Dia da Alimentação - Colégio Português de Luanda
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Dia da Alimentação - Colégio Português de Luanda
Colégio Português de Luanda Visitas escola Visitas à à escola Prevenir o Futuro Futuro Prevenir o Pág. 8 Edição 8 13/11/2014 Ficha Técnica Edição Rui Faria Sheila Pinto Redação Docentes e alunos do CPL Revisão Ortográfica Cláudia Tomás ntuura ra MMuura rall PPiint Elsa Rego Manuela Sampaio Pág. 3 No Museu de Antropologia N o M u s e u d e A nt r o p o l o g i a Pág. 6 Dia da Alimentação Dia Pág. 4 Halloween Campeonato de de Halloween Campeonato Jogos Matemáticos Matemáticos Jogos Pág. 7 Pág. 7 A relação Escola‐Família surge na atualidade como um tópico de reflexão, onde se procuram encontrar respostas que justifiquem atuações de âmbito pedagógico, que correspondam às carên‐ cias das crianças e/ou adolescentes. Em redor da criança são estabelecidas representa‐ ções, ideias, sensações e expetativas que ao lon‐ go da vida se vão reforçando e/ou transformando. Com a entrada para a Escola surge, numa primeira fase, uma quebra da rotina vivenciada no contex‐ to familiar. Se por um lado esta separação é en‐ tendida como uma necessidade de reforço de afe‐ tividade, de construção e encadeamento de valo‐ res e comportamentos essenciais à compreensão global, por outro lado é notória uma resistência à relação mais racional quando é confrontada com um sistema de ensino. O dilema surge neste preci‐ so momento, em que o encontro com a Escola lhe proporciona uma forma de atuação diferente, fa‐ ce àquela que lhe foi anunciada em contexto fami‐ liar e/ou vivenciada pelos mais próximos. Família e Escola passam a partilhar papéis e res‐ ponsabilidades. A Escola abre‐se ao aperfeiçoa‐ mento do futuro cidadão, reforçando tendências individuais para posterior inclusão e estabilidade social. À Família pede‐se cooperação, orientação e condução dos alunos no processo educativo, ga‐ rantindo uma participação ativa e um diálogo efe‐ tivo. Enquanto Colégio consideramos que é fundamen‐ tal promover o desenvolvimento social, emocio‐ nal, cultural e cognitivo do aluno. No nosso espa‐ ço apostamos no “Aprender a Aprender”, porque acreditamos num projeto pedagógico que possa convergir em três dimensões: a formação pessoal; a aquisição de saberes/capacidades fundamentais; a habilitação para o exercício da cidadania. A Fa‐ mília é considerada, por nós, como uma forte po‐ tência que poderá colaborar nas decisões, escolha e desenvolvimento de projetos, uma vez que tam‐ bém é tutora e mediadora de conhecimento. Apesar de distintos os papéis, a simbiose na traje‐ tória educacional exige uma interação participa‐ da, para que se encontrem estratégias conjuntas e específicas que levem o aluno a desenvolver aptidões de raciocínio e de pensamento, a relacio‐ nar a informação e a construir coletivamente os saberes. A resposta para este desafio social reside num caminho colaborativo: orientar o crescimento pessoal dos alunos num clima de autonomia, em que a reprodução e transformação se execute pela tomada de decisões sobre regras, objetivos, conteúdos e metas. A Coordenadora do 1.º Ciclo Prof. Ana Pombeiro Visita ao Cazenga com os alunos do 6.