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Jul | Ago | Set. 2015
Nº 274
Boletim Informativo
dos Cooperantes
// LACTICOOP | EDITORIAL
Editorial
Presidente da Lacticoop
Condecorado pela Câmara
Municipal de Montemor-O-Velho
Em primeiro plano, Sr Joaquim Cardoso e o
vereador Sr. José Veríssimo após a entrega da
medalha, sob o olhar atento do Presidente da
Câmara Municipal de Montemor-O-Velho Dr.
Emílio Torrão
N
o passado dia 8 de Setembro, o senhor Joaquim Maria de
São José Cardoso, Presidente da Direcção da Lacticoop, foi
distinguido pela Câmara Municipal de Montemor-O-Velho,
tendo-lhe sido entregue a Medalha de Mérito Cultural,
enquanto cidadão daquele município, numa cerimónia pública
realizada nos Paços do Concelho, no dia em que se comemora o feriado
municipal daquele concelho.
A atribuição desta condecoração simboliza o reconhecimento dos
responsáveis pela edilidade, pelos relevantes serviços prestados pelo Senhor
Joaquim Maria de São José Cardoso à comunidade local, através da sua
participação cívica activa em várias organizações e associações daquele
município.
A intervenção do Sr. Joaquim Cardoso ao longo da sua vida foi transversal em
várias áreas.
Desde jovem começou a estar ligado a organizações ligadas ao sector agrícola
da região do baixo mondego, fazendo actualmente parte da Direcção da
Cooperativa Agricola de Montemor-O-Velho.
A sua intervenção cívica não se limita ao sector agrícola, mas também em
organizações de solidariedade social e desenvolvimento local, como são
por exemplo, a Associação Diogo de Azambuja e a Escola Profissional de
Montemor-O-Velho, entre outras.
Embora tendo sido uma distinção de cariz local, a Lacticoop no seu todo,
associa-se também a esta homenagem, que embora simples, consideramos
justa e oportuna.
Parabéns senhor Presidente.
Fernandes da Silva
Boletim Informativo
Ficha Técnica
Depósito legal:
217931/04
Periodicidade:
Trimestral
Tiragem:
850 Exemplares
Colaboraram neste número:
Fernandes da Silva
Fernando Taveira
Henrique Moreira
Herminio Catarino
Ismael Machado
Leonor Lopes
Mário Cupido
Miguel Feteira
Nuno Cardoso
Simões Dias
A NÃO PERDER
Árvore do Mês Marmeleiro
pag. #4
Pastone
pag. #8
Informações Úteis
pag. #10
Homenagem Comendador
Telmo Pato
pag. #12
RERAE
pag. #14
Gestação e Diagnóstico
pag. #16
Pele do teto Saudável
pag. #18
Fertinagro
pag. #21
Redacção:
Av. de Oita, 7 r/c - Apartado 92
3810-143 Aveiro - EC AVEIRO
Telef. 234 377 280
Fax 234 377 281
Impressão
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Vale do Grou - Apartado34
3754-908 Aguada Cima-ÁGUEDA
Telef.: 234 600 330
Execução Gráfica:
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Rua José Afonso 9, 3800-438 Aveiro
Tlf.: 234 346 130 | [email protected]
Recepção de anúncios:
Todos os textos, publicidade e
imagens devem ser entregues
até ao dia 15 de cada Mês.
// P.
3
// LACTICOOP | ARVORE DO MÊS
Marmeleiro
Vara da Justiça
N
o fim do verão, nas zonas rurais, havia um
aroma a fruta madura e mosto a fermentar.
Arrumavam-se as sementes, empilhava-se a
lenha e aproveitavam-se outras provisões para
o Inverno. Nas noites, já mais longas, limpavamse os marmelos. Das cascas e sementes preparava-se a geleia;
do marmelo depois de cozido, com açúcar e muita paciência
fazia-se a deliciosa marmelada. A tradição chegou à cidade nas
taças de marmelada, cobertas com papel vegetal e protegidas
das moscas e abelhas por rede fina.
Era assim…
Agora os marmeleiros vegetam entre o mato e os frutos caem
podres e minados de mosca.
Para a posteridade ficou a graciosidade das varas de
marmeleiro, materializadas em Fafe, a evocar uma forma de
justiça muito particular.
branca ou rosada e cinco sépalas foliáceas.
Frutos: Pomo de grande calibre, arredondado, epiderme com
pubescência esbranquiçada, amarelo-limão quando maduro e
bastante aromático. A polpa é amarelada, consistente, pouco
adocicada, ácida e adstringente.
Caule: Tortuoso e normalmente muito ramificado.
Perfil: Árvore de porte médio (3 a 6 metros) de copa
arredondada e frequentemente disposta em sebe.
“O Marquês, em tais armas logo inepto,
ao ver aqueles paus de marmeleiros,
forçado a aceitar o estranho repto
pegou por sua vez num dos fueiros.
( Inocêncio Carneiro de Sá – Barão de Espalha Brasas)
Nome científico: Cydonia oblonga
Nome vulgar: Marmeleiro
Família: Rosáceas
Género: Cydonia
Características botânicas
Folhas: Caducas, inteiras, alternas, de textura coriácea, cor
verde-escuro e tomentosas na página inferior.
Flores: Solitárias e terminais, apresentam corola rosácea
// P. 4
O marmeleiro é originário das regiões mais amenas da Ásia
Menor e Sudeste da Europa. Foi a cidade de Cydon, na ilha
de Creta, que lhe deu o nome, sendo cultivada pelos gregos
700 anos a. C.. Ainda hoje se encontram cultivares selvagens
de marmeleiros em sebes ou isolados ao longo de valas
e caminhos nas regiões do sul de França, Itália e Grécia.
Variedades mais produtivas e de maior calibre são hoje
cultivadas por toda a Europa, principalmente nas regiões
// LACTICOOP | ARVORE DO MÊS
meridionais, com vista à produção de fruto. No passado,
principalmente os portugueses e espanhóis, introduziram
marmeleiros na América do Sul com muito êxito. A boa
adaptação a climas mais quentes fica a dever-se ao facto do
marmeleiro para garantir a frutificação precisar de menos
horas de frio do que a macieira e pereira. Suporta bem
terrenos encharcados e resiste à asfixia radicular. Reproduzse por enraizamento de estacas e tem sido muito utilizado
como porta-enxertos da pereira e macieira, conferindo às
novas plantas portes ananicantes.
Os marmelos são ricos em ácido málico, pectinas, tanino
e vitamina c. É principalmente utilizado para a confecção
de compota e marmelada embora também se consuma
assado e cozido. Em Portugal, o marmelo, na categoria das
frutas, é a principal matéria-prima laborada. Nos últimos
anos foram utilizados na fabricação de doces, compotas,
geleias e marmelada, quantitativos entre as 2500 e 3400
toneladas. Nas civilizações mediterrânicas antigas o
marmeleiro tinha outras utilidades para além do fruto: Os
gregos atribuíram-lhe significado mitológico considerando
a flor do marmeleiro símbolo sagrado da deusa do amor.
Frutos amadurecidos eram guardados no interior das casas,
não para consumir, mas para perfumar o ambiente. Às
folhas, flores e sementes têm sido atribuídas importantes
propriedades terapêuticas. Salienta-se a capacidade de
cicatrização das mucosas manifestada pelas sementes. As
folhas parecem ser capazes de controlar a ureia do sangue e
em infusão juntamente com a casca constituem importante
cicatrizante.
