dezembro 2011 - Escola Secundária Inês de Castro

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dezembro 2011 - Escola Secundária Inês de Castro
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Nº 45 | DEZEMBRO DE 2011 | 1 LETRA
É tempo de Natal!
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EDITORIAL
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Editorial
Agostinho Sequeira Guedes | Director da ESIC
ÍNDICE
Ficha técnica ...............................................| 02
Editorial ......................................................| 03
A Escola em Notícia ......................................| 04
Os Nossos Clubes ...........................................| 10
O Mundo à Nossa Volta...................................| 12
Os Nossos Escritores ......................................| 15
Os Nossos Críticos .........................................| 17
A Voz dos Pais ..............................................| 19
Quem fala assim… ........................................| 20
Última Página ..............................................| 24
“Inês de Castro”, um passado com um presente!
Naquele tempo, tudo corria ao ritmo das estações do ano!
Cada momento simbolizava um estado de coisas que
os homens procuravam viver e conservar, aprendendo o
caminho da Natureza.
FICHA TÉCNICA
Hoje, a vivência humana alterou-se, a agitação é muito
forte e o conhecimento disparou.
Neste Jornal, colaboraram Alunos, Professores,
Funcionários, Associação de Pais e Encarregados de
Educação da Escola Secundária de Inês de Castro.
A nossa Inês de Castro, aquela que recebeu o seu nome
de rainha, está mais atual do que nunca e, apesar dos
pequenos acertos que são aguardados, sente-se bem mais
confortável do que em dois mil e sete.
Paginação: Direcção de Comunicação e Marketing.
Na hora da prestação de contas, todos sentimos que vale
a pena investir um pouco de cada um de nós.
EFEMÉRIDE
É aqui, nesta casa, que todos aprendemos o valor e a
importância da cidadania! Somos construtores das futuras
gerações, por isso, a nossa missão é relevante.
20 de Dezembro | Dia Internacional da Solidariedade
O conhecimento é fundamental!
Toda a Comunidade deve comungar da ideia de que o que
conseguimos fazer em rede, no tempo certo, em prol dos
jovens de hoje, vai com certeza refletir-se numa sociedade
futura mais exigente e mais feliz.
Já é tempo de Natal!
Reflitamos sobre as nossas ações e na sua pertinência
para a melhoria da sociedade.
Votos de festas felizes e de um ano novo 2012 mais suave!
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A ESCOLA EM NOTÍCIA
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A ESCOLA EM NOTÍCIA
Assembleia da República - Visita dos Delegados deTurma
No dia catorze de novembro de 2011, os Delegados de
Turma da nossa escola tiveram a oportunidade de visitar a
Assembleia da República, em Lisboa.
Por esses dias, a Assembleia andava um pouco agitada,
devido ao facto de estar a decorrer o debate, através de
comissões organizadas, do Orçamento de Estado para
2012.
Na nossa visita guiada, tivemos conhecimento de que
o edifício da Assembleia fora, em outros tempos, um
Mosteiro, o Mosteiro de S. Bento da Saúde.
Visitámos o Salão Nobre, a Sala dos Passos Perdidos, a
Sala do Senado e a Sala das Sessões; e tomámos conhecimento da importância da Escadaria Nobre.
No Salão Nobre, o meu olhar e atenção desviaram-se para
as cores das pinturas existentes nas suas paredes, pinturas essas que nos remetem para tempos de Glória ((bem
diferentes dos atuais) _ os Descobrimentos.
Foi também nesta sala que tirámos uma fotografia com o
deputado com assento parlamentar por Vila Nova de Gaia,
Dr. Luís Menezes.
Prosseguimos a visita e seguimos para a Sala dos Passos
Perdidos, assim designada pelo facto de ser o local de
espera dos que requeriam entrevista com os deputados.
Atualmente, as entrevistas são marcadas através do site
da Assembleia da República, evitando tempos de espera
muito grandes. Contudo, o nome desta sala ainda se apropria aos jornalistas que esperam e “desesperam” por obter
Pedro Simões
algumas palavras dos deputados, ministros, líderes de partidos que por lá passam.
Seguimos para a Sala do Senado, onde se realizam as reuniões de comissões, colóquios e as sessões do projeto do
Parlamento dos Jovens.
Contudo, foi na Sala das Sessões que assistimos a parte do
debate do Orçamento de Estado na especialidade (neste
caso, relativo à área da economia), onde estava presente,
entre outros, o ministro Álvaro Santos Pereira.
Deixámos a Assembleia saindo pela Escadaria Nobre, por
onde transitam, aquando da sua visita ao nosso país, personalidades nacionais e estrangeiras.
Os Delegados de Turma à saída da Assembleia,
no exercício das suas funções de representatividade
Visita de Estudo à Região Demarcada do Douro
Turma 11ºH
Esclareceu, ainda, as nossas dúvidas sobre o processo de
produção do vinho fino.
Fomos almoçar à Escola Profissional do Rôdo e, da parte
da tarde, visitámos o Museu do Douro, onde vimos uma
exposição sobre o quotidiano das gentes da região e uma
recriação da casa de Dª. Antónia Ferreirinha, figura proeminente ligada ao Douro.
Por fim, regressámos por Vila Real e pela Serra de Marão.
Esta visita foi muito interessante, pois deu-nos a oportunidade de aprender de forma diferente e ficarmos a conhecer o que de melhor se produz no nosso país.
No passado dia 17 de Novembro, a nossa turma e as turmas 1º C e 11ºF realizaram uma visita de estudo ao Douro,
no âmbito das disciplinas de Economia, Técnicas de Secretariado e Geografia.
A visita teve início pelas 7:30h e a primeira paragem foi
em Mesão Frio. Aí, apreciamos a paisagem e tirámos algumas fotografias, a serem incluídas num concurso de fotografia destinado a todas as turmas envolvidas.
Seguimos viagem pelas margens do Rio Douro até à Quinta
da Pacheca, onde fomos guiados por uma funcionária que
fez uma breve resenha da história da quinta e nos mostrou
o esplêndido hotel de turismo rural inserido nesse espaço.
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Assistente Comenius na ESIC
Palma Gonçalves | Supervisora do Assistente Comenius
ligados à formação de professores; pessoas e organismos
responsáveis pela organização e oferta de educação a
nível local, regional e nacional; serviços de orientação,
aconselhamento e informação.
O que faz o Assistente Comenius numa Escola de Acolhimento?
O Assistente Comenius ensina a sua disciplina, que pode
ser qualquer uma do currículo. No nosso caso específico,
e de acordo com a sua formação académica, a Assistente
colabora com todas as docentes da área
disciplinar de inglês na planificação de
aulas, assim como na docência, produzindo materiais e instrumentos para a sua
prática letiva, melhorando as suas competências, e enriquecendo os seus conhecimentos de línguas estrangeiras.
Por outro lado, a sua presença na escola
tem um grande impacto junto de toda a
comunidade educativa. Em primeiro lugar,
porque é oriunda de um país estrangeiro, com uma grande diversidade cultural
e diferente do que se encaixa no ‘perfil europeu’, pelo
que há uma natural curiosidade relativa às suas tradições,
costumes e festividades. Por outro lado, o seu impacto
junto dos alunos é particularmente interessante: as aulas
são mais participadas, os alunos ficam mais motivados
e comunicam efetivamente em língua inglesa, tentando
vencer os obstáculos inerentes à comunicação numa língua estrangeira, o que é extremamente enriquecedor no
contexto da sala de aula, assim como para a melhoria dos
seus conhecimentos e das suas competências.
Por fim, a Assistente Comenius colabora também em atividades extracurriculares, nomeadamente do Plano Anual
da Escola, divulgando informação relativa ao seu país,
no que respeita à história, cultura, gastronomia, música,
sendo também importante a sua participação em visitas
de estudo organizadas pelos diversos departamentos,
numa partilha de saber e enriquecimento mútuo.
No âmbito do Programa Comenius, a Escola Secundária
Inês de Castro foi novamente candidata a Escola de Acolhimento de um Assistente. A candidatura foi aceite e a
escola recebeu uma assistente turca, Mine Kilci, recémlicenciada em inglês, via ensino, numa universidade do
seu país de origem e que nunca exerceu funções docentes.
Mas em que consiste o Programa Comenius? Quais são os
seus objetivos?
O Programa Comenius visa melhorar a qualidade e reforçar
a dimensão europeia da educação, desde o ensino pré-escolar ao secundário,
bem como dos estabelecimentos e organizações que oferecem esses mesmos
níveis de ensino, de modo a atingir
todos os intervenientes e agentes da
atividade educativa.
