Fluxo escolar do ano 2010 - Centro Sul

Transcrição

Fluxo escolar do ano 2010 - Centro Sul
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EE ALEXANDRE DE GUSMÃO
PLANO DE GESTÃO 2011/2014
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.................................................................................................4
I. IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA.......................................................................5
II. EQUIPE GESTORA.......................................................................................5
III. CURSOS OFERECIDOS EM 2011...............................................................5
3.1 Graus, Cursos e Modalidades de Ensino...........................................5
IV- CARACTERIZAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR............................................6
4.1 Histórico..............................................................................................8
4,2 Contexto onde esta inserida...............................................................8
4.3 Tipo de clientela..................................................................................8
4.4 Prédio escolar e recursos físicos........................................................9
V- PROPOSTA PEDAGÓGICA
5.1 Proposta Pedagógica da instituição..................................................9
VI- OBJETIVO GERAL DA ESCOLA.................................................................39
6.1...........................................................................................................39
6.2...........................................................................................................39
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VII- PLANOS DE AÇÃO NAS DIVERSAS DIMENSÕES..................................40
7.1 Avaliação Externa.............................................................................42
7.1.1 SARESP, IDESP e as ações da escola..............................42
7.2 Ações................................................................................................44
7.3 Propostas metodológicas para o curso.............................................51
7.4 Dificuldades da instituição.................................................................52
7.5 Propostas para a melhoria do ensino..............................................53
7.5.1 Alunos com necessidades especiais..................................53
7.5.2 Inclusão..............................................................................53
7.5.3 Acessa Escola.....................................................................54
7.5.4 Oficinas e aulas de laboratório............................................55
7.5.5 Utilização de slides, projetores, vídeos, data-show e
computadores..........................................................................................55
7.5.6 Saídas culturais e visitas de lugares históricos...................56
7.5.7 Discussão e revisão do planejamento escolar....................56
7.5.8 Teatro..................................................................................57
7.5.9 Nossas propostas de ações práticas incluem ainda...........57
7.6 MELHORIA DA INFRA ESTRUTURA..............................................59
7.6.1 Sala de Leitura.....................................................................59
7.6.2 Vídeo e DVD........................................................................59
7.6.3 Quadra de esportes.............................................................59
VIII – PLANOS DOS CURSOS MANTIDOS PELA UNIDADE ESCOLAR........60
8.1 ENSINO MÉDIO................................................................................60
IX – PLANOS DE ENSINO POR COMPONENTE CURRICULAR....................64
9.1 Português..........................................................................................64
9.2 Inglês.................................................................................................67
9.3 Matemática........................................................................................72
9.4 Química.............................................................................................75
9.5 Biologia..............................................................................................79
9.6 Filosofia.............................................................................................81
9.7 Geografia...........................................................................................82
9.8 História..............................................................................................85
9.9 Física.................................................................................................87
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9.10 Artes................................................................................................89
9.11 Sociologia........................................................................................92
9.12 Educação Física..............................................................................94
X- SISTEMA ORGANIZACIONAL...................................................................101
10.1 Plano de trabalho da gestão educacional.....................................101
10.2 Secretaria da Escola.....................................................................102
10.3 Reunião de pais............................................................................102
10.4 Associação de pais e mestres (APM)...........................................103
10.5 Grêmio Escolar..............................................................................103
10.6 Conselho de Escola......................................................................103
XI- AVALIAÇÃO...............................................................................................104
11.1 Avaliação da instituição.................................................................104
11.2 Avaliação dos alunos....................................................................105
11.3 Avaliação do rendimento escolar..................................................105
XII – ANEXOS..................................................................................................108
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INTRODUÇÃO
O planejamento das atividades escolares é uma necessidade, imperiosa, tendo
em vista atingir os resultados da ação educacional previsto na legislação em vigor e
especificamente, na LDB 9394/96. Dessa maneira, as atividades escolares devem ser
objeto de reflexão por parte do coletivo da escola, incluída a comunidade e os próprios
alunos. Dessa reflexão surgirão os caminhos a serem trilhados na ação educacional,
materializados na forma de propostas pedagógica, plano de cursos anuais e o plano
de gestão escolar, sendo este elaborado para um período de consecução mais amplo,
de quatro anos, incluindo todos os dados e informações, diretrizes e normas de
trabalho pedagógico e administrativo.
N a caminhada do processo democrático, projeta-se a organização dos
trabalhos pedagógicos no curso de forma a vivenciar a superação das relações
corporativas e autoritárias na construção coletiva vivenciando-se o rompimento
com a fragmentação em todos os níveis, a postura de todos, refletirá no
educando o que ele formará, priorizando-se a formação de habilidades
cognitivas e competências sociais a partir do conhecimento, capacidade de
processar e selecionar informações, criatividade e iniciativa – fatores
indispensáveis para estes tempos de pós – modernidade.
MISSÃO DA INSTITUIÇÃO
Tem como MISSÃO garantir a seus alunos conhecimentos,
atividades e habilidades capazes de lhes proporcionarem condições para
atingir metas e caminhar na direção do exercício permanente da
cidadania, contribuindo para a construção do futuro de uma sociedade
mais justa e igualitária.
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PLANO DE GESTÃO
I- IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA
Nome da Escola: Escola Estadual “Alexandre de Gusmão”
Endereço: Rua Cisplatina, 298, Ipiranga- São Paulo.
Cep: 04211-040
Telefone: (11) 6915-8003 / 6215-4362
Fax: (11) 6915-8003
E-mail: [email protected]
Código CIE: 004479
Código FDE: 00.40.101
CNPJ: 48.922.967/0001-57
Data de instalação: 9 de janeiro de 1.947
Ato de Criação: Decreto Lei nº 15.235, de 28 de novembro de 1.945.
II – EQUIPE GESTORA:
Diretora: Sonia Cristina Carlos de Oliveira das Neves
Vice-diretora: Leda Sbragia Simões
Vice-diretora: Simone Khamis Lucas de Mello
P. Coordenador: Iolanda Gonçalves Tomaz
P. Coordenador: Paulo César Galvão Queiroz
P. Coordenador do Centro de Línguas: Danúbia de Oliveira Ricardo
III- CURSOS OFERECIDOS EM 2011
3.1 Graus, Cursos e Modalidades de Ensino.

Ensino Médio Regular: Primeira a terceira séries do
Ensino Médio nos termos da Lei de Diretrizes e Bases, Lei nº. 9394 de
20 de dezembro de 1.996, e do Parecer CEE nº 67/98, regulador das
Normas
Regimentais
Básicas,
respeitando-se
os
Parâmetros
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Curriculares Nacionais (PCNs) e recomendações trazidas pelo Estatuto
da Criança e do Adolescente, Lei nº. 8069 de 13 de julho de 1990.

CEL – Centro de Estudo de Línguas: ensino gratuito dos
idiomas: Alemão, Espanhol, Francês, Italiano, Japonês e Ingles..
A escola funciona em três períodos, respectivamente:
Manhã: 2ª à 6ª feira
1 ª aula: 7h 00 min
2 ª aula: 7h 50 min
3 ª aula: 8h 40 min
Intervalo: 9h30 min às 9h 50 min.
4 ª aula: 9h 50min.
5 ª aula: 10h 40 min
6 ª aula: 11h 30 min
Tarde: 2ª à 6ª feira
1 ª aula: 13h 00 min
2 ª aula: 13h 50 min
3 ª aula: 14h 40 min
Intervalo: 15h 30 min às 15h 50 min.
4 ª aula: 15h 50min.
5 ª aula: 16h 40 min
6 ª aula: 17h 30 min
Noite: 2ª à 6ª feira
1 ª aula: 19h
2 ª aula: 19h 45 min
3 ª aula: 20h 30 min
Intervalo: 21h 15 min às 21h 30 min
4 ª aula: 21h 30 min
5 ª aula: 22h 15 min
Com tolerância de 10min, nos períodos manhã e tarde, para entrada na
1ª aula, aos alunos retardatários. Para o ensino noturno será permitida a
entrada na segunda aula, desde que devidamente justificada.
IV- CARACTERIZAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR
4.1 Histórico
A Escola Estadual Alexandre de Gusmão foi criada pelo Decreto nº
15.235, de 28 de novembro de 1.945, com a denominação de Ginásio Estadual
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do Ipiranga. Sua instalação deu-se à 9 de janeiro de 1.947, na Rua Bom
Pastor, nº. 1.560, e passou a funcionar em 18 de abril de 1.947.
Pelo Decreto nº. 17.286, de 11 de junho de 1.947, passou a denominarse Ginásio Estadual “Alexandre de Gusmão”. Neste mesmo ano, pelo Decreto
nº. 17.412, de nove de julho, foi criado um curso noturno para rapazes maiores
de quatorze anos.
O Decreto º 619, de quatro de janeiro de 1.950, criou um anexo ao
Ginásio, o Curso Normal. Passou a denominar-se Escola Normal e Ginásio
Estadual “Alexandre de Gusmão”. Em fevereiro de 1953 foi criado o curso
primário anexo à escola Normal. Em 1955 a escola possuía 2000 alunos e
reivindicava um prédio maior para atender sua clientela, pois na época, possuía
apenas 11 salas de aula.
A Lei nº 4.313, de 30 de outubro de 1957, transformou a escola em
“Colégio Estadual e Escola Normal Alexandre de Gusmão”. Foi instalada a
seção do colégio em 1.961, funcionando no prédio do Grupo Escolar “Visconde
de Itaúna”, na Rua Sílvio Bueno.
A Lei nº. 8.735, de 24 de maio de 1.965 transformou a escola em
Instituto de Educação “Alexandre de Gusmão”, conforme normas fixadas pela
Resolução nº. 21/64 do CEE, do Diário Oficial do Estado de 31 de março de
1.966. Em 17 de março de 1966, o Conselho Estadual de Educação autorizou a
instalação do Instituto de Educação “Alexandre de Gusmão”, na Rua Cisplatina,
nº. 298.
Com a resolução S.E. nº. 24D, de 29 de janeiro de 1976, a escola passa
a denominar-se “EESG Alexandre de Gusmão”.
Por despacho da COGSP, do DOE de 12 de janeiro de 1980, foi
autorizada a celebração do Termo de Intercomplementaridade com o então
C.E.I. “Getulio Vargas, hoje E.T.E. “Getulio Vargas”.
Em 11 de abril de 1991 é assinado o Termo de transferência do Centro
de Línguas da EESG “Prof. Gualter da Silva” para EESG “Alexandre de
Gusmão”, pela Delegada de Ensino, Srª Nair Hiroko Hashimoto – 15ª-DE, o
qual permanece ate a presente data.
Atualmente a E.E. “Alexandre de Gusmão” atende somente alunos do
Ensino Médio Regular e contempla o Centro de Línguas oferecendo: Alemão,
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Espanhol, Francês, Italiano, Japonês e Inglês; com uma clientela bastante
diversificada.
4.2 Contexto onde esta inserida
A Escola Estadual Alexandre de Gusmão está localizada no bairro do
Ipiranga, pertencente à subprefeitura do Ipiranga, que compreende os bairros:
Ipiranga, Vila Carioca, Sacomã, Heliópolis, Vila Independência e Vila D. Pedro
I, no município de São Paulo. Trata-se de um bairro de classe média, com boa
infra-estrutura de ensino, com escolas públicas municipais, estaduais, e
privadas, de ensino fundamental e médio, bem como creches.
Encontram-se também, nas imediações, Faculdades e Universidades, o
Museu Paulista, grandes hospitais e o Parque da Independência. Apresenta,
enfim, uma ótima estrutura social, esportiva, cultural e de lazer. O bairro
encontra-se em expansão imobiliária, sendo de grande nota a construção de
prédios de alto padrão, além de apresentar um ótimo comércio dos mais
variados itens.
4.3 Tipo de clientela
A escola atende apenas o Ensino Médio e contempla um Centro de
Línguas, oferecendo aulas de Alemão, Italiano, Japonês, Espanhol, Francês e
Inglês. Temos aproximadamente 2500 alunos, e a clientela da escola é
heterogênea e bastante diversificada, pois recebemos alunos das escolas
estaduais, municipais e privadas. Existem alunos que residem em favelas
(Heliópolis), alunos da rede particular que se transferiram para a rede pública,
alunos de bairros distantes, os próprios alunos do bairro etc.
A procura pela instituição é crescente a cada ano, sendo que as famílias
mobilizam-se em função dos objetivos comuns ao pleitearem o ingresso dos
filhos nesta unidade escolar. A escola busca a articulação com as famílias, no
acompanhamento do aluno ao longo do processo, através de reuniões
bimestrais nas quais informações dos discente e da escola são fornecidas aos
pais.
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4.4 Prédio escolar e recursos físicos
A Escola Estadual Alexandre de Gusmão conta com dezoito salas de
aula para o Ensino Médio, três laboratórios, especializados respectivamente
nas áreas de física, química e biologia, seis salas ambientes para o Centro
Línguas, bem como salas especializadas de leitura, de informática e teatro. Os
alunos dispõe ainda de quadras poliesportivas, sendo uma coberta e outra ao
ar livre, e Salão Nobre para os eventos acadêmicos como filmes e reportagens.
Há ainda salas para o funcionamento da Secretaria, Biblioteca, sala de
professores e salas para a gestão administrativa e pedagógica.
V- PROPOSTA PEDAGÓGICA
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PROJETO
PEDAGÓGICO
2011
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5.1 Proposta Pedagógica da instituição
I- IDENTIFICAÇÃO
Nome da Escola: Escola Estadual “Alexandre de Gusmão”
Endereço: Rua Cisplatina, 298, Ipiranga- São Paulo.
Cep: 04211-040
Cursos Oferecidos
1.1 Graus, Cursos e Modalidades de Ensino.

Ensino Médio Regular: Primeira a terceira séries do
Ensino Médio nos termos da Lei de Diretrizes e Bases, Lei nº. 9394 de
20 de dezembro de 1.996, e do Parecer CEEnº 67/98, regulador das
Normas
Regimentais
Básicas,
respeitando-se
os
Parâmetros
Curriculares Nacionais (PCNs) e recomendações trazidas pelo Estatuto
da Criança e do Adolescente, Lei nº. 8069 de 13 de julho de 1990.

CEL – Centro de Estudo de Línguas: ensino gratuito dos
idiomas: Alemão, Espanhol, Francês, Italiano e Japonês.
A escola funciona em três períodos, respectivamente: Manhã, Tarde e
Noite
II- INTRODUÇÃO
A Proposta Pedagógica representa a identidade da nossa escola. Ela é
documento oficial em que estão registrados todos os procedimentos, recursos
e metas da escola. Esse documento orienta todas as ações da escola e é a
base para a realização dos ajustes necessários.
A Proposta Pedagógica da escola é o registro do planejamento coletivo
e de um amplo processo de negociação com todos os atores da escola
(gestores, professores, pais alunos e funcionários).
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Este projeto pedagógico foi escrito com o objetivo de apresentar à
comunidade uma visão global da EE ”Alexandre de Gusmão”. O projeto
pedagógico da escola tem sido objeto de estudo por parte da Direção, dos
professores, funcionários e alunos, na perspectiva de compreender esse
momento e todos os envolvidos com o processo educativo da formação do
aluno. Este projeto representa um compromisso definido. Nessa perspectiva é
também um projeto político, na medida em que está intimamente comprometido
com a formação do aluno e que trabalhará a transformação desse aluno em um
cidadão e suas novas formas de exercício. A escola define as ações educativas
e as características necessárias ao desenvolvimento do cidadão participativo,
responsável, compromissado, crítico e criativo. Torna-se, portanto, um Projeto
Político-Pedagógico.
Na caminhada do processo democrático, projeta-se a organização dos
trabalhos pedagógicos no curso de forma a vivenciar a superação das relações
corporativas e autoritárias na construção coletiva, vivenciando-se o rompimento
com a fragmentação em todos os níveis – da equipe gestora, do corpo docente,
da sala de aula, sempre tendo em vista o fato de que a postura de todos,
refletirá no educando o que ele formará, evidenciando suas características,
priorizando-se a formação de habilidades cognitivas e competências sociais a
partir do conhecimento, capacidade de processar e selecionar informações,
criatividade e iniciativa – fatores indispensáveis para estes tempos de pósmodernidade.
2.1 MISSÂO DA INSTITUIÇÃO
Temos como MISSÃO garantir aos nossos alunos conhecimentos,
atividades e habilidades capazes de lhes proporcionarem condições para
atingir metas e caminhar na direção do exercício permanente da cidadania,
contribuindo para a construção do futuro de uma sociedade mais justa e
igualitária.
III – DIAGNÓSTICO (Identidade que temos)
3.1 DIAGNÓSTICO
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Verificamos que o conhecimento hoje é entendido como um valor
especial, mais até do que bens materiais. No passado, a grande maioria dos
pais queria principalmente deixar terras, patrimônios e riquezas materiais como
herança a seus filhos; hoje, muitos percebem que o melhor a oferecer é
propiciar conhecimentos, por meio de uma boa formação geral, e maneiras de
continuar adquirindo mais conhecimentos, num processo de educação
permanente.
Essa nova relação das pessoas com o conhecimento traz duas
consequências para a escola brasileira. Uma reforça a importância da escola e
de sua função social nesse momento, já que ela ainda é a porta de entrada da
maior parte da população para o acesso ao mundo ao conhecimento. De fato,
vivemos um período na qual a informação está, a um só tempo, disponível
como nunca esteve e, contraditoriamente, inacessível a grandes parcelas da
nossa população.
A outra consequência, aliada à perspectiva democratizadora que já
consideramos, é a necessidade de a escola repensar profundamente a respeito
de sua organização, sua gestão, sua maneira de definir os tempos, os espaços,
os meios e as formas de ensinar, ou seja, o seu jeito de fazer a escola, mas a
sua função social permanece: ensinar bem e preparar os indivíduos para
exercer a cidadania e o trabalho no contexto de uma sociedade complexa.
3.2 IDENTIDADE DA ESCOLA
A comunidade escolar é formada por alunos pertencentes à classes
sociais diversas e a maior parte aspira um curso universitário, com vistas a
conquistar uma ascensão social
As famílias mobilizam-se em função dos objetivos comuns ao pleitearem
o ingresso dos filhos nesta unidade escolar
A EE “Alexandre de Gusmão” contempla um Centro de Línguas que
oferece: Alemão, Espanhol, Francês, Italiano e Japonês, atendendo alunos da
própria escola e alunos oriundos de outras escolas estaduais
A escola implementa ações que buscam a interação e articulação com
as famílias, escola e alunos nas reuniões de pais, Conselho de Escola, APM,
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CEL e projetos desenvolvidos na escola. Através das reuniões bimestrais as
informações dos discentes e da Unidade Escolar são fornecidas aos pais e/ou
responsáveis.
3.3 CENTRO DE ESTUDOS DE LÍNGUA (CEL)
O Centro de Estudos de Línguas (CEL) é um Projeto de Pasta da
Secretaria de Educação do Governo do Estado de São Paulo, que oferece aos
alunos da rede estadual a possibilidade de acesso a uma segunda língua
estrangeira moderna, além do inglês, oferecido nos quadros regulares. O
objetivo do CEL é propiciar aos alunos diferentes oportunidades de
desenvolvimento de novas formas de expressão lingüística, enriquecimento
curricular e acesso a outras culturas contemporâneas, além de ampliar as
possibilidades de inserção no mercado de trabalho.
A criação do CEL decorreu da necessidade de a escola oferecer ensino
da língua espanhola, no contexto da política de integração do Brasil na
Comunidade Latino-americana, no final de 1980.
Atualmente, são oferecidos também outros idiomas, visando ampliar o
restrito universo do monolinguismo, de forma a garantir aos jovens a abertura
de novos horizontes no campo do saber e da profissionalização.
O Centro de Estudos de Línguas conta com um corpo docente
gabaritado, as professoras possuem exame de proficiência, fluência no idioma
lecionado e atualização periódica dos métodos de ensino, desenvolvem e
aplicam projetos referentes à língua ensinada. O Centro da EE Alexandre de
Gusmão conta também com salas ambiente, televisão, DVD, aparelho de som
e material didático e pedagógicos diferenciados para o melhor aproveitamento
do ensino de idiomas.
O curso tem duração de três anos, com carga horária de 480 horas
sendo certificado ao final do curso.
Para inscrever-se no CEL, o aluno deve estar freqüentando cursos
regulares ou EJA da secretaria estadual da educação. No ensino fundamental,
a partir da 6ª série. No médio, incluem-se os cursos de educação profissional
de nível técnico e o de nível médio.
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IV- IDENTIDADE QUE QUEREMOS CONSTRUIR
4.1 IDEAL DE ALUNO
O ideal do aluno é resultante do processo de autoconstrução durante a
vida acadêmica, através do relacionamento com professores, colegas, equipe
gestora, funcionários e outros companheiros, bem como através das
experiências no seu meio estudantil, como a participação em seminários,
encontros, projetos desenvolvidos pela escola, pesquisa, SAI, laboratórios, etc.,
além da freqüência na biblioteca, demonstrando um perfil que garantirá a
formação contínua. Para alcançar tal ideal é necessário o aluno:

Ser identificado como sujeito de sua aprendizagem e da sua
construção.

