%• U

Transcrição

%• U
A w iy .'
•.
.rA
%•
--1 - « i ^ .
.;r ,
i i ’ --
’'• * ? ;•
U
frO i
s
Ä fe r
»
f l í» '
»
ffiiSiaKiiÎBi^ fi^.îiríÍ'Hfáh^UwÜi«« «
; * - / î î î ? ^ r ^ n I.
il!' '^•’^SS^Zîiiitiirtlfÿft
I S1-^í-^'-2™«Em B$1S8s EssSfeií^í^yPri^
Í * S ' ^ " H Í : Í ^ f c lS, ; '
'Î Ï » J 'J
r ’^ ' á í i t t í C -
>. i .w ih li l ¿ ,T w i < | g ( W l ^ ' ^
•-■■
n.^ !>■ À i9-
,
isä S
S ^ ^ ?
f
T J, amm*'
___ /
_
_
_
^tU a^ • //■¿? / ^ r
_
^
\
- ■ • V -
X
-■ •.‘ t
♦.
-
. .
'. / r ;'^%'. . T
•
•••
.
■V
!• ..
' V .4 -,
■> ? >
'
.< •
\5
SERMAO
"
P R O F IS S A M
[A
N
D A
M AD RE
SO RO R
B r i t e s d a Madrb deDeos
filb a d c F e rn a o da S y lu a d e S o u fa , & M o>
nezes> 8 c d e O . G u itn a rd a S y la a , & M e llo .
P R E G A D O
i f d io M . %
A KTO N W
3>. A /.
SO S
CSédTZlOS jLentedeTrima^&hfíwnTo^yo^
y iftá a i d a ! h 0lfiticia do
N A
C I D A D E
día d e S, lO S E P H d c
D E
E V O R A
1664. citando o S acram en toE x*
pofio em o Conucnto doSaiuador.
E M
C O I M B R A ,
Cent todas as licetJ^as neceparias^
N a Ó ffic in a d c T H O M E C A R V A L H O ,
Im p re ílb r da V n iv c rfid a d e , A fin o d c 1 6 7 3 ,
^ c» H a d^ loñ o J^ n tu n a m m ad iír d c Ih r o s.
a
íion- y¿ 3 i
' ro
;í C j
a n
^^
^
« «
a
M
ací
» »
t
i
--J/ Â R'iKíKob i^'ií^í rb ÒK'n^'ì !. i.'i^Ä
^
-iyiì ¿bif iniuD Xi'jí> ^ i-i.'íj!'*
,o l!- .'M >& ,*i>
OCí A Oa /I ‘1
Æii.
<:v’rAúV/íK M 't-.^-.^
,« i 0';\1.h'ïA(3 ,i.Mh^.^w>A ÜO’.
V f-«..¿Äs.
Ai:o7aa0..aC!/AaK>
a >í
'
./H03;ií(íi5-í:>^Ho
.,‘.Sôî obH^13?OI Z%ié |í3
,U'l;(a^U&oíí ;iUiîjnaô3
ft j,S¿3
, A ña 141 o o M
.0 H
l A ¥
i l A ■> ¿1 ?/i O I Î T - a ! . s - n o i í .G tj-.
ií ) O íin A ,3 b s b f t i J H’ i r / t b l o l î i i f f î-i
.>'yvrt->\v<)\5fiTt.«í5SíWÍ‘í'^.'^‘‘'2^'í’íwU' . .
Fo l.*i
•• ' -î' ■ • '4- t}' !' '
äHtemVireßsc^me
iM a î t h .- a ..
Q.,íIÍ3:Cftiíí|9íi fewlelpijbafpfi^da EC-pÔTo 4 a !M y 4 cP ^ P 9 » 4 a rb ü a al{)i)a a
D ^ 0 S ittiâ o 4 o cfp Q ra ,b cm iD â o p ô d c
feraiiftcfip , p o icm h ç felieiiUjd« (Sq«-
.
,
.
bci9D p.Se«hof/ N p d i a î f h ce?
Ipfar^ la. feft* íi^.^.Eípflfp fia ^ y 'dc
I)eppfc<Ur horma alm^ a D cos à m ao
fiee fp o fa , betnnaÖ p ò d ci^ r n i ß e r i o ,: popètn hë f<li£U
dade ; , c£,jcbr;^r q . mcH^pr d cfp o io rio rm dia d o in f íh ct
c f p o ip ,
Ri.aîjhf’jri'iitj?ri0. ,.Srg«ndQ
ao rd ciii d^s fñ t f;^ ^ '^ Q w jb A 4 m c M K i qtiKïiciwixîeiC^itt
p iclh o r cflrellân c M u n itaj ¿:Σ.petanAfCËr ao MjUtadOib»
cftteli^Sj, p e u iî^(<ccr i p
„ nâo. vi en Buoca. dia co m
nielhor Efítclla, fPoEq9C^Qj^an«ta.<]iK:idoq:ïi»a:^06 Aûtros^ h)c A q u c ii?ÎÎUi;<n| p i eafqim cnics
Sartfo a^ttcfl»
feoje ß? 4 c d Í c ^ Q S 4 p ^ u jÍ )9 » Q lf io ^ ,^ U t tvefte naíCÍBue»?
to iuÔu^ E
O F ^ ia rc h a S L Jofcph,. he. OfS»fi¿to <quc hor
j_c fe c^lejjfaj,iendo.S. Jpfcp h ^ jfrgu od oa doÔrinî^dc A ur
guftinho a
d a lgrj?ia t a,a|«ia que^hoic nafcc
D eostcvet;jntacftçcUa> ^Q'dja.;Q{?i.qu&
.qtje^nafGS
pccaDcíJs iio.dÍ 4,4P-SoU i5c ’^ g iio ilp ííCUi r m o e k b lh co
p fr*n a fc crp ;ittcIhor dial A s th d h o ra s d o dia fafldàòtó
nas aifift^iiçii^s d.9$ o l , q u « id a c S o lf c c n ^ o l^ e ,l© g o o día
acab^,q-,no-t^n^p^deJoAicperaidur«ad¿#,foirnideirarilô
quegiafaíTc a S o li Ö .Sol í4ipa^Q,d«;facJl©,ÁS..}oÉcp^h'S©^
da IgRÍa,ffó?m a tv3k* b ^ ib d lo d iaj í5c hfcasifíerio, q^Taf-ça
cfta alixia p&ra p t^sem idU itaöbeH o'^'flcfal diarpoôis'iït»
tar pera taï o a fciircto , porq pera tais iDa-fciniÒi» baôfrrdfi
ckollftíy ç^'MSaSiî.^È&'diats t¿ Q !^ tÜ to r¡o ó ostjifcitóLf ntos.
A
A chou
lo
A ch o u .S an ílo A u g u ftin h o -m ìfterlo,cm q u ch avcn *
doChriftodcnafcernom undo^narccíTc cm Dezcmbro,
&havendo oBaptifta nafccr na terra, nafccíTc em junho,
¿cco n fu ltan d o as circuníianciasde am bos os diaSf 6c de
ambofros n a fo m e n to ', aChou iqüc‘tdtíaííforao m if te ^ ra s :
jwuffirt.
^ humilictuyhéjho;f2¿ttífs e h hàf%nes^e[uo\miphì*t de^ m .z z ,
yt€XAÍtetttr j)eHS^^ eóáie m t a i efi Chrjfíus^
dtfátt^ís. qm incipitínt crcfc<r€d$es, N a fc e C h rifto n p m ü d O j& B a fce-cm D^zcm bpo, quando os d iáscó n ie^ a 63 G rcícer,nar€c
o B jp tifta na t e t u , & nafce em 'Iunho q t o i d o os dias c o m c^ a ó a m irig u arin io í^ an d o n eí^ a differenza, que fendo
o Baptiftá, Se C híifto os dous liiáyofcs fugcitos dos uà rei­
d or, o Baptiza era m en o r q C hriflo, C h riftó era m ayor qü é
oBaptift'a, -5c péra «[u eod ia difleíÍc ^ o m o fiafCimcnto j o
Bípfiñ^ qtJe ñafie perá n k n o r 'q ti^ C h 'rlíto n a fcé em hiim
diaebn q u e o S o l m ingua, & C h tiñ o ique n aícc pera m a­
y o r que o B a p ttfta jn a fe e e m h u ié d Ü t m quc o S o itre fc ^ ,
con co rd an d o as circiinñancws dtì dii» d o ftafcím éntíi
c o m io s prìviK'gìos dos ( u g e i t o s m o f t i o u o t c m p o
eña cóncUizáo. E ftesd óu síü g citos grandes h aó d ^ n afcer
n o m u n d o com- efta diíFeSren^a, que ó Baptifta ha de fer
m en or que C h rifto , C hrifto h a d e íéf m a y o r q u e o B a p tU>¿)POis h a c d e d e iCjualldade dizcr os días comí os nafcl»lentos» qiie o tfi3 d o n áfcín ien to d o B ap tiñ ah ‘a deexpli»
car a íaa htímflcisde,' 3 t C( dia tÍo nafciftierito^ de C h rifto,
ha^de explicar a ín a m ayoría. C h rifto h a d e n a f c c r em hfl
día em que ó Sol íe aíargs,
'm tfiu n $ crefceredieSy O;
B ap íiíÍab ad e nafcerem f hum día é m qíiftó Sòl fe e n cu riré-, quoincifiiént'dccre'fc&redi^s^ p d tc ^ m tm fugeitostao
grandescónrtóoiBaptiíñs, & C h riítb , atéo s diashawiaó de
dizcr c o m o s nafcim ento«, & pera raes nafcím ensos íe h au ia S d e e fco lh e ro sd ia s.