Mas para os males modernos da sociedade, nada melhor
que uma receita antiga: Um bom chá de marmeleiro, não de
folhas nem de flores, mas de vara de marmeleiro …
Mário Cupido
// P.
5
Máximo rendimento.
Demonstrado!
P 1921
P 1535
P 1570
P 1524
P 0933
P 0640
Pioneer Hi-Bred Sementes de Portugal S.A.
Campo Pequeno, 48 - 6º Esq. 1000-081 Lisboa
Tel.: 217 998 030 - Fax: 217 998 050
O logótipo da DuPont Pioneer e o símbolo do trapezóide são marcas registadas da Pioneer Hi-Bred International Inc. Des Moines Iowa USA.
// LACTICOOP | ARVORE DO MÊS
Abertura dos novos silos.
Pontos-chave.
É nesta fase que a maioria dos silos, das searas desta campanha, é aberta. A
introdução das novas silagens podem ser problemáticas mas a antecipação
é a chave para reduzir os eventuais problemas desta alteração.
Antes de mais, o momento óptimo de colheita é aquele que compreende os
2/3 da linha de leite e que se reflecte em valores entre os 32 a 35% de matéria seca. A decisão do momento de colheita nem sempre pode ser tomada exclusivamente com base nesta referência por questões, por exemplo,
climatológicas, disponibilidade do prestador de serviços, possíveis avarias
ou pela falta de forragem na exploração. No entanto, com o desenvolvimento técnico das explorações leiteiras portuguesas, já é de “senso comum” o
momento óptimo de colheita.
Quando conseguimos colher no momento em que perspectivámos, as variações de matéria seca de ano para ano, tendem a ser reduzidas. Desta forma, ainda que não tenhamos uma análise exacta da forragem que temos no silo, sabemos que em teoria o impacto da entrada
da nova forragem aportará menos problemas. A colheita de amostras da forragem em verde é uma mais valia disponibilizada
pelo projecto MaxQual que nos permite saber exactamente o que estamos a ensilar.
Outro problema recorrente da incorporação de forragens “recentes” é a variação de digestibilidade do
amido, que por sua vez se reflecte numa quebra de
produção.
Com este dado concluímos que, ainda que tenhamos
uma silagem com 35% de matéria seca e 35% de amido ensilada na campanha anterior e passemos a administrar uma silagem que analiticamente apresente
parâmetros semelhantes, na realidade a quantidade
de amido disponível para as bactérias do rúmen será
francamente inferior à da anterior silagem. Quando
existe a possibilidade, os silos de milho devem estar
fechado o maior período possível.
Por fim, temos a questão da estabilidade da forragem
nos primeiros metros do silo. A fase inicial do silo é
uma zona que por excelência apresenta maiores problemas porque, ainda que seja a zona por onde mais
vezes passam as máquinas, a compactação apenas é
eficaz nos primeiros 15 cm. Abaixo desta profundidade, a compactação não só não é tão eficaz como acaba
por mover a silagem anteriormente compactada.
É importante não confundir o calor de fermentação e que apenas é sentido no momento em que desensilamos a forragem (calor
fisiológico resultado da fermentação) com o calor que não é dissipado depois de exposta ao ar e que tende a aumentar (calor
microbiológico resultado da actividade microbiana).
A forma de reduzir a presença de calor microbiológico, que por sua
vez, representa a perda de qualidade da forragem, passa pela utilização de inoculantes de qualidade reconhecida capazes de conduzir a fermentação permitindo atingir o pH desejado significativamente mais rápido, assim como reduzir as perdas de matéria seca
durante e após a fermentação pelo aumento da estabilidade aeróbica da forragem.
Pioneer Hi-Bred Sementes de Portugal S.A.
Campo Pequeno, 48 - 6º Esq. 1000-081 Lisboa
Tel.: 217 998 030 - Fax: 217 998 050 - www.portugal.pioneer.com
® SM TM
,
,
Marcas comerciais e marcas de serviço DuPont, Pioneer e seus respectivos proprietários.
// P.
7
// LACTICOOP | PASTONE
PASTONE
O
milho é uma das gramíneas mais usadas para
produção de silagem. É uma cultura em que a
maior parte dos produtores domina o seu cultivo.
A esta aplicam um alto conhecimento técnico
aliado á posse de equipamentos sofisticados para sementeira
e colheita, obtendo assim altas performances para a cultura. O
milho é uma planta que fermenta com facilidade, tem alto valor
nutricional e grande palatabilidade por parte do animal.
A silagem é a alternativa que o produtor tem para armazenar
o milho na sua exploração, num processo fermentado, a baixo
custo.
A silagem de grão húmido de milho está a ser cada vez mais
utilizada na nossa região, sendo também uma outra alternativa
a considerar, pois permite ao produtor armazenar grãos nas
suas explorações de uma maneira prática, económica, sem
alterar os valores nutricionais do milho.
É inquestionável a importância do valor nutricional do grão de
milho na alimentação animal, principalmente como fonte de
energia e o enfoque está hoje precisamente aí.
Nesta abordagem que vos faço quero falar da opção de ensilar
grãos de milho, ou seja silagem de grão húmido vulgarmente
designada de Pastone.
A conservação de grãos húmidos de milho, na forma de silagem
tem como grande vantagem a antecipação da colheita em
duas a três semanas, o que em muitos anos nos permite fazer
esta operação na ausência das primeiras chuvas de Outono.
Permite-nos também antecipar a sementeira das forrageiras
obtendo assim mais cortes e consequentemente mais matéria
seca por unidade de superfície, maximizando o uso da terra.
A utilização de Pastone na alimentação de bovinos de leite já
está a ser utilizada por vários produtores. Os resultados por eles
obtidos estão á vista, com a redução de custo na alimentação e
saúde nos animais. É o mais visível e inquestionável, todavia há
outras vantagens que irão ser inumeradas nesta abordagem.
Outra das vantagens é armazenar grãos de milho por longo
período, com baixo custo, mantendo o seu valor nutricional.
Armazena-se em média 1500 kg a 1800 kg de Pastone por
metro linear de manga plástica de 5 pés de diâmetro. Se for
em trincheira varia de 1000 kg a 1300 kg de pastone por metro
cúbico de silo.
Não há transporte do produto do produtor para a unidade de
secagem, para a fábrica de rações e depois volta ao produtor.
// P. 8
Há poupança em transportes e ausência de contaminações. O
produtor normalmente colhe ou compra o milho perto da sua
exploração.
Na colheita há sempre impurezas e grãos danificados que com
a aplicação desta técnica não são um desperdício pois eles são
moídos. A ocorrência de menores perdas por ataque de fungos,
traças e brocas são uma evidência pois há uma antecipação da
colheita em aproximadamente 3 semanas.
Uma das grandes vantagens para o produtor de leite é que o
Pastone possui maior digestibilidade que a farinha de milho,
consequentemente, melhorando o desempenho animal.
Um Pastone de qualidade depende também da escolha dos
híbridos de milho pois como sabemos há variedades que
apresentem diferenças no valor nutricional do grão.
Depois disto varias perguntas poder surguir tais como:
O que é necessário para fazer Pastone?
Ter ou adquirir milho que tenha entre 30% a 35% de humidade,
colhe-lo com uma ceifeira-debulhadora convencional e moê-lo
com um equipamento especial para posteriormente poder
ser armazenado e bem compactado em manga ou silo de
trincheira.
E o equipamento de moagem?
A Lacticoop tem um equipamento para fazer Pastone. Que está
ao serviço dos produtores de leite, que faz o trabalho perante
programação e marcação em regime de prestação de serviços.
