CursoRecortaCola

Transcrição

CursoRecortaCola
recorta e cola colagem, montagem, fotomontagem 1. informações sobre as proponentes contato: e-­‐mail: [email protected] site: http://fragmentosfotograficos.wordpress.com/ tel: 9 8114 0828 (Clara) 9 8488 5648 (Polly) proponentes: Clara F. Figueiredo Estudante do doutorado em Arte Visuais, da linha História, Crítica e Teoria da Arte, na ECA -­‐ Escola de Comunicação e Artes, da USP -­‐ Universidade de São Paulo. Mestre em Artes -­‐ linha História, Crítica e Teoria da Arte, na Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo (2010-­‐2012). Formada em Pedagogia pela Universidade Federal de Santa Catarina (2009). Estudou fotografia no SENAC-­‐Florianópolis (2008). Vem atuando principalmente nos temas: fotografia, política, educação e movimentos sociais. Cf. http://lattes.cnpq.br/8612552632543905 Polly Rosa Mestranda em Artes Visuais (Teoria, História e Crítica de Arte), na Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (2011), bolsista FAPESP. Possui especialização em Fotografia pelo Senac/SP (2008) e graduação em Comunicação -­‐ Jornalismo pela Universidade de Brasília (2001). Experiência em jornalismo impresso e de redes sociais (Internet); fotografia/fotojornalismo; design gráfico/editorial; e docência: nível superior e cursos livres nas áreas de artes visuais, fotografia e comunicação. Cf. http://lattes.cnpq.br/5542236442852143 2. informações gerais sobre o curso resumo: O presente curso discutirá historicamente a montagem fotográfica e suas facetas, desde o século XIX até a segunda guerra mundial. O curso mediará a história da montagem e suas técnicas com a análise dos aspectos políticos e culturais embutidos no desenvolvimento e apropriação da técnica em seus diferentes contextos sociais e geográficos. Para tanto, o curso será dividido em quatro módulos de 3 horas e um módulo de aproximadamente 4 horas. Os três primeiros módulos serão teóricos e abordarão de forma cronológica os momentos chaves do desenvolvimento da montagem fotográfica: 1) séc. XIX, dos primeiros retoques às montagens populares; 2) séc. XX, colagem e montagem nas primeiras vanguardas; 3) a montagem como prática política. O quarto módulo será prático, neste módulo serão experimentadas algumas das técnicas de fotomontagem apresentadas nos módulos anteriores. descrição e justificativa: A manipulação fotográfica surgiu contemporaneamente à possibilidade de reprodução da fotografia. Dado o caráter mimético da imagem fotográfica, a manipulação da mesma foi largamente utilizada para ludibriar o observador. Dos salões parisienses aos cartões postais cômicos populares, em meados do séc. XIX, os negativos fotográficos eram manipulados com motivações diversas – estéticas, satíricas, como objeto de lembrança/rememoração etc. Artistas de vanguarda, na virada do séc. XIX pro séc. XX, apropriaram-­‐se da técnica na crítica aos cânones estéticos e a realidade social-­‐política na qual estavam inseridos. No meio artístico, a colagem foi utilizada inicialmente pelos cubistas, no processo de questionamento do sistema de representação da realidade vigente desde o Renascimento, sobretudo a perspectiva e a unidade da obra. Assim como o cubismo francês, o futurismo italiano incorporou, via colagem, elementos heterogêneos provenientes do universo industrial. Segundo, o crítico de arte Guillaume Apollinaire (1880-­‐1918), “pode-­‐se pintar com qualquer coisa, com tubos, selos, pedaços de tecido, falsos colares, papel de parede e jornal” (Apollinaire, 1913). No entanto, para o filósofo alemão Peter Burguer (1936-­‐), seria somente com as experiências de vanguardas como dadaísmo, construtivismo, futurismo e surrealismo que