Dia Mundial do Ambiente

Transcrição

Dia Mundial do Ambiente
número 12 | Agosto 2008
REVISTA DE AMBIENTE DO CENTRO
DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL DA
MATA NACIONAL DA MACHADA
E SAPAL DO RIO COINA
Dia Mundial do Ambiente
• Machada em Família
• Incêndios florestais
• Mata da Machada: Biodiversidade vegetal
2 caminhos
Almanaque
JULHO
Dia Mundial do Ambiente
A ONU instituiu o dia 5 de Junho como o Dia
Mundial do Ambiente, data assinalada com
grande repercussão mundial, com vista a
pressionar os “poderes” para a necessidade
de definir estratégias para proteger o nosso
planeta.
É importante que este dia continue a ser assinalado em força, reunindo com este objectivo
pessoas de todos os cantos do mundo.
Contudo, e apesar de ser um dia em que
todas as atenções estão concentradas nesta
temática, não basta para que se mudem os
(maus) hábitos instituídos e para que se implementem boas práticas ambientais. Essa é
uma tarefa que deve ser levada a cabo diariamente, sem excepção, por todos nós.
Neste nosso canto também podemos fazer a
diferença. As acções que praticamos a cada
dia reflectem-se no ambiente e a nossa qualidade de vida está também nas suas mãos.
Desde o início do mandato, em que assumi
a responsabilidade da área do ambiente,
entendi que a intervenção da Autarquia em
matéria de ambiente deveria estar assente
numa estratégia clara e transversal, visando
a sustentabilidade local.
Neste âmbito, tem sido feita uma forte aposta
na Mata Nacional da Machada e no Sapal do
Coina, os dois maiores e mais importantes espaços naturais do concelho do Barreiro, algo
que para nós é uma prioridade.
Mata Nacional
da Machada
Tendo em conta a sua importância, não só
para a população mas também para o próprio
concelho, existe a necessidade de se proceder
a um Planeamento Estratégico que garanta a
sustentabilidade da Mata da Machada e do
Sapal, fortalecendo a ligação da comunidade
com estes espaços.
Com vista à sua concretização, está em curso
o levantamento da biodiversidade da Mata
da Machada e Sapal do Rio Coina. Este trabalho tem como objectivo reunir informação
de base, numa abordagem científica, que forneça dados para serem explorados do ponto
de vista da divulgação e conservação deste
espaço.
A par deste estudo, temos prosseguido com as acções dinamizadas
no Centro de Educação Ambiental
(CEA).
O mês de Junho
voltou a ser dedicado às actividades ao ar livre,
através da “Machada em Família”. Aos fins-de-semana, uma
variedade de iniciativas para todas as idades
teve lugar na Mata da Machada. Esta é uma
forma de podermos proporcionar aos munícipes um contacto directo com a natureza e um
melhor conhecimento do local.
Os ATL de Verão, a decorrer até Setembro,
são outra das valências de que dispomos
com bastante procura e uma forma eficaz de
transmitir conteúdos de carácter ambiental,
sensibilizando as crianças para esta temática.
Sendo já conhecido o sucesso com que se têm
desenrolado, é nesta altura em que o tempo
livre das férias é mais longo, que as inscrições ficam preenchidas muito antes do início
de cada nova quinzena.
É também com muito agrado que verifico a
existência de um grande número de iniciativas na área da Educação Ambiental que são
promovidas pelas várias escolas do nosso
concelho, de que são exemplo, os vários projectos que aqui divulgamos e que apoiámos.
É sinal que a protecção do meio ambiente é
uma preocupação de todos e que estes valores são diariamente passados aos nossos
alunos.
Aproveito para manifestar a nossa total disponibilidade para continuar a apoiar estes e
outros projectos escolares que tenham como
objectivo a sustentabilidade ambiental.
É nesta linha que queremos continuar a trabalhar, valorizando a nossa cidade, e construindo hoje um melhor Barreiro amanhã.
Bruno Vitorino
• Vereador do Ambiente
Câmara Municipal do Barreiro
• Presidente do Conselho
de Administração da S. Energia
• [email protected]
FICHA TÉCNICA
Câmara Municipal do Barreiro
Rua Miguel Bombarda
2830-355 Barreiro
Divisão de Sustentabilidade Ambiental
Rua Stinville nº14
2830-144 Barreiro
Tel.: 21 206 80 42 – Fax: 212 068 248
Linha Verde: 800 205 681
Centro de Educação Ambiental
da Mata Nacional da Machada
e Sapal do Rio Coina
Tel.: 212 153 114 - Tel./Fax: 212 141 186
E-mail: [email protected]
www.cm-barreiro.pt
Design e Paginação:
Rostos da Cidade
Impressão: Belgráfica
Rua da Corça - Alhos Vedros
Data de Edição: Agosto de 2008
Lua Nova – 3 Julho 2008
às 02h19m
Quarto Crescente – 10 Julho 2008
às 04h35m
Lua Cheia – 18 Julho 2008
às 07h59m
Quarto Minguante – 25 Julho 2008
às 18h42m
Água de Julho, no rio não faz barulho.
