quantex ASO plus standard

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quantex ASO plus standard
bioelisa
bioelisa HBsAg 3.0
LER ALTERAÇÕES DESTACADAS
3000-1158
96 tests
3000-1159
480 tests
Teste de ELISA para a detecção do antígeno de superfície da hepatite B (HBsAg) em soro ou plasma
humano para ser utilizado em laboratórios clínicos e como teste de triagem em bancos de sangue.
Sumário
A hepatite B é uma doença causada por uma infecção viral. Durante o período de infecção aparecem vários
1
marcadores sorológicos, entre os quais está o HBsAg. Em 1964, Blumberg e col. , detectaram pela primeira
vez, no soro de um aborígine australiano, um antígeno que reagia com um anticorpo do soro de um paciente
hemofílico de Nova York. Posteriormente este antígeno foi identificado como antígeno de superfície do vírus da
hepatite B. O descobrimento do HBsAg significou um grande passo para o conhecime nto e diferenciação das
hepatites virais. A presença de HBsAg no soro ou plasma, constitui o marcador mais importante para o
2
diagnóstico de uma infecção pelo vírus da hepatite B (HBV). Em 1971, Engvall e Perlmann e Van Weemen e
3
Schuurs , descreveram pela primeira vez os ensaios imunoenzimáticos. O desenvolvimento posterior da técnica
4,5
e a utilização de microplacas por Voller e col. , permitiram confeccionar kits de diagnóstico de alta precisão e
sensibilidade.
Princípio
bioelisa HBsAg 3.0 é um método imunoenzimático direto, de tipo “sanduíche”, no qual os pocinhos de uma
microplaca foram recobertos com anticorpos de cobaia anti-HBs para atuar como captura e que utiliza
anticorpos de cabra anti-HBs marcados com peroxidase como conjugado. A amostra a ser analisada é incubada
em um dos pocinhos da microplaca. Se a amostra tiver HBsAg, este se fixará ao anticorpo anti -HBs unido à
placa. Após lavagem para extrair o material não fixado, se coloca o anticorpo de cabra anti -HBs conjugado com
peroxidase, que reagirá com um possível complexo antígeno-anticorpo formado na primeira incubação. Após a
segunda incubação e posterior lavagem, se procede à adição do substrato enzimático que contém um
cromógeno, o que dará como resultado a aparição de cor azul se a amostra for positiva para HBsAg. A cor azul
passará a amarelo depois do bloqueio da reação com ácido sulfúrico. A intensidade da cor é proporcional à
concentração de HBsAg na amostra.
Componentes
1. MCPL MICROPLACA:
12 x 8 pocinhos recobertos com anticorpos anti-HBs de cobaia. Pocinhos separáveis individualmente.
2.
CONJ 51x CONJUGADO CONCENTRADO:
Anticorpo de cabra anti-HBs conjugado com peroxidase. Contém corante vermelho, proteínas estabilizantes,
Bronidox a 0,02% e sulfato de gentamicina a 0.001%. Diluir 1/51 com o diluente do conjugado antes de usar.
3.
DIL CONJ DILUENTE DO CONJUGADO:
Tampão Tris que contém corante amarelo, aditivos, Bronidox a 0,02% e sulfato de gentamicina a 0,001%.
Usado para diluir o conjugado concentrado.
4.
WASH SOLN 10x SOLUÇÃO DE LAVAGEM CONCENTRADA:
Tampão fosfato concentrado (10x) que contém Tween 20 a 1% e mertiolato de sódio a 0,01%. Diluir 1/10 com
água destilada ou deionizada antes de usar.
5.
SUBS BUF TAMPÃO SUBSTRATO:
Tampão citrato-acetato que contém peróxido de hidrogênio.
6.
SOLN TMB CROMÓGENO:
3,3’, 5,5’- Tetrametilbenzidina (TMB) dissolvida em dimetilsulfóxido (DMSO). Contém corante vermelho.
7.
CONTROL + CONTROLE POSITIVO:
Soro humano normal diluído em tampão fosfato que contém HBsAg purificado e inativado e azida sódica a
0,02%. Contém corante verde. Pronto para usar.
8.
CONTROL – CONTROLE NEGATIVO:
Soro humano negativo para HBsAg diluído em tampão fosfato que contém azida sódica a 0,02%. Contém
corante amarelo. Pronto para usar.
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9.
H2SO4 1N SOLUÇÃO DE BLOQUEIO (somente no kit de 1 placa):
Ácido sulfúrico 1N. Pronto para usar.
