visita de estudo - Agrupamento de Escolas Dr. Jorge Augusto Correia

Transcrição

visita de estudo - Agrupamento de Escolas Dr. Jorge Augusto Correia
IA 3EB
CUNDÁR TAVIRA
E
S
A
L
O
ESC
Correia Dr. Jorge
Número 14, Maio de 2010
O,50€
BIBLIOTECA
SEMANA DAS LÍNGUAS
Patrícia Matias e Afonso Freire
Henrique Teixeira e Francisco Sousa
Alexandre Pires, Alexandre Matias Correia e o nosso director, José Baía
N
a semana de 26 a 30 de Abril, decorreu, na nossa escola, a
Semana das Línguas. A organização deste evento foi da responsabilidade dos grupos de Alemão, Espanhol, Inglês e Português, e
contou também com a colaboração da nossa Biblioteca (BE).
Cada um desses grupos disciplinares desenvolveu, ao longo dos dias
da semana, diversas actividades, não só de carácter lúdico, mas igualmente de aquisição de conhecimentos através do visionamento de filmes e
de exposição de trabalhos elaborados pelos alunos, nomeadamente sobre
acontecimentos marcantes ocorridos durante as décadas de 1960 a 1990
(Inglês), sobre a cultura espanhola, o regime nazi, o muro de Berlim e ainda a apresentação de personalidades famosas nascidas na Alemanha.
Tatiana Gonçalves e
Júlia Azevedo
Nesta edição:
Reportagem
Semana das Línguas
Área de Projecto
Filosofia
CNO
Eco dos Espaços
História
Alemão
11ºC — Alemão
Foram igualmente realizados alguns jogos, tais como el Juego de la Oca
(Espanhol), Quiz sobre Língua e Cultura Inglesa e pequenos jogos e
outras actividades em Alemão. O karaoke marcou presença em sessões
(Continua na pág. 2 )
Línguas
Escrita criativa
Visita de Estudo
SEMANA DAS LÍNGUAS
Telma Romeira e os professores de espanhol:
Carmen Pedroso,Vera Santos e Bruno Horta
(Continuação da pág. 1 )
em que corajosos cantaram em Inglês e Espanhol.
Também a gastronomia dos países envolvidos esteve representada na ementa da cantina, nomeadamente com a paella, as salsichas ou o rosbife.
No último dia da Semana das Línguas, foram
entregues, pelo director da escola, professor José
Baía, prémios às três equipas mais bem classificadas no jogo que testava conhecimentos relacionados com língua e cultura de países de expressão
inglesa: em primeiro lugar, a equipa constituída
pelos alunos Alexandre Pires e Alexandre Matias
Correia, do 11ºA1, e em segundo lugar, ex-aequo,
as equipas constituídas pelos alunos Afonso Freire e
Patrícia Matias, e Júlia Azevedo e Tatiana Gonçalves, todos do 10º C1. Foi ainda entregue um prémio
aos alunos cuja equipa ficara em primeiro lugar no
ano lectivo transacto: Francisco Sousa e Henrique
Teixeira, então no 10º A1.
Ainda no último dia da semana, foi realizada a
final do Bibliopaper.
Para terminar, queremos salientar a prestimosa
ajuda do professor José Couto em todas as actividades que implicaram a passagem de filmes no auditório e da Associação de Estudantes nas actividades
realizadas na sala de convívio, nomeadamente
karaoke, passagem de pequenos filmes, documentários e entrega de prémios.
A professora: Maria Margarida Lopes
Página 2
O
s alunos de Inglês das turmas 10º A4 e
10º C2 trabalharam em grupos sobre as décadas
60, 70, 80 e 90, de forma a consciencializarem-se
acerca dos factos marcantes de cada década e
como a cultura, sociedade e mentalidades cruzam
influências, propiciando mudança. Como dizia Bob
Dylan:
Os resultados foram reunidos numa exposição exibida na sala de convívio durante a Semana das Línguas.
A professora: Paula Barata
SEMANA DAS LÍNGUAS
VI
“BIBLIO
APER”
Participantes, júri e organizadora
Este foi o sexto ano em que se realizou o
“Bibliopaper” das Letras. Criado para assinalar os
Dias Mundiais da Língua Materna, da Poesia e do
Livro, teve a participação de alunas do 10º, 11º e
12º anos que se submeteram a uma prova eliminatória, em que tiveram de revelar conhecimentos
de língua e de literatura e ser criativas no domínio
da escrita. Ficaram apurados para a final os sete
melhores desempenhos, mas duas das concorrentes finalistas não compareceram. Assim, no dia
30 de Abril, perante um público atento e um júri
exigente, a Rita Simão (10ºA2), a Rita
Silva (10ºA4, a Joana Venâncio (11ºC),
a Liliana Fernandes e a Maria Couto
(12º A1) provaram que usam com carinho e criatividade a língua materna, que
são leitoras críticas e que amam a poesia. Em 5 minutos criaram um texto a
partir das palavras caleidoscópio,
cadeiras, átomo, assaltante, governo,
DAS
colmeias, ostras, escolhidas pelo público (ver
texto vencedor, abaixo); com 5 minutos como tempo máximo, apresentaram um livro e tentaram
argumentar de modo a cativar o público para a
sua leitura; disseram, depois, expressivamente,
um poema que haviam escolhido previamente. O
júri, constituído pelas professoras Ana Cristina
Matias e Manuela Beato, e pelo aluno João Correia, avaliou e pontuou cada uma das prestações,
baseando-se em critérios rigorosos, de que resultou a seguinte classificação: 1º lugar: Maria Couto; 2º lugar: Liliana Fernandes; 3º lugar: Rita Silva.
As cinco finalistas receberam um certificado e as
premiadas receberam livros, uma oferta conjunta
da Editora Asa e da Escola.
A professora: Maria Antonieta Couto
Maria Couto
Liliana Fernandes
Rita Silva
Texto da autoria de Maria Couto (12ºA1)
O meu é coração um caleidoscópio de vida, de luz, de cores, de mudanças. Retorço-me, rodopio sobre mim, altero-me,
danço sob a luz do Sol, e transcendo-me, voo completamente.
Empoleirada sobre cadeiras de palpitações, ponho o peso do corpo em bicos dos pés e alcanço o Universo, o longínquo,
o mais profundo e pequeno ser, o átomo da minha inquietação, electromagnético, mas de sensações únicas e positivas. Sou
o pó das estrelas, vagueio como abelhas que, com esforço, giram sobre flores e levam o fruto do seu trabalho - o mel - para as
colmeias.
No meio deste sonho, o meu coração fecha-se como ostras enclausuradas nas suas carapaças bivalves, e nem o mais
brilhante assaltante me alcança. Faço o meu destino com o meu deambular e assim sou feliz e sinto-me viva, tomando o
governo de mim própria.
Página 3
reportagem
UALG — SESSÃO DE INFORMAÇÃO
N
o dia 14 de Abril, no âmbito da Semana da
Juventude, tivemos connosco alguns membros
da Universidade do Algarve a fim de nos darem informações sobre quais os cursos que iriam abrir na mesma no
ano lectivo de 2010/2011. Em parceria, foi-nos passado um
vídeo, feito por alunos da UALG, onde nos mostravam os
diferentes campus e onde nos transmitiram informação
variada em relação às Faculdades e às Escolas Superiores. Após toda esta informação, abriu-se então um pequeno debate para que os alunos presentes colocassem as
suas dúvidas.
A sessão foi muito esclarecedora quanto às vias de
prosseguimento de estudos que se abrem para quem quer
frequentar a UALG.
Cátia Martins, 12ºA2
FESTA MULTICULTURAL
N
o dia 22 de Março, pelas 18 horas,
realizou-se, no auditório e na sala de
alunos da Escola Secundária 3EB Dr.
Jorge Correia, uma “festa” Multicultural no âmbito
do Projecto Comenius, que visa o Desenvolvimento de Competências Interculturais Através dos
Currículos Escolares. Este evento contou com a
presença de professores, pais de alunos imigrantes e os próprios alunos, e ainda com alunos que
estão a trabalhar este tema em Área de Projecto.
Esta actividade começou com uma pequena
introdução feita pela professora Fátima Pires, sendo de destacar os países envolvidos no projecto,
que são a Roménia, a Bulgária, a Turquia, a Itália,
a Polónia, a Grécia e Portugal.
