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FORMULÁRIO DE REFERÊNCIA _______________________________________________________________ MILLS ESTRUTURAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA S.A. Companhia de Capital Autorizado CNPJ n.º 27.093.558/0001-15 – NIRE 33.3.0028974-7 Avenida das Américas 500, bloco 14, loja 108 e salas 207 e 208, Barra da Tijuca, CEP 22640-100 Rio de Janeiro - RJ 23 de maio de 2013 _______________________________________________________________ 1 1. Identificação das pessoas responsáveis pelo conteúdo do formulário 1.1 Declaração e Identificação dos responsáveis Nome do responsável pelo conteúdo do formulário: Cargo do responsável: Ramon Nunes Vazquez Diretor Presidente Nome do responsável pelo conteúdo do formulário: Cargo do responsável: Investidores Alessandra Eloy Gadelha Diretora de Relações com Os diretores acima qualificados declaram que: a. Reviram este Formulário de Referência b. Todas as informações contidas neste Formulário de Referência atendem ao disposto na Instrução CVM nº 480, de 7 de dezembro de 2009, em especial aos arts. 14 a 19 c. O conjunto de informações nele contido é um retrato verdadeiro, preciso e completo da situação econômico-financeira do emissor e dos riscos inerentes às suas atividades e dos valores mobiliários por ele emitidos. 2 2.1/2.2 – Identificação e remuneração dos Auditores Código CVM do auditor: 385-9 Nome/Razão social do auditor: Deloitte Touche Tomahtsu Auditores Independentes (Deloitte) CPF/CNPJ do auditor: 49.928.567/0001-11 Data início de prestação de serviço: 18/04/2011 Data término da prestação de serviço: Nome do responsável técnico: Antonio Carlos Brandão de Souza CPF do responsável técnico: 892.965.757/53 Endereço: Avenida Presidente Wilson, nº 231, Rio de Janeiro, RJ, Brasil, CEP 20030-02, Telefone (21) 3981-0500, Fax (21) 3981-0600, email: [email protected] Descrição do serviço contratado: No exercício de 2012 foi prestado o serviço pela Deloitte de auditoria independente das demonstrações financeiras anuais da Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. (Companhia ou Mills) relativas ao exercício social de 2012, com emissão do respectivo parecer, e revisão limitada das demonstrações financeiras trimestrais relativas aos períodos de três meses encerrados em 31 de março, 30 de junho e 30 de setembro de 2012, com emissão dos respectivos relatórios. No exercício de 2011 foram prestados os seguintes serviços pela Deloitte: (i) auditoria independente das demonstrações financeiras anuais da Mills relativas ao exercício social de 2011, com emissão do respectivo parecer, e revisão limitada das demonstrações financeiras trimestrais relativas aos períodos de três meses encerrados em 31 de março, 30 de junho e 30 de setembro de 2011, com emissão dos respectivos relatórios; e (ii) elaboração do laudo de avaliação patrimonial da GP Andaimes Sul Locadora Ltda. (GP Sul) para fins de incorporação pela Companhia. A Deloitte não prestou quaisquer serviços à Companhia no exercício de 2010. Montante total da remuneração dos auditores independentes segregado por serviço: Pelos serviços descritos acima, a Deloitte recebeu em 2012 honorários por serviços de auditoria e revisão limitada das demonstrações financeiras no montante de R$357,6 mil. Código CVM do auditor 287-9 Nome/Razão social do auditor PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes (PwC) CPF/CNPJ do auditor 61.562.112/0001-20 Data início de prestação de serviço 30/10/2009 Data término da prestação de serviço: 17/04/2011 Nome do responsável técnico Patricio Marques Roche CPF do responsável técnico 61.562.112/0001-20 Endereço Rua da Candelária, 65, Centro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil, CEP 20091-020, Telefone (21) 3232 6048 Fax (21) 2516 6591 e-mail: patrí[email protected] Descrição do serviço contratado: Nos exercícios de 2010 e 2011 foram prestados os seguintes serviços pela PwC: (i) auditoria independente das demonstrações financeiras anuais da Companhia relativas ao exercício social de 2010, com emissão dos respectivos pareceres, e revisão limitada das demonstrações financeiras trimestrais relativas aos períodos de três meses encerrados em 31 de março, 30 de junho e 30 de setembro de 2010 (original referente ao ano de 2010 e reapresentação referente ao ano de 2010), com emissão dos respectivos relatórios; (ii) revisão de prospecto e emissão de carta-conforto no processo de abertura de capital da Companhia, realizado em 2010; e (iii) consultoria em processos e tecnologia de informação para escolha e implantação de um novo software integrado de planejamento de recursos corporativos (ERP) na Companhia, incluindo (a) mapeamento de processos para auxiliar a Companhia na escolha do software de ERP, com data de contratação em 1º de setembro de 2009 e prazo de duração de doze meses e (b) acompanhamento da implantação do ERP (PA - Project assurance e QA - quality assurance), com data de contratação em 8 de dezembro de 2010 e prazo de duração inferior a doze meses. 3 Montante total da remuneração dos auditores independentes segregado por serviço: A PwC não recebeu honorários no ano de 2012. Eventual substituição do auditor: (i) Justificativa da substituição: Rodízio periódico de auditores, na forma da Instrução CVM 308/99. (ii) Razão apresentada pelo auditor em caso de discordância da justificativa do emissor: Não aplicável. 2.3 Outras informações relevantes: Na reunião do Conselho de Administração da Companhia realizada em 8 de abril de 2011, foi aprovada a substituição da PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes, pela Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes, já a partir do primeiro trimestre do exercício social de 2011, na qualidade de auditores independentes da Companhia, em observância ao rodízio previsto na Instrução CVM 308 de 14 de maio de 1999, conforme alterada. 4 3. INFORMAÇÕES FINANCEIRAS SELECIONADAS 5 3.1 - Informações Financeiras Patrimônio Líquido (em R$ mil) Total do Ativo (em R$ mil) Receita Líquida (em R$ mil) Lucro bruto (em R$ mil) Lucro líquido (em R$ mil) Número de Ações, ex-tesouraria Valor Patrimonial por Ação (em R$) Lucro líquido por Ação (em R$) Exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2010 2011 2012 655.152 736.140 859.326 924.093 1.280.619 1.664.061 549.884 677.592 879.274 295.086 337.170 468.345 103.283 92.177 151.516 125.495.309 125.656.724 126.399.430 5,22 5,86 6,80 0,82 0,73 1,20 3.2 – Medições não contábeis EBITDA O EBITDA é uma medição não contábil elaborada pela Companhia, conciliada com suas demonstrações financeiras observadas às disposições da Instrução CVM 527/12, conforme aplicável. O cálculo do EBITDA é realizado como lucro operacional antes do resultado financeiro, dos efeitos da depreciação de bens de uso e equipamentos de locação e da amortização do intangível. O EBITDA não é uma medida reconhecida pelas Práticas Contábeis Adotadas no Brasil, IFRS ou US GAAP, não possui um significado padrão e pode não ser comparável a medidas com títulos semelhantes fornecidos por outras companhias. A Companhia divulga o EBITDA porque o utiliza para medir seu desempenho. O EBITDA não deve ser considerado isoladamente ou como substituto do lucro líquido ou do lucro operacional, como indicador de desempenho operacional ou fluxo de caixa ou para medir a liquidez ou a capacidade de pagamento da dívida. Reconciliação do EBITDA com o Lucro Operacional: Exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2010 2011 2012 (em R$ mil) 147.463 161.968 249.884 47.060 76.188 108.619 194.523 238.156 358.503 Lucro operacional antes do resultado financeiro (+) Depreciação e amortização EBITDA Motivos para a utilização do EBITDA O EBITDA é utilizado como medida de desempenho pela Administração da Companhia, motivo pelo qual a Companhia acredita ser importante sua inclusão neste Formulário de Referência. A Companhia acredita que o EBITDA é uma medida prática para aferir seu desempenho operacional, pois constitui um indicador que sofre menos impacto da flutuação da taxa de juros, alterações nas alíquotas e hipóteses de incidência do imposto de renda da pessoa jurídica (IRPJ) e contribuição social sobre o lucro líquido (CSLL) e níveis de depreciação. Retorno sobre o Capital Investido O Retorno sobre o Capital Investido (Return on Invested Capital ou ROIC, em inglês) é uma medida não contábil elaborada pela Companhia. O ROIC é calculado como Lucro Operacional antes do resultado financeiro e deduzindo a alíquota teórica de 30% do imposto de renda e contribuição social, acrescido da remuneração (distribuições) de empresas nas quais possui participação minoritária, dividido pelo Capital Investido médio, conforme definição abaixo. O ROIC não é uma medida reconhecida pelas Práticas 6 Contábeis adotadas no Brasil, IFRS ou US GAAP, não possui um significado padrão e pode não ser comparável a medidas com títulos semelhantes fornecidas por outras companhias. ROIC: (Lucro Operacional anual – (30% IR) + remuneração de empresas nas quais possui participação minoritária) / Capital investido médio dos últimos treze meses Para a Companhia, capital investido é definido como a soma do capital próprio (patrimônio líquido) e do capital de terceiros (incluindo todas as dívidas onerosas, bancárias e não bancárias), ambos sendo os valores médios no período. Cálculo do ROIC a partir do lucro operacional Lucro operacional antes do resultado financeiro ........................... (+) Provisão para IRPJ e CSLL(1).................................................. (+) Remuneração de empresas coligadas Lucro operacional antes do resultado financeiro e depois da provisão para IRPJ e CSLL e remuneração de empresas coligadas ........................................................... Exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2010 2011 2012 (em R$ mil, exceto porcentagens) 147.463 161.968 249.884 (40.078) (48.590) (74.965) 228 2.917 107.385 114.659 177.836 (÷) Capital investido médio ................................................ (=) Capital próprio médio(2) .................................................... (+) Capital de terceiros médio(3) ............................................. (-) Disponibilidades média ..................................................... 510.538 501.006 182.561 173.029 932.708 694.680 433.887 97.929 1.206.266 801.123 510.813 105.671 ROIC (%) ........................................................................... 21,0% 12,3% 14,7% ________________________________________ (1) Alíquota efetiva sobre o Lucro operacional antes do resultado financeiro e a partir de 2011 alíquota teórica de 30%. (2) Composto pela média mensal do patrimônio líquido. (3) Composto por empréstimos e financiamentos e pelo saldo de parcelamento de tributos. Motivos para a utilização do ROIC O ROIC é utilizado pela Administração da Companhia como medida do retorno proporcionado aos seus acionistas, motivo pelo qual a Companhia entende ser importante sua inclusão neste Formulário de Referência. A Companhia acredita que o ROIC consiste em um indicador prático do nível de geração de riqueza gerada pela Companhia a partir de suas fontes de recursos, refletindo de forma adequada o retorno do investimento de seus acionistas. A Companhia entende, ainda, que o fato de o ROIC ter como base o lucro operacional antes do resultado financeiro fornece uma medição mais fidedigna da riqueza gerada por suas atividades operacionais. O ROIC não deve ser considerado isoladamente ou como substituto do lucro líquido ou do lucro operacional como indicadores do desempenho da Companhia ou do retorno a ser efetivamente auferido por seus investidores. 3.3 Eventos subsequentes às últimas demonstrações financeiras Aumento de Capital Social da Companhia Em 9 de maio de 2013 foi aprovado, em reunião do Conselho de Administração, aumento do capital social da Companhia, totalizando o montante de R$2.973.204,90 em razão do exercício, por beneficiários, de opções de compra de ações da Companhia, nos termos do Programa de Outorga de Opções de Compra de Ações da Companhia (Programa de Outorga de Opções 1/2010). Houve emissão de 230.481 novas ações ordinárias. 7 Em 9 de maio de 2013 também foi aprovado, em reunião do Conselho de Administração, aumento do capital social da Companhia, totalizando o montante de R$2.919.849,05 em razão do exercício, por beneficiários, de opções de compra de ações da Companhia, nos termos do Programa de Outorga de Opções de Compra de Ações da Companhia (Programa de Outorga de Opções 1/2011). Houve emissão de 138.185 novas ações ordinárias. Em 9 de maio de 2013 também foi aprovado, em reunião do Conselho de Administração, aumento do capital social da Companhia, totalizando o montante de R$143.307,36 em razão do exercício, por beneficiários, de opções de compra de ações da Companhia, nos termos do Programa de Outorga de Opções de Compra de Ações da Companhia (Programa de Outorga de Opções 1/2012). Houve emissão de 24.372 novas ações ordinárias. Em 9 de maio de 2013 também foi aprovado, em reunião do Conselho de Administração, aumento do capital social da Companhia, totalizando o montante de R$3.072.963,25 em razão do exercício, por beneficiários, de opções de compra de ações da Companhia, nos termos do Programa de Outorga de Opções de Compra de Ações da Companhia (Programa de Outorga de Opções 1/2012). Houve emissão de 153.265 novas ações ordinárias. Em 10 de abril de 2013 foi aprovado, em reunião do Conselho de Administração, aumento do capital social da Companhia, totalizando o montante de R$169.264,59 em razão do exercício, por beneficiários, de opções de compra de ações da Companhia, nos termos do Programa de Outorga de Opções de Compra de Ações da Companhia (Plano Especial Top Mills). Houve emissão de 66.903 novas ações ordinárias. Em 8 de fevereiro de 2013 foi aprovado, em reunião do Conselho de Administração, aumento do capital social da Companhia, totalizando o montante de R$45.314,00 em razão do exercício, por beneficiários, de opções de compra de ações da Companhia, nos termos do Programa de Outorga de Opções de Compra de Ações da Companhia (Programa de Outorga de Opções 1/2010). Houve emissão de 3.650 novas ações ordinárias. Em 8 de fevereiro de 2013 também foi aprovado, em reunião do Conselho de Administração, aumento do capital social da Companhia, totalizando o montante de R$1.819.309,96, em razão do exercício, por beneficiários, de opções de compra de ações da Companhia, nos termos do Programa de Outorga de Opções de Compra de Ações da Companhia (Programa de Outorga de Opções 1/2011). Houve emissão de 88.574 novas ações ordinárias. Em razão da emissão das novas ações da Companhia em 2013, o capital social da Companhia aumentou em R$11.143.213,11, passando dos atuais R$537.625.207,74, dividido em 126.399.430 ações ordinárias, nominativas, escriturais e sem valor nominal para R$548.768.420,85, dividido em 127.104.860 ações ordinárias, nominativas, escriturais e sem valor nominal. 3.4 Política de Destinação dos Resultados Exercício social encerrado em 31 de dezembro de Regras sobre retenção de lucros 2010 Além das demais hipóteses previstas em lei, conforme disposição introduzida em 8 de fevereiro de 2010, o Estatuto Social da Companhia prevê que até 75% do lucro líquido ajustado 8 2011 Além das demais hipóteses previstas em lei, conforme disposição introduzida em 8 de fevereiro de 2010, o Estatuto Social da Companhia prevê que até 75% do lucro líquido ajustado 2012 Além das demais hipóteses previstas em lei, conforme disposição introduzida em 8 de fevereiro de 2010, o Estatuto Social da Companhia prevê que até 75% do lucro líquido ajustado Valores das retenções de lucros Regras sobre distribuição de dividendos Periodicidade das distribuições de dividendos Restrições à distribuição de dividendos do exercício poderão ser destinados à reserva de expansão, desde que o montante contabilizado em tal reserva não ultrapasse 80% do seu capital social. Em Assembleia Geral Ordinária realizada em 19 de abril de 2011, foi deliberada a constituição de reservas estatutárias sobre lucro líquido no montante (i) R$ 71.526.715,40 de retenção de lucros, utilizados para custear parte dos investimentos previstos em orçamento de capital da Companhia na aquisição de equipamentos para expansão e investimentos nas instalações e em informática para suportar a expansão prevista; e (ii) R$ 5.164.160,73 destinado a Reserva Legal. Os acionistas da Companhia fazem jus ao recebimento do dividendo mínimo obrigatório de 25% do lucro líquido ajustado (após a destinação para a reserva legal). Na Assembleia Geral Ordinária realizada em 2011, foi aprovado o pagamento aos acionistas de 25% do lucro líquido ajustado apurado em 2010, sob forma de dividendos e juros sobre capital próprio. Os dividendos são distribuídos conforme deliberação da Assembleia Geral Ordinária da Companhia. Alguns contratos financeiros da Companhia incluem, entre as hipóteses de vencimento antecipado, o pagamento de dividendos em 9 do exercício poderão ser destinados à reserva de expansão, desde que o montante contabilizado em tal reserva não ultrapasse 80% do seu capital social. Em Assembleia Geral Ordinária realizada em 20 de abril de 2012, foi deliberada a constituição de reservas estatutárias sobre lucro líquido nos montantes (i) R$ 63.741.776,68 de retenção de lucros, que serão utilizados para custear parte dos investimentos previstos em orçamento de capital da Companhia na aquisição de equipamentos para expansão e investimentos nas instalações e em informática para suportar a expansão prevista; e (ii) R$ 4.608.857,70 destinado a Reserva Legal. Os acionistas da Companhia fazem jus ao recebimento do dividendo mínimo obrigatório de 25% do lucro líquido ajustado (após a destinação para a reserva legal). Na Assembleia Geral Ordinária realizada em 2012, foi aprovado o pagamento aos acionistas de 25% do lucro líquido ajustado apurado em 2011, sob forma de dividendos e juros sobre capital próprio. Os dividendos são distribuídos conforme deliberação da Assembleia Geral Ordinária da Companhia. Sem restrição. A dívida que constava a cláusula de vencimento antecipado para o “pagamento de dividendos em montante superior a do exercício poderão ser destinados à reserva de expansão, desde que o montante contabilizado em tal reserva não ultrapasse 80% do seu capital social. Em Assembleia Geral Ordinária realizada em 26 de abril de 2013, foi deliberada a constituição de reservas estatutárias sobre lucro líquido nos montantes (i) R$ 103.680.234,67 de retenção de lucros, que serão utilizados para custear parte dos investimentos previstos em orçamento de capital da Companhia na aquisição de equipamentos para expansão e investimentos nas instalações e em informática para suportar a expansão prevista; e (ii) R$ 7.575.786,13 destinado a Reserva Legal. Os acionistas da Companhia fazem jus ao recebimento do dividendo mínimo obrigatório de 25% do lucro líquido ajustado (após a destinação para a reserva legal). Na Assembleia Geral Ordinária realizada em 2013, foi aprovado o pagamento aos acionistas de 25% do lucro líquido ajustado apurado em 2012, sob forma de juros sobre capital próprio. Os dividendos são distribuídos conforme deliberação da Assembleia Geral Ordinária da Companhia. Sem restrição. montante superior a 50% do lucro líquido ajustado do exercício. 3.5 50% do lucro líquido ajustado do exercício” foi quitada em 2011. Distribuição de dividendos e retenção de lucro líquido Exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2010 2011 2012 Lucro líquido ..................................................................................... Lucro líquido ajustado após a reserva legal ..................................... .... % de dividendo distribuído............................................................. .... Taxa de retorno em relação ao patrimônio líquido............................ .... Montante global distribuído total bruto............................................ .... Montante global distribuído total líquido das retenções de tributos sobre Juros sobre Capital Próprio ................................................... .... Lucro líquido retido¹ ...................................................................... .... (em R$ mil, exceto porcentagens) 103.283 92.177 151.516 98.119 87.568 143.940 25,0% 25,0% 25,0% 15,8% 12,5% 17,6% 28.113 25.347 41.780 24.530 21.892 36.169 76.691 68.351 111.256 Data da aprovação da retenção ...................................................... ... 19/4/2011 20/4/2012 26/4/2013 Data de pagamento dos dividendos ou juros sobre o capital próprio . .... Dividendo pago aos ordinaristas ..................................................... .... Dividendo pago aos preferencialistas .............................................. .... Juros sobre capital próprio pagos aos ordinaristas ........................... .... Juros sobre capital próprio pagos aos preferencialistas .................... .... 29/4/2011 2.713 25.400 - 30/4/2012 947 24.400 - 30/4/2013 41.780 - ¹ Inclui realização da reservas especial de ágio no valor de R$1.520 mil nos anos de 2010, 2011 e 2012. 3.6 Declaração de dividendos à conta de lucros retidos ou reservas Os dividendos apresentados no quadro do item 3.5 foram distribuídos à conta de lucros do exercício. 3.7 Nível de Endividamento Exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2012: Passivo total: R$ 804.735 mil (÷) Patrimônio líquido: R$859.326 mil Índice de endividamento: 93,6% Dívida líquida sobre EBITDA Dívida líquida sobre EBITDA é uma medida não-contábil que reflete, em percentuais, o montante total da dívida, de qualquer natureza, ou dívida bruta, subtraído do montante total das disponibilidades, dividido pelo EBITDA. Exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2012 em R$ mil, exceto porcentagens Dívida bruta .............................................................................. (-) Caixa e equivalentes de caixa e títulos e valores mobiliários..... Dívida líquida ...................................................................... 622.452 (203.806) 418.646 (÷) EBITDA.......................................................................... 358.503 Dívida líquida sobre EBITDA ............................................... 116,8% 10 Motivos para a utilização do índice Dívida líquida sobre EBITDA O índice Dívida líquida sobre EBITDA é utilizado pela Administração como medida de endividamento da Companhia e existem cláusulas contidas nos contratos de crédito bancários da Companhia que impõem a observância deste indicador financeiro, entre outros. A Administração da Companhia acredita que o índice Dívida líquida sobre EBITDA consiste em um indicador prático do nível de endividamento e capacidade de pagamento do endividamento da Companhia. O índice Dívida líquida sobre EBITDA não deve ser considerado isoladamente ou como substituto da razão passivo total sobre patrimônio líquido como índice de endividamento da Companhia. 3.8 Dívidas Garantia Real¹ Garantia Flutuante² Dívidas Quirografárias³ Total Inferior a 1 ano Entre 1 e 3 anos 904 14.495 39.391 54.790 9.900 178.461 188.361 Prazo de Vencimento Entre 3 e 5 anos Superior a 5 anos (em R$ mil) 20.282 250.204 108.815 250.204 129.097 ¹ Inclui empréstimos com garantias de recebíveis. ² Inclui FINAME, BNDES e leasing. ³ Inclui debêntures, empréstimo em moeda estrangeira com swap e outras dívidas sem garantia. 3.9 Outras informações que a Companhia julga relevantes Não existem outras informações relevantes atinentes a este item 3. 11 Total 904 44677 576.871 622.452 4. 12 FATORES DE RISCO 4.1 Descrição dos fatores de risco a. à Companhia. A Companhia pode não conseguir executar integralmente sua estratégia de negócio. Um dos principais objetivos da Companhia é continuar crescendo em grande escala nos próximos anos. O crescimento depende de diversos fatores, muitos deles fora do controle da Companhia. Em particular, a estratégia para o crescimento de todos os segmentos de negócio baseia-se, em maior ou menor grau, na premissa de que os setores de construção civil, industrial e de petróleo e gás no Brasil experimentarão um expressivo crescimento nos próximos anos, motivado, em grande parte, por investimentos públicos realizados como forma de melhorar a infraestrutura brasileira em diversas áreas, tais como energia, saneamento, transportes e habitação, incluindo o programa habitacional "Minha Casa, Minha Vida" e a exploração dos recursos naturais localizados na camada do pré-sal, dentre outros. Caso tais investimentos não sejam realizados, sofram atrasos ou gerem uma demanda para os produtos e serviços em nível inferior ao estimado pela Companhia, poderá a Companhia não ser capaz de implementar satisfatoriamente sua estratégia de expansão. A estratégia de crescimento orgânico da Companhia inclui, ainda, expansão geográfica das atividades, com abertura de novas unidades. A Companhia pode não ser capaz de estabelecer com sucesso os negócios em novas cidades e regiões brasileiras em virtude da ocorrência de diversos fatores, dentre eles, a escassez de mão de obra especializada, a ausência de fornecedores confiáveis nas referidas novas localidades, concorrência de empresas locais, dificuldade e custo de locação de terrenos, prazo para obtenção de licenças, e dificuldades de aceitação das marcas. Ainda que a expansão geográfica ocorra de forma satisfatória, a Companhia estará sujeita aos riscos da economia local das novas regiões em que vier a atuar. Adicionalmente, o desempenho futuro dependerá da capacidade da Companhia de gerenciar o crescimento rápido e significativo das operações. Não é possível assegurar que a capacidade de gerenciamento de crescimento será bem sucedida ou que não interferirá adversamente na estrutura já existente. Caso não seja capaz de gerenciar o crescimento de forma satisfatória, a Companhia poderá perder sua posição no mercado, o que poderá ter um efeito adverso relevante sobre sua condição financeira, resultados operacionais e o preço de negociação das ações da Companhia. As atividades da Companhia consistem em prover soluções e atender às demandas de diversos setores da economia, especialmente os segmentos de construção civil, industrial e de petróleo e gás. Consequentemente, suas operações estão sujeitas a riscos semelhantes aos enfrentados pelas empresas que atuam nesses e em outros setores. O segmento de negócio Construção oferece soluções customizadas a empresas envolvidas em grandes obras e projetos de infraestrutura, enquanto que o segmento de negócio Jahu se dedica à prestação de serviços a empresas de construção civil residencial e comercial. Os clientes do segmento de negócio Serviços Industriais dedicam-se à indústria pesada, abrangendo os setores de petróleo e gás, químico e petroquímico, construção e montagem industrial, papel e celulose, naval, siderurgia, mineração, entre outros, ao passo que os produtos do segmento de negócio Rental são requisitados por empresas atuantes nos mais diversos segmentos da economia, indústria, construção civil, logística e varejo, entre outros. Consequentemente, as operações e resultados estão atrelados ao desempenho e ao desenvolvimento de tais setores econômicos, o que torna a Companhia vulnerável aos riscos enfrentados pelas empresas atuantes nesses segmentos. Eventos que afetem negativamente os negócios desenvolvidos em tais setores, incluindo fatores macroeconômicos, adversidades climáticas, degradação das condições sociais brasileiras, redução dos investimentos públicos, alterações adversas introduzidas na regulamentação específica a cada um dos referidos setores, restrição de crédito, problemas com fornecedores, redução do poder de consumo dos 13 respectivos clientes, e dificuldades no gerenciamento dos próprios negócios dos clientes, entre outros, fogem ao controle da administração da Companhia e poderão causar um efeito material adverso nas operações e resultados. Condições adversas nos mercados financeiro e de crédito ou a incapacidade da Companhia de obter financiamento adequado poderão prejudicar sua capacidade de operar os negócios ou implementar sua estratégia. A implementação da estratégia de expansão da Companhia demandará investimentos adicionais e acarretará um aumento das necessidades de capital, o qual poderá não ser acompanhado por um crescimento equivalente das receitas operacionais. Adicionalmente, poderá ocorrer um aumento dos custos operacionais, em decorrência, entre outros fatores, da escassez de matérias-primas, insumos e mão de obra, do aumento do custo de equipamentos e do crescimento da competição nos segmentos de negócio. Dessa forma, a Companhia poderá ser obrigada a recorrer a fontes adicionais de recursos, sob a forma de capital ou dívida, para atender às futuras necessidades de capital, os quais poderão não estar disponíveis ou, ainda que disponíveis, não sejam em condições favoráveis. As futuras necessidades de capital dependerão de diversos eventos, incluindo a taxa de crescimento das receitas, a taxa e a relevância de futuras aquisições, a expansão dos segmentos de negócio. Dependendo do volume de investimentos a serem efetuados ou dos custos que deverão ser suportados, a Companhia poderá ser obrigada a incrementar o fluxo de caixa e/ou buscar fontes alternativas de recursos, incluindo por meio da celebração de parcerias estratégicas. Qualquer esforço para aumentar o fluxo de caixa, por meio do crescimento das vendas, redução dos custos operacionais, cobrança dos recebíveis de forma mais eficiente e redução de estoques, pode não ser bem-sucedido. Adicionalmente, a Companhia poderá não conseguir obter crédito no mercado para financiar suas atividades em condições favoráveis. Nesse caso, poderá se tornar incapaz de aproveitar futuras oportunidades, responder a pressões competitivas ou cumprir as obrigações de pagamento no âmbito dos financiamentos já contratados. A ocorrência de quaisquer desses eventos acarretará um efeito adverso relevante nas operações, nos resultados e no preço de negociação das ações da Companhia. Em 31 de dezembro de 2012, a Companhia tinha endividamento de curto prazo (vencimento em até um ano) de R$ 54,8 milhões e endividamento de longo prazo (vencimento em mais de um ano) de R$ 567,7 milhões. Tais financiamentos impõem a observância de determinados compromissos, restringindo a capacidade de incorrer em novas dívidas, promover reduções de capital, entre outros. Tais restrições implicam uma maior dificuldade de obter novos financiamentos para as operações. Adicionalmente, alguns dos clientes da Companhia dependem da disponibilidade de crédito para financiar seus investimentos. Um cenário de escassez de crédito ou de altas taxas de juros poderá afetar negativamente a capacidade de tais clientes custearem seus projetos e, consequentemente, demandar os serviços da Companhia, o que poderá ter um efeito adverso relevante sobre as operações e situação financeira. A Companhia também está sujeita ao risco de suas contrapartes dos contratos de financiamento e empréstimo irem à falência ou serem objeto de processos de recuperação judicial, caso haja uma redução extraordinária nos seus níveis de liquidez, de tal monta que tais instituições sejam impedidas de cumprir as obrigações que assumiram. A dificuldade no acesso ao crédito também pode afetar os fornecedores. Caso as contrapartes não sejam capazes de cumprir satisfatoriamente as obrigações assumidas nos contratos celebrados, a Companhia poderá ser forçada a recorrer a outras fontes de financiamento ou a outros fornecedores para honrar os compromissos assumidos com os clientes. Tais eventos também poderão levar a litígios com os parceiros ou clientes, o que poderá ter um efeito adverso relevante sobre a reputação, operações e condição financeira da Companhia. 14 Caso a Companhia não seja capaz de identificar e concluir aquisições estratégicas, seu crescimento pode ser prejudicado. Dificuldades na integração de empresas adquiridas pela Companhia podem afetar os resultados operacionais. A Companhia integra um mercado consideravelmente fragmentado, com acesso restrito ao crédito. Acredita-se, portanto, que o setor atravessará nos próximos anos um processo de consolidação, cujo resultado poderá alterar de forma substancial a posição de mercado das empresas atualmente envolvidas nesse setor. Especificamente com relação à estratégia de crescimento da Companhia, considera-se que aquisições constituem uma das maneiras de expandir os negócios, inclusive geograficamente, de forma rápida e eficiente. Todavia, caso a Companhia não seja capaz de identificar aquisições estratégicas e/ou de concluir tais aquisições em termos favoráveis, essa estratégia de expansão poderá ser prejudicada. Adicionalmente, a Companhia poderá não conseguir promover, nos prazos e nas condições determinados pela administração, a integração às operações de novos negócios que vier a adquirir, o que pode comprometer o retorno de tais operações para os negócios e o aproveitamento de sinergias e, consequentemente, as operações e resultados operacionais. A perda de membros da administração poderá ter um efeito substancialmente adverso sobre a Companhia. A capacidade da Companhia em manter a posição competitiva depende, em grande escala, da experiência dos membros da administração nos setores em que atua. Nenhum dos membros da administração está sujeito a contratos de trabalho de longo prazo ou a acordos de não concorrência. Não há garantia alguma de que a Companhia conseguirá reter os membros da atual administração ou contratar novos membros qualificados. A perda de alguns dos membros da alta administração ou a incapacidade de atrair e reter executivos experientes poderá impactar negativamente os negócios. Caso a Companhia seja incapaz de contratar mão de obra qualificada e treinar o pessoal, o potencial de expansão dos negócios poderá ser afetado. No âmbito da estratégia de expansão, a Companhia precisará contratar novos profissionais atuantes nos mais diversos setores dos negócios. Há competição na atração de profissionais qualificados com diversas outras empresas de prestação de serviços de engenharia e industriais e não se pode assegurar que a Companhia será capaz de atrair pessoal qualificado em número suficiente para acompanhar sua expansão. Adicionalmente, poderá haver dificuldades em reter os profissionais da Companhia em seus quadros, caso não seja capaz de manter sua cultura corporativa e um patamar de remuneração atrativo. A Companhia acredita que a contratação e retenção de mão de obra qualificada seja um fator crítico para o sucesso dos negócios e da estratégia de crescimento. A não consecução de tal estratégia, ou sua execução em termos insatisfatórios, poderá afetar as operações e resultados futuros. Questões trabalhistas já interromperam as operações da Companhia e tais problemas podem voltar a ocorrer. Em 31 de dezembro de 2012, aproximadamente 3,4% dos empregados da Companhia eram sindicalizados, representados, principalmente, pelos Sindicatos da Construção Civil e do Comércio. A Companhia possui convenções com cada sindicato, os quais são renegociados anualmente. A renegociação pode tornar-se mais difícil à medida que os sindicatos busquem aumentos salariais com base no crescimento da Companhia. Nos últimos três anos, houve paralisações no segmento de negócio Serviços Industriais, por ocasião da negociação dos novos acordos coletivos de trabalho. Adicionalmente, os empregados do segmento de negócio Serviços Industriais podem ser envolvidos em paralisações havidas nas operações dos clientes, como ocorrido nos últimos três anos em clientes distintos. Greves e paralisações em qualquer unidade dos segmentos de negócio poderão afetar as operações, além do prazo e dos custos dos projetos de capital. 15 O sucesso da Companhia depende, em grande parte, da qualidade e segurança dos serviços e produtos. O sucesso da Companhia depende, em grande parte, da qualidade e segurança das máquinas e equipamentos que são utilizados na prestação dos serviços ou que são locados aos clientes. Caso os produtos sejam de alguma forma defeituosos, tenham defeitos de montagem, apresentem falhas de segurança ou provoquem algum tipo de acidente, causem atrasos nas operações dos clientes, ou ainda não atinjam o padrão de qualidade e segurança esperado, o relacionamento com os clientes e parceiros poderá ser abalado, a reputação e a força da marca poderão ser afetadas e a Companhia poderá perder participação no mercado, além de estar sujeita a processos administrativos ou judiciais, bem como a desembolsos financeiros. A ocorrência de qualquer desses fatores poderá afetar adversamente as atividades da Companhia. As apólices de seguros mantidas pela Companhia podem não ser suficientes para cobrir os danos decorrentes de um eventual sinistro. Não é possível garantir que as apólices de seguro contratadas serão suficientes para cobrir os danos decorrentes de um eventual sinistro. Da mesma forma, existem determinados tipos de risco que podem não estar cobertos pelas apólices (tais como guerra, caso fortuito, força maior ou interrupção de certas atividades). Assim, na hipótese de ocorrência de quaisquer desses eventos não cobertos, a Companhia poderá incorrer em custos adicionais para recomposição ou reforma de instalações e equipamentos. Adicionalmente, não é possível garantir que, mesmo na hipótese da ocorrência de um sinistro coberto pelas apólices, incluindo acidentes de trabalho e erros de projeto, o pagamento do seguro será suficiente para cobrir os danos decorrentes de tal sinistro. Ainda, não é possível assegurar que a Companhia será capaz de manter apólices de seguro a taxas comerciais razoáveis e em termos aceitáveis no futuro ou contratá-las com as mesmas companhias de seguro nas bases atuais. Decisões contrárias em um ou mais processos administrativos judiciais nos quais a Companhia é parte podem afetar de maneira adversa os resultados. Em 31 de dezembro de 2012, a Companhia litigava em processos administrativos e judiciais envolvendo contingências passivas no montante de R$ 45,6 milhões, para os quais haviam sido constituídas provisões no montante de R$ 6,5 milhões. Para maiores informações, veja item 4.3 deste Formulário de Referência. Decisões desfavoráveis em parcela significativa de tais processos poderão acarretar um efeito adverso relevante sobre as operações e resultados. Adicionalmente, caso tais processos tenham por objeto a apuração de ato de negligência, imperícia ou imprudência supostamente praticado pela Companhia, o envolvimento nas referidas ações, independentemente de qual seja o resultado, poderá afetar sua reputação no mercado e prejudicar suas operações. O ciclo de prestação de serviços leva a Companhia a aplicar significativos recursos financeiros e técnicos antes mesmo de sua contratação. Os serviços da Companhia requerem um alto investimento inicial, direcionado ao desenvolvimento de novos processos e principalmente à aquisição das máquinas e equipamentos que serão empregados nas operações dos clientes, além do aperfeiçoamento constante dos funcionários. Alguns desses investimentos são realizados sem que haja qualquer certeza de que a Companhia será contratada numa base contínua para prestar um determinado serviço. Sendo assim, a Companhia é particularmente vulnerável à redução da demanda habitual pelos serviços que poderá significar aumento da ociosidade dos equipamentos, até que os mesmos possam ser recolocados em projetos e atividades. A Companhia enfrenta competição significativa em todos os seus segmentos de negócio. 16 A Companhia possui fortes concorrentes em todos os segmentos de negócio que atua, e está sujeita à competição adicional no caso de surgimento de novos competidores ou da entrada no mercado brasileiro de competidores estrangeiros. A Companhia integra um mercado fragmentado com um considerável potencial de crescimento, onde há forte presença de empresas que oferecem serviços menos sofisticados e, portanto, de menor custo. Diversos fatores influenciam a decisão dos clientes no momento de contratar um prestador de serviços, incluindo a qualidade e confiabilidade dos serviços, o grau de inovação agregado pelo contratado e o preço cobrado. Os concorrentes da Companhia dedicam esforços substanciais para ampliar sua posição no mercado, e estando a Companhia sujeita ao risco de perder clientes, mesmo aqueles mais habituais e com quem mantém relações longas. No segmento de negócio Serviços Industriais, alguns dos competidores da Companhia possuem maior experiência e escala em determinados serviços de manutenção industrial e podem dispor de maior capacidade financeira. Se a Companhia não conseguir se manter competitiva frente a tais concorrentes no futuro, sua participação de mercado poderá diminuir, afetando de maneira negativa os resultados operacionais deste segmento de negócio. Adicionalmente, caso as construtoras, indústrias e empresas atuantes no setor de petróleo e gás resolvam desenvolver internamente áreas complementares às suas atividades principais, de forma a não mais demandar os serviços da Companhia ou mesmo a concorrer com ela, poderá haver uma redução no nível de demanda por serviços da Companhia ou um eventual aumento na competição, o que pode afetar os resultados operacionais e o preço de mercado das ações. A concepção de soluções de engenharia e inovações tecnológicas, que agreguem valor aos serviços, é fundamental na manutenção da posição de liderança e na expansão dos negócios da Companhia. O negócio da Companhia demanda que esteja constantemente em linha com as mais recentes soluções de engenharia e inovações tecnológicas da indústria. Para tanto, é fundamental que a Companhia conte com pessoal qualificado e infraestrutura adequada, além de manter e ampliar seu relacionamento com fornecedores com histórico de inovação. Caso a Companhia não tenha sucesso em prover soluções de engenharia diferenciadas ou não seja capaz de adquirir ou licenciar novas tecnologias de terceiros em condições aceitáveis, os serviços poderão ficar defasados em relação aos serviços dos concorrentes, comprometendo o relacionamento com os clientes e, consequentemente, suas operações, resultados operacionais e o preço de mercado das ações da Companhia. b. ao seu controlador. Os interesses dos acionistas controladores da Companhia podem entrar em conflito com os interesses dos investidores. Os acionistas controladores da Companhia têm poderes para, entre outras coisas, eleger a maioria dos membros de seu Conselho de Administração e determinar o resultado de qualquer deliberação que exija aprovação de acionistas, inclusive nas operações com partes relacionadas, reorganizações societárias, alienações, parcerias e a época e montante do pagamento de quaisquer dividendos futuros, observadas as exigências de pagamento do dividendo obrigatório impostas pela Lei das Sociedades por Ações. Os acionistas controladores da Companhia poderão ter interesse em realizar aquisições, alienações, parcerias, buscar financiamentos ou operações similares que podem entrar em conflito com os interesses dos investidores. Após a oferta pública inicial de distribuição de ações, a Companhia passou a ser uma empresa de controle difuso, uma vez que não possui um acionista controlador ou grupo de acionistas titular de mais que 50% do seu capital votante, o que pode deixá-la suscetível a alianças entre acionistas, conflitos entre acionistas e outros eventos decorrentes da ausência de um acionista controlador ou Grupo de Acionistas titular de mais que 50% do capital votante. 17 Após a oferta pública inicial de distribuição de ações, a Companhia deixou de possuir um acionista controlador ou grupo de acionistas titular de mais que 50% do seu capital votante. Não há uma prática estabelecida no Brasil de companhia aberta sem acionista controlador titular da maioria do capital votante. Pode ser que se formem alianças ou acordos entre os novos acionistas, o que poderia ter o mesmo efeito de ter um grupo de acionistas. Caso surja um grupo de acionistas e este passe a deter o poder decisório da Companhia, esta pode sofrer mudanças repentinas e inesperadas de suas políticas corporativas e estratégias, inclusive através de mecanismos como a substituição dos seus administradores. Além disso, pode ser que a Companhia fique mais vulnerável a tentativas hostis de aquisição de controle e aos conflitos daí decorrentes. Adicionalmente, os acionistas da Companhia podem vir a alterar ou excluir estas mesmas disposições do seu Estatuto Social que preveem a realização de oferta pública de aquisição de ações por acionista que se torne titular de 20% do seu capital social e, em seguida, descumprir sua obrigação de realizar uma oferta pública de aquisição de ações na forma exigida pelo seu Estatuto Social. A ausência de um acionista ou grupo controlador titular de mais que 50% do capital votante da Companhia poderá também dificultar certos processos de tomada de decisão, pois poderá não ser atingido o quorum mínimo exigido por lei para determinadas deliberações. Caso não haja um acionista controlador titular da maioria absoluta do capital votante da Companhia, os acionistas da Companhia poderão não gozar da mesma proteção conferida pela Lei das Sociedades por Ações contra abusos praticados por outros acionistas e, em consequência, poderão ter dificuldade em obter a reparação dos danos causados. Qualquer mudança repentina ou inesperada na equipe de administradores da Companhia, em sua política empresarial ou direcionamento estratégico, tentativa de aquisição de controle ou qualquer disputa entre acionistas concernentes aos seus respectivos direitos podem afetar adversamente os negócios da Companhia e os seus resultados operacionais. c. a seus acionistas. A volatilidade e a falta de liquidez do mercado brasileiro de valores mobiliários poderão limitar substancialmente a capacidade dos investidores de vender as ações pelo preço e na ocasião que desejarem. O investimento em valores mobiliários negociados em mercados emergentes, tal como o Brasil, envolve, com frequência, maior risco em comparação a outros mercados mundiais, sendo tais investimentos considerados, em geral, de natureza mais especulativa. O mercado brasileiro de valores mobiliários é substancialmente menor, menos líquido e mais concentrado, podendo ser mais volátil do que os principais mercados de valores mobiliários mundiais, como os Estados Unidos. Em 31 de dezembro de 2012, a capitalização de mercado da BM&FBOVESPA era de aproximadamente R$2,5 trilhões (US$1,2 trilhões), tendo sido negociado no ano encerrado em 31 de dezembro de 2012 uma média diária de R$6,6 bilhões. Existe uma concentração significativa no mercado de capitais brasileiro. As dez principais ações, em volume de negociação, responderam por aproximadamente 39,6% de todas as ações negociadas na BM&FBOVESPA no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2012. Essas características do mercado de capitais brasileiro poderão limitar substancialmente a capacidade dos investidores de vender as ações de emissão da Companhia pelo preço e ocasião desejados, o que poderá ter efeito substancialmente adverso nos preços das ações de emissão da Companhia. O volume médio diário de negociação das ações de emissão da Companhia, no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2012, foi de R$ 9,5 milhões. Os titulares das ações de emissão da Companhia poderão não receber dividendos. O Estatuto Social da Companhia dispõe que uma quantia equivalente a 25% do lucro líquido anual, ajustado nos termos da Lei das Sociedades por Ações, deverá estar disponível para distribuição a título de 18 dividendo ou pagamento de juros sobre capital próprio, em qualquer exercício social, correspondendo ao dividendo obrigatório a ser distribuído aos seus acionistas. A despeito da exigência do pagamento do dividendo obrigatório, a Companhia pode limitar tal pagamento à parcela realizada do dividendo ou optar por não pagar dividendos aos seus acionistas em qualquer exercício fiscal caso seu Conselho de Administração determine que tal distribuição de lucro não seja aconselhável em vista de sua condição financeira. A Companhia poderá vir a precisar de capital no futuro, por meio da emissão de valores mobiliários, o que poderá afetar o preço das suas ações e resultar em uma diluição da participação do investidor nas ações de emissão da Companhia. A Companhia poderá vir a ter que captar recursos no futuro por meio de operações de emissão pública ou privada de ações ou valores mobiliários conversíveis em ações ou permutáveis por elas. Qualquer captação de recursos por meio da distribuição de ações ou valores mobiliários conversíveis em ações ou permutáveis por elas pode resultar em alteração no preço das ações de emissão da Companhia e na diluição da participação do investidor nas ações de emissão da Companhia. O Estatuto Social da Companhia contém disposições que podem impedir sua aquisição por um terceiro e impedir ou postergar transações que poderão ser do interesse dos investidores. O Estatuto Social da Companhia contém disposições cujo objetivo é evitar a concentração das ações de emissão da Companhia em qualquer grupo pequeno de investidores por meio da promoção de uma base acionária mais dispersa. Uma dessas disposições exige que qualquer acionista adquirente que adquira ou se torne titular, exceto em determinado acréscimo involuntário de participação, conforme previsto no Estatuto Social da Companhia, de (i) ações de emissão da Companhia que representem 20% do seu capital social, (ii) derivativos liquidáveis em ações de emissão da Companhia e/ou mediante pagamento em moeda corrente, negociados em bolsa, mercado organizado ou privadamente, que sejam referenciados em ações ou qualquer outro valor mobiliário de emissão da Companhia e que deem direito a ações de emissão da Companhia representando 20% ou mais das ações em que se divide o capital social da Companhia, ou (b) que deem direito ao recebimento de valor correspondente a 20% ou mais das ações de emissão da Companhia; ou (iii) certos outros direitos de natureza societária sobre quantidade igual ou superior a 20% do total de ações de emissão da Companhia ou que possam resultar na aquisição de ações de emissão da Companhia em quantidade igual ou superior a 20% do total de ações em que se divide o capital social da Companhia; deverá efetuar, em até 60 dias da data dessa aquisição ou evento que tenha resultado na aquisição desse percentual, uma OPA para totalidade das ações de emissão da Companhia ao preço determinado em seu Estatuto Social. Esta disposição poderá ter o efeito de desencorajar, deter ou até mesmo impedir a fusão da Companhia com outra companhia ou sua aquisição por outra companhia, incluindo transações nas quais o investidor poderá receber um ágio sobre o valor de mercado das ações de emissão da Companhia. Da mesma forma, referida disposição estatutária poderá possibilitar a manutenção ou perpetuação dos membros da Administração da Companhia nomeados e eleitos por acionistas que detenham parcela menos preponderante do capital social da Companhia. d. a suas controladas e coligadas. A Companhia não possui qualquer controlada ou coligada. A única sociedade na qual a Companhia detém participação é a Rohr S/A – Estruturas Tubulares (Rohr). Uma vez que a Rohr atua no mesmo setor da Companhia, a Administração da Companhia entende que as duas sociedades estão sujeitas aos mesmos riscos indicados nos itens (a) acima e (e), (f) e (g), abaixo. Adicionalmente, a participação minoritária detida pela Companhia na Rohr não lhe permite prevalecer nas deliberações de suas assembleias gerais ou eleger administradores, sendo-lhe facultado apenas eleger um membro do conselho fiscal e exercer os direitos de acionistas expressamente previstos na legislação societária. Consequentemente, a Companhia está exposta a uma série de riscos, tais como (i) não receber 19 dividendos além do mínimo previsto no estatuto social da Rohr, no montante correspondente, em cada exercício social, a 6% do seu capital social, (ii) não poder influir na administração executiva e na gerência da Rohr, inclusive na hipótese de discordar de decisões tomadas por seus administradores, e (iii) eventual dificuldade de acesso a informações e documentos da Rohr ou relacionados às suas operações. e. a seus fornecedores. A variação dos preços de matérias primas, componentes e equipamentos utilizados nas operações ou de commodities podem afetar adversamente os resultados da Companhia. Determinadas matérias primas e componentes utilizados nas operações da Companhia estão sujeitas a variações repentinas e significativas de preços, sobre as quais ela não possui controle. Uma parcela relevante dos custos que formam o preço dos componentes, máquinas e equipamentos que a Companhia adquire ou loca de terceiros é representada por commodities, tais como aço e alumínio, entre outros. Um aumento substancial dos preços de tais commodities tende a causar um crescimento equivalente nos custos operacionais dos fornecedores e, consequentemente, um reajuste nos preços dos produtos por eles produzidos. Caso tais reajustes venham a ocorrer, a Companhia pode não ser capaz de repassar tais aumentos aos clientes e estará sujeita a um impacto adverso nos seus custos operacionais, desempenho e resultados. Adicionalmente, no segmento de negócio da Rental todos os equipamentos utilizados são importados, inexistindo substitutos nacionais com as mesmas características e de qualidade equivalente, e seus preços são definidos em moeda estrangeira. Caso o real se deprecie em relação à moeda estrangeira utilizada em tais contratos, a Companhia poderá ter dificuldades em repassar o consequente aumento dos custos para os preços de aluguel. A Companhia é dependente de terceiros para fabricar os componentes ou fornecer as máquinas e equipamentos que utiliza. A Companhia deixa a cargo de terceiros a fabricação dos componentes, das máquinas e dos equipamentos que utiliza, além de adquirir de terceiros, inclusive estrangeiros, os insumos que utiliza na prestação dos serviços. A Companhia não possui por prática manter estoques significativos dos equipamentos utilizados além do nível de ociosidade mínimo que as operações exigem. Dessa forma, a Companhia está sujeita a ter de lidar com atrasos ou aumento de prazos ou preços por parte dos fornecedores, o que pode prejudicar a pontualidade na prestação dos seus serviços e fornecimento dos seus equipamentos aos clientes. Adicionalmente, caso os fornecedores não sejam capazes de atender a um eventual aumento da demanda por seus produtos, a Companhia poderá não conseguir adquirir a quantidade de equipamentos, matérias-primas ou insumos necessários ao desenvolvimento de suas operações. Caso tais atrasos ou falta de produtos sejam recorrentes, a Companhia poderá não conseguir substituir seus fornecedores com a agilidade necessária para atender à demanda dos clientes. Ademais, restrições à importação ou um aumento de impostos sobre a importação de equipamentos também poderão prejudicar suas atividades, principalmente no que tange ao segmento de negócio Rental. Caso isso ocorra, a Companhia poderá sofrer uma redução da demanda pelos serviços, o que, consequentemente, prejudicará seus resultados e situação financeira. f. a seus clientes. O sucesso do segmento de negócio Construção depende da formação de relacionamentos duradouros com um número limitado de grandes empresas atuantes no setor de construção civil brasileiro. Segundo dados da revista “O Empreiteiro”, o faturamento das dez maiores construtoras brasileiras representou, no ano de 2011, 57,8% do faturamento das 50 maiores construtoras do País. Manter uma 20 relação duradoura de parceria com tais empresas é fundamental para que a Companhia seja envolvida em projetos relevantes e inovadores e possa desenvolver suas atividades, especialmente em projetos de maior complexidade. Caso haja a perda de qualquer dos principais clientes ou caso a Companhia não seja capaz de manter um relacionamento próximo com tais clientes, as operações e receitas do segmento de negócio Construção poderão ser severamente afetadas. A Companhia pode não ser capaz de captar clientes e estabelecer novos negócios no ritmo necessário para o desenvolvimento dos segmentos de negócio Jahu e Rental. Os serviços prestados pelos segmentos de negócio Jahu e Rental são desenvolvidos segundo termos e condições definidos em contratos de prazo geralmente menor que os prazos praticados nos demais segmentos de negócios da Companhia, demandando, consequentemente, constante geração de novos negócios para que o nível de receita se mantenha constante. Para tanto, considerando a forte concorrência que a Companhia enfrenta nesses segmentos de negócio, devem ser realizados significativos investimentos na captação e retenção de clientes e oferecimento dos serviços a preços cada vez mais competitivos. Em 2012, os segmentos de negócio Jahu e Rental representaram, respectivamente, 27,1% e 28,8% da receita líquida da Companhia, em comparação com 23,0% e 25,9% da receita líquida em 2011, respectivamente. Caso a Companhia não seja capaz de desenvolver novos negócios para os segmentos de negócio Jahu e Rental no ritmo adequado, as operações e o crescimento das atividades desenvolvidas por tais segmentos de negócio poderão ser adversamente afetados. A Companhia pode não ser capaz de atender toda a demanda pelos serviços em prazos satisfatórios para seus clientes. A Companhia tem um número limitado de máquinas e equipamentos para alocar em cada projeto em que atua. Atrasos e interrupções na fabricação e manutenção de tais equipamentos e de seus respectivos componentes e aumentos repentinos na demanda pelos serviços podem impedir a Companhia de prestar seus serviços pontualmente e de atender a todos os clientes de forma satisfatória e eficiente, por conta da ocorrência dos seguintes fatores, dentre outros: incapacidade de calcular as necessidades dos clientes; atrasos causados pelos fornecedores; insuficiência de capacidade instalada; falhas nos equipamentos; carência de mão de obra, greves e disputas trabalhistas; falhas na prestação de serviços públicos, especialmente de energia elétrica; interrupção ou atraso no sistema de transporte dos equipamentos; alterações nas regulamentações de importação; fatores macroeconômicos; e catástrofes naturais. Caso a Companhia não seja capaz de cumprir seus prazos, seja por problemas de sua responsabilidade, seja por motivos que fogem ao controle da administração, poderá perder a confiança dos seus clientes e, consequentemente, sofrer diminuições nas demandas por seus serviços, o que poderá afetar adversamente as operações, resultados operacionais e preço de mercado das ações da Companhia. 21 A Companhia está exposta ao risco de crédito de clientes. A Companhia está sujeita ao risco de crédito dos clientes por pagamentos devidos pelo aluguel de equipamentos e a prestação de serviços. As provisões para créditos de liquidação que a Companhia constitui de tempos em tempos podem não ser suficientes para fazer frente a eventuais inadimplementos de clientes. Para maiores informações, vide seção “Risco de Crédito (Contas a Receber)” no quadro 5.1 deste Formulário de Referência. Perdas acima das expectativas da Companhia (e, portanto, não refletidas nas provisões) podem impactar adversamente os resultados da Companhia. Flutuações nos preços de commodities podem afetar as decisões de investimento dos clientes diretos ou finais (e indiretos) da Companhia e os custos dos equipamentos e, consequentemente, sujeitá-la a riscos de cancelamento e atrasos nos projetos, mudanças nas datas e financiamento de novos pedidos ou perda de receita. Preços de commodities podem afetar os clientes diretos ou finais (e indiretos) da Companhia em diversos aspectos. Por exemplo, para clientes que produzem petróleo, gás natural, cobre ou fertilizantes, flutuações nos preços de seus produtos podem ter um impacto direto em suas margens de lucro e fluxo de caixa e, consequentemente, na decisão de manter seus investimentos ou de realizar novos desembolsos de capital. Caso os clientes adiem novos investimentos e/ou cancelem ou atrasem projetos em andamento, a demanda pelos serviços da Companhia sofrerá uma redução, o que poderá ter um efeito adverso relevante nas suas operações e situação financeira. Os resultados da Companhia foram afetados em anos anteriores por cancelamentos e atrasos e poderão ser novamente prejudicados de forma significativa e imprevisível caso tais cancelamentos e/ou atrasos voltem a ocorrer, o que poderá afetar adversamente suas operações e situação financeira. g. aos setores da economia nos quais o emissor atue. O Governo Federal exerceu e continua a exercer influência significativa sobre a economia brasileira. Esta influência, bem como as condições políticas e econômicas brasileiras, podem afetar adversamente as atividades e o valor de mercado das ações de emissão da Companhia. A economia brasileira tem sido marcada por numerosas e, por vezes, significativas intervenções do Governo Federal, que frequentemente modifica as políticas monetária, de crédito, fiscal e outras. As ações do Governo Federal para controlar a inflação e efetuar outras políticas envolveram no passado, entre outras, aumentos nas taxas de juros, mudanças na política fiscal, controle de preço, desvalorização da moeda, controles no fluxo de capital e determinados limites sobre as mercadorias e os serviços importados. A Companhia não possui controle e não pode prever quais medidas ou políticas o Governo Federal poderá adotar no futuro. Os negócios da Companhia, condição financeira e resultados das operações, bem como o valor de mercado das ações, podem ser adversamente afetados em razão de mudanças na política pública em nível federal, estadual e municipal, referentes a tarifas públicas e controles de câmbio, bem como de outros fatores, tais como: taxas de juros; controle no câmbio e restrições a remessas ao exterior; variações nas taxas de câmbio; inflação; instabilidade social e política; expansão ou contração da economia global e brasileira; liquidez no mercado doméstico financeiro e de capitais e mercado de empréstimos; carga fiscal, política fiscal e regime tributário; e medidas de cunho político, social e econômico que ocorram ou possam afetar o Brasil. 22 A incerteza quanto à implementação de mudanças promovidas pelo governo com relação às políticas ou normas que venham a afetar esses ou outros fatores no futuro pode contribuir para a incerteza econômica no Brasil e o aumento da volatilidade do mercado de valores mobiliários do País. Não é possível prever se a atual ou a futura administração do Governo Federal implementará alterações nas políticas fiscais, cambiais, monetárias, previdenciárias, entre outras, nem quais serão as consequências resultantes de tais políticas na economia brasileira e nas operações da Companhia. Esforços do Governo Federal para combater a inflação podem retardar o crescimento da economia brasileira e prejudicar os negócios da Companhia. No passado, o Brasil sofreu taxas de inflação extremamente altas e, consequentemente, adotou políticas monetárias que resultaram em uma das maiores taxas reais de juros do mundo. Em 2005 e em 2012, a SELIC apresentou valores médios de 19,1% e 8,5%, respectivamente. A inflação anual apurada pelo IGPM foi de 11,32%, 5,10% e 7,82% em 2010, 2011 e 2012, respectivamente, e pelo IPCA foi de 5,91%, 6,50% e 5,84% em 2010, 2011 e 2012 respectivamente. A inflação e as medidas adotadas pelo Governo Federal para combatê-la, principalmente por meio do Banco Central, tiveram e podem voltar a ter efeitos consideráveis sobre a economia brasileira e sobre os negócios da Companhia. As rigorosas políticas monetárias com altas taxas de juros podem restringir o crescimento do Brasil e a disponibilidade de crédito. De modo inverso, políticas governamentais e monetárias mais brandas, a diminuição das taxas de juros e a intervenção no mercado de câmbio e de ações para ajustar ou fixar o valor do real podem desencadear aumentos das taxas inflacionárias e, em consequência, a volatilidade do crescimento e a necessidade de súbitos e significativos aumentos das taxas de juros. Além disso, a Companhia pode não apresentar condições de ajustar os preços praticados para compensar os efeitos da inflação em sua estrutura de custos. Qualquer destes fatores poderia afetar seus negócios negativamente. A instabilidade cambial pode prejudicar a economia brasileira, bem como as operações e o preço de mercado das ações da Companhia. Durante as últimas décadas, a moeda brasileira teve frequentes e substanciais variações em relação ao dólar americano e a outras moedas estrangeiras. Entre 2000 e 2002, o real desvalorizou-se consideravelmente em comparação ao dólar, chegando a uma taxa de R$3,53 por US$1,00 no final de 2002. Entre 2003 e meados de 2008, o real valorizou-se significativamente em relação ao dólar, impulsionado pela estabilização do ambiente macroeconômico e por um forte aumento dos investimentos estrangeiros no Brasil, com a taxa de câmbio atingindo R$1,56 por US$1,00 em agosto de 2008. No contexto da crise que atinge os mercados financeiros globais desde meados de 2008, o real desvalorizouse 31,9% em relação ao dólar ao longo de 2008, alcançando a taxa de R$2,34 por US$1,00 no final de 2008. Em 2009, com a gradual recuperação da economia brasileira em ritmo mais acelerado do que o verificado em nível global, o real novamente valorizou-se em relação ao dólar, no patamar de 25,2%, atingindo a taxa de R$1,74 por US$1,00 em 31 de dezembro de 2009. Essa valorização aconteceu também em 2010, o real valorizou-se 3,4% frente ao dólar, atingindo a taxa de R$1,67 por US$1,00 em 31 de dezembro de 2010. Em 2011, o real apresentou desvalorização de 13,6% no ano, alcançando R$1,88 de US$1,00 em 31 de dezembro de 2011. Em 2012 o real apresentou uma desvalorização de 9,4%, alcançando R$2,04 de US$1,00 em 31 de dezembro de 2012. A desvalorização do real em relação ao dólar poderia criar pressões inflacionárias no Brasil e causar o aumento das taxas de juros, o que por sua vez poderia afetar negativamente o crescimento da economia brasileira de modo geral e prejudicar tanto a situação financeira da Companhia como seus resultados operacionais, além de restringir o acesso aos mercados financeiros internacionais e determinar intervenções governamentais, inclusive por meio de políticas recessivas. Além disso, a desvalorização do real em relação ao dólar poderia, como no contexto da atual desaceleração da atividade econômica, levar à redução do consumo, a pressões deflacionárias e a um menor crescimento da economia de modo geral. Por outro lado, a valorização do real em relação ao dólar e a outras moedas estrangeiras poderia resultar na piora da balança comercial brasileira, bem como refrear o crescimento baseado nas exportações. Dependendo das circunstâncias, a desvalorização ou a valorização do real poderiam ter um efeito adverso 23 relevante e negativo no crescimento da economia brasileira, bem como nos negócios e ao preço de mercado das ações da Companhia. Acontecimentos e a percepção de riscos em outros países, sobretudo nos EUA e em países de economia emergente, podem prejudicar o valor de mercado dos valores mobiliários brasileiros, inclusive o das ações de emissão da Companhia. O preço de mercado de valores mobiliários de emissão de companhias brasileiras é influenciado, em diferentes graus, pelas condições econômicas e de mercado de outros países, incluindo os Estados Unidos, países da América Latina e países de economia emergente. A reação dos investidores aos acontecimentos nesses outros países pode causar um efeito adverso sobre o preço de mercado dos valores mobiliários de companhias brasileiras. Crises em outros países de economia emergente podem reduzir o interesse dos investidores nos valores mobiliários das companhias brasileiras, incluindo os valores mobiliários de emissão da Companhia. A demanda por serviços da Companhia está relacionada ao volume de investimentos públicos realizados nos setores de engenharia, construção e infraestrutura. De forma geral, grandes projetos de engenharia e infraestrutura conduzidos no Brasil contam, em maior ou menor grau, com a participação do setor público, seja através de investimentos ou de financiamentos. Por exemplo, são esperados investimentos públicos e privados de R$955 bilhões entre 2011 e 2014 para financiar obras públicas no âmbito do PAC. Segundo dados do Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES), os investimentos no Brasil devem atingir R$ 2,4 trilhão no período de 2013-2016, dos quais R$ 489 bilhões em infraestrutura. O destaque no setor de infraestrutura é o pacote de concessões logísticas que o governo lançou em 2012 e que prevê investimentos de R$ 194 bilhões, dos quais R$ 91 bilhões em ferrovias, R$ 54 bilhões em portos, R$ 42 bilhões em rodovias e R$ 7 bilhões em aeroportos. Os investimentos diretos planejados para a Copa de 2014 e Olimpíadas de 2016 somam R$ 47 bilhões até 2014, dos quais R$ 11,5 bilhões para mobilidade urbana, R$ 5,6 bilhões para estádios e R$ 4,8 bilhões para aeroportos, de acordo com Ministério do Esporte. A Companhia acredita que a atuação do setor público será fundamental na viabilização de tais empreendimentos e novos projetos. Historicamente, a realização de investimentos públicos no Brasil é influenciada por fatores macroeconômicos, políticos e legais, os quais fogem inteiramente ao controle da administração da Companhia. Tais fatores podem, inclusive, determinar a suspensão ou o cancelamento de projetos que dependam do setor público, o que poderá afetar de forma relevante as operações dos clientes e, consequentemente, a demanda pelos serviços da Companhia. Caso não sejam confirmadas as expectativas acerca dos investimentos públicos a serem realizados nos próximos anos, especialmente nos setores construção e infraestrutura, as operações dos clientes (e, consequentemente, as operações e resultados da Companhia) poderão ser afetadas adversamente. h. à regulação dos setores nos quais o emissor atue. Custos relacionados a leis e regulamentos de segurança no trabalho e aqueles relativos a profissionais terceirizados. Tais custos podem ser relevantes e impactar adversamente os resultados da Companhia. Em 31 de dezembro de 2012, a Companhia possuía 4.756 empregados, sendo 56% alocada na montagem dos equipamentos usados no segmento de negócio Serviços Industriais e na prestação de serviços neste segmento, além do contingente alocado nos depósitos. A Companhia atua em um segmento que envolve riscos para os empregados e para os empregados de terceiros, inclusive risco de vida. Nos termos da legislação vigente, devem ser fornecidos equipamentos de segurança aos empregados alocados nas instalações e certificado de que todos estão fazendo uso dos referidos equipamentos, sob pena de responsabilização da Companhia. Caso haja falhas no fornecimento de tais equipamentos de segurança ou na fiscalização da utilização de tais equipamentos por todos os empregados ou, ainda, na hipótese de 24 parceiros que não tenham o mesmo nível de preocupação com a segurança dos empregados, poderá a Companhia ser responsabilizada pela ocorrência de acidentes de trabalho nas instalações em que opera, o que, além de diminuir a força de trabalho disponível, pode sujeitar a Companhia ao pagamento de altas multas e indenizações. Mudanças introduzidas na regulamentação acerca de procedimentos de segurança no trabalho podem impor obrigações adicionais e representar um aumento dos custos decorrentes de investimentos em equipamentos e práticas de segurança. A Companhia não pode garantir que as mudanças introduzidas na legislação aplicável não serão relevantes. Por exemplo, alterações que imponham a redução da jornada de trabalho por motivos de segurança podem acarretar uma redução na produtividade dos funcionários e resultar na contratação de novos empregados, e regras exigindo componentes adicionais de segurança podem aumentar os custos dos equipamentos, o que pode afetar negativamente nos custos operacionais e resultados. Adicionalmente, a Companhia pode ter que recorrer a profissionais terceirizados em períodos de rápido crescimento da demanda pelos serviços. Por conta da utilização de tais trabalhadores terceirizados, a Companhia poderá vir a ser enquadrada como responsável subsidiária pelas obrigações trabalhistas referentes a tais profissionais ou ser caracterizados pela legislação aplicável como empregadores dos referidos trabalhadores. Além disso, a edição de regras mais rígidas relativas à terceirização ou que imponham mais responsabilidades ao beneficiário dos serviços poderá acarretar um aumento nos custos relacionados à mão de obra e impactar de forma negativa na situação financeira da Companhia. As especificações técnicas e a utilização de equipamentos, bem como a forma de prestação dos serviços, poderão ser alterados de forma relevante em função da ocorrência de mudanças climáticas drásticas. Caso a Companhia não seja capaz de se adaptar satisfatoriamente a tais alterações, o resultado operacional e condição financeira poderão ser adversamente afetados. Adicionalmente, a Companhia está sujeita a diversas leis e regulamentos ambientais que podem se tornar mais rígidos no futuro, inclusive como resposta à ocorrência de mudanças climáticas drásticas, e resultar em maiores obrigações e maiores investimentos de capital. A ocorrência de mudanças relevantes no clima, incluindo inundações e erosões causadas pelo aumento das chuvas, pode demandar a modificação das especificações técnicas dos projetos e equipamentos, a utilização de insumos adicionais e a introdução de novas práticas na prestação dos serviços. Exemplificativamente, caso haja um aumento significativo nos índices pluviométricos das regiões de atuação, a Companhia poderá ser impedida de prestar adequadamente seus serviços de pintura industrial. Adicionalmente, condições climáticas adversas interferem no cronograma de execução dos projetos de clientes em geral, o que pode levar ao adiamento de projetos e impactar negativamente os níveis de demanda. Caso a Companhia não seja capaz de se adaptar de forma satisfatória a eventuais mudanças climáticas, mantendo o nível de qualidade dos equipamentos e serviços face a condições naturais diferentes das existentes quando da elaboração de cada projeto ou da contratação, é possível que ocorra a perda de participação de mercado para os concorrentes e o resultado operacional e condição financeira restem adversamente afetados. As operações estão sujeitas a extensa legislação federal, estadual e municipal relativa à proteção do meio ambiente, que abrange, inclusive, os normativos introduzidos no sistema legal em função de acordos e tratados internacionais de que o Brasil é ou venha a ser signatário. A ocorrência ou a percepção quanto a mudanças climáticas em âmbito nacional e internacional pode levar à edição de normas ambientais mais rigorosas. O cumprimento da legislação ambiental no Brasil é fiscalizado por órgãos e agências governamentais, que podem impor sanções administrativas por eventual inobservância dessas normas. Tais sanções podem incluir, entre outras, a imposição de multas no valor de R$50,00 a R$50.000.000,00, a revogação de licenças e até mesmo a suspensão temporária ou definitiva das atividades. A aprovação de leis e regulamentos de meio ambiente mais rigorosos podem forçar a Companhia a destinar maiores 25 investimentos de capital neste campo e, em consequência, alterar a destinação de recursos de investimentos já planejados. Tais alterações poderiam ter efeito adverso relevante sobre as condições financeiras e sobre os resultados. Além disso, a inobservância da legislação relativa à proteção do meio ambiente, como por exemplo, no caso de ausência de licenças ambientais que sejam exigidas para os empreendimentos e atividades, e a disposição irregular dos resíduos das atividades de pintura e reparação de equipamentos, podem implicar a imposição de sanções penais, sem prejuízo das sanções administrativas e da obrigação civil de reparação dos danos que eventualmente tenham sido causados. As sanções no âmbito penal podem incluir, entre outras, a prisão dos responsáveis, bem como a perda ou restrição de incentivos fiscais e o cancelamento e a suspensão de linhas de financiamento de estabelecimentos oficiais de crédito, assim como a proibição de contratar com o poder público, o que pode ter impacto negativo nas receitas ou, ainda, inviabilizar as captações de recursos junto ao mercado financeiro. As exigências ambientais adicionais que venham a ser impostas no futuro em razão de alterações na legislação ambiental ou no impacto ambiental das atividades da Companhia, assim como a incapacidade de obter as licenças ambientais necessárias, podem exigir que a Companhia incorra em custos adicionais significativos e podem acarretar um efeito adverso relevante nos negócios, situação financeira, resultados operacionais e valor de mercado das ações da Companhia. i. aos países estrangeiros nos quais o emissor atue. Não aplicável. A Companhia não possui atividades relevantes em países estrangeiros. 4.2 Em relação a cada um dos riscos acima mencionados, caso relevantes, comentar sobre eventuais expectativas de redução ou aumento na exposição do emissor a tais riscos A Companhia tem como prática a análise constante dos riscos aos quais está exposta e que possam afetar seus negócios, situação financeira e os resultados de suas operações de forma adversa. A Companhia está constantemente monitorando mudanças no cenário macroeconômico e setorial que possam influenciar suas atividades por meio do acompanhamento dos principais indicadores de performance. Na data deste Formulário de Referência, a Companhia não identifica cenário de aumento ou redução de sua exposição aos riscos elencados no item 4.1 acima. 4.3 Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes A Companhia é parte em processos judiciais e administrativos nas áreas cível, fiscal, previdenciária, trabalhista e ambiental, conforme descrito abaixo. Suas provisões para contingências estão registradas nas demonstrações financeiras pelo valor total das perdas consideradas prováveis. Em 31 de dezembro de 2012, o valor total dos processos envolvendo contingências passivas era de R$ 45,6 milhões, e o valor total envolvido nos processos com perda provável, segundo avaliação da Companhia e de seus assessores legais, era de R$ 6,5 milhões, conforme indicado abaixo: Contingências¹ Cíveis Perdas Possíveis Perdas Prováveis Exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2010 2011 2012¹ (em R$ mil) 772 430 2.349 440 596 444 Fiscais e Previdenciárias Perdas Possíveis Perdas Prováveis 11.501 7.296 13.743 9.902 13.218 7.013 Trabalhistas Perdas Possíveis Perdas Prováveis 12.649 1.672 9.004 1.396 6.791 2.462 26 Outros Perdas Possíveis Perdas Prováveis Provisões Depósitos judiciais 1.741 5.000 1.096 5.000 - 11.139 12.834 9.919 7.328 7.666 11.853 - ¹ Os exercícios sociais de 2010 e 2011 foram apresentados valores líquidos dos depósitos judiciais paras os quais havia sido constituído um passivo contingente, para o exercício de 2012 as provisões para contingências estão apresentadas integralmente, diferentemente do que ocorreu em anos anteriores. A Companhia acredita que as provisões para contingências judiciais e administrativas são suficientes para atender as perdas prováveis. Os principais processos do qual a Companhia faz parte estão descritos abaixo. Processos Cíveis A Companhia é ré em 27 ações cíveis referentes a processos de responsabilidade civil e indenizações, relativas, sobretudo, a rescisões contratuais e indenizações, cujo valor total era de R$ 1,0 milhão em 31 de dezembro de 2012. Com o amparo de seus consultores jurídicos externos, foi constituída provisão para as perdas consideradas prováveis em montante equivalente a R$ 0,4 milhão em 31 de dezembro de 2012. Processos Fiscais e Previdenciários Em 31 de dezembro de 2012, a Companhia litigava no polo passivo em 87 ações tributárias, cujo valor total era de R$ 34,8 milhões. Desse total, R$ 7,0 milhões encontravam-se provisionados, e o valor da provisão líquida de depósitos judiciais e recursais era de R$ 3,6 milhões. Segue, abaixo, resumo estruturado das principais ações fiscais e previdenciárias das quais a Companhia é parte: 27 Processo nº 0533217-32.2005.4.02.5101 (N° antigo 2005.51.01.533217-9) Juízo Justiça Federal Instância 1ª instância Data de instauração 21/3/2006 Partes no processo Mills Formas e Escoramento Ltda. (sucedida pela Companhia) e União Federal Valores, bens ou direitos envolvidos R$ 1.901 mil em 31/12/2012 Principais fatos Objeto: Trata-se de Execução Fiscal visando ao recolhimento dos créditos fiscais consubstanciados nos Processos Administrativos Fiscais n.ºs 15374.001299/00-95 (CDA n.º 70.6.05.018933-01/ Débito Parcelado) e 15374.001300/00-72 (CDA n.