agenda de actividades 2012
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NÚMERO 32 /// ABRIL 2012 REVISTA DO CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL DA MATA DA MACHADA E SAPAL DO RIO COINA FOLHA VIVA AGENDA DE ACTIVIDADES 2012 Reserva da Malcata | Moinho do Jim | Reserva Natural Local 2 caminhos Nuno Banza Vereador do Ambiente da Câmara Municipal do Barreiro Vice-presidente do Conselho de Administração da S.energia [email protected] EDITORIAL Graças a uma importante alteração no enquadramento legal, em 2008, a Câmara Municipal do Barreiro pode finalmente apresentar uma proposta de Criação da Reserva Natural Local do Sapal do Rio Coina e Mata Nacional da Machada, proposta essa aprovada em Reunião de Câmara, no passado dia 15 de fevereiro, e que reconhece a importância desta Área Natural para o concelho do Barreiro. Muitos foram os contributos reunidos, no âmbito da consulta pública, decorrente entre 22 de março a 19 de abril, e que vieram enriquecer o nosso trabalho. Quisemos chegar a todos, promovendo 3 sessões de participação pública para públicos distintos: a comunidade escolar, as entidades com competência na matéria e a população em geral. Com o apoio da equipa coordenada pelo professor João Farinha, da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, todos os contributos recolhidos e ações realizadas foram compilados num relatório final, que espelha a participação dos cidadãos neste processo. Foto: Miguel Porto E porque pretendemos uma melhoria das condições de conservação dos valores presentes nesta área, continuamos a potenciando ações que se revelam um grande desafio, durante este período de difícil manobra. Pelo terceiro ano consecutivo, lançamos a Agenda de Actividades, com um novo leque de ações que irá seduzir até os pais dos mais pequenos a participarem. Quisemos chegar a toda a família, com sessões que promovam a interação entre todos os elementos desta, sem esquecer o público que também nos procura com interesses muito específicos, de temática ambiental. O Eco-escolas continua a manifestar-se como um programa de sucessos nos estabelecimentos de ensino do nosso concelho. Cada vez mais, a reutilização de matérias está na ordem do dia, para a elaboração de canteiros, vasos, painéis informativos e outros, fomentando a filosofia do reaproveitamento e redução de resíduos e, por conseguinte, da poluição inerente ao fabrico de novos materiais. Decorreu, nas instalações dos Bombeiros Voluntários do Barreiro - Corpo de Salvação Pública, a apresentação dos resultados relativos ao projeto “Eco-Desafio – Todos ficamos a Ganhar!”. Este projeto integra coletividades e associações do concelho que passaram a implementar boas práticas na sua instituição, tornando-se assim mais eco eficientes. Desde ações mais estruturais, como a criação da Reserva Natural, até pequenos gestos do dia-a-dia, o trabalho na área do Ambiente da Câmara Municipal do Barreiro vai fazendo o seu caminho! A 22 de maio celebra-se o Dia Internacional da Biodiversidade, que reforça a importância da sociedade na preservação da biodiversidade no planeta e incentiva à ação conjunta pela sua conservação. A Mata da Machada, que acolhe uma vasta biodiversidade, guarda alguns tesouros botânicos, podendo ser observadas espécies vegetais raras. É o caso da Pinguicula lusitanica, uma pequena planta carnívora herbácea. Salvar a biodiversidade requer o esforço de todos. É necessário trabalhar em conjunto para garantir um futuro sustentável. FICHA TÉCNICA Câmara Municipal do Barreiro Rua Miguel Bombarda 2834-005 Barreiro www.cm-barreiro.pt Coordenação de Edição e Redação: Divisão de Sustentabilidade Ambiental Centro de Educação Ambiental da Mata da Machada E SAPAL DO RIO COINA Tel.: 911 055 921 Design e Paginação: Rostos da Cidade EDIÇÃO DIGITAL Data de Edição: abril de 2012 Foto de capa: Nuno Cabrita paisagens 3 CAMPO DE FÉRIAS DA PÁSCOA Decorreu entre os dias 26 e 30 de março, o Campo de Férias da Páscoa, organizado pela Câmara Municipal do Barreiro, através do Centro de Educação Ambiental da Mata Nacional da Machada e Sapal do Rio Coina. Foi uma semana bem passada, com diversas atividades lúdicas e pedagógicas que incidiram nas temáticas de educação e sensibilização ambiental, tendo como pano de fundo a Mata da Machada e o Sapal do Rio Coina. tureza, Floresta e Resíduos e, claro está, os valores naturais da Mata e do Sapal, permitindo aos participantes o desenvolvimento de competências individuais e em grupo, estimulando assim a autoconfiança e autonomia. Cerca de 30 crianças, com idades compreendidas entre os 6 e os 12 anos de idade, puderam desfrutar de uns dias ao ar livre, durante a interrupção letiva da Páscoa. A iniciativa contou também com participantes da Casa dos Rapazes e do