■
P o kik in o d ia do E^poíb^ dá M áy'de Dcos ctférece
cfta
cfta aim a á D cos a irS o de cfp o ra . Te cm dia îaÔ bello, fc
dedica a D cos efta belleza? S e a iè o cia faz pella-iua jnftiç a , p cisfc dedica a D c o s r o dia de hum S a r ii o ¡l í Io ?
< ^ ic ttìclhor dia pedia cíco lh cr cñ a alma pera n aíccr p criiD eos? N á ó p o d ía e fcó lb c rm e lh o rd ía > porque o m e Ih o rd ia h e o d ia de b a is S o l , & íc n d o S a o Io íe p h o S o l
da Igrcia d ircm tos, & co m ra z á o , que nafce pera Déos
hiim Sol no dia d o Sòl, b o dia cm q u c c tk b ra a Igrejahum
Sol por g r a ^ , h aícc p icraB cos neftc Icm plo huir* Sol por
iraroreza.
H ora i c o dia b e día de S. lofeph; hora fe no día de S.
lófeph fe íacrifica a D éos cfla a lm a , a vida de S. lofcph ha
de ibfiificareñé íaCriOcio a n ii r a d o , porque ñas virtudes
d tfte cfp o íb San¿io^ h a tc tn o s d c rttra ta r as obtigacoens
deña alm a dcvorav
Muirás virtudes tc v c S . lofcp h ( que hvm SanÚ o a
quem D éos e íco lh e c pera gcard a íu a , de força havia de
fer SatiÚ o de grandes v irtu d e s ,) M uitas virtudes teve
Sam lo f c p h , p orem a que relie encarece m ais a Sci iptnra, he a virtude da jbftiça: J c f t f h A utem cum ejfct ju íiu s .
E tu aquí tcn h o o incu rep aro, porque a q u if o r ir o a i r i n h a d u v id a , & n á o fíe funda m e r o s , que em hnm fexfo
cxprcflb;
ju ^ ife a b ita r m ccnffeCtu tuo crnnis 'liretís^
diz David fallando C0IÏ1D é o s , n tn h ü m vivente fe pode
iuftlficardiantcde v o s , & a razaó dà V atab lo ; I^ullus
tnitn y iv en s cofMmte ju fiu s e^ . Pois fcn in g u em p o d c fer
viuentí-, & viucr juflo d iam ed e D fO ',c© n io aos olhos de
Déos he Sao lofcp h v iu cn ie , & he S d i ío íep h itilo ?
K in g u em p o d e v n iro s privilegios de i t i l o , e cn i as p tc pricdades d e v iu cn tc diante deDco.% & S ¿ ó Io r fp h d iartc
de Déos vefte proprkdades de v iu cn te , & logra pricilegios de ju ñ o, ifto c o m o pode fer?
mo foi S, lofepb.
A s
C c i r o f òde ícr ? C o ­
D uas
4
^
Duas VÍCÍ4S coníldcro cu nohom.en>,hüavi4ftCBi:0pilsimá gra^a, outra vidaem o r Je m ánaiiiw za .5 queai MXt
ue cm ordi*m à nacurcza, viuc pcva o M u n d o , qucnn vm c
era ordcip ág ra^ g , viue pera D é o s , ^ h e efta a differen­
za qi^c íe d icn U G o sh o m en s hoiuens» & 0|$ h em cn s juft o s , que os honicns horneas viuctido à natUíezsL, «iuem
p e ra o M undo, ficosh om cn s juftos viucndo 9 gracai, viuom pera D c o s , & cites morrena,, & viiíein iuntam eotc,
Ad
cAp.
2.
m p rrem , <5c, viucm a huni,n:\eCín<?i pjkíT<>.o^ iu ftos, porque
pera viuerem a vida da graija, co m que fe viue pera IX'OS^
he neceíTaíio que morraÓ à vida da natu^e^pa ^ c o m que Te
v iu e a o M u n d p
os deícn-ganos cc^ n qMe m orrem ao
M u n d o , (eguraó os aleo fw c o a i que^yiujípi pera : D cos
viucndois.opcr3qoeosd4graz% *T»prj:ead^ a s opera^OcD^
dan atureza. Se nao olhai pera a vida de S. Paulo. '
a
non €g<y^eu v¡u o (d\z P atilo ; v h o tg9^Sc
nSoviuo.^yíTw^íJ^í^í. Q ¿en» viue, n á o a io rre jq u cjn m o rrfjn á o v iv cjC o m o v iu e lo g ó .'P a u lo quando m o rrp , á t c o m o m p ii'cP aM lo ,quando v iu e ? Se a .v id a fu p ocm negac á o d a m o rta i S e a m o rte h cp riv a z á o d a w id a ? C o m o lo ­
g ra P a u lo av id a? yiv^ ego, n o rticfm o paflb cm que co n feffa a m o r t e , elle m efm o dà a razana; y h ity e~
r o i» m e chúHi4>s. Viuia, 5c n aav iu iaP iu lo ^ n áo yiuia>po>
q u e ru o v iu ia á v id a d an atu reza. cgtnqjijefe v iacfio m O r
d o , & viuia porque viuia á v id a d a gra^a^com que fe viue
p craD cO 'j ás opera^ocns d a natureza era P au lo m orto,
j^ m m n
ás ac^oens da gra^a era Paulo viuo, v iM ego^
(
n a o viuia Paulo c o m o h o m e m honacqfi, que viue. para &
M u n d o . viuia c o m o h o m e m iufto que vive pera.Djos:
v im t vero m m e Chriflas.
O q u e P a u lo c o n ta d c f u a v id a , h a v :m o 5 n o ^ d e re co n ta tn a v id ad eS . Jofep h . E m S. loíepH. hauiagra^a, 5c
havia lu tu c c z j, «Se podía havet vida da t\;tfure'z3 ,
vidji
da
da gtsça, porcm dequalidadc foube morrrr à vida da naluteza, com que ic viuc^oMundo, que (ó viuco á vida
Idafi'iça, com que :ife viuc pera Dco>; porque naô viueo
IS^tofephx©iMO honieiïi homem, viucocomoh-oBKïio Hir^ t®. Miftfhdutem m m efetjufius, Efpofo foi S.ïofeph de
Maria, & quem confKtcrar a fbmialidAdc dcûc deipoforfc^ aÉharáiicHeáínawwezasdifferíímes, 5r aciiiaïà âsgraças conforifiesjïchfarà as na-turezas differtmcî, ptorqvitncÁrdcípoTorionáo houuc asofuersçocs danatureza, acha. ràas’graças conformes 9 pofque neflcderpoforfo (6hoiu
:Vntoen&degraça. Vniofe agcaça dc Mariai gra^adc
Sï Jofeph, vnioicay^çà de S.jofcph à gta^a de Maria. &
por iffo Matia^iiSciblrph forao jisgeitos taô chcyos de
graça, poique pcra viucr aos «fTeicos da graça, morrcr&o
aos cffcttos da niatureza , c » finoque S. lofcph foi hû Satiâo«n6rtoinatufeza/foi‘hû Sanâo viuo à graça , & potqDcfnorrcoà nature23,^viu|Dà'gr3^fl, potifio foi jufio.
iofeph *nttm
ConfrOic fegündo cftan zso a jui^içade S. Iofeph «ti
lîiuerperaDeosj & einiïiOTrer perao Mundo, cm morrer
peraa natuceza^ &letn vîQtirpera a grafa , porquc coai eCfia tfoca aptirou a ^iftlça tde fia vrda. Hfâra efte pPod1gk>
da^vtda de 5. lo^rpfi'fciiàoprimeiroÿ antes o vnico
l»k>de hua alnra que no diada fua fcita c^fferece a Dcïn a
vida»
/fOfdiaiemquefepîôfriTa na RelîgiaÔ he OfptiDiciTO'
dQinürte,!8theo primeirodia da Tid«-<}ehonii^e^itiij j^religtofo, porque feo día dà pwfííTaó he o dio era qtie
i^^jbrincipia hua alnva a rmet peta Dcos5fambmí he^ípri^tneirodia em que principia a morrer aó w u n d o , ptiinciHaaVineraDecs pera apurare eíhtmo, priricipéa^ot^
icsóixmndo pera cotifitmar o dcfengaiR©: Férqoe a alixque j^ofbira^0ratf|>oía de W cts yhA tic íer
exirc»
cxtceaio avidadc D;oí, hadcrcc toda humdcícnganpa
vida do m u a á o , hade parecer ü ú hjrarogUficoda vidi,b-a
d u p a r e c e c humc m b l e t n a d a n j o c c e , & a r a z i o . difto he,.
porqueo cípirkuquefededica aDeo$ faz trooa de;Deos'
a f u á alma, & hade íentic a raorte pera iuftiñcac a vida
humaalaiaque ícoffercceaDeoíportcono.