º 70.2.05.013557-18), formalizados em razão da glosa de despesas incorridas pela Mills (antiga Aluma), em razão da suposta ausência de comprovação de custos e despesas operacionais deduzidas do lucro auferido para fins de apuração do lucro real, relativas à contratação da sociedade Mills do Brasil. Último Andamento em 30.04.13: A Companhia opôs embargos à execução que foram julgados improcedentes. Atualmente a Companhia aguarda o julgamento do recurso de apelação interposto. Chance de perda Possível Impacto em caso de perda Valor provisionado Caso haja uma decisão desfavorável, a Companhia deverá recolher os créditos fiscais objetos dos processos administrativos em discussão, no valor atualizado de R$ R$ 1.901 mil (até 31/12/2012). Por se tratar de um fato isolado, que não reflete uma prática habitual da Companhia, a Companhia não acredita que uma decisão desfavorável causaria um efeito material adverso sobre a sua situação financeira ou sobre os seus resultados operacionais. - Processo nº 2007.51.01.505428-0 Juízo Justiça Federal Instância 1ª Instância Data de instauração 07/6/2006 Partes no processo Mills Indústria e Comércio Ltda. (sucedida pela Companhia) e União Federal Valores, bens ou direitos envolvidos R$ 840 mil em 31/12/2012 Principais fatos Objeto: Trata-se de Ação Ordinária visando ao cancelamento dos créditos fiscais consubstanciados nos Processos Administrativos n.ºs 13707.002177/93-71 (CDA n.º 70.2.06.003889-75) (IRPJ) e 13707.002178/93-34 (CDA n.º 70.6.06.007170-64) (FINSOCIAL). A autuada celebrou com sua coligada Mills Equipamentos Ltda. contrato de aluguel de diversos equipamentos de sua produção. Inicialmente, o contrato previa que os valores seriam pagos de forma mensal e atualizados pela OTN. Em 05.01.98, as partes firmaram um novo acordo segundo o qual o aluguel seria pago de forma anual, mas que a atualização continuaria a ser realizada de forma mensal. Ocorre que, em 03.08.98, foi celebrado o contrato de re-ratificação a partir do qual as partes ratificaram o acordo de que o pagamento seria anual e pactuaram que a atualização também se daria pela atualização média da OTN. A Fazenda entendeu que a locatária deveria ter recolhido, até 05.01.98, o IRPJ e a CSLL incidentes sobre os valores supostamente recebidos a título de aluguel nos primeiros sete meses do ano. Em sua defesa, a Companhia alega não ser devido qualquer valor no período, uma vez que nos termos do contrato celebrado com a coligada o valor só nos seria pago no final do exercício financeiro, razão pela em não 28 havia realizado o fato gerador das referidas exações. Último Andamento em 30.04.13: Provido Agravo de Instrumento interposto pela Companhia para suspender a exigibilidade dos créditos. Inadmitido Recurso Especial da Fazenda Nacional. Chance de perda Possível Impacto em caso de perda Caso a ação venha a ser julgada improcedente, a Companhia deverá recolher o crédito fiscal em discussão, no valor atualizado de R$ 840 mil (até 31/12/2012). Por se tratar de um fato isolado, que não reflete uma prática habitual da Companhia, a Companhia não acredita que uma decisão desfavorável causaria um efeito material adverso sobre a sua situação financeira ou sobre os seus resultados operacionais. Valor provisionado - Processo nº 0505089-94.2008.4.02.5101 (Nº antigo 2006.51.01.011682-5 ) Juízo Justiça Federal Instância 1ª Instância Data de instauração 07/6/2006 Partes no processo Mills do Brasil Estruturas e Serviços Ltda. (sucedida pela Companhia) e União Federal Valores, bens ou direitos envolvidos R$ 2.210 mil em 31/12/2012 Principais fatos Objeto: Trata-se de Ação Ordinária Anulatória de Débito Fiscal visando a anular o crédito tributário exigido no Processo Administrativo n.º 13708.000745/2003-12 (CDA´s n.ºs 70.2.08.000115-81, 70.2.08.000116-62 e 70.6.08.000444-38), haja vista que parte considerável crédito exigido refere-se ao imposto sobre o lucro líquido (ILL), julgado inconstitucional pelo STF, e que a integralidade do crédito exigido é passível de cancelamento por conta da compensação com o prejuízo fiscal acumulado no exercício. Último Andamento em 30.04.13: Aguardando decisão de 1ª instância. Chance de perda Remota Impacto em caso de perda Caso a ação venha a ser julgada improcedente, a Companhia deverá recolher os créditos fiscais em discussão, no valor atualizado de R$ 2.210 mil (até 31/12/2012). Por se tratar de um fato isolado, que não reflete uma prática habitual da Companhia, a Companhia não acredita que uma decisão desfavorável causaria um efeito material adverso sobre a sua situação financeira ou sobre os seus resultados operacionais. Valor provisionado - NFLD nº 35.739.838-6 (PAF n° 12259.001538/2012-79) Juízo Receita Federal Instância 1ª Instância Administrativa Data de instauração 23/5/2005 Partes no processo Mills do Brasil Estruturas e Serviços Ltda. (sucedida pela Companhia) e INSS Valores, bens ou direitos envolvidos R$ 644 mil em 31/12/2012 Principais fatos Trata-se de Auto de Infração visando a cobrança de supostas diferenças relativas às contribuições arrecadadas pelo INSS e destinadas a outras entidades e fundos, em especial salário-educação. Último Andamento em 30.04.13: A Companhia apresentou impugnação informando que parte do débito de salário-educação se encontra depositada judicialmente em ação própria. A impugnação foi parcialmente provida. A Companhia aguarda que seja declarada a improcedência parcial do lançamento a fim de que possa efetuar o 29 pagamento dos valores devidos. Chance de perda Remota Impacto em caso de perda A Companhia deverá recolher o crédito fiscal em discussão, no valor atualizado de R$ 644 mil em 31/12/2012, caso não obtenha êxito na comprovação de que o mesmo se encontra depositado judicialmente. A Companhia já recolhe o salário-educação regularmente. Tendo em vista o valor envolvido na demanda, a Companhia não acredita que uma decisão desfavorável acarretará um efeito material adverso na sua condição financeira ou resultados operacionais. Valor provisionado - Processo nº 12267.000047/2007-14 Juízo Receita Federal Instância 1ª Instância Administrativa Data de instauração 23/5/2005 Partes no processo Mills do Brasil Estruturas e Serviços Ltda. (sucedida pela Companhia) e INSS Valores, bens ou direitos envolvidos R$ 2.069 mil em 31/12/2012 Principais fatos Trata-se de auto de infração (NFLD n° 35.739.839-4) visando ao recolhimento de valores supostamente não recolhidos a título da contribuição destinada ao SAT. Em sua defesa, a Companhia alegou que os valores foram depositados nos autos do processo n.º 99.0012818-4 já tendo sido inclusive convertidos em renda da Fazenda Nacional. A Companhia alegou, ainda, que o lançamento fiscal desconsiderou recolhimentos efetuados pela Companhia. Último Andamento em 30.04.13: Manifestação descordando dos termos do despacho que não excluiu da autuação os depósitos judiciais de SAT, que foram novamente exigidos. Chance de perda Remota Impacto em caso de perda A Companhia deverá recolher o crédito fiscal em discussão, no valor atualizado de R$ 2.069 mil em 31/12/2012, caso não obtenha êxito na comprovação de que o mesmo se encontra depositado judicialmente. Por se tratar de um fato isolado, que não reflete uma prática habitual da Companhia, a Companhia não acredita que uma decisão desfavorável causaria um efeito material adverso sobre a sua situação financeira ou sobre os seus resultados operacionais. Valor provisionado - Processo n° 37280.000387/2006-17 Juízo Receita Federal Instância 1ª Instância Administrativa Data de instauração 23/5/2005 Partes no processo Mills do Brasil Estruturas e Serviços Ltda. (sucedida pela Companhia) e INSS Valores, bens ou direitos envolvidos R$ 1.018 mil em 31/12/2012 Principais fatos Trata-se de auto de infração (NFLD n° 35.739.841-6) visando ao recolhimento de valores supostamente não recolhidos a título de contribuições previdenciárias, uma vez que o agente fiscal reconheceu a relação de emprego dos cooperativados da Coopcel com a Companhia. Em sua defesa, a Companhia alega que a autoridade fiscal não pode reconhecer relação de emprego e que o crédito fiscal se encontra extinto por conta de decadência. Último Andamento em 30.04.13: Despacho entendendo pela insuficiência de saldo para ser compensado com a contribuição 30 previdenciária devida ao INSS por outros estabelecimentos. Chance de perda Remota Impacto em caso de perda Em caso de uma decisão desfavorável, a Companhia deverá recolher o crédito fiscal em discussão no valor atualizado de aproximadamente R$ 1.069 mil em 31/12/2012.. Por se tratar de um fato isolado, que não reflete uma prática habitual da Companhia, a Companhia não acredita que uma decisão desfavorável causaria um efeito material adverso sobre a sua situação financeira ou sobre os seus resultados operacionais. Valor provisionado - Processo nº 11330.000329/2007-30 Juízo Receita Federal Instância 2ª Instância Administrativa Data de instauração 10/12/2001 Partes no processo Mills do Brasil Estruturas e Serviços Ltda. (sucedida pela Companhia) e INSS Valores, bens ou direitos envolvidos R$ 533 mil em 31/12/2012 Principais fatos Objeto: Trata-se de auto de infração (NFLD nº 35.102.808-0) lavrado em virtude da autuada supostamente não ter efetuado a retenção de 11%, a título de contribuição previdenciária, incidente sobre faturas relativas a serviços que lhe foram prestados, nos termos previstos pela Lei n.º 9.711/98. Em sua defesa, a Companhia alega cerceamento de defesa, uma vez que o auto de infração, supostamente, não elencou os serviços sobre os quais não foi feita a retenção de 11%. Alega, ainda, que a Companhia não fez a retenção somente para os casos em que a lei não o determina (ex.: serviços de empresas optantes do simples). Último Andamento em 30.04.13: No momento, os autos do processo encontram-se aguardando o julgamento do recurso voluntário interposto pela Companhia. Chance de perda Remota Impacto em caso de perda A Companhia deverá recolher o crédito fiscal em discussão, no valor atualizado de R$ 533 mil em 31/12/2012, caso a autuação venha a ser julgada procedente. Tendo em vista o valor envolvido na demanda, a Companhia não acredita que uma decisão desfavorável acarretará um efeito material adverso na sua condição financeira ou resultados operacionais. Valor provisionado - Processo nº 2005.51.01.026197-3 Juízo Justiça Federal Instância 2ª Instância Data de instauração 21/9/2005 Partes no processo Mills do Brasil Estruturas e Serviços Ltda. (sucedida pela Companhia) e INSS Valores, bens ou direitos envolvidos R$ 1.967 mil em 31/12/2012 Principais fatos Objeto: Trata-se de Ação Ordinária visando a extinção do crédito fiscal objeto da NFLD n.º 35.102.802-1 (Contribuição Salário-Educação) na medida em que os seus respectivos valores foram depositados nos autos da Medida Cautelar n.º 97.0010128-2 Último Andamento em 30.04.13: A Ação foi julgada improcedente. No momento, os autos do processo encontram-se aguardando julgamento do Recurso de Apelação interposto pela empresa. Chance de perda Possível 31 Impacto em caso de perda A Companhia deverá recolher o crédito fiscal objeto da NFLD n.º 35.102.802-1, no valor atualizado de R$ 1.967 mil em 31/12/2012. A Companhia já recolhe o salário-educação regularmente. Tendo em vista o valor envolvido na demanda, a Companhia não acredita que uma decisão desfavorável acarretará um efeito material adverso na sua condição financeira ou resultados operacionais. Valor provisionado - Processo nº E-04/0620000/2011 Juízo Secretaria de Fazenda do Estado do Rio de Janeiro (Esfera Administrativa Estadual) Instância 1ª Instância (administrativa) Data de instauração 31/01/2011 Partes no processo Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. e Secretaria de Fazenda do Estado do Rio de Janeiro Valores, bens ou direitos envolvidos R$ 2.120 mil em 31/12/2012 Principais fatos Objeto: Trata-se de auto de infração lavrado para exigir o ICMS e multa em decorrência da realização de operações de transferência de mercadorias para terceiros sem recolher o imposto supostamente devido. Conforme o Fisco Estadual sustenta, a sociedade não seria uma “trading company”, razão pela qual o ICMS seria devido. Em 31.01.2011: Protocolo da Impugnação Administrativa. Último Andamento em 30.04.13: Protocolo da impugnação Administrativa. Atualmente aguarda-se Julgamento da Impugnação. Chance de perda Possível Impacto em caso de perda A Companhia deverá recolher o crédito no valor atualizado em 31/12/2012 em R$ 2.120 mil. Tendo em vista o valor envolvido na demanda, a Companhia não acredita que uma decisão desfavorável acarretará um efeito material adverso na sua condição financeira ou resultados operacionais. Valor provisionado - Processo nº E-04/371.092/98 Juízo Secretaria de Fazenda do Município do Rio de Janeiro (Esfera Administrativa Municipal) Instância 2ª Instância Administrativa Data de instauração 16/03/1998 Partes no processo Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. e Secretaria de Fazenda do Município do Rio de Janeiro Valores, bens ou direitos envolvidos R$ 1.523 mil em 31/12/2012 Principais fatos Objeto: Trata-se de auto de infração lavrado pela falta de observância da sociedade quanto a tributação do ISS pelo regime de competência. Último Andamento em 30.04.13: Em 31.05.2001 foi Protocolizado Recurso Voluntario ao Conselho de Contribuintes do Município do Rio de Janeiro. Em 12.07.2012 – foi Protocolada petição pela Mills requerendo a emissão de extrato atualizado do débito. O processo está parado desde 2001, aguardando julgamento do recurso voluntário. Chance de perda Possível Impacto em caso de perda A Companhia deverá recolher o crédito no valor atualizado em 31/12/2012 em R$ 1.523 mil. Tendo em vista o valor envolvido na demanda, a Companhia não acredita que uma decisão desfavorável acarretará um efeito material adverso na sua condição financeira ou resultados operacionais. Valor provisionado - 32 Processos Trabalhistas A Companhia é ré em 417 processos trabalhistas, tendo constituído com o amparo dos seus consultores jurídicos externos provisão para as perdas em processos cuja probabilidade de perda foram consideradas prováveis e que totalizam R$ 2,5 milhões em 31 de dezembro de 2012. As principais ações trabalhistas propostas contra a Companhia envolvem as seguintes matérias: (i) indenização por dano moral e material; (ii) adicional de periculosidade, de insalubridade, de transferência e noturno; (iii) intervalo para refeição e descanso; (iv) equiparação salarial; (v) acidentes de trabalho; (vi) reintegração por doença profissional; (vii) reconhecimento de vínculo empregatício; e (viii) responsabilidade subsidiária ou solidária caracterizada entre a Companhia e prestadores de serviços relativa aos profissionais terceirizados por eles empregados. Segue, abaixo, um resumo estruturado das principais ações trabalhistas de que a Companhia é parte: Ação nº 0143400-71.2008.5.17.0009 Juízo Instância Data de instauração Partes no processo Valores, bens ou direitos envolvidos Principais fatos Chance de perda Impacto em caso de perda Valor provisionado Ação nº 01106. 2005.134.05.00.1 Juízo Instância Data de instauração Partes no processo 9ª Vara do Trabalho de Vitória/ES 2ª Instância 19/12/2008 Autor: Ministério Público do Trabalho Reclamadas: Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A., HZM Serviços de Manutenção e Montagens Ltda. e ArcelorMittal S/A R$ 25 mil (em 31/12/2012) Trata-se de ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público do Trabalho com pedido de antecipação de tutela para suspender as atividades no local de trabalho (Serra/ES), sob pena de pagamento de multa diária de R$ 50.000,00, e condenação da Companhia ao pagamento de indenização por danos morais coletivos, decorrentes de suposto desrespeito à Norma Regulamentadora 18, no valor de R$ 5,0 milhões. Em 15/9/2011, prolatada sentença condenando as empresas apenas na obrigação de fazer, consistindo em ajustes dos sistemas de segurança nas unidades de Vitória. Indeferiu o pedido de Indenização por danos morais de R$5,0 milhões. Em 2/12/2011, Acordão do Tribunal Regional do Trabalho do Espírito Santo, negou provimento aos Recursos das empresas acionadas e dando provimento, em parte, ao Recurso Ordinário do Ministério Público para condenar as empresas ao pagamento de indenização por danos morais no valor de R$ 200 mil.. Último Andamento em 30.04.13: Em 9.12.2011, oposição de embargos de declaração pela Companhia aguardando julgamento. Em 19.06.2012, os embargos de declaração opostos não foram acolhidos; Em 29.06.2012, houve a interposição de Recurso de Revista; Em 23.10.2012, houve a admissão do Recurso de Revista; Os autos foram remetidos para a digitalização em 15.02.2013. Provável Considerando o objeto do processo, a Companhia entende que a procedência da ação poderá gerar um precedente relevante para a Companhia, além do pagamento dos valores objeto do processo. O valor estimado para a condenação pelo advogado é de R$25 mil (em 31/12/2012). - 4ª Vara do Trabalho de Camaçari/BA 1ª Instância 24/10/2005 Autor: Ministério Público do Trabalho Reclamada: Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. 33 Valores, bens ou direitos envolvidos Principais fatos Chance de perda Impacto em caso de perda Valor provisionado R$ 470,0 mil (em 31/12/2012) Trata-se de ação civil pública movida pelo Ministério Público do Trabalho sob a alegação de que a Companhia não cumpriu a obrigação de admitir em seu quadro de empregados pessoas portadoras de deficiência, consoante o percentual progressivo legal. No âmbito dessa ação, o Ministério Público do Trabalho requereu a antecipação de tutela para que a Companhia seja compelida a contratar portadores de deficiências, no percentual fixado em lei, sob pena de multa, além de buscar sua condenação por suposto dano moral difuso. A Companhia alegou o fato de que as principais atividades por ela desenvolvidas requerem a contratação de profissionais que exerçam funções que exigem um alto nível de esforço físico, incluindo montadores de andaimes, pintores, jatistas e isoladores. Portanto, são atividades realizadas em condições específicas, o que, de certa forma, inviabiliza a contratação de pessoas portadoras de deficiência, uma vez que o desempenho de tais atividades certamente exporia tais pessoas a um risco de acidente significativamente superior. Último Andamento em 30.04.13: Houve sentença de procedência parcial e a Companhia está avaliando as chances de um eventual recurso. Possível Em caso de perda, a Companhia deverá pagar o valor em discussão e precisará ampliar seu número de funcionários portadores de deficiência, sob pena de multa. Segundo o consultor jurídico externo, o valor estimado para a condenação seria de R$ 395 mil (em 31/12/2012). - Ação nº 0120300-11.2009.5.19.0005 Juízo 5ª Vara do Trabalho de Maceió/AL Instância 1ª Instância Data de instauração 05/09/2009 Partes no processo Reclamante: C.F. Reclamada: Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. Valores, bens ou direitos envolvidos R$ 411 mil em 31/12/2012 Principais fatos Trata-se de ação trabalhista movida por ex-funcionário a fim de obter indenização por danos morais e materiais em face de doença ocupacional, horas extras, domingos e feriados e reflexos, parcelas rescisórias, multa do art. 467, diferenças de salário. Último Andamento em 30.04.13: Processo em fase de realização de perícia médica. Chance de perda Possível Impacto em caso de perda A Companhia deverá recolher o valor a favor do ex-funcionário cujas estimativas de seus assessores jurídicos totalizam aproximadamente em R$ 411 mil (em 31/12/2012). Tendo em vista o valor envolvido na demanda, a Companhia não acredita que uma decisão desfavorável acarretará um efeito material adverso na sua condição financeira ou resultados operacionais. Valor provisionado - Ação nº 0001169-96.2010.5.05.0134 Juízo 1ª Vara do Trabalho de Camaçari/BA Instância 2ª Instância 34 Data de instauração 19/12/2008 Partes no processo Reclamante: J.C.F Reclamada: Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. Valores, bens ou direitos envolvidos R$ 787 mil em 31/12/2012 Principais fatos Trata-se de ação trabalhista movida por ex-funcionário a fim de obter indenização por danos morais e materiais em face de doença ocupacional, horas extras, domingos e feriados e reflexos, parcelas rescisórias. Último Andamento em 30.04.13: em 17.12.2012, foi prolatada sentença de improcedência dos pedidos. Aguardando transito em julgado Chance de perda Possível Impacto em caso de perda A Companhia deverá recolher o valor a favor do ex-funcionário cujas estimativas de seus assessores jurídicos totalizam aproximadamente em R$ 787 mil (em 31/12/2012). Tendo em vista o valor envolvido na demanda, a Companhia não acredita que uma decisão desfavorável acarretará um efeito material adverso na sua condição financeira ou resultados operacionais. Valor provisionado - 4.4 Processos judiciais, administrativos ou arbitrais, que não estejam sob sigilo, em que a Companhia ou suas controladas sejam parte e cujas partes contrárias sejam administradores ou ex-administradores, controladores ou ex-controladores ou investidores da Companhia ou de suas controladas Não aplicável. 4.5 Processos sigilosos relevantes Na presente data, a Companhia não é parte de qualquer processo sigiloso. 4.6 Processos judiciais, administrativos ou arbitrais repetitivos ou conexos, não sigilosos e relevantes em conjunto Não aplicável. 4.7 Outras Contingências Relevantes Foi instaurado um inquérito policial contra a Companhia pela Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente do Estado do Rio de Janeiro, em 5 de julho de 2006, pela infração aos artigos 54 e 60 da Lei de Crimes Ambientais, em razão de suposta disposição inadequada de resíduos sólidos e líquidos no Município do Rio de Janeiro. O inquérito ainda não foi concluído, mas a Companhia já está realizando obras para sanar as irregularidades apontadas e solicitou o licenciamento ambiental das atividades desenvolvidas no local. A Delegacia de Meio Ambiente e Produtos Controlados de Osasco instaurou o inquérito policial à face da Companhia, baseado em boletim de ocorrência datado de 18 de outubro de 2011, para apurar a suposta prática de crime contra o meio ambiente, previsto no artigo 56 da Lei 9.605/98, em decorrência de (i) desconformidades no poço artesiano, (ii) utilização e armazenamento irregular de produtos químicos e (iii) descarte irregular de resíduos no estabelecimento da Companhia na filial de Osasco/SP. O inquérito ainda não foi concluído, mas a Companhia já está tomando todas as providências na filial para levantar, 35 constatar e sanar as irregularidades apontadas, inclusive junto a autoridade policial e os órgãos ambientais do Estado de São Paulo. 4.8 Regras do país de origem do emissor estrangeiro e às regras do país no qual os valores mobiliários do emissor estrangeiro estão custodiados, se diferente do país de origem Não aplicável, pois a Companhia não é emissor estrangeiro. 36 5. 37 RISCOS DE MERCADO 5.1 Descrição dos principais riscos de mercado Risco de Taxa de Juros O endividamento da Companhia é denominado em reais, sujeito, na sua maioria, a taxas de juros flutuantes, especialmente Taxa CDI e TJLP. Existe o risco de a Companhia vir a incorrer em perdas por conta de flutuações nas taxas de juros, que aumentem as despesas financeiras relativas a empréstimos e financiamentos captados no mercado. Em 31 de dezembro de 2010, 2011 e 2012, a Taxa CDI foi de 8,6%, 10,6% e 6,9%, respectivamente, e a TJLP esteve em 6,0%, 6,0% e 5,5% em 31 de dezembro de 2010, 2011 e 2012, respectivamente. Como política de gestão, a Companhia não adota a utilização de nenhum instrumento para mitigar sua exposição às flutuações das taxas de juros. Esse é um risco de mercado devido a condições macro econômicas e regulatórias inerente a todas as companhias que atuam no Brasil. A Companhia analisa sua exposição à taxa de juros de forma dinâmica. São simulados diversos cenários levando em consideração refinanciamentos, financiamentos e hedge. Com base nesses cenários a Companhia define uma mudança razoável na taxa de juros. Os cenários são elaborados somente para passivos que representem as principais posições com juros. Vide, abaixo, análise de sensibilidade de possíveis flutuações nas taxas de juros. Análise de sensibilidade Segue, abaixo, o quadro demonstrativo de análise de sensibilidade dos instrumentos financeiros, incluindo os derivativos, que descreve o risco de taxa de juros que podem gerar prejuízos materiais para a Companhia em 31 de dezembro de 2012, com cenário mais provável (cenário I) segundo avaliação efetuada pela Administração da Companhia, considerando um horizonte de três meses. Adicionalmente, dois outros cenários são demonstrados, nos termos determinados pela Comissão de Valores Mobiliários, por meio da Instrução n.º 475, de 17 de dezembro de 2008 (Instrução CVM 475), a fim de apresentar 25% e 50% de deterioração na variável de risco considerada, respectivamente (cenários II e III): Dívida BNDES Leasing Capital de giro 1ª Emissão de debêntures 2ª Emissão de debêntures – 1ª Série Indicador TJLP CDI CDI CDI CDI Descrição Acréscimo no indicador Acréscimo no indicador Acréscimo no indicador Acréscimo no indicador Acréscimo no indicador Total Variação Cenário I (provável) 26.664 18.013 27.322 274.067 165.674 511.740 Saldo da dívida em R$ mil Cenário II Cenário III 25% 50% 26.888 27.111 18.315 18.615 27.491 27.659 285.828 297.501 165.918 166.157 524.440 537.043 2,48% 4,94% A análise de sensibilidade apresentada acima considera mudanças com relação ao risco de taxa de juros, mantendo constantes as demais variáveis, associadas a outros riscos. Referência CDI (%)¹ TJLP (%)² Cenário I Manutenção da taxa 6,90% 5,50% Cenário II +25% 8,63% 6,88% Cenário III +50% 10,35% 8,25% ¹ Como relação ao risco de juros, a administração da Companhia considerou como premissa provável (cenário I) para seus instrumentos financeiros a manutenção da taxa Selic, consequentemente da taxa CDI, uma vez que existe uma relação direta entre as taxas, e um aumento da taxa como premissa para os outros dois cenários. ² Para os passivos financeiros relacionados com empréstimos e financiamentos - BNDES, a administração da Companhia considerou como premissa provável (cenário I) seria a manutenção da taxa da TJLP para os próximos três meses, uma vez que não existe evidência de alteração da taxa no curto prazo, e aumento da taxa como premissa para os outros dois cenários. 38 Risco de Inflação A Companhia busca repassar os efeitos da inflação aos preços que cobra por seus produtos e serviços. Todavia, no caso de contratos de longo prazo, o reajuste só é permitido pela legislação brasileira a cada 12 meses. Os principais índices de preços utilizados para a correção de valores em seus contratos de longo prazo são o IGP-M e o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Adicionalmente, custo de mão de obra da Companhia é impactado pelos aumentos acordados em dissídios coletivos, cujos reajustes são, em geral, também, definidos de acordo com índices de preços. Em 2012, a Companhia emitiu debêntures com taxa de juros atrelada ao índice de inflação, IPCA. Desta forma, existe o risco de a Companhia vir a incorrer em perdas por conta de flutuações no índice IPCA, que aumentem as despesas financeiras relativas à 2ª série da 2ª emissão de debêntures emitidas pela Companhia. Em 2010, 2011 e 2012, o IGP-M divulgado pela FGV foi de 11,3%, 5,1% e 7,8%, respectivamente, e o IPCA divulgado pelo IBGE foi de 5,9%, 6,5% e 5,8%, respectivamente. Análise de sensibilidade Segue, abaixo, o quadro demonstrativo de análise de sensibilidade dos instrumentos financeiros, incluindo os derivativos, que descreve os riscos de inflação que podem gerar prejuízos materiais para a Companhia em 31 de dezembro de 2012, com cenário mais provável (cenário I) segundo avaliação efetuada pela Administração da Companhia, considerando um horizonte de três meses. Adicionalmente, dois outros cenários são demonstrados, nos termos determinados pela Comissão de Valores Mobiliários, por meio da Instrução n.º 475, de 17 de dezembro de 2008 (Instrução CVM 475), a fim de apresentar 25% e 50% de deterioração na variável de risco considerada, respectivamente (cenários II e III): Dívida 2ª Emissão de debêntures – 2ª Série Indicador IPCA Descrição Acréscimo no indicador Total Variação Cenário I (provável) 113.992 113.992 Saldo da dívida em R$ mil Cenário II Cenário III 25% 50% 114.224 114.450 114.224 114.450 0,20% 0,40% A análise de sensibilidade apresentada acima considera mudanças com relação ao risco de inflação, mantendo constantes as demais variáveis, associadas a outros riscos. Referência IPCA(%)¹ Cenário I Manutenção da taxa 5,84% Cenário II +25% 7,30% Cenário III +50% 8,76% ¹ Para os passivos financeiros relacionados com as debêntures de segunda série, a administração da Companhia considerou como premissa provável (cenário I) sendo a manutenção da taxa do IPCA para os próximos três meses, uma vez que não existe evidência de alteração da taxa no curto prazo, e aumento da taxa como premissa para os outros dois cenários. Risco de Crédito (Contas a Receber) A Companhia fatura periodicamente os valores por locações e serviços devidos por seus clientes, por períodos vencidos que variam, normalmente, de 30 a 45 dias, com prazo de recebimento, em média, de 50 dias. Desta forma, está sujeita ao risco de inadimplência com relação ao contas a receber. A Companhia considera seus índices de inadimplência relativamente baixos, o que pode ser atribuído ao longo histórico de relacionamento com clientes e, no caso dos segmentos de negócios Jahu e Rental, uma base pulverizada de clientes e projetos. 39 Primordialmente, a carteira de crédito comercial da Companhia está concentrada em clientes nacionais. A Companhia estabelece uma provisão para redução ao valor recuperável, quando entende que há risco de não recebimento dos valores devidos. A gestão do risco de crédito dos clientes é exercida pela gerência financeira da Companhia, que avalia a capacidade financeira de pagamento dos clientes. Essa análise é realizada antes do efetivo acordo comercial entre as partes e para tal, são analisados, individualmente, cada cliente, levando-se em consideração, principalmente, as seguintes informações: (i) dados cadastrais; (ii) informações e indicadores financeiros; (iii) classes de risco (metodologia SERASA); (iv) controlador majoritário; e (v) pendências e protestos no Serasa. A Companhia não adota a prática de obter dos seus clientes garantias financeiras para gerenciamento de risco de créditos. A Companhia entende que a concentração de risco de crédito é limitada porque a base de clientes é abrangente e não há relação entre clientes. A Companhia não possui concentração de cliente em sua receita e contas a receber, não possuindo nenhum cliente ou grupo econômico que represente 10% ou mais de seu contas a receber em nenhum de seus segmentos. A tabela abaixo apresenta as rubricas de Contas a Receber e Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (PDD) da Companhia aberto por segmento de negócio e consolidado nas datas indicadas: Em 31 de dezembro de Construção Serviços Industriais Jahu Rental Eventos* Total 2010 2011 (em R$ mil, exceto porcentagens) Contas a Contas a Receber PDD Receber PDD 47.960 4.042 40.934 9.214 45.550 1.705 49.755 1.644 19.143 1.285 31.844 2.721 16.616 1.231 34.708 6.037 6.563 1.030 5.627 1.030 135.832 9.293 162.868 20.646 2012 Contas a Receber 52.867 66.585 59.041 51.290 4.247 234.030 PDD 10.402 8.576 3.807 12.888 1.030 36.703 *Valor a receber pela venda do imobilizado do segmento eventos que foi descontinuada em 2008. Risco de Preço de Matérias Primas e Equipamentos Importados Aumento no preço das commodities que entram na fabricação dos equipamentos utilizados na prestação de serviços da Companhia, tais como aço e alumínio, acima dos índices de inflação usados no reajuste dos seus contratos poderão também comprometer sua rentabilidade futura até que estes aumentos reais sejam incorporados aos preços. Adicionalmente, no caso de contratos em que são utilizados equipamentos importados, como é o caso do segmento de negócio Rental, aumentos da taxa cambial acima da inflação também comprometerão sua rentabilidade futura, até que estes aumentos possam ser incorporados aos preços. Risco de Taxa de Câmbio A Companhia está exposta ao risco cambial decorrente de exposições de algumas moedas, basicamente com relação ao dólar dos Estados Unidos e ao euro. O risco cambial decorre das futuras importações de equipamentos, principalmente manipuladores telescópicos, plataformas aéreas e formas. A Companhia tem como política eliminar 100% do risco de caixa relacionado com a variação cambial, de forma conservadora, uma vez que todas as suas receitas são auferidas em reais. Para este fim, a 40 Companhia celebra contratos de swap e NDF (Non-Deliverable Forwards) com instituições financeiras com fins de hedge. Todos esses contratos preveem a simples troca de índices por meio da qual a instituição financeira assume o risco cambial e a Companhia, em contrapartida, se obriga a pagar uma taxa de juros sobre o valor nocional (correspondente ao valor original do passivo da Companhia em moeda estrangeira). Em decorrência das referidas operações de hedge, a exposição da Companhia em moeda estrangeira era inexistente em 31 de dezembro de 2010, 2011 e 2012. A exposição cambial da Companhia para os equipamentos motorizados de acesso já comprados é inexistente. Entretanto, como estes equipamentos não são produzidos no Brasil, a Companhia está exposta a taxas de câmbio futuro para os investimentos nestes equipamentos para repor seu estoque e/ou para ampliar sua frota. Análise de sensibilidade Segue, abaixo, o quadro demonstrativo de análise de sensibilidade dos instrumentos financeiros, incluindo os derivativos, que descreve os riscos que podem gerar prejuízos materiais para a Companhia em 31 de dezembro de 2012, com cenário mais provável (cenário I) segundo avaliação efetuada pela Administração da Companhia, considerando um horizonte de três meses. Adicionalmente, dois outros cenários são demonstrados, nos termos determinados pela Comissão de Valores Mobiliários, por meio da Instrução CVM 475, a fim de apresentar 25% e 50% de deterioração na variável de risco considerada, respectivamente (cenários II e III): Patrimônio Líquido Compromissos comerciais¹ NDF² Indicador Taxa de câmbio (USD) Taxa de câmbio (USD) Descrição Acréscimo na taxa de câmbio Acréscimo na taxa de câmbio Total Variação Cenário I (provável) (148.819) (2.827) (151.646) Cenário II 25% (186.024) 34.378 (151.646) 0% Cenário III 50% (223.229) 71.583 (151.646) 0% ¹ Compromissos comerciais de compra de equipamentos firmados em moeda estrangeira, mas não contabilizados. ² Os contratos de swaps são firmados para troca de 100% do risco da moeda estrangeira para moeda nacional (R$). A análise de sensibilidade apresentada acima considera mudanças com relação ao risco de inflação, mantendo constantes as demais variáveis, associadas a outros riscos. Referência US$ (%)¹ Cenário I Manutenção da taxa 2,04 Cenário II +25% 2,55 Cenário III +50% 3,07 ¹ A administração da Companhia considerou como premissa provável (cenário I) a manutenção da taxa de câmbio para os próximos três meses e um aumento da taxa como premissa para os outros dois cenários. Risco de Crédito (Instrumentos financeiros e depósitos em dinheiro) O risco de crédito de saldos com bancos e instituições financeiras é administrado pela tesouraria da Companhia de acordo com a política por esta estabelecida. Os recursos excedentes são investidos apenas em contrapartes aprovadas. A Companhia tem como política utilizar somente instituições financeiras de primeira linha classificadas como "investment grade". A administração não espera que nenhuma contraparte falhe em cumprir com suas obrigações. Risco de Liquidez 41 Risco de liquidez é o risco em que a Companhia irá encontrar dificuldades em cumprir com as obrigações associadas com seus passivos financeiros que são liquidados com pagamentos à vista ou com outro ativo financeiro. A abordagem da Companhia na administração de liquidez é de garantir, o máximo possível, que sempre tenha liquidez suficiente para cumprir com suas obrigações ao vencerem, sob condições normais e de estresse, sem causar perdas inaceitáveis ou com risco de prejudicar a reputação da Companhia. O departamento financeiro monitora as previsões contínuas das exigências de liquidez da Companhia para assegurar que esta tenha caixa suficiente para atender às necessidades operacionais. As previsões mensais levam em consideração os planos de financiamento da dívida da Companhia, cumprimento de cláusulas contratuais e o cumprimento de metas internas conforme o plano estratégico da companhia. Além disso, a Companhia mantém linhas de crédito com as principais instituições financeiras que atuam no Brasil. A tabela abaixo analisa os principais passivos financeiros por faixas de vencimento, correspondentes ao período remanescente no balanço patrimonial até o vencimento contratual, quando a Companhia espera realizar o pagamento. Entre um e dois anos 5.988 137.197 8.390 151.575 Menos de um ano Empréstimos e financiamentos Debêntures Obrigações com arrendamento financeiro Instrumentos financeiros derivativos Fornecedores Total 34.176 49.931 10.236 800 47.784 142.927 Em 31 de dezembro de 2012, em R$ mil Entre dois e cinco Acima de cinco anos anos 12.220 9.131 432.108 145.586 1.364 445.692 154.717 5.2 Descrição da política de gerenciamento de riscos de mercado a. Riscos para os quais se busca proteção As atividades da Companhia a expõem a diversos riscos financeiros (incluindo risco de taxa de juros, risco de inflação, risco de taxa de câmbio, risco de preço de matérias primas e equipamentos importados e risco de crédito). O programa de gestão de risco se concentra na imprevisibilidade dos mercados financeiros e busca minimizar potenciais efeitos adversos no desempenho financeiro da Companhia. A Companhia utiliza instrumentos financeiros derivativos para se proteger contra certas exposições a risco e tem como política não participar de quaisquer negociações de derivativos para fins especulativos. A gestão de risco é realizada pela Diretoria Financeira, segundo as políticas aprovadas pelo Conselho de Administração, quando for o caso. A Diretoria Financeira identifica, avalia e protege a Companhia contra eventuais riscos financeiros em cooperação com as unidades operacionais da Companhia. A Diretoria Financeira estabelece princípios, para a gestão de risco global, bem como para áreas específicas como risco cambial, risco de taxa de juros, risco de crédito, uso de instrumentos financeiros derivativos e nãoderivativos e investimento de excedentes de caixa. b. Estratégia de proteção patrimonial (hedge) A Companhia utiliza instrumentos financeiros derivativos locais e no exterior para gerenciar riscos relacionados às alterações nas taxas de câmbio e juros. De acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, os contratos de derivativos serão lançados no balanço patrimonial com base no valor justo de mercado reconhecido nos demonstrativos de receitas, exceto nos casos em que critérios específicos de hedge sejam preenchidos. As estimativas de valor de mercado serão realizadas em uma data específica, geralmente baseados em cotações de mercado (mark-to-market). 42 c. Instrumentos utilizados para proteção patrimonial (hedge) Com o objetivo de proteger o patrimônio à exposição de compromissos assumidos em moeda estrangeira, a Companhia desenvolveu sua estratégia para mitigar tal risco de mercado. A estratégia é realizada para reduzir a volatilidade do fluxo de caixa desejável, ou seja, a manutenção do desembolso do recurso planejado. A Companhia acredita que o gerenciamento de tais riscos é primordial para apoiar sua estratégia de crescimento sem que possíveis perdas financeiras reduzam o seu resultado operacional, visto que a Companhia não almeja obter ganhos financeiros por meio do uso de derivativos. A gestão dos riscos em moeda estrangeira é feita pela Gerência e Diretoria Financeiras, que avaliam as possíveis exposições a riscos e estabelecem diretrizes para medir, monitorar e gerenciar o risco relacionado às atividades da Companhia. Com base neste objetivo, a Companhia contrata operações de derivativos, normalmente swaps e NDF (Non-Deliverable Forwards), com instituições financeiras de primeira linha (rating de risco de crédito brAAA - escala nacional, Standard & Poor’s ou similar), para garantir o valor comercial acordado no momento do pedido do bem a ser importado. Da mesma forma, contratos de swaps ou NDFs, devem ser contratados, para garantir o fluxo de pagamentos (amortização de principal e juros) de financiamentos em moeda estrangeira. De acordo com o Estatuto Social da Companhia, qualquer contrato ou assunção de obrigação cujo montante exceda R$ 10,0 milhões deve ser aprovado pelo Conselho de Administração, salvo se previsto no Plano de Negócios. Para valores inferiores a US$100,0 mil, com prazo inferior a 90 dias, não se faz necessária a contratação de operações de hedge. Os demais compromissos devem ser protegidos contra a exposição cambial. As operações de swaps e NDFs são realizadas para converter para reais a exigibilidade dos compromissos financeiros futuros em moeda estrangeira. No momento da contratação dessas operações a Companhia minimiza o risco cambial igualando tanto o valor do compromisso quanto o período de exposição. O custo da contratação do derivativo está atrelado à taxa de juros, normalmente ao percentual do CDI (certificado de deposito interbancário). Os swaps e NDFs com vencimento inferior ou posterior ao vencimento final dos compromissos podem, ao longo do tempo, serem renegociados de forma que seus vencimentos finais se igualem - ou se aproximem - do vencimento final do compromisso. Sendo assim, na data de liquidação, o resultado do swap e do NDF poderão compensar parte do impacto da variação cambial da moeda estrangeira frente ao real, contribuindo para estabilizar o fluxo de caixa. Por se tratarem de derivativos, o cálculo da posição mensal é feito conforme a metodologia do valor justo, e são avaliados calculando o seu valor presente por meio da utilização de taxas de mercado que são impactadas nas datas de cada apuração. Essa metodologia, amplamente empregada, pode apresentar distorções mensais em relação à curva do derivativo contratado, entretanto, a Companhia acredita que ela é a melhor a ser aplicada, pois mensura o risco financeiro caso seja necessário a liquidação antecipada do derivativo. O monitoramento dos compromissos assumidos e a avaliação mensal do valor justo dos derivativos permitem acompanhar os resultados financeiros e o impacto no fluxo de caixa, bem como, garantir que os objetivos inicialmente planejados sejam atingidos. O cálculo do valor justo das posições é disponibilizado mensalmente para o acompanhamento gerencial. Os instrumentos derivativos contratados pela Companhia têm o propósito de proteger suas operações de importações de equipamentos, no intervalo entre a colocação dos pedidos e a correspondente nacionalização, contra riscos de flutuação na taxa de câmbio, os quais não são utilizados para fins especulativos. 43 Em 31 de dezembro de 2012, a Companhia possuía ordens de compra de equipamentos com fornecedores estrangeiros no valor aproximado de US$ 78,2 milhões (em 2011, somavam US$ 36,9 milhões e EUR 84,3 mil) todos com previsão para pagamento durante o exercício de 2013. Como forma de resguardar sua situação financeira da exposição cambial entre a data do pedido e a data de liquidação dessas obrigações, a Companhia contratou instrumentos derivativos representados por contratos de swap no montante de R$ 159,6 milhões, cujo valor justo em 31 de dezembro de 2012 totalizava R$ 0,8 milhão, conforme apresentado na tabela abaixo. Valor de referência (nocional) Tipo Valor justo Valores a receber/a pagar 31 de dezembro de 2011 NDF Compra a Termo de Dólar Taxas contratadas: 2,05 a 2,15 (USD) Taxas contratadas: 1,64 a 1,94 (USD) Compra a Termo de Euro Taxa contratada: 2,44 (EURO) Total Valor de referência (nocional) Valor justo Valores a receber/a pagar 31 de dezembro de 2012 (em R$ mil) 67.958 2.842 2.842 206 68.164 (1) 2.841 (1) 2.841 152.868 (800) (800) 152.868 (800) (800) Os derivativos são avaliados pelo valor presente, à taxa de mercado, na data-base do fluxo futuro apurado pela aplicação das taxas contratuais até o vencimento. Para os contratos com limitador ou duplo indexador foram considerados, adicionalmente, a opção embutida no contrato de swap. As operações de hedge da Companhia são realizadas com o intuito de buscar proteção contra as oscilações da moeda estrangeira de suas importações de máquinas e equipamentos. Tais operações são classificadas como hedge accounting. A Companhia comprova a efetividade desses instrumentos com base na metodologia " Dollar offset", que é comumente utilizada por participantes do mercado de derivativos e consiste em comparar o valor presente, líquido de exposições futuras em moeda estrangeira, de compromissos assumidos pela Companhia, com derivativos contratados para tal proteção cambial. Em 31 de dezembro de 2012, não houve ineficiência reconhecida no resultado decorrente das operações de hedge da Companhia. Haja vista o fato de que a Companhia comprova a efetividade das operações de hedge accounting realizadas, as perdas e os ganhos verificados nessas operações de derivativos são reconhecidos em contrapartida dos bens hedgeados (ativo imobilizado) como parte do custo inicial do bem no mesmo momento da contabilização do ativo. Em 31 de dezembro de 2012 o montante de R$ 3,0 milhões foi transferido do patrimônio líquido e deduzido no custo inicial dos equipamentos. d. Parâmetros utilizados para o gerenciamento desses riscos Quanto ao risco cambial, a Companhia tem por política não ficar exposta a qualquer compromisso em moeda estrangeira. Quanto ao risco de taxa de juros, a Companhia tem como política fazer suas operações com taxas pós-fixadas, pois suas receitas também crescem em função da inflação. A Companhia não dispõe de meios de proteção contra o risco de descasamento momentâneo provocado pela inflação entre as receitas e custos da Companhia. e. Se a Companhia opera instrumentos financeiros com objetivos diversos de proteção patrimonial (hedge) e quais são esses objetivos 44 A Companhia opera instrumentos financeiros com o objetivo de manter o valor dos equipamentos importados e, consequentemente com valor em moeda estrangeira, em reais, exclusivamente para fins de proteção patrimonial (hedge). f. Estrutura organizacional de controle de gerenciamento de riscos As políticas e procedimentos de controle de riscos são definidos diretamente pelo Conselho de Administração e implementados pela Diretoria Financeira. Ao Conselho de Administração também cabe fiscalizar o cumprimento das referidas práticas. g. Adequação da estrutura operacional e controles internos para verificação da efetividade da política adotada A Administração da Companhia analisa sua estrutura operacional e controles internos, e entende que as políticas e os procedimentos de controle adotados são adequados para a estrutura operacional da Companhia. Nos exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2010, 2011 e 2012, os pareceres dos auditores independentes não identificaram qualquer deficiência dos referidos controles. 5.3 Alterações significativas nos principais riscos de mercado Nos exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2010, 2011 e 2012, não houve eventos que alterassem significativamente os principais riscos de mercado a que a Companhia está exposta. 5.4 Outras informações que a Companhia julga relevantes Não há outras informações relevantes atinentes a este item 5. 45 6. 46 NOSSO HISTÓRICO 6.1 Com relação à constituição da Companhia A Companhia foi constituída em 1º de dezembro de 1980 sob a forma de uma sociedade limitada. Em 29 de janeiro de 2009, os quotistas da Companhia à época aprovaram a transformação do tipo societário da Companhia, que passou a ser uma sociedade anônima de capital fechado. A primeira sociedade do grupo Mills, denominada Aços Firth Brown S.A., foi constituída em 1952 na Cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, sob a forma de uma sociedade por ações de capital fechado. 6.2 Prazo de Duração Indeterminado. 6.3 Breve Histórico da Companhia A Companhia foi criada em 1952 pela família Nacht, como uma empresa de andaimes e escoramento que prestava serviços ao setor de construção civil. O Sr. Andres Cristian Nacht foi membro da equipe de administração da Companhia de 1969 a 1998, exercendo o cargo de Diretor Presidente de 1978 a 1998. Em 1998, o Sr. Andres Cristian Nacht tornou-se Presidente do Conselho de Administração da Companhia, cargo que exerce até a data deste Formulário de Referência. Nas décadas de 70 e 80, a Companhia teve um crescimento considerável em decorrência da expansão significativa dos setores de construção civil e industrial no Brasil. Dentre as atividades nesse período pode-se destacar a construção da Ponte Rio-Niterói (1971), da Usina Hidrelétrica de Itaipu (1979) e da primeira plataforma brasileira de exploração de petróleo (1983), entre outros projetos. Neste período foram realizadas importantes parcerias com empresas internacionais que colaboraram com o desenvolvimento da Companhia. De 1974 a 1986, GKN plc, grande conglomerado inglês, foi acionista da Companhia, fortalecendo a adoção de boas práticas de governança e credibilidade. Em 1980, a Companhia firmou parceria com a companhia canadense Aluma Systems Inc., a Aluma Systems Formas e Escoramentos Ltda., que tinha como principal objetivo a introdução de formas de alumínio no setor de construção civil no Brasil e que perdurou até 2001. Na década de 90, buscando expandir a carteira de serviços, a Companhia celebrou novas parcerias estratégicas. Em 1996, a Companhia firmou um contrato de licenciamento com a empresa alemã NOESchaltechnik Georg Meyer-Keller GmbH, que permitiu começar a produzir e fornecer formas compostas de painéis modulares de aço e alumínio para o mercado da construção civil brasileiro. Em 1997, firmou-se nova parceria com a empresa americana JLG Industries, Inc., com o objetivo de iniciar atividades no setor de locação de equipamentos industriais no Brasil. Em 2001, a empresa argentina, Sullair Argentina S.A., substituiu a JLG Industries, Inc. como sócia no empreendimento de locação de equipamentos industriais, tendo posteriormente adquirido a participação da Companhia em 2003. Em 2007, os fundos de private equity Península FIP, gerido pela IP, e a sociedade Natipriv Global L.L.C., gerido pelo Axxon Group, tornaram-se acionistas da Companhia, mediante subscrição, por cada um, de participação de 10% no capital da Companhia por R$20 milhões. Os recursos desses investimentos foram utilizados, principalmente, para aquisição de equipamentos para locação. Em 2008, a Companhia retomou suas atividades no segmento de locação de equipamentos motorizados de acesso de forma orgânica, com a criação do segmento Rental e descontinuou o segmento de Eventos, responsável pelo fornecimento de estruturas temporárias, tais como palcos e arquibancadas, para os eventos de esporte e entretenimento, com objetivo de focar nos segmentos onde tem vantagens competitivas. Ainda em 2008, a Companhia adquiriu a Jahu Indústria e Comércio Ltda. (Jahu), que se tornou o segmento de negócio Jahu, direcionada à prestação de serviços de engenharia ao setor de 47 construção civil residencial e comercial, buscando complementar as suas atividades em construção pesada. Em abril de 2010, a Companhia realizou sua oferta pública inicial de ações, sendo o valor total da operação R$ 685 milhões, dos quais R$ 411 milhões relativos à oferta primária de ações e que, consequentemente, foram captados pela Companhia para viabilizar seu plano de crescimento. Logo após a oferta o free float da Companhia passou a ser de 48%. Em outubro de 2010, após o término do período de lock-up, em decorrência da oferta pública inicial de ações, os fundos de private equity Península FIP e Natipriv Global L.L.C. venderam participação conjunta de 6,2% do capital da Companhia, o que levou a uma ampliação do seu free float para 57,2%. Em janeiro de 2011, a Companhia celebrou contrato de compra e venda de ações para adquirir 25,0% do capital social votante e total da Rohr, empresa privada especializada em engenharia de acesso e no fornecimento de soluções para construção civil, pelo valor total de R$90,0 milhões. Com esta aquisição estratégica, a Companhia buscou ampliar sua exposição aos seus setores de atuação, principalmente, nas áreas de infraestrutura e indústria de petróleo e gás natural. Em setembro de 2011 a Rohr adquiriu 9,0% das ações de sua própria emissão e, com isso, a Companhia ampliou sua participação de 25,0% para 27,5% na Rohr. Em maio de 2011, a Companhia celebrou contrato de compra e venda para adquirir 100% do capital social votante e total da GP Sul, uma das maiores empresas privadas de locação de andaime suspenso para mercado de construção residencial e comercial no estado do Rio Grande do Sul, por R$5,5 milhões, que viria a ser incorporada pela Companhia em agosto de 2011. Com esta aquisição, segundo a avaliação de seus diretores, a Companhia se tornou líder do mercado de andaime suspenso no Rio Grande do Sul, além de ampliar sua participação no mercado de construção residencial e comercial na região Sul, em linha com o plano de expansão geográfica do segmento Jahu. 6.4 Data de registro na CVM 14 de abril de 2010 6.5 Principais eventos societários ocorridos no emissor, controladas ou coligadas EVENTOS SOCIETÁRIOS E REORGANIZAÇÕES RECENTES Aumentos de Capital da Companhia e da Staldzene Em função do exercício das opções de compra de ações outorgadas no âmbito do “Plano Especial exCEO”, os acionistas da Companhia e da Staldzene Empreendimentos e Participações S.A. (Staldzene) aprovaram, em 12 de março de 2010, aumento do capital social de ambas as companhias no valor de R$323,8 mil, mediante a emissão de 153.690 ações pela Companhia e de 24.809.032 ações pela Staldzene. O aumento do capital social da Companhia foi integralmente subscrito pela Staldzene, enquanto o aumento do capital social da Staldzene foi integralmente subscrito pelo beneficiário do “Plano Especial ex-CEO”. Reorganizações Societárias Envolvendo a Staldzene e Nacht Participações Em 18 de março de 2010, os acionistas da Staldzene, acionista controlador da Companhia naquela data, ratificaram a redução do capital social daquela companhia aprovada na Assembleia Geral Extraordinária realizada em 4 de dezembro de 2009. O valor da redução foi de R$13,3 milhões e envolveu a entrega de 48 6.307.457 ações de emissão da Companhia aos acionistas da Staldzene, de forma desproporcional às participações societárias detidas pelos referidos acionistas. Também em 18 de março de 2010, os acionistas da Nacht Participações S.A. (Nacht Participações), acionista controladora da Staldzene naquela data, ratificaram a redução do capital social daquela companhia aprovada na Assembleia Geral Extraordinária realizada em 4 de dezembro de 2009. O valor da redução foi de R$13,3 milhões e envolveu a entrega de 6.307.457 ações de emissão da Companhia aos acionistas da Nacht, de forma desproporcional às participações societárias detidas pelos referidos acionistas. Em setembro de 2010, a Staldzene reduziu seu capital social através da restituição aos seus acionistas de ações de emissão da Companhia. Como consequência de tal redução de capital, a participação da Staldzene no capital social votante e total da Companhia foi reduzida em 6,7%, passando de 46,0% para 39,3%, naquela data. Em Assembleia Geral Extraordinária realizada no dia 30 de novembro de 2010, a Nacht Participações, controladora indireta da Companhia naquela data, incorporou a Staldzene, em uma operação de reorganização societária, sucedendo-a em todos os seus direitos e obrigações. Como consequência dessa operação, a Nacht Participações passou a ser acionista direta da Companhia com 39% do capital total e social votante. Em fevereiro de 2011, a Nacht Participações reduziu seu capital social através da entrega de ações de emissão da Companhia para alguns de seus acionistas, sendo a operação concluída em 18 de abril de 2011. De forma a regular o direito de voto e a transferência de ações da Nacht Participações e da Companhia, os acionistas da Nacht Participações celebraram acordo de acionistas, em 11 de fevereiro de 2011, data anterior à sua redução de capital e, portanto, incluindo todos os seus antigos acionistas. A redução de capital da Nacht Participações e a celebração do acordo de acionistas não provocaram qualquer alteração na estrutura administrativa ou no controle da Companhia, que permaneceu detido pela família Nacht na mesma proporção de 39% detida anteriormente. Adicionalmente, esta operação não envolveu alteração no número de ações ou no valor capital social da Companhia. Liquidação da Jeroboam Investments LLC Em 14 de março de 2012, houve a transferência da totalidade das ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal de emissão da Mills detidas pela Jeroboam Investments LLC (Jeroboam), sociedade integrante de seu grupo de controle, para a Snow Petrel S.L. (Snow Petrel), devido à dissolução e consequente extinção de sua subsidiária integral Jeroboam. Desta forma, a Snow Petrel passou a deter 19.233.281 ações da Mills, representativas de 15,3% do seu capital social naquela data. Em decorrência da transferência, a Snow Petrel sucedeu a Jeroboam como parte do Acordo de Acionistas da Nacht Participações S.A., celebrado em 11 de fevereiro de 2011. A dissolução da Jeroboam e a correspondente transferência de ações de emissão da Mills não provocaram qualquer alteração na estrutura administrativa ou no controle da Companhia, uma vez que a Snow Petrel, assim como a Jeroboam até a sua extinção, é controlada pelo Sr. Nicolas Nach. Adicionalmente, esta operação não envolveu alteração no número de ações ou no valor capital social da Companhia. Redução de Capital da Nacht Participações S.A. Em outubro de 2012, a Nacht Participações reduziu seu capital através da entrega da totalidade da participação acionária detida por ela na Mills a seus acionistas, sendo a operação concluída em 28 de dezembro de 2012. 49 Em decorrência de tal transferência, os acionistas Andres Cristian Nacht e seus familiares passaram a deter, diretamente, 27.421.713 ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal de emissão da Mills, representativas de 21,7% de seu capital social naquela data. A redução de capital e a correspondente transferência de ações de emissão da Mills não provocaram qualquer alteração na estrutura administrativa ou no controle da Companhia, que permaneceu detido pela família Nacht, anteriormente exercido de forma conjunta pela Nacht Participações, seus acionistas e a sociedade Snow Petrel S.L., passou a ser exercido pelos acionistas da Nacht Participações, também em conjunto com a Snow Petrel S.L. As referidas ações continuam vinculadas ao "Acordo de Acionistas da Nacht Participações S.A.", celebrado em 11 de fevereiro de 2011, conforme alterado. Adicionalmente, esta operação não envolveu alteração no número de ações ou no valor capital social da Companhia. Oferta pública primária e secundária de distribuição de ações Em 16 de abril de 2010, a Companhia, em conjunto com alguns de seus acionistas, promoveu oferta pública de distribuição primária de 37.037.037 ações ordinárias emitidas pela Companhia e secundária de 14.814.815 ações ordinárias detidas pelos acionistas vendedores. As ações objeto da Oferta passaram a ser negociadas no segmento do Novo Mercado da BM&FBOVESPA. Em 14 de maio de 2010, o coordenador líder da referida oferta pública exerceu integralmente a opção de colocação suplementar de 7.777.777 ações ordinárias de propriedade de alguns dos acionistas vendedores. As ações objeto do referido lote suplementar passaram a ser negociadas no segmento do Novo Mercado da BM&FBOVESPA em 19 de maio de 2010. Não houve aumento do capital social da Companhia em função do exercício da opção do lote suplementar. Aquisição de 25% da Rohr Em janeiro de 2011, a Companhia celebrou contrato de compra e venda de ações para adquirir 25,0% do capital social votante e total da Rohr, empresa privada especializada em engenharia de acesso e no fornecimento de soluções para construção civil, por um valor total de R$90,0 milhões. Com essa aquisição estratégica, a Companhia visou ampliar sua exposição aos setores em que atua, principalmente infraestrutura e indústria de óleo e gás. Em setembro de 2011 a Rohr adquiriu 9,0% das ações de sua própria emissão e, com isso, a Companhia ampliou sua participação de 25,0% para 27,5% na Rohr. Aquisição de 100% da GP Sul Em maio de 2011, a Companhia celebrou contrato de compra e venda para adquirir 100% do capital social votante e total da GP Sul, uma das maiores empresas privadas de locação de andaime suspenso para mercado de construção residencial e comercial no estado do Rio Grande do Sul, por R$ 5,5 milhões. Com esta aquisição, a Companhia tornou-se líder do mercado de andaime suspenso no Rio Grande do Sul, além de ampliar sua participação no mercado de construção residencial e comercial na região Sul, em linha com o plano de expansão geográfica do segmento Jahu. Em 1º de agosto de 2011, foi aprovada em Assembleia Geral Extraordinária, a incorporação da GP Sul pela Companhia, nos termos do respectivo protocolo e justificação de incorporação. Os objetivos da incorporação foram (i) otimizar e centralizar as atividades desenvolvidas pela GP Sul na administração da Companhia, gerando, com isso, uma maior racionalização operacional e consequente redução de custos; e (ii) aproveitar o benefício fiscal decorrente da amortização do ágio de R$ 4,7 milhões gerado na sua aquisição em, no mínimo, cinco anos, a partir do exercício social de 2011. Aumentos de Capital Social da Companhia 50 Em 27 de julho de 2011 foi aprovado, em reunião do Conselho de Administração, aumento do capital social da Companhia, totalizando o montante de R$1.548.424,09, em razão do exercício, pelos beneficiários, de opções de compra de ações da Companhia, nos termos do Programa 1/2010 de Outorga de Opções de Compra de Ações da Companhia. Houve emissão de 128.287 novas ações ordinárias. Em 23 de setembro de 2011 foi aprovado, em reunião do Conselho de Administração, aumento de capital social da Companhia, totalizando o montante de R$124.637,58, em razão do exercício, pelos beneficiários, de opções de compra de ações da Companhia, nos termos do Programa “Plano Especial Top Mills” e “Plano Especial Mills” da Companhia. Houve emissão de 66.626 novas ações ordinárias. Em 24 de outubro de 2011 foi aprovado, em reunião do Conselho de Administração, aumento do capital social da Companhia, totalizando o montante de R$790.329,68, em razão do exercício, pelos beneficiários, de opções de compra de ações da Companhia, nos termos do Programa de Outorga de Opções de Compra de Ações da Companhia - Programa de Outorga de Opções 1/2010. Houve emissão de 65.642 novas ações ordinárias. Em 24 de janeiro de 2012 foi aprovado, em reunião do Conselho de Administração, aumento do capital social da Companhia, totalizando o montante de R$398.490,09, em razão do exercício, pelos beneficiários, de opções de compra de ações da Companhia, nos termos do Programa de Outorga de Opções de Compra de Ações da Companhia - Programa de Outorga de Opções 1/2010. Houve emissão de 32.583 novas ações ordinárias. Em 28 de fevereiro de 2012 foi aprovado, em reunião do Conselho de Administração, aumento do capital social da Companhia, totalizando o montante de R$4.227,33, em razão do exercício, por beneficiários, de opções de compra de ações da Companhia, nos termos do Programa de Outorga de Opções de Compra de Ações da Companhia -Programa de Outorga de Opções 1/2010. Houve emissão de 339 novas ações ordinárias. Em 2 de abril de 2012 foi aprovado, em reunião do Conselho de Administração, aumento do capital social da Companhia, totalizando o montante de R$112.171,78, em razão do exercício, por beneficiários, de opções de compra de ações da Companhia, nos termos do Programa de Outorga de Opções de Compra de Ações da Companhia - Plano Especial TopMills. Houve emissão de 47.131 novas ações ordinárias. Em 24 de abril de 2012 foi aprovado, em reunião do Conselho de Administração, aumento do capital social da Companhia, totalizando o montante de R$4.613.384,16, em razão do exercício, por beneficiários, de opções de compra de ações da Companhia, nos termos do Programa de Outorga de Opções de Compra de Ações da Companhia - Programa de Outorga de Opções 1/2010. Houve emissão de 371.448 novas ações ordinárias. Também em 24 de abril de 2012 foi aprovado, na mesma reunião do Conselho de Administração, aumento do capital social da Companhia, totalizando o montante de R$892.862,10, em razão do exercício, por beneficiários, de opções de compra de ações da Companhia, nos termos do Programa de Outorga de Opções de Compra de Ações da Companhia - Programa de Outorga de Opções 1/2011. Houve emissão de 44.421 novas ações ordinárias. Em 2 de julho de 2012 foi aprovado, em reunião do Conselho de Administração, aumento do capital social da Companhia, totalizando o montante de R$ 31.276,80, em razão do exercício, por beneficiários, de opções de compra de ações da Companhia, nos termos do Programa de Outorga de Opções de Compra de Ações da Companhia - Plano Especial Top Mills. Houve emissão de 13.032 novas ações ordinárias. Em 9 de agosto de 2012 foi aprovado, em reunião do Conselho de Administração, aumento do capital social da Companhia, totalizando o montante de R$886.108,00, em razão do exercício, por beneficiários, de opções de compra de ações da Companhia, os termos do Programa de Outorga de Opções de Compra 51 de Ações da Companhia (Programa de Outorga de Opções 1/2010). Houve emissão de 70.550 novas ações ordinárias. Em 9 de agosto de 2012 também foi aprovado, em reunião do Conselho de Administração, aumento do capital social da Companhia, totalizando o montante de R$20.000,00, em razão do exercício, por beneficiários, de opções de compra de ações da Companhia, nos termos do Programa de Outorga de Opções de Compra de Ações da Companhia (Programa de Outorga de Opções 1/2010). Houve emissão de 1.600 novas ações ordinárias. Em 9 de agosto de 2012 também foi aprovado, em reunião do Conselho de Administração, aumento do capital social da Companhia, totalizando o montante de R$1.633.370,82, em razão do exercício, por beneficiários, de opções de compra de ações da Companhia, nos termos do Programa de Outorga de Opções de Compra de Ações da Companhia (Programa de Outorga de Opções 1/2011). Houve emissão de 80.422 novas ações ordinárias. Em 12 de novembro de 2012 foi aprovado, em reunião do Conselho de Administração, aumento do capital social da Companhia, totalizando o montante de R$ 463.838,37 em razão do exercício, por beneficiários, de opções de compra de ações da Companhia, nos termos do Programa de Outorga de Opções de Compra de Ações da Companhia (Programa de Outorga de Opções 1/2010). Houve emissão de 37.029 novas ações ordinárias. Em 12 de novembro de 2012 também foi aprovado, em reunião do Conselho de Administração, aumento do capital social da Companhia, totalizando o montante de R$982.280,40, em razão do exercício, por beneficiários, de opções de compra de ações da Companhia, nos termos do Programa de Outorga de Opções de Compra de Ações da Companhia (Programa de Outorga de Opções 1/2011). Houve emissão de 48.151 novas ações ordinárias. Em 8 de fevereiro de 2013 foi aprovado, em reunião do Conselho de Administração, aumento do capital social da Companhia, totalizando o montante de R$ R$45.314,00 em razão do exercício, por beneficiários, de opções de compra de ações da Companhia, nos termos do Programa de Outorga de Opções de Compra de Ações da Companhia (Programa de Outorga de Opções 1/2010). Houve emissão de 3.650 novas ações ordinárias. Em 8 de fevereiro de 2013 também foi aprovado, em reunião do Conselho de Administração, aumento do capital social da Companhia, totalizando o montante de R$1.819.309,96, em razão do exercício, por beneficiários, de opções de compra de ações da Companhia, nos termos do Programa de Outorga de Opções de Compra de Ações da Companhia (Programa de Outorga de Opções 1/2011). Houve emissão de 88.574 novas ações ordinárias. Em 10 de abril de 2013 foi aprovado, em reunião do Conselho de Administração, aumento do capital social da Companhia, totalizando o montante de R$169.264,59 em razão do exercício, por beneficiários, de opções de compra de ações da Companhia, nos termos do Programa de Outorga de Opções de Compra de Ações da Companhia (Plano Especial Top Mills). Houve emissão de 66.903 novas ações ordinárias. Em 9 de maio de 2013 foi aprovado, em reunião do Conselho de Administração, aumento do capital social da Companhia, totalizando o montante de R$2.973.204,90 em razão do exercício, por beneficiários, de opções de compra de ações da Companhia, nos termos do Programa de Outorga de Opções de Compra de Ações da Companhia (Programa de Outorga de Opções 1/2010). Houve emissão de 230.481 novas ações ordinárias. Em 9 de maio de 2013 também foi aprovado, em reunião do Conselho de Administração, aumento do capital social da Companhia, totalizando o montante de R$2.919.849,05 em razão do exercício, por 52 beneficiários, de opções de compra de ações da Companhia, nos termos do Programa de Outorga de Opções de Compra de Ações da Companhia (Programa de Outorga de Opções 1/2011). Houve emissão de 138.185 novas ações ordinárias. Em 9 de maio de 2013 também foi aprovado, em reunião do Conselho de Administração, aumento do capital social da Companhia, totalizando o montante de R$143.307,36 em razão do exercício, por beneficiários, de opções de compra de ações da Companhia, nos termos do Programa de Outorga de Opções de Compra de Ações da Companhia (Programa de Outorga de Opções 1/2012). Houve emissão de 24.372 novas ações ordinárias. Em 9 de maio de 2013 também foi aprovado, em reunião do Conselho de Administração, aumento do capital social da Companhia, totalizando o montante de R$3.072.963,25 em razão do exercício, por beneficiários, de opções de compra de ações da Companhia, nos termos do Programa de Outorga de Opções de Compra de Ações da Companhia (Programa de Outorga de Opções 1/2012). Houve emissão de 153.265 novas ações ordinárias. Outros Eventos Em 23 de setembro de 2011 foi aprovado, em reunião do Conselho de Administração, o cancelamento de 99.140 ações ordinárias de emissão da Companhia, mantidas em tesouraria, em decorrência de reembolso pago a acionista dissidente de deliberação em assembleia realizada em 1° de agosto de 2011. Em 21 de junho de 2012 foi aprovado, em reunião do Conselho de Administração, o cancelamento de 4.000 ações ordinárias de emissão da Companhia, mantidas em tesouraria, em decorrência de reembolso pago a acionista dissidente de deliberação em assembleia realizada em 20 de abril de 2012. 6.6 Informações de pedido de falência fundado em valor relevante ou de recuperação judicial ou extrajudicial Não aplicável. 6.7 Outras informações que a Companhia julga relevantes Não há outras informações relevantes atinentes a este item 6. 53 7. 54 ATIVIDADES DO EMISSOR 7.1 Descrição das atividades do emissor e suas controladas A Companhia tem por objeto: (a) a locação, intermediação comercial e venda, com montagem ou não, de bens móveis de fabricação própria ou adquiridos de terceiros, compreendendo formas, escoramentos, andaimes, habitáculos pressurizados, pisos, estruturas e equipamentos semelhantes, em aço, alumínio, metal, plástico e madeira, bem como suas peças, componentes, acessórios e matérias primas; (b) a locação, com ou sem operador, intermediação comercial e venda de plataformas aéreas de trabalho e manipuladores telescópicos, treinamento de pessoal para operação nos respectivos equipamentos, manutenção e assistência técnica de equipamentos próprios ou de terceiros; (c) importação e exportação dos bens acima descritos, inclusive suas peças, componentes e matérias primas; (d) a prestação de serviços de pintura, jateamento, isolamento térmico, tratamento de superfície, proteção passiva contra incêndio, movimentação de carga, caldeiraria, refratário, inspeção e ensaios não destrutivos, incluindo o acesso por corda utilizado pelos escaladores industriais e outros equipamentos e serviços inerentes a tais atividades, assim como fabricação, montagem e comercialização de produtos próprios para tais atividades; (e) consultoria e venda de projetos de engenharia, (f) construção de coberturas em tenda estruturada, com fechamento em lona plástica ou similar; (g) instalações elétricas de baixa tensão; e (h) a participação como acionista ou quotista, em outras companhias ou sociedades. Com base em informações divulgadas em 2012 pela publicação "O Empreiteiro" e pela publicação da IRN – 100 (International Rental News), a Companhia acredita ser um dos maiores prestadores de serviços especializados de engenharia no Brasil e líder no fornecimento de formas de concretagem e estruturas tubulares e na locação de equipamentos motorizados de acesso no mercado brasileiro. A Companhia também atua no segmento brasileiro de serviços industriais (equipamentos de acesso, pintura industrial e isolamento térmico), sendo um dos principais players neste mercado. A Companhia oferece a seus clientes serviços especializados de engenharia, fornecendo soluções diferenciadas, mão de obra especializada e equipamentos essenciais para grandes projetos de infraestrutura, construção residencial e comercial e manutenção e montagem industrial. As soluções customizadas de engenharia incluem o planejamento, projeto, supervisão técnica e a implementação de estruturas temporárias para construção civil (tais como formas de concretagem, escoramento e andaimes), serviços industriais (tais como acesso, pintura e isolamento para construção e manutenção de parques industriais) e equipamentos de acesso motorizados (tais como plataformas aéreas e manipuladores telescópicos), bem como assistência técnica e mão de obra especializada. Ao longo de 60 anos de história, a Companhia desenvolveu relacionamento com grande parte das maiores e mais ativas empresas brasileiras de construção pesada, construção residencial e comercial e do setor industrial. Adicionalmente, à medida que os serviços foram prestados de maneira consistente, pontual, confiável e com qualidade, observando normas rigorosas de segurança, a Companhia adquiriu uma forte reputação, atestada pela revista especializada "O Empreiteiro" em publicação de 2012, que a qualificou como uma das maiores empresas de prestação de serviços especializados de engenharia no Brasil. A Companhia acredita que os setores em que atua terão um forte crescimento nos próximos anos, devido, entre outros fatores, (i) aos fundamentos macroeconômicos favoráveis e à crescente disponibilidade de crédito no Brasil; (ii) aos investimentos em infraestrutura, incluindo o pacote de concessões logísticas do governo; (iii) ao programa de construção de moradias para famílias de baixa renda do Governo Federal (Minha Casa, Minha Vida), com investimentos no montante de R$278 bilhões, a partir de 2011, incluído no PAC, segundo dados do Relatório do 1º Balanço do PAC2 divulgado em julho de 2011; (iv) aos investimentos necessários para a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016, estimados em R$47 bilhões até 2014, segundo o Ministério do Esporte; e (v) à necessidade de investimento significativo em diversos setores da indústria no Brasil, inclusive petróleo e gás e petroquímico. Os investimentos no Brasil devem atingir R$ 1,5 trilhão no período de 2013-2016, sendo R$ 1,0 trilhão na indústria e R$ 489 bilhões em infraestrutura, segundo dados do BNDES. Os serviços são oferecidos por meio de quatro segmentos de negócio: (i) Construção (construção de grande porte, como infraestrutura); (ii) Jahu (construção residencial e comercial); (iii) Serviços Industriais 55 (montagem e manutenção industrial); e (iv) Rental (locação e venda de equipamentos motorizados de acesso). Valores em R$ mil, exceto percentual Exercício Social encerrado em 31 de dezembro de 2010 2011 2012 Construção Receita Líquida EBITDA¹ Margem EBITDA Lucro Líquido Margem Líquida 154.270 73.573 47,7% 39.882 25,9% 131.638 57.821 43,9% 20.064 15,2% 174.059 84.365 48,5% 36.014 20,7% Serviços Industriais Receita Líquida EBITDA¹ Margem EBITDA Lucro Líquido Margem Líquida 195.396 26.120 13,4% 12.569 6,4% 214.783 20.728 9,7% 3.205 1,5% 213.800 19.410 9,1% 1.225 0,6% Jahu Receita Líquida EBITDA¹ Margem EBITDA Lucro Líquido Margem Líquida 105.151 43.874 41,7% 26.041 24,8% 155.761 65.978 42,4% 28.188 18,1% 237.955 113.472 47,7% 49.289 20.7% Rental Receita Líquida EBITDA¹ Margem EBITDA Lucro Líquido Margem Líquida 95.067 50.956 53,6% 24.791 26,1% 175.410 93.629 53,4% 39.374 22,4% 253.460 141.256 55,7% 61.774 24,4% ¹O EBITDA é uma medição não contábil elaborada pela Companhia observando as disposições da Instrução CVM 527/12, conforme aplicável. O EBITDA é calculado a partir do lucro operacional antes do resultado financeiro, dos efeitos da depreciação de bens de uso e equipamentos de locação e da amortização do intangível. O EBITDA não é medida reconhecida pelas Práticas Contábeis Adotadas no Brasil ou no, IFRS, não possui um significado padrão e pode não ser comparável a medidas com títulos semelhantes fornecidos por outras companhias. O EBITDA não deve ser considerado isoladamente ou como substituto do lucro líquido ou do lucro operacional, como indicadores de desempenho operacional ou fluxo de caixa ou para medir a liquidez ou a capacidade de pagamento da dívida. Informação não sujeita a revisão dos auditores independentes Construção Baseada em dados divulgados em 2012 pela revista "O Empreiteiro", a Companhia estima que seu segmento de negócio seja líder no Brasil nesse mercado em termos de receita. Nesse segmento, o foco da Companhia está em grandes projetos de engenharia, incluindo obras de infraestrutura voltadas para os segmentos de logística (especialmente malhas ferroviárias, rodoviárias, metroviárias, aeroportos, portos e estaleiros), infraestrutura social e urbana (incluindo obras de saneamento) e energia (principalmente com relação a usinas hidrelétricas, termoelétricas e nucleares), além de construção industrial e projetos de grandes edificações. Tais projetos caracterizam-se pela longa duração (em geral, acima de um ano), sendo usualmente desenvolvidos pelas maiores construtoras do Brasil. O segmento de negócio Construção oferece aos clientes soluções de engenharia específicas e customizadas para cada tipo de construção, considerando todas as peculiaridades e especificidades inerentes ao local e complexidade das obras, com o objetivo de facilitar a execução do projeto, garantir segurança, otimização de custos, rapidez e cumprimento dos cronogramas às grandes obras industriais e de infraestrutura. Em muitas situações, dada sua vasta experiência, a Companhia é chamada por seus clientes para participar dos estudos iniciais que embasarão as suas propostas nas licitações para construção das grandes obras de engenharia. 