Ser o centro da prática pedagógica, na medida em que as ações
devem partir dele e a ele ser direcionadas;

Ter consciência crítica no estudar as disciplinas do curso e em
todas as ações do curso;

Situar-se como ator de sua história pessoal e social;

Saber aprender a aprender, ser criativo e ter raciocínio lógico;

Participar efetivamente do processo pedagógico do curso, em
todas as atividades: curriculares e
extracurriculares, projetos, pesquisa e
outros eventos;

Agir dentro de princípios éticos;

Ser capaz de desenvolver-se como pessoa, de sentir, pensar e

Ser solidário com todos os segmentos do curso.
agir;
4.2 OBJETIVOS DA INSTITUIÇÃO
A EE “Alexandre de Gusmão” planeja as suas ações para o futuro tendo
em vista fazer uma revisão das expectativas e desejos dos alunos, quanto à
aprendizagem, que venha a satisfazer suas reais necessidades. Sabe-se que é
difícil a mudança cultural de uma instituição educacional pública, entre outras
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coisas, devido à presença de pessoas que ainda vivem sob um paradigma que
pouco acrescenta.
A ideologia central na elaboração dos objetivos da escola não é somente
transmitir conteúdos, mas mostrar que o caminho da realização passa pelo
reconhecimento das inovações e da produção do novo, do original.
Contudo, a concepção das novas atribuições da educação e,
consequentemente, da função social da escola tem sido bastante debatida.
Nos anos 90, por exemplo, a Unesco (Organização da Nações Unidas para a
Educação, a Ciência e a Cultura) institui a Comissão Internacional sobre a
Educação para o século XXI, concebendo a educação
a partir de quatro
princípios que constituem os quatro pilares da educação: aprender a ser,
aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a conhecer.
Aprender a conhecer: significa não tanto a aquisição de um vasto
repertório de saberes, mas o domínio dos próprios instrumentos do
conhecimento. Supões aprender a aprender, exercitando os processos e
habilidades cognitivas: atenção memória e o pensamento mais complexo
(comparação, análise, argumentação, avaliação, crítica)
Aprender a fazer: exprime a aquisição não somente de uma qualificação
profissional, mas de competências que tornem a pessoa apta a enfrentar
variadas situações e trabalhar em equipe. Aprender a fazer envolve, assim, o
âmbito das diferentes experiências sociais e de trabalho.
Aprender a conviver: quer dizer tanto a direção da descoberta
progressiva do outro e da interdependência quanto a participação em projeto
comuns.
Aprender a ser: significa contribuir para o desenvolvimento total da
pessoa:
espírito
e
corpo,
inteligência, sensibilidade,
sentido
estético,
responsabilidade pessoal, capacidade para se comunicar, espiritualidade.
Significa também a pessoa aprender a elaborar pensamentos autônomos e
críticos e formular seus próprios juízos de valor, não negligenciando nenhuma
de suas potencialidades individuais.
São objetivos:
4.2.1 Geral (Função Social)
A
Educação
como
um
dos
meios
eficientes
para
o
pleno
desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e
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sua socialização para o mundo do trabalho, para tal, a escola adota como seus
, os Princípios da Educação Nacional, de acordo com o disposto na Lei de
Diretrizes e Bases – 9394/96, de 20/12/96.
4.2.2 Específicos
 Refletir criticamente sobre a realidade dos ensinos fundamental e
médio, fundamentando-se numa visão histórica, social, filosófica, política,
cultural e econômica;
 Definir propostas metodológicas que possam conduzir o ensino à
formação da socialização dos estudos, visando mudanças no quadro social;
 Elaborar estudos, pesquisas e projetos visando a melhoria da
qualidade de ensino;
 Formar um corpo docente capaz de devolver nos alunos a
compreensão das questões que envolvem o bem estar comum, a igualdade de
condições para o acesso e permanência do aluno na escola, sua participação
efetiva e a liberdade de aprender, ensinar, de modo geral.
 No aspecto formativo do ser humano, o desejo é um novo
homem, agente da história, comprometido com seu espaço e meio social,
aberto e flexível diante das mudanças do mundo, questionador, com valores
como: respeito, justiça, solidariedade e que consiga trabalhar de maneira
positiva com os preconceitos e o pluralismo de idéias.
4.2.3 Metas
Tendo em vista as mudanças profundas que ocorrem no âmbito da
civilização e entendendo o currículo como uma trajetória de formação dos
alunos, cuidado especial deve ser dado à definição dos conteúdos escolares.
Eles constituem peças importantes para ser colocada sobre os pilares da
educação. Nenhum currículo pode fixar-se por muito tempo. Deve haver um
repensar constante sobre sua contemporaneidade. Os alunos precisam de
conhecimentos que lhes sirvam para melhor entender a sociedade global e
melhor conviver e agir em sua comunidade e no seu trabalho. Portanto, no
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aspecto de facilitador da educação elencamos as diretrizes da nossa escola
contendo as seguintes metas:
1- Alcançar a meta proposta para 2011 pelos resultados obtidos no
SARESP/2010
2- Minimizar a violência, verbal, oral e física em 80%
3- Trabalhar as relações sociais para combater o bullying em sua totalidade
4- Combater as drogas ilícitas, por meio do combate inicial das drogas
lícitas (cigarro e bebidas)
5- Incluir o aluno na sociedade
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4.2.4 SARESP E IDESP E AS AÇÕES DA ESCOLA.
Os dados dos componentes curriculares de Língua Portuguesa e
Matemática de acordo com o Saresp são comparados com os níveis de
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proficiência do Saeb, isso é possível, pois as duas avaliações são produzidas
sob a mesma métrica. Os níveis de proficiência do Saeb são os seguintes:
 Nível abaixo do básico: demonstram domínio insuficiente dos conteúdos,
competências e habilidades desejáveis para a série escolar em que se
encontram;
 Nível básico: demonstram desenvolvimento parcial dos conteúdos ,
competências e habilidades requeridas para a série escolar em que se
encontram;
 Nível adequado: demonstram domínio dos conteúdos, competências e
habilidades desejáveis para a série escolar em que se encontram;
 Nível avançado: demonstram conhecimentos e domínio dos conteúdos,
competências e habilidades acima dos requerido para a série escolar em que
se encontram.
No caso do componente curricular de Língua Portuguesa verificou-se
que 40% dos alunos se encontram no nível abaixo do básico, 35,36% no nível
básico, 23,57% estão no nível adequado e 1,07% se encontra no nível
avançado.
No componente curricular de Matemática verificou-se que 60% dos
alunos se encontram no nível abaixo do básico, 36,07% no nível básico, 3,93%
estão no nível adequado.
Foi analisado um outro dado, o IDESP (Índice de Desenvolvimento da
Educação do Estado de São Paulo), é um índice que avalia a qualidade das
escolas estaduais paulistas em cada ciclo e permite fixar metas anuais para o
aprimoramento da qualidade da educação, considerando dois critérios: o
indicador de desempenho dos alunos nos exames do Saresp e o indicador de
fluxo escolar em cada nível de ensino.
Esse índice mostra a nossa escola, numa pontuação de zero a dez, com
apenas 1,73, um resultado menor do que de 2009 que foi de 2,33. A Secretaria
Estadual da Educação já estipulou uma meta para 2011, ou seja, a pontuação
de 1,91.
A partir de todos esses indicadores os educadores dessa Unidade
Escolar durante o planejamento, pontuaram e efetivaram a necessidade de
uma melhora de 0,2 (dois décimos) ao ano para que no ano de 2030 atinjamos
a média de 5,0 pontos.
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4.2.5 Ações
Portanto, no aspecto de facilitador da educação elencamos as diretrizes da
nossa escola contendo as seguintes ações tendo em vista a consecução das
metas estipuladas:
1- Avaliar e controlar a qualidade do ensino-aprendizagem;
2- Implantação de projetos para alcançar o ensino-aprendizagem de
maneira prazerosa e contextualizada;
3- Conscientizar os docentes do valor da avaliação como parâmetro diário
para um replanejar constante e não como medida de valor inexorável;
4- Preparar os alunos para o ENEM, SARESP, Vestibulares, etc. com a
aplicação de simulados, além da recuperação continua e paralela;
5- Utilização de todos os espaços da escola, biblioteca, laboratórios,
quadras de esportes, teatro, etc;
6- Capacitação dos docentes através das Orientações Técnicas oferecidas
pela Diretoria de Ensino, dinâmicas de grupos, trocas de experiências e
a utilização dos HTPCs para estimulá-los a estarem sempre em busca
de novos caminhos;
7- Desenvolver o Projeto Conviver;
23
8- Conscientizar a comunidade escolar da importância do trabalho em
equipe para obtenção de um funcionamento integral da escola,
estimulando uma relação de igualdade, respeito e consideração mútuos;
9- Toda ação da escola para conter a violência, o bullying e as drogas se
faz com ações imediatas, através da presença dos pais ou
responsáveis, alunos professores , funcionários e equipe gestora;
10-Através das reuniões, manter contato direto e transparente com a
comunidade, construindo um relacionamento harmonioso de forma que
os pais percebam a importância de sua participação para a
concretização de uma Escola de qualidade;
11-Palestras, feira cultural e projetos para alunos, para que os mesmos
possam, através de informações atuais, sentir-se estimulados a
freqüentar as aulas, percebendo que os conhecimentos adquiridos na
escola serão necessários para que possam enfrentar um mundo
globalizado onde a mudança se faz diariamente, e consequentemente
para sua inclusão social.
V – PRINCÍPIOS DA ESCOLA
5.1 CRENÇAS E VALORES

As potencialidades dos alunos são desenvolvidas de forma a
contribuir para a construção de um caminhar, em direção à excelência;

Devem-se formar cidadãos preocupados com a interação na
sociedade;

Quando necessário, deve-se mudar todo um paradigma presente;

A construção de uma sociedade mais justa depende de nossa
atuação individual e coletiva;

Para ser um bom profissional, é preciso optar por ser observador
e participante do social;

Trabalha-se na perspectiva do aprender a aprender sempre;
24
A satisfação, a motivação dos professores, alunos e funcionários
contribuem
na
construção
de
uma
educação
de
qualidade,
que
a
contemporaneidade exige.
O Ensino Médio, etapa final da Educação Básica, com duração de três
anos, deve estar em consonância com os princípios propostos para a educação
no século XXI: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver e
aprender a ser. De acordo com o MEC através da Secretaria de Educação, no
modelo de enquadramento das propostas de diretrizes curriculares, o perfil
traçado para o aluno egresso do Ensino Médio tem como crenças e valores:
Perfil Comum: atuação ética, crítica, autônoma e criativa; autonomia
intelectual; respeito à pluralidade inerente aos ambientes profissionais; atuação
propositiva na busca de soluções de questões colocadas pela sociedade.
Perfil Específico: compreensão dos elementos e processos concernentes
ao meio natural e ao construído, com base nos fundamentos filosóficos,
teóricos e metodológicos e a aplicação desse conhecimento na busca do
desenvolvimento social; domínio e permanente aprimoramento das abordagens
científicas pertinentes ao processo de produção e aplicação do conhecimento.
No término do Ensino Médio o aluno deverá:
Na Área Cognitiva:
 Ter competência para o exercício da interdisciplinaridade;
 Construir reflexões que transformem respostas ou perguntas;
 Proporcionar recursos de aprendizagem significativos à aprendizagem;
 Estimular e acompanhar processos de mudanças significativas;
 Definir objetivos a serem alcançados;
Na Área Afetiva:
 Promover o homem novo, livre e solidário de idéias e inovações;
 Estimular o aprendizado da autonomia e da responsabilidade em situações
experienciais;
 Favorecer a vivência de relações interpessoais e relações cooperativas;
 Incentivar o espírito de solidariedade entre todas as pessoas;
 Vencer desafios;
 Tratar todos com absoluto respeito e cordialidade;
25
 Cultivar o bom humor e as relações duradouras;
 Viver o presente, mas olhar o futuro;
Na Área Psicomotora:

Ser capaz de assumir diferentes funções, revelando diversos
valores;

Ser capaz de aprender a aprender;

Promover mudanças;

Buscar novas oportunidades de aperfeiçoamento;

Tornar efetivas as ações previstas.
Na Área Ética:

Manter comportamentos éticos;