Instituto dos Ferroviários. Uma prova de orientação, a caça ao ovo, um jogo de pista e um fotopaper, a limpeza da mata, ateliês de expressão plástica e o ateliê de culinária seguido de um animado piquenique, são apenas alguns dos exemplos das atividades proporcionadas às crianças. Foram abordados vários temas, como a Água, Conservação da Na- Para o encerramento do Campo de Férias realizou-se uma pequena festa, onde estiveram presentes os jovens e os encarregados de educação, permitindo assim, dar a conhecer a todos, o que foi feito durante toda a semana. Até às férias de verão! Click !!! Foto Reportagem o! stante animad Um grupo ba Num piquenique, a comida tem outro sabor! mpre rias, fazem-se se No Campo de Fé novos amigos. vores. Plantação de ár Com resíduos, constroi-se uma cidade. na Todos com a mão Preparar a salada massa! para o piqu enique. Elaboração das bande iras de equ ipa. a. da Machad ra da Mata o fl a r e c e Conh 4 paisagens RESERVA NATURAL LOCAL DO SAPAL DO RIO COINA E MATA NACIONAL DA MACHADA Período de Consulta Pública No seguimento da aprovação em Reunião de Câmara, no dia 15 de fevereiro, da proposta de criação da Reserva Natural Local do Sapal do Rio Coina e Mata Nacional da Machada, a Câmara Municipal do Barreiro promoveu três sessões de participação pública, que visaram a auscultação da população, no que respeita ao futuro desta área. A primeira sessão decorreu no Auditório da Escola Secundária de Santo André, no dia 21 de março, data escolhida por assinalar o Dia Mundial da Árvore. Contou com a presença de estudantes e professores que, de forma entusiasta, contribuíram com as suas ideias e sugestões para fazer da Mata da Machada e Sapal do Coina, locais mais apelativos para visitar. No dia 27 de março foi a vez de reunir as entidades com competências na área da Reserva e outras que habitualmente colaboram com o Centro de Educação Ambiental. O principal objetivo desta sessão foi procurar sugestões sobre a forma como estas entidades se poderão articular, garantindo uma gestão mais eficiente da Reserva. A última sessão teve lugar no dia 28 de março, no Auditório da Biblioteca Municipal do Barreiro, e contou com a presença de mais de três dezenas de participantes. Para o Presidente da Autarquia, a criação desta Reserva Natural é um elemento estratégico para a sustentabilidade do Concelho, da Península de Setúbal e da Região do ponto de vista paisagístico, cultural, histórico e lúdico. Na abertura da sessão, o Presidente da CMB, Carlos Humberto de Carvalho, realçou que “a Mata e o Sapal são elementos essenciais ao desenvolvimento de um Concelho que se quer cada vez mais equilibrado e sustentado”. Nuno Banza, Vereador do Ambiente, destacou o Sapal e a Mata como áreas que, do ponto de vista natural, não levantam dúvidas quanto à sua classificação, tratando-se de uma extensão de território significativa no concelho (cerca de 23%) e que, grande parte deste território, já apresentava estatuto de proteção, daí que, afirmou, “um dos nossos objetivos com a criação da Reserva é agregar todas essas figuras de proteção”. O Vereador Nuno Banza explicou que não foi difícil traçar os limites dado que quase 90% do território demarcado pela reserva já tinha estatuto de proteção, através da Reserva Ecológica Nacional ou da Directiva Habitats. A criação da Reserva vem desta forma unificar todo este território facilitando a gestão do mesmo. Projeto de Regulamento e Limites da Reserva Natural Local Conservar os valores naturais em presença é o objetivo principal da criação desta Reserva. Nas palavras de Nuno Banza, “é deixar para o futuro algo a que nós reconhecemos valor e que temos, por isso, responsabilidade de conservar”. Mas também se pretende contribuir para uma mudança de imagem do Concelho; reforçar a ligação ao rio; destacar algumas componentes culturais ligadas aos Descobrimentos; garantir uma gestão sustentável do território e, com isto, promover capacidade de atracão dentro da Área Metropolitana de Lisboa. No âmbito da consulta pública, João Farinha, Professor e Coordenador da equipa da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa (FCT-UNL), explicou que existem dois elementos muito importantes no contexto da Reserva: os limites/balizas geográficas da Reserva (e eventuais conflitos) e a proposta de Regulamento. Para analisar ambos os documentos, pediu a ajuda dos presentes. A equipa da FCT-UNL, responsável pela moderação das sessões, irá igualmente sistematizar e apresentar um relatório com todos os contributos recolhidos nas três sessões públicas de participação. Para finalizar os trabalhos, o Vereador Nuno Banza concluiu “a nossa convicção é que, quem está mais perto gere melhor, porque gere com todos”. paisagens 5 ECO-DESAFIO – TODOS FICAMOS A GANHAR! gicamente mais sustentáveis. Esta ação tem como objetivo sensibilizar, apoiar e promover as boas práticas, indicando os comportamentos mais adequados e partilhando informação sobre as tecnologias atuais que podem permitir que estas instalações se tornem mais eco-eficientes. Painéis solares no Futebol Clube Barreirense O concelho do Barreiro continua a dar passos no âmbito da sustentabilidade ambiental, com o projeto “Eco-Desafio – Todos Ficamos a Ganhar!”