^ *
i
In folepo(mí>t¿thermculuntfíHAm, ‘MoSol dtzDavid.
acomodou Dcos o f c ü t r o Q O ; <c,pecá qiie fez D c i O ít o u T c t t ;
trono noSoI? Se pellos luzimciicos? Tathbcai hüacftcdUhe luzida: f e pella gca^a 5 Tambem hua ñot he gcacioía;
fepellariquezaí Oourohe o matsricój pois porque'nao
fotmouDéos o ícuirono de oíjísOt Pocqsic; o náp cíattál-^
tou deñores?, porqueo n a o cottipozdb ¿ftccllisí/fc o nio;
compoz deeftccUas, porqueha cftrellas erratuca, Camb^mo Solhemudavel, fe onaocímaitoa de fíores, p o r < | 'J c a
gra^a dasflores.marchafcv tafnb^ma-belfetzi do Sol aca­
ba fe o nioformou depuro^ pafqjffi nao há ouro‘íeoi'
fezes, tambera nao ha Sol feoa occazó) , pois porqüe f¿
HÍo ferve dootsro, porque-fenSoval das flores^ porque íe
namaproveita das eftrellas ? Hei deccfpóndcr a cfta pre­
gunta. Namíormou Déos o,fcutrono deourov- porqncfc.
o formaradeoucojfora.mini Na ni cf«naltouofca:tw>no
de ñores, porque /e o-efmaltáca de ñores,! fórá prádá
Namcompozofeu trono de cftrellas, ponqué fe o
puzcrade cftrelhs, fora Cco, & otcono, nempoic fec
Ceo,nejnd ‘Vi (ct prád£),ncni ha defer mioaii Nam 'hade
o tremióí«ciniaaV-iporqne na miua acbanifjétheíoucoSív&
qucm’^tTíue no, trdiio(ha de experimemac- dirpendiosi. i
NamdeVe otfbaofet. ptiado, ¡ponqué ñapeadofeaparao ^
dciicuf,, e qufm yiyp.no tconovdeve,ciEp|crínicrítaí-aft*- iíi<^paaero^tepít Í^c Gco^iptorqu^noO^ tudosfaía
defcjníb^i^terii»qa«ffi>Vi|y;ímtrotji (#itrfa'/iá
3
5
6
9
pociíTaj'fladi'.ooiüpíJfci
5
Oifeíait!»»«'^cí)cÜtel)aSf*;'|í2''í
ifíb
í
iíTonáoo efm aííau de flores, por iflb nao o form ou de
ourp. Sirn, mas p eraq n c o p g z no Sol: In S o le fo fu it tahernAculam fu n m .
ha de íbitara d u v id a, íenáo á
nieftna Sapiencia de D co s: S o lo rifu u
diz SaU^. Ecclef.
m áO jo S o l h ch u m P ian eta,que íe n tca m o rtcq u a n d o lo^
í*
g r a a v íd a , fo rm an d o os alentos da vida nos clcandalos
d a m o r te , logra o S o J h u avid a m o rta , fc m e o S c lh u m a
m orte v iv a , quando pera nos v iv e , p e t a c a Antipodas
m o rré , quando pera nos m o tre pera o s Antípodas viue,
pois fe o Sol he h u m extrem o da v id a , & hnm extrem o da
m o rte , Teja o Sol efcclh id o pera trono de D é o s , q u c í ó m énte a hum S o lq u c fente a m orte pera lo g rara v id a , &c
iogra a vida porque fenie a m o rte, eícoíhe D cos pera
tcono; I n S ó k fo fu i t ta h em M u lu m fm m .
"
^
í)
' 'Hña alm a a q u em D éos efcolhe petacíp ofa Tua, fica
.»roD ode D e o s n o a Ü o e m q u e le d e rp o fa , & pera lograr
í as Mccellencias de tron o , ha de veftic as pftfVizoens de
. Sól,<jtie aq S o lcfco lh e o Dcfis pera tro n o ;; / » S o le pofuit
iáhorn^kculumfuífm'y - pera fet Sol hüa alm a a q u cm D cps
efcolhei n á o b a ñ a a fe rm o fu ra , he nèt^cffaria a peifcizao,
A ferm ofu ra h c e -c r c d ito dos S o is , que o m undo refpeita^ rj&^a perfei^aó he o quilate do Sol.a quem* D co se íco Ihb-i O ¿o te a d a d ia m o rre, & c a d á d i» v iv ;e , &..Í3Ífára-ao
Credito, da v i d i , -íc faltára a o fentim em o., T u d p diíTci
Saiíi Z e n o n ’^'H o^ criif.SolquotidienafcU ur.eadem quedkt
■qua nafciW ytnoritm \dem que ei U m it u r oyttiS\fi^trAM{eYít^.
t u r fi€íAfí4S. Bem haja eña alm a que boíc fcídcdica a D cos
cotii íantas perfeizoens d e S o l , , com : tantas excellencias
de íconíp. M as íe o dia de hoje he o dia ^m ‘q ue morre^
& h e o d ia c n v que vjvcy tcm prcrogattvas de SoU nao:
so na fcrm ofura , jnas Ba perfeicam , em fim he Sol: a
:.ó ín S q lefp fm i4 k rm cM -^ .
la m f m m .
I:'!---.
r
^
. -.j-
B
-,
n
;,t ■ ,
;
y
M órrc
j 2«fprVtone», ferm ne 2. de
^efurre^.
‘ .
1 1i
' '
M o rrc a o m undo hum erpirlturclìgiofo n o a ¿ l o d á
p rofiflráój& fcndoeñalcyprecifa a to d o s , cm quem proñíTa à vifta de D jos Sacram entado j.:fiC3 mais pcecita, A
m sy ò f belleza s viftà de Deos S acram en tad o , naó io ha
d e cx a m in a ra m o rte , mas d cu c entàlhar a iepulcupa, a
b -1 1 'z a á vifta do Sacram ento nao io m orra à vida d o m ü d o , m as ab re, on deuc a b à r a fepultura, pera enterrar as
vaidadesinundanas,. - ^ ■
‘ f A caba Riachcl a vida , q a cta m b cm a b cU e ?:a he tri­
butaria ao delengánoj^ batiendo a - experiencia fo rm ad o
tam uzualèftcdam rao, q ü e já h o jc n á o h a ninguem q u c o
c h o r e , porque )à boje nao H a-ñínguem que o eftcanbe;
M orte
R^cbol, 5c íepiiltaoaa em B c th k m : M srtuA
Gen.cof’
efl Ritchel,
efiB ^ thlem . R achdfoifigm ad¿íbG U cz¡a h u m a n a , o u foi
h ü ad as hum anas bellezas, flc neftc íer.tido fem duuklaf
naTua m o rte , bei de rcparae|iia füá ícp u ltu ra, que fo na
fcpultuíahe difcFetoo repaíó^ ’pbrqiJc íó na íupultura he
feguKO o defengarío. N a o já x a cotvventcncía, que R a c h tl
bum extrem o da b d leza de^ Iftael v iu a , íbffc hum guar­
dado tbeíoüro na C o rte dos Ifráelitas o io ita ? N a o c m
b¿’ írn<iüe a venetaíTe Sol nos o cca z o s* qucm a refpcitou
A a ro rá n b trcíp la n d o rcs s 'Sepuitem nalogó cm H fetu fale m , quv' dv' tant a belleza, fó a C o rte podé íér ■fepultura.
