arte en españa

Transcrição

arte en españa
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TURESPAÑA
Madrid
Madrid
Espanha
Espanha
MINISTERIO
DE INDUSTRIA,TURISMO
Y COMERCIO
S U M Á R I O
Introdução
1
Itinerários pela cidade
8
Arte e cultura
34
Itinerários pela comunidade
38
Lazer e espectáculos
46
Três Cidades Património a
uma hora de Madrid
52
Dados de interesse
56
Introdução
O TERRITÓRIO
Majestosa e galante, a Porta
de Alcalá, desenhada pelo
arquitecto Sabatini no Século
das Luzes, não só é o símbolo
de Madrid que se abre de par
em par perante o mundo,
mas também constitui a mais
genuína Porta de Espanha para
milhões de visitantes de todo o
planeta.
Irlanda
Reino
Unido
Dublin
Londres
Paris
França
Mar Cantábrico
Portugal
Madrid
Lisboa
ESPANHA
Oceano Atlântico
Mar
Mediterrâneo
Ceuta
Melilla
Capa:
Cibeles e Puerta de Alcalá
4ª de capa:
San Lorenzo de El Escorial
Publicado por:
© Turespaña
Secretaría de Estado
de Turismo
Texto:
Carlos Aganzo /
César Hernández
Versão Portuguesa:
H. Antunes Ferreira
Impressão:
GRAFOFFSET, S.L.
D.L. M-26119-2009
NIPO: 704-09-329-8
Fotografías:
Arquivo Turespaña
Impresso em Espanha
Ministerio de Industria,
Turismo y Comercio
Grafismo:
P&L MARÍN
3ª edição
Cinco milhões e meio de
pessoas vivem na Comunidade
de Madrid, das quais cerca de
três milhões na capital. Esta
Comunidade está situada
mesmo no centro geográfico da
Península, e limita-se a Norte
pelas terras de Castela e Leão
que se estendem pelo Norte até
à Cordilheira Cantábrica e pelo
Oeste até ao vizinho Portugal.
Pelo Sul e o Este, abre-se às
planuras de Castela-La Mancha,
que conduzem o viajante até às
praias do Mediterrâneo.
Situada a 646 metros sobre o
nível do mar, na Meseta
castelhana, Madrid tem no
aeroporto de Barajas um dos
pontos de encontro mais
frequentados por 49 milhões de
turistas que todos os anos
chegam a Espanha. Sobre a
“amêndoa central” da cidade
articula-se uma complexa rede
ferroviária e de estradas que
levam de uma forma cada vez
mais rápida a qualquer local do
país, assim como aos vizinhos
França e Portugal, ou à
fronteira marítima com o Norte
de África. Rodeada por
montanhas e paisagens
impressionantes, a região
madrilena tem um clima
continental suave: Primaveras
espectaculares, Verões quentes,
Outonos longos, suaves e
brilhantes e Invernos não
demasiado frios, mas com neve
nos cumes próximos, como
complemento de lazer e
diversões.
Puerta de Alcalá
HISTÓRIA E PATRIMÓNIO
ARTÍSTICO
A moderna comunidade que
hoje o viajante encontra tem
atrás de si uma história
relevante que é, sem dúvida,
um dos principais motivos para
a visita. Madrid, a capital,
conheceu povoamentos muito
remotos nas margens do rio
Manzanares, mas a sua
fundação como cidade não tem
lugar até à chegada no século IX,
de Mohamed I, quinto emir
omeia de Córdova.
Testemunho daquela época
de conquista e esplendor
da Espanha muçulmana,
existe ainda um resto
da muralha árabe,
convertida hoje num
centro que proporciona,
no Verão, zarzuela, teatro e
espectáculos ao ar livre.
Foi o rei Afonso VI, dois
séculos mais tarde, que viria
a ganhar a praça
para o reino de Castela,
tornando-se desde então, com o
seu alcácer desaparecido à
frente, como um dos bastiões
da linha dos reinos cristãos face
aos muçulmanos. Em 1110 a
fortaleza resiste valorosamente
ao cerco doa almorávidas e em
1202 Afonso VIII outorga o
Foral de Madrid, com o qual se
constitui a “Comunidade de
Cidade e Terra”.
Em Madrid vivem-se as intrigas
pelo reino de Castela, primeiro a
favor de Juana la Beltraneja e,
depois, de Isabel a Católica: por
aqui passam os Comuneiros
(partidários contra os carlistas)
em tempos de Carlos I da
Espanha e V da Alemanha, e
aqui se instala a Corte em 1561
com Felipe II, convertendo-se
a cidade, simultaneamente,
na capital de um império onde
nunca o sol se punha: o centro
do então mundo “civilizado”.
Duas dinastias principais, os
Austrias e os Bourbons –que
chegam até ao actual João
Carlos I–, vivem os seus
momentos de luzes e de
sombras numa Madrid capital,
uma “velha povoação”
convertida pelo passar dos
anos em cidade real e ilustre.
Da autoria dos Austrias é
possível visitar hoje a Madrid da
Praça Maior ou do Retiro; dos
Bourbons, pode admirar-se o
Palácio Real, o Museu do Prado,
a Cibeles ou a Porta de Alcalá,
onde deixou a sua marca o
ilustrado Carlos III, chamado
“o melhor Presidente da Câmara
de Madrid”. E tantas ruas e
avenidas carregadas de história.
E tantas e tão belas igrejas,
sob a tutela da Catedral da
Almudena e a igreja de
San (Santo) Isidro, testemunho
de uma cidade que também
foi durante séculos um espelho
de espiritualidade para os reinos
cristãos.
De Madrid, cidade de reis,
partem também os caminhos
que levam aos Sítios Reais:
palácios, palacetes ou pavilhões
que os monarcas fizeram
construir em locais de sonho
e que mantêm intacta a sua
grandeza na actualidade.
O Mosteiro do Escorial, a poucos
quilómetros de Madrid no
caminho real até Ávila é, sem
dúvida, a verdadeira jóia da
coroa; é um monumento
impressionante, encravado
na montanha, de onde Felipe II
dominava o seu mundo
inabarcável. Mais galante,
Palácio de Aranjuez
esplendor a partir dos finais do
século XV, com a fundação da
Universidade, até ao século XVII.
Berço de Cervantes, o universal
autor do Dom Quixote, é uma
cidade universitária que deu
alguns dos mais altos exemplos
da cultura espanhola de todos
os tempos, e pertence desde
há pouco ao selecto grupo
das Cidades Patrimónios da
Humanidade, declaradas como
tal pela Unesco. É uma justa
recompensa ao esforço desta
cidade por ter recuperado a
sua enorme riqueza patrimonial
nos últimos anos. Andando pela
província, não se podem deixar
de ver algumas jóias como as
praças maiores de Chinchón
ou de Colmenar de Oreja,
ou as inumeráveis povoações
madrilenas que, espalhados pela
montanha, continuam a manter
intacto o seu encanto serrano a
pesar da proximidade da capital.
encostado às delícias românticas
da ribeira do Tejo, o Palácio de
Aranjuez pauta o esplendor
e o refinamento de uma Corte
espanhola que, pela sua
prosápia, sempre foi uma
referência na Europa. Edificado
sobre os prédios de um amplo
território de caça nas imediações
da capital, o Palácio do Pardo
foi o centro do poder na
Espanha de Franco e hoje, além
de um monumento visitado por
milhares de turistas, é utilizado
como residência para ilustres
mandatários estrangeiros,
próximo do Palácio da Zarzuela,
onde vive o Rei Dom João
Carlos I, e do Palácio da
Moncloa, residência do
Presidente do Governo.
Uma escapada à parte merece,
sem dúvida, Alcalá de Henares,
cidade que viveu o seu máximo
PATRIMÓNIO NATURAL
Se Madrid, a cidade, é o centro
indiscutível administrativo e de
negócios da Espanha, com o
seu núcleo principal em Azca,
em volta da Castelhana, e a sua
cintura industrial ao Sul, não
é menos certo que Madrid, a
região, é um verdadeiro paraíso
ecológico, com impressionantes
zonas naturais, e com uma
agricultura pujante que nos
últimos anos desenvolveu vários
La Pedriza
4
Lagoa de Peñalara
inumeráveis e o que oferecem
– caminhada por trilhos,
montanhismo, percursos de
bicicleta, a cavalo... – é muito
variado. O anfiteatro e a Lagoa
de Peñalara têm a beleza
tranquila da alta montanha;
o ar puríssimo e o verde
competem com as formas
caprichosas das pedras e os
brilhos das águas. O mesmo
sucede no local de La Pedriza,
onde nos arredores do rio
Manzanares se descobrem
alguns rincões de sonho. Para os
amantes das árvores, o Hayedo
(Faial) de Montejo, tal como o
Vale de la Fuenfría ou a Mata de
la Herrería, proporcionam todos
os Outonos uma impressionante
sinfonia de cores. O que é difícil
é entender Madrid Cidade e
Corte sem lembrar as zonas
naturais que a rodeiam.
produtos gastronómicos com a
sua determinação de origem.
Se Madrid é a capital
institucional onde se encontra
o Parlamento, o Governo e o
Rei, não é menos certo que a
cidade é a capital mais verde da
Europa, com os dois pulmões
magníficos que são os Jardins do
Bom Retiro e a Casa de Campo,
como arranque para uma longa
lista de parques e jardins...
A um tiro de pedra dos grandes
monumentos e das populosas
avenidas urbanas, a
comunidade de Madrid
proporciona paisagens
privilegiadas que, com uma
protecção cada vez maior,
converteram esta região
espanhola numa das mais
ecológicas da Europa. As rotas
verdes pela comunidade são
5
o seu museu vivo na
Praça Maior. Paralelamente
ao Teatro Real ou ao Auditório
Nacional, por onde passam
os melhores espectáculos líricos
e as melhores orquestras do
Mundo, em Madrid há um
sem número de locais de
música ao vivo, onde o jazz, o
folk e os blues, para não falar
do flamenco, alternam para
proporcionar a melodia
nocturna de uma cidade que
vive nos festivais de Outono,
entre outros, o seu esplendor
cultural absoluto, com a música
e o teatro como protagonistas
principais. Pelas mesmas
ruas por onde andaram
Cervantes e Quevedo, circulam
hoje os mais importantes
escritores de língua espanhola
do momento, que se podem
encontrar em algum café ou
num acto cultural...
MADRID ESSENCIAL
Através de diferentes percursos,
e sempre com o estímulo da
proximidade de tabernas,
restaurantes, cafés e tertúlias,
dos muitos que ainda por lá
existem, Madrid é uma cidade
que permite admirar o
esplendor do seu passado sem
esquecer as comodidades do
presente. Madrid é a sua
história, certamente, mas
sobretudo Madrid é hoje,
nos princípios do século XXI,
uma cidade viva e intensa.
Uma cidade buliçosa, cenário
constante da arte e da cultura
de todo o Mundo. Ao lado do
“Passeio da Arte”, do Museu do
Prado ao Rainha Sofia, passando
pelo Thyssen-Bornemisza,
onde se encontram das
melhores colecções do Mundo,
os pintores de rua têm também
Ainda por cima de isso tudo,
dos seus monumentos, dos seus
jardins, da sua cultura, o
encanto principal de Madrid
está, sobretudo, na própria
Madrid, quer dizer, na cidade
e nas suas gentes. Inúmeros
testemunhos da Madrid castiça,
dos seus locais de vizinhos,
das suas estampas de água,
caramelos e aguardentes,
convivem com uma urbe fácil
de transitar pelas suas grandes
avenidas, os seus bulevares e
os seus centros comerciais.
