Recursos Humanos e Sociais - Moodle

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RECURSOS HUMANOS E SOCIAIS Conteúdo 2 RECURSOS HUMANOS E SOCIAIS .......................................................................................................... 1 2.1 RECURSOS HUMANOS ................................................................................................................... 4 2.1.1 Alfabetização digital .............................................................................................................. 5 2.1.2 Capacitação ........................................................................................................................... 7 2.1.3 Educação ............................................................................................................................... 9 2.2 RECURSOS SOCIAIS ...................................................................................................................... 10 2.2.1 Internet e capital social ....................................................................................................... 12 2.2.2 Instituições .......................................................................................................................... 13 2.3 Bibliografia .................................................................................................................................. 14 2.4 Endereços Internet ...................................................................................................................... 15 Os dois lados da globalização As principais características da globalização são a homogeneização dos centros urbanos, a expansão dos domínios das corporações para além dos limites territoriais de seus países, a revolução tecnológica nas comunicações e na eletrônica, a reorganização geopolítica do mundo em blocos comerciais (não mais ideológicos) e a hibridação de culturas. O mundo está em processo de aproximação desde o início da humanidade. Mas o processo histórico de globalização teve início no período mercantilista (século XV) e se tornou mais notado com o colapso do estado socialista e o fim da Guerra Fria. A globalização é um fenômeno capitalista e complexo. Países com grande capacidade de exportação beneficiam‐se da globalização experimentando uma expansão que vai muito além da expansão comercial e marítima européia da época dos descobrimentos. A globalização das comunicações pela internet é, atualmente, a face mais visível, pois permite um fluxo de troca de informações através de redes mundiais de computadores sem precedentes na história da humanidade. Também contribuem para a globalização das comunicações a universalização do acesso aos meios de comunicação, decorrente do barateamento do preço de aparelhos eletrônicos e das operadoras, bem como o aumento da cobertura e da qualidade dos serviços de comunicação em geral. Como tudo tem sempre dois lados, vejamos os dois lados da globalização. Um dos lados refere‐
se à liberdade associada ao acesso instantâneo à informação possibilitado pela internet e pelas tecnologias de informação e comunicação: saber sobre a existência de novos medicamentos, equipamentos cirúrgicos e técnicas; saber sobre o aumento da produção de alimentos e a possibilidade de diminuição dos custos desta produção aumentando a longevidade das pessoas, ... Do outro lado, a globalização tornou possível a um único país liderar o mundo todo e, portanto, o mundo se tornou império de um único senhor. Enquanto o mundo estava se tornando um só, o mapa mundial foi fragmentado em "impérios" ‐ físicos e no campo das idéias ‐ controlados a partir da Europa e dos Estados Unidos. O surgimento de colônias e possessões de terra associado aos impérios "físicos" ou territoriais gradualmente foi sendo transformado em domínio cultural (no campo das idéias) e determinou a expansão da influência da Europa sobre o mundo no século XIX [4]. A globalização, em especial das comunicações pela internet, também produz intervenções nos conceitos de coletividade e de redes sociais. Segundo a proposta da web 2.0 (expressão apresentada e patenteada por Tim O´Reilly em 2004) se estabelecem linhas diretas de diálogo entre empresas e consumidores visando aperfeiçoar/incluir/excluir produtos de seu catálogo. Através da interação com consumidores via site corporativo e a monitoração do que se escreve na internet ‐ em sites, blogs e fóruns de discussão ‐ sobre a empresa e seus produtos, o planejamento estratégico da empresa é redesenhado e o consumidor é acolhido como parceiro. Então, o que era uma mera relação comercial se transforma em parceria; a fidelização de clientes uma conseqüência natural; surge um novo tipo de consumidor capaz de, simultaneamente, criticar e apresentar alternativas. Na web 2.0 o espírito de transparência orienta o convívio em rede e regula a interação entre os participantes. A partir do estabelecimento seu estbalecimento o que está em curso é uma mudança de foco inédita na história do capitalismo, pois desde a Revolução Industrial apenas as companhias detinham o poder necessário para disseminar suas marcas. Agora esse poder se fragmentou entre os seus consumidores (usuários da internet) e monitorar o que dizem sobre sua marca/empresa se tornou vital para a sobrevivência da empresa. Implicações imediatas da globalização Reconstrução do conceito de poder ‐ A globalização remete a reconstrução do conceito de poder. No passado, o poder era medido pela expansão do território de domínio e por isto as guerras tinham papel fundamental, pois possibilitavam a expansão de domínios de área física. A partir do século XIX, o conceito de poder muda e passa a ser associado à dominação da subjetividade individual visando o aumento de domínios financeiros, ou seja, detém o poder aquele que consegue antever momentos futuros considerando a instabilidade crônica do dia‐