10. SEALS FOLHAS ADESIVAS:
Para cobrir a microplaca durante as incubações.
11. BAG BOLSA DE PLÁSTICO:
Para guardar as tiras não utilizadas.
Precauções
bioelisa HBsAg 3.0 é para o diagnóstico IN VITRO.
Para uso exclusivamente por profissionais.
ATENÇÃO: MATERIAL DE RISCO BIOLÓGICO.
Todos os materiais de origem humana utilizados na preparação deste produto foram testados e apresentaram
resultados negativos em relação à presença de anticorpos contra os vírus HIV-1/HIV-2 e HCV, assim como para o
antígeno de superfície da hepatite B, utilizando um método comercial autorizado, exceto quando necessariamente
positivos. O HBsAg contido no controle positivo foi inativado a 60°C durante 10 horas. No entanto, dado que
nenhum método pode oferecer a total segurança da ausência de agentes infecciosos, este produto deve ser
manipulado com precaução:
-
-
Não permitir que os reagentes entrem em contato com a pele e os olhos. Se isto ocorrer, lavá-los com
abundante quantidade de água.
Usar luvas.
Não pipetar nenhum reativo com a boca.
Não fumar.
Descartar todos os materiais usados em recipientes adequados para material bio-contaminante. Os restos de
amostras, controles, reativos aspirados e ponteiras descartáveis, devem ser recolhidos em um recipiente
destinado a este fim, que deverá ser autoclavado a 121°C, ou tratar-se com hipoclorito de sódio a uma
concentração de 10%, durante 30 minutos. (Os restos que contém ácido devem ser neutralizados antes de
adicionar hipoclorito de sódio).
Alguns reativos deste kit contêm azida sódica. A azida sódica pode reagir com os encanamentos e ralos de
chumbo ou cobre, originando azidas metálicas altamente explosivas. Ao descartar os restos de reativos,
fazê-lo em abundante volume de água.
Cuidados de manipulação:
-
Ajustar o lavador ao tipo de placa utilizada (fundo plano), para conseguir uma boa lavagem.
Não utilizar reativos procedentes de lotes diferentes.
Não utilizar os reativos após sua data de validade.
Não use o reagente se se observar qualquer alteração na aparência dos componentes incluídos no kit.
Tomar as devidas precauções para evitar contaminação microbiana e contaminação cruzada entre
reativos.
Utilizar ponteiras descartáveis para pipetar as amostras e os reativos.
É muito importante preparar a solução de substrato-TMB 5 a 10 minutos antes de ser utilizada. Mantê-la em
um recipiente bem vedado e ao abrigo da luz direta.
Restos de sabões e detergentes, ou agentes oxidantes nos recipientes utilizados para a preparação da
solução de substrato-TMB, podem interferir na reação. Por essa razão, caso se utilizem recipientes de
vidro é recomendável que sejam lavados com ácido sulfúrico ou clorídrico 1N, enxaguados
abundantemente com água destilada ou deionizada e secos antes de utilizar. Usar de preferência material
plástico descartável.
Conservação e estabilidade
Os componentes permanecem estáveis até a data de validade indicada nos rótulos se forem conservados entre
2 e 8°C. A bolsa que contém a microplaca deve estar a temperatura ambiente antes de abri-la, para evitar a
condensação nos pocinhos. Uma vez aberta a bolsa, as tiras são estáveis por 3 meses guardadas a 2-8°C na
bolsa de plástico bem fechada, com a bolsinha de silicagel. A solução de lavagem, uma vez diluída, é estável
durante 2 semanas, se conservada entre 2 e 8°C. O conjugado, uma vez diluído se mantém estável por 7 dias se
conservado entre 2 e 8°C. Guardar o cromógeno ao abrigo da luz. A solução substrato-TMB uma vez preparada
não é estável, por isso, devem-se seguir estritamente as indicações para sua utilização.
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bioelisa
Apresentações disponíveis
Kit de 1 placa (96 testes), REF 3000-1158.
Contém: 1 placa; 1 x 0,4 ml conjugado concentrado; 1 x 16 ml diluente do conjugado; 2 x 50 ml solução de
lavagem concentrada; 1 x 14 ml tampão substrato; 1 x 1,5 ml cromógeno; 1 x 1,7 ml controle positivo,
1 x 5 ml controle negativo, 1 x 12 ml solução de bloqueio, 1 bolsa de plástico e folhas adesivas.
-
Kit de 5 placas (5 x 96 testes), REF 3000-1159.