56 A Companhia acredita que as suas principais vantagens competitivas são sua expertise, agilidade, confiabilidade, qualidade e padrões de segurança, bem como sua capacidade de oferecer equipamentos em larga escala, fatores que contribuem para a redução da duração e custos dos projetos de seus clientes. A Companhia presta serviços em projetos por todo o território brasileiro e também em projetos internacionais de seus clientes, prestando serviço de alto valor agregado e fornecendo equipamentos. A Companhia tem longo histórico de relacionamento com praticamente todas as maiores e mais renomadas empresas do setor de construção, incluindo Andrade Gutierrez S.A., Camargo Corrêa S.A., Construtora Norberto Odebrecht S.A., Construtora OAS Ltd., Construtora Queiroz Galvão S.A., entre outros. O extenso histórico operacional da Companhia inclui a participação em diversos dos maiores e mais importantes projetos de infraestrutura no Brasil, tais como a construção da Cidade de Brasília, da Ponte Rio de Janeiro-Niterói e da Usina Hidrelétrica de Itaipu. Recentemente, a Companhia participou da construção do Rodoanel, no Estado de São Paulo, dos sistemas metroviários das cidades do Rio de Janeiro e São Paulo, dos aeroportos Santos Dumont e Congonhas, nas cidades do Rio de Janeiro e São Paulo, respectivamente, da Usina Hidrelétrica de Estreito, localizada no Norte do Brasil e do Estádio Olímpico João Havelange, na Cidade do Rio de Janeiro. Os prazos contratuais típicos deste segmento de negócio variam de seis a 24 meses, uma vez que os serviços prestados são críticos durante grande parcela da construção dos projetos. De forma a viabilizar a implementação das soluções que a Companhia idealiza, ela oferece aos clientes, por meio de contratos de locação e em alguns casos de venda, uma vasta gama de equipamentos, incluindo formas de concretagem e estruturas de escoramento, que incluem projetos e estudos técnicos, suporte técnico e treinamento necessários para sua correta utilização. Levando em conta as necessidades específicas de um determinado projeto, há flexibilidade para contratar a fabricação de equipamentos especialmente modelados para a obra em questão. Em geral, os clientes utilizam seus próprios trabalhadores para implementar as soluções projetadas e para montagem dos equipamentos da Companhia. No entanto, no caso de montagens mais complexas, a critério do cliente, podem ser alocados funcionários da Companhia para a montagem e desmontagem das estruturas. Até 31 de dezembro de 2012, o segmento de negócio Construção tinha seis unidades operacionais, situadas nos estados Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Pernambuco e também no Distrito Federal. Mais duas unidades foram abertas no início de 2013, uma no Ceará e outra no Maranhão. Serviços Industriais O segmento de negócio Serviços Industriais tem como foco os setores de petróleo e gás e as indústrias petroquímica, química, naval, siderúrgica, de papel e celulose e de mineração. O segmento de negócio Serviços Industriais foi estabelecido na década de 1980, quando constatou-se que parte dos equipamentos utilizados em obras civis também poderia ser usada para fornecer acesso a instalações em grandes plantas industriais. A partir daquele momento, a Companhia começou a alugar equipamentos de acesso para uso em trabalhos de manutenção e, rapidamente, ampliou os serviços para abranger também a montagem e desmontagem de estruturas de acesso, nicho vantajoso dada sua maior expertise, e em sequência começou a oferecer serviços especializados de manutenção, em particular, de pintura industrial e isolamento térmico, competindo, assim, com empresas que utilizavam os equipamentos de acesso produzidos pela Companhia para prestar serviços de tratamento de superfícies e facilitando o gerenciamento por parte dos clientes, que passaram a lidar com menos fornecedores. Dessa forma, esse segmento fornece não apenas os equipamentos, mas também mão de obra necessária para a realização dos seus serviços, sendo intensiva em mão de obra. Com base em dados divulgados em 2012 pela publicação “O Empreiteiro”, a Companhia acredita estar entre os líderes no Brasil no fornecimento de estruturas desenvolvidas para permitir o acesso de pessoal e materiais durante as fases de montagem de equipamentos e tubulações e para manutenção, preventiva e 57 corretiva, em grandes plantas industriais. A Companhia também realiza pintura industrial, tratamentos de superfície e isolamento térmico. O segmento de negócio Serviços Industriais trabalha, na maioria das situações, em conjunto com o empreiteiro industrial ou com o departamento de manutenção da unidade industrial nas tarefas de planejamento, montagem e desmontagem de estruturas, quando e onde sejam necessários, e presta serviços de pintura industrial e isolamento, utilizando mão de obra própria, de forma a garantir qualidade e segurança na sua execução. Os contratos com seus clientes são em geral de longo prazo, de um a três anos, podendo ser renováveis no final do período contratado. Na maioria dos casos, este segmento é remunerado com base em unidades de serviços acabados ou níveis de serviço, tais como metragens de andaimes montados, ou metros quadrados de superfície pintada ou isolada, podendo ainda ter contratação com base em preço de homem/hora. Atualmente, a Companhia atua em duas frentes: Manutenção. A maior parte da receita do segmento de negócio, 63,5% da receita desse segmento em 2012, provém do fornecimento dos serviços de manutenção de forma contínua em plantas e instalações já existentes, onde a maioria dos contratos têm de um a três anos de duração e, em grande número de casos, vem sendo renovados há vários anos. Parte da receita também provém de interrupções nas atividades operacionais por períodos mais longos destinadas à manutenção, que normalmente ocorrem uma vez por ano em indústrias que operam de forma contínua. Esta paralisação significa perda de receita para os clientes, fato este que destaca a atuação da Companhia em relação à concorrência por demonstrar capacidade de conduzir os trabalhos adequadamente e de forma segura e pontual, motivo pelo qual a Companhia tem sido repetidamente contratada. Novas Plantas. A Companhia oferece serviços na montagem de estruturas de acesso em novas plantas industriais, além de plataformas e embarcações voltadas para o mercado de petróleo e gás, muitas vezes dando sequência aos serviços do segmento de negócio Construção, que atua em obras civis. As receitas advindas de novas plantas representaram 36,5% da receita total do segmento em 2012. A Companhia acredita que os grandes investimentos previstos nos segmentos de atuação, particularmente petroquímico e petróleo e gás, poderão aumentar significativamente sua receita associada a novas plantas. Há um histórico, ainda, de fidelizar os clientes na montagem de estruturas, o que permite a contratação da Companhia também para prestar serviços de manutenção. O segmento de negócio Serviços Industriais tem unidades localizadas em alguns dos principais pólos industriais brasileiros, Em 31 de dezembro de 2012, esse segmento estava presente, através de sete unidades, nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Pernambuco e Rio Grande do Sul, tendo reunido ao longo dos anos um longo histórico de soluções inovadoras e superação de prazos, inclusive no que concerne a plataformas de petróleo localizadas em alto-mar. Os clientes do segmento Serviços Industriais prezam pela sua confiabilidade, qualidade, consistência e o premiado desempenho da Companhia na área de segurança. Tais fatores asseguraram uma alta taxa de renovação contratual, sendo igual a 80% em 2012, e permitiram desenvolver relacionamentos duradouros com clientes, tais como os grupos Dow do Brasil e Braskem, que são clientes da Companhia há mais de 16 anos. Os clientes procuram a Companhia buscando especialização, rapidez, flexibilidade de entrega de equipamentos e instalação altamente qualificada, bem como entendimento profundo das necessidades locais. Os principais segmentos atendidos pelo segmento de negócio Serviços Industriais são os de petróleo e gás, siderurgia, papel e celulose, mineração, naval e petroquímico. As indústrias de óleo e gás e petroquímica representaram 65,5% da receita do segmento de negócio Serviços Industriais em 2012. Dentre seus clientes estão incluídos alguns dos maiores grupos brasileiros, tais como Braskem, Camargo Corrêa, Dow do Brasil, Petrobras, Queiroz Galvão, entre outros. O segmento de negócio Serviços 58 Industriais possui grande sinergia com o segmento de negócio Construção. Após a utilização de estruturas de concreto para a execução de seus projetos industriais, os clientes da Companhia frequentemente contratam o segmento de negócio Serviços Industriais para prover suporte na montagem de acesso das unidades industriais propriamente ditas e, subsequentemente, na realização de manutenção preventiva e corretiva. A preocupação com segurança, saúde e meio ambiente existe nas operações da Companhia, em especial nas unidades dos clientes deste segmento, muitos dos quais operam em padrões internacionais de segurança estabelecidos por suas matrizes. Em grande parte dos ambientes de trabalho o segmento de negócio Serviços Industriais lida com riscos operacionais de saúde, segurança e meio ambiente que necessitam ser identificados, avaliados e controlados. Para tanto, o segmento de negócio Serviços Industriais possui um sistema de gestão integrado em Qualidade, Saúde Ocupacional, Meio Ambiente e Segurança do Trabalho. Este Sistema de Gestão, certificado nas normas internacionais OHSAS 18001, ISO 9001 e ISO 14001, busca aprimoramento contínuo, e que o que tem possibilitado a criação de um ambiente seguro e salutar propiciando ao longo dos anos. O segmento de negócio Serviços Industriais é reconhecido por seus clientes nos quesitos de saúde, segurança e meio ambiente tendo recebido as seguintes premiações, dentre outras: Destaque Petrobras, Braskem Ouro, Premio DOW de 14 anos consecutivos de prestação de serviços sem acidentes com afastamentos, Prêmio 5 Estrelas Arcelor Mittal, Prêmio Excelência na Construção Bahia, Prêmio Performance SSMA – Millennium Cristal, Prêmio Reconhecimento pelos resultados de SSMA na unidade Braskem Alagoas, Prêmio Zero Acidente Reportável - Dow. A estratégia da Companhia para esse segmento de negócio é ampliar sua lucratividade, através da identificação de oportunidades de serviços complementares de maior valor agregado e, consequentemente, de maior rentabilidade, para oferecer aos seus clientes, principalmente no mercado offshore. Os investimentos no setor de óleo e gás no Brasil são o principal vetor de crescimento para esse segmento. O plano de negócios de 2013 da Petrobras prevê investimentos de US$ 236,7 bilhões para o período 2013-2017, dos quais US$ 147,5 bilhões em Exploração e Produção (E&P) no Brasil, com o objetivo de aumentar a produção de 2,0 milhões bpd (Mbpd) em 2011 para 2,75 Mbpd em 2017, sendo 1,0 Mbpd referente ao pré-sal. Jahu Enquanto o segmento de negócio Construção se ocupa de grandes projetos de engenharia e infraestrutura, o segmento de negócio Jahu atende, principalmente, às construtoras voltadas para os setores de edificação residencial e comercial, oferecendo projetos e serviços de locação de formas para concretagem e de equipamentos de escoramento e acesso. O segmento de negócio Jahu também atua na prestação de serviços para o mercado de reformas e manutenções prediais, sobretudo com a utilização dos andaimes suspensos. Dentro do escopo das atividades, o segmento de negócio fornece planejamento, projeto, supervisão técnica, equipamentos e serviços relacionados. Com atuação destacada no setor há mais de 50 anos e estando entre as líderes há dez anos em termos de receita líquida gerada, a Jahu era uma empresa reconhecida no mercado de construção residencial e comercial, tendo conquistado ao longo de sua história uma larga base de clientes. Por conta disso, como parte da estratégia de crescimento e diversificação dos negócios, a Companhia investiu, em junho de 2008, R$60,1 milhões para que a Jahu passasse a integrar o grupo, tornando-se um dos segmentos de negócios. Desde então a Companhia vem promovendo a melhoria do desempenho da Jahu, com a introdução de formas de concretagem no portfólio de produtos oferecidos, o aumento significativo dos estoques de equipamentos, a ampliação de sua atuação geográfica e a alavancagem da marca Mills para aumentar sua base de clientes. O setor de construção residencial e comercial no Brasil é altamente fragmentado. Quando comparado com o setor de construção pesada, os projetos deste setor estão, de um modo geral, espalhados por diferentes cidades brasileiras, são menores em termos de dimensão física e têm menor duração, sendo o 59 prazo contratual médio de quatro a seis meses. A reconhecida reputação da Companhia no mercado brasileiro é um fator muito importante para o sucesso nas atividades deste segmento de negócio. Sua maior vantagem competitiva é a velocidade nas respostas. Com a sua grande abrangência regional, o segmento de negócio Jahu está mais próximo de seus clientes, atendendo suas necessidades com agilidade e, com uma gama de equipamentos levando uma melhor adequação nas soluções. Os principais clientes deste segmento de negócio são Brookfield, Construtora OAS S.A., Capital Engenharia Ltda., Construcap, Encalso Construções Ltda., Engevix, Kallas Engenharia Ltda., João Fortes, Gafisa, Método, MRV, Odebrecht Realizações, PDG Realty S.A, Racional, Rossi, Thá, Via Engenharia S.A., entre outros. O segmento de negócio possuía, em 31 de dezembro de 2012, 16 unidades operacionais, localizadas nos estados do Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, São Paulo, Paraná, Pernambuco. Rental A Companhia é um dos maiores fornecedores de equipamentos motorizados de acesso, plataformas aéreas e manipuladores telescópicos, para elevação de pessoas e transporte de cargas, respectivamente, em alturas consideráveis do Brasil, com base nas informações publicadas pela revista “O Empreiteiro” e pela publicação da IRN – 100 da “International Rental News” em 2012. Seus equipamentos propiciam acesso seguro, rápido, versátil e preciso para que profissionais de diferentes atividades desempenhem suas tarefas de modo eficiente em alturas que vão de dois a 48 metros. Os manipuladores possuem capacidade de carga de até 4.500 kg e permitem que sejam içados e transportados em alturas superiores a 17 metros, dentro de um canteiro de obras ou unidade industrial. O segmento de negócio Rental atende aos mesmos setores que os demais segmentos de negócio da Companhia, tais como construção pesada ou residencial e comercial, construção e manutenção de plantas industriais, e, ainda, outros setores da economia, tais como os setores automotivo, varejo e logística. Dessa forma, sua base de clientes é bem diversificada e inclui clientes dos outros segmentos da Companhia, tais como Camargo Corrêa S.A., Construtora Norberto Odebrecht S.A., Construtora OAS Ltd, Construtora Queiroz Galvão S.A., UTC Engenharia S.A., entre outros. De modo geral, a Companhia aluga equipamentos em bases mensais, sendo a média de duração dos contratos de dois a três meses, embora alguns contratos sejam de 18 meses ou até mesmo mais longos. A Companhia deu início à utilização em larga escala no Brasil de equipamentos motorizados específicos para acesso em altura em 1997, quando foi constituída com a JLG Industries Inc., empresa norteamericana, líder mundial na fabricação de equipamentos de acesso, uma joint venture para a locação de plataformas aéreas e manipuladores telescópicos, a primeira feita pela JLG em sua história. Em 1999, a Companhia introduziu no mercado brasileiro a utilização em larga escala dos manipuladores telescópicos. Este equipamento motorizado permite levar cargas em altura e substitui com vantagem diversos outros equipamentos usados em obras, tais como gruas, caminhões munck, elevadores de obras, etc. Em 2001, a JLG foi substituída na joint venture pela Sullair, uma companhia argentina de locação de equipamentos. Em 2003, por conta das condições desfavoráveis no mercado brasileiro e dificuldades de obtenção de capital para realizar os investimentos necessários, a Companhia interrompeu suas atividades nesse segmento, alienando a joint venture à Sullair. Em dezembro de 2007, em linha com a estratégia de diversificação de operações e percebendo condições favoráveis de mercado e de acesso a capital, a Companhia retomou suas atividades de locação de plataformas aéreas e manipuladores telescópicos por meio do lançamento do segmento de negócio Rental. Segundo estimativa da Companhia, baseada em estatísticas de importação brasileira, existem no Brasil cerca de 18,7 mil plataformas aéreas e 2,3 mil manipuladores. Para fins de comparação e de acordo com 60 dados fornecidos por Yengst Associates, nos Estados Unidos existiam 614 mil plataformas aéreas e 175 mil manipuladores em 2011. A Companhia crê que esta discrepância, aliada à conjuntura econômica favorável, demonstra que o mercado de locação de tais equipamentos ainda é muito incipiente no País, oferecendo grandes oportunidades de crescimento para as empresas atuantes nesse segmento. A Companhia acredita que sua escala, expertise em setores industriais específicos, confiabilidade, qualidade da assistência técnica e desempenho na área de segurança foram os principais fatores que impulsionaram o crescimento do segmento de negócio Rental a partir do começo das suas atividades em 2008. Adicionalmente, a Companhia pode ser beneficiada pela edição de normas técnicas, especialmente aquelas atinentes à segurança no trabalho, que estabeleçam requisitos mais rígidos para trabalhos que devam ser realizados em alturas elevadas ou locais de difícil acesso. Como exemplo, há a NR-18 e a NR35, que determinam, dentre outras disposições, que a elevação de pessoas se dê mediante a utilização de equipamentos motorizados de acesso, o que, por consequência indireta, amplia o mercado para os equipamentos fornecidos pelo segmento de negócio Rental. A Companhia acredita que as perspectivas de crescimento no longo prazo para o segmento de negócio Rental são fortes, em decorrência das condições macroeconômicas favoráveis no Brasil, inclusive a estabilidade da taxa de câmbio, consideráveis investimentos em infraestrutura, do programa Minha Casa, Minha Vida, do crescimento em geral do setor imobiliário no Brasil, da previsão de expansões de parques industriais (inclusive investimentos volumosos no setor de petróleo e gás), dos investimentos relacionados à Copa do Mundo de 2014 e aos Jogos Olímpicos de 2016 e de uma multiplicidade de outros projetos que exigirão condições de trabalho seguras de acesso motorizado para elevação. No segmento de negócio Rental, a Companhia conquistou em 2012 o prêmio IAPA (IAPA Awards), na categoria “melhor empresa do mundo de acesso” - considerado o Oscar deste segmento de negócio. Em 31 de dezembro de 2012, o segmento de negócio Rental atuava através de 17 unidades de operação nos estados Bahia, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo. No início de 2013, foi aberta uma nova unidade no Rio Grande do Norte. 7.2 Em relação a cada segmento operacional que tenha sido divulgado nas últimas demonstrações financeiras de encerramento de exercício social ou, quando houver, nas demonstrações financeiras consolidadas, indicar as seguintes informações a. Produtos e serviços comercializados Construção Equipamentos Oferecidos Os principais equipamentos que a Companhia oferece aos seus clientes por meio do segmento de negócio Construção compreendem: Escoramento de aço. O principal equipamento utilizado é o Millstour, uma torre de escoramento de encaixe com grande versatilidade e capacidade de carga, capaz de suportar cargas de 24 a mais de 156 toneladas por torre, dependendo da configuração. De acordo com a percepção de mercado da Companhia, seu sistema de escoramento é considerado o mais versátil e flexível do mercado brasileiro. A montagem é muito simples e o componente mais pesado tem menos de 13 quilos. As torres são totalmente autotravadas, permitindo que se possa deslocar todo o conjunto montado à dura fase de concretagem, sem necessidade de desmontagem, produzindo grande economia de mão de obra. Cada poste suporta até seis toneladas de carga que podem ser duplicadas e até triplicadas com o emprego de travessas de união. As torres são telescópicas, com regulagens inferiores e superiores e, por isso, adaptam-se sem limitações a todas as 61 exigências de altura, podendo ser utilizadas em qualquer tipo de obra. O Millstour é tipicamente usado na construção de pontes, viadutos, barragens bem como em grandes obras industriais. Escoramento de alumínio. O principal equipamento utilizado é o Alumills, um sistema de escoras de alumínio com capacidade de carga de até 14 toneladas, que podem ser ligadas por treliças formando unidades de torres isoladas de diversas alturas. As torres podem ser montadas na horizontal, possibilitando um processo muito mais produtivo e posteriormente colocadas na posição vertical. Os conjuntos podem ser reaproveitados sem a desmontagem, possibilitando a movimentação horizontal e o içamento vertical com a utilização de grua ou guindaste. Tal sistema também permite o deslocamento total do conjunto sem a necessidade de desmontagem trazendo também muita economia de mão de obra. A leveza e a alta capacidade de carga são os maiores atributos do sistema Alumills. Estas características proporcionam soluções muito mais leves e, por sua vez, mais produtivas nas montagens, desmontagens e reaproveitamentos. Comparando-se com os sistemas de torres de escoramento ou escoras de aço convencionais, este sistema é o que possui a mais baixa relação peso/resistência, chegando a ser 2,5 vezes mais leve, economizando muito na quantidade de equipamento mobilizado nas obras. O Alumills pode ser usado desde em edificações até em obras pesadas alcançando uma variada linha de aplicação. Treliças. A Treliça Lançadeira Aspen é uma treliça horizontal motorizada capaz de transportar e posicionar vigas pré-moldadas com até 140 toneladas de peso total num vão de até 45 metros, garantindo todas as etapas da operação, desde o recebimento da viga no canteiro até a colocação nos apoios definitivos. Ela também pode realizar o lançamento de aduelas para viadutos, com elevado nível de segurança e com utilização mínima de mão de obra. O lançamento é feito sem equipamento auxiliar, uma vez que a própria treliça transporta os apoios, as travessas, os cavaletes e os demais acessórios. Além disso, pode operar com inclinação de até 6%, com carga total e sem nenhum recurso especial. É tipicamente usada na construção de pontes, viadutos e estruturas industriais. As Treliças M150 são destinadas a concretagens no local da obra e a Companhia acredita que sejam as de maior capacidade do mercado, embora sejam tão leves quanto as treliças convencionais. Suportam um momento positivo de 150 toneladas metro (t.m.) e um momento negativo de 100 t.m., acarretando um menor emprego de módulos e, conseqüentemente, menor movimento de materiais, economia de mão de obra e de equipamentos auxiliares. A Companhia acredita que é a única treliça no mercado capaz de absorver momento negativo e que possui ajuste de contraflecha. Um exclusivo poste de união permite o apoio da treliça no banzo inferior, sem necessidade de calços improvisados. Esta treliça trabalha tanto biapoiada como em balanço, o que significa uma enorme capacidade para vencer grandes vãos e grandes alturas. Balanço sucessivo. O balanço sucessivo é utilizado na construção de pontes e viadutos nas situações onde a metodologia construtiva não permite o apoio de escoramento direto no solo, na necessidade de execução de grandes vãos e na execução de obras sem a interdição de trânsito em vias urbanas. O princípio do balanço sucessivo consiste na utilização de equipamentos específicos (treliças metálicas e perfis Mills) que executam trechos da superestrutura “pendurados” em plena seção transversal (aduelas) que avançam em balanços, a partir dos pilares, aduela a aduela, até a totalidade da execução do vão. As treliças são ancoradas sempre nas aduelas anteriores já protendidas e, todos os esforços provenientes da concretagem são transferidos e resistidos pela mesma. Formas de metálicas de concretagem reutilizáveis. As formas são usadas como moldes para o concreto. Existem dois tipos de formas: verticais, para paredes e pilares, e horizontais, para vigas e lajes, tais como: SL 2000, ALU-L, ALUMA, TOP MILLS, trepante e auto trepante e especiais. SL 2000: Utilizando tecnologia alemã NOE e tendo como principal característica a facilidade de aplicação e movimentação, o sistema de formas SL 2000 foi especialmente desenvolvido para 62 obras que não possuem equipamentos como gruas e guindastes, pois permite que um único operário possa montar e desmontar os painéis. Este sistema é composto de painéis estruturados em aço e revestidos com chapa compensada plastificada com 12mm, podendo suportar pressões de concretagem de até 55 KN/m². O painel de forma SL 2000 é leve, 33 Kgf/m², com montagem fácil e rápida (poucos componentes) em qualquer situação ou terreno e permite formar rapidamente quaisquer geometrias, sejam retangulares ou circulares, com alturas e raios variados. O sistema SL 2000 é ideal para a execução de blocos e cintas, camadas de regularização, calhas, laterais de viga, e também para pilares e paredes. O SL 2000 suplanta qualquer sistema convencional de forma da mesma natureza, podendo ser aplicado mesmo para as tarefas de concretagem mais simples, gerando uma economia de até 70% de mão de obra em relação às formas convencionais. Sistema Top Mills: O Sistema Top Mills é formado por painéis industrializados, estruturados em aço e revestidos com chapa compensada de 21mm, especialmente projetado para suportar pressões de concreto de até 80 KN/m². Este sistema é ideal para formas de grandes áreas sendo muito eficiente em paredes de reservatórios, de casas de força e vertedouros, poços de elevadores e caixas de escadas, mas também pode ser aplicado na execução de grandes pilares. A modulação dos painéis é inteligente e permite formar uma grande variedade de alturas e larguras, diminuindo sensivelmente a utilização de madeira e complementos convencionais de forma proporcionando um excelente acabamento da superfície de concreto. Com o sistema Top Mills nenhum complemento precisa ser maior que 15cm. Os painéis são ligados entre si através de poucos grampos e podem ser transportados à fase seguinte de trabalho individualmente ou acoplados formando um conjunto rígido proporcionando uma redução do ciclo de concretagem em até 1/3 do tempo. A montagem das formas é feita à razão de 0,22 Hh/m² e a desmontagem em 0,11 Hh/m². ALU-L: O ALU-L é um sistema de formas de alumínio, fabricado no Brasil com a alta tecnologia alemã NOE, com painéis de formas de grande área, estruturado com perfis de alumínio especiais e revestidos com chapa compensada plastificada de alta resistência com 15mm, podendo suportar pressões de concretagem de até 60 KN/m², proporcionando um excelente acabamento no concreto. Este sistema é auto-alinhável e ideal para aplicação em formas de grandes paredes, sejam de reservatórios, de canais, de galerias, de torres de resfriamento, de silos retangulares e qualquer outra estrutura que tenha grandes panos de concretagem e ciclos de forma repetitivos. Também é utilizado como solução de formas para pilares. A leveza dos painéis (peso médio = 20kg/m²) permite tanto o manuseio individual, como a possibilidade de uní-los, formando painéis únicos de até 30 m², e transportá-los até a próxima etapa de concretagem. Estes grandes painéis formados, desde que montados no local de aplicação, não necessitam de apoio integral da grua, que pode atender às outras demandas da obra. Apenas na ocasião do posicionamento e/ou transporte dos mesmos, o apoio da grua torna-se necessário, proporcionando assim, grande economia não só de mão de obra de montagem e desmontagem (0,17 Hh/m² – montagem e 0,08 Hh/m²) como também de tempo de utilização de máquina, deixando-a livre para as outras atividades da obra. O ALU-L também pode formar paredes circulares utilizando-se os mesmos acessórios do SL 2000. Também é compatível com o sistema de formas SL 2000, e através de grampos de união, podemos unir os painéis dos dois sistemas. Sistema Aluma: O sistema de formas Aluma é composto por painéis de grande área, estruturados com vigas e montantes de alumínio, super resistentes que possibilitam à obra múltiplas aplicações em diversas geometrias: muros, paredes, pilares, galerias, túneis e lajes. A leveza de seus componentes permite formar painéis de grande área de quaisquer dimensões com pouco peso, (40Kg/m²), alta capacidade de carga e facilidade de montagem, dispensando mão de obra especializada e proporcionando uma ótima produtividade. Suas vigas e montantes em alumínio têm alta capacidade de absorção de impactos chegando a apresentar performance três vezes superior à do aço. A vantagem do alumínio, aliado à melhor relação peso/resistência dos painéis 63 Aluma, permite agilidade superior nos projetos que necessitam velocidade. É necessária a utilização de máquina para operação dos painéis. Sistema trepante Mills: O Sistema Trepante Mills foi concebido para solucionar a execução de paredes e pilares de grande altura, sendo projetado para estruturas verticais de concreto onde é inviável uma só concretagem. Este sistema deve ser aplicado de preferência em etapas similares e repetitivas, apesar de não ser condição essencial. Sua aplicação é indicada em estruturas especiais de obras industriais, em pilares de pontes e de viadutos e principalmente em usinas hidrelétricas, também pode ser usado na execução de caixas de elevador e de escadas, e empenas cegas de prédios residenciais e comerciais. O princípio básico da forma trepante é reutilizá-la em uma próxima etapa de concretagem, apoiando-se sempre numa ancoragem prevista na camada anterior já executada. Realiza-se a primeira etapa de concretagem deixando um ponto de ancoragem no concreto, normalmente formado por um rabicho de aço e um cone de posicionamento (recuperável). Após a desenforma troca-se o cone de posicionamento por um cone de apoio, que servirá de ponto de apoio para a outra camada. A subida do conjunto se dará quando o concreto estiver endurecido. Seu deslocamento é completado com a ajuda da grua, eleva-se a fase seguinte, forma e andaime, sem necessidade de andaime adicional. Este sistema é compatível com todos os painéis Mills: Alu-L, Top Mills e Aluma. Sistema autotrepante Mills: O sistema autotrepante de formas Mills é composto de plataformas metálicas e painéis de forma que avançam verticalmente acionados por um sistema hidráulico especial sem a necessidade de utilização de guindaste. O processo se dá com a máxima segurança e todo o conjunto (plataformas e formas) são elevadas à fase seguinte de trabalho de uma só vez. O sistema autotrepante possui vantagens em relação ao sistema de formas deslizante: (a) as concretagens podem ser interrompidas e reiniciadas quando necessário; (b) proporciona uma redução de custos de mão de obra, pela não utilização de trabalho ininterrupto (horas extras) e equipe especializada; (c) melhor aparência final do concreto acabado com melhor controle geométrico e maior precisão; (d) Não necessita de concretos especiais, aceleradores e reforços na armadura de aço; (e) maior segurança na operação. Sistema Modular de Forma e Escoramento. O sistema modular SM Mills é uma nova solução para escoramento e forma em um único sistema. Este equipamento tem alta capacidade de carga e é indicado para conformar geometrias complexas e pode ser móvel, viabilizando o reaproveitamento sem desmontagem com grande economia de mão de obra. O SM Mills é formado pela combinação de perfis metálicos, que unidos através de conexões especiais e combinados com vigas de alumínio podem formar diversas geometrias, atendendo a variados tipos de estruturas de concreto como túneis, galerias, lajes inclinadas, tuneis de sucção, de desvio e de transição das grandes hidroelétricas. A composição modular em aço, nas situações citadas acima, substitui com vantagem os sistemas tradicionais de escoramento compostos por torres, tubos e braçadeiras, que demandam várias montagens e desmontagens, aumentando a produtividade e segurança em sua obra. O SM Mills é ideal para seções repetitivas, pois permite a união do escoramento vertical e a forma horizontal num só conjunto e, com o auxílio de equipamentos de desforma e de deslocamento podemos baixa-lo após a concretagem e deslocalo para a fase seguinte de trabalho sem a necessidade de desmontagem. Equipamentos de Acessos. O equipamento Elite é uma torre tubular metálica de encaixe que pode ser montada apenas com sistema de cunhas, com alturas e dimensões variadas. O sistema é formado por apenas três peças, produzidas em aço galvanizado: o poste, a travessa e a diagonal. Cada poste suporta até três toneladas de carga. A montagem é feita por encaixe, sem ferramentas, porcas ou parafusos. Além do alto rendimento na montagem – um único homem monta 15 metros lineares por hora -, o Sistema Elite economiza frete e estocagem. O equipamento Elite também pode ser utilizado como escoramento de lajes e vigas, formando torres de escoramento. Um único equipamento pode ser utilizado tanto para solucionar todas as necessidades de acesso, como também ser usado como escoramento. 64 Outro produto de acesso é a escada montada nas dimensões de 2,00 x 3,30m com patamares a cada 1,50m de altura, guarda corpo nas alturas de 0,70 e 1,20 e largura útil 0,8m. Todas as medições estão de acordo com a Norma NR18. A produtividade é 0,5 m de altura/HH na montagem e 1,0 m de altura/HH na desmontagem. Serviços Industriais Equipamentos e Serviços Oferecidos Os serviços prestados pelo segmento de negócio Serviços Industriais dividem-se em projeto e fornecimento de soluções de acesso, pintura industrial e isolamento térmico. Acesso. O segmento Serviços Industriais fornece soluções de engenharia, equipamentos e mão de obra destinados a prover acesso a construções, fábricas e outras estruturas voltadas para a manutenção e montagem industrial. A maioria dos equipamentos utilizados foi projetada pela Companhia, sendo que os principais são TuboMills, Elite e Mills Lock. Os dois últimos são equipamentos de encaixe, que dispensam o uso de braçadeiras, aumentando de forma considerável a rapidez de montagem. Também fazem parte destes equipamentos os pisos, nos quais a Companhia têm gradativamente substituído a madeira por pisos metálicos (aço ou alumínio), de maior vida útil e maior capacidade de carga, os quais possuem garras de encaixe que tornam mais rápida a montagem. Completam estes equipamentos itens de segurança especialmente projetados tais como guarda corpos e rodapés pra impedir a queda de objetos. Para deslocamento entre diferentes níveis são utilizadas escadas especialmente projetadas e também em alguns casos elevadores mecânicos. Montagem e desmontagem dos equipamentos de acesso. Na maioria dos casos, os clientes demandam que a Companhia já entregue as estruturas de acesso montadas. Para tanto, a Companhia conta com mão de obra constantemente treinada, tanto nos aspectos inerentes ao uso dos equipamentos quanto nas normas de segurança, inclusive, aquelas necessárias para trabalho nas instalações de seus clientes. Toda esta mão de obra é equipada ao longo de todo o trabalho com equipamentos de proteção individual adequados à realidade de cada local, conforme laudos técnicos preparados pela equipe de engenheiros de segurança da Companhia. Pintura Industrial. A pintura industrial é uma atividade diretamente ligada à preservação de ativos, ao ciclo de vida das estruturas e equipamentos nas indústrias e ao meio ambiente. A proposta da Companhia no serviço de pintura industrial está focada na redução de riscos ambientais e no prolongamento da vida útil destes ativos através da melhor adequação entre o ambiente e os sistemas de pintura propostos. O processo de pintura industrial inclui: (i) a avaliação das necessidades técnicas da superfície, feita em parceria com os clientes da Companhia; (ii) a utilização dos equipamentos da Companhia ou plataformas aéreas do segmento de negócio Rental para acesso à superfície, sendo que na impossibilidade de acesso com estes equipamentos, a Companhia utiliza pintores escaladores industriais, integrantes de seu quadro de funcionários; (iii) a preparação da superfície a ser pintada, etapa crítica e que consiste na remoção da camada anterior de pintura com o uso de jatos de água de alta pressão (ou outros abrasivos, sempre de acordo com normas técnicas e procedimentos nacionais e internacionais), estabilização da superfície para permitir a fixação da nova camada e tratamento anticorrosivo; e (iv) a aplicação da nova camada de pintura. Desde a preparação da superfície ao acabamento, a atenção da equipe está direcionada para a execução do serviço com segurança, qualidade e eficiência. Estes serviços também são realizados em caldeiras, altos fornos e tanques. Preocupações ambientais têm levado a Companhia a investir pesadamente no treinamento de seu pessoal, bem como a abolir gradativamente o uso de materiais corrosivos para remoção de tinta, substituindo-os pelos jatos de água de alta pressão, e também na utilização de novos modelos de cabines de pintura, que isolam a atividade do meio ambiente. 65 Isolamento Térmico. A Mills tem soluções eficientes para atender ao mercado de isolamento térmico (quente e frio) e refratário, objetivando a conservação de energia. A remoção e recolocação do isolamento térmico consistem em um importante serviço para empresas que lidam com fluidos, por conta das altas temperaturas e materiais sensíveis que circulam por tubulações, equipamentos e dutos. O produto para isolamento básico e cobertura externa consiste em uma espuma cujas características diferem de acordo com as necessidades da estrutura a ser isolada. Como o isolamento, na maioria das vezes, não pode ser renovado, a cada nova manutenção das tubulações ou de um equipamento é necessário retirar a espuma borrifada anteriormente e fazer uma nova aplicação. Atuamos em plantas novas, em ampliação e também na manutenção preventiva e corretiva nos mais variados segmentos. Mills Habitat. O Mills Habitat é um modelo avançado de habitáculo pressurizado, para ser utilizado em locais onde há requisitos especiais de segurança para execução de trabalho a quente, como solda, corte e esmerilhamento. Os habitáculos pressurizados são geralmente utilizados em plataformas offshore de produção de petróleo, além de refinarias, plnatas e terminais petroquímicos. O Mills Habitat é um modelo avançado de ambiente pressurizado, composto por painéis anti-chama de PVC, flexíveis e modulares. Este equipamento permite a execução do trabalho de manutenção de forma segura, sem a necessidade de parada da produção, provendo substancial ganho de produtividade para o cliente. Além do certificado europeu Ex/ATEX, o Mills Habitat é certificado pela UL-BR, organismo acreditado pelo INMETRO, e ostenta o selo de identificação da conformidade do SBAC (Sistema Brasileiro de Avaliação de Conformidade), para uso em atmosferas potencialmente explosivas – Zonas 1 e 2. Não há necessidade de ferramentas elétricas ou manuais para sua instalação, apenas uma estrutura tubular básica, para prover pontos de ancoragem. Além disso, todos os componentes são leves, sendo o mais pesado com apenas 25kg. Não há desperdício, pois os painéis e equipamentos podem ser reutilizados. Jahu Equipamentos Oferecidos O segmento de negócio Jahu projeta soluções de escoramento, formas e acessos fornecendo equipamentos específicos para construções leves como edificações residenciais e comerciais. Usualmente, a Companhia emprega sua mão de obra apenas na concepção das soluções de engenharia e na supervisão de uso dos equipamentos, ficando a cargo dos seus clientes a montagem e desmontagem. Entretanto, em situações mais complexas, a Companhia aloca mão de obra própria também na montagem e desmontagem de equipamentos. Escoramento de aço. O principal sistema de escoramento de aço é o de torres modulares metálicas, formadas pelo sistema de encaixe de quadros tubulares contraventados, que permitem carga de até oito toneladas por torre. Cantoneiras de ligação possibilitam agregar quadros adicionais à torre, aumentando sua capacidade de carga, e sapatas e suportes ajustáveis permitem o acerto milimétrico da base e topo das torres, proporcionando grande redução no tempo, tanto do nivelamento quanto na desforma. Perfis metálicos completam o conjunto, permitindo a perfeita união da estrutura com lajes, adicionando grande economia e racionalização ao escoramento. Já o sistema de escoramento e reescoramento para lajes nervuradas (cubetas) é composto por guias metálicas para apoio das cubetas e cabeçais, tipo drop head na cabeça das escoras, para desfôrma rápida sem remover as mesmas. O sistema é montado sobre escoras que servem de apoio para guias, evitando que, durante a desforma das cubetas, a laje fique sem reescoramento ou que sejam feitas adaptações, permitindo que todo o escoramento horizontal e vertical seja montado na próxima laje, utilizando o mesmo jogo de estrutura de escoramento. Este sistema reduz o custo da obra e reduz drasticamente seu tempo de execução. Adicionalmente, o sistema proporciona o travamento das cubetas impedindo que as mesmas se movimentem no decorrer da montagem das armações, aumentando a segurança. 66 Escoramento de alumínio. A mesa voadora Aluma Light é um sistema de escoramento projetado em trliças de alumínio, altamente resistentes, concebido para agilizar a construção de prédios residenciais e comerciais com grandes panos de laje e de preferência lisas. O grande diferencial do Aluma Light é a economia de mão de obra nas operações, pois não necessita de desmontagem e montagem do escoramento a cada concretagem. É possível formar mesas de até 80 m² totalmente prontas para execução da armação e todo o conjunto é içado pela grua e posicionado no nível superior da laje, no caso de repetição vertical, ou deslizado para frente, no caso de repetição horizontal. O sistema Aluma Light é ideal para obras de cronograma curto ou de concepção estrutural com muitas repetições, sejam verticais ou horizontais, tais como: grandes edifícios comerciais e residenciais, shoppings e instalações industriais. O Alumills é um sistema de escoramento de alumínio com capacidade de carga de ate 14 toneladas, que podem ser ligadas por treliças formando unidades de torres isoladas de diversas alturas. As torres podem ser montadas na horizontal, possibilitando um processo muito mais produtivo e posteriormente colocadas na posição vertical. Os conjuntos podem ser reaproveitados sem a desmontagem, possibilitando a movimentação horizontal e o içamento vertical com a utilização de grua ou guindaste. Tal sistema também permite o deslocamento total do conjunto sem a necessidade de desmontagem trazendo também muita economia de mão de obra. A leveza e a alta capacidade de carga são os maiores atributos do sistema Alumills. Estas características proporcionam soluções muito mais leves e, por sua vez, mais produtivas nas montagens, desmontagens e reaproveitamentos. Comparando-se com os sistemas de torres de escoramento ou escoras de aço convencionais, este sistema é o que possui a mais baixa relação peso/resistência, chegando a ser 2,5 vezes mais leve, economizando muito na quantidade de equipamento mobilizado nas obras. O Alumills pode ser usado desde em edificações até em obras pesadas alcançando uma variada linha de aplicação. Formas de concretagem em painéis modulares reutilizáveis. As formas são usadas como moldes para o concreto. Existem dois tipos de formas: verticais, para paredes e pilares, e horizontais, para vigas e lajes, tais como: SL 2000 e Mills Deck. SL 2000: O sistema de formas SL 2000, desenvolvido a partir da tecnologia da empresa alemã NOE, tem como foco as obras que não possuem equipamentos como gruas e guindastes, pois permite que um único operário possa montar e desmontar os painéis. Este sistema é composto de painéis estruturados em aço e revestidos com chapa compensada plastificada com 12mm, podendo suportar pressões de concretagem de até 55kN/m². Os painéis de forma SL 2000 são leves, fáceis de montar, desmontar e transportar, e não requer treinamento ou mão de obra especializada, com ganhos na segurança e na qualidade de acabamento, ademais permitem formar rapidamente quaisquer geometrias, sejam retangulares ou circulares, com alturas e raios variados. O sistema SL 2000 é ideal para a execução de pilares, cortinas, muros, caixas de escada ou elevadores, reservatórios suspensos ou enterrados, blocos de fundação, vigas e paredes em geral. Este sistema oferece maior segurança e substancial redução dos prazos e custos de mão de obra, graças à facilidade de montagem, sendo que sua utilização permite redução de mão de obra de 50 a 70% comparado com a forma convencional de madeira. Mills Deck Light. O sistema Mills Deck Light é um sistema de formas de laje plana para o segmento residencial e comercial composto por painéis modulares estruturados de alumínio e revestidos com chapa compensada plastificada. Os painéis são sustentados por escoras com cabeças especiais “dropheads” que permitem a retirada dos painéis de fundo das lajes mantendoas sempre escoradas. Tal mecanismo permite a retirada de toda a forma dos vãos de laje, mantendo-se as escoras de reescoramento, logo após sua execução, dando maior rapidez nos ciclos de concretagem. O Sistema Deck proporciona a economia de um jogo de forma ao construtor e ainda garante maior velocidade à obra. Formas de Concretagem de Alumínio Easy-set (para o programa “Minha Casa, Minha Vida”). O sistema de formas Easy-set, elaborado e desenvolvido pela Aluma Systems do Canadá, é um 67 moderno sistema construtivo em formas especiais de alumínio para agilizar construções populares nas tecnologias de paredes de concreto maciças moldadas in loco. O sistema é totalmente confeccionado em alumínio, reduzindo consideravelmente o peso e permitindo a agilidade no ciclo do sistema para produção em massa de casas populares. O sistema Easy-Set reduz o prazo de execução a menos da metade comparado com o sistema construtivo tradicional, pois permite ciclos diários de concretagem, resultando em uma habitação dia. Andaimes Tubulares. Os andaimes da Jahu, de grande tradição no mercado da construção civil, fazem parte do dia-a-dia de inúmeros operários e mestres de obra no Brasil, o que sem dúvida já representa uma grande vantagem operacional no desenvolvimento da obra. De montagem rápida e simples, as torres de andaimes são formadas pelo encaixe de quadros tubulares, contraventados por diagonais encaixadas nos quadros por meio de travas extremamente funcionais. Todos os modelos de quadros que a Companhia utiliza são resultado de pesquisas tecnológicas e de mercado de forma a garantir toda a segurança e versatilidade na hora de utilização. Por exemplo, a escada de acesso vem incorporada ao quadro tubular facilitando o acesso do operário e contribuindo para a rigidez estrutural. Também são dotados de pórticos e treliças que o tornam ideais para uso em centros urbanos, permitindo que o pedestre possa transitar livremente, sem ser bloqueado pela estrutura tubular. Andaimes Suspensos. Andaimes suspensos são sistemas que utilizam cabos de aço fixados às fachadas das edificações. O andaime suspenso elétrico é indicado para a execução de serviços que necessitem de extrema rapidez e agilidade sem nenhum esforço do usuário, já que possui um motor potente e de funcionamento simplificado, que permite uma velocidade constante de aproximadamente dez metros por minuto. As plataformas possuem piso antiderrapante e podem ser moduladas em vários comprimentos com configuração mínima de dois metros e máxima de oito metros, e comprimentos de cabo que chegam a 150 metros. O andaime suspenso leve de cabo passante é indicado para serviços que necessitem de extrema rapidez e agilidade, mas não exijam elevada capacidade de carga, como em acabamentos de fachadas, reformas e pinturas, onde é desejável rapidez e economia. Seu desempenho e facilidade de operação se devem ao seu sistema mecânico de tração e plataforma modulável, podendo atingir oito metros de comprimento. Plataforma Cremalheira. A plataforma cremalheira, por ser automatizada, permite maior velocidade no revestimento de fachada durante sua construção ou reforma do que os andaimes fachadeiros tradicionais, além de proporcionar uma segurança muito maior nas operações. Rental Equipamentos Oferecidos O segmento de negócio Rental oferece aluguel e venda de plataformas aéreas, que permitem o acesso de pessoas em altura, e manipuladores telescópicos, que levam cargas em altura, tanto novos como seminovos. Plataformas de Lança. Telescópicas ou articuladas, fornecem acesso a alturas que variam de 2 a 48 metros. Contam com diversos opcionais, como tração em duas ou quatro rodas, pacote para todo tipo de terreno, modelo com base estreita, motor a diesel e elétrico. Plataformas Tesoura. Equipamentos que fornecem uma alternativa aos equipamentos de lança. As tesouras oferecem acesso a lugares estreitos e possui extensão deslizante da plataforma e motor elétrico silencioso ou a combustão de diesel, com disponibilidade de modelos para todo tipo de terreno e alturas de trabalho de 6,4 a 18 metros. 68 Manipuladores Telescópicos. Equipamentos altamente versáteis que aliam a capacidade de elevação de cargas à possibilidade de transportar e elevar as mesmas à distância, com alturas que alcançam 17 metros e cargas de até 4.500 kg. Assistência técnica. Tanto para o suporte na locação como na venda de equipamentos, a Companhia disponibiliza um corpo técnico altamente capacitado a atender toda linha de plataformas de trabalhos aéreos e manipuladores telescópicos. A equipe técnica é constantemente treinada nos fabricantes dos equipamentos e passa por reciclagens regulares através de um programa de treinamento interno. A Companhia possui frota de veículos oficina, equipada com ferramentais necessários à realização das manutenções preventivas e corretivas (pequeno porte), agilizando assim os serviços técnicos e garantindo a maior disponibilidade dos equipamentos. Treinamento IPAF. A Mills é a primeira empresa a fornecer os treinamentos de Operadores e demonstradores da IPAF no Brasil e a segunda na América Latina, estando na direção do CBI – Conselho Brasileiro da IPAF. Um dos principais objetivos de mais esta iniciativa pioneira da Companhia é levar ao conhecimento destes profissionais os conceitos sobre a percepção/avaliação de riscos e promover a habilidade para uma operação correta e eficaz das Plataformas de Trabalhos Aéreos, aumentando a produtividade e o cumprimento das normas de segurança no local de trabalho. Nos sete Centros de Treinamento da Companhia são ministrados cursos de operação certificados pela IPAF e em conformidade com a ISO 18.878, contando com instrutores capacitados pela própria IPAF e pelos fabricantes dos equipamentos. A Companhia acredita que os equipamentos que constituem seu portfólio aumentam a produtividade de seus clientes e contribuem para reduzir prazos e aumentar a segurança de suas operações. b. Receita proveniente do segmento e sua participação na receita líquida da Companhia A tabela abaixo indica a receita proveniente de cada segmento de negócio e sua participação na formação da receita líquida total da Companhia nos períodos indicados: Segmento Exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2011 2012 % da % da % da Receita Receita Receita Receita Líquida Total Líquida Líquida Total Receita Líquida Líquida Total (em R$ mil, exceto percentagens) 28,1% 131.638 19,4% 174.059 19,8% 35,5% 214.783 31,7% 213.800 24,3% 19,1% 155.761 23,0% 237.955 27,1% 17,3% 175.410 25,9% 253.460 28,8% 100% 677.592 100% 879.274 100% 2010 Receita Líquida Construção Serviços Industriais Jahu Rental Total 154.270 195.396 105.151 95.067 549.884 c. Lucro ou prejuízo resultante do segmento e sua participação no lucro líquido da Companhia A tabela abaixo indica o lucro proveniente de cada de cada segmento de negócio e sua participação na formação do lucro líquido total da Companhia nos períodos indicados: Segmento Exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2011 2012 % do Lucro % do Lucro % do Lucro Lucro Líquido Lucro Líquido Líquido Total Líquido Total Líquido Total 2010 Lucro Líquido 69 Construção Serviços Industriais Jahu Rental Outros Total 39.882 12.569 26.041 24.791 103.283 38,6% 12,2% 25,2% 24,0% 100% (em R$ mil, exceto percentagens) 20.066 21,8% 3.204 3,5% 28.188 30,6% 39.373 42,7% 1.346 1,4% 92.177 100% 36.014 1.225 49.289 61.774 151.516 23,8% 0,8% 32,5% 40,8% 100% 7.3 Em relação aos produtos e serviços que correspondam aos segmentos operacionais divulgados no item “7.2”, descrever a. Características do processo de produção A Companhia terceiriza todo o processo de produção dos equipamentos utilizados em suas operações. Vide item 7.3(e) abaixo. b. Características do processo de distribuição A Companhia aloca seus equipamentos e presta seus serviços de acordo com as necessidades dos seus clientes. Em 31 de dezembro de 2012, a Companhia estava presente em 14 estados com 46 unidades. Para maiores detalhes sobre nossos equipamentos e serviços, vide item 7.2 acima. c. Características dos mercados de atuação, em especial: (i) participação em cada um dos mercados A Companhia acredita ser um dos maiores prestadores de serviços especializados de engenharia no Brasil e líder no fornecimento de formas de concretagem e estruturas tubulares e na locação de equipamentos motorizados de acesso para o mercado brasileiro, segundo informações divulgadas em 2012, pela revista “O Empreiteiro” e pela publicação da IRN – 100 da “International Rental News”. A Companhia também atua no segmento de serviços industriais (acesso, pintura industrial e isolamento térmico) sendo um dos principais players neste mercado. No entanto, não há informações públicas sobre a exata participação de mercado da Companhia e seus concorrentes. (ii) condições de competição nos mercados A Companhia enfrenta significativa concorrência com relação a todos os seus segmentos de negócio. Todavia, a Companhia acredita que sua competitividade nos diferentes setores em que atua consiste em oferecer soluções com alto grau de excelência, capacidade de atendimento e inovação de forma a cumprir 70 ou superar os prazos esperados pelos clientes em potencial. Pelo entendimento da Companhia, o considerável tamanho e relevância do mercado brasileiro proporciona o surgimento de muitas oportunidades de negócio em seu segmento de atividade, estimulando, consequentemente, o surgimento de diversos concorrentes. Construção A Companhia acredita que possui uma sólida posição de liderança neste segmento de negócio, tendo como principais concorrentes as empresas Doka, Estub, Pashal, Peri, Rohr (na qual a Companhia detém participação de 27,5%), SH Formas e Ulma. Serviços Industriais O segmento de negócio Serviços Industriais integra um mercado altamente competitivo. Enquanto no segmento de acesso a Companhia acredita possuir sólida liderança, nos segmentos de pintura industrial e, sobretudo, isolamento térmico a Companhia compete com alguns concorrentes maiores. A Companhia acredita que a competitividade nesse setor consiste em oferecer soluções com alto grau de excelência, segurança e inovação a custos competitivos, construindo relações comerciais duradouras com os clientes. Os principais concorrentes nesse segmento são Calorisol, Fast, Kaefer IsoBrasil, Mecan, NM Engenharia, RIP, Rohr (na qual a Companhia detém participação de 27,5%), e SH Formas. Jahu Uma vez que o segmento de negócio Jahu atua em setor com uma demanda mais constante e capilarizada, quando comparado com o ambiente em que está inserida o segmento de negócio Construção, a Companhia enfrenta concorrência de um número maior de empresas, algumas delas, inclusive, com forte atuação regional. Nesse setor, a atração de novos clientes e o crescimento na participação em novos empreendimentos se dá, essencialmente, pela redução dos custos da construção, preferencialmente acompanhada de soluções que diminuam o tempo total da obra. A Companhia acredita que a Jahu seja líder em seu segmento de mercado. Os principais concorrentes nesse segmento são Aliança, Cofix, Doka, Estub, Jirau, Metax, Pashal, Peri, SF Formas, SH Formas, Tensor e Ulma. Rental Por atuar em um mercado ainda incipiente e com grande potencial de expansão, o segmento de negócio Rental enfrenta um nível moderado de concorrência quando comparado com os demais segmentos. A Companhia acredita que o segmento de negócio Rental seja um dos maiores fornecedores de equipamentos motorizados de acesso, plataformas aéreas e manipuladores telescópicos, para elevação de pessoas e transporte de cargas em alturas consideráveis, do Brasil. Apesar de não dispor de dados públicos acerca da posição e participação de mercado de seus competidores, a Companhia acredita que seus principais concorrentes sejam A Geradora, Bilden, Degraus, Estaf, Locar, Orguel, Solaris e Trimak. d. Eventual sazonalidade A demanda pelos serviços prestados pelo segmento de negócio Serviços Industriais aumenta quando indústrias interrompem suas atividades e utilizam o tempo de paralisação para a realização de manutenção em suas instalações. Porém, não há uma determinada época do ano em que tais interrupções se concentrem ou se intensifiquem, variando de acordo com os procedimentos operacionais adotados por cada indústria. 71 As operações dos demais segmentos de negócio não são influenciadas por fatores de sazonalidade. e. Principais insumos e matérias primas: (i) descrição das relações mantidas com fornecedores, inclusive se estão sujeitas a controle ou regulamentação governamental, com indicação dos órgãos e da respectiva legislação aplicável; (ii) eventual dependência de poucos fornecedores; e (iii) eventual volatilidade em seus preços Para os segmentos de negócio Construção, Serviços Industriais e Jahu, as matérias primas necessárias para a fabricação dos equipamentos utilizados pela Companhia são, normalmente, chapas e tubos de aço, assim como perfis de alumínio, cujos preços tendem a acompanhar a oscilação de tais commodities. A Companhia possui um grande número de opções no momento da definição de seus fornecedores de matérias primas, e a escolha é influenciada sobretudo pelo preço cobrado e qualidade oferecida. No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2012, os principais fornecedores de matérias primas para tais segmentos foram a Indústria Santa Clara, e Araya do Brasil (Tubos de Aço), Soluções Usiminas (Chapas de Aço), Alcoa e CBA (Perfis e Chapas de Alumínio). Após a aquisição destas matérias primas, entregamos as mesmas à terceiros que são responsáveis pela sua industrialização e transformação nos equipamentos necessários aos negócios da Companhia, caracterizando o produto acabado de fato. Dessa forma, todo o processo de produção dos seus equipamentos é terceirizado. Devido ao padrão de qualidade que seus equipamentos devem apresentar, a Companhia tem um rol restrito de empresas para realizar a transformação e montagem dos referidos equipamentos, como exemplo, as sociedades Caldren, Jesiana e Fundiferro. Para fazer face à demanda, também são importados equipamentos produzidos na China, através da utilização de fornecedores criteriosamente homologados, dentro dos requisitos de alta qualidade exigidos pela companhia, tais como, Kitsen, East Grace e Aluma. Adicionalmente, o segmento de negócio Serviços Industriais eventualmente loca equipamentos acabados de terceiros, especialmente das sociedades S Leone e Construservice, e celebra contratos de locação de mão de obra temporária com a AGM. No que se refere ao segmento de negócio Rental, são adquiridos de terceiros as plataformas aéreas e os manipuladores telescópicos utilizados por esse segmento. Os critérios que guiam a escolha dos fornecedores de tais produtos baseiam-se na qualidade do produto e nos serviços de pós-venda. Os principais fornecedores de produtos acabados são JLG, Terex e Skyjack, dos quais a Companhia é parcialmente dependente em virtude do baixo número de fornecedores no mercado. Ademais, são adquiridas peças e componentes de motorização, sobretudo das sociedades Cummins, Deutz e Perkins, além de eixos comprados junto às sociedades Dana e ZF do Brasil. A maioria dos produtos acabados adquiridos para o segmento de negócio Rental provém do exterior. A Companhia tem realizado iniciativas de localização de peças de reposição de forma a diminuir a dependência destes componentes por parte de fornecedores de equipamentos e também com objetivos de se obter ganhos de produtividade e custo. Com relação aos insumos, são adquiridos com regularidade tintas industriais utilizadas nas operações do segmento de negócios Serviços Industriais, fornecidas sobretudo por Akzo Nobel e Renner, além de gasolina e diesel para os equipamentos motorizados do segmento de negócio Rental. Para os segmentos de negócio Construção e Jahu, as empresas Madewal e Ecomader são os principais fornecedores de compensados para manutenção e industrialização dos equipamentos, sendo que compensados plastificados utilizados para equipagem das linhas de formas, nos sistema de chassis de alumínio (Mills Deck-Light, Mills Deck e ALU-L), e no sistema de chassis de aço, (formas SL 2000). Ainda para a industrialização e manutenção dos equipamentos, são adquiridos tintas e solventes para a pintura dos equipamentos sobretudo das empresas Mepco, Solventex e Toulon. Habitualmente, nossos compromissos com fornecedores são de curto prazo. Os preços cobrados por nossos fornecedores podem sofrer alguma volatilidade em função dos preços da mão de obra e das 72 commodities que são usadas na fabricação de seus equipamentos, principalmente aço e alumínio. Já os equipamentos do segmento de negócio Rental sofrerão oscilações em função da variação cambial. 7.4 Clientes responsáveis por mais de 10% da receita líquida total Nos exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2012, 2011 e 2010, a Companhia não teve clientes que representassem 10% ou mais de sua receita líquida total. 7.5 Descrição dos efeitos relevantes da regulação estatal sobre as atividades da Companhia a. Necessidade de autorizações governamentais para o exercício das atividades e histórico de relação com a administração pública para obtenção de tais autorizações Não há regulação específica sobre as atividades exercidas pela Companhia. A Companhia não precisa de autorizações ou licenças adicionalmente àquelas exigidas de toda sociedade comercial. Foi instaurado um inquérito policial contra a Companhia pela Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente do Estado do Rio de Janeiro, em 5 de julho de 2006, pela infração aos artigos 54 e 60 da Lei de Crimes Ambientais, em razão de suposta disposição inadequada de resíduos sólidos e líquidos no município do Rio de Janeiro. Até a data desse Formulário de Referência, o inquérito ainda não foi concluído, mas a Companhia já está realizando obras para sanar as irregularidades apontadas e solicitou o licenciamento ambiental das atividades desenvolvidas no local. A Delegacia de Meio Ambiente e Produtos Controlados de Osasco instaurou o inquérito policial à face da Companhia, baseado em boletim de ocorrência datado de 18 de outubro de 2011, para apurar a suposta prática de crime contra o meio ambiente, previsto no artigo 56 da Lei 9.605/98, em decorrência de (i) desconformidades no poço artesiano, (ii) utilização e armazenamento irregular de produtos químicos e (iii) descarte irregular de resíduos no estabelecimento da Companhia na filial de Osasco/SP. O inquérito ainda não foi concluído, mas a Companhia já está tomando todas as providências na unidade para levantar, constatar e sanar as irregularidades apontadas, inclusive junto à autoridade policial e os órgãos ambientais do Estado de São Paulo. Para maiores informações sobre os processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes da Companhia, vide item 4.3 deste Formulário de Referência. b. política ambiental da Companhia e custos incorridos para o cumprimento da regulação ambiental e, se for o caso, de outras práticas ambientais, inclusive a adesão a padrões internacionais de proteção ambiental Considerando a natureza de suas atividades, a Companhia não adota política ambiental e não está sujeita a regulamentos ambientais específicos. Os principais impactos ambientais da Companhia são o processo de manutenção dos seus equipamentos, que envolvem, entre outros, compensado, tinta e óleos lubrificantes. A Companhia busca mitigar os possíveis impactos ambientais oriundos de suas atividades através do levantamento dos aspectos e busca pelo seu descarte adequado, como exemplo o descarte adequado dos óleos lubrificantes através da separação e descarte em empresas licenciadas. São realizados investimentos também nos sistemas de separação de água/óleo oriundos da lubrificação/lavagens das máquinas e posterior descarte adequado junto a empresas licenciadas. Com o objetivo de reduzir a utilização de óleos na lubrificação de seus equipamentos, a Companhia tem investido expressivos recursos em andaimes de encaixe para o ambiente industrial, que dispensam a 73 utilização de braçadeiras e luvas de união com parafusos e utilizam sistema de cunhas de encaixe, que além de dispensar manutenção com óleos lubrificantes, também proporcionam ganhos de produtividade e competitividade. Desde o início de 2003, a Companhia tem investido expressivos recursos para gradualmente substituir em andaimes os pisos de madeira por pisos metálicos, que são mais duráveis e ecologicamente corretos, contribuindo, desta forma, para a redução da extração de árvores e para a manutenção de um planeta mais verde. Além disso, a Companhia tem produtos que reduzem o impacto ambiental, principalmente o uso de novas formas, escoramentos e estruturas metálicas, que reduzem o uso de madeira no processo construtivo. A Companhia atua com responsabilidade ambiental na aquisição de madeiras utilizadas para execução dos serviços. Todas as madeiras utilizadas em seus equipamentos são de fontes legais e licenciadas pelo Ministério do Meio Ambiente – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e de Recursos Naturais Renováveis, e a Companhia mantém arquivadas cópias de todas as documentações legais pertinentes relativas à origem, transporte e cadastro de seus fornecedores, com destaque para: (a) DOF – Documento de Origem Florestal; (b) CTF – Certificado Técnico Federal de Regularidade para uso de Recursos Naturais; e (c) GF3 – Guia Florestal para transporte de produtos Florestais. Os equipamentos danificados nas obras, quando classificados como impróprios para reutilização, são transformados em peças de tamanhos menores ou descartados com seu posterior envio para reciclagem. No descarte, as peças em aço carbono são enviadas para siderúrgicas e se transformam em outros produtos metálicos; os pisos e vigas em alumínio são enviados para reprocessamento em usinas, retornando para a Companhia em novos produtos com as mesmas características; e os pisos em madeira são enviados para parceiros credenciados que transformam este resíduo em fonte de energia. c. dependência de patentes, marcas, licenças, concessões, franquias, contratos de royalties relevantes para o desenvolvimento das atividades. Caso a Companhia não possa mais utilizar suas principais marcas, a saber, Mills e Jahu, ou caso tais marcas percam diferenciação, a Companhia poderá ter problemas no relacionamento com seus clientes para individualizar seus serviços e equipamentos no mercado, o que poderá impedir o desenvolvimento de suas atividades ou precificação em condições satisfatórias. O desenvolvimento de suas atividades não depende de marcas secundárias, patentes, concessões, franquias e contratos de royalties. Temos três contratos de transferência de tecnologia vigentes: (a) licenciamento exclusivo de fabricação de sistema de escoramento de alúminio NOEprop, assinado com NOE Schaltechnik, averbado no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) e com vencimento em 27 de abril de 2016; (b) licenciamento exclusivo para comercializar painéis de parede modular forrado de alumínio e sistema de forma de lage para uso em estruturas de concreto, assinado com Aluma Systems INC, averbado no INPI e com vencimento em 8 de janeiro de 2015; e (c) licenciamento exclusivo e intransferível do know-kow relativo ao sistema Safehouse (habitáculo pressurizado), assinado com Safehouse Habitat, com vencimento em 1 de julho de 2014. 7.6 Receitas relevantes provenientes do exterior a) receita proveniente dos clientes atribuídos ao país sede da Companhia e sua participação na receita líquida total da Companhia; A Companhia opera somente no Brasil. No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2012, 99% de sua receita líquida foi proveniente de clientes localizados no Brasil. 74 b) receita proveniente dos clientes atribuídos a cada país estrangeiro e sua participação na receita líquida total da Companhia; No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2012, 1% da receita da Companhia foi proveniente de clientes situados nos Estados Unidos. c) receita total proveniente de países estrangeiros e sua participação na receita líquida total da Companhia. No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2012, 1% da receita da Companhia foi proveniente de clientes situados fora do Brasil. 7.7 Efeitos da regulação estrangeira nas atividades Não aplicável. 7.8 Relações de longo prazo relevantes A Companhia não publica relatório de sustentabilidade ou similar. Por considerar importante a ampliação da transparência sobre o assunto sustentabilidade, a Companhia está analisando a formalização de um processo de análise (diagnóstico) e plano de ação para melhorar suas práticas de sustentabilidade. 7.9 Outras informações que a Companhia julga relevantes Não há outras informações relevantes atinentes a este item 7. 75 8. 76 GRUPO ECONÔMICO 8.1 Descrição do grupo econômico em que se insere a Companhia a. controladores diretos e indiretos O capital social da Companhia é composto exclusivamente por ações ordinárias. O quadro abaixo indica a composição acionária da Companhia em 9 de maio de 2013, destacando o número de ações representativas do capital social da Companhia detidas por seus principais acionistas e por seus Administradores: Posição Acionária Ações (%) Acionistas ANDRES CRISTIAN NACHT. 15.596.249 Outros Signatários do Acordo de Acionistas da Companhia(1) 11.825.464 9,3% Snow Petrel S.L. ……………………………………. 17.728.280 13,9% Total Signatários do Acordo de Acionistas da Companhia HSBC Bank Brasil S.A.(2) ..................................................... Administradores(3) ............................................................ Outros ............................................................................. Total ............................................................................ 45.149.993 6.323.300 3.699.005 71.932.562 127.104.860 35,5% 5,0% 2,9% 56,6% 100% Ações em circulação(4) ................................................. 78.255.862 61,6% (1) (2) (3) (4) 12,3% Jytte Kjellerup Nacht, Tomas Richard Nacht, Antonia Kjellerup Nacht, Pedro Kjellerup Nacht, e Francisca Kjellerup Nacht, todos detentores de participações individuais inferiores a 5% do capital da Companhia, representados na qualidade de acionistas, inclusive para fins de exercício de direito de voto, por Andres Cristian Nacht. Em 2 de outubro de 2012, de acordo com informação recebida oficialmente pela Companhia e divulgada a CVM. Não considera as ações do Andres Cristian Nacht, que também é administrador da Companhia. Considera todas as ações emitidas pela Companhia, com exceção das ações detidas pelos Controladores diretos e indiretos e Administradores. Andres Cristian Nacht O Sr. Andres Cristian Nacht é acionista controlador direto da Companhia e integra seu quadro de colaboradores desde 1969, tendo sido seu Diretor Presidente entre 1978 e 1998 e atualmente ocupando o cargo de Presidente do seu Conselho de Administração. Snow Petrel S.L, Malachite Limited, Nicolas Nacht e Helen Anne Margaret Ahrens As tabelas abaixo apresentam a composição acionária da Snow Petrel S.L., integrante do grupo de controle da Companhia, até o nível de pessoa física, indicando os titulares de participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5,0% do seu capital social. As sociedades Snow Petrel S.L. e Malachite Limited têm seus respectivos capitais divididos exclusivamente em ações com direito a voto. Snow Petrel S.L. Acionista Malachite Limited ................................................. Total ............................................................. Posição Acionária (%) 100,0 100,0 Malachite Limited Acionista Nicolas Nacht ................................................. Helen Anne Margaret Ahrens .................................. Outros ............................................................... Total ............................................................. Posição Acionária (%) 40,0 40,0 20,0 100,0 77 A Snow Petrel S.L. é uma sociedade com sede em Barcelona, Espanha, na Calle Johann Sebastian Bach 20, 3º andar, inscrita no CNPJ/MF sob o n.º 14.740.333/0001-61. A Snow Petrel S.L. integra o bloco de controle da Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. e a totalidade do seu capital social é detida pela Malachite Limited, sociedade holding constituída de acordo com as leis de Malta e cujas ações são integralmente detidas: (i) pelo Sr. Nicolas Nacht, que é irmão do Sr. Andres Cristian Nacht; (ii) por sua esposa, Sra. Helen Anne Margaret Ahrens; e (iii) por outros acionistas, que também são membros da família Nacht. Acordo de acionistas da Nacht Participações S.A. Para fins de regular seu relacionamento como acionistas da Companhia e permanecerem qualificados, conjuntamente, como grupo controlador da Companhia, todos os acionistas da Nacht Participações S.A. em 11 de fevereiro de 2011, que incluíam na época a empresa Jeroboam Investments L.L.C. e os membros da família Nacht (Família Nacht), celebraram acordo de acionistas para regular o direito de voto e a transferência de ações da Nacht e da Companhia. Os principais termos deste acordo de acionistas são: (a) manutenção da Família Nacht e Jeroboam (sucedida na qualidade de acionista da Companhia pela Snow Petrel) como grupo controlador da Companhia, (b) exercício conjunto do direito de voto em toda e qualquer deliberação pertinente a Companhia, (c) nomeação de Andres Cristian Nacht como representante do grupo controlador no Conselho de Administração e nas Assembleias da Companhia, e (d) proibição de alienação das ações da Companhia de mais de 10% da participação que cada um dos acionistas detivesse na data de assinatura do acordo, individualmente, para terceiros. Em decorrência da extinção da Jeroboam Investments L.L.C, a Snow Petrel S.L., como seu único acionista, sucedeu todas suas obrigações e direitos, inclusive como parte integrante do Acordo de Acionistas da Nacht Participações S.A., celebrado em 11 de fevereiro de 2011. Em outubro de 2012, a Nacht Participações reduziu seu capital através da entrega da totalidade da participação acionária detida por ela na Mills a seus acionistas, sendo a operação concluída em 28 de dezembro de 2012. Em decorrência de tal transferência, os acionistas Andres Cristian Nacht e seus familiares, passaram a deter, diretamente, 27.421.713 ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal de emissão da Mills, representativas de 21,7% de seu capital social naquela data. A redução de capital e a correspondente transferência de ações de emissão da Mills não provocaram qualquer alteração na estrutura administrativa ou no controle da Companhia, que permaneceu detido pela família Nacht, anteriormente exercido de forma conjunta pela Nacht Participações, seus acionistas e a sociedade Snow Petrel S.L., passou a ser exercido pelos acionistas da Nacht Participações, também em conjunto com a Snow Petrel S.L. As referidas ações continuam vinculadas ao "Acordo de Acionistas da Nacht Participações S.A.", celebrado em 11 de fevereiro de 2011, conforme alterado. Adicionalmente, esta operação não envolveu alteração no número de ações ou no valor capital social da Companhia. HSBC Bank Brasil S.A. – Banco Múltiplo O HSBC Bank Brasil S.A. – Banco Múltiplo (HSBC) é uma pessoa jurídica de direito privado com sede na Cidade de Curitiba, Estado do Paraná, na Travessa Oliveira Bello n. 34, 4º andar, Brasil, inscrito no CNPJ 01.710.201/0001-89. b. controladas e coligadas A Companhia não possui controladas ou coligadas. 78 c. participações da Companhia em sociedades do grupo Em 19 de janeiro de 2011, a Companhia celebrou contrato de compra e venda de ações para adquirir 25,0% do capital social votante e total da Rohr, pelo valor total de R$90,0 milhões, pago integralmente em 8 de fevereiro de 2011. A Rohr é uma empresa privada especializada em engenharia de acesso e no fornecimento de soluções para construção civil, com mais de 45 anos de experiência no mercado. A Rohr atua nos setores de construção pesada e infraestrutura, construção predial, manutenção industrial e eventos. A Companhia não participa da administração da Rohr, uma vez que essa foi uma aquisição estratégica, na qual a Companhia buscou ampliar sua exposição nos setores em que atua: infraestrutura, construção residencial e comercial, indústria de óleo e gás, entre outros. Em setembro de 2011 a Rohr adquiriu 9,0% das ações de sua própria emissão e, com isso, a Companhia ampliou sua participação de 25,0% para 27,5% na Rohr. d. participações de sociedades do grupo na Companhia Não aplicável. e. sociedades sob controle comum Vide item 8.1(a) acima e 8.2 abaixo. 8.2 Organograma do grupo econômico em que se insere a Companhia, desde que compatível com as informações apresentadas no item 8.1 Família Nacht 21,6% Snow Petrel S.L. 13,9% Administradores 2,9% HSBC 5,0% Outros 56,6% MILLS ESTRUTURAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA S.A. 8.3 Descrição das operações de reestruturação, tais como incorporações, fusões, cisões, incorporações de ações, alienações e aquisições de controle societário, aquisições e alienações de ativos importantes, ocorridas no grupo Data da operação 28/12/2012 Evento societário Outro Descrição do evento societário “Outro” Redução de capital da Nacht Participações S.A. Descrição da operação Em Assembleia Geral Extraordinária realizada em 29 de 79 outubro de 2012, os acionistas da Nacht Participações S.A., aprovaram a redução do capital social daquela companhia. A referida redução de capital se deu através da entrega da totalidade da participação acionária detida por ela na Mills a seus acionistas (27.421.713 ações), após o período de 60 dias para oposição de credores previsto em lei. Não houve alteração do controle acionário da Companhia. Data da operação 14/3/2012 Evento societário Outro. Descrição do evento societário “Outro” Redução de Capital da Jeroboam Investments LLC Descrição da operação Transferência da totalidade das ações da Mills detidas pela Jeroboam Investments LLC (Jeroboam), sociedade integrante de seu grupo de controle, para a Snow Petrel, devido à dissolução e consequente extinção de sua subsidiária integral Jeroboam. Desta forma, a Snow Petrel passou a deter 19.233.281 ações da Mills, representativas de 15,3% do seu capital social. Não houve alteração do controle acionário da Companhia. Data da operação 1/8/2011 Evento societário Incorporação. Descrição da operação Em Assembleia Geral Extraordinária realizada em 1º de agosto de 2011, a GP Sul foi incorporada pela Companhia, nos termos do Protocolo e Justificação, sem aumento de capital e sem emissão de novas ações. Data da operação 27/5/2011 Evento societário Aquisição. Descrição da operação Em 27 de maio de 2011, a Companhia celebrou contrato de compra e venda para adquirir 100% do capital social votante e total da GP Sul, uma das maiores empresas privadas de locação de andaime suspenso para mercado de construção residencial e comercial no estado do Rio Grande do Sul, por R$5,5 milhões. Com esta aquisição, a Companhia se tornou líder do mercado de andaime suspenso no Rio Grande do Sul, além de ampliar sua participação no mercado de construção residencial e comercial na região Sul, em linha com o plano de expansão geográfica do segmento Jahu – Residencial e Comercial. Data da operação 17/2/2011 80 Evento societário Outro Descrição do evento societário “Outro” Redução de capital da Nacht Participações S.A. Descrição da operação Em Assembleia Geral Extraordinária realizada em 17 de fevereiro de 2011, os acionistas da Nacht Participações S.A., após capitalização de parcela dos lucros acumulados e da reserva legal, aprovaram a redução do capital social daquela companhia. A referida redução de capital se deu através da entrega de ações de emissão da Companhia na época detidas pela referida companhia para alguns de seus acionistas, após o período de 60 dias para oposição de credores previsto em lei. Data da operação 19/1/2011 Evento societário Aquisição de participação societária. Descrição da operação Em janeiro de 2011, a Companhia celebrou contrato de compra e venda para adquirir 25,0% do capital social votante e total da Rohr, empresa privada especializada em engenharia de acesso e no fornecimento de soluções para construção civil, por R$ 90,0 milhões. Através desta aquisição estratégica, a Companhia visou ampliar sua exposição aos seus setores de atuação, principalmente, infraestrutura e indústria de óleo e gás. Data da operação 30/11/2010 Evento societário Incorporação. Descrição da operação Exclusão da Staldzene por incorporação pela Nacht Participações S.A., em uma operação de reorganização societária, sucedendo-a em todos os seus direitos e obrigações. Como consequência dessa operação, a Nacht Participações passou a ser acionista direta da Companhia com 39% do capital total e social votante. Data da operação 30/9/2010 Evento societário Outro. Descrição do evento societário “Outro” Redução de Capital da Staldzene Descrição da operação Redução do capital social da Staldzene através da restituição aos seus acionistas de ações de emissão da Companhia detida por esta na época. Como consequência da sua redução de capital, a participação da Staldzene no capital social votante e total da Companhia foi reduzida em 6,7%, passando de 46,0% para 39,3%. Não houve alteração do controle acionário da Companhia. 81 Data da operação 14/5/2010 Evento societário Outro. Descrição do evento societário “Outro” Oferta pública secundária de distribuição de ações. Descrição da operação Em 14 de maio de 2010, o coordenador líder da referida oferta pública exerceu integralmente a opção de colocação suplementar de 7.777.777 ações ordinárias de propriedade de alguns dos acionistas vendedores. As ações objeto do referido lote suplementar passaram a ser negociadas no segmento do Novo Mercado da BM&FBOVESPA em 19 de maio de 2010. Não houve aumento do capital social da Companhia em função do exercício da opção do lote suplementar. Data da operação 16/4/2010 Evento societário Outro. Descrição do evento societário “Outro” Oferta pública primária de distribuição de ações. Descrição da operação A Companhia, em conjunto com alguns de seus acionistas, promoveu oferta pública de distribuição primária de 37.037.037 ações ordinárias emitidas pela Companhia e secundária de 14.814.815 ações ordinárias detidas pelos acionistas vendedores. As ações objeto da Oferta passaram a ser negociadas no segmento do Novo Mercado da BM&FBOVESPA em 16 de abril de 2010. 