CONSUMIDORES UNIDOS

Transcrição

CONSUMIDORES UNIDOS
Uma miscelânea de ideias
práticas para o ajudar a ser um
melhor mordomo.
Março 2013
Volume 18, número 3
Olá meninas e meninos,
Este mês, nas páginas 1-3, falámos com os adultos sobre compras. Já alguma vez
pensaste sobre o que é que as pessoas compravam nos tempos bíblicos? Abaixo
está uma lista de alguns textos do Antigo e Novo Testamentos. Procura-os e
escreve os artigos alimentares que encontras.
Génesis 43:11 ___________________________________________
____________________________________________________
Deuteronómio 8:7-9 ______________________________________
____________________________________________________
Números 11:5 e 13:23 _____________________________________
____________________________________________________
1 Samuel 30:12 __________________________________________
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Cantares de Salomão 2:5 __________________________________
Isaías 7:15 e 22 ____________________________
Lucas 24:42 _______________________________
Distribuído por: União Portuguesa dos Adventistas do Sétimo Dia. Diretor: Daniel Vicente.
Produzido por: Departamento de Mordomia da Associação União Pacífico. Diretor: Gordon
Botting. Ilustração/Editor Assistente: Carol Lowe. Tradução: Ausenda Martins/Daniel
Vicente.
CONSUMIDORES UNIDOS
Por Dr. Gordon Botting
Sabia que fazer compras é uma ciência? Pelo menos
assim é para o negócio retalhista da atualidade, que
emprega não só os vendedores e empregados de
balcão, como também pode contratar alguém da área
da antropologia do consumo. O que é um antropólogo
do consumo? Esta é a pessoa que se encontra perto dos
artigos, estrategicamente colocados, a fim de estudar a
reação do consumidor àqueles produtos, observando e
cronometrando cada movimento e comportamento do
cliente para, em seguida, apresentar esses dados a uma
empresa de marketing como, por exemplo, a Envirosell, Inc. Esta firma possui
filiais em todas as grandes cidades com pessoal que está à espreita e observa os
clientes na grande maioria dos retalhistas e centros comerciais. De acordo com
estudos desta empresa, 70% do total das compras não são planeadas. Desses 70%,
43% dos compradores dizem ter gasto, em 2011, mais do que tinham planeado
porque os “negócios foram muito bons”. Acredite, comprar é efetivamente uma
competição entre si e o seu dinheiro e os vendedores e o seu lucro.1
Uma boa técnica para fazer compras, desenvolvida com o passar do tempo, vai
poupar-lhe, a si e à sua família, centenas de euros no orçamento familiar. Abaixo
encontra uma lista com alguns truques, armadilhas e estratagemas para ir às
compras, que o ajudarão a tornar-se um vencedor no jogo das compras.
Vá às compras quando tem algo
para comprar
Recuse-se a ir à galeria ou ao centro
comercial local a menos que tenha um
objetivo. Lembra-se do que
normalmente acontece quando visita
uma loja? Compra alguma coisa! A não
ser que tenha os genes do tio Patinhas,
conseguirá encontrar sempre uma
razão para levar alguma coisa para casa
quando vai descontraidamente a um
centro comercial. E não esqueçamos de
que será necessário encontrar espaço
em casa para colocar esse artigo novo.2
Diga simplesmente não!
Diga simplesmente NÃO às extensões
de garantia e ponto final. Para o
comerciante, a margem de lucro numa
extensão do período de garantia é
frequentemente muito maior do que a
do próprio produto. Se as palavras “não
A Mordomia é um estilo de vida pleno que envolve a nossa saúde, tempo,
talentos, ambiente, relacionamentos, espiritualidade e finanças.
“Um supermercado tem em média 48 750 produtos.” - Southwest Airlines Spirit Magazine, maio de 2011.
obrigado, a garantia do fabricante é
suficiente” não chegarem para
convencer e o vendedor o pressionar a
comprá-la, pergunte: “Este produto é
assim tão mau que precise de uma
garantia para os primeiros dois anos?”
É espantoso!
Alguma vez se perguntou como é que
as grandes
superfícies podem
ter publicidade que
anuncie coisas
como “sem juros
durante três anos”,
e ainda assim não
irem à falência? Na
maioria dos casos, estão a passar esses
custos iniciais para uma empresa de
cartões de crédito. Mesmo que
assumam os gastos avultados desses