Contém: 5 placas; 1 x 1,3 ml conjugado concentrado; 2 x 30 ml diluente do conjugado; 3 x 100 ml solução de
lavagem concentrada; 5 x 14 ml tampão substrato; 1 x 1,5 ml cromógeno; 1 x 1,7 ml controle positivo;
1 x 5 ml controle negativo, 1 bolsa de plástico e folhas adesivas.
Material necessário não incluído
Água destilada ou deionizada.
Pipeta multicanal e micropipetas (100 µl) e ponteiras descartáveis.
Incubador (seco ou com umidade) a 37°C  1°C.
Cronômetro.
Leitor de microplacas com filtro de 450 nm. Recomendável filtro de referência de 620 ou 630 nm.
Sistema de lavagem manual ou automático.
Solução de bloqueio (kit de 5 placas): ácido sulfúrico 1N. Também pode-se empregar ácido sulfúrico 2N ou 4N.
Coleta da amostra
Usar soro fresco ou plasma (citrato/EDTA). Outros anticoagulantes devem ser avaliados antes de serem utilizados.
As amostras podem ser conservadas por 3 dias entre 2-8°C. Para guardar por um período de tempo mais longo as
amostras devem ser congeladas (-20°C). Evitar congelar e descongelar as amostras repetidamente. Partículas em
suspensão devem ser eliminadas por centrifugação. As amostras não devem ser inativadas pelo calor, pois podem
produzir-se resultados incorretos.
Processamento automático
Esta prova pode ser utilizada de modo automático ou semi-automático com diferentes instrumentos. É muito
importante validar qualquer sistema automático para demonstrar que os resultados obtidos para as amostras são
equivalentes aos obtidos empregando-se o ensaio manual. É recomendado que o usuário valide periodicamente o
instrumento. Se encontrar qualquer dificuldade na programação e ajuste dos processadores automáticos de Biokit,
por favor, contate seu distribuidor.
PROCEDIMENTO (Ver esquema do procedimiento)
Operações prévias
Todos os reativos devem haver alcançado a temperatura ambiente antes de iniciar-se o ensaio.
Os reativos líquidos devem ser homogeneizados suavemente antes de usar.
Diluir 1/10 a solução de lavagem concentrada com água destilada ou deionizada. Para uma placa completa,
misturar 50 ml de solução de lavagem concentrada com 450 ml de água. No caso de não se utilizar uma placa
completa, preparar a parte proporcional de solução.
Diluir o conjugado concentrado 1/51 com o diluente do conjugado. Para uma placa, adicionar 240 µl de conjugado
concentrado (cor vermelha) a 12 ml de diluente do conjugado (cor amarela). Misturar delicadamente. Para
menos de una placa seguir as indicações da tabela 1. A SOLUÇÃO DE TRABALHO É ALARANJADA.
TABELA 1
Tiras requeridas
Diluente do conjugado ml
Conjugado concentrado µl
1
1,0
20
2
2,0
40
4
4,0
80
6
6,0
120
8
8,0
160
10
10,0
200
12
12,0
240
Monitoração da adição das amostras e reativos
Dado que a amostra não requer pré-diluição e que os controles e reativos são coloridos, é possível monitorar sua
adição aos pocinhos da placa tanto visualmente como por meio de leitura espectrofotométrica. Para isso, depois
de cada etapa de dosificação, fazer uma leitura a 450 nm (sem filtro de referencia). Os valores de absorbância
devem ser os seguintes:
SORO / PLASMA / CONTROLES:
CONJUGADO DE TRABALHO (cor laranja):
SUBSTRATO DE TRABALHO (cor de rosa):
 0.100
 0.500
 0.050
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Se em algum pocinho não se cumprem as especificações mencionadas, é uma indicação de que houve algum
problema na dispensação que deve ser investigado.
Realização da prova
1. Transferir 100 µl de cada um dos controles positivo e negativo aos pocinhos correspondentes. Utilizar no
mínimo 3 pocinhos para o controle negativo, um pocinho para o controle positivo e um para o branco do
substrato em todas as placas ou fração das mesmas cada vez que se realiza um ensaio, independente do
número de amostras a testar. Deixar o pocinho do branco vazio (recomenda-se reservar o pocinho A1 para o
branco).
2.
Pipetar 100 µl de cada amostra aos pocinhos correspondentes.
3.
Cobrir a placa com uma folha adesiva e incubar durante 60  5 minutos a 37°C.
4.