Tem como objetivos específicos desenvolver o conhecimento e sensibilizar os
jovens para o valor das culturas e das
línguas europeias e ajudar os jovens a
adquirir as aptidões e as competências
básicas de vida, necessárias ao seu desenvolvimento pessoal, à sua vida profissional e a uma cidadania europeia
ativa. Pretende melhorar e aumentar a mobilidade de alunos e pessoal educativo nos diferentes Estados-membros
da EU (não sendo a Turquia um estado membro); incentivar a aprendizagem de línguas estrangeiras modernas; reforçar a qualidade e a dimensão europeia da formação de
professores; apoiar a melhoria dos métodos pedagógicos e
da gestão da escola.
O Programa Comenius inclui dois tipos de ações descentralizadas e, portanto, geridas pela Agência Nacional
PROALV - Parcerias e Mobilidades Individuais, sendo esta
ultima ação a que se aplica à Assistente Comenius na ESIC.
A quem se destina o Programa Setorial Comenius?
Destina-se a alunos, escolas, docentes e outro pessoal
educativo, da educação pré-escolar ao ensino secundário;
futuros professores; estabelecimentos de ensino superior
Primeira Caminhada Solidária
As professoras responsáveis: Carla Alves, Cláudia Fernandes e Carina Veríssimo
ginal de Gaia até à Afurada e regresso.
Esta iniciativa contou com a presença de várias dezenas
de participantes da nossa comunidade.
Conseguimos angariar 118 euros! Obrigada a todos os
participantes!
No passado dia 30 de outubro, decorreu, no âmbito do
projeto “Agir Solidário”, a 1ª Caminhada Solidária com o
mote: “Vem caminhar para ajudar!”.
Por apenas um euro de inscrição, este evento teve como
principais objetivos: incentivar o gosto pela caminhada
como forma de promover a saúde, fomentar o convívio
entre os participantes, proporcionar o contacto com a
natureza e poder apreciar alguns recantos naturais da
nossa orla marítima e, ainda, ajudar famílias carenciadas
de Canidelo e Afurada.
A concentração foi marcada para as 10 horas no restaurante “Ar de Mar” e o percurso foi feito ao longo da mar05
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A ESCOLA EM NOTÍCIA
A ESCOLA EM NOTÍCIA
Happy Halloween
As Professoras Maria Fernanda Oliveira e Maria Luisa Ferreira
a colaboração da professora Yolanda Jiménez e do professor Jorge Amílcar e respetivos alunos. Esta atividade
contou, igualmente, com a colaboração das professoras
Manuela Azevedo e Aida Santos.
Os vencedores deste concurso foram os alunos Cristiano
Marques e Bruno Sousa, de Mesa/ Bar( 2 D), que obtiveram o 1º lugar; Hugo Lapa e Inês Neto, de Mesa/Bar(2D),
obtiveram o 2º lugar; os
alunos Patrícia Bastos
e Maria Rosa, do 2º C,
alcançaram o 3º lugar,
tendo-lhes sido atribuído
um diploma e um prémio simbólico alusivo ao
evento.
De um modo geral, esta iniciativa correu bem e teve uma
grande adesão por parte
dos alunos. A avaliação
realizada por discentes e
professores foi bastante
positiva e contribuiu para a cooperação entre docentes de diferentes áreas disciplinares e para a integração dos novos alunos nas
atividades e eventos da ESIC, procurando, assim, promover
um ambiente cultural e social propício ao sucesso escolar
No passado dia 31 de Outubro, o Clube 7ª Arte passou
o filme “O Estranho Mundo de Jack”. Tendo em consideração a temática do filme
e o facto de a data ser
coincidente com a celebração do “Halloween”,
a professora Fernanda
Oliveira, em colaboração com a docente de
História, Maria Luisa Ferreira, procedeu à dinamização
das seguintes atividades: decoração do auditório, contextualização histórica e
cultural do “Halloween”,
assim como a promoção
da língua e respetivo vocabulário alusivo a esta
temática, de forma lúdica e pedagógica, através
da visualização de um PowerPoint. Promoveu-se a interação com os alunos em termos de conhecimentos, uma
vez que, à medida que iam aparecendo as imagens, os
alunos eram questionados relativamente ao vocabulário.
Procurou-se, também, envolver e integrar os alunos no
Concurso de Decoração de Abóboras, explorando a sua criatividade e destreza técnica, de acordo com a especificidade dos cursos frequentados. Esta atividade contou com
Porto Barroco
Ana Cunha, nº3 | Daniela Martins, nº8 | Jessica Ferreira, nº12 | 11ºC
No âmbito do estudo do Sermão de Santo António Aos
Peixes, do Padre António Vieira, e para que ficassem a
compreender melhor o Barroco como corrente artística,
as turmas do 11º ano partiram à exploração do melhor
exemplo que poderiam ter deste estilo, a cidade do Porto.
Começámos por visitar a Igreja de São Francisco
e pode dizer-se que ficámos deveras surpreendidos com
o que vimos. O interior deste edifício está repleto de talha dourada, sendo absolutamente esplêndido. É inimaginável, para aqueles que nunca a visitaram, o quão rica
e repleta de pormenores é. Sentimo-nos absolutamente
estupefactos e ficámos até boquiabertos com a visão que
nos foi proporcionada. Além da igreja, pudemos visitar as
catacumbas, onde observámos ossadas verdadeiras!
Seguidamente, subimos a rua das Flores, uma rua
histórica, onde se situa a Igreja da Misericórdia, da qual
apenas observámos a fachada; apesar disso, pudemos perceber que é bastante rica em azulejo, o que é muito característico dos edifícios barrocos.
O último edifício que visitámos foi a grande e internacionalmente conhecida Torre dos Clérigos. Uma torre
alta, majestosa, imponente. Uma torre com 76 metros
de altura e uma escadaria de 197 degraus, uma escadaria
que fez as almas ociosas, e até as mais ativas, sofrerem!
A subida dos 197 degraus foi custosa, mas, quando chegá-
mos ao cimo desta torre e pudemos ver a beleza da paisagem, concluímos que aquelas dores nas pernas valiam
a pena e que voltaríamos a fazê-lo! No complexo deste
edifício, existe também uma belíssima igreja que possui
grande quantidade de pedra mármore.
A nossa exploração terminou pelos Clérigos, mas
existem muitos mais edifícios no Porto que demonstram
bem a riqueza da arte barroca. Para nós, alunos do décimo
primeiro ano, esta visita de estudo foi extremamente importante, visto que nos ajudou a compreender melhor as
caraterísticas da arte barroca. Aconselhamos vivamente
os nossos colegas a visitarem os edifícios referidos. Garantimos que ficarão agradados com a visita!
1ª Eliminatória
das XXX Olimpíadas Portuguesas
de Matemática
1º Lugar
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2º Lugar
3º Lugar
“De mão em mão”
Alunos da Turma C do 11ºAno
Comunicamos a toda a comunidade escolar que a turma C
do 11º ano está a implementar um projeto solidário designado De Mão Em Mão.
De Mão em Mão tem por base uma atitude solidária, assim
como uma sensibilização à reutilização e à poupança. Está
integrado no âmbito do programa “Comenius”, onde as
turmas B e C do 11º ano têm vindo a desenvolver o tema
“Ecologia e Reciclagem”. Com este projecto, pretende-se
promover a reutilização de manuais escolares e de livros
auxiliares.
A campanha de recolha decorrerá ao longo do ano letivo
e o material oferecido deverá ser entregue no PBX ou na
portaria da nossa escola, ao cuidado da turma C do 11º
ano.
Futuramente, os manuais recolhidos serão postos ao dispor de quem deles necessite e que deverá comprometer-se
a devolvê-los no final do ano lectivo, para que possam
continuar o circuito de reutilização.
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As Professoras Maria Manuel Carrapa e Teresa Carmo
Mais uma vez, a nossa escola participou neste concurso e
os alunos corresponderam com entusiasmo.
Para participar em qualquer desafio, é preciso treino. Para
este também; e bastante, pois, desta vez, os problemas
não eram fáceis.
Vale a pena o desconforto da procura na incerteza, que
pouco a pouco se vai transformando em certeza luminosa.
Que alegria quando se descobre a solução!
É assim que se vai forjando um cientista, na procura paciente e perseverante da solução de uma questão, de um
enigma… É assim que se prepara o FUTURO!