AGOSTO
Lua Nova – 1 Agosto 2008
às 10h13m
Quarto Crescente – 8 Agosto 2008
às 20h20m
Lua Cheia – 16 Agosto 2008
às 21h16m
Quarto Minguante – 23 Agosto
2008 às 23h50m
Lua Nova – 30 Agosto 2008
às 19h58m
Quem não debulha em Agosto, debulha
com mau rosto.
SETEMBRO
Lua Nova – 29 Setembro 2008
às 08h12m
Quarto Crescente – 7 Setembro
2008 às 14h04m
Lua Cheia – 15 Setembro 2008
às 09h13m
Quarto Minguante – 22 Setembro
2008 às 05h04m
Setembro que enche o celeiro, dá triunfo
ao rendeiro.
PARA APRENDER…
Um eclipse lunar é um fenómeno celeste
que ocorre quando a Lua penetra totalmente
ou parcialmente o cone de sombra projectado pela Terra, sendo geralmente visível a
olho nu. Ocorre sempre que o Sol, a Terra e
a Lua se encontram próximos ou em perfeito
alinhamento, estando a Terra no meio destes
outros dois corpos.
Um eclipse solar é um raríssimo fenómeno
de alinhamentos que ocorre quando a Lua
se interpõe entre a Terra e o Sol, ocultando
completamente a sua luz numa estreita faixa terrestre. No decorrer de um eclipse solar,
não se deve observar directamente o Sol,
sem utilizar um equipamento de segurança.
paisagens 3
DIA MUNDIAL DO AMBIENTE
3º Aniversário do Centro de Educação Ambiental
No passado dia 5 de Junho, assinalou-se o Dia Mundial do Ambiente. Trata-se de uma data que orgulhosamente celebramos como forma de motivar as crianças e jovens para a necessidade de proteger o
ambiente e o valor patrimonial dos recursos naturais. Paralelamente
comemorou-se o 3º Aniversário do Centro de Educação Ambiental da
Mata da Machada e Sapal do Rio Coina.
Cerca de 400 alunos das Escolas Básicas do 1º ciclo do concelho foram convidados a participar em diversas actividades que tinham como
objectivo não só educar a brincar, mas também usufruir do espaço
natural da Mata Nacional da Machada. Foram dinamizadas diferentes
actividades, tais como BTT, percursos de orientação, slide, escalada,
demonstração de brinquedos solares, jogos e ateliers de reciclagem,
e no final, todos contribuíram com uma mensagem no mural alusivo
ao ambiente.
Uma vez mais, tentou-se aliar as diversas temáticas do ambiente com
o espaço privilegiado da Mata da Machada. Assim, através do percurso
“À descoberta da Machada” as crianças puderam explorar e descobrir
os animais que existem, aprender a distinguir as diferentes espécies
de árvores pelas suas folhas e características. Outra das actividades
que teve uma forte componente de sensibilização ambiental foi o atelier de arte reciclada. Nesse espaço, as crianças puderam explorar o
seu espírito criativo e construir diversos objectos e brinquedos a partir
da reutilização de materiais, como cd’s, caricas, garrafas de água, cartão e tampinhas.
No final o sentimento de satisfação das crianças era generalizado, ficando a promessa de que para o próximo ano tentaremos superar o
sucesso de mais uma iniciativa que o Centro de Educação Ambiental
proporcionou às crianças do nosso concelho.
CLICK ! – FOTOREPORTAGEM
Aprender a reciclar
Insuflável
Actividades radicais - Slide
Brinquedos solares
Pintura do mural sobre o ambiente
Atelier de arte reciclada
Parede de escalada
Percursos de BTT
Jogos pedagógicos
4 paisagens
Machada em Família 2008
A Câmara Municipal do Barreiro, através da Divisão de Sustentabilidade Ambiental, dinamizou pelo terceiro ano consecutivo a iniciativa
“Machada em Família”. Esta acção decorreu
durante todos os fins-de-semana do mês de
Junho com o objectivo de promover o potencial do espaço natural mais importante do
nosso Concelho.
A Mata Nacional da Machada tem características ideais para a realização de actividades de
lazer, desporto e de sensibilização ambiental.
Com este cenário como nosso aliado, foi possível organizar diversas actividades para toda
a família. Percursos para descobrir a fauna e
flora, conhecer o importante património arqueológico, actividades de desporto radicais,
de orientação, jogos de aventura e descoberta, ginástica ao ar livre e muitas actividades
novas a cada fim-de-semana.
Não se protege aquilo que não se conhece! O
objectivo foi cumprido e conseguiu-se envolver e chamar os barreirenses para um espaço com uma riqueza ambiental e patrimonial
para muitos desconhecida.
Jogos tradicionais
Vereador Bruno Vitorino e Vereadora Sofia Martins apresentam a iniciativa
Aula de ginástica
Pequeno-almoço na Mata da Machada
Dia Mundial do Ambiente
Eficiência Energética nos Edifícios
A Câmara Municipal do Barreiro, através da
Divisão de Sustentabilidade Ambiental, conjuntamente com a S.energia - Agência Local
para a Gestão de Energia do Barreiro e Moita,
celebraram o Dia Mundial do Ambiente com
uma iniciativa cujo objectivo foi sensibilizar
os funcionários dos vários serviços municipais
para a importância da Eficiência Energética
nos Edifícios.
