visita de estudo - Agrupamento de Escolas Dr. Jorge Augusto Correia
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visita de estudo - Agrupamento de Escolas Dr. Jorge Augusto Correia
IA 3EB CUNDÁR TAVIRA E S A L O ESC Correia Dr. Jorge Número 14, Maio de 2010 O,50€ BIBLIOTECA SEMANA DAS LÍNGUAS Patrícia Matias e Afonso Freire Henrique Teixeira e Francisco Sousa Alexandre Pires, Alexandre Matias Correia e o nosso director, José Baía N a semana de 26 a 30 de Abril, decorreu, na nossa escola, a Semana das Línguas. A organização deste evento foi da responsabilidade dos grupos de Alemão, Espanhol, Inglês e Português, e contou também com a colaboração da nossa Biblioteca (BE). Cada um desses grupos disciplinares desenvolveu, ao longo dos dias da semana, diversas actividades, não só de carácter lúdico, mas igualmente de aquisição de conhecimentos através do visionamento de filmes e de exposição de trabalhos elaborados pelos alunos, nomeadamente sobre acontecimentos marcantes ocorridos durante as décadas de 1960 a 1990 (Inglês), sobre a cultura espanhola, o regime nazi, o muro de Berlim e ainda a apresentação de personalidades famosas nascidas na Alemanha. Tatiana Gonçalves e Júlia Azevedo Nesta edição: Reportagem Semana das Línguas Área de Projecto Filosofia CNO Eco dos Espaços História Alemão 11ºC — Alemão Foram igualmente realizados alguns jogos, tais como el Juego de la Oca (Espanhol), Quiz sobre Língua e Cultura Inglesa e pequenos jogos e outras actividades em Alemão. O karaoke marcou presença em sessões (Continua na pág. 2 ) Línguas Escrita criativa Visita de Estudo SEMANA DAS LÍNGUAS Telma Romeira e os professores de espanhol: Carmen Pedroso,Vera Santos e Bruno Horta (Continuação da pág. 1 ) em que corajosos cantaram em Inglês e Espanhol. Também a gastronomia dos países envolvidos esteve representada na ementa da cantina, nomeadamente com a paella, as salsichas ou o rosbife. No último dia da Semana das Línguas, foram entregues, pelo director da escola, professor José Baía, prémios às três equipas mais bem classificadas no jogo que testava conhecimentos relacionados com língua e cultura de países de expressão inglesa: em primeiro lugar, a equipa constituída pelos alunos Alexandre Pires e Alexandre Matias Correia, do 11ºA1, e em segundo lugar, ex-aequo, as equipas constituídas pelos alunos Afonso Freire e Patrícia Matias, e Júlia Azevedo e Tatiana Gonçalves, todos do 10º C1. Foi ainda entregue um prémio aos alunos cuja equipa ficara em primeiro lugar no ano lectivo transacto: Francisco Sousa e Henrique Teixeira, então no 10º A1. Ainda no último dia da semana, foi realizada a final do Bibliopaper. Para terminar, queremos salientar a prestimosa ajuda do professor José Couto em todas as actividades que implicaram a passagem de filmes no auditório e da Associação de Estudantes nas actividades realizadas na sala de convívio, nomeadamente karaoke, passagem de pequenos filmes, documentários e entrega de prémios. A professora: Maria Margarida Lopes Página 2 O s alunos de Inglês das turmas 10º A4 e 10º C2 trabalharam em grupos sobre as décadas 60, 70, 80 e 90, de forma a consciencializarem-se acerca dos factos marcantes de cada década e como a cultura, sociedade e mentalidades cruzam influências, propiciando mudança. Como dizia Bob Dylan: Os resultados foram reunidos numa exposição exibida na sala de convívio durante a Semana das Línguas. A professora: Paula Barata SEMANA DAS LÍNGUAS VI “BIBLIO APER” Participantes, júri e organizadora Este foi o sexto ano em que se realizou o “Bibliopaper” das Letras. Criado para assinalar os Dias Mundiais da Língua Materna, da Poesia e do Livro, teve a participação de alunas do 10º, 11º e 12º anos que se submeteram a uma prova eliminatória, em que tiveram de revelar conhecimentos de língua e de literatura e ser criativas no domínio da escrita. Ficaram apurados para a final os sete melhores desempenhos, mas duas das concorrentes finalistas não compareceram. Assim, no dia 30 de Abril, perante um público atento e um júri exigente, a Rita Simão (10ºA2), a Rita Silva (10ºA4, a Joana Venâncio (11ºC), a Liliana Fernandes e a Maria Couto (12º A1) provaram que usam com carinho e criatividade a língua materna, que são leitoras críticas e que amam a poesia. Em 5 minutos criaram um texto a partir das palavras caleidoscópio, cadeiras, átomo, assaltante, governo, DAS colmeias, ostras, escolhidas pelo público (ver texto vencedor, abaixo); com 5 minutos como tempo máximo, apresentaram um livro e tentaram argumentar de modo a cativar o público para a sua leitura; disseram, depois, expressivamente, um poema que haviam escolhido previamente. O júri, constituído pelas professoras Ana Cristina Matias e Manuela Beato, e pelo aluno João Correia, avaliou e pontuou cada uma das prestações, baseando-se em critérios rigorosos, de que resultou a seguinte classificação: 1º lugar: Maria Couto; 2º lugar: Liliana Fernandes; 3º lugar: Rita Silva. As cinco finalistas receberam um certificado e as premiadas receberam livros, uma oferta conjunta da Editora Asa e da Escola. A professora: Maria Antonieta Couto Maria Couto Liliana Fernandes Rita Silva Texto da autoria de Maria Couto (12ºA1) O meu é coração um caleidoscópio de vida, de luz, de cores, de mudanças. Retorço-me, rodopio sobre mim, altero-me, danço sob a luz do Sol, e transcendo-me, voo completamente. Empoleirada sobre cadeiras de palpitações, ponho o peso do corpo em bicos dos pés e alcanço o Universo, o longínquo, o mais profundo e pequeno ser, o átomo da minha inquietação, electromagnético, mas de sensações únicas e positivas. Sou o pó das estrelas, vagueio como abelhas que, com esforço, giram sobre flores e levam o fruto do seu trabalho - o mel - para as colmeias. No meio deste sonho, o meu coração fecha-se como ostras enclausuradas nas suas carapaças bivalves, e nem o mais brilhante assaltante me alcança. Faço o meu destino com o meu deambular e assim sou feliz e sinto-me viva, tomando o governo de mim própria. Página 3 reportagem UALG — SESSÃO DE INFORMAÇÃO N o dia 14 de Abril, no âmbito da Semana da Juventude, tivemos connosco alguns membros da Universidade do Algarve a fim de nos darem informações sobre quais os cursos que iriam abrir na mesma no ano lectivo de 2010/2011. Em parceria, foi-nos passado um vídeo, feito por alunos da UALG, onde nos mostravam os diferentes campus e onde nos transmitiram informação variada em relação às Faculdades e às Escolas Superiores. Após toda esta informação, abriu-se então um pequeno debate para que os alunos presentes colocassem as suas dúvidas. A sessão foi muito esclarecedora quanto às vias de prosseguimento de estudos que se abrem para quem quer frequentar a UALG. Cátia Martins, 12ºA2 FESTA MULTICULTURAL N o dia 22 de Março, pelas 18 horas, realizou-se, no auditório e na sala de alunos da Escola Secundária 3EB Dr. Jorge Correia, uma “festa” Multicultural no âmbito do Projecto Comenius, que visa o Desenvolvimento de Competências Interculturais Através dos Currículos Escolares. Este evento contou com a presença de professores, pais de alunos imigrantes e os próprios alunos, e ainda com alunos que estão a trabalhar este tema em Área de Projecto. Esta actividade começou com uma pequena introdução feita pela professora Fátima Pires, sendo de destacar os países envolvidos no projecto, que são a Roménia, a Bulgária, a Turquia, a Itália, a Polónia, a Grécia e Portugal. Seguiu-se uma apresentação dos países correspondentes às nacionalidades existentes na escola, pelo professor José Couto. Os alunos da turma C2 do 10º ano também apresentaram um trabalho no qual