Gerar ações que contribuam para o crescimento pessoal.
5.2 PROFISSIONAL/MERCADO DE TRABALHO/ESTÁGIO
Os Parâmetros Curriculares Nacionais de Níveis Fundamental e
Médio e a LDB - 9394/96
sugerem habilidades e competências a serem
desenvolvidas. Isso posto, fica evidente que o aluno deverá estar habilitado a
trabalhar de forma a desenvolver essas competências e habilidades que se
distribuem em representações, comunicações, investigação, compreensão e
contextualização sócio-cultural.
Para atender às novas competências, a EE” Alexandre de Gusmão”,
destaca o ESTÁGIO PARA ALUNOS, a escola conta com parcerias de estágios
para alunos do Ensino Médio como o PROJETO JOVEM CIDADÃO, FUNDAP,
CIEE, NUBE e outros.
O aluno estagiário deverá ter 16 (dezesseis) anos completos de acordo
com o artigo 8º da Resolução SE 76 de 30/08/2004 e de acordo com o artigo 3º
da mesma resolução, a escola, definirá em sua proposta pedagógica, a
natureza do estágio, sua duração e sua forma de supervisão, atentando para
que suas atividades práticas a serem vivenciadas pelos alunos atendam aos
objetivos propostos para o Ensino Médio pela Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional, Lei 9394/96.
26
O artigo 4º da Res. SE 76/2004 define a natureza do Estágio, no que se
tratando de uma escola de Ensino Médio, visa propiciar ao educando vivências
e contato com o mundo, e as práticas sociais de forma a concretizar a
preparação geral do aluno para o exercício da cidadania
O Conselho de Escola da EE” Alexandre de Gusmão” define por
unanimidade que os alunos do Ensino Médio poderá cumprir até 6 (seis) horas
diárias de estágio sócio- cultural, uma vez que o próprio programa do Governo
de Estado “Programa Jovem Cidadão”, defini a duração diária do estágio em 6
(seis) horas. A escola orienta e verifica o seus alunos de acordo com o artigo 8º
da Deliberação CEE 31/2003, atentando-se para que a jornada de estágio a ser
cumprida pelo aluno seja compatível com o horário e jornada escolar.
VI – DA ORGANIZAÇÃO DO ENSINO NA ESCOLA
6.1 DAS TURMAS POR SÉRIES/ TURNOS
No início realiza – se nos alunos novos uma avaliação diagnóstica para
elaboração do planejamento anual.
As classes serão mistas e heterogêneas.
A escolha do período para os alunos, obedecerá ao seguinte critério:
1º Aprovação na série
2º Comprovante de Horário de trabalho
3º Prestação de serviço militar
Para o período noturno dar–se á preferência para os alunos: cláusulas 2º e
3º.
6.2 PROGRAMA ACESSA ESCOLA
O Acessa Escola é um programa desenvolvido pelas Secretarias de
Estado da Educação e tem por objetivo promover a inclusão digital e social dos
alunos, professores e funcionários das escolas da rede pública estadual.
Por meio da Internet, ele possibilita aos usuários o acesso às tecnologias
da informação e comunicação para a construção do conhecimento e o
fortalecimento social da equipe escolar.
27
Este programa está voltado à inclusão da comunidade escolar na
sociedade da informação, utilizando-se dos equipamentos existentes na sala
de informática da escola, conectados à Rede Intragov do Governo do Estado
de São Paulo.
O programa tem como objetivos:
- disponibilizar à comunidade escolar os recursos do ambiente web, criado
pelo Programa Acessa Escola;
- promover a criação e o fortalecimento de uma rede de professores (uso,
troca e produção de novos conteúdos);
- criar um ambiente de colaboração e troca de informações e
conhecimentos entre alunos e professores, intra e interescolar;
- potencializar os usos da infra-estrutura física e de equipamentos
existente na escola;
- estágio para os próprios alunos da escola.
6.3 PROJETO CULTURA É CURRÍCULO
O Projeto Cultura é Currículo integra o conjunto de ações definidas pela
Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, visando propiciar melhor
qualidade de ensino da escola pública estadual, seja no sentido de atender aos
desafios do mundo moderno, como em relação à função de transmissão do
saber, para inserção social de seus alunos. Em acordo com os parâmetros
pedagógicos, pauta-se por princípios estabelecidos para a organização
curricular:
- Currículo e Cultura;
- Currículo referido a competências;
- Currículo que tem como prioridade a competência escritora e leitora.
Nesse contexto, a definição do Programa orientou-se por três objetivos
básicos a serem alcançados:
- Democratizar o acesso aos alunos os equipamentos, bens e produções
culturais que constituem patrimônio cultural da sociedade, tendo em vista uma
formação plural e a inserção social.
- Fortalecer o ensino por meio de novas formas e possibilidades de
desenvolvimento dos conteúdos curriculares em articulação com produções
28
socioculturais e fenômenos naturais, diversificando-se as situações de
aprendizagens.
- Estimular e desenvolver a aprendizagem por intermédio de interações
significativas do aluno com o objeto de estudo/conhecimento de disciplinas,
reforçando-se o caráter investigativo da experiência curricular.
6.4 PROJETO “CONVIVER”
Sendo o Alexandre de Gusmão uma escola de Ensino Médio que recebe
alunos de todos os segmentos da sociedade, os gestores e professores em
planejamento optaram por um projeto anual que seja direcionado ao convívio
escolar, mediante a diversidade cultural ao receber alunos tão heterogêneos da
comunidade.
Alunos estes que freqüentaram diferentes ambientes escolares nas
proximidades da nossa escola e que necessitam de uma fase de adaptação à
nova etapa de preparação para o ingresso ao mercado de trabalho.
A elaboração do Projeto Pedagógico para 2011, iniciou com base nos 4
Pilares da Educação, segundo relatório da UNESCO, sendo um deles:
APRENDER A CONVIVER
Este domínio da aprendizagem consiste num dos maiores desafios para
os educadores, pois atua no campo das atitudes e valores. Cai neste campo o
combate ao conflito, ao preconceito, ao bullying, às rivalidades milenares ou
diárias. Aposta-se na educação como veículo de paz, tolerância e
compreensão.
O projeto “Conviver” tem como objetivo principal trabalhar as
diversidades culturais, através de temas transversais abrangendo todas as
disciplinas.
A escola deverá propiciar condições para que os educandos, sejam
capazes de fazer avançar na educação de qualidade social e intelectual,
pautada nos direitos humanos e na democracia .
Assim sendo, serão inicialmente abordados temas como: Violência nas
Escolas, Bullying, Inclusão, Drogas Ilícitas e Licitas, etc. Assuntos estes que
29
permearão todas as disciplinas de modo complementar por meio de debates e
leitura de textos co-relacionados.
A argumentação se concluirá com a elaboração dos 10 Mandamentos de
uma melhor convivência, realizada pelos próprios alunos dos 2ºs e 3ºs anos e
que serão transmitidos aos alunos “ingressantes” dos 1ºs anos com palestras
de depoimentos e testemunhos do que foi debatido, sendo uma forma de darlhes as boas vindas.
6.5 SALA DE LEITURA
A sala de leitura conta com um rico acervo de livros fornecidos pela
Secretaria da Educação e Ministério da Educação e Cultura. Buscamos sempre
a maior autonomia por parte da escola, bem como convênios com as editoras
de livros didáticos e contatos permanentes com o MEC, com o objetivo de
manter sempre atualizada nossa sala.
O empréstimo de livros da mesma é feito regularmente através de
carteirinha de identificação do aluno, para que este possa usufruir de mais de
um instrumento de pesquisa e leitura, para enriquecer seu conhecimento.
6.6 LABORATÓRIOS
Para contribuir com o processo de ensino e aprendizagem, assegurando a
relação entre a teoria e a prática, torna-se de extrema importância a aplicação
dos conhecimentos em trabalhos de campo com o manuseio de instrumentos e
participação em atividades de laboratório. Nesse sentido há um constante
incentivo para a utilização dos mesmos, visto que todos passaram por recente
reforma.
30
6.7 INFORMATIZAÇÃO
As transformações científicas e tecnológicas que ocorrem de forma
acelerada exigem das pessoas novas aprendizagens. Nos últimos anos tem-se
observado cada vez mais o uso de computadores e de outras tecnologias que
trazem uma grande mudança em todos os campos da atividade humana. A
comunicação oral e escrita convive cada dia mais intensamente com a
comunicação
eletrônica,
fazendo
com
que
se
possa
comunicar
simultaneamente com pessoas de diferentes locais.
A escola procura capacitar o aluno para desenvolver essa linguagem tanto
no ensino, quanto no que diz respeito a outras tecnologias.
6.8 TEATRO
.Buscamos incentivar a produção artística e cultural dos alunos também,
através do grupo de teatro mantido e apoiado pela direção da escola, que
anualmente monta e apresenta peças, com a participação dos alunos, para o
público discente e toda a comunidade.
Fazer teatro na escola não é simplesmente encenar uma passagem da
nossa história ou levar ao palco os personagens e a trama do livro lido pela
turma no encerramento do semestre. Para isso nossas estratégias para o
grupo de teatro são:
- colocar as classes em contato com diversos livros de autores de estilos
variados;
- transmitir conhecimentos culturais, históricos, científicos e morais;
- estimular a participação de todos os estudantes, sem exigir
profissionalismo.
31
6.9 QUADRA DE ESPORTES
A quadra de esportes é o local de maior possibilidade de
confraternização entre os alunos. Para que a integração dos alunos seja
completa, buscamos sempre organizar campeonatos esportivos entre salas de
aulas, utilizando as aulas de educação física para o treino.
A manutenção das áreas de esporte e lazer é um foco constante da
equipe gestora, de forma a tornar a escola um local de diversão e bem estar
para o aluno.
Através dos esportes são desenvolvidos também, projetos que
contemplam à interdisciplinaridade.
6.10 RECURSOS MULTIMÍDIA
A utilização dos recursos de multimídia como: slides, projetores,
vídeos, DVDs, data-show, computadores, micro-sistem,...etc, para os alunos é
uma ferramenta fundamental para o ensino contemporâneo, na medida que
relaciona a aprendizagem da sala de aula com as atividades cotidianas,
facilitando seu processo de assimilação do conteúdo pretendido.
Além de ser, mais um recurso pedagógico de enriquecimento do
aprendizado, estas atividades, são desenvolvidas também na inesperada falta
de um professor, para que não haja na escola momentos de dispersão e
indisciplina, e conseqüentemente uma depreciação do patrimônio escolar.
6.11 HTPC – Horário de Trabalho Pedagógico Coletivo
O Horário de Trabalho Pedagógico Coletivo (HTPC) tem por metas
viabilizar discussões coletivas e revisão periódica dos planejamentos das
diversas áreas, com o objetivo de buscar a integração entre o corpo docente e
modificar quando necessário, o próprio planejamento dos conteúdos e a
correção dos rumos adotados.
Conscientizar os professores da necessidade de encontrar caminhos
adequados
e
prazerosos
para
a
concretização
do
processo
ensino
32
aprendizagem, construindo dessa forma um ambiente estimulador e agradável.
Desenvolver uma pedagogia centrada no aluno e não nos conteúdos.
Trabalhar a avaliação com os docentes, tendo em vista o valor da
avaliação como parâmetro diário para um replanejar constante e não como
medida de valor inexorável.
O espaço pedagógico de discussões e análises das avaliações
institucionais, metodologias de ensino, elaboração de projetos, pesquisa,
atendimento aos pais e alunos e elaboração de propostas de intervenções
significativas no processo ensino aprendizagem de forma
qualitativa da
Unidade Escolar.
6.12 AVALIAÇÃO
 Função diagnóstica - visa determinar a presença ou ausência de
conhecimento e habilidades, providências para estabelecimentos de novos
objetivos, retomada de objetivos não atingidos, elaboração de diferentes
estratégias de reforço, sondagem, projeção e retrospecção de situação de
desenvolvimento do aluno, dando-lhe elementos para verificar o que aprendeu
e como aprendeu.
 Função formativa - localiza deficiências na organização do ensinoaprendizagem, de modo a possibilitar reformulações no mesmo e assegurar o
alcance dos objetivos (SANTANA, 1995 p.34). Para que a avaliação tenha o
caráter formativo, trabalha-se a seleção dos objetivos e conteúdos das
disciplinas, desenvolvendo o caráter transdisciplinar e interdisciplinar sempre
buscando a participação dos alunos. Nessa perspectiva, a avaliação alicerça
sempre o seu alvo na formação de um, aluno consciente e responsável. A
operacionalização da avaliação ocorre da seguinte forma:
1.
A avaliação do rendimento escolar é feita por disciplina, abrangendo
freqüência e aproveitamento, salvo nos casos previstos em legislação
específica
(gestantes,
acidentados
especificado no item Freqüência.
e
doenças
infecto-contagiosas),
33
Os resultados das avaliações serão traduzidos em notas (0 a 10),
obedecendo a Resolução SE – 61, de 24-9-2007 que dispõe sobre o registro
do rendimento escolar dos alunos das escolas da Rede Estadual.
O Conselho de Classe será soberano para análise global do rendimento
escolar do aluno.
Registros dos resultados das atividades de avaliação visando a
possibilidade da manifestação de diferentes habilidades dos alunos.
Consideração do erro como elemento importante na construção do
conhecimento.
Obrigatoriedade de estudos de recuperação para os alunos com
rendimento não satisfatório. A recuperação contínua será realizada durante o
bimestre, com atividades diversificadas, por todos os professores das diversas
disciplinas.
6.13 AVALIAÇÃO INTERNA
A avaliação interna é uma proposta pedagógica da EE Alexandre de
Gusmão que propõem uma avaliação sistemática do ensino dessa Unidade
Escolar, para verificar o rendimento e o aproveitamento dos alunos dos 1°s, 2ºs
e 3ºs anos do Ensino Médio e, conseqüentemente, identificar os fatores
positivos e negativos que interferem nesse rendimento.
O principal objetivo é obter um diagnóstico e um indicador educacional
que possa subsidiar a elaboração de propostas de intervenção pedagógica,
visando melhorar a qualidade e corrigir eventuais distorções detectadas no
processo de ensino-aprendizagem, e mais ainda, ao envolver diretamente
professores, alunos e pais em suas atividades, pretende contribuir para o
fortalecimento e o aperfeiçoamento de uma cultura avaliativa e fomentadora de
mudanças qualitativas nessa Unidade Escolar.
34
6.14 RECUPERAÇÃO PARALELA / OFICINAS EM PORTUGUÊS E
MATEMÁTICA
A Recuperação de Estudos em Português e Matemática é um projeto
pedagógico
destinado
aos
alunos
que
apresentem
dificuldade
de
aprendizagem não superada no cotidiano escolar e necessitem de um trabalho
mais direcionado, paralelo às aulas regulares.
As aulas serão realizadas fora do horário regular de aulas, sempre entre
os períodos – após o término das aulas ou anteriormente a elas, conforme a
Resolução SE 93, de 08-12-2009 e a Instrução CENP, de 26-3-2009.
Para atender às necessidades dos alunos, os professores deverão ter
disponibilidade e horário flexível, conforme a orientação da Resolução SE 93,
de 08 -12-2009.
Este processo pedagógico é competência dos professores responsáveis
pelas aulas de recuperação de estudos para desenvolver atividades
significativas e diversificadas capazes de levar o aluno a superar as
dificuldades de aprendizagem.
O projeto de recuperação de estudos deve ser
elaborado mediante proposta do Conselho de Classe, Diretor e Coordenador
Pedagógico para atender às necessidades e déficits de aprendizagem de cada
série, a partir da análise das informações e das avaliações diagnósticas
registradas nos Diários de Classe, que não poderá se eximir de realizar a
recuperação contínua desde o início do ano letivo.
Deverá ser estabelecido um vínculo de compromisso entre professor da
classe e o professor da recuperação de estudos, com relação à aprendizagem
do aluno (utilizar os HTPCs, os Conselhos de Classe e série)
Os resultados obtidos nas atividades de recuperação de estudos serão
considerados na análise do desempenho do aluno e incorporados às
avaliações realizadas nas atividades regulares em sala de aula.
6.15 PROGRESSÃO PARCIAL
O aluno com rendimento insatisfatório, isto é, com média abaixo de 5,0
(cinco), em até 3 (três) componentes curriculares será classificado no final do
ano letivo na série subseqüente,devendo submeter-se à orientação de estudos
35
nos componentes em que apresentou rendimento insatisfatório no ano anterior.
As atividades constam de exercícios, pesquisas e avaliações.
O professor responsável pela orientação de estudos e avaliações, será
aquele da série no qual o aluno está matriculado.
Será aplicada a progressão parcial de estudos aos alunos egressos da
8ª série do Ensino Fundamental, as orientações de estudos e atividades serão
oferecidas pelas escolas de origem, já que a EE “Alexandre de Gusmão”
atende exclusivamente o Ensino Médio.
6.16 RECLASSIFICAÇÃO
A reclassificação do aluno no ensino médio, exceto os 3° anos, tendo
como referência a correspondência idade/série e a avaliação de competência
nas matérias da base nacional comum do currículo, em concordância com a
Proposta Pedagógica da Escola, ocorrerá a partir de:
 proposta apresentada pelo professor ou professores do aluno, com base
nos resultados de avaliação diagnóstica;
 solicitação do próprio aluno ou seu responsável, mediante requerimento
dirigido ao Diretor da Escola;
 Perecer do Conselho de Classe e Série sobre o grau de desenvolvimento
e maturidade do candidato para cursar a série pretendida;
 perecer incluso do Diretor;
 para o aluno da própria escola, a reclassificação ocorrerá até o final do
primeiro bimestre letivo e para o aluno recebido por transferência ou oriundo
de país estrangeiro, em até o final do terceiro bimestre letivo;
 caberá ao Conselho de Classe e Série, estabelecer, sempre que
necessário, outros procedimentos para:
-matrícula, classificação e reclassificação de alunos;
-adaptação de estudos;
-avaliação de competências;
-aproveitamento de estudos.
36
6.17 FREQÜÊNCIA
O controle de frequência dos alunos será feita pela escola e
bimestralmente será oferecida á oportunidade de compensação de ausência
para alunos com mais de 20% de ausências sobre o total de aulas dadas ao
longo de cada mês letivo. As atividades de compensação de ausências serão
oferecidas após justificativas devidamente dadas pelo próprio aluno, se maior
de idade, ou pelo seu responsável legal, encaminhadas ao professor ou ao
Conselho de Classe.
As atividades serão preparadas e orientadas pelo professor da classe
ou dos componentes curriculares, com a finalidade de suprir as dificuldades de
aprendizagem provocadas pela ausência às aulas, de forma a evitar a retenção
ou a evasão escolar, ocasionada pelo excesso de faltas.
Para promoção, a frequência mínima exigida é de 75% - Lei 9394/96,
sobre o total de horas letivas dadas.
6.18 ATIVIDADES EXTRA – CURRICULARES
Excursões, passeios, festas, feira cultural, projetos, palestras, etc...,
serão organizadas pela equipe gestora, equipe docente, com caráter cultural e
pedagógico, sendo regulamentadas pelo Conselho de Escola.
6.19 - FORMATURA
A EE “Alexandre de Gusmão” participa da formatura, realizada ao final
do ano letivo, através da solenidade da Colação de Grau, porem eximi-se de
todo processo de contratação junto a qualquer empresa de eventos ficando
tudo a critério dos responsáveis e pais de alunos formandos, que se incubirão
de organizar-se em comissão. Outro sim, a escola coloca-se a disposição para
compor a mesa de formandos e as solicitações necessárias para a realização
da sessão solene.
VII - GESTÃO ACADÊMICA - COLEGIADOS
37
7.1 CONSELHO DE CLASSE
Compreende procedimentos pedagógicos e de orientação educacional,
