Alto 100 - Syngenta

Transcrição

Alto 100 - Syngenta
ÍNDICE
ALTO 100...............................................................................................................................................................1
ALTO GR 10...........................................................................................................................................................8
AMISTAR..............................................................................................................................................................11
ANVIL 100 SC......................................................................................................................................................17
ARTEA..................................................................................................................................................................21
BRAVONIL 500....................................................................................................................................................26
BRAVONIL ULTREX............................................................................................................................................31
COBRE SANDOZ BR...........................................................................................................................................36
EFFECT................................................................................................................................................................41
FOLIO GOLD........................................................................................................................................................46
FONGORENE.......................................................................................................................................................51
FROWNCIDE 500 SC...........................................................................................................................................54
MAXIM..................................................................................................................................................................60
MAXIM XL.............................................................................................................................................................64
MERTIN 400.........................................................................................................................................................69
PRIORI..................................................................................................................................................................74
RECONIL..............................................................................................................................................................82
RECOP.................................................................................................................................................................87
RESIST.................................................................................................................................................................91
RIDOMIL GOLD MZ..............................................................................................................................................95
SCORE...............................................................................................................................................................100
SPECTRO...........................................................................................................................................................113
TECTO 100.........................................................................................................................................................118
TECTO 600.........................................................................................................................................................121
TECTO SC..........................................................................................................................................................126
TILT.....................................................................................................................................................................133
UNIX 750 WG.....................................................................................................................................................141
VERDADERO 20 GR..........................................................................................................................................145
i
ALTO 100
Dados técnicos
• Nome comum do ingrediente ativo: CYPROCONAZOLE
• Registro no Ministério da Agricultura e do Abastecimento: nº 000991
• Classe: fungicida sistêmico do grupo químico : Triazol
• Composição:
♦ (2RS, 3RS, 2RS, 3SR)−2−(4−clorofenil)−3−ciclopropil−1−(1−H 1,2,4−triazol−1−il) butan−2−ol
(CYPROCONAZOLE): 100 g/l (10% m/v)
♦ Ingredientes inertes: 1020 g/l (102% m/v)
• Formulação: concentrado solúvel
• Classe toxicológica: III − Medianamente Tóxico
Instruções de uso
Indicações de uso
ALTO 100 é um fungicida a base de CYPROCONAZOLE, do grupo dos triazóis, agindo como
inibidor da biossíntese do ergosterol, devendo ser utilizado conforme recomendado abaixo:
Cultura
Café
Crisântemo
Figo (R)
Goiaba (R)
Maçã
Pêssego (R)
Melão (R)
Melancia (R)
Trigo
ALTO 100
Nome Comum
Doenças
Nome Científico
Dose
Início, Número e Épocas de
Aplicação
Aplicar preventivamente até com
5% de infecção. Repetir a
0,5 l/ha
intervalos de até 60 dias durante o
período favorável ao
Ferrugem do
desenvolvimento da doença.
Hemileia vastatrix
Cafeeiro
Aplicar preventivamente até com
5% de infecção. Repetir a
0,75 l/ha
intervalos de 75 dias a 90 dias
durante o período favorável ao
desenvolvimento da doença.
Aplicar no início da infecção.
10 − 15
Ferrugem Branca
Puccinia horiana
Repetir com intervalos de 15 dias,
ml/100 l
fazendo no máximo 4 aplicações.
Aplicar no início da infecção.
Ferrugem
Cerotelium fici (R)
20 ml/100 l Repetir com intervalos de 14 dias,
fazendo no máximo 4 aplicações.
Aplicar no início da infecção.
Ferrugem da
Puccinica psidii (R)
20 ml/100 l Repetir com intervalos de 14 dias,
Goiabeira
fazendo no máximo 4 aplicações.
Aplicar no início da infecção.
Sarna da Macieira
Venturia inaequalis
15 ml/100 l Repetir com intervalos de 15 dias,
fazendo no máximo 4 aplicações.
Aplicar no início da infecção.
Ferrugem
Tranzschelia discolor (R) 20 ml/100 l Repetir com intervalos de 10 dias,
fazendo no máximo 4 aplicações.