Os professores de Matemática desta escola sabem-no bem
e, por isso, trabalham com alegria na preparação dos seus
alunos.
Os resultados foram afixados na escola e enviados para a
SPM (Sociedade Portuguesa de Matemática).
Os alunos mais bem classificados em cada uma das categorias foram os seguintes:
Categoria Júnior – Inês Dias, 7º A.
Categoria A – Gonçalo Santos, 8º E.
Categoria B – Rita Pichel, 12º A.
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A ESCOLA EM NOTÍCIA
A ESCOLA EM NOTÍCIA
Magusto de S.Martinho
Prof.ª Fernanda Oliveira
No passado dia 11 de Novembro, celebrou-se na ESIC o tradicional Magusto de S. Martinho.
Esta atividade contou com a colaboração dos professores das
áreas técnicas, a saber, Yolanda Jiménez, Jorge Amílcar e
Tânia Almeida, assim como dos alunos das respetivas turmas,
nomeadamente o 10º M.
De um modo geral, os alunos demonstraram empenho, profissionalismo e criatividade no cumprimento das suas funções,
designadamente no serviço e decoração das mesas alusivas ao
evento.
A professora Fernanda Oliveira colaborou com a pesquisa e selecção dos provérbios relacionados com esta celebração, com
o intuito de promover os conhecimentos e saberes populares,
que se têm vindo a perder ao longo dos anos. Posteriormente,
os formandos procederam ao recorte e à colocação dos referidos provérbios nos cartuchos das castanhas, como forma de
promover e divulgar a cultura e tradição populares.
Para terminar esta comemoração de modo animado e participativo, realizou-se um concurso de Karaoke, dinamizado pela
animadora sociocultural, Cláudia Sousa.
O balanço da atividade foi bastante positivo, graças à participação e envolvimento de toda a comunidade educativa da
Esic.
Visita de Estudo a Vila do Conde
As professoras responsáveis: Carla Cunha e Carmina Magalhães
No dia 2 de Novembro, as turmas D, E, F e G do oitavo ano,
no âmbito das disciplinas de História, Língua Portuguesa
e Educação Tecnológica, foram conhecer a antiga casa de
José Régio, em Vila do Conde.
José Régio nasceu a 17 de Setembro de 1901, em Vila do
Conde, e viria a falecer a 22 de Dezembro de 1969, vítima
de doença cardíaca. Além de uma vasta criação literária
nas áreas do romance, ficção, poesia, teatro, ensaio, entre
outras, manteve a colaboração em jornais e revistas. Trabalhador incansável, acumulou tarefas docentes com múltiplas
atividades. É de realçar o seu envolvimento político, em
momentos marcantes da vida nacional, defendendo convicta e frontalmente os seus ideais democráticos. Foi ainda
colecionador empenhado de peças antigas de arte popular,
particularmente de temática religiosa.
Ainda integrada na mesma visita, as referidas turmas foram
à Alfândega Régia e visitaram o interior de uma réplica de
uma Nau Quinhentista.
O edifício da Alfândega Régia – Museu da Construção Naval
fica situado na rua Cais da Alfândega, no coração da zona
ribeirinha de Vila do Conde, onde, outrora, laboraram os
estaleiros navais vilacondenses. A exposição permanente
patente ao público assume três vertentes que traduzem a
função do Museu: a navegação Portuguesa, a história da
Alfândega Régia, seu funcionamento, oficiais e produtos
desalfandegados, e, simultaneamente, a história da con-
strução naval, tipos de barcos construídos em Vila do
Conde, e respetivas técnicas e processos utilizados na Construção Naval.
A Nau, para além de um importante elemento de atracão
turística e lúdica, tem uma função pedagógica, pois incorpora o saber ancestral dos carpinteiros e calafates dos
estaleiros vilacondenses.
Esta visita de estudo teve vários objectivos, alguns dos
quais se destacam: promover o respeito pelo património
histórico-cultural; fomentar o gosto pelo passado; aprender a observar e desenvolver o espírito crítico; identificar
momentos significativos da história expansionista portuguesa…
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Vila do Conde, espraiada
Entre pinhais, rio e mar!
Prof.ª Filomena Neves
Romance de Vila do Conde, José Régio
Aqui, e após a apresentação das rendas, da sua importância
e evolução, fomos assistir ao trabalho de algumas rendeiras e chegámos mesmo a experimentar. Finalizámos a nossa
visita pela exposição de trabalhos, alguns dos quais expressavam a ligação da cidade à atividade marítima e aos descobrimentos.
E, assim, partimos para o Museu da Ciência onde realizámos
experiências com água, verificámos os seus efeitos, falámos
sobre o ciclo da água, poluição e efeitos no planeta.
E se Vila do Conde espelha as atividades marítimas e a sua
ligação com o mar, José Régio, escritor vilacondense, espelha a sua admiração pela cidade e, por isso, não podíamos
deixar de visitar a sua Casa-museu.
Antes de regressar ao autocarro, e enquanto algumas turmas
ainda concluíam as suas visitas, o 8º B teve ainda a oportunidade de subir ao monte de Santa Clara, onde se encontra
o Mosteiro com o mesmo nome, a sua igreja e de onde parte
o aqueduto de Vila do Conde.
De lá, a vista panorâmica permitiu-nos situar os museus
visitados e apreciar a cidade.
No dia nove de novembro de 2011, as turmas A, B, C e I do
oitavo ano realizaram uma visita de estudo a Vila do Conde,
no âmbito das disciplinas de Ciências Físico-Químicas, Língua Portuguesa, Geografia e História.
Visitámos a Nau quinhentista, a Alfândega Régia, a Casa Museu de José Régio, o Museu de Rendas de Bilros e o museu
da Ciência.
Cada turma tinha o seu roteiro e, em cada museu, à nossa
espera estava um guia, que nos recebia e orientava na visita.
Na nossa visita à nau, a guia foi-nos revelando rotinas diárias da tripulação, sua constituição, onde eram transportadas
a mercadorias e a função de cada elemento da tripulação.
Passámos de seguida para a Alfândega Régia, fundada em
1487 por D. João II. A Alfândega tinha por função controlar
as mercadorias que chegavam ao porto, de forma a serem
cobrados os impostos da sisa e da dízima a entregar ao rei.
Na Alfândega, pudemos ainda observar amostras de diversos
produtos que lá davam entrada e ver a exposição de maquetes de diferentes embarcações.
Após o almoço, visitámos o Museu das Rendas de bilros.
Casa Museu José Régio
Alfândega Régia
Museu de Renda de Bilros
Museu da Ciência
Escritor português na ESIC
Luís Miguel Rocha impressiona público
Cláudia Valente, nº4 | David Fernandes, nº6 | Tiago Magalhães, nº23 | 10ºA
No passado dia 29 de outubro, decorreu, na Escola Secundária
Inês de Castro, uma apresentação feita pelo escritor Luís
Miguel Rocha do seu mais recente romance, A Mentira Sagrada.
Um grupo de alunos da Escola de Música de Canidelo abriu a
sessão, executando músicas em articulação temática com a
obra. Após uma breve síntese da biobibliografia do escritor,
este passou à revelação da sua “Mentira Sagrada”, destacando
aspetos considerados por ele essenciais à compreensão da intriga e das principais personagens da obra. O público, ainda
que escasso, mostrou-se interessado, fez perguntas e pediu
autógrafos no final.
Integrada no projeto Um mês, um escritor, esta foi a primeira
de um conjunto de sessões em que a Escola receberá um autor
português para divulgação da respetiva obra.
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OS NOSSOS CLUBES
OS NOSSOS CLUBES
Os Clubes da ESIC
A Coordenadora dos Projetos: Gabriela Reis
CLUBE DE INGLÊS
Coordenadoras: Manuela Magalhães e Gabriela Reis
17 de outubro de 2011, 15:20h, Auditório da ESIC.
O meu nome é Billy Elliot e tenho onze
anos. Vivo numa pequena cidade inglesa, com o meu pai, o meu irmão
e a minha avó, que tem Alzheimer. A
minha mãe faleceu já há algum tempo.
Aqui, na minha cidade, muitos dos
homens trabalham nas minas, inclusive o meu pai e irmão. Mas andam
constantemente em manifestações e
greves.
Eu ando na escola e, para além disso,
pratico boxe, por influência do meu
pai. Na mesma academia em que pratico boxe, realizam-se aulas de ballet,
com que fico fascinado.