Retirar a folha adesiva. Aspirar o conteúdo dos pocinhos e enchê-los completamente (aproximadamente
350 µl), com a solução de lavagem. Repetir o processo de aspiração e lavagem 3 vezes mais. Assegurar que
cada coluna de pocinhos esteja em remolho ao menos 15 segundos antes do novo ciclo de aspiração. Após a
última lavagem golpear a placa invertida sobre um papel absorvente para eliminar qualquer excesso de
líquido nos pocinhos.
5.
Transferir 100 µl de conjugado diluído a todos os pocinhos da placa, com exceção do pocinho do branco do
substrato.
6.
Cobrir a placa com uma nova folha adesiva e incubar 30  2 minutos a 37°C.
7.
Durante os últimos 5-10 minutos desta incubação, preparar a solução de substrato-cromógeno.
Para uma placa inteira adicionar 280 µl de solução de cromógeno (TMB) diretamente em um frasco de
tampão substrato (14 ml) e homogeneizar bem. A SOLUÇÃO PARA USO DEVE SER COR DE ROSA;
descartar caso se torne azul. Se não for utilizar toda a placa, preparar a quantidade necessária indicada na
tabela 2.
TABELA 2
Tiras requeridas
Tampão substrato ml
Cromógeno (TMB) µl
1
1,0
20
2
2,0
40
4
4,0
80
6
6,0
120
8
8,0
160
10
10,0
200
12
12,0
240
NOTA: O TMB está dissolvido em DMSO. Dado que a temperatura de fusão do DMSO é de 18°C, deixar que o
cromógeno alcance a temperatura de 20-25°C para que se descongele completamente e homogeneizar
bem antes de usar.
8.
Retirar a folha adesiva. Aspirar e lavar a placa como no passo 4.
9.
Adicionar 100 µl de substrato-TMB em todos os pocinhos, inclusive o branco.
10. Incubar durante 30  2 minutos a temperatura ambiente (20-25°C).
11. Parar a reação pipetando 100 µl de solução de bloqueio em cada pocinho, guardando a mesma seqüência e
com os mesmos intervalos observados na adição do substrato-TMB.
12. Ajustar o zero do leitor com o pocinho do branco e ler a absorbância de cada um dos pocinhos a 450 nm, no
prazo máximo de 30 minutos. É recomendável fazer leitura bicromática utilizando filtro de referência de
620 - 630 nm.
Controle de qualidade
Os resultados de um ensaio são válidos se são cumpridos os seguintes critérios:
1.
Branco do substrato.
A absorbância obtida deve ser inferior ou igual a 0,100.
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2.
Média do controle negativo (CNx).
Calcular a média dos valores de absorbância obtidos para o controle negativo. Cada um dos valores
individuais obtidos deve ser igual ou maior que 0,5 vez o CNx e igual ou inferior a 1,5 vez o CNx. Se um dos
valores não estiver dentro dos limites deve ser descartado e recalcular-se a média. Se forem dois os valores
fora dos limites a prova deve ser repetida.
Exemplo:
Controle negativo
1
2
3
Absorbância
0,045
0,050
0,049
Total
0,072
0,144
CNx =
= 0,048
3
0,5 x 0,048 = 0,024
1,5 x 0,048 = 0,072
Neste exemplo não deve ser descartado nenhum valor.
A média dos valores de absorbância dos controles negativos deve ser menor que 0,120 depois de subtrair o
branco.
CNx < 0,120
3.
Controle positivo (CP).
O valor de absorbância obtido para o controle positivo deve ser superior ou igual a 0,700 depois de subtrair o
branco.
CP  0,700
Se algum dos critérios acima não se cumpre, o ensaio não é válido e deverá ser repetido.
Resultados
A presença ou ausência de HBsAg nas amostras analisadas se determina relacionando-se o valor da absorbância
de cada amostra com o valor cut-off calculado.
1.
Calcular o valor cut-off somando 0,040 à média do controle negativo.
Valor cut-off = CNx + 0,040
2.
Dividir a absorbância da amostra pelo valor cut-off.
Positivo:
Negativo:
Duvidoso:
relação absorbância/cut-off  1,0
relação absorbância/cut-off  0,9
relação absorbância/cut-off  0,9  1,0
Interpretação dos resultados
Um resultado repetidamente positivo para HBsAg é indicativo da existência de infecção pelo vírus da hepatite B.
Para determinar se é uma infecção aguda ou crônica devem ser pesquisados outros marcadores sorológicos da
hepatite B, estudando-se paralelamente o quadro clínico do paciente.
