Dia da Alimentação - Colégio Português de Luanda

Transcrição

Dia da Alimentação - Colégio Português de Luanda
Colégio Português
de Luanda
Visitas
escola
Visitas à
à escola
Prevenir
o Futuro
Futuro
Prevenir o
Pág. 8
Edição 8
13/11/2014
Ficha Técnica
Edição

Rui Faria

Sheila Pinto
Redação

Docentes e alunos do
CPL
Revisão Ortográfica

Cláudia Tomás
ntuura
ra MMuura
rall
PPiint

Elsa Rego

Manuela Sampaio
Pág. 3
No Museu de Antropologia
N o M u s e u d e A nt r o p o l o g i a
Pág. 6
Dia da Alimentação
Dia
Pág. 4
Halloween
Campeonato de
de
Halloween
Campeonato
Jogos Matemáticos
Matemáticos
Jogos
Pág. 7
Pág. 7
A
relação Escola‐Família surge na atualidade
como um tópico de reflexão, onde se procuram
encontrar respostas que justifiquem atuações de
âmbito pedagógico, que correspondam às carên‐
cias das crianças e/ou adolescentes.
Em redor da criança são estabelecidas representa‐
ções, ideias, sensações e expetativas que ao lon‐
go da vida se vão reforçando e/ou transformando.
Com a entrada para a Escola surge, numa primeira
fase, uma quebra da rotina vivenciada no contex‐
to familiar. Se por um lado esta separação é en‐
tendida como uma necessidade de reforço de afe‐
tividade, de construção e encadeamento de valo‐
res e comportamentos essenciais à compreensão
global, por outro lado é notória uma resistência à
relação mais racional quando é confrontada com
um sistema de ensino. O dilema surge neste preci‐
so momento, em que o encontro com a Escola lhe
proporciona uma forma de atuação diferente, fa‐
ce àquela que lhe foi anunciada em contexto fami‐
liar e/ou vivenciada pelos mais próximos.
Família e Escola passam a partilhar papéis e res‐
ponsabilidades. A Escola abre‐se ao aperfeiçoa‐
mento do futuro cidadão, reforçando tendências
individuais para posterior inclusão e estabilidade
social. À Família pede‐se cooperação, orientação e
condução dos alunos no processo educativo, ga‐
rantindo uma participação ativa e um diálogo efe‐
tivo.
Enquanto Colégio consideramos que é fundamen‐
tal promover o desenvolvimento social, emocio‐
nal, cultural e cognitivo do aluno. No nosso espa‐
ço apostamos no “Aprender a Aprender”, porque
acreditamos num projeto pedagógico que possa
convergir em três dimensões: a formação pessoal;
a aquisição de saberes/capacidades fundamentais;
a habilitação para o exercício da cidadania. A Fa‐
mília é considerada, por nós, como uma forte po‐
tência que poderá colaborar nas decisões, escolha
e desenvolvimento de projetos, uma vez que tam‐
bém é tutora e mediadora de conhecimento.
Apesar de distintos os papéis, a simbiose na traje‐
tória educacional exige uma interação participa‐
da, para que se encontrem estratégias conjuntas
e específicas que levem o aluno a desenvolver
aptidões de raciocínio e de pensamento, a relacio‐
nar a informação e a construir coletivamente os
saberes.
A resposta para este desafio social reside num
caminho colaborativo: orientar o crescimento
pessoal dos alunos num clima de autonomia, em
que a reprodução e transformação se execute
pela tomada de decisões sobre regras, objetivos,
conteúdos e metas.
A Coordenadora do 1.º Ciclo
Prof. Ana Pombeiro
Visita ao Cazenga com os alunos do 6.º ano e os Encarregados de Educação
Pág
O Embondeiro
Pintura
Os docentes Mário Carneiro, Sheila Pinto (C.P.L.)
e Linda Morrow (E.S.C.O.L.A) deram continuida‐
de à segunda fase do projeto de pintura mural,
iniciado no ano letivo anterior com a pintura das
bancadas do campus 3.
Este ano realizou‐se uma pintura na parede late‐
mural
ral do espaço da piscina. Também neste ano par‐
ticiparam alunos do C.P.L. e da E.S.C.O.L.A., com
um ótimo espírito de equipa e boa disposição.