A professora de ballet, Srª Wilkinson,
desafiou-me a experimentar e viu em
mim um talento fora do normal para
a dança (pelo menos é o que ela diz).
Propôs-me fazer um “casting” para entrar numa escola de dança em Londres
e, a partir daí, treinou-me para vencer. O pior foi quando o
meu pai e irmão descobriram que eu faltava ao boxe para
CLUBE DE DEBATE
Coordenadora: Filomena Neves
CLUBE DE FOTOGRAFIA
Coordenadora: Alexandra Lage
CLUBE DE SÉTIMA ARTE
Coordenadora: Luísa Ferreira
CLUBE JAPONÊS
Coordenadora: Ester Pinto
CLUBE DA AMNISTIA INTERNACIONAL
Coordenadora: Florentina Queirós
CONTRA-REGRA
Coordenadora: Joana Félix
PROJETO DECOJOVEM
Coordenadora: Isabel Teixeira
CLUBE DA PROTEÇÃO CIVIL
Coordenador: José Geraldes
PROJETO CANTINHO DOS ANIMAIS
Coordenadoras: Sara Magalhães e Bárbara Silva
Clube 7ª Arte
Proporcionar aos alunos um espaço simultaneamente de lazer e de aprendizagem,
através das novas tecnologias audiovisuais, foi um princípio subjacente à criação
do Clube da 7ª Arte.
No Clube da 7ª Arte, procuramos diversificar a oferta do material audiovisual
a projetar; dos grandes clássicos às últimas novidades do ecrã, do romance à
comédia, passando pela aventura, pelo épico, cinema de animação, drama, “suspense”, biografia, entrevista, entre outros, em curta, média ou longa-metragem.
Pretende-se ir de encontro aos interesses de toda a comunidade escolar e promover um espaço de reflexão crítica, fruição artística e interdisciplinaridade.
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Filme: “Billy Elliot” - 1ªSessão do Clube da Sétima Arte
Prof.ª Luísa Ferreira
frequentar as aulas de dança. Foi uma guerra entre nós.
Eles queriam que desistisse do meu
sonho, mas eu não desisti.
Na noite de Natal, fui com um amigo
à academia, dançar, e foi aí que o meu
pai se emocionou e percebeu realmente
que eu tinha nascido para a dança.
Saiu a correr e foi até à casa da Srª
Wilkinson, saber mais sobre essa hipótese que era a minha entrada para a
escola de dança. Ela passou-lhe toda a
informação que tinha sobre o assunto
e o meu pai, finalmente, decidiu levarme a Londres para a audição.
Viemos de autocarro; nunca tínhamos
cá estado.
A audição correu bem e o júri deu-me
a oportunidade de entrar para a escola,
também graças à carta que a minha
professora mandou a recomendar-me.
Alguns anos passaram; hoje, sou um
homem feito. Faço da dança a minha
vida e acho que a minha família e amigos se orgulham
muito de mim.
“O Beijo no Asfalto”
Prof.ª Joana Félix
Nos passados dias 4 e 5 de dezembro, o contra-regra, clube
de teatro da nossa escola, levou ao palco do auditório do
Conservatório de Música do Porto o espetáculo “O beijo no
asfalto”, do dramaturgo brasileiro Nelson Rodrigues, com
encenação dos professores Pedro Manana e Joana Félix.
A sala esteve quase cheia nos dois dias, o que demonstra
a grande participação que a nossa comunidade educativa
tem nos eventos culturais da escola. Os espetáculos mostraram o fruto do trabalho que vem sendo desenvolvido
por este clube, que já conta oito anos de existência, e os
aplausos fizeram-se sentir no final, o que deixou toda a
equipa (atores e técnicos) muito satisfeita com o resultado do seu esforço.
Para alguns atores, foi o último trabalho com o grupo,
já que a vida escolar e profissional os levou para outros
voos; mas decerto que a nova equipa de trabalho (resultado das audições do mês passado) está cheia de vontade
de iniciar o próximo projeto!
Um “muito obrigado” coletivo a todos os que partilharam
connosco estes dois momentos de Teatro!
Cartaz dos filmes em exibição no 1º período
Mónica Canedo | nº16 | 10ºL
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O MUNDO À NOSSA VOLTA
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O MUNDO À NOSSA VOLTA
O Grito do Silêncio
Ana Cristina Cunha | nº3 | 11ºC
Portugal é um país onde o número de palavras pronunciadas e o valor destas varia na razão inversa. Dizendo isto
de outra forma, “fala-se muito e faz-se
pouco”. A solução deste problema reside no silêncio; mas, como não podia
deixar de ser, os portugueses andam
cada vez menos silenciosos.
Assistimos, atualmente, a um rebuliço de manifestações, manifestações
onde as pessoas falam, gritam, berram, barafustam, criticam, mas nunca
apresentam propostas que conduzam
à resolução dos problemas. Disto tudo
resulta muito barulho e pouca mudança.
Outro problema que advém da falta
de silêncio é a falta de educação.
Ao que parece, o objetivo primordial
deixou de ser a comunicação, dando
esta lugar a um fenómeno novo, o atropelamento da
palavra! Mas o que é o atropelamento da palavra? Con-
siste nada mais nada menos do que na vontade de dizer
muito e ouvir pouco, acabando por se esmagar a palavra do outro para se sobrevalorizar
a nossa própria palavra. Estes casos
de atropelamento são muito comuns.
Para assistirmos a um, basta ligar
a televisão e ver dois políticos, de
partidos opostos, a debaterem algo.
É como se os verbos “concordar” e
“aceitar” não existissem, tal como
a expressão “bem comum”, porque,
pelos vistos, o bem nunca é comum
e muito menos conseguido em conjunto.
Como podemos ver, o dom do silêncio é cada vez mais desvalorizado e o
barulho excessivo está em crescente
popularidade. Assim sendo, e sendo
eu contra esta moda, finalizo com
um ditado popular que, na minha opinião, diz tudo:
“Um gesto vale mais do que mil palavras.”
Visita à Reserva Natural Local do Estuário do Douro
No âmbito do Projeto Comenius, a turma C do 11º ano
fez uma caminhada até à RESERVA NATURAL LOCAL DO
ESTUÁRIO DO DOURO.
O Projeto Comenius é um projeto de educação ambiental, aprovado pela Agência Nacional Proalv (programa
aprendizagem ao longo da vida) e em parceria multilateral
entre escolas.
Tem como tema principal a Ecologia e Reciclagem.
A RNL do Estuário do Douro situa-se na margem sul do
rio Douro, no Concelho de Vila Nova de Gaia, conservando
uma significativa riqueza ornitológica. Protege uma área
Profª.Cláudia Fernandes
de 62 hectares. Esta pequena reserva natural serve para
proteção das aves que nidificam e passam o inverno no
Estuário do Douro (refúgio ornitológico).
Pretendemos, assim, com esta visita aprender novos termos ecológicos; saber proteger o ambiente e a sua importância no futuro; conhecer um local que tem condições
propícias para descanso, alimentação e abrigo das aves
migradoras.
Incentivar o gosto pela caminhada como forma de promover a saúde e, ainda, fomentar o convívio entre os alunos e professores foram outros dos objetivos desta visita.
Projeto Comenius 2011 – 2013
“Ecologia e Reciclagem”
Prof. Mª. José Madeira Gomes | Coordenadora do Projeto em Portugal
Prof. Mª. Manuela Magalhães | Assessora da Coordenadora
Projeto de educação ambiental aprovado pela Agência
Nacional Proalv (programa aprendizagem ao longo da
vida) e em parceria multilateral entre escolas.
teriais reutilizáveis;
• conhecimento de formas de reciclagem noutros países;
• conhecimento das maravilhas naturais dos outros países;
• conhecimento das culturas dos outros países;
• interação com outros jovens de outros países.
Coordenação geral: Turquia.
Os Nossos Parceiros: Espanha; Holanda; Itália; Lituânia;
Polónia; Reino Unido; Turquia
Novi Ligure, Itália
1º Encontro dos coordenadores do projeto e diretores
das escolas envolvidas.
O programa Comenius visa melhorar a qualidade e reforçar
a dimensão europeia da educação, desde o ensino pré-escolar até ao secundário, bem como dos estabelecimentos
e organizações que oferecem esses mesmos níveis de ensino, de modo a atingir todos os intervenientes e agentes
da atividade educativa.