Aplicar no início da infecção.
Sphaerotheca fuliginea
15 − 20
Oídio
Repetir com intervalos de 15 dias,
(R)
ml/100 l
fazendo no máximo 4 aplicações.
Ferrugem da
Puccinia triticina
Aplicar no início da infecção.
Folha
0,2 − 0,3 l/ha Repetir com intervalos de 15 dias
Blumeria graminis f.sp.
se necessário.
Oídio
tritici
Iniciar as aplicações na fase de
Mancha das
Stagonospora nodorum 0,8 − 1,0 l/ha emborrachamento da cultura e
Glumas
repetir no início da floração.
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Doenças
Nome Comum Nome Científico
Cultura
Uva
Oídio
Uncinula necator
Dose
20
ml/ 100 l
Início, Número e Épocas de Aplicação
Aplicar no início da infecção. Repetir com
intervalos de 15 dias, fazendo no máximo 4
aplicações.
(R) Restrição de uso temporário no Estado do Paraná
A dose de 0,5 l/ha do produto comercial corresponde a 50 g/ha do ingrediente ativo Cyproconazole.
A dose de 0,75 l/ha do produto comercial corresponde a 75 g/ha do ingrediente ativo Cyproconazole.
A dose de 0,2 a 0,3 l/ha do produto comercial corresponde a 20 a 30 g/ha do ingrediente ativo Cyproconazole.
A dose de 0,8 a 1,0 l/ha do produto comercial corresponde a 80 a 100 g/ha do ingrediente ativo Cyproconazole.
A dose de 10, 15 e 20 ml do produto comercial por 100 l de água corresponde a 1, 1,5 e 2 g do ingrediente
ativo Cyproconazole por 100 l de água.
RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DO
DISTRITO FEDERAL OU DO MUNICÍPIO:
(conforme determinações quando do cadastro do produto)
Modo de aplicação
• ALTO 100 deve ser aplicado através de pulverização, utilizando−se equipamentos terrestres
tratorizados, costais e em aplicações aéreas (na cultura do trigo).
• Antes da pulverização, assegure−se de que o pulverizador esteja em boas condições e calibrado
corretamente. Em aplicações terrestres, utilizar bicos do tipo cônico, usando uma quantidade de água
suficiente para assegurar uma boa cobertura de pulverização.
• Nas culturas do café e trigo, utilizar um volume de calda de 300 l/ha e nas culturas de crisântemo,
maçã, melão, melancia e uva, utilizar o alto volume (até o início do escorrimento).
• Em aplicações aéreas na cultura do trigo, utilizar aeronaves ou helicópteros dotados de barra com
bicos tipo hidráulico gastando−se de 30 a 40 litros de calda /ha.
Intervalo de segurança
Intervalo de segurança é o período de tempo que deverá transcorrer entre a última aplicação e
a colheita. Observar os intervalos abaixo:
Cultura
Café
Crisântemo
Figo
Goiaba
Maçã
Melancia
Melão
Pêssego
Trigo
Uva
Intervalo
30 dias
UNA (Uso Não
Alimentar)
14 dias
14 dias
14 dias
14 dias
14 dias
14 dias
52 dias
14 dias
Intervalo de reentrada
A reentrada na lavoura após a aplicação do produto, só deverá ocorrer quando a calda
aplicada estiver seca. Caso seja necessária a reentrada na lavoura antes desse período, é
necessário utilizar aqueles mesmos equipamentos de proteção individual usados durante a
aplicação.
Fitotoxicidade
O produto não é fitotóxico para a cultura indicada na dose e condições recomendadas.
Outras restrições
O produto não deve ser misturado com fertilizantes à base de sulfatos, tais como: Sulfato de
Zinco e Sulfato de Manganês.
ALTO 100
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Parâmetros de pulverização
Equipamentos
Avião Ipanema
Turbo Atomizador
Costal
Parâmetros
Tratorizado com
barra
Jato cônico série D com difusor 25 a
45, com 40 a 42 bicos.