três anos, sabem que, estatisticamente,
mais de 80% dos consumidores não
cumprirão os pagamentos em devido
tempo e acabarão por pagar 28% de
juros, que infelizmente são retroativos
para o momento da compra. Setenta e
dois por cento das pessoas têm
intenção de liquidar integralmente as
dívidas uns dias antes da data de
vencimento, mas depois surge uma
situação inesperada ou uma dificuldade
financeira e acabam por pagar o dobro.
Espere até ao fim
O objetivo dos retalhistas é que adquira
os produtos das lojas pelo seu preço
integral para obterem o máximo de
lucro. Mas promovem saldos e
O Menu
do Mordomo
liquidações no fim de cada estação ou
após alguma data festiva a fim de
arranjarem espaço para novas
mercadorias. O seu objetivo deve ser
comprar nesses saldos de final de
estação. Contudo, compre e arrume
unicamente aqueles produtos que sabe
que seguramente irá usar nessa
estação do ano seguinte.3
Cuidado com os armazéns
Comprar em grandes
quantidades é ótimo porque lhe
permite poupar muito dinheiro,
mas não compre mais do que irá
usar durante o próximo ano.
Pagar mais 15 cêntimos por cada
lata de feijão no supermercado local é
melhor do que pagar mais três euros
no hipermercado para comprar uma
embalagem de doze latas de feijão,
usando apenas duas delas e guardando
as outras na despensa durante meses e
meses.
Jogue o jogo
Ter um cupão de desconto é como ter
um Ás no jogo dos supermercados, mas
lembre-se de que poderá rentabilizar o
seu dinheiro se conseguir combinar um
cupão com promoções numa compra
específica de que necessite. Ainda é
possível descobrir cupões em jornais e
revistas, mas as boas notícias é que
agora também podem ser encontrados
na Internet. Aceda ao sítio da Internet
do seu fabricante favorito e imprima os
cupões que estão a oferecer. Além
disso, lembre-se de que um
supermercado
normal tem
promoções na
maioria dos
produtos a cada
três meses. Faça
os possíveis para combinar uma
promoção com o cupão de desconto.
Tome atenção às imagens
Os economistas comportamentais
deleitam-se com a oportunidade de
poderem fazer experiências com as
pessoas e, particularmente, com as
crianças. Descobriram que se se
destacar uma taça de fruta com uma
luz brilhante, há uma maior
probabilidade de os mais jovens
comerem aquela fruta específica. Há
muito tempo que sabemos que as
empresas de doces colocam as barras
de chocolate e os doces ao nível do
olhar das crianças para aliciar a
comprar. É interessante que, se se
colocar um expositor de saladas à
frente de uma prateleira com doces
numa escola, as crianças sentir-se-ão
realmente encorajadas a comerem
mais salada. Os donos de restaurante
perspicazes planeiam com frequência
as suas ementas com logótipos simples
e amostras em fotografias e caixas que
influenciam os clientes adultos a
comprarem as entradas mais lucrativas.
Se quiser poupar dinheiro num
restaurante ou num café, um bom
método é evitar os itens da ementa
que estejam realçados por uma caixa
ilustrada ou por uma imagem em
destaque.4
Observe o empregado
Ganhe o hábito de nunca ficar de
braços cruzados na caixa registadora.
Observe o empregado enquanto regista
os seus produtos e preços. Se não
conseguir verificar logo na altura,
despenda, em seguida, alguns
momentos para conferir o seu recibo.
Quantas vezes um
empregado
sobrecarregado já
registou
acidentalmente o
mesmo produto
duas vezes? Podem
ser apenas uns
poucos euros aqui e
ali, mas talvez se
surpreenda ao
saber quanto
dinheiro está a doar à loja devido a
erros do empregado e da máquina
registadora.2
Se fizer uso destes princípios de forma
regular e consistente, garantidamente
que rentabilizará o seu salário todos
os meses.
Recursos:
1. Mary Hunt, “The Science of Shopping”, Debt-Proof Living Newsletter, julho de 2010, pp. 1 e 4
2. Cynthia Yates, “Becoming a Savvy Consumer”, Sound Mind Investing Newsletter, outubro de 2004, p. 150.
3. Mary Hunt, “Consumer Tricks and Treats”, Debt-Proof Living Newsletter, outubro de 2010, p. 1.
4. Derek Thompson, “How Good is Your Shopper’s Math?”, Reader’s Digest, fevereiro de 2013, p. 149.
“Aquele que pensa que o dinheiro pode fazer tudo é provável que
faça qualquer coisa por dinheiro” – Anónimo.
Março 2013

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