a‐dia registrada, por exemplo, através da oscilação da bolsa de valores. As condições técnicas existentes para que as pessoas possam se "autocriar" e se tornar "gestores de si" na administração de seu capital privado, na escolha de opções disponíveis no mercado para modelar seu corpo e a sua mente são elementos importantes para a transformação do conceito de poder. Então, o tecno‐poder é outra dimensão a ser considerada. Reconstrução do conceito de tempo ‐ Do uso de relógio para sincronização e esquadrinhamento do tempo dos tempos primordiais, o conceito de tempo atualmente vigente contempla possibilidades emergentes do trabalho síncrono e assíncrono através de redes de computadores. Quanto ao tempo presente Santo Agostinho já dizia que “se ele fosse sempre presente e não passasse, deixaria de ser um tempo e seria a eternidade” [10]. Os físicos aboliram a diferença essencial entre o presente, o passado e o futuro ao representar o tempo por um vetor (unidimensional ou espaço 1D) cujos pontos são associados a momentos passados, presentes e futuros sucessiva e indefinidamente. Ou seja, o tempo foi transformado em parâmetro e perdeu sua essência de espaço‐tempo. No espaço‐tempo os momentos passado, presente e futuro podem coexistir simultaneamente, mas o mesmo não é verdade ao adotar o conceito simplificado de tempo que está associado a lógica clássica (ou lógica do terceiro excluído1) que é a lógica de exclusão. Com a globalização e o uso massivo de redes de comunicação mediada por tecnologias o conceito de tempo, dos tempos primordiais, é resgatado. O tempo recupera a noção de espaço‐tempo onde diversas coisas poder ser feitas simultaneamente em diferentes “espaços de realidade”. O conceito de espaço‐tempo está associado a lógica do terceiro incluído2 que é a lógica da conciliação, onde a tensão entre os contraditórios promove a unidade mais ampla que os inclui. A lógica do terceiro incluído é a lógica da complexidade e que permite atravessar, de maneira coerente, os diferentes campos do conhecimento remetendo para a transdisciplinaridade3. Reconstrução do conceito de trabalho ‐ O trabalho e, em especial, questões associadas à sustentabilidade assumem novos contornos em tempos de globalização. Das necessidades de produção em massa e de dominar doenças passamos as necessidades de liberdade e de controlar o comportamento humano na tentativa colocar um fim nos conflitos de guerra, por 1
Segundo a lógica do terceiro excluído, uma afirmação é verdadeira ou falsa e não pode ser verdadeira‐e‐falsa simultaneamente. Esta lógica é válida para situações relativamente simples como, por exemplo, a circulação de veículos numa estrada: ninguém pensa em introduzir numa estrada um terceiro sentido em relação ao sentido permitido e proibido. Mas, ela é extremamente nociva para situações mais complexas como, por exemplo, situações no campo social ou político. Nestas situações ela age como uma verdadeira lógica de exclusão: bem ou mal; direita ou esquerda, homens ou mulheres, ... 2
Segundo a lógica do terceiro incluído, uma afirmação pode ser verdadeira e falsa simultaneamente. Esta lógica não elimina a lógica do terceiro excluído, apenas limita sua validade. Um bastão tem duas extremidades. Não importa quantas vezes o bastão e suas partes do bastão sejam dividas ao meio. É impossível separa as duas extremidades. 3
Diz respeito àquilo que está ao mesmo tempo entre duas disciplinas, através das diferentes disciplinas e além de qualquer disciplina. exemplo. Para dar conta destas necessidades, potencializamos o alcance de pernas através da evolução dos meios de transporte; braços e mãos pela invenção da roda hidráulica, da máquina a vapor, do carrinho de mão, da pólvora e da dinamite, do guindaste hidráulico, do quebrador de concreto, da máquina de terraplenagem, da máquina de rebitagem, das máquinas de lavar e do aspirador de pó, da máquina de sondagem, das escavadeiras, da máquina de costura, dos teclados de computadores e de inúmeros outros substitutos; visão pelo telescópio, pelo microscópio, pela televisão, pelo radar, pelos óculos e pela imprensa; ouvidos que passaram a escutar mais e com mais clareza através de próteses auditivas; voz através do rádio, do microfone, do telefone, das fitas de música, das telecomunicações; dentes através de novas técnicas de implante de dente, do dente artificial, de novos tratamentos odontológicos, pelas mudanças na dieta e no processamento de alimentos; memória, principalmente a coletiva, através de bibliotecas e arquivos. Ao potencializar o alcance de pernas, braços e mãos, visão, ouvidos, voz, dentes e memória é possível liberar as pessoas do trabalho alienado, fragmentado e intenso e dar lugar a novas formas de trabalho mais voltadas ao intelecto, mais sujeitas a aspectos subjetivos como motivação e realização pessoal; que requalifica o processo de trabalho através da superação da cisão entre trabalho manual e intelectual. Mas a mudança do conceito de trabalho também tem seu revés. Do trabalho não‐