Tipo e Número
Jato cônico com série X ou D, número variável com o
4 Micronairs série AU − 3000 (pás
de Bico
tipo de equipamento ou comprimento da barra.
com 35 a 45º) ou 8 a 10 da série AU
5000 (pás com 45 a 75º)
Pressão (psi)
20 a 30
10 a 40
30 a 60
60 a 100
VMD na faixa de 100 a 150 µm e
VMD na faixa de 150 a 250 µm e densidade maior que
Gotulação
densidade mínima de 20 gotas/cm²
100 gotas/cm²
Variável de acordo com
Faixa de
Equivalente ao comprimento
15 metros
o espaçamento da
Aplicação
da barra ou faixa do bico.
cultura.
Altura de vôo
3 a 4 metros
−
−
−
Fatores
Climáticos:
Máximo: 30ºC
Evitar as horas mais quentes do dia e deriva excessiva
Temperatura
Mínima: 50%
para maior segurança do aplicador.
Umidade
Máximo: 10 km/h
Vento
Obs.: Nas operações com aeronáveis, atender as normas da Portaria N° 009 de 23/03/83 da Secretaria
Nacional de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura e do Abastecimento.
Observações locais deverão ser efetuadas visando evitar a deriva e evaporação do produto. Não é
recomendado, a aplicação aérea através de aeronaves ou helicópteros na cultura do café. A critério e
responsabilidade do Engenheiro Agrônomo ou Técnico Responsável, as condições de aplicação poderão ser
alteradas.
Para preparar a calda, despejar o produto sobre a água, agitando lentamente até a formação de uma calda
homogênea, mantendo−a sob constante agitação e utilizando−a no mesmo dia da preparação.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS
(De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana
ANVISA/MS)
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS
Durante o preparo da calda, utilize os seguintes equipamentos de proteção individual :
macacão com mangas compridas, óculos ou viseira facial, máscara cobrindo o nariz e a boca,
luvas impermeáveis, botas e avental impermeável.
Durante a aplicação, use macacão com mangas compridas, chapéu de aba larga, óculos ou
viseira facial, máscara cobrindo o nariz e a boca, luvas impermeáveis, botas.
INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA
Seguir as recomendações atualizadas de manejo de resistência do FRAC−BR (Comitê de Ação
a Resistência à Fungicidas − Brasil) − Qualquer agente de controle de doenças pode ficar
menos efetivo ao longo do tempo devido ao desenvolvimento de resistência. O Comitê
Brasileiro de Ação a Resistência à Fungicidas (FRAC−BR) recomenda as seguintes estratégias
de manejo de resistência visando prolongar a vida útil dos fungicidas:
• Qualquer produto para controle de doenças da mesma classe ou de mesmo modo de ação não deve
ser utilizado em aplicações consecutivas do mesmo patógeno, no ciclo da cultura.
• Utilizar somente as doses recomendadas no rótulo/bula.
• Sempre consultar um Profissional legalmente habilitado para orientação sobre as recomendações
locais para o manejo de resistência.
• Incluir outros métodos de controle de doenças (ex. controle cultural, biológico, etc.) dentro do programa
do Manejo Integrado de Doenças (MID) quando disponíveis e apropriados.
Equipamentos de aplicação
Vide item modo de aplicação.
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Proteção da saúde humana
Precauções gerais
• Não coma, não beba e não fume durante o manuseio do produto.
• Não utilize equipamentos com vazamentos.
• Não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca.
• Não distribua o produto com as mãos desprotegidas.
• Uso exclusivo agrícola; transporte e armazenamento isolado de rações, alimentos, medicamentos,
animais e pessoas
Precauções no manuseio
• CUIDADO: O produto não diluído pode causar irritação dos olhos em caso de contato.
• Evite o contato do produto com os olhos e pele e lave as partes contaminadas do corpo imediatamente
com água e sabão.
• Caso o produto seja inalado ou aspirado, procure local arejado.
• Ao abrir a embalagem, faça−o de modo a evitar respingos.
• Use macacão com mangas compridas, óculos ou viseira facial, luvas impermeáveis, botas e avental
impermeável.
• Durante o preparo da calda, utilize os seguintes equipamentos de proteção individual : macacão com
mangas compridas, óculos ou viseira facial, máscara cobrindo o nariz e a boca, luvas impermeáveis,
botas e avental impermeável.