. No dia 16 de março, as instalações dos Bombeiros Voluntários do Barreiro – Corpo de Salvação Pública serviram de palco para a apresentação dos resultados até agora registados. Desde 2009 que a autarquia e a S.energia – Agência Regional de Energia para os concelhos do Barreiro, Moita, Montijo e Alcochete, desenvolvem um projeto pioneiro a nível nacional com várias coletividades do concelho, permitindo que estas entidades se tornem ecolo- Aos benefícios financeiros e ambientais que estas coletividades conseguem angariar, somam-se ainda outros não contabilizados que se prendem com a diminuição do consumo de gás; diminuição de consumos energéticos pela substituição de lâmpadas e diminuição dos consumos de água. Estas vantagens não se refletem apenas ao nível da entidade aderente, estendendo-se também ao cumprimento de metas nacionais de energias renováveis, diminuição de emissões de CO2 localmente e aumento da taxa de reciclagem. Ao desafio aderiram, faseadamente, o Sporting Clube Lavradiense, a SFAL, “Os Leças”, o Futebol Clube Barreirense, a SIRB “Os Penicheiros” e os “Franceses”. Para que estas coletividades pudessem atingir estes resultados, a autarquia apoiou na aquisição de seis sistemas de Microprodução, um de Minigeração (Bombeiros Voluntários do Barreiro – Corpo de Salvação Pública), sistemas de aquecimento de águas quentes sanitárias, ecopontos, lâmpadas economizadoras, redutores de caudal, entre outros equipamentos, estimando-se que com estas ações se evite a emissão de cerca de 477 ton de CO2 (à luz dos atuais fatores de conversão). Coube também à autarquia o acompanhamento técnico, para questões relacionadas com a poupança de água e energia, bem como o apoio na submissão de candidaturas (Programa GERE da ADENE). São igualmente parceiros fundamentais no atingir destes objetivos as empresas Home Energy, Self Energy, Sunergetic, Simarsul e Central de Cervejas. A corporação de Bombeiros Voluntários do Sul e Sueste, também integra este Desafio, mas seguindo por uma via diferente: avaliando a possibilidade da reconversão da frota, com substituição dos combustíveis atuais por outros com menos emissões de CO2. DIA NACIONAL DOS MOINHOS Dia de portas abertas No passado dia 7 de abril celebrou-se mais um Dia Nacional dos Moinhos, iniciativa que se realiza desde 2007, e tem como objetivo aproximar a população deste património, de grande valor, contribuindo desta forma para a sua preservação. Neste último foram desenvolvidas atividades para os mais novos e para os seus pais, destacando-se a passagem de um filme com a história deste espaço e a importância que este tipo de equipamentos teve para o desenvolvimento do concelho. Neste dia estiveram, a nível nacional, cerca de 202 moinhos de portas abertas, permitindo à população conhecer estes espaços, a sua história e o seu funcionamento. Neste sentido, no concelho do Barreiro, estiveram abertos os Moinhos Poente de Alburrica e o Eco-Moinho do Jim. Para os mais pequenos, as atividades tinham como objetivo explicar a importância que o vento teve no desenvolvimento económico da região no passado, com a construção de cataventos, e atualmente como fonte de energia renovável que está acessível a todos. Esta iniciativa contou com a visita de dezenas de participantes, alguns recordando as aventuras de criança que tiveram lugar no Moinho do Jim, e proporcionando aos mais pequenos a oportunidade de conhecer e aprender como era o dia-a-dia destes espaços. 6 PROJETO ESCOLA ECO-ESCOLAS EM AÇÃO As escolas do concelho do Barreiro têm vindo a apresentar um bom indicador ao nível da tomada de consciência ambiental. Esta constatação está relacionada com o aumento do número de instituições a aderir, de ano para ano, ao Programa Eco-Escolas, programa este que tem como objetivo principal a melhoria do desempenho ambiental da comunidade educativa. Algumas das ações que são princípio integrante deste programa, prendem-se com gestos simples e importantes, tais como como separar os resíduos produzidos e colocá-los nos ecopontos, encaminhar tinteiros e toners vazios para empresas de reciclagem, aderir a concursos, projetos e passatempos como o Eco-repórter da Energia, o Brigada Verde na Floresta ou o Vamos Criar Uma Árvore. A par destes projetos, cada escola desenvolve várias ações subordinadas