especializado associado às fazendas – onde mesmo em épocas de crise os trabalhadores podiam plantar a maior parte de seus alimentos e garantir o sustento mínimo de suas famílias – passou‐se ao trabalho especializado nas indústrias e à necessidade de freqüentar escolas visando desenvolver competências e habilidades. Há de se considerar ainda que o trabalho especializado nem sempre garante o sustento mínimo das famílias, pois quedas repentinas de consumo estão associadas a desaceleração da produção das indústrias e, portanto, a extinção de postos de trabalho. Ou seja, a nova natureza do trabalho faz com que ele passe a ser mais cognitivo, mais incerto, mais interconectado, mais fluído e exige um novo perfil de trabalhador [3]: que antevê variações e não apenas as corrige; que soluciona problemas e não apenas contorna situações (quebra‐galho); mais inteligente; mais diferenciado (diversidade de contratos; dualidade das forças de trabalho); mais adaptado; mais responsável; mais aberto a relacionamentos; mais voltado para o seu crescimento. Ou seja, o perfil do futuro profissional está relacionado a habilidades como intuição, capacidade
de trabalhar em grupo, sensibilidade e percepção das emoções (habilidades mais comuns
nas mulheres). A globalização determinou mudanças drásticas que reverberam na formação de recursos humanos e na forma como se estruturam as redes sociais sendo que isto será discutido a seguir. 2.1
RECURSOS HUMANOS A conectividade através da internet facilita o acesso à informação, mas a questão principal não é o acesso e sim a forma de uso tanto da tecnologia quanto da informação obtida através dela. São dimensões igualmente importantes, sendo que este texto aborda, basicamente, as questões afetas ao uso da tecnologia. Entretanto, sugere‐se fortemente que sejam criados fóruns de discussão sobre o uso da informação. Para uso da tecnologia de informação é necessário capacitação no uso de tecnologias (item 2.1.1), apropriação crítica das dimensões relacionadas desta capacitação (2.1.2), estar aberto para novas possibilidades de realizar esta capacitação (2.1.3), sendo que estes assuntos serão introduzidos a seguir. 2.1.1
Alfabetização digital Neste texto, o termo alfabetização é com a “idéia de iniciação e de processo, algo que começa com a interação do sujeito com o objeto de conhecimento e avança na medida em que este relacionamento vai se tornando mais complexo, prolongando‐se até o completo domínio da ferramenta: a escrita ou a tecnologia” [8]. Assim, a alfabetização digital consiste no desenvolvimento de competências para utilizar o computador. Para isto é necessário ter acesso: −
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a rede internet, aos conteúdos da internet: pesquisa e navegação em sites do governo, notícias, cultura, diversão, ..., ao correio eletrônico, as linguagens básicas e instrumentos para usar a rede: chat, fórum, ..., as técnicas de produção de conteúdo: XML, html, editores, mp3, técnicas para produção de hipertexto, ..., a construção de ferramentas e sistemas de computação voltados à comunidade: linguagens/ambientes de programação, design gráfico, .... A alfabetização digital deve contemplar o desenvolvimento de competências para utilizar tecnologias tais como: −
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AJAX (Asynchronous Javascript and XML): tecnologia para construção de sites dinâmicos cujo termo é originado de Adaptive Path Jesse James Garrett. Exemplo: Cool AJAX sites. Wiki: Site na web onde os visitantes podem facilmente adicionar, remover ou editar seu conteúdo. Ou seja, possibilitam a interação dos leitores com o conteúdo bem como a realização de intervenções na escrita destes conteúdos. A edição é realizada diretamente via browser. Isto garante a permanente atualização do conteúdo. Algumas wikis exigem registro ou senha para −
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habilitar a edição. A wiki é uma ferramenta genuína de autoria colaborativa que pode ser utilizada para elaboração de relatórios de projetos distribuídos, compartilhamento de modelos de documentos, construção de bibliografia e glossário de termos. Exemplos: Wetpaint (http://www.wetpaint.com/), PBwiki (http://pbwiki.com/). Blog: Espaço online onde idéias/opiniões de uma pessoa ou de um grupo de pessoas são apresentadas através de texto, imagens e links para arquivos de áudio e vídeo (podcasting). Os leitores podem fazer o registro de seus comentários, diretamente no blog, e interagir com o autor. Exemplo: Blogger.com (http://www.blogger.com). RSS (Really Simple Syndication): É uma alternativa bastante prática de se manter informado. Os leitores de RSS ou agregadores reúnem o conteúdo de diversos sites em uma só tela, assim como é apresentada uma mensagem do correio eletrônico. O formato utiliza a tecnologia XML (Extensible Markup Language) para a publicação automática de conteúdo e links de um site em outros. Os arquivos RSS, denominados feeds, trazem o título e o primeiro parágrafo das notícias, além de um link "Leia mais", que remete para o site do endereço onde se pode ler o texto completo. Os sites que possuem feeds, usualmente, são identificados por um botão "XML" laranja. Exemplos: Feeds Brasil (http://www.feeds.com.br). Ferramentas colaborativas: Google Docs and Spreadsheets (http://www.google.com/google‐d‐
s/tour1.html), Google Scholar (http://scholar.google.com), Tabbed browsing (Internet Explorer 7.0, FireFox), Bookmark Social (Del icio us http://del.icio.us), Mídia Social (Flickr ‐ http://www.flickr.com, YouTube ‐ http://www.youtube.com, Creative Commons ‐ http://creativecommons.org/), ferramentas de pesquisa em blogs (Google Blog Search ‐ http://blogsearch.google.com/, Blog search engine ‐ http://www.blogsearchengine.com/) A alfabetização digital é um processo continuado iniciado na escola e que corporificado através de iniciativas práticas de instituições (governo federal, estados, municípios e universidades públicas) e da sociedade civil (empresas e terceiro setor), dentre as quais [7]: -
Informatização de escolas; Criação de telecentros; Abertura de linhas de crédito especiais para compra de computadores e periféricos por professores; Criação de cursos a distância e de universidades virtuais; Oferecimento de cursos de capacitação tecnológica para professores; Investimento em pesquisas em EAD; Qualificação profissional; -
