O AMIGÃO do Pastor

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O AMIGÃO do Pastor
O AMIGÃO do Pastor
Um Periódico em Prol da Pregação do Evangelho de Jesus Cristo - VOL. 11 - Nº 07 JUL/01
JOHN G. PATON,
APÓSTOLO ENTRE
OS CANIBAIS
A vida não valia muito em New
Hebrides e John G. Paton, famoso missionário pioneiro, estava às portas de ser
cruelmente transportado para a eternidade.
Depois de passar quase quatro anos
trabalhando duramente entre ferozes canibais, Paton se viu forçado a abandonar a
ilha de Tanna, acompanhado de um pequeno grupo de amigos nativos. Na fuga,
viram-se rodeados por um grupo de violentos e fortes guerreiros. Os selvagens,
brandindo setas, bastões e mosquetes incentivavam uns aos outros para que dessem o primeiro tiro ou a primeira cacetada.
Todos foram providencialmente impedidos de cometer qualquer violência.
Finalmente, Paton deu um passo adiante; os selvagens armados formaram
uma fila de cada lado. Perto de um riacho,
os guerreiros se separaram—e desapareceram para sempre.
Essa foi uma entre as 50 vezes que
Paton se viu em perigo iminente de morrer
e foi resgatado pela interferência divina.
Algumas vezes o pioneiro sentiu medo,
mas sempre foi sustentado pelas promessas divinas, tais como “...eis que estou
contigo...” (Mateus 28.20).
John Gibson Paton nasceu em 1824
perto de Dumfries, na Escócia, numa família pobre, e estudou com muita dificuldade. No entanto, o culto doméstico diário,
as orações à noite, a leitura da Bíblia e os
cânticos sagrados lançaram um fundamento duradouro para sua vida e serviço
cristãos.
Ainda muito criança, Paton aceitou a
Cristo e entregou-se ao ministério. Ao terminar a faculdade, serviu como missionário de 1847 a 1857 na cidade, o que lhe
deu um bom preparo para o futuro.
Durante aqueles anos estratégicos, o
clamor dos pagãos perdidos dos Mares
do Sul chegaram com toda força ao seu
coração.
Igrejas presbiterianas da Escócia, do
Canadá, da Austrália e da Nova Zelândia
enviaram Paton e esposa, e mais dois companheiros, para New Hebrides em 1858; os
missionários se instalaram na ilha de Tanna.
(New Hebrides, que se localiza entre a Austrália e Fiji, tornou-se independente em
1980, passando-se a chamar Vanuatu.)
Em fevereiro de 1859 nasceu Peter, o
único filho que os Patons tiveram. Tudo
correu bem no início, mas certo dia a esposa de Paton teve uma febre altíssima acompanhada de calafrios; logo os sintomas de
pneumonia apareceram, e no dia 3 de março
ela partiu para estar com o Senhor. Depois
de uma semana doente, o pequeno Peter foi
ao encontro de sua mãe, e Paton se viu mergulhado em dor e solidão.
Os túmulos, cavados por Paton, tornaram-se um lugar de refúgio para ele na luta
contra a tristeza e a depressão. Todavia
Paton percebeu que Deus era sábio e amoroso demais para cometer qualquer erro no
que faz ou permite que aconteça. Assim, o
missionário batalhou naquela terra onde os
nativos “cozinhavam e banqueteavam-se
com suas vítimas”.
O ministério de Paton e seus companheiros foi constantemente ameaçado. Na
primeira carta que escreveram à igreja-mãe,
os missionários disseram: “Descobrimos
que os tanases são selvagens e profundamente envolvidos em todo tipo de superstição pagã...São extremamente ignorantes, violentos, preconceituosos e quase desprovidos de afeição natural...”.
Avareza e engodo estavam sempre presentes. Os missionários compraram um terreno bem pequeno para construírem uma
casa; os nativos ameaçaram, bajularam e,
várias vezes, exigiram mais do que o preço
combinado. Além das dificuldades normais
que acompanham uma nova língua, nova
cultura e costumes diferentes, Paton e companheiros aturaram mentiras e roubos. Finalmente os estrangeiros perceberam que
precisavam partir. Assim em 1862, só com a
roupa do corpo, a Bíblia e algumas traduções feitas para a língua nativa, Paton fugiu
para a ilha vizinha, e mais tarde para a Austrália.
John Paton teve muitas oportunidades
de apresentar seu trabalho em igrejas
presbiterianas e independentes. Os bastões, as setas e outras curiosidades ilustravam suas palestras—e aumentavam seu
apelo.
As acomodações e meios de transporte
primitivos deixaram suas marcas. As estradas muitas vezes se transformavam em rios
de lama. Certa vez, Paton não conseguiu
cavalo e carroça e teve de caminhar mais de
15 quilômetros carregando sua pesada bagagem. Numa noite sem luar, Paton ficou
perdido e quase se afundou num pântano;
providencialmente, o missionário foi resgatado por duas pessoas que estavam passando. Paton, encharcado, enlameado, com
frio e exausto, foi levado para um sítio,
onde foi bem cuidado. Depois de tomar
uma xícara de chá e uma boa noite de sono,
ele acordou totalmente renovado.
Em 1863, Paton retornou à Escócia,
onde visitou seus pais, prestou relatório à
diretoria de sua missão, falou em muitas
igrejas e recrutou novos trabalhadores para
New Hebrides.
Continuação na página 6
O AMIGÃO do Pastor
Página 2
Editorial
Prezado leitor,
Ao lermos sobre a vida de John G. Paton,
somos desafiados a examinar as nossas vidas como servos de Deus. Pois, este grande homem de Deus do passado é-nos um
exemplo de total consagração ao Senhor.
Temos hoje em dia grandes homens e mulheres de Deus que estão servindo ao Senhor sem que conheçamos suas histórias.
Talvez daqui a muitos anos, teremos suas
vidas e experiências relatadas em livros. Mas
o que mais do que tudo deve nos desafiar
para missões é a Palavra de Deus que nos
manda ir. Tenho observado que o campo
missionário aumenta a cada dia, pois o número de pessoas aumenta rapidamente.
Mas, as palavras do Senhor Jesus há dois
mil anos atrás, continuam mostrando a mesma realidade: “Os obreiros são poucos”. Nós
Pais, nós pastores devemos estar prontos
para ir onde Deus nos mandar e desafiar
nossos filhos e membros de nossas igrejas
a atender a chamada do Senhor da seara.
Pr. Cleber Roarte Neves.
JUL/01
OS CULTOS DA SEMANA
nas que são da terra.” (Colossenses 3.12).
Em quase todas as igrejas, os cultos da
semana são bem menos freqüentados do
que os dominicais. Algumas vezes, os cultos de domingo à noite têm o dobro de pessoas que os das quartas-feiras, por exemplo.
Os cristãos que provocam essa diferença—porque desprezam os cultos do meio
da semana—estão enviando um recado a
Deus e aos semelhantes. Eis algumas afirmações que fazemos quando não participamos dos cultos da semana:
Terceiro: Quem fica em casa em vez de
ir a igreja está afirmando que o estudo bíblico é enfadonho. É de causar espanto
que alguém possa achar enfadonho e sem
graça algo mais precioso do que o ouro
(Salmo 19.10). É difícil entender que alguém
ache desinteressante, sem atrativo nenhum, o Livro que revela os pensamentos
de Deus (1 Coríntios 2.9-13). É de causar
espanto que o mapa que nos mostra o caminho para as moradas celestiais, onde viveremos com o Todo-Poderoso e Seu Filho
(Mateus 7.21) venha a ser descrito como
ultrapassado, fora de contexto. No entanto,
é exatamente isso que afirmamos quando
desprezamos os cultos da semana.
Primeiro: Não precisamos de alimento
espiritual. A Bíblia contém todos os ingredientes necessários para o nosso crescimento espiritual (1 Pedro 2.2). Nos cultos
de quarta-feira, algumas dessas iguarias espirituais são servidas aos famintos e sedentos de justiça. Quem não participa desse
banquete espiritual age como se não precisasse nutrir sua alma. Essas pessoas podem até não perceber, mas estão morrendo
espiritualmente. Quem não se alimenta fisicamente morre de falta de nutrição; o mesmo acontece no âmbito espiritual.
Segundo: Deixamos bem claro que outras coisas são mais importantes do que
nos reunirmos com o povo de Deus para
estudar sua Palavra. Algumas dessas coisas “mais importantes” são a TV, a leitura
do jornal, as tarefas domésticas e o descanso. Esse tipo de comportamento leva muita
gente, incluindo os irmãos em Cristo, a pensar se somos ou não nascidos de novo.
“Portanto, se já ressuscitastes com Cristo,
buscai as coisas que são de cima, onde
Cristo está assentado à destra de Deus.
