Red Hat Satellite 5.6 Guia de Referência

Transcrição

Red Hat Satellite 5.6 Guia de Referência
Red Hat Satellite 5.6
Guia de Refer�ncia
Um guia para os recursos avançados do Red Hat Satellite
Edição 1
John Ha
Athene Chan
Lana Brindley
David O'Brien
Daniel Macpherson
Red Hat Satellite 5.6 Guia de Refer�ncia
Um guia para os recursos avançados do Red Hat Satellite
Edição 1
Jo hn Ha
Red Hat Serviço s de Co nteúdo de Engenharia
Lana Brindley
Red Hat Serviço s de Co nteúdo de Engenharia
Daniel Macpherso n
Red Hat Serviço s de Co nteúdo de Engenharia
Athene Chan
Red Hat Serviço s de Co nteúdo de Engenharia
David O'Brien
Red Hat Serviço s de Co nteúdo de Engenharia
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Resumo
Bem-vindo ao Guia de Referência do Red Hat Satellite 5.6. O Guia de Referência do Red Hat Satellite o
guiará através dos recursos avançados do servidor do Satellite.
Índice
Índice
.Prefácio
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .7. . . . . . . . . .
1. Audiência
7
2. Convenções de Documentos
7
2.1. Convenções T ipográficas
7
2.2. Convenções de Pull-Quote
8
2.3. Notas e Avisos
9
3. Obtendo Ajuda e Fornecendo Comentários
10
3.1. Você precisa de ajuda?
10
3.2. Nós precisamos do seu Comentário!
10
.Capítulo
. . . . . . . . .1.
. . Informações
. . . . . . . . . . . . . do
. . . Red
. . . . .Hat
. . . . Satellite
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
............
1.1. Ferramentas de Administração de Configuração na Linha de Comandos
11
1.1.1. Red Hat Network Actions Control
11
1.1.1.1. Opções gerais da linha de comandos
11
1.1.2. Red Hat Network Configuration Client
12
1.1.2.1. Listando Arquivos de Configuração
12
1.1.2.2. Obtendo um Arquivo de Configuração
13
1.1.2.3. Visualizando Canais de Configuração
13
1.1.2.4. Diferenciando entre arquivos de configuração
13
1.1.2.5. Verificando arquivos de configuração
14
1.1.3. Red Hat Network Configuration Manager
14
1.1.3.1. Criando um Canal de Configuração
15
1.1.3.2. Adicionando Arquivos a um Canal de Configuração
15
1.1.3.3. Diferenciando entre os Arquivos de Configuração mais Recentes
16
1.1.3.4. Diferenciando entre Versões Diversas
17
1.1.3.5. Fazendo o Download de T odos Arquivos de um Canal
18
1.1.3.6. Obtendo o Conteúdo de um Arquivo
18
1.1.3.7. Listando T odos Arquivos de um Canal
18
1.1.3.8. Listando T odos Canais de Configuração
19
1.1.3.9. Removendo um Arquivo de um Canal
19
1.1.3.10. Apagando um Arquivo de Configuração
19
1.1.3.11. Determinando o Número de Revisões do Arquivo
20
1.1.3.12. Atualizando um Arquivo de um Canal
20
1.1.3.13. Upload de Arquivos Múltiplos
20
1.2. Monitoramento
21
1.2.1. Pré-requisitos
21
1.2.2. Configurando o Red Hat Network Monitoring Daemon (rhnmd)
22
1.2.2.1. Instalando o Red Hat Network Monitoring Daemon
23
1.2.2.2. Configurando o SSH
23
1.2.2.3. Instalando a chave SSH
24
1.2.3. Configurando o pacote mysql para as probes.
25
1.2.4. Habilitando Notificações
25
1.2.4.1. Criando Métodos de Notificação
25
1.2.4.2. Recebendo Notificações
26
1.2.4.3. Redirecionando Notificações
26
1.2.4.4. Apagando Métodos de Notificação
27
1.2.5. Sobre as Detecções (Probes)
27
1.2.5.1. Administrando probes
28
1.2.5.2. Estabelecendo Limites
28
1.2.5.3. Monitorando o Servidor do Satellite
29
1.2.6. Monitoring
29
1.2.6.1. Estado de detecção
29
1
Red Hat Satellite 5.6 Guia de Referência
1.2.6.1.1. Status do Probe ⇒ Critico
1.2.6.1.2. Status do Probe ⇒ Warning
1.2.6.1.3. Status do Probe ⇒Desconhecido
1.2.6.1.4. Status do Probe ⇒ Pendente
1.2.6.1.5. Status do Probe ⇒ OK
1.2.6.1.6. Status do Probe ⇒ T odos
1.2.6.1.7. Estado Atual
1.2.6.2. Notificação
1.2.6.2.1. Notificação ⇒ Filtros
1.2.6.2.1.1. Notification ⇒ Notification Filters ⇒ Active Filters
1.2.6.2.1.2. Notificatção ⇒ Filtros de Notificação ⇒ Filtros Expirados
1.2.6.3. Conjuntos de Probes
1.2.6.4. Forçar Agente de Configuração
1.2.6.5. Configuração Geral de Monitoramento
1.3. Satellites múltiplos
1.3.1. Inter-Satellite Synchronization (Sincronização entre Satellites)
1.3.1.1. Configuração de manual
1.3.1.2. Configuração Automatizada
1.3.2. Sincronização Organizacional
1.3.3. Casos de Uso do Inter-Satellite Synchronization (Sincronização entre Satellites)
30
31
31
31
31
31
32
32
32
32
33
33
35
35
36
36
36
39
40
41
.Capítulo
. . . . . . . . .2.
. . Informações
. . . . . . . . . . . . . específicas
. . . . . . . . . . . . do
. . . .Solaris
. . . . . . . e. . do
. . . Red
. . . . .Hat
. . . .Satellite
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4. .4. . . . . . . . . .
2.1. Guia de Suporte ao UNIX
44
2.1.1. Introdução
44
2.1.1.1. Variantes do UNIX Suportadas
44
2.1.1.2. Pré-requisitos
44
2.1.1.3. Funcionalidades Inclusas
44
2.1.1.4. Diferenças nas Funcionalidades
45
2.1.1.5. Funcionalidades Excluídas
45
2.1.2. Preparação/Configuração do Servidor Satellite
46
2.1.3. Preparação de Sistema Cliente Unix
47
2.1.3.1. Baixando e Instalando os Pacotes Adicionais.
48
2.1.3.1.1. Instale Pacotes de T erceiros
48
2.1.3.1.2. Configurando o Caminho de Busca de Biblioteca
49
2.1.3.1.3. Baixando os Pacotes Cliente Red Hat Network
49
2.1.3.1.4. Instalando os Pacotes do Red Hat Network
50
2.1.3.1.5. Incluindo os Pacotes do Red Hat Network no PAT H
50
2.1.3.2. Implementando os Certificados SSL Cliente
50
2.1.3.3. Configurando clientes
51
2.1.4. Registro e Atualizações de Clientes da Unix
52
2.1.4.1. Registrando Sistemas Unix
52
2.1.4.2. Obtendo Atualizações
52
2.1.4.2.1. Carregando Pacotes no Satellite
53
2.1.4.2.1.1. solaris2mpm
53
2.1.4.2.1.2. rhnpush com arquivos .mpm
54
2.1.4.2.2. Atualizando Através do Site
54
2.1.4.2.3. rhnsd
55
2.1.4.2.4. Atualizando pela Linha de Comando
55
2.1.5. Comandos Remotos
56
2.1.5.1. Habilitando Comandos
56
2.1.5.2. Invocando Comandos
57
.Capítulo
. . . . . . . . .3.. .Informações
. . . . . . . . . . . . . sobre
. . . . . . .o. Red
. . . . .Hat
. . . . Satellite
. . . . . . . . . Proxy
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 58
............
3.1. Utilizando o Red Hat Network Package Manager e Servindo Pacotes Locais através do Red Hat
Network Proxy
58
3.1.1. Criando um Canal Privado.
60
2
Índice
3.1.2. Upload de Pacotes
60
.Capítulo
. . . . . . . . .4. .. Administração
. . . . . . . . . . . . . . . .de
. . .Pacotes
. . . . . . . . .Personalizados
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 62
............
4.1. Construindo Pacotes para o Red Hat Network
62
4.1.1. Benefícios do RPM
62
4.1.2. Red Hat Network RPM Guidelines
63
4.2. Assinaturas Digitais para os pacotes do Red Hat Network
64
4.2.1. Gerando um Par de Chaves GnuPG
64
4.2.2. Assinando pacotes
66
4.3. Importando Chaves Padronizadas GPG
66
.Capítulo
. . . . . . . . .5.
. . Solução
. . . . . . . . .de
. . . problemas
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 68
............
5.1. Espaço em Disco
68
5.2. Instalação e Atualização
68
5.3. Serviços
69
5.4. Conectividade
69
5.5. Autenticando e Reportando
71
5.6. Erros
75
5.7. Interface web
80
5.8. Anaconda
80
5.9. T racebacks
82
5.10. Registro
83
5.11. Kickstarts e Snippets
84
5.12. Monitoring
84
5.13. Satellites de Multi-Organização e Certificado Satellite
86
5.14. Configuração e Instalação do Proxy
87
.Probes
. . . . . . . (detecções)
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .93
...........
A.1. Diretrizes das Probes
93
A.2. Apache 1.3.x e 2.0.x
94
A.2.1. Apache::Processos
94
A.2.2. Apache::T raffic
95
A.2.3. Apache::Uptime
96
A.3. BEA WebLogic 6.x e mais recente
96
A.3.1. BEA WebLogic::Execute Queue
97
A.3.2. BEA WebLogic::Heap Free
97
A.3.3. BEA WebLogic::JDBC Connection Pool
98
A.3.4. BEA WebLogic::Server State
98
A.3.5. BEA WebLogic::Servlet
98
A.4. Geral
99
A.4.1. General::Remote Program (Geral::Programa Remoto)
99
A.4.2. General::Remote Program with Data (Geral::Programa Remoto com Dados)
100
A.4.3. General::SNMP Check
100
A.4.4. General::T CP Check
101
A.4.5. General::UDP Check
101
A.4.6. General::Uptime (SNMP)
102
A.5. Linux
102
A.5.1. Linux::CPU Usage (Linux::Utilização do CPU)
102
A.5.2. Linux::Disk IO T hroughput (Linux::Produção de E/S do Disco )
103
A.5.3. Linux::Disk Usage (Linux::Uso do Disco )
103
A.5.4. Linux::Inodes
104
A.5.5. Linux::Interface T raffic (Linux::T ráfego da Interface)
104
A.5.6. Linux:Load (Linux::Carga)
105
A.5.7. Linux::Memory Usage (Linux::Uso da Memória)
105
A.5.8. Linux::Process Counts by State (Linux::Contagem de Processos por Estado)
106
A.5.9. Linux::Process Count T otal (Linux::Contagem T otal de Processos)
106
3
Red Hat Satellite 5.6 Guia de Referência
A.5.10. Linux::Process Health (Linux::Saúde dos Processos)
A.5.11. Linux::Process Running (Linux::Processo em Andamento)
A.5.12. Linux::Swap Usage (Linux::Uso de Swap)
A.5.13. Linux::T CP Connections by State (Linux::Conexões T CP por Estado)
A.5.14. Linux::Users (Linux::Usuários)
A.5.15. Linux::Virtual Memory (Linux::Memória Virtual)
A.6. LogAgent
A.6.1. LogAgent::Log Pattern Match (LogAgent::Correspondência de Padrões em Registros)
A.6.2. LogAgent::Log Size (LogAgent::T amanho do Registro)
A.7. MySQL 3.23 - 3.33
A.7.1. MySQL::Database Accessibility
A.7.2. MySQL::Opened T ables
A.7.3. MySQL::Open T ables
A.7.4. MySQL::Query Rate
A.7.5. MySQL::T hreads Running
A.8. Network Services
A.8.1. Network Services::DNS Lookup
A.8.2. Network Services::FT P
A.8.3. Network Services::IMAP Mail
A.8.4. Network Services::Mail T ransfer (SMT P)
A.8.5. Network Services::Ping
A.8.6. Network Services::POP Mail
A.8.7. Network Services::Remote Ping (Serviços de Rede::Ping Remoto)
A.8.8. Network Services::RPCService
A.8.9. Network Services::Secure Web Server (HT T PS)
A.8.10. Network Services::SSH
A.8.11. Network Services::Web Server (HT T P)
A.9. Oracle 8i, 9i, 10g, and 11g
A.9.1. Oracle::Active Sessions
A.9.2. Oracle::Availability
A.9.3. Oracle::Blocking Sessions
A.9.4. Oracle::Buffer Cache
A.9.5. Oracle::Client Connectivity (Oracle::Conectividade do Cliente)
A.9.6. Oracle::Data Dictionary Cache
A.9.7. Oracle::Disk Sort Ratio
A.9.8. Oracle::Idle Sessions
A.9.9. Oracle::Index Extents
A.9.10. Oracle::Library Cache
A.9.11. Oracle::Locks
A.9.12. Oracle::Redo Log
A.9.13. Oracle::T able Extents
A.9.14. Oracle::T ablespace Usage
A.9.15. Oracle::T NS Ping
A.10. Red Hat Satellite
A.10.1. Red Hat Satellite::Espaço de Disco
A.10.2. Red Hat Satellite::Execution T ime
A.10.3. Red Hat Satellite::Interface T raffic
A.10.4. Red Hat Satellite::Latency
A.10.5. Red Hat Satellite::Load
A.10.6. Red Hat Satellite::Probe Count
A.10.7. Red Hat Satellite::Process Counts
A.10.8. Red Hat Satellite::Processos
A.10.9. Red Hat Satellite::Process Health
A.10.10. Red Hat Satellite::Process Running
A.10.11. Red Hat Satellite::Swap
4
107
108
108
109
110
110
111
111
112
113
113
113
114
114
115
115
115
116
116
117
117
118
118
119
119
120
120
121
122
122
122
123
123
124
125
125
125
126
127
127
128
129
129
130
130
130
131
131
131
132
132
133
133
134
134
Índice
A.10.12. Red Hat Satellite::Usuários
134
. . . . . . . . . . de
Histórico
. . . Revisões
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 136
.............
5
Red Hat Satellite 5.6 Guia de Referência
6
Prefácio
Prefácio
1. Audiência
A audiência alvo para este guia inclui os administradores de sistema dos quais possuem por
objetivo gerenciar atualizações para sistemas com uma rede interna.
2. Convenções de Documentos
Este manual usa diversas convenções para destacar certas palavras e frases e chamar a atenção para
informações específicas.
Em PDF e edições de texto, este manual usa tipos de letras retiradas do conjunto Liberation Fonts. O
conjunto de Fontes Liberation Fonts, também é usado em formato HT ML, caso o conjunto esteja
instalado em seu sistema. Caso ainda não esteja, como forma alternativa, estão disponíveis tipos de
letras equivalentes. Nota: O Red Hat Enterprise Linux 5 e versões mais recentes do mesmo, incluem o
conjunto Liberation Fonts por padrão.
2.1. Convenções Tipográficas
São usadas quatro convenções tipográficas para realçar palavras e frases específicas. Estas
convenções, e circunstâncias a que se aplicam, são as seguintes:
Negrito Espaço Único (Mono-spaced Bold)
Usada para realçar entradas do sistema, incluindo comandos de shell, nomes de arquivos e caminhos.
São também usadas para realçar teclas Maiúsculas/Minúsculas e as combinações de teclas. Por
exemplo:
Para ver o conteúdo do arquivo m y_next_bestselling_novel em sua pasta de
trabalho atual, insira o comando cat m y_next_bestselling_novel na janela de
solicitação e pressione Enter para executar o comando.
O comando acima inclui um nome de arquivo, um comando de shell e uma tecla, todos apresentados em
Negrito Espaço Único (Mono-spaced Bold) e todos distintos, graças ao conteúdo.
As combinações de tecla podem ser diferenciadas de uma tecla individual pelo sinal positivo que
conecta cada parte da combinação da tecla. Por exemplo:
Pressione Enter para executar o comando.
Pressione Ctrl+Alt+F2 para trocar ao terminal virtual.
A primeira sentença, destaca uma tecla específica a ser pressionada. A segunda destaca duas
combinações de teclas: um conjunto de três teclas pressionadas simultaneamente.
Caso o código fonte seja discutido, serão apresentados como acima, os nomes de classe, métodos,
funções, nomes de variantes e valores retornados mencionados em um parágrafo, em Negrito de
Espaço Único (Mono-spaced Bold). Por exemplo:
Classes baseadas em arquivo, incluem filesystem para sistemas de arquivo, file para
arquivos, e dir para diretórios. Cada classe possui seu conjunto próprio de permissões
associadas.
Negrito Proporcional
7
Red Hat Satellite 5.6 Guia de Referência
Esta representa as palavras e frases encontradas no sistema, incluindo os nomes de aplicativos, texto
de caixa de diálogo, botões rotulados, caixa de seleção e rótulos de botão de opção, títulos de menus e
sub-menus. Por exemplo:
Escolha Sistema → Preferências → Mouse da barra do menu principal para lançar
Mouse Preferences. Na aba Botões selecione o Botão da esquerda do m ouse
selecione a caixa e cliquem emFecharpara mudar o botão inicial do mouse da esquerda
para a direita (tornando o mouse adequado para o uso na mão esquerda).
Selecione Applications → Accessories → Character Map a partir da barra de menu
principal, com o objetivo de inserir um caractere especial ao arquivo gedit. Em seguida,
selecione Search → Find… a partir da barra do menu Character Map, digite o nome do
caractere no campo Search e clique em Next. O caractere pesquisado aparecerá
destacado no Character T able. Clique duas vezes no caractere destacado para
posicioná-lo no campo T ext to copy e clique no botão Copy. Retorne ao seu documento
e selecione Edit → Paste a partir da barra do menu gedit.
O texto acima inclui nomes de aplicativos, nomes de menu e itens de todo o sistema, nomes de menu
específicos do aplicativo, e botões e textos encontrados na Interface Gráfica GUI, todos apresentados
em Negrito Proporcional (Proportional Bold) e todos diferenciados de acordo com o contexto.
Itálico em Negrito de Espaço Único (Mono-spaced Bold Italic) ou Itálico em Negrito
Proporcional (Proportional Bold Italic)
Sendo o Negrito Espaço Único (Mono-spaced Bold) ou Negrito Proporcional (Proportional Bold), os
itálicos extras indicam textos substituíveis ou variáveis. O Itálico denota o texto que você não inseriu
literalmente ou textos exibidos que mudam dependendo das circunstâncias. Por exemplo:
Para conectar-se à uma máquina remota usando o ssh, digite ssh nome do
usuário@ domain.name na janela de comandos. Por exemplo, considere que a máquina
remota seja exam ple.com e seu nome de usuário nesta máquina seja john, digite ssh
john@ exam ple.com .
O comando m ount -o rem ount file-system remonta o sistema de arquivo nomeado.
Por exemplo, para remontar o sistema de arquivo /hom e, o comando é m ount -o
rem ount /hom e.
Para ver a versão de um pacote instalado, use o comando rpm -q package. Ele retornará
um resultado como este: package-version-release.
Perceba as palavras em negrito e itálico acima - username, domain.name, file-system, package, version
e release. Cada palavra é um espaço reservado, tanto para o texto que você insere quando emitindo um
comando ou para textos exibidos pelo sistema.
Além de uso padrão para apresentar o título de um trabalho, os itálicos denotam a primeira vez que um
termo novo e importante é usado. Por exemplo:
O Publican é um sistema de publicação do DocBook.
2.2. Convenções de Pull-Quote
Resultado de terminal e listagem de código fonte são definidos visualmente com base no contexto.
O resultado enviado à um terminal é configurado em Rom ano de Espaço Único (Mono-spaced
Rom an) e apresentado assim:
8
Prefácio
books
books_tests
Desktop
Desktop1
documentation
downloads
drafts
images
mss
notes
photos
scripts
stuff
svgs
svn
As listas de código fonte também são configuradas em Rom ano de Espaço Único (Mono-spaced
Rom an), porém são apresentadas e realçadas como a seguir:
static int kvm_vm_ioctl_deassign_device(struct kvm *kvm,
struct kvm_assigned_pci_dev *assigned_dev)
{
int r = 0;
struct kvm_assigned_dev_kernel *match;
mutex_lock(&kvm->lock);
match = kvm_find_assigned_dev(&kvm->arch.assigned_dev_head,
assigned_dev->assigned_dev_id);
if (!match) {
printk(KERN_INFO "%s: device hasn't been assigned before, "
"so cannot be deassigned\n", __func__);
r = -EINVAL;
goto out;
}
kvm_deassign_device(kvm, match);
kvm_free_assigned_device(kvm, match);
out:
mutex_unlock(&kvm->lock);
return r;
}
2.3. Notas e Avisos
E por fim, usamos três estilos visuais para chamar a atenção para informações que possam passar
despercebidas.
Nota
Uma nota é uma dica ou símbolo, ou ainda uma opção alternativa para a tarefa em questão. Se
você ignorar uma nota, provavelmente não resultará em más consequências, porém poderá
deixar passar uma dica importante que tornará sua vida mais fácil.
Importante
Caixas importantes detalham coisas que são geralmente fáceis de passarem despercebidas:
mudanças de configuração que somente se aplicam à sessão atual, ou serviços que precisam
ser reiniciados antes que uma atualização seja efetuada. Se você ignorar estas caixas
importantes, não perderá dados, porém isto poderá causar irritação e frustração.
9
Red Hat Satellite 5.6 Guia de Referência
Atenção
Um Aviso não deve ser ignorado. Se você ignorar avisos, muito provavelmente perderá dados.
3. Obtendo Ajuda e Fornecendo Comentários
3.1. Você precisa de ajuda?
Se encontrar dificuldades com o procedimento descrito nesta documentação, você pode encontrar ajuda
visitando o Portal do Cliente da Red Hat em http://access.redhat.com. Você poderá realizar o seguinte
através do portal do cliente:
realize buscas ou navegue através da base de conhecimento dos artigos de suporte técnico sobre
os produtos da Red Hat.
insira o caso de suporte nos Serviços de Suporte Global da Red Hat (GSS).
acesso a outra documentação da Red Hat.
A Red Hat acomoda um grande número de listas de correio eletrônico para discussão de software e
tecnologias da Red Hat. Você pode encontrar uma lista contendo as listas públicas disponíveis em
https://www.redhat.com/mailman/listinfo. Clique no nome de qualquer lista para subscrever àquela lista
ou acessar o histórico das listas.
3.2. Nós precisamos do seu Comentário!
Se você encontrar erro ortográfico neste manual, ou se você tem uma sugestão para melhoramento
deste manual, nós gostaríamos muito de ouvir sua opinião! Por favor submita um relatório em
Bugzilla:http://bugzilla.redhat.com/ contra o produto Red Hat Network Satellite..
Ao submeter um relatório de erro, certifique-se de mencionar a identificação do manual:Docs Reference
Guide.
Se você tiver uma sugestão para o melhoramento deste documento, por favor tente ser o mais
específico possível em sua descrição. Caso você tenha encontrado um erro, por favor inclua o número
da seção e alguns detalhes a respeito do texto para a nossa melhor identificação.
10
Capítulo 1. Informações do Red Hat Satellite
Capítulo 1. Informações do Red Hat Satellite
Esta seção cobre diversos tópicos sobre a configuração avançada do Red Hat Satellite.
1.1. Ferramentas de Administração de Configuração na Linha de
Comandos
Além das opções providas no site do Red Hat Satellite, existem duas ferramentas de linha de comando
para administrar os arquivos de configuração de um sistema: o Red Hat Network Configuration
Client (Red Hat Network Cliente de Configuração) e o Red Hat Configuration Manager (Red Hat
Network Gerenciador de Configuração). Há uma ferramenta complementar, Red Hat Network Actions
Control (Red Hat Network Controle de Ações), usada para habilitar e desabilitar a administração de
configuração nos sistemas cliente. Se você ainda não tem estas ferramentas instaladas, pode encontrálas no canal filho Red Hat Network T ools (Ferramentas Red Hat Network) de seu sistema
operacional.
Dica
Sempre que um arquivo de configuração é implementado através de um website, é criado um
backup do arquivo anterior incluindo seu caminho completo no diretório
/var/lib/rhncfg/backups/ do sistema em questão. O backup mantém seu nome de
arquivo, porém com uma extensão .rhn-cfg-backup anexada.
1.1.1. Red Hat Network Actions Control
A aplicação Red Hat Network Actions Control (rhn-actions-control) é usada para habilitar e
desabilitar a administração de configuração de um sistema. Os sistemas clientes não podem ser
administrados desta maneira por padrão. Com esta ferramenta, os Administradores de Sistema podem
habilitar ou desabilitar modos específicos de ações permitidas, como implementar um arquivo de
configuração ao sistema ou carregar (upload) um arquivo do sistema, utlizando o diff para descobrir o
que é administrado num sistema contra o que está disponível no momento ou então permitir rodar
comandos remotos arbitrários. Estes modos diversos são habilitados/desabilitados ao inserir/remover
arquivos e diretórios no diretório /etc/sysconfig/rhn/allowed-actions/. Devido às permissões
padrões do diretório /etc/sysconfig/rhn/, O Controle de Ações do Red Hat Network deverá ser
executado por alguém com acesso root.
1.1.1.1. Opções gerais da linha de comandos
Há uma página m an disponível, como ocorre com a maioria das ferramentas da linha de comando.
Simplesmente decida quais as ações agendadas do Red Hat Network devem ser habilitadas para
administradores de sistemas. Estas opções habilitam os vários modos de ações agendadas:
11
Red Hat Satellite 5.6 Guia de Referência
T abela 1.1. opções rhn-actions-control
Opção
Descrição
--enable-deploy
Permite ao rhncfg-client empregar arquivos.
--enable-diff
Permite ao rhncfg-client executar diff em arquivos.
--enable-upload
Permite ao rhncfg-client fazer upload de arquivos.
--enable-mtime-upload
Permite ao rhncfg-client fazer upload do mtime.
--enable-all
Permite ao rhncfg-client habilitar tudo.
--enable-run
Habilita script.run
--disable-deploy
Desabilita a implementação.
--disable-diff
Desabilita o diff
--disable-upload
Desabilita o upload
--disable-mtime-upload
Desabilita o upload do mtime
--disable-all
Desabilita todas as opções
--disable-run
Desabilita o script.run
--report
Relata se os modos estão habilitados ou desabilitados
-f, --force
Força a operação sem questionar
-h, --help
exibe a mensagem de ajuda e fecha
Quando o modo é definido, seu sistema fica pronto para o gerenciamento de configuração através do
Red Hat Satellite. O rhn-actions-control --enable-all é uma opção comum.
1.1.2. Red Hat Network Configuration Client
Como o nome implica, o Red Hat Network Configuration Client (rhncfg-client) é instalado e
executado através de um sistema cliente separado. A partir deste, você pode obter o conhecimento
sobre como o Red Hat Network emprega os arquivos de configuração nos clientes.
O Red Hat Network Configuration Client oferece estes modos principais: listar (list), obter (get),
canais (channels), diff e verificar (verify).
1.1.2.1. Listando Arquivos de Configuração
Para listar os arquivos de configuração da máquina e das etiquetas dos canais de configuração que as
contém, execute o comando:
rhncfg-client list
O resultado se parece com a lista seguinte:
Config Channel
config-channel-17
config-channel-17
config-channel-14
File
/etc/example-config.txt
/var/spool/aalib.rpm
/etc/rhn/rhn.conf
Estes são os arquivos de configuração que se aplicam ao seu sistema. Entretanto, pode haver arquivos
duplicados em outros canais. Por exemplo: invoque o seguinte comando:
rhncfg-manager list config-channel-14
e observe o seguinte resultado:
12
Capítulo 1. Informações do Red Hat Satellite
Files in config channel 'config-channel-14' /etc/example-config.txt
/etc/rhn/rhn.conf
Então, você pode se perguntar onde foi parar a segunda versão do /etc/exam ple-config.txt. A
posição do arquivo /etc/exam ple-config.txt no config-channel-17 era mais alta que a
posição do mesmo arquivo no config-channel-14 . Consequentemente, a versão do arquivo de
configuração no config-channel-14 não é empregada no sistema, apesar do arquivo ainda constar
do canal. O comando rhncfg-client não lista o arquivo porque não será empregado neste sistema.
1.1.2.2. Obtendo um Arquivo de Configuração
Para fazer o download do arquivo de configuração mais importante para a máquina, execute o comando:
rhncfg-client get /etc/example-config.txt
Você deve observar um resultado parecido com:
Implementando /etc/example-config.txt
Veja o conteúdo do arquivo com less ou um outro paginador. Note que o arquivo é selecionado como o
mais importante baseado na posição do canal de configuração que o contém. Isso é feito na aba
Configuration (Configuração) da página System Details (Detalhes do Sistema).
1.1.2.3. Visualizando Canais de Configuração
Para visualizar as etiquetas e nomes dos canais de configuração que se aplicam ao sistema, submeta
o comando:
rhncfg-client channels
Você deve observar um resultado parecido com:
Config channels: Label Name ----- ---- config-channel-17 config chan 2 configchannel-14 config chan 1
A tabela seguinte lista as opções do rhncfg-client get:
T abela 1.2. opções do rhncfg-client get
Opção
Descrição
--topdir=T OPDIR
T ornar todas as operações de arquivo relativas a este
string.
--exclude=EXCLUDE
Exclui um arquivo de ser implementado com o 'get' /
Pode ser utilizado diversas vezes.
-h, --help
Exibe a mensagem de ajuda e fecha
1.1.2.4 . Diferenciando entre arquivos de configuração
Para ver as diferenças entre os arquivos de configuração empregados no sistema e aqueles
armazenados no Red Hat Network, submeta o comando:
13
Red Hat Satellite 5.6 Guia de Referência
rhncfg-client diff
O resultado se parece com:
[root@testsatellite root]# rhncfg-client diff
--- /etc/test
+++ /etc/test 2013-08-28 00:14:49.405152824 +1000
@@ -1 +1,2 @@
This is the first line
+This is the second line added
Além disso, você pode incluir a opção --topdir para comparar arquivos de configuração do Red Hat
Network com aqueles situados numa localização arbitrária (e não usada) do sistema cliente, como:
[root@ root]# rhncfg-client diff --topdir /home/test/blah/ /usr/bin/diff:
/home/test/blah/etc/example-config.txt: No such file or directory /usr/bin/diff:
/home/test/blah/var/spool/aalib.rpm: No such file or directory
1.1.2.5. Verificando arquivos de configuração
Para determinar rapidamente se os arquivos de configuração do cliente são diferentes daqueles
associados no Red Hat Network, submeta o comando:
rhncfg-client verify
O resultado se parece com:
modificado /etc/example-config.txt /var/spool/aalib.rpm
O arquivo exam ple-config.txt está modificado localmente, enquanto o aalib.rpm não.
A tabela seguinte lista as opções do rhncfg-client verify:
T abela 1.3. opções do rhncfg-client verify
Opção
Descrição
-v, --verbose
Aumenta a quantidade de detalhes do resultado.
Apresenta as diferenças do modo, permissões do
proprietário e do grupo, do arquivo de configuração
específico.
-o, --only
Somente exibir arquivos que diferem
-h, --help
Exibe a mensagem de ajuda e fecha
1.1.3. Red Hat Network Configuration Manager
Ao contrário do Red Hat Network Configuration Client, the Red Hat Network Configuration
Manager (rhncfg-m anager) é desenvolvido para manter o repositório central de arquivos e canais
de configuração do RHN e não aqueles localizados nos sistemas cliente. Esta ferramenta oferece uma
alternativa de linha de comando às funcionalidades de administração de configuração do site do Red
Hat Network, assim como a habilidade de elaborar scripts para partes ou para toda a manutenção
relacionada.
Seu uso é direcionado aos Administradores de Configuração e requer um nome de usuário e senha do
14
Capítulo 1. Informações do Red Hat Satellite
Red Hat Network que tenham as permissões apropriadas definidas. O nome de usuário pode ser
especificado em /etc/sysconfig/rhn/rhncfg-m anager.conf ou na seção [rhncfg-manager] de
~/.rhncfgrc.
Quando o Red Hat Network Configuration Manager é executado como root, tenta trazer valores de
configuração necessários do Red Hat Update Agent. Quando executado com qualquer outro usuário
além de root, talvez seja preciso efetuar alterações de configuração no arquivo ~/.rhncfgrc. O
arquivo da sessão é guardado no cache de ~/.rhncfg-m anager-session a fim de evitar a
autenticação para cada comando.
O tempo limite padrão do Red Hat Network Configuration Manager, é 30 minutos. Para alterar este
valor, adicione a opção server.session_lifetim e e o novo valor ao arquivo
/etc/rhn/rhn.conf no servidor rodando o administrador, como:
server.session_lifetime = 120
O Red Hat Network Configuration Manager oferece estes modos principais: adicionar (add), criar
canal (create-channel), diferenciação (diff), diferenciação entre revisões (diff-revisions), download de
canal (download-channel), obter (get), listar (list), listar canais (list-channels), remover (remove),
remover canal (remove-channel), revisões (revisions), atualizar (update) e fazer upload de canal
(upload-channel).
Cada modo oferece seu próprio conjunto de permissões, que pode ser visto ao executar o comando
seguinte:
rhncfg-manager mode --help
Substitua mode pelo nome do modo a ser inspecionado:
rhncfg-manager diff-revisions --help
Você pode ver esta lista de opções para o modo adicionar (add) na T abela 1.4, “opções do rhncfgm anager add”.
1.1.3.1. Criando um Canal de Configuração
Para criar um canal de configuração para sua empresa, execute o comando:
rhncfg-manager create-channel channel-label
Se for necessário, indique seu nome de usuário e senha do Red Hat Network. O resultado é
semelhante a este:
Red Hat Network username: rhn-user
Password:
Creating config channel channel-label Config channel channel-label created
Após criar o canal de configuração, use os modos remanescentes listados acima para popular e manter
aquele canal.
1.1.3.2. Adicionando Arquivos a um Canal de Configuração
Para adicionar um arquivo a um canal de configuração, especifique a etiqueta do canal, assim como o
arquivo local para upload. Por exemplo:
15
Red Hat Satellite 5.6 Guia de Referência
rhncfg-manager add --channel=channel-label /path/to/file
Além da etiqueta do canal e do caminho para o arquivo necessário, você deve usar as opções
disponíveis para modificar o arquivo durante sua adição. Por exemplo, você pode alterar o caminho e o
nome do arquivo, incluindo a opção --dest-file no comando. Por exemplo:
rhncfg-manager add --channel=channel-label --destfile=/new/path/to/file.txt/path/to/file
O resultado se parece com:
Alocando para o canal example-channel
Arquivo local >/path/to/file -> arquivo remoto /new/path/to/file.txt
A tabela seguinte lista as opções do rhncfg-m anager add:
T abela 1.4 . opções do rhncfg-m anager add
Opção
Descrição
-c CHANNEL --channel=CHANNEL
Faz o upload de arquivos para este canal de
configuração
-d DEST _FILE --dest-file=DEST _FILE
Faz o upload do arquivo conforme este caminho
--delim-start=DELIM_ST ART
Inicia o delimitador para intercalar variáveis
--delim-end=DELIM_END
Finaliza o delimitador para intercalar variáveis
-i, --ignore-missing
Ignora arquivos locais faltando
--selinux-context=SELINUX_CONT EXT
Sobrescreve o contexto do SELinux
-h, --help
exibe a mensagem de ajuda e fecha
Nota
Por padrão, o tamanho máximo de arquivo para arquivos de configuração é 128KB. Se você
precisar modificar este valor, encontre ou crie a seguinte linha no arquivo
/etc/rhn/rhn.conf:
web.maximum_config_file_size=128
Além disso, encontre ou crie a seguinte linha no arquivo /etc/rhn/rhn.conf:
maximum_config_file_size=128
Em ambos locais, mude o valor de 128 para qualquer limite que você deseja em bytes.
1.1.3.3. Diferenciando entre os Arquivos de Configuração mais Recentes
Para ver as diferenças entre os arquivos de configuração no disco e as revisões mais recentes de um
canal, execute o comando:
rhncfg-manager diff --channel=channel-label --dest-file=/path/to/file.txt \
/local/path/to/file
16
Capítulo 1. Informações do Red Hat Satellite
Você deve observar um resultado parecido com:
--- /tmp/dest_path/example-config.txt config_channel: example-channel revision: 1
+++ /home/test/blah/hello_world.txt 2003-12-14 19:08:59.000000000 -0500
@@ -1 +1 @@
-foo
+hello, world
A tabela seguinte lista as opções do rhncfg-m anager diff:
T abela 1.5. opções do rhncfg-m anager diff
Opção
Descrição
-c CHANNEL, --channel=CHANNEL
Obtém arquivo(s) deste canal de configuração
-r REVISION, --revision=REVISION
Usa esta revisão
-d DEST _FILE, --dest-file=DEST _FILE
Faz o upload do arquivo conforme este caminho
-t T OPDIR, --topdir=T OPDIR
T orna todos os arquivos relativos a este string
-h, --help
Exibe a mensagem de ajuda e fecha
1.1.3.4 . Diferenciando entre Versões Diversas
Para comparar versões diferentes de um arquivo dentre canais e revisões, use a opção -r para indicar
qual revisão do arquivo deve ser comparada e a opção -n para identificar os dois canais a serem
verificados. Consulte a Seção 1.1.3.11, “Determinando o Número de Revisões do Arquivo” para
instruções. Especifique somente o nome de um arquivo aqui, já que você está comparando o arquivo a
uma outra versão do mesmo. Por exemplo:
rhncfg-manager diff-revisions -n=channel-label1 -r=1 -n=channel-label2 -r=1
/path/to/file.txt
O resultado se parece com:
--- /tmp/dest_path/example-config.txt 2004-01-13 14:36:41 \ config channel:
example-channel2 revision: 1
--- /tmp/dest_path/example-config.txt 2004-01-13 14:42:42 \ config channel:
example-channel3 revision: 1
@@ -1 +1,20 @@
-foo
+blah
+-----BEGIN PGP SIGNATURE----+Version: GnuPG v1.0.6 (GNU/Linux)
+Comment: For info see http://www.gnupg.org
+
+iD8DBQA9ZY6vse4XmfJPGwgRAsHcAJ9ud9dabUcdscdcqB8AZP7e0Fua0NmKsdhQCeOWHX
+VsDTfen2NWdwwPaTM+S+Cow=
+=Ltp2
+-----END PGP SIGNATURE-----
A tabela seguinte lista as opções do rhncfg-m anager diff-revisions:
17
Red Hat Satellite 5.6 Guia de Referência
T abela 1.6. opções do rhncfg-m anager diff-revisions
Opção
Descrição
-c CHANNEL, --channel=CHANNEL
Usa este canal de configuração
-r REVISION, --revision=REVISION
Usa esta revisão
-h, --help
Exibe a mensagem de ajuda e fecha
1.1.3.5. Fazendo o Download de T odos Arquivos de um Canal
Para fazer o download de todos os arquivos de um canal para o disco, crie um diretório e execute o
seguinte comando:
rhncfg-manager download-channel channel-label --topdir .