abordaram conceitos como a cultura, a socialização, a diversidade cultural, a dinâmica cultural, o etnocentrismo, o relativismo cultural e o racismo onde falaram de dois grandes activistas anti-racistas da História, Martin Luther King Jr. e Nelson Mandela. Depois, os alunos Adelina Patraus, Clayton Soares e Fábio Vitória da turma C1 do 12º ano, apresentaram e discutiram com o Página 4 público os resultados dos inquéritos por questionário realizados no âmbito da Área de Projecto, aplicados a imigrantes e também a portugueses. Esta palestra terminou com uma conversa com os pais de alunos imigrantes, em que falaram principalmente das dificuldades na integração, e no que gostam e não gostam do nosso país. Desta conversa pude concluir que a língua e a escrita são as principais dificuldades de integração que os imigrantes enfrentam, contudo não se sentem discriminados e afirmam que a escola foi fundamental na integração de seus filhos e que os mesmos gostam da nossa escola. A comida, o clima, a segurança, as pessoas, a liberdade e a música são alguns exemplos do que os imigrantes mais apreciam no nosso país, mas queixam-se da má organização em termos de saúde e da burocracia. A “festa” Multicultural terminou com um pequeno lanche, com doces de vários países, na sala de alunos. Fábio Vitória, 12º C1 Área de projecto PLANETÁRIO do Centro de Ciência Viva do Algarve na ESCOLA N o passado dia 24 de Março o grupo de astronomia de Área de Projecto do 12ºA2 (5 planetas) trouxe à Escola Secundária de Tavira o Planetário Móvel do CCVALG (Centro de Ciência Viva do Algarve). Esta actividade foi dinamizada e organizada pelo grupo para incentivar os alunos para o gosto e curiosidade pela astronomia e os seus fenómenos mais próximos de nós, por não ser um assunto muito abordado na comunidade escolar, apesar da sua importância e interesse. Assim, o grupo convidou quatro turmas, duas do 12ºano (12ºA1 e 12ªA2) e duas do 9ºano (9ºB e 9ªE) de escolaridade, da Escola D. Manuel I, para assistirem a sessões de cerca de 45 minutos, no interior do Planetário Móvel. Nestas foram abordadas as constelações mais próximas de nós e respectiva localização, a localização da estrela polar, entre outros, através de projecções de imagens no tecto esférico do Planetário, o que proporcionou uma experiência de simulação do universo estelar à noite. Apesar de a organização ter sido a cargo do grupo, a concretização da actividade só foi possível graças ao apoio da Câmara Municipal de Tavira, que se mostrou muito prestável e satisfeita com a iniciativa, financiando a vinda do Planetário, que tinha encargos que não podiam ser suportados pelo grupo nem pela escola. E ainda graças ao apoio da professora Anabela Silva e à cedência da sala de convívio, por parte da escola, para que o Planetário se pudesse fixar e montar para as sessões. No final, o balanço do grupo foi bastante positivo, pois os principais objectivos foram cumpridos ao motivar os alunos para este tema, dando-lhes a conhecer uma visão e abordagem mais próxima, dinâmica e interessante do universo. Grupo «Astronomia», 12º A2 CIÊNCIAS FORENSES E CRIMINAIS N o passado dia 27, o grupo de Ciências Forenses e Criminais, com a colaboração do Portal Mágico, passou um filme, Sherlock Holmes, no auditório. Esta actividade surgiu no âmbito de uma pergunta que o grupo colocou no seu blog, em que deram a conhecer seis filmes para votação, relacionados com o nosso projecto. Os filmes em votação eram From Hell, Sem Provas, Poirot: Crime on Orient Express, Taking Lives, Zodiac e, por fim, Sherlock Holmes, o escolhido pelos nossos seguidores. A Marina Amorim iniciou a sessão às 14:30, tendo explicado a relação entre o filme e o projecto que o grupo tem estado a desenvolver. Realçou que o filme Sherlock Holmes demonstra as Ciências Forenses e Criminais no século XIX, com métodos muito rudimentares em comparação com os de hoje em dia, sendo tudo muito à base de dedução. Referiu ainda que ao longo do filme iriam surgir algumas áreas que fazem parte desta grande Ciência. A passagem do filme correu bastante bem, o comportamento dos alunos foi exemplar, mantendo-se em silêncio durante todo o tempo. O único senão foi o de a duração do filme ser muito extensa, aproximadamente duas horas, acabando assim, por saírem muitos antes de o filme terminar. No final, a Verónica Rodrigues e o Edgar Costa terminaram a sessão. Houve um pequeno debate entre os membros do grupo e o público. Voltou a referir-se que era um filme que mostrava as Ciências Forenses e Criminais no passado. Desmistificaram-se as áreas que se encontravam neste, a Serologia Forense, a Química Forense, a Balística, a Física, a Entomologia e, em parte, a Medicina. Explicou-se ainda, muito resumidamente, o que se faz em cada uma em comparação com o que se encontrava no filme. Grupo «Ciências Forenses», 12º A2 Página 5 área de projecto DOAR É SEGURAR VIDAS o grupo, “Doar é Segurar Vidas”, escolheu esta área como tema de trabalho por, de alguma forma, desejarmos desempenhar um papel activo na tentativa de alteração do panorama actual de doações benévolas de sangue na região do Algarve. Ana Claro, Cátia Martins, Joana Pereira e Gonçalo Wolf. Desta forma, no dia 17 de Março, colaborámos com a Associação de Dadores de Sangue do Barlavento Algarvio, numa colheita de sangue realizada na Escola Dom Paio Peres Correia. A acção correu melhor do que o esperado, uma vez que compareceram cerca de sessenta pessoa, vinte das quais angariadas pelo nosso grupo. Este foi um objectivo conseguido pelo nosso grupo, que se empenhou de forma eficaz na realização desta causa. Ficámos com a certeza de que se o projecto se estendesse por mais anos, muitas mais campanhas de sensibilização faríamos e, assim, talvez conseguíssemos contribuir para um acréscimo das doações de sangue. Uma última iniciativa nossa, este ano, para esta causa será ainda levada a cabo no dia 21 de Maio na Biblioteca Álvaro de Campos, pelas 17:30. Aí estarão presentes Mário Freitas, da Associação de Dadores de Sangue do Barlavento Algarvio, a Prof. Carla Quintão, especializada em física médica, da UALG, um membro do Instituto Português do Sangue e outras entidades relevantes do nosso concelho. O grupo “Doar é Segurar Vidas” Página 6 12º A2 12º A2 VIDA SAUDÁVEL c om o intuito de promover uma atitude activa e saudável, o Um dos corajosos que grupo “Vida enfrentou as alturas. Saudável”, composto por alunos do 12ºA1, organizou uma actividade radical e divertida: uma parede de escalada em conjunto com uma plataforma de slide que divertiu professores e alunos. Logo de início, foi difícil convencer a comunidade escolar a aceder à actividade, até porque esta realizou-se no final do período de férias e no primeiro dia de aulas, ou seja, entre 9 e 12 de Abril. Mas os primeiros corajosos surgiram. Os primeiros a sentir a adrenalina, o bater forte do coração perante aquela imponente parede, a coragem e o espírito de desafio contra uns escassos segundos que parecem uma eternidade enquanto se sobe. A verdade é que nunca faltaram voluntários e houve até quem ousasse repetir a experiência. Muitos mostraram excelentes capacidades físicas, subindo e descendo rapidamente, outros por praticarem uma vida pouco activa, ou por não conseguirem superar o medo das alturas, levavam mais tempo. Esta é apenas uma das actividades que este grupo promoveu ao longo do ano, tudo para tornar a nossa comunidade escolar mais saudável ou, pelo Prof. Rui Carmo, menos, criar hábina subida. tos de vida mais saudáveis. Para ficar a saber mais sobre o grupo e sobre os temas que tratámos ao longo do