Outras iniciativas em projetos de menor porte no que se convencionou chamar de "inclusão digital". Estas iniciativas se enquadram no conceito de alfabetização tecnológica, principalmente aquelas que não estão voltadas para a educação formal. 2.1.2
Capacitação Porque a educação não é um esporte de espectador. A capacitação para uso de tecnologias, em especial aquelas afetas ao mundo digital, deve privilegiar tanto aspectos técnicos e quanto metodológicos. Para tanto, deve ser balizada por paradigmas que indicarão ordenamentos e valores que emolduram ações em certa direção. O paradigma pode ser entendido como um agenciamento, uma metateoria, que serve de orientação nos múltiplos caminhos que serão construídos e reconstruídos. A menção e o balizamento em paradigmas não é privilégio de uma ou outra modalidade de ensino e, muito menos, da educação. Na própria ciência, e ninguém melhor do que Thomas Kuhn para designar o entendimento e o uso de paradigma na história, evolução e enquadramento dos processos científicos de construção do conhecimento. A capacitação para o mundo digital é multifacetada e implica em revisitar o entendimento de ensino e de aprendizagem visando novos modos de pensar. O ensino e a aprendizagem são muito mais do que a buscar respostas; é formular novas perguntas, acolher a modalidade de educação a distância como possibilidade de inclusão, democratização e socialização na sociedade do conhecimento, analisar criticamente dos pressupostos filosóficos que norteiam propostas de ambientes de aprendizagem como forma de possibilitar a migração para um paradigma emancipatório, crítico e reflexivo, de construção socioindividual. Em sua especificidade, esta capacitação deve contemplar as dimensões de “Saber” os conceitos e princípios orientadores de ambientes online: interação4, cooperação5, autonomia6; “Saber utilizar” ferramentas e serviços de comunicação na internet, ter apropriação tecnológica de processos de videoconferência e de teleconferência e “Saber planejar” ações coletivas e individuais no ambiente web; “Saber conviver” através da vivência solidária e humana com respeito a princípios e consideração à 4
Designa ações entre sujeitos, objetos, entes; uma ação mútua. Implica, por outro lado, ação de agentes, de sujeitos para que esse processo se instaure e se mantenha. Como tal, consiste de uma ação pró‐ativa. A interação pressupõe a existência de um processo em ação que não pode ser interrompido sem que haja um acordo entre os agentes; conectividade; bidirecionalidade através de conexões que privilegia “um‐um”, “um‐todos”, “todos‐todos. 5
Intercâmbios cognitivos e metacognitivos, resultados do trabalho conjunto e da ação com o outro. Essas ações caracterizam‐se por processos de apoio e de interação entre sujeitos de um mesmo grupo (relação de simetria) ou entre sujeitos de grupos diferentes (relação assimétrica), com base em experiências e conhecimentos partilhados. A relação de simetria pressupõe compartilhamento de responsabilidades entre os parceiros sociais e o mesmo nível de liberdade. 6
Refere‐se ao desenvolvimento do sujeito e do grupo, da coletividade. O processo de autonomização se faz ao longo da vida e contém em si a necessidade da “reflexão independente”, da “reflexão que se faz com o outro” e da “reflexão sobre o próprio agir”. diversidade, de respeito ao outro, da argumentação socioindividualmente construída subjacentes aos pressupostos do paradigma emancipatório; “Saber ser”‐ ou seja, os quatro pilares da educação segundo a UNESCO. No tocante a construção de competências, a capacitação para uso de tecnologias deve contemplar o desenvolvimento de competências conceituais, humanas, técnicas, tecnológicas e socioeducativas visando facilitar o tráfego através de ambientes virtuais. Esta capacitação também deve contemplar as dimensões de autonomia, interatividade, cooperação, cognição, metacognição e afeto, respeitando princípios éticos e humanos. A interação pressupõe a participação em grupos de discussão ‐ bate‐papos, fóruns, listas de discussão, e‐mail, etc ‐ para realizar trocas, adquirir domínio da linguagem que permeia o meio digital e desenvolver o pensamento reflexivo. Ressalte‐se, aqui, a importância da solidariedade, do respeito à diversidade e ao outro. A colaboração é um ponto forte na interação via computador buscando ancoragem na teoria sócio‐interacionista de Vygotsky [9]. A metodologia adotada na capacitação é tão ou mais importante do que seu conteúdo, pois ele deve possibilitar a vivência das dimensões que norteiam esta capacitação, ou seja, a metodologia é pautada pelo: −
Assessoramento: Envolve orientação, tutoria e monitoramento das atividades. Pressupõe acolhimento e acompanhamento. −
Aulas: Objetiva a inserção em tecnologias de informação e de comunicação aplicada às práticas de exercício da cidadania, assim como a apropriação de pressupostos filosóficos e sociopedagógicos visando constituir uma rede de social para educação permanente de coordenação de ações. As aulas se enquadram em aulas teórico‐práticas que tem por objetivo apresentar os pressupostos teóricos e conhecer exemplos de aplicação. −
Oficinas: Consiste na imersão, centradas no saber fazer, visando consolidar competências múltiplas que promovam o aprender a aprender sob a ótica da autonomia, interatividade, afeto, cognição, metacognição e cooperação. Lidam com a interação contínua e transitiva entre os participantes. −