Limitações do procedimento
Toda a amostra com um resultado positivo ou duvidoso para HBsAg deve ser retestada por duplicado; se o
resultado é repetidamente positivo ou duvidoso, deve-se provar com um outro teste de características similares.
Ainda que o presente método seja qualificado como de terceira geração para a detecção de HBsAg, é reconhecido
que os métodos atuais existentes para a detecção de HBsAg, não são suficientemente sensíveis para detectar
todos os casos possíveis de hepatite B.
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Resultados esperados
A prevalência de portadores crônicos de HBsAg varia amplamente no mundo, de alta (> 8%, ex., África, Ásia e
Pacifico Oeste) a intermediaria (2-7%, ex., sul e leste Europeu) e baixa (< 2%, ex., Europa ocidental, América do
Norte e partes da América do Sul). Na Europa ocidental o índice de portadores de HBsAg se situa entre 0,1 e
13
0,5% e no sul da Europa a prevalência de portadores varia entre 1 e 5%.
Características funcionais
Sensibilidade analítica
A sensibilidade é, como mínimo, de 0,100 unidades/ml de HBsAg para os subtipos ad e ay, utilizando padrões de
HBsAg referenciados aos do Instituto Paul Ehrlich (PEI-Alemanha, ref. 87). Utilizando o Segundo Padrão
Internacional da Organização Mundial da Saúde para HBsAg, subtipo adw2, genótipo A (ref. NIBSC: 00/588) a
sensibilidade obtida é, no mínimo, de 0,125 UI/ml.
Avaliações
Em um estudo para avaliar o funcionamento do kit, foram provadas 416 amostras presumivelmente positivas
para HBsAg e comparadas com um método de referência. Neste estudo foi obtida uma sensibilidade de
100%.
-
200 amostras de pacientes hospitalizados foram testadas em comparação com um método de referência.
196 amostras foram negativas com ambos os métodos, 3 foram confirmadas positivas e 1 foi um resultado
falso positivo. A especificidade obtida neste estudo foi de 99,5%.
-
Foram testadas 440 amostras de soro de um banco de sangue com 3 lotes de reagente e os resultados foram
comparados com o método utilizado em rotina para a triagem de HBsAg. Foi obtida uma especificidade de
100% com dois lotes e de 99,5% com o terceiro lote.
-
Em um banco de sangue (EFS Centro Atlântico, França), 4871 amostras de doadores não selecionados
foram analisadas em paralelo com o método utilizado em rotina para a triagem de HBsAg. Deste total,
11 amostras foram inicialmente reativas (0,23%), das quais 3 foram repetidamente reativas (0,06%). A
especificidade obtida foi de 99,94%.
Precisão
Reprodutibilidade intra-ensaio:
Os coeficientes de variação obtidos para os valores de absorbância de 72 réplicas de uma amostra positiva foram
de 2,2%, 2,5% e 2,6% em três lotes estudados.
Reprodutibilidade inter-ensaio:
O controle positivo foi provado em 5 dias diferentes com 3 lotes diferentes de bioelisa HBsAg 3.0. Os coeficientes
de variação obtidos para os índices absorbância/cut-off do controle com os três lotes foram de 1,2%, 1,0% e 2,4%
respectivamente.
Interferências
Interferência por adição
No se observou interferência por hemoglobina (2 mg/ml), bilirrubina (0,2 mg/ml) e triglicérides (13 mg/ml).
Reações cruzadas
Em um estudo de possíveis interferências, foram testadas 144 amostras com risco potencial de produzir
resultados falsos positivos. Destas amostras, 20 eram provenientes de soros positivos para RPR, 15 eram
provenientes de soros positivos para mononucleose, 18 eram positivas para anticorpos anti-nucleares (ANA),
9 eram positivas para fator reumatóide (RF), 32 eram de mulheres grávidas, 20 eram positivas para anticorpos
contra a hepatite C, 20 eram positivas para anticorpos contra HIV e 15 eram positivas para anticorpos contra a
hepatite A. Foram encontradas 2 amostras positivas que foram confirmadas com um teste de referência. Todas as
outras amostras foram negativas com o bioelisa HBsAg 3.0.
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bioelisa: Guia de problemas
Problema
Possíveis causas
Solução
1. Controles fora de
validação.
1a. Temperatura, incubação
ou pipetagem incorreta.
1b. Preparação incorreta de
reativos, erro de diluição.
Reativos não
homogeneizados.
1c. Contaminação cruzada
entre controles.