O resultado se parece com:
Copying /tmp/dest_path/example-config.txt -> \ blah2/tmp/dest_path/exampleconfig.txt
A tabela seguinte lista as opções do rhncfg-m anager download-channel:
T abela 1.7. opções do rhncfg-m anager download-channel
Opção
Descrição
-t T OPDIR, --topdir=T OPDIR
O diretório ao qual todas os caminhos de arquivo são
relativos. Esta opção deve ser definida.
-h, --help
Exibe a mensagem de ajuda e fecha
1.1.3.6. Obtendo o Conteúdo de um Arquivo
Para direcionar o conteúdo de um arquivo específico para stdout, execute o comando:
rhncfg-manager get --channel=channel-label \ /tmp/dest_path/example-config.txt
Você deve observar o conteúdo do arquivo como resultado.
1.1.3.7. Listando T odos Arquivos de um Canal
Para listar todos os arquivos de um canal, execute o comando:
rhncfg-manager list channel-label
Você deve observar um resultado parecido com:
Arquivos no canal de configuração `example-channel3': /tmp/dest_path/exampleconfig.txt
A tabela seguinte lista as opções do rhncfg-m anager get:
18
Capítulo 1. Informações do Red Hat Satellite
T abela 1.8. opções do rhncfg-m anager get
Opção
Descrição
-c CHANNEL, --channel=CHANNEL
Obtém arquivo(s) deste canal de configuração
-t T OPDIR, --topdir=T OPDIR
T orna todos os arquivos relativos a este string
-r REVISION, --revision=REVISION
Obter esta revisão do arquivo
-h, --help
Exibe a mensagem de ajuda e fecha
1.1.3.8. Listando T odos Canais de Configuração
Para listar todos os canais de configuração da sua empresa, execute o comando:
rhncfg-manager list-channels
O resultado se parece com:
Available config channels: example-channel example-channel2 example-channel3
config-channel-14 config-channel-17
Note que este comando não lista os canais local_override ou server_im port.
1.1.3.9. Removendo um Arquivo de um Canal
Para remover um arquivo de um canal, execute o comando:
rhncfg-manager remove --channel=channel-label /tmp/dest_path/example-config.txt
Se for necessário, indique seu nome de usuário e senha do Red Hat Network. Você deve observar um
resultado semelhante a:
Red Hat Network username: rhn-user Password: Removing from config channel
example-channel3 /tmp/dest_path/example-config.txt removed
A tabela seguinte lista as opções do rhncfg-m anager rem ove:
T abela 1.9. opções do rhncfg-m anager rem ove
Opção
Descrição
-c CHANNEL, --channel=CHANNEL
Remove arquivos deste canal de configuração
-t T OPDIR, --topdir=T OPDIR
T orna todos os arquivos relativos a este string
-h, --help
Exibe a mensagem de ajuda e fecha
1.1.3.10. Apagando um Arquivo de Configuração
Para eliminar um canal de configuração de sua empresa, execute o comando:
rhncfg-manager remove-channel channel-label
O resultado se parece com:
19
Red Hat Satellite 5.6 Guia de Referência
Removing config channel example-channel Config channel example-channel removed
1.1.3.11. Determinando o Número de Revisões do Arquivo
Para descobrir quantas revisões (as revisões vão de 1 a N, sendo N um número inteiro maior que 0) de
um arquivo/caminho existem num canal, execute o seguinte comando:
rhncfg-manager revisions channel-label /tmp/dest_path/example-config.txt
O resultado se parece com:
Analisando arquivos no canal de config example-channel \ /tmp/dest_path/exampleconfig.txt: 1
1.1.3.12. Atualizando um Arquivo de um Canal
Para criar uma nova revisão de um arquivo num canal (ou adicionar a primeira revisão neste canal, caso
nenhuma exista antes para o caminho provido), execute o seguinte comando:
rhncfg-manager update \ --channel=channel-label --dest-file=/path/to/file.txt
/local/path/to/file
O resultado se parece com:
Pushing to channel example-channel: Local file examplechannel/tmp/dest_path/example-config.txt -> \ remote file /tmp/dest_path/exampleconfig.txt
A tabela seguinte lista as opções do rhncfg-m anager update:
T abela 1.10. opções do rhncfg-m anager update
Opção
Descrição
-c CHANNEL, --channel=CHANNEL
Faz o upload de arquivos para este canal de
configuração
-d DEST _FILE, --dest-file=DEST _FILE
Faz o upload do arquivo conforme este caminho
-t T OPDIR, --topdir=T OPDIR
T orna todos os arquivos relativos a este string
--delim-start=DELIM_ST ART
Inicia o delimitador para intercalar variáveis
--delim-end=DELIM_END
Finaliza o delimitador para intercalar variáveis
-h, --help
Exibe a mensagem de ajuda e fecha
1.1.3.13. Upload de Arquivos Múltiplos
Para fazer o upload de arquivos múltiplos do disco local para um canal de configuração de uma vez,
execute o comando:
rhncfg-manager upload-channel --topdir=topdir channel-label
O resultado se parece com:
20
Capítulo 1. Informações do Red Hat Satellite
Using config channel example-channel4 Uploading /tmp/ola_world.txt from
blah4/tmp/ola_world.txt
A tabela seguinte lista as opções do rhncfg-m anager upload-channel:
T abela 1.11. opções do rhncfg-m anager upload-channel
Opção
Descrição
-t T OPDIR, --topdir=T OPDIR
O diretório ao qual todas os caminhos de arquivo são
relativos
-c CHANNEL, --channel=CHANNEL
Lista dos canais aos quais as informações de
configuração serão salvas (uploaded). Os canais são
delimitados por ','. Exemplo: --channel=foo,bar,baz
-h, --help
Exibe a mensagem de ajuda e fecha
1.2. Monitoramento
O direito ao Monitoring da Red Hat Network permite a você executar diversas ações desenvolvidas para
manter seus sistemas rodando apropriada e eficientemente. Através deste, você pode monitorar os
recursos do sistema, serviços de rede, bancos de dados e também aplicações padrões e
personalizadas.
O Monitoramento oferece informações em tempo real e a história de alterações do estado, assim como
dados métricos específicos. Ele fornece notificação de falhas de sistema e degradação de desempenho
antes que ele se torne crítico. Ele também fornece informações que assiste o planejamento de
capacidade e a correlação de eventos. Por exemplo: os resultados de uma detecção registrando o uso
da CPU entre sistemas assistiria ao balancear as cargas nestes sistemas.
Existem dois componentes para monitoramento do sistema: o monitoramento de sistema e o
monitoramento scout. O sistema de monitoramento é instalado no Satellite e realiza funções em
segundo plano, como armazenar dados de monitoramento e como agir nele. O monitoramento scout
executa todas as probes e coleta dados de monitoramento. O monitoramento scout pode ser habilitado
para executar em um Satellite ou em sistemas Red Hat Satellite Proxy. O monitoramento scout no Proxy
lhe permite trabalhar sem carga no Satellite, fornecendo escalabilidade para as probes.
O Monitoramento permite estabelecer os métodos de conexão, instalar probes em sistemas, rever
periodicamente os estados de todas as probes e gerar relatórios com dados históricos de um sistema
ou serviço. Esta seção procura identificar tarefas comuns associadas ao direito de Monitoramento.
Lembre-se: praticamente todas as alterações que afetam sua infra-estrutura Monitoring devem ser
finalizadas ao atualizar sua configuração através da página Scout Config Push.
1.2.1. Pré-requisitos
Antes de tentar implementar o serviço de Monitoramento do Red Hat Network em sua infra-estrutura,
assegure-se que você tenha todas as ferramentas necessárias. No mínimo, você precisa:
Direitos ao Monitoramento - Estes direitos são necessários para todos os sistemas a serem
monitorados. O Monitoramento é suportado somente em sistemas Red Hat Enterprise Linux.
Red Hat Satellite com Monitoramento - Sistemas com Monitoring devem ser conectados a um
Satellite com um sistema operacional base do Red Hat Enterprise Linux 5 ou posteriores.
Administrador de Monitoramento - Esta função (role) deve ser agregada a usuários que instalem
detecções (probes), criem métodos de notificação ou alterem a infra-estrutura de monitoramento de
21
Red Hat Satellite 5.6 Guia de Referência
qualquer forma. Lembre-se, o Satellite Administrator automaticamente herda todas as funções dentro
de uma organização e pode portanto conduzir estas tarefas. Agregue esta função através da página
User Details (Detalhes do Usuário) do usuário em questão.
Red Hat Network monitoring daemon - Este daemon é necessário, juntamente à chave SSH, para o
agente (scout) em sistemas monitorados para executar os processos internos. Você pode, no
entanto, rodar estas probes usando o daemon SSH (sshd) do sistema. Consulte a Seção 1.2.2,
“Configurando o Red Hat Network Monitoring Daemon (rhnm d) ” para obter instruções de instalação
e uma lista rápida das probes que requerem esta conexão segura. Consulte o Apêndice A, Probes
(detecções) para uma lista completa das probes disponíveis.
Habilitar Monitoramento
O Monitoramento é desativado por padrão e precisa ser ativado antes que possa ser usado.
1. Efetue o login como um usuário com previlégios de Administrador do Satellite e vá até Admin →
Configuração do Red Hat Satellite . Clique em Enable Monitoring e depois em
Atualizar para salvar.
2. Reinicie os serviços para captar as mudanças. Vá para a aba reiniciar para reiniciar o Satellite.
Isto fará que o Satellite fique off line por alguns minutos.
3. Verifique se a aba Monitoring está disponível sob o Red Hat Satellite Configuration para
confirmar que o monitoring está habilitado.
4. Navegue até Admin → Configuração do Red Hat Satellite → Monitoramento. Clique em
Habilitar Monitoram ento Scout para habilitar o scout. Clique em Atualizar Config
para salvar.
Nota
É recomendado que você deixe os valores de configuração como valores padrões. Sendmail
precisa ser configurado para usar notificações.
1.2.2. Configurando o Red Hat Network Monitoring Daemon (rhnmd)
Para usufruir de seus direitos a Monitoramento ao máximo, a Red Hat sugere instalar o Red Hat
Network monitoring daemon em seus sistemas clientes. Baseado no OpenSSH, o rhnm d possibilita ao
Satellite comunicar-se seguramente com o sistema cliente para acessar processos internos e recuperar
o estado da detecção.
Por favor note que o Red Hat Network monitoring daemon requer que os sistemas monitorados
permitam conexões na porta 4545. Ao invés disso, você pode evitar abrir esta porta e instalar o daemon
de uma só vez, usando o sshd. Consulte o Seção 1.2.2.2, “Configurando o SSH” para mais detalhes.
Alguns probes requerem um daemon. É necessária uma conexão criptografada, através do Red Hat
Network monitoring daemon ou do sshd, nos sistemas cliente, para rodar as seguintes probes:
Linux::CPU Usage (Linux::Utilização do CPU)
Linux::Disk IO T hroughput (Linux::Produção de E/S do Disco )
Linux::Disk Usage (Linux::Uso do Disco )
Linux::Inodes
Linux::Interface T raffic (Linux::T ráfego da Interface)
Linux:Load (Linux::Carga)
Linux::Memory Usage (Linux::Uso da Memória)
22
Capítulo 1. Informações do Red Hat Satellite
Linux::Process Counts by State (Linux::Contagem de Processos por Estado)
Linux::Process Count T otal (Linux::Contagem T otal de Processos)
Linux::Process Health (Linux::Saúde dos Processos)
Linux::Process Running (Linux::Processo em Andamento)
Linux::Swap Usage (Linux::Uso de Swap)
Linux::T CP Connections by State (Linux::Conexões T CP por Estado)
Linux::Users (Linux::Usuários)
Linux::Virtual Memory (Linux::Memória Virtual)
LogAgent::Log Pattern Match (LogAgent::Correspondência de Padrões em Registros)
LogAgent::Log Size (LogAgent::T amanho do Registro)
Network Services::Remote Ping (Serviços de Rede::Ping Remoto)
Oracle::Client Connectivity (Oracle::Conectividade do Cliente)
General::Remote Program (Geral::Programa Remoto)
General::Remote Program with Data (Geral::Programa Remoto com Dados)
Note que todas as probes no grupo Linux têm este requisito.
1.2.2.1. Instalando o Red Hat Network Monitoring Daemon
Instale o Red Hat Network monitoring daemon a fim de preparar os sistemas para o monitoramento
usando as probes identificadas pelo rhnm d. Note que os passos desta seção são opcionais se você
pretende usar sshd para permitir conexões seguras entre a infra-estrutura de monitoramento do Red
Hat Network e os sistemas monitorados. Consulte a Seção 1.2.2.2, “Configurando o SSH” para mais
instruções.
O pacote rhnm d pode ser encontrado no canal Red Hat Network T ools para todas as versões do Red
Hat Enterprise Linux. Para instalá-lo:
1. Registre os sistemas a serem monitorados no canal Red Hat Network T ools associado ao
sistema. Isto pode ser feito separadamente através da sub-aba System Details → Channels
→ Software ou para sistemas múltiplos de uma vez através da aba Channel Details →
T arget Systems aba.
2. Após registrados, abra a aba Channel Details → Packages e localize o pacote rhnm d rhnm d
(sob 'R').
3. Clique no nome do pacote para abrir a página Package Details. Clique na aba T arget
System s, selecione os sistemas desejados e clique em Install Packages.
4. Instale a chave pública SSH em todos os sistemas cliente a serem monitorados, conforme
descrito na Seção 1.2.2.3, “Instalando a chave SSH”.
5. Inicie o Red Hat Network monitoring daemon em todos os sistemas cliente, usando o comando:
service Red Hat Networkmd start
6. Ao adicionar probes que requeiram o daemon, aceite os valores default de Red Hat
NetworkMD User e Red Hat NetworkMD Port: nocpulse e 4 54 5, respectivamente.
1.2.2.2. Configurando o SSH
Se você deseja evitar instalar o Red Hat Network monitoring daemone abrir a porta 4545 nos sistemas
cliente, pode configurar o sshd para oferecer uma conexão criptografada, necessária entre os sistemas
e o Red Hat Network. Isto é especialmente recomendado se você já está com o sshd rodando. Para
configurar o daemon para uso do monitoramento:
23
Red Hat Satellite 5.6 Guia de Referência
1. Certifique-se de que o pacote SSH esteja instalado nos sistemas a serem monitorados:
rpm -qi openssh-server
2. Identifique o usuário a ser associado com o daemon. Pode ser qualquer usuário disponível no
sistema, desde que a chave SSH necessária possa ser inserida no arquivo
~/.ssh/authorized_keys do usuário.
3. Identifique a porta usada pelo daemon, de acordo com o arquivo de configuração
/etc/ssh/sshd_config. A porta default é a 22.
4. Instale a chave pública SSH em todos os sistemas cliente a serem monitorados, conforme
descrito na Seção 1.2.2.3, “Instalando a chave SSH”.
5. Inicie o sshd em todos os sistemas cliente, usando o comando:
service sshd start
6. Ao adicionar probes que requeiram o daemon, insira os valores derivados dos passos 2 e 3 nos
campos Red Hat NetworkMD User e Red Hat NetworkMD Port.
1.2.2.3. Instalando a chave SSH
Independentemente de usar o Red Hat Networkm d ou o sshd, você deve instalar a chave pública
SSH do Red Hat Network monitoring daemon nos sistemas a serem monitorados para completar a
conexão segura. Para instalá-la:
1. Navegue para a página Monitoring → Scout Config Push do site do Red Hat Network e clique
no nome do Servidor Red Hat Network que monitorará o sistema cliente. A chave SSH
id_dsa.pub está visível na página resultante.
2. Copie o string de caracteres (começando em ssh-dss e terminando com o nome da máquina do
Satellite.
3. Selecione Sistem as do menu esquerdo e clique nas caixas de marcação próximas aos sistemas
para os quais você quer enviar a chave SSH. Clique no botão Gerenciar no topo para terminar.
4. A partir do Gerenciador de Conjuntos do Sistem a (System Set Manager), clique
em Executar com andos rem otos e então na caixa de texto Script, digite a seguinte linha:
#!/bin/sh
cat <<EOF >> ~nocpulse/.ssh/authorized_keys
Então, pressione Enter cole a chave SSH e adicione EOF. O resultado deve ser parecido com o
seguinte:
#!/bin/sh
cat <<EOF>> ~nocpulse/.ssh/authorized_keys
ssh-dss AABBAB3NzaC3kc3MABCCBAJ4cmyf5jt/ihdtFbNE1YHsT0np0SYJz7xk
hzoKUUWnZmOUqJ7eXoTbGEcZjZLppOZgzAepw1vUHXfa/L9XiXvsV8K5Qmcu70h0
1gohBIder/1I1QbHMCgfDVFPtfV5eedau4AAACAc99dHbWhk/dMPiWXgHxdI0vT2
SnuozIox2klmfbTeO4Ajn/Ecfxqgs5diat/NIaeoItuGUYepXFoVv8DVL3wpp45E
02hjmp4j2MYNpc6Pc3nPOVntu6YBv+whB0VrsVzeqX89u23FFjTLGbfYrmMQflNi
j8yynGRePIMFhI= [email protected]
EOF
5. Ajuste a data e hora que você quer para a ação acontecer, então clique em Agendar Com ando
Rem oto.
24
Capítulo 1. Informações do Red Hat Satellite
Após inserir a chave e estar acessível, todas as probes (detecções) que a requerem devem permitir as
conexões ssh entre a infra-estrutura de Monitoramento e o sistema monitorado. Então, você pode
agendar probes requisitando o daemon de monitoramento para rodar nos sistemas recémconfigurados.
1.2.3. Configurando o pacote mysql para as probes.
Se seu Red Hat Satellite servirá sistemas cliente com o direito à Monitoramento (Monitoring) nos quais
você deseja rodar probes MySQL, você deve configurar o pacote m ysql no Red Hat Satellite . Consulte
o Apêndice A, Probes (detecções) para ver a lista de todas as probes disponíveis.
Registre o Satellite no canal base do Red Hat Enterprise Linux e instale o pacote m ysql utilizando
up2date, yum ou Red Hat Network Hosted.
Depois de finalizado, seu Satellite pode ser usado para organizar as probes de MySQL.
1.2.4. Habilitando Notificações
Além de visualizar o estado das probes na interface do Red Hat Network, você pode ser notificado
sempre que uma detecção tiver seu estado alterado. Isso é especialmente importante ao monitorar
sistemas de produção de missão crítica. Por este motivo, a Red Hat recomenda a utilização desta
funcionalidade.
Para ativar as notificações de probes no Red Hat Network, você deve ter identificado um servidor de
troca de correspondência e um domínio durante a instalação de seu Red Hat Satellite e ter configurado
o sendmail para receber e-mails apropriadamente. Consulte a seção Instalação do Guia de Instalação
do Red Hat Satellite para mais detalhes.
1.2.4 .1. Criando Métodos de Notificação
As notificações são enviadas através de um método de notificação ou seja, um endereço de e-mail ou
pager associado a um usuário específico do Red Hat Network. Apesar do endereço ser ligado a uma
conta de usuário específica, pode servir a diversos administradores através de um codenome (alias) ou
lista de e-mails. Além disso, cada conta de usuário pode conter múltiplos métodos de notificação. Para
criar um método de notificação:
1. Autentique-se no Satellite como o Satellite Administrator ou Administrador de Monitoramento.
2. Navegue até Usuários e selecione o username. Na página Detalhes de Usuário clique em
Métodos de Notificação → criar novo método.
3. Indique uma etiqueta intuitiva e descritiva para o nome do método, como em ail diário para
DBA e forneça o endereço correto do e-mail. Lembre-se: as etiquetas de todos os métodos de
notificação estão disponíveis numa lista durante a criação da detecção, portanto devem ser
únicas dentro de sua empresa.
4. Selecione a caixa de verificação, se você quiser que mensagens abreviadas sejam enviadas por
email. Ester formato mais curto contém somente o estado da detecção, nome do sistema, nome
da detecção, hora da mensagem e ID do envio. O formato padrão, mais longo, exibe dados
adicionais no cabeçalho da mensagem, detalhes da detecção e do sistema e instruções para a
resposta.
5. Ao terminar, clique em Criar Método (Create Method). O novo método é apresentado na
aba User Details → Notification Methods e a página Notificação sob a categoria
Monitoram ento. Clique em seu nome para editá-lo ou apagá-lo.
6. Ao adicionar probes, selecione a caixa Probe Notifications e então selecione o novo
método de notificação no menu suspenso. Os métodos de notificação atribuídos às probes não
podem ser apagados até que sejam desassociados da detecção.
25
Red Hat Satellite 5.6 Guia de Referência
1.2.4 .2. Recebendo Notificações
Se você criar métodos de notificação e associá-los a probes, deve estar preparado para recebê-las.
Estas notificações chegam na forma de breves mensagens de texto enviadas para endereços de e-mail
especificados. Aqui está um exemplo de uma notificação por e-mail:
Subject: CRITICAL: [hostname]: Satellite: Users at 1
From: "Monitoring Satellite Notification" ([email protected])
Date: Mon, 26 Aug 2013 13:42:28 -0800
To: [email protected]
This is Red Hat Monitoring Satellite notification 01dc8hqw.
Time: Mon Aug 26, 21:42:25 PST
State: CRITICAL
System: [hostname] ([IP address])
Probe: Satellite: Users
Message: Users 6 (above critical threshold of 2)
Notification #116 for Users
Run from: Red Hat Monitoring Satellite
Como você pode ver, as notificações por e-mail mais longas contêm praticamente tudo o que você
precisará saber sobre a detecção associada. Além do comando da detecção, da hora de execução, do
sistema monitorado e do estado, a mensagem contém o Send ID (ID de envio), um string único de
caracteres representando a mensagem e detecção específicas. Na mensagem acima, o ID de envio é
01dc8hqw.
Nota
Como as notificações podem ser geradas sempre que uma probe (detecção) tem seu estado
alterado, simples alterações em sua rede podem resultar no recebimento de muitas notificações.
As notificações podem ser redirecionadas par auma caixa de entrada específica para
notificações para evitar problemas com correio prioritário. A próxima seção discute sobre o
redirecionamento de notificações.
1.2.4 .3. Redirecionando Notificações
Ao receber uma notificação, você pode redirecioná-la incluindo regras avançadas de notificação num email de reconhecimento. Ative o redirecionamento de resposta de email abrindo /etc/aliases e
adicione a seguinte linha:
rogerthat01:
"| /etc/smrsh/ack_queuer.pl"
Uma vez que o parâmetro tiver sido configurado. Apenas responda à notificação e inclua a opção
desejada. Estas são as opções de redirecionamento ou tipos de filtro possíveis:
ACK MET OO - Envia a notificação ao(s) destino(s) de redirecionamento, além do destino default.
ACK SUSPEND - Suspende a notificação por um determinado período.
ACK AUT OACK - Não altera o destino da notificação, mas automaticamente reconhece os alertas
coincidentes assim que são enviados.
ACK REDIR - Envia a notificação ao(s) destino(s) de redirecionamento ao invés do destino default.
26
Capítulo 1. Informações do Red Hat Satellite
O formato da regra deve ser tipo_filtro tipo_probe duração endereço_email, onde o
tipo_filtro indica um dos comandos avançados anteriores, o tipo_detecção indica check or host,
duração indica o tempo de redirecionamento e o endereço_email é o recipiente pretendido. Por
exemplo:
ACK METOO host 1h [email protected]
As maiúsculas não são necessárias. A duração pode ser expressa em minutos (m), horas (h) ou dias
(d). Os endereços de e-mail são necessários somente para notificações de redirecionamento (REDIR) e
suplementares (MET OO).
A descrição da ação contida no e-mail resultante tem como default o comando indicado pelo usuário. A
razão listada é um resumo da ação, como email ack redirect by [email protected], onde user é o
remetente do e-mail.
Nota
Você pode interromper (halt) ou redirecionar quase todas as notificações de detecção,
respondendo aos e-mails de notificação com uma variação do comando ack suspend host.
No entanto, não é possível interromper (halt) as notificações das probes do Satellite ao
responder a uma detecção com ack suspend host ou com outra resposta de
redirecionamento. Estas probes requerem que você altere as notificações na interface web do
Satellite.
1.2.4 .4 . Apagando Métodos de Notificação
Algumas relações entre métodos e probes podem complicar este processo. Aqui estão os passos a
seguir para remover um método de notificação:
1. Autentique-se no Satellite como o Satellite Administrator ou Administrador de Monitoramento.
2. Navegue até a página Monitoring → Notifications e clique no nome do método a ser removido.
3. Em User → User Details → Notification Methods clique em delete m ethod. Se o método
não estiver associado a quaisquer probes, você receberá uma página de confirmação. Clique em
Confirm Deletion. O método de notificação será removido.
Nota
Já que ambos o nome do método de notificação e o endereço, podem ser editados,
considere atualizar o método ao invés de removê-lo. Isso redireciona as notificações de
todas as probes usando o método, sem precisar editar cada detecção e criar um novo
método de notificação.
4. Se o método é associado a uma ou mais probes, é exibida uma lista de probes usando o método
e os sistemas aos quais as probes estão ligadas, ao invés de uma página de confirmação. Clique
no nome da detecção para ir direto à aba System Details → Probes.
5. Selecione outro método de notificação e clique em Update Probe.
6. Retorne para a página Monitoring → Notifications e remova o método de notificação.
1.2.5. Sobre as Detecções (Probes)
Agora que o Red Hat Network monitoring daemon foi instalado e os métodos de detecção criados, você
27
Red Hat Satellite 5.6 Guia de Referência
pode começar a instalar probes em seus sistemas com direitos a Monitoramento. Se um sistema tem
direitos a Monitoramento, aparecerá uma aba Probes em sua página Detalhes do Sistem a. É aqui
que você efetuará a maior parte do trabalho relacionado às funções de probes(detecção).
1.2.5.1. Administrando probes
Detecções são criadas através do Servidor da Red Hat Satellite. Depois que as detecções foram
criadas, elas são propagadas aos sistemas com monitoramento específico registrado no Satellite. Siga
estes passos abaixo para adicionar uma detecção no servidor Satellite:
1. Autentique-se no site do Satellite como Satellite Administrator ou Administrador de Grupos de
Sistemas(System Group Administrator).
2. Navegue até a aba System Details → Probes e clique em create new probe.
3. Na página Criação de Probe de Sistem a (System Probe Creation), complete todos
os campos necessários. Primeiro, selecione o Grupo de Comando de Probe (Probe Command
Group). Isto altera a lista de probes, de outros campos e requisitos disponíveis. Consulte o
Apêndice A, Probes (detecções) para obter uma lista completa das probes por grupo de comando.
Lembre que algumas probes requerem a instalação do Red Hat Network monitoring daemon no
sistema cliente.
4. Selecione o Probe Command (comando de probe) e o Monitoring Scout (agente de
monitoramento) desejados, geralmente Red Hat Monitoring Satellite, mas
possivelmente um Red Hat Proxy Server. Indique uma descrição breve e única para a probe.
5. Selecione a caixa de verificação Notificação de Probes (Probe Notifications) para
receber notificações quando a detecção tiver seu estado alterado. Use o menu suspenso
Intervalo de Checagem de Probe (Probe Check Interval) para determinar a
freqüência de envio das notificações. Selecionando 1 m inute (e a caixa de verificação Probe
Notification), você receberá notificações a cada minuto que a probe ultrapassar os limites
CRIT ICAL (crítico) ou WARNING (aviso). Consulte a Seção 1.2.4, “Habilitando Notificações” para
saber como criar métodos de notificação e reconhecer suas mensagens.
6. Use os campos RHNMD User e RHNMD Port, se aparecerem, para forçar a detecção a
comunicar-se através do sshd, ao invés do Red Hat Network Monitoring Daemon. Consulte a
Seção 1.2.2.2, “Configurando o SSH” para mais detalhes. Caso contrário, aceite os valores default
nocpulse e 4 54 5, respectivamente.
7. Se o campo T im eout (T empo limite) aparecer, reveja o valor default e ajuste-o conforme suas
necessidades. A maioria dos (mas não todos) timeout resulta num estado UNKNOWN
(desconhecido). Se as medidas da detecção são baseadas em tempo, garanta que o timeout não
seja menor que o tempo alocado para os limites. Caso contrário, as medidas não terão propósito,
já que a detecção terá seu tempo limite antes que os limites de estado sejam cruzados.
8. Use os campos restantes para estabelecer os limites de alerta da detecção, se for o caso. Os
valores de CRIT ICAL e WARNING determinam em que ponto a detecção tem seu estado alterado.
Consulte a Seção 1.2.5.2, “Estabelecendo Limites” para saber as recomendações relativas a
estes limites.
9. Ao terminar, clique em Criar Probe (Create Probe). Lembre-se: você deve submeter a
alteração de configuração de seu Monitoramento na página Scout Config Push para isso ter
efeito.
Para apagar uma detecção, navegue para sua página Current State (estado atual) clicando no
nome da detecção na aba System Details → Probes e depois clique em delete probe. Por fim,
confirme a remoção.
1.2.5.2. Estabelecendo Limites
Muitas das probes oferecidas pelo Red Hat Network contêm limites de alerta que, quando
28
Capítulo 1. Informações do Red Hat Satellite
ultrapassados, indicam uma mudança de estado da detecção. Por exemplo: a detecção Linux::CPU
Usage (uso da CPU) permite que você defina os limites de CRIT ICAL e WARNING em relação à
porcentagem de CPU usada. Se o sistema monitorado reportar 75 por cento de sua CPU usada e o
limite WARNING estiver definido para 70 por cento, a detecção irá para o estado WARNING. Algumas
probes oferecem diversos limites como este.
Para tirar o máximo proveito de seu direitos a Monitoramento e evitar notificações falsas, a Red Hat
recomenda executar suas probes sem notificações durante um tempo para estabelecer um
desempenho base a cada um de seus sistemas. Apesar dos valores padrões oferecidos talvez
servirem a você, cada empresa possui um ambiente diferente, que pode precisar de alterações dos
limites.
1.2.5.3. Monitorando o Servidor do Satellite
Além de monitorar todos seus sistemas cliente, você também pode usar o Red Hat Network para
monitorar seu próprio Servidor Red Hat Network, seja um Servidor Satellite ou Proxy. Para monitorar seu
Servidor RHN, encontre um sistema monitorado pelo servidor e clique na aba System Details →
Probes deste sistema.
Clique em create new probe (criar nova detecção) e selecione o Probe Command Group (Grupo de
Comando de Detecção) Satellite. Então, complete os campos restantes como você faria para
qualquer outra detecção. Consulte a Seção 1.2.5.1, “Administrando probes” para mais instruções.
Apesar do Servidor do Satellite ou Proxy parecer ser monitorado pelo sistema cliente, na verdade a
detecção é executada pelo servidor nele mesmo. Os limites e notificações funcionam normalmente.
Nota
T odas as probes que requerem conexões ao Red Hat Network monitoring daemon não podem
ser usadas no Red Hat Satellite ou num Red Hat Satellite Proxy Server no qual o software de
Monitoramento está rodando. Isto inclui a maioria das probes no grupo de comando Linux, assim
como as probes (detecções) do Agente de Registros e do Programa Remoto. Use as probes do
grupo de comando Satellite para monitorar Red Hat Satellite s e Red Hat Satellite Proxy Servers.
No caso de agentes do Proxy, as probes (detecções) são listadas sob o sistema para o qual
estão reportando dados.
1.2.6. Monitoring
Se você clicar na aba Monitoring na barra de navegação superior, aparecem a categoria e os links
de Monitoring. Estas páginas, que requerem o direito à Monitoring, possibilitam que você veja os
resultados das probes que determinou nos sistemas com o direito à Monitoring e administre a
configuração da sua infra-estrutura de monitoramento.
Inicie o monitoramento de um sistema através da aba Probes (Detecções), na página System
Details (Detalhes do Sistema). Veja o Apêndice A, Probes (detecções) para uma lista completa de
probes disponíveis.
1.2.6.1. Estado de detecção
Importante
Para visualizar esta aba é necessário possuir direitos de serviços de Monitoring
29
Red Hat Satellite 5.6 Guia de Referência
A página de Probe Status exibe por padrão quando você clica no Monitoring na barra de
navegação superior.
A página Probe Status (Estado da Probe) apresenta a contagem resumida das probes em vários
estados e oferece uma interface simples para localizar rapidamente as probes problemáticas. Note que
os totais da detecção nas abas do topo da página talvez não coincidam com os números de probes
exibidas nas tabelas abaixo. A contagem do topo inclui as probes de todos os sistemas de sua
empresa, enquanto as tabelas exibem as probes somente dos sistemas aos quais você tem acesso,
através da função System Group Administrator. Além disso, a contagem das probes exibidas aqui
podem estar fora de sincronia por aproximadamente um minuto de diferença.
A lista seguinte descreve cada estado e identifica os ícones associados:
- Critical - A detecção ultrapassou o limíte crítico.
- Aviso (Warning) - A proble ultrapassou o límite de Atenção.
- Desconhecido (Unknown) - A probe não é capaz de reportar com precisão dados métricos ou
estados.
- Pendente (Pending) - A probe foi agendada mas não foi ainda executada ou está incapaz de
rodar.
- OK - A probe está sendo executado com sucesso.
A página Probe Status (Estado da Detecção) contém abas para cada um dos estados possíveis,
além de uma aba que lista todas as probes. Cada tabela contém colunas indicando o estado da
detecção, o sistema monitorado, as detecções usadas e a data e hora em que o estado foi atualizado
pela última vez.
Clicar no nome do sistema nestas tabelas, te leva à aba Probes (Detecções) da página System
Details (Detalhes do Sistema). Clicar no nome da detecção te leva à sua página Current State
(Estado Atual). A partir dali, você pode editar a detecção, apagá-la e gerar relatórios baseados em seus
resultados.
Dados e informações de estado de detecção do Monitoring que antes era disponível apenas através da
interface Web pode agora ser exportado como um arquivo CSV. Clique nos links Baixar CSV
encontrados nas páginas do Monitoring para baixar os arquivos CSV contendo informações relevantes.
Os dados exportados podem incluir, mas não estão limitados à:
Estado do Probe
T odas as probes em um certo estado (OK, WARN, UNKNOWN, CRIT ICAL, PENDING)
Um histórico de eventos de detecção
1.2.6.1.1. Status do Probe ⇒ Critico
Importante
Para visualizar esta aba é necessário possuir direitos de serviços de Monitoring
As probes que ultrapassaram seus limites críticos (CRIT ICAL) ou atingiram este estado através de
outras maneiras. Por exemplo, algumas probes tornam-se críticas (ao invés de desconhecidas) ao
ultrapassarem seu tempo limite (timeout period).
30
Capítulo 1. Informações do Red Hat Satellite
1.2.6.1.2. Status do Probe ⇒ Warning
Importante
Para visualizar esta aba é necessário possuir direitos de serviços de Monitoring
As probes que ultrapassaram seus limites WARNING (aviso).
1.2.6.1.3. Status do Probe ⇒Desconhecido
Importante
É necessário possuir direitos de serviços de Monitoring para este recurso
As probes incapazes de coletar as medidas necessárias para determinar seu estado. A maioria, mas
não todas, das probes entram num estado desconhecido quando excedem seu tempo limite. Isto pode
significar que o tempo limite deve ser extendido ou que a conexão ao sistema monitorado não pode ser
estabelecida.
T ambém é possível que os parâmetros de configuração da detecção não estejam corretos e seus
dados não possam ser encontrados. Finalmente, este estado pode indicar a ocorrência de um erro no
software.
1.2.6.1.4 . Status do Probe ⇒ Pendente
Importante
Para visualizar esta aba é necessário possuir direitos de serviços de Monitoring
As probes cujos dados não foram recebidos pelo Red Hat Network. Este estado é esperado de uma
detecção que foi recentemente agendada, mas ainda não foi executada. Se todas as probes recaem
num estado pendente, sua infra-estrutura de monitoramento pode estar falhando.
1.2.6.1.5. Status do Probe ⇒ OK
Importante
Para visualizar esta aba é necessário possuir direitos de serviços de Monitoring
As probes efetuadas com sucesso, sem nenhum erro. Este é o estado desejado para todas as probes.
1.2.6.1.6. Status do Probe ⇒ T odos
Importante
Para visualizar esta aba é necessário possuir direitos de serviços de Monitoring
Os probes agendados nos sistemas em sua conta, listados em ordem alfabética por nome do sistema.
31
Red Hat Satellite 5.6 Guia de Referência
1.2.6.1.7. Estado Atual
Importante
Para visualizar esta aba é necessário possuir direitos de serviços de Monitoring
Identifica o estado da detecção selecionada e quando esta foi executada pela última vez, além de
oferecer a capacidade de gerar um relatório sobre a detecção. Apesar desta página ser parte integrante
do monitoramento, é acessada sob a aba Probes (Detecções), na página System Details (Detalhes
do Sistema), já que sua configuração é específica ao sistema sendo monitorado.
Para ver um relatório dos resultados da detecção, escolha uma duração relevante usando os campos
date (data) e decida se você deseja visualizar os dados das medidas (metric data), o histórico de
alteração do estado (state change history) ou ambos. Para obter os dados das medidas, selecione a(s)
medida(s) que você deseja ver reportadas e decida (usando as caixas de verificação) se os resultados
devem ser exibidos num gráfico, registro de erros (error log) ou ambos. Em seguida, clique em
Generate report (Gerar Relatório) no rodapé da página. Se não houver dados para as medidas da
detecção, você verá a seguinte mensagem NO DAT A SELECT ED T IME PERIOD AND MET RIC (nenhum
dado encontrado para o período de tempo e medidas).