Pensai nas coisas que são de cima e não
Finalmente: Sem dúvida nenhuma,
quem não participa dos cultos da semana
está afirmando com todas as letras que não
é realmente importante obedecer os mandamentos de Deus. Hebreus 10.25 esclarece
que não devemos nos afastar da comunhão
dos santos. As pessoas que não participam dos cultos de quarta-feira, por exemplo, certamente acham que o versículo acima mencionado não é importante. Será que
não estão erradas? “Bem-aventurados
aqueles que lavam as suas vestiduras no
sangue do Cordeiro, para que tenham direito à árvore da vida e possam entrar na
cidade pelas portas.” (Apocalipse 22.14).
Apelamos àqueles que não dão valor
aos cultos da semana para que mudem sua
maneira de pensar. Não deixem de participar
das reuniões, e recebam o alimento espiritual que lhes é oferecido. Vocês perceberão
que a participar sistematicamente desses
cultos é restaurador e agradável, alem de
mostrar obediência ao Senhor.
(Victor M. Eskew - Pulpit Helps)
O AMIGÃO do Pastor
Um Periódico em Prol da Pregação do Evangelho de Jesus Cristo
Batista, Fundamentalista
Expediente: Editor Chefe: Pr. Jaime King. Editor: Pr. Cleber Rodarte Neves. Assistentes: Ana Lúcia de Almeida Rodarte, Patrícia
Elaine King. Arte: Pr. Cleber Rodarte Neves. Assinaturas: O jornal AMIGÃO do Pastor é sustentado por assinaturas e ofertas
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O AMIGÃO do Pastor é um ministério do MINISTÉRIO MARANATA DE LITERATURA FUNDAMENTALISTA.
O AMIGÃO do Pastor
JUL/01
JESUS CRISTO,
O MESMO
Hebreus 13.8
Introdução: Todos nós mudamos com o
passar do tempo. Jesus é sempre o mesmo.
Ele é o Cristo imutável numa sociedade
mutável. Malaquias 3.10: “Eu o Senhor não
mudo”. Tudo o que qualquer um de nós
tem é o presente (o hoje). O ontem está
morto e o amanhã nem nasceu ainda.
I. Ontem: Ele Morreu por Mim (Passado).
A. Há quase 2.000 Jesus exclamou:
“Está consumado”.
1. 1 Coríntios 15.3: “Porque primeiramente vos entreguei o que também recebi:
que Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras”.
2. Romanos 6.23: “Porque o salário
do pecado é a morte, mas o dom gratuito
de Deus é a vida eterna”.
3. Outros versículos: Romanos 5.6-8;
2 Coríntios 5.15.
B. Como pode um homem que morreu
há quase 2.000 anos limpar os pecados de
hoje? Foi para isso que ele veio ao mundo.
II. Hoje: Ele Vive por Mim! (Presente)
A. Muitos dizem: “Pastor! Não posso
viver a vida cristã. É muito difícil, muito
complicada” etc. 1 João 4.4: “Maior é o que
está em vós do que o que está no mundo”.
1. Lemos em Filipenses 1.21: “Porque
para mim o viver é Cristo...”
2. João 14.19: “...porque eu vivo, e vós
também vivereis”.
B. Aqui está o segredo:
1. Gálatas 2.20: “Já estou crucificado
com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na
carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, o
qual me amou e se entregou a si mesmo
por mim”.
2. Gálatas 6.14: “...o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo”.
Observação: Com todos os problemas,
pecados, corrupção rondando por aí , o que
é a vida sem Cristo? Ninguém, a não ser Jesus, pode preencher o vazio de nosso viver.
Não há vida sem Cristo — só existência.
João 10.10: “Vim para que tenhais vida”.
III. Amanhã: Ele Virá por Mim (Futuro)
A. Por que Ele Virá por Mim? Porque
pertenço a ele. Fui comprado por um alto
preço. Ele me redimiu com seu precioso
sangue derramado no Calvário.
1. João 14.1-3: “Não se turbe o vosso
coração; ... virei outra vez , e vos levarei
para mim mesmo”.
2. Atos 1.11: “Varões galileus, por
que estais olhando para o céu? Esse Jesus
... há de vir assim como para céu o viste
ir”.
3. 1 Tessalonicenses 4.16-17: “ Porque
o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta
de Deus; e os que morreram com Cristo
ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que
ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o
Senhor nos ares, e assim estaremos sempre
com o Senhor”. O tempo, como o entendemos, terminará.
Conclusão: Ontem, hoje, amanhã e para
sempre. Ele é sempre o mesmo. Ele é tudo
que qualquer pessoa necessita. Passado,
presente e futuro. No entanto, não podemos depender do passado; só do “agora”,
e amanhã sempre será “agora” para nós.
Não podemos viver o amanhã, só o presente, e por meio de Jesus Cristo.
(Samuel L. Weaver Sr. em Pulpit Helps)
VIDA ETERNA
1. Deus é sua fonte. “O Pai tem vida
em si mesmo” (Jo. 5:26).
2. O Cristo ressurreto é seu canal. “Que
não foi feito… segundo a virtude da vida
incorruptível” (Hebreus 7.16).
3. O Espírito Santo é seu poder. “Porque a lei do espírito da vida, em Cristo Jesus, me livrou da lei do pecado e da morte” (Romanos 8.2).
4. A fé é seu receptador. “Aquele que
crê no Filho tem a vida eterna” (João
3.36).
5. Os fruto a evidenciam. “Tendes o
vosso fruto para santificação, e por fim a
vida eterna” (Romanos 6.22).
6. O próprio Cristo é sua personificação. “Este é o verdadeiro Deus e a vida
eterna” (1 João 5.20).
7. A glória é sua manifestação. “Quando Cristo que é a nossa vida se manifestar,
então também vós vos manifestareis com
ele em glória” ( Colossenses 3.4).
8. A eternidade é sua duração. “E doulhes a vida eterna, e nunca hão de perecer” (João 10.28).
9. A união com Cristo é seu propósito.
“Quem come a minha carne e bebe do meu
sangue tem a vida eterna... Quem come a
minha carne ... tem a vida eterna” (João
6.53-54).
10. O segredo é conhecer Deus e Jesus.
“E a vida eterna é esta: que te conheçam a
ti ... e a Jesus Cristo” (João 17.3).
(F. E. Marsh em Pulpit Helps)
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NOVE SINAIS DE UM
BOM CASAMENTO
Quando você é capaz de:
1 – Deleitar-se do tato, olhar, voz,
coração e mente um do outro.
2 – Sentir a necessidade de estar um
com o outro, tanto quanto de estar
sozinho.
3 – Atravessar as crises com fé e
respeito mútuos.
4 – Aceitar críticas sem se sentir
oprimido.
5 – Enfrentar corajosamente as
dificuldades econômicas.
6 – Partilhar o senso de humor um
com o outro.
7 – Demonstrar pensamentos e
sentimentos um pelo outro, sem medo.
8 – Aceitar um ao outro como ele/ela
é e não tentar ser um superior ao outro.
9 – Manter os canais de
comunicação abertos.
(Pulpit Helps)
DEZ PRECEITOS
PATERNOS
01. Tornar-se responsável pelo
comportamento dos filhos.
02. Não se deixar cegar pelo amor, mas
reconhecer os erros dos filhos e corrigi-los.
03. Fazer com que os filhos se sintam
protegidos.
04. Participar das atividades dos filhos.
05. Ter a inteira confiança dos filhos.
06. Estar sempre à disposição para
ajudar os filhos a resolver seus problemas.
07. Não exigir, mas conquistar o amor
dos filhos.
08. Reconhecer e aceitar que é
responsável pelo desenvolvimento
espiritual e mental dos filhos.
09. Contribuir para que o lar seja o
porto seguro dos filhos.
10.Esforçar-se para ser totalmente
honesto com os filhos.
(Kenneth A. Olsen - Pulpit Helps)
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O AMIGÃO do Pastor
JUL/01
DIAS DOS PAIS SEM
CARTÃO
O telefone tocou no meio da noite.
Como sempre, o medo apertou-me o
coração. Meu marido atendeu, falou
rapidamente, desligou e caminhou
pesadamente de volta para cama.
“Querida, é sobre seu pai. Ele faleceu”,
meu marido explicou baixinho.
“Não, não!”, gritei. “Meu pai não!
Conversei com ele há três dias!”.
Logo depois, naquela noite fria de
dezembro, partimos para Indiana, de onde
havíamos voltado há três dias.
Meu pai morreu? Não pode ser! Vou
acordar desse pesadelo. Meu pai, forte,
sempre alegre, que nunca havia ficado
doente na vida? Não podia ser verdade!
No entanto, mais tarde, lá estava eu ao
lado do caixão, fitando seu rosto bonito. Ele
havia trabalhado muito para sustentar a
família. Ele tinha tanto orgulho de nós; nós
éramos a sua vida! Mas ao olhar suas
mãos—mãos calejadas pelo trabalho—
percebi que a vida tinha se resumido ao
trabalho.
