Potenciais de frtihortícolas exóticas
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Potenciais de frtihortícolas exóticas
Universidade Federal de Pelotas Departamento de Ciência dos Alimentos Bacharelado em Química de Alimentos Disciplina de Seminários em Alimentos POTENCIAIS DAS FRUTIHORTÍCULAS EXÓTICAS Willian Richter Pelotas, 2008. 1 Willian Richter Frutas exóticas Trabalho acadêmico apresentado ao Curso de Bacharelado em Química de Alimentos da Universidade Federal de Pelotas como requisito parcial da Disciplina de Seminários em Alimentos Orientador: Valdecir Carlos Ferri Pelotas, 2008. 2 “Que teu alimento seja teu remédio, e teu remédio seja teu alimento.” Hipócrates 3 RICHTER, Willian. Frutas exóticas. 2008. 44f. Trabalho acadêmico apresentado ao Curso de Bacharelado em Química de Alimentos. Universidade Federal de Pelotas, Pelotas. Resumo As frutas geralmente são constituídas de água, carboidratos, proteínas, vitaminas e sais minerais. Alguns frutos são mais ricos em proteína como a pupunha, castanhas, fruta-doconde, tamarindo, abacate, entre outros. Os carboidratos e fibras estão presentes nas frutas em maior ou menor grau, sendo a banana e a fruta pão as mais ricas. Compostos fotoquímicos antioxidante como o licopeno está presente em algumas frutas, como o tomate e a melancia, sendo indicadas em dietas para o combate a doenças cardiovasculares, reduzindo o mau colesterol (LDL). Porém, a maior contribuição nutricional esta em minerais como cálcio e ferro, vitamina A, vitaminas do complexo B, e vitamina C. O Brasil, pelo seu clima e natureza favorável, é o segundo no ranking de produção mundial de frutas, fornecendo uma grande quantidade e diversidade para o mercado, diminuindo o custo. Causas diretas para o aumento de consumo da população com pouco poder aquisitivo, que a vêem como uma fonte alimentar extra. Palavras-chave: Exótico. Proteínas. Fonte Nutricional. Frutiortícolas. 4 Lista de Figuras Figura 1 – Abacate em corte.................................................................................................10 Figura 2 - Melão Gaúcho......................................................................................................13 Figura 3 - Melão Variedade Reticulatus...............................................................................13 Figura 4 – Laranjas ..............................................................................................................15 Figura 5 – Melancia..............................................................................................................19 Figura 6 – Estrutura química de alguns carotenóides...........................................................22 Figura 7 – Tomate.................................................................................................................23 5 Lista de Tabelas Tabela 1 - Teor vitamínico de algumas variedades de abacate.............................................11 Tabela 2 - Valor energético e conteúdo de minerais do abacate...........................................12 Tabela 3 - Teor vitamínico de algumas variedades de melão...............................................14 Tabela 4 - Valor energético e conteúdo de minerais do melão.............................................14 Tabela 5 - Teor vitamínico de algumas variedades e subprodutos da Laranja.....................16 Tabela 6 - Valor energético e conteúdo de minerais de variedades de laranja e subprodutos...........................................................................................................................17 Tabela 7 - Principais pólos produtores de melancia.............................................................18 Tabela 8 - Carotenóides da melancia....................................................................................20 Tabela 9 - Teor vitamínico de duas variedades de melancia ...............................................20 Tabela 10 - Valor energético e conteúdo de minerais de variedades de laranja e subprodutos...........................................................................................................................20 Tabela 11 - Cultivo de tomate no Brasil...............................................................................21 Tabela 12 - Teor vitamínico do tomate e subprodutos.........................................................23 Tabela 13 - Valor energético e conteúdo de minerais do tomate e subprodutos..................24 6 Sumário 1. Introdução………….........................................................................................................7 2. Legislação..........................................................................................................................9 3. Frutas...............................................................................................................................10 