1.2.6.2. Notificação
Importante
Para visualizar esta aba é necessário possuir direitos de serviços de Monitoring
Identifica os métodos de contato estabelecidos para sua empresa. Estes métodos incluem endereços
de e-mail ou de pager, designados a receber alertas das probes.
Há vários métodos de notificação disponíveis à sua empresa, listados na tela Notificação padrão.
Os métodos estão listados de acordo com os usuários para os quais se aplicam.
Para criar um novo método de notificação, clique no nome do usuário ao qual a notificação será
aplicada. Aparece, então, a página User Details ⇒ Notification Methods do usuário. Clique no título do
método de notificação para editar suas propriedades.
1.2.6.2.1. Notificação ⇒ Filtros
Os filtros da notificação permitem criar regras de longo prazo que suspendem, redirecionam ou
automaticamente reconhecem notificações padrão ou enviam notificações suplementares. Isto pode ser
útil na administração da comunicação de probes detalhadas ou freqüentes.
1.2.6.2.1.1. Notification ⇒ Notification Filters ⇒ Active Filters
Esta é a tela dpadrão da aba Notification Filters (Filtros da Notificação). Lista todos os filtros ativos
disponíveis à sua empresa. Clique no nome do filtro para editar suas propriedades.
Para criar um filtro da notificação, clique no link create new notification filter (criar novo
filtro de notificação) no canto superior direito da tela. Configure cada opção listada abaixo e clique no
botão Save Filter (Salvar Filtro) para criá-lo.
1. Description (Descrição): Indique um valor que distingua este filtro dos outros.
2. Type (T ipo): Determine a ação do filtro: redirecionar, reconhecer (acknowledge), suspender ou
suplementar a notificação recebida.
32
Capítulo 1. Informações do Red Hat Satellite
3. Send to (Enviar para): As opções Redirect Notification e Supplem ental
Notification no passo dois requerem um endereço de e-mail para o qual enviar as
notificações. As opções restantes não requerem um endereço de e-mail.
4. Scope (Alcance): Determine quais componentes do monitoramento estão sujeitos ao filtro.
5. Organization/Scout/Probe: Esta opção permite selecionar a empresa, agente(s) ou detecçã(ões)
aos quais este filtro se aplica. Para selecionar itens múltiplos da lista, segure a tecla Ctrl
enquanto clicar nos nomes do itens. Para selecionar uma gama de itens, segure a tecla Shift
enquanto clicar no primeiro e último itens da gama.
6. Probes in State (Probes em Estado): Selecione qual(is) estado(s) da detecção se relacionam ao
filtro. Por exemplo: você pode optar por criar uma notificação suplementar somente para probes
críticas. Desmarque a caixa à esquerda dos estados que o filtro deve ignorar.
7. Notifications sent to (Notificações enviadas para): Este é o método de envio da notificação, caso
não houver nenhum filtro. Você pode, por exemplo, redirecionar a outras pessoas as notificações
que normalmente são enviadas a um usuário que saiu de férias, deixando todas as outras
notificações da detecção inalteradas.
8. Match Output (Resultado de Correspondencia): Selecione os resultados precisos da notificação
indicando uma expressão regular aqui. Se o resultado da "Mensagem:" da notificação não
coincidir com a expressão regular, o filtro não é aplicado.
9. Recurring (Recorrente): Selecione se o filtro deve rodar continuamente ou de maneira recorrente.
Um filtro recorrente roda múltiplas vezes durante um período mais curto que a duração do filtro.
Por exemplo: um filtro recorrente pode rodar 10 minutos por hora entre o horário de início e de fim
do filtro. Um filtro não-recorrente roda continuamente entre o horário de início e de fim do filtro.
10. Beginning (Início): Indique uma data e hora para o início da operação do filtro.
11. Ending (Fim): Indique uma data e hora para o fim da operação do filtro.
12. Recurring Duration (Duração Recorrente): Por quanto tempo uma instância recorrente do filtro
está ativa. Este campo, aplicável somente a filtros recorrentes, inicia na hora Beginning(Início)
indicada acima. T odas as notificações geradas fora da duração especificada não são filtradas.
13. Recurring Frequency (Frequencia de Recorrencia): A freqüência da ativação do filtro.
Os filtros de notificação não podem ser apagados. No entanto, um filtro pode ser cancelado ao
configurar a data final no passado. (Note que a data final deve ser igual ou posterior à data inicial, caso
contrário a alteração falha.) Um outro método é selecionar um conjunto de filtros na página Active
(Ativos) e clicar no botão Expire Notification Filters (Filtros de Notificação de Validade) no
canto inferior direito. Estes filtros então são cancelados e aparecem na aba Expired Filters (Filtros
Expirados).
1.2.6.2.1.2. Notificatção ⇒ Filtros de Notificação ⇒ Filtros Expirados
Esta aba lista todos os filtros da notificação com data final expirada. Os filtros expirados são
armazenados indefinidamente; isto permite à empresa reciclar filtros úteis conforme necessário e
oferece um registro histórico para a resolução de problemas.
1.2.6.3. Conjuntos de Probes
Os Conjuntos de Detecções (Probe Suites) permitem configurar e aplicar uma ou mais probes a um
sistema ou a um grupo de sistemas. Os Conjuntos de Probes podem ser configurados uma vez e
aplicados a diversos de sistemas de uma só vez. Isto resulta em economia de tempo e consistência
para clientes com direito à Monitoramento.
Para criar e aplicar um Conjunto de Probes, primeiro crie um conjunto vazio e então configure as probes
membros. Por fim, aplique o Conjunto aos sistemas selecionados.
33
Red Hat Satellite 5.6 Guia de Referência
1. Na página Monitoramento ⇒ Conjunto de Probes, selecione o link create probe suite (criar
conjunto de probes). Indique um nome distinguível para o Conjunto de Probes. Você também pode
escolher adicionar uma breve descrição deste conjunto. Clique no botão Create Probe Suite
(criar conjunto de probes) para continuar.
2. Adicione e configure as probes que compõem este Conjunto. Clique no link create new probe
(criar nova probe) no canto superior direito.
3. Configure a detecção e clique no botão Criar Probe no canto inferior direito. Repita este
processo até adicionar todas as probes (detecções) desejadas.
Nota
O Sendmail deve ser configurado corretamente no seu Red Hat Satellite e cada sistema
cliente no qual o conjunto de probes é aplicado deve ter o daemon rhnm d instalado e
ativo. Consulte o Guia de Instalação do Red Hat Satellite para informações adicionais.
4. Na aba "Systems", adicione os sistemas aos quais o Conjunto de Probes se aplica. Clique no link
add system s to probe suite no canto superior direito da tela para continuar.
5. A página seguinte exibe uma lista de todos os sistemas com serviços de Monitoramento.
Selecione a caixa à esquerda do(s) sistema(s) ao(s) qual(is) deseja aplicar o Conjunto de
Probes, selecione o agente de monitoramento (monitoring scout) e clique no botão Add system s
to probe suite para completar a criação do Conjunto de Probes.
Você pode apagar ou retirar probes do conjunto. Retirar uma detecção desassocia as probes do
conjunto e converte-as em probes específicas dos sistemas. Isto significa que as alterações nas
probes retiradas afetam somente aquele sistema. Apagar uma detecção remove-a do Conjunto para
todos os sistemas.
Para remover probes do Conjunto:
1. Na página Monitoramento⇒ Conjunto de Probes, clique no título do Conjunto de Probes que
deseja alterar.
2. Selecione a sub-seção Probes.
3. Selecione a caixa próxima à detecção que deseja remover.
4. Clique no botão Delete probes from Probe Suites (Apagar probes do Conjunto de
Probes).
Você também pode remover um sistema do Probe Suite (Conjunto de Probes). Há duas maneiras de
fazê-lo. O primeiro método é desassociar o sistema do Conjunto de Probes. Neste caso, o sistema
ainda tem as mesmas probes atribuídas. No entanto, agora você tem a habilidade para configurar estas
probes separadamente sem afetar nenhum outro sistema.
Para desassociar um sistema do conjunto:
1. Na página Monitoram ento ⇒ Conjunto de Probes, clique no título do Conjunto de Probes
que deseja alterar.
2. Selecione a sub-seção Sistem as.
3. Selecione a caixa próxima ao(s) sistema(s) que deseja remover do Conjunto de Probes.
4. Clique no botão Detach System (s) from Probe Suite (Retirar o(s) Sistema(s) do
Conjunto de Detecções)
O segundo método é remover o sistema do conjunto. Neste método, o sistema é removido do conjunto e
34
Capítulo 1. Informações do Red Hat Satellite
todas as probes ativas são apagadas do sistema.
Nota
Esta ação apaga todas as probes do sistema no Conjunto de Probes, assim como todos os
dados históricos T ime Series e Event Log. Esta ação é irreversível.
Para remover um sistema do Conjunto de Probes e apagar todas as probes associadas ao sistema:
1. Na página Monitoramento⇒ Conjunto de Probes, clique no título do Conjunto de Probes que
deseja alterar.
2. Selecione a sub-seção Sistem as.
3. Selecione a caixa próxima ao(s) sistema(s) que deseja remover do Conjunto de Probes.
4. Clique no botão Rem ove System (s) from Probe Suite (Remover Sistema(s) do Conjunto
de Probes).
Finalmente, assim como é o caso com probes individuais, você também pode baixar um arquivo CSV
contendo informação a respeito de conjuntos de probes. Clique no link Baixar CSV na parte inferior da
página Monitoring ⇒ Conjuntos de Probes para baixar o arquivo.
1.2.6.4 . Forçar Agente de Configuração
Importante
Para visualizar esta aba é necessário possuir direitos de serviços de Monitoring
Exibe o estado da sua infra-estrutura de monitoramento. Cada vez que você efetuar uma alteração na
sua configuração de monitoramento, tal como adicionar uma detecção a um sistema ou editar os limites
de uma detecção, você deve reconfigurar sua infra-estrutura de monitoramento. Faça isso selecionando
a caixa de verificação do Servidor do Red Hat Network e clicando em Push Scout Configs. A tabela
desta página identifica a data e hora de 'pushes' requisitados e completos.
Clicar no nome de um servidor abre sua Chave Pública SSH do Red Hat Network Monitoring Daemon.
Isto permite a você copiar e colar a chave SSH nos sistemas monitorados pelo agente (scout). Isto é
preciso para que o daemon Red Hat Network Monitoring Daemon se conecte ao Satellite.
1.2.6.5. Configuração Geral de Monitoramento
Importante
Para visualizar esta aba é necessário possuir direitos de serviços de Monitoring
A página se encontra no Configuração Geral do Monitoring no Admin → Red Hat Satellite
Configuration → Monitoring. Ela coleta informações universalmente aplicáveis à sua infra-estrutura
de Monitoring. Modificar qualquer coisa nesta página causa a reinicialização dos serviços de Monitoring
no Red Hat Satellite , assim como agenda eventos para a reinicialização dos serviços Monitoring em
todos os Red Hat Satellite Proxy Servers com Monitoring que conectam a este Satellite. Isto é feito para
que os serviços Monitoring nestes servidores recarreguem sua configuração imediatamente.
Normalmente, os defaults providos nos outros campos são aceitáveis, já que derivam da instalação de
35
Red Hat Satellite 5.6 Guia de Referência
seu Satellite. No entanto, você pode usar os campos desta página para alterar a configuração de seu
Monitoring. Por exemplo: você pode alterar seu servidor de e-mail aqui. Esta página também permite a
você mudar o destino de todos os e-mails administrativos do Satellite. Quando terminar, clique em
Update Config (Atualizar Configuração).
1.3. Satellites múltiplos
Inter-Satellite Synchronization (ISS) permite que um Satellite sincronize o conteúdo e permissões de
outra instância do Satellite em um relacionamento peer-to-peer. No entanto, na seguinte seção, um
Satellite que recebe conteúdo será referido como um "Satellite Slave" e um Satellite que age como a
fonte onde o conteúdo é obtido, é chamado de "Satellite Mestre". Ao utilizar ISS para sincronizare o
conteúdo, a instância do Satellite Escravo (Slave) pode ter uma configuração diferente do Mestre para
entidades sem conteúdo como Usuários e Organizações. O Administrador do Satellite na instância do
Escravo é grátis, e muda entidades independentemente do que ocorrer na instância Mestre.
Nota
Mestre e Escravo são termos de legacia que carregam as conotações de não serem forçados
pelo protocolo ISS. Por favor mantenha seus significados restringidos em mente, como descrito
acima, enquanto estuda esta seção.
O recurso do ISS pode ser utilizado em diferentes formas dependendo da necessidade da organização.
Existem configurações do ISS onde dois Satellites podem agir como ambos mestres e escravos ao
mesmo tempo. Esta seção contém uma seção sobre o uso de casos, e como melhor configurar o ISS
para adequar à sua empresa.
Requerimentos do ISS
Estas são as condições necessárias para poder utilizar o ISS:
Dois ou mais servidores Red Hat Satellite
Pelo menos um Red Hat Satellite populado com pelo menos um canal
Privilégios de Administrador do Satellite em todos os sistems Satellite para ISS
1.3.1. Inter-Satellite Synchronization (Sincronização entre Satellites)
ISS pode ser configurado manualmente ou por uma ferramenta chamada spacewalk-sync-setup.
Ambos os métodos são efetivos, e poderia ser deixado à escolha do usuário sobre qual utilizar.
1.3.1.1. Configuração de manual
Procedimento 1.1. Configurando o Servidor Satellite Mestre
Com o Satellite 5.6, o ISS permite que o Satellite Escravo duplique a hierarquia do trust da empresa e as
permissões de canal padronizado a partir de configurações sobre o mestre. Isto é alcançado
exportando informações sobre empresas específicas do Satellite Mestre para o Satellite Escravo
receptivo. O Administrador do Satellite no Satellite Escravo pode então escolher mapear as Empresas
do Master para Empresas Escravs específicas. Futuras operações do satellite-sync usam estas
informações para atribuir a propriedade do canal padronizado à Empresa Escrava que é mapeada à
Empresa Mestre específica. T ambém é possível mapear os relacionamentos do trust entre Empresas
Mestre expostas a combinar empresas Escrava, criando relacionamentos equivalentes no Escravo.
1. Na Interface da Web:
36
Capítulo 1. Informações do Red Hat Satellite
a. Autentique-se como o Administrador do Satellite
b. Clique em Admin → ISS Configuration → Master Setup.
c. Do canto direito superior, clique em Add New Slave.
d. Preencha as seguintes informações:
Nome do Domínio T otalmente Qualificado Escravo (FQDN)
Permitir Escravo Sincronizar? - Escolher este campo permite que o Satellite Escravo
acesse este Master Satellite. Caso contrário, o ontato com este Escravo será negado.
Sincronizar todas as orgs para Escravo? - Escolher este campo irá sincronizar todas
as empresas para o Satellite Escravo.
Nota
Escolher a opção Sincronizar todas as Em presas para o Escravo? na
página de Configuração do Mestre irá sobrescrever qualquer empresa selecionada
especificamente na tabela de Empresa Local abaixo.
e. Clique Create.
f. (Opcional) Clique em qualquer empresa local para ser exportado para o Satellite Escravo.
g. Clique Allow Orgs.
Nota
No Satellite 5.5, o Satellite Mestre usado para o parâmetro iss_slaves no arquivo
/etc/rhn/rhn.conf para identificar qual escravo deve contatar o Satellite Mestre.
O Satellite 5.6 usa a informação na página de Configuração do Mestre para
determinar esta informação.
2. Na linha de Comando:
a. Habilite o recurso de sincronização inter-satellite (ISS) no arquivo /etc/rhn/rhn.conf:
disable_iss=0
b. Salve o arquivo de configuração, e reinicie o serviço httpd:
service httpd restart
Procedimento 1.2. Configurar Servidores Slaves
Os servidores do Satellite Escravo são as máquinas que receberão conteúdo sincronizado a partir do
Servidor Mestre.
1. Para tranferir seguramente o conteúdo aos servidores slave, você precisará do certificado ORGSSL do servidor master. Você pode baixar o certificado por HT T P do diretório /pub/ de qualquer
satellite. O arquivo é chamado Red Hat Network-ORG-T RUST ED-SSL-CERT , mas pode ser
renomeado e colocado em qualquer lugar no sistema de arquivos local do slave, tal como o
diretório /usr/share/Red Hat Network/.
2. Autentique-se no Satellite Escravo como Administrador do Satellite.
3. Clique Admin → ISS Configuration → Slave Setup.
37
Red Hat Satellite 5.6 Guia de Referência
4. Do canto direito superior, clique em Add New Mestre.
5. Preencha as seguintes informações:
Nome de Domínio T otalmente Qualificado do Mestre (FQDN)
Default Mestre?
Nome de arquivo deste Certificado CA do Mestre - Use o caminho completo do certificado CA
baixado no passo inicial deste procedimento.
6. Clique Add New Master.
Procedimento 1.3. Realizando uma Sincronização Inter-Satellite
Uma vez que os servidores master e slave estiverem configurados, você pode realizar a sincronização
entre eles.
Inicie a sincronização rodando o comando satellite-sync:
satellite-sync -c your-channel
Nota
Opções de linha de comando que são fornecidas manualmente com o comando satellitesync irão sobrepor qualquer configuração personalizada no arquivo /etc/Red Hat
Network/Red Hat Network.conf.
Procedimento 1.4 . Mapeando as Empresas Exportadas do Satellite Mestre para as
Empresas do Satellite Escravo
Pré-requisito
Depois de seguir os procedimentos antes deste, o Satellite Mestre deve exibir a Configuração do
Escravo do Satellite Escravo sob Admin → ISS Configuration → Slave Setup. Caso não aconteça
isso, por favor verifique novamente os passo acima.
Um mapeamento entre os nomes organizacionais no Satellite Mestre conta com as permissões de
acesso do canal serem definidas no Satellite Mestre e propagadas quando o conteúdo é sincronizado
em um Satellite Escravo. Nem todas as organizações e detalhes de canais precisam ser mapeados
para todos os Satellites Slaves, Administradores de Satellite podem selecionar quais permissões e
organizações podem ser sincronizadas, permitindo ou omitindo mapeamentos.
Para concluir o mapeamento, siga este procedimento no Satellite Escravo:
1. Autentique-se como o Administrador do Satellite
2. Clique no Admin → ISS Configuration → Slave Setup.
3. Selecione um Satellite Mestre clicando em seu nome.
4. Use a caixa suspensa para mapear o nome de organização mestre exportada para uma empresa
local coincidente no Satelite Escravo.
5. Clique em Update Mapping.
6. Na linha de comando, emita o satellite-sync em cada canal padronizado para obter a
estrutura do trust correta e permissões do canal:
satellite-sync -c your-channel
38
Capítulo 1. Informações do Red Hat Satellite
1.3.1.2. Configuração Automatizada
spacewalk-sync-setup permite aos usuários especificar um mestre e exemplo Satellite Slave e usa
arquivos de configuração para configurar as informações descritas tanto no mestre e configuração
Slave. Ele pode criar um conjunto de arquivos de configuração padrão, se solicitado. Essencialmente,
ele automatiza a configuração mapeada e instalada anteriormente para relacionamentos Master-Slave.
Pré-requisitos
Para que a configuração automatizada seja bem sucedida:
O pacote spacewalk-util precisa ser instalado no sistema que irá emitir o comando spacewalksync-setup.
Organizações existentes com permissões personalizadas no Satellite Master devem estar
presentes.
Organizações existentes dentro do Satellite Slave devem estar presentes.
Procedimento 1.5. Configurando o Servidor Satellite Mestre
1. Habilite o recurso de sincronização inter-satellite (ISS) no arquivo /etc/rhn/rhn.conf:
disable_iss=0
2. Salve o arquivo de configuração, e reinicie o serviço httpd:
service httpd restart
Procedimento 1.6. Configurar Servidores Slaves
Servidores Satellites Slaves são as máquinas que terão seu conteúdo sincronizado ao servidor master.
1. Para tranferir seguramente o conteúdo aos servidores slave, você precisará do certificado ORGSSL do servidor master. Você pode baixar o certificado por HT T P do diretório /pub/ de qualquer
satellite. O arquivo é chamado Red Hat Network-ORG-T RUST ED-SSL-CERT , mas pode ser
renomeado e colocado em qualquer lugar no sistema de arquivos local do slave, tal como o
diretório /usr/share/Red Hat Network/.
2. Autentique-se no Satellite Escravo como Administrador do Satellite.
3. Clique Admin → ISS Configuration → Slave Setup.
4. Do canto direito superior, clique em Add New Mestre.
5. Preencha as seguintes informações:
Nome de Domínio T otalmente Qualificado do Mestre (FQDN)
Default Mestre?
Nome de arquivo deste Certificado CA do Mestre - Use o caminho completo do certificado CA
baixado no passo inicial deste procedimento.
6. Clique Add New Master.
Procedimento 1.7. Mapeando as Empresas do Satellite Mestre para as Empresas do
Satellite Escravo com o pacewalk-sync-setup
1. Autentifique-se em um sistema. Não importa se é um Satellite Master ou Satellite Slave ou um
sistema diferente, desde que o sistema possa acessar o XMLRPC API público do Master e Slave
Satellites.
2. Emita um spacewalk-sync-setup em uma interface de linha de comando:
39
Red Hat Satellite 5.6 Guia de Referência
spacewalk-sync-setup --ms=[Master_FQDN] \
--ml=[Master_Sat_Admin_login] \
--mp=[Master_Sat_Admin_password] \
--ss=[Slave FQDN] --sl=[Slave_Sat_Admin_login] \
--sp=[Slave_Sat_Admin_password> \
--create-templates --apply
Onde:
--ms=MAST ER, --master-server=MAST ER é o FQDN do Master para se conectar ao
--ml=MAST ER_LOGIN, --master-login=MAST ER_LOGIN é o login do Satellite Administrator
login para o Master Satellite
--mp=MAST ER_PASSWORD, --master-password=MAST ER_PASSWORD é a senha do login
do Satellite Administrator no Master Satellite
--ss=SLAVE, --slave-server=SLAVE é o FQDN do Slave Satellite para conectar.
--sl=SLAVE_LOGIN, --slave-login=SLAVE_LOGIN é o login do Satellite Administrator para o
Slave Satellite
--sp=SLAVE_PASSWORD, --slave-password=SLAVE_PASSWORD é a senha para o login do
Satellite Administrator login no Slave Satellite
--ct, --create-templates é a opção para criar arquivo de configuração do master e slave para o
par master/slave que apontamos
--apply informa a instância do Satellite a realizar as mudanças especificadas pelos arquivos
de configuração para as instâncias de Satellite específicas.
Nota
Para mais opções de configuração:
spacewalk-sync-setup --help
O resultado deste comando será este:
INFO:
INFO:
INFO:
INFO:
INFO:
INFO:
Connecting to [admin@master-fqdn]
Connecting to [admin@slave-fqdn]
Generating master-setup file $HOME/.spacewalk-sync-setup/master.txt
Generating slave-setup file $HOME/.spacewalk-sync-setup/slave.txt
Applying master-setup $HOME/.spacewalk-sync-setup/master.txt
Applying slave-setup $HOME/.spacewalk-sync-setup/slave.txt
3. Na linha de comando, emita o satellite-sync em cada canal padronizado para obter a
estrutura do trust correta e permissões do canal:
satellite-sync -c your-channel
1.3.2. Sincronização Organizacional
Sincronização Inter-Satellite também pode ser usada para importar conteúdo para qualquer organização
específica. Isto pode ser feito localmente, ou usando a sincronização remota. Esta função é útil para um
Satellite desconectado com várias organizações, onde os conteúdos são recuperados através de
despejos de canal ou exportando a partir de satélites conectados e, em seguida, importá-lo para o
satélite desconectado. Sincronização organizacional pode ser usado para exportar canais
40
Capítulo 1. Informações do Red Hat Satellite
personalizados a partir de satélites conectados. Ele também pode ser usado para mover efectivamente
o conteúdo entre múltiplas organizações.
A sincronização organizacional segue um conjunto de regras claras para manter a integridade da
organização fonte:
Se o conteúdo fonte pertence a uma organização NULL (que é conteúdo Red Hat), isto fará padrão à
organização NULL, mesmo se uma organização destino é especificada. Isto certifica que o conteúdo
especificado está sempre na organização NULL privilegiada.
Se uma organização estiver especificada na linha de comando, o conteúdo será importado dessa
organização.
Se nenhuma organização é especificada, então será padrão a organização 1.
A seguir estão três exemplos de cenários onde IDs organizacionais (orgid) são usados para
sincronizar satellites:
Exemplo 1.1. Importar Conteúdo do Master para o Satellite Slave
Este exemplo importa conteúdo do master para o satellite slave:
satellite-sync --parent-sat=master.satellite.example.com -c channel-name -orgid=2
Exemplo 1.2. Importar Conteúdo de um Dump Exportado de uma Organização
Este exemplo importa conteúdo de um dump exportado de uma organização específica:
$ satellite-sync -m /dump -c channel-name --orgid=2
Exemplo 1.3. Importar conteúdo do Red Hat Network Hosted
Este exemplo importa conteúdo de um Hosted Red Hat Network (considerando que o sistema está
registrado e ativado):
$ satellite-sync -c channel-name
1.3.3. Casos de Uso do Inter-Satellite Synchronization (Sincronização entre
Satellites)
O Inter-Satellite Syncronization (ISS) pode ser usado de diversas maneiras, dependendo das
necessidades de sua organização. Esta seção fornece exemplos de como você pode escolher o uso do
ISS, e os métodos para configurar e operar nesses casos.
41
Red Hat Satellite 5.6 Guia de Referência
Exemplo 1.4 . Staging Satellite (Preparação do Satellite)
Este exemplo usa um satellite como um staging satellite (teste) para preparar o conteúdo e realizar
controle de qualidade dos pacotes para ter certeza que eles estão corretos para uso em produção.
Quando o conteúdo é aprovado para produção, o satellite em produção pode sincronizar o conteúdo
do satellite em teste.
1. Rode o comando satellite-sync para sincronizar os dados com rhn_parent
(normalmente Red Hat Network Hosted):
satellite-sync -c your-channel
2. Rode o seguinte comando para sincronizar os dados de um staging server (servidor em teste):
satellite-sync --iss-parent=staging-satellite.example.com -c custom-channel
Exemplo 1.5. Slaves sincronizados
Neste exemplo, o satellite master fornece dados diretamente aos slaves e mudanças são
sincronizadas regularmente.
42
Capítulo 1. Informações do Red Hat Satellite
Exemplo 1.6. Conteúdo Personalizado do Slave
Este exemplo usa o satellite master como um canal de desenvolvimento, do qual o conteúdo é
distribuído para todos os satellites slaves. Alguns dos satellites slave possuem conteúdos extra que
não estão presentes nos canais do satellite master. Estes pacotes são preservados, mas todas
alterações do satellite master são sincronizadas aos slaves.
Exemplo 1.7. Sincronia bi-direcional
Neste ambiente, os dois servidores Red Hat Satellite agem como Master e salve entre si e podem
sincronizar o conteúdo entre si. O servidor Satellite, onde o satellite-sync é executado irá obter
o conteúdo de outro servidor do Satellite e os dados sincronizados dependerá das opções de
execução com satellite-sync . Sem nenhuma opção, a sincronização tentará atualizar tudo o
que foi previamente sincronizado.
Veja Seção 1.3.1.1, “Configuração de manual” Para configurar um Satellite Master. Configurar ambos
os servidores do Satellite como um Master irá criar uma sincronização bi-direcional.
43
Red Hat Satellite 5.6 Guia de Referência
Capítulo 2. Informações específicas do Solaris e do Red Hat
Satellite
Esta é uma seção sobre o uso dos sistemas Red Hat Satellite com Solaris.
2.1. Guia de Suporte ao UNIX
2.1.1. Introdução
Este capítulo documenta o procedimento de instalação das funcionalidades do Red Hat Network e
identifica suas diferenças quando usadas para administrar sistemas clientes baseados no UNIX. O Red
Hat Network oferece suporte para ajudar seus clientes a migrar do UNIX para o Linux. Devido ao
escopo limitado desta tarefa, as funcionalidades oferecidas para administrar clientes UNIX não são tão
detalhadas quanto àquelas disponíveis para administrar sistemas Red Hat Enterprise Linux.
As seções seguintes especificam as variantes do UNIX suportadas, as funcionalidades do Red Hat
Network suportadas pelo sistema de administração UNIX, os pré-requisitos para administrar um sistema
UNIX pelo Red Hat Network, assim como o procedimento de instalação para clientes UNIX.
2.1.1.1. Variantes do UNIX Suportadas
As seguintes variantes, versões e arquiteturas do UNIX são suportadas pelo Red Hat Satellite :
T abela 2.1. Versões, Arquiteturas e Solaris Suportados
Versão Solaris
sun4 m
sun4 d
sun4 u
sun4 v
sun4 us
x86
Solaris 8
yes
no
yes
n/a
no
no
Solaris 9
yes
n/a
yes
n/a
no
yes
Solaris 10
n/a
n/a
yes
yes
no
yes
2.1.1.2. Pré-requisitos
Estes itens são necessários para obter suporte ao UNIX:
Red Hat Satellite 5.0 ou posteriores
Um certificado Satellite com direitos de Administração (management)
Direitos de Gerenciamento (Management) para cada cliente UNIX
Os pacotes do Red Hat Network para UNIX, incluindo python, pyOpenSSL e os pacotes Cliente do
Red Hat Network.
Os pacotes Sunfreeware adicionais que trazem bibliotecas de suporte.
Nota
Alguns destes pacotes são distribuídos através do Red Hat Satellite . Consulte a
Seção 2.1.3.1, “Baixando e Instalando os Pacotes Adicionais.” para ver a lista completa.
2.1.1.3. Funcionalidades Inclusas
As seguintes funcionalidades, partes integrantes do Red Hat Network, estão inclusas no acordo do
nível de serviço suporte ao UNIX:
44
Capítulo 2. Informações específicas do Solaris e do Red Hat Satellite
O Daemon de Serviços do Red Hat Network (Red Hat Networksd), que ativa o Red Hat
Network_check, conforme um intervalo configurável
O Red Hat Network Configuration Client (Red Hat Networkcfg-client), que executa todas
as ações de configuração agendadas pelo Satellite
O Red Hat Network Configuration Manager (rhncfg-m anager), que permite a administração
via linha de comando dos canais de configuração do Red Hat Network
O programa Red Hat Network_check, que faz checkin no Satellite e executa todas as ações
agendadas pelo servidor
T odas as funcionalidades do nível Gerenciamento (Management), como agrupamento de sistemas,
comparação de perfis de pacotes e o uso do Gerenciador de Conjunto de Sistemas (System Set
Manager) para administrar sistemas múltiplos de uma só vez
Uma funcionalidade de Provisionamento (Provisioning) chamada Comando Remoto (Remote
Command), que possibilita a usuários agendar comandos de nível root em qualquer cliente
administrado através do site do Satellite, se o cliente permitir esta ação
2.1.1.4 . Diferenças nas Funcionalidades
As seguintes funcionalidades do Red Hat Network funcionam diferentemente num ambiente UNIX:
O Red Hat Update Agent para o UNIX oferece uma gama bem menor de opções que seu
semelhante do Linux e baseia-se no conjunto de ferramentas nativo do sistema operacional para a
instalação de pacotes, ao invés do rpm . Consulte a Seção 2.1.4.2.4, “Atualizando pela Linha de
Comando” para uma lista precisa de opções.
A aplicação Red Hat Network Push foi modificada de maneira similar para fazer o upload de tipos
de arquivo UNIX nativos, incluindo pacotes, patches e clusters de patches.
Já que os arquivos de pacotes, atualizações (patches) e conjuntos de atualizações do Solaris são
diferentes dos arquivos rpm, o mecanismo de upload para canais é ligeiramente diferente. Há dois
aplicativos no pacote Red Hat Networkpush para Solaris:
O primeiro, solaris2m pm , é um utilitário do Red Hat Network que cria um arquivo MPM para
cada arquivo de atualização ou pacote do Solaris. O formato Neutro do arquivo MPM permite que
o Satellite possa interpretar e gerenciar os arquivos que sejam carregados.
O segundo, Red Hat Networkpush, foi extendido para poder lidar com arquivos MPM e RPM.
Fora isso, este aplicativo funciona de forma idêntica à versão Linux do Red Hat Networkpush.
A categoria Canais do site do Red Hat Network foi ampliada para acomodar o armazenamento e
instalação de arquivo nativos do UNIX.
2.1.1.5. Funcionalidades Excluídas
As seguintes funcionalidades do Red Hat Network não estão disponíveis no sistema de suporte ao
UNIX:
T odas as funcionalidades do nível de Provisionamento (Provisioning), como kickstart e reversão de
pacotes, com exceção da administração de arquivos de configuração.
T odas as opções relativas a Erratas, já que o conceito de Atualizações de Erratas não é
compreendido pelo UNIX
Arquivos fonte para pacotes
Os arquivos answer não são suportados. O suporte para tais arquivos está planejado para versões
futuras.
T ambém não há suporte para o IPv6 para os sistemas Solaris.
Além disso, os arquivos RHAT * .pkg foram relocados enquanto a instalação não é suportada.
45
Red Hat Satellite 5.6 Guia de Referência
Além disso, os arquivos RHAT * .pkg foram relocados enquanto a instalação não é suportada.
2.1.2. Preparação/Configuração do Servidor Satellite
Você deve configurar o Satellite para o suporte a clientes UNIX antes dos arquivos necessários serem
disponibilizados para implementação nos sistemas clientes. Isto pode ser feito de duas maneiras,
dependendo do fato de você ter instalado seu servidor Satellite ou não:
1. Durante a instalação do Satellite:
Habilite o suporte ao UNIX no Satellite selecionando a caixa "Enable Solaris Support" (Habilitar
Suporte ao Solaris) durante o processo de instalação; ex.:
Figura 2.1. Habilitando o Suporte ao UNIX Durante a Instalação do Satellite
2. Após o Satellite ser instalado:
Habilite o suporte ao UNIX configurando o Satellite após a instalação. Para tanto, selecione
Admin (Satellite T ools) no menu superior e então selecione Configuração do Satellite
(Satellite Configuration) na barra de navegação esquerda. Na tela seguinte, marque a caixa
Habilitar Suporte ao Solaris (Enable Solaris Support), conforme o exemplo:
46
Capítulo 2. Informações específicas do Solaris e do Red Hat Satellite
Figura 2.2. Habilitando o Suporte ao UNIX Após a Instalação do Satellite
Clique no botão Atualizar Configuração para confirmar a mudança.
3. Finalmente, crie um canal base ao qual os seus sistemas clientes podem se subscrever. Red Hat
Network não oferece conteúdo UNIX, você não pode usar o satellite-sync para criar o canal.
Para criar um canal Solaris, faça o login na interface Web do Satellite como um Satellite
Administrator ou uma Licensa de Certificado (Certificate Authority). Navegue até a aba Canal e
então Gerenciar Canais de Software na barra de navegação esquerda. Clique no link
criar novo canal na parte superior direita da tela resultante. Forneça um nome e uma
etiqueta para o seu novo canal e selecione ou Sparc Solaris ou i386 Solaris como a
arquitetura, dependendo da arquitetura do seu cliente.
2.1.3. Preparação de Sistema Cliente Unix
Antes de seus sistemas clientes baseados em UNIX se beneficiarem do Red Hat Network, eles devem
ser preparados para conexão:
1. Faça o download e instale o gzip e as bibliotecas necessárias.
2. Faça o download do tarball do aplicativo Red Hat Network a partir do Satellite para o cliente e
instale o conteúdo.
3. Depois disso, implemente os certificados SSL necessários para uma conexão segura.
4. Configure os aplicativos cliente para se conectar ao Red Hat Satellite
Depois de concluído, seus sistemas estarão prontos para começar a receber as atualizações do Red
47
Red Hat Satellite 5.6 Guia de Referência
Hat. A próxima seção explica estes passos em detalhes.
2.1.3.1. Baixando e Instalando os Pacotes Adicionais.
Esta seção o guiará no processo de instalação e download de aplicativos de terceiros e os aplicativos
Red Hat Network a partir do Satellite no cliente UNIX.
A prioridade é o Red Hat Update Agent for UNIX (up2date), que fornece uma ligação entre seu
sistema cliente e o Red Hat Network. A versão específica do UNIX do Red Hat Update Agent é
limitada quanto à sua funcionalidade comparado ao Linux, mas ainda assim permite registro de sistema
e facilita instalações de pacote e reparos de erros. Consulte a Seção 2.1.4, “Registro e Atualizações de
Clientes da Unix” para obter uma descrição completa sobre as opções de ferramentas.
Nota
Pode ser útil inserir o comando bash quando se registrar pela primeira vez no cliente Solaris. Se
o shell do BASH estiver disponível, ele fará com que o comportamento do sistema se pareça o
máximo possível com o Linux.
2.1.3.1.1. Instale Pacotes de T erceiros
Instalação dos aplicativos Red Hat Network não pode continuar a não ser que o seguinte utilitário e
bibliotecas estejam presentes:
gzip
libgcc
openssl
zlib
O utilitário gzip é fornecido pelo pacote SUNW-gzip e pode ser baixado a partir do link
http://www.sunfreeware.com.
Nas versões recentes do Solaris, as bibliotecas necessárias são fornecidas pelos pacotes instalados
nativamente a seguir:
SUNWgccruntim e
SUNWopenssl*
SUNWzlib
Para versões mais antigas do Solaris, os pacotes a seguir poderão ser baixados a partir do site
http://www.sunfreeware.com:
SMClibgcc ou SMCgcc
SMCossl
SMCzlib
Para verificar se o pacote está instalado no cliente, use o comando pkginfo. Por exemplo, para
procurar por um pacote que contenha "zlib" no nome, rode o seguinte comando:
# pkginfo | grep zlib
48
Capítulo 2. Informações específicas do Solaris e do Red Hat Satellite
Nota
Os nomes de arquivo do pacote diferem do nome do pacote instalado. Por exemplo, o arquivo do
pacote libgcc<version>-sol<solaris-version>-sparc-local.gz se torna SMClibgcc
após a instalação.
