brasil perde mais uma!

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brasil perde mais uma!
[email protected]
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E
BELO HORIZONTE, 10 DE AGOSTO DE 2011 - ANO XVII - Nº 167
l
BRASIL PERDE MAIS UMA!
SAI JOBIM, ENTRA AMORIM!
AGOSTO
Conforme crendice popular, Agosto,
graves conseqüências, tal o viés ideológico
é o mês do desgosto e, de fato, parece que que o ex- chanceler traz em sua já conhecida
este ano assim o será, haja vista os tristes bagagem pessoal e funcional.
acontecimentos que já estão ocorrendo em
E não somos somente nós que denosso país, em prosseguimento aos escânnunciamos essa sua inadequação para o
dalos que se manifestaram durante o mês de cargo que irá ocupar; corroboram-na tamjulho passado. A herança dos 8 anos legada bém eminentes analistas políticos dos prinpor Lula à presidente Dilma -- esta sim,
cipais veículos de comunicação do nosso
maldita e nefasta -- continua fazendo “vípaís, assim como ilustres professores unitimas”, tanto na estrutura do governo, versitários, políticos de oposição e respeicomo na sua base de sustentação, tantos tados militares da Reserva das nossas Foros compromisças Armadas.
sos assumiPresidente
dos com os
Dilma, não basta
corruPTos e
afastar os agencorruPTores,
tes que praticaincrustados
ram os malfeitos,
no Congresso,
já comprovados.
nos MinistériÉ preciso que
Amorim
e
Lula
os e nos poeles sejam prorões do Palácio do Planalto.
cessados, e devolvam o que roubaram dos
Nem bem foram demitidos o Ministro
nossos cofres públicos. A nação está à
dos Transportes e a sua máfia, imediata- espera de atitudes e não de meras encenamente explodiram mais escândalos no 1º
ções.
escalão dos Ministérios da Agricultura e do
Finalmente é de se indagar: se o
Turismo, deixando atônita a nação com as
Itamaraty tem quadros preparados para
perspectivas do que ainda poderá acontecarreira de estado e seu ministro é selecicer. E o que dizer do pedido de demissão do onado destes quadros, por que o MinistéMinistro da Defesa, que saiu atirando em rio da Defesa, seguindo a mesma lógica,
todas as direções, desgastado com a medi- não pode vir a ser dirigido por um oficialocridade com a qual teve que conviver nos
general das nossas Forças Armadas?
últimos meses? Mas, não bastasse esse
Onde estaria o problema para que tal medida
bestialógico que está sendo oferecido dia- saneadora viesse a ser implementada ?
riamente à nação, eis que agora ele vem de
Ganhariam, a democracia brasileira
atingir o seu ponto máximo, com a incom(evitando a política partidária) , as Forças
preensível nomeação do megalonanico Armadas como instituições nacionais perCelso Amorim, para o cargo de Ministro da
manentes e principalmente, o BRASIL!
Defesa – indicado por Lula (sempre ele) -Pense nisso,
fato que certamente irá nos trazer sérias e
senhora presidente Dilma!
O ANÃO PERVERSO
É O NOVO MINISTRO DA DEFESA!
* Claudio Mafra
Como diria o Ibrahim Sued : bomba! aconteceu no Itamaraty. Os Comissários
bomba! O ministro da Defesa vai ser o do PT dirão quem são os “confiáveis”. Os
Celso Amorim! O anão perverso está de leitores talvez não saibam que é privilévolta! Imagino essa figurinha horroro- gio exclusivo do presidente da República
sa, sorrisinho insuportavel, babando promover coronéis a oficiais-generais .
de ódio contra os americanos, rodeado Claro que Amorim não vai levar para Dilma
de militares que vão morrer de desgos- nenhuma lista de coronéis que não tenha
to por haverem chegado ao fundo do passado pelos olhos atentos dos petistas.
poço. O carinha que ficou ao lado dos O plano de transformar as Forças Armamaiores canalhas no panorama mundi- das em alguma coisa parecida com o
al, é agora o chefe de todos os generais bolivarianismo deu um passo de extrema
das nossas Forças Armadas. O fato é importância. É possivel que com mais
gravíssimo, e foi matéria neste blog oito anos de Lula possamos ter a versão
d e s d e s e u s p r i m e i r o s a r t i g o s : A brasileira de oficiais venezuelanos. A mápolitização nas Academias Militares quina petista caminha de maneira
que formam nossos oficiais. Troca de inexorável , impiedosa em seus objetivos.
professores e a presença do Comissário Quem puder que mande os filhos para o
do PT. Daqui para a frente as promoções exterior, estudar, casar, ficar por lá mesvão beneficiar aqueles que forem simpá- mo. Adeus, adeus, Bananão.
* Jornalista e Economista
ticos ao partido. Vai se repetir o que
http://www.imil.org.br/author/claudio-mafra/
Internet
l
AS FORÇAS ARMADAS TÊM O DEVER SAGRADO DE IMPEDIR,
A QUALQUER CUSTO, A IMPLANTAÇÃO DO COMUNISMO NO BRASIL.
Nº 167 - Agosto/2011
SAI UM VAIDOSO, ENTRA UM INSIDIOSO
O espaçoso maganão levou um
chute no traseiro.
Ouvimos lamentos de alguns militares. Era um grande homem. Grande e
insuportável. No Ministério da Defesa,
ele ficou maior, em troca as Forças Armadas menores.
Menos recursos, ausência de salários compatíveis, mais quatro anos de
obsolescência, materiais, armamentos e
equipamento sucateados, mas em compensação, muito papel.
Os planos de grandeza proliferaram, só no papel.
Temos estratégias aos montes.
Operacionalidade, quase zero.
Menor operacionalidade maior aptidão para Operações Tipo Policia. Não
muitas, para não esvaziar a Força Nacional.
No Ministério da Defesa trombam
civis e apaniguados do desgoverno. Tivemos um substancial reforço de mão de - obra não especializada, atendendo
ao apelo de tudo pelo social.
Não sabe fazer nada, coloca no
Ministério da Defesa.
Regredimos, mas para alguns, Ele
vai deixar saudade.
O espaçoso foi como as inaugurações do desgoverno antes e durante a
campanha para a eleição presidencial,
muito foguetório, muito discurso, tudo
registrado em cartório, mas apenas palavras ao vento, temas para retumbantes
manchetes na mídia.
As autoridades militares perderam
autoridade. Saíram do palanque presidencial. Os pobres diabos passaram a
não ocupar lugar no espaço.
O “triguasca” proibiu, ameaçou e
demitiu quantos se atreveram a contrariá
- lo.
Vai não vai, acabou “fondo”. Agora, foi – se. Por que quis. Não tenham
dúvida. Foi de cabeça pensada. Se não
fosse, provavelmente seu próximo passo, com as Forças
Armadas ao seu cabresto, seria dar um
golpe nacional por
leniência do inimigo.
Contudo,
* Valmir Fonseca
acautelai - vos, vem Azevedo Pereira
chegando o pau mandado do demolidor da Política Externa
Brasileira. É um estrume travestido de
melífluo.
Sabe - se lá que novas ideias serão
inoculadas na mente do segmento militar,
um verdadeiro laboratório para o governo petista.
Já tivemos um aumento substancial
das matérias sociais, meio ambiente e
etiqueta, em detrimento da instrução militar. Cogita - se em aplicar nos aspirantes, como condição “sine qua non”, para
promoção ao posto de segundo - tenente,
uma prova que nem a da OAB aos bacharéis.
Sobre os “Direitos dos Humanos”, na parte
escrita, e na oral, os “Direitos dos Marginais”.
Acreditamos que a seguir será a
hora de fazer a cabeça da milicada no
terreno ideológico.
Se outrora, estudávamos as táticas
de ampliação do MCI - Movimento Comunista Internacional, as revoluções comunistas em vários países e como combatê las, preparemo – nos para uma reviravolta
cultural ou sofrer uma lavagem cerebral.
Breve, Marighella ainda será
patrono de alguma turma de formandos.
Sai um pavão do galináceo, entra
um periquito (pintassilgo?).