3.1. Abacate..........................................................................................................................10 3.1.1 Propriedades da fruta................................................................................................11 3.1.2 Uso das frutas.............................................................................................................12 3.2. Melão.............................................................................................................................12 3.3. Laranja..........................................................................................................................15 3.4. Melancia........................................................................................................................18 3.5. Tomate..........................................................................................................................21 4. Sistema APPCC na Fruticultura...................................................................................25 5. Digestão das Frutas.........................................................................................................27 6. Conclusão.........................................................................................................................28 7. Referência Bibliográfica.................................................................................................29 8. Anexos..............................................................................................................................32 7 1. Introdução O Brasil é o terceiro maior produtor mundial de frutas, com cerca de 39 milhões de toneladas por ano, ficando atrás apenas da China, que produz 157 milhões de toneladas ao ano, e da Índia, com 54 milhões de toneladas. (ACEx, 2008). A fruticultura brasileira, com seus pomares que se multiplica por toda a extensão territorial do país, sustentada pelo clima e natureza privilegiados, proporciona durante todo o ano uma diversidade de frutas tropicais, subtropicais e temperadas, caracterizadas pelo sabor, textura e aromas marcantes e inesquecíveis (IBRAF, 2008). O consumo de frutas no Brasil e no mundo tem crescido a taxas elevadas. No Brasil, no período 1994 a 1998, o aumento foi de 12% ao ano. Segundo a Embrapa (1999), as frutas geralmente são constituídas de água, de 2% a 10% nos frutos secos e 60% a 85% nas frutas mais tenras, carboidratos (calorias), proteínas, vitaminas e sais minerais. Alguns frutos são mais ricos em proteína como a pupunha, castanhas, fruta-do-conde, tamarindo, abacate, banana, figo, goiaba, jaca e coco. Os carboidratos e fibras estão presentes nas frutas em maior ou menor grau, sendo a banana e a fruta pão as mais ricas. Entretanto, a maior contribuição das frutas para a alimentação humana é com relação às vitaminas e sais minerais. O cálcio e o ferro são os principais sais minerais encontrados. Todas as frutas possuem vitaminas, sendo que, as frutas tropicais se destacam por conterem maior quantidade. As vitaminas A, B1, B3 e C são as mais encontradas nas frutas (EMBRAPA, 1999). O valor alimentício das frutas se reveste de grande importância, principalmente, para as populações de baixa renda, que têm neste alimento uma alternativa para suplementação alimentar (TODAFRUTA, 2008). Além de tudo, os frutos muito contribuem para as variações de nossa alimentação e, pela sua convidativa apresentação, aumenta a estética da mesa, excitando desta forma, o nosso apetite (SHIZUTO, 1973). As características organolépticas deste tipo de alimento dependem de seus pigmentos, do grau de maturação e dos elementos específicos de cada espécie. Diferencia- 8 se facilmente o sabor de um pêssego, um abacaxi, uma maçã, etc., seus ácidos em grande número asseguram sabores peculiares. Às vezes, há predomínio de um que lhe emprestará, então gosto bem definido e diferenciado de outras espécies. Entre tais ácidos estão o málico (maçã) e o cítrico (laranja, limão) (COELHO, 2002). Fruta é a designação comum aos frutos, pseudofrutos e infrutescência comestível, com sabor adocicado. Já o fruto é o órgão gerado pelos vegetais floríferos, e que conduz a semente, portanto resulta do desenvolvimento do ovário depois da fecundação (FACHINELLO, et al, 1996). Espécies exóticas são aquelas que ocorrem numa área fora de seu limite natural historicamente conhecido, como resultado de dispersão acidental ou intencional por atividades humanas. O conceito refere-se à ocupação de espaços fora de seu ambiente natural, independentemente de divisas políticas de países ou estados; ou seja, espécies brasileiras de um ambiente também são exóticas em outros, ainda que dentro das mesmas fronteiras políticas (IAP, 2008). Tendo em vista a excelente fonte nutricional, de vitaminas e minerais, das frutas