agenda de actividades 2012

Transcrição

agenda de actividades 2012
NÚMERO 32 /// ABRIL 2012
REVISTA DO CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
DA MATA DA MACHADA E SAPAL DO RIO COINA
FOLHA VIVA
AGENDA DE ACTIVIDADES 2012
Reserva da Malcata | Moinho do Jim | Reserva Natural Local
2 caminhos
Nuno Banza
Vereador do Ambiente da Câmara Municipal do Barreiro
Vice-presidente do Conselho de Administração da S.energia
[email protected]
EDITORIAL
Graças a uma importante alteração no enquadramento
legal, em 2008, a Câmara Municipal do Barreiro pode
finalmente apresentar uma proposta de Criação da Reserva Natural Local do Sapal do Rio Coina e Mata Nacional da
Machada, proposta essa aprovada em Reunião de Câmara,
no passado dia 15 de fevereiro, e que reconhece a importância desta Área Natural para o concelho do Barreiro.
Muitos foram os contributos reunidos, no âmbito da consulta pública, decorrente entre 22 de março a 19 de abril,
e que vieram enriquecer o nosso trabalho. Quisemos
chegar a todos, promovendo 3 sessões de participação
pública para públicos distintos: a comunidade escolar, as
entidades com competência na matéria e a população em
geral. Com o apoio da equipa coordenada pelo professor
João Farinha, da Faculdade de Ciências e Tecnologia
da Universidade Nova de Lisboa, todos os contributos
recolhidos e ações realizadas foram compilados num
relatório final, que espelha a participação dos cidadãos
neste processo.
Foto: Miguel Porto
E porque pretendemos uma melhoria das condições de
conservação dos valores presentes nesta área, continuamos a potenciando ações que se revelam um grande
desafio, durante este período de difícil manobra. Pelo
terceiro ano consecutivo, lançamos a Agenda de Actividades, com um novo leque de ações que irá seduzir até
os pais dos mais pequenos a participarem. Quisemos
chegar a toda a família, com sessões que promovam a
interação entre todos os elementos desta, sem esquecer
o público que também nos procura com interesses muito
específicos, de temática ambiental.
O Eco-escolas continua a manifestar-se como um programa de sucessos nos estabelecimentos de ensino do
nosso concelho. Cada vez mais, a reutilização de matérias
está na ordem do dia, para a elaboração de canteiros,
vasos, painéis informativos e outros, fomentando a filosofia do reaproveitamento e redução de resíduos e, por
conseguinte, da poluição inerente ao fabrico de novos
materiais.
Decorreu, nas instalações dos Bombeiros Voluntários do
Barreiro - Corpo de Salvação Pública, a apresentação
dos resultados relativos ao projeto “Eco-Desafio – Todos
ficamos a Ganhar!”. Este projeto integra coletividades e
associações do concelho que passaram a implementar
boas práticas na sua instituição, tornando-se assim mais
eco eficientes.
Desde ações mais estruturais, como a criação da Reserva
Natural, até pequenos gestos do dia-a-dia, o trabalho na
área do Ambiente da Câmara Municipal do Barreiro vai
fazendo o seu caminho!
A 22 de maio celebra-se o Dia Internacional da Biodiversidade, que
reforça a importância da sociedade na preservação da biodiversidade no
planeta e incentiva à ação conjunta pela sua conservação.
A Mata da Machada, que acolhe uma vasta biodiversidade, guarda alguns
tesouros botânicos, podendo ser observadas espécies vegetais raras. É o
caso da Pinguicula lusitanica, uma pequena planta carnívora herbácea.
Salvar a biodiversidade requer o esforço de todos. É necessário trabalhar
em conjunto para garantir um futuro sustentável.
FICHA TÉCNICA
Câmara Municipal do Barreiro
Rua Miguel Bombarda
2834-005 Barreiro
www.cm-barreiro.pt
Coordenação de Edição e Redação:
Divisão de Sustentabilidade Ambiental
Centro de Educação Ambiental da Mata da Machada E SAPAL DO RIO COINA
Tel.: 911 055 921
Design e Paginação: Rostos da Cidade
EDIÇÃO DIGITAL
Data de Edição: abril de 2012
Foto de capa: Nuno Cabrita
paisagens 3
CAMPO DE FÉRIAS DA PÁSCOA
Decorreu entre os dias 26 e 30 de março,
o Campo de Férias da Páscoa, organizado
pela Câmara Municipal do Barreiro, através do Centro de Educação Ambiental da
Mata Nacional da Machada e Sapal do Rio
Coina.
Foi uma semana bem passada, com diversas atividades lúdicas e pedagógicas
que incidiram nas temáticas de educação
e sensibilização ambiental, tendo como
pano de fundo a Mata da Machada e o
Sapal do Rio Coina.
tureza, Floresta e Resíduos e, claro está,
os valores naturais da Mata e do Sapal,
permitindo aos participantes o desenvolvimento de competências individuais e em
grupo, estimulando assim a autoconfiança
e autonomia.
Cerca de 30 crianças, com idades compreendidas entre os 6 e os 12 anos de
idade, puderam desfrutar de uns dias ao
ar livre, durante a interrupção letiva da
Páscoa. A iniciativa contou também com
participantes da Casa dos Rapazes e do
Instituto dos Ferroviários.