º ano e os Encarregados de Educação Pág O Embondeiro Pintura Os docentes Mário Carneiro, Sheila Pinto (C.P.L.) e Linda Morrow (E.S.C.O.L.A) deram continuida‐ de à segunda fase do projeto de pintura mural, iniciado no ano letivo anterior com a pintura das bancadas do campus 3. Este ano realizou‐se uma pintura na parede late‐ mural ral do espaço da piscina. Também neste ano par‐ ticiparam alunos do C.P.L. e da E.S.C.O.L.A., com um ótimo espírito de equipa e boa disposição. Prof. Sheila Pinto Edição 8 Página 3 Dia da Aliment ação Colégio Português promove a Semana da Alimentação Pela primeira vez o Colégio Portu‐ tuário de alunos e professores e à especial aos nossos alunos e às suas guês promoveu a Semana da Alimen‐ música que animou os intervalos de famílias que, uma vez mais, colabora‐ tação, que decorreu de 13 a 16 de almoço. Os alunos de 2.º e 3.º Ciclo, ram de forma pronta e entusiasta na outubro e teve como ponto alto o Dia em colaboração com os professores organização desta atividade! Mundial da Alimentação, assinalado a de 16 de outubro com um pequeno‐ embelezaram a nossa cantina e a se‐ almoço saudável, partilhado entre leção musical ficou a cargo dos alu‐ alunos de 1.º, 2.º e 3.º Ciclo. O cartão‐ nos do 9.ºano. Foram dias cheios de de‐visita para o Dia Mundial da Ali‐ cores, sons e sabores do mundo! mentação foi a Roda dos Alimentos No dia 14 de outubro recebemos o Viva, construída pelos alunos de 1.º Dr. William Figueira, nutricionista da Ciclo na entrada do Colégio. Clínica do Tempo, que dinamizou As atividades pensadas para a Sema‐ uma palestra para os alunos e encar‐ na da Alimentação incluíram a sele‐ regados de educação de 6.º, 8.º e 9.º ção de menus especiais para o almo‐ ano, intitulada Crescer com Saber. ço, alusivos a vários países do mundo O dinamismo e cooperação de toda a ‐ Portugal, Brasil, Itália e Angola. O comunidade educativa foi, sem dúvi‐ tema de cada dia estendeu‐se tam‐ da, a tónica que marcou o sucesso bém à decoração da cantina, ao ves‐ desta atividade. Um agradecimento Acompanhamento Atividades, No Ano Europeu contra o Desperdício Alimentar, queremos aliar a educação alimentar e a promoção de estilos de vida saudáveis à sensibilização contra os desperdícios alimentares. Trata-se de uma questão europeia e mundial, uma vez que esconde inúmeras faces de um único problema: parte da produção global de alimentos é desperdiçada ao mesmo tempo que as mortes causadas pela fome continuam a envergonhar a humanidade! Dia de Portugal Página 4 O Embondeiro Dia de Angola Dia do Brasil Dia de Itália Pequeno-almoço saudável No passado dia 16 de outubro, foi celebrado o Dia Mundial da Alimentação no Colégio Português de Luanda. Os alunos de 1º, 2º e 3º ciclo participaram no pequeno-almoço, organizado pelas professoras da disciplina de Ciências Naturais. Os alimentos escolhidos foram alusivos à data assinalada procurando promover uma alimentação saudável, equilibrada e variada. Desses alimentos destaca-se a colorida salada de fruta, os saborosos ovos mexidos, a deliciosa gelatina, os saudáveis iogurtes e aquele que podemos encontrar em todas as mesas do mundo: o pão. O Dia Mundial da Alimentação foi criado para chamar a atenção sobre os problemas relacionados com a fome, a desnutrição e a pobreza no mundo. Com a celebração deste dia, o C.P.L. pretende sensibilizar os seus alunos para a importância de se alimentarem corretamente no seu dia-a-dia. Maria Frederica Pinto, 5.