Programas do Ensino Primário

Transcrição

Programas do Ensino Primário
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DESENVOLVIMENTO HUMANO
INSTITUTO NACIONAL DO DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO
(INDE)
Programas do
Ensino Primário
Língua Portuguesa, Língua Inglesa, Matemática, Ciências
Naturais, Ciências Sociais, Educação Musical, Educação
Visual e Ofícios, e Educação Física
3º Ciclo
(6ª e 7ª Classes)
Julho de 2015
Prefácio
Caro Professor!
É com prazer que colocamos, nas suas mãos, os Programas do 3º Ciclo do Ensino Primário, das
disciplinas de Língua Portuguesa, Língua Inglesa, Matemática, Ciências Naturais, Educação Musical,
Educação Visual e Ofícios Ciências Sociais e Educação Física.
Os presentes Programas resultam da revisão pontual do Plano Curricular e dos respectivos Programas de
Ensino Básico introduzidos em 2004 com o objectivo de melhorar a qualidade do Ensino Primário em
Moçambique, traduzida no desempenho qualitativo dos alunos na literacia, numeracia e nas habilidades
para a vida.
Esperamos que estes Programas possam auxiliá-lo na execução da sua tarefa diária de proporcionar aos
alunos o desenvolvimento de conhecimentos, habilidades e atitudes, com vista a enfrentarem, de forma
adequada, os desafios que lhes são colocados no dia-a-dia - para que se tornem cidadãos participativos,
reflexivos e autónomos - contribuindo, deste modo, para a melhoria da sua vida, da vida da sua família,
da sua comunidade e do País.
É nossa pretensão, também, que os alunos sejam educados dentro do espírito patriótico, versado pela
preservação e desenvolvimento da cultura moçambicana, pela preservação da unidade nacional, pela
cultura de paz, pelo aprofundamento da democracia e respeito pelos direitos humanos.
Importa ainda salientar que os Programas são abertos e flexíveis, podendo ser adaptados à realidade dos
alunos e da escola.
Estamos certos de que os Programas serão um instrumento de base para as discussões pedagógicas na
sua escola, planificação de aulas, reflexão sobre a prática educativa, análise do material didáctico e
elaboração de projectos educativos, contribuindo para melhorar o seu desempenho profissional – que,
afinal, é um direito seu.
O Ministro da Educação e Desenvolvimento Humano
Professor Doutor Luís Jorge Manuel António Ferrão
Ficha Técnica
Título original: Programas das Disciplinas do 3º Ciclo do Ensino Primário
Edição:
INDE/Ministério da Educação e do Desenvolvimento Humano
Autor: INDE/MINED
Capa: INDE
Arranjo gráfico: INDE
Impressão:
Tiragem:
No. De Registo:
Índice
Introdução ....................................................................................................................................................... 1
Programa de Língua Portuguesa do 3º Ciclo ................................................................................................ 13
Visão Geral dos Conteúdos do 3º Ciclo da Disciplina de Língua Portuguesa .................................... 17
Porgrama de Língua Portuguesa 6ª Classe .......................................................................................... 27
Programa de Língua Portuguesa 7ª Classe ...........................................................................................39
Programa de Língua Inglesa do 3º Ciclo ...................................................................................................... 78
Programa de Língua Inglesa 6ª Classe ............................................................................................... 84
Programa de Língua Inglesa 7ª Classe .............................................................................................. 104
Programa de Matemática 3º Ciclo .............................................................................................................. 123
Visão Geral dos Conteúdos do 3º Ciclo da Disciplina de Matemática ............................................. 127
Programa de Matemática 6ª Classe ................................................................................................... 132
Programa de Matemática 7ª Classe ................................................................................................... 165
Programa de Ciências Naturais 3º Ciclo ..................................................................................................... 194
Visão Geral dos Conteúdos do 3º Ciclo da Disciplina de Ciências Naturais .................................... 197
Programa de Ciências Naturais 6ª Classe .......................................................................................... 200
Programa de Ciências Naturais 7ª Classe .......................................................................................... 213
Programa de Ciências Sociais 3º Ciclo ....................................................................................................... 227
Visão Geral dos Conteúdos do 3º Ciclo da Disciplina de Ciências Sociais ...................................... 237
Programa de Ciências Sociais 6ª Classe ............................................................................................ 241
Programa de Ciências Sociais 7ª Classe ............................................................................................ 254
Programa de Educação Musical 3º Ciclo .................................................................................................... 261
Visão Geral dos Conteúdos do 3º Ciclo da Disciplina de Educação Musical ................................... 263
Programa de Educação Musical 6ª Classe ......................................................................................... 265
Programa de Educação Musical 7ª Classe ......................................................................................... 268
Programa de Educação Visual e Ofícios 3º Ciclo ....................................................................................... 282
Visão Geral dos Conteúdos do 3º Ciclo da Disciplina de Educação Visual e Ofícios ..................... 286
Programa de Educação Visual e Ofícios 6ª Classe ............................................................................ 282
Programa de Educação Visual e Ofícios 7ª Classe ............................................................................ 296
Programa de Educação Física 2º Cíclo ....................................................................................................... 309
Visão Geral dos Conteúdos do 3º Ciclo da Disciplina de Educação Física ...................................... 311
Programa de Educação Física 6ª Classe ............................................................................................ 314
Programa de Educação Física 7ª Classe ............................................................................................ 317
Introdução
O Ensino Primário desempenha um papel importante no processo de socialização das crianças, na
aquisição de conhecimentos, habilidades e valores/atitudes fundamentais para o desenvolvimento
harmonioso da sua personalidade. Esta afirmação é também fundamentada por Seepe (1994), para
quem “as crianças de amanhã devem não só estar preparadas para se adaptarem ao mundo em
mudança, mas também devem preparar-se para criar novas mudanças em benefício da
humanidade”.
Em 2004, foi introduzido o Currículo do Ensino Básico, cujo objectivo principal era tornar o
ensino mais relevante, no sentido de responder às diferentes demandas socioculturais,
económicas e políticas, formar cidadãos capazes de contribuir para a melhoria da sua vida,
da vida da sua família, da sua comunidade e do país, dentro do espírito da preservação da
unidade nacional, manutenção da paz e estabilidade nacional, aprofundamento da
democracia e respeito pelos direitos humanos, bem como da preservação da cultura
moçambicana.
Volvidos mais de dez anos da implementação do Currículo do Ensino Básico, os resultados da
avaliação no âmbito do SACMEQ (2007) e da Avaliação da implementação dos programas do 1º
e 2º ciclos do Ensino Básico (INDE, 2010) revelam que grande parte de alunos do Ensino
Primário termina o 1º ciclo sem saber ler nem escrever. Estas constatações levaram o Ministério
da Educação e Desenvolvimento Humano, através do Instituto Nacional do Desenvolvimento da
Educação, a desencadear o processo de revisão pontual do Plano Curricular e dos Programas de
Ensino, com vista a incrementar a qualidade de ensino.
A revisão pontual do Plano Curricular do Ensino Básico incidiu, essencialmente, sobre a:
•
Alteração da designação do Plano Curricular do Ensino Básico (PCEB), passando a
designar-se Plano Curricular do Ensino Primário (PCEP).
•
Alteração do Plano de Estudos, que compreendeu a redução do número de disciplinas
através da integração de competências e de conteúdos:
 1º ciclo: 1ª e 2ª classes, de 6 para 3 disciplinas;
1
 2º ciclo: 3ª classe, de 8 para 3 disciplinas, tomando a 3ª classe as características das
classes do 1º ciclo, sendo, por isso, uma classe de consolidação;
 4ª e 5ª classes, de 9 para 6 disciplinas;
 3º ciclo: 6ª e 7ª classes, de 11 para 9 disciplinas.
•
Reorganização dos Programas das diferentes disciplinas:
 Integração de algumas disciplinas;
-
No 1º ciclo, as competências das disciplinas de Educação Visual, Ofícios e
Educação Musical foram integradas nas disciplinas de Língua Portuguesa e
Matemática.
-
No 2º ciclo, a 3ª classe apresenta as mesmas características das classes do 1º
ciclo, sendo a classe de consolidação das competências de leitura e escrita
iniciais e numeracia.
-
Na 4ª e 5ª classes, as competências das disciplinas de Educação Visual, Ofícios
e Educação Musical foram integradas nas disciplinas de Língua Portuguesa,
Ciências Sociais, Matemática e Ciências Naturais.
 Elaboração das competências por ciclos e respectivas evidências de desempenho;
 Especificação da carga horária;
 Reorganização dos tempos lectivos, de forma a permitir que os alunos possam
adquirir, desenvolver e consolidar a literacia e a numeracia no Ensino Primário.
2
Guia de Leitura
Os Programas do Ensino Primário revistos enquadram-se nos princípios básicos que nortearam a
transformação curricular do Ensino Básico, especificamente:

A concepção da escola como agente de transformação, e não apenas como meio de
transmissão de conhecimentos;

O reconhecimento da necessidade de formação integral da personalidade, o que leva a
que as diferentes disciplinas sejam abordadas em uma perspectiva integrada;

Exigência de Programas flexíveis facilmente adaptáveis à realidade: características locais,
pontos de partida e ritmos de aprendizagem diversificados e;

O predomínio dos aspectos relativos ao desenvolvimento das capacidades de análise,
síntese e ao estímulo da criatividade, da livre crítica, do sentido de responsabilidade e da
capacidade de integração em grupo.
Com estes Programas do Ensino Primário, pretende-se tornar o ensino relevante , de modo a
responder às reais necessidades do aluno e da sociedade moçambicana. Esta relevância
fundamenta-se na percepção de que a Educação é fundamental para o desenvolvimento do
capital humano e, por conseguinte, deve ter em conta a diversidade de indivíduos e de grupos
sociais, para que se torne um factor por excelência de coesão social e não de exclusão, formando
cidadãos capazes de se integrarem na vida, aplicando os conhecimentos adquiridos em benefício
próprio e da comunidade.
Neste contexto, os Programas do Ensino Primário são uma fonte de estudo e de orientação dos
professores para o desenvolvimento de um ensino de qualidade, um ensino que permite que os
alunos desenvolvam as competências determinadas nos diferentes ciclos de aprendizagem e as
utilizem para a resolução dos diferentes problemas do dia-a-dia, da sua comunidade, distrito,
província, país, bem como para responder aos desafios da globalização.
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I - Estrutura dos Programas
Os Programas de Ensino Primário apresentam:
a) A Introdução
b) O Plano Temático (com indicação da unidade temática, os objectivos específicos, os
conteúdos, as competências parciais e a carga horária)
c) As Sugestões Metodológicas
d) A Avaliação
a)
Introdução
Na introdução, faz-se uma descrição dos propósitos e significado do Programa, a filosofia que
está por detrás da sua concepção e as principais alterações em relação ao Programa anterior.
b)
Plano temático
Para a orientação do professor, apresentamos uma grelha que ajudará a mediar o processo de
ensino-aprendizagem. Apresentamos também orientações para a utilização do plano temático.
Eis a seguir o esquema desse plano:
Unidade
Temática

Objectivos específicos
O aluno deve ser capaz de:
Conteúdos
Competências Parciais
O aluno:
Carga
Horária
A primeira coluna do plano temático apresenta a unidade temática a ser abordada em cada
fase. Para abordar a unidade temática, o professor deverá fazer a leitura completa de toda a
linha, para ter uma ideia global sobre o tratamento da matéria proposta.

Na 2ª coluna, são apresentados os objectivos especificos. O professor tomará os objectivos
específicos definidos para cada tema como metas a atingir durante e no fim do processo de
ensino-aprendizagem. Cada professor poderá desdobrar os objectivos específicos se o
processo de condução das aulas assim o exigir.

Na 3ª coluna, são apresentados os conteúdos que indicam ao professor as matérias e noções
concretas que devem ser abordadas em cada tema. É necessário verificar, para cada tema, a
relação dos conteúdos propostos com os propostos nas outras disciplinas curriculares, para
4
estabelecer a ligação conveniente.

Na 4ª coluna, temos as competências parciais que indicam os principais estágios de
aprendizagem atingidos pelo aluno em um determinado tema. As competências parciais
referem-se a estágios de conhecimentos, habilidades, valores e atitudes atingidos pelo aluno
no processo de ensino-aprendizagem.

A 5ª coluna apresenta a carga horária. Apesar de servir de indicativo para o professor, esta
carga horária não deverá ser tomada como tempo rígido de abordagem da unidade temática.
O professor deverá ser flexível em relação à carga horária, podendo compensar as perdas e
ganhos de tempo entre os diferentes conteúdos. Cabe ao professor fazer a planificação
analítica das aulas, com base no plano temático e no ritmo de aprendizagem da turma.
o A carga horária aqui apresentada corresponde a 80% da carga horária total, pois, os
restantes 20% estão reservados para o Currículo Local.
c) Sugestões Metodológicas
Depois do plano temático, são apresentadas as Sugestões Metodológicas que o professor
poderá usar ou adaptar em função das necessidades de aprendizagem dos alunos, de modo a
desenvolverem as competências definidas para o fim de aprendizagem de cada tema. Nas
Sugestões Metodológicas, por vezes, são apresentadas algumas estratégias de abordagem
metodológica de alguns assuntos. Essas estratégias não são “receitas” para o professor
cumprir mecanicamente; trata-se de sugestões que podem ser úteis para a sua actividade,
como facilitador do processo de ensino e aprendizagem.
d) Avaliação
Abordam-se as estratégias e procedimentos de avaliação, incluindo os critérios de
Progressão por Ciclos de Aprendizagem, tendo em conta que a avaliação faz parte do
processo de ensino-aprendizagem. É o meio que permite verificar se os resultados das
actividades desenvolvidas pelos alunos correspondem às competências preconizadas no
Programa de Ensino.
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II - Currículo Local
O que é Currículo Local?
O Currículo Local (CL), é uma componente do currículo nacional correspondente a 20% do
total do tempo previsto para a leccionação de cada Disciplina. Esta componente é constituída
por conteúdos definidos localmente como sendo relevantes, para a integração da criança na
sua comunidade.
Qual é o espaço que se considera local?
É o espaço onde se situa a escola que pode ser alargado até à Zip, distrito e mesmo província.
Quem define os conteúdos relevantes a nível local?
A definição dos conteúdos relevantes, a nível local, é feita por todos os intervenientes na
educação da criança, isto é, todos os elementos que fazem parte da comunidade onde se situa
a escola, nomeadamente:
•
Professores;
•
Alunos;
•
Encarregados de educação;
•
Líderes e autoridades locais;
•
Representantes das diferentes instituições afins;
•
Organizações comunitárias.
Este processo é coordenado pela Direcção da Escola e pelo Conselho de Pais a quem cabe a
planificação das actividades que culminarão com elaboração de um Programa do CL para a
escola. Estas acções incluem a realização de encontros com as comunidades para a recolha de
informação que deverá ser sistematizada pelos professores obtendo assim o conjunto de con
teúdos do CL a serem leccionados na escola.
Nesta fase cabe aos professores enquadrar os conteúdos nas diferentes classes e disciplinas
(na respectiva área temática) de forma lógica e coerente, tendo em conta o nível dos alunos.
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Como é feita a integração de conteúdos definidos localmente?
Após a elaboração do Programa do Currículo Local para a escola, segue-se a fase de
integração nos Programas de cada disciplina, que é feita de duas formas:
a) aprofundamento de conteúdos já previstos no Programa;
b) inserção de novos conteúdos de interesse local, no Programa de ensino.
Caso haja conteúdos de interesse local que o professor não domine, este, em coordenação
com a Direcção Pedagógica e do Conselho de Pais da sua escola, poderá solicitar a
colaboração de pais, encarregados de educação ou outros membros da comunidade para a sua
leccionação.
Avaliação
Sendo o CL uma componente do Currículo Nacional, a sua avaliação poderá ser feita de
forma integrada, isto é, algumas questões relativas ao CL poderão ser integradas nas
diferentes avaliações previstas.
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III - Competências do Ensino Primário e Evidências de Desempenho
A reforma do sistema educacional em Moçambique remete-nos para uma nova abordagem por
competências e evidênciasde desempenho. A competência é definida como “evidência de
conhecimentos, habilidades e atitudes na realialização de uma actividade, tarefa ou função ou a
forma de encarar com sucesso qualquer situação. A competência manifesta-se, portanto é
observável.
Evidênciasde desempenho são factos observáveis que permitem medir ou avaliar o nível de alcance
ou do desenvolvimento das competências.
1. Competências do Ensino Primário
a) Comunica claramente em Língua Portuguesa (usando frases complexas
coordenadas e subordinadas), tanto na oralidade como na escrita;
b) Comunica em Língua Inglesa, no nível elementar;
c) Comunica, através da arte, de forma criativa;
d) Demonstra o gosto pela leitura de obras diversas;
e) Resolve problemas elementares de aritmética e geometria em diferentes situações
da vida real;
f)
Age, de forma crítica e autónoma, em diversas situações da vida;
g) Valoriza a sua cultura através da língua, tradições e padrões de comportamento;
h) Manifesta atitudes de amor e orgulho pela pátria moçambicana e unidade nacional;
i)
Manifesta atitudes de preservação da paz;
j)
Reconhece os direitos e deveres da criança;
k) Interpreta os fenómenos naturais, usando conhecimentos científicos para o bemestar pessoal e colectivo.
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2. Competências do 3º ciclo do Ensino Primário e respectivas Evidências de Desempenho
Tabela1: Competências e Evidências do 3º Ciclo do Ensino Primário
Competências
Exprime-se, oralmente,
adequando a língua portuguesa
e/ou moçambicana a diferentes
situações complexas de
comunicação.
Lê textos longos, de natureza
diversa, em letra de imprensa.
Interpreta textos, orais e
escritos variados, de forma
crítica, com vocabulário que
lhe é familiar.





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
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
Redige textos de natureza
diversa, aplicando regras
básicas de organização e
funcionamento da língua.




Evidências de desempenho
Produz mensagens orais, com sequência lógica,
vocabulário variado e adequado, pronúncia correcta, em
diferentes contextos e situações complexas de
comunicação.
Relata, oralmente, factos ouvidos/vividos.
Dramatiza histórias vividas, lidas, ou contadas.
Lê textos longos (de 15 a 20 frases), com tom de voz
audível, pronunciando correctamente as palavras e
respeitando os sinais de pontuação e acentuação.
Responde, oralmente ou por escrito a questionários de
interpretação de pequenos textos lidos ou ouvidos.
Identifica o assunto e objectivo de um texto.
Identifica a mancha gráfica.
Identifica personagens de um texto ouvido ou lido.
Identifica os elementos da narrativa (espaço, tempo, acção,
personagens, narrador, descrição).
Classifica o narrador quanto à presença (participante e não
participante)
Classifica as personagens principais e secundárias.
Identifica os géneros da narrativa (contos, lendas e
fábulas).
Reconhece os recursos da linguagem e seus sentidos
(repetição, comparação, personificação).
Reconta, oralmente, histórias lidas ou ouvidas, tendo em
conta a sequência lógica e o conteúdo do texto original,
usando as suas próprias palavras.
Reconhece o sentido das palavras ou expressões de acordo
com o contexto.
Relaciona nomes com pronomes correspondentes.
Redige textos, (de 8 a 15 frases) em letra cursiva e
caligrafia legível, obedecendo uma sequência lógica,
correcção ortográfica e regras de pontuação
(ponto final, ponto de interrogação, vírgula ponto de
exclamação, dois pontos) e translineação.
Reconhece os constituintes imediatos da frase e sua
concordância (Grupo Nominal, Grupo Verbal).
Identifica a função sintáctica dos constituintes da frase
(sujeito, predicado e complementos circunstanciais).
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Expressa-se oralmente em
língua inglesa, usando
expressões simples e
vocabulário básico em
situações que lhe são
familiares.
Expressa-se em língua inglesa,
por escrito usando expressões
simples e vocabulário básico
em situações que lhe são
familiares.
Lê, em inglês, textos curtos e
simples, relacionados com as
situações do meio em que
vive.
Resolve problemas em
diferentes situações da vida
usando números até 1 000 000

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
Soletra correctamente palavras;
Comunica-se oralmente usando vocabulário e expressões
lógicas e adequadas a situação.
Pronuncia correctamente as palavras e com a devida
entoação.
Descreve oralmente, factos, objectos e situações simples;
Reage positivamente a questões colocadas oralmente.
Dramatiza oralmente histórias e/ou situações simples lidas
ou ouvidas.
Reconta oralmente de forma resumida, textos simples lidos.
Usa ortografia correcta das palavras.
Redige correctamente textos simples (mensagens, cartas,
composições e descrições).
Lê palavras, frases e textos curtos e simples usando
pronúncia e entoação correctas.
Responde oralmente ou por escrito a perguntas de
interpretação de textos curtos.
Leitura e escrita de números naturais por classe e por ordem
até 1000 000.
Ordena números, em situações concretas e abstractas até 1
000 000.
Efectua operações de adição, subtração, multiplicação e
divisão de números, em situações concretas da vida, até
1000 000.
Calcula expressões numéricas, tendo em conta as regras de
prioridade das operações até 1 000 000.
Mede comprimentos, superfícies, capacidades, volumes de
objectos reais (figuras e sólidos geométricos) até 1 000
000.
Compara capacidade e volume de objectos (sólidos
geométricos) de uso quotidiano, através do manuseamento
de recipientes e líquidos até 1 000 000.
Calcula áreas, unidades agrárias, massa, tempo e volumes, a
partir da medição de objectos reais (canteiros, sala de aula,
panelas, baldes, latas, tambor de 200l, quarto,…) até 1 000
000.
Compara capacidades e volumes de objectos de uso
quotidiano, relacionados com sólidos geométricos até 1 000
000.
Calcula fracções, percentagens e números decimais usando
objectos de quotidiano até 1000 000.
Estabelece correspondência entre fracções, percentagens e
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

Aplica técnicas de prevenção
de doenças, desastres naturais
e de conservação do meio
ambiente.


Reconhece o valor nutritivo
dos alimentos.
Descreve as diferentes fontes
de energia e sua importância
para a vida.
Relaciona os aspectos físicogeográficos, económicos e
factos históricos de
Moçambique e do Continente
Africano




Respeita os direitos e cumpre
os deveres do cidadão
expressos na Constituição da
República de Moçambique
Age de forma crítica e
responsável em diferentes
situações da vida.
Reconhece os Símbolos e os
Órgãos de Soberania Nacional

números decimais até 1000 000.
Mede ângulos de objectos de uso quotidiano até 360o.
Recolhe, organiza dados e constrói tabelas e gráficos em
situações concretas.
Diferencia fenómenos dos desastres naturais
Toma medidas antes, durante e depois de um desastre
natural.
Previne doenças mais comuns na sua comunidade, através
da higiene individual e colectiva
Distingue os diferentes grupos de alimentos.
Identifica as funções dos grupos de alimentos no organismo
Nomeia fontes de energia
Relaciona recursos naturais e tipos de energia
 Interpreta aspectos geográficos de Moçambique e do
Continente Africano
 Interpreta aspectos e factos históricos de Moçambique e do
Continente Africano
 Compara o desenvolvimento tecnológico e científico com
as actividades humanas
 Demonstra respeito pelas leis emanadas na Constituição da
República;
 Reconhece os Direitos da Criança
 Reconhece a importância da contribuição dos impostos para
a reconstrução nacional;
 Preserva a cultura de paz e estabilidade nacional;
 Defende o bem público e comunitário
 Conserva o bem público e comunitário
 Manifesta atitudes de tolerância, aceitação e solidariedade
em relação:
 à diversidade cultural (crenças, tradições, etnias);
 ao género;
 aos mais velhos e pessoas portadoras de deficiência;
 Preserva o bem comum tangível e intangível;
 Zela pela sua saúde e da comunidade;
 Resiste às pressões do grupo no que concerne à Saúde
Sexual Reprodutiva, tabaco, álcool e outras drogas;
 Colabora na defesa e cuida do meio ambiente;
 Usa racionalmente os recursos naturais;
 Preserva a estabilidade ecológica;
 Respeita os Símbolos (Bandeira Nacional, Emblema da
República de Moçambique, Hino Nacional) e os Órgãos de
soberania da República de Moçambique (Presidente da
República, Assembleia da República e Tribunais);
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Valoriza o trabalho como um
dever cívico
Produz obras plásticas
decorativas e utilitárias





Constrói e toca instrumentos
musicais tradicionais
Pratica jogos desportivos e
recreativos.
Pratica actividades
etnoculturais (jogos e danças
tradicionais).




Participa nas actividades organizadas pela comunidade;
Valoriza o seu trabalho e dos outros;
Representa a figura humana respeitando as suas proporções.
Veicula mensagens através do conteúdo do cartaz e banda
desenhada.
Manuseia correctamente os instrumentos de rigor (régua,
esquadro, transferidor e compasso.
Constrói alguns instrumentos musicais usando material
local.
Toca instrumentos musicais tradicionais
Realiza jogos desportivos e recreativos aplicando as regras
Diferencia o jogo formal do jogo reduzido
 Pratica jogos e danças tradicionais
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Programa de Língua Portuguesa
3º Ciclo
13
Introdução
Em Moçambique, a adopção do Português como língua de ensino impõe que se considere a
realidade linguística nacional, onde o Português, Língua Oficial e de Ensino, coexiste com outras
línguas e não é dominado pela maioria da população.
Tomando como base a diversidade de contextos em que o sistema educacional se integra, há a
considerar três situações de aprendizagem do Português: a) em que é língua materna (L1); b) em
que é língua segunda (L2); e c) em que assume traços de uma língua estrangeira (LE).
Estudos que têm sido realizados sobre a língua de ensino, tanto por pesquisadores nacionais
como estrangeiros, e consultas feitas a diferentes actores educativos revelaram a necessidade de
uma revisão dos programas em vigor, de modo a torná-los mais relevantes para as necessidades
comunicativas dos alunos.
Neste contexto, o Plano Curricular do Ensino Básico (PCEB), introduzido em 2004, concebeu
um programa monolingue - no qual a língua de ensino é o Português - e um outro bilingue, em
que as crianças iniciam a escolarização na sua língua materna.
O presente programa destina-se ao ensino monolingue do Português, mantendo-se a perspectiva
de L2, em conformidade com o Sistema Nacional de Educação (SNE), abrindo-se a
possibilidade do uso das línguas moçambicanas como recurso, sempre que necessário,
respondendo assim, às necessidades da grande maioria das crianças moçambicanas que aprende
o Português na escola.
O êxito da implementação deste programa depende de uma preparação adequada do docente,
para o gerir, na perspectiva de ensino de Português como L2, usando metodologias apropriadas
para diferentes situações de aprendizagem. Assim, o professor poderá implementar o programa,
de modo a satisfazer as necessidades comunicativas, tanto dos alunos que têm o Português como
L2, bem como dos que o têm como L1 ou LE.
A elaboração do presente programa guia-se pelos princípios da Pedagogia Culturalmente
Sensível de Erickson (1987) e Ensino Orientado para a Comunicação Funcional, de Wilkins
(1976).
À luz destes princípios, espera-se que o ensino acomode e potencie a vivência cultural e, no caso
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específico da língua, a experiência linguística que a criança traz de casa. Deste modo, a aula de
língua deve ser um espaço em que, com o auxílio do professor, a criança adquire “ferramentas”
que lhe permitam organizar e usar a língua, de acordo com as suas necessidades comunicativas.
No presente programa, pretende-se, com as competências do Ensino Básico, clarificar e
aprofundar o âmbito da abordagem da língua, começando pela realidade mais próxima do aluno
(família, escola, comunidade e ambiente).
O programa está organizado em unidades temáticas, tais como: Família, Escola, Nós e o Meio,
Sociedade, A Terra o Mundo e o Universo, que percorrem as duas classes do 3º ciclo do Ensino
Básico (6ª e 7ª), diferindo apenas na extensão e profundidade do tratamento.
As competências parciais foram definidas em função dos novos estágios do saber, saber fazer,
saber ser e saber estar, que o aluno deve alcançar, como resultado do processo de ensinoaprendizagem.
Deste modo, as estratégias de ensino devem basear-se numa metodologia que torne o processo
de ensino-aprendizagem agradável, divertido e útil, dando uma grande relevância à interacção
professor/aluno, aluno/aluno, aluno/comunidade. Esta forma de abordagem proporciona aos
alunos a possibilidade de ouvir, falar, ler e escrever, tendo em conta que só se aprende a ouvir,
ouvindo; a falar, falando; a ler, lendo e a escrever, escrevendo.
1. Alterações aos Programas
O programa revisto apresenta as seguintes alterações:
1.
Introdução (no plano temático) de dois domínios resultantes das 4 habilidades
linguísticas: ouvir e falar; ler e escrever;
2.
O plano temático sem objectivos específicos, uma vez que o ensino é baseado em
competências;
3.
Apresentação do resumo das competências do ciclo. No geral, as competências foram
clarificadas e condensadas, de modo a torná-las precisas, observáveis e mensuráveis;
4.
A carga horária semanal da 6ª e 7ª será de 6 aulas e anual de 228 aulas lectivos.
5.
Alguma tipologia textual foi transferida para as classes subsequentes e outra será
abordada na disciplina de Ciências Sociais, como ilustra o quadro abaixo.
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Tabela2: Conteúdo da disciplina de Língua Portuguesa transferidos para outras classes ou
disciplinas
Disciplina: Língua Portuguesa
Conteúdos transferidos para:
2
Conteúdos da 7ªclasse do programa
vigente
Texto de comunicação administrativa e
burocrática: Exposição
Texto de organização de dados: Relatório
3
Texto de comunicação social: Reportagem
9ªclasse
4
Texto narrativo: Novela
9ªclasse
5
Ciências Sociais
8
Textos normativos: Constituição da
República, Legislação sobre os Órgãos do
Poder
Textos descritivos: Descrição de mapas,
globos…
Textos normativos: Carta da OUA, ONU,
Declaração dos Direitos do Homem
Textos normativos: Regulamento da Escola
9
Texto de pesquisa de dados: Entrevista
10
Textos de chamada de atenção: Aviso
1
6
7
9ªclasse
8ªclasse
Ciências Sociais
Ciências Sociais
Este conteúdo já é abordado na 6ªclasse em
L.P e na disciplina de Ciências Sociais.
N.B:Tipologia textual que já foi tratada na
4ª classe L.P.
N.B: Este conteúdo consta do programa da
6ª classe L.P.
1.2 Carga Horária do 3º Ciclo
A carga horária para o 3º ciclo é proposta em função de escolas com 2 turnos.
De acordo com o Calendário Escolar 2014, o ano lectivo é composto por 38 semanas.
O Plano de Estudos do Ensino Primário revisto, contempla o seguinte fundo de tempo lectivo: 6
aulas semanais tanto para a 6ª classe como para a 7ª classe, isto é, 38 semanas x 6 aulas = 228
tempos lectivos.
Nota: Os 20% do tempo lectivo do Currículo Local: 228 x 20% = 45.6 tempos lectivos deverão
ser tratados de forma integrada.
16
VISÃO GERAL DOS CONTEÚDOS DO 3º CICLO
LÍNGUA PORTUGUESA
6ª e 7ª Classes
UNIDADE
TEMÁTICA
6ª CLASSE
CONTEÚDOS
Textos de comunicação familiar ou social:
 Conversa directa à distância: telefonema

-
 Funcionamento da língua:
Níveis de língua: corrente e familiar
Tipos e Formas de frase
Sinais de Pontuação
Regras de Ortografia
7ª CLASSE
CH
CONTEÚDOS
10 Textos de comunicação familiar ou social:
aulas  Situação de comunicação para: mandar
cumprimentos; explicar; fazer agir; pedir
informação; se despedir.
 Conversa directa - em presença e à distância



CH
6
aulas
Funcionamento da Língua:
Formas de Tratamento: de intimidade ( Tu) e
de formalidade (Você, Senhor(a))
Análise morfológica e sintáctica
1. FAMÍLIA

Conversa directa: em presença e à distância
- Expressão para: concordar, discordar; acusar,
defender-se; sugerir, aconselhar; elogiar,
felicitar
 Funcionamento da Língua:
- Concordância nominal e verbal:
determinante, nome, adjectivo e verbo
(sistematização).
8
aulas
17
Textos de comunicação familiar ou social: Postal
- Estrutura do Postal
6
aulas
Textos de comunicação familiar ou social:
Cartas familiares (informal)
 Estrutura da carta
 Características da carta familiar
– a mancha gráfica
– o vocativo
– o nível de língua
– a linguagem
– a forma de despedida
 Palavras e estruturas adequadas em cartas familiares:
– saudar/se apresentar
– pedir/dar informações
– expor um assunto
– se despedir
 Cópia e ditado
 Diferenças entre carta e postal:
14
aulas
– extensão do texto
– imagem
- assunto a tratar

Postal
- O Texto gráfico (icónico) e o Texto verbal
- Distinção do postal da carta
 Situação de comunicação
informal para:
- felicitar/agradecer;
- pedir/dar informações;
- pedir/dar autorização;
- justificar
 Redacção
 Funcionamento da Língua:
- Formação de palavras: por composição, por
justaposição e por aglutinação
- Tempos e modos verbais: presente e
pretérito perfeito simples do indicativo
- Complementos circunstanciais de modo e
de companhia (sistematização)
Textos de comunicação familiar ou social:
Carta informal/familiar
(consolidação da matéria)
 Estrutura:
 local e data
 fórmula de saudação
 texto ou corpo da carta
 fórmula de despedida

Características da linguagem

Níveis de língua:
 corrente e
 padrão
10
aulas
6
aulas
Funcionamento da Língua
 Formas de tratamento da 2.ª/3.ª pessoas
gamaticais.
 Tipos de Sujeito:
- Sujeito simples
- Sujeito composto
18
Funcionamento da Língua:

Formas de tratamento

Constituintes imediatos da frase: GN e GV

Concordância verbal: pessoa e número
Textos de comunicação familiar ou social: Relato
 O quê/quem?
 Onde?
 Quando?
 Como?
 Estruturas adequadas para:
 informar
 descrever
Funcionamento da Língua
 Relação de sentido entre as palavras:
 homonímia
 homofonia
 homografia
 Verbo: pretérito perfeito, pretérito imperfeito e pretérito
mais-que perfeito do indicativo
12
Textos de comunicação familiar ou social: Relato
tempo
s
 Relatos de acontecimentos



16
aulas
Cópia
Ditado
Redacção
Funcionamento da Língua






Determinantes:
 artigo definido e indefinido
 numeral
Pronomes demonstrativos variáveis e
invariáveis( sua relação com os advérbios de
lugar)
Pronomes possessivos
Complementos circunstanciais de lugar, tempo e
causa
Tempos e modos verbais: pretérito imperfeito
do indicativo
Frase complexa: relação de coordenação:
- copulativa
- adversativa
19

Meios de comunicação familiar ou social:
 Xipala-pala, fumo e outros meios tradicionais,
usados localmente:
- Correio
- Telefone
- Fax
- Rádio
- Jornal
- Televisão
- Internet
Textos de natureza didáctica: Instruções: Receitoas
da cozinha
- Estrutura.
 Funcionamento da língua:
 Modos verbais: indicativo (presente e futuro);
imperativo; conjuntivo (presente e pretérito
imperfeito)
12
aulas

Meios de comunicação familiar e social:
- Telefone
- Rádio
- Jornal
- Televisão
- Correio electrónico (e-mail)
- Internet
- Fax

Função dos meios de comunicação


Funcionamento da Língua:
Funções sintácticas dos complementos da frase
simples: complemento directo e indirecto
8
aulas
Textos de comunicação social:
Notícia
 Estrutura
 Funcionamento da Língua:
- Formas de Frase: activa e passiva
- Os complementos circunstanciais de tempo,
lugar, causa e fim (sistematização)
12
Aulas
Textos de natureza didáctica: Instruções
Técnicas
 Instruções técnicas contidas em folhetos e/ou
aparelhos;
 Funcionamento da Língua:
- pronomes – interrogativos(revisão), indefinidos:
variáveis e invariáveis;
- Modos Verbais: indicativo, imperativo
(negativo,/afirmativo) e conjuntivo (consolidação)
6
Aulas
20
Textos de comunicação familiar ou social:
Carta formal
 Mancha gráfica: o cabeçalho, a fórmula inicial, o
desenvolvimento e a fórmula final
8
aulas



Estrutura da carta formal
Características da linguagem
Níveis de língua:
 corrente
 padrão
 Vocabulário e estruturas adequadas, em cartas
formais para:
 dar a conhecer um facto ou acontecimento
 pedir autorização
 comprar ou negociar um produto
 oferecer (serviços, materiais...)
Funcionamento da língua
 Formas de tratamento:
 3ª pessoa gramatical
 Tipos de sujeito:
 sujeito oculto (subentendido)
 sujeito inexistente (impessoal)
 Siglas e abreviaturas
II
ESCOLA
Textos descritivos
 Descrição de lugares, símbolos e pessoas
Funcionamento da língua:
- Adjectivo
- Constituintes do GN: nome, determinante, pronome
- Noção de GN alargado
- Concordância nominal
- Flexão de palavras em género e número: nome,
determinante, pronome, adjectivo
- Concordância nominal
26
aulas
21
Textos Normativos:
Regulamento da Esola
6
aulas
Textos Normativos:
Regulamento de Avaliação
 Estrutura
8
aulas
Funcionamento da Língua
 Classe de Palavras:
 advérbios de modo (sistematização)
 preposições (sistematização)
 Frase Complexa: relação de subordinação:
 causal
 final
Textos de chamada de Atenção:
Aviso
6
Instruções Várias
aulas Anúncios
 Características linguísticas:
 frases curtas
 repetição de ideias
 Importância das partes do texto que são
destacadas por caracteres tipográficos maiores
ou mais grossos;
 Análise de instruções várias e anúncios nos
seguintes aspectos:
 mancha gráfica
 tipo de linguagem (verbal e não verbal)
6
Aulas
Funcionamento da Língua
 Classe de palavras:
 Adjectivo e sua flexão em grau
(sistematização)
 O grau superlativo: absoluto e relativo: de
superioridade e inferioridade
 Modos Verbais: indicativo, imperativo e
conjuntivo (sistematização)
22
16 Textos de natureza didáctica ou científica:
aulas Manuais Escolares
 Organização do texto
 Funcionamento da Língua:
- classe de palavras: os pronomes:
demonstrativos e possessivos (revisão)
- Concordância do adjectivo com o nome, em
número e género
12
Aulas
10
aulas
Texto Poético
 Mancha gráfica;
 Estrutura: Estrofe e Verso
 Distinção poema e prosa
 Redacção
 Funcionamento da Língua
- Sílaba tónica e átona
Textos de comunicação administrativo e
burocrática: requerimento
 Estrutura
 Frases adequadas a situações de comunicação
de âmbito administrativo para: requerer ou
argumentar
 Funcionamento da Língua
- Frase complexa: relação de subordinação:
final, causal e temporal
- concordância nominal e verbal
Textos de organização de dados:
Acta
- Estrutura
- Tipo de lingagem
- Conteúdo: fidelidade
12 Texto Poético:
tempo  A mancha gráfica: o verso, a estrofe, a rima
s
 O Texto Verbal: o conteúdo, a linguagem do
poema, os recursos estilísticos: comparação,
metáfora, personificação (revisão), anáfora
 Classificação das estrofes quanto ao número de
versos: dístico/parelha; terceto e quadra
Textos de chamada de atenção:Cartaz
 Importância do cartaz
6
aulas
Textos de natureza didáctica ou científica:
 Gravuras, Mapas e Esquemas
 Funcionamento da língua:
 Frase complexa
 Relação de coordenação e de subordinação
 Adjectivo: graus comparativo e superlativo
relativo
III
NÓS E O
MEIO
10
aulas
14
tempo
s
23

Funcionamento da Língua:
- Verbos transitivos, intransitivos e de
significação indefinida
- Constituintes do GV
- Alargamento do GV
- Concordância verbal
Textos narrativos: Lenda e Fábula
 Estrutura do texto narrativo
 Elementos da narrativa: narrador, personagens,
acção
 Distinção lenda-fábula
 Função educativa da lenda e da Fábula
 Funcionamento da Língua:
 Função sintáctica dos constituintes da frase:
sujeito, predicado, complemento directo,
complemento indirecto, nome predicativo do
sujeito;
 Classificação dos pronomes pessoais: em forma
de sujeito, complemento directo e complemento
indirecto.
6
aulas
20 Textos narrativos:
aulas Contos populares
- Estrutura
- Elementos da narrativa
- Narrador
 Funcionamento da Língua:
- Advérbio e sua flexão em grau: grau comparativo
(de superioridade, de igualdade e de inferioridade)
e superlativo absoluto (sintético e analítico)
Texto dramático:
 Jogos dramáticos
 Representação teatral
- Transformação de textos narrativos em textos
dramáticos
 Funcionamento da Língua:
- Palavras derivadas por sufixação
- Discurso directo e indirecto
- Palavras homónimas e parónimas
14
Aulas
16
aulas
24
Textos narrativos:
 Banda Desenhada
- Estrutura da Banda Desenhada
12 Textos narrativos: Lenda e Conto
aulas  Elementos da narrativa (revisão)
 Funcionamento da Língua:.
- Expansão da frase com os complementos
circunstanciais de lugar, tempo, modo,
causa, fim e companhia (revisão)
- Pronomes indefinidos

6
aulas
IV
SOCIEDADE
Funcionamento da Língua:
 Verbos: modo condicional
 Discurso directo e indirecto
Textos de comunicação Administrativa e
Burocrática: Curriculum Vitae
- Estrutura
Texto Poético: Poesia de Combate e Poesia de
Msaho
- Versos livres e versos brancos ou soltos
- Recursos sonoros e estilísticos (revisão)
Textos Dramáticos
- Caracterização das personagens
- Indicações cénicas
14
aulas
6
aulas
14
aulas
16
aulas
 Funcionamento da Línga:
- Orações coordenadas copulativas, adversativas e
conclusivas
- Interjeições
25
Textos Didácticos: Guias Turísticos
 Descrição

12
aulas
Funcionamento da língua:
- Nome: Graus
aumentativo e diminutivo
- Adjectivos: graus superlativo absoluto sintético e
analítico
- Advérbios: de lugar, tempo, modo, quantidade,
afirmação, negação e dúvida
Textos Narrativos
 Elementos da Narrativa
 Cópia
 Ditado
V
A TERRA O
MUNDO E O
UNIVERSO
18
aulas
 Funcionamento da Língua
- Flexão do adjectivo em grau: superlativo
absoluto sintético e superlativo relativo de
superioridade e inferioridade
Textos de comunicação familiar ou social:
 Relato de eventos desportivos
 Funcionamento da Língua
- Preposições
Total Tempos
6
Aulas
204
222
26
Programa de Língua Portuguesa
6ª Classe
27
DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA
UNIDADE TEMÁTICA
SEMANAS
TEMPO
I.
FAMÍLIA
9
81
II.
ESCOLA
8
72
III.
NÓS E O MEIO
5
45
IV.
SOCIEDADE
4
36
A TERRA O MUNDO E O UNIVERSO
3
27
REVISÃO GERAL
2
18
Sub-total
31
279
CURRÍCULO LOCAL (20%)
7
63
TOTAL
38
342
V.
28
Plano Temático da 6ª classe
UNIDADE
TEMÁTICA




I.
Família








OBJECTIVOS ESPECIFICOS
O aluno deve ser capaz de:
Usar os níveis de língua corrente e
familiar em conversa directa, de acordo
com o contexto em que a conversa se
desenrola e a relação existente entre si e o
interlocutor;
Relacionar a intencionalidade da frase
com os tipos e formas de frase;
Elaborar frases e textos usando
adequadamente os sinais de pontuação;
Relacionar os tipos de frase com os
sinais de pontuação;
Aplica as regras de ortografia;
Constróii, oralmente e por escrito, frases
de diferentes tipos e formas.
Identificar o postal como meio de
comunicação familiar e social;
Ler postais em voz alta e com articulação
e entoação correctas;
Interpretar o texto do postal;
Relacionar o texto do postal com a
imagem;
Identificar a estrutura do postal;
Redigir postais.
COMPETÊNCIAS PARCIAIS
O aluno:
CONTEÚDOS
CH
Conversa directa à distância:
Telefonema

Funcionamento da língua
 Níveis de língua: corrente e
familiar
 Sinais de pontuação
 Tipos e formas de frase
 Regras de ortografia


Textos de comunicação familiar ou
social: Postal




Estrutura do postal


Identifica os diferentes níveis
de língua;
Usa diferentes níveis de língua
de acordo com o contexto de
comunicação;
Elabora correctamenta frases
obedecendo sinais de
pontuação.
Lê correctamente e em voz
alta;
Interpreta mensagens simples;
Identifica a estrutura de
mensgans de um postal;
Interpreta a imagens;
Redige postais.
13
tempos
8
tempos
29
UNIDADE
TEMÁTICA
OBJECTIVOS ESPECIFICOS
O aluno deve ser capaz de:
 Ller cartas em voz alta, com
articulação e entoação correctas;
 Interpretar mensagens contidas
em cartas familiares (informais);




I.
Família
(cont
CONTEÚDOS
Textos de comunicação familiar ou social:
Cartas familiares (informal)
 Estrutura da carta
 Características da carta familiar
– a mancha gráfica
– o vocativo
Identificar a estrutura da carta
– o nível de língua
familiar;
– a linguagem
– a forma de despedida
Escrever, com boa caligrafia, cópias
e textos ditados, respeitando as  Palavras e estruturas adequadas em cartas
familiares:
normas de acentuação e pontuação;
– saudar/se apresentar
Redigir cartas familiares com boa
– pedir/dar informações
caligrafia e respeitando as regras de
– expor um assunto
acentuação e pontuação;
– se despedir
Distingue o postal da carta.

Cópia e ditado
 Diferenças entre carta e postal:
COMPETÊNCIAS PARCIAIS
O aluno:
CH
Escreve
correctamente
frases e textos ditados;
Redige cartas familiares
simples com correcção,
respitando as regras de
comunicação escrita.
12


tempos
– extensão do texto
– imagem
– assunto a tratar






Usar
em cartas, formas de
tratamento adequadas;
Identificar o GN e o GV
constituintes da frase;
Identificar o núcleo do GN (nome
ou pronome) e do GV (verbo);
Distinguir o singular e o plural de
nomes, pronomes e verbos;
Identificar pessoa gramatical de
pronomes e verbos;
Aplicar as regras de concordância
entre o GN e o GV em frases e
textos.

Funcionamento da língua:

Formas de tratamento

Constituintes imediatos da frase: GN e
GV

Concordância verbal: pessoa e número



Identifica os constituintes
de uma frase;
Escreve com correcção
fazendo a concordância
verbal;
Identifica a estrutura das
cartas formais;’
Elabora cartas formais;
6
tempos
30
UNIDADE
TEMÁTICA
OBJECTIVOS ESPECIFICOS
O aluno deve ser capaz de:

Ler relatos em voz alta, com articulação e
entoação correctas;

Interpretar relatos vividos, ouvidos ou lidos;

I.
Família
(cont
Emitir a sua opinião em relação aos assuntos
tratados em relatos ouvidos ou lidos;

Usar palavras e estruturas adequadas para:
informar e descrever;

Relatar oralmente e por escrito, eventos
importantes da família ou da comunidade (datas
festivas e comemorativas), vividos ou contados,
numa ordem lógica;
COMPETÊNCIAS
PARCIAIS
O aluno:
CONTEÚDOS
Textos de comunicação familiar ou
social: Relato
 O quê/quem?
 Onde?
 Quando?
 Como?




Lê corretamente e
em voz alta relatos;

Interpreta relatos ;

Relata oralmente e
por escrito
experiências por si
vividas ou cintadas
e forma lógica,
empregado tempos
verbais apropriados;
Estruturas adequadas para:
informar
descrever
Funcionamento da língua

Produzir frases e textos, usando palavras
homónimas, homófonas e homógrafas

Identificar o pretérito como tempo verbal mais
frequente no relato de acontecimentos;

Distinguir formas verbais no pretérito perfeito,
pretérito imperfeito e pretérito-mais-queperfeito, tendo em conta o sentido e a forma;

Usar adequadamente verbos no pretérito
perfeito, pretérito imperfeito e pretérito-maisque-perfeito, em relatos de acontecimentos





14
tempos
Relação de sentido entre as 
palavras:
homonímia
homofonia
homografia
Verbo: pretérito perfeito,
pretérito
imperfeito e pretérito mais-que
perfeito do indicativo
CH

Produz frases e
textos gramaticalmente
correctas usando verbos
no pretérito perfeito,
pretérito imperfeito e
pretérito mais-que
perfeito do indicativo;
Identifica a relação
de sentido entre as
palavras.
31
UNIDADE
TEMÁTICA
OBJECTIVOS ESPECIFICOS
O aluno deve ser capaz de:
I.
Família
(cont
 Ler textos didácticos em voz alta, com articulação
e entoação correctas;
 Interpretar textos didácticos;
 Identifica a estrutura de textos didácticos;
 Descrever os meios de comunicação familiar e
social existentes na sua comunidade;
 Distinguir os meios de comunicação tradicionais
dos modernos;
 Escrever, com boa caligrafia, cópias e textos
ditados, respeitando as normas de acentuação e
pontuação;
 Redigir um texto sobre a importância dos meios de
comunicação familiar e social, com boa caligrafia
e respeitando as regras de acentuação e pontuação;
 Simular a utilização de meios de comunicação
familiares.
 Interpretar instruções contidas em receitas de
cozinha;
 Escrever, com boa caligrafia, cópias de receitas de
cozinha, respeitando as normas de acentuação e
pontuação;
 Escrever receitas de cozinha, incluindo as típicas
da sua comunidade;
 Identificar os modos verbais mais usados nas
instruções (indicativo, imperativo, conjuntivo);
 Identificar a intencionalidade subjacente nos
modos indicativo, imperativo e conjuntivo;
 Relacionar os modos verbais mais frequentes nas
instruções com a finalidade das mesmas;
 Produzir frases e textos, usando adequadamente
verbos nos modos indicativo (presente e futuro),
imperativo e conjuntivo (presente e pretérito
imperfeito).
COMPETÊNCIAS
PARCIAIS
O aluno:
CONTEÚDOS
Textos didácticos
 Estrutura
 Meios de comunicação:

xipala-pala, fumo e
outros meios tradicionais
usados localmente

correio
 telefone
 fax
 rádio

jornal
– televisão
– internet
 Cópia
 Ditado
 Redacção
Instruções : Receitas de cozinha











Estrutura
Cópia
Redacção
Funcionamento da língua:
 Modos verbais:
 indicativo (presente e
futuro)
 imperativo
 conjuntivo (presente
pretérito imperfeito)



e
Identifica
os
textos
didácticos;
Lê e interpreta textos
didácticos;
Produz textos didácticos;
Identifica os meios de
comunicação
a
nível
familiar e social em uso na
comunidade;
Produz correctamente o
discurso escrito;
Escreve com correcção as
palavras didatas;
Copia com correcção.
Lê e interpreta as
instruções;
Identifica a estrutura da
receita;
Identifica as formas
verbais mais usadas nas
instruções;
Produz correctamente o
discurso oral e escrito
usando os seguintes
modos verbais: indicativo
(presente e futuro)
imperativo; conjuntivo
(presente e pretérito
imperfeito).
CH
16
tempos
12
tempos
32
UNIDADE
TEMÁTICA
OBJECTIVOS ESPECIFICOS
O aluno deve ser capaz de:





II
Escola












Ler textos descritivos em voz alta, com articulação e
entoação correctas;
Interpretar textos ou passagens de textos que
descrevem lugares e pessoas relacionadas com a
escola;
Distinguir a caracterização física da caracterização
psicológica;
Identificar lugares e pessoas através da caracterização;
Descrever, oralmente e por escrito, a sua escola e os
seus intervenientes;
Interpretar os símbolos de identidade nacional: cores
da Bandeira, Emblema e Hino Nacional;
Descrever os símbolos de identidade nacional:
Bandeira e Emblema;
Manifestar atitudes de respeito em relação aos
símbolos de identidade nacional;
Fazer comentários sobre a participação dos
intervenientes na vida da escola e na sua conservação;
Identificar nomes, adjectivos, verbos e expressões de
lugar nas descrições ouvidas ou lidas;
Identificar os constituintes do GN;
Identificar palavras que modificam o sentido do nome;
Fazer o alargamento do GN;
Identificar as marcas da flexão dos constituintes do GN
alargados em género e número;
Estabelecer concordância entre os constituintes do GN;
Identificar as marcas de género e número nos
constituintes do GN alargado;
Aplicar as regras de flexão em género e número de
nomes, determinantes, pronomes e adjectivos, em
frases.
CONTEÚDOS
Textos descritivos

Descrição de lugares e
símbolos

Caracterização física e
psicológica de pessoas





Funcionamento da língua:
 Adjectivo
 Constituintes do GN:
nome,
determinante,
pronome
 Noção de GN alargado
 Concordância nominal
 Flexão de palavras em
género e número: nome,
determinante, pronome,
adjectivo




COMPETÊNCIAS
PARCIAIS
O aluno:
Lê textos descritivos em
voz alta, com articulação
e entoação correctas;
Interpreta textos escritos;
Interpreta os símbolos de
identidade nacional: cores
da Bandeira, Emblema e
Hino Nacional.
Respeita os símbolos de
identidade nacional.
Descrever, oralmente e
por escrito, o seu
ambiente escolar, bem
como os intervenientes.
Identifica
a
função
sintáctica
de
cada
elemento constituinte de
frases ouvidas ou escritas;
Faz
a
concordância
nominal ;
Faz o alrgamento do
Grupo Nominal;
Faz a flexão das palavras
em género e em número,
na sua proução oral e
escrita.
CH
20
tempos
14
tempos
33
UNIDADE
TEMÁTICA
II
Escola
COMPETÊNCIAS
PARCIAIS
O aluno:
OBJECTIVOS ESPECIFICOS
O aluno deve ser capaz de:
CONTEÚDOS
 Ler textos normativos em voz alta, com
articulação e entoação correctas;
 InterpretaR textos normativos;
Textos Normativos:
 Regulamento da Escola
 Ler avisos em voz alta, com articulação e
entoação correctas;
 Interpretar a mensagem de avisos ouvidos ou
lidos;
 Distinguir os avisos dos outros textos
(circular, anúncio) que circulam na escola;
 Explicar a importância do aviso na escola e
na comunidade;
 Redigir avisos sobre diversos assuntos
ligados à vida da escola e da comunidade.
Textos de chamada de atenção:
Avisos
 Importância do aviso
 Palavras e estruturas para:







Identificar a informação principal contida em
gravuras, mapas e esquemas;
Explicar, oralmente e por escrito, conceitos
contidos em gravuras, mapas e esquemas,
relacionados com a matéria em estudo nas
diferentes disciplinas;
Descrever gravuras, mapas e esquemas,
usando estruturas linguísticas adequadas;
Construir mapas e esquemas relacionados
com a matéria em estudo;
Distinguir frase simples da frase complexa;
Construir frases complexas com conjunções
coordenativas e subordinativas;
Construir frases e textos, usando adjectivos
no grau comparativo e no grau superlativo
relativo.