Que tipo de silo posso utilizar?
Se tem um silo de trincheira disponível pode ai armazenar o
Pastone se não tem há a possibilidade de o fazer numa manga
plástica com o mesmo equipamento mantendo a qualidade
de forma eficaz bem como as condições de fermentação em
anaerobiose.
A Lacticoop vê grandes vantagens para o produtor que
utiliza esta solução em suas explorações. As ferramentas que
permitem executar todo processo de moagem e ensilagem
também existem a baixo custo, estando assim reunidas todas
as condições para que o Pastone tenha um uso generalizado
nas explorações leiteiras baixando assim o custo com a
alimentação animal.
Boas e grandes colheitas.
Fernando Taveira
PRÉMIO NACIONAL
AGRICULTURA 2015
4ª EDIÇÃO
O Prémio Nacional de Agricultura promove, incentiva e premeia os casos
de sucesso da agricultura nacional.
Acreditamos que o desenvolvimento da Agricultura e Agro-indústria,
Pescas e Aquacultura, Florestas e Pecuária é um dos motores do
crescimento da economia portuguesa.
É por isso que este Prémio valoriza a aposta no aumento da produção,
na inovação, na melhoria da comercialização e na internacionalização
dos produtos nacionais.
CATEGORIAS
Empresas
Associações/Cooperativas
Jovens Agricultores
Novos Projectos
CICLO DE CONFERÊNCIAS
Beja – 29 de Abril
Vila Real – 19 de Maio
Santarém – 11 de Junho
Aveiro – 22 de Setembro
Ponte de Lima – Outubro*
Entrega de Prémios – Dezembro*
*datas a confirmar
Até 31 de Outubro, candidate-se ou candidate a sua empresa
em www.premioagricultura.pt
Apoio
Para mais informações:
[email protected] ou 210 494 902/3
Patrocínio
// LACTICOOP | INFORMAÇÕES ÚTEIS
Informações Úteis
XIV CONCURSO REGIONAL DA RAÇA HOLSTEIN FRÍSIA DA
GÂNDARA
Realizou-se no passado dia 15 de Agosto, mais uma edição do
concurso da raça Holstein-Frisia da Gândara e como é habitual se
realiza no recinto da feira de Arazede com a organização a cargo
da Cooperativa Agrícola do Bebedouro e com a colaboração
de patrocínios da Associação Portuguesa de Criadores da raça
Frísia, LACTICOOP, Caixa de Crédito Agrícola, Câmara Municipal
de Montemor-o-Velho e Junta de Freguesia de Arazede.
Apesar da situação actual da produção leiteira, os produtores
não deixaram de estar presentes. Foram 6 explorações a
concurso com cerca de 50 animais. Apesar de um menor
número de animais participantes os mesmos apresentavam
conformações muito homogéneas e de muita qualidade, sinal
evidente do trabalho dos produtores a nível do melhoramento
animal das suas explorações, facto evidenciado pelo juiz do
concurso o Sr. Santiago Garcia Souto, conhecido juiz espanhol e
também produtor de leite.
Os principais resultados do Concurso foram:
Classificação
SNIRA
Pai
Proprietário
Vitela campeã
PT118204089
Touro da
exploração *
QUINTA DO
MUROZ
Vitela vice-campeã
PT918235619
RED-OAK
VISOLEITE
Novilha campeã
PT918191729
MR METAL
QUINTA DO
MUROZ
Novilha vice-campeã
PT517606481
MARIALVA
VISOLEITE
Grande campeã Jovem
PT118204089
Touro da
exploração *
QUINTA DO
MUROZ
Vacas até 36
meses
PT216869003
HEFTY
VISOLEITE
Vacas dos 3
aos 4 anos
PT416846232
MANIFOLD
SOC. AGR. GIL
& GIL
Vacas a partir
dos 5 anos.
PT914822967
BRITANNIA
QUINTA DO
MUROZ
Melhor úbere
PT416846232
MANIFOLD
SOC. AGR. GIL
& GIL
Vaca grande
campeã
PT216869003
HEFTY
VISOLEITE
Vaca vice-campeã
PT416846232
MANIFOLD
SOC. AGR. GIL
& GIL
Menção Honrosa
PT917179907
LOBBY
JOSÉ O. MARQUES
Mesa que presidiu ao Concurso
Grande Campeã Jovem (Quinta do Muroz)
Vaca Campeã (Visoleite)
*filho de Crackholme Fever
// P. 10
Simões Dias
// LACTICOOP | INFORMAÇÕES ÚTEIS
XIII Concurso da Raça Holstein Frísia das Festas de São
Tomé.
Realizaram-se nos dias 24, 25 e 26 de Julho as festa em honra de
São Tomé em Ferreira-a-Nova.
No dia 25 de Julho pelas 12h realizou-se uma missa em honra de
São Tomé e bênção dos animais pelo Bispo de Coimbra, Virgílio
do Nascimento Antunes, com a participação do pároco Alberto
Carlos da Conceição.
Na parte da tarde pelas 15h realizou-se o XIII Concurso da Raça
Holstein Frísia das Festas de São Tomé.
Este concurso foi organizado da Cooperativa Agrícola dos
Lavradores do Vale do Mondego com a colaboração da
Associação Portuguesa dos Criadores da Raça Frísia e com o
apoio da Lacticoop e da Caixa de Credito Agrícola de Ferreira-aNova.
Jovem Grande Campeã
Este concurso teve por objectivo a avaliação morfológica dos
bovinos da raça Holstein Frísia, os progressos verificados no seu
desenvolvimento genético e também proporcionar aos criadores
a oportunidade de mostrarem o esforço que têm vindo a fazer no
desenvolvimento da raça.
Deve-se salientar o grande convívio entre todos os criadores,
organização e assistência.
A Jovem Grande Campeã pertence à exploração de Agro-Seixido,
Sociedade Agro-Pecuária, Lda. A Vaca Grande campeã pertence à
exploração da Sociedade Agricola Gil & Gil, Lda.
A todos os criadores a Cooperativa agradece a participação e o
empenho demonstrados.
Vaca Grande Campeã
Miguel Feteira
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Vendo Unifeed
e
nde-s
Ve
Contacto: 964 220 193
(Luis Miranda)
Pub.
// P. 11
O COMENDADOR
PROFESSOR
TELMO
MARTINGO
DE OLIVEIRA
PATO FOI
HOMENAGEADO
EM AROUCA
Comendador Professor Telmo Pato
A
Direcção da Cooperativa Agrícola de Arouca
promoveu no passado dia 25 de Setembro uma
homenagem ao Comendador Professor Telmo
Pato, integrada no programa da tradicional Festa
das Colheitas.
Estiveram presentes entre outras entidades convidadas, o senhor
Dr. Elisio Brandão, Presidente da Assembleia Municipal, o senhor
Engº Artur Neves, Presidente da Câmara Municipal, a Senhora
Drª Margarida Belém Vice-Presidente da Câmara Municipal, a
Direcção da Lacticoop, o senhor Professor Joaquim Almeida,
Presidente da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Arouca, a
Engª Aldina Fernandes, Secretária-Geral adjunta da Confagri, os
membros dos órgãos sociais actuais da Cooperativa, colegas
de Direcção da Cooperativa quando o Professor Telmo Pato foi
Presidente, alguns familiares e amigos, trabalhadores e algumas
centenas de agricultores associados da Cooperativa de Arouca.
Viveram-se momentos de grande emoção quando os vários
intervenientes na sessão evocaram os acontecimentos mais
marcantes da vida do Comendador Professor Telmo Pato
enquanto dirigente nas várias entidades cooperativas a que
esteve ligado durante os últimos 50 anos.
