Relatorio PAM 2015 - Gaeca Palmeirinha
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Relatorio PAM 2015 - Gaeca Palmeirinha
1.Introdução Com o objectivo de valorizar os produtos florestais não lenhosos, reforçando deste modo a dieta alimentar dos alunos através da cantina escolar, a ONG Palmeirinha com apoio financeiro do Programa Alimentar Mundial atraves do Projecto Compras Local pretende incentivar a transformação e valorização dos produtos florestais não lenhosos “verdadeiros tesouros da biodiversidade”. Neste contexto, organizou no mês de Junho a Julho de 2015 uma sessao de capacitação no domínio de transformação dos produtos florestais não lenhosos e da culinaria nas escolas situadas nas Regioes de Bafata e de Oio O presente relatório apresenta os resultados de actividades realizadas no âmbito da formação sobre transformação dos produtos florestais não lenhosos e culinária nas 17 escolas e tabancas situadas na região de Bafatá de Oio, em parceria com os respectivos Directores, Membros de Comités de gestão Escolar, alunos e cozinheiras da cantina escolares. Estas actividades visam contribuir para reforçar a dieta alimentar das crianças nas cantinas escolares no âmbito do Projecto Compras Locais financiado pelo PAM nas suas escolas de Intervenção. O objectivo geral deste projecto é de contribuir para diversificação da dieta alimentar nas cantinas escolares, valorizando os produtos florestais não lenhosos existentes nas nossas florestas a fim de transformá-los em sumo natural para uma longa duração do seu consumo e aumentar o conhecimento dos alunos, professores mulheres da cozinha e a comunidade em geral no domínio de transformação dos produtos nas suas respectivas escolas. 1 Data de realização da formação: 29 de Junho de 2015 a 30 de Julho de 2015. 2.Apresentação Geral 2.1.Objectivo geral da formação: A formação tinha como objectivo capacitar 340 pessoas (Membros de Comités de gestão Escolar, professores, mães dos alunos, jovens e alunos em técnica de transformação e valorização dos produtos florestais não lenhosos e culinária para melhoria da dieta alimentar e equilibrada nas cantinas escolares. Local de Formação: A formação foi realizada nas seguintes escolas: 3.Tabela n˚ 01 Escola Campampe Fulamança Dembandje e Tchewel Ginane Taibata ,Xime Mato-de-Cão Madina Gambiel Sintcham Fara Pate Seidi Região Bafatá Bafatá Bafatá Bafatá Bafatá Bafatá Bafatá Bafatá Bafatá Bafatá Bafatá Sector Bafatá Bafatá Ganadu Ganadu Contubel Bambadinca Bambadinca Bambadinca Bambadinca Cossé Cossé N˚ participantes 43 28 24 63 31 21 30 11 23 20 36 Madina Maudo Buco Nova Missira N’fandre Cambedju Npandjenhan Ponta Novo Total Bafatá Oio Oio Oio Oio Oio Xitole Mansoa Mansoa Bissora Bissora Mansoa 30 15 11 31 42 30 479 Foram formados no total 479 pessoas entre as quais Professores, Membros de Comités de gestão, Cozinheiras das 17 cantinas escolares, alunos e jovens como se indica na tabela n˚ 01. O relatório agora apresentado compreende 3 partes: a primeira parte integra a apresentação geral da formação; a segunda parte o conteúdo da sessão e a terceira e a última contem a organização dos temas e a agenda da sessão. 4.Produtos pretendidos com a formação Produto 1 Os participantes aumentam conhecimento 2 Produto 2 Os participantes dominam a técnica de Produto 3 Os participante s produzem sumos Produto 4 Os participantes recebem o manual de formação para orientação no Produto 5 Um documentár io sobre as técnicas de Produto 6 Uma avaliação realizada pelos Produto 7 Relatórios de formação e financeiros produzidos em técnica de transformação dos produtos florestais não lenhosos preparação e da transformação de produtos florestais em sumos naturais naturais (sumos de farrobas, cabaceira e fole) As mulheres aumentam conhecimen to em técnica de preparação de diferentes ementas domínio de técnica de transformação dos produtos florestais transformaç ão dos produtos florestais não lenhosos e Culinária produzido participante s sobre impacto da formação 5.Conteúdo da sessão O conteúdo dos temas retidos para a formação no domínio de preparação e transformação dos produtos florestais não lenhosos e culinária articulam-se em torno dos seguintes módulos: 5.1.Tema 1: A importância das florestas, as causas da degradação e consequências. 