8.4 Outras informações que a Companhia julga relevantes Não há outras informações relevantes atinentes a este item 8. 82 9. 83 ATIVOS RELEVANTES 9.1 Descrição dos bens do ativo não circulante relevantes para o desenvolvimento das atividades da Companhia a) Ativos imobilizados, inclusive aqueles objeto de aluguel ou arrendamento, identificando a sua localização A maior parte das receitas da Companhia provém da locação e uso operacional de equipamentos e da prestação de serviços de soluções de engenharia, isolamento térmico, pintura industrial, combinados com montagem e desmontagem de equipamentos. A Companhia possui, ainda, bens do seu ativo imobilizado para uso próprio, consistentes principalmente nas instalações para armazenamento dos equipamentos acima mencionados, escritórios, benfeitorias, mobiliários e equipamentos necessários ao funcionamento de nossas instalações. A tabela abaixo apresenta os principais ativos imobilizados da Companhia: Ativos 8.433 1.089 632.208 6.840 17.949 666.519 57.695 (774) (501) (162.978) (4.034) (4.753) (173.040) - Exercício Social Encerrado em 31 de dezembro de 2011 Depreciação Líquido Custo Acumulada Líquido Custo (em R$ mil) 7.659 11.049 (884) 10.165 25.156 588 1.197 (569) 628 1.457 469.230 1.001.891 (223.549) 778.342 1.219.336 2.806 8.526 (4.999) 3.527 9.501 13.196 28.645 (5.924) 22.721 25.906 493.479 1.051.308 (235.925) 815.383 1.281.356 57.695 57.503 57.503 46.566 724.214 (173.040) 551.174 Custo Edifícios e Terrenos Instalações Equipamentos Equipamentos de Informática Outros Subtotal Imobilizações em Recursos Total 2010 Depreciação Acumulada 1.108.811 (235.925) 872.886 1.327.922 2012 Depreciação Acumulada Líquido (1.080) (654) (308.424) (5.718) (8.699) (324.575) - 24.076 803 910.912 3.783 17.207 956.781 46.566 (324.575) 1.003.347 Instalações da Companhia A Companhia necessita, sobretudo, de depósitos capazes de armazenar com segurança e eficiência os equipamentos utilizados em suas operações. A Companhia acredita que a localização dos seus depósitos, que abrange boa parte do território brasileiro, consiste em uma vantagem competitiva relevante, pois aumenta a agilidade no atendimento às demandas dos seus clientes. A tabela a seguir apresenta as principais instalações utilizadas pela Companhia: Imóvel Área do Terreno Área Edificada Situação Escritório N.A. 48 m² Alugado Escritório/Depósito 4.200 m² 1.200 m² Escritório/Depósito 6.975 m² 6.975 m² 4.500 m² Escritório/Depósito Escritório/Depósito Escritório/Depósito Escritório/Depósito Término do Contrato de Locação Vigorando por prazo indeterminado Cidade Estado Localização Marechal Deodoro AL Alugado 1/1/2016 Manaus AM 1.557 m² Alugado 12/4/2015 Camaçari BA Rua Divaldo Suruagy, s/n KM 12 Via 2 – Bairro Distrito Federal Travessa Anduzeiro, 19 Loteamento Rio Piorini Bairro Colônia Terra Nova Av. Concêntrica, 137 Centro 4.377 m² Próprio N.A. Camaçari BA Av. Concêntrica, s/n Centro 1.286 m² Alugado 31/12/2013 Simões Filho BA 4.643,50 m² 2.000,00m² Alugado 31/12/2013 Simões Filho BA 13.552 m² 4.360 m² Alugado 1/1/2016 Fortaleza CE DICA - Distrito Industrial do Calçado, Quadra 5, Lote 1, CIA DICA - Distrito Industrial do Calçado, Quadra 5, Lote 2, CIA Rodovia BR 116, 5360 A KM 14 Bairro Pedras 84 Escritório/Depósito 20.000 m² 17.010,50 m² Alugado 25/10/2021 Brasília DF Depósito/Escritório 10.000 m² 11.689 m² 3.675 m² Alugado 3/9/2017 Serra ES 1.849 m² Alugado 27/10/2015 Goiânia GO Escritório/Depósito 26.600 m² 2.399 m² Alugado 31/12/2014 São Luís MA Escritório/Depósito 5.257 m² 2.570 m² Alugado Vigorando por prazo indeterminado Belo Horizonte MG Escritório/Depósito 5.258 m² 2.750 m² Alugado 29/10/2013 Belo Horizonte MG Escritório/Depósito 2.869 m² 3.600 m² 64 m² Alugado Uberlândia MG 940 m² Alugado Vigorando por prazo indeterminado 1/5/2016 Cuiabá MT Escritório/Depósito Escritório/Depósito Escritório/ Depósito 17.500 m² 1.100 m² Alugado 30/9/2017 Ananindeua PA Escritório/Depósito 17.500 m² 1.100 m² Alugado 30/9/2017 Ananindeua PA Escritório/Depósito 7.500 m² 5.000 m² 1.280 m² Alugado 1/11/2013 Parauapebas PA 2.188 m² Alugado 1/1/2016 PE 2.742 m² 1.500 m² 2.880 m² 74.551 m² 1.583 m² Alugado 31/8/2015 Cabo de Santo Agostinho Curitiba PR 650 m² Alugado 16/1/2014 Curitiba PR 1.330,91m² Alugado 9/2/2016 Itaboraí RJ 1.000 m² Alugado 23/1/2017 Itatiaia RJ Escritório/Depósito Escritório/Depósito Escritório/Depósito Escritório/Depósito Escritório/Depósito Escritório 109 m² 127 m² Alugado 1/2/2014 Macaé RJ Escritório/ Depósito 11.032 m² Próprio N.A. 293 m² Próprio N.A. Rio de Janeiro Rio de Janeiro RJ Sede/Escritório 54.793 m² N.A. Sede/Escritório N.A. 216 m² Alugado 24/1/2015 RJ Escritório/Depósito 8.173 m² 226 m² Alugado 1/1/2018 Rio de Janeiro Parnamirim RN Escritório/Depósito 8.064 m² 1.100 m² 217 m² 1.882 m² Alugado 1/12/2014 Porto Alegre RS 780 m² Alugado Porto Alegre RS 222 m² Alugado Vigorando por prazo indeterminado 25/7/2013 Rio Grande RS 5.000 m² 84.610 m² 30.941 687 m² Alugado 24/9/2016 Itajaí SC 687 m² Alugado 24/9/2016 Itajaí SC 2.414,70 m² Alugado 5/10/2017 Campinas SP Escritório/Depósito Escritório Escritório/Depósito Escritório/Depósito Escritório/Depósito 85 RJ Rodovia DF 290, KM 1,2 – Núcleo Rural Hortigranjeiro de Santa Maria Rua 7, nº 170, Quadra XIV – G, Lotes 01 ao 04 – Civit II Rodovia BR 153, s/n Quadra CH Lote 11 e 12 Chácaras Retiro Rua Dezesseis, nº 1, Módulo 1, Quadra 1, Lote 1, Distrito Industrial Rodovia Anel Rodoviário - BR 262, n.º 24.277, km 24, Bairro Dom Silvério Rodovia Anel Rodoviário Celso Mello Azevedo,24139 São Gabriel Rua Nicarágua, 1656 Tibery Rua B, n.º 632- Complemento L1 à L5 com 2-AV. B ESQ/B-E –Distrito Industrial Rua Jardim Providência, 242, BR 316, KM 4, Distrito 2, Qd 8, Lt 255 – Águas Lindas Rua Jardim Providência, n°242, BR 316, KM 4, Distrito 2, Qd 8, Lt 255, Águas Lindas. Rodovia PA 275, s/n KM 67 Zona Rural Rua Interna 07, nº 645 Pontezinha Rua Willian Booth, 630, Boqueirão Avenida Senador Salgado Filho, n.º 6.008, Uberaba Avenida 22 de Maio, n.º 4.100, Manoel dos Santos Cid Rodovia Presidente Dutra, KM 316, Galpão 2, Área “A”, Centro Rua Alan Kardek, 181, Frente - Cajueiros Estrada do Guerenguê n° 1381, Taquara Av. das Américas, 500, bloco 14, salas 207 e 208, Barra da Tijuca Av. das Américas, 500, bloco 14, loja 108, Barra da Tijuca Rodovia BR 101, S/N, Km 8, Lado 02 (oeste), Parque Industrial, Emaús. Av. Manoel Elias,1480 Bairro Passo das Pedras Rua Conselheiro Travassos, n.º 344, São Geraldo Rua Major Miguel Pereira, 16 – Bairro Salgado Filho Rua José Gall, 1.700 – Ressacada Rua José Gall, n°1.700, Ressacada. Rodovia Anhanguera, s/n, km m² Escritório/Depósito 103,5 – Jardim Aparecida 49.620 m² 4.764 m² 18.841 m² Alugado 31/1/2018 Osasco SP 160 m² Alugado 28/2/2015 Ribeirão Preto SP Escritório/Depósito 850 m² 350,10 m² Alugado 31/8/2015 São José dos Campos SP Escritório/Depósito 818 m² 120 m² Alugado Vigorando por prazo indeterminado Sumaré SP Escritório/Depósito Rua Humberto de Campos, 271, Vila Yolanda Estrada das Palmeiras, acesso Rua Antonia Mugnato Marincek, 1150 Palmeiras Rodovia Presidente Dutra, s/n KM 154,7 Edifício 36 Rio Comprido Rua William Garcia, 61 Jardim Aclimação a. Ativos imobilizados b. Patentes, marcas, licenças, concessões, franquias e contratos de transferência de tecnologia, informando: DURAÇÃO REGISTRO DA MARCA Nº TERRITÓRIO ATINGIDO Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos 10/11/2021 740164244 NACIONAL 19/06/2014 780190670 NACIONAL 25/03/2020 7200595 NACIONAL 07/12/2022 800121546 NACIONAL 30/08/2021 829369724 NACIONAL 08/02/2019 812940792 NACIONAL 18/12/2021 821121316 NACIONAL 18/12/2021 821121324 NACIONAL 18/12/2021 200018167 NACIONAL 31/10/2015 817692177 NACIONAL 31/10/2015 817692215 NACIONAL 31/10/2015 817692223 NACIONAL 31/10/2015 817692231 NACIONAL 25/09/2019 6989454 NACIONAL 25/09/2019 6989462 NACIONAL 21/12/2022 200065726 NACIONAL Não há como qualificar o impacto. A perda dos direitos sobre as marcas implica a impossibilidade de impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou semelhantes para assinalar, inclusive, serviços ou produtos concorrentes, uma vez que o titular deixa de deter o direito de uso exclusivo sobre o sinal. Existe ainda, a possibilidade de o titular sofrer demandas judiciais na esfera penal e cível, por uso indevido em caso de violação de direitos de terceiros, podendo resultar na impossibilidade de utilizar as marcas nas conduções de suas atividades. Consequentemente, a Companhia teria de arcar com custos relacionados à criação e promoção de uma eventual nova marca, iniciativas de marketing extraordinárias e emprego de recursos humanos e tempo da sua administração para lidar com esta situação. Aguardando decisão do INPI quanto a renovação da marca. 608965065 NACIONAL Os pedidos de registro de marca ainda não concedidos pelo INPI podem ser indeferidos. Os registros de marca concedidos podem ser contestados, por meio de processos de nulidade, na hipótese de um registro ter sido concedido em desacordo com a Lei, ou por requerimentos de caducidade, parcial ou total, na hipótese da marca não estar sendo utilizada tal e qual concedida e para assinalar todos os produtos ou serviços contidos no certificado de registro. No âmbito judicial, embora a Companhia seja titular de diversas marcas, não é possível assegurar que terceiros não venham a alegar que a Companhia violou os direitos de propriedade intelectual e eventualmente obtenham êxito processual. A Companhia não tem conhecimento da existência de qualquer procedimento de violação por parte da Companhia além daqueles descritos neste Formulário de Referência. A manutenção dos registros de marcas é realizada por meio do pagamento periódico de retribuições ao INPI. 86 Caso aprovado vencimento será 22/03/23 21/12/2022 800221737 NACIONAL 27/09/2018 812987683 NACIONAL 30/05/2019 812987691 NACIONAL 13/09/2018 813141010 NACIONAL 30/05/2019 813782414 NACIONAL 21/04/2022 815236662 NACIONAL 830724915 NACIONAL 830724931 NACIONAL 24/04/2017 824647548 NACIONAL 24/04/2017 824647556 NACIONAL 25/03/2016 6268625 NACIONAL 08/01/2015 811186423 NACIONAL DURAÇÃO REGISTRO DA PATENTE Nº TERRITÓRIO ATINGIDO Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos 18/12/2027 PI0705035-6 NACIONAL 18/06/2013 MU7800863-8 NACIONAL 25/06/2013 MU7801091-8 NACIONAL 25/06/2013 MU7801367-4 NACIONAL 02/08/2015 MU7801603-7 NACIONAL 15/08/2016 MU7902162-0 NACIONAL 15/08/2016 MU7903337-7 NACIONAL 28/08/2017 MU7903347-4 NACIONAL 11/09/2024 MU8901783-8 NACIONAL 18/09/2024 MU8901887-7 NACIONAL 08/10/2030 PI1004014-5 NACIONAL 01/03/2031 PI1101068-1 NACIONAL Não há como qualificar o impacto. A perda dos direitos sobre as patentes implica a impossibilidade de impedir terceiros de utilizar as patentes, uma vez que o titular deixa de deter o direito de uso exclusivo sobre a mesma. Existe ainda, a possibilidade de o titular sofrer demandas judiciais na esfera penal e cível, por uso indevido em caso de violação de direitos de terceiros, podendo resultar na impossibilidade de utilizar as patentes nas conduções de suas atividades. Consequentemente, a Companhia teria de arcar com custos relacionados ao desenvolvimento, testes e promoção de uma eventual nova patente, além do emprego de recursos humanos e tempo de sua administração para lidar com esta situação. 08/10/2030 PI1003939-2 NACIONAL 10/05/2026 MU9101029-2 NACIONAL Os pedidos de registro de patente ainda não concedidos pelo INPI podem ser indeferidos. Os registros de patente concedidos podem ser contestados, por meio de processos de nulidade, na hipótese de um registro ter sido concedido em desacordo com a Lei, ou por requerimentos de caducidade. No âmbito judicial, embora a Companhia seja titular de diversas patentes, não é possível assegurar que terceiros não venham a alegar que a Companhia violou os direitos de propriedade intelectual e eventualmente obtenham êxito processual. A Companhia desconhece a existência de qualquer procedimento de violação por parte da Companhia além daqueles descritos neste Formulário de Referência e afirma que não tem qualquer processo judicial discutindo eventual violação, seja no pólo ativo ou passivo. A manutenção dos registros de patentes é realizada por meio do pagamento periódico de retribuições ao INPI. Aguardando decisão do INPI quanto a concessão da marca Aguardando decisão do INPI quanto a concessão da marca c. As sociedades em que a Companhia tenha participação A Companhia não possui Controladas ou Coligadas. 87 9.2 Outras informações que a Companhia julga relevantes Em 19 de janeiro de 2011, a Companhia celebrou contrato de compra e venda de ações para adquirir 25,0% do capital social votante e total da Rohr, pelo valor total de R$90,0 milhões, pago integralmente em 8 de fevereiro de 2011. A Rohr é uma empresa privada especializada em engenharia de acesso e no fornecimento de soluções para construção civil, com mais de 45 anos de experiência no mercado. A Rohr atua nos setores de construção pesada e infraestrutura, construção predial, manutenção industrial e eventos. A Companhia não participa da administração da Rohr, uma vez que essa foi uma aquisição estratégica, na qual a Companhia buscou ampliar sua exposição nos setores em que atua: infraestrutura, construção residencial e comercial, indústria de óleo e gás, entre outros. Em setembro de 2011 a Rohr adquiriu 9,0% das ações de sua própria emissão e, com isso, a Companhia ampliou sua participação de 25,0% para 27,5% na Rohr. (i) Denominação Social: Rohr S.A. Estruturas Tubulares (ii) Sede: Avenida Francisco Matarazzo, 1400 Conjunto 181, cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, Brasil. (iii) Atividades Desenvolvidas: A Rohr é uma empresa privada especializada em engenharia de acesso e no fornecimento de soluções para construção civil, que atua, principalmente, nos setores de construção pesada e manutenção industrial. (iv) Participação da Companhia: 27,5% (v) Característica da sociedade: Investimento em sociedade não controlada, tratada a custo. (vi) Se possui registro na CVM: não possui (vii) Valor contábil da participação: R$ 87,4 milhões (em 31/12/2012) (viii) Valor de mercado da participação conforme a cotação das ações na data de encerramento do exercício social, quando tais ações forem negociadas em mercados organizados de valores mobiliários: Não aplicável (ix) Valorização ou desvalorização de tal participação, nos últimos 3 exercícios sociais, de acordo com o valor contábil: Não aplicável. Em janeiro de 2011, a Companhia celebrou contrato de compra e venda de ações para adquirir 25,0% do capital social votante e total da Rohr por R$90,0 milhões. Em setembro de 2011 a Rohr adquiriu 9,0% das ações de sua própria emissão e, com isso, a Companhia ampliou sua participação de 25,0% para 27,5% na Rohr. (x) Valorização ou desvalorização de tal participação, nos últimos 3 exercícios sociais, de acordo com o valor de mercado, conforme as cotações das ações na data de encerramento de cada exercício social, quando tais ações forem negociadas em mercados organizados: Não aplicável. (xi) Montante de dividendos e juros sobre capital próprio recebidos nos últimos 3 exercícios sociais: 2012 -> R$ 3.214 mil como juros sobre capital próprio referentes aos exercícios de 2011 e 2012, registrado como receita financeira de 2012. 2011 –> R$ 3.954 mil, dos quais (i) R$ 1.346 mil como dividendo extraordinário referente ao exercício de 2011 e registrado como receita financeira em 2011; (ii) R$ 2.035 mil (líquido de impostos) de juros sobre capital próprio e dividendos referentes ao exercício de 2010 e registrado reduzindo o valor do investimento por se tratar de valores referentes a exercícios anteriores à data de aquisição das ações da investida; e (iii) R$ 573 mil (líquido de impostos) de juros sobre capital próprio referente ao ano de 2007 e registrado reduzindo o valor do investimento por se tratar de dividendos oriundos de lucros ou reservas já existentes na data de aquisição das ações da investida. 88 (xii) Razões para aquisição e manutenção de tal participação: Com esta aquisição estratégica, a Companhia buscou ampliar sua exposição aos seus setores de atuação, principalmente, nas áreas de infraestrutura e indústria de petróleo e gás natural. 89 10. 90 COMENTÁRIOS DOS DIRETORES 10.1 Os diretores devem comentar sobre. a. Condições financeiras e patrimoniais gerais Os diretores acreditam que a Companhia é um dos maiores prestadores de serviços especializados de engenharia, a líder no fornecimento de formas de concretagem e estruturas tubulares e no aluguel de equipamento motorizado de acesso no mercado brasileiro. A Companhia é também uma das principais prestadoras de serviços industriais (acesso, pintura industrial e isolamento térmico) do Brasil, segundo dados da revista "O Empreiteiro". A Companhia oferece a seus clientes serviços especializados de engenharia, com soluções diferenciadas, mão de obra especializada e equipamentos essenciais para grandes projetos de infraestrutura, construção residencial e comercial e manutenção e montagem industrial. As soluções customizadas de engenharia da Companhia incluem o planejamento, projeto e a implementação de estruturas temporárias para construção civil (tais como formas de concretagem, escoramento e andaimes), serviços industriais (tais como acesso, pintura e isolamento para construção e manutenção de parques industriais) e equipamentos de acesso motorizados (tais como plataformas de trabalho aéreas e manipuladores telescópicos), bem como assistência técnica e mão de obra especializada. A Companhia acredita que os setores em que atua terão um forte crescimento nos próximos anos, devido, entre outros fatores, (i) à crescente disponibilidade de crédito no Brasil; (ii) aos investimentos significativos em projetos de infraestrutura, como o Programa de Investimentos em Logística, voltado para rodovias, ferrovias, portos e aeroportos; (iii) ao programa de construção de moradias para famílias de baixa renda do Governo Federal (Minha Casa, Minha Vida); (iv) aos investimentos necessários para a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016; e (v) à necessidade de investimento significativo em diversos setores da indústria no Brasil, principalmente petróleo e gás. As receitas da Companhia provêm principalmente de locação de equipamentos e de serviços de assistência técnica, que representaram, em conjunto, 89,0% da receita líquida total da Companhia, cujo montante foi de R$ 879,3 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2012. A Companhia reconhece as receitas resultantes de prestação de serviços tendo como base medição das etapas de execução dos serviços realizados até a data-base do balanço. As receitas pela venda de mercadorias são reconhecidas quando os riscos significativos e os benefícios de propriedade das mercadorias são transferidos para o comprador. A Companhia adota como política de reconhecimento de receita, portanto, a data em que o produto é entregue ao comprador. As receitas de locação são reconhecidas pro rata temporis no resultado, mensalmente, de forma linear, de acordo com os contratos de locação de equipamentos. Os diretores da Companhia entendem que as atuais disponibilidades e capacidade de geração de caixa operacional da Companhia, em conjunto com sua capacidade de endividamento, com alavancagem adequada de EBITDA em relação à dívida líquida da Companhia, serão suficientes para financiar o seus investimentos e sua necessidade de capital de giro durante o mesmo período. Os diretores entendem que a Companhia apresenta condições financeiras e patrimoniais suficientes para implementar seu plano de negócios e cumprir suas obrigações de curto e médio prazo. Efeitos das condições econômicas gerais no Brasil sobre a condição financeira e resultados operacionais da Companhia O segmento de negócio Construção oferece soluções customizadas a empresas envolvidas em grandes obras e projetos de infraestrutura, enquanto o segmento de negócio Jahu dedica-se à prestação de serviços a empresas de construção civil residencial e comercial. Os clientes do segmento de negócio Serviços Industriais dedicam-se à indústria pesada, abrangendo os setores de petróleo e gás, químico e petroquímico, construção e montagem industrial, papel e celulose, naval, mineração, entre outros, ao passo que os produtos do segmento de negócio Rental, focado no aluguel, assistência técnica e venda de equipamentos motorizados de acesso, são requisitados por empresas atuantes nos mais diversos 91 segmentos. Todos estes setores são diretamente afetados pelas alterações nas condições macroeconômicas no Brasil, especialmente crescimento do produto interno bruto – PIB, taxas de juros, inflação, disponibilidade de crédito, nível de desemprego, taxas de câmbio e preços de commodities, os dois últimos por afetarem os custos de equipamentos que a Companhia utiliza em suas atividades. Consequentemente, estes fatores afetam, indiretamente, suas operações e resultados. Adicionalmente, as operações e resultados da Companhia são diretamente impactados por variações de (i) taxas de inflação, cujos índices são utilizados para reajuste dos contratos de longo prazo da Companhia; (ii) taxas de juros, que afetam o endividamento sujeito a juros flutuantes da Companhia; e (iii) oscilações de preços de materiais consumidos nas obras ou na manutenção dos equipamentos da Companhia. b. Estrutura de capital e possibilidade de resgate de ações ou quotas De acordo com o balanço patrimonial da Companhia em 31 de dezembro de 2012, a estrutura de capital da Mills era 51,6% capital próprio, medido pelo patrimônio líquido, e 48,4% capital de terceiros, medido pelo passivo total. Os diretores da Companhia geralmente utilizam tanto capital próprio, oriundo de geração de caixa operacional, como capital de terceiros, mediante a contratação de novos empréstimos e/ou a emissão de títulos e valores mobiliários representativos de dívida, para financiar as necessidades de investimentos em ativos não-circulantes e capital de giro da Companhia. Para operações estratégicas, quando necessário, a Companhia pode recorrer ao capital dos seus acionistas ou de terceiros, mediante a emissão de ações. Não há hipótese de resgate de ações de emissão da Companhia além das legalmente previstas. c. Capacidade de pagamento em relação aos compromissos financeiros assumidos O EBITDA da Companhia, no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2012, foi de R$ 358,4 milhões e as despesas da Companhia com compromissos financeiros no mesmo período, líquidas das receitas financeiras, foram de R$ 39,2 milhões. Dessa forma, o EBITDA da Companhia no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2012 apresentou índice de cobertura de 9,1 vezes as despesas financeiras líquidas da Companhia no mesmo exercício. Considerando apenas as despesas financeiras, que somaram R$ 51,2 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2012, o índice de cobertura seria igual a 7,0 vezes. O saldo da dívida da Companhia, em 31 de dezembro de 2012, era de R$ R$ 622,5 milhões, ou seja, 1,7 vezes o EBITDA da Companhia no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2012. O fluxo de pagamento dessa dívida, considerando o perfil de endividamento naquela data, acontecerá em um período de 9 anos, sendo R$ R$ 54,8 milhões devidos em menos de um ano, R$ 188,4 milhões de um a três anos, R$ 250,2 milhões entre três a cinco anos, e R$ 129,1 milhões acima de cinco anos. O perfil da dívida de longo prazo da Companhia segue uma política para contratações de empréstimos e financiamentos cujo objetivo é assegurar que todos os compromissos financeiros sejam honrados, se necessário, por meio da geração de caixa da Companhia. Desta forma, os diretores da Companhia acreditam que sua geração de caixa é suficiente para fazer frente a seus compromissos financeiros. Adicionalmente, em 31 de dezembro de 2012, a Companhia possuía parcelamentos de tributos em seu balanço no montante total de R$ 10,7 milhões, cujo maior montante, no valor de R$ 10,7 milhões, se refere ao Programa de Recuperação Fiscal (REFIS) com prazo de parcelamento total aderido de 180 meses cujas parcelas remanescentes são de 142. A Companhia está adimplente com o referido programa de parcelamento. No que se refere a limitações contratuais para assunção de novas dívidas, existem cláusulas contidas nos contratos de crédito bancários da Companhia que a impõem a observância de certos indicadores 92 financeiros, dentre os quais: a relação entre EBITDA e endividamento líquido, a relação entre dívida líquida de curto prazo e dívida líquida total, e a relação entre despesa financeira líquida e EBITDA. Na data deste Formulário de Referência, a Companhia estava dentro dos limites contratuais destes indicadores financeiros. d. Fontes de financiamento para capital de giro e para investimentos em ativos nãocirculantes utilizadas Os investimentos da Companhia em ativos não-circulantes e capital de giro são financiados por sua própria geração de caixa operacional e por capital de terceiros, mediante a contratação de novos empréstimos e/ou a emissão de títulos e valores mobiliários representativos de dívida. Para operações estratégicas, quando necessário, a Companhia pode recorrer ao capital dos seus acionistas ou de terceiros, mediante a emissão de ações. No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2010, a Companhia captou R$ 411 milhões por meio de oferta pública inicial de ações de sua emissão. Em 29 de março de 2011, a Companhia realizou sua primeira emissão de 30 notas promissórias comerciais, cada uma com valor nominal de R$ 1,0 milhão, perfazendo um montante total de R$ 30,0 milhões, cada nota com prazo de vencimento de 90 dias contados da respectiva data de emissão. Sobre o valor nominal unitário das notas comerciais incidirão juros remuneratórios correspondentes a 105% da variação acumulada das taxas médias diárias dos DIs. A remuneração foi integralmente paga na data de vencimento. Em 18 de abril de 2011 a Companhia emitiu R$ 270 milhões em debêntures simples, não conversíveis em ações, da espécie quirografária, com vencimento em 18 de abril de 2016. O valor nominal será amortizado em três parcelas anuais a partir do terceiro ano da sua emissão e os juros pagos semestralmente corresponderão a 112,5% da variação acumulada da taxa de juros do CDI. Os recursos líquidos da oferta foram utilizados para (a) o resgate de todas as notas promissórias comerciais, objeto da primeira emissão da Companhia, totalizando R$ 30 milhões, (b) a realização de investimentos previstos no plano de expansão da Mills, incluindo investimentos estimados de R$ 337 milhões para 2011, (c) recomposição do caixa após desembolso de R$ 90,0 milhões em fevereiro de 2011 para aquisição de 25,0% do capital total da Rohr S.A. Estruturas Tubulares (Rohr), e (d) usos e despesas gerais da Companhia. Em 7 de dezembro de 2011 foram emitidas, pela Companhia, série única, 3 (três) notas promissórias comerciais com valor nominal unitário de R$ 9,0 milhões, perfazendo um montante total de R$ 27,0 milhões, com vencimento em 1º de dezembro de 2012. Sobre o valor nominal unitário das notas comerciais incidirão juros remuneratórios correspondentes a 100% da variação acumulada das taxas médias diárias dos DIs, adicionado 1,10% ao ano. A remuneração foi integralmente paga na data de vencimento. Em 23 de abril de 2012 foram emitidas, pela Companhia série única de trinta notas promissórias comerciais com valor nominal unitário de R$ 1,0 milhão, perfazendo um montante de R$ 30,0 milhões com vencimento em 3 de dezembro de 2012. Sobre o valor nominal unitário das notas comerciais incidirão juros remuneratórios correspondentes a 100% da variação acumulada das taxas médias diárias dos DIs, adicionado a 4,9% ao ano. A remuneração foi integralmente paga na data de vencimento. Em 18 de setembro de 2012, a Companhia realizou sua segunda emissão, em duas séries, de debêntures simples, não conversíveis em ações, da espécie quirografária, objeto de oferta pública de distribuição com esforços restritos de colocação. Foram emitidas 27.000 debêntures, cada uma com valor nominal de R$ 10.000,00, sendo: i) 16.094 debêntures da primeira série, totalizando R$ 160,9 milhões, com vencimento em 15 de agosto de 2017, não sujeitas à atualização monetária, com valor nominal das debêntures da 93 primeira série amortizado em duas parcelas anuais a partir do quarto ano da sua emissão e os juros pagos semestralmente corresponderão à sobretaxa de 0,88% ao ano incidente sobre 100% da variação acumulada da taxa DI; ii) 10.906 debêntures da segunda série, totalizando R$ 109,1 milhões, com vencimento em 15 de agosto de 2020, sujeitas à atualização monetária pela variação acumulada do IPCA, com valor nominal das debêntures da segunda série amortizado em três parcelas anuais a partir do sexto ano da sua emissão e os juros pagos anualmente corresponderão a 5,50% ao ano do valor atualizado monetariamente na forma acima. e. Fontes de financiamento para capital de giro e para investimentos em ativos nãocirculantes que pretende utilizar para cobertura de deficiências de liquidez As principais fontes de liquidez da Companhia são: fluxo de caixa das atividades da Companhia; financiamentos bancários e por meio de mercado de capitais; e aportes de capital. As principais exigências de caixa da Companhia são: investimentos para manutenção e aumento do estoque de equipamentos; exigências de capital de giro; investimentos nas instalações físicas que a Companhia ocupa e o parque de informática voltado a suportar suas atividades; investimentos em melhoria de processos e controles; investimentos em treinamento e segurança; e distribuição de juros sobre capital próprio e dividendos. Os diretores acreditam que as atuais disponibilidades e capacidade de geração de caixa operacional, em conjunto com sua capacidade de endividamento, com alavancagem adequada, são suficientes para financiar seus investimentos e sua necessidade de capital de giro. f. Níveis de endividamento e as características de tais dívidas, descrevendo ainda: (i) contratos de empréstimo e financiamento relevantes A tabela abaixo apresenta os empréstimos e financiamentos da Companhia, divididos por indexador, com os respectivos encargos e saldos em aberto em 31 de dezembro de 2010, 2011 e 2012: Financiamento com Instituições Financeiras Financiamento com Instituições Financeiras Arrendamento Mercantil com Instituições Financeiras Debêntures simples não conversíveis em ações Debêntures simples não conversíveis em ações Encargo (ao ano)¹ 2010 Em 31 de dezembro de 2011 2012 CDI+0,8% a 4,5% TJLP+0,2% a 0,9% CDI + 2,5% a 3,8% 112,5% do CDI 1ª serie: CDI + 0,88% 2ª serie IPCA + 5,5% 41,9 17,8 72,9 132,6 62,1 22,1 52,2 274,6 410,9 27,3 26,7 18,0 272,5 164,7 113,3 622,5 Total (em milhões de reais) ¹ Em dezembro de 2012 Endividamento de curto prazo Esta conta totalizou R$ 71,4 milhões em 31 de dezembro de 2011, em comparação com R$ 46,7 milhões em 31 de dezembro de 2010, com acréscimo de R$24,7 milhões, ou 52,9%. Esse aumento foi devido à 94 necessidade de financiar, entre outras despesas gerais e usos, capital de giro da Companhia, para o que foram emitidas notas promissórias comerciais, em dezembro de 2011, no valor de R$ 27 milhões. Esta conta totalizou R$ 54,8 milhões em 31 de dezembro de 2012, em comparação com R$ 71,4 milhões em 31 de dezembro de 2011, com redução de R$ 16,6 milhões, ou 23,2%. Essa redução foi devido, principalmente, ao pagamento de notas promissórias no valor de R$ 27,0 milhões emitidas em dezembro de 2011 e com vencimento em 1º de dezembro de 2012. Endividamento de Longo Prazo Esta conta totalizou R$ 339,5 milhões em 31 de dezembro de 2011, em comparação com R$ 85,9 milhões em 31 de dezembro de 2010, um aumento de R$ 253,6 milhões, ou 295,2%. Este aumento foi principalmente devido à necessidade de financiar, entre outros, a aquisição de 25,0% do capital da Rohr e os investimentos em compra de equipamentos de locação, para o que foram emitidas debêntures, em abril de 2011, no valor de R$ 270,0 milhões. Esta conta totalizou R$ 567,7 milhões em 31 de dezembro de 2012, em comparação com R$ 339,5 milhões em 31 de dezembro de 2011, um aumento de R$ 228,2 milhões, ou 67,2%. Este aumento foi devido à emissão de debêntures em setembro de 2012 no valor total de R$ 270,0 milhões com a finalidade de, entre outros, financiar os investimentos a serem realizados e pagar dívidas da Companhia. Contratos Financeiros Relevantes Em 31 de dezembro de 2012, a dívida da Companhia com instituições financeiras totalizava R$ 54,0 milhões, sendo que as principais estão descritas abaixo. Itaú Unibanco S.A. Contrato de Empréstimo Internacional n.º 201030.1. A Companhia celebrou, em 27 de maio de 2011, o contrato de empréstimo com o Banco Itaú BBA S.A., Sucursal Nassau, no valor de R$ 25,4 milhões. O contrato apresenta cláusulas usuais de vencimento antecipado e covenants financeiros. O pagamento do empréstimo será realizado em uma única parcela, no vencimento, em 28 de maio de 2013. O saldo em aberto desse contrato, em 31 de dezembro de 2012, era de R$ 25,6 milhões. Com o objetivo de anular o risco da variação cambial deste empréstimo, originalmente contratado em moeda estrangeira, foi contratado com o banco Itaú BBA S.A, na mesma data do empréstimo, instrumento financeiro (swap) para que as obrigações sejam convertidas em sua totalidade para moeda local. O custo deste swap já está adicionado ao custo da dívida indicado acima. BNDES A Companhia celebrou com os agentes financeiros Banco do Brasil e Itaú BBA os contratos financiamento para compra de equipamentos através de FINAME, conforme tabela abaixo: Contrato nº ITAU Nº 106509120003700 ITAU Nº 006950006211200 ITAU Nº 006950006221200 ITAU Nº 006950006221400 ITAU Nº 006950006211300 BRASIL 00399-X BRASIL 40-00402-3 Data de Vencimento 16.03.2015 16.11.2020 30.09.2020 29.01.2021 15.04.2021 17.02.2020 16.03.2020 Data de Emissão 22.06.2010 02.10.2011 09.03.2011 12.08.2011 15.12.2011 15.02.2010 22.06.2010 Valor Original(1) 6.000 4.294 3.069 7.194 3.627 10.000 1.921 Saldo em aberto em 31 de dezembro de 2012 3.637 3.776 2.498 4.099 1.930 8.979 1.745 26.663 95 de (1) Valores em R$ milhões. Banco Bradesco S.A. A Companhia emitiu, em 18 de abril de 2008, cédula de crédito bancário em favor do Banco Bradesco S.A., no valor de R$ 5,0 milhões. O pagamento do valor devido por meio dessa cédula se dará em 48 parcelas mensais. Em garantia das obrigações assumidas na cédula, a Companhia cedeu fiduciariamente os direitos creditórios detidos contra a Dow Chemical. O contrato apresenta cláusulas usuais de vencimento antecipado, além de prever vencimento antecipado para caso de alteração ou transferência do controle da Companhia ou da titularidade das ações de sua emissão, bem como a incorporação, cisão, fusão ou reorganização societária da Companhia. O valor devido foi integralmente pago na data de vencimento. Banco do Brasil S.A. A Companhia celebrou com o Banco do Brasil duas cédulas de crédito bancário (CCB) para capital de giro. A dívida foi quitada na data do vencimento. A tabela abaixo mostra os principais termos dessas cédulas: Número da CCB 345.500.737 345.500.724 (1) Valores em R$ milhões. Data de Emissão 27.05.2008 27.02.2008 Data de Vencimento 20.04.2013 25.01.2013 Valor Original(1) 8,0 5,0 Saldo em aberto em 31 de dezembro de 2012(1) 0,6 0,1 Banco Fibra S.A. A Companhia emitiu, em 11 de abril de 2008, cédula de crédito bancário em favor do Banco Fibra S.A., no valor de R$ 6,0 milhões. O pagamento do valor devido por meio dessa cédula deve ser realizado mensalmente, em 48 parcelas, com vencimento em 10 de abril de 2013, data na qual a dívida foi totalmente quitada. O contrato apresenta cláusulas usuais de vencimento antecipado, além de prever vencimento antecipado para caso de alteração ou transferência do controle da Companhia ou da titularidade das ações de emissão da Companhia, bem como a incorporação, cisão, fusão ou qualquer outro fato que importe redução da capacidade da Companhia para cumprimento de suas obrigações. O saldo em aberto dessa cédula, em 31 de dezembro de 2012, era de R$ 0,9 milhão. Debêntures Em 8 de abril de 2011 foi aprovada a emissão, pela Companhia, de um total de 27 mil debêntures simples, não conversíveis em ações, nominativas, em série única da espécie quirografária no valor de R$ 270,0 milhões, e valor nominal unitário de R$ 10 mil, emitidas em 18 de abril de 2011. As debêntures têm vencimento em 18 de abril de 2016 e remuneração de 112,5% do CDI, com pagamentos semestrais de juros e amortização em três parcelas anuais e sucessivas, sendo o primeiro vencimento em 18 de abril de 2014. Os custos de transação associados a esta emissão no valor de R$ 2,4 milhões estão sendo reconhecidos como despesas de captação da Companhia, conforme os prazos contratuais desta emissão. Em 3 de agosto de 2012 foi aprovada a emissão, pela Companhia, em duas séries, de debêntures simples, não conversíveis em ações, da espécie quirografária, objeto de oferta pública de distribuição com esforços restritos de colocação. Em 18 de setembro de 2012, foram emitidas 27.000 debêntures, cada uma com valor nominal de R$ 10.000,00, sendo: i) 16.094 debêntures da primeira série, totalizando R$ 160,9 milhões, com vencimento em 15 de agosto de 2017, não sujeitas à atualização monetária, com valor nominal das debêntures da primeira série amortizado em duas parcelas anuais a partir do quarto ano da sua emissão e os juros pagos semestralmente corresponderão à sobretaxa de 0,88% ao ano 96 incidente sobre 100% da variação acumulada da taxa DI; ii) 10.906 debêntures da segunda série, totalizando R$ 109,1 milhões, com vencimento em 15 de agosto de 2020, sujeitas à atualização monetária pela variação acumulada do IPCA, com valor nominal das debêntures da segunda série amortizado em três parcelas anuais a partir do sexto ano da sua emissão e os juros pagos anualmente corresponderão à 5,50% ao ano do valor atualizado monetariamente na forma acima. Os custos de transação associados a esta emissão no valor de R$ 1,8 milhão estão sendo reconhecidos como despesas de captação da Companhia, conforme os prazos contratuais desta emissão. Em 31 de dezembro de 2012, os saldos de debêntures bruto dos custos de transação é de R$ 13,7 milhões no passivo circulante e de R$ 540,0 milhões no passivo não circulante e R$ 13,0 milhões e R$ 537,5 milhões líquidos dos custos de transação respectivamente. Notas Promissórias Em 29 de março de 2011, a Companhia realizou sua primeira emissão de 30 notas promissórias comerciais, cada uma com valor nominal de R$ 1,0 milhão, perfazendo um montante total de R$ 30,0 milhões, cada nota com prazo de vencimento de 90 dias contados da respectiva data de emissão. Sobre o valor nominal unitário das notas comerciais incidirão juros remuneratórios correspondentes a 105% da variação acumulada das taxas médias diárias dos DIs. A remuneração foi integralmente paga na data de vencimento. Em 7 de dezembro de 2011 foram emitidas, pela Companhia série única de três notas promissórias comerciais com valor nominal unitário de R$ 9,0 milhões, perfazendo um montante de R$ 27,0 milhões com vencimento em 1º de dezembro de 2012. Sobre o valor nominal unitário das notas comerciais incidirão juros remuneratórios correspondentes a 100% da variação acumulada das taxas médias diárias dos DIs, adicionado a 1,10% ao ano. A remuneração foi integralmente paga na data de vencimento. Em 23 de abril de 2012 foram emitidas, pela Companhia série única de trinta notas promissórias comerciais com valor nominal unitário de R$ 1,0 milhão, perfazendo um montante de R$ 30,0 milhões com vencimento em 3 de dezembro de 2012. Sobre o valor nominal unitário das notas comerciais incidirão juros remuneratórios correspondentes a 100% da variação acumulada das taxas médias diárias dos DIs, adicionado a 4,9% ao ano. A remuneração foi integralmente paga na data de vencimento. Contratos de Arrendamento Mercantil Diversos contratos de arrendamento mercantil celebrados pela Companhia são garantidos por meio de notas promissórias. Abaixo, a tabela demonstra as notas promissórias cujos montantes são considerados relevantes: Contrato Vinculado 615556-1 615800-5 615587-1 19340110471 19340115341 19340116534 Banco SANTANDER SANTANDER SANTANDER HSBC HSBC HSBC Data de emissão 27.07.2009 27.08.2009 5.08.2009 15.09.2009 29.12.2009 5.02.2010 Data de Vencimento 28.07.2014 25.08.2014 4.08.2014 15.09.2014 29.12.2014 2.02.2015 Saldo em aberto em 31 de dezembro de 2012 1.448 2.976 700 1.374 2.874 1.291 Na data deste Formulário, a Companhia é parte de diversos contratos de arrendamento mercantil que representavam, em 31 de dezembro de 2012, um montante total de obrigações a vencer de R$ 18 milhões. A Companhia celebrou tais contratos na qualidade de arrendatária, para arrendamento e possível posterior aquisição de bens e equipamentos necessários à realização de suas atividades. Ao final de cada contrato, a Companhia pode restituir o bem arrendado, renovar o contrato ou exercer a opção de compra do bem financiado, mediante pagamento de um valor residual. O pagamento dos arrendamentos deve ser 97 realizado mensalmente, com previsão de pagamento de um valor garantido ao arrendante, correspondente ao valor mínimo pelo qual o bem arrendado será vendido a terceiro. (ii) outras relações de longo prazo com instituições financeiras A Companhia contratou com instituições financeiras instrumentos de proteção cambial (hedge). Os instrumentos derivativos contratados pela Companhia têm o propósito de protegê-la, em suas operações de importação de equipamentos, no intervalo entre a colocação dos pedidos e nacionalização, contra os riscos de flutuação na taxa de câmbio, e não são utilizados para fins especulativos. Em 31 de dezembro de 2012, a Companhia possuía ordens de compra de equipamentos com fornecedores estrangeiros no valor de aproximadamente US$ 72,8 milhões (em 2011, tais ordens somavam R$ 69,2 milhões, e em 2010 tais ordens somavam US$72,8 milhões), todos com previsão para pagamento até dezembro de 2013. (iii) grau de subordinação entre as dívidas Os financiamentos da Companhia são usualmente garantidos por: (a) alienação fiduciária de equipamentos; e (b) recebíveis a que a Companhia faz jus no curso de suas atividades. Adicionalmente, quando da celebração de empréstimos e financiamentos, a Companhia usualmente é solicitada a firmar notas promissórias representativas das respectivas dívidas, para facilitar sua execução em caso de inadimplemento. A maior parte das garantias reais prestadas pela Companhia se refere a financiamentos contratados em exercícios anteriores, quando a situação financeira da Companhia exigia que ela oferecesse garantias reais para facilitar o seu acesso ao crédito. Após sua oferta inicial de ações realizada em abril de 2010, a Companhia realizou operação de financiamento com garantia real somente para as operações de FINAME, linha de crédito do BNDES para financiamento de investimentos na fabricação de parcela de seus equipamentos, onde, por exigência do contrato de financiamento, o equipamento fabricado fica alienado até o termino do contrato de financiamento. Os diretores da Companhia acreditam que as cláusulas em vigor referentes à constituição de garantias não restringirão de maneira significativa a capacidade de contratar novas dívidas para satisfazer suas necessidades de capital. (iv) eventuais restrições impostas ao emissor, em especial, em relação aos limites de endividamento e contratação de novas dívidas, à distribuição de dividendos, à alienação de ativos, à emissão de novos valores mobiliários e à alienação de controle societário Alguns dos instrumentos financeiros de longo prazo da Companhia contem obrigações relacionadas à manutenção de certos níveis para indicadores financeiros determinados. As principais condições impostas nos instrumentos financeiros celebrados pela Companhia são: (i) razão entre o EBITDA e o endividamento líquido total (dívida bancária total menos disponibilidades totais); e (ii) razão entre o EBITDA e a despesa financeira líquida. Dessa forma, a Companhia tem por obrigação manter um grau relativamente baixo de endividamento e uma capacidade satisfatória de pagamento de seus compromissos financeiros, devendo a contratação de novos endividamentos atender esses pré-requisitos. Nos exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2010, 2011 e 2012, a Companhia esteve em conformidade com os níveis requeridos para os indicadores. 98 Os diretores da Companhia acreditam que as cláusulas atuais não restringirão de maneira significativa sua capacidade de contratar novas dívidas para satisfazer suas necessidades de capital. g. limites de utilização dos financiamentos já contratados Em 31 de dezembro de 2012, a Companhia dispunha de aproximadamente R$ 1,2 bilhão de limite em operações de crédito (leasing, capital de giro, empréstimos e financiamentos de longo prazo, derivativos e fiança) com as principais instituições financeiras com atuação no Brasil, sendo que o montante de R$ 622,5 milhões já havia sido disponibilizado para a Companhia e estava registrado em sua posição de endividamento. h. alterações significativas em cada item das demonstrações financeiras De acordo com as políticas contábeis em vigor adotadas no Brasil, a receita reportada na demonstração do resultado deve incluir somente os ingressos brutos dos benefícios econômicos recebidos e a receber pela Companhia, quando originários de suas próprias atividades. As quantias cobradas por conta de terceiros – tais como tributos sobre vendas, tributos sobre bens e serviços e tributos sobre valor adicionado – não geram benefícios para a Companhia e não resultam em aumento do patrimônio líquido e, portanto, são excluídos da receita. Desta forma, os comentários abaixo relativos às variações entre os resultados dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2010, 2011 e 2012 são referentes somente a receita líquida, e não à receita bruta. DISCUSSÃO E ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS 2010 Receita Líquida de Vendas e Serviços Construção Jahu Serviços Industriais Rental Eventos (descontinuada) Exercício Social Encerrado em 31 de Dezembro (em milhões de reais, exceto percentuais) AV(1) (%) AH(2) (%) 2011 AV(1) (%) AH(2) (%) 2012 AV(1) (%) AH(2) (%) 549,9 100% 36,0% 677,6 100% 23,2% 879,3 100% 29,8% 154,3 105,1 195,4 95,1 - 28,1% 19,1% 35,5% 17,3% - 5,5% 69,0% 38,2% 74,8% - 131,6 155,8 214,8 175,4 - 19,4% 23,0% 31,7% 25,9% - (14,7%) 48,2% 9,9% 84,5% - 174,1 238,0 213,8 253,5 - 19,8% 27,1% 24,3% 28,8% - 32,3% 52,8% (0,5%) 44,5% - Custo dos Produtos Vendidos e dos Serviços Prestados (254,8) 46,3% 50,2% (340,4) 50,2% 33,6% (410,9) 46,7% 20,7% Lucro Bruto 295,1 53,7% 25,8% 337,2 49,8% 14,3% 468,3 53,3% 38,9% Receitas (Despesas) Operacionais Administrativas e Gerais (147,6) 26,8% 35,7% (175,2) 25,9% 18,7% (218,5) 24,8% 24,7% Lucro Operacional 147,5 26,8% 17,2% 162,0 23,9% 9,8% 249,9 28,4% 54,3% Despesas Financeiras Receitas Financeiras (24,3) 18,7 4,4% 3,4% (4,0%) 1884% (46,6) 14,7 6,9% 2,2% 91,6% (21,3%) (51,2) 12,1 5,8% 1,4% 9,9% (17,7%) 141,8 25,8% 49,8% 130,1 19,2% (8,3%) 210,7 24,0% 62,0% (38,5) 7,0% 16,7% (38,0) 5,6% (1,4%) (59,2) 6,7% 55,8% 103,3 18,8% 51,0% 92,2 13,6% (10,7%) 151,5 17,2% 64,3% Lucro antes do Imposto de Renda e da Contribuição Social Imposto de Renda e Contribuição Social Lucro Líquido no Exercício 99 (1) (2) Análise vertical, que consiste em percentual sobre o total de receita líquida de vendas e serviços. Análise horizontal, que consiste no percentual de variação das contas do demonstrativo de resultados entre os exercícios sociais indicados. Exercício findo em 31 de Dezembro de 2012 comparado com exercício findo em 31 de Dezembro de 2011 Receita Líquida de Vendas e Serviços A tabela a seguir apresenta a receita líquida da Companhia por segmento de negócio para os exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2011 e 2012: Exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2011 AV (%)(1) Construção ....................................................... 131,6 19,4% 174,1 19,8% Jahu ................................................................. 155,8 23,0% 238,0 27,1% 52,8% Serviços Industriais ............................................ 214,8 31,7% 213,8 24,3% (0,5%) Rental .............................................................. 175,4 25,9% 253,5 28,8% 2012 AV (%)(1) AH (%) (2) (em milhões de reais, exceto porcentagens) Total ............................................................... 677,6 100% 879,3 100,0% (1) Análise vertical, que consiste em percentual sobre o total de receita líquida de vendas e serviços. (2) Análise horizontal, que consiste no percentual de variação das contas do demonstrativo de resultados entre 2011 e 2012. 32,3% 44,5% 29,8% No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2012, a receita líquida de vendas e serviços da Companhia atingiu R$ 879,3 milhões, um novo recorde anual, comparada com R$ 677,6 milhões no exercício de 2011, com acréscimo de R$ 201,7 milhões, ou 29,8%. Este aumento provém de incremento das receitas oriundas dos segmentos de negócios Jahu, Rental e Construção. A análise dos diretores da Companhia quanto aos fatores que levaram a estas alterações é apresentada a seguir. Construção A receita líquida do segmento de negócio Construção totalizou R$ 174,1 milhões em 2012, com crescimento de 32,3%, ou R$ 42,5 milhões em relação ao ano anterior. Os diretores da Companhia atribuem esse aumento à recuperação do mercado de construção pesada, que havia sofrido com a fraca demanda em grande parte do ano de 2011. Jahu A receita líquida do segmento de negócio Jahu somou R$ 238,0 milhões em 2012, com aumento de 52,8%, ou R$ 82,2 milhões, em relação a 2011, incluindo ampliação de 45,9% da receita com locação. As unidades abertas desde novembro de 2009 contribuíram com 51% da receita do segmento no ano. Os diretores da Companhia atribuem esta ampliação aos investimentos em crescimento orgânico realizados neste segmento a partir de 2010. Serviços Industriais A receita líquida do segmento de negócio Serviços Industriais totalizou R$ 213,8 milhões em 2012, em linha com a de 2011, de R$ 214,8 milhões. Na avaliação da diretoria da Companhia, a estabilidade da receita deveu-se, essencialmente, a sua estratégia de otimizar os contratos existentes, priorizando melhoria de rentabilidade à crescimento de receita. Rental A receita líquida do segmento de negócio Rental totalizou R$ 253,5 milhões em 2012, sendo 44,5%, ou R$ 78,1 milhões superior a de 2011, sendo que o maior volume de equipamentos locados contribuiu com 98,5% da ampliação da receita de locação entre anos. As unidades abertas desde 2010 contribuíram com 100 62% da receita no ano. Na avaliação dos diretores da Companhia este aumento está associado principalmente ao aumento da frota de equipamentos, com investimentos em crescimento orgânico a partir de 2010. Impostos Incidentes sobre as Vendas De acordo com as políticas contábeis em vigor adotadas no Brasil, a receita reportada na demonstração do resultado deve incluir somente os ingressos brutos dos benefícios econômicos recebidos e a receber pela Companhia, quando originários de suas próprias atividades. As quantias cobradas por conta de terceiros – tais como tributos sobre vendas, tributos sobre bens e serviços e tributos sobre valor adicionado – não geram benefícios para a Companhia e não resultam em aumento do patrimônio líquido e, portanto, são excluídos da receita. Desta forma, a Companhia não reportou, para os exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2011 e 2012, valores relativos a esta rubrica. Custos dos produtos vendidos e serviços prestados e despesas gerais e administrativas A partir de 2010, a Companhia passou a detalhar os seus custos dos produtos vendidos e despesas gerais e administrativas por segmento de negócio e por natureza, sendo que a informação por segmento de negócio passou a ser apresentada apenas de forma consolidada, excluindo os efeitos de depreciação. A tabela abaixo mostra os custos dos produtos vendidos e serviços prestados abertos da Companhia por natureza nos exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2011 e 2012. Exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2011 Custo Despesas direto gerais e obras e administrati locação vas Total Exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2012 Custo Despesas direto gerais e obras e administrati locação vas Total (162,3) (7,0) (13,4) (89,9) (17,4) (0,6) (252,3) (24,4) (14,0) (179,2) (6,3) (15,0) (109,3) (22,1) (0,8) (288,6) (28,4) (15,8) (16,9) 0,7 (1,6) (19,4) (4,7) (0,2) (36,3) (4,0) (1,8) (35,2) (4,1) (39,3) (41,7) (4,8) (46,5) (6,5) (0,7) (7,2) (10,0) (9,5) (19,4) (8,3) (11,3) (19,5) 1,7 (1,8) (0,1) (8,6) (73,0) (4,6) (26,3) (340,4) (11,4) (2,5) (0,7) (11,4) (3,1) (1,7) (7,9) (15,0) (175,2) (20,0) (75,5) (0,7) (4,6) (11,4) (3,1) (1,7) (7,9) (41,3) (515,6) (8,6) (104,2) (4,9) (42,6) (410,9) (11,5) (3,3) (1,1) (16,1) (5,8) 4,0 (20,1) (16,3) (218,5) (20,1) (107,5) (1,1) (4,9) (16,1) (5,8) 4,0 (20,1) (58,9) (629,4) 0,0 (31,2) (0,3) (16,3) (70,5) (0,1) (0,8) (0,4) (4,7) (2,7) 5,7 (12,2) (1,3) (43,3) (0,1) (32,0) (0,4) (0,3) (4,7) (2,7) 5,7 (12,2) (17,6) (113,8) Variação 2011 x 2012(1) Custo Despesas direto gerais e obras e administrati locação vas Total (em milhões de reais) Pessoal Terceiros Frete Material Construção/Manutenção e reparo Aluguel equipamentos e outros Viagem Depreciação Amortização de intangível Baixa de ativos Provisão Devedores-PDD Plano de Ações Atualização provisões Participação no resultado Outros Total (1) Redução (aumento) do total registrado de um período para o outro. A tabela abaixo mostra os custos dos produtos vendidos e serviços prestados e despesas gerais e administrativas da Companhia, sem considerar os efeitos da depreciação, abertos por segmento de negócio nos exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2011 e 2012. 2011 Exercício social encerrado em 31 de dezembro de (%) (1) 2012 (%) (1) (em milhões de reais, exceto porcentagens) 101 2011 x 2012 Var. (%) (2) Construção ................................................ Jahu ......................................................... Serviços Industriais .................................... Rental ....................................................... Total ..................................................... (73,8) (89,8) (194,1) (81,8) (439,4) 16,8% 20,4% 44,2% 18,6% 100,0% (89,7) (124,5) (194,4) (112,2) (520,8) 17,2% 23,9% 37,3% 21,5% 100,0% 21,5% 38,6% 0,2% 37,2% 18,5% (1) Participação percentual do segmento no total de nossos Custos dos produtos vendidos e serviços prestados e despesas gerais e administrativas no período. (2) Aumento (redução) do total registrado de um período para o outro. Os custos dos produtos vendidos e serviços prestados (CPV) da Companhia, sem considerar os efeitos da depreciação, passaram de R$ 439,4 milhões no exercício social findo em 31 de dezembro de 2011 para R$ 520,8 milhões no exercício social findo em 31 de dezembro de 2012, um crescimento de R$ 81,4 milhões, ou 18,5%, em decorrência, principalmente, do crescimento dos negócios da Companhia em 2012. A depreciação dos bens utilizados na prestação dos serviços, que é integrante dos custos dos produtos vendidos e serviços prestados, aumentou 42,7% em decorrência de elevados investimentos realizados nos últimos anos, passando de R$ 73,0 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2011 para R$ 104,2 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2012, mantidos os prazos médios de depreciação de 10 anos. Considerando-se os custos de depreciação, os custos de serviços prestados e bens vendidos da Companhia totalizaram R$ 410,9 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2012, em comparação com R$ 340,4 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2011, representando um aumento de 20,7%. Como resultado da maturação dos investimentos da Companhia e recuperação da demanda da construção pesada, o custo dos serviços e bens vendidos total, excluindo os efeitos da depreciação, em relação à receita líquida, teve redução de 39,5% no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2011 para 34,9% no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2012. Incluindo a os efeitos da depreciação, a mesma relação teve redução de 50,2% no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2011 para 46,7% no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2012. As despesas gerais e administrativas passaram de R$ 175,2 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2011 para R$ 218,5 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2012, um aumento de R$ 43,3 milhões, ou 24,7%. Em 2012, a equipe técnica e comercial foi ampliada e algumas unidades foram transferidas para espaços maiores, de forma consistente com o crescimento dos negócios da Companhia. Apesar de num primeiro momento a Companhia incorrer em maiores despesas gerais e administrativas e consequente compressão de margem, os Diretores da Companhia acreditam que estas medidas são fundamentais para viabilizar seu crescimento com ganhos de produtividade nas operações dos seus depósitos e com manutenção da alta qualidade técnica dos seus serviços. A relação entre as despesas operacionais, gerais e administrativas da Companhia em relação à receita operacional líquida passou de 25,9% em 2011 para 24,8% no exercício social encerrado em dezembro de 2012. Lucro Operacional O lucro operacional antes do resultado financeiro passou de R$ 162,0 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2011 para R$ 249,9 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2012, um aumento de R$ 87,9 milhões, ou 54,3%. Os diretores da Companhia entendem que tal aumento reflete, principalmente, a recuperação do segmento Construção e a maturação dos investimentos realizados, conforme exposto acima. O lucro operacional representou 28,4% da receita líquida em 31 de dezembro de 2012, em comparação com 23,9% da receita líquida em 31 de dezembro de 2011. 102 Resultado Financeiro A despesa financeira líquida passou de R$ 31,8 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2011 para R$ 39,2 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2012, representando um aumento de R$ 7,4 milhões, uma vez que o aumento da dívida bruta foi parcialmente compensado por menores taxas de juros no período. A dívida bruta da Companhia, que, em 31 de dezembro de 2011, era de R$ 410,9 milhões, passou para R$ 622,5 milhões em 31 de dezembro de 2012. Em agosto de 2012, a Companhia realizou sua segunda emissão de debêntures, no montante total de R$ 270,0 milhões. A Companhia deu aos recursos líquidos captados com esta oferta a seguinte destinação: (a) o financiamento de investimentos a serem realizados pela Companhia, (b) pagamento de dívidas da Companhia, e (c) usos e despesas gerais. Imposto de renda e contribuição social As despesas com imposto de renda e contribuição social passaram de R$ 38,0 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2011 para R$ 59,2 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2012, um aumento de R$ 21,2 milhões, ou 55,8%. No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2012, a Companhia deduziu do imposto de renda e contribuição social o montante de R$ 14,2 milhões, em decorrência do provisionamento de juros sobre o capital próprio para distribuição de parte dos resultados do exercício, enquanto que no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2011 essa dedução totalizou R$ 8,3 milhões. Além disso, a alíquota efetiva de 2012 foi de 28,1%, após ajuste das despesas não dedutíveis, ante 29,2% em 2011. Lucro Líquido do Exercício O lucro líquido do exercício passou de R$ 92,2 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2011 para R$ 151,5 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2012, um crescimento de R$ 59,3 milhões, ou 64,3%. Esta expansão do lucro líquido é explicada pelo aumento da receita líquida (R$ 201,7 milhões), parcialmente compensado pela ampliação nos montantes de custos dos produtos vendidos e serviços prestados e das despesas gerais e administrativas (R$ 113,8 milhões) e resultado financeiro líquido negativo (R$ 7,3 milhões). Exercício findo em 31 de Dezembro de 2011 comparado com exercício findo em 31 de Dezembro de 2010 Receita Líquida de Vendas e Serviços A tabela a seguir apresenta a receita líquida da Companhia por segmento de negócio para os exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2010 e 2011: 2010 Exercício social encerrado em 31 de dezembro de AV (%)(1) 2011 AV (%)(1) AH (%) (2) (em milhões de reais, exceto porcentagens) Construção ....................................................... 154,3 28,1% 131,6 19,4% (14,7%) Jahu ................................................................. 105,1 19,1% 155,8 23,0% 48,1% Serviços Industriais ............................................ 195,4 35,5% 214,8 31,7% 9,9% Rental .............................................................. 95,1 17,3% 175,4 25,9% 84,5% 549,9 Total ............................................................... 100% 677,6 100% (1) Análise vertical, que consiste em percentual sobre o total de receita líquida de vendas e serviços. (2) Análise horizontal, que consiste no percentual de variação das contas do demonstrativo de resultados entre 2010 e 2011. 103 23,2% No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2011, a receita líquida de vendas e serviços da Companhia atingiu R$ 677,6 milhões, um novo recorde anual, comparada com R$ 549,9 milhões no mesmo período em 2010, com acréscimo de R$ 127,7 milhões, ou 23,2%. Este aumento provém de incremento das receitas oriundas dos segmentos Rental, Jahu e Serviços Industriais, parcialmente compensado pela queda da receita da Construção. A análise dos diretores da Companhia quanto aos fatores que levaram a estas alterações são apresentadas a seguir. Construção A receita líquida do segmento de negócio Construção passou de R$ 154,3 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2010 para R$ 131,6 milhões em 31 de dezembro de 2011, uma redução de R$ 22,7 milhões, ou 14,7%. Os diretores da Companhia atribuem que esta redução foi principalmente decorrente do enfraquecimento da demanda no segmento de construção pesada desde o final de 2010 até meados de 2011. Jahu A receita líquida do segmento de negócio Jahu passou de R$ 105,1 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2010 para R$ 155,8 milhões no exercício social encerrado em 2011, um aumento de R$ 50,7 milhões, ou 48,1%. Os diretores da Companhia atribuem esta ampliação aos investimentos realizados em crescimento orgânico a partir de 2010 e à expansão geográfica do segmento de negócio. Serviços Industriais A receita líquida do segmento de negócio Serviços Industriais passou de R$ 195,4 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2010 para R$ 214,8 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2011, um aumento de R$ 19,4 milhões, ou 9,9%. Na avaliação da diretoria da Companhia, o aumento realizado deveu-se, essencialmente, ao crescimento de receita em contratos com serviços de manutenção, que representaram 73,7% da receita do ano de 2011. Rental A receita líquida do segmento de negócio Rental passou de R$ 95,1 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2010 para R$ 175,4 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2011, um aumento de R$ 80,3 milhões, ou 84,5%. Na avaliação dos diretores da Companhia este aumento está associado ao crescimento orgânico deste segmento de negócio, com o aumento da frota de equipamentos e expansão geográfica. Custos dos produtos vendidos e serviços prestados e despesas gerais e administrativas A partir de 2010, a Companhia passou a detalhar os seus custos dos produtos vendidos e despesas gerais e administrativas por segmento e por natureza, sendo que a informação por segmento passou a ser apresentada apenas de forma consolidada, excluindo os efeitos de depreciação. A tabela abaixo mostra os custos dos produtos vendidos e serviços prestados abertos da Companhia por natureza nos exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2010 e 2011. Exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2010 Custo Despesas direto gerais e obras e administra locação tivas Total Exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2011 Custo Despesas direto gerais e obras e administra locação tivas Total Variação 2010 x 2011(1) Custo Despesas direto gerais e obras e administra locação tivas Total (em milhões de reais) Pessoal (122,3) (80,0) (202,2) (162,3) 104 (89,9) (252,3) (40,1) (10,0) (50,0) Terceiros (5,1) (15,0) (20,1) (7,0) (17,4) (24,4) (1,9) (2,4) (4,3) Frete Material Construção/Manutenção e reparo Aluguel equipamentos e outros Viagem (12,4) (0,4) (12,7) (13,4) (0,6) (14,0) (1,1) (0,2) (1,3) (24,4) (6,2) (30,5) (35,3) (4,1) (39,3) (10,9) 2,1 (8,9) (11,3) (5,4) (16,7) (10,0) (9,5) (19,4) 1,3 (4,1) (2,8) (6,2) (8,5) (14,7) (8,6) (11,4) (20,0) (2,4) (2,9) (5,3) Depreciação (44,9) (1,7) (46,6) (73,0) (2,5) (75,5) (28,1) (0,8) (28,9) 0,0 (0,5) (0,5) 0,0 (0,7) (0,7) 0,0 (0,2) (0,2) (4,0) (4,6) (4,6) (0,5) 0,0 (0,5) Amortização de intangível Baixa de ativos (4,0) Provisão Devedores-PDD (1,5) (1,5) (11,3) (11,3) 0,0 (9,8) (9,8) Plano de Ações (0,6) (0,6) (3,1) (3,1) 0,0 (2,5) (2,5) 2,6 2,6 (1,4) (1,4) 0,0 (4,0) (4,0) (17,6) (17,6) (7,9) (7,9) 0,0 9,7 9,7 (13,1) (37,4) (15,4) (41,7) (1,9) (2,4) (4,3) (175,2) (515,6) (85,6) (27,6) (113,2) Atualização provisões Participação no resultado Outros (24,4) Total (1) (26,3) (254,8) (147,6) (402,4) (340,4) Aumento (redução) do total registrado de um período para o outro. A tabela abaixo mostra os custos dos produtos vendidos e serviços prestados e despesas gerais e administrativas da Companhia, sem considerar os efeitos da depreciação, abertos por segmento nos exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2010 e 2011. 2010 x 2011 Exercício social encerrado em 31 de dezembro de (1) 2011 (%) (1) Var. (%) (2) 2010 (%) Construção ........................................................ (80,7) 22,7% (73,8) 16,8% (8,6%) Jahu ................................................................. (61,3) 17,2% (89,8) 20,4% 46,5% Serviços Industriais ............................................ (169,3) 47,6% (194,1) 44,2% 14,6% Rental ............................................................... (44,1) 12,4% (81,8) 18,6% 85,5% (em milhões de reais, exceto porcentagens) Total................................................................ (355,4) 100% (439,4) 100% 23,6% (1) Participação percentual do segmento de negócio no total de nossos Custos dos produtos vendidos e serviços prestados e despesas gerais e administrativas no período. (2) Aumento (redução) do total registrado de um período para o outro. Os custos dos produtos vendidos e serviços prestados (CPV) da Companhia, sem considerar os efeitos da depreciação, passaram de R$ 209,9 milhões no exercício social findo em 31 de dezembro de 2010 para R$ 267,4 milhões no exercício social findo em 31 de dezembro de 2011, um crescimento de R$ 57,5 milhões, ou 27,4%, em decorrência, principalmente, do crescimento dos negócios da Companhia em 2011, tanto em volume de operações e contratos quanto geograficamente. O item de CPV que apresentou o maior aumento absoluto entre os exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2010 e 2011 foi o item pessoal, que aumentou em R$ 42,0 milhões, sendo Serviços Industriais e Jahu responsáveis por 76% desse aumento. A depreciação dos bens utilizados na prestação dos serviços, que é integrante dos custos dos produtos vendidos e serviços prestados, aumentou 61,9% em decorrência de elevados investimentos realizados no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2011, passando de R$ 46,6 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2010 para R$ 75,5 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2011, mantidos os prazos médios de depreciação de 10 anos. Considerando-se os custos de depreciação, os custos de serviços prestados e bens vendidos da Companhia totalizaram R$ 340,4 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2011, em comparação com R$ 254,8 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2010, representando um aumento de 33,6%. 105 Como resultado destes fatores, em relação à receita operacional líquida, o custo dos serviços e bens vendidos total, excluindo os efeitos da depreciação, aumentou de 38,2% no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2010 para 39,4% no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2011. Incluindo a os efeitos da depreciação, a mesma relação aumentou de 46,3% no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2010 para 50,2% no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2011. As despesas gerais e administrativas passaram de R$ 147,6 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2010 para R$ 175,2 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2011, um aumento de R$ 27,6 milhões, ou 18,7%. A principal explicação para o aumento foi a necessidade de formação de equipes técnica e comercial nas novas unidades da Jahu e da Rental para atender à expansão destes segmentos, o que levou à contratação de novos colaboradores para este fim. A relação entre as despesas operacionais, gerais e administrativas da Companhia em relação à receita operacional líquida passou de 26,8% em 2010 para 25,9% no exercício social encerrado em dezembro de 2011. Lucro Operacional O lucro operacional antes do resultado financeiro passou de R$ 147,5 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2010 para R$ 162,0 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2011, um aumento de R$ 14,5 milhões, ou 9,8%. Tal aumento reflete, principalmente, a recuperação da Construção e a maturação das novas unidades da Rental e da Jahu. O lucro operacional representou 23,9% da receita líquida em 31 de dezembro de 2011, em comparação com 26,8% da receita líquida em 31 de dezembro de 2010. Resultado Financeiro A despesa financeira líquida passou de R$ 5,6 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2010 para R$ 31,8 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2011, representando um aumento de R$ 26,2 milhões. O endividamento bancário da Companhia, que, no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2010, era de R$ 132,6 milhões, passou para R$ 410,9 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2011. Em abril de 2011, a Companhia realizou sua primeira emissão de debêntures, no montante total de R$ 270,0 milhões. A Companhia deu aos recursos líquidos captados com esta oferta a seguinte destinação: (a) resgate das notas promissórias de 90 dias emitidas em março de 2011, totalizando R$ 30,0 milhões, (b) a realização de investimentos previstos no plano de expansão da Companhia, incluindo parte dos R$ 337,0 milhões previstos para 2011, (c) recomposição do caixa após desembolso para aquisição de 25,0% do capital total da Rohr, e (d) usos e despesas gerais. Imposto de renda e contribuição social As despesas com imposto de renda e contribuição social passaram de R$ 38,5 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2010 para R$ 38,0 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2011, uma redução de R$ 0,5 milhão, ou 1,3%. No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2011, a Companhia deduziu do imposto de renda e contribuição social o montante de R$ 8,3 milhões, em decorrência do provisionamento de juros sobre o capital próprio para distribuição de parte dos resultados do exercício, enquanto que no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2010 essa dedução totalizou R$ 8,6 milhões. Além disso, a alíquota efetiva de 2011 foi de 29,2%, após ajuste das despesas não dedutíveis, ante 27,2% em 2010. Lucro Líquido do Exercício 106 O lucro líquido do exercício passou de R$103,3 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2010 para R$92,2 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2011, uma redução de R$11,1 milhões, ou 10,8%, em função do efeito combinado dos componentes acima mencionados. Saldo em 31 de Dezembro de 2012 comparado com o saldo em 31 de Dezembro de 2011 Ativo Circulante O ativo circulante passou de R$ 224,9 milhões em 31 de dezembro de 2011 para R$ 473,7 milhões em 31 de dezembro de 2012, um aumento de R$ 248,8 milhões, ou 110,6%. As principais variações, na avaliação da diretoria da Companhia, foram: aumento de R$ 159,6 milhões no títulos e valores mobiliários, devido aos recursos provenientes da segunda emissão, pela Companhia, de debêntures simples, em setembro de 2012; aumento de R$ 55,6 milhões no contas a receber, refletindo o aumento no faturamento da Companhia; aumento de R$ 15,7 milhões nos estoques, devido à ampliação das atividades da Companhia; aumento de R$ 13,0 milhões em tributos a recuperar, devido aos créditos de PIS e COFINS sobre aquisições de ativo imobilizado; redução de R$ 4,8 milhões em adiantamento a fornecedores, como consequência do recebimento dos pagamentos. Ativo Não Circulante O ativo não circulante passou de R$ 50,0 milhões em 31 de dezembro 2011 para R$ 45,1 milhões em 31 de dezembro de 2012, uma redução de R$ 4,9 milhões, ou 9,8%. A principal variação do ativo não circulante foi na conta de tributos diferidos, devido às liquidações e baixas de arrendamentos financeiros. Investimento Em 31 de de dezembro de 2012 a Companhia manteve o valor registrado na mesma data em 2011 de investimento de R$ 87,4 milhões. Em janeiro de 2011, a Companhia adquiriu 25,0% do capital social votante e total da Rohr por R$ 90,0 milhões. A Companhia recebeu, em 2011, R$ 2,6 milhões de remuneração aos acionistas da Rohr referente a exercícios anteriores a 2011, que, portanto, foi contabilizada como redução do investimento de aquisição. Imobilizado O ativo imobilizado passou de R$ 872,9 milhões em 31 de dezembro de 2011 para R$ 1.003,3 milhões em 31 de dezembro de 2012, um aumento de R$ 130,4 milhões, ou 14,9%. Na avaliação dos diretores da Companhia, o aumento desta rubrica, acrescido da depreciação e baixas, reflete o investimento que a Companhia fez visando a atender o aumento da demanda de seus clientes. Intangível O ativo intangível passou de R$ 45,5 milhões em 31 de dezembro de 2011 para R$ 54,5 milhões em 31 de dezembro de 2012, devido principalmente a R$ 9,2 milhões em aquisição de software. Passivo Circulante O passivo circulante passou de R$ 177,7 milhões em 31 de dezembro de 2011 para R$ 214,5 milhões em 31 de dezembro de 2012, um aumento de R$ 36,8 milhões. Os principais fatores que levaram a tal variação, na avaliação da diretoria da Companhia, foram: 107 aumento de R$ 14,3 milhões na conta dividendos e juros sobre capital próprio a pagar, devido ao melhor resultado da Companhia e consequente aumento de remuneração ao acionista; aumento de R$ 12,2 milhões na conta participação nos lucros a pagar, devido à maior remuneração variável atrelada ao EVA no exercício de 2012, em comparação com 2011; aumento de R$ 11,9 milhões nas contas a pagar a fornecedores, em razão do maior volume de investimentos em 2012; aumento de R$ 10,5 milhões na conta tributos a pagar, decorrente dos impostos sobre faturamento, como PIS, COFINS e ICMS; aumento de R$ 6,9 milhões, no saldo de debêntures de curto prazo, em decorrência da segunda emissão de debêntures, em setembro de 2012, no valor total de R$270 milhões; redução de R$ 23,5 milhões no saldo de empréstimos e financiamentos de curto prazo, em razão da quitação das notas promissórias em dezembro de 2012. Passivo Não Circulante O passivo não circulante passou de R$ 366,7 milhões em 31 de dezembro de 2011 para R$ 590,2 milhões em 31 de dezembro de 2012, um aumento de R$ 223,5 milhões, ou 60,9%. Na avaliação da diretoria da Companhia, o principal fator que levou tal variação foi o aumento de R$ 269,0 milhões no saldo de debêntures de longo prazo, em decorrência da segunda emissão de debêntures em setembro de 2012, no valor de R$ 270,0 milhões. Patrimônio Líquido O patrimônio líquido passou de R$ 736,1 milhões em 31 de dezembro de 2011 para R$ 859,3 milhões em 31 de dezembro de 2012, um aumento de R$ 123,2 milhões, ou 16,7%, substancialmente em razão do aumento da reserva de lucro da Companhia. Saldo em 31 de Dezembro de 2011 comparado com o saldo em 31 de Dezembro de 2010 Ativo Circulante O ativo circulante passou de R$307,9 milhões em 31 de dezembro de 2010 para R$224,9 milhões em 31 de dezembro de 2011, uma redução de R$83,0 milhões, ou 27,0%. As principais variações, na avaliação da diretoria da Companhia, foram: redução de R$136,1 milhões no títulos e valores mobiliários, o saldo da conta foi totalmente utilizado no período com aquisição da participação na Rohr e outros investimentos da Companhia; aumento de R$29,0 milhões no caixa, equivalentes de caixa, devido aos recursos provenientes da primeira emissão, pela Companhia, de debêntures simples, em abril de 2011; aumento de R$17,0 milhões no contas a receber, refletindo o aumento no faturamento da Companhia; aumento de R$5,6 milhões nos estoques, devido à ampliação das atividades da Companhia. Ativo Não Circulante O ativo não circulante passou de R$ 23,1 milhões em 31 de dezembro 2010 para R$ 58,0 milhões em 31 de dezembro de 2011, um aumento de R$ 34,9 milhões, ou 151,1%. As principais variações do ativo não circulante prazo foram: 108 aumento de R$ 27,7 milhões na conta tributos a recuperar, referente aos créditos de PIS – Programa de Integração Social (PIS) e COFINS – Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (COFINS) sobre o imobilizado, dada a necessidade de mudança da metodologia de cálculo de 1/12 avos para 1/48 avos. A Companhia por não concordar com a interpretação da Receita Federal impetrou mandado de segurança a fim de continuar a utilizar os créditos a razão de 1/12 avos e; aumento de R$ 8,1 milhões na conta tributos diferidos, influenciado pelo aumento de provisão para perdas por redução ao valor recuperável do contas a receber e pelo fato de em 31 de dezembro de 2011 estar sendo apresentado bruto do passivo diferido. Investimento Em 2011, a Companhia registrou o valor de investimento de R$ 87,4 milhões. Em janeiro de 2011, a Companhia adquiriu 25,0% do capital social votante e total da Rohr por R$ 90,0 milhões. A Companhia recebeu, em 2011, R$ 2,6 milhões de remuneração ao acionista da Rohr referente a exercícios anteriores a 2011, que, portanto, foi contabilizada como redução do investimento de aquisição. Imobilizado O ativo imobilizado passou de R$ 551,2 milhões em 31 de dezembro de 2010 para R$ 872,9 milhões em 31 de dezembro de 2011, um aumento de R$ 321,7 milhões, ou 58,4%. Na avaliação da Companhia, o aumento desta rubrica, acrescido da depreciação e baixas, reflete o investimento que a Companhia fez visando a atender o aumento da demanda de seus clientes. Intangível O ativo intangível passou de R$ 41,9 milhões em 31 de dezembro de 2010 para R$ 45,5 milhões em 31 de dezembro de 2011, devido principalmente à R$ 2,6 milhões em aquisição de software e R$ 2,0 milhões de ágio da aquisição da GP Andaimes Sul Locadora Ltda (GP Sul). Passivo Circulante O passivo circulante passou de R$ 160,8 milhões em 31 de dezembro de 2010 para R$ 177,7 milhões em 31 de dezembro de 2011, um aumento de R$ 16,9 milhões. Os principais fatores que levaram a tal variação, na avaliação da diretoria da Companhia, foram: aumento de R$ 18,6 milhões no saldo de empréstimos e financiamentos de curto prazo, em razão da emissão das notas promissórias em dezembro de 2011, para viabilizar o volume de investimentos da Companhia em 2011; redução de R$ 9,6 milhões na conta de participação nos lucros a pagar, devido à redução do programa de remuneração variável EVA no exercício de 2011, em comparação com 2010; redução de R$ 7,0 milhões na conta de instrumentos financeiros derivativos, devido à liquidação dos contratos de hedge e como também a variação do dólar. aumento de R$ 6,1 milhões, no saldo de debêntures de curto prazo, em decorrência da emissão de debêntures, em abril de 2011, no valor total de R$270 milhões; aumento de R$ 3,2 milhões nas contas a pagar a fornecedores, em razão do maior volume de investimentos em 2011; aumento de R$ 3,7 milhões, na conta de salários e encargos sociais a pagar, devido ao aumento da folha de pagamento decorrente do maior número de empregados, necessário para suportar o maior volume de negócios. 109 Passivo Não Circulante O passivo não circulante passou de R$ 108,2 milhões em 31 de dezembro de 2010 para R$ 374,7 milhões em 31 de dezembro de 2011, um aumento de R$ 266,5 milhões, ou 246,3%. Na avaliação da diretoria da Companhia, o principal fator que levou tal variação foi o aumento de R$ 268,4 milhões no saldo de debêntures de longo prazo, em decorrência da emissão de debêntures em abril de 2011, no valor de R$ 270,0 milhões. Adicionalmente o imposto passivo diferido passou a ser apresentado bruto. Patrimônio Líquido O patrimônio líquido passou de R$ 655,2 milhões em 31 de dezembro de 2010 para R$ 736,1 milhões em 31 de dezembro de 2011, um aumento de R$ 80,9 milhões, ou 12,3%, substancialmente em razão do aumento da reserva de lucro da Companhia. Em decorrência do exercício de direito de retirada por acionista dissidente das deliberações da assembleia geral extraordinária realizada em 1º de agosto de 2011, a companhia reembolsou, à conta de reserva de lucros, 99.140 ações de sua própria emissão, por R$ 535 mil, e as referidas ações foram posteriormente canceladas, conforme aprovação do Conselho de Administração em 23 de setembro de 2011. FLUXO DE CAIXA Exercícios findos em 31 de dezembro 2010 2011 2012 (em milhões de reais) Caixa gerado pelas atividades operacionais ...................................................................... 