As festas do patrono Santo
Isidro, um santo lavrador, que
de acordo com Gómez de la
Serna, “convida a rosquinhas
(doces)” pelo mês de Maio,
são a melhor oportunidade
para descobrir a Madrid castiça,
incluindo a sua famosa feira
tauromáquica.
Festas de Santo Isidro
É uma cidade que não descansa
nem de noite nem de dia.
Uma cidade onde se fala e ri.
Onde se vive depressa, mas
sempre procurando um instante
de convívio, de conversas,
de expansão... O carácter
aberto e comunicativo das
suas gentes é o melhor cartão
de apresentação de uma cidade
cosmopolita onde ninguém
é estrangeiro e onde se tem
a sensação, pouco depois
de andar nas suas ruas, de lá
ter vivido toda a sua vida, ou
ter encontrado aqui o seu lugar
no Mundo. De Madrid, diz
o ditado, “ao céu”. E replica
o castiço: e um “buraquinho
para o ver”.
“Chulos e manolas” (habitantes
típicos da capital), eles de
“parpusa” – a boina tradicional
madrilena – e adornadas elas
com um cravo aberto no cabelo,
protagonizam uma festa
matizada e de multidões em
redor da ermida e do enorme
largo de Santo Isidro, onde se
instalam verbenas, vendedores
ambulantes e barracas de
comes e bebes, com o sabor
popular de outros tempos.
Esplanada em Madrid
Madrid é uma cidade de
explanadas no Verão e de tascas
e ricas comidas no Inverno.
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O itinerário leva-nos até ao
conjunto urbano de Puerta
Cerrada. Aqui terminava,
sobre o antigo
barranco que
hoje é ocupado
pela rua de
Segovia, o
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1 Praça Maior
2 Mercado de São Miguel
3 Arco de Cuchilleros
4 Basílica de São Miguel
5 Convento das Jerónimas
do Corpus Christi
6 Praça da Villa
7 Torre dos Lujanes
8 Casa de Cisneros
9 Casa da Villa
10 Palácio de Abrantes
11 Palácio dos Duques de Uceda
ou Palácio de los Consejos
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Muralla
Nove portas abrem esta praça
levantada sobre a sua arcaria,
prenhe de lojas e veladores,
onde os pintores de rua dão
a pauta da Madrid boémia
e esfuziante que se desenvolve
à sua volta. Pela rua de Ciudad
Rodrigo chega-se ao airoso
Mercado de São Miguel (2),
e baixando pelo antigo fosso
de São Miguel atinge-se o
Arco de Cuchileros (3),
de cujas escadas exteriores
o pequeno púlpito e as Covas
de Luis Candelas falam
daquela Madrid romântica
dos séculos XVIII e XIX, em
que os reis se cruzavam por
estas ruas com peraltas
e bandoleiros.
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Mercado secular e cenário
“teatral” da vida de Madrid,
onde tiveram lugar autos de
fé, pregões, corridas de toiros e
festas, a Praça Maior (1) pode
ser o ponto de reunião e de
partida para empreender
qualquer itinerário pela
cidade. “Pátio das Espanhas”
como a definiu o escritor
Gómez de la Serna, dela disse
Alexandre Dumas pai que
tinha “a abóbada mais bela e
melhor pintada” de quantos
teatros tinha conhecido:
o céu de Madrid.
A Praça Maior foi
inaugurada em
1620 e,
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Da Praça Maior
à Catedral da
Almudena
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Itinerários
pela cidade
desde então, constitui o
símbolo por excelência da
Madrid dos Austrias, com os
belos frescos da Casa de la
Panaderia e a estátua equestre
de Felipe III como aspectos
mais salientes.
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12 Convento do Santíssimo
Sacramento
13 Parque del Emir Mohamed I
14 Catedral da Almudena
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Praça da Villa
Catedral da Almudena
da arte mudéjar do século XV
em Madrid, esteve preso o rei
francês Francisco I, depois de
ter sido derrotado em Pavia
pelo imperador Carlos V;
na sede da que foi uma antiga
hemeroteca municipal está
hoje instalada a Academia
de Ciências Morais e Políticas.
Unidas por uma estreita
passagem elevada, a Casa
de Cisneros (8) e a Casa da
Villa (9) balizam a praça.
Por San Justo chegamos aos
pés da original fachada curva
da basílica de São Miguel (4).
A rua de Puñonrostro leva à
praça do Conde de Miranda,
onde se encontra o convento
de clausura das Jerónimas
do Corpus Christi (5), mais
conhecidas como as
Carboneras, em cuja capela
maior existe uma esplêndida
“ceia” de Vicente Carducho.
Por intermédio da roda
giratória da sua porta podem
comprar-se uns doces
deliciosos.
Pela Rua Maior abaixo, à
direita levanta-se o Palácio
de Abrantes (10), sede do
Instituto Italiano de Cultura,
Dali, a curva da rua do Codo
dá para a outra “praça maior”
de Madrid, a Praça da Villa (6),
em cujo centro a estátua de
Don Álvaro de Bazán, grande
almirante de Felipe II, continua
a presidir à vida pública da
capital. Na Torre dos Lujanes
(7), o edifício civil mais antigo
da cidade e um raro exemplar
Casa de Cisneros
10
Atravessando a rua de Bailén,
Madrid quase se debruça
sobre o Manzanares, do
Parque del Emir Mohamed I
(13). Ali encontramos restos
da Muralha Árabe de Maherit,
a cidade que foi fundada
pelo quinto emir omeia de
Córdova, e local actual de
realização de espectáculos ao
ar livre no Verão. Em frente
ao parque encontra-se o
acesso à cripta neo gótica da
Catedral da Almudena (14),
projectada pelo Marquês de
Cubas em 1879; sobre ela,
o resto do templo que foi
concluído por Fernando
Chueca Goitia, nos finais
do século XX: uma
catedral absolutamente
contemporânea que se
ergue sobre o solar mais
primitivo da história de
Madrid.
do século XVII, que foi a
embaixada da Itália e, durante
a guerra civil espanhola,
quartel dos batalhões italianos
das Brigadas Internacionais.
No lado oposto, o Palácio dos
Duques de Uceda ou Palácio
de los Consejos (11), acolhe
hoje a Capitania Geral de
Madrid; o edifício foi erigido
pelo valido de Felipe III,
Cristóbal Gómez de Sandoval,
filho do Duque de Lerma, que
foi quem juntou ao palácio o
convento do Santíssimo
Sacramento (12), com o
intenção de criar um conjunto
que rivalizasse com o formado
pelo Alcácer e o convento da
Encarnación de los Reyes.
Em frente à igreja, um
monumento recorda as vítimas
do atentado contra o rei
Afonso XIII, neste mesmo
lugar, a 31 de Maio de 1906.
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Diante do palácio, no outro
extremo da praça, encontra-se
o Teatro Real (17), ressuscitado
como teatro lírico em 1997,
onde se recuperou hoje o
esplendor da ópera vivido em
tempos de Isabel II, no século
XIX. No lado norte da praça,
situa-se o Real Mosteiro de la
Encarnación (18), complemento
religioso do Palácio Real.
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Palácio do Marquês de Grimaldi
Convento das Reparadoras
Praça de Isabel II
Mosteiro das Descalzas Reales
Igreja de São Ginés
Puerta del Sol
O relicário onde em cada dia
27 de Julho acontece o
“milagre” da liquefacção do
sangue de San Pantaleón, é, sem
dúvida, o seu lugar mais
popular, mas a portaria, o Salão
dos Reis e o claustro, além das
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Com o objectivo de manter uma
certa distância entre os reis e as
possíveis algazarras populares,
foi o irmão de Napoleão, o
impopular José I Bonaparte que
encomendou o projecto da
Praça do Oriente (16). Sobre
esboços de Velázquez, que teve
a sua casa nesta praça antes da
mesma ser reconstruída, foi
realizado o rosto da estátua
equestre de Felipe IV que
preside ao conjunto; na sua
execução participou nada menos
que Galileu Galilei, que estudou
o equilíbrio do cavalo levantado
sobre as patas traseiras.
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O Palácio Real (15) de Madrid é
o ponto de partida deste
percurso. Construído sobre o
antigo Alcácer dos Austrias,
arrasado em 1734 por um
incêndio, combina o seu estilo
barroco com a tradição das
residências reais espanholas.
A escadaria, o Salão do Trono,
o Salão das Colunas, a Capela
Real, os tapetes ou as pinturas
de Mengs, Goya ou Lucas têm o
seu complemento, no exterior,
com a visita aos Jardins de
Sabatini, aos do Campo do Moro
e à Praça da Armeria, ou com
o espectáculo do render da
Guarda Real na porta principal
do palácio. O edifício foi
desenhado por Filippo Juvara,
Juan Bautista Sacchetti e
Francisco Sabatini para Felipe V
e Fernando VI, os quais não
chegaram a ocupá-lo; daqui,
sim, reinaram, sem dúvida,
Carlos III, Carlos IV, Fernando VII,
Isabel II, Afonso XII e
Afonso XIII.
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Do Palácio Real à
Puerta del Sol
(Porta do Sol)
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Praça do Oriente. Teatro Real
Real Mosteiro de la Encarnación
colecções de pintura –com obras
de Ribera, Carreño Miranda ou
Antonio Pereda– e de escultura
–com o “Cristo jacente” ou o
“Cristo atada à coluna”, de
Gregorio Fernández –, têm um
extraordinário valor.
Centro de Estudos Políticos e
Constitucionais.
Detrás da Encarnación, e
edificado sobre um antigo
convento de agostinhos,
encontramos o Senado (19) ou
Câmara Alta do Parlamento
espanhol; nele destacam-se o
Salão das Sessões e a Biblioteca.
À sua esquerda, o antigo Palácio
do Marquês de Grimaldi (20),
obra de Sabatini, é hoje o
Mosteiro das Descalzas Reales
Porta do Sol
Através da rua Torija, onde se
encontra o convento das
Reparadoras (21) –obra de 1782,
assinada por Ventura Rodríguez
e pensada para acolher o
Tribunal da Santa Inquisição– ,
descemos até à Praça de Isabel II
(22) para encontrar uma nova
fachada do Teatro Real. Pouco
depois, chegamos ao mosteiro
das Descalzas Reales (23), outra
das jóias religiosas da Coroa
espanhola. Fundado no
século XVI, o mosteiro é quase
uma pequena “crónica da
Senado
Europa” sob o poder dos
Austrias; as capelas que rodeiam
o claustro, a espectacular Escada
Real, a varanda de onde se
assoma a família de Felipe IV
ou o Salão das Tapeçarias são
demonstrações deste ambiente
raro e recolhido onde Tomás
Luis de Victoria compôs algumas
das suas peças mais sublimes
como maestro da Capela Real.
permanente da Madrid
romântica.
A última parte da rua leva ao
eterno coração palpitante de
Madrid, quilómetro zero das
estradas espanholas: a Puerta
del Sol (Porta do Sol) (25).