Prof. Sheila Pinto
Edição 8
Página 3
Dia da Aliment ação
Colégio Português promove a Semana da Alimentação
Pela primeira vez o Colégio Portu‐
tuário de alunos e professores e à
especial aos nossos alunos e às suas
guês promoveu a Semana da Alimen‐
música que animou os intervalos de
famílias que, uma vez mais, colabora‐
tação, que decorreu de 13 a 16 de
almoço. Os alunos de 2.º e 3.º Ciclo,
ram de forma pronta e entusiasta na
outubro e teve como ponto alto o Dia
em colaboração com os professores
organização desta atividade!
Mundial da Alimentação, assinalado a
de
16 de outubro com um pequeno‐
embelezaram a nossa cantina e a se‐
almoço saudável, partilhado entre
leção musical ficou a cargo dos alu‐
alunos de 1.º, 2.º e 3.º Ciclo. O cartão‐
nos do 9.ºano. Foram dias cheios de
de‐visita para o Dia Mundial da Ali‐
cores, sons e sabores do mundo!
mentação foi a Roda dos Alimentos
No dia 14 de outubro recebemos o
Viva, construída pelos alunos de 1.º
Dr. William Figueira, nutricionista da
Ciclo na entrada do Colégio.
Clínica do Tempo, que dinamizou
As atividades pensadas para a Sema‐
uma palestra para os alunos e encar‐
na da Alimentação incluíram a sele‐
regados de educação de 6.º, 8.º e 9.º
ção de menus especiais para o almo‐
ano, intitulada Crescer com Saber.
ço, alusivos a vários países do mundo
O dinamismo e cooperação de toda a
‐ Portugal, Brasil, Itália e Angola. O
comunidade educativa foi, sem dúvi‐
tema de cada dia estendeu‐se tam‐
da, a tónica que marcou o sucesso
bém à decoração da cantina, ao ves‐
desta atividade. Um agradecimento
Acompanhamento
Atividades,
No Ano Europeu contra o Desperdício Alimentar, queremos aliar a
educação alimentar e a promoção
de estilos de vida saudáveis à
sensibilização contra os desperdícios alimentares. Trata-se de uma
questão europeia e mundial, uma
vez que esconde inúmeras faces
de um único problema: parte da
produção global de alimentos é
desperdiçada ao mesmo tempo que
as mortes causadas pela fome
continuam a envergonhar a humanidade!
Dia de Portugal
Página 4
O Embondeiro
Dia de Angola
Dia do Brasil
Dia de Itália
Pequeno-almoço saudável
No passado dia 16 de outubro, foi celebrado o Dia Mundial da Alimentação
no Colégio Português de Luanda.
Os alunos de 1º, 2º e 3º ciclo participaram no pequeno-almoço, organizado pelas professoras da disciplina de
Ciências Naturais.
Os alimentos escolhidos foram alusivos à data assinalada procurando promover uma alimentação saudável,
equilibrada e variada. Desses alimentos destaca-se a colorida salada de
fruta, os saborosos ovos mexidos, a
deliciosa gelatina, os saudáveis iogurtes e aquele que podemos encontrar
em todas as mesas do mundo: o pão.
O Dia Mundial da Alimentação foi criado para chamar a atenção sobre os
problemas relacionados com a fome, a
desnutrição e a pobreza no mundo.
Com a celebração deste dia, o C.P.L.
pretende sensibilizar os seus alunos
para a importância de se alimentarem
corretamente no seu dia-a-dia.
Maria Frederica Pinto, 5.º ano.
Edição 8
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No Museu de Antropologia
No âmbito da disciplina de Educação
Musical, nos dias 15 e 18 de setembro, as turmas de 6º e 5º anos, realizaram uma visita ao Museu de Antropologia de Luanda no intuito de
verem a exposição INSTRMNTS de
Victor Gama.
