UTILH2 - Instituto Nacional de Tecnologia
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INSTITUTO NACIONAL DE TECNOLOGIA DIVISÃO DE INOVAÇÃO E PROSPECÇÃO TECNOLÓGICAS REALTORIO FINAL DE ATIVIDADES – METAS 4 E 5 PROJETO UTILH2 EQUIPE DO PROJETO VERA LUCIA MAIA LELLIS - COORDENADORA LENA VANIA RIBEIRO PINHEIRO - CONSULTORA AMANDA MOURA DE SOUZA CAMILA BELO CARLA RODRIGUES MACHADO RANGEL FABIO MENDES FERREIRA GABRIEL VINICIUS PEREIRA DA SILVA LIMA LEILA DOS SANTOS ROSANA SILVA DE OLIVEIRA RAQUEL TAVARES D’AVILA SANDRA BISI RIO DE JANEIRO 31 DE AGOSTO 2010 1 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO, 3 2. SOBRE O HIDROGÊNIO, 3 3. PRINCIPAIS FONTES DE H2, 4 4. O PROJETO, 4 4.1. Metodologia Utiilizada e Parâmetros da Pesquisa, 5 4.1.2. Construção das estratégias de Busca, 6 5. O Estado da Arte da Pesquisa sobre H2 no Brasil, 9 5.1. Os Grupos de Pesquisa, 9 5.2. A Pesquisa Acacêmica / Dissetações e Teses Brasileiras sobre H2, 12 6. ESTADO DA ARTE BRASILEIRO DO DEPÓSITO DE PATENTES, 13 6.1. Depósito de Patentes sobre Produção de H2 no Brasil, 15 6.2 Depósito de Patentes sobre armazenamento de H2 no Brasil, 16 6.3. Depósito de Patentes sobre Célula a Combustível – CaC, 17 7. ESTADO DA ARTE INTERNACIONAL DA PESQUISA SOBRE H2, 20 7.1. Resultado da Análise da Pesquisa sobre Produção de H2, 20 7.1.1 Por Processos de Produção, 21 7.1.2 Por Instituição e País, 27 7.2. Resultado da Análise da Pesquisa sobre Armazenamento de H2, 31 7.2.1 Resultado da Pesquisa sobre Armazenamento de H2, por País 32 7.2.2 Rank da Produtividade Científica sobre Armazenamento, por Instit. de Pesq., 35 7.3. Análise da Publicação Internacional de Artigos sobre Celula a Combustivel, 40 8. LEVANTAMENTO DOS DEPÓSITOS DE PATENTES SOBRE H2, NO MUNDO, 44 8.1 Resultado da Análise do Depósito Patentes Internacional sobre Produção de H2, por tipo de processo, 45 8.2. Resultado da Análise do Depósito Patentes Internacional sobre Armazenamento 57 8.3 Resultado da Análise do Depósito Patentes Internacional sobre CaC 72 9. PANORAMA DAS PRINCIPAIS TECNOLOGIAS PATENTEADAS SOBRE HIDROGÊNIO NO MUNDO A PARTIR DA CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DE PATENTES (CIP), 80 9. APLICAÇÕES DE HIDROGÊNIO A CÉLULAS A COMBUSTÍVEL, 86 10. PLANTAS INDUSTRIAIS DE H2, 89 11. FORMAÇÃO DE CAPITAL HUMANO, 93 11.1. Ementas dos Cursos Oferecidos no Âmbito do Projeto UTILH2, 94 11.2. Treinamento da equipe do Projeto, 96 12. SITE DE DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÕES E ATIVIDADES DO H2, 97 13. CONSIDERAÇÕES FINAIS, 99 ANEXO 1.Nº DE TESES E DISSERTAÇÕES POR INSTITUIÇÃO 2 1. INTRODUÇÃO Este trabalho sobre o hidrogênio vem complementar o Roteiro para Estruturação da Economia do H2, documento elaborado em 204-2005, que reflete os entendimentos e percepções gerais dos participantes dos fóruns de discussão que diagnosticaram a situação atual do H2 no Brasil e no mundo.Ao contrário do Roteiro que sugere uma visão futurista para a economia do hidrogênio, este trabalho resultou em um estado da arte nacional e mundial, onde visualiza-se a evolução da pesquisa e do desenvolvimento de tecnologias para uso do H2 e a maturidade do mercado visto através do depósito de patentes. Este relatório está organizado em 13 capítulos que mostram o contexto histórico e atual do hidrogênio no âmbito de sua cadeia de valor, ou seja, as macro atividades de produção, armazenamento e célula a combustível, e no capítulo 14, são feitas algumas considerações sobre os resultados do projeto. 2. SOBRE O HIDROGÊNIO Uma das metas a ser atingida sobre o hidrogênio é acreditar na sua factibilidade como um real vetor energético. Podemos deduzir até agora que, através da utilização das energias renováveis, poderemos estar livres dos ativos poluentes, garantindo a independência sobre o petróleo, por exemplo, de alto custo e finito no planeta. Essa busca de eficiência na produção de energia, adicionada a constante preocupação com as mudanças climáticas, motivam a construção e o desenvolvimento de estratégias energéticas sustentáveis, vendo o hidrogênio e células a combustível, como potenciais tecnológicos emergentes. O Brasil apresenta um grande potencial para produzir este combustível a partir de diversas fontes de energia, de forma a equilibrar ainda mais a sua matriz energética, além de utilizar o hidrogênio em uma tecnologia muito eficiente, a célula a combustível. O uso do hidrogênio como vetor energético, vem minimizar a sobrecarga na demanda por apenas um ou dois combustíveis no futuro (biomassa), diminuindo o impacto no meio ambiente, tanto no excesso de produção e uso do campo, quanto na menor emissão de poluentes em grandes centros urbanos, além de criar oportunidades para esta nova indústria de ponta no Brasil. 3 3. PRINCIPAIS FONTES DE H2 Embora não apareça na sua forma pura, produzido através do uso de alguma energia, o hidrogênio se encontra por toda parte podendo ser obtido a partir do etanol, metanol, biogás, gás natural, amônia, glicerol (um dos resíduos do biodiesel), eletrólise da água, biomassa entre outras fontes. A biomassa oferece as melhores perspectivas entre todas as fontes de energia renováveis, seja produzindo álcool (etanol), metanol ou metano (CH4). A cana-de-açúcar, o milho, as florestas cultivadas, soja, dendê, girassol, colza, mandioca, palha de arroz, lascas ou serragem de madeira, dejetos de criação animal, são bons exemplos de biomassa. Portanto, água, biogás a partir da biomassa, biogás a partir do lixo urbano, gás natural, petróleo e derivados, etanol a partir da biomassa, biodiesel, amônia, algas constituem-se em principais fontes de hidrogênio. O hidrogênio assim produzido contém grande parte da energia química, térmica e/ou elétrica empregada em sua geração, a qual poderá ser recuperada quase em sua totalidade por meio de processos adequados. Uma vez que este hidrogênio pode ser armazenado, transportado e reconvertido em energia, este gás caracteriza-se por ser um transportador de energia, sendo, portanto, denominado vetor energético. Atualmente nota-se um empenho pela utilização do gás natural e futuramente o hidrogênio. Com isso, delineia-se no horizonte energético a “fase gasosa”. Essa evolução na utilização dos combustíveis é citada por muitos autores como a descarbonização da economia, pois os combustíveis utilizados têm cadeias carbônicas cada vez menores (Figura 4). Este é um fato importante que tem sido percebido nos últimos duzentos anos através de pesquisas, ou seja, que o mundo tem perseguido uma progressiva descarbonização da matriz energética. Seguindo essa tendência, a economia baseada no hidrogênio como fonte energética representaria o fim da era do carbono como fonte de energia. 4. O PROJETO O projeto UTILH2 tem por objetivos subsidiar a rede de utilização do hidrogênio com levantamentos de informações estratégicas relativas à competência nacional no que se refere a serviços tecnológicos, formação de recursos humanos e infra-estrutura de TIB, apresentar o estado da arte pesquisa e do desenvolvimento de produtos, processos e sistemas no âmbito das macro-atividades de produção, armazenamento e célula a 4 combustível. O projeto tem como objetivo também, desenvolver o arcabouço normativo do H2. Em função dos objetivos citados acima, os seguintes objetivos específicos foram propostos para a implementação do projeto: • Constituir o Comitê Técnico Brasileiro de Hidrogênio • Elaborar e disseminar as normas brasileiras relativas a hidrogênio harmonizadas com a ISO e IEC • Incrementar a participação brasileira, representada pela ABNT, junto a fóruns regionais e internacionais de normalização • Mapear, atores, vocações e instalações disponíveis para aplicações do H2 • Mapear recursos humanos nas áreas de aplicações do H2 • Mapear as necessidades em TIB para a área de H2 • Mapear a infra-estrutura existente e a ser suprida em padronização, ensaios, calibração, metrologia legal e avaliação da conformidade. • Disponibilizar para os usuários de H2 seis cursos sobre segurança em laboratório de H2. Os resultados aqui apresentados retratam a competência nacional relativa recursos humanos bem como apresenta o estado da arte da pesquisa e desenvolvimento do H2 em nível mundial. 4.1. Metodologia Utilizada e Parâmetros da Pesquisa Mapear a produção científica, tecnológica e grupos de pesquisa em diferentes subcampos do conhecimento, no caso o hidrogênio, tem como objetivo buscar responder que aspectos e dimensões vêm sendo destacados e privilegiados em diferentes épocas e lugares. A escolha da metodologia de Pesquisa “Estado da arte” deu-se por ser ela de caráter inventariante, possibilitando determinar o processo de evolução da ciência e da tecnologia ordenando periodicamente o conjunto de informações e resultados já obtidos de forma a mostrar as possibilidades de integração sob diferentes perspectivas, aparentemente autônomas. O mapeamento através do estado da arte possibilita também a identificação de duplicações ou contradições bem com mostra lacunas e vieses a serem explorados. |O estado da arte nos leva a conhecer o já construído e produzido, ressaltando com isto o que ainda não foi feito. 5 O universo pesquisado abrangeu a produção do conhecimento científico e tecnológico nacional disponível em fontes de informações específicas tais como: • Base de dados do Currículo Lattes, • Base de dados Scopus, • Science Direct, • Isisknowledge, • BDTD – Base de Dados de Teses e Dissertações e outras fontes disponíveis no Portal da Capes. O estado da arte nacional de pesquisa foi elaborado a partir das informações obtidas nas bases de dados Lattes, Web of Science, Isisknowledge e BDTD. E o estado da arte tecnológico foi construído a partir das informações recuperadas da base de dados de patentes do INPI. Já o estado da arte da pesquisa em nível mundial sobre H2 foi delineado pelas informações obtidas da base Scopus, que é uma base multidisciplinar com cobertura desde 1960, contendo 27 milhões resumos de artigos, referências e índices da literatura científica, técnica e médica. O levantamento do panorama mundial do depósito de patentes foi realizado utilizando como fonte de informação o Espacenet (http://ep.espacenet.com), que é uma ferramenta de busca eletrônica on line e gratuita disponibilizada pelo Escritório Europeu de Patentes (European Patent Office –EPO). Esta base foi escolhida por indexar documentos de mais de 72 países e regiões do mundo. A Espacenet em 2006 possuía 54 milhões de patentes indexadas. 