 Lê e interpreta textos
normativos;
 Identifica textos normativos.
dar a conhecer
advertir
recordar
Redacção
Textos orais ou escritos de natureza
didáctica:
 gravuras
 mapas
 esquemas


Estrutura linguísticas para enunciar,
descrever, comparar e exemplificar


Funcionamento da língua:
Frase complexa:
 relação de coordenação
 relação de subordinação
 Adjectivo: grau comparativo
superlativo relativo
 Lê e interpreta avisos
 Explica a importância de
avisos
 Produz oralmente ou por
escrito avisos.
Interpreta oralmente e por
escrito gravuras, mapas e
esquemas;
Constrói mapas e esquemas
relacionados com a matéria
em estudo;
Produz frases simples e
complexas
usando
conjunções coordenativas e
subordinativas.
CH
9
tempos
10
tempos
19
tempos
e
34
UNIDADE
TEMÁTICA

•
•
•
•
•
•


III.
Nós e o
Meio









OBJECTIVOS ESPECIFICOS
O aluno deve ser capaz de:
Ler textos poéticos adequando a dicção, a
entoação e o ritmo ao conteúdo dos
mesmos;
Interpretar poemas cuja temática seja
ambiente e actividades do Homem;
Opinar sobre acções positivas e negativas
que o Homem exerce sobre o ambiente;
Identificar versos e estrofes;
Declamar poemas;
Distinguir poemas de textos em prosa, no
que se refere à mancha gráfica;
Escrever versos sobre animais, plantas ou
objectos do meio em que vive.
Distinguir sílaba tónica da sílaba átona; 
Pronuncia correctamente palavras, tendo 
em conta a posição da sílaba tónica.
Explicar a importância do cartaz;
Identificar, em cartazes, mensagens de
prevenção e consequências do consumo
de tabaco, álcool e drogas;
Produzir cartazes diversos.
Distinguir verbos intransitivos, transitivos
e de significação indefinida entre si;
Construir frases com verbos transitivos,
intransitivos e de significação indefinida;
Identificar os constituintes nucleares do
GV com verbos transitivos, intransitivos
ou de significação indefinida;
Identificar palavras que modificam o
sentido dos constituintes nucleares do
GV;
Fazer o alargamento do GV;
Aplicar as regras de concordância entre os
constituintes do GV.
COMPETÊNCIAS PARCIAIS
O aluno:
CONTEÚDOS
CH
Texto Poético




Mancha gráfica
Estrutura
estrofe
verso
Distinção entre poema e
texto em prosa
Redacção
•
•

Identifica e interpreta textos
poéticos;
Aborda de forma crítica acções
que o Homem exerce sobre o
ambiente.
Lê correctamente os poemas.
15
tempos
Funcionamento da língua:
• Sílaba tónica e átona

Textos de chamada de atenção:
Cartaz

Importância do cartaz

Identifica e interpreta cartazes
com mensagens educativas (sobre
a prevenção e consequências do
consumo de tabaco, álcool e
drogas, entre outos males);
Produzir cartazes diversos.
9 tempos
Funcionamento da língua:




Verbos transitivos,
intransitivos e de significação
indefinida
Constituintes do GV
Alargamento do GV
Concordância verbal

Produz oralmente e por escrito
frases com verbos transitivos,
intransitivos e de significação
indefinida.
9 tempos
35
UNIDADE
TEMÁTICA
OBJECTIVOS ESPECIFICOS
O aluno deve ser capaz de:
 Identificar a estrutura do texto narrativo,
indicando os aspectos essenciais de cada
uma das partes da narrativa;
III.
Nós e o
Meio
(cont.)
 Distinguir lenda de fábula;
 Identificar, em textos narrativos,
personagens e recursos da linguagem;
 Ler textos narrativos complementares e
outros do seu interesse;
 Fazer o reconto oral e escrito de lendas e
fábulas ouvidas ou lidas;
 Contar histórias, oralmente e por escrito,
seguindo uma ordem lógica;
 Identificar a função sintáctica dos
constituintes da frase: sujeito, predicado e
complementos;
 Construir frases, respeitando as regras de
concordância entre os seus constituintes.
CONTEÚDOS
COMPETÊNCIAS
PARCIAIS
O aluno:
CH
 Identifica, lê e interpreta
textos narrativos;
 Distingue lenda de fábula;
 Faz o reconto oral e
escrito de lendas e fábulas
ouvidas ou lidas;
 Conta histórias, oralmente
e por escrito, seguindo
uma ordem lógica.
 Constrói frases,
respeitando as regras de
concordância entre os seus
constituintes.
21
tempos
Texto narrativo: Lenda e Fábula



Estrutura do texto narrativo:
 introdução
 desenvolvimento
 conclusão
Distinção lenda-fábula
Recursos da linguagem
 Comparação
 Metáfora
 Personificação
 Reconto
Funcionamento da língua:
 Função sintáctica dos constituintes da
frase: sujeito, predicado
(complemento directo, complemento
indirecto e nome predicativo do
sujeito) e complementos

Classificação dos pronomes pessoais:
em forma de sujeito, complemento
directo e complemento indirecto
36
UNIDADE
TEMÁTICA


OBJECTIVOS ESPECIFICOS
O aluno deve ser capaz de:
Interpretar mensagens verbais e nãoverbais em banda desenhada;
Identificar a estrutura da banda
desenhada e a forma como são
representadas a fala, o pensamento e os
sons;

Produzir pequenas bandas desenhadas.

Construir frases com verbos no modo
condicional;








Identificar o discurso mais usado na fala
das personagens: discurso directo;
Construir frases no discurso directo e
indirecto.


Estrutura da banda desenhada:
prancha, tira, vinheta

Representação da fala, do
pensamento e dos sons na
banda desenhada: balões e
onomatopeias

Identifica a banda desenhada;

Produz pequenas bandas
desenhadas;
Redacção

Constroi frases usando verbos no
modo condicional e no discurso
directo e indirecto.
Funcionamento da língua
Produzir frases, usando conjunções
coordenativas copulativas, adversativas e
conclusivas;
Exprimir, através de interjeições, o
sentimento de espanto, alívio, alegria,
tristeza e dor.
Interpreta mensagens verbais e
não-verbais em banda desenhada;
14
tempos
6

Verbos: modo condicional

Discurso directo e indirecto
Textos dramáticos
Relacionar as características das
personagens com o papel que
desempenham;
Caracterizar o espaço em que a história
ocorre, a partir das indicações cénicas;
Contar, oralmente e por escrito, a história
representada no texto dramático;
Dramatizar cenas retratadas em textos;
CH
Texto Narrativo: Banda
Desenhada

IV.
Sociedade
COMPETÊNCIAS PARCIAIS
O aluno:
CONTEÚDOS
tempos


Caracterização das
personagens: roupas, maneira
de falar, forma de estar



Indicações cénicas: espaço
físico, som, luz


Funcionamento da língua:
 Orações coordenadas
copulativas, adversativas e
conclusivas
 Interjeições

Lê e interpreta os textos
dramáticos;
Identifica textos dramáticos;
Conta, oralmente e por escrito, a
história representada no texto
dramático;
Dramatiza cenas retratadas em
textos;
Produz frases, usando conjunções
coordenativas copulativas,
adversativas e conclusivas;
Exprime, através de interjeições, o
sentimento de espanto, alívio,
alegria, tristeza e dor.
16
tempos
37
UNIDADE
TEMÁTICA
OBJECTIVOS ESPECIFICOS
O aluno deve ser capaz de:
 Interpretar guias turísticos;


V.
A terra,
o mundo
e
o
universo
Constrói frases, oralmente e
por escrito, usando
substantivos nos graus
aumentativo e diminutivo;
Elaborar, oralmente e por
escrito, frases e textos usando
adjectivos no grau superlativo
absoluto sintético e analítico;

Constróuir frases usando
advérbios.

Interpretar relatos de eventos
desportivos e culturais,
ocorridos a nível nacional e
Internacional;
Relatar, oralmente e por
escrito, eventos de carácter
nacional e internacional;
Produzir frases usando
preposições.


COMPETÊNCIAS PARCIAIS
O aluno:
CONTEÚDOS
Textos didácticos: Guias
turísticos
 Descrição




Funcionamento da língua:
Nome: graus aumentativo e
diminutivo
Adjectivos:- grau superlativo
 absoluto sintético e
analítico
Advérbios: de lugar, tempo,
modo, quantidade, afirmação,
negação e dúvida
Textos de comunicação familiar
ou social

Relato de eventos
desportivos: Jogos Escolares,
Moçambola, Bebec, CAN,
Copa do Mundo,
Campeonatos diversos
Cultura: Festival Nacional de
Cultura, Carnaval
Funcionamento da Língua
 Preposições



Identifica guias turísticos;
Lê e interpreta guias turísticos;
Produz frases, oralmente e por escrito, usando
substantivos nos graus aumentativo e
diminutivo e adjectivos no grau superlativo
absoluto sintético e analítico;

Constrói frases usando advérbios.

Interpreta relatos de eventos desportivos e
culturais, ocorridos a nível nacional e
Internacional;
Relata, oralmente e por escrito, eventos de
carácter nacional e internacional;

CH
17
tempos
10
tempos

Constrói frases usando preposições.
Currículo nacional: 279 tempos
Currículo local:63 tempos
Total: 342 tempos
38
Programa de Língua Portuguesa
7ª Classe
39
DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA
UNIDADE TEMÁTICA
SEMANAS
TEMPO
I.
FAMÍLIA
11
66
II.
ESCOLA
9
54
III.
NÓS E O MEIO
7
44
IV.
SOCIEDADE
6
34
A TERRA O MUNDO E O UNIVERSO
3
18
REVISÃO GERAL
2
12
38
228
V.
VI.
TOTAL
40
UNIDADE
TEMÁTICA
OBJECTIVOS ESPECIFICOS
O aluno deve ser capaz de:


I.
Família


Usar frases adequadas em situações de
comunicação familiar ou social
Ler textos que reproduzem conversas
directas e telefonemas;
Reproduzir, por escrito, conversas ouvidas;
Identificar, no texto escrito, as marcas de
mudança de interlocutor e entoação;

Usar formas de tratamento adequadas para
se dirigir às pessoas de acordo com tipo de
relação existente entre si e o interlocutor,

Analisar, morfológica e sintácticamente,
frases ou orações dadas.
CONTEÚDOS
Textos de comunicação familiar ou social
 Situações de comunicação para:
 mandar cumprimentos,
 explicar
 fazer agir
 pedir informação e
 se despedir
 Conversa directa: em presença e à distância
Funcionamento da Língua
 Formas de tratamento de
 intimidade: tu
 formalidade: você, senhor(a)
 Análise morfológica e sintáctica
COMPETÊNCIAS
PARCIAIS
O aluno:

Expressa-se
com
cortesia
em situações de
comunicação
familiar
e
social.
CH
6
41
UNIDADE
TEMÁTICA
OBJECTIVOS ESPECIFICOS
O aluno deve ser capaz de:

Participar em conversas
directas, usando expressões
adequadas para diferentes
situações de comunicação;
I.
Família
(cont.)

Construir frases, usando as
regras de concordância
nominal e verbal.
CONTEÚDOS
Conversa directa: em presença e à distância
(cont.)
Expressões para:
 Concordar/descordar:
 concordo/descordo
 (não)acho bem
 (não) deverias
 Acusar/defender-se:
 Não fizeste/agiste bem...
 Erraste...
 Não foi de propósito...
 Foi sem querer...
 Não foi por mal...
 Sugerir/aconselhar:
 Devias...
 Sou de opinião que...
 Acho que...
 O meu conselho é...
 Aconselho-te a...
 Sugiro que...
 Elogiar/ felicitar
 Estás de parabéns...
 Fizeste bem...
 Óptimo...
 Muito bem...
 Bravo...
Funcionamento da Língua
 Concordância nominal e verbal:
determinante; nome; adjectivo e verbo
(sistematização)
COMPETÊNCIAS
PARCIAIS
O aluno:

Expressa-se com
cortesia
em
situações
de
conversa directa.
CH
8
42
UNIDADE
TEMÁTICA
OBJECTIVOS ESPECIFICOS
O aluno deve ser capaz de:



I.
Família
(cont.)
Ler cartas com entoação, pausa e ritmo
adequado;
Interpretar conteúdos de cartas;
Escrever cartas sobre assuntos diversos;
 Construir frases e textos, usando as
formas de tratamento da 2ª e 3ª pessoas
gramaticais;
 Construir frases e textos de comunicação
familiar ou social, usando sujeito simples
e composto.
CONTEÚDOS
Carta informal/familiar
(consolidação da matéria)
 Estrutura:
 local e data
 fórmula de saudação
 texto ou corpo da carta
 fórmula de despedida

Características da linguagem

Níveis de língua:
 corrente e
 padrão
Funcionamento da Língua

Formas de tratamento da 2.ª/3.ª pessoas
gamaticais.

Tipos de Sujeito:
 Sujeito simples
 Sujeito composto
COMPETÊNCIAS
PARCIAIS
O aluno:
 Lê e escreve
cartas
familiares, com
boa caligrafia,
ortografia
correcta
e
respeitando as
regras
de
acentuação e
pontuação;
CH
6

Expressa-se,
oralmente e por
escrito, com
correcção,
usando formas
de tratamento
da 2ª e 3ª
pessoas
gramaticais.
43
UNIDADE
TEMÁTICA
OBJECTIVOS ESPECIFICOS
O aluno deve ser capaz de:
 Ler postais com entoação, pausa e ritmo
adequados;
 Interpretar o texto gráfico e o texto verbal
que constituem o postal;
 Identificar a estrutura do postal;
 Distinguir o postal da carta;
 Escrever postais, em situações de
comunicação informal, com boa caligrafia,
sequência lógica, respeitando as normas de
acentuação e pontuação;
I.
Família
(cont.)
 Usar, oralmente e por escrito, palavras
compostas por justaposição e por
aglutinação em frases e textos;
 Usar o presente e o pretérito perfeito
simples do modo indicativo em frases e
textos de comunicação familiar ou social;
 Construir frases usando complementos
circunstanciais de modo e companhia.
CONTEÚDOS
Postal
 Texto gráfico (icónico)
 Texto verbal
 Distinção do postal da carta no que se
refere:
– à extensão do texto
– ao aspecto gráfico
– ao assunto abordado
 Situações de comunicação informais
para:
– felicitar/agradecer
– pedir/dar informações
– pedir/dar autorização
– justificar
 Redacção
Funcionamento da Língua
 Formação de Palavras:
 Composição por justaposição e por
aglutinação

Tempos e Modos Verbais: presente e
pretérito perfeito simples do
indicativo

Os complementos circunstanciais de
modo e companhia (sistematização)
COMPETÊNCIAS
PARCIAIS
O aluno:

Lê e escreve postais,
com boa caligrafia,
sequência lógica,
respeitando as
normas de acentuação
e pontuação;

Expressa-se com
cortesia em ambiente
familiar;

Expressa-se, oralmente
e por escrito, com
correcção, usando
palavras compostas,
tempos e modos
verbais e
complementos
circunstanciais..
CH
10
44
UNIDADE
TEMÁTICA
OBJECTIVOS ESPECIFICOS
O aluno deve ser capaz de:
 Ler, com entoaçãso, pausa e ritmo
adequado, relatos de acontecimentos vários;
 Interpretar relatos;
 Identifica o assunto principal do relato;
 Usar, oralmente e por escrito, o vocabulário
adequado para relatar acontecimentos
vividos ou imaginados;
 Escrever, com boa caligrafia, cópias e textos
I.
Família
(cont.)
ditados, respeitando as regras de
acentuação e pontuação;
 Relata acontecimentos vários, seguindo uma
ordem lógica;
 Usar, oralmente e por escrito, diferentes
tipos de determinantes em frases e textos;
 Elaborar frases e textos, usando
complementos circunstanciais de lugar,
tempo e causa;
 Usar, oralmente e por escrito, o pretérito
imperfeito do indicativo em frases e textos;
 Distinguir orações coordenadas copulativas
das adversativas;
CONTEÚDOS
Relato

Relatos de acontecimentos



Cópia
Ditado
Redacção
COMPETÊNCIAS
PARCIAIS
O aluno:
 Lê, com entoação,
pausa e ritmo e
CH
escreve relatos, com
boa caligrafia e
respeitando as regras
de acentuação e
pontuação.
Funcionamento da Língua






Determinantes:
 artigo definido e indefinido
 numeral
Pronomes demonstrativos
variáveis e invariáveis( sua
relação com os advérbios de
lugar)
Pronomes possessivos
Complementos circunstanciais
de lugar, tempo e causa
Tempos e modos verbais:
pretérito imperfeito do
indicativo
Frase complexa: relação de
coordenação:
- copulativa
- adversativa


Expressa-se, oralmente
e por escrito, com
correcção,
usando
determinantes,
pronomes
demonstrativos
e
possessivos,
complementos
circunstanciais, tempos
e modos verbais e
relações
de
coordenação;.
16
Reflecte sobre relações
de coordenação em
frases complexas.
 Usar, oralmente e por escrito, conjunções e
locuções coordenativas copulativas e
adversativas, em frases e textos.
45
UNIDADE
TEMÁTICA
OBJECTIVOS ESPECIFICOS
O aluno deve ser capaz de:




I.
Família
(cont.)
Ler, com entoação, pausa e ritmo
adequado faxes, jornais, veiculando
matéria de natureza diversa;
Interpretar informações veiculadas nos
diferentes meios de comunicação;
Identificar a função dos diferentes
meios de comunicação familiar e social;
Construir, oralmente e por escrito,
frases e textos, usando os
complementos directo e indirecto.
 Ler, de forma expressiva, notícias de
carácter nacional e internacional;
 Identificar a mancha gráfica da notícia;
 Identificar as ideias principais de
notícias lidas ou ouvidas;
 Interpretar notícias lidas ou ouvidas, de
carácter nacional e internacional;
 Escrever notícias relativas a assuntos
de natureza comunitária, regional,
nacional e internacional;
 Construir frases na forma activa e
passiva;
 Usar, oralmente e por escrito,
complementos circunstanciais de
tempo, lugar, causa e fim, em frases.
CONTEÚDOS
Meios de Comunicação Familiar e Social
 Telefone
 Rádio
 Jornal
 Televisão
 Correio electrónico (e-mail)
 Internet
 Fax
 Função dos meios de comunicação
Funcionamento da Língua
 Funções sintácticas dos complementos
da frase simples:
 complemento directo, e

COMPETÊNCIAS
PARCIAIS
O aluno:


CH
Lê, com entoação,
pausa e ritmo textos
de
comunicação
familiar e social;
Reflecte
sobre
a
função dos meios de
comunicação;
8

Expressa-se, oralmente
e por escrito, com
correcção, usando os
complementos directo
e indirecto.

Lê, de forma
expressiva e escreve
notícias, com boa
caligrafia e respeitando
as regras de acentuação
e pontuação.

Expressa-se, oralmente
e por escrito, com
correcção,
usando
frases
activas
e
passivas
e
complementos
circunstanciais.
complemento indirecto.
Textos de Comunicação Social
Notícia
 Estrutura:
– Título, subtítulos
– parágrafo-guia/lead (quem, o quê,
onde, quando)
– corpo da notícia
Funcionamento da língua
 Formas de frase:
 activa
 passiva
 Os complementos circunstanciais de
tempo, lugar, causa e fim
(sistematização)
12
46
UNIDADE
TEMÁTICA
OBJECTIVOS ESPECIFICOS
O aluno deve ser capaz de:




II. Escola


Ler, com entoação, pausa e ritmo
adequados cartas formais;
Interpretar cartas formais;
Distingue a carta informal da
formal;
Usar vocabulário e estruturas
adequadas, em diferentes cartas
formais;
Escrever cartas formais;
Usar o sujeito oculto e o
inexistente em textos de
comunicação familiar ou social;
CONTEÚDOS
Textos de comunicação familiar ou social:
Carta formal
 Mancha gráfica: o cabeçalho, a fórmula
inicial, o desenvolvimento e a fórmula final
COMPETÊNCIAS
PARCIAIS
O aluno:
 Lê e escreve cartas
formais, com boa
caligrafia, ortografia
correcta e respeitando as
regras de acentuação e
pontuação;
CH



Estrutura da carta formal
Características da linguagem
Níveis de língua:
 corrente
 padrão
 Vocabulário e estruturas adequadas, em
cartas formais para:
 dar a conhecer um facto ou
acontecimento
 pedir autorização
 comprar ou negociar um produto
 oferecer (serviços, materiais...)

Expressa-se, oralmente e
por
escrito,
com
correcção, usando formas
de tratamento da 3ª
pessoa gramatical e os
sujeitos
oculto
e
inexistente.
8
Funcionamento da língua
 Formas de tratamento:
 3ª pessoa gramatical
 Tipos de sujeito:
 sujeito oculto (subentendido)
 sujeito inexistente (impessoal)
 Siglas e abreviaturas
47
UNIDADE
TEMÁTICA
OBJECTIVOS ESPECIFICOS
O aluno deve ser capaz de:






II. Escola
(cont.)




Ler excertos sobre o regulamento
de avaliação, com entoação, pausa
e ritmo adequados;
Interpretar excertos sobre o
regulamento da escola;
Escrever frases e textos usando
advérbios de modo e preposições;
Distinguir frases simples das
complexas;
Construir frases contendo orações
subordinadas causais e finais.
Ler, de forma expressiva,
instruções várias e anúncios sobre
a sua escola e outras instituições
públicas;
Interpretar instruções várias e
anúncios;
Produzir instruções várias e
anúncios;
Usar em frases e textos adjectivos
nos graus superlativo absoluto e
relativo de superioridade e
inferioridade;
Construir frases e textos
empregando o presente, o
imperfeito do conjuntivo e o
imperativo.
CONTEÚDOS
Textos Normativos:
Regulamento de Avaliação
 Estrutura
COMPETÊNCIAS
PARCIAIS
O aluno:
 Lê textos normativos,
com entoação, pausa e
ritmo adequados;
Funcionamento da Língua
 Classe de Palavras:
 advérbios de modo (sistematização)
 preposições (sistematização)
 Frase Complexa: relação de subordinação:
 causal
 final

Instruções Várias
Anúncios
 Características linguísticas:
 frases curtas
 repetição de ideias
 Importância das partes do texto que são
destacadas por caracteres tipográficos
maiores ou mais grossos;
 Análise de instruções várias e anúncios nos
seguintes aspectos:
 mancha gráfica
 tipo de linguagem (verbal e não verbal)

Funcionamento da Língua
 Classe de palavras:
 Adjectivo e sua flexão em grau
(sistematização)
 O grau superlativo: absoluto e relativo:
de superioridade e inferioridade
 Modos Verbais: indicativo, imperativo e
conjuntivo (sistematização)


Expressa-se, oralmente
e por escrito, com
correcção,
usando
advérbios de modo,
preposições e relações
de subordinação;
CH
8
Reflecte sobre relações
de subordinação em
frases complexas.
Lê, de forma
expressiva, e escreve
instruções várias e
anúncios com boa
caligrafia, ortografia
correcta e respeitando
as regras de acentuação
e pontuação;
Expressa-se, oralmente
e por escrito, com
correcção, flexionando
o adjectivo em grau e
diferentes
modos
verbais.
6
48
UNIDADE
TEMÁTICA
OBJECTIVOS ESPECIFICOS
O aluno deve ser capaz de:





II. Escola
(cont.)
Ler, com entoação, pausa e ritmo adequado,
manuais escolares;
Identificar a estrutura do texto didáctico
(título ou títulos, apresentação do
tema/problema e corpo explicativo);
Interpretar manuais escolares;
Sistematizar informações contidas em textos
didácticos;
Identificar o tipo de vocabulário usado nos
manuais escolares;
 Construir, oralmente e por escrito, frases e
textos, usando os pronomes demonstrativos
e possessivos;
 Fazer, correctamente, a concordância entre
o adjectivo e o nome, em número e género.


Ler, com entoação, pausa e ritmo adequado,
manuais escolares;
Interpretar instruções técnicas contidas em
folhetos e/ou aparelhos;

Usar, em frases e textos, os pronomes
interrogativos e indefinidos, nas suas
formas variáveis e invariáveis;

Produzir frases, oralmente e por escrito,
empregando os verbos nos modos
indicativo, imperativo e conjuntivo.
CONTEÚDOS
Textos de natureza Didáctica ou
Científica:
Manuais Escolares
 Organização dos Textos:
 título ou títulos
 apresentação do tema/problema
 corpo explicativo
 sistematização de dados
 Características da linguagem:
 vocabulário claro e específico
 frases curtas
Funcionamento da Língua
 Classe de palavras:
 os pronomes: demonstrativos e
possessivos (revisão)
 concordância do adjectivo com o nome,
em número e género
Instruções Técnicas
 Instruções técnicas contidas em folhetos
e/ou aparelhos:
 linguagem (simples ou complexa)
 vocabulário (simples ou técnico)
 imagens
 abreviaturas e siglas
 modo de usar
Funcionamento da Língua
 Pronomes:
 interrogativos (revisão)
 indefinidos: variáveis e invariáveis
 Modos Verbais: indicativo, imperativo
(negativo/ afirmativo) e conjuntivo
(consolidação)
COMPETÊNCIA
S PARCIAIS
O aluno:

Lê textos
didácticos e
científicos,
com entoação,
pausa e ritmo
adequados;

Expressa-se,
oralmente
e
por
escrito,
com correcção,
usando
pronomes
e
concordância
do adjectivo
com o nome.

Lê textos
didácticos e
científicos,
com entoação,
pausa e ritmo
adequados;

CH
6
6
Expressa-se,
oralmente
e
por
escrito,
com
correcção;
49
UNIDADE
TEMÁTICA
OBJECTIVOS ESPECIFICOS
O aluno deve ser capaz de:




Ler, com entoação, pausa e ritmo
adequados, requerimentos;
Reconhece os requerimentos pela
mancha gráfica;
Interpreta requerimentos variados;
Redigir requerimentos dirigidos a
órgãos de gestão escolar e a
instituições públicas ou privadas.
II. Escola
(cont.)
• Construir orações subordinadas finais,
causais e temporais;
• Elaborar frases e texto obedecendo às
regras de concordância nominal e verbal.
CONTEÚDOS
Textos de comunicação Administrativa
e Burocrática: Requerimento
 Estrutura:
 vocativo: Exmo/a Senhor/a
 identificação clara do/a requerente:
nome completo, estado civil, profissão,
naturalidade
 o corpo;
 caracterização do assunto
 formulação do pedido
 fórmula final: Pede deferimento…
 data
 assinatura do/a requerente
 Frases adequadas a situações de
comunicação de âmbito administrativo, para:
 requerer
 argumentar
Funcionamento da Língua
 Frase Complexa: relação de subordinação:
 final
 causal
 temporal
 Concordância nominal e verbal
COMPETÊNCIAS
PARCIAIS
O aluno:
 Lê, com entoação,
pausa e ritmo
adequados, e
escreve
requerimentos,
com boa caligrafia,
ortografia correcta
e respeitando as
regras de
acentuação e
pontuação;
CH
10

Expressa-se,
oralmente e por
escrito, com
correcção, usando
relações de
subordinação e
concordância
nominal e verbal.
50
UNIDADE
TEMÁTICA
OBJECTIVOS ESPECIFICOS
O aluno deve ser capaz de:


II. Escola
(cont.)

Ler actas sobre assuntos da escola e
da vida pública ou privada;
Distinguir acta pela sua mancha
gráfica e intencionalidade
comunicativa;
Redigir actas sobre factos ocorridos
na escola.
CONTEÚDOS
Acta
 Estrutura:
 registo inicial da data, hora, local,
presidência e natureza da reunião
 ordem de trabalhos
 registo das presenças e/ou ausências
 desenrolar da reunião: principais
intervenções e decisões
 fórmula de encerramento
 assinaturas do(a) presidente e do(a)
secretário(a)



III.
Nós e o meio






COMPETÊNCIAS
PARCIAIS
O aluno:
 Lê, com entoação,
pausa e ritmo
adequados, e escreve
actas, com boa
caligrafia, ortografia
correcta e respeitando
as regras de
acentuação e
pontuação.
CH
10
Tipo de linguagem
Conteúdo: fidelidade
Ler, de forma expressiva, contos
populares;
Caracterizar a estrutura formal do
conto;
Interpretar contos populares;
Recontar, oralmente ou por escrito,
histórias e factos;
Pesquisar contos sobre a sua
comunidade;
Textos Narrativos:
Contos populares
 Estrutura:
 situação inicial
 peripécias e ponto culminante
 desenlace
 Elementos da narrativa: espaço, tempo
(revisão) narrador, personagem e acção
 Narrador:
 participante e
 não participante
Classificar os adjectivos existentes
nos contos em estudo;
Construir frases flexionando os
adjectivos no grau comparativo.
Funcionamento da Língua
 O adjectivo e sua flexão em grau:
comparativo (de superioridade, de
igualdade e de inferioridade) e superlativo
absoluto (sintético e analítico)

Lê com expressividade
e escreve contos, com
boa caligrafia,
ortografia correcta e
respeitando as regras
de acentuação e
pontuação;

Expressa-se, oralmente
e por escrito, com
correcção, usando
adjectivos em
diferentes graus;

Reflecte sobre o
adjectivo e sua flexão
em grau.
14
51
UNIDADE
TEMÁTICA
OBJECTIVOS ESPECIFICOS
O aluno deve ser capaz de:






Ler, de forma expressiva, textos
dramáticos;
Distinguir textos dramáticos dos
narrativos;
Dramatizar cenas do quotidiano e
textos narrativos;
Construir frases usando palavras
derivadas por sufixação;
Elaborar frases e textos usando
discurso directo e indirecto;
Construir frases e textos, usando
CONTEÚDOS
Texto Dramático:
Jogos dramáticos
Representação teatral

Transformação textos narrativos em
textos dramáticos
Funcionamento da Língua
 Palavras derivadas por sufixação
 Discurso directo e indirecto

COMPETÊNCIAS
PARCIAIS
O aluno:
 Lê, de forma
expressiva e
dramatiza textos
dramáticos;

Expressa-se, oralmente
e por escrito, com
correcção, usando a
derivação, discuro
directo e indirecto e
homonímia e
paronímia.

Lê
com
expressividade
e
escreve poemas, com
boa
caligrafia,
ortografia correcta e
respeitando as regras
de
acentuação
e
pontuação;
Reflecte sobre os
recursos
estilísticos
presentes nos poemas;
Palavras homónimas e parónimas
palavras homónimas e parónimas
III.
Nós e o
Meio
(cont.)





Ler, de forma expressiva, textos
poéticos;
Interpretar textos poéticos;
Identificar a mancha gráfica dos textos
poéticos;
Elaborar textos poéticos.
Classificar versos e estrofes.
Texto Poético
 A mancha gráfica:
 o verso
 a estrofe
 a rima
 O texto verbal:
 o conteúdo, a linguagem do poema
 Recursos estilísticos:
 comparação
 metáfora
 personificação (revisão)
 anáfora
 Classificação das estrofes quanto ao
número de versos:
 dístico/parelha
 terceto
 quadra

CH
16
14
52
UNIDADE
TEMÁTICA
OBJECTIVOS ESPECIFICOS
O aluno deve ser capaz de:






IV.

Sociedade
Ler, com entoação, pausa e ritmo
adequados lendas e contos;
Interpretar lendas e contos que
tenha ouvido ou lido;
Produz ir contos;
Ler textos complementares e outros
do seu interesse;
Alargar frases, usando os
complementos circunstanciais de
lugar, tempo, causa, fim e
companhia;
Identificar, nas lendas e nos contos,
pronomes indefinidos nas suas
formas variáveis e invariáveis;
Produzir frases e textos usando
pronomes indefinidos variáveis e
invariáveis.




Ler currículos;
Identificar a estrutura do currículo;
Interpretar currículos;
Escrever currículos para diversos
fins.

Ler, de forma expressiva, poesia de
combate e de msaho;
Interpretar a poesia de combate e
de msaho nos seus aspectos de
conteúdo;
Comparar a estrutura formal da
poesia de combate e de msaho com
a dos poemas já estudados no que


CONTEÚDOS
Textos Narrativos: Lenda e Conto
 Elementos da Narrativa (revisão)
 Acções
 distinção do essencial e do acessório
 acção principal e acção ou acções
secundárias
Funcionamento da Língua
 Expansão da frase com os complementos
circunstanciais de lugar, tempo, modo,
causa, fim e companhia (revisão)
 Pronomes indefinidos
Textos de comunicação administrativa ou
burocrática: Curriculum Vitae
 Estrutura:
 dados pessoais
 habilitações literárias e profissionais
 experiência profissional
 conhecimento de línguas
 referências
Texto Poético:
Poesia de Combate
Poesia de Msaho
 Versos livres e versos brancos ou
soltos
 Recursos sonoros e estilísticos
(revisão)
COMPETÊNCIAS
PARCIAIS
O aluno:
 Lê
com
expressividade
e
escreve
textos
narrativos, com boa
caligrafia, ortografia
correcta e respeitando
as
regras
de
acentuação
e
pontuação.
14

Expressa-se,
oralmente e por
escrito, com
correcção, alargando
frases com
complementos
circunstanciais e
pronomes indefinidos.

Lê
e
escreve
currículos, com boa
caligrafia, ortografia
correcta e respeitando
as
regras
de
acentuação
e
pontuação.



CH
Lê
com
expressividade poesia
de Combate e de
Msaho;
Reflecte sobre os
recursos sonoros e
estilísticos presentes
nos poemas;
Relaciona a poesia de
6
14
53




diz respeito à construção dos versos
e da rima;
Nomeiar algumas figuras políticas,
artistas - poetas, pintores, cineastas,
etc. - que se destacaram na luta
anticolonial e pela libertação do seu
país e da África;
Distinguir o verso regular do verso
livre;
Distinguir versos rimados dos
versos brancos;
Explorar os recursos sonoros e
estilísticos presentes nos poemas.
combate e de Msaho
com figuras políticas e
artistas
que
se
destacaram na luta
anticolonial.
54
UNIDADE
TEMÁTICA
OBJECTIVOS ESPECIFICOS
O aluno deve ser capaz de:



V.
A Terra,
o Mundo e o
Universo

Ler, de forma expressiva, textos
narrativos que tratem de
exploração planetária;
Interpretar textos narrativos;
Escrever um texto narrativo,
respeitando a sua estrutura:
introdução, desenvolvimento e
conclusão;
Escrever, com boa caligrafia, cópias
e textos ditados, respeitando as
regras de acentuação e pontuação;
 Usar em frases e textos adjectivos
flexionados em grau;
CONTEÚDOS
COMPETÊNCIAS
PARCIAIS
O aluno:
CARGA
HORÁRIA
Textos Narrativos
 Elementos da Narrativa (revisão)

Análise de textos nos seguintes
aspectos:
– marcas do narrador
– distinção entre personagem individual e
colectiva
– caracterização física e psicológica das
personagens
– identificação da acção principal e da
acção ou acções secundárias das
personagens


Cópia
Ditado
Funcionamento da Língua
 Flexão do adjectivo em grau:
superlativo absoluto sintético e
superlativo relativo de superioridade e
inferioridade


Lê
com
expressividade
e
escreve
textos
narrativos, com boa
caligrafia, ortografia
correcta
e
respeitando as regras
de acentuação e
pontuação.
18
Expressa-se,
oralmente e por
escrito,
com
correcção,
flexionando
adjectivos em grau.
55
3. Sugestões Metodológicas
O 3º Ciclo do Ensino Primário é a continuidade dos anteriores ciclos de aprendizagem (1º e 2º
ciclos). Este facto pressupõe que o aluno tenha adquirido competência comunicativa e linguística
que lhe permitam enfrentar os novos desafios que o esperam neste ciclo.
O presente ciclo de aprendizagem compreende duas classes, nomeadamente, a 6ª e a 7ª e é
marcado pela introdução de três novas disciplinas: Língua Inglesa, Educação Visual e Ofícios e
Educação Musical, o que exigirá do aluno maior domínio das quatro habilidades de língua
(ouvir, falar, ler e escrever).
Tal como no 1º e 2º ciclo, o ensino do Português no 3º ciclo, deve ter em conta os três principais
cenários linguísticos prevalecentes no nosso país, nomeadamente: i) crianças que falam
Português como língua materna; ii) crianças que falam Português como língua segunda e iii)
crianças que não falam Português. Assim, os programas revistos mantêm uma metodologia
centrada na actividade do aluno em que o professor, como facilitador do processo de ensinoaprendizagem deve valorizar a experiência/vivência do aluno, levando-o a desenvolver as quatro
habilidades de língua, a questionar a realidade e a fornecer-lhe estratégias de aprendizagem.
Os programas revistos pretendem ainda promover no professor um espírito crítico, que deverá
ser caracterizado por um questionamento permanente da sua actividade docente e consequente
procura de estratégias mais adequadas à sua realidade concreta.
Nos programas de Português para o 3º ciclo são sugeridos temas que, regra geral se mantêm ao
longo das duas classes (6ª e 7ª), variando apenas no seu grau de abordagem.
Os procedimentos metodológicos que se sugerem neste programa constituem apenas um
enquadramento e uma sistematização de experiências e práticas pedagógicas de professores que,
de modo exemplar, vêm obtendo resultados satisfatórios no ensino-aprendizagem do Português
em Moçambique. São sugeridas, igualmente, algumas estratégias e actividades pedagógicas à luz
de recentes estudos nacionais e internacionais sobre o ensino-aprendizagem de línguas.
A abordagem metodológica dos conteúdos que se propõe neste programa não perde de vista os
princípios teóricos que nortearam a sua elaboração, nomeadamente: Pedagogia Culturalmente
Sensível e Ensino Orientado para a Comunicação Funcional. Esta será, aliás, a chave para o
56
alcance da finalidade da aula de Português: desenvolver a competência linguística e
comunicativa dos alunos.
Partindo do pressuposto de que o centro de atenção do processo de ensino-aprendizagem é o
aluno, o que se espera é que o professor não continue a encará-lo como um sujeito passivo
dependente exclusivamente da sua acção, mas, antes pelo contrário, um ser activo e interactivo
que pede, pergunta, conta histórias e até reclama, exige e justifica.
É necessário, portanto, que o professor favoreça estratégias para a domínio da leitura, da escrita e
do cálculo. Mas também, que sensibilize os jovens e os incuta o espírito de harmonia entre a
escola e a comunidade. Deve ser um agente transmissor da cultura e do saber e auxiliar os alunos
a tomarem consciência da sua integração na comunidade mundial, favorecendo, por exemplo, o
desenvolvimento de aptidões criativas e do espírito crítico.
A escola deve ser um espaço de convívio, onde a aprendizagem é divertida como é lá fora.
A dificuldade reside, porém, em como fazê-lo. Neste conjunto de sugestões metodológicas,
esboçam-se alguns caminhos a serem trilhados, numa perspectiva de busca, construção de novos
conhecimentos e criação de espaços onde as crianças se capacitem a tornarem-se novos sujeitos
transformadores.
É de notar, contudo, que na gestão da actividade lectiva, em sala de aula, não há receitas para
serem rigorosamente aplicadas. Mesmo perante problemas semelhantes, não se devem usar
sempre, e necessariamente, soluções iguais. Deve-se, isso sim, escolher no momento certo as
melhores estratégias que permitam ao professor ajudar os seus alunos a encontrar, a organizar e a
utilizar adequadamente os seus conhecimentos. Assim, as aulas de Português deverão ser um
espaço onde se dá grande relevância à interacção professor/aluno, aluno/aluno, de modo a que os
alunos possam explorar a maior variedade possível das funções da linguagem, em situações reais
de comunicação.
Ao aluno deverão ser oferecidas possibilidades de ouvir, falar, ler e escrever, em situações
diversificadas que lhe sejam familiares, através de estratégias metodológicas activas e
participativas.
Actividades baseadas em tarefas a serem realizadas tanto individualmente, aos pares, em grupo,
como por toda a turma ou a partir de um aluno (ou grupo de alunos), por exemplo, podem
57
estimular e propiciar a aprendizagem, dando ao aluno oportunidades únicas para satisfazer as
suas necessidades comunicativas tanto em casa, na escola, na comunidade, como na sociedade
em geral.
Abordando-se a aula de Português em torno de um tema, propõem-se estratégias a que o
professor poderá recorrer para a organização de aulas com carácter dinâmico e integrando
matérias de diferentes áreas da vida e do conhecimento. Assim, tomando como ponto de partida
um tema particular, o estudo da comunidade onde os alunos são originários, por exemplo, o
professor pode motivar os alunos e permitir-lhes relacionar conteúdos das áreas de Comunicação
e Ciências Sociais.
o Ouvir e falar
As habilidades de Ouvir e Falar iniciadas nas classes anteriores deverão, neste ciclo, ser
orientadas para o aprofundamento da capacidade de o aluno compreender, interpretar e produzir
mensagens orais.
As habilidades de Ouvir e Falar devem, desde o início, ser desenvolvidas através duma maior
exposição à língua e à criação de situações comunicativas reais, para que os alunos aprendam a
ouvir, ouvindo e a falar, falando.
Consistindo, essencialmente, na audição, escuta e compreensão de diferentes discursos orais,
seguidas de comentários, discussão e debates, estas habilidades poderão ser desenvolvidas com
recurso a diversificados materiais que incluam, caso seja possível, em cada escola, meios audiovisuais.

Ouvir
No caso particular da habilidade de Ouvir, o professor poderá criar oportunidades para que os
alunos participem, por exemplo, em exercícios de compreensão oral que envolvam respostas
orais ou escritas, bem como tirar notas a partir de relatos e exposições orais. Por outro lado, os
alunos poderão, de forma sistemática e orientada, ser levados a realizar as seguintes actividades:

Identificar o tipo de texto;

Identificar as personagens numa história;

Identificar os intervenientes num diálogo;

Identificar os tipos e formas de frase;
58

Extrair o conteúdo principal de uma conversa ou de uma história;

Recontar oralmente uma história ouvida;

Reconstruir um texto/história ouvido;

Transmitir informação ouvida a alguém;

Descobrir objectos, pessoas, profissões, a partir de uma descrição oral;

Converter textos ouvidos em textos escritos;

Escutar relatos, contos, poemas, notícias, etc.

Falar
Para o desenvolvimento da habilidade de Falar, por seu turno, o professor poderá orientar e
estimular a realização sistemática de actividades a serem realizadas pelos alunos, visando o seu
incremento. Entre muitas actividades, e igualmente a título de exemplo, sugerem-se as seguintes:

Visitas de estudo a locais de interesse público, interagindo com diversos e diferentes
interlocutores;

Debates, na sala de aula, na escola e na comunidade sobre assuntos de interesse mútuo;

Exposições orais sobre assuntos vários, na sala de aula e na comunidade;

Descrição, na sala de aula, de pessoas, cenas e objectos observados;

Conversas telefónicas simuladas;

Representação de peças de teatro, na sala de aula, na escola e na comunidade;

Declamar poemas;

Fazer perguntas;

Transmitir informações;

Dar instruções;

Responder a perguntas;

Relatar factos, eventos, processos de produção de um objecto, jogos, experiências
pessoais, etc.;

Expressar opiniões, concordar, discordar ou negar;

Contar ou recontar histórias ou factos;

Emitir juízos de valor;
59

Falar de um texto lido nas horas vagas (recomendado pelo professor ou escolhido pelo
aluno);

Expressar-se, durante a resolução de um problema, exercício, jogos ou construção de um
objecto, etc.

Explicar o conteúdo de um cartaz ou sinal (informação, proibição ou perigo);

Contar anedotas, adivinhas, provérbios e outras formas de expressão da tradição oral;

Explicar o processo de resolução de um problema.
2. Ler e escrever
Relativamente às habilidades de Ler e Escrever, a sua aprendizagem deve visar a extracção do
significado, devendo-se dar, assim, oportunidades aos alunos para que contactem com diferentes
tipos de textos, tanto para a recreação, como para a busca de significado, visando transformar a
informação escrita em conhecimento.
o Ler
No caso específico da habilidade de ler, o professor deve criar condições para que, de forma
sistemática, os alunos:

Executem leituras silenciosas;

Leiam com clareza em voz alta;

Localizem a informação pretendida;

Antecipem conteúdos a partir de capas, gravuras, títulos e primeiras linhas;

Leiam voluntária e continuamente, para recreação e obtenção de informação;

Leiam com fluência, conservando em memória o significado do texto.
Para estimular e propiciar o acesso a materiais para a recreação e obtenção de informação, é
necessário que os alunos leiam:

Diferentes tipos de textos: fábulas, contos, relatos, notícias, poesia; textos didácticos,
dramáticos, de chamada de atenção;

Documentos e textos escolares de tipos variados: horários, calendários, manuais ou
livros escolares;
60

Instruções sobre receitas médicas, receitas de cozinha, itinerários, regras de jogos;

Informações sobre preços de géneros alimentícios, bilhetes, livros, etc.;

Livros diversos: romances, novelas, literatura infanto-juvenil;

Materiais de consulta das diversas áreas de conhecimento.
Deve-se proporcionar aos alunos, momentos em que possa realizar as seguintes formas de leitura
com objectivos distintos:
i) Leitura obrigatória: cujo objectivo é, no ambiente da sala de aula, ensinar a ler e a
interpretar diferentes tipos de textos propostos no Livro do aluno (histórias, cartas,
poemas, etc.);
ii) Leitura complementar que, como o termo diz, completa e consolida a leitura obrigatória;
iii) Leitura de lazer: cujo objectivo é criar o gosto pela leitura, onde os alunos são
encorajados a ler textos do seu agrado, dentro e fora da aula. Para valorizar e estimular
este tipo de leitura, o professor criará momentos em que cada aluno tenha oportunidade
de falar dos textos lidos.

Interpretar textos
Para a interpretação de textos, propõem-se as seguintes actividades:

Interpretar imagens e mensagens orais ou escritas;

Responder a questionários escritos;

Elaborar perguntas relacionadas com um texto escrito;

Elaborar perguntas para respostas escritas;

Recontar, oralmente e/ou por escrito, um texto lido ou ouvido;

Caracterizar, física e psicologicamente, personagens de um texto lido;

Identificar a moral de histórias lidas;

Reproduzir uma mensagem escrita, através do gesto ou mímica;

Dramatizar uma história ou outro tipo de texto lido.
As actividades de ensino da leitura e interpretação de textos poderão compreender três grandes
momentos: preparação da leitura; leitura e pós-leitura.

Preparação da leitura
61
É o momento de preparação dos alunos para o texto que vão ler. Nesta fase, faz-se uma
contextualização do texto que poderá ser através de uma pequena conversa relacionada com o
tema do texto, um jogo ou diálogo sobre imagens.
a) Leitura
Leitura silenciosa: este é o primeiro contacto do aluno com o texto e deverá ser gradualmente
controlado em termos de tempo, de tal maneira que os que terminam a leitura, não perturbem a
concentração dos colegas. Deverá também merecer a atenção do professor a posição do aluno em
relação ao livro, a não movimentação dos lábios, nem o uso do dedo para seguir a leitura.
Após a leitura silenciosa, o professor faz perguntas de interpretação global do texto. Colocando
duas ou três perguntas globais, o professor tentará testar a apreensão do conteúdo principal do
texto. Neste estágio, o professor não se deve preocupar com algumas palavras “desconhecidas”,
salvo casos excepcionais em que o significado de uma palavra ou expressão esteja a bloquear a
compreensão do conteúdo do texto.
Em seguida, o professor faz perguntas de interpretação parcelar do texto. Este conjunto de
perguntas mais amplas pretende testar, com maior profundidade, a compreensão do conteúdo do
texto.
A interpretação parcelar integra perguntas sobre o texto na sua totalidade, descendo até ao
pormenor. Esta actividade poderá incidir sobre, parágrafos, períodos e mesmo palavras.
Após a interpretação do texto, os alunos fazem o levantamento de palavras cujo sentido é
desconhecido, sempre dentro do contexto em que aparecem. O professor deverá trazer no seu
plano uma previsão das possíveis “palavras difíceis”, que os alunos poderão identificar. Nessa
lista, também deverá estar clara a distinção entre as palavras que necessitam apenas de um
esclarecimento (indicação de um sinónimo) e aquelas que deverão ser exercitadas na aula, de
modo a passarem a ser usadas pelos alunos no seu discurso. Para este efeito, aconselham-se
exercícios e jogos de vocabulário, como por exemplo: palavras cruzadas, família de palavras,
associações de palavras, etc.
62
Sugere-se que o professor comece a preparar os seus alunos para o uso do dicionário, trazendo-o
para a aula (caso o tenha) ou transcrevendo do dicionário o significado das palavras e respectivos
sinónimos. Em seguida, os alunos são levados a seleccionar o sinónimo que melhor se adapta ao
contexto e a compilar um pequeno dicionário, nas últimas páginas do caderno, para registar
palavras novas que aprende na aula ou fora dela.
Leitura oral e expressiva: deve ser realizada quando o aluno já conhece o texto, permitindo-lhe
fazer uma leitura com entoação, pausas e ritmo adequados. Esta leitura poderá ser individual ou
dialogada.
A Leitura oral e expressiva reforça o rigor e a precisão na pronúncia dos sons correspondentes a
cada uma das letras (b, p, t, d, c, g, s, z), ditongos (ei, ou, ai), dígrafos/combinações fonéticas (lh,
ch, nh), da Língua Portuguesa;
Durante a leitura oral e expressiva dos alunos, o professor deve estar atento aos seguintes
aspectos:

Pronúncia correcta e clara;

Marcação correcta da sílaba tónica;

Respiração adequada na sequência da leitura;

Respeito pelos sinais de pontuação e acentuação.

Não se deve pedir ao aluno que leia um texto, sem que ele primeiro o tenha
compreendido;

O professor só deve corrigir o aluno no fim de cada período;

O aluno deve repetir a leitura, tendo em conta as correcções feitas pelos colegas e ou
professor.