Precauções durante a aplicação
• Evite o máximo possível, o contato com a área de aplicação.
• Não aplique o produto contra o vento, evite a inalação da nuvem de pulverização.
• Use macacão com mangas compridas, chapéu de aba larga, óculos ou viseira facial, luvas
impermeáveis, botas e avental impermeável.
Precauções após a aplicação
• Não reutilize a embalagem vazia.
• O produto deve ser mantido em sua embalagem original, com o rótulo, bem fechado e guardado num
local fresco, seco e bem ventilado, trancado a chave e longe de crianças e animais.
• Guardar longe de alimentos, bebidas e rações animais.
• No final do trabalho, troque as roupas, tome banho, e lave as roupas de proteção separadamente das
roupas normais.
Primeiros socorros
Em todos os casos de emergência consultar um médico ou Centro de Informações
Toxicológicas mais próximo. Guardar a bula para apresentar ao médico.
• Pele: Remover as roupas contaminadas. Lavar bem as áreas afetadas com água e sabão. Procurar
logo o médico, levando a embalagem, rótulo, bula e receituário agronômico do produto.
• Olhos: Lavar imediatamente os olhos com cuidado em água corrente durante 15 minutos,
mantendo−os abertos. Consultar um oftalmologista ou um médico, se a irritação persistir. Procurar logo
o médico, levando a embalagem, rótulo, bula e receituário agronômico do produto.
• Inalação: Remover a pessoa da área de perigo a um lugar com ar fresco. Obter assistência médica.
Procurar logo o médico, levando a embalagem, rótulo, bula e receituário agronômico do produto.
• Ingestão: Procurar logo o médico, levando a embalagem, rótulo, bula e receituário agronômico do
produto. Não induza o vômito.
Ação no ser humano
Estudos de metabolismo/farmacocinéticos em ratos demostraram que CYPROCONAZOLE é
extensivamente metabolizado. Foram detectados na excreta dos ratos Cyproconazole e 35
metabólitos dos quais 13 foram isolados e identificados. A excreção foi relativamente rápida e a
maior parte da radioatividade apareceu nas fezes como resultado da eliminação biliar.
Resíduos foram encontrados na gordura renal, adrenal, rins e fígado. embora 168 horas após
administração não tenha sido observada radioatividade significativa nos tecidos.
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Efeitos agudos
Estudos realizados com animais de laboratório evidenciaram baixo grau de toxicidade aguda
oral e inalatória, toxicidade dérmica média, não irritante para pele, levemente irritante para
olhos e ausência de sensibilização cutânea.
♦ Toxicidade aguda oral (ratos) : Sintomas leves de intoxicação: fraqueza, pelo áspero e
retardo no ganho de peso, reversíveis após 14 dias .
♦ Toxicidade aguda dérmica (ratos) : Não houve sintomas de intoxicação.
♦ Toxicidade aguda inalatória (ratos) : Os animais apresentaram atividade reduzida,
movimentos rígidos, posição do corpo curvada e piloereção.Sintomas desapareceram
após o nono dia. Não foram observadas alterações macroscópicas.
♦ Irritação a olhos (coelhos) : Leve Irritação: conjuntiva vermelha, inchaço e leve
secreção, reversível em 48 horas
♦ Irritação a pele (coelhos) : Não foram observados sintomas de intoxicação.
♦ Sensibilidade dérmica (porquinhos da índia) : Não sensibilizante
Efeitos crônicos
Um estudo crônico com cães no qual os animais foram submetidos a doses diárias por um
período de 52 semanas revelou uma toxicidade não específica na dose de 12,0 mg/kg/dia (350
ppm) demonstrando ter sido alcançada a Dose Máxima Tolerada, provocando menor ganho de
peso nos animais machos. Foi observada hepatotoxicidade, provavelmente associada a uma
hipertrofia funcional do fígado. A dose de 1,0 mg/kg/dia (30 ppm) foi considerada a dose sem
efeito adverso observado (NOAEL)
Efeitos colaterais
Sintomas de intoxicação: Não específicos.
Antídoto
Não há antídoto específico.