As parcerias multilaterais envolvem mobilidades entre os
países ligados ao projeto e, para isso, existe uma verba
atribuída em função do número de mobilidades a realizar
no período de dois anos, que cobre despesas de viagem,
alojamento e alimentação.
De 17 a 21 de outubro último, os países envolvidos neste
projeto tiveram oportunidade de trocar impressões acerca
do desenvolvimento do mesmo, proceder a algumas alterações e escolher o logótipo a assinalar em todos os
documentos. Vários logótipos foram desenhados pelos
diferentes alunos dos vários países e, para nosso contentamento, o dos nossos alunos foi o eleito.
Este é o logótipo:
O projeto “Ecology and Recycling Waste Materials” foi
apresentado em fevereiro de 2011 pela professora Maria
José Madeira Gomes à agência nacional Proalv e foi aprovado em junho do mesmo ano. Duas turmas foram escolhidas e envolvidas diretamente no projeto: a turma 11º B,
orientada pela professora Maria Manuela Magalhães, e o
11º C, pela professora Maria José Madeira Gomes. Isto não
significa que outras turmas não possam contribuir de algum modo para a implementação e sucesso deste projeto
na nossa escola.
Contamos com a colaboração de todos.
Este encontro foi muito produtivo, não só pela agenda de
trabalho, como pela aquisição de novos valores culturais e
educativos. O programa proporcionado pela nossa anfitriã
e coordenadora do projeto em Itália, professora Antonietta Lombardi, foi extraordinário, permitindo uma comunicação muito positiva entre todos os parceiros. As professoras Maria José Madeira Gomes, Maria Manuela Magalhães
e o nosso diretor, Agostinho Guedes, são testemunhas do
bom ambiente que se viveu nestes dias.
O texto que segue, referente aos objectivos, está já publicado no site da escola, em Projetos.
O objetivo primordial deste projeto é promover uma consciencialização ecológica, curiosidade pela reciclagem e
tolerância, na União Europeia. Pretende-se despertar o interesse pelo ambiente, ecologia, equilíbrio na natureza,
aquecimento global, energia renovável, materiais recicláveis; e consciencializar os jovens e população em geral
da possibilidade de construir um mundo melhor para as
gerações vindouras.
Objetivos específicos:
• aprendizagem dos novos termos ecológicos;
• conhecimento dos materiais reutilizáveis e recicláveis;
• importância da energia renovável;
• proteção do ambiente e a sua importância no futuro;
• proteção dos recursos naturais;
• soluções para evitar a poluição da água, do ar e do solo;
• alteração dos hábitos relativamente ao ambiente e ma-
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Foto em Novi Ligure, escola do 1º ciclo.
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alinhado
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alinhado
O MUNDO À NOSSA VOLTA
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O MUNDO À NOSSA VOLTA
Viajámos de comboio até Turim, onde, acompanhados por uma
guia turística, visitámos os locais mais emblemáticos desta cidade. Uma cidade elegante e sofisticada, conhecida pelos seus
cafés típicos e restaurantes de alto nível.
Não é de esquecer, obviamente, as especialidades gastronómicas com as quais fomos confrontados durante este tempo!
A próxima paragem será em Essex, Reino Unido, de 16 a 20 de
Janeiro de 2012. Desta vez, levaremos alunos e alunas das turmas já referidas. Mais precisamente, oito no total. Neste sentido, já realizámos uma reunião com os Encarregados de Educação
dos alunos envolvidos no projeto. A seleção dos alunos obedeceu a alguns critérios, um deles relacionado com a possibilidade
de acolhimento de jovens dos outros países em suas casas, em
Março de 2012. De 12 a 16 de Março, seremos nós os anfitriões!
Entretanto, os nossos alunos continuam ativos no projecto, com
atividades orientadas para uma consciencialização social e ambiental.
Na biblioteca, temos um espaço de exposição e divulgação que
pretendemos melhorar substancialmente.
Fiquem atentos aos nossos cartazes espalhados pela escola.
Contribuam para um modo de vida sustentável, seguindo boas
práticas ambientais.
Nessa mesma semana, fomos ainda até Génova e ficamos surpreendidos com a beleza desta cidade porto de mar. Os edifícios
históricos, as ruas estreitas e a luz que irradiava no porto constituíram uma atração magnífica.
Informação
ou Desinformação.
Cartazes altamente significativos para o nosso projeto.
Ana Cunha | nº3 | 11ºC
Vivemos num mundo em que as páginas dos jornais já não estão
vocacionadas para informar acerca do progresso, do acontecimento histórico ou do facto.
Hoje em dia, a política jornalística baseia-se num ato muito
característico de certas mentes ocas que esvoaçam por aí, a
transmissão da “fofoca”!
Notícias como “Ana Isabel, da Casa dos Segredos, é agredida em
direto” ou “A pobre da gata da Lili Caneças morreu devido a uma
tendinite” tornaram-se capa dos nossos jornais e revistas.
No entanto, a fome em África é relegada para um quadradinho
insignificante, no canto mais recôndito da página mais ignorada.
Na minha opinião, nós, seres humanos, devíamos deixar de prestar atenção a unhas partidas e ao rosa-choque, para que, em
detrimento do supérfluo, fosse realçado o que realmente é a
informação.
Uma cidade a exigir alteração de hábitos quotidianos.
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OS NOSSOS ESCRITORES
Entrevista ao Esgrimista Miguel Machado
Carta a Albert Einstein
Inês Faustino | nº11 | 7ºB
Daniel Silva | nº5 | 7ºB
No âmbito da disciplina de Língua Portuguesa, fiz uma
entrevista ao director técnico da Federação de Esgrima, porque é o desporto que pratico e também porque
Miguel Machado é amigo do meu pai.
Canidelo, 11 de novembro de 2011
Caro amigo Einstein,
Há muito tempo que ouço falar de si. Desde pequeno
que nutro um enorme fascínio por si e pela sua obra. Já
li cerca de seis biografias suas. Conheço as suas teorias
mais importantes, como a fantástica teoria da relatividade
(ambas!). Aproveito, também, para lhe dizer que é um dos
meus heróis.
Inês Faustino: Olá, Miguel! Obrigada por teres aceite o
meu convite.
Miguel Machado: Olá!
I.F: Com que idade começaste a praticar esgrima?
M.M: Comecei a praticar esgrima aos 11 anos.
I.F: Que motivo te levou a praticar esse desporto?
M.M: A minha mãe praticava e, um dia, levou-me a mim e
ao meu melhor amigo, Adérito. A partir desse momento,
gostámos e ficámos amantes deste desporto.
I.F: Onde começaste a praticar?
M.M: Comecei a praticar esgrima no Vilanovense Futebol
Clube.
I.F: Com que idade abandonaste a alta competição?
M.M: Deixei aos 22 anos: primeiro, para terminar o meu
curso superior de educação física; segundo, para tirar um
curso de mestre de armas em França, durante 2 anos.
I.F: Quais os títulos que conseguiste ao longo da tua carreira?
M.M: Fui campeão nacional de seniores, individual e por
equipas. Participei em campeonatos do Mundo e da Europa.
I.F: Esses resultados foram positivos?
M.M: Sim, principalmente ao nível da experiência.
I.F: Neste momento, concretamente, o que fazes na Federação?
M.M: Faço a preparação e organização de provas nacionais, visito as salas de armas espalhadas pelo país, faço
acompanhamento das mesmas. Sou responsável, também,
pela Seleção Nacional, sou árbitro nacional e internacional, deslocando-me várias vezes a outros países para
arbitrar. Dou aulas de esgrima na Casa Pia em Lisboa e nos
Pupilos do Exército.
I.F: Obrigada, Miguel, pela tua colaboração.
M.M: De nada, foi um prazer.
Eu, Daniel Silva, tive de criar mais de 40 rascunhos para
esta carta ficar perfeita para si! Apesar de todas as biografias o identificarem como um homem maldisposto e
arrogante, sei que as suas ideias mudaram o planeta, por
isso o admiro tanto.
Sei, também, que o episódio da bússola, oferecida pelo
seu pai, mudou a sua vida, apesar de o senhor ter sido
mau aluno, até mesmo péssimo, a todas a disciplinas, exceto Matemática.
Eu sou uma pessoa interessada por todas as disciplinas e
gosto de ser um bom aluno, por isso, como pode ver, não
segui o seu exemplo. Mas um dos meus sonhos é ser como
o senhor, destacando-me como um prémio Nobel, quer na
sociedade em geral, quer na científica.