às temáticas orientadoras, com trabalhos práticos dos quais podemos destacar alguns resultados. A EB1 nº 5 do Barreiro aproveitou velhas barricas de carvalho que estavam numa adega, e transformou-as em belos canteiros para praticar agricultura biológica com os seus alunos. Já a EB1 nº 6 do Barreiro usou garrafas de água para vedar um canteiro e plantou morangueiros em garrafões de plástico, que serviram de vasos ecológicos. Também o jardim de infância Xi- Coração primou pelo principio da reutilização, e fez um painel para colocar na entrada da instituição recorrendo a rolhas de cortiça inutilizadas. A CRSS O Barquinho colocou nas suas instalações sinaléctica de sensibilização, apelando ao consumo sustentável de água e energia e utiliza os canteiros que se encontram no recinto da instituição para manter uma bela horta de agricultura biológica. Canteiros feitos com barricas Aproveitamento de rolhas de cortiça A EB2+3 Padre Abílio Mendes, a par da horta que também cultiva com a ajuda de parceiros da Universidade da 3ª Idade, solicitou à CMB a dinamização de uma ação de sensibilização sobre a temática dos resíduos para todos os funcionários da escola. A Câmara Municipal do Barreiro tem acompanhado estes projectos, apoiando e incentivando a sua realização. Vasos de garrafões com morangueiros DIA MUNDIAL DA ÁRVORE Com a chegada da primavera, comemora-se o Dia da Árvore. Este é um dia simbólico em que é imperativo relembrar a importância que as árvores e a floresta têm nas nossas vidas e na preservação da biodiversidade. A Escola Básica nº 9 do Barreiro levou 3 turmas a comemorar este dia através do Centro de Educação Ambiental da Mata Nacional da Macha- da e Sapal do Rio Coina. Foi o momento oportuno para aprender um pouco mais sobre o Dia da Árvore e a floresta, através de uma sessão multimédia de sensibilização. Não podia faltar a plantação de árvores, onde as crianças se entusiasmaram a plantar cerca de 100 pinheiros mansos na mata. Houve também oportunidade para a ação num jogo de pista lúdico-pedagógico, que divertiu todos os presentes e fechou com chave de ouro a programação para este dia. Ilustração de Paulo Galindro 8 REBENTOS Vamos brincar! Sombras Chinesas As Sombras Chinesas ou Teatro de Mãos é uma arte mágica muito antiga, que começou na China, e se espalhou pelo mundo. É uma forma bastante curiosa e divertida de contar histórias. Basta colocares-te entre um foco de luz (por exemplo: uma lâmpada ou uma vela) e uma parede ou tela. Estica os braços, coloca os teus dedos nas posições indicadas nas imagens e vê as figuras aparecerem na parede! Canguru Caracol Caranguejo Cavalo Jacaré Perú O que faz... Engenheiro Zootécnico Desde a antiguidade que o Homem cria animais domésticos, como as ovelhas ou as vacas, para a sua alimentação ou vestuário. O engenheiro zootécnico estuda estes animais (as suas características anatómicas, fisiológicas e morfológicas) para, respeitando o animal e o seu bem-estar, reduzir os custos da produção e aumentar o lucro. Com isto, é possível desenvolver a produção e promover o desenvolvimento rural, criando condições para a fixação das populações em meio rural. REBENTOS 9 Vai-Vem Constrói um vai-vem, e vais passar horas muito divertidas na companhia dos teus amigos. 1 Pede a um adulto que corte ao meio as duas garrafas de refrigerante e encaixa uma na outra. Vais precisar de: ü 2 garrafas de refrigerante do tipo PET. ü 2 rolos de cartão. ü Dois fios de nylon de 3 metros de comprimento cada um. ü 4 pedaços de madeira de 22 centímetros de comprimento cada um. ü Papel de camurça colorido. ü Cola branca e colorida. ü Tesoura. 2 3 Recorta faixas e estrelas de papel colorido e cola-as no corpo do brinquedo para decorá-lo. Passa os cordões de nylon pelo corpo do vai-vem, como indica a foto. Não deixes que se cruzem. Forra os pedaços de madeira com papel camurça e enfeita-os com faixas de outra cor. 4 5 6 Passa fio pelos rolos e amarra cada uma das pontas numa madeira. Está pronto o brinquedo! Pede a um adulto que corte os rolos de cartão ao meio. Eles impedem que o vai-vem bata na tua mão. 7 Forra e decora os rolos com papel camurça e cola colorida. Sabias que... o maior peixe conhecido é o tubarão-baleia? Pode atingir os 20 metros de comprimento e pesar mais de 13 toneladas. Completamente inofensivo para o homem, alimenta-se de pequenos peixes e plâncton. Vamos ler? AMBIENTE PARA JOVENS – APRENDER E APLICAR Autores Vários Editora Educação Nacional Através de temas como alterações climáticas, poluição, energias renováveis, extinção de espécies, escassez de água e reciclagem, entre muitos outros, promove a adoção de novos hábitos diários que contribuam para um ambiente mais saudável e para uma melhor qualidade de vida das atuais e futuras gerações. 