E la nave va. (05/08)
* General-de-Brigada
Presidente do TERNUMA
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OS MILITARES ACHAM QUE O NOVO MINISTRO DA DEFESA,
CELSO AMORIM, DEVERIA SER CONSIDERADO
TRAIDOR DA PÁTRIA, EXECRADO E PUNIDO.
MAS ISSO NÃO SERÁ PUBLICADO EM JORNAL ALGUM
* Carlos Newton
A escolha do nome do embaixador
Celso Amorim para a Defesa é considerada desanimadora e revoltante para as
Forças Armadas, que jamais aceitaram a
linha “politicamente correta” adotada
pelo Ministério das Relações Exteriores
durante a gestão
dele na maior parte
As "orelhas"
de Roraima
do governo Lula.
O Exército,
particularmente, tem
aversão a Amorim e
parece não gostar de
Ianomami
diplomatas, pois
manteve uma relação
difícil e conflituosa
com um outro ministro da Defesa saído
dos quadros do Itamaraty: o embaixador
José Viegas, que ocupou a pasta no início
do governo Lula.
As Forças Armadas não têm o
menor respeito por Celso Amorim, porque o diplomata cinéfilo, no comando
do Itamaraty, demonstrou ser um fraco e não soube defender os interesses
nacionais, especialmente nas grandes
discussões travadas nas Nações Unidas. Os militares jamais toleraram a
linha adotada por Amorim, que tentava agradar as grandes potências, levando o Brasil a assinar e aceitar tratados internacionais altamente negativos para o país.
Com referência à questão indígena,
então, os militares repudiavam o comportamento conivente e leniente do então
ministro do Exterior, que durante o governo Lula fez a delegação na ONU apoiar dois acordos internacionais altamente
lesivos ao Brasil, por incluírem cláusulas
que praticamente transformam em países
independentes os territórios hoje ocupados pelas chamadas nações indígenas,e
com fronteiras fechadas, onde nem mesmo as Forças Armadas brasileiras poderão entrar, segundo os termos das declarações da ONU assinadas pelo Itamaraty
de Celso Amorim e que o Brasil, é claro,
jamais poderá cumprir.
Como se sabe, cerca de 20% do
território nacional é formado por “nações
indígenas”, que agora sonham com essa
independência administrativa e política
preconizada pelo Itamaraty de Amorim.
Algumas tribos inclusive já começaram a
denunciar o Brasil nos organismos internacionais, como a Organização dos Estados Americanos (OEA) e a própria ONU.
Apesar do temperamento duro de
Jobim, ele tinha boa relação e o respeito
dos comandantes e dos oficiais-generais
(os de maior patente) das três Forças, que
reconheciam nele um aliado para reivindicar programas e para reduzir o que consideram “preconceito”
do governo de esquerda contra os militares.
Os militares
conseguiram fazer
com que Jobim passasse a demonstrar
preocupação com a
fragilidade das fronteiras e a questão da
defesa da Amazônia.
E ele realmente se interessava em melhorar as condições do Comando da Amazônia, onde estava quando foi demitido por
telefone, como aconteceu no primeiro
governo Lula com o ministro da Educação, Cristovam Buarque.
Jobim é diferente de Amorim e nunca defendeu publicamente a reforma da
ONU e a possibilidade de os brasileiros
ganharem mais espaço nas grandes decisões mundiais. As informações são de
que, em conversas reservadas com assessores e, algumas vezes, em palestras
dirigidas a pessoas ligadas à área de Defesa,
Jobim costumava dizer que a candidatura
brasileira na ONU corria o risco de cair no
vazio, porque o Brasil, ao contrário de outros postulantes, como Índia, Japão e Alemanha, não tem poderio militar.
Aposentado desde 2007 do
Itamaraty, Amorim estava concluindo
um livro sobre sua experiência nos
últimos anos e se preparava para voltar a dar aulas. Infelizmente, decidiu
suspender esses projetos e atender ao
chamado da presidente Lula Rousseff,
perdão, Dilma Rousseff.
A nomeação de Celso Amorim para
comandar as Forças Armadas na verdade
não tem explicação. Na ânsia de justificar
a escolha do Planalto, os jornalistas amestrados alegam que, segundo pessoas próximas à presidente, o retorno de Amorim
ao governo poderá ser bastante útil em um
momento em que o Brasil reforça sua candidatura a uma vaga permanente no Conselho
de Segurança das Nações Unidas. Sinceramente, achar que este foi o motivo da escolha é ter muita boa-vontade com um diplomata medíocre como Amorim.
(Publicado na Tribuna da Imprensa on line - 05/08)
* Jornalista
Nº 167 - Agosto/2011
33
O DESASTRE AMORIM
A Rodada Doha, em essência, foi inútil. Pois para o Itamaraty Vermelho a pendenga não é de caráter comercial,
mas, sim, ideológica. E aí vale tudo, inclusive o uso da mentira revolucionária.
“Considero o ato do seu protegido como de alta traição”
* Ipojuca Pontes
(do general Ludwig, ministro da Educação e Cultura, para o chefe da Casa
Civil do governo Figueiredo, general Golbery do “Colt” e Silva, antes de
demitir Celso Amorim da Embrafilme)
Como escrevi em algum lugar, Celso Amorim, o antigo Celsinho da
Embrafilme, é o diplomata de “carrière”
que o Brasil teria obrigação de desterrar mas que nenhum país democrático
do mundo desejaria receber. Amorim,
como se sabe, é um desastre diplomático
– por onde passa deixa a marca letal da
incompetência, má-fé e arrogância. O
seu (dele, lá) mentor intelectual – com o
qual se envolveu como assistente de direção nos tempos do Cinema Novo - foi o
cineasta comunista Leon Hirszchman,
introdutor do leninesco “centralismo democrático” nas relações políticoinstitucionais do cinema brasileiro.
Nomeado ministro das Relações
Exteriores pelo aéreo Itamar Franco,
Celsinho, digo, Amorim, viu-se às voltas em 1993 com a ação terrorista da
FARC, que fez explodir 200 quilos de
dinamite (pura) na embaixada do Brasil em Bogotá, num atentado no qual
morreram 43 colombianos e saíram feridas cerca de 350 pessoas, entre elas,
oito funcionários e diplomatas lotados
na nossa representação[*]. Mesmo assim, instado a responder em data recente se considerava a guerrilha colombiana uma organização terrorista, o vosso chanceler tergiversou do seguinte
modo: “O Brasil não faz classificação
de quais organizações são terroristas e,
por isso, não iria discutir se as FARC
entram ou não nesta categoria”.
A posteriori, durante o primeiro
mandato do sindicalista Lula, sempre
dando a entender aos Estados Unidos
que laborava em favor da criação da Alca,
a Área de Livre Comércio das Américas,
segundo ele num “formato à la carte”, o
ministro do Itamaraty Vermelho passou a
sabotar as negociações que nos abriria
mercado de mais de 800 milhões de pessoas. E para sepultar de vez a perspectiva
de uma zona de livre comércio, depois de
procrastinar o quanto possível acordo
que nos levaria a participar de um PIB
(Produto Interno Bruto) continental na
ordem de US$ 12 trilhões, o chanceler de
Lula, no seu antiamericanismo doentio,
deixou que um funcionário do MRE associasse a Alca ao fulgor
de uma “odalisca de
cabaré barato”.
Agora, em Genebra, mais insolente do
que nunca, o desastrado diplomata, no afã de
sair-se como líder voluntarioso do emergente G-20, procurou detonar no âmbito da
OMC (Organização Mundial do Comércio) a chamada Rodada Doha, que se
arrasta há sete longos anos e que tem por
objetivo estabelecer negociações multilaterais entre países ricos e pobres (cujos
governos estão ficando mais ricos do
que os dos países ricos), a partir da eliminação de subsídios e barreiras que dificultam o livre trânsito das commodities
agrícolas, serviços e produtos industrializados.
Ligado o dispositivo totalitário,
Amorim de saída acusou os países ricos
de adotarem na Rodada uma estratégia
nazista na condução das negociações,
que incorporaria a máxima de Joseph
Goebbels, ministro da Propaganda de
Hitler, segundo a qual “uma mentira
muitas vezes repetida torna-se verda-
PREZADO LEITOR
Levamos ao seu conhecimento,
por ser nossa obrigação prestar esclarecimentos aos nossos assinantes e associados , o motivo por estarmos enviando
3 edições do Inconfidência de uma só
vez.