2.1.3.1.2. Configurando o Caminho de Busca de Biblioteca
Para habilitar o cliente Solaris para usar as bibliotecas instaladas no passo anterior, você deve
adicionar sua localização ao caminho de busca da biblioteca. Para fazer isto, primeiro verifique o
caminho de busca da biblioteca atual":
# crle -c /var/ld/ld.config
Observe o Caminho da Biblioteca Padrão atual. Depois disso, modifique o caminho para incluir também
os componentes demonstrados abaixo. Observe que a opção -l reseta o valor, ao invés de
acrescentar, portanto se eles já haviam valores configurados em seu sistema, preceda-os para o
parâmetro -l.
Em sparc:
# crle -c /var/ld/ld.config -l /other/existing/path:/lib:/usr/lib:/usr/local/lib
Em x86:
# crle -c /var/ld/ld.config -l
/other/existing/path:/lib:/usr/lib:/usr/local/lib:/usr/sfw/lib
2.1.3.1.3. Baixando os Pacotes Cliente Red Hat Network
Faça o download do tarball apropriado dos pacotes a partir do diretório /var/www/htm l/pub/ de seu
Satellite. Se você estiver apto a usar o navegador da Web, o GUI, como o Mozilla, navegue no diretório
/pub do Satellite e salve o tarball correto em seu cliente:
http://your-satellite.example.com/pub/Red Hat Network-solarisbootstrap-<version>-<solaris-arch>-<solaris-version>.tar.gz
Se você precisar fazer o download do tarball a partir da linha de comando, pode ser possível usar ftp
para transferir para o arquivo a partir do Satellite para o Cliente.
Ao usar o gzip, descomprima o tarball. Você deve ter os seguintes pacotes:
RHAT possl
RHAT rhnrcfg
RHAT rhnrcfga
RHAT rhnrcfgc
RHAT rhnrcfgm
RHAT Red Hat Networkc
RHAT Red Hat Networkl
RHAT rpush
49
Red Hat Satellite 5.6 Guia de Referência
RHAT sm art
SMClibgcc e SMCosslg também podem estar inclusos no tarball.
2.1.3.1.4 . Instalando os Pacotes do Red Hat Network
Mude para o diretório descomprimido e use a ferramenta de instalação nativa da variante UNIX para
instalar cada pacote. Por exemplo, no Solaris, use o comando pkgadd. Responda "yes" (Sim) para
quaisquer solicitações durante a instalação do pacote.
Aqui segue como uma instalação deve geralmente proceder:
# pkgadd -d RHATpossl-0.6-1.p24.6.pkg all
# pkgadd -d RHATpythn-2.4.1-2.rhn.4.sol9.pkg all
# pkgadd -d RHATrhnl-1.8-7.p23.pkg all
...
Nota
Use a opção -n para pkgadd, para rodar o comando em um modo não interativo. No entanto,
isto pode resultar na falha da instalação de alguns pacotes, silenciosamente, no Solaris 10.
Continue até que cada pacote esteja instalado no caminho Red Hat-específico:
/opt/redhat/rhn/solaris/.
2.1.3.1.5. Incluindo os Pacotes do Red Hat Network no PAT H
Para disponibilizar os pacotes Red Hat Network em cada registro, você precisa adicioná-los ao seu
PAT H. Para fazer isto, adicione estes comandos ao seu script de registro:
#
#
#
#
PATH=$PATH:/opt/redhat/rhn/solaris/bin
PATH=$PATH:/opt/redhat/rhn/solaris/usr/bin
PATH=$PATH:/opt/redhat/rhn/solaris/usr/sbin
export PATH
Para habilitar o acesso às páginas man de comando cliente Red Hat Network, adicione-os ao seu
MANPAT H. Para fazer isto, adicione os seguintes comandos ao seu script de registro:
# MANPATH=$MANPATH:/opt/redhat/rhn/solaris/man
# export MANPATH
Como forma alternativa, você também pode acessar as páginas man a partir da linha de comando, com
o seguinte comando:
# man -M /opt/redhat/rhn/solaris/man <man page>
Por último, adicione as Bibliotecas da Red Hat ao seu PAT H, assim como você fez comlibgcc,
openssl ezlib.
crle -c /var/ld/ld.config -l <current library paths>:/opt/redhat/Red Hat
Network/solaris/lib
2.1.3.2. Implementando os Certificados SSL Cliente
50
Capítulo 2. Informações específicas do Solaris e do Red Hat Satellite
T o ensure secure data transfer, Red Hat strongly recommends the use of SSL. T he Red Hat Satellite
eases implementation of SSL by generating the necessary certificates during its installation. T he serverside certificate is automatically installed on the Satellite itself, while the client certificate is placed in the
/pub/ directory of the Satellite's Web server.
Para instalar o certificado, siga estes passos para cada cliente:
1. Faça o download do certificado SSL a partir do diretório /var/www/htm l/pub/ do Red Hat
Satellite em um sistema cliente. O certificado será nomeado com algo semelhante ao RHN-ORGT RUST ED-SSL-CERT . É acessível via web no seguinte URL: https://yoursatellite.exam ple.com /pub/RHN-ORG-T RUST ED-SSL-CERT .
2. Mova o certificado SSL cliente para o diretório específico do Red Hat Network para sua variante
de UNIX. Para Solaris, isto pode ser concluído com um comando similar ao:
mv /path/to/Red Hat Network-ORG-TRUSTED-SSL-CERT /opt/redhat/Red Hat
Network/solaris/usr/share/Red Hat Network/
Depois de concluído, o novo certificado cliente será instalado no diretório apropriado para seu sistema
UNIX. Se você tiver vários sistemas para preparar para gerenciamento do Red Hat Network, você pode
fazer um script para este processo todo.
Agora você deve reconfigurar os aplicativos cliente Red Hat Network para se referir aos certificados
SSL recentemente instalados. Consulte a Seção 2.1.3.3, “Configurando clientes” para instruções.
2.1.3.3. Configurando clientes
O passo final antes de registrar seus sistemas clientes com o Red Hat Network é reconfigurar seus
aplicativos Red Hat Network para usar o novo certificado SSL e obter as atualizações a partir do Red
Hat Satellite . Ambas mudanças podem ser feitas editando o arquivo de configuração do Red Hat
Update Agent, que fornece registro e atualiza a funcionalidade.
Siga estes passos em cada sistema cliente:
1. Como root, mude para o diretório de configuração Red Hat Network para o sistema. Para Solaris,
o caminho completo é /opt/redhat/rhn/solaris/etc/sysconfig/rhn/.
2. Abra o arquivo de configuração up2date em um editor de texto.
3. Encontre a entrada serverURL e ajuste seu valor para nome de domínio totalmente qualificado
(FQDN) de seu Red HatSatellite :
serverURL[comment]=Remote server URL
serverURL=https://your-satellite.example.com/XMLRPC
4. Assegure-se de que os aplicativos se referem ao Red Hat Satellite até quando o SSL estiver
desligado, configurando também o valor noSSLServerURL para o Satellite:
noSSLServerURL[comment]=Remote server URL without SSL
noSSLServerURL=http://your-satellite.example.com/XMLRPC
5. Com o arquivo de configuração up2date ainda aberto, encontre a entrada sslCACert e ajuste
seu valor para o nome e local do certificado SSL descrito na Seção 2.1.3.2, “Implementando os
Certificados SSL Cliente ”, por exemplo:
51
Red Hat Satellite 5.6 Guia de Referência
sslCACert[comment]=The CA cert used to verify the ssl server
sslCACert=/opt/redhat/Red Hat Network/solaris/usr/share/Red Hat Network/Red
Hat Network-ORG-TRUSTED-SSL-CERT
Seus sistemas cliente estão agora prontos para registro com o Red Hat Network e gerenciamento pelo
seu Satellite.
2.1.4. Registro e Atualizações de Clientes da Unix
Agora que você instalou os pacotes específicos do Red Hat Network, implementou a SSL e reconfigurou
seus sistemas clientes para conectar ao Red Hat Satellite , você está pronto para iniciar o registro dos
sistemas e obter atualizações.
2.1.4 .1. Registrando Sistemas Unix
Esta seção descreve o processo de registro dos sistemas UNIX no Red Hat Network. Você deve usar o
rhnreg_ks para tanto. O uso de chaves de ativação para registrar seus sistemas é opcional. Estas
chaves permitem que você pré-determine a configuração no Red Hat Network, como canais base e
grupos de sistemas e aplicar estas automaticamente aos sistemas durante seu registro.
Como a geração e o uso das chaves de ativação é coberto extensivamente em outros capítulos, esta
seção concentra-se nas diferenças na implementação destas atividades em variantes do UNIX.
Para registrar sistemas UNIX com o seu Red Hat Satellite , execute as seguintes tarefas, nesta ordem:
1. Autentique-se na interface Web do Satellite e clique na aba Sistem as na barra de navegação
superior, seguido de Chaves de Ativação na barra de navegação esquerda. Em seguida,
clique no link criar nova chave no canto superior direito da página.
2. Na página seguinte, selecione o canal base que você criou no final da Seção 2.1.2,
“Preparação/Configuração do Servidor Satellite”.
3. Após criar a chave, clique em seu nome na lista Chaves de Ativação (Activation Keys) para
aprimorar sua configuração no Red Hat Network, associando canais de software e de
configuração e grupos de sistemas.
4. Abra um terminal no sistema cliente a ser registrado e alterne o usuário para root.
5. Use o rhnreg_ks com a opção --activationkey para registrar o cliente com o Satellite. A
seqüência de caracteres representando a chave pode ser copiada diretamente da lista Chaves
de Ativação no website. O comando será parecido com o seguinte:
rhnreg_ks --activationkey=b25fef0966659314ef9156786bd9f3af
6. Retorne ao site, clique no nome da chave de ativação e verifique se o sistema novo aparece na
aba Activated System s.
2.1.4 .2. Obtendo Atualizações
Atualizações de pacotes no UNIX são efetuadas de maneira bem diferente do Linux. Por exemplo, o
Solaris baseia-se em Clusters de Patches para atualizar pacotes múltiplos de uma só vez, enquanto os
sistemas operacionais da Red Hat usam atualizações de erratas para associar atualizações a pacotes
específicos. Além disso, o Solaris usa arquivos de resposta (answer files) para automatizar as
instalações interativas de pacotes, algo que o Linux não compreende. A Red Hat, por sua vez, oferece o
conceito de pacotes fontes. Por esta razão, esta seção procura destacar as diferenças no uso das
ferramentas do Red Hat Network em sistemas UNIX. Nota: o Red Hat Network não suporta os arquivos
de resposta do Solaris na versão atual, mas tal suporte está planejado para versões posteriores.
Apesar das diferenças inerentes, como a falta de Erratas, as interfaces de administração dos canais e
52
Capítulo 2. Informações específicas do Solaris e do Red Hat Satellite
Apesar das diferenças inerentes, como a falta de Erratas, as interfaces de administração dos canais e
pacotes no site do Red Hat Network para o Satellite funcionam de maneira semelhante nos sistemas
UNIX. T odos os canais de software desenvolvidos para as variantes do UNIX podem ser criados
praticamente da mesma forma que os canais personalizados descritos no Red Hat Satellite Getting
Started Guide. A diferença mais significativa é a arquitetura. Ao criar um canal de software para UNIX,
selecionea arquitetura do canal base apropriada aos sistemas sendo servidos.
Divida seus pacotes em canais base e canais filho, dependendo de sua natureza. Por exemplo: no
Solaris, os pacotes de instalação devem estar no canal base, enquanto os patches e Clusters de
Patches devem estar num canal filho do canal base do Solaris. Os pacotes extras de instalação podem
estar num canal filho Extras separado.
O Red Hat Network trata os patches de maneira similar; são listados e instalados da mesma maneira e
com a mesma interface dos pacotes normais. Os patches são 'numerados' pelo Solaris e terão nomes
como "patch-solaris-108434". A versão de um patch do Solaris é extraída dos metadados do Solaris
original e o release é sempre 1.
Clusters de Patches são conjuntos de patches instalados como uma unidade. O Red Hat Network
mantém o registro da última vez em que um Cluster de Patches foi instalado com sucesso num sistema.
No entanto, os Clusters de Patches não são acompanhados no cliente como entidades instaladas,
portanto não aparecem na lista de pacotes ou de pacotes instalados. Os nomes dos Clusters de
Patches se assemelham a "patch-cluster-solaris-7_Recommended". A versão é um string da data, como
"20040206" e o release é sempre 1 e o marco sempre 0.
2.1.4 .2.1. Carregando Pacotes no Satellite
O Red Hat Network não oferece conteúdo UNIX. Quaisquer
arquivos de pacotes, atualizações (patches) e conjuntos de atualizações (patch clusters) do Solaris
devem ser carregados no Satellite a partir do sistema cliente em um formato que o Satellite entenda. O
pacote pode então ser gerenciado e distribuído para outros sistemas. O Red Hat Network criou o
solaris2m pm para converter arquivos de pacotes, atualizações e conjuntos de atualizações do
Solaris para um formato que o Satellite possa usar.
2.1.4 .2.1.1. solaris2m pm
Conforme mencionado brevemente na seção Seção 2.1.1.4, “Diferenças nas Funcionalidades”, o
solaris2m pm faz parte do Red Hat Network Push para Solaris. O conteúdo que é servido em um
canal Solaris no Satellite deve primeiro ser convertido para o formato .mpm.
Um arquivo .mpm contém uma descrição dos dados do pacote e o pacote ou atualização em si. O
comando solaris2mpm deve ser executado no cliente, nunca no Satellite.
Nota
O solaris2mpm requer que espaço livre igual a três vezes o tamanho de qualquer pacote,
atualização ou conjunto de atualizações que esteja sendo convertido. Normalmente, espaço em
/tm p/ será usado para esta finalidade. Entretanto, a opção --tem pdir permite que você
especifique outro diretório se necessário.
Múltiplos arquivos podem ser especificados na linha de comando do solaris2mpm. Abaixo encontra-se
um exemplo:
53
Red Hat Satellite 5.6 Guia de Referência
# solaris2mpm RHATrpush-3.1.5-21.pkg RHATrpush-3.1.5-23.pkg
Opening archive, this may take a while
Writing out RHATrpush-3.1.5-21.sparc-solaris.mpm
Opening archive, this may take a while
Writing out RHATrpush-3.1.5-23.sparc-solaris.mpm
Uma vez que nenhum outro diretório foi especificado, os arquivos .mpm resultantes foram colocados no
diretório /tmp/. Note que o nome dos arquivos .mpm resultantes inclui a arquitetura do cliente no qual o
arquivo foi criado ou seja, SPARC Solaris, neste caso. O formato genérico de nomes de arquivos .mpm
é:
name-version-release.arch.mpm
Pacth clusters são "explodidos". - arquivos .mpm são gerados para cada patch no cluster, tanto quanto
um nível superior "meta", o arquivo .mpm contém informações sobre o cluster como um todo.
Segue abaixo as opções do solaris2mpm:
T abela 2.2. opções do solaris2mpm
Opção
Descrição
--version
Exibe o número da versão do aplicativo e fecha
-h, --help
Exibe esta informação e fecha
-?, --usage
Exibe informação sobre como usar o aplicativo e fecha
--tem pdir=<tem pdir>
Diretório temporário a ser usado
--select-arch=<arch>
Seleciona a arquitetura (i386 ou SPARC) para pacotes de multiarquitetura.
2.1.4 .2.1.2. rhnpush com arquivos .mpm
A versão Solaris do rhnpush funciona como o utilitário padrão, mas com a funcionalidade adicional de
poder lidar com arquivos .mpm Abaixo está um exemplo de utilização:
% rhnpush -v --server testbox.example.com --username myuser -c solaris-8 \
RHATrpush-3.1.5-*.mpm
Red Hat Network password:
Connecting to http://testbox.example.com/APP
Uploading package RHATrpush-3.1.5-21.sparc-solaris.mpm
Uploading package RHATrpush-3.1.5-23.sparc-solaris.mpm
Nota
Arquivos .mpm de conjuntos de atualizações devem ser servidos ou ao mesmo tempo ou após nunca antes - do que arquivos .mpm para as atualizações contidas naquele conjunto.
Use o solaris2mpm em cada um dos pacotes, atualizações ou conjuntos de atualizações que você
deseja gerenciar através do Satellite e então use o Red Hat Network Push para carregá-los no canal
que criado para eles.
2.1.4 .2.2. Atualizando Através do Site
54
Capítulo 2. Informações específicas do Solaris e do Red Hat Satellite
Para instalar pacotes ou patches num sistema separado, clique no nome do sistema na categoria
Sistem as, selecione os pacotes nas listas (Atualização) Upgrade ou (Instalar) Install da aba
Packages (Pacotes) ou Patches e clique em Install/Upgrade Selected Packages
(Instalar/Atualizar Pacotes Selecionados).
Para rodar um comando remoto enquanto instalar o pacote, clique em Executar Com ando Rem oto
ao invés de Confirm ar. Consulte a Seção 2.1.5, “Comandos Remotos” para instruções.
Para instalar pacotes ou patches em sistemas múltiplos de uma só vez, selecione os sistemas e clique
em Gerenciador de Conjunto de Sistem as (System Set Manager) na barra de navegação
esquerda. Em seguida, na aba Packages (Pacotes), selecione os pacotes nas listas Upgrade ou Install
e clique em Install/Upgrade Packages (Instalar/Atualizar Pacotes). Para completar a ação,
agende as atualizações.
2.1.4 .2.3. rhnsd
Em sistemas Red Hat Enterprise Linux. o daemon rhnsd, o qual faz com que os sistemas clientes
autentiquem-se no Red Hat Network, inicia automaticamente durante a inicialização do sistema. Em
sistemas Solaris, o rhnsd não inicia durante a inicialização do sistema e pode ser iniciado na linha de
comandos da seguinte maneira:
rhnsd --foreground --interval=240
A localização padrão do rhnsd é /opt/redhat/rhn/solaris/usr/sbin/rhnsd. As opções
disponíveis para o rhnsd no Solaris estão listadas abaixo:
T abela 2.3. Opções do rhnsd
Opção
Descrição
-f, --foreground
Executa em primeiro plano
-i, --interval=MINS
Conecta no Red Hat Network a cada MINS minutos
-v, --verbose
Registra todas as ações no syslog
-h, --help
Exibe esta lista de ajuda
-u, --usage
Exibe esta lista de ajuda
-V, --version
Exibe a versão do programa
2.1.4 .2.4 . Atualizando pela Linha de Comando
Como no site, o uso do Red Hat Update Agent na linha de comando é afetado pelas limitações da
administração de pacotes do UNIX. Sendo assim, a maioria das funções centrais ainda podem ser
executadas através do comando up2date. A diferença mais significativa é a ausência de todas as
opções relacionadas aos arquivos fonte. Consulte a T abela 2.4, “Argumentos da Linha de Comando do
Agente de Atualizações” para ver uma lista precisa das opções disponíveis nos sistemas UNIX.
A versão de linha de comando do Red Hat Update Agent aceita os seguintes argumentos nos
sistemas UNIX:
55
Red Hat Satellite 5.6 Guia de Referência
T abela 2.4 . Argumentos da Linha de Comando do Agente de Atualizações
Argumento
Descrição
--version
Exibe as informações da versão do programa.
-h, --help
Exibe esta mensagem de ajuda e fecha.
-v, --verbose
Exibe resultado adicional.
-l, --list
Lista as versões mais recentes de todos os pacotes
instalados.
-p, --packages
Atualiza os pacotes associados a este Perfil de Sistema.
--hardware
Atualiza o perfil de hardware deste sistema no Red Hat
Network.
--showall
Lista todos os pacotes disponíveis para download.
--show-available
Lista todos os pacotes disponíveis não instalados no
momento.
--show-orphans
Lista todos os pacotes instalados, que não fazem parte dos
canais aos quais o sistema está registrado.
--show-channels
Exibe os nomes dos canais junto aos nomes dos pacotes,
quando for apropriado.
--installall
Instala todos os pacotes disponíveis. Use com --channel.
--channel=CHANNEL
Especifica quais canais devem ser usados para
atualizações usando etiquetas de canais.
--get
Obtém o pacote especificado sem resolver as
dependências.
2.1.5. Comandos Remotos
Junto ao suporte ao UNIX, o Red Hat Network oferece a flexibilidade de invocar comandos remotos em
sistemas cliente através do site do Satellite. Esta funcionalidade permite a você rodar praticamente
qualquer aplicação ou script (compatível) em qualquer sistema de seu domínio sem nunca precisar abrir
um terminal.
2.1.5.1. Habilitando Comandos
A flexibilidade desta ferramenta traz um grande risco e a responsabilidade de reduzir tal risco. Para
todos os propósitos práticos, esta funcionalidade concede um prompt BASH root para qualquer um com
acesso administrativo ao sistema no website.
No entanto, isto pode ser controlado através do mesmo mecanismo config-enable usado para
determinar quais sistemas podem ter seus arquivos de configuração administrados pelo Red Hat
Network.
Em suma, você deve criar um diretório e um arquivo no sistema UNIX que informem ao Red Hat Network
que é aceitável rodar comandos remotos na máquina. O diretório dever ser nomeado como script; o
arquivo dever ser nomeado como run e ambos devem estar alocados no diretório
/etc/sysconfig/Red Hat Network/allowed-actions/ específico de sua variante do UNIX.
Por exemplo: no Solaris, invoque este comando para criar o diretório:
mkdir -p /opt/redhat/Red Hat Network/solaris/etc/sysconfig/Red Hat
Network/allowed-actions/script
56
Capítulo 2. Informações específicas do Solaris e do Red Hat Satellite
Para criar o arquivo requisitado no Solaris, invoque este comando:
touch /opt/redhat/Red Hat Network/solaris/etc/sysconfig/Red Hat
Network/allowed-actions/script/run
2.1.5.2. Invocando Comandos
Você pode agendar um comando remoto de diversas maneiras: num sistema separado, em sistemas
múltiplos de uma só vez e acompanhando uma ação de pacotes.
Para rodar um comando remoto num sistema separado, abra a página System Details (Detalhes do
Sistema) e clique na sub-aba Rem ote Com m and (Comando Remoto). Note que esta sub-aba apenas
aparece se o sistema tiver direito à Provisionamento (Provisioning). Nesta página, estabeleça a
configuração para o comando. Você pode identificar um usuário, um grupo e um período limite
específicos, assim como o próprio script. Selecione uma data e uma hora para iniciar a tentativa do
comando e então clique no link Schedule Rem ote Com m and (Agendar Comando Remoto).
Da mesma forma, você pode invocar um comando remoto em sistemas múltiplos de uma vez através do
System Set Manager (Gerenciador de Conjunto de Sistemas). Selecione os sistemas, navegue para
o System Set Manager (Gerenciador de Conjunto de Sistem as), clique na aba Misc
(Diversos) e role a página até a seção Rem ote Com m and (Comando Remoto). Aqui você pode rodar
um comando remoto nos sistemas selecionados de uma só vez.
Para rodar um comando remoto junto a uma ação de pacotes, agende a ação através da aba
Packages (Pacotes) da página System Details (Detalhes do Sistema) e clique em Run Rem ote
Com m and (Rodar Comando Remoto) enquanto confirma a ação. Use os botões no topo da página para
determinar se o comando deve rodar antes ou depois da ação de pacotes, estabeleça a configuração
do comando e clique em Schedule Package Install/Upgrade (Agendar Instalação/Atualização
de Pacotes).
Note que instalar pacotes múltiplos que possuem comandos remotos diferentes requer o agendamento
das instalações separadamente ou a combinação dos comandos num único script.
57
Red Hat Satellite 5.6 Guia de Referência
Capítulo 3. Informações sobre o Red Hat Satellite Proxy
Esta é uma seção sobre o uso do Red Hat Satellite Proxy com o Gerenciador do Pacote do Red Hat
Network.
3.1. Utilizando o Red Hat Network Package Manager e Servindo
Pacotes Locais através do Red Hat Network Proxy
O Red Hat Network Package Manager é uma ferramenta de linha de comando que permite que uma
empresa sirva pacotes locais associados com um canal do Red Hat Network privado através o Red Hat
Network Proxy Server. Para atualizar somente os pacotes da Red Hat oficiais para o Red Hat Network
Proxy Server, não instale o Red Hat Network Package Manager.
Para usar o Red Hat Network Package Manager, instale o pacote spacewalk-proxy-packagem anager e suas dependências.
Somente as informações de pacotes têm upload aos Servidores da Red Hat Network. Os cabeçalhos
são necessários para que a Red Hat Network possa resolver as dependências de pacotes para os
sistemas cliente. Os arquivos de pacotes em si (* .rpm ) são armazenados no Red Hat Network Proxy
Server .
O Red Hat Network Package Manager usa a mesma configuração que o Proxy, definida no arquivo de
configuração /etc/Red Hat Network/Red Hat Network.conf.
Segue um resumo de todas as opções de linha de comando do Red Hat Network Package Manager,
Red Hat Network_package_m anager:
58
Capítulo 3. Informações sobre o Red Hat Satellite Proxy
T abela 3.1. opções do Red Hat Network_package_m anager
Opção
Descrição
-v, --verbose
Aumentar a verbosidade.
-dDIR, --dir=DIR
Processar os pacotes do diretório DIR.
-cCANAL, --channel=CANAL
Administrar este canal - deve estar presente diversas
vezes.
-nNÚMERO, --count=NÚMERO
Processa este número de cabeçalhos por chamada - o
default são 32.
-l, --list
Listar o nome, número da versão, número do lançamento e
arquitetura de cada pacote no(s) canal(is) especificado(s).
-s, --sync
Verificar se o diretório local está sincronizado com o
servidor.
-p, --printconf
Imprime a configuração atual e fecha.
-XEXPRESSÃO, -exclude=EXPRESSÃO
Excluir arquivos que possuem a expressão - pode estar
presente diversas vezes.
--newest
Forçar somente os pacotes mais novos que aqueles já
forçados ao servidor para o canal especificado.
--stdin
Ler os nomes dos pacotes pelo stdin.
--nosig
Forçar pacotes não assinados. Por padrão, o Red Hat
Network Package Manager tenta forçar somente os pacotes
assinados.
--usernam e=NOMEDEUSUÁRIO
Especificar seu nome de usuário na Red Hat Network. Se
você não indicar um nome de usuário com esta opção, o
sistema o pedirá.
--password=SENHA
Especificar sua senha na Red Hat Network Se você não
prover uma com esta opção, o sistema a pedirá.
--source
Fazer upload dos cabeçalhos dos pacotes fonte.
--dontcopy
No passo pós-upload, não copiar os pacotes para sua
localização final na árvore de pacotes.
--test
Imprimir somente os pacotes a serem forçados.
--no-ssl
Não recomendado - Desativar a SSL.
-?, --usage
Descrever brevemente as opções.
--copyonly
Copiar o arquivo listado no argumento ao canal
especificado. Útil quando um canal do proxy carece de um
pacote e você não deseja reimportar todos os pacotes do
canal. Ex.:, Red Hat Network_package_m anagercCHANNEL--copyonly/CAMINHO/DO/ARQUIVO/FALTANDO
-h, --help
Exibe a tela de ajuda com uma lista de opções.
Dica
Estas opções de linha de comando também estão descritas na página man do Red Hat
Network_package_m anager: m an Red Hat Network_package_m anager.
Para que o Red Hat Network Package Manager conseguir servir os pacotes locais, os passos a seguir
59
Red Hat Satellite 5.6 Guia de Referência
precisam ser seguidos:
1. Criando um Canal Privado
2. Carregue os pacotes locais no canal.
Os passos serão discutidos mais tarde nas próximas seções.
3.1.1. Criando um Canal Privado.
Antes dos pacotes locais poderem ser providos através do Red Hat Network Proxy Server , é
necessário um canal privado para armazená-los. Execute os seguintes passos para criar um canal
privado:
1. Autentique-se na interface da Web doRed Hat Network em https://rhn.redhat.com ou no servidor
da Red Hat Satellite local na rede.
2. Clique em Canais (Channels) na barra de navegação superior. Se a opção Adm inistrar
Canais (Manage Channels) não estiver presente na barra de navegação esquerda, garanta que
este usuário tenha o conjunto de permissões para edição do canal. Faça isso através da
categoria Usuários (Users), acessível pela barra de navegação superior.
3. Na barra de navegação esquerda, clique em Adm inistrar Canais de Software (Manage
Software Channels) e então no botão criar novo canal (create new channel) no canto
superior direito da página.
4. Selecione um canal pai e uma arquitetura de canal base, então indique um nome, etiqueta,
sumário e descrição do novo canal privado. A etiqueta do canal deve: ter no mínimo seis
caracteres, começar por uma letra e conter somente caracteres em caixa baixa, dígitos, hífens (-)
e pontos(.). Além disso, indique também a URL da chave GPG do canal. Apesar deste campo não
ser obrigatório, é recomendado para uma melhor segurança. Para obter instruções da geração
das chaves GPG, consulte o Guia de Administração de Canais Red Hat Network.
5. Clique em Criar Canal.
3.1.2. Upload de Pacotes
Nota
Você deve ser um Administrador de Organização para fazer o upload de pacotes a canais
privados da Red Hat Network. O script pedirá que você indique seu nome de usuário e senha da
Red Hat Network.
Após criar o canal privado, faça o upload dos cabeçalhos dos pacotes de seus RPMs fonte e binários
ao Servidor da Red Hat Network e copie os pacotes para o Red Hat Network Proxy Broker Server. Para
fazer o upload dos cabeçalhos dos pacotes dos RPMs binários, invoque o seguinte na linha de
comando:
Red Hat Network_package_manager -c "label_of_private_channel" pkg-list
Este comando irá carregar o cabeçalho do pacote para o nome do canal especificado, e o pacote para o
/var/spool/Red Hat Network-proxy/Red Hat Network.
pkg-list é a lista de pacotes para upload. Alternativamente, use a opção -d para especificar o
diretório local que contém os pacotes a serem adicionados ao canal. Garanta que o diretório contenha
somente os pacotes a serem inclusos e nenhum outro arquivo. O Red Hat Network Package Manager
também pode ler a lista de pacotes a partir do standard input (usando --stdin).
60
Capítulo 3. Informações sobre o Red Hat Satellite Proxy
Para fazer o upload dos cabeçalhos de pacotes dos RPMs fonte:
Red Hat Network_package_manager -c "label_of_private_channel" --source pkglist
Se você tiver mais de um canal especificado (usando -c ou --channel), os cabeçalhos de pacotes do
upload serão linkados a todos os pacotes listados.
Nota
Se o nome de um canal não é especificado, os pacotes não são adicionados a nenhum canal. Os
pacotes podem, então, ser adicionados a um canal usando a interface Web da Red Hat Network,
onde você também pode modificar os canais privados existentes.
Após o upload dos pacotes, você pode verificar imediatamente se estão presentes na interface Web da
Red Hat Network. Clique em Canais na barra de navegação superior, Adm inistrar Canais de
Software na barra de navegação esquerda e então no nome do canal personalizado. Em seguida,
clique na sub-seção Pacotes. T odos os RPMs devem estar listados.
Você também pode verificar se o diretório local está sincronizado com a imagem dos canais no Servidor
da Red Hat Network, na linha de comando:
Red Hat Network_package_manager -s -c "label_of_private_channel"
A opção -s listará todos os pacotes que estão faltando (pacotes carregados no Red Hat Network
Server que não estão presentes no diretório local). Você precisa ser um Administrador de Empresas
para utilizar este comando. O script irá solicitar que você insira o username e senha.
Se você está usando o Red Hat Network Package Manager para atualizar pacotes locais, deve navegar
no site da Red Hat Network para registrar o sistema no canal privado.
61
Red Hat Satellite 5.6 Guia de Referência
Capítulo 4. Administração de Pacotes Personalizados
Este capítulo traz uma visão geral da criação de pacotes a serem entregues pela Red Hat Network. Os
tópicos abordados incluem por que usar o RPM, como criar pacotes para a Red Hat Network e como
assinar pacotes adequadamente.
4.1. Construindo Pacotes para o Red Hat Network
A Red Hat Network usa a tecnologia Administrador de Pacotes RPM (RPM Package Manager, RPM)
para determinar quais softwares devem ser adicionados e atualizados em cada sistema cliente. Os
pacotes obtidos pela Red Hat Network geralmente têm o formato RPM. No entanto, também são
disponibilizadas imagens ISO inteiras através da aba Software no site da Red Hat Network, mas não
para as instalações Servidor Red Hat Satellite. Se o seu Satellite tem o suporte ao Solaris habilitado,
você pode usar o Red Hat Network Push para fazer o upload dos pacotes Solaris aos canais
personalizados usados por clientes Solaris.
RPM é uma ferramenta que oferece aos usuários um método simples para instalação, desinstalação,
atualização e verificação de pacotes de software. T ambém permite aos desenvolvedores empacotar o
código fonte e versões compiladas de um programa para outros desenvolvedores e usuários finais.
4.1.1. Benefícios do RPM
O RPM oferece as seguintes vantagens:
Atualizações Fáceis
Usando o RPM, você pode atualizar componentes de um sistema separadamente sem precisar
reinstalar completamente. Quando a Red Hat lança uma nova versão do Red Hat Enterprise
Linux, não é necessário que os usuários a reinstalem para atualizá-la. O RPM permite
atualizações inteligentes, totalmente automatizadas e disponibilizadas em seu sistema. Os
arquivos de configuração em pacotes são preservados durante as atualizações de modo que
os usuários não percam suas configurações personalizadas. Não há necessidade de arquivos
especiais para a atualização de um pacote porque o mesmo arquivo RPM é usado para
instalar e atualizar o pacote.
Busca de Pacotes
O RPM provém opções de busca que permitem procurar no banco de dados inteiro por todos
os pacotes ou apenas por determinados arquivos. Você também pode facilmente descobrir a
qual pacote um arquivo pertence e de onde o pacote originou. Os arquivos contidos no pacote
estão num arquivo comprimido, com um cabeçalho binário personalizado contendo informações
sobre o pacote e seu conteúdo. O RPM faz uma busca simples e rápida nos cabeçalhos.
Verificação do Sistema
Um outro recurso permite a verificação de pacotes. Se você está preocupado com um arquivo
relacionado à um pacote removido, verifique o estado dos arquivos providos por este pacote. A
verificação o notifica sobre quaisquer anomalias. Se houver erros, você pode reinstalar os
arquivos facilmente. Os arquivos de configuração modificados são preservados durante a
instalação.
Recursos do Pristine
O objetivo principal da criação do RPM é permitir o uso dos recursos do software original,
conforme distribuído pelos seus autores originais. Com o RPM, os recursos do original podem
ser empacotados junto a quaisquer reparos (patches) que foram usados, além das instruções
62
Capítulo 4. Administração de Pacotes Personalizados
completas para a construção (build). Esta é uma grande vantagem por diversos motivos. Por
exemplo: se uma nova versão de um programa é lançada, não é necessário começar do zero
para compilá-la. Você pode observar o patch para ver o que precisa fazer. T odos os defaults e
alterações já compiladas feitas para que o software seja criado apropriadamente são
facilmente visíveis usando esta técnica.
Manter os recursos originais pode parecer importante somente a desenvolvedores, porém
resulta num software de melhor qualidade para usuários finais também.
4.1.2. Red Hat Network RPM Guidelines
Uma vantagem do RPM é sua habilidade em definir as dependências e identificar os conflitos com
acuracidade. A Red Hat Network baseia-se neste aspecto do RPM, oferecendo um ambiente
automatizado, ou seja, nenhuma intervenção manual pode ocorrer durante a instalação de um pacote.
Sendo assim, ao criar RPMs para distribuir através da Red Hat Network, é imprescindível seguir estas
regras:
1. Entenda o RPM. É essencial ter um conhecimento fundamental dos principais recursos do RPM
para criar pacotes apropriadamente. Para mais informações sobre o RPM, comece pelos
seguintes recursos:
http://docs.fedoraproject.org/enUS/Fedora_Draft_Documentation/0.1/html/RPM_Guide/index.html
http://docs.fedoraproject.org/enUS/Fedora_Draft_Documentation/0.1/html/Packagers_Guide/index.html
http://www.gurulabs.com/GURULABS-RPM-LAB/GURULABS-RPM-GUIDE-v1.0.PDF
2. Ao criar um RPM para um canal filho, crie o pacote numa nova instalação do Red Hat Enterprise
Linux com a mesma versão do canal base do filho. Mas antes, certifique-se de aplicar todas as
atualizações pela Red Hat Network.
3. O pacote RPM deve instalar sem usar as opções --force ou --nodeps. Se você não puder
instalar um RPM de forma limpa no seu sistema build, a Red Hat Network não poderá instalá-lo
num sistema.
4. O nome do pacote RPM deve ter o formato NVR (nome, versão, lançamento) e deve conter a
arquitetura do pacote. O formato apropriado é nome-versão-lançamento.arq.rpm . Por
exemplo: um nome válido para um pacote RPM é nom epacote-0.84 -1.i386.rpm , onde o
nome é nomepacote, a versão é 0.84, lançamento 1 e a arquitetura é i386.
5. O pacote RPM deve ser assinado pelo seu mantenedor. Pacotes não-assinados podem ser
distribuídos pela Red Hat Network, mas o atualizador yum deve ser forçado a aceitá-los. É
altamente recomendável assinar pacotes; veja mais detalhes na Seção 4.2, “Assinaturas Digitais
para os pacotes do Red Hat Network”.
6. Se o pacote for alterado de alguma forma, inclusive na assinatura ou recompilação, a versão ou
lançamento devem ser incrementalmente aumentados. Ou seja, o NVRA (incluindo arquitetura) de
cada RPM distribuído através da Red Hat Network deve corresponder a um único build para evitar
ambiguidades.
7. Nenhum pacote RPM pode se tornar obsoleto.
8. Se um pacote é dividido em pacotes distintos, seja muito cuidadoso com as dependências. Não
divida um pacote existente, a não ser que haja uma boa razão para tanto.
9. Nenhum pacote pode basear-se na pré-instalação, pós-instalação, pré-desinstalação, ou pósdesinstalação interativas. Se o pacote requer intervenção direta do usuário, não funcionará na
Red Hat Network.