4.1.2. Construção de estratégias de busca Após a seleção das fontes de informação, seguiu-se a determinação da melhor estratégia a ser adotada para a prospecção das informações. Nesta fase da pesquisa levou-se em consideração a estrutura da cadeia de valor do hidrogênio delineada pelo Roteiro para a Estruturação da Economia do Hidrogênio no Brasil e apresentada a seguir. 6 Figura 0: Cadeia Produtiva do H2 Cadeia Produtiva FONTE PRODUÇÃO ARMAZENAMENTO CONVERSÃO APLICAÇÃO Gás natural Biomassa Álcool Solar Eólica Eletrólise Reforma Vapor Oxidativo Biológica Fotobiológica Fotossintética Fotocatalítica Fermentação Prirólise Gaseificação Biomassa Carvão Reservatório H2 comprimido H2 líquido Ligação química Hidretos metálicos Magnésio Níquel Aço Titânio Ródio Hidretos alcalinos Água Organometálicos Adsorção química Micro-esferas Subterrâneo Aquilíferos Células a combustível* PEMFC SOFC PAFC MCFC AFC DMFC DEFC DFAFC MFC HMFC ZAFC RFC Motores de combustão interna Turbina a gás Geração de energia Estacionária Portátil Remota Microgeração Militar Marítima Residencial Comercial Industrial Transporte Processos químicos *Siglas de CaC por extenso: PEMFC - “Proton Exchange Membrane Fuel Cell”; SOFC - “Solid Oxide Fuel Cell”; PAFC - “Phosphoric Acid Fuel Cell”; MCFC - “Molten Carbonate Fuel Cell”; AFC - “Alkaline Fuel Cell”; DMFC - “Direct Methanol Fuel Cell”; DFAFC - “Direct formic acid fuel cells”; MFC- “Microbial fuel cells”; HMFC – “Hydrogen membrane fuel cells”; ZAFC – “Zinc Air Fuel Cells”; RFC – “Regenerative Fuel Cells”; AAFC – “Aluminium Air Fuel Cells”; DEFC – “Direct Ethanol Fuel 7 Com base nos elementos contidos na duas cadeia, iniciou-se o levantamento de informações, tendo como base as seguintes combinações de descritores: Quadro 1: Estratégia de busca preliminar – Produção Estratégias Patentes hydrogen and production ≈10.000 hydrogen and reforming 3.346 hydrogen and electrolysis 2.298 hydrogen and gasification 597 hydrogen and pyrolysis 473 hydrogen and biological and production 216 TOTAL ≈ 17.000,00 Fonte: Espacenet - http://ep.espacenet.com/ A busca preliminar foi realizada em documentos de patentes que continham em seu título e resumo os descritores acima, resultando em um volume de aproximadamente 17.000 documentos, tornando impossível a leitura dos mesmos. Visando racionalizar a busca optou-se por fazer a truncagem dos termos relacionados a produção, armazenamento e a CaC, através da utilização de aspas, a fim de se obter um resultado mais preciso e próximo do escopo do projeto. O quadro 2 mostra os resultados obtidos após a revisão das estratégias de busca. Quadro 2: Estratégias de busca com truncamento – Produção Estratégias “hydrogen production” Patentes 1.083 “hydrogen production” and reforming 280 “hydrogen production” and electroly* 143 “hydrogen production” and gasif* 31 “hydrogen production” and pyrolysis 9 “hydrogen production” and biological 20 8 Quadro 3: Estratégias de busca com truncamento – Armazenamento Estratégias “hydrogen storage” “hydrogen storage” and metal* and hydride* “hydrogen storage” and alloy* “hydrogen storage” and carbon and nanotub* “hydrogen storage” and metal and organic “hydrogen storage” and polymer* Patentes 5.003 405 3.565 297 42 135 Quadro 4: Estratégia de busca após a revisão – CaC Estratégia hydrogen and “fuel cell*” Patentes 8.345 É importante ressaltar que por mais ampla que a busca de documentos de patentes seja realizada, alguns documentos não podem ser recuperados por se encontrarem na fase de sigilo, que tem a duração de 18 meses contados a partir da data de depósito. 5. ESTADO DA ARTE DA PESQUISA BRASILEIRA SOBRE H2 Neste capítulo são apresentados os resultados da pesquisa sobre a produção, armazenamento e CaC no Brasil,. Os gráficos permitem que o especialista possa fazer uma análise comparativa, identificar avanços, estagnação e retrocessos no setor tendo como parâmetros os últimos 30 anos aproximadamente. As informações estão apresentadas do geral para o específico, facilitando a análise a partir de uma visão sistêmica. 5.1. Os Grupos de Pesquisa O mapa da pesquisa no Brasil sinaliza para uma concentração dos grupos de pesquisa e conseqüente desenvolvimento de projetos no Sul, Sudeste e Nordeste do país. Poucas iniciativas podem ser vista no Norte e Centro Oeste, conforme mostra a figura 1. 9 Figura 1: Mapa da pesquisa no Brasil Fonte: Base de dados Lattes O gráfico a seguir reforça a informação sobre a concentração da pesquisa por estado. Gráfico 1: Distribuição da pesquisa por estado O levantamento dos artigos sobre H2 publicados por pesquisadores e especialistas brasileiros foi realizado sem restrição de tempo na base Web of Science e recuperou um total de aproximadamente 520 artigos, conforme mostra o gráfico 2. 10 Gráfico 2: Evolução da pesquisa sobre de H2 no Brasil, por ano 67 66 70 65 70 60 46 50 41 40 31 30 16 20 2 1 2 19 84 19 86 19 88 19 89 7 8 19 96 1 9 9 5 19 95 1 19 82 10 5 13 17 19 19 20 08 20 07 20 06 20 05 20 04 20 03 20 02 20 01 20 00 19 99 19 98 19 97 19 94 19 93 19 92 19 91 0 Fonte: Web of Science - http://isiknowledge.com/ (via portal capes) O gráfico acima apresenta a evolução da pesquisa sobre produção, armazenamento e CaC, desde 1982, sendo que em 2008 deve-se levar em consideração a periodicidade da publicação e/ou que os artigos submetidos e aceitos para publicação ainda encontraremse no prelo. A evolução da pesquisa por matéria prima para obtenção de H2 é a seguinte: Figura 2: Evolução da pesquisa sobre H2, por matéria prima 60 50 Biomassa 40 Carvão Gás Natural 30 Nuclear Solar 20 Eólica 10 20 08 20 07 20 06 20 05 20 04 20 03 20 02 20 01 20 00 19 99 19 98 19 97 19 96 19 95 19 94 19 93 19 92 19 91 19 90 19 89 0 Fonte: www.scopus.com/ 11 Gráfico 4: Produtividade científica por autor na pesquisa sobre H2, no Brasil. GONZALEZ, E.R. 80 TICIANELLI, E.A. SCHMAL, M. 33 32 AVACA, L.A. MACHADO, S.A.S. 27 26 ANTOLINI, E. 22 LINARDI, M. 21 NORONHA, F.B. PAGANIN, V.A. 16 NETO, A.O. 16 SALGADO, J.R.C. 15 COLMATI, F. 15 14 GIZ, M.J. TREMILIOSI, G. 13 SILVA, A.M. 13 MATTOS, L.V. 13 ASSAF, E.M. 13 SPINACE, E.V. 12 PEREZ, J. 12 OLIVI, P. 12 LIMA, F.H.B. 12 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 Fonte: Web of Science - http://isiknowledge.com/ (via portal capes) 5.2 A Pesquisa Acadêmica / Dissertações e Teses Brasileiras sobre H2 As teses e dissertações sobre hidrogênio energético foram recuperadas no banco de teses da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES e nas Bibliotecas Digitais de Teses e Dissertações - BDTD, do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia - IBICT. Foram identificadas e selecionadas 112 teses e dissertações, onde se percebe que mais da metade das mesmas foram produzidas na Região Sudeste. O gráfico abaixo mostra a distribuição percentual da produtividade acadêmica no Brasil. 12 Gráfico 4: Percentual da produtividade acadêmica por área do conhecimento 2%1% 5% 3% 2% 22% 8% 13% 16% 13% 15% Físico-Química Engenharia Elétrica Engenharia Mecânica Engenharia Química Química Tecnologia Nuclear Ciência e Engenharia de Materiais Planejamento Energético Ciências Metrologia Outros Fonte: Sites de Universidades, Centros e Institutos de Pesquisa Das teses e dissertações identificadas por área de conhecimento, a área de físicoquímica, a engenharia elétrica e a engenharia mecânica são as áreas que apresentam maior concentração de pesquisa e desenvolvimento acadêmicos. Entre as áreas com menos representatividade ainda, estão as áreas de engenharia de produção, Engenharia Ambiental, Ciência dos Materiais e Metalurgia, Tecnologia de Processos Químicos e Bioquímicos, Química Inorgânica. 6. ESTADO DA ARTE DO DEPÓSITO DE PATENTES NO BRASIL Os seguintes marcos influenciaram o desenvolvimento de patentes no Brasil1. São eles: • 1995 – Já existiam vários protótipos da indústria automobilística • 1999 – Formação do grupo Electrocell • 2001-11 – Atentado nos EUA favorece as pesquisas sobre energias alternativas ao petróleo • 2001 - Criação do CENEH - Centro Nacional de Referência em Energia do Hidrogênio da UNICAMP. 1 Ett, Gerhard. Workshop sobre Tecnologias do Hidrogênio: Normalização. INT: Natal, 2010. 13 • 2001 - Apagão – Muitas empresas preocupadas com a falta de energia viram no hidrogênio uma solução, investindo em P&D (Electropaulo / AES, CEMIG, etc.) • 2002 - Formatação do Procac-Programa Brasileiro de Sistemas de Células a Combustível, Instituído pela Portaria MCT nº 731 de 14 de novembro de 2002 com o objetivo de promover ações integradas e cooperadas que viabilizem o desenvolvimento nacional de tecnologias de sistemas de célula a combustível, para habilitar o País a se tornar um produtor internacionalmente competitivo. • 2002- Apoio do CT-Energe CT-Petro a diversos projetos (cerca de 30), envolvendo células a combustível e produção de hidrogênio. • 2002 - Criação do IPHE com participação brasileira em 2002 – • 2003 – Meta de grande parte das montadoras é a produção em série de carros utilizando fuel cell. • 2008 – Crise econômica internacional levou os países a buscarem novas fontes de energia sustentáveis O levantamento do depósito de patentes no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), utilizando-se os termos definidos na estratégia de busca foi realizado sem restrição de tempo e recuperou um total de 519 documentos, sendo 158 documentos relacionados a produção, 39 documentos relacionados a armazenamento e 320 documentos relacionados a célula a combustível. Abaixo pode ser visto o percentual relativo ao deposito de patente por componente da cadeia produtiva Gráfico 5: Distribuição percentual atividades do depósito de patentes por macro 31% 61% 8% Produção Armazenamento CaC 14 6.1 . Depósito de Patentes sobre Produção de H2 no Brasil A pesquisa sobre depósitos de patentes relacionados ao H2 foi realizada na base de dados do INPI sem restrição de tempo, tendo como estratégias de busca os termos “Produção de hidrogênio”, “armazenamento de hidrogênio” e célula a combustível. Gráfico 6: Evolução do depósito de patentes sobre produção de H2, por ano 25 20 20 15 7 6 5 3 2 1 4 3 2 1 4 2 3 1 5 4 12 12 10 9 10 5 14 13 6 4 3 1 2 2006 2007 2004 2005 2002 2003 2000 2001 1998 1999 1996 1997 1994 1995 1992 1993 1990 1991 1988 1989 1986 1987 1984 1985 1982 1983 1980 1981 0 Fonte: INPI - www.inpi.gov.br/ Foram recuperados 154 documentos entre os anos de 1980 a 2007. Os anos de 2006 e 2007 apresentam um numero ínfimo de documentos recuperados, que pode ser em função da pesquisa ter sido realizada em 2007 e, ou documento de patente estar ainda em período de sigilo. O gráfico abaixo apresenta o percentual de pedidos de proteção feitos ao Brasil, por outros países. Gráfico 7: Percentual de patentes sobre produção depositadas no Brasil, por país Fonte: INPI - www.inpi.gov.br/ 15 Dentre os países que solicitaram ao Brasil2 proteção para suas tecnologias, os EUA são os que mais detêm pedidos para seus processos, sistemas e/ou tecnologias, perdendo apenas para os pedidos de empresas e/ou pesquisadores brasileiros. 