Seguiu-se uma apresentação dos países correspondentes às nacionalidades existentes na
escola, pelo professor José Couto. Os alunos da
turma C2 do 10º ano também apresentaram um
trabalho no qual abordaram conceitos como a cultura, a socialização, a diversidade cultural, a dinâmica cultural, o etnocentrismo, o relativismo cultural e o racismo onde falaram de dois grandes activistas anti-racistas da História, Martin Luther King
Jr. e Nelson Mandela. Depois, os alunos Adelina
Patraus, Clayton Soares e Fábio Vitória da turma
C1 do 12º ano, apresentaram e discutiram com o
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público os resultados dos inquéritos por questionário realizados no âmbito da Área de Projecto,
aplicados a imigrantes e também a portugueses.
Esta palestra terminou com uma conversa
com os pais de alunos imigrantes, em que falaram
principalmente das dificuldades na integração, e
no que gostam e não gostam do nosso país. Desta conversa pude concluir que a língua e a escrita
são as principais dificuldades de integração que
os imigrantes enfrentam, contudo não se sentem
discriminados e afirmam que a escola foi fundamental na integração de seus filhos e que os mesmos gostam da nossa escola. A comida, o clima,
a segurança, as pessoas, a liberdade e a música
são alguns exemplos do que os imigrantes mais
apreciam no nosso país, mas queixam-se da má
organização em termos de saúde e da burocracia.
A “festa” Multicultural terminou com um pequeno
lanche, com doces de vários países, na sala de
alunos.
Fábio Vitória, 12º C1
Área de projecto
PLANETÁRIO do Centro de Ciência
Viva do Algarve na ESCOLA
N
o passado dia 24 de Março o grupo de astronomia de Área de Projecto do 12ºA2 (5 planetas) trouxe
à Escola Secundária de Tavira o
Planetário Móvel do CCVALG
(Centro de Ciência Viva do Algarve).
Esta actividade foi dinamizada e organizada
pelo grupo para incentivar os alunos para o gosto
e curiosidade pela astronomia e os seus fenómenos mais próximos de nós, por não ser um assunto muito abordado na comunidade escolar, apesar
da sua importância e interesse.
Assim, o grupo convidou quatro turmas, duas
do 12ºano (12ºA1 e 12ªA2) e duas do 9ºano (9ºB
e 9ªE) de escolaridade, da Escola D. Manuel I,
para assistirem a sessões de cerca de 45 minutos, no interior do Planetário Móvel. Nestas foram
abordadas as constelações mais próximas de nós
e respectiva localização, a localização da estrela
polar, entre
outros, através de projecções de
imagens no
tecto esférico
do Planetário, o que
proporcionou
uma
experiência
de
simulação do
universo estelar à noite.
Apesar de a organização ter sido a cargo do
grupo, a concretização da actividade só foi possível graças ao apoio da Câmara Municipal de Tavira, que se mostrou muito prestável e satisfeita
com a iniciativa, financiando a vinda do Planetário,
que tinha encargos que não podiam ser suportados pelo grupo nem pela escola. E ainda graças
ao apoio da professora Anabela Silva e à cedência da sala de convívio, por parte da escola, para
que o Planetário se pudesse fixar e montar para
as sessões.
No final, o balanço do grupo foi bastante positivo, pois os principais objectivos foram cumpridos
ao motivar os alunos para este tema, dando-lhes
a conhecer uma visão e abordagem mais próxima,
dinâmica e interessante do universo.
Grupo «Astronomia», 12º A2
CIÊNCIAS FORENSES E CRIMINAIS
N
o passado
dia 27, o grupo de
Ciências Forenses e
Criminais, com a colaboração
do
Portal
Mágico, passou um
filme, Sherlock Holmes,
no auditório. Esta actividade surgiu no âmbito de uma pergunta
que o grupo colocou no
seu blog, em que deram a conhecer seis filmes
para votação, relacionados com o nosso projecto.
Os filmes em votação eram From Hell, Sem Provas, Poirot: Crime on Orient Express, Taking
Lives, Zodiac e, por fim, Sherlock Holmes, o escolhido pelos nossos seguidores.
A Marina Amorim iniciou a sessão às 14:30,
tendo explicado a relação entre o filme e o projecto que o grupo tem estado a desenvolver. Realçou
que o filme Sherlock Holmes demonstra as Ciências Forenses e Criminais no século XIX, com
métodos muito rudimentares em comparação com
os de hoje em dia, sendo tudo muito à base de
dedução. Referiu ainda que ao longo do filme
iriam surgir algumas áreas que fazem parte desta
grande Ciência.
A passagem do filme correu bastante bem, o
comportamento dos alunos foi exemplar, mantendo-se em silêncio durante todo o tempo. O único
senão foi o de a duração do filme ser muito extensa, aproximadamente duas horas, acabando
assim, por saírem muitos antes de o filme terminar.
No final, a Verónica Rodrigues e o Edgar
Costa terminaram a sessão. Houve um pequeno
debate entre os membros do grupo e o público.
Voltou a referir-se que era um filme que mostrava
as Ciências Forenses e Criminais no passado.
Desmistificaram-se as áreas que se encontravam
neste, a Serologia Forense, a Química Forense, a
Balística, a Física, a Entomologia e, em parte, a
Medicina. Explicou-se ainda, muito resumidamente, o que se faz em cada uma em comparação
com o que se encontrava no filme.
Grupo «Ciências Forenses», 12º A2
Página 5
área de projecto
DOAR É SEGURAR VIDAS
o
grupo, “Doar é Segurar Vidas”, escolheu esta área como tema de trabalho por, de
alguma forma, desejarmos desempenhar um
papel activo na tentativa de alteração do panorama actual de doações benévolas de sangue na
região do Algarve.
Ana Claro, Cátia Martins,
Joana Pereira e Gonçalo Wolf.
Desta forma, no dia 17 de Março, colaborámos com a Associação de Dadores de Sangue do
Barlavento Algarvio, numa colheita de sangue realizada na Escola Dom Paio Peres Correia. A
acção correu melhor do que o esperado, uma vez
que compareceram cerca de sessenta pessoa,
vinte das quais angariadas pelo nosso grupo.
Este foi um objectivo conseguido pelo nosso
grupo, que se empenhou de forma eficaz na realização desta causa. Ficámos com a certeza de
que se o projecto se estendesse por mais anos,
muitas mais campanhas de sensibilização faríamos e, assim, talvez conseguíssemos contribuir
para um acréscimo das doações de sangue.
Uma última iniciativa nossa, este ano, para
esta causa será ainda levada a cabo no dia 21 de
Maio na Biblioteca Álvaro de Campos, pelas
17:30. Aí estarão presentes Mário Freitas, da
Associação de Dadores de Sangue do Barlavento
Algarvio, a Prof. Carla Quintão, especializada em
física médica, da UALG, um membro do Instituto
Português do Sangue e outras entidades relevantes do nosso concelho.
O grupo “Doar é Segurar Vidas”
Página 6 12º A2
12º A2
VIDA SAUDÁVEL
c
om
o
intuito de promover
uma
atitude activa
e saudável, o Um dos corajosos que
grupo
“Vida enfrentou as alturas.
Saudável”,
composto por alunos do 12ºA1, organizou uma
actividade radical e divertida: uma parede de
escalada em conjunto com uma plataforma de slide que divertiu professores e alunos.
Logo de início, foi difícil convencer a comunidade escolar a aceder à actividade, até porque
esta realizou-se no final do período de férias e no
primeiro dia de aulas, ou seja, entre 9 e 12 de
Abril. Mas os primeiros corajosos surgiram. Os
primeiros a sentir a adrenalina, o bater forte do
coração perante aquela imponente parede, a
coragem e o espírito de desafio contra uns escassos segundos que parecem uma eternidade
enquanto se sobe. A verdade é que nunca faltaram voluntários e houve até quem ousasse repetir
a experiência. Muitos mostraram excelentes capacidades físicas, subindo e descendo rapidamente,
outros por praticarem uma vida pouco activa, ou
por não conseguirem superar o medo das alturas,
levavam
mais
tempo.
Esta é apenas uma das actividades que este
grupo promoveu
ao longo do ano,
tudo para tornar a
nossa comunidade escolar mais
saudável ou, pelo
Prof. Rui Carmo,
menos, criar hábina subida.
tos de vida mais
saudáveis.