Ao fecharmos a edição nº 166, de
31 de julho, decidimos encartá-la na tradicional edição histórica sobre Duque
de Caxias, em virtude do curto espaço de
tempo de expedição entre elas ( embora
datada de 25 de agosto, é expedida no
dia 10, a fim de chegar aos estabelecimentos
de ensino militares antes do Dia do Soldado). E também, por uma medida de economia
de nossos parcos recursos financeiros,
bastante abalados após o cancelamento da
“ajuda” da FHE/Poupex e do DECEX –
Departamento de Educação e Cultura do
Exército , pagaríamos aos correios , somente uma vez, pelas duas edições.
Mas, com tudo programado, eis
que surge no início deste mês, a demissão
do Ministro da Defesa, ocasionando gran-
de”. A coisa pegou mal, na mesa em que
a presença de vítimas do nazismo é bem
nítida. Na ordem prática das coisas, no
entanto, o chanceler de Lula diz que os
países desenvolvidos protelam a redução dos seus subsídios agropecuários –
o que impediria as nações emergentes
de comercializarem seus produtos agrícolas.
Os países desenvolvidos, por sua
vez, ao anunciarem cortes de subsídios
na área da agricultura, acusam os países
membros do G-20, dos quais Amorim é
uma das lideranças, de não promoverem,
em reciprocidade, a respectiva abertura
nas áreas industriais
e de serviços. Mesmo levando em consideração que a Rodada não é apenas
sobre agricultura,
Amorim atravanca as
negociações “fincando o pé” na velha posição de que só cortando mais subsídio
na área agrícola poderia aventar alguma
coisa no terreno industrial – numa manobra onde o saldo de confiança é zero.
Agora me digam: quem diabo topa, numa
Rodada de hienas, fazer negócio assim?
Ao citar a máxima de Goebbels sobre a mentira, o ministro do Itamaraty
Vermelho esqueceu de mencionar a recomendação do estrategista Lenin, segundo a qual, instalado o quadro de conflito,
o comunista deve “acusar o outro do
crime que ele mesmo comete ou pensa”.
Com efeito, para aplicar o golpe sobre o
Governo Provisório de Kerensky e dos
ex-aliados mencheviques, na Rússia de
1917, o mentor da sangrenta revolução
aconselhava aos súditos a adoção sem
limites da mentira como arma, imputando
aos adversários as tramas criminosas que
praticava.
De fato, para chegar à vitória dos
seus objetivos, Lenin era capaz de empreender qualquer tipo de trapaça, tais como
calúnias, fraudes, delações, atentados,
chantagens, aliciamentos e falsificação
de documentos. Marxista de carteirinha,
ele acreditava, como de resto todo comunista, que em nome do porvir revolucionário o militante pode cometer todos os
crimes possíveis, tendo como álibi a mentirosa verdade (utópica) revolucionária.
Para estudiosos isentos da história moderna, não há mais dúvida: a
única diferença entre os objetivos do
Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães (Nazi) e dos diversos partidos comunistas é que o primeiro prega a implantação do socialismo
nos limites nacionais e o segundo o quer
estabelecido internacionalmente. Para
dominar a propriedade privada e o controle dos meios de produção, os nazistas
fizeram do judeu (na Alemanha) o bode
expiatório, enquanto os comunistas apontam os “burgueses capitalistas” como
alvo de suas inculpações. O próprio Hitler,
quando entre pares, costumava revelar
que aprendera muito, para atingir o poder, lendo Marx e observando Lênin e
Mussolini.
Quanto à Rodada Doha, decerto
que ela, em essência, foi inútil. Pois para
o Itamaraty Vermelho a pendenga não é
de caráter comercial, mas, sim, ideológica. E aí vale tudo, inclusive o uso da
mentira revolucionária.
[*] A Farc, desde outubro de 1986
mantinha negócios com o Cartel de
Medellin, de Pablo Escobar, intensificando a guarda do narcotráfico no primeiros anos da década de 1990. Os dados são do National Security Archive,
do Pentágono. (Publicado em 27/07/2008)
de repercussão negativa em virtude da
nomeação do ex- chanceler Celso Amorim.
Não poderíamos perder esta oportunidade de tecer comentários sobre essa
afronta armada pelo ex-presidente às Forças Armadas. E se não o fizéssemos agora, somente aconteceria em setembro,
quando estaria tudo ultrapassado. E engolido pela sociedade brasileira, incapaz
de se indignar quando se trata de assuntos dessa natureza.
Em conseqüência, estamos expedindo os jornais impressos nº166 de 31
de julho, nº 167 de 10 de agosto (edição
extra) e o nº 168- Edição Histórica do
Duque de Caxias , em um só pacote como
medida de economia , uma vez que não
temos verbas distribuídas pelos órgãos
governamentais, nem pertencemos ao
MST, UNE , CUT e congêneres.
Quanto à expedição dos jornais
pela internet, já estamos alcançando
mais de 10 milhões de destinatários.
Acredite, se quiser!
Esperando contar com a compreensão de todos os nossos prezados leitores, agradecemos a atenção.
* Cineasta, ex-Secretário de Cultura e Jornalista O Editor
Nº 167 - Agosto/2011
A PIOR ESCOLHA DE LULA
Chegou-se na era Lula ao fundo do poço da amoralidade, da mediocridade,
da vulgaridade, da ausência de valores, da impunidade, do achincalhe,
da malandragem, do cinismo e da mentira praticados de modo nunca
antes havido nesse país.
Dizem
que Nelson
Jobim saiu do
Ministério da
Defesa porque quis. Estava insatisfeito e manifestou esse sentimento com provocações ao governo petista no intuito de ser
demitido. Não interessa nesse artigo analisar tal homem público.
Muitos o elogiaram como se ele
tivesse morrido, afinal, todo morto vira santo. Não vem, contudo,
ao caso tratar aqui do civil que
gostava de se fantasiar de militar.
Antes interessa observar mais uma
escolha de Lula, talvez, a pior de
todas. Afinal, ocorre a alguém que
não foi ele que, em prazeroso exercício de seu terceiro mandato ordenou a sua afilhada política que
desse um posto importante ao
homem que sob suas ordens e via
Marco Aurélio Garcia foi exemplarmente servil?
Na verdade, perante o mundo civilizado o Brasil passou vergonha por conta dos constantes
fiascos e trapalhadas do chanceler,
de seus achegos aos piores ditadores mundiais, de suas erráticas
escolhas ideológicas que privilegiaram o perigoso Ahmadinejad,
o sanguinário déspota Fidel Castro, o bufão Hugo Chávez e demais caudilhos latino-americanos,
enfim, todos os que são rotulados
como sendo de esquerda.
Por outro lado, as pantomimas “diplomáticas” de Amorim de
certo modo disfarçaram o modo de
ser PT no poder perante esquerdistas românticos ou para aqueles
que acreditam que Lula é a “luz do
mundo”. Isto porque, o outrora
partido ético, único verdadeiramente de esquerda, aquele que
vinha para mudar o que estava
errado mergulhou de cabeça no
vale-tudo da imoralidade pública,
no peculiar tipo de capitalismo
selvagem, onde poderosos roubam bilhões e fica por isso mesmo.
Lula determinou que permanecessem no governo Rousseff
* Maria Lucia
Victor Barbosa
Os bolivarianos Lula, Chávez
ministros de setores
estratégicos, ligados
ao seu partido e que o
serviram em seus mandatos. E outros da
chamada base aliada
ou comprada, como
Alfredo Nascimento
do Ministério dos
Transportes. Sem dúMarco Aurélio Garcia (o top-top), Lula e Celso Amorim
vida, uma tática de
atrelamento para dar continuida- Carvalho, porta-voz de Lula, de
de ao seu poder, a mesma que ele que não haverá mais caça às bruxas.
impõe ao PT quando quer indicar
Na caçada feita percebe-se
candidatos a prefeito.