10. Nenhum script de pré-instalação, pós-instalação, pré-desinstalação e pós-desinstalação deve
63
Red Hat Satellite 5.6 Guia de Referência
gravar nada no stderr ou stdout. Redirecione as mensagens para /dev/null se não forem
necessárias. Caso contrário, salve-as num arquivo.
11. Quando criar o arquivo de especificações, use as definições do grupo em
/usr/share/doc/rpm -<versão>/GRUPOS. Se não há nenhuma ocorrência exata, selecione a
próxima ocorrência que achar melhor.
12. Use a funcionalidade de dependência do RPM para garantir que o programa rode após instalado.
Importante
Não crie um RPM armazenando arquivos e então desarmazenando-os no script de pósinstalação. Isso elimina o propósito do RPM.
Se os arquivos do armazenamento não forem inclusos na lista, não serão verificados ou examinados
em busca de conflitos. Na grande maioria dos casos, o próprio RPM pode empacotar e desempacotar
arquivos mais efetivamente. Por exemplo: não crie arquivos num %post que você não limpar %postun.
4.2. Assinaturas Digitais para os pacotes do Red Hat Network
T odos os pacotes distribuídos através da Red Hat Network devem ter uma assinatura digital. Esta é
criada através de uma chave privada única e pode ser verificada com sua chave pública
correspondente. Após criar um pacote, o SRPM (Source RPM ou RPM Fonte) e o RPM podem ser
assinados digitalmente com uma chave GnuPG. Antes do pacote ser instalado, a chave pública é usada
para verificar se o pacote foi assinado por uma entidade confiável e se não foi alterado desde que foi
assinado.
4.2.1. Gerando um Par de Chaves GnuPG
O par de chaves GnuPG consiste de chaves privadas e públicas.
1. Digite o seguinte comando como usuário root na solicitação do terminal:
gpg --gen-key
O Keypairs GPG não deve ser criado por usuários que não sejam usuários root. Este usuário
pode bloquear páginas de memória, assim as informações nunca são salvas no disco.
2. Após executar o comando para gerar um conjunto de chaves, você vê uma tela introdutória
contendo opções da chave, similar a:
gpg (GnuPG) 2.0.14; Copyright (C) 2009 Free Software Foundation, Inc.
This is free software: you are free to change and redistribute it.
There is NO WARRANTY, to the extent permitted by law.
Please select what kind of key you want:
(1) RSA and RSA (default)
(2) DSA and Elgamal
(3) DSA (sign only)
(4) RSA (sign only)
Your selection?
3. Escolha a opção: (2) DSA and ElGamal. Esta permite criar uma assinatura digital e
criptografar/descriptografar com dois tipos de tecnologias. Digite 2 e então pressione Enter.
4. Em seguida, escolha a extensão da chave. Quanto mais longa sua chave, mais resistente a
64
Capítulo 4. Administração de Pacotes Personalizados
ataques você estará. É recomendado criar uma chave de, no mínimo, 2048 bits.
5. A próxima opção pede a você especificar o período de validade de sua chave. Se escolher uma
data de expiração, lembre-se que todos usando sua chave pública também devem ser informados
sobre sua expiração e receber uma nova chave pública. É recomendado não selecionar uma data
de expiração. Em seguida, você precisa confirmar sua decisão:
A chave não irá expirar nunca. Está correto (y/n)?
6. Pressione y para confirmar sua decisão.
7. Sua próxima tarefa é prover um ID de usuário contendo seu nome, e-mail, endereço e comentário
opcional. Cada um é solicitado separadamente. Ao terminar, você verá um sumário das
informações indicadas.
8. Após aceitar suas escolhas, indique uma senha.
Nota
Assim como as senhas de suas contas, esta senha é essencial para a mais alta
segurança na GnuPG. Componha sua senha com letras em caixa alta e baixa, use
números e/ou inclua pontuações.
9. Após indicar e verificar sua senha, suas chaves são geradas. Aparece uma mensagem parecida
com:
We need to generate a lot of random bytes. It is a good idea to perform some
other action (type on the keyboard, move the mouse, utilize the disks)
during the prime generation; this gives the random number generator a
better chance to gain enough entropy.
+++++.+++++.++++++++....++++++++++..+++++.+++++.+++++++.+++++++ +++.
++++++++++++++++++++++++++++++++++++++..........................++++
Quando a atividade das telas terminar, suas chaves novas são colocadas no diretório .gnupg
dentro do diretório home do usuário root. Este é um local padrão de chaves geradas pelo usuário
root.
Para listar as chaves root, use o comando:
gpg --list-keys
O output é similar a:
gpg: key D97D1329 marked as ultimately trusted
public and secret key created and signed.
gpg:
gpg:
gpg:
gpg:
pub
uid
sub
checking the trustdb
3 marginal(s) needed, 1 complete(s) needed, PGP trust model
depth: 0 valid:
3 signed:
0 trust: 0-, 0q, 0n, 0m, 0f, 3u
next trustdb check due at 2013-08-28
2048D/D97D1329 2013-08-27 [expires: 2013-08-28]
Key fingerprint = 29C7 2D2A 5F9B 7FF7 6411 A9E7 DE3E 5D0F D97D 1329
Your Name<[email protected]>
2048g/0BE0820D 2013-08-27 [expires: 2013-08-28]
Para obter sua chave pública, use o seguinte comando:
65
Red Hat Satellite 5.6 Guia de Referência
Para obter sua chave pública, use o seguinte comando:
gpg --export -a 'Your Name' > public_key.txt
Sua chave pública é gravada no arquivo public_key.txt.
Esta chave pública é muito importante. É a chave que deve ser empregada em todos os sistemas
cliente que recebem software personalizado através do yum . As técnicas para empregar esta chave
numa empresa inteira são cobertas no Guia de Configuração do Cliente Red Hat Network.
4.2.2. Assinando pacotes
Antes de poder assinar os pacotes, é necessário configurar seu arquivo ~/.rpm m acros incluindo o
seguinte:
%_signature gpg
%_gpg_name B7085C8A
Substitua o ID da chave _gpg_nam e, B7085C8A, pelo ID da chave do chaveiro GPG que você usa para
assinar pacotes. Este valor dita ao RPM qual assinatura usar.
Para assinar o pacote package-name-1.0-1.noarch.rpm, use o seguinte comando:
rpm --resign package-name-1.0-1.noarch.rpm
Indique sua senha. Para garantir que seu pacote seja assinado, use o seguinte comando:
rpm --checksig -v package-name-1.0-1.noarch.rpm
Nota
Antes de executar o comando rpm --checksig -v importe a chave gpg. Veja Seção 4.3,
“Importando Chaves Padronizadas GPG” na próxima seção para obter mais informações.
Você deve ver a frase Good signature from "Seu Nome" no resultado, sendo Seu Nome substituído pelo
nome associado à chave que assina.
4.3. Importando Chaves Padronizadas GPG
Para os clientes que planejam construir e distribuir seus próprios RPMs de forma segura, recomendase que todos os RPMs padronizados sejam assinados usando a Guarda de Privacidade (GPG) do
GNU. Você poderá encontrar mais informações sobre como gerar chaves GPG e construir pacotes
assinados GPG em Seção 4.2.1, “Gerando um Par de Chaves GnuPG”.
Depois que os pacotes forem assinados, a chave pública deve ser implementada em todos os
sistemas, importando estes RPMs. Esta tarefa é realizada utilizando dois passos, criar um local central
para a chave pública, assim todos os clientes poderão recuperá-la e o segundo passo: adicionar a
chave ao chaveiro do GPG local para cada sistema.
O primeiro passo é comum e pode ser gerenciado usando um Website, recomendado para implementar
os aplicativos do cliente Red Hat Network.
66
Capítulo 4. Administração de Pacotes Personalizados
cp /some/path/YOUR-RPM-GPG-KEY /var/www/html/pub/
A chave pode então ser baixada pelos sistemas de cliente, usando Wget:
wget -O- -q http://your_proxy_or_sat.your_domain.com/pub/YOUR-RPM-GPG-KEY
A opção -O- envia resultados para saídas padrão, enquanto a opção -q configura o Wget para rodar
em modo silencioso. Lembre-se de substituir a variante YOUR-RPM-GPG-KEY pelo nome do arquivo de
sua Chave.
Quando a chave estiver disponível no sistema de arquivo do cliente, importe-a para o chaveiro do GPG
local. Sistemas operacionais diferentes requerem métodos diferentes.
Para o Red Hat Enterprise Linux 3 ou versões anteriores, use o seguinte comando:
rpm --import /path/to/YOUR-RPM-GPG-KEY
Quando a chave GPG tiver sido adicionada ao cliente com êxito, o sistema deve ser capaz de validar
RPMs padronizados assinados com a chave correspondente.
Nota
Ao utilizar os RPMs padronizados e canais, sempre crie uma chave GPG padronizada para
estes pacotes. O local da chave GPG também precisa ser adicionado ao perfil do Kickstart.
A chave GPG padronizada precisa ser adicionada aos sistemas clientes ou a instalação do
Kicskstart pode falhar.
67
Red Hat Satellite 5.6 Guia de Referência
Capítulo 5. Solução de problemas
Este capítulo traz dicas para determinar a causa e a solução para a maioria dos erros associados ao
Red Hat Satellite. Se precisar de ajuda adicional, contate o suporte do Red Hat Network no site
https://access.redhat.com/support/. Autentique-se usando sua conta com o direito Satellite para
visualizar sua lista completa de opções.
Para começar a resolução de problemas genéricos, examine o arquivo ou arquivos de registro
relacionados ao componente exibindo as falhas. Um exercício útil é invocar o comando tail -f em
todos os arquivos de registro e então rodar yum list. Em seguida, você deve examinar as entradas
novas dos registros para encontrar pistas potenciais.
5.1. Espaço em Disco
P:
Meu Espaço em Disco preencheu rapidamente. O que aconteceu e o que devo fazer?
R:
Um problema comum é o espaço cheio em disco (full disk space). Um sinal quase certeiro é a
aparência de pausas (halts) na gravação dos arquivos de registro. Se o registro parou durante
uma gravação, como no meio da palavra, os discos rígidos devem estar cheios. Para confirmar
isto, rode este comando e verifique as porcentagens na coluna Use%:
# df -h
Além dos arquivos de registro, você pode obter informações valiosas pelo status de seu Red Hat
Satellite e seus diversos componentes. Isto pode ser feito com o comando:
# /usr/sbin/rhn-satellite status
Além disso, você pode obter o status dos componentes, como o servidor Apache Web e Red Hat
Network T ask Engine, separadamente. Por exemplo: para visualizar o status do servidor
Apache Web, rode o comando:
# service httpd status
5.2. Instalação e Atualização
P:
O SELinux continua me enviando mensagens quando estou tentando instalar. Porque?
R:
Se você se deparar com qualquer problema com as mensagens do SELinux (tal como mensagens
de negação do AVC) enquanto estiver instalando o Red Hat Satellite, certifique-se de ter os
arquivos audit.log disponíveis, assim os funcionários de Suporte da Red Hat poderão lhe dar
uma assistência. Você pode encontrar o arquivo em /var/log/audit/audit.log e anexar o
arquivo ao seu tíquete de Suporte para que os engenheiros lhe forneçam a devida assistência.
P:
Eu alterei o /var/satellite para a montagem NFS e agora o SELinux está impedindo
que isto funcione adequadamente. O que eu preciso fazer?
R:
Os Parâmetros do SELinux precisam ser modificados na nova montagem do NFS para que o
SELinux receba permissão para o tráfego. Faça isto utilizando este comando:
# /usr/sbin/setsebool -P spacewalk_nfs_mountpoint on
Caso você esteja usando o Red Hat Enterprise Linux 6, você precisará também rodar o comando
68
Capítulo 5. Solução de problemas
abaixo:
# /usr/sbin/setsebool -P cobbler_use_nfs on
P:
Meu Satellite está falhando. Alguma ideia do porque?
R:
Não inscreva o Red Hat Satellite a nenhum dos seguintes canais filho disponíveis nos servidores
centrais do Red Hat Network:
Red Hat Developer Suite
Red Hat Application Server
Red Hat Extras
Canais de Produto do JBoss
A subscrição a esses canais e atualização no Satellite poderá instalar versões incompatíveis,
novas de componentes de software críticos, levando à falha do Satellite.
5.3. Serviços
P:
Por que o servidor Apache Web não está rodando?
R:
Se o servidor do Apache Web não estiver rodando, as entradas de seu arquivo /etc/hosts
podem estar incorretas.
P:
Como descubro qual é o estado do Red Hat Network T ask Engine?
R:
Para obter o status do Red Hat Network T ask Engine, rode o comando:
# service taskomatic status
P:
Como descubro qual estado está o Banco de Dados do Satellite?
R:
Para obter os status do Banco de Dados Incorporado do Satellite, se houver, execute o comando:
# db-control status
P:
O que faço se a capacidade push do Red Hat Network Satellite parar de funcionar?
R:
Se a funcionalidade push do Red Hat Satellite parar de funcionar, podem existir registros antigos
com falhas. Pare o daemon problemático antes de remover estes arquivos. Para tanto, invoque o
seguinte comando como root:
# service jabberd stop
# rm -f /var/lib/jabberd/db/_db*
# service jabberd start
5.4 . Conectividade
P:
Não posso conectar! Como descubro o que está errado?
R:
As medidas seguintes podem ser usadas para resolver erros de conexão genéricos:
69
Red Hat Satellite 5.6 Guia de Referência
T ente conectar ao banco de dados do Red Hat Satellite na linha de comando usando o string
da conexão, conforme encontrado no /etc/rhn/rhn.conf:
# sqlplus username/password@sid
Garanta que o Red Hat Satellite esteja usando o Network T ime Protocol (NT P) e configurado
com o fuso horário apropriado. Isto também se aplica a todos os sistemas cliente e à máquina
separada do banco de dados no Red Hat Satellite com o Banco de Dados.
Confirme o pacote correto:
rhn-org-httpd-ssl-key-pair-MACHINE_NAME-VER-REL.noarch.rpm
está instalado no Red Hat Satellite e se o rhn-org-trusted-ssl-cert-* .noarch.rpm
ou o certificado (cliente) CA SSL público bruto está instalado em todos os sistemas cliente.
Verifique se os sistemas clientes estão configurados para usar o certificado apropriado.
Se usar também um ou mais Servidores Red Hat Satellite Proxy, garanta que cada certificado
SSL do Proxy esteja preparado corretamente. O Proxy deve ter ambos, o par de chaves SSL de
seu próprio servidor e o certificado (cliente) público SSL da CA, instalados, já que servirá nas
duas capacidades. Consulte o capítulo SSL Certificates do Guia de Configuração do Cliente
Red Hat Satellite para instruções específicas.
Assegure-se de que os sistemas de cliente não estão utilizando firewalls próprios, bloquendo
as portas requeridas como identificado na seção Red Hat Satellite Installation Guide's
Additional Requirements
P:
O que faço se importar ou sincronizar um canal falhar e eu não possa recuperar isso?
R:
Se a importação/sincronização de um canal falhar e você não puder recuperá-la de nenhuma
outra maneira, rode este comando para apagar o cache:
# rm -rf temporary-directory
Nota
A seção Red Hat Satellite Installation Guide em Preparing for Import from Local Media
especifica /var/rhn-sat-im port/ como o diretório temporário.
Em seguida, reinicie a importação ou sincronização.
P:
Estou recebendo o erro "SSL_CONNECT ". O que faço agora?
R:
Um problema de conexão comum, indicado por erros SSL_CONNECT , é o resultado da instalação
de um Satellite numa máquina cuja hora foi configurada inapropriadamente. Durante o processo de
instalação do Satellite, os certificados SSL são criados com horas incorretas. Se a hora do
Satellite é então corrigida, a data e hora de início do certificado podem ser configuradas no futuro,
tornando-o inválido.
Para resolver isso, verifique a data e hora nos clientes e no Satellite com o seguinte comando:
70
Capítulo 5. Solução de problemas
Os resultados devem ser praticamente idênticos em todas as máquinas e dentro das janelas de
validação "notBefore" e "notAfter" dos certificados. Verifique as datas e horas do certificado do
cliente com o seguinte comando:
# openssl x509 -dates -noout -in /usr/share/rhn/RHN-ORG-TRUSTED-SSL-CERT
Verifique as datas e horas do certificado do servidor do Satellite com o seguinte comando:
# openssl x509 -dates -noout -in /etc/httpd/conf/ssl.crt/server.crt
Por padrão, o certificado do servidor tem vida útil de um ano, enquanto os certificados do cliente
são válidos por 10 anos. Se você descobrir que os certificados estão incorretos, pode aguardar a
hora de início da validação, se possível, ou criar novos certificados com as horas de todos os
sistemas definidas como GMT , preferencialmente.
5.5. Autenticando e Reportando
P:
Quais são os diferentes arquivos de log?
R:
Praticamente toda a resolução de problemas deve começar pela verificação do(s) arquivo(s) de
registro associado(s). Estes provêm informações valiosas sobre as atividades do dispositivo ou
do aplicativo que podem ser usadas para monitorar o desempenho e garantir a configuração
apropriada. Consulte a T abela 5.1, “Arquivos de Registro (Log Files)” para o caminho para todos
arquivos de log relevantes:
Podem haver arquivos de log numerados (tais como /var/log/rhn/rhn_satellite_install.log.1,
/var/log/rhn/rhn_satellite_install.log.2, etc.) dentro do diretório /var/log/rhn/. Estes são os logs
do rotated, que são arquivos de log criados com uma extensão do .<NUMBER> quando o arquivo
atual rhn_satellite_install.log preenche até um tamanho especificado pelo daemon do
logrotate(8) e o conteúdo gravado em um arquivo de log roteado. Por exemplo, o
rhn_satellite_install.log.1 contém o arquivo de log roteado mais antigo, enquanto o
rhn_satellite_install.log.4 contém o log roteado mais recente.
71
Red Hat Satellite 5.6 Guia de Referência
T abela 5.1. Arquivos de Registro (Log Files)
Componente/T arefa
Localidade do Arquivo de Registro
Apache Web server
diretório /var/log/httpd/
Red Hat Satellite
diretório /var/log/rhn/
Red Hat Satellite Installation
Program
/var/log/rhn/rhn_satellite_install.log
Instalação de banco de dadosBanco de Dados Incorporado
/var/log/rhn/install_db.log
População do banco de dados
/var/log/rhn/populate_db.log
Ferramenta de Sincronização
Red Hat Satellite
/var/log/rhn/rhn_server_satellite.log
Infraestrutura de Monitoração
diretório /var/log/nocpulse/
Notificação de Monitoração
diretório /var/log/notification/
Red Hat Network DB Control Banco de Dados Incorporado
/var/log/rhn/rhn_database.log
Mecanismo da T arefa do Red
Hat Network T ask Engine
(taskomatic)
/var/log/m essages
yum
/var/log/yum .log
transações XML-RPC
/var/log/rhn/rhn_server_xm lrpc.log
P:
Como uso o spacewalk-report?
R:
Existem instâncias onde os administradores podem precisar de um sumário formatado e conciso
de seus recursos do Red Hat Satellite, seja para tomar o inventário de seus direitos, sistemas
subscritos ou usuários e empresas. Ao invés de reunir tais informações manualmente utilizando o
Satellite interface, Red Hat Satellite inclui o comando spacewalk-report que reúne e exibe
informações vitais do Satellite de uma só vez.
Nota
Para utilizar o spacewalk-report você precisar ter o pacote spacewalk-reports
instalado.
O spacewalk-report permite que os administradores organizem e exibam relatórios sobre o
conteúdo, sistemas, histórico de evento de sistema e recursos de usuários pelo Satellite. Usando
spacewalk-report, você pode receber relatório em:
System Inventory - Lista todos os sistemas registrados no Satellite.
Entitlements - Lista todas as empresas no Satellite e ordenadas pelo sistema ou direitos de
canais.
Errata - Lista todas as erratas relevantes aos sistemas registrados e ordena erratas pela
severidade assim como sistemas que aplicam à erratum em particular.
Usuários - Lista todos os usuários registrados no Satellite e lista todos os sistemas
associados com um usuário específico.
Histórico do Sistema - Lista todos, ou um subconjunto, os eventos de sistema ocorridos.
72
Capítulo 5. Solução de problemas
Para obter um relatório no formato CVS, rode o seguinte comando no prompt do sistema de seu
servidor Satellite.
# spacewalk-report report_name
Os seguintes relatórios estão disponíveis:
73
Red Hat Satellite 5.6 Guia de Referência
T abela 5.2. spacewalk-report Reports
Relatórios
Invocado
como
Descrição
Inventário do Sistema
inventário
Lista dos sistemas registrados no servidor, junto
com informações do hadware e software
Direitos
entitlem ent
s
Lista todas as empresas no Satellite com seus
sistemas ou direitos de canal
Errata nos canais
erratachannels
Lista da errata nos canais
T odas Erratas
erratalist-all
Conclua a lista de todas as erratas
Erratas para sistemas
erratasystem s
Lista erratas aplicáveis e qualquer sistema
registrado que tenha sido afetado
Usuários no sistema
usuários
Lista todos os usuários registrados no Satellite
Sistemas administrados
userssystem s
Lista todos os sistemas que podem ser
administrados pelos usuários individuais
Árvores Kickstart
kickstartab
le-trees
Lista as árvores aptas a serem iniciadas
Histórico do Sistema
system history
Lista o histórico do evento do sistema
Canais do histórico do
sistema
system historychannels
Lista o histórico do evento do sistema
Configuração do
histórico do sistema
system historyconfigurati
on
Histórico do evento da configuração do sistema
Direitos do histórico do
sistema
system historyentitlem ent
s
Histórico do evento do direito do sistema
Errata do histórico do
sistema
system historyerrata
Lista o histórico do evento da errata do sistema
Inicialização do histórico
do sistema
system historykickstart
Lista a inicialização do sistema e histórico do
evento de provisionamento
Pacotes do histórico do
sistema
system historypackages
Lista o histórico do evento do pacote do sistema
Para mais informações sobre um relatório individual, execute o spacewalk-report com --info
ou --list-fields-info e os nomes de relatórios. A descrição e lista de campos possíveis no
relatório será demonstrada.
Para informações futuras, o manpage do spacewalk-report(8) assim como o parâmetro do --
74
Capítulo 5. Solução de problemas
help do programa spacewalk-report pode ser usado para obter informações adicionais
sobre as invocações do programa e suas opções.
P:
Como descubro qual versão do esquema de banco de dados tenho?
R:
Para determinar a versão do esquema de seu banco de dados, rode o comando:
# rhn-schema-version
P:
Como descubro quais tipos de conjuntos de caracteres eu tenho?
R:
Para obter os tipos de conjunto de caracteres do banco de dados de seu Satellite, rode o
comando:
# rhn-charsets
P:
Porque o administrador não está recebendo um email?
R:
Se o administrador não estiver recebendo e-mails do Red Hat Satellite, confirme se os endereços
de email corretos foram configurados para a opção traceback_m ail em
/etc/rhn/rhn.conf.
P:
Como eu mudo o enviador do mail traceback?
R:
Se a correspondência traceback está marcada de [email protected] e você deseja que o
endereço seja válido para sua empresa, inclua a opção web.default_m ail_from e o valor
apropriado em /etc/rhn/rhn.conf.
5.6. Erros
P:
Estou recebendo um erro "Error validating satellite certificate" durante a instalação do
Red Hat Satellite. Como eu conserto isso?
R:
Um erro "Error validating satellite certificate" durante a instalação do Red Hat Satellite é causado
por ter um HT T P proxy no ambiente. Isto pode ser confirmado olhando o arquivo install.log, e
localizando o seguinte erro:
75
Red Hat Satellite 5.6 Guia de Referência
ERROR: unhandled exception occurred:
Traceback (most recent call last):
File "/usr/bin/rhn-satellite-activate", line 45, in ?
sys.exit(abs(mod.main() or 0))
File "/usr/share/rhn/satellite_tools/rhn_satellite_activate.py", line 585,
in main
activateSatellite_remote(options)
File "/usr/share/rhn/satellite_tools/rhn_satellite_activate.py", line 291,
in activateSatellite_remote
ret = s.satellite.deactivate_satellite(systemid, rhn_cert)
File "/usr/lib/python2.4/site-packages/rhn/rpclib.py", line 603, in
__call__
return self._send(self._name, args)
File "/usr/lib/python2.4/site-packages/rhn/rpclib.py", line 326, in _request
self._handler, request, verbose=self._verbose)
File "/usr/lib/python2.4/site-packages/rhn/transports.py", line 171, in
request
headers, fd = req.send_http(host, handler)
File "/usr/lib/python2.4/site-packages/rhn/transports.py", line 698, in
send_http
self._connection.connect()
File "/usr/lib/python2.4/site-packages/rhn/connections.py", line 193, in
connect
sock.connect((self.host, self.port))
File "<string>", line 1, in connect
socket.timeout: timed out
Para resolver o problema:
1. Execute o script de instalação no modo desconectado, e pule a instalação do banco de
dados a qual já foi feita:
# ./install.pl --disconnected --skip-db-install
2. Abra /etc/rhn/rhn.conf com seu editor de textos preferido, e adicione ou modifique a
seguinte linha:
server.satellite.rhn_parent = satellite.rhn.redhat.com
Remova a seguinte linha:
disconnected=1
Se você estiver usando uma proxy para a conexão ao Red Hat Network, você também
precisará adicionar ou modificar as seguintes linhas para refletir as configurações de proxy.
server.satellite.http_proxy = <hostname>:<port>
server.satellite.http_proxy_username = <username>
server.satellite.http_proxy_password = <password>
3. Reative o Satellite no modo conectado, usando o comando rhn-satellite-activate
como usuário root, incluindo o caminho e o nome de arquivo do certificado satellite:
# rhn-satellite-activate --rhn-cert=/path/to/file.cert
Alternativamente, tente executar o script install.pl no modo conectado, mas com a opção--
76
Capítulo 5. Solução de problemas
answer-file=answer file. Certifique-se que o arquivo answer tem as informação HT T P proxy
especificadas como a seguir:
rhn-http-proxy = <hostname>:<port>
rhn-http-proxy-username = <username>
rhn-http-proxy-password = <password>
P:
Estou tendo um erro "ERROR: server.mount_point not set in the configuration file"
quando eu tento ativar ou sincronizar o Red Hat Satellite. Como conserto isso?
R:
Um erro "ERROR: server.mount_point not set in the configuration file" durante a ativação ou
sincronização do Red Hat Satellite pode ocorrer se o parâmetro de configuração mount_point no
/etc/rhn/rhn.conf não aponta a um caminho de diretório, ou o caminho do diretório
apontados não está presente ou não possui permissão de acesso ao diretório.
Para resolver o problema, cheque o valor do parâmetro de configuração mount_point no
/etc/rhn/rhn.conf. Se ele estiver configurado para o valor padrão do /var/satellite,
verifique que os diretórios /var/satellite e /var/satellite/redhat existem. Para todos
os valores, cheque que o caminho do arquivo está certo, e que as permissões estão configuradas
corretamente.
P:
Porque o cobbler check dá um erro dizendo que precisa de uma versão diferente do
cobbler check
R:
Às vezes, executando o comando cobbler check pode dar um erro similar ao seguinte:
# cobbler check
The following potential problems were detected:
#0: yum-utils need to be at least version 1.1.17 for reposync -l, current
version is 1.1.16
Este é um problema conhecido no pacote reposync do Cobbler. O erro é falso e pode ser
ignorado seguramente. Este erro será resolvido nas futuras versões do Red Hat Satellite.
P:
Estou recebendo um erro "unsupported version" quando eu tento ativar o certificado
Red Hat Satellite. Como conserto isso?
R:
Se seu certificado Red Hat Satellite se tornou corrompido, você poderia receber um dos seguintes
erros:
ERROR: <Fault -2: 'unhandled internal exception: unsupported version: 96'>
RHN_PARENT: satellite.rhn.redhat.com
Error reported from RHN: <Fault -2: 'unhandled internal exception:
unsupported version: 115'>
ERROR: unhandled XMLRPC fault upon remote activation: <Fault -2:
'unhandled internal exception: unsupported version: 115'>
ERROR: <Fault -2: 'unhandled internal exception: unsupported version:
115'>
Invalid satellite certificate
77
Red Hat Satellite 5.6 Guia de Referência
Para resolver esse problema, contate os serviços de suporte da Red Hat para um novo
certificado.
P:
Estou recebendo "Internal Server Error" sobre o ASCII quando eu tento editar o perfil
de kickstart. O que está acontecendo?
R:
Se você recentemente adicionou alguns parâmetros kernel ao seu perfil de kickstart, pode
acontecer que quando tentar View a List of Kickstart Profiles você receba o seguinte
Internal Server Error:
'ascii' codec can't encode character u'\u2013'
Este erro ocorre porque algum texto dentro do perfil não está sendo reconhecido corretamente.
Para resolver o problema:
1. SSH diretamente no Servidor Satellite como usuário root:
# ssh [email protected]
2. Encontre o perfil de kickstart que está causando o problema olhando nas datas dos aquivos
no /var/lib/cobbler/config/profiles.d e localizando o arquivo que foi editado
mais recentemente:
# ls -l /var/lib/cobbler/config/profiles.d/
3. Abra o perfil no seu editor de texto preferido, e localize o seguinte texto:
\u2013hostname
Mude para:
--hostname
4. Salve as mudanças ao perfil e feche o arquivo.
5. Reinicie os serviços Red Hat Satellite para captar o perfil atualizado.
78
Capítulo 5. Solução de problemas
# rhn-satellite restart
Shutting down rhn-satellite...
Stopping RHN Taskomatic...
Stopped RHN Taskomatic.
Stopping cobbler daemon:
Stopping rhn-search...
Stopped rhn-search.
Stopping MonitoringScout ...
Stopping Monitoring ...
Stopping httpd:
Stopping tomcat5:
Shutting down osa-dispatcher:
Shutting down Oracle Net Listener ...
Shutting down Oracle DB instance "rhnsat" ...
Shutting down Jabber router:
Done.
Starting rhn-satellite...
Starting Jabber services
Starting Oracle Net Listener ...
Starting Oracle DB instance "rhnsat" ...
Starting osa-dispatcher:
Starting tomcat5:
Starting httpd:
Starting Monitoring ...
Starting MonitoringScout ...
Starting rhn-search...
Starting cobbler daemon:
Starting RHN Taskomatic...
Done.
[
OK
]
[ OK ]
[ OK ]
[ OK ]
[ OK ]
[ OK ]
[ OK ]
[ OK ]
[ OK ]
[
[
[
[
[
[
[
[
OK
OK
OK
OK
OK
OK
OK
OK
]
]
]
]
]
]
]
]
[
OK
]
6. Retorne à interface web. Note que interface pode levar algum tempo para resolver os
serviços. Deve retornar ao normal depois de algum tempo.
P:
Estou recebendo erros "Host Not Found" ou "Could Not Determine FQDN". O que eu
faço agora?
R:
Como os arquivos de configuração do Red Hat Network se apoiam exclusivamente nos nomes de
domínio totalmente qualificados (fully qualified domain names, FQDN), é imperativo que os
aplicativos chave sejam capazes de resolver o nome do Red Hat Satellite num endereço IP. O Red
Hat Update Agent (Agente de Atualização da Red Hat), o Red Hat Network Registration
Client (Cliente de Registro do Red Hat Network) e servidor do Apache Web tendem a apresentar
este tipo problema quando as aplicativos do Red Hat Network trazem erros "host not found" (
máquina não encontrada) e quando o servidor Web traz "Could not determine the server's fully
qualified domain name" (Não foi possível determinar o nome do domínio totalmente qualificado do
servidor) na ocasião de falha ao iniciar.
Este problema origina-se tipicamente do arquivo /etc/hosts. Você pode confirmar isto
examinando o /etc/nsswitch.conf, que define os métodos e a ordem na qual os nomes de
domínio são resolvidos. Geralmente, o arquivo /etc/hosts é verificado primeiro, em seguida, o
Network Information Service (NIS) se usado, e depois o DNS. Um destes precisa ser bem
sucedido para o servidor do Apache Web iniciar e para os aplicativos cliente do Red Hat Network
funcionarem.
Para resolver este problema, indentifique o conteúdo do arquivo /etc/hosts. Deve se parecer
com:
79
Red Hat Satellite 5.6 Guia de Referência
127.0.0.1 this_machine.example.com this_machine localhost.localdomain \
localhost
Primeiro, remova as informações da máquina violadora num editor de texto, como:
127.0.0.1 localhost.localdomain.com localhost
Em seguida, salve o arquivo e tente rodar novamente os aplicativos cliente do Red Hat Network ou
o Apache Web. Se ainda falharem, identifique explicitamente o endereço IP do Satellite no arquivo,
como:
127.0.0.1 localhost.localdomain.com localhost
123.45.67.8 this_machine.example.com this_machine
Substitua este valor pelo endereço IP real do Satellite. Isto deve resolver o problema. T enha em
mente que, se o endereço IP específico é estipulado, o arquivo precisará ser atualizado quando a
máquina obtiver um novo endereço.
P:
Estou recebendo "T his server is not an entitled Satellite" quando eu tento sincronizar
o servidor Red Hat Satellite. Como eu conserto isso?
R:
Se o satellite-sync reporta que o servidor não está ativado como um Red Hat Satellite, ele
não está registrado ao respectivo canal Red Hat Satellite. Se for um sistema recém instalado,
certifique-se de que o certificado satellite está ativado ao sistema. Se ele foi ativado antes, então
ele foi desativado.
Verifique os canais filho do sistema para descobrir se eles estão subscritos a qualquer canal do
Red Hat Satellite. Visualize os canais subscritos com o seguinte comando:
# yum repolist
Ative o mesmo certificado Satellite novamente no seu Satellite, usando este comando como
usuário root:
# rhn-satellite-activate -vvv --rhn-cert=/path/to/certificate
5.7. Interface web
P:
Estou tendo problemas com a interface de usuário do Red Hat Satellite. Quais arquivos
de log eu devo checar?
R:
Se você tem erros vizualizando, agendando, ou trabalhando com kickstarts na interface de usuário
do Red Hat Satellite Server, cheque o arquivo de log /var/log/tom cat6/catalina.out.
Para todos os outros erros da interface de usuário, cheque o arquivo de log
/var/log/httpd/error_log.
5.8. Anaconda
P:
Estou tendo um erro que diz Error downloading kickstart file (Erro ao baixar
o arquivo de kickstart). Qual é o problema e como conserto isso?
R:
Este erro é geralmente o resultado de um problema de rede. Para localizar o problema, rode o
80
Capítulo 5. Solução de problemas
R:
Este erro é geralmente o resultado de um problema de rede. Para localizar o problema, rode o
comando cobbler check, e leia o resultado, que deve mostrar algo como:
# cobbler check
The following potential problems were detected:
#0: reposync is not installed, need for cobbler reposync, install/upgrade
yum-utils?
#1: yumdownloader is not installed, needed for cobbler repo add with --rpmlist parameter, install/upgrade yum-utils?
#2: The default password used by the sample templates for newly installed
machines (default_password_crypted in /etc/cobbler/settings) is still set to
'cobbler' and should be changed
#3: fencing tools were not found, and are required to use the (optional) power
management features. install cman to use them
Se o cobbler check não fornecer uma resposta, cheque o seguinte:
Verifique se httpdestá sendo executado: service httpd status
Verifique se o cobblerd está sendo executado: service cobblerd status
Verifique se você pode pegar o arquivo de kickstart usando wget de um host diferente:
wget http://satellite.example.com/cblr/svc/op/ks/profile/rhel5-i386u3:1:Example-Org
P:
Estou tendo um erro num pacote de instalação que diz T he file chkconfig-1.3.30.12.i386.rpm cannot be opened.. Qual é o problema e como eu conserto isso?
R:
Máquinas clientes pegarão conteúdo do Red Hat Satellite baseados no parâmetro --url no
kickstart. Por exemplo:
url --url http://satellite.example.com/ks/dist/ks-rhel-i386-server-5-u3
Se você receber erros do Anaconda dizendo que não pode encontrar imagens ou pacotes,
cheque de que a URL no kickstart gere uma reposta 200 OK. Você pode fazer isso tentando wget
no arquivo localizado na URL:
wget http://satellite.example.com/ks/dist/ks-rhel-i386-server-5-u3
--2011-08-19 15:06:55-- http://satellite.example.com/ks/dist/ks-rhel-i386server-5-u3
Resolving satellite.example.com... 10.10.77.131
Connecting to satellite.example.com|10.10.77.131|:80... connected.
HTTP request sent, awaiting response... 200 OK
Length: 0 [text/plain]
Saving to: `ks-rhel-i386-server-5-u3.1'
2011-08-19 15:06:55 (0.00 B/s) - `ks-rhel-i386-server-5-u3.1' saved [0/0]
Se você obter uma outra resposta além de 200 OK, cheque os logs de erro para encontrar qual é
o problema. Você pode também checar o arquivo Anaconda real que se foi tentado baixar
procurando o arquivo access_log:
81
Red Hat Satellite 5.6 Guia de Referência
# grep chkconfig /var/log/httpd/access_log
10.10.77.131 - - [19/Aug/2011:15:12:36 -0400] "GET
/rhn/common/DownloadFile.do?url=/ks/dist/ks-rhel-i386-server5-u3/Server /chkconfig-1.3.30.1-2.i386.rpm HTTP/1.1" 206 24744 "-"
"urlgrabber/3.1.0 yum/3.2.19"
10.10.76.143 - - [19/Aug/2011:15:12:36 -0400] "GET /ks/dist/ks-rhel-i386server-5-u3/Server/chkconfig1.3.30.1-2.i386.rpm HTTP/1.1" 206 24744 "-" "urlgrabber/3.1.0 yum/3.2.19"
10.10.76.143 - - [19/Aug/2011:15:14:20 -0400] "GET /ks/dist/ks-rhel-i386server-5-u3/Server/chkconfig1.3.30.1-2.i386.rpm HTTP/1.1" 200 162580 "-" "urlgrabber/3.1.0 yum/3.2.19"
10.10.77.131 - - [19/Aug/2011:15:14:20 -0400] "GET
/rhn/common/DownloadFile.do?url=/ks/dist/ks-rhel-i386-server5-u3/Server/chkconfig-1.3.30.1-2.i386.rpm HTTP/1.1" 200 162580 "-"
"urlgrabber/3.1.0 yum/3.2.19"
Se as requisições não estão aparecendo no arquivo access_log, o sistema pode estar tendo
problemas com a configuração de rede. Se as requisições estão aparecendo mas estão gerando
erros, cheque os logs de erro.