O aluno deve percorrer o texto com os olhos, evitando o movimento da cabeça.
b) Pós-leitura
As actividades de pós-leitura complementam e consolidam todo o trabalho realizado até aqui e
inclui exercícios ligados à produção escrita, jogos, dramatizações, debates, entrevistas, canções,
desenhos, modelagem, etc.
63
c) Desenvolvimento do gosto pela leitura
Um objectivo fundamental que o professor da Língua Portuguesa deve propor-se a atingir, em
relação ao ensino-aprendizagem da leitura, é despertar nos alunos o gosto de ler. Para o efeito, é
necessário que a leitura se torne uma actividade atraente, agradável e lúdica para o aluno.
As sessões de leitura de livros complementares podem ser semanais ou quinzenais; os alunos
lêem alguns textos de diferentes autores ou obras completas. Para o segundo ciclo, são propostas
as seguintes obras de leitura obrigatória e complementar.
Lista das obras de leitura obrigatória para o 3º ciclo do Ensino Primário
Título da obra
Príncipe Encantado e
outros Contos
Autor
Benjamim Pedro
João
Editora
Texto
Editores
02
A Vingança dos
Bichos, imagem real
Miguel Ouana
03
Zacarias, o velho de
Moçambique
Harith Morgadinho
Farook,
Editora e
impressão
Gráfica
Texto
Editores
04
A Pulseirinha de Oiro
Manuel Ferreira
01
Plátano
Editora
Endereço
Av. Julius Nyerere, nº 46, B.
Cimento B. Maputo.
Moçambique
Av. Julius Nyerere, nº 46, B.
Cimento B. Maputo.
Moçambique
Av. de Berna, nº 31, 2º esq.
– 1093, Lisboa CODEX
Lista das obras de leitura complementar para o 3º ciclo do Ensino Primário
01
Título da obra
Compêndio Leãozinho
02
Super gramática Prática
03
Atlas Histórico de
Moçambique
Guia da Sexualidade 101 perguntas e
respostas
04
Autor
Alcance
Editores
Manuela Sousa,
Sara Oliveira
Telésfero
Nhampulo
Porto Editora
Editora
Alcance
Editores
Plural
Editores
Plural
Editores
Porto
Editora
Endereço
Av. Zedequias Manganhela,
nº 309, 1º andar, Maputo
. Av. Patrice Lumumba, nº
765. Maputo - Moçambique
Moçambique. Av. Patrice
Lumumba, 765
Rua da Restauração, 365
Porto – Portugal
64
o Escrever
A escrita tem por objectivo levar os alunos a redigir textos de natureza diversa, com coerência,
boa caligrafia e respeitando as regras de pontuação e acentuação adequadas.
A actividade de escrita engloba várias fases: preparação, produção e revisão do texto. Ao longo
deste percurso, os alunos deverão ser levados a reflectir sobre o que vão escrever, a escrever
sobre um determinado tema, a exercitar modelos e a rever o texto escrito.
Com estas fases de escrita, espera-se desenvolver uma escrita orientada e outra criativa.
Enquanto na escrita orientada o aluno vai escrever textos, com base em temas dados, na escrita
criativa, pretende-se alargar o âmbito da criatividade do aluno, dando-lhe a liberdade de escolha
do tema.
À semelhança das outras habilidades, o professor deverá criar espaço para o treino da escrita,
pois só assim ela poderá ser desenvolvida. A escrita deverá ser treinada no dia-a-dia e não apenas
no momento de avaliação. O trabalho em grupo e o TPC contribuem para o desenvolvimento de
atitudes positivas em relação à escrita.
Para o desenvolvimento da habilidade de escrita, sugerem-se as seguintes actividades:
Na habilidade de escrever, o professor, numa prática que se pretende igualmente sistemática e
orientada, deve incentivar e promover actividades que propiciem a escrita de:

Textos narrativos;

Recados;

Legendas de gravuras;

Postais;

Relatos;

Carta formal e informal;

Requerimentos;

Actas;

Currículos;

Respostas a anúncios;

Poemas (por exemplo, escreve textos poéticos, exaltando e cantando a beleza do meio,
sua preservação e conservação);
65

Avisos;

Notícias;

Ortografia
A finalidade da aprendizagem da ortografia é a de levar a criança a escrever sem erros. Este é um
desafio a longo prazo. Todo o tempo da escola primária, não é demais para se ensinar a escrever
sem erros. São várias as crianças que são capazes de ler razoavelmente, continuando contudo, a
cometer muitos erros ortográficos. Duma maneira geral, a má leitura coincide com uma
ortografia deficiente.
O aluno precisa ter acesso a boas histórias, lendas, poesias, jornais e outros géneros, que
proporcionam formas correctas de escrita.
As técnicas mais recomendadas para o ensino e a aprendizagem da ortografia são a cópia e o
ditado. Estas técnicas são aplicadas em todos os ciclos do Ensino Básico, podendo variar no
nível de exigência, de acordo com a classe.
a)- Cópia
A cópia é uma actividade de escrita que permite aos alunos fixar as regras ortográficas e as
normas de escrita (pontuação, acentuação, uso das maiúsculas e minúsculas, translineação, etc.),
para além de desenvolver a destreza manual e a concentração necessária para a escrita.
Os textos para a cópia não devem ser longos e devem ser contextualizados em relação ao tema
abordado. O professor poderá orientar os alunos a realizar, diariamente, actividades de cópia de
parágrafos, versos, provérbios, adivinhas ou palavras. Pelo menos duas vezes por semana, o
professor pode pedir aos alunos para fazerem cópias em casa.
É importante que o professor lembre os alunos que a actividade que vão realizar exige muita
atenção, que devem escrever com letra “bem feita” e legível e procurar fazer uma cópia limpa.
A correção da cópia deve ser feita pelo professor. Entretanto, os próprios alunos, aos pares ou
em grupos, com ajuda do professor, poderão identificar e corrigir os erros da cópia.
Após a correcção, o professor deve levar os alunos a repetir a escrita das palavras que
escreveram com erros.
66
b)- Ditado
O ditado é um exercício através do qual o aluno pratica a escrita e permite ao professor verificar
se os alunos conseguem transcrever os sons para a grafia correspondente. Neste contexto, o
professor poderá orientar os alunos a realizar ditados de frases e pequenos textos ou excertos de
textos.
O ditado, como actividade de ortografia, também pode ser usado como método, como exercício e
como prova.
i)- O ditado - método/tradicional
O ditado é usado como método quando o professor pretende que os alunos adquiram a ortografia
das palavras através do ditado. Nestes casos, o ditado não é preparado, não há um estudo
ortográfico das palavras susceptíveis de erro. Os alunos são apenas confrontados com a imagem
auditiva das palavras.
ii)- O ditado-exercício
O ditado-exercício é uma perfeita correspondência entre as imagens visuais e as imagens
auditivas, considerando que esta actividade é precedida de uma cuidada preparação. Os
resultados deste tipo de ditado, em termos de aprendizagem de ortografia, medem-se pelo nível
da sua preparação: quanto melhor for preparado o ditado, melhores serão os resultados dos
alunos.
iii)- O ditado-prova
O ditado-prova é realizado, periodicamente, com o objectivo de identificar o nível de correcção
ortográfica e as dificuldades dos alunos.
iv)- Preparação do ditado
Para que se obtenha bons resultados, convém que a preparação do ditado englobe as seguintes
fases:

Leitura e análise do texto seleccionado;
67

Estudo ortográfico das palavras difíceis;

Leitura cuidada das palavras escolhidas;

Ditado do texto.
v)- Como se deve ditar um texto?
O professor deve assegurar que todos os alunos estejam atentos e devidamente preparados para o
ditado, com o caderno aberto e caneta para escrever. Deve permanecer no mesmo lugar enquanto
dita em voz alta, clara e devagar. O ditado deve ser por pequenas unidades lógicas, respeitando a
pontuação. Repete, sempre que necessário.
vi)- Correcção do ditado
A correcção do ditado deve ser feita pelo professor. Entretanto, pode ser realizada pelo próprio
aluno (auto-correcção), apoiando-se no livro, por um colega com quem troca o ditado (correcção
mútua) ou ainda por um grupo de alunos mais capazes. Na correcção, a palavra errada deve ser
assinalada e por cima, escreve-se a palavra, correctamente. Em seguida, o aluno escreve três
vezes cada uma das palavras que errou, em colunas.
c) Caligrafia
Os exercícios de caligrafia iniciam na 1ª classe, quando os alunos aprendem a escrever as
primeiras letras/palavras/frases e prolongam-se até à 7ª classe, na medida em que se destinam a
aperfeiçoar a escrita. Embora o cuidado com a caligrafia dos alunos seja preocupação constante
do professor, em todas as disciplinas, semanalmente, dentro das aulas de Português, deve haver
tempo dedicado à caligrafia.
Como desenvolver actividades de caligrafia?
Os exercícios de caligrafia são constituídos por cópias de palavras, frases ou pequenos textos,
que permitem aos alunos aprender a realizar o traço correcto das letras e a respectiva ligação
entre elas. Para o efeito, o professor poderá seguir o seguinte esquema metodológico:

Registo no quadro das palavras, frases ou textos, em ponto grande, na letra adoptada
para a aprendizagem da leitura e da escrita;

Leitura e interpretação com o apoio do professor;
68

Cópia, no quadro, feita por alguns alunos, de partes indicadas pelo professor, em
linhas previamente traçadas;

Cópia do exercício nos cadernos diários.
d)- Redacção
Os alunos devem ser habituados a produzir textos desde a 1ª classe. Compete ao professor
estimular o aluno e proporcionar ocasiões para que ele escreva.
A observação da estrutura dos textos em estudo, bem como da linguagem utilizada, é um bom
ponto de partida para a actividade final que é a produção de textos. Para o efeito, o programa
apresenta diferentes tipologias de texto.
A descrição de objectos pode ser usada, com bons resultados, como iniciação para a composição.
Como possíveis questões, no caso da descrição de uma boneca, poderiam ser:
-
Quem fez ou quem comprou a boneca?
-
De que é feita a boneca?
-
Que roupa tem a boneca? (vestido, saia e blusa ou calças e blusa)
-
De que cor é o vestido da boneca?
-
A boneca é bonita?
-
A Maria gosta da boneca?
Normas Orientadoras do Ensino e Aprendizagem da Redacção
-
Antes de aprender a redigir, a criança deve aprender a falar;
-
A criança só pode falar ou escrever sobre assuntos do seu conhecimento, pelo que a
redacção deve ser previamente preparada;
-
A redacção deve ser motivada, para despertar mais interesse na criança;
-
No início, a redacção deve ser objectiva, evoluindo gradualmente para assuntos
subjectivos. A imaginação e a criatividade da criança têm aqui um papel fundamental.
O caminho é, como sempre, do concreto ao abstracto;
-
A redacção também deve aplicar-se, como auxiliar das outras disciplinas, em
composições, resumos, etc.
69
-
Deve aproveitar-se a redacção como meio de educação moral, de aquisição de
conhecimentos, etc.
-
Devem variar-se, tanto quanto possível, os temas de redacção, tendo em consideração
o seu interesse para as crianças e a sua utilidade prática.
3. Funcionamento da Língua
Na exploração do funcionamento da língua ou conhecimento explícito da língua, o que se
verifica actualmente é que “os itens gramaticais são, muitas vezes, apresentados em formas de
listas, esquemas, regras e tabelas, num formato abstracto e descontextualizado”; e as regras
gramaticais, em questão, são exemplificadas com frases de autenticidade duvidosa, pois pouco
ou nada dizem ao aluno: “isto não tem nada a ver com o que eu falo! Esta não é a minha.
O que se sugere na abordagem do funcionamento da língua é que os conteúdos gramaticais sejam
explorados de uma forma contextualizada, usando, sempre que possível, materiais linguísticos
autênticos, de acordo com a língua de todos os dias dos aprendentes. Por outras palavras, esperase que o professor, tendo em conta as especificidades dos textos em estudo, e as necessidades
linguístico-comunicativas dos seus alunos (que se reflectem, por exemplo, na forma como falam
e escrevem), aborde os conteúdos gramaticais, pondo-os em actividades que exijam:

Organização do texto em partes;

Organização do texto em períodos e parágrafos;

Identificação de classes e subclasses de palavras;

Reconhecimento das funções sintácticas dos constituintes das frases;

Obediência de regras de concordância nominal, adjectival e verbal;

Conhecimento da flexão nominal, adjectival e verbal;

Uso de frases complexas para exprimir sequências e relações de tempo, causa, fim, etc.
Finalmente, no estudo do vocabulário, onde se procura enriquecer e alargar o conhecimento
lexical dos alunos, várias actividades poderão ser levadas a cabo, de forma individualizada ou
com promoção de espaços de interacção verbal, em que os alunos procurem encontrar o
significado das palavras e desenvolvam, assim, estratégias para a descoberta do significado de
novas palavras no contexto em que elas ocorram e a usar recursos verbais e não verbais (figuras,
diagramas, etc.) para determinar o sentido. Reconhecendo que muitos dos aprendentes de língua
segunda, que alcançam vantagens na proficiência de leitura numa língua, adquirem muito mais
70
vocabulário através da leitura extensiva do que pela instrução, o professor poderá criar
oportunidades para que os alunos tenham acesso a diferentes e variados tipos de material escrito:
livros didácticos, livros de contos, novelas, revistas desportivas, jornais, etc. Exercícios,
explorando estes materiais, poderão consistir em:

Identificar elementos da palavra (prefixos e sufixos) e seu significado, família de
palavras;

Descobrir explicações (entre parênteses, notas de rodapé) referentes a novas
palavras que ocorrem em textos escritos;

Reconhecer explicações de novos vocábulos usados na oralidade;

Descobrir processos de formação de palavras (composição, derivação, etc.);

Exemplos que conduzam à compreensão das palavras desconhecidas;

Substituir uma palavra desconhecida por outra, sem alterar o sentido da frase;

Preencher lacunas no texto;

Fazer escolha múltipla;

Usar sinónimos, antónimos, homónimos, parónimos, etc.;

Identificar as propriedades da polissemia;

Reconhecer usos figurados;

Usar dicionários e enciclopédias.
4. Avaliação na Disciplina de Língua Portuguesa no Ensino Básico
A avaliação é um instrumento através do qual se acompanha o desenvolvimento do acto
educativo, com vista a apreciar a adequação dos diversos momentos do processo de ensinoaprendizagem. A avaliação permite:

Verificar se o processo docente-educativo ocorre em função das competências
previstas no programa;

Verificar até que ponto o aluno atinge os níveis estabelecidos nas competências
parciais da língua (ouvir/falar e ler/escrever), melhorando e/ou adequando as
estratégias de ensino e procurando soluções para os problemas identificados;

Controlar o desempenho do aluno no processo de ensino-aprendizagem, a fim de se
detectar “falhas” e encontrar estratégias de recuperação, em função das competências,
71
conteúdos, estratégias, materiais de ensino e da realidade da turma;

Autoavaliar o desempenho do professor, de forma a detectar “falhas” na mediação do
processo de ensino e encontrar novas estratégias de correcção.
A avaliação deve estar presente em todos os momentos do processo de ensino-aprendizagem, isto
é, a avaliação é uma actividade contínua, permanente e sistemática.
De uma forma geral, o processo de ensino-aprendizagem recorre a três tipos de avaliação:
Diagnóstica, Formativa e Sumativa.
Avaliação Diagnóstica: realiza-se no início do processo educativo (início do ano lectivo,
semestre, ciclo, unidade temática, etc.) e tem por objectivo, colher informação sobre o nível
inicial de aprendizagem dos alunos, como pré-requisito para o desenvolvimento de uma
determinada aptidão e capacidade.
Esta avaliação permite ao professor, por um lado, estabelecer as estratégias de ensino que
garantam que todos os alunos desenvolvam as competências previstas no programa e, por outro,
delimitar as capacidades que o aluno possui, para que possa enfrentar certo tipo de aprendizagens
(conteúdos ou temas), indicando os aspectos fulcrais em que este poderá ter maiores ou menores
resultados.
No caso do ensino do Português, podem ser enumeradas as seguintes vantagens:

Antes do início de uma unidade ou tema, esta avaliação permite a preparação do aluno para a
nova matéria, verificando-se o que tiver sido aprendido anteriormente e a consequente
recuperação e consolidação das matérias que constituem pré-requisitos para a nova unidade
temática;

No início de um novo ciclo ou classe, ela permite também situar os alunos em termos de
proficiência linguística, de modo a determinar aspectos que necessitam de maior
consolidação e planificar acções que visam o aproveitamento dos alunos com melhor
domínio de língua, para auxiliar aqueles que demonstram dificuldades e, por isso, requerem
uma maior atenção.
72
Este tipo de avaliação fornece também dados sobre alunos com necessidades educativas
especiais, de modo a encontrar estratégias adequadas para cada caso, contexto e/ou turma.
O resultado da avaliação diagnóstica deve ser comunicado aos alunos, individualmente, embora
não se lhes atribua uma classificação.
Avaliação Formativa: tem uma função de regulação permanente do processo de ensinoaprendizagem. Esta tem uma função mais pedagógica, uma vez que informa o professor sobre o
nível de alcance das competências definidas no programa e incentiva o aluno a empenhar-se cada
vez mais nos estudos.
A avaliação formativa preocupa-se, igualmente, com aspectos pessoais da vida do aluno, tais
como a sua personalidade, o seu ritmo de desenvolvimento e, no caso vertente, os aspectos da
sua vida social e linguística. Este conhecimento pode permitir a compreensão dos progressos e
fracassos, bem como as presumíveis causas, de modo a desenhar as estratégias mais adequadas a
diferentes tipos de alunos.
Neste tipo de avaliação, os critérios a adoptar incluem uma auscultação e uma ligação directa
com os pais ou encarregados de educação e, no caso dos alunos com necessidades educativas
especiais, é necessário um levantamento biográfico para a identificação das possíveis causas ou
relações entre o passado do aluno e o seu desempenho na escola. Assim, o professor deve
preparar tarefas adicionais e específicas para cada caso. Neste contexto, esta avaliação não é
expressa numericamente.
73
Avaliação Sumativa: permite determinar o nível atingido por cada aluno no final de uma
unidade de ensino, ano lectivo ou curso.
Este tipo de avaliação é aplicado em diversos estágios do processo de ensino-aprendizagem da
língua e ocorre, geralmente, após actividades relacionadas com a compreensão oral e escrita, por
um lado, e expressão oral e escrita, por outro.
É de referir a existência de outras componentes a equacionar neste processo de avaliação, como
por exemplo, a participação individual, a apresentação do material, o comportamento dos
intervenientes, os elementos fornecidos pela avaliação formativa, entre outras.
Esta avaliação, que inclui provas quinzenais, mensais, trimestrais e semestrais, é feita de acordo
com um calendário escolar estabelecido no início de cada ano lectivo e é expressa
quantitativamente, numa escala de zero a vinte valores.
O Programa de Português propõe uma avaliação contínua e sistemática, tendo em vista o
desenvolvimento integrado das quatro habilidades de língua, de acordo com as exigências de
cada ciclo.
A avaliação no ensino-aprendizagem do Português deve incidir nas seguintes habilidades:
a) Ouvir
b) Falar;
c) Ler
d) Escrever
74
a) Ouvir e falar
A nível das habilidades de ouvir e falar, importa verificar se cada aluno, individualmente, é
capaz de:

Fazer perguntas com: onde, quem, o que, quando, como;

Formular frases curtas e simples (sujeito, predicado e complemento);

Usar correctamente formas verbais (nos tempos presente, passado e futuro
perifrástico);

Usar vocabulário básico;
b) Ler
Em relação à compreensão escrita e à leitura, o professor deve procurar saber se cada aluno é
capaz de:

Ler entre dez a vinte palavras por minuto;

Ler textos com 10 ou mais linhas;

Compreender a informação contida em textos de natureza diversa;
c) Escrever
O professor deve procurar saber se cada aluno é capaz de:

Copiar textos com boa caligrafia e respeitando às regras de pontuação e acentuação;

Escrever textos ditados;

Legendar imagens;

Escrever textos com sequência lógica e respeitando às regras de pontuação e
acentuação;

Produzir, por escrito, frases com estruturas linguísticas diversas;
75
A perspectiva de avaliação proposta deve permitir a transição dos alunos de um ciclo ou classe
para outro/a. Porém, a mesma pressupõe que tenham sido criadas condições de aprendizagem,
para que todos os alunos atinjam as competências parciais de um determinado ciclo, que lhes
possibilita a progressão para estágios seguintes, na perspectiva de uma progressão por ciclos de
aprendizagem.
Estas condições assentam, fundamentalmente, numa avaliação predominantemente formativa,
onde o processo de ensino-aprendizagem está centrado no aluno e permite, por um lado, que se
obtenha uma imagem, o mais fiel possível, do desempenho do aluno em termos de competências
parciais descritas nos currículos e, por outro, servir como mecanismo de retroalimentação do
processo de ensino-aprendizagem.
Assegurada a avaliação formativa, o que significa que se tenha providenciado a recuperação dos
alunos com problemas de aprendizagem, existem condições de base para os promover para os
estágios seguintes, mesmo que ainda existam algumas dificuldades de percurso.
De acordo com o espírito da progressão por ciclos de aprendizagem, só se pode verificar a
permanência de um aluno numa determinada classe e/ou ciclo, depois de o professor, em
coordenação com o Director da Escola e com os pais/encarregados de educação do educando,
provar que, de facto, o aluno não atingiu as competências mínimas exigidas.
O sucesso desta perspectiva de avaliação implica maior responsabilidade e trabalho por parte do
professor, o qual deve garantir que todos os elementos intervenientes no processo de ensinoaprendizagem se relacionem de forma integrada.
76
Revisão Bibliográfia
Bortoni, S. (1992). Educação Bidialetal – O que é? É possível?. In Revista Internacional de
Língua Portuguesa, 7, pp. 54 – 65.
Gomes, A. et all (1991). Manual do Professor de Língua Portuguesa, Vol I, 3º Nível. Lisboa:
Fundação Calouste Gulbenkian.
Gonçalves, M.P. (2000). Introdução in Panorama do Português Oral de Maputo Vol. IV:
Vocabulário Básico do Português, Contextos e Prática Pedagógica, pp. 7 – 54, Maputo:
INDE.
INDE (1996). Síntese dos Principais Problemas e Recomendações do SNE. Não Publicado.
Muchave, A. J. (1999). Propedêutica da Leitura e da Escrita. Monografia para a Obtenção do
Grau de Bacharelato em Ciências da Educação. Maputo: Universidade Pedagógica e Escola
Superior de Setúbal.
Ministério da Educação: DNEB. (2000). Regulamento Geral das Escolas do Ensino Básico.
Maputo.
Ministério da Educação e Cultura. (1979). O Ensino da Língua Portuguesa: Avaliação.
Documento apresentado no I Seminário Nacional sobre o Ensino da Língua Portuguesa.
Maputo.
Nunan, D. (1995). Language Teaching Methodology: a textbook for teachers. New York:
Phoenix Elt.
Silva, R. M. V. (s/d). O Português São Dois: Variação, mudança, norma e a questão do ensino
do Português no Brasil. In Congresso Internacional Sobre o Português. pp 375 – 401.
77
English Language Syllabus
rd
3 Cycle
78
PRIMARY ENGLISH SYLLABUS
Overall aims
The overall aims of teaching English in Mozambique are clearly defined in the National Policy
for English Language Teaching in Mozambique as follow:
1. to develop learners basic language skills for accessing the world of science and technology.
2. to enable learners to study effectively and efficiently in further higher education.
3. to facilitate travel abroad and promote tourism in Mozambique.
4. to facilitate learner’s access to the market.
5. to enable learners to communicate with neighbouring English-speaking countries and the rest
of the world.
6. to facilitate business and commerce with neighbouring countries and the rest of the world.
7. to give learners access to the wider world of leisure, pleasure and information.
Methodology
English in upper primary will give a very high priority for oracy, which is expected to reflect in
classroom methodology and assessment.
Communicative activities

The key aim of English language Teaching in Mozambique is to help learners to
communicate in English. Thus teachers will be encouraged to carry out classroom
activities that involve interaction (communication). In this context, the focus on
methodology will be on whole class, pair and group work activities. These approaches
have the following advantages: Whole class

The teacher can monitor the performance of all the learners. It’s the best method for
giving explanations and instructions
Pair work

In this activity learners are given a lot of freedom to practice the language they have been
exposed to. Pairs work very well for oral practice. The teacher can monitor and adjust
tasks according to students’ level.
79
Group Work

The approach in this kind of activity is similar to pairs. But in addition it gives more
freedom for learners to communicate in a context similar to that of real life. The above
modes of teaching and learning are not prescriptive. Teachers should follow them as they
apply to the lesson they are going to teach.
Assessment
The philosophy for English language testing and assessment at upper primary is that:
1.
The language tests should relate to language teaching and language use. Since the focus will
be oracy it’s expected that most of the assessment and testing should fall under this category.
2.
Tests should be designed so as to encourage and enable learners to perform at the level they
are expected to.
3.
Teachers should build considerations of fairness into the test.
4.
Teachers should design useful tests, that is, tests which are reliable, authentic and have
positive impact on teaching.
Although the emphasis will be on oracy the following are guidelines for the four skills.
Test of oral interaction
In assessing the students’ production the teacher will make use of the following criteria:
1. Accuracy: In the production of the forms of the language (Individual sounds,
stress/intonation, grammatical and lexical features)
2. Appropriacy in the use of these forms to convey meaning in specific contexts
3. Range of language which the student makes use of
4. Flexibility of the student in dealing with new topics and functions
5. Size of contribution which the student makes
Test of Listening
Questions set in the test of listening will take into account the:
1. Size of text which the students can handle
2. Complexity of text which the students can handle
80
3. Range of language forms which the student can handle and comprehension skills which
he/she can use
4. Flexibility in adopting suitable listening strategies for the task set in adapting to developments
in the text
5. Repetition of the text which is required processing
Test of reading and writing
In assessing the students’ production the teacher will make use of the following criteria:
1.
Accuracy in the production of the forms of the language (including handwriting, spelling,
grammatical and lexical features)
2.
Appropriacy in the use of these forms to convey meaning in specific contexts
3.
Range of language which the students make use of
4.
Complexity of text which the students can handle
COURSE OBJECTIVES
The Upper Primary student will be exposed to language-rich environment to develop language
skills and an appreciation for the language. They will listen to a variety of literary forms,
including stories and poems. They will participate in choral speaking and recite short poems,
rhymes, songs, stories with repeated patterns and games. They will also participate in creative
dramatics. By the end of the two year course students will have acquired language skills to allow
them to communicate at a beginners level within the range of functions, vocabulary and
structures learned in the classroom.
Grade 6 Objectives
By the end of this grade the students will be able to:
• Recognize basic language patterns (e.g., forms of address, questions, case).
• Respond appropriately to simple commands in English.
• Respond to and ask simple questions with prompts.
• Imitate pronunciation, intonation and inflection including sounds unique to English.
• Recognize the written form of familiar spoken language and predict meaning of key
words in a simple story, poem or song.
81
• Infer meaning of cognates from context.
• Describe people, activities and objects from school, home and community.
• Use common forms of courtesy, greetings and leave-takings appropriate to the time of
day and relationship (adult, peer, parent).
• Recognize important people and events (e.g., special celebrations) in the history of his
school , community and country.
• Identify and use simple geography vocabulary (e.g., border, city, river, soil, equator) in
English.
• Use English vocabulary to identify simple science terms referring to weather and nature
(e.g., clouds, wind, trees, common animals).
• Use English vocabulary while participating in physical activities (e.g., games, dances).
• Use English vocabulary to identify common professions and occupations.
• Use English vocabulary to identify a variety of professions in which English may be
used.
Grade 7 Objectives
By the end of this grade the students will be able to:
• Comprehend illustrated stories.
• Follow instructions in English, given one step at a time, for a wide range of activities.
• Pose questions spontaneously in structured situations.
• Produce language using proper pronunciation, intonation and inflection.
• Comprehend written classroom directions, read simple passages, infer meaning of
cognates.
• Decode new vocabulary using contextual clues and drawing on words and phrases from
prior lessons.
• Write on familiar topics using appropriate grammar, punctuation and capitalization.
• Present a simple written or oral report on familiar topics.
• Demonstrate activities (e.g., games, songs and role playing) associated with English.
• Use maps, charts, digital images, graphs and other geographic representations to describe
and discuss Mozambique and the countries where English is spoken.
82
• Identify products that are from the countries where English is spoken and that are found
in the Mozambique economy.
• Use English to make, use and estimate measurements (e.g., time, linear, monetary).
• Use English vocabulary to identify and describe basic earth science content (e.g.,
mountain range, coast, desert) and life forms.
• Use English to participate in and/or describe games, dances and sports.
• Use English to explain and describe general career choices in which English can be used.
83
English Language Syllabus
Grade 6
Teaching hours
Assessment
Local curriculum
Total number of hours
UNITS
1. Greetings and Review
2. School
3. The Family
4. The Human Body - Health and Nutrition
5. The Home
6.The Community
7. The Environment
8. Transport and Communication
Total number of hours and weeks
78
13
23
114
HOURS
9
11
9
22
6
11
9
12
78
WEEKS
3.0
3.5
3.0
7.0
2.0
3.5
3.0
4.0
26
84
LEARNING
OBJECTVES
TOPIC
CONTENTS
Student will be able to:
Skills: Speaking Reading and writing


Greet each other formally
and informally
COMPETENCIES
Students can:
NUMBER
OF
HOURS
Greetings- formally and informally
Morning, afternoon, evening.
Formally
A: Good morning teacher. How are you?
B:-I am fine thank you, and you?
A: I am fine too.

Use greetings and closures/leavetaking expressions appropriately
to the time of day and audience.
3
Informally
A: Hi, Maria. How are you?
B: I am fine thanks, and you?
C: I am fine too.
Language focus: am/are/is/my/your
1.
Greetings

Introduce himself / herself
and the others.
and
Introductions

Introduction
- I’m Cláudia.
- My name is Adérito.
- My name is Neuza.
- Her name is Luzmira. His name is Stélio.
- My name is Daniel, Her name is Císia.

Introduce himself / herself and
the other appropriately to the
situation (formal and informal).
3
Language focus:
am/are/is/my/your/his/her/our/their

Spell in the English
alphabet

Spelling English alphabet
How do you spell your name?
How do you spell that?
A: What’s your name?
B: My name is Jorge..
C: How do you spell that?

Spell names and words,
correctly, in English .
3
Language focus: Verb “To be” am/is/are; alphabet
spelling
85
Total number of hours
9
Methodology: At this level, students are real beginners. Therefore, we suggest that in teaching the 4 skills, predominance be given to Listening and Speaking.
Teacher should provide language input for speaking and reading at a normal speed and tone. Teacher should provide language rich environment and give learners
ample opportunities to practise the new learned language through the use of songs, games, dialogues, pair-work and group-work.
Suggested activities:

Greetings – Formally and Informally
- Work in pairs greeting each other.
- Work in group - greeting and introducing themselves and others.
- The Beatles Song Hello

Introduction
- Work in group - greeting and introducing themselves and others.

Spelling English alphabet
- The alphabet song and spelling the alphabet
86
LEARNING
OBJECTVES
TOPIC
Student will be able to:
Skills: Speaking Reading and writing



Respond to classroom
instructions.
Ask for clarification
COMPETENCIES
CONTENTS
Classroom Instructions
Stand up.
Sit down.
Open your books.
Be quiet.
Students can:

NUMBER
OF
HOURS
Respond to instruction given
orally in a simple spoken
English.
3
Come to the blackboard.
I don’t understand.
Please, repeat it.
What does it mean?
Language focus: Imperatives.

2.
o
Talk about people at
school.
School

People you find at school
Teacher, School Director, Deputy Director, Class
leader, classmate, student.
- This is the class-leader;
- This is the school Director
- Maria is a student.
- Mr. Jeremias is the Deputy Director.
- She is a teacher.
They are classmates.

Talk about people at school
 People you find at school (cont…).
A: Who is that?
B: That is the class-leader.
Language focus: personal pronouns, “who”
questions, the verb “to be”.

Identify people at school by
profession and occupation.

Identify people at school by
profession and occupation.
(cont.)
2
2
87
LEARNING
OBJECTVES
TOPIC
Student will be able to:

Ask and answer short
questions.
COMPETENCIES
CONTENTS
Skills: Speaking Reading and writing

Students can:
Yes/no questions.
A: Is she a student?
B: No, she isn’t.

A: Is she a student?
B: Yes, she is.
Language focus: Yes/no questions, personal
pronouns

Name classroom objects.

School (cont.)
Ask and respond to yes/no
questions using classroom
situation and subjects.
2
Classroom objects
Desk, table, chair, blackboard, chalk, duster,
schoolbag, book, exercise-book, pen, pencil, eraser,
window, door, map.
2.
NUMBER
OF
HOURS

Describe classroom objects orally
and in writing in very simple
language.
2
This is a desk.
That is the blackboard…
Language focus: the verb “to be”, this/that

Count up to 20
 Counting
How many desks are there? There are 20 desks.

Ask and tell the quantities up to
20.
3
Language focus: How many, There is/are
Total number of hours

14
Methodology: In this unit Speaking is predominant. Teachers are encouraged to present and practice the new language orally and give learner plenty of
practice through the use of games, songs, pair and group work. The use of Portuguese or mother tongue should be avoided and the use of realia should be
preferred. Games such as BINGO, Simon Says and spelling games are recommended.
Suggested activities:

Classroom Instructions
- Game: Simon says.

School related positions of authority
- Work in pairs writing the names and professions/occupations of people at school.
88
- Write sentences about the at school (e.g. Mr. Joel is the Head Master…).

Yes/no questions using the classroom setting.
- Work in pairs talking about the people at he school.

Classroom objects
- Write short sentences about the classroom objects.

Counting
- Game - BINGO, give tasks to count things in and around the school; writing numbers.
89
LEARNING
OBJECTVES
TOPIC
Student will be able to:
Skills: Speaking Reading and writing


Name family members.
BASIC
COMPETENCIES
CONTENTS
Students can:
NUMBER
OF
HOURS
Family and related vocabulary:
Mother, father, brother, sister, grandmother/father, aunt,
uncle, cousin.

- This is my mother.
- He is my brother.
Describe his/her or
other´s family orally
and in writing in very
simple language.
3
A: Is she your aunt?
B: No, she isn’t. She’s my cousin.
Language focus: family vocabulary, possessive adjectives,
yes/no questions

Use numbers to quantify the
family members.

Revision of numbers using family members.
3.
- I have got five brothers in my family.
- She has got two sisters.
The Family
A: How many brothers have you got?
B: I have got two brothers.
2

Give information
about family

Describe
clothing
articles and colours.
A: How many brothers and sisters have you got?
B: I have got two brothers and one sister.
A: How many brothers have you got?
B: I have not got any brother.
Language focus: Verb “to have got”; “How many”;
Review numbers.

Talk about clothing and
colours.

Clothing
Shirt, trousers, shoes, dress, skirt, sweater, coat, hat, T-shirt,
tie.
3
- These are my mother’s shoes.
- This is your coat.

Colours
90
Black, white, red, blue, yellow, green orange.
- My brother has got a red shirt.
- What colour is your school uniform?
Language focus: personal pronouns and possessive
adjectives.
Total number of hours
8
Methodology: The development of oracy skills remains priority in this unit, therefore, active methods that maximize the opportunity for learners to practice
listening and speaking should be used. Reading for specific information should be practised and writing should be used to consolidate the language learned
language . Review numbers up to 20. Pair-work and group work can be used to draw and discuss family tree.
Suggested activities:

Family and related vocabulary.
- Draw a family tree and present it. Write short sentences about the family.

Revision of numbers using family members.
- Pair work - How many brothers and sisters have you got? I´ve got two brothers and one sister.
- Write short sentences about the families.

Clothing and Colours
- Songs,
- Draw and colour clothes , describe your classmate´s clothes.
- Write short sentences saying the colours of your teacher or classmate clothes.
91
LEARNING
OBJECTVES
TOPIC
Student will be able to:

Name parts of the body.
COMPETENCIES
CONTENTS
Skills: Speaking Reading and writing

Students can:
NUMBER
OF
HOURS
Parts of the body:
Head, neck, arms, hands, legs, foot/feet, fingers,
nails...

Identify and name parts of the
body.

Follow instruction given orally.
3
- This is my head.
- These are my feet.
Language focus: This/these and the verb “to be”

Give and follow simple
instructions related to the
human body.
4.
The Human
Body

Simple instructions
- Show me your hands.
- Touch your foot.
- Show me your neck.
- Touch your eyes.
1
Language focus: vocabulary of the body.

Identify good hygiene
habits.

Basic rules of hygiene
Wash your hands, wash your face, brush your teeth,
comb your hair, take a bath...
- When I get up, I wash my hands, face and brush
my teeth.

Describe basic rules of hygiene
orally and in writing in very simple
language.
2
Language focus: reinforce imperatives,
expressions related to the rules of hygiene.
Everyday, always, sometimes
Total number of hours
6
Methodology: In this unit the teacher can mime, use dramatisation and TPR techniques. Teacher should provide simplified reading texts, practice writing short
guided sentences about themselves and their families’ daily routine. Draw and label a picture of the human body. Games: Simple Simon Says. Song: This is the
way… The unit provides an opportunity to explore the cross-cutting issue of personal hygiene (When I get up, I wash my hands,... face and brush my teeth).
Suggested activities:
92
 Parts of the body
- Draw and label a picture of the human body.
 Simple instructions
- Talk about parts of the human body. Game: Simon Says.
 Basic rules of hygiene
- Songs, short composition about daily routine.
93
LEARNING
OBJECTVES
TOPIC
Student will be able to:


Identify common
different types of houses.
Describe what houses are
made of.
Skills: Speaking Reading and writing

Types of houses what they are made of.
Reed house, brick house, block of flats, apartment.
Students can:

- They live in a brick house.
- We have got a reed house.
- She lives in an apartment.
Describe different types of houses
orally and in writing in very
simple language.
NUMBER
OF
HOURS
3
Language focus: The verb “to live”. Review “have
got” and personal pronouns.
5.
The Home
COMPETENCIES
CONTENTS

Use vocabulary related to
the houses.

Vocabulary related to the division of a house
Bedroom, kitchen, living room, dining room,
bathroom, veranda.

Identify the different parts of a
house.
2

Describe houses .
2
- This is my home. I live in a big house.
- My house has four divisions: bedroom, kitchen,
living room, dining room, bathroom, and veranda.
Language focus: home related vocabulary.

Ask and answer about a
house and its divisions.

Asking and responding to questions related
division of a house
A: How many bedrooms are there in your house?
B: There are two bedrooms.
A: Is there a kitchen in your house?
B: Yes. There is.
A: Is there a bathroom in your house?
B: No. there isn´t.
Language focus: “there is/are”, “How many?”,
yes/no questions
94



Identify and name home
furniture.
Identify and name
household appliances
 Common household objects:
Dishes, table, television, radio, chairs, mat, bed,
fridge, cooker.
- In my house there are two chairs.
- We have got a washing tank outside.

Describe common
objects.
household
3
Language focus: home related vocabulary, review
“there is/are”, “have got”.


5.
Identify the location of
objects in a house.
- Maria´s jacket is on the mat.
- Her coat is on the chair.
- The pot is on the stove/fire.

The Home
(cont.)
Location of objects
Asking and responding to questions about
common household objects
Describe common household
objects.(cont.)
4
A: Where are the chairs?
B: They are near the bed.
A: Where is the television?
B: It is next to the door.
Language focus:“Where” questions, prepositions of
location(under, on, near, next to)..

Identify daily home
activities.

Daily activities at home
- She is washing dishes.
- He is sweeping the yard.
- Her mother is cooking.
- They are playing football in the yard.

Describe daily activities at home.
2
Language focus: Introduction of the present
continuous
Total number of hours
16
Methodology: Teachers should use drawings, pictures and realia to introduce and practice vocabulary related to the topic. Teacher should take care to present
different types of houses according to different realities of the country. Techniques such as miming, pair and group work are recommended. Simple reading texts
and guided writing should be given. Learners should be asked to draw a plant of a house and label it.
95
Suggested activities:
 Types of houses and housing structures in Mozambique
- Write a short composition about his/her house.
 Vocabulary related to the home
- Draw a plant of a house and label it.
 Asking and responding to questions related to the house
- Pair work/group work, identifying divisions of a house.
 Common household use
- Pair work: matching pictures to words, short composition about the objects they have at home.
 Location of objects
- Pair work/group work, use pictures to locate the objects in a house.
 Asking and responding to questions about objects of common use
- Game: Where is…? (Use the classroom to hide things); pair work.
 Daily activities in and at home
- Pictures of actions, acting-out games: What is he doing?”
96
LEARNING
OBJECTVES
TOPIC
Student will be able to:
Skills: Speaking Reading and writing




COMPETENCIES
CONTENTS
Students can:

Name places in the
community.
Identify location of
places
Give simple directions
Places in the community
Hospital, pharmacy, health, clinic, market, bank,
shop, kiosk, restaurant, church, mosque, park, petrol
station, town hall, police station.
Give directions to different public
places in the community (hospital,
health centre, clinic market,
church, mosque, petrol station,
town hall, police station).
NUMBER
OF
HOURS
3
- Helena is going to school.
- Where is the Primary School?
- It is next to the church.
Language focus: prepositions of location (near, next
to, behind, in front of); the present continuous.
6.
The
Community


Talk about sports and
leisure activities.

Sports and leisure activities
Soccer, basketball, swimming, fishing, singing,
dancing, listening to the radio.
Describe popular sports and leisure
activities
in
the
commumity/country
(football,
basquet ball, swimming , fishing ,
dancing, singing).
- The girls are dancing and singing in the yard.
- Her brother is playing the guitar on the corner.
A: What are the boys doing?
B: They are playing soccer.
3
A: Where are they playing?
B: They are playing soccer at the football field.
Language focus: the present continuous,
“Wh” questions.
Total number of hours
6
Methodology: Speaking is the predominant skill where students are encouraged to practise and consolidate the learned language trough discussion in pair or
group on different places in their communities. Students should practice reading short texts that will serve as a model for writing short paragraphs. The unit gives
an opportunity to explore the cross-cutting issue which is the hygiene needed to keep the community clean.
Suggested activities:
97
 Places in the community
- Giving directions in pair work.
 Sports and leisure activities
- Draw pictures, acting out (miming what people are doing) group work.
98
LEARNING
OBJECTVES
TOPIC
Student will be able to:
Skills: Speaking Reading and writing

Listen and understand
weather forecast;
Read and understand
weather forecast
Describe the daily
weather
Name the seasons of the
year
Describe the seasons of
the year.
 Weather related vocabulary
Rainy, sunny, cloudy, cold, hot, winter, summer,
wet/dry seasons.
Identify ways to protect
against weather
conditions.
 Giving advice based on the weather
A. It is a rainy day.
B. Take an umbrella.
A. It’s hot.
B. Let’s go swimming!




COMPETENCIES
CONTENTS
- It is a sunny day.
- It is a cold day.
- It is a rainy day.
- It is a windy day.
- It is cloudy today.
Students can:

NUMBER
OF
HOURS
Describe weather.
3
Language focus: adjectives of weather
7.

The
Environment

Identify ways to protect
and preserve the
environment.
Language focus: adjectives of weather
 Ways of preserving and protecting the
environment
- Don’t cut down trees.
- Plant trees.
- Don’t throw rubbish on the ground.
- Don’t pee on the street. Always use the
bathroom/latrine.
- Prevent wild fire.

Give advice related to the
weather.
2

Give advivce orally and in
writing
in
very
simple
language on how to preserve
and proect the environment in
the community.
3
Language focus: Do’s and Don’ts
Total number of hours
8
99
Methodology: Teacher should use illustrations, pictures, charts and miming to introduce and practice new language. Reading: graphs, tables and charts and short
texts should be used for developing reading skill. Writing: students should draw weather charts and posters and write short guided paragraphs about weather and
environment. The unit gives an opportunity to explore the cross-cutting issue which is the way of preserving and protecting the environment.
Suggested activities:
 Weather related vocabulary
- Draw weather chart and talk about it, songs,
 Giving advice based on the weather
- Write short composition about the weather.
 Ways of preserving and protecting the environment
- Make posters about the protection of the environment.
100
LEARNING
OBJECTVES
TOPIC
Student will be able to:
Skills: Speaking Reading and writing

Identify means of
transport.


Identify professions
and occupations
related to transport


Name the means of
transport.
Name professions
and occupations
related to transport
COMPETENCIES
CONTENTS
Students can:
NUMBER
OF
HOURS
Common means of transport
Truck, car, bus, train, boat, bicycle, motorbike,
airplane, helicopter, donkey, cows, cart.
- This is Lácias’s bicycle.
- This is Dina’s motorbike
- The helicopter is at the airport.
- The train lives in the morning everyday.

Describe common
means of transport in
the community /
country.

Describe places related
to means of transport in
the community /country.
2
- The sailor sails a boat in the river.
- The pilot flies the plane in the sky.
- The lorry is on the road.
Language focus: Transport related vocabulary.
8.

Transport
and
Communication

Name places related
to transport.
Review asking and
telling directions

Common places related to means of transport
Train station, petrol station, bus stop, garage, airport, harbour.
A: Where is the bus stop?
B: It is next to the petrol station.
2
Language focus: Transport related vocabulary, review
prepositions.


Ask and say how
people go to
different places in
the community
/country.
Vocabulary related to common means of transport
A: How do you go to school?
B: I go to school on foot/by bus/by bicycle.

Describe how people go
to school and different
places
2
- Grácio goes to Mocuba everyday. He goes by bus.
- Dércia goes to Chimoio every week. She goes by train.
- Zaida goes to school on foot every day.
Language focus: review present tense.
101
TOPIC
LEARNING
OBJECTVES
Student will be able to:

Ask and answer about
professions related to
the means of transport.
COMPETENCIES
CONTENTS
Skills: Speaking Reading and writing
 Vocabulary related to professions and transport
Bus driver, truck driver, pilot, mechanic.
Students can:

Describe orally and in
writing professions
related to means of
transport in the
community /country.
- Aida is a pilot. She flies an airplane from Beira to Pemba.
- Simon is a bus driver. He drives from Maputo to Vilankulo.
2
Language focus: Professions related vocabulary.
8.
Transport
and
Communication
(cont.)
NUMBER
OF
HOURS
 Ask and answer about
common means of
communication.
 Ask and answer about
facilities related to
means of
communication
 Identify and name
most common ITC
appliances used in the
community.
 Vocabulary related to the means of communication

Telephone, post office, letter, fax, internet, television, radio.
- She’s making a phone call.
- They are watching television.
- He’s sending a fax to Maputo.
- She’s sending an email to Zimbabwe.
Language focus: revision of present continuous.
Total number of hours
Describe orally and in
writing the means of
communication used
in the
community/country.
3
.
11
Methodology: Students are expected to practise and consolidate the new learned languages through pair or group discussion and reading simplified texts on the
means of transport and communication. Students should also be given writing tasks on common means of transport and communication used in the community.
Suggested activities:
 Common means of transport
- Draw pictures of the means of transport.

Common places related to means of transport
- Dialogues, writing activity with picture boxes.

Vocabulary related to common means of transport
- Write short composition about how you go to school.

Vocabulary related to professions and transport
102
- In pairs draw pictures.

Vocabulary related to the means of communication
- In pairs, match words to the pictures. In pairs, write and exchange SMS.
103
English Language Syllabus
Grade 7
Teaching hours
Assessment
Local curriculum
Total number of hours
UNITS
1. Greetings and Review
2. School
3. The Family
4. The Human Body - Health and Nutrition
5. The Home
6.The Community
7. The Environment
8. Transport and Communication
Total number of hours and weeks
78
13
23
114
HOURS
9
10
7
18
6
8
9
11
78
WEEKS
3.0
3.3
2.3
6.0
2.0
2.7
3.0
3.7
26
104
LEARNING
OBJECTVES
TOPIC
Students will be able to:

Greet and respond
formally and informally
COMPETENCIES
CONTENTS
Skills: Speaking Reading and writing

Students canl:
NUMBER
OF
HOURS
Greetings - formally and informally
- Good morning/afternoon/evening.
- Hello Azevedo.
- How are you? I’m fine.
- Good-bye, good-night.

Exchange pleasentries, make polite
requests and responses.
2
- How do you do?
- Nice to meet you.
- Please, excuse me/ pardon me/ I’m sorry, thank
you, you are welcome.
A: Hello. My name is Célia.
B; Pardon me! I did not understand.
A; My name is Célia.
B: Nice to meet you Célia.
1.
Greetings
and Review
A: Hello. My name is Eurídia.
B; I am sorry. I did not understand.
A; My name is Eurídia.
B: Nice to meet you Eurídia.
Language focus: polite requests and exchanges.

Ask and respond to
personal information
questions

Personal information

- My friend is from Nampula.
- We are from Nampula and Ismael is from Zambeze.
Identify provinces of Mozambique
and state where people are from.
2
A: Where are you from?
B: I am from Sofala.
A: Where is your friend from?
B: He is from South Africa.
Language focus: review of the verb “to be”, “wh”
questions.

Ask and answer questions
about one’s age and
background.

Personal information
- I am from Beira.
- I’m 12 years old.

.
Identify herself/himself and others.
2
105
- Where are you from?
- How old are you?
A: How old are you?
N: I’m 14 years old.
Language focus: “How old are you?”, review
numbers.
1.
Greetings
and Review
(cont.)





Identify nationalities in
the SADC region.
Ask and respond to
questions about
nationality.
Identify and name colours
Colours
green, yellow, red, white, black, blue, pink, gray,
orange, violet

Describe flags of SADC countries.
3
- The Mozambican flag is green, yellow, red, white
and black.
- The South African flag is…..
-What is your nationality?
- I am Mozambican.
- My friends, Benny and Robert, are from Zimbabwe.
- They are Zimbabwean.
Language focus: review the verb “to be”, “Whquestions.”
Total number of hours
9
Methodology: Teachers should review greetings and introduction. Techniques such as role play, pair, and group work are recommended. Simple class survey on
personal information. ~
Suggested activities:
 Greetings - formally and informally
- In groups, students greet each other and introduce themselves and the others

Personal information
- Class survey: ask for personal information from classmates.
- Write about you or other students.

Colours:
- Draw flags of Mozambique and neighbouring SADC countries, and then identify colours.
- Read simplified texts.
106
LEARNING
OBJECTVES
TOPIC
Students will be able to:

Locate places in and
around the school

Tell what people do in
those parts
COMPETENCIES
CONTENTS
Skills: Speaking Reading and writing

Students can:
NUMBER
OF
HOURS
Location of places at the school
School Head Masters’s office, Head Teacher’s office,
reception, schoolyard, canteen, library, bookshop,
classroom.
- The teacher is in the classroom.
- The boys are playing in the schoolyard.
- The Head Teacher is working in his office.

Describe the common activities
done in parts of the school.
2
- You buy pencils in the canteen.
- You borrow books in the library.
- You play in the school yard.
Language focus: School related vocabulary, review
present continuous.

Ask for and tell the time.

Telling the time
A: What time is it?
B: It is 8 o’clock in the morning.
2.
School
A: What time is it?
B: It is a quarter to 11.

Convey information about time
and timetables.
3
Describe his/her daily routine.
2
A: What time is it?
B: It is a half past to 12.
Language focus: expressions related to the time.

Talk about daily
activities.
 Days of the week
Monday, Tuesday, Wednesday, Thursday, Friday,
Saturday, Sunday

- On Monday I wake up at 5.00 a.m.
- On Tuesday, I go to school at 5.30 a.m.
- When do you go to mosque?
107
A: What time do you have lunch?
B: I have lunch at 12:30.
A: What time does your English class begin?
B: At 10.00 a.m.
2.
Language focus: “Wh-questions, auxiliary verb “do”
School
(cont.)


Talk about past events.
Past events
Saw, went, played, listened, walked, did…
Yesterday I saw a snake.
Yesterday afternoon, we played soccer.
Last week my father went to Beira.
Last night, my sister listened to the radio.

Convey orally and in writing
information about past events.
3
Language focus: introduction to Simple Past Tense.
Total number of hours
10
Methodology: Review days of the week and expressions `yesterday, today and tomorrow`´. Encourage the students to talk about what they did the previous day.
Present and drill the new verbs. Use chain drills the new verbs. Use chain drills for students to produce sentences in the past. In pairs and groups allow students
to talk about activities in the past. For consolidation students should read short texts and write short texts about their activities in the past.
Suggested activities:

Location of places at the school
- Draw a school map and label various locations at school.

Telling the time
- In pairs practise telling the time.

Days of the week
- Use the school timetable or imaginary one to talk about the running activities.

Past events
- Read simplified texts. Write sentences about past events.
.
108
LEARNING
OBJECTVES
TOPIC
Students will be able to:
Skills: Speaking Reading and writing


Name family and related
vocabulary.
COMPETENCIES
CONTENTS
Students will:
NUMBER
OF
HOURS
Members of the family
Husband, wife, son daughter, mother, father, grandfather, grand-mother, uncle, aunt, niece, nephew,
grandson grand-daughter

Describe relationships of the family
members.
2
That is my sister’s baby. She is my niece.
My father´s name is Carlos.
My mother´s name is Carla.
Language focus: Introduction of possessive case.

Ask and answer about
people’s appearances

Personal description
Short, tall, thin, fat, slim, small, big, beautiful, dark.

Describe people orally and in writing.
A: What does your father look like?
B: He is tall and thin.
3.
The Family
A: What does your sister look like?
B: She is short.
2
- My aunt is dark and she has got long hair and
brown eyes.
- My grandfather is tall and thin. He has got short
white hair.
Language focus: Adjectives



Talk about past state and
events

Talk about occurances in the
family in the past.
I saw my aunt last week.
My mother was sick last Monday.
I visited my grand-mother last Sunday.
My father and my brother went to the football match
on Saturday.
Talking about past state and events
Saw, visited, went, was, had, listened, watched.

Describe past state and events
3
109
Language focus: Past tense of “to be; see; visit;
have”; review family related vocabulary.
Total number of hours
7
Methodology: In this unit speaking is the predominant skill. In pair or group, students will describe people’s physical appearance. Students should read texts for
specific information. They write short compositions about past events:
Suggested activities:

Members of the family
- Pair-work: draw your family tree (grandfather, grandmother, father, mother, brothers and sister) and present it.

Describing people
- Describe a classmate, match pictures to words.

Talking about past state and events
- Write short composition about family activities in the past.
110
LEARNING
OBJECTVES
TOPIC
Students will be able to:
Skills: Speaking Reading and writing

 Food s

Use vocabulary related to
food.
Name foodsin the
community.
Students can:
NUMBER
OF
HOURS
Common foods: rice, porridge, soup, bread; meat:
beef, chicken, goat, fish, prawns
Fruit:, banana, oranges, tangerine, mangoes;
coconut, cashews, pineapple.