10 REBENTOS G r a n d e s F ig ur a s Ar ist óte les Aristóteles era natural de Estagira, antiga província da Grécia, e era filho do médico pessoal do rei macedónio Amintas III. Assim, é provável que o interesse de Aristóteles por biologia e fisiologia tenha sido despertado pela atividade médica exercida pelo pai, e que remontava há dez gerações. Acreditava que através desta observação podia ver as maravilhas da natureza e que, mesmo que alguns animais tivessem um aspeto estranho, em todos havia beleza. Guiado pelo entusiasmo e pelo interesse que dedicava aos animais, Aristóteles empreendeu uma imensa tarefa: recensear todos os seres vivos, mostrar que a constituição de cada um tinha um objetivo/propósito específico e classificá-los numa escala de ascensão até ao Homem. Assim, deve-se a ele a primeira classificação dos animais, apesar de incompleta. Expôs as suas teorias em tratados como “De Historia Animalium” (Histó- Com cerca de 16 ou 17 anos, partiu para Atenas, o maior centro intelectual e artístico da Grécia, onde prosseguiu os estudos. Em 336 a.C., em Atenas, fundou o Lykeion, origem da palavra Liceu que privilegiava as ciências naturais. Para Aristóteles, a biologia é a ciência da vida pois está centrada na relação entre ato e potência. Dirigiu esta escola até 324 a.C. Aristóteles encontrou no estudo das espécies animais grande satisfação. ria dos Animais – principal estudo de Zoologia da Antiguidade), “De Partibus Animalium” (Fisiologia e Morfologia dos Animais) e “De Generatione Animalium” (Reprodução dos Animais). Ao considerar, nos seus estudos, que os animais podem ser caracterizados segundo a sua maneira de viver, os seus costumes e suas características anatómicas, legou aos seus sucessores os princípios fundamentais de classificação. Aristóteles dividiu os animais em duas categorias: superiores (animais com sangue) e inferiores (animais sem sangue), pois considerava que o grau de perfeição de cada animal estava ligado à quantidade de calor que possuía. Também caracterizou os animais em duas categorias sistemáticas: genos (corresponde a todas as combinações de um grau superior) e eidos (diz respeito à forma individual do animal: cão, cavalo, girafa ou outros). A partir destas considerações, posteriormente, outros estudiosos esboçaram duas classificações: vertebrados e invertebrados. Aristóteles morreu a 322 a.C. Pelos seus relevantes contributos para a Ciência, é designado como o primeiro zoólogo e considerado o “pai” da Zoologia! A "História da Ciência" de Ana Claybourne & Adam Larkum Mini-observatório Colhereiro - Platalea leucorodia •Tem um bico inconfundível em forma de colher, que lhe permite varrer o lodo em busca de alimento •Alimenta-se de insetos, crustáceos, moluscos, pequenos peixes, entre outros •Procura zonas húmidas para viver e pode ser visto no estuário do Tejo e do Sado •Tem uma plumagem branca, mas na época de reprodução, a sua poupa fica amarelada e ganha uma mancha alaranjada em torno do peito e na base do bico •É uma espécie que se encontra em declínio, por isso precisa de ser protegida OBSERVATÓRIO 11 BUFO-PEQUENO Asio otus CLA SSI FIC AÇÃ O CIE NT ÍFI CA Re ino: An ima lia Filo : Ch ord ata Cla sse : Av es Ord em: St rigi for mes Fam ília : St rigi dae Gé ner o: As io Es péc ie: As io otu s O bufo-pequeno é uma ave de rapina maioritariamente noturna, que apresenta um tamanho médio, com aproximadamente 35 cm de comprimento e 250 a 350 g de peso. A sua “imagem de marca” é a presença de dois tufos de penas por cima dos olhos e que, à primeira vista, se assemelham a orelhas, embora só os espete quando se assusta ou se encontra atenta. De uma forma geral, apresenta uma plumagem com tons arruivados e castanhos, e possui olhos grandes cor-de-laranja vivo, que sobressaem graças às pupilas negras. Em voo esta ave é relativamente lenta, com batidas ritmadas e pouco marcadas. Geralmente estas rapinas são bastante silenciosas, embora o seu piar possa ser ouvido durante o inverno e primavera. Ao nível da alimentação, possui uma dieta muito específica, uma vez que preda maioritariamente pequenos mamíferos, sobretudo roedores. Com muito menor frequência, pode igualmente caçar aves, insetos ou mamíferos insetívoros, como os morcegos, e muito raramente alimenta-se de mamíferos mais corpulentos como os coelhos. Podendo caçar tanto em voo como a partir de um poiso, esta rapina serve-se da sua excelente visão, adaptada a níveis baixos de luz. Contudo, a sua capacidade auditiva também desempenha um importante papel na identificação de presas. Relativamente à sua distribuição, o bufo-pequeno encontra-se difundido por toda a Europa, desde as florestas subárticas do norte às zonas mediterrânicas, sendo que em Portugal, ocorre um pouco por todo o nosso país. Por