Uma moderna estátua equestre
de Carlos III fica em frente da
antiga Casa de Correos, actual
sede da Comunidade de Madrid
e protagonista de diversos
episódios da história recente
da cidade.
Após atravessar a rua Arenal,
o itinerário passa pela popular
igreja de São Ginés (24),
reconstruída sucessivamente
nos séculos XVII e XIX sobre um
antigo templo medieval,
incendiado em duas ocasiões.
A igreja contém um magnífico
Greco, e, no seu exterior, a
Passagem de San Ginés, que,
com a sua chocolataria e os
seus alfarrabistas, é um marco
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Rua Bailén
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afogado, e guarda uma
interessante colecção de restos
paleontólogos e arqueológicos
de Madrid.
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No número 2 da Praça de
San Andrés, sobre o Palácio dos
Condes de Paredes, onde viveu
como criado o santo lavrador,
encontramos hoje o Museu de
Santo Isidro (29), que conserva o
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Muito próximo fica uma das
escassas imagens que persistem
da Madrid medieval, a igreja de
São Pedro el Viejo o el Real (27),
edificada por mando de
De São Pedro desembocamos na
Praça da Paja, onde se encontra
a Capela do Bispo (28), exemplar
quase único da transição do
gótico para o renascimento,
erguida em 1518 por Francisco
Vargas e Inés de Carvajal.
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Da Madrid mais “castiça”, na
igreja de Santo Isidro (26), parte
esta rota que segue os passos do
santo patrono dos madrilenos.
O retábulo da Sagrada Família,
de Sebastián Herrera, e a capela
de Jesús del Gran Poder são
algumas das coisas excelentes
desta igreja desenhada por
Pedro Sánchez à semelhança de
Il Gesú de Roma, cuja primeira
pedra foi colocada por Felipe IV.
Jardines de
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Da igreja de
Santo Isidro à
Ponte de Toledo
Afonso XI sobre a antiga
Mesquita da Mouraria.
A sua velha torre mudéjar foi
reedificada no século XIV.
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27 Igreja de São Pedro el Viejo
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28 Capela do Bispo
29 Museu de Santo Isidro
30 São Francisco el Grande
31 Porta de Toledo
32 Ponte de Toledo
Capela do Bispo
Dali, descendo pela Carrera de
São Francisco, o itinerário
conduz até São Francisco el
Grande (30). A igreja, de
dimensões catredalícias,
começou a construir-se em 1761
sobre um convento franciscano,
pelo qual, segundo a lenda,
passou o santo povorello de
Assis. Sabatini terminou em
1776 o projecto inicial do frade
arquitecto Francisco Cabezas,
que tinha algumas dificuldades
com a cúpula – a quarta maior
do Mundo –. Nesta belíssima
igreja exibe-se uma importante
colecção de pinturas, com o
“San Bernardino” de Goya
como expoente.
A Gran Via de São Francisco
chega até à Porta de Toledo
(31), projectada por José
Bonaparte. Na mesma praça, o
antigo Mercado Central do
Porta de Toledo
San Francisco el Grande
Peixe é hoje o Centro comercial
e cultural Mercado Puerta de
Toledo.
Em direcção ao Manzanares, a
rua de Toledo desce, majestosa,
até à monumental Ponte de
Toledo (32). No centro desta
obra, construída por Pedro
Ribera no século XVIII, Santo
Isidro e sua esposa, Santa Maria
de la Cabeza, convidam a
continuar o caminho, ao outro
lado do rio, até ao largo e
a ermida do santo.
Museu do Prado
pinturas, esculturas, tapeçarias e
objectos artísticos, do século XIII
até aos finais do século XX.
O Passeio da
Arte e a Carrera
de São Jerónimo
A uns metros do Thyssen fica o
Congresso dos Deputados (34),
uma construção do século XIX de
Narciso Pascual e Colomer, de
claras ressonâncias
renascentistas.
O Museu Thyssen-Bornemisza
(33), de onde parte um intenso
itinerário através das artes
plásticas, reúne nos seus três
andares uma pinacoteca
seleccionada e estável que se
enriquece por um intenso
trabalho de intercâmbio com
os principais museus do Mundo,
na forma de exposições
temporárias. Conservando
intacta a fachada neo clássica do
antigo Palácio de Villahermosa,
o arquitecto Rafael Moneo
transformou em 1992 o edifício
num museu moderno que
encerra uma das colecções
privadas mais importantes do
planeta, com mais de 800
Atravessando a Praça das
Cortes, e seguindo pela rua do
Prado, chega-se ao casarão do
Ateneo de Madrid (35), local
habitual de acontecimentos
Museu Thyssen-Bornemisza
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Voltando à Praça de Cánovas del
Castillo, a que preside a fonte
de Neptuno (39) com o seu carro
marinho, segue-se a Praça da
Lealtad onde se pode ver o
monumento aos caídos, o qual
é flanqueado pelo edifício
clássico da Bolsa e o elegante
hotel Ritz, construído em 1910.
Perto fica a Real Academia
Espanhola (40) e a belíssima
igreja de São Jerónimo el
Real (41), cenário habitual
de destacados acontecimentos
da história da monarquia
espanhola dos Bourbons.
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33 Museu Thyssen-Bornemisza
38 Igreja de Jesús de Medinaceli
34 Congresso dos Deputados
39 Fonte de Neptuno
35 Ateneo de Madrid
40 Real Academia Espanhola
36 Casa Museu de Lope de Vega
41 Igreja de São Jerónimo el Real
37 Igreja e convento das Trinitarias
42 Museu do Prado
43 Jardim Botânico
44 Museu Nacional Centro de Arte
Rainha Sofia
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Herdeira das colecções reais,
a pinacoteca do Museu do
Prado (42), que funciona como
tal desde 1818, não tem
comparação no Mundo.
Instalada num edifício de
Juan de Villanueva, construído
em 1785 com o objectivo de
se converter em Museu das
Ciências Naturais, a colecção
do Prado, que se estende já
até a Los Jerónimos para
poder dar saída aos seus
imensos pertences, reúne
as melhores obras de Goya,
Velásquez, Murillo, Ribera
ou Zurbarán, mas além disso
é única pelas suas obras
flamengas e italianas,
herança do período do
império espanhol na Europa.
As três portas principais do
Museu são guardadas por
enormes estátuas de Goya,
Velásquez e Murillo.
culturais e que possui uma
grande biblioteca e uma
interessante galeria de retratos.
Muito próximo, apanhando a
rua León e descendo pela de
Cervantes até ao número 11,
está a Casa Museu de Lope de
Vega (36). Também próximos
encontram-se a igreja e
convento das Trinitarias (37), do
século XVII, onde está enterrado
Cervantes.
O itinerário continua pela
Praça de Jesus e a rua de Duque
de Medinaceli, onde está a
igreja de Jesús de Medinaceli
(38), de grande tradição e
devoção entre os madrilenos.
Diante das Cortes, o hotel
Palace, obra dos princípios do
século XX, mantém o “glamour”
dos grandes hotéis europeus,
com os seus porteiros de libré.
21
antigo hospital, o centro
combina os seus apelativos
ascensores de desenho
vanguardista com o traçado
neo clássico do edifício,
convertendo-se, assim, no signo
da modernidade madrilena.
A obra universal de Picasso
“Guernica” é, sem dúvida,
uma das peças mais visitadas
do museu.
Na Praça de Murillo, e como
complemento do que
supostamente devia ser o
Museu das Ciências Naturais,
o Jardim Botânico (43) é um
espaço carregado de
romantismo que reúne
uma interessante variedade de
espécies vegetais. Numa lateral
ao Botânico, a Encosta de
Moyano é um local habitual
de livreiros antiquários.
Debruçado sobre a Glorieta
(Praça importante) de Carlos V,
mas com a entrada pela rua de
Santa Isabel, o Museu Nacional
Centro de Arte Rainha Sofía (44)
completa este percurso artístico,
guardando uma esplêndida
colecção de arte
contemporânea, além de
proporcionar inúmeras
exposições temporárias.
Construído no local de um
Palácio de Cristal. Parque do Retiro
AS TRÊS GRANDES
PINACOTECAS
MUSEU DO PRADO
Passeio do Prado, s/n
Metro: Banco de España ou
Atocha
www.museoprado.mcu.es
Museu Nacional Centro de
Arte Rainha Sofia
MUSEU NACIONAL CENTRO
DE ARTE RAINHA SOFÍA
Rua Santa Isabel, 52
Metro: Atocha
http://www.museoreinasofia.mcu.es
MUSEU THYSSEN-BORNEMISZA
Passeio do Prado, 8
Metro: Banco de España
www.museothyssen.org
22
Descendo a rua de Alcalá,
situa-se no seu quarteirão
da esquerda a igreja das
Calatravas (46), do século XVII,
com uma bela cúpula e um
retábulo maior que é uma obra
póstuma de Churriguera.
No final deste tramo, e como
paradigma de tudo o que o
rodeia, o edifício Metrópolis,
construído entre 1905 e 1911
para La Unión y el Fénix,
divide a rua de Alcalá da Gran
Via. Neste cruzamento de ruas
também se podem encontrar
a igreja de São José (47),
o Ministério da Educação e o
Círculo de Belas Artes (48),
obra de Antonio Palacios
considerada o exemplo máximo
madrileno da “arte deco”,
espectacularmente rematada
pela torre e a estátua da
Palas Atenea, de Vasallo.
Da rua de Alcalá
aos Jardins
do Bom Retiro
À volta da Real Academia de
Belas Artes de São Fernando
(45), ao começar a rua de Alcalá,
encontra o visitante uma das
zonas mais monumentais de
Madrid, com grandes e artísticos
edifícios sedes de bancos ou
empresas importantes.
Fundada em 1744, a Academia
instalou-se na sua actual sede,
num antigo palácio projectado
por Churriguera, em 1773.
Na sua soberba pinacoteca
destaca-se a obra de Goya,
além de uma valiosíssima
colecção de mais de 15 000
desenhos, de Rafael até Picasso
passando por Rubens, Tiépolo,
Velásquez ou Rodin.
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Autêntico centro simbólico de
Madrid, a Praça de Cibeles tem
em seu redor edifícios tão
notáveis como o Quartel
General do Exército (49), no
Palácio de Buenavista, de 1769;
o Banco de Espanha (50)
construído com critérios
renascentistas no século XIX; o
Palácio das Comunicações (51),
de Otamendi y Palacios, dos
princípios do século XX, e o
antigo Palácio de Linares,
edifício neo barroco dos finais
do século XIX, onde hoje está
instalada a Casa da América
(52). A fonte de Cibeles (53),
projectada por Ventura
Rodríguez e realizada por
Roberto Michel e Francisco
Gutiérrez, representa
a mãe Terra.
Francisco Sabatini de 1778,
lembra Carlos III como
“o melhor presidente da câmara
de Madrid”. Continuando pela
rua de Afonso XII, eis que
estamos ao lado dos Jardins
do Retiro. O Casarão do Bom
Retiro (55) será ponto de
referência antes de se entrar
para visitar estes jardins reais
que foram criados por Felipe IV.