Uma prova de orientação, a caça ao ovo,
um jogo de pista e um fotopaper, a limpeza da mata, ateliês de expressão plástica
e o ateliê de culinária seguido de um animado piquenique, são apenas alguns dos
exemplos das atividades proporcionadas
às crianças. Foram abordados vários temas, como a Água, Conservação da Na-
Para o encerramento do Campo de Férias
realizou-se uma pequena festa, onde estiveram presentes os jovens e os encarregados de educação, permitindo assim, dar
a conhecer a todos, o que foi feito durante
toda a semana.
Até às férias de verão!
Click !!! Foto Reportagem
o!
stante animad
Um grupo ba
Num piquenique, a comida tem outro sabor!
mpre
rias, fazem-se se
No Campo de Fé
novos amigos.
vores.
Plantação de ár
Com resíduos, constroi-se uma cidade.
na
Todos com a mão
Preparar a
salada
massa!
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enique.
Elaboração
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4 paisagens
RESERVA NATURAL LOCAL DO SAPAL DO RIO COINA
E MATA NACIONAL DA MACHADA
Período de Consulta Pública
No seguimento da aprovação em Reunião de Câmara, no dia
15 de fevereiro, da proposta de criação da Reserva Natural
Local do Sapal do Rio Coina e Mata Nacional da Machada,
a Câmara Municipal do Barreiro promoveu três sessões de
participação pública, que visaram a auscultação da população,
no que respeita ao futuro desta área.
A primeira sessão decorreu no Auditório da Escola Secundária de Santo André, no dia 21 de março, data escolhida por
assinalar o Dia Mundial da Árvore. Contou com a presença de
estudantes e professores que, de forma entusiasta, contribuíram com as suas ideias e sugestões para fazer da Mata da
Machada e Sapal do Coina, locais mais apelativos para visitar.
No dia 27 de março foi a vez de reunir as entidades com
competências na área da Reserva e outras que habitualmente
colaboram com o Centro de Educação Ambiental. O principal
objetivo desta sessão foi procurar sugestões sobre a forma
como estas entidades se poderão articular, garantindo uma
gestão mais eficiente da Reserva.
A última sessão teve lugar no dia 28 de março, no Auditório
da Biblioteca Municipal do Barreiro, e contou com a presença
de mais de três dezenas de participantes.
Para o Presidente da Autarquia, a criação desta Reserva Natural é um
elemento estratégico para a sustentabilidade do Concelho, da Península de
Setúbal e da Região do ponto de vista paisagístico, cultural, histórico e lúdico.
Na abertura da sessão, o Presidente da CMB, Carlos Humberto
de Carvalho, realçou que “a Mata e o Sapal são elementos
essenciais ao desenvolvimento de um Concelho que se quer
cada vez mais equilibrado e sustentado”. Nuno Banza, Vereador do Ambiente, destacou o Sapal e a
Mata como áreas que, do ponto de vista natural, não levantam
dúvidas quanto à sua classificação, tratando-se de uma extensão de território significativa no concelho (cerca de 23%) e
que, grande parte deste território, já apresentava estatuto de
proteção, daí que, afirmou, “um dos nossos objetivos com a
criação da Reserva é agregar todas essas figuras de proteção”.
O Vereador Nuno Banza explicou que não foi difícil traçar os limites
dado que quase 90% do território demarcado pela reserva já tinha
estatuto de proteção, através da Reserva Ecológica Nacional ou da
Directiva Habitats. A criação da Reserva vem desta forma unificar
todo este território facilitando a gestão do mesmo.
Projeto de Regulamento e Limites da Reserva Natural Local Conservar os valores naturais em presença é o objetivo principal da criação desta Reserva. Nas palavras de Nuno Banza,
“é deixar para o futuro algo a que nós reconhecemos valor
e que temos, por isso, responsabilidade de conservar”. Mas
também se pretende contribuir para uma mudança de imagem
do Concelho; reforçar a ligação ao rio; destacar algumas
componentes culturais ligadas aos Descobrimentos; garantir
uma gestão sustentável do território e, com isto, promover
capacidade de atracão dentro da Área Metropolitana de Lisboa.
No âmbito da consulta pública, João Farinha, Professor e
Coordenador da equipa da Faculdade de Ciências e Tecnologia
da Universidade Nova de Lisboa (FCT-UNL), explicou que
existem dois elementos muito importantes no contexto da
Reserva: os limites/balizas geográficas da Reserva (e eventuais conflitos) e a proposta de Regulamento. Para analisar
ambos os documentos, pediu a ajuda dos presentes. A equipa da FCT-UNL, responsável pela moderação das sessões, irá igualmente sistematizar e apresentar um relatório
com todos os contributos recolhidos nas três sessões públicas
de participação.
Para finalizar os trabalhos, o Vereador Nuno Banza concluiu
“a nossa convicção é que, quem está mais perto gere melhor,
porque gere com todos”.
paisagens 5
ECO-DESAFIO – TODOS FICAMOS A GANHAR!
gicamente mais sustentáveis.
Esta ação tem como objetivo sensibilizar, apoiar e promover as boas práticas,
indicando os comportamentos mais adequados e partilhando informação sobre
as tecnologias atuais que podem permitir que estas instalações se tornem mais
eco-eficientes.
