"Clipping Café" do

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"Clipping Café" do
CLIPPING – 06/02/2014
Acesse: www.cncafe.com.br
Após altas, produtor não deve exercer opção de venda de café
Valor Econômico
06/02/2014
Tarso Veloso e Carine Ferreira
Após a sequência de altas do café arábica na bolsa de Nova York, impulsionada pela seca em
algumas regiões produtoras de Minas Gerais e São Paulo, o governo já considera que boa parte
dos cafeicultores não deve exercer a opção de venda de contratos ofertados em 2013. Em setembro
e outubro passados, a Conab realizou leilões de contratos de opção de venda para três milhões de
sacas de café numa medida para tentar segurar a queda dos preços da commodity.
Fontes do governo afirmam que se a cotação do café continuar subindo, os produtores deverão
vender o produto no mercado. "Vender para o governo implica documentação extra e algumas
taxas, o que não existe na iniciativa privada. Quem tiver mais caixa deve optar por vender no
mercado e quem tiver mais apertado vai esperar para exercer", disse uma fonte.
O governo avalia que se o preço ficar em até R$ 330 a saca, a "quase totalidade" dos produtores
deve optar por vender no mercado. O preço de referência do governo para a opção é de R$ 343 por
saca.
O café de boa qualidade, próximo dos padrões exigidos pela Conab para a entrega (caso a opção
de venda seja exercida), está cotado entre R$ 320 e R$ 340 a saca, segundo o Escritório
Carvalhaes. Em Varginha (MG), há ofertas para o café fino de R$ 350 livres para o produtor (sem
taxas).
Há cerca de duas semanas, quando o preço da saca do produto de boa qualidade estava na casa
dos R$ 300 ou mesmo abaixo disso, fontes do mercado diziam que grande parte das opções seria
exercida. Mas o cenário mudou com a forte alta dos preços do café desde a semana passada por
conta da seca que afeta o desenvolvimento do grão.
Leia mais em: http://www.valor.com.br/agro/3421048/apos-altas-produtor-nao-deve-exercer-opcaode-venda-de-cafe#ixzz2sZNQ5xQh
Cepea: indicador do café arábica avança pelo segundo mês consecutivo
Cepea/Esalq USP
06/02/2014
Os preços do arábica subiram pelo segundo mês consecutivo, após acumularem
expressivas baixas ao longo de 2013. O Indicador CEPEA/ESALQ do arábica
tipo 6 bebida dura para melhor, posto em São Paulo, teve média de R$
289,44/saca de 60 kg em janeiro, forte aumento de 6,4% em relação ao mês
anterior. O impulso para a alta interna veio do mercado internacional. Em
janeiro, a média de todos os contratos na Bolsa de Nova York (ICE Futures) foi
de 119,65 centavos de dólar por libra-peso, considerável alta de 4,8% em relação a dezembro de
2013. O dólar teve média de R$ 2,383 no mês, elevação de 1,5% na comparação com o anterior.
Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
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Volume da safra 14/15 está divergente
Apesar de ser cedo para definir o
tamanho da produção nacional de
café na próxima safra (2014/15), o
setor, em janeiro, esteve dividido
entre estimativas que vão desde
46,5 milhões de sacas até 60
milhões. O volume da temporada
brasileira será determinante para
projeções com relação a déficit ou
excesso do produto em termos
mundiais na safra 2014/15. A
distinção entre as estimativas está
atrelada à produtividade brasileira,
que ainda esteve incerta.
No dia 9 de janeiro, a Conab
estimou que a produção nacional
(arábica e robusta) em 2014/15
deve ficar entre 46,53 e 50,15
milhões de sacas de 60 kg. Esse
volume vai desde uma queda de
5,4% até a um aumento de 2% em
relação às 49,15 milhões de sacas
colhidas na atual temporada
(2013/14). Também no início de
janeiro, estimativas de empresas
privadas,
que
anteriormente
mostravam produção de até 60
milhões de sacas, passaram a
indicar volume de 51 milhões de sacas, e muitos agentes também reduziram suas expectativas.
Quanto à produtividade, o clima quente e seco predominou em janeiro em áreas produtoras do País,
sobretudo em algumas praças de Minas Gerais e de São Paulo, o que deixou produtores em alerta
e poderá comprometer o rendimento da safra de arábica. Em janeiro, as plantas estão em fase de
granação e necessitam de um bom volume de chuvas, sobretudo generalizado, para o
desenvolvimento dos grãos.
Além disso, os baixos preços registrados em 2013 desanimaram produtores e boa parte optou por
reduzir os investimentos para a temporada 2014/15. Alguns cafeicultores realizaram o
“esqueletamento”, sobretudo os das regiões Sul de Minas Gerais, Zona da Mata (MG) e Noroeste
do Paraná. Com isso, a produtividade está distinta entre as regiões produtoras.
