Roberto Strumpf

Transcrição

Roberto Strumpf
C
CAPITAL NATURAL
W O R K S H O P – N AT U R A L C A P I T A L VA L U AT I O N I N B R A Z I L
AGENDA
 A evolução do tema na agenda de sustentabilidade
C
 O Capital Natural no contexto empresarial brasileiro
DESAFIO DA MENSURAÇÃO
“O QUE NÃO PODE SER MEDIDO, NÃO PODE SER GERENCIADO”
(William Edwards Deming)
C
GHG PROTOCOL
LIÇÕES APRENDIDAS
The Canadian GHG
Challenge Registry
C
European Union GHG
Emission Trading System
(EU ETS)
US EO 13515
China iCET Climate and
Energy Registry
US EPA Climate Leaders
Japan’s Voluntary
Emissions Trading Scheme
(JVETS)
The Climate Registry
South Korea’s GHG
Emission Information
System (GEIS)
Israel GHG
Program
Programa Brasileiro GHG
Protocol
Australia GHG Challenge
Plus Program
New Zealand CarboN Zero
Programme
GHG PROTOCOL
LIÇÕES APRENDIDAS
Organização
Produto
Projeto
Padrão para
Produto
Project Protocol
C
Padrão para
Especificações
Padrão
Programa
Corporativo Cadeia de Valor
(Escopo 3)
Brasileiro
• Padrões setoriais: agropecuária, construção civil, cimento, etc.
GHG PROTOCOL
LIÇÕES APRENDIDAS
• Seja simples de entender
• Seja
C flexível
• Seja participativo
• Seja barato
• Seja bottom-up
DESAFIO DA MENSURAÇÃO
“O QUE NÃO PODE SER MEDIDO, NÃO PODE SER GERENCIADO”
(William Edwards Deming)
C
X
MUDANÇAS CLIMÁTICAS
Métrica: CO2e
Metodologia: GHG Protocol, ISO14064
Valor: mercado
CAPITAL NATURAL
Métrica: ?
Metodologia: ?
Valor: ?
INICIATIVAS E FERRAMENTAS
Programa/
Organização
PESE (WRI e
CEBDS)
Metodologia
Objetivos
Foco
Ecosystem Services
Review
Capacitar empresas para mapear impactos
e dependências e priorizar SE; gerenciar
riscos e oportunidades; traçar plano de
ação.
Plano de ação
para gestão
empresarial
GVces
Desenvolver estratégias e ferramentas
destinadas à gestão empresarial de
impactos, dependências, riscos e
oportunidades relacionados a SE.
Valoração
Natural Capital
Protocol
O Protocolo tem como objetivo apoiar
melhores decisões, incluindo a forma como
interagimos com a natureza, ou mais
especificamente capital natural.
Medir, valor e
integrar na
gestão
Diversas
Mobilização empresarial para a
conservação e uso sustentável da
Políticas
biodiversidade e o diálogo entre governo e Públicas e
empresas para o aperfeiçoamento do marco indicadores
regulatório.
C
TESE (Gvces)
Natural Capital
Coalition
MEB (Instituto
Ethos)
INICIATIVAS E FERRAMENTAS
Programa/
Organização
University of
Vermont - Gund
Institute for
Ecological
Economics
C
Natural Capital
Project (parceria
com TNC)
Metodologia
Objetivos
Foco
ARIES (Artificial
Mapear e quantificar os SE em áreas
Intelligence for
geográficas selecionadas.
Ecossistem Services)
Valoração por
região
MIMES (Multi-scale
Integrated Models of
Ecosystem Services)
Mapeamento que permite identificar o valor
dos SE e como ele pode se alterar em
diferentes realidades de gestão.
Valoração por
SE
InVEST (Integrated
Valuation of
Ecosystem Services
and Tradeoffs)
Identificar áreas onde o investimento em
capital natural pode aumentar o
GIS, análise
desenvolvimento humano e conservação da espacial local
terra, água e ecossistemas marinhos.
NVI (UNEPFI, FFI, ESB (Ecosystem
Gvces)
Services Benchmark)
Ferramenta que capacita os investidores
Análise de risco
sobre riscos e oportunidades associados
em
aos impactos sobre a biodiversidade e SE, e
investimentos
a dependência frente a esses.
INICIATIVAS E FERRAMENTAS
Programa/
Organização
Metodologia
Objetivos
Foco
BBOP (CI e WCS)
Diversas
Explorar ferramentas e projetos de
compensação da biodiversidade "biodiversity offsets“.
Políticas
Públicas
CI; International
Union for
Conservation of
Nature e UNEP
IBAT (Integrated
Biodiversity
Assessment Tool)
Elaborar mapas de áreas protegidas.
Desenvolver pesquisa.
GIS, análise
espacial local
Conduzir estudos-piloto no âmbito nacional
e estadual, avaliando impactos sociais e
econômicos da perda da biodiversidade e
degradação dos ecossistemas, bem como
as respostas da sociedade.
Valoração
C
TEEB (The