121,6 Caixa líquido aplicado nas atividades de investimento ........................................................ (461,8) Caixa líquido proveniente das atividades de financiamento ................................................. 344,8 Aumento (diminuição) das disponibilidades ......................................................................4,6 140,6 (359,4) 247,8 29,0 202.3 (393.1) 199.8 9,0 Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais Entre 2010 e 2012, a Companhia conseguiu melhorar substancialmente seu resultado operacional, como acima discutido, melhorando assim a geração de caixa operacional, que, em 2010, era de R$ 121,6 milhões, aumentando para R$ 140,6 milhões em 2011 e atingindo R$ 202,3 milhões em 2012, crescimentos em 2011 e 2012 de 15,6% e 43,9%, respectivamente. Na avaliação dos diretores da Companhia, para esta melhoria foram fundamentais os investimentos realizados, que permitiram, num mercado de demanda crescente, aumentar significativamente as receitas e o resultado operacional da Companhia. Fluxo de caixa das atividades de investimento Os investimentos brutos em imobilizado para os exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2010, 2011 e 2012 totalizaram R$ 348,5 milhões, R$ 430,3 milhões e R$ 287,4 milhões, respectivamente. Em 2010, a realização da oferta pública de ações de emissão da Companhia proporcionou recursos líquidos de R$ 411 milhões, o que possibilitou à Companhia ampliar seus investimentos em todos os segmentos de forma a atender a crescente demanda nos mercados onde atua. Em 2011, a Companhia manteve o patamar de investimento em crescimento orgânico, além da aquisição de participação de 25,0% do capital da Rohr e da totalidade do capital da GP Sul nos valores de R$ 87,4 milhões e R$ 5,5 milhões, respectivamente. Em 2012, a Companhia investiu de forma a continuar a capturar as oportunidades atrativas de seus mercados de atuação. Os investimentos em imobilizado realizados em 2010, 2011 e 2012 estão apresentados abaixo: Exercícios findos em 31 de dezembro 2010 2011 2012 Investimentos brutos, antes de créditos de PIS e COFINS .................................................. 110 (348,5) (em milhões de reais) (430,3) (287,4) Aquisição p/ incorporação GP Sul..................................................................................... Investimento bruto total ................................................................................................. Créditos de PIS e COFINS ............................................................................................... Investimentos líquidos .................................................................................................... (348,5) 19,4 (329,1) (2,8) (433,5) 29,5 (404,0) (287,4) 25,6 (261,8) Os investimentos brutos em bens intangíveis para os exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2010, 2011 e 2012 totalizaram R$ 3,1 milhões, R$ 2,6 milhões, excluindo ágio de aquisição da GP Sul, e R$ 10,1 milhões, respectivamente. Fluxo de Caixa das Atividades de Financiamento Estão incluídos nesta rubrica os novos empréstimos, bem como as amortizações de principal e pagamentos de juros incidentes sobre os empréstimos existentes, além dos aportes de capital e pagamento de dividendos. Em 2010, a Companhia concluiu a oferta pública de ações de sua emissão o que lhe proporcionou recursos líquidos de R$ 411 milhões e lhe possibilitou a ampliar seus investimentos em todas as divisões de forma a atender a crescente demanda nos mercados em que atua e a liquidar parte de sua dívida de custo mais elevado. A Companhia tem sempre buscado manter a dívida dentro de patamares considerados por sua diretoria como confortáveis de prazos e valores totais em relação à sua geração de caixa. Em 2011, a Companhia realizou sua primeira emissão de debêntures num montante total de R$ 270,0 milhões, com prazo de cinco anos, e emitiu notas promissórias comerciais num montante total de R$ 30,0 milhões e de R$ 27,0 milhões com vencimento em 27 de junho de 2011 e 1º de dezembro de 2012, respectivamente. Em 2012, a Companhia captou R$ 270,0 milhões através da sua segunda emissão de debêntures nãoconversíveis em ações, em duas séries. A primeira série, com valor de R$ 160,9 milhões, possui prazo de cinco anos, com amortização a partir do quarto ano, e taxa de juros equivalente a CDI + 0,88%. A segunda série, com valor de R$ 109,1 milhões, possui prazo de oito anos, com amortização a partir do sexto ano, e taxa de juros equivalente a IPCA + 5,50%. Os recursos líquidos da oferta serão utilizados para o financiamento de investimentos a serem realizados em 2013, usos e despesas gerais, e pagamento de dívidas, permitindo a redução do custo e ampliação do seu prazo médio. A Companhia também emitiu, em abril de 2012, notas promissórias comerciais num montante de R$ 30,0 milhões com vencimento em 3 de dezembro de 2012. 10.2 Os diretores devem comentar sobre a. Resultados das operações da Companhia, em especial: (i) descrição de quaisquer componentes importantes da receita Receita Líquida de Vendas e Serviços A receita líquida de vendas e serviços da Companhia é integralmente denominada em reais e provém de locação de equipamentos, vendas de equipamentos, serviços de assistência técnica e indenizações, que compreendem a cobrança por equipamentos não devolvidos ou danificados por seus clientes. A tabela a seguir apresenta a participação de cada uma destas categorias no total de sua receita líquida de bens e serviços nos períodos indicados: Exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2010 2011 2012 Locação de Equipamentos ............................................................................ 62,2% 67,0% 69,2% Venda de Equipamentos .............................................................................. 6,7% 6,0% 8,4% Assistência Técnica ...................................................................................... 27,5% 23,6% 19,8% Indenizações .............................................................................................. 3,5% 3,4% 2,6% 111 (ii) fatores que afetaram materialmente os resultados operacionais Custos dos Produtos Vendidos e Serviços Prestados Os principais custos dos produtos vendidos e serviços prestados são custos de execução de obras, que incluem aqueles relativos a (i) pessoal para montagem e desmontagem dos bens próprios locados, quando feitas pela Companhia; (ii) equipamentos sublocados de terceiros, quando o estoque é insuficiente para atender à demanda; (iii) despesas com materiais consumidos nas obras, desde equipamentos de proteção individual (EPIs) até madeira, tintas e isolantes térmicos; e (iv) fretes de transporte de equipamento entre filiais e eventualmente para os clientes. Nos exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2010, 2011 e 2012, custos de execução de obras representaram, respectivamente, 87,0%, 78,5% e 73,4% do total dos principais custos dos produtos vendidos e serviços prestados da Companhia, excluindo depreciação. Na avaliação da diretoria da Companhia, esta redução deveu-se à ampliação de custos de vendas de equipamentos, principalmente nos segmentos Jahu e Rental. Adicionalmente, a Companhia incorreu em (i) custos de vendas de equipamentos; (ii) depreciação dos ativos de locação; (iii) despesa com depósito de equipamentos; a partir de 2011, inclusive e (iv) custos de ativos de locação vendidos e baixados. Nos segmentos Construção, Jahu e Rental, os custos dos produtos vendidos e serviços prestados tendem a crescer numa proporção inferior à receita líquida, uma vez alguns componentes destes custos são despesas que não crescem na mesma proporção da receita. Já para o segmento Serviços Industriais, que pela natureza de suas atividades exige o uso de mais mão de obra, a variação de custos tende a estar diretamente relacionada com a variação da receita líquida. Despesas Operacionais, Gerais e Administrativas As principais despesas operacionais, gerais e administrativas são despesas com coordenação de contratos, que compreendem aquelas relativas às equipes de projetos e de engenheiros da área comercial responsáveis pela gestão e acompanhamento de cada um dos contratos da Companhia, incluindo salários, encargos e benefícios, sendo as demais referentes a despesas com viagens, representações e comunicação. Dada a natureza dos negócios da Companhia, não existe uma equipe exclusivamente voltada para vendas. Nos exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2010, 2011 e 2012, as despesas da Companhia com coordenação de contratos corresponderam a 47,8%, 57,3% e 50,1% do total das despesas operacionais, gerais e administrativas. Na avaliação dos diretores da Companhia, esta redução em 2012 deveu-se principalmente ao crescimento das despesas com serviços gerais com mudança de algumas unidades para espaços maiores e das despesas com participação do resultado, devido ao maior valor econômico agregado (EVA) em 2012 em relação a 2011. Outras despesas operacionais, gerais e administrativas relevantes incluem: (i) despesas administrativas, que compreendem aquelas incorridas com a área financeira, de relações com investidores, recursos humanos e presidência, inclusive salários e benefícios, (ii) participação dos empregados nos resultados e despesas com planos de opções de compra de ações, (iii) outras despesas administrativas, que compreendem, principalmente, atualizações e ajustes de provisões para contingências e (iv) despesas com depósito de equipamentos até o ano de 2010, inclusive. Resultado Financeiro O resultado financeiro compreende o total das despesas financeiras da Companhia, líquido do total das receitas financeiras da Companhia. As principais despesas financeiras são juros sobre debêntures, empréstimos, arrendamento mercantil e a contrapartida dos ajustes a valor presente do contas a receber de curto e longo prazo proveniente da venda dos equipamentos da antiga Divisão de Eventos. As principais receitas financeiras correspondem aos rendimentos das aplicações financeiras, dividendos e juros sobre títulos eventualmente pagos em atraso pelos clientes da Companhia. 112 Imposto de Renda e Contribuição Social A despesa de imposto de renda e contribuição social corrente é calculada de acordo com as bases legais tributárias vigentes no Brasil, da data da apresentação das demonstrações financeiras. O imposto de renda e a contribuição social diferidos são calculados sobre os prejuízos fiscais do imposto de renda, a base negativa de contribuição social e as correspondentes diferenças temporárias entre as bases de cálculo do imposto sobre ativos e passivos e os valores contábeis das demonstrações financeiras. As alíquotas desses impostos, definidas atualmente para determinação desses créditos diferidos, são de 25,0% para o imposto de renda e de 9,0% para a contribuição social. b. Variações das receitas atribuíveis a modificações de preços, taxas de câmbio, inflação, alterações de volumes e introdução de novos produtos e serviços As receitas da Companhia têm correlação direta com variações de preço e dos volumes dos equipamentos locados aos seus clientes. Introdução de novos produtos e serviços também impacta diretamente a receita. Quanto à inflação, sua correlação com a receita da Companhia é indireta, na medida em que os reajustes só ocorrem na renovação ou no fechamento de novos contratos, refletindo a inflação passada. Quanto à flutuação de taxas de câmbio, atualmente a receita da Companhia não tem correlação com a mesma, ressalvado que os equipamentos da Rental são importados e, consequentemente, têm seu custo de aquisição em moeda estrangeira. Sendo assim, no futuro, a receita de locação deste segmento poderá ser influenciada por eventual variação de taxas de câmbio. Em termos de volume, a variação da receita do segmento Construção foi afetada pela queda do volume a partir do final de 2010, recuperando-se somente a partir do segundo semestre de 2011. Já o aumento da receita dos segmentos Jahu e Rental nos últimos três anos é resultante do aumento do volume de equipamentos locados e de vendas, dadas condições favoráveis do mercado e de sua expansão geográfica. c. Impacto da inflação, da variação de preços dos principais insumos e produtos, do câmbio e da taxa de juros no resultado operacional e no resultado financeiro da Companhia. As despesas da Companhia estão sujeitas a impactos decorrentes da inflação via reajustes salariais de seu pessoal, do aumento de valor dos serviços que contrata, tais como fretes, dos insumos que utiliza na prestação dos serviços, tais como tintas e materiais para isolamento térmico, e das despesas financeiras relativas às debêntures com juros atrelados à variação acumulada do IPCA. Além disso, os equipamentos nos quais a Companhia investe para utilizar em sua prestação de serviços, também estão sujeitos a aumentos por inflação e por variação do preço das commodities, principalmente aço e alumínio. No caso da Rental, os equipamentos utilizados aumentam de preço em função da oscilação do câmbio, pois são importados. 10.3 Os diretores devem comentar os efeitos relevantes que os eventos abaixo tenham causado ou se espera que venham a causar nas demonstrações financeiras da Companhia e em seus resultados a. Introdução ou alienação de segmento operacional A Companhia não realizou nenhuma introdução ou alienação de segmento operacional nos períodos em análise. b. Constituição, aquisição ou alienação de participação societária Aquisição de 25% da Rohr 113 Em 19 de janeiro de 2011, a Companhia celebrou contrato de compra e venda de ações para adquirir 25,0% do capital social votante e total da Rohr, pelo valor total de R$ 90,0 milhões, pago integralmente em 8 de fevereiro de 2011. Em setembro de 2011, a Rohr adquiriu 9,0% das ações de sua própria emissão e, com isso, a participação da Companhia passou de 25,0% para 27,5%. A Rohr é uma empresa privada especializada em engenharia de acesso e no fornecimento de soluções para construção civil, com mais de 45 anos de experiência no mercado. A Rohr atua nos setores de construção pesada e infraestrutura, construção predial, manutenção industrial e eventos. A Companhia não participa e não participará da administração da Rohr, uma vez que essa foi uma aquisição estratégica, na qual a Companhia buscou ampliar sua exposição nos setores em que atua: infraestrutura, construção residencial e comercial, indústria de óleo e gás, entre outros. Aquisição da GP Sul Em 27 de maio de 2011, a Companhia celebrou contrato de compra e venda para adquirir 100% do capital social votante e total da GP Sul por R$ 5,5 milhões. A GP Sul, empresa privada localizada em Porto Alegre, é uma das maiores empresas de locação de andaime suspenso para o mercado de construção residencial e comercial no estado do Rio Grande do Sul. Na avaliação da diretoria, com esta aquisição, a Companhia se tornou líder do mercado de andaimes suspensos no Rio Grande do Sul, além de ampliar sua participação no mercado de construção residencial e comercial na região Sul, em linha com o plano de expansão geográfica do segmento de negócio Jahu – Residencial e Comercial. Em 1º de agosto de 2011, foi aprovada em Assembleia Geral Extraordinária, a incorporação da GP Sul pela Companhia, nos termos do respectivo protocolo e justificação de incorporação. Os objetivos da incorporação foram (i) otimizar e centralizar as atividades desenvolvidas pela GP Sul na administração da Companhia, gerando, com isso, uma maior racionalização operacional e consequente redução de custos; e (ii) aproveitar o benefício fiscal decorrente da amortização do ágio de R$ 4,7 milhões gerado na sua aquisição em, no mínimo, cinco anos, a partir do exercício social de 2011. c. Eventos ou operações não usuais A Companhia não realizou operações não usuais nos períodos em análise. 10.4 Os diretores devem comentar sobre a. Mudanças significativas nas práticas contábeis Normas e interpretações novas e revisadas já emitidas e ainda não adotadas A Companhia não adotou as IFRSs novas e revisadas a seguir, já emitidas e ainda não adotadas: IFRS 9 IFRS 10 IFRS 11 IFRS 12 IFRS 13 Modificações à IAS 1 (revisada em 2011) Modificações à IFRS 7 Modificação à IAS 32 IAS 19 (revisada em 2011) Instrumentos financeiros (1) Demonstrações financeiras consolidadas (2) Acordos de participação (2) Divulgações de participações em outras entidades (2) Mensuração do valor justo (2) Apresentação dos itens de outro resultado abrangente (3) Divulgação - compensação de ativos e passivos financeiros (2) Compensação de ativos e passivos financeiros (4) Benefícios a empregados (2) 114 IAS 27 (revisada em 2011) IAS 28 (revisada em 2011) (1) (2) (3) (4) Em Em Em Em vigor vigor vigor vigor para para para para períodos períodos períodos períodos Demonstrações financeiras separadas (2) Investimentos em coligadas e joint ventures (2) anuais anuais anuais anuais iniciados iniciados iniciados iniciados em em em em ou ou ou ou após após após após 1o 1o 1o 1o de de de de janeiro de 2015. janeiro de 2013. julho de 2012. janeiro de 2014. IFRS 9 - Instrumentos Financeiros (a) - Instrumentos Financeiros, estabelece os princípios de divulgação de ativos e passivos financeiros que irão apresentar informações úteis e relevantes para avaliação dos valores, época e incertezas dos fluxos de caixa futuros. IFRS 10 - Demonstrações Financeiras Consolidadas (b) - Demonstrações Financeiras Consolidadas, inclui nova definição de controle na determinação de quais entidades serão incluídas nas demonstrações consolidadas de um grupo. A IFRS 10 substitui em parte a IAS 27 (CPC 36). IFRS 11 - Negócios em Conjunto (b) - Operações Conjuntas, prescreve a contabilização para contratos nos quais existe controle conjunto. Consolidação proporcional não será mais permitida para empreendimentos conjuntos e/ou em que haja controle compartilhado. IFRS 12 - Divulgações de Participações em Outras Entidades (b) - Divulgação de Participação em Outras entidades, determina as exigências de divulgação para controladas, controladas em conjunto e/ou empreendimentos conjuntos, coligadas e sociedades de propósito específico. A IFRS 12 substitui requerimentos previamente incluídos na IAS 27 (CPC 35), IAS 31 (CPC 19) e IAS 28 (CPC 18). IFRS 13 - Mensuração a Valor Justo (b) - Mensuração do valor justo - O IFRS 13 substitui as diretrizes relacionadas à mensuração do valor justo nas IFRSs existentes por uma única norma. Divulgações mais extensas serão necessárias. Enquanto aguarda a aprovação das normas internacionais pelo CPC, a Companhia está procedendo à análise dos impactos desses novos pronunciamentos em suas demonstrações financeiras. Regime Tributário de Transição Para fins de apuração do imposto de renda e da contribuição social sobre o lucro líquido do exercício de 2008, as companhias brasileiras puderam optar pelo Regime Tributário de Transição (RTT), que permite à pessoa jurídica eliminar os efeitos contábeis da Lei 11.638, por meio de registros no Livro de Apuração do Lucro Real – LALUR ou de controles auxiliares, sem qualquer modificação da escrituração mercantil. A opção por este regime deveria ser realizada quando da entrega da Declaração de Imposto de Renda Pessoa Jurídica do ano-calendário 2008. O Regime Tributário de Transição (RTT) terá vigência até a entrada em vigor de lei que discipline os efeitos fiscais dos novos métodos contábeis, buscando a neutralidade tributária. A Companhia optou pela adoção do RTT em 2008. Consequentemente, para fins de apuração do imposto de renda e da contribuição social sobre o lucro líquido dos exercícios findos em 2009 e 2008 a Companhia utilizou das prerrogativas definidas no RTT, que em 2010, passou a ser obrigatório. b. Efeitos significativos das alterações em práticas contábeis Não houve alteração de práticas contábeis, métodos de cálculo, julgamentos, estimativas e premissas contábeis significativas nas demonstrações financeiras da Companhia relativas aos exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2012, 2011 e 2010. 115 c. Ressalvas e ênfases presentes no parecer do auditor Não foram feitas ênfases ou ressalvas no parecer emitido pelo auditor independente. 10.5 Os diretores devem indicar e comentar políticas contábeis críticas adotadas pela Companhia, explorando, em especial, estimativas contábeis feitas pela administração sobre questões incertas e relevantes para a descrição da situação financeira e dos resultados, que exijam julgamentos subjetivos ou complexos, tais como: provisões, contingências, reconhecimento da receita, créditos fiscais, ativos de longa duração, vida útil de ativos nãocirculantes, planos de pensão, ajustes de conversão em moeda estrangeira, custos de recuperação ambiental, critérios para teste de recuperação de ativos e instrumentos financeiros Estimativas e Julgamentos Utilizados na Elaboração das Demonstrações Financeiras A preparação das demonstrações financeiras da Companhia requer que a diretoria da Companhia faça julgamentos e estimativas e adote premissas que afetam os valores apresentados de receitas, despesas, ativos e passivos, bem como as divulgações de passivos contingentes, na data das demonstrações financeiras. Contudo, a incerteza relativa a essas premissas e estimativas poderia levar a resultados que requeiram um ajuste significativo ao valor contábil do ativo ou passivo afetado em períodos futuros. As principais premissas relativas a fontes de incertezas nas estimativas futuras e outras importantes fontes de incerteza em estimativas na data do balanço, envolvendo risco significativo de causar um ajuste significativo no valor contábil dos ativos e passivos no próximo exercício financeiro são: Perda por redução ao valor recuperável de ativos não financeiros; Transações com pagamentos baseados em ações; Impostos; Valor justo dos instrumentos financeiros; Provisões para riscos tributários, cíveis e trabalhistas; Vida útil dos bens do imobilizado; Reconhecimento da receita. A diretoria da Companhia apresenta, a seguir, uma discussão sobre o que considera como práticas contábeis relevantes para apresentação das informações financeiras da Companhia. (i) Instrumentos financeiros Os ativos e passivos financeiros são reconhecidos quando a Companhia for parte das disposições contratuais do instrumento. Os ativos e passivos financeiros são inicialmente mensurados pelo valor justo. Os custos da transação diretamente atribuíveis à aquisição ou emissão de ativos e passivos financeiros (exceto por ativos e passivos financeiros reconhecidos ao valor justo no resultado) são acrescidos ou deduzidos do valor justo dos ativos ou passivos financeiros, se aplicável, após o reconhecimento inicial. Os custos da transação diretamente atribuíveis à aquisição de ativos e passivos financeiros ao valor justo por meio do resultado são reconhecidos imediatamente no resultado. (ii) Imposto de renda e contribuição social correntes e diferidos 116 As despesas de imposto de renda e contribuição social do período compreendem os impostos corrente e diferido. Os impostos sobre a renda são reconhecidos na demonstração do resultado, exceto na proporção em que estiverem relacionados com itens reconhecidos diretamente no patrimônio líquido ou no resultado abrangente. Nesse caso, o imposto também é reconhecido no patrimônio líquido ou no resultado abrangente. A despesa de imposto de renda e contribuição social corrente é calculada de acordo com as bases legais tributárias vigentes no Brasil, na data da apresentação das demonstrações financeiras que são 15%, acrescidas do adicional de 10% sobre o lucro tributável excedente de R$ 240 mil para o imposto de renda e 9% sobre o lucro tributável para a contribuição social sobre o lucro líquido. Periodicamente a administração avalia posições tomadas com relação a questões tributárias que estão sujeitas à interpretação e reconhece provisão quando há expectativa de pagamento de imposto de renda e contribuição social conforme as bases tributárias. O imposto de renda e a contribuição social diferidos são calculados sobre as diferenças temporárias entre as bases de cálculo do imposto sobre ativos e passivos e os valores contábeis das demonstrações financeiras. As alíquotas desses impostos, definidas atualmente para determinação desses créditos diferidos, são de 25% para o imposto de renda e de 9% para a contribuição social. Impostos diferidos ativos são reconhecidos na extensão em que seja provável que o lucro futuro tributável esteja disponível para ser utilizado na compensação das diferenças temporárias, com base em projeções de resultados futuros elaboradas e fundamentadas em premissas internas e em cenários econômicos futuros que podem, portanto, sofrer alterações. A recuperação do saldo dos impostos diferidos ativos é revisada no final de cada período de relatório e, quando não for mais provável que lucros tributáveis futuros estarão disponíveis para permitir a recuperação de todo o ativo, ou parte dele, o saldo do ativo é ajustado pelo montante que se espera que seja recuperado. Impostos diferidos ativos e passivos são mensurados pelas alíquotas aplicáveis no período no qual se espera que o passivo seja liquidado ou o ativo seja realizado, com base nas alíquotas previstas na legislação tributária vigente no final de cada período de relatório, ou quando uma nova legislação tiver sido substancialmente aprovada. A mensuração dos impostos diferidos ativos e passivos reflete as consequências fiscais que resultariam da forma na qual a Companhia espera, no final de cada período de relatório, recuperar ou liquidar o valor contábil desses ativos e passivos. Para fins de apuração do imposto de renda e da contribuição social sobre o lucro líquido, a Companhia adotou o Regime Tributário de Transição - RTT, conforme previsto na Lei nº 11.941/09, ou seja, na determinação do lucro tributável considerou os critérios contábeis da Lei nº 6.404/76, antes das alterações da Lei nº 11.638/07. Os impostos de renda diferidos ativos e passivos são compensados quando há um direito exequível legalmente de compensar os ativos fiscais correntes contra os passivos fiscais correntes e quando os impostos de renda diferidos ativos e passivos se relacionam com os impostos de renda incidentes pela mesma autoridade tributável sobre a entidade tributária ou diferentes entidades tributáveis onde há intenção de liquidar os saldos numa base líquida. Os impostos correntes e diferidos são reconhecidos no resultado, exceto quando correspondem a itens registrados em “Outros resultados abrangentes”, ou diretamente no patrimônio líquido, caso em que os impostos correntes e diferidos também são reconhecidos em “Outros resultados abrangentes” ou diretamente no patrimônio líquido, respectivamente. Quando os impostos correntes e diferidos resultam da contabilização inicial de uma combinação de negócios, o efeito fiscal é considerado na contabilização da combinação de negócios. 117 (iii) Imobilizado: uso próprio e locação e uso operacional Do imobilizado de locação e uso operacional provém a maior parte das receitas das empresas, quer via aluguel somente, ou aluguel combinado com montagem e desmontagem. O imobilizado de uso próprio consiste principalmente nas instalações para guarda dos equipamentos, escritório, benfeitorias, mobiliário e equipamentos necessários ao funcionamento destas instalações. São avaliados ao custo histórico deduzido de depreciação e perda por redução recuperável acumuladas. Custo histórico inclui gastos diretamente atribuídos à aquisição dos bens do ativo imobilizado. Custos subsequentes são incorporados ao valor residual do imobilizado ou reconhecidos como item específico, conforme apropriado, somente se os benefícios econômicos associados a esses itens forem prováveis e os valores mensurados de forma confiável. O saldo residual do item substituído é baixado. Demais reparos e manutenções são reconhecidos diretamente no resultado quando incorridos. A depreciação é calculada pelo método linear, às taxas apresentadas na Nota 10, que levam em consideração a estimativa de vida útil-econômica dos bens. Terrenos não são depreciados. Ativos mantidos por meio de arrendamento financeiro são depreciados pela vida útil esperada da mesma forma que os ativos próprios ou por um período inferior, se aplicável, conforme termos do contrato de arrendamento em questão. Ganhos e perdas em alienações são determinados pela comparação dos valores de alienação com o valor contábil e são incluídos no resultado operacional. O valor residual e a vida útil estimada dos bens são revisados, a cada exercício e o efeito de quaisquer mudanças nas estimativas é contabilizado prospectivamente. (iv) Ágio O ágio resultante de uma combinação de negócios é demonstrado ao custo na data da combinação do negócio, líquido da perda acumulada no valor recuperável, se houver. O ágio é alocado a Unidades Geradoras de Caixa (UGCs) para fins de teste de impairment. A alocação é feita para as Unidades Geradoras de Caixa ou para os grupos de Unidades Geradoras de Caixa que devem se beneficiar da combinação de negócios da qual o ágio se originou, e são identificadas de acordo com o segmento operacional. (v) Redução ao valor recuperável de ativos O imobilizado e outros ativos não circulantes, inclusive o ágio e os ativos intangíveis, são revistos anualmente para se identificar evidências de perdas não recuperáveis (impairment), ou ainda, sempre que eventos ou alterações nas circunstâncias indicarem que o valor contábil pode não ser recuperável. Quando este for o caso, o valor recuperável é calculado para verificar se há perda. Quando houver perda, ela é reconhecida pelo montante em que o valor contábil do ativo ultrapassa seu valor recuperável, que é o maior entre o preço líquido de venda e o valor em uso de um ativo. Para fins de avaliação de impairment, os ativos são agrupados nos níveis mais baixos para os quais existam fluxos de caixa identificáveis separadamente (Unidades Geradoras de Caixa - UGC). Os ativos não financeiros, exceto o ágio, que tenham sofrido impairment, são revisados para a análise de uma possível reversão do impairment na data de apresentação do relatório. 118 (vi) Provisões As provisões são reconhecidas quando a Companhia tem uma obrigação presente, legal ou não formalizada, como resultado de eventos passados e é provável que uma saída de recursos seja necessária para liquidar a obrigação e uma estimativa confiável do valor possa ser feita. As provisões para riscos fiscais, cíveis e trabalhistas estão registradas pelo montante das perdas prováveis, observada a natureza de cada provisão. A administração, apoiada na opinião dos seus consultores jurídicos, entende que as provisões constituídas são suficientes para cobrir eventuais perdas com processos em andamento. As provisões são mensuradas pelo valor presente dos gastos que devem ser necessários para liquidar a obrigação, com o uso de uma taxa antes do imposto que reflita as avaliações atuais do mercado para o valor do dinheiro no tempo e para os riscos específicos da obrigação. O aumento da obrigação em decorrência da passagem do tempo é reconhecido como despesa. Uma provisão para contratos onerosos é reconhecida quando os benefícios esperados a serem derivados de um contrato são menores que o custo inevitável de atender as obrigações do contrato. A provisão é mensurada a valor presente pelo menor valor entre o custo esperado de se rescindir o contrato e o custo líquido esperado de continuar com o contrato. (vii) Remuneração com base em ações A Companhia oferece a empregados e executivos plano de remuneração com base em opções de ações, convertidas em ações ordinárias da Companhia, segundo os quais a Companhia recebe os serviços como contraprestações das opções de compra de ações. O valor justo das opções concedidas é reconhecido como despesa, durante o período no qual o direito é adquirido; período durante o qual as condições específicas de aquisição de direitos devem ser atendidas. Na data do balanço, a Companhia revisa suas estimativas da quantidade de opções cujos direitos devem ser adquiridos com base nas condições. Esta reconhece o impacto da revisão das estimativas iniciais, se houver, na demonstração do resultado, em contrapartida a reserva de capital no patrimônio líquido. Os valores recebidos, líquidos de quaisquer custos de transação diretamente atribuíveis, são creditados no capital social, quando as opções são exercidas. (viii) Reconhecimento de receita A receita pela prestação de serviços é reconhecida tendo como base a medição das etapas de execução dos serviços realizados até a data-base do balanço. A receita pela venda de mercadorias é reconhecida quando os riscos significativos e os benefícios de propriedade das mercadorias são transferidos para o comprador. A Companhia adota como política de reconhecimento de receita, portanto, a data em que o produto é entregue ao comprador. A receita de locação é reconhecida pró-rata temporis no resultado mensalmente de forma linear de acordo com os contratos de locação de equipamentos. A Companhia separa os componentes identificáveis de um único contrato ou de um grupo de contratos a fim de refletir a substância de um contrato ou de um grupo de contratos, reconhecendo a receita de cada um dos elementos de forma proporcional ao seu fair value. Desta forma, a receita da Companhia se divide em locação, assistência técnica, vendas e indenizações / recuperações de despesa. A receita de juros é reconhecida em base proporcional ao tempo, levando em consideração o principal em aberto e a taxa efetiva ao longo do período até o vencimento, quando se determina que essa receita será apropriada à Companhia. 119 A receita de dividendos de investimentos é reconhecida quando o direito do acionista de receber tais dividendos é estabelecido (desde que seja provável que os benefícios econômicos futuros deverão fluir para a Companhia e o valor da receita possa ser mensurado com confiabilidade). Receitas, despesas e ativos são reconhecidos líquidos dos impostos sobre as vendas. 10.6 Com relação aos controles internos adotados para assegurar a elaboração de demonstrações financeiras confiáveis, os diretores devem comentar: a. Grau de eficiência de tais controles, indicando eventuais imperfeições e providências adotadas para corrigi-las A diretoria da Companhia julga que os seus controles internos sejam adequados para assegurar a elaboração de demonstrações financeiras confiáveis. b. Deficiências e recomendações sobre os controles internos presentes no relatório do auditor independente Conforme consta do relatório de controles internos dos auditores independentes da Companhia, não há deficiência relevante em suas práticas de controles internos da Companhia. 10.7 Comentários dos diretores sobre a utilização de recursos oriundos de ofertas públicas de distribuição de valores mobiliários Em abril de 2010, a realização da oferta pública de ações de emissão da Companhia proporcionou à Companhia recursos líquidos de R$ 411 milhões, o que lhe possibilitou ampliar seus investimentos em todos os segmentos de negócio de forma a atender a crescente demanda nos mercados em que atua e liquidar dívidas de custos mais elevados. Nos exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2010 e 2011, foram investidos R$ 348,5 milhões e R$ 430,4 milhões, respectivamente, principalmente em aquisição de equipamentos. A Companhia também realizou investimentos no valor de R$ 95,5 milhões em aquisições no ano de 2011. Em 19 de janeiro de 2011, a Companhia celebrou contrato de compra e venda de ações para aquisição de 25,0% do capital social votante e total da Rohr, empresa privada especializada em engenharia de acesso e no fornecimento de soluções para construção civil, por um valor total de R$ 90,0 milhões. Em 27 de maio de 2011, a Companhia celebrou contrato de compra e venda para adquirir 100% do capital social votante e total da GP Sul, uma das maiores empresas privadas de locação de andaime suspenso para o mercado de construção residencial e comercial no estado do Rio Grande do Sul, por R$ 5,5 milhões. Para conseguir os recursos suficientes para tais investimentos, a empresa utilizou os recursos oriundos do de sua oferta pública inicial de ações, geração de caixa e emissão de dívida. Em 29 de março de 2011, a Companhia realizou sua primeira emissão de 30 notas promissórias comerciais, cada uma com valor nominal de R$ 1,0 milhão, perfazendo um montante total de R$ 30,0 milhões. Os recursos líquidos obtidos pela Companhia foram utilizados para o financiamento de investimentos como previsto. Em 18 de abril de 2011, a Companhia realizou sua primeira emissão de 27.000 debêntures, cada uma com valor nominal de R$ 10.000,00, perfazendo um montante total de R$ 270,0 milhões. Nos termos da respectiva escritura de emissão, foram estabelecidas as seguintes destinações para os recursos líquidos desta oferta (i) o resgate das notas promissórias de 90 dias emitidas em março de 2011, totalizando R$ 120 30,0 milhões, (ii) a realização de investimentos previstos no plano de expansão da Companhia, incluindo os R$ 337,0 milhões previstos para 2011, (iii) recomposição do caixa após desembolso para aquisição de 25,0% do capital total da Rohr, e (iv) usos e despesas gerais. A diretoria procedeu à utilização dos recursos captados de acordo com a destinação prevista. Em 7 de dezembro de 2011 foram emitidas, pela Companhia, série única, comerciais com valor nominal unitário de R$ 9,0 milhões, perfazendo um milhões. Os recursos líquidos obtidos pela Companhia foram utilizados para da Companhia após investimentos realizados no exercício de 2011; e (ii) Companhia. 3 (três) notas promissórias montante total de R$ 27,0 (i) a recomposição do caixa usos e despesas gerais da Em 23 de abril de 2012 foram emitidas, pela Companhia série única de trinta notas promissórias comerciais com valor nominal unitário de R$ 1,0 milhão, perfazendo um montante de R$ 30,0 milhões. Os recursos líquidos obtidos pela Companhia foram utilizados para (i) reforço de capital de giro da Companhia; e (ii) refinanciamento de dívidas da Companhia. Em 18 de setembro de 2012, a Companhia realizou sua segunda emissão, em duas séries, de debêntures simples, não conversíveis em ações, da espécie quirografária, objeto de oferta pública de distribuição com esforços restritos de colocação. Foram emitidas 27.000 debêntures, cada uma com valor nominal de R$ 10.000,00. Os recursos líquidos da oferta serão integralmente utilizados para: (a) o financiamento de investimentos a serem realizados pela Companhia, (b) pagamento de dívidas da Companhia, e (c) usos e despesas gerais da Companhia. Os investimentos previstos para aquisição de bens de locação em 2013 totalizam R$ 296 milhões. Os recursos utilizados para aquisições estratégicas até 31 de dezembro de 2012 totalizaram R$ 95,5 milhões, sendo R$ 61,7 milhões, ou 39%, inferior ao montante estimado na data do prospecto da oferta pública de distribuição primária de ações de emissão da Companhia. 10.8 Os diretores devem descrever demonstrações financeiras da Companhia os itens relevantes não evidenciados nas Na avaliação dos diretores, não há itens relevantes não evidenciados nas demonstrações financeiras da Companhia. 10.9 Comentários dos diretores demonstrações financeiras. acerca de obrigações não contabilizadas nas Na avaliação dos diretores, não há obrigações da Companhia não contabilizadas nas demonstrações financeiras. 10.10 Os diretores devem indicar e comentar os principais elementos do plano de negócios da Companhia, explorando especificamente os seguintes tópicos: a. Investimentos, incluindo: (i) descrição quantitativa e qualitativa dos investimentos em andamento e dos investimentos previstos; (ii) fontes de financiamento dos investimentos e (iii) desinvestimentos relevantes em andamento e desinvestimentos previstos . A Companhia baliza sua política de investimentos de acordo com sua geração de caixa e a disponibilidade de crédito no mercado. A política interna da Companhia é manter sua alavancagem em torno de 1x Dívida líquida sobre o EBITDA. Como forma de garantir os recursos necessários para a implementação do seu plano de investimentos, a Companhia instituiu uma reserva estatutária de expansão, para a qual os acionistas poderão destinar até 75% do lucro líquido ajustado, desde que a referida reserva não ultrapasse o limite de 80% do capital social subscrito da Companhia. A geração de caixa das operações 121 normais da Companhia oriunda da retenção de lucros foi utilizada para financiar, parcialmente, os investimentos realizados em 2010, 2011 e 2012 , sem que qualquer valor tenha sido destinado à referida reserva neste período. Os diretores da Companhia apresentam a seguir os principais investimentos realizados no curso dos exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2010, 2011 e 2012, e destaca os investimentos orçados para o exercício de 2013. Investimentos Realizados em 2010, 2011 e 2012 Em 2010, 2011 e 2012, a Companhia teve um período de intensa expansão de suas atividades, sobretudo pelos investimentos e pela expansão geográfica nos segmentos de negócio Jahu e Rental. Os principais investimentos da Companhia no período foram: Construção Nos exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2010, 2011 e 2012, o segmento de negócio Construção investiu, sobretudo, na aquisição de escoramentos e formas industrializadas de aço e alumínio, tendo desembolsado R$ 74,3 milhões em 2010, R$ 47,3 milhões em 2011 e R$ 50,5 milhões em 2012. Jahu Ao longo dos exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2010, 2011 e 2012, o segmento de negócio Jahu investiu, sobretudo, na aquisição de escoramentos, andaimes suspensos e formas industrializadas, tendo desembolsado R$ 104,0 milhões em 2010, R$ 185,0 milhões em 2011 e R$ 59,8 milhões em 2012. Em 2011, houve aquisição da GP Sul por R$ 5,5 milhões, perfazendo investimento total de R$ 190,5 milhões. Serviços Industriais Ao longo dos exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2010, 2011 e 2012, o segmento Serviços Industriais realizou investimentos de R$ 25,0 milhões, R$ 17,3 milhões e R$ 4,9 milhões, respectivamente, para a aquisição de equipamentos, matérias-primas e insumos, sobretudo, de tubos, pisos de alumínio e equipamentos de propriedade de terceiros já locados pela Companhia. Rental Ao longo dos exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2010, 2011 e 2012, a Companhia manteve a estratégia de expansão do seu portfólio de plataformas aéreas e manipuladores telescópicos, com investimentos de R$ 130,6 milhões, R$ 162,8 milhões e R$ 160,9 milhões em novos equipamentos de locação, respectivamente. Aquisição da Rohr Em 19 de janeiro de 2011, a Companhia celebrou contrato de compra e venda de ações para adquirir 25,0% do capital social votante e total da Rohr, empresa privada especializada em engenharia de acesso e no fornecimento de soluções para construção civil, por um valor total de R$ 90,0 milhões. Com essa aquisição estratégica, a Companhia visou a ampliar sua exposição aos setores em que atua, principalmente infraestrutura e indústria de óleo e gás. Aquisição da GP Sul Em 27 de maio de 2011, a Companhia celebrou contrato de compra e venda para adquirir 100% do capital social votante e total da GP Sul, que a diretoria da Companhia acreditava ser uma das maiores 122 empresas de locação de andaime suspenso para o mercado de construção residencial e comercial no estado do Rio Grande do Sul na época da aquisição, por R$ 5,5 milhões. Através desta aquisição, na avaliação da diretoria, a Companhia tornou-se a líder do mercado de andaime suspenso no Rio Grande do Sul, além de ampliar sua participação no mercado de construção residencial e comercial na região Sul, em linha com o plano de expansão geográfica da Jahu – Residencial e Comercial. A Companhia pretende financiar seus investimentos com (i) caixa gerado em suas próprias atividades, e (ii) endividamento. Investimentos Orçados para 2013 Em 2013, a Companhia pretende realizar investimentos totais no montante de R$ 481 milhões, voltados para a aquisição de equipamentos para todos os segmentos de negócio da Companhia. O orçamento previsto para 2013 visa a continuar a capturar as oportunidades atrativas de seus mercados de atuação. A tabela abaixo indica as principais aplicações de capital orçadas para 2013: Segmento de Negócio Construção Jahu Serviços Industriais Rental Projeto Aquisição de equipamentos, com especial foco em escoramento e formas industrializadas. Aquisição de equipamentos, com especial foco na ampliação de seu portfólio de escoramento, formas industrializadas e equipamentos de acesso suspenso. Aquisição de equipamentos, sobretudo de tubos, de aço e alumínio, pisos de alumínio, e habitáculos. Aquisição dos equipamentos motorizados de acesso. Investimentos (em R$ milhões) 89 112 6 274 b. Desde que já divulgada, indicar a aquisição de plantas, equipamentos, patentes ou outros ativos que devam influenciar materialmente a capacidade produtiva da Companhia A Companhia tem em seu orçamento prevista a continuidade da expansão de suas operações, mediante aquisição de equipamentos, para parte dos quais já foram feitas encomendas, além de retomar o seu processo de expansão geográfica, através da abertura de novas unidades. c. Novos produtos e serviços, indicando: (i) descrição das pesquisas em andamento já divulgadas; (ii) montantes totais gastos pela Companhia em pesquisas para desenvolvimento de novos produtos ou serviços; (iii) projetos em desenvolvimento já divulgados; e (iv) montantes totais gastos pela Companhia no desenvolvimento de novos produtos ou serviços A diretoria da Companhia acredita que prover soluções inovadoras é uma marca constante das atividades da Companhia e um aspecto essencial para fidelizar seus clientes. Nesse sentido, embora a Companhia não realize internamente atividades de pesquisa e desenvolvimento, visita anualmente as principais feiras nacionais e internacionais de equipamentos do setor industrial e de construção para conhecer as principais inovações tecnológicas disponíveis para a indústria em que a Companhia atua. Além disso, representantes da Companhia visitam as fábricas dos principais fabricantes, nacionais e internacionais, de 123 equipamentos, bem como canteiros de obras no mundo todo para avaliar o funcionamento e a operação dos equipamentos de ponta disponíveis para aquisição. A Companhia não desenvolve novos produtos e serviços, portanto, não incorre em gastos referentes à área de pesquisa e desenvolvimento. Toda a tecnologia e inovação presente nos equipamentos e oferecida aos clientes da Companhia provêm de seus fornecedores. Para isso, a Companhia busca adquirir ou licenciar novas tecnologias de terceiros em condições aceitáveis no mercado nacional e internacional, preferencialmente com fornecedores habituais com os quais a Companhia busca estabelecer parcerias de longo prazo. Como exemplo de tais parcerias, a Companhia formou, em 1996, uma associação com a empresa alemã NOE Schaltechnik, que lhe garantiu uma licença para manufaturar e distribuir as formas NOE, que eram constituídas por painéis modulares de aço e alumínio (em substituição à madeira), uma inovação no mercado brasileiro. 10.11 Comentários sobre outros fatores que influenciaram de maneira relevante o desempenho operacional e que não tenham sido identificados ou comentados nos demais itens desta seção Não há comentários adicionais a serem incluídos. 124 11. 125 PROJEÇÕES 11.1 Identificação das projeções Não aplicável, pois a Companhia não divulga projeções ou premissas. 11.2 Acompanhamento das projeções Não aplicável, pois a Companhia não divulga projeções ou premissas. 126 12. 127 ASSEMBLEIA GERAL E ADMINISTRAÇÃO 12.1 Estrutura Administrativa a. Atribuições de cada órgão e comitê CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO O Conselho de Administração é o órgão de deliberação colegiada da Companhia, responsável pelo estabelecimento das suas políticas gerais de negócios, incluindo sua estratégia de longo prazo. É responsável também, dentre outras atribuições, pela supervisão da gestão da nossa Diretoria. De acordo com o Estatuto Social da Companhia, o Conselho de Administração deve ser composto por, no mínimo, cinco e, no máximo, 11 membros efetivos, acionistas ou não, residentes no País, em consonância com as determinações do Regulamento do Novo Mercado, ao qual a Companhia está vinculada. Os conselheiros são eleitos em assembleia geral de acionistas para um mandato unificado de dois anos, permitida a reeleição, podendo ser destituídos a qualquer momento pelos acionistas reunidos em assembleia geral. A Lei das Sociedades por Ações, combinada com a Instrução CVM n.º 282, de 26 de junho de 1998, permite a adoção do processo de voto múltiplo, mediante requerimento por acionistas representando, no mínimo, 5% do capital votante da Companhia. Não sendo solicitada a adoção do voto múltiplo, os conselheiros são eleitos pelo voto majoritário de acionistas titulares das ações de emissão da Companhia, presentes ou representados por procurador. O Colegiado da CVM, em decisão por maioria, datada de 8 de novembro de 2005, adotou o entendimento de que os titulares de ações ordinárias de emissão de uma dada companhia que representem 10% do capital social poderão agregar suas ações de forma a eleger e destituir um membro do conselho de administração e respectivo suplente. Todos os novos membros do Conselho de Administração devem subscrever um Termo de Anuência dos Administradores, condicionando a posse nos respectivos cargos à assinatura desse documento. Por meio do Termo de Anuência, os novos membros do Conselho de Administração da Companhia responsabilizam-se pessoalmente a agir em conformidade com o Contrato de Participação no Novo Mercado, com o Regulamento da Câmara de Arbitragem do Mercado e com o Regulamento do Novo Mercado. Atualmente, o Conselho de Administração da Companhia é formado por seis membros titulares (sem suplentes), os quais foram eleitos pelos acionistas controladores da Companhia na Assembleia Geral Ordinária realizada em 20 de abril de 2012. O mandato destes conselheiros é unificado de dois anos, encerrando-se na data de realização da Assembleia Geral Ordinária em 2014. A tabela abaixo apresenta os dados dos membros do Conselho de Administração. Data da Última Eleição Data da Posse Prazo do Mandato Outros Cargos Eleito pelo Controlador Nome Idade Profissão CPF Posição Andres Cristian Nacht 70 Administrador de Empresas 098.921.337/49 Presidente do Conselho 20.4.2012 20.4.2012 2 anos Não Sim Elio Demier 62 Bacharel em Comunicação Social 260.066.507-20 Vice-Presidente do Conselho de Administração 20.4.2012 20.4.2012 2 anos Sim Sim Diego Jorge Bush 69 Administrador de Empresas 060.903.038-87 Conselheiro Titular 20.4.2012 20.4.2012 2 anos Não Sim Nicolas Arthur Jacques Wollak 51 Executivo 057.378.217-22 Conselheiro Titular 20.4.2012 20.4.2012 2 anos Sim Sim Pedro Sampaio Malan 70 Economista 028.897.227-91 Conselheiro Independente 20.4.2012 20.4.2012 2 anos Não Sim Jorge Marques de Toledo Camargo 59 Geólogo e Físico 114.400.151-04 Conselheiro Independente 20.4.2012 20.4.2012 2 anos Sim Sim 128 O Regulamento do Novo Mercado e o Estatuto Social da Companhia estabelecem que, pelo menos, 20% dos membros do Conselho de Administração da Companhia sejam Conselheiros Independentes. Quando, em decorrência da observância do percentual de 20% acima referido, resultar número fracionário de conselheiros, proceder-se-á ao arredondamento para o número inteiro: (i) imediatamente superior, quando a fração for igual ou superior a 0,5; ou (ii) imediatamente inferior, quando a fração for inferior a 0,5. Uma vez composto por seis membros, o Conselho de Administração da Companhia deverá apresentar, portanto, ao menos um Conselheiro Independente. O Conselheiro Independente deve ser identificado como tal na ata da assembleia geral que o eleger. Atualmente, o Sr. Pedro Sampaio Malan e o Sr. Jorge Marques de Toledo Camargo são Conselheiros Independentes da Companhia. As decisões do Conselho de Administração são tomadas pela maioria dos votos dos membros presentes a qualquer reunião. Em conformidade com a Lei das Sociedades por Ações, os membros do Conselho de Administração estão proibidos de votar em qualquer reunião ou assembleia ou, ainda, de atuar em qualquer operação ou negócios nos quais tenham um conflito de interesses com a Companhia. DIRETORIA A Diretoria da Companhia é responsável pela condução direta dos seus negócios e pelo cotidiano operacional da Companhia, além de desempenhar a função de implementar as políticas e diretrizes gerais estabelecidas pelo Conselho de Administração. De acordo com a Lei das Sociedades por Ações, cada membro da Diretoria deve ser residente no País, podendo ser acionista ou não. Além disso, até no máximo um terço dos cargos da Diretoria poderão ser preenchidos por membros do Conselho de Administração. Os diretores são eleitos pelo Conselho de Administração com mandato de um ano, sendo permitida a reeleição, podendo, a qualquer tempo, ocorrer sua destituição por deliberação do Conselho de Administração. De acordo com o Estatuto Social da Companhia, a Diretoria será composta de quatro a 11 membros, sendo um Diretor Presidente, um Diretor Financeiro e os demais sem designação específica. Todos os novos membros da Diretoria devem subscrever um Termo de Anuência dos Administradores, condicionando a posse nos respectivos cargos à assinatura desse documento. Por meio do Termo de Anuência, os novos diretores da Companhia comprometem-se pessoalmente a agir em conformidade com o Contrato de Participação no Novo Mercado, com o Regulamento da Câmara de Arbitragem do Mercado e com o Regulamento do Novo Mercado. A tabela abaixo apresenta os nomes, idades, cargos e ano de eleição dos atuais membros da Diretoria. Nome Ramon Nunes Vazquez Erik Wright Barstad Roberto Carmelo de Oliveira Frederico Átila Silva Neves Alessandra Eloy Gadelha Idad e Profissão CPF 60 Engenheiro 336.997.807-59 56 Engenheiro 012.491.708-93 58 Engenheiro 399.935.827-00 55 38 Engenheiro Engenheira Posição Data da Última Eleição Data da Posse Diretor Presidente 4.3.2013 4.3.2013 4.3.2013 4.3.2013 4.3.2013 4.3.2013 4.3.2013 4.3.2013 4.3.2013 4.3.2013 Diretor sem designação específica1 Diretor sem designação específica 2 595.166.407-10 Diretor Financeiro 021.092.597-36 Diretora de Relação com Investidores Prazo do Mandato Até AGO 2014 Até AGO 2014 Até AGO 2014 Até AGO 2014 Até AGO 2014 Outros Cargos Eleito pelo Controlador Sim Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim CONSELHO FISCAL Conforme especificado na ata de reunião do Conselho de Administração da Companhia, realizada em 4 de março de 2013, o Sr. Erik Wright Barstad utilizará a designação de Vice Presidente de Operações. 2 Conforme especificado na ata de reunião do Conselho de Administração da Companhia, realizada em 4 de março de 2013, o Sr. Frederico Átila Silva Neves utilizará a designação de Vice Presidente de Finanças. 1 129 O Conselho Fiscal, nos termos da Lei das Sociedades por Ações, tem como competência: (i) fiscalizar, por qualquer de seus membros, os atos dos administradores e verificar o cumprimento dos seus deveres legais e estatutários; (ii) opinar sobre o relatório anual da administração, fazendo constar do seu parecer as informações complementares que julgar necessárias ou úteis à deliberação da assembleia geral; (iii) opinar sobre as propostas dos órgãos da administração, a serem submetidas à assembleia geral, relativas a modificação do capital social, emissão de debêntures ou bônus de subscrição, planos de investimento ou orçamentos de capital, distribuição de capital, distribuição de dividendos, transformação, incorporação, fusão ou cisão; (iv) denunciar, por qualquer de seus membros, aos órgãos de administração e, se estes não tomarem as providências necessárias para a proteção dos interesses da companhia, à assembleia geral, os erros, fraudes ou crimes que descobrirem, e sugerir providências úteis à companhia; (v) convocar a assembleia geral ordinária, se os órgãos da administração retardarem por mais de um mês essa convocação, e a extraordinária, sempre que ocorrerem motivos graves ou urgentes, incluindo na agenda das assembleias as matérias que considerarem necessárias; (vi) analisar, ao menos trimestralmente, o balancete e demais demonstrações financeiras elaboradas periodicamente pela companhia; (vii) examinar as demonstrações financeiras do exercício social e sobre elas opinar; e (viii) exercer essas atribuições, durante a liquidação, tendo em vista as disposições especiais que a regulam. De acordo com o Estatuto Social da Companhia, o Conselho Fiscal funciona em caráter permanente, sendo composto de três membros efetivos e igual número de suplentes, acionistas ou não, residentes no País e eleitos pela Assembleia Geral, que fixará sua remuneração. O Presidente do Conselho Fiscal é escolhido pela Assembleia Geral. Todos os novos membros do Conselho Fiscal devem subscrever um Termo de Anuência dos Membros do Conselho Fiscal, condicionando a posse nos respectivos cargos à assinatura desse documento. Por meio do Termo de Anuência, os novos membros do Conselho Fiscal da Companhia comprometem-se pessoalmente a agir em conformidade com o Contrato de Participação no Novo Mercado, com o Regulamento da Câmara de Arbitragem do Mercado e com o Regulamento do Novo Mercado. Na Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária realizada em 19 de abril de 2011, os acionistas da Companhia solicitaram a instalação do Conselho Fiscal e elegeram três membros efetivos e três suplentes. Na Assembleia Geral Extraordinária realizada em 20 de abril de 2012, o Conselho Fiscal tornou-se um órgão permanente. Na Assembleia Geral Ordinária realizada em 26 de abril de 2013, os membros do Conselho Fiscal foram reeleitos. A tabela abaixo apresenta os nomes, idades e posições dos membros do Conselho Fiscal da Companhia: Nome Rubens Branco da Silva Daniel Oliveira Branco Silva Eduardo Botelho Kiralyhegy Maria Cristina Pantoja da Costa Faria Maurício Rocha Alves de Carvalho Peter Edward Cortes Marsden Wilson Posição Presidente do Conselho Data da Posse Prazo do Mandat o Outro s Cargo s Eleito pelo Controlado r 26.4.2013 26.4.2013 1 ano Não Sim Data da Última Eleição Idade Profissão CPF 63 Advogado 120.049.107-63 32 Advogado 080.968.467-52 Suplente 26.4.2013 26.4.2013 1 ano Não Sim 34 Advogado 082.613.217-03 Membro Titular 26.4.2013 26.4.2013 1 ano Não Sim 36 Advogado 886.793.577-15 Suplente 26.4.2013 26.4.2013 1 ano Não Sim 51 Engenheiro 709.925.507-00 Membro Titular 26.4.2013 26.4.2013 1 ano Não Não 41 Administrador 168.126.648-20 Suplente 26.4.2013 26.4.2013 1 ano Não Não COMITÊ DE ASSESSORAMENTO Visando aprimorar o processo decisório da Companhia, suportar a execução do seu plano de crescimento e adotar as melhores práticas de governança corporativa, o Conselho de Administração aprovou a criação dos comitês de Recursos Humanos e de Assuntos Estratégicos, para apoiá-lo nas suas atribuições. 130 O Comitê de Recursos Humanos é responsável por: (a) acompanhar e assessorar a elaboração, o planejamento e a implementação, de estratégias que visem a aumentar a capacidade da Companhia de atrair e preservar talentos, bem como aperfeiçoar o ambiente de trabalho, e (b) apresentar propostas de remuneração dos diretores da Companhia para exame e aprovação do Conselho de Administração. Os membros atuais do Comitê de Recursos Humanos são Elio Demier (Vice-Presidente do Conselho de Administração), Ramon Nunes Vazquez (Diretor Presidente da Companhia) e José Felipe Vieira de Castro. O Comitê de Assuntos Estratégicos é responsável por: (a) acompanhar e assessorar a elaboração, o planejamento e a implementação de projetos estratégicos de grande repercussão no futuro desenvolvimento da Companhia, e (b) outros assuntos correlatos que venham a ser definidos pelo Conselho de Administração de tempos em tempos. Os membros do Comitê de Assuntos Estratégicos são Nicolas Arthur Jacques Wollack (membro titular do Conselho de Administração), Jorge Marques de Toledo Camargo (membro do Conselho de Administração) e Ramon Nunes Vazquez (Diretor Presidente). Os comitês têm caráter não-permanente, podendo ser livremente criados ou extintos pelo Conselho de Administração. As tabelas abaixo apresentam os nomes, idades e posições dos membros dos Comitês de Recursos Humanos e de Assuntos Estratégicos da Companhia: Comitê de Recursos Humanos Nome Idade Elio Demier 62 Ramon Nunes Vazquez José Felipe Vieira de Castro 60 60 Profissão Bacharel em Comunicação Social Engenheiro Economista CPF Posição Data da Última Eleição 260.066.507-20 Membro 22.5.2013 22.5.2013 1 ano Sim Sim 336.997.807-59 402.760.747-34 Membro Membro 22.5.2013 22.5.2013 22.5.2013 22.5.2013 1 ano 1 ano Sim Não Sim Sim Data da Posse Prazo do Mandato Outros Cargos Eleito pelo Controlador Data da Posse Prazo do Mandato Outros Cargos Eleito pelo Controlador Comitê de Assuntos Estratégicos Nome Nicolas Arthur Jacques Wollack Jorge Marques de Toledo Camargo Ramon Nunes Vazquez Idade Profissão CPF Posição Data da Última Eleição 51 Executivo 057.378.217-22 Membro 12.9.2012 12.9.2012 1 ano Sim Sim 59 Geólogo e Físico 114.400.151-04 Membro 12.9.2012 12.9.2012 1 ano Sim Sim 60 Engenheiro 336.997.807-59 Membro 12.9.2012 12.9.2012 1 ano Sim Sim b. Data de instalação do conselho fiscal, se este não for permanente, e de criação dos comitês No dia 15 de setembro de 2010 foi aprovado o estabelecimento do comitê de Recursos Humanos, para apoiar o Conselho de Administração nas suas atribuições, de forma a aprimorar o processo decisório e suportar a execução do plano de crescimento da Companhia. No dia 12 de setembro de 2012 foi aprovado na reunião do Conselho de Administração o estabelecimento do comitê de Assuntos Estratégicos, cuja finalidade é o acompanhamento e assessoramento na elaboração, no planejamento e na implementação de projetos estratégicos de grande repercussão no futuro desenvolvimento da Companhia e outros assuntos correlatos que venham a ser definidos pelo Conselho de Administração de tempos em tempos. 131 c. Mecanismos de avaliação de desempenho de cada órgão ou comitê As atividades da Diretoria são fiscalizadas e avaliadas pelo Conselho de Administração, cuja atuação é objeto de apreciação por parte de acionistas da Companhia. Até o final de 2010, a Companhia não adotou mecanismos ou métodos de avaliação pré-estabelecidos para medir a performance de sua Administração. Em 2011 foi implantado um Programa de Gestão de Desempenho, com objetivo de mapear as lacunas de competência e orientar os programas de desenvolvimento das pessoas, visando a melhorar os atributos que as levem ao alto desempenho, além de estabelecer e avaliar metas individuais, que continua vigente até a data deste Formulário de Referência. Para fins de remuneração e cálculo do valor econômico agregado que determinará a participação no resultado, os órgãos de Administração da Companhia são, conjuntamente com seus empregados, avaliados com base nos resultados obtidos pela Companhia. Os membros dos Comitês farão jus a uma remuneração mensal equivalente a 50% (cinquenta por cento) da remuneração mensal dos membros do Conselho de Administração. Os membros dos referidos Comitês que forem diretores ou empregados da Companhia não farão jus a remuneração. d. Em relação aos membros da diretoria, suas atribuições e poderes individuais Compete ao Diretor Presidente: (i) convocar e presidir as Reuniões de Diretoria; (ii) manter permanente coordenação entre a Diretoria e o Conselho de Administração; e (iii) cumprir e fazer cumprir, dentro de suas atribuições, o presente Estatuto, e as deliberações da Diretoria, do Conselho de Administração e das Assembleias Gerais. Ao Diretor de Relações com os Investidores compete: (i) divulgar e comunicar à CVM e à BM&FBOVESPA, se for o caso, qualquer ato ou fato relevante ocorrido ou relacionado aos negócios da Companhia, bem como zelar por sua ampla e imediata disseminação, simultaneamente em todos os mercados em que tais valores mobiliários sejam admitidos à negociação, além de outras atribuições definidas pelo Conselho de Administração; (ii) prestar informações aos investidores; e (iii) manter atualizado o registro da Companhia, prestando as informações necessárias para tanto, tudo em conformidade com a regulamentação aplicável da CVM. Os demais Diretores terão as atribuições que lhe venham a ser estabelecidas pelo Conselho de Administração quando da sua eleição, observado o disposto no Estatuto Social da Companhia. e. Mecanismos de avaliação de desempenho Administração, dos comitês e da diretoria dos membros do Conselho de Vide item 12.1(c). 12.2 Descrição das regras, políticas e práticas relativas às Assembleias Gerais, indicando: a. Prazos de convocação A Lei das Sociedades por Ações exige que todas as Assembleias Gerais sejam convocadas mediante três publicações no Diário Oficial da União ou do Estado em que esteja situada a sede da companhia, e em outro jornal de grande circulação. As publicações da Companhia são atualmente feitas no Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro, veículo oficial do Governo do Estado do Rio de Janeiro, e no Valor Econômico no Estado do Rio de Janeiro, sendo a primeira convocação realizada, no mínimo, 15 dias antes da assembleia, e a segunda convocação realizada com oito dias de antecedência, conforme previsto no 132 Estatuto Social da Companhia. A CVM poderá, todavia, em determinadas circunstâncias, determinar que a primeira convocação para assembleias gerais de acionistas seja feita com até 30 dias de antecedência da data em que os documentos relativos às matérias a serem deliberadas forem colocados à disposição dos acionistas. A Companhia, quando possível, busca antecipar o prazo da primeira convocação da Assembleia Geral, assim os acionistas têm acesso à informação da realização da Assembleia Geral com antecedência superior à exigida em lei. b. Competências Sem prejuízo das demais matérias previstas em lei, competirá privativamente à Assembleia Geral: • Tomar as contas dos administradores, examinar, discutir e votar o Relatório de Administração e as Demonstrações Financeiras da Companhia, acompanhados do parecer dos auditores independentes; Manifestar-se sobre a proposta de orçamento de capital da Companhia; Manifestar-se sobre a proposta da Diretoria referente à destinação do resultado do exercício social; • Reformar o Estatuto Social; Fixar a remuneração dos administradores da Companhia; • Atribuir bonificações em ações e decidir acerca de eventuais grupamentos e desdobramentos de ações; • Eleger e destituir os membros do Conselho de Administração; • Eleger e destituir os membros do Conselho Fiscal, se instalado; • Instituir plano de outorga de opção de compra ou subscrição de ações aos administradores e empregados da Companhia e suas controladas; • Deliberar acerca do cancelamento do registro de companhia aberta perante a Comissão de Valores Mobiliários, nos termos do Capítulo VII do Estatuto Social; • Deliberar, nos termos do Capítulo VII do Estatuto Social, acerca da saída do Novo Mercado; e • Escolher a empresa especializada responsável pela preparação de laudo de avaliação das ações da Companhia, em caso de cancelamento de registro de companhia aberta perante a CVM e saída do Novo Mercado, dentre as empresas indicadas em lista tríplice pelo Conselho de Administração. c. Endereços (físico ou eletrônico) nos quais os documentos relativos à Assembleia Geral estarão à disposição dos acionistas para análise Físico: os documentos relativos às matérias a serem decididas pela Assembleia Geral ficam à disposição dos acionistas da sede da Companhia, situada na Avenida das Américas 500, bloco 14, loja 108 e salas 207 e 208, Barra da Tijuca, CEP 22640-100, Cidade e Estado do Rio de Janeiro. Eletrônico: www.mills.com.br; www.cvm.gov.br; www.bmfbovespa.com.br d. Identificação e administração de conflitos de interesses Vide item 16.3 para uma descrição dos mecanismos da Companhia visando a evitar e mitigar conflitos de interesses. 133 e. Solicitação de procurações pela administração para o exercício do direito de voto A solicitação de procurações segue os requisitos legais e regulatórios. Até a presente data, a Administração da Companhia nunca fez um pedido público de procuração. f. Formalidades necessárias para aceitação de instrumentos de procuração outorgados por acionistas, indicando se a Companhia admite procurações outorgadas por acionistas por meio eletrônico Observado o disposto no artigo 126 da Lei n.º 6.404/76, aos acionistas que se fizerem representar por procuração, solicita-se a entrega na sede da Companhia de mandato e dos documentos que comprovam os poderes do representante legal, preferencialmente, com a antecedência de 2 (dois) dias úteis da data de realização da Assembleia. Nos termos do Estatuto Social da Companhia, os acionistas poderão ser representados nas Assembleias Gerais da Companhia por procurador constituído há menos de um ano e que seja acionista ou administrador da Companhia, advogado ou instituição financeira, devendo o documento comprobatório do mandato ser depositado na sede social, dentro do prazo máximo de 48 horas antes da data marcada para a realização de cada Assembleia Geral. A Companhia não admite procurações outorgadas por meio eletrônico. g. Manutenção de fóruns e páginas na rede mundial de computadores destinados a receber e compartilhar comentários dos acionistas sobre as pautas das assembleias A Companhia não mantém fóruns ou páginas na rede mundial de computadores destinados a receber ou compartilhar comentários dos acionistas. h. Transmissão ao vivo do vídeo e/ou do áudio das assembleias A Companhia não realiza transmissão ao vivo do vídeo e/ou do áudio das Assembleias. i. Mecanismos destinados a permitir a inclusão, na ordem do dia, de propostas formuladas por acionistas A Companhia não possui mecanismos destinados a permitir a inclusão, na ordem do dia, de propostas formuladas por acionistas. 134 12.3 Datas e Jornais de Publicação 2012 Aviso aos acionistas comunicando a disponibilização das Demonstrações Financeiras Convocação da Assembleia Geral Ordinária que apreciou as Demonstrações Financeiras Ata da Assembleia Geral Ordinária que apreciou as Demonstrações Financeiras Demonstrações Financeiras Data(s) de publicação em Jornais 2011 Jornal(is) de Publicação Data(s) de publicação em Jornais - - 22/4/2013 DOE-RJ Valor Econômico RJ 15/5/2013 13/3/2013 _______________________ DOE-RJ Valor Econômico RJ DOE-RJ Valor Econômico RJ 2010 Jornal(is) de Publicação Data(s) de publicação em Jornais Jornal(is) de Publicação(1) - - - - 21/3/2012 DOE-RJ Valor Econômico RJ 18/3/2011 DOE-RJ Valor Econômico RJ 15/6/2011 DOE-RJ Valor Econômico RJ 17/3/2011 DOE-RJ Valor Econômico RJ 25/4/2012 6/3/2012 DOE-RJ Valor Econômico RJ DOE-RJ Valor Econômico RJ 12.4 Descrição das regras, políticas e práticas relativas ao Conselho de Administração, indicando: O Conselho de Administração será composto por um número mínimo de cinco e no máximo de 11 membros efetivos, acionistas ou não, dos quais 20% devem ser independentes, eleitos pela Assembleia Geral, com mandato unificado de 2 (dois) anos, podendo ser reeleitos. Quando, em decorrência da observância desse percentual, resultar número fracionário de conselheiros, proceder-se-á ao arredondamento para o número inteiro: (i) imediatamente superior, quando a fração for igual ou superior a 0,5 (cinco décimos); ou (ii) imediatamente inferior, quando a fração for inferior a 0,5 (cinco décimos). a. Frequência das reuniões O Conselho de Administração reunir-se-á, ordinariamente, a cada 30 (trinta) dias, e, extraordinariamente, sempre que os interesses sociais o exigirem. b. Se existirem, as disposições do acordo de acionistas que estabeleçam restrição ou vinculação ao exercício do direito de voto de membros do Conselho de Administração Não há. c. Regras de identificação e administração de conflitos de interesses Vide item 16.3. 12.5 Descrição da cláusula compromissória, se existir, inserida no Estatuto Social para a resolução dos conflitos entre acionistas e entre estes e a Companhia por meio de arbitragem A Companhia, seus acionistas, seus administradores e membros do Conselho Fiscal obrigam-se a resolver, por meio de arbitragem, perante a Câmara de Arbitragem do Mercado, toda e qualquer disputa ou controvérsia que possa surgir entre eles, relacionada com ou oriunda, em especial, da aplicação, validade, eficácia, interpretação, violação e seus efeitos, das disposições contidas na Lei 6.404/76, no Estatuto Social, nas normas editadas pelo Conselho Monetário Nacional, pelo Banco Central do Brasil e pela Comissão de Valores Mobiliários, bem como nas demais normas aplicáveis ao funcionamento do mercado de capitais em geral, além daquelas constantes do Regulamento do Novo Mercado, do Regulamento de Sanções, do Contrato de Participação do Novo Mercado e do Regulamento de Arbitragem da Câmara de Arbitragem do Mercado. 135 12.6 Informações sobre os Administradores e Membros do Conselho Fiscal Conselho de Administração Atualmente, o Conselho de Administração da Companhia é formado por seis membros titulares, os quais foram eleitos pelos acionistas controladores da Companhia na Assembleia Geral Ordinária realizada em 20 de abril de 2012. O mandato destes conselheiros é unificado de dois anos, encerrando-se na data de realização da Assembleia Geral Ordinária em 2014. A tabela abaixo apresenta os nomes, idades e posições dos membros do Conselho de Administração. Nome Andres Cristian Nacht Idade 70 Elio Demier 62 Diego Jorge Bush 69 Nicolas Arthur Jacques Wollak Pedro Sampaio Malan Jorge Marques de Toledo Camargo Profissão Administrador de Empresas Bacharel em Comunicação Social Administrador de Empresas CPF 098.921.337/49 260.066.507-20 060.903.038-87 51 Executivo 057.378.217-22 70 Economista 028.897.227-91 59 Geólogo e Físico 114.400.151-04 Posição Presidente do Conselho Vice-Presidente do Conselho de Administração Conselheiro Titular Conselheiro Titular Conselheiro Independente Conselheiro Independente Data da Última Eleição Data da Posse Prazo do Mandato Outros Cargos Eleito pelo Controlador 20.4.2012 20.4.2012 2 anos Não Sim 20.4.2012 20.4.2012 2 anos Sim Sim 20.4.2012 20.4.2012 2 anos Não Sim 20.4.2012 20.4.2012 2 anos Sim Sim 20.4.2012 20.4.2012 2 anos Não Sim 20.4.2012 20.4.2012 2 anos Sim Sim Diretoria A Diretoria é responsável pela condução direta dos negócios e pelo cotidiano operacional da Companhia, além de desempenhar a função de implementar as políticas e diretrizes gerais estabelecidas pelo Conselho de Administração. De acordo com a Lei das Sociedades por Ações, cada membro da Diretoria deve ser residente no País, podendo ser acionista ou não. Além disso, até no máximo um terço dos cargos da Diretoria poderão ser preenchidos por membros do Conselho de Administração. Os diretores são eleitos pelo Conselho de Administração com mandato de um ano, sendo permitida a reeleição, podendo, a qualquer tempo, ocorrer sua destituição por deliberação do Conselho de Administração. De acordo com o Estatuto Social da Companhia, a Diretoria será composta de quatro a 11 membros, sendo um Diretor Presidente, um Diretor Financeiro e os demais sem designação específica. Todos os novos membros da Diretoria devem subscrever um Termo de Anuência dos Administradores, condicionando a posse nos respectivos cargos à assinatura desse documento. Por meio do Termo de Anuência, os novos diretores da Companhia comprometem-se pessoalmente a agir em conformidade com o Contrato de Participação no Novo Mercado, com o Regulamento da Câmara de Arbitragem do Mercado e com o Regulamento do Novo Mercado. A tabela abaixo apresenta os nomes, idades, cargos e ano de eleição dos atuais membros da Diretoria. Nome Ramon Nunes Vazquez Erik Wright Barstad Roberto Carmelo de Oliveira Frederico Átila Idad e Profissão CPF 60 Engenheiro 336.997.807-59 56 Engenheiro 012.491.708-93 58 Engenheiro 399.935.827-00 55 Engenheiro 595.166.407-10 Posição Data da Última Eleição Data da Posse Diretor Presidente 4.3.2013 4.3.2013 4.3.2013 4.3.2013 4.3.2013 4.3.2013 4.3.2013 4.3.2013 Diretor sem designação específica Diretor sem designação específica Diretor Financeiro 136 Prazo do Mandato Até AGO 2014 Até AGO 2014 Até AGO 2014 Até AGO Outros Cargos Eleito pelo Controlador Sim Sim Não Sim Não Sim Não Sim Nome Silva Neves Alessandra Eloy Gadelha Idad e Profissão CPF Posição 38 Engenheira 021.092.597-36 Diretora de Relação com Investidores Data da Última Eleição Data da Posse 4.3.2013 4.3.2013 Prazo do Mandato 2014 Até AGO 2014 Outros Cargos Eleito pelo Controlador Não Sim Conselho Fiscal Na Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária realizada em 19 de abril de 2011, os acionistas da Companhia solicitaram a instalação do Conselho Fiscal e elegeram três membros efetivos e seus respectivos suplentes. Na Assembleia Geral Extraordinária realizada em 20 de abril de 2012, o Conselho Fiscal tornou-se um órgão permanente. Os membros do Conselho Fiscal foram reeleitos na Assembleia Geral Ordinária realizada em 26 de abril de 2013. A tabela abaixo apresenta os nomes, idades e posições dos membros do Conselho Fiscal. Data da Posse Prazo do Mandato Outros Cargos Eleito pelo Controlador 20.4.2012 20.4.2012 1 ano Não Sim Nome Idade Profissão CPF Rubens Branco da Silva 63 Advogado 120.049.107-63 32 Advogado 080.968.467-52 Suplente 20.4.2012 20.4.2012 1 ano Não Sim 34 Advogado 082.613.217-03 Membro Titular 20.4.2012 20.4.2012 1 ano Não Sim Advogado 886.793.577-15 Suplente 20.4.2012 20.4.2012 1 ano Não Sim 709.925.507-00 Membro Titular 26.4.2013 26.4.2013 1 ano Não Não 168.126.648-20 Suplente 26.4.2013 26.4.2013 1 ano Não Não Daniel Oliveira Branco Silva Eduardo Botelho Kiralyhegy Maria Cristina Pantoja da Costa Faria Maurício Rocha Alves de Carvalho Peter Edward Cortes Marsden Wilson 36 51 41 Engenheir o Administra dor Posição Presidente do Conselho Data da Última Eleição 12.7 Fornecer as informações mencionadas no item “12.6” em relação aos membros dos comitês estatutários, bem como dos comitês de auditoria, de risco, financeiro e de remuneração, ainda que tais comitês ou estruturas não sejam estatutários Comitê de Recursos Humanos Nome Idade Elio Demier 62 Ramon Nunes Vazquez José Felipe Vieira de Castro Profissão Bacharel em Comunicação Social CPF Posição Data da Última Eleição 260.066.507-20 Membro 22.5.2013 22.5.2013 1 ano Sim Sim Data da Posse Prazo do Mandato Outros Cargos Eleito pelo Controlador 60 Engenheiro 336.997.807-59 Membro 22.5.2013 22.5.2013 1 ano Sim Sim 60 Economista 402.760.747-34 Membro 22.5.2013 22.5.2013 1 ano Não Sim Comitê de Assuntos Estratégicos Nome Nicolas Arthur Jacques Wollack Jorge Marques de Toledo Camargo Ramon Nunes Vazquez 12.8 Idade Profissão CPF Posição Data da Última Eleição 51 Executivo 057.378.217-22 Membro 12.9.2012 12.9.2012 1 ano Sim Sim 59 Geólogo e Físico 114.400.151-04 Membro 12.9.2012 12.9.2012 1 ano Sim Sim 60 Engenheiro 336.997.807-59 Membro 12.9.2012 12.9.2012 1 ano Sim Sim Data da Posse Prazo do Mandato Outros Cargos Eleito pelo Controlador Currículo dos Administradores e Membros do Conselho Fiscal 12.8.1 Conselho de Administração Andres Cristian Nacht é Presidente do Conselho de Administração da Companhia desde 1998. Filho do Sr. Jose Nacht, um dos fundadores da Companhia, o Sr. Nacht é graduado em Engenharia pela Cambridge 137 University, Inglaterra. Em 1965, o Sr. Nacht ingressou na GKN, uma empresa de engenharia inglesa, onde trabalhou por três anos como engenheiro na Inglaterra. Em 1967, trabalhou por um ano como engenheiro na Echafaudages Tubulaires Mills da França. O Sr. Nacht ingressou no quadro de executivos da Companhia em 1969, tornando-se seu Diretor Presidente em 1978, cargo que ocupou até 1998, quando passou à presidência do Conselho de Administração da Companhia, cargo que ocupa atualmente. Nos últimos cinco anos, o Sr. Nacht foi Presidente do Conselho de Administração da Companhia. Elio Demier é graduado em Comunicação Social pela Universidade Federal Fluminense. Possui também certificado de graduação de MBA cursado no Instituto de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração (COPPEAD) da Universidade Federal do Rio de Janeiro. É membro titular e Vice-Presidente do Conselho de Administração da Companhia desde 1998, além de já ter ocupado a Presidência da Companhia no período de 1998 a 1999. Nos últimos cinco anos, além de membro do Conselho de Administração da Companhia, o Sr. Demier foi Presidente da Editora Bomtexto, empresa do ramo de edição de livros com sede na cidade do Rio de Janeiro. Diego Jorge Bush é formado em Administração Industrial pela Yale University em 1967 e obteve seu MBA pela Harvard Business School em 1971. O Sr. Bush atuou como Presidente da Boston Financeira, Boston Distribuidora e Boston Leasing, empresas ligadas ao Banco de Boston, cargo que ocupou até 1973. Após deixar o Banco de Boston, o Sr. Bush fundou a incorporadora, Edim Comercial e Imobiliária Ltda., que preside até a presente data. Entre 1988 e 1996 foi Presidente do Conselho de Administração da São Paulo Alpargatas S.A. Nos últimos cinco anos, o Sr. Bush foi membro titular do Conselho de Administração da Companhia, cargo que ocupa desde 1998. Nicolas Arthur Jacques Wollak é membro titular do Conselho de Administração da Companhia desde 2007. Graduado pela Harvard University, o Sr. Wollak é sócio fundador do Axxon Group no Brasil, onde atua como Managing Partner desde 2001. O Sr. Wollak tem quase 20 anos de experiência em Private Equity tendo atuado como sócio do fundo BISA (Argentina) antes de fundar o Axxon. Atual presidente do conselho de administração da Guerra S.A (fabricante de implementos rodoviários), conselheiro da Luxxon S.A., controladora da Aspro Ltda (fabricante de compressores de gás natural), e diretor da MV Investimentos S.A. (veículo de investimento controlador da rede de franquia do Mundo Verde), ele integra também o Conselho Deliberativo da ABVCAP (Associação Brasileira de Venture Capital e Private Equity). Nos últimos cinco anos, o Sr. Wollak atuou como (i) managing partner do Axxon no Brasil, como um dos responsáveis pelos investimentos de seus fundos de investimento, (ii) Presidente do Conselho de Administração da Guerra S.A (descrita acima) desde junho 2008 até a presente data, (iii) diretor da MV Investimentos S.A (descrita acima) desde agosto 2009 até a presente data, (iv) membro do Conselho Deliberativo da ABVCAP desde Março 2010 até a presente data, (v) membro do conselho da Luxxon S.A (descrita acima) desde Dezembro 2007 até a presente data, e (vi) membro do Conselho de Administração da Lupatech S.A. (fornecedor de equipamentos e serviços principalmente para a indústria de petróleo e gás) de maio de 2005 a outubro de 2007. Pedro Sampaio Malan é formado em Engenharia Elétrica pela Escola Politécnica da PUC do Rio de Janeiro em 1965. É PhD em Economia pela Universidade Berkeley Califórnia. É professor do Departamento de Economia da Universidade Católica do Rio de Janeiro, autor de dezenas de trabalhos sobre Economia Brasileira e Economia Internacional, publicados no Brasil e no exterior e membro do Conselho Curador da IFRS Foundation. Foi ministro da Fazenda durante oito anos, desde 1995 até 2002. Presidente do Banco Central do Brasil no período de 1993 a 1994. Consultor Especial e Negociador - Chefe para Assuntos da Dívida Externa - Ministério da Fazenda no período de 1991 a 1993. Diretor Executivo do Banco Mundial no período de 1986 a 1990 e de 1992 a 1993; Diretor Executivo junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento no período de 1990 a 1992. Diretor do Centro de Empresas Transnacionais da ONU em Nova Iorque no período de 1983 a 1984. Diretor do Departamento de Economia Internacional e Assuntos Sociais da ONU em Nova Iorque no período de 1985 a 1986. O Sr. Malan é membro independente do Conselho de Administração da Companhia desde março de 2010. Nos últimos cinco anos, o Sr. Malan foi membro do Conselho de Administração da Souza Cruz S.A. (desde Março de 2010), Presidente do Conselho Consultivo Internacional do Itaú Unibanco (desde Agosto de 2009), membro do Conselho de 138 Administração da OGX (desde 2008), membro do Conselho de Administração da EDP – Energias do Brasil (desde 2004), membro do Conselho de Administração da Globex – Ponto Frio (desde 2004) e Presidente do Conselho de Administração do Unibanco (de 2004 a 2008). Jorge Marques de Toledo Camargo atua há 36 anos na indústria do petróleo. Formado em Geologia pela Universidade de Brasília e com mestrado em Geofísica pela Universidade do Texas, trabalhou 27 anos na Petrobras, no Brasil e no exterior, onde exerceu funções tais como Superintentende de Exploração das Bacias Ceará-Potiguar, Gerente Geral da Petrobras no Reino Unido, Diretor de Exploração e Produção e depois Presidente da Braspetro, e, de 2000 a 2003, membro da Diretoria Executiva da Petrobras, responsável pela Área Internacional. Em 2003 foi trabalhar para a Statoil, inicialmente como VicePresidente Senior na sede em Stavanger, Noruega, e, de 2005 a 2009, como Presidente da Statoil no Brasil. Em 2010 redirecionou sua atividade profissional para consultoria e conselhos corporativos, hoje servindo como consultor da Statoil e nos conselhos da Karoon Petróleo&Gás e McKinsey&Company do Brasil. O Sr. Camargo também é membro independente do Conselho de Administração da Deepflex Inc., membro do Conselho de Administração do Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP) e membro do Conselho Consultivo e Sócio Operador no Brasil da Energy Ventures. Nos últimos cinco anos, nenhum dos membros do Conselho de Administração da Companhia sofreu qualquer (a) condenação criminal; (b) condenação em processo administrativo da CVM; ou (c) qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer. 12.8.2 Diretoria Ramon Nunes Vazquez é o Diretor Presidente da Companhia desde 2009, tendo retornado à Companhia em 2007 como Diretor responsável pelo segmento de negócio Rental, após um período de mais de seis anos como Diretor Presidente da Solaris Equipamentos e Serviços Ltda., sociedade dedicada ao setor de locação de equipamentos. O Sr. Vazquez conta com uma experiência de mais de 30 anos no segmento de negócios da Companhia. Graduado em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e em Marketing pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC/RJ), o Sr. Vazquez cursou, ainda, um MBA em Marketing no PDG/RJ. Nos últimos cinco anos, o Sr. Vazquez foi Presidente da Solaris, cujas atividades encontram-se descritas acima (até 2007), diretor da Companhia responsável pelo segmento de negócio Rental (2007 a 2009) e Diretor Presidente da Companhia (de 2009 até a presente data). Erik Wright Barstad ocupa atualmente o cargo de Vice-Presidente de Operações. Até 2012 ocupava o cargo de diretor dos segmentos de negócio Construção (desde 1998), e Jahu (desde 2008), e conta com uma experiência de 33 anos nesse segmento de mercado. Graduado em Engenharia Civil pela Faculdade Presbiteriana Mackenzie de São Paulo e em Marketing pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC/RJ), o Sr. Barstad possui diploma de MBA pelo PDG/RJ. Nos últimos cinco anos, o Sr. Barstad foi Diretor da Companhia, responsável pelos segmentos de negócio Construção e Jahu, e VicePresidente de Operações da Companhia (até a presente data). Roberto Carmelo de Oliveira é diretor do segmento de negócio Serviços Industriais da Companhia desde 1999. Graduado em Engenharia Civil pela Universidade Souza Marques, o Sr. Carmelo de Oliveira possui diploma de MBA Executivo pelo PDG/IBMEC e de especialização pela Trevisan Escola de Negócios de São Paulo. O Sr. Oliveira trabalhou durante dois anos na Ecia Irmãos Araújo Engenharia e Comércio Ltda., seguidos de cinco anos na divisão técnica da Construtora Norberto Odebrecht S.A. Em 1981, o Sr. Carmelo de Oliveira iniciou suas atividades na Companhia como engenheiro, contando, na data deste Formulário de Referência, com 30 anos de experiência no setor. Nos últimos cinco anos, o Sr. Oliveira foi Diretor da Companhia, responsável pelo segmento de negócio Serviços Industriais, anteriormente denominado Divisão Manutenção e renomeado para Serviços Industriais a partir de 2008. 