ano, visita o blog: www.arpvidasaudavel.blogspot.com Ana Rita, Maria Joana, Pedro Domingos e Rúben Teixeira, 12ºA1 área de projecto PALESTRA COM ABÍLIO LOPES E GONÇALO AMARAL N o dia 14 de Abril, os grupos de Ciências Forenses e Criminais do 12º A1 e A2, efectuaram uma palestra com a presença de dois membros importantes da PJ nacional. A palestra iniciou-se com a apresentação dos membros do painel, pelos alunos Edgar Costa (12ºA2) e pela Helena Carmo (12ºA1). O painel era constituído pela professora Ana Cristina Matias, professora bibliotecária da Escola Secundária de Tavira, pelo Dr. Gonçalo Amaral, o mediático excoordenador de investigação criminal da PJ e pelo ex-inspector chefe da PJ, Dr. Abílio Lopes. Após a breve apresentação da professora, Abílio Lopes iniciou a sua explicação sobre o que é a PJ, a sua estrutura, como funciona e o que é preciso para entrar. Abílio Lopes considera que a PJ é o órgão mais importante da polícia em Portugal, pois tem a seu cargo os crimes mais violentos e organizados. A parte forense é a mais difícil, pois as entradas são muito pontuais (uma ou duas por ano). Nesta área não interessa tanto estar apto fisicamente, mas interessa o seu conhecimento. Gonçalo Amaral salienta a autonomia no trabalho como uma parte essencial nesta área. Estas ciências subsistem devido a existir determinadas metodologias para o objecto e para o estudo do local do crime. Gonçalo Amaral salientou que “O criminoso leva e deixa sempre algo no local do crime.”. Quanto mais isolado estiver o local do crime, melhor este se torna para a análise. Outro ponto focado, pelo ex coordenador do caso mediático da menina inglesa, foi o da utilização das armas de fogo. Estas são o tipo de objecto mais utilizado nos homicídios, uma vez que é algo de, cada vez mais, fácil acesso e é praticamente impossível saber através destas quem é o homicida. Estas armas podem ser reconhecidas através do seu projéctil ou cápsula. Para Gonçalo Amaral, a arma deveria ter uma espécie de BI onde se encontrasse toda a informação acerca desta, mas surge o problema que apenas esta prática fosse possível para armas legais. A base de dados ainda não funciona bem em Portugal. Nesta poderão ser identificadas apenas as pessoas condenadas, através de ADN (esperma, impressão digital), pois já possuem cadastro. Em Portugal, ainda não se realizam identificações por fotografia, método muito utilizado na ficção. Amaral revelou a possibilidade de vir a existir uma máquina que tivesse um faro tão apurado como um de um cão ou que preservasse os odores na cena do crime. No final, algumas perguntas foram feitas pelo público e respondidas pelos nossos convidados. O encerramento foi feito pelos alunos Marina Amorim (12ºA2) e Sílvia Fernandes (12ºA1), que agradeceram a vinda dos convidados, assim como a atenção do público que se mostrou bastante interessado. Rafael dos Santos, 12º A2 Marina Amorim e Sílvia Fernandes Página 7 FILOSOFIA "Hops! Tom & Rico" N uma chuvosa manhã de quarta-feira, uma exposição, chamada Hops! Tom & Rico, juntou grandes “companheiros” dos anos 30, destacando-se três deles, cujos nomes são Tom, Tweety e Super-Homem. Estes três “amigos” começaram a dialogar surgindo assim uma conversa sobre Rico Sequeira “o grande coleccionador”. Tom iniciou a conversa: Tom: Meus amigos, agora que observo esta grande exposição consigo perceber que, por volta dos anos 50, o nosso auge começou a decrescer. Tweety: Nunca pensei em concordar com um gato, mas a essa tua observação acrescento ainda a minha, os desenhadores e criadores tinham de ir para a rua vender as suas obras, não se importando tanto com a qualidade do seu trabalho. Super-Homem: Concordo plenamente convosco caros “amigos”. Sabem ainda que a questão de um fundo educacional na banda desenhada deixou de ser tão importante? Pois, é verdade. Tweety: Que escândalo! Muitos desenhos sobre a minha história foram corrigidos e retocados de modo a me tornarem perfeito. Tom: Como é que faziam isso? Super-Homem: É simples ,Tom, faziam um desenho novo, numa folha à parte, daquilo que estava com falhas e depois colocavam esse desenho por cima da parte que queriam corrigir. Tom: Que máximo! Mas isso não parece nada simples. Tweety: Mudando de assunto. Têm conhecimento de que a obra deste artista plástico, Rico Sequeira, é influenciada pela banda desenhada? Super-Homem: Esse artista não é o tal que vive entre Lisboa e Luxemburgo? Tweety: Esse mesmo… e tem já 54 anos. Tom: Eh! Tão velho… só nós é que não envelhecemos! Super-Homem: Rico Sequeira apesar de ter 54 anos continua activo, fazendo também desenhos e colagens. Tom: E eu ouvi dizer que as põe em molduras… Super-Homem: Tom… lamento mas isso não é muito relevante. Tom: Oh! Tweety: Este artista faz também esculturas em cerâmica e colecciona banda desenhada em três línguas, espanhol, inglês e português… preferindo as originais. Tom: É extraordinário! Super-Homem: E sabem como é feita a escultura em cerâmica? Rico Sequeira tentou fazê-la em gesso mas não conseguiu, e devido a isso começou a fazer moldes em tecido, cobrindo-os com gesso, em seguida encheu os moldes de gesso com cerâmica, originando estas belas esculturas que estamos a observar. Tweety: Rico Sequeira é mesmo um artista fantástico. Tom: Neste caso sou eu que nunca pensei em concordar com um pássaro, mas tens toda a razão. Super-Homem: Caros amigos, temos de agradecer ao Rico Sequeira por nos ter reunido nesta bela exposição. Tweety: Foi muito bom encontrar-vos aqui… Tom: Sim, concordo, mas agora tenho de ir caçar o Jerry! Adeus, meus amigos. (Visita ao Palácio da Galeria, em 10 de Fevereiro, no âmbito da disciplina de Filosofia) Página 8 Inês Fonseca e Luana Castilho, 11ºA2 FILOSOFIA SERÃO OS BAILARINOS GAYS ? M uitos jovens e idosos respondem afirmativamente a esta pergunta talvez por não saberem a história do ballet. No início, apenas os homens faziam ballet, representando papéis femininos e masculinos, não havendo necessidade de mulheres. Apenas em 1832, na peça “La Sylphide”, uma rapariga representou uma personagem, tornando a dança mais romântica. Este preconceito vem de há muito tempo e existe em todos os países como podemos comprovar no filme “Billy Eliot”, onde um rapaz troca as luvas de boxe por umas sapatilhas de ballet. O seu pai e irmão não o apoiam e Billy terá de percorrer um árduo caminho, apenas com o apoio da professora e da avó senil. Isto ainda acontece hoje em dia, ser-se gozado em casa pelos pais, por ter escolhido a vertente do ballet. Mas, não é só em casa que isto acontece. Também na escola, onde podem perder o estatuto de rapaz rebelde ou algo do género. Existem gays noutras profissões para além da dança, muitas vezes empresários, economistas e advogados que, com vergonha de se assumirem, se casam com mulheres e têm filhos. E porque fazem isto? É simples, a sociedade inferioriza-os e repele-os, como se fossem contagiosos. Mas, com um pouco menos de ignorância, saberiam que a homossexualidade não é contagiosa, nem é nenhuma doença, pois não se escolhe. Não é por dançar, se interessar por arte ou por moda, que têm de ser obrigatoriamente gays. Este é um preconceito, é horrível e impede muitos rapazes de seguirem o sonho de serem bailarinos, com o medo de serem gozados e postos de parte na escola. E, por vezes, até gozados em casa. Mónica Martins, 10ºC2 Página 9 CENTRO NOVAS OPORTUNIDES CERIMÓNIA de ENTREGA PÚBLICA de DIPLOMAS Na sequência de sessões de júri de certificação, realizou-se, a 29 de Abril, uma sessão pública, em que foram entregues os Diplomas e Certificados aos adultos que concluíram o seu