Palocci, o primeiro do atual que foi trocado seis por meia dúgoverno a cair deve estar sem zia, o que mostra claramente a falta
medo de ser feliz e ganhando fábu- de quadros do PT e de suas bases.
las. Nascimento e vários diretores Chegou-se na era Lula ao fundo
do poço da amoralidade, da medido Ministério dos Transportes que
através do que foi mostrado na ocridade, da vulgaridade, da auimprensa lembrou um antro de la- sência de valores, da impunidade,
drões, foram para o olho da rua. do achincalhe, da malandragem,
do cinismo e da mentira praticados de modo nunca antes havido
Celso Amorim, ajudante
nesse país. Com raras exceções
de Marco Aurélio Garcia,
presencia-se a degradação total
fiel agregado das hostes
do meio político, onde a corrupção
lulistas, é figura
é o feijão com arroz do cotidiano.
emblemática da degradação
Celso Amorim, ajudante de
Marco Aurélio Garcia, fiel agregaonde se destaca como
do das hostes lulistas, é figura
sabujo sempre solicito
emblemática da degradação
e pronto a obedecer
onde se destaca como sabujo
ao chefe.
sempre solicito e pronto a obedecer ao chefe. Não tem vontaAgora se foi Jobim, que pelo mede própria, não possui espinha
nos não apareceu como corrupto.
Cabe indagar se Lula não dorsal e seu forte são trapalhasabia, não via, não escutava nada das cometidas no afã de agradar
do que se passava entre os com- aos superiores. A este tipo de
panheiros ministros, se seria omis- indivíduo foi entregue o Ministério da Defesa, o que dá a senso ou conivente com a corrupção
sação de que o país está indefereinante. E Dilma Rousseff, que
tendo sido, inclusive, ministra da so. Como curiosidade se pode
Casa Civil, o ministério mais im- conjecturar o que fará ele em
portante que comanda todos os primeiro lugar: a compra dos caças
demais, também não sabia de franceses? A criação de um Exérnada? Se sabia, porque não avi- cito latino-americano para servir a
Hugo Chávez? A oficialização do
sou ao chefe?
Porque só agora Rousseff trânsito das Farc dentro de nosreagiu para ser aplaudida como sas fronteiras? Ah, muito pode
a grande defensora da ética? fazer Amorim em nome da causa. E
como afirmou Lula da Silva: “não
Será por que no Ministério dos
Transportes, o PAC, seu “filho” cabe aos militares gostarem ou
não gostarem”. Ao povo não preúnico foi abortado entre fraudes, tramoias e falcatru- cisa dizer que deve votar nele em
as? Seria o ataque mora- 2014. O povo fará isso com entulista da presidente foi siasmo.
Há tempos atrás tais coisas
apenas um golpe de
marketing? Terá ela co- seriam tidas como impossíveis.
Tudo
mudou.
Para pior. Muito pior.
ragem de fazer a mesma
limpeza em outros minis- Eis a verdadeira herança maldita,
térios, especialmente os onde Celso Amorim é um dos desdo PMDB? De todo taques. * Socióloga e articulista.
modo, foi significativo
[email protected]
o aviso de Gilberto de
www.maluvibar.blogspot.com e Amorim
4
MENSAGEM DO
CCOMSEx
CENTRO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DO EXÉRCITO
A propósito da matéria publicada na edição de 31de julho
de 2011, do jornal Folha de São Paulo, sob o título “Comandante do Exército vira alvo de investigação”, de autoria do
jornalista Marco Antônio Martins, o Centro de Comunicação
Social do Exército informa o seguinte:
A matéria publicada está fundamentada em fatos que já
foram objeto de investigação no âmbito do Exército, desde o
início de 2010, por iniciativa da própria Força, por meio de
Inquérito Policial Militar, que resultou na denúncia, pelo
MPM, de militares e civis, em processo em curso na Justiça
Militar.
Acresce registrar que o Comando do Exército não foi
informado sobre investigação, no âmbito da ProcuradoriaGeral da Justiça Militar, a respeito da atuação dos dirigentes
máximos do Departamento de Engenharia e Construção do
Exército (DEC), no período de 2004 a 2009.
Por fim, vale ressaltar que o Exército Brasileiro conduz
suas ações com lisura e transparência, respeitando os princípios da ética militar. A Força não admite conduta irregular de
qualquer de seus integrantes e, tradicionalmente, coopera
com os esforços da Justiça Militar e do Ministério Público
Militar, no sentido de apurar com o rigor necessário, qualquer
indício de irregularidade que possa ter sido praticada em seu
meio.
Atenciosamente,
CENTRO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DO EXÉRCITO
Nº 167 - Agosto/2011
5
O MEGALONANICO NA DEFESA
MILITARES REAGEM ENTRE O ESCÁRNIO E O DESCONSOLO. A ESCOLHA É DE LULA
Conversei ontem à noite com um general
do Exército, cujo nome não declinarei por motivos óbvios, sobre a indicação de Celso Amorim
para o Ministério da Defesa. Suas palavras são
uma boa síntese de como os militares receberam
a decisão: “Só não vou dizer que se trata de uma
provocação, de uma escolha maliciosa, porque
pode ser algo ainda pior do que isso:
tenho para mim que a presidente Dilma
Rousseff não tem noção do que está
fazendo nessa área”. Lancei uma pequena provocação: “Chegou-se a falar no
deputado Aldo Rebelo, que é do PC do
B, o partido que fez a guerrilha do
Araguaia. Seria preferível a Amorim?” O
general não hesitou: “Seria! Parece-me
que o deputado Aldo tem tido um comportamento muito correto na Câmara e
tem se tornado notável por defender os
interesses nacionais contra certo
globalismo que não dá a mínima para o
país porque obedece a comandos que não têm
pátria”.
A sensação geral é esta: “Dilma exagerou
na dose”. Nelson Jobim gozava da confiança dos
militares, que viam nele um ministro realmente
empenhado na capacitação e na
profissionalização das Forças Armadas. Mais:
avaliavam que ele se movia com certa independência em relação ao jogo político-partidário
mais raso, preservando a área militar de
politizações inoportunas. Dada a trajetória de
Amorim no Ministério das Relações Exteriores,
temem a ideologização dos temas ligados à Defesa. Entre os militares, o novo ministro é visto
como um esquerdista arrogante, incompetente e
meio doidivanas.
O meu interlocutor não perdoa: “Enquanto se travava por aqui uma batalha insana para
rever a Lei da Anistia, estimulada por ministros,
o Itamaraty se perfilava com ditadores e
protoditadores da América Latina, da África e do
Oriente Médio, o que manchou a reputação do
Brasil. E o pior é que fez tudo isso para supostamente pôr o nosso país num patamar superior
na ordem mundial. Foi um fiasco. Colhemos o
resultado contrário. Passaram a nos ver como um
povo que faz pouco caso dos direitos humanos.”
O general não tem dúvida de que a escolha não é
de Dilma, mas de Lula, e lembra: “O curioso é que
ele está impondo a ela um nome que ele próprio
não indicaria; não para a Defesa ao menos”.
Os militares emitirão algum sinal de protesto? Não! Profissionais, fiéis à hierarquia, vão
se subordinar ao chefe, mas certos de que a
escolha tem um potencial desastroso.
ACINTE
Qual será a política de Defesa do
homem que alinhou o Brasil com Hugo
Chávez, Daniel Ortega, Manuel Zelaya,
os irmãos Castro, Rafael Correa, Evo
Morales e, de um modo um tanto oblíquo,
com as Farc? Amorim foi um dos protagonistas do esforço para condenar a Colômbia na OEA quando o país destruiu
um acampamento do terrorista Raúl Reys
no Equador. Quando armas venezuelanas
foram encontradas com os narcoterroristas
colombianos — o que o próprio Chávez
admitiu — , o nosso então chanceler teve
o topete de pôr a informação em dúvida.
Também submeteu o Brasil a um vexame planetário como arquiteto do tal “acordo” com o Irã.
À frente do Itamaraty (republico a informação no post abaixo), Amorim perdeu rigorosamente todas as batalhas em que se meteu. O
Brasil é hoje visto, internacionalmente, como um
país que dá de ombros para os direitos humanos.