norma no nosso pais, esta ave nidifica em pinhais e bosques mistos, montados de azinho e sobro ou em carvalhais, necessitando de zonas relativamente pouco densas para caçar. De inverno, pode ser também observada em habitats muito pouco arborizados, como por exemplo, em pastagens, arrozais e lezírias. Em Portugal é considerada como uma espécie rara, não sendo conhecidas grandes ameaças ou tendências populacionais. Devido a este desconhecimento encontra-se classificada no Livro Vermelho dos Vertebrados de Portugal, como “insuficientemente conhecida”. Deduz-se que sofra alguma perseguição por parte de caçadores e "bicheiros", à semelhança de outras aves de rapina nacionais. A sua observação não é tarefa fácil, uma vez que se trata de uma ave bastante discreta e reservada. No entanto, há conhecimento da ocorrência de alguns exemplares na Mata Nacional da Machada e com alguma sorte e perseverança, poderá observá-las poisadas em árvores com copa muito densa. 12 impressoes coloridas AGENDA DE ACTIVIDADES 2012 O sucesso da Agenda de Actividades, dinamizada pelo Centro de Educação Ambiental (CEA) da Mata Nacional da Machada e Sapal do Coina, nos últimos anos é inegável. Assim, uma vez mais, será organizado um conjunto de atividades para todas as idades e gostos. Desde 2010, o CEA reajustou o seu horário de funcionamento, criando duas épocas distintas, de forma a poder dar uma resposta mais eficiente à procura dos diferentes tipos de público que acorre a este local. Na época baixa é privilegiado o público escolar, com visitas ao CEA, e na época alta todas as atenções se focam na população em geral que, aproveitando o bom tempo, se desloca à Mata da Machada nos fins-de-semana de verão. A Agenda de Actividades permite aos visitantes participarem numa série de workshops com temática ambiental, num espaço agradável e em contacto com a natureza. Esta é sem dúvida uma excelente oportunidade para ficar a saber mais sobre a flora deste local, sobre os insetos, anfíbios, morcegos e aves que aqui habitam. Yôga ou meditação para os que procuram alguma paz e serenidade, bicicletas e atividades radicais para os que procuram emoções fortes, orientação e geocaching para quem quer partir à descoberta, o CEA procura chegar a todos, com uma oferta rica e variada, que não esquece os mais criativos, com a participação do artista barreirense Kira. Este ano, a Agenda de Actividades decorrerá de 26 de maio a 9 de setembro, durante os fins-de-semana. Do programa constam algumas novidades, como atividades dirigidas aos mais novos. O CEA fez uma aposta nas atividades levadas a cabo em família, que promovam o convívio intergeracional, e enriqueça os laços entre os diferentes elementos, por vezes postos em segundo plano, com a azáfama do dia-a-dia. Inserida na Agenda de Actividades deste ano, estará a Subida do Rio Coina, este ano na sua 7ª edição. Trata-se de um passeio pelo valor natural do rio Coina, sendo uma forma única de muitos conhecerem este local do nosso concelho, seja a bordo do Varino Pestarola ou de kayaks. O Sapal do Coina, que integra a Reserva Natural Local criada pela autarquia, é uma zona de grande riqueza, e este passeio será, sem dúvida, único e memorável. Assim, não deixe de participar nas ações que, brevemente, o CEA irá apresentar. Basta inscrever-se e a diversão será garantida. Para mais informações, poderá contactar a Linha Verde (gratuita): 800 205 681. PERFIL 13 MOINHO DO JIM Um fóssil do aproveitamento industrial da energia eólica Quando as paredes cónicas do Moinho do Jim se ergueram na silhueta do rio e arrancaram aos barreirenses comentários de espanto e orgulho, a europa e o mundo viviam, como hoje, um desafio energético à escala global. O desenvolvimento do Novo Mundo, do império britânico, as novas exigências de comunicação e mobilidade e a modernização crescente das manufaturas exigiam cada vez mais energia e tornavam urgente o surgimento de novas formas de organização industrial. No frenesi tecnológico que marcou a revolução industrial em Inglaterra, sucediam-se invenções de todos os tipos. Ao mesmo tempo que a primeira locomotiva do mundo “Rocket” inaugurava, a faiscar entre Manchester e Liverpool, a economia de carbono em que hoje vivemos, registavam-se inúmeras patentes de inventos e melhoramentos eólicos que aperfeiçoavam os moinhos de vento e os tornavam competitivos para a indústria. De entre estas invenções, destacam-se duas: as múltiplas formas de “Spring Sails”, originalmente desenvolvidas por Andrew Meikle e agora disponíveis numa grande gama de variantes. Eram velas com palhetas de madeira ou metal que se abria ou fechavam por um simples comando de alavanca, situado na ponta da vara. Quando sujeitas a uma rajada, as molas das palhetas cediam à pressão e