Você pode também tentar manualmente baixar os arquivos para ver se o pacote está disponível:
wget http://satellite.example.com/ks/dist/ks-rhel-i386-server-5u3/Server/chkconfig-1.3.30.1-2.i386.rpm
5.9. T racebacks
P:
Estou recebendo emails com "WEB T RACEBACK" no campo assunto. O que eu devo
fazer sobre isso?
R:
Um email de traceback típico é parecido com o seguinte:
82
Capítulo 5. Solução de problemas
Subject: WEB TRACEBACK from satellite.example.com
Date: Wed, 19 Aug 2011 20:28:01 -0400
From:Red Hat Satellite <[email protected]>
To: [email protected]
java.lang.RuntimeException: XmlRpcException calling cobbler.
at
com.redhat.rhn.manager.kickstart.cobbler.CobblerXMLRPCHelper.invokeMethod(Cobb
lerXMLRPCHelper.java:72)
at
com.redhat.rhn.taskomatic.task.CobblerSyncTask.execute(CobblerSyncTask.java:76)
at
com.redhat.rhn.taskomatic.task.SingleThreadedTestableTask.execute(SingleThreaded
TestableTask.java:54)
at org.quartz.core.JobRunShell.run(JobRunShell.java:203)
at
org.quartz.simpl.SimpleThreadPool$WorkerThread.run(SimpleThreadPool.java:520)
Caused by: redstone.xmlrpc.XmlRpcException: The response could not be parsed.
at redstone.xmlrpc.XmlRpcClient.handleResponse(XmlRpcClient.java:434)
at redstone.xmlrpc.XmlRpcClient.endCall(XmlRpcClient.java:376)
at redstone.xmlrpc.XmlRpcClient.invoke(XmlRpcClient.java:165)
at
com.redhat.rhn.manager.kickstart.cobbler.CobblerXMLRPCHelper.invokeMethod(Cobb
lerXMLRPCHelper.java:69)
... 4 more
Caused by: java.io.IOException: Server returned HTTP response code: 503 for
URL: http://someserver.example.com:80/cobbler_api
at
sun.net.www.protocol.http.HttpURLConnection.getInputStream(HttpURLConnection.jav
a:1236)
at redstone.xmlrpc.XmlRpcClient.handleResponse(XmlRpcClient.java:420)
... 7 more
Isso indica que houve um problema do Cobbler comunicando com o serviço taskom atic. T ente
checar o seguinte:
Verifique se httpd está sendo executado: # service httpd status
Verifique se cobbler está sendo executado: # service cobbler status
Verifique que não há regras de firewall que preveniriam conexões localhost
5.10. Registro
P:
O comando rhnreg_ks está falhando quando eu o uso, dizendo ERROR: unable to
read system id (incapaz de ler o id do sistem a). Qual é o problema?
R:
No final do arquivo de kickstart, há uma seção %post que registra a máquina ao Red Hat Satellite:
# begin Red Hat management server registration
mkdir -p /usr/share/rhn/
wget http://satellite.example.com/pub/RHN-ORG-TRUSTED-SSL-CERT -O
/usr/share/rhn/RHN-ORG-TRUSTED-SSL-CERT
perl -npe 's/RHNS-CA-CERT/RHN-ORG-TRUSTED-SSL-CERT/g' -i /etc/sysconfig/rhn/*
rhnreg_ks --serverUrl=https://satellite.example.com/XMLRPC -sslCACert=/usr/share/rhn/RHN-ORG-TRUSTED-SSL-CERT --activationkey=1c8d01e2f23c6bbaedd0f6507e9ac079d
# end Red Hat management server registration
83
Red Hat Satellite 5.6 Guia de Referência
Interpretar isto na ordem que foi adicionado, ele irá:
Criar um diretório para acomodar o cert SSL padronizado utilizado pelo Red Hat Satelite.
Pegue o certificado SSL para usar durante o registro.
Busque e substitua as sequências de certificado SSL do arquivo de configuração rhnregister, e então registrar ao Red Hat Satellite, usando o certificado SSL e a chave de
ativação. T odo perfil de kickstart inclui uma chave de ativação que certifica que o sistema está
atribuído com os canais base e filhos corretos, e receba os direitos de uso do sistema
corretos. Se for um reprovisionamento de um sistema existente, a chave de ativação certificará
também que está associada com o perfil de sistema anterior.
Se o comando rhnreg_ks falhar você poderá ver erros como este no arquivo de log kspost.log:
ERROR: unable to read system id.
Estes erros também ocorrerão se você tentar realizar um rhn_check e o sistema não tiver sido
registrado para o Red Hat Satellite.
A melhor maneira para resolver estes problemas é vizualizar o arquivo de kickstart e copiar e
colar os quatro passos diretamente na linha de comando depois que o kickstart estiver completo.
Isto produzirá mensagens de erro que são mais detalhadas para lhe ajudar a localizar o
problema.
5.11. Kickstarts e Snippets
P:
Qual é a estrutura de diretório para os kickstarts?
R:
O caminho base onde os arquivos de kickstart são armazenados é
/var/lib/rhn/kickstarts/. Dentro deste diretório, os kickstarts brutos estão no subdiretório
upload, e os kickstarts gerados pelo assistente estão no subdiretório wizard:
Raw Kickstarts: /var/lib/rhn/kickstarts/upload/$profile_name--$org_id.cfg
Wizard Kickstarts: /var/lib/rhn/kickstarts/wizard/$profile_name--$org_id.cfg
P:
Qual é a estrutura de diretório para snippets do Cobbler?
R:
Snippets do Cobbler estão armazenados no /var/lib/rhn/kickstarts/snippets. O
Cobbler acessa os snippets usando o link simbólico
/var/lib/cobbler/snippets/spacewalk.
Snippets:
/var/lib/rhn/kickstarts/snippets/$org_id/$snippet_name
Importante
Os RPMs do Red Hat Satelliter supõem que os diretórios kickstart e snippet Cobbler
estejam em seus locais padrões, não os mude.
5.12. Monitoring
84
Capítulo 5. Solução de problemas
P:
Existe qualquer ferramenta de diagnóstico que ajudem a determinar a causa de erros
do monitoring?
R:
Apesar de todas as atividades relacionadas ao Monitoring serem conduzidas através da interface
do Satellite, a Red Hat oferece algumas ferramentas de diagnóstico na linha de comandos que
podem ajudá-lo a determinar a causa de erros e problemas. Para usar estas ferramentas, você
deve tornar-se o usuário nocpulse no Satellite conduzindo a monitoramento.
Primeiro, autentique-se no Satellite como root. Então, alterne para o usuário nocpulse com o
seguinte comando:
su - nocpulse
Para resolver completamente os problemas de uma detecção, primeiramente você deve obter seu
ID. Você pode obter esta informação rodando rhn-catalog no Servidor Red Hat Satellite como o
usuário nocpulse. O output será similar a:
2
3
4
5
ServiceProbe
ServiceProbe
ServiceProbe
ServiceProbe
on
on
on
on
example1.redhat.com
example2.redhat.com
example3.redhat.com
example4.redhat.com
(199.168.36.245):
(199.168.36.173):
(199.168.36.174):
(199.168.36.175):
test 2
rhel2.1 test
SSH
HTTP
O ID da detecção é o primeiro número, enquanto o nome da detecção (conforme indicado na
interface do Satellite) é a última informação da linha. No exemplo acima, o ID de detecção 5
corresponde à detecção chamada HT T P.
Futuramente, você pode passar as opções --com m andline (-c) e --dum p (-d) junto a um ID
de detecção para que rhn-catalog obtenha mais detalhes sobre a detecção, como neste
exemplo:
rhn-catalog --commandline --dump 5
A opção --com m andline submete os parâmetros de comando definidos para a detecção,
enquanto --dum p recupera todo o resto, incluindo limites de alerta e intervalos e métodos de
notificação.
O comando acima resultará num output similar a:
5 ServiceProbe on example4.redhat.com (199.168.36.175 ):
linux:cpu usage
Run as: Unix::CPU.pm --critical=90 --sshhost=199.168.36.175
--warn=70 --timeout=15 --sshuser=nocpulse
--shell=SSHRemoteCommandShell --sshport=4545
Agora que você tem o ID, pode usá-lo com rhn-rhnprobe para examinar o output da probe.
P:
Como eu interpreto o output de rhn-runprobe?
R:
Agora que você obteve o ID da detecção com rhn-catalog, use-o em conjunto com o rhnrunprobe para examinar o output completo da detecção. Note que o rhn-runprobe funciona
no modo teste por default ou seja, nenhum resultado é inserido no banco de dados. Aqui estão
suas opções:
85
Red Hat Satellite 5.6 Guia de Referência
T abela 5.3. Opções do rhn-runprobe
Opção
Descrição
--help
Lista as opções disponíveis e fecha.
--probe=PROBE_ID
Executa a detecção com este ID.
--prob_arg=PARAMETER
Sobrescreve todos os parâmetros de detecção do banco de
dados.
--m odule=PERL_MODULE
Nome do pacote com o código alternativo a executar.
--log=all=LEVEL
Determina o nível de registro de um pacote ou prefixo de
pacotes.
--debug=LEVEL
Determina o nível de depuração numérico.
--live
Executa a detecção, além de enfileirar dados e enviar
notificações (se necessário).
Você deve incluir, no mínimo, as opções e os valores de --probe e de --log. A opção --probe
toma o ID da detecção como seu valor e a opção --log toma o valor "all" (para todos os níveis
de execução) e um nível de verbosidade numérico como seus valores. Aqui está um exemplo:
rhn-runprobe --probe=5 --log=all=4
O comando acima requer o output da detecção do probeID 5, para todos os níveis de execução,
com alto nível de verbosidade.
Mais especificamente, você pode prover os parâmetros do comando, derivados do rhn-catalog.
Exemplo:
rhn-runprobe 5 --log=all=4 --sshuser=nocpulse --sshport=4545
Isto trará um output detalhado descrevendo a tentativa de execução da detecção. Os erros são
claramente identificados.
5.13. Satellites de Multi-Organização e Certificado Satellite
P:
Como eu registro meus sistemas em um ambiente de Organizações Múltiplas quando
eu não tenho direitos a serviços suficientes no meu Certificado Satellite?
R:
Existem algumas situações nas quais você precisa liberar os direitos e você não tem muito tempo
para fazer isto e pode não ter acesso à cada organização para que você mesmo faça isso. Existe
uma opção no Multi-Org Satellites que permite que o administrador do Satellite reduza a conta de
um direito da organização abaixo de seu uso. Este método deve ser realizado depois que se
registrar na organização do administrativo.
Por exemplo, registrado na organização administrativa, se seu certificado não está seguro com os
5 direitos de gerenciamento de sistema e acredita não conseguir cobrir todos os sistemas
registrados em seu Satellite, os 5 sistemas quase recentemente registrados à esta organização
terão seus direitos desativados. Este processo está descrito abaixo:
1. No arquivo /etc/rhn/rhn.conf defina web.force_unentitlement para 1.
2. Reinicie o Satellite
3. Reduzir os direitos alocados à organizações desejadas pela aba de Subscrição de cada
organização ou por abas de Organizações de direitos individuais.
86
Capítulo 5. Solução de problemas
4. Diversos sistemas na organização devem estar agora em um estado sem direitos. O
número de sistemas em estado sem direitos na organização será igual à diferença entre o
número total de direitos que você removeu da organização do número de serviços que a
organização não aplicou aos sistemas.
Por exemplo, se você removeu 10 direitos da organização no passo 3 e a organização
possui 4 direitos que não foram usados pelo sistema, os 6 sistemas na organização
entrarão no estado sem direitos.
Depois que você tiver o número suficiente de direitos requeridos, você deve conseguir ativar seu
certificado novo do Satellite. Observe que modificar a variante web.force_unentitlement é
necessário somente para reduzir os direitos alocados da organização abaixo do que eles
estiverem utilizando. Se uma organização possuir mais direitos do que estejam usando
ativamente, você não precisará estabelecer esta variante para removê-los.
P:
Eu tenho direitos à serviços extras em meu Certificado Satellite que não estão sendo
utilizados. O que acontece com estes direitos?
R:
Se você receber um certificado novo do Satellite e possuir mais direitos do que eles estejam
consumindo em seu Satellite, qualquer direito extra deverá ser atribuído à organização do
administrativo. Se você se registrar na interface da web como um administrador do Satellite, você
conseguirá alocar estes direitos à outras organizaçãoes. Os direitos alocados previamente à
outras organizações não serão afetados.
5.14 . Configuração e Instalação do Proxy
P:
Após configurar o Red Hat Network Package Manager como posso determinar se os
pacotes locais foram adicionados com sucesso ao canal Red Hat Network ?
R:
Use o comando rhn_package_m anager -l -c "nom e_do_canal_privado" para listar os
pacotes do canal privado, conhecidos pelos Servidores Satellite. Ou então visite o site da interface
do Satellite.
Após incluir um sistema registrado num canal privado, você também pode executar o comando
yum --disablerepo="8" --enablerepo="your_repo_nam e" list available no
sistema registrado e procurar os pacotes do canal privado da RHN.
P:
Como posso saber se os clientes estão conectando ao servidor Squid?
R:
O arquivo /var/log/squid/access.log registra todas as conexões ao servidor Squid.
P:
O Red Hat Update Agent nos sistemas clientes não está conectando através do Red
Hat Satellite Proxy . Como posso resolver este erro?
R:
Certifique-se de ter a última versão do Red Hat Update Agent instalada nos sistemas cliente. A
versão mais recente contém as funcionalidades necessárias para conectar através de um Red
Hat Satellite Proxy Server e pode ser obtida através da Red Hat Network emitindo o comando yum
update yum como root ou a partir do http://www.redhat.com/support/errata/.
O Red Hat Satellite Proxy é uma extensão do Apache. Veja a seção Log Files do Red Hat Satellite
Proxy Installation Guide para obter o local do seu arquivo log.
P:
A configuração do meu Red Hat Network Satellite Proxy não funciona. Por onde devo
87
Red Hat Satellite 5.6 Guia de Referência
começar a resolver esta questão?
R:
Assegure-se que o arquivo /etc/sysconfig/rhn/system id seja de propriedade (owner) do
usuário root.apache com permissões 0640.
Leia os arquivos log. Uma lista está disponível na seção Log Files do Red Hat Satellite Proxy
Installation Guide.
P:
Como eu resolvo problemas gerais no Red Hat Satellite Proxy?
R:
Para começar a resolver problemas genéricos, examine o(s) arquivo(s) de registro (log files)
relacionado(s) ao componente apresentando falhas.
Um problema comum é o disco cheio (full disk space). Um sinal quase certeiro deste problema é a
apresentação da gravação interrompida (halted writing) nos arquivos de registro. Se o registro
parou durante uma gravação, como por exemplo no meio de uma palavra, você provavelmente
está com os discos cheios. Para confirmar isto, rode este comando e verifique as porcentagens
na coluna Use% (uso):
df -h
Além dos arquivos de registro, você também pode obter informações valiosas através do estado
dos vários componentes. Isto pode ser feito para o Apache Web server e para o Squid.
Para obter o estado do Apache Web server, rode o comando:
service httpd status
Para obter o estado do Squid, rode o comando:
service squid status
Se o administrador não estiver recebendo e-mails do Red Hat Satellite Proxy, confirme se os
endereços de email corretos foram configurados para a opção traceback_m ail em
/etc/rhn/rhn.conf.
P:
A configuração do meu Red Hat Network Satellite Proxy encontrou um erro "Host não
foi Encontrado "/" Não foi possível Determinar o FQDN". O que devo fazer?
R:
Como os arquivos de configuração do Red Hat Network se apoiam exclusivamente nos nomes de
domínio totalmente qualificados (fully qualified domain names, FQDN), é imperativo que os
aplicativos chave sejam capazes de resolver o nome do Red Hat Satellite Proxy num endereço IP.
O Red Hat Update Agent (Agente de Atualização da Red Hat), o Red Hat Network Registration
Client (Cliente de Registro do Red Hat Network) e servidor do Apache Web tendem a apresentar
este tipo problema quando as aplicativos do Red Hat Network trazem erros "host not found" (
máquina não encontrada) e quando o servidor Web traz "Could not determine the server's fully
qualified domain name" (Não foi possível determinar o nome do domínio totalmente qualificado do
servidor) na ocasião de falha ao iniciar.
Este problema origina-se do arquivo /etc/hosts. Confirme isto examinando o
/etc/nsswitch.conf, que define os métodos e a ordem na qual os nomes de domínio são
resolvidos. Geralmente, o arquivo /etc/hosts é verificado primeiro, em seguida, o Network
Information Service (NIS) se usado, e depois o DNS. Um destes precisa ser bem sucedido para o
88
Capítulo 5. Solução de problemas
servidor do Apache Web iniciar e para os aplicativos cliente do Red Hat Network funcionarem.
Para resolver este problema, indentifique o conteúdo do arquivo /etc/hosts. Deve se parecer
com:
127.0.0.1 this_machine.example.com this_machine localhost.localdomain \
localhost
Em um editor de texto, remova as informações da máquina host do arquivo, ele deve se parecer
com este:
127.0.0.1 localhost.localdomain.com localhost
Em seguida, salve o arquivo e tente rodar novamente os aplicativos cliente do Red Hat Network ou
o Apache Web. Se ainda falharem, identifique explicitamente o endereço IP do Proxy no arquivo,
como:
127.0.0.1 localhost.localdomain.com localhost
123.45.67.8 this_machine.example.com this_machine
Substitua este valor pelo endereço IP real do Proxy. Isto deve resolver o problema. T enha em
mente que se o endereço IP específico for estipulado, o arquivo deverá ser atualizado quando a
máquina obtiver um novo endereço.
P:
Estou tendo problemas com o Red Hat Satellite Proxy e erros de conexão de rede. O
que devo fazer?
R:
Se você acredita que há problemas relacionados a conexões falhas, siga estas instruções:
Confirme o pacote correto:
rhn-org-httpd-ssl-key-pair-MACHINE_NAME-VER-REL.noarch.rpm
está instalado no Red Hat Satellite Proxy e se o rhn-org-trusted-ssl-cert* .noarch.rpm ou o certificado (cliente) CA SSL público bruto está instalado em todos os
sistemas cliente.
Verifique se os sistemas clientes estão configurados para usar o certificado apropriado.
Se usar um ou mais Servidores Satellite Proxies da Red Hat, garanta que o certificado SSL de
cada Proxy seja preparado corretamente. Se usar um Red Hat Satellite Proxy em conjunto com
um Red Hat Satellite, o Proxy deve ter ambos instalados - o par de chaves SSL do servidor e o
certificado (cliente) público SSL da CA, já que servirá ambas funcionalidades. Consulte o
capítulo Certificados SSL do Guia de Configuração do Cliente Red Hat Satellite para instruções
específicas.
Se o Red Hat Satellite Proxy se conecta através de um Proxy HT T P, garanta que a URL listada
seja válida. Por exemplo: o campo HT T P Proxy URL não deve conter referências a protocolos,
como http:// ou https://. Somente o nome da máquina e porta devem ser inclusas, no formato
nomedamáquina:porta, como por exemplo
portadecom unicação_corporativa.exem plo.com :8080.
Assegure-se de que os sistemas de cliente não estão utilizando firewalls próprios, bloquendo
as portas requeridas como identificado na seção Additional Requirements do Red Hat Satellite
Proxy Installation Guide.
89
Red Hat Satellite 5.6 Guia de Referência
P:
Estou tendo problemas com os erros de entrega do pacote e danos de objeto. O que
devo procurar?
R:
Se a entrega de um pacote falhar ou se um objeto parece estar corrompido, e não há relação com
erros de conexão, você deve considerar limpar os caches. O Red Hat Satellite Proxy tem dois
caches que você deve observar: um para o Squid e outro para autenticação.
O cache do Squid está localizado no /var/spool/squid/. Para limpá-lo:
1. Interrompa o Servidor da Web Apache: service httpd stop
2. Interrompa o Squid server: service squid stop
3. Remova o conteúdo do diretório: rm -fv /var/cache/rhn/*
4. Reinicie ambos serviços:
service squid start
service httpd start
A mesma tarefa pode ser concluída mais rapidamente limpando o diretório e reiniciando o squid,
mas este método pode muito provavelmente resultar em diversas mensagens do Red Hat Network
traceback.
O mecanismo de caching interno usado para a autenticação pelo Proxy também pode precisar de
uma limpeza em seu cache. Para tanto, invoque o seguinte comando:
rm -fv /var/cache/rhn/*
90
Capítulo 5. Solução de problemas
Nota
Se você ainda não esgotou todas estas possibilidades da resolução de problemas ou deseja
deferí-las aos profissionais do Red Hat Network, a Red Hat recomenda que você usufrua do
suporte que acompanha o Red Hat Satellite. A maneira mais eficiente de fazê-lo é agregar os
parâmetros de configuração, arquivos de registro e as informações do banco de dados de seu
Satellite e enviar este pacote diretamente à Red Hat.
O Red Hat Network oferece uma ferramenta de linha de comando especificamente para este
propósito: o Satellite Diagnostic Info Gatherer (Coletador de Informações de Diagnóstico do
Satellite), comumente conhecido pelo seu comando satellite-debug. Para usar esta
ferramenta, invoque o comando como root. Você verá partes das informações coletadas e
também um único arquivo tarball criado, como:
# satellite-debug
Collecting and packaging relevant diagnostic information.
Warning: this may take some time...
* copying configuration information
* copying logs
* querying RPM database (versioning of Red Hat Satellite, etc.)
* querying schema version and database character sets
* get diskspace available
* timestamping
* creating tarball (may take some time): /tmp/satellite-debug.tar.bz2
* removing temporary debug tree
Debug dump created, stored in /tmp/satellite-debug.tar.bz2
Deliver the generated tarball to your Red Hat Network contact or support
channel.
Ao terminar, envie um e-mail com o novo arquivo do diretório /tm p/ a seu representante da Red
Hat para um diagnóstico imediato.
Adicionalmente, a Red Hat fornece um comando de linha chamado SoS Report, comumente
conhecido pelo seu comando sosreport. Esta ferramenta coleta os parâmetros de
configuração de sua Proxy, arquivos de log e informação de banco de dados e os envia
diretamente à Red Hat.
Para usar esta ferramenta para informação do Red Hat Satellite, você deve ter o pacote sos
instalado. Digite sosreport -o rhn como root no servidor Satellite para criar um relatório. Por
exemplo:
[root@satserver ~]# sosreport -o rhn
sosreport (version 1.7)
This utility will collect some detailed information about the
hardware and setup of your Red Hat Enterprise Linux system.
The information is collected and an archive is packaged under
/tmp, which you can send to a support representative.
Red Hat will use this information for diagnostic purposes ONLY
and it will be considered confidential information.
This process may take a while to complete.
No changes will be made to your system.
Press ENTER to continue, or CTRL-C to quit.
91
Red Hat Satellite 5.6 Guia de Referência
Você é então requisitado pelo primeiro e último nome e então um número do tíquete de suporte
(também conhecido como número Issue T racker).
Isso pode levar alguns minutos para o sistema gerar e arquivar o relatório em um arquivo
comprimido. Ao terminar, envie um e-mail com o arquivo do diretório /tm p/ para seu
representante Red Hat para o diagnóstico imediato.
92
Probes (detecções)
Probes (detecções)
Os sistemas de monitoramento com o direito à Monitoramento podem ter probes (detecções) aplicadas
a eles para constantemente confirmar sua saúde e operabilidade total. Esta seção lista as probes
disponíveis divididas por grupo de comando, como o Apache.
Muitas probes que monitoram aspectos internos de seus sistemas (como o Linux::Disk Usage) ao invés
de aspectos externos (como o probe do Network Services::SSH), requerem a instalação do daemon de
monitoramento do Red Hat Network (rhnm d). Este requisito é notado dentro da referência individual da
probe.
Cada probe tem sua própria referência nesta seção que identifica os campos necessários (marcados
com um *), valores padrões e os limites que podem ser definidos para ativar os alertas. Da mesma
forma, o início da seção de cada grupo de comando contém informações aplicáveis a todas as probes
deste grupo. A Seção A.1, “Diretrizes das Probes” cobre as regras gerais; as seções restantes
examinam as probes separadamente.
Nota
Quase todas as probes usam o Protocolo de Controle de Transmissão (T CP) como seu
protocolo de transporte. As exceções são notadas nas referências da própria probe.
A.1. Diretrizes das Probes
As diretrizes gerais a seguir detalham o significado de cada estado da probe e oferecem instruções
para configurar os limites de suas probes.
A lista seguinte oferece uma breve descrição do significado de cada estado de probe:
Desconhecido
As probes que não são capazes de coletar os resultados necessários para determinar o
estado da probe. A maioria (mas não todas) das probes chega neste estado quando
ultrapassa seu período timeout (tempo limite). As probes neste estado também podem ter sido
configuradas incorretamente.
Pendente (Pending)
As probes cujos dados não foram recebidos pelo Red Hat Network Satellite . É normal novas
probes recaírem neste estado. No entanto, se isso ocorrer com todas as probes, a infraestrutura de monitoramento pode estar falhando.
OK
As probes efetuadas com sucesso, sem nenhum erro. Este é o estado desejado para todas as
probes.
Aviso
As probes que ultrapassaram seus limites WARNING (aviso).
Crítico
As probes que ultrapassaram seus limites críticos (CRIT ICAL) ou atingiram este estado
93
Red Hat Satellite 5.6 Guia de Referência
através de outras maneiras. Algumas probes tornam-se críticas ao ultrapassarem seu tempo
limite (timeout period).
Ao adicionar probes, selecione limites significativos que, ao serem ultrapassados, notificam a você e
seus administradores sobre problemas na sua infra-estrutura. Os períodos de timeout são inseridos
em segundos ou conforme indicado. As exceções destas regras são mencionadas nas referências
específicas das probes.
Importante
Algumas probes têm limites baseados em tempo. Para que os limites de CRIT ICAL e WARNING
funcionem conforme pretendidos, seus valores não podem ultrapassar o tempo alocado para o
período de expiração. Caso contrário, será retornado um estado desconhecido (UNKNOWN)
para todas as instâncias da latência extendida, assim anulando os limites. Por este motivo, a Red
Hat recomenda garantir que os períodos de expiração ultrapassem todos os limites de tempo.
Execute suas probes sem notificações por um tempo, a fim de estabelecer o desempenho base de cada
um de seus sistemas. Mesmo que os valores padrões providos para as probes atendam às suas
necessidades, cada empresa tem um ambiente diferente, que pode precisar de limites diferentes.
A.2. Apache 1.3.x e 2.0.x
As probes desta seção podem ser aplicadas às instâncias do Servidor da Web do Apache. Apesar dos
valores padrões presumirem que você aplicará estas probes usando HT T P padrão, você também pode
usá-los através de conexões seguras alterando o protocolo da aplicação para https e a porta para
4 4 3.
A.2.1. Apache::Processos
A probe Apache::Processes monitora os processo executados num Servidor da Web Apache e coleta
as seguintes medidas:
Data T ransferred Per Child (dados transferidos por filho) - Registra as informações de transferência
de dados sobre os filhos separadamente. Um processo filho é aquele criado a partir de um
processo pai ou outro processo.
Dados T ransferidos Por Slot - A quantidade acumulada de dados transferidos por um processo filho
que reinicia. O número de slots é configurado no arquivo httpd.conf usando a configuração
MaxRequestsPerChild.
A diretiva ExtendedStatus do arquivo httpd.conf do servidor Web deve ser definida como On para
esta probe funcionar apropriadamente.
94
Probes (detecções)
T abela A.1. Configuração da Apache::Processes
Campo
Valor
Protocolo da Aplicação*
http
Porta*
80
Nome de Caminho*
/server-status
Agente do Usuário*
NOCpulse-ApacheUptime/1.0
Nome do Usuário
Senha
T empo Limite*
15
Megabytes Máximos Críticos T ransferidos Por Filho
Megabytes do Aviso Máximos T ransferidos Por Filho
Megabytes Máximos Críticos T ransferidos Por Slot
Megabytes Máximos do Aviso T ransferidos Por Slot
A.2.2. Apache::Traffic
A probe Apache::Probe do T raffic monitora as requisições em um Servidor da Web Apache e coleta as
seguintes medidas:
Pedidos Correntes - O número de pedidos sendo processados pelo servidor no momento da
execução da probe.
T axa de Pedidos - Os acessos ao servidor por segundo desde a última vez que a probe foi
executada.
T ráfego - Os kilobytes de tráfego que o servidor processou por segundo desde a última vez que a
probe foi executada.
A diretiva ExtendedStatus do arquivo httpd.conf do servidor Web deve ser definida como On para
esta probe funcionar apropriadamente.
T abela A.2. Configuração da Apache::T raffic
Campo
Valor
Protocolo da Aplicação*
http
Porta*
80
Nome de Caminho*
/server-status
Agente do Usuário*
NOCpulse-ApacheUptime/1.0
Nome do Usuário
Senha
T empo Limite*
15
Máximo de Pedidos Correntes Críticos (número)
Máximo de Pedidos Correntes do Aviso (número)
T axa Máxima Crítica de Pedidos (eventos por segundo)
T axa Máxima de Pedidos do Aviso (eventos por
segundo)
T ráfego Máximo Crítico (kilobytes por segundo)
T ráfego Máximo do Aviso (kilobytes por segundo)
95
Red Hat Satellite 5.6 Guia de Referência
A.2.3. Apache::Uptime
A Apache::Uptime armazena o tempo acumulado desde que o servidor Web foi iniciado pela última vez.
Nenhum resultado é coletado por esta probe, que é desenvolvida para ajudar a registrar acordos de
nível de serviço (service level agreements, SLAs).
T abela A.3. Configuração da Apache::Uptime
Campo
Valor
Protocolo da Aplicação*
http
Porta*
80
Nome de Caminho*
/server-status
Agente do Usuário*
NOCpulse-ApacheUptime/1.0
Nome do Usuário
Senha
T empo Limite*
15
A.3. BEA WebLogic 6.x e mais recente
As probes desta seção (com exceção do Conjunto de Conexões JDBC) podem ser configuradas para
monitorar as propriedades de qualquer servidor BEA WebLogic 6.x e mais recente (Administration ou
Managed) rodando numa máquina, até mesmo num ambiente em cluster. O monitoramento de um cluster
é feito ao enviar todos os pedidos SNMP para o Servidor de Administração (Administration Server) do
domínio e então solicitando dados individuais aos seus Servidores Gerenciados (Managed Servers).
Para obter este nível mais alto de granularidade, o parâmetro BEA Dom ain Adm in Server deve ser
usado para diferenciar entre o Servidor de Administração (Administration Server) recebendo pedidos
SNMP e o Servidor Gerenciado (Managed Server) passando pela probe específica. Se a máquina a ser
detectada é o Servidor de Administração (Administration Server), então o parâmetro BEA Dom ain
Adm in Server pode ser deixado em branco e ambos, os pedidos SNMP e a probe, serão enviados
somente a este.
Se a máquina a ser detectada é um Servidor Gerenciado (Managed Server), então o endereço IP do
Servidor de Administração (Administration Server) deve ser provido no parâmetro BEA Dom ain Adm in
Server e o nome do Servidor Gerenciado (Managed Server) deve ser incluso no parâmetro BEA
Server Nam e e anexo no final do campo SNMP Com m unity String. Isto faz com que os pedidos
SNMP sejam enviados à máquina do Servidor de Administração (Administration Server), conforme
solicitado, mas redireciona a probe específica à máquina do Servidor Gerenciado (Managed Server).
É importante notar também que o string community, necessário para rodar probes em máquinas de
Servidor Gerenciado (Managed Server), deve estar na forma
com m unity_prefix@ m anaged_server_nam e para que o pedido SNMP retorne resultados para o
Servidor Gerenciado (Managed Server) desejado. Finalmente, o SNMP deve ser ativado em cada
sistema monitorado. O suporte ao SNMP pode ser ativado e configurado através do Console do
WebLogic.
Consulte a documentação que acompanha seu servidor BEA ou as informações do site da BEA para
obter mais detalhes sobre as convenções de nomenclatura do string community da BEA.
96
Probes (detecções)
A.3.1. BEA WebLogic::Execute Queue
A probe BEA WebLogic::Execute Queue monitora a fila de execução do WebLogic e oferece os
seguintes resultados:
Segmentos de Execução Ociosos (Idle Execute T hreads) - o número de threads de execução num
estado ocioso.
Comprimento da Fila (Queue Length) - O número de pedidos na fila.
T axa de Pedidos (Request Rate) - O número de pedidos por segundo.
O protocolo de transporte desta probe é o User Datagram Protocol (UDP).
T abela A.4 . Configuração da BEA WebLogic::Execute Queue
Campo
Valor
String Community do SNMP*
public
SNMP Port*
161
SNMP Version*
1
BEA Domain Admin Server
BEA Server Name*
myserver
Queue Name*
padrão
Máximo de T hreads de Execução Ociosas Crítico
Máximo de T hreads de Execução Ociosas do Aviso
Comprimento Crítico Máximo da Fila
Comprimento Máximo da Fila do Aviso
T axa Máxima de Pedidos Críticos
T axa Máxima de Pedidos do Aviso
A.3.2. BEA WebLogic::Heap Free
A probe BEA WebLogic::Heap Free coleta os seguintes resultados:
Heap Free - A porcentagem de espaço de pilha livre.
O protocolo de transporte desta probe é o User Datagram Protocol (UDP).
T abela A.5. Configuração da BEA WebLogic::Heap Free
Campo
Valor
String Community do SNMP*
public
SNMP Port*
161
SNMP Version*
1
BEA Domain Admin Server
BEA Server Name*
myserver
Heap Livre Máxima Crítica
Heap Livre Máxima do Aviso
Heap Livre Mínima do Aviso
Heap Livre Mínima Crítica
97
Red Hat Satellite 5.6 Guia de Referência
A.3.3. BEA WebLogic::JDBC Connection Pool
A probe BEA WebLogic::JDBC Connection Pool monitora o conjunto de conexões do Banco de Dados
Java (Java Database Connection, JDBC) num Servidor de Administração (Admin Server) de domínio
somente (sem Servidores Gerenciados) e coleta os seguintes resultados:
Conexões (Connections) - O número de conexões ao JDBC.
T axa de Conexões (Connections Rate) - A velocidade na qual as conexões são feitas ao JDBC,
medida em conexões por segundo.
Waiters - O número de sessões aguardando para conectar ao JDBC.
O protocolo de transporte desta probe é o User Datagram Protocol (UDP).
T abela A.6. Configuração da BEA WebLogic::JDBC Connection Pool
Campo
Valor
String Community do SNMP*
public
SNMP Port*
161
SNMP Version*
1
BEA Domain Admin Server
BEA Server Name*
myserver
Nome do Conjunto JDBC*
Conjunto de Conexões MyJDBC
Conexões Máximas Críticas
Conexões Máximas do Aviso
T axa Máxima de Conexões Críticas
T axa Máxima de Conexões do Aviso
Waiters Máximo Crítico
Waiters Máximo do Aviso
A.3.4. BEA WebLogic::Server State
A probe BEA WebLogic::Server State monitora o estado corrente de um servidor Web Weblogic BEA. Se
a probe for incapaz de fazer uma conexão ao servidor, resulta num estado CRIT ICAL (crítico).
O protocolo de transporte desta probe é o User Datagram Protocol (UDP).
T abela A.7. Configuração da BEA WebLogic::Server State
Campo
Valor
String Community do SNMP*
public
SNMP Port*
161
SNMP Version*
1
BEA Domain Admin Server
BEA Server Name*
A.3.5. BEA WebLogic::Servlet
A probe BEA WebLogic::Servlet monitora o desempenho de um determinado servlet implementado num
servidor WebLogic e coleta os seguintes resultados:
98
Probes (detecções)
T empo de Alta Execução (High Execution T ime) - O maior tempo, em milissegundos, que o servlet
leva para executar desde que o sistema foi iniciado.
T empo de Baixa Execução (Low Execution T ime) - O menor tempo, em milissegundos, que o servlet
leva para executar desde que o sistema foi iniciado.
Média de Moção do T empo de Execução (Execution T ime Moving Average) - Uma média de
movimento do tempo de execução.
Média do T empo de Execução (Execution T ime Average) - Uma média padrão do tempo de
execução.
T axa de Recarregamento (Reload Rate) - O número de vezes que o servlet específico é
recarregado por minuto.
T axa de Invocação (Invocation Rate) - O número de vezes que o servlet específico é invocado por
minuto.
O protocolo de transporte desta probe é o User Datagram Protocol (UDP).
T abela A.8. Configuração da BEA WebLogic::Servlet
Campo
Valor
String Community do SNMP*
public
SNMP Port*
161
SNMP Version*
1
BEA Domain Admin Server
BEA Server Name*
myserver
Nome do Servlet*
T empo Máximo de Alta Execução Crítica
T empo Máximo de Alta Execução do Aviso
Média Máxima Crítica da Moção do T empo de Execução
Média Máxima da Moção do T empo de Execução do
Aviso
A.4. Geral
As probes desta seção são desenvolvidas para monitorar aspectos básicos de seus sistemas. Ao
aplicá-las, certifique-se de que seus limites de tempo não ultrapassem o tempo alocado para o período
timeout (tempo limite). Caso contrário, a probe retorna um estado UNKNOWN (desconhecido) em todas
as instâncias de latência extendida, conseqüentemente anulando os limites.
A.4.1. General::Remote Program (Geral::Programa Remoto)
A probe General::Remote Program permite a você executar qualquer comando ou script no seu sistema
e obter um string do estado. Note que a mensagem resultante será limitada a 1024 Bytes.
Requisitos - O daemon de monitoramento do Red Hat Network (rhnm d) deve estar rodando no sistema
monitorado para efetuar esta probe.