A C o íte h e patria de todos, & fe to d o s viuiaS nos olhos
de R ach el, firva R ach el de defungano a todos os olhos, ao
'
nfrenOí pera que t m c a j o que to d o s d io r é m fuá mortP»
nS^oCí^uiím de to d o e m 'ch o ra r fu a'fau d ad e, pois porque
a rta6^fúpiílta6 em H y etu rak m ^^ Pera q u e ém Bcthkm
Ih een talh aoa fípultura? Por iíTom efm o. -N á o vedes vòs
Ghf. or4. que Bethlem he figura do S acram en to : DomUs
inMatth.i te^petrafíér y nao vedes vos qüe R ^ ch cl he á m ayor beile;
Z 3 ,p o isáv iftad e D>:os Sacram entado n ao íó ha- de exa^
minac
m inar a m o r t e , m as d ev e cntalhar a fepúlturí^y porque
f e na fepultura as vaída4es do m undo íe enterrad « á vifta d e D co s Sacraínctltado,. todas as R achets cp tctraó » oii
düvcniciircti'aca^rvaidadtiai; a mortc^ & a ic p u ítu ta íam
d ou s«xtrem os,‘ & f t fio d iad a profiíTaó q u cm U cm a bel*leza de R a c h e l apura o extrem o da m o rte ^ à Vifta doSa>
cram en to deue confirm ar o cxtreinowda Icpukura, por
cced itod a v id a a q ü c fe fu g ata ^ h a d e piorrci: a o m undo,
¿ c p o r divida a D éos Sacram entado que ihc^ afiífte * h ad e
fepuitarfc a fuas vaidades^^ ^ o c ifto fez R a c h e l ¡que veft i o a m a y o r b e lle z a , que ifto deve fazcr quem vcfte a
W l e z a d c R a c h e l; S c ft d t x e J li n y U ^ it d u e ii¿ t d £ fh r a iAm^ h £ t efi BethUm ,
M as iu p p o n d o q a e ;m o rte , ou dcven aorrer hum efpiritu rclig io ío a ó miíndo<i n o dia cm queprofefia na R e íigiao, preguntareis, & c o m o pode m orrer à v id a d o m u m
quem ainda n o m u n d o tem vida? M o írcf àv id a da
n a iu r e z a ,^ co a fcrv a t « vida^Hafturaf, "parece fmplica^aó
& f e e íla e m todas as vidas h é ra cio n a l, na vida' de(Va sK
lU aq fu eh ojefeoíFcrccé a D e e s , íe r á 'c ró c li Q u e acabe
n o m undo , q u em nelle co n to u largos O utonos , pa­
recerá juíli^a, m as que fe refolua a deixalo quem rtellc
co n ro ú tád breves P rim av eras, h ecru eld ad e^ q u e: fe^enganem os f r u i t e fei-ádeñino,. m as q « e ‘ íe ^ fen g aiicíri as
flores, he fe m ra z a m , h o ra n á o h e íe m razam ,anteshe'iufti^a. V ejam os a que d ev e obfervar quem tr-orreao murt^
do, co n fu tan d o as opera^oens a que deve mortSíf. H am a
‘alma que fe dedica a D éos pera m orrer a t n i m ^ d*?vc
morrer aos penfam entos m ó n d an o s, que ^era ConícrVác*.
os alectos da vida da gra^a, he ncceflario m orrer aos penfam eníosda vida da natureza, & peraftigir àcoftfuiiròdos
penfamentos, he ncccííario que fe^negue ávifta d osóíhos.
Coníultem os a S . ¡ofeph .
B a
V io
•
V io S a » lo fe p h
n à S e n h o r a OS f i n a e s
c e b i d a jt - iS c a f r o n t a d ò
dos
p e n fa m e n to s
d e hav cc con ­
q u e ' p o d i a ó o f-^
f e o f i c r ( u s t p m c z ^ y q à ì z i r t e g a r f e 'à v i f t a d o s o Ìh o ffV ^ ri> / « i^
f u g íc á i- c o íif o f a o d o s p (tn ía ¿
a ü c j í l k s ' d e ^ i t t » r e ^ 4 ^ ‘í ' P ^ r á
t o s ¡j
T h eo d o r .
m E van g.
iZVí' e u m y U è ^ ’e t u x è r e m p ’a g H O é t é f t í i n a ü q m m
íWíi/4 Íw>J u f ^ i o n e m
S a o l o í e p h ^ n t c s ;d c
¿
v ifta
d o s o lh o s t,
p e n fa m c n to s ,
llio s , &
D iíT e
•d t c l m a r e t . -
a v iz a d o p e llo
áaó
p o rq ac
p u d éra
os
T h e o d o r c t o '.
A n jo
fe n á o
fu rta ríe á
p e n fa m c n to s
Se
fu c tá ra
co n fu fa o
g é ta ó fe
dos
nos
h á ó fc d c r e p a r a r o s o lh o s p c fa q u e p a re m o s p e n -
ía m e n to s .
Jo b C A .li
o c u lis n rH s n c c o g it a r - e m .
P e p ig ifv s á tíS t u m
D tz ia o
S a n d o l o b , e u f i z h u p a r t i d o c o m o s m e u s o l h o s , p e r a a n -^
dar cm
paz
co m
o s .m e u s
a n d a S ó s p e n fa m e n to s, a o s
p e a ía m c n tó s .
o lh o s ,
que
E
ta ó
h e n c c e fía tio re ­
p a ra r o s o lh o s , p e r a q iie p a r e m o s p c n fa m e n to s í'
r a .f u g ic à c o o f u T a o d o s
u n id o s
S im ,p e -
p e n ía m e n to s : N c c o g tta rem ^
n e c c llir io fa z e r p a rtid o c o i # o s
o lh o s
fo d m
h e
m m
cm lis m fis. • 7 . ■
. E q u e p a ttid o fa tá h u m
Ih o s,
R e l i g i o r a n a o V e ja > N á o
v e j- a ,
p o rq u e ta m b e m
ie n a © d c ix e v e r.
com
e fp ir ita r c lig io fo
p e r a q u e f u ja a o s p e n ía m e n t o s ?
os
b a fta q u e h u m a
he
c o n v o s .o r ^
B a d a ta q u e h u m a
n c c e f l 'a r i o q u e
R e lig to fa n a m
h«a
R e lig io f3 <
N á o b a ñ a q u e h u m a R e l i g l o f a n a m v e ja
fe u s o l h o s , p e ra q u e m o r r à á o s fe u s p e n / a m e n -i
t o s .. P e r a f e n e g a r a o s p e n f a m e n t o s ,
n a p tc a h a h u m a H e lig io ía o lh o s
im p Q ita
y qu e nao
e x e m p ío s te n h o n e C le
fe p b .
fc > a v l í l a
ca z o ,
n á o b a fta
p era v e r ,
ds ñenhuns
&
o p c im c ir o
m as
so qu e
ta m b e n »
o lh o s .
D ous
h e d e S a o lo ^
,
QuandoSáo lofeph viona Senhe^aos finaes de tisVer; concebido , nao so abaixoú os cilios pera nao v^í"
a caufa > lenáo que iiuemou o náo ícc viílo > pera
o i-
■
gir aos cffeitos: Voluit occulte d c m t t c r e e a m . B cm pudera Sao lofepli affiftir cotD a S e r b e r à , & iurtar os oUios
d e lla , m asiÙ o .fora n à o v e r ,{& Ssò loieph. nào s è t c r t o u o n à o v e r , m asin ten to u o fn ào léry ifto j nao sò tento u Sao lofcp h o nam ver .pera fugir aos a g g ra v e s,
feas intcntou lo g o o n sm íer v if ìo , pera fugir aos
penfam entos : N c in Aliquum mMàm fu jp à o n em dcciinaret.
H ija alma q u efe dedica a D e o s h a d c tr a z e r €>s penfam en to sem D eos , & pera fegurar o s penfamentos era
D c o s , h a d e fugir aos pcnram cnfos do m u n d o , & p c ra
fugiraos penfam entos do rr u n d o , n a o iò n a m ha d e cm pregar tìo m usdoOS o lh o s , fensó q n eie ha de retirar de
ibrte,;qnam ponha,nella o s o lh o s o m n n d o j v itro $ o p r ifiieiro ex e m p le e m S a m lo fep h , leam os a g o ra o fcgundo
em S. Palilo.