A exposição fazia parte integrante
2º Festival Nacional de
Cultura – FENACULT 2014.
do
Victor Gama nasceu em Angola em
1968. Compositor, músico, designer
de instrumentos musicais e engenheiro eletrónico, desenvolve instrumentos musicais a partir de vários
materiais, tais como madeiras, metais, etc. O autor trabalha com o fenómeno de metamorfose dos instrumentos musicais, investigando a sua
evolução desde períodos tão distantes como a pré história até aos dias
de hoje.
TOHA
Duas harpas de 21 cordas
e dois ressoadores num
só instrumento.
Desenho inspirado no
ninho do tecelão sociável
que habita a região desértica entre o Namibe e
o Kalahari.
A exposição exibiu instrumentos
musicais contemporâneos e dispositivos sonoros desenhados e construídos através de um processo de experimentação com o design, som,
música, imagem e performance. Os
visitantes não se limitam a ver e a
ouvir, todos foram convidados a experimentar e tocar os instrumentos.
Prof. Christelle João
A música de Victor Gama tem sido apresentada ao público em
vários países, tais como Portugal, Holanda, Brasil, Moçambique,
Angola, Cuba, Inglaterra, Irlanda do Norte, África do Sul e Colômbia. O músico tem vindo também a oferecer exposições interativas e programas educativos em museus, centros culturais, festivais, orquestras e ensembles nesses países.
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O Embondeiro
Como vem sendo hábito, os alunos de 2.º e de 3.º ciclo do Colégio
Português celebraram o Halloween, no âmbito da disciplina de
Inglês.
Halloween
Este ano a data foi assinalada com um concurso de chapéus de
bruxa. Pretendia‐se, através do uso de materiais recicláveis, des‐
construir o modelo tradicional do chapéu de bruxa, tornando‐o
mais moderno. O desafio foi lançado e os alunos, individualmen‐
te ou em grupo, deitaram mãos à obra e responderam com muita
criatividade.
Fica o registo fotográfico dos trabalhos distinguidos pelo júri.
2.º lugar: Pedro João e Ricardo Teixeira, 8.º Ano
3.º lugar: Aguinalda Jaime, Cássia Serra
e Isabel Chitas, 6.º Ano
Parabéns aos vencedores e a
todos os participantes!
1.º lugar: Catarina da Silva, 6.º Ano
Menção honrosa: Lorenzo Quintas,
8.º Ano
Campeonato de Jogos Matematicos
É oficial!
No Colégio Português de Lu‐
anda já arrancaram os prepa‐
rativos para o Campeonato
de Jogos Matemáticos.
Este ano letivo o campeonato irá realizar‐se pela
primeira vez. Após esta primeira fase, de constru‐
ção dos tabuleiros, os alunos iniciarão os treinos
para o campeonato que se realizará no terceiro
período.
Por agora, é necessário dar asas à imaginação e
construir tabuleiros originais!
Prof. Elisabete Pinto
Edição 8
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Visitas à escola Prevenir o Futuro
6.º Ano, 18/10/2014
No dia 18 de outubro, logo pela manhã, fizemos a nossa
primeira visita à Escola Comunitária Prevenir o Futuro no
Cazenga. A nossa missão era conhecer o espaço e definir
um objetivo para ajudar a escola. Estávamos ainda ensona‐
dos, mas cheios de entusiasmo.
mos que temos mesmo de ajudar. Todas as escolas deviam
ter melhores condições, por isso o 6.º ano vai continuar
com este projeto até vermos uma escola mais bonita e aco‐
lhedora.
A turma do 6.º Ano
Vimos algumas salas já construídas, porém inacabadas, fal‐
tando‐lhes ainda portas, janelas, revestimentos e pintura,
assim como o mobiliário para professores e alunos.
Agora que já conhecemos a escola, temos de pensar num
projeto para a nossa turma. No entanto, a visita não se fi‐
cou por aqui, conhecemos algumas crianças, que ficaram
animadas com a nossa presença e não paravam de fazer
pose para as máquinas fotográficas, rindo‐se com o resulta‐
do. Ficámos contentes com a sua boa disposição, mas senti‐
7.º e 8.º Ano, 26/09/2014
Projeto: pintura de duas salas de aula
As turmas dos 7.° e 8.° anos, quando visitaram a Escola
“Prevenir o Futuro” no Cazenga, aperceberam‐se das condi‐
ções daquela instituição.