Lula e Ahmadinejad
No auge da indigência intelectual e política, este
senhor redigiu, em julho de 2010, uma carta,
entregue aos países-membros da ONU, defendendo que o organismo evitasse condenar os
países por violação dos direitos humanos. Segundo este gigante da diplomacia, a condenação
é contraproducente. Deve-se buscar sempre o
diálogo. No documento, sustenta o Itamaraty:
“Hoje, o Conselho de Direitos Humanos
da ONU vai diretamente para um contencioso
(…). Elas [as condenações] servem aos interesses daqueles que estão fechados ao diálogo, já
que lhes dá uma espécie de argumento de que
há seletividade e politização”.
Essa é a razão por que o país se alinhou
com aqueles que defendem uma reação branda
aos assassinatos promovidos na Síria por Bashar
Al Assad. Mas Amorim tem suas preferências.
Se jamais censurou ditaduras facinorosas, não
perdeu uma chance de condenar a democracia
israelense. Como não tem senso de proporção
nem de ridículo, levou o Brasil a defender a
inclusão dos terroristas do Hamas numa negociação de paz, mas jamais abriu diálogo com a
oposição democrática iraniana, por exemplo. O
Brasil nunca disse uma vírgula sobre a cooperação militar da Venezuela com a Rússia e com o Irã,
mas tentou impedir a ampliação da presença de
americanos em bases na Colômbia para combater
o narcotráfico porque julgava uma interferência
indevida dos EUA na América do Sul.
NÃO SEI NÃO…
Como vai se comportar, à frente da Defesa, um petista que exercita uma retórica a um só
tempo provinciana e megalômana — vale dizer:
megalonanica —, que vislumbra um Brasil po-
FARC
tência, pronto a arrostar com os gigantes, mas
endossa as expressões políticas mais primitivas
O Brasil, na prátie antidemocráticas do mundo, muito especial- ca, declara a sua neutralimente as da América Latina, ancorado num dade na luta entre o goverantiamericanismo bocó?
no constitucional da CoQuando alguém é indicado para o minis- lômbia e os terroristas da
tério, cumpre analisar a sua obra. Abaixo, segue Farc. Já escrevi muito a
uma síntese dos serviços prestados por Celso respeito.
Amorim no Itamaraty. Vocês conhecem a lista,
RODADA DOHA
mas preciso, uma vez mais, colar a obra ao
O Itamaraty fez o
homem.
Brasil apostar tudo na *Reinaldo Azavedo
NOME PARA A OMC
Rodada Doha, que foi para o vinagre. Quando viu
Amorim tentou emplacar Luís Felipe de tudo desmoronar, Amorim não teve dúvida:
Seixas Corrêa na Organização Mundial do Co- atacou os Estados Unidos.
mércio em 2005. Perdeu. Sabem qual foi o único
UNESCO
país latino-americano que votou no Brasil? O
Amorim apoiou para o comando da Unesco
Panamá!!! Culpa do Itamaraty, não de Seixas o egípcio anti-semita e potencial queimador de
Corrêa. O Brasil indicou Ellen Gracie em 2009. livros Farouk Hosni. Ganhou a búlgara Irina
Perdeu de novo. Culpa do Itamaraty, não de Bukova. Para endossar o nome de Hosni, Amorim
Gracie.
desprezou o brasileiro Márcio Barbosa, que
NOME PARA O BID
contaria com o apoio tranqüilo dos Estados
Também em 2005, o Brasil tentou João unidos e dos países europeus. Chutou um brasiSayad na presidência do BID (Banco leiro, apoiou um egípcio, e venceu uma búlgara.
Interamericano de Desenvolvimento). Deu erraHONDURAS
do outra vez. Dos nove membros,
Saiu o primeiro
só quatro votaram no Brasil - do
contemplado
Mercosul, apenas um: a Argentina.
pelo programa
Culpa do Itamaraty, não de Sayad.
Minha Casa,
ONU
Olha aí
Minha Vida!.
O Brasil tenta, como obseso
felizardo!
são, a ampliação (e uma vaga permanente) do Conselho de Segurança da ONU. Quem não quer? Parte
da resistência ativa à pretensão está
justamente no continente: México,
Argentina e, por motivos óbvios e
justificados, a Colômbia.
CHINA
O Brasil concedeu à China o
O Brasil apoiou o golpista Manuel Zelaya
status de “economia de mercado”, o que é uma
piada, em troca de um possível apoio daquele e incentivou, na prática, uma tentativa de guerra
país à ampliação do número de vagas permanen- civil no país. Perdeu! Honduras realizou eleições
tes no Conselho de Segurança da ONU. A China limpas e democráticas. Lula não reconhece o
topou, levou o que queria e passou a lutar… governo.
AMÉRICA DO SUL
contra a ampliação do conselho. Chineses fazem
Países sul-americanos pintam e bordam
negócos há uns cinco mil anos, os petistas, há
com o Brasil. Evo Morales, o índio de araque, nos
apenas 30…
tomou a Petrobras, incentivado por Hugo Chávez,
DITADURAS ÁRABES
Sob o reinado dos trapalhões do Itamaraty, que o Brasil trata como uma democrata irretocável.
Lula fez um périplo pelas ditaduras árabes do Como paga, promove a entrada do Beiçola de
Caracas no Mercosul. A Argentina impõe barreiOriente Médio.
ras comerciais à vontade. E o Brasil compreende.
CÚPULA DE ANÕES
Em maio de 2005, no extremo da ridicularia, O Paraguai decidiu rasgar o contrato de Itaipu. E
o Brasil realizou a cúpula América do Sul-Países o Equador já chegou a seqüestrar brasileiros. Mas
Árabes. Era Lula estreando como rival de George somos muito compreensivos. Atitudes hostis,
W. Bush, se é que vocês me entendem. Falando na América Latina, até agora, só com a democraa um bando de ditadores, alguns deles financiadores cia colombiana. Chamam a isso “pragmatismo”.
CUBA, PRESOS E BANDIDOS
do terrorismo, o Apedeuta celebrou o exercício
Lula visitou Cuba, de novo, no meio da
de democracia e de tolerância… No Irã, agora, ele
crise provocada pela morte do dissidente Orlando
tentou ser rival de Barack Obama…
Zapata. Comparou os presos políticos que faISRAEL E SUDÃO
A política externa brasileira tem sido de zem greve de fome a bandidos comuns do Brasil.
um ridículo sem fim. Em 2006, o país votou Era a política externa de Amorim em ação.
IRÃ, PROTESTOS E FUTEBOL
contra Israel no Conselho de Direitos Humanos
Antes do apoio explícito ao programa nuda ONU, mas, no ano anterior, negara-se a
condenar o governo do Sudão por proteger uma clear e do vexame com o tal “acordo”, Lula já havia
milícia genocida, que praticou os massacres de demonstrado suas simpatias por Ahmadinjead e
Darfur - mais de 300 mil mortos! Por que o Brasil comparado os protestos das oposições contra as
quer tanto uma vaga no Conselho de Segurança fraudes eleitorais à reclamação de uma torcida
cujo time perde um jogo. Amorim foi o homem
da ONU? Que senso tão atilado de justiça exibe
a promover essa parceria… *Jornalista (05/08)
para fazer tal pleito?