Atividades: A realização de tarefas ocorre no ritmo e motivação de cada um, senso que a tarefa é orientada para a aprendizagem autônoma e compartilhada. A capacitação, segundo esta perspectiva, prepara para o uso de tecnologias ao mesmo tempo em que os sujeitos se conscientizam da importância da criação de redes e comunidades virtuais de aprendizagem. À medida que o processo de capacitação se internaliza nos sujeitos ele se torna um processo para toda a vida. 2.1.3
Educação “O valor do profissional está em seu apego à educação permanente.” (Gilberto Dimenstein ‐ http://www1.folha.uol.com.br/folha/dimenstein/gilberto/gd210703.htm) A educação continuada ocorre ao longo da vida profissional atendendo aos requisitos de uma sociedade em permanente transformação. No âmbito acadêmico, a educação continuada geralmente está afeta as atividades de extensão. Por exemplo, na PUCRS, a educação continuada está vinculada a Pró‐Reitoria de Extensão e seus projetos contemplam áreas como aeronáutica, arte e cultura, audiovisual, bioética, capacitação, cultura japonesa, direitos humanos, engenharia, esporte, gastronomia, gerontologia e geriatria, terceira idade, gestão, idiomas, informática, jurídico‐social, meio ambiente, práticas sociais e culturais, relações internacionais, saúde, teologia e espiritualidade, trânsito, voluntariado. Para mais informações sobre as atividades de extensão realizadas pela PUCRS, acesse http://www.pucrs.br/adm/proex/. Diferente da educação permanente7 ‐ fundamentada na prática profissional e centrada na resolução de problemas ‐, a educação continuada consiste na atualização técnica, esporádica e usualmente baseada na pedagogia da transmissão. Fundamenta na aprendizagem significativa8, a educação permanente pode então associada a aprendizagem que acontece no cotidiano das pessoas e organizações. Ela acontece visando a superação de problemas do cotidiano e leva em consideração conhecimentos e experiências que as pessoas já têm. Deve servir para preencher lacunas e transformar as práticas profissionais e a própria organização do trabalho. Na educação continuada o trabalho em equipe é importante porque somente através da articulação de diferentes saberes é possível dar conta da resolução dos problemas que se apresentam no dia‐a‐dia das pessoas e, portanto, ela é genuinamente interdisciplinar9. A capacitação para o uso de tecnologias constitui uma ação de educação continuada visando a escola de cidadãos, ou seja, um ambiente de aprendizagem onde existem regras para a boa convivência, são valorizadas a solidariedade e o respeito à diversidade, descobrimos como viver com responsabilidade e respeito aos outros (ou seja, com cidadania). Veja exemplos de constantes aprendizados em http://www1.folha.uol.com.br/folha/dimenstein/noticias/gd281108.htm 7
O trabalho é considerado como o eixo do processo educativo, fonte de conhecimento e objeto de transformação. Entendida aqui como aquela que acontece quando responde a uma pergunta realizada por nós ou quando o conhecimento é construído a partir da ação dialógica com nós mesmos (ou seja, com aquilo que já sabíamos antes) ou com os outros. 9
Diz respeito à transferência de métodos de uma disciplina para outra, sendo que isto ocorre em três níveis: no grau de aplicação – métodos da física nuclear transferidos para a medicina levam ao aparecimento de novos tratamentos para o câncer; no grau epistemológico – a transferência de métodos da lógica formal para o campo do direito produz análises interessantes da epistemologia do direito; no grau de geração de novas disciplinas – a transferência de métodos da matemática para o campo da física gerou a física‐matemática. 8
2.2
RECURSOS SOCIAIS Atualmente dispomos das condições técnicas para que as pessoas se tornem "gestores de si" na administração de seu capital privado, na escolha de opções disponíveis no mercado para modelar seu corpo e sua mente bem como para a reconstrução do conceito de “poder” ou tecno‐poder. Tecno‐poder “Não te fiz nem celeste, nem terrestre, nem mortal, nem imortal, a fim de que sejas, tu mesmo, livremente, a maneira de um hábil escultor, o encarregado de forjar tua própria forma.” (Bíblia, Livro da Gêneses) Segundo Sibilia [11], plástico, modelável, inacabado e versátil o homem tem‐se configurado de diversas maneiras através da história, mas parecem ter sido as formações sociais baseadas na economia capitalista e na globalização as que urdiram o leque mais rico de tecnologias para a modelagem de corpos e subjetividades. Com o aperfeiçoamento permanente de tais ferramentas foram obtidos resultados diversos, frutos das constantes lutas, resistências e negociações entre saberes, poderes e prazeres. As trocas tecno‐humanas (jogos de poder), características da sociedade contemporânea, revelam a qualidade claramente sua qualidade “produtiva”. Além de induzir ao prazer, elas criam saberes e suscitam diversos discursos apontando para a produção de novos modos de subjetivação. Novas formas de pensar, de viver, de sentir; novos modos de ser. O que interessa aqui não são os meros dispositivos tecnológicos, mas toda uma “matriz sociotécnica” da qual eles fazem parte, que as máquinas ajudam a criar e que não cessa jamais de produzi‐las. Existem agenciamentos coletivos, usos e apropriações das tecnologias, por parte dos sujeitos, que por sua vez também vivenciam seus efeitos em seus próprios corpos e subjetividades. Os aparelhos e ferramentas exprimem as formas sociais que produzem e lhes dão sentido, formando redes e teias de pensamento, matrizes sociais, políticas e econômicas que permeiam o corpo social inteiro e estão intrinsecamente ligadas às tecnologias. Na era atual (sociedade da informação) – sociedades de controle segundo Delleuze – se caracteriza pelas formações sociais que intensificam certas formações disciplinares e transformações importantes com relação á sociedade industrial. Certas áreas da tecnociência contemporânea são peças‐