139 Frederico Átila Silva Neves ocupa atualmente o cargo de Vice-Presidente de Finanças. O Sr. Neves assumiu em 1997 a Diretoria Administrativa da Companhia, assumindo em 1999 a função de Diretor Financeiro e acumulou, até julho de 2010, o cargo de Diretor de Relações com Investidores. O Sr. Neves é graduado em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e possui mestrado em Administração pelo Instituto de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração (COPPEAD) da UFRJ, concluído em 1984. O Sr. Neves trabalhou durante seis anos em grandes empresas multinacionais nos segmentos industrial e financeiro, antes de entrar para a Ceras Johnson Ltda. em 1990, onde por último ocupou a função de controller. Nos últimos cinco anos, o Sr. Neves foi Diretor Financeiro da Companhia e Vice-Presidente de Finanças (até a presente data). Alessandra Eloy Gadelha é graduada em Engenharia Química pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e possui mestrado em Administração (MBA) pela Rensselaer Polytechnic Institute, localizada no estado de Nova Iorque, nos EUA. Nos últimos cinco anos, a Sra. Gadelha atuou na área de Relação com Investidores da Vale S.A., tendo assumido a Diretoria de Relação com Investidores da Companhia em julho de 2010. Nos últimos cinco anos, nenhum dos Diretores da Companhia sofreu qualquer (a) condenação criminal; (b) condenação em processo administrativo da CVM; ou (c) qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer. 12.8.3 Conselho Fiscal Rubens Branco da Silva é graduado em Direito pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e em Contabilidade pela Faculdade de Ciências Contábeis e Administrativas Moraes Junior. Foi profissional da Arthur Andersen durante 29 anos, sendo 20 anos como sócio encarregado pela área de Tributos e Legal. Na data deste Formulário de Referência, é membro do Conselho Consultivo da SR-Rating, da Câmara do Comércio Americana para o Brasil-Rio de Janeiro, e da Câmara de Mediação e Arbitragem do Rio de Janeiro. É membro também do Instituto Brasileiro de Executivos Financeiros (IBEF), da Associação Brasileira de Direito Financeiro (ABDF) e da International Fiscal Association (IFA), da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha (AHK), do Conselho Empresarial da Associação Comercial do RJ (ACRJ), e vogal da Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro. Atualmente, é Presidente do Conselho Fiscal da Companhia, Conselheiro Fiscal da Sete Brasil Participações e Conselheiro do Conselho Regional de Contabilidade do Rio de Janeiro - CRC e Diretor Tesoureiro do IBEU. Na data deste Formulário de Referência, é sócio da Branco Consultores Tributários Ltda. Eduardo Botelho Kiralyhegy é graduado em Direito pela Universidade Cândido Mendes, membro da Ordem dos Advogados do Brasil, e sócio fundador do Escritório Negreiro, Medeiros & Kiralyhegy Advogados, no Rio de Janeiro, especializado em Direito Tributário, Administrativo e Regulatório. Na data deste Formulário de Referência, é membro da Comissão Especial de Assuntos Tributários da Ordem dos Advogados do Brasil, Vice-Presidente da Comissão Especial da Justiça Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, da Academia Brasileira de Direito Tributário, da Associação Brasileira de Direito Financeiro e da International Fiscal Association. Mauricio Rocha Alves de Carvalho é graduado em Engenharia Mecânica pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC) e mestre em administração de empresas pela Wharton School – University of Penssylvania, com certificações em CFA, CNPI e IBGC. É membro do Conselho de Administração Intersmart S.A., membro do Conselho Fiscal da Grendene S.A e Sonae Sierra Brasil. É diretor técnico da Apimec-SP, membro do IBGC, e no período 2008 a 2011 foi vice-presidente da CFA Society do Brasil. Daniel Oliveira Branco Silva é formado em Direito pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) em 2004 e pós-graduado em Direito Empresarial com concentração em Direito Tributário pela 140 fundação Getúlio Vargas (FGV). O Sr. Daniel é gerente jurídico na sociedade Branco Consultores Tributários e integrante da Branco Advogados desde 2003. Maria Cristina Pantoja da Costa Faria é graduada em Direito pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC), com especialização em finanças corporativas para advogados pela Fundação Instituto de Administração da Universidade de São Paulo, e cursou o mestrado em gestão executiva de seguros da IBMEC. Membro da Ordem dos Advogados do Brasil. Na data deste Formulário de Referência, é sócia do Escritório Negreiro, Medeiros & Kiralyhegy Advogados. Peter Edward Cortes Marsden Wilson é graduado em administração pela Fundação Getúlio Vargas – São Paulo e mestre em economia, administração e finanças pela Fundação Getúlio Vargas – São Paulo. Trabalhou como analista, trader, controller, e gestor de carteiras no grupo do Banque Nationale de Paris. Foi gestor de carteiras pela Globalvest Management L.P./Latinvest Asset Management durante dois anos, e da Ourinvest Asset Management, Ltd. durante outros dois anos. Foi diretor de investimento de Dartley Bank & Trust – Nassau durante um ano. Na data deste Formulário de Referência, é socio fundador de Managrow Consultoria, com especialidade em gestão de carteiras e finanças corporativas. 12.9 Existência de relação conjugal, união estável ou parentesco até o segundo grau entre: a. Administradores da Companhia b. (i) administradores da Companhia e (ii) administradores de controladas, diretas ou indiretas, da Companhia Não há relação conjugal, união estável ou parentesco até o segundo grau entre os administradores da Companhia e qualquer das pessoas indicadas nos itens "a" e "b" acima. c. (i) administradores da Companhia ou de suas controladas, diretas ou indiretas e (ii) controladores diretos ou indiretos da Companhia Administrador da Companhia ou controlada: Nome: Andres Cristian Nacht / CPF: 098.921.337-49 Nome empresarial da Companhia ou controlada: Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. / CNPJ: 27.093.558/0001-15 Cargo: Presidente do Conselho de Administração Pessoa relacionada: Nome: Jytte Kjellerup Nacht / CPF: 289.858.347-20 Nome empresarial da Companhia ou controlada: Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. / CNPJ: 27.093.558/0001-15 Cargo: Controladora direta da Companhia Tipo de parentesco: Marido/Esposa -------------------------------------Administrador da Companhia ou controlada: Nome: Andres Cristian Nacht / CPF: 098.921.337-49 Nome empresarial da Companhia ou controlada: Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. / CNPJ: 27.093.558/0001-15 141 Cargo: Presidente do Conselho de Administração Pessoa relacionada: Nome: Tomas Richard Nacht / CPF: 042.695.577-37 Nome empresarial da Companhia ou controlada: Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. / CNPJ: 27.093.558/0001-15 Cargo: Controlador direto da Companhia Tipo de parentesco: Pai/Filho -------------------------------------Administrador da Companhia ou controlada: Nome: Andres Cristian Nacht / CPF: 098.921.337-49 Nome empresarial da Companhia ou controlada: Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. / CNPJ: 27.093.558/0001-15 Cargo: Presidente do Conselho de Administração Pessoa relacionada: Nome: Antonia Kjellerup Nacht / CPF: 073.165.257-62 Nome empresarial da Companhia ou controlada: Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. / CNPJ: 27.093.558/0001-15 Cargo: Controladora direta da Companhia Tipo de parentesco: Pai/Filha -------------------------------------Administrador da Companhia ou controlada: Nome: Andres Cristian Nacht / CPF: 098.921.337-49 Nome empresarial da Companhia ou controlada: Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. / CNPJ: 27.093.558/0001-15 Cargo: Presidente do Conselho de Administração Pessoa relacionada: Nome: Pedro Kjellerup Nacht / CPF: 127.276.837-66 Nome empresarial da Companhia ou controlada: Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. / CNPJ: 27.093.558/0001-15 Cargo: Controlador direto da Companhia Tipo de parentesco: Pai/Filho -------------------------------------Administrador da Companhia ou controlada: Nome: Andres Cristian Nacht / CPF: 098.921.337-49 142 Nome empresarial do emissor ou controlada: Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. / CNPJ: 27.093.558/0001-15 Cargo: Presidente do Conselho de Administração Pessoa relacionada: Nome: Nicolas Nacht / CPF: 734.150.811-68 Nome empresarial do emissor, controlada ou 14.740.333/0001-61 Cargo: Controlador e acionista controlador: Snow Petrel SL / CNPJ: Tipo de parentesco: Irmão/Irmão d. (i) administradores da Companhia e (ii) administradores das sociedades controladoras diretas e indiretas da Companhia Administrador da Companhia: Nome: Andres Cristian Nacht / CPF: 098.921.337-49 Nome empresarial do emissor ou controlada: Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. / CNPJ: 27.093.558/0001-15 Cargo: Presidente do Conselho de Administração Pessoa relacionada: Nome: Nicolas Nacht / CPF: 734.150.811-68 Nome empresarial do emissor, controlada ou controlador: Snow Petrel SL Cargo: Acionista Tipo de parentesco: irmão Adicionalmente, o Sr. Andres Cristian Nacht é o Presidente do Conselho de Administração da Companhia desde 1998 e é acionista da Companhia. 12.10 Informação sobre relações de subordinação, prestação de serviço ou controle mantidas, nos 3 últimos exercícios sociais, entre administradores da Companhia e: a. Sociedade controlada, direta ou indiretamente, pela Companhia Não aplicável. A Companhia não controla, direta ou indiretamente, qualquer sociedade. b. Controlador direto ou indireto da Companhia O Sr. Rubens Branco, por meio da sociedade Branco Consultores Tributários Ltda., prestou nos últimos três exercícios sociais serviços de assessoria jurídica, contábil e fiscal ao Sr. Andres Cristian Nacht, acionista controlador da Companhia, por meio da Nacht Participações S.A., também controlada pelo Sr. Nacht. O Sr. Daniel Oliveira Branco Silva, por meio da sociedade Branco Consultores Tributários Ltda., prestou nos últimos três exercícios sociais serviços de assessoria jurídica, contábil e fiscal ao Sr. Andres Cristian Nacht, acionista controlador da Companhia, por meio da Nacht Participações S.A., também controlada pelo Sr. Nacht. 143 c. Caso seja relevante, fornecedor, cliente, devedor ou credor da Companhia, de sua controlada ou controladoras ou controladas de alguma dessas pessoas Não aplicável, pois não há informação sobre relações de subordinação, prestação de serviço ou controle mantidas, nos últimos três exercícios sociais, entre os administradores da Companhia e qualquer das pessoas indicadas nos itens "a" a "c" acima. 12.11 Seguro para Administradores A Companhia mantém, desde 2009, seguro de responsabilidade civil para os Administradores, empregados e procuradores da Companhia na prática de ato próprio de administração, com cobertura integral para multas e penalidades civis, responsabilidades estatutárias, riscos regulatórios, responsabilidade por erros e omissões, entre outros, excluindo atos dolosos, reclamações decorrentes de atos já conhecidos anteriormente à data da apólice, responsabilidades advindas de falhas em produtos (já cobertas pelo seguro de responsabilidade civil), entre outros eventos. A apólice contratada foi renovada para o período de 31 de dezembro de 2012 a 31 de dezembro de 2013. 144 12.12 Outras informações que a Companhia julga relevantes Cargos ocupados pelos membros do Conselho de Administração em outras sociedades ou entidades. Diego Jorge Bush - Membro do Conselho de Administração Cargos de administração ocupados em outras sociedades/ entidades: Fundador e Presidente da Edim Comercial e Imobiliária Ltda. Nicolas Wollak - Membro do Conselho de Administração Cargos de administração ocupados em outras sociedades/ entidades: Sócio fundador do Axxon Group no Brasil, onde atua como Managing Partner desde 2001; Presidente do Conselho de Administração da Guerra S.A desde junho de 2008; Conselheiro da Luxxon S.A desde dezembro de 2007; Diretor da MV Investimentos S.A desde agosto de 2009; e Membro do Conselho Deliberativo da ABVCAP desde março de 2010. Pedro Malan - Membro do Conselho de Administração Cargos de administração ocupados em outras sociedades/ entidades: Membro dos Conselhos de Administração das empresas Globex / Nova Casa Bahia S.A.; EDP - Energias do Brasil S.A.; OGX Petróleo e Gás Participações S.A. e Souza Cruz S.A., Presidente do Conselho Consultivo Internacional do Itaú Unibanco e Membro do Conselho Consultivo da BUNGE Fertilizantes S.A. Jorge M. T. Camargo - Membro do Conselho de Administração Cargos de administração ocupados em outras sociedades/ entidades: Membro dos Conselhos de Administração da Deepflex e do Instituto Brasileiro do Petróleo (IBP). Adicionalmente integra o Conselho Consultivo da Energy Ventures e serve como Consultor da Statoil do Brasil, da Karoon Petróleo e Gás e da McKinsey & Company, Inc do Brasil Consultoria Ltda.. Informações sobre Assembleias Gerais realizadas pela Companhia, após a realização de sua oferta pública inicial de ações, em 14 de abril de 2010: Assembleia Geral Ordinária Primeira Convocação Data da Realização: 26/4/2013 Quorum: Acionistas representando 61,23% do capital Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária Primeira Convocação Data da Realização: 20/4/2012 Quorum: Acionistas representando 72,48% do capital Assembleia Geral Extraordinária Primeira Convocação Data da Realização: 1/8/2011 Quorum: Acionistas representando 67,81% do capital Assembleia Geral Extraordinária Primeira Convocação Data da Realização: 1/8/2011 Quorum: Acionistas representando 67,81% do capital 145 Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária Primeira Convocação Data da Realização: 19/4/2011 Quorum: Acionistas representando 70,54% do capital 146 13. 147 REMUNERAÇÃO DOS ADMINISTRADORES 13.1 Descrição da política ou prática de remuneração do Conselho de Administração, da Diretoria Estatutária e não Estatutária, do Conselho Fiscal, dos Comitês Estatutários e dos Comitês de Auditoria, de Risco, Financeiro e de Remuneração, abordando os seguintes aspectos: a. Objetivos da política ou prática de remuneração Conselho de Administração No caso do Conselho de Administração da Companhia, a remuneração total é fixada, em montante determinado discricionariamente pela assembleia geral, sem guardar relação com a política de remuneração aplicável aos diretores e demais colaboradores da Companhia e, portanto, não há um objetivo da política ou prática de remuneração para o referido órgão. Como parte desta remuneração total aprovada de forma discricionária pela assembleia geral, há um componente fixo e um componente variável, de acordo com os resultados da Companhia. A Companhia acredita que o componente variável da remuneração dos membros do Conselho de Administração é uma forma de incentivá-los a conduzir com êxito os negócios da Companhia, alinhando os interesses dos membros do Conselho de Administração com os dos acionistas. Diretoria Estatutária e Diretoria Não Estatutária Para diretores estatutários e não estatutários da Companhia, a política de remuneração da Companhia visa a atrair e garantir a permanência e remuneração adequada dos profissionais de grande qualificação. A parcela fixa da remuneração da administração compreende o salário e benefícios diretos e indiretos destinados aos diretores estatutários e não estatutários. Somado à remuneração fixa, há um componente variável, que compreende participação nos resultados da Companhia e a outorga de opções de compra ou subscrição de ações de sua emissão. A Companhia acredita que o programa de participação no resultado e a outorga de opções de compra de ações em benefício dos diretores estatutários e não estatutários são formas de incentivá-los a conduzir com êxito os negócios da Companhia, estimulando a cultura empreendedora e orientada para resultados, alinhando os interesses dos administradores com os dos acionistas. Conselho Fiscal Os membros do Conselho Fiscal fazem jus a remuneração equivalente a 10% da remuneração média da diretoria estatutária, correspondente ao mínimo fixado em lei. Desta forma, sua remuneração não guarda relação com a política de remuneração aplicável aos diretores e demais colaboradores da Companhia e, portanto, não há um objetivo da política ou prática de remuneração para o referido órgão. Comitês de Assessoramento Os membros do Comitê de Recursos Humanos e do Comitê de Assuntos Estratégicos farão jus a remuneração equivalente a 50% da remuneração mensal dos membros do Conselho de Administração. Os membros do Comitê que forem diretores, gerentes ou funcionários da Companhia não farão jus a remuneração. A remuneração dos membros do Comitê poderá ser a qualquer tempo alterada pelo Conselho de Administração. O objetivo desta política de remuneração é compensar adequadamente os membros do Comitê pelo tempo despendido em suas funções, exceto por aqueles que já sejam remunerados pela Companhia como seus diretores ou empregados. b. Composição da remuneração, indicando: (i) descrição dos elementos da remuneração e os objetivos de cada um deles; (ii) qual a proporção de cada elemento na remuneração 148 total; (iii) metodologia de cálculo e de reajuste de cada um dos elementos da remuneração; e (iv) razões que justificam a composição da remuneração (i) Descrição dos elementos da remuneração e os objetivos de cada um deles: Salário e pro labore A remuneração fixa dos diretores estatutários e não estatutários tem por objetivo reconhecer e refletir o valor do cargo internamente e externamente, considerando os competidores da Companhia e empresas de porte similar ao seu em termos de faturamento bruto. A comparação com remuneração do mercado é realizada por pesquisa de mercado conduzida por consultoria contratada ou através de banco de dados comprado de uma consultoria. A Companhia realizou pesquisa de mercado com a empresa Saliby RH em 2010 e com a empresa Towers Watson nos anos de 2011 e 2012. Adicionalmente, a Companhia utiliza banco de dados com remuneração do mercado da consultoria Towers Watson. No caso do Conselho de Administração da Companhia (e, consequentemente, dos Comitês de Assessoramento), a remuneração, fixa e/ou variável (a última na forma de bônus), é determinada discricionariamente pela assembleia geral, sem guardar relação com a política de remuneração aplicável aos diretores e demais colaboradores da Companhia e, portanto, não há um objetivo da política ou prática de remuneração para o referido órgão. Os membros do Conselho Fiscal, por sua vez, fazem jus a remuneração equivalente a 10% da remuneração média da diretoria estatutária, correspondente ao mínimo fixado em lei. Desta forma, sua remuneração também não guarda relação com a política de remuneração aplicável aos diretores e demais colaboradores da Companhia e, portanto, não há um objetivo da política ou prática de remuneração para o referido órgão. Benefícios diretos e indiretos Concedidos exclusivamente aos diretores estatutários e não estatutários, os benefícios diretos e indiretos compreendem assistência médica, seguro de vida, comodato de automóvel e auxílio-alimentação. Têm por objetivo garantir a competitividade no mercado. A comparação com benefícios do mercado é realizada por pesquisa de mercado conduzida por consultoria contratada ou através de banco de dados comprado de uma consultoria. A Companhia realizou pesquisa de mercado com a empresa Saliby RH em 2010 e com a empresa Towers Watson nos anos de 2011 e 2012. Adicionalmente, a Companhia utiliza banco de dados com remuneração do mercado da consultoria Towers Watson. Os membros do Conselho de Administração, Conselho Fiscal e Comitês de Assessoramento não fazem jus a quaisquer benefícios diretos e indiretos. Participação no resultado e bônus Concedidas aos diretores estatutários e não estatutários, a participação no resultado da Companhia tem por objetivo incentivar a administração a conduzir com êxito os negócios da Companhia, estimulando a cultura empreendedora e orientada para resultados, alinhando os interesses dos administradores com os dos acionistas. Bônus eventuais pagos aos membros do Conselho de Administração, definidos de forma discricionária pela Assembleia Geral e sem guardar relação específica com a política de remuneração para diretores e outros colaboradores da Companhia, têm o mesmo objetivo. Os membros do Conselho Fiscal e dos Comitês de assessoramento não fazem jus à participação nos resultados da Companhia. 149 Outorga de opções de compra ou subscrição de ações Concedidas exclusivamente aos diretores estatutários e não estatutários, a outorga de opções de compra ou subscrição de ações tem por objetivo incentivar os diretores estatutários e não estatutários a conduzir com êxito os negócios da Companhia, estimulando a cultura empreendedora e orientada para resultados, alinhando os interesses dos diretores estatutários e não estatutários com os dos acionistas. Os membros do Conselho de Administração, Conselho Fiscal e Comitês de Assessoramento não fazem jus à remuneração baseada em ações ou participação nos resultados da Companhia. (ii) Proporção de cada elemento na remuneração total: De acordo com a tabela abaixo as proporções para o ano de 2012 foram: Conselho de Administração Diretoria executiva Comitê de Recursos Humanos Comitê de Assuntos Estratégicos Conselho Fiscal ¹ Incluindo encargos. Salário e Prolabore¹ 86,1% 62,9% 100,0% 100,0% 100,0% % em relação a remuneração total do valor pago a título de Benefícios diretos Participação no Outorga de e indiretos Bônus¹ resultado opções 13,9% 4,3% 9,0% 23,8% Total 100% 100% 100% 100% 100% (iii) Metodologia de cálculo e de reajuste de cada um dos elementos da remuneração: A parcela fixa da remuneração paga aos diretores estatutários e não estatutários é determinada de acordo com os padrões de mercado, sendo reajustada anualmente em níveis usuais para acompanhar a perda de valor da moeda ou a título de mérito por desempenho. Com relação ao programa de participação no resultado, assegurado a diretores estatutários e não estatutários, e ao bônus, assegurado aos membros do Conselho de Administração, o referido programa é baseado no valor econômico agregado, que consiste no lucro líquido ajustado deduzido da remuneração aos acionistas. Caso seja positivo, 25% até 2011 e um percentual entre 20% a 30%, definido anualmente pelo Conselho de Administração, a partir de 2012, do referido valor econômico agregado (EVA) serão distribuídos aos Administradores e empregados da Companhia, cujo quinhão será definido de forma crescente de acordo com seu nível hierárquico e segundo os resultados obtidos por seu respectivo segmento de negócio, i.e., na proporção de 50% até 2011 e 75% a partir de 2012 sobre o resultado do segmento de negócio a que o administrador ou empregado em questão pertence e 50% até 2011 e 25% a partir de 2012 sobre o resultado da Companhia como um todo. Para os empregados das áreas corporativas, o programa considera o resultado da Companhia como um todo. Em 2011 a Companhia distribuiu R$ 17,5 milhões, referente ao resultado de 2010; em 2012 a Companhia distribuiu R$ 7,9 milhões, referente ao resultado de 2011; e em 2013 serão distribuídos R$ 20,1 milhões, referente ao resultado de 2012. Com relação ao plano de outorga de opções de compra ou subscrição de ações, assegurado aos diretores estatutários e não estatutários, a quantidade de opções outorgadas é proporcional ao investimento realizado em ações da Companhia com recursos obtidos no programa de participação no resultado descrito acima. Adicionalmente, o Conselho de Administração poderá distribuir opções de compra ou subscrição de ações discricionárias aos diretores estatutários e não estatutários, ou seja, independente do investimento realizado em ações da Companhia com recursos obtidos no programa de participação no resultado descrito acima, com base no mérito pelo desempenho e/ou resultado obtido. 150 No caso do Conselho de Administração da Companhia (e, consequentemente, dos Comitês de Assessoramento), a remuneração é determinada discricionariamente pela assembleia geral, sem guardar relação com a política de remuneração aplicável aos diretores e demais colaboradores da Companhia e, portanto, não há um objetivo da política ou prática de remuneração para o referido órgão. Os membros do Conselho Fiscal fazem jus à remuneração equivalente a 10% da remuneração média da diretoria estatutária, correspondente ao mínimo fixado em lei. Desta forma, sua remuneração também não guarda relação com a política de remuneração aplicável aos diretores e demais colaboradores da Companhia e, portanto, não há um objetivo da política ou prática de remuneração para o referido órgão. Inexiste, assim, qualquer metodologia de cálculo e de reajuste de cada um dos elementos da remuneração. (iv) Razões que justificam a composição da remuneração: Para a diretoria estatutária e não estatutária, a política visa à remuneração dos profissionais de acordo com as responsabilidades do cargo, práticas de mercado e nível de competitividade da Companhia. Para os membros do Conselho de Administração, dos Comitês de Assessoramento e do Conselho Fiscal, a remuneração paga pela Companhia é fixa, em montante determinado discricionariamente pela assembleia geral, no caso do Conselho de Administração (e, consequentemente, dos Comitês de Assessoramento), e de acordo com parâmetros fixados por lei, no caso do Conselho Fiscal. A remuneração dos membros destes órgãos não guarda relação com a política de remuneração aplicável aos diretores e demais colaboradores da Companhia e, portanto, não há um objetivo da política ou prática de remuneração para o referido órgão. Para a diretoria estatutária e não estatutária e para os membros do Conselho de Administração, a parcela variável justifica-se pelo foco da Companhia em resultados e pelo objetivo de alinhar os interesses dos administradores com os dos acionistas da Companhia. c. Principais indicadores de desempenho que são levados em consideração na determinação de cada elemento da remuneração O principal indicador de desempenho para a determinação da parcela variável da remuneração dos administradores é o valor econômico agregado (EVA), que é calculado a partir do lucro líquido da Companhia, deduzindo deste a remuneração do capital investido pelos acionistas, que é o capital empregado na Companhia a valor contábil multiplicado pelo custo de capital médio ponderado da Companhia. A parcela variável da remuneração dos administradores é determinada a partir do valor econômico gerado na Companhia e no segmento de negócio sob sua responsabilidade. d. Como a remuneração é estruturada para refletir a evolução dos indicadores de desempenho A remuneração é composta de uma parcela variável relevante, representada pela participação nos resultados da Companhia, e os valores a serem distribuídos são diretamente proporcionais ao valor econômico agregado (EVA), apurado anualmente, conforme fórmula descrita no item (c) acima. e. Como a política ou prática de remuneração se alinha aos interesses da Companhia de curto, médio e longo prazo A remuneração fixa paga mensalmente aos diretores estatutários e não estatutários se alinha aos interesses da Companhia de curto prazo de atrair e reter profissionais qualificados. Já a participação nos resultados e a outorga de opções de compra de ações se alinham aos interesses da Companhia de médio e longo prazo de incentivar a administração a conduzir com êxito os negócios da Companhia, estimulando a cultura empreendedora e orientada para resultados, na medida em que tanto os acionistas quanto os diretores se beneficiam de melhoras no resultado e aumentos na cotação de mercado das ações. 151 No caso do Conselho de Administração da Companhia (e, consequentemente, dos Comitês de Assessoramento), a remuneração é fixa, em montante determinado discricionariamente pela assembleia geral, sem guardar relação com a política de remuneração aplicável aos diretores e demais colaboradores da Companhia e, portanto, não há um objetivo da política ou prática de remuneração para o referido órgão. Os membros do Conselho Fiscal fazem jus a remuneração equivalente a 10% da remuneração média da diretoria estatutária, correspondente ao mínimo fixado em lei. Desta forma, sua remuneração não guarda relação com a política de remuneração aplicável aos diretores e demais colaboradores da Companhia e, portanto, não há um objetivo da política ou prática de remuneração para o referido órgão. No caso do Conselho de Administração, o bônus, que é baseado na participação nos resultados, sendo também diretamente proporcional ao valor econômico agregado (EVA) da Companhia e se alinha aos interesses da Companhia de médio e longo prazo de incentivar a administração a conduzir com êxito os negócios da Companhia, estimulando a cultura empreendedora e orientada para resultados. f. Existência de remuneração suportada por subsidiárias, controladas ou controladores diretos ou indiretos Não aplicável. Não há qualquer remuneração suportada por subsidiárias, controladas ou controladores diretos ou indiretos. g. Existência de qualquer remuneração ou benefício vinculado à ocorrência de determinado evento societário, tal como a alienação do controle societário da Companhia Não aplicável. Não há qualquer remuneração ou benefício vinculado à ocorrência de determinado evento societário, tal como a alienação do controle societário da Companhia. 13.2 Remuneração reconhecida no resultado dos 3 últimos exercícios sociais e a prevista para o exercício social corrente do conselho de administração, da diretoria estatutária e do conselho fiscal: Previsto para Exercício Social Corrente (2013) Conselho de Administração 6 Diretoria Estatutária Conselho Fiscal Total 5 3 14 944.426 5.315.831 200.000 6.460.257 - 378.620 - 378.620 Participações em comitês 236.107 - - 236.107 Outros - Encargos 236.107 1.762.350 40.000 2.038.457 475.651 - - 475.651 Nº de membros Remuneração fixa anual Salário ou pró-labore Benefícios direto e indireto Remuneração variável Bônus Participação nos resultados - 2.569.565 - 2.569.565 Participação em reuniões - - - - Comissões - - - - Outros 95.130 - - 95.130 Pós-emprego - - - - Cessação do cargo - - - - Baseada em ações1 - 2.876.778 - 2.876.778 Total da remuneração 1.987.421 12.903.144 240.000 15.130.565 (1) Valor baseado na amortização anual de todos os planos vigentes, pelo custo do call option. A quantidade de opções outorgadas na plano discricionário de 2013 é estimada. 152 Exercício Social Encerrado em 31 de Dezembro de 2012 Nº de membros Conselho de Administração 7 Diretoria Estatutária Conselho Fiscal Total 5 3 15 3.278.531 187.200 4.398.736 Remuneração fixa anual Salário ou pró-labore 933.005 Benefícios diretos e indiretos 304.444 Participações em comitês 111.926 Outros - Encargos 208.986 304.444 111.926 1.185.772 37.440 1.432.198 Remuneração variável Bônus 168.737 Participação nos resultados 168.737 637.433 637.433 Participação em reuniões Comissões Outros - Encargos 33.747 33.747 Pós-emprego Cessação do cargo Baseada em ações1 Total da remuneração 1.690.083 1.456.401 7.096.263 1.690.083 224.640 8.777.304 (1) Valor baseado na amortização anual de todos os planos vigentes, pelo custo do call option. Exercício Social Encerrado em 31 de Dezembro de 2011 Conselho de Administração1 6,75³ Diretoria Estatutária1 Conselho Fiscal2 Total 5 3 14,75 850.800 3.038.949 120.000 4.009.749 - 354.261 - 354.261 Participações em comitês 65.000 - - 65.000 Outros - Encargos 183.160 1.087.908 24.000 1.295.068 168.162 - - 168.162 Participação nos resultados - 523.747 - 523.747 Participação em reuniões - - - - Comissões - - - - Nº de membros Remuneração fixa anual Salário ou pró-labore Benefícios direto e indireto Remuneração variável Bônus Outros 33.632 - - 33.632 Pós-emprego - - - - Cessação do cargo - - - - Baseada em ações - 1.121.894 - 1.121.894 Total da remuneração 1.300.754 6.126.759 144.000 7.571.513 (1) Conforme remuneração global máxima de R$9.100.000,00 para os membros do Conselho de Administração e Diretoria aprovada na Assembleia Geral Ordinária de 19 de abril de 2011, excluindo remuneração baseada em ações. (2) Baseada no salário ou pró-labore médio dos Diretores em abril de 2011. (3) Considera um mês de ocupação do cargo de membro do Conselho de Administração por Gustavo Felizolla, que renunciou em janeiro de 2011, e oito meses de ocupação do mesmo cargo por Jorge Camargo, que tomou posse em maio de 2011. Exercício Social Encerrado em 31 de Dezembro de 2010 Nº de membros Conselho de Administração 7 Diretoria Estatutária Conselho Fiscal Total 4,5 - 11,5 2.628.940 - 3.268.460 Remuneração fixa anual Salário ou pró-labore 639.520 153 Benefícios direto e indireto Participações em comitês Outros Encargos - 445.814 - 35.000 - - 445.814 35.000 - 906.679 - 906.679 Remuneração variável Bônus 133.952 - - 133.952 Participação nos resultados - 1.859.254 - 1.859.254 Participação em reuniões - - - - Comissões - - - - Outros Encargos - - - - Pós-emprego - - - - Cessação do cargo - - - - Baseada em ações - 353.734 - 353.734 Total da remuneração 808.472 6.194.421 - 7.002.893 13.3 Em relação à remuneração variável dos 3 últimos exercícios sociais e à prevista para o exercício social corrente do conselho de administração, da diretoria estatutária e do conselho fiscal: Remuneração variável prevista para o exercício social corrente (2013) Conselho de Administração Diretoria Estatutária Conselho Fiscal Total (em R$ mil, exceto número de Administradores) Nº de membros 6 5 Bônus Valor mínimo previsto no plano de remuneração Valor máximo previsto no plano de remuneração Valor previsto no plano de remuneração, caso as metas 20,0% a 30,0% do EVA sejam atingidas Remuneração variável Valor mínimo previsto no plano de remuneração Valor máximo previsto no plano de remuneração Valor previsto no plano de remuneração, caso as metas 20,0% a 30,0% do EVA sejam atingidas Valor mínimo previsto no plano de remuneração 3 14 - - - - - 20,0% a 30,0% do EVA - - - - - - - 20,0% a 30,0% do EVA - - Remuneração variável exercício social encerrado em 31/12/2012 Conselho de Administração Diretoria Estatutária Conselho Fiscal Total (em R$ mil, exceto número de Administradores) Nº de membros Bônus Valor mínimo previsto no plano de remuneração Valor máximo previsto no plano de remuneração Valor previsto no plano de remuneração, caso as metas sejam atingidas Valor efetivamente 7 5 3 15 - - - - - - - - 30,0% do EVA - - 30,0% do EVA 168,7 - - 168,7 154 reconhecido no resultado do exercício social Remuneração variável Valor mínimo previsto no plano de remuneração Valor máximo previsto no plano de remuneração Valor previsto no plano de remuneração, caso as metas sejam atingidas Valor mínimo previsto no plano de remuneração Valor efetivamente reconhecido no resultado do exercício social - - - - - - - - - - - - - 30,0% do EVA - 30,0% do EVA - - - - - 637,4 - 637,4 Remuneração variável exercício social encerrado em 31/12/2011 Conselho de Administração Diretoria Estatutária Conselho Fiscal Total (em R$ mil, exceto número de Administradores) Nº de membros Bônus Valor mínimo previsto no plano de remuneração Valor máximo previsto no plano de remuneração Valor previsto no plano de remuneração, caso as metas sejam atingidas Valor efetivamente reconhecido no resultado do exercício social Remuneração variável Valor mínimo previsto no plano de remuneração Valor máximo previsto no plano de remuneração Valor previsto no plano de remuneração, caso as metas sejam atingidas Valor mínimo previsto no plano de remuneração Valor efetivamente reconhecido no resultado do exercício social 6,75 5 3 14,75 - - - - - - - - 25,0% do EVA - - 25,0% do EVA 168,2 - - 168,2 - - - - - - - - - - - - - 25,0% do EVA - 25,0% do EVA - - - - - 523,7 - 523,7 Remuneração variável exercício social encerrado em 31/12/2010 Conselho de Administração Diretoria Estatutária Conselho Fiscal Total (em R$ mil, exceto número de Administradores) Nº de membros Bônus Valor mínimo previsto no plano de remuneração Valor máximo previsto no plano de remuneração Valor previsto no plano de remuneração, caso as metas sejam atingidas Valor efetivamente reconhecido no resultado do exercício social 7 4,5¹ - 11,5 - - - - - - - - 25,0% do EVA - - 25,0% do EVA 134,0 - - 134,0 155 Remuneração variável Valor mínimo previsto no plano de remuneração Valor máximo previsto no plano de remuneração Valor previsto no plano de remuneração, caso as metas sejam atingidas Valor mínimo previsto no plano de remuneração Valor efetivamente reconhecido no resultado do exercício social - - - - - - - - - - - - - 25,0% do EVA - 25,0% do EVA - - - - - 1.859,3 - 1.859,3 ¹ Considera a contratação, em julho de 2010, da Sra. Alessandra Eloy Gadelha para ocupar o cargo de Diretora de Relação com Investidores da Companhia. 13.4 Em relação ao plano de remuneração baseado em ações do Conselho de Administração e da Diretoria Estatutária, em vigor no último exercício social e previsto para o exercício social corrente: PLANOS DE OPÇÕES DE COMPRA DE AÇÕES Em 31 de dezembro de 2012, a Companhia possuía em vigor um único plano de opções de compra de ações em benefício de seus administradores, designado “Plano de Opções de Compra de Ações”, descrito a seguir. O referido plano permanecerá em vigor no exercício de 2013, inexistindo a previsão de criação de novo plano neste exercício. Até 31 de dezembro de 2012, haviam sido exercidas 292.184 opções no âmbito deste plano, restando 1.163.222 opções de compra de ações já outorgadas, mas ainda não exercidas. Todos os planos de opções de compra de ações criados antes da abertura de capital da Companhia, ocorrida em 15 de abril de 2010, tiveram todas suas opções concedidas exercidas. Em relação ao Plano Especial Top Mills, ainda restam exclusivamente obrigações dos respectivos beneficiários de não transferirem as ações recebidas antes de datas predeterminadas. Plano de Opções de Compras de Ações a. Termos e condições gerais: Na Assembleia Geral Extraordinária realizada em 8 de fevereiro de 2010, foi aprovado o Plano de Opção de Compra de Ações de emissão da Companhia, designado “Plano de Opções de Compra de Ações” (“Plano de Opções 2010”), com alterações aprovadas pela Assembleia Geral Extraordinária realizada em 20 de abril de 2012. O Conselho de Administração aprovou (i) em 11 de março de 2010, o Programa 1/2010 de Outorga de Opções de Compra de Ações da Companhia (“Programa 1/2010”); (ii) em 25 de março de 2011, o Programa 1/2011 de Outorga de Opções de Compra de Ações da Companhia (“Programa 1/2011”); e (iii) em 30 de maio de 2012 o Programa 1/2012 de Outorga de Opções de Compra de Ações da Companhia (“Programa 1/2012”). O Plano de Opções é administrado pelo Conselho de Administração da Companhia, que, levando em consideração a contribuição de cada beneficiário para o atingimento das metas de criação de valor, o potencial de desenvolvimento de cada um, a essencialidade das funções por eles desempenhadas e outras características consideradas estrategicamente relevantes, elegeu como beneficiários do Plano de Opções (i) para o Programa 1/2010, todos os diretores (ou executivos com atribuições similares) da Companhia, e gerentes da Companhia; (ii) para o Programa 1/2011, todos os diretores (ou executivos com atribuições similares) da Companhia, e gerentes da Companhia que exerceram seus cargos em 2010 por mais de seis meses; e (iii) para o Programa 1/2012, todos os diretores (ou executivos com atribuições similares) da Companhia, e gerentes da Companhia que exerceram seus cargos em 2011 por mais de seis meses. 156 b. Principais objetivos do plano O Plano de Opções tem por objetivo permitir que administradores ou empregados da Companhia ou de outras sociedades sob o seu controle, sujeito a determinadas condições, adquiram ações da Companhia, com vistas a (i) estimular a expansão, o êxito e a consecução dos objetivos sociais da Companhia; (ii) alinhar os interesses dos acionistas da Companhia aos de administradores e empregados da Companhia ou outras sociedades sob o seu controle; e (iii) possibilitar à Companhia ou outras sociedades sob o seu controle atrair e manter a ela vinculados administradores e empregados. c. Forma como o plano contribui para esses objetivos Uma vez que a maior parte das opções fica disponível no longo prazo, os beneficiados tendem a permanecer na Companhia pelo menos até este momento e conseguem buscar resultados de longo prazo. d. Como o plano se insere na política de remuneração do emissor Como mencionado no item 13.1b, este plano integra o conjunto da remuneração variável paga aos diretores da Companhia. e. Como o plano alinha os interesses dos administradores e do emissor a curto, médio e longo prazo A outorga de opções de compra de ações, genericamente, alinha os interesses da Companhia de médio e longo prazo de incentivar a administração a conduzir com êxito os negócios da Companhia, estimulando a cultura empreendedora e orientada para resultados, na medida em que tanto os acionistas quanto os diretores se beneficiam de melhoras no resultado e aumentos na cotação de mercado das ações. O estabelecimento de um período de carência, antes do qual as opções não podem ser exercidas (vesting period), assegura que este alinhamento se verifique no curto, médio e longo prazo. f. Número máximo de ações abrangidas: As opções de compra de ações outorgadas no âmbito do plano poderão conferir direitos de aquisição de até 5% das ações do capital social da Companhia durante todo o prazo de vigência do Plano, computando-se nesse cálculo todas as opções já outorgadas no âmbito do Plano, exercidas ou não, exceto aquelas que tenham sido extintas e não exercidas, contanto que o número total de ações emitidas ou passíveis de serem emitidas nos termos do Plano esteja sempre dentro do limite do capital autorizado da Companhia. Opções de compra de ações de emissão da Companhia outorgadas até 31 de dezembro de 2009 não estão sujeitas ao Plano ou a seus limites. Adicionalmente, o plano tem como meta outorgar opções de compra de ações em número que não exceda, em cada ano, 1% das ações do capital social da Companhia verificado na data de outorga das opções de compra. No âmbito do Programa 1/2010, foram outorgadas 538.714 opções que, quando exercidas, deverão ser convertidas em ações ordinárias de emissão da Companhia. Até 31 de dezembro de 2012 haviam sido exercidas 250.718 opções no âmbito deste programa. No âmbito do Programa 1/2011, foram outorgadas 392.046 opções que, quando exercidas, deverão ser convertidas em ações ordinárias de emissão da Companhia. Até 31 de dezembro de 2012 haviam sido exercidas 41.466 opções no âmbito deste programa. No âmbito do Programa 1/2012, foram outorgadas 232.462 opções que, quando exercidas, deverão ser convertidas em ações ordinárias de emissão da Companhia. Até 31 de dezembro de 2012 não haviam sido exercidas quaisquer opções no âmbito deste programa. g. Número máximo de opções a serem outorgadas Em função do número de ações que poderão ser adquiridas no âmbito de cada opção outorgada. As opções de compra de ações outorgadas no âmbito do plano poderão conferir direitos de aquisição de até 5% das ações do capital social da Companhia na data da outorga. 157 h. Condições de aquisição de ações Para fazer jus ao recebimento de outorgas dentro do Programa 1/2010, cada beneficiário teve que utilizar, pelo menos, 33% da parcela variável de sua remuneração recebida no âmbito do Programa de Participação nos Resultados da Companhia, relativamente ao ano de 2009, líquida de tributos, para a aquisição de ações de emissão da Companhia. Para fazer jus ao recebimento de outorgas dentro do Programa 1/2011, cada beneficiário teve que utilizar, pelo menos, 33% da parcela variável de sua remuneração recebida no âmbito do Programa de Participação nos Resultados da Companhia, líquida de tributos, que tiverem recebido relativamente ao ano de 2010, para a aquisição de ações de emissão da Companhia. Para fazer jus ao recebimento de outorgas dentro do Programa 1/2012, cada beneficiário deverá utilizar, pelo menos, 33% da parcela variável de sua remuneração recebida no âmbito do Programa de Participação nos Resultados da Companhia, líquida de tributos, que tiverem recebido relativamente ao ano de 2011, para a aquisição de ações de emissão da Companhia. Adicionalmente, o Conselho de Administração aprovou outorgas dentro dos Programas 1/2010, 1/2011 e 1/2012, independente do investimento em ações da Companhia, para alguns funcionários da Companhia, devido ao seu desempenho no exercício de suas funções. i. Critérios para fixação do preço de aquisição ou exercício Até 20 de abril de 2012, o preço das ações ordinárias a serem adquiridas pelos beneficiários, em decorrência do exercício das opções, era fixado pelo Conselho de Administração ou comitê da Companhia, exclusivamente com base na média da cotação das ações ordinárias de emissão da Companhia na BM&FBOVESPA, ponderada pelo volume de negociação havido no mês ou nos dois meses anteriores à outorga, corrigido pela inflação de acordo com o IPCA, e deduzido do valor dos dividendos e juros sobre capital próprio por ação pagos pela Companhia a partir da data da outorga. Em 20 de abril de 2012, conforme deliberação da Assembleia Geral realizada naquela data, o critério para fixação do preço de exercício das opções que têm como contrapartida a aquisição de ações pelo respectivo beneficiário foi alterado e passou a ser definido como o valor patrimonial das ações no último dia do exercício social subsequente. Esta alteração não afeta opções outorgadas antes da referida assembleia e o novo critério não se aplica às opções outorgadas que não têm como contrapartida a aquisição de ações pelo respectivo beneficiário, para as quais continua sendo aplicado o critério de cotação no mercado, descrito acima. Para o Programa 1/2010, o preço de exercício das opções será baseado no valor de lançamento das ações de emissão da Companhia no âmbito da oferta pública inicial de distribuição de ações de emissão da Companhia (R$11,50), corrigido pela inflação de acordo com o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, deduzido do valor dos dividendos e juros sobre capital próprio por ação pagos pela Companhia a partir da data da outorga. Para o Programa 1/2011, o preço de exercício das opções concedidas será igual ao preço médio das ações adquiridas conforme nota de corretagem enviada pelo beneficiário à Diretoria de Recursos Humanos da Companhia (R$19,28), corrigido monetariamente de acordo com o IPCA, ou por outro índice que venha a ser determinado pelo Conselho de Administração ou pelo Comitê, conforme o caso, a partir da data de celebração do contrato de opção e até a data de exercício da opção, deduzido do valor dos dividendos e juros sobre o capital próprio por ação pagos pela Companhia a partir da data da outorga. Com relação ao Programa 1/2012 no âmbito de Outorgas Básicas, o preço de exercício das opções concedidas será igual ao valor do patrimônio líquido das ações em 31 de dezembro do exercício fiscal imediatamente anterior à data de outorga da Companhia (R$5,86), corrigido monetariamente de acordo com o IPCA, ou por outro índice que venha a ser determinado pelo Conselho de Administração ou pelo Comitê, conforme o caso, a partir da data de celebração do contrato de opção e até a data de exercício 158 da opção, deduzido do valor dos dividendos e juros sobre o capital próprio por ação pagos pela Companhia a partir da data da outorga. Com relação ao Programa 1/2012 no âmbito de Outorgas Discricionárias, o preço de exercício das opções concedidas será igual à média, ponderada pelo volume de negociação, da cotação das ações ordinárias da Companhia na BM&FBOVESPA, durante o exercício fiscal de 2011 (R$19,22), corrigido monetariamente de acordo com o IPCA, ou por outro índice que venha a ser determinado pelo Conselho de Administração ou pelo Comitê, conforme o caso, a partir da data de celebração do contrato de opção e até a data de exercício da opção, deduzido do valor dos dividendos e juros sobre o capital próprio por ação pagos pela Companhia a partir da data da outorga. j. Critérios para fixação do prazo de exercício As opções outorgadas nos termos desse plano estarão sujeitas a prazos de carência de até 72 (setenta e dois) meses para a conversão das opções em ações. k. Forma de liquidação As ações resultantes do exercício das opções de compra serão integralizadas e/ou adquiridas por seus respectivos beneficiários à vista, em moeda corrente nacional. l. Restrições à transferência das ações Enquanto o preço de exercício não for pago integralmente, as ações adquiridas com o exercício da opção nos termos do plano não poderão ser alienadas a terceiros, salvo mediante prévia autorização do Conselho de Administração, hipótese em que o produto da venda será destinado prioritariamente para quitação do débito do beneficiário para com a Companhia. Nos termos do respectivo contrato de opção, cada beneficiário estará impedido de negociar suas ações adquiridas por um período de cinco anos, observadas as seguintes regras: (i) após o decurso de um ano após a assinatura do respectivo contrato de opção, cada beneficiário estará liberado para negociar até 25% de suas ações adquiridas; (ii) após o decurso de um ano após o prazo definido no item (i) acima, cada beneficiário estará liberado para negociar mais 25% de suas ações adquiridas (mais eventuais sobras não exercidas no prazo de carência precedente); (iii) após o decurso de um ano após o prazo definido na alínea (ii) acima, o beneficiário estará liberado para negociar mais 25% de suas ações adquiridas (mais eventuais sobras não exercidas no prazo de carência precedente); e (iv) após o decurso de um ano após o prazo definido no item (iii) acima, cada beneficiário estará liberado para negociar o saldo de suas ações adquiridas (mais eventuais sobras não exercidas no prazo de carência precedente). m. critérios e eventos que, quando verificados, ocasionarão a suspensão, alteração ou extinção do plano As opções outorgadas nos termos do plano extinguir-se-ão automaticamente, cessando todos os seus efeitos de pleno direito, nos seguintes casos: (i) mediante o seu exercício integral; (ii) após o decurso do prazo de vigência da opção; (iii) mediante o destrato do contrato de opção; (iv) se a Companhia for dissolvida, liquidada ou tiver sua falência decretada; ou (v) caso o beneficiário não observe as regras de restrição à negociação descritas no item “n” abaixo. Adicionalmente, nas hipóteses de desligamento do beneficiário por demissão, com ou sem justa causa, renúncia ou destituição ao cargo, aposentadoria, invalidez permanente ou falecimento, os direitos a ele 159 conferidos de acordo com o Plano poderão ser extintos ou modificados, conforme descrito no item “n” abaixo. n. efeitos da saída do administrador dos órgãos do emissor sobre seus direitos previstos no plano de remuneração baseado em ações Se, a qualquer tempo durante a vigência do Plano de Opções, o beneficiário: (i) desligar-se da Companhia por vontade própria, pedindo demissão do seu emprego, ou renunciando ao seu cargo de administrador: (i) os direitos ainda não exercíveis de acordo com o respectivo contrato de opção, na data do seu desligamento, restarão automaticamente extintos, de pleno direito, independentemente de aviso prévio ou notificação, e sem direito a qualquer indenização; e (ii) os direitos já exercíveis de acordo com o respectivo contrato de opção, na data do seu desligamento, poderão ser exercidos, no prazo de 30 dias contados da data de desligamento, após o que tais direitos restarão automaticamente extintos, de pleno direito, independentemente de aviso prévio ou notificação, e sem direito a qualquer indenização; (ii) for desligado da Companhia por vontade desta, mediante demissão por justa causa, ou destituição do seu cargo por violar os deveres e atribuições de administrador, todos os direitos já exercíveis ou ainda não exercíveis de acordo com o respectivo contrato de opção, na data do seu desligamento, estarão automaticamente extintos, de pleno direito, independentemente de aviso prévio ou notificação, e sem direito a qualquer indenização; (iii) for desligado da Companhia por vontade desta, mediante demissão sem justa causa, ou destituição do seu cargo sem violação dos deveres e atribuições de administrador: (i) os direitos ainda não exercíveis de acordo com o respectivo contrato de opção, na data do seu desligamento, restarão automaticamente extintos, de pleno direito, independentemente de aviso prévio ou indenização, salvo se o Conselho de Administração deliberar pela antecipação do prazo de carência sobre parte ou a totalidade de tais direitos, sendo que se o desligamento ocorrer no período de até 12 (doze) meses após uma mudança no controle acionário da Companhia todos os direitos ainda não exercíveis de acordo com o respectivo contrato de opção, na data do seu desligamento, terão seu prazo de carência antecipado; e (ii) os direitos já exercíveis de acordo com o respectivo contrato de opção, na data do seu desligamento, poderão ser exercidos, no prazo de 30 (trinta) dias contados da data do desligamento, após o que tais direitos restarão automaticamente extintos, de pleno direito, independentemente de aviso prévio ou notificação, e sem direito a qualquer indenização; (iv) desligar-se da Companhia por aposentadoria: (i) os direitos ainda não exercíveis de acordo com o respectivo contrato de opção, na data do seu desligamento, restarão automaticamente extintos, de pleno direito, independentemente de aviso prévio ou notificação, e sem direito a qualquer indenização, salvo se o Conselho de Administração deliberar pela antecipação do prazo de carência sobre parte ou a totalidade de tais direitos; e (ii) os direitos já exercíveis de acordo com o contrato de opção na data do seu desligamento terão seu prazo de carência antecipado, podendo o beneficiário exercer a respectiva opção de compra de ações, desde que o faça no prazo de 12 meses, a contar da data da aposentadoria, após o que tais direitos restarão automaticamente extintos, de pleno direito, independentemente de aviso prévio ou notificação, e sem direito a qualquer indenização; (v) desligar-se da Companhia por falecimento ou invalidez permanente: (i) os direitos ainda não exercíveis de acordo com o respectivo contrato de opção, na data do seu desligamento, restarão automaticamente extintos, de pleno direito, independentemente de aviso prévio ou indenização, salvo se o Conselho de Administração deliberar pela antecipação do prazo de carência sobre parte ou a totalidade de tais direitos; e (ii) os direitos já exercíveis de acordo com o respectivo contrato de opção, na data do seu falecimento, poderão ser exercidos pelos os herdeiros e sucessores legais do Beneficiário, desde que o façam no prazo de 12 meses, a contar da data do falecimento, após o que tais direitos restarão 160 automaticamente extintos, de pleno direito, independentemente de aviso prévio ou notificação, e sem direito a qualquer indenização. Não obstante o disposto acima, o Conselho de Administração ou o Comitê (conforme o caso) poderá, a seu exclusivo critério, sempre que julgar que os interesses sociais serão melhor atendidos por tal medida, deixar de observar as regras estipuladas acima, conferindo tratamento diferenciado a determinado beneficiário. 13.5 Quantidade de ações ou cotas direta ou indiretamente detidas, no Brasil ou no exterior, e outros valores mobiliários conversíveis em ações ou cotas, emitidos pela Companhia, seus controladores diretos ou indiretos, sociedades controladas ou sob controle comum, por membros do conselho de administração, da diretoria estatutária ou do conselho fiscal, agrupados por órgão, na data de encerramento do último exercício social A tabela a seguir indica o número de ações de emissão da Companhia detidas diretamente pelos administradores da Companhia e o percentual que suas participações representam em relação à quantidade total de ações emitidas pela Companhia na data de encerramento do último exercício social, 31 de dezembro de 2012. Em 31 de dezembro de 2012 Conselho de Administração Diretoria Estatutária Conselho Fiscal Número de Ações Percentual (%) 18.671.288 14,8% 587.670 0,5% - - 13.6 Informações acerca da remuneração do conselho de administração e da diretoria estatutária baseada em ações, reconhecida no resultado dos 3 últimos exercícios, e a prevista para o exercício social corrente. As tabelas abaixo apresentam o impacto provocado pelos referidos planos de opções de compra de ações na remuneração dos diretores estatutários da Companhia nos exercícios de 2010, 2011, 2012 e o impacto previsto para 2013. O Conselho de Administração da Companhia não possui remuneração baseada em ações. Plano Especial Top Mills(1) Número de diretores estatutários Data de outorga Quantidade de opções outorgadas Quantidade de opções não exercíveis Quantidade de opções exercíveis Prazo para que as opções se tornem exercíveis Prazo máximo para exercício das opções Prazo de restrição à transferência das ações Quantidade de opções exercidas Preço médio ponderado de exercício de cada um dos seguintes grupos de opções em aberto no início do exercício social perdidas durante o exercício social exercidas durante o exercício social expiradas durante o exercício social Valor justo das opções na data de outorga Diluição potencial em caso de exercício de todas as opções outorgadas(4) 2010 3 2011 - 2012 - 2013 - 269.726(2) - - - - - - 269.726 - - - R$2,08(3) R$2,18(3) - - - - 0,22% - - - 1. Todas as outorgas de opção do plano já foram realizadas. Não houve outorga de opções em 2010, 2011 e 2012, e não haverá outorga de opções em 2013. 2.Sendo 88.436 opções referente a 1ª outorgada em 01/01/2008, 88.436 opções referente a 2ª outorgada em 01/07/2008 e 92.854 opções referente a 3ª outorga em 01/01/09. 3. Valor patrimonial do exercício findo em 31.12.2008, corrigido pela variação do IPCA desde janeiro de 2008. 161 4. Diluição das opções em aberto com base no total de ações do capital social da Companhia no final do exercício, exceto para o exercício corrente que considera o total de ações do capital social da Companhia no início do exercício. No final do exercício social de 2010, o total de ações era igual a 125.495.309. Plano de Opções de Compra de Ações Programa 1/2010 Número de diretores estatutários Data de outorga Quantidade de opções outorgadas Quantidade de opções não exercíveis Quantidade de opções exercíveis1 Prazo para que as opções se tornem exercíveis Prazo máximo para exercício das opções Prazo de restrição à transferência das ações Quantidade de opções exercidas Preço médio ponderado de exercício de cada um dos seguintes grupos de opções em aberto no início do exercício social perdidas durante o exercício social exercidas durante o exercício social expiradas durante o exercício social Valor justo das opções na data de outorga2 Diluição potencial em caso de exercício de todas as opções outorgadas3 2010 – 1ª Outorga 4 31/05/2010 495.236 495.236 25% das opções tornam-se exercíveis por ano, a partir do ano seguinte da data da outorga. 31/05/2016 - 2010 – 2ª Outorga 1 05/07/2010 43.478 43.478 25% das opções tornam-se exercíveis por ano, a partir do ano seguinte da data da outorga. 05/07/2016 - R$ 1.911.611 0,40% 2011 5 2012 5 2013 5 404.035 83.428 25% das opções tornam-se exercíveis por ano, a partir do ano seguinte da data da outorga. 269.357 18.639 134.678 153.318 25% das opções tornam-se exercíveis por ano, a partir do ano seguinte da data da outorga. 25% das opções tornam-se exercíveis por ano, a partir do ano seguinte da data da outorga. 51.251 250.718 250.718 R$ 238.694 R$ 11,65 R$ 12,22 R$ 12,63 R$ 12,05 R$ 12,42 - - - - 0,03% 0,39% 0,39% 0,39% 1. Total acumulado de opções exercíveis menos o total acumulado de opções exercidas no final do período para os exercícios encerrados e total acumulado de opções exercíveis no final do período menos o total acumulado de opções exercidas em exercícios anterior para o exercício corrente. 2. Valor justo de R$3,86 por opção para 1ª outorga e de R$5,49 por ação para 2ª outorga. . Premissas de cálculo disponíveis no item 13.9(b). 3. Diluição das opções em aberto com base no total de ações do capital social da Companhia no final do exercício, exceto para o exercício corrente que considera o total de ações do capital social da Companhia no início do exercício. No final do exercício social de 2010, o total de ações era igual a 125.495.309, no final do exercício social de 2011, o total de ações era igual a 125.656.724 e no final do exercício social de 2012, o total de ações era igual a 126.399.430. Programa 1/2011 Número de diretores estatutários Data de outorga Quantidade de opções outorgadas1 Quantidade de opções não exercíveis Quantidade de opções exercíveis Prazo para que as opções se tornem exercíveis Prazo máximo para exercício das opções Prazo de restrição à transferência das ações Quantidade de opções exercidas Preço médio ponderado de exercício de cada um dos seguintes grupos de opções em aberto no início do exercício social perdidas durante o exercício social exercidas durante o exercício social expiradas durante o exercício social Valor justo das opções na data de outorga2 Diluição potencial em caso de exercício de todas as opções outorgadas3 2011 5 16/04/2011 392.046 392.046 25% das opções tornam-se exercíveis por ano, a partir do ano seguinte da data da outorga. 16/04/2017 - 2012 5 2013 5 294.034 56.546 25% das opções tornam-se exercíveis por ano, a partir do ano seguinte da data da outorga. 196.023 154.557 25% das opções tornam-se exercíveis por ano, a partir do ano seguinte da data da outorga. 41.466 41.466 R$ 2.575.742 R$ 19,77 R$ 20,60 R$ 20,15 - - - 0,31% 0,31% 0,31% 1 Total acumulado de opções exercíveis menos o total acumulado de opções exercidas no final do período para os exercícios encerrados e total acumulado de opções exercíveis no final do período menos o total acumulado de opções exercidas em exercícios anterior para o exercício corrente. 162 2 Valor justo de R$6,57 por opção. Premissas de cálculo disponíveis no item 13.9(b). 4 Diluição com base no total de ações do capital social da Companhia no final do exercício, exceto para o exercício corrente que considera o total de ações do capital social da Companhia no início do exercício. No final do exercício social de 2011, o total de ações era igual a 125.656.724 e no final do exercício social de 2012, o total de ações era igual a 126.399.430. Programa 1/2012 - Básica Número de diretores estatutários Data de outorga Quantidade de opções outorgadas1 Quantidade de opções não exercíveis Quantidade de opções exercíveis Prazo para que as opções se tornem exercíveis Prazo máximo para exercício das opções Prazo de restrição à transferência das ações Quantidade de opções exercidas Preço médio ponderado de exercício de cada um dos seguintes grupos de opções em aberto no início do exercício social perdidas durante o exercício social exercidas durante o exercício social expiradas durante o exercício social Valor justo das opções na data de outorga2 Diluição potencial em caso de exercício de todas as opções outorgadas3 2012 5 30/06/2012 38.462 38.462 25% das opções tornam-se exercíveis por ano, a partir do ano seguinte da data da outorga. 30/06/2018 2013 5 28.847 9.616 25% das opções tornam-se exercíveis por ano, a partir do ano seguinte da data da outorga. - - - R$ 5,74 - - R$ 815.394 0,03% 0,03% 1 Total acumulado de opções exercíveis menos o total acumulado de opções exercidas no final do período para os exercícios encerrados e total acumulado de opções exercíveis no final do período menos o total acumulado de opções exercidas em exercícios anterior para o exercício corrente. 2 Valor justo de R$21,20 por opção. Premissas de cálculo disponíveis no item 13.9(b). 4 Diluição com base no total de ações do capital social da Companhia no final do exercício, exceto para o exercício corrente que considera o total de ações do capital social da Companhia no início do exercício. No final do exercício social de 2012, o total de açõe s era igual a 126.399.430. Programa 1/2012 - Discricionária Número de diretores estatutários Data de outorga Quantidade de opções outorgadas1 Quantidade de opções não exercíveis Quantidade de opções exercíveis Prazo para que as opções se tornem exercíveis Prazo máximo para exercício das opções Prazo de restrição à transferência das ações Quantidade de opções exercidas Preço médio ponderado de exercício de cada um dos seguintes grupos de opções em aberto no início do exercício social perdidas durante o exercício social exercidas durante o exercício social expiradas durante o exercício social Valor justo das opções na data de outorga2 Diluição potencial em caso de exercício de todas as opções outorgadas3 2012 5 30/06/2012 194.000 194.000 25% das opções tornam-se exercíveis por ano, a partir do ano seguinte da data da outorga. 30/06/2018 2013 5 145.500 48.500 25% das opções tornam-se exercíveis por ano, a partir do ano seguinte da data da outorga. - - - R$ 19,57 - - R$ 2.362.920 0,15% 0,15% 1 Total acumulado de opções exercíveis menos o total acumulado de opções exercidas no final do período para os exercícios encerrados e total acumulado de opções exercíveis no final do período menos o total acumulado de opções exercidas em exercícios anterior para o exercício corrente. 2 Valor justo de R$12,18 por opção. Premissas de cálculo disponíveis no item 13.9(b). 163 4 Diluição com base no total de ações do capital social da Companhia no final do exercício, exceto para o exercício corrente que considera o total de ações do capital social da Companhia no início do exercício. No final do exercício social de 2012, o total de ações era igual a 126.399.430. 13.7 Em relação às opções em aberto do Conselho de Administração e da Diretoria Estatutária ao final do último exercício social Diretoria estatutária Exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2012 Número de membros Opções ainda não exercíveis Quantidade Data em que se tornarão exercíveis Prazo máximo para exercício Prazo de restrição à transferência das ações Valor justo das opções no último dia do exercício social Opções exercíveis Quantidade Prazo máximo para exercício Prazo de restrição à transferência das ações Preço médio ponderado do exercício Valor justo das opções no último dia do exercício social Valor justo do total das opções no último dia do exercício social Programa 1/2010 5 Programa 1/2011 5 Programa 1/2012 Básica 5 Programa 1/2012 Discricionária 5 269.357 134.678 opções se tornam exercíveis a cada ano até 2013 31.5.2016 - 294.034 98.011 opções se tornam exercíveis a cada ano até 2014 16.4.2017 - 38.462 9.616 opções se tornam exercíveis a cada ano até 2015 31.5.2018 - 194.000 48.500 opções se tornam exercíveis a cada ano até 2015 31.5.2018 - 31.5.2018 - R$ 5.574.279 R$ 4.222.701 R$ 1.050.182 R$ 3.130.215 R$ 13.977.377 - - 75.185 16.4.2017 R$ 18,23 R$ 1.050.182 R$ 3.130.215 R$ 1.197.795 R$ 15.175.172 18.639 56.546 05.7.2016 R$ 12,42 16.4.2017 R$ 20,15 R$ 385.730 R$ 812.065 R$ 5.960.009 R$ 5.034.766 Total 5 795.853 até 2015 Conselho de Administração O Conselho de Administração da Companhia não possui remuneração baseada em ações. 13.8 Em relação às opções exercidas e ações entregues relativas à remuneração baseada em ações do Conselho de Administração e da Diretoria Estatutária, nos 3 últimos exercícios sociais Diretoria estatutária Opções exercidas - exercício social encerrado em 31/12/2012 No de membros Opções exercidas Número de ações Preço médio ponderado de exercício Diferença entre o valor de exercício e o valor de mercado das ações relativas às opções exercidas1 Ações entregues Número de ações entregues Preço médio ponderado de aquisição Diferença entre o valor de exercício e o valor de mercado das ações relativas às opções exercidas1 Programa 1/2010 5 Programa 1/2011 5 Total 5 199.467 R$ 12,42 41.466 R$ 20,15 240.933 R$ 13,75 R$ 4.190.802 R$ 550.668 R$ 4.741.470 199.467 R$ 12,42 41.466 R$ 20,15 240.933 R$ 13,75 R$ 4.190.802 R$ 550.668 R$ 4.741.470 1 Preço de mercado médio, ponderado pelo volume, no último pregão do exercício, igual a R$33,43 no final do exercício de 2012. 164 Opções exercidas - exercício social encerrado em 31/12/2011 Programa 1/2010 2 No de membros Opções exercidas Número de ações Preço médio ponderado de exercício Diferença entre o valor de exercício e o valor de mercado das ações relativas às opções exercidas1 Ações entregues Número de ações entregues Preço médio ponderado de aquisição Diferença entre o valor de exercício e o valor de mercado das ações relativas às opções exercidas1 51.251 R$12,05 R$281.881 51.251 R$12,05 R$281.881 1 Preço de mercado médio, ponderado pelo volume, no último pregão do exercício, igual a R$17,55 no final do exercício de 2011. Opções exercidas - exercício social encerrado em 31/12/2010 o N de membros Opções exercidas Número de ações Preço médio ponderado de exercício Diferença entre o valor de exercício e o valor de mercado das ações relativas às opções exercidas1 Ações entregues Número de ações entregues Preço médio ponderado de aquisição Diferença entre o valor de exercício e o valor de mercado das ações relativas às opções exercidas1 Plano Especial CEO 1 Plano Especial Top Mills 3 119.782 R$2,18 269.726 R$2,18 389.508 R$2,18 R$2.200.395 R$4.954.867 R$7.155.262 119.782 R$2,18 269.726 R$2,18 389.508 R$2,18 R$2.200.395 R$4.954.867 R$7.155.262 Total 4 1 Preço de mercado médio, ponderado pelo volume, no último pregão do exercício, igual a R$20,55 no final do exercício de 2010. Conselho de Administração O Conselho de Administração da Companhia não possui remuneração baseada em ações. 13.9 Descrição sumária das informações necessárias para a compreensão dos dados divulgados nos itens “13.6” a “13.8”, tal como a explicação do método de precificação do valor das ações e das opções a. Modelo de Precificação Os planos concedidos a partir de 2010 foram classificados como instrumentos de patrimônio, onde o valor justo médio ponderado das opções concedidas é determinado com base no modelo de avaliação BlackScholes, utilizando como premissas: (a) preço médio ponderado da ação, (b) preço de exercício, (c) volatilidade esperada, (d) rendimento de dividendos, (e) vida esperada da opção e (f) taxa de juros anual sem risco. A parcela de patrimônio é precificada apenas no momento da outorga e não sofre remensurações de valor justo a cada data de balanço. As parcelas de patrimônio e de dívida são apropriadas plano a plano, considerando seus respectivos períodos de " lock up" (período em que ações ficam bloqueadas para negociação), com base na melhor estimativa da administração quanto à data final dos mesmos. b. Dados e premissas utilizadas no modelo de precificação A tabela abaixo indica as premissas do modelo de precificação da Companhia: 165 Programas concedidos em 2010 Cálculo do valor justo Na data da outorga Preço de exercício Preço médio ponderado das ações Volatilidade esperada1 Prazo de vida da opção (dias) Dividendos esperados Taxa de juros livre de risco Valor justo por ação No final do exercício de 2010 Preço de exercício Preço médio ponderado das ações Volatilidade esperada Prazo de vida da opção (dias) Dividendos esperados (yield) Taxa de juros livre de risco Valor justo por ação No final do exercício de 2011 Preço de exercício Preço médio ponderado das ações Volatilidade esperada Prazo de vida da opção (dias) Dividendos esperados Taxa de juros livre de risco Valor justo por ação No final do exercício de 2012 Preço de exercício Preço médio ponderado das ações Volatilidade esperada Prazo de vida da opção (dias) Dividendos esperados Taxa de juros livre de risco Valor justo por ação 1 Baseada pelo histórico de EBITDA da Companhia 1/2010 1ª outorga (31/05/2010) 1/2010 2ª outorga (05/07/2010) R$11,50 R$11,95 31% 1.461 1,52% 6,60% R$3,86 R$11,50 R$14,10 31% 1.461 1,28% 6,37% R$5,49 R$11,65 R$20,55 34,92% 1.247 1,71% 6,08% R$10,49 R$11,59 R$20,55 34,92% 1.282 1,71% 6,08% R$10,56 R$12,22 R$17,55 38,68% 882 1,06% 4,81% R$7,27 R$12,16 R$17,55 38,68% 917 1,06% 4,83% R$7,37 R$12,63 R$33,43 35,92% 516 0,70% 1,04% R$20,69 R$12,57 R$33,43 35,92% 551 0,70% 1,08% R$20,75 Programas concedidos em 2011 Cálculo do valor justo Na data da outorga Preço de exercício Preço médio ponderado das ações Volatilidade esperada1 Prazo de vida da opção (dias) Dividendos esperados Taxa de juros livre de risco Valor justo por ação No final do exercício de 2011 Preço de exercício Preço médio ponderado das ações Volatilidade esperada Prazo de vida da opção (dias) Dividendos esperados Taxa de juros livre de risco Valor justo por ação No final do exercício de 2012 Preço de exercício Preço médio ponderado das ações Volatilidade esperada Prazo de vida da opção (dias) Dividendos esperados Taxa de juros livre de risco Valor justo por ação 1/2011 (16/04/2011) R$19,28 R$21,08 35,79% 1.461 1,73% 6,53% R$6,57 R$19,77 R$17,55 38,68% 1.202 1,06% 4,94% R$4,70 R$20,60 R$33,43 35,92% 836 0,70% 1,70% R$14,36 166 1 Mensurada pelo histórico do comportamento do valor da ação da Companhia Planos concedidos em 2012 1/2012 Cálculo do valor justo Básica (30/06/2012) Na data da outorga Preço de exercício R$5,86 Preço médio ponderado das ações R$27,10 Volatilidade esperada1 37,41% Prazo de vida da opção (dias) 1.461 Dividendos esperados 0,87% Taxa de juros livre de risco 3,92% Valor justo por ação R$21,20 No final do exercício de 2012 Preço de exercício R$5,74 Preço médio ponderado das ações R$33,43 Volatilidade esperada 35,92% Prazo de vida da opção (dias) 1.277 Dividendos esperados 0,70% Taxa de juros livre de risco 2,15% Valor justo por ação R$27,30 1 Mensurada pelo histórico do comportamento do valor da ação da Companhia 1/2012 Discricionária (30/06/2012) R$19,22 R$27,10 37,41% 1.461 0,87% 3,92% R$12,18 R$19,57 R$33,43 35,92% 1.277 0,70% 2,15% R$16,14 c. Método utilizado e as premissas assumidas para incorporar os efeitos esperados do exercício antecipado Não ocorreu exercício antecipado. d. Forma de determinação da volatilidade esperada A volatilidade esperada é determinada pela volatilidade do preço da ação entre 15 de abril de 2010, data de início da oferta pública de ações da Companhia, e a data de referência para o cálculo do valor justo. e. Outras características incorporadas na mensuração do valor justo da opção Não há. 13.10 Planos de Previdência A Companhia não patrocina ou custeia planos de previdência para seus administradores e membros do Conselho Fiscal. 