Nós o sepultamos no seu amado vale
cercado pelas montanhas. Mas ao observar
os túmulos ao redor, pensei: “Quantas das
pessoas aqui enterradas sabiam que eram
queridas?” Claro que eu amava meu pai, só
que não lhe disse isso muitas vezes.
Nunca lhe falei como o achava bonito;
nunca mencionei o quanto era generoso.
Nunca o elogiei por contribuir regularmente
para uma escola de cegos. Ele gostava
muito do seu emprego. Seus colegas se
espelhavam nele e dependiam dele, mas
nunca me gabei de ele ser meu pai.
Ele alardeava seu amor pela família. Ele
apoiava
os
filhos
em
novos
empreendimentos. Meu pai contribuía
liberalmente para as igrejas. Ele vivia para
nós. Todavia, em meu egoísmo diário,
pensando só em mim e em minhas coisas,
deixei o tempo passar e calei-me.
Agora, não terei mais o privilégio de
escolher um cartão de Dia dos Pais ou de
aniversário. Nunca mais vou percorrer as
lojas, imaginando o que papai gostaria de
ganhar no Natal.
Nunca mais vou ter o privilégio de ouvilo dizer por que eu deveria me filiar ao
partido Democrata, nunca mais irei com ele
ao fundo do quintal ver o cachorro novo,
nem vou mais ouvir as piadas que só ele
sabia contar.
“Oh, Senhor!”, orei, quando o choque
passou e senti o sofrimento chegando,
“por que imaginei que ele estaria sempre à
PREOCUPAÇÃO DE PAI
Nos tempos do velho oeste, uma carroça parou numa cidadezinha e o cocheiro
perguntou a um jovem que passava por ali: “Há algum bar nesta cidade?”
—Claro, temos quatro! — respondeu o jovem todo orgulhoso.
O cocheiro gritou imediatamente com os cavalos: “Eia, vamos embora”.
—Espere! — gritou o rapaz.
—Não posso ficar aqui. Tenho quatro filhos nesta carroça — explicou o homem.
—E daí? No que você trabalha?
—Meu trabalho é criar estes meninos para Deus, e não posso fazer isso numa
cidade que tem quatro bares.
Com isso, ele chicoteou os cavalos, virou a esquina e desapareceu na poeira.
(Extraído de The Evangelist Sword of the Lord)
mão? Por que não gastei mais tempo
conversando com ele e ouvindo seus
planos e sonhos? Por que, meu Deus, por
que deixei tantas palavras guardadas?”
“Por que você não avisa os outros
sobre tudo isso?”, foi a resposta. “Vou
tentar, Senhor”, respondi humildemente.
“Vou tentar de verdade. Vou avisar-lhes que
um dia as pessoas queridas partirão.”
Ao sair do cemitério, tive a impressão
de ouvir meu pai rindo e dizendo: “Vamos
lá, filha. Deixe seu cachorro aqui. Vou fazer
dele um bom Democrata para você”.
“Ah, papai!. Eu o amei tanto,
tanto...mas o senhor morreu sem saber
disso.”
(Frankie Roland — Sword of the Lord)
TAL PAI, TAL FILHO
Era domingo de manhã. O pai, sentado
no sofá, lia o jornal.
— Largue os quadrinhos e vá se
arrumar para a Escola Dominical!
— Papai, o senhor não vai comigo?
— Não, mas vá se aprontar logo.
— Papai, você ia à Escola Dominical
quando era criança?
—Claro que sim. Eu ia todos os
domingos – respondeu o pai.
O menino resmungou aborrecido,
enquanto se afastava: “Garanto que não
vai me adiantar de nada também!”
(Baptist Standard - Sword of the Lord)
O AMIGÃO do Pastor
JUL/01
A Saúde
do Pastor
TERCEIRA IDADE
Dr. Carlos Antônio de Melo Leite
CUIDADOS COM A SAÚDE QUE
AJUDAM A PASSAR DOS 60 ANOS DE
BEM COM A VIDA.
O assunto em pauta é muito
interessante, terceira idade ou melhor
idade?
Realmente para quem tem a vida eterna
em Cristo Jesus não é para se preocupar
quanto ao futuro, pois vida eterna é vida
eterna, temos a promessa bíblica que,
mesmo chegando a terceira idade, ainda
assim temos condições de viver bem e
produzir frutos para o Reino de Deus.
Salmos 92:12-15. Devemos também observar os cuidados devidos para com a saúde,
pois o nosso corpo é o templo do Espírito
Santo. A seguir descreveremos algumas
considerações importantes para sua instrução:
Alimentação
Uma dieta saudável junta três
características e vale por toda a vida.
- É variada para fornecer energia e matéria-prima ao organismo.
- Equilibra porções adequadas de
todos os tipos e alimentos.
- Contém a quantidade certa de comida,
sem falta nem excessos.
Dê preferência a alimentos ricos em
fibras, vitaminas e sais minerais, como
frutas e verduras. Modere no sal e evite as
gorduras. O cálcio, encontrado no leite e
nos derivados, também é importante para
evitar o desgaste dos ossos. Tome oito
copos de água por dia.
Vitaminas
Não ceda às propagandas. A ciência
ainda não inventou qualquer droga para
barrar o envelhecimento ou reverter as
marcas do tempo. A melhor fonte de
vitaminas está na própria alimentação.
Vícios
O fumo atua como o maior fator de risco
para uma lista interminável de doenças. O
uso de álcool também é perigoso.
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Atividade física
- Os benefícios incluem o controle de
fatores de risco, o aumento da capacidade
cardíaca, o fortalecimento de ossos, músculos e juntas. Sem contar o bem-estar e o
prazer de viver.
- Exercite-se pelo menos três vezes por
semana, 40 minutos por dia.
Fezes (sangue oculto)
Indicado após os 40 anos, revela lesões
no intestino, inclusive é uma das consequências de Câncer.
Cuide-se:
- Evite fazer exercícios debaixo de sol
forte, use roupas leves, claras e ventiladas,
prefira tênis ou outros calçados macios,
tome água antes, durante e depois da
atividade.
- Coma uma fruta ou um pedaço de pão
antes de sair, pare ao sentir dores, cansaço
ou falta de ar.
Próstata
Pode diagnosticar cedo o câncer mais
comum entre os homens.
Mente, lazer e prazer
Manter-se ativo e em contato com o
mundo é fundamental para afastar
depressão e ansiedade. O ideal é planejar, o
que fazer na aposentadoria, investindo no
próprio negócio ou numa atividade que lhe
dê prazer. Passear, estudar, ler também
devem ser hábitos cultivados na terceira
idade, além do envolvimento na obra do
Senhor através de evangelismo, visitação,
trabalho social e uma enorme variedade de
funções no Reino de Deus.
Viva intensamente e com responsabilidade
- Mantenha o estresse sob controle.
- Evite tomar sol das 10h00 às 15h00.
Do ponto de vista médico vou
descrever abaixo na forma de um calendário
o que deve ser seguido para que você
tenha um roteiro básico do que necessita
nos cuidados básicos com a saúde na terceira idade.
CALENDÁRIO
Exames básicos
Devem ser repetidos anualmente ou
conforme a indicação do médico.
Pressão arterial – revela se sofre ou
não de pressão alta.
Colesterol
Mede a presença de um tipo de gordura
maléfico no sangue.
Glicemia
Mede a taxa de açúcar no sangue, para
detectar o diabetes.
Urina
Fornece pistas para o diagnóstico de
várias doenças.
Ginecológico
Previne ou detecta, no início, os
canceres comuns na mulher.
Visão e pressão ocular
Avalia a necessidade de óculos e
detecta o glaucoma.
Odontológico
Garante a saúde da boca e avalia a
necessidade de próteses.
Vacinas
Estimulam as defesas, mais frágeis, no
organismo dos idosos.
Veja se você está protegido.
Tétano
(uma dose a cada 10
anos)
Pneumonia (uma dose a cada 05 anos)
Gripe
(uma dose a cada ano).
Agora uma palavra para os cuidadores
de pessoas na tercira idade, observe os
ítens abaixo e se o paciente apresenta
qualquer um deles é preciso avaliar mais
profundamente as coisas, talvez um exame
neurológico e clínico.
É hora de levar os pais ao médico?
• A higiene pessoal deles não está
sendo feita corretamente.
• Contas não são pagas em dia.
• Os remédios são tomados na hora e na
quantidade errada.
• A comida estraga e não é jogada fora.
• A correspondência, jornais e revistas
são amontoados e não descartados.
Conclusão: Não é impossível manter
uma vida saudável na terceira idade, desde
que as questões aqui levantadas sejam
observadas, sem esquecer é claro que
quem sustenta nossas vidas e as mantém é
o Senhor Nosso Deus.
Até o próximo artigo. Deus o abençoe.