5.2.Tema 2: Os produtos florestais não lenhosos ao serviço das crianças em idade escolar. 5.3.Tema 3: Técnicas de transformar e valorizar sumos naturais e compotas dos produtos florestais; 5.4.Tema 4: Técnica de valorização dos produtos agrícolas nas cantinas escolares; 6.Destinatários de formação A formação é destinada aos Membros de Comités de gestão Escolar, professores, mães dos alunos, jovens e alunos das 17 escolas das regiões de Bafatá e de Oio. 7.Participantes Participaram nas referidas sessões de formação 479 pessoas das 17 escolas das regiões de Bafatá e de Oio. 8.Estratégia da formação Com objectivo de atingir os resultados do projecto de reforço de capacitação dos grupos alvos directos e indirectos, foram definidas as seguintes estratégias: -Disponibilidade da equipa multidisciplinar durante a formação; -Elaboração de plano de formação; -Elaboração de manual resumido da formação, na medida em que se trata do publico alvo com conhecimento médio; 3 -Contacto directo com pontos focais do PAM nas 02 regiões para seguimento das acções de capacitação nas 17 escolas beneficiárias do projecto - Realização da formação em cada uma das 17 escolas enquadradas no projecto Esta estratégia permitiu alcançar os resultados que foram traçados. 9.Plano didáctico Cada tema articula-se em torno dos seguintes elementos: -Objectivo de cada tema-introdução do assunto; -Conteúdos-apresentação resumida das informações e conhecimentos; -Debate e perguntas; -Avaliação: esta avaliação foi feita no final da sessão pelos próprios participantes. 10.Carga horária Um crédito de 9 horas foi atribuído diariamente em cada uma das 17 escolas, totalizando assim 153 horas da formação no domínio de transformação dos produtos florestais não lenhosos e culinária para melhoria da dieta alimentar e equilibrada nas cantinas escolares. 11.Suportes de formação Para melhor compreensão dos temas apresentados foi utilizado o manual-síntese. 12.Expectativas dos Formandos Os formandos exprimiram as seguintes expectativas: -Aprender e pôr na prática os conhecimento adquiridos no domínio de transformação e valorização dos produtos florestais não lenhosos -Aumentar conhecimento em técnica de preparação e diversificação de diferentes tipos de pratos preparados com os produtos local; -Melhorar a dieta alimentar nas cantinas escolares valorizando os produtos agrícolas produzidos localmente; -Valorizar doravante os produtos florestais não lenhosos existentes nas florestas das suas tabancas em beneficio das crianças em idades escolares. 13.Organização dos temas e a agenda da sessão Esta parte compete cada formador ou formadora adaptar a sua forma de comunicar o assunto para melhor compreensão por parte dos formandos. 4 14-Desenvolvimento dos conteúdos De 29 de Junho de 2015 a 30 de Julho de 2015, a equipa técnica da ONG GAECA PALMEIRINHA administrou duas sessões de formação na área de transformação e valorização dos produtos florestais não lenhosos em sumos naturais e na culinária com preparação de diferentes tipos de pratos feitos com produtos locais. A formação teve a participação de 479 formandos provenientes das 17 escolas das duas regiões, nomeadamente Bafatá e Oio (ver a lista de presença em anexo). A Formação tinha como objectivo capacitar os Membros de Comités de Gestão Escolar, Professores, Cozinheiras de cantinas escolares, jovens e alunos das 17 escolas das regiões de Bafatá e de Oio nos domínios de promoção e valorização dos produtos locais e culinária para equilibrar a dieta alimentar nas cantinas escolares. 