processo de RVCC, de nível básico e secundário. A cerimónia contou com a presença de um representante da DREALG, Drª. Cecília Teresa, e do Major Belchior em representação do RI1, Unidade com a qual o Centro tem um protocolo de cooperação para certificação dos seus colaboradores. Estiveram também presentes familiares e amigos dos adultos certificados. TESTEMUNHO C hamo-me Laura, sou casada, tenho cinquenta e três anos, sou natural do Concelho de Óbidos e residente em Tavira desde 1976,após ter regressado de Moçambique, onde vivi desde os oito anos, estudei trabalhei e casei. Após alguns anos, decidimos, eu e o meu marido, abrir um minimercado, que foi a nossa fonte de rendimentos, até Janeiro de 2010, data em que resolvemos encerrá-lo, em virtude dos fracos rendimentos, causados pela abertura das grandes superfícies. Entretanto, em 1992 tínhamos também decidido abrir um Snack-bar, que é hoje a nossa ocupação actual. Ao longo da minha vida, fiz um pouco de tudo: em Moçambique, trabalhei como dactilógrafa numa companhia de Seguros. Depois, já em Tavira, de início dediquei-me à costura, devido à falta de empregos. Mais tarde, tive a oportunidade de trabalhar em hotelaria, nas limpezas e, por fim, abrimos então o minimercado e mais tarde o Snack-bar. Enquanto criança e adolescente, em Moçambique, estudei até ao nono ano. Não prossegui os estudos por falta de professores (entretanto deu-se o 25 de Abril, e com ele a debandada dos Portugueses) motivo pelo qual deixei de estudar e arranjei de imediato emprego. Depois, já em Tavira, sempre tive vontade de reiniciar os estudos, mas foi difícil, por motivos familiares, profissionais e falta de tempo livre. Mais tarde, depois de os meus filhos terminarem os estudos, e já empregados, o bichinho foi renascendo, o que me levou a investigar, as possibilidades de adquirir o 12.ºano. Tomei então conhecimento das Novas Oportunidades, e depois de consultar os meus filhos e marido, que me deram todo o apoio, pensei em avançar. Mas, por casualidade, um dia, tomei conhecimento da realização de formações de informática, a nível de Word, Excel e Internet. Como também era um sonho antigo, em virtude de ter tido contacto com computadoPágina 10 res, quando os meus filhos estavam em casa e ainda estudavam, decidi adiar o 12.º ano e frequentar e adquirir as tais Formações. No final do ano de 2009, fui indagada pelo meu marido se já tinha desistido do 12.ºano, mas fiquei sem saber o que fazer, pois já com 52 anos, achava que de nada me serviria, e poderia enfrentar algumas dificuldades. Aconselhei-me com os meus filhos, e o apoio foi total. Não tive outra opção, senão inscrever-me e enfrentar o que quer que fosse necessário, pois não é meu hábito desistir à primeira dificuldade. Confesso que foi com algum receio que comecei a frequentar de início as entrevistas. Depois de me elucidarem sobre o processo RCVV, fiquei um pouco confusa, com tantas iniciais, que de início me fizeram alguma confusão. Mas lá fui avançando, e depois de escrever a minha História de Vida, conforme me foi pedido, fui entrando no esquema de aprendizagem. Foi com muito espanto e admiração que fui conseguindo fazer os trabalhos que me foram sugerindo ao longo de três meses. Não posso deixar de salientar o apoio, o àvontade, a simpatia e amizade que sempre senti ao contactar com os Profissionais e Formadores que me acompanharam no meu processo formativo. Foi de tal modo que me senti sempre apoiada e desejada: foi uma agradável surpresa, que nunca me tinha passado pela cabeça, que pudesse acontecer. De início tinha a ideia, que demoraria pelo menos um ano escolar a terminar o processo, o que não aconteceu: foi tão rápido, que nem dei pelo tempo passar, e hoje já sinto saudades, dos trabalhos que tinha de efectuar e de todos com quem convivi, pois, apesar de ter sido pouco tempo, formou-se uma amizade. Hoje, continuo a fazer o mesmo trabalho que fazia antes. Se me perguntarem se não poderia passar sem efectuar o 12.º ano, eu acho que sim, mas não era a mesma pessoa que sou hoje: posso não fazer uso dos conhecimentos que adquiri, mas certamente estou mais rica em conhecimentos, tanto a nível pessoal como escolar. Estou encantada e quero continuar! CENTRO NOVAS OPORTUNIDADES TESTEMUNHO O meu nome é Carlos Manuel Silva de Mendonça Vargues, morador em Moncarapacho. É através deste depoimento na qualidade de formando que venho agradecer e expor o que me vai na alma e na mente sobre os profissionais, formadores e a toda a restante equipa de colaboradores que deram o seu contributo, proporcionando todo um vasto conjunto de requisitos, necessários para que todo o meu trabalho e experiência de vida, retratados no meu percurso no processo RVCC, frequentado no Centro Novas Oportunidades da Escola 3 EB Dr. Jorge Correia, Tavira, fosse reconhecido. Desde a primeira audiência com os formadores, no Centro, mantive sempre um excelente relacionamento. Estes sempre estiveram ao meu lado nos momentos em que me encontrava mais desmotivado. Para quem trabalha muitas horas por dia é necessário ter vontade e fazer um esforço para concretizar um sonho aos 50 anos. Todas as palavras que possa dizer não conseguem transmitir a minha satisfação. Atendendo a que este processo de reconhecimento requer um grande investimento da nossa parte, embora acompanhada por profissionais sempre que necessário, vi nos mesmos uma disponibilidade permanente, ajudando-me em todas as minhas solicitações. Juntos encontrámos sempre alternativas para ultrapassar os momentos mais complexos do processo. As sessões eram marcadas de forma negociada, proporcionando, uma grande flexibilidade, privacidade, qualidade, frontalidade. Por isso, o resultado final é muito mais positivo do que esperava. Não posso deixar de salientar, para além do profissionalismo, a relação que se cria entre o formando e os formadores, que marca uma vez mais, esta passagem da minha vida. No que diz respeito ao espaço, é bom mas poderia ser melhor. Falando em materiais, como ferramentas de trabalho, sempre trabalhei com as minhas ferramentas, mas também me foram disponibilizadas, no caso de querer trabalhar no Centro. Quanto ao modo como finalizei o RVCC, gostava de acrescentar o seguinte: Em primeiro lugar, talvez fosse bom cada formando ter um debate esclarecedor um pouco mais profundo com o júri, em relação a um ou dois trabalhos, podendo transmitir frontalmente algo que viveu, não deixando de falar um pouco de todos os trabalhos. Devo também dizer que, embora saiba que o tempo voa e não dá para tudo, se o júri fosse de duas pessoas de cada vez, talvez os formandos transmitissem um pouco mais os seus conhecimentos e as suas experiências. Bem aja a todos. Obrigado. Carlos Vargues RVCC – Secundário, Certificado em 9 de Fev. de 2010 TESTEMUNHO Nunca é tarde para realizar um sonho. O meu nome é Maria de Fátima Silva Salvé – Rainha do Livramento, 52 anos. Estou aqui para dizer que me sinto orgulhosa por ter tido a oportunidade de concluir o 12º ano, através do RVCC. Foi muito gratificante a nível pessoal agarrar este projecto e ver reconhecidas as minhas competências. Todo o percurso foi uma aprendizagem contínua, uma camaradagem e um culminar de experiências novas e a relembrança de outras, umas boas e outras menos boas, mas nem por isso menos importantes. Apesar de, a nível profissional, já não ter muito tempo para desfrutar deste grau de escolaridade, sinto-me mais confiante, mais culta, enfim realizada. Como o saber não ocupa lugar e saber compensa. Vou ser compensada com um estágio na área da educação, como auxiliar de educação, num infantário. Faz