Em Portugal, o sector dos Edifícios de Serviços
foi um dos que mais cresceu em consumos
energéticos, cerca de 7,1 %. Este sector é um
dos principais responsáveis pelo acentuado
crescimento do consumo em energia eléctrica, que entre 1980 e 1999, aumentou de 19%
para 31%.
No dia 5 de Junho, foram colocados autocolantes nos vários gabinetes e salas de reuniões
dos edifícios municipais, com o objectivo de
lembrar os funcionários da autarquia para a
importância de adoptarem pequenos gestos
que no seu conjunto irão permitir a redução
dos consumos de energia.
Pequenas acções como desligar o computador
e o ar condicionado no final de um dia de trabalho, tornam-se essenciais para a melhoria
do meio ambiente e para o desenvolvimento
sustentável, minimizando o impacte ambiental das nossas actividades.
Segundo o Vereador Bruno Vitorino, a implementação de políticas energéticas e ambientais, traduzem a consciência de todos em
respeitar e preservar o meio ambiente e revelaram a seriedade do Dia Mundial do Ambiente, que tem a importância de um mês, um
ano, uma vida...
projecto na escola 5
Sapal do Coina
A Influência da Poluição da Água nos Ecossitemas
No âmbito da Área de Projecto do 12º ano, os
alunos Pedro Luz, Tiago Loureiro, Vanessa Nunes, Márcia Lopes e Sofia Candeias, da turma
A da Escola Secundária de Santo André, decidiram dinamizar um projecto denominado “A
Influência da Poluição da Água nos Ecossistemas”, utilizando como zona de estudo o Sapal
do Coina.
O estudo realizado pelo grupo de alunos, sob
orientação da Prof. Olga Mestre, teve como
objectivo dar a conhecer a influência da poluição da água em ecossistemas de zonas húmidas, bem como o impacto da acção humana
sobre as mesmas.
Sapal do Rio Coina
Apresentação da Fito-ETAR no colóquio
Foram desenvolvidos e abordados aspectos
relacionados com a poluição da água, o seu
tratamento numa Estação de Tratamento de
Águas Residuais - ETAR, bem como o enquadramento geográfico do Sapal de Coina.
como no que diz respeito à riqueza faunística
e florística que as caracteriza, com as quais tiveram um contacto directo, durante as saídas
de campo que realizaram ao local.
Na referida zona de estudo, procederam à
recolha de amostras de água, que posteriormente, foram analisadas no laboratório da
Simarsul. Como resultado dessas mesmas
análises, chegaram a conclusões preocupantes no que diz respeito à qualidade da água
do Sapal, que afecta directa e negativamente
o frágil ecossistema que é característico deste
tipo de zonas.
Saída de campo no Sapal
Durante a realização do projecto, os alunos tiveram a oportunidade de conhecer a realidade de funcionamento de uma ETAR, todos os
processos envolvidos no tratamento de águas
e a metodologia empregue para a realização
das análises. De igual forma, aprofundaram os
seus conhecimentos relativamente a ecossistemas estuarinos e de zonas húmidas, bem
Ainda no âmbito deste trabalho de investigação, construíram uma maqueta representativa
de uma Fito-ETAR, apresentada na sessão final e cuja função se destina ao tratamento da
água através de plantas macrófitas.
Finda a fase de investigação, estudo e elaboração do trabalho, o grupo de alunos promoveu um colóquio no passado dia 29 de Maio,
na Escola Secundária de Santo André, com o
apoio da Eng.ª Olga Paredes, em representação da Simarsul e do Eng. Nuno Cabrita da Divisão de Sustentabilidade Ambiental (CMB).
Nesta iniciativa, os alunos apresentaram os
resultados obtidos à comunidade escolar, apelando para a importância da preservação do
ambiente e sensibilização da população para
atitudes de cidadania ambiental.
BREVES
VII Feira Pedagógica
A VII Feira Pedagógica decorreu de 26 de Maio
a 1 de Junho, no Parque da Cidade, sob o tema
do Centenário da CUF. Esta iniciativa tem como
objectivo promover e divulgar os trabalhos realizados ao longo do ano lectivo pela comunidade educativa do concelho do Barreiro.
A chuva que apareceu de surpresa, não estragou a festa e as cerca de 6000 crianças que
visitaram a feira ao longo de toda a semana,
puderam aproveitar com muito entusiasmo as
várias actividades propostas.
A Divisão de Sustentabilidade Ambiental esteve presente na iniciativa, dinamizando jogos pedagógicos de educação ambiental e
promovendo, junto dos mais novos, hábitos e
comportamentos amigos do ambiente.
6 impressões coloridas
Mata da Machada
Biodiversidade vegetal
À primeira vista, olhando para a paisagem
vegetal da Mata da Machada, não é muito óbvio o valor botânico que ela encerra, mesmo
para um olhar mais treinado. Grande parte
da área é ocupada por pinhais, geridos para
rentabilizar a produção e minimizar o risco
de incêndio, o que em geral não é favorável
à biodiversidade vegetal. Além do mais, a
proximidade a um grande centro urbano e o
intenso uso da Mata pela população não parecem “ligar bem” com a existência de grandes
valores botânicos.