Describe eating habits in the
family/community.

.Describe drinking habits in the
community.
Vegetables: beans, onions, tomatoes, potatoes, corn,
carrots, lettuce, cabbage;
2
- What do you eat for breakfast?
- What have you got in your family’s garden?
- We have got corn and beans in our garden.
4.
The Human
Body - Health
and Nutrition
COMPETENCIES
CONTENTS
Language focus: Food related vocabulary, Whquestions.

Use vocabulary related to
drinks.
 Drinks:
Water, tea, coffee, milk, juice, soft drink.
2
Language focus: drinks related vocabulary.

Use vocabulary related to
food and drinks.

Likes and dislikes
A: What do you like eating?
B: I like beef. I don’t like chicken.

Express his/hers likes and dislikes.
2
A: What do you like drinking?
B: I like juice. I don’t like soft drinks.
Language focus: likes and dislikes, auxiliary verb
“do”, revision of food and drink vocabulary.
111

Talk about personal
illnesses.

Health
Symptoms, treatment, care, cough, illness, headache,
stomach-ache, malaria, vomit, injury.
- I’m feeling sick.
- I’m not feeling well.
- My mother has a headache.
- Yesterday I had a stomach-ache.
- Last year my brother had malaria.

. State orally and in writing
information about health.
3
Language focus: health vocabulary, revision of the
simple past
112
LEARNING
OBJECTVES
TOPIC
Students will be able to:

Talk about health.
COMPETENCIES
CONTENTS
Skills: Speaking Reading and writing

Giving suggestions
- Hendrina is fat. She should do some physical
exercises.
- Yatima has got a headache. She should go to hospital.
- Malumbe is tired. He should have a rest.
- We should not drink alcoholic drinks.
- We shouldn’t smoke.
Students can:

NUMBER
OF
HOURS
Give suggestions on health
and how to keep our body
healthy and fit.
2
Language focus: should; should not ; for suggestion

Name heathy food and
drinks.
4.

Nutrition and physical exercises to keep our
body healthy
Nutritive food, fruits, vegetables, rest, physical exercises
(walk, jog, swim…)

- You should eat vegetables to keep your body healthy.
- We should eat fruits to be healthy.
- Felicidade takes milk every week.
- Samuel eats bananas and oranges everyday.
- You should take physical exercises to be healthy.
- Don´t take alcoholic drinks.
- Take a walk regularly to keep fit and healthy.
- Don´t go to bed very late.
The Human
Body - Health
and Nutrition
(cont.)
Give suggestions on healthy
food and how to keep our
body healthy.
2
Language focus: Nutrition and Health related
vocabulary.

Discuss HIV/AIDS
symptoms.

Giving suggestions about HIV/AIDS prevention
- You should learn more about HIV/AIDS.
- You should start sexual activity when adult.
- You should use different method to prevent
HIV/AIDS.
- You should go to hospital when you are sick.

Give suggestions on
HIV/AIDS prevention.
3
Language focus: “should; should not”; ”for
suggestion”.
113

. Discuss malaria
symptoms.

Giving suggestions about malaria
- You should learn more about malaria.
- To prevent malaria, you should sleep under mosquito
net.
- You should keep your yard clean.

Give suggestions on malaria
prevention.
2
Language focus: modals of suggestion “should”.
Total number of hours
18
Methodology: Teacher should use realia and pictures to introduce food related language. He should also use heath posters to introduce health related language.
Students should practise and conciliate new language discussing in pars and groups. Students should read short simplified texts on health and disease prevention
and writing short compositions about the topic. The unit gives an opportunity to explore the cross-cutting issue which is the prevention of HIV/AIDS and other
diseases.
Suggested Activities:
 Foods
- Pair- work discussion on what they eat for their meals (breakfast, lunch, dinner). Short composition about food in the family.

Drinks
- Pair- work discussion about what they drink for their meals (breakfast, lunch, dinner).

Likes and dislikes
- Pair- works practising dialogues on food and drinks. Short composition about food and drinks.

Health wise
- Reading about illnesses. Write short composition about health in the family.

Giving suggestions
- Discuss Nutrition pyramid.

Nutrition and physical exercises to keep our body healthy
- Read texts about healthy body.

Giving suggestions about HIV/AIDS prevention
- Read texts about HIV/AIDS. Draw posters about HIV/AIDS prevention.

Giving suggestions about malaria
- Read texts about Malaria. Draw posters about Malaria prevention.
114
LEARNING
OBJECTVES
TOPIC
Students will be able to:

Name divisions of
the house and and
furniture
Skills: Speaking Reading and writing

Students can:
NUMBER
OF
HOURS
Description of house and furniture
sofa, bed, cupboard, wardrobe, bookshelves,
- I live in a small house.
- She lives in a big house.
- You live in a detached house.
- We live in a block of flats.
My house has six divisions: one living room, two
bedrooms, one bathroom and one kitchen. In the
living room, there are: a television, three sofas and a
radio.

Describe a house and its furniture.
3
Language focus: review of home related vocabulary.
5.
The Home
COMPETENCIES
CONTENTS

Ask for direction

Give directions

Asking and giving directions
- Turn left, turn right, go straight on, go ahead,
opposite, behind, in front of, next to
- Where is the school?
- Go straight on. Turn left at the bank, the school is
on your right.
- We live next to the river. There are banana trees in
the yard. My friend lives in a reed house next to the
road.

Give directions
3
Language focus: Prepositions (Turn left, turn right,
go straight on, go ahead, opposite, behind, in front
of, next to)
Total number of hours
6
Methodology: In this unit speaking should the predominant skill. Using pair or group-work, students should practise and consolidate the new language to enable
them describe their houses and ask and give directions. We also suggest Reading simplified texts for specific information, maps, and writing short compositions
about places where people live.
115
Suggested activities:

Description of house and furniture
- Writing activity describing house and furniture and tell your partner.

Asking and giving directions
- Pair work - Ask and give directions using maps.
116
LEARNING
OBJECTVES
TOPIC
Students will be able to:
 Talk about common
professions and
occupation in the
community
CONTENTS
COMPETENCIES
Skills: Speaking Reading and writing

Students can:
NUMBER
OF
HOURS
Common professions
Teacher, nurse, farmer, fisherman, mechanic, truck driver,
shop-owner, shop assistant, policeman/woman, priest/
pastor, mayor.

Convey information about
common professions in the
community/country.
2
- Trindade is a doctor.
- Maimuna is a nurse. She works in the clinic.
- Aniceto is a mechanic. He works in the local workshop.
- Dulce and Laura are shop assistants. They work in the
local shop.
Language focus: profession related vocabulary.

6.
Identify famous people
in the community
/country.

Famous people of Mozambique
Community Leaders, musicians, painters, football player,
athletes, basketball players, sculptures.

- Lurdes Mutola is a Mozambican famous athlete.
- Malangatana is a famous painter in Mozambique.
- Ali Fake is a famous musician.
- Dominguez is a famous football player.
The
Community
Convey information about
famous people and places in
the community/ country.
3
A: Who is the famous musician in your community?
B: The famous musician in my community is Stewart.
- Who is the leader of community?
- Who is the Governor of your Province?
- Who is the President of your Country?
Language focus: review of “Wh-question (Who/where)”.

Name the iimportant
days for the community/
country.

Important dates for the community in Mozambique
st
rd
th
st
st
1 January, 3 February, 7 April, 1 May, 1 June, 25
June, 7th September, 25th September, 4th October, 12th
October, 25th December
th

Convey information about
important dates in the
community/country.
3
117
- - 31st December is the New Year Eve.
- 3rd February is the Mozambican Heroes´ Day.
- 25th June is the Independence day of Mozambique.
1- 5th October is Matola City`s day.
1- 10th November is Maputo City’ day.
- What is your Village´s day?
- What is your City´s day?
Language focus: dates
Total umber of hours
8
Methodology: Speaking is the predominant skill in this unit where students practise and consolidate the new language trough discussion in pair or group on
different issues in the community: professions, famous people, important dates and events in the community. Reading simplified texts and writing posters and
short compositions about the communities are also recommended.
Suggested activities:

Common professions
- Match pictures to words.

Famous people of Mozambique
- Pair work - Choose a famous person and try to guess, who he/she is: “Who are you? Are you a musician? Where are you from….”

Important days for the community and Mozambique
- Write short composition about important days in the community or country.
118
LEARNING
OBJECTVES
TOPIC
Students will be able to:

Talk about the
environment in the
community.
CONTENTS
Skills: Speaking Reading and writing

COMPETENCIES
Students can:
NUMBER
OF
HOURS
Environment
Land, lake, air, water, (rivers, ocean) mountains,
forest, trees, domestic animals, wild animals.
- Zambeze river crosses my province.
- The local environment has mountains, forest, wild
animals.

Descibe th e environment in
the community.
3
- There are many mountains around Namaacha village.
- There are many wild animals in Gorongosa.
7.
The
Environment
Speaking and
writing
There are many domestic animals in my community:
cows, goats, sheep, donkeys, ducks, chicken…
Language focus: environment related vocabulary.

Ask and tell what the
weather is like.

Weather forecast
Sun, moon, clouds, stars, wind, rain, hot, cold, cool,
dry.
Sunny, cloudy, windy, rainy,
A. What does the weather like today?
B. It is rainy
.
A. What does the weather like today?
B. It is cold and windy.

Describe the weather orally and
in writing.
3
Language focus: weather related vocabulary.
119

Identify ways of
preserving the
environment

Preserving the environment
Clean up, rubbish, throw, pee.
- It is important to keep your classroom clean.
- It is important to keep your school clean.
- It is important to have clean rivers.
- Don’t throw rubbish in the river.
- Don’t throw rubbish on the ground.
- Plant trees.
- Water the plants everyday.
- Keep your place clean.

Convey information about the
environment and ways for its
preservation in the community.
3
Language focus: review imperatives
Total number of hours
9
Methodology: In this unit students are encouraged to discuss in pairs or groups ways to keep the school and the communities clean. Writing posters or short
compositions about how to keep the community clean and protect the environment. The unit gives an opportunity to explore the cross-cutting issue which is the
ways to keep the environment clean.
Suggested activities:
 Environment
- Describe your local environment.
- Write short composition about the environment in the community.

Weather forecast
- Pair work – ask and tell the weather. Write short composition about the weather.

Preserving the environment.
- Design posters related to the protection of environment.
120
LEARNING
OBJECTVES
TOPIC
Students will be able to:

Identify means of
transport and related
professions.
COMPETENCIES
CONTENTS
Skills: Speaking Reading and writing

Students can:
NUMBER
OF
HOURS
Means of Transport
Car, bus, lorry, plane, trains, ship, boat, cart,
motorbike, bicycle.
Driver, pilot, motorcyclist, sailor.
- Alfredo’s father is a lorry driver. His father drives a
lorry from Beira to Zimbabwe every week.
- Celeste lives in Catembe. She travels to Maputo city
by boat everyday.
- Ismael is a pilot. He flies the plane from Beira to
Nampula on Thursdays.

Discribe common means of transport
in the community.
2
Language focus: transport related vocabulary.

Talk about distance.
8.

Distance and time taken for travelling
Departure, destination, ticket, timetable,
announcement, airport, harbour.
Transport
and
Communication
- How far is Lichinga?
- How far is Beira from Chimoio?
- How long does it take to travel by plane from
Maputo to Beira?
- How long does it take to travel by bus from Pemba
to Nampula?
A: How far is Marracuene?
B: It is 30 kilometres from Maputo.

Convey information about
travelling in the community.
3
A: What time is the train to Moamba?
B: It is at 5.00 p.m.
A: How long does it take to travel from home to
school?
B: It takes 30 minutes.
Language focus: “How” questions

Ask and tell the rules

Rules for road safety
3
121
for road safety
Pedestrian crossing, traffic lights, red light, , yellow
light
- Always look before you cross the road.
- Always cross at pedestrian cross.
- Always put on the seat belt when you are in the car.
- Never play in the road. It is dangerous.
Give advice on road safety in the
community.
Language focus: adverbs of frequency, imperatives.

Identify means of
communication and
related profssions.

Means of Communication
Computer, internet, telephone, cell phone,
newspaper, radio, television, fax, magazine, letter.
- She is using the telephone.
- He is checking his e-mail on the computer.
- They received a fax yesterday from Niassa.
- Esmeralda listened to the radio last Saturday.
- Nyeleti and Paiva watched television last night.
Describe the importance of means of
communication in the
community/country.
3
Language focus: review past tense and present
Continuous.
Total number of hours
11
Methodology: Speaking is the predominant skill in this unit where students practise and consolidate the new language trough discussion in pair or group on
different issues related to
Means of Transport and Communications. Students should also be given writing tasks: short messages for SMS and short compositions on Means of Transport and
Communications: The unit gives an opportunity to explore the cross-cutting issue which is the road safety.
Suggested activities:
 Means of Transport
- Discuss the common means of transport. Write short composition about common means of transport in Mozambique.

Distance and time taken for travelling
- Pair work – design timetable and dialogue using it.

Rules for road safety
- Read and discuss texts on road safety. Write composition about the means of transport.

Means of Communication
- Read and discuss texts on means of communication.
- Write composition about means of communication
.
122
Programa de Matemática
3º Ciclo
123
Introdução
A Matemática lúdica é vista como uma estratégia de ensino e de aprendizagem na qual as crianças
podem potenciar e desenvolver as suas competências matemáticas.
Uma das estratégias que demonstra algumas promessas tem sido a utilização de jogos em que os
conceitos matemáticos são apresentados numa perspectiva lúdica e de resolução de problemas. O
acto de brincar é, de facto, uma actividade indispensável para o desenvolvimento humano e o
material de trabalho necessário para desenvolver essa tarefa.
Quanto mais as crianças brincam, mais aprendem, mais exploram e descobrem, desenvolvendo uma
motivação extra para a aprendizagem, motivação essa que permanecerá para toda a vida. Um
currículo adequado às crianças deve considerar a relação entre as crianças e a Matemática que
entram no ensino com uma considerável experiência Matemática, com uma compreensão de
conceitos muito global e com algumas destrezas importantes, nomeadamente a classificação a
seriação e a contagem.
A Revisão Pontual dos Programas centrou-se, fundamentalmente, na capitalização, simplificação e
transferência de alguns conteúdos, clarificação das competências a desenvolver bem como das
ideias intuitivas das crianças e a sua linguagem. O reconhecimento do desenvolvimento cognitivo,
social e emocional das crianças deve conduzir a um tipo de experiências matemáticas significativas.
Esta noção de currículo adequado ao desenvolvimento de competências das crianças é fundamental,
de modo a que as crianças conservem o prazer e a curiosidade Matemática.
O presente programa do 3º ciclo está estruturado em catorze (14) Unidades Temáticas: 1. Números
Naturais e Operações, 2. Espaço e Forma, 3. Grandezas e Medidas, 4. Fracções, 5. Números
decimais, 6. Potenciação, 7. Percentagens, 8. Escala, 9. Tabelas e gráficos, 10. Divisibilidade, 11.
Equações, 12. Razões e proporções, 13. Proporcionalidade e 14. Estatística.
As sugestões metodológicas apresentam-se no fim de cada unidade temática. Porém, estas não
devem limitar a iniciativa do professor, servem de base para o professor recorrer na planificação e
mediação do processo de ensino-aprendizagem da Matemática, de modo a garantir o
desenvolvimento de competências dos alunos.
124
5. Competência Gerais do Ensino Básico
Na Matemática, o aluno vai desenvolver competências de contar e calcular, usando as quatro
operações básicas na resolução de problemas, por um lado, e, por outro, desenvolver as
competências de observar, identificar, agrupar, distinguir, interpretar, analisar, estimar e medir.
1.2 Competências do 3º Ciclo
No final deste ciclo o aluno:
a)
Conta números até 10 000 000;
b)
Lê números até 10 000 000;
c)
Escreve números até 10 000 000;
d)
Calcula mentalmente e por escrito operações de adição, subtracção, multiplicação e
divisão até 10 000 000;
e)
Relaciona as figuras planas e sólidas geométricas com objectos da vida real;
f)
Resolve diferentes problemas da vida real, que envolvem grandezas, fracções, números
decimais, percentagens e tabelas e gráficos aplicando as 4 operações básicas até 10 000
000;
g)
Desenvolve o amor à pátria e conhece os símbolos nacionais.
125
Carga Horária do 3º Ciclo
A carga horária para o 3º ciclo é proposta em função de escolas com 2 turnos. De acordo com o Calendário Escolar 2014, o ano
lectivo é composto por 38 semanas. O Plano de Estudos do Ensino Primário revisto contempla o seguinte fundo de tempo lectivo: 6
tempos semanais tanto para 6ª classe como para a 7ª classe. Isto é, 38 semanas x 6 tempos = 228 tempos lectivos. Nota: Os 20% do
tempo lectivo do Currículo Local, que significa: 228 x 20% = 45,6 tempos lectivos, já estão inclusos nos 228 tempos lectivos. Assim,
o professor não pode, somente, planificar aulas sobre o currículo local. Isto é, os conteúdos do Currículo local deverão ser tratados de
forma integrada.
Limites Numéricos
Programa
Corrente
Revisto
1 ciclo/classe
1ª
2ª
50
100
50
100
3ª
10 000
1 000
2º ciclo/classe
4ª
5ª
1 000 000 1 000 000
10 000
100 000
3º ciclo/classe
6ª
10 000 000
1 000 000
7ª
>1 000 000 000
1000 000 000
Nota: Na 2ª classe, no programa vigente, as crianças efectuam operações de multiplicação e de divisão até 50.
126
Visão Geral dos Conteúdos
6ª CLASSE
UNIDADE
CONTEÚDOS
TEMÁTICA
7ª CLASSE
CH
 Revisão dos números naturais até 100 000
CONTEÚDOS

Revisão de números naturais até 1
000 000
 Números naturais até 1 000 000
NÚMEROS
NATURAIS E
OPERAÇÕES

Números ordinais até 80o;

Números romanos até cem (C);

Adição, subtracção, multiplicação e divisão
até 1 000 000.
CH
-
Números naturais até 1 000 000
000

60
aulas


Números ordinais até centésimo
(1000);
Números romanos até cem (M).
Adição, subtracção, multiplicação
35
aulas
e divisão até 1 000 000 000.
127
6ª CLASSE
UNIDADE
CONTEÚDOS
TEMÁTICA

Pontos, rectas no plano

Quadriláteros
ESPAÇO E
7ª CLASSE
CH
CONTEÚDOS

Polígonos
20

Triângulos
aulas

Quadriláteros
CH
15
aulas
FORMA


Potências de base natural

Adição, subtracção de potências;

Multiplicação e divisão de potências
Potências cuja base é uma fracção ou número
decimal.
20

Adição e subtracção de potências;
aulas

Multiplicação e divisão de
12
aulas
POTENCIAÇÃO


Fraccões
 Adição e subtracção de fracções com o
FRACCÕES
mesmo denominador
Fraccões

20
Adição e subtracção de fracções com
denominadores diferentes;

aulas
Multiplicação e divisão de uma fracção por
20
aulas
um número natural;


Unidades de superfície: km2, hm2, dam2, m2,
2
2
dm , cm e mm
GRANDEZAS E
MEDIDAS

Unidades agrárias: hectare (ha), are (a) e
centiare (ca);
Áreas de figuras planas

2
47
aulas
Rectângulo, quadrado, paralelogramo,
triângulo, trapézio e do círculo;
20
aulas
128
6ª CLASSE
UNIDADE
CONTEÚDOS
TEMÁTICA

Relação entre unidades agrárias e de
superfície

Unidades de volume: km3, hm3, dam3, m3,
GRANDEZA
7ª CLASSE
CH
CONTEÚDOS

CH
Volume de sólidos geométricos
1.
prisma recto, cilindro de revolução,
pirâmide rectangular, cone de revolução e de
esfera
dm3, cm3 e mm3
SE

MEDIDAS
Volumes de sólidos: paralelepípedo
rectângulo e cubo.

Unidades de capacidade

Unidades de medidas de massa: Tonelada (t),
dacaquilograma (dakg), quilograma (kg),
hectograma (hg), decagrama (dag), grama (g),
decigrama (dg), centigrama (cg), miligrama
(mg);
129
6ª CLASSE
UNIDADE
CONTEÚDOS
TEMÁTICA
7ª CLASSE
CH
CONTEÚDOS

1. Números decimais até 3 casas decimais.

NÚMEROS
Adição e subtracção de números
decimais.
Números decimais até 5 casas decimais.
2. Adição, subtracção, multiplicação e divisão de
20
números decimais.
aulas
DECIMAIS

Equações lineares com números naturais
20
aulas

15
aulas
EQUAÇÕES
CH
Equações lineares com números naturais, fracções
e números decimais;
15
aulas
PERCENTAGENS


Percentagens
 Conceito de percentagem;
 Cálculo de percentagens de quantidades
 Representação de percentagens em gráfico
15
Percentagens

Problemas de cálculo de percentagens

Representação de percentagens em gráfico circular
aulas
e de barras.
15
aulas
circular.

DIVISIBILIDADE
Divisibilidade de números naturais
20
aulas
DE NÚMEROS
NATURAIS
RAZÕES E


PROPORÇÕES
PROPORCINALI
Razões e proporções .

Escala
Proporcionalidade directa e inversa
tesmpos
20
aulas
DADE
ESTATÍSTICA
15

Noção de estatística
12
130
aulas
REVISÃO
Revisão
11
9
Revisão
aulas
Total
131
Programa de Matemática
6ª Classe
132
UNIDADE
TEMÁTICA
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
COMPETÊNCIAS
PARCIAIS
O aluno:
CONTEÚDOS
O aluno deve ser capaz de:

CH
Revisão dos principais conteúdos da 5ª classe até
100 000
 Leitura e escrita dos números naturais até 100

I
NÚMEROS
NATURAIS E
OPERAÇÕES
(1)
Ler e escrever números
naturais;

Comparar e ordenar números
naturais;

Identificar as propriedades;

Efectuar mentalmente e por
escrito adição, subtracção,
multiplicação e divisão;
000;
 Decomposição de números naturais e sua
representação na tabela de posição até 100 000;
 Ordenação e comparação de números naturais até
100 000;

Resolve problemas que
envolvem os números
naturais até 100 000.
10
aulas
 Cálculo mental e escrito de adição, subtracção
multiplicação e divisão até 100 000;
 Propriedades: comutativa, associativa,
distributiva, elemento neutro e absorvente da
multiplicação.
133
OBJECTIVOS
ESPECÍFICOS
UNIDADE
TEMÁTICA
COMPETÊNCIAS
PARCIAIS
O aluno:
CONTEÚDOS
O aluno deve ser capaz de:


Ler e escrever
números naturais até
1 000 000;
I
NÚMEROS

Ler números naturais
NATURAIS E
por classe e por
OPERAÇÕES
ordem;
(1)

Comparar e ordenar
números naturais;
CH
Números naturais até 1 000 000

Leitura e escrita dos números naturais até
1
000 000;

Decomposição de números naturais até 1000 000
em unidades, dezenas, centenas, milhares,
dezenas de milhares, centenas de milhares e
milhões;


Resolve problemas que
envolvem números naturais
até 1 000 000
20
aulas
Leitura por classe e por ordem de números
naturais até 1 000 000;

Representação de números naturais na tabela de
posição até 1 000 000;

Ordenação de números naturais até
1 000 000;

Comparação dos números naturais até 1 000 000,
usando os símbolos: <, > e =;

Números ordinais até octogésimo (800);

Números romanos até cem (C).
134
UNIDADE
TEMÁTICA
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
CONTEÚDOS
O aluno deve ser capaz de:
 Efectuar, mentalmente,
adição e subtracção;
I
NÚMEROS
NATURAIS E
OPERAÇÕES
(1)
COMPETÊNCIAS
PARCIAIS
O aluno:

Efectuar adição e subtracção
na forma horizontal e
vertical;
CH
Adição e subtracção até 1 000 000
 Estratégias de cálculo mental de adição;
 Procedimento escrito de adição sem transporte e
com transporte;

Resolve problemas que
envolvem adição e
 Estratégias de cálculo mental de subtracção;
subtracção de números
 Procedimento escrito de subtracção sem empréstimo
naturais até 1000 000;
10
aulas
e com empréstimo
135
Sugestões Metodológicas
As primeiras semanas serão dedicadas à revisão da matéria da classe anterior.
O professor, de forma alguma, poderá abordar essas matérias como se tratasse de conteúdos
novos. É preciso que se dê tarefas aos alunos para medir as competâncias desenvolvidas na 5ª
classe. No caso de alguns alunos apresentarem dificulades, o professor deverá proporcionar
oportunidade de serem os outros alunos a explicarem as matérias, e só no último caso, é que ele
poderá intervir.
É preciso que haja diversificação na apresentação de tarefas.
Na consolidação destas matérias, o professor poderá apresentar aos alunos diferentes tipos de
actividades, por exemplo:

Identificar determinados números apresentados.

Escrever números por algarismos e por extenso e vice-versa;

Relacionar números à quantidades e vice-versa;

Decompor números em unidades, dezenas, centenas e milhares;

Representar números dados na tabela de posição;

Ler números representados na tabela de posição;

Ler números por ordem e por classe;

Ordenar números na forma crescentes e decrescentes;

Comparar números naturais.
Leitura e escrita dos números naturais até 1 000 000
O tratamento de números naturais até 1 000 000 (leitura e escrita, decomposição, representação na
tabela de posição, ordenação e comparação, usando os sinais:>, < e =, é feito da mesma forma que
o tratamento de números até 100 000. Por isso, as actividades sugeridas para o tratamento de
números naturais até é 1000 000, são as mesmas para o abordagem de números naturais até 100
000.
Números Ordinais
O tratamento da leitura e escrita de números ordinais até 50o, deve ser antecedida pela
consolidação de números ordinais até 40o.
Os números ordinais devem ser escritos tanto por algarismo como por extenso e vice-versa.
Os números dos alunos na lista da turma podem ser traduzidos na forma ordinal. Como é óbvio,
deve -se respeitar o limite, tendo em conta que a maioria das turmas é numerosa.
136
No recreio, ou nas aulas de Educação Física podem ser desenvolvidas diversas actividades
conducentes à aprendizagem dos números ordinais propostos.
Exemplo: Os alunos fazem uma corrida e o professor classifica pela ordem de chegada: primeiro
(1º), segundo (2º), …..décimo (10º),
décimo primeiro (11º)…….vigésimo (20º), ...... vigésimo nono (29º), trigésimo (30º), trigésimo
primeiro (31º), ... , trigésimo
oitavo (38º), trigésimo nono (39º) e quadragésimo (40º), quadragésimo primeiro (41º),
quadragésimo segundo (42º),... quadragésimo
oitavo (48º), quadragésimo nono (49º), ... . Octogésimo (80o).
Na aula, os alunos poderão discutir e identificar a ordem em que cada aluno chegou à meta.
Numeração romana até cem (C)
O tratamento de números romanos até cem (C), deve ser antecedido pela consolidação de leitura e
escrita de números romanos até quarenta (XL).
Vários exercícios e problemas quotidianos deverão ser realizados pelos alunos para o
desenvolvimento de competências, tais como:

Ler e escrever em numeração romana, horas em relógios, datas históricas e em
monumentos históricos;

Ler e escrever em numeração romana;

Escrever números romanos dados na ordem crescente e decrescente.

Estabelecer correspondência entre números romanos e árabes dados.
Estratégias de cálculo mental de adição e subtracção
O objectivo final do ensino das estratégias de cálculo é desenvolver o cálculo mental. Por isso,
neste ciclo, espera-se que os alunos tenham desenvolvido esta competência, e que deixem de
manusear dedos, pauzinhos e outros objectos no cálculo.
Desta forma, a única estratégia das aprendidas nas classes anteriores que se aconselha neste ciclo
é da identificação do exercício básioco. Por exemplo, para calcular a adicção: 6 + 32 347,
procede-se da seguinte forma:

Identifica-se o exercício básico (6 + 7) e obtém-se 13 e adiciona-se o 13 com 32 340,
obtendo-se 32353 como total ou soma de, 6 + 32 347.
137
Vejamos um exemplo de subtracção: 94 563 - 8 =?
Estratégias de cálculo mental de subtracção:

Identifica-se o exercício básico (13 - 8) e obtém-se 5, e de seguida adiciona-se o 5 com
94 550 , obtendo-se 94 555 como diferença de 94 563 – 8.
O procedimento escrito da adição com transporte:
Como calcular 73 685 + 19547 na forma vertical?
Vejamos:
Verificação dos resultados:
111 1
10 10 10 10
73685
9 3 2 3 2
+1 9 5 4 7
-19 5 4 7
93232
73 6 8 5
Os alunos devem saber que:
 na adição, a verificação do resultado é feita através da sua operação inversa, portanto, a
subtracção. Se o resultado da subtracção do total com uma das parcelas, for igual a outra
parcela, então, o resultado da adição está certo.
138
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
UNIDADE
TEMÁTICA
CONTEÚDOS
COMPETÊNCIAS PARCIAIS
O aluno:
CH
O aluno deve ser capaz de:



II

Pontos, rectas no plano

Recta, semi-recta e segmento de recta;
Identificar pontos, rectas

Posição relativa entre pontos e rectas;
no plano;

Posição relativa entre duas rectas:
Construir rectas paralelas
 Rectas paralelas;
e concorrentes;
 Concorrentes: oblíquas e perpendiculares;
Identificar de quadriláteros

Construção de rectas paralelas e
perpendiculares;
ESPAÇO E
FORMA

Noção de mediatriz de um segmento;

Construção de mediatriz.


Resolve problemas que envolvem rectas
aulas
e quadriláteros.
Quadriláteros

Noção de trapézio;

Sistematização dos quadriláteros (trapézios,
20
paralelogramos, rectangulos, losangos,
quadrado).
139
Sugestões Metodológicas
Exploração do espaço e forma
Desde os tempos remotos, o homem observando a natureza, notou que ela era constituída
por objectos de variadas formas e tamanhos. A curiosidade levou-o a estudar as
propriedades das formas e a “medir” os tamanhos dos objectos, desenvolvendo uma
nova ciência, denominada “Geometria= medida da terra”
Um dos objectivos principais do ensino da Geometria na escola primária é doptar os
alunos com ideias e habilidades espaciais que lhes facilitarão o dia-a-dia, ou seja, o
estudo dos conceitos relativo ao espaço e à forma deverão permitir aos alunos
entenderem o meio ambiente onde vivem e poderem orientar-se.
Os conceitos iniciais, ligados ao espaço e à forma, são fundamentais para as os alunos
perceberem várias matérias e noções matemáticas ensinadas na escola secundária, como
a “Trigonometria” que se baseia no estudo dos ângulos ou a Álgebra Linear que se
debruça sobre o segmento orientado.
O professor poderá partir de exemplos concretos para explicar as noções de: ponto, recta
e plano.
a) Um furo de agulha, uma estrela distante, um grão de areia, etc. dá-nos a ideia de
pontos;
b) Um fio esticado, um raio de luz que passa por um pequeno orifício, etc., dão-nos
a ideia de recta.
c) Uma tampa de mesa, um quadro-negro, uma parede, etc. dá-nos a ideia de plano.
O professor poderá sistematizar que:
1. Os pontos são indicados por letras maiúsculas do nosso alfabeto.
Exemplos: A (ponto A); B (ponto B) e M (ponto M).
2. As rectas são indicadas por letras minúsculas do nosso alfabeto ou pelas letras de
dois de seus pontos.
Exemplos: ____.____________.____r__
(recta r ou recta AB)
A
B
3. Os planos são indicados por letras minúsculas do alfabeto grego:  (alfa),  (Beta),
 (gama) e etc.
Uma recta possui infinitos pontos. Por isso, podemos dizer que a recta é um conjunto
infinito de pontos. No desenho que representa a recta, costuma-se colocar duas pontas
140
de seta para transmitir a ideia de que a recta tem extensão infinita, isto é, não tem
começo nem fim.
4.Num plano existe pontos infinitos. Então podemos dizer que o plano também tem uma
extensão infinita, isto é, não tem começo nem fim.
5. A recta e o plano são conjuntos e o ponto é elemento desses conjuntos.
Actividades
O professor poderá orientar aos alunos para a construção de rectas perpendiculares,
paralelas, mediatriz, usando régua e compasso.
Sistematização dos quadriláteros (trapézios, paralelogramos, rectangulos, losangos,
quadrado)
Quadrilátero qualquer
Trapézio
Paralelogramo
Rectãngulo
Losango
Quadrado
141
OBJECTIVOS
ESPECÍFICOS
O aluno deve ser capaz de:
UNIDADE
TEMÁTICA
CONTEÚDOS


Aplicar
estratégias
e
propriedades no cálculo
mentalmente

III
NÚMEROS
NATURAIS E
OPERAÇÕES
000

Estratégias do cálculo mental de multiplicação até 1
000 000;

Procedimento escrito da multiplicação de números
Efectuar multiplicação e
naturais sem transporte e com transporte cujo
divisão
multiplicador é de dois e três dígitos até 1 000 000;
naturais
de
números
na
forma
CH
Multiplicação e divisão de números naturais até 1 000
de
multiplicação e divisão;
COMPETÊNCIAS PARCIAIS
O aluno:

horizontal e vertical.
Estratégias do cálculo mental da divisão até 1 000
000;

Procedimento escrito da divisão sem resto e com
resto cujo divisor é de dois e três dígitos até 1 000
(2)

Resolve
quotidianos
problemas
que
envolvem multiplicação e
divisão até
20
aulas
1 000 000.
000;

Propriedades: comutativa, associativa, distributiva,
elemento neutro e absorvente da multiplicação;

Propriedade distributiva da divisão em relação à
adição e subtracção;

Expressões numéricas sem parênteses e com
parênteses envolvendo as quatro operações básicas.
142
Sugestões Metodológicas
Multiplicação e divisão de números naturais até 1 000 000 e suas propriedades
As estratégias do cálculo mental para o tratamento da multiplicação e divisão até 1 000
000, são as mesmas exemplificadas na 5ª classe.
O mais importante é o dominio da tabuada da multiplicação, assim como as suas
propriedades, pois elas servem para facilitar o cálculo, sobretudo o cálculo mental.
O procedimento escrito tanto da multiplicação como da divisão já foi demonstrado nas
classes anteriores.
Os alunos devem calcular expressões numéricas e resolver problemas aplicando as
propriedades: comutativa, associativa, distributiva, elemento neutro e absorvente da
multiplicação.
Actividades
O professor poderá selecionar problemas que envolvem doenças endêmicas que mais
afectam a comunidade, por exemplo a cólera, a malária, a tinha, a sarna e outras.
Exemplos: Numa comunidade A, 800 pessoas sofrem de cólera, na comunidade B 650
pessoas sofrem de cólera e na comunidade C, 900 pessoas sofrem de cólera.
a) Calcula, aplicando a propriedade comutativa, o total das pessoas com cólera.
800 Pessoas + 650 pessoas + 900 pessoas=
b) Calcula, aplicando a propriedade associativa, o total das pessoas com cólera.
(900 Pessoas + 800 pessoas) + 650 pessoas=
650 Pessoas + 900 pessoas + 800 pessoas=
143
UNIDADE
TEMÁTICA
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
CONTEÚDOS
O aluno deve ser capaz de:

IV
POTENCIAÇÃO

Definição de potência;
 Identificar diferentes tipos de

Leitura e escrita de potências;

Adição e subtracção de potências;

Multiplicação e divisão de potências
 Adicionar e subtrair potências
CH
Potências de base natural
 Ler e escrever potência
potências
COMPETÊNCIAS PARCIAIS
O aluno:
 Multiplicar e dividir potências

Resolve
problemas
de
adição,
subtracção, multiplicação e divisão
20
aulas
que envolvem potências.
de bases iguais e expoentes diferentes;

Multiplicação e divisão de potências
de bases diferentes e expoentes iguais.
144
Sugestões Metodológicas
Como ponto de partida o professor pode apresentar no quadro um produto de factores iguais e
dizer aos alunos que estes produtos podem ser escritos na forma mais simplificada. Exemplo: 2 x
2x2 =

3
2 e lê-se: dois elevados a três ou dois ao cubo.
Portanto: 2 é uma potência de base 2 e expoente 3. Lê-se: dois elevados a três ou dois
3
ao cubo.
 2 é a base, indica o factor que se repete.
 3 é o expoente, indica o número de vezes que esse factor é repetido.
Assim, os alunos, sob a orientação do professor, poderão concluir que: Potência é um produto de
factores iguais.
REGRAS OPERATÓRIAS DE POTENCIAÇÂO
Regra1:
Na adição e subtracção de potências, primeiro calcula-se o valor de cada potência e em seguida,
adiciona-se ou subtrai-se os valores obtidos conforme caso.
Regra2:
Na multiplicação de potências com a mesma base e diferentes expoentes, deve-se manter a base
e adicionar-se os expoentes.
Regra3:
Na multiplicação
de potências com o mesmo expoente e diferentes bases, deve-se manter o
expoente e multiplicar as bases.
Regra4:
Na divisão de potências com a mesma base e diferentes expoentes, deve-se manter a base e
subtrair-se os expoentes.
Regra5:
Na divisão de potências com bases diferentes e mesmo expoente, deve-se dividir as bases e
manter o expoente.
145
UNIDADE
TEMÁTICA
OBJECTIVOS
ESPECÍFICOS
O aluno deve ser capaz de:
COMPETÊNCIAS PARCIAIS
O aluno:
CONTEÚDOS
CH
 Medidas de superfície

V
Unidades de superfície: km2, hm2, dam2, m2,
dm2, cm2 e mm2
GRANDEZAS

Múltiplos: km2, hm2, dam2;
Ler e escrever as unidades

Unidade fundamental: m2;
de superfície e agrárias;

Submúltiplos: dm2, cm2 e mm2;
E MEDIDAS


Efectuar conversões das
unidades de superfície e as
agrárias.
 Unidades agrárias: hectare (ha), are (a) e centiare

Resolve problemas que
envolvem unidades de
superfície e agrárias.
15
aulas
(ca);
 Relação entre unidades agrárias e de superfície
- Hectare ( ha)
- Are (a)
- Centiare (ca )
hm2
dam2
m2
Conversão das unidades de superfície em
agrárias e vice-versa.
146
Sugestões Metodológicas
Unidades de superfície
Os alunos já têm conhecimento do conceito de área desde a 4ª classe, quando aprenderam a
calcular a área de um rectângulo e todas as unidades de comprimento.
Agora eles precisam de aprender as unidades de área como ilustra a tabela abaixo.
Sistematização das unidades de medida de superfície
Abreviat
ura
Km2
hm2
Hectó
Quilomet metro
ro
quadra
quadrado
do
Nome
Múltiplos do metro
quadrado
dam2
Decâme
tro
quadrad
o
m2
dm2
Metro quadrado
Unidade
fundamental
das
medidas
de
superfície
cm2
mm2
Decímetr
o
Centímetro
Milímetro
quadrado
quadrado
quadrado
Submúltiplos do metro quadrado
O professor poderá dar exercícios de conversão de unidades de área e levar
os alunos a
concluírem que nas unidades de área, uma mudança da unidade maior para a menor, implica
multiplicar por 100, e da unidade menor para a maior implica dividir por 100.
Exemplo: 34 m2 = 3 400 dm2
e 34 m2 = 0, 34 dam2
Os alunos devem calcular as áreas de paralelogramo, triângulo, trapézio e do círculo e área de
figuras compostas.
147
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
UNIDADE
TEMÁTICA
CONTEÚDOS
O aluno deve ser capaz de:

COMPETÊNCIAS PARCIAIS
O aluno:
CH
Fraccões
 Leitura e escrita de fracções;

Ler e escrever fracções;

Representar, graficamente,
diferentes tipos de fracções;
VI

FRACÇÕES
Determinar fracções
equivalentes

Adicionar e subtrair fracções,
 Representação gráfica de fracções;
 Tipos de fracções: própria, imprópria e
aparente;
 Representação da fracção imprópria na
forma mista
Resolve problemas que envolvem
fracções.
20
aulas
 Fracções equivalentes
 Simplificação e amplificação de fracções
 Classes de equivalência de fracções
 Adição e subtracção de fracções com o
mesmo denominador
148
Sugestões Metodológicas
No 2º ciclo os alunos aprenderam: a leitura e escrita de fracções; comparação de fracções com
numeradores 1 e denominadores de 1 a 10; comparação de fracções com mesmo denominador ou
mesmo numerador; adição e subtracção de fracções com o mesmo denominador.
Este ano, o professor poderá reactivar o conhecimento sobre fracções, partindo de exercícios do
tipo:
Exemplo1: Observe as figuras abaixo
1. As duas figuras abaixo têm mesmo tamanho. Observe-as e classifique a sentença em
verdadeira (V) ou falsa (F):
Fig1
Fig2
2
4
4
8
(V ) A fracção que representa a parte pintada da figura 1 é igual à fracção que representa a
parte pintada da figura 2.
O professor poderá discutir com os alunos a veracidade ou não da sentença. Depois poderá
explicar aos alunos que a fracção
2
4
foi amplificada para a fracção .
8
4
Dadas as fracções:
Exemplo1:
1
2
e 24
1
2
= 24
Estas fracções representam a mesma parte do
inteiro.
Verifique que, quando duas fracções são iguais, multiplicando-se o numerador de uma pelo
denominador da outra, obtemos produtos iguais. Assim, temos: a)
b)
2
3
4
6
1
2
2
4
e 1x4=2x2
e 2x6=3x4
Em termos simples, diz-se que, quando duas fracções são iguais, os produtos das multiplicações
“em cruz” são iguais.
Propriedade fundamental
Dada uma fracção, se multiplicarmos ou dividirmos seus dois termos por um mesmo número
(diferente de zero), obtém-se uma fracção igual à fracção dada.
Exemplo 1: Seja dada a fracção
Multipliquemos seus termos por 4:
2
3
2x4
2
3 = 3x4 =
8
12
149
Note que
2
3
=
8
12
, pois 2. X 12 = 3 x 8
60
Exemplo 2: Seja dada a fracção 75
Dividimos seus termos por 3:
60.:3 2 0
75:3 = 2 5 , pois 60 x 25 =75 x 20
60
Os termos da fracção dada, 75 , poderiam ainda ser divididos por outros números, obtendo-se
fracções iguais, como mostramos a seguir:
Actividades:
Numa comunidade A havia 560 crianças. 3\4 dessas crianças consumiram a batata de polpa
alaranjada e tiveram bons níveis de vitamina A. Quantas crianças não comeram a batata de polpa
alaranjada?
150
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
UNIDADE
TEMÁTICA
CONTEÚDOS
O aluno deve ser capaz de:

CH
Números decimais

VII
COMPETÊNCIAS PARCIAIS
O aluno:
NÚMEROS
Fracções decimais de denominador,
100, 1000, 10 000;

DECIMAIS

Relacionar fracções decimais e
números decimais;

Ler e escrever números
decimais;

Decompor números decimais;

Adicionar e subtrair números
decimais
Transformação de fracção decimal
em número decimal;

Transformação de um número
decimal em fracção decimal;

Leitura e escrita de um número
decimal;

Decomposição de números decimais;

Representação de números decimais

Resolve problemas reais que
20
envolvem números decimais.
aulas
na tabela de posição;

Comparação de números decimais;

Adição e subtracção de números
decimais.
151
Sugestões Metodológicas
O professor poderá ensinar o conceito de fracção decimal a partir do exemplo seguinte:
Divida a figura em 10 partes e, cada parte chama-se um décimo.
Fig1
1
10
ou 0,1 número decimal
Fracção decimal
Fig2
4
10
Lê-se: um décimo
ou 0,4 número decimal
Fracção decimal
Lê-se: quatro décimos
Fig3
10
10
ou 1
Fracção decimal
Lê-se: 10 sobre 10 ou unidade (1).
Depois poderá elaborar uma tabela que indica a parte inteira e a parte decimal.
Número decimal
Parte inteira
Parte decimal
Leitura
Um décimo
0.1
0
1
Quatro décimos
0,4
0
4
Treze décimos
1,3
1
3
Em seguida, o professor poderá orientar aos alunos para completarem a tabela seguinte:
Número
Parte inteira
décimos
centésimos
milésimos
leitura
decimal
0,765
0,
7
6
5
1, 932
2, 888
4, 907
0, 532
152
O professor poderá esclarecer aos alunos que toda a fracção cujo denominador é 10, 100,
1000,…) é chamada fracção decimal. Assim, por exemplo, são fracções decimais:
7
23 5397 208
10 100 1000 10000
,
,
,
, etc.
e 0,7; 0,23; 5, 397 e 0, 0208 são números decimais.
Transformação de fracção decimal em número decimal
Para transformar uma fracção decimal em número decimal, escreve-se o numerador, separando-se
seus algarismos com uma vírgula. Deixam-se à direita da vírgula tantos algarismos quantos são os
zeros do denominador.
2379
100
Exemplo 1:
Exemplo 3:
103486
10000
 23,79
57
10
Exemplo 2:
 5,7
 10,3486
Se o algarismo dos numeradores não forem suficientes, escreve-se à esquerda deles tantos zeros
quantos forem necessários, colocando-se ainda outros zero à esquerda da vírgula.
 0,007
Exemplo 1:
7
1000
Exemplo 3:
329
10000
Exemplo 2:
2
10
 0,2
 0,0329
Nomenclatura
É importante que o professor faça referência ao seguinte:
a) Num número decimal, os algarismos à esquerda da vírgula forma a parte inteira,
enquanto os algarismos à direita formam a parte decimal.
Assim, por exemplo, no número 25, 3057 temos:
25, 3057. As posições à direita da vírgula
costumam ser chamadas de “ casas” decimais e se denominam conforme o esquema abaixo.
1ª casa decimal
2ª casa decimal
Parte
inteira
25
,
3ª casa decimal
4ª casa decimal
casa dos
casa dos
casa dos
décimos
centésimos
milésimos
3
0
5
casa dos
décimos
milésimos
7
Leitura de um número decimal
Um número decimal pode ser lido de duas maneiras:
a) Lê-se a parte inteira como um todo, acompanhada da palavra ”inteiros”. A seguir, na parte
decimal, lê-se cada algarismo acompanhado do nome da casa decimal que ocupa.
153
Exemplos:
1º ) 27,316_______lê-se: vinte e sete inteiros, três décimos, um centésimo e seis
milésimos ou vinte e sete inteiros e trezentos e dezasseis milésimos ou vinte e sete mil,
trezentos e dezasseis milésimos.
Outros exemplos:
1º ) 0,16______Lê-se: Dezasseis centésimos.
2º ) 5, 237______Lê-se: cinco mil, duzentos e trinta e sete milésimos.
Transformação de número decimal em fracção decimal
O professor poderá explicar que a transformação de número decimal em fracção decimal
obedece a seguinte regra prática: no numerador, escreve-se o número natural que corresponde
ao número decimal (sem a vírgula). No denominador, escreve-se o algarismo 1 acompanhado de
tantos zeros quantas forem as casas decimais.
Exemplos:
1º ) 7,23=
723
100
5192
2º ) 5, 192= 1000
3º ) 0,0681=
681
10000
154
Propriedades dos números decimais
1ª ) Considere a fracção
7
10
, multipliquemos seus termos ao mesmo tempo por 10, 100, 1 000, etc,
obtendo fracções iguais (propriedade fundamental das fracções).
Temos: a)
7
10
 0,7
b)
70
100
 0,70
c)
700
1000
 0,700 d)
7000
10000
 0,7000
Como se pode ver os números decimais obtidos também são iguais, conclui-se que: Um número
decimal não se altera quando se acrescentam ou se suprimem zeros à direita de sua parte decimal.
Observação: um número natural sempre pode ser escrito na forma decimal, colocando-se a vírgula
após o seu último algarismo da direita e acrescentando-se em seguida quantos zeros quisermos.
Exemplos:
a) 5 = 5,0 = 5,00 = 5, 000 =…..
b) 27 = 27,0 = 27, 00 = 27, 000 =……
c) 930 = 930, 0 = 930,00 = 930, 000 =…..
Comparação de números decimais
O tratamento deste conteúdo pressupõe que o professor siga os seguintes passos.
1º Partes inteiras diferentes
Exemplos:
a) 13, 7 > 12,879
b) 5, 139 < 6, 28
O professor orienta aos alunos a concluir que “o maior número é aquele que tem a maior parte
inteira.”
2º Partes inteiras iguais
Neste caso, iguala-se o número de casas decimais (acrescentando ou suprimindo zeros),
eliminam-se as vírgulas e compara-se os números naturais resultantes.
Exemplos:
1º Comparar 3, 27 com 3,4:
 Iguala-se as casas decimais: 3,27 e 3,40

Eliminam-se as vírgulas 3,27 e 3,40

Como 327 < 340, então: 3,27 < 3,4
2º Comparar 0,12 com 0, 013:
 120 e 13

120 > 13, então: 0,12 >0,013
155
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
O aluno deve ser capaz de:
UNIDADE
TEMÁTICA
CONTEÚDOS
COMPETÊNCIAS
PARCIAIS
O aluno:
CH
 Medidas de volume


Ler e escrever as unidades de
cm3 e mm3
volume;


Unidades de volume: km3, hm3, dam3, m3, dm3,
Converter as unidades de

Múltiplos: km3, hm3, dam3;
volume;

Unidade fundamental: m3;
Calcular volume do

Submúltiplos: dm3, cm3 e mm3;
paralelepípedo rectângulo e do

Conversão das unidades de volume;
cubo;

Volumes de sólidos:
- Volume do paralelepípedo rectângulo;
VIII
GRANDEZAS
E MEDIDAS
- Volume do cubo.
volumes

Ler e escrever as unidades de
capacidade;



Medidas de capacidade

Converter as unidades de
hectolitro (hl), decalitro (dal), litro (l), decilitro
capacidade;
(dl), decilitro (dl);
Determinar capacidade de

Relacionar o dm3 e o litro;
volume e de
capacidade;
 Resolve problemas que
envolvem volume e
20
aulas
capacidade de
objectos.
Múltiplos: Quilolitro (kl), hectolitro (hl), decalitro
(dal);
diferentes recipientes;

Unidades de capacidade: Quilolitro (kl),
 Converte as unidades de

Unidade fundamental: litro (l);

Submúltiplos; decilitro (dl), centilitro (cl), mililitro
(ml)

Calcular o volume.
 Conversão das unidades de capacidade;
Equivalência entre o dm3 e litro.
156
Sugestões Metodológicas
Unidades de volume
Nesta unidade, antes de tudo, é importante que os alunos aprendam que há dois tipos de volume:
a) Um corpo sólido, como é o caso de uma pedra ou uma batata, não tem só um certo
volume, mas possuí, também, uma forma fixa.
b) A farinha amassada, um pedaço de argila ou barro ou um copo de água têm um certo
volume, mas não, necessariamente, uma forma fixa. A farinha amassada, o barro ou a
argila, bem como a água podem tomar diferentes formas dependendo do recipiente.
Uma boa introdução desta noção consiste no recurso a dois recipientes, contendo areia (ou água,
se disponível). O professor pode procurar dos alunos qual dos recipientes contém mais areia e
como podem provar a veracidade da resposta. Há duas estratégias diferentes. A primeira é
simplesmente comparar. Na segunda pode-se questionar sobre a quantidade de areia contida em
cada recipiente. A resposta a esta segunda questão requer uma unidade de medida. Uma caixa de
fósforos ou uma garrafa de coca-cola podem ser tomadas como unidades informais. Depois da
discussão desta questão importante, é pertinente mencionar que a garrafa de coca-cola pode ser de
tamanho diferente. Explique então aos alunos o que aprenderam acerca de diferentes tipos de
padrões aceites localmente e as consequências disso. No passo seguinte, é momento oportuno para
introduzir o 1 m3.
O metro cúbico (1m3) é o volume de cubo cujas arestas têm 1m de comprimento.
Exemplo de actividades
O professor pode orientar os alunos para estabelece a relação entre a capacidade e volume dos
objectos da vida real. Por exemplo: potes e panelas de barro, latas de diferentes capacidades e
volumes.
Se dividirmos cada aresta em partes iguais e unirmos os pontos de divisão por segmentos, vamos
obter 1 000 (10 x 10 x 10) cubos de aresta 1 dm e, consequentemente, volume de 1 dm3. Logo, 1
m3= 1 000 dm3
O “espaço” ocupado por um sólido (objecto qualquer) se exprime por uma grandeza
denominado volume do sólido. A unidade fundamental de volume é o metro cúbico.
157
Abreviatura
Nome
km3
Quilómetr
o cúbico
hm3
dm3
Hectómetr
o cúbico
Decâm
etro
cúbico
Múltiplos do metro cúbico
m3
dm3
Decí
metro
cúbic
o
cm3
Centím
etro
cúbico
mm3
Milím
etro
cúbic
o
Metro cúbico
Unidade
fundament
al
Submúltiplos do metro
das
cúbico
medidas de
volume
Transformação de unidades
Como neste caso, para passar de uma unidade para outra imediatamente próxima, multiplicamos
ou dividimos por 1 000, cada espaço corresponde a três casas de decimais.
Logo, a quantidade de casas decimais que devemos contar ao deslocar a vírgula, é sempre o triplo
dos espaços entre as unidades.
Os alunos devem calcular os volumes de paralelepípedo rectângulo e volume do cubo.
Capacidade:
Quando estamos interessados em saber a quantidade de líquido que cabe num recipiente, quer
dizer que estamos interessados em saber a sua capacidade. O volume interno de um recipiente é
chamado de capacidade. A unidade de medida utilizada na medição de capacidades é o litro.
Se estivéssemos interessados em saber o volume do recipiente em si, a unidade de medida
utilizada nesta medição seria o metro cúbico.
158
UNIDADE
TEMÁTICA
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
O aluno deve ser capaz de:
CONTEÚDOS

IX
EQUAÇOES
 Resolver equações lineares.
COMPETÊNCIAS
PARCIAIS
O aluno:
CH
Equações lineares

-
Proposições verdadeiras e falsas
Resolve problemasque
-
Noção de igualdade
envolvem
-
Noção de equação
lineares
-
Equações do tipo:
equações
15
aulas
x+a=b; x-a=b; a-x=b; ax=b e
a : x= b e x : a = b
159
Sugestões Metodológicas
No tratamento da equação à medida que os alunos estudam as operações vai introduzindo os
operadores primeiros, do tipo aditivo e subtractivo após a adição e a subtracção e mais tarde, do
tipo multiplicativo e inverso após a multiplicação e a divisão. Será uma introdução aos jogos de
pensar em números e também ao estudo de equação.
Para o caso da adição e da subtracção, é dado um conjunto A de números e pede-se para os alunos
determinarem o conjunto B que se obtém adicionando ou subtraindo a cada elemento de A um
determinado número. As actividades efectuadas deverão conter os operadores do tipo aditivo e do
tipo subtractivo e conduzir os alunos à observação dos operadores inversos. É importante que os
alunos saibam aplicar os conceitos.
por exemplo:
a) Complete os quadros, aplicando os operadores indicados
+3
5
X
12
X
25
X
42
X
84
X
A
B
Depois do aluno se familiarizar com a resolução das equações segue-se a resolução de
problemas que evidenciam a aplicação das equações.
Exemplos
1. Pensei num número e adicionei-lhe 7, obtive 35. Em que número pensei?
2. Pensei num número e subtrai-lhe 20, obtive 54. Em que número pensei?
160
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
UNIDADE
TEMÁTICA
CONTEÚDOS
O aluno deve ser capaz de:

COMPETÊNCIAS PARCIAIS
O aluno:
CH
Medidas de massa
 Unidades de medidas de massa:
X
Tonelada (t), decaquilograma(dakg),
GRANDEZAS
E MEDIDAS
quilograma (kg), hectograma (hg),

Ler e escrever as unidades de
massa;

Converter as unidades de massa.
decagrama (dag), grama (g), decigrama
(dg), centigrama (cg), miligrama (mg);
 Unidade fundamental: o quilograma
 Submúltiplos do quilograma:
 Resolve problemas que
envolvem unidades de
massa.
12
aulas
hectograma (hg), decagrama (dag), grama
(g), decigrama (dg), centigrama (cg),
miligrama (mg);
 Conversão das unidades de massa.
161
Sugestões Metodológicas
Unidades de massa
Se você for fazer uma saborosa torta de chocolate, precisará comprar cacau e o mesmo será
pesado para medirmos a massa desejada.
A grandeza que exprime a quantidade de matéria de um corpo denomina-se massa do corpo. A
unidade fundamental de medidas de massa é o quilograma.
Embora a unidade fundamental seja o quilograma, devido ao uso prático adopta-se como unidade
principal o grama. Um grama (1g) é um milésimo do quilograma.
O professor poderá citar a diferença entre massa e peso. Ao segurar um copo, sentimos seu peso
(força de atracção) e não sua massa. A massa é invariável, e o peso vária com o lugar.
Actividades
O professor pode seleccionar problemas que permitam aos alunos terem uma alimentação
equilibrada, exemplo:
Problema: A dona Ângela foi ao mercado e comprou 10 kg de farinha de milho, 2 kg de
mandioca, 5 kg de tomate e 3 kg de feijão. Ao todo, quantos gramas comprou a dona Ângela?
Conversão das unidades
Na conversão de uma unidade para outra imediatamente inferior desloca,se a vírgula uma casa
decimal para a direita.
Na conversão de uma unidade para outra imediatamente superior desloca,se a vírgula uma casa
decimal para a esquerda.
162
UNIDADE
TEMÁTICA
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
CONTEÚDOS
O aluno deve ser capaz de:

XI

PERCENTAGENS


Relacionar percentagens com
fracções e números decimais;
COMPETÊNCIAS PARCIAIS
O aluno:
CH
Resolve problemas que envolvem
percentagem
15
aulas
Percentagens
 Conceito de percentagem;
 Relação entre percentagens, fracções e
Determinar percentagens de
quantidades;
números decimais;
 Cálculo de percentagens de
Representar percentagens em
gráficos circulares.
quantidades
 Representação de percentagem em
gráfico circular.