Caso uma produção abaixo de 50 milhões de sacas – como a apontada pela Conab – se confirme, o
cenário de oferta versus demanda ficaria bastante justo, sinalizando até mesmo um possível déficit
do grão no Brasil e redução dos estoques mundiais. Neste cenário, os preços do café poderiam até
se recuperar, pelo menos parcialmente.
Colaboradores consultados pelo Cepea estão divididos. No geral, muitos acreditam que a produção
não ficará abaixo das 50 milhões de sacas, mas que, também, dificilmente atingirá 60 milhões de
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sacas. Caso o volume totalize entre 50 e 55 milhões de sacas, o cenário seria um pouco mais
confortável, mas, ainda assim, não possibilitaria grande excedente nacional do grão.
Cepea: café robusta sobe em janeiro; liquidez aumenta
Cepea/Esalq USP
06/02/2014
As cotações do robusta no mercado
brasileiro subiram ligeiramente em
janeiro. O Indicador CEPEA/ESALQ do
tipo 6 peneira 13 acima teve média de
R$ 226,82/saca de 60 kg, alta de 1,7%
em relação ao mês anterior. Para o tipo
7/8 bica corrida, a média foi de R$
219,32/sc, avanço de 1,8% na mesma
comparação – ambos a retirar no
Espírito
Santo.
Colaboradores
consultados pelo Cepea comentaram
que o impulso veio da maior demanda
pelo grão no mercado brasileiro,
sobretudo para o tipo 7/8. Assim, o
ritmo de negócios para a variedade
também foi maior em janeiro. No
mercado internacional, o contrato de
robusta negociado na Bolsa de Londres
(Euronext Liffe) com vencimento em
março fechou a US$ 1.811/t em 31 de
janeiro, expressiva alta de 7,6% na
comparação com 31 de dezembro.
Cafeicultores esperam produção
volumosa de robusta no ES em
2014/15
A safra 2014/15 de robusta no Espírito
Santo pode totalizar um bom volume,
superando o colhido em 2013/14,
segundo estimativas de colaboradores
do Cepea. Em janeiro, a Companhia
Nacional de Abastecimento (Conab)
apontou que a produção da variedade
no estado deve ficar entre 8,61 e 9,52 milhões de sacas de 60 kg. Esse intervalo vai de um
incremento de 4,9% a 16% em relação ao produzido na atual temporada (2013/14).
Os principais motivos para o aumento na produção seria a manutenção dos investimentos na cultura
e o clima favorável ao desenvolvimento da safra. Produtores da variedade no estado não reduziram
os investimentos como os cafeicultores de arábica, visto que os preços do robusta se mantiveram
em bons patamares na maior parte do ano e não recuaram na mesma intensidade que o observado
para o arábica.
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Quanto ao clima, em janeiro, o café estava em período de granação e o clima foi favorável ao
enchimento dos grãos, com períodos de chuva intercalados com sol. O elevado volume de
precipitações que atingiu o estado capixaba em dezembro não comprometeu muito a produção. Os
primeiros grãos da temporada capixaba 2014/15 podem chegar ao mercado apenas em maio/junho,
dependendo do ritmo da colheita. Assim, com a entressafra no Brasil, um volume reduzido de café
da safra 2013/14 está disponível para comercialização (agentes locais apontam de 20% a 30% da
safra de robusta do Espírito Santo).
Com este cenário, e se a demanda continuar firme e vendedores retraídos, a expectativa de alguns
agentes consultados pelo Cepea é de que as cotações possam se manter firmes ou até mesmo
registrar leves avanços no curto prazo. Em Rondônia, o clima também foi favorável ao
desenvolvimento da safra e a expectativa é de boa produção. A Conab estima colheita entre 1,53 e
1,69 milhão de sacas, consideravelmente acima das 1,35 milhão produzidas na atual safra.
Contratos agropecuários movimentam US$ 1,6 bi em janeiro na BM&F
Valor Econômico
06/02/2014
Fabiana Batista
O volume de contratos agropecuários negociados na BM&FBovespa em janeiro cresceu 52,9%
sobre o mesmo mês de 2013, para 188,359 mil papéis. O número inclui contratos futuros, opções e
exercício de opções sobre futuros agropecuários. Em volume financeiro, o aumento foi de 17%, para
US$ 1,689 bilhão na mesma comparação. Os destaques positivos no mês vieram do boi gordo e do
milho. A demanda pelos futuros de café caiu.
Carro-chefe dos produtos agropecuários negociados na bolsa paulista, os contratos de boi gordo
cresceram em volume 49,1% no primeiro mês do ano, para 86,228 mil. Em movimentação
financeira, esses papéis avançaram 40,7%, para US$ 1,054 bilhão.