parte de um sonho de menina, trabalhar com crianças. Se não fosse esta oportunidade, não seria possível, por isso já compensou. Para terminar o meu testemunho, quero elogiar e agradecer a toda a equipa que, de algum modo, contribuiu para a realização do meu sonho. No entanto, não posso deixar de manifestar o meu pesar, por os nossos governantes demorarem tanto a pensar nas pessoas que como eu não tiveram oportunidade de mostrar as suas capacidades, na altura certa. Mais uma vez obrigada, parabéns e continuem. Maria de Fátima Livramento Página 11 eco dos espaços O trimestre que decorreu desde a anterior edição deste jornal continuou a dar evidências de que a Escola se afirma como um espaço de eventos culturais que complementam a aprendizagem activa realizada em sala de aula. Fruto da cooperação entre professores e alunos, bem como de parceiros na acção educativa, nomeadamente a Câmara Municipal de Tavira e a UALG, houve lugar a diferentes actividades, umas já noticiadas no BIBILOBLOGUE e no BIBLIONEWS (Boletim ESJAC), outras objecto de artigo mais extenso nesta edição e, ainda, outras cuja relatório de realização ainda não foi objecto de divulgação impressa. Aproveitamos, então, para dar destaques a algumas delas: PALESTRAS SEGURANET, organizadas pelas Coordenação PTE nos dias 8 e 9 de Fev. dúbio. Ninguém vos enviará e-mails com fotos do Verão, nem vos escreverão mensagens em inglês pelos Instant Messengers com links de que nunca ouviram falar. Isto são exemplos de ataques de bots, que tentam fazer-vos descarregar programas auto-executáveis (os famosos .exe) para estes descarregarem todo o tipo de vírus, que roubarão dados pessoais, como passwords para vários sites, dados de cartões de crédito e em casos raros, fotos, logs de conversas, etc. Nunca corram programas .exe sem se assegurarem que são de confiança. É fácil reconhecer um .exe malicioso. Pelo tamanho, pois normalmente nunca tem mais que 1 ou 2 MB, pelo ícone, uma vez que na generalidade são janelas em branco e em último lugar pelo nome, que facilmente se encontra no google. Programas cujo nome seja desconhecido, são "homemade", e possivelmente maliciosos. Em suma, nunca executem nenhum programa de origem desconhecida ou de conteúdo duvidoso. Jorge Guerreiro, 10º C2 EXPOSIÇÕES NA BE Dr. José Bastos, UALG, a esclarecer uma dúvida de um aluna, após a Palestra “ Segurança em redes de computadores”. Na sequência da presença na palestra “Segurança na Internet”, proferida pelo Dr. Nicolae Santos, coordenador regional Programa Seguranet, um dos nossos alunos redigiu um artigo com sugestões de precauções a tomar, do qual transcrevemos o seguinte excerto: Perante grande parte da comunidade escolar, vários aspectos da privacidade e segurança on-line foram visados, focando os riscos mais comuns a que o públicoalvo está sujeito. No seguimento da mesma temática, resumirei e acrescentarei informações que poderão salvaguardar-vos de quem utiliza a Internet para práticas menos legítimas. Em primeiro lugar, é importante frisar que praticamente todos os problemas de insegurança nos computadores são causados por quem está entre o teclado e a cadeira. Seja por falta de conhecimento, astúcia de quem nos quer prejudicar, ou falhas estruturais no sistema operativo, há sempre como evitar ataques de terceiros à nossa privacidade. O melhor conselho que vos posso dar é Página 12 desconfiarem sempre de tudo o que seja MENDEL, pai da genética A professora Aurora Carmo orientou e os alunos de Biologia, 12º ano, turmas A1 e A3, realizaram pesquisas e conceberam os cartazes para melhor divulgar a obra e a importância de Mendel. A exposição decorreu durante o mês de Fevereiro. No âmbito das comemorações do Dia de S. Valentim, os alunos de Inglês das turmas 10º A4 e 10º C2 realizaram uma pesquisa sobre casais famosos das diversas áreas, como, por exemplo, música, cinema, política, ciência e literatura, tendo sido elaborado cartazes que foram expostos na BE. DIA DA MULHER algarvias famosas A professora Margarida Lopes orientou e os alunos inscritos a Inglês, 10º ano, turmas TCOM e TGPSI1, realizaram pesquisas na Biblioteca, traduziram para Inglês e expuseram, em Março, o seu trabalho. eco dos espaços SEMANA da LEITURA A BE lançou o desafio de produção escrita criativa de um acróstico com a palavra «leitura», os professores de Português fizeram a motivação e os alunos compuseram os textos, expostos na nossa BE, na BM e depois objecto de nova selecção para compilação num eBook acessível no Biblioblogue. A actividade “Apanhados a ler” mereceu igual adesão de que resultou um filme também acessível no referido blog. PR0JECTO COMENIUS: Competências Interculturais As professoras Andreia Marques e Maria João Gouveia supervisionaram e os alunos de Artes, turma 12ºE, deram largas à sua criatividade e compuseram cartazes e painéis a propósitos dos sete países envolvidos que só nos orgulham. Acompanhe este projecto consultando: www.circum.pbworks.com PROMOÇÃO da LEITURA, da ESCRITA e da CIDADANIA POESIA e CIDADANIA POR DENTRO DA EXPOSIÇÃO de RICO SEQUEIRA A professora de Filosofia, Maria Alberta Fitas, planeou, motivou e orientou e as turmas 11º A1, A2 e A3 corresponderam muito favoravelmente produzindo relatórios críticos e criativos sobre a visita à exposição de Rico Sequeira, «Hops! Tom & Rico», que esteve patente no Palácio da Galeria em Tavira. A BE acolheu esta iniciativa e aproveitou para divulgar as obras de Banda Desenhada que temos ao dispor dos nossos leitores. NO LIMITE DO CORPO HUMANO A Delegada de Biologia, professora Aurora Carmo, tomou a iniciativa e a BE colaborou na montagem da exposição que foi enriquecida com peças representativas do corpo humano, normalmente só acessíveis no laboratório de Biologia. Aproveitámos também para expor algumas das obras que temos sobre este assunto. Na continuidade de um projecto da DREALG, «A poesia está na escola… e em toda a parte», este ano na vertente temática Poesia e Cidadania, por se comemorar os 100 anos da República Portuguesa, tivemos connosco Afonso Dias. Este actor e músico animou duas sessões de poesia no dia 11 de Março, uma pelas 10:05 e outra pelas 11:45, que foram seguidas pelos alunos com muito interesse, dada a selecção sugestiva de poemas e o dizer de Afonso Dias sempre com grande propriedade. LEITURAS FORA DE HORAS No dia 10 de Março, a professora bibliotecária, Ana Cristina Matias, animou uma sessão de promoção das leitura bem participada pelos alunos do CNO. CONCURSO «GENTES E PAISAGENS DO ALGARVE» No dia 24 de Maio decorre, pelas 21:00, uma noite cultural na Biblioteca Álvaro de Campos com a participação de Miguel Pires (10º A2) e Mariana Morais (12º C). A Inês Guilherme, 10º A1, e a Bárbara Ferreira, 12º C, recebem os prémios relativos à fase concelhia do concurso em epígrafe. Mantenha-se a par dos eventos escolares: http://www.estbiblioblogue.blogspot.com/ Página 13 PORTUGUÊS CONCURSO DE LEITURA EXPRESSIVA N o mês de Março, durante a aula de Português, os alunos das turmas 10º A4 e 10º C1 participaram num concurso de leitura expressiva no âmbito do estudo dos poetas de língua portuguesa do séc. XX. Foram lidos textos poéticos de autores consagrados, escolhidos pelos próprios alunos, construindo-se, desta forma, um momento bastante rico e produtivo. Os aplausos e a atenção das turmas vincaram bem a expressividade das leituras. Os alunos mostraram-se, assim, à altura do desafio que lhes foi colocado, assumindo uma postura de elevada concentração, Página 14 motivação e empenho durante a realização das provas. Para que fossem encontrados os vencedores, alunos