 Resolve problemas da vida
Revisão geral
que envolvem conteúdos da
11
aulas
6ª classe

163
Sugestões Metodológicas
Actualmente, as percentagens são aplicadas em muitas situações da vida quotidiana tais como:
 Num jornal, onde se pode ler que 17% da população y é desempregada;
 Numa publicidade de vendas, anunciando que, aos sábados, o preço está reduzido em
10%.
 Num livro de Geografia, em que se afirma que 30% da terra é coberta por florestas;
Ensino de percentagens
O ensino de percentagens deve acontecer depois do ensino de fracções e dos números decimais.
Com efeito, o trabalho com as percentagens pode basear-se nos conhecimentos já adquiridos
sobre as fracções.
Os alunos deverão saber que:
Uma percentagem pode ser representada por uma fracção de denominador 100.
A percentagem significa uma parte de 100.
O símbolo usado para representar percentagem é: %.
O professor deverá mostrar as relações entre a percentagem, fracção decimal e número decimal.
Exemplos:
25
 25% =
= 0,25
100
50
= 0, 50
100

50% =

= 75% =
75
= 0,75
100
Cálculo de percentagens de quantidades
Exemplo: A turma A da 6ª classe tem 50 alunos. Sabendo que 10% dos alunos desta turma
reprovaram, quantos alunos reprovaram?
Cálculo de 10% de 50 alunos:
10% de 50, é o mesmo que: 10% x 50 =
10
500
x 50 =
= 5.
100
100
Isto significa que, 5 alunos da turma A da 6ª classe reprovaram.
164
Programa de Matemática
7ª Classe
165
UNIDADE
TEMÁTICA
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
COMPETÊNCIAS PARCIAIS
O aluno
CONTEÚDOS
O aluno deve ser capaz de:

Revisão de números naturais até
CH
1
000 000

Leitura e escrita de números naturais até
1 000 000;

I

NÚMEROS
NATURAIS E
OPERAÇÕES
(1)
Ler e escrever números
Decomposição de números naturais e sua
naturais;
representação na tabela de posição até 1000
Comparar e ordenar
000;
números naturais;



Ordenação
e
comparação
de
números
naturais até 1000 000;
Efectuar mentalmente e
por escrito adição,


Cálculo
mental
e
escrito
de
adição,
subtracção multiplicação e divisão até 1000
divisão;
000;
Propriedades
números naturais aplicando
as quatro operações básicas
subtracção, multiplicação e

Resolve problemas de
comutativa,
até 1000 000
15
aulas
associativa,
distributiva, elemento neutro e absorvente da
multiplicação;

Propriedade distributiva da divisão em
relação à adição e à subtracção.
166
UNIDADE
TEMÁTICA
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
CONTEÚDOS
O aluno deve ser capaz de:

COMPETÊNCIAS PARCIAIS
O aluno
CH
Números naturais até 1000 000 000


Ler e escrever números
naturais até 1000 000 000;
 Decompor de números
naturais até 1000 000 000
I
Ordenar e comparar
NÚMEROS
números naturais até 1000
NATURAIS E
000 000
OPERAÇÕES

(1)
Ler e escrever números
naturais ordinais até
centésimo (1000);

Ler e escrever números
romanos até cem (C).
Leitura e escrita de números naturais até
1000 000 000;

Decomposição de números naturais até 1000
000 000 em unidades, dezenas, centenas,
milhares, dezenas de milhares, centenas de
milhares, milhões e dezenas de milhões;

Leitura por classe e por ordem de números
naturais até 1000 000 000;

Representação de números naturais na tabela
de posição até 1000 000 000;

Ordenação de números naturais até
1000 000 000;
 Comparação dos números naturais até
1000 000 000, usando os símbolos: <, > e =;
 Números ordinais até centésimo (1000);
 Números romanos até cem (C).

Resolve problemas que
envolvem números naturais
até 1000 000 000.
Sugestões Metodológicas
Nesta unidade temática, primeiro, o professor poderá propor tarefas em que os alunos possam consolidar a representação de números na tabela de
posição, a decomposição de números naturais e a resolução de diversos problemas que envolvem as quatro operações até 1000.000 e depois fazer
o tratamento de números naturais até 10 000.000 através de resolução de problemas concretos.
167
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
UNIDADE
TEMÁTICA
CONTEÚDOS



Determinar perímetro de polígonos;

Construir altura, mediana e
bissectriz num triângulo isósceles;
FORMA


Classificar polígonos regulares e
irregulares;
II

Identificar linhas abertas e fechadas
em polígonos;
ESPAÇO E
COMPETÊNCIAS
CH
O aluno deve ser capaz de:
POLÍGONOS
Linhas
poligonais
abertas
e
fechadas;


Noção de polígono;
Classificação de polígonos quanto
aos lados (regulares e irregulares);

Perímetro de polígonos com
três, quatro, cinco, seis lados.
Resolve problemas da vida
real que envolvem o cálculo
de perímetro.
Determinar ângulos internos e
externos num triângulo;

Triângulos

15
aulas
Construção de altura, da mediana e
de
bissectriz
num
triângulo
isósceles;

Teorema
sobre
a
soma
das
medidas dos ângulos internos de
um triângulo;

Ângulo externo num triângulo.
168
UNIDADE
TEMÁTICA
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS


II
O aluno deve ser capaz de:
Determinar a soma de ângulos
Quadriláteros
internos de quadriláteros;
Soma dos ângulos internos de um quadrado,
Identificar o centro, o raio, o
rectângulo, losango, paralelogramo e trapézio.
numa circunferência;

Construir circunferência;

Determinar o perímetro do
círculo.
CH
A aluno

diâmetro, a corda e o arco
ESPAÇO E
FORMA
COMPETÊNCIAS PARCIAIS
CONTEÚDOS

Circunferência e círculo
 Conceito de circunferência e círculo;
 O centro, o raio, o diâmetro, a corda e o
arco;
 Construção da circunferência;
 Semi-circunferência e semi-círculo;
 Perímetro do círculo.

Resolve problemas da vida real
que envolvem figuras planas.
15
aulas
169
Sugestões Metodológicas
Um dos objectivos centrais do ensino da Geometria na escola primária é munir os alunos com
ideias e habilidades espaciais que lhes facilitarão gerir o quotidiano. Isto significa que os
conceitos referentes ao espaço e forma poderão permitir aos alunos entenderem o meio ambiente
onde vivem e descobrirem o caminho onde se movimentar nesse meio . Além disso, os alunos
deverão desenhar e construir uma variedade de objectos reais.
A partir de sólidos geométricos construídos pelos alunos com ajuda do professor, eles devem
distinguir os sólidos regulares dos irregulares. O professor deverá interagir com os alunos de
modo a relacionar os objectos reais da vida com os sólidos geométricos. Nesta perspectiva, deverá
trabalhar com os alunos de modo a decompor e compor sólidos geométricos e com eles classificar
as figuras que se formam através da decomposição dos sólidos.
É nesta unidade que os alunos desenvolvem as habilidades de pintura, colagem e modelagem dos
sólidos geométricos e agrupá-los de acordo com a sua forma. Além disso, eles podem resolver
problemas relacionados com os ângulos internos dos quadriláteros.
O professor poderá considerar objectos que contêm uma circunferência; exemplo; uma moeda que
é um círculo com o seu contorno que se chama circunferência. Mas também para consolidar esta
noção o professor pode recorrer ao anel, pulseira e outros objectos com a mesma forma para os
alunos os visualizarem e manuseia-los.
170
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
UNIDADE
TEMÁTICA
COMPETÊNCIAS
PARCIAIS
O aluno
CONTEÚDOS
O aluno deve ser capaz de:

CH
Áreas de figuras planas

Rectângulo,
quadrado,
paralelogramo, triângulo, trapézio
e do círculo;

III
GRANDEZAS E
MEDIDAS


Determinar áreas de figuras planas;
Determinar volume de sólidos
geométricos.

Área de figuras compostas.
Volume de sólidos geométricos

Revisão de unidades de volume e
de capacidade;


Resolve problemas da
15
vida real que envolvem
aulas
áreas e volumes.
Correspondência entre as unidades
de volume e de capacidade;

Volume de prisma recto, cilindro
de
revolução,
pirâmide
rectangular, cone de revolução e
de esfera.
171
Sugestões Metodológicas
No tratamento desta unidade temática, começa-se por consolidar o cálculo de área através de
resolução de problemas concretos sobre quadriláteros e do círculo estudados na classe anterior.
Para este efeito, o professor poderá sugerir aos alunos actividades de cálculo de áreas que
envolvem figuras composta.
Exemplo: Uma figura cujo tecto é um triângulo e a base é um rectângulo.
Poderá também propor exercícios em que os alunos fazem a conversão de unidades de medida,
com base na formulação de um problema concreto.
É importante recordar que a medição de volumes está acompanhada de construções de cubinhos
em que, para além de saber medir volumes, exige-se também a habilidade de visualizar o espaço,
isto é, os alunos devem imaginar a quantidade de cubinhos usados na construição de cada figura,
tendo em conta que nem todos os cubinhos são visíveis.
Os alunos poderão resolver problemas de volume de prisma recto, cilindro de revolução, pirâmide
rectangular, cone de revolução e de esfera.
172
UNIDADE
TEMÁTICA
OBJECTIVOS
ESPECÍFICOS
O aluno deve ser capaz
de:
CONTEÚDOS

COMPETÊNCIAS
PARCIAIS
O aluno
CH
Adição e subtracção até
1000 000 000
IV

NÚMEROS
NATURAIS E
OPERAÇÕES

(1)



Estratégias de cálculo mental de adição;
Adicionar e subtrair

Procedimento escrito de adição sem e com transporte;
números naturais até

Estratégias de cálculo mental de subtracção;
1000 000 000;

Procedimento de subtracção sem e com empréstimo.
Multiplicar e dividir

Multiplicação e divisão de números naturais até 1000 000 000
números naturais até

Estratégias do cálculo mental de multiplicação até 1000 000 000;
1000 000 000

Procedimento escrito da multiplicação de números naturais sem e
Aplicar
com transporte cujo multiplicador é de dois e três dígitos até 1000
propriedades das
000 000;
operações;

Estratégias do cálculo mental da divisão até 1000 000 000;
Efectuar expressões

Procedimento escrito da divisão sem e com resto até 1000 000
numéricas.

Resolve
problemas
com números naturais
até
20
aulas
1000 000 000.
000;

Propriedades: comutativa, associativa, distributiva, elemento
neutro e absorvente da multiplicação;

Expressões numéricas.
Sugestões metodológicas
As estratégias do cálculo mental de adição e subtracção, são descritas na unidade III desta classe, enquanto que as da multiplicação e divisão,
assim como, as do procedimento escrito nas 4 operações são as aprendidas desde o 2º ciclo.
173
UNIDADE
TEMÁTICA
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

NATURAIS
O aluno

Divisibilidade de numeros naturais
primos;

Noção do número primo;
Determinar Mínimo

Critérios da divisibilidade por 2, 3, 5
Identificar números
múltiplo comum (m.m.c);
DIVISIBILIDADE
DE NÚMEROS
CH
O aluno deve ser capaz de:

V
COMPETÊNCIAS PARCIAIS
CONTEÚDOS

Determinar Máximo

e 10;

divisor comum (m.d.c)
Resolve problemas que
Mínimo múltiplo comum (m.m.c)
envolvem a divisibilidade
pelo processo de decomposição em
de números naturais.
20
aulas
factores primos;

Máximo divisor comum (m.d.c) pelo
processo
de
decomposição
em
factores primos.
174
Sugestões Metodológicas
Na unidade temática sobre a Divisibilidade, o professor poderá começar com exercícios que
levarão os alunos a construir conhecimento sobre o número primo é aquele que é divisível pela
unidade e por si próprio.
Exemplos:
a) 2 é dvisível por 1 e por 2.
b) 3 é dvisível por 1 e por 3.
c) 11 é dvisível por 1 e por 11.
Decomposição em factores primos
Exemplo: decomponha o número 360 em factores primos.
Terminado o processo, o número dado pode ser escrito como expressão na qual são apresentados
todos os factores primos que estão à direita do traço vertical. Exemplo: 360 = 2 x 2 x 2 x 3 x 3 x
5. O que significa que 360 = 23 . 32.5
Daqui poderá considerar outros exercícios para a consolidação da matéria.
A partir daqui, o professor poderá propor que os alunos calculem o m.d.c e m.m.c de qualquer
número natural.
175
UNIDADE
TEMÁTICA
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
O aluno deve ser capaz de:
 Adicionar
e
subtrair
fracções com denominadores


Multiplicar

Aplicar
e
dividir

FRACÇÕES
Propriedade comutativa, associativa da
adição e distributiva de multiplicação em
propriedades
nas
Efectuar
numéricas
expressões
com
e
sem

relação a adição e subtracção;

operacoes;

Adição e subtracção de fracções com
denominadores diferentes;
fracções;

CH
Fraccões
diferentes;
VI
COMPETÊNCIAS PARCIAIS
O aluno
CONTEÚDOS

parênteses.
Expressões
numéricas
com
e
sem
Resolve
problemas
que
envolvem fracções, aplicando
parênteses;
as
Multiplicação de uma fracção por um
elementares
quatro
operações
20
aulas
número natural;

Multiplicação de duas fracções;

Noção do número inverso;

Divisão de duas fracções;

Divisão de uma fracção por um número
natural.
176
Sugestões Metodológicas
Na aprendizagem das fracções, o professor poderá propor que os alunos apresentem vários tipos
de fracções recorrendo a representação gráfica para que eles possam ter uma ideia mais clara
sobre este conteúdo, usando exemplos concretos do dia-a-dia. O professor deve ajudar o aluno a
concluir que:
a) todo o número natural pode ser representado sob a forma de fracção. Ex: 3= 3/1; 8=8/1;
12= 12/1; e outros;
b) não existem fracções com denominadores zero porque, a divisão por zero não é possível;
c) se o numerador de uma fracção for zero e o denominador diferente de zero, então o valor
de fracção é sempre zero.
Na equivalência de fracções, é importante que o aluno saiba que se pode construir uma classe de
fracções com o mesmo valor; e esta classe chama-se classe de equivalência cujo conjunto é
unitário, na medida em que os seus elementos tem o mesmo valor.
Na adição e subtracção de fracções o professor deve sugerir aos alunos exercícios com o mesmo
denominador. Depois de consolidadas as tarefas anteriores, pode propor outro tipo de actividades
sobre fracções com denominadores diferentes. Para este caso, o aluno deve realizar tarefas de
redução de fracções ao mesmo e do círculo poderão ser obtidas através de multiplicação ou
divisão.
Na multiplicação de fracções, o professor deve orientar os alunos para uma visualização gráfica
de fracções propostas a partir de problemas. O resultado da multiplicação deve estar na forma
irredutível através da simplificação caso for necessário.
Agora como calcular 1/3 +2/6 =? Adicionar ou subtrair fracções com denominadores diferentes é
difícil do que, quando têm o mesmo denominador. Para tal, temos que criar uma figura que mostre
ao mesmo tempo, três partes e seis partes. A figura deve estar dividida em seis rectângulos iguais,
dois rectângulos corresponderão a dois sextos. A mesma figura está organizada em três grupos
iguais. Um grupo corresponde a um terço. Em um terço existem dois rectângulos. Observando
para a figura, um terço mais dois sextos são quatro sextos.
1/3 mais 2/6 são 4/6, pela figura.
Ex 2: ½ + 1/5 =?. Neste caso, dividimos uma figura de dez objectos em cinco grupos iguais e cada
grupo é um quinto da figura. Um meio de toda a figura contém 5 objectos. Por isso, um meio mais
um quinto é sete décimos da figura. ½ mais 1/5 são 7/10, pela figura.
177
Em geral, para adicionar fracções com denominadores diferentes, reduzimos a um mesmo
denominador por meio de fracções equivalentes.
½ + 1/5 = 1x5/2x5 + 1x2/5x2 = 5/10 + 2/10 = 7/10
Na multiplicação de duas fracções o professor deverá recorrer as ilustrações.
Exemplo: como multiplicar ½ x 1/3?
Deve–se recorrer a linguagem de metade. Pode explicar aos alunos que ½ x 1/3 significa, metade
de um terço numa figura e corte pela metade esse um terço e compare a parte que corresponde a
metade de um terço, com toda a figura.
A metade de um terço cabe 6 vezes na unidade, portanto, ½ de um 1/3 é 1/6. De igual modo, a
terça parte de uma metade cabe 6 vezes na unidade, portanto, também 1/3 de ½ é igual a 1/6.
Assim, para multiplicar duas fracções, multiplica-se os numeradores entre si e os denominadores
entre si.
Antes de tratar da divisão de fracções é necessário lembrar o significado da divisão de números
naturais. Por exemplo 12: 3 = 4, porque 4x3=12. As crianças podem ainda pensar em quantas
vezes o 3 cabe em 12. A resposta é, 3 cabe 4 vezes em 12 porque 4x3 =12. A divisão relaciona-se
com a multiplicação desta forma desde a 2ª classe.
O que significa 5: 1/3 ? a resposta, significa procurar o número de terças partes que possam ser
cortadas cinco barras de sabão.
Ao todo, são 15 pedaços de sabão, ou seja, 5 : 1/3 =15
Intuitivamente, as crianças começarão a perceber que devem multiplicar o dividendo pelo inverso
do divisor.
Logo 5 :1/3 = 5 x 3/1 =15.
Exemplo 2: 6/9 : 1/3 = 6x3/9x1 =18/9= 2
Segue a resolução de exercícios variados para a consolidação.
178
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
UNIDADE
TEMÁTICA
COMPETÊNCIAS PARCIAIS
O aluno
CONTEÚDOS
O aluno deve ser capaz de:

CH
Operações com números decimais
até 5 casas decimais.

Adição e subtracção de números
Multiplicação
VII
NÚMEROS
DECIMAIS



Multiplicação de dois números
decimais;
Multiplicar e dividir números
decimais.
um número
decimal por um número natural;
Adicionar e subtrair números
decimais;
de

Resolve
problemas
que
envolvem
números decimais aplicando as quatro
15
aulas
operações

Divisão de um número decimal
por um número natural;

Divisão de dois números
decimais.
179
Sugestões Metodológicas
É fácil fazer cálculos ou justificar as regras de números decimais por meio de fracções, mas
sempre voltamos a traduzir as respostas em números decimais. pois é difícil operar com números
decimais, mas é mais fácil com o tamanho de número decimal do que de uma fracção. Essa
facilidade, deve-se ao facto de que os números decimais têm parte inteira que se equipara aos
números naturais e assim é fácil imaginá-los numa recta.
O professor deve começar por explicar por que razão 1/10 é escrita como 0,1
Use uma figura para se apoiar na explicação:
1/10
Escreve-se 0 porque 1/10 é menor que uma unidade, isto é , quantidade não inteira.
Escreve-se 0, porque a vírgula serve para separar a parte inteira da parte faccionária (não inteira)
Escreve-se 0,1 porque é “ a décima parte”.
Orienta os alunos a ilustrar, na figura, o significado de 1,3. Em seguida, na escrita 1,3 significa
que temos 1 unidade e 3 décimas. Igualmente orienta os alunos para ilustrar o número 2, 36 numa
figura. Seguido da escrita 2,36 significa que temos 2 unidades e 36 centésimas. Ao mesmo tempo
significa que 2,36 significa que temos 2 unidades, 3 décimos e 6 centésimos. O professor deverá
explicar com profundidade, por exemplo, escrevendo números tais como 8702,362 as crianças
devem notar a simetria nos valores posicionais na parte inteira e decimal.
Exemplos, deve indicar que tem 8 milhares, 7 centenas, 0 dezenas, 2 unidades, 3 décimas, 6
centésimas e 2 milésimas.
Poderá propor aos alunos vários exercícios de consolidação. Depois seguira actividades de
conversão de fracções em números decimais e números decimais em fracções.
Consolidada a conversão em termos de representação, segue-se operações através de resolução de
problemas, que envolvem as quatro operações.
Os alunos poderão comparar os números decimais.
Exemplo, na operação de números decimais, parte de formulação de um problema, por exemplo, o
João comprou uma corda de 18 metros para cercar um quintal. Depois verificou que a corda não
chegava e foi comprar mais 7,5 metros. Quantos metros de corda compraram ao todo? De igual
modo deverá se usar o mesmo procedimento usado na adição.
180
UNIDADE
TEMÁTICA
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
CONTEÚDOS
O aluno deve ser capaz de:

COMPETÊNCIAS PARCIAIS
O aluno:
CH
Potências cuja base é uma
fracção ou número decimal.

Identificar potências cuja base é
uma fracção ou número decimal;
VIII
POTENCIAÇÃO

Adicionar e subtrair potências;

Multiplicar e dividir potências

Adição e subtracção de
potências;


 Resolve problemas que
Multiplicação e divisão de
envolvem potências aplicando
potências de bases iguais e
as quatro operações
expoentes diferentes;
elementares
12
aulas
Multiplicação e divisão de
potências de bases diferentes e
expoentes iguais.
181
Sugestões Metodológicas
O aluno, a partir de um exemplo, ele observa a regularidade das expressões que vão aparecendo
de modo a concluir com revisão o conceito de uma potência.
Exemplo: dar uma tarefa em que o aluno representa o número 16 em multiplicação de factores
iguais. Assim, 16=2x2x2x2. O mesmo exercício poderá ser feito para representar o resultado na
forma de potência. Logo 2x2x2x2= 24. Em seguida o professor poderá propor mais exercícios de
género de modo a consolidar o conhecimento do aluno sobre potências.
Ainda na construção do conhecimento sobre potências, poderá recorrer ao cálculo da área de um
quadrado ou volume de um cubo. Propõe–se também exercícios variados de escrita, leitura,
transformação de potência em multiplicação de factores iguais e vice-versa e exercícios de cálculo
do valor de potência . o professor deve chamar atenção aos alunos o cuidado que deve ter em
evitar a multiplicação da base com o expoente. Exemplo: 62 = 12 em vez de 62 = 36.
Deve se propor potências com expoente naturais. Os alunos só poderão calcular a soma ou
subtracção de potências depois destes terem consolidado os exercícios referentes a transformação
de potências. Ao calcular a adição e subtracção de potências, o aluno deve reter que primeiro deve
calcular o valor de cada potência e seguido de cálculo da adição ou subtracção solicitada.
182
UNIDADE
TEMÁTICA
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
CONTEÚDOS
O aluno deve ser capaz de:
 Resolver equações lineares
com números naturais,
fracções e números decimais;
IX
EQUAÇÕES

Equações lineares

Equações do tipo a + x = b; x – a =
COMPETÊNCIAS PARCIAIS
O aluno
CH
b,
a– x = b com números naturais, fracções

Resolve
problemas
e números decimais;
conducentes a equações
- Equações do tipo ax = b; a : x = b e x
lineares.
15
aulas
: a = b, com números naturais, fracções
e números decimais.
Sugestões Metodológicas
O tratamento de equações nesta classe é semelhante ao apresentado na 6ª classe em relação a este conteúdo.
183
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
UNIDADE
TEMÁTICA
COMPETÊNCIAS PARCIAIS
O aluno
CONTEÚDOS
O aluno deve ser capaz de:

CH
Percentagens

Transformação
de
percentagens em fracções e
números
decimais
e
vice-
versa;

X
PERCENTAGENS

Determinar percentagens de
quantidades;

Cálculo de percentagens de
quantidades;


Resolução
de
problemas
Construir gráficos circulares e de
ligados
a
barras.
diminuição,
saldos,
Resolve problemas da vida real que
envolvem percentagens.
15
aulas
aumento,
lucros,
prejuízos, juros e Iva;

Construção
de
gráficos
circulares e de barras.
184
Sugestões Metodológicas
Uma percentagem é uma fracção de denominador 100. As percentagens são muito frequentes na
escola e mesmo fora da escola, porque facilitam comparar quantidades tal como as razões e
porções.
Exemplo: suponha que A Adriana ganhou 40 pontos num concurso que valia 60 pontos e o Mário
ganhou 50 pontos num concurso que valia 80 pontos. Quem ganhou mais, Adriana ou o Mário.
Então: Adriana: 40/60 (40 pontos de 60 disponíveis) e Mário: 50/80 (50 pontos de 80
disponíveis).
Analisando estas duas fracções (razões) é difícil saber quem obteve a melhor percentagem. Para
facilitar a comparação reduzimos as duas fracções a um mesmo denominador que se chama
percentagem usamos o denominador 100.
Assim 40/60 = x/100, ou seja x= 40x100/60 =66,6. Portanto, 40/60 = 66 x 6/100 = 66,6%
De igual modo 50/80 = x/100. Ou seja 50 x100/80 =62,5. Portanto, 50/80 = 62 x 5/100= 62,5%
Ambas as fracções, agora reduzidas ao denominador 100, permitem comparar as porções. A
Adriana ganhou mais que o Mário.
Para ilustrar percentagens, por exemplo 72%, usamos um rectângulo com 100 quadradinhos, 72
foram pintados e 28 não foram pintados. A percentagem do quadradinho que está pintado é de
72% e a não pintada é de 28%.
As crianças devem descobrir que uma unidade corresponde a 100% e que a metade de uma
unidade corresponde a 50% usando figuras divididas em 100 partes e figuras não divididas em
partes.
Em seguida o professor poderá orientar actividades em que os alunos calculam percentagens a
partir de transformação de um número decimal e ou de fracções e vice-versa. Poderá também
calcular a percentagem de uma quantidade ou mesmo de números de alunos com notas positivas
ou negativas de uma determinada classe ou turma.
Exemplo; numa turma de 7ª classe tem 45 alunos. Sabe-se que 20% são raparigas. Quantos
rapazes e quantas raparigas estudam na turma.
Para resolver um problema deste tipo é importante desenhar um diagrama onde se representam as
percentagens.

20% de 45 = 20/100 x 45 = 0.2 x 45 = 9 raparigas

9 + x = 45, logo x = 40 rapazes
Em seguida os professores poderão dar mais actividades de cálculo de percentagens.
185
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
UNIDADE
TEMÁTICA
CONTEÚDOS
O aluno deve ser capaz de:

X
RAZÕES E
PROPORÇÕES
Razões e proporções

Noção de razão;

Proporções;

Equações do tipo proporção;

Regra de três simples.

Identificar razões e proporções;

Determinar razões e proporções;

Ler mapas e desenhos;

Determinar escala de ampliação e

Noção de escala;
redução de objecto.

Leitura de mapas e desenhos.

Tipos de escala (numérica e
gráfica)
Escala de ampliação e redução de

COMPETÊNCIAS PARCIAIS
O aluno

Resolve problemas que
envolvem proporções;
13
Escala

CH

Resolve problemas
aulas
relacionados com a escala.
objectos.
186
Sugestões Metodológicas
O professor, deverá partir de fracção para introduzir o conceito de razão, visto que, trata-se de um
quociente entre dois números. Assim, o professor deverá orientar vários exercícios em que os
alunos possam representar diferentes tipos de fracções, depois, ajudar os alunos a concluir o
conceito da razão. Mas também poderá admitir hipótese de alguns alunos darem o significado de
razão num contexto social.
Seguirá o tratamento de proporções através de fracções equivalentes, visto que, proporção é uma
igualdade entre duas razões. Poderá também propor aos alunos exercícios para formarem
proporções. Poderá considerar actividades do tipo: 7/x =3/5 onde o aluno vai determinar o valor
de x aplicando a lei fundamental de proporções. Este tipo de actividades deverá ser dado através
de problematização no contexto do dia-a-dia do aluno.
Exemplo: numa turma de 7ª classe da sua escola a razão do número de raparigas para o número de
rapazes é de 5 para 6. Sabendo que a turma tem 12 rapazes, quantas raparigas têm a turma?
Para resolver este problema é preciso:
a) Escrever a equação que corresponde o problema:
b) Resolver a equação obtida na a):
c) Dar a resposta de acordo com o resultado da b)
Daqui, o professor poderá dar muitos exercícios variados de modo a permitir que os alunos
tenham uma consolidação sólida dos conteúdos em aprendizagem.
Escala
O professor para ensinar a matéria sobre escala poderá pedir aos alunos para trazerem à aula,
fotografias (imagens de pessoas, de carros, de casas, mapas; etc.
Em seguida, o professor poderá formar grupos de alunos e dar-lhes as seguintes actividades:
1. Medir comprimentos de diferentes objectos, em desenhos e na realidade..
2. Comparar as medidas reais e as encontradas nos desenhos. Logo, conclui-se que as
medidas no desenho não são iguais as reais, portanto, no desenho poderá ter-se aplicado a
escala de redução ou de ampliação.
187
OBJECTIVOS
ESPECÍFICOS
UNIDADE TEMÁTICA
COMPETÊNCIAS PARCIAIS
O aluno
CONTEÚDOS
CH
A crianca deve ser capaz de:

Proporcionalidade
directa
e
inversa

Identificar correspondências

e unívocas;
biunívocas e unívocas;

 Identificar proporcionalidade
XI
PROPORCIONALIDADE

Correspondências biunívocas
Equações do tipo y=kx ou
y=x/k;
directa e inversa em tabelas

Sistemas de coordenadas;
Resolve
e graficos;

Proporcionalidade directa;
proporcionalidade directa e inversa.

Gráfico de proporcionalidade
Construir gráficos de
problemas
que
envolvem
20
aulas
directa;
proporcionalidade directa e

Proporcionalidade inversa;
inversa

Gráfico de proporcionalidade
inversa.
188
Sugestões Metodológicas
Nesta unidade temática começa - se com o estudo da proporcionalidade direita. Duas grandezas
são proporcionais, se ao duplicar uma grandeza, a outra também duplica; quando uma triplica, a
outra também triplica, quando uma decresce para a metade a outra também decresce para a
metade, e assim sucessivamente.
Exemplo: um machimbombo interprovincial que parte da Beira para Maputo percorre 180 km em
duas horas. Quantos quilómetros percorre em 4 horas, 6 horas, 10 horas, 30 minutos?
Para facilitar a resolução os dados devem ser organizados numa tabela e posterior representação
por meio de um gráfico.
Tabela
Tempo em horas (t)
0,5
1
2
4
6
10
Distância em km (d)
45
90
180
360
540
900
Constante (k) = d/t
90
90
90
90
90
90
Em seguida deve-se trabalhar com os alunos de modo a interpretar os dados da tabela, isto é,
duplicarmos o tempo de 2 horas para 4 horas. A distância duplica de 180 km para 2 x 180 km =
360 km. Triplicamos o tempo de 2 horas para 6 horas. A distância triplica de 180 km para 3 x 180
km =540. Diminuímos o tempo de 2 horas para a metade, isto é, 1 h. a distância diminuirá o
tempo para a metade, isto é 90 km. Em seguida o professor orienta os alunos para construir o
gráfico num sistema cartesiano ortogonal para permitir com que eles observem que é uma recta
que parte da origem.
Para a proporcionalidade inversa, o procedimento é o mesmo de partir de um problema concreto,
por exemplo: vinte meninos gastaram 4 horas a limpar o pátio da escola. Quanto tempo gastariam
10 meninos, 5 meninos, 2 meninos, 1 menino, 40 meninos se estes mantivessem o mesmo ritmo
de trabalho? E quantos meninos seriam necessários para limpar o pátio em 5 horas?
189
Tabela
Número de meninos (m)
1
2
5
10
20
40
16
Tempo gasto em horas (t)
80
40
16
8
4
2
5
Constante (k) = m x t
80
80
80
80
80
80
80
O problema acima é uma proporcionalidade inversa porque, quanto mais meninos estiverem a
limpar o quintal, menos tempo gastam e isso ocorre de forma regrada. Este é um dos critérios para
distinguir grandezas inversamente proporcionais das grandezas directamente proporcionais.
Vejamos, se m for o número de meninos e t o tempo que eles gastam a limpar o pátio, então, o
produto m xt é uma constante, e uma expressão matemática do problema é m x t = 80, o que
conduz a:
m = 80/t.
190
OBJECTIVOS
ESPECÍFICOS
UNIDADE
TEMÁTICA
O aluno deve ser capaz de:
 Recolher, organizar e
registar dados em
CONTEÚDOS

Noção de estatística

Recolha, organização e registo de dados
tabelas;
XII

ESTATÍSTICA

básica.
Interpretação de tabelas e gráficos;
gráficos de barras;

Representação de dados em gráfico de
CH
Resolve problemas da vida
real que envolvem a estatística

aritmética e moda.

em tabelas;
Interpretar tabelas e
Determinar média
COMPETÊNCIAS PARCIAIS
O aluno
12
aulas
barras;

Cálculo da média aritmética e da moda.
REVISAO
6
TOTAL
228
191
Sugestões metodológicas
A primeira actividade que se sugere, é da leitura e interpretação de tabelas e gráficos. Para tal, o
professor deve apresentar tabelas e gráficos e levar os alunos a interpretá-los.
Depois, pode-se ensinar a recolha e a organização de dados. Aconselha-se que se use os dados dos
próprios alunos. Por exemplo, seu aproveitamento, idade, alturas, modalidades de preferências,
número de irmãos, etc.
Depois de organizarem os dados na tabela, o professor poderá mostrar aos alunos como se
constrói gráficos de barras, para depois eles exercitarem com outros dados.
Avaliação de Competências do 3º Ciclo
A avaliação no ensino básico é uma questão complexa, em permanente discussão e geradora de
muitas tensões.
A avaliação é um elemento integrante e regulador das práticas pedagógicas, mas assume também
uma função de certificação das aprendizagens realizadas e das competências desenvolvidas.
Avaliação é a recolha sistemática de informação sobre a qual se possa formular um juízo de
valor que facilite a tomada de decisões .
Ao avaliar seus alunos, os professores estão avaliando a si mesmos, embora a maioria não tenha
consciência disto ou admita isto.
O melhor indicador da realização de umas actividades de ensino é o nível em que nela, pela acção
docente, se promove o crescimento geral dos alunos: cognitivo, afectivo, motor, atitudinal,
comunicacional, valorativo, etc
192
Bibliografia
BARBOSA, J. L. M. Geometria Euclidiana Plana. Coleção do Professor de Matemática.
Sociedade Brasileira de Matemática, 2004.
BIGODE, A. J. L. Matemática Hoje é Feita Assim. FTD, 2002.
DANTE, R.L. Tudo é Matemática. Ed. Ática, 2004.
DANTAS, S. C.; SANTOS, F.V.; RIBEIRO, J. S.; PESSÔA, K.A; FAVALLI, L. D. Matemática
4ª série (Coleção A escola é nossa). Scipione, 2003.
FONSECA, M.C.F.R. Letramento no Brasil- Habilidades Matemáticas.Editora Global, 2004.
GIOVANNI, J. R., CASTRUCCI, B. & GIOVANNI JR, J.R. A Conquista da Matemática. FTD,
1996.
IMENES, JAKUBO, LELLIS. Coleção: Para que serve Matemática? Semelhança. Atual, 1992.
LIMA, E.L. Áreas e Volumes. SBM, 1985.
LINDQUIST, M. M. & SHULTE, A. P. Aprendendo e Ensinando a Geometria. Atual, 1998.
RAMOS, L.F. Coleção: A Descoberta da Matemática. Ática, 1999.
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO - São Paulo. Experiências Matemáticas – 6a, 7ª
e 8ª Série.
193
Programa de Ciências Naturais
3º Ciclo
194
Introdução
A Educação tem um papel fundamental na preparação do Homem para o desempenho efectivo
das suas funções, assegurando assim o desenvolvimento sócio-económico de um país..
O Sistema de Educação deve, portanto, responder às necessidades individuais e da sociedade.
O ensino de Ciências Naturais tem como objectivo fundamental desenvolver a percepção
científica do mundo natural. A percepção do mundo natural ajuda o Homem a envolver-se em
actividades com vista à satisfação das suas necessidades.
O ensino de Ciências Naturais está desenhado de forma a que os alunos apliquem os
conhecimentos, as experiências da sua vida diária, de modo a prepararem-se para a vida em um
mundo em constantes mudanças.
O presente programa de Ciências Naturais inclui temas diversos da 1ª à 7ª classe. Estes foram
seleccionados tendo em conta a sua relevância para o contexto nacional, outros sistemas de
educação a nível internacional com incidência para os Países da SADC e os objectivos de
âmbito, económico, social, intelectual e pessoal, definidos no Plano Curricular do Ensino Básico
(PCEB).
Alterações aos programas
O programa revisto apresenta as seguintes alterações:
As Ciêncas Naturais como disciplina são introduzidas a partir da 4ª classe e incluem conteúdos
de 4 grandes áreas temáticas (Universo, Seres vivos, Saúde, População e ambiente). Os
conteúdos desta disciplina para a 1ª, 2ª e 3ªclasses estão transversalmente integrados nas
disciplinas de Língua Portuguesa, Matemática e Educação Física.
Os conteúdos referentes aos sistemas: digestivo, respiratório e outros que constituem o
organismo, outrora abordavam-se no 2º ciclo, foram transferidos para o 3º ciclo e são tratados
como aparelhos do corpo Humano. Nos aparelhos destaca-se a nomeação dos órgãos, a higiene e
a relação deste com a função vital específica. Esta alteração deveu-se ao grau de complexidade e
195
do nível de conhecimentos de outras disciplinas para explicar os sistemas vitais do organismo
Humano.
A consideração destes factores ditou o aparecimento de algumas diferenças do presente
programa em relação ao anterior. Houve a inclusão, nas sugestões metodológicas, dos conteúdos
dos temas transversais, o gosto pelo belo, a moçambicanidade e outros valores que se exigem ao
aluno na escola e na comunidade.
Relativamente às sugestões metodológicas, propõe-se que todo o processo de ensino e
aprendizagem seja centrado no aluno, garantindo, deste modo, uma gestão mais participativa do
aluno na aula.
Este programa tenta conjugar os objectivos dos diferentes âmbitos (económico, social,
intelectual e pessoal). Assim, realça as habilidades práticas que poderão permitir a integração
plena da criança na sua comunidade, visto o ensino primário ser um nível inicial para algumas
crianças, e terminal para outras.
Carga Horária do 3º Ciclo
A carga horária para o 3º ciclo é proposta em função de escolas com 2 turnos.
De acordo com o Calendário Escolar 2014, o ano lectivo é composto por 38 semanas.
O Plano de Estudos do Ensino Primário revisto, contempla o seguinte fundo de tempo lectivo: 3
aulas semanais tanto para a 6ª classe como para a 7ª classe, isto é, 38 semanas x 3 aulas = 114
tempos lectivos.
Nota: Os 20% do tempo lectivo do Currículo Local: 114 x 20% = 22.2tempos lectivos deverão
ser tratados de forma integrada.
196
VISÃO GERAL DOS CONTEÚDOS DA DISCIPLINA DE CIÊNCIAS NATURAIS DO CICLO
6ª CLASSE
UNIDADE
TEMÁTICA
POLUIÇÃO DA
ÁGUA
SOLO
CH
CONTEÚDO
Causas da poluição da água
Tipos de poluição (doméstica, agró-pecuária e
industrial)
Doenças provocadas por poluição da àgua
(cólera, diarreias, malária, bilharziose)
Formas de prevenção da poluíção da água
Acção do homem sobre o solo e suas
consequências:
Queimadas descontroladas
Agricultura (monocultura)
Desflorestamento
Técnicas de protecção do solo
III- PLANTAS
DA
COMUNIDADE
7ª CLASSE
UNIDADE
TEMÁTICA
I- POLUIÇÃO
DO AMBIENTE
10
aulas
II- SAÚDE
6
aulas
CH
CONTEÚDO
Agentes poluentes do solo, da água e do ar
Efeitos da poluição no ambiente (destruição da
vegetação, e mortalidade dos seres vivos)
10
aulas
Cuidados a ter com a nossa saúde:
Qualidade dos alimentos
Produtos nocivos à saúde
Consequências do consumo do tabaco, álcool e drogas
10
aulas
Cadeia e teia alimentar
Fertilização (rotação das culturas, adubação
orgânica e inorgânica)
6
aulas
Plantas mais comuns na comunidade
Importância de produção de plantas na
comunidade
7
aulas
III- CICLO DE
NUTRIENTES
IVALIMENTAÇÃ
O E
NUTRIÇÃO
Alimentos comuns na comunidade
Importância da alimentação equilibrada
Tipos de nutrientes (proteínas, carbohidratos,
minerais e sais minerais, vitaminas)
Importância da nutrição
12
aulas
197
Nutrição do bebé
Importância do leite materno
Cuidados a ter com o leite artificial
Problemas de má nutrição (diabetes, obesidade,
anemia e cegueira)
IVRELÂMPAGO
E TROVOADA
VVACINAÇÃO
Principais vacinas (sarampo, pólio, tétano,
varicela e meningite)
Importância da vacinação
VI- PESCA
Orgãos do Aparelho Digestivo (boca, esófago,
estômago, intestino delgado, intestino grosso e
ânus)
Higiene do Aparelho Digestivo
Importância do Aparelho Digestivo
6
aulas
8
aulas
V- CAÇA
VI- APARELHO
DIGESTIVO DO
HOMEM
Risco em caso de relâmpago
Pára-raios
Papel das comunidades na gestão dos recursos
faunísticos;
Instrumentos de caça
Caça autorizada e sua importância e
Caça furtiva e suas consequências
Papel das comunidades na gestão dos recursos
pesqueiros;
Instrumentos de pesca
Pesca autorizada ( média e de grande escala) e sua
importância
Pesca artesenal e sua importância na comunidade
Pesca furtiva e suas consequências
6
aulas
6
aulas
8
aulas
198
VIIAPARELHO
RESPIRATÓRI
O DO HOMEM
VIII- AUTODESCOBRIME
NTO
IX- SAÚDE
REPRODUTIV
A
X- ENERGIA
XI- SOM
Órgãos do Aparelho Respiratório (nariz,
faringe, laringe, traqueia, brônquios e pulmões)
Higiene do Aparelho Respiratório
Importância do Aparelho Respiratório
Adolescência ( características físicas)
Higiene corporal
Ciclo menstrual
Paternidade e maternidade responsável
- Métodos de prevenção de gravidez
- Consequências de gravidez na
adolescência
Prevenção das DTS/ HIV/SIDA / HPV (vírus
causador do cancro do colo do útero)
Fontes de energia (sol, água, vento, lenha,
carvão mineral e vegetal)
Tipos de energia (eléctrica, calorífica, eólica)
Fontes sonoras (batuque, rádio, celular, voz,
buzina, entre outras )
Poluição sonora
TOTAL
8
aulas
12
aulas
10
aulas
4
aulas
4
aulas
89
VIIAPARELHO
CIRCULATÓRI
O DO HOMEM
Órgãos do Aparelho Circulatório (coração, veias,
artérias e capilares)
Importância do aprelho circulatório
Higiene do Aparelho Circulatório
VIIIAPARELHO
URINÁRIO DO
HOMEM
Órgãos do aparelho urinário (rins, ureteres, bexiga,
uretra e orfício urinário)
Importância do aparelho urinário
Higiene do aparelho urinário
IXTEMPERATUR
A
Acção da temperatura sobre os corpos
O termómetro
X-APARELHO
REPRODUTOR
MASCULINO
Aparelho reprodutor : Masculino
Importância do aparelho reprodutor masculino
Higiene do aparelho reprodutor masculino
XI APARELHO
REPRODUTOR
FEMININO
Aparelho reprodutor: feminino Importância do
aparelho reprodutor feminino
Higiene do aparelho reprodutor feminino
8
aulas
XII- AUTODESCOBRIME
NTO
Sexo e sexualidade
Assédio sexual
Auto exame dos seios e dos testículos
8
aulas
8
aulas
6
aulas
6
aulas
8
aulas
TOTAL
88
199
Programa de Ciências Naturais
6ª Classe
200
Distribuição da Carga Horária
UNIDADE TEMÁTICA
TEMPO
I
POLUIÇÃO DA ÁGUA
10
II
SOLO
6
III
PLANTAS
7
IV
ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO
12
V
VACINAÇÃO
8
VI
APARELHO DIGESTIVO DO HOMEM
8
VII
APARELHO RESPIRATÓRIO DO HOMEM
8
VIII
AUTO-DESCOBRIMENTO
12
IX
SAÚDE REPRODUTIVA
10
X
ENERGIA
4
XI
SOM
4
201
UNIDADE
TEMÁTICA
POLUIÇÃO
DA ÁGUA
OBJECTIVO ESPECÍFICO
O aluno deve ser capaz de:
 Identificar os agentes poluentes
da água;
 Explicar as consequências da
poluição da água
 Dar exemplos de doenças
provocadas pela poluição da
água
CONTEÚDOS
 Tipos de poluição da água ( doméstica,
agró-pecuária e industrial)
 Causas da poluição da água
 Formas de prevenção da poluição da água
 Doenças provocadas pela poluição da
àgua: cólera, diarreias, malária, bilharziose
COMPETÊNCIAS PARCIAIS
O aluno:

Explica as formas de
prevenção de poluíção da
água;

Relaciona água poluída
com as doenças por ela
causadas.
CH
10
Sugestões Metodológicas
Os alunos em casa podem produzir cartazes, cartões ou quadros murais com imagens de agentes poluentes e contaminantes. Os
materiais didácticos podem servir de modelo para debates sobre a acção do homem no seu dia-a-dia nas cidades e no campo. A escola
pode organizar uma excursão para visitar zonas poluídas/contaminadas pela acção do Homem. Os alunos em grupos poderão
produzir cartazes que mostram as formas de prevenção de doenças provocadas pelo consumo de água poluída/contaminada. A
turma pode criar um jornal de turma / escola para promover atitudes e valores sobre forma de estar, ser na comunidade escolar. A
escola pode organizar actividades de limpeza nos rios, lagos ou mares (praias), colocar colectores do lixo para papel, plástico e
garrafas.
No município ou na comunidade, os alunos podem organizar palestras sobre as consequências do
uso de águas
contaminadas/poluídas para a saúde.
202
UNIDADE
TEMÁTICA
SOLO
OBJECTIVO ESPECÍFICO
O aluno deve ser capaz de:
 Descrever a acção do homem
sobre o solo;
 Descrever as formas de protecção
do solo e;
CONTEÚDOS
 Acção do homem sobre o solo e suas
consequências:
 Queimadas descontroladas
 Agricultura (monocultura)
 Desflorestamento
COMPETÊNCIAS PARCIAIS
O aluno:
 Explica as consequências da
acção do homem sobre o
solo.
CH
6
aulas
 Técnicas de protecção do solo
Sugestões Metodológicas
Para a concretização desta aula, aconselha-se a organizar os alunos em grupos e indicar o trabalho a ser apresentado como sendo
maquetes,
desenhos ilustrando um solo com erosão/ queimado com poucas árvores e
agricultura em monocultura ou em
consociaçao. Os representantes de cada grupo, em plenária, apresentam o trabalho para debate e posterior harmonização das
diferentes ideias. Os alunos, na companhia de um adulto, podem organizar uma visita a locais onde sofreram mais a acção negativa
da presença do Homem. Esta actividade deve ser apresentada na forma escrita, texto, com imagens que ilustram a acção nefasta do
Homem sobre o solo. Um técnico da agricultura pode ser convidado para interagir com os alunos a respeito das consequências do
uso indevido do solo e as técnicas de prevenção de queimadas ( pelos caçadores de ratazanas, fumadores destraídos e uso como
técnica de preparação da terra para agricultura ), erosão( pela água da chuva, vento, condução de motos de lazer nas dunas) e
desflorestamento (lenha, carvão e madereiros). A escola pode organizar actividades de debate e divulgação das consequências e
técnicas de proteção do solo na comunidade.
203
UNIDADE
TEMÁTICA
PLANTAS
OBJECTIVO ESPECÍFICO
O aluno deve ser capaz de:
 Identificar as principais plantas
existentes na sua comunidade;
 Reconhecer a importância da
reprodução sexuada da assexuada
nas plantas;
 Mencionar a importância das
principais plantas da comunidade;
CONTEÚDOS




