Tema: AS SETE RESPOSTAS DE DEUS NO DESERTO

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Tema: AS SETE RESPOSTAS DE DEUS NO DESERTO
Tema: AS SETE RESPOSTAS DE DEUS NO DESERTO
“Levantou-se, pois, Abraão de madrugada, tomou pão e um odre de água, pô-los às costas de Hagar, deu-lhe o
menino e a despediu. Ela saiu, andando errante pelo deserto de Berseba. Tendo-se acabado a água do odre,
colocou ela o menino debaixo de um dos arbustos e, afastando-se, foi sentar-se defronte, à distância de um tiro de
arco; porque dizia: Assim, não verei morrer o menino; e, sentando-se em frente dele, levantou a voz e chorou. Deus,
porém, ouviu a voz do menino; e o Anjo de Deus chamou do céu a Hagar e lhe disse: Que tens, Hagar? Não temas,
porque Deus ouviu a voz do menino, daí onde está. Ergue-te, levanta o rapaz, segura-o pela mão, porque eu farei
dele um grande povo. Abrindo-lhe Deus os olhos, viu ela um poço de água, e, indo a ele, encheu de água o odre, e
deu de beber ao rapaz. Deus estava com o rapaz, que cresceu, habitou no deserto e se tornou flecheiro; habitou no
deserto de Parã, e sua mãe o casou com uma mulher da terra do Egito” - Gênesis 21:14-21
A história da vida de Hagar é cheia de lutas, fugas, sofrimento, solidão, angústia, medo, mas sobretudo, de
superação, sustentação, de provisão, e intervenção divina a seu favor e de uma forte experiência divina nos
momentos mais cruciais de sua vida.
A trajetória dessa mulher se assemelha a de muitas pessoas que levam uma vida de solidão e abandono, sempre
enfrentando os sofrimentos no deserto da vida. A Bíblia em Gênesis 16, começa a narrar história de Hagar. Nos
conta que ela era egípcia e serva de Sara, esposa de Abraão. Embora não seja mencionado devia ser uma mulher
muito formosa, trabalhadora, que servia na casa da família patriarcal. Sara persuade Abraão a deitar-se com a
escrava Hagar e gerar um filho. Sara era estéril, entrada em anos e incrédula, não considerou a promessa de Deus
sobre o filho que seria sua descendência. Encontrando-se grávida, Hagar começa a desprezar Sara, que então
passa a humilhá-la até o ponto de Hagar fugir em direção ao deserto (Gênesis 16).
É na solidão do deserto que Hagar tem um encontro com o anjo de Deus, que a confronta a rever seus pensamentos
e caminhos, e a se reconciliar com sua senhora. “Tendo-a achado o Anjo do SENHOR junto a uma fonte de água no
deserto, junto à fonte no caminho de Sur,disse-lhe: Hagar, serva de Sarai, donde vens e para onde vais? Ela
respondeu: Fujo da presença de Sarai, minha senhora. Então, lhe disse o Anjo do SENHOR: Volta para a tua
senhora e humilha-te sob suas mãos” - Gênesis 16:7-9.
Nunca podemos prosperar se temos no coração mágoa, ressentimento que nos impedem de prosseguir e receber as
bênçãos de Deus em nossa vida. O segredo é nos humilharmos. “Humilhai-vos na presença do Senhor, e ele vos
exaltará” - Tiago 4:10.
Hagar atende a voz de Deus, se humilha e se arrepende de seu ato e recebe uma promessa sobre sua vida e
posteridade: seu filho Ismael, filho de Abraão, seria um poderoso guerreiro e geraria uma nação forte e abençoada.
“Disse-lhe mais o Anjo do SENHOR: Multiplicarei sobremodo a tua descendência, de maneira que, por numerosa,
não será contada. Disse-lhe ainda o Anjo do SENHOR: Concebeste e darás à luz um filho, a quem chamarás Ismael,
porque o SENHOR te acudiu na tua aflição. Ele será, entre os homens, como um jumento selvagem; a sua mão será
contra todos, e a mão de todos, contra ele; e habitará fronteiro a todos os seus irmãos. Então, ela invocou o nome do
SENHOR, que lhe falava: Tu és Deus que vê; pois disse ela: Não olhei eu neste lugar para aquele que me vê?” Gênesis 16:10-13.