6.2. Depósitos de Patentes sobre Armazenamento de H2 no Brasil Sobre o assunto armazenamento, foram recuperados 28 documentos na base de dados do INPI, de 1982 a 2006, conforme mostra o gráfico abaixo. Gráfico 8: Evolução dos depósitos de patentes sobre armazenamento 7 6 6 5 5 4 4 3 3 3 3 2 2 2 2 2 2 1 1 1 1 1 1 20 06 20 05 20 04 20 03 20 02 20 01 20 00 19 99 19 96 19 93 19 89 19 87 19 85 19 84 19 83 19 82 0 Fonte: INPI - www.inpi.gov.br/ Gráfico 9: Percentual de patentes sobre armazenamento depositadas no Brasil, por país Outros 10,5% Brasil 18,4% Alemanha 7,9% Estados Unidos 63,2% Fonte: www.inpi.gov.br/ 2 . Modalidade de depósito em outros países que segue as normas estabelecidas pelo Tratado de Cooperação em Matéria de Patentes (PCT), acordo internacional do qual o Brasil é signatário. Por esse tratado, o titular da patente dentro do período de um ano realiza o depósito do seu pedido (depósito internacional) na OMPI, indicando aqueles países (países designados) onde deseja efetuar o depósito da sua patente. Aos 20 meses, contados do depósito no país de origem, o pedido deverá ser depositado naqueles países designados, entrando na fase nacional de cada país 16 Os EUA detêm o maior número de pedidos de proteção patentária sobre armazenamento, em torno de 63%, seguido do Brasil com 18%, e da Alemanha, próximo dos 8%. 6.3. Depósito de Patentes sobre Célula a Combustível - CaC Em relação a célula a combustível, foram recuperados no período de 1977 a 2007, 320 documentos de patentes depositados, ao longo de 30 anos, conforme mostra o gráfico abaixo. Gráfico 10: Evolução do depósito de patentes sobre célula a combustível, por ano. 70 60 60 49 50 40 33 30 24 20 10 15 2 2 1 2 3 8 6 7 1 1 1 1 1 25 19 20 14 9 6 4 6 1977 1978 1979 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1987 1991 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 0 Fonte: INPI - www.inpi.gov.br/ No gráfico 11 dão apresentados os percentuais relativos ao pedidos de proteção feitos ao Brasil, por outros países. Gráfico 11: Percentual de patentes depositadas no Brasil sobre célula a combustível, por país Japão 4,2% Itália 3,8% França 3,8% Brasil 5,8% Grã-Bretanha 6,1% Estados Unidos 57,7% Alemanha 9,0% Outros 9,6% Fonte: INPI - www.inpi.gov.br/ 17 Sobre as redes de empresas associadas para pesquisa e desenvolvimento de processos e tecnologias para uso do H2, foram identificadas poucas ligações, apresentadas a seguir. 18 Figura 4: Rede das principais empresas associadas detentores de patentes sobre célula a combustível Fonte: INPI - www.inpi.gov.br/ 19 7. ESTADO DA ARTE INTERNACIONAL DA PESQUISA SOBRE H2 O mesmo levantamento feito em nível nacional foi realizado em nível internacional utilizando-se as mesmas estratégias de busca parâmetros de pesquisa a fim de que os resultados pudessem ser comparados. 7.1. Resultado da Análise da Pesquisa por Processo de Produção O levantamento dos artigos publicados mundialmente foi realizado dentro do período de 20 anos, utilizando a base Scopus. Foram recuperados aproximadamente 16.000 documentos. O gráfico abaixo apresenta a evolução da pesquisa sobre produção, armazenamento e célula a combustível no mundo, de 1989 a 2008. Gráfico 12: Evolução de publicação de artigos por componentes da cadeia produtiva 900 800 700 600 Produção de H2 500 Armazenamento de H2 400 Células a Combustivel 300 200 100 20 06 20 07 20 08 20 04 20 05 20 02 20 03 20 00 20 01 19 98 19 99 19 95 19 96 19 97 19 93 19 94 19 91 19 92 19 89 19 90 0 Fonte: Scopus - http://www.scopus.com/home.url (via Portal Capes) No gráfico 13, pode-se comparar a evolução comparativa da pesquisa a partir da matériaprima utilizada para obtenção de H2. Gráfico 13: Evolução de pesquisa para obtenção de H2, por matéria prima 60 50 Biomassa 40 Carvão Gás Natural 30 Nuclear Solar 20 Eólica 10 20 08 20 07 20 06 20 05 20 04 20 03 20 02 20 01 20 00 19 99 19 98 19 97 19 96 19 95 19 94 19 93 19 92 19 91 19 90 19 89 0 Fonte: Scopus - http://www.scopus.com/home.url (via Portal Capes) 7.1. Por Processos de Produção O levantamento dos artigos publicados mundialmente sobre a produção de H2 utilizando as estratégias de busca anteriormente citadas foi realizado dentro de um período de 20 anos na base Scopus e recuperou aproximadamente 4.000 artigos. O gráfico abaixo mostra a evolução da pesquisa ao longo de quase 20 anos, O gráfico 15 evidencia a soberania dos EUA e da China, 16% cada uma, seguida do Japão com 14%, na produtividade científica sobre este assunto no período de aproximadamente 20 anos. 21 Gráfico 14: Percentual de pesquisa sobre produção de H2 por país. EUA 16% Outros 19% Brasil 2% Turquia 2% China 16% Taiw an 3% Alem anha 3% Índia 4% França 4% Itália 4% Coréia do Sul 5% Japão 14% Espanha 4% Canada 4% Fonte: Scopus - http://www.scopus.com/home.url (via Portal Capes) Gráfico 15: Evolução da pesquisa por processo de produção. 140 Biológica 120 Eletrólise Fermentação 100 Fotocatálise 80 Fotosíntese 60 Gaseificação Pirólise 40 Reforma à Vapor Reforma de Etanol 20 Reforma Oxidativa 20 07 20 08 20 05 20 06 20 03 20 04 20 01 20 02 19 98 19 99 20 00 19 95 19 96 19 97 19 93 19 94 19 91 19 92 19 89 19 90 0 Fonte: Scopus - http://www.scopus.com/home.url (via Portal Capes) 22 Desmembrando os resultados do levantamento por tipo de processo, os resultados obtidos foram os seguintes: a) Reforma Oxidativa A reforma oxidativa é fruto da combinação da reação de reforma a vapor e da oxidação parcial do etano e tem por finalidade a maior produção de hidrogênio e redução na produção de monóxido de carbono e na deposição de carbono. O gráfico 17 nos mostra a distribuição percentual da pesquisa para obtenção de H2 através da reforma oxidativa. Gráfico 16: Percentual por país da pesquisa da produção de H2 através da reforma oxidativa. Coréia do Sul 6% Arábia Saudita 6% Índia 6% Espanha 35% Chile 6% Japão 12% EUA 29% Fonte: Scopus - http://www.scopus.com/home.url (via Portal Capes) b) Reforma a Vapor A reforma a vapor utiliza energia térmica – calor - para separar os átomos de hidrogênio do átomo de carbono no metano (CH4), e envolve a reação do gás natural com vapor d’água a alta temperatura em superfícies catalíticas – platina ou níquel. O processo extrai os átomos de hidrogênio, deixando o dióxido de carbono como subproduto. Metade da produção de hidrogênio no mundo provém do gás natural, e a maior parte da produção em escala industrial é pelo processo de reforma a vapor. No gráfico abaixo pode ser visto a distribuição percentual da pesquisa utilizando a reforma a vapor como processo para obtenção do H2. 23 Gráfico 17: Percentual da pesquisa sobre produção de H2 através da Reforma a Vapor, por país Fonte: Scopus - http://www.scopus.com/home.url (via Portal Capes) c) Eletrólise A produção de hidrogênio através da eletrólise é relativamente simples. É realizada utilizando-se a energia elétrica para quebrar a molécula de água (H2O) em seus constituintes, o hidrogênio e o oxigênio. O gráfico a seguir mostra a distribuição percentual da pesquisa sobre obtenção de H2 via eletrólise. Gráfico 18: Percentual da pesquisa sobre produção de H2, através da eletrólise, por país Fonte: Scopus - http://www.scopus.com/home.url (via Portal Capes) 24 d) Processo Biológico Processos biológicos e fotobiológicos utilizam algas e bactérias para produzir hidrogênio. Sob condições específicas, os pigmentos em certos tipos de algas absorvem energia solar. As enzimas na célula de energia agem como catalisadores para decompor as moléculas de água. Algumas bactérias também são capazes de produzir hidrogênio, mas diferentemente das algas necessitam de substratos para seu crescimento. Os organismos não apenas produzem hidrogênio, mas também podem limpar poluição ambiental. No gráfico abaixo pode ser vista a distribuição mundial da pesquisa sobre produção de H2 pelo processo biológico. Gráfico 19: Percentual de países dos autores que publicaram artigos sobre produção de H2 através de processos biológicos Fonte: Scopus - http://www.scopus.com/home.url (via Portal Capes) e) Gaseificação Processo onde o H2 é obtido através da gaseificação da biomassa e do lixo urbano. O gráfico 20 apresenta a distribuição da pesquisa sobre produção de H2 via gaseificação. 25 Gráfico 20: Percentual de países dos autores que publicaram artigos sobre produção de H2 através da gaseificação Fonte: Scopus - http://www.scopus.com/home.url (via Portal Capes) f) Pirólise Processo de decomposição ou de alteração da composição de um composto ou mistura pela ação de calor. Na reforma pirolítica a plasma, a energia necessária para que as reações ocorram, é fornecida aos reagentes na sua passagem pelo interior do reator, mais precisamente em uma região denominada arco-plasmático, caracterizada pela presença de descargas elétricas e pela sua alta densidade energética. A distribuição percentual da pesquisa sobre a produção do H2 obtido pelo processo de pirólise é apresentada no gráfico 21. 