Plantas mais comuns na comunidade
Classificacao de plantas (erva, arbusto e
árvores)
Reprodução das plantas (sexuada e
assexuada)
Importância das plantas na comunidade
(medicinal, económica e cultural)
COMPETÊNCIAS PARCIAIS
O aluno:
 Identifica as plantas mais
comuns da sua comunidade e
sua importância.
 Aplica a reprodução sexuada
e assexuada no seu cotidiano
para aumentar a produção de
alimentos e o povoamento
das espécies
CH
7
aulas
Sugestões Metodológicas
Visitar o recinto da escola, floresta nativa ou comunitária, canteiro da escola/ou uma machamba para a identificação e classificação
das plantas (erva, arbusto, árvores de grande/pequeno porte) da sua comunidade. Depois de identificar, classificar e dar nomes far-seá referência à importância de cada planta na comunidade (económica, medicinal e cultural). Em colaboração com os extensionistas e
os agricultores, os alunos podem aprender as técnicas de produção de plantas. A escola pode organizar com a comunidade jornadas
de reflorestamento.
204
UNIDADE
TEMÁTICA
OBJECTIVO ESPECÍFICO
O aluno deve ser capaz de:


ALIMENTAÇÃO 
E
NUTRIÇÃO

Listar os diferentes tipos de
nutrientes
Identificar os alimentos
que produzem uma dieta
equilibrada.
Explicar a importância do
leite materno para o
desenvolvimento do bebé;
Explicar os ciudados com o
alimento do bebé.
COMPETÊNCIAS
PARCIAIS
O aluno:
CONTEÚDOS







Importância da alimentação
equilibrada (revisão)
Tipos de nutrientes ( proteinas,
carbohidratos, minerais e sais
minerais, vitaminas)
Importância da nutrição
Nutrição do bebé
Importância do leite materno
Cuidados a ter com o leite
artificial
Problemas de má nutrição
(diabetes, obesidade, anemia e
cegueira)

CH
Identifica os alimentos que
fazem parte da alimentação
equilibrada, na comunidade
12
aulas
Sugestões Metodológicas
Os alunos organizados em grupos, podem levar para à aula cartazes e panfletos que ilustram tipos de alimentos e a relação destes
com a alimentação, nutrição e saúde da comunidade. A turma, sob direcção do professor ou de um técnico de saúde da comunidade,
pode criar um ambiente de debate sobre a alimentação equilibrada incluindo nutrição do bebé, tendo como destaque a importância do
aleitamento materno, da vacinação na infância, na adolescência e na fase adulta. Na escola e na comunidade pode-se fazer um
levantamento da prática corrente na alimentação dos bebés na comunidade (aleitamento materno / artificial) e interpretar os gráficos
de cartões de peso das crianças. Para terminar deve-se estimular a prática, estilos de vida saudável (higiene individual e colectiva,
prática de actividade física, prevenção do consumo de tabaco, álcool e drogas).
205
UNIDADE
TEMÁTICA
OBJECTIVO ESPECÍFICO
O aluno deve ser capaz de:


VACINAÇÃO
Explicar a importância da vacinação;
Reconhecer a importância do
calendário de vacinação
CONTEÚDOS

Vacina:
Conceito
Principais vacinas (sarampo, pólio,
tétano, varicela e meningite)
- Importância da vacinação
-

COMPETÊNCIAS
PARCIAIS
O aluno:
Relaciona a vacinação
com a saúde.
CH
8
aulas
Sugestões Metodológicas
Os alunos organizados em grupos, podem levar para à aula cartazes e panfletos que ilustram campanhas de vacinação. A turma sob
direcção do professor, técnico de saúde da comunidade pode criar um ambiente de debate para falar da vacinação e sua importância
para a saúde nas diferentes faixas etárias (infância, adolescência e fase adulta). Na escola e na comunidade poder-se-á fazer um
levantamento das doenças mais comuns e as suas causas.
206
UNIDADE
TEMÁTICA
APARELHO
DIGESTIVO
DO HOMEM
OBJECTIVO ESPECÍFICO
O aluno deve ser capaz de:
 Mencionar os principais órgãos
do Aparelho Digestivo;
 Descrever
as
principais
funções
dos órgãos do
Aparelho Digestivo;
 Descrever, de forma simples, o
processo de digestão;
 Mencionar a importância do
Aparelho
Digestivo
do
Homem;
 Mencionar alguns cuidados a
ter com o Aparelho Digestivo
CONTEÚDOS






Aparelho Digestivo do Homem:
Órgãos do Aparelho Digestivo (boca,
esófago, estômago, intestino delgado,
intestino grosso e ânus) e orgão anexos
(fígado e pancreas)
Funções dos órgãos do Aparelho
Digestivo
Processo de digestão
Higiene do Aparelho Digestivo
Importância do Aparelho Digestivo
COMPETÊNCIAS PARCIAIS
O aluno:
 Identifica e nomeia os órgãos
do Aparelho Digestivo em
figuras, imagens e no corpo
humano;

Relaciona o processo da
digestão com os orgãos do
Aparelho Digestivo
CH
8
aulas
Sugestões Metodológicas
Na aula o professor descreve, de forma simples, o processo da digestão no Homem e sua importância. Deve referir que o fígado e o
pâncreas são os órgãos anexos, do Aparelho Digestivo, que ajudam no processo de digestão dos alimentos. Em casa ou na escola os
alunos podem produzir maquetes, modelos, desenhos que mostram os órgãos do aparelho em estudo. A interpretação dos cartazes
deve conduzir os alunos a relacionarem os órgãos do Aparelho Digestivo com o processo de ingerir, triturar e absorver os alimentos
no organismo.
A digestão deve ser explicada como um processo de transformação dos alimentos, nas diferentes partes do Aparelho Digestivo, desde
a sua introdução à boca até a sua absorção pelo organismo.
Os alunos devem ter noções da acção dos dentes, da língua, da saliva, do estômago e do intestino delgado na trituração dos alimentos
no tubo digestivo. Os alimentos devem ser bem mastigados antes de engolidos para o sucesso da digestão e boa nutrição. Apela-se ao
professor para desencorajar o consumo de alimentos muito quentes ou muito frios.
207
UNIDADE
TEMÁTICA
APARELHO
RESPIRATÓRIO
DO HOMEM
OBJECTIVO ESPECÍFICO
O aluno deve ser capaz de:
 Mencionar os principais órgãos
do Aparelho Respiratório;
 Descrever as principais funções
dos
órgãos
do
Aparelho
Respiratório;
 Descrever, de forma simples, o
processo de respiração;
 Mencionar a importância do
Aparelho
Respiratório
do
Homem.
 Mencionar alguns cuidados a ter
com o Aparelho Respiratório
COMPETÊNCIAS PARCIAIS
O aluno:
CONTEÚDOS

Aparelho Respiratório do
Homem
o Órgãos do Aparelho
Respiratório (nariz,
faringe, laringe, traqueia,
brônquios e pulmões)
o Funções dos órgãos do
Aparelho Digestivo
o Processo de respiração
o Higiene do Aparelho
Respiratório
o Importância do Aparelho
Respiratório


CH
Identifica e nomeia os órgãos
do Aparelho Respiratório em
figuras, imagens e no corpo
humano;
Relaciona o processo da
respiração com os orgãos do
Aparelho Respiratório
8
aulas
Sugestões Metodológicas
Os alunos, em grupos ou individualmente, podem realizar várias actividades como recorte e colagem de ilustrações/ imagens
desenhadas em cartolinas que mostram os órgãos do aparelho em estudo. A interpretação dos cartazes deve conduzir os alunos a
relacionarem os órgãos do Aparelho Respiratório como o processo de troca de gases, oxigénio e dióxido de carbono, no organismo.
Deve-se chamar a atenção especial para a entrada do ar pelas narinas e não pela boca na respiração porque pode ser prejudicial à
saúde. Os ambientes de ar não poluído contribuem para o bem-estar dos habitantes da comunidade.
208
UNIDADE
TEMÁTICA
AUTODESCOBRIMENTO E
SEXUALIDADE
OBJECTIVO ESPECÍFICO
O aluno deve ser capaz de:

Mencionar as caraterísticas
físicas que ocorrem na
adolescencia;

Descrever o ciclo menstrual;

Determinar o período fértil;

Discutir os direitos sexuais.
CONTEÚDOS
 Adolescência ( características
físicas)
 Higiene corporal (revisão)
 Ciclo menstrual
COMPETÊNCIAS PARCIAIS
O aluno:
 Identifica mudanças que
ocorrem na adolescência
 Descreve o ciclo menstrual
CH
12
aulas
Sugestões Metodológicas
Os alunos em grupos heterogéneos devem debater sobre as diferênças e semelhanças (rapaz e rapariga) na adolescência. Os
resultados serão apresentados em plenária (características na fase de desenvolvimento – mudanças físicas e psicológicas). Um técnico
de saúde ou um adulto pode interagir com os alunos com vista a discutirem sobre os direitos e deveres dos adolescentes tendo em
conta o adiamento da prática da actividade sexual e a abstinência. Na aula pode usar-se um calendário para a contagem do ciclo
menstrual. Os alunos devem elaborar um quadro do ciclo menstrual com legenda a ser apresentada na turma.
209
UNIDADE
TEMÁTICA
SAÚDE
REPRODUTIVA
OBJECTIVO ESPECÍFICO
O aluno deve ser capaz de:
 Indicar os métodos de prevenção
 Mencionar as consequências da
gravidez na adolescência
 Reconhecer a importância do
planeamento familiar na proteção
da saúde da mulher;
 Discutir as consequência da
gravidez na adolescência;
 Reconhecer a importância do
aconselhamento antes de iniciar a
vida sexual;
 Reconhecer que a
responsabilidade na prevenção das
DTS/ HIV/SIDA é do homem e da
mulher.
CONTEÚDOS




Paternidade e maternidade
responsável:
Métodos de prevenção de
gravidez
Consequências de gravidez na
adolescência
Prevenção das DTS/ HIV/SIDA
/ HPV (vírus causador do
cancro do colo do útero)
COMPETÊNCIAS PARCIAIS
O aluno:
 Compreende que a
prevenção das DTS/
HIV/SIDA e gravidez é da
responsabilidade tanto do
homem como da mulher
 Relaciona o uso do
preservativo com o controle
de doenças sexualmente
transmissíveis
CH
10
aulas
Sugestões Metodológicas
Os alunos sob orientação do professor podem elaborar um pequeno questionário para entrevistar algumas pessoas sobre os motivos
para adiar o início da vida sexual em adolescentes e jovens. A turma dividida em grupos pode fazer o levamento sobre a
responsabilidade, na prevenção da gravidez e das DTS/HIV/ SIDA / HPV entre um homem e uma mulher. Os alunos podem, na
escola ou no Centro de Saúde, interagir com um técnico do SMI (Serviço Materno Infantil) para orientar uma palestra sobre as
consequências da gravidez na adolescência. Os adolescentes e jovens devem, sempre que necessário, usar (SAAJ) os Serviços Amigo
de Adolescentes e Jovens.
210
UNIDADE
TEMÁTICA
ENERGIA
OBJECTIVO ESPECÍFICO
O aluno deve ser capaz de:
 Indentificar as principais fontes
de energia
 Mencionar as formas de
racionalizar o consumo da
energia
CONTEÚDOS


Fontes de energia (sol, água, vento,
lenha, carvão mineral e vegeta)
Tipos de energia (eléctrica, calorífica,
eólica)
COMPETÊNCIAS PARCIAIS
O aluno:

Relaciona o tipo de energia
com a sua utilidade e
sustentabilidade
CH
4
aulas
Sugestões Metodológicas
Os alunos na aula podem mencionar os tipos de energia mais usada na sua comunidade. Para a concretização devem produzir
materiais visuais para ilustrar as fontes de energia (sol, água, vento, carvão mineral e vegetal) predominantes na sua comunidade. A
turma deve relacionar o uso de energia em geral com o desenvolvimento das comunidades. O uso não racional de qualquer tipo de
energia não renovável ( lenha, carvão ) pode trazer consequências desastrosas para as futuras gerações.
211
UNIDADE
TEMÁTICA
SOM
OBJECTIVO ESPECÍFICO
O aluno deve ser capaz de:
 Identificar elementos que
produzem o som;
 Mencionar as consequências
causadas pela poluição sonora
 Discutir formas de evitar
excesso de som.
CONTEÚDOS
 Fontes sonoras (batuque,
rádio, celular, voz, buzina,
entre outras )
 Poluição sonora
COMPETÊNCIAS PARCIAIS
O aluno:
 Reconhece as consequências
causadas pela poluição
sonora.
CH
4
aulas
Sugestões Metodológicas
A turma pode organizar um debate sobre a convivência em ambientes ruidosos e as consequências que podem ser causadas aos
utentes destes locais. Os alunos devem ter cuidado com a poluição sonora. Na comunidade devem desenvolver atitudes e valores
para chamar a atenção à poluição sonora nas vias públicas perto das residências e dos estabelecimentos de ensino e nos transportes
colectivos de passageiros. Sons muito altos podem provocar surdez e hipertensão. Aconselha-se a usar aparelhos sonoros de forma
moderada.
212
Programa de Ciências Naturais
7ª Classe
213
Distribuição da Carga Horária
UNIDADE TEMÁTICA
TEMPO
I
POLUIÇÃO DO AMBIENTE
10
II
SAÚDE
10
III
CICLO DE NUTRIENTES
6
IV
RELÂMPANGO E TROVOADA
6
V
CAÇA
6
VI
PESCA
6
VII
APAREHLO CIRCULATÓRIO DO HOMEM
8
VIII
APARELHO URINÁRIO
8
IX
TEMPERATURA
6
X
APARELHO REPRODUTOR MASCULINO
8
XI
APARELHO REPRODUTOR FEMININO
8
XII
AUTO-DESCOBRIMENTO
8
214
UNIDADE
TEMÁTICA
POLUIÇÃO
DO
AMBIENTE
OBJECTIVO ESPECÍFICO
O aluno deve ser capaz de:
 Identificar os Agentes poluentes
do solo, da água e do ar
 Reconhecer os efeitos da
poluição no ambiente
 Descrever as formas de reduzir
os efeitos da poluição na
comunidade
COMPETÊNCIAS PARCIAIS
O aluno:
CONTEÚDOS


Agentes poluentes do solo, da
água e do ar
Efeitos da poluição no ambiente
(destruição da vegetação, e
mortalidade dos seres vivos)


Deposita o lixo em locais
apropriados (lugar para papel,
plástico, vidros e outros
resíduos) e;
Elabora cartaz sobre os efeitos da
poluição do ambiente.
CH
10
aulas
Sugestões Metodológicas
Os alunos podem trazer figuras, recortes de jornais ou desenhar um ambiente poluído. A seguir a turma pode realizar actividades de
observação dos agentes poluentes existentes no ambiente (nas praias, nos rios, nas indústrias ou no campo).
Na aula, pode desenvolver-se um debate sobre agentes poluentes do solo, água e ar. Na comunidade, os alunos participam nas
campanhas de divulgação dos efeitos de poluição do ambiente.
215
UNIDADE
TEMÁTICA
SAÚDE
OBJECTIVO ESPECÍFICO
O aluno deve ser capaz de:
 Mencionar as consequências do
consumo do tabaco, álcool e
droga;
 Verificar a qualidade e validade
dos produtos e ;
 Reconhecer os perigos do
consumo de tabacos e bebidas
alcoólicas;
 Verificar a qualidade e validade
dos produtos
CONTEÚDOS




Cuidados a ter com a nossa saúde:
Consequências do consumo do
tabaco, álcool e drogas
Qualidade dos alimentos
Produtos nocivos à saúde
COMPETÊNCIAS PARCIAIS
O aluno:


Reconhece os efeitos
nefastos do consumo de
drogas tabaco e álcool no
organismo humano
Verifica a validade e a
conservação dos produtos
de consumo.
CH
10
aulas
Sugestões Metodológicas
O tema Cuidados a ter com a nossa saúde é muito vasto e envolve muitos conteúdos como a produção ou captura, conservação e
confecção dos alimentos. Os alunos podem visitar uma unidade de produção de alimentos de origem animal ou vegetal para
interagirem com os especialistas a respeito do seu trabalho. Os especialistas devem passar aos interessados os cuidados a ter com os
alimentos e as consequências que podem resultar do consumo de alimentos nocivos ou mal confeccionados. Alerta-se para a
observação da qualidade e validade de produtos de consumo fresco, enlatados e bebidas.
O consumo do tabaco, álcool e drogas altera o estado psico, fisíco e motor do organismo. Os alunos, em grupos, podem fazer o
levantamento das consequências do consumo de estupefacientes nos jovens e na população em geral. A turma pode organizar-se em
grupos e dramatizar ou produzir textos em que um elemento da família consome droga e ou álcool.
216
UNIDADE
TEMÁTICA
SOLO
OBJECTIVO ESPECÍFICO
O aluno deve ser capaz de:
 Classificar os membros de uma
cadeia alimentar( produtores ,
consumidores e decompositores);
 Representar um teia alimentar
 Indicar os tipos de fertilização
dos solos
 Explicar as vantagens e
desvantagens da aplicação de
adubos artificiais.
CONTEÚDOS



Cadeia e teia alimentar
Fertilização do solo (rotação das
culturas, adubação orgânica e
inorgânica)
Vantagens e desvantagens da
aplicação de adubos artificiais.
COMPETÊNCIAS PARCIAIS
O aluno:
 Relaciona a produção
agrícola com a presença de
nutrientes no solo.
CH
6
aulas
Sugestões Metodológicas
Os alunos acompanhados pelo professor podem desenhar uma teia alimentar em cartolina, partindo da observação directa dos
produtores, consumidores e decompositores existentes no recinto escolar. A escola pode organizar uma excursão para a observação
directa da fertilização do solo nas machambas circunvizinhas. Um técnico agrário pode explicar a importância da rotação da matéria
orgânica no ambiente, para a produção de alimentos. " Na natureza nada se cria, nada se perde tudo se transforma.
217
UNIDADE
TEMÁTICA
TROVOADA E
RELÂMPAGO
OBJECTIVO ESPECÍFICO
O aluno deve ser capaz de:
 Diferenciar trovoada do
relâmpago
 Identificar os principais
métodos de protecção contra
os raios (descargas electricas)
 Produzir um Pára-raio
CONTEÚDOS



Relâmpago como forma de
electricidade natural.
Risco em caso de relâmpago
Pára-raios
COMPETÊNCIAS PARCIAIS
O aluno:
 Evita os perigos causados pelo
relâmpago
CH
6
aulas
Sugestões Metodológicas
Os alunos devem ilustrar ou trazer figuras de trovoada e relâmpago para diferenciar os dois fenómenos naturais. A turma sob
orientação do professor ou de um técnico de electricidade pode montar um pára-raios simples na escola. Na aula deve-se fazer
referência às formas de protecção contra os perigos causados por relâmpago (descarga eléctrica) em períodos chuvosos, por exemplo,
evitar refugiar-se nas árvores, nos postes de iluminação, nos rios e perto de objectos pontiagudos.
218
UNIDADE
TEMÁTICA
CAÇA
OBJECTIVO ESPECÍFICO
O aluno deve ser capaz de:
 Mencionar o papel da
comunidade na gestão dos
recursos faunísticos
 Diferenciar caça autorizada da
caça furtiva
 Descrever a importância da caça
CONTEÚDOS




Papel das comunidades na gestão dos
recursos faunísticos
Intrumentos de caça (revisão)
Caça autorizada e sua importância
Caça furtiva e suas consequências
COMPETÊNCIAS PARCIAIS
O aluno:
 Relaciona a caça com o
desenvolvimento da
comunidade.
CH
6
Sugestões Metodológicas
A turma poderá ser dividida em três grupos de actividades (i) enumerar o papel das comunidades na gestão dos recursos faunísticos
(abate, cumprimento do período de defeso e valor económico) e os nomes dos instrumentos de caça, (ii) o que é caça autorizada e a
sua importância na comunidade e alistar os nomes dos instrumentos de caça e (iii) o que é a caça furtiva, suas consequências na
comunidade (abate, cumprimento do período de defeso e valor económico) e alistar os nomes dos instrumentos de caça. Os trabalhos
por escrito serão apresentados em plenária para discussão e obtenção de consenso. Os alunos devem desenvolver atitudes e valores
para protecção de recursos faunísticos na comunidade através de debates na aula e palestras nas comunidades. Para a concretização, os
alunos, podem desenhar ou produzir cartazes que ilustram a actividade de caça na comunidade.
219
UNIDADE
TEMÁTICA
OBJECTIVO ESPECÍFICO
O aluno deve ser capaz de:


PESCA

Mencionar o papel da
comunidade na gestão dos
recursos pesqueiros
Diferenciar pesca autorizada
da pesca furtiva
Descrever a importância da
pesca
CONTEÚDOS





Papel das comunidades na gestão
dos recursos pesqueiros
Instrumentos de pesca (revisão)
Pesca autorizada (média e de grande
escala) e sua importância
Pesca artesenal e sua importância na
comunidade
Pesca furtiva e suas consequências

COMPETÊNCIAS
PARCIAIS
O aluno:
Relaciona a pesca com o
desenvolvimento da
comunidade.
CH
6
aulas
Sugestões Metodológicas
A turma pode ser dividida em três grupos de actividades (i) enumerar o papel das comunidades na gestão dos recursos pesqueiros
(captura, cumprimento do período de defeso e valor económico) e os nomes dos instrumentos de pesca, (ii) o que é pesca autorizada
(de média e de grande escala), sua importância na comunidade e alistar os nomes dos instrumentos de pesca e (iii) o que é pesca furtiva,
suas consequências na comunidade (abate, cumprimento do período de defeso e valor económico) e alistar os nomes dos instrumentos
de pesca e (iv) o que é pesca artesenal e sua importância na comunidade. Os trabalhos por escrito serão apresentados em plenária para
discussão e obtenção de consenso. Os alunos devem desenvolver atitudes e valores para protecção de recursos pesqueiros na
comunidade, através de debates na aula e palestras nas comunidades. Para a concretização, os alunos, podem desenhar ou produzir
cartazes que ilustram a actividade de pesca na comunidade.
220
UNIDADE
TEMÁTICA
APARELHO
CIRCULATÓRIO
DO HOMEM
OBJECTIVO ESPECÍFICO
O aluno deve ser capaz de:
 Mencionar
os principais
órgãos
do
Aparelho
Circulatório ;
 Descrever as principais
funções
dos órgãos do
Aparelho Circulatório;
 Descrever, de forma simples,
o processo de circulação;
 Mencionar a importância do
Aparelho Circulatório do
Homem;
 Mencionar alguns cuidados a
ter com o Aparelho
Circulatório.
CONTEÚDOS





Aparelho Circulatório:
Órgãos do Aparelho Circulatório
(coração, veias, artérias e capilares)
Funções dos órgãos do Aparelho
Circulatório do Homem
Higiene do Aparelho Circulatório
Importância do Aparelho
Circulatório
COMPETÊNCIAS PARCIAIS
O aluno:

 Identifica e nomeia os
órgãos do Aparelho
Circulatório em figuras,
imagens e no corpo
humano;
CH
8
aulas

Relaciona o processo da
circulação com os orgãos
do Aparelho Circulatório.
Sugestões Metodológicas
Os alunos, em grupos ou individualmente, podem realizar várias actividades como recorte e colagem de ilustrações/ imagens
desenhadas em cartolinas que mostram os órgãos do aparelho em estudo. A interpretação dos cartazes deve conduzir os alunos a
relacionarem os órgãos do Aparelho Circulatório que desempenham o papel de transporte ou de circulação de substâncias (nutritivas e
nocivas) e gases (oxigénio e dióxido de carbono) no organismo. Os alunos podem organizar bedates e palestras para a divulgação dos
cuidados a ter com o Aparelho Circulatório no Homem (atitudes e valores).
221
UNIDADE
TEMÁTICA
APARELHO
URINÁRIO
DO HOMEM
OBJECTIVO ESPECÍFICO
O aluno deve ser capaz de:
 Mencionar os principais órgãos
do Aparelho Urinário ;
 Descrever as principais funções
dos órgãos do Aparelho Urinário;


Mencionar a importância do
Aparelho Urinário;
Mencionar alguns cuidados a ter
com o Aparelho Urinário.
CONTEÚDOS




Aparelho Urinário:
Órgãos do Aparelho Urinário
(rins, ureteres, bexiga, uretra e
orifício urinário)
Importância do Aparelho
Urinário
Higiene do Aparelho Urinário
COMPETÊNCIAS PARCIAIS
O aluno:
 Identifica e nomeia os órgãos
do Aparelho Urinário em
figuras, imagens e no corpo
humano;
CH
8
aulas

Relaciona o processo da
excreção com os orgãos do
Aparelho Urinário
Sugestões Metodológicas
Os alunos, em grupos ou individualmente, podem realizar várias actividades como recorte e colagem de ilustrações/ imagens
desenhadas em cartolinas que mostram os órgãos do aparelho em estudo. O professor pode usar maquetes e modelos do aparelho
urinário. A interpretação dos cartazes deve conduzir os alunos a relacionarem os órgãos do aparelho urinário que desempenham o
papel de transporte com os de eliminação de substâncias nocivas no organismo (função vital). Os alunos podem organizar bedates e
palestras para a divulgação dos cuidados a ter com o aparelho urinário no Homem ( atitudes e valores).
222
UNIDADE
TEMÁTICA
TEMPERATURA
OBJECTIVO ESPECÍFICO
O aluno deve ser capaz de:
 Descrever a acção da
temperatura sobre os corpos
 Realizar experiências sobre a
variação da temperatura
(dilatação e contracção).

Medir a temperatura dos
corpos com ajuda de um
termómetro
CONTEÚDOS



Temperatura:
Acção da temperatura sobre os
corpos
O termómetro
COMPETÊNCIAS PARCIAIS
O aluno:

 Realiza experiências sobre a
variação da temperatura;
 Relaciona a mudança do
tamanho de alguns corpos
com a variação da
temperatura
CH
6
aulas
Sugestões Metodológicas
Na aula, os alunos sob orientação do professor podem fazer experiências de demonstração através de dilatação e contracção dos
corpos por acção da temperatura. O professor deve explicar o funcionamento do termómetro como aparelho que mede o estado de
aquecimento dos corpos, temperatura. Os alunos podem usar o termómetro clínico para medir a temperatura do seu corpo.
223
UNIDADE
TEMÁTICA
APARELHO
REPRODUTOR
MASCULINO
OBJECTIVO ESPECÍFICO
O aluno deve ser capaz de:
 Mencionar os principais órgãos do
Aparelho Reprodutor Masculino;
 Descrever as principais funções dos
órgãos do Aparelho Reprodutor
Masculino;



Mencionar a importância do
Aparelho Reprodutor Masculino;
CONTEÚDOS
Aparelho reprodutor:
– masculino (pénis, testículos,
canais deferentes, epidídimo,
uretra, próstata, vesículas seminais)
Importancia do Aparelho
Reprodutor masculino
Higiene do Aparelho Reprodutor
Masculino
COMPETÊNCIAS PARCIAIS
O aluno:
 Identifica e nomeia os
órgãos do Aparelho
Reprodutor Masculino em
figuras, imagens e no corpo
humano;
CH
8
aulas
Mencionar alguns cuidados a ter com
o Aparelho Reprodutor Masculino.
Sugestões Metodológicas
Os alunos, em grupos ou individualmente, podem realizar várias actividades como recorte e colagem de ilustrações/ imagens
desenhadas em cartolinas que mostram os órgãos do aparelho em estudo. A interpretação dos cartazes deve conduzir os alunos a
relacionarem os órgãos do aparelho reprodutor masculino com o papel que desempenham na reprodução que é dar origem a novos
seres Humanos (função vital). Os alunos podem organizar debates e palestras para a divulgação dos cuidados a ter com o aparelho
reprodutor masculino.
Os alunos, sob orientação do professor, desenham em cartolina ou papel A4 o aparelho reprodutor masculino indicando as partes que o
constituem. O professor devia incentivar os alunos a cultivar atitudes, convicções próprias na higiene do aparelho reprodutor
masculino.
224
UNIDADE
TEMÁTICA
APARELHO
REPRODUTO
R FEMININO
OBJECTIVO ESPECÍFICO
O aluno deve ser capaz de:
 Mencionar os principais órgãos
do
Aparelho
Reprodutor
Feminino;
 Descrever as principais funções
dos
órgãos
do
Aparelho
Reprodutor Feminino;

CONTEÚDOS
Aparelho reprodutor:
– feminino (vagina, útero, trompas
e ovários)
Importância do Aparelho Reprodutor
Feminino
Higiene do Aparelho Reprodutor
Feminino
COMPETÊNCIAS PARCIAIS
O aluno:
 Identifica e nomeia os
órgãos do Aparelho
Reprodutor Feminino em
figuras, imagens e no corpo
humano;
CH
8
aulas
Mencionar a importância do
Aparelho Reprodutor Masculino;


Mencionar alguns cuidados a ter
com o Aparelho Reprodutor
Feminino.
Sugestões Metodológicas
Os alunos, em grupos ou individualmente, podem realizar várias actividades como recorte e colagem de ilustrações/ imagens
desenhadas em cartolinas que mostram os órgãos do aparelho em estudo. A interpretação dos cartazes deve conduzir os alunos a
relacionarem os órgãos do aparelho reprodutor feminino com o papel que desempenham na reprodução que é dar origem a novos
seres Humanos (função vital). Os alunos podem organizar debates e palestras para a divulgação dos cuidados a ter com o Aparelho
Reprodutor Feminino.
Os alunos sob orientação do professor desenham em cartolina ou papel A4 o Aparelho Reprodutor Feminino, indicando as partes que
o constituem. O professor deve incentivar as alunas a cultivar atitudes e convicções próprias na higiene do Aparelho Reprodutor
Feminino.
225
UNIDADE
TEMÁTICA
AUTODESCOBERTA
DA
SEXUALIDADE
OBJECTIVO ESPECÍFICO
O aluno deve ser capaz de:
 Diferenciar sexo da sexualidade;
 Reconhecer situações de violência ,
assedio sexual e abuso sexual
 Reconhecer os lugares de dinuncia para
a situação de violência , assedio e abuso
sexual
 Valorizar o papel dos pais como
conselheiros e amigos;
 Valorizar a necessidade de realizar auto
exame dos seios e dos testículos
CONTEÚDOS



Sexo e sexualidade
Assédio sexual
Auto exame dos seios e dos
testículos, na prevenção de
doenças cancerígenas .
COMPETÊNCIAS PARCIAIS
O aluno:
 Diferencia sexo de
sexualidade;
 Faz o auto exame.
CH
8
aulas
Sugestões Metodológicas
Na presente unidade temática deve-se previlegiar os debates em grupos e apresentação dos trabalhos à plenária para discussão e
obtenção de consenso sobre a matéria em estudo. O professor deve fornecer informações claras e precisas dos locais de denúncia de
situações de assédio sexual/violação ou abuso sexual. Os alunos, sob orientação do professor, podem visitar SAAJ para o
esclarecimento de possíveis dúvidas individuais ligadas ao auto-exame dos seios, testículos e outros.
226
Programa de Ciências Sociais
3º Ciclo
227
Disciplina de Ciências Sociais no Ensino Básico
Introdução
A área de Ciências Sociais deverá possibilitar a compreensão da vida do Homem no seu meio, as
suas relações com o seu passado, com base na recolha, interpretação, análise e sistematização de
informação diversificada.
No contexto do Ensino Primário, o papel das Ciências Sociais é iniciar o aluno na compreensão
dos relacionamentos interpessoal e grupal, quer ao nível social, cívico, político e económico;
permitir o seu envolvimento na protecção e conservação do meio ambiente; formar um cidadão
responsável pela sua conduta pessoal e pelo apoio ao desenvolvimento da comunidade, país,
continente e do mundo; desenvolver, através de uma abordagem sistemática, atitudes/valores,
comportamentos, capacidades, habilidades e conhecimentos que permitirão ao aluno valorizar as
relações humanas, observar, interpretar, analisar, sintetizar e avaliar os fenómenos naturais,
económicos, políticos, sócio-culturais e cívicos do país, em particular, e do mundo, em geral;
permitir que o aluno adquira conhecimentos sobre formas de representação dos objectos (planta,
maquete, caixa de areia, mapa, etc.); desenvolver a capacidade de utilizar conceitos adequados
ao contexto; aplicar métodos de estudo participativos que facilitam a comunicação e a interacção
dentro e fora da sala de aula.
Assim, as Ciências Sociais contribuem para a formação patriótica e cívica do cidadão, dando-lhe
uma melhor inserção no meio em que vive e permitindo-lhe uma participação activa no
desenvolvimento social e económico do País.
As Ciências Sociais, no Ensino Primário, integram fundamentalmente as disciplinas de História,
Geografia, educação patriótica e Educação Moral e Cívica. A Educação Moral e Cívica e
patriótica, embora apareça mais intrinsecamente ligada às Ciências Sociais, não é exclusiva a
esta área, devendo ser abordada transversalmente em outras áreas disciplinares, na perspectiva de
levar o aluno a desenvolver o saber, o saber fazer, o saber estar e o saber ser.
Esta integração concorre para a formação integral do aluno, conjugando o conhecimento do meio
físico e social. Assim, as Ciências Sociais contribuirão para que o aluno reconheça as
transformações económicas, sociais e políticas da sua sociedade e facultarão os conhecimentos
228
para a formação do cidadão, como entidade singular e a sua relação com os outros, na construção
da democracia e no respeito pela tolerância mútua.
Uma vez que o Ensino Primário está dividido em três Ciclos, importa referir que no Ensino
Primário, embora os conteúdos de Ciências Sociais não apareçam no plano de estudo como
disciplina no 1º ciclo, os seus conteúdos servem de suporte às disciplinas de Línguas e de
Educação Física. Neste nível, são introduzidos conceitos básicos para a iniciação da disciplina de
Ciências Sociais, como a família, a casa, a escola e a comunidade, meio ambiente, bem como
noções elementares de tempo e espaço.
No 2º ciclo, com a introdução da disciplina de Ciências Naturais, na 4º classe, o tratamento de
alguns temas de Ciências Sociais - particularmente os de Geografia - são abordados na disciplina
de Ciências Naturais, enquanto os outros são distribuídos pelas restantes disciplinas.
Os temas iniciados no I Ciclo têm a sua continuidade neste nível, com um grau de exigência cada
vez maior. A partir da 4ªclasse, as Ciências Sociais são tratadas como uma disciplina; contudo,
mantém-se a transversalidade como princípio básico destas ciências. As noções de tempo e
espaço vão-se alargando, começando com o tempo e o espaço próximo do aluno, para o mais
distante. Neste contexto, a aprendizagem parte da província, alargando-se para o estudo do País,
na quinta classe.
 Objectivos da disciplina de Ciências Sociaids
A disciplina de Ciências Sociais visa:

Fornecer às crianças os primeiros elementos para a compreensão do Mundo e da
sociedade no meio onde vivem e permitir-lhes que se situem no tempo e no espaço,
graças à aquisição de um reduzido número de conhecimentos claros e precisos, sobre
a História e a Geografia do País.

Desenvolver nas crianças habilidades que lhes permitam observar as realidades que
lhes rodeiam, progredindo gradualmente às realidades longínquas no tempo e no
espaço. Na base da análise de documentos simples, pretende-se igualmente tornar a
criança apta a organizar os seus conhecimentos e a estabelecer comparações,
garantindo um certo número de conhecimentos, como a cronologia, a interpretação e a
produção de novos saberes.
229

Levar os alunos a compreender progressivamente que eles serão chamados a assumir
responsabilidades numa sociedade democrática, onde eles deverão:
- Respeitar as diferenças legítimas;
- Trabalhar para garantir a participação de cada um na vida nacional;
- Preparar-se para a defesa dos valores democráticos.
Com efeito, o conhecimento da herança histórica, do património político e cultural, e das
riquezas nacionais, é indispensável na formação de um cidadão com uma consciência nacional e
que tenha referências de outras culturas. Quer dizer, as Ciências Sociais participam na formação
humana, social e cívica do indivíduo.
O estudo da história pessoal, da família e das raízes históricas da localidade e da província, pode
aclarar as modalidades de formação da unidade nacional, o conhecimento e a identidade cultural
local, vida quotidiana, línguas e dialectos, artes, crenças, mitos e comportamentos, que
introduzem a identidade cultural nacional. A História local serve de ilustração para a História
Nacional, devendo os alunos encontrar nela as bases locais de feitos nacionais tratados e
discutidos na aula.
No plano pedagógico, a História local, mais próxima da criança, reconstruída por meio de
vestígios concretos, permite observar o meio e construir o quadro temporal, de modo a aceder à
cronologia geral da nação.
A História local pode, igualmente, dar à criança a oportunidade de descobrir - a partir de traços
concretos - iniciar-se no trabalho histórico, desenvolvendo deste modo as capacidades de
observação, de análise, de criatividade e de síntese. Pode, enfim, permitir a introdução da
História Nacional ou da História regional.
Os grandes períodos da História de Moçambique são priorizados, porque contribuem para a
aprendizagem colectiva e para a necessidade de viver em conjunto e, sobretudo, porque ela é
portadora de grandes valores democráticos.
Todavia, é preciso lançar um olhar cruzado sobre a História Nacional e a regional, de maneira a
compreender a sua complexidade, em todo o seu relevo.
230
o Estratégias de Ensino-Aprendizagem
O mundo actual é caracterizado por mudanças sócio-económicas e políticas, que requerem um
acompanhamento pedagógico que assegure conhecimentos adequados e suficientes para
promover a formação de competências parciais, valorizando-se os conteúdos como saberes
culturais básicos e instrumentais, para a inserção activa e criativa na sociedade.
É fundamental que o aluno possa gradativamente ler e compreender a sua realidade, posicionarse, fazer escolhas e agir criteriosamente; possa desenvolver estudos que focalizem perguntas
básicas, cujas respostas devem ser baseadas em experiências directas e actividades práticas,
como por exemplo, o quê?, onde?, como?, porquê?
O tratamento dos conteúdos deve basear-se numa metodologia de integração. Assim, o professor,
ao abordar os conteúdos, deve privilegiar a leitura da paisagem, ou seja, a observação, a
descrição, a explicação, a interacção, a analogia e a representação.
O trabalho de observação da paisagem deve iniciar pelas características que tocam cada aluno.
Essa leitura pode ocorrer de forma directa mediante a observação da paisagem, ou de forma
indirecta, por meio de fotografias, de literaturas, vídeos, relatos, etc. Assim, o professor poderá,
sempre que for possível, organizar excursões ou levar para a sala de aulas imagens aéreas,
fotografias comuns, mapas, etc.
Do ponto de vista geográfico, a busca de explicação das diferentes paisagens como resultado de
combinações próprias que marcam as suas singularidades é fundamental, porque permite a
obtenção de soluções para os diferentes problemas que possam existir em cada um deles.
É necessário representar o espaço, pois ele é, simultaneamente, noção e categoria. Sem dúvida,
trata-se de dois aspectos de uma mesma questão, cada um guardando as suas especificidades,
mas, ao mesmo tempo, com as suas contribuições para que os alunos aumentem os seus
conhecimentos a respeito do espaço como noção e do espaço, como categoria. O professor deve
também considerar as ideias que os alunos têm sobre a representação do espaço, ou seja, em
todas as aulas deve privilegiar-se a comparticipação.
Os conteúdos sobre a História da localidade evidenciam, preferencialmente, diferentes Histórias
pertencentes ao local em que o aluno vive, dimensionadas em diferentes tempos. Por isso, os
231
alunos devem ser orientados a valorizar o ensino ligado à vida quotidiana, (trabalho e
entretenimento, cultura e património público).
O estudo das Ciências Sociais deve favorecer o desenvolvimento de capacidades de
diferenciação e de identificação, de comparar e distinguir semelhanças, diferenças, continuidades
e transformações de costumes, modalidades de trabalho, divisão de tarefas e organização do
grupo familiar e formas de relacionamento com a natureza.
A preocupação com o estudo da História local é a de que os alunos ampliem a capacidade de
observar o que está à sua volta, para a compreensão de relações existentes no seu próprio tempo
e reconheçam a presença de outros tempos, no seu dia-a-dia. O estudo da História local conduz
ao estudo dos diferentes modos de viver no presente e em outros tempos, no mesmo espaço.
Na recolha de informações, que propiciam pesquisas com documentos, depoimentos e relatos de
pessoas, da escola, da família e de outros grupos sociais, deve dar-se preferência às fontes orais e
iconográficas (fontes gravadas em placas) e a partir delas desenvolverem-se trabalhos escritos.
O trabalho do professor consistirá em iniciar o aluno na leitura das diversas fontes de
informação, para que adquira, pouco a pouco, a autonomia intelectual. O aluno deve ser capaz de
identificar as especificidades das linguagens dos documentos: textos escritos, desenhos, filmes,
das suas simbologias e das formas de construção dessas mensagens.
Os alunos serão orientados para o estudo de importantes episódios e desenvolvimentos do
passado de Moçambique, a partir de acontecimentos locais, desde os tempos antigos até à sua
ocupação efectiva por Portugal. Eles devem ser capazes de desenvolver uma visão cronológica,
ligando e cruzando as diferentes unidades de estudo. É necessário que tenham a oportunidade de
investigar a História local e de aprender acerca do passado, a partir de uma série de fontes de
informação.
A competência cultural que os alunos possuem é importante para responder às questões, pois as
causas do sucesso escolar estão também no processo de socialização.
O uso de testemunhas não docentes é uma forma de obter informação viva que aproxima a
aprendizagem ao contexto.
As Ciências Sociais contribuem de forma substancial na formação patriótica, moral e cívica do
indivíduo. Pretende-se que se construa de forma colectiva “uma maneira de estar no mundo”, que
232
permita ao indivíduo reconhecer-se e reconhecer o seu mundo, reconciliar-se com ele e sentir a
necessidade de conviver com os outros.
1.2 A abordagem transversal da educação moral e cívica
Apesar de se apresentar neste programa a proposta de tratamento de conteúdos de formação
cívica e patriótica, é de realçar que estes não devem ser limitados à área de Ciências Sociais.
Estes pressupostos deverão guiar a abordagem transversal em outras áreas.
O tratamento dos valores e princípios mencionados a seguir deve ter em conta os âmbitos Eu/
Tu, Família, Bairro/ Aldeia/Localidade, Distrito, País/ Mundo e os diferentes valores.
Constituem objectivos fundamentais do nosso País: construir uma sociedade livre, justa e
solidária e garantir o desenvolvimento nacional; lutar contra a pobreza e a marginalização, e
reduzir as desigualdades sociais e regionais; promover o bem de todos, sem preconceito de
origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. Neste contexto, a
família, a escola e a comunidade devem ser envolvidas na construção de uma convivência
harmoniosa, com base nos seguintes valores:

Vida Sã (saúde/higiene, desenvolvimento físico e intelectual, auto-conhecimento
e auto-estima);

Solidariedade (apoio material emocional, partilha, confiança, respeito mútuo,
responsabilidade);

Cooperacção/ Co-responsabilidade (colaboração, responsabilidade,
compromisso);

Tolerância/ respeito (conhecimento dos outros, conhecimento das normas,
respeito, reconhecimento e tolerância pela diversidade, resolução não violenta
de conflitos).
Estes valores assentam sobre os seguintes princípios fundamentais a desenvolver:

Dignidade da pessoa humana - implica o respeito pelos direitos humanos, repúdio à
discriminação de qualquer tipo, acesso às condições de vida digna, respeito mútuo nas
relações interpessoais, públicas e privadas.
233

Igualdade de direitos - refere-se à necessidade de garantir a todos a mesma dignidade e
possibilidade de exercício de cidadania. Há que considerar o princípio de equidade, isto é,
que existem diferenças (étnicas, culturais, regionais, de género, etárias, religiosas, etc.) e
desigualdades (socio-económicas) que necessitam de ser levadas em conta, para que a
igualdade seja efectivamente alcançada.

Participação - como princípio democrático, traz a noção de cidadania activa, isto é, de
complementaridade entre a representação política tradicional e a participação popular no
espaço público, compreendendo que não se trata de uma sociedade homogénea, mas sim
marcada por diferenças de classes, etnias, religiões, etc.

Co-responsabilidade pela vida social - implica partilhar com os poderes públicos e
diferentes grupos sociais, organizados ou não, a responsabilidade pelos destinos da vida
colectiva. Pretende-se que se trate de uma discussão virada para o sentido ético da
convivência humana, suas relações com várias dimensões da vida social, tais como o
ambiente, a cultura, a sexualidade e a saúde; por isso, recomenda-se a selecção de temas a
abordar segundo os critérios a seguir indicados.

Urgência social, atendendo que existem questões graves que se apresentam como
obstáculos para a concretização da plenitude da cidadania, afrontando a dignidade das
pessoas e deteriorando a sua qualidade de vida, como por exemplo as inundações.

Abrangência espacial - os temas devem ser de alcance da comunidade, dando ao aluno a
possibilidade de aproveitar as experiências já desenvolvidas, no que se refere à educação
moral e cívica, patriótica, o que favorece a participação social, permitindo ao aluno
posicionar-se diante das questões que interferem na vida colectiva, superar a indiferença
e intervir de forma responsável.
1.3 Processo de Avaliação
A avaliação tem por função, por um lado, permitir que se obtenha uma imagem tanto quanto
fiável do desempenho do aluno em termos das competências parciais1 descritas nos currícula e,
por outro, servir como mecanismo de retroalimentação no processo de ensino-aprendizagem.
1
- Referem-se aos conhecimentos básicos, à compreensão, às habilidades, às atitudes e aos conceitos que os alunos devem alcançar em relação a
um determinado objectivo de aprendizagem. Eles são a base para verificar se os alunos estão a aprender. No entanto, isto não implica que não
234
Pretende-se que a avaliação cumpra os seguintes objectivos:
a) Relativamente ao aluno
 Consciencializá-lo sobre os pontos fortes e fracos do seu desempenho e as
respectivas razões;
 Estimular o gosto e o interesse pelo estudo, de modo a superar as dificuldades
encontradas no processo de ensino-aprendizagem;
 Desenvolver nos alunos uma atitude crítica e participativa, em relação ao processo
de ensino-aprendizagem, tendo em vista o desenvolvimento das próprias
potencialidades.
b) Relativamente ao professor
 Identificar o nível de desempenho dos alunos, os principais problemas e os
factores associados;
 Identificar as áreas de fácil ou de difícil compreensão, por parte dos alunos;
 Identificar a validade dos métodos, meios e materiais didácticos utilizados e
adequá-los, utilizando a informação recolhida sobre o desempenho dos alunos;
 Verificar se os alunos relacionam o trabalho prático com a teoria que aprendem;
 Verificar o estágio de desenvolvimento da aprendizagem de determinados
conceitos e conteúdos;
 Informar, regularmente, os pais sobre o progresso (quantitativo e qualitativo) dos
seus educandos.
c) Relativamente aos pais
 Acompanhar a evolução do seu educando;
 Identificar as áreas de aprendizagem em que o seu educando revela maiores
dificuldades, de modo a ajudá-lo a superá-las;
 Sugerir, em conjunto com o professor e o director da escola, formas e actividades
apropriadas para a melhoria do desempenho do seu educando e da escola, em
geral.
possam ser desenvolvidas outras; até se incentiva o professor a desenvolver outras competências, de acordo com as características dos alunos,da
zona e dos meios disponíveis (MBEC, 995:8).
235
d) Relativamente à escola
 Controlar os conhecimentos e competências adquiridas pelos alunos;
 Situar os resultados dos alunos, em um dado momento, em relação aos:
o
Da sua classe ou grupo de trabalho;
o
Das classes paralelas de uma mesma escola e das outras escolas, zonas,
regiões, país, de grupos sociais diferentes (zonas rurais, urbanas, categorias
sociais).
1.3.1 Classificação do Rendimento Escolar
As classificações obtidas pelos alunos, através das avaliações contínuas, devem ser
sistematicamente analisadas ao longo do ano e usadas para informar aos pais e alunos sobre o
progresso destes e, caso necessário, optar-se por aulas de remediação ou recuperação.
O programa revisto
O programa revisto apresenta as seguintes alterações:

Visão geral das unidades temáticas;

Plano temático sem objectivos;

Abordagem de conteúdos sobre Moçambique, na 6ª e na 7ª classes;

A primeira unidade no programa da 6ª classe passa a designar-se “Coordenadas
Geográficas”;

O conteúdo “O Povo de Moçambique Há Muito, Muito Tempo” foi retirado da 5ª classe e
inserido na 6ª classe;

Na 7ª classe passam a abordar-se os continentes de forma genérica e inseriu-se a unidade
temática “Moçambique Independente”;

As sugestões metodológicas encontram-se fora do plano temático e continuam por
unidade temática.
236
VISÃO GERAL DOS CONTEÚDOS DA DISCIPLINA DE CIÊNCIAS SOCIAIS DO 3º CICLO
6ª CLASSE
UNIDADES
TEMÁTICAS
I- COORDENADAS
GEOGRÁFICAS
7ª CLASSE
CONTEÚDOS
CH
Globo terrestre
Leitura de mapas
◦ Localização de objectos
geográficos no mapa
◦ Tipo de mapas e seus
conteúdos
 Escala de mapas, plantas e de
diversas representações
 A Legenda do mapa
14
Aulas


UNIDADES
TEMÁTICAS
IOS
CONTINENTES
CONTEÚDOS


IIEXPANSÃO E 
PENETRAÇÃO
MERCANTIL
EUROPEIA
EM
ÁFRICA




IIIA OCUPAÇÃO 
EUROPEIA E O
SISTEMA
COLONIAL EM
ÁFRICA

CH
17
aulas
Localização geográfica dos
continentes (Europa, América,
Ásia e Austrália)
Aspectos físico-geográficos
gerais dos continentes
19
aulas
Enumera
os
avanços
tecnológicos
e
científicos
alcançados pela Europa, a partir
do século XV;
Menciona
as
causas
da
penetração mercantil europeia no
continente africano;
Explica as causas do tráfico de
escravos;
Descreve o comércio triangular;
Explica as consequências do
tráfico de escravos para a África
Ocidental e Oriental.
Relaciona o desenvolvimento do
Capitalismo na Europa com a
ocupação e colonização do
continente africano;
Explica as causas e
consequências da Conferência de
Berlim;
14
aulas
237


II- O POVO DE
MOÇAMBIQUE
HÁ MUITO,
MUITO TEMPO
SÉC.XIII – XV






Formas de vida do povo de
Moçambique há muito, muito
tempo:Política, Económica e
aspectos Sociais
Formação dos reinos e impérios
antigos: Manyikeni,
Mwenemutapa, Maravi
Localização dos reinos e
impérios antigos
Representação gráfica do
período, correspondente a cada
um dos reinos e impérios
antigos
Actividades económicas de
cada um dos reinos e impérios
antigos
Causas do declínio dos reinos e
impérios de Manyikeni,
Mwenemutapa e Maravi
14
aulas
V- MOÇAMBIQUE
INDEPENDENTE








III-O
CONTINENTE
AFRICANO
 Localização geográfica
 Litoral e o seu traçado
 Características físicogeográficas gerais: (relevo,
clima, fauna, flora, principais
rios e lagos)
 As principais regiões do
16
aulas
IVINDEPENDÊN
CIAS DOS PAÍSES
AFRICANOS


Explica as formas de actuação do
colonialismo em África;
Descreve as consequências da
colonização europeia em África.
Data da independência (revisão)
Constituição da República:
Princípios, Direitos e Deveres
dos cidadãos
Símbolos Nacionais (Bandeira
Nacional, Emblema da
República de Moçambique, Hino
Nacional)
Órgãos de soberania (Presidente
da República, Assembleia da
República, Tribunais)
População (absoluta, relativa,
estrutura, movimentos)
Actividades económicas
(agricultura, pecuária, comércio,
indústria, serviços)
Impacto das actividades da
população sobre o ambiente
(queimadas, erosão,
desflorestamento)
Manifestações culturais locais
Organizações continentais e
mundiais (PALOPs, CPLP,
ONU/UA)
Surgimento dos movimentos de
libertação de África
(Moçambique, Tanzânia,
Zâmbia, Congo, Argélia)
Organizações africanas de que
Moçambique faz parte
(OUA/UA, Linha da Frente,
SADC)
17
25
aulas
238





IV-ÁFRICA
AUSTRAL

Continente Africano
População
África, o berço da humanidade
O Egipto Antigo
O Vale do Rio Nilo
A religião
 Localização da África Austral.
 Características físicogeográficas gerais, (relevo,
clima, fauna, flora, principais
rios e lagos)
Papel da SADC na luta pela paz
desenvolvimento económico
13
aulas
 Povoamento: primeiros
habitantes e a chegada dos
Bantu
 Reinos: Zimbabwe e Império
de Mutapa
 População
- Actividades e seu impacto no
ambiente
V-ÁFRICA
ORIENTAL
 Organização política e
administrativa
 A religião e sua importância
 Localização geográfica
 Características físicogeográficas gerais: (relevo,
clima, fauna, flora, rios e
lagos)
 A população
 Surgimento das Cidades-estad
 Noção de Cidade-estado
 Organização política e
11
aulas
239