chave para a transição para a próxima era: teleinformática e biologia molecular, por exemplo. A nova era preconizada remete para a recriação da própria criatura humana que dispõe, de fato, das condições técnicas necessárias para se “autocriar” tornando‐se gestor de si na administração de seu próprio capital privado e na escolha das opções disponíveis no mercado para modelar seu corpo e sua alma. Fáusticas, essas tendências confluem nos atuais projetos de “fabricação de seres humanos” que até pouco tempo pertenciam exclusivamente ao terreno da ficção científica, flagrantes em obras clássicas como Frankstein, Blande Runner e Admirável Mundo Novo. Trabalho Com a globalização, a natureza do trabalho se transformou fazendo com que ele seja mais cognitivo, mais incerto, mais interconectado, mais fluído. Então, o perfil do trabalhador também se transformou: antevê variações e não apenas as corrige; soluciona problemas e não apenas contorna situações (quebra‐galho); mais inteligente; mais diferenciado (diversidade de contratos; dualidade das forças de trabalho); mais adaptado; mais responsável; mais aberto a relacionamentos; mais voltado para o seu crescimento. Este perfil está relacionado a habilidades como intuição, capacidade de trabalhar em grupo,
sensibilidade e percepção das emoções. Comunidades virtuais, redes sociais e sites de relacionamento A capacidade de trabalhar em grupo se materializa nos ambientes virtuais através de redes sociais. A rede social é uma das formas das pessoas manterem relacionamentos afetivos e profissionais entre si ou entre agrupamentos de interesses mútuos. Antes do surgimento da internet, a formação de redes sociais era dificultada pela falta de meios de comunicação eficazes em manter as pessoas em contato constante. O surgimento da internet potencializou esta habilidade natural das pessoas e contribuiu para o aparecimento de várias organizações sociais em rede. Essas organizações variam desde movimentos políticos e sociais até redes de relacionamentos, e funcionam através de sites, fóruns de discussão e correio eletrônico. Segundo Fritjof Capra, redes sociais são redes de comunicação que possuem uma linguagem simbólica própria que define e delimita os limites culturais e as relações de poder. O conceito de Rede enquanto sistema de laços realimentados provém da Biologia. Mais especificamente, décadas de 1920 e 1930 quando ecologistas que estudavam as teias alimentares e os ciclos da vida propuseram que a rede é o único padrão de organização comum a todos os sistemas vivos: "Sempre que olhamos para a vida, olhamos para redes." [13] Com estrutura flexível, as redes se estabelecem por relações horizontais, interconexas e dinâmicas que supõem o trabalho colaborativo e participativo. As redes se sustentam pela vontade e afinidade de seus integrantes, caracterizando‐se como um significativo recurso organizacional, tanto para as relações pessoais quanto para a estruturação social. Através delas a interação é regulada por pactos e padrões10, valores e objetivos compartilhados, participação11, colaboração, multiliderança e horizontalidade12, conectividade13, realimentação e informação14, descentralização e capilarização15, dinamismo. 10
Sem intencionalidade uma rede não consegue ser um sistema vivo, mas apenas um amontoado de possibilidades (intencionalidade aqui não possui um sentido teleológico, muito pelo contrário, mas significa a declaração de suas intenções de rede). A comunicação e a interatividade se desenvolvem a partir dos pactos e dos padrões estabelecidos em comunidade. 11
A participação dos integrantes de uma rede é que a faz funcionar. Uma rede só existe quando em movimento. Sem participação, deixa de existir. Ninguém é obrigado a entrar ou permanecer numa rede. O alicerce da rede é a vontade de seus integrantes. 12
Uma rede não possui hierarquia nem chefe. A liderança provém de muitas fontes. As decisões também são compartilhadas. 13
Uma rede é uma costura dinâmica de muitos pontos. Só quando estão ligados uns aos outros e interagindo é que indivíduos e organizações mantêm uma rede. Na prática, das redes sociais emergem comunidades virtuais que são definidas como grupos de pessoas – de uma mesma área de conhecimento – que compartilham experiências nas soluções de problemas, idéias e melhores práticas visando aprimorar suas habilidades e competências. Existem inúmeros benefícios de participar de comunidades virtuais, dentre os quais se destaca: -
Melhoria do fluxo de informações e de conhecimentos, práticas e experiências entre pessoas de um mesmo domínio de conhecimento ou função. -
Capacitação através do desenvolvimento de competências e habilidades dos participantes da comunidade. -
Aproveitamento eficiente do tempo, reduzindo o retrabalho. -
Possibilidade de mapeamento de habilidades e competências pessoais. -
Novos conhecimentos. -
Potencializa o compartilhamento de Melhores Práticas, Lições Aprendidas e qualquer outro conhecimento, rompendo as fronteiras formais das organizações. 2.2.1 Internet e capital social O termo Web *.* apresenta‐se como uma tendência de uso da tecnologia WWW fundamentada na conectividade e na interação. Seus conceitos influenciaram o desenvolvimento e evolução de comunidades, redes locais para compartilhar fotos, imagens e vídeos, wikis e blogs. Uma síntese [provisória] da evolução deste conceito é apresentada a seguir. A Web 1.0 consistiu da implantação e popularização da rede em si; a Web 2.0 (momento atual) é centrada nos mecanismos de pesquisa/busca na internet – como, por exemplo, Google – e nos sites de colaboração – como, por exemplo, Wikipedia, YouTube, Orkut; a Web 3.0 ... A web 2.0 (expressão apresentada e patenteada por Tim O´Reilly, em 2004) consiste de uma nova forma de relacionamento das empresas e desenvolvedores de software com seus clientes. A interação acontece através da internet, seja através da monitoração do que se escreve na internet aberta, seja através de sites, blogs e fóruns de discussão específicos. A web 2.0 é classificada em quatro níveis de hierarquia: 14