(Dr. Carlos é médico em Florestal, MG e
obreiro na I.B. daquela cidade)
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“John G. Paton” (da página 1)
Além disso, ele conheceu Margaret
Whitecross, irmã de missionário e cunhada
de pastor, e casou-se com ela. Margaret havia sido muito bem preparada para servir
num campo missionário difícil.
Em 1865, Paton voltou à Austrália, e no
ano seguinte chegou a Aniwa, que tornouse a base de seus infatigáveis trabalhos, e
morou provisoriamente num casebre todo
aberto—sem portas nem janelas. Caixotes
serviam de mesa e cadeira, e a comida era
feita num fogo aceso debaixo de uma árvore. Mais tarde, o Paton mudou-se para um
lugar mais apropriado.
Apesar das privações, Paton fez várias
viagens à Grã Bretanha, prestando relatórios e levantando sustento, mas jamais conseguiu visitar Tanna, onde havia iniciado
seu ministério.
Com o passar do tempo Paton testemunhou o estabelecimento de um instituto
para treinamento de professores, igreja, orfanato, ferraria e hospitais—todos dedicados à propagação do evangelho. O número
de nativos convertidos, e interessados em
levar a Palavra às ilhas vizinhas, aumentava
cada vez mais.
Quando o chefe de uma tribo, convertido, ofereceu-se para pregar, a notícia se espalhou como fogo; uma multidão se juntou
para ouvir um nativo usando camisa e kilt
(saia usada pelos homens escoceses) e
portando uma machadinha de guerreiro! O
chefe Namakei afirmou que os missionários
haviam trazido as boas novas, e declarou:
“Alguma coisa dentro de mim diz que o
Deus-Jeová existe...alguém sobre quem
nunca ouvimos antes (até os missionários
chegarem).
O testemunho contundente do chefe
ajudou quebrar as correntes que mantinham
Aniwa amarrada ao paganismo. Os ídolos
foram destruídos; cultos semanais foram
estabelecidos; o roubo e a desonestidade
foram condenados, e a desobediência era
punida com multas e castigos. Todos os
habitantes da ilha se tornaram cristãos por
livre e espontânea vontade.
Numa viagem à Grã Bretanha e Irlanda,
Paton pregou mensagens de desafio em
quase todas as igrejas que visitou. Após
falar numa importante conferência, o missionário conseguiu abrir caminho para várias
reuniões em Londres e arredores, onde
contou a história da missão e pregou o
evangelho para a alta classe da sociedade.
Com isso, obteve ainda mais convites para
falar na Inglaterra, e seu ministério cresceu
bastante.
Em uma conferência ecumênica realizada na cidade de Nova Iorque, em 1900,
O AMIGÃO do Pastor
Paton foi reconhecido como herói. Quatro
anos depois, ele visitou, pela última vez,
seus queridos irmãos das ilhas.
Com o tempo, a idade pesou. O venerável missionário, que sobrevivera a tantos
perigos, encontrou-se com o Deus em
Canterbury, na Austrália, em 1907.
Um eloqüente tributo ao trabalho duradouro de Paton foi prestado nas seguintes
palavras: “Quando os missionários chegaram a esta ilha, não havia cristãos por aqui;
quando partiram, não havia mais pagãos”.
(Bernard R. DeRemer - Pulpit Helps)
RELACIONAMENTOS:
QUEM CUIDA TEM
Os relacionamentos são como as casas—precisam ser zelados. Relacionamentos negligenciados tendem a desmoronar.
A Bíblia nos dá alguns conselhos sobre
como cuidar de nossos relacionamentos.
“Irai-vos e não pequeis; não se ponha
o sol sobre a vossa ira” (Efésios 4:26).
Deus nos manda lidar com os desentendimentos e as mágoas imediatamente. Não
lhes dê nenhuma chance de inflamar e espalhar. Sentimentos mal resolvidos levam
ao ressentimento, à amargura e ao ódio. É
mais fácil curar uma doença que é tratada
logo no início. Não existe relacionamento
perfeito. Se não tratarmos os desentendimentos conjugais, familiares ou profissionais de modo saudável, estaremos permitindo que a raiz de amargura se aprofunde
cada vez mais.
“Antes, seguindo a verdade em
amor...” (Efésios 4:15). Este versículo apre-
JUL/01
senta dois pontos importantes. Primeiro,
fale sempre a verdade. Ao tentar resolver
um desentendimento, não minta. Uma das
tarefas mais difíceis dos conselheiros é discernir entre a verdade e a mentira. Se você
enganar o conselheiro, e ele acreditar em
suas mentiras, o prejuízo é todo seu. Uma
solução edificada em mentiras está destinada ao fracasso. Segundo, o versículo apresenta outra coisa igualmente importante:
ensina-nos como a verdade deve ser falada:
em amor. A verdade não nos dá permissão
para matar. Quando a verdade é dita de forma grosseira, alguém pode ficar machucado
para sempre. Não nos esqueçamos de que a
“verdade” que estamos falando deve estar
preenchendo um dos requisitos do “amor”.
Por favor, não permitam que seus relacionamentos desmoronem por falta de manutenção.
(Greg Cummings - Jacinto Bulletin)
SEJA LÁ VOCÊ QUEM
FOR…
Alguém mais jovem acha que você é
perfeito.
Algum trabalho não será feito se você
não o fizer.
Alguém sentirá sua falta quando você
morrer.
Existe pelo menos uma razão para você
se tornar uma pessoa melhor.
Há um lugar que só você pode ocupar.
(Family Newsletter - Pulpit Helps)
A SABEDORIA DE SALOMÃO
“O sábio de coração aceita
os mandamentos,…
mas o louco palrador será
transtornado.”
PROV: 10:8
JUL/01
ASSASSINOS DE
COLUMBINE
RIDICULARIZAM
CRISTO EM VÍDEO
Eric Harris e Dylan Klebold blasfemaram
contra Cristo e dirigiram piadas contra estudantes cristãos num vídeo pouco antes de
cometerem assassinatos na Colômbia no
ano passado. Ambos fizeram cinco vídeos
antes do assassinato, contra atletas e minorias cristãs, segundo mostra a revista
Christianity Today.
Harris disse ainda, “Valeu Romanos,
Graças a Deus que vocês crucificaram Jesus”. Os adolescentes, então, começaram a
cantar e pular, “Valeu Romanos.” “O que
Jesus faria?” gritava Klebold. “O que eu faria?”, enquanto isso, fingia disparar um revolver na câmera.
Os garotos gritavam, caçoando de uma
estudante cristã chamada Raquel Scott,
chamando-a de “divina prostituta” e “convencida”. Harris fazia mímicas da moça com
gestos indecentes. “Sim, eu amo Jesus. Eu
amo Jesus”. Ela havia falado a Klebold e
Harris sobre Cristo durante uma aula da
qual eles participaram juntos, e, ela os confrontou sobre a violência do vídeo que eles
haviam feito. Ela foi uma das primeiras a ser
morta no ataque.
Os assassinos odiavam a Deus, disse
Darrell Scott, pai de Raquel Scott. “Aparentemente havia algo mais por traz do ódio e
vingança deles.” A polícia autorizou os
pais da vítima a ver os vídeos, os quais não
tinham sido liberados para o público, dizia a
revista. Um texto da revista Time incluiu alguns detalhes das fitas, mas não mencionou os elementos anti-cristãos.
Um estudante que sentava perto de Raquel Scott diz que Deus salvou sua vida.
Mark Taylor, dezessete anos de idade, foi
atingido por dois tiros nas costas e cinco
outros tiros no peito quando ele estava
sentado no morro fora da escola conversando sobre religião com seus amigos, segundo diz Rocky Mountain News.
“Eu me lembro quando estava na ambulância, com medo de morrer”, disse ele na
Igreja da Comunidade Colombiana. “Eu clamei a Deus para me salvar e ele respondeu
em meu favor. Eu estava certo de que Deus
ia salvar minha vida.”
Médicos do Hospital Universitário disseram que não tinham esperança de que
Taylor vivesse. “Estou olhando para um
homem morto”, disse a cirurgiã Dra. Bill
Deagle, que também falou à igreja. A mãe
de Taylor disse que não podia compreender
por que os disparos aconteceram até que
O AMIGÃO do Pastor
ela se lembrou de uma passagem das escrituras que diz: “tudo coopera para o bem
dos que amam a Deus.” “Eu disse, ‘Senhor,
todas as coisas?’ E Ele disse: ‘todas’”.
(Religiontoday.crosswalk.com)
CORTE O MAL PELA
RAIZ
Um pé de mimosa brotou no meu jardim,
e quando o outono chegou a planta já estava com quase um metro de altura.
Logicamente não havia espaço no jardim
para tal árvore, e, então, decidi transplantála para a frente da casa.