Nº 167 - Agosto/2011
66
OS MILITARES E JOBIM
Contexto. A propósito da substituição do Jobim pelo Amorim, falei com interlocutores de distintas forças, que, por razões
evidentes, ficarão no anonimato. Eis a seguir o teor das conversas, nem sempre seguindo a mesma ótica e avaliação. O
fato de serem de Forças distintas também contribui para essa diferença de perspectiva.
l Saída. A saída de Jobim é vista
país, em um claro desrespeito à soberania qual o novo ministro seria uma espécie
a) Deputado
como voluntária, pois a sucessão de suas nacional. Naquela ocasião, a Defesa não de “capacho”. Sem papas na língua, a Aldo Rebelo. Ele
declarações foi uma espécie de adeus a foi sequer consultada.
escolha por Amorim seria “uma merda”. é visto, apesar de
* Denis Rosenfield
l Esquerdista rançoso. Esse traço
l Incoerência. Também foi expresfunções que não mais queria exercer. Housuas posições cove uma clara queda de prestígio seu na da diplomacia brasileira teria sido ainda so o que é considerado como uma espécie munistas, como
passagem do governo Lula para o gover- reforçado pelo fato de Amorim ser um de incoerência na escolha de um diploma- uma boa opção por sua seriedade pesno Dilma. De cada 10 reuniões que Jobim “esquerdista rançoso”, anti-americano ta para a pasta da Defesa, na medida em soal e por seu nacionalismo. Os oficiais
tinha com Lula, 8 eram para tratar de por princípio, que se aproximou durante que, mesmo por formação, tal escolha da reserva teriam sérias restrições ao
não corresponderia a uma opção seu nome, porém os da ativa tenderiam
assuntos políticos, que não diziam
Foto: Morteza Nikoubazl/Reuters
de Estado, que deveria guardar a acolhê-lo. Conforme um interlocutor:
respeito à pasta da Defesa, segundo
as duas esferas, Defesa e Diplo- “é o comunista mais conservador que
um dos interlocutores. No embate
macia, como distintas, embora conheço”;
sobre a questão dos Direitos Humacomplementares. No caso, estanos, no PNDH-3 ele conseguiu gab) Moreira Franco seria aceitável
ríamos
diante
de
um não por suas virtudes, mas por sua
nhar, derrotando, neste episódio, o
desequilíbrio, prejudicial, en- fraqueza, na medida em que seria um
ministro Gilberto Carvalho. Estava
quanto tal, para o Estado brasi- ministro sem força nenhuma, que simprestigiado. Com Dilma, esse prestíleiro. Foi igualmente ressalta- plesmente seguiria as diretrizes dos
gio se evaporou, o que fez com que
do que a diplomacia esquer- Comandantes militares;
pedisse, na verdade, para sair, para
dista, conduzida por Amorim
ser exonerado.
c) Mangabeira Unger, que teria
l
Hierarquia. Um dos
como Ministro das Relações estado com a Presidente, é considerainterlocutores insistiu muito na hieExteriores, está em franco de- do um “belicoso”, no sentido militar do
rarquia que continuará a ser seguisacordo com as posições das termo, com opção claro pelo uso da
da. E, dentro dela, destacou o fato de
Forças Armadas. As aproxima- força e, mesmo, partidário da bomba
Celso Amorim, Lula e Mahmoud Ahmadinejad
a Presidente Dilma, que é a Chefe
ções com Fidel Castro e Hugo atômica. De positivo, seria um fervorocomemoram acordo fechado com o Irã
Suprema das Forças Armadas, ter
Chávez foram particularmente so partidário do reaparelhamento das
chamado os Comandantes militares para sua gestão no Itamaraty de figuras como citadas.
Forças Armadas. No processo de regul Outras opções. Outras opções,
dar ciência da substituição de Jobim por Fidel Castro, Hugo Chávez e
larização fundiária da Amazônia teve
Amorim. Segunda essa perspectiva, a Ahmadinejad, do Irã. Ou seja, o novo mais palatáveis para os militares, esta- um papel importante, embora seja conconsulta teria reafirmado a relação direta ministro da Defesa já surge como uma vam à mão da Presidente Dilma. Eis siderado, por suas idéias, meio maluco,
dela com os chefes militares, deixando o figura ideologicamente carimbada, em um algumas que foram consideradas nes- apesar de inteligente.
* Professor da UFRGS
Ministro da Defesa numa posição secun- claro confronto com as tradições, valores ses dias:
dária. Ela teria sido “muito hábil” neste e idéias das Forças Armadas. Também
sentido. Ou ainda, Amorim ficará numa dever ser aqui salientado que não lutará
posição intermediária e secundária. Hie- por reaparelhar as Forças Armadas, traSegunda-feira, 1 de agosto de 2011
rarquicamente, a situação seria tranqüila. balho que vinha sendo feito, com percall Defesa e Itamaraty. Havia uma
ços no governo Dilma, pelo ex-Ministro
espécie de acordo, não escrito, mas ob- Jobim.
Não foi o acaso que trouxe mais de 100 medalhas para o Brasil nos jogos
l Estupefação. Segundo outro
servado na visão dos militares, de que o
Ministro da Defesa não poderia ser um interlocutor, a indicação da Amorim foi Mundiais Militares. Também não foram investimentos maciços ou anos de treinamento.
militar, nem um diplomata. Militar, porque recebida com “estupefação”, sendo uma Tudo começou há apenas dois anos. Também não foi a tradição.
Há quatro anos, não trouxemos mais que meia dúzia de medalhas. Houve apenas a
terminaria sempre por privilegiar o uso da péssima escolha. Há um viés claramenforça. Diplomata, porque terminaria por te esquerdista nessa opção, seguindo, decisão e o empenho em conquistar resultados nos jogos no Brasil. Não foram necessários
privilegiar a recusa, por princípio, do neste sentido, orientações ideológicas recursos absurdos, viagens pelo mundo, superfaturameto em contratos, promessas de
mesmo uso da força. Ora, esse acordo do PT. Sob essa ótica, não poderia prêmios, nem mesmo o apoio da mídia, que teria sido muito importante. Não foram
não teria sido seguido, colocando a De- deixar de se inferir que há algo de pro- necessários dirigentes de COI, FIFA, prefeitos, governadores ou presidente da República.
fesa em um tipo de subordinação aos vocação nessa escolha, pois não havia Mais houve ao principal: o discreto trabalho de pessoas que não visaram a retorno
“diplomatas”, algo que, no passado, já nenhuma necessidade de Dilma ter fei- financeiro ou destaque pessoal. Nada foi pedido, nenhuma promessa foi feita. Ninguém
causou muitos problemas. Por exemplo, a to essa opção. Mais precisamente, essa apareceu na mídia escrita, falada ou televisada. Foram apenas, anônimos militares. Altruassinatura pelo Itamaraty da Convenção escolha por Amorim não seria precisa- ísmo? Não. Amor à Pátria, honestidade, disciplina e dedicação.
Roberto Pinho Luz - Rio de Janeiro/RJ
169 da OIT sobre nações indígenas no mente dela, mas teria seguido Lula, do
O GLOBO
JOGOS MILITARES
PÔR FIM AO GOVERNO LULA
"Afirmo que o governo Lula é o mais corrupto de nossa história nacional. Corrupção
tanto mais nefasta por servir à compra de congressistas, à politização da Polícia
Federal e das agências reguladoras, ao achincalhamento dos partidos políticos e
à tentativa de dobrar qualquer instituição do Estado capaz de se contrapor a seus
desmandos. Afirmo ser obrigação do Congresso Nacional declarar prontamente o
impedimento do presidente". (15/11/05)
Palavras do ex-ministro de Lula, Roberto Mangabeira Unger
E O PROGRAMA TELEVISIVO DO PDT ?
É curioso ver o Ministro do Trabalho (Carlos Lupi /PDT) na televisão, no dia de hoje
- 09/8/2011- fazendo propaganda de uns tais eventos de capacitação para o trabalho, no
mesmo instante em que a Polícia Federal prende integrantes do mesmo governo por
roubarem o dinheiro público através da execução de falsos eventos de capacitação.
Pergunta que não quer calar: Será que o programa do PDT está no ar para confundir
a opinião pública e acobertar os meliantes ?
Ester Mansur Miglio
Nº 167 - Agosto/2011
CORRETOR EDGAR WIECZOREK
Porto Alegre/RS
O desastre AMORIM
As FFAA engoliram o Nelson Jobim e
ainda o fardaram, sem dar nenhum pio contra.
-Por isso, penso que as Forças Armadas,
omitindo-se assim, de maneira tão subserviente, acabam, sim, por merecer qualquer coisa
que o governo petralha impuser.