Para ficar a saber mais sobre o grupo e
sobre os temas que tratámos ao longo do ano,
visita o blog: www.arpvidasaudavel.blogspot.com
Ana Rita, Maria Joana, Pedro Domingos e
Rúben Teixeira, 12ºA1
área de projecto
PALESTRA COM ABÍLIO LOPES E GONÇALO AMARAL
N
o dia 14 de Abril, os grupos de
Ciências Forenses e Criminais
do 12º A1 e A2, efectuaram
uma palestra com a presença
de dois membros importantes da PJ nacional.
A palestra iniciou-se com a apresentação dos membros do painel, pelos alunos
Edgar Costa (12ºA2) e pela Helena Carmo
(12ºA1).
O painel era constituído pela professora Ana Cristina Matias, professora bibliotecária da Escola Secundária de Tavira, pelo
Dr. Gonçalo Amaral, o mediático excoordenador de investigação criminal da PJ e
pelo ex-inspector chefe da PJ, Dr. Abílio Lopes.
Após a breve apresentação da professora, Abílio
Lopes iniciou a sua explicação sobre o que é a PJ, a sua
estrutura, como funciona e o que é preciso para entrar.
Abílio Lopes considera que a PJ é o órgão mais
importante da polícia em Portugal, pois tem a seu cargo os
crimes mais violentos e organizados.
A parte forense é a mais difícil, pois as entradas são
muito pontuais (uma ou duas por ano). Nesta área não interessa tanto estar apto fisicamente, mas interessa o seu
conhecimento.
Gonçalo Amaral salienta a autonomia no trabalho
como uma parte essencial nesta área.
Estas ciências subsistem devido a existir determinadas metodologias para o objecto e para o estudo do local do
crime.
Gonçalo Amaral salientou que “O criminoso leva e
deixa sempre algo no local do crime.”. Quanto mais isolado
estiver o local do crime, melhor este se torna para a análise.
Outro ponto focado, pelo ex coordenador do caso
mediático da menina inglesa, foi o da utilização das armas de
fogo. Estas são o tipo de objecto mais utilizado nos homicídios, uma vez que é algo de, cada vez mais, fácil acesso e é
praticamente impossível saber através destas quem é o
homicida.
Estas armas podem ser reconhecidas através do
seu projéctil ou cápsula. Para Gonçalo Amaral, a arma deveria ter uma espécie de BI onde se encontrasse toda a informação acerca desta, mas surge o problema que apenas esta
prática fosse possível para armas legais.
A base de dados ainda não funciona bem em Portugal. Nesta poderão ser identificadas apenas as pessoas condenadas, através de ADN (esperma, impressão digital), pois
já possuem cadastro. Em Portugal, ainda não se realizam
identificações por fotografia, método muito utilizado na ficção.
Amaral revelou a possibilidade de vir a existir uma
máquina que tivesse um faro tão apurado como um de um
cão ou que preservasse os odores na cena do crime.
No final, algumas perguntas foram feitas pelo público e respondidas pelos nossos convidados.
O encerramento foi feito pelos alunos Marina Amorim (12ºA2) e Sílvia Fernandes (12ºA1), que agradeceram a
vinda dos convidados, assim como a atenção do público que
se mostrou bastante interessado.
Rafael dos Santos, 12º A2
Marina Amorim e Sílvia Fernandes
Página 7
FILOSOFIA
"Hops! Tom & Rico"
N
uma chuvosa manhã de quarta-feira,
uma exposição, chamada Hops! Tom & Rico, juntou grandes “companheiros” dos anos 30, destacando-se três deles, cujos nomes são Tom,
Tweety e Super-Homem.
Estes três “amigos” começaram a dialogar
surgindo assim uma conversa sobre Rico Sequeira “o grande coleccionador”.
Tom iniciou a conversa:
Tom: Meus amigos, agora que observo esta grande exposição consigo perceber que, por volta dos
anos 50, o nosso auge começou a decrescer.
Tweety: Nunca pensei em concordar com um
gato, mas a essa tua observação acrescento ainda a minha, os desenhadores e criadores tinham
de ir para a rua vender as suas obras, não se
importando tanto com a qualidade do seu trabalho.
Super-Homem: Concordo plenamente convosco
caros “amigos”. Sabem ainda que a questão de
um fundo educacional na banda desenhada deixou de ser tão importante? Pois, é verdade.
Tweety: Que escândalo! Muitos desenhos sobre a
minha história foram corrigidos e retocados de
modo a me tornarem perfeito.
Tom: Como é que faziam isso?
Super-Homem: É simples ,Tom, faziam um desenho novo, numa folha à parte, daquilo que estava
com falhas e depois colocavam esse desenho por
cima da parte que queriam corrigir.
Tom: Que máximo! Mas isso não parece nada
simples.
Tweety: Mudando de assunto. Têm conhecimento
de que a obra deste artista plástico, Rico Sequeira, é influenciada pela banda desenhada?
Super-Homem: Esse artista não é o tal que vive
entre Lisboa e Luxemburgo?
Tweety: Esse mesmo… e tem já 54 anos.
Tom: Eh! Tão velho… só nós é que não envelhecemos!
Super-Homem: Rico Sequeira apesar de ter 54
anos continua activo, fazendo também desenhos
e colagens.
Tom: E eu ouvi dizer que as põe em molduras…
Super-Homem: Tom… lamento mas isso não é
muito relevante.
Tom: Oh!
Tweety: Este artista faz também esculturas em
cerâmica e colecciona banda desenhada em três
línguas, espanhol, inglês e português… preferindo
as originais.
Tom: É extraordinário!
Super-Homem: E sabem como é feita a escultura
em cerâmica? Rico Sequeira tentou fazê-la em
gesso mas não conseguiu, e devido a isso começou a fazer moldes em tecido, cobrindo-os com
gesso, em seguida encheu os moldes de gesso
com cerâmica, originando estas belas esculturas
que estamos a observar.
Tweety: Rico Sequeira é mesmo um
artista fantástico.
Tom: Neste caso sou eu que nunca pensei em concordar com um pássaro, mas
tens toda a razão.
Super-Homem: Caros amigos, temos de
agradecer ao Rico Sequeira por nos ter
reunido nesta bela exposição.
Tweety: Foi muito bom encontrar-vos
aqui…
Tom: Sim, concordo, mas agora tenho
de ir caçar o Jerry! Adeus, meus amigos.
(Visita ao Palácio da Galeria, em 10 de Fevereiro,
no âmbito da disciplina de Filosofia)
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Inês Fonseca e Luana Castilho, 11ºA2
FILOSOFIA
SERÃO OS BAILARINOS GAYS ?
M
uitos jovens e idosos respondem afirmativamente a esta pergunta talvez por não saberem a história do ballet.
No início, apenas os homens faziam
ballet, representando papéis femininos e
masculinos, não havendo necessidade de
mulheres. Apenas em 1832, na peça “La
Sylphide”, uma rapariga representou uma
personagem, tornando a dança mais romântica.
Este preconceito vem de há muito tempo e
existe em todos os países como podemos comprovar no filme “Billy Eliot”, onde um rapaz troca
as luvas de boxe por umas sapatilhas de ballet. O
seu pai e irmão não o apoiam e Billy terá de percorrer um árduo caminho, apenas com o apoio da
professora e da avó senil.
Isto ainda acontece hoje em dia, ser-se
gozado em casa pelos pais, por ter escolhido a
vertente do ballet. Mas, não é só em casa que isto
acontece. Também na escola, onde podem perder
o estatuto de rapaz rebelde ou algo do género.
Existem gays noutras profissões para além
da dança, muitas vezes
empresários, economistas
e advogados que, com
vergonha de se assumirem, se casam com
mulheres e têm filhos.
E porque fazem
isto? É simples, a sociedade
inferioriza-os e
repele-os, como se fossem contagiosos. Mas,
com um pouco menos de
ignorância, saberiam que
a homossexualidade não
é contagiosa, nem é nenhuma doença, pois não
se escolhe. Não é por dançar, se interessar por
arte ou por moda, que têm de ser obrigatoriamente gays.
Este é um preconceito, é horrível e impede
muitos rapazes de seguirem o sonho de serem
bailarinos, com o medo de serem gozados e postos de parte na escola. E, por vezes, até gozados
em casa.