VI-ÁFRICA
CENTRAL





VII-ÁFRICA
OCIDENTAL E DO
NORTE




administrativa
religião na África Oriental
Causas da decadência das
Cidades-estado
Localização geográfica
Características físicogeográficas gerais. (clima,
relevo fauna, flora, rios, lagos)
População
Reino do Congo
Localização da África
Ocidental e do Norte
Características físicogeográficas gerais (relevo,
clima, fauna, flora, principais
rios e lagos)
População
Reinos: Ghana, Mali e
Songhai.
As cidades e as actividades
económica
11
aulas
13
aulas
240
Programa de Ciências Sociais
6ª Classe
241
UNIDADE
TEMÁTICA
OBJECTIVO ESPECÍFICO
O aluno deve ser capaz de:
 Localizar objectos
CONTEÚDOS

geográficos no globo
Localização de objectos geográficos
geográficas para localizar
terrestre e mapas
no globo terrestre
objectos geográficos, no
Leitura de mapas
◦ Localização de objectos
globo e mapas;


geográficos no mapa
Identificar mapas de acordo
◦ Tipo de mapas e seus conteúdos:
com o seu conteúdo
- Político (rota de escravatura,
COORDENADAS
GEOGRÁFICAS

Globo terrestre
reinos e impérios antigos)
Calcular distancia entre dois
- Administrativo (Limites dos
pontos ou objectos
Continentes e países)
utilizando a escala
- Físico (relevo, clima, vegetação
e hidrografia)

COMPETÊNCIAS PARCIAIS
O aluno:
 Usa as coordenadas
Ler mapas através das
- Económico (população,
legendas
agricultura, pesca, indústria e
 Distingue
os
tipos
CH
14
aulas
de
mapas, de acordo com o
seu conteúdo;
 Interpreta
através
os
da
mapas
legenda,
maquetes e outros .
comércio)

Escala de mapas, plantas e de
diversas representações

A Legenda do mapa
242
Sugestões Metodológicas
Ao iniciar a abordagem dos conteúdos desta unidade, o professor explica que o globo é um
dos meios de representação da terra. Este meio tem vantagem de reproduzir, sem
deformações apreciáveis, as formas dos continentes e dos oceanos.
As coordenadas geográficas poderão ser abordadas, como trabalho prático, a partir da
localização de objectos simples no sistema Cartesiano, isto é: Meridiano Principal e círculos
menores, que representam a realidade da Superfície Terrestre, representada pelo
planisfério e globo terrestre.
Exemplo
Figura 1: sistema cartesiano
Figura 2: Planisfério
243
Os alunos devem realizar trabalhos práticos como TPC, sobre coordenadas geográficas de
localização de pontos (cidades).
Em simultâneo, com a ajuda do professor, o aluno deve desenhar a sua sala de aula e a sua
casa, em diversos tamanhos, para facilitar a compreensão de escala. Em seguida, o aluno
deve enumerar e pintar os vários compartimentos, com diferentes cores, para entender
que está a colocar a legenda.
O cálculo de distâncias, em simultâneo com as noções relevantes de escala de mapa, plantas
e legendas, deve ser sempre um trabalho prático.
Exemplos de actividades
- Calcula a distância entre dois pontos do mapa, usando a escala;
- Desenha a planta da sua casa, sala de aula, ou escola.
244
UNIDADE
TEMÁTICA
OBJECTIVO ESPECÍFICO
O aluno deve ser capaz de:
 Caracterizar as formas de vida do
povo de Moçambique

Explicar a formação e o declínio
de cada um dos reinos antigos

Localizar no mapa, as regiões
correspondentes a cada um dos
reinos e impérios antigos

O POVO DE
MOÇAMBIQUE
HÁ MUITO,
MUITO TEMPO
SÉC.XIII - XV


Elaborar gráficos de tempo
correspondentes a cada um dos
impérios antigos
Descrever as principais actividades
económicas nos reinos e impérios
antigos
Explicar as causas do declínio dos
reinos e impérios antigos
CONTEÚDOS
 Formas de vida do povo de
Moçambique há muito, muito
tempo:
 Política
 Económica
 Social
COMPETÊNCIAS PARCIAIS
O aluno:
 Explica as formas de vida da
população há muito, muito
tempo;

Nomeia as causas do declínio
de cada um dos reinos e
impérios antigos;

Localiza, no mapa, as regiões
correspondentes a cada um
dos reinos e impérios
antigos;

Identifica as actividades
económicas de cada um dos
reinos e impérios antigos;
 Formação dos reinos e
impérios antigos: Manyikeni,
Mwenemutapa, Maravi
 Localização dos reinos e
impérios antigos
 Representação gráfica do
período, correspondente a cada
um dos reinos e impérios
antigos
 Actividades económicas de
cada um dos reinos e impérios
antigos
CH
14
aulas
 Causas do declínio dos reinos e
impérios de Manyikeni,
Mwenemutapa e Maravi
245
Sugestões Metodológicas
A escola poderá agendar visitas de estudo a zonas antigas das cidades, amuralhados,
edifícios públicos e resistências antigas, obras de arte em praças públicas e locais que
assinalam a ocupação e exploração colonial que constituem património do Estado, que
devem ser preservados e conservados.
O aluno, com a ajuda do professor, recorre às bibliotecas da escola, da cidade, ou da localidade.
Poderá consultar fontes orais sobre as principais actividades económicas do povo de
Moçambique, há muito, muito tempo.
Em relação aos reinos e impérios antigos, com a orientação do professor, os alunos poderão
localizar, no mapa de história, as regiões correspondentes a cada um dos reinos e impérios.
Com base em exemplos mencionados na aula sobre a matéria, os alunos, individualmente ou em
grupos, recolhem, classificam e descrevem objectos, instrumentos, textos, fotografias, desenhos e
mapas correspondentes ao período em estudo.
A escola poderá convidar um antigo combatente da Luta de Libertação Nacional, para
testemunhar episódios da luta.
Com a ajuda dos pais ou encarregados de educação, o aluno poderá elaborar uma redacção com o
tema “A vida da população há muito, muito tempo”, estabelecendo uma comparação com o
tempo Pós-Independência e identificando as principais mudanças.
O professor orienta a elaboração de um gráfico de tempo sobre os reinos e Impérios antigos.
246
UNIDADE
TEMÁTICA
OBJECTIVO ESPECÍFICO
O aluno deve ser capaz de:



O CONTINENTE
AFRICANO
Localizar o Continente
africano no Mapa-mundi
Caracterizar as primeiras
comunidades que
povoaram África
Distinguir as principais
características da história
do Egipto
CONTEÚDOS




Localização geográfica
Litoral e o seu traçado
Características físicogeográficas gerais: (relevo,
clima, fauna, flora, principais
rios e lagos)
As principais regiões do
Continente Africano:
-África Austral
- África Oriental
-África Central
- África Ocidental e do Norte

População
- Primeiras comunidades e
sua evolução (teoria
evolucionista sobre a origem
do Homem)

África, o berço da
humanidade

O Egipto Antigo
 O Vale do Rio Nilo
- Características geográficas
- Povoamento;
- Surgimento do Egipto Antigo;
- Actividades económicas.
 A religião
COMPETÊNCIAS PARCIAIS
O aluno:
 Localiza o continente
africano no mapa- mundi;

Identifica as principais
características físicogeográficas do continente
africano;

Identifica as principais
regiões do Continente
Africano;

Caracteriza as primeiras
comunidades que
habitaram a África;

Diferencia as regiões do
Egipto;

Explica a contribuição do
Egipto Antigo na história
do mundo.
CH
16
aulas
247
Sugestões Metodológicas
O Continente Africano deve ser dado com certo pormenor e em simultâneo, abordando-se a
sua história, de acordo com os conteúdos propostos.
É sempre necessário relacionar as condições naturais da região com a fixação da população
e o surgimento de grandes centros comerciais.
Ao abordar a história do Egipto, deve elaborar-se o gráfico do tempo de cada um dos
períodos da história deste país.
É fundamental realçar-se a contribuição técnica e científica do Egipto Antigo que ainda hoje
é útil.
248
UNIDADE
TEMÁTICA
ÁFRICA
AUSTRAL
OBJECTIVO ESPECÍFICO
O aluno deve ser capaz de:

Localizar Africa Austral

Descrever as características
gerais da Africa Austral

Nomear os primeiros
habitantes da Africa
Austral

Explicar as inovações
trazidas pelos Bantu

Distinguir as principais
características dos reinos
do Zimbabwe e de Mutapa
CONTEÚDOS
 Localização da África Austral.
 Características físico-geográficas
gerais, (relevo, clima, fauna, flora,
principais rios e lagos)
COMPETÊNCIAS PARCIAIS
O aluno:

Localiza a África Austral no
mapa;

Caracteriza os aspectos
físico-geográficos da África
Austral;

Descreve as características
dos primeiros habitantes da
África Austral;

Relaciona o impacto socioeconómico e as inovações
tecnológicas trazidas pelos
Bantu;

Compara a história dos
reinos antigos da África
Austral;

Explica as principais
actividades da população e
seu impacto no ambiente.
 Povoamento: primeiros habitantes
e a chegada dos Bantu
 Reinos: Zimbabwe e Império de
Mutapa
 População
- Actividades e seu impacto no
ambiente
 Organização política e
administrativa
 A religião e sua importância
CH
13
aulas
249
Sugestões Metodológicas
O professor deve explicar que o continente africano, de acordo com a diversidade das suas
condições físico-geográficas, é subdividido em regiões.
Para além da descrição geográfica, deverão identificar-se os primeiros habitantes da região
da África Austral e avaliar o impacto da chegada dos Bantu.
Deve abordar-se, de forma geral, a história dos reinos propostos que se desenvolveram na
região, localizando-os no mapa e elaborando os respectivos gráficos de tempo.
É importante fazer alusão às línguas, profissões, religiões, hábitos e costumes da
comunidade onde a escola está inserida.
De acordo com as relações que se estabelecem no decurso das actividades económicas, na
organização política e administrativa e no campo religioso, o professor cria um exercício
que leve os alunos a debaterem sobre o respeito mútuo, embora existam diferenças entre
os membros da sociedade.
250
UNIDADE
TEMÁTICA
OBJECTIVO ESPECÍFICO
O aluno deve ser capaz de:

ÁFRICA
ORIENTAL
Localizar no mapa
África Oriental

Descrever as principais
características Físicogeográficas da região

Relacionar a população
com suas principais
actividades


Identificar os factores do
surgimento das cidadesestado na África
Oriental
Descrever o
desenvolvimento e as
causas da sua
decadência
CONTEÚDOS

Localização geográfica

Características físicogeográficas gerais: (relevo,
clima, fauna, flora, rios e
lagos)

A população
- Actividades e seu impacto
no ambiente


Surgimento das Cidadesestado
- Noção de Cidade-estado
Organização política e
administrativa

A religião na África Oriental

Causas da decadência das
Cidades-estado
COMPETÊNCIAS PARCIAIS
O aluno:
 Localiza, no mapa, a África
Oriental;
 Explica os aspectos físicogeográficos da África Oriental;
 Explica as actividades da
população e seu impacto no
ambiente;
 Enumera os factores do
surgimento das Cidades-estado,
na África Oriental;
 Descreve as formas de
organização política e
administrativa das Cidades estado;
 Identifica a influência políticoideológica da religião
dominante;
 Explica as razões da decadência
das Cidades-estado.
CH
11
aulas
Sugestões Metodológicas
O estudo da África Oriental deve ser acompanhado pelo estudo da respectiva história, destacando sempre alguns estados ou
reinos.
Para o caso da África Oriental, o destaque deve ser dado às Cidades-estado, que surgiram ao longo da costa e o seu papel no
comércio internacional.
O professor deverá explicar a noção de Cidade-estado.
A religião deve ser referida, tendo em conta a sua relação com o poder político e ideológico das Cidades-estado.
251
UNIDADE
TEMÁTICA
OBJECTIVO ESPECÍFICO
O aluno deve ser capaz de:

ÁFRICA
CENTRAL
Localizar geograficamente
África Central

Descrever principais
características Físicogeográficas

Relacionar a população com as
suas actividades económicas

Identificar as principais
características do Reino do
Congo e os factores da sua
decadência
CONTEÚDOS


Localização geográfica
Características físico-geográficas
gerais. (clima, relevo fauna, flora,
rios, lagos)


População:
Actividades económicas e seu
impacto no ambiente
 Reino do Congo
 Surgimento e localização
 Organização política e
administrativa
 Actividades económicas
 Causas da decadência
COMPETÊNCIAS
PARCIAIS
O aluno:
 Localiza, no mapa, a
região da África
Central;
CH
11
Aulas
 Caracteriza os aspectos
físico-geográficos da
África Central;
 Explica as actividades
da população e seu
impacto ambiental;
 Caracteriza o Reino do
Congo;

Explica as causas da
decadência do Reino de
Congo.
Sugestões Metodológicas
Ao abordar os conteúdos desta Unidade Temática, o professor deverá conduzir o aluno a analisar os factos, estabelecendo uma relação
entre os aspectos físico-geográficos.
O Reino do Congo deve ser dado como exemplo dos reinos e estados antigos que se desenvolveram no continente africano, antes da
chegada dos europeus.
O professor poderá discutir com os alunos e depois sistematizar a acção dos europeus na destruição dos reinos africanos
antigos.
252
UNIDADE
TEMÁTICA
ÁFRICA
OCIDENTAL
E DO NORTE
OBJECTIVO ESPECÍFICO
O aluno deve ser capaz de:

Localizar no mapa África
Ocidental e do Norte

Localização da África Ocidental e
do Norte

Descrever as principais
características físicogeográficas da região

Relacionar a população e as
suas actividades



Identificar as principais
características da história dos
reinos de Ghana, Mali e
Songhay
COMPETÊNCIAS
PARCIAIS
O aluno:
CONTEÚDOS



Localiza no mapa a
região da África
Ocidental e do Norte;
Características físico-geográficas
gerais (relevo, clima, fauna, flora,
principais rios e lagos)

População
Actividades e seu impacto
no ambiente
Reinos: Ghana, Mali e Songhai.
Caracteriza os
principais aspectos
físico-geográficos da
África Central;

Caracteriza a
população e as
principais actividades
económicas;
As cidades e as actividades
económicas

CH
13
aulas
Compara os principais
aspectos da história
dos Reinos de Ghana,
Mali e Songhai.
Sugestões Metodológicas
Os alunos, sob orientação do professor, devem localizar e delimitar a região da África Ocidental e do Norte, recorrendo ao mapa da
África.
O aluno poderá desenhar no seu caderno o mapa de África, com ajuda a de um escantilhão e pintar com diferentes cores as regiões que
constituem a África Ocidental e do Norte.
Com a ajuda do professor, os alunos devem caracterizar a população, suas principais actividades e os reinos que se desenvolveram na
região, seguindo a proposta dos conteúdos.
253
Programa de Ciências Sociais
7ª Classe
254
UNIDADE
TEMÁTICA
OBJECTIVO ESPECÍFICO
O aluno deve ser capaz de:

OS
CONTINENTES
(ÁFRICA,
EUROPA,
AMÉRICA, ASIA,
AUSTRÁLIA)

CONTEÚDOS
Localizar no mapa- mundi
continentes ( Africa, Europa,
America, Asia, Australia)

Descrever as principais
caracteristicas fisicogeográficas

Localização geográfica dos
continentes (Europa, América,
Ásia e Austrália)
Aspectos físico-geográficos
gerais dos continentes:
- Clima (tipos de clima);
- Relevo (forma predominante);
- Hidrografia (regime dos rios);
- Flora (vegetação
predominante);
- Fauna (animais predominantes).
COMPETÊNCIAS PARCIAIS
O aluno:
 Localiza os diferentes
continentes no mapamundi;

CH
17
aulas
Explica os aspectos físicogeográficos dos continentes.
Sugestões Metodológicas
Sugere-se que o professor, apoiando-se no mapa-mundi leve os seus alunos a localizarem cada um dos continentes, indicando os seus
limites e oceanos que banham cada continente.
Ao abordar cada continente, o professor deve levar o aluno a relacionar os aspectos fisico-geográficos, tais como: clima e relevo;
relevo e hidrografia; flora e fauna e clima e hidrografia.
Durante a abordagem desta unidade temática é importante estabelecer uma relação entre os aspectos fisico-geográficos de África e
dos outros continentes.
255
UNIDADE
TEMÁTICA
OBJECTIVO ESPECÍFICO
O aluno deve ser capaz de:
 Relacionar os avanços
científicos da Europa
com a expansão
marítima em África

EXPANSÃO E
PENETRAÇÃO
MERCANTIL
EUROPEIA
EM ÁFRICA



Explicar as principais
causas da penetração
mercantil europeia no
continente africano;
Explicar o papel de
Portugal na expansão
Relacionar o tráfico de
escravos e o comércio
triangular
CONTEÚDOS

Causas da expansão e penetração
mercantil europeia

Avanços científicos e tecnológicos da
Europa, a partir do século XV

Papel de Portugal na expansão europeia

Consequências da expansão e penetração
mercantil europeia

Tráfico de escravos na África Ocidental e
Oriental

O comércio triangular

As consequências de tráfico de escravos
COMPETÊNCIAS PARCIAIS
O aluno:
 Enumera os avanços
tecnológicos e científicos
alcançados pela Europa, a
partir do século XV;

Menciona as causas da
penetração mercantil
europeia no continente
africano;

Explica as causas do tráfico
de escravos;

Descreve o comércio
triangular;

Explica as consequências do
tráfico de escravos para a
África Ocidental e Oriental.
CH
19
aulas
Sugestões Metodológicas
Sugere-se que o professor oriente os alunos a explicarem as causas da expansão e penetração Europeia.
Pretende-se que o aluno entenda a importância desses avanços na aventura dos descobrimentos marítimos para a Índia.
O aluno, sob orientação do professor, deverá explicar os objectivos da procura dos caminhos marítimos para a Índia e o papel
específico de Portugal na expansão.
Sugere-se que o professor leve os alunos a descreverem o comércio de escravos e suas consequências para a África, América e
Europa.
O professor deve levar o aluno a compreender que, em defesa dos Direitos Humanos, a escravatura foi oficialmente abolida
em 1836.
256
UNIDADE
TEMÁTICA
A OCUPAÇÃO
EUROPEIA E
O
SISTEMA
COLONIAL
EM ÁFRICA.
OBJECTIVO ESPECÍFICO
O aluno deve ser capaz de:

Identificar as principais
causas da ocupação e
colonização de África

Explicar as formas de
resistência da população à
ocupacão colonial


Nomeiar as principais
figuras de resistência em
África
Descrever as principais
carcterísticas da
colonização em África
CONTEÚDOS

Causas da ocupação colonial em
África

A Conferência de Berlim (1884/85)

A resistência africana à ocupação
colonial:
- O exemplo da África Austral
(Moçambique)

Características do colonialismo em
África

As consequências da colonização
europeia em África
COMPETÊNCIAS PARCIAIS
O aluno:
 Relaciona o
desenvolvimento do
Capitalismo na Europa com
a ocupação e colonização do
continente africano;

Explica as causas e
consequências da
Conferência de Berlim;

Explica as formas de
actuação do colonialismo
em África;

Descreve as consequências
da colonização europeia em
África.
CH
14
aulas
Sugestões Metodológicas
A unidade temática “A Ocupação Europeia e o Sistema Colonial em África” é de capital importância, no que tange ao conhecimento
histórico de Moçambique e África. Assim, para facilitar a assimilação dos conteúdos, aconselha-se o professor a orientar um
debate, relacionando o desenvolvimento do capitalismo na Europa com a ocupação colonial.
Tendo em conta que a abordagem sobre colonização iniciou na 5ª classe, o professor poderá orientar os alunos para
elaborarem, em casa, uma composição sobre o tema.
Sugere-se que o professor conduza os alunos a concluírem que os africanos resistiram à ocupação e colonização estrangeira.
É fundamental orientar os alunos para mencionarem as causas da derrota da resistência africana e as consequências da
colonização.
257
UNIDADE
TEMÁTICA
OBJECTIVO ESPECÍFICO
O aluno deve ser capaz de:

INDEPENDÊNCIAS
DOS
PAÍSES
AFRICANOS
Identificar os factores que
contribuiram para a consolidação do
nacionalismo africano

Mencionar as principais forças do
nacionalismo africano

Identificar as organizações africanas
de que Moçambique faz parte

Descrever o papel das Organizações
na luta pela paz e pelo
Desenvolvimento económico.
CONTEÚDOS

COMPETÊNCIAS PARCIAIS
O aluno:
Surgimento dos movimentos de
libertação de África (Moçambique,
Tanzânia, Zâmbia, Congo,
Argélia)


Fundação da OUA a 25 de Maio
de 1963, actualmente União
Africana (UA)


Explica o papel da
OUA/UA na luta pelas
independências dos países
africanos;
Papel da OUA/UA


Organizações africanas de que
Moçambique faz parte (OUA/UA,
Linha da Frente, SADC)
Explica o papel da SADC
no desenvolvimento dos
países da África Austral;

Papel da SADC na luta pela
paz desenvolvimento económico
Identifica alguns
Movimentos nacionalistas
opostos ao sistema colonial
em África;
CH
17
aulas
Sugestões Metodológicas
Ao abordar esta unidade temática, deverá particularizar-se o papel progressista assumido por Moçambique independente,
que contribuiu para a libertação do Zimbabwe, o fim do apartheid na África do Sul e a independência da Namíbia.
O professor organiza um debate, para permitir que os alunos falem sobre a importância da solidariedade dos países africanos,
na solução dos problemas de cada País; por exemplo, os esforços colectivos dos países membros da SADC na luta pela paz,
democracia, desenvolvimento económico e social dos seus povos.
258
UNIDADE
TEMÁTICA
OBJECTIVO ESPECÍFICO
O aluno deve ser capaz de:


Explicar o significado da
independência nacional

Data da independência (revisão)

Constituição da República:
Princípios, Direitos e Deveres
dos cidadãos
Conhecer a Constituição da
República,


Reconhecer deveres e direitos
do Homem na sociedade

Explicar a função dos órgãos
de soberania
Conhecer o significado dos
símbolos nacionais

MOÇAMBIQUE
INDEPENDENTE

Relacionar a população e as
suas principais actividades

Reconhecer o papel das
minfestações culturais em
Mocambique

COMPETÊNCIAS PARCIAIS
O aluno:
CONTEÚDOS
Símbolos Nacionais (Bandeira
Nacional, Emblema da
República de Moçambique,
Hino Nacional)

Órgãos de soberania (Presidente
da República, Assembleia da
República, Tribunais)

População (absoluta, relativa,
estrutura, movimentos)

Respeita os símbolos Nacionais
e os Órgãos de Soberania;

Identifica os direitos e deveres
dos cidadãos;

Explica as formas de vida dos
moçambicanos;

Nomeia as organizações
africanas e internacionais de que
Moçambique faz parte.
CH
25
aulas
Actividades económicas
(agricultura, pecuária, comércio,
indústria, serviços)

Impacto das actividades da
população sobre o ambiente
(queimadas, erosão,
desflorestamento)

Manifestações culturais locais

Organizações continentais e
mundiais (PALOPs, CPLP,
ONU/UA)
Reconhecer o papel das
organizaçoes: PALOP,
CPLP, ONU/UA
259
Sugestões metodológicas
No que diz respeito à população e suas actividades, sugere-se que o professor leve os alunos a
compreenderem que, apesar da diferença de sexos, no que diz respeito às capacidades, tanto o
homem como a mulher desempenham um papel importante para o desenvolvimento económico das
comunidades e do país.
O professor orienta os alunos, através do TPC, a prepararem viveiros de plantas de sombra e de
fruta, para o plantio no recinto escolar, ou nas comunidades onde os alunos residem.
O professor poderá orientar os alunos para a recolha de contos, provérbios, canções e receitas de
pratos típicos para a preparação dos alimentos na comunidade onde residem, para a partilha na sala
de aula.
Nas vésperas de uma data festiva, aconselha-se o professor a orientar os alunos, para ensaiarem
algumas danças e jogos tradicionais praticados na comunidade onde a escola está inserida.
Os direitos e deveres dos cidadãos estão consagrados na Constituição da República. Assim, o
professor deverá orientar os alunos para a leitura e debate em torno dos artigos 35, 36, 37, 38, 40,
45, 46 e 47. Também é espaço oportuno, para o professor organizar a dramatização de cada uma
das situações vividas pela comunidade, que estejam em torno de um dos artigos da Constituição da
República.
260
Programa de Educação Musical
3º Ciclo
261
Introdução
O Currículo do Ensino Básico, introduzido em 2004, contempla no seu Plano de Estudos a
disciplina de Educação Musical, como uma das inovações do Ensino Primário em Moçambique,
visto esta disciplina contribuir decisivamente para o desenvolvimento da comunicação, da
recreação, da sensibilidade, do gosto pelas artes e da psicomotricidade, factores essenciais para o
desenvolvimento harmonioso da personalidade e da melhoria do rendimento escolar. A disciplina
de Educação Musical também contribui para a preservação do património cultural, fortalecimento
do patriotismo e da unidade nacional.
Volvidos 10 anos da implementação dos programas de Educação Musical, constatou-se que os
conteúdos eram complexos para o nível de escolaridade.
Esta constatação, exigiu uma reflexão em torno dos programas do ensino desta disciplina que
culminou com a restruturação. Assim, a abordagem de Educação Musical passa a ser feita de forma
integrada nas diferentes disciplinas do 1º e 2º ciclos e como disciplina no 3º ciclo do Ensino
Primário.
Nestes programas, privilegiam-se, como competências a desenvolver, a iniciação e grafia musical,
o repertório de canções, jogos e exercícios de expressão, incidindo sobre o desenvolvimento
rítmico, a expressão livre de emoções e a linguagem dos sons (executar os sons, reconhecê-los,
localizá-los no espaço) o timbre, a altura (som grave, agudo e médio), a intensidade (sons fortes e
fracos), o andamento (rápido, normal e lento), os instrumentos musicais, a banda rítmica, a
linguagem do corpo, as rodas e danças e os exercícios de ginástica com música e as actividades
criativas.
Para orientar o trabalho dos professores, estabelece-se igualmente um guião com as matérias (vista
geral dos conteudos) organizadas por classe no ciclo, Plano Temático, Sugestões Metodológicas,
Meios Didácticos, Avaliação, Glossário de termos usados em música e Bibliografia consultada.
262
VISÃO GERAL DE CONTEÚDOS DA DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO MUSICAL
UNIDADES
TEMÁTICAS
EDUCAÇÃO
RÍTMICA












EDUCAÇÃO
AUDITIVA




EDUCAÇÃO




6ª CLASSE
CONTEÚDOS
Jogos rítmicos populares
Movimento corporal
Construção de instrumentos de percussão
Ritmos binário e ternário
Pulsação
Andamentos (lento e rápido)
Leitura do ritmo (usando tracinhos
curtos e longos)
Representação gráfica do ritmo (usando
tracinhos curtos e longos)
Figuras de valor rítmico e suas pausas
(semibreve, mínima, semínima e
colcheia)
Compassos simples (binário, ternário e
quaternário)
Representação gráfica do ritmo usando
figuras de valor rítmico
Solfejo rítmico nos compassos simples
(binário, ternário e quaternário)
Timbres naturais (estalos, palmas,
batimento de pés, assobio, batimento de
ferro, vidro, madeira e outros)
Propriedades
do
som
(Duração,
Intensidade, Altura e Timbre)
Representação gráfica do movimento
sonoro
Escalas diatónicas (Dó Maior e Lá
Menor) e seus graus
Noção de intervalo
Noção de acorde
Solfejo melódico
Exercícios de técnica vocal (respiração,
CH







7ª CLASSE
CONTEÚDOS
Compasso composto 6/8;
Ritmo da palavra;
Improvisação rítmica;
Construção de instrumentos musicais;
Elementos de expressão;
Danças moçambicanas;
Solfejo rítmico.
19
aulas
19
aulas
16
CH
19
Aulas






Escalas maiores e menores (até 1 acidente);
Escala pentatónica;
Intervalos maiores e menores;
Acordes maiores e menores (até 1 acidente);
Noção de tonalidade;
Solfejo melódico.

Exercícios de técnica vocal
(respiração,
19
Aulas
16
263
VOCAL
CANTO
NOTAÇÃO
MUSICAL
E












dicção, emissão e articulação)
Canções moçambicanas (a solo e em
grupo)
Audição de cancões selecionadas
Pauta ou pentagrama
Clave de Sol
Notas musicais (Do,Re,Mi,Fa,Sol,La e
Si)
Sinal de repetição (dois pontos)
Compassos simples (binário, ternário e
quaternário)
Forma binária AB
Escala diatónica e seus graus
Noção de intervalo
Noção de acorde
Notação musical Tonic Sol-Fá
Aulas











22
Aulas



Total:
aulas
76
dicção, emissão e articulação);
Canções Moçambicanas;
Canções do Mundo;
Audição de música seleccionada.
Pentagrama e linhas suplementares;
Clave de Sol e de Fá;
Escrita e leitura de notas na pauta;
Figuras de valor rítmico (Semibreve, Mínima,
Semínima, Colcheia e semicolcheia);
Pausas;
Sinais de repetição;
Compassos simples e compostos;
Acidentes musicais (sustenido, bemol e
bequadro);
Tonalidades até 1 acidente (Dó-lá; Sol-mi e
Fá-ré);
Forma binária AB e ternária ABA;
Sistema de Notação Tonic Sol-Fá.
Aulas
22
Aulas
Total:
aulas
76
264
Programa de Educação Musical
6ª Classe
265
UNIDADE
TEMÁTICA
EDUCAÇÃO
RÍTMICA
OBJECTIVO ESPECÍFICO
O aluno deve ser capaz de:
 Praticar exercícios e jogos
rítmicos populares da sua
comunidade;
 Praticar movimento corporal
(dança);
 Construir
instrumentos
tradicionais de percussão;
 Tocar instrumentos tradicionais de
percussão;
 Realizar exercícios rítmicos em
andamentos lentos e rápidos;


EDUCAÇÃO
AUDITIVA
Ler trechos rítmicos
tracinhos curtos e longos
CONTEÚDOS

Jogos rítmicos populares

Movimento corporal

Construção de instrumentos de
percussão;

Ritmos binário e ternário
Pulsação
Andamentos (lento e rápido)
Leitura do ritmo (usando
tracinhos curtos e longos)
Representação gráfica do ritmo
(usando tracinhos curtos e
longos)
Figuras de valor rítmico e suas
pausas (semibreve, mínima,
semínima e colcheia)
Compassos simples (binário,
ternário e quaternário)
Representação gráfica do ritmo
usando figuras de valor rítmico
Solfejo rítmico nos compassos
simples (binário, ternário e
quaternário)
Timbres naturais (estalos,
palmas, batimento de pés,
assobio, batimento de ferro,
vidro, madeira e outros)
Propriedades do som (Duração,
Intensidade, Altura e Timbre)
Representação
gráfica do
movimento sonoro;
Escalas diatónicas (Dó Maior e
Lá Menor) e seus graus
Noção de intervalo

Lê e escreve trechos rítmicos usando
tracinhos curtos e longos;

Lê e escreve trechos rítmicos em
compassos simples usando figuras de
valor rítmico e suas pausas

Solfeja exercícios rítmico em
andamentos rápido e lento nos
compassos simples (binário, ternário
e quaternário)

Distingue os sons da natureza e
suas propriedades (Altura, Duração,
Intensidade e Timbre;

Representação graficamente do
movimento sonoro;

Entoa escalas diatónicas (Dó
Maior e Lá Menor) e seus graus,
intervalos e acordes;




usando
Ler
trechos
rítmicos
em
compassos simples usando figuras
de valor rítmico;

Escrever trechos rítmicos usando
tracinhos curtos.

Escrever trechos rítmicos em
compassos simples usando figuras
de valor rítmico e suas pausas;








Identificar diferentes sons da
natureza;
Identificar a Duração, Altura,
Intensidade e Timbre dos
sons;

Entoar escalas diatónicas (Dó
Maior e Lá Menor) e seus
graus, intervalos e acordes;





COMPETÊNCIAS PARCIAIS
O aluno:
Pratica movimento corporal (dança),
exercícios e jogos rítmicos populares
da sua comunidade;
Constrói e toca instrumentos
tradicionais de percussão;
CH
19 Aulas
19 Aulas
266

EDUCAÇÃO
VOCAL
CANTO
NOTAÇÃO
MUSICAL

E


Ler trechos melódicos usando
figuras de valor rítmico e suas
pausas.


Noção de acorde
Solfejo melódico
Praticar exercícios de técnica
vocal
Interpretar
canções
moçambicanas e de outros
países

Desenhar a pauta, claves,
notas musicais e compassos
simples;



Exercícios de técnica vocal
(respiração, dicção, emissão e
articulação)
Canções moçambicanas (a solo
e em grupo)
Audição
de
cancões
selecionadas
Pauta ou pentagrama
Clave de Sol
Notas musicais (Do, Ré, Mi,
Fá, Sol, La e Si);
Sinal de repetição (dois
pontos)
Forma binária AB








Identificar os compassos
simples binário, ternário e
quaternário
Identificar a escala diatónica
maior;
Identificar os intervalos e
acordes (maiores e menores)
Escrever música usando os
sinais da notação musical
Tonic Sol-Fá


Compassos simples (binário,
ternário e quaternário)
Escala diatónica e seus graus

Noção de intervalo
Noção de acorde

Notação Musical Tonic Sol-Fá
16 Aulas

Interpreta (canta) canções em grupo
e a solo obedecendo as regras e
normas do canto.

Lê trechos rítmicos e melódicos no
Sistema de Notação Musical Padrão;

Escreve
trechos
rítmicos
e
melódicos no Sistema de Notação
Musical Padrão
22 Aulas





Lê trechos melódicos usando
figuras de valor rítmico e suas
pausas.


Desenha escala diatónica e seus
graus;
Classifica intervalos segundo o
número de graus;
Constrói acorde (maiores ou
menores) de três sons;
Lê trechos rítmicos e melódicos no
Sistema de Notação Musical Tonic
Sol-Fá.
Escreve
trechos
rítmicos
e
melódicos no Sistema de Notação
Musical Tonic Sol-Fá.
Total 76
aulas
Total de aulas para o Currículo local: 15 aulas
267
Programa de Educação Musical
7ª Classe
268
UNIDADE
TEMÁTICA
EDUCAÇÃO
RÍTMICA
OBJECTIVO ESPECÍFICO
O aluno deve ser capaz de:
 Identificar o compasso composto
(6/8)
 Realizar a improvisação rítmica
 Identificar a acentuação rítmica
da acentuação silábica em
trechos musicais;
 Construir instrumentos musicais;
 Ler
trechos
rítmicos
em
compassos composto usando
figuras de valor rítmico.


EDUCAÇÃO
AUDITIVA


Interpretar (executar)
moçambicanas
da
comunidade;
danças
sua
Entoar
escalas
diatónicas
maiores e menores até 1
acidente.
Entoar a escala pentatónica;
Interpretar trechos musicais em
diferentes tonalidades.
CONTEÚDOS


Improvisação rítmica

Ritmo da palavra

Construção
musicais
NOTAÇÃO
MUSICAL

E

Praticar o canto colectivo e
individual;
Identificar sinais de intensidade e
de andamento;

Identificar diferentes géneros e
estilos musicais.

Identificar sinais da grafia
musical: pentagrama, claves de
Sol e de Fá, figuras de valor
rítmico, pausas, compassos e
de
instrumentos

Solfejo rítmico

Danças moçambicanas






EDUCAÇÃO
VOCAL
CANTO
Compasso composto 6/8








Escalas maiores e menores até
1 acidente.
Escala pentatónica
Intervalos maiores e menores
Acordes maiores e menores
(até 1 acidente)
Noção de tonalidade;
Solfejo melódico.
Exercícios de técnica vocal
(respiração, dicção, emissão e
articulação)
Elementos de expressão
Canções Moçambicanas
Canções do Mundo
Audição
de
música
seleccionada
Pentagrama
e
linhas
suplementares
Clave de Sol e de Fá
Escrita e leitura de notas na

COMPETÊNCIAS PARCIAIS
O aluno:
Improvisa ritmos em compasso
composto (6/8)

Realiza a acentuação rítmica musical
e a acentuação silábica em canções;

Constrói
musicais;

Interpreta trechos rítmicos em
compasso composto usando figuras
de valor rítmico.

Interpreta
(executa)
danças
moçambicanas da sua comunidade;
Entoa escalas diatónicas maiores e
menores
até
1
acidente
e
pentatónica;

e
toca
19 Aulas
instrumentos

Interpreta canções e trechos musicais
em diferentes tonalidades.

Solfeja trechos melódicos

Interpreta canções em diferentes
estilos
e
géneros
musicais
respeitando os sinais de intensidade
e de andamento de forma colectiva e
individual;

CH
19 Aulas
16 Aulas
Escreve trechos rítmicos e melódicos
usando símbolos e sinais da notação
padrão
269
sinais de repetição


Distinguir o composto
compassos simples);

dos



Identificar as formas musicais
binária e ternária




Ler canções ou trechos musicais
no sistema de Notação Musical
Padrão e de Tonic Sol-Fá;
Escrever canções e trechos
musicais no sistema de Notação
Musical Padrão e de Tonic SolFá.
pauta
Figuras de valor rítmico
(Semibreve,
Mínima,
Semínima,
Colcheia
e
semicolcheia)
Pausas
Sinais de repetição
Compassos
simples
e
compostos
Acidentes musicais (sustenido,
bemol e bequadro)
Tonalidades até 1 acidente (Dólá; Sol-mi e Fá-ré)

Forma binária AB e ternária
ABA

Sistema de Notação Musical
Tonic Sol-Fá
22 Aulas

Lê trechos rítmicos e melódicos
usando símbolos e sinais da notação
musical padrão;

Distingue forma binaria AB da
ternária ABA;

Lê canções e trechos musicais no
sistema de Notação Musical Padrão
e de Tonic Sol-Fá;

Escreve canções e trechos musicais
no sistema de Notação Musical
Padrão e de Tonic Sol-Fá.
Total 76
aulas
Total de aulas para o currículo local: 15 aulas
270
Sugestões Metodológicas do 3º Ciclo
Sugestões Metodológicas para a 6ª e 7ª Classes
As sugestões metodológicas aqui apresentadas referem as unidades temáticas da 6ª e 7ª classes.
Educação Rítmica
A educação rítmica vai proporcionar uma ocasião impar ao professor para introduzir jogos e
danças populares tradicionais das comunidades onde a escola está inserida como mbalelembalele ou katambalele.
Assim, deverá orientar os seus alunos para exercícios rítmicos começando dos fáceis para os
mais complexos, usando instrumentos de percussão, jogos da comunidade nos compassos
binário, ternário e quaternário simples.
Neste nível, o professor deverá privilegiar o apuramento rítmico dos seus alunos através dos
exercícios referidos anteriormente. O professor deve orientar os seus alunos para exercícios
rítmicos mais complexos, usando instrumentos de percussão, jogos e danças populares da sua
comunidade nos compassos binário, ternário e quaternário simples, privilegia o apuramento
rítmico dos seus alunos, tomando como base a improvisação ritmica. No conteúdo referente a
representação gráfica do ritmo, o professor deve recordar aos seus alunos que existe diferentes
maneiras de escrever o ritmo podendo ser através de tracinhos curtos e longo ou usando as
figuras de valor de duração rítmica como semibreve, mínima, semínima, colcheia e outras.
Assim, ao ensinar a escrever o ritmo usando tracinhos é importante que o professor respeite a
proporcionalidade binária dos mesmos, isto é, um tracinho de duas pulsações deve ser igual a
soma de dois tracinhos de uma pulsação.
O professor deve motivar os alunos para a prática de exercícios rítmicos em grupo e
individualmente. Utilização da voz e dos instrumentos, envolvendo todos os conceitos
aprendidos. Antes de qualquer execução ritmica, os alunos devem realizar improvisação ritmica,
usando diversos compassos simples e compostos. Na pronunciação de vocábulos ou frases, os
alunos devem obedecerem as acentuações ritmica e silabica, isto é os acentos tonicos (silábicos)
das palavras, devem coincidirem com as acentuações rítmicas. O professor deverá, ainda,
aproveitar ao máximo possível a interdisciplinaridade para vivenciar conteúdos partilhados com
271
outras disciplinas como educação física, ofícios, ciências sociais, ciências naturais e língua
portuguesa. Por exemplo, com a disciplina da língua portuguesa devera procurar expressões de
difícil pronúncia para realizar os jogos de linguagem para além de capitalizar os conhecimentos
dos alunos no que toca a divisão e acentuação silábica para a aprendizagem do ritmo da palavra,
portanto, capitalizar a coordenação entre o acento silábico da palavra com a acentuação musical
da mesma.
O professor deve motivar as crianças para a percepção dos diversos ritmos, para
desenvolverem a capacidade física bem como a saúde e a qualidade de vida. Deste modo,
deverá propiciar aos alunos a descoberta do seu próprio corpo e de suas possibilidades de
movimento possibilitando o desenvolvimento da criatividade para descoberta do estilo pessoal.
Ao ensinar qualquer jogo, o professor pode dispor a turma em pequenos grupos de 2, 3 ou mais
elementos, conforme a exigência do jogo rítmico, devendo depois escolher uma ou duas
crianças para exemplificar todo ritmo. Em seguida deverá pedir a todos os grupos formados
para repetirem o jogo.
Na construção e execução de instrumentos de percussão, o professor deverá utilizar os materiais
locais começando por explorar devidamente os conhecimentos que os alunos trazem consigo.
Deverá recorrer aos membros da comunidade para construir e ensinar a tocar os instrumentos
musicais tradicionais locais.
Educação Auditiva
É nesta unidade temática que o aluno educa a sua sensibilidade auditiva de modo a saber
distinguir com clareza os diferentes sons da natureza. Deste modo o professor promove a escuta
e incentiva a audição musical activa, recorrendo as canções, instrumentos musicais da
comunidade, explorando as diferentes fontes sonoras, como por exemplo sons de animais e de
objectos imitando os para distinguir as propriedades dos sons da natureza. O professor leva os
alunos a emitir, distinguir, comparar os sons e construir os gráficos da organização dos sons
(sons baixos e altos). O professor deve despertar os alunos para o mundo sonoro em que vivem,
motivando-lhes vivências de carácter explorativo e actividades criadoras através de diversos
jogos.
272
A exploração da voz e do corpo como instrumento de percussão deve ser o ponto de partida e o
aspecto fundamental para o desenvolvimento da expressão musical da criança.
Os timbres corporais mais agradáveis são o bater das palmas, os estalos (cliques) com os dedos,
com a língua, o bater nas pernas com as mãos, o bater com os pés no chão e o assobio.
O professor deve fazer as crianças reproduzirem com a voz e com os timbres corporais, sons
curtos e longos, fortes e fracos, altos e baixos, diferentes vozes de animais e outros ruídos e sons
musicais.
Deve realizar jogos de entoação vocal, jogando com nomes dos próprios alunos, vocábulos,
palavras, etc. Também pode sugerir que entoem canções conhecidas,que versem sobre por
exemplo o ambiente(uso sustentavel dos recursos naturais, como a agua) sobre a saude
reproduttiva (HIV e SIDA, Higiene individual e colectiva), dos com fonemas, com a boca
fechada, etc.
Propriedades do som (duração, intensidade e altura)
Usando as vozes dos animais, sons de máquinas e meios de transporte, o professor pode levar os
seus alunos a vivenciar, diferenciar e distinguir sons curtos e longos, fortes e fracos, agudos
(altos) e graves (baixos). Para além das propostas anteriores, o professor pode também usar sons
de objectos e instrumentos musicais.
Para desenvolver a lateralidade nos alunos, o professor pode emitir sons à sua direita, à sua
esquerda, em cima, em baixo, à frente e atrás, devendo saberem situá-los.
O professor deve promover a audição e escuta musical activa; a exploração das propriedades do
som e dos elementos da música, visando a formação do ouvido com base em exemplos práticos.
É nesta unidade temática que o professor leva os seus alunos a entoarem escalas diatónicas e seus
graus (Dó Maior e Lá Menor) e pentatonica, através de pequenos exercícios melódicos escritos
no quadro. Na entoação das escalas, intervalos e acordes, o professor deve ser o primeiro a
entoar e os alunos a imitá-lo. Deve escrever as notas da escala no quadro, os intervalos e os
acordes usando figuras de valor rítmico.
273
No estudo de trechos musicais de tonalidades até um acidente ((Dó-lá; Sol-mi e Fá-ré) em suas
relativas menores, os alunos antes de tudo, devem ter o dominio neccessário da entoação e
escrita da escala diatonica de Dó maior e sua relativa (La menor). Para tal deve-se usar trechos
simples e curtos e de fácil execução usando figuras de valor ritmico, tais como semibreve,
minima e seminimas, só depois poderá se fazer a transposição para o estudo das outras
tonalidades com um acidente.
Educação Vocal e Canto
Na educação vocal e canto, o professor deve promover o canto colectivo e individual nos seus
alunos, observando as regras elementares da técnica vocal como a colocação da voz, respiração,
pronuncia, dicção e articulação das palavras durante o canto.
Cantar é uma das actividades que os alunos executam com muito gosto, por isso, o professor
deverá promover e estimular a criação de pequenos grupos de canto onde os alunos extravasam a
sua alegria através do canto organizado e metódico. Nesta esteira, paulatinamente deverá
introduzir a leitura e interpretação de canções na notação musical padrão e na Notação Tonic
Sol-Fá. Também é importante que exponha os seus alunos a audição de música variada para
permitir o desenvolvimento do ouvido musical apurado.
No ensino de cancões, o professor deverá lembrar-se que a escolha de cancões exige uma análise
cuidadosa que tome em conta a idade e o interesse dos seus alunos. Por exemplo, importa
lembrar que as crianças com idades entre os oito e os doze anos, têm vozes com uma tessitura
que varia entre Si e Mi. Assim, no treinamento das vozes deverá exercitar inicialmente as notas
médias da voz, as notas fáceis e cómodas, aquelas que a criança possuem e emitem naturalmente.
Antes de qualquer execução do canto, os alunos devem ser levados a praticar os exercicios de
técnica vocal, tais como respiração, dicção, emissão e articulaçao de palavras de modo a
melhorarem as suas vozes.
Naa escuta ou audiçao da música seleccionada, os alunos devem ser levados a distinguir os
generos ou estilos musicais,os diferentes instrumentos de que a música é composta, compassos
etc.
274
Durante o canto o professor deverá chamar a atenção dos alunos para não cantarem com a voz na
garganta mas com vogais abertas e sempre com um sorriso. Achamos ser de capital importância
lembrar ao professor que numa canção à várias vozes é preciso trabalhar colectivamente as vozes
antes de distribuí-las pelos naipes (soprano e contralto).
O professor deve motivar os alunos a cultivar o gosto pela música como factor de
desenvolvimento individual e de integração social. Deve promover o canto colectivo e individual
dos alunos, observando as regras elementares da técnica vocal. Estimular a criação de pequenos
grupos de canto e introduzir a leitura de canções a Notação Musical Padrão e na Notação Tonic
Sol-Fá.
Exemplo de como ensinar uma canção
 Apresentação da canção (por partes ou estrofes e começando pelo coro).
 Exploração rítmica e melódica da canção, ou seja, usar a sua capacidade rítmica
distribuindo linhas rítmicas por diferentes alunos ou grupos.
 Execução da canção em partes.
 Execução global da canção.
As canções deverão ser de carácter educativo, que versem sobre a conservação do meio por
exemplo, não fazer queimadas descontroladas, abate indiscriminado de árvores; sobre saúde:
limpeza da escola, da comunidade. Estas devem ser acompanhadas por instrumentos musicais ou
percussão corporal, executando movimentos de dança.
Notação Musical
É nesta unidade temática onde os alunos aprendem as regras da grafia musical. É aqui aonde
devem desenvolver as habilidades da escrita e leitura musicais no sistema de Notação Padrão e
de Tonic Sol-Fá. Usando exemplos escritos no quadro, o professor deve mostrar claramente
todos os momentos da escrita das claves, figuras de valor rítmicos, pauta musical e observar
como os alunos desenham nos seus cadernos.
275
Os alunos deverão desenvolver competências de escrita de forma a facilitar a leitura e entoação
das notas e figuras de valor ritmico, devem desenhar a pauta musical ou pentagrama, colocando
correctamente a clave as notas nas linhas e espaços da pauta. Durante a aprendizagem da escrita
musical, o professor deverá prestar muita atenção na maneira como os alunos desenham as notas
de forma a corrigir todos os erros para além de prevenir os desvios de escrita que possam ocorrer
no futuro. O professor aprofunda o estudo da escala diatónica natural. Na leitura de trechos
ritmicos e melódicos no sistema de notação musical padrão, para além dos alunos usarem todos
os simbolos musicais adequadamente, devem praticar a execucão ritmica e melódica em
compasssos simples. Os alunos devem usar trechos ritmicos e melódicos usando figuras de valor
ritmico de facil execução tais como semibreve, minima e seminima;
O professor deve introduzir os elementos da grafia musical, sempre acompanhados de exercícios
práticos.Os alunos devem consolidarem a representação gráfica do movimento sonoro e todos os
simbolos da grafia musical ja aprendidos tais acidentes fixos e ocorrentes, notas musicais, pauta,
clave de sol. O professor deve levar seus alunos a distinguir as formas musicais (AB, ABA),
escrever pequenos trechos ritmicos e melódicos nas tonalidades até 1 acidente, (Dó-Lá, Sol-mi,
Fá- ré); compassos 2/4,3/4, 4/ 4, 6/8.
MEIOS DIDÁCTICOS
Os meios didácticos para a 6ª e 7ª classes são:

Manual do professor;

Sala de Educação Musical com quadro apropriado (o ideal);

Instrumentos de percussão e melódicos;