reunindo-se pelo menos uma vez no bimestre ou quando situações exigirem.
Objetivo do Conselho de classe é avaliar o rendimento de cada classe,
analisando os resultados e os instrumentos de avaliação utilizados; identificar
os alunos e as causas de aproveitamento insuficiente e não suficiente; elaborar
programas de atividades de recuperação contínua, aproveitamento e
compensação de ausências baseando-se nas necessidades e interesses dos
alunos.
Cabe ao Conselho de Classe decidir sobre a promoção do aluno e
reclassificação levando-se em conta, o desempenho global do aluno,
ratificando ou retificando o conceito final do aluno e deliberar sobre recursos
referentes verificação do rendimento escolar, interposto por alunos ou seus
responsáveis, de acordo com a legislação vigente.
7.2 CONSELHO DE ESCOLA
O Conselho de Escola, de natureza deliberativa, eleito anualmente
durante o primeiro mês letivo, presidido pelo diretor de escola, viabilizando a
efetiva participação da comunidade na discussão, reflexão dos problemas que
lhe são inerentes, legitimando a autonomia da Unidade Escolar.
As atribuições do Conselho de Escola estão definidas na Lei 444/85.
7.3 ASSOCIAÇÃO DE PAIS E MESTRES – APM
A APM, instituição auxiliar da escola, terá por finalidade colaborar no
aprimoramento do processo educacional, na assistência ao escolar e na
integração
família-escola-comunidade.Entidade
com
objetivos
sociais
e
38
educativos, não terá caráter político, racial ou religioso e nem finalidades
lucrativas.
Esta associação dispõe da colaboração dos associados, que se dispõe a
implementação das propostas de trabalho.
Valendo-se de sua dimensão jurídica e comunitária, a APM tenta
mobilizar os pais e a sociedade, realizando programas integrados com
instituições, visando complementar a educação formal, enriquecer o currículo,
otimizar os recursos disponíveis e ampliar a abrangência da escola.
7.4 GRÊMIO ESTUDANTIL
O Grêmio Escolar busca desenvolver o aparecimento de lideranças,
promover atividades culturais para os seus membros, desenvolver atitudes de
cooperação na comunidade escolar, desenvolver o senso crítico e participativo
dos alunos, dando-lhes a oportunidade de socializar-se de maneira livre e
espontânea, tornando-se responsável e compreender que só em equipe e de
forma organizada se consegue atuar em uma sociedade democrática.
VIII - MENSAGEM
“O educador tem um papel político e social em
cada uma das temporadas históricas e deve buscar
no
contexto
da
sociedade
brasileira
como
desenvolver a sua prática pedagógica em uma
direção comprometida com as gerações atuais.”
(PONTUSKA. 1996. 58).
39
IX- BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
BRASIL. Ministério de Educação e Cultura. Parâmetros Curriculares Nacionais
– Ensino Fundamental.
BRASIL. Ministério de Educação e Cultura. Parâmetros Curriculares Nacionais
– Ensino Médio.
BRASIL. Ministério de Educação e Cultura. Diretrizes Nacionais para o
Ensino Médio.
LDB interpretada – Diversos olhares se entrecruzam. Iris (org.) 2 ed. São
Paulo. Cortez, 279.
ANDREOLA, Balduino A. A dinâmica de grupo: Jogo da vida, didática do
futuro. 16 ed. Petrópolis: Vozes, 1999. 85p.
BARRETO, Elba Siqueira de Sá. Os currículos do ensino fundamental para
as escolas brasileiras. São Paulo: Editora Autores Associados/Fundação
Carlos Chagas, 1998. 259p.
BORDENAVE, Juan Díaz e PEREIRA, Adair Martins. Estratégias de ensino
aprendizagem. 20 ed. Petrópolis: 1999.
BRZEZINSKI, Iris. Pedagogia, pedagogos e Formação de professores. São
Paulo. Papirus, 1996.
COELHO, Maria de Lourdes. Consumo e espaços pedagógicos. São Paulo:
Cortez, 1996.17.
CANDAU, Vera Maria. Rumo a uma nova didática. 9 ed. Petrópolis: Vozes,
1999.20p.
CUNHA, Maria Isabel da. O Bom Professor e sua prática. São Paulo:
Papirus. 1999.
DAVIS, Claudia Lene Ferreira e GROSBAUM, Marta Wolak. Progestão.
Reimpressão São Paulo 2004
FONTANA, Roseli A. Cação. Mediação pedagógica na sala de aula. 2 ed.
Campinas: Autores Associados, 1996.17p.
FREIRE, Paulo; FREI BETO. Essa escola chamada vida. 7 ed. São Paulo,
Ática, 1999.
GALVÃO, Maria do Carmo Corrêa. A Questão Curricular. In: II ENCONTRO
NACIONAL DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA, 1986, Rio de Janeiro
(RJ). Anais... Rio de Janeiro: Associação Nacional de Pós-Graduação e
Pesquisa em Geografia: Universidade Federal do Rio de Janeiro, 1994.
p.51-63.
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1999.
MOTTA, Valéria R. COSTA, Wanderley F. da. O livro didático em questão. 3
ed. São Paulo: Cortez, 1989.159 p.MACEDO, Lino de. Ensaios
construtivistas. São Paulo: Casa do Psicólogo.. 1994.170p.
INEP, (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais). MEC. Revista
do Provão. Brasília, DF. 1999.
SANT’ANNA, Ilza Martins. Avaliar? Porque? Avaliar? Como? Critérios e
Instrumentos. Petrópolis. RJ. Vozes 1995.
SAVIANI, Demerval. Goergen, Pedro. Formação de professores. Campinas:
Ed. Autores Associados, 1998.3p.
SAVIANI, Demerval. A nova lei da educação: LDB – Trajetória, limites e
perspectivas. 4 ed. Campinas: ed. Autores Associados. 1998.2p.
40
PLANO DE GESTÃO
VI- OBJETIVO GERAL DA ESCOLA
6.1 Diretrizes
A Escola Estadual Alexandre de Gusmão, através de sua equipe gestora
e do corpo docente que a compõe, está voltada para a constante busca pelo
aperfeiçoamento dos métodos pedagógicos de aprendizagem, tomando aluno
como sujeito primordial destes esforços.
Seu objetivo é propiciar ao aluno a descoberta de suas potencialidades,
o despertar da curiosidade científica, ocupando-se sempre com a necessária
mensagem ao aluno de seu papel como agente privilegiado de transformação
social, visando incentivar ações de cidadania e pensamento crítico, em todas
as áreas do conhecimento que lhe forem apresentadas ao longo dos cursos.
A instituição, preocupada também com as questões mais funcionais,
tendo em vista as exigências do mercado de trabalho, tem a preparação de
seus alunos para o vestibular e para sua colocação profissional como um dos
importantes focos a serem trabalhados diariamente, através de parcerias de
estágios para alunos do Ensino Médio e do Centro de Línguas disponível na
escola.
6.2 Objetivos da Escola
Seguindo os parâmetros fornecidos pela legislação vigente, quais sejam
Lei de Diretrizes e Bases, nº 9394/96, e o Estatuto da Criança e do
Adolescente, Lei nº 8069/90, a escola preocupa-se em fornecer ao aluno o
instrumental básico para o exercício da cidadania e desenvolvimento de suas
potencialidades, tendo em vista a especial preocupação nacional em relação
aos direitos da criança e do adolescente, especialmente após a promulgação
do Estatuto da Criança e do Adolescente em 1990.
A organização curricular do ensino médio fornecido pela instituição é
formulada de acordo com os artigos 35 e 36 da Lei nº 9394/96.
41
Nossos objetivos são, em síntese:
- criar condições para que todos os alunos desenvolvam suas
capacidades e aprendam os conteúdos necessários para a vida em sociedade;
- permitir ao aluno exercitar sua cidadania a partir da compreensão da
realidade, para que possa contribuir em sua transformação;
- buscar novas soluções, criar situações que exijam o máximo de
exploração por parte dos alunos e estimular novas estratégias de compreensão
da realidade
- melhorar a qualidade do ensino, motivando e efetivando a permanência
do aluno na escola, evitando a evasão;
- criar mecanismos de participação que traduzam o compromisso de
todos na melhoria da qualidade de ensino e com o aprimoramento do processo
pedagógico;
- promover a integração escola-comunidade;
- atuar no sentido do desenvolvimento humano e social tendo em vista
sua função maior de agente de desenvolvimento cultural e social na
comunidade, a par de seu trabalho educativo.
- Promover a inclusão social do aluno em todos os segmentos da
sociedade.
VII- PLANOS DE AÇÃO NAS DIVERSAS DIMENSÕES
A principal meta buscada pela equipe gestora desta instituição é
promover aos seus alunos o total desenvolvimento de suas capacidades
através de um ensino de qualidade, que consiga superar suas vicissitudes por
meio do empenho de todo o corpo docente, sempre buscando soluções
criativas para incrementar a qualidade do aprendizado.
O objetivo da escola é preparar alunos capacitados para a as avaliações
vestibulares, visto que grande parte dos nossos alunos pretendem cursar
ensino superior, e para a sua inserção no mercado de trabalho. Esperamos que
os alunos deixem a instituição preparados para prosseguirem seus estudos em
níveis mais altos, nos cursos superiores que desejarem.
42
Nossa meta é formar alunos críticos e participantes da sociedade onde
convivem, solidarizando-os com os problemas da comunidade, aptos a analisar
e entender a realidade que os cerca, como agentes transformadores desta
realidade, tanto no processo político, quanto no educacional.
Buscamos que a escola seja um agente aglutinador de novos valores,
formador de novas pessoas, aptas a ingressarem no mercado de trabalho e a
prosseguirem seus estudos. Para isso nos propomos a desenvolver a
personalidade integral dos adolescentes, o protagonismo social do jovem
educando, para que estes se transformem em cidadãos críticos, culturalmente
conscientes e atuantes.
A escola, como um organismo da sociedade, sofre e sente os problemas
desta. Uma preocupação diária de nossos gestores é o uso de drogas entre os
adolescentes, e o risco da gravidez precoce e das doenças sexualmente
transmissíveis. Temos como meta a orientação contra a aids e o uso de drogas
e prevenção à gravidez das adolescentes através de palestras, orientação em
sala de aula e inclusão de textos no cotidiano interno da escola.
No aspecto formativo do ser humano, buscamos um novo homem,
agente da história, comprometido com seu espaço e meio social, aberto e
flexível diante das mudanças do mundo, questionador, com valores como
respeito, justiça, solidariedade, pluralismo de idéias, e que consigam derrubar
positivamente as barreiras dos preconceitos que eventualmente possam vir a
enfrentar.
Sendo assim, nos propormos, em resumo, a:
- diminuição dos níveis de evasão escolar;
- diminuição do nível de alunos em DP – progressão parcial;
- conscientização e implantação da cidadania e da dimensão
política;
- envolvimento e interação da comunidade, com vistas a uma
participação ativa;
- adequação da elevação da qualidade de ensino;
- unificação de linguagens didáticas;
- envolvimento dos docentes com as normas regimentais e
disciplinares;
- diminuição da evasão nos primeiros anos do Ensino Médio.
43
- alfabetizar em todas as áreas;
- preparar para a construção do conhecimento;
- saber respeitar o "próximo", em seus bens materiais e morais;
- usufruir dos bens da natureza, minimizando os danos à mesma;
- formar e não apenas informar;
- dominar os conteúdos básicos programáticos;
- internalizar seu papel como cidadão do mundo;
- conscientizar sobre a importância da sua contribuição para o bem
estar da comunidade;
- valores morais definidos e introjetados;
-
conscientização
sobre
a
importância
do
estudo
para
o
crescimento interior e auto-realização;
- formar cidadãos críticos e conscientes;
- desenvolvimento das habilidades dos educandos.
7.1 Avaliação Externa
7.1.1 SARESP, IDESP e as ações da escola.
Os dados dos componentes curriculares de Língua Portuguesa e
Matemática de acordo com o Saresp são comparados com os níveis de
proficiência do Saeb, isso é possível, pois as duas avaliações são produzidas
sob a mesma métrica. Os níveis de proficiência do Saeb são os seguintes:
 Nível abaixo do básico: demonstram domínio insuficiente dos conteúdos,
competências e habilidades desejáveis para a série escolar em que se
encontram;
 Nível básico: demonstram desenvolvimento parcial dos conteúdos ,
competências e habilidades requeridas para a série escolar em que se
encontram;
 Nível adequado: demonstram domínio dos conteúdos, competências e
habilidades desejáveis para a série escolar em que se encontram;
 Nível avançado: demonstram conhecimentos e domínio dos conteúdos,
competências e habilidades acima dos requerido para a série escolar em que
se encontram.
44
No caso do componente curricular de Língua Portuguesa verificou-se
que 40% dos alunos se encontram no nível abaixo do básico, 35,36% no nível
básico, 23,57% estão no nível adequado e 1,07% se encontra no nível
avançado.
No componente curricular de Matemática verificou-se que 60% dos
alunos se encontram no nível abaixo do básico, 36,07% no nível básico, 3,93%
estão no nível adequado.
Foi analisado um outro dado, o IDESP (Índice de Desenvolvimento da
Educação do Estado de São Paulo), é um índice que avalia a qualidade das
escolas estaduais paulistas em cada ciclo e permite fixar metas anuais para o
aprimoramento da qualidade da educação, considerando dois critérios: o
indicador de desempenho dos alunos nos exames do Saresp e o indicador de
fluxo escolar em cada nível de ensino.
Esse índice mostra a nossa escola, numa pontuação de zero a dez, com
apenas 1,73, um resultado menor do que de 2009 que foi de 2,33. A Secretaria
Estadual da Educação já estipulou uma meta para 2011, ou seja, a pontuação
de 1,91.
A partir de todos esses indicadores os educadores dessa Unidade
Escolar durante o planejamento, pontuaram e efetivaram a necessidade de
uma melhora de 0,2 (dois décimos) ao ano para que no ano de 2030 atinjamos
a média de 5,0 pontos.
Idesp e Metas estipuladas pela S.E.E. no período de 2007 à 2011
GERAL
E.M.
IDESP
2007
META
2008
IDESP
2008
META
2009
IDESP
2009
META
2010
IDESP
2010
META
2011
1,58
1,68
2,70
2,79
2,33
2,43
1,73
1,91
45
Quadro da evolução das notas referentes ao Idesp e sua respectivas
Metas no período mencionado anteriormente.
7.2 Ações
Portanto, no aspecto de facilitador da educação elencamos as diretrizes da
nossa escola contendo as seguintes ações tendo em vista a consecução das
metas estipuladas:
12-Avaliar e controlar a qualidade do ensino-aprendizagem;
13-Implantação de projetos para alcançar o ensino-aprendizagem de
maneira prazerosa e contextualizada;
14-Conscientizar os docentes do valor da avaliação como parâmetro diário
para um replanejar constante e não como medida de valor inexorável;
15-Preparar os alunos para o ENEM, SARESP, Vestibulares, etc. com a
aplicação de simulados, além da recuperação continua e paralela;
16-Utilização de todos os espaços da escola, biblioteca, laboratórios,
quadras de esportes, teatro, etc;
17-Capacitação dos docentes através das Orientações Técnicas oferecidas
pela Diretoria de Ensino, dinâmicas de grupos, trocas de experiências e
a utilização dos HTPCs para estimulá-los a estarem sempre em busca
de novos caminhos;
46
18-Desenvolver o Projeto Conviver;
19-Conscientizar a comunidade escolar da importância do trabalho em
equipe para obtenção de um funcionamento integral da escola,
estimulando uma relação de igualdade, respeito e consideração mútuos;
20-Toda ação da escola para conter a violência, o bullying e as drogas se
faz com ações imediatas, através da presença dos pais ou
responsáveis, alunos professores , funcionários e equipe gestora;
21-Através das reuniões, manter contato direto e transparente com a
comunidade, construindo um relacionamento harmonioso de forma que
os pais percebam a importância de sua participação para a
concretização de uma Escola de qualidade;
22-Palestras, feira cultural e projetos para alunos, para que os mesmos
possam, através de informações atuais, sentir-se estimulados a
freqüentar as aulas, percebendo que os conhecimentos adquiridos na
escola serão necessários para que possam enfrentar um mundo
globalizado onde a mudança se faz diariamente, e consequentemente
para sua inclusão social.
Avaliação Interna
No que diz respeito a Avaliação Interna, relataremos por
conseguinte todos os elementos que caracterizam o chamado
“Fluxo Escolar”, como o total de Transferidos, Evadidos, Retidos
e Aprovados, no período de 2007 a 2010, efetuando por sua vez, a
comparação dos dados relativos a estes quesitos.
Fluxo escolar do ano 2007
Série/Ano
E.M.
1°Ano
2° Ano
3° Ano
Total
Geral
Total de
matriculas
%
Transferidos
%
Evadidos
%
Retidos
%
Aprovados
%
769
589
490
1848
100
100
100
100
79
84
47
210
10,3
14,2
9,5
1,1
40
26
15
81
5,2
4,4
3,1
4,3
119
40
30
189
15,4
6,7
6,1
10,2
527
439
398
1364
68,5
74,5
81,3
73,9
47
600
500
400
Série 1
300
Série 2
Série 3
200
100
0
Transferidos
Evadidos
Retidos
Aprovados
Fluxo escolar do ano 2008
Série/Ano
E.M.
1°Ano
2° Ano
3° Ano
Total
Geral
Total de
matriculas
%
Transferidos
%
Evadidos
%
Retidos
%
Aprovados
%
592
707
469
1768
100
100
100
100
122
90
56
268
20,6
12,7
11,9
15,1
0
2
1
3
0
0,2
0,2
0,1
103
93
48
244
17,4
13,1
10,2
13,8
383
522
364
1269
64,7
73,9
77,7
71,7
600
500
400
Série 1
300
Série 2
Série 3
200
100
0
Transferidos
Evadidos
Retidos
Aprovados
48
Fluxo escolar do ano 2009
Série/Ano
E.M.
1°Ano
2° Ano
3° Ano
Total
Geral
Total de
matriculas
%
Transferidos
545
525
598
1668
100
100
100
100
76
77
50
203
%
13,9
14,6
8,3
12,1
Evadidos
%
Retidos
%
Aprovados
%
5
5
2
12
0,9
0,9
0,3
0,7
115
83
43
241
21,1
15,8
7,1
14,4
389
365
503
1257
71,2
69,5
84,1
74,9
600
500
400
Série 1
300
Série 2
Série 3
200
100
0
Transferidos
Evadidos
Retidos
Aprovados
Fluxo escolar do ano 2010
Série/Ano
E.M.
1°Ano
2° Ano
3° Ano
Total
Geral
Total de
matriculas
%
Transferidos
561
539
441
1541
100
100
100
100
57
31
21
109
%
10,1
5,7
4,7
7,1
Evadidos
%
Retidos
%
Aprovados
%
8
0
4
12
1,4
0
0,9
0,8
141
88
72
301
25,1
16,3
16,3
19,5
355
420
344
1119
63,3
80
78,1
72,6
49
Efetuaremos agora comparações equitativas no diz respeito à “evolução”
destas condições: Transferidos, Evadidos, Retidos e Aprovados para que
possamos efetuar análises e propor um plano de ação.
50
Conseguimos através de várias ações coordenadas, minimizar a evasão
e as transferências escolares como um todo, principalmente ao longo de 2008,
conforme demonstram os gráficos acima.
No aspecto retenção, observamos um acentuado índice, principalmente
no 1° ano do E.M, visto que recebemos alunos de varias escolas, onde
apresentam a falta de pré requisitos básicos para o E.M.
51
Plano de ação:
Analisando todos os gráficos, em conjunto com todo o corpo docente,
propomos:
- Trabalhar mais a leitura dos mais diversificados gêneros possíveis,
- Contextualizar os alunos observando e ampliando a sua visão de mundo,
- Trabalhar com as mídias de informação e o máximo possível com a
dissertação e artigos de opinião,
- Retomar tópicos que envolvam pré-requisitos básicos para as áreas de exatas
e/ou correlatas, trabalhar problemas literais contextualizados que envolvam
resoluções e construções de equações, expressões algébricas, potenciação,
funções numéricas e etc.
- Resolução de problemas que envolvam a interpretação gráfica e tabular.
- A recuperação continua e paralela devera continuar privilegiando a leitura e a
interpretação de textos em conjunto com os professores de reforço.
52
7.3 Propostas metodológicas para o curso
Destinamos ao corpo docente a responsabilidade pelo desenvolvimento
da consciência crítica da realidade socioeconômica e política, o que propomos
a partir das seguintes diretrizes:
- uniformidade da conduta pedagógica;
- respeito à ética profissional;
- realização de conselhos de classe com coerência e uniformidade de
critérios;
- pontualidade na entrada e saída de sala de aula;
- pontualidade na entrega de conceitos bimestrais;
- pleno desenvolvimento do planejamento escolar de cada disciplina;
- capacitação contínua dos processos e métodos pedagógicos;
- preparação de atividades extra-curriculares;
- estímulo ao discente pela disciplina;