Só se poderia dizer que há alguma injustiça em impor às FFAA, e, ao Gigante adormecido, mais um civil como Ministro da Defesa se houvesse algum protesto das próprias
FFAA contra um procedimento tendencioso
como esse que tem a nítida intenção de enfraquecer a única instituição capaz de desmantelar a quadrilha que nos governa, deixando essa
respeitável instituição acéfala, porque é exatamente isso que vem ocorrendo desde que o
PT assumiu a Presidência da República. –Ou,
por qual razão, podemos nos perguntar, vem
se observando, a tanto tempo, essa
inexplicável inércia e essa submissão das
FFAA à mordaça imposta pela presidência da
república senão porque o Alto Comando das
três forças, sem ter uma liderança única (formada na caserna) que os congregue, permanece dividido, trêmulo, indeciso e sem voz própria, por temer que qualquer iniciativa isolada
seja vista como motim e não como uma demonstração de firmeza e respeitabilidade de
uma Autoridade que se rebela e se dispõe a
tomar as rédeas da nação em defesa de seus
mais elevados interesses, inclusive os
supraconstitucionais, que só elas, as FFAA,
podem invocar quando frente à necessidade
iminente e improrrogável de agir antes que as
hienas que nos roubam, inclusive a dignidade
como cidadãos, se fartem?
Parece que os militares, ocupantes de
postos de mais elevado escalão nas três armas, e, exatamente por essa razão, únicos que,
em um deles vindo a ser o ocupante do cargo
de Ministro da Defesa, poderia investir-se
das prerrogativas supraconstitucionais acima
mencionadas, esqueceram que somente eles,
no cargo, podem abraçar esse desafio, ou,
estarão demonstrando que não se importam
com o que vem acontecendo no Brasil, e, que
já esqueceram o que seus grandes chefes militares fizeram em 64, ou, então, talvez não
estejam aptos a honrar as calças que vestem
submetendo-se, mais uma vez, a curvar-se em
vênias a um comandante civil imposto por um
governo comunista. –Parece que não percebem que começaram curvando-se, mas, podem acabar é lambendo botas.
Desculpa se fui quem sabe até agressivo, mas, é o que me parece. (05/08)
CAIXA POSTAL
PALABRAS DE UN CORONEL DE VOCACIÓN A UNA
INMADURA, IRRESPONSABLE Y SOBERBIA MINISTRA.
(¡BRAVO!!!)
CARTA DE UN CORONEL ESPAÑOL DE INFANTERÍA
A LA MINISTRO DE DEFENSA
Ante la orden de la Ministro
de Defensa, Carmen Chacón, una
Garré ibérica, socialista e
iconoclasta, de retirar imágenes y
omitir misas y otras ceremonias
religiosas en las FF.AA. de España,
el Coronel Cañas, legionario e infante tenía que ser, le manda a la
fémina su total repulsa.
La que no sabe nada del
Tercio es usted Sra. ministra, quien
ignora absolutamente todo del
Ejército es usted Sra. (?) Chacón.
Está usted constantemente
ofendiendo a las Fuerzas Arma- A fortaleza (fachadas norte e leste) do Alcazar de Toledo
das, prohibiendo honores que han sido tradicionales en Toledo que tenían a gala los cadetes escoltar
el Santísimo en la procesión del Corpus, ofendiendo y ocultando a los que solamente en un bando
fueron héroes como es el caso del General Moscardó, la que según se dice, quiere prohibir la Salve
Marinera , la que quiere que los legionarios no hagan honores al Cristo de la Buena Muerte.
Si en mis tiempos de oficial de la Legión , se hubiera alguien atrevido a insinuar cosa semejantes
TODOS lo oficiales legionarios y jefes que ostentaban la medalla militar individual, le hubiéramos
cruzado la cara con las fustas, porque con la mano hubiera sido un deshonor el hacerlo.
Es usted una vil, por no saber o no querer decir Viva España cuando visita las unidades y
no lo hace, porque lo único que sabe del Ejército es odiarle ya que este es garante de la Unidad de
España y eso es lo que le duele, puesto que usted es aquella que dijo *Yo también soy Rubianes.*
Señora o lo que sea, deje usted el cargo, no sea que las Fuerzas Armadas se cansen de que
las mande una que los odia y entonces, será vuestro el crujir de dientes. Y mientras usted lo hace,
los que hemos servido en ese glorioso Cuerpo, seguimos con la cabeza muy alta, mirando al cielo,
el pecho abierto y en tensión nuestro espíritu, con nuestro lema por delante de HONOR (usted
carece de él) PATRIOTISMO (no tiene Sra., ni idea de lo que es eso) ESPÍRITU MILITAR,
DISCIPLINA, LEALTAD, VALOR, SACRIFICIO, EJEMPLO y COMPAÑERISMO (cosas
que no ha mamado usted ) pero los que si lo hemos hecho, gritamos ¡ARRIBA LA LEGIÓN !POR
MI ESPAÑA- Sra. Chacón escuche y aprenda a gritar ¡¡VIVA ESPAÑA!!
Se lo dice un barcelonés español amante de su país y sus costumbres de siempre.
Mariano Cañas Coronel de Infantería
Tercio Gran Capitán.
NR: Qualquer semelhança com o Brasil, não é mera coincidência
CEL CARLOS DE SOUZA SCHELIGA
Rio de Janeiro/RJ
Afinal, quem nos governa ?
"Decididamente, a presidente Dilma não
parece sentir-se nem um pouco constrangida
com as intervenções do ex-presidente Lula nos
assuntos de governo que lhe cabe, por dever,
conduzir e decidir .O desconforto decorrente
desse comportamento ambíguo e absurdo ela
deixa para nós, observadores impotentes desse processo ardiloso e caudilhesco que nos
está sendo impingido, sem ser contestado por
quem de direito. Em sete meses de mandato,
foram três as ocasiões em que ele irrompeu
desenvolto e soberano no cenário nacional,
para tutela-la na solução de questões que não
lhe caberia intervir, afrontando os preceitos
constitucionais vigentes. A nação está diante
de uma prática de "presidência compartilhada" , presidência a quatro mãos, -- nunca
antes imaginada neste país -- que já vai adquirindo uma tendência de vir a se tornar permanente, cujas consequências não sabemos para
onde poderá nos levar. Será que Dilma não
percebe que poderá passar para a História,
não apenas como a primeira mulher eleita para
exercer a presidência da República do nosso
país, mas também, como aquela que, apesar
desse privilégio, abriu mão de conduzir, para ser
conduzida? (O Globo - 06/08)
CEL RODOLPHO H. DONNER
Rio de Janeiro/RJ
Ministério da Defesa
Os militares sempre tiveram grandes esperanças com a criação do Ministério da Defesa.
Um braço forte e político, que bem poderia trazer
solução para muitas reivindicações funcionais
das Forças Armadas. O que se viu, no entanto,
até agora, é de uma decepção inacreditável. Perdeu a defesa da nação brasileira, com a nomeação de pessoas despreparadas para lidar com
problemas, necessidades e, principalmente,
valores militares. Ganhou a partilha de cargos
para civis engajados com o poder político,
enquanto os quartéis, desde então, carecem até
do fundamental para prepararem as reservas
mobilizáveis. Não dá mais para as Forças Armadas fingirem que têm condições de defender o
território nacional. Isso só se conseguirá com
responsabilidade política na nomeação de
ministros que realmente possam entender o quanto estão vulneráveis as nossas potencialidades
territoriais e econômicas. (O Globo - 05/08)
77
ADM JOSÉ R. DE FREITAS
Juiz de Fora/MG
Qualquer semelhança
é mera coincidência...
Frase da filósofa russo-americana Ayn
Rand (judia, fugitiva da revolução russa, que
chegou aos Estados Unidos na metade da década
de 1920), mostrando
uma visão com conhecimento de causa:
“Quando você
perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não
produz nada; quando
comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas
com favores; quando
perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e
por influência, mais que pelo trabalho, e que
as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você;
quando perceber que a corrupção é recompensada, e a honestidade se converte em
auto-sacrifício; então poderá afirmar, sem
temor de errar, que sua sociedade está condenada”. (08/08)
JORN. VICENTE LIMONGI NETTO
Rio de Janeiro/RJ
Não acredito que não exista
um militar qualificado para
o Ministério da Defesa
O serviço de som do Ministério medíocre
informa: sai Jobim, entra Amorim. Dificil saber
qual dos dois é pior. O primeiro tem a mania de
se fantasiar de sábio e original, o segundo é o
esquerdoso responsável pela desastrosa política
externa de Lula.