O primeiro orador foi o senhor Presidente da Mesa da Assembleia
// P. 12
Geral que fez um breve historial do trabalho desenvolvido pelo
Professor Telmo Pato ao serviço dos agricultores do concelho de
Arouca.
O Presidente da Lacticoop senhor Joaquim Cardoso lembrou
o papel preponderante do Professor Telmo Pato enquanto
Presidente da Direção da nossa União de Cooperativas, no
fomento e criação de muitas cooperativas na região de entre
Douro e Mondego, que foram determinantes para o crescimento
e consolidação da Lacticoop. Referiu ainda o facto do Professor
Telmo Pato ter sido um dos principais mentores e obreiros para
a criação da Fenalac e da Confagri, entidades hoje reconhecidas
pelos relevantes serviços que têm prestado aos produtores de
leite e todos os agricultores portugueses.
Finalizou a sua intervenção agradecendo em nome das
Cooperativas e de todos os produtores de leite agrupados na
Lacticoop o legado que nos deixa, inspirado em valores como a
solidariedade, a cooperação e espirito de união, que a todos nos
responsabiliza pela sua preservação e continuação.
Por sua vez a Engª Aldina Fernandes em representação da
Confagri também quis vincar a marca que o Comendador
Professor Telmo Pato, deixou enquanto dirigente da Confagri,
realçando o seu carácter afectivo, referindo que para ela não foi
// LACTICOOP | ARVORE DO MÊS
Presidente da Direcção da Lacticoop
entrega lembrança ao Prof. Telmo Pato
apenas professor, mas sim um mestre, como defensor dos valores
do cooperativismo e associativismo.
Também o senhor Presidente da Caixa de Crédito Agrícola de
Arouca fez questão de elogiar o trabalho desenvolvido para
a criação e consolidação desta instituição financeira, com o
objectivo de melhor servir os agricultores de Arouca.
A colaboradora Fátima Ribeiro em nome dos actuais e antigos
trabalhadores da Cooperativa de Arouca, evidenciou a relações
de trabalho vividas durante os 40 anos sob a direcção do
Professor Pato, afirmando que foi um dirigente “intransigente
mas generoso, exigente mas compreensivo, obstinado mas
solidário, sacrificando tudo, algumas vezes a própria família à sua
Cooperativa”.
A Drª Margarida Belém Vice-Presidente da Câmara Municipal
de Arouca, iniciou a sua intervenção afirmando que se estava
homenagear um Homem que se destacou pelas suas qualidades
ao serviço da agricultura do concelho de Arouca e por isso a
Câmara Municipal não podia deixar de estar presente. Afirmou
ainda que esta homenagem para além de pessoal, deve ser
também entendida com uma homenagem ao sector agrícola
e agropecuário do concelho, dada a importância económica e
social que representa.
A última intervenção coube ao senhor Presidente da Direcção
da Cooperativa de Arouca Dr. Joaquim Reis, que começou por
agradecer a presença de todos os presentes. Em breves palavras
afirmou que a história da Cooperativa Agrícola de Arouca
não pode ser contada sem falarmos de uma das suas figuras
incontornáveis. Alguém que abraçou o desafio Cooperativo
em 1965 e, desde então e ao longo destes praticamente 50
anos, foi secretário da Direcção, vogal, presidente do Conselho
Fiscal, presidente da Assembleia Geral e presidente da Direcção.
Agricultores de Arouca na homenagem ao Prof. Pato
Sublinhou ainda as qualidades de um homem simples, humilde e
espirito solidário que caracterizam o Professor Pato.
Terminou a sua intervenção afirmando que “em nome de todos
os que foram construindo a história da Cooperativa Agrícola de
Arouca, pretendemos homenagear, de forma simples, sentida
e reconhecida, a figura incontornável do senhor Comendador
Professor Telmo Martingo de Oliveira Pato”.
Após as intervenções o Comendador Professor Telmo Pato muito
comovido agradeceu todos, as palavras proferidas.
No final das intervenções a Direcção da Cooperativa Agrícola de
Arouca, distinguiu os produtores de leite nas seguintes classes:
Maiores Produtores de Leite:
1 º - Maria Emília Pereira Duarte Fernandes – Vila – Mansores;
2º - SPL – Sociedade Produtora de Leite – Souto – Tropeço;
3 º - CALF – Luis da Conceição Fernandes – Bouça – Mansores;
Melhores Produtores (Melhor Qualidade de Leite):
1º - Maria Emília Pereira Duarte Fernandes – Vila – Mansores;
2º - José Alberto Miranda Cabral – Soutelo – Chave;
3º - Lina Maria de Oliveira Sousa – Adro – Fermêdo;
Em jeito de conclusão, foi um dia memorável, que marca mais
uma página na história da vida da Cooperativa de Arouca, no ano
em que completa o seu 71º Aniversário e foi seguramente para
todos os presentes uma honra nele terem participado.
Fernandes da Silva
// P. 13
// LACTICOOP | RERAE
RERAE
REGIME ESPECIAL DE REGULARIZAÇÃO
DAS ACTIVIDADES ECONÓMICAS
A LACTICOOP em colaboração com a DGADR – Direcção Geral
de Agricultura e Desenvolvimento Rural e a CONFAGRI, levaram
a efeito duas sessões de esclarecimento sobre o RERAE, uma
no dia 9 de Setembro em Cantanhede e outra no dia 11 de
Setembro em Vendas Novas.
Nas duas sessões, para além de um elevado número de
produtores de leite, estiveram também representadas muitas
Câmaras Municipais através dos seus técnicos ligados aos
Serviços de Planeamento e Urbanismo.
Depois de uma pormenorizada apresentação do RERAE pela
Engª Patrícia Moreira da Fonseca, Chefe de Divisão de Gestão
dos Recursos Naturais da Direcção Geral de Agricultura e
Desenvolvimento Rural, foram abertos períodos de debate em
ambas as sessões moderadas pelo Engº Domingos Godinho
da Confagri. Nesses períodos os produtores de leite tiveram
a oportunidade de questionar os Técnicos das autarquias
presentes, sobre alguns dos principais obstáculos sentidos para
a legalização das explorações. Da parte dos representantes das
autarquias, na generalidade mostraram-se disponíveis para
dar o seu contributo para a viabilização dos licenciamentos a
apresentar pelos produtores de leite.
A LACTICOOP e as entidades que connosco colaboraram
nestas sessões de esclarecimento, sublinham que o RERAE
é provavelmente a última janela de oportunidade para a
legalização das construções afectas às explorações já existentes
à data da publicação do Decreto-Lei nº 165/2014 de 5 de
Novembro e Portaria nº 65/2015 que regulamentam a instrução
dos processos, razão pela qual sensibilizamos os produtores
para não ficarem indiferentes perante a possibilidade de
que agora dispõem para tentar legalizar o exercício da sua
actividade.
Sessão de esclarecimento em Vendas Novas
// P. 14
Atendendo a que os pedidos de regularização terão que ser
aprovados em reunião da Assembleia Municipal ainda este
ano, alertamos os produtores que estejam interessados em
apresentar os seus pedidos, para iniciarem desde já os seus
processos, dirigindo-se aos Serviços da Câmara Municipal a
solicitar a Declaração de Interesse Publico ou Social Municipal,
para posteriormente na posse desta, se dirigirem aos Serviços
da Direcção Regional de Agricultura da sua área e dar
seguimento ao processo de Regularização.