º ano. Edição 8 Página 5 No Museu de Antropologia No âmbito da disciplina de Educação Musical, nos dias 15 e 18 de setembro, as turmas de 6º e 5º anos, realizaram uma visita ao Museu de Antropologia de Luanda no intuito de verem a exposição INSTRMNTS de Victor Gama. A exposição fazia parte integrante 2º Festival Nacional de Cultura – FENACULT 2014. do Victor Gama nasceu em Angola em 1968. Compositor, músico, designer de instrumentos musicais e engenheiro eletrónico, desenvolve instrumentos musicais a partir de vários materiais, tais como madeiras, metais, etc. O autor trabalha com o fenómeno de metamorfose dos instrumentos musicais, investigando a sua evolução desde períodos tão distantes como a pré história até aos dias de hoje. TOHA Duas harpas de 21 cordas e dois ressoadores num só instrumento. Desenho inspirado no ninho do tecelão sociável que habita a região desértica entre o Namibe e o Kalahari. A exposição exibiu instrumentos musicais contemporâneos e dispositivos sonoros desenhados e construídos através de um processo de experimentação com o design, som, música, imagem e performance. Os visitantes não se limitam a ver e a ouvir, todos foram convidados a experimentar e tocar os instrumentos. Prof. Christelle João A música de Victor Gama tem sido apresentada ao público em vários países, tais como Portugal, Holanda, Brasil, Moçambique, Angola, Cuba, Inglaterra, Irlanda do Norte, África do Sul e Colômbia. O músico tem vindo também a oferecer exposições interativas e programas educativos em museus, centros culturais, festivais, orquestras e ensembles nesses países. Página 6 O Embondeiro Como vem sendo hábito, os alunos de 2.º e de 3.º ciclo do Colégio Português celebraram o Halloween, no âmbito da disciplina de Inglês. Halloween Este ano a data foi assinalada com um concurso de chapéus de bruxa. Pretendia‐se, através do uso de materiais recicláveis, des‐ construir o modelo tradicional do chapéu de bruxa, tornando‐o mais moderno. O desafio foi lançado e os alunos, individualmen‐ te ou em grupo, deitaram mãos à obra e responderam com muita criatividade. Fica o registo fotográfico dos trabalhos distinguidos pelo júri. 2.º lugar: Pedro João e Ricardo Teixeira, 8.º Ano 3.º lugar: Aguinalda Jaime, Cássia Serra e Isabel Chitas, 6.º Ano Parabéns aos vencedores e a todos os participantes! 1.º lugar: Catarina da Silva, 6.º Ano Menção honrosa: Lorenzo Quintas, 8.º Ano Campeonato de Jogos Matematicos É oficial! No Colégio Português de Lu‐ anda já arrancaram os prepa‐ rativos para o Campeonato de Jogos Matemáticos. Este ano letivo o campeonato irá realizar‐se pela primeira vez. Após esta primeira fase, de constru‐ ção dos tabuleiros, os alunos iniciarão os treinos para o campeonato que se realizará no terceiro período. Por agora, é necessário dar asas à imaginação e construir tabuleiros originais! Prof. Elisabete Pinto Edição 8 Página 7 Visitas à escola Prevenir o Futuro 6.º Ano, 18/10/2014 No dia 18 de outubro, logo pela manhã, fizemos a nossa primeira visita à Escola Comunitária Prevenir o Futuro no Cazenga. A nossa missão era conhecer o espaço e definir um objetivo para ajudar a escola. Estávamos ainda ensona‐ dos, mas cheios de entusiasmo. mos que temos mesmo de ajudar. Todas as escolas deviam ter melhores condições, por isso o 6.º ano vai continuar com este projeto até vermos uma escola mais bonita e aco‐ lhedora. A turma do 6.º Ano Vimos algumas salas já construídas, porém inacabadas, fal‐ tando‐lhes ainda portas, janelas, revestimentos e pintura, assim como o mobiliário para professores e alunos. Agora que já conhecemos a escola, temos de pensar num projeto para a nossa turma. No entanto, a visita não se fi‐ cou por aqui, conhecemos algumas crianças, que ficaram animadas com a nossa presença e não paravam de fazer pose para as máquinas fotográficas, rindo‐se com o resulta‐ do. Ficámos contentes com a sua boa disposição, mas senti‐ 7.º e 8.