A presidente Dilma Rousseff pisou na
bola. Era melhor deixar o cargo vago. Não posso
acreditar que não exista um militar qualificado
para ocupar a Pasta da Defesa. É um deboche nos
militares. Será melancólico, a exemplo do que foi
com Jobim, vermos generais, brigadeiros e almirantes dando continência para um reles Celso
Amorim. É uma enorme decadência ministerial.
http://www.tribunadaimprensa.com.br/ (05/08)
CAP CORV JAYME FALAVIGNA FILHO
Uruguaiana/RS
O desastre AMORIM
É um prazer retornar a manter contato
com um combatente incansável dos malfeitos
desses comunistas petralhas, como tem sido a
sua conduta à frente do Inconfidência, a verdadeira fortaleza democrática.
Oportuníssima a republicação do maiúsculo artigo do Ipojuca Pontes. Não o conhecia. Repassarei imediatamente para os
meus correspondentes.
Pessoalmente, penso que a indicação do
megalonanico Celso Amorim, significará o início
do processo de transformação das Forças Armadas Brasileiras em Milícia Popular, integrada ao
futuro exército popular da União das Repúblicas
Socialistas da América Latina (URSAL).
Continuo afirmando que os atuais Comandantes Militares devem responder, em
seu devido tempo, pelo crime de traição à
Pátria e aos seus companheiros de armas, que
lutaram contra esses mesmos bandidos comunistas, que agora são enaltecidos pelos
seus feitos covardes, quando optaram por
agraciar terroristas e guerrilheiros com as mais
altas comendas militares das respectivas Forças.
Adsumus!(09/08)
Nº 167 - Agosto/2011
REVISÃO NO CURRÍCULO DAS
ACADEMIAS MILITARES
MINISTÉRIO DA DEFESA
PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 1.874-A, DE 8 DE JULHO DE 2011.
Constitui Grupo de Trabalho Interministerial com o objetivo de analisar os currículos
dos cursos de formação de oficiais e apresentar proposta de aperfeiçoamento das seguintes
Instituições Militares de Ensino Superior das Forças Armadas Brasileiras: Escola Naval,
Academia Militar das Agulhas Negras e Academia da Força Aérea
O MINISTRO DE ESTADO DA DEFESA, INTERINO E O MINISTRO DE
ESTADO CHEFE DA SECRETARIA DE ASSUNTOS ESTRATÉGICOS DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA, no uso de suas atribuições que lhes conferem... resolvem:
Art. 1º Constituir Grupo de Trabalho Interministerial (GTI) com o objetivo de analisar
os currículos dos cursos de formação de oficiais e apresentar proposta de aperfeiçoamento das
seguintes Instituições Militares de Ensino Superior das Forças Armadas Brasileiras: Escola
Naval, Academia Militar das Agulhas Negras e Academia da Força Aérea.
Parágrafo único. Durante o andamento dos trabalhos, poderá haver alteração e/ou
ampliação dos objetivos específicos, de acordo com o andamento das atividades e discussão
com os representantes envolvidos.
Art. 2º O GTI será integrado por representantes indicados pelo Ministério da Defesa,
da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, do Comando da Marinha,
do Comando do Exército e do Comando da Aeronáutica.
§ 1º Os membros indicados pelos respectivos órgãos serão designados mediante Portaria
a ser expedida pelo Secretário de Pessoal, Ensino, Saúde e Desporto do Ministério da Defesa
(SEPESDMD), em até 30 (trinto) dias contados da publicação desta Portaria Interministerial.
(...)
Art. 7º Esta Portaria Interministerial entra em vigor na data de sua publicação.
(Esta Portaria se encontra publicada no DOU nº 139, de 21 JUL 11 - Seção 2)."
NOSSO COMENTÁRIO - REVISÃO
Alguns perguntam de quem e de onde terá partido a idéia de analisar os currículos dos
cursos das Academias Militares com o fito de aperfeiçoá-los como se não fossem revistos e
atualizados por cada uma das Forças, sempre que necessário, e produzindo resultados
superiores, em todos os sentidos, aos apresentados pelas melhores unidades de ensino superior
do País.
A resposta é simples : basta que se veja quem assinou a portaria ministerial e a data
respectiva. A primeira assinatura é do Ministro Interino da Defesa, o Comandante da
Aeronáutica, o que nos leva a pensar que os comandantes militares, cooptados, estão de pleno
acordo com as idéias do ex-ministro Nelson Jobim, o fanfarrão, responsável pela citada
portaria. Afirmou Jobim, no último programa Roda Viva, antes de humilhante exoneração,
mostrando a sua parca cultura jurídica, que a sua ação frente ao Ministério da Defesa consolidou
a “subordinação das Forças Armadas ao Poder Civil". Não existe “Poder Civil”, mas os
poderes constituídos, Executivo, Legislativo e Judiciário, aos quais se integram militares e
civis.
Logicamente, a reformulação dos currículos tem a finalidade de “amestrar” os futuros
oficiais, com a omissão dos atuais comandantes, segundo a ideologia “petralha”, afastando o
último obstáculo à corrupta socialização/comunização do País.
A outra assinatura é do já comprovado inepto e fisiologista Moreira Franco, Secretário
de Assuntos Estratégicos, mamando gordo salário nas tetas do governo em compensação por
ter sido rejeitado pelo voto popular na última eleição, portanto, lacaio e subserviente da cúpula
atual (ler página 6).
O aparelhamento físico das Forças Armadas, com total subordinação ao Minitério da
Defesa e rebaixamento dos comandantes ao terceiro escalão de governo, já é uma realidade. A
portaria encontrará os meios para a impregnação psicológica e ideológica do futuro Exército
Popular.
8
DILMA NOMEIA GENERAL
PARA COMANDAR O DNIT
Para o segundo posto mais importante do órgão foi escolhido
um auditor da CGU; indicações têm de passar pelo Senado.
BRASÍLIA. A presidente Dilma Rousseff definiu a nova diretoria do Departamento
Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT). Um General vai assumir o comando do
órgão: Jorge Ernesto Pinto Fraxe será o novo Diretor-geral. Para o segundo posto mais
importante do DNIT foi nomeado um auditor da Controladoria Geral da União (CGU),
Tarcísio Gomes de Freitas, que será Diretor-executivo.
- Companheiro de Turma AMAN 75 – Engenharia
* Hiram Reis e Silva
Sempre afirmei que as conquistas ou honrarias alcançadas por um amigo nos
gratificam pessoalmente. Tenho, ao longo de minha vida acompanhado com muito orgulho,
mesmo à distância, ex-alunos, ex-Cadetes ou irmãos de armas galgarem os mais altos postos
da carreira militar ou desincumbirem-se de missões as
mais desafiadoras com galhardia.
A nomeação de meu dileto companheiro de
turma, Gen Fraxe, parceiro de luta na BR 174, Manaus
– Boa Vista, para o DNIT, pegou-me de surpresa.
Certamente esta será a mais desafiadora missão de
sua vida. O Gen Fraxe é detentor de uma conduta
moral irrepreensível, ilibadíssima reputação e um
conhecimento técnico profissional que o qualificam para alcançar pleno sucesso na implantação
da Infraestrutura de Transporte. Apenas uma preocupação me assalta neste momento, o seu segundo escalão será capaz de extirpar ou corrigir os
desvios de comportamento de funcionários
acostumados a ranços deixados por décadas de
favorecimentos ilícitos?
General Fraxe
Muito boa sorte amigo e que o Grande Arquiteto do Universo te abençoe, ilumine e guarde nesta nova e importante missão. Mais do
que o teu nome tens a responsabilidade de representar, na tua gestão, toda a Engenharia
* Coronel - Professor
Militar Brasileira. (Porto AlegreRS - 0508)
O cerco ao exercício pleno da democracia
está aumentando assustadoramente.
A intromissão em assuntos específicos das FFAA tem claros objetivos de
oficializar a opção por um modelo que não se coaduna com os princípios básicos
defendidos por uma nação democrática e fere profundamente os brios dos
profissionais vocacionados! General Victor José Schlobach Fortuna
EXPEDIENTE
Editor/Redator: Coronel Carlos Claudio Miguez
Telefax: (31) 3344-1500
E-mail: [email protected]
Rua Xingu, 497 - Alto Santa Lúcia
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CNPJ: 11.843.412/0001-00
Diagramação: Edvaldo da Silva Oliveira
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