Relembramos que a data limite para apresentação dos pedidos
de regularização do exercício de actividade ao abrigo do RERAE
termina no próximo dia 2 de Janeiro de 2016.
Fernandes da Silva
Sessão de esclarecimento em Cantanhede
Participantes na sessão de esclarecimento
// LACTICOOP | CALENDÁRIO INDICATIVO
IFAP divulga calendário indicativo de
pagamentos da Campanha 2015.
O IFAP divulgou a “Calendário indicativo de pagamentos das ajudas incluídas no Pedido Único - campanha 2015”. Denota-se a
ausência de referência à previsão de pagamentos das medidas agroambientais no âmbito do PDR2020, também elas incluídas no
Pedido Único (PUN2015).
Novo Código Cooperativo
Estatutos
No sentido de esclarecer,
em matéria de estatutos,
eventuais dúvidas resultantes
da entrada em vigor do novo
Código Cooperativo, a CASES,
Cooperativa António Sérgio para
a Economia Social, divulgou uma
nota onde
informa o seguinte:
1. O Código Cooperativo,
recentemente publicado – DL
nº119/2015 de 31.08 - entrou
em vigor no passado dia 30 de
setembro, revogando o Código
vigente, bem como toda a
legislação em contrário ( artº
122.2 ).
CALENDÁRIO INDICATIVO DE PAGAMENTOS DAS AJUDAS DO PEDIDO ÚNICO
(Datas Previsionais) ¹
CONTINENTE — Campanha 2015
AJUDA / APOIO
Pagamento Previsto
até ao dia
2015
OUTUBRO
PRÉMIO POR VACA EM ALEITAMENTO – Adiantamento 70%
PRÉMIO POR VACA LEITEIRA – Adiantamento 70%
PRÉMIO POR OVELHA E CABRA – Adiantamento 70%
PAGAMENTO ESPECÍFICO POR SUPERFÍCIE AO ARROZ – Adiantamento 70%
PAGAMENTO ESPECÍFICO POR SUPERFÍCIE AO TOMATE – Adiantamento 70%
30 out 2015
NOVEMBRO
RECURSOS GENÉTICOS - MANUTENÇÃO DE RAÇAS AUTOCTONES – Adiantamento 70%
M9 — MANUTENÇÃO DA ATIVIDADE AGRÍCOLA EM ZONAS DESFAVORECIDAS ² –
Adiantamento 80%
RURIS — FLORESTAÇÃO DE TERRAS AGRÍCOLAS ²
30 nov 2015
DEZEMBRO
RPB — REGIME DE PAGAMENTO BASE – 1.ª Prestação
PJA — PAGAMENTO PARA OS JOVENS AGRICULTORES – 1.ª Prestação
2. O diploma em questão não
estipula qualquer prazo, ou
obrigatoriedade, para adaptação
de eventuais desconformidades
legais estatutárias, tendo
em conta que as mesmas se
consideram automaticamente
substituídas pelas
correspondentes disposições
aplicáveis do Código
Cooperativo.
3. Tal não invalida da
necessidade de serem feitas
as correções que se mostrem
necessárias,e que deverão
ser pontualmente verificadas,
atendendo, designadamente,
à existência de novas opções
legais, que são trazidas pelo
novo Código, muitas das quais
são meramente opcionais ( artº
119.1 ).
4. Acresce, finalmente, que não é
exigível a redenominação
dos atuais órgãos sociais, em
sequência da vigência do novo
Código ( artº 119.2 ).
RPA — REGIME DE PEQUENA AGRICULTURA – 1.ª Prestação
PRÉMIO POR VACA EM ALEITAMENTO – 1.ª Prestação
PRÉMIO POR VACA LEITEIRA – 1.ª Prestação
31 dez 2015
PRÉMIO POR OVELHA E CABRA – 1.ª Prestação
PAGAMENTO ESPECÍFICO POR SUPERFÍCIE AO ARROZ – 1.ª Prestação
PAGAMENTO ESPECÍFICO POR SUPERFÍCIE AO TOMATE – 1.ª Prestação
PRODER — FLORESTAÇÃO DE TERRAS AGRÍCOLAS ²
QCA I & II — MEDIDAS FLORESTAIS DOS R.2328/91 E R.2080/92 ²
2016
JUNHO
RPB — REGIME DE PAGAMENTO BASE – 2.ª Prestação
PJA — PAGAMENTO PARA OS JOVENS AGRICULTORES – 2.ª Prestação
RPA — REGIME DE PEQUENA AGRICULTURA – 2.ª Prestação
PRÉMIO POR VACA EM ALEITAMENTO – 2.ª Prestação
PRÉMIO POR VACA LEITEIRA – 2.ª Prestação
30 jun 2016
PRÉMIO POR OVELHA E CABRA – 2.ª Prestação
PAGAMENTO ESPECÍFICO POR SUPERFÍCIE AO ARROZ – 2.ª Prestação
PAGAMENTO ESPECÍFICO POR SUPERFÍCIE AO TOMATE – 2.ª Prestação
¹⁾ Calendário provisório, sujeito a alterações decorrentes de situações excecionais. As datas referentes aos restantes pagamentos serão oportunamente divulgadas tendo em conta a implementação da
respetiva operacionalização. ⁽²⁾ Condicionado à existência de disponibilidade orçamental.
Nota:
Em caso de dúvida ou divergência quanto ao valor do pagamento efetuado pelo IFAP, ou à(s) redução(ões) ou
exclusão(ões) aplicada(s) ao(s) pedido(s) de pagamento nos termos da regulamentação comunitária e legislação nacional
aplicável, o beneficiário pode, querendo, informar o Conselho Diretivo do IFAP por escrito sobre o que se lhe oferecer, no
prazo máximo de quinze (15) dias úteis, contados da data do pagamento, sem prejuízo do recurso aos meios de impugnação contenciosa legalmente previstos.
// P. 15
// LACTICOOP | GESTAÇÃO E DIAGNÓSTICO
Gestação e Diagnóstico
Também conhecida por prenhez; gravidez; fêmea ocupada;
cheia; pegada, começa na fecundação e termina no parto.
Compreende três fases:
1ª Fase – Formação da 1ª célula
Com património genético de ambos os progenitores – o ovo
ou zigoto – inicia-se a criação do novo ser no seio do aparelho
genital da fêmea, primeiro na trompa – só alguns dias (quatro)
e finalmente até ao fim no útero.
2ª Fase – Formação do embrião.
Nesta fase dá-se a gastrulação, que é a formação dos folhetos
embrionários, que depois vão dar origem ao diferentes
aparelhos do feto.
3ª Fase – Formação do feto.
É o periodo mais longo e vai até ao final da gestação, em que
o feto cria as condições de sobrivivência no exterior. É toda
passada já no útero, em que o feto se alimenta através do
intercâmbio entre o sangue materno e fetal. Isto é feito através
da placenta. O cordão umbilical liga o feto por sua vez à
placenta.
Número de embriões (fetos)
Espécies unifetais:
•
•
Um, raramente dois – Equinos e Bovinos;
Um, com frequência dois – Ovinos e Caprinos;
Espécies multifetais:
Vários fetos na mesma gestação – Porca; Cadela; Gata e Coelha.