a colagem e a montagem cumpririam seu papel (ansiado pelas próprias vanguardas) de ruptura com a obra de arte orgânica – isso é, “clássica” ou “simbólica”, essencialmente uma totalidade que baseia-­‐se na unidade harmônica entre o todo e as partes constituintes da obra. A inserção de fragmentos da realidade transformou radicalmente a obra de arte -­‐ esta torna-­‐se não-­‐orgânica, ou “alegórica”, na qual a unidade é mediada e afastada para “infinitamente longe; em caso extremo, não é produzido, afinal, senão pelo receptor.” (Burger, 2008, p.118). Na montagem, “não só o artista renuncia à conformação do todo do quadro; também o quadro adquire um outro status, pois, frente à realidade, suas partes não assumem mais aquela relação que é característica da obra de arte orgânica. Como signos, as partes não são mais referentes à realidade, elas são realidade” (Burger, 2008, p.155). A colagem e a fotomontagem possibilitaram uma nova abordagem crítica da realidade. Se num primeiro momento a tônica recaía sobre a própria instituição arte e suas formas de representações ilusórias, num segundo momento, a tônica passou a ser a intervenção política no cenário histórico-­‐social vigente. Artistas como John Heartfield (1891-­‐1968), Aleksander Rodchenko (1891-­‐1956) e Jacob Kjeldgaard/ Marinus (1884-­‐1964), lançaram mão da fotomontagem como suportes de suas propostas, posicionamentos e embates políticos-­‐militantes. No período entre guerras, a fotomontagem e a manipulação fotográfica também foram apropriadas por regimes políticos de caráter totalitário (Stalinismo, Fascismo, Nazismo, etc), que utilizaram a alegada objetividade fotográfica para esconder acontecimentos e dar a impressão de que apresentava-­‐se a realidade “verdadeira” (Durus, 1931). O presente curso pretende abordar historicamente a montagem fotográfica e suas facetas, desde o século XIX até os acontecimentos da Segunda Guerra Mundial. Na contramão das correntes formalistas da história da arte, o curso será constituído por análises dos aspectos políticos e culturais presentes no desenvolvimento e apropriação da técnica em seus diferentes contextos sociais e geográficos. módulos: 1. séc. XIX, dos primeiros retoques às montagens populares -­‐ retoques fotográficos, uma busca por fotografias “mais belas”. Exposés de Paris, -­‐ as primeiras montagens fotográficas do século XIX, -­‐ a popularização das montagens fotográficas no fim do séc XIX. Os cartes-­‐de-­‐visite, cartões postais e imagens satíricas, -­‐ fotografia como um meio de ludibriar a opinião. As primeiras montagens político-­‐sociais. fotógrafos e artistas do período: Fox-­‐Talbot (1800-­‐1877), Georges Méliès (1861-­‐1939), A. E. Disdéri (1819-­‐1889) referencial teórico: Dawn Ades; Annateresa Fabris; Walter Benjamin 2. séc. XX, colagem e montagem nas primeiras vanguardas -­‐ a colagem cubista, -­‐ a colagem dadaísta, -­‐ a colagem russa, -­‐ o fotodinamismo futurista, -­‐ a fotomontagem do construtivismo internacional (na publicidade), -­‐ a fotomontagem e os raygramas surrealistas. fotógrafos e artistas do período: P. Picasso (1881-­‐1973), G. Braque (1882-­‐1963), A. e A. Bragaglia (1890-­‐1960 e 1893-­‐1962), Man Ray (1890-­‐1976), A. Rodchenko ( 1891-­‐1956), El Lissitzky (1890-­‐