13.11 Remuneração Média dos Administradores 167 Remuneração Exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2010 2011 2012 (em R$, exceto número de Administradores) Conselho de Administração Número de conselheiros Valor da maior remuneração individual Valor da menor remuneração individual Valor médio da remuneração individual 7 179.236 90.000 115.496 6,75 261.336 180.732 192.704 7 270.222 190.251 208.057 Diretoria Estatutária¹ Número de diretores Valor da maior remuneração individual Valor da menor remuneração individual Valor médio da remuneração individual 4,5 1.974.725 1.067.751 1.376.566 5 2.009.980 687.584 1.232.078 5 2.287.911 822.193 1.419.253 Conselho Fiscal² Número de conselheiros Valor da maior remuneração individual Valor da menor remuneração individual Valor médio da remuneração individual N/A N/A N/A 3 48.000 48.000 48.000 3 74.880 74.880 74.880 _______________________________________________ (1) (2) Para cada ano, considera apenas remuneração paga a Diretor que ocupou o cargo durante os 12 meses do ano. Em 2010, houve contratação em julho de 2010 da Sra. Alessandra Eloy Gadelha para ocupar o cargo de Diretora de Relação com Investidores da Companhia. Não aplicável, pois o conselho fiscal foi instalado em abril de 2011. O Conselho Fiscal da Companhia foi instalado na Assembleia Geral Ordinária de 19 de abril de 2011 e tornouse um órgão permanente na Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária realizada em 20 de abril de 2012. 13.12 Mecanismos de remuneração ou indenização para os administradores em caso de destituição do cargo ou de aposentadoria Não aplicável. A Companhia não possui mecanismos de remuneração ou indenização para os administradores em caso de destituição do cargo ou de aposentadoria. 13.13 Em relação aos 3 últimos exercícios sociais, indicar o percentual da remuneração total de cada órgão reconhecida no resultado da Companhia referente a membros do conselho de administração, da diretoria estatutária ou do conselho fiscal que sejam partes relacionadas aos controladores, diretos ou indiretos, conforme definido pelas regras contábeis que tratam desse assunto Órgão Conselho de Administração Diretoria Estatutária Conselho Fiscal Exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2010 2011 2012 20% 16% 13% - 13.14 - Em relação aos 3 últimos exercícios sociais, indicar os valores reconhecidos no resultado da Companhia como remuneração de membros do conselho de administração, da diretoria estatutária ou do conselho fiscal, agrupados por órgão, por qualquer razão que não a função que ocupam, como por exemplo, comissões e serviços de consultoria ou assessoria prestados. 168 Saldo existente em 31 de dezembro de Consultoria 2010 2011 2012 (em R$ mil) Conselho de Administração 125,0 - - Diretoria Estatutária - - - Conselho Fiscal - - - 13.15 – Remuneração de administradores e membros do conselho fiscal reconhecida no resultado de controladores, diretos ou indiretos, de sociedades sob controle comum e de controladas do emissor Não aplicável. Não houve, nos exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2010, 2011 e 2012, remuneração de administradores e membros do conselho fiscal reconhecida no resultado de controladores, diretos ou indiretos, de sociedades sob controle comum e de controladas do emissor. 13.16 – Outras informações relevantes Não há outras informações relevantes além das indicadas acima. 169 14. 170 RECURSOS HUMANOS 14.1 Descrição dos recursos humanos da Companhia, fornecendo as seguintes informações a. número de empregados (total, por grupos com base na atividade desempenhada e por localização geográfica) O quadro abaixo mostra o número de empregados da Companhia em 31 de dezembro de 2010, 2011 e 2012: 2010 539 2.997 445 189 189 4.359 Construção Serviços Industriais Jahu Rental Administração Total Em 31 de dezembro de 2011 534 2.777 687 294 249 4.541 2012 597 2.651 852 346 310 4.756 Em 31 de dezembro de 2010, 2011 e 2012, todos os empregados da Companhia estavam alocados no Brasil. A tabela abaixo indica o local de trabalho dos empregados da Companhia considerando os segmentos de negócios e as localidades a que pertencem, conforme indicado na tabela abaixo: 2012 Estados Amazonas Bahia Ceará Distrito Federal Espírito Santo Goiás Maranhão Mato Grosso Minas Gerais Pará Paraná Pernambuco Rio de Janeiro Rio Grande do Sul São Paulo Total Empregados Construção 45 71 24 49 130 4 274 597 Serviços Industriais 750 12 654 460 338 437 2.651 Construção 38 76 19 36 144 1 220 Serviços Industriais 927 38 103 421 416 283 589 Jahu 27 52 38 116 26 25 6 21 66 49 42 120 65 199 852 2011 Estados Amazonas Bahia Ceará Distrito Federal Espírito Santo Goiás Mato Grosso Minas Gerais Pará Paraná Pernambuco Rio de Janeiro Rio Grande do Sul São Paulo Rental 20 9 9 4 43 31 14 30 65 16 105 346 Administração 23 1 9 4 7 2 17 182 5 60 310 Total 27 890 48 196 51 25 10 21 140 31 65 792 957 428 1.075 4.756 Administração 23 1 5 3 6 12 159 1 39 Total 8 1.055 24 176 73 24 8 228 29 57 524 878 352 1.105 Empregados Jahu 8 48 17 89 23 24 8 59 44 31 112 56 168 171 Rental 19 6 6 9 41 29 13 24 47 11 89 2011 Estados Empregados 534 Serviços Industriais 2.777 Construção 57 67 17 1 1 161 235 539 Serviços Industriais 1.309 248 570 870 2.997 Construção Total Jahu Rental Administração Total 687 294 249 4.541 Administração 29 3 1 4 124 28 189 Total 1.470 121 17 365 43 1 45 1.002 1.295 4.359 2010 Estados Bahia Distrito Federal Espírito Santo Minas Gerais Paraná Pernambuco Rio Grande do Sul Rio de Janeiro São Paulo Total Empregados Jahu 44 51 13 54 36 37 108 102 445 Rental 31 3 42 7 7 39 60 189 b. número de terceirizados (total, por grupos com base na atividade desempenhada e por localização geográfica) A Companhia celebrou contratos com sociedades de mão de obra terceirizada para atividades que não são essenciais para as suas operações, como limpeza, segurança, transporte, alimentação, suporte de informática, entre outras, além de celebrar contratos de trabalho de curta duração de acordo com a flutuação da demanda por seus serviços. Em 31 de dezembro de 2010, 2011 e 2012, a Companhia possuía, respectivamente, 91, 172 e 223 trabalhadores terceirizados, conforme indicado a seguir: 2012 Estado Rio de Janeiro São Paulo Minas Gerais Espírito Santo Bahia Ceará Pernambuco Paraná Rio Grande do Sul Distrito Federal Goiás Pará Manaus Mato Grosso Total Limpeza 18 26 5 2 5 3 4 2 3 5 2 1 1 77 Segurança 23 29 4 4 6 6 5 4 8 2 2 2 4 4 103 Transporte 20 2 1 23 Alimentação - Informática 7 4 1 1 2 1 2 1 1 20 Total 48 59 10 7 33 10 13 7 12 8 4 2 5 5 223 2011 Estado Rio de Janeiro São Paulo Minas Gerais Espírito Santo Bahia Ceará Pernambuco Paraná Rio Grande do Sul Distrito Federal Goiás Pará Limpeza 14 24 5 2 4 1 3 10 1 - Segurança 15 20 12 4 3 5 2 5 9 4 - Transporte 3 - Alimentação - Informática 8 5 1 1 2 1 2 1 1 - Total 40 49 18 7 9 7 7 6 9 11 5 - 172 2011 Estado Manaus Total Limpeza 64 Segurança 4 83 Transporte 3 Alimentação - Informática 22 Total 4 172 2010 Estado Rio de Janeiro São Paulo Minas Gerais Espírito Santo Bahia Ceará Pernambuco Paraná Rio Grande do Sul Distrito Federal Goiás Pará Total Limpeza 10 16 2 1 1 1 4 35 Segurança 12 15 7 2 4 1 2 1 44 Transporte - Alimentação - Informática 5 4 1 1 1 12 Total 27 35 10 4 5 2 7 1 91 c. índice de rotatividade A taxa de rotatividade dos empregados da Companhia foi de 4,6%, 5,5% e 5,9% nos exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2012, 2011 e 2010, respectivamente, considerando os profissionais alocados no segmento de negócio Serviços Industriais. A taxa de rotatividade dos profissionais que lidam com a montagem e desmontagem de estruturas e equipamentos é significativamente superior à média da Companhia, tendo chegado a 6,4% em 2012. Isso ocorre em virtude da celebração de contratos de trabalho de curta duração motivados pela flutuação da demanda pelos serviços oferecidos pelo segmento de negócio Serviços Industriais. Desconsiderando os referidos profissionais de montagem e desmontagem, a taxa de rotatividade dos empregados da Companhia em 2012, 2011 e 2010 seria de 2,5%, 3,6% e 4,3%, respectivamente. d. exposição da Companhia a passivos e contingências trabalhistas Vide item 4.3. 14.2 Comentários sobre qualquer alteração relevante ocorrida com relação aos números divulgados no item “14.1” acima No ano de 2012, o aumento do quadro de funcionários da Companhia está relacionado ao crescimento de seus negócios, e por isso houve a ampliação de suas equipes técnica e comercial nos seus segmentos de negócios, exceto Serviços Industriais, onde houve redução do quadro de funcionários. No ano de 2011, o aumento do quadro de funcionários da Companhia está relacionado ao crescimento de seus negócios, principalmente nos segmentos de negócio Jahu e Rental, devido à formação de equipes técnica e comercial nas novas unidades. No ano de 2010, o aumento do quadro de funcionários da Companhia está relacionado ao crescimento de seus negócios, principalmente o segmento de Serviços Industriais, que é intensiva em mão de obra. 14.3 Descrição das políticas de remuneração dos empregados da Companhia a. Política de salários e remuneração variável 173 A Companhia acredita que um de seus principais diferenciais competitivos é a qualidade de sua mão de obra especializada. A Companhia desenvolve, ao longo dos anos, uma cultura de desenvolvimento de recursos humanos baseada em realização, participação de empregados e transparência, além de ter uma longa tradição de oferecimento de participação nos lucros e oportunidades para desenvolvimento profissional. A Companhia acredita que esta cultura promove a lealdade, comprometimento e entusiasmo de seus empregados, o que leva a um índice historicamente baixo de substituição de mão de obra (turnover) e aumenta sua capacidade de prestação de serviços de qualidade a seus clientes. A Companhia tem como política de remuneração o pagamento de salários compatíveis com os praticados no mercado. Adicionalmente, é oferecido para todos os seus empregados Programa de Participação nos Resultados. b. Política de benefícios Como política padrão, a Companhia oferece aos seus empregados os seguintes benefícios e facilidades, que podem sofrer alterações em função de contratos celebrados com seus clientes: convênios com planos de saúde com cobertura hospitalar, sendo que os empregados contribuem com parte do custo do benefício, variando de 15% a 35%, de acordo com o salário recebido; seguro de vida em grupo integralmente custeado pela Companhia; convênios com empresas de assistência odontológica integralmente custeado pelos empregados optantes pelo benefício; cestas básicas custeadas parcialmente pela Companhia, na proporção de 50%, e destinadas aos empregados que recebem até seis vezes o valor do salário mínimo vigente e que não possuam nenhuma falta ou atraso no mês, cabendo a cada um desses empregados uma cesta básica mensal. Em 2012, foram distribuídas 42.624 cestas básicas aos funcionários da Companhia, sendo 3.838 cestas básicas no mês de dezembro; vale refeição mediante o desconto em folha de pagamento na proporção do custo do benefício, variando de 10% a 20%, de acordo com o estrato organizacional; empréstimos a empregados, no âmbito do “Projeto Desafogo”, cujo valor deve ser destinado a finalidades específicas e não pode ultrapassar um salário nominal do empregado, limitado ao valor de seis salários mínimos; convênio farmácia; comodato de automóveis, apenas para seus executivos, que devem arcar com todos os custos de manutenção do veículo (excluído o seguro, IPVA e o emplacamento); e plano de opção de compra de ações (somente para os gerentes e executivos da Companhia). c. Características dos planos de remuneração baseados em ações dos empregados nãoadministradores A Companhia possui dois planos de opção de compra de ações que beneficiam seus empregados, a saber, “Plano Especial TopMills” e “Plano de Opções de Compra de Ações 2010” com opções outorgadas em aberto. Plano Especial TopMills a. Grupos de beneficiários 174 Gerentes da Companhia, desde que ocupem o cargo desde junho de 2007 ou se de outra forma considerados elegíveis pelo Conselho de Administração. b. Condições para o exercício As opções de compra de ações virtuais puderam ser convertidas em opções de compra de ações no momento em que foi realizada a oferta pública inicial de distribuição de ações da Companhia. c. Preços de exercício O preço das ações ordinárias a serem adquiridas pelos beneficiários em decorrência do exercício das opções foi de R$1,88 por ação, valor este que foi corrigido pelo IPCA, calculado desde janeiro de 2008 até a data do exercício das opções. d. Prazos de exercício O prazo de exercício das opções se encerrará quatro anos após a realização da oferta pública inicial de distribuição de ações da Companhia, ou seja, no dia 15 de abril de 2014. e. Quantidade de ações comprometidas pelo plano Até 782.027 ações ordinárias de emissão da Companhia, sendo 512.301 destinadas aos empregados não administradores. Foram outorgadas opções aos empregados não administradores que, quando exercidas, deverão ser convertidas em 82.416 ações ordinárias de emissão da Companhia. Plano de Opções de Compras de Ações 2010 Na Assembleia Geral Extraordinária realizada em 8 de fevereiro de 2010, foi aprovado o Plano de Opção de Compra de Ações de emissão da Companhia, designado “Plano de Opções de Compra de Ações 2010” (Plano de Opções 2010), com alterações aprovadas pela reunião do Conselho de Administração realizada em 31 de maio de 2010 e pela Assembleia Geral Extraordinária realizada em 20 de abril de 2012. O Conselho de Administração aprovou (i) em 11 de março de 2010, o Programa 1/2010 de Outorga de Opções de Compra de Ações da Companhia (Programa 1/2010); (ii) em 25 de março de 2011, o Programa 1/2011 de Outorga de Opções de Compra de Ações da Companhia (Programa 1/2011); e (iii) em 30 de maio de 2012, o Programa 1/2012 de Outorga de Opções de Compra de Ações da Companhia (Programa 1/2012). a. Grupos de beneficiários O Plano de Opções 2010 é administrado pelo Conselho de Administração da Companhia, que, levando em consideração a contribuição de cada beneficiário para o atingimento das metas de criação de valor, o potencial de desenvolvimento de cada um, a essencialidade das funções por eles desempenhadas e outras características consideradas estrategicamente relevantes, elegeu como beneficiários do Plano de Opções 2010 (i) para o Programa 1/2010, todos os diretores (ou executivos com atribuições similares) da Companhia, e gerentes da Companhia que exerceram seus cargos em 2009 por mais de seis meses; (ii) para o Programa 1/2011, todos os diretores (ou executivos com atribuições similares) da Companhia, e gerentes da Companhia que exerceram seus cargos em 2010 por mais de seis meses; e (iii) para o Programa 1/2012, todos os diretores (ou executivos com atribuições similares) da Companhia, e gerentes da Companhia que exerceram seus cargos em 2011 por mais de seis meses. b. Condições para o exercício Para fazer jus ao recebimento de outorgas dentro do Programa 1/2010, cada beneficiário deverá utilizar, pelo menos, 33% da parcela variável de sua remuneração recebida no âmbito do Programa de 175 Participação nos Resultados da Companhia, líquida de tributos, que tiverem recebido relativamente ao ano de 2009, para a aquisição de ações de emissão da Companhia. Para fazer jus ao recebimento de outorgas dentro do Programa 1/2011, cada beneficiário deverá utilizar, pelo menos, 33% da parcela variável de sua remuneração recebida no âmbito do Programa de Participação nos Resultados da Companhia, líquida de tributos, que tiverem recebido relativamente ao ano de 2010, para a aquisição de ações de emissão da Companhia. Para fazer jus ao recebimento de outorgas dentro do Programa 1/2012, cada beneficiário deverá utilizar, pelo menos, 33% da parcela variável de sua remuneração recebida no âmbito do Programa de Participação nos Resultados da Companhia, líquida de tributos, que tiverem recebido relativamente ao ano de 2011, para a aquisição de ações de emissão da Companhia. Adicionalmente, o Conselho de Administração aprovou outorgas dentro dos Programas 1/2010, 1/2011 e 1/2012, independente do investimento em ações da Companhia, para alguns funcionários da Companhia, devido ao seu desempenho no exercício de suas funções. Enquanto o preço de exercício não for pago integralmente, as ações adquiridas com o exercício da opção nos termos do Plano não poderão ser alienadas a terceiros, salvo mediante prévia autorização do Conselho de Administração, hipótese em que o produto da venda será destinado prioritariamente para quitação do débito do beneficiário para com a Companhia. Nos termos do respectivo Contrato de Opção, cada beneficiário estará impedido de negociar suas ações adquiridas por um período de 5 anos, observadas as seguintes regras: (i) Após o decurso de 1 ano após a assinatura do respectivo Contrato de Opção, cada beneficiário estará liberado para negociar até 25% de suas ações adquiridas; (ii) Após o decurso de 1 ano após o prazo definido no item “i”, cada beneficiário estará liberado para negociar mais 25% de suas ações adquiridas; (iii) Após o decurso de 1 ano após o prazo definido na alínea “ii”, o beneficiário estará liberado para negociar mais 25% de suas ações adquiridas; e (iv) Após o decurso de 1 ano após o prazo definido no item “iii”, cada beneficiário estará liberado para negociar o saldo de suas ações adquiridas. c. Preços de exercício Até 20 de abril de 2012, o preço das ações ordinárias a serem adquiridas pelos beneficiários, em decorrência do exercício das opções, era fixado pelo Conselho de Administração ou comitê da Companhia, exclusivamente com base na média da cotação das ações ordinárias de emissão da Companhia na BM&FBOVESPA, ponderada pelo volume de negociação havido no mês ou nos dois meses anteriores à outorga, corrigido pela inflação de acordo com o IPCA, divulgado pelo IBGE, e deduzido do valor dos dividendos e juros sobre capital próprio por ação pagos pela Companhia a partir da data da outorga. Em 20 de abril de 2012, conforme deliberação da Assembleia Geral realizada naquela data, o critério para fixação do preço de exercício das opções que têm como contrapartida a aquisição de ações pelo respectivo beneficiário foi alterado e passou a ser definido como o valor patrimonial das ações no último dia do exercício social subsequente. Esta alteração não afeta opções outorgadas antes da referida assembleia e o novo critério não se aplica às opções outorgadas que não têm como contrapartida a aquisição de ações pelo respectivo beneficiário, para as quais continua sendo aplicado o critério de cotação no mercado, descrito acima. Para o Programa 1/2010, o preço de exercício das opções será baseado no valor de lançamento das ações de emissão da Companhia no âmbito da oferta pública inicial de distribuição de ações de emissão da 176 Companhia (R$11,50), corrigido pela inflação de acordo com o IPCA, deduzido do valor dos dividendos e juros sobre capital próprio por ação pagos pela Companhia a partir da data da outorga. Com relação ao Programa 1/2011, o preço de exercício das opções concedidas será igual (i) ao preço médio das ações adquiridas conforme nota de corretagem enviada pelo beneficiário à Diretoria de Recursos Humanos da Companhia (R$19,28), (ii) corrigido monetariamente de acordo com o IPCA, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, ou por outro índice que venha a ser determinado pelo Conselho de Administração ou pelo Comitê, conforme o caso, a partir da data de celebração do contrato de opção e até a data de exercício da opção, (iii) deduzido do valor dos dividendos e juros sobre o capital próprio por ação pagos pela Companhia a partir da data da outorga. Com relação ao Programa 1/2012 no âmbito de Outorgas Básicas, o preço de exercício das opções concedidas será igual ao valor do patrimônio líquido das ações em 31 de dezembro do exercício fiscal imediatamente anterior à data de outorga da Companhia (R$5,86), corrigido monetariamente de acordo com o IPCA, ou por outro índice que venha a ser determinado pelo Conselho de Administração ou pelo Comitê, conforme o caso, a partir da data de celebração do contrato de opção e até a data de exercício da opção, deduzido do valor dos dividendos e juros sobre o capital próprio por ação pagos pela Companhia a partir da data da outorga. Com relação ao Programa 1/2012 no âmbito de Outorgas Discricionárias, o preço de exercício das opções concedidas será igual à média, ponderada pelo volume de negociação, da cotação das ações ordinárias da Companhia na BM&FBOVESPA, durante o exercício fiscal de 2011 (R$19,22), corrigido monetariamente de acordo com o IPCA, ou por outro índice que venha a ser determinado pelo Conselho de Administração ou pelo Comitê, conforme o caso, a partir da data de celebração do contrato de opção e até a data de exercício da opção, deduzido do valor dos dividendos e juros sobre o capital próprio por ação pagos pela Companhia a partir da data da outorga. As opções outorgadas nos termos deste plano estarão sujeitas a prazos de carência de até 72 meses para a conversão das opções em ações. d. Quantidade de ações comprometidas pelo plano No Programa 1/2010: Até 1.475.234 ações ordinárias de emissão da Companhia, sendo 936.520 destinadas aos empregados não administradores. Até 31 de dezembro 2011 foram exercidas 142.678 (opções de empregados não administradores). No Programa 1/2011: Até 1.184.229 ações ordinárias de emissão da Companhia, sendo 792.183 destinadas aos empregados não administradores. Até 31 de dezembro 2012 foram exercidas 135.418 (opções de empregados não administradores). No Programa 1/2012: Até 1.257.467 ações ordinárias de emissão da Companhia, sendo 1.025.185 destinadas aos empregados não administradores. Até 31 de dezembro 2012 nenhuma opção foi exercida. 14.4 Descrição das relações entre a Companhia e sindicatos Em 31 de dezembro de 2012, aproximadamente 3,4% dos empregados da Companhia eram sindicalizados, representados, principalmente, pelos Sindicatos da Construção Civil e do Comércio. A Companhia possui convenções com cada sindicato, as quais são renegociadas anualmente. A Companhia mantém um bom relacionamento com os principais sindicatos aos quais seus empregados são vinculados. Ainda assim, nos últimos três anos, a Companhia teve paralisações no segmento de negócio Serviços Industriais, em suas unidades do Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Recife, São Paulo e Bahia, motivadas por divergências com os sindicatos da região no âmbito da negociação de acordos coletivos e cujo tempo total de paralisação foi de 66 dias, atingindo apenas uma parcela do 177 contingente de funcionários. Adicionalmente, nos últimos três anos, os empregados da Companhia foram envolvidos em greves ocorridas nas operações de clientes. 178 15. 179 CONTROLE 15.1 / 15.2 Grupo de Controle O quadro abaixo indica a composição acionária da Companhia em 9 de maio de 2013, destacando o número de ações representativas do capital social da Companhia detidas pelos acionistas controladores diretos e Administradores: MILLS ESTRUTURAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA S.A. Data da NOME Última Tipo Pessoa CNPJ/CPF Alteração Andres Cristian Nacht 28/12/2012 Física 098.921.337-49 Outros Signatários do Acordo 28/12/2012 Física de Acionistas da Companhia Snow Petrel S.L. 20/07/2012 Jurídica 14.740.333/0001-61 HSBC Bank Brasil S.A. 2/10/2012 Jurídica Administradores 9/5/2013 Física Outros 9/5/2013 01.701.201/0001-89 Nacionalidade UF Argentino Participa do acordo de acionistas Sim Acionista Controla dor Sim Qtd ações ordinárias Partici pação 15.596.249 12,3% Sim Sim 11.825.464 9,3% Espanhola Sim Sim 17.728.280 14,0% Brasileira Não Não 6.323.300 5,0% Não Não 3.699.005 2,9% Não Não 71.932.562 56,6% Participa do acordo de acionistas Sim Acionista Controla dor Sim Qtd ações ordinárias Partici pação Participa do acordo de acionistas Sim Acionista Controla dor Sim SNOW PETREL S.L. Data da Última alteração 14/3/2012 NOME Malachite Limited Tipo Pessoa CNPJ/CPF Nacionalidade Jurídica N/A Malta Tipo Pessoa CNPJ/CPF Nacionalidade Física 734.150.811-68 Argentino UF 100% Malachite Limited Nicolas Nacht Data da Última alteração 14/3/2012 Helen Anne Margaret Ahrens 14/3/2012 Física Sim Sim 2.000 40% Outros 14/3/2012 Física Sim Sim 1.000 20% NOME 15.3 UF Descrição do Capital Social Em 26 de abril de 2013, data da última Assembleia: Número de acionistas pessoas físicas 780 Número de acionistas pessoas jurídicas 731 Número de investidores institucionais 28 Data da última Assembleia 26/4/2013 Número de ações em circulação, por classe espécie 78.255.862 % de ações em circulação 15.4 63,6 Organograma dos Acionistas com mais de 5% do Capital Social Vide item 8.2. 180 Qtd ações ordinárias Partici pação 2.000 40% 15.5 Acordos de Acionistas O Acordo de Acionistas da Companhia celebrado em 9 de julho de 2007 foi rescindido por conta da realização da oferta pública de distribuição primária e secundária de ações ordinárias de emissão da Companhia. Em 11 de fevereiro de 2011, os acionistas controladores da Nacht Partcipações S.A. (Nacht Participações) celebraram novo acordo de acionistas disciplinando o exercício do controle da Companhia, nos termos descritos a seguir. . Em 30 de outubro de 2012, o prazo do referido acordo foi prorrogado até 31 de maio de 2013 a. Partes. (i) Andres Cristian Nacht e seus familiares (em conjunto, Família Nacht), (ii) Jeroboam Investments LLC, e (iii) como intervenientes, Nacht Participações S.A. e Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A.. Em decorrência da extinção da Jeroboam Investments L.L.C, a Snow Petrel S.L., como seu único acionista, sucedeu todas suas obrigações e direitos, inclusive como parte integrante do Acordo de Acionistas da Nacht Participações S.A., celebrado em 11 de fevereiro de 2011. b. Data de celebração. 11.2.2011 c. Prazo de vigência. 31.05.2013 d. Descrição das cláusulas relativas ao exercício do direito de voto e do poder de controle. O voto das partes em relação a quaisquer deliberações pertinentes à Companhia, seja em assembleias gerais ou outros eventos societários, deve ser definido de comum acordo entre as partes. A representação das partes parte este fim, seja em assembleias gerais ou em reuniões do conselho de administração, é sempre feita pelo acionista Andres Cristian Nacht. e. Descrição das cláusulas relativas à indicação de administradores. Vide item “d”. Não há outras disposições relativas à indicação de administradores, além da previsão de que as partes serão representadas no conselho de administração pelo Sr. Andres Cristian Nacht. f. Descrição das cláusulas relativas à transferência de ações e à preferência para adquiri-las. O acordo de acionistas veta a transferência de ações para terceiros estranhos à ligação familiar consanguínea entre o grupo de controle em quantidade superior a 10% da participação detida por cada parte do acordo de acionistas na data da assinatura do acordo. g. Descrição das cláusulas que restrinjam ou vinculem o direito de voto de membros do conselho de administração. Vide item “d”. Não há outras disposições relativas à restrição ou vinculação do voto de administradores, além da previsão de que as partes serão representadas no conselho de administração pelo Sr. Andres Cristian Nacht. Em 29 de outubro de 2012 foi aprovada em assembleia geral a redução do seu capital social da Nacht, em decorrência da qual, após o prazo de 60 dias, previsto no artigo 174 da Lei 6.404, de 15 de dezembro de 1976, conforme alterada, com a entrega da totalidade das ações de emissão da Mills de titularidade da Nacht à Família Nacht, sendo a operação concluída em dezembro de 2012, quando a Família Nacht passou a deter participação direta na Mills como a Snow Petrel já o fazio. A redução de capital e a correspondente transferência de ações de emissão da Mills não provocaram qualquer alteração na estrutura administrativa ou no controle da Companhia, que permaneceu detido pela família Nacht, anteriormente exercido de forma conjunta pela Nacht Participações, seus acionistas e a sociedade Snow Petrel S.L., passou a ser exercido pelos acionistas da Nacht Participações, também em conjunto com a Snow Petrel S.L. As referidas ações continuam vinculadas ao "Acordo de Acionistas da Nacht Participações S.A.", celebrado em 11 de fevereiro de 2011, conforme alterado. 181 Tendo em vista o disposto acima e a aproximação do término do prazo do Acordo de Acionistas (31/12/2012), as partes prorrogaram, em 30 de outubro de 2012, a o prazo até a data de 31 de maio de 2013, de forma a permitir a negociação de novos termos, sem alteração de suas premissas e bases, e sem mudança de estrutura de controle da Mills. 15.6 Alterações Relevantes nas Participações dos Membros do Grupo de Controle e Administradores da Companhia Aumentos de Capital da Companhia e da Staldzene Em função do exercício das opções de compra de ações outorgadas no âmbito do “Plano Especial exCEO”, os acionistas da Companhia e da Staldzene Empreendimentos e Participações S.A. (Staldzene) aprovaram, em 12 de março de 2010, aumento do capital social de ambas as companhias no valor de R$323,8 mil, mediante a emissão de 153.690 ações pela Companhia e de 24.809.032 ações pela Staldzene. O aumento do capital social da Companhia foi integralmente subscrito pela Staldzene, enquanto o aumento do capital social da Staldzene foi integralmente subscrito pelo beneficiário do “Plano Especial ex-CEO”. Reorganizações Societárias Envolvendo a Staldzene e Nacht Participações Em 18 de março de 2010, os acionistas da Staldzene, acionista controlador da Companhia, ratificaram a redução do capital social daquela companhia aprovada na Assembleia Geral Extraordinária realizada em 4 de dezembro de 2009. O valor da redução foi de R$13,3 milhões e envolveu a entrega de 6.307.457 ações de emissão da Companhia aos acionistas da Staldzene, de forma desproporcional às participações societárias detidas pelos referidos acionistas. Também em 18 de março de 2010, os acionistas da Nacht Participações S.A. (Nacht Participações), acionista controladora da Staldzene, ratificaram a redução do capital social daquela companhia aprovada na Assembleia Geral Extraordinária realizada em 4 de dezembro de 2009. O valor da redução foi de R$13,3 milhões e envolveu a entrega de 6.307.457 ações de emissão da Companhia aos acionistas da Nacht, de forma desproporcional às participações societárias detidas pelos referidos acionistas. Em setembro de 2010, a Staldzene reduziu seu capital social através da restituição aos seus acionistas de ações de emissão da Companhia. Como consequência de tal redução de capital, a participação da Staldzene no capital social votante e total da Companhia foi reduzida em 6,7%, passando de 46,0% para 39,3%. Em Assembleia Geral Extraordinária realizada no dia 30 de novembro de 2010, a Nacht Participações, controladora indireta da Companhia, incorporou a Staldzene, em uma operação de reorganização societária, sucedendo-a em todos os seus direitos e obrigações. Como consequência dessa operação, a Nacht Participações passou a ser acionista direta da Companhia com 39% do capital total e social votante. Em fevereiro de 2011, a Nacht Participações reduziu seu capital social através da entrega de ações de emissão da Companhia para alguns de seus acionistas, sendo a operação concluída em 18 de abril de 2011. De forma a regular o direito de voto e a transferência de ações da Nacht Participações e da Companhia, os acionistas da Nacht Participações celebraram acordo de acionistas, em 11 de fevereiro de 2011, data anterior à sua redução de capital e, portanto, incluindo todos os seus antigos acionistas. A redução de capital da Nacht Participações e a celebração do acordo de acionistas não provocaram qualquer alteração na estrutura administrativa ou no controle da Companhia, que permaneceu detido pela família Nacht na mesma proporção de 39% detida anteriormente. Adicionalmente, esta operação não envolveu alteração no número de ações ou no valor capital social da Companhia. 182 Em outubro de 2012, a Nacht Participações reduziu seu capital através da entrega da totalidade da participação acionária detida por ela na Mills a seus acionistas, sendo a operação concluída em 28 de dezembro de 2012. Em decorrência de tal transferência, os acionistas Andres Cristian Nacht e seus familiares passaram a deter, diretamente, 27.421.713 ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal de emissão da Mills, representativas de 21,7% de seu capital social naquela data. A redução de capital e a correspondente transferência de ações de emissão da Mills não provocaram qualquer alteração na estrutura administrativa ou no controle da Companhia, que permaneceu detido pela família Nacht, anteriormente exercido de forma conjunta pela Nacht Participações, seus acionistas e a sociedade Snow Petrel S.L., passou a ser exercido pelos acionistas da Nacht Participações, também em conjunto com a Snow Petrel S.L. As referidas ações continuam vinculadas ao "Acordo de Acionistas da Nacht Participações S.A.", celebrado em 11 de fevereiro de 2011, conforme alterado. Adicionalmente, esta operação não envolveu alteração no número de ações ou no valor capital social da Companhia. Liquidação da Jeroboam Investments LLC Em 14 de março de 2012, houve a transferência da totalidade das ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal de emissão da Mills detidas pela Jeroboam Investments LLC (Jeroboam), sociedade integrante de seu grupo de controle, para a Snow Petrel S.L. (Snow Petrel), devido à dissolução e consequente extinção de sua subsidiária integral Jeroboam. Desta forma, a Snow Petrel passou a deter 19.233.281 ações da Mills, representativas de 15,3% do seu capital social naquela data. Em decorrência da transferência, a Snow Petrel sucedeu a Jeroboam como parte do Acordo de Acionistas da Nacht Participações S.A., celebrado em 11 de fevereiro de 2011. A dissolução da Jeroboam e a correspondente transferência de ações de emissão da Mills não provocaram qualquer alteração na estrutura administrativa ou no controle da Companhia, uma vez que a Snow Petrel, assim como a Jeroboam até a sua extinção, é controlada pelo Sr. Nicolas Nach. Adicionalmente, esta operação não envolveu alteração no número de ações ou no valor capital social da Companhia. Oferta pública primária e secundária de distribuição de ações Em 16 de abril de 2010, a Companhia, em conjunto com alguns de seus acionistas, promoveu oferta pública de distribuição primária de 37.037.037 ações ordinárias emitidas pela Companhia e secundária de 14.814.815 ações ordinárias detidas pelos acionistas vendedores. As ações objeto da Oferta passaram a ser negociadas no segmento do Novo Mercado da BM&FBOVESPA. Em 14 de maio de 2010, o coordenador líder da referida oferta pública exerceu integralmente a opção de colocação suplementar de 7.777.777 ações ordinárias de propriedade de alguns dos acionistas vendedores. As ações objeto do referido lote suplementar passaram a ser negociadas no segmento do Novo Mercado da BM&FBOVESPA em 19 de maio de 2010. Não houve aumento do capital social da Companhia em função do exercício da opção do lote suplementar. 15.7 Outras informações que a Companhia julga relevantes Em 9 de maio de 2013 foi aprovado, em reunião do Conselho de Administração, aumento do capital social da Companhia, totalizando o montante de R$ 2.973.204,90 em razão do exercício, por beneficiário, de opções de compra de ações da Companhia, os termos do Programa de Outorga de Opções de Compra de Ações da Companhia (Programa de Outorga de Opções 1/2010). Houve emissão de 230.481 novas ações ordinárias. 183 Em 9 de maio de 2013 também foi aprovado, em reunião do Conselho de Administração, aumento do capital social da Companhia, totalizando o montante de R$ 2.919.849,05 em razão do exercício, por beneficiário, de opções de compra de ações da Companhia, os termos do Programa de Outorga de Opções de Compra de Ações da Companhia (Programa de Outorga de Opções 1/2011). Houve emissão de 138.185 novas ações ordinárias. Em 9 de maio de 2013 também foi aprovado, em reunião do Conselho de Administração, aumento do capital social da Companhia, totalizando o montante de R$ 143.307,36 em razão do exercício, por beneficiário, de opções de compra de ações da Companhia, os termos do Programa de Outorga de Opções de Compra de Ações da Companhia (Programa de Outorga de Opções 1/2012). Houve emissão de 24.372 novas ações ordinárias. Em 9 de maio de 2013 também foi aprovado, em reunião do Conselho de Administração, aumento do capital social da Companhia, totalizando o montante de R$ 3.072.963,25 em razão do exercício, por beneficiário, de opções de compra de ações da Companhia, os termos do Programa de Outorga de Opções de Compra de Ações da Companhia (Programa de Outorga de Opções 1/2012). Houve emissão de 153.265 novas ações ordinárias A quantidade de ações em circulação mencionado no item 15.3 já consta as alterações descritas acima, seguindo a orientação do Ofício circular/CVM/SEP/nº 007/2011. Informações adicionais do item 15.3 Em 26 de abril de 2013, data da última Assembleia: Número de acionistas pessoas físicas 780 Número de acionistas pessoas jurídicas 731 Número de investidores institucionais 28 Data da última Assembleia 26/4/2013 Número de ações em circulação, por classe espécie 77.788.312 % de ações em circulação 61,5 Data 9/5/2013 Número de acionistas pessoas físicas 716 Número de acionistas pessoas jurídicas 724 Número de investidores institucionais 28 Data da última Assembleia 26/4/2013 Número de ações em circulação, por classe e espécie % de ações em circulação 78.255.862 61,6% 184 16. 185 TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS 16.1 Políticas e Práticas para Transações com Partes Relacionadas As operações e negócios com partes relacionadas à Companhia são sempre realizados observando-se preços e condições usuais de mercado e, portanto, não geram qualquer benefício ou prejuízo à Companhia ou quaisquer outras partes. Nos termos do Estatuto Social da Companhia, o Conselho de Administração deve aprovar toda operação da Companhia com qualquer de seus acionistas. Em 31 de dezembro de 2012 a Companhia não mantinha contratos de prestação de serviços de consultoria com membros do Conselho de Administração. Não houve empréstimos entre a Companhia e seus administradores durante o exercício de 2012. 16.2 Nome das partes relacionadas Elio Demier Informações sobre Transações com Partes Relacionadas Relação com a Companhia Data da transação Membro do Conselho de Administração 1/10/2009 Objeto do contrato Montante envolvido (R$) Saldo existente em 31 de dezembro de 2012 (R$) Montante da parte relacionada Garantias e seguros Duração (meses) Rescisão ou extinção Consultoria - IPO 175.000 - 175.000 - 7 30/4/2010 Empréstimos e Dívidas Natureza Taxa de e Razões juros - 16.3 Identificação das medidas tomadas para tratar de conflitos de interesses e demonstração do caráter estritamente comutativo das condições pactuadas ou do pagamento compensatório adequado A Companhia adota práticas de governança corporativa e aquelas recomendadas e/ou exigidas pela regulação aplicável, incluindo aquelas previstas no Regulamento do Novo Mercado. Cabe ao Conselho de Administração aprovar políticas e adotar as providências necessárias para que administradores e acionistas não venham a ser envolvidos em situações de conflito de interesses. Adicionalmente, nos termos do Estatuto Social da Companhia, o Conselho de Administração deve aprovar toda operação da Companhia com qualquer de seus acionistas. Com relação às operações descritas no item 16.2 acima, as negociações foram conduzidas por administrador que não possuía interesse conflitante com a Companhia, conforme evidenciado pelos respectivos instrumentos que balizaram tais operações. 186 - 17. 187 CAPITAL SOCIAL 17.1 Informações sobre o capital social Tipo de Capital: Capital Autorizado Data da autorização ou aprovação: 20/4/2012 Valor do Capital em R$: Quantidade de ações ordinárias: 200.000.000 Quantidade total de ações: 200.000.000 Tipo de Capital: Capital Emitido Data da autorização ou aprovação: 9/5/2013 Valor do Capital em R$: 548.768.420,85 Quantidade de ações ordinárias: 127.104.860 Quantidade total de ações: 127.104.860 Tipo de Capital: Capital Subscrito Data da autorização ou aprovação: 9/5/2013 Valor do Capital em R$: 548.768.420,85 Quantidade de ações ordinárias: 127.104.860 Quantidade total de ações: 127.104.860 Tipo de Capital: Capital Integralizado Data da autorização ou aprovação: 9/5/2013 Valor do Capital em R$: 548.768.420,85 Quantidade de ações ordinárias: 127.104.860 Quantidade total de ações: 127.104.860 17.2 Em relação aos aumentos de capital da Companhia Tipo de Aumento Sem emissão de ações Ações Emitidas Subscrição / capital anterior (%) Preço de Emissão - - - R$ Unidade Data da Deliberação Órgão de Deliberação Data de Emissão Valor do Aumento 12/3/2010 Assembleia Geral - R$16.200.604,68 12/3/2010 Assembleia Geral 12/3/2010 R$323.828,12 Subscrição particular 153.690 0,3998 R$2,11 R$ Unidade 14/4/2010 Conselho de Administração 14/4/2010 R$425.925.926,00 Subscrição pública 37.037.037 436,7241 R$11,50 R$ Unidade 30/11/2010 Conselho de Administração 30/11/2010 R$ 1.670.424,84 Subscrição particular 884.005 0,3191 R$1,89 R$ Unidade 188 Fator Cotação Critério para determinação do preço da emissão O preço de emissão foi determinado com base no valor patrimonial das ações da Companhia. O preço de emissão foi determinado com base no processo de coleta de intenções de investimento conduzido pelos coordenadores da oferta e sociedade relacionadas junto a investidores institucionais (procedimentos de bookbuilding). Trata-se do preço médio da emissão. Valores conforme plano de opção de compra de ações da Companhia (Plano Especial Top Mills, Plano Especial CEO, Plano Especial Rental - Diretor, Plano Especial Rental gerente). Forma de Integralização - Dinheiro Dinheiro Em espécie 27/7/2011 Conselho de Administração 27/7/2011 R$1.548.424,09 Subscrição particular 128.287 0,2949 R$ 12,07 R$ Unidade 23/9/2011 Conselho de Administração 23/9/2011 R$110.495,40 Subscrição particular 48.028 0,0210 R$ 2,30 R$ Unidade 23/9/2011 Conselho de Administração 23/9/2011 R$14.142,18 Subscrição particular 18.598 0,0027 R$0,76 R$ Unidade 24/10/2011 Conselho de Administração 24/10/2011 R$790.329,68 Subscrição particular 65.642 0,1498 R$ 12,04 R$ Unidade 24/1/2012 Conselho de Administração 24/1/2012 R$ 398.490,09 Subscrição particular 32.583 0,0755 R$ 12,23 R$ Unidade 28/2/2012 Conselho de Administração 28/2/2012 R$ 4.227,33 Subscrição particular 339 0,0008 R$ 12,47 R$ Unidade 2/4/2012 Conselho de Administração 2/4/2012 R$ 112.171,78 Subscrição particular 47.131 0,0212 R$ 2,38 R$ Unidade 189 O preço tem como base o valor do lançamento das ações da Companhia quando da realização da primeira distribuição pública, corrigido monetariamente de acordo com o IPCA, a partir da data de celebração do contrato de opção (31/5/2011), deduzido do valor dos dividendos e juros sobre o capital próprio por ação pagos pela Companhia, até data de exercício (Jul 2011). Valores conforme plano de opção de compra de ações da Companhia (Plano Especial Top Mills, Plano Especial - diretor). Valores conforme plano de opção de compra de ações da Companhia (Plano Especial Top Mills, Plano Especial - diretor). O preço tem como base o valor do lançamento das ações da Companhia quando da realização da primeira distribuição pública, corrigido monetariamente de acordo com o IPCA, a partir da data de celebração do contrato de opção (31/5/2011), deduzido do valor dos dividendos e juros sobre o capital próprio por ação pagos pela Companhia, até data de exercício (out 2011). O preço tem como base o valor do lançamento das ações da Companhia quando da realização da primeira distribuição pública, corrigido monetariamente de acordo com o IPCA (31/05/2011), deduzido do valor dos dividendos e juros sobre o capital próprio por ação pagos pela Companhia, até data de exercício (jan 2012). O preço tem como base o valor do lançamento das ações da Companhia quando da realização da primeira distribuição pública, corrigido monetariamente de acordo com o IPCA (31/05/2011), deduzido do valor dos dividendos e juros sobre o capital próprio por ação pagos pela Companhia, até data de exercício (fev/2012). O preço tem como base o preço da outorga corrigido pelo IPCA desde janeiro de 2008 até a data de Em espécie Em espécie Em espécie Em espécie Em espécie Em espécie Em espécie 24/4/2012 Conselho de Administração 24/4/2012 R$ 4.613.384,16 Subscrição particular 371.448 0,8736 R$ 12,42 R$ Unidade 24/4/2012 Conselho de Administração 24/4/2012 R$ 892.862,10 Subscrição particular 44.421 0,1691 R$ 20,10 R$ Unidade 2/7/2012 Conselho de Administração 2/7/2012 R$ 31.276,80 Subscrição particular 13.032 0,0059 R$2,40 R$ Unidade 9/8/2012 Conselho de Administração 9/8/2012 R$ 886.108,00 Subscrição particular 70.550 0,1660 12,56 R$ Unidade 9/8/2012 Conselho de Administração 9/8/2012 R$ 20.000,00 Subscrição particular 1.600 0,0037 12,50 R$ Unidade 9/8/2012 Conselho de Administração 9/8/2012 R$ 1.633.370,82 Subscrição particular 80.422 0,3056 20,31 R$ Unidade 190 exercício. O preço tem como base o valor do lançamento das ações da Companhia quando da realização da primeira distribuição pública, corrigido monetariamente de acordo com o IPCA a partir da data de celebração do contrato de opção (31/5/2011), deduzido do valor dos dividendos e juros sobre o capital próprio por ação pagos pela Companhia, até a data de exercício (abril/2012). O preço tem como base o preço médio das Ações Adquiridas conforme nota de corretagem enviado pelo Beneficiário à Diretoria de Recursos Humanos da Companhia, corrigido monetariamente de acordo com o IPCA, a partir da data de celebração do Contrato de Opção e até a data de exercício da Opção, deduzido do valor dos dividendos e juros sobre o capital próprio por ação pagos pela Companhia a partir da data da outorga. Valores conforme plano de opção de compra de ações da Companhia (Plano Especial Top Mills) O preço tem como base o valor do lançamento das ações da Mills quando da realização da primeira distribuição pública, corrigido monetariamente de acordo com o IPCA, a partir da data de celebração do contrato de opção (31/05/2011), deduzido do valor dos dividendos e juros sobre o capital próprio por ação pagos pela Mills, até a data de exercício (Plano 1/2010) O preço tem como base o valor do lançamento das ações da Mills quando da realização da primeira distribuição pública, corrigido monetariamente de acordo com o IPCA, a partir da data de celebração do contrato de opção (31/05/2011), deduzido do valor dos dividendos e juros sobre o capital próprio por ação pagos pela Mills, até a data de exercício (Plano 1/2010) O preço médio das Ações Adquiridas corrigido monetariamente de acordo com o IPCA , a Em espécie Em espécie Em espécie Em espécie Em espécie Em espécie 12/11/2012 Conselho de Administração 12/11/2012 R$ 445.178,37 Subscrição particular 35.529 0,0830% 12,53 R$ Unidade 12/11/2012 Conselho de Administração 12/11/2012 R$ 18.660,00 Subscrição particular 1.500 0,0035% 12,44 R$ Unidade 12/11/2012 Conselho de Administração 12/11/2012 R$ 982.280,40 Subscrição particular 48.151 0,1830% 20,40 R$ Unidade 8/2/2013 Conselho de Administração 8/2/2013 R$ 7.494,00 Subscrição particular 600 0,0014% 12,49 R$ Unidade 8/2/2013 Conselho de Administração 8/2/2013 R$ 37.820,00 Subscrição particular 3.050 0,0070% 12,40 R$ Unidade 191 partir da data de celebração do Contrato de Opção até a data de exercício da Opção, deduzido do valor dos dividendos e juros sobre o capital próprio por ação pagos pela Companhia a partir da data da outorga.(Plano 1/2011) O preço tem como base o valor do lançamento das ações da Mills quando da realização da primeira distribuição pública, corrigido monetariamente de acordo com o IPCA, a partir da data de celebração do contrato de opção, deduzido do valor dos dividendos e juros sobre o capital próprio por ação pagos pela Mills, até a data de exercício (Plano 1/2010) O preço tem como base o valor do lançamento das ações da Mills quando da realização da primeira distribuição pública, corrigido monetariamente de acordo com o IPCA, a partir da data de celebração do contrato de opção, deduzido do valor dos dividendos e juros sobre o capital próprio por ação pagos pela Mills, até a data de exercício (Plano 1/2010) O preço médio das Ações Adquiridas corrigido monetariamente de acordo com o IPCA , a partir da data de celebração do Contrato de Opção até a data de exercício da Opção, deduzido do valor dos dividendos e juros sobre o capital próprio por ação pagos pela Companhia a partir da data da outorga.(Plano 1/2011) O preço tem como base o valor do lançamento das ações da Mills quando da realização da primeira distribuição pública, corrigido monetariamente de acordo com o IPCA, a partir da data de celebração do contrato de opção, deduzido do valor dos dividendos e juros sobre o capital próprio por ação pagos pela Mills, até a data de exercício (Programa 1/2010 O preço tem como base o valor do lançamento das ações da Mills quando da realização da primeira distribuição pública, corrigido monetariamente de acordo com o IPCA, a Em espécie Em espécie Em espécie Em espécie Em espécie 8/2/2013 Conselho de Administração 8/2/2013 R$ 1.819.309,96 Subscrição particular 88.574 0,3384% 20,54 R$ Unidade 10/4/2013 Conselho de Administração 10/4/2013 R$ 169.264,59 Subscrição particular 66.903 0,0314% 2,53 R$ Unidade 9/5/2013 Conselho de Administração 9/5/2013 R$ 2.973.204,90 Subscrição particular 230.481 0,5509% 12,9 R$ Unidade 9/5/2013 Conselho de Administração 9/5/2013 R$ 2.919.849,05 Subscrição particular 138.185 0,5381% 21,13 R$ Unidade 9/5/2013 Conselho de Administração 9/5/2013 R$ 143.307,36 Subscrição particular 24.372 0,0263% 5,88 R$ Unidade 9/5/2013 Conselho de Administração 9/5/2013 $ 3.072.963,25 Subscrição particular 153.265 0,5631% 20,05 R$ Unidade 192 partir da data de celebração do contrato de opção, deduzido do valor dos dividendos e juros sobre o capital próprio por ação pagos pela Mills, até a data de exercício (Programa 1/2010 O preço médio das Ações Adquiridas corrigido monetariamente de acordo com o IPCA , a partir da data de celebração do Contrato de Opção até a data de exercício da Opção, deduzido do valor dos dividendos e juros sobre o capital próprio por ação pagos pela Companhia a partir da data da outorga.(Programa 1/2011) Valores conforme plano de opção de compra de ações da Companhia (Plano Especial Top Mills). O preço tem como base o valor do lançamento das ações da Mills quando da realização da primeira distribuição pública, corrigido monetariamente de acordo com o IPCA, deduzido do valor dos dividendos e juros sobre o capital próprio por ação pagos pela Mills, até data de exercício (Programa 1/2010). O preço médio das Ações Adquiridas corrigido monetariamente de acordo com o IPCA , a partir da data de celebração do Contrato de Opção até a data de exercício da Opção, deduzido do valor dos dividendos e juros sobre o capital próprio por ação pagos pela Companhia a partir da data da outorga.(Programa 1/2011) Valor do patrimônio líquido das ações em 31 de dezembro do exercício fiscal imediatamente anterior à data de outorga, corrigido monetariamente de acordo com o IPCA, e deduzidos do valor dos dividendos e juros sobre o capital próprio por ação declarados pela Companhia a partir da data da outorg (Programa 1/2012) O valor correspondente à média da cotação das ações da Companhia, ponderada pelo volume de negociação, durante o exercício fiscal Em espécie Em espécie Em espécie Em espécie Em espécie Em espécie imediatamente anterior à data de outorga, corrigido monetariamente de acordo com o IPCA, e deduzidos do valor dos dividendos e juros sobre o capital próprio por ação declarados pela Companhia a partir da data da outorga.(Programa 1/2012) 17.3 Desdobramentos, grupamentos e bonificações. Não aplicável, pois não houve operações desta natureza na Companhia nos últimos três anos. 17.4 Em relação às reduções de capital da Companhia, indicar Não aplicável, pois não houve redução de capital da Companhia nos três últimos exercícios sociais. 17.5 Outras informações que a Companhia julga relevantes Em 8 de fevereiro de 2010, os acionistas da Companhia aprovaram em Assembleia Geral Extraordinária a conversão da totalidade das ações preferenciais classe A de emissão da Companhia em ações ordinárias, à razão de uma nova ação ordinária para cada ação preferencial classe A convertida. Em Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária realizada em 19 de abril de 2011, foi aprovada a alteração do caput do artigo 5º do Estatuto Social da Companhia, para ajustá-lo às deliberações do Conselho de Administração tomadas em 14 de abril de 2010 e em 30 de novembro de 2010, que aprovaram o aumento do capital social dentro do limite do capital autorizado. Em Assembleia Geral Extraordinária realizada em 20 de abril de 2012, foi aprovada a alteração do caput do artigo 5º do estatuto social, para ajustá-lo às deliberações do Conselho de Administração tomadas em 27 de julho de 2011, 23 de setembro de 2011, 24 de outubro de 2011, 24 de janeiro de 2012 e 28 de fevereiro de 2012, que aprovaram o aumento do capital social dentro do limite do capital autorizado, passando o referido a vigorar com a seguinte redação: "Artigo 5o - O capital social, totalmente subscrito e integralizado, é de R$527.989.915,31 (quinhentos e vinte e sete milhões, novecentos e oitenta e nove mil, novecentos e quinze reais e trinta e um centavos), representado por 125.689.646 (cento e vinte e cinco milhões, seiscentos e oitenta e nove mil, seiscentos e quarenta e seis) ações ordinárias, nominativas, escriturais e sem valor nominal." 193 18. 194 VALORES MOBILIÁRIOS 18.1 Descrição dos direitos de cada classe e espécie de ação emitida Espécie de ação ou CDA: Ordinária Tag Along: 0,00% Direito a dividendo: A cada Assembleia Geral Ordinária, o Conselho de Administração deverá fazer uma recomendação sobre a destinação do lucro líquido do exercício social anterior, que será objeto de deliberação pelos acionistas. O Estatuto Social da Companhia prevê que uma quantia equivalente a 25% do lucro líquido anual ajustado deverá estar disponível para distribuição a título de dividendo ou pagamento de juros sobre capital próprio (JCP), em qualquer exercício social. Esta quantia representa o dividendo obrigatório. Caso o valor do dividendo obrigatório ultrapasse a parcela realizada do lucro líquido, o excesso poderá ser destinado à constituição de reserva de lucros a realizar. O cálculo do lucro líquido e das alocações para reservas, bem como dos valores disponíveis na distribuição, são efetuados com base nas demonstrações financeiras. Direito a voto: Pleno Conversibilidade: não Direito a reembolso de capital: Sim Descrição das características do reembolso de capital: As disposições estatutárias da Companhia seguem, nesse aspecto, as regras estabelecidas na Lei das Sociedades por Ações (LSA) e na regulamentação aplicável. Restrição à circulação: não Condições para alteração dos direitos assegurados para tais valores mobiliários: Pela LSA, nem o Estatuto Social, nem as deliberações adotadas pelos acionistas em Assembleia Geral (AG) de S/A podem privar os acionistas dos seguintes direitos: (i) Direito a participar da distribuição dos lucros; (ii) Direito a participar, na proporção da sua participação no capital social, da distribuição de quaisquer ativos remanescentes na hipótese de liquidação da Companhia; (iii) Direito de preferência na subscrição de ações, debêntures conversíveis em ações ou bônus de subscrição, exceto em determinadas circunstâncias previstas na LSA; (iv) Direito de fiscalizar, na forma prevista na LSA, a gestão dos negócios sociais; (v) Direito de votar nas AG's; (vi) Direito a retirar-se da Companhia, nos casos previstos na LSA. Alterações de direitos assegurados pelas ações que não os elencados acima (ex.: alteração do dividendo mínimo obrigatório, modificação do valor de reembolso, limitações ao exercício do direito de voto, etc.) poderão ser modificados por decisão assemblear, por maioria simples ou absoluta dos acionistas da Companhia. Outras características relevantes: Não existem outras informações relevantes atinentes a este item 18. 18.2 Descrição, se existirem, as regras estatutárias que limitem o direito de voto de acionistas significativos ou que os obriguem a realizar oferta pública Segundo o Artigo 32 do Capitulo VII do Estatuto Social da Companhia, a alienação do Controle acionário da Companhia, direta ou indiretamente, tanto por meio de uma única operação, quanto por meio de operações sucessivas, deverá ser contratada sob condição, suspensiva ou resolutiva, de que o adquirente do Controle se obrigue a efetivar oferta pública de aquisição das demais ações dos outros acionistas da Companhia, observando as condições e os prazos previstos na legislação vigente e no Regulamento do Novo Mercado, de forma a lhes assegurar tratamento igualitário àquele dado ao Acionista Controlador Alienante. 195 A oferta pública referida no Artigo 32 também será exigida: (a) quando houver cessão onerosa de direitos de subscrição ou opção de aquisição de ações ou outros títulos ou direitos relativos a valores mobiliários conversíveis em ações, ou que deem direito à sua subscrição ou aquisição, conforme o caso, que venha a resultar na alienação do Controle da Companhia; e (b) em caso de alienação do controle de sociedade(s) que detenha(m) o Poder de Controle da Companhia, sendo que, nesse caso, o Acionista Controlador Alienante ficará obrigado a declarar à BM&FBOVESPA o valor atribuído à Companhia nessa alienação e anexar documentação que o comprove. 18.3 Descrição das exceções e cláusulas suspensivas relativas a direitos patrimoniais ou políticos previstos no estatuto Não aplicável, pois não há no Estatuto Social da Companhia previsão de exceções e cláusulas suspensivas relativas a direitos patrimoniais ou políticos. 18.4 Informações de volume de negociações bem como maiores e menores cotações dos valores mobiliários negociados em bolsa de valores ou mercado de balcão organizado, em cada um dos trimestres dos 3 últimos exercícios sociais Data Término Trimestre 31/03/2010 Valor Mobiliário Espécie Classe Mercado Entidade Administrativa Volume financeiro total negociado (R$) Valor maior cotação (R$) Valor menor cotação (R$) Fator cotação (R$) Não aplicável, pois a Companhia não possuia valores mobiliários negociados em bolsa de valores ou mercado de balcão organizado nesse periodo 30/06/2010 Ações Ordinária - Bolsa BM&FBOVESPA Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros 205.417.537 13,99 10,10 R$ por unidade 30/09/2010 Ações Ordinária - Bolsa BM&FBOVESPA Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros 181.735.768 17,13 13,40 R$ por unidade 31/12/2010 Ações Ordinária - Bolsa BM&FBOVESPA Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros 660.681.560 25,30 16,65 R$ por unidade 31/03/2011 Ações Ordinária - Bolsa BM&FBOVESPA Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros 389.456.322 23,27 17,13 R$ por unidade 30/06/2011 Ações Ordinária - Bolsa BM&FBOVESPA Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros 393.427.101 23,49 18,06 R$ por unidade 30/09/2011 Ações Ordinária - Bolsa BM&FBOVESPA Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros 273.785.519 23,77 16,56 R$ por unidade 31/12/2011 Ações Ordinária - Bolsa BM&FBOVESPA Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros 337.269.490 18,95 14,49 R$ por unidade 31/03/2012 Ações Ordinária - Bolsa BM&FBOVESPA Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros 474.013.331 23,78 16,97 R$ por unidade 30/06/2012 Ações Ordinária - Bolsa BM&FBOVESPA Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros 503.547.358 27,60 22,08 R$ por unidade 30/09/2012 Ações Ordinária - Bolsa BM&FBOVESPA Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros 708.267.760 30,00 25,25 R$ por unidade 31/12/2012 Ações Ordinária - Bolsa BM&FBOVESPA Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros 654.291.178 34,00 28,28 R$ por unidade 196 18.5 Descrição de outros valores mobiliários emitidos que não sejam ações Notas promissórias comerciais da primeira emissão, emitidas em série única, já integralmente resgatadas a Identificação mobiliário do valor Notas promissórias comerciais da primeira emissão, emitidas em série única, já integralmente resgatadas. b Quantidade 30 notas comerciais. c Valor Valor total de R$30.000.000,00. Data de emissão 29 de março de 2011. Data de vencimento 27 de junho de 2011. d e Restrições à circulação As notas comerciais foram objeto de distribuição pública com esforços restritos de colocação, nos termos da Instrução CVM 476, sob o regime de garantia firme e, consequentemente, só podiam ser negociadas entre investidores qualificados e após o decurso do prazo de 90 dias após a sua emissão. Conversibilidade em ações ou conferência de direito de Não aplicável. As notas promissórias de primeira emissão não são conversíveis em ações de emissão f subscrever ou comprar ações da Companhia. do emissor g Possibilidade indicando: de resgate, (i) hipóteses de resgate; e Cada nota comercial da primeira emissão estava sujeita a resgate antecipado, em sua totalidade, a qualquer momento a partir da data de emissão, a critério da Companhia, desde que seu respectivo titular fosse notificado com 5 (cinco) Dias Úteis de antecedência da data prevista para o resgate. Adicionalmente, a Companhia estava obrigada a resgatar antecipadamente todas as notas comerciais de primeira emissão na data de subscrição e integralização das debêntures de sua primeira emissão, descritas abaixo. Assim, todas as notas comerciais de primeira emissão foram resgatadas antecipadamente em 28 de abril de 2011 e não estão mais em circulação. O valor a ser pago pela Companhia ao titular de cada nota comercial da primeira emissão (ii) fórmula de cálculo do valor correspondia ao seu valor nominal, acrescido da remuneração, calculada pro rata temporis desde a do resgate data da emissão até a data do efetivo pagamento, mas sem pagamento de prêmio ou penalidade. h Quando os valores mobiliários forem de dívida, indicar: (i) vencimento, inclusive as Para maiores informações sobre o vencimento das notas comerciais, favor checar o item 18.10 condições de vencimento abaixo. antecipado O valor nominal de cada nota comercial da primeira emissão não estava sujeito a atualização monetária. (ii) juros Sobre o valor nominal de cada nota comercial incidiram juros remuneratórios correspondentes à variação acumulada de 105% (cento e cinco por cento) da Taxa DI ("Remuneração"), desde a data de emissão até a data do efetivo pagamento da respectiva nota comercial, e seguiram os critérios de cálculo do caderno de fórmulas de Notas Comerciais e Obrigações – CETIP21, o qual está disponível na página da CETIP na Internet (http://www.cetip.com.br). A Remuneração foi integralmente paga na data do resgate antecipado, nos termos e condições previstos em cada nota comercial de primeira emissão. As notas comerciais de primeira emissão previam, ainda, que, ocorrendo impontualidade no pagamento de qualquer valor devido relativamente a qualquer obrigação decorrente das notas comerciais, sobre todos e quaisquer valores em atraso incidiriam, independentemente de aviso, notificação ou interpelação judicial ou extrajudicial, e sem prejuízo da Remuneração, calculada pro rata temporis desde a data de inadimplemento até a data do efetivo pagamento, (i) multa 197 moratória de 2% (dois por cento); e (ii) juros de mora de 1% (um por cento) ao mês ou fração de mês, calculados pro rata temporis desde a data de inadimplemento até a data do efetivo pagamento (iii) garantia e, se real, Não aplicável. As notas comerciais de primeira emissão não contavam com garantia real ou descrição do bem objeto fidejussória. (iv) na ausência de garantia, se o crédito é quirografário ou O crédito representado por cada nota comercial de primeira emissão era quirografário. subordinado (v) eventuais restrições impostas ao emissor em relação: À distribuição de dividendos À alienação de determinados Vide condições de vencimento antecipado descritas no item 18.10 abaixo. ativos À contratação dívidas de novas À emissão de novos valores mobiliários (vi) o agente fiduciário, indicando os principais termos Não aplicável. do contrato i Condições para alteração dos A alteração de quaisquer direitos assegurados por cada nota comercial da primeira emissão depende direitos assegurados por tais de aprovação do respectivo titular. valores mobiliários j Outras relevantes características Não há. Notas promissórias comerciais da segunda emissão, emitidas em série única. a Identificação mobiliário do valor Notas promissórias comerciais da segunda emissão, emitidas em série única. b Quantidade 3 notas comerciais. c Valor Valor total de R$27.000.000,00. Data de emissão 7 de dezembro de 2011 Data de vencimento 1º de dezembro de 2012 d e Restrições à circulação As notas comerciais foram objeto de distribuição pública com esforços restritos de colocação, nos termos da Instrução CVM 476, sob o regime de garantia firme e, consequentemente, só podem ser negociadas entre investidores qualificados. O período de restrição à negociação previsto no artigo 13 da referida instrução expirou 90 dias após a data de emissão. Conversibilidade em ações ou conferência de direito de Não aplicável. As notas comerciais de segunda emissão não são conversíveis em ações de f subscrever ou comprar ações emissão da Companhia. do emissor 198 g Possibilidade indicando: de resgate, (i) hipóteses de resgate; e Não aplicável. A Companhia não poderá resgatar antecipadamente as notas comerciais de segunda emissão. (ii) fórmula de cálculo do valor do resgate h Quando os valores mobiliários forem de dívida, indicar: (i) vencimento, inclusive as Para maiores informações sobre o vencimento das notas comerciais, favor checar o item 18.10 condições de vencimento abaixo. antecipado O valor nominal de cada uma das notas comerciais de segunda emissão não será atualizado monetariamente. Sobre o valor nominal de cada nota comercial incidiram juros remuneratórios correspondentes à 100% da variação acumulada da Taxa DI, acrescida de sobretaxa ou spread de 1,10% ao ano, desde a data de emissão até a data do efetivo pagamento da respectiva nota comercial. A remuneração será integralmente paga na data de vencimento ou na data do eventual vencimento antecipado. (ii) juros Ocorrendo impontualidade no pagamento de qualquer valor devido relativamente a qualquer obrigação decorrente das notas comerciais, sobre todos e quaisquer valores em atraso incidirão, independentemente de aviso, notificação ou interpelação judicial ou extrajudicial, e sem prejuízo da remuneração estipulada, calculada pro rata temporis desde a data de inadimplemento até a data do efetivo pagamento, (i) multa moratória de 2%; e (ii) juros de mora de 1% ao mês ou fração de mês, calculados pro rata temporis desde a data de inadimplemento até a data do efetivo pagamento. (iii) garantia e, se real, Não aplicável. As notas comerciais de segunda emissão não contam com garantia real ou descrição do bem objeto fidejussória. (iv) na ausência de garantia, se o crédito é quirografário O crédito representado pelas notas comerciais de segunda emissão é quirografário. ou subordinado (v) eventuais restrições impostas ao emissor em relação: À distribuição de dividendos À alienação de determinados Vide condições de vencimento antecipado descritas no item 18.10 abaixo. ativos À contratação dívidas de novas À emissão de novos valores mobiliários (vi) o agente fiduciário, indicando os principais Não aplicável. termos do contrato i Condições para alteração dos A alteração de quaisquer direitos assegurados por cada nota comercial da segunda emissão direitos assegurados por tais depende de aprovação do respectivo titular. valores mobiliários 199 j Outras relevantes características Não há. Notas promissórias comerciais de terceira emissão, emitidas em série única a Identificação mobiliário do valor Notas promissórias comerciais de terceira emissão, emitidas em série única. b Quantidade 30 notas comerciais. c Valor Valor total de R$30.000.000,00. Data de emissão 23 de abril de 2012 Data de vencimento 3 de dezembro de 2012 d e Restrições à circulação As notas comerciais foram objeto de distribuição pública com esforços restritos de colocação, nos termos da Instrução CVM 476, sob o regime de garantia firme e, consequentemente, só podem ser negociadas entre investidores qualificados. O período de restrição à negociação previsto no artigo 13 da referida instrução expira 90 dias após a data de emissão. f Conversibilidade em ações ou conferência de direito de Não aplicável. As notas comerciais de terceira emissão não são conversíveis em ações de subscrever ou comprar ações emissão da Companhia. do emissor g Possibilidade indicando: de resgate, (i) hipóteses de resgate; e A Companhia não poderá resgatar antecipadamente as notas comerciais (ii) fórmula de cálculo do valor do resgate h Quando os valores mobiliários forem de dívida, indicar: (i) vencimento, inclusive as Para maiores informações sobre o vencimento das notas comerciais, favor checar o item 18.10 condições de vencimento abaixo. antecipado O valor nominal de cada uma das notas comerciais de terceira emissão não será atualizado monetariamente. Sobre o valor nominal de cada nota comercial incidiram juros 104,90% da variação acumulada das taxas médias diárias dos DI, expressas na forma percentual ao ano, desde a data de emissão até a data do efetivo pagamento da respectiva nota comercial. (ii) juros A remuneração será integralmente paga na data de vencimento ou na data do eventual vencimento antecipado. Ocorrendo impontualidade no pagamento de qualquer valor devido relativamente a qualquer obrigação decorrente das notas comerciais, sobre todos e quaisquer valores em atraso incidirão, independentemente de aviso, notificação ou interpelação judicial ou extrajudicial, e sem prejuízo da remuneração estipulada, calculada pro rata temporis desde a data de inadimplemento até a data do efetivo pagamento, (i) multa moratória de 2%; e (ii) juros de mora de 1% ao mês ou fração de mês, calculados pro rata temporis desde a data de inadimplemento até a data do efetivo pagamento. (iii) garantia e, se real, Não aplicável. As notas comerciais de terceira emissão não contam com garantia real ou descrição do bem objeto fidejussória. 200 (iv) na ausência de garantia, se o crédito é quirografário O crédito representado pelas notas comerciais de terceira emissão é quirografário. ou subordinado (v) eventuais restrições impostas ao emissor em relação: À distribuição de dividendos À alienação de determinados Vide condições de vencimento antecipado descritas no item 18.10 abaixo. ativos À contratação dívidas de novas À emissão de novos valores mobiliários (vi) o agente fiduciário, indicando os principais Não aplicável. termos do contrato i Condições para alteração dos A alteração de quaisquer direitos assegurados por cada nota comercial da terceira emissão direitos assegurados por tais depende de aprovação do respectivo titular. valores mobiliários j Outras relevantes características Não há. Debêntures Não Conversíveis em Ações da Primeira Emissão da Companhia a Identificação mobiliário do valor Debêntures Não Conversíveis em Ações da Primeira Emissão - série única b Quantidade 27.000 c Valor total Valor total de R$ 270.000.000,00 d 18 de abril de 2011 (i) Data de emissão (ii) Data de 18 de abril de 2016 vencimento e Restrições à circulação Sim. As debêntures foram objeto de distribuição pública com esforços restritos de colocação, nos termos da Instrução CVM 476, sob o regime de garantia firme e, consequentemente, só podem ser negociadas entre investidores qualificados. O período de restrição à negociação previsto no artigo 13 da referida instrução expirou 90 dias após a data de emissão. Conversibilidade em ações ou conferência de direito f Não aplicável. de subscrever ou comprar ações do emissor g Possibilidade de resgate, Não aplicável. indicando: (i) hipóteses e forma de Não aplicável. cálculo do valor de resgate 201 h Quando os valores mobiliários forem de dívida, indicar, quando aplicável: (i) vencimento, inclusive as condições de vencimento antecipado Para maiores informações sobre o vencimento das Debêntures, favor checar o item 18.10 abaixo. O valor nominal das debêntures de primeira emissão não será atualizado monetariamente. Sobre o valor nominal de cada debênture incidiram juros remuneratórios correspondentes a 112,5% da variação acumulada da Taxa DI. (ii) juros A remuneração prevista acima será paga semestralmente a partir da Data de Emissão, ocorrendo o primeiro pagamento em 18 de outubro de 2011 e o último, na data de vencimento das debêntures, ou na data do eventual vencimento antecipado. Ocorrendo impontualidade no pagamento de qualquer valor devido relativamente às debêntures de primeira emissão, sobre todos e quaisquer valores em atraso incidirão, independentemente de aviso, notificação ou interpelação judicial ou extrajudicial, e sem prejuízo da remuneração estipulada, calculada pro rata temporis desde a data de inadimplemento até a data do efetivo pagamento, (i) multa moratória de 2%; e (ii) juros de mora de 1% ao mês ou fração de mês, calculados pro rata temporis desde a data de inadimplemento até a data do efetivo pagamento. (iii) garantia e, se real, descrição do bem Não aplicável. As debêntures de primeira emissão não contam com garantia real ou fidejussória. objeto (iv) na ausência de garantia, se o crédito é As Debêntures serão da espécie quirografária, nos termos do artigo 58, caput, da Lei das quirografário ou Sociedades por Ações. subordinado (v) eventuais restrições impostas ao emissor em relação: · À distribuição de dividendos · À alienação de Vide condições de vencimento antecipado no item 18.10 abaixo determinados ativos · À contratação de novas dívidas · À emissão de novos valores mobiliários (vi) fiduciário, principais contrato o agente indicando os Para maiores informações sobre a contratação do agente fiduciário, favor checar o item 18.10 termos do abaixo. 202 Nas deliberações das assembleias gerais de Debenturistas, a cada Debênture em circulação caberá um voto, admitida a constituição de mandatário, Debenturista ou não. Exceto pelo disposto abaixo, todas as deliberações a serem tomadas em assembleia geral de Debenturistas dependerão de aprovação de Debenturistas representando, no mínimo, 75% das Debêntures em circulação. i j Condições para alteração Não estão incluídos no quorum acima: (i) os quoruns expressamente previstos nas cláusulas da dos direitos assegurados escritura de emissão das debêntures; e (ii) as alterações, que deverão ser aprovadas por por tais valores mobiliários Debenturistas representando, no mínimo, 90% das Debêntures em circulação, (a) das disposições da escritura de emissão que tratam dos quoruns e procedimentos de aprovação; (b) da remuneração, exceto no caso de alteração decorrente da não divulgação da Taxa DI; (c) de quaisquer datas de pagamento de quaisquer valores previstos na escritura de emissão; (d) do prazo de vigência das Debêntures; (e) da espécie das Debêntures; (f) da criação de evento de repactuação; (h) de qualquer evento de inadimplemento. Outras relevantes características Não há. Debêntures Não Conversíveis em Ações da Segunda Emissão da Companhia a Identificação do valor Debêntures Não Conversíveis em Ações da Segunda Emissão – duas séries mobiliário b Quantidade 27.000 c Valor Valor total de R$270.000.000,00 d (i) Data de emissão 15 de agosto de 2012 (ii) Data vencimento de 1ª Série: 15 de agosto de 2017. 2ª Série: 15 de agosto de 2020. Sim. As debêntures foram objeto de distribuição pública com esforços restritos de colocação, nos termos da Instrução CVM 476, sob o regime de garantia firme de colocação, com relação a 20.000 Debêntures, e sob o regime de melhores esforços de colocação, com relação ao restante das Debêntures. As Debêntures somente poderão ser negociadas entre Investidores Qualificados e depois de decorridos 90 (noventa) dias contados da data da respectiva subscrição ou aquisição, nos termos dos artigos 13 e 15 da Instrução CVM 476, e do cumprimento, pela Companhia, das obrigações previstas no artigo 17 da Instrução CVM 476. e Restrições à circulação f Conversibilidade em ações ou conferência de direito de Não aplicável. subscrever ou comprar ações do emissor. g Possibilidade de Não aplicável. resgate, indicando: (i) hipóteses de resgate e forma de Não aplicável. cálculo do valor de resgate h Quando os valores mobiliários forem de dívida, indicar, quando aplicável: 203 (i) vencimento, inclusive as condições Para maiores informações sobre o vencimento das Debêntures, favor checar o item 18.10 abaixo. de vencimento antecipado A remuneração de cada uma das Debêntures da Primeira Série será a seguinte: I. Atualização Monetária: O valor nominal de cada uma das Debêntures da Primeira Série não será atualizado monetariamente. II. Juros Remuneratórios: Sobre o valor nominal de cada uma das Debêntures da Primeira Série incidirão juros remuneratórios correspondentes a 100% da variação acumulada da Taxa DI acrescida de sobretaxa de 0,88% (oitenta e oito centésimos por cento) ao ano. Sem prejuízo dos pagamentos em decorrência de resgate antecipado das Debêntures e/ou de vencimento antecipado das obrigações decorrentes das Debêntures, nos termos previstos na Escritura de Emissão, a Remuneração da Primeira Série será paga semestralmente a partir da Data de Emissão, ocorrendo o primeiro pagamento em 15 de fevereiro de 2013 e o último, na Data de Vencimento da Primeira Série. A remuneração de cada uma das Debêntures da Segunda Série será a seguinte: (ii) juros I. Atualização Monetária: O Valor Nominal de cada uma das Debêntures da Segunda Série será atualizado pela variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ("IPCA"), desde a Data de Emissão até a data de seu efetivo pagamento, sendo o produto da atualização incorporado ao Valor Nominal de cada uma das Debêntures da Segunda Série automaticamente ("Atualização Monetária da Segunda Série"). Sem prejuízo dos pagamentos em decorrência de resgate antecipado das Debêntures e/ou de vencimento antecipado das obrigações decorrentes das Debêntures, nos termos previstos na Escritura de Emissão, a Atualização Monetária da Segunda Série será paga nas mesmas datas e na mesma proporção das amortizações do Valor Nominal de cada uma das Debêntures da Segunda Série, conforme previsto na Escritura de Emissão. I Juros Remuneratório: Sobre o saldo devedor do Valor Nominal de cada uma das Debêntures da Segunda Série, atualizado pela Atualização Monetária da Segunda Série, incidirão juros remuneratórios correspondentes a 5,50% (cinco inteiros e cinquenta centésimos por cento) ao ano, base 252 (duzentos e cinquenta e dois) dias úteis Sem prejuízo dos pagamentos em decorrência de resgate antecipado das Debêntures e/ou vencimento antecipado das obrigações decorrentes das Debêntures, nos termos previstos Escritura de Emissão, os Juros da Segunda Série serão pagos anualmente a partir da Data Emissão, ocorrendo o primeiro pagamento em 15 de agosto de 2013 e o último, na Data Vencimento da Segunda Série. (iii) garantia e, se real, descrição do bem Não aplicável. As Debêntures de segunda emissão não contam com garantia real ou fidejussória. objeto 204 de na de de (iv) na ausência de garantia, se o crédito As Debêntures serão da espécie quirografária, nos termos do artigo 58, caput, da Lei das é quirografário ou Sociedades por Ações. subordinado (v) eventuais restrições impostas ao emissor em relação: À distribuição dividendos de À alienação de Vide condições de vencimento antecipado descritas no item 18.10 abaixo. determinados ativos À contratação novas dívidas de À emissão de novos valores mobiliários (vi) o agente fiduciário, indicando os Para maiores informações sobre a contratação do agente fiduciário, favor checar o item 18.10 principais termos do abaixo. contrato Nas deliberações das assembleias gerais de Debenturistas da Primeira Série e das assembleias gerais de Debenturistas da Segunda Série, a cada Debênture em circulação caberá um voto, admitida a constituição de mandatário, Debenturista ou não. Exceto pelo disposto abaixo, todas as deliberações a serem tomadas (i) em assembleia geral de Debenturistas da Primeira Série dependerão de aprovação de Debenturistas da Primeira Série representando, no mínimo, 75% das Debêntures da Primeira Série em circulação; e (ii) em assembleia geral de Debenturistas da Segunda Série dependerão de aprovação de Debenturistas da Segunda Série representando, no mínimo, 75% das Debêntures da Segunda Série em circulação. i Condições para alteração dos direitos assegurados por tais valores mobiliários j Outras características Não há. relevantes Não estão incluídos no quorum acima: (i) os quoruns expressamente previstos nas cláusulas da Escritura de Emissão; e (ii) as alterações, que somente poderão ser aprovadas por Debenturistas da Primeira Série representando, no mínimo, 90% das Debêntures da Primeira Série em circulação e por Debenturistas da Segunda Série representando, no mínimo, 90% das Debêntures da Segunda Série em circulação, (a) das disposições da Escritura de Emissão; (b) de qualquer dos quoruns previstos na Escritura de Emissão; (c) da Remuneração, exceto no caso de alteração decorrente de extinção, limitação e/ou não divulgação da Taxa DI ou do IPCA, conforme previsto na Escritura de Emissão; (d) de quaisquer datas de pagamento de quaisquer valores previstos na Escritura de Emissão; (e) do prazo de vigência das Debêntures; (f) da espécie das Debêntures; (g) da criação de evento de repactuação; (h) das disposições relativas a resgate antecipado facultativo; (i) das disposições relativas a amortizações antecipadas facultativas; ou (j) da redação de qualquer Evento de Inadimplemento. 