Clique aqui para obter o arquivo - TCTP

Transcrição

Clique aqui para obter o arquivo - TCTP
TCTP
Programa de Treinamento para Terceiros Países
RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO
II Curso Internacional de Capacitação
em Tecnologias Agroflorestais
Instituição: Embrapa Amazônia Oriental
Período: 19 de novembro a 08 de dezembro de 2007
Local: Belém – Pará – Brasil
Elaboração: Delman de Almeida Gonçalves, Marcos Rugnitz Tito,
Márcia Mascarenhas Grise, Patrícia de Paula Ledoux
Apoio Técnico:
ÍNDICE
A – PLANO DE TRABALHO.........................................................................................3
1. Administração........................................................................................................3
1.1- Nome do Curso ....................................................................................3
1.2- Duração.................................................................................................3
1.3- Data de Distribuição do GI .................................................................3
1.4- Inscrições e Participantes Selecionados de Terceiros Países......3
1.5- Inscrições e Participantes Selecionados do Brasil .........................4
1.6- Participantes Efetivos..........................................................................5
2. Execução do Curso...............................................................................................7
2.1- Programa do Curso .............................................................................7
2.2- Proporção de aulas, aulas práticas, visitas técnicas e outras
atividades ...................................................................................................10
2.3- Visitas técnicas ..................................................................................10
2.4- Lista de Material Didático.................................................................12
2.5- Lista de Instrutores.............................................................................12
2.6- Lista dos principais equipamentos utilizados no Curso................12
1. Avaliação dos Participantes ...............................................................................13
1.1- Conteúdo do Curso ..........................................................................13
1.2- Palestras e mesas redondas............................................................15
1.3- Atividades de campo.........................................................................23
1.4- Gestão e Apoio ..................................................................................29
1.5- Resultados do Curso .........................................................................31
2. Avaliação da Coordenação ................................................................................33
C. COMENTÁRIOS GERAIS .......................................................................................35
Anexo I – Auto-apresentação dos Participantes.......................................................39
Anexo 2 - Matriz de Relatórios de Campo.................................................................53
Anexo 3 – Comentários dos Participantes..............................................................172
2
A – PLANO DE TRABALHO
1. Administração
1.1- Nome do Curso
II Curso Internacional de Capacitação em Tecnologias Agroflorestais.
1.2- Duração
O Curso foi realizado no período de 19 de novembro a 07 de dezembro de 2007,
correspondendo a uma duração de 19 dias. A carga horária total das atividades
técnicas do Curso correspondeu a 144 horas, aproximadamente.
1.3- Data de Distribuição do GI
O Caderno de Informações – GI (General Information) foi encaminhado em 03 de
agosto de 2007 à Agência Brasileira de Cooperação – ABC e à Agência de Cooperação
Internacional do Japão – JICA para ser distribuído ao público alvo com potencial
interesse no Curso.
1.4- Inscrições e Participantes Selecionados de Terceiros Países
Nome
1. Cristian A. T. Zelada
2. Miguel V. Macedo
3. Danter Cachique
4. Aldo S. R. Reyes
5. Gustavo P. Malatesta
6. Patrícia Saldana
7. Telésforo V. Zavaleta
8. Raul G. T. Vasquez
9. Angel Ivan Yumbo Licuy
10. Vênus P. A. Vizcaino
11. Hugo Almeida Gutiérrez
12. William I. G. Cordova
13. José G. R. Salazar
14. Fausto A. J. Suarez
15. Fernando C. Bolamos
16. Maria N. P. Martinez
17. Aldemar Gonzalez Perez
18. Miller Gomez Mosquera
19. Alfredo H. Rodriguez
20. Fanor J. Sanches
21. Yasmin S. C. Giron
22. Jairo J. Buritica
23. Carmen E. E. Yepez
24. Dianorka M. G. Barrera
25. Maria F. Rojas Leal
Instituição
País
Asociación de Agricultura Ecologica
Inst. Nac. de Investig. Agraria - INIA
Inst. Investig. Amaz. Peruana - IIAP
CARITAS
Fund. Conservación Internacional
Proyecto Cuenca del Río Putumayo
IIAP
IIAP
Asociación “KALLARI”
Inst. Nac. Aut. Invest. Agropec-INIAP
Instituto para el Ecodesarrollo Regional
Amazónico - ECORAE
Min. Agric. Ganad. y Pesca (AGSO)
INIAP
INIAP
Socied. de Agricultores de Colombia
Corporacion MANIGUA
Fundacion Tierra Viva
Asoc. Red. Silvipast. Prod. de Amaz.
Gobernacion del Guaviare
Secret. de Gest. y Saneam. Amb.
Corp. Colomb. de Invest. Agropec.
Reforestadora Tierradentro
Inst. De Investigac. Agrícolas (INIA)
INIA
INIA
Peru
Peru
Peru
Peru
Peru
Peru
Peru
Peru
Equador
Equador
Selecio
Nado (a)
Sim
Sim
Sim
Não
Não
Não
Não
Não
Sim
Sim
Equador
Sim
Equador
Equador
Equador
Colômbia
Colômbia
Colômbia
Colômbia
Colômbia
Colômbia
Colômbia
Colômbia
Venezuela
Venezuela
Venezuela
Não
Não
Não
Sim
Sim
Sim
Não
Não
Não
Não
Não
Sim
Sim
Sim
3
26. Daniel Salek Jimenez
27. Yerko E. A. Amurúz
28. Claudia A. R. Lira
29. José C. Méndez Azad
30. Luis Alvaro S. Arze
Centro de Investigacion Agricola
Tropical (CIAT)
Universidad Amazonica de Pando
Prefectura del Departamento de La Paz
Servicio Departamental Agropecuário de
Pando
Instituto Para el Hombre, Agricultura y
Ecología (IPHAE)
Bolívia
Sim
Bolívia
Bolívia
Bolívia
Sim
Sim
Não
Bolívia
Não
1.5- Inscrições e Participantes Selecionados do Brasil
Nome
1. Nathália dos Santos
2. William Guimarães
3. Benito Calzavara
Instituição
Fundação Sócio Ambiental do Nordeste
Paraense - FANEP
Empresa de Assistência Técnica e
Extensão Rural - EMATER-PA (município
de Marabá)
Banco da Amazônia
Estado
Selecio
Nado (a)
Pará
Sim
Pará
Sim
Pará
Sim
4. Maurício K. Shimizu
Embrapa Amazônia Oriental
Pará
Não
5. Moisés Modesto
Embrapa Amazônia Oriental
Pará
Não
Amazonas
Sim
Roraima
Sim
Amapá
Sim
Amapá
Não
Piauí
Sim
Rondônia
Rondônia
Rondônia
Rondônia
Sim
Não
Não
Não
Rondônia
Não
6. Mario Caldas Ono
7. Rachel Pinho
8. Maria Amélia Amaral
9. Luiz L. Cabral de Castro
10. Kalil Siqueira Luz
11. Froylan Rivas
12. Marcos B. Carvalho
13. Rodolfo G. T. Ribas
14. Luis Carlos de Pieri
15. Helena Silva Santos
Instituto de Desenvolvimento Agropecuário
do Estado do Amazonas - IDAM
Instituto Nacional de Pesquisas da
Amazônia - INPA
Conselho Nacional dos Seringueiros
Sec. Mun. De Agricultura e Meio
Ambiente
Associação Estadual de Cooperação
Agrícola do Piauí - AESCAPI
EMATER – RO (município de Jaru)
EMATER – RO (Porto Velho)
EMATER – RO (Porto Velho)
EMATER – RO (Porto Velho)
EMATER – RO (município de Guajará –
Mirim)
4
1.6- Participantes Efetivos
Ref
Nome
País
Sexo
Data de
Nascimento
1
Cristian A. T. Zelada
Peru
Masculino
03/10/1982
2
Miguel V. Macedo
Peru
Masculino
18/11/1961
3
Angel Ivan Yumbo Licuy
Equador
Masculino
19/07/1981
4
Venus P. A. Vizcaino
Equador
Feminino
21/03/1956
5
Hugo Almeida Gutiérrez
Equador
Masculino
04/01/1979
6
Fernando C. Bolaños
Colômbia
Masculino
24/03/1967
7
Maria N. P. Martinez
Colômbia
Feminino
24/09/1960
8
Aldemar Gonzalez Perez Colômbia
Masculino
12/11/1975
Venezuela Feminino
Venezuela Feminino
Bolívia
Masculino
22/09/1974
21/11/1975
11/01/1979
9 Carmen E. E. Yepez
10 Dianorka M. G. Barrera
11 Daniel Salek Jimenez
Instituição e cargo
Asoc. de Agric. Ecológica / Técnico en
1 ano e 10 meses
Agroforestería
INIA / Coordinador de Transferencia de
7 anos e 9 meses
Tecnología y Apoyo a la Extensión
Asociación “KALLARI”/ Técnico
4 anos e 11 meses
Extensionista Agronômico y forestal
INIAP / Sócio Economista
5 anos
ECORAE / Técnico de Planificación
4 anos e 6 meses
del Desarrollo Sustentable
SAC / Capacitador y Extensionista
6 anos e 5 meses
CORPOMANIGUA / Profesional
11 anos
agricola I
Fundacion Tierra Viva / Extensionista
en agroforesteria y educacion
3 anos e 6 meses
ambiental
INIA / Extensionista Rural
4 anos
INIA / Extensionista Rural
10 meses
CIAT/Pesquisador Florestal
3 anos e 1 mês
Prefectura del Departamento de La
1 ano e 6 meses
Paz / Responsable Agrícola Forestal
12 Claudia A. R. Lira
Bolívia
Feminino
30/01/1975
13 Luis Alvaro S. Arze
Bolívia
Masculino
04/06/1980
IPHAE / Extensionista Agroflorestal
14
15
16
17
18
19
20
21
22
Brasil
Brasil
Brasil
Brasil
Brasil
Brasil
Brasil
Brasil
Brasil
Masculino
Masculino
Masculino
Masculino
Feminino
Feminino
Masculino
Feminino
Masculino
09/09/1954
30/12/1978
01/10/1964
EMATER-RO/ Extensionista Rural
AESCAPI / Engenheiro Agrônomo
IDAM / Técnico em Agropecuária
CENTRU/ Técnico em Agropecuária
INPA / Assistente de Projeto
FANEP / Técnica em Agropecuária
EMATER / Extensionista Rural
CNS INCRA/Articuladora Ass.Técnica
Banco da Amazônia / Técnico de
Froylan A. O. Rivas
Kalil Siqueira Luz
Mario F. Caldas Ono
Isaias Lima de Sousa
Rachel C. de Pinho
Nathália dos Santos
Donner Matos
Maria A. L. do Amaral
Benito Calzavara
14/07/1982
20/10/1984
15/03/1977
01/08/1952
Experiência
prática
Formação Acadêmica
Ing. Forestal y Medio
Ambiente
Ing. Agrónomo
Tercero Año de
Administración de Empresas
Ingeniera Agronoma
Ingeniero Agronómo
Ingeniero Agronomo
Tecnologa en recursos
naturales renovables
Sexto semestre de ingenieria
agricola
Ingeniería Agronómica
Ingeniero Agronomo
Ingeniería forestal
Ingeniera Agronoma
Ingeniería Agronômica / Tec.
Sup. Agroindustria
16 anos
Engenheiro Agrônomo
4 anos
Engenheiro Agrônomo
8 anos
Téc. Agropecuário
Técnico em Agropecuária
1 ano e 6 meses
Engª Florestal
3 anos e 10 meses Técnica Agropecuária
4 anos
Eng. Florestal
18 anos
Engenheira Agrônoma
Engenheiro Agrônomo
4 anos e 10 meses
Crédito Rural
6
2. Execução do Curso
2.1- Programa do Curso
DATA
HORA
07:00
19/11/2007 Segunda
09:00
09:50
14:00
15:00
16:20
18:30
08:00
09:00
20/11/2007 Terça
RESPONSÁVEL
Delman Gonçalves (Embrapa)
Marcos Tito (ICRAF - IA)
Tatiana Deane de Abreu Sá (Diretora Embrapa)
Jorge Yared (Chefe Geral - Embrapa Amazônia
Oriental)
Cerimônia de Abertura
Kazuaki Komazawa (Representante JICA)
(Representante ABC)
Adilson Serrão (Iniciativa Amazônica)
Benito Calzavara (Banco da Amazonia)
Arnoldo Luchtenberg (Empresa Naturais da
Mesa redonda: Sistemas agroflorestais como meio
Amazônia)
de produção sustentável para a Amazônia: Incertezas,
Marcos Ximenes (IPAM)
Limitações e Perspectivas.
Carla Rocha – (LAET- Altamira)
Local
Hotel Ipê
Embrapa Auditório
Condurú
Embrapa Auditório
Condurú
Moderador - Marcos Rugnitz Tito (ICRAF- IA)
12:00 -14:00
16:00 - 16:20
10:00 - 10:15
10:15
11:15
12:30 - 14:00
14:00
15:00
16:00 - 16:20
16:20
17:30
19:30
08:00
21/11/2007 Quarta
ATIVIDADE
Café Introdutório com participantes / apresentação
conteúdo programático
Almoço
Sessão Introdutória
Palestra: Sustentabilidade Biofísica e Biogeoquímica
dos Sistemas Agroflorestais
Palestra: Princípios da Agrofloresta Sucessional
Cláudio Carvalho (Embrapa)
Intervalo
Fernando Teixeira Mendes (CEPLAC)
Leonilde Rosa (UFRA)
Iran Veiga (NEAF)
Silvio Brienza (Embrapa)
Moderador - Marcos Rugnitz Tito (ICRAF- IA)
Encerramento das Atividades
Sessão Biofísico-ambiental
Palestra: Sistemas agroflorestais - harmonizando
Marcos Rugnitz Tito (ICRAF- IA)
conceitos
Palestra: Introdução a Sistemas Silvipastoris Márcia Grise (Embrapa)
planejamento, manejo e entraves a adoção
Intervalo
Palestra: Introdução a serviços ambientais em
Ricardo Santana (CNPQ)
Sistemas Agroflorestais
Apresentação dos Alunos - Parte I
Alunos
Almoço
Sessão Metodológica
Palestra: Tecnologias agroflorestais na recuperação
Fabiana Penereiro
de áreas degradadas
Palestra: Utilização de espécies frutíferas em
Urano de Carvalho (Embrapa)
sistemas agroflorestais
Intervalo
Palestra: Pesquisa Participativa: Experiência do
Marli Mattos (CNPq/Embrapa)
Projeto de Manejo de Florestas Secundárias
Palestra: Análise de funcionamento do sistema de
Carla Rocha (LAET- Altamira)
produção familiar
Encerramento das Atividades
Sessão Sócio-Econômica
Mesa Redonda2: Porque Sistemas Agroflorestais
bem sucedidos não estão sendo replicados no
ambiente amazônico? (fatores que condicionam a
adoção)
Palestra : Compensação por Serviços Ambientais
16:30
17:30
18:30
19:00
Palestra : Educação Agroflorestal e a construção do
conhecimento dialógico entre técnicos e agricultores
Hotel Ipê
Hotel Ipê
Hotel Ipê
Hotel Ipê
Hotel Ipê
Jan Börner (CIAT)
Palestra : Análise econômica de sistemas de produção
09:00
Fernando Teixeira Mendes (CEPLAC)
agroflorestais
Intervalo
10:00 - 10:15
Palestra: Associativismo no
10:15
Heribert Schmitz (NEAF/UFPA)
espaço rural
11:15
Apresentação dos Alunos - Parte II
Alunos
Almoço
12:30 - 14:00
Palestra : Diferenciação social da agricultura familiar
14:00
Dalva Mota (Embrapa)
e divisão social do trabalho
15:00
Hotel Ipê
Fabiana Penereiro (Consultora em Agrofloresta)
Hotel Ipê
Hotel Ipê
Hotel Ipê
Fabiana Penereiro
Intervalo
Sessão Planejamento Agroflorestal
Apresentação dos Alunos - Parte III
Alunos
Palestra: Diagnósticos social, biofísico, agroflorestal e
Marcos Rugnitz Tito (ICRAF- IA)
econômico
Exercício de grupo : Planejamento de sistemas
Marcos Rugnitz Tito (ICRAF- IA)
agroflorestais (Fase I)
Encerramento das Atividades
Hotel Ipê
PROGRAMAÇÃO DE CAMPO
25/11/07 24/11/07 23/11/07
22/11/07
DATA
HORA
06:00
09:00
09:30
10:00
13:00
14:30
15:30
16:00
17:30
22:00
07:00
19:00
08:00
26/11/07
27/11/07
Equipe de organização
Visita Técnica: Escola Família Agrícola
Elenara R. Silva e Marcelo Arenhart (FATA/EFA)
Palestra: Histórico do desenvolvimento social e
econômico de Marabá
Visita Técnica: Projeto de Assentamento Lajedo (PA
Lajedo)
Emannuel Wambergue (Copserviços) e
representantes do INCRA e EMATER Marabá
Copserviços, INCRA e EMATER Marabá
18:00
Palestra: Proposta Distrito Florestal Sustentável de
Carajás – Conflito sócio-econômico e ambiental
Marcos Rugnitz Tito (ICRAF- IA)
08:00
Manhã Livre
12:00
Viagem a Tailândia
Almoço em Tomé-Açu
Jailson Takamatsu (CAMTA) e Osvaldo Kato
(Embrapa)
Jantar em Tomé-Açu
Palestra: Breve histórico sobre Sistemas
Agroflorestais em Tomé-Açu
Sres. Michinori Konagano e Jailson Takamatsu
(CAMTA)
08:00
Visita técnica: propriedade do Sr. Jorge Takahashi
Sr. Jorge Takahashi
08:00
Sres. Sasahara, Michinori Konagano e Osvaldo
Visita técnica: propriedade do Sr. Sasahara
Kato (Embrapa)
Almoço na propriedade do Sr. Sasahara
Visita Técnica: Cooperativa Agrícola Mista de Tomé
Sr. Ivan Hitoshi Saiki - Gerente CAMTA
Açu (CAMTA)
Jantar em Tomé-Açu
Palestra : Processos Hidrológicos em Sistemas
Ricardo Figueiredo (Embrapa)
Agroflorestais
Visita técnica: Reserva Florestal - área do sr. Arai
18:00
19:30
07:00
10:00
12:00
13:00
15:00
19:30
Em campo
Em campo
Em campo
Em campo
Ricardo Figueiredo e Pedro Gerhard (Embrapa)
Almoço em Tomé-Açu
12:00
14:00
Em campo
Sr. Michinori Konagano e Jailson Takamatsu
(CAMTA) e Osvaldo Kato (Embrapa)
19:30
18:00
Em campo
Equipe de organização
Sr. Michinori Konagano (CAMTA)
Visita Técnica: propriedade do Sr. Takamatsu
18:00
15:00
Em campo
Jantar em Tailândia
Viagem a Tomé-Açu
Visita Técnica: propriedades do Sr. Michinori
Konagano
12:00
09:30
Em campo
Marabá
Equipe de organização
Visita Técnica: propriedade dos Sr. Seiya TakaKi
12:00 - 14:00
Em campo
Almoço em Marabá
22:00
14:00
Em campo
Almoço no PA Lajedo
Visita Técnica: PA Piquiá (Tião do Cupuaçu)
09:00
Em campo
Copserviços, INCRA e EMATER Marabá
14:00
14:00
Local
Almoço em Marabá
12:00
19:30
28/11/07
Viagem a Marabá
12:30
07:00
29/11/07
ATIVIDADE
RESPONSÁVEL
Saída Belém
Equipe de organização
Chegada no Porto de Abaetetuba
Equipe de organização
Viagem de Barco - Região das Ilhas
Lourenço Lima - Técnico (STR Abaetetuba)
Visita Técnica: Experiências com certificação
Lourenço Lima - Técnico (STR Abaetetuba)
orgânica em manejo de açaizais na Região das Ilhas
Almoço em Abaetetuba
Visita Técnica : COFRUTAS (Cooperativa de Frutas)
Sr. Cláudio Brito
Visita Técnica: Pimental Convencional
Sr. Elias
Visita Técnica: Área do Sr. Elias
Sr. Elias
Viagem a Tailândia
Equipe de organização
Jantar em Tailândia
Visita técnica: Sistema Agroflorestal em área de
agricultura familiar
Palestra: Aspectos sócio-econômicos de sistemas
silvipastoris
Sr. Michinori Konagano (CAMTA)
Em campo
Marcos Tito (ICRAF - IA)
Tomé Açu
Palestra: Modelos de sistemas agrossilvipastoris para
pequenas propriedades agrícolas
Célia Sarmento (Embrapa)
Tomé Açu
Viagem para São Domingos do Capim
Equipe de organização
Visita Técnica: área de produção familiar com Sistema Osvaldo Kato (Embrapa) e Marcelo Vasconcelos
Agroflorestais (Sr. Bio)
(FANEP)
Almoço na área do Sr. Bio
Viagem para Igarapé-Açú
Equipe de organização
Visita Técnica: áreas trabalhadas pelo Projeto
Osvaldo Kato (Embrapa) e Josie Helen (Eng.
Tipitamba na Comunidade São João
Florestal - Projeto Raízes da Terra/ASDCONO)
Palestra: Agricultura sem queima - da pesquisa à
Osvaldo Kato (Embrapa) e Josie Helen (Eng.
comunidade rural
Florestal - Projeto Raízes da Terra/ASDCONO)
Em campo
Em campo
8
30/11/07
08:00
Visita Técnica: experimentos em pastagens
associadas a leguminosas arbustivas, destinados a
pequenos produtores
12:00
14:00
15:00
HORA
07:00
03/11/07
10:00
11:00
12:00
13:00
15:00
Visita Técnica: Sistema Silvipastoril (mogno x
braquiarão x ovinos)
Rosana Maneschy (Doutoranda em Ciências
Agrárias - UFRA)
Castanhal
Rosana Maneschy (Doutoranda em Ciências
Agrárias - UFRA)
Castanhal
Retorno a Belém
Noite livre
Belém
01/12/2007 - Sábado Livre
02/12/2007 - Domingo Livre
Belém
ATIVIDADE
RESPONSÁVEL
Viagem a Santa Bárbara
Equipe de organização
Visita Técnica: Parque Gunma
Rafael Alves e Noemi Leão (Embrapa)
Palestra: Noções de fenologia e técnicas de coleta e
Noemi Leão (Embrapa)
beneficiamento de sementes florestais
Palestra: Seleção e melhoramento de espécies
Rafael Alves (Embrapa)
frutíferas em sistemas agroflorestais
Palestra: Seleção de Espécies Florestais para
Alvaro Vallejo (CATIE)
Sistemas Agroflorestais
Almoço em Santa Bárbara
Retorno a Belém
Tarde e noite livres
04/12/07
08:00
10:00 - 10:30
10:30
12:00 - 14:00
14:00
16:00 - 16:30
16:30
18:00
05/12/07
08:00
10:00 - 10:30
10:30
12:00 - 14:00
14:00
16:00 - 16:30
16:30
18:00
06/12/07
08:00
10:00 - 10:30
10:30
12:00 - 14:00
14:00
16:00 - 16:30
16:30
18:00
08:00
Parque
Gunma
Vallejo (CATIE)
Embrapa SIN
Vallejo (CATIE)
Embrapa SIN
Vallejo (CATIE)
Embrapa SIN
Vallejo (CATIE)
Embrapa SIN
Vallejo (CATIE)
Embrapa SIN
Vallejo (CATIE)
Embrapa SIN
Vallejo (CATIE)
Embrapa SIN
Intervalo
Treinamento: Software Silvia - Sistema de Manejo
Alvaro Vallejo (CATIE)
Florestal (cont.)
Encerramento das Atividades
Exercício de grupo : Planejamento de sistemas
Marcos Rugnitz Tito (ICRAF- IA) e Delman
agroflorestais (Fase final)
Gonçalves (Embrapa)
Intervalo
Exercício de grupo : Planejamento de sistemas
agroflorestais (Fase final)
Marcos Rugnitz Tito (ICRAF- IA) e Delman
Gonçalves (Embrapa)
Almoço
Preparação relatórios individuais
Alunos
Intervalo
Preparação relatórios individuais
Alunos
Encerramento das Atividades
Apresentação relatórios individuais
Alunos
Embrapa SIN
Hotel Ipê
Hotel Ipê
Hotel Ipê
Hotel Ipê
Hotel Ipê
Intervalo
Apresentação relatórios individuais
12:00 - 14:00
07/12/07
Belém
Local
Belém
Sessão de Treinamentos e Relatórios
Treinamento: Software Silvia - Sistema de Manejo
Alvaro
Florestal
Intervalo
Treinamento: Software Silvia - Sistema de Manejo
Alvaro
Florestal (cont.)
Almoço
Treinamento: Software Silvia - Sistema de Manejo
Alvaro
Florestal (cont.)
Intervalo
Treinamento: Software Silvia - Sistema de Manejo
Alvaro
Florestal (cont.)
Encerramento das Atividades
Noite livre
Treinamento: Software Silvia - Sistema de Manejo
Alvaro
Florestal
Intervalo
Treinamento: Software Silvia - Sistema de Manejo
Alvaro
Florestal (cont.)
Almoço
Treinamento: Software Silvia - Sistema de Manejo
Alvaro
Florestal (cont.)
10:00 - 10:30
10:30
Em campo
Almoço
Palestra: Potencial de sistemas agroflorestais
pecuários no Estado do Pará
16:00
DATA
Stefen Hohnwald (Univ. de Göttingen/Embrapa)
Alunos
Hotel Ipê
Almoço
14:00-15:30
Avaliação do Curso
Alunos e Coordenação Técnica
Hotel Ipê
15:30-16:00
Apresentação JICA Brasil
Julio Inoue
Hotel Ipê
Wófsi Yuri de Souza (ABC)
Julio
Inoue (JICA Brasil)
Oriel Lemos
(Chefe de Pesquisa e Desenvolvimento Embrapa Amazônia Oriental)
Gladys Souza (Chefe de Comunicação e
Negócios)
Hotel Ipê
Intervalo
16:00 - 16:30
16:30
17:00
Cerimônia de Encerramento do Curso
Encerramento das Atividades
08/12/2007 - Viagem de Retorno
9
2.2- Proporção de aulas, aulas práticas, visitas técnicas e outras atividades
Carga Horária
(horas)
36
42,5
3
19
12
31,5
144
Atividade
Palestras e mesas redondas
Visitas Técnicas
Aulas Práticas
Treinamento e exercícios de grupo
Relatórios e apresentações
Viagens
Total
Proporção
(%)
25,0
29,5
2,1
13,2
8,3
21,9
100
2.3- Visitas técnicas
Locais Visitados
Duração
Tipo de Experiência
(horas)
Abaetetuba
1
Agricultor desenvolvendo experiência com
certificação
orgânica
de
açaizeiros
(Euterpe oleraceae) nativos e enriquecidos
Abaetetuba
1,5
Agricultor desenvolvendo experiência com
certificação orgânica de açaizeiros nativos
e enriquecidos
Abaetetuba
1
Processamento de frutas protagonizado
por entidades ligadas à agricultura familiar
Município
1. Área do Sr. Vanildo,
na região das Ilhas
2. Área do Sr. Antonio,
na região das Ilhas
3. COFRUTAS
–
Cooperativa
de
Fruticultores
de
Abaetetuba
4. Área do Sr. Elias
Abaetetuba
2
5. EFA
Escola
Família Agrícola
Marabá
2
6. Área do Sr. Cândido,
no PA Lajedo
Marabá
3
7. Área
do
Sebastião (“Tião
cupuaçu”),
no
Piquiá
8. Área
do
Michinori Konagano
Marabá
3
Sr.
do
PA
Sr. Tomé Açu
2
9. Área do Sr. Seya
Tomé Açu
2
10. Área do Sr. Jailson
Takamatsu
Tomé Açu
2
Agricultor desenvolvendo experiência com
sistemas agroflorestais sucessionais
Ensino de práticas
agroecológicas e
agroflorestais aos filhos de agricultores
familiares, através do uso da pedagogia da
alternância
Agricultor
desenvolvendo
experiência
agroflorestal com eucalipto e cultivos
anuais
Agricultor desenvolvendo experiências com
sistemas agroflorestais que têm como
espécie base o cupuaçu (Theobroma
grandiflorum - Willd. ex Spreng. - Schum)
Agricultor de descendência japonesa
desenvolvendo experiências com sistemas
agroflorestais em diversas idades, que têm
como espécies bases a pimenta (Piper
nigrum L.), cacau (Theobroma cacao L.) e
cupuaçu
Agricultor de descendência japonesa
desenvolvendo experiências com sistemas
agroflorestais com mais de 30 anos
Agricultor de descendência japonesa
desenvolvendo
experiências
com
certificação
orgânica
em
sistemas
agroflorestais
10
11. Área do Sr. Jorge Tomé Açu
Takahashi
2
12. Área
Sasahara
2
do
Sr. Tomé Açu
13. Cooperativa
Agrícola Mista de Tomé
Açu - CAMTA
14. Área do Sr. Arai
Tomé Açu
2
Tomé Açu
3
15. Área do Sr. Bruno
Tomé Açu
3
São
Domingos
do Capim
Igarapé Açu
2
18. Experimentos em Igarapé Açu
pastagens associadas
a
leguminosas
arbustivas – Stefan
Hohnwald
19. Fazenda
Castanhal
Flamboyant
3
20. Parque Gunma
Santa
Bárbara
2
TOTAL
42,5
16. Área do Sr. Bio
17. Área do Sr. João
2
2
Agricultor de descendência japonesa
desenvolvendo experiências com manejo
florestal, e com sistemas agroflorestais
que têm como espécie base o cacau
Agricultor de descendência japonesa
desenvolvendo experiências com enxertia
de espécies frutíferas em sistemas
agroflorestais
Agroindústria de processamento de frutas
implantada com apoio da JICA
Agricultor de descendência japonesa que
conserva área remanescente de floresta
primária
Agricultor
brasileiro
que
replica
experiências com sistemas agroflorestais
desenvolvidas
por
agricultores
de
descendência japonesa
Agricultor desenvolvendo experiência com
sistemas agroflorestais sucessionais
Agricultor desenvolvendo experiências com
agricultura sem queima utilizando o
Tritucap – trator equipado com implemento
para triturar a vegetação de regeneração
secundária
(capoeira),
sistema
agroflorestal multiestrato e enriquecimento
de capoeira
Pesquisa sobre técnicas de recuperação e
enriquecimento de pastagens com o uso
de leguminosas arbustivas
Sistema silvipastoril com mogno (Swietenia
macrophylla King.) x braquiarão (Brachiaria
brizantha) x ovinos
Visita ao experimento de seleção e
melhoramento de espécies frutíferas em
sistemas agroflorestais, e à área de
floresta
primária
preservada
para
demonstração de técnicas de escalada em
árvores para coleta de sementes florestais
As visitas técnicas às áreas de agricultores estão detalhadas no Anexo I deste Relatório,
denominado Matriz de Relatório de Campo.
11
2.4- Lista de Material Didático
O material didático que foi reunido por instrutores do Curso para subsidiar o
treinamento dado aos participantes está contido no DVD que compõe o anexo deste
Relatório.
2.5- Lista de Instrutores
Nome
1. Osvaldo Kato
2. Rafael Alves
3. Noemi Leão
4. Márcia M. Grise
5. Marcos Rugnitz Tito
6. Fabiana Penereiro
Instituição
Embrapa Amazônia
Oriental
Embrapa Amazônia
Oriental
Embrapa Amazônia
Oriental
Embrapa Amazônia
Oriental
ICRAF/Iniciativa
Amazônica
Autônoma
7. Carla Rocha
LAET/UFPa
8. Álvaro Vallejo
CATIE
Assunto
Caracterização de sistemas agroflorestais de
Tomé Açu-PA; agricultura sem queima
Seleção e melhoramento de espécies frutíferas
em sistemas agroflorestais
Noções de fenologia e técnicas de coleta e
beneficiamento de sementes florestais
Introdução
a
sistemas
silvipastoris
–
planejamento, manejo e entraves a adoção
Conceituação, diagnóstico e planejamento de
sistemas agroflorestais
Tecnologias agroflorestais na recuperação de
áreas degradadas; Educação Agroflorestal e a
construção do conhecimento dialógico entre
técnicos e agricultores
Análise de funcionamento do sistema de
produção familiar
Software Silvia - Sistema de Manejo Florestal;
seleção de espécies florestais para sistemas
agroflorestais
2.6- Lista dos principais equipamentos utilizados no Curso
1. Computadores portáteis (notebooks);
2. Projetor de imagens (datashow);
3. Impressora;
4. Câmera filmadora;
5. Câmera fotográfica;
6. Gravador;
7. Software Silvia.
B. AVALIAÇÃO
1. Avaliação dos Participantes
A avaliação do Curso foi realizada junto aos participantes, considerando os aspectos
logísticos e técnicos das etapas realizadas em Belém e nos municípios onde ocorreram as
atividades de campo.
O s formulários aplicados continham uma avaliação objetiva de cada quesito, onde os
participantes atribuiram notas de 1 a 5, representando os seguintes conceitos: ( 5 )
Excelente; ( 4 ) Bom; ( 3 ) Satisfatório; ( 2 ) Insuficiente; ( 1 ) Ruim. Através desta avaliação
objetiva foi possível quantificar a satisfação dos participantes com cada quesito, cujos
resultados estão demonstrados nos gráficos apresentados a seguir. Nos formulários
também havia espaço para a avaliação subjetiva de cada quesito, o que possibilitou um
melhor entendimento dos conceitos atribuídos para cada quesito na avaliação objetiva.
1.1-
Conteúdo do Curso
Conteúdo Programático
4,60
4,40
4,45
4,26
4,30
4,20
3,91
Média 4,00
3,78
3,80
3,60
3,40
assuntos
abordados
visitas
técnicas
realizadas
estruturação cumprimento
do programa do programa
aplicação
prática no
seu trabalho
Itens Avaliados
13
Qualidade dos recursos didáticos
4,14
4,20
4,10
3,90
4,00
3,90
Média 3,80
3,68
3,70
3,60
3,50
3,40
pastas
powerpoint
(materiais utilizados
nas apresentações)
materiais
disponibilizados
Itens Avaliados
Carga Horária
4,09
4,10
4,00
3,90
3,80
3,74
3,78
3,63
Média 3,70
3,60
3,50
3,40
3,30
aulas teóricas
aulas práticas
visitas técnicas
elaboração do
plano de
trabalho
Itens Avaliados
14
1.2- Palestras e mesas redondas
Mesa Redonda 1: Sistemas Agroflorestais como meio de
produção sustentável para a Amazônia: incertezas, limitações e
perspectivas
3,00
Comunicação
4,00
Didática
4,00
Conteúdo
0,00
0,50
1,00
1,50
2,00
2,50
3,00
3,50
4,00
Médias
Palestra: Sustentabilidade Biofísica e Biogeoquímica dos
Sistemas Agroflorestais
Cláudio Carvalho (Embrapa)
Material
disponibilizado
1,00
Comunicação
4,00
Didática
4,00
Conteúdo
4,00
0,00
1,00
2,00
3,00
4,00
Médias
15
Palestra: Princípios da Agrofloresta Sucessional
Fabiana Penereiro (Consultora)
Material
disponibilizado
3,00
Comunicação
4,00
Didática
4,00
Conteúdo
4,00
0,00
1,00
2,00
3,00
4,00
Médias
Mesa Redonda 2: Por que Sistemaa Agroflorestais bem
sucedidos não estão sendo replicados no ambinete
amazônico? (Fatores que condicionam a adoçao)
3,00
Comunicação
Didática
4,00
Conteúdo
4,00
0,00
1,00
2,00
3,00
4,00
Médias
Palestra: Sistemas Agroflorestais - harmonizando
conceitos
Marcos Rugnitz Tito (ICRAF - IA)
Material
disponibilizado
2,50
4,00
Comunicação
Didática
4,00
Conteúdo
4,00
0,00
1,00
2,00
3,00
4,00
Médias
16
Palestra: Introdução a Sistemas Silvipastoris planejamento, manejo e entraves a adoção
Márcia Grise (Embrapa)
Material
disponibilizado
4,00
Comunicação
4,00
Didática
4,00
Conteúdo
4,00
0,00
0,50
1,00
1,50
2,00
2,50
3,00
3,50
4,00
Médias
Palestra: Introdução a serviços ambientais em Sistemas
Agroflorestais
Ricardo Santana (CNPq)
Material
disponibilizado
3,00
Comunicação
3,00
Didática
3,00
4,00
Conteúdo
0,00
1,00
2,00
3,00
4,00
Médias
Palestra: Tecnologias agroflorestais na recuperação de
áreas degradadas
Fabiana Penereiro (Consultora)
Material
disponibilizado
2,00
Comunicação
4,00
Didática
4,00
Conteúdo
4,00
0,00
1,00
2,00
3,00
4,00
Médias
17
Palestra: Utilização de espécies frutíferas em sistemas
agroflorestais
Urano de Carvalho (Embrapa)
Material
disponibilizado
2,00
Comunicação
4,00
Didática
4,00
Conteúdo
4,00
0,00
1,00
2,00
3,00
4,00
Médias
Palestra: Pesquisa participativa: experiência do projeto
de manejo de florestas secundárias
Marli Mattos (CNPq/Embrapa
Material
disponibilizado
1,50
Comunicação
4,00
Didática
4,00
Conteúdo
4,00
0,00
1,00
2,00
3,00
4,00
Médias
Palestra: Análise de funcionamento do sistema de
produção familiar
Carla Rocha (LAET - Altamira/PA)
Material
disponibilizado
1,00
Comunicação
3,00
Didática
3,00
4,00
Conteúdo
0,00
0,50
1,00
1,50
2,00
2,50
3,00
3,50
4,00
Média
18
Palestra: Compensação por serviços ambientais
Jan Börner (CIAT)
Material
disponibilizado
3,50
Comunicação
4,00
Didática
4,00
Conteúdo
4,00
3,20
3,40
3,60
3,80
4,00
Médias
Palestra: Análise econômica de sistemas de produção
agroflorestais
Fernando Teixeira Mendes (CEPLAC)
Material
disponibilizado
2,50
3,00
Comunicação
Didática
4,00
Conteúdo
4,00
0,00
1,00
2,00
3,00
4,00
Médias
Palestra: Associativismo no espaço rural
Heribert Schmitz (NEAF/UFPA)
Material
disponibilizado
1,00
2,50
Comunicação
Didática
2,00
3,00
Conteúdo
0,00
0,50
1,00
1,50
2,00
2,50
3,00
Médias
19
Palestra: Diferenciação social da agricultura familiar e
divisão social do trabalho
Dalva Mota (Embrapa)
Material
disponibilizado
2,00
5,00
Comunicação
Didática
4,00
Conteúdo
4,00
0,00
1,00
2,00
3,00
4,00
5,00
Médias
Palestra: Educação agroflorestal e a construção do
conhecimento dialógico entre técnicos e agricultores
Fabiana Penereiro (Consultora)
Material
disponibilizado
1,00
Comunicação
4,00
Didática
4,00
Conteúdo
4,00
0,00
1,00
2,00
3,00
4,00
Médias
20
Palestra: Diagnóstico social, biofísico, agroflorestal e econômico
Marcos Rugnitz Tito (ICRAF - IA)
Material
disponibilizado
2,50
4,00
Comunicação
Didática
4,00
Conteúdo
4,00
0,00
0,50
1,00
1,50
2,00
2,50
3,00
3,50
4,00
Médias
21
22
1.3- Atividades de campo
Da Etapa de Campo
A visita a fazenda flamboyant foi desnecessária, não agregou em nada.
4,76%
Procurar dar mais exemplos de agricultores familiares que empreguem efetivamente mão de obra
de sua família
4,76%
Disponibilizar bibliografia sucinta sobre cada espécie vegetal
4,76%
Disponibilizar termômetros e gps no campo
4,76%
Incluir uma visita a um quintal florestal
4,76%
Abordar mais a participação da família, da mulher e dos filhos no processo produtivo
9,52%
Passar as palestras da noite para a manhã
9,52%
Observações
14,29%
Discutir mais aspectos da realidade local
14,29%
Disponibilizar um mapa de campo com referências que descrevam as características biológicas,
físicas, humanas, sociais e econômicas do local
14,29%
Valorizar a participação do proprietário, que não ocorram palestras junto com o produtor
14,29%
Antes da etapa de campo disponibilizar uma matriz com dados a serem obtidos no momento da
visita, um roteiro de relatório de campo
23,81%
Permitir uma discussão de 1 a 2 horas, logo depois das visitas
28,57%
Distribuir melhor o tempo, em alguns locais demorou-se muito em outros permaneceu-se pouco
tempo
28,57%
33,33%
33,33%
42,86%
Provocar maior discussão e troca de experiência entre os participantes do curso para formação do
conhecimento
Dar mais tempo para o grupo fazer analises e tirar conclusões do que foi discutido
Os sistemas foram repetitivos
Menor número de visitas de campo e dimensionar melhor o tempo de cada visita
0,00%
5,00%
10,00%
15,00% 20,00%
25,00% 30,00% 35,00%
Porcentagem
40,00% 45,00%
Do Conteúdo
Incluir mais temas de manejo de pastagens,
produção de gado e recuperação de áreas
degradadas
9,52%
Observações
Abordar mais a produção animal: abelhas, gado e
pequenos animais
9,52%
14,29%
Diversificar os temas abordados para que não sejam
tão repetitivos
0,00% 5,00% 10,00% 15,00%
Porcentagem
Das Apresentações/ Palestras
19,05%
23,81%
Observações
As apresentações terminaram muito tarde
Atraso nas atividades de campo tornaram as palestras noturnas
cansativas
28,57%
0,00% 5,00% 10,00% 15,00% 20,00% 25,00% 30,00%
Porcentagem
Houve problemas como tempo das apresentações, as discussões
foram prejudicadas pela falta de tempo
Do Moderador
O moderador não deve opinar, ou direcionar a
discussão como ocorreu algumas vezes.
9,52%
Observações
14,29%
Maior paciência e compreensão por parte do
moderador
33,33%
O moderador deve controlar melhor o tempo
0,00% 10,00%20,00%30,00%40,00%
Porcentagem
25
Da Equipe
A equipe deu o melhor de si
14,29%
Equipe de apoio muito boa
19,05%
Observações
28,57%
0,00%
10,00%
20,00%
Por muitas vezes transpareceu o desentendimento
entre a equipe de coordenação/ melhorar a
comunicação entre eles/ realizar reuniões de
coordenação, diárias, para avaliação do dia.
30,00%
Porcentagem
Dos Hotéis
14,29%
Os banheiros do Hotel Ipê eram muito incômodos (muito
pequenos)
Observações
0,00%
28,57%
10,00%
20,00%
Fazer controle de insetos nos quartos que serão utilizados
pelos participantes/O hotel em Tailândia tinha muitos
carapanas (pernilongos)
30,00%
Porcentagem
26
Da Alimentação
9,52%
Observações
Diversificar a alimentação
9,52%
Algumas vezes o preço da comida foi alto
0,00%
5,00%
10,00%
Porcentagem
27
Observações Gerais
Organizar visitas de cunho cientifico em instituições publicas e privadas
Incluir jogos e programação artística
4,76%
4,76%
O tempo destinado ao uso do computador não foi suficiente
4,76%
Concluir as apresentações dos participantes logo nos primeiros dias para melhorar o intercambio
de experiências
4,76%
Incentivar o intercambio cultural entre os participantes, incentiva-los a trazer musicas
folclóricas e vídeos que mostrem a realidade de seu País de origem.
9,52%
Alguns locais foram inapropriados para discussões e palestras
14,29%
19,05%
Observações
Faltou praticar mais as dinâmicas de grupo
19,05%
Dividir o grupo em grupos menores e fazer um trabalho de conversação dirigida durante as
viagens (dentro do ônibus).
23,81%
Não deve haver discriminação entre os alunos Brasileiro e estrangeiros no que diz respeito às
acomodações
33,33%
Foi corrido, não houve tempo para repor as energias
38,10%
52,38%
52,38%
57,14%
Planejar e Controlar melhor o tempo de cada apresentação
Final das atividades diárias muito tarde, de forma muito cansativa
Priorizar a qualidade em detrimento a Quantidade
Palestras noturnas após uma jornada de campo muito longa foram improdutivas
0,00%
10,00%
20,00%
30,00%
40,00%
Porcentagem
50,00%
60,00%
1.4- Gestão e Apoio
Organização do Evento
5,00
4,55
4,32
4,50
4,00
3,67
3,81
3,50
3,35
3,50
3,00
Média 2,50
2,00
1,50
1,00
0,50
0,00
divulgação do curso
período de inscrição
forma e prazo da
prazo para as
comunicação do
providências formais
recepção na instituição atendimento/ presteza
dos coordenadores do
resultado
evento durante todo o
período de realização
Itens Avaliados
Qualidade dos Hotéis
4,50
4,50
4,40
4,30
4,17
4,13
4,20
4,10
Média
3,92
4,00
3,90
3,80
3,70
3,60
recepeção/ atendimento
acomodações
refeições
Itens Avaliados
localização
Instalações onde o programa foi desenvolvido
4,43
4,50
4,40
4,26
4,30
4,13
4,20
Média
4,04
4,05
4,10
4,00
3,90
3,80
sala/ laboratórios
iluminação
ventilação
disposição das
cadeiras
conforto
Itens Avaliados
Qualidade do Apoio Logístico
4,71
4,72
4,70
4,68
4,66
Média
4,63
4,64
4,62
4,60
4,58
veículos utilizados
transporte (diário, visitas,
viagens)
Itens Avaliados
30
Relacionamento Interpessoal do Grupo
4,59
4,60
4,46
4,50
4,40
4,30
Média 4,20
4,08
4,10
4,00
3,90
3,80
integração inicial
dos participantes
entrosamento dos vínculo do grupo no
participantes
témino do curso
durante todo o
curso
Itens Avaliados
1.5- Resultados do Curso
O conhecimento técnico dos participantes estava nivelado?
21%
79%
SIM
NÃO
31
O conhecimento técnico dos participantes estava compatível
com o programa?
8%
92%
SIM
NÃO
Avaliação Geral
5,00
4,50
4,50
4,00
3,50
3,74
4,67
4,15
4,13
3,90
4,26
4,46
3,76
3,00
Médias 2,50
2,00
1,50
1,00
0,50
0,00
1
Itens Avaliados
Organização do Evento
Instalações
Carga Horária
Agência de Viagem
Apoio Logístico
Conteúdo Programático
Qualidade do Hotel
Recursos Didáticos
Relacionamento Interpessoal
32
2. Avaliação da Coordenação
O que foi melhorado na segunda edição do Curso, levando em consideração as
recomendações contidas no relatório da primeira edição do Curso?
ü Foi solicitado aos instrutores e palestrantes que enviassem material bibliográfico de
referência, com antecedência;
ü O local onde as palestras técnicas foram realizadas tinham fácil acesso e opções de
restaurantes nas proximidades, com distintas alternativas de cardápio e preços;
ü Foi estabelecido o público alvo (técnicos extensionistas) antes de estruturar a
programação do curso;
ü Foram estabelecidos dois dias livres na programação para a visitação pública.
Além disso, outros aspectos positivos do curso que podem ser destacados são os
seguintes:
ü Aumento na participação de mulheres. Tanto no comitê de organização como
palestrantes e participantes do curso;
ü Participação prévia de membros da coordenação em Missão de Identificação de
Demanda realizada no Peru e Bolívia, junto as instituições destes países que fazem
parte do Consórcio Iniciativa Amazônica, o que permitiu a consulta de demandas por
temas específicos, os quais foram utilizados para definir a programação do segundo
curso;
ü Viagem de planejamento, feita pela equipe de coordenação, para organizar a etapa
de campo do curso;
ü Elaboração da metodologia e estabelecimento de sessões de auto apresentação;
ü Apoio dos membros do Comitê Técnico do Consórcio Iniciativa Amazônica no
processo de divulgação internacional do curso;
ü Processo de seleção participativa e transparente, destacando a definição de critérios
de seleção e elaboração de nova metodologia para o sistema de seleção.
ü Formulação coletiva de regras de convivência.
Ajustes propostos após o primeiro Curso
Lista de ajustes propostos após a conclusão da primeira edição do Curso, que não foram
totalmente concretizados para o segundo curso:
Ajuste
Como aplicar
1. Definir função de cada Reunião prévia para definir a data da terceira edição do
membro participante
Curso, onde seja definida a função de cada um,
cronograma de atividades e um sistema de reposição de
funções.
Reuniões estabelecidas com antecedência e consenso de
todos, e que exista um maior compromisso de
participação.
33
2. Linguagem e conteúdo das Definir termos de referência para as apresentações.
apresentações
Reuniões prévias da coordenação técnica com os
instrutores.
Enfatizar sobre necessidade de utilização de uma
linguagem adaptada a técnicos extensionistas.
Apresentações realizadas em português devem ter
conteúdo escrito em espanhol.
3. Determinar
datas
dos Definir data do próximo curso no mês de março.
próximos cursos evitando
que ocorram no início ou
final do ano
4. Envolvimento
de Definir funções, cronograma de atividades, determinando
funcionários de setores data para realização de cada função.
estratégicos de EMBRAPA Elaboração de um sistema de reposição de funções não
realizadas na data estabelecida.
Identificar previamente um responsável que possibilite sua
realização em tempo hábil, sem prejudicar a preparação e
o desenvolvimento do curso.
Ajustes propostos após o segundo Curso
Ajuste
Seleção de participantes
Evitar mudança de data
do curso já definida
Comunicação
com
consultores e instrutores
Comunicação via correio
eletrônico
Administração Financeira
Sistema de avaliação
Comunicação entre os
participantes dos cursos
Participação
dos
seleccionados durante
período anterior ao curso
Como aplicar
Definir data do curso com antecedência.
Enfatizar aos candidatos a importância de responder
corretamente o formulário de inscrição. A principal limitação da
metodologia de seleção foi a falta de informação de algumas
seções, verificadas em algumas fichas de inscrição. Isto
desfavoreceu alguns candidatos.
Firmar Memorando de Entendimento entre EMBRAPA e JICA
com 3 meses de antecedência do curso.
Garantir com antecedência a participação dos consultores e
instrutores
Solicitar, principalmente aos consultores, apoio na idealização
da programação e material bibliográfico de referência.
Organizar dinâmica, estabelecer funções, criar uma rede para
a terceira edição do curso.
Disponibilizar os recursos financeiros destinados a execução
do curso, com 2 meses de antecedência a data de início
Apresentar sistema de avaliação no primeiro dia do curso.