º Ano, 26/09/2014 Projeto: pintura de duas salas de aula As turmas dos 7.° e 8.° anos, quando visitaram a Escola “Prevenir o Futuro” no Cazenga, aperceberam‐se das condi‐ ções daquela instituição. Assim, tomaram nota de que o espaço atual apresenta cinco salas e um pequeno espaço para recreio. Uma das salas é dos professores e quatro são salas de aula. Destas últimas, duas estão já caiadas e outras duas estão ainda em tijolo e sem revestimento no chão. As casas de banho ainda se encon‐ tram sem teto e sem pavimento. Opiniões Sobre as infraestruturas desta escola, alguns alunos emitiram as suas opiniões. O Rafael Martins considera que “se deve melhorar o pátio e a organização das salas, tornando ambos os espaços mais atrativos.” Já a colega Thelma Silva gostaria de ver a escola com mais professores e com casas de banho em funcionamento. Soluções Ainda este ano as referidas turmas regressarão a esta escola para pintar e decorar as duas salas de aula das classes mais avançadas, prevendo que este trabalho seja realizado antes do Natal. O C.P.L. desenvolve o projeto de apadrinhamento a esta es‐ cola há três anos e pretende dar continuidade a este traba‐ lho de forma a melhorar as condições de ensino desta insti‐ tuição. Beatriz Oliveira, Daniela Gonçalves, Mª Joana Freitas e Rui Amorim, 7.º Ano Página 8 O Embondeiro Uma manhã no Cazenga À conversa com uma colega Os alunos do C.P.L. fizeram uma visita à escola “Prevenir o Futuro”, no Cazenga, no passado dia 26 de setembro. Na visita que fizemos ao Cazenga, tivemos a oportunidade de entrevistar Rita Inês Pires Pascoal, aluna de 15 anos, que fre‐ quenta a escola “Prevenir o Futuro” há dez anos. Na última sexta‐feira de setembro as turmas dos 7.º e 8.º anos, acompanhados pelos seus diretores de turma, Mário Carneiro e Cláudia Tomás, e pela professora Irina Fernandes, visitaram a Escola Co‐ munitária Prevenir o Futuro, no Cazenga. Euvardo: Olá! Estás em que classe? Rita: Na sexta classe. E.: Como é que vens para a escola? R.: Venho a pé. E.: Quanto tempo demoras a cá chegar? R.: Cerca de treze minutos. E.: Tomas pequeno‐almoço antes de vires para a escola? R.: Tomo o almoço porque eu estudo de tarde. E.: A que horas é que começam as tuas aulas? R.: Às treze horas. E.: E a que horas terminam? R.: Às dezasseis horas. E.: Que material trazes para a escola? R.: Cadernos, livros, lápis, réguas... E.: Também trazes lanche para a escola? R.: Sim, trago. E.: Qual é a disciplina que mais gostas? R.: Matemática. E.: Quantos alunos tem a tua turma? R.: Somos aproximadamente dezassete. Não tenho a certeza… E.: Quantos professores tens? R.: Um professor apenas. E.: Tens irmãos que estudam nesta escola? R.: Sim, tenho. E.: Os professores mandam trabalhos de casa? R.: Mandam. E.: Tens apoio de alguém em casa para fazer os deveres? R.: Não, não tenho. E.: Que idade tinhas quando vieste para a escola pela primeira vez? R.: Ando na escola desde os cinco anos. E.: Gostas de vir à escola? Porquê? R.: Sim, gosto, porque quero ser alguém na vida. E.: Quantas pessoas vivem contigo? R: Oito pessoas. E.: Quantas divisões tem a tua casa? R: Quatro. E.: Tens um local calmo em casa para fazeres os deveres? R.: Sim, tenho. E.: O que fazes depois da escola? R.: Depois da escola, eu estudo. E.: Quais são os jogos que mais gostas? R.: Gosto dos pauliteiros. E.: Gostas de desporto? R.: Sim, gosto. E.: Que desporto praticas? R.: Futebol. E.: Tens algum clube preferido? R.: Sim, tenho, o 1º de Agosto. E.: O que queres ser quando fores grande? R.: Jogadora