Painéis solares no Futebol Clube Barreirense
O concelho do Barreiro continua a dar
passos no âmbito da sustentabilidade
ambiental, com o projeto “Eco-Desafio
– Todos Ficamos a Ganhar!”. No dia 16
de março, as instalações dos Bombeiros
Voluntários do Barreiro – Corpo de Salvação Pública serviram de palco para a
apresentação dos resultados até agora
registados.
Desde 2009 que a autarquia e a S.energia
– Agência Regional de Energia para os
concelhos do Barreiro, Moita, Montijo
e Alcochete, desenvolvem um projeto
pioneiro a nível nacional com várias
coletividades do concelho, permitindo
que estas entidades se tornem ecolo-
Aos benefícios financeiros e ambientais que estas coletividades conseguem
angariar, somam-se ainda outros não
contabilizados que se prendem com a
diminuição do consumo de gás; diminuição de consumos energéticos pela
substituição de lâmpadas e diminuição
dos consumos de água.
Estas vantagens não se refletem apenas
ao nível da entidade aderente, estendendo-se também ao cumprimento de
metas nacionais de energias renováveis,
diminuição de emissões de CO2 localmente e aumento da taxa de reciclagem.
Ao desafio aderiram, faseadamente, o
Sporting Clube Lavradiense, a SFAL, “Os
Leças”, o Futebol Clube Barreirense, a
SIRB “Os Penicheiros” e os “Franceses”.
Para que estas coletividades pudessem
atingir estes resultados, a autarquia
apoiou na aquisição de seis sistemas
de Microprodução, um de Minigeração
(Bombeiros Voluntários do Barreiro –
Corpo de Salvação Pública), sistemas
de aquecimento de águas quentes sanitárias, ecopontos, lâmpadas economizadoras, redutores de caudal, entre
outros equipamentos, estimando-se que
com estas ações se evite a emissão de
cerca de 477 ton de CO2 (à luz dos atuais
fatores de conversão).
Coube também à autarquia o acompanhamento técnico, para questões relacionadas com a poupança de água e energia,
bem como o apoio na submissão de candidaturas (Programa GERE da ADENE).
São igualmente parceiros fundamentais
no atingir destes objetivos as empresas
Home Energy, Self Energy, Sunergetic,
Simarsul e Central de Cervejas.
A corporação de Bombeiros Voluntários do Sul e Sueste, também integra
este Desafio, mas seguindo por uma via
diferente: avaliando a possibilidade da
reconversão da frota, com substituição
dos combustíveis atuais por outros com
menos emissões de CO2.
DIA NACIONAL DOS MOINHOS
Dia de portas abertas
No passado dia 7 de abril celebrou-se mais um Dia Nacional dos Moinhos, iniciativa que se realiza desde
2007, e tem como objetivo aproximar a população deste património,
de grande valor, contribuindo desta
forma para a sua preservação.
Neste último foram desenvolvidas atividades para os mais novos e para os
seus pais, destacando-se a passagem
de um filme com a história deste espaço
e a importância que este tipo de equipamentos teve para o desenvolvimento
do concelho.
Neste dia estiveram, a nível nacional, cerca de 202 moinhos de
portas abertas, permitindo à população conhecer estes espaços,
a sua história e o seu funcionamento. Neste sentido, no concelho
do Barreiro, estiveram abertos os
Moinhos Poente de Alburrica e o
Eco-Moinho do Jim.
Para os mais pequenos, as atividades
tinham como objetivo explicar a importância que o vento teve no desenvolvimento económico da região no passado, com a construção de cataventos,
e atualmente como fonte de energia
renovável que está acessível a todos.
Esta iniciativa contou com a visita
de dezenas de participantes, alguns
recordando as aventuras de criança
que tiveram lugar no Moinho do Jim, e
proporcionando aos mais pequenos a
oportunidade de conhecer e aprender
como era o dia-a-dia destes espaços.
6 PROJETO ESCOLA
ECO-ESCOLAS EM AÇÃO
As escolas do concelho do Barreiro têm
vindo a apresentar um bom indicador ao
nível da tomada de consciência ambiental.
Esta constatação está relacionada com
o aumento do número de instituições a
aderir, de ano para ano, ao Programa
Eco-Escolas, programa este que tem
como objetivo principal a melhoria do
desempenho ambiental da comunidade
educativa.
Algumas das ações que são princípio
integrante deste programa, prendem-se
com gestos simples e importantes, tais
como como separar os resíduos produzidos e colocá-los nos ecopontos,
encaminhar tinteiros e toners vazios
para empresas de reciclagem, aderir a
concursos, projetos e passatempos como
o Eco-repórter da Energia, o Brigada
Verde na Floresta ou o Vamos Criar Uma
Árvore.
A par destes projetos, cada escola desenvolve várias ações subordinadas às
temáticas orientadoras, com trabalhos
práticos dos quais podemos destacar
alguns resultados.