99
Red Hat Satellite 5.6 Guia de Referência
T abela A.9. Configuração da General::Remote Program
Campo
Valor
Comando*
Estado de Saída OK*
0
Estado de Saída do Aviso*
1
Estado de Saída Crítico*
2
T empo limite (timeout)
15
A.4.2. General::Remote Program with Data (Geral::Programa Remoto com
Dados)
A probe General::Remote Program with Data permite a você executar qualquer comando ou script no
seu sistema e obter um valor, assim como um string de estado. Para usar esta probe, você deve incluir
código XML no corpo de seu script. Esta probe suporta as seguintes etiquetas XML:
<perldata> </perldata>
<hash> </hash>
<item key =" "> </item>
O programa remoto precisará retornar um output com alguma repetição do seguinte código para
ST DOUT :
<perldata> <hash> <item
key="data">10</item> <item
key="status_message">status message here</item>
</hash> </perldata>
O valor necessário para data é o ponto de dados a ser inserido no banco de dados para tendência a
time-series. A status_m essage é opcional e pode ser qualquer string de texto desejado, com
comprimento máximo de 1024 Bytes. Os programas remotos que não incluem uma status_m essage
ainda reportam o valor e estado retornados.
Requisitos O daemon de monitoramento do Red Hat Network (rhnm d) deve estar rodando no sistema
monitorado para executar esta probe. O XML é sensível a caixa alta e baixa. O nome da chave do item
data não pode ser alterado e deve coletar o valor de um número.
T abela A.10. Configuração da General::Remote Program with Data
Campo
Valor
Comando*
Estado de Saída OK*
0
Estado de Saída do Aviso*
1
Estado de Saída Crítico*
2
T empo limite (timeout)
15
A.4.3. General::SNMP Check
A probe General::SNMP Check testa seu servidor SNMP, especificando um identificador único do objeto
(single object identifier, OID) na forma pontuada (tal como 1.3.6.1.2.1.1.1.0) e um limite associado
100
Probes (detecções)
ao valor retornado. Coleta os seguintes resultados:
Latência do Serviço Remoto (Remote Service Latency) - O tempo, em segundos, que leva para o
servidor SNMP responder a um pedido de conexão.
Requisitos - O SNMP deve estar rodando no sistema monitorado para executar esta probe. Somente
números inteiros podem ser usados nos valores dos limites.
O protocolo de transporte desta probe é o User Datagram Protocol (UDP).
T abela A.11. Configuração da General::SNMP Check
Campo
Valor
OID do SNMP*
String Community do SNMP*
public
SNMP Port*
161
SNMP Version*
2
T empo Limite*
15
Valor Máximo Crítico
Valor Máximo do Aviso
Valor Mínimo do Aviso
Valor Mínimo Crítico
A.4.4. General::TCP Check
A probe General::T CP Check testa seu servidor T CP ao verificar se este pode conectar-se a um
sistema através do número de porta especificado. Coleta os seguintes resultados:
Latência do Serviço Remoto (Remote Service Latency) - O tempo, em segundos, que leva para o
servidor T CP responder a um pedido de conexão.
A probe passará o string especificado no campo Send ao efetuar uma conexão. A probe antecipa uma
resposta do sistema, que deve incluir o substring especificado no campo Expect. Se o string esperado
não for encontrado, a probe retorna um estado CRIT ICAL (crítico).
T abela A.12. Configuração da General::T CP Check
Campo
Valor
Enviar
Esperar
Porta*
1
T empo Limite*
10
Latência Máxima Crítica
Latência Máxima de Aviso
A.4.5. General::UDP Check
A probe General::UDP Check testa seu servidor UDP ao verificar se este pode conectar-se a um
sistema através do número de porta especificado. Coleta os seguintes resultados:
101
Red Hat Satellite 5.6 Guia de Referência
Latência do Serviço Remoto (Remote Service Latency) - O tempo, em segundos, que leva para o
servidor UDP responder a um pedido de conexão.
A probe passará o string especificado no campo Send ao efetuar uma conexão. A probe antecipa uma
resposta do sistema, que deve incluir o substring especificado no campo Expect. Se o string esperado
não for encontrado, a probe retorna um estado CRIT ICAL (crítico).
O protocolo de transporte desta probe é o User Datagram Protocol (UDP).
T abela A.13. Configuração da General::UDP Check
Campo
Valor
Porta*
1
Enviar
Esperar
T empo Limite*
10
Latência Máxima Crítica
Latência Máxima de Aviso
A.4.6. General::Uptime (SNMP)
A probe General::Uptime (SNMP) grava o tempo desde a última vez que o dispositivo foi iniciado. Usa o
identificador único de objeto (object identifier, OID) do SNMP para obter este valor. O único estado de
erro que retornará será UNKNOWN (desconhecido).
Requisitos - O SNMP deve estar rodando no sistema monitorado e o acesso ao OID deve ser ativado
para efetuar esta probe.
O protocolo de transporte desta probe é o User Datagram Protocol (UDP).
T abela A.14 . Configuração da General::Uptime (SNMP)
Campo
Valor
String Community do SNMP*
public
SNMP Port*
161
SNMP Version*
2
T empo Limite*
15
A.5. Linux
As probes desta seção monitoram aspectos essenciais de seus sistemas Linux, do uso da CPU à
memória virtual. Aplique-as em sistemas críticos para obter avisos antes das falhas.
Ao contrário de outros grupos de probes, que podem ou não precisar do daemon de monitoramento do
Red Hat Network, toda probe Linux precisa que o daemon rhnm d esteja rodando no sistema
monitorado.
A.5.1. Linux::CPU Usage (Linux::Utilização do CPU)
A probe Linux::CPU Usage monitora a utilização da CPU de um sistema e coleta o seguinte resultado:
102
Probes (detecções)
Porcentagem Usada da CPU (CPU Percent Used) - A média de cinco segundos da porcentagem de
uso da CPU na execução da probe.
Requisitos - O daemon de monitoramento do Red Hat Network (rhnm d) deve estar rodando no sistema
monitorado para efetuar esta probe.
T abela A.15. Configuração da Linux::CPU Usage
Campo
Valor
T empo Limite*
15
Máxima Porcentagem Crítica Usada da CPU
Máxima Porcentagem de Aviso de Uso da CPU
A.5.2. Linux::Disk IO Throughput (Linux::Produção de E/S do Disco )
A probe Linux::Disk IO T hroughput monitora um determinado disco e coleta o seguinte resultado:
T axa de Acesso (Read Rate) - A quantidade de dados acessados, em kilobytes por segundo.
T axa de Gravação (Write Rate) - A quantidade de dados gravados, em kilobytes por segundo.
Para obter o valor do campo Disk num ber or disk nam e necessário, invoque iostat no sistema
a ser monitorado e verifique o nome atribuído ao disco que você deseja. O valor padrão 0 geralmente
provê estatísticas do primeiro disco rígido conectado diretamente ao sistema.
Requisitos - O daemon de monitoramento do Red Hat Network (rhnm d) deve estar rodando no sistema
monitorado para executar esta probe. Além disso, o parâmetro Disk num ber or disk nam e deve
ser do mesmo formato visto quando o comando iostat é submetido. Se o formato não é idêntico, a
probe configurada entra num estado UNKNOWN (desconhecido).
T abela A.16. Configuração da Linux::Disk IO T hroughput
Campo
Valor
Número ou Nome do Disco*
0
T empo Limite*
15
Máximo Crítico de KB acessados/segundo
Máximo de Aviso de KB acessados/segundo
Mínimo de Aviso de KB acessados/segundo
Mínimo Crítico de KB acessados/segundo
Máximo Crítico de KB gravados/segundo
Máximo de Aviso de KB gravados/segundo
Mínimo de Aviso de KB gravados/segundo
Mínimo Crítico de KB gravados/segundo
A.5.3. Linux::Disk Usage (Linux::Uso do Disco )
A probe Linux::Disk Usage monitora o espaço em disco num sistema de arquivo específico e coleta os
seguintes resultados:
Sistema de Arquivo Usado (File System Used) - A porcentagem do sistema de arquivo em uso
corrente.
103
Red Hat Satellite 5.6 Guia de Referência
Espaço Usado (Space Used) - A porção do sistema de arquivo em uso corrente, em megabytes.
Espaço Disponível (Space Available) - A porção disponível corrente do sistema de arquivo, em
megabytes.
Requisitos - O daemon de monitoramento do Red Hat Network (rhnm d) deve estar rodando no sistema
monitorado para efetuar esta probe.
T abela A.17. Configuração da Linux::Disk Usage
Campo
Valor
Sistema de Arquivo*
/dev/hda1
T empo Limite*
15
Porcentagem Máxima Crítica de Uso do Sistema de
Arquivo
Porcentagem Máxima de Aviso de Uso do Sistema de
Arquivo
Espaço Máximo Crítico Usado
Espaço Máximo de Aviso Usado
Espaço Mínimo Disponível de Aviso
Espaço Mínimo Disponível Crítico
A.5.4. Linux::Inodes
A probe Linux::Inodes monitora o sistema de arquivo específico e coleta o seguinte resultado:
Inodes - A porcentagem de inodes em uso corrente.
Um inode é uma estrutura de dados contendo informações sobre arquivos num sistema de arquivo
Linux. Há um inode para cada arquivo e cada arquivo é unicamente identificado pelo sistema de arquivo
no qual reside e por seu número de inode neste sistema.
Requisitos - O daemon de monitoramento do Red Hat Network (rhnm d) deve estar rodando no sistema
monitorado para efetuar esta probe.
T abela A.18. Configuração da Linux::Inodes
Campo
Valor
Sistema de Arquivo*
/
T empo Limite*
15
Porcentagem Máxima Crítica de Inodes Usados
Porcentagem Máxima de Aviso de Inodes Usados
A.5.5. Linux::Interface Traffic (Linux::Tráfego da Interface)
A probe Linux::Interface T raffic mede a quantidade de tráfego de entrada e saída da interface específica
(tal como eth0) e coleta os seguintes resultados:
T axa de Input (Input Rate) - O tráfego de entrada na interface específica, em bytes por segundo.
T axa de Output (Output Rate) - O tráfego de saída da interface específica, em bytes por segundo.
104
Probes (detecções)
Requisitos - O daemon de monitoramento do Red Hat Network (rhnm d) deve estar rodando no sistema
monitorado para efetuar esta probe.
T abela A.19. Configuração da Linux::Interface T raffic
Campo
Valor
Interface*
T empo Limite*
30
T axa Máxima Crítica de Input
T axa Máxima de Aviso de Input
T axa Mínima de Aviso de Input
T axa Mínima Crítica de Input
T axa Máxima Crítica de Output
T axa Máxima de Aviso de Output
T axa Mínima de Aviso de Output
T axa Mínima Crítica de Output
A.5.6. Linux:Load (Linux::Carga)
A probe Linux::Load monitora a CPU de um sistema e coleta o seguinte resultado:
Carga (Load) - A carga média na CPU do sistema ao longo de vários períodos.
Requisitos - O daemon de monitoramento do Red Hat Network (rhnm d) deve estar rodando no sistema
monitorado para efetuar esta probe.
T abela A.20. Configuração da Linux::Load
Campo
Valor
T empo Limite*
15
Média Crítica de 1 minuto de Carga da CPU
Média de Aviso de 1 minuto de Carga da CPU
Média Crítica de 5 minutos de Carga da CPU
Média de Aviso de 5 minutos de Carga da CPU
Média Crítica de 15 minutos de Carga da CPU
Média de Aviso de 15 minutos de Carga da CPU
A.5.7. Linux::Memory Usage (Linux::Uso da Memória)
A probe Linux::Memory Usage monitora a memória de um sistema e coleta o seguinte resultado:
RAM Disponível (RAM Free) - A quantidade de memória de acesso randômico (random access
memory, RAM) disponível num sistema, em megabytes.
Você também pode incluir a memória recuperável neste resultado indicando yes ou no no campo
Include reclaim able m em ory.
Requisitos - O daemon de monitoramento do Red Hat Network (rhnm d) deve estar rodando no sistema
monitorado para efetuar esta probe.
105
Red Hat Satellite 5.6 Guia de Referência
T abela A.21. Configuração da Linux::Memory Usage
Campo
Valor
Incluir memória recuperável
no
T empo Limite*
15
Máximo do Aviso de RAM Disponível
Máximo Crítico de RAM Disponível
A.5.8. Linux::Process Counts by State (Linux::Contagem de Processos por
Estado)
A probe Linux::Process Counts by State identifica o número de processos nos seguintes estados:
Bloqueado (Blocked) - Um processo comutado para a fila de espera (waiting queue) e cujo estado
foi alterado para waiting.
Extinto (Defunct) - Um processo que foi terminado (porque foi morto/killed por um sinal ou porque
invocou exit()) e cujo processo pai ainda não recebeu a notificação de sua terminação ao
executar alguma forma de chamada wait() do sistema.
Parado (Stopped) - Um processo que foi parado antes de completar sua execução.
Dormente (Sleeping) - Um processo que está no estado de sono interruptível (Interruptible
sleep), podendo ser posteriormente reintroduzido na memória, reiniciando a execução no ponto em
que parou.
Requisitos - O daemon de monitoramento do Red Hat Network (rhnm d) deve estar rodando no sistema
monitorado para efetuar esta probe.
T abela A.22. Configuração da Linux::Process Counts by State
Campo
Valor
T empo Limite*
15
Máximo Crítico de Processos Bloqueados
Máximo de Aviso dos Processos Bloqueados
Máximo Crítico de Processos Extintos
Máximo de Aviso de Processos Extintos
Máximo Crítico de Processos Parados
Máximo de Aviso de Processos Parados
Máximo Crítico de Processos Dormentes
Máximo de Aviso de Processos Dormentes
Máximo Crítico de Processos Filho
Máximo de Aviso de Processos Filho
A.5.9. Linux::Process Count Total (Linux::Contagem Total de Processos)
A probe Linux::Process Count T otal monitora um sistema e coleta o seguinte resultado:
Contagem de Processos (Process Count) - O número total de processos correntes rodando no
sistema.
106
Probes (detecções)
Requisitos - O daemon de monitoramento do Red Hat Network (rhnm d) deve estar rodando no sistema
monitorado para efetuar esta probe.
T abela A.23. Configuração da Linux::Process Count T otal
Campo
Valor
T empo Limite*
15
Contagem Máxima Crítica de Processos
Contagem Máxima de Aviso dos Processos
A.5.10. Linux::Process Health (Linux::Saúde dos Processos)
A probe Linux::Process Health monitora os processos especificados pelo usuário e coleta os seguintes
resultados:
Uso da CPU (CPU Usage) - O uso da CPU para um determinado processo em milissegundos por
segundo. Este resultado reporta a coluna time do resultado do comando ps, que é o tempo
acumulado de uso da CPU pelo processo. Isto torna o resultado independente do intervalo da probe,
permite a definição de limites sãos e gera gráficos utilizáveis (ex.: um pico repentino no uso da CPU
também mostra um pico no gráfico).
Grupos de Processos Filho (Child Process Groups) - O número de processos filho gerados pelo
processo pai especificado. Um processo filho herda a maioria de seus atributos, como arquivos
abertos, de seu pai.
T hreads - O número de threads em execução de um determinado processo. Um thread é a unidade
básica de utilização da CPU e consiste de um contador de programa, um conjunto de registro e um
espaço stack. Um thread também é chamado de processo lightweight.
Memória Física Usada (Physical Memory Used) - A quantidade de memória física (ou RAM) usada
pelo processo especificado, em kilobytes.
Memória Virtual Usada (Virtual Memory Used) - A quantidade de memória virtual usada pelo
processo especificado em kilobytes ou o tamanho do processo em memória real mais troca.
Especifique o processo através do nome do comando ou I.D. do processo (PID). Indicar um PID
sobrescreve a indicação do nome do comando. Se nem o nome do comando ou I.D. do processo for
especificado, aparece o erro Command not found e a probe recai no estado CRIT ICAL (crítico).
Requisitos - O daemon de monitoramento do Red Hat Network (rhnm d) deve estar rodando no sistema
monitorado para efetuar esta probe.
107
Red Hat Satellite 5.6 Guia de Referência
T abela A.24 . Configuração da Linux::Process Health
Campo
Valor
Nome do Comando
Arquivo do ID do processo (PID)
T empo Limite*
15
Uso Máximo Crítico da CPU
Uso Máximo de Aviso da CPU
Máximo Crítico de Grupos de Processos Filho
Máximo de Aviso de Grupos de Processos Filho
Máximo Crítico de T hreads
Máximo de Aviso de T hreads
Máximo Crítico de Memória Física Usada
Máximo de Aviso de Memória Física Usada
Máximo Crítico de Memória Virtual Usada
Máximo de Aviso de Memória Virtual Usada
A.5.11. Linux::Process Running (Linux::Processo em Andamento)
A probe Linux::Process Running verifica se o processo especificado está funcionando apropriadamente.
Conta os processos ou grupos de processos, dependendo da seleção da caixa de verificação Count
process groups.
Por padrã, a caixa de verificação é selecionada, assim indicando que a probe deve contar o número de
líderes dos grupos de processos, independente do número de filhos. Isto permite a você verificar, por
exemplo, verificar que duas instâncias do Servidor da Web Apache estão rodando independente do
número (dinâmico) de processos filho. Se desselecionada, a probe conduz uma contagem simples do
número de processos (filhos e líderes) coincidentes ao processo especificado.
Especifique o processo através do nome do comando ou I.D. do processo (PID). Indicar um PID
sobrescreve a indicação do nome do comando. Se nem o nome do comando ou I.D. do processo for
especificado, aparece o erro Command not found e a probe recai no estado CRIT ICAL (crítico).
Requisitos - O daemon de monitoramento do Red Hat Network (rhnm d) deve estar rodando no sistema
monitorado para efetuar esta probe.
T abela A.25. Configuração da Linux::Process Running
Campo
Valor
Nome do Comando
Arquivo PID
Conta grupos de processos
(verificados)
T empo Limite*
15
Número Máximo Crítico Rodando
Número Mínimo Crítico Rodando
A.5.12. Linux::Swap Usage (Linux::Uso de Swap)
108
Probes (detecções)
A probe Linux::Swap Usage monitora as partições swap rodando num sistema e reporta o seguinte
resultado:
Swap Disponível (Swap Free) - A porcentagem disponível da memória swap corrente.
Requisitos - O daemon de monitoramento do Red Hat Network (rhnm d) deve estar rodando no sistema
monitorado para efetuar esta probe.
T abela A.26. Configuração da Linux::Swap Usage
Campo
Valor
T empo Limite*
15
Máximo do Aviso de Swap Disponível
Máximo Crítico de Swap Disponível
A.5.13. Linux::TCP Connections by State (Linux::Conexões TCP por Estado)
A probe Linux::T CP Connections by State identifica o número total de conexões T CP, assim como a
quantidade de cada nos seguintes estados:
T EMPO_ESPERA (T IME_WAIT ) - O socket está esperando após ser fechado para a transmissão do
desligamento remoto, portanto ainda pode haver pacotes na rede.
FECHA_ESPERA (CLOSE_WAIT )- O lado remoto foi desligado e agora aguarda o socket fechar.
FIN_ESPERA (FIN_WAIT ) - O socket é fechado e agora a conexão está sendo desligada.
EST ABELECIDA (EST ABLISHED) - O socket tem uma conexão estabelecida.
SYN_RCVD - O pedido de conexão foi recebido pela rede.
Esta esta probe ser útil para encontrar e isolar o tráfego de rede a endereços IP específicos ou para
examinar conexões de rede no sistema monitorado.pode
Os parâmetros de filtragem da probe permitem a você restringir seu escopo. Esta probe usa um
comando netstat -ant para obter dados. Os parâmetros Local IP address e Local port usam
os valores da coluna Local Address do output; e os parâmetros Rem ote IP address e Rem ote
port usam os valores da coluna Foreign Address (Endereço de Porta Remoto) do output para
reportar.
Requisitos - O daemon de monitoramento do Red Hat Network (rhnm d) deve estar rodando no sistema
monitorado para efetuar esta probe.
109
Red Hat Satellite 5.6 Guia de Referência
T abela A.27. Configuração da Linux::T CP Connections by State
Campo
Valor
Lista de padrões de filtragem do endereço IP local
Filtro do número da porta local
Lista de padrões de filtragem do endereço IP remoto
Filtro do número da porta remota
T empo Limite*
15
Máximo Crítico T otal de Conexões
Máximo de Aviso T otal de Conexões
Máximo Crítico de Conexões T IME_WAIT
Máximo de Aviso de Conexões T IME_WAIT
Máximo Crítico de Conexões CLOSE_WAIT
Máximo de Aviso de Conexões CLOSE_WAIT
Máximo Crítico de Conexões FIN_WAIT
Máximo de Aviso de Conexões FIN_WAIT
Máximo Crítico de Conexões EST ABLISHED
Máximo de Aviso de Conexões EST ABLISHED
Máximo Crítico de Conexões SYN_RCVD
Máximo de Aviso de Conexões SYN_RCVD
A.5.14. Linux::Users (Linux::Usuários)
A probe Linux::Users monitora os usuários de um sistema e reporta o seguinte resultado:
Usuários - O número de usuários correntes autenticados.
Requisitos - O daemon de monitoramento do Red Hat Network (rhnm d) deve estar rodando no sistema
monitorado para efetuar esta probe.
T abela A.28. Configuração da Linux::Users
Campo
Valor
T empo Limite*
15
Máximo Crítico de Usuários
Máximo de Aviso de Usuários
A.5.15. Linux::Virtual Memory (Linux::Memória Virtual)
A probe Linux::Virtual Memory monitora a memória total do sistema e coleta o seguinte resultado:
Memória Virtual (Virtual Memory) - A porcentagem da memória total do sistema - memória de acesso
randômico (RAM) mais swap - que está livre.
Requisitos - O daemon de monitoramento do Red Hat Network (rhnm d) deve estar rodando no sistema
monitorado para efetuar esta probe.
110
Probes (detecções)
T abela A.29. Configuração da Linux::Virtual Memory
Campo
Valor
T empo Limite*
15
Mínimo de Aviso de Memória Virtual Livre
Mínimo Crítico de Memória Virtual Livre
A.6. LogAgent
As probes desta seção monitoram os arquivos de registro de seus sistemas. Você pode usá-las para
fazer buscas em registros e acompanhar o tamanho dos arquivos. Para rodar as probes LogAgent, o
usuário nocpulse deve receber acesso de leitura (read) a seus arquivos de registro.
Note que os dados da primeira execução destas probes não são medidos comparados aos limites para
evitar notificações falsas causadas por dados métricos incompletos. As medições começam na
segunda execução.
A.6.1. LogAgent::Log Pattern Match (LogAgent::Correspondência de Padrões
em Registros)
A probe LogAgent::Log Pattern Match usa expressões regulares para buscar texto localizado no arquivo
de registro monitorado e coleta os seguintes resultados:
Ocorrências de Expressões Regulares (Regular Expression Matches) - O número de ocorrências
desde a última execução da probe.
T axa de Ocorrência das Expressões Regulares (Regular Expression Match Rate) - O número de
ocorrências por minuto desde a última execução da probe.
Requisitos - O daemon de monitoramento do Red Hat Network (rhnm d) deve estar rodando no sistema
monitorado para executar esta probe. Além disso, o usuário nocpulse deve receber acesso de leitura
(read access) a seus arquivos de registro.
Além do nome e localidade do arquivo de registro a monitorar, você deve indicar uma expressão regular
para ser encontrada. Esta expressão deve ser formatada para o egrep, que é equivalente a grep -E
e suporta expressões regulares extendidas. Este é o conjunto de expressões regulares do egrep:
^ beginning of line
$ end of line
. match one char
* match zero or more chars
[] match one character set, e.g. '[Ff]oo'
[^] match not in set '[^A-F]oo'
+ match one or more of preceding chars
? match zero or one of preceding chars
| or, e.g. a|b
() groups chars, e.g., (foo|bar) or (foo)+
111
Red Hat Satellite 5.6 Guia de Referência
T abela A.30. Configuração da LogAgent::Log Pattern Match
Campo
Valor
Arquivo de registro*
/var/log/messages
Expressão regular básica*
T empo Limite*
45
Máximo Crítico de Ocorrências
Máximo de Aviso de Ocorrências
Mínimo de Aviso de Ocorrências
Mínimo Crítico de Ocorrências
T axa Máxima Crítica de Ocorrências
T axa Máxima de Aviso de Ocorrências
T axa Mínima de Aviso de Ocorrências
T axa Máxima Crítica de Ocorrências
A.6.2. LogAgent::Log Size (LogAgent::Tamanho do Registro)
A probe LogAgent::Log Size monitora o crescimento do arquivo de registro e coleta os seguintes
resultados:
T amanho (Size) - O tamanho que o arquivo de registro aumentou em bytes desde a última execução
da probe.
T axa de Output (Output Rate) - O número de bytes por minuto que o arquivo de registro aumentou
desde a última execução da probe.
Linhas (Lines) - O número de linhas gravadas no arquivo de registro desde a última execução da
probe.
T axa de Linhas (Line Rate) - O número de linhas gravadas por minuto no arquivo de registro desde
a última execução da probe.
Requisitos - O daemon de monitoramento do Red Hat Network (rhnm d) deve estar rodando no sistema
monitorado para executar esta probe. Além disso, o usuário nocpulse deve receber acesso de leitura
(read access) a seus arquivos de registro.
112
Probes (detecções)
T abela A.31. Configuração da LogAgent::Log Size
Campo
Valor
Arquivo de registro*
/var/log/messages
T empo Limite*
20
T amanho Máximo Crítico
T amanho Máximo de Aviso
T amanho Mínimo de Aviso
T amanho Mínimo Crítico
T axa Máxima Crítica de Output
T axa Máxima de Aviso de Output
T axa Mínima de Aviso de Output
T axa Mínima Crítica de Output
Máximo Crítico de Linhas
Máximo de Aviso de Linhas
Mínimo de Aviso de Linhas
Mínimo Crítico de Linhas
T axa Máxima Crítica de Linhas
T axa Máxima de Aviso de Linhas
T axa Mínima de Aviso de Linhas
T axa Mínima Crítica de Linhas
A.7. MySQL 3.23 - 3.33
As probes desta seção monitoram aspectos do banco de dados MySQL usando o binário
m ysqladm in. Não é necessário nenhum privilégio específico a usuários para estas probes.
Note que o pacote m ysql-server deve estar instalado no sistema conduzindo o monitoramento para
estar probes serem completas. Consulte a seção MySQL Installation do Red Hat Satellite Installation
Guide para mais instruções.
A.7.1. MySQL::Database Accessibility
A probe MySQL::Database Accessibility testa a conectividade através de uma conta de banco de dados
sem privilégios de banco de dados. Se nenhuma conexão é feita, resulta num estado CRIT ICAL (crítico).
T abela A.32. Configuração da MySQL::Database Accessibility
Campo
Valor
Nome de usuário*
Senha
Porta MySQL
3306
Banco de dados*
mysql
T empo limite (timeout)
15
A.7.2. MySQL::Opened Tables
113
Red Hat Satellite 5.6 Guia de Referência
A probe MySQL::Opened T ables monitora o servidor MySQL e coleta o seguinte resultado:
T abelas Abertas (Opened T ables) - As tabelas que foram abertas desde a inicialização do servidor.
T abela A.33. Configuração da MySQL::Opened T ables
Campo
Valor
Nome do Usuário
Senha
Porta MySQL*
3306
T empo limite (timeout)
15
Máximo Crítico de Objetos Abertos
Máximo de Aviso de Objetos Abertos
Mínimo de Aviso de Objetos Abertos
Mínimo Crítico de Objetos Abertos
A.7.3. MySQL::Open Tables
A probe MySQL::Open T ables monitora o servidor MySQL e coleta o seguinte resultado:
Abrir T abelas (Open T ables) - O número de tabelas abertas quando a probe é executada.
T abela A.34 . Configuração da MySQL::Open T ables
Campo
Valor
Nome do Usuário
Senha
Porta MySQL*
3306
T empo limite (timeout)
15
Máximo Crítico de Objetos Abertos
Máximo de Aviso de Objetos Abertos
Mínimo de Aviso de Objetos Abertos
Mínimo Crítico de Objetos Abertos
A.7.4. MySQL::Query Rate
A probe MySQL::Query Rate monitora o servidor MySQL e coleta o seguinte resultado:
T axa de Pedidos (Query Rate) - O número médio de pedidos por servidor do banco de dados.
114
Probes (detecções)
T abela A.35. Configuração da MySQL::Query Rate
Campo
Valor
Nome do Usuário
Senha
Porta MySQL*
3306
T empo limite (timeout)
15
T axa Máxima Crítica de Pedidos
T axa Máxima de Aviso de Pedidos
T axa Mínima de Aviso de Pedidos
T axa Mínima Crítica de Pedidos
A.7.5. MySQL::Threads Running
A probe MySQL::T hreads Running monitora o servidor MySQL e coleta o seguinte resultado:
T hreads Rodando (T hreads Running) - O número total de threads rodando no banco de dados.
T abela A.36. Configuração da MySQL::T hreads Running
Campo
Valor
Nome do Usuário
Senha
Porta MySQL*
3306
T empo limite (timeout)
15
Máximo Critico de T hreads Rodando
Máximo de Aviso de T hreads Rodando
Mínimo de Aviso de T hreads Rodando
Mínimo Crítico de T hreads Rodando
A.8. Network Services
As probes desta seção monitoram vários serviços pertencentes a uma rede em funcionamento. Ao
aplicá-las, garanta que seus limites de tempo não excedam o tempo alocado para o período limite
(timeout). Caso contrário, um estado UNKNOWN (desconhecido) é retornado em todas as instâncias de
latência extendida, assim anulando os limites.
A.8.1. Network Services::DNS Lookup
A probe Network Services::DNS Lookup usa o comando dig para tentar obter o nome do domínio ou do
sistema especificado no campo Host or Address to look up. Coleta o seguinte resultado:
T empo do Pedido (Query T ime) - O tempo em milissegundos necessário para executar o pedido
dig.
Isso é útil ao monitorar o estado de seus servidores DNS. Para monitorar um de seus servidores DNS,
forneça um nome de domínio/máquina conhecido, como um grande mecanismo de busca ou site
corporativo.
115
Red Hat Satellite 5.6 Guia de Referência
T abela A.37. Configuração da Network Services::DNS Lookup
Campo
Valor
Máquina ou Endereço a procurar
T empo Limite*
10
T empo Máximo Crítico do Pedido
T empo Máximo de Aviso do Pedido
A.8.2. Network Services::FTP
A probe Network Services::FT P usa os sockets de rede para testar a disponibilidade da porta FT P.
Coleta o seguinte resultado:
Latência do Serviço Remoto (Remote Service Latency) - O tempo, em segundos, que leva para o
servidor T CP responder a um pedido de conexão.
Esta probe suporta a autenticação. Forneça um nome de usuário e senha nos campos apropriados
para usar esta funcionalidade. O valor opcional de Expect é o string a ser procurado após uma
conexão bem-sucedida ao servidor FT P. Se o string esperado não for encontrado, a probe retorna um
estado CRIT ICAL (crítico).
T abela A.38. Configuração da Network Services::FT P
Campo
Valor
Esperar
FT P
Nome do Usuário
Senha
Porta FT P*
21
T empo Limite*
10
Latência Máxima Crítica do Serviço Remoto
Latência Máxima de Aviso do Serviço Remoto
A.8.3. Network Services::IMAP Mail
A probe Network Services::IMAP Mail determina se pode conectar ao serviço IMAP no sistema.
Especificar uma porta opcional sobrescreve a porta padrão 143. Coleta o seguinte resultado:
Latência do Serviço Remoto (Remote Service Latency) - O tempo, em segundos, que leva para o
servidor IMAP responder a um pedido de conexão.
O valor Expect necessário é o string a ser procurado após uma conexão bem-sucedida ao servidor
IMAP. Se o string esperado não for encontrado, a probe retorna um estado CRIT ICAL (crítico).
116
Probes (detecções)
T abela A.39. Configuração da Network Services::IMAP Mail
Campo
Valor
Porta IMAP*
143
Esperar*
OK
T empo Limite*
5
Latência Máxima Crítica do Serviço Remoto
Latência Máxima de Aviso do Serviço Remoto
A.8.4. Network Services::Mail Transfer (SMTP)
A probe Network Services::Mail T ransfer (SMT P) determina se é possível conectar à porta SMT P no
sistema. Especificar um número de porta opcional sobrescreve a porta padrão 25. Coleta o seguinte
resultado:
Latência do Serviço Remoto (Remote Service Latency) - O tempo, em segundos, que leva para o
servidor SMT P responder a um pedido de conexão.
T abela A.4 0. Configuração da Network Services::Mail T ransfer (SMT P)
Campo
Valor
Porta SMT P*
25
T empo Limite*
10
Latência Máxima Crítica do Serviço Remoto
Latência Máxima de Aviso do Serviço Remoto
A.8.5. Network Services::Ping
A probe Network Services::Ping determina se o Servidor Red Hat Satellite pode invocar ping ao
sistema monitorado ou a um endereço IP específico. T ambém verifica a perda de pacotes (packet loss)
e compara a média da viagem completa (round trip average) com os níveis dos limites de Warning
(Aviso) e Critical (Crítico). O valor necessário Packets to send permite a você controlar quantos
pacotes ICMP ECHO são enviados ao sistema. Esta probe coleta os seguintes resultados:
Média da Viagem Completa (Round-T rip Average) - O tempo, em milissegundos, para o pacote ICMP
ECHO viajar para e do sistema monitorado.
Perda de Pacote (Packet Loss) - A porcentagem de dados perdidos em trânsito.
Apesar de opcional, o campo IP Address pode ser instrumental na coleta de resultados para
sistemas que têm endereços IP múltiplos. Por exemplo: se o sistema é configurado com endereços IP
virtuais múltiplos ou usa a Network Address T ranslation (NAT ) para suportar endereços IP externos e
internos, esta opção pode ser usada para verificar um endereço IP secundário, ao invés do endereço
primário associado ao nome da máquina.
Note que esta probe conduz o comando ping de um Servidor Red Hat Satellite e não do sistema
monitorado. Preencher o campo IP Address não testa a conectividade entre o sistema e o endereço IP
especificado, mas sim entre o Servidor Red Hat Network e o endereço IP. Sendo assim, indicar o mesmo
endereço IP para probes de Ping em sistemas diferentes, executa exatamente a mesma tarefa. Para
conduzir um comando ping de um sistema monitorado a um endereço IP individual, use a probe
Remote Ping. Consulte a Seção A.8.7, “Network Services::Remote Ping (Serviços de Rede::Ping
117
Red Hat Satellite 5.6 Guia de Referência
Remoto)”.
T abela A.4 1. Configuração da Network Services::Ping
Campo
Valor
Endereço IP (IP do sistema é padrão)
Pacotes a enviar*
20
T empo Limite*
10
Média Máxima Crítica da Viagem Inteira
Média Máxima de Aviso da Viagem Inteira
Perda Máxima Crítica de Pacote
Perda Máxima de Aviso de Pacote
A.8.6. Network Services::POP Mail
A probe Network Services::POP Mail determina se pode conectar à porta POP3 no sistema. É
necessário especificar o número de uma porta; especificar o número de outra porta sobrescreve a porta
padrão 110. Esta probe coleta o seguinte resultado:
Latência do Serviço Remoto (Remote Service Latency) - O tempo, em segundos, que leva para o
servidor POP responder a um pedido de conexão.
O valor necessário Expect é o string a ser procurado após uma conexão bem-sucedida ao servidor
POP. A probe procura pelo string na primeira linha da resposta do sistema. O padrão é +OK. Se o string
esperado não é encontrado, a probe retorna um estado CRIT ICAL (crítico).
T abela A.4 2. Configuração da Network Services::POP Mail
Campo
Valor
Porta*
110
Esperar*
+OK
T empo Limite*
10
Latência Máxima Crítica do Serviço Remoto
Latência Máxima de Aviso do Serviço Remoto
A.8.7. Network Services::Remote Ping (Serviços de Rede::Ping Remoto)
A probe Network Services::Remote Ping determina se o sistema monitorado pode invocar ping num
endereço IP específico. T ambém monitora a perda de pacotes e compara a média da viagem completa
aos níveis dos limites Warning (Aviso) e Critical (Crítico). O valor necessário Packets to send
permite a você controlar quantos pacotes ICMP ECHO são enviados ao endereço. Esta probe coleta os
seguintes resultados:
Média da Viagem Completa (Round-T rip Average) - O tempo, em milissegundos, para o pacote
ECHO viajar para e do endereço IP.
Perda de Pacote (Packet Loss) - A porcentagem de dados perdidos em trânsito.
O campo IP Address identifica o endereço exato a ser pingado. Ao contrário do campo opcional
similar na probe Ping padrão, este campo é necessário. O sistema monitorado direciona o ping a um
terceiro endereço, ao invés do Servidor Red Hat Satellite. Como a probe Remote Ping testa a
118
Probes (detecções)
conectividade pelo próprio sistema monitorado, um outro endereço IP deve ser especificado. Para
invocar pings do Servidor Red Hat Satellite a um endereço IP ou de sistema, use a probe Ping padrão.
Consulte a Seção A.8.5, “Network Services::Ping”.
Requisitos - O daemon de monitoramento do Red Hat Network (rhnm d) deve estar rodando no sistema
monitorado para efetuar esta probe.
T abela A.4 3. Configuração da Network Services::Remote Ping
Campo
Valor
Endereço IP*
Pacotes a enviar*
20
T empo Limite*
10
Média Máxima Crítica da Viagem Inteira
Média Máxima de Aviso da Viagem Inteira
Perda Máxima Crítica de Pacote
Perda Máxima de Aviso de Pacote
A.8.8. Network Services::RPCService
A probe Network Services::RPCService testa a disponibilidade de programas RPC (remote procedure
call) num determinado endereço IP. Coleta o seguinte resultado:
Latência do Serviço Remoto (Remote Service Latency) - O tempo, em segundos, que leva para o
servidor RPC responder a um pedido de conexão.
Os programas de servidor RPC (que oferecem chamadas de função através daquela rede RPC) se
auto-registram na rede RPC ao declarar um ID de programa e um nome de programa. NFS é um
exemplo de serviço que funciona através do mecanismo RPC.
Programas clientes que desejam usar os recursos dos programas do servidor RPC, o fazem ao pedir, à
máquina na qual o programa de servidor reside, para prover acesso às funções RPC no número ou
nome do programa RPC. Estas conversas podem ocorrer através do T CP ou UDP (mas quase sempre
via UDP).
Esta probe permite que você teste a disponibilidade de programas simples. Você deve especificar o
nome ou número do programa, o protocolo através do qual a conversa ocorre e o tempo limite normal.