26 Gráfico 21: Percentual de países dos autores que publicaram artigos sobre produção de H2 através da pirólise Fonte: Scopus - http://www.scopus.com/home.url (via Portal Capes) 7.1.2 Por Instituição e País Na pesquisa realizada por instituição, alguns países se destacaram pela quantidade de Instituições de pesquisas envolvidas com pesquisa sobre produção. São elas: USA Argonne National Laboratory Auburn University BP Research Center Florida Solar Energy Center Idaho National Laboratory Illinois Institute of Technology Iowa State University National Renewable Energy Laboratory Ohio University University of Central Florida University of Notre Dame China Beijing University of Chemical Technology Chinese Academy of Sciences East China University of Science and Technology Institute of Chemistry Chinese Academy of Sciences Tianjin University Tsinghua University University of Science and Technology of China Xi'an Jiaotong University Espanha Escuela Superior de Ingenieros Instituto de Carboquímica CSIC Instituto de Catalisis y Petroleoquimica Instituto Nacional de Técnica Aeroespacial Parque Tecnologico de Boecillo Universidad de Sevilla University of Barcelona 27 University of Extremadura University of Zaragoza Japão AIST Center for Coal Utilization Japan Atomic Energy Agency National Institute for Resources and Environment Tohoku Institute of Technology Waseda University França CEA Claude Bernard Lyon 1 University Gaz de France PROMES-CNRS Coréia do Sul Chonnam National University Institute for Advanced Engineering Seoul National University United Kingdom Imperial College University of Leeds University of Oxford University of Victoria Canada University of Quebec a Trois-Rivieres University of Saskatchewan University of Ontario Institute of Technology Grecia Aristotle University of Thessaloniki University of Patras India Banaras Hindu University Indian Institute of Technology Russia Chile Turquia Itália Hong kong Brasil Yugoslavia Suíça Alemanha Siberian Branch of Russian Academy of Sciences Universidad de Chile University Mah University of Calabria University of Hong Kong Universidade de São Paulo Vinca Institute of Nuclear Sciences ETH-Swiss Federal Institute of Technology German Aerospace Center Institute of Technical Thermodynamics As seguintes ligações em rede foram identificadas na pesquisa sobre produção de H2 por processo de produção. São elas: 28 a) Pesquisa sobre Reforma Oxidativa Figura 3: Rede de instituições associadas que publicaram artigos sobre produção de H2 através da reforma oxidativa. Fonte: Scopus - http://www.scopus.com/home.url (via Portal Capes) 29 b) Pesquisa sobre Pirólise Figura 4: Rede de instituições associadas que publicaram artigos sobre produção de H2 através da pirólise 30 7.2. Resultado da Análise da Pesquisa sobre Armazenamento de H2 O levantamento dos artigos publicados mundialmente foi realizado dentro de um período de 20 anos na base Scopus e recuperou um total de aproximadamente 8.300 documentos sobre armazenamento de H2 por tipo de material, selecionados a partir de trabalhos apresentados pelos participantes da Rede H2. Os materiais pesquisados foram: ligas metálicas em geral, hidretos metálicos, nanotubo de carbono, membrana, e a evolução comparativa por tipo de material pode ser visto no gráfico 22. Gráfico 22: Evolução da pesquisa sobre armazenamento de acordo com o material empregado. 300 250 200 Ligas Metálicas Hidretos Metálicos 150 Nanotubos de carbono Membrana Polimérica 100 50 20 07 20 08 20 06 20 04 20 05 20 03 20 01 20 02 20 00 19 98 19 99 19 97 19 95 19 96 19 94 19 92 19 93 19 91 19 89 19 90 0 Fonte: Scopus - http://www.scopus.com/home.url (via Portal Capes) 31 7.2.1. Distribuição por País dos Artigos sobre Armazenamento de H2 O gráfico abaixo apresenta a distribuição percentual da pesquisa por país, onde a China e os EUA aparecem com lideres neste tema de pesquisa. Gráfico 23: Percentual geral da pesquisa sobre armazenamento de H2, por país Austrália 2% Canada 4% Reino Unido 4% Coréia do Sul 4% Índia 4% França 5% Rússia 2% Itália 3% Holanda 2% Suíça 2% China 31% Alemanha 7% Japão 14% EUA 16% Fonte: Scopus - http://www.scopus.com/home.url (via Portal Capes) Os gráficos 25, 26 27 e 28, apresentam resultados sobre o percentual da pesquisa por tipo de material e por país. Alguns países como a China e o Japão destacam-se na pesquisa sobre materiais para armazenamento de H2 32 Gráfico 24: Percentual da pesquisa sobre ligas metálicas, por país Polônia 1% Austrália Alemanha 2% Taiwan 1% 3% Rússia 1% Suécia 1% Noruega 1% França Coréia do Sul 3% 4% Canada 4% Índia 5% China 51% EUA 6% Japão 17% Fonte: Scopus - http://www.scopus.com/home.url (via Portal Capes) Gráfico 25: Percentual da pesquisa sobre hidretos metálicos, por país Holanda Noruega 3% França 3% 3% Suíça 3% Canada 4% Itália 3% Reino Unido 2% Brasil 2% China 28% Alemanha 4% Coréia do Sul 5% Índia 6% EUA 14% Japão 20% Fonte: Scopus - http://www.scopus.com/home.url (via Portal Capes) 33 Gráfico 26: Percentual de pesquisa sobre membrana polimérica, por país Itália 2% Polônia 3% Rússia 4% Taiwan 4% Canada 2% Suíça 2% EUA 25% França 5% Índia 5% Coréia do Sul 5% Alemanha 6% Japão 16% Reino Unido 7% China 14% Fonte: Scopus - http://www.scopus.com/home.url (via Portal Capes) Gráfico 27: Percentual da pesquisa sobre nanotubo de carbono, por país Grécia 2% França Canada 3% 3% Austrália 4% Japão 4% Coréia do Sul 5% Reino Unido 5% Taiwan 5% Índia 7% Alemanha 2% Polônia 2% Itália 2% China 38% EUA 18% Fonte: Scopus - http://www.scopus.com/home.url (via Portal Capes) 34 7.2.2. Rank da Produtividade Cientifica sobre Armazenamento, por Instituição de Pesquisa A produtividade científica, representativa, por instituição de pesquisa, é apresentada nos gráficos 29 e 30 e quadro 6, por tipo de material de armazenamento. Gráfico 28: Produtividade cientifica sobre ligas metálicas, por Instituição de pesquisa Zhejiang University, China 26% Chinese Academy of Sciences, China 13% Nankai University, China 8% Central Iron and Steel Research Institute, China 7% Tohoku University, Japan 6% General Research Institute for Non-Ferrous Metals, China 6% Osaka Prefecture University, Japan 6% University of Science and Technology Beijing 4% Inner Mongolia University of Science and Technology, China 4% National Institute of Advanced Industrial Science and Technology, Japan 4% Xi'an Jiaotong University, China 3% Indian Institute of Technology, India 3% Sichuan University, China 3% Osaka National Research Institute, Japan 3% South China University of Technology, China 3% Korea Advanced Institute of Science and Technology, South Korea 3% Fonte: Scopus - http://www.scopus.com/home.url (via Portal Capes) 35 Gráfico 29: Produtividade cientifica sobre hidretos metálicos, por país. Zhejiang University, China 28% Osaka Prefecture University, Japan 9% Korea Advanced Institute of Science and Technology, South Korea 7% 6% Chinese Academy of Sciences, China University of Geneva, Sw itzerland 6% Tohoku University, Japan 5% Nankai University, China 5% Nagoya University, Japan 5% Hiroshima University, Japan 4% Institute for Energy Technology, Norw ay 4% Indian Institute of Technology, India 4% National Institute of Advanced Industrial Science and Technology, Japan 4% General Research Institute for Non-ferrous Metals, China 4% GKSS Research Centre Geesthacht GmbH, Germany 3% Stockholm University, Sw eden 3% Central Iron and Steel Research Institute, China 3% Fonte: Scopus - http://www.scopus.com/home.url (via Portal Capes) O rank da Produtividade cientifica sobre membrana polimérica, por Instituição de pesquisa é o seguinte: Empresas Russian Academy of Sciences, Russian Federation University of Texas, USA Zhejiang University, China CNRS, France National Institute of Advanced Industrial Science and Technology, Japan CSIC, Spain University of Liverpool, United Kingdom Tokai University, Japan Helsinki University of Technology, Finland Research Institute of Innovative Technology for the Earth, Japan Argonne National Laboratory, USA Chinese Academy of Sciences, China Moscow State University, Russian Federation Patentes 7 5 4 3 Fonte: Scopus - http://www.scopus.com/home.url (via Portal Capes) 36 Gráfico 30: Produtividade científica da pesquisa sobre nanotubo de carbono, por Instituições de pesquisa Chinese Academy of Sciences, China 18% Indian Institute of Technology, India 12% Nankai University, China 10% 9% Tsinghua University, China Zhejiang University, China 6% University of Queensland, Australia 5% University of Michigan, USA 5% Shanghai Jiaotong University, China 5% Beijing University of Chemical Technology, China 5% Anhui University, China 5% Xiamen University, China 4% Université du Québec à Trois-Rivières, Canada 4% National Yunlin University of Science and Technology, Taiw an 4% Guangdong University of Technology, China 4% Pennsylvania State University, USA 3% Middle East Technical University, Turkey 3% Fonte: Scopus - http://www.scopus.com/home.url (via Portal Capes) 37 As seguintes redes de pesquisa foram identificadas nas pesquisas sobre armazenamento de H2, como mostra a figura abaixo. Figura 5: Rede de instituições de pesquisas sobre armazenamento de H2 Fonte: Scopus - http://www.scopus.com/home.url (via Portal Capes) 38 As seguintes redes de pesquisas foram identificadas na pesquisa sobre armazenamento por tipo de material: Figura 6: Rede de pesquisa sobre armazenamento de H2 utilizando ligas metálicas Fonte: Scopus - http://www.scopus.com/home.url (via Portal Capes) 39 7.3. Análise da Publicação Internacional de Artigos sobre Célula a Combustível O levantamento dos artigos internacionais publicados utilizando as estratégias de busca anteriormente citadas foi realizado dentro de um período de 20 anos na base Scopus e recuperou um total de 3.617 artigos. Os gráficos a seguir mostram os resultados da pesquisa para célula a combustível. Gráfico 31: Evolução comparativa da pesquisa por tipo de célula a combustível 250 200 DBFC AFC DMFC PEMFC SOFC 150 RFC MCFC PAFC 100 50 2008 2007 2006 2005 2004 2003 2002 2001 2000 1999 1998 1997 1996 1995 1994 1993 1992 1991 1990 1989 0 Fonte: Scopus - http://www.scopus.com/home.url (via Portal Capes) 40 Gráfico 32: Percentual da pesquisa sobre célula a combustível, por país Índia 3% Reino Unido 5% Taiwan 2% Espanha 2% Brasil 2% França 4% EUA 25% Itália 5% Suécia 5% Coréia do Sul 5% Canada 6% China 14% Alemanha 9% Japão 13% Fonte: Scopus - http://www.scopus.com/home.url (via Portal Capes) Gráfico 33: Distribuição da pesquisa sobre célula a combustível, por instituição de pesquisa Chinese Academy of Sciences, China 16% ABB Corporate Research, Sw eden 12% CNRS, France 7% 5% Tsinghua University, China National Institute of Advanced Industrial Science and Technology, Japan 4% Imperial College London, United Kingdom 4% Argonne National Laboratory, USA 4% Royal Institute of Technology, Sw eden 4% University of California, USA 3% Russian Academy of Sciences, Russian Federation 3% Harbin Institute of Technology, China 3% Indian Institute of Technology, India 3% Tokyo Institute of Technology, Japan 3% Kyoto University, Japan 3% Los Alamos National Laboratory, USA 3% Royal Military College, Canada 3% Fonte: Scopus - http://www.scopus.com/home.url (via Portal Capes) 41 Na pesquisa sobre CaC foram identificadas várias redes interligadas formando uma grande conglomerado, conforme pode ser visto na figura abaixo. 