A EB1 nº 5 do Barreiro aproveitou velhas barricas de carvalho que estavam
numa adega, e transformou-as em belos canteiros para praticar agricultura
biológica com os seus alunos. Já a EB1
nº 6 do Barreiro usou garrafas de água
para vedar um canteiro e plantou morangueiros em garrafões de plástico, que
serviram de vasos ecológicos. Também
o jardim de infância Xi- Coração primou
pelo principio da reutilização, e fez um
painel para colocar na entrada da instituição recorrendo a rolhas de cortiça
inutilizadas. A CRSS O Barquinho colocou nas suas instalações sinaléctica
de sensibilização, apelando ao consumo
sustentável de água e energia e utiliza os
canteiros que se encontram no recinto da
instituição para manter uma bela horta
de agricultura biológica.
Canteiros feitos com barricas
Aproveitamento de rolhas de cortiça
A EB2+3 Padre Abílio Mendes, a par da
horta que também cultiva com a ajuda de
parceiros da Universidade da 3ª Idade,
solicitou à CMB a dinamização de uma
ação de sensibilização sobre a temática
dos resíduos para todos os funcionários
da escola.
A Câmara Municipal do Barreiro tem
acompanhado estes projectos, apoiando
e incentivando a sua realização.
Vasos de garrafões com morangueiros
DIA MUNDIAL DA ÁRVORE
Com a chegada da primavera,
comemora-se o Dia da Árvore.
Este é um dia simbólico em
que é imperativo relembrar a
importância que as árvores e a floresta têm
nas nossas vidas e na
preservação da biodiversidade.
A Escola Básica nº 9
do Barreiro levou 3
turmas a comemorar
este dia através do
Centro de Educação
Ambiental da Mata
Nacional da Macha-
da e Sapal do Rio Coina. Foi o
momento oportuno para aprender um pouco mais sobre o Dia
da Árvore e a floresta, através
de uma sessão multimédia de
sensibilização. Não podia faltar
a plantação de árvores, onde as
crianças se entusiasmaram a
plantar cerca de 100 pinheiros
mansos na mata.
Houve também oportunidade
para a ação num jogo de pista
lúdico-pedagógico, que divertiu
todos os presentes e fechou com
chave de ouro a programação
para este dia.
Ilustração de Paulo Galindro
8 REBENTOS
Vamos brincar!
Sombras Chinesas
As Sombras Chinesas ou Teatro de Mãos é uma arte mágica muito antiga, que começou na China, e se espalhou pelo
mundo. É uma forma bastante curiosa e divertida de contar histórias.
Basta colocares-te entre um foco de luz (por exemplo: uma lâmpada ou uma vela) e uma parede ou tela. Estica os
braços, coloca os teus dedos nas posições indicadas nas imagens e vê as figuras aparecerem na parede!
Canguru
Caracol
Caranguejo
Cavalo
Jacaré
Perú
O que faz...
Engenheiro Zootécnico
Desde a antiguidade que o Homem cria animais domésticos,
como as ovelhas ou as vacas, para a sua alimentação ou vestuário. O engenheiro zootécnico estuda estes animais (as suas
características anatómicas, fisiológicas e morfológicas) para,
respeitando o animal e o seu bem-estar, reduzir os custos da
produção e aumentar o lucro.
Com isto, é possível desenvolver a produção e promover o
desenvolvimento rural, criando condições para a fixação das
populações em meio rural. REBENTOS 9
Vai-Vem
Constrói um vai-vem, e vais
passar horas muito divertidas na companhia dos teus
amigos.
1
Pede a um adulto que
corte ao meio as duas
garrafas de refrigerante
e encaixa uma na outra.
Vais precisar de:
ü 2 garrafas de refrigerante do tipo PET.
ü 2 rolos de cartão.
ü Dois fios de nylon de 3 metros de comprimento
cada um.
ü 4 pedaços de madeira de 22 centímetros de
comprimento cada um.
ü Papel de camurça colorido.
ü Cola branca e colorida.
ü Tesoura.
2
3
Recorta faixas e estrelas de papel colorido
e cola-as no corpo do
brinquedo para decorá-lo.
Passa os cordões de
nylon pelo corpo do
vai-vem, como indica
a foto. Não deixes que se
cruzem.
Forra os pedaços de
madeira com papel
camurça e enfeita-os
com faixas de outra cor.
4
5
6
Passa fio pelos rolos e
amarra cada uma das
pontas numa madeira.
Está pronto o brinquedo!
Pede a um adulto
que corte os rolos de
cartão ao meio. Eles
impedem que o vai-vem bata
na tua mão.
7
Forra e decora os rolos
com papel camurça e
cola colorida.
Sabias que...
o maior peixe conhecido é o tubarão-baleia?
Pode atingir os 20 metros de comprimento e
pesar mais de 13 toneladas. Completamente
inofensivo para o homem, alimenta-se de pequenos peixes e plâncton.
Vamos ler?
AMBIENTE PARA JOVENS – APRENDER E
APLICAR
Autores Vários
Editora Educação Nacional
Através de temas como
alterações climáticas,
poluição, energias
renováveis, extinção
de espécies, escassez de água e reciclagem,
entre muitos outros, promove a adoção de novos
hábitos diários que contribuam para um ambiente
mais saudável e para uma melhor qualidade de
vida das atuais e futuras gerações.