A grande estufa do Palácio de
Cristal (56), o pavilhão do
Palácio de Velásquez (57), os
Jardins de Cecilio Rodríguez, o
lago artificial – presidido pela
elevada estátua de Afonso XII –
ou qualquer dos seus caminhos,
onde nos surgem pássaros
ou esquilos, levam o viajante
para longe dos ruídos da
grande cidade, para um mundo
bucólico que constitui um
verdadeiro pulmão verde na
anatomia urbana de Madrid.
Alinhada com a Cibeles,
num percurso que de noite
adquire a grandiosidade de
uma cenografia mágica, a
Porta de Alcalá (54), obra de
49 Quartel General do Exército
50 Banco de Espanha
46 Igreja das Calatravas
51 Palácio das Comunicações
47 Igreja de São José
52 Casa da América
48 Ministério da Educação e
Círculo de Belas Artes
53 Fonte de Cibeles
54 Porta de Alcalá
55 Jardins do Retiro.
Casarão do Bom Retiro
56 Palácio de Cristal
57 Palácio de Velásquez
24
Fonte de Cibeles
Monumento a Alfonso XII. Retiro
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62 Templo de Debod
63 Museu Cerralbo
64 Palácio de Liria
65 Quartel do Conde Duque
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desviarmo-nos uns metros
até à igreja barroca de São
Marcos (61), obra de Ventura
Rodríguez. O monumento
a Cervantes e ao Quixote
fica no centro desta praça
aberta que representa um
ar fresco perante a Madrid
mais urbana, e aproxima-nos
dos Jardins de Ferraz,
prelúdio do Parque do Oeste,
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Avenida da Gran Via
Calle Príncipe
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Os últimos quarteirões levam
até à Praça de Espanha (60),
para a qual dão duas grandes
construções: o Edifício Espanha
e a Torre de Madrid, do alto
dos quais se podem ter vistas
impressionantes da cidade.
Antes de se entrar na Praça
de Espanha, merece a pena
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Através da Gran Via, nascida no
século XX, este itinerário leva a
um dos centros de lazer mais
importantes da cidade, à volta
do qual existem cinemas,
teatros, bares, restaurantes e
grandes armazéns. Logo que
começa vai deixando à direita e
à esquerda grandes edifícios.
Em frente ao Museu Chicote,
local de reunião histórico da
Madrid boémia de Ava Gardner
e Orson Welles, no quarteirão
da esquerda, encontra-se o
Oratório do Caballero de
Gracia (58), na rua do mesmo
nome, um elegante edifício
neo clássico dos finais do
século XVIII, obra de Juan de
Villanueva.
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Da Gran Via
ao Quartel do
Duque Conde
Mais adiante, o edifício da
Telefónica (59), obra do
norte-americano Weeks, de
1929, foi o primeiro arranha-céus
de Madrid, e fecha a Rede de
San Luis, que antecipa um
novo tramo da Gran Via até à
Praça do Callao. Ali, os anúncios
dos cinemas surgem em edifícios
nobres, como o Palácio da
Imprensa, influenciado pela
Escola de Chicago, ou o
edifício Carrión, onde fica o
cinema Capitol, ambos dos
princípios do século XX.
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Quartel do Conde Duque
tem o seu nome, através da qual
se volta à rua da Princesa, onde
o itinerário conduz até ao
Palácio de Liria (64), obra
assinada por ele em 1780 e
residência madrilena dos
Duques de Alba. Por trás do
palácio, o Quartel do Conde
Duque (65), que possui um
belo pórtico barroco, deixou
de ser quartel para albergar
o Museu Municipal de
Arte Contemporânea, a
Hemeroteca Municipal, o
Arquivo Histórico Municipal,
várias salas de exposições e
outras dependências municipais,
além de ceder o seu pátio,
no Verão, para concertos e
espectáculos nocturnos.
e do Templo de Debod (62)
– trazido pedra por pedra do
Egipto –, um miradouro
privilegiado sobre a expansão
de Madrid. Do outro lado de
Ferraz, o Museu Cerralbo (63),
num palacete do século XIX,
contém importantes exemplos
de arte e mobiliário.
O grande arquitecto Ventura
Rodríguez vem de novo ao
encontro do viajante na rua que
Igreja de São Marcos
Monumento a Cervantes
e ao Quixote.
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71 Museu Arqueológico Nacional
67 Museu Romântico
72 Museu da América
68 Praça do Dois de Maio
73 Ponte de Segóvia
69 Jardins do Descobrimento
74 Santo António da Florida
Da Porta de Alcalá até
praticamente María de Molina,
em redor da rua de Serrano, as
70 Biblioteca Nacional
Praça de Colón
suas paralelas e perpendiculares,
estende-se o elegante Bairro
de Salamanca, projectado
pelo Marquês de Salamanca
no século XIX. Lojas de moda e
de móveis, galerias de arte,
cafés e bares situam-se neste
bairro de edifícios nobres e
amplas avenidas, e onde se
encontram os Jardins do
Descobrimento (69), na
Praça de Colón, em frente
ao esplêndido conjunto
constituído pela Biblioteca
Nacional (70) e o Museu
Arqueológico Nacional (71).
31
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66 Museu Municipal
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Bairro de Salamanca
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O rectângulo formado pelas
ruas Fuencarral, Carranza e
San Bernardo com as traseiras
da Gran Via constitui
praticamente o bairro onde
se verificou a célebre “movida”
(movimento) espanhola dos
anos 80 do século XX, e que
continua a ser um dos locais
preferidos do ambiente
nocturno de Madrid. As igrejas
de São Plácido, São Martín e
Santo Antonio de los
Alemanes, o Museu Municipal
(66) e os Jardins do Arquitecto
Ribera, com o seu
prolongamento até ao Museu
Romântico (67) e o Museu do
Teatro, distribuem-se à volta da
Praça do Dois de Maio (68),
onde se recorda a gesta dos
insurrectos contra a invasão
napoleónica em 1808.
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O FAROL DE MONCLOA E
O MUSEU DA AMÉRICA
Na zona da Cidade Universitária,
à entrada de Madrid por
Noroeste, o bairro de Moncloa
combina uma zona de expansão
e de grandes jardins – do Parque
do Oeste até à Dehesa de la
Villa (Defesa da Cidade) –
com uma colorido ambiente
universitário. Do Farol de
Moncloa, junto ao Museu
da América (72), as vistas são
extraordinárias e dão a
dimensão de Madrid como
capital “verde” da Europa.
O Arco do Triunfo e o herreriano
Quartel General del Ejercito
del Aire (da Força Aérea)
são locais arquitectónicos com
interesse num distrito dominado
pelos estudantes.
DA PONTE DE SEGÓVIA A
SANTO ANTÓNIO DA FLORIDA
A Ponte de Segóvia (73) é a
mais antiga da cidade sobre o
Manzanares. Obra de Juan de
Herrera dos finais do século XVI,
proporciona a melhor vista do
Palácio Real e da Catedral da
Almudena. Subindo o curso
do rio, por parques e arvoredos,
chegamos ao bairro de Santo
António da Florida (74), em
que se destacam as suas capelas
gémeas, que albergam os restos
de Goya e exibem os seus frescos
espectaculares.
MADRID LITERÁRIA
Madrid é uma cidade onde é
difícil encontrar um local
que não tenha a sua própria
referência literária, dos grandes
símbolos como a Biblioteca
Nacional ou a Real Academia
Espanhola, até foros culturais
como o Círculo de Belas Artes,
o Ateneo, o Centro Cultural de
la Villa (da Cidade) ou as sempre
irrequietas dependências
universitárias. A história aí está
para o comprovar.
O Século de Oiro das letras
espanholas está presente no
chamado bairro dos literatos,
entre as praças Cánovas del
Castillo e de Carlos V. Por aqui,
perto da Casa de Lope de Vega
ou do convento das Trinitarias,
deambularam Góngora,
Quevedo ou Tirso de Molina.
Próximo, na Praça de Santa
Ana, a estátua de Calderón
contempla o Teatro Español, em
cuja fachada se recordam alguns
dos dramaturgos mais ilustres,
e onde estavam o Corral de la
Pacheca e o Café del Príncipe,
local de encontro da Peña
(Associação) el Parnasillo,
símbolo da Madrid literária do
século XIX, e que integrava Larra,
Espronceda, Ventura de la Vega
ou Mesonero Romanos.
A Madrid de Benito Pérez
Galdós ainda persiste nos
arredores da Praça Maior, do
mesmo modo que na Porta do
Sol ainda é possível ver cenas
que parecem tiradas das “Luces
de Bohemia” de Valle-Inclán.
No seu livro “La sagrada cripta
del Pombo” Ramón Gómez de
la Serna exalta este café que se
encontrava na rua Carretas, e
que foi durante muito tempo
paradigma dos cafés madrilenos,
verdadeiros círculos de discussão
e de poder, alguns dos quais
como o Comercial, na Praça
de Bilbau, ou o Gijón, em
Recoletos, continuam hoje
com a sua tradição tertuliana.
Café Gijón
general na Residência de
Estudantes da rua Pinar,
onde se conserva a marca de
Juan Ramón Jiménez e de
Pablo Neruda, mas sobretudo
do grupo de Lorca, Alberti,
Dámaso Alonso, Gerardo Diego,
Vicente Aleixandre, Luis Buñuel
ou Salvador Dali. Disseminadas
pela cidade encontram-se
esculturas que recordam
escritores de todas as épocas e
de todos os lugares da Espanha,
que fizeram de Madrid, por uma
vez, o seu centro literário.
Como norma geral os museus
abrem das terças-feiras aos
sábados com horários de
manhã e de tarde, aos
domingos e feriados só
de manhã, e encerram
às segundas-feiras.
Para uma informação mais
pormenorizada os visitantes
devem dirigir-se aos postos de
informação turística.
Ponte de Segóvia
Os escritores da Geração de 98
–Azorín, Baroja, Unamuno,
Machado ou Valle-Inclán–
passaram o testemunho nesta
cidade aos da Geração de 27,
que tiveram o seu quartel
33
Arte e cultura
Museus e
centros de arte
Ermida de Santo António da
Florida
Capela em que está enterrado
o insigne pintor espanhol
Francisco de Goya, e cuja cúpula
é obra do próprio artista.
Glorieta de la Florida, 5
Metro: Príncipe Pío
Museu da América
Arqueologia e etnografia
americanas, da pré história até
à actualidade. Valiosa colecção
de arte pré colombiana.
Avenida de los Reyes
Católicos, 6
Metro: Moncloa
Museu Sorolla
Casa-Museu que acolhe a obra
de Joaquín Sorolla e colecções
de arte que o pintor reuniu
ao longo da sua vida.
Rua General Martínez
Campos, 37
Metro: Iglesia
Museu Arqueológico Nacional
Valiosas peças arqueológicas de
toda a Espanha, bem como
numismática e cerâmica.
Rua Serrano, 13
Metro: Serrano ou Colón
Real Academia de Belas Artes
de São Fernando
Contém uma das melhores
colecções de pintura da escola
espanhola dos séculos XVI a XIX.
Desenhos. Peças de escultura
e porcelana.
Rua Alcalá, 13. Metro: Sol
Museu da Cera
Personagens em cera de todas
as épocas, com recriação dos
ambientes.