Mónica Martins, 10ºC2
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CENTRO NOVAS OPORTUNIDES
CERIMÓNIA de ENTREGA PÚBLICA de DIPLOMAS
Na sequência de sessões de júri de certificação, realizou-se, a 29 de Abril, uma sessão pública, em que foram entregues os Diplomas
e Certificados aos adultos que concluíram o seu processo de RVCC, de nível básico e secundário. A cerimónia contou com a presença de um
representante da DREALG, Drª. Cecília Teresa, e do Major Belchior em representação do RI1, Unidade com a qual o Centro tem um protocolo
de cooperação para certificação dos seus colaboradores. Estiveram também presentes familiares e amigos dos adultos certificados.
TESTEMUNHO
C
hamo-me Laura, sou casada, tenho cinquenta e três anos, sou natural do Concelho de
Óbidos e residente em Tavira desde 1976,após ter regressado de Moçambique, onde vivi desde os oito anos, estudei
trabalhei e casei.
Após alguns anos, decidimos, eu e o meu marido,
abrir um minimercado, que foi a nossa fonte de rendimentos,
até Janeiro de 2010, data em que resolvemos encerrá-lo, em
virtude dos fracos rendimentos, causados pela abertura das
grandes superfícies. Entretanto, em 1992 tínhamos também
decidido abrir um Snack-bar, que é hoje a nossa ocupação
actual.
Ao longo da minha vida, fiz um pouco de tudo: em
Moçambique, trabalhei como dactilógrafa numa companhia
de Seguros. Depois, já em Tavira, de início dediquei-me à
costura, devido à falta de empregos. Mais tarde, tive a oportunidade de trabalhar em hotelaria, nas limpezas e, por fim,
abrimos então o minimercado e mais tarde o Snack-bar.
Enquanto criança e adolescente, em Moçambique,
estudei até ao nono ano. Não prossegui os estudos por falta
de professores (entretanto deu-se o 25 de Abril, e com ele a
debandada dos Portugueses) motivo pelo qual deixei de
estudar e arranjei de imediato emprego.
Depois, já em Tavira, sempre tive vontade de reiniciar os
estudos, mas foi difícil, por motivos familiares, profissionais e
falta de tempo livre.
Mais tarde, depois de os meus filhos terminarem os
estudos, e já empregados, o bichinho foi renascendo, o que
me levou a investigar, as possibilidades de adquirir o
12.ºano. Tomei então conhecimento das Novas Oportunidades, e depois de consultar os meus filhos e marido, que
me deram todo o apoio, pensei em avançar.
Mas, por casualidade, um dia, tomei conhecimento da
realização de formações de informática, a nível de Word,
Excel e Internet. Como também era um sonho antigo, em
virtude de ter tido contacto com computadoPágina 10
res, quando os meus filhos estavam em
casa e ainda estudavam, decidi adiar o 12.º ano e frequentar
e adquirir as tais Formações.
No final do ano de 2009, fui indagada pelo meu marido se já tinha desistido do 12.ºano, mas fiquei sem saber o
que fazer, pois já com 52 anos, achava que de nada me
serviria, e poderia enfrentar algumas dificuldades. Aconselhei-me com os meus filhos, e o apoio foi total.
Não tive outra opção, senão inscrever-me e enfrentar
o que quer que fosse necessário, pois não é meu hábito
desistir à primeira dificuldade.
Confesso que foi com algum receio que comecei a
frequentar de início as entrevistas. Depois de me elucidarem
sobre o processo RCVV, fiquei um pouco confusa, com tantas iniciais, que de início me fizeram alguma confusão. Mas
lá fui avançando, e depois de escrever a minha História de
Vida, conforme me foi pedido, fui entrando no esquema de
aprendizagem.
Foi com muito espanto e admiração que fui conseguindo fazer os trabalhos que me foram sugerindo ao longo
de três meses. Não posso deixar de salientar o apoio, o àvontade, a simpatia e amizade que sempre senti ao contactar com os Profissionais e Formadores que me acompanharam no meu processo formativo. Foi de tal modo que me
senti sempre apoiada e desejada: foi uma agradável surpresa, que nunca me tinha passado pela cabeça, que pudesse
acontecer.
De início tinha a ideia, que demoraria pelo menos um
ano escolar a terminar o processo, o que não aconteceu: foi
tão rápido, que nem dei pelo tempo passar, e hoje já sinto
saudades, dos trabalhos que tinha de efectuar e de todos
com quem convivi, pois, apesar de ter sido pouco tempo,
formou-se uma amizade.
Hoje, continuo a fazer o mesmo trabalho que fazia
antes. Se me perguntarem se não poderia passar sem efectuar o 12.º ano, eu acho que sim, mas não era a mesma
pessoa que sou hoje: posso não fazer uso dos conhecimentos que adquiri, mas certamente estou mais rica em conhecimentos, tanto a nível pessoal como escolar.
Estou encantada e quero continuar!
CENTRO NOVAS OPORTUNIDADES
TESTEMUNHO
O
meu nome é Carlos Manuel Silva de Mendonça
Vargues, morador em Moncarapacho. É através
deste depoimento na qualidade de formando que
venho agradecer e expor o que me vai na alma e na mente
sobre os profissionais, formadores e a toda a restante equipa
de colaboradores que deram o seu contributo, proporcionando
todo um vasto conjunto de requisitos, necessários para que
todo o meu trabalho e experiência de vida, retratados no meu
percurso no processo RVCC, frequentado no Centro Novas
Oportunidades da Escola 3 EB Dr. Jorge Correia, Tavira, fosse reconhecido.
Desde a primeira audiência com os formadores, no
Centro, mantive sempre um excelente relacionamento. Estes
sempre estiveram ao meu lado nos momentos em que me
encontrava mais desmotivado. Para quem trabalha muitas
horas por dia é necessário ter vontade e fazer um esforço para
concretizar um sonho aos 50 anos.
Todas as palavras que possa dizer não conseguem
transmitir a minha satisfação.
Atendendo a que este processo de reconhecimento
requer um grande investimento da nossa parte, embora acompanhada por profissionais sempre que necessário, vi nos mesmos uma disponibilidade permanente, ajudando-me em todas
as minhas solicitações. Juntos encontrámos sempre alternativas para ultrapassar os momentos mais complexos do processo. As sessões eram marcadas de forma negociada, proporcionando, uma grande flexibilidade, privacidade, qualidade,
frontalidade. Por isso, o resultado final é muito mais positivo
do que esperava.
Não posso deixar de salientar, para além do profissionalismo, a relação que se cria entre o formando e os formadores, que marca uma vez mais, esta passagem da minha vida.
No que diz respeito ao espaço, é bom mas poderia ser
melhor. Falando em materiais, como ferramentas de trabalho,
sempre trabalhei com as minhas ferramentas, mas também
me foram disponibilizadas, no caso de querer trabalhar no
Centro.
Quanto ao modo como finalizei o RVCC, gostava de
acrescentar o seguinte:
Em primeiro lugar, talvez fosse bom cada formando ter
um debate esclarecedor um pouco mais profundo com o júri,
em relação a um ou dois trabalhos, podendo transmitir frontalmente algo que viveu, não deixando de falar um pouco de
todos os trabalhos.
Devo também dizer que, embora saiba que o tempo
voa e não dá para tudo, se o júri fosse de duas pessoas de
cada vez, talvez os formandos transmitissem um pouco mais
os seus conhecimentos e as suas experiências.
Bem aja a todos. Obrigado. Carlos Vargues
RVCC – Secundário, Certificado em 9 de Fev. de 2010
TESTEMUNHO
Nunca é tarde para
realizar um sonho.
O meu nome é Maria de
Fátima Silva Salvé – Rainha do
Livramento, 52 anos. Estou aqui
para dizer que me sinto orgulhosa por ter tido a oportunidade de
concluir o 12º ano, através do
RVCC.
Foi muito gratificante a nível pessoal agarrar este projecto e ver reconhecidas
as minhas competências. Todo o percurso foi uma aprendizagem contínua, uma camaradagem e um culminar de experiências novas e a relembrança de outras, umas boas e outras
menos boas, mas nem por isso menos importantes.
Apesar de, a nível profissional, já não ter muito tempo para
desfrutar deste grau de escolaridade, sinto-me mais confiante,
mais culta, enfim realizada.
Como o saber não ocupa lugar e saber compensa.
Vou ser compensada com um estágio na área da educação, como auxiliar de educação, num infantário. Faz parte
de um sonho de menina, trabalhar com crianças.
Se não fosse esta oportunidade, não seria possível, por isso
já compensou.