10 REBENTOS
G r a n d e s F ig ur a s
Ar ist óte les
Aristóteles era natural de Estagira,
antiga província da Grécia, e era filho do médico pessoal do rei macedónio Amintas III. Assim, é provável que
o interesse de Aristóteles por biologia e fisiologia tenha sido despertado
pela atividade médica exercida pelo
pai, e que remontava há dez gerações.
Acreditava que através desta observação podia ver as maravilhas da
natureza e que, mesmo que alguns
animais tivessem um aspeto estranho,
em todos havia beleza.
Guiado pelo entusiasmo e pelo interesse que dedicava aos animais,
Aristóteles empreendeu uma imensa tarefa: recensear todos os seres
vivos, mostrar que a constituição de
cada um tinha um objetivo/propósito
específico e classificá-los numa escala
de ascensão até ao Homem. Assim,
deve-se a ele a primeira classificação
dos animais, apesar de incompleta.
Expôs as suas teorias em tratados
como “De Historia Animalium” (Histó-
Com cerca de 16 ou 17 anos, partiu
para Atenas, o maior centro intelectual
e artístico da Grécia, onde prosseguiu
os estudos.
Em 336 a.C., em Atenas, fundou
o Lykeion, origem da palavra Liceu que
privilegiava as ciências naturais. Para
Aristóteles, a biologia é a ciência
da vida pois está centrada na relação entre ato e potência. Dirigiu esta
escola até 324 a.C.
Aristóteles encontrou no estudo das
espécies animais grande satisfação.
ria dos Animais – principal estudo de
Zoologia da Antiguidade), “De Partibus
Animalium” (Fisiologia e Morfologia
dos Animais) e “De Generatione Animalium” (Reprodução dos Animais).
Ao considerar, nos seus estudos, que
os animais podem ser caracterizados
segundo a sua maneira de viver, os
seus costumes e suas características
anatómicas, legou aos seus sucessores os princípios fundamentais de
classificação.
Aristóteles dividiu os animais em duas
categorias: superiores (animais com
sangue) e inferiores (animais sem sangue), pois considerava que o grau de
perfeição de cada animal estava ligado
à quantidade de calor que possuía.
Também caracterizou os animais em
duas categorias sistemáticas: genos
(corresponde a todas as combinações
de um grau superior) e eidos (diz respeito à forma individual do animal:
cão, cavalo, girafa ou outros).
A partir destas considerações, posteriormente, outros estudiosos esboçaram duas classificações: vertebrados
e invertebrados.
Aristóteles morreu a 322 a.C. Pelos
seus relevantes contributos para a
Ciência, é designado como o primeiro zoólogo e considerado o “pai” da
Zoologia!
A "História da Ciência" de Ana Claybourne
& Adam Larkum
Mini-observatório
Colhereiro - Platalea leucorodia
•Tem um bico inconfundível em forma de colher, que lhe permite varrer o lodo em
busca de alimento
•Alimenta-se de insetos, crustáceos, moluscos, pequenos peixes, entre outros
•Procura zonas húmidas para viver e pode ser visto no estuário do Tejo e do Sado
•Tem uma plumagem branca, mas na época de reprodução, a sua poupa fica amarelada e ganha uma mancha alaranjada em torno do peito e na base do bico
•É uma espécie que se encontra em declínio, por isso precisa de ser protegida
OBSERVATÓRIO 11
BUFO-PEQUENO
Asio otus
CLA SSI FIC AÇÃ O CIE NT ÍFI CA
Re ino: An ima lia
Filo : Ch ord ata
Cla sse : Av es
Ord em: St rigi for mes
Fam ília : St rigi dae
Gé ner o: As io
Es péc ie: As io otu s
O bufo-pequeno é uma ave de rapina
maioritariamente noturna, que apresenta um tamanho médio, com aproximadamente 35 cm de comprimento e 250
a 350 g de peso.
A sua “imagem de marca” é a presença
de dois tufos de penas por cima dos
olhos e que, à primeira vista, se assemelham a orelhas, embora só os espete quando se assusta ou se encontra
atenta. De uma forma geral, apresenta
uma plumagem com tons arruivados
e castanhos, e possui olhos grandes
cor-de-laranja vivo, que sobressaem
graças às pupilas negras.
Em voo esta ave é relativamente lenta,
com batidas ritmadas e pouco marcadas. Geralmente estas rapinas são bastante silenciosas, embora o seu piar
possa ser ouvido durante o inverno e
primavera.
Ao nível da alimentação, possui uma
dieta muito específica, uma vez que
preda maioritariamente pequenos
mamíferos, sobretudo roedores. Com
muito menor frequência, pode igualmente caçar aves, insetos ou mamíferos
insetívoros, como os morcegos, e muito
raramente alimenta-se de mamíferos
mais corpulentos como os coelhos.
Podendo caçar tanto em voo como a
partir de um poiso, esta rapina serve-se da sua excelente visão, adaptada a
níveis baixos de luz. Contudo, a sua capacidade auditiva também desempenha
um importante papel na identificação
de presas.
Relativamente à sua distribuição, o
bufo-pequeno encontra-se difundido
por toda a Europa, desde as florestas
subárticas do norte às zonas mediterrânicas, sendo que em Portugal, ocorre
um pouco por todo o nosso país. Por
norma no nosso pais, esta ave nidifica
em pinhais e bosques mistos, montados
de azinho e sobro ou em carvalhais,
necessitando de zonas relativamente
pouco densas para caçar. De inverno,
pode ser também observada em habitats muito pouco arborizados, como
por exemplo, em pastagens, arrozais
e lezírias.