e professora procederam a uma avaliação cuidada das apresentações, regulada por critérios bem definidos. Desta forma, as justas vencedoras foram as alunas Rita Silva (10º A4) e Joana Silva (10º C1), que receberam como prémio o livro Citações e Pensamentos de Fernando Pessoa, uma compilação dos melhores textos do poeta. PARABÉNS para as vencedoras e para todos os concorrentes . A professora: Ana Lúcia Magalhães HISTÓRIA AS CRUZADAS P ara percebermos as cruzadas, temos que compreender o papel da cidade por detrás destas investidas militares ocidentais contra o Oriente. Jerusalém é uma cidade importantíssima para as três maiores religiões do mundo. Cristianismo, Islamismo e Judaísmo. Caindo nas mãos dos muçulmanos em 638, os cristãos puderam continuar a fazer as suas peregrinações e viver nela livremente. No fim do séc. XI, os então governantes, os Fatimidas do Egipto, expulsaram os cristãos e o Papa Urbano II pediu aos cavaleiros europeus para pegarem na cruz e partirem para a Terra Santa, com o propósito de a conquistarem aos muçulmanos. Tal feito foi conseguido em 1099, quando Godofredo de Bulhão, o comandante das Cruzados, conquistou a cidade, matando grande parte dos seus habitantes (40 mil). Este massacre provocou a ira do Islão e uma Jihad (a homóloga islâmica das cruzadas) foi chamada para expulsar os invasores cristãos de Jerusalém. Em 1187, as tropas muçulmanas, sob o comando de Saladino, conseguiram finalmente reconquistar a cidade, o que desencadeou a Terceira Cruzada. Os três maiores monarcas da Europa partiram para a Palestina: Frederico "Barba-Roxa" do Santo Império RomanoGermano, Ricardo, Rei de Inglaterra e Filipe II de França. O maior dos exércitos, liderado por Frederico, dispersou-se após a morte do Imperador, mas os outros dois reis continuaram em direcção à Terra Santa. Nos anos seguintes, recuperaram várias cidades a Saladino, como Acre (onde Ricardo executou 3 mil prisioneiros), Caesaria, Tripoli e Jafa. Quando em 1192 Ricardo, apelidado de "Coração de Leão" pelos seus feitos em Acre, decidiu investir contra Jerusalém, algo o demoveu, quando já via as suas muralhas. Decidiu voltar para as terras ocupadas pelos cristãos, o que desmoralizou o seu já cansado exército. Outra tenta- tiva foi feita seis meses depois, mas novamente, Ricardo não conseguiu avançar com o ataque. Especula-se muito sobre o que fez Ricardo hesitar. Teria sido por cobardia? Hoje em dia, quando ponderados os factos, percebemos que a carnificina que teria provocado o ataque seria em vão, pois não havia condições para aguentar Jerusalém durante muito tempo. Ricardo decidiu como comandante, como rei, e não como soldado ou cristão. Mesmo que conseguisse conquistar a cidade, não seria possível mantê-la por muito tempo, pois grande parte do exército cruzado voltaria para a Europa. No mesmo ano, Ricardo assegurou um cessar-fogo com Saladino, em que os cristãos poderiam entrar na cidade e continuar nas terras conquistadas na faixa costeira da Palestina e não haveria mais guerra entre ambas as religiões por três anos. Pouco depois, Ricardo regressou a Inglaterra. Saladino morreu nos meses seguintes. Ainda hoje, as duas religiões falam com pesar nas barbaridades e no sangue derramado. No final, acabou por ser Ricardo "Coração de Leão" e Saladino, os mais famosos protagonistas da “Guerra Santa”, quem promoveu a paz entre religiões e a coexistência pacífica. A História mostra que, apesar das barbaridades, o entendimento é possível, quando os protagonistas assim o querem. Página 15 Jorge Guerreiro, 10º C2 LÍNGUAS Deutschland - Land der Ideen . Deutschland ist ein schönes und wichtiges Land . Deutschland ist meine Leidenschaft ! Ana Romeira Einstein, Kant, Rammstein, Goethe , Walter Gropius, Tokio Hotel, Claudia Schiffer, Schumacher, Beckenbauer , …! Das ist Deutschland. Ein grösses Land ! Ãngelo Leal, 11º C Quando optámos por Alemão nem sabíamos o que nos esperava. Aprendizagem, cultura, a descoberta de um novo mundo. Onde a língua é um novo elo de ligação para a amizade que nos une. Uma marca. Trabalho, não só com a recompensa de uma nota, mas um novo modo de encarar as coisas, as pessoas, a história, a vida. Um trunfo que já ninguém nos tira ! Rita Rosário 11º C Lernen und Geniessen sind das Geheimnis eines erfüllten Lebens. Lernen ohne Geniessen verhärmt, Geniessen ohne Lernen verblödet.. Richard David Precht Weil es keine Garantie gibt, dass dieses Leben einfach ist ! Willkommen in Deutschland – dem Land neuer Trends. Khrystyna Deutsch hat Stil Deutsch hat Schall Du bist mein Schutzenengel Deutsch hat Rhytmus Wenn ich an DICH denke, Klopft mein Herz schneller, DU bist das Licht, dass mein Leben beleuchtet DU bist mein Schutzenengel. Wenn du bei mir nicht bist Bin ich verloren und hilflos, Mit DIR bin ich glücklicher, Ohne DICH könnte ich nicht mehr leben ! Deutsch hat Klasse Deutsch ist cool ! Ariana Cruz, 11º C Joana Venâncio, 11º C DU bist mein Beschützer, Mein Sonnenschein, Water conservation Water is one of the most precious things we have and it is important to save it. In order to make the world a better place, there is one thing we all can do in our daily lives: We can save the water around the house: In the kitchen; In the bathroom; In the garden Reduce water consumption. Joana Venâncio, 11º C Página 16 ( Excerto adaptado de um panfleto elaborado pela aluna) ESCRITA CRIATIVA POESIA E, mais uma vez, não estiveste lá. Ai o amor, O amor, o amor, Porque tem de se chamar amor, o amor? Porque não flor? Ai o amor, o amor… Corri pela chuva: não estavas lá. Senti o medo de entrar: não estavas lá. Sonhei que o meu mundo acabava: não estavas lá. A chuva ouviu; A Lua viu; O mundo sentiu Mas tu não estavas lá. Porque tem cor? Ou será dor? Ai o amor, o amor… Tudo mudou, fugiu e evaporou. Senti tudo o que tinha para sentir. Vi tudo o que não queria ver. Sonhei com tudo o que não queria sonhar. E, mais uma vez, não estavas lá. Luís Vargues,10º TSALV m, r. é bo melho o g , ami inda é isso m e a u u r o q Te amig ordar . ais r m r c a r a e i o t S p i o iz mu res om É c ntir o igo é ontrad c e rto. rto, E s um am ue te e e c s e s q Mas guém o está evanta s no d , á l l ã É a ndo n ue te ue est orriso q s a q Qu guém nsas á um a mão l e d V É a ndo pe ue te stend SAL T e q a . º 10 Qu guém ue te ração en, q l b o a ú c m R É gué la o l É a conso E te Amor... Sofri em silêncio. Esgotei as forças. Acabei com a dose de lágrimas. Arranquei-me de mim mesma. E sabes que mais? Não estavas lá. Ouvi todas as palavras, Mas faltavam as que queria ouvir: as tuas. Vi todas as pessoas, Mas faltava quem queria ver: tu. Senti todas as mãos, Mas não a que queria sentir: a tua. Chorei. Senti. Vi. Chamei. E nada aconteceu. Tu nunca estiveste lá. Nunca ouviste, Nunca viste, Nunca pressentiste, Tu nunca estavas lá. Amor para mim é... Uma obsessão não obsessiva! É um sentimento que tanto nos pode elevar a alma como [rodear-nos de escuridão. É inferno deleitoso que nos faz questionar tudo e todos. É uma emoção gananciosa que consome a nossa alma sã. É algo que nos dá um objectivo pelo qual lutar! É o curto espaço de um beijo apaixonado [em que subimos ao paraíso. Amor é mau, é bom, mas no fundo é tudo para nós. Mostra-me o que vales. Mostra-me que estiveste lá. Mostra-me que me entendes. Mostra-me que sentes. Mostra-me que sempre te importaste. Tu nunca vais poder mostrar-me nada: Porque nunca estiveste lá: E não sentiste o que eu senti; Não viste o que eu vi; Não ouviste o que eu ouvi E não correste o que eu corri. Tu não estavas lá. Nem tu nem ninguém. J. J. Página 17 Soraia Lázaro, 11º C ESCRITA