Assim, tomaram nota de que o espaço atual apresenta cinco
salas e um pequeno espaço para recreio. Uma das salas é dos
professores e quatro são salas de aula. Destas últimas, duas
estão já caiadas e outras duas estão ainda em tijolo e sem
revestimento no chão. As casas de banho ainda se encon‐
tram sem teto e sem pavimento.
Opiniões
Sobre as infraestruturas desta escola, alguns alunos emitiram
as suas opiniões. O Rafael Martins considera que “se deve
melhorar o pátio e a organização das salas, tornando ambos
os espaços mais atrativos.” Já a colega Thelma Silva gostaria
de ver a escola com mais professores e com casas de banho
em funcionamento.
Soluções
Ainda este ano as referidas turmas regressarão a esta escola
para pintar e decorar as duas salas de aula das classes mais
avançadas, prevendo que este trabalho seja realizado antes
do Natal.
O C.P.L. desenvolve o projeto de apadrinhamento a esta es‐
cola há três anos e pretende dar continuidade a este traba‐
lho de forma a melhorar as condições de ensino desta insti‐
tuição.
Beatriz Oliveira, Daniela Gonçalves, Mª Joana Freitas e Rui Amorim, 7.º Ano
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O Embondeiro
Uma manhã no Cazenga
À conversa com uma colega
Os alunos do C.P.L. fizeram uma visita à escola
“Prevenir o Futuro”, no Cazenga, no passado dia
26 de setembro.
Na visita que fizemos ao Cazenga, tivemos a oportunidade de
entrevistar Rita Inês Pires Pascoal, aluna de 15 anos, que fre‐
quenta a escola “Prevenir o Futuro” há dez anos.
Na última sexta‐feira de setembro as turmas dos
7.º e 8.º anos, acompanhados pelos seus diretores
de turma, Mário Carneiro e Cláudia Tomás, e pela
professora Irina Fernandes, visitaram a Escola Co‐
munitária Prevenir o Futuro, no Cazenga.
Euvardo: Olá! Estás em que classe?
Rita: Na sexta classe.
E.: Como é que vens para a escola?
R.: Venho a pé.
E.: Quanto tempo demoras a cá chegar?
R.: Cerca de treze minutos.
E.: Tomas pequeno‐almoço antes de vires para a escola?
R.: Tomo o almoço porque eu estudo de tarde.
E.: A que horas é que começam as tuas aulas?
R.: Às treze horas.
E.: E a que horas terminam?
R.: Às dezasseis horas.
E.: Que material trazes para a escola?
R.: Cadernos, livros, lápis, réguas...
E.: Também trazes lanche para a escola?
R.: Sim, trago.
E.: Qual é a disciplina que mais gostas?
R.: Matemática.
E.: Quantos alunos tem a tua turma?
R.: Somos aproximadamente dezassete. Não tenho a certeza…
E.: Quantos professores tens?
R.: Um professor apenas.
E.: Tens irmãos que estudam nesta escola?
R.: Sim, tenho.
E.: Os professores mandam trabalhos de casa?
R.: Mandam.
E.: Tens apoio de alguém em casa para fazer os deveres?
R.: Não, não tenho.
E.: Que idade tinhas quando vieste para a escola pela primeira
vez?
R.: Ando na escola desde os cinco anos.
E.: Gostas de vir à escola? Porquê?
R.: Sim, gosto, porque quero ser alguém na vida.
E.: Quantas pessoas vivem contigo?
R: Oito pessoas.
E.: Quantas divisões tem a tua casa?
R: Quatro.
E.: Tens um local calmo em casa para fazeres os deveres?
R.: Sim, tenho.
E.: O que fazes depois da escola?
R.: Depois da escola, eu estudo.
E.: Quais são os jogos que mais gostas?
R.: Gosto dos pauliteiros.
E.: Gostas de desporto?
R.: Sim, gosto.
E.: Que desporto praticas?
R.: Futebol.
E.: Tens algum clube preferido?
R.: Sim, tenho, o 1º de Agosto.
E.: O que queres ser quando fores grande?
R.: Jogadora de futebol.
E.: Obrigado pelo tempo que nos dispensaste.