42 Figura 7: Rede de instituições associadas que publicaram artigos sobre célula a combustível Fonte: Scopus - http://www.scopus.com/home.url (via Portal Capes) 43 8. LEVANTAMENTO MUNDIAL DO DEPÓSITO DE PATENTES SOBRE H2 O levantamento do depósito de patentes na base Espacenet, utilizou os termos definidos nas estratégias de busca para produção, armazenamento e célula a combustível, mencionados no início do relatório, tendo como parâmetro o período compreendido entre 1989 a 2009. Foram recuperados aproximadamente 19.400 documentos. Os resultados são mostrados a seguir: Gráfico 34: Evolução comparativa do armazenamento e Célula a combustível. depósito 1200 1100 1000 900 800 700 600 500 400 300 200 100 0 de patentes sobre produção, Produção Armazenamento 20 07 20 05 20 03 20 01 19 99 19 97 19 95 19 93 19 91 19 89 Célula a Combustível Fonte: Espacenet- http://ep.espacenet.com/ 44 8.1. Resultados da Análise do Depósito Internacional de Patentes sobre Produção de H2, por tipo de processo . No gráfico abaixo se verifica o volume de patentes foi depositado sobre cada um dos processos de obtenção de H2 e a reforma detém mais de 50% de patentes depositadas sugerindo uma maturidade tecnológica do processo. Gráfico 35: Representatividade em patentes por processo de produção Fonte: Espacenet via Portal da Capes e Mathew Patent 45 A obtenção do hidrogênio a partir do gás natural destaca esta matéria prima e o processo de reforma como uma das formas de produção e processo que mais geram patentes mundialmente, com pode ser visto nos gráficos 36 e 37. Gráfico 36: Evolução do depósito de patentes por matéria prima para obtenção de H2 80 70 Carvão 60 Gás Natural 50 Nuclear 40 Eólica 30 Solar Etanol 20 Biomassa 10 20 08 20 07 20 06 20 05 20 04 20 03 20 02 20 01 20 00 19 99 19 98 19 97 19 96 19 95 19 94 19 93 19 92 19 91 19 90 19 89 0 Fonte: Espacenet- http://ep.espacenet.com/ Gráfico 37: Evolução do depósito de patentes por processo de produção de H2 60 50 40 Biológica Reforma 30 Gaseificação Eletrólise 20 10 20 08 20 07 20 06 20 05 20 04 20 03 20 02 20 01 20 00 19 99 19 98 19 97 19 96 19 95 19 94 19 93 19 92 19 91 19 90 19 89 0 Fonte: Espacenet- http://ep.espacenet.com/ 46 O Japão é o país que mais possui patentes sobre produção de H2. Nesta informação deve-se levar em conta que o Japão tem o hábito de transformar em patente qualquer tecnologia seja ela radical ou incremental. Gráfico 38: Percentual dos depositantes de patentes sobre produção de H2, por país. Alemanha 3,4% França 1,1% Estados Unidos 20,5% China 16,9% Brasil 0,1% União Soviética 1,2% Grã-Bretanha 0,8% Rússia 2,2% Outros 4,3% Coreia do Sul 2,8% Japão 46,7% Fonte: Espacenet- http://ep.espacenet.com/ Nos gráficos a seguir são apresentados os resultados relativos ao patenteamento por processo de obtenção . Gráfico 39: Percentual de depositantes de patentes sobre produção de H2 através do processo de Reforma, por país. Alemanha 2,2% Brasil Outros 0,4% 5,8% Coreia do Sul 2,2% China 11,5% Japão 65,5% Estados Unidos 12,6% Fonte: Espacenet- http://ep.espacenet.com/ 47 Gráfico 40: Percentual de depositantes de patentes sobre produção pelo processo de Eletrólise, por país Rússia Alemanha 3,6% 4,4% Outros 6,6% Japão 38,7% China 21,9% Estados Unidos 24,8% Fonte: Espacenet- http://ep.espacenet.com/ Gráfico 41: Percentual de depositantes de patentes sobre produção de H2 pelo Processo Biológico, por país Bulgária 5,0% Estados Unidos 5,0% Coreia do Sul 5,0% Alemanha 5,0% China 70,0% Japão 10,0% Fonte: Espacenet- http://ep.espacenet.com/ 48 Gráfico 42: Percentual de depositantes de patentes pelo processo de Gaseificação, por país Japão 35,5% Coreia do Sul Rússia 3,2% 6,5% China 25,8% Estados Unidos 29,0% Fonte: Espacenet- http://ep.espacenet.com/ 49 Gráfico 43: Rank geral das principais empresas depositantes de patentes sobre produção de H2 40 MITSUBISHI HEAVY IND LTD 36 NIPPON OIL CORP MATSUSHITA ELECTRIC IND CO LTD 30 27 TOKYO GAS CO LTD TOSHIBA CORP 22 BABCOCK HITACHI KK 20 19 HITACHI LTD 18 HONDA MOTOR CO LTD TOYOTA MOTOR CORP 18 DALIAN CHEMICAL PHYSICS INST 17 15 IDEMITSU KOSAN CO 13 JAPAN ATOMIC ENERGY RES INST 13 EBARA CORP JFE ENG CORP 12 MITSUBISHI KAKOKI KK 11 NAT INST OF ADV IND and TECHNOL 11 11 TOKYO SHIBAURA ELECTRIC CO 10 SANYO ELECTRIC CO 9 RES INST INNOVATIVE TECH EARTH NISSAN MOTOR 8 SHARP KK 8 YAMAMOTO YOSHIHIRO 8 0 5 10 15 20 25 30 35 40 Fonte: Espacenet- http://ep.espacenet.com/ 50 Gráfico 44: Rank das principais empresas depositantes de patentes sobre processo de Reforma 21 NIPPON OIL CORP 20 MATSUSHITA ELECTRIC CO LTD 19 MITSUBISHI HEAVY IND LTD TOKYO GAS CO LTD 17 TOYOTA MOTOR CORP 13 DALIAN CHEMICAL PHYSICS INST 9 BABCOCK HITACHI KK 9 8 IDEMITSU KOSAN CO 7 TOSHIBA CORP TOKYO SHIBAURA ELECTRIC CO 6 SUMITOMO SEIKA CHEMICALS 6 SANYO ELECTRIC CO 6 UKAI KUNIHIRO 5 MITSUBISHI KAKOKI KK 5 HONDA MOTOR CO LTD 5 TAGUCHI KIYOSHI 4 NGK INSULATORS LTD 4 FUJIHARA SEIJI 4 ANZAI IWAO 4 ZTEK CORP 3 WAKITA HIDENOBU 3 SONE TADAHIDE 3 0 3 6 9 12 15 18 21 Fonte: Espacenet- http://ep.espacenet.com/ Principais empresas depositantes de patentes utilizando a eletrólise como processo de produção: Empresas Honda Motor Co Ltd Patentes por empresa 9 Mitsubishi Heavy Ind Ltd 7 Ebara Corp; Nippon Telegraph and Telephone; Univ 5 Tsinghua Nst of China Shipbu; Ashida Katsuji; Babcock Hitachi Kk; 2 Gs Yuasa Corp; Hakukin Warmers Co Ltd; Ishikawajima Harima Heavy Ind; Matsumura Chi; Nat Inst of Adv Ind And Technol; New Sky Energy Inc; Okuyama Ryoichi; Shimin Chen; Stuart Energy Sys Corp; Toshiba Corp; Univ Fudan; Univ Shanghai Communication; Yamamoto Yoshihiro; Yokota Hiroshi Fonte: Espacenet- http://ep.espacenet.com/ 51 Principais empresas depositantes de patentes sobre produção de H2 Processos Biológicos: Empresas através de Nº de patentes por empresa Harbin Inst of Technology; 2 Univ Harbin Eng Chinese Acad Inst Chemistry; Ebara Corp; Fartsov Kiril G; 1 Guangzhou Inst Energy Conv Cas; Harbin Architecture Engineerin; Herhof Umwelttechnik Gmbh; Ivanova Galina V; Kodzhabashev Ivan N; Korea Energy Research Inst; Krasteva Milka A; Res Inst Innovative Tech Earth; Shanghai University Of Electri; Sharp Kk; Univ China Science and Tech; Univ Chongqing; Univ Harbin Polytechnic; Univ South China Tech; Univ Zhejiang; Ustc Univ Science Tech Cn Fonte: Espacenet- http://ep.espacenet.com/ Quadro 9: Principais empresas depositantes de patentes sobre produção de H2 através da Gaseificação Empresas e/ou inventores Nº de patentes/ empresa Ebara Corp 3 Kinoshita Kazuo; Mitsubishi Heavy Ind Ltd; Miyoshi Norihisa; Naruse 2 Katsutoshi; Nat Inst of Adv Ind and Technol; Oshita Takahiro;Su Qingquan Bauer Hans F; Cha Chang Y; China Petroleum and Chemical; 1 Chugoku Electric Power; Dalian Chemical Physics Inst; Drnevich Raymond Francis; Fluor Tech Corp; Gas Technology Inst; Grimes Robert W; Gutkowski Gary P; Hitachi Ltd; Howard Frank S; Inst Eng Thermophysics Cas; Inst Pererabotki Uglevodorodov; Ishikawajima Harima Heavy Ind; Jamal Aqil; King Julian V; Korea Energy Research Inst; Mak John; Manfredi Lawrence; Minderman Peter A; Niagara Mohawk Power Corp; Nielsen Richard; Ooo Plazmokhim Fa; Praxair Technology Inc; Sekitan Energy Ct; Sumitomo Seika Chemicals; Univ California; Univ Dalian Tech; Univ East China Science and Tech; Univ Gifu; Univ Shanghai; Univ Xi An Jiaotong; Univ Zhejiang; Westinghouse Electric Corp Fonte: Espacenet- http://ep.espacenet.com/ 52 As figuras a seguir apresentam a conformação de redes de empresas depositantes de patentes sobre produção de H2, em geral e por tipo de processo. 53 Figura 8: Rede das empresas depositantes de patentes sobre produção de H2 Fonte: Espacenet- http://ep.espacenet.com/ 54 Figura 9: Rede das empresas depositantes de patentes sobre produção de H2 através da Reforma Fonte: Espacenet- http://ep.espacenet.com/ 55 Figura 10: Rede das empresas depositantes de patentes sobre produção de H2 através da Eletrólise Fonte: Espacenet- http://ep.espacenet.com/ ............................................................................................ 56 8.2. Resultado da Análise do Depósito Internacional de Patentes sobre Armazenamento A pesquisa de patentes internacionais sobre armazenamento foi subdividida por tipo de material, que possibilitou a recuperação do seguinte volume de documentos: • 3.565 documentos sobre ligas metálicas, • 405 documentos sobre hidretos metálicos, • 297 sobre nanotubos de carbono, • 135 sobre membranas poliméricas, e • 42 sobre metais orgânicos, distribuídos nos gráficos mostrados abaixo. No gráfico abaixo é apresentada de forma comparativa a evolução do depósito de patente sobre armazenamento por tipo de material, no período de 1989 a 2008. Gráfico 45: Evolução de depósito de patentes sobre armazenamento de H2, por ano 500 450 400 350 Ligas Metálicas 300 Hidretos Metálicos 250 Nanotubos de carbono 200 Metal orgânico 150 Membrana Polimérica 100 50 20 08 20 07 20 06 20 05 20 04 20 03 20 02 20 01 20 00 19 99 19 98 19 97 19 96 19 95 19 94 19 93 19 92 19 91 19 90 19 89 0 Fonte: Espacenet- http://ep.espacenet.com/ Os resultados percentuais para depositantes de patentes sobre armazenamento por tipo de material e origem do depositante, são mostrados na pagina seguinte: . 57 Gráfico 46: Percentual de depositantes de patentes por tipo de material de armazenamento, por país Japão 74,65% China 7,97% Estados Unidos 7,25% Coreia do Sul 5,54% Outros 1,79% Alemanha 1,41% Brasil 0,02% Taiwan 0,64% Rússia 0,74% Fonte: Espacenet- http://ep.espacenet.com/ Gráfico 47: Percentual de depositantes de patentes sobre armazenamento através de ligas metálicas, por país Coreia do Sul 6,10% Estados Unidos China 2,44% 6,46% Outros 0,93% Alemanha 0,76% Taiwan 0,37% Brasil 0,03% Japão 82,92% Fonte: Espacenet- http://ep.espacenet.com/ 58 Gráfico 48: Percentual de depositantes de patentes sobre armazenamento através de hidretos metálicos, por país Grã-Bretanha 1,2% Coreia do Sul 3,7% Alemanha Outros 6,5% 5,0% China 7,7% Japão 55,6% Estados Unidos 20,3% Fonte: Espacenet- http://ep.espacenet.com/ Gráfico 49: Percentual de depositantes de patentes sobre armazenamento através de Membrana polimérica, por país Alemanha 3,0% China Outros2,2% 1,5% Coreia do Sul 7,4% Estados Unidos 8,1% Japão 77,8% Fonte: Espacenet- http://ep.espacenet.com/ 59 Gráfico 50: Percentual de depositantes de patentes sobre armazenamento através de nanotubo de carbono, por país. Alemanha 1,8% Rússia 1,8% Japão 39,6% França 2,5% Outros 2,9% Coreia do Sul 10,0% China 20,4% Estados Unidos 21,1% Fonte: Espacenet- http://ep.espacenet.com/ Gráfico 51: Percentual de depositantes de patentes sobre armazenamento através de metal orgânico, por país Alemanha 7,1% Rússia 2,4% Estados Unidos 7,1% Coreia do Sul 9,5% Japão 59,5% China 14,3% Fonte: Espacenet- http://ep.espacenet.com/ O gráfico 52 apresenta um rank das empresas que mais depositaram patentes sobre armazenamento. Foi realizado um corte na freqüência 50, ou seja, todas as empresas com menos de 50 depósitos de patentes não foram consideradas neste levantamento geral. Nos demais gráficos apresentados na sequência, os gráficos por tipo de material, não foi feito corte por freqüência. 