A lguem diiTe, & aUidaem os nofibs tem pos,que crn - P- Vmis. in
cificarfe Paulo pera o m undo, ìio tc m p o c m que o m und o i c crucificava pera P au lo : M i h i m u n á u s cruàfii^us efi^
d r ego m u n d o ^
Ìo\ defcrcdiio da fna fineza, porèm
caUt.
eu n cile ca z o iu lg o a T u a fineza co m m ais cred ito. Q uem cAf.6.
diiie, que o crucificarie Panlo pera o m u n d o , quando o
niund o fé crucificava pera Paulo era deicredifo de Tua
fin eza, co n fid e ro u q u efe defcng^nàraPaulo c o m o m n n d o , p o r q u e o m u nd o i t d efcngaràra c c m P a u lo , &
porque o m u n d o deu as cofias a P a u lo , por jfìb Paulo
deuas còftas a o m u n d o . V en ero a confideraçam , m a i
nefte cazo fo rm o curra sd v ertcn cis. Pa-üi© dando as
GÒftas ao m un do , fixou c s clh e? cm D c p ? , fixcu cm
Dcos Paulo OS o lh c s , p crafc livrar no rr u rd o aos pcnfamentGS, & pera ffgurarOS c l h o s i n i D c o s , a cc cm m o d o u a iua vida d e f o r m a , q u e n s ó i ò fugìc à cccsH ao de
D aó p ò ccs olhos n o
0, u r d c ,í c n í ó
que dcii na traça de
que
q u c o m u n d o ñ io puzeffe n cllcso 3o l3io 3, p o t iíTo Paulo
dá as coftas a o m i n d o , quand^ o o m n d o da as codas a
P a u lo , Te P a u lo d eraas cofias a o m u n d o , Sc o m u n d o a
p a u to n a d d cra as
n io n r a Paulo
m u n d o , 4iias
a in d a o n tu n d o v ita a P a u lo , & Páulo igualm ente Ú d e * ‘
te rm in o u a tiá o v e tjíc a a ó íc rv irto , á c ta tito q ilc co m c f tc a r r ia iá r d c c o tia s , co in cft^‘ cngenhac d c c c u z :s j o cra
P au lo podia v e ro m undo, nc^n o m undo podía ver a Pau«
J o , porque Pauló fu rco ü ó so lh d sá o m undo pera nao ver,
& fez co m que o m u n d o ctraiTe os olhos dcllc pera nao fer
vifto; M ich i m undus crncijixi*5 eHy
igó thiéttda.
T o d o s os eípiritus rcligioíos d ao as coilas ao m un­
d o ,ro a s nem a todas'ás R elig io fasd á o m u n d o as coila«.
N en h u a R-eligiofa v e o m üád'o, ítiaS aínda alguas B.clig io fasn o m undo f e d c ix a o v e r . P ó rém nefte C o n v en to
d o Salvador,^íiom bro da m ayor m o d eflia, protenro da
m ay o r cU uíuía, facrario d a ^ a y o r r d i g i a ó , nao ha R d i g io fa q u e v e ja , nem ha R.Sl%íora que íeiá v ifta, 5c por­
que Ihe faltaóa^ viílaSí por iiJ b n íó h a VerUlefakas, an­
tes lile fob^vaó as perfei^oens, porque ilic faltaó ás viftas
dequalidade que as fuas nunca viftas perfetí^oens, c o n fitlcm em nunca Terem viftas; porque em nao v e r, & em
n á o íe r ftíla,con íiftem as nüncá Viñas perféicoens de hüa
efpdfa de Dv*os.
Q j i z oEfpo^O co p ear ao vivo á? íiunca viílas perfei^oen? de fuá Efpofa, (Sc'acomoda a belleza de Teu eol­
io ,ó u de fuá a l m a , c ó m o querem álgcíns interpetrcs, a
CmicoY. torre de D .w id: Collum tUi*m¡icUt t u r r is Dayid^ (jtír¿e adifi‘
cAtAefi c u m ^ f 9^u-^ñícu>lis m iiltis m iíe c ljp e ife n d e n s ex es
omnis (Lrm.'itnrx.forútim. O ceu collo , o u a tu ab cllezj, &
perffi^aó, lie c o m o a torre d : D^tvid, que cftá edificada
co m multas tr.n^as,que ctlá c^-rcad i co m m il cfcudo?. Hli
n a ó re p iro nos edificios da torre , íó duvido nos inftcumentos
íí
mcntOS com que fe défende; M ile clypci petident ex ca. omnis arwAturaforítum . As armas dcfta torre íó faó cfcudciî
Donde cHao as lanças pera os botes? as fitas pera os rirob > as cfpadas pera os golpes > fallando áa guetra antiga;
& na guerra moderna, donde (flao ai alcanzias péra os
ataques? as piftolas petaos avances > as peças pera os re­
bates? íó com eícüdos fe deferde (fía machina? íq dos
cfcudos aliflaa fuá defenfacílc forte? so nosefcudos fegma a fuá confçiuaçâo eÜa torre ? Sim / porque fe efta
tone era figura de hüa Éípoía de Déos , so nos efcudos
iconfifte a íua dcfenfa , &
nefla defenfa cÓnfííle a fuá
pecfeiçâo. O efcodohehúa arma dcfenfiva, que prohíbe
o ver,i& o fer viíloj pois dai por feguraa torre que fe de­
fende com efcudos, qudheprohibc o v c r, & Iheimped e o fcrrifta . As Efpofas de Déos, qnc todas íaó forres,
quechegao ao C co , ou pera là caminhao, nao fe dcfcndcm SÒ com naovcrj he neceíTario que nao ícjáo.vi$as,
& daqui Vero que as
armas peta confervatíc
na perfeiçâo religiofa , íao efcudos que Ihe prohibao o
ver, & Ihc emóargucm o-íerem viftas. AsEfpofas de Déos
nao hándcteroihos pera Ver,nem handc fer. viñas de ne-nhuns olhos.
E a mayorrazSo deftc preceito , oii deña prematìca^
3 meu ver, cohíiÚe cm que a virtude maltratafe com a
'Viñados olhos, a viña dos olhos he a dcñtuizáo da vir¡tude, a virtude viña com o lH ^ dífírocfc , Acquando
fogeda viña confeiVafe ^ O futrm o Sacerdote irazia pre^
zas hüas romans na parte infericr da tunica quebicebria:
pedes njerodcorfum qm jim alafunieai, NcfíaJtomans, fx^dïcap,
fcgufldo aopiniâados interpretcf, fe fímboÜzaváo as vit- 24.
ludes. A von^áa he figura da virtudcj & que proprií'dades
tem a viirndc ncfía figura) Muitas íe o coríiderais.' Eñas
tomans andaváo aos pés do Sacerdote, o que fe tiaznos
fé s
pòs tbg>: dos o lh o s, & quanto a v irtu d : foge davifta, Uttto can iin lia pera a pertjic^aó. D e n u is , qiie a ro m am he
rayah a dos frucios, mas os fru d o ì da io m a n i confervaófe
e ai quanto í’e naá v cm ,5 c logo fe'eftcigaó derpois de viftos,
aqudles rubins àrteiÌGiaes, Se (cm artificio em quanto os
n a m v e m o s olhos confeL'vaófe, & tanto que os olhos os
vem ,eftL'agaóre. H üa ro m am cerrad a, h e r a y n h a d o s o u tcos p o m o s 5 porèm aberta iogo d efcom p oem a c o r o a ,
a q u e l l a c o ro a c o m que a o rn o u a n afu reza, defpeda<;afe
d e fp o isd ca b irta ,e m quantohaÓ he vifta dos o lh o s , tcm
toda a gfa?à, àc perde coda a graqa defpois d e vifta.
T a l he a virtude de hum erpiriru religiofo, con fcru a(c em quanto fenao vè, deftroete derpois;de vifta. Aquella
theàcaquc apura o n ierecim en to ,na d au fu ra efcondida
à w fta d o so lh a ij-a rcifca rcfe n à tjca h e d cip o isd e m anifeft3. N à o h a d c v e r,n e m fe rv iíta h ü a a ltn 3 ,q u e fe.determi-
na Tcrvira D.'os na H cligiao, Se pera ifto confiderò ainda
d u asconveniencias-. Heconyertiencia de hum efpiritureMgiofoo iiao. v èr,. & he^convenicncia o n a o fer v itto . He
co n v en icn ciad ch ü a R éligiofa o naó ver o m u n d o , & he
conveniencia que o m undo a nao poíTa ver. A convenien­
cia de naóv'cr o m undo, cft-: difcurio o prova. N ad a nao
te m q u e v e r , & f e o m undo h en ad a, nada ha que ver no
m u n d o , porqüe'as viílas do m undo nao íao nada.
O D^’tn o n io m o ílro u aC h riflo todos os R e y n o s do
Unth.a. 4- m u n d o ; O ftm dií ei o m n it r e g m
6c eu nao fei com o
t o J o a m u n d o podía fer m oftrado do D em o n io . Q niudo
íe n d ó g to b o fubiuntfr', na^ni p ó d : de huoi ( 6 lugar veríc,
■ ñ e m c o m h ü á fürvifta p en etrarte, pois c o m o m oftroii o
D e m o n io a C h riíío o m u n d o pera o ver em hum ió lu^
gar, fendo que de hum fóUigar o m undo n ao pode veríe?
O í interpretes que cxplicaoeíl^ lugar d iz e m , que .moftroa
^ Dcmronio a C h riílo iiú a ch y atersí do n;^undoJ^hüa efpí*
d e mundana. B e m , mas co m o diz o texto que Ihe m o í- Amh.lìb.i
trou todo o m u n d o , íe ach ym cra he nada, diga o texto
q u elh c tuo.ft[ou o-nada mundano, & naóaffirm equc.lhc
m o t it o iit iid o o d o w\}fìdo: O M aídít à o m n i . i r e g m m m - ,
di. Antes por iíTo,lhe m oftrou todo o m undo, porque Ihc
m oñrou hura nada m undano, q u e íe to d o o
’
nada, todo o r iu n d o propon a ChnÜoíieftcí nada que Ihe
m o ftro g p íX 'a ip a jo . '■Senáo.adycrtij'.que o :^ e m o n io c a n -,
9puíe>cro m o(lrar.a.Cl)íifto ,9
nao
mos que C h rifto o v íffc, ncin linha Chrifto que ver coi Tu-geitciqus era;aónada.