Numa rede, a informação circula livremente, emitida de pontos diversos, sendo encaminhada de maneira não linear a uma infinidade de outros pontos, que também são emissores de informação. O importante nesses fluxos é a realimentação do sistema: retorno, feedback, consideração e legitimidade das fontes são essenciais para a participação colaborativa e até mesmo para avaliação de resultados e pesquisas. 15
Uma rede não tem centro, ou melhor, cada ponto da rede é um centro em potencial. Uma rede pode se desdobrar em múltiplos níveis ou segmentos autônomos, capazes de operar independentemente do restante da rede, de forma temporária ou permanente, conforme a demanda ou a circunstância. −
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Aplicações de nível 3: Resulta da efetividade da comunicação entre os participantes da rede e dos efeitos desta comunicação sobre a rede. Exemplos: Wikipedia, Skype. Aplicações de nível 2: Consiste no compartilhamento de arquivos. Exemplo: Flickr (banco de dados compartilhado de fotografias). Aplicações de nível 1: Edição colaborativa de textos e envio de notícias via RSS. Exemplos: Google Docs & Spreadsheets, iTunes (por causa de sua opção de loja virtual). Aplicações de nível 0: Aplicações que utilizam contribuições dos usuários. Exemplos: MapQuest, Google Maps (aplicação de cartografia que utiliza contribuições de usuários), Google Earth. Por sua vez, a web 3.0 se propõe a ser, num período de cinco a dez anos, a terceira geração da Internet. Ela pretende organizar e utilizar de maneira mais inteligente o conhecimento disponível na internet. Esta inovação está focada mais nas estruturas dos sites e na convergência de tecnologias. É o uso de banda larga, acesso móvel à internet e a tecnologia da semântica16 de maneira inteligente e madura. Assim, se passaria da World Wide Web (rede mundial) para World Wide Database (base de dados mundial), ou seja, se passaria de um mar de documentos para um mar de dados. Por exemplo: Hoje, ao pesquisar pelo nome do ator ou do filme, obtemos todos os dados do autor ou do filme, mas não no caso do usuário não se lembrar do nome do ator ou do filme, dificilmente encontrará meios de localizá‐los. Quando for possível utilizar a Web 3.0 este problema não existirá, pois ela organizará e agrupará as páginas da internet por temas, assuntos e interesses de acordo com a dedução do perfil do usuário. Algumas empresas dos Estados Unidos, desenvolvem pesquisas nesse sentido, destacando‐se o Almaden IBM Research Center, a Metaweb e a Radar Networks (de Nova Spivack). No Brasil, a pesquisa nesta área está concentrada na PUC‐Rio que desenvolve trabalhos pioneiros para a Web 3.0 com ênfase na língua portuguesa. 2.2.2 Instituições Na sociedade contemporânea o trabalho e questões associadas à sustentabilidade assumem novos contornos. Das necessidades de produção em massa e de dominar doenças passamos as necessidades de liberdade e de controlar o comportamento humano na tentativa colocar um fim nos conflitos de guerra. Para dar conta destas necessidades, potencializamos o alcance de pernas através da evolução dos meios de transporte; braços e mãos pela invenção da roda hidráulica, da máquina a vapor, do carrinho de mão, da pólvora e da dinamite, do guindaste hidráulico, do quebrador de concreto, da máquina de terraplenagem, da máquina de rebitagem, das máquinas de lavar e do aspirador de pó, da máquina de sondagem, das escavadeiras, da máquina de costura, dos teclados de computadores e de inúmeros outros substitutos; visão pelo telescópio, pelo microscópio, pela televisão, pelo radar, pelos óculos e pela imprensa; ouvidos que passaram a escutar mais e com mais clareza através de próteses auditivas; voz através do rádio, do microfone, do telefone, das fitas de música, das telecomunicações; Quando adicionamos a capacidade da semântica a um site, a pesquisa por informações neste site é mais eficiente, pois o programa de busca 16
poderá fazer perguntas visando realizar interpretações daquilo que se quer encontrar através do “entendimento” de necessidades. dentes através de novas técnicas de implante de dente, do dente artificial, de novos tratamentos odontológicos, pelas mudanças na dieta e no processamento de alimentos; memória, principalmente a coletiva, através de bibliotecas e arquivos. Ao potencializar o alcance de pernas, braços e mãos, visão, ouvidos, voz, dentes e memória é possível liberar as pessoas do trabalho alienado, fragmentado e intenso e dar lugar a novas formas de trabalho mais voltadas ao intelecto, mais sujeitas a aspectos subjetivos como motivação e realização pessoal; que requalifica o processo de trabalho através da superação da cisão entre trabalho manual e intelectual. Mas também é possível cria novas formas de trabalho – ver artigo ‘Gestão da subjetividade e novas formas de trabalho’ de Felipe Luiz Gomes da Silva – e o trabalho compulsório assim como colocado por Gilberto Dimenstein em ‘Globalização cria novas formas de trabalho compulsório’. 2.3
Bibliografia [1] Gestão da subjetividade e novas formas de trabalho: velhos dilemas e novos desafios. Felipe Luiz Gomes e Silva. Revista Espaço Acadêmico, n.56, janeiro/2006. Disponível em http://www.espacoacademico.com.br/056/56silva.htm, acessado em 10.05.2008. [4] Blainey, G.