Ismael, como significa o seu nome, seria a prova de que Deus a tinha livrado de suas angústias e medos.
Passado quase 15 anos, seu filho Ismael, adolescente, brincava com Isaque, com pouco mais de dois anos, filho de
Sara com Abraão. Gera-se uma contenda quando Ismael passa a zombar de Isaque. Dessa contenda, Hagar é
expulsa da casa de Abraão, seguindo como diz o texto, errante pelo deserto. “Levantou-se, pois, Abraão de
madrugada, tomou pão e um odre de água, pô-los às costas de Hagar, deu-lhe o menino e a despediu. Ela saiu,
andando errante pelo deserto de Berseba” - Gênesis 21:14.
Novamente Hagar se depara com o pior de seus inimigos: o deserto. E é nesse lugar árido, sem vida, que assola em
sua alma a solidão, o medo, a decepção, os maus tratos, a dor lacerante da rejeição, e do desprezo recebidos. È
muito peso numa alma aflita, como se não bastasse, ainda se depara com a escassez, a fome e a sede que o
deserto produz. Para aumentar a aflição dessa valente mulher, seu único filho, Ismael, começa a sucumbir de fome e
sede. Era muita dor e sofrimento… sem nenhuma perspectiva que gerasse alternativa ou solução para o seu drama,
Hagar chega ao limite de suas forças. Hagar deixa Ismael combalido, debaixo de um arbusto e segue a
aproximadamente 800 metros de distancia, sozinha e aflita, toma essa decisão desesperadora de não ver seu filho
morrer. É nesse lugar solitário que, ela geme e chora a sua dor. “Tendo-se acabado a água do odre, colocou ela o
menino debaixo de um dos arbustos e, afastando-se, foi sentar-se defronte, à distância de um tiro de arco; porque
dizia: Assim, não verei morrer o menino; e, sentando-se em frente dele, levantou a voz e chorou”.
Muitos de nós carregamos o peso das dores dos sofrimentos do deserto da vida, mas é nesse momento de solidão,
onde as perspectivas se acabam, onde as portas se fecham, onde os gigantes e inimigos da alma se revelam, que
Deus manifesta a sua grande misericórdia, vindo em nosso socorro. Quero falar sobre as sete respostas de Deus no
deserto da vida:
1. Ele sempre terá a última resposta. “Tendo-se acabado a água do odre, colocou ela o menino debaixo de um dos
arbustos e, afastando-se, foi sentar-se defronte, à distância de um tiro de arco; porque dizia: Assim, não verei morrer
o menino; e, sentando-se em frente dele, levantou a voz e chorou.”
– O estado de seu filho Ismael de subnutrição, com sede, desfalecido, foi cortando o coração de Hagar ao ponto do
desespero entrar em sua alma e não ver outra resposta ao seu drama, que não fosse a morte.
– Para Hagar, no deserto, sozinha, abandonada, só lhe restava gemer de dor, as perspectivas acabaram, não havia
mais jeito, acabou, acabou… Era o grito agonizante de uma alma aflita.
– Mas nem tudo está perdido quando se crê em Deus, é d’Ele a última palavra. Ele tem a chave da morte e do
inferno. - AP 1:18-19.
2. No deserto Deus providenciará uma alternativa. Abrirá uma porta fechada. “Assim diz o SENHOR ao seu
ungido, a Ciro, a quem tomo pela mão direita, para abater as nações ante a sua face, e para descingir os lombos dos
reis, e para abrir diante dele as portas, que não se fecharão. Eu irei adiante de ti, endireitarei os caminhos tortuosos,
quebrarei as portas de bronze e despedaçarei as trancas de ferro; dar-te-ei os tesouros escondidos e as riquezas
encobertas, para que saibas que eu sou o SENHOR, o Deus de Israel, que te chama pelo teu nome. Por amor do
meu servo Jacó e de Israel, meu escolhido, eu te chamei pelo teu nome e te pus o sobrenome, ainda que não me
conheça” - Isaías 45:1-4.