Verificar o procedimento.
Repetir o ensaio.
Verificar o procedimento.
Repetir o ensaio.
1d. Filtro de leitura incorreto.
1e. Interferência no caminho
ótico.
1f. Foram utilizados
componentes de lotes
diferentes.
1g. Reativos vencidos.
2. Sem cor ou pouca cor ao 2a. Um ou mais reativos não
final do ensaio.
adicionados ou
adicionados em
seqüência incorreta.
2b. Conjugado inativo:
diluição incorreta,
conservação incorreta.
2c. Microplaca inativa:
conservação incorreta.
Pipetar cuidadosamente. Não
intercambiar as tampas dos
frascos. Repetir o ensaio.
Comprovar que o filtro de
leitura seja de 450 nm. Se
não se usa filtro de referência
de 620 - 630 nm, as
absorbâncias aumentam
aproximadamente
50 miliunidades.
Verificar o leitor. Limpar ou
secar o fundo dos pocinhos.
Comprovar que não haja
bolhas de ar. Repetir a leitura.
Não utilizar componentes de
lotes diferentes já que os
mesmos são ajustados para
cada lote.
Verificar a data de validade
do kit e de seus
componentes. Não utilizar kits
ou reativos vencidos.
Verificar o procedimento.
Repetir o ensaio.
Verificar se há contaminação,
verificar o procedimento.
Repetir o ensaio.
Manter sempre as tiras não
utilizadas na bolsa de
plástico, bem fechada, com o
dessecante dentro. Repetir o
ensaio.
Utilizar sempre uma diluição
2d. Substrato inativo:
recém preparada de TMB em
conservação ou diluição
tampão substrato. Utilizar
incorreta, o recipiente
recipientes descartáveis ou
utilizado afeta a
estabilidade do substrato, lavados com ácido ou etanol
e enxaguados com água
contaminação cruzada
deionizada. Verificar o
com a solução de
procedimento. Repetir o
bloqueio.
ensaio.
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bioelisa: Guia de problemas
Problema
Possíveis causas
Solução
3. Demasiada cor em todos
os pocinhos da
microplaca.
3a. Substrato contaminado,
oxidado ou preparado
incorretamente.
Comprovar que o substrato
preparado seja cor de rosa,
descarte-o caso se torne azul.
Assegurar-se de que o TMB
esteja completamente líquido
antes de utilizá-lo. Misturar
bem o TMB com o tampão
substrato. Utilizar recipientes
descartáveis ou lavados com
ácido ou etanol. Repetir o
ensaio.
Verificar se há contaminação
(aspecto turvo). Comprovar
as diluições. Repetir o ensaio.
Verificar a qualidade da água
destilada/deionizada utilizada
para preparar a diluição.
Repetir o ensaio.
Verificar o lavador. Encher
totalmente e aspirar
completamente os pocinhos.
Aumentar o número de
ciclos de lavagem e o
tempo de molho. Bater a
placa invertida sobre papel
absorvente. Repetir o ensaio.
Utilizar somente a solução de
lavagem de biokit.
3b. Reativos contaminados
ou preparados
incorretamente.
3c. Solução de lavagem (1x)
contaminada.
4. Reprodutibilidade pobre
ou elevado número de
amostras reativas que
não se repetem.
3d. Lavagem insuficiente ou
não uniforme: volume
dispensado ou aspiração
insuficiente ou não
uniforme, número de
ciclos de lavagem
insuficiente. Lavador
contaminado.
3e. Foi utilizada solução de
lavagem de outro
fabricante.
4a. Problemas de lavagem.
4b. Pipetas mal calibradas ou
ponteiras mal
encaixadas. Técnica de
pipetagem incorreta.
4c. Reativos e/ou amostras
muito frios ou não
homogeneizados antes
de usar.
4d. Correntes de ar sobre a
microplaca durante as
incubações.
4e. Demasiada demora na
adição de amostras e/ou
reativos. Inconsistência
nos intervalos de tempo.
Bolhas de ar.
4f. Interferência no caminho
ótico.
Ver itens 3c, 3d, 3e.
Utilizar pipetas calibradas,
com ponteiras bem
encaixadas. Pipetar
cuidadosamente sem fazer
bolhas nem salpicar. Repetir
o ensaio.
Deixar que os reativos e
amostras alcancem a
temperatura ambiente e
misture-os bem antes de
usar.
Manter a microplaca
protegida de correntes de ar.
Desenvolver uma técnica
uniforme e reprodutível.
Ver 1e.
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