Tirei a mimosa do lugar, mas não consegui arrancar completamente a raiz. Por muito
tempo, o que sobrou continuou brotando
no jardim. Não foi moleza ficar livre daquela
planta!
O mesmo acontece com a raiz de amargura. Quando alguém nos maltrata ou é injusto conosco, é difícil esquecer o que nos
foi dito ou feito. Podemos até mesmo ter
consciência de que não devemos ficar remoendo o que nos fizeram; que devemos
perdoar e esquecer; que não deve haver lugar para a amargura no jardim de nosso coração. No entanto, não é assim tão fácil nos
livrarmos dela, não é verdade?
Jesus sabia que teríamos esse tipo de
problema. Hebreus 12.14-15 diz: “Segui a
paz com todos e a santificação, sem a qual
ninguém verá o Senhor, tendo cuidado de
que ninguém se prive da graça de Deus, e
de que nenhuma raiz de amargura, brotando, vos perturbe, e por ela muitos se contaminem” (Hebreus 12:14-15).
As palavras magoam.
Certa vez o presidente da diretoria da
igreja feriu meus sentimentos quando me
presenteou durante um culto de natal. O jeito dele falar ao me dar um presente útil no
trabalho, deixou-me totalmente ruborizado.
Em casa, ao pensar no incidente, quase
chorei de vergonha. No entanto, percebi
que como cristão deveria perdoar e esquecer; foi exatamente isso que tentei fazer.
Mais tarde, quando a esposa do presidente
adoeceu, enviei-lhe um cartão de simpatia
acompanhado de alguns versículos bíblicos, e afirmei-lhe que estaria orando por ela.
Pensei: “É isso aí. Paguei o mal com o
bem!”. Todavia não havia me esquecido da
indelicadeza recebida, havia?
Quando mais um natal se aproximava,
comecei a me lembrar do que o presidente
havia dito, e fiquei todo zangado novamente. Quanto mais pensava, mais bravo ficava.
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A raiz permaneceu.
De repente me dei conta do que estava
acontecendo. Era óbvio que não havia me
livrado da raiz de amargura, e Satanás a estava usando para me derrotar. Arrependido,
orei humildemente a Deus: “Senhor, tu sabes que não consegui esquecer do que
aconteceu. Coloco meus sentimentos em
tuas mãos. Por favor, cava fundo e arranca
tudo que ainda resta. Ajuda-me a amar
aquele homem como o Senhor o ama, pois
ele é uma boa pessoa”.
Já orei da mesma forma sobre outros
mal tratos e mágoas, e sei, por experiência
própria, que Deus substitui a raiz de amargura por amor verdadeiro e compaixão.
Se permitirmos que um pouquinho só
de amargura ou falta de perdão habite nossos corações, como poderemos ser cheios
do Espírito e produzir seu fruto: amor, paz,
alegria, paciência e humildade?
Lemos em 1 Pedro 4.8: “ Mas, sobretudo, tende ardente caridade uns para com
os outros, porque a caridade cobrirá a
multidão de pecados...” (1 Pedro 4:8). Sempre que uma raiz de amargura me impede de
amar alguém, peço a Deus que me encha
com seu amor. A amargura me impede de
sentir a paz e a alegria que vêm de Deus,
então procuro, de todo coração, perdoar
quem me ofendeu e orar pela pessoa. Assim posso repetir verdadeiramente a oração
de Jesus: “Perdoe nossas dívidas assim
como perdoamos os nossos devedores”.
(Muriel Larson - Pulpit Helps)
AMOR
“Jesus, sabendo que o Pai tinha depositado nas suas mãos todas as
coisas…tomando uma toalha…começou a
lavar os pés aos discípulos” (João 13:3-5 ).
Ele poderia ter se apoderado de um trono,
de um cetro ou de uma coroa; no entanto,
Cristo pegou uma toalha.
O amor sempre faz o que não tem obrigação de fazer. Ninguém tem de ser missionário em outro país. É o amor que leva as
pessoas para outras terras. Paulo não precisava ser preso e ficar noites e noites num
calabouço frio e os pés amarrados e as costas sangrando. Foi o amor que o colocou lá.
As mães não têm de cuidar de seus filhos
durante longos dias e cansativas noites,
mas o fazem por amor. É verdade que o
amor faz o que não tem obrigação de fazer,
no entanto ele tem de fazer o que faz porque é amor.
(Autor desconhecido – Family
Newsletter - Pulpit Helps)
O AMIGÃO do Pastor
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LIDERANÇA E SERVIÇO
Philip Crossman
O que transforma pessoas comuns em
líderes? Um grupo de homens nada especiais seguiram a Jesus Cristo pela Judéia e
aprenderam princípios que os levariam a se
destacar como os dinâmicos líderes da
igreja primitiva. Os ensinos de Jesus não
continham muito do que é comum nos seminários sobre liderança hoje em dia: nada
de palestras sobre gerenciamento produtivo nem estudos sobre programa eficaz. A
essência da liderança de acordo com Cristo
é o serviço; a maior lição sobre este assunto foi ensinada enquanto ele se ajoelhava e
lavava os pés dos discípulos.
No mundo em que vivemos, a idéia de
servir ao próximo talvez seja menos significativa do que era para os discípulos de Jesus, ou para a sociedade vitoriana do século passado com seus mordomos, suas arrumadeiras e sua criadagem. Até mesmo nosso vocábullo “servo” não expressa o significado que Jesus deu a ele. A palavra que o
Mestre usou mais vezes para descrever
seus seguidores como servos foi doulos —
escravo. Esse tipo de servo não trabalhava
como empregado de uma família requintada, mas era um escravo cuja própria vida
não lhe pertencia. Seu objetivo era cumprir
a vontade de seu dono; sua recompensa
era receber das mãos de seu senhor tudo o
que precisava para viver. Algumas características do servo, como definido pelo Novo
Testamento, são as seguintes:
1. O servo não se preocupa em ser servido.
“Qual de vós, tendo um servo ocupado
na lavoura ou em guardar o gado, lhe
dirá quando ele voltar do campo: Vem já e
põe-te à mesa? E que, antes, não lhe diga:
Prepara-me a ceia, cinge-te e serve-me,
enquanto eu como e bebo; depois, comerás tu e beberás? Porventura, terá de
agradecer ao servo porque este fez o que
lhe havia ordenado? Assim também vós,
depois de haverdes feito quanto vos foi ordenado, dizei: Somos servos inúteis, porque fizemos apenas o que devíamos fazer.”
(Lucas 17. 7-10).
“Não é assim entre vós; pelo contrário, quem quiser tornar-se grande entre
vós será esse que vos sirva; e que quiser
ser o primeiro entre vós será vosso servo;
tal como o Filho do homem, que não veio
para ser servido, mas para servir e dar a
sua vida em resgate por muitos.” (Mateus
20. 26-28).
Nosso trabalho é servir, não ser servido; este foi o exemplo deixado por Cristo.
Não dá nem para imaginar um servo preo-
cupando-se com seu bem-estar enquanto o
senhor fica aguardando. É absurdo pensar
que o servo deva esperar agradecimentos
especiais só porque se apresentou ao trabalho. No entanto, quantas vezes nós, cristãos, procuramos nosso próprio bem-estar e
deixamos o trabalho do Senhor por fazer!
Quem vai ouvir Cristo dizer “bem fizeste” é
o cristão que se preocupou com os negócios de Deus, e não o cristão que ficou esperando ser servido pelos outros. Muitas brigas seriam evitadas nas igrejas, e mais trabalho seria realizado por amor ao evangelho, se um número maior de cristãos procurassem servir e não ser servidos.
2. O servo não é maior que seu senhor.
“Lembrai-vos da palavra que eu vos
disse: não é o servo maior do que seu senhor. Se me perseguiram a mim, também
perseguirão a vós outros; se guardaram a
minha palavra, também guardarão a vossa.” (João 15.20; conferir também Mateus
10.24 e João 13.16).
Cristo repetiu esta frase mais de uma vez
para que ficasse gravada na memória de
seus discípulos (e na nossa) que seus seguidores deveriam esperar um tratamento
igual ao que ele recebeu.O servo pertence a
seu mestre e passa pelas mesmas circunstâncias que ele.
Como um servo poderia tentar ser maior
que seu mestre? Recusando-se a cumprir a
vontade de seu senhor. Quando coloco de
lado a vontade de meu Mestre Celestial para
fazer o que bem entendo, torno-me o mestre
e o Senhor do Universo passa a ser meu
servo! Que bobagem!
De que outra maneira o servo pode tentar ser maior que seu senhor? Pode exigir
respeito de um mundo que não respeita seu
senhor. Tenta-se açucarar a mensagem do
evangelho com o objetivo de ganhar a aprovação do mundo; quem age deste modo se
esquece de que o Senhor foi rejeitado na
cruz. Seus servos não devem esperar tratamento melhor do que o que ele recebeu.