Implementá-lo durante a execução do curso, realizando uma
avaliação na metade do período de duração.
Criar uma rede para comunicação e intercâmbio dos
participantes
Realizar processo de seleção 3 meses antes do início do
curso.
Idealizar sistema que garanta maior comprometimento e
motive os selecionados.
Preparar lista de candidatos potenciais para reposição de
vagas no curso (lista de espera).
34
Interação
participantes
entre Providenciar chegada dos participantes nos dias sábado e
domingo imediatamente anteriores ao curso.
Domingo deve ser utilizado para a dinâmica de auto
apresentação, apresentação e discussão sobre a
programação e sistema de avaliação, definição de regras de
convivência e breve passeio por Belém.
C. COMENTÁRIOS GERAIS
Etapa de Seleção
O processo de divulgação internacional do Curso contou com o apoio dos membros do
Comitê Técnico do Consórcio Iniciativa Amazônica, presentes nos países amazônicos.
A etapa de seleção dos(as) técnicos(as) extensionistas internacionais foi marcada por um
processo participativo, transparente, no qual se incentivou a participação de, pelo menos,
uma candidata por país . Como resultado, o curso contou com oito (08) técnicas
extensionistas, o equivalente a 30% da participação total.
Para esta etapa, foi desenhada uma análise multivariável considerando seis variáveis de
pesos distintos, as quais são as seguintes: perfil extensionista (40% do peso
total); objetivos quanto a replicabilidade do treinamento (15%); representatividade regional
das atividades de trabalho (15%); rol da instituição ao desenvolvimento agroflorestal na
Região (10%); experiência (trabalhos anteriores) que poderia intercambiar no curso (10%);
e se agregou 10% de peso nos casos de ser candidata. Cada variável foi qualificada de 0 a
5 (representando gradiente de menor a maior aptidão) e posteriormente era multiplicada
pelo peso respectivo.
Além de considerar os resultados das análises multivariáveis, quando possível, o comitê de
seleção buscou respeitar mais dois critérios:
ü Evitar repetir região de atuação de trabalho (possibilitando maior representatividade
regional)
ü Evitar repetir instituição de trabalho (proporcionando maior diversidade e
oportunidade)
Como resultado, foram selecionados 15 técnicos extensionistas internacionais, sendo três
profissionais por cada país amazônico (Bolívia, Colômbia, Equador, Perú y Venezuela).
Um técnico do Peru e uma técnica da Venezuela que foram selecionados não
compareceram ao curso. Além dos técnicos internacionais, também foram selecionados
sete (07) técnicos extensionistas atuantes na região amazônica brasileira e dois (02)
técnicos extensionistas atuantes nos estados do Maranhão e Piauí.
Estrutura e Dinâmica do Curso
O curso contou com apresentações teóricas na primeira semana, e parte de última
semana, realizadas na cidade de Belém, e visitas às áreas produtivas agroflorestais de
outros municípios do Estado do Pará.
Para dar início ao curso, foram realizadas duas mesas redondas. A primeira mesa redonda
foi denominada “Sistemas agroforestais como meio de produção sustentável para a
35
Amazônia: Incertezas, Limitações e Perspectivas”, e a segunda mesa redonda foi
denominada “Porque os SAF bem sucedidos não estão sendo replicados no ambiente
amazônico? (fatores que condicionam a adoção)”
Etapa de Apresentações Teóricas
Durante os três primeiros dias do curso foram realizadas apresentações curtas de temas
relacionados com tecnologias agroforestais, com o objetivo de harmonizar conceitos e
conhecimentos para dar base às discussões técnicas realizadas durante as visitas de
campo. Esta etapa foi dividida em cinco sessões, que foram: sessão introdutória, sessão
biofísico-ambiental, sessão metodológica, sessão sócio-econômica e sessão de
planejamento agroflorestal. Foram realizadas de três a quatro apresentações (de 45
minutos) en cada sessão.
A sessão introdutória abrangeu conceitos e fundamentos dos sistemas agroflorestais e da
modalidade praticada no Brasil, denominada agrofloresta sucessional.
Na sessão biofísico-ambiental foram tratados temas da sustentabilidade biofísica e
biogeoquímica dos sistemas agroflorestais, e uma introdução a serviços ambientais em
sistemas agroflorestais.
A sessão metodológica tratou de temas como tecnologias agroforestais para a
recuperación de áreas degradadas, utilização de espécies frutíferas em sistemas
agroflorestais e investigação participativa.
Na sessão sócio-econômica foram abrangidos temas como compensação por serviços
ambientais, análise econômica de sistemas agroflorestais, diferenciação social da
agricultura familiar e educação agroflorestal.
Finalmente, na sessão de planejamento agroflorestal, foram apresentadas metodologias
para o diagnóstico biofísico, sócio-econômico, agroflorestal, e para o planejamento
agroflorestal. Esta informação foi utilizada no exercício de grupo realizado no final do curso.
Dinâmica de Auto Apresentação
Durante a etapa de apresentações teóricas, foram realizadas três sessões de auto
apresentação, na qual cada participante dispôs de dez (10) minutos para sua apresentação
pessoal. Para facilitar e agilizar a apresentação, foram projetados os mapas do país e
região de atuação de cada participante, junto com uma tabela resumida contendo as
respostas às seguintes perguntas:
1) Quais atividades atuais que desenvolve e que estão relacionadas com sistemas
agroflorestais? E quais são as atividades atuais que desenvolve que não estão
relacionadas com sistemas agroflorestais?
2)
Quais são suas prévias experiências com sistemas agroflorestais?
3)
Qual é, em seu país, o nível de tecnologia em sistemas agroflorestais e, se os
produtores já o estão adotando?
4) Quais são as dificuldades para implementação de tais tecnologias?
5) Quais são os objetivos quanto a aplicabilidade do treinamento?
6 ) Quais são os principais temas de interesse?
36
Devido a limitação de tempo, as sessões de auto apresentação foram finalizadas durante
as noites da etapa de campo.
Etapa de Campo
Realizada entre os dias 22/11 e 04/12/07, a etapa de campo foi realizada em sete (07)
municípios do Estado do Pará, os quais são os seguintes: Abaetetuba, Marabá, Tomé Açu,
Igarapé Açu, São Domingos do Capim, Santa Bárbara e Castanhal. No total foram
percorridos mais de 1500 quilômetros por via rodoviária.
As primeiras visitas de campo ocorreram na região das Ihas do município de Abaetetuba,
nas áreas do Sr. Vanildo e do Sr. Antonio, ambas com certificação orgânica do manejo do
cultivo do açaí. Posteriormente, se visitou a cooperativa de frutas – COFRUTAS, e em
seguida, a área do Sr. Elias, produtor com ampla experiência em práticas de agroforestal
sucessional.
No primeiro dia de visita a Marabá, os participantes interagiram con estudantes e
professores da Escola Família Agrícola (EFA), conhecendo e debatendo sobre experiências
agroflorestais e aspectos sociais da região. No segundo dia, foram realizadas visitas a
duas áreas localizadas em projetos de assentamento, PA Lajedo e PA Piquiá. No PA
Lajedo, foi realizada visita a área do Sr. Cândido, na qual desenvolve uma experiência
inovadora agroflorestal, combinando eucalipto com cultivos anuais (feijão, milho e
mandioca). No PA Piquiá foi visitada a área do Sr. Sebastião, conhecido como “Tião do
Cupuaçu”, que recebeu este apelido por ter o cupuaçu como principal espécie frutífera
produtiva em área de produção agroflorestal.
Durante os três (03) dias de permanência na região de Tomé Açu foram visitadas áreas de
produção agroflorestal, de produtores de origem e cultura japonesa (Sr. Michinori
Konagano, Sr. Seiya Takaki, Sr. Jailson Takamatsu, Sr. Jorge Takahashi, Sr. Sasahara), a
Cooperativa Agrícola Mista de Tomé Açu (CAMTA), a reserva florestal do Sr. Arai e a área
de produção agroflorestal do Sr. Bruno, agricultor de origem e cultura brasileira.
Em São Domingos do Capim foi visitada o sistema agroflorestal sucessional do Sr. Bio,
ampliando a discussão sobre sistemas agroforestais multiextratificados.
No primeiro dia de permanência em Igarapé Açú, foi visitada a área de produção sem uso
do fogo, e o sistema agroflorestal em fase inicial do Sr. João, membro participante do
projeto Tipitamba. Nesta área, os participantes do curso puderam observar o
funcionamiento do implemento “Tritucap”, acoplado em trator, com função de triturar o
material lenhoso das árvores presentes nas áreas de regeneração secundária
(“capoeiras”). No segundo dia, foram visitados experimentos de pastagens associadas a
leguminosas forrageiras arbustivas, desenhados para a produção familiar, e teste de
palatabilidade relativa do gado bovino com 10 espécies forrageiras arbóreas.
Em Castanhal, os participantes visitaram a Fazenda Flamboyant, em cuja área foram
implantados sistemas silvipastoris com arranjos diversos de gramíneas forrageiras e
espécies florestais de valor econômico, em conjunto com a produção de ovinos, em
diversos estágios de desenvolvimento.
A etapa de campo final foi realizada através de visita ao Parque Gunma, área administrada
por colônia japonesa, localizada no município de Santa Bárbara. Nesta área, os
participantes assistiram a apresentação teórica e prática sobre noções de fenologia,
37
técnicas de coleta e processamento de sementes florestais; a palestra em campo sobre
seleção e melhoramento de espécies frutíferas em sistemas agrolorestais; e uma
apresentação teórica sobre técnicas de seleção de espécies florestais para sistemas
agrolorestais.
Apresentações Teóricas na etapa de campo
Foram realizadas as seguintes apresentações durante a etapa de campo:
ü Histórico do desenvolvimento social e econômico de Marabá e a proposta de criação do
Distrito Florestal Sustentável de Carajás – conflito sócio-econômico e ambiental;
ü Breve histórico sobre sistemas agroforestais de Tomé Açu;
ü Processos hidrológicos en sistemas agroflorestais;
ü Agricultura sem queima – da pesquisa a comunidade rural;
ü Sessão silvipastoril, compreendendo duas apresentações: modelos de sistemas
agrosilvipastoris para pequenas propriedades agrícolas, e potencial de sistemas
agroflorestais pecuários no Estado do Pará.
Etapa de Conclusão do Curso
Na semana de conclusão do curso, durante dois dias os participantes aprenderam e
exercitaram o manuseio do programa Silvia - Sistema de Manejo Florestal, e sobre seus
respectivos conceitos básicos florestais.
Os dois últimos dias da semana foram dedicados à preparação e apresentação dos
relatórios de campo individuais. Cada participante descreveu a realidade de cada produtor
visitado, as partir dos seguintes aspectos a serem considerados:
ü Breve resumo do histórico do produtor;
ü Caracterização sócio econômica do produtor;
ü Status organizacional do produtor;
ü Visão ambiental do produtor;
ü Descrição objetiva do(s) sistema(s) de produção desenvolvido(s) pelo produtor;
ü Sustentabilidade sócio econômica do(s) sistema(s) de produção;
ü Sustentabilidade ambiental do(s) sistema(s) de produção;
ü Proposta de ação extensionista para a introdução de tecnologia(s) agroflorestal(is) no
sistema de produção, considerando a sustentabilidade sócio econômica e ambiental.
Em seguida, foi realizada a avaliação do curso e cerimônia de encerramento.
Após a cerimônia de encerramento, foi realizada uma dinâmica de diagnóstico e
planejamento agroflorestal baseada na experiência produtiva da região de Belén de los
Andaquies, Colombia.
38
Anexo I – Auto-apresentação dos Participantes
1- Cristian Zelada, Peru
Atividades
atuais
relacionadas com SAF
Atividades atuais não
relacionadas com SAF
Experiências
prévias com SAF
Nível de tecnologia
e adoção em SAF,
no seu país
Dificuldades para
implementação de
tecnologias
agroflorestais
Objetivos quanto a
aplicabilidade
do
treinamento
Principais temas de
interesse
Recuperación suelo abonos verdes; Recuperación áreas
degradadas; Agrosilvopastoriles.
Parte Amazonia utiliza;
Madre de dios iniciando
Algunos esperan retorno corto plazo;
Insuficiente financiamiento para experimentación;
Poco mercado;
Falta de organismos.
Repasar aprendizajes en Madre de Dios;
Compartir experiencias
Barreras contra fuego; Mercado; Recuperación de áreas
degradadas; Como criar interés en los agricultores
2-Miguel Macedo, Peru
Atividades
atuais
relacionadas com
SAF
Atividades
atuais
não relacionadas
com SAF
a. Coordinación y organización para la realización de eventos
de transferencia de tecnología, capacitación y asistencia
técnica en SAF
b. Instalación y seguimiento de la parcelas agroforestales
demostrativas en predios de la Estación Experimental Agraria
Pucallpa y en predios de terceros.
c. Producción de materiales divulgativos de SAF
d. Difusión de las bondades socioeconómicas y
medioambientales de los SAF.
e. Formulación y ejecución del Plan Operativo 2007 de la
Unidad de Transferencia de Tecnología Agraria.
f. Apoyo en la formulación de proyectos de inversión pública y
de capacitación y asistencia técnica.
g. Formulación de planes de negocio, como apoyo a los
productores organizados en cadenas productivas.
h. Elaboración de propuesta y seguimiento de convenios
i. Evaluación y seguimiento de los costos de producción y
análisis económico de semillas, plantones y reproductores de
calidad.
Formulación y ejecución del Plan Operativo 2007 de la Unidad
de Transferencia de Tecnología Agraria.
f. Apoyo en la formulación de proyectos de inversión pública y
de capacitación y asistencia técnica.
g. Formulación de planes de negocio, como apoyo a los
39
Experiências
prévias com SAF
Nível de tecnologia
e adoção em SAF,
no seu país
Dificuldades para
implementação de
tecnologias
agroflorestais
Objetivos quanto a
aplicabilidade
do
treinamento
Principais temas de
productores organizados en cadenas productivas.
h. Elaboración de propuesta y seguimiento de convenios
i. Evaluación y seguimiento de los costos de producción y
análisis económico de semillas, plantones y reproductores de
calidad.
a. Instalación, establecimiento, evaluación y seguimiento de un
sistema agrosilvopastoril para la producción de leche
b. Instalación y evaluación del transplante tardío de especies
forestales Guazuma crinita y Calycophylum spruceanum en
potreros bajo pastoreo.
c. Instalación de Bactris gasipaes, Guazuma crinita y
Calycophylum spruceanum en potreros de Bachiaria
decumbens y B. humidicola, al pastoreo
d. Instalación y evaluación de parcelas agroforestales
demostrativas (maíz, algodón, capirona, marupa); papaya,
bolaina y shihuahuaco.
En Perú, el nivel tecnológico de los SAF es medio. La
asociación de productores ecológicos, los productores que
participan en el agronegocio forestal de la bolaina y capirona
que son especies de rápido crecimiento y aquellos productores
situados cerca de las cuencas vienen adoptando los SAF, pero
a baja escala.
a. Políticas de tenencia de tierras, promueven mayor
deforestación y quema de los bosques.
a. Muchos de los cultivos con demanda creciente no son
compatibles con los SAF.
b. Fuerte presencia de agricultura de subsistencia y de cultivos
ilícitos.
c. Escasa oferta tecnológica de especies forestales de rápido
crecimiento.
d. Financiamiento restringido para la instalación de SAF.
e. Algunos SAF, no han demostrado rentabilidad ni
sostenibilidad. Es mas los costos de instalación están
relativamente fuera del alcance del productor.
f. Agricultores con poca visión de hacer empresa.
g. Escaso interés de la gran empresa en los SAF.
a. Transferir y socializar los conocimientos adquiridos en SAF,
a los proveedores de asistencia técnica, agentes de extensión,
promotores y productores agroforestales y forestales; así
como a los decidores de la política sectorial regional.
b. Apoyar en la capacitación y asistencia técnica a productores
SAF.
c. Elaborar propuestas de desarrollo rural y planes de negocio
en base a los SAF’s
d. Fortalecer la difusión y promoción de los SAF, para su
mayor incorporación en los planes de desarrollo de los
gobiernos locales y regionales de la amazonía peruana.
a. Políticas sectoriales de promoción y difusión de los SAF’s
40
interesse
b. Mecanismos de financiamiento para el desarrollo de los
SAF’s
c. Economía de los SAF’s, en un mercado globalizado
d. Análisis económico y financiero de los SAF’s.
e. Formulación y evaluación de proyectos de inversión pública
y privada de los SAF’s.
f. Impactos socio económicos y medioambientales de los
SAF’S; con metodología, indicadores y coeficientes técnicos.
3-Angel Ivan Yumbo Licuy, Equador
Atividades
atuais
relacionadas com SAF
Atividades atuais não
relacionadas com SAF
Experiências
prévias com SAF
Nível de tecnologia
e adoção em SAF,
no seu país
Dificuldades para
implementação de
tecnologias
agroflorestais
Objetivos quanto a
aplicabilidade
do
treinamento
Principais temas de
interesse
Manejo de los cultivos asociados con árboles maderables,
frutales, y medicinales y artesanales.
- Plan de manejo de agro ecológico en los cultivos de todo
índole, cacao café, yuca, plátano, maíz.
- Seguimiento de fincas con el sistema de control interno, Bajo
certificación Orgánica y seguiemiento y capacitacion y
asistencia técnica en fincas.
El sistema agroforestal lo estamos recién implementados si
claro los agricultores han sido quienes han fortalecido en
cuidar los bosques y cultivar en sistema agro ecológico, ahora
en la actualidad estamos en proceso de insertar el sistema
mismo en si para la aplicación nuevas técnicas de cultivar y
aprovechar nuestros recursos dentro de las chacras.
- La primera dificultad es la falta de organismos que
derverasmente interesen en buscar recursos económicos para
el desembolviemiento de los agricultores para la mejora de los
cultivos bajo sistemas agroforestales.
- También es la falta de socialización y organización e
incentivos dentro del contexto de manejo agroforestal.
- Es socializar y organizar con sistemas que el agricultor o las
comunidades decidan emprender nuevas tecnologías
esenciales.
- Dar prioridad a los agricultores en búsqueda de
oportunidades de trabajo conjunto de propia finca.
Sistema de agroturismo, y forestal (especies naturales y
su aprovechamiento)
4-Venus P. A. Vizcaino, Equador
Atividades
atuais
relacionadas com
SAF
Atividades
atuais
não relacionadas
com SAF
Mejoramiento de las chacras ( sistemas de parcelas base de
la agricultura migratoria), en las comunidades nativas Kichwas
participantes en el proyecto.
Responsable del Areas socio econmica del Proyecto
Floagri,Gestión Participativa de recursos agricolas y forestales
por las comunidades en la Amazonía (Convenio de INIAP con
Cirad de Francia con el financiamiento de la Unión Europea,
41
Experiências
prévias com SAF
Nível de tecnologia
e adoção em SAF,
no seu país
Dificuldades para
implementação de
tecnologias
agroflorestais
Objetivos quanto a
aplicabilidade
do
treinamento
Principais temas de
interesse
participan además, Embrapa por Brasil y La Universidad de la
Selva por Perú. Estudio de la cadena de chilli (PFNM).
Evaluación de impacto del proyecto.
Evaluación de la sosteniblidad de sistemas silvopastoriles en la
Ecoregión andina y huertos caseros en areas tropicales.
Evaluadora de proyectos de investigación agroforestal
financiados por SENACYT.
Los sistemas mas difundidos son los tradicionales,
obviamente con tecnología tradcional, especialmente los de
cacao y cafe bajo sombra, los huertos caseros, y tecnologias
lineales: cercas vivas, árboles en contorno.
Las limitantes para la adopción son principalmente la falta de
políticas de incentivo como créditos que propicien la expansión
ymejoramiento
de
los
sistemas.
Falta de estudios de cadenas de valor a los productos de estos
sistemas.
Falta de mercados para productos de los sistemas
agroforestales.
Deficiente apoyo a la investigaión y transferencia de tecnología
en estos sistemas
Multiplicar el entrenamiento a través de la mediación de
conocimiento a otros actores que desarrollan las actividades
de investigacion y desarrollo de INiAP en la Amazonía y otros
ecoregiones del país
Metodologías de transferencia participativa, valoración del
conocimiento
tradicional
Evaluación de la sostenbilidad de los sistemas agroforestales.
Alternativas
a
la
agricultura
migratoria.
Cadenas de valor relacionadas
5-Hugo Almeida Gutiérrez, Equador
Atividades
atuais
relacionadas com
SAF
Atividades atuais não
relacionadas com SAF
Experiências
prévias com SAF
Nível de tecnologia
e adoção em SAF,
no seu país
Dificuldades para
implementação de
tecnologias
agroflorestais
Objetivos quanto a
aplicabilidade
do
Relacionadas la promocion de los sistemas agroforestales
como una alternativa de desarrollo sustentable para los
habitantes de la amazonia ecuatoriana.
Apoyo a varias organizaciones de productores en el
establecimiento de sistemas agroforestales, especialmente
para elcultivo de cacao.
A pesar de que hay mucho conocimiento de tecnologias
agroforestales, su grado de aplicacion es minimo, y es
utilizado en pocos cultivos, pero muchas veces mas como
costumbre que como tecnologia en si.
Factores culturales de los productores que esperan resultados
optimos en muy poco tiempo.
Poder contribuir de mejor manera al desarrollo sustentable de
la amazonia, mediante el apoyo a la implementacion de
42
treinamento
Principais temas de
interesse
sistemas agroforestales con el disenho de politicas,
programas y proyectos.
Sistemas agroforestales y principalmente agrosilvopastoriles
6-Fernando C. Bolaños, Colômbia
Atividades
atuais
relacionadas com
SAF
Atividades
atuais
não relacionadas
com SAF
Experiências
prévias com SAF
Nível de tecnologia
e adoção em SAF,
no seu país
Dificuldades para
implementação de
tecnologias
agroflorestais
Objetivos quanto a
aplicabilidade
do
treinamento
Principais temas de
interesse
Las actividades relacionadas con SAFs es el seguimiento y
multiplicación de
estos, análisis del nivel de adopción por
parte de agricultores como estudio en la Maestría
en
Desarrollo Rural de los SAFs, capacitación en SAFs
establecidos en años anteriores.
Las actividades no relacionadas es las capacitaciones en la
aplicación competencias laborales en el sector agropecuario
con la Sociedad de Agricultores de Colombia (SAC).
Realización de trabajos con pequeños campesinos en la zona
de influencia del Parque Natural Nacional Sierra nevada de
Santa Marta en la implementación de arreglos agroforestales
como fortalecimiento de la seguridad alimentaria de las
familias (cultivos de pancoger, maderables y frutales) y
establecimiento de Arreglos agroforestales con cacao, plátano
y maderables.
El nivel de tecnología es bajo y escaso, apenas se están
adelantando programas con cacao, sistemas silbo pastoriles,
cultivos en callejones, sistemas maderables-café; pero en
líneas generales es poco lo que se esta haciendo en esa área,
además que las universidades no tienen en sus pensum de
las carreras agrícolas la agroforesteria. No existe un programa
a nivel gubernamental
para la implementación de esa
tecnología con los agricultores.
Falta de capacitación en el área
Falta de profesionales con conocimientos en SAFs
Desconocimiento de especies a utilizar en los SAFS.
No hay programas gubernamentales en promoción de SAFs.
Manejo de la sombra en SAFs
Estudio económico de los SAFs
Mecanismos para la determinación de las distancias de
siembra en las asociaciones de especies en los SAFs.
Mantenimientos de los SAFs, luego de establecidos.
Mecanismos de evaluación de los SAFs
7-Maria N. P. Martinez, Colômbia
Atividades
atuais
relacionadas com
SAF
Participo en la implementación de doscientos diez sistemas
agroforestales cuyo énfasis es la producción de alimentos.
En lo personal y de interacción social en el entorno local, a
partir de junio del presente año, iniciamos el establecimiento de
ocho hectáreas en sistemas Agroforestales cuyo cultivo
43
Atividades
atuais
não relacionadas
com SAF
Experiências
prévias com SAF
Nível de tecnologia
e adoção em SAF,
no seu país
Dificuldades para
implementação de
tecnologias
agroflorestais
Objetivos quanto a
aplicabilidade
do
treinamento
Principais temas de
interesse
principal es el caucho (Hevea brasiliensis), en un proceso de
revegetalización y recuperación de suelos degradados.
Otras actividades con enfoque de seguridad alimentaria, se
dan hacia la producción hortícola urbana. Incluyen formación,
acompañamiento técnico a las familias, evaluación y
documentación de los procesos y sus resultados.
Estas actividades se realizan en cuatro municipios del
departamento de Caquetá en el marco del Proyecto Enraizar,
financiado por la Unión Europea, cuyo propósito es la
estabilización socioeconómica y emocional de población
desarraigada por el conflicto interno colombiano.
Trabajé en el establecimiento de Sistemas agroforestales con
énfasis en recuperación de especies maderables de alto valor
comercial y cultural a nivel local ( Minquartia guianensis,
Cedrelinga catenaeiformis, Bombacopsis quinata, entre otros),
durante los años 1994 a 1999, en la implementación del
proyecto Recuperación de ecosistemas naturales en el
PiedeMonte Caqueteño, financiado por la Organización
Internacional de Maderas Tropicales con sede en el Japón,
cuyos recursos fueron administrados inicialmente por el PNUD
y luego por el Ministerio del Medio ambiente en Colombia.
Desde 1996, a título personal vengo desarrollando diversas
experiencias orientadas a fortalecer los conocimientos locales
sobre las especies vegetales existentes y sus potencialidades,
que permitan su valoración, cultivo y recuperación.
En nuestro país, existen tecnologías para la implementación de
sistemas agroforestales; sin embargo, en nuestra mentalidad
está arraigado el estractivismo, de modo que el gran reto,
considero yo, está en: Decisiones políticas de estado,
Recursos destinados a la financiación de proeyctos y
fundamentalmente, el cambio de concepción de los seres
humanos en su relación con la naturaleza. Si hay productores
implementando, pero la devastación es muy alta.
Bajo nivel de apropiación de tecnologías por parte de los
productores.
Decisiones políticas adversas.
Entornos de toma de decisiones, desfavorables a la
agroforestería.
Integrar y validar los nuevos conocimientos a las
propuestas de producción alimentaria en desarrollo de acuerdo
con la viabilidad que presenten para el contexto caqueteño.
Articular Red de seguridad alimentaria con sistemas
agroforestales en el contexto de la Iniciativa Amazónica.
Rescatar del entrenamiento, los elementos de aplicabilidad a
nivel local y gestionar recursos para su implementación en
concordancia con las políticas de las organizaciones a las que
pertenezco. Corpomanigua, Asociación Red Silvopastoril, y
Comité municipal de caucheros.
Como mejorar las interacciones humanas que permitan mayor
apropiación de los procesos por parte de los productores?
El conocimiento de especies vegetales amazónicas.
Conocer la aplicación de sistemas agroforestales en los sitios
44
a visitar. Sus objetivos, metodologías de interacciones
institución –comunidad; dinámicas de los sistemas en el
tiempo.
8-Aldemar Gonzalez Perez, Colômbia
Atividades
atuais
relacionadas com
SAF
Atividades
atuais
não relacionadas
com SAF
Experiências
prévias com SAF
Nível de tecnologia
e adoção em SAF,
no seu país
Dificuldades para
implementação de
tecnologias
agroflorestais
Participación activa en diseños de parcelas productivas
asociando caucho, cacao, heliconias, silvopastoriles, con
herbáceas naturales donde le doy mucha importancia a la
captura de carbono aplicando la teoria de la trofobiocis.
Con la fundacion tierra viva apoyo en la concervacion de dos
reservas ecologicas municipales haciendo bastante énfasis
en la educación ambiental. En mi vereda colaboro en la
secretaria de la junta de accion comunal, y de igual manera
colabor en el comité cauchero de mi municipio, como
consultor de otras organizaciones aclarando que tengo poca
experiencia pero muchas ganas y amor, ya que mi sueño era
vivir como un ermitaño para poder tener mas contacto con la
naturaleza, aunque ahora vivo solo en el campo la comunida a
comenzado a respetarme y ya no creen que estoy loco.
Mi primera experiencia fue accidental, aunque siempre quise
vivir en el campo y mi familia no lo permitia, logre cumplir con
ese sueño y sin ninguna experiencia de campesino, me fui a
vivir, por que entes no estaba viviendo, pero la experiencia
comenzo con un regalo de un amigo, dos conejos, y buscando
como alimentarlos los solte y comence a seguirlos y a veriguar
que comian suelto, asi logre identificar 14 plantas que
consumian, después hice jaulas y conseguí mas conejos,
donde sacaba un rendimiento en la transformación de material
vegetal a materia organica, donde lo utilizaba como abono,
después de esto me comence a interesar por la nutricion
animal deuna forma mas natural y no tanto concentrado, por
eso participe con la universidad de la Amazonia en un proyecto
silvopastoril con el diseño y creación de bancos de proteina y
energia, el contacto y la interecion con la gente que vive y
disfruta el campo me permitio nutrirme de mas información y
experiencias, siendo mas conciente de donde vivia y la
importancia de la amazonia, logre conseguirme una parcela
con caucho natural y vieja y fue un reto el comenzar a
diseñarla, actualmente colaboro de forma directa con cultivos
de caucho pues soy el secretario del comité de mi municipio.
Desde mi punto de vista es bastante bajo y los que los adoptan
asido porque se lo an impuesto tecnologos o proyecciones sin
ningun estudio previo, y los fracasos frolecen por todos lados,
los que funcionan es porque el campesino le pone mucho
amor después del abandono de los proyectos del estado
(estoy hablando de mi municipio) fracasos como la palma
africana, caucho, frutales amazonicos, entre otros
Falta de apropiación del sitio donde estan ya que la explotacion
en la amazonia colombiana es nueva (100 años
aproximadamente) y la colonización proviene gente del resto
del pais, cada quien quiere implementar la cultura con que se
45
Objetivos quanto a
aplicabilidade
do
treinamento
Principais temas de
interesse
criaron y no leen el medio ambiente donde estamos, por lo
tanto la falta de cultura y apropiación de la amazonia.
Poder a portar a diseñar esa cultura ya que el Brasil lleva
trabajan mas tiempo en eso, aprovecharo a los nativos y
compartieron con los nativos. Conocer mas sobre el caucho
natural, sobre el rastrojo aplicabilidad del rastrojo,
Compartir experiencia. Conocer mas sobre sistemas
agroforestales en diseño y explotacion adecuada.Una de mis
interrogantes que he comenzado hacerme es que animales
domesticos puedo integrar en estos sistemas (aunque estoy
haciendo una experiencia pero apenes esta en eso una
experiencia gallinas fina las de los gallos de pelea con el fin de
producion de proteina)
9-Carmen E. E. Yepez, Venezuela
Atividades
atuais
relacionadas com SAF
Atividades atuais não
relacionadas com SAF
Experiências
prévias com SAF
Nível de tecnologia
e adoção em SAF,
no seu país
Dificuldades para
implementação de
tecnologias
agroflorestais
Objetivos quanto a
aplicabilidade
do
treinamento
Principais temas de
interesse
Asistencia Técnica a productores
Promover la organización social y acompañamiento de
comunidades rurales
Servicio de asistencia técnica a productores beneficiarios de
créditos
Región se utiliza sistemas agroforestales de conocimientos
ancestrales
Discutir junto a INIA-Amazonas y otras Instituciones,
Organizaciones, comunidades indígenas y criollas alternativas
SAFs. Promover la implementación de SAFs
Gênero y Cooperativismo
Mercado (cadenas productiva) y certificación
Diagnósticos social, biofísico, agroflorestal y económico
Visita Técnica
10- Dianorka M. G. Barrera, Venezuela
Atividades
atuais
relacionadas com SAF
Atividades atuais não
relacionadas com SAF
Experiências
prévias com SAF
Nível de tecnologia
e adoção em SAF,
no seu país
Dificuldades para
implementação de
tecnologias
Coordinadora de las actividades de proyección de la
investigación agrícola a productores
Elaboración de Diagnósticos participativos
Formulación de proyectos de Extensión Rural
Dictar Charlas, y Talleres sobre las diferentes hortalizas
Instalación y supervisión del sistema de riego.
Desconocimiento de las ventajas y beneficios de estos
sistemas
46
agroflorestais
Objetivos quanto a
aplicabilidade
do
treinamento
Principais temas de
interesse
Elaborar proyectos agroforestal
Establecer parcelas demostrativas
Elaborar folletos informativos
11- Daniel Salek Jimenez, Bolívia
Atividades
atuais
relacionadas com
SAF
Atividades atuais não
relacionadas com SAF
Experiências
prévias com SAF
Nível de tecnologia
e adoção em SAF,
no seu país
Dificuldades para
implementação de
tecnologias
agroflorestais
Objetivos quanto a
aplicabilidade
do
treinamento
Principais temas de
interesse
Las actividades relacionadas con agroforesteria en mi zona de
trabajo en Bolivia, tiene mayor enfasis en la produccion
Cafetera con especies forestales maderables como el Ipe el
Cedro y no maderables como el Gliricidia sepium, y Panales
de abejas. Para la producion de miel.
Las comunidades que utilizan SAF es el 60% aprox. De
comunidades integrantes de la Asociacion MINGA, asoc. Que
se dedica a la recoleccion de semillas procesamiento y
exportacion en su totalidad a Alemania.
Entre las actividades no relacionadas se encuentra el
monocultivo
de
Cafe.
Validación de prácticas de sistemas como multi estratos con
diferentes especies (café, gliricidia sepium, cedro, tajibo)
Cortinas rompevientos con especies como grevillea robusta,
cerebo, casuarina para la protección de cultivos como la soya,
arroz, maiz.
Silvo pasturas con especies de penoco, gallito, tajibo,
Callejones forrajeros con leucahena leucocephala, cerebó
Monocultivo de Cafe
En el Bosque seco chiquitano como explique en el punto
anterior se trabaja mucho con Cafe gliricidia sepium.
Y en otras zonas con cultivos de citricos, maiz y eucaliptos.
Existen una serie de instituciones no gubernamentales que
inicio la difusión de los sistemas que se validaron con CIAT,
pero muy pocos de los productores ya estan adoptando las
tecnologías como son de corto, mediano y largo plazo.
Falta de conocimiento, economico, desconfianza por parte del
agricultor, y miedo a los incendios forestales
Ampliar conocimientos
Metodos para llegar y convencer al agricultor
Intercambio de experiencias con otros países
Aplicacion del programa SILVIA
Observar especies maderables utilizados
Capacitacion en metodos de convencimiento y marketing de
los SAF
Interrelacion con otros investigadores y extensionistas de SAF
Conocer adopcion de modelos de SAF por parte de
comunarios y nativos de Pará.
47
12- Claudia A. R. Lira, Bolívia
Atividades
atuais
relacionadas com SAF
Atividades
atuais
não relacionadas
com SAF
Experiências
prévias com SAF
Nível de tecnologia
e adoção em SAF,
no seu país
Dificuldades para
implementação de
tecnologias
agroflorestais
Objetivos quanto a
aplicabilidade
do
treinamento
Principais temas de
interesse
Proyectos Fruticolas
Café asociado con maíz – Estación Experimental
Evaluacion Desastres Naturales
Asesoramiento a municipios
Proyecto Riego
Elaboracion Programa de Emergencia
Huertos Horticolas familiares
Casi cero
Idiocracia
Diferencia Cultural
Discriminacion Genero
Monocultivos
Falta Políticas
Conocer Experiencias ajenas
Replicar conocimientos adquiridos
Implementación y recuperación de áreas degradadas
13- Froylan A. O. Rivas, Brasil
Atividades
atuais
relacionadas com
SAF
Atividades atuais não
relacionadas com SAF
Experiências
prévias com SAF
Nível de tecnologia
e adoção em SAF,
no seu país
Dificuldades para
implementação de
tecnologias
Assist tec. e ext.rural. : cult anuais, cult. perenes, fruticultura,
olericultura. Isto relacionado diretamente ou indiretamente com
SAF´s,
através
do
projeto
AGROECOLOGIA
E
DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTAVEL, que inclui alêm
dos trabalhos com SAF´s, mata ciliar, manejo e conservação
do solo e da agua,agricultura organica, etc.
bovinocultura(vacinação, manejo de pastagens), piscicultura,
agroindustria familiar, pequenos animais,desenvolvimento
humano e social.
Através de projeto AGROECOLOGIA E DESENV.RURAL
SUSTENTAVEL. Vimos trabalhando nos ultimos 10 anos, junto
aos pequenos produtores familiares na implantação e/ou
enriquecimento de diversos modelos de SAF´s. Isto, podera
ser melhor detalhado em algum momento do curso.
No caso do Estado de Rondônia- BRASIL.As tecnologias que
são adotadas pela EMATER-RO, geralmente com base em
estudos da EMBRAPA/CPAF/RO e da CEPLAC/RO.
Aproveitando também as experiências bem sucedidas de
alguns produtores. Neste sentido, estas experiências são
melhoradas/aprimoradas para um melhor rendimento a médio
e longo prazos, dentro da perspectiva sócio-econômico e
ambiental.
No caso de Rondônia, por ser um estado atípico, pela grande
migração de agricultores e não agricultores vindos de outras
regiões do país. Enfrentamos uma série de dificuldades,
48
agroflorestais
Objetivos quanto a
aplicabilidade
do
treinamento
Principais temas de
interesse
principalmente culturais, pela tradição de cultivos destes
migrantes, destacando os monocultivos(soja, algodão, arroz) e
a
pecuária(corte
e
leite).
Há uma certa resistência, principalmente de médios a grandes
produtores, não entanto, os pequenos produtores familiares
estão apresentando já uma certa conscîencia da importância
dos
SAF´s.
Vale salientar que, a EMATER/EMBRAPA/CEPLAC-RO,
trabalham em parceria,onde são utilizadas diversas
metodogias de difusão junto aos produtores( dia de campo, dia
especial, palestras, cursos,seminários, encontros, e outros
eventos
participativos).
A aplicabilidade na prática tem sido bastante difundida através
de UNIDADES DE OBSERVAÇÃO/DEMONSTRATIVAS,
implantadas nas próprias instituições de pesquisa ou nas
propriedades.Isto, tem trazido bons resultados. Temos vários
produtores ou associações referenciais neste sentido.
Aprimorar os nossos conhecimentos no assunto, na busca de
alcançar resultados quantitativos e qualitativos, que venham a
dar uma melhor perspectiva sócio, econômica e ambiental,
para a sustentabilidade da pequena propriedade rural e
consequente melhoria de qualidade de vida dos produtores e
sua
família.
Não esquecendo, que no treinamento aprenderemos coisas
novas através do intercâmbio de idéias e informações na
dinâmica dos SAF´s.
Conforme a realidade local, seria a parte de estudos de
viabilidade econômica do ou dos modelos preconizados, onde
é fundamental a definição do custo de produção.
No meu entender, não adianta discutir modelos com arranjos
diversos e bonitos, com fundamentação tecnológica, mas que
na prática não vai ter os resultados desejados pelo produtor.
É bom ressaltar que, a dinâmica dos SAF´s é complexa e
precissa do estudo cuidadoso de elementos fundamentais que
estão interrelacionados, e que a falha de um destes pode
alterar todo o processo.
14- Kalil Siqueira Luz, Brasil
Atividades
atuais
relacionadas com SAF
Atividades atuais não
relacionadas com SAF
Experiências
prévias com SAF
Nível de tecnologia
e adoção em SAF,
no seu país
Dificuldades para
implementação de
tecnologias
agroflorestais
Capacitación agroecológica a familias de colonias; Estudios de
sistemas de tumba y quema
Proyectos de Soberanía alimentar
Visitas áreas de SAFs
Incipiente
Falta de experiencias practicas
Falta de conocimiento
Cultura de populaciones campesinas
49
Objetivos quanto a
aplicabilidade
do
treinamento
Principais temas de
interesse
Elaboración de proyectos
Acompañamiento de áreas experimentales
Principios y filosofía del SAF
Comunicación rural
15- Mario F. Caldas Ono, Brasil
Atividades
atuais
relacionadas com
SAF
Atividades atuais não
relacionadas com SAF
Experiências
prévias com SAF
Nível de tecnologia
e adoção em SAF,
no seu país
Dificuldades para
implementação de
tecnologias
agroflorestais
Objetivos quanto a
aplicabilidade
do
treinamento
Principais temas de
interesse
Articulação de uma Rede de Agricultores Tradicionais do
Amazonas – REATA, composta por 150 agricultores que
desenvolvem agricultura sustentável, baseado nos princípios
da Agroecologia e no processo participativo. Este trabalho
consiste em atividades de extensão rural e acompanhamento
técnico, buscando construir com os agricultores, práticas
agroecológicas que possam minimizar os problemas
vivenciados pelos mesmos na implantação e manutenção dos
sistemas produtivos.
Minhas experiências com relação aos SAF’S são poucas.
Os agricultores estão trabalhando com baixo nível tecnológico
sobre o planejamento e desenho/redesenho dos sistemas,
uma vez que os resultados de pesquisa local ainda são
insuficientes. As principais dificuldades dos agricultores são
com relação às práticas de manejo dos sistemas, controle de
pragas e doenças e adubação orgânica das diferentes
culturas.
Falta de interesse por parte dos agricultores, uma vez que os
órgãos oficiais de pesquisa local, ainda estão em busca de um
“modelo” capaz de gerar renda aos agricultores. Por outro
lado, os Agentes Financeiros locais, normalmente não
financiam esta atividade, sob a alegação de que os SAF’s são
de baixa rentabilidade. Portanto não têm capacidade de
pagamento. Além do mais, exigem parecer técnico do órgão
de pesquisa, atestando a viabilidade econômica dos SAF’s.
Ampliar meus conhecimentos, objetivando melhorar a
qualidade dos serviços prestados aos agricultores da REATA
no planejamento, desenho/redesenho dos sistemas
produtivos, potencializando os recursos existentes nas
propriedades, de forma aumentar sua eficiência e a autonomia
dos agricultores.
Planejamento: distribuição espacial e temporal das culturas;
Interação positiva entre os componentes do sistema;
Práticas sobre manejo ecológico do solo;
Biologia de insetos/inimigos naturais;
Funcionamento de cadeias tróficas;
Plantas controladoras de entomopatógenos;
Fisiologia e nutrição vegetal;
Diversidade biológica do solo;
Ciclagem de nutrientes;
Alternativas orgânicas eficientes, em substituição aos
50
insumos químicos;
Controle biológico de pragas.
16- Rachel C. Pinto, Brasil
Atividades
atuais
relacionadas com
SAF
Atividades atuais não
relacionadas com SAF
Experiências
prévias com SAF
Nível de tecnologia
e adoção em SAF,
no seu país
Dificuldades para
implementação de
tecnologias
agroflorestais
Objetivos quanto a
aplicabilidade
do
treinamento
Sou engenheira florestal e atualmente realizo meu trabalho de
mestrado com quintais indígenas em uma Terra Indígena nas
savanas de Roraima. Os quintais são um tipo de SAF muito
comum nas comunidades indígenas dessa região, e por
serem compostos principalmente por frutíferas apresentam
uma importante função de segurança alimentar.
Trabalho também no projeto "Wazaka'ye – Estudo de roças,
solos e florestas em Roraima", realizando atividades de
implantação de SAF's, adubação verde e viveiros.
Durante a graduação fui membro do grupo Apêti de
Agroflorestas (UFV/MG), realizando atividades de estudos em
agroecologia, implantação de SAF's experimentais, e
ministrando cursos para estudantes e produtores rurais.
Também participei de um projeto de
pesquisa avaliando a contribuição de um SAF na ciclagem de
nutrientes via precipitação.
No Brasil, as experiências com SAF's são realizadas
principalmente por ONG's e alguns órgãos governamentais
como a Embrapa, universidades e instituições de pesquisa. Na
grande maioria dos casos, o nível tecnológico é baixo. As
atividades desenvolvidas com SAF's incluem pesquisa e
também trabalhos de extensão e planejamento participativo de
implantação de SAF's em pequenas propriedades rurais, esse
último realizado principalmente por ONG's.
Em muitos casos, os SAF's estão presentes de forma nãointencional em muitas propriedades (o principal exemplo são
os quintais agroflorestais que possuem uma grande
diversidade de espécies e baixo uso de insumos externos).
Faltam políticas públicas (financiamento, projetos, fomento,
etc) voltadas aos pequenos agricultores e à difusão de
técnicas agroecológicas em geral. Além disso, a maior parte
das instituições de ensino superior possuem grade curricular
que não contempla suficientemente a agricultura familiar e
difusão da agroecologia.
Ampliar meus conhecimentos sobre SAF's no campo teórico,
absorvendo
informações que poderei repassar às comunidades indígenas
visando seu melhor entendimento desses sistemas.
Conhecer as experiências que já estão sendo realizadas com
SAF's nessa região, saber as principais dificuldades em seu
desenvolvimento, ver o que está dando certo, e assim poder
aplicar ou adaptar esses conhecimentos na implantação de
SAF's em comunidades indígenas de Roraima.
Buscar informações sobre certificação de produtos
agroflorestais, pois isso é uma demanda das comunidades
51
Principais temas de
interesse
onde trabalho.
Trocar experiências e fazer contatos para possíveis parcerias.
Pesquisa Participativa
Mercado e certificação
Gênero e associativismo
Planejamento de SAF's
Software Silvia
17- Benito Calzavara
Atividades
atuais
relacionadas com
SAF
Atividades atuais não
relacionadas com SAF
Experiências
prévias com SAF
Nível de tecnologia
e adoção em SAF,
no seu país
Dificuldades para
implementação de
tecnologias
agroflorestais
Objetivos quanto a
aplicabilidade
do
treinamento
Principais temas de
interesse
Trabalho com crédito rural no Banco da Amazônia e tenho
procurado interagir com a construção de linhas de crédito que
possam estar mais adequadas as atividades florestais em
particular os SAF´s. Recentemente trabalhamos na
construção de uma proposta de SAF´s que contemple a
cultura da pimenta do reino (retomada dos financiamentos
para esta cultura no Pará), este trabalho foi realizado em
Tomé-Açu e contou com a participação de diversas instuições.
Participei da contrução da proposta do "Consórcio Florestal de
Uso Múltiplo", fato que marcou o início dos financiamentos do
Pronaf Floresta na região e propiciou alterações normativas
necessárias ao programa.
Muitas experiências existentes na região com pouca
divulgação e uma tendência de crescimento em função da
valorização da questão ambiental.
ATER com pouca visão neste sentido. Dificuldade maior tem
sido a divulgação dos resultados alcançados com os SAF´s e
seus benefícios.
A ATER é fundamental na mudança de cultura e na introdução
de novas tecnologias.
Na minha opinião todas as palestras e visitas a serem
realizadas, irão sedimentar ainda mais o trabalho que realizo
com o crédito voltado para as atividades florestais .
Todos são de grande importância e sendo interesse igual por
todos.
52
Anexo 2 - Matriz de Relatórios de Campo
Área do Sr. Vanildo, região das Ilhas de Abaetetuba
Participa
nte
Miguel V.
Macedo
Angel
Ivan
Yumbo
Licuy
Venus P.
A.
Vizcaino
Histórico
do agricultor
Antes establecimiento de
grandes
ingenios
de
cultivo de caña de azúcar
para
producción
de
cachaza
Año 1989 se integra al
movimiento sindical
1994 se organizan com
las familias para discutir
potencialidades
de
desarrollo de la región
1995, inicio manejo de
áreas de Açaí
Hace tres años está em
Asentamiento.
Grandes ingenios de
cultivo de caña de azúcar
para producción de taco
(Puro)
Movimiento sindical1989
Vida organizacional 1994
estrategias
potencialidades
al
desarrollo comunitario
Manejo de áreas de Açaí
1995,
iniciando
el
asentamiento sindicales.
Caracterização
sócio econômica
Pequeño productor
de
subsistencia,
práctica agricultura
familiar, com base
em cultivo de Açai,
para
seguridad
alimentaria.
Status
Organizacional
Coordinador del
Centro Tipiti y
secretario de la
Cooperativa de
Frutas
de
Abaetituba.
Visão Ambiental
Sistema de
Produção
La parcela no
fue visitada.
Sustentabilidade
Sócio Econômica
Según versión del
productor, el sistema
de producción le
garantiza
su
seguridad alimentaria
de la familia.
Sustentabilidade
Ambiental
El
productor
mencionó
que
mejor es producir
varios
cultivos,
porque de esta
manera se hace un
mejor
uso
del
suelo, sin perder
su productividad.
Proposta de ação
extensionista
Diagnóstico participativo
Planeamiento participativo
Fortalecimiento
organizacional
Capacitación y asistencia
técnica multidisciplinaria
Encuentro de productores
agroecologistas
emprendedores
Alianzas estratégicas con
instituciones públicas y
privadas dedicadas al
desarrollo
agrario
sustentable.
Progreso de la
agricultura familiar,
cultivo de Açaí.
Coordinador del
Centro Tipiti
secretario de la
Cooperativa de
Frutas.
Desarrollar
sus
actividades
productivas
cuidando
la
diversidad de vida
que existe (suelo
_
agua_
sin
quema).
No visitada.
Iniciativa a la seguro
de vida Familiar de su
medio.
Es
diversos
para un
manejo y
suelo.
Se expresa a
través
de
las
prácticas
adaptadas
al
manejo de un
ecosistema frágil
Azaizal, salvo
un
periodo
inicial con un
cultura anual
Esta
diversificando
La
seguridad
alimentaria e ingresos
no se garantizan en
forma
permanente
debido
a
la
estacionalidad de la
Pocas especies,
baja
resiliencia,
falta de cobertura
y
aporte
de
hojarasca
influencia en un
Control
de
calidad
compartida
de
los
productores,
metodologías prácticas de
implementación de los
cultivos nativos, análisis
de a realidad de zonas de
producción, planificación
de los procesos de
captación de los recurso
para la producción y
capacitación
y
seguimiento técnico.
Diversificación con otros
rubros para mercado y
alimento. Periodos
de
cosecha
complementarios
1 o 2 cultivos temporales
Da testimonio de las
transformaciones
agrarias experimentadas
en
la
zona,
como
ex_trabajador de las
haciendas cañicultoras e
Agricultor familiar,
con familia extensa
cohabita con sus
padres, tiene dos
niños, poseen una
vivienda mejorada
Lider de cofruta
que
articula
cadena de valor
de azai y otras
frutas,
organización ha
Por lo expuesto,
tiene conocimiento
de la importancia
de desarrollar sus
actividades
productivas
cuidando el medio
ambiente, como es
el
suelo
y
agricultura
sin
quema.
producir
cultivos,
buen ,
uso del
Hugo
Almeida
Gutiérrez
ingenios azucareros en la
zona. Accede a la tierra
por medio de la reforma
agraria, actuando como
lider
del
Plan
de
Asentamiento
Agroextractivista de Azai
y de la cooperativa de
compra e industrialización
de frutas Cofrutas. Hoy
es cultivador de azai
con el proyecto de
asentamiento.