1941), G. Klutsis (1895-­‐1938), John Heartfield (1891-­‐1968), L. Moholy-­‐Nagy (1895-­‐1946) e Marinus (1884-­‐1964). referencial teórico: Dawn Ades; Annateresa Fabris; Walter Benjamin; G. Freund; P. Burger; 3. a montagem como prática política -­‐ a fotomontagem dada de Berlim, -­‐ a fotomontagem construtivista e a revista Novyi LEF -­‐ a fotomontagem de Heartfield, e a revista alemã AIZ, -­‐ a fotomontagem de Marinus e a revista francesa Marianne, -­‐ a fotomontagem stalinista e a fotografia durante o Realismo Socialista, -­‐ o “mosaico fotográfico” fascista. fotógrafos e artistas do período: A. Rodchenko ( 1891-­‐1956), El Lissitzky (1890-­‐1941), G. Klutsis (1895-­‐1938), John Heartfield (1891-­‐1968), L. Moholy-­‐Nagy (1895-­‐1946), Mario Sironi (1885-­‐1961) e Marinus (1884-­‐1964). referencial teórico: Dawn Ades; Annateresa Fabris; Walter Benjamin; G. Freund; P. Burger; 4. recorta e cola: das teorias e técnicas às práticas Para finalizar o curso, faremos uma oficina de (foto)montagens tendo por base algumas técnicas apresentadas nos módulos anteriores, bem como ideia de desvio situacionista – em que as funções originais de uma imagem/publicidade são “desviadas” politicamente, por meio de uma intervenção crítica (uma montagem). estrutura do curso: 3 módulos teóricos de 3 horas cada. 1 módulo prático de 4 horas. estrutura para o curso: módulos teóricos: Serão necessários um computador ligado a um data-­‐show e cadeiras e mesas. módulo no prático: Serão necessários computadores com photoshop, materiais de desenho e colagem (papel, tesoura, cola lápis de cor, tintas, canetas, revistas, jornais, etc.) valores: valores curso completo por hora 23,33 Por módulo (3h-­‐4h.) 70,00 total 280,00 público: -­‐ interessados em fotografia em geral, a partir dos 15 anos; -­‐ interessadas em aprofundar estudos em fotografia, em curso superior ou pós-­‐graduação. número mínimo de participantes: 5 número máximo de participantes: 15 3. bibliografia bibliografia base: ADES, Dawn. Photomontage : 203 illustrations. Revised and enlarged ed., reprinted. ed. London: Thames and Hudson, 1992. _____. Fotomontaje, Barcelona, Gustavo Gili, 2002. _____. O Dada e o Surrealismo, trad. de Lelia C. Frota. Barcelona: Editorial Labor do Brasil, 1974. ARGAN, Giulio Carlo. A Arte Moderna, trad. de Denise Bottmann e Federico Carotti. São Paulo: Companhia das Letras, 1992. _____. A Arte Moderna na Europa: de Hogarth a Picasso, trad. Lorenzo Mannì. São Paulo, Companhia das Letras, 2010. BAITELLO, N. Dadá-­‐Berlim : des montagem. 1a ed. ed. São Paulo SP Brasil: Annablume, 1993. BAUDELAIRE, Charles. Escritos Sobre Arte, org. e trad. de Plínio Coelho. São Paulo: Hedra, 2008. _____. A Invenção da Modernidade, org. e trad. de Pedro Támen. Lisboa: Relógio D'Água Editores, 2006. BENJAMIN, W. Magia e Técnica, Arte e Política, trad. Sérgio Paulo Rouanet. São Paulo: Brasiliense, 1993. _____. Charles Baudelaire um lírico no auge do capitalismo. São Paulo: Ed. Brasiliense, 1995. BENJAMIN, W., Obras escolhidas Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre literatura e história da cultura. São Paulo: Brasiliense, 1996. _____. “Pequena história da fotografia”, (1931), in BENJAMIN, W., Magia e Técnica, Arte e Política/ Ensaios sobre literatura e história da cultura/ Obras Escolhidas, vol. 1, trad. S. P. Rouanet, pref. J. M. Gagnebin, S. Paulo, Brasiliense, pp.91-­‐108, 1994. _____. Passagens, trad. de Irene Aron e Cleonice Paes Barreto Mourão. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2006. BRIK, O., “What the eye does not see”, (Sovetskoe kino, n. 2, 1926), in PHILLIPS, Christopher, Photograph in Modern Era, New York, Metropolitan Museum/ Art-­‐Arperture, pp. 219-­‐220, 1989. BRIK, O., “From the painting to the photograph”, (Novyi Lef, n. 3, 1928), in PHILLIPS, Christopher, Photograph in Modern Era, New York, Metropolitan Museum/ Art-­‐Arperture, pp. 227-­‐
233, 1989. BRIK, O., “The photograph versus the painting”, (Sovetskoe foto, n. 2, 1926), in PHILLIPS, Christopher, Photograph in Modern Era, New York, Metropolitan Museum/ Art-­‐Arperture, pp. 213-­‐