60 Gráfico 52: Rank das principais empresas depositantes de patentes sobre armazenamento 590 SANYO ELECTRIC CO 383 MATSUSHITA ELECTRIC LTD 184 TOSHIBA BATTERY 165 TOYOTA MOTOR CORP 134 HONDA MOTOR CO LTD TOKYO SHIBAURA ELECTRIC CO 129 LG ELECTRONICS INC 126 118 FURUKAWA BATTERY CO LTD YUASA BATTERY CO LTD 101 SHINETSU CHEMICAL CO 101 101 JAPAN STEEL WORKS LTD 97 HITACHI MAXELL 68 TOYOTA CENTRAL RES and DEV TOYODA AUTOMATIC LOOM WORKS 64 MITSUI MINING and SMELTING CO 63 AGENCY IND SCIENCE TECHN 63 MITSUBISHI MATERIALS CORP 61 MITSUBISHI HEAVY IND LTD 58 MAZDA MOTOR 53 JAPAN METALS and CHEM CO LTD 53 0 100 200 300 400 500 600 Fonte: Espacenet- http://ep.espacenet.com/ Gráfico 53: Rank das principais empresas armazenamento através de ligas metálicas depositantes de patentes sobre 558 SANYO ELECTRIC CO 325 MATSUSHITA ELECTRIC IND CO LTD 176 TOSHIBA BATTERY 124 LG ELECTRONICS INC TOYOTA MOTOR CORP 114 TOKYO SHIBAURA ELECTRIC CO 114 FURUKAWA BATTERY CO LTD 114 SHINETSU CHEMICAL CO 100 93 JAPAN STEEL WORKS LTD HITACHI MAXELL 93 YUASA BATTERY CO LTD 90 HONDA MOTOR CO LTD 69 MITSUI MINING and SMELTING CO 63 MITSUBISHI MATERIALS CORP 60 60 AGENCY IND SCIENCE TECHN TOYODA AUTOMATIC LOOM WORKS 56 JAPAN METALS and CHEM CO LTD 49 DAIDO STEEL CO LTD 44 MAZDA MOTOR 42 SUMITOMO METAL IND 40 TOYOTA CENTRAL RES and DEV 38 0 100 200 300 400 500 600 Fonte: Espacenet- http://ep.espacenet.com/ 61 Gráfico 54: Rank das principais empresas depositantes armazenamento de H2 através de hidretos metálicos de patentes sobre 66 SANYO ELECTRIC CO 30 MATSUSHITA ELECTRIC IND CO LTD JAPAN STORAGE BATTERY CO LTD 16 HITACHI MAXELL 15 ENERGY CONVERSION DEVICES INC 15 11 TOYOTA CENTRAL RES and DEV 10 KOREA INST SCIENCE TECHNOLOGY VARTA BATTERIE 8 TAIHEIYO CEMENT CORP 8 MITSUBISHI HEAVY IND LTD 8 HONDA MOTOR CO LTD 7 HITACHI CHEMICAL CO LTD 7 WESTINGHOUSE SAVANNAH RIVER CO 6 UNIV HIROSHIMA 6 TOYODA AUTOMATIC LOOM WORKS 6 AGENCY IND SCIENCE TECHN 6 5 UNIV ZHEJIANG 0 10 20 30 40 50 60 70 Fonte: Espacenet- http://ep.espacenet.com/ 62 Gráfico 55: Rank das principais empresas depositantes armazenamento de H2 através de membrana polimérica de patentes sobre MATSUSHITA ELECTRIC IND CO LTD 13 TOSHIBA BATTERY 12 SANYO ELECTRIC CO 12 TOYODA AUTOMATIC LOOM WORKS 7 HITACHI MAXELL 7 FURUKAWA BATTERY CO LTD 6 JAPAN STORAGE BATTERY CO LTD 5 FURUKAWA ELECTRIC CO LTD 4 TOYOTA CENTRAL RES and DEV 3 TOKYO GAS CO LTD 3 SONY CORP 3 AGENCY IND SCIENCE TECHN 3 YUASA BATTERY CO LTD 2 TOYOTA MOTOR CORP 2 SEOUL NAT UNIV IND FOUNDATION 2 MITSUBISHI ELECTRIC CORP 2 KOREA RES INST CHEM TECH 2 HONDA MOTOR CO LTD 2 HITACHI SHIPBUILDING ENG CO 2 AIR PROD and CHEM 2 ZSW 1 ZETTISCH GEORG 1 WESTINGHOUSE SAVANNAH RIVER CO 1 0 2 4 6 8 10 12 14 Fonte: Espacenet- http://ep.espacenet.com/ A figura abaixo mostra a ligação em rede das empresas depositantes de patentes sobre armazenamento de H2 em geral e por tipo de material. 63 Figura 11: Rede das empresas depositantes de patentes sobre armazenamento de H2 Fonte: Espacenet- http://ep.espacenet.com/ 64 Figura 11.1: Rede das empresas depositantes de patentes sobre armazenamento de H2 Fonte: Espacenet- http://ep.espacenet.com/ 65 Figura 11.2: Rede das empresas depositantes de patentes sobre armazenamento de H2 Fonte: Espacenet- http://ep.espacenet.com/ 66 Figura 11.3: Rede das empresas depositantes de patentes sobre armazenamento de H2 Fonte: Espacenet- http://ep.espacenet.com/ 67 Figura 12: Rede das empresas depositantes de patentes sobre armazenamento de H2 através de Ligas metálicas Fonte: Espacenet- http://ep.espacenet.com/ 68 Figura 13: Rede das empresas depositantes de patentes sobre armazenamento de H2 através de Hidretos metálicos Fonte: Espacenet- http://ep.espacenet.com/ 69 Figura 14: Rede das empresas depositantes de patentes sobre armazenamento de H2 através de membrana polimérica Fonte: Espacenet- http://ep.espacenet.com/ 70 Figura 15: Rede das empresas depositantes de patentes sobre armazenamento de H2 através de nano tubo de carbono Fonte: Espacenet- http://ep.espacenet.com/ 71 8.3. Resultado da Análise do Depósito Internacional de Patentes sobre CaC A pesquisa de patentes sobre CaC recuperou um total de 8.345 documentos, distribuídos conforme mostram os gráficos elaborados abaixo: Gráfico 56: Evolução do depósito de patentes sobre célula a combustível 1200 104010421056 961 1000 850 800 712 631 600 453 400 292 200 109 102 135 130 141 121 149 66 102 62 191 2008 2007 2006 2005 2004 2003 2002 2001 2000 1999 1998 1997 1996 1995 1994 1993 1992 1991 1990 1989 0 Fonte: Espacenet- http://ep.espacenet.com/ Gráfico 57: Evolução por tipos de célula a combustível 40 35 PEFC 30 SOFC 25 SPFC DMFC 20 PEMFC 15 RFC 10 DBFC 5 MCFC 20 08 20 07 20 06 20 05 20 04 20 03 20 02 20 01 20 00 19 99 19 98 19 97 19 96 19 95 19 94 19 93 19 92 19 91 19 90 19 89 0 Fonte: Espacenet- http://ep.espacenet.com/ 72 Gráfico 58: Distribuição percentual das patentes sobre célula a combustível, por país Fonte: Espacenet- http://ep.espacenet.com/ Gráfico 59: Distribuição por empresas de patentes sobre célula a combustível 648 NISSAN MOTOR 589 TOYOTA MOTOR CORP HONDA MOTOR CO LTD 428 MATSUSHITA ELECTRIC IND CO LTD 399 MITSUBISHI HEAVY IND LTD 171 SANYO ELECTRIC CO 159 154 TOYOTA MOTOR CO LTD 131 TOKYO SHIBAURA ELECTRIC CO FUJI ELECTRIC CO LTD 120 IDEMITSU KOSAN CO 114 SAMSUNG SDI CO LTD 103 DENSO CORP 94 85 MITSUBISHI ELECTRIC CORP NIPPON OIL CORP 80 LG ELECTRONICS INC 80 ISHIKAWAJIMA HARIMA HEAVY IND 80 HITACHI LTD 78 OSAKA GAS CO LTD 70 HYUNDAI MOTOR CO LTD 69 NIPPON TELEGRAPH and TELEPHONE 66 TOKYO GAS CO LTD 65 SONY CORP 62 0 100 200 300 400 500 600 700 Fonte: Espacenet- http://ep.espacenet.com/ As figuras apresentadas abaixo mostram as conformações em rede das empresas depositantes de CaC. As redes foram separadas por gráfico visando facilitar a leitura dos mesmos visualizar as ligações entre as empresas. 73 Figura 16: Rede de empresas associadas que depositaram patentes sobre célula a combustível Fonte: Espacenet- http://ep.espacenet.com/ 74 Figura 16.1: Rede de empresas associadas que depositaram patentes sobre célula a combustível Fonte: Espacenet- http://ep.espacenet.com/ 75 Figura 16.2: Rede de empresas associadas que depositaram patentes sobre célula a combustível Fonte: Espacenet- http://ep.espacenet.com/ 76 Figura 16.3: Rede de empresas associadas que depositaram patentes sobre célula a combustível Fonte: Espacenet- http://ep.espacenet.com/ 77 Figura 16.4: Rede de empresas associadas que depositaram patentes sobre célula a combustível Fonte: Espacenet- http://ep.espacenet.com/ 78 Figura 16.5: Rede de empresas associadas que depositaram patentes sobre célula a combustível Fonte: Espacenet- http://ep.espacenet.com/ 79 9. PANORAMA DAS PRINCIPAIS TECNOLOGIAS PATENTEADAS NO MUNDO, SOBRE HIDROGÊNIO, VISTOA A PARTIR DA CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DE PATENTES (CIP) A Classificação Internacional de Patentes (CIP) é uma classificação especial utilizada internacionalmente para indexação de documentos de patentes de invenção e modelo de utilidade. Constitui-se como uma fonte efetiva na busca de documentos de patentes uma vez que a fim de manter os documentos de patentes indexados hierarquicamente, a CIP como é chamada, é revisada e atualizada a cada cinco anos. Segundo a Organização Mundial de Propriedade Intelectual (OMPI), a CIP é uma divisão hierárquica que divide a técnica em seções, classes, subclasses, grupos principais e subgrupos. Cada subdivisão tem um símbolo composto de algarismos arábicos e de letras do alfabeto latino. Os 8 (oito) setores principais são denominados de seções, a saber: Seção A - Necessidades Humanas (Vol. 1) Seção B - Operações de Processamento; Transporte (Vol. 2) Seção C - Química e Metalurgia (Vol. 3) Seção D - Têxteis e Papel (Vol. 4) Seção E - Construções Fixas (Vol. 5) Seção F - Eng. Mecânica / Iluminação / Aquecimento (Vol. 6) Seção G - Física (Vol. 7) Seção H - Eletricidade (Vol. 8) A título de exemplo, a classificação H01M 4/38 trata de uma tecnologia que envolve: Seção: H – Eletricidade Classe: H01 – Elementos Elétricos Básicos Subclasse: H01M – Processos ou meios, por ex., baterias, para a conversão direta da energia química em energia elétrica Grupo: H01M8 – Eletrodos Subgrupo: H01M8/10 – Eletrodo contendo elementos ou ligas 80 Após a realização da pesquisa utilizando como estratégia de busca os termos relacionados na Introdução do Relatório, foi feita uma nova rodada de busca utilizando-se como estratégia os códigos da CIP relacionados ao H2 energético. Os resultados obtidos foram os seguintes: No gráfico 60, apresenta a evolução das tecnologias sobre armazenamento mais patenteadas no período de 1989 a 2008, de acordo com o código da CIP. Gráfico 60: Evolução das Tecnologias para armazenamento de H2 "HYDROGEN STORAGE" 300 250 H01M4/38 200 H01M4/24 150 H01M10/24 100 H01M10/30 50 08 07 20 06 20 05 20 04 20 03 20 02 20 01 20 00 20 99 20 98 19 97 19 96 19 95 19 94 19 93 19 92 19 91 19 90 19 19 19 89 0 Fonte: Espacenet- http://ep.espacenet.com/ H01M4/38 – Eletrodos de seleção de substâncias especiais como materiais ativos, massas ativas, líquidos de células ou ligas metálicas. H01M4/24 – Eletrodos para acumuladores alcalinos. H01M10/24 – Acumuladores alcalinos. H01M10/30 – Acumuladores de níquel. 