Em Portugal é considerada como uma
espécie rara, não sendo conhecidas
grandes ameaças ou tendências populacionais. Devido a este desconhecimento encontra-se classificada no Livro
Vermelho dos Vertebrados de Portugal,
como “insuficientemente conhecida”.
Deduz-se que sofra alguma perseguição
por parte de caçadores e "bicheiros", à
semelhança de outras aves de rapina
nacionais.
A sua observação não é tarefa fácil, uma
vez que se trata de uma ave bastante
discreta e reservada. No entanto, há
conhecimento da ocorrência de alguns
exemplares na Mata Nacional da Machada e com alguma sorte e perseverança,
poderá observá-las poisadas em árvores com copa muito densa.
12 impressoes coloridas
AGENDA DE ACTIVIDADES 2012
O sucesso da Agenda de Actividades,
dinamizada pelo Centro de Educação
Ambiental (CEA) da Mata Nacional da
Machada e Sapal do Coina, nos últimos
anos é inegável. Assim, uma vez mais,
será organizado um conjunto de atividades para todas as idades e gostos.
Desde 2010, o CEA reajustou o seu horário de funcionamento, criando duas
épocas distintas, de forma a poder dar
uma resposta mais eficiente à procura dos diferentes tipos de público que
acorre a este local.
Na época baixa é privilegiado o público
escolar, com visitas ao CEA, e na época
alta todas as atenções se focam na população em geral que, aproveitando o bom
tempo, se desloca à Mata da Machada
nos fins-de-semana de verão.
A Agenda de Actividades permite aos
visitantes participarem numa série de
workshops com temática ambiental, num
espaço agradável e em contacto com
a natureza.
Esta é sem dúvida uma excelente oportunidade para ficar a saber mais sobre a
flora deste local, sobre os insetos, anfíbios, morcegos e aves que aqui habitam.
Yôga ou meditação para os que procuram
alguma paz e serenidade, bicicletas e
atividades radicais para os que procuram
emoções fortes, orientação e geocaching
para quem quer partir à descoberta, o
CEA procura chegar a todos, com uma
oferta rica e variada, que não esquece
os mais criativos, com a participação
do artista barreirense Kira.
Este ano, a Agenda de Actividades decorrerá de 26 de maio a 9 de setembro,
durante os fins-de-semana. Do programa constam algumas novidades, como
atividades dirigidas aos mais novos. O
CEA fez uma aposta nas atividades levadas a cabo em família, que promovam
o convívio intergeracional, e enriqueça
os laços entre os diferentes elementos,
por vezes postos em segundo plano,
com a azáfama do dia-a-dia.
Inserida na Agenda de Actividades deste
ano, estará a Subida do Rio Coina, este
ano na sua 7ª edição. Trata-se de um
passeio pelo valor natural do rio Coina,
sendo uma forma única de muitos conhecerem este local do nosso concelho,
seja a bordo do Varino Pestarola ou de
kayaks. O Sapal do Coina, que integra a
Reserva Natural Local criada pela autarquia, é uma zona de grande riqueza,
e este passeio será, sem dúvida, único
e memorável.
Assim, não deixe de participar nas ações
que, brevemente, o CEA irá apresentar.
Basta inscrever-se e a diversão será
garantida.
Para mais informações, poderá contactar
a Linha Verde (gratuita): 800 205 681.
PERFIL 13
MOINHO DO JIM
Um fóssil do aproveitamento industrial da energia eólica
Quando as paredes cónicas do Moinho
do Jim se ergueram na silhueta do rio
e arrancaram aos barreirenses comentários de espanto e orgulho, a europa e
o mundo viviam, como hoje, um desafio
energético à escala global.
O desenvolvimento do Novo Mundo, do
império britânico, as novas exigências
de comunicação e mobilidade e a modernização crescente das manufaturas
exigiam cada vez mais energia e tornavam urgente o surgimento de novas
formas de organização industrial.
No frenesi tecnológico que marcou
a revolução industrial em Inglaterra,
sucediam-se invenções de todos os tipos. Ao mesmo tempo que a primeira
locomotiva do mundo “Rocket” inaugurava, a faiscar entre Manchester e Liverpool, a economia de carbono em que
hoje vivemos, registavam-se inúmeras
patentes de inventos e melhoramentos
eólicos que aperfeiçoavam os moinhos
de vento e os tornavam competitivos
para a indústria. De entre estas invenções, destacam-se
duas: as múltiplas formas de “Spring
Sails”, originalmente desenvolvidas
por Andrew Meikle e agora disponíveis
numa grande gama de variantes. Eram
velas com palhetas de madeira ou metal que se abria ou fechavam por um simples comando de alavanca, situado na
ponta da vara. Quando sujeitas a uma
rajada, as molas das palhetas cediam
à pressão e abriam, deixando passar o
excesso de vento. A segunda invenção
foi os aperfeiçoamentos e aplicações da
“fantail” de Edmund Lee, que automatizava o moinho permitindo-lhe procurar
o vento mais favorável sem intervenção
humana.