Praça de Colón
Metro: Colón
Mosteiro das Descalzas Reales
Colecção de quadros, tapeçarias,
imagens religiosas, relíquias.
Praça de las Descalzas Reales, 3
Metro: Sol
Real Mosteiro de la Encarnación
Pintura e escultura dos
séculos XVI a XVII.
Praça de la Encarnación, 1
Metro: Ópera
Museu das Ciências Naturais
Exposição permanente de
ciências naturais.
Passeio da Castellana, 84
Metro: Nuevos Ministerios
Museu Municipal
Museu Municipal
Situado num antigo hospício
construído por Pedro de Ribera,
é um bom exemplo da
arquitectura civil barroca.
Diversas colecções de estampas,
pinturas, desenhos, porcelanas,
moedas, medalhas ou
fotografias, relacionadas com
Madrid.
Rua Fuencarral, 78
Metro: Tribunal
34
Museu Sorolla
Fundação Juan March
Instituição privada criada em
1955 pelo financeiro Juan March
e concebida como um moderno
centro cultural.
Rua Castelló, 77
Metro: Núñez de Balboa
Salas de
exposições
Biblioteca Nacional
Fundada por Felipe V em 1712,
foi durante o século XIX que nela
se recebeu a maioria dos livros
antigos e valiosos que possui.
Organiza exposições, ciclos de
conferências e apresentação
de livros.
Passeio de Recoletos, 20
Metro: Colón
Música clássica
Auditório Nacional de Música
Obra do arquitecto José Maria
Garcia de Paredes, é a sede da
Orquestra e Coro Nacionais
de Espanha.
Rua Príncipe de Vergara, 146
Metro: Cruz del Rayo
Círculo de Belas Artes
Obra de Antonio Palacios
declarada monumento nacional.
É dedicada à programação de
exposições e actos culturais
ao mais alto nível.
Rua Alcalá, 42
Metro: Sevilla ou Banco
de España
Teatro Lírico Nacional da
Zarzuela
Construído no século XIX sob o
impulso de compositores como
Barbieri, Gaztambide e Arrieta,
é o teatro de referência de
35
zarzuelas e outras propostas do
género lírico espanhol.
Rua Jovellanos, 45
Metro: Banco de España
Existem também inúmeros locais
nocturnos: “tablaos” (de
flamenco) ou restaurantes com
espectáculo que proporcionam
diariamente música ao vivo;
salas de concertos, de festas,
e locais de baile com orquestra.
Em Madrid celebram-se todos
os anos um Festival de Jazz e
um Festival de Flamenco.
Teatro Monumental
Sede da Orquestra da Radio
Televisão Espanhola (RTVE).
Rua Atocha, 65
Metro: Antón Martín
Teatro Real
Recuperado como teatro da
ópera de Madrid desde 1997,
resume com a sua programação
de óperas, recitais, concertos,
zarzuela e espectáculos de
dança, a ampla proposta
cultural madrilena.
Praça do Oriente
Metro: Ópera
Teatros
Belas Artes
Rua Marquês de Casa Riera, 2
Metro: Banco de España
Calderón
Rua Atocha, 18. Metro: Sol
Centro Cultural de la Villa
(da Vila)
Praça de Colón. Metro: Colón
Locais nocturnos
de música ao vivo
Español
Rua Príncipe, 25. Metro: Sol
Bar Café Clamores Jazz
Referência obrigatória para
as mais importantes bandas
de jazz e, esporadicamente,
“cantautores” (autores-cantores)
e grupos de blues.
Rua Albuquerque, 14
Infanta Isabel
Rua Barquillo, 24
Metro: Chueca
Teatro Español
Como acontecimentos especiais
têm lugar na cidade um
qualificado Festival do Outono,
um Festival de Teatro
Alternativo e um Festival
de Dança. Durante o Verão
decorrem diversos espectáculos
ao ar livre no âmbito do
ciclo Los Veranos de la Villa
(os Verões da Vila).
passam filmes em cinemas na
zona da Praça de Espanha.
A Filmoteca Nacional, no Cinema
Doré (rua de Santa Isabel, 3;
Metro Antón Martín) programa
ciclos em versão original, com
filmes legendados ou dobrados.
O cinema em 3D Imax Madrid
também existe (Parque Tierno
Galván; Metro Méndez Álvaro).
Os anúncios dos filmes, horários
e salas em que passam podem
ser consultados nas secções
diárias dos jornais de maior
tiragem, os quais, além disso,
publicam às sextas-feiras os
seus suplementos de lazer.
Existem também publicações
especializadas que informam
sobre todos os espectáculos que
acontecem em cada semana em
Madrid.
Cinemas
Teatro Clásico
Companhia Nacional de Teatro
Clássico.
Rua Príncipe, 14. Metro: Sevilla
Casa Patas
Convite indiscutível das noites
flamencas ao vivo.
Rua Cañizares, 10
Teatro María Guerrero
Centro Dramático Nacional.
Rua Tamayo y Baus, 4
Metro: Banco de España,
Chueca e Colón
Café Central
Um dos templos de jazz da capital.
Praça del Ángel, 10
36
As duas zonas principais de
cinemas de Madrid distribuem-se
à volta da Gran Via (Metro
Callao y Plaza de España) e
da rua de Fuencarral (Metro
Bilbao), ainda que existam
muitos cinemas noutras zonas
e nos arredores da cidade.
Em versão original legendada
37
Itinerários
pela
comunidade
Mosteiro de
São Lourenço de
El Escorial,
La Herreria e
Vale dos Caídos
Situado a Noroeste de Madrid,
a 50 quilómetros pela A-6, o
Mosteiro de São Lourenço de
El Escorial representa o exemplo
mais puro do coração castelhano
que dava aso ao reinado de
Felipe II. O estilo desta obra
monumental, iniciada por Juan
Bautista de Toledo e terminada
por Juan de Herrera em 1563,
marcará poderosamente muitas
outras edificações dos Austrias
espanhóis. Ao esplendor dos
seus catorze pátios, mil portas
e duas mil janelas há que somar,
aliás, a sua função como
Panteão dos Reis de Espanha,
desde Carlos I até aos nossos
dias.
Mosteiro de São Lourenço de El Escorial
A fachada principal, situada a
Oeste, consta de três portais.
O mais importante deles,
coroado por um frontão com
a figura de San Lorenzo e o
escudo real de Felipe II, dá
acesso ao Pátio dos Reis, que
se abre sobre a espectacular
porta da basílica, onde David e
Salomão, no centro, presidem
ao cortejo dos seis reis da
Judeia, que se debruçam sobre
o pátio. De planta grega com
três naves, a basílica tem uma
cúpula de 92 metros, construída
similarmente à de São Pedro
do Vaticano, frescos de Lucas
Jordán e Lucas Cambiasso, um
magnífico retábulo de Juan de
Herrera e os oratórios reais,
com os monumentos sepulcrais
de Felipe II e Carlos I.
O claustro e o Pátio dos
Evangelistas fazem a
comunicação entre a basílica e
o mosteiro. Aqui, são de
destacar a escadaria principal,
obra de Gian Battista Castello
–com frescos na abóbada de
Lucas Jordán–, a sacristia e
as salas capitulares, onde
existem pinturas de Tiziano,
El Greco, Ribera, Velásquez e
Tintoretto.
Na zona palaciana
surpreende
o contraste entre a austeridade
das habitações de Felipe II –com
importantes retratos de Sánchez
Coello e Pantoja de la Cruz– e
o luxo do palácio dos Bourbons
Carlos III e Carlos IV –
ornamentado por esplêndidas
tapeçarias de Goya, Bayeu e
Castillo. A Sala do Trono, a
Biblioteca e a câmara onde
morreu o rei Felipe II, em
Setembro de 1598, completam
o percurso por este conjunto
monumental.
para Carlos V e para o infante
Dom Gabriel. A Cadeira de
Felipe II e a Mata de La Herreria
dão um contraponto
paisagístico a uma povoação
de longa tradição cultural,
com mercado, cafés e artesanato
próprio, onde todos os Verões
os cursos da Universidade
Complutense aproximam os
conhecimentos universais aos
estudantes pela mão dos seus
protagonistas directos.
De regresso a Madrid, ainda
resta a oportunidade de fazer
o contraste entre este sonho
imperial de Felipe II com aquele
outro do general Franco na
Espanha do século XX: o Vale
dos Caídos.
Nos arredores de El Escorial
podemos ainda visitar a Casinha
do Príncipe e a Casinha do
Infante, construídas por Juan
de Villanueva respectivamente
39
O Real Sítio de
Aranjuez e as Praças
Maiores de
Chinchón e
Colmenar de Oreja
duas alas do actual Palácio Real,
sobre os restos do aposento de
Felipe II, assolado por um
incêndio em 1655. Carlos IV
culminou a obra com o Jardim
do Príncipe e a Casa do Lavrador.
Em Real Sítio de Aranjuez
(declarado Paisagem Cultural
Património da Humanidade), a
47 quilómetros ao Sul da capital,
pela A-4 e junto ao rio Tejo, num
local onde já faziam as suas
“escapadas” os Reis Católicos,
Isabel e Fernando, Juan de
Herrera ergueu para Felipe II
o Aposento Real e o Jardim
Botânico, aproveitando a
bondade climatérica da várzea.
No século XVIII, e para agradecer
o apoio da povoação à sua causa
na Guerra da Sucessão, o
Bourbon Felipe V trouxe para
Aranjuez o centro da corte, e o
seu filho Carlos III terminou as
A escadaria, o Salão do Trono,
o Gabinete Chinês e o Gabinete
Árabe são alguns dos principais
centros de interesse deste
sumptuoso palácio que se
debruça, da sua fachada
oriental, ao Jardim do Relvado,
culminado pela Fonte de
Hércules, dos finais do século
XVIII, e do qual se acede ao
Jardim da Ilha, onde plantas,
estátuas e repuxos compõem um
ambiente carregado de magia
e de sugestões. Villanueva
desenhou para Carlos IV o
Jardim do Príncipe, anexo, sobre
a horta de Fernando VI, onde
se situam o Museu das Faluas
Jardins de Aranjuez
40
–testemunho do sonho dos reis
espanhóis de fazer comunicar
o centro de Espanha com o
oceano– e a caprichosa Casa
do Lavrador.
De Madrid, e seguindo a via
férrea do século XIX, o Comboio
do Morango conduz-nos, de
Maio a Outubro, até Aranjuez
numa viagem amena que dura
pouco menos de uma hora.
Para quem utilizar a estrada,
a rota continua até à albufeira
conhecida como Mar de
Ontígola, com o seu caminho
ecológico e o seu observatório de
aves, muito próximo do Castelo
de Oreja, onde a ordem militar
de Santiago teve o seu primeiro
convento.
Pousada de Chinchón
Na povoação ainda se devem
visitar a igreja da Assunção,
erguida entre os séculos XVI e XVII
–com um Goya que testemunha
as longas temporadas que
o pintor aqui passou
acompanhando o seu irmão,
capelão desta igreja–, o convento
de San Agustín –hoje pousada de
turismo– ou o castelo.