abriam, deixando passar o excesso de vento. A segunda invenção foi os aperfeiçoamentos e aplicações da “fantail” de Edmund Lee, que automatizava o moinho permitindo-lhe procurar o vento mais favorável sem intervenção humana. A estas duas invenções maiores, juntamente com uma verdadeira multidão de inventos e inovações ao nível dos mecanismos, associava-se uma organização industrial do espaço dos moinhos de vento, que, sendo mais altos, faziam O Moinho do Jim do lado direito. Foto de José João Bolina, início da década de 1920 circular o cereal e as farinhas por gravidade desde o grão até ao ensacamento. Obtinha-se assim um novo conceito de moinho de vento, eficaz e eficiente, com energia acessível e barata e com níveis de produção interessantes para os investidores. Em Portugal, Lisboa e especificamente a margem sul eram palco de inúmeros empreendimentos que o país também exigia na sua luta pela modernidade. O Barreiro, pelas suas condições naturais e posição estratégica, com uma frente de rio acessível, fazendo interface entre o rio e o interior, estava na linha da frente da industrialização portuguesa. O Barreiro foi assim, nos estádios mais iniciais da sua história industrial, que se confunde com a portuguesa, palco de uma escolha extraordinariamente importante no que toca à indústria moageira. Aqui se estabeleceram três moinhos industriais de grande valor histórico: O moinho do Barão do Sobral, um “fan tail” único em Portugal construído em 1817 pelo mestre inglês James Hartley; o moinho do Cabo da lenha, atualmente Alburrica, um “tower mil” com “common sails” e sem “fan tail”, possivelmente de fabrico português, inspirado nos anteriores das suas proximidades, construído por José Pedro da Costa em 1852/54 e o moinho do Jim, construído uns anos antes, em 1827. Não se conhece, antes de completar a investigação necessária, qual a tipologia exata deste O Moinho do Jim ao fundo, na festa do 1º aniversário do Clube Naval Barreirense. Foto de João José Gaspar dos Santos – 20 de Junho de 1926 moinho, mas sugere-se como hipóteses de trabalho, que tenha sido um “fan tail” ou um “tower mil” com “common sails”, desenvolvido localmente por imitação dos engenhos do moinho do Barão do Sobral, e do modelo dos “tower mills” muito em voga em Inglaterra. A ser assim, o moinho do Jim, testemunha ainda a incorporação de novas invenções na engenharia moageira portuguesa e a criação de capacidade tecnológica para a sua execução. Estes três moinhos, cujas paredes (Jim e Alburrica ainda de pé), testemunham o “state of the art” da indústria eólica europeia e que são, pela sua raridade, testemunhos únicos do início da industrialização portuguesa e dos aproveitamentos eólicos que agora ressurgem para benefício do ambiente. JORGE MIRANDA 14 ECO-PÁGINA Faça você mesmo! Construa um candeeiro com muito estilo, reutilizando fio de lã ou algodão. É muito fácil, apesar de sujar um pouco a sua área de trabalho. Por isso, proteja-a com jornais. Necessita de um balão grande e redondo, vaselina, cola para papel de parede, uma caixa velha onde possa misturar a cola com o fio, um pincel velho, e um cabo para candeeiro. 1 Encha o balão e passe um pouco de vaselina pela superfície. Fixe a ponta do fio com um pouco de fita-cola. Numa caixa misture o fio com a cola, e com a ajuda de um pincel velho, retire o excesso de cola. 3 Quando o balão estiver coberto com a quantidade de fio que desejar, prenda a ponta com que termina, e deixe-o secar durante 24h, pendurado. Tenha em atenção que pode pingar alguma cola, por isso proteja a superfície abaixo do balão, de possíveis gotas de cola. 5 Quando a cola estiver seca, fure o balão. Ele dever-se-á descolar automaticamente. Caso contrário, com a ajuda de um objeto comprido, descole-o com cuidado, e retire-o para fora. 2 Envolva o balão com o fio, tendo o cuidado de o manter sempre bem esticado, e com alguma tensão. Comece por desenhar um círculo na vertical e envolva o balão com círculos cada vez mais na horizontal. Tenha o cuidado de deixar o fio distribuído de forma homogénea. 4 O balão, naturalmente, pode perder algum ar, por isso, mantenha-o a secar a uma temperatura constante. Se achar necessário, com cuidado, desfaça o nó do balão, sem que este vaze, e torne a enchê-lo, para manter a tensão do fio. Assim, a forma manter-se-á quando a cola secar. 