Contudo, a verdade é outra. Por alguma razão, que estará em parte relacionada com a
geologia e hidrologia do local, nesta Mata
concentram-se diversas espécies dignas de
referência, pela sua raridade e grau de ameaça tanto a nível regional, como nacional e
global. Algumas têm inclusivamente um significado biogeográfico elevado, por constituirem relíquias de outros climas. Faz-se aqui um
breve resumo ilustrado de algumas das espécies mais importantes até agora recenseadas
na Mata.
Esta breve resenha aqui feita não é de todo
exaustiva, diversas plantas com bastante importância podiam ter sido referidas, e é provável que várias outras não encontradas até ao
momento, venham ainda a ser acrescentadas.
Confirma-se mais uma vez que a Mata da Machada é um local de grande potencial botânico. Por isso, fica aqui o convite ao desafio!
Miguel Porto
Biólogo
[email protected]
1. Euphorbia uliginosa
Planta que habita zonas encharcadas, pelo menos uma parte do ano, de
águas não poluídas. É considerada seriamente ameaçada devido ao seu
habitat ser cada vez mais raro, e existirem poucas populações conhecidas.
É um endemismo do oeste da Península Ibérica, mas a maior parte da
população encontra-se em Portugal. Prefere climas atlânticos onde o seu
habitat é mais frequente, pelo que no sul do país é especialmente rara,
e pode-se considerar reliquial nesta região, aparecendo em micro-nichos
onde ainda encontra as condições que precisa. A sua ocorrência na Mata,
muito localizada, é portanto de elevada importância para a espécie em
geral.
2. Euphorbia transtagana
Pequena planta que habita solos arenosos ou de arenitos, nomeadamente
pinhais. Apesar de aparentemente ser um habitat frequente, esta espécie
é um endemismo português raro, com populações pequenas e disjuntas,
e apenas na metade sul de Portugal. Devido à sua raridade e ameaça, é
uma espécie incluída no Anexo II da Directiva Habitats, sendo portanto, por
definição, uma espécie “de interesse comunitário cuja conservação exige
a designação de zonas especiais de conservação”. Na Mata existem vários
núcleos dispersos desta espécie, que totalizam um número elevado de
plantas, pelo que representa uma concentração apreciável de indivíduos,
de grande importância, pelo menos regional.
3. Pinguicula lusitanica
Planta carnívora herbácea que habita zonas temporariamente encharcadas, normalmente escorrências de água não poluída. Embora exista em
vários países da Europa ocidental, as suas populações ocupam geralmente locais muito restritos, havendo grandes extensões do território onde
a planta está ausente, especialmente nas regiões sul, como é o caso da
Mata. A sua presença na Mata, muito localizada, é portanto de grande importância regional, pois são muito poucos os locais onde esta planta ainda
ocorre a sul de Lisboa.
impressões coloridas 7
4. Thymus villosus (Tomilho-peludo)
Pequeno subarbusto aromático, endémico da Península Ibérica. Possui um
habitat muito semelhante a Euphorbia transtagana, embora seja mais frequente; no entanto não deixa de ser raro e de ter uma distribuição relativamente pontual. É também uma espécie incluída no Anexo IV da Directiva
Habitats, pelo que por definição é uma espécie “de interesse comunitário
que exige uma protecção rigorosa”. A população da Mata é bastante numerosa e nas redondezas está ausente, pelo que é uma peça importante
para a sua conservação.
5. Drosophyllum lusitanicum
(Pinheiro-baboso)
Planta carnívora subarbustiva que habita matos abertos em solos de arenitos. Existe apenas na Península Ibérica e Marrocos, e é globalmente rara,
por apresentar sempre populações isoladas distanciadas e por vezes bastante pequenas, apesar do seu habitat ser frequente. Por esta razão, qualquer população é importante para a sua conservação. É muito rara na Mata
(e na região em geral), mas a sua abundância pode variar muito de ano
para ano como resultado, por exemplo, da acção dos incêndios, dos quais
a planta necessita para regenerar.
6. Thymus capitellatus
Subarbusto aromático que habita solos de areia, sejam cobertos de pinhal
ou apenas por matos. É um endemismo português, mas de distribuição
geográfica restrita à região do Sado (centro sul), embora dentro dessa
região não seja uma planta muito rara. No entanto, pertence também ao
Anexo IV da Directiva Habitats. Na Mata pode-se considerar uma planta
razoavelmente abundante.
7. Juniperus navicularis (Piorro)
Arbusto quase endémico de Portugal (existe apenas uma referência para Espanha), mais concretamente da
região centro-sul, semelhantemente a Thymus capitellatus. Habita nos mesmos habitats que este, isto é, em
matos ou pinhais sobre areias, onde pode chegar a dominar, constituindo nesses casos um habitat protegido
pela Directiva Habitats. Contudo, é uma espécie que é muito afectada por limpezas de mato e incêndios, podendo estas perturbações causar a sua extinção local. Por isso é pouco frequente na sua área de distribuição
que já por si é uma área pequena, e tem vindo a decrescer a frequência ultimamente. Devido talvez a esta
fragilidade, na Mata ocorre pontualmente, sendo geralmente na forma de indivíduos jovens isolados.