Diversifica
sus
actividades
productivas,
los
ingresos provienen
del azai en época
de
cosecha,
productos de la
pesca y trabajo
manual de esposa
El productor reside en un
asentamiento que data
desde el año 1996, e
inició el cultivo de açaí,
luego de la salida de las
plantaciones cañeras.
Es un pequeño
productor
que
ocupa mano de
obra familiar
sido promovida
por
agentes
externos,
relacionados con
los procesos de
asentamiento
(FACE).
Ha
recibido
capacitación que
ha fortalecido su
visión
comunitaria
Es presidente y
socio
de
la
cooperativa
COFRUT afiliada
al Centro de
Formación TIPITI
(várzea). Dentro
de un esquema de
mercado responde
a la demanda por
productos
orgánicos
con
mejor precio, más
que
a
una
valoración
ambiental
Su
visión
ambiental se basa
principalmente en
el
aprovechamiento
de los insumos y
recursos
naturales a su
alcance,
y
optimizar su uso
para luego poder
acceder a una
certificación que
mejore
su
rentabilidad
con
inga,
cacao y anona
(descripción
del productor,
visita a su
parcela no se
realizó)
SAF temporal
con
culturas
anuales
al
inicio,
incipiente
No se pudo
reconocer su
sistema, más
supongo
es
similar
al
sistema
utilizado
por
Antonio
cosecha de azai.
(Ingresos y alimentos
vienen de fuera del
sistema
en
los
períodos
entre
cosecha, salida de
mano de obra
Uso de conocimiento
y destrezas locales le
da autonomía
deficiente ciclaje
de nutrientes.
Problemas en la
eliminación
de
desechos (externo
al sistema)
de ciclo corto (alimentos),
un cultivo frutal (mercado,
estrato medio).
Promover cobertura del
suelo.
Promover
huertos
caseros para seguridad
alimentaria
Fortalecer organización
con
miras
a
empoderamiento.
El sistema presenta
una
frágil
sostenibilidad
socioeconómica,
debido a una gran
dependencia de un
solo producto (açaí)
que
solo
se
aprovecha una vez al
año
No
se
pudo
reconocer
su
sistema,
más
supongo es similar
al sistema utilizado
por Antonio
Dado que están abiertos a
recibir asistencia es muy
fácil acceder a ellos, se
puede comenzar con una
capacitación en el manejo
de cultivos que se
adapten a su zona y que
les sirvan primero como
fuente de alimento y luego
los excedentes poderlos
fácilmente comercializar
También se puede sugerir
el mejoramiento del diseño
y manejo del cultivo del
açaí
54
Rivereno, decendiente del
proceso de producion
extractivista de cana
panelera.Se sosteenia de
la pesca cultural y los
jornales para particulares,
donde un hito historico
para
ellos,
fue
la
decadencia
de
los
ingenios paneleros
Aldemar
Gonzalez
Perez
Carmen E.
E. Yepez
El asentamiento tiene 9
año, posee 362 famílias y
pasarón
muchos
inconvenientes para su
desarrollo, hasta que se
organizarón
em
Cooperativa “TIPITI” y com
la ayuda del gobierno
crearon un centro de
entrenamiento
y
tecnologia
alternativas
para este tipo de vida
Pequeno productor
de
Asai
cuya
vivenda esta em
um
lugar
que
genera
alta
vulnerabilidad
humana
(salubridad,
educación,
alimentacion)
La
vivienda
fue
mejorada a traves
de
proyectos
financiados
por
cooperacion
internacional.
El
asia
constituye
base fundamental
para la alimentación
de la familia y el
sustento
Se intereso por
capacitarse, y ha
contribuído a la
creación
de
organizaciones
comunitarias
como cofruta y
Chipichipi, de los
cuales
es
dirigente
Pequeño Productor
Miembro
Fundador de la
Cooperativa
“TIPITI”
De
cultura
extractivista, para
mejorar,
esta
entrando
a
la
concientizacion
hacia
el
mejoramiento de
sus cultivos y
habitat mediante
procesos
de
capacitacion. Se
preocupa por el
entorno cercano
(manejo
de
residuos solidos
inorganicos): ha
ganado
conocimientos
sobre producción
agroecologica y l
os aplica, con
miras a lograr la
certificación
organica para su
producto
Su
principal
fuente, el Asai,
mejorando los
cultivos
con
buenas
practicas
de
manejo,
se
complementa
con la pesca y
ha sentido la
necesidad de
diversificar su
sistema
de
producción
mediante
arreglos
agroforestales.
(inga, cacao,
anon)
La producción de asai
no garantiza ingresos
a la familia en epocas
de no cosecha. Se
apoya en la pesca de
camaron
para
el
sustento
No observamos el
cultivo
por
circunstancias del
clima,
mas
entendemos que
se trata de un
rodal de asaí,, que
esta
siendo
fortalecido
en
diversidad
de
plantas aportantes
de alimentos y que
contribuyan a la
economia familiar
Cambiar la forma de
cosecha del fruto de asai.
Existen
otras
herramientas
y
tecnologías
apropiadas
que
ofrecen
mayor
agilidad y seguridad para
la integridad fisica del
operador.
Fortalecer la cobertura del
suelo,
identificando
especies que controlen
crecimiento de plantas no
deseadas, y protejan el
suelo. P ej: Arachis pintoi,
desmodium
ó
conmelinaceas.
Aprovechar el río y
espacios para mejorar el
cultivo de huerta casera y
especies menores
NO FUIMOS A
SU UNIDAD DE
PRODUCCIÒN
Esto va a depender
de la demanda en el
mercado, ya que ellos
llevan su producto a
la
Cooperativa
y
cuando esta vende la
pulpa es que el
productor resibe su
pago
El
Señor
deberia
diversificar su parcela o
finca ya que, está
dependiendo
economicamente de un
solo rubro (Segun lo que
le entendi ya que no
visitamos su parcela)
55
Dianorka
M.
G.
Barrera
Froylan A.
O. Rivas
Desde 1989 está en el
movimento sindical. Habita
desde hace 9 años en la
zona
la
cual
fue
tranformada desde hace
3 años el 1° Asentamiento
ribereño de Brasil
Pequeño poductor,
viven
exclusivamente de
lo que obtienen del
asai,
y
eventualmente de
la
pesca
de
camarones
Es el coordinador
del Centro de
Formación TIPITI
y Secretario de
la Cooperativa de
Frutas
(COFRUTAS).
Uno
de
los
miembros
fundadores de
esta Cooperativa
Mora na comunidade São
João
Batista,
assentamento que consta
com
322
famílias.
Anteriormente era plantio
de cana. A parti de 1994
a comunidade do produtor
se organizaram junto com
a igreja católica para
buscar alternativas com o
apoio da ONG – FASE em
assistência
social
e
educacional conseguiu se
capacitar
Pelo observado, o
produtor e família,
apesar de estar um
pouco isolado em
relação a acesso.
Apresenta
uma
estrutura
familiar
unida e satisfeita.
Se alimentam bem,
com base nós
produtos
nativos
( açaí ), peixe e
mandioca.
Conforme
informado
pelo
produtor tem o
necessidade para
vive, conforme as
condições locais
Está
bem
organizado.
É
líder
sindical.
Com
um
pensamento
bastante claro e
com
expectativas
/
iniciativa futuras,
em relação a si
mesmo e aos
outros
comunitários
Tiene uma buena
visión
ambientalista,
segun explico no
utilizan productos
quimicos para la
fertilización en su
parcelas, ya que
las mareas del rio
proveen al suelo
de nutrientes, y
tiene un amplio
conocimiento em
cuanto a manejo
de SAF's
Muito
boa,
respeitando o meio
ambiente através
de atividades com
base
na
agricultura
orgânica
/
certificação,
evitando
queimadas,
manejo ecológico
do açaí, etc
No se observo
la unidad de
Producción
Depende la epoca de
cosecha y del precio
del
asai
en
el
mercado
Por ser un cultivo
nativo el impacto
ambiental
que
presenta
es
relativamente bajo
Capacitar a el productor
en cultivos que permiten
un arreglo agroforestal y
asi dejar la dependencia
que tienen con el asai
Açaí
x
mandioca
x
banana
,
outras
alternativas:
Coco,
cupuaçu, buriti
industrializaçã
o do açaí,
mandioca
É satisfatória pois
atendem os anseios
do produtor e família.
Sendo assim, menos
dependente
de
fatores
externos
aproveitando
de
forma diversificada a
sua propriedade
Dentro da visão
ecológica
do
produtor
a
propriedade/
atividades,
os
sistemas
estão
manejados
respeitando o meio
ambiente a meio e
longo prazo
Pelo observado, dentro da
realidade local, e o
pensamento do produtor,
da para perceber que o
mesmo é acessível a
novas tecnologias. Neste
sentido, seria aprimorar o
sistema já existente, como
o caso do uso do buriti na
entressafra do açaí
56
Desde 1989 está no
movimento sindical, 1995
começou
a
realizar
manejo no açaí. Mora a 9
anos na área que há três
anos tornou-se o 1°
Assentamento
de
ribeirinhos
do
Brasil,
Assentamento São João
Batista.
Kalil
Siqueira
Luz
Mora
no
assentamento com
sua família. Sua
principal fonte de
renda
é
a
exploração
agroecológica do
açaí e criação de
pequenos animais,
além da realização
da pesca artesanal
para
autoconsumo. O açaí
produzido
é
vendido in natura
para a COFRUTA e
eventualmente
retira palmito das
palmeiras
mais
velhas
e
está
iniciando o plantio
do BUÇU, uma
palmeira
que
utilizam as folhas
para cobertura de
casas
Participa
da
movimento
sindical
desde
1989, é sócio da
cooperativa,
onde
é
o
secretário,
também é sócio
da associação,
onde
já
foi
presidente
e
atualmente
é
coordenador do
Centro
de
Formação TIPITI.
É uma pessoa
muito atuante e
possui uma visão
ampla sobre as
problemáticas da
sociedade e da
realidade que o
cerca
Por ter participado
de
várias
capacitações, com
enfoque sobre o
meio
ambiente,
possui um senso
de
preservação
ambiental
bem
desenvolvido,
tanto no discurso,
quanto na prática,
onde faz vários
experimentos em
manejo
agroecológico de
açaizais nativos
NÃO
FOI
POSSÍVEL
CONHECER
SEU SISTEMA
PRODUTIVO
Apesar
de
não
podermos conhecer
seu
sistema
de
produção,
pôde-se
perceber
que
o
mesmo permite uma
relativa
sustentabilidade
sócio-econômica.
Apesar disso, ele já
se
atentou
à
necessidade
de
diversificar
seu
sistema
produtivo
para
diminuir
a
dependência
econômica do açaí
Mesmo
não
conhecendo seu
sistema produtivo,
percebe-se que o
manejo
agroecológico de
açaizais nativos,
apresentam
um
impacto ambiental
relativamente baixo
Como não foi possível
conhecer seu sistema
produtivo, não me sinto
capacitado
a
fazer
propostas de ação p/
melhorá-lo, mas para não
deixar este espaço sem
resposta, o aconselharia
a continuar realizando
uma maior diversificação
para
reduzir
a
dependência econômica
com relação ao açaí
57
Após declínio da canade-açúcar o produtor
buscou
outras
alternativas econômicas
para manutenção da
família, sendo pioneiro no
manejo
de
açaizal,
resultante
das
capacitações recebidas
na
perspectiva
da
sustentabilidade,
influenciando
outros
agricultores
em
sua
Comunidade,
atuando
como agente multiplicador
Mario F.
Caldas
Ono
A principal fonte de
renda do produtor
provém do cultivo
de açaí, mas o
mesmo
também
cria galinhas e
pratica a pesca
(peixe e camarão)
para
autoconsumo,
sendo
que o buçú e
eventualmente
o
buriti também são
explorados pelo Sr.
Vanildo que está
diversificando
a
produção
O Sr. Vanildo
sempre
foi
envolvido
no
processo
organizativo,
participando
ativamente
do
movimento
sindical
desde
1989,
sendo
apoiado
por
ONG's
(STR,
DIOCESE, FASE,
ADENPA),
as
quais
tiveram
papel importante
na
construção
organizacional
dos
comunitários,
culminando
na
criação
do
Centro
de
Treinamento de
Tecnologias
AlternativasTIPITI
e
da
Cooperativa de
produçãoCOFRUTA, dos
quais o produtor
é coordenador e
secretário,
respectivamente.
Conquista: 1º P.
A. de várzea do
Brasil,
reconhecido pelo
INCRA
O
agricultor
demonstra
uma
consciência
ambiental,
adquirida ao longo
do processo de
construção
do
conhecimento
agrecológico
e
organizacional,
aliado
à
sua
experiência
e
saber
empírico
que o faz refletir
não apenas no
bem estar de sua
família, mas no
coletivo,
percebendo
inclusive
a
importância de seu
papel
na
minimização
do
aquecimento
global
Apesar de não
termos visitado
o
sistema
produtivo
do
agricultor,
baseado
em
observações
do entorno e
no seu relato,
conclui-se que
o
processo
produtivo está
sendo
melhorado com
a adoção do
manejo
agroecológico,
diversificação
de
culturas,
adubação
verde
e
orgânica,
introdução de
leguminosas e
desbaste das
touceiras
de
açaí
Diversificando
o
sistema
produtivo
com
planejamento
espacial e temporal
das
espécies,
o
produtor terá mais
autonomia, uma vez
que parte do autoconsumo
estará
sendo
garantido.
Além de usufruir de
uma renda melhor
distribuída ao longo
do ano. O processo
de
certificação
orgânica tende a
contribuir
para
a
melhoria
sócioeconômica
A
estratégia
adotada
pelo
produtor
(diversidade
do
sistema,
fixação
biológica de N,
cobertura vegetal
do
solo),
proporcionará que
o mesmo obtenha
uma
produção
sustentável
no
longo prazo com
preservação das
espécies nativas,
uma vez que não
serão
desflorestadas
novas áreas
Baseado no depoimento
do produtor, afirmando
que está transformando
seu açaizal em SAF e
considerando a influência
dos ensinamentos do Sr.
Ernst Göst, que baseia-se
nos
princípios
da
sucessão natural, mesmo
sem ter visto o plantio do
Sr. Vanildo, fica como
sugestão, aumentar a
cobertura
vegetal no
sistema, intensificando e
diversificando o uso de
leguminosas, a fim de
garantir
a
fixação
biológica
de
N,
fornecimento de matéria
orgânica e ciclagem de
nutrientes
para
as
plantas.
A maioria dos sistemas
visitados
apresentava
pouca biomassa no solo
58
Isaias
Lima de
Sousa
Há varias gerações sua
família permanece nas
proximidade (área de
várzea). Vanildo e sua
família mora á 9 anos na
comunidade São João
Batista, que a 3 anos
atrás se tornou o primeiro
assentamento de Várzea
do Brasil, em 1995
começou suas primeiras
capacitações em manejo
do
açaí,
que
foi
alternativa
para
sustentabilidade da família
após a falência dos
engenho de cana de
açúca da região, desde
então o açaí é sua
principal fonte de renda.
Já tentou trabalhar em
terra firme com cupuaçu,
banana e açaí mas não
teve sucesso
Sua principal fonte
de renda vem da
exploração do açaí,
que e repassado
para
cooperativa(COOF
RUTA).
Esta
plantando
e
preservando
o
“buçu”que
esta
gerando renda com
a comercialização
da palha que serve
para cobertura de
casa, tem criação
de
pequenos
animais
para
consumo
Sindicato
dos
Trabalhadores(a
s)
Rurais
–
“sócio ativo”
Associação
_
“ex presidente”
Cooperativa
_
“secretario”
Centro Tipiti _
“coordenador”
Tem
a
preocupação de
preservar
e
orientar os vizinho
em
estar
preservando,
fazendo o manejo
sustentável
do
açaí
Não
foi
possível visitar
a área
O
sistema
e
considerado
sustentável, pois a
família melhorou de
renda e tem uma
expectativa de educa
melhor seus filhos,
melhorar
as
condições de trabalho
e permanecer na área
O
sistema
e
sustentável
mantem
a
biodiversidade e a
comunidade estar
buscando
a
certificação
de
suas
produções
orgânica
Não tem experiencias em
área
de várzea, mas
gostei da forma que ele
estar
trabalhando.
Tentaria
implantar
algumas
frutíferas
e
madeireira
59
Rachel C.
de Pinho
Nathália
dos
Santos
Reside
em
um
assentamento do INCRA
(Assentamento São João
Batista), que é o primeiro
assentamento de várzea
do Brasil. Anteriormente
essa região passou por
uma intensa atividade
canavial, o que deixou
muitas áreas degradadas.
Em 1994 foi iniciado o
movimento sindical, com o
apoio da FASE e da Igreja
Católica. No mesmo ano
foi criado o “Tipiti” (Centro
de
Tecnologia
Alternativa). Em 1996 foi
feito o PDA, com vários
treinamentos e cursos
agroecológicos,
entre
eles o de manejo de
açaizais.
Foi
criada
também a cooperativa
Cofruta, com o objetivo de
comercialização do Açaí
Produtor
do
1º
assentamento ribeirinho
do INCRA. Comunidade
católica que com o apoio
da
FASE
recebeu
capacitações, e hoje
trabalha com o açaí
certificado
A principal fonte de
renda é o açaí.
Também
realiza
atividade de pesca
Possui
um
grande
envolvimento
institucional,
sendo membro
da Associação,
do Centro Tipiti e
da Cooperativa.
Além
disso,
também
está
associado
a
duas
certificadoras
(ROCA
e
IMAFLORA).
Em
sua
propriedade não
utiliza agrotóxicos
(isso é uma das
exigências
da
certificadora
ROCA,
que
trabalha com o
açaí orgânico).
Açaizais
manejados
com o objetivo
de consumo e
comercializaçã
o;
Roça
para
subsistência
O açaí e os produtos
da roça e da pesca
fornecem
uma
alimentação
balanceada à família.
Além disso, a venda
do açaí gera a renda
necessária para a
compra de outros
bens de consumo.
Essa venda possui
uma
segurança
econômica devido à
presença
da
certificadora
À princípio, o fato
do produtor não
usar agrotóxicos é
um ponto positivo
em
direção
à
sustentabilidade
ambiental. Porém,
não é possível
concluir
essa
análise já que não
se sabe se o
produtor
utiliza
outros
insumos
(adubo orgânico,
por exemplo). Além
disso,
não
foi
possível visitar a
área
É
difícil
fazer
uma
recomendação para um
sistema que não visitei.
Mas partindo do princípio
de que o produtor não
utiliza
fertilizantes
químicos
devido
à
exigência
da
certificadora, eu tentaria
propor
a
utilização
leguminosas
para
adubação verde, tanto no
açaizal quanto na área de
roça. Assim, o agricultor
poderia diminuir inclusive
a adubação com insumos
orgânicos, através de
uma melhor ciclagem de
nutrientes e otimização
dos nutrientes presentes
no próprio local
A certificação do
açaí
ajudou
bastante
na
comercialização e
organização
da
produção, mas o
açaí sempre fez
parte
da
alimentação
da
família como prato
principal
Sindicalizado
desde 1989, é
linha de frente na
comunidade,
além de cumprir
com o papel de
líder comunitário
Não se intimidou
com criticas no
inicio do trabalho e
hoje viu e esta
mostrando que o
manejo do açaí lhe
traz
benefícios
ambientais
e
organizacionais
(certificação)
Não podemos
conhecer
Sem comentários
Sem comentários
Não
conhecemos
sistema de produção
o
60
Donner
Matos
Morador do 1º Pr ojeto de
Assentamento
agroextrativista
(P.A.E)
do Brasil, luta social com
contribuição da igreja
católica, FASE e STR
Abaetetuba. Vem de uma
família produtora de cana
de Açúcar.
O
agricultor
já
participou de vários
intercâmbios
e
ainda é dirigente da
Cooperativa e do
Sindicato
dos
Trabalhadores
Rurais (STR) além
de participar das
ações da Igreja
Católica.
A
Associação
do
PAE estar bem
organizada
principalmente com
a ajuda da UFPA e
FASE.
Ligação com STR
de
ABAETETUBA,
igreja,
UFPA
demonstra
o
nível
de
organização em
que o agricultor
estar inserido no
contexto local.
Em relação ao
nível de sistema
existe
distribuição
de
tarefas na família
determinando
Muito
boa,
consegue
compreender
e
ver
a
complexidade
ambiental
nos
sistemas
Não
possível
verificar
sistema.
foi
o
O sucesso das frutas
amazônicas no eixo
sul/sudeste,
principalmente do açaí
contribuem para que
exista
uma
sustentabilidade
econômica,
no
entanto o sistema de
cooperativismo
na
comunidade tem que
ser mais fortalecido.
As
próprias
características
territoriais torna o
sistema
ambientalmente
mais sustentável,
porém não tivemos
a oportunidade de
conhecer
o
sistema “in loco”.
Não
tivemos
a
oportunidade de conhecer
o sistema.
61
Maria A.
L.
do
Amaral
Ribeirinho
com
forte
vínculo
cultural;
com
compreensão do contexto
histórico
capaz
de
projetar o futuro dele e
dos
companheiros.
Trabalhado pela Igreja
Católica e por instituições
governamentais e não
governamentais
a
exemplo da FASE, que
propunha um olhar sobre
a natureza e uma prática
diferenciados. O estágio
alcançado
é
conseqüência
da
inserção do cidadão nos
diferentes grupos de
discussão.
Pode
ser
considerado um produtor
inovador,
politicamente
engajado e com forte
poder de influência na
comunidade. È marcante
a importância do contato
com
o
Ambientalista
Ernest
O fato da área ter
sido contemplada
pelo Programa da
Reforma
Agrária
deu ao agricultor
visitado
e
à
comunidade
a
possibilidade
de
acessar
os
créditos
do
programa o que
deu uma melhorada
geral
nas
habitações. A área
média
das
propriedades é da
ordem de 50 há e
está basicamente
ocupada
com
monocultivo
de
Açaí e o total da
área remanescente
dos
antigos
usineiros é hoje o
primeiro
assentamnto
agroextrativista
ribeirinho, o que
veio resolver uma
pendência fundiária
com a Marinha
brasileira.
As
crianças estudam
na sede e por
enquanto
não
existe problema na
área
O agricultor está
inserido e vários
grupos
quer
religioso, técnico
e exerce forte
liderança
na
Comunidade. È
filiado
à
Cooperativa
COFrutas,
que
passa
por
momentos
de
reajuste.
Até
porque
ocupam lotes com
solos degradados
por
conta
de
atividades com a
cana-de-açúcar, o
agricultor tem a
lição aprendida e
foi conscientizado
para mudança de
foco sobre o uso
da terra, e ainda
foi estagiário do
ambientalista
Ernest na Bahia e
na
própria
comunidade.
A
recuperação dos
solos
e
as
praticas
agroecológicas
estão presentes.
O lote não foi
visitado.
Contudo tratase,
por
semelhança ao
lote
visitado,
de monocultivo
de Açaí com
alguma
práticas
agroecológicas
e a atividade
garante
o
sustento dos
hábito
alimentar
e
destina
sem
grandes
preocupações
a
produção
para
o
mercado
Não faz parte da
cultura
dos
agricultores com este
perfil fazer anotação
dos
índices
das
propriedades. Mas o
agricultor sabe dizer
se está bem...
O
sistema
de
comercialização
é
muito frágil, por falta
de capital de giro.
O monocultivo ainda
é preocupante. O açaí
ainda é um produto
sujeito
a
regras
estabelecidas fora do
âmbito
dos
produtores. Pensa-se
que a campanha
sobre a contaminação
com o barbeiro faz
parte da estratégia
para forçar a queda
dos preços....
A recuperação de
solos degradados
não se dá em
pouco
tempo.
Qualquer
monocultivo
é
ambientalmente
insustentável
Recompor a paisagem
natural
introduzindo
espécies
anteriormente
conhecidas
(
não
exóticas), de diferentes
extratos com a função de
sombreamento
para
culturas
a
serem
introduzidas(
cupuaçu)
com o cuidado de serem
mais ou menos resistente
a inundações; Promover a
cobertura do solo –
minimizando os custos
com tratos culturais –
capinas, diminuindo os
riscos com as raízes;
Montar um banco de
germoplasma
para
garantir a qualidade sobre
o
ponto
de
vista
agronômico e comercial.
62
Área do Sr. Antonio, região das Ilhas de Abaetetuba
Participa
nte
Miguel V.
Macedo
Angel
Ivan
Yumbo
Licuy
Histórico
do agricultor
Antes em la región
dominaba el cultivo de
caña de azúcar para
producción de cachaza
Ante la crisis del cultivo
de caña de azúcar,
integra el movimiento
sindical, se organiza y
discuten alternativas de
desarrollo de la región
Inicia cambio de actitud
del productor em relación
a
las
actividades
productivas
Caracterização
sócio econômica
Práctica agricultura
familiar, com base
em cultivo de Açai
como
seguridad
alimentaria.
Em
proceso
de
adopción de SAF´s
Status
Organizacional
Integrante de la
familia
de
colonos,
integrante
del
movimiento
sindical
de
asentamiento de
tierras
Visão Ambiental
Componente
principal
cultivo de caña de
azúcar, y entra crisis de
la caña de azúcar
Forman sindicales, para
buscar altenativas de
desarrollo
Agricultura familiar,
(cultivo de Açai)
adaptada
a
sistemas SAF´s
Colonización
y
asentamiento
sindicales
em
espacios
pequeños
de
terrenos
familiares
Ambiente,
sano
cuerpo sano y la
diversificación de
cultivo orientados
a la producción
orgánica
dando
beneficio no solo a
las persona sino
también al suelo
donde pisamos
Tiene conciencia
de la importancia
de
protejer
el
medio
ambiente,
por ello el proceso
de diversificación
de
cultivos,
orientados a la
producción
orgánica
y
pensando em los
beneficios de los
servicios
medio
ambientales
Sistema de
Produção
Açai,
Inga,
Pijuayo,
taperiba,
cacao, manga
y madera
Sustentabilidade
Sócio Econômica
Baja, por la ubicación
de la parcela, poca
diversificación
de
cultivos y limitada
extensión
de
las
áreas de producción
Sustentabilidade
Ambiental
Baja:
por
encontrase
ubicado en áreas
de protección, con
alto
riesgo
de
cambios
por
comportamiento del
río
Açai, madera,
inga, taperiba,
cacao
Baja diversidad
cultivo y tierras
Poca
consentración de
ares verdes ( falta
de H2O)
de
Proposta
de
ação
extensionista
Diagnóstico participativo
de la unidad familiar –
identificación de medios
de vida
Planeamiento participativo
–
potencialidades
de
desarrollo familiar
Formulación de proyectos
y programas de desarrollo
agroforestal y educación
ambiental
Capacitación
especializada
y
permanente
Fortalecimiento
organizacional
Establecer acciones de
los intereses de los
agricultores, compartidas
con los conocimientos
técnicos, observando las
iniciativas construidas de
sistemas agro ecológicas,
intercambio
de
experiencias
de
los
productores, mejorando
actividades de produccíón
al valor agregado.
63
Venus P.
A.
Vizcaino
Hugo
Almeida
Gutiérrez
Ex_trabajador de las
haciendas cañicultoras e
ingenios azucareros en la
zona. Accede a la tierra
por medio de la reforma
agraria, en el Plan de
Asentamiento
Agroextractivista de Azai,
es de la cooperativa de
compra e industrialización
de
frutas
Cofrutas.
Cultiva azai
Agricultor familiar,
idem anterior salvo
que no es un líder
Socio
de
la
cooperativa de
compra
e
industrialización
de
frutas
Cofrutas. Con el
apoyo
de
la
organización se
encuentran en el
proceso
de
certificación
orgánica de azai.
Ha
recibido
capacitación
su visión ambiental
pasa antes por un
objetivo
de
sobrevivencia.
Idem al anterior
Plantación de
azaí,
saf
temporal
al
inicio
con
cultivos para
autoconsumo.
Un
solo
estrato.
Ha
empezado
a
diversificar la
finca con otros
cultivos como
yuca, banano,
coco,
copoazú, burití
La
seguridad
alimentaria e ingresos
no se garantizan en
forma
permanente
debido
a
la
estacionalidad de la
cosecha de azai.
(Ingresos y alimentos
vienen de fuera del
sistema
en
los
períodos
entre
cosecha, salida de
mano de obra
Uso de conocimiento
y destrezas locales le
da autonomía
Pocas especies,
baja
resiliencia,
falta de cobertura
y
aporte
de
hojarasca
influencia en un
deficiente ciclaje
de nutrientes.
Problemas en la
eliminación
de
desechos (externo
al sistema)
El productor reside en un
asentamiento que data
desde el año 1996, e
inició el cultivo de açaí,
luego de la salida de las
plantaciones cañeras
Es un pequeño
productor
que
ocupa mano de
obra familiar
Socio
de
la
cooperativa
COFRUT afiliada
al Centro de
Formación TIPITI
Su
visión
ambiental se basa
principalmente en
el
aprovechamiento
de los insumos y
recursos
naturales a su
alcance,
y
optimizar su uso
para luego poder
acceder a una
certificación que
mejore
su
rentabilidad
Es un sistema
de producción
artesanal, sin
mayor
aplicación de
técnicas
ni
tecnologías, no
cuentan
con
capacitación y
presenta
un
mínimo nivel de
manejo y de
utilización de
insumos
El sistema presenta
una
frágil
sostenibilidad
socioeconómica,
debido a una gran
dependencia de un
solo producto (açaí)
que
solo
se
aprovecha una vez al
año
No
es
muy
sostenible puesto
que
se
está
fomentando
el
establecimiento de
un monocultivo de
una
especie
altamente
extractiva
de
nutrientes, en una
zona muy frágil
Diversificación con otros
rubros para mercado y
alimento. Periodos
de
cosecha
complementarios
1 o 2 cultivos temporales
de ciclo corto (alimentos),
un cultivo frutal (mercado,
estrato medio).
Promover cobertura del
suelo.
Promover
huertos
caseros para seguridad
alimentaria
Fortalecer organización
con
miras
a
empoderamiento
Dado que están abiertos a
recibir asistencia es muy
fácil acceder a ellos, se
puede comenzar con una
capacitación en el manejo
de cultivos que se
adapten a su zona y que
les sirvan primero como
fuente de alimento y luego
los excedentes poderlos
fácilmente comercializar
También se puede sugerir
el mejoramiento del diseño
y manejo del cultivo del
açaí
64
Carmen E.
E. Yepez
Dianorka
M.
G.
Barrera
Froylan A.
O. Rivas
El asentamiento tiene 9
año, posee 362 famílias y
pasarón
muchos
inconvenientes para su
desarrollo, hasta que se
organizarón
em
Cooperativa “TIPITI” y com
la ayuda del gobierno
crearon un centro de
entrenamiento
y
tecnologia
alternativas
para este tipo de vida
Despues q las fabricas
de Caña de azúcar
quebraran la mayoria de
los campesinos de esta
comunidad se vieron en la
necesidad
de
implementar en otros
cultivos para procurar
otro modo de vida
Pequeño Productor
Miembro
Fundador de la
Cooperativa
“TIPITI”
Mantiene
un
pensamiento
ambientalista
ya
que no realiza
fertilización
química,
esta
actividad la hace
la
naturaleza
cuando baja y
sube la marea
No tiene mayor
tecnologia en
el manejo del
cultivo
Esto va a depender
de la demanda en el
mercado, ya que ellos
llevan su producto a
la
Cooperativa
y
cuando esta vende la
pulpa es que el
productor resibe su
pago
A mi parecer el
cultivo lo tratan
como monocultivo,
no
observe
diversificacion en
esa parcela, solo
habia Asais
Debe capacitarse mas
sobre el manejo del Asais
y diversificar mas esta
area con otros rubros
economicamente rentable
Pequeño productor,
vive con su familia
en la propiedad,
donde trabajan el
sembradio de asai,
en conjunto con
otras
especies
como
abacaxi,
ingá, manga, jambo,
entre otras
Miembro de la
cooperativa
(COFRUTAS), ha
participado
en
varias
capacitaciones
del centro de
formacion TIPITI
Respeta el medio
ambiente a traves
de
la
conservación del
suelo y la no
utilizacion
de
productos
quimicos
Su principal fuente de
subsistencia es el
asai
A pesar de que el
productor pretende
implementar
un
SAF's
en
su
parcela, le falta
una
mayor
capacitacion,
porque la mayor
cantidad
de
plantas
observadas
fue
asai
Una mayor capacitación
en arreglos forestales y
una mayor diversificacion
de la producción para asi
dejar la dependencia que
tienen con el asai
Pertence a comunidade
São João Batista. Com
uma área plantada de 1,0
ha de açaí ( cantigo
canavial ) e uma área de
mata nativa
Pelos relatos do
mesmo,
e
o
presenciado
no
local ,é um produtor
que passou por um
processo
de
mudanças, onde o
açaí é a base
econômica
da
família e respectiva
fixação na sua
produtividade
Pertence
ao
sindicato
da
comunidade,
está satisfeito e
pretende
continuar
Respeita o meio
ambiente, através
da
preservação
da flora, fauna e
conservação do
solo. Pratica a
certificação
orgânica na sua
propriedade como
um todo
Presenta muy
poca
tecnologia,
tiene
espaciamiento
s predefinidos
en el cultivo de
asai, y las
otras especies
como abacaxi,
ingá, manga,
jambo, estan
distribuidas de
una
manera
dispersas
Açaí,
como
carro chefe da
propriedade
consorciado
com
Manga,
ingá, abacaxi,
coco
Pela diversificação,
sempre tem produtos
para
consumo
doméstico
e
excedente
para
comercialização
Pela
visão
Agroecolólico do
produtor.
A
produção,
o
manejo
e
comercialização
dos sistemas na
propriedade como
um todo, atendem
as expectativas de
um
futuro
preservacionista
Aprimorar o plantio de
palma ( busú ) para
cobertura do solo e
recomposição na forma
de manejo no meio do
açaisal
65
Kalil
Siqueira
Luz
A área em que seu
Antônio
atualmente
trabalha, foi utilizada
durante muito tempo para
plantio de cana de
açúcar. Após a falência
das indústrias produtores
de cachaça da região os
agricultores inclusive ele,
tiveram que procurar
outros
meios
de
sobrevivência
O sr. Antônio vive
com sua família
nesta área fazendo
o replantio de Açaí,
em
sistema
agroflorestal com
outras
espécies
tais como abacaxi,
ingá, manga, jambo,
entre outras. Faz
criação
de
pequenos animais,
tais como aves e
suínos, além da
realização
da
pesca artesanal
Participa
da
associação, da
cooperativa
e
participou
de
várias
capacitações do
Centro
de
Formação TIPITI,
sendo
um
multiplicador na
região
Possui
uma
consciência
ambiental
bem
desenvolvida,
graças
aos
trabalhos
de
capacitação
do
Centro TIPITI, nos
quais
ele
participou. Sabe
da
necessidade
de preservar o
meio
ambiente
para que seus
filhos possam ter
os
mesmos
direitos que ele.
Seu sistema de
produção
é
composto pelo
replantio
de
açaizeiros em
espaçamentos
pré-definidos
em consórcio
com abacaxi,
manga, ingá,
jambo e cajá
dispersos de
maneira
aleatória entre
os açaizeiros.
Não
utiliza
agrotóxico
e
adubos
químicos
em
sua área e faz
o
manejo
agroecológico
no açaizal
Sua principal fonte de
renda no sistema e o
açaí, aparentemente
há
uma
relativa
sustentabilidade sócio
econômica em seu
sistema produtivo que
ainda é relativamente
novo
Sua área está
passando por um
processo
de
recuperação
ambiental depois
da passagem da
cultura da cana na
região, que foi
marcada
por
intenso processo
de desmatamento
no período. Neste
aspecto podemos
afirmar que se o
sr.
Antônio
continuar
seu
manejo nesta área,
haverá uma certa
sustentabilidade no
seu
sistema
produtivo
Proponho que o Sr.
Antônio,
faça
observações sobre o
espaçamento
e
a
produção dos açaizeiros
para que realize ou não
um
aumento
nos
espaçamentos de suas
plantas. E que aumente a
quantidades de espécies
frutíferas na área do SAF,
objetivando ampliar a
diversidade para diminuir
a
dependência
da
produção do açaí, quando
este não estiver com
bons preço no mercado.
66
Antes o produtor vivia da
monocultura da cana-deaçúcar. Influenciado pelo
Sr. Vanildo e diante das
dificuldades de aumentar
a produção de açaí, e
conseqüentemente
a
renda, adotou o manejo
dos
açaizeiros
e
diversificou o sistema
produtivo, transformandoo em SAF
Mario F.
Caldas
Ono
Apesar
do
agricultor declarar
que sua qualidade
de
vida
vem
melhorando
em
função
da
estratégia adotada
no
manejo
do
açaizal,
praticamente não
se
percebe
o
impacto em sua
moradia, ou seja, o
produtor e sua
família ainda vivem
em
condições
habitacionais
precárias.
O Sr. Antônio faz
parte
da
Associação de
produtores
da
Comunidade
e
participa
do
processo
organizacional,
juntamente com o
seu
colega
Vanildo,
tendo
papel importante
na divulgação do
açaí no Mercado
Ver-o-peso,
eliminando
a
figura
do
atravessador
que prejudicava
a
comercialização
do produto
O agricultor se
preocupa em não
desmatar novas
áreas, bem como
em não usar o
fogo no preparo
de área. Dentre as
espécies
cultivadas no SAF,
está incorporando
espécies nativas
Mesmo
conhecendo
as práticas de
manejo
agroecológico,
o sistema de
produção
visitado,
composto por
açaí,
coco,
taperebá,
manga, ingá,
abacaxi,
necessita de
manejo
mais
adequado, pois
boa parte do
solo
ainda
continua
descoberto.
Talvez
pela
influência da
maré
Melhorar a eficiência
do
sistema,
selecionando
pelo
menos mais uma
cultura de interesse
econômico
(carrochefe),
visando
equilibrar a renda do
produtor ao longo do
ano
e
conseqüentemente
melhorar a qualidade
de vida da família
Melhorar
a
eficiência
do
sistema,
selecionando pelo
menos mais uma
cultura
de
interesse
econômico (carrochefe),
visando
equilibrar a renda
do produtor ao
longo do ano e
conseqüentemente
melhorar
a
qualidade de vida
da família
Melhorar o planejamento
do sistema, incorporando
pelo menos mais uma
cultura
principal
e
intensificar o uso de
leguminosa, visto que o
açaizeiro é exigente e
somente a palhada do
mesmo não é suficiente
para
suprir
suas
necessidades
nutricionais,
conforme
justificou o produtor.
Melhorar o manejo do
sistema,
principalmente
com relação ao desbaste
das touceiras de açaí,
pois mesmo conhecendo
o critério de seleção e
desbaste dos perfilhos, o
agricultor ainda causa
ferimento nos perfilhos
deixados. Ao passo que
algumas
touceiras
apresentavam bastante
perfilhos e outras não
tinham perfilhos
67
Isaias
Lima de
Sousa
Sua família á varias
gerações permanece nas
proximidade (área de
várzea). Antonio e sua
família mora á muito
tempo, em 1995 começou
suas
primeiras
capacitações em manejo
do
açaí,
que
foi
alternativa
para
sustentabilidade da família
após a falência dos
engenho de cana de
açúca da região, desde
então o açaí é sua
principal fonte de renda.
Sua historia e muito
parecida com a do Sr
Vanildo
uma
das
diferencia e que o Sr.
Antonio
mora
na
propriedade a muito mais
tempo
Sua principal fonte
de renda vem da
exploração do açaí
( plantio do açaí
em área degradada
pelos
antigos
plantio de cana de
açúca),
que
e
repassado
para
cooperativa(COOF
RUTA).
tem
criação
de
pequenos animais
para consumo
Sindicato
dos
Trabalhadores(a
s)
Rurais
–
participa
dos
movimentos
sindicais
Associação
_
“sócio”
Cooperativa
_
“cooperado”
Centro Tipiti _
“participa
dos
cursos
e
eventos”
Tem
a
preocupação de
recuperar áreas
degradada
e
preservar
as
áreas
não
degradada,
fazendo o manejo
sustentável
do
açaí
Iniciou o plantio
de açaí em
uma
área
degradada por
antigos plantio
de cana de
açúca.
No
inicio
do
sistema
de
plantio de açaí
com
nessecidade
de sombra e
como geração
de
renda
plantou se a
bananeira,
preservando
algumas
plantas nativa
É sustentável pois
melhora a renda da
família ocasionando
melhores condições
de vida, com uma
expectativa de educa
melhor seus filhos,
melhorar
as
condições de trabalho
e permanecer na área
O
sistema
e
sustentável estar
recuperando áreas
degradadas,
a
biodiversidade e a
comunidade estar
buscando
a
certificação
de
suas
produções
orgânica
Não tem experiencias em
área
de várzea, mas
gostei da forma que ele
estar
trabalhando.
Adensaria
algumas
plantas
frutíferas
resistente
para
diversificar
mais
seu
sistema.
68
O produtor não comentou
muito sobre sua história,
mas provavelmente é
semelhante à história do
Sr. Vanildo, já que estão
inseridos
no
mesmo
contexto e assentamento.
Ele reforçou o fato de que
anteriormente toda a área
era tomada por canaviais
Rachel C.
de Pinho
A principal fonte de
renda é o açaí, que
é vendido também
na
entressafra
(realiza
manejo
para produção na
entressafra)
Participa
do
Centro Tipiti e
também
está
ligado
à
Certificadora
ROCA
Transformou uma
área anteriormente
degradada (devido
aos canaviais) em
uma área mais
diversificada com
açaí
e
leguminosas
(palheteira, ingá,
virola, etc) para
fertilização
e
cobertura do solo.
Não
utiliza
agrotóxicos e não
deixa lixo na área
(exigências
da
certificadora)
Açaí manejado
(controle
da
altura e do
número
de
plantas
por
touceira)
em
consórcio com
leguminosas e
outras frutas
como taberebá
A
produção
na
entressafra garante
uma boa fonte de
renda, pois nessa
época o açaí é
vendido por um preço
mais alto. O próprio
açaí e as outras
frutas do sistema
asseguram uma parte
da
segurança
alimentar da família
Não
utiliza
agrotóxicos e as
leguminosas
fornecem
adubação
nitrogenada,
garantindo
uma
boa
situação
ambiental
do
sistema. Porém é
necessário saber
se utiliza outros
tipo de insumos
(adubos
orgânicos,
por
exemplo) e em que
quantidade
O Sr. Antonio já possui
uma iniciativa muito boa
de plantar leguminosas e
frutíferas em meio aos
açaizeiros. Eu iria propor
a inserção de mais duas
espécie nesse sistema,
que seriam as palmeira
Bussú e Miriti (Buriri), que
têm a palha utilizada para
fazer telhados, tipiti e
outros produtos. Segundo
o próprio produtor, a
palha dessas palmeiras
possui um alto valor no
mercado.
Assim,
ele
estaria ao mesmo tempo
recuperando
essas
espécies, que são nativas
da
região
e
foram
dizimadas desde a época
dos canaviais, e estaria
gerando renda e também
segurança
alimentar
(frutos do buriti). Essas
espécies seriam inseridas
nos
locais
mais
apropriados de acordo
com suas características,
principalmente no que diz
respeito à necessidade
de solo encharcado)
69
Nathália
dos
Santos
Donner
Matos
Trabalha junto ao grupo
desde o começo da
organização
da
comunidade; participa de
capacitações;
trabalha
com
certificação
no
açaizal
Com
o
manejo
consegue
assegurar
a
principal fonte de
alimentação para a
família além de
vender
com
a
certificação
Participa
do
centro
TIPITI,
além de estar
super
inserido
nas
atividades
da comunidade
Mora na Comunidade do
P.A.E São João Batista, e
sua família é uma exprodutora de cana de
açúcar
que
davam
suporte aos engenhos de
Abaetetuba
Produtor ribeirinho,
caracterizado pelo
extrativismo
principalmente do
açaí e do pescado
que são base na
alimentação
da
família.
Sua ligação com
mercado é mais
restrita pois parte
da produção vende
na pedra do Ver-oPeso
As
atividades
são realizadas
pela família e
agregados
principalmente na
colheita do açaí e
da
pesca
artesanal.
A
cooperativa não
consegue
comprar toda a
sua
produção
sendo
necessário
encontrar outras
estratégias
de
venda
Bom pensamento
sobre
a
preservação
da
área
ribeirinha;
tem informações
sobre
plantas
leguminosas; não
utiliza agrotóxicos
Pela
caracterização do
território
e
formação que o
produtor já passou
ele
consegue
visualizar alguns
procedimentos
que caracterizam
o respeito pela
natureza,
além
disso
a
necessidade
de
certificar
a
produção
força
que ele tenha
alguns
manejos
necessários para
atividade
Com
um
espaçamento
de 5x5 m do
açai, esta aos
poucos
inserindo
outras
espécies
na
mesma área;
vale ressaltar
que a área de
açaí atual era
uma área de
canavial
Atraves
da
certificação do açaí, o
produtor
consegue
atingir mercados além
do que o local; outra
espécies alem do açaí
compõem
a
alimentação da família
Recuperou
area
degradada; obtem
a volta gradativa
da biodiversidade;
esta
plantando
espécies nativas;
manutenção dos
recursos hídricos
existentes
Utiliza
estratégias de
uso múltiplo da
terra, técnicas
tradicionais de
manejo
e
recursos
locais. O carro
chefe é o açaí,
ingá e outras
frutíferas.
Diversifica
e
incrementa
a
produção a nível
familiar,
dando
acesso e garantia
alimentar a família
principalmente o açaí.
Potencial
para
incrementar entradas
via
venda
de
produtos frescos ou
com valor agregado,
baixos custos de
produção e menor
necessidade
de
comprar alimento.
O sistema do Sr.
Antônio
tem
viabilidade
ambiental pelo fato
ser realizado em
várzea, pois a
diversificação e o
manejo correto das
espécies
contribuem
para
um
desenvolvimento
mais racional dos
recursos
ambientais.
Diversificar um pouco a
produção, colocando a
banana, o cacau e\ou
cupuaçu para não se
tornar dependente de uma
só cultura;
Além de continuar e
incentivar vizinhos sobre
a certificação porque ela
“obriga” a tratar de coisas
comuns
como
por
exemplo o cuidado com o
nosso lixo domésticos,
higienização,
dentre
outras
regras
de
certificação
Muitas
vezes
nóis
extensionistas
temos
muito mais aproveitar a
diversidade de saberes e
experiências locais para
construir novas formas
de produzir do que
introduzir
conceitos
formulados
nas
academias. E o Sr.
Antonio
é
dessas
pessoas que tem muita
coisa para contribuir e
desenvolver
novas
experiências.
70
Maria A.
L.
do
Amaral
Pertence ao grupo que
recebeu
informações
necessárias
e
convincentes
para
praticar uma transição
agroecológica. Trabalha
com mão-de-obra familiar
e
eventualmente
contratada.
Cultiva
comercialmente
açaí;
Participou desde o início
de toas as bandeiras de
luta para garantir a posse
da terra e mudar o rumo
das práticas realizadas
pelos usineiros. A História
deste
produtor
está
identificada coma do sr.
Vanildo
O fato da área ter
sido contemplada
pelo Programa da
Reforma
Agrária
deu ao agricultor
visitado
e
à
comunidade
a
possibilidade
de
acessar
os
créditos
do
programa o que
deu uma melhorada
geral
nas
habitações. A área
média
das
propriedades é da
ordem de 50 há e
está basicamente
ocupada
com
monocultivo
de
Açaí e o total da
área remanescente
dos
antigos
usineiros é hoje o
primeiro
assentamnto
agroextrativista
ribeirinho, o que
veio resolver uma
pendência fundiária
com a Marinha
brasileira.
As
crianças estudam
na sede e por
enquanto
não
existe problema na
área
O agricultor está
inserido e vários
grupos
quer
religioso, técnico
e exerce forte
liderança
na
Comunidade. È
filiado
à
Cooperativa
COFrutas,
que
passa
por
momentos
de
reajuste
Até
porque
ocupam lotes com
solos degradados
por
conta
de
atividades com a
cana-de-açúcar, o
agricultor tem a
lição aprendida e
foi conscientizado
para mudança de
foco sobre o uso
da terra, e ainda
foi estagiário do
ambientalista
Ernest na própria
comunidade.
A
recuperação dos
solos
e
as
praticas
agroecológicas
estão
presentes.Há uma
tendência e um
trabalho
de
articulação para a
certificação dos
plantios
da
comunidade como
“CULTIVOS
ORGÂNICOS”
Trata-se
de
monocultivo de
Açaí
com
alguma
práticas
agroecológicas
e a atividade
garante
o
sustento
do
hábito
alimentar
e
destina
sem
grandes
preocupações
a
produção
para
o
mercado
Não faz parte da
cultura
dos
agricultores com este
perfil fazer anotação
dos
índices
das
propriedades. Mas o
agricultor sabe dizer
se está bem...
O
sistema
de
comercialização
é
muito frágil, por falta
de capital de giro.
O monocultivo ainda
é preocupante. O açaí
ainda é um produto
sujeito
a
regras
estabelecidas fora do
âmbito
dos
produtores. Pensa-se
que a campanha
sobre a contaminação
com o barbeiro faz
parte da estratégia
para forçar a queda
dos preços...
A recuperação de
solos degradados
não se dá em
pouco
tempo.
Qualquer
monocultivo
é
ambientalmente
insustentável.
Contudo
há
ensaios
para
transformação
desta prática
Recompor a paisagem
natural
introduzindo
espécies
anteriormente
conhecidas
(
não
exóticas), de diferentes
extratos com a função de
sombreamento
para
culturas
a
serem
introduzidas(
cupuaçu)
com o cuidado de serem
mais ou menos resistente
a inundações; Promover a
cobertura do solo –
minimizando os custos
com tratos culturais –
capinas, diminuindo os
riscos com as raízes;
Montar um banco de
germoplasma
para
garantir a qualidade sobre
o
ponto
de
vista
agronômico e comercial
71
Área do Sr. Elias, em Abaetetuba
Participa
nte
Histórico
do agricultor
Recibió
entrenamiento
agroforestal em el centro
Tipiti
Caracterização
sócio econômica
Pequeño productor
experimentador e
innovador,
com
diversidad
de
cultivos
establecidos
em
SAF`s
Centro Tipiti apoyo de
capacitación
Pequeño productor,
establecimiento de
sistema SAF`s.