de futebol. E.: Obrigado pelo tempo que nos dispensaste. À chegada, todos foram bem recebidos pelos estu‐ dantes e docentes da instituição. Logo à entrada foram surpreendidos por um placar fotográfico que mostrava os diversos momentos de interação entre os alunos desta escola e do C.P.L. De seguida, as turmas separaram‐se e cada uma foi para uma sala, dinamizando diversas atividades e interagindo com os meninos. Os alunos do 7º fize‐ ram o jogo da forca e os do 8º leram alguns contos aos pequeninos. Mais tarde fizeram um jogo, cujo objetivo era empi‐ lhar copos de iogurte; quem os empilhasse com maior rapidez ganhava. Enquanto isso, os rapazes estiveram a jogar futebol. Por volta das 12 horas, depois de uma agradável manhã, os alunos do C.P.L. entregaram os donati‐ vos aos professores daquela escola. As referidas turmas regressaram ao Colégio com a certeza de que foi um bom momento de partilha Daniela Pereira, Euvardo Caetano, João Oliveira e Yasmin Morais, 7.º Ano António Machado, Iracelma Tomás, Mª Pilar Pena e Thelma Silva, 7.º ano Edição 8 Página 9 Atividade de Culinária Durante o mês de outubro, a Sala dos Mochos traba‐ lhou o tema do corpo humano. Aproveitámos para fazer uma atividade diferente, a nossa pri‐ meira atividade de culinária. Foi muito divertido pôr as mãos na massa! Misturámos ingredientes, amassámos, esticámos com rolos e, por fim, cortámos uns lindos biscoitos em forma de menina e menino. Vejam como foi! Bolinhos, bolinhos, bolinhos! Huummmm… Ilustração de Dave Mottram Dia Mundial da Alimentação Os alunos do Pré‐Escolar reuniram‐se todos no seu espaço exterior para comemorar o Dia Mundial da Alimentação. Foi uma manhã muito bem passada, em que se fizeram sandes de fiambre e queijo, sumo de laranja, se descascou e cortou fruta para elaborar uma salada de fru‐ ta. Depois, todos juntos, tomaram o seu pequeno‐almoço no espaço exteri‐ or do Pré‐Escolar. Estavam todos muito divertidos e pediram para se re‐ petir a experiência. Página 10 O Embondeiro As nossas aprendizagens Assim começou a turma do 1.º ano a aprender a primeira letra. Todos muitos felizes, com o giz na mão e com muita imaginação. Foram utilizados recursos muito diferentes como a plasticina, a caixa de areia, as letras magnéticas e muitos mais… PROJETOS Edição 8 Os alunos já aprenderam todas as vogais e agora estão a juntá‐las. Está a ser divertido descobrir novos sons nas palavras. Na sala do 3.º ano andamos muito empolgados com a reali‐ zação de projetos. Surpreender os colegas com a apresentação de trabalhos originais e cheios de curiosidades, tem sido a nossa vonta‐ de. Estamos a adorar! Página 11 Misturando técnicas Com recortes de revistas, for‐ mas geométricas diversas e pinturas com lápis de cor, de cera e de caneta de feltro, os alunos do 4.º ano brincaram colando e imaginando diferen‐ tes cenários ao seu gosto. Os temas que surgiram foram bastante diversos, tais como: a moda, o desporto, a corrida de karting, o facebook, a amizade, as formas, a floresta, as igrejas, a ourivesaria, os transportes e as tecnologias. Após uma votação, foram escolhidos dois trabalhos representativos da atividade. Experiências divertidas O 4.º ano, no âmbito da disciplina de Estudo do Meio, efe‐ tuou experiências relacionadas com o cálcio. Estas surgiram para a explicação da importância do cálcio na constituição dos ossos do esqueleto humano. A primeira foi denominada “Consegues dobrar um osso?”