À chegada, todos foram bem recebidos pelos estu‐
dantes e docentes da instituição. Logo à entrada
foram surpreendidos por um placar fotográfico
que mostrava os diversos momentos de interação
entre os alunos desta escola e do C.P.L.
De seguida, as turmas separaram‐se e cada uma foi
para uma sala, dinamizando diversas atividades e
interagindo com os meninos. Os alunos do 7º fize‐
ram o jogo da forca e os do 8º leram alguns contos
aos pequeninos.
Mais tarde fizeram um jogo, cujo objetivo era empi‐
lhar copos de iogurte; quem os empilhasse com
maior rapidez ganhava. Enquanto isso, os rapazes
estiveram a jogar futebol.
Por volta das 12 horas, depois de uma agradável
manhã, os alunos do C.P.L. entregaram os donati‐
vos aos professores daquela escola. As referidas
turmas regressaram ao Colégio com a certeza de
que foi um bom momento de partilha
Daniela Pereira, Euvardo Caetano, João Oliveira e
Yasmin Morais, 7.º Ano
António Machado, Iracelma Tomás, Mª Pilar Pena e Thelma Silva, 7.º ano
Edição 8
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Atividade de Culinária
Durante o mês de outubro, a
Sala dos Mochos traba‐
lhou o tema do corpo humano.
Aproveitámos para fazer uma
atividade diferente, a nossa pri‐
meira atividade de culinária.
Foi muito divertido pôr as mãos
na massa!
Misturámos
ingredientes,
amassámos, esticámos com
rolos e, por fim, cortámos uns
lindos biscoitos em forma de
menina e menino.
Vejam como foi!
Bolinhos, bolinhos,
bolinhos!
Huummmm…
Ilustração de Dave Mottram
Dia Mundial
da Alimentação
Os alunos do Pré‐Escolar reuniram‐se todos no seu espaço exterior
para comemorar o Dia Mundial da Alimentação. Foi uma manhã
muito bem passada, em que se fizeram sandes de fiambre e queijo, sumo
de laranja, se descascou e cortou fruta para elaborar uma salada de fru‐
ta.
Depois, todos juntos, tomaram o seu pequeno‐almoço no espaço exteri‐
or do Pré‐Escolar. Estavam todos muito divertidos e pediram para se re‐
petir a experiência.
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O Embondeiro
As nossas aprendizagens
Assim começou a turma do 1.º ano a aprender a primeira
letra. Todos muitos felizes, com o giz na mão e com muita
imaginação. Foram utilizados recursos muito diferentes
como a plasticina, a caixa de areia, as letras magnéticas e
muitos mais…
PROJETOS
Edição 8
Os alunos já aprenderam todas as vogais e agora estão a
juntá‐las.
Está a ser divertido descobrir novos sons nas palavras.
Na sala do 3.º ano andamos muito empolgados com a reali‐
zação de projetos.
Surpreender os colegas com a apresentação de trabalhos
originais e cheios de curiosidades, tem sido a nossa vonta‐
de.
Estamos a adorar!
Página 11
Misturando técnicas
Com recortes de revistas, for‐
mas geométricas diversas e
pinturas com lápis de cor, de
cera e de caneta de feltro, os
alunos do 4.º ano brincaram
colando e imaginando diferen‐
tes cenários ao seu gosto.
Os temas que surgiram foram
bastante diversos, tais como: a
moda, o desporto, a corrida de
karting, o facebook, a amizade,
as formas, a floresta, as igrejas,
a ourivesaria, os transportes e
as tecnologias.
Após uma votação, foram escolhidos dois trabalhos representativos da atividade.
Experiências divertidas
O 4.º ano, no âmbito da disciplina de Estudo do Meio, efe‐
tuou experiências relacionadas com o cálcio.
Estas surgiram para a explicação da importância do cálcio na
constituição dos ossos do esqueleto humano.
A primeira foi denominada “Consegues dobrar um osso?”.
Os alunos prepararam um frasco que continha vinagre e
dois ossos. Esperaram cinco dias e verificaram que os ossos
que estavam submersos no vinagre transformaram‐se, po‐
dendo dobrar‐se facilmente.
Concluíram, então, que os ossos sem cálcio podem perder
as suas propriedades.