Despeço-me com os melhores cumprimentos,
O seu fã NÚMERO UM, Daniel Silva, nº5, 7ºB
P.S. Obrigado pelos seus feitos pela humanidade.
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alinhado
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alinhado
OS NOSSOS ESCRITORES
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OS NOSSOS ESCRITORES
disquei a folha. Mas quem acabou por ficar magoado fui
eu! Os meus dentes, apesar de não serem muito grandes,
são como agulhas. Tomei isso como culpa das folhas…
Rebolei, esperneei, parecia estar a lutar com algo invisível, mas difícil de derrotar.
Acabei por desistir, mas não me dei por vencido… Bastava
esperar pelo próximo monte!
Confusão
Liliana Freitas | 9ºG
Confusão
Vagueia na minha cabeça.
Tantos sentimentos
Unidos.
Sinto-me presa,
Presa a ti
Sem poder escapar.
No entanto,
Acabando por não me importar,
Sinto uma coisa estúpida na minha cabeça
Que é totalmente diferente
Daquilo que estava a pensar.
Eu
Joana Paiva | nº9 | 10ºL
Joana
Alta
Cabelo curto
E volumoso
Tem um cão
Que para ela é formoso
Anda na escola
A estudar
Para no futuro
Um curso tirar
Revelação
Cátia Martins | nº6 | 9ºH
Pensava que ia encontrar o príncipe encantado
e que me casaria com ele no verão.
Mas reparei numa rapariga a quem tiraram tudo o que
tinha
e percebi que havia sonhos maiores que os meus.
É simpática
Gosta de brincar
Mas acima de tudo
Não é cabeça no ar
Ama a família
Não vive sem a mãe
É a sua vida
E o seu pai também
Marley, o cão
Inês Lopes | nº24 | 7ºB
Sentia o pelo a roçar na casca grossa, áspera e estranhamente confortável da árvore. Uma folha caiu mesmo por
cima da minha muito estimável orelha. Percebi, de imediato, a vontade de morder as folhas que sentia.
Olhei em frente e, então, vi um grande monte de folhas
amarelas, vermelhas, castanhas…Eu podia controlar as
patinhas e esperar que o meu dono acabasse de as juntar. Seria bem mais fácil desfazê-las assim… Isso não demorou muito do meu precioso tempo de cão! Mal vi o dono
encostar-se à árvore vizinha à minha, percebi que o seu
trabalho estava terminado, mas faltava eu começar o meu!
Baixei-me, dei algumas passadas em direção ao monte e
parei, pois apercebi-me que o meu dono me olhava desconfiado. Devolvi-lhe o olhar e soube logo que ele pensara
que eu ia fazer asneira! (sim, porque não faço poucas, mas
quem quis ter um cão foi ele, não eu!) Recuei e corri.
Corria o mais que podia, enquanto o dono levava as mãos
à cabeça, especialmente ao ouvir os meus latidos divertidos e ao ver-me com a língua de fora, ao vento.
Saltei, aterrando mesmo em cima do alvo.
Reparei, então, numa folha que insistia em ficar agarrada
ao meu pelo. A minha pata parecia ter ganho uma segunda pele. No entanto, não gostei da brincadeira e mor-
Já sorriu
Já chorou
Mas no fim apenas viu
Que foram coisas que o vento levou
OS NOSSOS CRÍTICOS
Um Novo País, Diferente e Saudável.
“Ágora”
Inês Faustino | nº11 | 7ºB
Juliana Mendes | nº25 | 10ºG
Numa terra distante
Um dia nasci…
As leis faço-as eu,
pois fui eu que a descobri!
Ao assistir ao filme “Ágora”, pude aperceber-me de como
o ser humano é de tal forma influenciável e frágil perante
vários aspetos do Mundo, principalmente no que diz respeito à religião. Ela é uma das melhores maneiras de
manipular o Homem, que, na minha opinião, acaba por
ser manipulado por ele mesmo. O que eu quero dizer é o
seguinte: será que todos os acontecimentos e ações que
os seres humanos cometem em nome da religião são mesmo vontade de Deus? Ou vontade do Homem?
A meu ver, ao longo dos tempos, o ser humano tem vindo
a adequar ao seu critério todas as leis da religião e tudo o
que ela implica, e, deste modo, a aproveitar-se da mesma
para fins perversos e mórbidos. Na verdade, não importa
quão puro e divino seja o acontecimento, porque, de algum modo, a mente humana acabará por deturpá-lo completamente.
Apesar de tudo, a religião, bem como a fé, são fatores de
muita importância para o ser humano, pois apoiam-no e
são formas de refúgio quase indispensáveis nos momentos
mais difíceis.
As pessoas que cá morarem
Vão ter de cumprir
Todos os deveres
Senão, terei de agir!
Os direitos são:
Liberdade de expressão;
Liberdade de bem-querer;
Liberdade de viver!
Assim vão gostar!
Ninguém vai sofrer
Discriminação de amar
Nem de conviver…
Os deveres são
Ajudar o outro com o coração!
Cumprir a lei
sem exceção!
Existência de Deus
Rui Cardoso | nº 22 | 11º D
Todos os deveres
Têm um valor universal
Claro, é a LIBERDADE…
Vai ser um país BESTIAL!
Podê-lo-ei chamar Portugal?
De nada se arrepende
Serviu de lição
E com a vida aprendeu
Que o seu melhor amigo é o cão
É amiga e companheira
Ouvinte e sincera
Isto não é brincadeira
Vive a vida a dançar
Sem sequer se preocupar
Quando vai parar
Ou até descansar
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Fez este poema
Para a aula de Português
Porque a professora pediu
E quer ter boa nota de vez
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A problemática da existência de Deus tem estado presente
na mente do Homem desde que nos apercebemos do Universo e de tudo o que nos rodeia.
O Homo Sapiens Sapiens é uma espécie extraordinária. Tal
como o nome indica, temos uma relação particular com o
conhecimento que mais nenhuma espécie conseguiu alcançar. A nossa aparente fragilidade física é compensada
pelas nossas soberbas capacidades intelectuais. É por isso
que sentimos a necessidade de explicar tudo aquilo que
os nossos olhos veem, o mundo, o Universo e como tudo
isto começou.
Ao contrário de outras espécies, a vida não faz sentido
para nós enquanto grupo, o que significa que cada ser
humano irá procurar o significado da sua própria vida. De
facto, é difícil aceitar a ideia de que todos nós nascemos
apenas para possibilitar a sobrevivência da espécie. Temos
de estar cá por alguma razão, senão não estaríamos. E é
então que nos deparamos com uma realidade dura e perturbadora: a morte.
Porque é que vivemos sabendo aquilo que nos espera desde o nosso primeiro nanossegundo de vida? Qual é, então,
o significado da vida? Esta é uma questão para a qual não
há resposta desde que foi formulada. Uma das tentativas
de resposta é a religião. Uma outra vida depois da morte
parece fazer sentido perante a perceção de que não somos
infinitos. E a explicação acerca da criação do Universo e
alinhado
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OS NOSSOS CRÍTICOS
A VOZ DOS PAIS
Ao dizer “dinheiro”, não estou a falar daquele que nós
conhecemos (moedas e notas), não, estou a falar do ouro,
das jóias que chegaram ao país das colónias, durante esse
período e que, nós, portugueses, pensávamos serem inesgotáveis. Digo “pensávamos serem inesgotáveis”, porque
é a única explicação que encontro para uma utilização tão
desrespeitosa de bens preciosos como se fez na época do
Barroco. Tomemos como exemplo a igreja de S. Francisco,
no Porto: é uma igreja bela, não haja dúvidas acerca disso, mas, a meu ver, tinha-se conseguido fazer um trabalho
idêntico sem gastar 600 kg de ouro a decorar o seu interior, pensando que não são uns estonteantes 26.940.000
euros (tendo em conta que o preço do grama do ouro está
a rondar os 45 euros). Eu não sei o que os leitores pensam,
mas, quanto a mim, foi dinheiro mal gasto, se tivéssemos
esse dinheiro disponível, agora, nos cofres do estado, não
estaríamos, com certeza, na crise em que estamos.
Além disso, reparemos também nos materiais de construção que eram usados na arte do Barroco. Vemos azulejos, madeiras nobres e pedras raras. Realço o facto de
em Portugal não existirem muitos destes materiais, o que
significa que tinham de ser importados, sendo possível
concluir que não foram baratos.