Miguel V.
Macedo
Angel
Ivan
Yumbo
Licuy
Status
Organizacional
Visão Ambiental
Muestra
amplia
visión
de
la
importancia
de
proteger el medio
ambiente
Proteger el medio
ambiente
y
la
biodiversidad
exsistente
Sistema de
Produção
Pimienta,
banana,
cacao,
copoazú,
castaña,
taperiba, café,
açai, manga,
carambola,
madera
y
vivero
para
propagación
de pimienta
Cultivo de la
Pimienta,
banana,
cacao,
copoazú,
castaña,
taperiba, açai,
madera
y
vivero
para
propagación
de pimienta.
Sustentabilidade
Sócio Econômica
Alta:
genera
autoempleo y empleo
para
terceros,
garantiza producción
e ingresos todo el
año, minimiza riesgos
ante
posibles
problemas de plagas,
enfermedades y de
mercado
Sustentabilidade
Ambiental
Alta: Al prácticar
un agricultura con
base en los SAF`s,
mantiene y mejora
el
potencial
productivo
del
suelo y captura de
carbono
Buen emprendimiento
al empleo.
Menos riesgo de
propagación
de
plagas
y
enfermedades.
Mercado seguro.
Buena visibilidad a
los
SAF`s,
potencial
productivo
del
suelo y captura de
CO2.
Proposta
de
ação
extensionista
Formulación de proyectos
de
capacitación
por
competencias
en
el
manejo,
certificación
orgánica, beneficios por
servicios
ambientales.
Pasantías en campos de
productores existosos en
otros países amazónicos.
Fortalecimiento de redes
de
infromación
con
acceso a l productor.
Certificación
orgánica
costo
beneficio
y
alternativo al proceso por
servicios ambientales.
Asistencia
técnica
favorable.
72
Cultivador de pimienta qeu
evolucionó a sistemas
agroforestales
incentivado
por
la
capacitación
en
Agroecología
Venus P.
A.
Vizcaino
Mediano productor
vinculado
al
mercado.
“Productor de fin
de semana”
Es
socio
cofrutas
pertenece
sindicato.
de
y
al
Ensaya
em
algunas parcelas,
sistemas
multiestrato
diversos basados
en principios de la
agroecología,
situación que se
facilita dado que
sus necesidades
de
subsistencia
están
cubiertas
por
diversos
medios y ha tenido
un proceso de
acumulación que
le permiten correr
riesgos
como
experimentador.co
n formas de uso
de la tierra más
sustentables qeu
el monocultivo de
pimienta.
Sistema
multiestrato
con diversidad
de especies en
diferentes
arreglos
espaciales y
temporales que
permiten tener
varias fuentes
de
ingresos.
Diversificación
de la pimienta
con frutales,
maderables y
especies
leguminosas
(pimienta,
mogmo,
6
especies
de
inga,
azai,
copoazú,
jatobá ). Uso
de fertilizantes
en
pimienta.
También
pimienta
con
postes
muertos.
Adapatabilidad,
innovador, capacidad
de
adaptación;
Autonomía
en
el
manejo del sistema;
Las
especies
presentes
no
garantizan
la
autosuficiencia
en
forma directa.
Diversidad de bienes
y servicios, alimento y
mercado.
Disminuciõn
de
costos por limpieza,
positivo en escasez
de mano de obra.
Dependencia
de
fertilizantes críticos.
Alta biodiversidad
de
especies
manejadas
y
presentes,
alta
resiliencia.
Alta producción de
biomasa total y
cultivada;
Mejoramiento
de
ciclo de nutrientes
por cobertura del
suelo
con
hojarasca,
pero
depende
de
insumos externos
como fertilizante.
Microclima
agradable.
Postes
muertos
(Impacto en mata)
Podas; Ornamentales y
producción de miel para el
estrato bajo; Promover
leguminosas
e
investigacion particpativa
con plantas fijadoras de
P.
Evaluación de plagas y
enfermedades.
Tutores
vivos para pimienta.
73
Elias inició su explotación
agroforestal luego de
tomar un curso en
Agroforestería
dictado
por el técnico suizo
Ernest West.
Se trata de un
mediano productor
que ocupa mano de
obra familiar y
contratada
Está asociado a
COFRUT y al
Centro
de
Formación TIPITI,
por otro lado su
actividad
principal es la de
trabajar para un
Sindicato Obrero.
El productor tiene
una
visión
netamente
conservacionista,
enfocada
principalmente a
“dejar
que
la
naturaleza haga lo
suyo”, es decir
aplicar un mínimo
manejo a sus
cultivos.
El Señor llego a esta zona
y compro el terreno sin
nada, y dejo que la
naturaleza realizara su
trabajo, formandose uma
vegetacion natural, a
traves de los cursos
realizados se capacito em
la implementación de los
SAF´s para su finca
Compro propiedad sin
ningun cultivo y se ha
caracterizado
como
agricultor experimentador.
Ha realizado cursos con
Ernest Goestr donde
aprendio sobre el manejo
de SAF's
PEQUEÑO
PRODUCTOR
Socio
de
Cooperativa
“TIPITI”
Su principal cultivo
es la Pimienta de
Reino,
tambien
trabaja
con
el
cupuazu y otros.
Se
puede
caracterizar como
un
pequeño
productor.
Es socio del
sindicato,
tambien
a
cooperado con la
cooperativa
(COFRUTAS)
Me parece que el
Productor
tiene
uma buena visión
ambiental, cuando
comenzo a pensar
em
la
implementación de
un SAF`s em su
sistema
de
producción
Tiene
principios
ambientalistas muy
bien definidos, su
filosofia es dejar
que la naturaleza
siga su curso
Hugo
Almeida
Gutiérrez
Carmen E.
E. Yepez
Dianorka
M.
G.
Barrera
la
El
sistema
presenta
cultivos
descuidados,
con un alto
grado inicial de
formación de
capoeiras,
donde se han
introducido
especies
exóticas como
la pimienta do
reino
y
la
acacia
mangium
Tiene
la
parcelas bien
diversificada,
aunque
hay
algunas
de
pimienta que le
falta un buen
maejo
agronomico
El cultivo de pimienta
alcanza para pagar
sus
gastos,
más
debido a su descuido
no
alcanza
el
potencial que podría
alcanzar. Se pudo
apreciar que solo
estaba rindiendo la
tercera parte de lo
que
otras
fincas
presentan en las
mismas condiciones
No
existe
un
balance adecuado
entre producción y
conservación, el
enfoque
es
extremadamente
conservacionista
Primero
realizar
un
experimento
aplicando
técnicas
fácilmente
adoptables y prácticas
para que el productor se
convenza de que con un
poco más de dedicación
puede obtener mejores
resultados
A mi parecer si es
rentable su sistema,
ya
que
con
la
diversificacion de su
parcela le permite
tener cosechas de
diferentes rubro todo
el año
El
sistema
es
sostenible porque
permite el equilibrio
entre los cultivos
productivos y el
ambiente
Aplicar Cobertura vegetal
al pie de la planta de
pimienta, para mantenerle
la
humedad
y
suministrarle nutrientes y
de esta forma ayudar a la
planta a expresar su
potencial productivo
A pesar que
tienen
unos
varios arreglos
de SAF's, tiene
los cultivos un
poco
descuidados,
le falta un buen
manejo a la
mayoria
(Pimienta,
abacaxi, inga y
otros)
Suficientemente
rentable
para
el
mantenimiento de su
familia;
pudiendo
llegar a una mayor
rentabilidad si le diera
un buen manejo con
productos organicos
El productor tiene
un enfoque hacia
la
conservacion
del ambiente, en el
sistema se pudo
observar que no
se
presenta
problema
por
erosion del suelo
debido a el tamaño
de la mayoria de
los cultivos
Manejo cultural de la
mayoria de los cultivos
mediante
productos
organicos
74
Forma parte do centro de
formação
do
tipiti.
Comprou a propriedade
sem cultivos. Aprendeu
sobre SAFS, com o Sr.
Ernst Goest. No sentido
da sucessão natural.
Froylan A.
O. Rivas
Está satisfeito com
a natureza, e se
sente bem morando
na sua propriedade
de onde tira para
sustento familiar e
comercialização do
excedente.
Pertence
participa
ativamente
Centro
Formação
Tipiti.
e
no
de
do
Perfil
Agroecolólico,
bem definido e
conservacionista.
A propriedade
é formada por
várias culturas
em sistema de
SAF’S natural
composto por:
banana, várias
espécies
de
ingá
(7
variedades
nativas),
pimenta
do
reino. Pimenta
do reino x
cupuaçu x ingá
x
café
x
essência
florestal (taxi).
O produtor pelo fato
de ser ambientalista e
pela diversidade de
espécies, sempre tem
lucro em todos os
sentidos
Na
percepção
ecológica ótima a
natureza é a base
de tudo
A satisfação do produtor
é
notável.
Pelas
potencialidades naturais
que
tem
na
sua
propriedade, terá pouco
para introduzir , e sim
fazer manejo adequado
do que já tem. Isto é
enriquecimento com mais
espécies florestais
75
Pequeno produtor de
origem
alemã,
com
propriedade de 12 ha,
caracterizado
como
agricultor experimentador
Kalil
Siqueira
Luz
Vive
com
sua
família no seu sítio,
onde se dedica aos
SAF's
cujas
principais culturas
econômicas são a
pimenta do reino,
cupuaçu
e
pupunha
O sr. Elias é
sócio
do
sindicato, além
de trabalhar no
mesmo e sua
esposa
é
professora.
Também
é
cooperado
da
Cooperfruta
Tem uma visão
bastante
avançada
na
questão ambiental,
pois participou de
capacitações com
o Ernest Götch,
tornado-se
agricultor
pesquisador após
a
capacitação,
fazendo
experiências com
manejo
sussecional
de
áreas degradadas
Possui vários
SAF's,
os
quais
são
compostos por
pimenta
do
reino, ingá (7
espécies),
abacaxi, cajá,
cacau,
cupuaçu,
manga,
pupunha, açaí
e
várias
essências
florestais
Apesar de ter uma
renda externa (do
sindicato
e
da
escola), ele me disse
que a renda originada
dos
seus
SAF's
representa em torno
de 60-70% do total,
sendo
possível
sustentar uma família
comum de agricultura
familiar. Daí concluise que sua produção
tende
a
uma
sustentabilidade sócio
econômica
O tamanho da
vegetação
dos
SAF's observados
nos permite afirmar
que
há
uma
redução
considerada
na
erosão do solo,
bombeamento
e
ciclagem
de
nutrientes
nos
sistemas
produtivos,
permitindo
um
aumento
na
fertilidade
dos
mesmos, o único
fator que ainda
diverge
da
sustentabilidade
ambiental em seu
sistema
é
a
utilização
de
adubos químicos
nas plantas de
pimenta do reino
Proponho a realização de
experiências no pimental
com
suspensão
de
adubos
químicos
e
utilização
de
adubos
orgânicos
e
biofertilizantes.
Para as outras culturas,
proponho a observação
da
relação
entre
espaçamento e produção
por planta. E se possível a
possibilidade
de
acrescentar
a
componente
animal
(pequenos animais) aos
sistemas.
76
Mario F.
Caldas
Ono
O produtor informou que
adquiriu a propriedade de
outro
agricultor
que
praticava a monocultura
da pimenta-do-reino que
não se desenvolvia direito
chegando
a
morrer,
devido o solo arenoso
que não ajudava. Além do
mais o sub-solo é cheio
de
pedra,
portanto
inadequado
para
agricultura.
Porém
o
produtor afirmou que vem
melhorando a estrutura
do solo e obtendo
produção, através do
SAF
O Sr. Elias e sua
família moram numa
boa
casa
de
alvenaria. Segundo
este, a maior parte
de sua renda é
proveniente dos 3
ha de SAF’s, sendo
complementada por
sua esposa que
trabalha
fora
(professora) e pelo
salário
que
o
produtor recebe do
Sindicato onde é
funcionário
O
produtor
tentou
realizar
trabalho
organizacional
com
os
agricultores
vizinhos. Porém
não obteve êxito,
alegando
que
não
houve
interesse
O Sr. Elias também
é adepto do suíço
Ernst
Göst,
procurando
trabalhar
com
responsabilidade
ambiental,
preservação dos
recursos naturais
e
da
biodiversidade
Antes
o
produtor
cultivou
mandioca
e
abacaxi.
Atualmente há
no SAF do Sr.
Elias
os
seguintes
componentes:
pimenta-doreino, banana,
pupunha,
cupuaçu,
jatobá,
taxi
branco,
castanha,
café, jaca, nim,
entre outras. A
cultura
que
proporciona
maior
rentabilidade
no sistema é
pimenta-doreino
Apesar de o produtor
alegar que o SAF é
responsável
pelo
maior
ingresso
monetário
na
propriedade
e
considerando que o
casal trabalha fora,
fica difícil avaliar
como seria a vida da
família sem a renda
extra. Será que seria
mais racional deixar o
emprego para se
dedicar
exclusivamente
no
desenvolvimento do
SAF?
Segundo
o
agricultor, o critério
para incorporação
de componentes
no SAF, é visando
a sustentabilidade,
combinando
a
questão
econômica com a
ambiental
Em virtude do produtor e
sua esposa trabalharem
fora, resta pouco tempo
para se dedicar ao
manejo do sistema, o qual
está necessitando de
manutenção. Talvez isto
explique
a
baixa
produtividade dos outros
componentes.
A
proposta
seria
potencializar a mão-deobra familiar ou mesmo
analisar a possibilidade de
contratação de mão-deobra temporária ou quem
sabe,
trabalhar
a
organização
dos
produtores do entorno, de
maneira a despertá-los
para o trabalho solidário e
coletivo (mutirão).
77
Isaias
Lima de
Sousa
Pequeno agricultor de
origem alemã possui uma
área de 12ha( área
bastante degradada) e
trabalha o SAF em 3ha,
onde seu carro chefe e a
pimenta do reino
Sua principal fonte
de renda e o SAF
onde a maioria da
renda
vem
da
pimenta do reino. O
Sr.
Elias
e
remunerado
pelo
sindicato e sua
esposa
e
professora
Sindicato
dos
Trabalhadores(a
s)
Rurais
–
diretor
Cooperativa
_
cooperado
Centro Tipiti _
participa
dos
cursos
e
eventos
Tem
a
preocupação de
recuperar áreas
degradada
implantando SAF
com uma grade
diversidade
imitando a floresta
Iniciou o plantio
com abacaxi,
banana,
pimenta
do
reino e inga
depois
adensou
cupuaçu,café
e
plantas
florestal como
castanhas,
jatobá,
etc.
uma
área
degradada por
antigos plantio
de mandioca
E sustentável pois a
família retira a maior
parte de sua renda do
SAF
ocasionando
melhores condições
de vida
O
sistema
e
sustentável estar
recuperando áreas
degradadas, e o
sistema
estar
imitando
a
biodiversidade
existente
na
floresta
Tentaria
melhorar
o
manejo, espaçamento das
plantas para alcançar
maior produtividade
78
Não comentou sobre seu
histórico. Relatou que fez
um curso com Ernst, e
utiliza alguns desses
princípios em sua área
Rachel C.
de Pinho
Comercializa
farinha, pimenta e
algumas frutas, no
comércio local e
algumas vezes na
cooperativa
Algumas vezes
vende para a
cooperativa
Cofruta
Tem uma boa
visão ambiental, já
que seus SAFs
são
muito
diversificados.
Além
disso,
relatou que seus
planos são de que
não só a pimenta
seja
o
carrochefe, e sim os
produtos do SAF
como um todo
SAFs
de
pimenta
consorciada
com banana,
mogno, ingá (7
espécies),
pupunha,
acácia,
cupuaçu, café,
etc.;
Roça
para
subsistência
Possui
boa
sustentabilidade
sócio-econômica,
pois
a
grande
diversificação de seu
SAF faz com que
esteja mais flexível a
possíveis variações
de mercado. Além
disso,
a
grande
variedade de frutas
assegura
a
segurança alimentar
da família
A diversificação e
estratificação
garantem
um
melhor
aproveitamento
dos
nichos
ecológicos
da
área, promove uma
melhor ciclagem de
nutrientes
e
mantém o solo
coberto,
sendo
que
não
é
necessário capinar
O Sr. Elias possui uma
característica exclusiva
de todos os produtores
visitados: é o único
agricultor que planta café.
O café é do tipo “conilon”,
e
possui
uma
produtividade muito boa.
Essa é uma iniciativa que
poderia ser aproveitada,
então eu iria propor ações
no sentido de tentar
inserir mais plantas de
café no seu sistema,
testar diversas espécies
e variedades (dando
prioridade a variedades
de sombra). Ele relatou
que em geral as pessoas
não gostam do sabor do
café que ele planta, então
talvez fosse interessante
testar outros tipos de
café ou então fazer um
melhoramento de modo a
refinar o sabor do café
conilon para essa região.
Se desse certo, o “café
regional paraense” teria
grandes chances de ser
uma
iniciativa
muito
promissora
79
Seu conhecimento sobre
sistemas agroflorestais
iniciou de um curso
prático com Sr Ernest
Gosth. Esposa trabalha
na
cidade.
Esposa
trabalha na cidade
Pequeno produtor
de
enfoque
principal na pimenta
do reino, aplicando
a filosofia do Sr
Ernet
inserindo
espécies florestais,
frutíferas, e planta
de serviço como a
ingá (6 espécies)
Participa
da
cooperativa
COOFRUTA, mas
tem
uma
produção
bastante
independente
Tem
bastante
interesse
sobre
Sistemas
agroflorestais;
gosta
da
diversificação na
produção; gosta
de experimentar
coisas
novas
ex:espécie do nim
– para inseticida
natural
Tem 2 ha de
SAF’s
com
predominacia
em Pim. do
Reino além de
outras
espécies como
ingá,
jatoba,pupunha
, nim, acacia
mangium, café
conilom
(segundo seu
elias não tem
aceitação na
famila devido
sabor)
É sustentável uma
vez
que
sua
produção
é
diversificada, além do
mercado da pimenta
do
reino
ser
assegurado.
Leva
sua
produção
excedente de frutas
para a coofruta e o
que ele não aceita
vende no mercado
local
Bastante
beneficios ao meio
ambiente
(mais
matéria orgânica,
biodiversidade,
menos incidência
de erva daninhas,
etc),
porem
trabalha
com
estaca morta
Ele próprio já utiliza um
exemplo de tutor vivo,
mas não replicou. Poderia
estar inserindo o taperebá
e até a Gliricidia como
tutor vivo.
Tentar
enfocar
a
produção de espécies
frutíferas
que
a
cooperativa
pode
absorver
para
tal
fortalecimento
Sua
família
camponesa migrou da
região Sul do País
para tentar outra vida
aqui no Norte, porém
chegaram
em
Abaetetuba
e
compraram
aquela
propriedade. Porém,
hoje pais e irmãos
estão
em
Anapú
região Centro-Oeste
do Pará praticando
agricultura. O sr. Elias
é
sindicalista
e
cooperado
da
COPERFRUTA
Pequeno
agricultor
com
uma visão de
diversificação do
sistema
de
produção, tenta
produzir
um
pouco de tudo na
propriedade.
Porém,
sua
renda
básica
vem de outras
atividades
na
cidade
O produtor tem
dificuldade de
se manter no
sistema pois
ele
e
sua
familiar
possuem
outras
atividades,
dificultando na
inserção
do
sistema.
Porém contrata
mão de obra
externa
para
realização das
atividades
Por
ser
sindicalista é ter
uma formação
política
e
ambiental
favorece que ele
tenha um bom
entendimento
dos fatores que
influenciam no
sistema.
Hoje é tem um
perfil
agroecológico
bem definido e
conservacionist
a
Seu carro–
chefe é a
pimenta do
reino,
cupuaçú
e
essências
florestais.
Porém utiliza
pouco
insumo
externo
diminuindo
os custos da
produção
Pelo
fato
do
sistema
não
consumir
quase
nada de insumos
externo, verifica-se
que o sistema
tenha
uma
sustentabilidade
econômica
No
sistema
existe
uma
variedade muito
grande espécies
assegurando a
polinização de
espécies,
o
controle
de
agentes
externos
e
perpetuação de
espécies nativas
Indicaria
uma
adubação
orgânica.
Para o controle de
seres
espontâneos
indicaria o uso de
“cidas” naturais com
manejo seletivo do
mato.
Nathália
dos
Santos
Donner
Matos
80
Membro do Sindicato
local, ligado às lutas pela
posse
da
terra.
Politicamente engajado e
discípulo do ambientalista
Ernest.
Maria A.
L.
do
Amaral
Aufere
renda
proveniente de seu
posto no Sindicato
e aposentadoria e
tem
seguido
orientações
da
matriz
agroecológica,
tendo a Pimentado-reino
e
o
cupuaçu
como
culturas
importantes
do
sistema. È o que se
pode chamar de
agricultor
de
transição, uma vez
que adota práticas
ambientalmente
recomendadas
para o trato do
solo.
Sindicalista,
difusor
e/ou
replicador
de
práticas
agrícolas
com
caráter
conservacionista
.
Difusor
e/ou
replicador
de
práticas agrícolas
com
caráter
conservacionista.
Parcelas
decadentes da
Pimenta
do
reino
e
cupuaçu
em
meio
de
extratos
arbóreos
alimentador de
matéria verde.
Não conhece
os
clones
responsáveis
pela produção
continuada de
cupuaçu, nem
adota práticas
já corriqueiras
de
manejo
indicadas pela
pesquisa
Não há controle dos
índices
(receita/despesas) da
propriedade, porém o
agricultor afirma que
apesar da redução
das
adubações
químicas há uma
perspectiva
de
equilíbrio e até de um
gradiente positivo
Caminha
para
recuperação
de
solos
e
uma
conversão
mais
coerente com os
princípios
agroeclógicos,
portanto
mais
próximo
da
sustentabiliade
ambiental
Com a área do lote
acrescida,
o agricultor
poderia fazer a cerca
viva para proteção do lote
(área muito aberta e
sujeita a invasões), com
gliricídia e ainda garantir
tutores
para
novos
plantios de pimenta.
Seleção mais acurada de
espécies fixadoras de
nitrogênio e fósforo para
superar o stress hídrico e
provocar
um
melhoramento da biota do
solo.
Recuperar o cupuaçu
com
tecnologias
já
desenvolvidas
pela
pesquisa-Substituição de
copas e introdução dos
clones que garantam a
frutificação
regular.
Selecionar as espécies
locais para melhoramento
das áreas abandonadas
pelos cultivos no passado
81
Área do Sr. Cândido, no PA Lajedo em Marabá
Participa
nte
Histórico
do agricultor
Miguel V.
Macedo
No tengo la información
Angel
Ivan
Yumbo
Licuy
Caracterização
sócio econômica
Pequeño agricultor
de subsistencia em
proceso de cambio
hacia proyectos de
reforestación com
especies
forestales,
financiado por la
empresa
siderúrgica.
Status
Organizacional
Integrante de un
grupo de 31
familias
asentadas
em
uma área de
protección
permanente
Visão Ambiental
Pequeño agricultor
de subsistencia y
tene apoyo de
empresas privadas
Familias
asentadas
em
uma área de
protección
permanente de
los
mismos
agricultores
Conocimientos
básicos
de
desarrollos
productivas .
Manejo
de
diversidad
de
cultivo, al medio
productivo
Em proceso de
cambio,
com
conocimientos
básicos de la
importancia
de
desarrollar
actividades
productivas
cuidando el medio
ambiente
Sistema de
Produção
Mandioca,
maíz,
frijol,
eucalipto
Sustentabilidade
Sócio Econômica
Media:
Porque
el
suelo es degradado,
requiere utilizar altos
insumos
para
la
producción
de
cultivos
de
ciclo
corto. El eucalipto
tiene alta demanda
para carbón por las
empresas
siderúrgicas; pero al
plantarse
en
monocultivo, en el
futuro podría ser un
riesgo, por posible
presencia de plagas,
enfermedades
Sustentabilidade
Ambiental
Media: Porque el
sistema
de
producción
está
basada
en
el
cultivo de una sola
especie,
se
sospecha que es
muy exigente en
agua. La ventaja
es que permite la
recuperación
de
áreas degradadas
yuca
maíz,
frijol,
eucalipto
Suelo es degradado,
El eucalipto tiene alta
demanda para la
producción
de
carbón;
No tene un plan
trasado
(Un
monocultivo)
futuro
riesgo
a
la
degradación del suelo
(Anterior)
Poco conocimiento
en
implemanta
especies del medio
por la demora en el
crecimiento
y
ingresos a familia
Proposta
de
ação
extensionista
Diagnóstico participativo
dinámico;
Pasantías en campos de
productores
que
practican SAF´s;
Capacitación
especializada
y
permanente;
Intalación de parcelas
demostrativas;
Convenios con empresa
siderúrgicas;
Convenios con empresa
siderúrgicas;
Mayor articulación con
entidades
públicas
y
privadas, relacionadas al
desarrollo
agrario
sostenible
Intercambio
a
las
practican SAF´s
Capacitación
especializada
y
permanente
Fortalecimiento economico
y organizacional familiar
Busque da fondo de
creditos a la reactivación
provustiva son SAFs
82
Trabajador agrícola que
se ubico en asentamiento
en zona de soya y yuca
Venus P.
A.
Vizcaino
Agricultura familiar
Débil, ligado al
entorno
institucional:
Emater, crédito
par
ala
plantación
Prioridad
es
seguridad
alimentaria,
la
plantación
es
incentivada
por
factores externos
(carbón
para
siderúrgica)
Distribución
espacial
de
eucalipto
es
uniforme,
obedece
a
lógica
de
monocultivo y
uso
de
maquinaria.
Uso
de
fertilizante.
SAFs
con
cultivos
anuales
son
sólo
temporales
talvez hasta el
tercer año.
Alto
requerimiento
de mano de
obra
El objetivo es la
optimización de la
producción
de
carbón, yuca y maiz,
cultivos que solo
temporalmente
aseguran
la
alimentación.
No es compatibe con
la disponibiidad y
estacionalidad
de
mano de obra familiar
y con la demanda por
ingreso de la familia
(4 a 7 mo año).
La especie forestal
dispone
de
un
paquete, pero el Saf
esta en una fase
adaptativa , no se
dispone
de
los
resultados en las
condiciones
y
el
agricultor correrá con
los riesgos. El crédito
y asistencia técnica
van
dirigidos
al
componente forestal.
Poco
uso
de
conocimiento
tradicional y ninguna
autonomía sobre las
decisiones de manejo.
No hay seguridad de
que el sistema aun
con modificaciones,
logre en el largo plazo
la reproducción social
de la familia, o al
contrario sea una
estrategia cómoda de
expulsión
de
la
agricultura
familiar,
como sucede en
otros países con el
posicionamiento
de
los
cultivos
industriales en la
Aunque sea un
árbol no deja de
ser un monocultivo
con una ocupación
inicial en saf con
baja resilencia ante
el stress climatico
y biológico.
Tampoco
existe
certeza sobre la
alelopatia.
Seguimiento
a
las
plantaciones establecidas
(safs), a fin de masificar
las
adaptaciones
exitosas.
Producción de miel.
Disminuir la densidad de
eucalipto e incorporar
especies frutales
que
ocupen el estrato medio.
Promover
huertos
caseros
Es evidente falta de
investigación en safs que
incluyan
como
componente forestal el
eucalipto.
83
Hugo
Almeida
Gutiérrez
Carmen E.
E. Yepez
El productor ha intentando
con una serie de cultivos,
más ninguno le dio
resultado,
ahora
se
encuentra desarrollando
un proyecto piloto de
sembrar eucalipto para
producir
carbón.
Su
primera plantación tiene
ya tres años de edad y
dentro de tres más estará
lista
para
su
aprovechamiento
Es un mediano
productor
que
ocupa mano de
obra familiar
Es un productor
independiente
que
aceptó
implementar un
proyecto piloto
de plantación de
eucalipto
El tema ambiental
no es lo más
importante
para
este productor, sin
embargo adoptó
los conceptos del
proyecto donde se
expresa que las
plantaciones
ayudan a reducir
los impactos del
efecto
invernadero
De
pequenõ
a
mediano Productor
Privado
A mi parecer no
tiene una visión
ambientalista
porque
su
parcelas
de
Eucalipto a la final
vá a ir a una
siderúrgica
y
producir carbon
Es un cultivo
extensivo
altamente
tecnificado,
más a pesar
de tener un
componente
agrícola
no
podría
catalogarse
como
un
ejemplo
de
SAF, pues su
enfoque único
es
el
aprovechamien
to del eucalipto
Es
un
monocultivo,
que puede ser
que este bien
plantado,
distribuido
y
manejado pero
le falta mas
diversificación
para poder ser
un SAF´s
Para el productor es
altamente
rentable,
dado que la mayor
parte de la inversión
viene dado por la
empresa fomentadora
de las plantaciones, y
el rédito que se
supone recibirá por la
venta de la madera es
muy significativo
No se puede decir
que el sistema sea
un SAF, mejor
dicho se trata de
una
plantación
comercial,
sin
embargo
puede
considerarse como
una
alternativa
válida para reducir
la presión sobre la
floresta nativa
Dado que se trata de una
plantación comercial, es
muy difícil poder sugerir
algo que salga del
paquete tecnológico, más
se podría insistir en la
siembra entrehileras de
especies nativas con alto
valor comercial como la
caoba, cedro o laurel, así
como leguminosas que
aporten
nutrientes
al
sistema
Es
un
proyecto
rentable a largo plazo
porque la producción
ya latiene vendida a
las siderúrgicas
No es un SAF´s
por lo tanto noes
sostenible
ambientalmente
*Diversificar
la
producción;
Incorporar
la
materia
verde
(las
malezas
presente) al suelo,en el
momento que esta la
maquina limpiando las
caminerias, para no dejar
el suelo desnudo porque
acaba
con
los
microrganismo
alli
presente.
Nota
:Esta
actividad debe realizarla
ante de la floracion de las
malezas para evitar que
se
reproduscan
nuevamente
84
Dianorka
M.
G.
Barrera
Veio do nordeste do País
(Ceará) trabalhou em
várias atividades, como
vendedor, comerciante.
Depois
entrou
na
atividade agrícola, em
função da demanda de
eucalipto para carvão
para siderúrgia
Froylan A.
O. Rivas
En
sus
plantaciones tiene
una diversidad de
monocultivos como
son yuca, frijol y
maiz, se dedica a la
pecuaria (cria de
carneros),
se
podria caracterizar
como un mediano
productor
Esta involucrado
en un proyecto
con
la
siderurgica para
la plantacion de
Eucalipto
Apresenta
estabilidade boa, e
com perspectiva de
melhoria,
em
função
da
expansão de áreas
experimentais em
áreas comerciais
Financiou mudas
de
eucalipto
através
da
Companhia
Siderúrgica
do
Pará – COSIPAR,
a
qual
irá
comprar
a
produção
de
madeira
do
produtor. Não é
sócio de alguma
outra entidade
Al productor no
esta interessado
em diversificar la
producción
que
tiene,
y
la
produccion
de
eucalipto
que
tienen en sus
parcelas
es
vendida
a
la
siderurgica para
ser usada como
carbon
Pouca, pois visa
mais
plantar
eucalipto para fins
comerciais do que
ambientais
Tiene
una
buena
planificacion
en las parcelas
presentadas
con
espaciamiento
s
bien
escogidos
Sustentable
a
mediano plazo, ya
que la produccion que
logre del eucalipto ya
esta vendida a la
siderurgica
Es muy fragil ya
que
utiliza
agroquimicos
y
fertilizantes
ademas de realizar
una mecanización
muy fuerte al suelo
produciendo una
gran degradación
Tratar de integrar a la
comunidad
en
un
programa piloto de SAF's
con especies nativas de
la zona;
Utilización de productos
orgânicos.
Plantio
consorciado
de
eucalipto
milho
e
mandioca. Tem
duas áreas de
observação
(U. O): uma de
eucalipto
x
milho
x
amendoim, com
dois
anos.
Outra
com
eucalipto
solteiro. Após
resultados
destas áreas,
pretende
aumentar área
de eucalipto
O
eucalipto
é
sustentável para os
propósitos
do
produtor,
pois
a
cultura chefe. O milho
e amendoim estão
para consumo familiar
e
futuramente
o
excedente
será
comercializado
O sistema não
apresenta
sustentabilidade
ambiental, em 1o
momento.
No
entanto, o produtor
que
pode
ser
considerado
de
médio a grande,
pensa futuramente
plantar eucalipto já
com
fins
de
reflorestar
Plantar eucalipto para fins
de consórcio com outras
essências, junto com
leguminosas, além do
amendoim, com mucuna
preta. A serem plantados
entre
fileiras para
proteção e melhoria do
solo
85
Kalil
Siqueira
Luz
Mora
no
assentamento com
sua família, sendo
uma das famílias
mais
bem
sucedidas
economicamente,
planta
mandioca,
feijão,
cria
carneiros e sua
área é de 80 ha e é
uma das famílias
com maior renda do
assentamento
Ligado à Fetraf,
sem
muita
atuação
e
fornecedor
de
produtos para a
cooperativa
Sua
visão
ambiental ainda é
um pouco restrita,
uma vez que o
mesmo utiliza na
sua área intensa
mecanização,
adubos químicos,
agrotóxicos,
independentement
e da experiência
que
está
realizando com o
plantio
de
eucalipto
O sistema de
produção
apresentado é
um
projeto
piloto, na qual
está havendo
o plantio de
eucalipto
em
espaçamento
de 1,5m x 6,0m
para
plantio
entre linhas de
milho, feijão e
mandioca e em
outra
área
realizou-se o
plantio
com
espaçamento
menor sem o
consorciament
o
Analisando-se
apenas esta área
piloto, o próprio sr.
Cândido admite que
sem o apoio dos
parceiros,
que
entraram
com
o
fornecimento e de
mudas, preparo da
área
e
adubos
químicos, seria pouco
provável
de
ser
adotado pelos outros
produtores
do
assentamento, uma
vez que os produtos
colhidos nas entrelinhas do eucalipto
são utilizados apenas
para consumo familiar
e não pagam os
gastos com os tratos
culturais do sistema
A sustentabilidade
ambiental
está
diretamente
comprometida com
a utilização de
agrotóxicos,
adubos
e
a
mecanização
da
área piloto
Desculpa a franqueza,
mas não recomendaria
este sistema produtivo
como foi pensado e
implementado,
assim
proponho:
realizar arranjo de um
SAF com a participação
da
comunidade
interessada;
utilização de espécies
nativas de conhecimento
comum;
produção própria das
mudas;
utilização de insumos
orgânicos;
manejo sussecional das
espécies, dentre outras
86
De
acordo
com
o
desabafo do produtor, a
iniciativa de aderir ao
pacote para plantio de
eucalipto, se deve à falta
de
alternativas
econômicas e produtivas,
associada a ausência
dos órgãos oficiais de
Ater/pesquisa
e
do
próprio INCRA, bem como
de infra-estrutura básica
Mario F.
Caldas
Ono
Segundo
explicação do S.
Cândido,
a
proposta inicial do
Projeto Piloto para
plantio de eucalipto
em
sua
propriedade, é que
a Emater seria
responsável pelo
fornecimento dos
adubos
e
a
COZIPAR
pela
orientação técnica
e
financiamento
das
mudas.
Enquanto que o
produtor
entraria
com a mão-de-obra
para implantação e
manutenção
do
cultivo, ou seja, o
produtor
é
descapitalizado, de
baixo
poder
aquisitivo,
tendo
que bancar os
custos do trator e
de
10
trabalhadores.
Participam
do
Projeto 5 famílias.
Área
total
do
Projeto, 20 ha
Em
seu
depoimento e na
fala do Sr. Paulo
(ex-servidor do
INCRA),
o
agricultor
demonstra
ter
participado das
discussões que
envolvem
sua
Comunidade,
tentando
influenciar outros
colegas
do
Assentamento,
mas a maioria
não acredita no
cultivo
do
eucalipto
O Projeto Piloto foi
concebido
para
recuperação
de
áreas
degradadas,
conforme
declaração do Sr.
Paulo, prevendo o
plantio
de
32
espécies nativas
consorciadas com
eucalipto, visando
a
recomposição
da reserva legal.
Porém percebe-se
que o assentado
está
mais
preocupado com a
questão
econômica
O Projeto Piloto
foi concebido
para
recuperação
de
áreas
degradadas,
prevendo
o
consórcio dos
seguintes
componentes:
eucalipto,
milho,
mandioca,
posteriormente
pasto e gado
depois de 2
anos. Além de
32
espécies
amazônicas
Segundo explicações
do Sr. Paulo, um dos
objetivos do Projeto é
a
questão
mais
importante
da
agricultura
familiar,
que á a segurança
alimentar. Mas sem
perder de vista a
questão econômica.
Considerando que a
iniciativa
privada
poderá
absorver
parte da produção
(eucalipto),
assegurando
mercado ao produtor,
é uma parceria que
poderá dar certo,
desde que as partes
envolvidas cumpram
suas
responsabilidades.
Se o Projeto for
realmente
conduzido
com
responsabilidade
ambiental
e
inclusão
social,
restabelecendo as
áreas degradadas
e de reserva legal,
o mérito será de
todos. Porém o
grande risco do
Projeto dar certo, é
a ganância e a
falta de escrúpulo
das
empresas
siderúrgicas, em
consonância com
a
falta
de
maturidade
de
alguns agricultores
em
se
deixar
manipular,
impregnando suas
áreas
com
a
monocultura
do
eucalipto
Não trabalhar apenas com
a
monocultura
do
eucalipto, diversificando o
cultivo com culturas de
ciclo curto e espécies
nativas maderáveis e
essências florestais de
importância
econômica,
de tal sorte que ao sair o
eucalipto, reste a floresta
preservada
87
Isaias
Lima de
Sousa
Pequeno agricultor de
origem nordestino que
mora com sua família em
um assentamento do
INCRA. Tem uma área de
80ha esta cultivando
30ha
Sua principal fonte
de renda vem do
seu sistema de
produção
arroz,
feijão,
milho
e
mandioca
com
previsão
do
eucalipto;
o preparo da terra,
adubação e as
mudas do eucalipto
foi
conseguido
através
das
guzeiras
Sindicato
dos
Trabalhadores(a
s) Rurais – sócio
O produtor ainda
não tem uma visão
ambienta
diante
seu SAF
Iniciou
no
primeiro
ano
com arroz e
milho
no
segundo ano
com
feijão,
milho,
mandioca
e
acrescentou o
eucalipto
em
faixa
Não e sustentável.
Sua família sobrevive
das
culturas
brancas, não teve
ainda
retorno
do
eucalipto
Não e sustentável
pois
estar
se
encaminhando
para monocultivo
Mudar o sistema de
produção. Fica muito
dificio para um agricultor
familiar
ocupar
uma
determinada área com
eucalipto e esperar 7
anos para ter retorno
econômico para uma
única safra;
No minimo substituiria o
eucalipto por plantas
frutíf eras
88
Não comentou sobre seu
histórico
Rachel C.
de Pinho
Não tenho
informação
essa
Está ligado a uma
Associação
Possui
pouca
visão
ambiental.
Não toma iniciativa
de diversificar o
sistema, e está
esperando
que
isso seja trazido
pela assistência
técnica
Eucalipto
solteiro;
Eucalipto
consorciado
com milho e
mandioca, no
espaçamento
de 6 x 1,5m.
No
próximo
ano irá retirar
as
culturas
anuais, plantar
capim
e
colocar gado
Não
há
sustentabilidade.
O
SAF
é
pouco
diversificado.
O
eucalipto só gera
renda após 6 anos. O
milho e a mandioca
são
utilizados
somente
para
subsistência, pouco
sobra
para
comercialização, ou
seja, não há renda a
curto prazo. Além
disso, o manejo da
área com milho e
mandioca é mais difícil
e demanda mais mãode-obra
Não
há
sustentabilidade
ambiental. O SAF é
pouco
diversificado, não
há plantas que
gerem
biomassa
para cobrir o solo
e
nem
para
adubação verde.
Ou
seja,
há
necessidade
constante
de
controlar
as
plantas
espontâneas e a
ciclagem
de
nutrientes é muito
baixa
Nas áreas com eucalipto,
eu iria propor o plantio
adensado de leguminosas
para adubação verde,
para cobrir o solo, diminuir
a
mão-de-obra
com
capina e melhorar a
ciclagem de nutrientes.
Em uma outra área, eu iria
propor começar “do zero”
um novo plantio de
eucalipto, mas de maneira
diferente: o eucalipto
consorciado com outras
madeiras (teca, mogno,
freijó, etc) nas linhas, e
nas entre-linhas culturas
de ciclo mais curto para
geração de renda rápida,
como banana, abacaxi,
maracujá e os cultivos
anuais
(mandioca
e
milho). Tudo isso com
plantas
leguminosas
adubadoras que não
possuam a característica
trepadeira, para diminuir a
necessidade de mão-deobra, já que a alta
necessidade de mão-deobra nos SAFs foi uma
das queixas do produtor
89
Único agricultor familiar
que aceitou a proposta da
siderurgia (plantio de
eucalipto)
Nathália
dos
Santos
Donner
Matos
Sobrevive
da
agricultura
de
subsistência
(mandioca, feijão e
milho) e com o
novo plantio de
eucalipto,
tem
grande expectativa
no
“retorno
econômico”
do
sistema
Participa
da
associação local
Pouca, uma vez
que culturamente
é
imediatista
(cultivos anuais),
mas
pretende
diversificar
os
plantios
Tem
um
monocultivo de
eucalipto,e
outra parte de
eucalipto
consorciado
com mandioc e
milho,
porem
sua produção
é baixa
È um projeto piloto, e
está em fase inicial
Não conhecemos
Pequeno agricultor
com uma visão
econômica
do
sistema. O grande
problema é que o
agricultor tem uma
visão disciplinar e
reducionista
do
sistema,
dificultando
a
inserção de outros
agentes
dentro
sistema
O sr. Cândido
estar associado
a Associação do
P.A. Lajedo, e
recebe
assistência
técnica
da
EMATER
e
AMAZON RURAL
O sr. Cândido
estar associado
a Associação do
P.A. Lajedo, e
recebe
assistência
técnica
da
EMATER
e
AMAZON RURAL
Não
identifiquei
uma
visão
aprofundada
de
serviços
ambientais apenas
uma
visão
econômica. Pelo
sistema
apresentado
monocultivo
de
eucalipto,
o
produtor
apresenta pouco
conhecimento
ambiental
Temos
que
entender
a
complexidade
do
sistema
organizado e
manejados
pelo agricultor
e
da
emergência da
sustentabilidad
e
sócio,
econômica e
ambiental
Ainda tenho dúvida
se
realmente
o
monocultivo
de
Eucalipto
tem
viabilidade
econômica, mas o
tempo
dará
a
resposta
Temos
que
entender
a
complexidade do
sistema
organizado
e
manejado
pelo
agricultor e da
emergência
da
sustentabilidade
sócio, econômica e
ambiental. Porém
no caso do Sr.
Cândido a questão
é econômica por
que sustenta o
sistema, colocando
o pilar ambiental
em outro patamar
Fazer sub parcelas de
experimentos,
como
eucalipto
e
feijão;
eucalipto e maracujá,
eucalipto
e
outras
essencias,
adaptar
espaçamento, etc.
Dessa forma poderia
mostrar
aos
outros
agricultores o que pode
dar ou não certo com o
eucalipto,
visto
que
prioritariamente o saf’s
esteja no processo
Rotação de culturas e
adubação
verde,
cobertura morta e plantio
direto, consorciação de
culturas, manejo seletivo
do mato;
Introdução de pequenos
animais no sistema
90
Maria A.
L.
do
Amaral
Maranhense, assentado
da RA no PA -Lajedo
(Marabá), com área ao
redor de 20ha, porém
dribla a restrição de área
com a incorporação de
outros lotes em nome de
membros
da
família,
concentrando
as
decisões na pessoa dele.
O lote tem quase nada de
mata virgem e tem um
aspecto arenoso, típico
dos
solos
desmineralizados
e
depredados
em
sua
estrutura
e
textura.
Reconhece que existe
restrição
dos
companheiros, mas foi
seduzido a estabelecer
um sistema de cultivo
baseado no
plantio
isolado de Eucalipto para
alimentar as guseiras. Ele
será certamente a isca
para que os empresários
da
metalurgia
não
precisem do fator terra e
assim garantam custos
reduzidos dividindo os
ônus da produção. No
entanto o perfil do
agricultor não o identifica
como
produtor
com
responsbilidade
ambiental
Foi definitivamente
seduzido
sobretudo
pelos
agentes
da
Assistência
Técnica
a
experimentar entrar
no mercado de
matéria prima para
as
guseiras
instaladas
no
município.
Tem
alguma capacidade
de
investimento,
uma vez que tem
sustentado
o
empreendimento
com
recursos
próprios na medida
que os parceiros
não
estão
cumprindo com os
compromissos
assumidos.
Amazonprestadora
de
ATES, EMATER, a
reflorestadora
Não
foi
evidenciada
a
inserção
nas
organizações
existentes.
O
que mais me
chamou atenção
foi a consciência
de
um
líder
comunitário
vizinho do seu
Cândido,
que
levou a proposta
(eucalipto), para
a comunidade e
foi
rejeitada
exatamente pelo
valor
que
atribuem
aos
lotes
O modelo atual
talvez
seja
subsidiário
de
práticas
do
passado. A visão
de
sustentabilidade
ambiental
certamente não é
pautada
como
comprometimento
cidadão.
A
degradação antes,
ajudou na decisão
de
aceitar
o
modelo proposto.
E o mais gritante é
que mesmo sem
ter
nenhum
indicativo
de
viabilidade
econômica há a
proposta
de
aumentar a área
cultivada
Monocultivo de
eucalipto
Sem estudo, mas o
agricultor
acredita
piamente que vai
Imagino que não há
sustentabilidade
ambiental, mesmo
considerando
a
cobertura
do
solo...
Dificilmente o agricultor se
disporia a dialogar sobre
alternativas outras. Está
definitivamente
comprometido
com
o
estabelecimento
da
cultura e pela articulação
ao
redor
,imagina-se
tornar-se exemplo de
“viabilidade” do negócio...
91
Área do Sr. Sebastião (“Tião do Cupuaçu), no PA Piquiá em Marabá
Participa
nte
Miguel V.
Macedo
Angel
Ivan
Yumbo
Licuy
Histórico
do agricultor
1978: Monocultivo de
arroz, mandioca, maíz,
banana y piña
Por baja productividad del
suelo
y
precios
fluctuantes
em
el
mercado,
decide
diversificar
sus
actividades por su propia
iniciativa.
1978 inica el trabajo
familiar agrícola;
Mayor
interes
em
monocultivo de arroz,
yucaa, maíz, banana;
Baja potencial del suelo
productiva
Caracterização
sócio econômica
Se considera como
pequeño productor,
dedicado a varias
actividades
productivas como
copoazú, castaña,
mogno, marupá y
jaca. Tiene 300
cabezas
de
ganado vacuno em
400 há de pastos y
5,0 há de espejo de
agua
para
la
crianza de peces.
Estas actividades
diversas
le
garantizan
ingresos
permanentes todo
el año
Pequeño productor;
Copoazú, castaña;
300 cabezas de
ganado bovino;
400
há
de
pastoreo;
0,5 há de colchon
de agua para la
crianza de peces;
Garantizan
de
creditos e ingresos
permanentes
Status
Organizacional
No precisó
Visão Ambiental
Agricultor
com
Ingresos altos,
agricultura
estructurada
Importancia de los
SAF`s para el
cuidado del suelo,
apropiando
la
implementando el
SSP
Tiene uma visión
compartida
del
medio
ambiente,
por
un
lado
conoce
la
importancia de los
SAF`s para el
cuidado del suelo
y
captura
de
carbono, por otro
lado la actividad
ganadera
em
monopastura no
es
la
mejor
alternativa para el
cuidado de medio
ambiente
Sistema de
Produção
Copoazú,
castaña,
mogno,
marupá, jaca;
Piscigranja;
Ganadería
bovina;
Produccion de
queso
Sustentabilidade
Sócio Econômica
Alta:
Porque
se
sustenta
en
la
diversificación de las
actividades
productivas,
que
garantiza
ingresos
continuos durante el
año
Sustentabilidade
Ambiental
Alta, en el caso de
los SAF`s; media,
para el caso de la
ganadería bovina y
piscigranja
Proposta
de
ação
extensionista
Dignóstico estático y
dinámico participativo de
los
sistemas
de
producción;
Planeamiento en función a
su visión socio económico
y ambiental;
Capacitación y asistencia
técnica permanente;
Pasantías en parcelas de
productores
de
la
comunidad japonesa que
desarrollan SAF`s,
en
Tomé Açu; Instalación de
parcelas
demostrativas
de SAF`s y SASP;
Acceso a redes de
información
sobre
agricultura sostenible
Copoazú,
castaña, jaca;
Piscicultura;
Ganadería
(bovina)
Diversificación de las
actividades
productivas,
que
garantiza
ingresos
permanentes
SAF`s, bovina y
piscicultura entre
otros
Planeamiento
socio
económico y ambiental;
Capacitación y asistencia
técnica;
Intercambio
desarrollan
SAF`s en Tomé Açu;
Instalación de parcelas
demostrativas de SAF`s y
SASP;
Acceso a redes de
información
sobre
agricultura sostenible
92
En1984 se sustentaba de
la venta de un producto
elaborado en base de
maíz. En 1988 accede a
tierra en el asentamiento
de 31.000 familias
Agricultor familiar,
posee una vivienda
rural en buenas
condiciones,
camión. Su esposa
trabaja junto a él.
Una hija estudia
fuera.
Finca
integral
Pertenece
Copservicios
a
Visión de manejo
integral de la finca,
antes que una
visión ambiental.
Se observa el
reciclaje de los
productos
y
subproductos
y
poca importación
de insumos: en
piscicultura utiliza
copoazú, uso de
estiércol en la
parcela
de
copoazú
Sistema
multiestrato
con diversos
frutales como
jaca, copauzu,
maderables
caoba,
presencia de
hojarasca.
SAFs
con
cultivos
anuales fueron
temporales.
Otros
sistemas:
ganadería,
piscicultura,
procesamiento
de queso.