Meus desejos egoístas devem estar sempre
abaixo das instruções do meu Mestre.
3. O servo é completamente devotado ao seu
mestre.
“Ninguém pode servir a dois senhores;
porque ou há de aborrecer-se de um e
amar ao outro ou se devotará a um e desprezará ao outro. Não podeis servir a Deus
e às riquezas.” (Lucas 16.13).
Ninguém pode servir a dois
mestres...não por muito tempo. Tiago nos
lembra que o homem de ânimo dobre é inconstante em tudo que faz. Um coração e
uma mente devotados a Cristo unicamente
não dividirão sua lealdade com mais nin-
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guém. Se Cristo tem o primeiro lugar em minha vida, nada pode tomar seu lugar sem
empurrá-lo para o segundo plano. Dizer que
Cristo é o meu Senhor e, ao mesmo tempo,
permitir que minha conta bancária, meu aparelho de TV, minha reputação, ou seja lá o
que for, controle minha vida, significa que
não sou um servo fiel. Das duas uma: ou
minha devoção esfria ou aumenta como
uma labareda, fazendo com que minha ligação com os outros “mestres” murchem.
4. O servo se prepara para a volta do mestre.
“Quem é, pois, o servo fiel e prudente,
a quem o senhor confiou os seus conservos
para dar-lhes o sustento a seu tempo?
Bem-aventurado aquele servo a quem seu
senhor, quando vier, achar fazendo assim.”
(Mateus 24. 45-46).
Conhecer a vontade do Senhor, como
servo, exige que você a cumpra. Se um servo sabe qual é o desejo de seus mestre mas
não o cumpre, está mostrando que não é
um servo de verdade. A realidade da volta
de Cristo é uma promessa valiosa que traz
esperança ao coração dos cristãos. Ao se
deparar com situações desagradáveis nesta
vida, o cristão verdadeiro é encorajado ao
se lembrar das recompensas que lhe foram
prometidas. Se levarmos a segunda vinda
de Cristo a sério, seremos motivados a ser
fiéis, não importam as circunstâncias. A espera por seu retormo parece longa e dolorosa, mas, ao partir, ele deixou instruções bem
claras, e quando voltar vai querer saber se
aqueles que se dizem seus “servos” as
cumpriram corretamente.
Os cristãos precisam estar conscientes
do fato de que Cristo pode voltar a qualquer instante. Os servos fiéis se alegram em
saber disso e vivem de acordo com isso.
5. O servo se preocupa em agradar apenas
ao seu mestre.
“Porventura, procuro eu, agora, o favor dos homens ou o de Deus? Ou procuro
agradar a homens? Se agradasse ainda a
homens, não seria servo de Cristo.” (Gálatas 1.10; conferir também Efésios 6.6).
A devoção integral de um servo significa que ele não pergunta se é conveniente,
ou confortável, satisfazer a vontade do
mestre; ele simplesmente a cumpre. Se as
pessoas questionarem, deixem que questionem, pois o servo não deve satisfações a
elas, mas ao seu senhor. Além do mais, o
dever de um escravo, um doulos, não é causar boa impressão a quem quer que seja.
Cristo, e apenas Cristo, merece seus esforços!
A situação do servo é um pouco parecida com a de um decorador de cerimônias de
JUL/01
casamento. Tudo que esta pessoa faz é preparar o ambiente para a chegada da noiva; e
pouco se fala sobre o decorador. Os convidados falam da beleza da noiva. O servo fiel
sabe que seu trabalho não é deixar o mundo impressionado com sua pessoa, mas levar o mundo em direção ao mestre. Ele sabe
que sua responsabilidade não é construir
reputação própria na igreja, mas manter na
igreja a visão da glória de Cristo.
6. O servo que é fiel no pouco, sobre o muito será colocado.
“Então, aproximando-se o que recebera cinco talentos, entregou outros cincos,
dizendo: Senhor, confiaste-me cinco talentos; eis aqui outros cinco talentos que ganhei. Disse-lhe o senhor: Muito bem, servo
bom e fiel; foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor.” (Mateus 25. 20-21).
Tanto no reino terreno quanto no espiritual, o sucesso não vem a galope. Use tudo
e todas as oportunidades que lhe aparecer.
Não fique esperando algo espetacular
acontecer. Muitos cristãos ficam aguardando uma oportunidade tipo “dez talentos”
para então servirem ao Senhor; enquanto
isso, não fazem nada com o talento que têm
nas mãos. As muitas batalhas em favor da
santidade são conquistadas ou perdidas no
dia-a-dia, nas coisas comuns, corriqueiras.
O servo fiel obedece ao Senhor nas
oportunidades de serviço que aparecem todos os dias, por mais insignificantes que
sejam.
A Bíblia está repleta de metáforas para
descrever o cristão: agricultor, soldado,
atleta. Todavia a mais usada por Cristo, e
por ele demonstrada em sua vida na terra,
foi a do servo. Filipenses 2 nos apresenta o
exemplo de serviço-liderança que devemos
seguir: “Tende em vós o mesmo sentimento
que houve também em Cristo Jesus, pois
ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus;
antes a si mesmo se esvaziou, assumindo a
forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura
humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de
cruz.” (5-8). Sigamos o exemplo que nos foi
deixado para que vivamos como servos-líderes; de todo coração, alma e pensamento
determinados a obedecer a Cristo, para que
o ouçamos dizer “muito bem, servo bem
fiel”.
(Phillip Crossman é pastor-assistente
da Igreja Batista Emanuel, em Windsor,
Ontário, Canadá.) Copyryght Front Line
Magazine. Usado com permissão.
O AMIGÃO do Pastor
MADEIRA COBERTA
DE OURO
Rev. Richard Wurmbrand
“[Moisés] pôs o altar de ouro na tenda da
congregação, diando do véu” (Ex. 40:26)
Esta escrito que Moisés pôs o altar de
ouro, sobre o qual era queimado incenso,
na tenda da congregação. Esse altar era de
ouro? A Bíblia o chama de altar de ouro.
Mas, se dermos uma olhada em Êxodo 30:1,
3, vamos ter uma pequena surpresa. Lá,
Deus diz a Moisés: “Farás também um altar para queimares nele o incenso; de madeira de acácia o farás...De ouro puro o
cobrirás, a parte superior, as paredes ao
redor e os chifres; e lhe farás uma
bordadura de ouro ao redor.”
Era, portanto, um altar de madeira com
um pouco de ouro por cima. E porque estava coberto de ouro, Deus o chamava de altar de ouro. Muitas vezes nos perguntamos: Como Deus me vê? Há muita iniqüidade em mim. às vezes pensamentos tão
maus, que chegam a causar inveja ao próprio inferno. E também praticamos obras
más. Somos madeira, mas Deus pergunta a
Si mesmo: “Esta madeira esta coberta de
ouro?” Se estiver, mesmo que seja uma camada fina de ouro, Ele não vai chamá-la de
altar de madeira coberto de ouro. Vai chamar de altar de ouro.
Na Santa Ceia, um pequenino pedaço
de pão representa o corpo de Cristo. Um
pedacinho só. E o mesmo acontece com o
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vinho, que representa o sangue de Cristo.
Nós temos Cristo, todo Ele, vivendo em
nós. Deus nos vê como cristãos e filhos de
Deus integrais, porque Cristo vive em nossos corações.
Continuamos a transmitir pelo rádio o
Evangelho para a China. Recebemos poucas respostas. Há alguns anos, um ouvinte
contrabandeou através de Hong Kong uma
carta interessante. Na carta, ele dizia: “Eu
pertencia à Guarda Vermelha. Era adolescente. Não cria em Deus, no céu, no inferno, no Salvador, em nada enfim. Uma noite
brincando com o rádio, acidentalmente sintonizei o seu programa. E fiquei interessado. Voltei a sintonizar outras vezes. Hoje eu
creio em Cristo. Mas, tenho duas perguntas. A primeira é: Deus aceita alguém da
China Vermelha? No rádio, vocês falam sobre a igreja; mas conosco acontece que
Deus está no céu, nós estamos na China
Vermelha e não temos quase nenhuma igreja. Deus pode aceitar alguém sem igreja? A
igreja é uma coisa absolutamente necessária?” O pobre rapaz não sabia quantas igrejas ele tinha. Todas as igrejas do mundo inteiro pertencem aos que amam a Cristo. Para
Deus não existe essa coisa de igreja brasileira, igreja americana, igreja francesa, igreja
russa, igreja chinesa. Ele tem uma igreja universal e ela é de todos os cristãos e todos
os cristãos pertencem a ela.
Então ele fez a segunda pergunta: “Vocês podem me ensinar a orar? Vocês sempre
Continuação na prócima página
NAÇÕES
UNIDAS
GOVERNO
MUNDIAL
“Os reis da terra se levantam, e os príncipes juntos se mancomunam contra o
Senhor e contra o seu ungido, dizendo: Rompamos as suas ataduras, e
sacudamos de nós as suas cordas. Aquele que habita nos céus se rirá: o Senhor
zombará deles.” (Sal. 2:2,3)
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iniciam e encerram os seus programs de rádio com uma oração. Eu gostaria de orar,
mas não sei como.”