81 No gráfico 61 é apresentada a evolução do patenteamento de tecnologias e/ou processos sobre produção de H2, por CIP. Gráfico 61: Evolução das Tecnologias e/ou processos para produção de H2 100 90 80 70 60 50 40 30 H01M8/06 C01B3/38 C01B3/02 H01M8/04 20 10 19 89 19 90 19 91 19 92 19 93 19 94 19 95 19 96 19 97 19 98 19 99 20 00 20 01 20 02 20 03 20 04 20 05 20 06 20 07 20 08 0 Fonte: Espacenet- http://ep.espacenet.com/ H01M8/06 – Combinação de células combustível com meios para a produção de reagentes ou para o tratamento de resíduos. C01B3/38 – Produção de hidrogênio ou de misturas gasosas que o contenham por reação de hidrocarboneto com agentes gaseificantes usando catalisadores. C01B3/02 – Produção de hidrogênio ou de misturas gasosas que o contenham. H01M8/04 – Disposições ou processos auxiliares, por ex., para o controle da pressão, para a circulação de fluidos. 82 O gráfico 62, apresenta a evolução do patenteamento mundial sobre processo de reforma de acordo com a CIP contida nos documentos de patentes recuperados. Gráfico 62: Evolução das Tecnologias para produção de H2 através da reforma 35 30 25 C01B3/38 20 H01M8/06 15 C01B3/32 C01B3/48 10 5 08 07 20 06 20 05 20 04 20 03 20 02 20 01 20 00 20 99 20 98 19 97 19 96 19 95 19 94 19 93 19 92 19 19 19 89 0 Fonte: Espacenet- http://ep.espacenet.com/ C01B3/38 – Produção de hidrogênio ou de misturas gasosas que o contenham por reação de hidrocarboneto com agentes gaseificantes usando catalisadores. H01M8/06 – Células a combustível bioquímico, i.e., células em que os micro-organismos atuam como catalisadores. C01B3/32 – Produção de hidrogênio ou de misturas gasosas que o contenham por reação de compostos orgânicos líquidos ou gasosos com agentes gaseificantes, por ex., água, dióxido de carbono, ar. C01B3/48 – Produção de hidrogênio ou de misturas gasosas que o contenham por reação de compostos orgânicos líquidos ou gasosos com agentes gaseificantes, seguida por reação de vapor d'água com monóxido de carbono. 83 O gráfico abaixo apresenta a evolução das tecnologias patenteadas por material de armazenamento, de acordo com a CIP. Gráfico 63: Evolução das Tecnologias para armazenamento de H2 usando ligas metálicas 250 200 150 100 H01M4/38 H01M4/24 H01M10/24 C22C19/00 50 19 89 19 90 19 91 19 92 19 93 19 94 19 95 19 96 19 97 19 98 19 99 20 00 20 01 20 02 20 03 20 04 20 05 20 06 20 07 20 08 0 Fonte: Espacenet- http://ep.espacenet.com/ Gráfico 64: Evolução das Tecnologias de armazenamento utilizando hidretos metálicos 40 35 30 25 20 15 H01M4/38 H01M4/24 H01M10/24 H01M10/34 10 5 19 89 19 90 19 91 19 92 19 93 19 94 19 95 19 96 19 97 19 98 19 99 20 00 20 01 20 02 20 03 20 04 20 05 20 06 20 07 20 08 0 Fonte: Espacenet- http://ep.espacenet.com/ 84 H01M4/38 – Eletrodos de seleção de substâncias especiais como materiais ativos, massas ativas, líquidos de células ou ligas metálicas. H01M4/24 – Eletrodos para acumuladores alcalinos. H01M10/24 – Acumuladores alcalinos. H01M10/34 – Acumuladores à prova de gás. Gráfico 65: Evolução das Tecnologias para armazenamento de H2 usando membranas poliméricas 6 5 4 H01M4/24 H01M4/62 3 H01M10/24 H01M4/26 2 1 20 08 20 07 20 06 20 05 20 04 20 03 20 02 20 01 20 00 19 99 19 98 19 97 19 96 19 95 19 94 19 93 19 92 19 91 19 90 0 Fonte: Espacenet- http://ep.espacenet.com/ H01M4/24 – Eletrodos para acumuladores alcalinos. H01M4/62 – Seleção de substâncias inativas como ingredientes para massas ativas, por ex., ligantes, carga. H01M10/24 – Acumuladores alcalinos. H01M4/26 – Processos de fabricação de eletrodos alcalinos. 85 Gráfico 66: Evolução das Tecnologias para armazenamento de H2 usando nanotubos de carbono 30 25 20 15 10 C01B31/02 C01B3/00 B82B3/00 D01F9/12 5 19 92 19 95 19 96 19 97 19 98 19 99 20 00 20 01 20 02 20 03 20 04 20 05 20 06 20 07 20 08 0 Fonte: Espacenet- http://ep.espacenet.com/ C01B31/02 - Produção de hidrogênio ou de misturas gasosas que o contenham. C01B3/00 - Hidrogênio; Misturas gasosas contendo hidrogênio; Separação do hidrogênio das misturas gasosas que o contêm. B82B3/00 - Fabricação ou tratamento de nanoestruturas. D01F9/12 - Filamentos de carbono; Aparelhos especialmente adaptados para manufatura dos mesmos. 10. APLICAÇÕES DE HIDROGÊNIO A CÉLULAS A COMBUSTÍVEL. Estas informações foram extraídas, em sua maioria, de artigos e documentos produzidos por programas/projetos governamentais ou entidades do setor estão organizadas em duas categorias: por aplicação e por tipo. As principais aplicações de células a combustível estão concentradas em: transporte (automóveis, ônibus, caminhões, motos, scooters, barcos, veleiros, veículos industriais, bicicletas, cadeiras de rodas, carrinhos de golf, trens e aviões); equipamentos eletrônicos portáteis (laptops; mp3 players; celulares; palmtops, câmeras, etc), uso militar; geração de energia elétrica e backup de energia; uso doméstico e aplicações industriais. 86 Em resumo, em relação ao uso, elas se distribuem em quatro segmentos principais: transporte, co-geração e geração distribuída de energia, uso residencial ou doméstico e aplicações portáteis. Por tipo: AAFC – “Aluminium Air Fuel Cells”: aplicações portáteis; militares; veículos elétricos híbridos e submarinos. AFC - “Alkaline Fuel Cell”: utilizada em veículos híbridos e aplicações espaciais e fornecimento de energia confiável, com baixo volume e peso. DEFC – “Direct Ethanol Fuel Cell”: aplicações em sistemas portáteis, estacionários e automotivos. DFAFC - “Direct Formic Acid Fuel Cells”: geração micro-energética. DMFC - “Direct Methanol Fuel Cell”: equipamentos portáteis como telefones celulares, jogos eletrônicos, laptops, MP3 Players, câmeras digitais e geração de energia portátil de até 1 a 2 kW;.sinalizadores de estradas, detectores com alimentação elétrica independente, camping, etc. HMFC – “Hydrogen Membrane Fuel Cells”: em veículos alimentados por hidrocarbonetos, álcool ou dimetil éter, usando reforma on-board; é adequada não só para aplicações em veículo, mas também para aplicações estacionárias. MCFC - “Molten Carbonate Fuel Cell”: aplicações estacionárias com potências acima de 1 MW; produção de energia combinada com produção de vapor; aplicação estacionário para uso utilitário; em usinas elétricas, indústrias e aplicações militares. MFC- “Microbial Fuel Cells”: podem ser utilizadas em estações de tratamento de águas residuais para quebrar matéria orgânica; têm sido estudadas para aplicações como biossensores, tais como sensores para monitoração biológica de oxigênio. PAFC - “Phosphoric Acid Fuel Cell”: utilizada para aplicações estacionárias, com diversas unidades instaladas em todo o mundo, desde hospitais, hotéis, centros comerciais, escolas, aeroportos e até estações de tratamento de esgoto e água; aplicações portáteis para sistemas de ferrovia; co-geração comercial; aplicações nas quais a produção de energia elétrica não pode ser interrompida, como hospitais, bancos, empresas de processamento de dados etc.; cogeração e geração Distribuída de energia. 87 PEMFC - “Proton Exchange Membrane Fuel Cell”: aplicações em automóveis, equipamentos portáteis como telefones celulares e para geração de energia em residências; para o lazer; unidade de energia auxiliar e sistemas de backup. RFC – “Regenerative Fuel Cells”: usadas durante picos de energia, recarregando o sistema, mantendo o funcionamento de importantes equipamentos; aplicações espaciais; em plantas de energia solar ou eólica. SOFC - “Solid Oxide Fuel Cell”: para a geração de energia em residências (potências de 5 a 10 kW) como também em indústrias (potências de 250 a 500 kW). Há também pesquisas desta tecnologia para aplicações em automóveis; aplicações portáteis para sistemas de ferrovia; aplicações comerciais de produção de calor. ZAFC – “Zinc Air Fuel Cells”: aplicações portáteis, de emergência e estacionárias. 88 As tecnologias de células a combustível apresentam características e as principais são mostradas no quadro 20. Quadro 12: Principais características das tecnologias de CaC Tecnologia Temperatura de operação Aplicações Vantagens Desvantagens PEM (Membrana de polímero eletrolítica) 25 a 100 °C Geração distribuída Back-up / UPS Transporte Eletrólito sólido Baixas temperaturas Rápida instalação Baixa temperatura Alta sensibilidade a impurezas (CO, SOx) AFC (Alcalina) 90 a 200 °C Militar Espacial Reação mais rápida, Projeto Appolo, Shuttle Custo da remoção de CO2 do combustível PAFC (Ácido fosfórico) 175 a 220°C Geração distribuída Transporte Até 85% de eficiência em cogeração H2 pode ser impuro Catalisador de Pt Grande e pesado Alto Custo MCFC (Carbonato Fundido) 600 a 1000°C Geração Maior eficiência, maior flexibilidade no uso de combustíveis, catalisadores mais baratos SOFC (Óxido sólido) 600 a 1000°C Geração Mesmo do MCFC Baixa corrosão por ser eletrólito sólido Alta temperatura aumenta corrosão e quebra dos componentes Alto custo Alta temperatura aumenta quebra dos componentes Fonte: ETT, G. Inserção da célula a combustível na matriz energética brasileira, 2007. Disponível em: http://www.elaborese.com.br/palestras/energias2007/Gerhard%20Ett.ppt 11. PLANTAS INDUSTRIAIS DE H2 Foi realizado um levantamento sobre plantas industriais de obtenção de H2 no Brasil e no mundo com o objetivo de mostrar mapear os investimentos feitos no setor. O levantamento teve como fonte de informação a Internet que nos retornou seis plantas com as seguintes características: 89 Capacidade Inicio de Localização de Matéria Operação da Planta - Prima Produção da Planta (m3/h) Puertollano, Espanha carvão Custo da Planta Empresas Processos envolvidas utilizados Em Elcogás construção Gaseificação jun. € 9,5 2009. milhões Fonte: http://www.universia.es/html_trad/portada/actualidad/noticia_actualidad_trad/params/anyo/20 09/mes/Enero/noticia/jiddj.html Localização da Planta Capacidade de Produção (m3/h)* Matéria - Prima Inicio de Operação da Planta Empresas Processos envolvidas utilizados Custo da Planta Hidrelétrica de Brasil/ Paraguai 10 m3/h água 2009 Itaipu Binacional/ Eletrólise R$ 1 milhão Unicamp Fonte: http://www.inovacao.unicamp.br/report/noticias/index.php?cod=341 Capacidade Localização de Matéria da Planta Produção - Prima (kg/h) sol Inicio de Operação da Planta 2008 Empresas Processos envolvidas utilizados German Energia solar por Andaluzia, 1 kg/h2 per Espanha sunshine Aerospace hour Center (DLR) Custo da Planta € 2,6 concentração milhões (sistema fotovoltaico) Fonte: http://www.universia.es/html_trad/portada/actualidad/noticia_actualidad_trad/params/anyo/20 08/mes/Abril/noticia/jgaid.html; http://www.lastresearch-freenergy.com/scientific-info/germany/a-solar-pilot-production-ofhydrogen-of-100-kilowatt