exóticas, objetivou-se mostrar que esta categoria de alimento pode ser inserido na nossa alimentação, já que, pela diversidade climática que o país possui podemos obter-las abundantemente. Procurou-se conceituar a designação de exótica e assim mostrar que estas frutas estão muito presentes em nosso convívio sem sabermos de sua procedência e seus potenciais usos. 9 2. Legislação De acordo com a agência nacional de vigilância sanitária (ANVISA), em conformidade com o artigo nº 64, do Decreto-lei nº 986, de 21 de outubro de 1969, temos a definição de fruta para todo produto procedente da frutificação de uma planta se, destinada ao consumo “in natura”. O produto é designado, simplesmente, por seus nomes comuns, ex: banana, laranja, pêssego. São classificados de acordo com as suas características em: extra para frutos de elevada qualidade, sem defeitos, tamanho, cor e conformação uniformes, devendo ser bem desenvolvidas e maduras. De primeira, constituída como fruta de boa qualidade, sem sérios defeitos, apresentando tamanho, cor e tamanho uniformes permitindo ligeiros defeitos nos itens anteriores. Polpa intacta e firme. De segunda, são as frutas de boa qualidade que não foram classificadas nas classes anteriores, podendo apresentar ligeiros defeitos na cor, desenvolvimento e conformação. Não são permitidas rachaduras cicatrizadas. De terceira, destinada a fins industriais, não é exigida a uniformidade no tamanho, cor, grau de maturação e conformação, não é permitida rachaduras abertas, contudo são toleradas rachaduras cicatrizadas, defeitos e manchas na casca. Todas as frutas devem estar ausentes de sujidades, parasitos e larvas. Quando embalada, o rótulo deve trazer a denominação da fruta e sua classificação (ANVISA, 2008). 10 3. Frutas 3.1 Abacate Segundo Maranca (1983), o abacateiro pertence ao gênero Persea Boemer, família Lauraceae, que engloba cerca de 150 espécies, a grande maioria habitando a América tropical, várias na América temperada, mas apenas quatro alcançaram a Amazônia. As de importância na fruticultura são: Persea americana e Persea drymifolia. O abacate (Fig. 1) é formado por epicarpo (casca), mesocarpo (polpa) e endocarpo (semente), em forma de pêra ou ovalada que pode variar de acordo com as numerosas variedades existentes, assim como outras características como a coloração geralmente verde amarelada que podem apresentar manchas mais ou menos extensas de cor purpúrea a marrom. A polpa é geralmente de cor amarela clara, com tendência ao verde perto da casca de consistência manteigosa, e espessura de 15 a 20 mm ou mais. A semente é grande e globosa ou arredondada (MARANCA, 1983). Figura 1 – Abacate em corte Fonte: Google IMAGENS, 2008. Quanto à origem do abacateiro há controvérsias. Alguns autores consideram-no das Atilhas ou, mais provavelmente, do México, onde assim é encontrado em estado 11 silvestre, ao passo que outros o consideram originário da América Central e norte da América do Sul (ITAL, 2008). No Brasil o cultivo parece ter entrado pelo Amazonas e o Pará, e daí nos Estados da costa do atlântico até o Rio de Janeiro e os Estados do sul (MARANCA, 1983). 3.1.1 Propriedades da fruta Ele é considerado uma ótima fonte de vitamina A, que desempenha papel essencial na visão, crescimento, desenvolvimento dos ossos, desenvolvimento e manutenção do tecido epitelial. O potássio encontrado também contribui para balanço e distribuição de água, no equilíbrio osmótico, no equilíbrio ácido-base e na regulação da atividade neuromuscular. E seu conteúdo protéico que é superior do que qualquer outra fruta, cerca de 2 g para cada porção de 110 gramas (TODAFRUTA, 2008). Este fruto também é rico em vitamina E que contribui com efeitos poderosos contra a deterioração das células e contra o envelhecimento. Seu acentuado valor energético é relacionado ao seu conteúdo de gorduras monoinsaturadas (as mesmas do azeite de Oliva), responsável pelo aumento do bom colesterol (HDL). Esta gordura age como antioxidante, bloqueando a toxidade do colesterol LDL, que destrói as artérias (MARANCA, 1983). A tab. 1 mostrada de Guilherme Franco (2001), expressa o teor vitamínico de algumas variedades do abacate. Tabela 1 – Teor vitamínico de algumas variedades de abacate Vitamina Tiamina(B1) Riboflavina(B2) Niacina(B3) mcg mcg mg A u.i. 300 70 100 0,800 Abacate comum 60 80 120 1,500 Abacateguatemala 15 60 327 1,500 Abacateroxo Fonte: FRANCO, 2001. Vitamina C mg 10,2 11,2 16,0 Na tab. 2 é mostrado o valor energético, bem como, o teor de minerais do abacate. 