Ele, que nunca esteve numa igreja, que
não sabe a oração do Pai Nosso, que nunca
ouviu uma liturgia, diz o que imagina que a
oração é. Você pode ser um doutor em teologia e não saber nada sobre oração, mas
este ex-comunista sabe. Ele diz: “Eu imagino que oração é falar tudo o que você precisa falar o dia inteiro, de tal forma que depois de ter falado tudo, você pode dizer:
Amém.” Que bela definição de oração.
Aprendemos este jeito de orar de um
comunista chinês que ouviu, quem sabe,
três ou quatro vezes um curto programa de
rádio falando do Evangelho. Não sabemos
mais nada sobre esse chinês. Ele não sabe
nada a respeito de Deus. É madeira, mas
madeira coberta com uma camada de ouro
muito fina. De ouvir alguns poucos programas de rádio ele tenta imaginar como pode
ser uma Bíblia. Sente vontade de ter uma
igreja. Sente vontade de falar com Deus de
uma forma que O agrade. Deus chama esse
pedaço de madeira, coberto de ouro, de altar de ouro.
Lembro-me de uma conversa que tive
com um oficial russo a respeito de Cristo.
Tudo o que eu falava era novidade para ele.
Eles aprenderam na escola que religião é
uma invenção dos imperialistas americanos,
que é só estupidez e que a Bíblia não diz a
verdade.
Quando lhe contei a história, ele escutou atentamente e disse: ‘Senhor, a história
não é inteiramente nova para mim. Numa
tarde de outono, eu olhava pela janela do
meu apartamento e vi no jardim os enormes
galhos de uma árvore. E disse a mim mesmo: “Esses galhos logo estarão cheios de
folhas e flores e, mais tarde, de frutos.’ Eu
cuspo na terra e a terra me recompensa
dando-me o trigo e as flores. Eu jogo carvão preto no fogo e o fogo transforma esse
carvão preto em lindas labaredas. Eu amo a
pessoa ou a coisa - não sei quem ou o que que enche de frutos os galhos nus. Você
pode cuspir nEle e Ele vai lhe amar e recompensar com o perfume das flores. Eu amo
Aquele a quem você pode se achegar com
uma alma negra como o carvão e Ele pode
transformar essa alma numa labareda de
fogo branca e bonita. Eu lhe agradeço de
todo o coração por ter-me revelado o Seu
nome, Jesus Cristo. Eu não sabia o nome,
mas sentia que esse Ser existia.”
Ele não sabia muito. Era um altar de madeira. A vida dele podia estar errada, mas
Deus percebeu que havia nele um pouco de
ouro, uma busca do mais alto, uma busca
de Deus. Por isso, Deus o recompensou.
O AMIGÃO do Pastor
Deus o colocou em contato com homens
que conheciam Deus e, assim, ele pôde se
tornar filho de Deus.
Às vezes, as pessoas têm certos começos que podemos considerar como desprezíveis, que não valem à pena ser mencionados, mas que para Deus têm um enorme valor. Você pode ter só os pequenos começos
da vida cristã, mas Deus os considera de
grande valor. Nós somos frágeis. Somos
humanos. Fracos. Caímos muitas vezes e,
cada vez que caímos, parece que o que sobra é só madeira, mas Deus, que vê o coração sabe, como encontrar o ouro escondido.
(Extraído da “Missão A Voz dos Mártires” Cx. Postal 1000 - Curitiba - PR)
PREGUE A PALAVRA
O rei Salomão, renomado monarca de Israel, foi um homem eleito. Deus o ungiu
com sabedoria única. Sobre ele, 1 Reis 3.28
diz o seguinte: “...porque viram que havia
nele a sabedoria de Deus, para fazer justiça”.
Salomão poderia se auto denominar filósofo, botânico ou até mesmo fabricante e
construtor (Eclesiaste 2.4-5). Entretanto,
preferiu denominar-se pregador, e com isto
colocou a pregação como prioridade na lista de vocações. O rei Salomão não foi o
único a pensar dessa maneira sobre a pregação.
Samuel Chadwick expressou sua determinação ao dizer que “escolheria pagar para
pregar do que ser pago para não pregar. Realizada no poder do Espírito Santo, a pregação desperta o interesse dos anjos (1 Pedro
1.12).
A pregação que sustenta as nações não
procura agradar nem o profeta nem o povo.
O objetivo principal do púlpito é proferir o
ultimato de Deus e declarar: “A justiça
exalta as nações, mas o pecado é o opróbrio dos povos” (Provérbios 14.34).
O pastor deve ser cuidadoso em não
exibir carnalmente suas conquistas intelectuais ou sua oratória. Não deve desejar
auto promoção nem aplausos de colegas.
Não deve submissão às conecções eclesiásticas, mas ao Deus eterno que o chamou
e qualificou para tão nobre tarefa.
John Knox, o imortal clérigo escocês,
evidenciou a submissão e responsabilidade
do profeta ao declarar: “ Quando prego,
não sou meu próprio mestre, mas tenho que
obedecer Àquele que me mandou pregar
claramente e não bajular seja lá quem for
neste mundo”.
JUL/01
Conta-se que Jonathan Edwards pregou
sobre o Inferno ao ponto de seus ouvintes
se agarrarem nos pilares com medo de caírem nele.
John Newton, que escreveu o clássico
hino Amazing Grace (A Graça de Deus)
como um testemunho glorioso de sua conversão, afirmou: “Meu principal motivo de
pregar é partir corações endurecidos e curar
corações partidos”.
Burnett argumentou: “O melhor sermão
não é o que leva a congregação a elogiar o
pregador; é o que faz as pessoas se despedirem pensativas e sérias, apressando-se a
ficar sozinhas”.
Baxter afirmou: “Prego como se fosse a
última vez; como um moribundo falando a
moribundos”.
Johm Wesley insistia em que a pregação
verdadeira converte almas ou provoca a ira
dos opositores.
Para ser bem sucedido nesta formidável
tarefa, o pregador deve ser chamado por
Deus e ungido. Nem as conquistas intelectuais nem o talento natural substituem a capacidade resultante do toque divino.
Charles Spurgeon era da opinião que se
o pregador não tem o Espírito Santo, faz
bem em não pregar, e o povo faz bem em
não ouvir.
Gurnell declarou: “Um pregador sem ousadia santa é igual a uma lima plana. Se os
homens têm a coragem de pecar, o pregador
deve ter coragem de repreender”.
DeWitt Talmage acrescenta peso à observação de Gurnell: “É melhor que o templo fique vazio, e que o zelador feche as
portas, do que ter um púlpito com medo
dos bancos”.
Os pastores precisam clamar como Jesus fez quando advertiu: “...se vos não arrependerdes, todos de igual modo perecereis” (Lucas 13.3-5).
Precisamos de mais Danieis com coragem para admoestar: “Pesado foste na balança, e achado em falta” (Daniel 5.27).
Precisamos de mais profetas Natãs que profiram textos tão surpreendentes como: “Tu
és o homem”. Não devemos nos esquecer
que este sermão provocador foi dirigido ao
rei Davi. É fácil repreender um indigente na
rua, mas é preciso muita coragem para confrontar um rei. Não há adulação nas palavras de Natã.
Se nossos pulpitos fossem ocupados
por pastores tão corajosos como o profeta
acima mencionado, os bancos seriam ocupados por pessoas realmente interessadas
na verdade, e a igreja marcharia triunfante,
“como um exército com bandeiras”. A igreja
de Cristo provocaria mortes nas fileiras
desta geração que tem um pé na igreja e outro no mundo.
O AMIGÃO do Pastor
JUL/01
O mandamento de Deus é claro; a ordem de marchar é implícita: “Pregue a palavra; instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda
longanimidade e doutrina” (2 Timóteo
4.2).
(Autor Desconhecido - Sword of
the Lord)
A VIDA QUE TEM VALOR
PARA DEUS
James Bolick
Atos 26.12-29
I. A VIDA DE CONVERSÃO
A. Conversão de Paulo — Paulo encontrou-se com Cristo na estrada de Damasco
e aceitou-o como Salvador e Senhor. Atos
26.12-19.
B. Precisamos passar pelo Novo Nascimento porque:
1. Este é o único modo de o homem
ser aceito por Deus. João 3.5-7 cf. Efésios
1.6
2. O homem natural não é aceito por
Deus, apesar de suas boas qualidades. Nicodemos é um exemplo. João 6.
II. A VIDA DE CONVICÇÕES
A.Paulo defendeu o que acreditava.
Gálatas 1.6,24.