Vejamos, agora, a igreja do Carmo, no Porto: como é do
conhecimento público, esta igreja tem a sua fachada
coberta de azulejos que são muito caros. Eu pergunto:
não teria sido mais barato contratar um artista para fazer
um mural decorativo?
Eu poderia dar muitos mais exemplos destes gastos exagerados, mas acho que me fiz entender. Compreendo, ainda,
que existem pessoas que veem a arte como sendo algo inestimável, e a essas pessoas digo que existe neste mundo
arte soberba feita de materiais reciclados, que são bem
mais baratos que ouro e pedras preciosas. Não afirmo, de
qualquer maneira, que a arquitetura Barroca não é admirável, mas acho que, por menos, seria possível ter feito
mais.
de todos nós recai sobre uma palavra pequena mas, ao
mesmo tempo, do tamanho do Universo: Deus.
Sendo um ateu, devo dizer que compreendo a razão pela
qual a humanidade teve de criar tal conceção. Um Deus
perfeito, Todo-Poderoso é a resposta a todos os problemas com os quais nos temos deparado ao longo da nossa
existência. No entanto, gostava de propor ao leitor o
seguinte raciocínio dedutivo: Deus é perfeito; Deus é o
Universo e tudo o que há no Universo; a perfeição é nada,
uma vez que tudo (isto é, aquilo que não é nada: uma
simples partícula seria tudo, se fosse a única coisa) é imperfeito; logo, o Universo é imperfeito e o próprio Deus
seria, então, imperfeito. Isto constitui um paradoxo. E, se
Deus é perfeito e nada é perfeito, então Deus é nada. E
nada não existe, pois tudo é alguma coisa e alguma coisa
é tudo.
O leitor está confundido? Também eu, e fui eu quem escreveu isto! O que eu quero dizer é que a vida aconteceu
por acaso, o ser humano foi criado por acaso e eu, assim
como toda a gente, fui criado por acaso. E qual era a
probabilidade desse acaso? Certamente, 1 em… [Inserir
número com muitos zeros]. Mas a probabilidade de que
qualquer outra forma de vida tivesse surgido e de que todo
o universo tivesse seguido um rumo diferente era exatamente a mesma. Imagine um dado, com seis números. A
probabilidade de sair o número 3 num lançamento é de
1 em 6, mas essa é também a probabilidade de me sair
qualquer um dos outros números (a não ser que consideremos a probabilidade de sair um número que não o 3,
probabilidade essa que seria de 5 em 6).
Concluindo, o Universo baseia-se num conjunto de leis
matemáticas racionais que podem, como já foi provado anteriormente, ser descobertas. E, apesar de, provavelmente,
nos extinguirmos sem termos descoberto verdadeiramente
como é que o Universo e a vida surgiram, nunca desistiremos de procurar as respostas e de descobrir o nosso
fascinante mundo. Do mesmo modo que não desistiremos
de viver, apesar de estarmos condenados à morte.
Carta dos Direitos e Deveres dos Pais na Europa
em educação, bem como da sociedade em geral.
Sabemos que a responsabilidade dos pais para com os filhos constitui um marco insubstituível na sociedade humana. Contudo, esse processo seria quase impossível sem
os esforços desenvolvidos pelas escolas.
Neste sentido, a APESCA transcreve a Carta dos Direitos e
Deveres dos Pais na Europa, por julgar ser importante para
conhecimento de todos aqueles que se preocupam com
estas questões.
Trata-se de um documento que as Associações de Pais e
todos os intervenientes no processo educativo deveriam
adotar como se de mandamentos se tratasse.
A Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola Secundária Inês de Castro (APESCA) saúda toda a comunidade escolar e lembra que educar constitui um símbolo
de esperança. É a prova de que as pessoas depositam esperança no futuro e acreditam nos valores que transmitem
às novas gerações.
Assim, os pais deveriam ter o direito de ver respeitada
a sua principal responsabilidade como educadores de jovens. Deveriam ver respeitados os seus deveres de pais e
postas em relevo as suas tarefas de primeiros responsáveis
pela educação dos seus filhos. Nos seus esforços educativos, deveriam poder contar com o apoio de especialistas
Direitos e Deveres dos Pais na Europa
educativo formal os conteúdos espiritual e cultural da
educação que dão aos seus filhos.
Os pais têm o dever de ensinar os seus filhos a respeitar e
a aceitar os outros e as suas convicções.
1) Os pais têm o direito de criar os filhos sem discriminação de cor da pele, origem étnica, nacionalidade, credo,
sexo ou extrato económico.
Os pais têm o dever de incutir nos filhos o sentido da responsabilidade, de modo a permitir a construção de uma
sociedade mais humana.
7) Os pais têm o direito de exercer influência na política
implementada pela escola dos seus filhos. Os pais têm o
dever de se envolverem pessoalmente na vida das escolas
frequentadas pelos seus filhos, dado que aqueles constituem um elemento vital da comunidade local.
2) Os pais têm o direito ao reconhecimento da sua primazia como educadores dos filhos.
Os pais têm o dever de educar os filhos de modo responsável e de não os negligenciar.
8) Os pais e as suas associações têm o direito de ser
consultados ativamente sobre a política das autoridades
públicas em matéria de educação, a todos os níveis.
Os pais têm o dever de ter organizações representativas e
democráticas para defesa dos seus interesses.
3) Os pais têm o direito de proporcionar aos filhos o pleno
acesso ao sistema educativo, com base nas suas necessidades, capacidades e méritos.
Os pais têm o dever de se envolver pessoalmente na educação escolar dos filhos.
9) Os pais têm o direito a assistência material das entidades públicas, quando motivos de ordem financeira impedirem o acesso dos seus filhos ao ensino.
Os pais têm o dever de consagrar tempo e de se envolverem pessoalmente na educação dos seus filhos, bem como
de apoiar as suas escolas para que os seus objetivos educativos sejam atingidos.
4) Os pais têm o direito de acesso a toda a informação
que as escolas possuam, relativamente aos seus filhos.
Os pais têm o dever de prestar às escolas frequentadas
pelos seus filhos toda a informação necessária para que se
atinjam os objetivos educativos comuns.
Os Gastos do Barroco
Duarte Coelho | nº9 | 11ºD
A arquitetura do Barroco é bela. O Barroco é, para quem
não sabe, um estilo (uma atitude) que nasceu em Itália, a
partir das experiências maneiristas de finais do século XVI,
e que se expandiu para outros países europeus. Apresentava algumas características principais, como a tendência
para a representação realista, a procura do movimento e
do infinito, a importância cenográfica dos contrastes luminosos, o gosto pelo teatral, a tentativa de integração
das diferentes disciplinas artísticas. Apesar de reconhecer
que a arquitectura do barroco é admirável, penso que esta
implicou um grande desperdício de dinheiro.
APESCA
5) Os pais têm o direito de escolher a educação mais
adequada às convicções e valores que considerem importantes para a educação dos seus filhos.
Os pais têm o dever de fazer uma escolha bem informada
e consciente da educação que desejam dar aos seus filhos.
10) Os pais têm o direito de exigir às autoridades públicas responsáveis um ensino de alta qualidade.
Os pais têm o dever de se apoiar entre si, no sentido de
melhorarem as suas capacidades como primeiros educadores e parceiros na relação família/escola.
6) Os pais têm o direito de ver respeitados pelo sistema
Boas Festas e Feliz Ano Novo!
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alinhado
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alinhado
QUEM FALA ASSIM
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QUEM FALA ASSIM
Mine apresenta-se
Mine Kilci | Comenius Assistant
Olá, ESIC!
In my free time, I usually watch movies or series which are
usually comedy, action or fantastic ones. I often go out
to discover more of Porto. I like taking photos of almost
everything different and interesting, because for me the
architecture of the buildings in the streets is different
and interesting, since I come from a different country and
religion. I like meeting new people, chatting and learning about different cultures, because learning never stops
and is a lifelong process. The more I learn, the happier
I’m. I like analysing languages, too. For a month I’ve been
taking Portuguese language courses in Escola Secundária
António Sérgio on Tuesday and Thursday evenings. I hope
I’ll be talking in Portuguese with you soon! As you all
know, learning about different cultures and languages is
valuable. If any of you is interested in learning Turkish
language and Turkish culture, just come to the English
Club room! I will be glad to teach you!
I like working in ESIC and I consider myself lucky because
I work in a very well equipped school with nice teachers
and beautiful students.