12 Tabela 2 – Valor energético e conteúdo de minerais do abacate Calorias Glicídios Proteínas Lipídios g g g 162,0 6,40 1,80 16,00 Abacate comum 167,5 4,40 1,70 15,80 Abacate guatemala 96,0 2,86 1,38 8,80 Abacate roxo Fonte: FRANCO, 2001. Cálcio mg 13 Fósforo mg 47 Ferro mg 0,70 10 42 1,00 14 34 0,63 3.1.2 Uso das frutas Os motivos da crescente aceitação do abacate em todo o mundo são vários, é um fruto bonito, atrativo, de cor brilhante, de sabor agradável, de consistência suave, fácil de limpar e descascar, de peso médio razoável, e por isso facilmente comerciável, e para terminar é um fruto de alto valor alimentar (MARANCA, 1983). Por tal motivo, encontramos hoje uma razoável quantia de produtos como sorvetes, cremes, licores, amplamente utilizado na culinária como incremento de pratos sofisticados e usos medicinais (SHVOONG, 2008). 3.2 Melão O meloeiro, segundo Embrapa (1999), é uma olerícula pertencente à família das cucurbitáceas, originária da África e Ásia. A introdução no Brasil foi feita pelos imigrantes europeus e seu cultivo teve início em meados da década de sessenta no Rio Grande do Sul. Até então esse período, todo melão comercializado e consumido no Brasil era proveniente da Espanha. Apartir da década de sessenta, a exploração da cultura tomou grande impulso, inicialmente no estado de São Paulo, estendendo-se principalmente no vale do São Francisco na região Nordeste e no Norte do país. Além da qualidade puramente alimentar, o melão maduro tem muitas propriedades medicinais, como calmante, refrescante, alcalinizante, mineralizante, oxidante, diurético laxante e emoliente (formulação semi-sólida, viscosa e monofásica, possuindo a combinações de água, óleos e gorduras, destinadas a ajudar a hidratar e “recompor” a oleosidade perdida da pele). 13 Existem dezenas de variedades botânicas de melão, porém, do ponto de vista comercial, apenas três destacam-se em termos de valor econômico: Cucumis melo da variedade inodorus, Cucumis melo variedade reticulatus (melão rendilhado) e Cucumis melo variedade cantalupensis (melão cantalupe) (EMBRAPA, 1999). Nas Fig. 2 e Fig. 3 constam duas variedades deste fruto. Figura 2 – melão gaúcho Fonte: GOOGLE IMAGEN, 2008. Figura 3 – melão variedade reticulatus Fonte: GOOGLE IMAGEN, 2008. Para frutos de exportação, o mercado exige frutos de excelente qualidade, com peso variando de 0,80 a 1,50Kg, enquanto que o mercado nacional tem preferência por frutos maiores, em centros menores, não há tanta exigência por tamanhos de frutos. Assim, 14 o produtor pode vender os mais variados tipos de frutos de melão produzidos, inclusive aqueles que não se prestam para comercialização por apresentarem defeitos, podem ser aproveitados para sucos e sorvetes (EMBRAPA, 1999). A tab. 3 de Guilherme Franco (2001), mostra o teor vitamínico de algumas variedades do melão. Tabela 3 - Teor vitamínico de algumas variedades de melão Tiamina Riboflavina Niacina Vitamina mcg mcg mg A mcg 280 30 20 0,530 Melão Americano 230 45 27 0,192 Melão Argentino Melão Japonês 116 40 30 0,600 Melão Nacional Melão Português Melão Caboclo Fonte: FRANCO, 2001. Vitamina C mg 27,9 12,5 58,7 29,0 9,0 18,7 Na tab. 4 consta o valor energético bem como o teor de minerais do melão. Tabela 4 - Valor energético e conteúdo de minerais do melão Calorias Glicídios Proteínas Lipídios Cálcio g g g mg 29,9 6,35 0,84 0,13 17 Melão Fonte: FRANCO, 2001. Fósforo mg 16 Ferro mg 0,40 Esta fruta além de consumida “in natura” é também utilizada na produção de compotas, geléias, sucos, balas entre outros. 15 3.3. Laranja A laranja é o fruto produzido pela laranjeira, uma árvore da família Rutaceae. A laranja é um fruto híbrido, criado na antiguidade a partir do cruzamento do pomelo com a tangerina (WIKIPEDIA, 2008). A origem das frutas do gênero Citrus confunde-se, no tempo, com a história da humanidade. Sabe-se apenas que a maior parte dos frutos cítricos é originária de regiões entre a Índia e o sudeste do Himalaia, onde se encontram, ainda em estado silvestre, variedades de limeiras, cidreiras, limoeiros, pomeleiras, toranjeiras, laranjeiras amargas ou azedas, laranjeiras doces e de outros frutos ácidos aclimatados ou locais. Alguns autores afirmam que os citros teriam surgido no leste asiático, de onde teriam sido levados para o norte da África e para o sul da Europa, chegando às Américas por volta de 1.500. Porém, tanto na Europa como na América, foi na segunda metade do século XIX que tomaram impulso o cultivo e a comercialização de suas diferentes variedades. Os citros espalharamse pelo mundo sofrendo mutações e originando novas variedades devido ao seu cultivo via sementes (WIKIPEDIA, 2008). O cultivo da laranja (Fig. 4) é um negócio significativo, e uma importante parte das economias de vários países e regiões européias, entre os quais, Espanha, Itália, Roménia, e a região do Algarve em Portugal. Em outros continentes encontramos produção significativa na África do Sul, Angola, Zimbabué, nos estados da Flórida e Califórnia nos E.U.A., na América do Sul principalmente na Argentina e no Brasil , e o distrito 'Riverina' em Murray River na Australia. Figura 4 - Laranja Fonte: GOOGLE IMAGEN, 2008. 