Para terminar o meu testemunho, quero elogiar e agradecer a toda a equipa que, de algum modo, contribuiu para a
realização do meu sonho. No entanto, não posso deixar de
manifestar o meu pesar, por os nossos governantes demorarem tanto a pensar nas pessoas que como eu não tiveram
oportunidade de mostrar as suas capacidades, na altura certa.
Mais uma vez obrigada, parabéns e continuem.
Maria de Fátima Livramento
Página 11
eco dos espaços
O
trimestre que decorreu desde a anterior edição
deste jornal continuou a dar evidências de que
a Escola se afirma como um espaço de eventos
culturais que complementam a aprendizagem activa realizada em sala de aula. Fruto da cooperação entre professores e
alunos, bem como de parceiros na acção educativa, nomeadamente a Câmara Municipal de Tavira e a UALG, houve
lugar a diferentes actividades, umas já noticiadas no BIBILOBLOGUE e no BIBLIONEWS (Boletim ESJAC), outras objecto de artigo mais extenso nesta edição e, ainda, outras cuja
relatório de realização ainda não foi objecto de divulgação
impressa.
Aproveitamos, então, para dar destaques a algumas delas:
PALESTRAS
SEGURANET, organizadas pelas Coordenação PTE nos
dias 8 e 9 de Fev.
dúbio. Ninguém vos enviará e-mails com fotos do Verão,
nem vos escreverão mensagens em inglês pelos Instant
Messengers com links de que nunca ouviram falar. Isto são
exemplos de ataques de bots, que tentam fazer-vos descarregar programas auto-executáveis (os famosos .exe)
para estes descarregarem todo o tipo de vírus, que roubarão dados pessoais, como passwords para vários sites,
dados de cartões de crédito e em casos raros, fotos, logs
de conversas, etc.
Nunca corram programas .exe sem se assegurarem que são de confiança. É fácil reconhecer um .exe malicioso. Pelo tamanho, pois normalmente nunca tem mais
que 1 ou 2 MB, pelo ícone, uma vez que na generalidade
são janelas em branco e em último lugar pelo nome, que
facilmente se encontra no google. Programas cujo nome
seja desconhecido, são "homemade", e possivelmente
maliciosos. Em suma, nunca executem nenhum programa
de origem desconhecida ou de conteúdo duvidoso.
Jorge Guerreiro, 10º C2
EXPOSIÇÕES NA BE
Dr. José Bastos, UALG, a esclarecer uma dúvida de um
aluna, após a Palestra “ Segurança em redes de computadores”.
Na sequência da presença na palestra “Segurança
na Internet”, proferida pelo Dr. Nicolae Santos, coordenador
regional Programa Seguranet, um dos nossos alunos redigiu
um artigo com sugestões de precauções a tomar, do qual
transcrevemos o seguinte excerto:
Perante grande parte da comunidade escolar,
vários aspectos da privacidade e segurança on-line foram
visados, focando os riscos mais comuns a que o públicoalvo está sujeito.
No seguimento da mesma temática, resumirei e
acrescentarei informações que poderão salvaguardar-vos
de quem utiliza a Internet para práticas menos legítimas.
Em primeiro lugar, é importante frisar que praticamente todos os problemas de insegurança nos computadores são causados por quem está entre o teclado e a cadeira. Seja por falta de conhecimento, astúcia de quem nos
quer prejudicar, ou falhas estruturais no sistema operativo,
há sempre como evitar ataques de terceiros à nossa privacidade.
O melhor conselho que vos posso dar é
Página 12
desconfiarem sempre de tudo o que seja
MENDEL, pai da genética
A professora Aurora Carmo orientou
e os alunos de Biologia, 12º ano,
turmas A1 e A3, realizaram pesquisas e conceberam os cartazes para
melhor divulgar a obra e a importância de Mendel. A exposição decorreu
durante o mês de Fevereiro.
No âmbito das comemorações
do Dia de S. Valentim, os alunos de Inglês das turmas 10º
A4 e 10º C2 realizaram uma
pesquisa sobre casais famosos das diversas áreas, como,
por exemplo, música, cinema,
política, ciência e literatura,
tendo sido elaborado cartazes
que foram expostos na BE.
DIA DA MULHER algarvias famosas
A professora Margarida Lopes orientou e os
alunos inscritos a
Inglês, 10º ano, turmas
TCOM e TGPSI1, realizaram pesquisas na
Biblioteca, traduziram
para Inglês e expuseram, em Março, o seu trabalho.
eco dos espaços
SEMANA da LEITURA
A BE lançou o desafio de produção
escrita criativa de um acróstico com a
palavra «leitura», os professores de Português fizeram a motivação e os alunos
compuseram os textos, expostos na nossa BE, na BM e depois objecto de nova
selecção para compilação num eBook
acessível no Biblioblogue.
A actividade “Apanhados a ler” mereceu igual adesão de que resultou um
filme também acessível no referido blog.
PR0JECTO COMENIUS:
Competências Interculturais
As professoras Andreia Marques e Maria João Gouveia
supervisionaram e os alunos
de Artes, turma 12ºE, deram
largas à sua criatividade e
compuseram cartazes e painéis a propósitos dos sete
países envolvidos que só nos
orgulham. Acompanhe este
projecto consultando:
www.circum.pbworks.com
PROMOÇÃO da LEITURA, da ESCRITA e da CIDADANIA
POESIA e CIDADANIA
POR DENTRO DA EXPOSIÇÃO de RICO SEQUEIRA
A professora de Filosofia, Maria Alberta Fitas, planeou,
motivou e orientou e as turmas 11º A1, A2 e A3 corresponderam muito favoravelmente produzindo relatórios críticos e
criativos sobre a visita à exposição de Rico Sequeira, «Hops!
Tom & Rico», que esteve patente no Palácio da Galeria em
Tavira.
A BE acolheu esta iniciativa e aproveitou para divulgar as
obras de Banda Desenhada que temos ao dispor dos nossos
leitores.
NO LIMITE DO CORPO HUMANO
A Delegada de Biologia,
professora Aurora Carmo,
tomou a iniciativa e a BE
colaborou na montagem da
exposição que foi enriquecida com peças representativas do corpo humano, normalmente só acessíveis no
laboratório de Biologia.
Aproveitámos também para
expor algumas das obras
que temos sobre este
assunto.
Na continuidade de um projecto da DREALG, «A poesia está na
escola… e em toda a parte», este ano na vertente temática
Poesia e Cidadania, por se comemorar os 100 anos da República Portuguesa, tivemos connosco Afonso Dias. Este actor e
músico animou duas sessões de poesia no dia 11 de Março,
uma pelas 10:05 e outra pelas 11:45, que foram seguidas pelos
alunos com muito interesse, dada a selecção sugestiva de poemas e o dizer de Afonso Dias sempre com grande propriedade.
LEITURAS FORA DE HORAS
No dia 10 de
Março, a professora bibliotecária, Ana Cristina Matias,
animou uma
sessão de promoção das
leitura bem participada pelos alunos do CNO.
CONCURSO «GENTES E PAISAGENS DO ALGARVE»
No dia 24 de Maio decorre, pelas 21:00, uma noite cultural
na Biblioteca Álvaro de Campos com a participação de Miguel
Pires (10º A2) e Mariana Morais (12º C). A Inês Guilherme, 10º
A1, e a Bárbara Ferreira, 12º C, recebem os prémios relativos
à fase concelhia do concurso em epígrafe.
Mantenha-se a par dos eventos escolares:
http://www.estbiblioblogue.blogspot.com/
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PORTUGUÊS
CONCURSO DE LEITURA EXPRESSIVA
N
o mês de Março, durante a aula
de Português, os alunos das turmas 10º A4 e 10º
C1 participaram num concurso de leitura expressiva no âmbito do estudo dos poetas de língua portuguesa do séc. XX. Foram lidos textos poéticos
de autores consagrados, escolhidos pelos próprios alunos, construindo-se, desta forma, um
momento bastante rico e produtivo. Os aplausos e
a atenção das turmas vincaram bem a expressividade das leituras. Os alunos mostraram-se,
assim, à altura do desafio que lhes foi colocado,
assumindo uma postura de elevada concentração,
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motivação e empenho durante a realização das
provas.