Duração da Gestação
Pode ser influenciada por:
Factores maternos – idade aumenta;
Factores fetais – prolicidade aumenta;
Sexo masculino – mais um ou dois dias;
Factores ecológicos – época do ano;
Factores genéticos – espécie, raça e individuo;
Vaca – 270 a 290 dias;
Égua – 330 a 336 dias (11 meses);
Burra – 12 meses;
Cabra e ovelha – 150 dias (5 meses);
Porca – 114 a 115 dias (3 meses, três semanas, três dias e três
horas);
Cadela – Pequenas 56 dias, grandes 66 dias;
Gata – 55 a 65 dias;
Coelha - 30 dias;
Adaptações Orgânicas durante a Gestação
A gestante faz importantes ajustamentos fisiológicos,
empenhando todo o organismo na sua função mais nobre
– a procriação – garantia da continuidade das espécies e da
rendibilidade da produção animal.
Assim todas as funções da fémea gestante são influenciadas
directa ou indirectamente pela reprodução, pois a fémea
prenhe tem que satisfazer todas as necessidades ao
desenvolvimento do novo ser até que esteja apto a sobreviver,
adaptando-se ao meio ambiente.
• As gestantes ficam com mais apetite – criar reservas
nutritivas;
• Ficam mais gordas;
• Temperamento melhora (mais calmas);
• Maior dilatação abdominal – nas vacas é pouco evidente;
• Sistema mamário aumenta (hipertrofia);
• Mais micções e menos defecação;
• No final da gestação maior dificuldade em andar, animais
mais deitados - grande volume uterino devido ao peso do
feto;
• Se um animal unifetal em vez de engordar na gestação,
emagrecer, é sempre de desconfiar que traz gémeos. Um
útero na vaca em gestação aumenta 400 vezes e na égua
cerca de 100 vezes;
• Pelo mais sedoso;
Nesta fase os animais devem ser muito bem tratados, ou seja,
melhor do que nas outras fases, pois necessitam de muita
calma, se não abortam.
A sua alimentação terá que ser criteriosa e abundante –
atenção a não criar vacas demasiado gordas para evitar
problemas metabólicos no pós-parto difíceis de resolver.
Diagnóstico de Gestação
É de uma importância económica considerável em qualquer
exploração pecuária e quanto mais precoce, fiável e
económico for, melhor. Em qualquer exploração pecuária, a
sua sobrevivência económica depende da fertilidade dos seus
animais, pois só assim se consegue aumentar em número os
animais da sua exploração, assim como o leite produzido.
Todas as fémeas que não consigam ficar gestantes deverão ser
refugadas – perda económica.
Vejamos neste exemplo a importância nas vacarias.
A duração da gestação é fixa (270 – 290 dias) pelo que o
intervalo entre partos depende da brevidade com que a vaca
volte a ficar gestante. Na vaca o intervalo ideal entre partos é de
12 a 13 meses.
Para se conseguir isto, a vaca tem de voltar a ser inseminada
aos 60 ou no máximo até aos 90 dias após o parto.
Que importância económica tem um intervalo entre partos de
12 a 13 meses?
Verifiquemos estas três situações:
// P. 16
// LACTICOOP | GESTAÇÃO E DIAGNÓSTICO
Fig.1 - Deteção da prenhez aos 70 dias.
•
O produtor “A” tem um intervalo entre partos de
12 meses.
• O produtor “B” tem um intervalo de 14 meses.
• O produtor “C” tem um intervalo de 16 meses.
Durante um período de 8 anos, o produtor ”A” teve 8
bezerros e 8 lactações, o produtor “B” teve 7 bezerros e 7
lactações e o produtor ”C” teve 6 bezerros e 6 lactações, logo o
que teve mais ganhos foi o produtor “A”. Portanto quanto mais cedo
o produtor souber que a sua vaca está prenhe, mais facilmente ele
prepara a gestação, seca, parto, etc...
Se não o fizerem e ficarem à espera que a vaca tenha parto pode
acontecer que ela esteja vazia e ele terá que refugar esse animal.
Se o produtor souber atempadamente que, por exemplo a vaca não está prenhe,
pode ainda, tratando-a, conseguir em tempo útil e ainda
com rentabilidade voltar a fecundá-la para a tornar
gestante, evitando o seu refugo.
Fig.2 - Deteção da prenhez aos 90 dias.
Métodos de Diagnóstico de
Gestação
1º – Não retorno de novo cio. Método que utiliza a sorte.
Logo nada fiável.
2º – Palpação externa .Feita por palpação “punho fechado” da
cavidade abdominal. Só dá alguma fiabilidade na última fase da
gestação.
3º – Palpação Rectal. Método mais utilizado nas vacas e éguas. Nas vacas é o
método mais usado pelo médico veterinário. É de grande fiabilidade, depende
da experiência e sensibilidade deste.
4º – Detecção de progesterona no leite. Conseguem-se diagnósticos de gestação entre
os 22 e 24 dias após a fecundação. Tem percentagem de erro superior a 10% devido a
várias situações que não vale a pena descrevermos.
Fig.3 - Prenhez próximo do termo.
5º Ecografia. Método mais moderno e de futuro:
- Diagnóstico muito precoce – 28 a 30 dias após
fecundação;
- Eficácia altíssima;
• Muito caro – equipamento ainda muito dispendioso;
• Grande especialização do utilizador;
• Só ganha 15 dias (máximo) em relação à palpação
rectal;
• Pode-se saber o sexo do feto. Não sei se é muito
importante para o produtor.
6º A Segalab tem à disposição dos produtores
um método com uma sensibilidade de 99,3% e
especificidade de 95,1% no diagnóstico de gestação. Só
precisam de enviar leite ou plasma sanguineo. Com o
sangue o diagnóstico faze-se aos 28 dias e com o leite
aos 35 dias. Para mais informações podem contactarme ou contactar directamente a Segalab.
Ismael Machado
// P. 17
// LACTICOOP | GEA FARM TECHNOLOGIES
Pele do teto saudável: o bem mais valioso do produtor de leite
A importância dos Condicionadores da pele no
Desinfetante para tetos
R. Os condicionadora da pele é um
componente crítico nos desinfetantes
para tetos, porque estes devem conter
um ingrediente germicida, como o iodo,
dióxido de cloro, peróxido ou ácido
paraciético, a fim de proteger os tetos
da exposição constante a bactérias
causadoras de mastite.
Infelizmente, estes ingredientes
germicidas podem provocar irritação nos
tecidos do teto, especialmente durante
os períodos de clima frio ou baixa
humidade. Além disto, os surfactantes,
que também são um ingrediente
necessário nos desinfetantes para tetos
(para ajudar a umedecer a superfície
do teto) podem retirar os óleos naturais
da pele do teto. A fim de superar estas
deficiências, normalmente se incorpora
um ou mais condicionadores da pele à
fórmula do desinfetante para tetos.
Além disto, as pesquisas demonstraram
que a pele seca, rachada ou com fissuras
promove a irritação e o desenvolvimento
de bactérias, levando ao aumento dos
casos de mastite. Sobre a superfície da
pele do teto normal e saudável existem
óleos naturais segregados pela pele e
uma mistura de ácidos fracos, tais como
o ácido láctico, os ácidos gordos livres
e ácido úrico. Esta camada pelicular é
conhecida como o “manto ácido”. O
manto ácido é um mecanismo natural
da pele para extrair umidade para a
superfície da pele, e também inibir o
desenvolvimento de bactérias.
No entanto, quando a pele do teto é
exposta a condições de frio, humidade
e vento, tornando-se rachada e irritada,
o manto ácido de proteção pode ser
removido, deixando a pele do teto
exposta aos efeitos constantes e nocivos
da colonização de bactérias.