8 projecto na escola
Projecto Escola da Energia –
PROGRAMA ECO-ESCOLAS
Concurso de Protótipos
O Projecto Escola da Energia, insere-se no
Programa Eco-Escolas, promovido pela Associação Bandeira Azul (FEE Portugal). Uma
das iniciativas propostas foi o Concurso de
Protótipos, que pretende incentivar a busca
de soluções inovadoras no âmbito das energias renováveis, valorizando em simultâneo
a vertente tecnológica e experimental.
Trabalho realizado pelos alunos:
Andreia Pires, Andreia Marques, Pedro Clemente, Sofia Simões e Bruno Cimenta
A Escola Básica 2º e 3º Ciclo de Álvaro Velho
aceitou este desafio e criou um protótipo,
a que deu o nome de Ecoboat, movido a
energia solar. Um grupo de alunos do 9º
ano, sob a orientação da Prof. Cláudia Martins, elaborou o projecto, que incluiu uma
fase de pesquisa de materiais e tipos de
protótipo, fase de construção e montagem
e ainda uma fase de testes.
Protótipo com painéis fotovoltaicos
Eco-Escolas
O Programa Eco-Escolas é um programa de âmbito internacional, sob
a responsabilidade da Fundação para a Educação Ambiental (Fee), que
tem como objectivo encorajar acções e reconhecer e premiar o trabalho
desenvolvido pela escolas na melhoria do seu desempenho ambiental,
gestão do espaço escolar e sensibilização da comunidade. Está preferencialmente destinado às escolas do ensino básico, embora possa ser
implementado em qualquer grau de ensino, público ou particular.
O Eco-Escolas pretende assim estimular nos alunos, o hábito de participação e adopção de comportamentos sustentáveis no seu dia-a-dia,
englobando a família e toda a comunidade local. Fornece fundamentalmente uma metodologia, formação, enquadramento e apoio ao trabalho desenvolvido pelas escolas.
Este programa pode ser adoptado por qualquer escola que se inscreva
e que terá que seguir a metodologia apresentada, constituída por sete
passos:
1. Conselho Eco-escolas
2. Auditoria ambiental
3. Plano de acção
4. Monitorização e avaliação
5. Trabalho curricular
6. Divulgação à comunidade
7. Eco-código
Nos diferentes projectos deverão ser abordados os temas base: água,
resíduos, energia e ainda, complementarmente: biodiversidade, agricultura biológica, espaços exteriores, ruído, transporte.
Uma escola que pretenda ser reconhecida com a Bandeira Verde deverá seguir a metodologia proposta e realizar actividades no âmbito dos
temas-base (água, resíduos e energia) e tema do ano.
A Câmara Municipal do Barreiro, através da Divisão de Sustentabilidade Ambiental pretende apoiar, na medida das suas possibilidades,
as iniciativas promovidas no âmbito do Eco-escolas, reconhecendo a
importância que este programa tem na valorização do trabalho que
muitas vezes as escolas já desenvolvem, no decorrer do ano lectivo, na
área da Educação Ambiental.
Para mais informações, consultar o site www.abae.pt ou contactar Linha Verde da CMB: 800 205 681.
eco-páginas 9
Vamos jogar?
Faz as seguintes palavras-cruzadas e descobre se sabes tudo sobre a reciclagem.
1. Local para onde vai o nosso lixo quando não pode ser reciclado.
2. Como se chama o lixo comum?
3. No ecoponto amarelo devo colocar _________ de metal e de plástico?
4. Conjunto de contentores onde podes deixar o lixo que vai ser encaminhado para reciclagem.
5. Estas embalagens de iogurte vão para o ecoponto verde.
6. Já ouviste falar da política dos 3R’s? _________, Reutilizar e Reciclar!
7. Qual a cor do ecoponto onde deves colocar o jornal?
8. Qual o objecto que usamos para cozinhar e que apesar de ser de alumínio não pode ser colocado no contentor para o metal?
9. Qual a matéria-prima que serve para fazer o plástico?
10. Como se chama o objecto que “dá luz” e que deve ser colocado no contentor do lixo normal (RSU).
11. Uma ________ deve ser colocada no ecoponto amarelo e é de alumínio.
12. Onde deves colocar uma garrafa de azeite vazia?
13. As chávenas e bules são de ________ e por isso não podem ser reciclados.
Soluções: 1. Aterro; 2. RSU; 3. Embalagens; 4. Ecopontos; 5. Boião; 6.
Reduzir; 7. Azul; 8. Panelas; 9. Petróleo; 10. Lâmpada; 11. Lata; 12.
Verde; 13. Cerâmica
1
2
3
4
7
5
6
8
9
10
11
12
13
Vamos aprender?
Sabias que através da forma das folhas é possível identificar a espécie da árvore a que pertencem?
Completa o desenho das seguintes folhas. Repara nas diferentes formas e faz correspondência com o nome das árvores.