. Os alunos prepararam um frasco que continha vinagre e dois ossos. Esperaram cinco dias e verificaram que os ossos que estavam submersos no vinagre transformaram‐se, po‐ dendo dobrar‐se facilmente. Concluíram, então, que os ossos sem cálcio podem perder as suas propriedades. A segunda intitulou‐se “A casca do ovo tem cálcio?”. Utili‐ zou‐se um frasco com vinagre e um ovo dentro. Ao coloca‐ rem o ovo, tiveram de o fazer de uma forma cautelosa, pois podia‐se partir facilmente. Esperaram cinco dias e, ao retirar do frasco, averiguaram que ele estava maior e que a sua cor modificara para uma tonalidade mais clara. Posteriormente, ao tocarem, descobriram que esta camada que agora tinha ficado superficial estava mole, elástica e saltitona. Concluíram que a casca do ovo tinha cálcio e observaram que esta se desfez em pedaços minúsculos. Com estas experiências aprendemos que devemos ingerir alimentos ricos em cálcio, para fortalecer os nossos ossos, e que este mineral é muito importante para o nosso cresci‐ mento. Experiência ‐ A casca do ovo tem cálcio? Pavimentação Um dos trabalhos mais desafiantes foi tentar fazer um por‐ menor da pintura de M. C. Escher: Divisão regular de uma superfície n.º99, VIII de 5 98. Cada aluno recebeu um molde com um peixe e depois teve que fazer a montagem de mo‐ do a que todas figuras se encaixassem. Descobrimos que fazer estes trabalhos estimula a nossa criatividade, melhora a nossa paciência e desenvolve a nos‐ sa capacidade de captar pormenores. Gostaríamos de partilhar convosco duas das obras que rea‐ lizámos. A turma do 4.º Ano Página 12 O Embondeiro (Criar) Com Pontos e Na disciplina de Educação Visual, a turma do 5.º ano estudou dois elementos básicos da linguagem visual, o ponto e a linha, com os quais se podem criar imagens. Edição 8 linhas Aqui ficam alguns exemplos das imagens criadas pelos alunos apenas utilizando pontos ou linhas. Página 13 Todos podemos ser escritores! Construção coletiva de um conto maravilhoso pelos alunos do 6.º ano. Na manhã do sétimo dia chegou à entrada de uma gruta escura e sombria, de onde saíam roncos que faziam tre‐ mer a floresta inteira. O cavalo estacou e recusou‐se a avançar. O cavaleiro percebeu que tinha chegado ao seu destino. Desmontou‐se e preparou‐se para o pior. Decidiu trepar a uma árvore e esperar. E o cavalo? Quando o procurava com o olhar deparou‐se com uma criança cujos gritos des‐ pertaram o dragão que saiu de repente da gruta mal lhe dando tempo para se esconder. O resto da história aconteceu muito depressa. Ilustração de Song Gum‐Jin, artista coreano. Era uma vez … uma princesa cha‐ mada Aurora, num reino belo e majestoso. Nesse reino, vivia também um príncipe que toda a gente achava covar‐ de. Os pais de ambos queriam casá‐los mas Aurora ia adian‐ do a data, porque não o amava. Tudo corria às mil maravi‐ lhas até que começaram a desaparecer algumas crianças. Quem era, quem não era? Encontraram‐se pegadas de dra‐ gão e tudo destruído no caminho para a Floresta das Som‐ bras. O Rei, preocupado, prometeu dar a sua filha em casamen‐ to a quem lhe trouxesse a cabeça e o coração do dragão. Muitos tentaram, sem êxito, até aparecer um cavaleiro que vinha de longe com fama de leal e corajoso. Mal o viu, Aurora apaixonou‐se e para lhe facilitar a tarefa deu‐lhe uma espada mágica, com três poderes: o poder de afastar o fogo do dragão, de lhe chegar ao coração com a lâmina afiada e de lhe cortar a cabeça num só golpe. O animal, expelindo fogo precipitou‐se em direção à crian‐ ça, o cavaleiro salta‐lhe em cima, ergue a espada e trava o fogo. Num gesto decidido corta‐lhe a cabeça. No