Portanto, a combinação da irritação
quimicamente induzida causada pelos
desinfetantes para tetos, juntamente com
certas condições ambientais, torna
importante que se formule todos
os desinfetantes para tetos com
condicionadores
da pele. Isto é necessário para manter os
tetos macios e suaves, e para evitar que
os organismos causadores da mastite
encontrem abrigo na superfície da pele
do teto.
P. Como poderiamos
explicar exatamente como
os condicionadores da pele
protegem a pele do teto?
R. Os condicionadores da pele
funcionam de duas maneiras:
1) A primeira maneira pela qual os
condicionadores da pele funcionam é
através da adição de moléculas de água
ou umidade retirada diretamente do
ambiente externo para a pele do teto.
Substâncias tais como propilenoglicol,
glicerina, sorbitol, polietilenoglicóis
líquidos e PVP agem como umectantes,
e na verdade protegem a pele do teto,
absorvendo água ou umidade do ar,
para ajudar a manter a pela hidratada e
saudável.
2) A segunda maneira pela qual os
Condicionadores da pele funcionam é
através do bloqueio, ou formação de
uma camada protetora na superfície da
pele para evitar a evaporação da água.
Substâncias tais como a lanolina, óleo
mineral e vaselina são emolientes
bloqueadores, porque quando se permite
que permaneçam em contato com a
pele, a pele torna-se hidratada, uma vez
que eles impedem a água de evaporar
para o meio ambiente.
P. Quais são os tipos de
condicionadores da pele que
a GEA Farm Technologies usa
nos desinfetantes para tetos?
R. A fórmula de cada desinfetante para
tetos é um pouco diferente, mas para
otimizar a ampla variedade de opções
de desinfetante para tetos da nossa linha
de produtos, a GEA Farm Technologies
Os condicionadores da pele funcionam
de duas maneiras:
2) Podem agir como emolientes, formando uma camada
protetora na superfície do teto para impedir que as
moléculas de água saiam da pele do teto por meio de
evaporação, especialmente quando o ambiente exterior
é desfavorável, (isto é, baixa humidade, frio, vento, etc.).
// P. 18
H 2O
H 2O
H 2O
H 2O
DERME
H2O
EPIDERME
Eles:
1) Podem agir como umectantes, atraindo e absorvendo
moléculas de água do ambiente externo para dentro
da pele do teto para ajudar a mantê-la macia, suave e
saudável.
e...
H 2O
H 2O
H2O
MÚSCULOS E REVESTIMENTO
DA CISTERNA DO TETO
P. Por que se adiciona
condicionadores da pele ao
desinfetante para tetos?
// LACTICOOP | GEA FARM TECHNOLOGIES
utiliza os seguintes condicionadores
da pele:
• Glicerin
• Alantoína
• Propilenoglicol
• Uréia
• Lanolina
• Ácido ascórbico
• PVP
• Ácido láctico
• Aloé vera
Do ponto de vista do
condicionamento da pele, quanto
mais agentes hidratantes se
adicionar, melhor condicionamento
da pele se obterá.
Mas, certos condicionadores da pele
podem ter um efeito negativo sobre a
atividade germicida do desinfetante
para tetos. Por isto é tão importante
a pesquisa, a formulação minuciosa
e a compreensão de como os
ingredientes interagem, juntamente
com os testes, para que se obtenha
um ótimo produto final.
Você já viu um teto com a
pele assim antes?
A escamação da pele do teto nem sempre significa que a
saúde do teto esteja correndo risco. Pelo contrário, quando
os produtores trocam para um desinfetante para tetos rico
em emoliente, pode significar que as propriedades curativas do pacote de condicionamento da pele do desinfetante
para tetos estejam fazendo o seu trabalho.
Para mais informações sobre os
pacotes de condicionamento da pele
usados nos desinfetantes para tetos
da GEA Farm Technologies, entre em
contato com o representante de
vendas de produtos para a
higienização.
Veja como funciona: Quando uma exploração produtora de
A combinação da irritação quimicamente
induzida causada pelos desinfetantes para tetos,
juntamente com certas condições ambientais,
torna importante que se formule todos os
desinfetantes para tetos com condicionadores
da pele. Isto é necessário para manter os tetos
macios e suaves, e para evitar que os organismos
causadores da mastite encontrem abrigo na
superfície da pele do teto.
leite passa a utilizar um desinfetante para tetos com melhor
condicionador da pele em tetos que já estejam ressequidos, pode causar a escamação de uma fina camada de
pele, revelando uma camada subjacente que é mais macia
e mais saudável. A escamação da pele normalmente
não resulta em efeitos adversos e, geralmente, grande
parte dela cessa depois de alguns dias. No entanto, assim
como com qualquer novo desinfetante para tetos, é sempre
importante observar os tetos de perto, cuidando se há
vermelhidão ou outra irritação que possa ser um sinal de
um outro problema.
Também é importante ressaltar: Este mesmo fenômeno de
escamação do teto pode ocorrer quando novilhas de primeira cria começam suas primeiras ordenhas.
Pub.
Toda a potência
Todo o impulso
Toda a gama
•
•
•
•
•
•
Instalações de ordenha
Gestão do Rebanho
Refrigeração de leite
Separadores de sólidos e líquidos
Serviço regular de manutenção
Material diverso para a exploração
Distribuidor Oficial:
Zona Industrial da Tocha
Tel.: 231 440 510 | Fax: 231 440 519 | Telem.: 969 080 524
GEA Farm Technologies
WestfaliaSurge | Houle | Royal de Boer
GEA Farm Technologies | A opção correcta
// P. 19
// LACTICOOP | FERTINAGRO
Os correctivos orgânicos melhoram a disponibilidade e
eficiência do Fósforo nos solos cultiváveis.
O conteúdo em Fósforo dos solos é geralmente baixo e pode
oscilar entre poucos miligramas a várias gramas por kg,
dependendo em muitos casos das práticas de fertilização
aplicadas.
fosfatos de cálcio de baixa solubilidade enquanto que nos solos
ácidos o Fósforo se associa essencialmente ao Alumínio e ao
Ferro, quer formando fosfatos de Fe e Al ou adsorvido à superficie
sob a forma de óxidos de Fe ou Al.
Em solos sobrefertilizados, o conteúdo em Fósforo total (não o P
assimilável) pode chegar a ser muito superior, podendo oscilar
entre 1 e 10 g/kg de solo (2-30 toneladas/ha na camada arável).
Apesar disso, a maior parte deste elemento apresenta-se como
Fósforo não assimilável.
A precipitação de fosfatos de Cálcio de baixa solubilidade tornase impossível pela presença de ácidos orgânicos, favorecendo
a existência de formas metaestáveis de mais alta solubilidade
que passam a ser as que controlam a concentração de P
na dissolução do solo, originando que esta se incremente
(aumente). Isto garante uma maior disponibilidade do Fósforo
assimilável pelas plantas quando se aplica na forma de estrume,
ao contrário do que acontece quando se aplica como fertilizante
inorgânico.
O Fósforo tem uma grande trascendência quanto à nutrição
das culturas e uma grande influência nos processos ambientais.
A sua dinâmica nos solos resulta muito complicada e está
dominada por reacções de fixação na superfície do solo e de
precipitação. Estas reacções determinam que uma grande
parte do Fósforo aplicado ao solo não possa ser assimilado
pelas plantas e isso sirva de justificação para aplicar grandes
quantidades deste nutriente sobre os campos de cultivo.
Tanto a adsorção como a precipitação representam mecanismos
pelos quais o Fósforo aplicado como fertilizante perde eficiência.