PNUMA (parcerias
Economics of
com CI, MMA e
Ecosystems &
Ipea no Brasil)
Biodiversity)
Instituto LIFE
LIFE pro-biodiversity
certification
Analisar o desempenho de organizações na
gestão e conservação de biodiversidade e
Certificação
SE.
INTERAÇÃO ENTRE METODOLOGIAS
C
POR QUE MENSURAR?
“O PIB não mede a nossa
coragem, nem a nossa sabedoria,
nem o nosso conhecimento, nem
a nossa compaixão, nem a
devoção ao nosso país.
C
Em poucas palavras, o PIB mede
tudo, exceto aquilo que torna a
vida digna de ser vivida.”
Robert Kennedy, março de 1968
O QUE MUDOU NESTES 48 ANOS?
ESTAMOS MEDINDO O QUE REALMENTE IMPORTA?
ATUALMENTE, 80% DO VALOR
CORPORATIVO É INTANGÍVEL
Componentes do Valor de Mercado das Empresas do Índice S&P 500
100%
90%
80%
83%
68%
32%
C
70%
20%
20%
80%
80%
2005
2010
68%
60%
50%
40%
30%
32%
20%
10%
17%
0%
1975
1985
Ativos intangíveis
1995
Ativos tangíveis
Fonte: Ocean Tomo
OS CAPITAIS
O QUE GERA E DESTRÓI VALOR EM UMA ORGANIZAÇÃO?
C
FINANCEIRO
MANUFATURADO
HUMANO
SOCIAL
NATURAL
INTELECTUAL
OS CAPITAIS E A SUSTENTABILIDADE
C
17. Fortalecer mecanismos de implementação e
revitalizar a parceria global
8. Empregos dignos e crescimento
econômico
9. Inovação e Infraestrutura
10. Redução das desigualdades
12. Consumo responsável
1. Erradicação da pobreza
11. Cidades e comunidades
sustentáveis
C
16. Paz e justiça
7. Energias renováveis
3. Saúde e qualidade
4. Educação de qualidade
5. Igualdade de gênero
6. Erradicação da fome
15. Ecossistemas
terrestres – florestas
e desmatamento
14. Conservação e
uso sustentável dos
oceanos
Fonte: Stockholm Resilience Center
6. Água limpa e
saneamento
13. Combate às
mudanças
climáticas
DRIVERS DE UMA
NOVA ECONOMIA
C
O RECONHECIMENTO DA IMPORTÂNCIA DO
CAPITAL NATURAL INFLUENCIA POLÍTICAS
PÚBLICAS, ASSIM COMO DECISÕES DE
INVESTIDORES E CONSUMIDORES QUE
IMPULSIONARÃO A BUSCA POR:
• Eficiência energética e no uso de recursos;
• Inovação no modelo de negócios e
parcerias;
• Uso de energias e matérias primas
renováveis;
• Transparência corporativa.
OPORTUNIDADE OPERACIONAL:
AUMENTO DE EFICIÊNCIA
C
World Resources Institute
RISCO OPERACIONAL:
REDUÇÃO NA QUALIDADE DOS INPUTS
C
World Resources Institute
CENÁRIO BRASILEIRO
POR QUE CAPITAL NATURAL É TÃO IMPORTANTE?
•
Brasil é uma potência em Capital Natural  mensuração e valoração
pode ser diferencial estratégico;
•
Economia e bem estar altamente dependentes de CN: matriz
energética (hidro e biomassa), agropecuária, silvicultura, mineração,
petroquímica, abastecimento público de água;
•
Sistema financeiro e fundos de pensão enfrentam riscos sistêmicos
graves e têm sido pressionado pela co-responsabilidade;
•
A desconsideração do CN no setor empresarial brasileiro gera
externalidades de R$1,646 bilhões/ano.
C
CENÁRIO BRASILEIRO
SETORES MAIS INTENSIVOS
R$22.123m
C
Fonte: True Cost, GIZ e CEBDS, 2014.
CENÁRIO BRASILEIRO
EVOLUÇÃO NO REPORTE EMPRESARIAL DO CDP
14%
200%
50%
C
Fonte: CPD
CENÁRIO BRASILEIRO
POLÍTICAS PÚBLICAS
• Lei n° 6.938/1981: Política Nacional
do Meio Ambiente;
C
• Lei n° 12.187/2009: Política
Nacional de Mudanças do Clima;
• Lei n° 9.433/1997: Política Nacional
de Recursos Hídricos;
• Lei n° 12.305/2010: Política
Nacional de Resíduos Sólidos;
• Lei n° 9.985/2000: Sistema
Nacional de Unidades de
Conservação;
• Lei n° 12.651/2012: Novo Código
Florestal;
• Lei n° 11.516/2007: Criação do
ICMBio;
• Decreto n° 6.514/2008: Crimes
ambientais;
• Lei n° 12.187/2009: Política
Nacional de Mudanças do Clima;
• Resolução BACEN n°4.327/2014:
Estabelecimento e implementação
da Política de Responsabilidade
Socioambiental pelas instituições
financeiras;
• Projeto de Lei/2015: Política
Nacional dos Serviços
Ambientais;
C
OBRIGADO!
Roberto Strumpf
[email protected]
55 11 2307.0018
www.pangeacapital.com.br
www.pangeacapital.com.br/blog

Documentos relacionados

97.3 KB / pdf

97.3 KB / pdf Responder dúvidas e coletar inputs dos presentes em relação às funcionalidades, abrangência e facilidade de uso da ferramenta;

Leia mais