- estímulo para que os conhecimentos desenvolvidos em sala de aula
devem ter vinculação com o mundo social e do trabalho.
O curso deverá, ainda, envolver toda a comunidade escolar, numa ação
coletiva, rompendo as barreiras estacionárias de professores, alunos e
funcionários e melhorando, com isto, as relações dentro da escola, e
propiciando ao aluno a aquisição de habilidades e conhecimento para dirigir
sua própria vida de forma crítica, autônoma e responsável.
O agrupamento dos alunos por períodos é feito de acordo com o pedido
individual. As classes serão mistas e heterogêneas. A escolha do período pelos
antigos alunos obedecerá aos critérios de aprovação na série, e no noturno
com comprovante de horário de trabalho, e eventualmente também da
prestação de serviço militar.
A freqüência e aprendizagem dos alunos serão apoiadas por incentivos
em sala de aula, recursos multi- mídia, recuperação contínua, recuperação
paralela e a atenção dos professores em relação aos progressos e dificuldades
de cada um.
53
O desenvolvimento de competências traz para os alunos a possibilidade
de lidar com as informações, propor problemas e soluções, fazer intervenções,
elaborar conceitos, generalizações e princípios, inerentes ao processo de
conhecimento. No Ensino Médio considera-se importante ainda desenvolver
competências associadas a princípios éticos que tomem como ponto de partida
a defesa da vida, justiça social, e prática da solidariedade. O conjunto dessas
competências revela, de fato, a dimensão protagonista do aluno.
As referências com o protagonismo juvenil consideram que, ao
compreendê-lo como possibilidade de garantir a participação dos adolescentes,
ele colabora para que se possa contar com o jovem para enfrentar situações
concretas no complexo contexto que o cerca, a sala de aula, a escola e a
comunidade. Desse modo, o exercício do protagonismo é proposto, do ponto
de vista curricular, em três perspectivas intimamente relacionadas: didático pedagógica, social e cultural.
A primeira dimensão, didático pedagógica, remete para a necessidade
de assegurar aos estudantes a máxima autonomia possível nos próprios
processos de aprendizagem, vivenciando as situações de escolha nos
percursos de sua formação, a segunda, a dimensão social, aponta para a
possibilidade de os jovens, a partir dos conteúdos curriculares e das atividades
especificas de formação, planejarem e interferirem efetivamente na realidade
que os cerca – por exemplo, por meio de projetos interdisciplinares que
prevejam ações a serem desenvolvidas em sua comunidade. Já a perspectiva
cultural está relaciona à proposição de espaços e situações curriculares que
permitam aos estudantes se expressar culturalmente e participar de produções
culturais.
7.4 Dificuldades da instituição
Existe atualmente um acúmulo dos papéis que os gestores assumem
nas escolas. Analisando todas as funções necessárias para o bom
funcionamento da Escola, vamos nos deparar nos últimos anos com uma
diminuição gradativa do quadro de funcionários.
54
No que se refere ao corpo docente, este é composto por uma maioria
concursada, bastante compromissada, porém, contamos com os professores
Ocupantes de Função-Atividade (OFA), regulamentados pela Lei nº 500/74
(categoria F), e os Contratados, necessitamos ainda dos chamados
“Professores Eventuais”, e temos grandes dificuldades em mantê-los, pois não
há vínculo empregatício, ficando dessa forma a escola e alunos penalizados
com a sazonalidade da contratação destes mestres. Ressaltando ainda que
temos dificuldades em contratar professores em determinadas disciplinas, em
situações de afastamento, o que vem causando um grande prejuízo para os
alunos e para a própria escola enquanto Instituição de Ensino, que prima por
melhorar a qualidade deste ensino a cada dia que passa.
A evasão escolar também se apresenta ainda hoje como um dos fatores
de maior preocupação dos educadores, visto que devido à necessidades
familiares ou individuais, alguns alunos acabam deixando os estudos para
dedicarem-se à inserção no mercado de trabalho.
7.5 Propostas para a melhoria do ensino
7.5.1 Alunos com necessidades especiais
A escola procura meios para o desenvolvimento pedagógico desses
alunos, e busca parcerias na comunidade para melhor atendimento dos
portadores de necessidades especiais. Conta com o apoio e orientação técnica
da Oficina Pedagógica da Diretoria de Ensino.
7.5.2 Inclusão
O termo Inclusão é utilizado nos mais diferentes contextos e
significados.
Entendemos alunos com necessidades educacionais especiais aqueles
que se relacionam com determinadas diferenças, ou não, por deficiências,
limitações, condições e/ou disfunções no processo de desenvolvimento.
55
O atendimento destes alunos em classe comum deixa de representar
exclusão, sempre que a avaliação, uma das variáveis do processo de
escolarização, for utilizada para promover a aprendizagem à partir das
condições do aluno (Hoffman, 2005).
A avaliação inicial destes alunos com necessidades especiais, não deve
subestimar suas possibilidades, ou seja:
- O que se espera que ele aprenda?
- Ensinar o que, para que?
- Quais as metodologias utilizadas?
Outrossim, a aprendizagem não deve ser considerada como o resultado
que dependa única e exclusivamente do aluno, mas seja diuturnamente
construída pelo professor e equipe escolar. A utilização de materiais concretos,
material em Braille, equipamentos de comunicação alternativa, jogos
adaptados, visam o atendimento dos alunos com necessidades especiais na
perspectiva da educação inclusiva.
7.5.3 Acessa Escola
Criado em 2008 pela Secretaria de Estado da Educação, o Acessa
Escola é um dos maiores projetos de inclusão digital do Estado, que transforma
as salas de informática das escolas da rede pública estadual em espaços de
acesso livre à internet. O programa prevê, preferencialmente, o atendimento às
escolas de Ensino Médio.
O programa visa proporcionar á todo o corpo discente da escola o
domínio da informática, que é um dos objetivos práticos desta Instituição, e
mesmo desenvolver métodos de atualização que possibilite incorporar em seu
cotidiano de aulas todos os recursos informacionais e multimídia oferecidos
pela internet, pelos meios digitais e CDs fornecidos pela própria Secretaria de
Educação.
Para que isso seja possível, procuraremos disponibilizar o laboratório de
informática para professores e alunos em horários que lhes seja comum, bem
56
como disponibilizar computadores para uso destes na instituição, para que
todos tenham oportunidade de acessar o acervo pedagógico fornecido pela
Secretaria de Educação.
7.5.4 Oficinas e aulas de laboratório
Uma das formas de motivar o aluno ao estudo é partir das atividades
praticas. O uso de recursos visuais e auditivos incrementa os mecanismos de
fixação e associação do aluno, facilitando o aprendizado, e propiciando o
ensino a partir da visão de mundo do aluno e não de pressupostos teóricos
muitas vezes distantes de sua realidade social, e seu ambiente.
O abismo entre linguagem do aluno, que vem de um mundo que lhe
oferece de forma rápida um número muito grande de informação através dos
diversos meios de comunicação, e a linguagem cientifica e técnica que lhe é
apresentada na escola, pode ser diminuído por meio de instrumentos
pedagógicos mais atrativos aos alunos, como música, vídeo, etc, e
comprovação prática dos fenômenos biológicos, físicos e químicos ensinados
em laboratórios.
7.5.5 Utilização de slides, projetores, vídeos, datashow e computadores
A utilização adequada dos recursos multimídia para os alunos é uma
ferramenta fundamental para o ensino contemporâneo, na medida que
relaciona a aprendizagem da sala de aula com a curiosidade do aluno nas suas
atividades cotidianas, facilitando também seu processo de assimilação do
conteúdo.
Procuraremos desenvolver atividade midiaticas para que a eficácia do
aprendizado, nas matérias mais complexas, seja maior do que a obtida
somente em sala de aula. Além de ser mais um recurso pedagógico, de
enriquecimento no aprendizado, estas atividades, podem e são desenvolvidas
57
também no momento de inesperada falta de um professor, contribuindo para
que não haja na escola momentos de dispersão e indisciplina.
7.5.6 Saídas culturais e visitas de lugares históricos
A cidade de São Paulo oferece ao educador uma infinidade de museus,
bibliotecas, e lugares históricos e salas de cinema para que o ensino
especialmente das ciências humanas encontre sua razão de ser e sua
atualidade para o aluno. A visita á lugares selecionados permite ao professor
transmitir com mais verossimilhança ao aluno os acontecimentos históricos e
os fenômenos geográficos, bem como diversificar a atividade escolar,
tornando-a mais atraente e instigante.
A gestão incentiva estas atividades, e procura disponibilizar recursos
para a efetivação destes projetos, sempre em parceria com os pais de alunos e
os demais professores, para que a atividade não prejudique o currículo das
outras matérias.
7.5.7 Discussão e revisão do planejamento escolar
As horas de HTPC deverão ser também utilizadas para discussão
coletiva e revisão periódica dos planejamentos das diversas áreas, com o
objetivo de buscar momentos de integração entre as disciplinas e o corpo
docente, e ainda de modificar, quando verificar-se necessário, o próprio
planejamento dos conteúdos e a correção dos rumos adotados. Identificar as
defasagens dos alunos e promover a recuperação contínua aos alunos com
dificuldade.
Trabalhar a avaliação com os docentes, tendo em vista as avaliações
internas e externas (SARESP, ENEM,...), o valor como parâmetro diário para
um replanejar constante e não como medida de valor inexorável.
Propiciar nos horários de HTPCs, discussões, reflexões e análises das
avaliações institucionais, metodologias de ensino, elaboração de projetos,
pesquisas, atendimento aos pais e alunos e elaboração de propostas de
58
intervenções significativas no processo ensino aprendizagem de forma
qualitativa na Unidade Escolar.
7.5.8 Teatro
Buscamos incentivar a produção artística e cultural dos alunos também
através do grupo de teatro mantido e apoiado pela direção da escola, que
anualmente monta e apresenta peças, com a participação dos alunos, para o
público discente e toda a comunidade.
Fazer teatro na escola não é simplesmente encenar uma passagem da
nossa história ou levar para o palco os personagens e a trama do livro lido pela
turma no encerramento do semestre. Por isso, nossas estratégias para o grupo
de teatro são:
- colocar as classes em contato com diversos livros de autores com
estilos variados.
- transmitir conhecimentos culturais, históricos, científicos ou morais.
- incentivar o grupo a criar suas próprias encenações.
- estimular a participação de todos os estudantes, sem exigir
profissionalismo.
7.5.9 Nossas propostas de ações práticas incluem
ainda:
- Capacitação profissional dos docentes através das Orientações
Técnicas oferecidas pela Diretoria de Ensino, dinâmicas de grupo, troca de
experiências, além de estimulá-los a estar sempre em busca de novos
conhecimentos;
- implantação de projetos: Prevenção, Meio ambiente, Conservação do
Patrimônio, Sala Ambiente de Leitura , Sala de Informática, etc...
- através de reuniões pedagógicas e HTPC, conscientizar os professores
da necessidade de encontrar caminhos adequados e prazerosos para a
concretização do processo ensino-aprendizagem, construindo, dessa forma,
59
um ambiente estimulador e agradável. Uma pedagogia centrada no aluno e não
nos conteúdos;
- conscientizar a comunidade escolar da importância do trabalho em
equipe para obtenção de um funcionamento integral da Escola, estimulando
uma relação de igualdade, respeito e consideração mútuos;
- conscientizar os docentes do valor da avaliação como parâmetro diário
para um replanejar constante e não como medida de valor inexorável;
- através de reuniões, manter contato direto e transparente com a
comunidade, construindo um relacionamento harmonioso de forma a que os
pais percebam a importância de sua participação para a concretização de uma
Escola de qualidade;
- utilização da biblioteca (estímulo à leitura) e do laboratório
(descobertas científicas);
- propiciar e incentivar a utilização de todos os espaços físicos da
escola;
- estudo detalhado dos temas transversais;
- mostra cultural;
- avaliar e controlar a qualidade do ensino-aprendizagem;
- palestras dirigidas aos alunos para que os mesmos possam, através
de
informações
atuais,
sentir-se
estimulados
a
freqüentar
as
aulas
(permanência), percebendo que os conhecimentos adquiridos na Escola serão
necessários para que possam enfrentar um mundo globalizado onde a
mudança se faz diariamente;
- administrar, com a participação de professores, pais, funcionários e
direção, através da APM e Conselho de Escola as verbas recebidas, de forma
a atingir o objetivo maior que é a construção de uma escola pública de
qualidade.
- Trabalhar com toda a comunidade escolar o acesso e a permanência
do educando em nossa Unidade Escolar.
60
7.6- MELHORIA DA INFRA ESTRUTURA
7.6.1 Sala de Leitura
A sala de leitura conta com um rico acervo de livros fornecidos pela
Secretaria de Educação e Ministério da Educação e Cultura. Buscamos sempre
a maior autonomia por parte da escola, bem como convênios com as editoras
de livros didáticos e contato permanente com o MEC, com o objetivo de manter
sempre atualizada nossa biblioteca.
O empréstimo de livros pela biblioteca é feito regularmente através de
carteirinha de identificação do aluno, para que este possa usufruir de mais de
um instrumento de pesquisa e leitura, para enriquecer seu conhecimento.
7.6.2 Vídeo e DVD
Ainda poderão ser utilizados os recursos de vídeos e DVDs
indispensáveis para as várias áreas do conhecimento, sempre sob sugestões
dos professores, contando sempre com as doações e material enviado pelo
Ministério e Secretaria Estadual da Educação, facilitando dessa maneira o
ensino aprendizagem de maneira prazerosa.
7.6.3 Quadra de esportes
A
quadra
de
esportes
é
o
local de
maior possibilidade
de
confraternização entre os alunos. Para que a integração dos alunos à escola
seja completa, buscamos sempre organizar campeonatos esportivos entre as
salas de aula, utilizando as aulas de educação física para o treino e realização
de competições.
A manutenção das áreas de esporte e lazer é um foco constante da
equipe gestora, de forma a tornar a escola também um local de diversão e bem
estar para o aluno.
61
Em 2010, o espaço destinado a educação física que compreende as
quadras, os vestiários, a iluminação, telhados e etc. passaram por uma reforma
a qual valorizou o espaço físico e consequentemente incentivou o primor por
este ambiente.
Através dos esportes são desenvolvidos também, projetos que
contemplam a interdisciplinaridade.
VIII – PLANOS DOS CURSOS MANTIDOS PELA UNIDADE
ESCOLAR
8.1 ENSINO MÉDIO
A) Objetivos:
De acordo com o art. 35 da LDBEN, o ensino médio tem como objetivos:
I. a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no
ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;
II. a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para
continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com
flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento
posteriores;
III. o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a
formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do
pensamento crítico;
IV.
a
compreensão
dos
fundamentos
científico-tecnológicos
dos
processos produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de
cada disciplina.
Diretrizes curriculares
Os conteúdos curriculares, segundo a LDBEN, devem observar as
seguintes diretrizes:
I. a difusão de valores fundamentais ao interesse social, aos direitos e
deveres dos cidadãos, de respeito ao bem comum e à ordem
democrática;
62
II. consideração das condições de escolaridade dos alunos em cada
estabelecimento;
III. orientação para o trabalho;
IV. promoção do desporto educacional e apoio às práticas desportivas
não-formais. (art. 27)
O currículo do ensino médio, conforme o art. 36, também «destacará a
educação tecnológica básica, a compreensão do significado da ciência, das
letras e das artes; o processo histórico de transformação da sociedade e da
cultura; a língua portuguesa como instrumento de comunicação, acesso ao
conhecimento e exercício da cidadania» e, ainda, «adotará metodologias de
ensino e de avaliação que estimulem a iniciativa dos estudantes».
De acordo com os princípios estéticos, políticos e éticos da LDBEN, as
escolas de ensino médio observarão, na gestão, na organização curricular e na
prática pedagógica e didática, as seguintes diretrizes: identidade, diversidade,
autonomia,
currículo
voltado
para
as
competências
básicas,
interdisciplinaridade, contextualização, a importância da escola, base nacional
comum e parte diversificada, formação geral e preparação básica para o
trabalho.
Descrição das áreas
As três áreas descritas a seguir devem estar presentes na base
nacional comum dos currículos das escolas de ensino médio, cujas propostas
pedagógicas estabelecerão:
• As proporções de cada área no conjunto do currículo.
• Os conteúdos a serem incluídos em cada uma delas, tomando como
referência as competências descritas.
• Os conteúdos e competências a serem incluídos na parte diversificada,
os quais poderão ser selecionados em uma ou mais áreas, reagrupados
e organizados de acordo com critérios que satisfaçam as necessidades
da clientela e da região.
B) Currículo: Desenvolvimento do Currículo Oficial do Estado de
São Paulo
63
- Linguagens, Códigos e suas Tecnologias
A área de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, no Ensino Médio,
constitui-se de um conjunto de disciplinas: Língua Portuguesa, Língua
Estrangeira Moderna (LEM), Educação Física e Arte. Segundo os Parâmetros
Curriculares Nacionais – PCN (2006), a linguagem é a capacidade humana de
articular significados coletivos em sistemas arbitrários de representação, que
são compartilhados e que variam de acordo com as necessidades e
experiências da vida em sociedade. A principal razão de qualquer ato de
linguagem é a produção de sentido.
- Ciências Humanas e suas Tecnologias
Na atualidade, a área de Ciências Humanas compreende conhecimentos
produzidos por vários campos de pesquisa: Historia, Geografia, Filosofia,
Sociologia e Psicologia, alem de outros como Política, Antropologia e
Economia, que tem por objetivo o estudo dos seres humanos em suas
múltiplas relações, fundamentado por meio da articulação entre estes diversos
saberes. Neste sentido, a produção científica, acelerada pela sociedade
tecnológica, tem colocado em debate uma gama variada de novas questões de
natureza ética, cultural e política, que necessitam emergir como objeto de
analise das disciplinas que compõem as Ciências Humanas. Portanto, o caráter
interdisciplinar desta área corrobora a necessidade de se utilizar o seu acervo
de conhecimentos para auxiliar os jovens estudantes.
- Ciências da Natureza e suas tecnologias
O conjunto das Ciências da Natureza pode ser tomado como uma das
áreas do conhecimento que organizam a aprendizagem na educação básica,
pois, ainda que diferentes ciências, como a Biologia, a Física e a Química
tenham certos objetos de estudo e métodos próprios, também tem em comum
conceitos, métodos e procedimentos, critérios de analise, de experimentação e
de verificação. Alem disso, elas compõem uma visão de mundo coerente, um
acervo cultural articulado e reúnem linguagens essenciais, recursos e valores
que se complementam para uma atuação pratica e critica na vida