Productor oriundo del
Estado de Marañón que
llegó a Marabá a finales
de la década de los ´80s,
donde poco a poco fue
adquierendo tierras
Puede
considerarse
un
mediano productor
por la extensión de
su tierra (más de
100 has) y la
utilización de mano
de obra familiar y
contratada
Socio de una
cooperativa
y
también
vende
directamente su
producción
Su visión está
enfocada a la
producción
armónica con la
naturaleza, es un
convencido de la
utilización
de
SAF´s
Sistemas
altamente
diversificados
y extensivos,
con un manejo
deficiente que
puede
ser
significativame
nte mejorados.
En
su
explotación se
incluyen
los
componentes
agrícolas,
forestales,
piscícolas
y
pecuarios
Venus P.
A.
Vizcaino
Hugo
Almeida
Gutiérrez
Uso de conocimiento
tradicional
sobre
requerimiento
de
especies y suelos;
Autonomía
en
el
manejo del sistema;
Diversidad
de
productos
para
alimentación y venta
(SAfs,
piscicultura,
ganadería),
minimización
de
riesgos de mercado y
clima.
Productos
escalonados en el
año, distribución más
uniforme
de
la
demanda de mano de
obra y de ingresos;
Altas posibilidades de
sedentarización de la
parcela
El sistema a pesar de
no contar con un
óptimo manejo es
rentable
Alta
diversidad
interespecifica
vegetal
y
presencia
de
bovinos, aves y
peces,
alta
resilencia;
Componentes
y
reciclaje
de
productos
favorecen
el
ciclaje
de
nutrientes
Barrera
contrafuego;
Control de escoba de
bruja (manejo tradicional);
Incorporar leguminosas;
Incrementar
espaciamiento,
renovar
con plantas de copauzú
resistentes a escoba de
bruja;
Incrementar
variedad intraespecífica;
Ornamentales
y
producción de miel para el
estrato bajo
Existe
un
adecuado balance
entre producción y
conservación
Una de las ventajas es
que el productor conoce y
aplica
SAFs,
más
necesita capacitación en
el manejo de sus cultivos
(densidad de siembra y
control de plagas y
enfermedades) así como
en
aspectos
administrativos,
puesto
que
por
su
propia
dinámica
está
en
capacidad de volverse un
productor empresario
93
Carmen E.
E. Yepez
Dianorka
M.
G.
Barrera
Era un Productor del
Estado de Marañon, em
donde trabajo com el
cultivo de Maiz, y em
1988 llego a Piquiá /
Marabá,
en
donde
consiguio un bosque
secundario
(CAPOHEIRA), observo
que
plantas
se
desarrollaban em esse
lugar y noto que el
Copoazu se establecia
bien em la zona, y a partir
de eso el comenzo la
siembra de este rubro em
su finca
Trabajaba en su ciudad
natal vendiendo pamonha
No es nativo de la zona,
llego a PA Piquiá en el año
89, Actualmente trabaja
en un area de 9 alqueires,
con
piscicultura,
ganaderia y fruticultura
en SAF's
Mediano Productor
Cooperativista
Si tiene uma buena
visión sobre los
SAF´s, ya que
sabe
como
diversificar
sus
rubros,
tambien
aprovecha
las
hojarasca para la
protección
del
suelo beneficiando
el desarrollo de la
microfauna
Es una finca
con
las
parcelas bien
distribuidas,
aunque le falta
un
mejor
manejo en el
cultivo
de
copoazu,
ya
que es su
cultivo principal
Es
eficiente
economicamente, ya
que no se mantiene
solo con los cultivos,
sino que tiene tambien
produccion piscicola
(Cachama) y vacunos
Su sistema si es
sostenible porque
mantiene
un
balance entre el
ambiente
y
la
producción
Habita
en
su
parcela,
se
considera
un
pequeño productor,
segun el estos
productos le dan
para vivir tranquilo
Vende
sus
productos a la
cooperativa
Tiene
una
preocupación por
el medio ambiente,
sabe lo que es un
SAF's
En
sus
parcelas
se
puede
ver
claramente que
sus sistemas
de produccion
estan
bien
definidos.Su
SAF's
esta
compuesto por
Cupuazu,
banana,
castaña, caju,
jaca, cajá entre
otras
Tiene una diversidad
de rubros; por que
aparentemente
no
tendria
problemas
cuando no es la
epoca de cosecha del
rubro de cupuazu
Su
SAF's
es
sostenible
por
tiene
unos
principios
ecologicos y de
conservación
que realice cursos o pida
a los tecnicos una charla
sobre el manejo del cultivo
de copoazu, que como es
su rubro principal debe
tenerlo mejor manejado,
para que este pueda
expresar su potencial;
Realizar su propio vivero,
utilizando las semillas de
sus cultivos y tambien
experimentar la injertacion
con los cultivos de
castaña para minimizar su
porte y copoazu con
clones resistente a la
escoba de bruja
Capacitación en cuantoa
al manejo de Cupuazu y
otros cultivos por los que
el productor demustre
interes; Capacitación en
administración de Fincas;
Reemplazo de los cultivos
de Cupuazu con clones
resistentes a escoba de
Bruja;
Una buena Planificacion
en las hectareas donde
piensa eliminar el ganado
para ir planificando un
buen SAF's
94
Froylan A.
O. Rivas
Kalil
Siqueira
Luz
Chegou do estado do
Maranhão em 1989 no
início plantou arroz, milho,
e banana. E depois veio o
cupuaçu, que mantém até
hoje como cultura chefe
É boa, em função
da diversificação.
Vive bem com
certo conforto na
propriedade
Forma parte da
cooperativa de
Marabá- FECAT
É boa, pois sabe
aproveitar
as
potencialidades
naturais
da
propriedade, sem
agredir o meio
ambiente.
Reflorestando
e
preservando
o
que já tem
Cupuaçu
x
castanha
x
mogno;
Piscicultura
(tambaqui);
Bovinocultura
(corte)
Nascido no estado do
Maranhão, veio para o
Pará e trabalhava na
cidade
vendendo
pamonha, em 89 foi para
o assentamento e abriu 1
alqueire (4,85 ha), onde
desde
essa
época
“misturava” no plantio
espécies como cupuaçu,
banana, castanheira e
outras.
Atualmente
trabalha em 9 alqueires,
com
piscicultura,
bovinocultura,
culturas
anuais e fruticultura em
SAF's
Mora e trabalha
com sua família no
lote, se considera
um
pequeno
produtor rural (na
minha opinião creio
que seja médio); é
bem sucedido no
aspecto financeiro
Participa
da
associação do
assentamento,
não
é
muito
atuante
no
movimento
sindical. E vende
seus
produtos
para
a
Cooperativa
Sua
visão
ambiental não é
suficientemente
ampla, apesar da
área de produção
com SAF's, visto
que ao mesmo
tempo que possui
esta área, em
outra
realiza
produção de milho
verde e grão com
a utilização do
pacote
da
revolução verde, o
que me leva a crer
que
ainda
é
necessário
avançar com ele
com relação aos
conceitos
agroecológicos
Seus
SAF's
são compostos
por cupuaçu,
banana,
castanheira,
caju,
jaca,
cajá,
entre
outras
essências
florestais,
observou-se
também
a
criação
de
abelhas
tipo
Appis
Pela produção de
cupuaçu (60 tm/ fruto/
ano), 100 há com 300
cabeças de gado/
corte e criação de
peixe (tambaqui). Tem
várias opções de
renda com mercado
garantido, do qual o
produtor
pretende
continuar na atividade
Analisando apenas o
SAF's
podemos
afirmar que o mesmo
apresenta
uma
relativa
sustentabilidade
econômica, devido ao
fato de que possui no
seu sistema produtos
com alto valor no
mercado,
principalmente
o
cupuaçu
No caso do SAFcupuaçu
x
castanha x mogno.
É uma iniciativa
altamente
sustentável
Diminuir a área de
pastagem (3 cab./ há)
aumentando
o
resflorestamento,
principalmente nas áreas
degradadas. Reflorestar
com espécies frutíferas
as margens da represa
Continuando
a
análise do saf,
pode-se
afirmar
que
há
uma
considerável
redução
na
erosão,
na
lixiviação
de
nutrientes, e há um
maior
bombeamento
e
reciclagem
de
nutrientes
no
sistema, assim há
relativa
sustentabilidade
Na sua área de SAF,
proponho uma mudança
gradual de copa nos
cupuaçuzeiros velhos por
clones de cupuaçuzeiros
tolerantes
à
doença
vassoura-de-bruxa.
Maior integração entre os
sub-sistemas produtivos
lavoura e pecuária, como
por exemplo a utilização
do esterco do gado nos
plantios anuais e perenes,
como forma de minimizar
a utilização de insumos
externos, dentre outras
95
Mario F.
Caldas
Ono
Ao chegar do Maranhão,
o Sr. Sebastião e sua
esposa vendiam bolo e
pamonha apenas para
sobreviverem. Até que
conseguiram um lote de
terra no Assentamento
em
1984,
onde
começaram plantar as
mudas de cupuaçu que
haviam produzido. A área
foi ampliada com a
compra de novos lotes,
totalizando 43 ha. O
plantio
de
cupuaçu
também foi aumentado e
transformado em SAF
O produtor vive
economicamente
bem
com
sua
família, tanto que
nos
recebeu
praticamente com
um
banquete,
mesmo
sendo
surpreendido.
Mantém sua família
na cidade e uma
filha na faculdade
que
está
se
formando. Além de
possuir veículo e
uma
propriedade
bem
estruturada
com diversificação
de atividades. Além
do Sr. Tião, as
atividades
de
campo
são
executadas
por
mais
4
trabalhadores
O Sr. Sebastião
costuma
participar
de
eventos
e
reuniões
que
envolvem
o
aprimoramento
do
processo
produtivo,
disponibilizando
sua propriedade
para
intercâmbios
e
influenciando
outros
agricultores
a
partir do seu
próprio exemplo.
Além de ser
filiado
a
cooperativa para
quem vende sua
produção
O produtor se
preocupa
em
plantar
árvores,
tanto que pretende
reduzir a criação
de bovino, visando
aumentar a área
de
SAF
que
permite realizar o
trabalho sob a
sombra
das
árvores. Mesmo
priorizando
a
questão
econômica, o Sr.
Sebastião
pretende
recompor
as
áreas alteradas de
sua propriedade,
inclusive
mantendo
as
matas
ciliares
(APP’s).
As atividades
produtivas
desenvolvidas
na propriedade
constituem-se
de criação de
bovinos, área
de pastagem,
piscicultura
(tambaqui)
e
SAF,
sendo
este formado
pelos
seguintes
componentes:
cupuaçu, jaca,
castanha,
mogno
e
outras
espécies,
sendo que no
início
o
produtor
plantou arroz,
milho,
mandioca,
abacaxi
e
banana
A diversificação de
atividades, através da
produção integrada,
permite uma receita
mais distribuída ao
longo
do
ano,
conforme opinião do
produtor, afirmando
que para progredir
tem que diversificar a
produção. Por outro
lado,
o
produtor
compra
poucos
insumos
externos,
produzindo boa parte
do que a família e os
animais
consomem
(queijo,
leite,
coalhada,
frutas,
polpas,
mandioca,
milho, etc), reduzindo
o custo de produção.
Pretende
investir
menos na pecuária
por ocupar muito
espaço e gerar pouca
renda
Além de ser uma
estratégia
econômica reduzir
a
criação
de
bovinos
para
ampliar a área de
SAF e a criação de
tambaqui,
o
produtor pretende
com
isso,
recompor a área
de reserva legal,
preservando
os
fragmentos
de
floresta de sua
propriedade,
ao
aproveitar
as
áreas já alteradas
Melhorar o planejamento
da
propriedade,
objetivando potencializar
a produção integrada, de
modo a fazer o uso
racional da propriedade e
a otimizar os recursos
existentes na mesma,
incorporando
mais
leguminosas
para
produção de biomassa e
reposição dos nutrientes
exportados pelos frutos.
Agregar
valor
à
produção, processando
alguns
produtos,
principalmente frutos do
SAF, como fator de
agregação de renda.
96
Agricultor que migrou do
Maranhão para o Pará
buscando alternativa de
melhorar
de
vida
começou
vendendo
pamonha. Com esforço
de
seu
trabalho
conseguiu
compra
9
alqueires, hoje tem 20
alqueires a mão de obra e
familiar
e
mais
4
foncionario direto
Isaias
Lima de
Sousa
Sua principal fonte
de renda e o SAF
com carro chefe o
cupuaçu
que
produz em media
60 toneladas de
frutas
que
e
entregue
para
cooperativa
comercializar.
Trabalhar também
com piscicultura e
bovinos, sendo que
esta atividade de
bovinocultura estar
sendo substituída
por SAFs, pois a
bovinocultura
e
uma atividade que
ocupa
muito
espaço
e
trás
pouco
retorno
econômico
Cooperativa
cooperado
_
O Sr. Sebastião
tem
a
preocupação de
produzir sem que
aja
grandes
perdas ambientais
fazendo os seus
SAFs
muito
diversificados
imitando
uma
floresta
Iniciou
com
plantio
de
culturas anuais
depois plantou
o cupuaçu não
pensava
em
lucro com o
plantio
mais
sim em esta
recuperando a
área que foi
devastada com
a roça. Com
passar
do
tempo
tinha
produção elem
do que ele
consumia e o
produto tinha
uma
boa
aceitação de
mercado
então começou
a plantar uma
grande
variedade de
frutíferas,
madeireiras (
cupuaçu,
castanheira,
caju, jaca, etc.)
O
sistema
e
sustentável pois o
produtor
consegui
bastante
renda da
propriedade e mantem
um padrão de vida
bom
E sustentável para
a natureza pois o
produtor consegui
produzir em um
sistema que imita
um
ambiente
natural
Não
aplicaria
novas
tenologias talvez mudaria
um pouco o arranjo e o
espaçamento
97
Rachel C.
de Pinho
O produtor é proveniente
do Maranhão. Chegou
nessa região em 1989,
após a invasão que gerou
o assentamento. Antes
era
vendedor
de
pamonha
na
cidade.
Inicialmente plantou 150
mudas de cupuaçu 3x3 m
(posteriormente
fez
desbaste).
Inicialmente
plantou também arroz. No
segundo ano plantou
mandioca e capim. Depois
inseriu a banana (que já
saiu do sistema por
causa do sombreamento)
e mudas de espécies
nativas
Vende
cupuaçu,
milho, peixe e gado
Participa
cooperativa
da
Tem uma boa
visão
ambiental.
Fez um plantio
sucessional
na
área
em
que
atualmente possui
cupuaçu e várias
espécies nativas
(conforme
descrito no item
3). O solo é
coberto
por
folhas.
Relatou
que um produtor
que
possui
somente
gado
dificilmente
consegue
sobreviver
Cupuaçuzal
com espécies
nativas
(castanha,
mogno,
ipê,
marupá,
tatajuba). No
início
do
sistema havia
arroz, depois
mandioca,
depois capim,
depois banana,
até chegar ao
sistema atual;
Açude
com
tambaqui;
Pastagem;
Roça
com
milho
Boa sustentabilidade
econômica,
pois
possui produção ao
longo de todo o ano:
cupuaçu (outubro a
junho), milho (maio e
junho) e no verão
vende o peixe e o
gado
Boa
sustentabilidade
ambiental.
No
cupuaçuzal
há
uma diversificação
espacial
e
temporal, e o solo
é bem coberto. Os
frutos de cupuaçu
que já passaram
do
ponto
são
utilizados
como
complemento
alimentar
dos
peixes
Eu iria propor um SAF ao
redor do açude com
espécies que produzam
frutas apreciadas pelos
peixes. Assim, o custo
com ração para peixes
poderia diminuir, e a
alimentação dos peixes
seria
em
parte
proveniente de recursos
locais, aumentando a
sustentabilidade
da
criação e promovendo a
criação de uma mata ciliar
ao redor do lago
98
Maranhense,
vendia
pamonha junto com sua
esposa , chegou ao local
onde mora em 1989
plantando bastante arroz
e diversificando a área
introduzindo
principalmente o cupuaçu.
Não tem financiamentos,
tem tudo com recursos
próprios
“tudo o que eu tenho
hoje, é fruto do meu
trabalho inical”
Nathália
dos
Santos
Sua propriedade é
bastante
diversificada
(saf’s,
gado,
piscicultura,
cupuaçu,
meliponicultura); E
tem
obtido
um
rendimento
considerável E tem
obtido
um
rendimento
considerável
Tem
uma
produção
bem
organizada; Vale
ressaltar
que
não comercializa
a
poupa
do
cupuaçu
por
conta do valor da
energia elétrica
que
iria
encarecer
o
processo,
que
caso
contrario
poderia
economicamente
“ganhar” mais
Iniciou
com
o
objetivo
de
recuperar áreas
degradadas mas
com
produção;
Pretende aumentar
ainda mais as
áreas
de
sua
propriedade com
produção
e
bastante
diversificadas;
Passa
as
informações
a
outras
pessoas
também em forma
de intercambio
1.Tem
5
alqueire
em
SAF’S vende
60 tn de frutos
de
cupuaçu,
com o entrave
da vassoura
de bruxa que
tem insidencia
na área.
No inicio para
recuperação
da
área
plantou
o
cupuaçu bem
adensado
e
observou
a
necessidade
de obter um
certo
espaçamento;
2.Início
de
piscicultura em
uma barragem
construida com
recursos
próprios;
3.Produz gado
de
forma
tradicional; 4.
Tem algumas
caixas
de
melíponas no
seu
quintal;
Vale salientar
que o produtor
não cultiva a
mandioca
Demostra
sustentabilidadesim,
uma vez que existem
outras experiencias
demostrativas em sua
propriedade obtidas
de recursos próprios
Além da formação
de um bosque
natural
com
inserção
de
essencias
florestais
como
castanha,
jaca,
taperebá, cacao.
Consegue resgatar
a biodiversidade,
trazendo agentes
polinizadores, etc
Fazer articulações para
iniciar o beneficiamento
da poupa do cupuaçu;
Fazer um saf’s ao redor
do açude (para isso teria
que cercar a área para o
gado não aproximar),
para que forçe a uma
ajuda na alimentação
alternativa aos peixes,
além do ambiente ser
melhor e visivelmente
também
99
Vindo do Maranhão se
instalou em Marabá e
realizava
comércio
informal.
Chegou na propriedade
em 1988 a convite do pai
que acabará de se
instalar na região
Donner
Matos
Pequeno agricultor
com uma visão de
diversificação do
sistema
de
produção,
tenta
produzir um pouco
de
tudo
na
propriedade
O
agricultor
ligado
a
Associação do
P.A., no entanto
não
participa
diretamente
e
nem
periodicamente
das reuniões.
Já no sistema, o
agricultor
além
de utilizar mão de
obra
familiar
contrata
muita mão de
obra externa
Dentro
da
realidade do Sul
do
Pará,
o
agricultor
consegue ter um
sistema
mais
equilibrado com o
meio
ambiente,
isso
demonstra
que a família tem
um certo grau de
entendimento
a
complexidade
ambiental
Sistema
diversificado
de
produção,com
o carro chefe
o
Cupuaçu,
porém
a
pecuária ajuda
na
sustentabilidad
e
da
propriedade.
No
sistema
existe
uma
reciclagem
muito
de
matéria
orgânica
fornecendo
micro e macro
nutrientes
Produz 60.000 ton de
fruto de cupuaçu,
com essa produção
consegue contratar
mão de obra, dando
um
suporte
ao
sistema
A sustentabilidade
ambiental
do
sistema
vem
através
da
diversificação da
produção, tendo a
garantia alimentar
para suas famílias
além dos serviços
ambientais
Eu construiria um modelo
de desbaste de alguns
cupuzeiros e realizava
adubação orgânica com
os próprios insumos do
sistema
100
Maria A.
L.
do
Amaral
Maranhense, filho de
agricultores e seguindo a
tradição sempre sonhou
em tornar-se agricultor
até que se estabeleceu
em Marabá, em projeto de
RA administrado pelo
INCRA. É cooperado e ao
longo do tempo agregou
outros lotes à atividade
mas sabe que é da terra
que tem que tirar sua
riqueza e sabe que deve
tratar a terra com carinho
PluriativoAgricultura, gado e
pastagem
e
piscicultura
e
capitalizado
a
ponto de suportar
períodos
longo
para receber pela
entrega
de
produtos
à
Cooperativa. Tem
carro próprio e a
família estuda em
Marabá
Cooperado
e
incentiva
os
vizinhos
para
produzirem
de
forma
viável
econômica
e
ambientalmente
para viabilizar a
cooperativa
Tem
bem
diferenciado
os
vários
nichos
econômicos.
Na
área de agricultura
tem
adotado
práticas
que
servem
de
exemplo
para
replicadores. Tem
informações
substanciais
sobre o processo
que
pode
se
transformar
definitivamente em
sistemas
agroflorestais com
foco no cupuaçu,
que
precisa
urgentemente de
renovação,
por
conta da idade
Pluriatividade,
sendo que a
área ocupada
com cupuaçu
merece
um
tratamento com
foco
de
sustentabilidad
e econômica e
ambiental além
de eficiência
agronômica.
Uma prática
O agricultor tem um
padrão
de
vida
diferenciado
do
conjunto
dos
agricultores e
tem
dinâmica
própria.
Seria um agricultor
rico
Tem
bem
diferenciado
os
vários
nichos
econômicos.
Na
área de agricultura
tem
adotado
práticas
que
servem
de
exemplo
para
replicadores. Tem
informações
substanciais sobre
o processo que
pode
se
transformar
definitivamente em
sistemas
agroflorestais com
foco no cupuaçu,
que
precisa
urgentemente de
renovação,
por
conta da idade
Estabelecer um programa
de
recuperação
dos
cultivos de cupuaçu para
melhor aproveitamento do
sistema
agroflorestal
instalado
101
Área do Sr. Michinori Konagano, Tomé Açu-PA
Participa
nte
Miguel V.
Macedo
Angel
Ivan
Yumbo
Licuy
Histórico
do agricultor
1960: cultivo de pimienta
do reino;
1970: crisis de cultivo de
pimienta por problema de
fusarium;
1972: Cambio de cultivos
maracuya,
cacao,
copoazú, asociado.
Caracterização
sócio econômica
Productor
experimentador,
innovador
y
empresario,
articulado
a
la
agroindustria
Status
Organizacional
Secretario
de
Agricultura
del
Municipio
de
Tomé Açu;
Director
de
Departamento
Agricola
de
CAMTA
1960: Inicio del cultivo de
pimienta;
1970: problema (crisis)
enfermedada (fusarium);
1972: Planeamiento al
cultivo de maracuya,
cacao, copoazú.
Experimentador,
Empresario,
encaminado
al
sistema
de
la
agroindústria
asociativa
Secretario
de
Agricultura
del
Municipio
de
Tomé Açu y
Director
de
Departamento
Agrícola
de
CAMTA.Funciona
rio del Agricultor
asegurado
Visão Ambiental
Alta:
Ostenta
buena formación
de conocimientos
relacionados a los
temas
medio
ambientales.
Es
uno de los lideres
em el ensamblaje
de los SAF`s, cree
que
em los
beneficios por los
servicios
ambientales y em
la
producción
orgánica
Formación
al
sistema del medio
ambientales
y
procesos SAF`s,
Estrategia
al
beneficios por los
servicios
ambientales.
Valor
agregado
del producto com
la certificación y
procesamiento
Sistema de
Produção
Pimienta,
copazú,
cacao,
açai,
maracuya,
taperiba,
parica, mogno;
reserva
florestal
Sustentabilidade
Sócio Econômica
Alta: Sustentada en la
diversidad de cultivos
que conforman los
SAF`s, con industría
de transformación y
mercado nacional y
de exportación, que
garantiza
ingresos
continuos, generando
autoempleo y empleo
para la población del
municipio
Sustentabilidade
Ambiental
Alta: Los SAF´s
que
viene
manejando,
garantizan un alto
reciclaje
de
nutrientes,
captura
de
carbono
y
mitigación
de
emisiones de CO2
Proposta
de
ação
extensionista
Establecer convenios con
instituciones
de
investigación lideres en
SAF`s;
Pasantías en campo de
productores existosos de
los
otros
países
amazónicos;
Instalación participativa de
parcelas con nuevos
SAF´s.
Pimienta,
copazú,
cacao, Asai,
maracuya,
taperiba,
y
manejo forestal
Buena diversidad de
cultivos
con
los
SAF`s,
Mercadao
local,
nacional,
e
internacional.
Dotación de empleo
para la población del
municipio
Captura
de
carbono mediante
sistemas SAFs
Intermbio de experiencias
de los sistemas de
producción
de
los
agricultores,
Pasantias
de
los
agricultores,
viabilizar
creditos
productivos,
atención permanente en
los
procesos
de
organizativos, y
de
producción,
valor
agregado e Instalación de
parcelas
SAF´s
con
componentes de mercado
102
Venus P.
A.
Vizcaino
Forma parte de una de las
tres oleadas de migración
japonesa iniciadas en
1929.
Después
de
practicar agricultura de
tumba y quema a partir de
bosque nativo, cultivaron
para exportación pimienta
del reino en monocultivo
con postes muertos, la
misma que después de la
crisis por la fusariosis
derivó
a
diferentes
sistemas agroforestales,
teniendo siempre una
orientación de merca
Agricultor
empresarial
vinculado
a
cadenas de valor
(azai
y
otros
frutales).
Su
esposa le apoya en
administrar la finca,
él se desempeña
como Secretario de
Agricultura
de
Tomé
Açu.
Intensificación
tecnológica con el
uso de fertilizantes
y riego
Socio
de
la
cooperativa
Agrícola de Tomé
Açu,
CAMTA,
organización que
articula procesos
de
oferta
y
demanda,
dinamiza
la
empresa
de
agroindustria que
da
valor
agregado a la
producción,
la
provisión
de
servicios
de
asistencia
técnica,
la
búsqueda
de
mercados
internos
y
externos,
el
acceso
al
crédito.
Vinculada a de
investigación a
nivel de finca
con EMBRAPA y
también
a
acciones
de
enseñanza. En
general,
la
cultura, el ingenio
y la disciplina
sumados a la
organización han
construido
importante
procesos
de
desarrollo de la
colonia japonesa
con apoyo de la
cooperación
japonesa y otros
actores
El desarrollo de
sistemas
agroforestales
diversos
con
varios rubros de
mercado imitando
los
sistemas
naturales.
Agricultor
experimentador,
que
busca
sistemas
sostenibles,
produciendo
y
conservan
Sistemas
espaciales y
temporales
diversos,
combinan
musáceas,
cacao,
azai,
copauzú,
especies
nativas,
especies
maderables la
mayoría
en
combinación
con pimienta.
Se guía en los
principios de
competencia,
complementari
edad, sinergia,
etc aprendidos
en
los
procesos de
sucesión
en
los
sistemas
naturales,
lo
que
se
evidencia en
la distribución
espacial tanto
vertical como
horizontal
y
temporal y en
el
manejo.
Labranza
mínima con el
uso
de
cobertura de
guandul,
además para
incorporacion
junto
a la
biomasa
de
banana
Sistema con diversas
fuentes de ingresos
escalonadas a través
del año y pensado
para el largo plazo,
pero su sostenibilidad
depende de apoyos
externos
como
crédito, investigación,
además del ingreso
de
fertilizantes.
Adaptabilidad,
Conocimiento
adaptado
a
sus
condiciones
Capacidad
de
adaptación
a
la
evolución
de
los
mercados
tanto
interno como externo.
Se desconoce sobre
el
nivel
de
autofinanciamiento en
relación al crédito
Alta
diversidad
interespecifica
vegetal
(manejada),
alta
resiliencia.
Alta producción de
biomasa total y
cultivada
Hojarasca
y
coberturas
favorecen
el
ciclaje
de
nutrientes
Mejoramiento del
entorno y
del
microclima
Dependencia
de
fertilintes
Ornamentales
y
producción de miel en el
estrato bajo
Promoción de postes
vivos para pimienta;
Investigación participativa
con árboles fijadores de
P.
Consolidación
de
procesos de certificación
orgánica
y
otros
mercados
alternativos
(servicios
ambientales,
turismo)
Monitoreo de mercados
para incorporar nuevas
especies con potencial
y/o manejo en el sistema,
tal como lo viene haciendo
el productor
La experiencia de los
productores
japoneses
debe documentarse para
pod difundirla.
103
Es descendiente de los
primeros
inmigrantes
japoneses con más de 80
años de historia en la
región
Hugo
Almeida
Gutiérrez
Mediano productor
que utiliza mano de
obra familiar y
contr
El productor se
desempeña
como Secretario
Municipal
de
Agricultura
de
Tomé Açú, y es
dirigente y socio
de la Cooperativa
Agrícola Mixta de
Tomé
Açú –
CAMTA
Su
lema
es:
“Aprender de la
naturaleza”,
su
visión ambiental es
clara y se basa en
lograr un equilibrio
entre
la
producción
y
conservación
Pimental
con
tutores
de
gliricidia para
disminuir
costos
cacao, limón,
coco,,
taperiba,
caucho,
mandioca
Cultivos
altamente
tecnificados
(riego,
fertilización y
maquinaria)
dedicados a la
exportación
(pimienta
y
cacao) y a la
agroindustria
(frutas,
mercado
interno
y
externo).
El sistema se basa en
cultivos
altamente
rentables anclados a
una
cadena
agroproductiva
consolidada
y
debidamente
establecida
Existe un balance
óptimo
entre
producción
y
conservación, se
optimiza
los
recursos de la
finca y se aplican
prácticas agrícolas
innovadoras
y
adecuadas para la
región
Debido a que ya tiene
implementado SAFs, al
productor le convendría
conocer otras alternativas
orgánicas de fertilización
y control de plagas y
enfermedades. Por otro
lado mejor convendría
incorporarlo a una red de
capacitación y buscar la
forma de sistematizar su
experiencia y ponerla al
alcance
de
otros
productores.
104
Carmen E.
E. Yepez
El Señor es descendiente
de
los
primeros
Japoneses que llegarón al
Brasil, su familia ya tienen
80 años em la Amazônia
de Tome Açu. Al llegar
aqui sembraron pimienta,
hasta que aparecio la
enfermedad de Fusariun,
el cual los llevo a la
diversificación de cultivos
em
sus
parcelas,
comenzando
com
la
Maracuya y otros
Mediano Productor
El Productor es el
Secretario
de
agricultura
del
Município
de
Tomé Açu. Y
esta asociado a
la
Cooperativa
CAMTA
Tiene un buen
conocimiento
sobre
la
protección
del
medio ambiente,
ya que dejo una
parte
de
su
parcelas
con
bosque, de alli el
realiza
sus
observaciones de
como se comporta
para
luego
realizarlas en el
SAF´s.
Tambien
va a implementar
el
sistema
de
tutores
vivos
porque la madera
esta costosa
Su sistems de
SAF´s
tiene
innovaciones,
como el riego
por goteo y por
microaspersor
es,
permitiendole
asi un mejor
desarrollo
al
cultivo
Sistema
de
comercializacion bien
engranado
(
Productor
->
Cooperativa
->
Fabrica) lo que le
garantiza de cierta
forma
seguridad
Economica
Es un sistema
sostenible porque
mantiene
el
equilibrio entre la
produccion y el
ambiente
Como es un señor con
gran conocimiento en los
SAF´s deberia de dictar
charlas informativas a
otros productores para
multiplicar estos sistemas
a otras regiones, y
tambien
publicar
sus
experiencias en esta area
105
Dianorka
M.
G.
Barrera
Descendiente
de
japoneses emigrados a el
Brasil
en
1929.
comenzaron
con
la
siembra de arroz y
cacao;
en
1930
comienzan con el cultivo
de la pimienta. En 1974
debido a un ataque de
Fusarium, que acabo con
las
plantaciones
de
pimienta se vieron en la
necesidad de introducir
otros
cultivos
como
mamao,
maracuya
y
melon, y otras especies
nativas de la región
Productor
con
buenos
ingresos
por la renta de la
pimienta, los otros
cultivos
como
cupuazu,
cacao,
asai, castaña y
productos frutales
ademas de los
forestales tambien
le dan una buena
condición
socioeconomica
Pertenece a la
cooperativa
CAMTA
(Coopertiva
Agricola Mixta de
Tome Açu) y es
el secretario de
Agricultura de la
región
Presenta uma gran
vision
ambientalista,
piensa reemplazar
los
tutores
muertos
por
tutores vivos de
gliricidia en la
pimienta, siempre
anda
en
la
busqueda
de
experimental
en
sus parcelas con
nuevas practicas
que vayan em
beneficio
del
ambiente y de la
planta,
sus
parcelas
tienen
una
gran
diversidad
de
SAF's
Parcelas muy
tecnificadas,
presentando
sistemas
de
riego
en
algunas, todos
estos
productos que
produce son
exportados
Hay
una
gran
sostenibilidad en este
sistema
de
produccion , debido a
que hay una gran
articulación entre a
l
cadena productiva de
los
diferentes
productos
que
produce (Productor–
Coopertiva–Fabrica ).
Amplio
conocimiento
ambiental, siempre
esta
experimentando
para
tener un
mejor manejo de
SAF's
Yo no cambiaria nada,
seria mejor aprovechar
todos los conocimientos
que tiene este productor
en el conocimiento de
SAF's,
y
asi
se
capacitarian
otros
productores
que
manifiesten su interes en
este tema
106
Forma
parte
da
comunidade Nipônica da
região, além de produtor,
é secretário municipal de
agricultura e presidente
da cooperativa
Froylan A.
O. Rivas
É um produtor bem
sucedido em todos
os
sentidos.
Destacando-se
como
médio
a
grande produtor
É Presidente da
Cooperativa
Agrícola mista de
ToméAçuCAMTA
Pela
própria
cultura nipônica,
com
forte
valorização
dos
recursos naturais.
O produtor é de
perfil ambientalista
experimentador,
sempre tentando
buscar
arranjos
agroflorestais de
forma harmoniosa
SAF`S
com
pimenta
do
reino x banana
x cacau x
guando
x
essências
florestais.
Antigamente
plantava arroz,
hortaliças
e
cacau,
mais
não
deu
certo.Tem
como
carro
chefe
a
pimenta.
Área de mata
nativa
x
pimenta
Área
com
pimenta
irrigada
x
cupuaçu ,bana
na,
guandu,
taperebá
Pela própria iniciativa
do
produtor
na
produção,
comercialização e em
algum momento com
apoio de algumas
instituições
de
assistência técnica e
pesquisa.
A
propriedade
é
altamente sustentável
em todos os sentidos
Todos os sistemas
adotado
tem
sustentabilidade,
pois
em
todo
momento
o
produtor realça a
importância
da
preservação
do
meio ambiente e
sua
prática
é
notável
na
diversificação,
proteção do solo,
da água e do ar
Pelo fato do produtor ser
um tipo de modelo, pela
iniciativa,
de
perfil
experimentador, e pelo
próprio
acesso
a
tecnologias, tem mais que
aprender do que propor.
107
Kalil
Siqueira
Luz
Descendente
de
japoneses que vieram
para o Brasil na década
de
20,
estes
se
aglutinaram em colônias
japonesas em algumas
partes do país, no estado
do Pará uma delas está
no município de ToméAçu. Estes primeiros
imigrantes trouxeram para
o país a cultura da
pimenta do reino, que
gerou muita riqueza. Na
década de 60 surgiu uma
doença que dizimou os
pimentais
dos
agricultores, forçando-os
a diversificarem suas
produções, daí começou
a história dos SAF’s na
região
Vive
na
sua
propriedade
com
sua família, onde
através da força
de trabalho familiar
e em determinados
períodos do ano
utiliza força de
trabalho externo à
sua área. Possui
uma área total de
400 ha, sendo 180
ha de SAF’s
É caracterizado
como
um
agricultor
experimentador,
diretor
da
CAMTA
e
secretário
de
agricultura
do
município
de
Tomé-Açu. É um
multiplicador
e
articulador nato!
Possui uma boa
visão
ambiental,
com relação à
conservação do
meio
ambiente,
mas
precisa
avançar um pouco
mais com relação
aos conceitos e
princípios
agroecológicos.
Nos seus 180
ha de SAF’s,
faz
e
fez
diversas
combinações e
experimentos,
nos quais a
pimenta
do
reino,
o
cupuaçu,
o
açaí e o cacau
são
seus
principais
produtos para
venda. Neste
espaço
ele
utiliza
a
bananeira para
sombreamento,
o feijão guandu
para fornecer
N, a titônia
para fornecer
P, além do
plantio
de
limão,
coco,
laranja, cajá,
pequi
e
essências
florestais
O
êxito
sócioeconômico do sistema
produtivo é evidente,
não são necessários
maiores comentários
Seu
sistema
produtivo pode até
não
ser
sustentável
ambientalmente,
mas que está no
rumo, disso não
tenho dúvida
Proponho
a
redução
gradual do uso de
agrotóxicos, adubos e
mecanização intensiva e
que realize experimentos
utilizando a idéia do
manejo
sussecional
pregada
por
Ernst
Götsch, de modo que se
aproxime cada vez mais
da realidade do pequeno
agricultor brasileiro que é
muito descapitalizado
108
Mario F.
Caldas
Ono
Produtor
descendente
dos
primeiros
colonizadores japoneses
que ao chegarem ao
Brasil, em 1929 adotaram
a pimenta-do-reino como
atividade
principal,
atingindo o auge com a
exportação da pimenta,
no período de 1940 até
1960, quando houve a
decadência da cultura
com o advento da doença
(fusariose), obrigando os
agricultores a pensar
novas alternativas
de
produção da
pimenta,
chegando aos SAF’s,
uma vez que a pimentado-reino está no sangue
dos colonos japoneses
Apesar do perfil
experimentador do
produtor e de sua
esposa
ser
responsável pela
gestão
da
propriedade, este
não se enquadra
como
agricultor
familiar.
O
Sr.
Michinori não se
mantém
exclusivamente da
atividade agrícola,
uma vez que sua
renda não provém
apenas
da
atividade produtiva,
mas também de
outras
que
o
mesmo
exerce.
Portanto
a
condição
sócioeconômica
do
produtor difere dos
demais
Produtor
bastante
articulado
e
influente,
extremamente
envolvido com o
processo
organizacional
da Comunidade
nipônica em prol
de
interesses
coletivos, a qual
tem
como
principal
característica a
união
e
o
trabalho. Além de
ser Secretário de
Agricultura
do
município
de
Tomé-Açu, o Sr.
Michinori ocupa
cargo importante
na administração
da cooperativaCAMTA
O Sr. Michinori
demonstra
elevada
consciência
ambiental,
conservando área
de mata primária
em
sua
propriedade não
apenas
para
mostrar a seus
filhos e netos, mas
como forma de dar
a sua contribuição
para minimização
das
mudanças
climáticas.
Segundo
o
produtor este ano
a
temperatura
aumentou
bastante, dizendo
não saber como
suas pimenteiras
estão resistindo,
tendo que eliminar
os frutos durante
a
época
de
estiagem, a fim de
amenizar
o
estresse hídrico.
O produtor se
preocupa
com
seus
trabalhadores,
orientando-os
a
trabalhar de forma
protegida,
O
produtor
está testando
vários
experimentos,
sendo que os
sistemas
visitados
apresentam as
seguintes
combinações:
1º pimenta-doreino, cacau,
taperebá,
feijão guandu,
banana, mogno
e castanha. 2º
pimenta-doreino,
cupuaçu,
taperebá
e
açaí.
As
culturas
da
pimenta-doreino e do
cupuaçu,
do
último
experimento
estão
sendo
irrigadas,
devendo usar
fertirrigação
futuramente
O produtor trabalha
de forma planejada,
com
foco
no
mercado,
programando
a
produção para o ano
todo, de forma a
equilibrar a renda. O
dólar baixo e os
insumos caros são
entraves que o Sr.
Michinori
espera
resolver
buscando
produtividade
para
compensar o custo
de produção, através
de
tecnologia.
Portanto,
parceria
com a Embrapa é
importante. Quem sai
ganhando
é
o
produtor
Além
dessas
combinações em
experimentação, o
Sr. Michinori está
estudando
algumas fontes de
matéria orgânica,
N,
P,
K
e
inseticidas
naturais, visando
abolir os insumos
químicos
futuramente
Aumentar o uso de
leguminosas e de plantas
adubadeiras, visando a
produção de biomassa
para cobertura de solo e
fornecimento
de
nutrientes, pois mesmo
cultivando bananeira e
leguminosas
para
incorporar ao solo, ainda
há
bastante
área
descoberta
nas
entrelinhas de plantio,
afetando
o
desenvolvimento
das
plantas principalmente na
época de estiagem
109
comparando que
os vegetais são
semelhantes
ao
ser humano, da
mesma
maneira
que as pessoas
precisam
se
proteger dos raios
intensos do sol,
com as plantas
não é diferente,
por
isso
há
necessidade
de
serem
consorciadas em
diferentes
extratos, imitando
as dinâmicas da
própria natureza.
110
Japonês que migrou para
o Brasil na década de 70
e iniciou seu trabalho com
plantio de culturas de
ciclo curto. Na década de
80 começou a implantar o
SAFs. Hoje em sua
propriedade tem 180ha de
SAFs, com vários tipos
de arranjos
Isaias
Lima de
Sousa
E um produtor bem
sucedido.
Sua
principal fonte de
renda e o SAF sua
produção
e
entregue
para
cooperativa
comercializar.
E
diretor agrícola da
cooperativa
(CAMTA)
e
Secretario
Municipal
de
Agricultura
Sindicato
patronal _ sócio;
Associação
cultural _ sócio;
Cooperativa
_
diretor agrícola;
Secretario
municipal
de
agricultura
Tem
a
preocupação de
trabalhar os mais
diversos SAFs e
disseminar a ideia
de que o SAFs e
uma
alternativa
para recuperação
de
áreas
degradadas
Em
sua
propriedade
existe
uma
diversidade de
SAFs mas o
básico
e
derruba
e
queima
com
plantio
de
pimenta
do
reino, sombra
com
bananeiras e
adensamento
de frutíferas e
madeireiras.
Derruba
e
queima
com
plantio
de
cacau, sombra
com
bananeiras e
adensamento
de frutíferas e
madeireiras.
Derruba
e
queima
com
plantio
de
cupuaçu,
sombra
com
bananeiras e
adensamento
de frutíferas e
madeireiras
O
sistema
e
sustentável pois o
produtor
consegui
bastante
renda da
propriedade e mantem
um padrão de vida
bom
E sustentável para
a natureza pois o
produtor consegui
produzir em um
sistema
biodirverso
que
imita um ambiente
natural
Não
aplicaria
novas
tenologias no momento
111
Seus
antecedentes
chegaram no final da
década de 20. Na década
de 30 começaram a
plantar
pimenta
(variedade
Singapura).
Na década de 40 já
estavam
exportando
pimenta. Nos anos 60
houve uma grande ataque
da fusariose que dizimou
os pimentais. A partir
disso,
todos
os
agricultores da região
passaram a plantar a
pimenta
de
maneira
diversificada com outras
espécies
Rachel C.
de Pinho
A pimenta é o
carro-chefe, e é
vendida para a
cooperativa.
Comercializa
também o cacau
É
diretor
cooperativa
secretário
agricultura
da
e
de
Boa
visão
ambiental.
Se
espelha
na
natureza
para
compor
seus
SAFs. Não quer
cortar as espécies
madeireiras
presentes
nos
SAFs,
e
sim
conservá-las (mas
isso deve ser
visto sob uma
ótica de que não
necessita daquela
madeira para suas
necessidades, já
que tem outras
fontes de renda
que lhe permitem
obter materiais de
construção
de
outra maneira)
SAF’s
de
várias idades.
A pimenta é
sempre
a
cultura
principal. Utiliza
o guandu para
gerar
biomassa
e
descompactar
o
solo.
A
banana
não
tem
como
objetivo
a
produção,
e
sim a geração
de biomassa e
sombra para o
cacau.
No
futuro,
as
espécies
florestais
nativas
irão
crescer
e
substituir
a
banana
na
função
do
sombreamento.
Alguns SAFs
possuem
taperebá
e
outras
espécies.
Todos
os
SAFs
são
adubados,
e
alguns
irrigados.
O cacau promove
uma boa sustentação
econômica devido à
estabilidade
de
mercado. No entanto,
esses SAFs possuem
um alto investimento
tecnológico (irrigação,
adubação), que não
estariam acessíveis a
um pequeno produtor
Sustentabilidade
razoável. Apesar
do sistema possuir
espécies
para
adubação verde,
há uma grande uso
de
adubos
e
irrigação, ou seja,
há uma grande
dependência
de
insumos externos
para garantir o
equilíbrio
do
sistema
A minha proposta de
intervenção seria rumo a
uma
maior
sustentabilidade
ambiental: em uma área
experimental, testar o
abastecimento
dos
sistemas irrigados via
água
de
chuva
(armazenamento da água
em cisternas e adaptação
das
mangueiras
de
irrigação). Além de mais
sustentável, seria também
mais econômico, já que
não seria necessário o
investimento com o motor,
e poderia servir de
modelo
a
outros
agricultores,
principalmente
os
de
menor
condição
financeira
112
Nathália
dos
Santos
Donner
Matos
Trabalhava
com
o
monocultivo de pimenta
do reino, e ao observar
também
outros
lugar
começou a transformar
com
considerável
investimento
esse
sistema.
Tem
várias
experiências.
Para os processos de
SAF’s depende de mão
de obra externa
Ele tem grande
envolvimento com a
cooperativa
CAMTA;
transformou
o
monocultivo
de
pimenta em SAF’s,
porem sua renda
principal
é
a
pimenta do reino
Tem um grande
papel até no
município como
secretário
de
agricultura
do
município.
È
diretor
da
CAMTA
Muito boa, devido
sua sensibilização
com
o
fator
produção,
e
recursos naturais
que
estão
se
exaurindo
na
região; Porem seu
sistema não visa
prioritariamente
eliminação
eou
redução gradativa
do uso de adubo
químico
Médio
produtor,
caracterizado pelo
ligação externa de
comercialização da
produção, tem uma
influência política
no município pois é
o Secretário de
Agricultura
O agricultor estar
ligado e é diretor
da cooperativa
de
beneficiamento
CAMTA
Tem uma visão
interessante pois
prega
a
reprodução
da
floresta
para
produção, mas no
entanto ainda usa
tutores mortos na
produção
de
pimenta.
Culturalmente
a
comunidade
japonesa admira a
natureza, por isso
todos tem uma
reserva
legar
intacta
Como cultura
principal tem a
pimenta
do
reino,
consorciado
com
outras
culturas
frutíferas
(cacau,
cupuaçu,
banana, etc) e
também
a
castanha que
palnta não com
intensão
de
corte
futuramente
Diversificação
da produção
através
do
consorciament
o de pimenta
do reino com
espécies
florestais,
como mogno e
etc
Tras
grande
rentabilidade
por
conta da pimenta do
reino como cultura
principal e ter um
mercado assegurado,
e
devido
a
diversidade
de
frutiferas consegue
visualizar a CAMTA
como saida para sua
produção
Grande
diversidade
de
especies em toda
a
propriedade,
planta a banana
com o objetivo de
sombrio e também
irrigação.
Porem
usa a fertilizantes
quimicos
intensamente nos
processos
Fazer uma transição da
adubação quimica para
organica visando não a
eliminação do quimico e
sim a reduçãogradativa
do mesmo
Os
sistemas
apresentados
pelo
agricultor apresentam
um bom grau de
sustentabilidade
econômica, pois além
da organização e
disciplina da cultura
japonesa
ele
consegue realizar um
tripé entre Produção –
Ambiente
–
Comercialização
A
única
preocupação que
eu tive foi em
relação
aos
tutores vivos que
ele ainda utiliza no
sistema
Substituição de insumos
convencionais
por
insumos
alternativos
adotando
tecnologias
adequadas
para
o
equilíbrio do meio
113
Área do Sr. Seya Takaki, Tomé Açu-PA
Participa
nte
Histórico
do agricultor
Sin entrevista
Caracterização
sócio econômica
Desconozco
Status
Organizacional
Desconozco
Visão Ambiental
Año de 1998, empieza el
trabajo
em
sistema
orgânicas
Agricultura familiar
y cooperativismo
em
la
comercialización
Agricultor.
Coperativismo
Conocimiento de la
importancia y la
necesidad
de
proteger el medio
ambiente
y
la
biodiversidad
existente
Miguel V.
Macedo
Angel
Ivan
Yumbo
Licuy
Por lo observado
em uma parcela,
tiene conocimiento
de la importancia
de cuidar el medio
ambiente
Sistema de
Produção
Cacao
y
castaña
Sustentabilidade
Sócio Econômica
No se conoce
Sustentabilidade
Ambiental
No se conoce
Castaña
y
cacao asocido
con
maderables
entre
otos
cultivos
Venta de los árboles
maderables.
Ingreso a la actividad
familiar.
Sistema
agroforestal
existente.
Divercifición de los
cultivos
Proposta
de
ação
extensionista
Diagnótico
socio
económico estático y
dinámico de los sistemas
de producción.
Pasantías en parcelas de
otros
productores
existosos en SAF`s.
Trabajar con cultivos
asociados mediante un
diagnóstico participativo.
Atención permanente en
los
procesos
de
organizativos,
y
de
producción,
valor
agregado.
Capacitación y asistencia
técnica permanente
114
Ya descrito
Konagano
Venus P.
A.
Vizcaino
en
Sr.
Agricultor
empresarial, cabe
en la lógica de
producción
capitalista
Socio de CAMTA
Visión de futuro,
búsqueda
de
productos
de
mercado en forma
permanente,
introducción
de
especies con este
finen
forma
dinámica. En el
corto y mediano
plazo,
pimienta,
cacao, frutales y
finalmente madera,
lógica similar a
todos
los
productores
japoneses
visitados
Bosquete
multiespecies
de 35 años
(acaula, laurel,
palo
rosa,
canelo,
Jacaranda,
cedro rojo)
Cacao-castaña
Castañerapupuña
Pimientacacao-bacurí
Ushi-piquiapimienta
(cobertura de
tectonia)
Cauchomogno-ipé
Inga-caobacacao
Viveros
con
diversidad de
especies:
castaña,
bacurí,
palo
rosa
Idem Sr. M. Konagano
Idem
Sr.
Konagano
M.
Idem Sr. M. Konagano. La
diversificación
en
el
estrato bajo se dificulta en
el caso de los sistemas
que incluyen castaña, por
el peligro que conlleva la
caída de frutos
115
El productor no estuvo
presente, más su sistema
tiene
35
años
de
producción
El productor no
estuvo presente,
se supone es un
mediano productor
El productor no
estuvo presente,
se supone está
asociado
a
CAMTA
El productor no estuvo
presente
Supongo que es un
mediano productor
Creo que esta
asociado a la
cooperativa
CAMTA
Hugo
Almeida
Gutiérrez
Carmen E.