15.Resultados atingidos e indicadores A implementação das actividades do projecto durante 30 dias permitiu atingir os seguintes resultados: -a capacitação de 479 pessoas entre as quais (Membros de Comités de Gestão Escolares, Professores, jovens e alunos em técnica de transformação dos produtos florestais não lenhosos; -a capacitação das 51 mulheres cozinheiras nas cantinas escolares em técnica de preparação de ementas variadas com produtos agrícolas produzidos localmente. - o aumento de conhecimento em técnica de preparação e transformação de produtos florestais não lenhosos em sumos naturais de farroba, cabaceira e fole. - a produção de 2342 garrafas de sumos naturais de diferentes gamas de produtos florestais não lenhosos ( fole, farroba e cabaceira); As mulheres cozinheiras de cantinas escolares aumentaram conhecimento e dominam a técnica de preparação de ementa de saladas de frutas, Cuscuz de arroz e milho preto através de binde, doce de mancarra, doce de castanha de cajus, Guisado de sardinha, Guisado de frango, Guisado de peixe frito e Refogado de corne Bife, valorizando os ingredientes de produtos agrícolas produzidos localmente produzidos. 16.Actividades programadas e levadas a cabo no período ao qual diz respeito o relatório e os resultados obtidos. 16.1.Actividade 1: Capacitação dos Membros de Comités e Cozinheiras em técnica de transformação dos produtos florestais não lenhosos e preparação de diferentes ementa a base de produtos agrícolas localmente produzidos. Com vista a facultar conhecimento aos membros de Comité de Gestão Escolares, jovens, professores e alunos em técnica de em técnica de transformação dos 5 produtos florestais não lenhosos e preparação de diferentes ementa a base de produtos agrícolas localmente produzidos, realizou-se nos dias 29 de Junho de 2015 a 30 de Julho de 2015 e contou com a participação de 479 pessoas. A formação foi dividida em duas partes: a parte teórica que consiste em facultar conhecimento aos participantes sobre as regras de transformação dos produtos florestais não lenhosos e a necessidade de valorizar os produtos agrícolas produzidos localmente e a segunda parte pratica que consiste em produzir os sumos naturais e preparação de ementas dos diferentes produtos agrícolas. Os temas que formam ministrados durante a capacitação articulam em torno dos seguintes módulos: (1) A importância das florestas, as causas da degradação e consequências; (2): Os produtos florestais não lenhosos ao serviço das crianças em idade escolar; (3) Técnicas de transformar e valorizar sumos naturais e compotas dos produtos florestais; (4) Técnica de valorização dos produtos agrícolas nas cantinas escolares. 16.2 Actividades 2: produção e transformação das frutas em sumos naturais 6 Com o objectivo de apoiar as escolas na produção de sumos naturais para consumo local, 479 pessoas foram capacitadas. Durante a capacitação, os formandos foram munidos de conhecimento em técnica de preparação de sumos de fole, cabaceira e farroba. 16.3 Actividades 3: Preparação de pratos a base de produtos agrícolas localmente produzidos; Com vista a facultar conhecimento as mulheres cozinheiras de cantinas escolares em técnica de preparação de diferentes ementas nas escolas com base de produtos agrícolas produzidos localmente, 54 mulheres foram capacitadas em 17 escolas enquadradas no projecto. Durante a capacitação, foram preparadas seguintes ementas: Guisado de frango; Guisado de Sardinhas e Corne BIFE, Puré de Batata, Salada de frutas (mangas, banana e ananás), Doce de mancarra e de castanha de cajus, cuscuz de milho e de arroz de pilão (em Binde) 7 17.As 14 etapas indispensáveis para produção de sumos naturais 1.Os materiais necessários para a produção de sumos naturais: -Garrafas e tampas -Maquina para tampar as garrafas -Equipamentos (balança, baldes, banheiras, facas -Produtos florestais não lenhosos; 18.Procedimentos (2) Arranja uma quantidade das frutas no mato ou a venda no mercado perto da tua tabanca. (3) Em seguida faça a selecção das frutas que são boas para a produção do sumo natural. (4) Descasca as referidas frutas apanhadas e pesa -as com apoio de uma balança a fim de obter a quantidade necessária para produzir grande quantidade de sumos naturais. (5) Coloca as frutas numa banheira limpa e uma quantidade de água nelas (3 ou 4 litros de agua por cada quilo de fruta), e deixa-as durante alguns minutos. (6) Amassa as frutas dentro da banheira, depois separa-as com a polpa e caroço. 8 (7)Escoa o liquido através de uma peneira com buracos largos, e, depois com a peneira muito fina a fim de filtrar o liquido. (8)Coloca o açúcar no liquido dentro da banheira com ajuda de uma balança para determinar quantidade de açúcar conforme o seu gosto ( 300g ou 750 gramas por cada um quilo da fruta. (9) Lava e desinfecta as garrafas com lixívia ou limão, antes de as encher do sumo natural. (10) Encha as garrafas desinfectadas (11) Tapa as garrafas com ajuda de uma máquina capsulador. (12)Ferva as garrafas que contêm sumos naturais durante 30 minutos ou 60 minutos como forma de garantir o prazo de validade para o consumo de 6 meses ou 12 meses respectivamente. 9 (13)Depois de 30 ou 60 minutos em banho Maria, retira as garrafas de sumos naturais e coloca-as num lugar escolhido e seguro. (14) Produza as etiquetas e cola-as em cada uma das garrafas para garantir a Marca do Sumo Natural. (15) Embala as garrafas e coloca-as para consumo ou venda nos estabelecimentos comerciais para melhoria das condições de vida e de luta contra a pobreza. 19.Produtos florestais não lenhosos, geradores das receitas Os produtos florestais transformados nas cantinas escolares poderão contribuir na obtenção das receitas, caso as escolares decidirem no futuro próximo produzir em grande quantidade para colocar nos mercados tradicionais “Lumes” permitindo aliviar as despesas dos encarregados na aquisição dos materiais escolares. 20.Tabela n˚ 02 Materiais Quantidade Despesas Produção Tampas 7 kgs 80.500 Açúcar 200 kgs 97.000 Garrafas de sumos 2342 Garrafas 2342 naturais Total 177.500 2342 Preço Lucro 585500 585.500 408.000 21. Tabela n˚ 3:Quadro que ilustra o investimento e lucro obtido na produção de sumos naturais nas 17 escolas REGIAO DE BAFATA Nº 01 02 10 Escolas Fulamanca Campampe Frutas usada na formação Farroba, Cabaceira Fole Kg das Frutas Açúcar Garrafas 3 Kg 5 Kg 6 Kg 9 Kg 177 Farroba Cabaceira 7 Kg 7 Kg 27 280 Fole 4 Kg 03 Tchewel Farroba Cabaceira Fole 2,5 kg 4 kg 4 kg 9 kg 146 04 Ginane Farroba Cabaceira Fole 3 Kg 2 Kg 2 Kg 7 Kg 136 05 Sintcham Fara Farroba 4 Kg 10 67 Cabaceira fole 2,5 Kg 3 Kg O6 Pate Seidi Farroba Cabaceira Fole 3,5 3,5 9,5 73 O7 Madina Gambiel Farroba Cabaceira Fole 2 Kg 2 Kg 2,5 Kg 9 Kg 163 08 Mato de Cão Farroba Cabaceira Fole 2 Kg 2 Kg 3 Kg 6 Kg 114 09 Dembadji Farroba Cabaceira Fole 5 kg 4 Kg 3 Kg 12 kG 2OO 10 Ximi Farroba Cabeceira Fole 4 Kg 4 Kg XXXXXXXXXXX 4,5 Kg 98 XXXXXXXX XXXXXXXX Farroba Cabaceira FOLE 2,5 Kg 2 Kg 4 Kg 7 Kg 106 Madina Maudo Buco TOTAL GERAL Farroba Cabaceira 3 Kg 3 Kg 3,5 Kg 132 13 Farroba Cabaceiraa Fole 11 Taibata 12 11 Ponta Novo 113,5 Kg 113,5 Kg REGIĀO DE OIO 4 Kg 8 Kg 4 Kg XXXXXXXXXXXXX XXXXXX X 1692 127 XXXXXXXXX 14 Nova Missira Farroba Cabaceira Fole 5,5 Kg 3,5 Kg XXXXXXXXXXXX 7 Kg 153 XXXXXXXX XXXXXXXXX 15 Npanqunha Farroba Cabaceira Fole 2,5 Kg 2,5 Kg 4 Kg 7 Kg 119 16 N’fandre Farroba Cabaceira Fole 3 Kg 3 Kg 4 Kg 8 kg 123 17 Cambedjo Farroba Calabaceira Fole 6,5 Kg 130 18 19 TOTAL Total em geral 2,5 Kg 2 Kg 3,5 Kg 43,5 Kg 157 Kg 20 21 22 23 36,5 Kg 150 Kg açúcar Farroba Quantidades produzidas Cabaceira Quantidades produzidas fole Quantidades produzidas Quantidade de água utilizada para produção de sumos naturais 650 2342 Garrafas 969 785 588 702,6Le 21.Experiências, ensinamentos aprendidos e dificuldades encontradas durante a formação. 