A estas duas invenções maiores, juntamente com uma verdadeira multidão
de inventos e inovações ao nível dos
mecanismos, associava-se uma organização industrial do espaço dos moinhos
de vento, que, sendo mais altos, faziam
O Moinho do Jim do lado direito. Foto de José João Bolina, início da década de 1920
circular o cereal e as farinhas por gravidade desde o grão até ao ensacamento. Obtinha-se assim um novo conceito
de moinho de vento, eficaz e eficiente,
com energia acessível e barata e com
níveis de produção interessantes para
os investidores.
Em Portugal, Lisboa e especificamente
a margem sul eram palco de inúmeros
empreendimentos que o país também
exigia na sua luta pela modernidade. O
Barreiro, pelas suas condições naturais
e posição estratégica, com uma frente
de rio acessível, fazendo interface entre o rio e o interior, estava na linha da
frente da industrialização portuguesa.
O Barreiro foi assim, nos estádios mais
iniciais da sua história industrial, que se
confunde com a portuguesa, palco de
uma escolha extraordinariamente importante no que toca à indústria moageira. Aqui se estabeleceram três moinhos
industriais de grande valor histórico: O
moinho do Barão do Sobral, um “fan
tail” único em Portugal construído em
1817 pelo mestre inglês James Hartley;
o moinho do Cabo da lenha, atualmente
Alburrica, um “tower mil” com “common sails” e sem “fan tail”, possivelmente de fabrico português, inspirado
nos anteriores das suas proximidades,
construído por José Pedro da Costa em
1852/54 e o moinho do Jim, construído
uns anos antes, em 1827. Não se conhece, antes de completar a investigação
necessária, qual a tipologia exata deste
O Moinho do Jim ao fundo, na festa do
1º aniversário do Clube Naval Barreirense.
Foto de João José Gaspar dos Santos –
20 de Junho de 1926
moinho, mas sugere-se como hipóteses
de trabalho, que tenha sido um “fan tail”
ou um “tower mil” com “common sails”,
desenvolvido localmente por imitação
dos engenhos do moinho do Barão do
Sobral, e do modelo dos “tower mills”
muito em voga em Inglaterra. A ser assim, o moinho do Jim, testemunha ainda
a incorporação de novas invenções na
engenharia moageira portuguesa e a
criação de capacidade tecnológica para
a sua execução.
Estes três moinhos, cujas paredes (Jim
e Alburrica ainda de pé), testemunham
o “state of the art” da indústria eólica
europeia e que são, pela sua raridade,
testemunhos únicos do início da industrialização portuguesa e dos aproveitamentos eólicos que agora ressurgem
para benefício do ambiente.
JORGE MIRANDA
14 ECO-PÁGINA
Faça você mesmo!
Construa um candeeiro com muito estilo, reutilizando
fio de lã ou algodão. É muito fácil, apesar de sujar um
pouco a sua área de trabalho. Por isso, proteja-a com
jornais.
Necessita de um balão grande e redondo, vaselina,
cola para papel de parede, uma caixa velha onde
possa misturar a cola com o fio, um pincel velho, e
um cabo para candeeiro.
1
Encha o balão e passe
um pouco de vaselina
pela superfície. Fixe a
ponta do fio com um pouco
de fita-cola.
Numa caixa misture o fio
com a cola, e com a ajuda
de um pincel velho, retire o
excesso de cola.
3
Quando o balão estiver coberto com a
quantidade de fio que
desejar, prenda a ponta com
que termina, e deixe-o secar
durante 24h, pendurado.
Tenha em atenção que pode
pingar alguma cola, por isso
proteja a superfície abaixo
do balão, de possíveis gotas
de cola.
5
Quando a cola estiver
seca, fure o balão. Ele
dever-se-á descolar
automaticamente. Caso
contrário, com a ajuda de um
objeto comprido, descole-o
com cuidado, e retire-o para
fora.
2
Envolva o balão com
o fio, tendo o cuidado
de o manter sempre
bem esticado, e com alguma
tensão. Comece por desenhar um círculo na vertical e envolva o balão com
círculos cada vez mais na
horizontal. Tenha o cuidado
de deixar o fio distribuído de
forma homogénea.
4
O balão, naturalmente,
pode perder algum ar,
por isso, mantenha-o
a secar a uma temperatura
constante. Se achar necessário, com cuidado, desfaça
o nó do balão, sem que este
vaze, e torne a enchê-lo,
para manter a tensão do fio.
Assim, a forma manter-se-á
quando a cola secar.
6
Corte os fios no topo,
com uma tesoura, para
que o cabo do candeeiro entre.
Fixe a estrutura de fio ao
cabo do candeeiro. Pendure-o e dê uma nova luz à sua
vida!
Destinos 15
RESERVA NATURAL DA SERRA DA MALCATA
A Reserva Natural da Serra da Malcata (RNSM) foi criada na sequência da
campanha “Salvemos o Lince e a Serra da Malcata”, uma das manifestações
“ecológicas” mais importantes até hoje realizadas na sociedade portuguesa.
Foto: RNSM
Foram os principais cursos de água,
como os rios Côa e Bazágueda, assim
como os seus afluentes, que conferiram
a esta área o seu aspeto particular.