B
C
D
Soluções: A. Choupo; B. Pinheiro; C. Sobreiro; D. Plátano
A
10 perfil
Tem agora início o Verão e a rotina retorna, a
temperatura aumenta, chegam as férias e a
praia, e os incêndios florestais a romperem com
o ambiente de descontracção generalizado a que
esta altura do ano nos habituou. Finda a época de
veraneio, a preocupação só retorna para o próximo ano e, infelizmente no que toca aos incêndios
florestais, esta é uma realidade bem presente e
penosa. O fogo na sua essência é um factor ambiental importante, mas não só, pois na prática
ultrapassam-se também as questões ambientais,
focando-se igualmente em preocupações de segurança humana e do património edificado.
Os fogos florestais podem ser classificados em
dois grandes grupos. Os fogos indesejados, onde
se englobam os incêndios florestais, e os fogos
que são utilizados como ferramenta na gestão
florestal. Deste modo considera-se incêndio,
quando ocorre um fogo em local não desejado
e capaz de provocar, além de prejuízos materiais, perda de património natural, queimaduras
e intoxicações pelo fumo. Por outro lado, temos
o fogo que é um tipo de queima, combustão ou
oxidação e que resulta de uma reacção química
em cadeia, que ocorre à medida em que actuam
combustível, oxigénio, calor e a continuidade da
reacção da combustão.
A melhor maneira de se combater um fogo é evitar que ele ocorra, no entanto as técnicas preventivas nem sempre são suficientes para evitar que
se desenvolvam incêndios florestais.
Um dos principais factores que contribuem para o
surgimento de incêndios de grandes dimensões
é o enorme volume de biomassa que existe infelizmente nos nossos espaços florestais. Assim,
é premente que se empreguem técnicas que reduzam tais volumes, uma vez que os materiais
naturais mais combustíveis, são aqueles ricos em
matéria orgânica, tais como os matos secos e árvores mortas.
O risco de incêndio florestal é agravado pelo velho costume dos agricultores em fazer queimas,
tendo como objectivo a limpeza do terreno para
cultivo, renovação de pastagens, entre outras,
Incêndios Florestais
durante as épocas mais críticas. Ora essa prática
condenável é responsável por muitos incêndios,
quando o fogo foge ao controlo do homem e ultrapassa os aceiros muitas vezes mal realizados.
Dos diversos factores que directamente influenciam a propagação de um incêndio florestal podemos enumerar como mais importantes, o tipo
de floresta, a topografia da região, a quantidade,
tipo e arranjo do material combustível, a humidade do material combustível e as condições climáticas.
A temperatura e humidade relativa do ar, bem
como o vento, são os principais vectores do clima
que directamente interferem nos incêndios florestais. A temperatura do ar afecta directamente o grau de inflamabilidade dos combustíveis
florestais, sendo que a madeira seca entra em
combustão a aproximadamente 285ºC. A humidade relativa do ar varia inversamente à temperatura, sendo um elemento preponderante para
se determinar o grau de dificuldade de combate
a um incêndio florestal. Assim sendo, considerase extremamente difícil combater um incêndio
quando a humidade relativa do ar desce abaixo
do nível de 30%.
O vento por sua vez apresenta-se como um dos
factores climáticos mais importantes na propagação de um incêndio, transportando calor e fagulhas, conduzindo as chamas para áreas ainda não
atingidas, como é exemplo, os denominados incêndios de copa onde ele transporta o calor e as
chamas de árvore em árvore. O vento possui ainda a capacidade de activar a combustão, uma vez
que fornece continuamente oxigénio, aumenta a
evaporação e seca o combustível que vai alimentar o incêndio.
A protecção contra incêndios florestais envolve
basicamente três etapas: a prevenção, a detecção e a extinção. Para a extinção são utilizados,
entre outros, aviões dotados de tanques com
água e/ou químico retardante, helicópteros equipados com balsas de água e veículos de combate. Mesmo assim em muitos casos somente a
efeito da chuva é capaz de deter o alastramento
das chamas.
Ano após ano, o mesmo cenário repete-se. Milhares de hectares de património florestal queimados, culturas destruídas, casas e populações em
perigo. A sensação desagradável que despertam
as notícias de fogos florestais deverá ser aproveitada como estímulo para melhor entender o problema e subsequentemente, aumentar o conhecimento da Floresta Portuguesa. Por outro lado,
há que ter sempre presente que nenhum plano
de controlo de incêndio pode funcionar correctamente sem um adequado sistema de detecção e
localização.
Nuno Cabrita
Engenheiro Florestal
Divisão de Sustentabilidade Ambiental
Câmara Municipal do Barreiro
Glossário
COMBUSTÍVEL
Matéria que arde ou que pode ser consumida
pelo fogo.
BIOMASSA
Fracção biodegradável dos produtos ou resíduos de actividade agrícola e florestal.
CARGA DE INCÊNDIO
Quantidade de energia libertada pela combustão da totalidade de matéria combustível contida num dado espaço.
CARGA DE COMBUSTÍVEL
Peso seco do combustível presente por unidade
de área em dado local, geralmente expresso
em toneladas por hectare (ton/ha).
