manifesto interclubes militares
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manifesto interclubes militares
Nº 175 - Março/2012 A 33 ALERTA À NAÇÃO s palavras do nosso EDITORIAL são as mesmas que estão no documento abaixo e expressam a nossa repulsa por autoridades que vêm o futuro pelo retrovisor, incapazes de levar esta Nação ao destaque que merece no concerto dos diferentes países. A falta de uma visão política-estratégica de nossos governantes atuais traduz a inexistência de um projeto de Nação. Estão contaminados por idéias esdrúxulas e ultrapassadas, permeadas por fanatismo ideológico, mentes estúpidas que nos levam ao retrocesso e ao atraso. Tornase pois, afirmar em alto e bom som, obstando-os na sua caminhada destruidora : ELES QUE VENHAM, POR AQUI NÃO PASSARÃO ! ELES QUE VENHAM. POR AQUI NÃO PASSARÃO! Este é um alerta à Nação brasileira, marcaram o final do século XIX. Ao longo assinado por homens cuja existência foi do tempo, foi partícipe de ocorrências marcada por servir à Pátria, tendo como importantes como a Abolição da Escraguia o seu juramento de por ela, se preci- vatura, a Proclamação da República, a so for, dar a própria vida. São homens que questão do petróleo e a Contra-revolurepresentam o Exército das gerações pas- ção de 1964, apenas para citar alguns. O Clube Militar não se intimida e sadas e são os responsáveis pelos fundamentos em que se alicerça o Exército continuará atento e vigilante, propugnando comportamento ético para nossos do presente. homens públicos, envolvidos em chocanEm uníssono, reafirmamos a validade do conteúdo do Manifesto publica- tes escândalos em série, defendendo a digdo no site do Clube Militar, a partir do dia nidade dos militares, hoje ferida e 16 de fevereiro próximo passado, e dele constrangida com salários aviltados e corretirado, segundo o publicado em jornais tes orçamentários, estes últimos impedindo de circulação nacional, por ordem do que tenhamos Forças Armadas (FFAA) a Ministro da Defesa, a quem não reconhe- altura da necessária Segurança Externa e do cemos qualquer tipo de autoridade ou perfil político-estratégico que o País já ostenta. FFAA que se mostram, em recente legitimidade para fazê-lo. O Clube Militar é uma associação pesquisa, como Instituição da mais alta civil, não subordinada a quem quer que confiabilidade do Povo brasileiro (pesquiseja, a não ser a sua Diretoria, eleita por sa da Escola de Direito da FGV-SP). O Clube Militar, sem sombra de dúseu quadro social, tendo mais de cento e vinte anos de gloriosa existência. Anos vida, incorpora nossos valores, nossos de luta, determinação, conquistas, vitó- ideais, e tem como um de seus objetivos rias e de participação efetiva em casos defender, sempre, os interesses maiores da Pátria. relevantes da História Pátria. Assim, esta foi a finalidade precípua A fundação do Clube, em si, constituiu-se em importante fato histórico, do manifesto supracitado que reconhece produzindo marcas sensíveis no contex- na aprovação da Comissão da Verdade to nacional, ação empreendida por ho- ato inconseqüente de revanchismo explícimens determinados, gerada entre os epi- to e de afronta à lei da Anistia com o benesódios sócio-políticos e militares que plácito, inaceitável, do atual governo. Os civis e militares que desejarem apoiar este Manifesto, deverão enviar nome e identidade a fim de cadastramento, para um dos seguintes endereços: [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected] e telefax: (31) 3344-1500 O Estado de São Paulo - 22 de março de 1964 MANIFESTO INTERCLUBES MILITARES COMPROMISSOS... Dirijo-me também aos partidos de oposição e aos setores da sociedade que não estiveram conosco nesta caminhada. Estendo minha mão a eles. De minha parte, não haverá discriminação, privilégios ou compadrio. A partir da minha posse, serei presidenta de todos os brasileiros e brasileiras, respeitando as diferenças de opinião, de crença e de orientação política. No dia 31 de outubro de 2010, após ter confirmada a vitória na disputa presidencial, a Sra Dilma Roussef proferiu um