http://en.wikipedia.org/wiki/Hydrogen_production http://en.wikipedia.org/wiki/Hydrosol-2 90 Capacidade Localização de Matéria da Planta Produção - Prima Inicio de Empresas Processos Custo da envolvidas utilizados Planta Iwatani Int / Reforma $ 2 milhões natural Kansai do Vapor (estimativa) liquido Electric Power Operação da Planta (m3/h) Osaka, 1200 Japão Gás 2006 Fonte: http://www.portalh2.com.br/prtlh2/noticias.asp?id=5 Capacidade Localização da Planta de Produção (kg/day Matéria - Prima Inicio de Operação da Planta Empresas Processos Custo da envolvidas utilizados Planta U.S. Eletrólise hydrogen) Arizona, 18 Água USA 2002 Department $ 2 milhões of (estimativa) Energy, Idaho National Laboratory Fonte: http://avt.inel.gov/hydrogen.html http://www.inl.gov/technicalpublications/Documents/3028335.pdf 91 Capacidade Localização de Matéria - da Planta Produção Prima (m3/h) Holanda 25.000 Glicerina/ Glicerol Inicio de Operação da Planta - Custo Empresas Processos envolvidas utilizados The Linde Pirólise/ €35 Group Reforma milhões da Planta Fonte: http://financialreports.linde.com/2006/ar/lindefinancialreport/groupmanagementreport/thelinde group/engineeringdivision/hydrogenandsynthesisgasplants.html * m3/h = metro cúbico por hora 92 12. FORMAÇÃO DE CAPITAL HUMANO Usando a Internet como fonte de informação, foram identificados: um curso oferecido anualmente, sete cursos oferecidos pontualmente e dois eventos anuais. São eles: Quadro 13: Cursos sobre hidrogênio em universidades e institutos de pesquisa Curso Universidade Data Modalidade 6º Curso de Segurança do INT 2009- Cursos Hidrogênio 2010 âmbito do projeto UTILH2 2009 In company 2002 Edições anuais 2007 Mini curso pontual realizado no Curso de extensão em UFRJ/IQ pontuais realizado no “Tecnologia do Hidrogênio”. 5° Workshop Internacional UNICAMP sobre Hidrogênio e Células a Combustível Curso Geração de hidrogênio UFF para células de combustível âmbito da 5º Semana Fluminense de Engenharia No âmbito do projeto UTILH2 foram realizados seis cursos, dos quais cinco sobre segurança no uso do hidrogênio e um curso sobre medições em célula a combustível, com emissão de certificados para os participantes inscritos. São eles: Quadro 14: Cursos sobre H2 no âmbito do projeto Nome do Curso Nº Local/ Nº Partic. Data A/A 1 Curso sobre Segurança Aplicável a 70 Professor INT/2008 16h/h Instrutor da Empresa Triex 2008/ Newton Pimenta e Laboratórios Químicos Físicos e outras Ramificações 4 Cursos sobre Segurança em 160 Laboratório de H2 1 curso sobre 16h/h 2009 Confiabilidade nas 55 2009 Ana Maria Rocco 16h/h Jorge Trota, Paulo Medições e Incerteza em Sistemas de Roberto Guimarães e Células a Combustível Sergio Oliveira 93 12.1. Ementas dos Cursos Os cursos realizados no âmbito do Projeto UTILH2 tiveram como ementa os assuntos relacionados nos quadros abaixo: Figura 1: Curso sobre Segurança Aplicável a Laboratórios Químicos Físicos e outras Ramificações 94 Cursos Sobre Segurança em Laboratório de Hidrogênio Curso Confiabilidade nas Medições e Incerteza em Sistemas de Células a Combustível • • • • • • • • • • • • • • • • • Introdução Conmetro, Simetro, Inmetro Conceituação de tecnologia industrial básica. Importância da metrologia para qualidade. O verdadeiro papel de um laboratório de metrologia na indústria. Rastreabilidade e confiabilidade metrológica. Considerações sobre as normas ISO 17025 e ISO 9001. Vocabulário internacional de metrologia VIM (2008). Estatística aplicada a confiabilidade metrológica. Média, desvio padrão. Compatibilidade entre variâncias. Distribuição normal e t de student. Critérios de rejeição. Intervalo de confiança. Compatibilidade entre médias e resultados de medição. Cartas de controle Stewart. Implantação de confiabilidade metrológica. • • Estimativa da incerteza de medição. Conceito de relevância e documentos relevantes. 95 • • • • • • • • Guia para expressão da incerteza de medição. Incerteza do tipo A e do tipo B. Incerteza padrão, combinada e expandida. Simulação pelo método de Monte Carlo. Elaboração de planilha de cálculo. Utilização da ISO GUM 95. Incerteza e limites de aceitabilidade. Incerteza de medição das grandezas de CaC do tipo PEMFC e SOFC. Os participantes dos cursos foram estudantes de química, estudantes de pós graduação, empresas do setor privado, técnicos em segurança no trabalho, técnicos gás, técnicos em medicina do trabalho, e alunos poucos componentes das redes de H2 12.2. Treinamento da Equipe do Projeto Foi realizado um treinamento com o título “Panorama e Tendências no Uso do Hidrogênio”, que teve como objetivo nivelar o conhecimento da equipe de informação responsável pelos levantamentos de dados quanto as novas tecnologias disponíveis na Internet necessárias para tratar e analisar as informações coletadas. O curso foi de 24 h/a, ministrado pelo Professor Luc Quoniam em março de 2009, aberto a toda a comunidade interessada em prospecção tecnológica e hidrogênio, cumprindo o seguinte programa: • Conceitos e ao histórico da evolução da informação inteligente, estratégica e competitiva • Ferramentas da WEB 2.0 para monitoramento e tratamento de dados com ênfase em informações sobre hidrogênio energético, • Fluxo RSS, • Mapeamentos, • Clustering engine, • Buscas internacionais, • Widgets, • Criatividade a Serendpidade e o pensamento inovador. 96 O projeto promoveu também uma consultoria específica do Professor Luc, para a equipe do projeto e a equipe da Divisão de informação e Prospecção Tecnológica, relativa ao uso específico de algumas tecnologias voltadas para tratamento e análise de dados e resolução de problemas. 13. SITE DE DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÕES E ATIVIDADES SOBRE H2 Foi desenvolvido um site com o objetivo de reunir e divulgar informações e notícias sobre o Hidrogênio e disponibilizado na Internet através da url: www.utilh2.com.br O site foi alimentado até 26 de junho de 2010 e dispõe das seguintes informações: • Notícias sobre o H2 coletadas em sites, blogs, boletins eletrônicos etc; 97 • Uma base de dados com aproximadamente 900 documentos entre os quais, artigos capítulos de livros, patentes, projetos, guia de pesquisadores A base de dados é de aceso livre e a consulta é feita por termo, data ou nome do pesquisador, conforme mostra a figura abaixo: Na consulta acima, foram encontrados 330 documentos com a palavra hidrogênio e o resultado da busca mostra o primeiro registro com informações sobre um pesquisador atuante na área de hidrogênio. O site está hospedado em um servidor alugado na empresa Universo Online após diversas tentativas de instalação da base concluiu-se que a empresa não oferecia as condições necessárias para a hospedagem da base, construída com tecnologia ISIS. Em função disto, a base foi hospedada na empresa Contempory. O contrato de hospedagem feito com a 98 Empresa Universo Online expira em setembro de 2010 e a sugestão é que o site seja hospedado junto com a base de dados na empresa Contempory. 14. CONSIDERAÇÕES FINAIS Os bancos de patentes e de pesquisa nos dão uma visão do passado.porque as informações mais recentes datam de 18 meses em se tratando de patentes, nos permitindo olhar até ontem. A prospecção tecnológica é hoje uma componente do planejamento, visto que a necessidade de investimentos cresce à medida que a população aumenta e que o ambiente da produção evolui. O processo de análise de patentes associada a uma visão de mercado e alinhada com o planejamento estratégico favorece a tomada de decisão visto que mostra o estágio de maturidade de uma determinada tecnologia e qual o esforço despendido por uma determinada empresa em P&D. Outras questões também podem ser resolvidas a partir da leitura dos resultados em gráficos tais como: Qual a relação dos atores no mercado; Quais as origens das tecnologias; Como evoluíram as tecnologias em um determinado período; Como evoluíram os depósitos de patentes nos principais países e por empresa; Quais inventores pesquisam sobre o mesmo tema entre os outros resultados. Os resultados aqui apresentados permitem que os especialistas possam inferir sobre a demanda da economia do H2 em formação facilitando a identificação de oportunidades de investimento para a produção, armazenamento e célula de combustível e agregou novas informações de utilidade para a orientação da política de investimentos em P&D na área energética. Onde o Brasil quer estar? Parece-nos importante enquanto governo, saber em que estagio da economia do H2 nos encontramos e quanto esta mudança econômica impactará como nós trabalhamos, como nós vivemos, como nós jogamos - como nós fazemos todas as coisas que são importantes para nós na vida. E sair na frente significa estar a par de como isto ocorrerá. Os resultados deste projeto devem ser lidos e comparados a trabalhos anteriores realizados por consultores, por conter informações que fortalecem o panorama da economia do h2 no 99 Brasil e no mundo, nos últimos 20 anos bem como sinaliza para as tendências da pesquisa e do desenvolvimento de tecnologias de ponta que movimentam a economia do hidrogênio. Rio de Janeiro, 31 de Agosto de 2010 100 ANEXO 1: TESES E DISSERTAÇÕES, POR INSTITUIÇÃO Universidade Dissertações Teses Total Universidade de São Paulo - USP 25 16 41 Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC 12 3 15 Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP 7 5 12 Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ 5 2 7 Universidade Estadual Paulista - UNESP 4 2 6 Universidade Federal de Uberlândia - UFU 4 0 4 Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG 3 1 4 Universidade Federal do Paraná - UFPR 3 0 3 Universidade Federal de Santa Maria - UFSM 2 1 3 Universidade Federal de São Carlos - UFSCar 2 1 3 Pontifícia Universidade Católica do Rio de 2 0 2 Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do 2 0 2 Janeiro- PUC-RIO Sul - PUC-RS Universidade Federal da Bahia – UFBA 0 1 1 Universidade Federal de Campina Grande - 1 0 1 Universidade Federal Fluminense - UFF 1 0 1 Universidade Federal de Pernambuco - UFPE 1 0 1 Universidade Federal de Itajubá - UNIFEI 0 1 1 Universidade Federal do Maranhão – UFMA 1 0 1 Universidade Federal do Pará UFPA 0 1 1 Universidade Federal do Rio Grande do Norte - 1 0 1 1 0 1 Universidade São Francisco – USF 1 0 1 Total 78 34 112 UFCG UFRN Universidade Federal do Rio Grande do Sul UFRGS Fonte: Sites disponíveis na Web 101