E fe C tjjifto .nana tena qu eveí n o m u n ^ o , hüa R-eli- ^
g-ìofa'efpoia-iftì^ Dot^iindo tiáo tch i.qu cV tr, ncmi n d lah a;
d e íe rv iñ a j;& he.^-íegiinda conV;enkncià;. N lo h a.d efcr'^
"
viftahúa Religio/a, porque todos os do m undo laó olhos
humanos, écqticm fe determina a fcguir a D eo -siia de fó
vcríe nos olbos éivinoSji & pcra.íccjfacmiA'iño 4os óU ioi'
dii^inos, deVefugirdé rcr:\íiCio'do3olhoslii]irjanós. ■■
N e a fp m a í m ev ififs hm in is^ ^ iziz aSan to Jab,eu
2^
quero que me v cjáo o so lh o s dos hom cns, & co m o nam verf.S.
q u s rjo b fer vifto de nenhuns olhos ¿ fe ha olhos d eh o m és
tyrano^jtambemihn-olhjosdG homés picdoíos, diga logo <
lo b , que nam qucr que o Vejáo os olhos doshon-.é5,donde'í
a -ryrania m o rs jq q u e rq u e o vcjáo os olho5 dos homens,
donde a piedadc h ab ita, pois c o m o díz'qae 'p. nam ivcjáo ■
abíolutam cnte0 3 olhos humanos^. Sabéis.porque?- Po-quc
quería íojVecíp nos olhos áiv.itios,ec€uíitu¿ m .rác. Se achou:
comop:x*permichtado,q peraVerfe.nosolhQs-diviBoá, 'crá'
neceflaria^queib- n a m -viílcmpsólhosl>iima-noá; ‘N e-'afpi- .
c u tm e 'v ifíé S 'h o m n iÁ iO fc íd iíittih m t;
-«i..
^
Huma BiíHgiQCa^dra ^ cfo licita t vx:rfc,-uqs olhos'^de^
Déos
pera v^-focift7.yQyfc«3sr,dc J ^ o f ^ n ^ y h a dfe'íer viíla'
outrof o lto ;y | náóiiaddiih¿í»5RK:ljgiofo:weF9
f ' '
C
vifta.
vìft3,& am bas as obrigaçoes fe jtiQificâo, antes fe aprend em à vifta de D eos S acram en tad o , porque o s efpirìtos
que aíTiftem a D eos no Sacram ento, nem d cv cm ter olhos
pera ver, nem devem 1er viftos de nenhuns olhos.
Os Seraphìnsque v io lia ìa s afliftic n o tro n o de D eos
6. tlnhSo fcis azas: Séraphin- flabant f u p e r ill u d f e x aU yniy
f i x a U alteri^ todas as feis azas tinháo feu m'iftcrìo,p o r­
que todas tin h à o ie u cx e rcìcio , co m duas v o a v a o , duubtis
yolahant-^ c o m d u a sc o b ria o o s
duahu'S yeU hantfedeSy
c o m outras duas cobriaó o roftro; duahns ^veUhant fa ciem ,
O
tro n o de Ifaías, he figura d o S acram en fo , iíio
todo^'» & que pera crer o naifterio de D cos Sacram en ta­
d o , nao v alem o s o lh o s , iftodifleraóalgúns- p o rè m e u n e fta explicaçaô te n h o a m inha d u v id a . Q u e pera o Sacra/«■w-ço. m e n to náo firraó os o lh o s, a F e o enfína, porque os olhos
de verbis n a o v c m a D eos n o S acram en to , porém a s azas dettes
ijayA,
Straphinî:,naô ío lh e tapavaó os o lh o s , in a s co b ria ó lh e a
ca ra : Velabant faciem * O h que cara, & o lh o s, Ihe deviaó
co b rira s a z a s, pera fer azas de Séraphins-, porque fecftes
S érap hinsaffiftiaóa D eo s S a cra m e n ta d o , n a ó f ó haviao
de ter olhos cubettos pera n ao v e r , m as havîaô d e ter a
cara tapada pera n am ferem v ifto s; pera nam ver baftava
h u m a penna q u e lh c cobriíTe os o lh o s, pera naóferviftos,
rra ó ncceílarias duas azas que Ihe tapa(rcm a cara: Vua*
bus y tU h a n tfa cism ,
E ftrem ad aliçaô pera h um cfpititu que fe determina
a fervir a D eos na O rdem S crap h ica, ¿c que á ^ ifta de
D eos Sacram entado profcfía pera Seraphím : profeíTar
p eraS erap h im , & celebrar diante dcfte T r o n o divino a
profiflaó, he obrigarfe a t e r a z a s , naó fó pera cob rir os
olh os, m as pera encobrir a cara^ cob rir os olhos pera naó
Ver, encobrir a cara pera naÓ fer v ifío .. E fe o cobrir os
olhos, Se ocncobtica caca cuíUsiUitas penas y pera ^
buca
b rica d a s azas, com eílas penas, & com e¿las azas fe vea
p e r s o m e rccim e n to , íc a o m e re c im e n to h a d c correfpond c r o p r c m i o . F o rm em o s mais legal o d iícu tío n cíla m a­
teria. E m nao ter olhos pera Ver, & e m n a ó fer vifta de
nenhuns olhos confifte o m cce cim e n to ('a o m enos a m a ­
yor parte ) de hüa R clig io fa, & efpera tanto prem io a tan­
to m erccim en to , q u e a te no proprio m e re cim e n to , acho
eu q u c confifte o premio.
BedtieritiSy d izC h rifto a feusdifcipulos, Seatieritis
cu m v o s oderìnt hom ines, ¿ r f e r fe c u H vos fu e r in t . Entao luuc4.6»
difcipulos meus fereis bem aventurado?, quando vos virdcs
perfegiiidos. A sp alav rasfam m ulto claras, porècn o m if teriod elU s tcm m uito que entender. Bern vejo cu que na
perfeguií^aó dos h om cn s, confifteo m erecim en to dos ju(lo% m a sn a m feiem que círdunftancia confína a Béavcnturan^an aperfegui^ aó, A p erfeg u i^ m ca m in h o h e p c ra
a Bemaventuran^a^ m as aBem aventuran^a nao confídc
na perfegui^áo : fer bem avcnturado h um V arao A p o fto ¡ico q u a n d o he perfcguido: Beati er'ttis m m vos oderint ham ines
fe r je c u t i vos fuerint^ ifto c o m o pode fer? C o m o
p od e fer? C o m efta r a z i a A bcm aventuranqa he o pre­
m io dos juftos, & ien a pcríeguiqáoconfifte o fcu m erecim enro, neflc m crecim en to tam b em coníifte o prem io; log raó o s juftos hum g rao de p rem io , n o paíTo era q o b ra m
Ihum a¿l;o de m erecim en to, porque pellos a¿ios de m ereci­
mento fe m ed em os graos de fcí^premio.
£ m (resabios fe co n ta o n iérecim cn to hoje defla ef-.pofa d e D e o s ,5 c aeftestresad^os de m erecim en to correfpondem hoje tres graos de prem io, os tre s a fìo s d e m ereeimento p eziofe em tres v otos que ofFerece, & os tres
graos de prem io, tnedem fe em tres privilegios que logra:
IiJ
os tres votos q o ffe re c e ,ía m os votos dafua o rd em , oSires
ptiviieglos q a e lo g r a , fam os privilegios da fuá proñíTam;
C %
pera
pera- iflo havcm os de m edir trcrcircunñañciaS Cjíie nella'
co n co iTt'/n . N cfta profiiTad ha trcs citconfìancìas ; a i a fa;:!, o d Ì3 ,a re g r3 , & aa!riiUnicÌ3; o dia cm quc efìsR .cligiofa profcfla., a rc g ra q u s p to fcfla, & diante de qucm
pi'ofeÜ arodia cm q u e profeiia he dia de S. lo i’c ph , a rcgta que profciTa , he_,a regra d cS . Francifco m eu Padre,
dianie dc qucm profcfia, he de Deos Sacram entado, Pois
Deos Sacram entado, S. Francifco, & S. Iprcpb, bande tefttm u n h a rn o p re m io , Se no n ierccitn cn to defía R e lig io -’i a , & bande juftificar quc no feu m erecim en to coofiftc o
fen prem io, & fendo tres os v o to s , tres d cviaó fcr as teftem unhai, & aiTi'S, lo fe p n h a d e juftificac a cailidadc , por­
que na caftid ad eap ü rou o cre d ito , iydo da caftidade Ihc
Kapfít.líh. cb am o ü R u p erto: Vere ambo
lofeph.S.Vxz-^
zJegloria ciico ha de juiìificar a pobreza , porque da pobreza ío fl'íj homi- g ro lla paternidad'e ; V
n
t e r Ihc chanìa Igreja;
Chriflo ha de jüftifícar a ob ed ien cia, porque n ao b ed ien -i;
Inhymn. eia c-ternizdu a dura^am : Wachfis obedie?^ 'vfque ad mortem^
fokmn.S.
cm cad acxem p lar deftes verem os o m e^ .