Depois de passar por Villaconejos,
terra de ricos melões, que têm
o seu próprio museu, e desviandose, se se quiser, para dar um
passeio ecológico pela Lagoa de
San Juan, o itinerário leva até
Chinchón, “praça, castelo e
estalagem”, onde se destaca a sua
belíssima Praça Maior do século
XVI, em que foram rodados filmes
tais como “A volta ao Mundo em
80 dias” ou “As badaladas da
meia noite”: 234 varandas ou
“claridades” que dão para este
espaço que foi mercado e cenário
de autos sacramentais e
desgarradas de canções populares
e que continua a ser arena
tauromáquica e local de diversos
espectáculos.
As videiras que balizam o
trajecto a partir de Chinchón dão
aviso prévio que em Colmenar de
Oreja, além das suas casas do
século XVIII, o museu de Ulpiano
Checa ou do templo fortaleza de
Santa Maria a Maior, do século
XVI, há excelentes adegas. A jóia
da localidade é, sem dúvida, a
belíssima Praça Maior, construída
nesta pedra local que foi
utilizada em outros monumentos
madrilenos, como o Palácio de
Aranjuez ou a Catedral da
Almudena. É uma típica praça
castelhana, de dois andares e de
magníficas proporções.
41
Povoação ibera –Iplacea–, cidade
romana –Complutum–, Alcalá
recebe o seu nome da
denominação árabe –Al-Kala enHar, o castelo. Afonso VII
reconquista a cidade em 1129 e
Sancho IV funda nela, em 1293,
os Estudos Gerais, que são o
germe da futura Universidade.
O primeiro curso académico da
Universidade de Cisneros tem
lugar em 1508: a instituição
dependerá directamente do rei,
terá o seu foro, a sua polícia e a
sua prisão, e por ela passarão,
em anos sucessivos, Calderón,
Quevedo, Lope, San Juan de la
Cruz, San Ignacio de Loyola ou
Jovellanos. Uma trajectória
brilhante que se viu truncada
Alcalá de Henares
Declarada Património da
Humanidade em 1998, Alcalá
de Henares, situada a 33
quilómetros de Madrid pela A-2,
exibe ainda hoje em todo o
seu esplendor o seu rico
passado como modelo de
cidade universitária do
Renascimento. O berço de
Cervantes, que conserva a
memória do universal autor
do “Quixote” na sua casa museu
do século XVI, é também a
cidade de Nebrija, o autor da
primeira gramática castelhana
e, sobretudo, o produto de um
sonho renovador do humanismo
cristão do Cardeal Cisneros.
Fachada da Universidade de Alcalá de Henares
em 1836, quando a Universidade
é mudada para Madrid, de
onde não regressará até 1968,
coincidindo com a declaração do
centro da cidade como Conjunto
Histórico Artístico.
com a sua fachada
renascentista, obra de
Covarrubias; vários lanços da
antiga muralha, ou
os conventos da Madre de Deus
e de São Bernardo. Um
conjunto que permite
recuperar, no meio da cidade
moderna e buliçosa,
o encanto e a magia de uma
das referências universais do
Renascimento.
O colégio de Santo Ildefonso,
construído por Rodrigo Gil de
Hontañon entre 1541 e 1553,
é um esplêndido exemplo do
plateresco e o primeiro emblema
desta Universidade. Nele,
podemos admirar o Pátio de
Santo Tomás e o Pátio Trilingue,
o Salão Nobre e a magnífica
Cátedra universitária. Na Capela
de Santo Ildefonso encontram-se
os monumentos funerários de
Cisneros e de Nebrija, e o
imponente sepulcro do primeiro.
O Colégio Máximo dos jesuítas,
o Colégio de São Francisco de
Paula ou o edifício do Carmen
Calzado formam, entre outros, o
imponente conjunto dos centros
universitários, onde se
encontram hoje diversas
faculdades.
O Palácio e os
Montes de El Pardo
Praticamente anexada hoje à
urbe, o “bairro” de El Pardo faz
parte da história da Espanha do
século XX, já que durante mais
de 40 anos, do Palácio do Pardo
o general Franco regeu os
destinos do país. No meio desta
magnífica mata de azinheiros,
a mais extensa da Europa,
povoada por javalis, veados e
todo o tipo de aves, ergue-se,
além disso, o Palácio da
Zarzuela, residência habitual dos
reis de Espanha.
Mas, apesar da sua importância,
Alcalá de Henares não é apenas
a sua Universidade. Na cidade
complutense brilham também
com luz própria a Catedral
Magistral de São Justo – onde
se veneram os restos mortais
dos mártires Justo e Pastor –,
reedificada por Cisneros no
século XVI e com um belo portal
entre o gótico tardio e o
plateresco; o Palácio Arcebispal,
42
Vários clubes recreativos e
numerosos restaurantes – onde
se servem excelentes carnes e
pratos de caça – marcam a rota
por estes montes que foram
local de caça tradicional dos reis
de Espanha. Carlos I e Felipe II
foram assíduos moradores do
Pavilhão de Enrique el Doliente,
43
Santa Maria del Castillo e a
praça de armas, reconvertida
em arena tauromáquica, são
complementadas pelas próprias
vistas que a cidade proporciona,
cingida pelo rio, e com um
surpreendente Museu Picasso,
onde são exibidas 60 peças do
artista, que foram coleccionadas
pelo seu amigo e vizinho desta
localidade, Eugenio Arias.
Palácio do Pardo
erguido em 1405, e que Juan
de Mora converteu no actual
palácio para Felipe III, após um
incêndio que destruiu a antiga
edificação. As pinturas murais
de Bayeu e Maella ou as ricas
tapeçarias da Real Fábrica
vestem este palácio de
proporções equilibradas,
onde morreu o rei Afonso XII,
e que actualmente recebe
diversas entidades estrangeiras
que visitam oficialmente a
Espanha.
O Vale do Lozoya
e o Mosteiro de
El Paular
A Lagoa Grande ou a Lagoa
dos Pássaros, ambas de origem
glaciar, situam-se na origem
de um vale generoso onde a
natureza se combina com a
história, numa das zonas mais
singulares da Comunidade de
Madrid. O itinerário pelo vale de
Lozoya, rio que dá água a beber
à capital da Espanha há mais de
um século e meio, começa, no
entanto, pelo final, quer dizer,
pela localidade de Buitrago,
no caminho de Madrid para
Burgos, onde se encontram as
raízes desta provável povoação
celta, que teve o seu período
de maior esplendor no século XV,
vinculada ao senhorio dos
Mendoza. A visita ao recinto
amuralhado medieval, que inclui
a Torre do Relógio, a igreja de
A protectora talha do Cristo
jacente de Gregorio Fernández,
na ermida do Santo Cristo, é um
dos marcos inevitáveis da visita
aos Montes de El Pardo.
O bairro que se assoma ao rio
Manzanares, é um pequeno
casario do qual partem os
diferentes caminhos até aos
locais de merendas, até ao
Palácio da Quinta ou até ao
próprio coração da mata.
44
De Buitrago, antes de seguir
caminho, e se se dispõe de
tempo, vale a pena ir até ao
magnífico Faial de Montejo
–em Montejo de la Sierra– e à
zona do Alto Jarama, dominada
por povoações de estampa
serrana e belas albufeiras; se
tal não acontecer, o itinerário
continua por Villavieja del
Lozoya, a aldeia de São
Mamede –que inclui, a uma
hora de passeio, uma esplêndida
queda de água de vinte metros
de altura–, Navarredonda e
Gargantilla del Lozoya, até se
chegar ao cruzamento com a
estrada M-604. Daqui deve
Mosteiro de El Paular
continuar-se até Rascafría,
passando por Lozoya, com as
suas casas brasonadas e a sua
igreja do século XVI, junto à
albufeira de La Pinilla.
Deixando à esquerda Alameda
del Valle e Otreruelo del Valle,
o viajante chega até á bela
localidade serrana de Rascafría
que é o ponto de partida de
numerosas excursões pelos
arredores, já que a povoação
se situa ao pé dos cumes mais
altos da Comunidade: Peñalara
–2 482 metros– e Cabezas del
Hierro – 2 383 metros–. Daqui
podemos continuar até ao cimo
de Navacerrada ou fechar o
círculo regressando por
Miraflores e Canencia, mas
antes é imprescindível a visita
ao Mosteiro de El Paular,
fundado por Juan I, no qual
sobressaem o pórtico plateresco,
o claustro do século XVI, a porta
da igreja, obra de Juan Guas e o
seu retábulo; o belo palácio que
lhe está junto, de Enrique III, é
hoje um hotel.
Lazer e
espectáculos
Gastronomia
Madrid tem sido, há muitos
séculos, terra de bons manjares.
A nova cozinha da capital soube
integrar no seu menu pratos
tipicamente madrilenos
juntamente com as receitas mais
trabalhadas, nacionais ou
internacionais. Entre os primeiros
destacaremos dois: os “callos” (a
dobrada) e o cozido madrileno,
uma saborosa panela de grão de
bico e verduras, enriquecida com
carnes e enchidos diversos, que
requer um verdadeiro rito para
o seu consumo. Outros, como o
pargo no forno ou o bacalhau
às mais diversas maneiras
competem com as costeletas ou
os lombos, ou com as castelhanas
sopas de alho.
Uma boa maneira de se conhecer
a gastronomia madrilena é
percorrer alguns dos inúmeros
bares que proliferam na cidade
e na Região e onde se servem as
famosas “tapas” e “raciones”
(pratinhos) das mais diversas
especialidades. “Ir de tapas”, isto
é percorrendo os bares à procura
de especialidades gastronómicas,
é um hábito inveterado dos
madrilenos que acompanham as
mesmas quer com cerveja quer
com os vinhos da Comunidade de
Madrid ou de qualquer outra
procedência. A “tortilha de
batatas”, os enchidos, os curtidos
e todo o tipo de guisados são
completados com tapas muito
típicas, tais como as tripinhas e a
galinha frita, a orelha de porco
ou os “humildes” cogumelos.
Merecem menção especial os
doces, muitas vezes típicos de
determinadas festas anuais.
Comer ao pequeno almoço
“churros” e “porras” (farturas
pequenas e grandes) é coisa que
se pode fazer em qualquer
estação do ano, mas no Natal
abundam o torrão e o maçapão;
na Semana Santa as rabanadas e
os ossos de santo; na festa de
Santo Isidro, os barquilhos e as
rosquinhas “prontas e loucas”,
e, de preferência no Inverno, as
deliciosas filhoses de vento.
Em Madrid é fácil encontrar-se as
especialidades de qualquer parte
da rica geografia gastronómica
do país. Não é em vão que os
madrilenos pensam comer o
melhor peixe e o melhor marisco
do país, além das carnes mais
seleccionadas. Além disso, alguns
dos melhores restaurantes da
capital são especialistas em
cozinha basca, galega, asturiana
ou andaluza.
chapelarias ou
de objectos
religiosos
situam-se ao
redor da Praça
Maior, onde as compras
têm ainda o sabor de
antigamente. O mesmo
acontece com o
mercado de rua por
excelência de Madrid,
o popular Rastro dos
domingos pela manhã (à volta de
Tirso de Molina, Cascorro e
La Latina, até Embajadores) onde
tudo se compra, se vende ou se
troca ao ar livre, e nas múltiplas
lojas à volta.
Para além desta oferta nacional,
hoje em dia torna-se
imprescindível acrescentar a
variedade e a qualidade de
restaurantes de cozinha
internacional que têm
proliferado na capital, desde os
chineses até aos árabes passando
pelos europeus e latino
americanos.