FAUNA
A Reserva Natural da Serra da Malcata
alberga cerca de 218 espécies de vertebrados, sendo a mais emblemática o
lince-ibérico.
Podemos encontrar algumas espécies
de peixes, nomeadamente a truta-de-
-rio, a carpa e o escalo-do-norte. No
que respeita a anfíbios, destacam-se
a salamandra-de-costelas-salientes,
o tritão-de-ventre-laranja ou o tritão-marmorado. Os pontos de água são
locais com características que permitem
a existência de espécies de anuros como
o sapo-comum , o sapo-corredor, a rã-ibérica e a rã-verde.
Quanto aos répteis, no verão observam-se a cobra-de-escada ou a cobra-ratei-
ra, a víbora-cornuda, o lagarto-de-água e
o cágado.
Na Barragem da Ribeira da Meimoa, é
possível observar o mergulhão-de-crista e o mergulhão-pequeno, enquanto o
bufo-real e a cegonha-preta preferem
as zonas inacessíveis.
O chapim-azul é das aves mais comuns
e surge nos bosques de carvalho-negral. Nas estevas e nos giestais domina
a felosa-do-mato. As aves necrófagas
também estão aqui representadas, principalmente o grifo e o abutre-preto.
Quanto a mamíferos, são comuns a
raposa, a fuinha e a geneta, a lontra, o
lince-ibérico e o gato-bravo.
FLORA A influência humana nesta vegetação,
com a pastorícia e a agricultura, beneficiaram a vegetação do tipo arbustivo
e herbáceo, prejudicando a floresta autóctone. Desta última, podem ainda observar-se alguns exemplares em locais
menos acessíveis e junto às principais
linhas de água. Esta floresta climática é
dominada, a norte pelo carvalho-negral,
a sul pela azinheira associada ao medronheiro e nas margens dos principais
cursos de água pelo freixo, amieiro e
salgueiro. Destacam-se formações como os matos
(com a esteva e carqueja), o carvalhal
(com o medronheiro e azinheira), o
medronhal, o azinhal (com esteva e
a urze-vermelha), as matas ripícolas
(com o freixo e o salgueiro) e o pinhal.
A visitar:
Foto: Programa de Conservación
Ex-situ del Lince Ibérico
www.lynxexsitu.es
LINCE-IBÉRICO
Este felino, de comportamento
fugidio, tem um porte muito maior
do que um gato doméstico e o
seu habitat restringe-se à Península
Ibérica. Existem apenas cerca de
140 linces-ibéricos em liberdade
em toda a Península, sendo por isso
a espécie prioritária em termos de
conservação, nesta Reserva.
MADEIRO
Em Penamacor, no dia
dedicado à Sra. da Conceição (8 de dezembro),
os enormes troncos de
sobro e azinho são cortaFoto: RNSM
dos e carregados durante
a noite anterior para serem descarregados e empilhados
no dia seguinte, no momento em que se conclui o ofício
religioso, no Largo da Igreja Matriz.
16 Sugestões
AGENDA
26 de maio a 9 de setembro
Agenda de Actividades
Local: Centro de Educação Ambiental da Mata da Machada e Sapal do Rio Coina
Informações: 800 205 681 (Linha Verde Gratuita)
5 e 6 de maio, 2 e 3 de junho
11 a 13 de maio
até 25 de maio
WORKSHOP
"INICIAÇÃO À FOTOGRAFIA
DA VIDA SELVAGEM"
VI Expo Ambiente
e Energias Renováveis
Comemorações dos
70 anos da arquitetura
paisagista em Portugal
Local: Jardim Zoológico de Lisboa
Informações: www.zoo.pt
Local: Praça do Mar- Quarteira
Informações: António Brito
964 144 312 ou
[email protected]
Para Ler
Local: Instituto Superior de
Agronomia - Tapada da Ajuda
Informações: www.isa.utl.pt
WWW...
Como Arrefecer o Planeta
João Lin Yun
Editorial Presença
O aquecimento global do nosso planeta constitui a maior
ameaça à sobrevivência da
humanidade, uma ameaça
que resulta, ironicamente,
da própria ação humana.
Mas como poderemos evitar
a catástrofe que decorrerá
do crescente aquecimento
da Terra? Aqui encontramos
a explicação da verdadeira
natureza e dimensão do problema e inteiramo-nos de soluções eficazes e exequíveis,
a nível internacional e governamental, e a nível individual e
quotidiano, que nos permitirão contribuir para uma resposta
concertada para aquele que é o problema mais premente da
humanidade.
www.rio20.info/2012
Saiba tudo sobre a importante Conferência das
Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável
RIO+20 que irá decorrer no
Brasil, de 4 a 6 de junho.
Aqui irá avaliar-se o progresso alcançado e as lacunas
ainda existentes na implementação dos resultados das
grandes cimeiras sobre desenvolvimento sustentável,
e enfrentar os desafios novos e emergentes.
www.geoparquearouca.com
O geoparque de arouca é
um local reconhecido pela
UNESCO como património
geológico da Humanidade.
Conheça a sua programação
e tudo o que este valioso território tem para lhe mostrar.
Para receber o seu Folha Viva, ligue grátis para a Linha Verde: 800 205 681
Ou envie os seus dados (nome, morada e e-mail) para [email protected]

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