T abela A.4 4 . Configração da Network Services::RPCService
Campo
Valor
Protocol (T CP/UDP)
udp
Nome do Serviço*
nfs
T empo Limite*
10
Latência Máxima Crítica do Serviço Remoto
Latência Máxima de Aviso do Serviço Remoto
A.8.9. Network Services::Secure Web Server (HTTPS)
A probe Network Services::Secure Web Server (HT T PS) determina a disponibilidade do servidor Web
seguro e coleta o seguinte resultado:
119
Red Hat Satellite 5.6 Guia de Referência
Latência do Serviço Remoto (Remote Service Latency) - O tempo, em segundos, que leva para o
servidor HT T PS responder a um pedido de conexão.
Esta probe confirma que pode conectar à porta HT T PS na máquina especificada e obter a URL
especificada. Se nenhuma URL é especificada, a probe atrai o documento root. A probe procura por uma
mensagem HT T P/1. do sistema, a não ser que você altere este valor. Especificar o número de outra
porta sobrescreve a porta padrão 443.
Esta probe suporta a autenticação. Forneça um nome de usuário e senha nos campos apropriados
para usar esta funcionalidade. Ao contrário da maioria das probes, esta retorna um estado CRIT ICAL
(crítico), se não puder contatar o sistema durante o tempo limite.
T abela A.4 5. Configuração da Network Services::Secure Web Server (HT T PS)
Campo
Valor
Caminho do URL
/
Esperar Cabeçalho
HT T P/1
Esperar Conteúdo
Agente do Usuário*
NOCpulse-check_http/1.0
Nome do Usuário
Senha
T empo Limite*
10
Porta HT T PS*
443
Latência Máxima Crítica do Serviço Remoto
Latência Máxima de Aviso do Serviço Remoto
A.8.10. Network Services::SSH
A probe Network Services::SSH determina a disponibilidade do SSH na porta especificada e coleta o
seguinte resultado:
Latência do Serviço Remoto (Remote Service Latency) - O tempo, em segundos, que leva para o
servidor SSH responder a um pedido de conexão.
Ao contatar o servidor SSH e receber uma resposta válida, a probe exibe as informações da versão do
servidor e do protocolo. Se a probe receber uma resposta inválida, exibe uma mensagem retornada pelo
servidor e gera um estado WARNING (aviso).
T abela A.4 6. Configuração da Network Services::SSH
Campo
Valor
Porta SSH*
22
T empo Limite*
5
Latência Máxima Crítica do Serviço Remoto
Latência Máxima de Aviso do Serviço Remoto
A.8.11. Network Services::Web Server (HTTP)
A probe Network Services::Web Server (HT T P) determina a disponibilidade do servidor Web e coleta o
120
Probes (detecções)
seguinte resultado:
Latência do Serviço Remoto (Remote Service Latency) - O tempo, em segundos, que leva para o
servidor HT T P responder a um pedido de conexão.
Esta probe confirma se é possível conectar à porta HT T P na máquina especificada e recupera a URL
especificada. Se nenhuma URL for especificada, a probe atrairá o documento root. Então, a probe
procura uma mensagem HT T P/1. do sistema, a não ser que você altere aquele valor. Especificar outro
número de porta sobrescreverá a porta padrão 80. Ao contrário da maioria das outras probes, esta
retornará um estado CRIT ICAL se não puder contatar o sistema durante o período de tempo limite.
Esta probe suporta a autenticação. Forneça um nome de usuário e senha nos campos devidos para
usar esta funcionalidade. Além disso, o campo Virtual Host (máquina virtual) pode ser usado para
monitorar um conjunto de documentos separado alocado na mesma máquina física, apresentada como
um servidor independente. Se seu servidor Web não estiver configurado para usar máquinas virtuais
(geralmente, esse é o caso), deve deixar este campo em branco. Se você não tiver máquinas virtuais
configuradas, indique o nome de domínio da primeira máquina aqui. Adicione quantas probes forem
necessárias para monitorar todas as máquinas virtuais no computador.
T abela A.4 7. Configuração da Network Services::Web Server (HT T P)
Campo
Valor
Caminho do URL
/
Máquina Virtual
Esperar Cabeçalho
HT T P/1
Esperar Conteúdo
Agente do Usuário*
NOCpulse-check_http/1.0
Nome do Usuário
Senha
T empo Limite*
10
Porta HT T P*
80
Latência Máxima Crítica do Serviço Remoto
Latência Máxima de Aviso do Serviço Remoto
A.9. Oracle 8i, 9i, 10g, and 11g
As probes desta seção podem ser aplicadas às instâncias do banco de dados Oracle com as mesmas
versões daquelas suportadas. As probes Oracle requerem a configuração do banco de dados e
associações feitas ao invocar o seguinte comando:
$ORACLE_HOME/rdbms/admin/catalog.sql
Além disso, para estas probes funcionarem apropriadamente, o usuário Oracle configurado na probe
deve ter os privilégios mínimos CONNECT e SELECT _CAT ALOG_ROLE.
Algumas probes Oracle focam no ajuste de dispositivos para ganhos de desempenho a longo prazo, ao
invés da prevenção de quedas. Conseqüentemente, a Red Hat recomenda agendá-las com menos
freqüência, entre cada hora e a cada dois dias. Isto provem uma melhor representação estatística,
desenfatizando as anomalias que podem ocorrer em intervalos de tempo mais curtos. Isto se aplica às
seguintes probes: Buffer Cache, Data Dictionary Cache, Disk Sort Ratio, Library Cache e Redo Log.
121
Red Hat Satellite 5.6 Guia de Referência
Para os limites temporais CRIT ICAL (crítico) e WARNING (aviso) funcionarem conforme planejado, seus
valores não podem exceder o período de tempo limite (timeout). Caso contrário, um estado UNKNOWN
(desconhecido) é retornado em todos os casos de latência extendida, assim anulando os limites. Por
este motivo, a Red Hat recomenda garantir que os períodos de tempo limite excedam todos os limites
temporais. Nesta seção, isto refere-se especificamente à probe T NS Ping.
Por fim, os clientes usando estas probes Oracle num banco de dados com o Servidor Multi-T hreaded
(MT S) da Oracle, devem contatar o suporte da Red Hat; a fim de obterem itens adicionados ao arquivo
/etc/hosts do Servidor Red Hat Network e garantir que o nome DNS seja resolvido corretamente.
A.9.1. Oracle::Active Sessions
A probe Oracle::Active Sessions monitora uma instância Oracle e coleta os seguintes resultados:
Sessões Ativas (Active Sessions) - O número de sessões ativas baseado no valor de
V$PARAMET ER.PROCESSES.
Sessões Disponíveis (Available Sessions) - A porcentagem de sessões ativas baseada no valor de
V$PARAMET ER.PROCESSES.
T abela A.4 8. Configuração da Oracle::Active Sessions
Campo
Valor
SID Oracle*
Nome de Usuário Oracle*
Senha Oracle*
Porta Oracle*
1521
T empo Limite*
30
Máximo Crítico de Sessões Ativas
Máximo de Aviso de Sessões Ativas
Máximo Crítico de Sessões Disponíveis Usadas
Máximo de Aviso de Sessões Disponíveis Usadas
A.9.2. Oracle::Availability
A probe Oracle::Availability determina a disponibilidade do banco de dados pelo Red Hat Satellite.
T abela A.4 9. Configuração da Oracle::Availability
Campo
Valor
SID Oracle*
Nome de Usuário Oracle*
Senha Oracle*
Porta Oracle*
1521
T empo Limite*
30
A.9.3. Oracle::Blocking Sessions
A probe Oracle::Blocking Sessions monitora uma instância Oracle e coleta o seguinte resultado:
Sessões Bloqueadoras (Blocking Sessions) - O número de sessões evitando que outras submetam
122
Probes (detecções)
alterações ao banco de dados Oracle, conforme apontado pelo valor de Time Blocking provido por
você. Somente as sessões que tem bloqueado outras neste período, medido em segundos, serão
contadas como sessões bloqueadoras.
T abela A.50. Configuração da Oracle::Blocking Sessions
Campo
Valor
SID Oracle*
Nome de Usuário Oracle*
Senha Oracle*
Porta Oracle*
1521
T empo de Bloqueio (segundos)*
20
T empo Limite*
30
Máximo Crítico de Sessões Bloqueadoras
Máximo de Aviso de Sessões Bloqueadoras
A.9.4. Oracle::Buffer Cache
A probe Oracle::Buffer Cache computa a Proporção de Hits do Cache do Buffer (Buffer Cache Hit Ratio)
para otimizar o tamanho do Cache do Buffer do Banco de Dados da área global do sistema (system
global area, SGA). Coleta os seguintes resultados:
Obtenção de Blocos do Banco de Dados (Db Block Gets) - O número de blocos acessados através
de obtenções de blocos únicos (não através do mecanismo get consistente).
Obtenções Consistentes (Consistent Gets) - O número de acessos ao buffer do bloco para
recuperar os dados num modo consistente.
Acessos Físicos (Physical Reads) - O número acumulado de blocos acessados pelo disco.
Proporção de Hits do Cache do Buffer (Buffer Cache Hit Ratio) - A taxa na qual o banco de dados
acessa o buffer, ao invés do disco rígido, para obter dados. Um taxa baixa sugere a adição de mais
RAM ao sistema.
T abela A.51. Configuração da Oracle::Buffer Cache
Campo
Valor
SID Oracle*
Nome de Usuário Oracle*
Senha Oracle*
Porta Oracle
1521
T empo Limite*
30
Máximo de Aviso da Proporção de Hits ao Cache do
Buffer
Máximo Crítico da Proporção de Hits ao Cache do
Buffer
A.9.5. Oracle::Client Connectivity (Oracle::Conectividade do Cliente)
A probe Oracle::Client Connectivity determina se o banco de dados está ligado e é capaz de receber
conexões do sistema monitorado. Esta probe abre uma conexão rhnm d ao sistema e invoca um
123
Red Hat Satellite 5.6 Guia de Referência
comando sqlplus connect no sistema monitorado.
O parâmetro Expected DB nam e (nome esperado do banco de dados) é o valor esperado de
V$DAT ABASE.NAME. Este valor é sensível a caixa alta e baixa. Um estado CRIT ICAL (crítico) é
retornado se este valor não for encontrado.
Requisitos - O daemon de monitoramento do Red Hat Network (rhnm d) deve estar rodando no sistema
monitorado para executar esta probe. Além disso, o usuário nocpulse deve receber acesso de leitura
(read access) a seus arquivos de registro.
T abela A.52. Configuração da Oracle::Client Connectivity
Campo
Valor
Endereço IP ou Nome da Máquina Oracle*
SID Oracle*
Nome de Usuário Oracle*
Senha Oracle*
Porta Oracle*
1521
ORACLE_HOME*
/opt/oracle
Nome do BD Esperado*
T empo Limite*
30
A.9.6. Oracle::Data Dictionary Cache
A probe Oracle::Data Dictionary Cache computa a Proporção de Hits do Cache do Dicionário de Dados
(Data Dictionary Cache Hit Ratio) a fim de otimizar o SHARED_POOL_SIZ E em init.ora. Coleta os
seguintes resultados:
Proporção de Hits do Dicionário de Dados (Data Dictionary Hit Ratio) - A taxa de hits para tentativas
de busca no cache do dicionário de dados. Em outras palavras, a taxa na qual o banco de dados
acessa o dicionário, ao invés do disco rígido, para obter dados. Uma taxa baixa sugere a adição de
mais RAM ao sistema.
Obtenções (Gets) - O número de blocos acessados através de obtenções de blocos únicos (e não
através do mecanismo get consistente).
Perdas do Cache (Cache Misses) - O número de acesso ao buffer do bloco para recuperar dados
num modo consistente.
T abela A.53. Configuração da Oracle::Data Dictionary Cache
Campo
Valor
SID Oracle*
Nome de Usuário Oracle*
Senha Oracle*
Porta Oracle*
1521
T empo Limite*
30
Máximo de Aviso da Proporção de Hits ao Dicionário de
Dados
Máximo Crítico da Proporção de Hits ao Dicionário de
Dados
124
Probes (detecções)
A.9.7. Oracle::Disk Sort Ratio
A probe Oracle::Disk Sort Ratio monitora uma instância do banco de dados Oracle e coleta o seguinte
resultado:
Proporção da Ordem do Disco (Disk Sort Ratio) - A taxa de ordenações do Oracle que eram muito
grandes para serem completas na memória e, portanto, foram ordenadas usando um segmento
temporário.
T abela A.54 . Configuração da Oracle::Disk Sort Ratio
Campo
Valor
SID Oracle*
Nome de Usuário Oracle*
Senha Oracle*
Porta Oracle*
1521
T empo Limite*
30
Máximo Crítico da Proporção de Ordem do Disco
Máximo de Aviso da Proporção de Ordem do Disco
A.9.8. Oracle::Idle Sessions
A probe Oracle::Idle Sessions monitora um instância do banco de dados Oracle e coleta o seguinte
resultado:
Sessões Ociosas (Idle Sessions) - O número de sessões ociosas do Oracle, conforme determinado
pelo valor necessário Time Idle provido por você. Somente as sessões que estavam ociosas
durante este período, medido em segundos, são contadas como ociosas.
T abela A.55. Configuração da Oracle::Idle Sessions
Campo
Valor
SID Oracle*
Nome de Usuário Oracle*
Senha Oracle*
Porta Oracle*
1521
T empo Ocioso (segundos)*
20
T empo Limite*
30
Máximo Crítico de Sessões Ociosas
Máximo de Aviso de Sessões Ociosas
A.9.9. Oracle::Index Extents
A probe Oracle::Index Extents monitora uma instância do Oracle e coleta o seguinte resultado:
Extensões Alocadas (Allocated Extents) - O número de extensões alocadas para qualquer índice.
Extensões Disponíveis (Available Extents) - A porcentagem de extensões disponíveis de qualquer
índice
125
Red Hat Satellite 5.6 Guia de Referência
O campo necessário Index Nam e contém um valor padrão % que coincide com qualquer nome do
índice.
T abela A.56. Configuração da Oracle::Index Extents
Campo
Valor
SID Oracle*
Nome de Usuário Oracle*
Senha Oracle*
Porta Oracle*
1521
Proprietário do Índice*
%
Nome do Índice*
%
T empo Limite*
30
Máximo Crítico de Extensões Alocadas
Máximo de Aviso de Extensões Alocadas
Máximo Crítico de Extensões Disponíveis
Máximo de Aviso de Extensões Disponíveis
A.9.10. Oracle::Library Cache
A probe Oracle::Library Cache computa a Proporção de Perdas do Cache da Library (Library Cache Miss
Ratio) a fim de otimizar o SHARED_POOL_SIZ E em init.ora. Coleta os seguintes resultados:
Proporção de Perdas do Cache da Library (Library Cache Miss Ratio) - A taxa de ocorrência das
perdas de senha do cache de uma biblioteca. Isso acontece quando uma sessão executa uma
afirmação que já resolveu, mas descobre que esta afirmação não está mais no conjunto
compartilhado (shared pool).
Execuções (Executions) - O número de vezes que uma senha foi solicitada para objetos neste
espaço de nomes (namespace).
Perdas do Cache (Cache Misses) - O número de senhas que devem agora recuperar o objeto do
disco. Estes pins são feitos de objeto com pins anteriores, do tempo em que o manuseio do objeto
foi criado.
T abela A.57. Configuração da Oracle::Library Cache
Campo
Valor
SID Oracle*
Nome de Usuário Oracle*
Senha Oracle*
Porta Oracle*
1521
T empo Limite*
30
Máximo Crítico da Proporção de Perdas do Cache da
Library
Máximo de Aviso da Proporção de Perdas do Cache da
Library
126
Probes (detecções)
A.9.11. Oracle::Locks
A probe Oracle::Locks monitora uma instância do banco de dados Oracle e coleta o seguinte resultado:
Bloqueios Ativos (Active Locks) - O número corrente de bloqueios ativos, conforme determinado pelo
valor da tabela v$locks. Os administradores de bancos de dados devem estar cientes do alto
número de bloqueios presentes numa instância de banco de dados.
Os bloqueios são usados para evitar conflitos entre usuários ou processos múltiplos atualizando os
mesmos dados no banco de dados. Esta probe é útil para alertar os administradores de bancos de
dados quando houver um número alto de bloqueios presentes numa determinada instância.
T abela A.58. Configuração da Oracle::Locks
Campo
Valor
SID Oracle*
Nome de Usuário Oracle*
Senha Oracle*
Porta Oracle*
1521
T empo Limite*
30
Máximo Crítico de Bloqueios Ativos
Máximo de Aviso de Bloqueios Ativos
A.9.12. Oracle::Redo Log
A probe Oracle::Redo Log monitora uma instância do banco de dados Oracle e coleta os seguintes
resultados:
T axa de Pedidos de Espaço no Registro Redo (Redo Log Space Request Rate) - O número médio
de pedidos de espaço no registro redo (refazer) por minuto, desde a inicialização do servidor.
T axa de T entativas de Alocação do Buffer Redo (Redo Buffer Allocation Retry Rate) - O número
médio de tentativas de alocação do buffer por minuto, desde a inicialização do servidor.
Os resultados retornados e os limites pelos quais são medidas são números representando a taxa de
alteração nos eventos por minuto. A taxa de alteração destas medidas devem ser monitoradas, pois o
crescimento rápido pode indicar problemas que requerem probe.
127
Red Hat Satellite 5.6 Guia de Referência
T abela A.59. Configuração da Oracle::Redo Log
Campo
Valor
SID Oracle*
Nome de Usuário Oracle*
Senha Oracle*
Porta Oracle*
1521
T empo Limite*
30
Máximo Crítico da T axa dos Pedidos de Espaço no
Registro Redo
Máximo de Aviso da T axa dos Pedidos de Espaço no
Registro Redo
Máximo Crítico da T axa de T entativas de Alocação do
Buffer Redo
Máximo de Aviso da T axa de T entativas de Alocação
do Buffer Redo
A.9.13. Oracle::Table Extents
A probe Oracle::T able Extents monitora uma instância do banco de dados Oracle e coleta os seguintes
resultados:
Extensões Alocadas - Qualquer T abela (Allocated Extents-Any T able) - O número total de
extensões de qualquer tabela.
Extensões Disponíveis - Qualquer T abela (Available Extents-Any T able) - A porcentagem de
extensões disponíveis de qualquer tabela.
No Oracle, as extensões de tabela permitem que esta cresça. Quando uma tabela está cheia, é
extendida para um espaço determinado quando a tabela é criada. As extensões são configuradas por
tabela, com o tamanho da extensão e um número máximo de extensões.
Por exemplo: uma tabela que começa com 10 MB de espaço e é configurada com o tamanho de
extensão de 1 MB e máximo de 10 extensões, pode aumentar para, no máximo, 20 MB (sendo
extendida em 1 MB dez vezes). Esta probe pode ser configurada para alertar pelo (1) número de
extensões alocadas (ex.: "go critical when the table has been extended 5 or more times") ou (2) a tabela
é extendida após atingir uma determinada porcentagem de suas extensões máximas (ex.: "go critical
when the table has exhausted 80% or more of its max extents").
Os campos necessários T able Owner e T able Nam e contêm o valor padrão %, que coincide com
qualquer nome ou proprietário de tabela.
128
Probes (detecções)
T abela A.60. Configuração da Oracle::T able Extents
Campo
Valor
SID Oracle*
Nome de Usuário Oracle*
Senha Oracle*
Porta Oracle*
1521
Proprietário da T abela*
%
Nome da T abela*
%
T empo Limite*
30
Máximo Crítico de Extensões Alocadas
Máximo de Aviso de Extensões Alocadas
Máximo Crítico de Extensões Disponíveis
Máximo de Aviso de Extensões Disponíveis
A.9.14. Oracle::Tablespace Usage
A probe Oracle::T ablespace Usage monitora um instância do banco de dados Oracle e coleta o
seguinte resultado:
Espaço Disponível Usado (Available Space Used) - A porcentagem de espaço disponível em cada
tablespace que foi usado.
T ablespace é o conjunto de espaço compartilhado no qual reside um conjunto de tabelas. Esta probe
alerta o usuário quando o espaço disponível total cai abaixo do limite. O tablespace é medido em bytes,
portanto as extensões não contam diretamente neste (apesar de cada extensão remover espaço
disponível do conjunto compartilhado).
O campo necessário T ablespace Nam e é sensível a caixa alta e baixa e contém o valor padrão %,
que coincide com qualquer nome de tabela.
T abela A.61. Configuração da Oracle::T ablespace Usage
Campo
Valor
SID Oracle*
Nome de Usuário Oracle*
Senha Oracle*
Porta Oracle*
1521
Nome do T ablespace*
%
T empo Limite*
30
Máximo Crítico de Espaço Disponível Usado
Máximo de Aviso de Espaço Disponível Usado
A.9.15. Oracle::TNS Ping
A probe Oracle::T NS Ping determina se um ouvinte do Oracle está vivo e coleta o seguinte resultado:
Latência do Serviço Remoto (Remote Service Latency) - O tempo, em segundos, que leva para o
servidor Oracle responder a um pedido de conexão.
129
Red Hat Satellite 5.6 Guia de Referência
T abela A.62. Configuração da Oracle::T NS Ping
Campo
Valor
Porta do Ouvinte T NS*
1521
T empo Limite*
15
Latência Máxima Crítica do Serviço Remoto
Latência Máxima de Aviso do Serviço Remoto
A.10. Red Hat Satellite
As probes desta seção podem ser aplicadas ao próprio Red Hat Satellite para monitorar sua saúde e
desempenho. Como estas probes rodam localmente, não são necessários aplicações ou protocolos de
transporte específicos.
A.10.1. Red Hat Satellite::Espaço de Disco
A probe Red Hat Satellite ::Disk Space monitora o espaço livre de um Satellite e coleta os seguintes
resultados:
Sistemas de Arquivo Usados (File System Used) - A porcentagem do sistema de arquivo em uso
corrente.
Espaço Usado (Space Used) - O tamanho do arquivo usado pelo sistema de arquivo corrente.
Espaço Disponível (Space Available) - O tamanho de arquivo disponível ao sistema de arquivo
corrente.
T abela A.63. Red Hat Satellite:: Configurações do Espaço de Disco
Campo
Valor
Localidade do Dispositivo*
/dev/hda1
Máximo Crítico do Sistema de Arquivo Usado
Máximo de Aviso do Sistema de Arquivo Usado
Espaço Máximo Crítico Usado
Espaço Máximo de Aviso Usado
Máximo Crítico do Espaço Disponível
Máximo de Aviso do Espaço Disponível
A.10.2. Red Hat Satellite::Execution Time
A probe Red Hat Satellite ::Execution T ime monitora o tempo de execução das probes executadas por
um Satellite e coleta o seguinte resultado:
T empo Médio de Execução da Detecção (Probe Execution T ime Average) - Os segundos
necessários para a execução total de uma probe.
130
Probes (detecções)
T abela A.64 . Red Hat Satellite:: Configurações do Execution T ime
Campo
Valor
Máximo Crítico do T empo Médio de Execução da
Detecção
Máximo de Aviso do T empo Médio de Execução da
Detecção
A.10.3. Red Hat Satellite::Interface Traffic
A probe Red Hat Satellite ::Interface T raffic monitora o tráfego da interface de um Satellite e coleta os
seguintes resultados:
T axa de Input (Input Rate) - A quantidade de tráfego que o dispositivo recebe, em bytes por
segundo.
T axa de Output (Output Rate) - A quantidade de tráfego que o dispositivo envia, em bytes por
segundo.
T abela A.65. Red Hat Satellite::Configurações do Interface T raffic
Campo
Valor
Interface*
eth0
T empo limite (segundos)*
30
T axa Máxima Crítica de Input
T axa Máxima Crítica de Output
A.10.4. Red Hat Satellite::Latency
A probe Red Hat Satellite ::Latency monitora a latência das probes num Satellite e coleta o seguinte
resultado:
Média de Latência da Detecção (Probe Latency Average) - O intervalo em segundos entre o
momento em que uma probe torna-se pronta para ser executada e o tempo em que é realmente
executada. Sob condições normais, este geralmente é menos de um segundo. Quando um Satellite é
sobrecarregado (porque tem muitas probes em relação aos seus tempos médios de execução), este
número aumenta.
T abela A.66. Red Hat Satellite:: Configurações do Latency
Campo
Valor
Máximo Crítico da Latência Média da Detecção
Máximo de Aviso da Latência Média da Detecção
A.10.5. Red Hat Satellite::Load
A probe Red Hat Satellite ::O Load monitora a carga da CPU num Satellite e coleta o seguinte resultado:
Carga (Load) - A carga média da CPU durante os períodos de 1, 5 e 15 minutos.
131
Red Hat Satellite 5.6 Guia de Referência
T abela A.67. Red Hat Satellite:: Configurações da Load
Campo
Valor
Máximo Crítico da Média de 1 Minuto
Máximo de Aviso da Média de 1 Minuto
Máximo Crítico da Média de 5 Minutos
Máximo de Aviso da Média de 5 Minutos
Máximo Crítico da Média de 15 Minutos
Máximo de Aviso da Média de 15 Minutos
A.10.6. Red Hat Satellite::Probe Count
T he Red Hat Satellite::a Probe Count monitora a latência das probes num Satellite e coleta o seguinte
resultado:
Detecções (Probes) - O número de probes rodando num Satellite.
T abela A.68. Red Hat Satellite::Configurações do Probe Count
Campo
Valor
Máximo Crítico da Contagem de Probes (Detecções)
Máximo de Aviso da Contagem de Probes (Detecções)
A.10.7. Red Hat Satellite::Process Counts
A probe Red Hat Satellite ::Process Counts monitora o número de processos num Satellite e coleta os
seguintes resultados:
Bloqueados (Blocked) - O número de processos que foram enviados à fila de espera e estão no
estado de espera (waiting).
Filho (Child) - O número de processos gerados por outros processos já rodando na máquina.
Extinto (Defunct) - O número de processos que foram terminados (porque foram mortos por um sinal
ou por invocarem o comando exit()) e cujos processos pai ainda não receberam notificações de
suas terminações executando alguma forma de chamada wait() do sistema.
Parados (Stopped) - O número de processos que foram parados antes que suas execuções fossem
ser completas.
Dormente (Sleeping) - Um processo que está no estado de sono interruptível (Interruptible
sleep), podendo ser posteriormente reintroduzido na memória, reiniciando a execução no ponto em
que parou.
132
Probes (detecções)
T abela A.69. Red Hat Satellite::Configurações do Process Counts
Campo
Valor
Máximo Crítico de Processos Bloqueados
Máximo de Aviso dos Processos Bloqueados
Máximo Crítico de Processos Filho
Máximo de Aviso de Processos Filho
Máximo Crítico de Processos Extintos
Máximo de Aviso de Processos Extintos
Máximo Crítico de Processos Parados
Máximo de Aviso de Processos Parados
Máximo Crítico de Processos Dormentes
Máximo de Aviso de Processos Dormentes
A.10.8. Red Hat Satellite::Processos
A probe Red Hat Satellite :: Probe de Processos monitora o número de processos num Satellite e coleta
os seguintes resultados:
Processos (Processes) - O número de processos rodando simultaneamente na máquina.
T abela A.70. Red Hat Satellite::Configurações de Processos
Campo
Valor
Máximo Crítico de Processos
Máximo de Aviso de Processos
A.10.9. Red Hat Satellite::Process Health
A probe Red Hat Satellite ::Process Health monitora os processos de clientes específicos e coleta os
seguintes resultados:
Uso da CPU (CPU Usage) - A porcentagem de uso da CPU por um determinado processo.
Grupos de Processos Filho (Child Process Groups) - O número de processos filho gerados pelo
processo pai especificado. Um processo filho herda a maioria de seus atributos, como arquivos
abertos, de seu pai.
T hreads - O número de threads em execução de um determinado processo. Um thread é a unidade
básica de utilização da CPU e consiste de um contador de programa, um conjunto de registro e um
espaço stack. Um thread também é chamado de processo lightweight.
Memória Física Usada (Physical Memory Used) - A quantidade de memória física usada pelo
processo especificado, em kilobytes.
Memória Virtual Usada (Virtual Memory Used) - A quantidade de memória virtual usada pelo
processo especificado em kilobytes ou o tamanho do processo em memória real mais troca.
Especifique o processo através do nome do comando ou I.D. do processo (PID). Indicar um PID
sobrescreve a indicação do nome do comando. Se nem o nome do comando ou I.D. do processo for
especificado, aparece o erro Command not found e a probe recairá no estado CRIT ICAL (crítico).
133
Red Hat Satellite 5.6 Guia de Referência
T abela A.71. Red Hat Satellite::Configurações de Process Health
Campo
Valor
Nome do Comando
Arquivo do ID do processo (PID)
T empo Limite*
15
Uso Máximo Crítico da CPU
Uso Máximo de Aviso da CPU
Máximo Crítico de Grupos de Processos Filho
Máximo de Aviso de Grupos de Processos Filho
Máximo Crítico de T hreads
Máximo de Aviso de T hreads
Máximo Crítico de Memória Física Usada
Máximo de Aviso de Memória Física Usada
Máximo Crítico de Memória Virtual Usada
Máximo de Aviso de Memória Virtual Usada
A.10.10. Red Hat Satellite::Process Running
A probe Red Hat Satellite ::Process Running verifica se o processo especificado está rodando.
Especifique o processo através do nome do comando ou I.D. do processo (PID). Indicar um PID
sobrescreve a entrada do nome do comando. Se a probe não puder verificar o comando ou PID, resulta
num estado Critical (crítico).
T abela A.72. Red Hat Satellite::Configurações do Process Running
Campo
Valor
Nome do Comando
Arquivo do ID do processo (PID)
Número Máximo Crítico Rodando
Número Mínimo Crítico Rodando
A.10.11. Red Hat Satellite::Swap
A probe Red Hat Satellite ::Swap monitora a porcentagem do espaço swap livre disponível num Satellite.
Um estado CRIT ICAL (crítico) resulta se o valor cair abaixo do limite crítico. Um estado WARNING
(aviso) resulta se o valor recai abaixo do limite de Aviso.
T abela A.73. Red Hat Satellite:: Configurações do Swap
Campo
Valor
Porcentagem Mínima Crítica de Swap Livre
Porcentagem Mínima de Aviso de Swap Livre
A.10.12. Red Hat Satellite::Usuários
A probe Red Hat Satellite ::Users monitora o número de usuários correntes autenticados num
134
Probes (detecções)
Satellite.Um estado CRIT ICAL resulta se o valor exceder o limite crítico.Um estado WARNING resulta te
o valor exceder o limite de Aviso.
T abela A.74 . Red Hat Satellite:: Configurações de Usuários
Campo
Valor
Máximo Crítico de Usuários
Máximo de Aviso de Usuários
135
Red Hat Satellite 5.6 Guia de Referência
Histórico de Revisões
Revisão 4 -32.2.4 00
Rebuild with publican 4.0.0
2013-10-31
Rüdiger Landmann
Revisão 4 -32.2
pt-BR translation completed
T hu Aug 30 2013
Glaucia Cintra
Revisão 4 -32.1
Fri Aug 30 2013
T erry Chuang
T radução de arquivos sincronizados com a versão 4-32 de fontes do XML
Revisão 4 -32
T hu Aug 29 2013
Primeira implementação de feedback de revisão de QE
Dan Macpherson
Revisão 4 -31
Pequenas mudanças
T ue Aug 27 2013
Dan Macpherson
Revisão 4 -30
Implementação de QE Final
T ue Aug 27 2013
Dan Macpherson
Revisão 4 -29
Reparando o texto da tela
T ue Aug 27 2013
Dan Macpherson
Revisão 4 -28
T ue Aug 27 2013
Removendo as marcações do computeroutput
Dan Macpherson
Revisão 4 -27
T ue Aug 27 2013
Implementação do feedback a partir do BZ #1001385
Dan Macpherson
Revisão 4 -26
T ue Aug 27 2013
Implementando o feedback do QE a partir do BZ #1001385
Dan Macpherson
Revisão 4 -25
T ue Aug 27 2013
Correções de Erros pequenos para o BZ #1001378
Dan Macpherson
Revisão 4 -24
T ue Aug 27 2013
Dan Macpherson
Implementação do feedback do QE no BZ #1001378 e BZ #1001379
Revisão 4 -23
T ue Aug 27 2013
Implementação do Feedback do QE para BZ #1001376
Dan Macpherson
Revisão 4 -22
T hu Aug 15 2013
Correções de datilografia da revisão do Controle de Qualidade
Dan Macpherson
Revisão 4 -21
Sun Jul 28 2013
Segunda implementação de feedback de revisão técnica
Dan Macpherson
Revisão 4 -20
Correções para BZ #987245
Dan Macpherson
136
Wed Jul 24 2013
Histórico de Revisões
Revisão 4 -19
T ue Jul 23 2013
Primeira implementação de feedback de revisão técnica
Dan Macpherson
Revisão 4 -18
Atualizações Beta finais
T hu Jul 12 2013
Dan Macpherson
Revisão 4 -17
Atualizações Beta
T hu Jul 12 2013
Dan Macpherson
Revisão 4 -16
T hu Jul 11 2013
Seção Splice editada
Conteúdo adicionado do ISS extra.
Athene Chan
Revisão 4 -15
Fri Jul 5 2013
Athene Chan
BZ #906577 Edição do ISS a partir das revisões do desenvolvedor
Revisão 4 -14
Fri Jul 5 2013
Athene Chan
BZ #906577 Informação adicional sobre os novos recursos do ISS foram incluídos.
Revisão 4 -13
Fri June 28 2013
Athene Chan
Foram atualizadas todas as seções baseadas em mudanças UI atualizadas.
Foram modificadas todas as "Red Hat Satellite Proxy" baseado na mudança de nome da marca.
BZ #906577 Foram adicionadas informações do Intersatellite-sync ao livro.
Revisão 4 -12
T ue June 4 2013
Athene Chan
BZ #969091 Foi modificado o nome de arquivo desatualizado de /etc/Red Hat Network/Red Hat
Network_web.conf para /etc/Red Hat Network/Red Hat Network.conf.
Revisão 4 -11
Fri May 17 2013
Procedimentos de livro editado baseado na interface de usuário.
Em fase de revisão.
Athene Chan
Revisão 4 -10
T hu Apr 25 2013
Athene Chan
BZ #908911 T odas as referências up2date foram modificadas para as versões atuais.
BZ #927113, 950295 abstrato do livro foi atualizado
BZ #927546, 924221 Edições menores para termos padronizados
Conteúdo editado para o próximo lançamento de versão.
Revisão 4 -9
T hu Feb 28 2013
Athene Chan
T abela de Conteúdos editada na preparação para o próximo lançamento da versão.
Revisão 4 -8
Wed Jan 2 2013
BZ #862950 Espaço entre o "(pup)" e "aquele" foram incluídos.
Athene Chan
Revisão 4 -7
Wed Sept 19 2012
Empacotamento final para o 5.5
Dan Macpherson
Revisão 4 -6
T hu Aug 16 2012
Athene Chan
BZ #847993 nome do arquivo foi modificado no exemplo na seção 5.2.4
137
Red Hat Satellite 5.6 Guia de Referência
Revisão 4 -5
T hu Aug 16 2012
Athene Chan
BZ #773647 foram atualizados os parágrafos pertencentes ao "criar uma nova conta" screenshot
BZ #846691 foi atualizado o link "comprar" na seção 1.1
Revisão 4 -4
Wed Aug 15 2012
BZ #773647 foi atualizado o screenshot "criar uma nova conta"
Athene Chan
Revisão 4 -3
T hu Aug 9 2012
Documentos em processo de "stage" para a revisão
Athene Chan
Revisão 3-2
Fri Aug 3 2012
BZ #844849 Parágrafo reestruturado.
Athene Chan
Revisão 3-1
T ue Jun 17 2012
Athene Chan
Conteúdo obsoleto foi removido. Preparado para o Lançamento 5.5
BZ #837703 Foi adicionada uma nota da Chave GPG Padronizada
Revisão 3-0
T hurs May 24 2012
BZ #783340 - "s390x" to "IBM System z" Atualizado
Athene Chan
Revisão 2-6
Mon Jan 9 2012
Lana Brindley
BZ #707591 - Capítulo de virtualização - atualizar instruções
BZ #746640 - Capítulo de virtualização - informação de kickstart adicionado
Revisão 2-5
Wed Jan 4 2012
Lana Brindley
BZ #707568 & BZ #707570 - Capítulo de virtualização - nomes de canais
BZ #744653 - Capítulo de virtualização - erros de digitação
BZ #744656 - Capítulo de virtualização - atualizar instruções do RHEL6
BZ #750481 - Foi atualizado o método para modificar o tamanho do arquivo max
BZ #766424 - Capítulo do Kickstart - texto atualizado
Revisão 2-4
Fri Sep 23 2011
BZ #702516 - Apostila do Unix
BZ #703605 - Capítulo de Monitoramento
BZ #706868 & BZ #707169 - Capítulo do Cobbler
BZ #707591 - Capítulo da Virtualização
BZ #707602 - Capítulo da virtualização
BZ #715267 - Erros de digitação
Lana Brindley
Revisão 2-3
Mon Aug 15 2011
Lançamento z-stream no y-stream
Lana Brindley
Revisão 2-2
Preparado para tradução
Wed Jun 15 2011
Lana Brindley
Revisão 2-1
Atualizações dos tradutores
Fri May 27 2011
Lana Brindley
Revisão 2-0
Fri May 6 2011
Lana Brindley
138
Histórico de Revisões
Preparado para traduzção
Revisão 1-29
Fri March 25 2011
Entidades consertadas para tradução
BZ #683466 - Monitoramento
Lana Brindley
Revisão 1-28
T hu March 24 2011
BZ #679621 - Conserto das entidades para tradução
BZ #681788 - Notificações
Lana Brindley
Revisão 1-27
BZ #658127 - Acesso ao API
Lana Brindley
Mon Feb 14 2011
Revisão 1-26
Wed Feb 9 2011
BZ #658120 - Remover referencias RHEL 2.1
BZ #658131 - Acesso API
BZ #669166 - Virtualização
Lana Brindley
Revisão 1-25
BZ #443630 - Kickstart
BZ #559515 - Cobbler
Lana Brindley
Mon Jan 31 2011
139

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