E. Yepez
No
presente
estuvo
El productor ha
decidido
deshacerse
del cultivo de
cacao
y
quedarse
únicamente
con
las
castañas,
cuya
producción
tiene
alta
demanda en el
mercado
interncional
El señor va a
eliminar
el
cultivo
de
cacao porque
ya
es
un
peligro en el
momento
de
cosechar, por
consecuencia
de las castaña
que le puede
caer
a
un
trabajador
La
castaña
es
rentable
más
es
estacional (cosecha
una vez al año), al no
estar el productor no
se pudo detectar
otras
fuentes
de
ingreso
Como el productor no
se encontraba no
puedo saber si tenia
otra fuente de ingreso
a
parte
de
las
Castaña y el cacao
El sistema está
enfocado
principalmente a la
conservación y a
la provisión de
servicios
ambientales
Se puede recomendar
que luego de eliminar los
cacaotales
ubicados
debajo de las castañas,
se los reemplace con
otras
especies
que
ocupen
los
estratos
adecuados para contribuir
al mejor desempeño del
cultivo de la castaña
Al eliminar el cacao se le
sugiere
que
siembre
plantas que mantenga
laestratificacion de las
especies porque de esta
manera se ayuda a la
polinizacion
de
la
Castaña;
Sembrar
plantas
de
leguminosas para mejorar
las condiciones quimicas
del suelo
116
Productor
Presente
no
estuvo
Al ver la propiedad
mostrada se puede
ubicar dentro de un
mediano productor
Asociado a la
cooperativa
CAMTA
(Coopertiva
Agricola Mixta de
Tome Açu)
No se describio
Pertence à comunidade
Nipônica da região com
antecedentes de luta,
perseverança e muito
trabalho, que chegou
muito atrás
Estável, em função
do histórico da sua
cultura, dedicação
e trabalho ao longo
do tempo, desde o
seu
estabelecimento na
propriedade
Vende
sua
produção para
Cooperativa
CAMTA
Pelo observado na
cultura
Nipônica
há uma relação
muito grande com
a valorização dos
recursos naturais
Dianorka
M.
G.
Barrera
Froylan A.
O. Rivas
Cultivo
de
Cacao
demasiado
viejo,
castañales con
un
tamaño
considerable
por lo que es
un peligro para
las personas
que cosechan
el cacao, No
se les realiza
poda
Cacau
x
essências
(castanha).
Anteriormente
era plantada a
pimenta, não
vingou
pôr
motivo
de
manejo/
doenças
Al no estar presente
el productor no se
pudo detectar si tenia
otras
fuentes de
ingreso,
solo
se
conocio la rentabilidd
de la castaña , pero
con un inconveniente
solo presenta en todo
l año una epoca de
cosecha, ademas de
los
ingresos
que
obtienen del cacao
El productor a
preservado
las
especies
forestales
que
tiene
en
sus
parcelas por lo que
se puede detectar
que
tiene
una
buena
sostenibilidad
ambiental
estos
sistemas
Incorpore otras plantas
que
completen
los
estractos para promover
un mejor desarrollo de la
castaña
O produtor está tendo
bom rendimento com
a produção do cacau.
E frutos da castanha
Com a castanha no
meio do cacau
está favorecendo
o sombreamento
do
cacau
e
evitando
a
extinção
da
mesma, trazendo
ao mesmo tempo
serviços
ambientais
A idea do produtor de
plantar
castanha
consorciada com eritrina
e ingá foi endossada
também como proposta
para melhoria do solo
através da cobertura
verde e fixação de
nitrogênio, e como um
segundo
substrato
vegetativo. Neste caso, a
castanha
é
para
produção de frutos e não
para
exploração
de
madeira. A demanda de
frutos é grande
117
Kalil
Siqueira
Luz
O produtor não se
encontrava
na
propriedade por ocasião
da visita, considerando
que chegamos atrasados
no
local,
sendo
a
apresentação efetuada
pelo Sr. Michinori
Mario F.
Caldas
Ono
Não foi possível
identificar
essa
característica
do
produtor
Não foi possível
fazer
essa
análise por falta
de informações
Não foi possível
fazer essa análise
por
falta
de
informações
SAF
de
aproximadame
nte 35 anos
composto por
cacau,
castanheiras e
algumas
essências
florestais,
dispersas na
área
Apesar de não ter
anotado
dados
referente ao aspecto
econômico deste saf,
é possível que ao
final de um ano
agrícola seja possível
se fechar com saldo
positivo, devido a
redução de mão de
obra com manejo do
sistema, mesmo este
produzindo abaixo da
média da região
Devido a idade a
área
apresenta
uma boa proteção
contra
erosão,
diminuição
de
perda
de
nutrientes
por
lixiviação,
tendo
como fraqueza a
pouca diversidade
de
espécies
arbóreas
SAF
constituído de
castanheira,
cacau, eritrina
e jaca, sendo
que
anteriormente
havia
outros
componentes
Sistema antigo com
35 anos de idade. A
maior
parte
dos
componentes
já
cumpriu sua função,
restando as espécies
perenes. Segundo o
Sr.
Michinori
o
mercado internacional
para
castanha
cultivada é excelente
e está em franca
expansão, em função
da
consciência
ambiental
dos
consumidores
que
prezam
pela
preservação
da
natureza
Apesar do risco de
acidente com a
coleta
das
castanhas,
colheita das frutas
e
manejo
do
sistema, este é
ecologicamente
correto
Nesta área, estamos
diante de duas questões
que consigo visualizar: 1 a área seja retomada para
aumentar
produtividade
ou 2 - mantida para
preservação
ambiental.
Se escolhida a situação
01, sugiro substituição de
copa com clones (ou não)
resistentes à doença
vassoura de bruxa.
Optando-se pela 2ª sugiro
o desbaste de algumas
plantas de cacau e plantio
de uma maior diversidade
de essências florestais
nativas
Melhorar o planejamento
do sistema, principalmente
quando a castanheira for
um dos componentes,
podendo ser em faixa, em
linha ou nas bordas do
sistema, aumentando o
espaçamento
entre
plantas
118
Tem
a
preocupação de
trabalhar os mais
diversos SAFs e
disseminar a ideia
de que o SAFs e
uma
alternativa
para recuperação
de
áreas
degradadas
Isaias
Lima de
Sousa
Rachel C.
de Pinho
A área visitada era
anteriormente
um
pimental.
Quando
a
pimenta decaiu, um antigo
produtor plantou cacau e
castanha,
que
inicialmente aproveitaram
a adubação da pimenta.
Quando esse produtor
morreu, o Sr. Seya
assumiu essa área
O produtor não
estava presente.
O produtor não
estava presente
O produtor não
estava presente,
mas segundo o Sr.
Michinori, ele doa
sementes
de
castanha a outros
produtores com o
objetivo de difundir
o plantio dessa
espécie.
Seu
objetivo com a
castanha não é
utilizar a madeira,
e sim usar o fruto
e promover sua
conservação
Em
sua
propriedade
existe
uma
diversidade de
SAFs mas o
básico
e
derruba
e
queima
com
plantio
de
pimenta
do
reino, sombra
com
bananeiras e
adensamento
de frutíferas e
madeireiras.
Depois
da
pimenta como
carro chefe o
cacau
Castanha 10 x
2
m.
com
cacau 2,5 x
2,5
m.
Há
açaizeiros
e
uma jaqueira
que nasceram
espontaneame
nte e foram
mantidos
no
sistema
O
sistema
e
sustentável pois o
produtor
consegui
bastante
renda da
propriedade e mantem
um padrão de vida
bom
E sustentável para
a natureza pois o
produtor consegui
produzir em um
sistema
biodirverso
que
imita um ambiente
natural
Faria substituição de copa
do cacau por clones mais
produtivos e resistentes
Há uma certa garantia
econômica pelo fato
do cacau ser um
produto
com
estabilidade
de
mercado. Porém não
é suficiente para
segurança alimentar
Há
uma
boa
sustentabilidade,
pois como o cacau
e a castanha já
estão em idade
avançada, não é
necessário
adubação
nem
irrigação. O solo é
bem coberto
Como se trata de uma
área muito sombreada,
fica difícil inserir mais
espécies
dentro
do
sistema. Então eu iria
propor o plantio de
algumas culturas nas
bordas do sistema, onde
há mais luz. Há muitas
possibilidades
de
espécies que poderiam
ser plantadas nessas
bordas, sendo que uma
idéia interessante seria o
plantio
de
flores
ornamentais, semelhante
ao que foi feito pelo Sr.
Jailson Takamatsu. Além
de gerar renda, as flores
embelezam o sistema
119
Ausência do produtor
Ausência
produtor
do
Infelizmente o agricultor
não estava no local para
informar
Infelizmente
o
agricultor
não
estava no local
para informar
Ausência
produtor
do
Ausência
produtor
do
Nathália
dos
Santos
Donner
Matos
Infelizmente
o
agricultor
não
estava no local
para informar
Infelizmente
o
agricultor
não
estava no local
para informar
A 35 anos
plantou
castanha
e
cacau,
vale
ressaltar que
não tem a
intenção
de
corte
da
castanheira.
Pode-se
avaliar que as
castanheiras
estão
plantadas de
forma
adensada.
Consórcio de
cacau
com
essências
florestais para
sobreamento,
como mogno,
castanha
e
etc.
Ausência do produtor
Ausência
produtor
do
No sistema existe
uma reciclagem muito
de matéria orgânica
fornecendo micro e
macro nutrientes.
Potencializa
a
conservação
e
uso
da
biodiversidade
local,
principalmente com
consorciação de
espécies nativas.
Talvez se ele fizesse um
desbaste no SAF poderia
ajudar
na
questão
iluminação.
120
Área do Sr. Jailson Takamatsu, Tomé Açu-PA
Participa
nte
Miguel V.
Macedo
Angel
Ivan
Yumbo
Licuy
Histórico
do agricultor
1960: Instala cultivo de
pimienta do reino para
exportación;
1970: Crisis de pimienta
do reino por ataque de
fusiarium, dió inicio a la
introducción de nuevos
cultivos como maracuyá,
cacao;
1986:
Instalación
de
cultivos em SAF`s
Caracterização
sócio econômica
Productor
experimentador,
innovador
y
empresario,
com
formación
profesional
em
ciencias agrarias,
dedicado a uma
diversidad
de
cultivos
Status
Organizacional
Profesional
agrónomo, brinda
soporte técnico a
CAMTA
1960
Instalación
del
cultivo de pimienta;
1970: Crisis de pimienta
(fusiarium)
e
implementación
de
nuevos como maracuyá,
cacao dentro del sistema
productivo;
1986:
Instalación
de
SAF`s,
em
nuevos
cultivos indicados.
Experimentador,
Empresário.
Agrónomo,
Agricultor
com
soporte técnico
dentro de la
CAMTA.
Visão Ambiental
Muestra
uma
visión compartida,
por su formación
académica
y
empresarial.
Precisa que es
necesario
balancear
los
beneficios socio
económicos
y
medio ambientales
de los sistemas de
producción.
Sugiere que no
seamos
muy
románticos com el
medio
ambiente
cuando tengamos
que decidir por
uma opción de
producción
Tiene
una
formación
académica
y
empresarial;
Mayor beneficios
socio económicos
y ambientales de
los sistemas de
producción.
Sistema de
Produção
Acerola,
pimienta,
cacao,
copoazú,
palma africana,
parica,
morgno,
taperiba,
cobertura de
vetiveria
y
purmas
Sustentabilidade
Sócio Econômica
El propietario dijo que
los
SAF´s
hasta
ahora no lo generan
rentabilidad, pues no
puede aprovechar la
madera, debido a un
impedimento de la
legislación
del
gobierno de Brasil
Sustentabilidade
Ambiental
Es
compatido
porque
sus
actividades
productivas
lo
desarrolla
en
SAF`s
y
monocultivo
Proposta
de
ação
extensionista
Diagnóstico
socio
económico y ambiental de
los
sistemas
de
producción actual;
Planeamiento participativo
en relación a su visión
como
productor
empresario;
Establecer convenios con
instituciones publicas y
privadas
líderes
en
gestión de producción
orgánica y de servicios
medio ambientales;
Programar pasantías en
campos de productores
exitosos en SAF`s.
Acerola,
pimienta,
cacao,
copoazú,
palma africana,
parica,
morgno,
taperiba
Muy
lento
los
ingresos
con
los
sistemas SAF´s.
Desarrollo forestal de
20 a treita, necesita
sacrificio.
Tierras del Estado
impide el desarrollo
socio
económica
familiar
Establecimiento de
SAF`s más en
sistemas
monoculturas
Diagnótico
participativo
socio
económico
y
ambiental de los sistemas
de producción.existentes;
Planeamiento participativo
en relación a su visión
como
productor
empresario;
Convenios
con
instituciones publicas y
privadas a al gestión
productiva y mercadeo;
Diseñas
parcelas
participativas
de
experimentación
en
sistemas SAF`s
121
Hijo de migrante japonés
con
formación
universitaria, es parte de
la asistencia técnica de
CAMTA
Venus P.
A.
Vizcaino
Agricultor
empresarial, junto a
otros productores
de CAMTA, ha
incursionado
en
procesos
de
certificación
orgánica. Todos los
miembros de su
familia
tienen
empleo extra-finca
Socio de CAMTA
Protagonista
del
proceso
de
certificación
orgánica de SAFs
orgánicos llevado
a cabo con el
auspico de la
cooperativa,
respondiendo
a
una oportundiad
de mercado qeu
busca valorizar el
producto final
Monocultivos
de acerola,
90%
de
castañera en
Safs
diversificados
principalmente
con
cacao,
inga,
otras
especies
presentes son
copauzú, azaí,
taperiba, teca
y caoba, laurel,
en
aprovechamien
to escalonado.
10% castañera
en monocultivo
Pimienta,
cacao,
caucho, paricá
Hay
diversificación
del ingreso, pero el
manifiesta que los
safs orgánicos no
son rentables sin la
certificación, lo que
hace pensar que una
suficiente
capitalización
les
permite invertir en
sistemas sostenibles.
Depende de apoyos
externos
como
crédito, investigación
y su capacidad de
adaptación
a
la
evolución
de
los
mercados
tanto
interno como externo.
Adaptabilidad,
Conocimiento
adaptado
a
sus
condiciones.
Autonomía
en
el
control del sistema.
Se desconoce sobre
el
nivel
de
autofinanciamiento en
relación al crédito.
Alta
diversidad
interespecifica
vegetal
(manejadas), alta
resiliencia.
Alta producción de
biomasa total y
cultivada;
Hojarasca
y
coberturas
favorecen
el
ciclaje
de
nutrientes;
Mejoramiento del
entorno y
del
microclima; Postes
muertos ( impacto
en la mata)
Renovación con rebrotes
de cacao; Tutores vivos
para pimienta; Raleo;
Ornamentales
y
producción de miel en el
estrato
bajo;
Acompañamiento a los
procesos de certificación
orgánica
122
Hugo
Almeida
Gutiérrez
Carmen E.
E. Yepez
Dianorka
M.
G.
Barrera
Es descendiente de los
primeros
inmigrantes
japoneses con más de 80
años de historia en la
región. Desde el año de
1998 se encuentra en un
proceso de producción
orgánica,
esperando
pronto
obtener
el
correspondiente
certificado
Mediano productor
que ocupa mano de
obra
familiar
(administración) y
contratada (trabajo
de campo) con un
alto
uso
de
maquinaria
Técnico y socio
de CAMTA.
Su
enfoque
principal es la
producción
orgánica con la
utilización
y
reciclaje
de
insumos que no
afecten el medio
ambiente
A partir de 1998 elseñor
comenzo
a
producir
organicamente los rubros
de
Cacao,
Acerola,
Asais, palma, Pimienta y
Teperebá
Medio Productor
Cooperativa
CAMTA
Tiene una buena
visión ambiental,
ya que se enfoca
em lo organico y
em la protección
del medio ambiente
a traves del SAF´s
Descendiente
de
japoneses, trabaja em
SAF's
totalmente
organicos: desde el 98
trabaja com sistemas
organicos em fase de
certificacion,
producen
palma, acerola, cacao,
asai, cupuazu, pimienta
ademas otras especies
foretales
Toda la familia
trabaja,
se
consideran
medianos
productores
Asociado a la
cooperativa
CAMTA
(Coopertiva
Agricola Mixta de
Tome Açu) y a la
vez trabaja em la
fabrica de la
cooperativa
Buena
vision
ambientalista,
todos
los
productos que se
producen
son
organicos,
elaboran
su
compostero com
estiercol
de
caprino
y
gallinazo, aserrin
para aplicar al
suelo
Sistema
altamente
diversificado
con aplicación
de tecnologías
y
técnicas
apropiadas a la
región.
Sin
embargo
es
muy
dependiente de
insumos
externos,
principalmente
abonos,
que
encarecen la
rentabilidad del
sistema
Tiene
bien
distribuido
y
manejado su
parcela con el
SAF´s
manteniendo
los estratos;
Tiene
diversificación.
Buen manejo
de los SAF's
Actualmente
el
sistema
da
para
cubrir los costos de
producción y deja,
según el productor,
una
mínima
rentabilidad, la misma
que
aumentará
significativamente una
vez que se obtenga el
certificado
de
producción orgánica
El
sistema
es
ambientalmente
sostenible puesto
que sus prácticas
no
afectan
negativamente al
ambiente
y
recupera especies
nativas en vías de
extinción
En sí el productor no
necesita
de
mayor
asistencia, más sugerirle
que optimice su logística
de aprovisionamiento de
insumos para reducir
costos, o que determine la
factibilidad de comenzar a
producirlos en su propia
finca
Para mi es muy
buena, ya que cuenta
con
un
mercado
seguro, aunque el
productor manifesto
que las ganancias se
van con el pago a los
trabajadores y en
mantener el sistema.
Muy buena, mercado
seguro para la venta
de los productos
mediante
la
coopertiva, mas el
productor manifesto
no tener un margen
de ganancia muy
amplio debido a que
todo se iba en el pago
de mantenimiento de
los SAF's
Mantiene
el
equilibrio entre la
produccion y el
ambiente a traves
del SAF´s
Como el Sr compra
compostaje retirado de su
finca, le recomendaria
que implemente en un
area la cria de pequeños
animales (Gallinas, Pollos
etc) para disminuir los
costo
Muy buena porque
se mantiene el
equilibrio entre el
ambiente
Manejo organico de la
acerola,
estaba
presentando un ataque de
plagas
en
el
fruto.Produccion
de
humus solido y liquido de
lombriz califirniana, para
bajar los costos por la
compra de estircol
123
Pertence à comunidade
Nipônica.
Filho
de
produtor, é produtor rural.
É técnico da CooperativaCAMTA, atua como Eng.
Agrônomo, na assistência
técnica
junto
aos
cooperados
Froylan A.
O. Rivas
É boa, mesmo que
o
produtor
se
considere
como
pequeno agricultor
familiar apresenta
características de
médio produtor bem
sucedido
Forma parte da
cooperativaCAMTA e ao
mesmo tempo é
técnico
da
mesma
Visão ambiental/
Empresarial;
Herdou
a
propriedade
do
pai, cuja visão é
mais
preservacionísta.
Dando
continuidade
ao
trabalho do pai,
mais que não está
conseguindo
administra
pôr
falta de mão de
obra e de tempo
Pratica SAF`S
orgânico
desde
1998,
onde
inclui:
palma(dendê)
x acerola x
açaí x pimenta
x cupuaçu. É
essências
como
castanha,
teca,
paricá,
mogno,
taperebá. Área
com
seringueira x
taperebá
x
piquia x paricá.
Área de cacau
x cupuaçu x
poerária
A renda do produtor é
razoável no entanto,
o mesmo reclama dos
custo da manutenção
dos
sistemas
de
produção é elevado
ficando
poucos
recursos
para
investimentos
Nos vários sistema
utilizados
tem
como
componentes
essências
florestais, mesmo
de forma empírica
e
sem
muita
tecnologia
adequada
O
produtor
tem
conhecimentos técnicos e
empíricos (herdados do
pai),onde os modelo de
SAF`S praticados são
bem diversificados.
A proposta é aprimorar o
manejo
dos
sistema
adotados para evitar a
descaracterização
dos
mesmo
124
Jovem produtor, formado
em
Engenharia
Agronômica pela ESALQ
–
SP.
Assumiu
a
administração
da
propriedade no lugar do
seu pai. A área vem
sendo trabalhada desde
1998
com
manejo
orgânico
Kalil
Siqueira
Luz
Médio
produtor
rural, que emprega
em
sua
propriedade
um
grupo
de
xx
trabalhadores
permanentes, que
realizam todas as
atividades
necessárias para o
manejo e produção
do sistema
O sr. Jailson é
técnico
da
CAMTA,
provavelmente
não
tenha
atuação diretiva
na cooperativa,
nem no sindicato
de trabalhadores
rurais
Apesar
de
trabalhar
com
manejo orgânico,
percebe-se que o
produtor
não
possui uma visão
sistêmica
do
agroecossistema
que significa sua
propriedade
Apresenta
SAF’s
cuja
composição
apresenta
como
principais
elementos
cupuaçu, açaí,
cacau
e
algumas
essências
florestais,
entre outros
Pelas
próprias
palavras
do
sr.
Jailson, o sistema não
está
tendo
sustentabilidade, isto
é, “há 10 anos, essa
área sob manejo
orgânico,
vem
sustentando apenas
os trabalhadores da
área, não traz ucro
l
para a família.”
Provavelmente se
aplicássemos
a
técnica
de
diagnóstico
dos
Fluxos,
nosso
companheiro
perceberia que há
o fluxo de energia
que aporta em sua
área
é
muito
grande, o que
torna sua área
ambientalmente
insustentável,
mesmo utilizando o
manejo orgânico (é
insustentável
manter um sistema
de
produção
orgânico,
aportando esterco
caprino do Piauí,
só
para
exemplificar!)
Realização de um amplo
diagnóstico seja um DRP,
seja utilizando as técnicas
aprendidas neste curso.
Este diagnóstico deverá
ser
feito
com
a
participação do sr. Jailson
e o grupo de seus
trabalhadores
que
manejam sua área. O
próprio
processo
de
diagnóstico participativo
permitirá aos participantes
a
visualização
da
propriedade como um
todo (de modo sistêmico
ou
holístico),
das
deficiências,
das
potencialidades
e
as
possíveis
formas
de
resolução dos problemas,
assim o passo seguinte
será o planejamento de
ações (propostas pelo
grupo)
em
pequena
escala e que possam ser
monitoradas e avaliadas
antes de serem aplicadas
em nível macro. E por fim
deve-se
tomar
este
processo (agir-monitorar
– avaliar) de modo
permanente de maneira
cíclica,
sempre
participativa e envolvente
125
Engº agrônomo, formado
pela ESALQ, o Sr. Jailson
influenciou seu pai a sair
da
monocultura
da
pimenta-do-reino,
adotando o SAF para
diversificação do sistema
e
necessidade
de
sombreamento
da
pimenta.
A
família
sempre
trabalhou com SAF em
sistema orgânico desde
1998. Com o baixo
retorno econômico da
atividade agrícola a família
buscou outras opções de
renda,
trabalhando
externamente
Mario F.
Caldas
Ono
A
propriedade
apresenta
boa
infra-estrutura.
Porém
esta
é
decorrente
da
época áurea da
pimenta. O produtor
não
apresenta
característica
de
agricultor familiar,
visto que este e
sua família também
trabalham fora e as
atividades
de
campo
são
realizadas
por
mão-de-obra
contratada.
O produtor é
sócio cooperado
da CAMTA e
contribui
efetuando
palestra
em
eventos quando
é
solicitado,
participando do
processo
de
construção
do
conhecimento
agroflorestal,
disponibilizando
sua propriedade
para
visitas
(excursões/inter
câmbios)
Embora
o
Sr.
Jailson
ter
influenciado seu
pai a trabalhar
com
SAF
groecológico,
o
mesmo alega que
a filosofia do SAF
é muito bonita,
mas não está
dando
lucro.
Mesmo assim, o
produtor
se
mantém receptivo
a
inovações
tecnológicas,
cedendo
área
para
experimentação
de trabalho sem
queima mediante a
trituração
da
vegetação
secundária,
por
meio de parceria
com
Embrapa,
Natura e CAMTA
SAF formado
por
paricá,
seringa,
taperebá, teça,
castanha,
mogno,
pimenta-doreino, cacau,
cupuaçu,
macacaúba,
açaí,
flores
tropicais
e
leguminosas.
Também
há
monocultura de
dendê
(não
orgânico),
acerola
e
viveiro
de
mudas (açaí,
pau
rosa,
cupuaçu, etc)
O Sr. Jailson declarou
que os SAF’s não
estão dando para
sustentar a família,
somente para pagar
mão-de-obra,
uma
vez que a produção
está
sendo
comercializada como
produto convencional.
No
entanto,
o
produtor espera que
a certificação possa
agregar
valor
ao
produto, através de
parceria
com
a
NATURA que estará
ingressando na área
de alimentos
Embora
o
Sr.
Jailson
tenha
influenciado
seu
pai a trabalhar com
SAF
agroecológico, o
mesmo alega que a
filosofia do SAF é
muito bonita, mas
não está dando
lucro.
Quase
abandona
a
atividade,
não
fosse o processo
de
certificação
orgânica
recentemente em
implantação
na
propriedade
O Sr. Jailson destacou as
dificuldades que vem
enfrentando na gestão da
propriedade,
inclusive
com relação a execução
das
atividades
pelos
trabalhadores que vez ou
outra não fazem o manejo
conforme sua orientação,
ressaltando
que
há
bastante
trabalho
na
propriedade e que as
vezes o custo da mão-deobra
não
compensa
efetuar o manejo, como é
o
caso
dos
cupuaçuzeiros que
o
produtor
está
abandonando, perdendo
este
importante
componente. Por outro
lado, o Sr. Jailson não
dispõe de muito tempo
para acompanhar os
serviços da propriedade,
uma vez o mesmo
trabalha fora. Talvez isto
explique o fato de não ter
conseguido vencer a
vassoura-de-bruxa
por
falta de manejo adequado.
Sugestão: Fazer manejo
efetivo para controle da
vassoura-de-bruxa,
através
de
poda
fotossanitária geral e
monitoramento
sistemático, eliminando a
vassoura-de-bruxa
em
seu estágio inicial (verde).
Reduzir o custo de
produção
do
adubo
orgânico, produzindo na
propriedade,
enriquecendo o adubo
proveniente
126
Japonês que migrou para
o Brasil na década de 70
e iniciou seu trabalho com
plantio de monocultura.
Na
década
de
90
começou a implantar o
SAFs orgânico. Hoje em
sua propriedade tem 40ha
de SAFs, com vários
tipos de arranjos
Isaias
Lima de
Sousa
E um produtor bem
sucedido.
Sua
principal fonte de
renda e o SAF sua
produção
e
entregue
para
cooperativa
comercializar.
Técnico da parte
agrícola
da
cooperativa
(CAMTA).
Associação
cultural _ sócio;
Cooperativa
_
técnico
Tem
a
preocupação de
trabalhar os mais
diversos
SAFs
orgânicos
Em
sua
propriedade
existe
uma
diversidade de
SAFs mas o
básico
e
derruba
e
queima
com
plantio
de
cacau, sombra
com
bananeiras e
adensamento
de frutíferas e
madeireiras.
Derruba
e
queima
com
plantio
cupuaçu,
sombra
com
bananeiras e
adensamento
de frutíferas e
madeireiras
O
sistema
e
sustentável pois o
produtor
consegui
bastante
renda da
propriedade e mantem
um padrão de vida
bom
E sustentável para
a natureza pois o
produtor consegui
sem
uso
de
produtos químicos
produzir em um
sistema
biodirverso
que
imita um ambiente
natural
da agroindústria de açaí e
produzindo
mais
biomassa nos sistemas
produtivos, incorporando
mais leguminosas. Ao
invéz de comprar adubo
orgânico do Maranhão,
quem sabe seria mais
interessante
fazer
parceria com colegas
produtores (pecuaristas),
visando a aquisição do
esterco
bovino,
abundante na região.
Não
aplicaria
novas
tenologias no momento
127
A propriedade visitada foi
totalmente
convertida
para o sistema de
produção orgânico desde
1998. Atualmente estão
em
processo
de
certificação. Possui outra
propriedade com plantio
de dendê não-orgânico,
mas tem planos para
converter em sistema
orgânico também. O Sr.
Jailson é engenheiro
agrônomo formado pela
ESALQ e trabalha como
técnico da C.A.M.T.A.
Rachel C.
de Pinho
Há uma grande
variedade
de
sistemas
e
produtos
na
propriedade.
No
entanto, o custo de
manutenção é alto
pois o sistema é
orgânico mas os
produtos
não
podem
ser
vendidos
como
orgânicos, pois não
têm certificação
É técnico da
C.A.M.T.A. e seu
pai é cooperado
da
C.A.M.T.A.
Estão
se
associando
à
certificadora
I.M.O.
e
começando a se
relacionar com a
Natura, com a
produção
de
dendê orgânico
Mesmo
que
atualmente
não
esteja
tendo
lucros,
persistiu
com a produção
orgânica, pois um
de seus objetivos
é a conservação
ambiental
- Acerola em
monocultivo
Cacau x
seringueira x
frutíferas
x
paricá
Açaí
x
cupuaçu
x
puerária
Mogno
brasileiro
x
teca
x
cupuaçu x açaí
Possui
ornamentais
plantadas na
beira de alguns
dos SAF`s
Atualmente não estão
tendo lucro, pois toda
a renda está sendo
utilizada para cobrir
as despesas. O custo
com a adubação
orgânica e o grande
número
de
funcionários
encarece muito o
sistema.
Mas
a
tendência é que com
a certificação os
produtos possam ser
vendidos por um
preço mais alto
Há
uma
certa
sustentabilidade
ambiental pelo fato
de não utilizarem
fertilizantes
químicos
nem
agrotóxicos.
No
entanto,
são
usados
muitos
insumos
orgânicos,
inclusive
provenientes
de
regiões distantes
(ex.: esterco de
caprino oriundo do
nordeste).
A minha proposta seria
um desafio: tentar plantar
também a acerola em
SAF. O produtor falou que
já tentou, mas que é
complicado porque há
muitas pragas e doenças,
então prefere plantar em
monocultivo e aplicar
sulfato de Cu para
controlar a doença.
A propriedade é muito
grande, possui diferentes
ambientes,
e
possui
variados tipos de SAFs
de diversas idades. A
minha proposta é que os
pés de acerola fossem
distribuídos nos SAFs
mais
novos
(maior
ensolação) ao longo de
toda a propriedade, de
uma
maneira
mais
“diluída”,
bem
menos
adensado. Por exemplo,
supondo hipoteticamente
que hoje haja 100 pés de
acerola em uma área de
monocultivo de 625 m²,
minha proposta é que
esses mesmos 100 pés
sejam distribuídos ao
longo
de
toda
a
propriedade,
nos
40
hectares. Segundo o
princípio de que as
doenças se desenvolvem
muito mais facilmente
quando plantas de uma
mesma espécie estão
agrupadas,
se
elas
estiverem
separadas
entre si e junto de outras
plantas é possível que
não haja doenças. É claro
que isso dificultaria a
colheita, mas poderia
diminuir muito o custo com
128
Nathália
dos
Santos
Donner
Matos
Ele é agrônomo; desde
1998 trabalha em sua
propriedade
com
a
questão orgânica e estão
em
processo
de
certificação.
A propriedade é uma
empresa,
onde
tem
trabalho de terceiros
Eng. Agrônomo formado
em São Paulo, retornou
para
contribuir
desenvolvimento
do
sistema da família.
Hoje ele dar assessoria
técnica para a CAMTA na
questão sistêmica das
unidades produtivas dos
associados
A
propriedade
“orgânica” está em
um processo de
decadência por ser
orgânico (segundo
produtor).
Trabalha
com
dendê que não é
orgânico.
Tem
inicio
de
cultivo de plantas
tropicais
Médio
produtor
técnico,
caracterizado pelo
ligação externa de
comercialização da
produção,
hoje
influência
nas
tomadas
de
decisões
dentro
sistema
de
produção
É membro
direção
CAMTA
da
da
Boa, trabalhar a
produção orgânica
não é “fácil”. É
bem diversificada
(cupuaçu, cacau,
açaí,
mogno,
paricá).
E tem reserva na
propriedade
Produção
orgânica,
porém
bem
diversificada
O produtor foi infático
que o processo não
“insentiva” na visão
econômica.
Atualmente não é
viável.
Todas possíveis,
tem diversidade de
espécies,
biodiversidade,
valorização
de
espécies nativas,
e espécies com
produção
(não
para
tornar
sustentável).
Fazer uma planificação
com visão de futuro,
visualizando o diagnóstico
atual.
Tentar
segurar
as
especies
frutíferas
plantadas, para fortalecer
a cooperativa.
Introduzir na planificação
espécies
madeiráveis
nativas
Gerencia todos
os sistemas pois
o
chefe
da
família mora em
outro lugar.
O
sistema
contrata mão de
obra
externa
para
dar
continuidade as
atividades
do
sistema, sendo
grande
parte
desse
mecanismo
é
realizado através
de
máquinas,
principalmente na
preparação da
terra
O
sistema
é
praticamente todo
SAF's,
isso
contribui e traz
serviços
ambientais
relevantes.
Por
ser um sistema
dinâmico
e
o
agricultor
ser
técnico
isso
contribui para ele
saiba entender a
lógica ambiental
No
sistema
existe
uma
reciclagem
muito
de
matéria
orgânica
fornecendo
micro e macro
nutrientes
Utiliza
estratégia de
uso múltiplo da
terra, técnicas
tradicionais de
manejo
e
recursos
locais.
O
agricultor
apresentou algumas
dificuldades e que irá
influência junto a
família que se retire
alguns elementos do
sistema.
Porém hoje ele tem
dificuldade no manejo
de algumas espécies
florestais que estão
no ponto de corte e
que pode danificar
outros
elementos
como o cupuaçu
Todos SAF’s tem
viabilidade
ambiental pois traz
consigo algumas
propriedades
dinâmicas
que
traduzem
em
serviços
ambientais
Eu teria algum espaço
para produção de animais
de
pequeno
porte,
principalmente utilizando a
capoeira
129
Área do Sr. Sasahara, Tomé Açu-PA
Participa
nte
Miguel V.
Macedo
Angel
Ivan
Yumbo
Licuy
Histórico
do agricultor
1960: Llegó a Tomé Açu
1962: Planto cultivo de
pimienta do reino
1974: Crisis de pimienta
do reino por ataque de
fusarium
1975: Introducción de
cultivos
de
melón,
maracuyá,
cacao,
shiringa
y especies
maderables
Caracterização
sócio econômica
Productor
experimentador,
innovador
y
empresario;
com
uma diversidad de
cultivos
principalmente
frutales y especies
maderables,
los
cuales garantizan
produccion
e
ingresos
permanentes
Status
Organizacional
Socio de CAMTA
e integrante de la
Asociación
Cultural Brasileiro
Japonés
Visão Ambiental
1960 Año de la migración
del agricultor a Tomé Açu;
1962: Inicia com cultivo de
pimienta;
1974: Crisis de pimienta
do reino por ataque de
fusarium;
1975: Introducción de
cultivos
de
melón,
naracuyá, cacao, shiringa
y especies maderables
Es um Productor;
Empresário;
Experimentador de
diferentes frutales
y
especies
maderables
Es parte de la
“CAMTA” como
sócio fundador
Interés de trabajo
respetando la vida
de la biodiversidad
existente (medio
ambiente),
prácticas
culturales con los
sistemas SAF`s, a
uma
vida
ecológica
Alta:
Muestra
amplios
conocimientos y
respeto por la
protección
del
medio
ambiente,
demostrando com
el trabajo que
viene realizando
no solo com los
SAF`s, sino
al
mantener
uma
área de reserva
ecológica
Sistema de
Produção
Capoazú,
cacao, mamey,
castaña a pie
franco
e
injertada, freijo,
jacarandá,
cordia,
palo
rosa, morototó,
mogno, piquiá,
bacurí e inga
Sustentabilidade
Sócio Econômica
Alta: Explicada por la
diversidad de cultivos
que conforman los
SAF`s, los cuales no
solo permiten minizar
el riesgo ante la
presencia de factores
endogenos
y
exogenos,
sino
generar
ingresos
continuos durante el
año
Sustentabilidade
Ambiental
Alta: Porque los
SAFs
permiten
establecer
una
diversidad
de
cultivos en un
mismo sitio
con
alto reciclaje de
nutrientes
Proposta
de
ação
extensionista
Diagnóstico
biofisico,
socio económico de la
finca;
Planeamiento participativo
en función a la visión del
productor;
Establecer convenios con
instituciones públicas y
privadas
líderes
en
gestión
de servicios
medio ambientales;
Mayor
acceso
a
información en red;
Instalación y seguimiento
de
parcelas
demostrativas en SAF´s
Capoazú,
cacao, mamey,
castaña
por
semila árbol e
injertada,
piquiá, bacurí e
inga
Diversidad de cultivos
que conforman los
SAF`s;
Ingresos económicos
satisfactorios.
Buena alternativa
basada
en
la
combinación
de
diversos cultivos
asociados
de
producción,
cualidades
que
llevan al dejamiento
de
las
sales
minerales
del
suelo.
Técnicas
aplicables
sin
quema
Diagnóstico
socio
económico familiar de la
finca;
Planeamiento participativo
y
creditos
para
la
implemetacción de SAf a
la producción;
Manejo de los servicios
ambientales,
con
procesos de agroturismo
comunitario;
Facilidad a la información
de los sistemas SAFs de
los difentes proyectos
130
Llego a la zona en 1962,
cultivó
pimienta
en
monocultivo, en 1984
empezó a introducir Safs
23ha con Safs y 25
ha con mata
Socio de CAMTA
Idem
al Sr. M.
Konagano
Diversidad de
arreglos para
sombra
de
cacao
con
frutales
y
maderables:
copauzú,
mamey,
castaña, laurel,
jacarandá, palo
rosa,
piquía,
bacurí,
inga,
caoba
Idem
al
Konagano
M.
Idem
al Sr. M.
Konagano
Migrante japonés de 68
años que se inició en la
implementación de SAFs
a partir del año de 1978,
luego del aparecimiento
de la Fusariosis que
destruyó los cultivos de
pimienta
Mediano productor
que ocupa mano de
obra familiar y
contratada
Socio de CA MTA
Su
visión
es
ampliamente
conservacionista,
la mitad de sus
terrenos
está
destinada
a
reserva forestal, y
el resto a cultivos
en SAFs
El
sistema
cuenta
con
cultivos
bien
ordenados,
diversificados
y manejados
con técnicas y
tecnologías
innovadoras y
prácticas,
como
la
elaboración de
injertos tanto
en
plantas
jóvenes como
viejas
Es
un
sistema
rentable, asegura los
ingresos
del
productor y su familia,
permitiendole
inclusive el ahorrar
para su jubilación
Es un sistema
sostenible, puesto
que presenta un
óptimo
balance
entre producción y
conservación
Venus P.
A.
Vizcaino
Hugo
Almeida
Gutiérrez
Sr.
Manejo de laurel (35
años), control de trips en
el cacao
Promoción de postes
vivos para pimienta.
Investigación participativa
con árboles fijadores de
P.
Consolidación
de
procesos de certificación
orgánica
y
otros
mercados
alternativos
(Servicios
ambientales,
turismo)
Monitoreo de mercados
para incorporar nuevas
especies con potencial
y/o manejo en el sistema,
tal como lo viene haciendo
el productor
Más
que
proponer
cambios
en
su
explotación,
resultaría
interesante el incluirlo en
una red de capacitación
para otros productores, y
analizar la posibilidad de
recopilar y sistematizar su
experiencia, sobretodo en
los temas relacionados
con sus prácticas de
injertación
131
Comenzo el SAF´s em
1978 – 79 porque em
1974 perdieron la pimienta
por
culpa
dela
enfermedad del fusarium
Mediano Productor
Cooperativa
CAMTA
Tiene uma buena
visión ambiental,
ya que el 50% de
sus
hectareas
corresponde
al
bosque
Igual que los Japoneses
anteriores, comenzo con
SAF's en 1978
Buena rentabilidad
de los los cultivos
observados,
se
puede considerar
como un mediano
productor
Asociado a la
cooperativa
CAMTA
(Coopertiva
Agricola Mixta de
Tome Açu)
Vision ambiental
muy clara, maneja
los SAF's, es un
productor
que
pone en practica
todos
los
conocimientos que
posee y busca la
manera de innovar
Carmen E.
E. Yepez
Dianorka
M.
G.
Barrera
Tiene
una
parcela
bien
distribuida
y
diversificada
con un buen
manejo, es un
señor
innovador ya
que el mismo
realiza
sus
injertos en su
plantacion
Buena
planificacion
de los SAF's
presenta
variedad
de
cultivos
Durante
su
administracion
la
parcela
fue
muy
rentable y que ahora
que esta en mano de
sus hijos, se ha
mantenido igual su
rentabilidad
Mantiene
un
equilibrio entre el
ambiente
y
la
produccion
Como al señor le gusta las
innovaciones deberia de
orientar a los otros
productores
en
las
tecnologia que el aplica en
su f inca
Muy
buena
manidfestando
que
durante su gerencia
de las propiedda fue
muy productiva y
ahora que la manejan
sus
descendientes
continua igual
Muy
sustentable
debido
a
la
variabilidad
de
especies
que
presenta
Uno de los mejores
productores
de
esta
zona, se podria aprender
mucho de el, lo mejor
seria aprovechar toda
esa
gama
de
conocimientos
para
capacitar
a
otros
productores en el manejo
de SAF's e injertos en
plantas nativas
132
Pertence à comunidade
nipônica. Chegou em
1960. Em 1962 plantou
pimenta. Em 1964 tirou a
pimenta (por motivos de
praga)
para
plantar
maracujá, melão, cacau e
essências
Froylan A.
O. Rivas
Estável. Agora só
administra
o
implantado, através
da
disciplina
nipônica,
com
sucesso em tudo
que faz
Vende
a
produção para a
cooperativa
CAMTA
Visão
bem
definida
em
relação
à
valorização
dos
recursos naturais
dentro
da
perspectiva
agroambiental
(econômica, social
e ambiental)
Cultivo
principal é o
cacau,
em
consórcio com
o
freijó,
castanha,
jacarandá, pau
rosa, ipê. Área
com
seringueira,
freijó,
jacarandá, pau
rosa,
cedro
vermelho,
morototó. Área
com
piquiá
enxertado
x
pimenta
x
titônia (fixação
de
fósforo).
Área
de
seringueira
enxertada
x
mogno
Com a venda da
produção
das
culturas de ordem
econômica,
demonstra
a
viabilidade
dos
sistemas implantados
e receita garantida
Pela
diversidade
de
espécies
florestais adotadas
nos
diversos
sistemas,
caracteriza
a
importância destes
componentes para
o
sucesso
na
melhoria
e
preservação dos
recursos naturais
A proposta é aprimorar e
valorizar os sistemas
implantados,
como
arranjos empíricos, e pelo
cuidado do produtor na
produção
de
suas
próprias mudas, usando
metodologias
de
melhoramento
na
produtividade de algumas
culturas a exemplo da
enxertia.
133
Kalil
Siqueira
Luz
Imigrante japonês, chegou
em 1962, onde iniciou o
plantio de pimenta e
experimentou
o
seu
momento de crise com a
mesma
em
1974,
obrigando-o a ampliar seu
leque de cultivo, assim
começou a plantar melão,
maracujá,
depois
começou a plantar cacau
e grandes árvores
O Sr. Sasahara já é
aposentado, mas
continua seu ofício
de
agricultor
experimentador e
protetor
da
natureza, foi o local
visitado com uma
das
maiores
quantidades
de
arranjos de SAF’s,
a sua área tem 50
ha, sendo 25 ha de
mata
nativa
preservada
e
aproximadamente
23 ha entre SAF’s
e capoeira
Apesar de não
ter feito este
registro, acredito
que o mestre
seja sócio da
cooperativa. Não
possui
uma
participação
muito
ativa,
devido à idade e
à dificuldade de
falar português
É a pessoa que se
encaixa
perfeitamente na
seguinte frase:
“O que sabemos é
isto: a terra não
pertence
ao
homem, o homem
pertence à terra.
Todas as coisas
estão
ligadas,
assim como o
sangue nos une a
todos. O homem
não teceu a rede
da vida, é apenas
um dos fios dela.
O que quer que
faça à rede, fará a
si
mesmo.”
Cacique Seattle,
1854
Foi-nos
apresentado
pelos menos 5
tipos de SAF’s,
compostos
por pimenta do
reino,
castanheiras,
diversas
fruteiras, em
sua
maioria
enxertadas,
adubação
verde
com
feijão guandu e
titônia
Os
sistemas
apresentados
aparentemente
apresentam
sustentabilidade
sócio-econômica
A sustentabilidade
ambiental nos safs
apresentados
é
bem
perceptível,
sem dúvida este
sistema tende a
preservar o meio
ambiente no médio
e longo prazo
Não
farei
propostas,
tenho
apenas
a
agradecer a este grande
homem que muito me
ensinou sobre o cuidado
aos seres vivos do
planeta, a começar pelos
de sua “finca”
134
Mario F.
Caldas
Ono
O
Sr.
Sasahara
é
remanescente
dos
primeiros colonizadores
japoneses, dono de um
dos SAF’s mais antigos,
que a exemplo dos
demais
japoneses
visitados, teve sua vida
baseada na cultura da
pimenta-do-reino.
Produtor experimentador,
desempenhando
importante
papel
na
pesquisa participativa
O produtor vive
com sua família em
propriedade dotada
de
boa
infraestrututra,
administrada
por
seus filhos.
O Sr. Sasahara já
trabalhou bastante
na
lavoura
da
pimenta.
Atualmente
desfruta de uma
vida tranqüila com
sua
esposa
fazendo aquilo que
mais
gosta,
testando espécies
amazônicas
por
meio de enxertia
O produtor não
participa
mais
ativamente
no
processo
produtivo
e
organizacional,
tendo em vista
que esta missão
foi repassada a
seus filhos
Produtor
consciente de seu
papel
na
preservação
ambiental.
Pensando
nas
futuras gerações,
não
pretende
abater as árvores
cultivadas
nos
SAF’s. Seus filhos
continuam
implantando mais
SAF’s
Sistema
produtivo
constituído de
cacau,
pimenta-doreino,
virola,
paricá, cedro,
mogno,
pau
rosa,
castanha,
cupuaçu, uxí,
piquiá, abricó,
castanha
sapucaia,
titônia.
Existência de
viveiro
de
mudas coberto
de palha, onde
o Sr. Sasahara
produz suas
mudas
enxertadas
(uxí,
piquiá,
pau
rosa,
bacuri,
castanha, etc).
A impressão é que o
sistema
é
pouco
econômico, de baixa
produtividade,
principalmente
considerando que as
maderáveis não são
para comercialização.
Pode
ser
que
anteriormente
o
sistema tenha sido
mais econômico com
os componentes que
já saíram.
Não ficou claro se os
filhos
do
Sr.
Sasahara
vivem
exclusivamente
da
produção agrícola
Ambientalmente o
sistema
está
consolidado,
prestando
serviços
ambientais
e
produzindo cacau
Melhorar a eficiência
econômica dos SAF’s,
caso a finalidade seja
também comercial
135
Isaias
Lima de
Sousa
Rachel C.
de Pinho
Japonês que migrou para
o Brasil na década de 60
tem uma propriedade de
50ha sendo: 25ha de
mata nativa, 23ha de
SAFs e 2ha de mata
secundaria.
E
um
agricultor experimentador
que faz o melhoramento e
produz suas próprias
mudas. Suas área de
23ha de SAFs, tem
vários tipos de arranjos
E um produtor bem
sucedido;
Sua principal fonte
de renda e o SAF
sua produção e
entregue para
Associação
cultural _ sócio;
Cooperativa
_
cooperado;
Sindicato
Patronal _ sócio
Tem
a
preocupação de
trabalhar os mais
diversos possível
SAFs
Chegou
nessa
propriedade em 1962.
Inicialmente
plantava
somente pimenta, depois
passou a diversificar com
melão, maracujá, cacau,
essências florestais, etc.
Atualmente
trabalha somente
na
parte
de
enxertia. Deixou as
outras áreas sob o
cuidado dos seus
filhos. A cultura
principal é o cacau
Não tenho essa
informação
Possui metade de
sua propriedade
coberta por mata,
e também planta
muitas essências
florestais
nos
seus
SAFs,
demonstrando
uma preocupação
ambiental
de
manter espécies
nativas em sua
propriedade
Em
sua
propriedade
existe
uma
diversidade de
SAFs mas o
básico
e
derruba
e
queima
com
plantio
de
cacau, sombra
com
bananeiras e
adensamento
de frutíferas e
madeireiras.
Derruba
e
queima
com
plantio
maracujá
e
adensamento
de frutíferas e
madeireiras
Pimenta x uxi x
titônia;
Castanha
x
andiroba
x
macacaúba x
mogno x freijó
x cacau;
Seringueira x
andiroba
x
mogno
x
cacau;
Cupuaçu
x
açaí x mogno
O
sistema
e
sustentável pois o
produtor
consegui
bastante
renda da
propriedade e mantem
um padrão de vida
bom.
E sustentável para
a natureza pois o
produtor consegui
produzir em um
sistema
biodirverso
que
imita um ambiente
natural
Não
aplicaria
novas
tenologias no momento
Possui
uma
alta
diversidade
de
produtos,
o
que
garante
uma
estabilidade
econômica
e
segurança alimentar
Em alguns casos
aplica fertilizantes
químicos,
demonstrando
baixa
sustentabilidade
ambiental.
Por
outro lado, possui
muitas iniciativas
de realização de
enxertia, o que
confere algumas
vantagens
ambientais
Eu iria propor um SAF
com a espécie Noni, já
que esta é uma planta
com
propriedades
medicinais
e
é
comercializada
pelos
japoneses.
Nessa
propriedade há algumas
plantas de Noni próximas
ao lago, de onde poderiam
ser feitas as mudas (ou
estacas, se for o caso).