Compras
Os grandes armazéns e os super
mercados especializados em
discos, livros e vídeos situam-se
à volta da Porta do Sol, na
Princesa, na Rua Goya ou no
Passeio da Castelhana, assim
como nas grandes áreas
comerciais da periferia da capital.
No Bairro de Salamanca, à volta
de Salesas e Chueca estão os
estabelecimentos mais selectos
de moda, jóias, calçado, móveis
e inúmeras lojas de recordações e
presentes.
Madrid é, além disso, um bom
sítio para comprar arte e
antiguidades. O bairro de
Salamanca ou a rua Barquillo,
além dos arredores do Centro
Rainha Sofia, são locais onde se
sucedem as galerias, que são um
espelho fiel da importância da
arte espanhola, da antiga e da
actual, em todo o Mundo.
Os modernos “supermercados”
da arte permitem adquirir obras
de autores jovens e pujantes,
mas também de valores
consolidados. Também pelo
bairro de Salamanca, no
Mercado da Porta de Toledo
ou nas lojas estáveis do Rastro
existe uma excelente oferta de
antiguidades. A numismática
e a filatelia têm o seu “quartel
general” à volta da Praça Maior,
onde todos os domingos decorre
Se se procurar bem, na área do
centro histórico de Madrid, ainda
se encontram imensas lojas
tradicionais que souberam
manter-se ao longo dos anos e
mesmo de séculos, e que hoje
têm uma clientela que garante
a sua continuidade. Lojas de
alpargatas, cordoarias,
47
uma feira sob as arcadas. Os
amantes dos livros contam com
vários encontros anuais na Feira
do Livro –no Retiro, nos finais de
Maio ou princípios de Junho–
ou na Feira do Livro Antigo e
de Ocasião –em Recoletos, nos
princípios de Maio–, mas
também têm à sua disposição
grandes e especializadas livrarias,
espalhadas por toda a cidade,
que convivem com livreiros
antiquários que vendem nas suas
lojas verdadeiros tesouros para
os bibliófilos.
A noite
A vida nocturna é um dos sinais
da identidade de uma cidade
que não descansa e que enlaça
de modo natural os costumes
dos noctívagos com os dos
madrugadores. Se em Madrid
se come tarde (as 14.30 são horas
de começar a almoçar), o jantar
em restaurantes demora com
frequência até à meia noite,
e a partir daí a cidade convida a
desfrutar das suas inúmeras
propostas nocturnas, com lugares
abertos até à madrugada.
Independentemente dos
Esplanada no Passeio de Recoletos
cinemas, salões de festas ou
dos diversos espectáculos, o
ambiente nocturno desenvolve-se
nos bares de copos, que se
concentram à volta de várias
zonas da cidade. A rua Huertas,
prolongando-se até à Praça de
Santa Ana, é uma das mais
concorridas, e o mesmo acontece
na zona de Alonso Martínez,
Bilbao e a Praça de Santa
Bárbara, que ligam praticamente
ao núcleo de Malasaña, em volta
da Praça do Dois de Maio. Os
bairros de Moncloa e Argüelles
reúnem um público universitário,
mais juvenil, e em vários pontos
da Castelhana, Recoletos e no
Passeio do Prado encontram-se
lugares de moda que, no Verão,
se complementam com as
esplanadas concorridas, que já
se converteram num símbolo do
Estio madrileno. Nestas alturas
também, o Passeio do Pintor
Rosales converte-se num desfile
de esplanadas e locais de recreio
onde só falta a brisa do mar,
substituída pela frescura da
vegetação do Parque do Oeste.
Por isso se pode dizer que o
maior espectáculo da noite
madrilena decorre nas ruas.
Com excepção do Inverno,
o bom tempo permite que os
madrilenos saiam para a rua à
menor ocasião, em trânsito de
um bar para outro, entre o jantar
e um concerto ou entre um
encontro e outro local em moda.
As festas da Comunidade,
centradas à volta do Dois de
Maio, antecipam as verbenas
e os espectáculos dedicados
ao patrono da cidade,
Santo Isidro, a 15 de Maio, que
congrega em romaria milhares
de pessoas ao largo e à ermida
do santo, acompanhada da feira
tauromáquica mais importante
do Mundo; realejos, rosquinhas,
“chulos” e “manolas” dão forma
variegada a uma festa de grande
sabor castiço.
A música pressupõe, nestes casos,
uma oferta rica e variada.
Bem “enlatada” como dizem
os entendidos, com locais
especializados em estilos
diferentes, bem ao vivo,
com clubes de rock, de
autores-cantores ou de jazz.
No Santo António, a 13 de
Junho, e em redor da ermida
de Santo Antonio da Florida,
junto ao Manzanares, as moças
casadoiras seguem a tradição
das modistas, colocando treze
alfinetes na pia baptismal
na esperança dos favores do
santo.
Festas
O Natal tem em Madrid um
sabor especial, com o
característico mercado da época
na Praça Maior, a celebração no
Ano Novo na Porta do Sol,
o bulício das compras e a
caprichosa iluminação que
durante esta altura do ano
converte a cidade num fantástico
espectáculo de luzes. No mesmo
local decorre a 6 de Janeiro a
tradicional Cabalgata de los
Reyes (Cavalgada dos Reis).
Em pleno Agosto, a Madrid
castiça volta a sair para as ruas
nas festas de São Cayetano,
São Lorenzo e da Virgem de
la Paloma, com procissões,
verbenas e esplanadas cheias
de público, as quais permanecem
abertas até altas horas da
madrugada.
O Carnaval madrileno foi
ganhando com o passar dos anos
em participação e nos assistentes
e hoje constitui uma festa muito
popular, em que se destacam a
imaginação dos disfarces e os
inúmeros acontecimentos
programados.
Na Comunidade de Madrid
também se celebram festas de
grande tradição e duração, como
a Paixão de Chinchón, a Romaria
da Virgem de Gracia, em
São Lourenço de El Escorial, ou o
histórico motim de Aranjuez.
49
internacional das tendências da
arte contemporânea, do mesmo
modo que o é, no seu campo, o
SIMO TCI, a Feira Internacional
de Informática, Multimedia e
Comunicações, que acontece em
Novembro. Mas a variedade é
enorme, abarcando mais de
70 feiras de quase todos os
sectores do tecido económico e
social das sociedades ocidentais.
O Instituto das Feiras de Madrid
(IFEMA) tem a seu cargo o
calendário e a coordenação de
todos estes encontros sectoriais.
O parque Juan Carlos I, junto
do recinto, merece por si só uma
visita pormenorizada.
Feiras
A condição de Madrid como
capital de Espanha converteu-a
em local tradicional de feiras e
congressos nacionais e
internacionais, que lhe conferem
uma intensa actividade ao longo
de todo o ano.
O Parque de Feiras Juan Carlos I
é um espaço ocupado pelos
recintos das feiras, modernos
edifícios de escritórios e o Palácio
Municipal dos Congressos,
bem como por dois hotéis e um
grande parque urbano natural e
está estrategicamente situado
e ligado com a Rede do Metro e
por isso é de acesso fácil, tanto
a partir do Aeroporto
Internacional de Barajas como
do grande nó ferroviário de
Chamartín. Na Casa de Campo,
alguns restaurantes regionais e
diversos pavilhões relembram o
que foi o antigo recinto de feiras
de Madrid, no qual ainda hoje
decorrem algumas delas.
PARQUE DE FEIRAS
JUAN CARLOS I (IFEMA)
Metro Campo de las Naciones
www.ifema.es
Desportos
Madrid é uma cidade com
importantes eventos desportivos,
especialmente futebolísticos. Os
três estádios mais conhecidos da
capital,
o Santiago Bernabéu –sede
do Real Madrid, nove vezes
campeão da Europa–, o Vicente
Calderón –do Atlético de
Madrid– e o Teresa Rivero
–do Rayo Vallecano–
proporcionam em cada fim
de semana verdadeiros
espectáculos de massas.
No Parque, a Feira Internacional
de Turismo (FITUR), nos princípios
do ano, é um dos maiores
mostruários do turismo mundial.
A realização da ARCO, em
Fevereiro, é também um marco
Parque de Feiras Juan Carlos I
50
A Maratona Popular de Madrid
ou a São Silvestre de Vallecas são
igualmente corridas que contam
com enormes assistências, do
mesmo modo que a etapa final
de cada edição da Volta Ciclista à
Espanha.
reprodução e educação; um
“safari” (Safari Madrid) e um
Parque de Atracções com mais de
40 atracções para todos os gostos,
que, além disso, no Verão,
organiza concertos no seu
auditório.
A região conta com cerca de uma
centena de instalações ao ar livre,
mais de cem clubes de ténis e mais
de uma vintena de campos de
golfe, além de inúmeros recintos
polidesportivos municipais. A neve
também conta com importantes
instalações na Comunidade. A
menos de uma hora de carro
encontram-se as estações de
Valdesquí –em Cotos, com 22
quilómetros de pistas– , e de
Navacerrada, com dez quilómetros.
No que respeita aos parques
temáticos, o Faunia é um parque
biológico da natureza, no qual
se combinam fauna, flora e
tecnologia da última geração,
respeitando o meio ambiente, o
que permite a “reprodução” de
diferentes ambientes naturais;
o Movie World Warner Bros,
um dos parques temáticos mais
espectaculares do Mundo e o
maior da Europa, reproduz o
mundo do cinema da Warner
com múltiplas atracções, nos seus
250 hectares de terreno situados
na localidade de San Martín de la
Vega, de fácil acesso por estrada e
ferroviário (RENFE).
Parques temáticos
e outros
Para completar o que tem para
oferecer quanto ao lazer, Madrid
conta com três parques aquáticos
(Aquasur, Aquamadrid e
Aquópolis); com o Zoo Aquário,
um dos parques zoológicos mais
importantes do Mundo, tanto
pelo número de espécies animais
como pelo seu constante trabalho
de investigação, conservação,
Campo de golfe
PARQUES REUNIDOS
Parque de Atracções, Zoo
Aquário, Aquapólis…
www.parquesreunidos.com
FAUNIA
(Parque Biológico de Madrid)
www.faunia.es
MOVIE WORLD. WARNER BROS
www.warnerbrospark.com
Três Cidades Património
a uma hora de Madrid
A cerca de uma hora de Madrid por comboio ou por estrada,
Ávila e Segóvia, na Comunidade de Castela e Leão, e Toledo,
na de Castela-La Mancha, são três jóias histórico-artísticas
universais, declaradas pela Unesco Cidades Património da
Humanidade.
ÁVILA
Cingida pela sua muralha,
Ávila surpreende pela sua
beleza medieval.
Possivelmente um castro
celta, comprovada cidade
romana, Ávila converteu-se
numa fortaleza inexpugnável
nos tempos da Reconquista.
A sua Catedral, começada no
século XII, e cujo Zimbório está
perfeitamente integrado na
estrutura defensiva da
Muralhas. Ávila
muralha, guarda verdadeiros
tesouros. A saber, o retábulo
do altar maior –com obras de
Pedro Berruguete– ,a nave
de Fruchel e as talhas por trás
do coro e do sepulcro de
Alonso Fernández de
Madrigal, “O Queimado”,
de Vasco de la Zarza, bem
como o seu Museu da
Catedral.