contemporânea. Com essa compreensão, vê-se que a articulação numa área
64
permite compreender melhor o papel educacional da Biologia, da Física ou da
Química, do que tomar cada disciplina isoladamente.
- Matemática e suas Tecnologias
Nesta proposta, a Matemática e apresentada como um sistema
simbólico que se articula diretamente com a língua materna, nas formas oral e
escrita, bem como com outras linguagens e recursos de representação da
realidade. Coerentemente com os princípios gerais apresentados no texto “A
Matemática e as áreas do conhecimento”, que aborda a criação da área, a
disciplina Matemática e considerada um meio para o desenvolvimento de
competências tais como a capacidade de expressão pessoal, de compreensão
de fenômenos, de argumentação consistente, de tomada de decisões
conscientes e refletidas, de problematização e enraizamento dos conteúdos
estudados em diferentes contextos e de imaginação de situações novas.
C) Carga Horária:
- Manha e Noite: 30 h
- Noite: 25 h.
D) Projetos Descentralizados da Escola – Oficiais e Outros
- Teatro.
- Projeto Conviver.
- Sala de Leitura.
- Os 3ª anos Convivendo com as Universidades
- Conservando o Patrimônio
- Elaboração de currículo
- Projeto Site
E) Projetos / Programa da secretaria de estado da educação nos quais a
escola esta inserida:
- Cultura é currículo.
- CEL (Centro de Estudos de Línguas)
- Recuperação Paralela / Oficinas em Português e Matemática
- Acessa Escola
65
IX – PLANOS DE ENSINO
9.1 Português
Método: Aulas expositivas e discussões, incentivo a análise critica das
estruturas lingüísticas, bem como da interpretação de textos e redação.
Avaliação: Provas bimestrais, e exercícios resolvidos individualmente,
participação em aula, interesse pelo assunto e redações periódicas.
a) 1ª série do Ensino Médio
1 º bimestre
Objetivos: - Estabelecer relações, ampliar a percepção e análise
- Identificar, em textos orais e escritos, os atos da comunicação, níveis e
figuras de estilo
- Compreender a origem e a evolução da Língua Portuguesa
-
Entender
os
recursos
presentes
nas
produções
medievais,
relacionando-as as outras artes e a atualidade.
2º bimestre
Objetivos: - Identificar características literárias, estilos, autores, visão de
mundo
- Relacionar a produção literária medieval ao contexto histórico e
artístico
- Redigir com clareza, coesão, coerência e correção.
3º bimestre
Objetivos: - Interpretar, analisar e criticar textos literários e não-literários
- Desenvolver no aluno o gosto pela leitura, como também a fluência e
desinibição no ato de falar
- Reconhecer e comparar estéticas literárias
- Perceber a visão de mundo subjacente às obras literárias
66
4º bimestre
Objetivos: - Reconhecer as diferentes modalidades lingüísticas,
possibilitando o transito do aluno entre elas
- Reconhecer o ensino da gramática como auxiliar para o trabalho
redacional
- Empregar e utilizar os mecanismos lingüísticos da comunicação escrita
que propiciam a correção, clareza elegância e a concisão textual.
b) 2ª série do Ensino Médio
1 º bimestre
Objetivos: Objetivos: - Estabelecer relações, ampliar a percepção e a
análise
- Identificar, em textos orais e escritos, os atos da comunicação, níveis e
figuras de estilo
- Compreender a origem e a evolução da Língua e da
Língua
Portuguesa
-
Entender
os
recursos
presentes
nas
produções
medievais,
relacionando-as as outras artes e a atualidade.
2º bimestre
Objetivos: - Identificar características literárias, estilos, autores, visão de
mundo
- Relacionar a produção literária medieval ao contexto histórico e
artístico
- Redigir com clareza, coesão, coerência e correção.
3º bimestre
Objetivos: Objetivos: - Interpretar, analisar e criticar textos literários e
não-literários
- Desenvolver no aluno o gosto pela leitura, como também a fluência e
desinibição no ato de falar
- Reconhecer e comparar estéticas literárias
- Perceber a visão de mundo subjacente às obras literárias
67
4º bimestre
Objetivos: - Redigir com grau crescente de clareza e correção, segundo
o padrão culto da lingua
- Reconhecer as diferentes modalidades lingüísticas, possibilitando o
transito do aluno entre elas
- Reconhecer o ensino da gramática como auxiliar para o trabalho
redacional
- Empregar e utilizar os mecanismos lingüísticos da comunicação escrita
que propiciam a correção, clareza elegância e a concisão textual.
c) 3ª série do Ensino Médio
1 º bimestre
Objetivos: - Trabalho, linguagem e realidade brasileira
- Adequação lingüística e ambiente de trabalho
- A literatura e a construção da modernidade e do moderno
- Estratégias de pré-leitura, estruturação da atividade escrita
- Textos literário, texto argumentativo, texto lúdico
- Estratégias de pós leitura
2º bimestre
Objetivos: - Texto literário, poema e denuncia social, o teatro
contemporâneo
- Texto argumentativo, dissertação escolar, texto informativo
- Mundo do trabalho, mídia impressa
- Estratégias de pós-leitura, intencionalidade comunicativa
- Construção da textualidade, aspectos lingüísticos específicos da
construção de gênero
3º bimestre
Objetivos: - Estratégias de pré-leitura, estruturação da atividade escrita
- Texto argumentativo, dissertação escolar, texto literário
- O romance, a poesia o teatro e o mundo atual
- Texto prescritivo
- Mundo do trabalho e mídia impressa, elaboração de projeto de texto
68
4º bimestre
Objetivos: - Texto literário, análise critica, texto argumentativo,
dissertação escolar
- Texto prescritivo, mundo do trabalho e mídia impressa, elaboração de
projeto de texto
- Funcionamento da Língua, compreensão e discussão oral
9.2 Inglês
Método: Aulas expositivas e discussões, introdução às estruturas
lingüísticas, a interpretação de textos e redação.
Avaliação: Provas bimestrais, interpretação de textos, participação em
aula, interesse pelo assunto e redações periódicas.
a)
1ª série do Ensino Médio
1º bimestre
Objetivos: Contextos de usos da língua inglesa
- Mapeamento dos países que usam a língua inglesa como língua
materna
- A influência internacional dos usos da língua inglesa como língua
estrangeira
- Reconhecimento das variáveis lingüísticas da língua inglesa
Gêneros para leitura e escrita em língua inglesa
- Folhetos sobre programas de intercâmbio em países de língua inglesa
(localização de informações explícitas e reconhecimento do tema)
- E-mails trocados por intercambistas de várias localidades do mundo
(localização de informações explícitas e reconhecimento do tema)
- Folhetos turísticos (localização de informações explícitas e
reconhecimento do tema)
- Texto informativo (o uso de tempos verbais, conjunções e preposições)
69
Produção: folheto com programa de intercâmbio para alunos
estrangeiros que desejam estudar no Brasil
2º bimestre:
Objetivos: Gêneros para leitura e escrita
- Reconhecimento da estrutura geral de um jornal
- A primeira página de jornal e suas manchetes
- Notícias (organização do texto e inferência de significado)
- Opinião do leitor e seção de ouvidoria (localização de informações
explícitas e reconhecimento do tema)
- Seções e seus objetivos (localização de informações explícitas e
reconhecimento do tema)
- Classificados (o significado de abreviações)
- Voz passiva
- Pronomes relativos (who, that, which, where)
Produção: manchetes para notícias de um jornal da escola
3º bimestre:
Objetivos: Gêneros para leitura e escrita
- Os diversos textos que compõem o caderno de entretenimento de um
jornal: horóscopos, cruzadinhas e informes de lazer e cultura (localização de
informações explícitas e reconhecimento do tema)
- Notícias (localização de informações explícitas e relação do tema /
assunto com experiências pessoais)
- Vocabulário: definições, antônimos e sinônimos
- Tempos verbais (futuro e presente)
Produção: horóscopos, cruzadinhas e informes de lazer e cultura
4º bimestre:
Objetivos: Gêneros para leitura e escrita
- Notícias: os leads
- Os leads (localização de informações explícitas: o quê, quem, quando,
onde)
- Notícias (reconhecimento do tema)
- Tempos verbais: passado, passado contínuo e presente
Produção: leads para notícias e montagem de jornal com os textos
produzidos durante o ano
70
b) 2ª série do Ensino Médio
1º bimestre
Objetivos: Análise de filmes e programas de televisão
- Reconhecimento de temas / assuntos
- Construção de opinião
- Localização de informações explícitas
- Inferência do ponto de vista e das intenções do autor
- O uso de diferentes tempos verbais
- O uso das conjunções (contraste, adição, conclusão e concessão) e
dos marcadores
Seqüenciais
Gêneros para leitura e escrita
- Trechos de filmes e programas de TV em inglês ou legendados em
inglês
- Resenhas críticas de filmes (organização textual), notícias e jornal,
entrevistas com diretores e atores desses filmes (localização de informações,
reconhecimento de temas, inferência de ponto de vista, construção de opinião)
Produção: resenha sobre um filme
2º bimestre:
Objetivos: Análise de propagandas e peças publicitárias: cinema e
consumo
- Reconhecimento das relações entre cultura e consumo
- Reconhecimento de mensagens implícitas em anúncios ou
propagandas (linguagem verbal e não verbal)
- Identificação de propagandas de produtos implícitas em filmes
- Inferência de informações, ponto de vista e intenções do autor
- Reconhecimento de tema
- Construção de relações entre o texto observado e atitudes pessoais
- O uso dos graus dos adjetivos
- O uso do imperativo
Gêneros para leitura e escrita
71
- Propagandas publicitárias, trechos de filmes em inglês ou legendados
em inglês, entrevistas com diretores e atores (localização de informações,
reconhecimento de temas, inferência de ponto de vista, construção de opinião)
Produção: roteiro de anúncio publicitário e peça publicitária
(videogravada ou impressa)
3º bimestre:
Objetivos: Cinema e preconceito
- Reconhecimento do tema
- Reconhecimento de estereótipos sociais e preconceitos
- Inferência de informações
- Construção de opinião
- Construção de relações entre o texto observado e atitudes pessoais
- O uso dos verbos modais: should, must, might
- O uso de orações condicionais: tipo 1 e tipo 2
Gêneros para leitura e escrita
- Trechos de filmes em inglês ou legendados em inglês, entrevistas com
diretores e atores, resenhas, seção de ajuda em revista para adolescentes
Produção: carta para seção de revista juvenil intitulada “pergunte ao
especialista”
4º bimestre:
Objetivos: Cinema e literatura
- Cinema, literatura e identidade cultural
- O enredo no texto literário e sua adaptação para o cinema
- Identificação e descrição de personagens
- O uso de diferentes tempos verbais
- Discurso direto e indireto
Gêneros para leitura e escrita
- Trechos de romances e/ou contos que foram adaptados para o cinema,
trechos de filmes em inglês ou legendados em inglês, resenha crítica de livros
e filmes, trechos de roteiros
Produção: roteiro e dramatização de esquete baseada em um filme ou
livro
72
c) 3ª série do Ensino Médio
1º bimestre
Objetivos: Mundo do trabalho voluntariado
- Localização e inferência de informações
- Reconhecimento do assunto / tema
- Relação das informações com experiências pessoais
- Inferência do ponto de vista do autor
- Construção de opinião
- O uso dos tempos verbais: presente e presente perfeito
Gêneros para leitura e escrita
- Anúncios e folhetos informativos de ONGs recrutando voluntários,
depoimentos de pessoas que atuaram como voluntários
Produção: relato de experiência de voluntariado
2º bimestre:
Objetivos: Primeiro emprego
- As características e a organização de um anúncio
- Identificação das diferentes necessidades veiculadas em um anúncio
de emprego
- Localização de informações específicas e reconhecimento da idéia
principal
- Inferência do significado de palavras desconhecidas
- O uso e o significado das abreviações
- O uso de verbos que indicam diferentes habilidades
Gêneros para leitura e escrita
- Anúncios de empregos e textos informativos
Produção: anúncio pessoal (fictício ou real) para candidatar-se a um
emprego
3º bimestre:
Objetivos: Profissões do século XXI
- As características e a organização de um artigo (depoimento)
- Localização de informações e pontos de vista
- Relação do tema com experiências pessoais e perspectivas futuras
- O uso dos tempos verbais: futuro (will, going to)
73
- O uso dos verbos modais: may, might �� O uso dos marcadores
textuais que indicam opções: either...or, neither...nor
- O uso de orações condicionais (tipo 1), passado e presente perfeito
(retomada)
Gêneros para leitura e escrita
Artigos de revista, depoimentos de jovens sobre escolha de profissão e
ingresso no mercado de trabalho, brochuras sobre cursos (livres e
universitários)
Produção: depoimento pessoal sobre planos profissionais para o futuro
4º bimestre:
Objetivos: Construção do currículo
- As características e organização de um currículo
- Localização de informações
- Edição de currículos (informações pessoais, formação, habilidades e
objetivos)
- O uso e significado das abreviações
- O uso das letras maiúsculas e da pontuação
Gêneros para leitura e escrita
- Currículos e textos informativos
Produção: minicurrículo
9.3 Matemática
Método: Aulas expositivas sobre os conceitos principais e exercícios,
individuais ou em grupo.
Avaliação: Provas bimestrais, e exercícios resolvidos individualmente ou
em grupo.
a)
1ª série do Ensino Médio
1 º bimestre
Objetivos: Números e seqüências:
74
- Conjuntos numéricos,
- Regularidades Numéricas,
- Sequências,
- Progressões Aritméticas e Progressões Geométricas.
2º bimestre
Objetivos: Funções
- Relação entre duas grandezas.
- Proporcionalidades: direta, inversa, direta com o quadrado.
- Função de 1° grau.
- Função de 2° grau.
3º bimestre
Objetivos: Funções exponencial e logarítmica
- Crescimento exponencial.
- Função exponencial: equações e inequações.
- Logaritmos: definição e propriedades.
- Função logarítmica: equações e inequações.
4º bimestre
Objetivos: Geometria - Trigonometria
- Razoes trigonométricas nos triângulos retângulos.
- Polígonos regulares: inscrição, circunscrição e pavimentação de
superfícies.
- Resolução de triângulos não retângulos: lei dos senos e lei dos cosenos.
b) 2ª série do Ensino Médio
1 º bimestre
Objetivos: Trigonometria
- Fenômenos periódicos,
- Funções trigonométricas,
- Equações e inequações,
- Adição de arcos.
2º bimestre
Objetivos: Matrizes, determinantes e sistemas lineares
75
- Matrizes: significado como tabelas, características e operações.
- A noção de determinante de uma matriz quadrada.
- Resolução e discussão de sistemas lineares: escalonamento.
3º bimestre
Objetivos: Análise combinatória e probabilidade
- Raciocínio combinatório: princípios multiplicativo e aditivo.
- Probabilidade simples.
- Casos de agrupamentos: arranjos, combinações e permutações.
- Probabilidade da reunião e/ou da intersecção de eventos.
- Probabilidade condicional.
- Distribuição binomial de probabilidades: o triangulo de Pascal e o
Binômio de Newton.
4º bimestre
Objetivos: Geometria métrica espacial
- Elementos de geometria de posição.
- Poliedros, prismas e pirâmides.
- Cilindros, cones e esferas.
c) 3ª série do Ensino Médio
1 º bimestre
Objetivos: Geometria analítica
- Pontos: distância, ponto médio e alinhamento de três pontos.
- Reta: equação e estudo dos coeficientes; problemas lineares.
- Ponto e reta: distancia.
- Circunferência: equação.
- Reta e circunferência: posições relativas.
- Cônicas: noções e aplicações.
2º bimestre
Objetivos: Equações algébricas e números complexos
- Equações polinomiais.
- Números complexos: operações e representação geométrica.
- Propriedades das raízes de uma equação polinomial.
- Relações de Girard.
76
3º bimestre
Objetivos: Estudo das funções
- Qualidades das funções.
- Gráficos: funções trigonométricas, exponencial, logarítmica e
polinomiais.
- Gráficos: analise de sinal, crescimento e taxa de variação.
- Composição: translações e reflexões.
- Inversao.
4º bimestre
Objetivos: Estatística
- Gráficos estatísticos: calculo e interpretação de índices estatísticos.
- Medidas de tendência central: média, mediana e moda.
- Medidas de dispersão: desvio médio e desvio padrão.
- Elementos de amostragem.
9.4 Química
Método:
- debates e discussões dirigidas;
- técnica expositiva;
- aulas práticas em laboratório;
Avaliação:
- provas objetivas;
- avaliação subjetiva;
- exercício intra e extra classe;
- participação;
- relatório de experiências realizadas em laboratório;
a)
1ª série do Ensino Médio
1º bimestre
Objetivos: Transformações químicas no dia-a-dia:
77
a) evidências;
b) tempo envolvido;
c) energia envolvida;
d) reversibilidade.
Reagentes, produtos e suas propriedades:
a) caracterização de substâncias que constituem os reagentes e produtos das
transformações em termos de suas propriedades;
b) Separação e identificação das substâncias.
2º bimestre
Objetivos: I - Reagentes, produtos e suas relações em massa e
calor:
a) reações de combustão;
b) aspectos quantitativos nas transformações químicas;
c) poder calorífico dos combustíveis.
II - Primeiras idéias ou modelos sobre a constituição da
matéria:
a) modelo de Dalton sobre a constituição da matéria.
3º bimestre
Objetivos: Representação de transformações químicas:
a) processos de obtenção do ferro e do cobre;
b) linguagem simbólica da Química;
c) Tabela Periódica;
d) balanceamento e interpretação das transformações químicas;
e) equação química: relações entre massa, número de partículas e energia.
4º bimestre
Objetivos: Relações quantitativas envolvidas na transformação
química:
a) estequiometria;
b) impactos ambientais na produção do ferro e do cobre.
78
b)
2ª série do Ensino Médio
1º bimestre
Objetivos: Propriedades da água para consumo humano:
a) água pura e água potável;
b) dissolução de materiais em água e mudança de suas propriedades;
c) concentração de soluções.
Relações quantitativas envolvidas nas transformações químicas
que ocorrem em soluções:
a) relações estequiométricas:
b) solubilidade de gases em água;
c) potabilidade da água para consumo humano e poluição.
2º bimestre
Objetivos: O modelo de Rutherford-Bohr para explicar a constituição
da matéria:
a) limitações das idéias de Dalton para explicar o comportamento dos
materiais;
b) modelo de Rutherford-Bohr;
c) ligações químicas: iônica, covalente e metálica;
d) energia de ligação e as transformações químicas.
3º bimestre
Objetivos: Relações entre algumas propriedades das substâncias e
suas estruturas:
a) interações inter e intrapartículas, explicando algumas propriedades
dos materiais.
4º bimestre
Objetivos: Relação entre energia elétrica e as estruturas das
substâncias envolvidas numa transformação química:
a) reatividade de metais;
b) explicações sobre as transformações químicas que produzem ou
necessitam de corrente elétrica: aspectos qualitativos;
c) Reações de oxi-redução: conceito e balanceamento.
79
c)
3ª série do Ensino Médio
1º bimestre
Objetivos: Atmosfera como fonte de materiais:
a) a atmosfera como fonte de materiais úteis para o ser humano;
b) produção da amônia: estudos sobre a rapidez e a extensão das
transformações;
c) compreensão da extensão das transformações químicas;
d) nitrogênio: matéria prima na obtenção de alguns materiais.
2º bimestre
Objetivos: Hidrosfera como fonte de materiais
a) a hidrosfera como fonte de materiais úteis para o ser humano;
b) acidez e alcalinidade das águas naturais: conceito de Arrenhius;
c) força de ácidos e de base – significado da constante de equilíbrio;
d) perturbação do estado de equilíbrio químico;
e) reação de neutralização.
3º bimestre
Objetivos: Biosfera como fonte de materiais