CRIATIVA Conto: O HOMEM CINZENTO O homem entrou no bar e olhou em seu redor, mas nada chamava a atenção do seu entristecido olhar. Os seus lábios contraídos seguravam um cigarro cuidadosamente enrolado, vomitando fumo à frente da sua tez, gasta pelos anos e pela má vida que não se conseguiam esconder por baixo das roupas caras. Devíamos dar um nome a este personagem. Será o Homem Cinzento. O Homem Cinzento procurou uma mesa, longe das luzes e das pessoas que chateavam com as suas conversas banais. O bar tinha um certo estilo boémio, com paredes de madeira rústica e uma prateleira cheia de whiskys bêbados de costas para um espelho gigante que ampliava a sala. Miles Davis ouvia-se de fundo, mas era o cheiro a verniz que dominava o botequim. Tirou o chapéu, que ao longe parecia de veludo, e fixou a sua mirada no balcão, embora não houvesse nada interessante para ver. Um homem embriagado atirava-se indiscretamente a uma mulher loira, implantada à pressão num vestido curto e vermelho que ressaltava todos os seus dotes físicos. Do outro lado, um camionista gordo, com um boné que dizia “Força Portugal!”, bebia sozinho a sua quarta “última” cerveja e olhava sem esperança através da pequena janela que revelava, talvez, um entediado futuro. O Homem Cinzento sentiu pena pelo camionista mas deixou de pensar nele quando olhou para a mesa do lado. Quatro jovens, dois rapazes e duas raparigas, discutiam o determinismo e o livre arbítrio. O Homem reparou que um dos rapazes não participava na conversa. Estava imóvel a olhar para o decote de uma das colegas. Se tivesse livre arbítrio já teria posto lá a mão. Disso o Homem Cinzento tinha a certeza. De repente, um senhor de bigode apareceu e perguntou à nossa personagem se queria algu- ma coisa para beber, este respondeu: “Um moscatel e uma Água das Pedras”. Oh meu Deus! A voz do Homem Cinzento estava rouca! Gasta e desagradável, parecia o motor de um carro velho. O senhor do bigode assentiu com a cabeça e voltou ao balcão para servir as bebidas, enquanto o Homem aspirava pela última vez o fumo do seu cigarro pensativo que, lentamente, endurecia os seus velhos pulmões. Por outro lado, Miles Davis tinha voltado ao caixão. Quem se ouvia agora por baixo das conversas do bar, relativamente concorrido, era Ella Fitzgerald, mas ninguém se calou para a ouvir e, aos poucos, ficou perdida no barulho da multidão. Na outra ponta do bar,estava um homem com aparência esquizofrénica a ler “Pulp” de Bukowski. Parecia solitário. O Homem gostou dele, teriam sido amigos noutras vidas ou noutras ocasiões. As bebidas chegaram e o Homem Cinzento decidiu enrolar mais um cigarro. Estava com tosse, porra! Que chatice! Havia anos que não estava bem de saúde, nem física nem mentalmente e a sua vida solitária não melhorava a situação. Aos poucos, o bar foi ficando vazio e, quase sem reparar, a música tinha sido desligada. Apenas estavam o senhor de bigode, o camionista e o Homem Cinzento ao fundo. Eram quase as 3 da manhã. O homem de bigode esfregava com um pano velho as mesas de madeira, enquanto olhava para o relógio à espera do tempo que não chegava. Os segundos tinham-se tornado infinitos. O Homem Cinzento bebeu a água com gás e levantou-se da mesa. Todos os seus movimentos eram lentos e a sua aparência acusava fadiga. Saiu do bar e olhou para o céu. Estava estrelado mas o frio abusava das sensações do seu velho corpo. F******! Pensou, tinha deixado gorjeta mas esquecido de pagar. Pôs o chapéu de veludo e continuou a andar até desaparecer das ruas desertas da cidade. Mariano Ribeiro, 11º C Página 18 VISITA DE ESTUDO VISITA ao CENTRO EUROPEU DIRECT do ALGARVE N o dia 5 de Março, à tarde, a turma de Técnico de Gestão de Empresas do Curso Profissional do 11º Ano realizou uma visita de estudo, no âmbito da disciplina de Economia, com a Professora Carmen Castro, ao Centro Europe Direct do Algarve em Faro, “ um serviço que tem como principal missão difundir e disponibilizar uma informação de base sobre a União Europeia, as suas políticas e os seus programas, aos cidadãos, instituições, comunidade escolar, entre outros.” A responsável pelo Departamento da União Europeia mostrou-nos as instalações do Centro, que achámos muito bonitas, e em seguida realizou uma palestra sobre o tema, em geral, “A União Europeia”. Para além da palestra e debate, a responsável entregou a cada aluno e professora diferentes brochuras e uma agenda da União Europeia, para podermos aprofundar os nossos conhecimentos sobre a temática Europeia. No geral, todos os alunos acharam a visita de estudo interessante, pois foi muito simples mas bastante esclarecedora. Recomendamos esta visita. Ana Cristina e Bruna Santos, 11ºTGES VISITA a VILA NOVA DE MIL FONTES N o dia 24 de Fevereiro a turma TSALV e alguns alunos das turmas 11ºA3 e 11ºA4 da Escola Secundária de Tavira realizaram uma Visita de Estudo a Vila Nova de Milfontes, acompanhados pelos professores Marta Nugas, Helena Lopes e Paulo Girão. Permaneceram lá três dias e praticaram diversas actividades, nomeadamente surf, canoagem, caminhadas… Correu tudo como previsto. Adorámos e queremos repetir! Rúben Santos - 10ºTSALV Página 19 VISITA DE ESTUDO VISITA A LAGOS E A SAGRES VISITA AO HIPERMERCADO N o dia 20 de Abril, as turmas C1 e C2 do 10º ano, de Línguas e Humanidades, acompanhadas pelas professoras Fátima Pires, Maria de Jesus Horta e Lina Correia, realizaram uma visita de estudo a Lagos e a Sagres, no âmbito das disciplinas de História e Geografia. Nesta visita, tivemos como principais objectivos adquirir novos conhecimentos relativamente à época dos Descobrimentos, matéria estudada nas aulas de História, e ao nível do estudo das características da linha da costa. Na parte da manhã, visitámos, na cidade de Lagos, a Caravela da Boa Esperança onde recebemos uma visita guiada. Esta caravela é relativamente nova (com 20 anos) e foi construída com o propósito de mostrar às pessoas no que consistia uma caravela na época dos Descobrimentos. Durante a visita adquirimos novas informações sobre a construção das caravelas e a sua utilidade. Subimos ao convés onde observámos, de outra perspectiva, a cidade e, de seguida, descemos em pequenos grupos ao porão. Depois desta visita, juntámo-nos em pequenos grupos e, durante meia hora, caminhámos pelo centro de Lagos. De seguida, dirigimo-nos até ao McDonald’s onde pudemos almoçar. Uma hora mais tarde, ,seguimos para Sagres. Foi nesta cidade que visitámos a Fortaleza. Dividimo-nos em dois grupos e cada um deles teve direito a uma guia que nos levou pela Fortaleza, contando-nos a sua história e informando-nos acerca da sua utilidade ao longo da época dos Descobrimentos. Para além disto, também tivemos a oportunidade de observar as características da linha de costa – a costa da arriba e a costa da praia. No final da visita, vimos um vídeo acerca da Fortaleza de Sagres. Esta visita de estudo permitiu-nos adquirir novos conhecimentos não apenas ao nível da História, mas também ao nível da Geografia, o que é uma mais valia, pois é sempre diferente aprender podendo observar com os nossos olhos e não apenas lendo nos livros ou ouvindo as explicações dos professores. Tatiana Machado, 10º C1 Página 20 Plaza de Tavira N o dia 10 de Março, numa 4ª feira, fomos fazer uma visita de estudo ao Hipermercado Continente, mas, como a nossa turma é muito grande, a professora, Carmen Castro, teve que a dividir em dois turnos, o primeiro ia das 15h30 às 16h30, e os restantes alunos das 16h30 às 17h30. Antes de entrarmos no Hipermercado, fomos apresentados a duas chefes, uma que era responsável pela segurança