mesmo instante, a floresta transforma‐se no mais for‐ moso dos jardins, a criança num belo cavalo alado e, no lugar do dragão, ficou um brilhante coração de ouro que o cavaleiro recolheu e guardou com todo o cuidado. A viagem de volta, no dorso do cavalo alado, foi instantâ‐ nea. Quando abriu os olhos, já a princesa Aurora se preparava para o abraçar. O coração de ouro brilhava atraindo a atenção do príncipe covarde que, pegando‐lhe, o ergueu aos céus prometendo que iria governar com coragem, valentia e sabedoria até ao fim dos seus dias. A princesa Aurora e o cavaleiro, viveram felizes para sem‐ pre, depois de um casamento que teve festas a durar três dias e três noites. Trabalho em Português, a turma do 6.º Ano O cavaleiro cavalgou sete dias e sete noites sem parar por‐ que também o seu cavalo era mágico. Ilustrações de Errol Le Caim, para o livro Thorn Rose, dos Irmãos Grimm. Página 14 O Embondeiro FLORES, FLORES, FLORES ... No âmbito do estudo dos materiais utilizados para a expressão plásti‐ ca, os alunos do 7.º ano conheceram os trabalhos da famosa artista plástica Georgia O’Keeffe para criar um trabalho em pastel de óleo. Inspirados pelas pinturas da artista, cada aluno criou a sua flor. Explo‐ raram‐se as técnicas de trabalhar com o pastel de óleo e também a paixão da artista pelas flores! Edição 8 Página 15 As 7 Maravilhas Naturais As 7 Maravilhas Naturais de Angola Ao longo deste ano leti‐ vo vamos convidar‐vos a viajar por Angola. A turma do 8.º ano, no âmbito da disciplina de Português, construiu um guia turístico das 7 Maravilhas Natu‐ rais. Iniciamos a divulgação Angola é um pais com muitas riquezas nomeadamente as suas paisagens naturais. Este ano, no dia 2 de maio a New3Wonders, responsável por eventos de 7 maravilhas por diversas partes do mundo, anunciou as 7 maravilhas, vence‐ doras em Angola. De 27 finalistas, apuradas de entre uma seleção de 200 locais, os angolanos escolheram, via mensagem instantânea, as suas belezas naturais preferidas. As vencedoras foram: Fenda da Tundavala, Huíla; Morro do Moco, Huambo; Grutas do Nzenzo, Uíge; Quedas de Kalandula, Malange; Lagoa Carumbo, Lunda Norte; Quedas do Rio Chiumbe, Lunda Sul; Floresta do Maiombe, Cabinda. dos trabalhos nesta pri‐ meira edição do corrente Lorenzo Quintas, 8.º Ano ano letivo mas, nas pró‐ ximas edições, vamos continuar a sugerir rotas que permitirão conhecer melhor este país. A não perder! Janelas das Expressoes Na próxima edição não percam mais duas Mara‐ vilhas Naturais. Página 16 O Embondeiro As 7 Maravilhas Naturais de Angola As 7 Maravilhas Naturais de Angola Morro do Moco Floresta do Maiombe É uma das 7 maravilhas de Angola, por ser o seu ponto mais alto. Situa‐se na província do Huambo e tem 2620 m de altitude e 1510 m de proeminência topográfica. A província de Cabinda marca presença no concurso 7 Ma‐ ravilhas Naturais de Angola com a riqueza da fauna e flora da floresta do Maiombe, na categoria de áreas protegidas. O Moco conserva muitos e valiosos recursos faunísticos e minerais que, aliados ao seu incomparável relevo fazem dele um lugar de referência na região do país na preferên‐ cia de muitos turistas. A floresta do Maiombe está situada na região norte da pro‐ víncia de Cabinda, perto do Buco Zao, fazendo fronteira com o Congo e a República Democrática do Congo, ocu‐ pando uma vasta extensão territorial de 290 mil hectares. Pode sempre alojar‐se no Hotel Ekuikui (Cidade Alta, Rua Torres Garcia) de quatro estrelas ou, se não quiser gastar muito dinheiro, no hotel Roma Ritz de três estrelas que, pelas informações, tem uma comida angolana de comer e chorar por mais. Apresenta uma densa vegetação com árvores frondosas com 50 metros de altura. Pedro João, 8.