a) a biosfera como fonte de materiais úteis para o ser humano;
b) recursos vegetais para a sobrevivência humana: carboidratos, lipídeos
e vitaminas;
c) recursos animais para a sobrevivência humana:
proteínas e lipídeos;
d) recursos animais e vegetais fossilizados para a sobrevivência
humana: gás natural e petróleo.
4º bimestre
Objetivos: O que o ser humano introduz na atmosfera, hidrosfera e
biosfera.
a) poluição atmosférica;
b) poluição das águas: desequilíbrios ambientais causados pelos usos
doméstico, industrial e agropecuário das águas;
c) perturbações na biosfera – produção, uso e descarte de materiais e
sua relação com a sobrevivência das espécies:
d) ciclos biogeoquímicos e desenvolvimento sustentável.
80
9.5 Biologia
Método:
- debates e discussões dirigidas;
- técnica expositiva;
- aulas práticas em laboratório;
Avaliação:
- provas objetivas;
- avaliação subjetiva;
- exercício intra e extra classe;
- participação;
a)
1ª série do Ensino Médio
1º bimestre
Objetivos: Os seres vivos e suas interações
Manutenção da vida: fluxo de energia e matéria; Ecossistemas,
populações e comunidades
2º bimestre:
Objetivos: A intervenção humana e os desequilíbrios ambientais
Fatores associados aos problemas ambientais
Problemas ambientais contemporâneos
3º bimestre:
Objetivos: A saúde individual, coletiva e ambiental
O que é saúde?
A distribuição desigual da saúde pelas populações
4º bimestre:
Objetivos: A saúde individual, coletiva e ambiental
As agressões à saúde das populações, Saúde ambiental
81
b)
2ª série do Ensino Médio
1º bimestre
Objetivos: Organização celular e funções vitais básicas
A organização celular da vida; As funções vitais básicas
2º bimestre:
Objetivos: Variabilidade genética e hereditariedade
Mecanismos de Variabilidade genética; Os fundamentos da
hereditariedade; Genética humana e saúde
3º bimestre:
Objetivos: DNA: a receita da vida e seu código
O DNA em ação: estrutura e atuação
4º bimestre:
Objetivos: Biotecnologia
Tecnologias de manipulação do DNA
c)
3ª série do Ensino Médio
1º bimestre
Objetivos: O desafio da classificação biológica
Bases biológicas da classificação
2º bimestre:
Objetivos: A Biologia dos seres vivos
A biologia das plantas; A biologia dos animais
3º bimestre:
Objetivos: A origem da vida e idéias evolucionistas
A origem da vida; Idéias evolucionistas e evolução biológica
4º bimestre:
Objetivos: Evolução biológica e cultural
A origem do ser humano e a evolução cultural; Intervenção humana na
evolução
82
9.6 Filosofia
Método: Levantamento de dúvidas, questões e discussão. Aulas
expositivas sobre os conceitos principais e exercícios, individuais ou em grupo.
Avaliação: Participação nas aulas, interesse pelos assuntos tratados, e
exercícios escritos individualmente ou em grupo.
a) 1ª série do Ensino Médio
1º bimestre
Objetivos: Imagem crítica da Filosofia; O intelecto: empirismo e
criticismo; História da Filosofia: instrumentos de pesquisa; Áreas da Filosofia.
2º bimestre:
Objetivos: ‐ Introdução à Filosofia da Ciência; Introdução à Filosofia da
Religião; Introdução à Filosofia da Cultura; ‐ Introdução à Filosofia da Arte.
3º bimestre:
Objetivos: O Estado; O Estado, os poderes e as leis; Socialismos e
anarquismos; Marxismo.
4º bimestre:
Objetivos: Desigualdade social e ideologia; Democracia e justiça; Os
direitos humanos; Participação política.
b) 2ª série do Ensino Médio
1º bimestre
Objetivos: O eu racional: introdução ao sujeito ético; Introdução à ética;
A liberdade; Autonomia.
2º bimestre:
Objetivos: Introdução à teoria do indivíduo; Tornar-se indivíduo;
Condutas massificadas; Alienação moral.
3º bimestre:
Objetivos: Filosofia e humilhação; Filosofia e racismo; Filosofia entre
homens e mulheres; Filosofia e educação.
83
4º bimestre:
Objetivos: Introdução à bioética; A técnica; A condição humana e a
banalidade do mal.
c) 3ª série do Ensino Médio
1º bimestre
Objetivos: O preconceito em relação à Filosofia; Importância da Filosofia
para a cidadania: todos os homens são filósofos; O homem como um ser da
natureza; O homem como ser de linguagem.
2º bimestre:
Objetivos: Filosofia e Religião; Política como natureza humana,
prudência, pudor e justiça; A concepção platônica da desigualdade; A
desigualdade segundo Rousseau.
3º bimestre:
Objetivos: Filosofia e Ciência; Libertarismo; Determinismo; Concepção
dialética de liberdade.
4º bimestre:
Objetivos: Filosofia e Literatura; Felicidade: epicurismo e estoicismo;
Felicidade e temas contemporâneos: morte, prazer a qualquer preço; Ser feliz
com o outro: uma interpretação/condição para a democracia.
9.7 Geografia
Método: Levantamento de dúvidas, questões e discussão. Aulas
expositivas sobre os conceitos principais e exercícios, individuais ou em grupo.
Avaliação: Provas bimestrais e participação em sala de aula.
84
a)
1ª série do Ensino Médio
1º bimestre
Objetivos: Cartografia e poder, Geopolítica do mundo
contemporâneo
- As projeções cartográficas
- As técnicas de sensoriamento remoto
- A nova desordem mundial
- Conflitos regionais
2º bimestre:
Objetivos: Os sentidos da globalização, A economia global
- A aceleração dos fluxos
- Um mundo em rede
- Organismos econômicos internacionais
- As corporações transnacionais
- Comércio internacional
3º bimestre:
Objetivos: Natureza e riscos ambientais
- Estruturas e formas do planeta Terra
- Agentes internos e externos
- Riscos em um mundo desigual
4º bimestre:
Objetivos: Globalização e urgência ambiental
- Os biomas terrestres: clima e cobertura vegetal
- A nova escala dos impactos ambientais
- Os tratados internacionais sobre meio ambiente
b) 2ª série do Ensino Médio
1º bimestre
Objetivos: Território brasileiro, O Brasil no sistema internacional
- A cartografia da gênese do território
- Do “arquipélago” ao “continente”
- Mercados internacionais e agenda externa brasileira
85
2º bimestre:
Objetivos: Os circuitos da produção, Redes e hierarquias urbanas
- O espaço industrial
- O espaço agropecuário
- A formação e a evolução da rede urbana brasileira
- A revolução da informação e as cidades
3º bimestre:
Objetivos: Dinâmicas demográficas, Dinâmicas Sociais
- Matrizes culturais do Brasil
- A transição demográfica
- O trabalho e o mercado de trabalho
- A segregação socioespacial e exclusão social
4º bimestre:
Objetivos: Recursos naturais e gestão do território
- A placa tectônica sul-americana e o modelado do relevo brasileiro
- Os domínios morfoclimáticos e bacias hidrográficas
- Gestão pública dos recursos naturais
c) 3ª série do Ensino Médio
1º bimestre
Objetivos: Regionalização do espaço mundial
- As regiões da ONU
- O conflito Norte e Sul
- Globalização e regionalização econômica
2º bimestre:
Objetivos: Choque de civilizações?
- Geografia das religiões
- A questão étnico-cultural
- América Latina?
3º bimestre:
Objetivos: A África no mundo global
- África do Norte e Subsaariana
- África e América
86
- África e Europa
4º bimestre:
Objetivos: Geografia das redes mundiais, Uma geografia do crime
- Os fluxos materiais
- Os fluxos de idéias e informação
- As cidades globais
- O terror e a guerra global
- A globalização do crime
9.8 História
Método: Estudo de textos. Aulas expositivas sobre os conceitos
principais e exercícios, individuais ou em grupo.
Avaliação: Provas bimestrais, interesse pelos assuntos tratados, e
exercícios escritos individualmente ou em grupo.
a)
1ª série do Ensino Médio
1º bimestre
- Pré-História;
- Civilizações do Crescente Fértil: o surgimento do Estado e da escrita;
- Civilização Grega: a constituição da cidadania clássica e as relações
sociais marcadas pela escravidão;
- O Império de Alexandre e a fusão cultural do Oriente e Ocidente.
2º bimestre:
- A Civilização Romana e as migrações bárbaras
- Império Bizantino e o mundo árabe
- Os Francos e o Império de Carlos Magno
3º bimestre:
- Sociedade feudal: características sociais, econômicas, políticas e
culturais
- Renascimento comercial e urbano
87
- A vida na América antes da conquista européia. As sociedades maia,
inca e asteca
4º bimestre:
Sociedades africanas da região subsaariana até o século XV
- Expansão européia nos séculos XV e XVI: características econômicas,
políticas, culturais e religiosas. A formação do mercado mundial
- O encontro entre os europeus e as diferentes civilizações da Ásia,
África e América
b) 2ª série do Ensino Médio
1º bimestre
Renascimento e Reforma Religiosa: características culturais e religiosas
da Europa no início da Idade Moderna
- Formação e características do Estado Absolutista na Europa Ocidental
2º bimestre:
- A Europa e o Novo Mundo: relações econômicas, sociais e culturais do
sistema colonial
- Iluminismo e Liberalismo: revoluções inglesa (século XVII) e francesa
(século XVIII) e independência dos Estados Unidos
3º bimestre:
- Império Napoleônico
- Independências na América Latina
- A Revolução industrial inglesa (séculos XVIII e XIX)
- Processos políticos e sociais no século XIX na Europa
4º bimestre:
- Formação das sociedades nacionais e organização política e social na
América e nos EUA no século XIX: Estados Unidos e Brasil (expansão para o
oeste norte-americano, Guerra Civil e o desenvolvimento capitalista dos EUA /
Segundo Reinado no Brasil)
- A República no Brasil – as contradições da modernização e o processo
de exclusão, política, econômica e social das classes populares
88
c) 3ª série do Ensino Médio
1º bimestre
- Imperialismo: a crítica de suas justificativas (cientificismo,
evolucionismo e racialismo)
- Conflitos entre os países imperialistas e a I Guerra Mundial
- A Revolução Russa e o stalinismo
- Totalitarismo: os regimes nazifascistas:
2º bimestre:
- A crise econômica de 1929 e seus efeitos mundiais
- A Guerra Civil Espanhola
- II Guerra Mundial
- O período Vargas
3º bimestre:
- O mundo pós-Segunda Guerra e a Guerra Fria
- Movimentos sociais e políticos na América Latina e Brasil nas décadas
de 1950 e 1960
- A Guerra Fria e os golpes militares no Brasil e América Latina
4º bimestre:
- As manifestações culturais de resistência aos governos autoritários nas
décadas de 1960 e 1970
- O papel da sociedade civil e dos movimentos sociais na luta pela
redemocratização brasileira. O movimento pelas “Diretas Já”
- A emergência dos movimentos de defesa dos direitos civis no Brasil
contemporâneo, diferentes contribuições: gênero, etnia e religiões
- O fim da Guerra Fria e a Nova Ordem Mundial
9.9 Física
Método: Aulas expositivas sobre os conceitos principais e exercícios,
individuais ou em grupo.
Avaliação: Provas bimestrais, e exercícios resolvidos individualmente.
89
a) 1ª série do Ensino Médio
1 º bimestre
Objetivos: Grandezas do movimento: identificação, caracterização
e estimativa de valores; Quantidade de movimento linear: variação e
conservação; Leis de Newton
2º bimestre
Objetivos: Trabalho e energia mecânica; Equilíbrio estático e dinâmico;
3º bimestre
Objetivos: Universo: elementos que o compõem; interação gravitacional
4º bimestre
Objetivos: Sistema Solar; O Universo, sua origem e compreensão
humana
b) 2ª série do Ensino Médio
1 º bimestre
Objetivos: Fenomenologia: calor, temperatura e fontes; Trocas de calor
e propriedades térmicas da matéria; Aquecimento e clima
2º bimestre
Objetivos: Calor como energia; Máquinas térmicas; Entropia e
degradação da energia
3º bimestre
Objetivos: Som: fontes, características físicas e usos; Luz: fontes e
características físicas
4º bimestre
Objetivos:
Luz
e
cor;
Ondas
eletromagnéticas;
Transmissões
eletromagnéticas
c) 3ª série do Ensino Médio
1 º bimestre
Objetivos: Circuitos elétricos; Campos e forças eletromagnéticos
90
2º Bimestre
Objetivos: Campos e forças eletromagnéticos; Motores e geradores;
Produção e consumo de energia elétrica;
3º Bimestre
Objetivos: Matéria: suas propriedades e organização; Átomo: emissão e
absorção da radiação; Núcleo atômico e radioatividade
4º Bimestre
Objetivos: Partículas elementares; Eletrônica e informática
9.10 Artes
Método: Aulas expositivas e discussões, apresentação de trabalhos
artísticos e exposições.
Avaliação: Interesse pela arte, desenvoltura com a percepção artística e
obras individuais.
a) 1ª série do Ensino Médio
Objetivos: desenvolver o gosto estético e os aspectos físico, intelectual,
emocional e perceptivo através das atividades artísticas, introduzir o aluno á
historia da arte, cinema, e perspectiva artística.
1 º bimestre
Objetivos: Cidade, cultura e práticas culturais
- Patrimônio cultural imaterial e material; tradição e ruptura; arte
contemporânea; educação patrimonial;
- arte pública; intervenções urbanas;
- paisagem sonora; músicos da rua;
- escola de samba; tambor de crioula; jongo; roda de samba; frevo; forró;
dança contemporânea; dança popular;
- artes circenses; circo tradicional; circo contemporâneo; palhaço / clow e
a tradição cômica; folia de reis; palhaços de hospital;
- pré-projetos de intervenção na escola.
91
2 º bimestre
Objetivos: Intervenção em arte: projetos poéticos na escola
- Intervenção em arte;
- modos de intervenção nas diferentes linguagens artísticas;
- relação arte-público;
- projetos poéticos de intervenção na escola.
3º bimestre
Objetivos: A arte contemporânea no território da materialidade
- Procedimentos técnicos das linguagens da fotografia (inclusive via
celulares), do computador, do cinema de animação, web art, expansão dos
conceitos de pintura, desenho, escultura, grafite etc;
- inserção de imagens tecnológicas nos espetáculos; os novos
equipamentos de iluminação e de efeitos cênicos; o palco para além do edifício
teatral;
- DJs; música eletrônica; procedimentos técnicos da informática;
- realização dos projetos poéticos.
4 º bimestre
Objetivos: Ressonâncias da arte do passado na arte
contemporânea
- A apropriação e a citação na produção em artes visuais, dança, teatro;
- citações de obras de outras épocas (sejam melódicas, harmônicas,
instrumentações...), nas composições de compositores eruditos, da MPB e do
jazz;
- continuidade de projetos poéticos individuais ou coletivos nas
linguagens artísticas
b) 2ª série do Ensino Médio
Objetivos: apreciar a arte como uma atividade enriquecedora e
construtiva, e como importante instrumento de transmissão de valores culturais.
Desenvolver no educando seu discernimento ao experimentar, criar, julga e
avaliar seu trabalho.
1 º bimestre
Objetivos: O encontro entre arte e público
92
- Aproximação entre arte e público; curadoria educativa; conceitos e
curadoria de Festivais;
- obras interativas; espaços institucionais e alternativos; modos de expor;
diferentes públicos; arte e comunicação visual na escola;
- festivais dionisíacos e teatro grego; sagrado e profano; ressonâncias
entre espetáculo e espectador;
- espaços convencionais e alternativos; intervenção do espectador no
espetáculo de dança; dança-público/quarta-parede;
- mediações para a escuta; interpretações diversas; repertório pessoal e
cultural; bandas; coretos; espaços para concerto;
- pré-projetos de poética pessoal ou colaborativa
2 º bimestre
Objetivos: A poética da matéria no território das linguagens da arte
- A materialidade na linguagem da fotografia, do bordado, da pintura,
entre outras
- a materialidade do texto na construção da obra cênica;
- o corpo e a pesquisa de movimento;
- a matéria-som, ruído, silêncio e palavra;
- projetos de poética pessoal ou colaborativa.
3 º bimestre
Objetivos: de contaminação de linguagens no território das
linguagens artísticas
- land art; arte pública; performance; instalação; apropriação de
imagens; colagem; computação gráfica; contaminação de linguagens;
fotografia; grafite; livro de artista; objeto; videoarte;
- intervenções urbanas; performance; teatro pós-moderno;
- dança de rua, as experiências contemporâneas de movimento;
- intervenções sonoras; sons de celulares; rádios comunitárias;
- invenção de ações culturais (intervenções visuais, sonoras, corporais;
curadorias educativas gerando novos contatos com as linguagens da arte).
Intervenções urbanas e ambientais como projeto poético.
4 º bimestre
Objetivos: Modos de pensar e olhar a arte
93
- História da Arte; Filosofia da Arte – Estética; Crítica de Arte; Sociologia
da Arte; Psicologia da Arte; Antropologia Cultural; Semiótica da Cultura;
Mercado da Arte etc;
- finalização dos projetos poéticos de intervenções individuais ou
colaborativas com fundamentação teórica a partir do contato com os saberes
estéticos e culturais.
9.11 Sociologia
a) 1ª série do Ensino Médio
1º bimestre
Objetivos: O aluno na sociedade e a Sociologia
‐ A Sociologia e o trabalho do sociólogo.
‐ O processo de desnaturalização ou estranhamento da realidade.
‐ Como pensar diferentes realidades.
‐ O homem como ser social.
2º bimestre:
Objetivos: O que permite ao aluno viver em sociedade?
‐ A inserção em grupos sociais: família, escola, vizinhança, trabalho.
‐ Relações e interações sociais.
‐ Socialização.
3º bimestre:
Objetivos: O que nos une como humanos? O que nos diferencia?
- Conteúdo simbólico dos relacionamentos sociais do aluno I: a unidade do
Homem e as diferenças entre os homens:
‐ o que nos diferencia como humanos;
‐ conteúdos simbólicos da vida humana: cultura;
‐ características da cultura;
‐ a humanidade na diferença.
4º bimestre:
Objetivos: O que nos desiguala como humanos?
- Conteúdo simbólico dos relacionamentos sociais do aluno II: da diferença à
94
desigualdade:
‐ etnias;
‐ classes sociais;
‐ gênero;
‐ geração.
b) 2ª série do Ensino Médio
1º bimestre
Objetivos: De onde vem a diversidade social brasileira?
‐ A população brasileira: diversidade nacional e regional.
‐ O estrangeiro do ponto de vista sociológico.
‐ A formação da diversidade:
‐ migração, emigração e imigração;
‐ aculturação e assimilação.
2º bimestre:
Objetivos: Qual a importância da cultura na vida social?
‐ Cultura e comunicação de massa:
‐ música, televisão, internet, cinema, artes, literatura.
3º bimestre:
Objetivos: Qual a importância do trabalho na vida social brasileira?
‐ O trabalho como mediação.
‐ Divisão social do trabalho:
‐ divisão sexual e etária do trabalho;
‐ divisão manufatureira do trabalho.
‐ Processo de trabalho e relações de trabalho.
‐ Transformações no mundo do trabalho.
‐ Emprego e desemprego na atualidade.
4º bimestre:
Objetivos: O aluno em meio aos significados da violência no Brasil
‐ Violências simbólicas, físicas e psicológicas.
‐ Diferentes formas de violência: doméstica, sexual e na escola.
95
‐ Razões para a violência.
c) 3ª série do Ensino Médio
1º bimestre
Objetivos: O que é cidadania?
‐ O significado de ser cidadão ontem e hoje.
‐ Direitos civis, direitos políticos, direitos sociais e direitos humanos.
‐ A Constituição Brasileira de 1988.
‐ A expansão da cidadania para grupos especiais:
‐ crianças e adolescentes, idosos e mulheres.
2º bimestre:
Objetivos: Qual a importância da participação política?
‐ Formas de participação popular na história do Brasil.
‐ Movimentos sociais contemporâneos:
‐ movimento operário e sindical.
‐ movimentos populares urbanos.
‐ “novos” movimentos sociais: negro, feminista, ambientalista, GLBT.
3º bimestre:
Objetivos: Qual é a organização política do Estado brasileiro?
‐ Estado e governo.
‐ Sistemas de governo.
‐ Organização dos poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário.
‐ Eleições e partidos políticos.
4º bimestre:
Objetivos: O que é não‐cidadania?
‐ Desumanização e coisificação do outro.
‐ Reprodução da violência e da desigualdade social.
‐ O papel social e politicamente transformador da esperança e do sonho.
9.12 Educação Física
b) 1ª série do Ensino Médio
96
1º bimestre
Objetivos: Esporte
- Sistemas de jogo e táticas em uma modalidade coletiva já conhecida
dos alunos