– Te mostrará um poço de águas vivas. “Abrindo-lhe Deus os olhos, viu ela um poço de água, “ Muitos dos
sofrimentos que passamos nos impedem de ver que diante de nós, Deus, já proveu a bênção que tanto almejamos.
O poço de águas vivas estava diante de Hagar, mas as suas lágrimas a impediam de ver. Foi assim com a mulher
samaritana, e é assim que muitas vezes acontece conosco - João 4.
3. Saciará a tua sede em tuas necessidades. “Os aflitos e necessitados buscam águas, e não as há, e a sua língua
se seca de sede; mas eu, o SENHOR, os ouvirei, eu, o Deus de Israel, não os desampararei. Abrirei rios nos altos
desnudos e fontes no meio dos vales; tornarei o deserto em açudes de águas e a terra seca, em mananciais.
Plantarei no deserto o cedro, a acácia, a murta e a oliveira; conjuntamente, porei no ermo o cipreste, o olmeiro e o
buxo, para que todos vejam e saibam, considerem e juntamente entendam que a mão do SENHOR fez isso, e o
Santo de Israel o criou” - Isaías 41:17-20.
4. Derrotará os teus medos e inimigos. ( “Não temas”) “Deus, porém, ouviu a voz do menino; e o Anjo de Deus
chamou do céu a Hagar e lhe disse: Que tens, Hagar? Não temas, porque Deus ouviu a voz do menino, daí onde
está. Ergue-te, levanta o rapaz, segura-o pela mão, porque eu farei dele um grande povo” - Gn 21:17-18.
– O deserto não será motivo de pavor e derrota. Deus te ensinará a viver em meio as lutas e a vencer todas as
batalhas.
– Moisés viveu 40 anos no deserto e aprendeu a depender de Deus e a vencer seus inimigos.
– Elias sofreu depressão e angústia, no deserto, mas Deus lhe enviou socorro, comida e bebida para chegar até o
monte Horebe, na presença do Todo Poderoso.
– João Batista viveu a vida inteira no deserto e a vencer todo o pavor que ele representa para muitos.
– Jesus foi tentado no deserto por Satanás, mas Deus lhes deu a vitória.
5. Restaurará os teus sonhos e fará você viver de novo.
– Suas promessas serão cumpridas em tua vida. Quando Deus abrir teus olhos espirituais, restaurará os sonhos que
fora perdido no deserto da vida.
“Quanto a Ismael, eu te ouvi: abençoá-lo-ei, fá-lo-ei fecundo e o multiplicarei extraordinariamente; gerará doze
príncipes, e dele farei uma grande nação” - Gênesis 17:20.
6. Mudará a tua sorte e o teu humor. ” viu ela um poço de água, e, indo a ele, encheu de água o odre, e deu de
beber ao rapaz” - Gn 21:19.
– Óleo de alegria em vez de pranto/ veste de louvor em vez de espírito angustiado. “ …e a pôr sobre os que em Sião
estão de luto uma coroa em vez de cinzas, óleo de alegria, em vez de pranto, veste de louvor, em vez de espírito
angustiado; a fim de que se chamem carvalhos de justiça, plantados pelo SENHOR para a sua glória” - Isaías 61:3.
7. Promoverá a esperança. A tua posteridade será uma bênção.
– Deus havia prometido que abençoaria Ismael filho de Abraão, e assim ele o adestrou como poderoso flecheiro,
para vencer os inimigos do deserto.
– foi no deserto que Ismael casou e viveu, gerando uma nação de valentes e uma posteridade abençoada. ” Deus
estava com o rapaz, que cresceu, habitou no deserto e se tornou flecheiro; habitou no deserto de Parã, e sua mãe o
casou com uma mulher da terra do Egito.”

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