Essa planta entraria no
início dos próximos SAFs
a serem implantados
136
Chegou na região da
década de 60, através do
plantio da pimenta tentou
se
estabilizar
porem
houve a insedencia de
fusaruim nos plantios na
região. Logo começou a
introduzir espécies de
frutíferas e florestais
(cacau, seringa, freijó,
dentre outras). 50%de
sua propriedade está em
forma de preservação
Nathália
dos
Santos
São proveniente da
produção
de
pimenta e outras
frutíferas de toda
sua propriedade
Participa
da
cooperativa
CAMTA, com sua
produção
Excelente, só o
fato de cumprir
com a legislação
(preservar
50%
da propriedade) é
ser diferente, e
devido
a
diversidade
de
atividades ligada
ao meio ambiente
(enxertia,
introdução
de
espécies novas,
produção
de
mudas,
conservação de
recurso
hídrico,
dentre outros)
São
várias
parcelas onde
cada uma tem
certa finalidade
como:
introdução da
titonia
para
mobilização de
fósforo; plantio
de
cupuaçu,
graviola, açai,
além
da
introdução de
especies
madeiráveis
(castanheira,
parica,
seringueira,
f reijo, cedro,
jacarandá,
dentre outras)
utiliza a prática
do
enxerto
para diminuir o
tempo
de
produção da
mayoría
das
especies com
que trabalha
Por
conta
da
diversidade
de
frutiferas (onde está
lhe
proporcionando
renda atualmente), a
rentabilidade
da
propriedade não se
limita a produção de
uma única espécie
que leva até a
CAMTA.
E
futuramente buscar
uma estratégia para
as
espécies
madeiráveis lhe trazer
retorno economico
Bastante,
a
diversidade
de
espécies
proporciona
biodiversidade, um
trabalho
mais
gratificante
pela
produção
e
também
pelo
ambiente
de
trabalho, afinal o
processo mostra a
retomada
da
natureza,
obedecendo
estágios
sucessionais
naturais
Por ser uma Pessoa bem
curiosa
e
flexible,
produtor precisa de uma
“pessoa estratégica” ou
um orgão que faça com
que
principalmente
o
conhecimento do mesmo
seja repassado a outros
produtores
(não
só
através de intercâmbios),
uma vez que o produtor
tem conhecimentos além
do básico (ex: enxertia de
plantas de grande porte),
algo que fará diferenta em
outras propriedades.
Sua propriedade é um
modelo, que precisa ser
replicada, não o modelo
de SAf’s mas sim a
grande concepção de ter
produção,
curiosidade
com o ambiente em plena
armonía
137
Donner
Matos
Médio produtor que
estar
ligado
diretamente
com
mercado através
da CAMTA. Porém
junto com a cultura
japonesa é um
agricultor
experimentador
Agricultor
com
auxilio do filho
planeja
e
gerenciar
o
sistema, porém
pela avançada
idade utiliza muita
mão de obra
externa, sendo
uma dificuldade
na manutenção
do sistema
O Sr. Sasahara
bem definido na
sua cabeça a
relação
entre
Homem e Natureza
e o papel da
agricultura
sustentável,
tornando capaz de
entender
os
processo
de
produção
mais
adaptados
pelo
meio
Utiliza
estratégias de
uso múltiplo da
terra, técnicas
tradicionais de
manejo
e
recursos
locais,
principalmente
consorciando
cacau, açaí e
Freijó
Toda a produção do
Sr. Sasahara tem
comercialização
garantida
pela
Cooperativa
com
preços justos, então
há
viabilidade
econômica
Ele sabe aproveitar
a diversidade de
saberes
e
experiências dos
japoneses
para
construir
novas
formas de produzir
mais sustentavéis
Muitas
vezes
nóis
extensionistas
temos
muito mais aproveitar a
diversidade de saberes e
experiências locais para
construir novas formas
de produzir do que
introduzir
conceitos
formulados
nas
academias
138
Área do Sr. Jorge Takahashi, Tomé Açu-PA
Participa
nte
Histórico
do agricultor
1974: Instala cultivo de
pimienta y cacao;
1977: Introducción de
diversidad de cultivos em
SAF`s
Caracterização
sócio econômica
Productor
experimentador,
innovador
y
empresario,
com
actividades
productivas
diversas,
que
garantizan
ingresos
permanentes
durante el año
Status
Organizacional
Presidente de la
Cooperativa de
Electrificación
Rural
Visão Ambiental
1974 Año de Inicio de la
vida Del cultivo de
pimienta y cacao;
1977 Implemantaciõn y
planeamiento
de
diferentes cultivos para
sistema SAF`s
Es um Productor;
Empresário;
Experimentador de
diferentes frutales
y
especies
maderables
Presidente de la
Cooperativa
Rural y Agricultor
emprendedora
de conocimientos
de SAFs
Aseguramiento Del
sistema
SAFs,
com
prácticas
culturales
adecuados
Miguel V.
Macedo
Angel
Ivan
Yumbo
Licuy
Compartida por las
diversas
actividades
productivas que
desarrolla
Sistema de
Produção
Cacao,
copoazú,
castaña, açai,
taperibá,
mogno, paricá,
ipé, ganadería
bovina
y
bosque
de
reserva
Sustentabilidade
Sócio Econômica
Alta: Sustentada en la
diversidad
de
actividades
productivas, que le
permiten
generar
ingresos permentes y
con mínimo riesgo
durante el año
Sustentabilidade
Ambiental
Alta: En los SAF`s;
Media:
En
las
actividades
de
ganadería bovina y
extracción
de
madera
Cacao,
copoazú,
castaña,
taperibá,
mogno, paricá,
ipé, ganadería
bovina
y
bosque
de
reserva
Diversidad de cultivos
que conforman los
SAF`s.
Ingresos económicos
satisfactorios
Buena alternativa
basada
en
la
combinación
de
diversos cultivos
asociados
de
producción,
cualidades
que
llevan al dejamiento
de
las
sales
minerales
del
suelo.
Técnicas
aplicables
sin
quema.
Propos ta
de
ação
extensionista
Diagnóstico
biofísico,
económico y ambiental de
la finca;
Planeamiento en función a
la visión socio económica
y ambiental del productor;
Pasantías a otros países
amazónicos en campo de
productores exitosos con
SAF`s;
Instalación de Parcelas
demostrativas piloto de
nuevos SAF`s
Diagnóstico
socio
económico familiar de la
finca;
Planeamiento participativo
y
créditos
para
la
implementación de SAf a
la producción;
Manejo de los servicios
ambientales,
con
procesos de agroturismo
comunitario;
Facilidad a la información
de los sistemas SAFs de
los diferentes proyectos
139
Migración
japonesa,
descrita en el Sr. M
Konagano
Practicó agricultura de
tumba y quema a partir de
bosque primario, después
vino el boom de la
pimienta con tutor muerto,
hasta que la fusariosis
atacó,
entonces
evolucionó a safs. Se
inició en el cacao como
monocultivo y después
derivó a distintos arreglos
agroforestales para dar
sombra al cacao
Venus P.
A.
Vizcaino
Agricultor
empresarial,
propiedad de 2800
ha, más o menos
100 en uso y el
resto es área de
reserva. Alto uso
de
insumos
principalmente
fertilizante, uso de
maquinaria. Es un
productor
innovador,
actualmente trabaja
en investigación de
28 métodos de
beneficio de cacao
fino de aroma que
apoyan
los
procesos
de
certificación. Cree
que el mercado de
semillas y plantas
aun
no
está
desarrollado
Socio
de
CAMTA. Idem Sr.
M. Konagono
“Lecciones
observando
la
mata amazónica”
con la guía de
forestal japonés.
En el diseño de los
Safs busca imitar
sistema de bosque
nativo, selecciona
especies
generadoras
de
ingreso
y
de
servicios que en
forma
análoga
corresponden con
los
distintos
estratos
y
funciones
observadas en el
bosque. De esta
forma el propósito
económico está en
armonía con el
ambiental
Más de 20
especies
en
diferentes
y
complejos
arreglos
espaciales y
temporales de
Safs
que
incluyen
componentes
maderables,
frutales,
especies
de
servicio
y
mejoradores
de suelos, las
especies
ocupan
diferentes
estratos
verticales
(30ha).
Los principales
componentes
de
mercado
son:
cacao,
copoazú,
pimienta.
Otros sistemas
son:
cacaoeritrina, cacaocedro-caoba,
pimienta
maracuyácacao
Ganadería con
ovinos
Los cacaotales
son de más de
20 años
No
se
observó
cultivos
para
seguridad alimentaria
Sistema con diversas
fuentes de ingresos
escalonadas a través
del año y pensado
para el largo plazo.
Actualmente, además
de pimienta, cacao y
pecuaria, 6-8 frutales
están en producción,
la madera es el
producto final, lo cual
ayuda a amortiguar
las fluctuaciones de
precios.
Escalonamiento
de
labores y cosecha en
el año y en el
horizonte de tiempo
del
sistema,
distribución
más
uniforme de la mano
de obra.
Depende de recursos
de crédito externo,
factor clave junto a la
investigación
y
asistencia técnica. El
crédito y el uso de
fertilizantes.son
factores de riesgo.
Adaptabilidad,
conocimiento
adaptado
a
sus
condiciones
Diversidad
interespecifica
vegetal
(manejada)y
animal,
menor
variedad
intraespecífica,
alta resiliencia.
Refugio de vida
silvestre, pero el
productor
considera nociva
la fauna silvestre.
Alta producción de
biomasa total y
cultivada, por tanto
alta captura de
carbono.
Hojarasca
y
coberturas
favorecen
el
ciclaje
de
nutrientes y la
retención
de
humedad.
Mejoramiento del
entorno y
del
microclima
Importación
de
insumos externos:
fertilizantes
Técnicos:
Ornamentales
y
producción de miel en el
estrato bajo.
Renovación
de
cacaotales con plantas
por semilla
Incluir nuevas variedad
para las especies en
renovación
Podas para controlar
escoba de bruja.
Estudio de la cadena de
semillas y plantas de
calidad.
Evaluación de especies
fijadoras de fósforo.
Promoción de postes
vivos para pimienta.
Rol
d
liderazgo/facilitador
Consolidación
de
procesos de beneficio de
cacao para certificación
orgánica y búsqueda de
mercados
alternativos
con
base
en
safs
(Servicios
ambientales,
turismo).
Explorar mercados de
semillas y plantas y,
alternativas que den valor
agregado a la madera
como
la
certificación
forestal.
Monitoreo de mercados
para incorporar nuevas
especies con potencial
y/o manejo en el sistema,
tal como lo viene haciendo
el productor
Difundir estos sistemas
en la zona, con los
respectivos ajustes
140
Hugo
Almeida
Gutiérrez
Carmen E.
E. Yepez
Dianorka
M.
G.
Barrera
Migrante japonés que en
el año de 1975 se inició
en el cultivo de cacao a
pleno sol, lo que afectó
su producción, por lo cual
a partir de 1977 se vio
obligado a implementar
SAFs
Se trata de un
grande productor,
puesto que posee
alrededor de 2800
has de terreno,
ocupando
tanto
mano
de
obra
familiar
como
contratada,
con
alto
grado
de
aplicación
de
tecnología
y
mecanización
Asociado a una
cooperativa de
exportación de
cacao
El productor está
altamente
comprometido con
el
cuidado
y
preservación de la
naturaleza
El sistema está
enfocado
principalmente
a la producción
de cacao para
la exportación,
con un alto
nivel
de
tecnología
y
mecanización
en todas las
áreas
del
cultivo
Cultivo
altamente
rentable que mantiene
la economía familiar
Em 1975comenzo su
necesidad de sembrar
cacao pero no fue hasta
em 1978 que implemento
el SAF´s cuando sedio
cuenta que el cultivo
necesitava sombra
Mediano Productor
Asociado a
Cooperativa
CAMTA
Tiene gran visión
ambiental
Si es un cultivo
sostenible
socioeconomicamente
, ya que es estable
elprecio del cacao
Inmigrante de Japon:
1977-1978, inicio plantio
de forestales; comenzo
por la necesidad de
sombriar los cacaotles
Productor
con
buenos
ingresos
debido a el buen
precio del cacao,
puede
ubicarse
dentro de un gran
productor
Asociado a la
cooperativa
CAMTA
(Coopertiva
Agricola Mixta de
Tome Açu)
Cuenta
con
implementos
necesarios
para
la
produccion y
de esta forma
darle un mejor
manejo en toda
las etapas del
cultivo
(Produuion y
post cosecha)
Presenta muy
buenas
tecnologias em
la produccion
del
cacao,
cuenta com los
ultimos
avances
em
tecnologias
la
Muy
sostenible,
debido al precio que
presenta
en
el
mercado el cacao
organico
Ambientalmente el
sistema
es
sostenible puesto
que no se aplican
prácticas
que
afecten
al
ambiente,
y
además
el
productor
ha
destinado
una
considerable
extensión de tierra
para
fines
de
conservación
y
preservación de la
floresta natural
Este cultivo es muy
sostenible
A pesar de su adecuada
planificación y manejo del
cultivo,
el
productor
puede conocer otras
experiencias, ya no de
productores vecinos, sino
de
otros
países
y
comenzar por probar
variedades
más
productivas y tolerantes
Altamente
sostenible
presenta un gran
equilibrio entre la
produccion
y
conservacion
Renovar plantaciones de
cacao
Renovar el cacao y
colocar clones resistente
y productivo
141
Pertence à comunidade
Nipônica instalada na
região. Começou o SAF
para sombrear o cacau
com apoio da CELPAC,
em 1977
Estabilidade, com
base no trabalho,
dedicação e luta,
característica
da
própria
cultura
nipônica
Vende
a
produção para a
CAMTA
(cooperativa)
Sombreamento do
cacau
com
essências
florestais, visando
também melhoria
das condições do
solo.
Podemos
considerar
um
produtor
com
visão ambiental /
empresarial
(vende madeira200 há)
Filho
de
imigrantes
japoneses.
Cultivava
pimenta do reino até a
década de 70, que com o
declínio, ao contrário dos
outros agricultores, fez a
troca do pimentais por
cacoais, ainda nesta
mesma década e desde
então vem produzindo
cacau
Agricultor de porte
médio a grande,
possui um total de
2800 há de área
não contínua, cujas
principais
atividades
são
agricultura (cacau
em saf’s), pecuária
(gado de corte) e
extrativismo (venda
de madeira)
Provavelmente
seja sócio da
CAMTA
Sua
visão
ambiental
construiu-se
a
partir
de
sua
experiência
de
plantio de cacau
em consórcio com
outras espécies
florestais
e
agrícolas, mas é
possível ampliá-la
mais
Froylan A.
O. Rivas
Kalil
Siqueira
Luz
Cacau (carro
chefe) x cedro
x mogno x
freijó onde o
cacau
foi
plantado
em
1975 e as
essências em
76/77,
tem
também
paliteiros
e
eritrina
remanescente
s do projeto
inicial
da
CEPLEC. N o
total 38 há de
SAF`S
Seus
SAF’s
são compostos
por
cacau,
mogno, uxuri,
paliteira,
eritrina,
cupuaçu, açaí
e cajá
A produção do cacau
(30-40 ton./ ano). É a
principal fonte de
renda do produtor,
vendendo a preço de
R$ 1.400,00/ ton. De
cacau
beneficiado
vendido
principalmente para o
mercado
exterior ,também cria
1000 cabras
As
essências
florestais
consorciadas com
o
cacau,
favorecem
a
produtividade. E a
produção
do
mesmo, em função
do
bom
sombreamento, a
conservação
do
solo
e
outros
serviços
ambientais
Manejo adequado das
leguminosa
renascente
(eritrina) para Ter uma
constante massa verde e
melhoria do solo. Agilizar
o
processo
de
certificação orgânica do
cacau, para obtenção de
um
melhor
preço/
diferenciado no mercado
A visita realizada não
me permite afirmar
sobre
a
sustentabilidade
econômica dos seus
SAF’s,
por
que
observou-se
uma
aplicação
de
recursos
elevadas
para o beneficiamento
das sementes de
cacau e o retorno na
comercialização
do
mesmo, não sei se
paga
todo
investimento realizado
(a menos que seja a
longo prazo)
Como ele tenta
fazer
a
maior
diversificação
possível nos seus
saf’s, é possível
que
nestes
sistemas tenha-se
uma
relativa
sustentabilidade
ambiental
Sugiro que faça uma
maior interação entre
lavoura e pecuária (p.e.
utilização do esterco dos
seus animais).
E principalmente, buscar
alternativas para parar de
cortar sua mata, sem que
a mesma seja alvo de
especulação de outras
madeireiras
142
Mario F.
Caldas
Ono
O
Sr.
Jorge
é
descendente de imigrante
japonês
(2º
Assentamento
JAMIC),
tradicional produtor de
pimenta-do-reino
que
após a decadência da
cultura por excesso de
chuva
em
1974
(fusariose), adotou o SAF
por
necessidade
de
sombrear o plantio de
cacau, diversificando o
cultivo
com
outras
espécies
que
agregassem
valor.
Prefere trabalhar com
cacau pela vantagem de
não morrer como a
pimenta, além de ter
mercado
relativamente
estável, podendo em
época de menor cotação,
reduzir o custo de
produção sem que as
plantas morram
Produtor de médio
porte com visão
empreendedora.
Possui propriedade
com boa infraestrutura, dotada
de máquinas e
implementos, capaz
de
atender
mercado
internacional.
Considerando
a
extensão da área
trabalhada e o nível
tecnológico
da
propriedade pode
ser indicativo de
que a mão-de-obra
usada no manejo
do sistema não é
familiar
e
sim
contratada
Além
de
produtor, o Sr.
Jorge
é
presidente
de
Organização
Sindical,
tendo
bastante
influência junto
aos
seus
colegas
produtores
O
produtor
pretende manter a
floresta em pé,
preservando
a
área de reserva
legal. Mas está
extraindo
e
comercializando a
madeira
por
medida
de
segurança, a fim
de
evitar
a
invasão
da
propriedade
por
madereiros.
Prefere vender a
madeira
a
ter
conflitos. Também
se preocupa em
selecionar
espécies
amazônicas para
produção de fruto
e
madeira,
a
exemplo do piquiá
SAF composto
dos seguintes
componentes:
cacau, cedro,
mogno,
castanha, ingá,
taperebá,
eritrina, jaca,
cupuaçu,
palheteiro,
puxuri,
mangostin, etc.
A propriedade
é dotada de
secadores
solares e boa
estrutura.
O
produtor
também
cria
gado
O produtor trabalha
de forma planejada,
buscando a eficiência
do sistema, sempre
com
foco
nas
demandas
dos
consumidores,
acompanhando
as
tendências
do
mercado
internacional. Neste
sentido já enviou
várias amostras do
produto
para
Continente
Americano, Japão e
Europa
O Sr. Jorge iniciou
recentemente
o
processo
de
certificação
orgânico, alegando
que o mundo está
exigindo produto
orgânico.
O
produtor está se
empenhando
em
oferecer
um
produto
de
qualidade,
verdadeiramente
amazônico
com
forte
apelo
ambiental,
afirmando
que
quer um cacau da
Amazônia
com
características e
identidade própria,
produzido
em
condições
ambientais
adequadas
Diversificar a fonte de
renda, elegendo outra
cultura ou atividade como
carro-chefe, de forma
que eu não fique na
dependência apenas do
cacau, levando em conta
que mais cedo ou mais
tarde, a madeira da
floresta
irá
esgotar.
Procurar trabalhar de
forma
integrada,
associando a produção
vegetal
à
produção
animal, haja vista que o
produtor cria gado. Assim
o
agricultor
poderia
aumentar a produtividade
das plantas, através dos
benefícios comprovados
da matéria orgânica
143
Isaias
Lima de
Sousa
Rachel C.
de Pinho
Descendente de Japonês
que nasceu no Brasil.
Iniciou seu trabalho com
SAFs em 1976 devido a
nessecidade
de
sombreamento do cacau
utilizando
especie
madeireira como mogno,
freijó e cedro
. Na
década de 90 começou a
implantar
o
SAFs
orgânico. Hoje em sua
propriedade tem 40ha de
SAFs, com vários tipos
de arranjos. Área total de
2700ha
Era produtor de pimenta.
Em 1974 houve um
ataque
intenso
de
Fusarium que destruiu
seus pimentais. Então
passou a plantar cacau.
Como havia necessidade
de sombrear o cacau,
iniciou os SAFs em
1977/78
E um produtor bem
sucedido;
Sua principal fonte
de renda e o SAF
sua produção e
entregue
para
cooperativa
comercializar;
Comercialização de
madeira da floresta
Associação
cultural _ sócio;
Cooperativa
_
cooperado;
Sindicato
Patronal _ sócio
Tem
a
preocupação de
trabalhar os mais
diversos
SAFs;
Mas visa mais o
lucro
Os principais
SAFs
praticados são
cacau
com
tatajuba
paliteira,
eritrina, freijó
sucupira,
seringüeira,
sapucaia,
piquiá,
açaí,
paricá,bacuri,
cupuaçu, etc.
O
sistema
e
sustentável pois o
produtor
consegui
bastante
renda da
propriedade e mantem
um padrão de vida
bom
E sustentável para
a natureza pois o
produtor consegui
sem
uso
de
produtos químicos
produzir em um
sistema
biodirverso
que
imita um ambiente
natural.
Porem
retirou
toda
a
madeira nativa de
sua propriedade
Não
aplicaria
novas
tenologias no momento
Possui
renda
proveniente
principalmente do
cacau.
Também
retira madeira da
área de mata para
vender
Não tenho essa
informação
É um agricultor
muito observador.
Doa mudas de
mogno a outros
produtores. Tem
interesse em se
tornar
produtor
orgânico
Cacau
com
eritrina, freijó,
cedro
e
mogno;
Cacau
x
banana
O segundo sistema é
pouco diversificado,
no entanto o cacau é
um
produto
que
apresenta
certa
estabilidade
econômica
O segundo sistema
é
pouco
diversificado. No
entanto,
o
agricultor realiza
um sistema de
seleção
das
melhores plantas,
o
que
pode
contribuir
para
beneficiar
as
plantas
mais
adaptadas
ao
sistema
Eu
iria
propor
a
diversificação do sistema
cacau x banana, com a
introdução de espécies
madeireiras nativas de
crescimento lento
144
Nathália
dos
Santos
Desde que um eng
Florestal respondeu a
uma pergunta feita por ele
sobre produção: “..basta
observar a natureza que
ele lhe mostrará..” ele
seguiu o conselho.
Hoje ele administra o que
sua mãe (que mora na
propriedade) conseguiu
construir com grandes
dificuldades
Produtor bastante
articulado,
tem
financiamento que
trazem
infraestrutura
Pertence
CAMTA
a
A necessidade de
sair
do
monocultivo
da
pimenta mostrou
que o ambiente
poderia
ser
diferente. O fato
de sua renda vim
dos
SAF’s
instalados em sua
propriedade
mostra
a
boa
visão ambiental do
produtor
São 38 ha de
SAF como um
todo. Onde o
cacau é o mais
cultivado e o
que
mais
comercializa,
ressaltando a
diversidade de
frutiferas
e
também
especies
madeiráveis
La sostenibilidad se
dará de acuerdo al
comportamiento
del
mercado actual y
futuro, para su caso,
es sostenible porque
tiene variedad de
productos de los SAF
productos a corto,
mediano y largo plazo
Boa, a diversidade
de
espécies
proporciona
biodiversidade,
favorece o clima
de trabalho ser
mais agradable e a
insidencia
de
pragas e doenças
é baixa
Plantar
mas
cacau
(especie resistente a
vassoura de bruxa) e dar
enfoque ao cupuaçu para
não “depender” de uma
especie para ser seu
“carro chefe”. Renovar
sua plantação a través do
enxerto de copa.
Ir em buscas de outros
mercados que o cacau
possa ser introduzido.
Como
além
do
beneficiamento
da
semente do cacau.
Ex: Levar a produção de
chocolate a partir das
sementes
para
ser
introduzida na merenda
escolar
das
escolas
rurais.
145
Em 1977 a 78 por
necessidade
de
sombreamento do cacau
e da diversificação da
produção ele introduziu
os SAF’s no sistema
Donner
Matos
Médio produtor que
estar relativamente
ligado
com
mercado
O agricultor estar
ligado
a
Cooperativa,
aonde fornece
toda a produção
do sistema e
recebe
assistência
técnica.
As
atividades
são realizados
pela
família,
porém usa muito
mão de obra
externa
Na propriedade do
sistema visitado a
produção
é
realizado através
de
SAF's
contribuindo para
manutenção dos
recursos
naturais.porém em
outra área não
visitada
o
agricultor
disse
que estar sendo
obrigado a vender
a madeira pois
estar na eminência
de
ocupação
dessa terra.
Conclusão é que
ele tem uma visão
muito
boa
de
conservação dos
recursos naturais
Com influência
de
um
Engenheiro
Florestal amigo
se, pediu para
observar
o
comportamento
da
floresta,
depois disso
ele
utiliza
estratégias de
uso múltiplo da
terra, técnicas
tradicionais de
manejo
e
recursos
locais.
Realiza SAF’s
mas o carro
chefe
é
o
cacau
Hoje no mercado
internacional o preço
do
cacau
estar
relativamente
bom,
porém
mesmo
utilizando
muitos
insumos e mão de
obra
externa
o
sistema tem uma
sustentabilidade
econômica
No sistema existe
uma
reciclagem
muito de matéria
orgânica
fornecendo micro
e macro nutrientes
potencializando a
conservação
e
uso
da
biodiversidade.
Porém, o agricultor
tem uma estratégia
diferente pois ele
quer
derrubar
árvores
Naqueles
sistemas
principalmente no talhão
aonde estar o cupuzeiro
verifica-se um abandono,
sendo que a orientação é
para
recuperação
e
tratamentos
fitossanitários.
Realizaria
uma
experiência de adubação
orgânica no cacaueiro
146
Área do Sr. Bruno, Tomé Açu-PA
Participa
nte
Miguel V.
Macedo
Angel
Ivan
Yumbo
Licuy
Histórico
do agricultor
Siempre fue agricultor y
recibio apoyo del senor
Michinori em capacitacion,
semillas y plantones.
Hace 8,0 anos com apoyo
del convenio Embrapa –
JICA planto maracuya,
pimienta
y
cacao.
Trajando
com
la
Comunidad
Japonesa
aprendio el manejo de los
cultivos em SAF`s
Caracterização
sócio econômica
Pequeño productor
experimentador e
innovador,
que
practica
uma
agricultura familiar
com
base
em
SAF´s
Status
Organizacional
No detalló
Visão Ambiental
Sistema de manejo de los
cultivos com base em los
SAF`s. Conducido por la
colonización japonesa
Pequeño productor
experimentador
Agricultor
dedicado a los
sistemas SAFs
Conocedora de los
procesos
de
producción dando
la
importância
importancia
al
rescate cultural de
médio ambiente
Media:
La
adopción de los
SAF`s,
explica
que el productor
tiene
conocimientos
basicos de la
importancia
de
producir alimentos
cuidando el medio
ambiente
Sistema de
Produção
Pimienta,
maracuyá,
copoazú,
cacao,
açai,
graviola,
castaña,
cashu,
glyricicdia
Sustentabilidade
Sócio Econômica
Media: Porque si bien
maneja SAF`s, estos
requieren
ser
mejorados, pues se
observó cultivos que
muestran deficiencias
nutricionales. Si estos
no son corregidos
oportunamente,
se
pone en riesgo la
generacion de los
ingresos esperados
Pimienta,
maracuyá,
copoazú,
cacao,
açai,
graviola,
castaña
SAF`s,
un
alto
requerimiento de los
cultivos
asociados
para recuperación de
los nutrientes y agua
Sustentabilidade
Ambiental
Media: Los SAFs
estan en proceso
de
evaluacion
continua por la
familia, es posible
que parte de los
componentes del
sistema aun no
estan generando
beneficios
esperados
por
ellos, lo cual podria
cambiar
las
decisiones futuras
en el uso del suelo
Análisis técnico a
la deficiencias de
manejo y control
de enfermedades
(posible riesgo)
Proposta
de
ação
extensionista
Diagnósticos
biofísico,
socio
económico
y
ambiental de la finca;
Planeamiento participativo
con base en la visión del
productor;
Mayor capacitación en
manejo de SAF`s;
Instalación de Parcelas
demostrativas pilotos;
Fortalecimiento
organizacional;
Acceso
a
red
de
información agroforestal
Diagnóstico
socio
económico familiar de la
finca;
Planeamiento participativo
y
créditos
para
la
implementación de SAf a
la producción;
Manejo de los servicios
ambientales,
con
procesos de agroturismo
comunitario;
Facilidad a la información
de los sistemas SAFs de
los diferentes proyectos
147
Durante 6 años fue
trabajador
en
las
propiedades
de
los
japoneses y de allí trajo
conocimiento para su
parcela. Posee 2 lotes.
Hace 5 años planta
pimienta
de
reino,
actualmente
está
cambiando
a
tutores
vivos porque los postes
muertos son escasos
Venus P.
A.
Vizcaino
Agricultor familiar,
su
familia
es
extensa y está
conformada por 14
miembros, niños y
adultos, 5 o 6
miembros proveen
de mano de obra a
la finca. Vende a
CAMTA, la pimienta
a
los
intermediarios.
El
resto de sus hijos
viven
independientes y
trabajan fuera, uno
en la cooperativa.
El trabajo de la
mujer es visible.
Tiene 10 ha de
bosque
No pertenece a
ninguna
organización.
Participa
en
investigación con
EMBRAPA sobre
tutores vivos de
gliricidia
Agricultura
de
bajos
insumos,
visión
sistémica
evidenciada en los
diferentes
sistemas
que
maneja en los que
busca
optimizar
los recursos para
la
subsistencia
familiar. Práctica
tumba y quema
Arroz,
maíz,
yuca (1ha) y
pequeña
producción
animal
para
seguridad
alimentaria
Azaizal
Pimental
en
barbecho
Maracuyá
cacao,
copoazú
Pimientamango-cacao
Pimienta-azaí
con cobertura
muerta de la
palma
Cacao
con
sombra
de
gliricidia
Pimienta- azaímaracuyácacao
Pimienta
con
tutor
de
gliricidia
y
cobertura de
gramínea.
Además
maneja
cobertura
muerta
de
leguminosa
Producción de
postes vivos
de
gliricidia
para venta
1y media ha de
pimienta
con
tutor vivo y 4
ha con tutor
muerto
Diferentes fuentes de
ingreso
a
corto,
mediano y largo plazo
Seguridad alimentaria
depende
de
la
producción vegetal y
animal
Está ampliando los
safs con recursos
propios
Utilización de mano de
obra familiar.
Adaptabilidad, uso de
conocimiento
tradicional, demanda
de mano de obra para
podas de gliricidia se
cubre con la familia
Autonomía
en
el
control del sistema.
Se desconoce sobre
equidad
sobre
distribución de tareas
y beneficios entre los
familiares;
Se
desconoce
si
el
sistema deja utilidad
Alta
diversidad
interespecifica
vegetal (manejada
y
presente)y
animal,
menor
variedad
intraespecífica,
alta resiliencia.
Alta producción de
biomasa total y
cultivada, por tanto
alta captura de
carbono.
Hojarasca
y
coberturas
favorecen
el
ciclaje
de
nutrientes y la
retención
de
humedad
importante
en
períodos
de
sequía.
Mejoramiento del
entorno y
del
microclima
Promover
un
huerto
casero
Incorporar gliricidia como
tutor vivo en pimental con
postes y como sombra de
los otros lotes de cacao.
Manejar la gliricidia para
optimizar la producción de
tutores
Incorporar
especies
fijadoras de fósforo
Promover la organización
para acceso a mercados
y crédito.
Incorporar
componente
forestal para el estrato
alto, en caso de madera
en linderos o en líneas, de
modo que disminuir el
daño durante la cosecha
en
los
otros
componentes, importantes
en una agricultura familiar.
Explorar
mercados
alternativos para sus
productos
Apoyo a agroindustria
casera con productos
para consumo doméstico
y venta (frutales)
Balance de nutrientes
(retroalimentación a la
investigación)
148
Hugo
Almeida
Gutiérrez
Carmen E.
E. Yepez
Dianorka
M.
G.
Barrera
El productor trabajó 6
años con los productores
japones, luego de lo cual
inició
su
propia
producción de pimienta, la
misma que ya tiene 8
años de vida
Pequeño productor
que ocupa mano de
obra familiar
Productor
particular
Su
enfoque
principal
es
económico, más
no
existe
un
balance adecuado
entre producción y
conservación
Es un agricultor com
mucha
dedicacion,durante 6 año
fue empleado de los
productores
japoneces
donde aprendio el cultivo
de la pimienta y lo puso
em practica em su finca y
al ver que los gasto se
iva
em
los
tutores
muertos decidio utitizar
tutores vivo (Gliricidia
sepium) ahora trabaja
com Embrapa y siembra
Cacao, Maracuya, Asais
y Pimienta
Trabajo durante 6 años
com los japoneses donde
aprendio, las tecnicas de
la pimienta. El sr. Michinori
Konagano, siempre lo há
ayudado
donandole
semillas, para que se
iniciara en el cultivo de la
pimienta
Pequeño Productor
Particular
No tiene
ambiental
Pequeño productor,
practican
uma
agricultura familiar
Productor
particular
Presenta
muy
poca
vision
ambientalista, no
há
dejado
de
practicar
la
agricultura de la
quema
visión
Presenta
un
sistema
productivo
innovador de
pimienta con el
uso
de
Gliricidia como
tutor vivo y
proveedor de
nitrógeno
al
sistema
Es
un
productor
innovador, ya
que penso en
la utilizacion de
estaca
de
2.5mts
para
ganar tiempo
en
el
establecimiento
(Altura
y
Grosor) y le
sirve de tutor a
la pimienta
El cultivo es rentable
y contribuye a cubrir
las
necesidades
básicas de la familia y
mejorar su calidad de
vida
Productor con
ideas
ingeniosas,
tutores vivos
con gliricidia,
para evitar el
uso de tutores
muertos en la
pimienta,
debido al alto
costo
que
representan
Si
sistema
es
sostenible debido a
que se sostiene con
la venta de la pimienta
y el asi, aparte el
productor
esta
vendiendo
las
estacas de y Gliricidia
Si
sistema
es
sostenible ya que el
vende su produccion
como tambien las
estaca de Gliricidia
Falta todavía lograr
un
adecuado
balance
entre
producción
y
conservación,
para
lo
cual
primero
debería
comenzar
por
eliminar la práctica
continua de la
quema
Todavia realiza la
practica de tumba
y quema por lo
tanto
no
tiene
mucha
visión
ambientalista
Mejorar
prácticas
de
manejo de la pimienta
sobretodo
en
la
fertilización del cultivo en
lo que corresponde a
otros nutrientes aparte del
Nitrógeno.
Convencerlo
de abortar la práctica de
quema constante
El
productor
todavia maneja la
practica de quema
por lo tanto no
tiene mucha visión
ambientalista
Capacitacion en manejo
de cultivos para obtener
unas mejores ganancias;
Diversificar la produccion
realizar cursos de manejo
de cultivos para que
mejore mas suparcelas;
Piense en diversificar mas
la produccion
149
Trabalha em parceria com
a Jica, plantava maracujá
e por motivo de manejo e
fitossanitários deixou de
plantar
É
um
produtor
familiar que pela
variedade
de
culturas de ordem
econômica, tem um
renda
familiar
razoável
que
atende
as
necessidades
familiares
e
investimentos
na
propriedade. Mão
de obra familiar
Além da busca
de parceria o
produtor vende a
produção
na
CAMTA
(cooperativa)
A iniciativa no uso
da glirecídia como
cerra
viva
e
suporte
para
pimenta,
demonstra
a
preocupação do
produtor em evitar
o uso de estacas
de árvores de
acapu espécie em
extinção
na
região. Ao mesmo
tempo melhoria do
solo e adubação
verde
Açaí
x
maracujá
x
culturas
anuais;
Pimenta
x
glirecídia.(tutor
vivo)
A pimenta está
com 8 anos
O carro chefe é a
pimenta (12 há), com
o aproveitamento dos
galhos do tutor vivo
para
mudas,
e
glirecídia
plantadas
para produção de
estacas que são
vendidas a outros
produtores, e a venda
do açaí (1,0 há)
trazem
bons
dividendos
ao
produtores.
O
plantio
da
glirecídia, diminui
os
custos
de
tutores,
consequentemente
a
degradação
ambiental diminuiu,
tendo
enriquecimento do
solo, aumentando
a capacidade de
produção
Agricultor não nipônico
que mora no próprio sítio
a 5 anos
Típico
agricultor
familiar, no qual
administra toda a
área com o apoio
de sua família, seja
na orça de trabalho
como nas decisões
a serem tomadas.
Planta pimenta do
reino,
maracujá,
cacau,
cupuaçu,
açaí, arroz, milho e
mandioca
Não
tenho
informação
sobre
sua
relação com o
Sindicato.
É
parceiro
da
Embrapa
na
experiência do
cultivo
da
pimenta
em
tutores
vivos
(gliricídia).
Apesar de não
ser sócio da
CAMTA é um dos
pequenos
agricultores
colaboradores
que
fornece
produtos
à
cooperativa
Possui uma visão
empírica
de
proteção ambiental
em construção
Possui SAF’s
com formatos
diversos,
vimos um com
produção de
pimenta
do
reino, tendo a
gliricídia como
tutor vivo, com
cupuaçu,
maracujá,
cacau, entre
outras
essências
florestais. Há
uma outra área
em que são
consorciados
açaí
com
outras
frutíferas
Há possibilidade muito
forte de que seu
sistema
produtivo
seja rentável, em
virtude do Sr. Bruno
está
realizando
ampliação de sua
área produtiva
Observa-se uma
sustentabilidade
ambiental relativa,
que
tem
possibilidade
de
ser ampliada
Froylan A.
O. Rivas
Kalil
Siqueira
Luz
Para
melhor
aproveitamento das áreas
foi sugerido plantar cacau
entre as pimentas e
glirecídia,
conforme
espaçamento
definido,
onde futuramente saia
pimenta, e o cacau passa
a ocupar da cultura
principal.
Aproveitamento de área
plantada com maracujá
que
poderá
ser
substituída pela pimenta
aproveitando as estacas
já existentes. Neste caso
a pimenta entra melhor
como opção econômica
Maior
utilização
de
espécies arbóreas nos
SAF’s;
Maior integração avoura
l
– pecuária, com utilização
de pequenos animais nos
SAF’s.
150
Mario F.
Caldas
Ono
Isaias
Lima de
Sousa
Antes o Sr. Bruno
trabalhava com o Sr.
Michinori
com
quem
adquiriu experiência na
implantação e manejo de
SAF, adotando-o como
sistema de produção,
deixando a monocultura
da pimenta.
Por outro lado, o produtor
se
recuperou
recentemente de acidente
que afetou a sua perna,
impossibilitando-o
de
trabalhar
por
algum
tempo.
Pequeno agricultor que
trabalhava para o Sr.
Michinori Konagano, e
durante esse trabalho se
capacitou em manejo de
SAFs. Resolveu trabalhar
em sua propriedade com
SAFs
,
que
foi
incentivado
pelo
Sr.
Michinori Konagano com
sementes e mudas de
plantas
O
Produtor
se
mantém
da
atividade agrícola
com sua família (o
casal
mais
2
filhos), os quais
moram em pequena
casa de madeira.
Talvez em razão de
boa
parte
dos
SAF’s implantado
em
sua
propriedade ainda
não estarem em
fase de produção
Sua principal fonte
de renda vem do
SAFs que tem
como carro chefe a
pimenta do reino
O Sr. Bruno está
participando de
parceria
com
Embrapa, JICA e
CAMTA
sobre
experiência com
utilização
de
tutor vivo para
pimenta-do-reino,
há 8 anos. A
experiência vem
dando certo e a
parceria também.
O produtor está
satisfeito com os
resultados
O produtor tem
amor e dedicação
a
terra.
Atualmente
não
faz mais covas
grandes
para
plantio da pimenta
e deixou de usar o
estacão,
poupando
o
acapú,
espécie
ameaçada
de
extinção
Sistema
produtivo
constituído de:
pimenta-doreino,
açaí,
gliricídia,
taperebá,
graviola,
maracujá,
cacau, etc.
Apesar do sistema se
encontrar em início de
produção, o produtor
vem reduzindo o
custo de produção
com o uso de tutor
vivo que representa
despesa significativa
na implantação do
sistema
O Sr. Bruno está
implantando
os
SAF’s m áreas
alteradas,
preparando a área
sem o uso do fogo,
manejando o solo
com
uso
de
cobertura vegetal
e leguminosa. Mas
ainda pratica a
adubação química
das plantas sob
orientação do Sr.
Michinori
Intensificar o uso de
leguminosas e produção
de biomassa para maior
cobertura
do
solo,
principalmente na época
de estiagem, quando as
plantas sofrem mais com
o
estresse
hídrico,
ocasionando a queda das
folhas da gliricídia e
afetando a produção
O produtor
tem
uma
visão
ambienta
diante
seu
SAF
produzindo
de
forma
mais
diversa possível
Sua principal
produção e a
pimenta
do
reino com tutor
vivo a gliricidia;
Pimenta
do
reino,açaí
e
tatereba
O
sistema
e
sustentável pois o
produtor
consegui
renda
da
propriedade para se
manter
E sustentável para
a natureza pois o
produtor consegui
produzir em um
sistema
de
diversidade
Plantaria
mais
leguminosas
para
produção de biomassa e
melhorar a qualidade do
solo
151
Rachel C.
de Pinho
Nathália
dos
Santos
Antes era empregado dos
japoneses.
Depois
passou a trabalhar no
terreno de seu irmão.
Plantava
pimenta
no
sistema convencional (em
estacas)
Vende
pimenta
para
o
atravessador, e o
maracujá e açaí
para a fábrica.
Possui culturas de
subsistência (milho,
arroz e mandioca)
Não tenho essa
informação
É aberto à novas
idéias
que
objetivem tornar o
sistema
mais
ecológico
Possui
um
experimento
em
parceria
com a Embrapa
e
a
Jaica:
pimenta
utilizando
gliricídia como
tutor
vivo.
Poda a gliricídia
2 vezes ao
ano. Há 100
pés de gliricídia
nesse sistema
Produtor bastante flexível,
e tem ido em busca de
novas tecnologias.
Está experimentando a
gliricídia como tuto vivo
com pimenta
Pequeno produtor
familiar, utiliza toda
a mão de obra da
família.
Experimenta coisas
novas
porém
trabalha
com
culturas anuais e
com pimenta
Leva
sua
produção
a
cooperativa
CAMTA
E pertence a
associação da
comunidade
Pequena, apesar
de ser esforçado
e pretender ter as
“novidades” seu
objetivo maio é
aumentar
a
produção.
Ressaltando
a
abertura de toda a
família
em
compreender
o
processo
de
transição para a
“agroecologia”
Cultiva
a
pimenta
do
reino com tutor
vivo (gliricidia);
Introdução de
maracujá,
cacau
no
monocultivo de
pimenta
visando
o
SAF’s; cultivo
de
culturas
anuais
de
forma
tradicional
(corte
e
queima)
Apesar de vender
para o atravessador,
consegue uma boa
renda com a venda
da
pimenta.
Economizou pois não
precisou
gastar
dinheiro comprando
mourões para estaca
de pimenta. As frutas
que vende também
são utilizadas para
auto-consumo,
promovendo
segurança alimentar
Segundo o próprio
produtor, a produção
é a mesma que se
plantada em tutor
morto.
Pode
até
melhorar a produção
futuramente se além
do tutor, experimentar
coisas
novas
no
processo.
E já tem SAF’s em
formação em outra
área
que
pela
diversidade tráz e
trará segurança na
alimentação familiar
Utiliza a biomassa
da gliricídia para
adubação verde.
No entanto, ainda
aplica fertilizantes
químicos
Eu iria propor uma maior
diversificação do sistema,
através da introdução de
espécies no sistema, de
modo a fornecer uma
renda de médio a longo
prazo
Ainda não se ve
tanto
resultado
ambiental, porém a
pespectiva
é
principalmente
obter sombra para
o trabalho e a
gliricidia alimentar o
solo com materia
orgânica
Deveria ter ainda mais
apoio das pessoas e/ou
instituições que estão
envolvidas no processo,
uma vez vista e mostrada
o interesse do próprio
produtor e familia.
Introduzir
espécies
frutíferas
visando
a
absorção da produção da
CAMTA
152
Donner
Matos
Trabalhava e aprendeu
com os japoneses no
cultivo de pimenta do
reino.
Logo conseguiu comprara
um lote para poder
trabalhar com a família
sua própria produção
Agricultor familiar,
aonde sua base de
produção é para
suprir
as
necessidades da
família.
A mão de obra é
toda familiar
Estar associado
numa
Associação para
aquisição
do
crédito.
Todas
as
atividades
são
distribuídas pelos
membro
da
família
O
interessante
que ele é dos
primeiros
a
usarem
tutores
vivos
para
o
plantio de pimenta
do
reino,
demonstrando que
o sistema é mais
barato
e
com
serviços
ambientais
prestados
O carro-chefe
do Saf’s é a
pimenta
do
reino,
porém
ele
utiliza
estratégias de
uso múltiplo da
terra, técnicas
tradicionais de
manejo
e
recursos
locais
Usando tutores torna
mais
barato
a
produção de pimenta
e ainda aumenta a
produtividade de cada
pé. Essa prática mais
a mão de obra familiar
podem
trazer
sustentabilidade
econômica ao sistema
Só o fato dele não
utilizar os tutores
mortos ( acapú)
isso traz enormes
benefícios ao meio
ambiente
Identificação de entidades
que
potencialmente
podem contribuir para o
trabalho
a
ser
desenvolvido levando-se
em
consideração
a
missão e a influência no
contexto
institucional;
mobilização
e
sensibilização
das
entidades que atendem
aos
requisitos
condizentes com objetivo
do agricultor.
Indicaria uma adubação
orgânica
153
Área do Sr. Bio, São Domingos do Capim-PA
Participa
nte
Miguel V.
Macedo
Histórico
do agricultor
1999: Se oficializa el
programa de politicas
publicas, em este marco
se
desarrollan
los
procesos Plano de Uso
Participativo y el Acuerdo
Comunitario
Caracterização
sócio econômica
Pequeño productor
experimentador e
innovador,
que
desarrolla
uma
agricultura familiar
com
base
em
SAF`s
Status
Organizacional
Promotor local
Visão Ambiental
Posee
conocimientos
básicos de la
importancia
de
producir alimentos
cuidando el medio
ambiente para las
generaciones
futuras, ya que
permite
trabajar
em la misma área
por
tiempo
indefinido
Sistema de
Produção
Mandioca,
banana, maíz,
pimienta,
copoazú,
cocotero,
cacao,
nim,
fríjol de palo,
achiote, jaca,
caoba
y
capoeira,
crianza
de
aves de corral
Sustentabilidade
Sócio Econômica
Media:
Por
la
diversidad de cultivos
que
le
permiten
obtener producciones
e ingresos continuos
y generar
empleo
familiar
Sustentabilidade
Ambiental
Media: Si bien
algunos
SAF`s
están
establecidos, mas
es necesario que
el
productor
perciba mayores
beneficios
por
plantar árboles en
el sistema. Caso
contrario
podría
perder motivación
por el cuidado del
medio ambiente
Proposta
de
ação
extensionista
Elaborar
diagnóstico
biofísico, socio económico
y ambiental de la finca;
Formular
planeamiento
participativo en relación a
las
perspectivas
del
productor;
Capacitación
especializada
y
permanente en la gestión
de los SAF`s;
Transferir conocimiento
en los beneficios de la
agricultura orgánica y
servicios
medio
ambientales;
Fortalecer
la
unidad
familiar y la organizxación
de los productores;
Convenio interinstitucional
para realizar trabajo en
equipo
154
Angel
Ivan
Yumbo
Licuy
Migrante otro municipio
Del estado de Pará,
dinaminizador de políticas
públicas
de
la
agricultutara familiar.
Agricultura sin quema
durante 5 años dentro de
su finca.
Tiene
procesos
de
inicitivas de la agricultura
de
campasino
a
campesino
Vivencia de dentro de los
4 municipios que habarca
500 agricultores que
también esta trabajando
em sistemas SAFs.
Agricultura familiar
em SAF`s, com
procesos
de
producción
Dinaminizador
Del proceso de la
Agricultor
(Tipitamba)
Conocimientos
básicos de la
importancia
de
cuidar el medio
ambiente para las
generaciones
futuras, ya que
permite
trabajar
em la misma área
por
tiempo
indefinido
Monocultivo de
yuca
Banana, maíz,
pimienta,
copoazú,
cocotero,
cacao,
nim,
fríjol de palo,
achiote, jaca,
caoba,
la
mayor
parte
fueron cultivos
asociados
Diversidad de cultivos
que
le
permiten
generar autoempleo
familiar e ingresos
permanentes durante
el año
Buena riqueza en
SAF`s
están
establecidos,
mayor beneficios
por plantar árboles
en el sistema
Diagnóstico
socio
económico familiar de la
finca.
Planeamiento participativo
y
créditos
para
la
implementación de SAf
(producción).
Facilidad a la información
de los sistemas SAFs de
los diferentes proyectos.
Capacitación y asistencia
Técnica.
Intercambio
de
experiencias en sistemas
de producción.
Valorar al producto desde
la fina con sistemas de
certificación
orgánica
Convenios
Interinstitucionales para el
manejo de Chacras.
Manejo de los servicios
ambientales,
con
procesos de agroturismo
familiar
155
Migró de otro municipio de
Pará, líder de Programa
de Políticas Públicas para
la Agricultura familiar de
Proambiente, formado por
500 agricultores de 4
municipios para promover
Safs. Tiene 3 hijos, su
esposa y un hijo le
ayudan en la finca.
Practicó agricultura de
tumba y quema durante 5
años
Venus P.
A.
Vizcaino
Agricultor familiar,
motivado
por
capacitación
agroecológica
incursiona
en
sistemas
agroforestales en
el 2000. Tiene 27
ha, cultivos de
subsistencia,
pimienta, safs y
reserva
Uno de los 178
agricultores
experimentadore
s con los que
trabaja
FANEP
(unidad
capacitadora
socia
de
Proambiente),
facilitador
del
programa para
20
familias.
Inmerso
en
organización
incipiente,
motivada
por
agentes
externos
Búsqueda
de
formas de uso
sostenible de la
tierra
1 y media ha
de cacao y 1
de pimienta en
Safs
son
financiadas a
través
del
programa.
3ha
Yuca,
fréjol,
maíz,
subsistencia
Safs
con
arreglos
de
diversas
especies:
banana,
pimienta, maíz,
copoazú,
cocotero,
cacao,
nim,
achiote, jaca,
caoba, mango,
Ceiba.