- A importância dos sistemas de jogo e táticas no desempenho esportivo
e na apreciação do esporte como espetáculo
Corpo, saúde e beleza
- Padrões e estereótipos de beleza corporal
- Indicadores que levam à construção de representações sobre corpo e
beleza
– Medidas e avaliação da composição corporal
– Índice de massa corpórea (IMC)
2º bimestre:
Objetivos: Esporte
- Modalidade individual: atletismo, ginástica artística ou ginástica rítmica
- A importância das técnicas e táticas no desempenho esportivo e na
apreciação do espetáculo esportivo
Corpo, saúde e beleza
- Corpo e beleza em diferentes períodos históricos
- Padrões de beleza e suas relações com contextos históricos e culturais
- Interesses mercadológicos envolvidos no estabelecimento de padrões
de beleza corporal
- Produtos e práticas alimentares e de exercícios físicos associados à
busca de padrões de beleza
- Consumo e gasto calórico: alimentação, exercício físico e obesidade
3º bimestre:
Objetivos: Esporte
- Sistemas de jogo e táticas em uma modalidade coletiva ainda não
conhecida dos alunos
- A importância dos sistemas de jogo e táticas no desempenho esportivo
e na apreciação do espetáculo esportivo
Corpo, saúde e beleza
97
- Conceitos: atividade física, exercício físico e saúde
- Relações diretas e indiretas entre saúde individual/coletiva e atividade
física/exercício físico
- Relações entre padrões de beleza corporal e saúde
4º bimestre:
Objetivos: Ginástica
- Práticas contemporâneas: ginástica aeróbica, ginástica localizada e/ou
outras
- Princípios orientadores
- Técnicas e exercícios
Corpo, saúde e beleza
- Esporte e ginástica: benefícios e riscos à saúde
- Fatores favoráveis e desfavoráveis à promoção e manutenção da
saúde
b) 2ª série do Ensino Médio
1º bimestre
Objetivos: Ginástica
- Práticas contemporâneas: ginástica aeróbica, ginástica localizada
e/ou outras
- Processo histórico: academias, modismos e tendências
Corpo, saúde e beleza
- Capacidades físicas: conceitos e avaliação
Contemporaneidade
- Corpo na contemporaneidade
- Corpo, cultura de movimento, diferença e preconceito
Mídias
- Significados/sentidos predominantes no discurso das mídias sobre a
ginástica e o exercício físico: emagrecimento, definição e aumento da massa
muscular
- O papel das mídias na definição de modelos hegemônicos de beleza
corporal
98
2º bimestre:
Objetivos: Esporte
- Modalidade individual ainda não conhecida dos alunos
- A importância das técnicas e táticas no desempenho esportivo e na
apreciação do espetáculo esportivo
Corpo, saúde e beleza
- Efeitos do treinamento físico: fisiológicos, morfológicos e
psicossociais
- Repercussões na conservação e promoção da saúde nas várias
faixas etárias
- Exercícios resistidos (musculação) e aumento da massa muscular:
benefícios e riscos à saúde nas várias faixas etárias
Contemporaneidade
- Corpo na contemporaneidade
- Corpo, cultura de movimento, diferença e preconceito
3º bimestre:
Objetivos: Esporte
- Modalidade “alternativa” ou popular em outros países: rugby,
beisebol, badminton, frisbee ou outra
- A importância das técnicas e táticas no desempenho esportivo e na
apreciação do espetáculo esportivo
Corpo, saúde e beleza
- Fatores de risco à saúde: sedentarismo, alimentação, dietas
e suplementos alimentares, fumo, álcool, drogas, doping e
anabolizantes, estresse e repouso
- Doenças hipocinéticas e relação com a atividade física e o exercício
físico: obesidade, hipertensão e outras
Contemporaneidade
- Corpo na contemporaneidade
- Corpo, cultura de movimento, diferença e preconceito
Mídias
- A transformação do esporte em espetáculo televisivo e suas
conseqüências
- O esporte como negócio
99
- Diferentes experiências perceptivas: jogador, torcedor presencial e
telespectador
- Significados/sentidos predominantes no discurso das mídias sobre
o esporte: vitória ou derrota, rendimento máximo e recompensa
extrínseca e intrínseca
- Dimensão ética
4º bimestre:
Objetivos: Ginástica
- Ginástica alternativa: alongamento, relaxamento ou outra
- Princípios orientadores
- Técnicas e exercícios
Corpo, saúde e beleza
- Atividade física/exercício físico e prática esportiva em níveis e
condições adequadas
- Meio ambiente (sociocultural e físico)
- Lesões decorrentes do exercício físico e da prática esportiva em níveis
e condições inadequados
Contemporaneidade
- Corpo na contemporan eidade
- Corpo, cultura de movimento, diferença e preconceito
- Corpo, cultura de movimento e pessoas com deficiências
- Principais limitações motoras e sensoriais nos jogos e esportes
- Jogos e esportes adaptados
c) 3ª série do Ensino Médio
1º bimestre
Objetivos: Luta, atividade rítmica, ginástica e esporte
- Modalidade de luta já conhecida dos alunos: capoeira, karatê, judô,
taekwondo, boxe ou outra
- A importância das técnicas e táticas no desempenho esportivo e na
apreciação do espetáculo esportivo
- O ritmo no esporte, na luta, na ginástica e na dança
- Ritmo vital
100
- O ritmo como organização expressiva do movimento
- Tempo e acento rítmico
Corpo, saúde e beleza
- Princípios do treinamento físico: individualidade biológica, sobrecarga
(freqüência, intensidade e duração/volume) e reversibilidade
Contemporaneidade
- Corpo na contemporaneidade
- Corpo, cultura de movimento, diferença e preconceito
2º bimestre:
Objetivos: Atividade rítmica
- Manifestações rítmicas ligadas à cultura jovem: hip-hop, streetdance
e/ou outras
- Diferentes estilos como expressão sociocultural
- Principais passos/movimentos
- Coreografias
Corpo, saúde e beleza
- Saúde e trabalho
- Ginástica laboral: benefícios e controvérsias
- Fatores de adesão e permanência na atividade física/exercício físico e
na prática esportiva
Contemporaneidade
- Corpo na contemporaneidade
- Corpo, cultura de movimento, diferença e preconceito
- Esporte e cultura de movimento na contemporaneidade
- Esportes radicais
3º bimestre:
Objetivos: Luta e atividade rítmica
- Princípios orientadores, regras e técnicas de uma luta ainda não
conhecida dos alunos
- A importância das técnicas e táticas no desempenho esportivo e na
apreciação do espetáculo esportivo
- Manifestações e representações da cultura rítmica nacional ou de
outros países
- Danças folclóricas/regionais
101
- Processo histórico
Contemporaneidade
- Corpo na contemporaneidade
- Corpo, cultura de movimento, diferença e preconceito
Lazer e trabalho
- O lazer como direito do cidadão e dever do Estado
-Possibilidades de lazer na cultura de movimento
- O esporte como prática de lazer nas dimensões estética (presencial e
televisiva), comunitária e de entretenimento
- Fatores limitadores de acesso ao lazer
- Lazer e ginástica nas empresas: benefícios e controvérsias
4º bimestre:
Objetivos: Esporte, ginástica, luta e atividade rítmica
- Organização de eventos esportivos e/ou festivais (apresentações) de
ginástica, luta e/ou dança
Corpo, saúde e beleza
- Estratégias de intervenção para promoção da atividade física e do
exercício físico na comunidade escolar
Contemporaneidade
- Corpo na contemporaneidade
- A virtualização do corpo
- Jogos virtuais: jogo de botão e videogames
Lazer e trabalho
- Espaços, equipamentos e políticas públicas de lazer
- O lazer na comunidade escolar e em seu entorno: espaços, tempos,
interesses, necessidades e estratégias de intervenção
102
X- SISTEMA ORGANIZACIONAL
10.1 Plano de trabalho da gestão educacional
A Direção procurará manter-se presente em todas as atividades, planos
e metas propostos, incentivando, coordenando, dando suporte, e agindo para
que o trabalho seja otimizado. Em vista desse propósito, há uma grande
preocupação com a parte pedagógica e com a maneira dos professores
trabalharem
o
conteúdo,
realizando
periodicamente
reunião
com
as
coordenadoras e as vice diretoras para, em conjunto, traçar as diretrizes que
deverão ser desenvolvidas em HTPCs.
Desenvolver o planejamento anual em conjunto com a coordenação e
professores, propiciando um espaço de reflexão para tomada ou reforma das
ações.
Para tanto, realizará esforços cotidianos para atender as necessidades
dos pais e alunos, bem como dos professores e funcionários, a direção
procurará, sempre que possível, participar das reuniões de HTPCs, juntamente
com os coordenadores, para fornecer esclarecimentos sobre os pareceres e
novas determinações.
O Projeto Pedagógico destina-se a oportunizar a aprendizagem, adequar
os métodos de ensino, resgatar a bagagem cultural do aluno e oferecer
desafios, para que ocorra a união entre informação e prática, nas quais a
qualidade é mais importante que a quantidade na busca pelo conhecimento.
Para que os objetivos acima traçados sejam alcançados com sucesso,
algumas propostas de ação foram formuladas pela equipe gestora da escola e
sua prática é frequentemente incentivada no cotidiano educacional, sendo elas
a co-responsabilidade do corpo discente e docente no sucesso do processo de
aprendizado, que deverá ser reforçado no convívio da sala de aula.
Todos os alunos e funcionários são igualmente estimulados a
formularem conjuntamente as regras e regulamentos internos, para que estes
sejam fielmente cumpridos. Da mesma forma, há o incentivo de acrescentar
novas atividades culturais ao longo do ano letivo, e promover uma integração
mais próxima entre as disciplinas cursadas, promovendo a interdisciplinaridade.
103
Buscamos cotidianamente o bem estar comum, a igualdade de
condições para o acesso e permanência do aluno na escola, sua participação
política efetiva e sua liberdade de aprender, ensinar, pesquisar, por meio da
divulgação da cultura, da arte e do saber.
10.2 Secretaria da Escola
Atribuições da Secretaria Escolar
A secretaria da escola é responsável pela ordem, arquivo, escrituração e
expedição de documentos escolares.
 Deve zelar pela guarda e sigilo dos documentos escolares;
 Manter em dia a escrituração, arquivos, fichários, correspondência
escolar e o resultado das avaliações dos alunos;
 Cadastro e matrícula de alunos no sistema PRODESP;
 Manter atualizados o arquivo de Legislação e os documentos da escola,
inclusive dos ex-alunos;
 Compatibilizar Histórico Escolar, Adaptação, DP;
 Atendimento ao público;
 Digitação de notas e frequências dos alunos;
10.3 Reunião de pais
A Direção mantém reuniões bimestrais regulares para promover o
encontro entre pais e docentes, para que aqueles possam acompanhar o
desempenho escolar de seus filhos, tornarem-se cientes das dificuldades
enfrentadas pelos alunos, pela instituição e especialmente pelos professores.
Procuramos, dessa maneira, envolver os pais no processo de
amadurecimento e aprendizagem dos alunos, para que a educação seja um
processo contínuo, que se inicie na escola e reflita-se no convívio familiar e
social.
104
10.4 Associação de pais e mestres (APM)
A APM tem por finalidade colaborar no aprimoramento do processo
educacional, na assistência ao escolar, e na integração família – escola comunidade. Esta associação dispõe da colaboração dos associados, bem
como de todos os professores e funcionário, que se dispõe à implementação
das propostas de trabalho.
Valendo-se de sua dimensão jurídica e comunitária, a APM tenta
mobilizar os pais e a sociedade em torno da escola, realizando programas
integrados com instituições sociais, visando complementar a educação formal,
enriquecer o currículo, otimizar os recursos disponíveis e ampliar a
abrangência da escola.
10.5 Grêmio Escolar
O Grêmio escolar tem a finalidade de favorecer o aparecimento das
lideranças estudantis e despertar no aluno o senso de democracia e a
importância do voto e do processo eleitoral. Busca promover atividades
culturais para seus membros, propiciar e desenvolver atitudes de cooperação
entre a direção, professores, funcionários e alunos nas atividades escolares,
visando sempre seu aprimoramento.
Tem ainda como objetivo cooperar na organização de eventos
promovidos pela escola, e desenvolver o senso critico e participativo do aluno,
dando-lhe a oportunidade de socializar-se de maneira livre e espontânea,
despertando seu senso de responsabilidade e cooperação.
10.6 Conselho de Escola
A Lei estabelece como um colegiado que obrigatoriamente deverá ser
criado na Unidade Escolar.O Conselho de Escola é, assim, nosso órgão
colegiado de natureza deliberativa, composto por: professores, especialistas,
funcionários, pais e alunos, obedecendo ao princípio da representação
105
paritária. Eleito anualmente durante o primeiro mês letivo, presidido pelo diretor
de escola, viabilizando a efetiva participação da comunidade nas discussões,
reflexões dos problemas e situações que lhes são inerentes, legitimando dessa
forma a autonomia da escola. As atribuições do Conselho de Escola estão
definidas na Lei 444/85.
São atribuições do Conselho de Escola deliberar sobre:
- diretrizes e metas da unidade escolar;
- solução para os problemas de natureza administrativa e pedagógica;
- integração escola-família-comunidade;
- criação e regulamentação das instituições auxiliares;
- aplicação dos recursos da Escola e das instituições auxiliares;
- homologar a indicação do Vice-diretor quando oriundo de uma outra
unidade escolar;
- a aplicação de penalidades disciplinares aos funcionários, servidores e
alunos do estabelecimento de ensino.
XI- AVALIAÇÃO
11.1 Avaliação da instituição
A avaliação é a reflexão sobre um longo processo de aperfeiçoamento,
com vistas a compreender o processo pedagógico que foi desenvolvido, e
decidir acerca da necessidade de novas posturas.
Entendemos que o sucesso da proposta pedagógica da escola reflete-se
na satisfação de seus alunos e na procura por vagas pela comunidade.
Podemos aferir este sucesso pela intensa procura se comparada ao número de
vagas oferecidas pela instituição. Esta procura, contudo, em nenhum momento
nos exime da busca pela melhora na qualidade do ensino oferecido pela
escola.
O excelente desempenho do Curso de Línguas e a qualidade do corpo
docente refletem-se na formação dos alunos, que elevam o conceito da escola
perante a comunidade.
106
O acompanhamento do desempenho dos profissionais é feito por toda a
equipe gestora, especialmente através dos Coordenadores, auxiliados pela
Direção, no que a esta couber.
11.2 Avaliação dos alunos
Verificamos que os períodos da manhã e da tarde apresentam
rendimentos bastante satisfatórios, pois são alunos que, em sua grande
maioria, não trabalham, e dedicam-se somente aos estudos e às atividades
curriculares, como o Centro de Línguas e as atividades outras oferecidas pela
escola.
O período noturno, no entanto, apresenta evidentemente uma pequena
queda no rendimento dos alunos, visto que trabalham, muitos em período
integral, e dirigem-se do trabalho diretamente à escola. Falta-lhes o tempo de
estudo doméstico requerido para reforçar o processo de aprendizagem.
11.3 Avaliação do rendimento escolar
A avaliação do ensino médio é realizada contínua, cumulativa e
sistematicamente, com a prevalência de elementos qualitativos sobre os
quantitativos, através das menções bimestrais.
Os resultados das avaliações serão traduzidos em notas (0 a 10),
obedecendo a Resolução SE – 61, de 24/09/2007:
Art. 1º - Nas escolas da rede estadual de ensino, o registro das sínteses
bimestrais e finais dos resultados da avaliação do aproveitamento do aluno, em
cada componente curricular, será efetuado em escala numérica de notas em
números inteiros de 0 (zero) a 10 (dez).
Parágrafo único - As sínteses bimestrais e finais devem decorrer da
avaliação do desempenho escolar do aluno, realizada por diferentes
instrumentos de avaliação e de forma contínua e sistemática, ao longo do
bimestre e de todo ano letivo.
Art. 2º - A partir do 3º bimestre de 2007, os registros de avaliação das 1ª
e 2ª séries do ensino fundamental a serem digitados no Sistema de Avaliação e
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Freqüência - SAF se restringirão aos componentes curriculares de língua
portuguesa e matemática, tendo em vista o processo inicial de alfabetização.
Art. 3º - O registro de freqüência do aluno de 1ª a 4ª séries do ensino
fundamental será expresso em dias letivos, à exceção das disciplinas de
educação física e educação artística.
Art. 4º - Ao final do semestre/ano letivo, o professor deverá emitir,
simultaneamente, a nota relativa ao último bimestre e a nota que expressará a
avaliação final, ou seja, aquela que melhor reflete o progresso alcançado pelo
aluno ao longo do ano letivo, por componente curricular, conforme a escala
numérica especificada no artigo 1º desta resolução.
Parágrafo único - Caberá ao Conselho de Classe e Série emitir o
parecer sobre a situação final do aluno que deverá ser informada no Sistema
de Cadastro de Alunos da SEE.
Art. 5º - Será considerado como patamar indicativo de desempenho
escolar satisfatório a nota igual ou superior a cinco.
Art. 6º - A escola deverá assegurar que os resultados bimestrais e finais
sejam sistematicamente documentados, registrando no Sistema as notas e
freqüência dos alunos, para viabilizar o Boletim Escolar que será entregue aos
respectivos alunos ou, quando menores, aos pais ou responsáveis.
Art. 7º - Os resultados de rendimento dos alunos, de 2007, que não
estiveram em conformidade com o artigo 1º da presente resolução, deverão ser
transformados pelo professor em seus equivalentes numéricos.
Art. 8º- Caberá à Coordenadoria de Ensino e Normas Pedagógicas CENP proceder à Orientações Técnicas necessárias.
Art. 9º- O Centro de Informações Educacionais - CIE será responsável
pelo suporte técnico do Sistema de Avaliação e Freqüência.
Art.10 - Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação e
revoga a Resolução nº 30, de 10-05-2007.
Obedecendo na íntegra a Res. SE 61 de 24/09/2007 e seus demais
artigos.
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O Conselho de Classe será soberano para análise global do rendimento
escolar do aluno.
Registramos os resultados das atividades de avaliação, visando à
possibilidade de manifestação de diferentes habilidades dos alunos e
consideramos o erro como um importante elemento na construção do
conhecimento, tanto no levantamento como no esclarecimento das dúvidas.
Após o diagnóstico do desempenho do aluno bimestralmente, propomos
os possíveis encaminhamentos para se concretizar o processo de recuperação.
Os estudos de recuperação são obrigatórios para os alunos com rendimento
não satisfatório, sendo que a recuperação continua será realizada durante o
bimestre, com atividades diversificadas, ao critério do professor.
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XII – ANEXOS
ANEXOS
2011
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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
Diretoria de Ensino Centro-Sul
COGSP- DIRETORIA DE ENSINO CENTRO-SUL
E.E. ALEXANDRE DE GUSMÃO
R Cisplatina, 298 - Ipiranga
Rua Cisplatina,
– São Paulo
298 – Ipiranga – 2215-4362
Escola Estadual Alexandre de Gusmão
1- HTPC
2- Plano de Trabalho do PC
3- Equipe de professores
4- Instituições escolares – APM e Grêmio Estudantil
5- Colegiados – Conselho de Escola e Conselho de Classe / Serie
6- Espaço Físico da Escola
7- Recursos Financeiros
8- Boletins do IDESP
9- Recuperação paralela
10- Quadro Escolar e agrupamento de alunos por turno e série
11- Quadro Curricular por curso e serie
12- Calendário Escolar
13- Horário Administrativo
14- Comprovante de Ocupação legal da Cantina
15- Autorização publicada em DO para ocupação da zeladoria
16- Escala de Férias (direção e funcionários)
17- Escala de substituição
18- Horário do corpo docente
19- Realização de serviços no prédio
20- Projetos

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