Quer dizer, uma parte importante do Fósforo aplicado não
vai poder estar disponível para as plantas. No pior dos casos,
as plantas chegam a dispor apenas de 40 a 50 % do Fósforo
aplicado com um fertilizante tradicional.
Percentagem de fósforo aplicado
Comprovou-se com os fertilizantes fosfatados convencionais que
a reacção que sofre o fertilizante no solo implica geralmente uma
perda de disponibilidade rápida do P aplicado, determinandose que trinta dias depois da aplicação do fertilizante, a fracção
recuperável do mesmo podia ser inferior a 20 % do Fósforo
aplicado. Também foi determinado que com maiores doses de
Fósforo aplicado, menor era a fracção de Fósforo recuperável.
Nos solos calcáreos as formas dominantes de Fósforo são
80
Neste sentido, a aplicação de correctivos orgânicos representa
um aporte eficiente de Fósforo às culturas. Uma parte do Fósforo
aplicado com estes correctivos está na forma orgânica, que não
precipita mas que pode ser adsorbida nas superfícies do solo.
O efeito da matéria orgânica competindo com o Fósforo pelos
lugares de adsorção ou reduzindo a taxa de precipitação de
fosfatos de Ca insolúvesi, faz com que o Fósforo que incorpora
o correctivo ou o que se aplica ao solo junto com ele possa
permanecer mais disponível para a planta.
A aplicação de matéria orgânica rica em ácidos húmicos ou
fúlvicos incrementa a recuperação do fertilizante aplicado no
solo. Deste modo, quanto maior é a quantidade de matéria
orgânica aportada ao solo, maior é a proporção de Fósforo
aplicado que permanece como Fósforo adsorvido ou precipitado
solúvel. Formas que contribuem mais para a reserva disponível
do dito elemento que o Fósforo precipitado como fosfato de Ca
insolúvel.
Fósforo precipitado soluvel + Absorvido
Fósforo precipitado insoluvel
70
60
50
40
30
20
10
0
0
1
2
3
4
5
Matéria Orgânica (g/kg)
// P. 21
// LACTICOOP | FERTINAGRO
A Fertinagro Nutrientes, na procura pela melhora da eficiência
dos fertilizantes e após anos de liderança no sector das matérias
orgânicas e organominerais, reúne num mesmo produto,
FERTAK, a matéria orgânica junto a seus ácidos húmicos e
fúlvicos com a fonte de Fósforo mais adequada e aproveitável
para as culturas.
A matéria orgânica incluída nos fertilizantes FERTAK forma
complexos estáveis com o Fósforo durante o processo de
fabricação do fertilizante, evitando a sua retrogradação no solo
já que, entre outras propriedades, impede a precipitação do
Fósforo com o Cálcio, produzindo-se uma libertação paulatina
do dito elemento.
As características do FERTAK, devido ao seu carácter ácido e à
sua composição rica em ácidos orgânicos e microorganismos,
para além de evitar o bloqueio do Fósforo incorporado na sua
formulação também ajudarão ao resgate e solubilização de parte
do Fósforo já presente no solo. Estes são factos constatados
através de projectos de I+D+i levados a cabo por Fertinagro,
através de projectos CDTI e em colaboração com os mais
prestigiados centros de investigação de Espanha.
Hoje falamos de:
Produto: Humifertak Profesional
As principais características são:
1.- Equilíbrios NPK complexados com matéria orgânica.
2.- Produtos registados por el MAGRA.MA
3.- Alto conteúdo em extractos húmicos, enriquecido com algas e
aminoácidos.
4.- 40% mais eficientes que as fórmulas convencionais.
5 .- Aforro económico para o consumidor final (AGRICULTOR).
Os benefícios são:
1.- Equilíbrios NPK adaptados a todo o tipo de culturas
dependendo da necessidade destas.
2.- Produtos registados garantindo ao armazenista e ao
agricultor 100% das suas riquezas; cumprindo todas as
normativas actuais.
3.- Melhoramos o complexo argilo-húmico dos solos
Flash
ÚLTIMA HORA
Divulga-se o Decreto-Lei n.º 237/2015 de 14 de outubro,que cria uma linha
de crédito com juros bonificados,dirigida aos produtores de leite de vaca
cru e aos produtores de suínos,para apoio a encargos de tesouraria ou de
investimento associados à atividade.
Beneficiários e condições de acesso
1.Têm acesso à linha de crédito as explorações pecuárias de bovinos ativas
e que à data da candidatura satisfaçam as seguintes condições:
a) Desenvolvam a atividade no território nacional;
b) Tenham feito entregas de leite de vaca cru nos 12 meses anteriores à
data da apresentação
da candidatura;
c) Tenham a situação regularizada perante a administração fiscal e a
segurança social.
2.Têm ainda acesso à linha de crédito as explorações de suínos ativas,que
se dediquem à produção de suínos em ciclo fechado, à produção de leitões
ou à recria e acabamento de leitões,que à data da candidatura satisfaçam
as seguintes condições:
a) Desenvolvam a atividade no território nacional;
b) Tenham entregue a última declaração obrigatória de existências em
data anterior à da apresentação da candidatura;
c) Tenham a situação regularizada perante a administração fiscal e a
segurança social.
// P. 22
aproveitando muito melhor os nutrientes do produto assim como
os já existentes no solo e os que se apliquem posteriormente;
enriquecido com algas de procedência natural, ricas em auxinas
e citoquininas que favorecem a germinação e enraizamento
inicial, assim como favorecendo o desenvolvimento vegetal
além de aumentar as defesas das plantas pelo seu efeito elicitor;
enriquecido com aminoácidos que servem como fonte de
energia para as culturas, ajudando a superar os momentos de
stress térmico, hídrico e salino, além de melhorar a absorção de
nutrientes e melhorar a actividade microbiana do nosso solo.
4.- Eficiência mais que provada, utilizando os nossos equilíbrios
substituem-se os fertilizantes convencionais garantindo melhores
resultados agronómicos.
5.- Aforro económico para o consumidor final, “el agricultor”,
conseguindo um aumento dos benefícios.
Adaptado de Fertinagro Orgânia/Antonio Pérez Edo
Henrique Moreira
Fertinagro Portugal/Outubro 2015
Montante global de crédito
O montante global de crédito a conceder, no âmbito da presente linha, não
pode exceder € 50 000 000,00.
Montante individual de crédito e do auxílio
- € 1 200,00, por fêmea da espécie bovina leiteira, registada no Sistema
Nacional de Informação e Registo Animal (SNIRA) em nome do requerente,
com idade superior a 24 meses,no caso da bovinicultura de leite;
- € 1 200,00, por fêmea reprodutora da espécie suína, declarada no
formulário de identificação animal (IA),no caso da suinicultura em ciclo
fechado;
- € 250,00, por fêmea reprodutora da espécie suína, declarada no IA,no caso
da suinicultura
— produção de leitões;
- € 260,00, por leitão, declarado no IA, no caso da suinicultura — recria e
acabamento de leitões.
O montante do apoio a atribuir,expresso em equivalente-subvenção
bruto,não pode exceder € 15 000,00 por beneficiário, durante um período
de três exercícios financeiros, conforme o disposto no n.º 2 do artigo 3.º do
Regulamento (UE) n.º 1408/2013, da Comissão, de 18 de dezembro de 2013.
O apoio a conceder no âmbito do presente regime é cumulável com outros
auxílios de minimis enquadrados no Regulamento (UE) n.º 1408/2013,da
Comissão,de 18 de dezembro de 2013,e o respetivo montante acumulado
durante o período de três exercícios financeiros não pode exceder o limite
anterior.