alimentar e outra pelos produtos frios e congelados. Foram elas que nos acompanharam ao longo da visita e o director também. Lá, o director e a chefe de segurança alimentar explicaram-nos a função que cada um desempenhava dentro do Hipermercado, e para que serviam os armazéns e os stocks. O director não pôde continuar connosco, com certeza tinha trabalho para fazer, e foram as chefes que nos acompanharam ao longo da visita. Elas foram extremamente simpáticas, expressivas e muito explícitas nas informações que nos transmitiam. Percebi que, de todo aquele processo de distribuição desde o produtor até ao consumidor, não é tudo tão simples como parece. Tudo necessita de muita responsabilidade e de técnicas, até para realizar as coisas mais simples. Na reposição, os produtos têm que estar organizados por cores e conforme a sua saída, por exemplo, os produtos que se vendem mais têm que ficar bem à vista dos consumidores. De seguida, vimos um pouco do Continente, os seus produtos e toda a sua organização, até chegarmos ao sítio pretendido, que era onde estavam todos os produtos que tinham que se manter frios e congelados. Como é claro, as chefes explicaram-nos a função daquela secção e que havia uma pessoa responsável por cada arca frigorífica, que tinha como função analisar a temperatura dos produtos, ver a sua qualidade e manter o espaço sempre limpo. No corredor, havia também um painel onde estavam descritos todos os sítios daquela secção, cumprimentos de higiene e muitas mais coisas importantes, para manter aquela secção sempre perfeita para que não ocorra algo que possa prejudicar os produtos lá guardados. Gostei da visita mas achei que podíamos ter visto mais. Ainda assim, foi interessante, muito proveitosa e uma maisvalia para o nosso curso. Ana Catarina Almas, 10º TCOM VISITA DE ESTUDO VISITA AO QUARTEL MILITAR DE TAVIRA A turma do curso profissional de Comércio, no âmbito das disciplinas de Comercializar e Vender e Organizar e Gerir a Empresa, realizou uma visita de estudo ao quartel militar de Tavira no dia 16 de Março de 2010, à tarde. Quando lá chegámos, estivemos a falar com o senhor Tenente Almeida e outro militar que nos levaram à sala de honra. Nesta sala, estavam em cima de uma mesa vários álbuns de fotografias que foram tiradas no quartel e nas guerras, as bandeiras que foram usadas nas guerras, todas as fotografias dos comandantes que já passaram por aquele quartel, dois exemplos de militares de antigamente e um livro de honra que tinha as assinaturas dos reis portugueses e de pessoas importantes que visitaram o quartel. Quando saímos da Sala de honra, fomos ao bar para comer qualquer coisa. De seguida, o senhor militar Pedro Rafael levou-nos a ver um PowerPoint e vídeos sobre a história do quartel. Na sua explicação também disse as saídas profissionais que a tropa tem. Depois fomos ver as casernas femininas, e o Seguidamente, fomos ver as armas que estavam guardadas numa sala. O senhor militar sublinhou que quando as armas são arrumadas, são todas desarmadas para haver 100% de segurança. Mostrou-nos um tipo de cada arma e disse onde eram fabricadas. Depois de a turma ter visto as armas, fomos ver um exemplo de um militar actual quando vai para a guerra. Esse mesmo militar mostrou o material que tinha vestido e desmontou e montou uma arma para nós vermos. No fim da visita, o quartel ofereceu-nos um lanche. ginásio onde os militares treinam. Quando acabou a explicação do senhor militar Pedro Rafael, fomos ver a evolução da bandeira Portuguesa que o tenente Almeida e outros militares nos explicaram. Na minha opinião, gostei muito da visita, os militares foram muito simpáticos e explícitos com as suas explicações. Miguel Mariano, 10º T.COM Página 21 VISITA DE ESTUDO Visita de Estudo a Lisboa e a Sintra (11 e 12 de Março de 2010) Partida, largada, fugida. 8 Horas. Boa hora para começar a viagem até Lisboa, pela fresca, e com muito entusiasmo. Depois de uma fugida ao hotel, a professora Antonieta reservou-nos uma tarde de Maias. Um passeio pelos espaços percorridos por Carlos da Maia, iniciado no hotel Central. Esta noite nem dormi! Cá estamos nós, depois de um almoço piquenique no CCB. A Guia, ao longo do Museu Berardo, foi-nos explicando as exposições de Robert Longo e de Joana Vasconcelos. fomos À noite o da tr a e ao T s e d , ma Trinda os o não vim ho. zin Eusebio No dia seguinte fomos a Sintra e tal como Carlos da Maia não encontrámos Maria Eduarda. Mas vimos uma rica vastidão de arvoredo frondoso e monumentos de nos encantarem o olhar. O Palácio da Pena foi um deles… … o outro edifício foi o Palácio da Regaleira com a sua Quinta com árvores exóticas e o Poço Iniciático. s nó a os ltar ca- o am vo pe ss i v e os r i m qu er en po e as A rr m , iag is o o , r m cer cla a v epo vão s , s D é ! na res mo a. s at hor do fize átic da el i ic ija r m in q u e ab e s a subid Uma s, só a a l e daqu ha da l Mura a! Chin Ana, tirei uma foto ao professor Reinaldo e uma ao Tritão. Página 22 11º E e 11º TTUR VISITA DE ESTUDO Visita de Estudo a Lisboa, Alcobaça e Batalha – 10º E Piquenique no Parque, em Lisboa Na entrada do Museu Colecção Berardo (CCB), em Lisboa Tarefas de Desenho, no claustro do Mosteiro de Alcobaça Na entrada do Museu Nacional de Arte Antiga Tarefas de Desenho, em frente ao Mosteiro de Alcobaça Pedi-Paper no Mosteiro da Batalha Houve trabalho e… boa disposição! Página 23 e-mail: [email protected] Ficha Técnica 3E B NDÁRIA U C E S A IRA ESCOL IA - TAV E R R O C GE DR. JOR BIBLIOTECA Coordenação e edição: Prof.ª Ana Cristina Matias Redacção: Alunos e Professores da EST Revisão: Prof.ª. Maria Manuela Beato Reprografia: Luís Canau, César Romeira e Josélia Almeida http://www.estbiblioblogue.blogspot.com/ CAUSA ANIMAL N o âmbito do Plano de Acção para 2009/2010, deslocou-se, sexta-feira, dia 23 de Abril, à Escola Básica de Santa Luzia, um núcleo do Grupo de Teatro da Escola Secundária/3 Dr. Jorge Correia, tendo em vista a realização, junto das crianças do 1º Ciclo, de uma Acção de Sensibilização sobre a problemática do abandono de animais de estimação, infelizmente um flagelo da sociedade actual. Participaram, na dramatização, as alunas Isabel Costa, Jessica Agostinho, Liliana Fernandes e ainda o Professor Colaço, Coordenador do Grupo de Teatro. Fomos recebidos pela Professora Aida e pelo Professor Carlos, a quem agradecemos a pronta disponibilidade e colaboração. As crianças são de uma generosidade imensa, pela forma como aderem a este tipo de iniciativas e delas guardam memória. A aposta na abordagem de crianças do primeiro ciclo subscreve o primado da articulação de diferentes níveis de ensino no tratamento de questões de interesse transversal. Esta é uma questão de Cidadania, a não desprezar... ,pois «o grau de civilidade de um país mede-se, nomeadamente, pela forma como trata os seus animais» A professora: Teresa Afonso OLIMPÍADAS DA QUÍMICA A pós terem vencido a prova das Olimpíadas de Química ( 10º e 11º anos) realizada a nível da nossa Escola, o David Amaro, a Mª Margarida Silva e o Pedro Charlito, do 10º A1, deslocaram-se, no dia 13 de Março, ao Instituto Superior Técnico em Lisboa, para disputarem a segunda fase destas Olimpíadas. A Câmara Municipal de Tavira facultou o trans- porte, a professora Rosa Palma disponibilizou-se para acompanhar os alunos, e estes, na Torre de Química do IST, esforçaram-se por ficar entre os três primeiros classificados. Embora não tenham logrado alcançar a classificação necessária para prosseguir em prova, os alunos afirmam ter gostado da experiência que esperam vir a repetir. A professora: Rosa Palma