Uma breve história do mundo. Editora Fundamento, 2007. [5] Medeiros, M. F. de; Medeiros, G. M. de; Colla, A. L.; Herrlein, M. B. P. A Produção de um Ambiente de Aprendizagem em Educação a Distância com o Uso de Mídias Integradas: A PUCRS Virtual In: VII Congresso Brasileiro de Educação a Distância, São Paulo, 2000 – http://abed.org.br [7] Silva, J. B. G. da Alfabetização Tecnológica: Alguns Aspectos Práticos. Boletim EAD ‐ Unicamp / Centro de Computação / Equipe EAD, 2002 ‐ http://www.ccuec.unicamp.br/CCUEC/ [8] Entrevista da profa. Ligia Teles realizada pela Revista Conect@ http://www.revistaconecta.com/destaque/ligia_marisa.htm, acessado em 04/01/2009. ‐ [9] Vygotsky, L. Pensamento e Linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 2000. [10] Nicolescu, B. Manifesto da Transdisciplinaridade. São Paulo: TRIOM, 1999. [11] Sibilia, P. O homem pós‐orgânico: corpo, subjetividade e tecnologias digitais. Rio de Janeiro: Relume Dumara, 2002. [12] Palloff, R,M.; Pratt Building learning communities in cyberspace: effective strategies for the online classroom. San Francisco: Jossey‐Bass Publisher, 1999. [13] Capra, 1996 [14] Waiselfisz, J.J Lápis, borracha e teclado: tecnologia da informação na educação. Rede de Informação Tecnológica da Latino‐América (RITLA) ‐ Instituto Sangari ‐ MEC, 2007. [15] Castells, M.; Cardoso, G. Sociedade em rede: do conhecimento à ação política. (Conferência promovida pelo Presidente da República, 4‐5 de março de 2005, Centro Cultural de Belém). [16] Pesquisa sobre o uso de tecnologias de informação e comunicação no Brasil 2007. São Paulo: Comitê Gestor da Internet no Brasil (http://www.cgi.br), 2008. 2.4
Endereços Internet 1. Adaptive Path Jesse James Garrett. URL: http://www.adaptivepath.com/publications/essays/archives/000385.php, acessada em 29/12/2008. 2. AJAX sites. URL: http://www.ajaxprojects.com/ajax/viewcategory.php?categoryid=8, acessada em 29/12/2008. 3. Blog search engine. URL: http://www.blogsearchengine.com/, acessada em 22/12/2008. 4. Blogger.com URL: http://www.blogger.com, acessada em 03/12/2008. 5. Creative Commons. URL: http://creativecommons.org/, acessada em 22/12/2008. 6. Del icio us. URL: http://del.icio.us, acessada em 02/01/2009. 7. Feeds Brasil. URL: http://www.feeds.com.br, acessada em 03/01/2009. 8. Feeds (explicação). URL: http://www.slideshare.net/guestd16df/feeds‐presentation/ 9. Flickr. URL: http://www.flickr.com, acessada em 02/01/2009. 10. Google Blog Search. URL: http://blogsearch.google.com/, acessada em 22/12/2008. 11. Google Docs and Spreadsheets. URL: http://www.google.com/google‐d‐s/tour1.html, acessada em 02/01/2009. 12. Google Docs. URL: http://docs.google.com/, acessada em 02/01/2009. 13. Google Scholar. URL: http://scholar.google.com, acessada em 02/01/2009. 14. MapQuest. URL: http://www.mapquest.com/, acessada em 02/01/2009. 15. O poder do consumidor no mundo digital. In: Revista Época Negócios online URL: http://epocanegocios.globo.com/Revista/Epocanegocios/0,,EDG79423‐8382,00.html, acessada em 12/10/2008. 16. O'Reilly, empresa fundada por Tim O'Reill. URL: http://oreilly.com/, acessada em 12/10/2008. 17. PBwiki.. URL: http://pbwiki.com/, acessada em 03/01/2009. 18. Wetpaint. URL: http://www.wetpaint.com/, acessada em 03/01/2009. 19. YouTube. URL: http://www.youtube.com, acessada em 02/01/2009. 20. Lista de cursos online que constam no blog da profa. Beatriz Franciosi. URL: http://moodle.pucrs.br/blog/index.php?userid=5&courseid=10775&filtertype=user&filterselect
=5&blogpage=1, acessado em 2/01/2009. 21. MEC ‐ Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade. URL: http://portal.mec.gov.br/secad/, acessado em 08/01/2009. 22. Redes de Informação do Terceiro Setor (RITS). URL: http://www.rits.org.br/, acessado em 10/01/2009. 23. Criando comunidades. URL: http://www.intranetportal.com.br/comunidade/cc_2, acessado em 10/01/2009.