Já o volume de contratos de milho negociado em janeiro aumentou 110%, para 84,721 mil papéis.
No mês, a movimentação financeira desse produto cresceu 55,2%, para US$ 396,149 milhões.
Um dos piores desempenhos registrados em janeiro deste ano vieram do café. O número de
contratos caiu 24,1%, para 11,522 mil. A movimentação financeira recuou 42,1%, para US$ 165,186
milhões.
Safra de café da Colômbia deve crescer 3,6% em 2014, diz federação
Thomson Reuters
06/02/2014
Reportagem de Luis Jaime Acosta
A Colômbia vai produzir 11,3 milhões de sacas de 60 kg de café em 2014, um aumento de 3,6 por
cento sobre as 10,9 milhões de sacas produzidas no ano passado, disse a federação nacional dos
agricultores nesta quinta-feira. A Colômbia é o maior produtor mundial de café arábica lavado,
enquanto o Brasil lidera a produção global, com um volume aproximadamente cinco vezes maior.
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Honduras: colheita de café se recuperará em mais de 250 mil sacas
CafePoint
06/02/2014
Apesar de o problema da ferrugem do café continuar preocupando os cafeicultores hondurenhos,
esses estão otimistas, pois a colheita de 2013-14, que finalizará em março, fechará com uma
produção de 4,6 milhões de sacas de 60 quilos, superando em 259.980,5 sacas a colheita passada,
segundo projeções do Instituto Hondurenho de Café (Ihcafé). No ano passado, apesar do impacto
da ferrugem nos cafezais e da diminuição nos preços internacionais, a produção de café registrou
uma menor desaceleração em comparação com 2012. No entanto, para 2014, espera-se uma
recuperação relativa.
Até 30 de janeiro, o Ihcafé reportou 704.374,66 sacas exportadas, enquanto que o restante da
colheita ainda está em processo de corte. O continente europeu é um dos principais consumidores
do café de Honduras. Durante a safra de 2012-13, a Europa importou 3,06 milhões de sacas,
equivalentes a 72% do grão produzido no país.
O presidente da Ihcafé, Asterio Reyes, explicou que ao passar a colheita, começarão a fornecer
capacitações e insumos para os cuidados das plantas e evitar que a ferrugem destrua as fazendas.
“Na colheita passada, a praga nos pegou de surpresa, mas agora, fizemos investimentos para
combatê-la desde antes. Destinamos mais de US$ 4,9 milhões em funcionários, carros e insumos
para ajudar os produtores a salvar seus cultivos e, para esta, teremos de US$ 1,5 a US$ 1,9 milhão
para prevenção”, disse Reyes.
Apesar de a produção aumentar em outras partes do país, em Santa Rosa de Copán se reduz entre
40% e 50% na maioria das fazendas, de acordo com os produtores locais, pois, todavia, sofrem os
efeitos da ferrugem. Os cafeicultores terão que se esforçar para manter saudáveis as plantas, pois o
fungo já está instalado nas folhas dos novos cultivos, ainda que não se tenha desenvolvido. “Nossa
fazenda está produzindo somente com 50% de sua capacidade, já que 25% das plantas são novas;
tivemos que cortar as velhas pelos danos da ferrugem. Porém dessa vez, as defenderemos usando
um produto muito caro, para evitar que essa praga destrua os cultivos”, disse o dono da fazenda
Água Salada, Carlos Medina.
O administrador da fazenda Montecristo, Armando García, disse que até os grandes produtores
sentiram os efeitos da ferrugem, pois somente estão produzindo a 60% de capacidade.
Outro fator que está afetando é o reduzido preço do café, com o preço do quintal (saca de 46 quilos)
passando de US$ 295 a US$ 147,45. “Os preços estão muito baixos, as pessoas estão retendo o
produto, esperando um aumento, mas se não ocorrer, terão que vendê-lo barato”.
O cafeicultor Héctor Urquía, que produz café há 60 anos em Santa Rosa de Copán, disse que as
novas plantas foram cultivadas há três anos e as que foram cortadas desde o tronco no ano
passado, para dar lugar a novas, já estão carregadas de fruto, de forma que se espera que a
colheita de 2014-15 tenha uma recuperação. “No entanto, a melhor temporada será de 2015-16”.
Autoridades do Ihcafé não descartaram que o valor de exportação poderia mostrar baixas, devido
ao contrabando do grão. “Foi reportado que há fugas grandes de café para a Nicarágua e
Guatemala. Por isso, ainda que produzamos as 4,6 milhões de sacas, a comercialização baixará.
Estimamos que poderão ser perdidas de 530 a 760 milhões de sacas”, disse Reyes. A reportagem é
do http://www.laprensa.hn, adaptada pelo CafePoint.
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