16 A laranja é muito conhecida por ser fonte de vitamina C, um nutriente essencial no combate ao escorbuto, absorção de ferro e síntese de colágeno. Este é o nutriente mais importante da laranja. Duas laranjas por dia fornecem a quantidade de vitamina C de que o organismo precisa. Na tab. 5 temos a tabela de Guilherme Franco do teor vitamínico da laranja e alguns subprodutos. Tabela 5 - Teor vitamínico de algumas variedades e subprodutos da Laranja Retinol Tiamina Riboflavina Niacina mcg mcg mcg mg 13 90 30 0,200 Laranja da Bahia fresca 20 135 150 0,275 Laranja da Bahia, suco Laranja da Califórnia 13 56 35 0,240 Laranja da China Laranja cravo 13 Laranja lima fresca Laranja lima, suco 15 100 125 0,245 Laranja natal fresca 17 185 135 0,345 Laranja natal suco 14 40 21 0,193 Laranja pêra fresca 25 78 50 0,200 Laranja pêra suco 33,5 90 95 0,320 Laranja seleta fresca 35 100 75 0,350 Laranja seleta suco 7 60 40 0,300 Laranja da terra fresca 7 70 50 0,100 Laranja da terra suco Laranja desidratada Suco de laranja engarrafada 4 72 22 0,250 Suco de laranja em lata Suco de laranja concentrado e congelado Doce de laranja Geléia de laranja Doce em pasta de laranja 4 90 60 0,500 Laranjinha japonesa Fonte: FRANCO, 2001. Vitamina C mg 47,0 47,5 43,2 56,9 45,0 53,3 55,0 55,1 58,0 40,9 40,9 40,6 54,1 42,0 42,0 9,7 1,5 39,4 76,5 11,0 11,0 40,0 Na tab. 6 consta a composição química e valor energético da laranja e alguns subprodutos. 17 Tabela 6 - Valor energético e conteúdo de minerais de variedades de laranja e subprodutos Calorias Glicídios Proteínas Lipídios Cálcio Fósforo Ferro g g g mg mg mg 45,5 9,80 0,60 0,40 45 21 0,20 Laranja 42,0 10,50 0,80 0,20 34 20 0,70 Laranja da Bahia 46,8 10,0 0,82 0,40 56 28 0,30 Laranja da China 17,5 3,10 0,58 0,31 Laranja da Terra 43,0 9,90 0,60 0,10 45 28 0,20 Laranja Pêra 52,6 12,05 0,50 0,50 20 64 0,42 Laranja Seleta 48,1 11,80 0,10 18 39 0,26 Laranja Seleta Itaboraí 341,3 84,50 0,60 0,40 5 5 0,12 Compota de Laranja 340,0 59,12 0,19 0,31 47 7 2,16 Geléia de Laranja 64,0 13,10 0,60 0,40 18 13 0,35 Suco Fresco de Laranja 255,1 58,00 4,20 0,70 61 89 1,60 Suco Concentrado e Enlatado 48,0 11,90 0,40 0,50 16 65 0,80 Laranjinha Japonesa Fonte: FRANCO, 2001. Deste fruto, o suco é o mais apreciado e consumido. Grande parte dessas frutas destina-se à produção de sucos concentrados. O suco também pode ser utilizado na fabricação de refrigerantes e de sucos em pó instantâneos. A casca contém uma essência oleosa, muito inflamável. Quando seca, a casca entra na preparação de geléias e licores (TODAFRUTA, 2008). 18 3.4. Melancia A África parece ser o berço de origem da melancia, seguido da Índia. Historiadores acharam vestígios de sua origem no deserto de Kalahari. Mas desenhos nas paredes de hieróglifos egípcios mostram que ela já existia há 5000 anos e costumavam ficar nas tumbas dos reis para os nutrirem após a morte. Do Egito alastrou-se pelo mar mediterrâneo, e chegou à China, maior produtor mundial da fruta. É da mesma família do pepino e da abóbora e para alguns agricultores, é considerado um vegetal (WIKIPEDIA). No Brasil, a introdução da cultura ocorreu durante o ciclo econômico da cana-de-açúcar, no século XVII. Nesta época os escravos que chegavam das expedições vindas da África para trabalhar nas lavouras canavieiras traziam as próprias sementes de frutos de melancia do tipo redondo e pequeno. Inicialmente, os cultivos eram realizados nas hortas que rodeavam as senzalas no litoral canavieiro do Nordeste (Maranhão e Bahia), seguindo daí para a direção oeste e norte na chamada “região dos currais” (EMBRAPA, 1999). No Brasil, a fruta pode ser plantada por toda parte. No volume e no valor econômico, a melancia está entre os dez primeiros lugares na lista das frutas comercializadas no mercado nacional. A tab. 7 apresenta os principais pólos produtores de melancia no país estão no sul, onde os Estados do Rio Grande do Sul e de São Paulo abarcam quase a metade de toda a produção e no nordeste, mais precisamente na Bahia e em Pernambuco, onde as áreas irrigadas do Vale do Rio São Francisco são responsáveis por cerca de um quarto do total produzido. Parte dessa produção destina-se à exportação, especialmente para alguns países da própria América do Sul (TODAFRUTA, 2008). Tabela 7 – Principais pólos produtores de melancia 2001 2002 2003 342.332 381.325 426.554 Rio Grande do Sul 175.639 165.333 200.254 São Paulo 212.640 204.332 186.831 Bahia 46.780 31.698 128.773 Rio Grande do Norte 86.732 76.735 299.868 Tocantins 173.878 183.730 179.120 Goiás 77.155 101.069 107.599 Paraná 55.459 62.820 62.892 Pernambuco 1.450.324 1.491.137 1.905.801 Brasil Fonte: EMBRAPA, 2005. 