21.1.Ensinamentos aprendidos: As lições aprendidas durante a vigência das actividades do projecto foram as seguintes: -o envolvimento dos membros das comunidades (Comités de Gestão, Professores, jovens e mulheres) no processo de transformação e valorização dos produtos florestais não lenhosos; -o envolvimento das autoridades de cada uma das 17 tabancas no decurso da formação com vista a aumentar o conhecimento dos mesmos em técnica de transformação dos produtos nas suas áreas de jurisdição. 22.Dificuldades Encontradas O projecto iniciou numa altura em que as escolas fecharam as suas portas, devido o atraso no desbloqueamento de verba por parte da Administração do PAM. A coincidência do período de formação com o Jejum, dificultando as mulheres cozinheiras a saborear os pratos por elas preparadas durante a formação; 12 -Fraca colaboração dos Pontos Focais do PAM nas zonas de formação; -a ocupação de alguns membros de Comités de Gestão nas actividades agrícolas reduzindo as suas participações nas sessões de formação; -a escassez dos produtos florestais no momento de início da formação, principalmente as manga, o que impossibilitou a produção de sumos e compotas de manga -o encerramento do ano lectivo 2014/2015, obrigando a maioria dos alunos estarem ausente durante a formação. 23.Avaliação da formação Quanto a avaliação, podemos destacar que os formandos conseguiram corresponder com as expectativas de formação provadas pelos exercícios práticos realizados durante a formação (por exemplo: fizeram um exercício oral mostrando a qualidade de explicar as etapas necessárias para a produção dos sumos naturais e ementas de cada prato. Os formandos afirmaram que antes desta formação, eles não sabiam como se transforma sumos naturais de diferentes frutas. Mas, depois desta formação, eles aprenderam e já têm domínio em técnica de transformação dos produtos florestais não lenhosos e munidos de conhecimentos e práticas para transmitir também os seus colegas que estiveram ausentes durante a formação. As mulheres cozinheiras sublinharam que esta formação permitiu-as corrigir a forma de preparar certos pratos na cantina, por exemplo forma de cozinhar papa, em que utilizavam o óleo vegetal. Em relação aos formadores, eles foram avaliados positivamente pelos formandos, na medida em que souberam transmitir os conhecimentos em técnica de transformação e valorização dos produtos florestais não lenhosos. 24.Recomendaçôes No final da sessão de capacitação, os formandos foram unanimes em pedir a ONG GAECA PALMEIRINHA no sentido de fazer seguimento aos formandos na implementação na prática de tudo aquilo que aprenderam durante a formação. Ao PAM, os formandos solicitam para que sejam apoiados na aquisição de (3 Capsuladores que estarão disponíveis em cada uma das Sedes Sectórias de Educação de Bafatá e de Oio a fim de facilitar na requisição dos mesmos no momento de preparação de sumos naturais nas escolas 13 . Que seja replicada esta experiência nas outras escolas de Regiões do País Que a próxima etapa desta actividade seja destinada para a produção de sumos naturais para o consumo e venda de excedentes nos mercados a fim de obter as receitas para satisfazer as suas necessidades, principalmente na aquisição de materiais escolares para os alunos mais carenciados. Que sejam construídos fogões melhorados com vista a reduzir consumo de lenhas e esforços físicos das mulheres na cozinha. Modelo de Fogão melhorado adaptado para as cantinas 14 25-Anexos: Sessão de formação e de informação no seio das comunidades 15 Formação em técnica de produção de sumo natural 16 Formação no domínio de culinária 17