18.6 Indicação dos mercados brasileiros nos quais valores mobiliários da Companhia são admitidos à negociação Ações As ações ordinárias de emissão da Companhia são negociadas na bolsa de valores BM&FBOVESPA. Notas Promissórias Comerciais 205 As notas promissórias comerciais de primeira, segunda e terceira emissão da Companhia, descritas no quadro 18.5 deste Formulário de Referência, foram registradas para negociação no mercado secundário por meio do CETIP21 – Títulos e Valores Mobiliários, administrado e operacionalizado pela CETIP, sendo as negociações liquidadas por meio da CETIP e as notas promissórias comerciais custodiadas eletronicamente na CETIP. As notas promissórias comerciais de primeira emissão da Companhia foram resgatadas em 28 de abril de 2011. Debêntures As debêntures de primeira e segunda emissão descritas no quadro 18.5 deste Formulário de Referência, foram registradas para negociação no mercado secundário e custódia eletrônica por meio do SND – Módulo Nacional de Debêntures, administrado e operacionalizado pela CETIP. 18.7 Valores Mobiliários admitidos à negociação em mercados estrangeiros Não aplicável, pois a Companhia não possui valores mobiliários admitidos à negociação em mercados estrangeiros. 18.8 Descrição das ofertas públicas de distribuição efetuadas pela Companhia ou por terceiros, incluindo controladores e sociedades coligadas e controladas, relativas a valores mobiliários da Companhia Oferta pública primária e secundária de distribuição de ações A Companhia, em conjunto com alguns de seus acionistas, promoveu oferta pública de distribuição primária de 37.037.037 ações ordinárias emitidas pela Companhia e secundária de 14.814.815 ações ordinárias detidas pelos acionistas vendedores. As ações objeto da Oferta passaram a ser negociadas no segmento do Novo Mercado da BM&FBOVESPA em 16 de abril de 2010. Em 14 de maio de 2010, o coordenador líder da referida oferta pública exerceu integralmente a opção de colocação suplementar de 7.777.777 ações ordinárias de propriedade de alguns dos acionistas vendedores. As ações objeto do referido lote suplementar passaram a ser negociadas no segmento do Novo Mercado da BM&FBOVESPA em 19 de maio de 2010. Não houve aumento do capital social da Companhia em função do exercício da opção do lote suplementar. Ofertas públicas de distribuição de notas promissórias comerciais e de debêntures, com esforços restritos de colocação As notas promissórias de primeira, segunda e terceira emissão e as debêntures de primeira emissão foram objeto de ofertas públicas de distribuição, com esforços restritos de colocação, nos termos da Instrução CVM n.º 476, de 16 de janeiro de 2009, destinadas exclusivamente a investidores qualificados. As notas promissórias de primeira emissão foram liquidadas em 28 de abril de 2011. Todas as características relevantes destes valores mobiliários encontram-se descritas no item 18.5 deste Formulário de Referência. 18.9 Descrição das ofertas públicas de aquisição feitas pela Companhia relativas a ações de emissão de terceiro Não aplicável, pois a Companhia não realizou oferta pública de aquisição relativa a ações de emissão de terceiros. 18.10 Outras informações que a Companhia julga relevantes 206 a Identificação mobiliário do valor Notas promissórias comerciais da primeira emissão, emitidas em série única, já integralmente resgatadas. b Quantidade 30 notas comerciais. c Valor Valor total de R$30.000.000,00. Data de emissão 29 de março de 2011. Data de vencimento 27 de junho de 2011. d e Restrições à circulação As notas comerciais foram objeto de distribuição pública com esforços restritos de colocação, nos termos da Instrução CVM 476, sob o regime de garantia firme e, consequentemente, só podiam ser negociadas entre investidores qualificados e após o decurso do prazo de 90 dias após a sua emissão. Conversibilidade em ações ou conferência de direito de Não aplicável. As notas comerciais de primeira emissão não são conversíveis em ações de emissão f subscrever ou comprar ações da Companhia. do emissor g Possibilidade indicando: de resgate, (i) hipóteses de resgate; e Cada nota comercial da primeira emissão estava sujeita a resgate antecipado, em sua totalidade, a qualquer momento a partir da data de emissão, a critério da Companhia, desde que seu respectivo titular fosse notificado com 5 (cinco) Dias Úteis de antecedência da data prevista para o resgate. Adicionalmente, a Companhia estava obrigada a resgatar antecipadamente todas as notas comerciais de primeira emissão na data de subscrição e integralização das debêntures de sua primeira emissão, descritas abaixo. Assim, todas as notas comerciais de primeira emissão foram resgatadas antecipadamente em 28 de abril de 2011 e não estão mais em circulação. O valor a ser pago pela Companhia ao titular de cada nota comercial da primeira emissão (ii) fórmula de cálculo do valor correspondia ao seu valor nominal, acrescido da remuneração, calculada pro rata temporis desde a do resgate data da emissão até a data do efetivo pagamento, mas sem pagamento de prêmio ou penalidade. h Quando os valores mobiliários forem de dívida, indicar: Vencimento regular programado para 27 de junho de 2011, mas as notas foram resgatadas em 28 de abril de 2011, quando da colocação das debêntures de 1ª emissão da Companhia. Sujeito às disposições previstas nas cártulas das Notas Comerciais, o Titular poderia declarar antecipadamente vencidas as obrigações decorrentes da Nota Comercial, podendo exigir o imediato pagamento do Valor Nominal, acrescido da Remuneração, na ocorrência de quaisquer dos seguintes eventos, além dos demais previstos nas cártulas e daqueles previstos em lei (cada evento, um "Evento de Inadimplemento"): (i) declaração de vencimento antecipado de qualquer das demais Notas Comerciais; (ii) inadimplemento, pela Companhia, de qualquer obrigação pecuniária devida (i) vencimento, inclusive as nos termos da Nota Comercial; (iii) inadimplemento, pela Companhia, de qualquer obrigação não condições de vencimento pecuniária prevista na Nota Comercial; (iv) cessão, promessa de cessão ou qualquer forma de transferência ou promessa de transferência a terceiros, no todo ou em parte, pela Companhia, de antecipado qualquer das Obrigações, sem a prévia anuência, por escrito, do Titular; (v) transformação da Companhia em sociedade limitada ou outro tipo societário; (vi) aprovação de qualquer reorganização societária envolvendo a Companhia, sem a prévia anuência, por escrito, do Titular; (vii) alteração do Controle da Companhia; (viii) alteração do objeto social da Companhia, exceto se tal alteração não resultasse na mudança da atividade principal da Companhia; (ix)vencimento antecipado de qualquer obrigação financeira da Companhia e/ou de qualquer Controlada da Companhia, cujo valor, individual ou agregado, fosse igual ou superior a R$5.000.000,00 ; (x) inadimplemento, pela Companhia, do resgate antecipado compulsório decorrente da subscrição e integralização das Debêntures, conforme previsto no item "Resgate Antecipado", acima; ou (xi) não utilização, pela Companhia, dos recursos líquidos obtidos com a Oferta na forma descrita no item "Destinação dos 207 Recursos" da cártula. O valor nominal de cada nota comercial da primeira emissão não estava sujeito a atualização monetária. Sobre o valor nominal de cada nota comercial incidiram juros remuneratórios correspondentes à variação acumulada de 105% (cento e cinco por cento) da Taxa DI ("Remuneração"), desde a data de emissão até a data do efetivo pagamento da respectiva nota comercial, e seguiram os critérios de cálculo do caderno de fórmulas de Notas Comerciais e Obrigações – CETIP21, o qual está disponível na página da CETIP na Internet (http://www.cetip.com.br). A Remuneração foi integralmente paga na data do resgate antecipado, nos termos e condições previstos em cada nota comercial de primeira emissão. (ii) juros As notas comerciais de primeira emissão previam, ainda, que, ocorrendo impontualidade no pagamento de qualquer valor devido relativamente a qualquer obrigação decorrente das notas comerciais, sobre todos e quaisquer valores em atraso incidiriam, independentemente de aviso, notificação ou interpelação judicial ou extrajudicial, e sem prejuízo da Remuneração, calculada pro rata temporis desde a data de inadimplemento até a data do efetivo pagamento, (i) multa moratória de 2% (dois por cento); e (ii) juros de mora de 1% (um por cento) ao mês ou fração de mês, calculados pro rata temporis desde a data de inadimplemento até a data do efetivo pagamento (iii) garantia e, se real, Não aplicável. As notas comerciais de primeira emissão não contavam com garantia real ou descrição do bem objeto fidejussória. (iv) na ausência de garantia, se o crédito é quirografário ou O crédito representado por cada nota comercial de primeira emissão era quirografário. subordinado (v) eventuais restrições impostas ao emissor em relação: À distribuição de dividendos À alienação de determinados Vide condições de vencimento antecipado descritas acima. ativos À contratação dívidas de novas À emissão de novos valores mobiliários (vi) o agente fiduciário, indicando os principais termos Não aplicável. do contrato i Condições para alteração dos A alteração de quaisquer direitos assegurados por cada nota comercial da primeira emissão depende direitos assegurados por tais de aprovação do respectivo titular. valores mobiliários j Outras relevantes a Identificação mobiliário características do valor Não há. Notas promissórias comerciais da segunda emissão, emitidas em série única. b Quantidade 3 notas comerciais. c Valor Valor total de R$27.000.000,00. 208 Data de emissão 7 de dezembro de 2011 Data de vencimento 1º de dezembro de 2012 d e Restrições à circulação As notas comerciais foram objeto de distribuição pública com esforços restritos de colocação, nos termos da Instrução CVM 476, sob o regime de garantia firme e, consequentemente, só podem ser negociadas entre investidores qualificados. O período de restrição à negociação previsto no artigo 13 da referida instrução expirou 90 dias após a data de emissão. f Conversibilidade em ações ou conferência de direito de Não aplicável. As notas comerciais de segunda emissão não são conversíveis em ações de subscrever ou comprar ações emissão da Companhia. do emissor g Possibilidade indicando: de resgate, (i) hipóteses de resgate; e Não aplicável. A Companhia não poderá resgatar antecipadamente as notas comerciais de segunda emissão. (ii) fórmula de cálculo do valor do resgate h Quando os valores mobiliários forem de dívida, indicar: Vencimento regular em 1º de dezembro de 2012, quando deverão ser pagos o valor do principal e a remuneração (juros). Sujeito às disposições e aos procedimentos previstos nos parágrafos abaixo, o Titular desta Nota Comercial declarará antecipadamente vencidas todas as obrigações decorrentes desta Nota Comercial, podendo exigir o imediato pagamento, pela Companhia, do Valor Nominal, acrescido da Remuneração, calculada pro rata temporis desde a Data de Emissão até a data do efetivo pagamento, na ocorrência de quaisquer dos seguintes eventos, além daqueles previstos em lei, inclusive quaisquer das hipóteses previstas nos artigos 333 e 1.425 do Código Civil, no que forem aplicáveis, tais como: XIII. vencimento antecipado de qualquer obrigação financeira da Companhia e/ou de qualquer Controlada da Companhia (se existente), cujo valor, individual ou agregado, seja igual ou superior a R$10.000.000,00 ou seu equivalente em outras moedas, e/ou ocorrência de qualquer evento ou inadimplemento de qualquer obrigação que, após o decurso de qualquer prazo de cura previsto no respectivo documento, ou, nos demais casos, no (i) vencimento, inclusive as prazo de até 5 Dias Úteis contados da data do respectivo inadimplemento, possa ensejar a condições de vencimento declaração de vencimento antecipado de qualquer obrigação financeira da Companhia e/ou de qualquer Controlada da Companhia (se existente), cujo valor, individual ou agregado, seja igual antecipado ou superior a R$10.000.000,00 ou seu equivalente em outras moedas; declaração de vencimento antecipado de qualquer das demais Notas Comerciais; XIV.protesto de títulos contra a Companhia e/ou qualquer Controlada da Companhia (se existente), cujo valor, individual ou agregado, seja igual ou superior a R$10.000.000,00 ou seu equivalente em outras moedas, exceto se, no prazo de até 5 Dias Úteis contados da data do respectivo protesto, tiver sido comprovado que (a) o protesto foi efetuado por erro ou má-fé de terceiro e tenha sido tomada medida judicial adequada para a anulação ou sustação de seus efeitos; (b) o protesto foi cancelado; ou (c) o valor do(s) título(s) protestado(s) foi depositado em juízo; XV. inadimplemento, pela Companhia e/ou por qualquer Controlada da Companhia (se existente), de qualquer decisão ou sentença judicial transitada em julgado ou de qualquer decisão ou sentença arbitral não sujeita a recurso contra a Companhia e/ou qualquer Controlada da Companhia (se existente), em valor, individual ou agregado, igual ou superior a R$10.000.000,00, ou seu equivalente em outras moedas, não sanado no prazo de 5 Dias Úteis contados da data estipulada para pagamento na respectiva decisão ou sentença, etc. O valor nominal de cada uma das notas comerciais de segunda emissão não será atualizado monetariamente. (ii) juros Sobre o valor nominal de cada nota comercial incidiram juros remuneratórios correspondentes à 100% da variação acumulada da Taxa DI, acrescida de sobretaxa ou spread de 1,10% ao ano, desde a data de emissão até a data do efetivo pagamento da respectiva nota comercial. A remuneração será integralmente paga na data de vencimento ou na data do eventual 209 vencimento antecipado. Ocorrendo impontualidade no pagamento de qualquer valor devido relativamente a qualquer obrigação decorrente das notas comerciais, sobre todos e quaisquer valores em atraso incidirão, independentemente de aviso, notificação ou interpelação judicial ou extrajudicial, e sem prejuízo da remuneração estipulada, calculada pro rata temporis desde a data de inadimplemento até a data do efetivo pagamento, (i) multa moratória de 2%; e (ii) juros de mora de 1% ao mês ou fração de mês, calculados pro rata temporis desde a data de inadimplemento até a data do efetivo pagamento. (iii) garantia e, se real, Não aplicável. As notas comerciais de segunda emissão não contam com garantia real ou descrição do bem objeto fidejussória. (iv) na ausência de garantia, se o crédito é quirografário O crédito representado pelas notas comerciais de segunda emissão é quirografário. ou subordinado (v) eventuais restrições impostas ao emissor em relação: À distribuição de dividendos À alienação de determinados Vide condições de vencimento antecipado descritas acima. ativos À contratação dívidas de novas À emissão de novos valores mobiliários (vi) o agente fiduciário, indicando os principais Não aplicável. termos do contrato i Condições para alteração dos A alteração de quaisquer direitos assegurados por cada nota comercial da segunda emissão direitos assegurados por tais depende de aprovação do respectivo titular. valores mobiliários j Outras relevantes a Identificação mobiliário características do valor Não há. Notas promissórias comerciais de terceira emissão, emitidas em série única. b Quantidade 30 notas comerciais. c Valor Valor total de R$30.000.000,00. Data de emissão 23 de abril de 2012 Data de vencimento 3 de dezembro de 2012 d e Restrições à circulação As notas comerciais foram objeto de distribuição pública com esforços restritos de colocação, nos termos da Instrução CVM 476, sob o regime de garantia firme e, consequentemente, só podem ser negociadas entre investidores qualificados. O período de restrição à negociação previsto no artigo 13 da referida instrução expira 90 dias após a data de emissão. f Conversibilidade em ações ou Não aplicável. As notas comerciais de terceira emissão não são conversíveis em ações de conferência de direito de 210 subscrever ou comprar ações emissão da Companhia. do emissor g Possibilidade indicando: de resgate, (i) hipóteses de resgate; e A Companhia não poderá resgatar antecipadamente as nota comerciais. (ii) fórmula de cálculo do valor do resgate h Quando os valores mobiliários forem de dívida, indicar: Vencimento regular em 3 de dezembro de 2012, quando deverão ser pagos o valor do principal e a remuneração (juros). Sujeito às disposições e aos procedimentos previstos nos parágrafos abaixo, o Titular desta Nota Comercial declarará antecipadamente vencidas todas as obrigações decorrentes desta Nota Comercial, podendo exigir o imediato pagamento, pela Companhia, do Valor Nominal, acrescido da Remuneração, calculada pro rata temporis desde a Data de Emissão até a data do efetivo pagamento, na ocorrência de quaisquer dos seguintes eventos, além daqueles previstos em lei, inclusive quaisquer das hipóteses previstas nos artigos 333 e 1.425 do Código Civil, no que forem aplicáveis, tais como: XIII. vencimento antecipado de qualquer obrigação financeira da Companhia e/ou de qualquer Controlada da Companhia (se existente), cujo valor, individual ou agregado, seja igual ou superior a R$10.000.000,00 ou seu equivalente em outras moedas, e/ou ocorrência de qualquer evento ou inadimplemento de qualquer obrigação que, após o decurso de qualquer prazo de cura previsto no respectivo documento, ou, nos demais casos, no (i) vencimento, inclusive as prazo de até 5 Dias Úteis contados da data do respectivo inadimplemento, possa ensejar a condições de vencimento declaração de vencimento antecipado de qualquer obrigação financeira da Companhia e/ou de qualquer Controlada da Companhia (se existente), cujo valor, individual ou agregado, seja igual antecipado ou superior a R$10.000.000,00 ou seu equivalente em outras moedas; declaração de vencimento antecipado de qualquer das demais Notas Comerciais; XIV.protesto de títulos contra a Companhia e/ou qualquer Controlada da Companhia (se existente), cujo valor, individual ou agregado, seja igual ou superior a R$10.000.000,00 ou seu equivalente em outras moedas, exceto se, no prazo de até 5 Dias Úteis contados da data do respectivo protesto, tiver sido comprovado que (a) o protesto foi efetuado por erro ou má-fé de terceiro e tenha sido tomada medida judicial adequada para a anulação ou sustação de seus efeitos; (b) o protesto foi cancelado; ou (c) o valor do(s) título(s) protestado(s) foi depositado em juízo; XV. inadimplemento, pela Companhia e/ou por qualquer Controlada da Companhia (se existente), de qualquer decisão ou sentença judicial transitada em julgado ou de qualquer decisão ou sentença arbitral não sujeita a recurso contra a Companhia e/ou qualquer Controlada da Companhia (se existente), em valor, individual ou agregado, igual ou superior a R$10.000.000,00, ou seu equivalente em outras moedas, não sanado no prazo de 5 Dias Úteis contados da data estipulada para pagamento na respectiva decisão ou sentença, etc. O valor nominal de cada uma das notas comerciais de terceira emissão não será atualizado monetariamente. Sobre o valor nominal de cada nota comercial incidiram juros 104,90% da variação acumulada das taxas médias diárias dos DI, expressas na forma percentual ao ano, desde a data de emissão até a data do efetivo pagamento da respectiva nota comercial. (ii) juros A remuneração será integralmente paga na data de vencimento ou na data do eventual vencimento antecipado. Ocorrendo impontualidade no pagamento de qualquer valor devido relativamente a qualquer obrigação decorrente das notas comerciais, sobre todos e quaisquer valores em atraso incidirão, independentemente de aviso, notificação ou interpelação judicial ou extrajudicial, e sem prejuízo da remuneração estipulada, calculada pro rata temporis desde a data de inadimplemento até a data do efetivo pagamento, (i) multa moratória de 2%; e (ii) juros de mora de 1% ao mês ou fração de mês, calculados pro rata temporis desde a data de inadimplemento até a data do efetivo pagamento. (iii) garantia e, se real, Não aplicável. As notas comerciais de terceira emissão não contam com garantia real ou descrição do bem objeto fidejussória. 211 (iv) na ausência de garantia, se o crédito é quirografário O crédito representado pelas notas comerciais de terceira emissão é quirografário. ou subordinado (v) eventuais restrições impostas ao emissor em relação: À distribuição de dividendos À alienação de determinados Vide condições de vencimento antecipado descritas acima. ativos À contratação dívidas de novas À emissão de novos valores mobiliários (vi) o agente fiduciário, indicando os principais Não aplicável. termos do contrato i Condições para alteração dos A alteração de quaisquer direitos assegurados por cada nota comercial da terceira emissão direitos assegurados por tais depende de aprovação do respectivo titular. valores mobiliários j Outras relevantes características Não há. Debêntures Não Conversíveis em Ações da Primeira Emissão da Companhia a Identificação do Debêntures Não Conversíveis em Ações da Primeira Emissão - série única valor mobiliário b Quantidade 27.000 c Valor Valor total de R$270.000.000,00 d (i) Data emissão de (ii) Data vencimento de 18 de abril de 2011 18 de abril de 2016 Sim. As Debêntures foram objeto de distribuição pública com esforços restritos de colocação, nos à termos da Instrução CVM 476, sob o regime de garantia firme e, consequentemente, só podem ser negociadas entre investidores qualificados. O período de restrição à negociação previsto no artigo 13 da referida instrução expirou 90 dias após a data de emissão. e Restrições circulação f Conversibilidade em ações conferência direito subscrever comprar ações emissor ou de de Não aplicável. ou do g Possibilidade de Não aplicável. 212 resgate, indicando (i) hipóteses de resgate e forma de Não aplicável. cálculo do valor de resgate h Quando os valores mobiliários forem de dívida, indicar, quando aplicável: Vencimento regular em 18 de abril de 2016. Pagamento do valor nominal de cada debênture em 3 (três) parcelas anuais e sucessivas, na seguinte ordem: (i) 2 (duas) parcelas, cada uma no valor correspondente a 33,3333% (trinta e três inteiros, três mil, trezentos e trinta e três milionésimos por cento) do valor nominal (sem considerar qualquer amortização) de cada uma das debêntures, sendo a primeira parcela deste inciso devida em 18 de abril de 2014 e a segunda parcela deste inciso devida em 18 de abril de 2015; e (ii) 1 (uma) parcela, no valor correspondente ao saldo devedor do valor nominal de cada uma das debêntures, devida na data de vencimento. Poderão ser declaradas antecipadamente vencidas as obrigações da Cia, observados os termos e condições estabelecidos na Escritura de Emissão, na ocorrência de quaisquer dos alguns eventos resumidos a seguir: I. Inadimplemento, pela Cia, de qualquer obrigação pecuniária relativa às Debêntures, devida nos termos da Escritura de Emissão, na respectiva data de pagamento prevista na Escritura; V. cessão, promessa de cessão ou qualquer forma de transferência ou promessa de transferência a terceiros, no todo ou em parte, pela Cia, de qualquer de suas obrigações nos termos da Escritura, sem a prévia anuência, por escrito, de Debenturistas representando, no mínimo, 75% das Debêntures em circulação; VI. invalidade, nulidade ou inexequibilidade da Escritura e/ou do Cto de Distribuição, não sanada no prazo de 10 dias contados da data do respectivo evento; VII. (a) decretação de falência da Cia, de qualquer Controladora e/ou de qualquer Controlada; (b) pedido de autofalência formulado pela Cia, por qualquer Controladora e/ou por qualquer Controlada; (c) pedido de falência da Cia, de qualquer Controladora e/ou de qualquer Controlada, formulado por terceiros, não elidido no prazo legal; (d) pedido de recuperação judicial ou de recuperação extrajudicial da Cia, de qualquer Controladora e/ou de qualquer Controlada, independentemente do deferimento do respectivo pedido; ou (e) liquidação, (i) vencimento, inclusive as dissolução ou extinção da Cia, de qualquer Controladora e/ou de qualquer Controlada, exceto se a condições de liquidação, dissolução e/ou extinção decorrer de uma operação societária que não constitua um Evento de Inadimplemento; VIII. transformação da forma societária da Cia de sociedade por ações vencimento para sociedade limitada ou outro tipo societário, nos termos dos artigos 220 a 222 da Lei das antecipado SAs;IX. cisão, fusão, incorporação ou qualquer forma de reorganização societária envolvendo a Cia e/ou qualquer Controlada, exceto (a) se a operação tiver sido previamente aprovada por Debenturistas representando, no mínimo, 75% das Debêntures em circulação; ou (b) se tiver sido assegurado aos Debenturistas que o desejarem, durante o prazo mínimo de 6 meses contados da data de publicação das atas dos atos societários relativos à operação, o resgate das Debêntures de que forem titulares, mediante o pagamento do saldo devedor do Valor Nominal, acrescido da Remuneração, calculada pro rata temporis desde a Data de Emissão ou a data de pagamento de Remuneração imediatamente anterior, conforme o caso, até a data do efetivo pagamento; ou (c) pela incorporação, pela Cia (de modo que a Cia seja a incorporadora), de qualquer Controlada; ou (d) se a operação for realizada exclusivamente entre Controladas; X. redução de capital social da Cia, exceto se previamente aprovada por Debenturistas representando, no mínimo, 75% das Debêntures em circulação, conforme disposto no artigo 174, parágrafo 3º, da Lei das SAs; XI. mudança ou transferência de controle acionário (conforme definição de controle prevista no artigo 116 da Lei das SAs), direto ou indireto, da Cia, de qualquer Controladora e/ou de qualquer Controlada, exceto se a operação tiver sido previamente aprovada por Debenturistas representando, no mínimo, 75% das Debêntures em circulação; XV. vencimento antecipado de qualquer obrigação financeira da Cia e/ou de qualquer Controlada, cujo valor, individual ou agregado, seja igual ou superior a R$5.000.000,00 ou seu equivalente em outras moedas, e/ou ocorrência de qualquer evento ou inadimplemento de qualquer obrigação que, após o decurso de qualquer prazo de cura previsto no respectivo documento, ou, nos demais casos, no prazo de até 10 dias contados da data do respectivo inadimplemento, possa ensejar a declaração de vencimento antecipado de qualquer obrigação financeira da Cia e/ou de qualquer Controlada, cujo valor, individual ou agregado, seja igual ou superior a R$5.000.000,00 ou seu equivalente em outras moedas; 213 O valor nominal das debêntures de primeira emissão não será atualizado monetariamente. Sobre o valor nominal de cada debênture incidiram juros remuneratórios correspondentes a 112,5% da variação acumulada da Taxa DI. A remuneração prevista acima será paga semestralmente a partir da Data de Emissão, ocorrendo o primeiro pagamento em 18 de outubro de 2011 e o último, na data de vencimento das debêntures, ou na data do eventual vencimento antecipado. (ii) juros Ocorrendo impontualidade no pagamento de qualquer valor devido relativamente às debêntures de primeira emissão, sobre todos e quaisquer valores em atraso incidirão, independentemente de aviso, notificação ou interpelação judicial ou extrajudicial, e sem prejuízo da remuneração estipulada, calculada pro rata temporis desde a data de inadimplemento até a data do efetivo pagamento, (i) multa moratória de 2%; e (ii) juros de mora de 1% ao mês ou fração de mês, calculados pro rata temporis desde a data de inadimplemento até a data do efetivo pagamento. (iii) garantia e, se real, descrição do Não aplicável. As Debêntures de primeira emissão não contam com garantia real ou fidejussória. bem objeto (iv) na ausência garantia, se crédito quirografário subordinado de o As Debêntures serão da espécie quirografária, nos termos do artigo 58, caput, da Lei das é Sociedades por Ações. ou (v) eventuais restrições impostas ao emissor em relação: À distribuição de dividendos À alienação determinados ativos de Vide condições de vencimento antecipado descritas acima. À contratação de novas dívidas À emissão de novos valores mobiliários Identificação: Pentágono S.A. Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários. Remuneração: Pelo desempenho dos deveres e atribuições que lhe competem, nos termos da lei e da respectiva escritura de emissão, o Agente Fiduciário, ou a instituição que vier a substituí-lo nessa qualidade, receberá uma remuneração: (i) de R$13.000,00 por ano, devida pela Companhia, sendo a primeira parcela da remuneração devida no prazo de 30 dias contados da data de celebração da escritura de emissão, e as demais, no mesmo dia dos anos subsequentes; (vi) o agente (ii) adicional, em caso de vencimento antecipado das obrigações da Companhia decorrentes das debêntures de primeira emissão, equivalente a R$500,00 por hora-homem de trabalho dedicado às fiduciário, indicando os atividades relacionadas à emissão e às debêntures, a ser paga no prazo de 5 dias contados da principais termos data de comprovação da entrega pelo Agente Fiduciário e aprovação, pela Companhia, do relatório de horas, referente às atividades de (a) assessoria aos Debenturistas em processo de do contrato renegociação requerido pela Companhia; (b) comparecimento em reuniões formais com a Companhia e/ou debenturistas e/ou assembleias gerais de debenturistas; e (c) implementação das decisões tomadas pelos Debenturistas; (iii) reajustada anualmente, desde a data de pagamento da primeira parcela anual, pela variação do Índice Geral de Preços – Mercado, divulgado pela Fundação Getúlio Vargas, ou pelo índice que eventualmente o substitua, calculada pro rata temporis, se necessário; (iv) acrescida do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISSQN, a Contribuição ao Programa de Integração Social – PIS, Contribuição Social sobre o Lucro Líquido – CSLL, a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social – COFINS e quaisquer 214 outros tributos que venham a incidir sobre a remuneração devida ao Agente Fiduciário, exceto pelo Imposto Sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza – IR, nas alíquotas vigentes nas datas de cada pagamento; (v) devida até o vencimento, resgate ou cancelamento das debêntures de primeira emissão, e mesmo após o seu vencimento, resgate ou cancelamento na hipótese de atuação do Agente Fiduciário na cobrança de eventuais inadimplências relativas às debêntures não sanadas pela Companhia, casos em que a remuneração devida ao Agente Fiduciário será calculada proporcionalmente aos meses de atuação do Agente Fiduciário, com base no valor indicado no inciso "i", reajustado conforme o inciso "iii"; e (vi) acrescida, em caso de mora em seu pagamento, independentemente de aviso, notificação ou interpelação judicial ou extrajudicial, sobre os valores em atraso, de (a) multa moratória de 2%; e (b) juros de mora de 1% ao mês, calculados pro rata temporis desde a data de inadimplemento até a data do efetivo pagamento. Reembolso de despesas: o Agente Fiduciário será reembolsado pela Companhia por todas as despesas razoáveis que comprovadamente incorrer para proteger os direitos e interesses dos Debenturistas ou para realizar seus créditos, no prazo de até 30 (trinta) dias contados da entrega dos documentos comprobatórios neste sentido, desde que, sempre que possível, as despesas tenham sido previamente aprovadas pela Companhia, as quais serão consideradas aprovadas caso a Companhia não se manifeste no prazo de 2 (dois) Dias Úteis contados da data de recebimento da respectiva solicitação pelo Agente Fiduciário. Obrigações. O Agente Fiduciário, conforme previsto na escritura de emissão, terá as funções estabelecidas em lei e na regulamentação da Comissão de Valores Mobiliários, devendo usar de toda e qualquer ação para proteger direitos ou defender interesses dos Debenturistas. Substituição: Em caso de ausência, impedimentos temporários, renúncia, intervenção, liquidação judicial ou extrajudicial, falência, ou qualquer outro caso de vacância do Agente Fiduciário, aplicam-se as seguintes regras: (i) é facultado aos debenturistas, após o encerramento da oferta das debêntures de primeira emissão, proceder à substituição do Agente Fiduciário e à indicação de seu substituto, em assembleia geral de debenturistas especialmente convocada para esse fim; (ii) caso o Agente Fiduciário não possa continuar a exercer as suas funções por circunstâncias supervenientes à escritura de emissão, deverá comunicar imediatamente o fato aos debenturistas, solicitando sua substituição e convocar assembleia geral de debenturistas para esse fim; (iii) caso o Agente Fiduciário renuncie às suas funções, deverá permanecer no exercício de suas funções até que uma instituição substituta seja indicada pela Companhia e aprovada pela assembleia geral de debenturistas e assuma efetivamente as suas funções; (iv) será realizada, dentro do prazo máximo de 30 (trinta) dias, contados do evento que a determinar, assembleia geral de Debenturistas, para a escolha do novo agente fiduciário; (v) a substituição, em caráter permanente, do Agente Fiduciário (a) está sujeita à comunicação prévia à CVM e à sua manifestação acerca do atendimento aos requisitos previstos no artigo 9º da Instrução CVM n.º 28, de 23 de novembro de 1983, conforme alterada, e (b) deverá ser objeto de aditamento à escritura de emissão; os pagamentos ao Agente Fiduciário substituído serão efetuados observando-se a proporcionalidade ao período da efetiva prestação dos serviços; (vi) o agente fiduciário substituto fará jus à mesma remuneração percebida pelo anterior, caso (a) a Companhia não tenha concordado com o novo valor da remuneração do agente fiduciário proposto pela assembleia geral de debenturistas, ou (b) a assembleia geral de debenturistas não delibere sobre a matéria; (vii) o agente fiduciário substituto deverá, imediatamente após sua nomeação, comunicá-la à Companhia e aos debenturistas; e (viii) aplicam-se às hipóteses de substituição do Agente Fiduciário as normas e preceitos emanados da Comissão de Valores Mobiliários. i Condições para alteração dos direitos assegurados por tais valores mobiliários j Outras características relevantes Nas deliberações das assembleias gerais de Debenturistas, a cada Debênture em circulação caberá um voto, admitida a constituição de mandatário, Debenturista ou não. Exceto pelo disposto abaixo, todas as deliberações a serem tomadas em assembleia geral de Debenturistas dependerão de aprovação de Debenturistas representando, no mínimo, 75% das Debêntures em circulação. Não estão incluídos no quorum acima: (i) os quoruns expressamente previstos nas cláusulas da escritura de emissão das debêntures; e (ii) as alterações, que deverão ser aprovadas por Debenturistas representando, no mínimo, 90% das Debêntures em circulação, (a) das disposições da escritura de emissão que tratam dos quoruns e procedimentos de aprovação; (b) da remuneração, exceto no caso de alteração decorrente da não divulgação da Taxa DI; (c) de quaisquer datas de pagamento de quaisquer valores previstos na escritura de emissão; (d) do prazo de vigência das Debêntures; (e) da espécie das Debêntures; (f) da criação de evento de repactuação; (h) de qualquer evento de inadimplemento. Não há. 215 Debêntures Não Conversíveis em Ações da Segunda Emissão da Companhia a Identificação mobiliário do valor b Quantidade 27.000 c Valor Valor total de R$270.000.000,00 d (i) Data de emissão 15 de agosto de 2012 (ii) Data de vencimento Debêntures Não Conversíveis em Ações da Segunda Emissão – duas séries 1ª Série: 15 de agosto de 2017. 2ª Série: 15 de agosto de 2020. Sim. As Debêntures foram objeto de distribuição pública com esforços restritos de colocação, nos termos da Instrução CVM 476, sob o regime de garantia firme de colocação, com relação a 20.000 Debêntures, e sob o regime de melhores esforços de colocação, com relação ao restante das Debêntures. As Debêntures somente poderão ser negociadas entre Investidores Qualificados e depois de decorridos 90 (noventa) dias contados da data da respectiva subscrição ou aquisição, nos termos dos artigos 13 e 15 da Instrução CVM 476, e do cumprimento, pela Companhia, das obrigações previstas no artigo 17 da Instrução CVM 476. e Restrições à circulação f Conversibilidade em ações ou conferência de direito de subscrever ou Não aplicável. comprar ações do emissor. g Possibilidade de resgate, Não aplicável. indicando: (i) hipóteses de resgate e forma de cálculo do valor Não aplicável. de resgate h Quando os valores mobiliários forem de dívida, indicar, quando aplicável: 216 Vencimento regular da 1ª série em 15 de agosto de 2017. Pagamento do Valor Nominal de cada uma das Debêntures da Primeira Série será amortizado em 2 (duas) parcelas anuais e sucessivas, cada uma no valor correspondente a 50% (cinquenta por cento) do Valor Nominal de cada uma das Debêntures da Primeira Série, devidas em 15 de agosto de 2016 e na Data de Vencimento da Primeira Série Vencimento regular da 2ª série em 15 de agosto de 2020. Pagamento do Valor Nominal de cada uma das Debêntures da Segunda Série será amortizado em 3 (três) parcelas anuais e sucessivas, na seguinte ordem: (a) 2 (duas) parcelas, cada uma no valor correspondente a 33,33% (trinta e três inteiros e trinta e três centésimos por cento) do Valor Nominal de cada uma das Debêntures da Segunda Série, atualizado pela Atualização Monetária da Segunda Série, devidas em 15 de agosto de 2018 e 15 de agosto de 2019; e (b) 1 (uma) parcela, no valor correspondente ao saldo devedor do Valor Nominal de cada uma das Debêntures da Segunda Série atualizado pela Atualização Monetária da Segunda Série, devida na Data de Vencimento da Segunda Série. Poderão ser declaradas antecipadamente vencidas as obrigações da Cia, observados os termos e condições estabelecidos na Escritura de Emissão, na ocorrência de quaisquer dos alguns eventos resumidos a seguir: I. Inadimplemento, pela Companhia, de qualquer obrigação pecuniária relativa às Debêntures, devida nos termos da Escritura de Emissão, na respectiva data de pagamento prevista na Escritura; II. inadimplemento, pela Companhia, de qualquer obrigação não pecuniária prevista na Escritura, que (a) não seja devidamente sanado no prazo de remediação específico; ou (b) em não havendo prazo de remediação específico, não seja devidamente sanado no prazo de 15 (quinze) dias contados da data do respectivo inadimplemento, sendo que o prazo previsto neste inciso não se aplica às obrigações para as quais tenha sido estipulado prazo de cura específico ou para as quais o prazo de cura tenha sido expressamente excluído; III. questionamento judicial, pela Companhia, por qualquer sociedade controladora, direta ou indireta (conforme definição de controle prevista no artigo 116 da Lei das Sociedades por Ações) da Companhia ("Controladora"), e/ou por qualquer sociedade controlada (conforme definição de controle prevista no artigo 116 da Lei das Sociedades por Ações) pela Companhia ("Controlada"), da Escritura de Emissão; IV. questionamento judicial, por qualquer pessoa não mencionada no inciso III acima, da Escritura de (i) vencimento, inclusive Emissão, não sanado ou suspenso no prazo de até 15 (quinze) dias contados da data em que a as condições de Companhia tomar ciência do ajuizamento de tal questionamento judicial; V. cessão, promessa de vencimento antecipado cessão ou qualquer forma de transferência ou promessa de transferência a terceiros, no todo ou em parte, pela Companhia, de qualquer de suas obrigações nos termos da Escritura de Emissão, sem a prévia anuência, por escrito, de Debenturistas representando, no mínimo, 75% (setenta e cinco por cento) das Debêntures em circulação; VI. invalidade, nulidade ou inexequibilidade da Escritura de Emissão e/ou do Contrato de Distribuição, não sanada no prazo de 15 (quinze) dias contados da data do respectivo evento; VII. (a) decretação de falência da Companhia, de qualquer Controladora e/ou de qualquer Controlada; (b) pedido de autofalência formulado pela Companhia, por qualquer Controladora e/ou por qualquer Controlada; (c) pedido de falência da Companhia, de qualquer Controladora e/ou de qualquer Controlada, formulado por terceiros, não elidido no prazo legal; (d) pedido de recuperação judicial ou de recuperação extrajudicial da Companhia, de qualquer Controladora e/ou de qualquer Controlada, independentemente do deferimento do respectivo pedido; ou (e) liquidação, dissolução ou extinção da Companhia, de qualquer Controladora e/ou de qualquer Controlada, exceto se a liquidação, dissolução e/ou extinção decorrer de uma operação societária que não constitua um Evento de Inadimplemento, nos termos do inciso IX abaixo; VIII. transformação da forma societária da Companhia de sociedade por ações para sociedade limitada ou outro tipo societário, nos termos dos artigos 220 a 222 da Lei das Sociedades por Ações; IX. cisão, fusão, incorporação ou qualquer forma de reorganização societária envolvendo a Companhia e/ou qualquer Controlada, exceto (a) se a operação tiver sido previamente aprovada por Debenturistas representando, no mínimo, 75% (setenta e cinco por cento) das Debêntures em circulação; ou (b) se tiver sido assegurado aos Debenturistas que o desejarem, durante o prazo mínimo de 6 (seis) meses contados da data de publicação das atas dos atos societários relativos à operação, o resgate das Debêntures de que forem titulares, mediante o pagamento do saldo devedor do Valor Nominal, acrescido da Remuneração, calculada pro rata temporis desde a Data de Emissão ou a data de pagamento de Remuneração imediatamente anterior, conforme o caso, até a data do efetivo pagamento; ou (c) pela incorporação, pela Companhia (de modo que a Companhia seja a incorporadora), de qualquer Controlada; ou (d) se a operação for realizada exclusivamente entre Controladas; X. redução de capital social da Companhia, exceto se previamente aprovada por Debenturistas representando, no mínimo, 75% (setenta e cinco por cento) das Debêntures em circulação, conforme disposto no artigo 174, parágrafo 3º, da Lei das Sociedades por Ações; XI. mudança ou transferência de controle acionário (conforme definição de controle prevista no artigo 116 da Lei das Sociedades por Ações), direto ou indireto, da Companhia, de qualquer Controladora e/ou de qualquer Controlada, exceto se a operação tiver sido previamente aprovada por Debenturistas representando, no mínimo, 75% (setenta e cinco por cento) das Debêntures em 217 circulação; XII. alteração do objeto social da Companhia e/ou de qualquer Controlada, conforme disposto em seu estatuto social ou contrato social, conforme o caso, vigente na Data de Emissão, exceto se tal alteração (a) tiver sido previamente aprovada por Debenturistas representando, no mínimo, 75% (setenta e cinco por cento) das Debêntures em circulação, ou (b) não resultar em alteração da atividade principal da Companhia ou da respectiva Controlada; XIII. não renovação, cancelamento, revogação ou suspensão das autorizações e licenças, inclusive ambientais, exigidas pelos órgãos competentes para o regular exercício das atividades desenvolvidas pela Companhia, desde que não tenha seus efeitos sanados ou suspensos no prazo de 15 (quinze) dias contados da data de não renovação, cancelamento, revogação ou suspensão da(s) respectiva(s) autorização(ões) ou licença(s); XIV. ocorrência de qualquer evento que cause (a) em relação à Companhia, (i) qualquer efeito adverso relevante na situação (financeira ou de outra natureza), nos negócios, nos bens, nos resultados operacionais e/ou nas perspectivas; (ii) qualquer efeito adverso nos poderes ou capacidade jurídica e/ou econômico-financeira de cumprir qualquer das obrigações nos termos da Escritura de Emissão; e/ou (iii) qualquer evento ou condição que, após o decurso de prazo ou envio de notificação, ou ambos, possa resultar em um Evento de Inadimplemento; ou (b) em relação a Escritura de Emissão, qualquer efeito adverso (i) na correta formalização, legalidade, validade e/ou exequibilidade dos Documentos das Obrigações; e/ou (ii) nos direitos dos Debenturistas constantes da Escritura de Emissão, desde que não tenha seus efeitos sanados ou suspensos no prazo de 15 (quinze) dias contados da data de ciência do evento pela Companhia ("Efeito Adverso Relevante"); XV. não manutenção, pela Companhia e/ou por qualquer Controlada, de seguro, conforme as melhores práticas correntes no mercado de atuação da Companhia, com relação a seus ativos operacionais relevantes, não sanado no prazo de até 15 (quinze) dias contados do que ocorrer primeiro entre (a) a data em que a Companhia tenha conhecimento do evento, e tempestivamente notifique o Agente Fiduciário; ou (b) a data em que a Companhia receba aviso por escrito neste sentido do Agente Fiduciário; XVI. vencimento antecipado de qualquer obrigação financeira da Companhia e/ou de qualquer Controlada, cujo valor, individual ou agregado, seja igual ou superior a R$10.000.000,00 (dez milhões de reais), atualizados anualmente, a partir da Data de Emissão, pela variação positiva do IPCA, ou seu equivalente em outras moedas, e/ou ocorrência de qualquer evento ou inadimplemento de qualquer obrigação que, após o decurso de qualquer prazo de cura previsto no respectivo documento, possa ensejar, imediatamente, a declaração de vencimento antecipado de qualquer obrigação financeira da Companhia e/ou de qualquer Controlada, cujo valor, individual ou agregado, seja igual ou superior a R$10.000.000,00 (dez milhões de reais), atualizados anualmente, a partir da Data de Emissão, pela variação positiva do IPCA, ou seu equivalente em outras moedas; XVII. protesto de títulos contra a Companhia e/ou qualquer Controlada, cujo valor, individual ou agregado, seja igual ou superior a R$10.000.000,00 (dez milhões de reais), atualizados anualmente, a partir da Data de Emissão, pela variação positiva do IPCA, ou seu equivalente em outras moedas, exceto se, no prazo de até 10 (dez) dias contados da data do respectivo protesto, tiver sido comprovado que (a) o protesto foi efetuado por erro ou má-fé de terceiro e tenha sido tomada medida judicial adequada para a anulação ou sustação de seus efeitos; (b) o protesto foi cancelado; ou (c) o valor do(s) título(s) protestado(s) foi depositado em juízo; XVIII. inadimplemento, pela Companhia e/ou por qualquer Controlada, de qualquer decisão ou sentença judicial transitada em julgado ou de qualquer decisão ou sentença arbitral não sujeita a recurso contra a Companhia e/ou qualquer Controlada, em valor, individual ou agregado, igual ou superior a R$10.000.000,00 (dez milhões de reais), atualizados anualmente, a partir da Data de Emissão, pela variação positiva do IPCA, ou seu equivalente em outras moedas, não sanado no prazo para pagamento estipulado na respectiva decisão ou sentença; XIX. arresto ou sequestro de bens da Companhia e/ou de qualquer Controlada, cujo valor, individual ou em conjunto, seja igual ou superior a R$10.000.000,00 (dez milhões de reais), atualizados anualmente, a partir da Data de Emissão, pela variação positiva do IPCA, ou seu equivalente em outras moedas, exceto se, no prazo de 10 (dez) dias contados da data do respectivo arresto ou sequestro, tiver sido comprovado que o arresto ou o sequestro foi contestado ou substituído por outra garantia; XX. desapropriação, confisco ou qualquer outra medida de qualquer entidade governamental de qualquer jurisdição que resulte na perda, pela Companhia e/ou por qualquer Controlada, da propriedade e/ou da posse direta ou indireta de parte substancial de seus ativos; XXI. venda, cessão, ou alienação, de qualquer forma, ou constituição de hipoteca, penhor, alienação fiduciária, cessão fiduciária, usufruto, fideicomisso, promessa de venda, opção de compra, direito de preferência, encargo, gravame ou ônus, judicial ou extrajudicial, voluntário ou involuntário, ou outro ato que tenha o efeito prático similar a qualquer das expressões acima ("Ônus"), seja em uma única operação ou em uma série de operações, relacionadas ou não, sobre ativos da Companhia e/ou de qualquer Controlada cujo valor represente mais de 15% (quinze por cento) do valor total dos ativos da Companhia, tendo por base as Demonstrações Financeiras Consolidadas da Companhia (conforme definido na Cláusula 7.1 da Escritura de Emissão) mais recentes, exceto se (a) a operação tiver sido previamente aprovada por Debenturistas representando, no mínimo, 75% (setenta e cinco por cento) das Debêntures em circulação; ou (b) pela constituição de Ônus sobre qualquer ativo adquirido pela Companhia ou por qualquer Controlada, desde que o Ônus seja constituído exclusivamente sobre o ativo adquirido e para financiar a aquisição de tal ativo; XXII. comprovação de que qualquer das declarações prestadas 218 pela Companhia na Escritura de Emissão e/ou no Contrato de Distribuição é falsa, inconsistente, imprecisa, incompleta, incorreta ou insuficiente em qualquer aspecto relevante, não sanado no prazo de até 10 (dez) dias contados do que ocorrer primeiro entre (a) a data em que a Companhia tenha conhecimento da incorreção; ou (b) a data em que a Companhia receba aviso por escrito neste sentido do Agente Fiduciário; XXIII. não utilização, pela Companhia, dos recursos líquidos obtidos com a Emissão estritamente nos termos da Escritura de Emissão; XXIV. distribuição e/ou pagamento, pela Companhia, de dividendos, juros sobre o capital próprio ou quaisquer outras distribuições de lucros aos acionistas da Companhia, caso a Companhia esteja em mora com qualquer de suas obrigações estabelecidas na Escritura de Emissão, exceto pelo pagamento do dividendo obrigatório não superior a 25% (vinte e cinco por cento) do lucro líquido ajustado previsto no artigo 202 da Lei das Sociedades por Ações; e XXV. não observância, pela Companhia, de qualquer dos índices financeiros abaixo (em conjunto, "Índices Financeiros"), a serem apurados pela Companhia, nos termos da Escritura de Emissão e verificados pelo Agente Fiduciário no prazo de até 10 (dez) dias contados da data de recebimento, pelo Agente Fiduciário, das informações a que se refere a Escritura de Emissão tendo por base as Demonstrações Financeiras Consolidadas da Companhia relativas a cada trimestre do ano civil, a partir, inclusive, das Demonstrações Financeiras Consolidadas da Companhia relativas a 31 de dezembro de 2012: (a) do índice financeiro decorrente do quociente da divisão da Dívida Líquida (conforme definido na Escritura de Emissão) pelo EBITDA (conforme definido na Escritura de Emissão), que deverá ser igual ou inferior a 3 (três); e (b) do índice financeiro decorrente do quociente da divisão do EBITDA pela Despesa Financeira Líquida (conforme definido na Escritura de Emissão), que deverá ser igual ou superior a 2 (dois). A remuneração de cada uma das Debêntures da Primeira Série será a seguinte: I. Atualização Monetária: O valor nominal de cada uma das Debêntures da Primeira Série não será atualizado monetariamente. II. Juros Remuneratórios: Sobre o valor nominal de cada uma das Debêntures da Primeira Série incidirão juros remuneratórios correspondentes a 100% da variação acumulada da Taxa DI acrescida de sobretaxa de 0,88% (oitenta e oito centésimos por cento) ao ano. Sem prejuízo dos pagamentos em decorrência de resgate antecipado das Debêntures e/ou de vencimento antecipado das obrigações decorrentes das Debêntures, nos termos previstos na Escritura de Emissão, a Remuneração da Primeira Série será paga semestralmente a partir da Data de Emissão, ocorrendo o primeiro pagamento em 15 de fevereiro de 2013 e o último, na Data de Vencimento da Primeira Série. A remuneração de cada uma das Debêntures da Segunda Série será a seguinte: (ii) juros I. Atualização Monetária: O Valor Nominal de cada uma das Debêntures da Segunda Série será atualizado pela variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ("IPCA"), desde a Data de Emissão até a data de seu efetivo pagamento, sendo o produto da atualização incorporado ao Valor Nominal de cada uma das Debêntures da Segunda Série automaticamente ("Atualização Monetária da Segunda Série"). Sem prejuízo dos pagamentos em decorrência de resgate antecipado das Debêntures e/ou de vencimento antecipado das obrigações decorrentes das Debêntures, nos termos previstos na Escritura de Emissão, a Atualização Monetária da Segunda Série será paga nas mesmas datas e na mesma proporção das amortizações do Valor Nominal de cada uma das Debêntures da Segunda Série, conforme previsto na Escritura de Emissão. I Juros Remuneratório: Sobre o saldo devedor do Valor Nominal de cada uma das Debêntures da Segunda Série, atualizado pela Atualização Monetária da Segunda Série, incidirão juros remuneratórios correspondentes a 5,50% (cinco inteiros e cinquenta centésimos por cento) ao ano, base 252 (duzentos e cinquenta e dois) dias úteis Sem prejuízo dos pagamentos em decorrência de resgate antecipado das Debêntures e/ou vencimento antecipado das obrigações decorrentes das Debêntures, nos termos previstos Escritura de Emissão, os Juros da Segunda Série serão pagos anualmente a partir da Data Emissão, ocorrendo o primeiro pagamento em 15 de agosto de 2013 e o último, na Data Vencimento da Segunda Série. (iii) garantia e, se real, Não aplicável. As Debêntures de segunda emissão não contam com garantia real ou fidejussória. descrição do bem objeto 219 de na de de (iv) na ausência de garantia, se o crédito é As Debêntures serão da espécie quirografária, nos termos do artigo 58, caput, da Lei das quirografário ou Sociedades por Ações. subordinado (v) eventuais restrições impostas ao emissor em relação: À distribuição dividendos de À alienação determinados ativos de Vide condições de vencimento antecipado descritas acima. À contratação de novas dívidas À emissão de novos valores mobiliários Identificação: Pentágono S.A. Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários. Remuneração: Pelo desempenho dos deveres e atribuições que lhe competem, nos termos da lei e da Escritura de Emissão, o Agente Fiduciário, ou a instituição que vier a substituí-lo nessa qualidade, receberá uma remuneração: (i) de R$3.500,00 por ano, devida pela Companhia, sendo a primeira parcela da remuneração devida no 5º (quinto) Dia Útil contado da data de celebração da Escritura de Emissão, e as demais, no mesmo dia dos anos subsequentes, até o vencimento da Emissão, ou enquanto o Agente Fiduciário representar os interesses dos Debenturistas; (ii) reajustada anualmente, desde a data de pagamento da primeira parcela, pela variação do Índice Geral de Preços – Mercado, divulgado pela Fundação Getúlio Vargas ("IGPM"), ou do índice que eventualmente o substitua, calculada pro rata temporis, se necessário; (iii) acrescida do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISSQN, a Contribuição ao Programa de Integração Social – PIS, Contribuição Social sobre o Lucro Líquido – CSLL, a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social – COFINS e de quaisquer outros tributos que venham a incidir sobre a remuneração devida ao Agente Fiduciário, exceto pelo Imposto Sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza – IR; (iv) devida até o vencimento, resgate ou cancelamento das Debêntures e mesmo após o seu vencimento, resgate ou cancelamento na hipótese de atuação do Agente Fiduciário na cobrança de eventuais inadimplências relativas às Debêntures não sanadas pela Companhia, casos em que a remuneração devida ao Agente Fiduciário será calculada proporcionalmente aos meses de atuação do Agente Fiduciário, com base no valor indicado no (vi) o agente fiduciário, inciso "i" acima, reajustado conforme o inciso "ii" acima; (v) acrescida, em caso de mora em seu indicando os principais pagamento, independentemente de aviso, notificação ou interpelação judicial ou extrajudicial, sobre os valores em atraso, sem prejuízo da atualização monetária, (a) juros de mora de 1% ao mês, termos do contrato calculados pro rata temporis desde a data de inadimplemento até a data do efetivo pagamento; (b) multa moratória, irredutível e de natureza não compensatória, de 2%; (c) atualização monetária pela variação do IGPM, calculado pro rata temporis desde a data de inadimplemento até a data do efetivo pagamento; e (vi) realizada mediante depósito na conta corrente a ser indicada por escrito pelo Agente Fiduciário à Companhia, servindo o comprovante do depósito como prova de quitação do pagamento. Reembolso de despesas: o Agente Fiduciário será reembolsado pela Companhia por todas as despesas que comprovadamente incorrer para proteger os direitos e interesses dos Debenturistas ou para realizar seus créditos, no prazo de até 30 (trinta) dias contados da entrega dos documentos comprobatórios neste sentido, desde que as despesas tenham sido, sempre que possível, previamente aprovadas pela Companhia, as quais serão consideradas aprovadas caso a Companhia não se manifeste no prazo de 2 (dois) Dias Úteis contados da data de recebimento da respectiva solicitação pelo Agente Fiduciário. Obrigações. O Agente Fiduciário, conforme previsto na Escritura de Emissão, terá as funções estabelecidas em lei e na regulamentação da Comissão de Valores Mobiliários, devendo usar de toda e qualquer ação para proteger direitos ou defender interesses dos Debenturistas. Substituição: Em caso de ausência, impedimentos temporários, renúncia, intervenção, liquidação judicial ou extrajudicial, falência, ou qualquer outro caso de vacância do Agente Fiduciário, aplicamse as seguintes regras: (i) é facultado aos Debenturistas, após o encerramento da Oferta, proceder 220 à substituição do Agente Fiduciário e à indicação de seu substituto, em assembleia geral de Debenturistas especialmente convocada para esse fim; (ii) caso o Agente Fiduciário não possa continuar a exercer as suas funções por circunstâncias supervenientes à Escritura de Emissão, deverá comunicar imediatamente o fato aos Debenturistas, solicitando sua substituição e convocar assembleia geral de Debenturistas para esse fim; (iii) caso o Agente Fiduciário renuncie às suas funções, deverá permanecer no exercício de suas funções até que uma instituição substituta seja indicada pela Companhia e aprovada pela assembleia geral de Debenturistas e assuma efetivamente as suas funções; (iv) serão realizadas, dentro do prazo máximo de 30 (trinta) dias, contados do evento que a determinar, assembleia geral de Debenturistas da Primeira Série e assembleia geral de Debenturistas da Segunda Série, para a escolha do novo agente fiduciário, que poderão ser convocadas pelo próprio Agente Fiduciário a ser substituído, pela Companhia, por Debenturistas da Primeira Série representando, no mínimo, 10% (dez por cento) das Debêntures da Primeira Série em circulação, e/ou por Debenturistas da Segunda Série representando, no mínimo, 10% (dez por cento) das Debêntures da Segunda Série em circulação, ou pela CVM; na hipótese da convocação não ocorrer em até 15 (quinze) dias antes do término do prazo aqui previsto, caberá à Companhia efetuá-la, sendo certo que a CVM poderá nomear substituto provisório enquanto não se consumar o processo de escolha do novo agente fiduciário; (v) a substituição, em caráter permanente, do Agente Fiduciário (a) está sujeita à comunicação prévia à CVM e à sua manifestação acerca do atendimento aos requisitos previstos no artigo 9º da Instrução CVM n.º 28, de 23 de novembro de 1983, conforme alterada, e (b) deverá ser objeto de aditamento à Escritura de Emissão; (vi) os pagamentos ao Agente Fiduciário substituído serão efetuados observando-se a proporcionalidade ao período da efetiva prestação dos serviços; (vii) o agente fiduciário substituto fará jus à mesma remuneração percebida pelo anterior, caso (a) a Companhia não tenha concordado com o novo valor da remuneração do agente fiduciário proposto pelas assembleias gerais de Debenturistas a que se refere o inciso "iv" acima, ou (b) as assembleias gerais de Debenturistas a que se refere o inciso "iv" acima não deliberem sobre a matéria; (viii) o agente fiduciário substituto deverá, imediatamente após sua nomeação, comunicá-la à Companhia e aos Debenturistas nos termos da Escritura de Emissão; e (ix) aplicam-se às hipóteses de substituição do Agente Fiduciário as normas e preceitos emanados da Comissão de Valores Mobiliários. Nas deliberações das assembleias gerais de Debenturistas da Primeira Série e das assembleias gerais de Debenturistas da Segunda Série, a cada Debênture em circulação caberá um voto, admitida a constituição de mandatário, Debenturista ou não. Exceto pelo disposto abaixo, todas as deliberações a serem tomadas (i) em assembleia geral de Debenturistas da Primeira Série dependerão de aprovação de Debenturistas da Primeira Série representando, no mínimo, 75% das Debêntures da Primeira Série em circulação; e (ii) em assembleia geral de Debenturistas da Segunda Série dependerão de aprovação de Debenturistas da Segunda Série representando, no mínimo, 75% das Debêntures da Segunda Série em circulação. i Condições para alteração dos direitos assegurados por tais valores mobiliários j Outras características Não há. relevantes Não estão incluídos no quorum acima: (i) os quoruns expressamente previstos nas cláusulas da Escritura de Emissão; e (ii) as alterações, que somente poderão ser aprovadas por Debenturistas da Primeira Série representando, no mínimo, 90% das Debêntures da Primeira Série em circulação e por Debenturistas da Segunda Série representando, no mínimo, 90% das Debêntures da Segunda Série em circulação, (a) das disposições da Escritura de Emissão; (b) de qualquer dos quoruns previstos na Escritura de Emissão; (c) da Remuneração, exceto no caso de alteração decorrente de extinção, limitação e/ou não divulgação da Taxa DI ou do IPCA, conforme previsto na Escritura de Emissão; (d) de quaisquer datas de pagamento de quaisquer valores previstos na Escritura de Emissão; (e) do prazo de vigência das Debêntures; (f) da espécie das Debêntures; (g) da criação de evento de repactuação; (h) das disposições relativas a resgate antecipado facultativo; (i) das disposições relativas a amortizações antecipadas facultativas; ou (j) da redação de qualquer Evento de Inadimplemento. 221 19. PLANOS DE RECOMPRA E VALORES MOBILIÁRIOS EM TESOURARIA 222 19.1 Informações sobre planos de recompra de ações do emissor Em 31 de dezembro de 2012, a Companhia não possuía um plano de recompra de ações de sua própria emissão. 19.2 Movimentação dos valores mobiliários mantidos em tesouraria Exercício social encerrado em 31/12/2010 Espécie de ação: Ordinária Movimentação Saldo inicial Aquisição Alienação Cancelamento Saldo final Quantidade (Unidades) - Valor total (R$ mil) - Preço médio ponderado (R$) - Valor total (R$ mil) 534,4 (534,4) - Preço médio ponderado (R$) 5,36 5,36 - Valor total (R$ mil) 23,4 (23,4 ) - Preço médio ponderado (R$) 5,86 5,86 - Exercício social encerrado em 31/12/2011 Espécie de ação: Ordinária Movimentação Saldo inicial Aquisição Alienação Cancelamento Saldo final Quantidade (Unidades) 99.140 (99.140) - Exercício social encerrado em 31/12/2012 Espécie de ação: Ordinária Movimentação Saldo inicial Aquisição Alienação Cancelamento Saldo final Quantidade (Unidades) 4.000 (4.000) - 19.3 Valores Mobiliários mantidos em tesouraria na data de encerramento do último exercício social Em 31 de dezembro de 2012, a Companhia não mantinha qualquer ação em tesouraria. 19.4. Outras informações que a Companhia julga relevantes Em decorrência do exercício de direito de retirada por acionista dissidente das deliberações da Assembleia Geral Extraordinária realizada em 1º de agosto de 2011, a Companhia reembolsou, à conta de reserva de capital, 99.140 ações de sua própria emissão, por R$ 534,4 mil, e as referidas ações foram posteriormente canceladas, conforme aprovação do Conselho de Administração em 23 de setembro de 2011. 223 Em decorrência do exercício de direito de retirada por acionista dissidente das deliberações da Assembleia Geral Extraordinária realizada em 20 de abril de 2012, a Companhia reembolsou, à conta de reserva de capital, 4.000 ações de sua própria emissão, por R$ 23,4 mil, e as referidas ações foram posteriormente canceladas, conforme aprovação do Conselho de Administração em 21 de junho de 2012. 224 20. POLÍTICA DE NEGOCIAÇÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS 225 20.1 Política de negociação de valores mobiliários de emissão da Companhia pelos acionistas controladores, diretos ou indiretos, diretores, membros do conselho de administração, do conselho fiscal e de qualquer órgão com funções técnicas ou consultivas, criado por disposição estatutária a. Data de aprovação 8 de fevereiro de 2010. b. Pessoas vinculadas Estão vinculados à política de negociação de valores mobiliários da Companhia (“Política de Negociação”) a própria Companhia, seus acionistas controladores, administradores, membros do Conselho Fiscal, empregados (quando tiverem conhecimento de informação privilegiada sobre a Companhia) e, ainda, qualquer pessoa que, em virtude do seu cargo, função ou posição em sociedades controladoras ou controladas pela Companhia, tenha aderido à referida política de negociação ("Pessoas Vinculadas à Política de Negociação"). c. Principais características As principais características da Política de Negociação são: a proibição de negociação com valores mobiliários de emissão da Companhia por parte das Pessoas Vinculadas à Política de Negociação quando tiverem conhecimento de informação relevante sobre a Companhia; a proibição da negociação com valores mobiliários de emissão da Companhia por parte de Pessoas Vinculadas à Política de Negociação que se afastem de cargos da administração da Companhia pelo período de seis meses após o afastamento ou até que seja divulgada a informação relevante; a proibição da negociação com valores mobiliários de emissão da Companhia por parte de Pessoas Vinculadas à Política de Negociação sempre que estiver em curso a aquisição ou alienação de ações de emissão da Companhia pela Companhia, ou que tenha sido celebrado acordo ou contrato para transferência do controle da Companhia, ou que existir intenção de promover uma incorporação, fusão, transformação, cisão ou reorganização societária, sendo que tal restrição somente será aplicada aos acionistas controladores da Companhia, diretos ou indiretos, e administradores quando em curso a aquisição ou alienação de ações de emissão da Companhia pela Companhia; e a proibição da negociação com valores mobiliários de emissão da Companhia por parte de Pessoas Vinculadas à Política de Negociação no período de quinze dias anterior à divulgação das informações trimestrais e anuais, exigidas pela CVM. d. Períodos de vedação e descrição dos procedimentos de fiscalização Durante a pendência de divulgação de ato ou fato relevante; após a divulgação de ato ou fato relevante, desde que negociações possam interferir negativamente nas condições de negócio descrito no ato ou fato relevante em questão; no período de 15 dias que antecede a divulgação, quando for o caso, das informações trimestrais da companhia (ITR); ou demonstrações financeiras padronizadas da companhia (DFP); e dentro dos seis meses seguintes à saída do ex-Administrador, salvo se tal saída for divulgada ao mercado por meio da publicação de aviso de fato relevante ou se a negociação por parte do exAdministrador interferir negativamente nas condições de negócio conduzido pela companhia. 226 Todas as negociações com valores mobiliários de emissão da companhia por parte das Pessoas Vinculadas à Política de Negociação somente serão realizadas com a intermediação de alguma das corretoras credenciadas, conforme relação encaminhada pela companhia à CVM e atualizadas de tempos em tempos. 20.2 Outras informações que a Companhia julga relevantes – Política de Negociação O texto integral da "Política de Negociação de Valores Mobiliários de Emissão da Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A." pode ser obtido no seguinte endereço eletrônico: http://ri.mills.com.br/static/ptb/arquivos/Politica_de_negociacao_MILLS_RCA_2010_02_08.pdf 227 21. POLÍTICA DE DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÕES 228 21.1 Descrição de normas, regimentos ou procedimentos internos adotados pela Companhia para assegurar que as informações a serem divulgadas publicamente sejam recolhidas, processadas e relatadas de maneira precisa e tempestiva A divulgação e comunicação à CVM e às Entidades do Mercado de Ato ou Fato Relevante, pelos canais institucionais de comunicação, assim como a adoção dos demais procedimentos aqui previstos, é obrigação do Diretor de Relação com Investidores. O Ato ou Fato Relevante deverá ser divulgado por meio (i) de publicação nos jornais de grande circulação habitualmente utilizados pela Companhia e (ii) da disponibilização da respectiva informação, em teor no mínimo idêntico àquele remetido à CVM e às Entidades do Mercado, na rede mundial de computadores (Internet), no endereço www.mills.com.br/ri. A critério do Diretor de Relações com Investidores, a publicação referida no item acima poderá ser feita de forma resumida, com indicação de que a informação completa poderá ser acessada no endereço eletrônico www.mills.com.br/ri. A informação deverá ser apresentada de forma clara e precisa, em linguagem objetiva e acessível ao público investidor. Sempre que for utilizado algum conceito técnico que, a critério do Diretor de Relações com Investidores, seja considerado como de maior complexidade, uma explicação sobre o seu significado deverá constar da informação divulgada. Na hipótese de veiculação de Ato ou Fato Relevante por qualquer meio de comunicação, inclusive informação à imprensa, ou em reuniões de entidades de classe, investidores, analistas ou com público selecionado, no País ou no exterior, deverá o Diretor de Relações com Investidores divulgar simultaneamente a respectiva informação ao mercado, na forma estabelecida neste documento. O acionista controlador, diretores, membros do conselho de administração e do conselho fiscal, bem como qualquer empregado da Companhia que venha a ter acesso a informações sobre Ato ou Fato Relevante, e que tenham firmado termo anuindo com as condições da política de divulgação de ato e fato relevante da Companhia, serão responsáveis por comunicar ao Diretor de Relações com Investidores todo e qualquer Ato ou Fato Relevante de que tenham conhecimento e que saibam não ter ainda chegado ao conhecimento do Diretor de Relações com Investidores, assim como deverão verificar se o Diretor Responsável tomou as providências prescritas neste documento em relação à divulgação da respectiva informação. A comunicação ao Diretor de Relações com Investidores de que trata o item acima, deverá ser feita por meio de correio eletrônico, para o endereço [email protected]. Caso as pessoas mencionadas no item anterior verifiquem a omissão do Diretor Responsável no cumprimento de seu dever de comunicação e divulgação, e não tenha sido deliberada a manutenção do sigilo sobre o Ato ou Fato Relevante, nos termos contidos na Política de Divulgação do Ato e Fato Relevante, tais pessoas deverão comunicar imediatamente o Ato ou Fato Relevante diretamente à CVM para se eximirem de responsabilidade imposta pela regulamentação aplicável em caso de sua não divulgação. Sempre que a CVM ou as Entidades do Mercado exigirem do Diretor de Relações com Investidores, esclarecimentos adicionais à comunicação e à divulgação de Ato ou Fato Relevante, ou caso ocorra oscilação atípica na cotação, preço ou quantidade negociada dos valores mobiliários de emissão da Companhia ou a eles referenciados, deverá o Diretor de Relações com Investidores inquirir as pessoas com acesso a Atos ou Fatos Relevantes, com o objetivo de averiguar se estas têm conhecimento de informações que devam ser divulgadas ao mercado. Os administradores e empregados da Companhia inquiridos na forma do item acima, deverão responder à solicitação do Diretor de Relações com Investidores imediatamente. Caso não tenham condições de se 229 encontrarem pessoalmente ou falarem por telefone com o Diretor de Relações com Investidores ainda no mesmo dia em que este tiver tido conhecimento da respectiva exigência da CVM ou das Entidades do Mercado, os administradores e empregados em questão deverão enviar correio eletrônico com as informações pertinentes para o endereço [email protected]. A divulgação de Ato ou Fato Relevante deverá ser feita, como regra, simultaneamente à CVM e às Entidades de Mercado, antes do início ou após o encerramento dos negócios nas Entidades do Mercado. Quando os valores mobiliários de emissão da Companhia estiverem sendo negociados simultaneamente em Entidades do Mercado brasileiras e estrangeiras, a divulgação deverá ser feita, como regra, antes do início ou após o encerramento dos negócios em todos os países, prevalecendo, no caso de incompatibilidade, o horário de funcionamento do mercado brasileiro. Caso, em caráter excepcional, seja imperativo que a divulgação de Ato ou Fato Relevante ocorra durante o horário de negociação, o Diretor de Relações com Investidores poderá, ao comunicar o Ato ou Fato Relevante, solicitar, sempre simultaneamente às Entidades do Mercado brasileiras e estrangeiras, a suspensão da negociação dos valores mobiliários de emissão da Companhia ou a eles referenciados, pelo tempo necessário à adequada disseminação da respectiva informação. O Diretor de Relações com Investidores deverá comprovar perante as Entidades do Mercado brasileiras que a suspensão de negociação solicitada também efetivou-se nas Entidades do Mercado estrangeiras. A Companhia poderá adotar a prática de divulgar ao mercado suas expectativas de desempenho futuro (guidance), tanto de curto como de longo prazo, principalmente no que se refere aos aspectos financeiros e operacionais dos seus negócios, por decisão do conselho de administração, observado que a divulgação de tais expectativas enseja a restrição de negociação aposta no parágrafo 4º do artigo 13 da Instrução CVM nº 358/02. Na hipótese de divulgação de tais expectativas, devem ser observadas as seguintes premissas: (i) A divulgação antecipada de resultados pode ser admitida no caso de informações preliminares, ainda não auditadas, apresentadas com clareza, para cada um dos itens e períodos projetados, as premissas e memórias de cálculo utilizados; (ii) Os resultados ou informativos elaborados em consonância com padrões contábeis estrangeiros devem apresentar a reconciliação para as práticas contábeis brasileiras, bem como a reconciliação com as rubricas contábeis expressas diretamente nas demonstrações financeiras da Companhia e, portanto, obtidas pelos critérios contábeis adotados no Brasil; (iii) Caso as informações divulgadas envolvam a elaboração de projeções, deve ser apresentado confronto com os resultados efetivamente obtidos, por ocasião da divulgação do Formulário ITR da Companhia; e (iv) Se as projeções divulgadas forem descontinuadas, esse fato deverá ser informado, acompanhado dos motivos que levaram à sua perda de validade, na forma de Fato Relevante. 21.2 Descrição da política de divulgação de ato ou fato relevante adotada pela Companhia, indicando os procedimentos relativos à manutenção de sigilo acerca de informações relevantes não divulgadas A Política de Divulgação de Ato ou Fato Relevante da Companhia está baseada nos seguintes princípios e objetivos: (i) prestar informação completa aos acionistas e investidores; (ii) garantir ampla e imediata divulgação de Ato ou Fato Relevante; (iii) possibilitar acesso equânime às informações públicas sobre a Companhia a todo acionista e investidor; 230 (iv) zelar pelo sigilo de Ato ou Fato Relevante não divulgado; (v) colaborar para a estabilidade e o desenvolvimento do mercado de capitais brasileiro; e (vi) consolidar práticas de boa governança corporativa na Companhia. O acionista controlador, diretores, membros do conselho de administração e do conselho fiscal, além dos demais empregados e agentes da Companhia, deverão preservar o sigilo das informações pertinentes a Atos ou Fatos Relevantes às quais tenham acesso privilegiado em razão do cargo ou posição que ocupem, até sua efetiva divulgação ao mercado, assim como zelar para que subordinados e terceiros de sua confiança também o façam, responsabilizando-se solidariamente com estes na hipótese de descumprimento. Para o propósito de preservação do sigilo a que se refere o parágrafo anterior, as pessoas ali mencionadas deverão observar e zelar pela observância dos seguintes procedimentos, sem prejuízo da adoção de outras medidas que se mostrem apropriadas diante de cada situação concreta: (i) (ii) (iii) (iv) (v) (vi) (vii) (viii) divulgar a informação confidencial estritamente àquelas pessoas que dela imprescindivelmente precisem tomar conhecimento; não discutir a informação confidencial na presença de terceiros que dela não tenham conhecimento, ainda que se possa esperar que referido terceiro não possa intuir o significado da conversa; não discutir a informação confidencial em conferências telefônicas nas quais não se possa ter certeza de quem efetivamente são as pessoas que podem dela participar; manter documentos de qualquer espécie referentes à informação confidencial, inclusive anotações pessoais manuscritas, em cofre, armário ou arquivo fechado, ao qual tenha acesso apenas pessoas autorizadas a conhecer a informação; gerar documentos e arquivos eletrônicos referentes à informação confidencial sempre com proteção de sistemas de senha; circular internamente os documentos que contenham informação confidencial em envelopes lacrados, os quais deverão ser sempre entregues diretamente à pessoa do destinatário; não enviar documentos com informação confidencial por fac-símile, a não ser quando haja certeza de que apenas pessoa autorizada a tomar conhecimento da informação terá acesso ao aparelho receptor; e sem prejuízo da responsabilidade daquele que estiver transmitindo a informação confidencial, exigir de terceiro externo à Companhia que precise ter acesso à informação a assinatura de um termo de confidencialidade, no qual deve ser especificada a natureza da informação e constar a declaração de que o terceiro reconhece o seu caráter confidencial, comprometendo-se a não divulgá-la a qualquer outra pessoa e a não negociar com valores mobiliários de emissão da Companhia antes da divulgação da informação ao mercado. Quando a informação confidencial precisar ser divulgada a empregado da Companhia ou a outra pessoa que ocupe cargo, função ou posição na Companhia, seus controladores, controladas ou coligadas, que não seja diretor, membro do conselho de administração ou do conselho fiscal da Companhia, a pessoa responsável pela transmissão da informação deverá se certificar de que a pessoa que a está recebendo tem conhecimento da Política de Divulgação de Ato ou Fato Relevante da Companhia, exigindo ainda que assine o termo de adesão à Política de Divulgação de Ato ou Fato Relevante antes de lhe facultar acesso à informação. 231 21.3 Informar os administradores responsáveis pela implementação, avaliação e fiscalização da política de divulgação de informações manutenção, Diretora de Relação com Investidores. 21.4 Outras informações que a Companhia julga relevantes A versão integral da "Política de Divulgação de Ato ou Fato Relevante Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A." pode ser obtida no seguinte endereço eletrônico: http://ri.mills.com.br/static/ptb/arquivos/Politica_de_Divulgacao_MILLS_RCA_2010_02_08.pdf 232 22. 233 NEGÓCIOS EXTRAORDINÁRIOS 22.1 Indicar a aquisição ou alienação de qualquer ativo relevante que não se enquadre como operação normal nos negócios da Companhia A Companhia não adquiriu ou alienou qualquer ativo relevante que não se enquadre como operação normal em seus negócios. 22.2 Indicar alterações significativas na forma de condução dos negócios da Companhia Não houve qualquer alteração significativa na forma de condução dos negócios da Companhia. 22.3 Identificar os contratos relevantes celebrados pela Companhia e suas controladas não diretamente relacionados com suas atividades operacionais Não há qualquer contrato relevante celebrado pela Companhia ou suas controladas que não seja diretamente relacionado com suas atividades operacionais. 22.4 Outras informações que a Companhia julga relevantes Não existem outras informações relevantes atinentes a este item 22. 234