2004 451.429 2005 422.182 215.868 174.736 130.963 198.602 152.176 60.237 114.588 109.260 96.369 91.305 1.719.392 92.051 109.260 79.212 80.626 1.614.393 19 A melancia (Fig. 5) é formada por casca, verde-claro ou verde-escuro, polpa, que varia entre a rosa claro e o vermelho que é a mais tradicional, e a semente com uma coloração escura. Outro tipo de melancia, menos comum é a do tipo kodama ou japonesa que tem a casca verde-clara com estrias e polpa amarelada, mas essa última variedade é menor e menos saborosa que a melancia de polpa vermelha (WIKIPEDIA, 2008). Figura 5 – Melancia Fonte: GOOGLE IMAGEN, 2008. Muitas pessoas acham que a melancia só contém água e açúcar, porém é uma fruta refrescante e com baixo teor de calorias e rica em nutrientes. É ótima para quem faz atividade física, pois, contém boas doses de sódio e potássio, que repõem a água perdida pelo suor durante a atividade. Realmente ela contém cerca de 90% de água com 50 calorias por cada 100g. E apesar da maior parte das calorias serem provenientes de açúcar, é um açúcar mais saudável, pois, é da própria fruta. É rica em licopeno responsável pela coloração avermelhada, que é um fitoquímico presente também nos tomates, que pode ajudar a proteger o coração contra doenças e até alguns tipos de câncer, como o de próstata. Além disso, a melancia quase não possui gorduras e é fonte de Vitamina A, do complexo B, C e fibras. Na tab. 8 consta os principais pigmentos de carotenóides encontrados em 100 gramas de polpa de melancia. 20 Tabela 8 – Carotenóides da melancia Pigmentos Composição (%) Pigmentos Composição (%) Licopeno 73,70 Beta-Caroteno 4,10 Fitoeno 2,10 Zeta-Croteno 1,60 Fitoflueno 1,40 Gama-caroteno 0,40 Fonte: EMBRAPA, 2003. A tab. 9 contém a composição centesimal para duas variedades de melancia. Tabela 9 - Teor vitamínico de duas variedades de melancia Riboflavina Vitamina A Tiamina (B2) (B1) u.i. Mcg Mcg 408 25 35 Melancia Melanciada-praia Fonte: FRANCO, 2001. Niacina (B3) Mg 0,200 - Vitamina C mg 9,0 11,8 A tab. 10 apresenta o valore energético para a melancia. Tabela 10 - Valor energético e conteúdo de minerais de variedades de laranja e subprodutos 100 Calorias Glicídios Proteínas Lipídios Cálcio Fósforo Ferro gramas g g g mg mg mg 31,0 6,90 0,50 0,20 7 12 0,23 Melancia Fonte: FRANCO, 2001. Várias são as sugestões de consumo desta fruta dentre elas, podemos destacar a fruta “in natura”, compotas, em vitaminas e shakes, sorvetes, combinado com o tomate em molhos para pizzas, massas, dentre outros. 21 3.5. Tomate A maioria dos botânicos atribui a origem do cultivo e consumo (e mesmo a seleção genética) do tomate como alimento, à civilização inca do antigo Peru, o que deduzem por ainda persistir, naquela região, uma grande variedade de tomates selvagens e algumas espécies domesticadas (de cor verde) conhecidas apenas ali. Estes acreditam que o tomate da variedade Lycopersicum cerasiforme, que parece ser o ancestral da maioria das espécies comerciais atuais, tenha sido levado do Peru e introduzido pelos povos antigos na América Central, posto que foi encontrado amplamente cultivado no México. Outros estudiosos acreditam que o tomate seja originário da região do atual México, não apenas pelo nome pertencer tipicamente a maioria das línguas locais (Náuatles), mas porque as cerâmicas incas não registraram o uso do tomate nos utensílios domésticos, como era costume. Os primeiros contestam tal objeção, pelo fato de que muitas outras frutas e alimentos dos incas também não foram representados nas cerâmicas (WIKIPEDIA, 2008). A tab. 11 apresenta a área cultivada, produtividade e produção de tomate no Brasil entre os anos de 1990 a 2005, incluindo o tomate para consumo “in natura” e industrial segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Tabela 11 – Cultivo de tomate no Brasil Ano Área (ha) 1990 1995 2000 2005 Fonte: IBGE, 2008. 60.869 62.054 56.720 57.594 Produtividade (Kg/ha) 37,14 43,75 52,98 56,73 Produção (toneladas) 2.260.871 2.715.016 3.0040797 3.267.375 Hoje se sabe da presença de licopeno no tomate (Fig. 7) responsável, por sua função antioxidante. Este fitoquímico, é encontrado no tomate e em outras fontes de alimento, é tido como o carotenóide (Fig. 6) que possui a maior capacidade seqüestradora de oxigênio singlet. Além de suas propriedades antioxidante, outros mecanismos têm sido estudados como possíveis responsáveis por seus benefícios (MACHADO, 2005). 22 Figura 6. Estrutura química de alguns carotenóides Fonte: Machado, 2005. Os radicais livres são produzidos durante funções normais do corpo humano, como respiração e atividade física. Também são formados como resultado do hábito de fumar, superexposição ao sol, poluição do ar e estresse. São altamente reativos e, se não controlados, podem danificar as moléculas importantes das células saudáveis do corpo humano. Isso pode contribuir para o desenvolvimento de várias doenças, como câncer e doenças cardiovasculares. Estudos demonstraram que alimentos contendo licopeno reduzem também o risco de câncer intestinal, estomacal, da bexiga, do colo uterino, da pele e dos pulmões. Se não bastasse, o licopeno previne o surgimento de doenças cardiovasculares em especial a arteriosclerose, conseqüentemente, reduzindo o risco de infarto, devido à redução da taxa de oxidação do LDL-colesterol (WIKIPEDIA, 2008). Figura 7 – Tomate Fonte: GOOGLE IMAGEN, 2008. 