A segunda intitulou‐se “A casca do ovo tem cálcio?”. Utili‐
zou‐se um frasco com vinagre e um ovo dentro. Ao coloca‐
rem o ovo, tiveram de o fazer de uma forma cautelosa, pois
podia‐se partir facilmente. Esperaram cinco dias e, ao retirar
do frasco, averiguaram que ele estava maior e que a sua cor
modificara para uma tonalidade mais clara.
Posteriormente, ao tocarem, descobriram que esta camada
que agora tinha ficado superficial estava mole, elástica e
saltitona.
Concluíram que a casca do ovo tinha cálcio e observaram
que esta se desfez em pedaços minúsculos.
Com estas experiências aprendemos que devemos ingerir
alimentos ricos em cálcio, para fortalecer os nossos ossos, e
que este mineral é muito importante para o nosso cresci‐
mento.
Experiência ‐ A casca do ovo tem cálcio?
Pavimentação
Um dos trabalhos mais desafiantes foi tentar fazer um por‐
menor da pintura de M. C. Escher: Divisão regular de uma
superfície n.º99, VIII de 5 98. Cada aluno recebeu um molde
com um peixe e depois teve que fazer a montagem de mo‐
do a que todas figuras se encaixassem.
Descobrimos que fazer estes trabalhos estimula a nossa
criatividade, melhora a nossa paciência e desenvolve a nos‐
sa capacidade de captar pormenores.
Gostaríamos de partilhar convosco duas das obras que rea‐
lizámos.
A turma do 4.º Ano
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O Embondeiro
(Criar) Com Pontos e
Na disciplina de Educação Visual, a turma do 5.º ano
estudou dois elementos básicos da linguagem visual, o
ponto e a linha, com os quais se podem criar imagens.
Edição 8
linhas
Aqui ficam alguns exemplos das imagens criadas pelos
alunos apenas utilizando pontos ou linhas.
Página 13
Todos podemos ser escritores!
Construção coletiva de um conto maravilhoso pelos alunos do 6.º ano.
Na manhã do sétimo dia chegou à entrada de uma gruta
escura e sombria, de onde saíam roncos que faziam tre‐
mer a floresta inteira.
O cavalo estacou e recusou‐se a avançar.
O cavaleiro percebeu que tinha chegado ao seu destino.
Desmontou‐se e preparou‐se para o pior. Decidiu trepar a
uma árvore e esperar. E o cavalo? Quando o procurava
com o olhar deparou‐se com uma criança cujos gritos des‐
pertaram o dragão que saiu de repente da gruta mal lhe
dando tempo para se esconder.
O resto da história aconteceu muito depressa.
Ilustração de Song Gum‐Jin, artista coreano.
Era uma vez …
uma princesa cha‐
mada Aurora, num reino belo e majestoso. Nesse reino,
vivia também um príncipe que toda a gente achava covar‐
de. Os pais de ambos queriam casá‐los mas Aurora ia adian‐
do a data, porque não o amava. Tudo corria às mil maravi‐
lhas até que começaram a desaparecer algumas crianças.
Quem era, quem não era? Encontraram‐se pegadas de dra‐
gão e tudo destruído no caminho para a Floresta das Som‐
bras.
O Rei, preocupado, prometeu dar a sua filha em casamen‐
to a quem lhe trouxesse a cabeça e o coração do dragão.
Muitos tentaram, sem êxito, até aparecer um cavaleiro que
vinha de longe com fama de leal e corajoso.
Mal o viu, Aurora apaixonou‐se e para lhe facilitar a tarefa
deu‐lhe uma espada mágica, com três poderes: o poder de
afastar o fogo do dragão, de lhe chegar ao coração com a
lâmina afiada e de lhe cortar a cabeça num só golpe.
O animal, expelindo fogo precipitou‐se em direção à crian‐
ça, o cavaleiro salta‐lhe em cima, ergue a espada e trava o
fogo. Num gesto decidido corta‐lhe a cabeça.
No mesmo instante, a floresta transforma‐se no mais for‐
moso dos jardins, a criança num belo cavalo alado e, no
lugar do dragão, ficou um brilhante coração de ouro que o
cavaleiro recolheu e guardou com todo o cuidado.