6 Corte os fios no topo, com uma tesoura, para que o cabo do candeeiro entre. Fixe a estrutura de fio ao cabo do candeeiro. Pendure-o e dê uma nova luz à sua vida! Destinos 15 RESERVA NATURAL DA SERRA DA MALCATA A Reserva Natural da Serra da Malcata (RNSM) foi criada na sequência da campanha “Salvemos o Lince e a Serra da Malcata”, uma das manifestações “ecológicas” mais importantes até hoje realizadas na sociedade portuguesa. Foto: RNSM Foram os principais cursos de água, como os rios Côa e Bazágueda, assim como os seus afluentes, que conferiram a esta área o seu aspeto particular. FAUNA A Reserva Natural da Serra da Malcata alberga cerca de 218 espécies de vertebrados, sendo a mais emblemática o lince-ibérico. Podemos encontrar algumas espécies de peixes, nomeadamente a truta-de- -rio, a carpa e o escalo-do-norte. No que respeita a anfíbios, destacam-se a salamandra-de-costelas-salientes, o tritão-de-ventre-laranja ou o tritão-marmorado. Os pontos de água são locais com características que permitem a existência de espécies de anuros como o sapo-comum , o sapo-corredor, a rã-ibérica e a rã-verde. Quanto aos répteis, no verão observam-se a cobra-de-escada ou a cobra-ratei- ra, a víbora-cornuda, o lagarto-de-água e o cágado. Na Barragem da Ribeira da Meimoa, é possível observar o mergulhão-de-crista e o mergulhão-pequeno, enquanto o bufo-real e a cegonha-preta preferem as zonas inacessíveis. O chapim-azul é das aves mais comuns e surge nos bosques de carvalho-negral. Nas estevas e nos giestais domina a felosa-do-mato. As aves necrófagas também estão aqui representadas, principalmente o grifo e o abutre-preto. Quanto a mamíferos, são comuns a raposa, a fuinha e a geneta, a lontra, o lince-ibérico e o gato-bravo. FLORA A influência humana nesta vegetação, com a pastorícia e a agricultura, beneficiaram a vegetação do tipo arbustivo e herbáceo, prejudicando a floresta autóctone. Desta última, podem ainda observar-se alguns exemplares em locais menos acessíveis e junto às principais linhas de água. Esta floresta climática é dominada, a norte pelo carvalho-negral, a sul pela azinheira associada ao medronheiro e nas margens dos principais cursos de água pelo freixo, amieiro e salgueiro. Destacam-se formações como os matos (com a esteva e carqueja), o carvalhal (com o medronheiro e azinheira), o medronhal, o azinhal (com esteva e a urze-vermelha), as matas ripícolas (com o freixo e o salgueiro) e o pinhal. A visitar: Foto: Programa de Conservación Ex-situ del Lince Ibérico www.lynxexsitu.es LINCE-IBÉRICO Este felino, de comportamento fugidio, tem um porte muito maior do que um gato doméstico e o seu habitat restringe-se à Península Ibérica. Existem apenas cerca de 140 linces-ibéricos em liberdade em toda a Península, sendo por isso a espécie prioritária em termos de conservação, nesta Reserva. MADEIRO Em Penamacor, no dia dedicado à Sra. da Conceição (8 de dezembro), os enormes troncos de sobro e azinho são cortaFoto: RNSM dos e carregados durante a noite anterior para serem descarregados e empilhados no dia seguinte, no momento em que se conclui o ofício religioso, no Largo da Igreja Matriz. 16 Sugestões AGENDA 26 de maio a 9 de setembro Agenda de Actividades Local: Centro de Educação Ambiental da Mata da Machada e Sapal do Rio Coina Informações: 800 205 681 (Linha Verde Gratuita) 5 e 6 de maio, 2 e 3 de junho 11 a 13 de maio até 25 de maio WORKSHOP "INICIAÇÃO À FOTOGRAFIA DA VIDA SELVAGEM" VI Expo Ambiente e Energias Renováveis Comemorações dos 70 anos da arquitetura paisagista em Portugal Local: Jardim Zoológico de Lisboa Informações: www.zoo.pt Local: Praça do Mar- Quarteira Informações: António Brito 964 144 312 ou [email protected] Para Ler Local: Instituto Superior de Agronomia - Tapada da Ajuda Informações: www.isa.utl.pt WWW... Como Arrefecer o Planeta João Lin Yun Editorial Presença O aquecimento global do nosso planeta constitui a maior ameaça à sobrevivência da humanidade, uma ameaça que resulta, ironicamente, da própria ação humana. Mas como poderemos evitar a catástrofe que decorrerá do crescente aquecimento da Terra? Aqui encontramos a explicação da verdadeira natureza e dimensão do problema e inteiramo-nos de soluções eficazes e exequíveis, a nível internacional e governamental, e a nível individual e quotidiano, que nos permitirão contribuir para uma resposta concertada para aquele que é o problema mais premente da humanidade. www.rio20.info/2012 Saiba tudo sobre a importante Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável RIO+20 que irá decorrer no Brasil, de 4 a 6 de junho. Aqui irá avaliar-se o progresso alcançado e as lacunas ainda existentes na implementação dos resultados das grandes cimeiras sobre desenvolvimento sustentável, e enfrentar os desafios novos e emergentes. www.geoparquearouca.com O geoparque de arouca é um local reconhecido pela UNESCO como património geológico da Humanidade. Conheça a sua programação e tudo o que este valioso território tem para lhe mostrar. Para receber o seu Folha Viva, ligue grátis para a Linha Verde: 800 205 681 Ou envie os seus dados (nome, morada e e-mail) para [email protected]
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