23 Na tab. 12 consta o teor vitamínico do tomate em várias situações de consumo. Tabela 12 - Teor vitamínico do tomate e subprodutos Retinol mcg 10 25 T. verde cru T. pouco maduro cru 60 T. maduro cru T. amarelo cru T. amarelo cozido T. em conserva, caseiro T. em conserva, comercial 80 Suco de tomate caseiro 85 Suco de tomate comercial americano 80 Suco de tomate comercial nacional 160 Extrato de tomate 13 Sopa de tomate enlatada 1 Flocos de tomate 110 Tomatecereja cru Tomatesilvestre cru Tomatejaponês cru Fonte: FRANCO, 2001. Tiamina mcg 51 56 Riboflavina mcg 39 43 Niacina mg 0,512 0,640 Vitamina C mg 18,0 38,0 80 113 0,450 34,3 - - - 25,0 - - - 20 - - - 20 - 43 - 7,8 57 24 0,770 27,2 49 28 0,750 16,1 50 30 0,800 16,0 90 50 1,400 6,6 20 20 0,300 1,0 20 20 0,100 1,0 130 80 0,800 36,0 - - - 39,6 - - - 4,0 24 A Tab. 13 mostra o valor energético e de minerais encontrados no tomate. Tabela 13 - Valor energético e conteúdo de minerais do tomate e subprodutos Calorias Glicídios Proteínas Lipídios Cálcio Fósforo g g g mg mg 25,0 4,60 1,20 0,20 6 20 Tomate imaturo 20,0 3,40 1,00 0,30 9 43 Tomate maduro 29,0 5,00 1,37 0,08 11 13 Tomate francês 60,1 9,59 2,68 1,23 Tomate morango 18,0 3,50 1,00 0 5 28 Tomate cozido 11,0 Suco fresco tomate 24,0 Suco envasado de tomate 20,0 Tomate envasado 113,0 Extrato de tomate 39,0 Massa de tomate 40,3 Molho de tomate 39,2 Ketchup 40,5 Purê de tomate enlatado 397,7 Tomate em flocos Fonte: FRANCO, 2001. Ferro mg 0,60 1,67 0,72 1,84 1,70 1,00 0 2 44 0,71 4,55 1,00 0,20 9 13 0,60 3,50 1,00 0,20 6 14 0,24 18,00 5,30 2,30 56 132 2,78 8,90 1,70 0,30 13 34 1,70 9,00 0,40 0,30 - - - 6,80 7,20 1,20 1,80 0,80 0,50 15 11 35 37 0,60 1,10 76,70 10,80 3,30 119 301 6,50 As atribuições do tomate são das mais diversificadas, como mostram as tabelas anteriores, seu usos vão de molhos, sucos, massas, conservas, “in natura”, e também no uso medicinal (WIKIPEDIA, 2008). 25 4. Sistema APPCC na Fruticultura O sistema de análises de perigos e pontos críticos de controle (APPCC), conhecidos internacionalmente como “Hazard Analysis and Critical Control Point” (HACCP), originou-se na indústria química, na Grã Bretanha, em 1950. A partir daí, os princípios APPCC passaram a ser empregados em vários setores da produção, sendo adotados em plantas de energia nuclear, construção naval, e, mais recentemente, em indústrias de alimentos. Como conseqüência, a implementação passa a ser necessário na produção primária (APPCC Campo), no transporte, na comercialização e nos serviços de alimentação (APPCC Cozinha). No Brasil as normas começaram a vigorar desde o ano de 1994, editadas pelo Ministério da Agricultura e Abastecimento no ano de 1990. O Sistema APPCC fundamenta-se na adoção de ações fundamentadas na identificação de perigos potenciais à segurança do alimento, bem como as medidas para o controle da condição que geram os perigos. Entretanto, pelas facilidades e segurança que proporcionam, o sistema pode controlar aspectos da qualidade e fraude econômica. A implementação do sistema APPCC não se constitui em um meio para aquisição de qualidade, de diferencial de preço de comercialização do produto, ele é apenas compulsório. Os principais benefícios observados em unidades de produção com a implantação do sistema são: a garantia de segurança alimentar, rastreabilidade, diminuição dos custos operacionais, redução de perdas de matéria-prima, maior credibilidade do produto junto ao cliente, maior competitibilidade entre outros. No caso específico da fruticultura, o que mais interessa, são as boas práticas agrícolas ou de produção, e o ACCPP pós-colheita, e indústria. Para uma boa aplicabilidade do sistema APPCC, é de suma importância aplicar os pré-requisitos de Boas Práticas de Produção Agrícola (BPP ou BPA) e Boas Práticas de Fabricação (BPF), constituindo se na base higiênico-sanitárias e de qualidade de implantação do sistema APPCC. Com relação às BPF diz se respeito a potabilidade da água, higiene de superfície de contato com o produto, prevenção de contaminação, procedimentos de higiene pessoal, 26 higiene pessoal dos colaboradores, agentes tóxicos, saúde dos colaboradores e controle integrado de pragas (MERCOFRUT, 2000). 