Fora das nove portas da
muralha, algumas delas,
como as do Alcácer ou de
Alcácer. Segóvia
SEGÓVIA
São Vicente, verdadeiras
obras primas da arquitectura
defensiva, encontramos as
igrejas românicas de
São Vicente, São Pedro,
São Esteban e São Andrés,
que são completadas com o
impressionante Mosteiro de
Santo Tomás, recordação
perpétua dos Reis Católicos e
do seu malogrado herdeiro,
o Príncipe Dom Juan.
Os Palácios dos Velada,
Verdugo, Serrano, Águila
ou Torreón de los Gusmanes
mostram o poder da cidade
nos séculos XV e XVI, e no
mosteiro da Encarnación,
bem como nos conventos
de São José e de La Santa
milhões de pessoas vêm de
todo o Mundo para seguir
as pegadas de Santa Teresa
e de São Juan de la Cruz.
Sob os auspícios do seu
Aqueduto romano, que
marca a cidade de uma forma
indiscutível, Segóvia conta
com outros monumentos
únicos, como a sua Catedral
–gótica, erguida sobre a
catedral velha, incendiada
por acolher os Comuneiros–
e o seu Alcácer,
majestosamente debruçado
sobre os rios Eresma e
Clamores, residência real
desde o século XIII que, apesar
da sua avantajada dimensão
e localização, sempre teve uso
mais palaciano que defensivo.
Cidade de bem passear e
melhor manjar, Segóvia possui
uma boa quantidade de casa
53
observada nas mesquitas
de Bab al Mardum e das
Tornerias, enquanto que a dos
judeus permanece no bairro
da judiaria e nas sinagogas
do Tránsito e de Santa Maria
la Blanca.
nobres e igrejas valiosas como
as de São Andrés, São Martín
ou São Juan de los Caballeros,
ou ainda o esplêndido templo
românico de São Esteban,
com a sua torre campanário,
em cujo átrio têm lugar
solenes celebrações litúrgicas.
A sua Praça Maior é um
contínuo buliçoso centro
de reunião, a partir do qual
o viajante se pode “perder”
para calcorrear ruas de sabor
antigo.
Vista da Cidade de Toledo
Próxima da cidade, na
vizinha Serra de Guadarrama,
encontramos o Palácio de
La Granja, onde Felipe V quis
estabelecer a sua particular
corte à moda de Versalhes.
Tão importantes como o
palácio são os seus jardins,
obra de Sachetti, que têm
nas suas fontes um
espectáculo constante.
TOLEDO
Toledo é, por antonomásia,
a cidade da convivência
medieval das Três Culturas:
a cristã, a muçulmana e a
judaica. As suas torres,
muralhas e portas, como a
de Bisagra, dão conta de uma
cidade guerreira que também
tem o privilégio de acolher a
catedral primaz da Espanha,
uma das mais belas catedrais
góticas do país, iniciada no
século XIII por Fernando III
o Sento sobre o que fora
uma mesquita maior dos
muçulmanos. Junto a
San Juan de los Reyes,
espectacular edifício erguido
pelos Reis Catolicos, o Museu
de Santa Cruz, situado no
antigo hospital do mesmo
nome, do século XV,
Aqueduto Romano. Segóvia
54
proporciona uma mostra
magnífica da riqueza cultural
da Toledo cristã. A marca
muçulmana pode ser
Catedral de Toledo
Conventos e palácios, além
do Hospital de Tavera, a Casa
Museu de El Greco e o seu
impressionante “O Enterro
do Conde de Orgaz”, em
São Tomé, ou o Alcácer,
onde o Museu do Exército
recorda a defesa da cidade
durante a guerra civil
espanhola, fazem de Toledo
uma cidade monumental
de visita imprescindível.
DADOS DE INTERESSE
Indicativo telefónico
internacional % 34
INFORMAÇÃO TURÍSTICA
TURESPAÑA www.spain.info
POSTOS DE INFORMAÇÃO TURÍSTICA
MADRID CAPITAL
% 902 100 007 - 915 881 636
www.turismomadrid.es
www.munimadrid.es
Praça Maior, 3
Duque de Medinaceli, 2
Estação de Chamartín
Vestíbulo Central, Porta 14-16
Estação de Atocha
Vestíbulo dos Arredores
Aeroporto de Barajas
Terminal T1 / T4
MADRID COMUNIDADE
www.madrid.org
Alcalá de Henares
Azinhaga de Santa Maria
% 918 892 694
Praça da los Santos Niños
% 918 810 634
Aranjuez
Praça de San Antonio, 9
% 918 910 427
Chinchón
Praça Maior, 6
% 918 935 323
San Lorenzo de El Escorial
Grimaldi, 2
% 918 905 313
Ávila
Pedro Dávila, 4
% 920 211 387
Segóvia
Praça Maior, 10
% 921 460 334
Toledo
Porta de Bisagra
% 925 220 843
PARADORES DE TURISMO (POUSADAS)
Central de Reservas
Requena, 3. 28013 Madrid
% 902 547 979 ) 902 525 432
www.parador.es
Parador de Ávila
Marqués Canales de Chozas, 2
% 920 211 340
) 920 226 166
Parador de Chinchón
Calle de los Huertos, 1
% 918 940 836
) 918 940 908
Parador de Segóvia
Estrada de Valladolid
% 921 443 737
) 921 437 362
Hostería de Alcalá de Henares
Colegios, 3
% 918 880 330
) 918 880 527
Parador de Toledo
Cerro del Emperador
% 925 221 850
) 925 225 166
TELEFONES ÚTEIS
Emergências % 112
Urgências de Saúde % 061
Guarda Civil % 062
Polícia Nacional % 091
Polícia Municipal % 092
Informação Municipal ao
Cidadão % 010
Informação da Comunidade
ao Cidadão % 012
Correios e Telégrafos
% 902 197 197
www.correos.es
TRANSPORTES
Transportes urbanos: existe um
passe de transportes urbanos
(Metro-Bus), válido para 10
percursos. Pode adquirir-se no
Metro, tabacarias e quiosques
da Empresa Municipal de
Transportes.
www.madridcard.com
Informação internacional
% 902 243 202
www.adif.es
ADIF (Caminhos de ferro)
Informações e vendas
telefónicas
% 902 432 343
Trânsito
Informações sobre as estradas
% 900 123 505
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Navegação Aérea)
% 902 404 704
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Espanhol
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1050 - 215 LISBOA
% 351 21/ 315 30 92
) 351 21/ 354 03 32
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) 917 004 660
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% 917 824 960
) 917 824 972
BURGOS 142 km
Sepúlveda
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Cantalejo
Cerezo de Abajo
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Villaviciosa
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Móstoles
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Almonacid
de Toledo
La Guardia
SEVILLA 459 km
0
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20
30 Km
CARTOGRAFÍA: GCAR, S.L. Cardenal Silíceo, 35
Tel. 914 167 341 - 28002 MADRID - AÑO 2005
[email protected]
ALBACETE 151 km
VALENCIA 271 km
BADAJOZ 285 km
de Cazalegas
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CUENCA 80 km
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Fuenlabrada
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Colmenar de Tajo
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VALENCIA 121 km
Piedralaves
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Lozoyuela
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El Berrueco
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PARQUE NATURAL
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Villanueva de la Cañada
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Pozuelo de Alarcón
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ZARAGOZA 234 km
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Turégano
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A-6
Auto estrada
Via rápida
Estrada nacional
Estrada da Rede básica 1ª classe
Estrada da Rede básica 2ª classe
Estrada local
Caminho de ferro
Comboio de alta velocidade
Pousada
Hospedaria
Santuário – Mosteiro
Parque Natural
Golfe
Esqui
Porto desportivo
Parque de campismo
Aeroporto
Património da Humanidade
110
Navas
de Oro
Ataquines
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A CORUÑA 495 km
VALLADOLID 43 km
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TOLEDO 71 km
CÁDIZ 663 km
A-4 10 km
SAN MARTÍN DE LA VEGA 12 km
CONSEJERÍA DE OBRAS PÚBLICAS,
URBANISMO Y TRANSPORTES
Comunidad de Madrid
Enero 2005
Enero
2005
Hospital de Fuenlabrada
Loranca
MetroSur
Parque
Europa
Fuenlabrada
Central
Parque de los Estado
Conservatorio
Arroyo
Culebro
El Casar
Juan de la Cierva
Getafe Central
Casa del Reloj
Severo Ochoa
El Bercial
Los Espartales
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Metro
Concha Espina
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Puente de Vallecas
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Correios
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Estacionamento
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Estação de autocarros
Estação de caminho de ferro
Comboio de Alta Velocidade (AVE)
Estação dos arredores
Estação do Metro
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CONVENCIONAIS
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Itinerário IV
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Congresso dos Deputados
Ateneo de Madrid
Casa Museu de Lope de Vega
Igreja e Convento das Trinitarias
Igreja de Jesus de Medinaceli
Fonte de Neptuno
Real Academia Espanhola
Igreja de São Jerónimo el Real
Museu do Prado
Jardim Botânico
Museu Nacional Centro de Arte Rainha Sofia
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Capela do Bispo
Museu de Santo Isidro
Igreja de São Francisco el Grande
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Ponte de Toledo
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32.
Museu Municipal
Museu Romântico
Praça do Dois de Maio
Jardins do Descobrimento
Biblioteca Nacional
Museu Arqueológico Nacional
Museu da América
Ponte de Segóvia
Santo António da Florida
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Itinerário III
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Itinerário VII
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Palácio Real
Praça do Oriente
Teatro Real
Real Mosteiro de la Encarnación
Senado
Palácio do Marquês de Grimaldi
Convento das Reparadoras
Praça de Isabel II
Mosteiro das Descalzas Reales
Igreja de São Ginés
Puerta del Sol
MADRID
Itinerário VI
Oratório do Caballero de Gracia
Edifício Telefónica
Praça de Espanha
Igreja de São Marcos
Templo de Debod
Museu Cerralbo
Palácio de Liria
Quartel do Conde Duque
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SAN SEBASTIÁN A BURGOS 237 km
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24.
25.
Itinerário II
A COLMENAR VIEJO 31 km
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13.
14.
Itinerário V
45. Real Academia de Belas Artes de
São Fernando
46. Igreja das Calatravas
47. Igreja de São José
48. Círculo das Belas Artes
49. Quartel General do Exército
50. Banco de Espanha
51. Palácio das Comunicações
52. Casa da América
53. Fonte de Cibeles
54. Porta de Alcalá
55. Casarão do Bom Retiro
56. Palácio de Cristal
57. Palácio de Velásquez
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7.
8.
9.
10.
11.
Itinerário I
Praça Maior
Mercado de São Miguel
Arco de Cuchilleros
Basílica de São Miguel
Convento das Jerónimas do Corpus
Christi
Praça da Villa
Torre dos Lujanes
Casa de Cisneros
Casa da Villa
Palácio de Abrantes
Palácio dos Duques de Uceda ou Palácio de
los Consejos
Convento do Santíssimo Sacramento
Parque del Emir Mohamed I
Catedral da Almudena
A-5 31 km
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4.
5.
A CORUÑA 609 km
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