discurso, do qual destacamos o parágrafo acima transcrito. Era uma proposta de conduzir os destinos da nação como uma verdadeira estadista. Logo no início do seu mandato, os Clubes Militares transcreveram a mensagem que a então candidata enviara aos militares da ativa e da reserva, pensionistas das Forças Armadas e aos associados dos Clubes. Na mensagem a candidata assumia vários compromissos. Ao transcrevê-la, os Clubes lhe davam um voto de confiança, na expectativa de que os cumprisse. Ao completar o primeiro ano do mandato, paulatinamente vê-se a Presidente afastando-se das premissas por ela mesma estipuladas. Parece que a preocupação em governar para uma parcela da população sobrepuja-se ao desejo de atender aos interesses de todos os brasileiros. Especificamente na semana próxima passada, e por três dias consecutivos, pode-se exemplificar a assertiva acima citada. Na quarta-feira, 8 de fevereiro, a Ministra da Secretaria de Direitos Humanos concedeu uma entrevista à repórter Júnia Gama, publicada no dia imediato no jornal Correio Braziliense, na qual mais uma vez asseverava a possibilidade de as partes que se considerassem ofendidas por fatos ocorridos nos governos militares pudessem ingressar com ações na justiça, buscando a responsabilização criminal de agentes repressores, à semelhança ao que ocorre em países vizinhos. Mais uma vez esta autoridade da República sobrepunha sua opinião à recente decisão do STF, instado a opinar sobre a validade da Lei da Anistia. E, a Presidente não veio a público para contradizer a subordinada. Dois dias depois tomou posse como Ministra da Secretaria de Política para as Mulheres a Sra Eleonora Menicucci. Em seu discurso a Ministra, em presença da Presidente, teceu críticas exarcebadas aos governos militares e, se autoelogiando, ressaltou o fato de ter lutado pela democracia (sic), ao mesmo tempo em que homenageava os companheiros que tombaram na refrega. A platéia aplaudiu a fala, incluindo a Sra Presidente. Ora, todos sabemos que o grupo ao qual pertenceu a Sra Eleonora conduziu suas ações no sentido de implantar, pela força, uma ditadura, nunca tendo pretendido a democracia. Para finalizar a semana, o Partido dos Trabalhadores, ao qual a Presidente pertence, celebrou os seus 32 anos de criação. Na ocasião foram divulgadas as Resoluções Políticas tomadas pelo Partido. Foi dado realce ao item que diz que o PT estará empenhado junto com a sociedade no resgate de nossa memória da luta pela democracia (sic) durante o período da ditadura militar. Pode-se afirmar que a assertiva é uma falácia, posto que quando de sua criação o governo já promovera a abertura política, incluindo a possibilidade de fundação de outros partidos políticos, encerrando o bi-partidarismo. Os Clubes Militares expressam a preocupação com as manifestações de auxiliares da Presidente sem que ela, como a mandatária maior da nação, venha a público expressar desacordo com a posição assumida por eles e pelo partido ao qual é filiada e aguardam com expectativa positiva a postura de Presidente de todos os brasileiros e não de minorias sectárias ou de partidos políticos. Rio de Janeiro, 16 de fevereiro de 2012 Vice-Almirante Ricardo A. V. Cabral Presidente do Clube Naval Gen. Ex. Renato C. Tibau da Costa Presidente do Clube Militar Tenente-Brigadeiro Carlos de Almeida Baptista Presidente do Clube de Aeronáutica Nº 175 - Março/2012 44 MENSAGEM AOS ASSOCIADOS LEI Nº 7.524, DE 17 DE JULHO DE 1986. Rio de Janeiro, 27 de fevereiro de 2012 Dispõe sobre a manifestação, por militar inativo, de pensamento e opinião políticos ou filosóficos. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA , faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte lei: Art 1º Respeitados os limites estabelecidos na lei civil, é facultado ao militar inativo, independentemente das disposições constantes dos Regulamentos Disciplinares das Forças Armadas, opinar livremente sobre assunto político, e externar pensamento e conceito ideológico, filosófico ou relativo à matéria pertinente ao interesse público. Parágrafo único. A faculdade assegurada neste artigo não se aplica aos assuntos de natureza militar de caráter sigiloso e independe de filiação político-partidária. Art 2º O disposto nesta lei aplica-se ao militar agregado a que se refere a alínea b do § 1º do art. 150 da Constituição Federal. Art 3º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação. Art 4º Revogam-se as disposições em contrário. Brasília, 17 de julho de 1986; 165º da Independência e 98º da República. JOSÉ SARNEY Henrique Saboia - Leônidas Pires Gonçalves - Octávio Júlio Moreira Lima GOVERNO PUNIRÁ 100 MILITARES POR MANIFESTO O ministro da Defesa, Celso Amorim, determinou ontem que sejam punidos os cem oficiais da reserva autores do manifesto com críticas ao governo. A presidente Dilma cogitou prisão para um deles. (O Globo -01/03) NOSSO COMENTÁRIO O DESASTRE AMORIM Nomeado ministro das Relações Exteriores pelo aéreo Itamar Franco, Celsinho, digo, Amorim, viu-se às voltas em 1993 com a ação terrorista da FARC, que fez explodir 200 quilos de dinamite (pura) na embaixada do Brasil em Bogotá, num atentado no qual morreram 43 colombianos e saíram feridas cerca de 350 pessoas, entre elas, oito funcionários e diplomatas lotados na nossa representação[*]. Mesmo assim, instado a responder em data recente se considerava a guerrilha colombiana uma organização terrorista, o vosso chanceler tergiversou do seguinte modo: O Brasil não faz classificação de quais organizações são terroristas e, por isso, não iria discutir se as FARC entram ou não nesta categoria. [*] A Farc, desde outubro de 1986 mantinha negócios com o Cartel de Medellin, de Pablo Escobar, intensificando a guarda do narcotráfico nos primeiros anos da década de 1990. Os dados são do National Security Archive, do Pentágono. Morteza Nikoubazl/Reuters (Publicado no Inconfidência nº 167 de agosto/2011) Ipojuca Pontes Cineasta, ex-Secretário de Cultura e Jornalista Foto: O ministro da Defesa, que tem Lula como "nosso guia", não tem moral, nem competência para punir quaisquer militares por falarem a verdade e defenderem os maiores interesses da Nação Brasileira. Seria melhor olhar para o próprio umbigo e para as bandalhas que ocorrem permanentemente no governo federal. E não são somente cem militares, e sim, já mais de um mil civis e militares, entre eles 48 generais, que assinaram o manifesto. Continuamos a receber adesões, com a expectativa de alcançar mais de 10 mil, muito em breve. Lembramos que, quando ministro das Relações Exteriores, apoiou Zelaya, Ahmadinejad, as FARC, Kadafi, os ditadores Raúl e Fidel Castro, Evo Morales (nada fez quando da invasão das refinarias da Petrobras), o "bispo" paraguaio que rasgou o contrato de Itaipú, Hugo Chávez e foi o (i)responsável pela desastrosa política externa de Lula. E ainda tem como seu assessor, o exguerrilheiro e corruPTo José Genoíno, acusado quando presidente do PT de receber empréstimos fraudulentos do BMG. Foi denunciado pelo Ministério Público e aguarda julgamento no Supremo. À esclarecida apreciação de nossos leitores. Julgamos que a presidente Dilma deveria cogitar, não a prisão de militares e sim, a demissão de Celso Amorim. A seguir, fazemos nossas as palavras dos jornalistas Newton Carlos e Ipojuca Pontes. Celso Amorim, Lula e Mahmoud Ahmadinejad comemoram acordo fechado com o Irã OS MILITARES ACHAM QUE O NOVO MINISTRO DA DEFESA, CELSO AMORIM, DEVERIA SER CONSIDERADO TRAIDOR DA PÁTRIA, EXECRADO E PUNIDO. MAS ISSO NÃO SERÁ PUBLICADO EM JORNAL ALGUM As Forças Armadas não têm o menor respeito por Celso Amorim, porque o diplomata cinéfilo, no comando do Itamaraty, demonstrou ser um fraco e não soube defender os interesses nacionais, especialmente nas grandes discussões travadas nas Nações Unidas. Os militares jamais toleraram a linha adotada por Amorim, que tentava agradar as grandes potências, levando o Brasil a assinar e aceitar tratados internacionais altamente negativos para o país. (Publicado na Tribuna da Imprensa on line - 05/08/2011) Newton Carlos - Jornalista
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