A viagem de volta, no dorso do cavalo alado, foi instantâ‐
nea.
Quando abriu os olhos, já a princesa Aurora se preparava
para o abraçar.
O coração de ouro brilhava atraindo a atenção do príncipe
covarde que, pegando‐lhe, o ergueu aos céus prometendo
que iria governar com coragem, valentia e sabedoria até
ao fim dos seus dias.
A princesa Aurora e o cavaleiro, viveram felizes para sem‐
pre, depois de um casamento que teve festas a durar três
dias e três noites.
Trabalho em Português, a turma do 6.º Ano
O cavaleiro cavalgou sete dias e sete noites sem parar por‐
que também o seu cavalo era mágico.
Ilustrações de Errol Le Caim, para o livro Thorn Rose,
dos Irmãos Grimm.
Página 14
O Embondeiro
FLORES, FLORES, FLORES ...
No âmbito do estudo dos materiais utilizados para a expressão plásti‐
ca, os alunos do 7.º ano conheceram os trabalhos da famosa artista
plástica Georgia O’Keeffe para criar um trabalho em pastel de óleo.
Inspirados pelas pinturas da artista, cada aluno criou a sua flor. Explo‐
raram‐se as técnicas de trabalhar com o pastel de óleo e também a
paixão da artista pelas flores!
Edição 8
Página 15
As 7 Maravilhas Naturais
As 7 Maravilhas Naturais de Angola
Ao longo deste ano leti‐
vo vamos convidar‐vos a
viajar por Angola.
A turma do 8.º ano, no
âmbito da disciplina de
Português, construiu um
guia turístico das
7
Maravilhas Natu‐
rais.
Iniciamos a divulgação
Angola é um pais com muitas riquezas nomeadamente as suas paisagens
naturais.
Este ano, no dia 2 de maio a New3Wonders, responsável por eventos de 7
maravilhas por diversas partes do mundo, anunciou as 7 maravilhas, vence‐
doras em Angola.
De 27 finalistas, apuradas de entre uma seleção de 200 locais, os angolanos
escolheram, via mensagem instantânea, as suas belezas naturais preferidas.
As vencedoras foram:
Fenda da Tundavala, Huíla;
Morro do Moco, Huambo;
Grutas do Nzenzo, Uíge;
Quedas de Kalandula, Malange;
Lagoa Carumbo, Lunda Norte;
Quedas do Rio Chiumbe, Lunda Sul;
Floresta do Maiombe, Cabinda.
dos trabalhos nesta pri‐
meira edição do corrente
Lorenzo Quintas, 8.º Ano
ano letivo mas, nas pró‐
ximas edições, vamos
continuar a sugerir rotas
que permitirão conhecer
melhor este país.
A não perder!
Janelas
das
Expressoes
Na próxima edição não
percam mais duas Mara‐
vilhas Naturais.
Página 16
O Embondeiro
As 7 Maravilhas Naturais de Angola
As 7 Maravilhas Naturais de Angola
Morro do Moco
Floresta do Maiombe
É uma das 7 maravilhas de Angola, por ser o seu ponto
mais alto. Situa‐se na província do Huambo e tem 2620 m
de altitude e 1510 m de proeminência topográfica.
A província de Cabinda marca presença no concurso 7 Ma‐
ravilhas Naturais de Angola com a riqueza da fauna e flora
da floresta do Maiombe, na categoria de áreas protegidas.
O Moco conserva muitos e valiosos recursos faunísticos e
minerais que, aliados ao seu incomparável relevo fazem
dele um lugar de referência na região do país na preferên‐
cia de muitos turistas.
A floresta do Maiombe está situada na região norte da pro‐
víncia de Cabinda, perto do Buco Zao, fazendo fronteira
com o Congo e a República Democrática do Congo, ocu‐
pando uma vasta extensão territorial de 290 mil hectares.
Pode sempre alojar‐se no Hotel Ekuikui (Cidade Alta, Rua
Torres Garcia) de quatro estrelas ou, se não quiser gastar
muito dinheiro, no hotel Roma Ritz de três estrelas que,
pelas informações, tem uma comida angolana de comer e
chorar por mais.