COMBUSTÃO
Reacção química de uma substância combustível com um comburente, com libertação de
calor.
COMPORTAMENTO DO FOGO
O modo como a ignição do combustível florestal ocorre, como as chamas se desenvolvem
e a velocidade de propagação que possui, é
resultado da interacção dos combustíveis com
as condições atmosféricas e o relevo. Existem
termos específicos que descrevem comportamentos de fogo, como fogo de copas, explosão
de fogo, fogo rasteiro ou focos secundários spotting.
CONTRA-FOGO
Técnica que consiste em queimar vegetação,
contra o vento, num local para onde se dirige o
incêndio, destinando-se a diminuir a sua intensidade e a facilitar o seu domínio e extinção.
GESTÃO DOS COMBUSTÍVEIS FLORESTAIS
Conjunto de actos ou práticas de controlo sobre os combustíveis florestais, através de ferramentas mecânicas, químicas, biológicas ou
manuais e também através dos fogos controlados, de forma a apoiar a gestão e ordenamento
do território, fazendo diminuir tanto o número
de incêndios como a sua severidade.
síntese 11
Energia Inteligente na Escola
Concurso “Rock in Rio - Escola Solar 2008”
haja um esforço, à escala nacional, para reduzir
as emissões de GEE a fim de cumprir a meta
proposta.
Neste contexto, no passado dia 29 de Maio, pelas 21h, durante a VII Feira de Pedagógica, realizou-se um debate organizado pela S.energia
- Agência Local para a Gestão de Energia do
Barreiro e Moita, onde um grupo de alunos do
12º ano da Escola Secundária de Santo António
da Charneca, apresentou o projecto de um “Aerogerador” para a escola, que candidataram ao
concurso “Rock in Rio - Escola Solar”. O projecto
que acabou por ser um dos vencedores do concurso, consiste na construção de uma instalação eólica, a colocar na escola, que irá produzir
energia “limpa”, contribuindo para um ambiente melhor e procurando também sensibilizar a
população para as energias renováveis, bem
como para uma racionalização dos consumos
Autores do projecto
As alterações do clima são acontecimentos
naturais que ocorrem desde sempre. Durante
o último século, contudo, as alterações registadas têm sido mais pronunciadas do que em
qualquer período registado até ao momento.
Uma das conclusões do relatório do IPCC (Painel
Intergovernamental para Alterações Climáticas)
de 1995 indica que estas alterações são resultado de intensas intervenções humanas sobre o
meio natural com repercussões no clima e que
se reflectem a uma escala regional e global,
nomeadamente pelo aumento da concentração
de gases com efeito de estufa (GEE), principalmente o dióxido de carbono (CO2).
Em Fevereiro de 2005, com a entrada em vigor do Protocolo de Quioto, os países que ratificaram este protocolo, comprometeram-se
a limitar durante o período de 2008-2012 as
suas emissões de GEE na atmosfera. Ao abrigo
deste acordo, e tendo como referência o ano
de 1990, Portugal foi autorizado a aumentar as
suas emissões em 27%. No entanto em 2006,
as emissões nacionais já tinham atingido cerca
de 40%. Torna-se portanto fundamental que
de energia.
O “aerogerador” foi
criado no âmbito da
disciplina de Área de
Projecto e tem como
principais características captar o vento
proveniente de qualquer direcção, o que o
torna mais eficiente. Com esta instalação eólica
pretende-se a produção de 950 Watts, que serão armazenados em duas baterias, para a iluminação de uma sala de aula (total ou parcial) e
para alimentar luzes e sirenes de emergência.
A Escola de Santo António receberá como prémio do concurso “Rock in Rio - Escola Solar”,
dois painéis fotovoltaicos que irão permitir vender energia eléctrica “verde” à rede pública,
convertendo-se este ganho em fonte de financiamento para projectos sociais. Será também
instalado um terminal informático com ligação
aos sistemas de tele-monitorização e que aprovisionará conteúdos de formação e de sensibilização na área da energia e das alterações
climáticas.
Apoios obtidos:
- Escola Básica 2,3 com Secundário de
Santo António;
- S.energia – Agência Local para a Gestão
de Energia do Barreiro e Moita;
- Junta de Freguesia de Santo António
da Charneca;
- Encarregados de Educação;
- Bombeiros Voluntários Sul e Sueste;
- Gabinete de Protecção Civil da Câmara
Municipal do Barreiro.
Simulação tridimensional do projecto
Autores do projecto:
André Simões
Carla Pereira
David Luís
José Silva
Ricardo Passos
BREVES
Adesão dos Municípios de Montijo e Alcochete à S.energia
A S.energia – Agência Local para a Gestão de Energia
do Barreiro e Moita é uma associação de direito privado sem fins lucrativos, cujo objectivo é contribuir para
o desenvolvimento sustentável através da promoção,
dinamização e divulgação de boas práticas ao nível do
desempenho energético-ambiental dos Municípios e
diferentes sectores de actividade económica, que devem ser implementadas no sentido da melhoria contínua.