Chamo-me Mine Kılcı e sou da Turquia. Moro em Aydın,
na Turquia. Well, it’s better to stop writing in Portuguese,
otherwise I’ll make mistakes :)
As most of you know, I’m the Comenius Assistant (English
Language Assistant) of the school. I’ve graduated from
English Language Teaching department of Balıkesir University in June 2010. During my 2nd year at the university, I studied in Lodz University in Poland for a semester
as an Erasmus student. I met many Portuguese there. I
had close friends from Portugal who influenced my decisions to choose Portugal for Comenius Assistantship. Now
I’m here, living happily and meeting my Erasmus friends
around Portugal.
What I most like about Portugal is the ocean. I think
Portugal and Turkey are very similar in many aspects: the
climate, vegetation and hospitality and benevolence of
the citizens. As for the food, I have to say I love Turkish
food but Portuguese food is also very good, as I love fish!
The Symbols and Traditions of Christmas
Teacher: Fernanda Oliveira
The Date of Christmas
The idea to celebrate Christmas
on December 25 originated in the
4th century. The Catholic Church
wanted to eclipse the festivities of
a rival pagan religion that threatened Christianity’s existence. The
Romans celebrated the birthday of
their sun god, Mithras during this
time of year. Although it was not popular, or even proper,
to celebrate people’s birthdays in those times, church
leaders decided that in order to compete with the pagan
celebration they would themselves order a festival in celebration of the birth of Jesus Christ. Although the actual
season of Jesus’ birth is thought to be in the spring, the
date of December 25 was chosen as the official birthday
celebration as Christ’s Mass so that it would compete head
on with the rival pagan celebration. Christmas was slow
to catch on in America. The early colonists considered
it a pagan ritual. The celebration of Christmas was even
banned by law in Massachusetts in colonial days.
other trees and used it
to decorate their homes.
They believed the plant
had special healing powers
for everything from female
infertility to poison ingestion. Scandinavians also
thought of mistletoe as a
plant of peace and harmony. They associated mistletoe with their goddess of
love, Frigga. The custom of
kissing under the mistletoe
probably derived from this belief. The early church banned
the use of mistletoe in Christmas celebrations because of
its pagan origins. Instead, church fathers suggested the
use of holly as an appropriate substitute for Christmas
greenery.
Poinsettias
Poinsettias are native to Mexico. They were named after
America’s first ambassador
to Mexico, Joel Poinsett. He
brought the plants to America
in 1828. The Mexicans in the
Mistletoe and Holly
Two hundred years before the birth of Christ, the Druids
used mistletoe to celebrate the coming of winter. They
would gather this evergreen plant that is parasitic upon
20
eighteenth century thought the plants were symbolic of
the Star of Bethlehem. Thus the Poinsettia became associated with the Christmas season. The actual flower of the
poinsettia is small and yellow. But surrounding the flower
are large, bright red leaves, often mistaken for petals.
red stripes and bent into the shape of a cane. They were
sometimes handed out during church services to keep the
children quiet. One story (almost certainly false) that is
often told about the origin of the candy cane is as follows:
In the late 1800’s a candy maker in Indiana wanted to
express the meaning of Christmas through a symbol made
of candy. He came up with the idea of bending one of his
white candy sticks into the shape of a Candy Cane. He
incorporated several symbols of Christ’s love and sacrifice through the Candy Cane. First, he used a plain white
peppermint stick. The color white symbolizes the purity
and sinless nature of Jesus. Next, he added three small
stripes to symbolize the pain inflicted upon Jesus before
His death on the cross. There are three of them to represent the Holy Trinity. He added a bold stripe to represent
the blood Jesus shed for mankind. When looked at with
the crook on top, it looks like a shepherd’s staff because
Jesus is the shepherd of man. If you turn it upside down,
it becomes the letter J symbolizing the first letter in Jesus’ name. The candy maker made these candy canes for
Christmas, so everyone would remember what Christmas
is all about.
The Christmas Tree
The Christmas Tree originated in Germany in the 16th century. It was common for the Germanic people to decorate fir
trees, both inside and out, with roses, apples, and colored
paper. It is believed that Martin Luther, the Protestant
reformer, was the first to light
a Christmas tree with candles.
While coming home one dark
winter’s night near Christmas,
he was struck with the beauty
of the starlight shining through
the branches of a small fir tree
outside his home. He duplicated
the starlight by using candles
attached to the branches of
his indoor Christmas tree. The
Christmas tree was not widely
used in Britain until the 19th
century. It was brought to America by the Pennsylvania
Germans in the 1820’s.
Santa Claus
The original Santa Claus, St. Nicholas, was born in Turkey
in the 4th century. He was very pious from an early age,
devoting his life to Christianity. He became widely known
for his generosity for the poor.
But the Romans held him in contempt. He was imprisoned and
tortured. But when Constantine
became emperor of Rome, he allowed Nicholas to go free. Constantine became a Christian and
convened the Council of Nicaea
in 325. Nicholas was a delegate
to the council. He is especially
noted for his love of children and for his generosity. He is
the patron saint of sailors, Sicily, Greece, and Russia. He
is also, of course, the patron saint of children. The Dutch
kept the legend of St. Nicholas alive. In 16th century Holland, Dutch children would place their wooden shoes by
the hearth in hopes that they would be filled with a treat.
The Dutch spelled St. Nicholas as Sint Nikolaas, which
became corrupted to Sinterklaas, and finally, in Anglican,
to Santa Claus. In 1822, Clement C. Moore composed his
famous poem, “A Visit from St. Nicholas,” which was later
published as “The Night Before Christmas.” Moore is credited with creating the modern image of Santa Claus as a
jolly fat man wearing a red suit. However, his authorship
is controversial. Some scholars suggest that it was Henry
Livingston Jr. who wrote the poem.
Christmas Lights
The appeal of the Christmas light is often likened to the
starts in the sky, or the glisten of freshly fallen snow in
the moonlight. Early Christmas lights were not quite as
safe as today’s light strings. Candles were used in trees
inside the home, and lit in windows. Hot flames and live
trees were not the safest mix, but the temptation to add
lights to Christmas decorating was too strong to curb.
Many factors have contributed to the widespread use of
Christmas lights, including lighting contests promoted
by manufacturers, war propaganda using holidays as an
opportunity to bond the nation, and local celebrations
across the country to try and start traditions of hope and
peace. Light strings are now found in all shapes, sizes,
and colors, as well as in cool-to-the-touch LEDs.
Xmas
This abbreviation for Christmas is of Greek origin. The
word for Christ in Greek is Xristos. During the 16th century, Europeans began using the first initial of Christ’s
name, “X” in place of the word Christ in Christmas as a
shorthand form of the word. Although the early Christians
understood that X stood for Christ’s name, later Christians who did not understand the Greek language mistook
“Xmas” as a sign of disrespect.
The Candy Cane
Candy canes have been around for centuries, but it
wasn’t until around 1900 that they were decorated with
21
http://wilstar.com/xmas/xmassymb.htm
alinhado
des-
alinhado
QUEM FALA ASSIM
des-
QUEM FALA ASSIM
Christmas Crossword
Teacher Maria Fernanda Oliveira
22
Christmas Wordsearch
Teacher Maria Fernanda Oliveira
23
alinhado
des-
ÚLTIMA PÁGINA
“Esic é Cultura”
A Equipa de Eventos Culturais e Recreativos
“ESIC É CULTURA” é um projeto que visa implementar, coordenar, articular e apoiar actividades culturais ecléticas,
que se pretende venham a definir um perfil cultural da
Escola numa perspetiva de trabalho colaborativo entre todos os agentes educativos. A Equipa de Eventos Culturais
e Recreativos foi criada com o intuito de operacionalizar
o projecto.
No âmbito da diversidade de atividades culturais a realizar
ao longo do ano letivo, destacam-se sessões literárias,
exposições de arte, espetáculos, concertos, concursos e a
comemoração de datas festivas. Este leque de atividades
funciona como o espelho daquilo que a ESIC vai construindo no seu quotidiano, sempre com o objetivo de projetar
a sua voz no interior e no exterior, mostrando o que de
melhor se vai criando, não só com recursos internos, mas
também com o apoio das inúmeras parcerias que se foram
estabelecendo ao longo do tempo de vida da Escola.
Pretende-se que a singularidade, a elegância e a distinção
sejam a imagem de marca das actividades deste projeto e
que todos se revejam e participem nestes momentos especiais que contribuem para fazer da ESIC a nossa família
e a nossa casa.
Recordemos alguns momentos da celebração dos 26 anos
da ESIC.
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