Cadernos pautados para a música (o ideal);
AVALIAÇÃO
A função de avaliar, segundo Ribeiro (1990, p. 337), corresponde a uma análise cuidada das
aprendizagens conseguidas face às aprendizagens planeadas, o que se vai traduzir numa
descrição que informa professores e alunos sobre os objectivos atingidos e aqueles que
levantaram dificuldades”.
276
Na disciplina de Educação Musical, com a avaliação, pretende-se aferir o grau da assimilação
dos conteúdos abordados e fomentar no aluno a capacidade crítica e valorativa sobre o
desenvolvimento das competências requeridas durante o processo de aprendizagem. Assim,
teremos a avaliação formativa durante o dia-a-dia do processo de ensino e aprendizagem e a
sumativa para medir as aprendizagens no final de um período lectivo.
No final de cada avaliação, os professores e seus alunos estarão capacitados para observar os
sucessos e insucessos das aprendizagens e realizar as devidas correcções, em resultado da
retroalimentação recebida.
As principais formas de avaliação consistirão em exercícios práticos (orais, auditivos e
instrumentais incluindo sua construção); exercícios escritos de valoração qualitativa e
quantitativa.
GLOSSÁRIO
Acentuação. Ênfase dada à nota, acorde ou frase musical.
Acidente. Sinal gráfico que indica uma subida ou descida de altura do som da nota afectada. Os
acidentes mais comuns são sustenido, bemol, e bequadro.
Acidente fixo. Quando indicado no começo da pauta junto da clave.
Acidente ocorrente. Quando aparece incidentalmente ao longo do trecho musical.
Acorde. Combinação simultânea de 3 ou mais sons.
Cânone. Forma mais rigorosa de imitação que consiste na repetição de uma melodia mesmo
antes de ela acabar.
Canto a solo. Canto ou improvisação vocal individual.
Clave. Símbolo que se coloca no princípio da pauta para indicar a posição exacta de cada nota.
Compasso. Divisão do tempo em partes iguais. O compasso é indicado no começo de cada peça,
por um quebrado- que indica não só o compasso, mas também a espécie de figuras de que se
compõe. Assim 2/4, 3/4 etc. (leia-se 2 por 4, 3 por 4): o numerador indica quantas figuras entram
no compasso e o denominador a espécie de figuras.
277
Composição. Peça de música considerada como resultado de um acto criativo individual e
deliberado. O termo não se aplica a uma melodia popular, que pode ter adquirido a sua forma
actual através de tradição oral e de adaptações não eruditas, e a uma peça musical que não seja
totalmente original.
Contratempo. Entrada sobre um tempo fraco no compasso. Ver síncopa.
Dinâmica. Graduação de volume na música.
Entoação. Acto de cantar ou tocar afinado.
Escala. Processo gradual de notas ascendentes ou descendentes obedecendo um certo sistema.
Escala diatónica. Procedimento de tons e meios-tons por graus conjuntos.
Escala Pentatónica. Escala de cinco notas muito frequente na música tradicional de muitas
culturas. Pode ser facilmente reproduzida, tocando as cinco notas pretas do teclado do piano,
começando em fá#.
Frase musical. Cada uma das secções em que se divide naturalmente uma obra musical à
semelhança do que se passa na expressão literária.
Grau. Classificação de uma nota em relação à sua posição na escala.
Graus conjuntos. São os graus contíguos ou que se seguem. Ex.: Dó-ré; ré-mi; mi-sol; sol-lá.
Harmonia. Combinação simultânea de sons.
Improvisação. Criação ou execução musical de acordo com a inspiração do momento.
Intervalo. Distância, ou seja, diferença de altura entre duas notas.
Ligadura. Sinal gráfico curvilíneo que indica que um grupo de notas deve ser executado de um
só fôlego, ou seja, determina que um grupo de notas por ele abrangido seja tocado ou cantado
sem interrupção de som entre elas. Emprega-se também para obter a soma de dois valores iguais.
Melodia. Sucessão de notas variáveis em altura, que exprimem a ideia musical.
Modo. Maneira de ordenar as notas de uma escala maior ou menor.
Notação musical. Sistema convencional de escrita fonética ou gráfica da música.
278
Notação Tonic Sol-Fá. Sistema de notação musical que consiste em transpor para qualquer
tonalidade os 7 monossílabos da escala natural.
Assim as notas pronunciam-se Dó, Ré, Mí, Fá, Sol, Lá. Ti.
Pausa. Silêncio musical.
Pauta. O mesmo que pentagrama.
Pentagrama. Conjunto de 5 linhas paralelas e 4 espaços onde se escrevem as notas musicais.
Polirritmia. Ocorrência simultânea e sistemática de diversos ritmos.
Quadratura. Princípio que estabelece a simetria da frase musical pela divisão desta em partes
iguais.
Ritmo. Distribuição das notas no tempo e sua acentuação.
Sinal de repetição. Sinal gráfico que indica a necessidade de repetir um determinado trecho ou
frase musical.
Síncopa. Processo utilizado pelos compositores para variar a colocação das acentuações rítmicas,
bem como para evitar um efeito de excessiva regularidade rítmica. Esta última é conseguida,
acentuando um tempo fraco em vez de um tempo forte.
Solfejo. Termo utilizado para a leitura musical geralmente à primeira vista, usando os sinais das
notas.
Timbre. Cor do som; aquilo que distingue entre si a sonoridade dos vários instrumentos ou
vozes.
Tonalidade. Observância de uma única escala tónica como base de uma composição.
279
Bibliografia
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pour la musique. Neuchâtel (Suisse): Editions de la Baconnière SA.
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Landis, B., & Carder, P. (1972). The Eclectic Curriculum in American Music Education:
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Seattle, Washington. (An article prepared for inclusion in the High School Music Program,
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280
Manhiça, S. J. (1989). “Music of Mozambique: General Background, Instruments,
Ensembles and Styles.” Seattle, WA: University of Washington School of Music (Research
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McAllester, D. P. (1979). “The Astonished Ethno-Muse,” Ethnomusicology, 23(2): 179-89.
Merriam, A. P. (1980). “The Use of Music as a Technique of Reconstructing Culture History
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Merriam, A. P. (1957). “African Music.” In Continuity and Change in African Cultures, W.
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Nketia, J. H. K. (1972). The Music of Africa. New York and London: W.W. Norton and
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Puopolo, V. (1976). Music Fundamentals. New York: Schirmer Books (A Division of
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Saylor, J. G., & William, A. A. (1974). Planning Curriculum for Schools. New York: Holt,
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Soares, P. (Coordenador) (1980). Música Tradicional em Moçambique. Maputo: Gabinete de
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Development. Paris: World Commission on Culture and Development.
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in the Americas: Proceedings of the 29th International Congress of Americanists, Sol Tax,
ed., Vol. 2, pp. 207-18. Chicago: University of Chicago Press.
281
Programa Educação Visual e Ofícios
3º Ciclo
282
Introdução
O ensino da disciplina de Educação Visual e Ofícios é importante pela necessidade natural
que a criança tem de se comunicar através da Imagem, explorando nos diversos meios de
expressão gráfica, procurando aprofundar as suas ideias, partindo de temas ou problemas
de seu interesse para assim desenvolver as capacidades cognitivas no aprender fazendo.
É de grande importância os conhecimentos adquiridos pela experiência, assim diz
Rousseau: "a criança aprende mais numa hora do trabalho manual do que num dia de
ensino verbal.”
A linguagem plástica da criança revela a sua expressão afectiva. Assim, como na
comunicação verbal, a comunicação através da imagem acompanha um processo mental
que percorre todas as etapas do desenvolvimento da criança. Por isso, é importante que o
professor respeite o que é natural nela, algumas vezes apenas como um observador
passivo .
Um dos primeiros desenhos solicitados deve ser a representação da Família, que servirá de
Avaliação Diagnóstica, o que permitirá ao professor um melhor relacionamento com o
aluno.
Um objectivo primordial da disciplina de Educação Visual e Ofícios, é dar a conhecer
materiais tão distintos como o barro, o papel, o lápis, a tinta, o téxtil, a madeira e o metal,
cabendo, contudo, a cada professor adaptá-lo à realidade da escola e do meio sócio-cultural
envolvente. Assim sendo, o professor deverá aprofundar e ampliar aquelas unidades
temáticas para as quais tem mais meios, e abreviar aquelas que, por dificuldades várias, se
tornam mais difíceis de desenvolver.
Só com uma exploração integrada e pluridisciplinar das matérias ensinadas na escola, é
possível levar a bom termo o processo de ensino-aprendizagem. É, por isso, fundamental
que se planifiquem no calendário escolar, as acções concretas a realizar, com um destaque
especial para a ligação entre a comunidade escolar e o meio físico, social e cultural que a
rodeia.
283
Assim, o presente programa apresenta directrizes e sugestões suficientes para o professor
se orientar e estar apto a motivar, encorajar e a fazer executar experiências plásticas
capazes de melhorar e orientar a sensibilidade estética e a vida afectiva dos alunos.
Conhecer, experimentar, descobrir, criar e trabalhar com diferentes materiais e técnicas,
são, finalmente, os objectivos gerais desta disciplina, que deverá ter como finalidade última,
a melhoria da qualidade de vida de cada um de nós e da sociedade em geral.
O programa apresenta, em sequência, a seguinte estrutura: introdução, avaliação, mapa
temático e sugestões metodológicas. Estamos conscientes que a nossa função não é a de
formar artistas. Formamos o aluno, visando futuros adultos com personalidade, todos com
equilíbrio mental e sensibilidade estética.
Avaliação
Avaliar é observar, analisar e formar uma opinião sobre o valor de um trabalho. É entender
a linguagem gráfica infantil apenas como comunicação e até utilizá-la nos aspectos da
terapia através da arte.
Para avaliar um trabalho na disciplina de Educação Visual e Ofícios, o professor deve
necessariamente conhecer as etapas do desenvolvimento gráfico infantil, para que possa
intervir sem quebrar o seu progresso.
A avaliação dos resultados obtidos no processo de ensino/aprendizagem da disciplina de
Educação Visual e Ofícios deverá realizar-se segundo os parâmetros que, seguidamente, se
apresentam:

Criatividade;

Domínio das técnica;

Utilização variada dos materiais;

Organização mental e do espaço;

Valores e atitude.
284
As técnicas utilizadas no desenvolvimento das unidades temáticas, deverão ser avaliadas
em dois parâmetros: por um lado, registar o grau de domínio técnico e de materiais que o
aluno adquiriu; por outro lado avaliar se ele aplica criativamente e expressivamente essa
mesma técnica na resolução dos problemas inerentes ao trabalho.
O conhecimento teórico em forma de respostas verbais (orais e escritas) não deve
ultrapassar os 30% da cotação total da prova e, os restantes 70% constituirão o trabalho
prático.
Finalmente, os valores e atitudes, devem medir-se pelo grau de autonomia individual
adquirida, pela organização posta no trabalho, pelo cuidado com a higiene e segurança no
trabalho, pela contribuição dada a trabalhos em grupo, e pela sua capacidade de
intervenção na melhoria de condições de vida no seu meio envolvente.
Uma criança, antes de adquirir conceitos e abstracção, forma percepções daquilo que vê e
sente, através da percepção e da sensação. Por isso, é importante sublinhar que, estando os
alunos no 3º ciclo, na faixa etária dos 12 aos 15 anos, que é um período das operações
formais, a avaliação deve ser multiforme e quantitativa. Os alunos devem fazer a
autoavaliação do resultado dos seus trabalhos, muito embora não atribuam notas
escolares. O professor da disciplina é o elemento chave para valorizar e classificar os
trabalhos dos alunos. Para certos trabalhos outros professores podem analisar, valorizar e
classificar, juntamente com o professor da disciplina, os trabalhos dos alunos.
285
VISÃO GERAL DOS CONTEÚDOS DA DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO VISUAL E OFICIOS DO 3º CICLO
UNIDADE
TEMÁTICA
DESENHO
PINTURA
IMPRESSÃO
ESTAMPAGEM
RECORTE
COLAGEM
PICOTAGEM
COLAGEM












MODELAGEM E
MOLDAGEM






5ª CLASSE
CONTEÚDOS DA 6ª CLASSE
Desenho livre
Desenho de observação
Desenho com tema dado
Ilustrações
Circulo cromatico
Técnicas de pintura
Painéis colectivos
Postais
Técnicas de Impressão e estampagem
Técnicas de:
 Recorte
 Picotagem
 Colagem
 Dobragem
Origem e propriedade de materiais modeláveis
Instrumentos usados na modelagem e
moldagem
Técnicas de Modelagem
Reprodução em série (moldagem)
Técnicas de queima tradicional
Técnicas de transformação de papel
Técnica de decoração e acabamento
Maquetes
6ª CLASSE
CONTEÚDOS
CH
10
aulas
8
aulas
6
aulas










Desenho livre
Desenho de observação
Desenho com tema dado
Ilustrações
Circulo cromatico
Técnicas de pintura
Painéis colectivos
Postais
Técnicas de Impressão e estampagem
Técnicas de:
 Recorte
 Picotagem
 Colagem
 Dobragem
 Instrumentos usados na modelagem e
moldagem:
 Construcao de teques e moldes;
 Técnicas de Modelagem
 Técnicas de Moldagem
 Reprodução em Série (moldagem)
 Técnicas de queima tradicional
 Técnicas de transformação de papel
 Técnica de decoração e acabamento
 Maquetes
CH
10
aulas
8
aulas
6
aulas
286




DESENHO
GEOMÉTRICO






TÊXTEIS
CARTAZ E
BANDA
DESENHADA
CONSTRUÇÕES
CULINÁRIA
Total
Formato de papel: A5, A4 e A3
Graduações do lápis: H1, HB e B1.
Rectas paralelas e perpendiculares
Divisão do segmento de recta em partes pares ou
impares
Ângulos:
medição de ângulos
transporte de âgulos
adição e subtracção de ângulos
Polígonos: triângulo, quadrado, hexágono e
octógono
Relação entre as formas geométricas e sua
aplicação na vida prática
 Concordâncias
 Decoração e acabamento
 Tipos de materiais: papel, tecido, fibras
naturais e artificiais
 Tipos de teares
 Técnicas de transformação de materiais têxteis
 Remendos (patchwork)
 Pontos de costura



8
aulas
6
aulas
 Tipos de cartaz:
 Elementos do Cartaz:
 Postais, logotipos e convites
 Elementos da Banda Desenhada
 Técnicas de transformação de metais e
madeira
 Recuperação de objectos de madeira
 Recolha de receitas
 Utensílios para medição de ingredientes
 Confecção de alimentos
4
aulas
8
60
aulas



Ângulos: adição, subtracção, divisão e
multiplicação
Concordâncias
Polígonos inscritos em circunferência
- Pentágono e heptágono
Planificação de sólidos geométricos
- Cubo, paralelepípedo, cone e cilindro
Composições
Maquetes
 Produção de teares: cartão e quadro
 Tipos de materiais têxteis: papel, tecido,
fibras naturais e artificiais
 Técnicas de transformação de materiais
têxteis
 Remendos (patchwork)
 Pontos de costura
 Tipos de cartaz:
 Elementos do Cartaz:
 Postais, logotipos e convites
 Elementos da Banda Desenhada
 Técnicas de transformação de metais e
madeira
 Recuperação de objectos de madeira
 Recolha de receitas
 Utensílios para medição de ingredientes
 Confecção de alimentos
8
aulas
6
aulas
10
aulas
4
aulas
8
aulas
60
aulas
287
Programa de Educação Visual e Ofícios
6ª Classe
288
UNIDADE
TEMÁTICA
DESENHO
PINTURA
OBJECTIVO ESPECÍFICO
O aluno deve ser capaz de:
 Usar a imagem para
comunicar;
 Registar o que ve;
 Ilustrar conteudos de
outras areas
disciplinares;
 Fazer postais sobre datas
comemorativas e festivas;
 Aplicar as tecnicas de
pintura;
 Fazer o circulo cromatico;
 Fazer paineis colectivos.
CONTEÚDOS

Desenho livre

Desenho de observação sobre os
temas:
- natureza
- recinto escolar

Desenho com tema dado:
- Direitos da criança
- HIV e SIDA
- Direitos humanos
- Prevenção contra minas
- Outros temas


Postais
Ilustrações

Círculo cromático

Técnicas de pintura: lápis de cor,
lápis de cera, guaches, aguarelas,
tintas artesanais, etc.

Painéis colectivos
COMPETÊNCIAS PARCIAIS
O aluno:
Usa a imagem para
comunicar atraves de
desenhos livres, à vista e
ilustracao de temas das
diferentes áreas
disciplinares;
CH
12
aulas
289
UNIDADE
TEMÁTICA
IMPRESSÃO
ESTAMPAGEM
RECORTE
PICOTAGEM
DOBRAGEM
COLAGEM
OBJECTIVO ESPECÍFICO
O aluno deve ser capaz de:
 Utilizar as diferentes
técnicas de impressão;
 Decalcar elementos naturais
e artificiais;
 Recortar, picotar, dobrar e
colar, varios materiais
naturais e artificiais,
 Agrupar diferentes
elementos para criar
composições;
 Usar materiais de
desperdicio.
CONTEÚDOS
COMPETÊNCIAS PARCIAIS
O aluno:
CH
 Técnicas de Impressão e
estampagem: Carimbo,
impressão com dedos,
impressão com vegetais
trabalhados, impressão digital,
monotipias
 Técnicas de:
- Recorte
- Picotagem
- Colagem
- Dobragem:
o Copos
o Barcos
o Chapéus
o Aves
o Aviões
o Vira-Ventos
o Papagaios de papel,
etc.
Faz composições colando diferentes
materiais e utilizando as técnicas de
impressão e estampagem;
10 aulas
290
UNIDADE
TEMÁTICA
MODELAGEM E
MOLDAGEM
OBJECTIVO ESPECÍFICO
O aluno deve ser capaz de:
 Conhecer a origem e
propriedade dos materiais
modeláveis;
 Distinguir os processos de
modelagem e moldagem
artesanal do industrial;
 Utilizar as técnicas de queima
tradicional;
 Executar Técnica de
decoração e acabamento;
 Fazer maquetes usando
elementos
modelados/moldados e
outros, sobre o meio que o
rodeia;
CONTEÚDOS






Origem e propriedade de materiais
modeláveis: (barro, gesso,
plasticina, pasta de papel, massas
doces/salgadas...)
Instrumentos usados na
modelagem e moldagem:
- teques de madeira e metal
(modelagem)
- moldes (moldagem)
Técnicas de Modelagem:
2 bola, rolo, placa e roda de oleiro
Técnicas de Moldagem:
- simples
- completa
Reprodução em série (moldagem)
Técnicas de queima tradicional
COMPETÊNCIAS PARCIAIS
O aluno:

Faz peças utilitárias,
decorativas e maquetes
usando elementos
modelados/moldados e
outros.
CH
8
aulas
 Técnicas de transformação de papel
(pasta de papel: máscara, fantoches,
globo terrestre, colares, etc.)
 Técnica de decoração e acabamento:
- Polimento
- Incisões e gravações
- Incrustações
- Coloração
Maquetes
291
UNIDADE
TEMÁTICA
OBJECTIVO ESPECÍFICO
O aluno deve ser capaz de:
 Distinguir os diferentes formatos
de papel;
 Fazer operações de ângulos;
 Fazer concordâncias;
 Desenhar polígonos inscritos em
circunferencia;
 Relacionar as formas geométricas
e sua aplicação na vida prática;
DESENHO
GEOMÉTRICO
 Fazer o tratamento da
composição utilizando várias
texturas e cores;
CONTEÚDOS




COMPETÊNCIAS PARCIAIS
O aluno:
CH
 Faz composiçoes geométricas
utilizando as construções
aprendidas.
10
aulas
as formas com objectos da natureza
Formato de papel: A5, A4 e A3
Graduações do lápis
Rectas:
- paralelas
- perpendiculares
 Divisão do segmento de recta: em
partes pares ou impares através do
método das perpendiculares e do
método geral
 Ângulos:
- medição de ângulos
- transporte de âgulos
- adição e subtracção de ângulos
 Polígonos: triângulo, quadrado,
hexágono e octógono
 Relação entre as formas geométricas
e sua aplicação na vida prática
 Concordâncias:
- arcos com arcos(espiral)
- arcos com rectas
 Decoração e acabamento
292
UNIDADE
TEMÁTICA
OBJECTIVO ESPECÍFICO
O aluno deve ser capaz de:
 Conhecer os diferentes tipos de
materiais têxteis;
 Conhecer os diferentes tipos de
teares;
 Produzir teares em cartão;
 Executar pontos de costura;
CONTEÚDOS
COMPETÊNCIAS PARCIAIS
O aluno:
CH
 Faz trabalhos de tecelagem e
remendos (patchwork), com
funções utilitárias ou decorativas.
6
aulas
 Tipos de materiais: papel,
tecido, fibras naturais e
artificiais
 Tipos de teares:
- alto-liço
- baixo- liço
- de quadro
- mecânico industrial, etc.

TÊXTEIS
Técnicas de transformação de
materiais têxteis

Remendos (patchwork)

Pontos de costura:
- ponto de alinhavo
- ponto de remate
- ponto de máquina
- baínhas
- colocação de botões e
elástico
293
UNIDADE
TEMÁTICA
CARTAZ E
BANDA
DESENHADA
OBJECTIVO ESPECÍFICO
O aluno deve ser capaz de:
 Distingue os diferentes tipos de
cartaz;
 Conhecer os elementos do cartaz e
da banda desenhada;

 Elaborar cartazes e banda
desenhada que abordem temas de
outras areas disciplinares;
 Relacionar o cartaz com outras
formas de comunicacao visual.
CONTEÚDOS
COMPETÊNCIAS PARCIAIS
O aluno:
CH
 Tipos de cartaz
- político
- cultural
- social
- comercial
 Elementos do Cartaz
- imagem
- texto/letras
- cor
- forma/tamanho
Postais, logotipos e convites
 Produz cartazes e banda desenhada
sobre diversos temas.
12
aulas
 Elementos da Banda
Desenhada
- prancha
- tira
- vinheta
- legenda
- cartucho
- balões
- apêndice
- onomatopeias
294
UNIDADE
TEMÁTICA
CONSTRUÇÕES
OBJECTIVO ESPECÍFICO
O aluno deve ser capaz de:
 Conhecer as técnicas de
transformação de metais e
madeira;
 Recuperar objectos de
madeira;

CULINÁRIA


Interpretar as instruções das
receitas;
Medir produtos;
Participa na confeccao de
pratos da sua dieta alimentar.
COMPETÊNCIAS
PARCIAIS
O aluno:
CONTEÚDOS
CH
 Técnicas de transformação de
metais e madeira
 Recuperação de objectos de
madeira (lixar, encerar e aplainar)
 Recolha de receitas
 Utensílios para medição de
ingredientes: balança, copo
graduado e outros
 Confecção de alimentos
 Constrói objectos lúdicos e
utilitários com desperdícios
de metais e madeira;

Participa na confeccao de
pratos da sua dieta
alimentar e das receitas
recolhidas.
4
aulas
10
aulas
Total de aulas para o currículo local: 15 aulas
295
Programa de Educação Visual e Ofícios
7ª Classe
296
UNIDADE
TEMÁTICA
DESENHO
PINTURA
OBJECTIVO ESPECÍFICO
O aluno deve ser capaz de:
 Usar a imagem para
comunicar;
 Registar o que ve;
 Ilustrar conteudos de outras
areas disciplinares;
 Fazer postais sobre datas
comemorativas e festivas;
 Aplicar as tecnicas de
pintura;
 Fazer o circulo cromatico;
 Fazer paineis colectivos,
CONTEÚDOS


Desenho livre
Desenho de observação sobre os
temas:
- natureza
- recinto escolar

Desenho com tema dado:
- Direitos da criança
- HIV e SIDA
- Direitos humanos
- Prevenção contra minas
- Outros temas
Postais
Ilustrações
Círculo cromático
Técnicas de pintura: lápis de cor,
lápis de cera, guaches, aguarelas,
tintas artesanais, etc.
Painéis colectivos





COMPETÊNCIAS PARCIAIS
O aluno:
Usa a imagem para comunicar
atraves de desenhos livres, à
vista e ilustracao de temas das
diferentes áreas disciplinares;
CH
12
aulas
297
UNIDADE
TEMÁTICA
IMPRESSÃO
ESTAMPAGEM
RECORTE
PICOTAGEM
DOBRAGEM
COLAGEM
OBJECTIVO ESPECÍFICO
O aluno deve ser capaz de:
 Utilizar as diferentes técnicas de
impressão;
 Decalcar elementos naturais e
artificiais;
 Fazer xilogravuras;
 Recortar, picotar, dobrar e colar,
varios materiais naturais e
artificiais,
 Agrupar diferentes elementos para
criar composições;
 Usar materiais de desperdicio;
CONTEÚDOS
 Técnicas de Impressão e
estampagem: Carimbo, impressão
com dedos, impressão com vegetais
trabalhados, impressão digital,
monotipias
 Xilogravuras
 Técnicas de:
- recorte
- picotagem
- colagem
- Dobragem:
o Copos
o Barcos
o Chapéus
o Aves
o Aviões
o Vira-Ventos
o Papagaios de papel, etc.
COMPETÊNCIAS PARCIAIS
O aluno:
 . Faz composições colando
diferentes materiais e
utilizando as técnicas de
impressão e estampagem;
CH
10 aulas
298
UNIDADE
TEMÁTICA
OBJECTIVO ESPECÍFICO
O aluno deve ser capaz de:





MODELAGEM
E MOLDAGEM
Construir teques e moldes;
Usa as técnicas de modelagem
da bola, rolo, placa e roda de
oleiro;
Faz moldagens com os moldes
criados e outros;
Utiliza a pasta de papel na
construcao de objectos ludicos
e decorativos;
Utiliza as tecnicas de decoracao
e acabamento das pecas.
CONTEÚDOS



COMPETÊNCIAS PARCIAIS
O aluno:
CH
 Faz peças utilitárias, decorativas
e maquetes usando elementos
modelados/moldados e outros.
8
aulas
Instrumentos usados na
modelagem e moldagem:
- teques de madeira e metal
(modelagem)
- moldes (moldagem)
Construcao de teques e moldes;
Técnicas de Modelagem:
- bola, rolo, placa e roda de oleiro
 Técnicas de Moldagem:
- simples
- completa
 Reprodução em Série (moldagem)
 Técnicas de queima tradicional
 Técnicas de transformação de papel
(pasta de papel: máscara,
fantoches, globo terrestre, colares,
etc.)
 Técnica de decoração e
acabamento:
- polimento
- incisões e gravações
- incrustações
- coloração
 Maquetes
299
UNIDADE
TEMÁTICA
DESENHO
GEOMÉTRICO
OBJECTIVO ESPECÍFICO
O aluno deve ser capaz de:
 Faz operacoes de angulos:
adição, subtracção, divisão e
multiplicação;
 Concordâncias de arcos
(espiral) e arcos com rectas;
 Desenhar polígonos inscritos
em circunferencia;
 Planifica sólidos geométricos,
cubo, paralelepípedo, cone e
cilindro;
 Faz maquetes com os solidos
planificados;
 Fazer o tratamento da
composição utilizando várias
texturas e cores;
CONTEÚDOS
COMPETÊNCIAS PARCIAIS
O aluno:
CH

Ângulos: adição, subtracção,
divisão e multiplicação
 Concordâncias
- De arcos (espiral)
- De arcos com rectas




Polígonos inscritos em
circunferência
o Pentágono e heptágono
Planificação de sólidos
geométricos
- Cubo, paralelepípedo,
cone e cilindro
Composições
Maquetes
Faz maquetes e composiçoes
geométricas utilizando as
construções aprendidas.
10
aulas
300
UNIDADE
TEMÁTICA
OBJECTIVO ESPECÍFICO
O aluno deve ser capaz de:
 Produzir teares em cartão e de
quadro;
 Executar tapetes e quadros em
tecelagem com diferentes
materiais têxteis;
 Executar pontos de costura;
 Confeccionar pecas de vestuario
para criancas.
CONTEÚDOS
CH
 Produção de teares: cartão e
quadro
 Tipos de materiais têxteis:
papel, tecido, fibras naturais e
artificiais
 Técnicas de transformação de
materiais têxteis
 Remendos (patchwork)

TÊXTEIS
COMPETÊNCIAS PARCIAIS
O aluno:
Pontos de costura:
- ponto de alinhavo
- ponto de remate
- ponto de máquina
- baínhas
- Colocação de botões e
elástico
- Confecção de vestuário:
para crianças (saias e
calções com elástico na
cintura, blusas e vestidos
inteiros)
Faz trabalhos de tecelagem e
remendos (patchwork), com
funções utilitárias ou decorativas.
6
aulas
301
UNIDADE
TEMÁTICA
OBJECTIVO ESPECÍFICO
O aluno deve ser capaz de:
 Distinguir os diferentes tipos de
cartaz;
 Conhecer os elementos do cartaz
e da banda desenhada;
 Elaborar cartazes e banda
desenhada que abordem temas de
outras areas disciplinares;
 Relacionar o cartaz com outras
formas de comunicacao visual.
CARTAZ E
BANDA
DESENHADA
CONTEÚDOS
COMPETÊNCIAS PARCIAIS
O aluno:
CH
 Tipos de cartaz:
- político
- cultural
- social
- comercial


Elementos do Cartaz:
- imagem
- texto/letras
- cor
- forma/tamanho
Postais, logotipos e convites
Produz cartazes e banda
desenhada sobre diversos temas.
12
aulas
 Elementos da Banda
Desenhada:
- prancha
- tira
- vinheta
- legenda
- cartucho
- balões
- apêndice
- onomatopeias
- (revisão)
- Cartazes
302
UNIDADE
TEMÁTICA
OBJECTIVO ESPECÍFICO
O aluno deve ser capaz de:
 Conhecer as técnicas de
transformação de metais e
madeira;
 Recuperar objectos de madeira.
 Técnicas de transformação de
metais e madeira:
- Processos de fundição
- Repuxagem
CONSTRUÇÕES
 Recuperação de objectos de
madeira (lixar, encerar e
aplainar)

CULINÁRIA


Interpretar as instruções das
receitas;
Medir produtos;
Participa na confeccao de
pratos da sua dieta alimentar e
das receitas recolhidas.
COMPETÊNCIAS PARCIAIS
O aluno:
CONTEÚDOS
 Recolha de receitas
 Utensílios para medição de
ingredientes: balança e copo
graduado e outros
 Confecção de alimentos
 Constrói objectos lúdicos e
utilitários com desperdícios de
metais e madeira;

Confecciona pratos da sua dieta
alimentar e das receitas
recolhidas.
CH
4
aulas
10
aulas
Total de aulas para o currículo local: 15 aulas
303
Sugestões Metodológicas
Um bom professor é na realidade aquele que sabe preencher o papel de catalisador, de
confidente, e que sabe ajudar os seus alunos a vencer os obstáculos e a conservar o
entusiasmo da iniciativa. Portanto, não é necessário ser artista especializado para orientar as
actividades plásticas das crianças.
Os conteúdos propostos na disciplina de Educação Visual e Ofícios devem ser tratados, como
um
todo.
O
resultado
de
um
trabalho
pode
conjugar
vários
conhecimentos
(interdisciplinaridade), habilidades, exploração de várias técnicas, meios e materiais. O 3º
ciclo caracteriza-se por uma etapa em que o aluno aperfeiçoou as habilidades e consolidou os
conhecimentos adquiridos nas classes anteriores e, no final, deve notar-se que este atingiu a
destreza manual e motricidade fina desejáveis nesta etapa. Lembremos que, neste ciclo, deve
apresentar-se os trabalhos em tamanho natural não em miniatura como era frequente nas
primeiras classes.
A base de trabalho mais adequada ao processo de ensino e aprendizagem, deve apoiar-se
numa prospecção do meio, com unidades de trabalho centradas em assuntos e problemas do
quotidiano escolar e da comunidade envolvente.
Depois de definida a situação-problema, desenvolver-se-ão um conjunto de actividades
conducentes à sua resolução. Uma boa investigação é imprescindível na procura de soluções
alternativas para a execução de um projecto. O mesmo problema pode ser tratado de diversos
modos por vários grupos ou turmas do mesmo professor. Esta prática conduz a uma visão
mais profunda da situação e uma solução mais rica para o problema.
É de todo conveniente que, no fim de cada trabalho, se avaliem colectivamente os trabalhos,
procurando saber-se em que medida estas cumprem as expectativas e quais as dificuldades
sentidas no percurso do processo de trabalho. Os resultados deverão ser avaliados
criticamente pela turma, por forma a saber-se em que medida se atingiram as competências
propostas. O professor é o elemento chave para classificar o trabalho dos seus alunos mas,
para certos casos, os outros professores podem analisar, valorizar e classificar, juntamente
com os alunos os seus trabalhos.
Ao iniciar um trabalho, há que pesquisar, recolher dados e informações. Para o conseguir
pode usar-se várias estratégias, por exemplo, visitas de estudo, se queremos fazer peças em
barro podemos começar por visitar um oleiro.
304
Outra estratégica possível é convidar um artífice ou especialista, para ir à classe fazer ou falar
fazer sobre a sua arte. Nesta fase, os alunos podem fazer entrevistas – na interacção com a
língua portuguesa – fazer registos gráficos, tirar fotografias, fazer gravações. Todas estas
estratégicas são possíveis.
A organização do espaço de trabalho é muito importante na aula de Educação Visual e
Ofícios. Para se realizar uma boa aula, não é imprescindível que haja sala, mesas ou cadeiras.
Num espaço informal ao ar livre, debaixo de uma arvore, num pátio, também se pode
realizar uma aula exemplar.
Admitimos não ser fácil nem sempre possível, proporcionar à criança o uso da cor, mas
acredita-se que, se os alunos não trabalharem com as cores, diminui ou impede mesmo o
encontro convicto e total com aquilo que se procura concretizar.
Lembramos que as cores recortadas de revistas, tintas artesanais feitas a base de pigmentos
naturais, por exemplo, podem ser um meio de trabalho gratuito e de fácil acesso.
A realização de exposições dos trabalhos dos alunos na sala de aula ou mesmo envolvendo a
escola, nas datas comemorativas ou festivas é um momento importante para a criança porque
ela se sente encorajada a progredir vendo o seu esforço compensado.
Apelamos, para que sejam cumpridas as regras de higiene e segurança no trabalho. As
ferramentas utilizadas no desenvolvimento das técnicas necessitam de ser manejadas com
destreza e cuidado para se evitar acidentes.
Desenho-Pintura
A fonte de inspiração dos desenhos e pinturas deve estar no próprio mundo das crianças,
naquilo que lhes causa alegria, gosto, ou as faz sonhar saudavelmente. Pode ser motivação:
uma história, a lembrança de uma ocorrência, o aspecto de um trabalho ou de um lugar, a
representação de uma coisa desejada e, naturalmente, os assuntos de várias matérias
estudadas na escola.
Os desenhos que se propõe em desenho de observação, refere-se a registos da natureza com
folhas, frutos, hortas, montanhas e a registos de jardins ou parte deles, sala de aulas, cantina
escolar, etc. Deve tomar-se a devida atenção para aproveitar esta unidade na abordagem de
temas transversais como: direitos humanos, direitos da criança, HIV E SIDA, prevenção
305
contra minas, prevenção contra doenças, etc…, bem como a elaboração de postais nas datas
comemorativas e festivas.
Os painéis colectivos são um momento desafiador para o aluno na medida que este compete
com os outros no seu saber e habilidades.
Neste género de trabalho em grupos desenvolve-se a competência de viver juntos e com os
outros, sabendo ouvir e respeitar a opinião dos restantes componentes.
Impressão, Estampagem, Recorte, Picotagem, Dobragem e Colagem
Aos carimbos propostos no programa podem juntar-se os carimbos de sabão e de rolha
ou de outros materiais que o aluno pode descobrir como alternativos a estes. Nas
composições pode usar-se materiais como: tecido, papel, elementos naturais, artificiais,
de desperdício e outros. As dobragens podem ser de barcos, chapéus, aves, aviões, viraventos, papagaios e outros que os alunos podem conhecer e para isso basta que o
professor solicite aos alunos e vai surpreender-se com dobragens que os alunos
aprendem em casa e podem ensinar aos colegas (princípio do construtivismo).
Modelagem/Moldagem
Para além dos materiais para modelar e moldar, apresentados no programa, pode-se
explorar outros que sejam prioritários na região, assegurando assim a abordagem do
Currículo Local. O importante é desenvolver as técnicas que concorram para atingir as
competências propostas. Os moldes que o aluno irá construir são simples, aproveitando
sempre os materiais de desperdício sintéticos, madeira ou metal. Na construção de
peças decorativas pode
juntar-se as esculturas e objectos de adorno. A cozedura
artesanal das peças modeladas e moldadas, constitui um processo simples e pode
realizar-se nas escolas do meio urbano ou rural. Propõe-se que se construa os teques
com desperdíos de madeira ou metal, ferramentas simples que o aluno pode fazer. No
acabamento das peças pode utilizar-se elementos naturais, como: pedrinhas, sementes
pedaços de vidro colorido e uma infinidade de materiais que o aluno irá descobrir. As
maquetes podem realizar-se individualmente ou em grupos de alunos. A construção de
fornos com material local presta-se, não apenas às escolas rurais, mas também às
urbanas. A utilização de fornos eléctricos poderá ser uma das alternativas para as
escolas que possuam mais meios.
306
Desenho Geométrico
Os alunos costumam ter a tendência de se servirem dos instrumentos de desenho geométrico
para “melhorar “ um desenho expressivo. Esta prática deve ser corrigida, fazendo-os
compreender a diferença entre as duas maneiras de representar: a expressiva livre e o desenho
técnico rigoroso.
Uma composição caracteriza-se pela correcta, equilibrada e harmoniosa distribuição dos seus
elementos em relação à área de trabalho (suporte onde se vai desenvolver a composição).
Conjugar as construções geométricas de tal forma que confira à composição um aspecto
estético e belo, é o objectivo principal deste exercício.
Nesta fase, o aluno terá a possiblidade de manusear os diversos materiais e meios
geométricos conferindo-lhe maior destreza manual e motricidade fina.
Têxteis
Podem existir outros materiais têxteis que não foram enumerados, mas que poderão ser
priorizados no trabalho. Aos pontos de tafetá e macramé, também poderão ser acrescentados
outros que se identifiquem com a região onde a escola está inserida. Existe uma infinidade de
fibras que se pode usar, passando por papel, tecido, etc, com especial enfoque para as fibras
sintéticas de desperdício. Sugere-se que se confeccione vestuário para bonecas, na 6ª classe e
para a 7ª classe peças simples de vestuário, em tamanho natural e vestuário para o grupo
teatral da escola, por exemplo.
Moçambique é rico em fibras naturais, sendo a tecelagem uma das formas mais comuns de
Arte, por isso deve explorar-se as técnicas predominantes na região.
Cartaz e Banda Desenhada
O aluno, nesta unidade, irá criar diferentes tipos de cartazes. Os temas destes, podem
ser levantados na turma, numa chuva de ideias, para permitir que, numa turma, se
possa ter exemplos de vários tipos. Aconselha-se que se utilize as diferentes técnicas de
expressão gráfica- desenho, pintura, colagem, impressão, etc-. Esta unidade é um espaço
ideal para que se desenvolvam temas transversais de outras áreas curriculares com
especial atenção para os conteúdos de Educação Moral e Cívica, por exemplo, como
forma de se divulgar o Regulamento da escola. Outro aspecto muito importante a que se
presta esta unidade é, sem dúvidas, a elaboração de cartazes que chamem atenção aos
assuntos da comunidade, por exemplo, temas relativos à educação ambiental no que
307
concerne à prevenção. Este será um momento de interacção entre a escola e a
comunidade que se deve preservar e valorizar.
Construções
Esta unidade caracteriza-se
pelo aproveitamento e reciclagem de materiais de
desperdício, isto é, materiais gratuítos e de fácil acesso com o fim de criar objectos
lúdicos e utilitários que poderão ser comercializados a favor da escola. A fundição de
chumbo e alumínio, bem como as repuxagens, são actividades muito desenvolvidas no
meio rural, não significando nenhum custo adicional na aquisição dos materiais.
Culinária
Com o avanço tecnológico, a pesquisa de receitas pode incluir livros, mas também internet.
Na confecção de pratos deve priorizar-se os da sua região com sabores típicos e da dieta
alimentar do aluno, devendo valorizar-se a colaboração com a comunidade como forma de se
obter resultados satisfatórios. Os instrumentos para medir devem alargar-se àqueles que são
vulgarmente usados no mercado informal, como por exemplo, copos, latas, pratos e outros.
Aconselha-se que se criem, na medida do possível, feiras gastronómicas ou concursos de
culinária, nos dias comemorativos ou festivos.
308
Programa de Educação Física
3º Ciclo
309
Introdução
A Educação Física é um processo que visa integrar influências culturais e naturais, utilizando
actividades físicas, objectivar a aprendizagem e desenvolver hábitos motores. Visa também
promover a educação efectiva para a saúde e reconhecer as práticas corporais ao
desenvolvimento de valores, para a conquista de um estilo de vida activo.
Neste sentido, é de extrema importância que o professor tome em consideração os
conhecimentos teóricos relacionados com a saúde e higiene do meio, o corpo humano, as
formas de postura corporal nas suas aulas, por forma a incrementar uma maior prática de
actividade física.
Na aula de Educação fFsica, deve-se integrar outras áreas de currículo, permitindo que acções
interdisciplinares favoreçam o processo de educação em busca de todos os seus benefícios nos
domínios cognitivo, afectivo e psicomotor.
Já no terceiro ciclo, os conteúdos de educação física são constituidos pelos jogos desportivos,
mas os mesmos são tratados de forma inicial, sendo no ensino secundário onde se irá ensinar
com maior detalhe as suas particularidades. Os elementos técnicos dos desportos de uma
forma geral devem estar associados ao jogo no seu tratamento.
310
VISÃO GERAL DOS CONTEÚDOS DA DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO FÍSICA DO 3º CICLO
6ª CLASSE
Unidade
Temática
CONTEÚDOS

Exercícios de organização e
7ª CLASSE
CH
Unidade
Temática

8
aulas
EXERCÍCIOS
Exercícios de formaturas básicas,
DE
conversões, transformações e
GINÁSTICA DE
ORGANIZAÇÃ
giros
BASE

OE
Exercícios com materiais
CONTROLO
(bastões, argolas, cintas)

Exercícios de organização e
controle
controlo

Conteúdos

Conversões

Alinhamentos

Deslocamentos

Mudanças de formatura (fileira,
CH
8
aulas
coluna, bloco, xadrez)

Formação de figuras
Exercícios locomotores e de
aplicação



ATLETISMO





Corrida de velocidade com a
partida baixa
corridas de 60m com partida baixa
Corrida contínua durante 12
minutos, percorrendo um
itenerário
Corridas de estafetas
Transmissão do testemunho a
andar e em corrida lenta
Salto em comprimento
Salto em altura (estilo tesoura)
Arremesso de bola
15
aulas
ATLETISMO
 Corrida de velocidade com
partida baixa a uma distância
de 80m;
 Exercícios de aplicação da técnica
de corridas de velocidade;
 Corrida contínua até 15 minutos,
aumentando
 Corridas de estafetas;
 Transmissão do testemunho por
baixo na zona transmissão
 Salto em comprimento na técnica
engrupada
 Exercícios de diferentes fases do
15
aulas
311




ANDEBOL






DANÇA E
JOGOS
TRADICIONAIS




Passes de ombro e picado
Batimentos da bola (drible)
Remates com apoio
Regras básicas
Jogos reduzidos (ataque e defesa)
Jogo formal (ataque e defesa)
Danças e jogos tradicionais
Lançamentos livres
Passes de peito e picado
Batimentos (drible)da bola
Jogo formal (ataque e defesa)
ANDEBOL
8
aulas
FUTEBOL


Passes e recepção da bola
Condução da bola com a parte
interna e externa do pé
Lançamentos laterais
Remates para baliza


DANÇA E
JOGOS
TRADICIONAIS
9
aulas
BASQUETEBOL
BASQUETEBOL




9
aulas
9
aulas
FUTEBOL
salto em comprimento
Salto em altura, estilo, tesoura.
Exercícios de diferentes fases do
salto em altura
Arremessos de bola
Exercícios de diferentes fases do
arremesso de bola
Exercícios de dible aos pares
Passes de ombro e remates a
balisa
Jogos reduzidos
Jogo formal
Dança e jogos tradicionais




Passe de peito e picado
Drible
Lançamentos livres e na passad
Regras dos dois passos, drible,
faltas de contacto, reposição da
bola
 Terreno do jogo
 Jogo formal (defesa e ataque)
 Passes e recepção da bola
 Condução da bola com a parte
interna e externa do pé
 Lançamentos laterais
9
aulas
8
aulas
9
aulas
9
aulas
312
VOLEIBOL

Jogos reduzidos e formais (defesa
e ataque)


Toque de bola
exercícios de passes e recepção da
bola, remates para o campo
contrario
Serviço por baixo
Manchete
Jogos reduzidos e formais



 Pontapé do canto e livre directo e
indirecto
 Remate à baliza de diferentes
posições
 Jogos reduzidos e formais
 Regras do jogo
 Exercícios de defesa e ataque
9
Aulas
VOLEIBOL
Rolamento à frente engrupado
(posição de cócoras)
GINÁSTICA
DESPORTIVA
ROLAMENTO
A
FRENTE
5
aulas
Total
aulas: 58
de







Toque de bola por cima
Passes e recepção da bola
Remates por cima da rede
Serviço por baixo e de ténis
Jogos reduzidos e formais
Recepção da manchete
Regras do jogo
 Rolamento à frente partindo de
diferentes posições iniciais e
terminando em diferentes
posições
 Exercícios de rolamentos à frente
consecutivos
 Exercícios de pino de braços;
 Pino de braços com ajuda;
Combinação de pino de braços e
rolamento à frente.
9
aulas
5
tempo
1
tempo
Total
de
aulas: 59
313
Programa de Educação Física
6ª Classe
314
UNIDADE
TEMÁTICA

GINÁSTICA DE
BASE




ATLETISMO



ANDEBOL



BASQUETEBOL




FUTEBOL

OBJECTIVO ESPECÍFICO
O aluno deve ser capaz de:
Formar fileiras, colunas, circulos
e xadrez e conversões;
Realizar exercícios de
desenvolvimento físico geral
Ter noções básicas das
modalidades do atletismo;
Realizar as fases das corridas de
velocidade;
Realizar as fases das corridas de
estafetas;
Realizar as fases dos
lançamentos;
Realizar as fases dos saltos
Realizar o deslocamento com a
bola (drible)
Realizar os passes de ombro e
picado
Jogar o andebol
Realizar o deslocamento com a
bola (drible)
Realizar os passes de peito e
picado
Jogar o basquetebol
Efectuar o deslocamento com a
bola;
Efectuar os passes aplicados no
futebol
Jogar o futebol
CONTEÚDOS


























Exercícios de organização e controlo;
Exercícios de formaturas básicas,
conversões, transformações e giros
Exercícios locomotores e de aplicação.
Corrida de velocidade com a partida
baixa;
Corridas de 60m com partida baixa;
Corrida contínua durante 12 minutos,
percorrendo um itenerário;
Corridas de estafetas;
Transmissão do testemunho a andar e em
corrida lenta;
Salto em comprimento;
Salto em altura (estilo tesoura);
Arremesso de bola.
Passes de ombro e picado;
Batimentos da bola (drible);
Remates com apoio;
Regras básicas;
Jogos reduzidos (ataque e defesa);
Jogo formal (ataque e defesa).
Lançamentos livres;
Passes de peito e picado;
Batimentos (drible)da bola;
Jogo formal (ataque e defesa).
Passes e recepção da bola;
Condução da bola com a parte interna e
externa do pé;
Lançamentos laterais;
Remates para baliza;
Jogos reduzidos e formais (defesa e
ataque).


COMPETÊNCIAS PARCIAIS
O aluno:
Orienta-se no espaço
individualmente e em grupos
Responde às vozes de comando
CH
8
aulas
 Executa a corrida com partida
baixa respondendo às vozes de
comando
 Corre 60 m saindo em partida
baixa no tempo estabelecido pelo
professor
 Realiza a corrida de resistência
 Realiza corridas estafetas
 Executa o salto em comprimento
e em altura
 Executa o arremesso de bola
15
aulas
 Identifica as marcações do campo
do jogo;
 Realiza os diferentes passes de
andebol
 Joga o andebol respeitando as
regras do jogo
9
aulas
 Identifica as marcações do
campo do jogo
 Realiza os deslocamentos com a
bola, os passes em basquetebol
 Joga o basquetebol respeitando as
regras do jogo
 Identifica as marcações do
campo do jogo
 Joga o futebol respeitando as
regras do jogo
9
aulas
9
aulas
315
UNIDADE
TEMÁTICA
OBJECTIVO ESPECÍFICO
O aluno deve ser capaz de:



Toque de bola;
exercícios de passes e recepção da
bola, remates para o campo
contrario;
Serviço por baixo;
Manchete;
Jogos reduzidos e formais.

Realizar danças e jogos
tradicionais da região
Danças e jogos tradicionais

Efectuar o rolamento à frente
desde a posição de cócoras
Rolamento à frente engrupado
(posição de cócoras).

Realizar exercícios de passes e
recepção em voleibol;
Efectuar a manchete ;
Jogar o voleibol
ROLAMENTOS À
FRENTE





VOLEIBOL
DANÇA E JOGOS
EDUCATIVOS
COMPETÊNCIAS PARCIAIS
O aluno:
CONTEÚDOS


CH
Identifica as marcações do campo
do jogo
Coloca a bola na zona adversária
Joga o voleibol respeitando as regras
do jogo
9
aulas
Orienta algumas danças e jogos
tradicionais de forma
independente
Executa o rolamento à frente
8
aulas
5
aulas
316
Programa de Educação Física
7ª Classe
317
UNIDADE
TEMÁTICA
OBJECTIVO ESPECÍFICO
O aluno deve ser capaz de:

EXERCÍCIOS
DE
ORGANIZAÇÃO
E CONTROLO





ATLETISMO


Efectua r as formaturas
básicas, conversões,
alinhamentos e
deslocamentos;
Realizar as mudanças de
formatura e,
Formar figuras.
Realizar as fases das
corridas de velocidade;
Realizar as fases das
corridas de estafetas;
Realizar as fases dos
lançamentos;
Realizar as fases dos saltos
Realizar competições das
diferentes modalidades do
atletismo
CONTEÚDOS


















DANÇA E
JOGOS
TRADICIONAIS



ANDEBOL


Orienta-se no espaço,
individualmente e em grupos







Organizar danças
tradicionais na escola;
Efectuar jogos tradicionais.
Realizar o remate com
apoio;
Realizar drible de
progressão com a bola;
Efectuar os lançamentos
laterais
Jogar o andebol.
Exercícios de organização e controlo;
Conversões;
Alinhamentos;
Deslocamentos;
Mudanças de formatura (fileira, coluna, bloco,
xadrez);
Formação de figuras.
Corrida de velocidade com partida baixa a uma
distância de 80m;
Exercícios de aplicação da técnica de corridas de
velocidade;
Corrida contínua até 15 minutos, aumentando;
Corridas de estafetas;
Transmissão do testemunho por baixo na zona
transmissão
Salto em comprimento na técnica engrupada
Exercícios de diferentes fases do salto em
comprimento
Salto em altura, estilo, tesoura.
Exercícios de diferentes fases do salto em altura
Arremessos de bola;
Exercícios de diferentes fases do arremesso de bola
COMPETÊNCIAS PARCIAIS
O aluno:
Dança e jogos tradicionais








Passe de ombro e picado;
Drible;
Remates com apoio;
Regra dos três passos,
Lançamentos laterais e de canto;
Jogo formal;
Exercícios de defesa e ataque.



Executa a corrida de
velocidade
Realiza a corrida de
desistência
Realiza as corridas de
estafetas
Executa o salto em
comprimento
Executa o salto em altura
Executa o arremesso de bola
Pratica os jogos e danças
tradicionais
Organiza algumas danças e
jogos tradicionais de forma
independente
Identifica as marcações do
campo do jogo e seus
adversários
Concretiza os passes e
remates
Joga o andebol respeitando as
regras do jogo
CH
8
aulas
15
aulas
8
aulas
9
aulas
318
UNIDADE
TEMÁTICA
BASQUETEBOL
OBJECTIVO ESPECÍFICO
O aluno deve ser capaz de:
 Efectuar os passes usados em
basquetebol;
 Jogar o basquetebol
 Realizar os lançamentos à
tabela.



Efectuar os passes e recepção
no jogo de futebol;
Conduzir a bola;
Jogar o futebol
FUTEBOL

VOLEIBOL



GINÁSICA
DESPORTIVA
Efectuar passes
consecutivos e recepção em
voleibol;
Realizar remates em
voleibol;
Jogar o voleibol.
Realizar rolamento a frente
com diferentes posições
iniciais;
CONTEÚDOS























Efectuar o apoio invertido
com ajuda de um
companheiro



COMPETÊNCIAS PARCIAIS
O aluno:
Passe de peito e picado;
 Concretiza os passes e
lançamento
Drible;
 Joga o basquetebol
Lançamentos livres e na passada;
Regras dos dois passos, drible, faltas de
contacto, reposição da bola;
Terreno do jogo;
Jogo formal (defesa e ataque).
Passes e recepção da bola;
 Concretiza os passes e
remates
Condução da bola com a parte interna e
 Joga o futebol respeitando as
externa do pé;
regras do jogo
Lançamentos laterais;
Pontapé do canto e livre directo e
indirecto;
Remate à baliza de diferentes posições;
Jogos reduzidos e formais;
Regras do jogo.
Exercícios de defesa e ataque.
Toque de bola por cima;
 Concretiza os passes e remates
 Joga o voleibol respeitando as
Passes e recepção da bola;
regras do jogo
Remates por cima da rede
Serviço por baixo e de ténis;
Jogos reduzidos e formais;
Recepção da manchete;
Regras do jogo.
Rolamento à frente partindo de
 Executa o rolamento a frente
diferentes posições iniciais e
 Executa uma sequência de
terminando em diferentes posições
rolamentos a frente
Exercícios de rolamentos à frente
consecutivos
Exercícios de pino de braços;
Executa o pino de braços
Pino de braços com ajuda;
com a ajuda
Combinação de pino de braços e
rolamento à frente.
CH
9
aulas
9
aulas
9
aulas
3
tempo
2
tempo
319
Sugestões metodológicas
Os aspectos relativos a ginástica de base, tem que se ter em conta que os mesmos vem
sendo tratados desde a primeira classe, pelo que o que se exige é consolidação de todas
as formas organizativas, formaturas e conversões dadas no ensino primário. Para tal, as
actividades desta unidade temática podem ser tratadas em forma de jogos, desenho de
figuras, letras e diferentes composições coreográficas para maior destresa e interesse da
aula.
As danças e jogos tradicionais também são tratados desde a primeira classe, pelo que a
exigência deve ser maior para este ciclo, não havendo grandes diferenças entre as duas
classes. De alguma forma os alunos são exigidos a organizar danças e jogos que
conhecem e aplicar na aula, com as devidas variantes caso hajam.
Os jogos desportivos de uma forma geral aparecem por primeira vez de forma geral
neste ciclo, o professor deve prestar maior atenção ao ensino dos mesmos dado a que
nas classes posteriores a exigência será maior. Deve se partir de elementos essenciais
para o ensino de qualquer jogo, como são a posição básica, os passes e recepção,
remates nos desportos colectivos e as fazes das diferentes corridas, saltos e lançamentos
para o atletismo.
As corridas devem ser breves, e sempre que possível intercalados com algumas
actividades de jogos diversos para se evitar a monotonia.
A ginástica desportiva está na fase de iniciação, não havendo muita exigência para o
ensino primário. Pode se auxiliar no conhecimento que alguns alunos tem na execução d
Para o professor, a planificação assume um papel importante, porque lhe permite
antever as aulas e adequá-las às condições reais do grupo e da escola.
O professor actua como exemplo em todos os aspectos.
O professor nunca deve utilizar o exercício físico como punição ou castigo aos alunos
durante a aula ou fora dela.
A execução dos exercícios só devem começar quando todos os alunos o tiverem
entendido.
320
O material improvisado (bola de trapo, paus para bastões, vasilhames e outros) é
recomendado como trabalho para casa e, mas depois de usado na escola, deve ser
conservado para futuras ocasiões.
O rigor no cumprimento de tempo deve ser em função do nível de habilidade dos
alunos.
No capítulo dos jogos tradicionais e danças deve-se ter em consideração que em cada
região existem aspectos que são de importância vital para a própria comunidade, pelo
que o tratamento destes conteúdos deve permitir que os alunos possam aprender jogos e
danças que são do seu conhecimento.
As aulas devem sempre ter as 3 partes:
- parte inicial: organização da turma, comunicação dos objectivos e aquecimento,
- parte principal: resolução de problemas do ensino e aprendizagem e
- parte final: resumo/retorno a calma/análise da aula.
O professor deve motivar as crianças portadoras de deficiências a praticar actividades
físicas e desportivas que o seu estado lhes permite.
321