B.Ele tinha convicções sobre a:
1. Palavra de Deus. 2 Timóteo 3.6.
2. Salvação pela graça. Efésios 2.8-10.
3. Vida de santidade. 2 Coríntios 6.17 7.1.
4. Igreja verdadeira. Efésios 5.23-32.
5. Vida controlada pelo Espírito. Efésios 5.18.
6. Salvação eterna. 2 Timóteo 1.11-12;
Romanos 8.33-39 cf. João 10.27-30.
III. A VIDA DE CORAGEM
A. Paulo foi um homem corajoso que
desejava ousadia santa para pregar a Palavra de Deus. Efésios 6.18-20.
B. Precisamos de ousadia para:
1. Testemunhar. A igreja primitiva orava por isto — Atos 4.29-31. Paulo teve esta
ousadia — Romanos 1.14-16
2. Enfrentar Satanás sem lhe dar nenhuma prerrogativa. Efésios 6.10-17.
IV. A VIDA DE COMPAIXÃO Atos 26.2729
A. Paulo teve compaixão de Agripa e do
carcereiro de Filipos. Atos 16.25-31.
B. O Senhor, a quem Paulo servia, é
compassivo. Mateus 11.28-30; 9.35-38; Lu-
cas 13.34-35. Nenhuma situação é difícil
para o amor de Deus. 1 Coríntios 6.9-11.
V. A VIDA DE CONSAGRAÇÃO Ga. 6.14
A. Paulo nos exorta a ter uma vida consagrada. Romanos 12.1,2; Colossenses 3.517
B. Somos exortados a uma vida de consagração, à luz da doutrina da ressurreição.
1 Coríntios 15.58
(Pulpit Helps)
O PREGADOR
ITINERANTE
O pregador itinerante, que viajava a cavalo de um lugar para outro, faz parte da
história dos Estados Unidos.
MMMmmm,
comida espiritual,
está servido?
Tornou-se conhecido no início de 1700
quando Francis Asbury desembarcou em
solo americano, vindo da Inglaterra.
Ao chegar e perceber que a maioria dos
pastores moravam nas cidades, Asbury escreveu: “Parece que meus irmãos se recusam a deixar as cidades, mas estou decidido
a mostrar-lhes como sair de lá”.
Asbury tornou-se conhecido como “O
Profeta das Longas Estradas”. Nunca se
casou, nunca teve casa própria e nunca alugou um quarto. Ele viajou cerca de 440mil
quilômetros e pregou pelo menos um sermão todos os dias durante mais de 50 anos.
Viu sua denominação, Metodista, passar de
seis pastores e 700 membros para 700 pastores e 200 mil membros.
O lema de Asbury era: “Quer viva, quer
morra, preciso cavalgar”. E ele cavalgou até
o dia de sua morte, no chalé de George
Página 11
Arnold, no dia 31 de março de 1816, em
Spottsylvania, na Virgínia, Estados Unidos.
(Robert Harris - The Circuit Rider Pulpit Helps)
ORAÇÃO E
REAVIVAMENTO
Tenho certeza de que há na Bíblia um
mundo de verdades a serem descobertas
sobre a oração.
? A oração é a área menos explorada da
vida cristã.
? A oração é a arma mais poderosa da
vida cristã.
? A oração é a batalha mais temida pelo
diabo na vida cristã.
? A oração é a arma mais secreta da
vida cristã.
? A oração é o poder mais desprezado
da vida cristã.
? A oração é a verdade menos ensinada
da vida cristã.
? A oração é a prática mais exigente da
vida cristã.
? A oração é a responsabilidade mais
negligenciada da vida cristã.
? A oração é o veículo mais eficiente na
conquista de almas na vida cristã.
? A oração é a batalha mais difícil da
vida cristã.
? A oração é o ministério mais eficiente
da vida cristã.
Jamais aconteceu um avivamento sem
que houvesse oração, e ninguém jamais se
chegou a Deus a não ser pela oração. Assim sendo, precisamos orar! Não se esqueçam de orar hoje por avivamento.
(Pulpit Helps - First Edition)
MAL ENTENDIDO
ACABA EM PRESENTE
Um homem comprou um sítio e foi dar
uma olhada numa cerca que, durante muito
tempo, era causa de briga com o sitiante ao
lado. “Esta cerca está quase um metro dentro da minha propriedade”, reclamou o vizinho.
— Sem problemas. Vou afastá-la uns
dois metros para dentro do meu sítio”—
concordou o novo proprietário.
— Não estou exigindo tanto—gaguejou
o surpreso resmungão.
— Não faz mal. É muito melhor viver em
paz com meus vizinhos do que ter mais dois
metros de terra—respondeu alegremente o
novo sitiante.
Continuação na próxima página
Página 12
— O senhor é muito gentil, mas não
posso concordar com isso. A cerca vai ficar
exatamente onde está!
Da próxima vez que você tiver um desentendimento com alguém sobre quem tem
direito a quê, surpreenda seu opositor e entregue-lhe mais do que ele pede. Repare no
que acontece.
(Selecionado - Pulpit Helps)
JOE FOI ABANDONADO.
QUE PENA!
Li uma afirmação que deveria nos fazer
chorar:
“Se uma moeda cair na calçada, todo
mundo olha. Mas pouca gente presta atenção nas crianças necessitadas que andam
pelas calçadas”.
A trágica história abaixo comprova essa
verdade.
Um garotinho chamado Joe ficou paralítico por causa de poliomielite. Ninguém lhe
dava muita atenção, mas um dia alguém o
levou à Escola Dominical. No entanto, o
professor não se importou muito com ele, e
as crianças riram de sua condição física; alguns até o evitaram por causa disso.
O pequeno Joe ficou magoado com a
igreja e, mais tarde, amargurado. Por fim,
passou a odiar a igreja, Jesus Cristo e todos
os crentes que encontrava.
No entanto, determinado a ser um vencedor, Joe continuou estudando e doutorou-se na Universidade Heildelberg.
Certo dia, um homem com um bigodinho
a la Charlie Chaplin e manias de grandeza,
abraçou Joe e confidenciou: “Joe, tenho
pensado muito em você. Juntos podemos
realizar muitas coisas.”
O jovem recebeu de coração aberto o
encorajamento e a atenção recebidos.
Mais tarde, Joseph Goebbels tornou-se
porta-voz de Adolph Hitler!
Fico pensando no que teria acontecido
se o professor da Escola Dominical tivesse
dado um pouco de atenção ao pequeno Joe
e levado-o a aceitar Cristo como Salvador.
O AMIGÃO do Pastor
Caixa Postal, 74
37270-000 Campo Belo - MG
O AMIGÃO do Pastor
Sabe, quase todas as crianças podem
ser ganhas para Cristo, se as alcançarmos a
tempo e mostrarmos amor por elas. Se isso
tivesse acontecido, Joseph Goebbels talvez
houvesse se tornado ministro do Nazareno,
e não do Nazista!
O que é que estamos fazendo pelos
“pequenos Joes” de nossa vizinhança? De
nossa cidade? Vamos levá-los à Escola Dominical e amorosamente conduzi-los a Jesus.
(Sword of the Lord)
SALVO POR UM
CACHORRO
Um homem era casado há muitos, muitos anos com uma cristã fiel que orava
constantemente por sua salvação, sem resultado aparente. Ela nem mesmo conseguia que fosse assistir aos cultos.
A senhora tinha um cachorro muito
querido que sempre ia à igreja com ela; o
animal deitava-se debaixo do banco e ficava
absolutamente quieto durante todo o culto.
Um dia, já idosa, a mulher faleceu. O cachorro entristeceu; o marido ficou descon-
1ª IGREJA
RENOVADA
45 MINUTOS
DE MÚSICA
ROCK
JUL/01
solado, e não se conformava com a ausência da companheira de tantos anos.
Durante alguns domingos de manhã, o
homem percebeu que o cachorro saía e volta à mesma hora, e, um dia, decidiu segui-lo.
O cachorro ficou muito alegre com a companhia do dono.
Homem e cachorro andaram lado a lado
até a porta da igreja. O velho parou, mas o
cachorro subiu os degraus e ficou esperando pelo dono. O homem pensou: “Vou entrar só para satisfazer o cachorro. Não vai
arrancar pedaço”.
Ele continuou indo aos domingos, e
sempre encontrava o cachorro deitado debaixo do mesmo banco.
Certo dia, depois do culto, o velho se
levantou com lágrimas nos olhos, entregouse a Jesus e testemunhou de como seu fiel
cachorro o havia levado a Cristo.
Como vemos, muitos são os meios usados por nosso Pai Celeste para que nos
cheguemos a ele.
(Extraído de Jewish Hope, Sword of the
Lord)
“A risada é o pára-choque que amortece e diminui os solavancos da vida.
(Pulpit Helps)
2ª IGREJA
RENOVADA
MINUTOS
MÚSICA
50 ROCK!
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