D^pauiad
& v crcm os que n a mcrecíTOento confiñc o.
■
E m S iJo fe p h cftev cem f c u p o n ío o nrierecim entoda
caftidádc^ & n ó a i e í m o a f to d o : m erecLm cnto confiftio o .
prc^mío- cortftrnam os iflo nrjelhor. ' O m erccim en to de hu
caílo co n íiík *en i'ren eg aráso p era(;oen s h u m a n a s6 co pre-m io feráou pode fíx o v e íjira s propriedades angélicas •
S > Io fcp íi^ o a£io ,'& :n o terrjp O j,^ o u n o m efcn o tem ^ ó , c u
no mefnrO á d o G m q u e fe negouàs opéra^oSs dc
vcíiíioaspropficdadísde A n io ^ 6c tao- A cijofoiS , lofep h ,.
q u c t) e fcó ih o o D co sp o rÁ n jo -d e íu a g n ard a,m as íeS. Jo f c p h f o ic a íio , havia S. jo'fcph de fer A nio.
H u m c a z o p ro p u z e ra ó o ? S ad u ceosaC h riñ o ^ d c fe--,
í c itimáos j que cazáraó c o m h ü a niu lh cr,fp regu n tad o í’ Oí
c'
•
dia
diada R elu rrcicao (^quccllcs n egavaoj qual bavia de ícr
o Teu cípofo.^ F ra n t autem ¿¡^U£¡ nos feptem f r a ír c s , ¿ 'c , hUth.c.é2
a-o c|uc rclpond'c o Scnbor: Jn RcfurreCítone^ ñeque aubent^
ñeque nubcntu)\ f e d fu n t ficut A ngch D c tin CA o. N o dia
da l.lciurrcicáo,náo havcrá niulhcr que íe d cip o z r,n a ó b a Vcca efp o fo q u c íé caze, & a razani d iílo h c , porque to ­
dos feraó co m o A njos: Sed. f u n t ficu-t A ngelí D c im C^lo.
E c o m o h a o d e fci: A n jo s , o u c m que b ao de n.-ofíraras
propricdadcs A ngelicas? E m que? Em fci'cm caños, íc
n o m c fm o 3 Ü 0 em que bum ÍDgeiio íe nega pello m erito
d acañ id ad e ás opera 9oens hum anas: Ñ eque nuberit^neque
7mbentur. V cñ e c om o prem io a e fte m e ríc 'm c n to a s prop ricd jd cs A ngelicas, f e d f u n íJ ic u t Angelí, TudodiíTe S.
Cypri'ano: C u m ju fii per/eyeratts,
yirgm es A ngelis V e i S Cypmn.
e jiis aquales'^ fe rra te 'virgines ^ fe rv u t e qiiodefje
de habitu
fe ría te q u o d erais. N á o lei eu Certo, q palavras difleflem
m elh o r com o a¿lo. Falla o S an ilo co m os eípiritus dedica­
dos a D^os» & apontalbe o f r c m i o , quando Ibe péza o
m e re cim e n to : Cur» cafiiferfe'veratis^¿*y^ygtnes,t\^ o m crecim en to: Angelus V e te jlis ¿equiieSf cis o prem io E tanto
conílftc o prem io no m eríC im cn ro , que o m e lm o b e íe r
n o m erecim ento cafto, do que fer d o prem io Anjo. Ifìo he
q uanto a caftid ad e, 5c quanto á p o b reza, íolicitenios o
cxcm p lo e n iS . Francifco.
O m e r c c im e n to d c bum p o b re , confiftecm n a m te r 2. Adcw,
nada no m undo: N ihil habenteSySco ícu prem io fcjá o lo - cap. 6.
grar t i l d o d o C e o ,
omniA ■pofsidentes y badava eñ e
te x to to m in ü m pera prouar cña verdade.m as eüa vcrdade
co n firm aíeco m muitos textos particulares, «oníidercm us
hani de S. P e d r o .
Entrou S. Pedro no tem plo de Hyeriifalem a tem p o
CO.Ì que à porra Ihe pedio hum pobre e ír r o la , a o q u e r e íp ó n d c o S a n d o to d o A p o ílo lic o , & tc d o Franciícano;
A ¿ i. 3 .
A r g e n t f ^ m y <¿* d u r u m n o n e í i m i h i , q m d a u n m h a h e o h o c t i -
Eu náo tcn h o o u ro , nem prata, ,p orcm o que tcnho
iflb tcd ou . M uito patente eftá a davida. Se Pedro tinha
d e ix a d o tu d o o d o m undo pera peíTuir: E cce n o s r e l i q u i a
m u s o m n i H y c o m o a g o r a tem aínda algüa co u la pera dar?
m tem habeo, hoctihidoy<^oi<\\^Q(z tem alg ijacou fa
peta dar, pareceque nam d eixo u tu d o p eca peffuir.
dà, dà o que peííue, porque q u cm nam peíTue, nam tem
q u e d a r, c o m o te m logo P ed ro algum a co u fa pera dar?
¿ Im d á u te m hahcUy fenam tem nada pera peíTuir: Ecce nos
reUquim us omnU. V elam os o que P ed ro d á, lo g o verem os
o q u e tem que dar: ín nom ine le fu furgey á*amhuU^ tem
P ed ro os poderes de D eos c o m que dá laude a o enferm o
que íenam tem nada d o m undo peca pefluir: Ecce nos re liquim us o m n ia , tcm tudo o d o C e o pera diípcnfar: ^ m d
autem haheo in nomine le f u furge,
am buU. O u vi outra
h i do.
Sam C y p rra n ó , que íc refpondeo pella caftidatom, iMú. d e , tam b em refponde agora pella pobreza ; B in e difci-
SCyprim.
I, de cleú9 m us à nobis rem overe cufid itatem habendi^p'ofterea enim
cap.t 6 ' ahundajfe P etrum bonis fp irit u a lib u s ^ ac tanta m iracu-
lo ru m foteflate. Eftcem ada li^am pera deixar tudo o
d o m undo , porque por P ed ro deíxac tudo o do m un­
d o , lo g ro u P e d ro tu d o o d o C e o : P roptereaenim abun-
dajfe P etrum honis ff ír ít u a lib u s ^ ac tanta m iraettlorum
foteBate.
P o té m d e ix e m o s a S ^ d ro , oih em os peta Francifco.
Q u e m mais qu e Fcanciíco pobre na terra ? Q ^ c in dos
Sanftos mais rico no C e o , que Francifco? N a m fallona
gra^a , fallo na p ro vid en cia; E rancifco he pay dos po­
bres, & tam pobres, qu e fegundoas poííes d o m u n d o nao
tem n a d a , m as Tegundo as providencias de D e o s , lograo
tudo a influxos d o C e o ; porèm tu d o havia de lograc
Francifco d o C e o , pois nam quiz Fran cifco nada d o
mundo
m u n d o, Iflo he q u an toà pobreza, & quatiro à òbedicnc ia , ib licite m o so cx cm p lo d cC h rifto que aflìfle no Sa­
cram en to,
O m e rcc im e n to de hum o bediente,confiftcem m oftrar a vontade fugcita : f e r ebedunitAm voluntásp ro p rU
mACÌAtur, Difle Sam G te g o rio j & i c o m eritocon fiftc
no obediente e m m ofìrar a vontade fugcita , o prem io
fe rà , o u p ò d e Ter agrada de iugeitaras v on tad es, & o f u g eitaras von tad cs alhca£> h ecffeitod e fugcitar a vontade
propria.
S ie x d t iit a s fu e r o a te r ra omnia tra ha m ad m e
Uàn.c*it>
dizìa de fi C hriflo , quando eu n3€ le v a n ta r, ou fo t le­
van tan d o da te rra , entam trarci tudo apos m im , B em
fei e li, que he pcdra im an no attrahir aquelle a quem
alevantou a fortuna* a hum cahido todos o d e ìx a ó , a
h um levantado todos o fegucm 3 porèm cm C hrifto
n am vai eftarezam , porque a C hrifìo nam o levantou
afo rtu n a ria v id a , levantou o a envcia na m o rte : Hoc
autem dicebatpgnificans qua m orte efiet m oriturus 5 pois
que privilegio logrou C hrifìo na m o tte , que nam lo graÌTena v id a ? C o m o nam cm a v id a , m as cm a m o r­
te tro u xc apos iy ludo : C m n ii tra ha m ad m e iffu m .