Após cerca de meio ano de actividade, e no seguimento de um processo de candidatura a financiamento
comunitário bem sucedido, encetado pelos Municípios
do Barreiro e Moita, um esforço conjunto de colaboração e criação de sinergias regionais com os Municí-
pios do Montijo e Alcochete permitiu que fosse iniciado o processo de integração destes dois concelhos na
S.energia.
Após diversos contactos informais e reuniões conjuntas, os dois municípios manifestaram a intenção formal
de adesão, aguardando-se a resposta de aprovação
pela Comissão Europeia.
O Presidente do Conselho de Administração da
S.energia, Bruno Vitorino, manifestou-se bastante satisfeito com esta intenção, afirmando que tal integração vai permitir o alargamento da área de influência
da Agência, que passará a desempenhar as suas actividades em toda a área dos quatro municípios, como era
objectivo da S.energia.
12 dicas e sugestões
Sugestões
50 COISAS SIMPLES QUE AS CRIANÇAS
PODEM FAZER PARA SALVAR A TERRA
Inscrições abertas
Voluntariado Jovem para as Florestas 2008
tando-se de uma preocupação máxima e
permanente da CMB na defesa do património natural da Mata da Machada.
O programa teve início no dia 16 de Julho e
prolonga-se até 15 de Setembro, com um
total de 52 voluntários. Cada turno tem a
duração de 15 dias, divididos em período da
manhã e da tarde.
A Câmara Municipal do Barreiro, através da
Divisão de Sustentabilidade Ambiental, vai
promover, pelo quarto ano consecutivo, o
Programa Voluntariado Jovem para as Florestas, uma iniciativa do IPJ, que tem como
objectivo a prevenção dos fogos florestais,
através da sensibilização e vigilância, tra-
Todos os interessados em participar devem
ter idades compreendidas entre os 18 e os
30 anos, sendo as inscrições feitas através
do site www.ipj.pt, no Instituto Português
da Juventude – Setúbal, ou através da Divisão de Sustentabilidade Ambiental da CMB
(Linha Verde: 800 205 681).
Os jovens voluntários terão direito a um seguro de acidentes pessoais, uma bolsa diária de participação e equipamento.
The Earthworks
Group
Colecção Perspectivas Ecológicas
Uma nova edição
revista que confirma a cada vez
maior importância
da ecologia junto
das crianças, num
tempo em que ela
deverá fazer parte
da educação e da
atitude de cada
indivíduo, de modo que a ecologia se torne
uma condição de sobrevivência. Não precisas
ser adulto para ajudar a salvar a Terra. Eis um
livro que ensina as crianças como fazê-lo!
50 Coisas simples que as crianças podem fazer para salvar a Terra está repleto de experiências, factos e coisas divertidas. Aprende a
conservar a Terra um lugar seguro, saudável
para ti, para as outras crianças... e até mesmo
para os adultos! Um livro fundamental para
as crianças, seus pais e educadores. Para que
a Terra viva e nos deixe viver!
Dicas ambientais
ATL de Verão - EcoMachada
O ATL de Verão da Mata da Machada teve
início no passado dia 30 de Junho. Este
ano, tal como nos anteriores, a adesão à
iniciativa foi imediata e tem sido recebida
pelas crianças com enorme entusiasmo e
sucesso.
nente de educação ambiental, destacam-se
por exemplo os percursos pedestres, orientação, BTT, escalada, jogo da reciclagem,
construção de um recife de coral, workshop
de arqueologia, actividade: de onde vem o
mel?, e jogo da cadeia alimentar.
O ATL prolongar-se-á até ao mês de Setembro, por períodos de 2 semanas consecutivas, com horário entre 9h00 e as 17h00. O
número máximo de participantes são trinta
crianças por quinzena, com idades compreendidas entre os 6 e 12 anos. De entre
as diversas actividades com forte compo-
Para mais informações deverá contactar
a Divisão de Sustentabilidade Ambiental
através do 21 206 80 42 ou da Linha Verde:
800 205 681.
Quando fizeres um piquenique numa zona
florestal não te esqueças de trazer o lixo contigo. O lixo é muitas vezes a fonte de deflagração de grandes incêndios.
Se fizeres uma fogueira, em local devidamente autorizado, limpa a área circundante
num perímetro de 5 metros, rodeia o local
com pedras e tem atenção à intensidade do
vento. E mantém sempre por perto uma fonte de água, caso ocorra algum imprevisto.
Antes de abandonares o local, certifica-te
que apagaste bem a fogueira com terra e
pedras e que não restam brasas acesas.
As queimadas e fogueiras só são permitidas
até dia 1 de Julho, após esta data se encontrares alguém a fazer uma fogueira, adverte
para o perigo de propagação do fogo.
Quando detectares um incêndio, telefona
logo para o 117 ou para os Bombeiros. E nunca tentes combater um incêndio sozinho.
A fim de evitar reacendimentos, colabora,
apenas quando solicitado pelas autoridades
competentes, nas operações de rescaldo e
na vigilância Pós-Rescaldo.
Para receber o seu Folha Viva, ligue grátis para a Linha Verde: 800 205 681
Ou envie os seus dados (nome, morada e e-mail) para [email protected]

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