27 5. Digestão das frutas Segundo a Professora Doutora. Fernanda Beraldo Michelazzo a fruta gasta mais energia para ser digerida que um sorvete, mesmo tendo valor calórico igual. Um comparativo é uma maçã e uma bola pequena de sorvete de frutas, ambas têm em torno de 50 calorias, porém o saldo calórico da fruta é muito menor, porque gasta muito mais para ser digerida e não é totalmente absorvida por causa da pectina, ao passo que o sorvete facilmente passa pelo estômago e logo é 100% absorvido. Portanto, a maçã engorda menos que o sorvete, mesmo contendo as mesmas 50 calorias, justamente por gastar mais energia na digestão, além de conter vitaminas e minerais. A frutose que é o açúcar das frutas é considerada um monossacarídeo (açúcar simples) que também alimenta o cérebro sem precisar ser convertida. A melhor absorção do ferro se faz através da vitamina C, ou seja, para evitar uma anemia, é preciso comer frutas cítricas após o almoço (que geralmente é a refeição com maior conteúdo de ferro), para que ele possa ser absorvido. Pelo seu teor de fibras as frutas demoram mais no estômago, especialmente quando ingeridas com casca, bagaço e sementes, o que é super positivo para as pessoas que precisam emagrecer. Já está comprovado cientificamente que por conta disto, as frutas promovem maior saciedade e são excelentes coadjuvantes no emagrecimento. No estômago ocorre a mistura dos alimentos formando o bolo alimentar, e é justamente o teor de fibra das frutas por exemplo, deste bolo alimentar que irá determinar a liberação do "açúcar" ou da gordura. Quanto mais fibra tiver, ou seja, se a fruta for comida juntamente ou logo após as batatas ou carnes ela impedirá que o excesso de gordura ou de carboidratos seja absorvido. O intestino delgado apenas finaliza a digestão de partículas muito pequenas de alimentos. É o estômago o grande responsável pela digestão de todos os alimentos. Por isso a recomendação dos órgãos internacionais de que as refeições devem conter pelo menos uma fruta (TODA FRUTA, 2008). 28 6. Conclusão A partir dos dados coletados e mostrados neste trabalho podemos chegar a conclusões evidentes que em nosso país, a grande diversidade de clima favorece para a larga produção de frutas de diferentes lugares do mundo. As frutas em geral possuem um papel muito importante na dieta, pois, além de serem consideradas excelentes fonte de vitaminas e minerais e usos medicinais, são encontrados por toda parte com custo razoável para todas as classes, e o melhor, com um sabor muito agradável. 29 7. Referência Bibliográfica ACEx. Disponível em <http://www.analisecomercioexterior.com.br/comex06/produtos/rankprodutos/frutas/index. php?acao3_cod0=83139a1c352ab740ed1ab68c807ba0b2> Acesso em 27.11.2008 ANVISA. Disponível em <http://www.anvisa.gov.br/legis/resol/12_78_frutas.htm> Acesso em 3.10.2008. COELHO, Teresinha. Alimentos: propriedades físico-químicas. 2ª ed. Rio de Janeiro: Rio de Janeiro, 2002. DE SOUZA, Valdecir Ferreira et al. Cultivo do meloeiro sob fertirrigação por gotejamento no meio-norte do Brasil. Embrapa meio-norte, 1999. p.98. EMBRAPA. Disponível em <http://www.cpafro.embrapa.br/embrapa/Artigos/frut_brasil.html> Acesso em 2.11.2008. EMBRAPA. Disponível em <http://www.cnph.embrapa.br/paginas/serie_documentos/publicacoes2006/ct_42.pdf> Acesso em 2.11.2008. EMEDIX. Disponível em < http://www.emedix.com.br/vit/vit01. php> Acesso em 5.11.2008. FACHINELLO, José Carlos; NACHTIGAL, Jair Costa; KERSTEN, Elio. Fruticultura, fundamentos e prática. Pelotas: Editora Universitária UFPel, 1996. p.311. 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Tabela 1 - Comparativo das exportações brasileiras de frutas frescas em 2007 Ano 2008 Ano 2007 Variação Volume em Kg Volume em Kg 2008/2007, volume em % -3,13 103.256.014 106.587.072 1ª-Maçã 5,10 57.637.211 54.935.278 3°-Melões 39,02 6.526.011 4.694.361 8°-Melancia 3,88 6.251.895 6.018.610 9°-Laranja 33,51 1.565.259 1.172.417 11°-Abacate 49,88 66.150 44.136 17°-Pêra Fonte: IBRAF, 2008. Na tab.2 consta a listagem em ordem de volume (quilogramas) das frutas importadas ao Brasil, relacionando o primeiro semestre de 2008 como o primeiro do ano de 2007. Tabela 2 - Comparativo das importações brasileiras de frutas frescas em 2007 Ano 2007 Ano 2006 Variação Volume em Kg Volume em Kg 2007/2006, Volume em % 10,15 137.355.138 124.703.638 1°-Pêras -11,79 68.574.106 77.741.132 2°-Maçãs 8,27 24.322.734 22.464.302 3°-Ameixas 28,65 15.549.733 12.086.684 4°-Uvas 27,29 8.210.257 6.450.060 5°-Kiwis 46,76 1.849.793 1.260.672 9° Laranjas Fonte: IBRAF, 2008. 33 A aquisição de frutas per capita de algumas frutas segundo pesquisas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2008). Nela é mostrada a compra, pela população, nos três estados do sul do país, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Tabela 3 – Aquisição frutas por região Região Sul % 4,758 Tomate 0,221 Abacate 0,290 Laranja baía 0,344 Laranja Lima 2,488 Laranja Pêra 0,078 Laranja Seleta 3,335 Outras Laranjas 0,428 Melão 4,006 Melancia Fonte: IBGE, 2008. Paraná % 7,798 0,174 0,112 0,324 3,774 0,022 1,866 Santa Catarina - % 4,742 0,396 0,104 0,255 1,582 0,010 6,076 Rio Grande do Sul - % 4,729 0,173 0,555 0,410 1,759 0,168 3,260 0,423 3,694 0,259 3,739 0,522 4,442