N a m eftais jà no ca z o ì C hrifto na m o rte da C ruz,
pello a £ lo da obediencia : F a íÍu s cbediens y fq u e adA dfhiítp,
mortef» , m ortem autem c r u c is . M oiÌrando a vontade fu- 2»
geita ; lío n fia t p c u t ego yelo >(fjfficut tu^ juftificou o m e- Uñth. 26.
re cim c n to d a o b ed ien cia, & nefìe a fìo de m erecim ento
de o b e d ie n cia , m oftrando a vontade fngeita , apuTOUO
premio de o b e d ie n te , fugeitando as v o rta d c s , m oftrou
a vontade fugeita no o b c d c c c r : N t n fa t fic u t e g o v o lo . Sug citou a vontad e na g ra b a d o attiah ir. OmnU ìraham ad
tpfum.
Vejamos
ioanX(i.6. VejjmDS tudo iñotío Sacramento. NoSacramento
iugeitaDcos as vontadcs:
m màucat nieam curncm^
m €Hm fAnguim m inm e mnnst , & moftca Dcos a
voacade iv^^ùx.^t<jrcgomiUo antes c.u cuido que ftig>j‘ifa as
vontades dos hooiens nette Sàcratiicnto, in me munct^ por­
que ncfte Sacramento moftraa vontadc i'ugeita,(y
lo. Domáis que o Sacramento he hüa repetkaó da morte
à c Chrifto: H xc quotiefcam^ue fe c e riiis in meì m cm orum
f u ie t is . E.fe Chriiìo na.monc ÌLigeitou as vontades, por^
que moftrou a vontade Tugeita, o q u e obrou na morte,
obroii no Sacramento,. 5c ie apurou o mcrecimento de
obediente em moftrar a.V0A3tadc iùgeita: Non fiat JicuP-.
e g o / v o l p juilificou o prt'mio-cm fugcitar as vontade:
OMniii trAhamAdmeipfurti.
.
O h Eipofas dcDìTOS, ò almas religìofaSj b o m f c ìc ù
as penas em que Te funda o m erecim en to , mas ta m b fm
v e jo as-azas co m que le fo a ao p rem io , antes julgo quc.
n o n ie lm o prem io confifle'Ò m c re c im e n to , porque Tc o
m ayor m erecim en to de h u m a -ferva de’ D jos (efunda
tres votos, o prem io em tres privilegios iefunda , & co rreip on d en d ofeO S graosd op rem io, c o rn o s graos do m e tc c in ie n to ; n a g ra ca d o m e re cim e n to , fc funda a gra<;a
d o premio. O h que juftiticado prem io ! O h que ditofó
m erecim en to!
Mas nao nos leve to d o o l:empo o m crecim en to das
E fp o fa s d e D e o s , fallenips tam bem na fortuna dcí\a al­
m a , q u G b o jeo íF ¿receaD ¿o sa m á o d e c f p o f a , porque fe
viftes o prem io do (cu m crecim en to tam b em quero que
vejáis o prem io'de fuá fortuna . Fortuna he nos filh oso
terem b o n s p3ys,a(Ti c o m o he dita nos pays o terem -bos
filhos,- E ftaR clig io faío ^ B o iiafo rtu n ad atep 'p ay s'd cq u em
h crd o u o valor, d eq u em herdou o fangue, & dt^íjuí'i«:^
herdouavictude. Mas nao nos eípinhemos neflas filván,
bafta
tí
(^ a fta q a e D ^ slh e co lh e fíe asro fas, bafla que fe aco lh cff^:m rofasperaD €QS,Q u bafta pera feti créditos que offei^^cílem ^iD eqs is a b e lla ro ía . Q u e faó roías a flores das
fiíva^. q y ^ fa 6 a s r#a5'.Qfi ScOQ(Ccs das ro ía s, «Se fe afo rtu ­
na defte effyi.í¿u faltgípíó coflíiñio env ter tais pays, fe a
fuafortunaconfiftio em tc lh u tn a m áy que a o ff e re c e o a
D e o s , o prem io defta fortuna coníifte em confignarlhe
Dcos por p , r ^ j0 íua'ftiqfma.M%.
í
A o Evangeiifi:a.a,(¡gctííí.ii£hrifto por M ay a fuá m cfm a M á y : Ecce ?nater tu a . V en ero por notavel o favor de
ipC hrifto ; porém eu tam bem quero que foíTe prt m io ao
m erecim en to do E van gelifta, & nefta fupcíl^aó fe m e
offerece a duvida. Se C hrifto dà fuá M áy a lo a ó por
m ais am ad o ; ^ u c m
tam bem a m crc cia ííáH.iy.
P e d ro por mais
te^ porq
o fer mais a m a d p l ^ l ^ í ^ ,
n eza, pois
nefte íazoi^ fia c z z de Pedro,
partes, O E v^ ^ áiftí¿^ iia;¿'^ rid ^ ra isb cm v Íogrou a for­
tuna de t e r ^ a Máy queo offcreccQ alieos, & pera confignaro premio defta fprtuna , concedeolhe fuá meíma
May:
nome defta Religioía he Brtfc%
& fobrenoittè h.a jí¿ fer da: Madre de Éco^ j Se achíi eu
que Ihe concedéo'Deos^fte nome, porque Ih-e cihou o
Credito, vio a fortuna, &dctermjnou o premioj afortuna
de ter hi3a máy, que le t o n a s primciras Auroras da vida,
aofFereceo a D e o s, compenfou Déós com o premio do
nome de fuá mefma M ay, hade chamarfcBritcs da M.idredeDeos. Efenoam parode taó grande MayíeaíTcgutaó as fortunas de taó grande filha, cipero cu, anteso
prefumo, que o valor, o fangue, & a virtude que Ihe grangeou a fortuna de taó bons pays, íe augmente com novos
D
timbres,
t o t i c e i j còraiTOVÓs oTpleb'dtfie?*J*bòfe'fló\^ós-^c‘dit^,^^riéÌ
p fém iocfctaD divÌPioErpoÌo,- por' cuia'cònt^j
dirpcnfa^ocns da gcà^a ;C & i s ’efperarr^&s
qffitm m s pfrdm A t.U le'^it:ÌtU j9P F-ét¥é\'i^^^ÌtM ^ ''
, . :^anà<f., ;i 1
..'
il,
.‘3
Ìfl-;
iw ^ ìiik
= w li-n i
iji'
; / . ' : 1' ■..■(.
■
:■
'■■''■']<■
•
Finis Laus D : o ^r^ìiiiciitoiVfotrÌ, iatqOtì
ì- -m .BeatoParfcntì lìoftto^Branciffco.
"
CI .i'5'ii il, .!'.‘li o !*,'’/(, jofi *;ùi ; - r-irjV . ì.\.'ì
^
,,'i:| /crn
i i- ^ ' i ; uiuifi'.;
(; O'ii'l .
.j \.
*; . • •
0 ''^ o i i o l
•<l
r
.,;
'-'.a A
. .■ i i l ' i
jf ì.-fO
■'■i\
ivii
ib
o
• ../i;; . ' i . " ' !
, i;br/u b
g
'jìjV v
■) i - u c ru .••J:ij‘^] iSÌÌHVtÌÌ‘
'ÌG'ti 10.1011)
'■f'i-.kt i. ' ' ‘ i •■ .1’; !t•j .' ix. i i . fi i i f . v :/!»
^Ì^I.fnÌO gfO V 'I
o
O ^•ìmr?
) : b ~i>‘ -
ri.'iCj ‘ J i f : ; •
Iv'ivVri
■Snon'>ido. zkì
t^noDoril
’■
onp
^
j(jp
* 0 1 t b ' >- j 3
(V i^ -ii r r j f l -¡‘/ l ' h
Ì ^ n o ' j ^ s o '/ i / j a^D>-:oflon
■ ' . U . ] u . ••i - ' f b
‘
- • '!
-brif;--::
. , • ^.. • .I
.(• i>;
' i
-M r\
-, v f . M
. -■
o
;
n
r.fJ! - j f c - i g n o t i
, n X Ì
■-. 0 '-’ l .'
:,'-• ■•*- v> . n- •
:
^fiiV-ffl
1 -’ b r / r ^
Oe"''“' -ii'infy
L-• rin'-r»’
■.\h
'''tr'
0{ '
:
'■ •''fv':’‘^ i' - i ’ .. . •
'. . . ‘- ^
v^* . i*
Tiâ^>*^v^3'* '
_;^1 *'.'**A'‘
b
f
.- ^
^ ■■"''I-
c
.,
"
. ■’-,

Documentos relacionados