Apresenta uma densa vegetação com árvores frondosas
com 50 metros de altura.
Pedro João, 8.º Ano
A fauna está constituída de animais
de grande porte como os elefantes,
rinocerontes, pacaças, vários prima‐
tas como os gorilas, chimpanzés,
pequenos macacos e preguiças, vá‐
rios tipos de roedores, aves raras,
como o papagaio cinzento, e periqui‐
tos.
Não tem pensões próximas da flo‐
resta, apenas casas de habitantes. O
hotel mais próximo é na cidade de
Cabinda que fica a cerca de 50 km da
floresta.
Inês Ramalho, 8.º Ano
Janelas
das
~
Expressoes
Depois de um ano de existência, o placar Janela das
Expressões, do Departamento das Expressões, vai ser
renovado.
A turma do 8.º ano, que iniciou o projeto no ano letivo
anterior, assumiu esse compromisso, definiu um pro‐
jeto e partiu para o trabalho. Haverá alterações na
decoração e também na organização das informações
apresentadas.
Acompanhem as mudanças no campus 3!
Edição 8
Página 17
As cores
Na disciplina de Educação Visual, a turma do 8.º ano estudou as
cores.
Realizaram um pião ótico para experimentar a mistura visual das
cores com a rotação do pião. Também criaram trabalhos livres
com cores quentes e cores frias, explorando as sensações que as
cores nos transmitem.
Vejam alguns dos trabalhos feitos!
Artista do Mês
Em setembro foi inaugurada, nas janelas da sala das
artes, a vitrina Artista do Mês.
Em cada mês é escolhido um artista famoso, sobre o
qual são apresentadas algumas informações. É dada a
conhecer uma pequena biografia da sua vida e também
um trabalho criativo. Este trabalho feito com inspiração
nas obras mais famosas desse artista, é realizado com a
colaboração de alunos do C.P.L. e da E.S.C.O.L.A., com a
coordenação da docente Sheila Pinto.
Este projeto procura não só estimular os conhecimentos
sobre os artistas plásticos mais famosos, como também,
reforçar as relações entre as duas comunidades escola‐
res. Nesse sentido, as informações/biografias apresenta‐
das são feitas em inglês e em português.
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Trabalho criativo inspirado no artista
Marc Chagall
Trabalho criativo inspirado no artista
Wassily Kandinky
O Embondeiro
MINI LIGA C.P.L./E.S.C.O.L.A.
No dia 8 deu início mais uma época
de competições de Natação com a
1ª jornada da MINI LIGA.
As provas decorrem das 9:30 às
11:30.
Contamos com a presença de todas
as famílias e amigos para apoiar os
nossos pequenos grandes nadado‐
res!
Sudoku
Adivinhas
Descobre as 10 diferenças
1. Qual é a coisa, qual
é ela, que quanto mais
se mira, menos se vê?
…
2. Qual é coisa, qual é
ela, comprida como
uma estrada, mas que
cabe em mão fechada?
1.É o sol.
2. 2. É o novelo de lã
Edição 8
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INFORMAÇÕES GERAIS DO COLÉGIO
MINI LIGA
LOCAL
DATA
CNIL
08/11/2014
LIS
15/11/2014
LIS
31/01/2015
CNIL
14/03/2015
LIS
25/04/2015
1.º D´AGOSTO
09/05/2015
LIS
23/05/2015
 A época de competições da MINI LIGA
começou no dia 8 de novembro.
 Este é o calendário das competições.
 As provas decorrem das 9:30 às 11:30.
NATAL
Este ano vamos ter duas festas:
 Pré‐escolar ‐ realiza‐se no dia 29/11/2014 (sábado) com início às 10h00.
 1.º ciclo + 5.º ano ‐ realiza‐se no dia 05/12/2014 (6ªfeira) ao fim da tarde.
HINO
Até dia 3 de dezembro poderás participar na criação do HINO para o Colégio
Português. Deixa a tua marca!
Contactos:
Rua de Cambambe, 21‐23, Bairro Patrice Lumumba
Luanda ‐ Angola
Tel. (+244) 222 443 416
Fax. (+244) 222 443 326
[email protected]
www.colegioportugues.org