Otros arreglos:
Pimientacacao-caobaalmendra
Pimienta-(jacapalma-inga)(Bombacopsis
quinata-nim)acacia
Caucho- piñalaurel-maízacaciapupuña.
Bacuríjacarandaaceituna negra
Lote
recuperado
con la siembra
deliberada de
diversidad de
especies
(principios de
Agroforesta)
Diversas fuentes de
ingreso y alimento
hasta
que
los
maderables puedan
ser explotados
Uso de mano de obra
familiar
Incentivos externos:
plantas y crédito, le
limita en la autonomía
de decidir sobre el
sistema
No hay claridad sobre
equidad
de
distribución de tareas,
recursos y beneficios
entre los familiares
Se desconoce si el
sistema deja utilidad,
pero si permite la
subsistencia de la
familia
Diversidad
interespecifica
vegetal (manejada
y
presente)
y
animal,
menor
variedad
intraespecífica,
alta resiliencia.
Alta producción de
biomasa total y
cultivada, por tanto
alta captura de
carbono.
Hojarasca
y
coberturas
favorecen
el
ciclaje
de
nutrientes y la
retención
de
humedad
importante
en
períodos
de
sequía.
Mejoramiento del
entorno y
del
microclima
Promover
un
huerto
casero
Incorporar
especies
fijadoras de fósforo
Incorporar
componente
maderable, en linderos o
en líneas, de modo que
disminuir el daño en los
otros
componentes
Ornamentales para el
estrato bajo
Fortalecer la organización
para acceso a mercados,
crédito
y
asistencia
técnica.
Explorar
mercados
alternativos para sus
productos
(agroturismo
basados en Safs,)
Apoyo a agroindustria
casera con productos
para consumo doméstico
y venta (frutales)
Balance de nutrientes
(retroalimentación a la
investigación)
156
Hugo
Almeida
Gutiérrez
Carmen E.
E. Yepez
Dianorka
M.
G.
Barrera
El productor llegó a São
Domingo
do
Capim
proveniente
de
São
Miguel de Guamá, y a
partir del año 2000, luego
de asistir a un curso,
comenzó a implementar
SAF en su pimental
Pequeño productor
que aplica técnicas
de
agricultura
familiar
Productor
independiente y
promotor
de
PROAMBIENTE
La conservación
ambiental no es su
prioridad,
más
está conciente de
la importancia de
proteger
la
naturaleza
Comenzo
com
la
agricultura de mandioca,
luego realizo curso de
agroforestales que puso
em practica em su
propiedad
(Mudas
y
Semillas). Para el 2001
comenzo com la pimienta,
pensando que deberia
estar sola, hasta que
descubrio que podria
colocar un SAF´s dentro
del cultivo
Llego a estas tierras de
são Miguel de guamo.
Comenzo
a
realizar
cursos em Agroforesteria
y se intereso en poner en
practica estos es su
propiedad. Es promotor
en su comunidad de
FANEP pro ambiente
Pequeño productor
Productor
Independiente
Recupero
un
igarape com un
SAF´s por lo tanto
reconoce
la
importancia
de
proteger
la
naturaleza
Pequeño productor,
practican
uma
agricultura familiar
Productor
particular
Buena
vision
ambientalista,
participa em su
comunidad
en
proyectos
pro
ambientales
y
reconoce
la
importancia
de
proteger
el
ambiente
Se presenta un
sistema
promisorio en
prueba,
el
mismo
que
está
siendo
adoptado por
los
vecinos,
aunque debe
mejorarse su
aplicación
Las parcelas
no estan bien
distribuidas,
elmanejo no me
parecioya que
sembrar dos o
tres
rubros
juntos,
para
luego eliminar y
dejar uno solo
no
muestra
funcionalidad
El sistema alcanza a
cubrir
las
necesidades básicas
de la familia
Dado
que
el
productor no utiliza
prácticas
que
afecten
al
ambiente,
el
sistema
es
ambientalemente
sostenible
Se puede trabajar mucho
en el fortalecimiento de la
capacidad
de
planificación y arreglo de
los SAFs
Una gran diversidad
de rubro que posee
lepermite mantenerce
economicamente
Los cultivos que
tienen
si
son
ambientalmente
sostenible,
esto
lepermitio
la
recuperacion
de
un naciente de
agua anteriormente
desaparecido
* Distribuir
parcelas
A pesar de
que
el
productor
quiere
implementa un
SAF's, no lo
esta realizando
con una buena
planificacion,
demasiadas
plantas juntas
en un sol sitio
que
no
permiten
el
crecimiento de
algunas
El sistema alcanza a
cubrir
las
necesidades de la
familia, con el cultivo
de la pimienta logran
ahorrar para gastos
improvistos. Cultivan
la yuca para obtener
farihna
Es
sustentable
debido a que ha
dejado de realizar
practicas gricolas
que
iban
en
detrimento
del
ambiente, y el mism
nota
que
ha
obtenido mejorias
en sus tierras
Elegir
especies
que
cubran los diferentes
estratos.
Distribuir
mejor
las
parcelas;
Una mayor planificacion
de los SAF's
mejor
las
157
Froylan A.
O. Rivas
Kalil
Siqueira
Luz
O produtor é atendido
pela ONG- FANEP dentro
do programa proambiente.
A propriedade fica dentro
do polo Rio Capim, o
produtor foi capacitado
para
ser
agente
comunitário, encarregado
de fazer extensão na
comunidade
É um produtor ativo
e entusiasta, vende
todo o que produz
de
forma
diversificada tendo
renda
constante
para atender as
necessidade.
É
um
produtor
familiar
bem
sucedido,
com
estrutura
familiar
humilde
mais
harmoniosa
Agente
comunitário,
capacitado pela
FANEP
para
trabalhar
os
conhecimentos
práticos juntos
aos
outros
produtores
da
comunidade.
Com
ênfase
organizadas da
produção. E os
canais
de
comercialização
Produtor
Proambiente
Pimenta
x
frutíferas
x
essências
x
leguminosas x
pupunha
x
paricá x caju x
bacuri.
Num
total de 1,5 há
de
SAF
e
3,0há
de
culturas
de
substância
Além
da
comercialização
da
produção garantida,
de médio a longo
prazo,
as
perspectivas
de
aproveitamento dos
subprodutos. E boa,
tendo em vista que o
produtor já tem um
secador de frutas
(desidratador), onde
são
aproveitadas
varias
frutas.
Mandioca farinha
Agricultor familiar típico,
que produz e administra
sua propriedade tendo a
família como principal
fonte de força de trabalho
e tomada de decisão
Planta
mandioca,
milho,
feijão
e
arroz. Possui uma
área com SAF’s e
diversidade
de
criação
de
pequenos animais
(galinha,
pato,
peru, capote), além
de uma casa de
farinha
para
beneficiamento da
mandioca.
Sua
família e composta
por 8 pessoas (6
filhos)
É um agricultor
experimentador,
que
está
adaptando
os
conhecimentos
de agrofloresta
que adquiriu em
curso realizado
com o Ernest
Götch
em
experimentos na
sua área de
produção.
È
também agente
multiplicador no
programa
PróAmbiente,
executado pela
FANEP
Devido a vários
cursos
e
capacitações em
que
participou,
possui uma ampla
visão ambiental e
um bom senso de
preservação
do
meio ambiente
Seu SAF é
composto por
várias
espécies
frutíferas
e
florestais, além
de
cultivos
anuais. No saf,
observa-se:
acássia
mangium,
mandioca,
samaúma,
manga, caju,
coco, pimenta,
abacaxi,
banana, cítrus
O SAF do senhor Bio,
apresenta
uma
característica
de
oferecer alimentos a
sua família e não a
geração de renda
financeira,
assim
podemos afirmar que
por si não pode
sustentar
a
sua
família, mas contribui
consideravelmente
para o autoconsumo
da mesma
Inicialmente
plantava pimenta
solteira, depois de
sua capacitação
aplicou o SAF
incluindo
acasia
manju,
jaca,
jambolão, abacaxi,
ingá, urucum, caju
e pupunha. Com
isto, a pimenta
melhorou
na
produtividade, pela
sombra e outros
serviços
ambientais. Há três
anos
não usa
adubo químico na
pimenta
Há
relativa
sustentabilidade
ambiental, uma vez
que a área em que
está realizando saf
foi uma área de
capoeira
já
degradada e que
pelo
manejo
sussecional
do
sistema
está
recuperando
a
área para torna-se
melhor que a área
da capoeira
A própria iniciativa do
produtor, com o apoio
técnico
da
FANEP,
vislumbra o sucesso dos
arranjos já implantados e
que está dando certo. A
proposta é que se de
continuidade
a
este
trabalho, e que poderá
ser aprimorado com o
tempo
Diminuir o adensamento
de plantas e permitir maior
espaçamento entre as
mesmas, no seu saf
158
Mario F.
Caldas
Ono
Isaias
Lima de
Sousa
O produtor vem seguindo
os princípios de SAF’s
sucessionais, a partir de
orientações
deixadas
pelo Sr. Ernst Göst,
saindo da monocultura da
pimenta-do-reino e da
cultura
do
coco
(cultivados em áreas
separadas),
anteriormente financiados
pelo FNO e partindo para
a
diversificação
do
sistema
O Sr. Bio trabalha
na
propriedade
com sua esposa
mais
6
filhos,
sendo que o SAF
ainda não gera
renda. Portanto a
família se mantém
produzindo parte
do auto-consumo e
da
remuneração
que o Sr. Bio
recebe
do
Sindicato
pela
função de agente
comunitário. Além
disso, o pouco de
excedente
comercializado
é
dividido igualmente
entre os familiares
Produtor
envolvido com o
desenvolvimento
sustentável da
Comunidade,
prestando
assessoria
técnica a outros
agricultores
(multiplicador) em
conjunto com a
FANEP
que
implementa
o
PRÓ-AMBIENTE
no Estado
Pequeno
agriculto
experimentador, casado,
pai de 5 filhos,iniciou com
o cultivo da pimenta do
reino solteira, fez cursos
sobre SAFs , gostou da
ideia
e começou a
adensar plantas frutíferas
e madeireiras no pimental,
fazendo
vários
experimentos
Sua principal fonte
de renda vem do
SAFs que tem
como carro chefe a
pimenta do reino e
coco
Sindicato
dos
Trabalhadores(a
s)
Rurais
–
“sócio ativo”
O Sr. Bio construiu
sua consciência
ambiental ao longo
do
trabalho
realizado com o
Sr. Ernst Göst
(observação
e
imitação
da
natureza) e do
acompanhamento
prestado
pela
FANEP que orienta
a produção com
prestação
de
serviços
ambientais,
implementando a
transição
da
agricultura
de
corte e queima por
práticas
ambientais
O produtor
tem
uma
visão
ambienta
diante
seu
SAF
produzindo
de
forma
mais
diversa possível
Sistema
produtivo
formado por:
pimenta-doreino,
coco,
murici, mogno,
cupuaçu, açaí,
café,
acácia
mangium,
andiroba,
copaíba, caju,
azeitona,
urucu,
ingá,
nim, taperebá,
samaúma,
abacaxi,
bacuri,
jaca,
banana, etc.
Roça
de
mandioca
O SAF ainda não está
gerando
renda,
enquanto o produtor
efetua o manejo do
sistema, a família se
mantém produzindo
parte
do
que
consome
(frutos,
produto
e
subprodutos
da
mandioca).
Criação
de
galinha.
Tudo
indica que boa parte
dos componentes do
sistema
produzirá
brevemente
em
função do manejo que
vem sendo realizado
pelo agricultor
Sistema
sustentável,
altamente
diversificado com
manejo de solo,
resíduos,
cobertura vegetal
e
adoção
de
tecnologias
apropriadas.
O produtor vem
experimentando
vários
manejos,
por
meio
da
observação
da
natureza,
implementando seu
próprio estilo de
agricultura
Aumentar a cobertura
vegetal
do
solo,
produzindo
mais
biomassa, pois ainda há
bastante
espaço
descoberto
nas
entrelinhas;
Considerando que o solo
é
arenoso,
há
necessidade de cobertura
principalmente na época
de estiagem;
Melhorar o critério para
utilização
de
componentes arbóreos de
grande porte, a exemplo
da samaumeira para não
ter que cortar depois de
formada, desperdiçando
tempo e material genético.
Sua principal
produção e a
pimenta
do
reino e o coco
consociado
com
leguminosas,
frutíferas
e
especie
florestal
O
sistema
e
sustentável pois o
produtor
consegui
renda
da
propriedade para se
manter
E sustentável para
a natureza pois o
produtor consegui
produzir em um
sistema
de
diversidade como
se
fosse
uma
floresta
Plantaria
mais
leguminosas
para
produção de biomassa e
melhorar a qualidade do
solo
159
Herdou a propriedade de
seu pai. Antes plantava
monocultura e realizava
adubação. Há 5 anos
trabalha com o Programa
Pró-Ambiente. Aplica os
conceitos
aprendidos
com Ernst G. e é um
multiplicador de técnicas
agroecológicas
Rachel C.
de Pinho
A principal fonte de
renda é a farinha.
Vende também a
pimenta e algumas
frutas. Recebe uma
bolsa
do
PróAmbiente no valor
de R$ 270,00 por
ser
agente
ambiental
É membro da
Associação
e
agente ambiental
do Programa PróAmbiente
Tem uma grande
preocupação
ambiental. Procura
diversificar
e
adensar o plantio
no pimental. Não
utiliza
insumos.
Plantou
árvores
para
recuperar
uma nascente
Pimental com
nim,
ingá,
mogno, acácia,
jaca,
samaúma,
coco, manga
A renda gerada pelo
SAF ainda não é
suficiente,
sendo
complementada pela
renda da farinha de
mandioca
Os sistemas são
sustentáveis pois
não é necessária a
aplicação
de
insumos, e toda a
mão-de-obra
é
familiar
A minha proposta é dar
ênfase àquelas plantas
que podem ser secadas
no secador solar de
frutas, ou seja: abacaxi e
banana. As frutas secas
possuem, em geral, um
bom preço e aceitação no
mercado. Aliado à maior
introdução
dessas
espécies no SAF (e
também
poderia-se
pensar
em
inseri-las
também na área de
mandioca), seria feito um
trabalho de estudo de
cadeia de mercado para
avaliar qual seria um
possível
e
viável
escoamento para esses
produtos. Esse sistema
iria incentivar também
outros
produtores
a
realizarem esse processo
de agregação de valor às
frutas, gerando renda e
um melhor aproveitamento
das frutas
160
Nathália
dos
Santos
Produtor com bastante
informações devido está
inserido a equipe do
programa
proambiente,
porém
sua
visão
ambiental esta presente
desde a participação em
um curso do Ernet Gost.
Sue esposa e filhos tem
influencia
direta
nas
atividades da propriedade
Recebe
do
programa
proambiente uma
ajuda de custo
mensal por ser uma
agente
ambiental
(multiplicador);
Mas sua maior
renda é do cultivo
da mandioca
É associado e
sindicalizado; É
agente ambiental
do Proambiente
Excelente
por
tentar
compreender
a
natureza, por ter
assimilado
a
filosofia do Ernet,
e principalmente
não ter receio de
passar
informações
a
quem
precisar
independente de
ser agricultor ou
doutor
Transformou
em SAF’s um
projeto
de
monocultivo de
pimenta
que
estava
em
decadencia.
Introduzindo
especies
frutiferas
(ingá,
jaca,
cacau,
cupuaçu, açai,
dentre outras)
e
florestais
(sumauma,
jatobá, jarana,
andiroba,
acacia
mangium,
dentre outras);
trabalha com
culturas anuais
O SAF’s não tras
rentabilidade
economica ainda por
esta em processo
(frutiferas),
resaltando que o no
mesmo
existem
parcelas com várias
experiencias com o
objetivo do agricultor
mostrar a ele mesmo
o que pode ou não
dar certo, dai ele
adapta para outras
áreas atendendo a
realidade e objetivo
das mesmas
Para a realidade da
área (muito uso
agrícola), o meio
ambiente ali já teve
um grande passo,
mas terá maior
futuramente devido
a diversidade de
especies.
Ressaltando que a
biodiversidade no
solo que antes
péssima,
hoje
muito melhor
Adotar
espaçamentos
para
as
espécies
introduzidas no pimental,
assim
possa
ver
produção significativa no
sistema de todas as
espécies;
Fazer adubação química
com um pouco mais de
intensidade
161
Donner
Matos
Agricultor familiar,
aonde sua base de
produção é para
suprir
as
necessidades da
família por isso a
necessidade
de
diversificar,
é
aonde também são
tomadas todas as
decisões sobre o
sistema
de
produção. A mão
de obra é toda
familiar
O agricultor é
associado
da
comunidade,
recebe apoio de
instituições
de
assistência
técnica.
Sua
família influência
no sistema de
produção.
Também recebeu
de projetos do
Ministério
do
Meio
Ambiente
para ser um
agricultor
disseminador de
conhecimento
Não utiliza mais o
fogo
na
preparação
de
áreas novas de
cultivo. Além disso
tem um forte perfil
de
ser
um
agricultor
agroecológico, por
essa razão possui
muitos
conhecimentos de
serviços
ambientais
Realizou
um
plano de uso
da
propriedade,
para
o
planejamento
da inserção de
cultivos
e
espécies
a
serem
colocadas no
sistema.
No
SAF’s
tem
cultivos
de
essências
florestais
e
frutíferas como
abacaxi,
laranja, caju,
cajá e etc.;
Em
outras
áreas
recuperou os
leito
do
córrego
d’água;
Outra
área
utiliza
para
produzir
mandioca
O interessante no
sistema estar na
formação
e
na
capacidade
do
agricultor em realizar
as atividades em
coletivo no sistema e
de colar em prática os
conhecimentos
conhecido. Isso torna
muito
sustentável
econômico o sistema.
Do próprio sistema ele
estar
dissecando
frutos para posteriori
consumir,
isso
também pode agregar
valor
na
sua
produção
O sistema ainda na
fase de transição,
porém
podemos
sentir
alguns
efeitos:
trabalho
menos
penoso
pois trabalha mais
confortavelmente
na sobra.
Recicla nutrientes
do próprio meio
Tentava criar mecanismos
em conjunto com o
camponês para controlar
as entradas e processos
(componentes
e
interações) para otimizar
saídas, principalmente a
produção;
Instalaria na propriedade
um sistema de verificação
pluviométrica
162
Área do Sr. João, Igarapé Açu-PA
Participa
nte
Histórico
do agricultor
Es beneficiario de los
proyecto
tipitamba
(agricultura sin quema ni
remocion del suelo) y
Raices de la Tierra;
Hace 5,0 anos que viene
practicando
agricultura
sin quema.
Caracterização
sócio econômica
Pequeño productor
experimentador
proclive al cambio
tecnologico,
que
práctica
uma
agricultura familiar
em
proceso de
adopción de SAF`s
Status
Organizacional
Promotor
local
Participa em el
proyecto
Tipitamba
Visão Ambiental
No la tengo
Pequeño productor;
Práctica
uma
agricultura familiar;
Buena adopción de
SAF`s
Participa em el
proyecto
Tipitampa
Conocimientos
básicos de la
importancia
de
cuidar el medio
ambiente,
protegiendo
el
suelo
de
las
prácticas
tradicionales
de
corte y quema
Miguel V.
Macedo
Angel
Ivan
Yumbo
Licuy
Muestra
conocimientos
básicos de la
importancia
de
cuidar el medio
ambiente,
protegiendo
el
suelo
de
las
prácticas
tradicionales
de
corte y quema
Sistema de
Produção
Mandioca en
monocultivo,
açai, copoazú,
glyricidia,
pimienta,
vivero
para
producción de
plantones de
frutales
y
especies
forestales
y
producción de
compost
Sustentabilidade
Sócio Econômica
Media: Se encuentra
en
proceso
de
adopción de SAF`s,
se observa escaso
manejo técnico, por lo
que es prematuro
predecir
que
el
sistema
garantice
ingresos
permanentes
Monocultivo,
açai, copoazú,
glyricidia,
pimienta,
vivero
para
producción de
plantones de
frutales
y
especies
forestales
y
producción de
compost
Proceso de dopción
de
SAF`s,
falta
fortalecimiento en el
manejo técnico
Sustentabilidade
Ambiental
Baja – Media: El
sistema observado
se encuentra en
proceso
de
ensamblaje,
parece
que
cultivos como la
pimienta y el açai
no están creciendo
bien. Es necesario
que el suelo se
recupere
más,
para
ello
es
necesario instalar
coberturas
mejoradoas
de
suelo.
Caso
conrario
el
poductor
podría
perder motivación
Recuperación del
suelo degradada a
largo palzo,
Establecar camas
de rastrojos
Proposta
de
ação
extensionista
Diagnóstico
biofísico,
socio
económicos
y
ambiental de la finca;
Planeamiento de acuerdo
a la visión del productor;
Establecer alianzas con
organismos que vienen
trabajando en la región;
Instalar
parcelas
demostrativas de SAF´s
pilotos;
Fortalecer
la
unidad
familiar y organización de
los productores;
Estrategías de acceso a
información en temas de
desarrollo rural sostenible
Diagnóstico
socio
económico familiar de la
finca;
Planeamiento participativo
y
creditos
para
la
implemetacción de SAf a
la producción;
Manejo de los servicios
ambientales,
con
procesos de agroturismo
comunitario;
Facilidad a la información
de los sistemas SAFs de
los difentes proyectos
163
Participa del proyecto
Tipitamba
(Embrapa)desde
1991,
que investiga agricultura
sin quema con el uso de
mecanización (trituradora
de capoeira)
Venus P.
A.
Vizcaino
Agricultor mediano
con vinculación al
mercado de yuca.
Principal cultivo es
la yuca, inicio en
Safs multiestrato.
Comerciante
de
yuca
Como efecto de
este proyecto y
promovido
por
los
actores
institucionales
junto a su hijo
lideró
la
formación
de
Raíces de la
tierra,
que
agrupa a 15
asociaciones de
ese
municipio.
Presidente
de
una asociación
con 25 socios
activos
La Agricultura sin
quema es una
innovación
de
pequeña escala,
en relación al
tamaño
de
la
producción mayor
de
yuca
en
monocultivo
Preparación de
suelo con uso
de
la
trituradora, se
práctico algo
de quema, con
abono
orgánico
Yuca
Cacao-yuca
gliricidia
Laurel- azaicopoazúgliricidiacaoba-pimienta
Vivero
comunitario
Baja adaptabilidad: la
principal restricción
es el costo de la
trituradora
y
la
organización
incipiente
de
los
productores
para
acceder al servicio
Como consecuencia
dependerá de fuentes
externas
de
financiamiento.
Conocimientos
nuevos,
más
capacitación;
No hay autonomía en
las decisiones;
Disminuye los costos
por limpiezas pero
también hay expulsión
de mano de obra;
Un análisis económico
incluyendo el costo
de la maquinaria se
requiere
para
conclusiones
más
consistentes sobre la
rentabilidad
Safs
en
comparación
de
yuca tendrían más
biodiversidad,
mayor ciclaje de
nutrientes;
Trituradora: menos
pérdida
de
nutrientes, menor
degradación
de
suelos,
sedentarización de
los sistemas
Explorar
formas
de
manejo de regeneración
secundaria sin quema,
dejando
especies
potenciales
para
establecer sistemas en
base de yuca y sistemas
multiestratos;
Safs, incorporar cultivos
de cobertura y plantas
fijadoras
de
fósforo,
manejo de riego o de
épocas adecuadas de
plantación
164
Hugo
Almeida
Gutiérrez
Carmen E.
E. Yepez
Dianorka
M.
G.
Barrera
En 1991 el productor se
involucra con el proyecto
Raíces de la Tierra y
luego con el proyecto
Shift Capoeria, proyectos
enfocados principalmente
a la eliminación de la
práctica de quema por
parte de los productores,
los mismos que son
capacitados en varias
técnicas destinadas a
mejorar la productividad y
proteger
el
medio
ambiente
Mediano productor
que
utiliza
maquinaria
sofisticada en su
explotación
Productor
asociado a una
cooperativa
apoyado por el
Proyecto Raíces
de Tierra
A pesar de que lo
ambiental no es su
tema
prioritario,
está conciente de
la importancia de
proteger
la
naturaleza, razón
por
la
cual
participa de los
proyectos, donde
su hijo trabaja
como promotor
Los principales
cultivos son la
pimienta
do
reino y la yuca
para
la
elaboración de
farinha
El
sistema
actualmente
se
muestra rentable, sin
embargo habría que
pensar
en
las
consecuencias que
se derivarán una vez
que
termine
el
proyecto, sobretodo
en
los
aspectos
relacionados con la
administración de la
maquinaria,
principalmente
el
tractor
Desde 1991 ellos vienen
trabajando
com
los
proyecto raices de la
tierra y Shit Capohera
cuyo objetivo es lograr
que los agricultores dejen
la practica de la quema
Mediano Productor
Productor
independiente
com apoyo del
proyecto
La mandioca
es
elprimer
rubro de este
sistema
en
conjuntocon la
pimienta
Si es rentable mientra
el
proyecto
que
preste el tractor
Desde el a{n 1991 viene
trabajando
con
el
proyecto raices de la
tierra y Tipitampa cuyo
objetivo es lograr que los
agricultores dejen de
utilizar la quema y vayan
hacia
los
sistemas
agroforestales
Mediano Productor
Productor
independiente
con apoyo del
proyecto
Si tiene visión
ambiental
al
cambiar la practica
de la quema por la
utilizacion
de
maquinaria
que
incorpora
el
material vegetal al
suelo
Si tiene visión
ambiental al tratar
de practicar ya
una agricultura sin
quema
Su
principal
cultivo es la
yuca
en
conjunto con la
pimienta
Si
es
rentable
mientras haya apoyo
del
proyecto,
despues seria muy
costoso para cada
productor pagar los
gastos
de
la
maquinaria
El
sistema
presenta un frágil
equilibrio ambiental,
si bien con la
maquinaria se está
evitando
la
práctica
de
la
quema,
es
necesario
investigar
los
impactos que la
misma
tiene
sobretodo en los
aspectos de suelo
como
compactación
y
erosión
Si es sostenible
porque
esta
contribuyendo con
las
propiedades
fisico quimico del
suelo
Consolidar la visión de los
productores de dejar de
lado la práctica de la
quema y fortalecer su
organización
para
la
producción de farinha de
mandioca, así como la
adopción de otros cultivos
bajo SAF, que les permita
mejorar su nivel de vida
sin agotar sus recursos
Si es sostenible
porque
esta
contribuyendo con
las
propiedades
fisico quimico del
suelo
Diversificar cultivo en su
parcela;
Implementar SAF´s
diversificar mas el cultivo;
Implementar SAF´s
165
Pequeno
agricultor
familiar, plantador de
mandioca
Kalil
Siqueira
Luz
Agricultor
pesquisador
que
trabalha
em
parceria com a
EMBRAPA,
no
projeto TIPITAMBA,
planta
mandioca
nas
áreas
de
cultivo de capoeira
sem queima, que
foram manejadas
com a utilização do
TRITUCAP
Filiado
ao
sindicato e à
associação da
qual seu filho é o
presidente,
participa
do
projeto raízes da
terra, projeto de
iniciativa
da
comunidade, que
objetiva
maior
autonomia
dos
agricultores
Percebeu-se que
sua
visão
ambiental está em
construção
a
partir
das
experiências
de
agricultura
sem
queima que vem
realizando e do
sucesso que vem
conseguindo com
este
tipo
de
agricultura. Mas é
necessário mais
atividades
de
capacitação com
este
agricultor
para
maior
ampliação
Área
de
produção de
mandioca em
monocultivo na
área
trabalhada pelo
tritucap e uma
com saf na
qual
há
o
plantio
de
mandioca com
plantio
de
gliricídia
que
servirá de tutor
vivo
para
plantio
de
pimenta
do
reino
Nas áreas manejadas
com
tritucap,
é
possível
perceber
que
há
certa
dificuldade no que
tange
à
sustentabilidade
econômica devido os
autos custos com a
utilização
do
maquinário que tritura
a capoeira. O saf
apresentado ainda é
recente e não é
possível
fazer
inferências sobre a
sustentabilidade
deste sistema
Ambientalmente,
pode-se
afirmar
que a utilização do
tritucap, reduz o
impacto
das
queimadas,
melhora
o
processo
de
reciclagem
dos
nutrientes e as
qualidades físicoquímicas do solo
É muito importante que o
agricultor e os outros
companheiros
possam
buscar alternativas de
agricultura sem queima,
visando a possibilidade de
manterem a continuidade
desse processo, que é
muito rico;
Objetivamente não tenho
propostas a apresentar
ao sr. João, pois o
trabalho que vem sendo
realizado pelo projeto
raízes da terra esta de
acordo com a capacidade
de
mudanças
e
possibilidade econômica
dos mesmos.
166
Mario F.
Caldas
Ono
Produtor tradicional de
mandioca,
trabalhando
com
a
lavoura
há
décadas, acelerando o
processo de degradação
a
perda
da
sustentabilidade do solo
ao longo dos anos com o
uso
sucessivo
de
derruba e queima. Apesar
o agricultor praticar a
agricultura itinerante com
pousio da área de
capoeira, observou-se a
conseqüente
baixa
produtividade do cultivo
Produtor humilde.
Vive
em
casa
simples com sua
família. Trabalha na
propriedade com a
ajuda de seu filho,
Joãozinho,
seu
braço
direito.
Pretende melhorar
sua qualidade de
vida a partir do
trabalho que vem
realizando
O produtor e seu
filho
interagem
bastante com as
organizações
envolvidas
no
processo
de
organização
comunitária e de
(Embrapa,
Projeto
SHIFT,
Projeto Tipitamba
e Projeto Raízes
da Terra). Aliás,
o Projeto Raízes
da
Terra
é
coordenado por
5 organizações
dos
próprios
agricultores,
estimulando
a
realização
de
trabalho coletivo,
onde o SR. João
e
seu
filho
participam
ativamente
Produtor e seu
filho
são
conscientes
de
sua
responsabilidade
ambiental,
contribuindo
melhoria
do
processo
produtivo e uso
sustentável
do
solo,
mediante
parceria
com
Embrapa
Roça
de
mandioca;
SAF
com
espécies
regionais,
fruteiras
diversas
e
gliricídia;
Viveiro
de
mudas
comunitário
Considerando o custo
da
trituração
mecanizada
ou
mesmo a dificuldade
de acesso à máquina,
visto que esta estará
disponível
aos
produtores somente
durante a vigência do
projeto, a tecnologia
se torna inacessível à
maioria
dos
agricultores familiares
que geralmente são
descapitalizados
Com relação ao
trabalho de cultivo
sem queima, é sem
dúvida
uma
excelente iniciativa
que promove a
sustentabilidade do
sistema.
Porém
apresenta
o
inconveniente do
custo
com
a
mecanização
Considerando o custo
com
a
trituração
mecanizada da capoeira e
a dificuldade imediata de
formação de parcerias
que possam viabilizar o
financiamento da máquina
(trator
Tritucap),
fica
como sugestão o preparo
manual da área, ou seja,
antes de derrubar a
capoeira,
o
produtor
semearia feijão, visando
a fixação biológica de
nitrogênio e o autoconsumo.
Simultaneamente ao corte
da capoeira deve ser feito
o
rebaixamento
dos
galhos, sendo que o
plantio de mandioca seria
realizado sob a cobertura
vegetal,
sem
a
necessidade
de
trituração. Caso os caules
mais grossos dificultem a
abertura
das
covas,
recomenda-se
o
enleiramento dos mesmos
nas bordas da área para
futuro
aproveitamento
como adubo orgânico
167
Isaias
Lima de
Sousa
Rachel C.
de Pinho
Pequeno agriculto que
através
do
projeto
“Raízes da Terra”vem
iniciando o tralho com o
SAFs
uma
área
experimental de 1ha. A
área onde trabalha e
bastante degradada tem o
solo muito pobre. Produz
suas próprias mudas
através de mutirões em
um viveiro comunitário
Anteriormente utilizava o
fogo para abrir áreas
para plantar roça. Aceitou
fazer uma parceria com a
Embrapa e o Projeto
Tipitamba para abandonar
a queima e introduzir
SAFs
Sua principal fonte
de renda vem do
plantio
da
mandioca.
Sindicato
dos
Trabalhadores(a
s) Rurais – sócio
ativo;
Associação
_
sócio
O produtor
tem
uma
visão
ambienta
diante
seu SAF produzir
de forma mais
diversa possível
tentando
recuperar áreas
degradadas
Sua principal
produção e a
mandioca
depois
e
acrescentado
leguminosas,
frutíferas
e
especies
florestal
O trabalho com esse
sistema
estar
se
inciando. Sua família
vem se sustentando
basicamente com a
produção
da
mandioca, o resultado
dos demais cultivo e
melhorar a renda
familiar
E sustentável para
a natureza pois o
produtor consegui
produzir em um
sistema
de
diversidade
recuperando áreas
degradadas
Plantaria intencivamente
leguminosas
para
produção de biomassa e
melhorar a qualidade do
solo
Não tenho
informação
É membro da
associação e faz
parte do projeto
Tipitamba e do
projeto Raízes da
Terra, que foi
criado
pelos
próprios
agricultores
Visão
ambiental
muito
boa.
Defende
a
realização de roça
sem queima, e só
usa
adubação
orgânica. É um
multiplicador
de
práticas
agroecológicas
para
outros
produtores
Sistema com
açaí, cupuaçu,
gliricídia como
tutor vivo para
a
pimenta;
mogno, paricá
e teça;
Mandioca
plantada
em
área
preparada pelo
trator triturador
A abertura de roça
sem queima utilizando
o trator triturador só é
possível com o apoio
do projeto. Se o
agricultor tivesse que
arcar com esses
custos, não seria
viável
Com a roça sem
queima,
já
foi
possível
plantar
por 2 ciclos, sendo
que geralmente no
sistema de corte e
queima
só
é
possível por 1
ciclo. Um outro
ponto positivo em
relação
à
sustentabilidade
ambiental é que o
agricultor
não
utiliza
adubação
química,
só
orgânica
A minha proposta não diz
respeito ao SAF, e sim ao
preparo da área da roça.
Partindo do princípio de
que foi percebido que a
roça sem queima possui
muitos benefícios, porém
o acesso ao trator não é
uma realidade para a
grande
parte
dos
pequenos
agricultores
amazônicos
,
minha
proposta é um projeto que
vise
estudar
outras
formas de preparo de
área sem queima, com
técnicas mais baratas e
mais
acessíveis
aos
produtores (por exemplo,
utilizando motoserra)
essa
168
Agricultor familiar e esta
experimentando
a
produção de cultivos
anuais sem o uso do fogo
com
uma
tecnologia
desenvolvida
pela
Embrapa (TRITUCAP)
Nathália
dos
Santos
Produtor
de
mandioca, milho e
Feijão
e
ainda
pimenta
Pertence
a
associação;
Participa
do
projeto raizes da
terra
Bastante
capacitado. Pelo
fato dos recursos
naturais
não
serem favoráveis,
tem
suas
limitações,
ressaltando sua
boa vontade e
esta flexivel a
inovações
tecnologicas onde
em sua região a
questão
cultural
de corte e queima
é intensa
Produção de
culturas anuais
com o preparo
da area sem o
uso do fogo.
Mandioca
principalmente
Analizando
o
processo atual, não é
viable
para
um
agricultor
familiar
devido o custo da
tecnología. A questão
é
fazer
esse
processo acontecer
(a tecnología sair da
pesquisa
para
o
acesso a “todos”)
O processo ajuda
na manutenção de
especies
existentes
e
nativas, uma vez
que não é perdido
com a queima
dandopotencialidad
e a regeneração
natural
e
sucessional ; além
que não queimar
toda
a
biodiversidade do
solo
Depois
dos
cultivos
anuais, fazer com que a
área se transforme em um
SAF’s, uma vez que o
precenso de preparo de
área ser diferenciado e
ter um custo, sem perder
a visão de mercado para
as culturas introducidas
(frutas) e dar preferencia
a espécies nativas, para
quem sabe seus filos e
netos não terem uma
poupança de ar puro e
trazer renda com
a
venda de sementes que
futuramente….
169
Donner
Matos
Foram as primeira áreas a
serem exploradas na
região Bragantina, por
isso
haver
uma
degradação acentuada;
1991 – Surgiu o Projeto
TIPITAMBA
financiado
pelo Governo Alemão,
onde o projeto serviu
para desenvolver “Roças
Sem Queima”; Projeto
serviu para fortalecer os
agricultores
em
Associação; além de
ajudarem
no
desenvolvimento
de
protótipo para trituração
da capoeira.
1994 e 1995 – Foi
desenvolvido
pela
EMBRAPA e financiado
pelo Ministério do Meio
Ambiente o Projeto Raízes
da Terra que tem como
enfoque a assistência
técnica e a abordagem
participativa
na
construção de sistemas
agroecológicos daquela
comunidade
Pequeno agricultor
com características
voltadas
para
garantia alimentar.
Recuperação
de
áreas degradadas
Participa
dos
Projetos
Tipitamba
e
Raízes da Terra
Agricultor
junto
com seu Filho
desenvolvem
atividades
coletivas
da
Associação
na
propriedade, como
a construção do
viveiro;
O interessante no
sistema
é
a
influência do filho
na gestão e mão
de
obra
nos
sistemas
A família utiliza
tutores
naturais para a
pimenta
do
reino
diminuindo os
custos
de
produção
e
trazendo
um
serviço
ambiental.
O
filho
que
contribui nas
atividades da
propriedade
tem uma visão
interessante
para
os
sistemas
de
produção,
principalmente
depois
de
várias oficinas
e seminários
que participa
como dirigente
da
Associação,
além
da
abordagem
ambiental dos
sistemas
Utiliza estratégias de
uso múltiplo da terra,
técnicas tradicionais
e desenvolvimentos
de outras tecnologia
de manejo e recursos
locais, principalmente
na
questão
de
recuperação
de
capoeiras
Observa-se que o
sistema
estar
passando por uma
transição
pois
ainda utiliza muito
insumos externos
porém
utiliza-se
tutores vivos para
pimenta e ainda
produz
suas
próprias mudas na
propriedade.
Identificação de entidades
que
potencialmente
podem contribuir para o
trabalho
a
ser
desenvolvido levando-se
em
consideração
a
missão e a influência no
contexto
institucional;
mobilização
e
sensibilização
das
entidades que atendem
aos
requisitos
condizentes com objetivo
do agricultor;
Otimizava as operações
de
distribuição,
comercialização e serviço
da
produção,
principalmente da farinha
170
171
Anexo 3 – Comentários dos Participantes
PONTOS POSITIVOS
Houve correlação forte entre a etapa teórica e a prática, as
visitas de campo complementarias ao que foi explicado na sala de
aula
Oportunidade de intercâmbio de experiências e conhecimentos
profissionais bem como intercâmbio cultural
Vivência prática
Bom conteúdo
Muitas experiências teóricas e praticas
Apresentação de novos conhecimentos em SAFS
Permitir conhecer as estruturas de organização, contexto social e
político dos produtores Brasileiros
A sensibilidade e atenção dos coordenadores
Integração da comunidade latino amazônica
Boa infra-estrutura e suporte do curso
Discussões com os agricultores
Conhecer outras formas de produção de um produto
Multidiciplinariedade que permitiu fortalecer a formação de
extensionistas em SAFS
Participantes com enfoques distintos e com experiência
Ser internacional
Estar voltado aos extensionistas
Esforços realizados pela equipe de coordenação e apoio para
resolver eventuais problemas que surgiam foi muito bom
Qualidade profissional e humana dos coordenadores
Visitas de campo À SAFS excelentes, regulares e mal sucedidos,
além de plantios florestais interessantes.
Fortalecimento de conceitos
A disciplina e rigor do curso
O cuidado com o bem estar de todos
Colaboração do grupo para cumprimento de horários
Me fizeram sentir em casa
Boa organização
Amabilidade da equipe
Apoio da equipe de coordenação
Diversidade de conhecimentos do palestrantes, organizadores,
agricultores e participantes
Companheirismo
Transporte durante o curso
Ótima equipe de apoio
Palestrantes com vasto conhecimento teórico e prático
Capacidade de transmissão de conteúdo dos palestrantes e
instrutores
%
Freqüência
8
33,33%
7
29,17%
6
6
6
4
4
25,00%
25,00%
25,00%
16,67%
16,67%
3
2
2
1
1
1
12,50%
8,33%
8,33%
4,17%
4,17%
4,17%
1
1
1
1
4,17%
4,17%
4,17%
4,17%
1
1
4,17%
4,17%
1
1
1
1
1
1
1
1
1
4,17%
4,17%
4,17%
4,17%
4,17%
4,17%
4,17%
4,17%
4,17%
1
1
1
1
1
4,17%
4,17%
4,17%
4,17%
4,17%
PONTOS NEGATIVOS
Pouco tempo para discussão no campo
Carga horária muito intensa
Sobrecarga de atividades diárias
Muitas visitas
Pouco tempo para discussão nas palestras
Pouco tempo para consolidação do conhecime nto
Palestras à noite após visitas de campo
Divergências entre os integrantes da coordenação que
transpareceram aos alunos e aos agricultores
Pouco tempo para as palestras
O idioma: para os espanos é muito difícil compreender o
português
Pouco tempo para dinâmicas de descontração e etrosamento do
grupo
Pouco tempo para intercâmbio de experiências
Muitas palestras
Não cumprimento dos horários X
Faltou espaço para formaçã o do grupo, a partir da análise o que
foi observado a campo.
Conflito de conhecimentos entre os organizadores
Correria em alguns momentos pelo excesso de atividades
Alguns temas como aspectos sócio -economicos e serviços
ambienta is deveriam ser abordados com mais profundidade.
Deve-se melhorar a direção do trabalho final que deve ser
explicado desde o início para que existam trabalhos de melhor
qualidade
Freqüência
%
13
12
12
12
11
10
8
8
54,17%
50,00%
50,00%
50,00%
45,83%
41,67%
33,33%
33,33%
6
5
25,00%
20,83%
3
12,50%
3
2
2
1
12,50%
8,33%
8,33%
4,17%
1
1
1
4,17%
4,17%
4,17%
1
4,17%
O CURSO ATENDEU SUAS EXPECTATIVAS?
Sim - O curso foi uma boa oportunidade de ter uma visão sistêmica de SAFS
Sim - Pela qualidade dos palestrantes, visitas ilustrativas.
Sim - Pois aprendemos pela vivência
Sim – Porque permitiu conhecer a realidade local bem como de outros países através
dos participantes.
Sim – Porque os temas abordados eram de muita importância
Sim - Porque os temas abordados eram de muita importância a nível florestal e
ambiental
Sim – O curso enriqueceu meus conhecimentos em SAFS, com as palestras e com a
visitas de campo que complementaram o fortalecimento dos conhecimentos adquiridos.
Sim – pela oportunidade de conhecer novos cenários e experiências em SAFS.
Sim – Porque me permitiu tecer uma analise real das vantagens e desvantagens dos
SAFS já estabelecidos à anos.
Sim – Porque a presentou muitas informações teóricas e práticas sobre SAFS
Sim – Proporcionou-me a ampliação e aprendizado de novos conhecimentos e
intercâmbio com profissionais de realidades diferentes.
Sim – Alem dos aspectos técnicos, foi possível perceber aspectos sociais e políticos que
interferem nas ações técnicas e que me levaram a fazer reflexões mais profundas para
um entendimento mais sistêmico.
Sim – 90%.
Sim – 95%, mas eu gostaria de ter visto mais experiências dos pesquisadores.
Sim – porque foi apresentado vários modelos de SAFS com diferentes arranjos e
173
espécies.
Sim – Porque existia a necessidade de conhecer novos conceitos e conhecimentos,
além de novas formas de se fazer SAFS para dividir com os campesinos de meu país.
Sim – Me fez recordar muitos conhecimentos, adquirir outros e resolver muitas dúvidas.
Sim – Pois foram apresentados novos conhecimentos e tecnologia.
Parcialmente – me interessava ver mais SAFS que integrassem produção de gado, e
também porque gastou-se muito tempo com açaí e cu puaçú, repetitivamente.
Parcialmente – pois o tempo para explorar os palestrantes foi curto e houve pouco
tempo para discussões dentro do grupo
Não - O curso deveria focalizar mais a agricultura familiar.
Não - Houve pouco enfoque nos temas socio -economicos e ambientais.
Não – Foi muita informação para pouco tempo, não havendo tempo para s aprofundar
em cada tema.
Não – Faltou discutir a interação da fauna nos SAFS, alternativas de produção em SAFS
com espécies animais de pequeno porte (coelhos, galinhas, patos, peru...)
O Curso atendeu as suas expectativas?
16,67%
8,33%
75,00%
SIM
PARCIALMENTE
Como você pretende aplicar os conhecimentos
adquiridos no curso, na sua instituição?
Dividindo os conhecimentos com a equipe técnica da minha
empresa
Dividindo os conhecimentos com os agricultores com quem
trabalho
Replicar o curso em minha região e implantar SAFS com a
comunidade local
Dividindo os conhecimentos com os colegas e amigos
Iniciar com os agricultores pequenos modelos de SAFS que
possam ser replicados depois e ava liar os resultados
Apresentar uma palestra com recursos audiovisuais para minha
equipe de trabalho, multiplicando o conhecimento adquirido
Utilizarei os conhecimentos adquiridos no momento em que for
fazer planejamento de SAFS X
Vou tentar montar um grupo de produtores que tenham
interesse em SAFS
Pretendo abrir minha própria empresa de extensão.
Utilizarei os conhecimentos em minha propriedade.
Os conhecimentos adquiridos me darão uma novo visão do meu
trabalho com crédito.
Levar novas ideias e tecnologias par melhorar os SAFS já
existentes dentro do programa “cerrado é vida”.
Replicar o curso com a finalidade de provocar ações mais
NÃO
Freqüênci
a
%
12
50,00%
11
45,83%
11
45,83%
7
5
29,17%
20,83%
4
16,67%
2
8,33%
1
4,17%
1
1
1
4,17%
4,17%
4,17%
1
4,17%
1
4,17%
174
arrojadas e direcionadas.
Conversar com algumas famílias sobre planificação.
Dar continuidade e suporte às pequenas praticas, já
existentes, dos agricultores em SAFS
Adaptar os conhecimentos e modelos vistos para as áreas da
Bolívia aonde trabalho.
Trabalhar na conscientização daqueles que ainda não tem essa
visão
Estou levando idéias e amostras de produtos processados
para mostrar aos agricultores
Elaborar projetos para entidades nacionais e internacionais
com ênfase em Agroflorestas.
Continuar os contatos com Aldemar e Fernando (demais
representantes de meu país no curso) com o objetivo de
continuar o processo de formação e aprendizado.
Capacitando produtores da minha região
Implantado parcelas demonstrativas (vitrines tecnológicas)
Seguir implementando SAFS como alternativa e complemento
Apresentando relatório à diretoria da minha empresa
Através do desenvolvimento rural sustentável enfocando os
aspectos socio -economicos ambientais junto as pequenas
propriedades.
Você indicaria este curso à outros profissionais?
Sim
Com restrições
Não
1
1
4,17%
4,17%
1
4,17%
1
4,17%
1
4,17%
1
4,17%
1
4,17%
1
1
1
1
1
4,17%
4,17%
4,17%
4,17%
4,17%
Freqüência
%
21
3
0
87,50%
12,50%
0,00%
Por que?
Pela difusão de tecnologia e a troca de experiências
O tema carece de divulgação e para socializar o conhecimento.
Pela vivência que é muito mais proveitosa que a teoria para o aprendizado.
Pela importância em vários aspectos Agroecológicos enfocando o pequeno agricultor e a
agricultura familiar.
Muitos profissionais são de "escritório" e p recisam conhecer a realidade do campo antes
de fazer algum projeto.
Para fortalecer os conhecimentos sobre SAFS dos colegas extensionistas de cada região e
país Amazônico.
Eu indicaria o curso devido a qualidade dos conferencistas, qualidade profissional e
humana dos coordenadores, bom conteúdo acadêmico e o respaldo de instituições de
prestígio.
Porque deve -se seguir replicando este modelo por toda Amazônia, protegendo assim o
meio ambiente.
Para difundir as experiências em SAFS e desta maneira impleme ntar maior número de
bons SAFS.
Porque os SAFS necessitam da participação interdiciplinar.
Permite o intercâmbio das informações e possíveis parcerias
Pois proporciona a ampliação e aprendizado de novos conhecimentos e intercâmbio com
profissionais de realidades diferentes
Para capacitar mais técnicos de minha instituição.
Para que haja uma discussão mais ampla e possibilite uma visão mais sistêmica da
175
realidade.
Porque os organizadores e coordenadores apresentam experiência teórica e prática e o
Estado do Pará possue produtores empresariais que aplicam tecnologia em SAFS.
Com restrições porque o curso é excelente, mas os participantes devem ser escolhidos
dentro de alguns propósitos, devem ter experiência, ser flexível em relação às propostas,
e ser capaz de aplicar e multiplicar o que aprendeu.
Você indicaria este curso à outros profissionais?
12,50%
0,00%
87,50%
Sim
Com restrições
Não
SUGESTÕES
Diminuir o numero de palestras para possibilitar maior tempo de debate e
questionamentos
Que no final do dia haja um período de debate entre os alunos para consolidar o que
foi visto naquele dia
No inicio do curso fazer um quadro com o perfil, experiências e objetivos de cada
participante, assim todos visualizariam uns aos outros no inicio do curso
Inserir palestras sobre o assunto participativo
Diminuir um pouco as visitas em um mesmo dia
Poderia haver alguma apresentação sobre SAFS indígenas (ex: terra preta...)
Adotar o KIT METAPLAN (painéis e tarjetas) para elaboração e apresentação do
trabalho em grupo, com enfoque participativo
Focar um pouco mais nas organizações: Cooperativas/associações
Usar apenas um idioma
Abordar mais as questões de contabilidade e administração dos SAFS
Os patrocinadores deveriam custear os gastos com o visto dos estrangeiros que é só
para o período de duração do curso, além das taxas aeroportuárias que são muito
elevadas para nós (especialmente Bolivianos e Colombianos)
Facilitar a entrada dos alunos no país (especialmente os Bolivianos)
Dar continuidade através de FOLLOW -UP
Deve-se melhorar a direção do trabalho final que deve ser explicado desde o início para
Ter trabalhos de melhor qualidade
Priorizar algumas palestras e visitas
Abrir mais espaço para debater assuntos de interesse
Dar mais tempo para o desenvolvimento de um tema
Que haja mais trabalhos em grupo
176