º Ano A fauna está constituída de animais de grande porte como os elefantes, rinocerontes, pacaças, vários prima‐ tas como os gorilas, chimpanzés, pequenos macacos e preguiças, vá‐ rios tipos de roedores, aves raras, como o papagaio cinzento, e periqui‐ tos. Não tem pensões próximas da flo‐ resta, apenas casas de habitantes. O hotel mais próximo é na cidade de Cabinda que fica a cerca de 50 km da floresta. Inês Ramalho, 8.º Ano Janelas das ~ Expressoes Depois de um ano de existência, o placar Janela das Expressões, do Departamento das Expressões, vai ser renovado. A turma do 8.º ano, que iniciou o projeto no ano letivo anterior, assumiu esse compromisso, definiu um pro‐ jeto e partiu para o trabalho. Haverá alterações na decoração e também na organização das informações apresentadas. Acompanhem as mudanças no campus 3! Edição 8 Página 17 As cores Na disciplina de Educação Visual, a turma do 8.º ano estudou as cores. Realizaram um pião ótico para experimentar a mistura visual das cores com a rotação do pião. Também criaram trabalhos livres com cores quentes e cores frias, explorando as sensações que as cores nos transmitem. Vejam alguns dos trabalhos feitos! Artista do Mês Em setembro foi inaugurada, nas janelas da sala das artes, a vitrina Artista do Mês. Em cada mês é escolhido um artista famoso, sobre o qual são apresentadas algumas informações. É dada a conhecer uma pequena biografia da sua vida e também um trabalho criativo. Este trabalho feito com inspiração nas obras mais famosas desse artista, é realizado com a colaboração de alunos do C.P.L. e da E.S.C.O.L.A., com a coordenação da docente Sheila Pinto. Este projeto procura não só estimular os conhecimentos sobre os artistas plásticos mais famosos, como também, reforçar as relações entre as duas comunidades escola‐ res. Nesse sentido, as informações/biografias apresenta‐ das são feitas em inglês e em português. Página 18 Trabalho criativo inspirado no artista Marc Chagall Trabalho criativo inspirado no artista Wassily Kandinky O Embondeiro MINI LIGA C.P.L./E.S.C.O.L.A. No dia 8 deu início mais uma época de competições de Natação com a 1ª jornada da MINI LIGA. As provas decorrem das 9:30 às 11:30. Contamos com a presença de todas as famílias e amigos para apoiar os nossos pequenos grandes nadado‐ res! Sudoku Adivinhas Descobre as 10 diferenças 1. Qual é a coisa, qual é ela, que quanto mais se mira, menos se vê? … 2. Qual é coisa, qual é ela, comprida como uma estrada, mas que cabe em mão fechada? 1.É o sol. 2. 2. É o novelo de lã Edição 8 Página 19 INFORMAÇÕES GERAIS DO COLÉGIO MINI LIGA LOCAL DATA CNIL 08/11/2014 LIS 15/11/2014 LIS 31/01/2015 CNIL 14/03/2015 LIS 25/04/2015 1.º D´AGOSTO 09/05/2015 LIS 23/05/2015 A época de competições da MINI LIGA começou no dia 8 de novembro. Este é o calendário das competições. As provas decorrem das 9:30 às 11:30. NATAL Este ano vamos ter duas festas: Pré‐escolar ‐ realiza‐se no dia 29/11/2014 (sábado) com início às 10h00. 1.º ciclo + 5.º ano ‐ realiza‐se no dia 05/12/2014 (6ªfeira) ao fim da tarde. HINO Até dia 3 de dezembro poderás participar na criação do HINO para o Colégio Português. Deixa a tua marca! Contactos: Rua de Cambambe, 21‐23, Bairro Patrice Lumumba Luanda ‐ Angola Tel. (+244) 222 443 416 Fax. (+244) 222 443 326 [email protected] www.colegioportugues.org