218, 1989. BUCK-­‐MORSS, S. Dialética do olhar : Walter Benjamin e os projetos das passagens. Belo Horizonte; Chapecó: Editora UFMG ; Editora Universitária Argos, 2002. BUCK-­‐MORSS, Susan. The Dialetics of Seeing. Massachusetts: MIT Press, 1999. BÜRGER, Peter. Teoria da vanguarda. São Paulo: Cosac Naify, 2008. CLARK, T. J. The absolute bourgeois: artists and politics in France, 1848-­‐1851. Berkeley: University of California Press, 1999. CUEVAS-­‐WOLF, C. “Montage as Weapon: The Tactical Alliance between Willi Munzenberg and John Heartfield”. New German Critique, v. 36, n. 2 107, p. 185–205, 24 jul. 2009. DABROWSKI, Magdalena, DICKERMAN, Leah (orgs), Alexander Rodchenko: Painting, Drawing, Collage, Design, Photography, New York, Museum of Modern Art, 2002. DICKERMAN, L. Dada : Zurich, Berlin, Hannover, Cologne, New York, Paris. Washington DC: National Gallery of Art in association with D.A.P. / Distributed Art Publishers, 2005. DICKERMAN, Leah Anne, Aleksandr Rodchenko’s Camera-­‐Eye: Lef Vision and the Production of Revolutionary Consciousness, Tese de doutorado, Departamento de Filosofia, Universidade de Columbia, 1997. DOHERTY, B. Dada : Berlin. In: Dada : Zurich, Berlin, Hannover, Cologne, New York, Paris. [s.l: s.n.]. EVANS, D. John Heartfield, AIZ: Arbeiter-­‐Illustriete Zeitung, Volks Illustrierte, 1930-­‐1938. New York, NY, U.S.A: Kent, 1992. FABRIS, Annateresa, “Entre Arte e Propaganda: Fotografia e Fotomontagem na Vanguarda Soviética”, Anais do Museu Paulista, nº 1, vol. 13, jan-­‐jul. 2005. _____. Fotografia e Arredores. Florianópolis: Letras Contemporâneas, 2009. _____. “A fotomontagem como função política”. In: História, v. 22, n. 1. São Paulo: UNESP, 2003. FREUND, Gisele. La Fotografia como Documento Social, trad. de Josep Elias e revisão técnica por Joaquim Romaguera i Ramió. Barcelona: Editorial Gustavo Gili, 1976. HEARTFIELD, J. et al. John Heartfield. New York: H.N. Abrams, 1992. HEARTFIELD, John. Guerra en la Paz, trad. de Michael Faber-­‐Kaiser. Barcelona: Editorial Gustavo Gili, 1976. HOBSBAWM, Eric J., A Era das Revoluções 1789-­‐1848, trad. M. T. Lopes Teixeira e M. Penchel. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977. _____. A Era do Capital 1848-­‐1875, trad. Luciano Costa Neto. São Paulo: Paz e Terra, 2002. _____. A Era dos Extremos 1914-­‐1991, trad. Marcos Santarrita, revisão técnica de Maria Celia Paoli. São Paulo: Companhia das Letras, 2000. KING, David, The commissar vanishes: the falsification of photographs and art in Stalin's Russia, New York, N.Y., H. Holt, c1997.LAVRENTIEV, Aleksandr N. (org), Aleksandr Rodchenko, Experiments for the Future, New York, Museum of Modern Art, 2005. KRACAUER, S. M., O ornamento da massa, trad. Carlos Eduardo Jordão e Holzhausen, Marlene, coord. Xavier, Ismail, São Paulo, Cosac Naify, 2009. KRIEBEL, S. “Manufacturing Discontent: John Heartfield’s Mass Medium”. New German Critique, v. 36, n. 2 107, p. 53–88, 24 jul. 2009. KUENZLI, R. Dada. London [u.a.]: Phaidon, 2006. LODDER, Christina, Russian Constructivism, New Haven, Yale University Press, 1983. MACHADO, Carlos Eduardo. Um capítulo da história da modernidade estética : debate sobre o expressionismo; análise e documentos (textos de Ernst Bloch, Hanns Eisler, Georg Lukács e Bertolt Brecht). São Paulo: Ed. da UNESP, 1998. MARX, Karl. O 18 Brumário e Cartas a Kugelmann, trad. revista por Leandro Konder. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1997. _____. “As lutas de classes na França 1848-­‐1850”, trad. de Álvaro Pina e Fernando Silvestre. In: A Revolução Antes da Revolução, v. II. São Paulo: Expressão Popular, 2008. OEHLER, Dolf. O velho mundo desce aos infernos : auto-­‐análise da modernidade após o trauma de Junho de 1848 em Paris. São Paulo: Companhia das Letras, 1999. _____. Quadros Parisienses estética antiburguesa em Baudelaire, Daumier e Heine ; (1830 -­‐ 1848). São Paulo: Companhia das Letras, 1997. OEHLER, D.; TITAN JR., S. Terrenos vulcânicos. São Paulo: Cosac & Naify, 2004. PHILLIPS, Christopher (org), La nueva vision: Fotografia de entraguerras, Ford Motor Company collection, Metropolitan Museum of Art, Nueva York (Spanish Edition), 1994. RICHTER, H.; FLEISCHER, M.; HAFTMANN, W. Dadá : arte e antiarte. São Paulo: Martins Fontes, 1993. RICHTER, Hans. Dadá: Arte e Antiarte, trad. de Marion Fleischer. São Paulo: Martins Fontes, 1993. RODCHENKO, A., “Against the synthetic portrait, for the snapshot”, (Noviy Lef, n. 4, 1928), in PHILLIPS, C. (Org.), Photography in the modern era:European documents and critical writings, 1913-­‐1940, New York, The Metropolitan Museum of Art/Aperture, p. 238-­‐242, 1989. RODCHENKO, A., “Downright ignorance or mean trick?”, (1928) in PHILLIPS, C. (Org.), Photography in the modern era:European documents and critical writings, 1913-­‐1940, New York, The Metropolitan Museum of Art/Aperture,pp. 245-­‐248, 1989. RODCHENKO, A., “La fotografia es arte”, (1934), in Rodchenko: La construcción del futuro, Catalunya, Fundacion Caixa Catalunya, p.201, 2008, (catálogo da exposição). RODCHENKO, A., “Large-­‐scale illiteracy or dirty little tricks: open letter”, (Noviy Lef, n. 6, 1928), in Aleksandr Rodchenko experiments for the future : diaries, essays, letters, and other writings, org. Alexander Lavrentiev, trad. Jamey Gambrell, int. John Bowlt, New York, Museum of Modern Art, pp. 204-­‐207, 2005. RODCHENKO, A., “LEF NOTEBOOK”, (1927), (Novyi Lef, n. 10, 1928), in Aleksandr Rodchenko experiments for the future : diaries, essays, letters, and other writings, org. Alexander Lavrentiev, trad. Jamey Gambrell, int. John Bowlt, New York, Museum of Modern Art, 2005, pp. 204-­‐207. RODCHENKO, A., “Los caminos de la fotografia moderna”, (1928) in Rodchenko: La construcción del futuro, Catalunya, Fundacion Caixa Catalunya, pp. 199-­‐200, 2008, (catálogo da exposição). RODCHENKO, A., “The paths of contemporary photography”, (Noviy Lef, n. 9, 1928), in Aleksandr Rodchenko experiments for the future : diaries, essays, letters, and other writings, org. Alexander Lavrentiev, trad. Jamey Gambrell, int. John Bowlt, New York, Museum of Modern Art, pp. 207-­‐212, 2005. RODCHENKO, A., “Warning!”, publicado em (Novyi LEF, no 11, de 1928), apud LAVRENTIEV, A. (org.), Aleksandr Rodchenko, Experiments for the Future, trad. Jamey Gambrell, intro. John Bowlt, New York, Museum of Modern Art, pp.212-­‐214, 2005. SOUSA, Jorge Pedro. Uma História Crítica do Fotojornalismo Ocidental. Florianópolis: Letras Contemporâneas, 2004. STEPANOVA, V., “Fotomontagem” (1928), trad. Erika Zerwes, ArtCultura, Uberlândia, v. 10, n. 16, p. 79-­‐83, jan.-­‐jun. 2008. STEPANOVA, V., “Fotomontagem” (1928), trad. Erika Zerwes, ArtCultura, Uberlândia, v. 10, n. 16, p. 79-­‐83, jan.-­‐jun. 2008. TEITELBAUM, Matthew (et alii), Montage and Modern Life 1919-­‐1942, Cambridge, MA, The MIT Press, Boston, 1992. TUPITSYN, Margarita, “The Histories of the Soviet Photograph at Home and Abroad”, History of Photography , vol. 24, nº4, winter 2000. WILLET, John. Heartfield Contre Hitler, trad. de Dominique Lablanche. Paris: Éditions Hazan, 1997. WILLETT, J. The new sobriety : 1917-­‐1933 : art and politics in the Weimar period. London: Thames & Hudson, 1978. ZERVIGÓN, A. M. John Heartfield and the agitated image: photography, persuasion, and the rise of avant-­‐
garde photomontage. Chicago ; London: University of Chicago Press, 2012. 

Documentos relacionados