Para que fossem encontrados os vencedores, alunos e professora procederam a uma avaliação cuidada das apresentações, regulada por
critérios bem definidos. Desta forma, as justas
vencedoras foram as alunas Rita Silva (10º A4) e
Joana Silva (10º C1), que receberam como prémio o livro Citações e Pensamentos de Fernando
Pessoa, uma compilação dos melhores textos do
poeta.
PARABÉNS para as vencedoras e para
todos os concorrentes .
A professora: Ana Lúcia Magalhães
HISTÓRIA
AS CRUZADAS
P
ara percebermos as
cruzadas, temos que compreender o papel da cidade por detrás
destas investidas militares ocidentais contra o Oriente. Jerusalém é uma cidade importantíssima para as três maiores religiões
do mundo. Cristianismo, Islamismo e Judaísmo. Caindo nas
mãos dos muçulmanos em 638,
os cristãos puderam continuar a
fazer as suas peregrinações e
viver nela livremente. No fim do
séc. XI, os então governantes, os
Fatimidas do Egipto, expulsaram
os cristãos e o Papa Urbano II
pediu aos cavaleiros europeus para pegarem na
cruz e partirem para a Terra Santa, com o propósito de a conquistarem aos muçulmanos.
Tal feito foi conseguido em 1099, quando
Godofredo de Bulhão, o comandante das Cruzados, conquistou a cidade, matando grande parte
dos seus habitantes (40 mil). Este massacre provocou a ira do Islão e uma Jihad (a homóloga islâmica das cruzadas) foi chamada para expulsar os
invasores cristãos de Jerusalém.
Em 1187, as tropas muçulmanas, sob o
comando de Saladino, conseguiram finalmente
reconquistar a cidade, o que desencadeou a Terceira Cruzada. Os três maiores monarcas da
Europa partiram para a Palestina: Frederico
"Barba-Roxa" do Santo Império RomanoGermano, Ricardo, Rei de Inglaterra e Filipe II de
França.
O maior dos exércitos, liderado por Frederico, dispersou-se após a morte do Imperador, mas
os outros dois reis continuaram em direcção à
Terra Santa. Nos anos seguintes, recuperaram
várias cidades a Saladino, como Acre (onde Ricardo executou 3 mil prisioneiros), Caesaria, Tripoli e
Jafa.
Quando em 1192 Ricardo, apelidado de
"Coração de Leão" pelos seus feitos em Acre,
decidiu investir contra Jerusalém, algo o demoveu,
quando já via as suas muralhas. Decidiu voltar
para as terras ocupadas pelos cristãos, o que desmoralizou o seu já cansado exército. Outra tenta-
tiva foi feita seis meses depois, mas novamente,
Ricardo não conseguiu avançar com o ataque.
Especula-se muito sobre o que fez Ricardo
hesitar. Teria sido por cobardia? Hoje em dia,
quando ponderados os factos, percebemos que a
carnificina que teria provocado o ataque seria
em vão, pois não havia condições para aguentar
Jerusalém durante muito tempo. Ricardo decidiu
como comandante, como rei, e não como soldado
ou cristão. Mesmo que conseguisse conquistar a
cidade, não seria possível mantê-la por muito
tempo, pois grande parte do exército cruzado voltaria para a Europa.
No mesmo ano, Ricardo assegurou um cessar-fogo com Saladino, em que os cristãos poderiam entrar na cidade e continuar nas terras conquistadas na faixa costeira da Palestina e não
haveria mais guerra entre ambas as religiões por
três anos. Pouco depois, Ricardo regressou a
Inglaterra. Saladino morreu nos meses seguintes.
Ainda hoje, as duas religiões falam com
pesar nas barbaridades e no sangue derramado.
No final, acabou por ser Ricardo "Coração de
Leão" e Saladino, os mais famosos protagonistas
da “Guerra Santa”, quem promoveu a paz entre
religiões e a coexistência pacífica. A História mostra que, apesar das barbaridades, o entendimento é possível, quando os protagonistas assim o
querem.
Página 15
Jorge Guerreiro, 10º C2
LÍNGUAS
Deutschland - Land der Ideen . Deutschland ist ein schönes und wichtiges Land .
Deutschland ist meine Leidenschaft !
Ana Romeira
Einstein, Kant, Rammstein, Goethe , Walter Gropius, Tokio Hotel, Claudia Schiffer,
Schumacher, Beckenbauer , …! Das ist Deutschland. Ein grösses Land !
Ãngelo Leal, 11º C
Quando optámos por Alemão nem sabíamos o que nos esperava. Aprendizagem, cultura, a descoberta de um novo mundo. Onde a língua é um
novo elo de ligação para a amizade que nos une. Uma marca. Trabalho,
não só com a recompensa de uma nota, mas um novo modo de encarar
as coisas, as pessoas, a história, a vida. Um trunfo que já ninguém nos
tira !
Rita Rosário 11º C
Lernen und Geniessen sind das Geheimnis eines erfüllten Lebens.
Lernen ohne Geniessen verhärmt, Geniessen ohne Lernen verblödet..
Richard David Precht
Weil es keine Garantie gibt, dass dieses Leben einfach ist !
Willkommen in Deutschland – dem Land neuer Trends.
Khrystyna
Deutsch hat Stil
Deutsch hat Schall
Du bist mein Schutzenengel
Deutsch hat Rhytmus
Wenn ich an DICH denke,
Klopft mein Herz schneller,
DU bist das Licht, dass mein Leben beleuchtet
DU bist mein Schutzenengel.
Wenn du bei mir nicht bist
Bin ich verloren und hilflos,
Mit DIR bin ich glücklicher,
Ohne DICH könnte ich nicht mehr leben !
Deutsch hat Klasse
Deutsch ist cool !
Ariana Cruz, 11º C
Joana Venâncio, 11º C
DU bist mein Beschützer,
Mein Sonnenschein,
Water conservation
Water is one of the most precious
things we have and it is important
to save it.
In order to make the world a better
place, there is one thing we all can
do in our daily lives:
We can save the water
around the house:
In the kitchen;
In the bathroom;
In the garden
Reduce water consumption.
Joana Venâncio, 11º C
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( Excerto adaptado de um panfleto elaborado pela aluna)
ESCRITA CRIATIVA
POESIA
E, mais uma vez, não estiveste lá.
Ai o amor,
O amor, o amor,
Porque tem de se chamar amor, o amor?
Porque não flor?
Ai o amor, o amor…
Corri pela chuva: não estavas lá.
Senti o medo de entrar: não estavas lá.
Sonhei que o meu mundo acabava: não estavas lá.
A chuva ouviu;
A Lua viu;
O mundo sentiu
Mas tu não estavas lá.
Porque tem cor?
Ou será dor?
Ai o amor, o amor…
Tudo mudou, fugiu e evaporou.
Senti tudo o que tinha para sentir.
Vi tudo o que não queria ver.
Sonhei com tudo o que não queria sonhar.
E, mais uma vez, não estavas lá.
Luís Vargues,10º TSALV
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É gué
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É a conso
E te
Amor...
Sofri em silêncio.
Esgotei as forças.
Acabei com a dose de lágrimas.
Arranquei-me de mim mesma.
E sabes que mais? Não estavas lá.
Ouvi todas as palavras,
Mas faltavam as que queria ouvir: as tuas.
Vi todas as pessoas,
Mas faltava quem queria ver: tu.
Senti todas as mãos,
Mas não a que queria sentir: a tua.
Chorei.
Senti.
Vi.
Chamei.
E nada aconteceu.
Tu nunca estiveste lá.
Nunca ouviste,
Nunca viste,
Nunca pressentiste,
Tu nunca estavas lá.
Amor para mim é...
Uma obsessão não obsessiva!
É um sentimento que tanto nos pode elevar a alma como
[rodear-nos de escuridão.
É inferno deleitoso que nos faz questionar tudo e todos.
É uma emoção gananciosa que consome a nossa alma sã.
É algo que nos dá um objectivo pelo qual lutar!
É o curto espaço de um beijo apaixonado
[em que subimos ao paraíso.
Amor é mau, é bom, mas no fundo é tudo para nós.
Mostra-me o que vales.
Mostra-me que estiveste lá.
Mostra-me que me entendes.
Mostra-me que sentes.
Mostra-me que sempre te importaste.
Tu nunca vais poder mostrar-me nada:
Porque nunca estiveste lá:
E não sentiste o que eu senti;
Não viste o que eu vi;
Não ouviste o que eu ouvi
E não correste o que eu corri.
Tu não estavas lá.
Nem tu nem ninguém.
J. J.
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Soraia Lázaro, 11º C
ESCRITA CRIATIVA
Conto: O HOMEM CINZENTO
O
homem entrou no bar e olhou em
seu redor, mas nada chamava a
atenção do seu entristecido olhar. Os seus lábios
contraídos seguravam um cigarro cuidadosamente enrolado, vomitando fumo à frente da sua tez,
gasta pelos anos e pela má vida que não se conseguiam esconder por baixo das roupas caras.
Devíamos dar um nome a este personagem. Será
o Homem Cinzento.
O Homem Cinzento procurou uma mesa,
longe das luzes e das pessoas que chateavam
com as suas conversas banais. O bar tinha um
certo estilo boémio, com paredes de madeira rústica e uma prateleira cheia de whiskys bêbados de
costas para um espelho gigante que ampliava a
sala. Miles Davis ouvia-se de fundo, mas era o
cheiro a verniz que dominava o botequim.
Tirou o chapéu, que ao longe parecia de
veludo, e fixou a sua mirada no balcão, embora
não houvesse nada interessante para ver. Um
homem embriagado atirava-se indiscretamente a
uma mulher loira, implantada à pressão num vestido curto e vermelho que ressaltava todos os seus
dotes físicos. Do outro lado, um camionista gordo,
com um boné que dizia “Força Portugal!”, bebia
sozinho a sua quarta “última” cerveja e olhava
sem esperança através da pequena janela que
revelava, talvez, um entediado futuro. O Homem
Cinzento sentiu pena pelo camionista mas deixou
de pensar nele quando olhou para a mesa do
lado. Quatro jovens, dois rapazes e duas raparigas, discutiam o determinismo e o livre arbítrio. O
Homem reparou que um dos rapazes não participava na conversa. Estava imóvel a olhar para o
decote de uma das colegas. Se tivesse livre arbítrio já teria posto lá a mão. Disso o Homem Cinzento tinha a certeza.
De repente, um senhor de bigode apareceu
e perguntou à nossa personagem se queria algu-
ma coisa para beber, este respondeu: “Um moscatel e uma Água das Pedras”. Oh meu Deus! A
voz do Homem Cinzento estava rouca! Gasta e
desagradável, parecia o motor de um carro velho.
O senhor do bigode assentiu com a cabeça e voltou ao balcão para servir as bebidas, enquanto o
Homem aspirava pela última vez o fumo do seu
cigarro pensativo que, lentamente, endurecia os
seus velhos pulmões.
Por outro lado, Miles Davis tinha voltado ao
caixão. Quem se ouvia agora por baixo das conversas do bar, relativamente concorrido, era Ella
Fitzgerald, mas ninguém se calou para a ouvir e,
aos poucos, ficou perdida no barulho da multidão.
Na outra ponta do bar,estava um homem com
aparência esquizofrénica a ler “Pulp” de Bukowski.
Parecia solitário. O Homem gostou dele, teriam
sido amigos noutras vidas ou noutras ocasiões.
As bebidas chegaram e o Homem Cinzento decidiu enrolar mais um cigarro. Estava com tosse,
porra! Que chatice! Havia anos que não estava
bem de saúde, nem física nem mentalmente e a
sua vida solitária não melhorava a situação.
Aos poucos, o bar foi ficando vazio e, quase
sem reparar, a música tinha sido desligada. Apenas estavam o senhor de bigode, o camionista e o
Homem Cinzento ao fundo. Eram quase as 3 da
manhã. O homem de bigode esfregava com um
pano velho as mesas de madeira, enquanto olhava para o relógio à espera do tempo que não chegava. Os segundos tinham-se tornado infinitos.
O Homem Cinzento bebeu a água com gás
e levantou-se da mesa. Todos os seus movimentos eram lentos e a sua aparência acusava fadiga.
Saiu do bar e olhou para o céu. Estava estrelado
mas o frio abusava das sensações do seu velho
corpo.
F******! Pensou, tinha deixado gorjeta mas
esquecido de pagar. Pôs o chapéu de veludo e
continuou a andar até desaparecer das ruas
desertas da cidade.
Mariano Ribeiro, 11º C
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VISITA DE ESTUDO
VISITA ao CENTRO EUROPEU DIRECT do ALGARVE
N
o dia 5 de Março, à tarde, a turma de Técnico de
Gestão de Empresas do Curso Profissional do 11º Ano realizou
uma visita de estudo, no âmbito da disciplina de Economia, com
a Professora Carmen Castro, ao Centro Europe Direct do Algarve
em Faro, “ um serviço que tem como principal missão difundir e
disponibilizar uma informação de base sobre a União Europeia,
as suas políticas e os seus programas, aos cidadãos, instituições, comunidade escolar, entre outros.”
A responsável pelo Departamento da União Europeia mostrou-nos as instalações do Centro, que achámos muito bonitas, e
em seguida realizou uma palestra sobre o tema, em geral, “A
União Europeia”.
Para além da palestra e debate, a responsável entregou a
cada aluno e professora diferentes brochuras e uma agenda da
União Europeia, para podermos aprofundar os nossos conhecimentos sobre a temática Europeia.
No geral, todos os
alunos acharam a visita de
estudo interessante, pois
foi muito simples mas bastante esclarecedora.
Recomendamos esta visita.
Ana Cristina e Bruna Santos,
11ºTGES
VISITA a VILA NOVA DE MIL FONTES
N
o dia 24 de Fevereiro a turma
TSALV e alguns alunos das turmas 11ºA3 e 11ºA4
da Escola Secundária de Tavira realizaram uma
Visita de Estudo a Vila Nova de Milfontes, acompanhados pelos professores Marta Nugas, Helena
Lopes e Paulo Girão. Permaneceram lá três dias e
praticaram diversas actividades, nomeadamente
surf, canoagem, caminhadas… Correu tudo como
previsto. Adorámos e queremos repetir!
Rúben Santos - 10ºTSALV
Página 19
VISITA DE ESTUDO
VISITA A LAGOS E A SAGRES
VISITA AO HIPERMERCADO
N
o dia 20 de Abril, as turmas C1 e C2 do 10º ano,
de Línguas e Humanidades, acompanhadas pelas professoras
Fátima Pires, Maria de Jesus Horta e Lina Correia, realizaram
uma visita de estudo a Lagos e a Sagres, no âmbito das disciplinas de História e Geografia.
Nesta visita, tivemos como principais objectivos adquirir
novos conhecimentos relativamente à época dos Descobrimentos, matéria estudada nas aulas de História, e ao nível do estudo das características da linha da costa.
Na parte da manhã, visitámos, na cidade de Lagos, a
Caravela da Boa Esperança
onde recebemos uma visita
guiada. Esta caravela é relativamente nova (com 20 anos) e foi
construída com o propósito de
mostrar às pessoas no que consistia uma caravela na época dos Descobrimentos. Durante a
visita adquirimos novas informações sobre a construção das
caravelas e a sua utilidade. Subimos ao convés onde observámos, de outra perspectiva, a cidade e, de seguida, descemos
em pequenos grupos ao porão.
Depois desta visita, juntámo-nos em pequenos grupos e,
durante meia hora, caminhámos pelo centro de Lagos. De
seguida, dirigimo-nos até ao McDonald’s onde pudemos almoçar.
Uma hora mais tarde,
,seguimos para Sagres. Foi
nesta cidade que visitámos a
Fortaleza. Dividimo-nos em
dois grupos e cada um deles
teve direito a uma guia que
nos levou pela Fortaleza,
contando-nos a sua história
e informando-nos acerca da
sua utilidade ao longo da
época dos Descobrimentos.
Para além disto, também tivemos a oportunidade de
observar as características da linha de costa – a costa da arriba
e a costa da praia. No final da visita, vimos um vídeo acerca da
Fortaleza de Sagres.
Esta visita de estudo permitiu-nos adquirir novos conhecimentos não apenas ao nível da História, mas também ao nível
da Geografia, o que é uma mais valia, pois é sempre diferente
aprender podendo observar com os nossos olhos e não apenas
lendo nos livros ou ouvindo as explicações dos professores.
Tatiana Machado, 10º C1
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Plaza de Tavira
N
o dia 10 de Março, numa 4ª feira, fomos fazer
uma visita de estudo ao Hipermercado Continente, mas,
como a nossa turma é muito grande, a professora, Carmen
Castro, teve que a dividir em dois turnos, o primeiro ia das
15h30 às 16h30, e os restantes alunos das 16h30 às 17h30.
Antes de entrarmos no Hipermercado, fomos apresentados a duas chefes, uma que era responsável pela segurança alimentar e outra pelos produtos frios e congelados.
Foram elas que nos acompanharam ao longo da visita e o
director também. Lá, o director e a chefe de segurança alimentar explicaram-nos a função que cada um desempenhava dentro do Hipermercado, e para que serviam os armazéns
e os stocks. O director não pôde continuar connosco, com
certeza tinha trabalho para fazer, e foram as chefes que nos
acompanharam ao longo da visita. Elas foram extremamente
simpáticas, expressivas e muito explícitas nas informações
que nos transmitiam.
Percebi que, de todo aquele processo de distribuição desde o produtor até ao consumidor, não é tudo tão simples
como parece. Tudo necessita de muita responsabilidade e de
técnicas, até para realizar as coisas mais simples. Na reposição, os produtos têm que estar organizados por cores e conforme a sua saída, por exemplo, os produtos que se vendem
mais têm que ficar bem à vista dos consumidores.
De seguida, vimos um pouco do Continente, os seus produtos e toda a sua organização, até chegarmos ao sítio pretendido, que era onde estavam todos os produtos que tinham
que se manter frios e congelados. Como é claro, as chefes
explicaram-nos a função daquela secção e que havia uma
pessoa responsável por cada arca frigorífica, que tinha como
função analisar a temperatura dos produtos, ver a sua qualidade e manter o espaço sempre limpo.
No corredor, havia também um painel onde estavam descritos todos os sítios daquela secção, cumprimentos de higiene e muitas mais coisas importantes, para manter aquela
secção sempre perfeita para que não ocorra algo que possa
prejudicar os produtos lá guardados.
Gostei da visita mas achei que podíamos ter visto mais.
Ainda assim, foi interessante, muito proveitosa e uma maisvalia para o nosso curso.
Ana Catarina Almas, 10º TCOM
VISITA DE ESTUDO
VISITA AO QUARTEL MILITAR DE TAVIRA
A
turma do curso profissional de
Comércio, no âmbito das disciplinas de Comercializar e Vender e Organizar e Gerir a Empresa, realizou uma visita de estudo ao quartel militar de
Tavira no dia 16
de
Março
de
2010, à tarde.
Quando lá chegámos, estivemos a
falar
com
o
senhor Tenente
Almeida e outro
militar que nos
levaram à sala de
honra. Nesta sala, estavam em cima de uma
mesa vários álbuns de fotografias que foram tiradas no quartel e nas guerras, as bandeiras que
foram usadas nas guerras, todas as fotografias
dos comandantes que já passaram por aquele
quartel, dois exemplos de militares de antigamente e um livro de honra que tinha as assinaturas
dos reis portugueses e de pessoas importantes
que visitaram o quartel.
Quando saímos da Sala de honra, fomos ao
bar para comer qualquer coisa. De seguida, o
senhor militar Pedro Rafael levou-nos a ver um
PowerPoint e vídeos sobre a história do quartel.
Na sua explicação também disse as saídas profissionais que a tropa tem.
Depois fomos ver as casernas femininas, e
o
Seguidamente, fomos ver as
armas que estavam
guardadas
numa
sala. O senhor militar sublinhou que
quando as armas
são arrumadas, são
todas desarmadas
para haver 100%
de segurança. Mostrou-nos um tipo de
cada arma e disse
onde eram fabricadas.
Depois de a turma ter visto as
armas, fomos ver
um exemplo de um
militar actual quando vai para a guerra. Esse mesmo
militar mostrou o
material que tinha
vestido e desmontou e montou
uma
arma
para nós vermos.
No fim da
visita,
o
quartel ofereceu-nos um
lanche.
ginásio onde os militares treinam.
Quando acabou a explicação do senhor militar Pedro Rafael, fomos ver a evolução da bandeira Portuguesa que o tenente Almeida e outros
militares nos explicaram.
Na minha opinião, gostei muito da visita, os
militares foram muito simpáticos e explícitos com
as suas explicações.
Miguel Mariano, 10º T.COM
Página 21
VISITA DE ESTUDO
Visita de Estudo a Lisboa e a Sintra (11 e 12 de Março de 2010)
Partida, largada, fugida. 8 Horas. Boa hora para começar a viagem
até Lisboa, pela fresca, e com muito entusiasmo.
Depois de uma fugida ao hotel, a professora Antonieta reservou-nos uma tarde de Maias. Um passeio pelos espaços percorridos
por Carlos da Maia, iniciado no hotel Central.
Esta
noite
nem
dormi!
Cá estamos nós, depois de um almoço piquenique no CCB. A Guia,
ao longo do Museu Berardo, foi-nos explicando as exposições de Robert
Longo e de Joana Vasconcelos.
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No dia seguinte fomos a Sintra e tal como Carlos da Maia não
encontrámos Maria Eduarda. Mas vimos uma rica vastidão de arvoredo frondoso e monumentos de nos encantarem o olhar. O Palácio da Pena foi um deles…
… o outro edifício foi o Palácio da Regaleira com a sua Quinta
com árvores exóticas e o Poço Iniciático.
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Mura a!
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Ana, tirei uma foto
ao professor Reinaldo e uma ao Tritão.
Página 22
11º E
e
11º TTUR
VISITA DE ESTUDO
Visita de Estudo a Lisboa, Alcobaça e Batalha – 10º E
Piquenique no Parque, em Lisboa
Na entrada do Museu Colecção Berardo (CCB), em Lisboa
Tarefas de Desenho, no claustro do Mosteiro de Alcobaça
Na entrada do Museu Nacional de Arte Antiga
Tarefas de Desenho, em frente ao Mosteiro de Alcobaça
Pedi-Paper no Mosteiro da Batalha
Houve trabalho e… boa disposição!
Página 23
e-mail: [email protected]
Ficha Técnica
3E B
NDÁRIA
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C
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A
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IA - TAV
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R
R
O
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DR. JOR
BIBLIOTECA
Coordenação e edição: Prof.ª Ana Cristina Matias
Redacção: Alunos e Professores da EST
Revisão: Prof.ª. Maria Manuela Beato
Reprografia: Luís Canau, César Romeira e Josélia
Almeida
http://www.estbiblioblogue.blogspot.com/
CAUSA ANIMAL
N
o âmbito do Plano de Acção para
2009/2010, deslocou-se, sexta-feira,
dia 23 de Abril, à Escola Básica de Santa Luzia,
um núcleo do Grupo de Teatro da Escola Secundária/3 Dr. Jorge Correia, tendo em vista a realização, junto das crianças do 1º Ciclo, de uma
Acção de Sensibilização sobre a problemática do
abandono de animais de estimação, infelizmente
um flagelo da sociedade actual.
Participaram, na dramatização, as alunas
Isabel Costa, Jessica Agostinho, Liliana Fernandes e ainda o Professor Colaço, Coordenador do
Grupo de Teatro.
Fomos recebidos pela Professora Aida e
pelo Professor Carlos, a quem agradecemos a
pronta disponibilidade e colaboração.
As crianças são de uma generosidade imensa, pela forma como aderem a este tipo de iniciativas e delas guardam memória.
A aposta na abordagem de crianças do primeiro ciclo subscreve o primado da articulação de
diferentes níveis de ensino no tratamento de
questões de interesse transversal. Esta é uma
questão de Cidadania, a não desprezar... ,pois «o
grau de civilidade de um país mede-se, nomeadamente, pela forma como trata os seus animais»
A professora: Teresa Afonso
OLIMPÍADAS DA QUÍMICA
A
pós terem vencido a prova
das Olimpíadas de Química ( 10º e 11º anos) realizada a nível da nossa
Escola, o David Amaro, a
Mª Margarida Silva e o
Pedro Charlito, do 10º A1,
deslocaram-se, no dia 13
de Março, ao Instituto Superior Técnico em Lisboa,
para disputarem a segunda fase destas Olimpíadas.
A Câmara Municipal de Tavira facultou o trans-
porte, a professora Rosa Palma disponibilizou-se para
acompanhar os alunos, e
estes, na Torre de Química
do IST, esforçaram-se por
ficar entre os três primeiros
classificados. Embora não
tenham logrado alcançar a
classificação necessária para
prosseguir em prova, os alunos afirmam ter gostado da experiência que
esperam vir a repetir.
A professora: Rosa Palma