Tratamento médico
Tratamento sintomático em função do quadro clínico. Medidas terapêuticas imediatas para
reduzir ou impedir a absorção, neutralizar a ação do produto e intensificar sua eliminação..
Plantão SYNGENTA 24 horas − Telefones de Emergência: 0800 160210 / 0800 262500
Proteção ao meio ambiente
Riscos ao ambiente
• O produto é Muito Perigoso ao meio ambiente (Classe II).
• O produto é altamente persistente no meio ambiente.
• Este produto é ALTAMENTE MÓVEL apresentando alto potencial de deslocamento no solo, podendo
atingir principalmente águas subterrâneas.
• Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para algas.
• Evite a contaminação ambiental Preserve a Natureza.
• Não utilize equipamentos com vazamentos.
• Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
• Aplique somente as doses recomendadas.
• Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500
(quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e
de 250 (duzentos e cinqüenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de
animais e culturas susceptíveis a danos.
• Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades
aeroagrícolas.
• Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos dágua.
• Descarte corretamente as embalagens e restos do produto.
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Instruções de armazenamento
• Mantenha o produto em sua embalagem original.
• O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos,
bebidas ou outros materiais.
• A construção deve ser de alvenaria ou de material não comburente.
• O local deve ser ventilado, coberto, e ter piso impermeável.
• Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
• Trancar o local, evitando acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
• Deve haver sempre sacos plásticos disponíveis, para envolver adequadamente embalagens rompidas
ou para o recolhimento de produtos vazados.
• Em caso de armazéns maiores, deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843.
• Observe as disposições constantes da legislação Estadual e Municipal.
Instruções em caso de acidentes
• Contacte as autoridades locais competentes e a Empresa Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. −
Telefones de Emergência: 0800 160210 / 0800 262500
• Utilize o EPI (macacão de PVC, luvas e botas de borracha, óculos protetores e máscaras contra
eventuais vapores).
• Isole e sinalize a área contaminada.
• Em caso de derrame, estancar o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos
ou cursos de águas naturais, siga as instruções abaixo:
♦ Piso pavimentado: Recolher o material com auxílio de uma pá e colocar em tambores ou
recipientes devidamente lacrados e identificados. Remover para área de descarte de lixo
químico. Lave o local com grande quantidade de água.
♦ Solo: Retirar as camadas de terra contaminada até atingir solo não contaminado, e adotar os
mesmos procedimentos acima descritos para recolhimento e destinação adequada.
♦ Corpos d’água: Interromper imediatamente o consumo humano e animal e contactar o centro
de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das
proporções do acidente, das características do recurso hídrico em questão e da quantidade do
produto envolvido.
♦ Em caso de incêndio: use extintores de água em forma de neblina, CO2 ou pó químico,
ficando a favor do vento para evitar intoxicação.
Destino de resíduos e embalagems
• As embalagens devem ser enxaguadas 3 vezes e a calda resultante acrescentada à preparação para
ser pulverizada (tríplice lavagem).
• Não reutilize embalagens vazias.
• Observar legislação estadual e municipal específica.
• Fica proibido o enterro de embalagens em área inadequadas, consulte o Órgão Estadual de Meio
Ambiente. As embalagens devem ser perfuradas, de maneira a torná−las inadequadas para outros
usos (Obs: exceto em caso de existência do recolhimento das mesmas pela empresa).
• Observe as legislações Estadual e Municipal específicas.
• Fica proibido enterrar embalagens. Consulte o Órgão Estadual de Meio Ambiente.
• Para desativação de restos de produto contate a empresa SYNGENTA PROTEÇÃO DE CULTIVOS
LTDA. e o Órgão Estadual de Meio Ambiente. A desativação do produto ocorre por incineração em
fornos destinados para este tipo de operação e aprovados pelo órgão estadual responsável, equipados
com câmaras de lavagem de gases efluentes.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS E A DESCRIÇÃO DOS
PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA EQUIVALENTE
Vide item modo / equipamentos de aplicação e dados relativos à proteção do meio
ambiente.
INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA
Seguir as recomendações atualizadas de manejo de resistência do FRAC−BR (Comitê de Ação
a Resistência à Fungicidas − Brasil) − Qualquer agente de controle de doenças pode ficar
menos efetivo ao longo do tempo devido ao desenvolvimento de resistência. O Comitê
Brasileiro de Ação a Resistência à Fungicidas (FRAC−BR) recomenda as seguintes estratégias
de manejo de resistência visando prolongar a vida útil dos fungicidas:
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♦ Qualquer produto para controle de doenças da mesma classe ou de mesmo modo de
ação não deve ser utilizado em aplicações consecutivas do mesmo patógeno, no ciclo
da cultura.
♦ Utilizar somente as doses recomendadas no rótulo/bula.
♦ Sempre consultar um Profissional legalmente habilitado para orientação sobre as
recomendações locais para o manejo de resistência.
♦ Incluir outros métodos de controle de doenças (ex. controle cultural, biológico, etc.)
dentro do programa do Manejo Integrado de Doenças (MID) quando disponíveis e
apropriados.
INFORMAÇÕES SOBRE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS,
CONFORME NORMAS REGULAMENTADORAS VIGENTES
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA−SE.
Vide informações no item dados relativos à proteção da saúde humana.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE,
RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS
Vide item dados relativos à proteção do meio ambiente.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS
IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
Vide item dados relativos à proteção do meio ambiente.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA
De acordo com o aprovado pelo órgão competente.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE
De acordo com o aprovado pelo órgão competente.
RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ORGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DO DISTRITO FEDERAL OU
DO MUNICIPIO
(Conforme determinações quando do cadastro do produto).
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ALTO GR 10
Dados técnicos
• Nome comum do ingrediente ativo: CYPROCONAZOLE
• Registro no Ministério da Agricultura e do Abastecimento: nº 07296
• Classe: fungicida sistêmico grupo químico dos triazóis
• Composição:
♦ (2RS, 3RS; 2RS, 3SR)−(4−clorofenil)−3−ciclopropil−1−(1H−1,2,4−triazol−1−il) butan−2−ol: 10
g/kg (1% m/m)
♦ Ingredientes inertes: 990 g/kg (99% m/m)
• Formulação: granulado
• Classe toxicológica: IV − Pouco Tóxico
Instruções de uso
Indicações de aplicação
ALTO GR 10 é um fungicida granulado de ação sistêmica, utilizado em aplicação no solo para
o controle da ferrugem na cultura do café.
Doenças
Dose
Início, Número e Época de Aplicação
Nome Comum
Nome Científico
Ferrugem do
Aplicar uma vez no período de outubro a
Café
Hemileia vastatrix 20 − 25kg /ha
Cafeeiro
novembro
A dose de 20 kg/ha do produto comercial corresponde a 200 g/ha do ingrediente ativo Cyproconazole.
A dose de 25 kg/ha do produto comercial corresponde a 250 g/ha do ingrediente ativo Cyproconazole.
Cultura
Modo de aplicação
Aplicar com plantadeira adubadeira equipada com granuladeira em sulcos ao lado da cova,
dentro da projeção da copa, a uma profundidade de 5 a 8 cm; ou usar matraca, aplicando no
mínimo em 2 pontos de cada lado da planta, na projeção da copa, a uma profundidade de 5 a 8
cm.
Intervalo de segurança
Intervalo de segurança é o período de tempo que deverá transcorrer entre a última aplicação e
a colheita. No caso do café, 100 dias.
Fitotoxicidade
O produto não é fitotóxico para a cultura indicada na dose e condições recomendadas.
Outras restrições
Nunca use “cachimbinho”.
Equipamentos de aplicação
• A granuladeira deverá ser previamente calibrada para distribuir a dose indicada.
• No caso de aplicação manual com matraca, regular a saída de produto para permitir distribuição
adequada nos pontos de aplicação.
Intervalo de reentrada
Quanto à reentrada nas áreas tratadas, não há restrições.
ALTO GR 10
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Proteção da saúde humana
Precauções gerais
• Não coma, não beba e não fume durante o manuseio do produto.
• Não utilize equipamentos com vazamento.
• Não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca.
• Não distribua o produto com as mãos desprotegidas.
Precauções no manuseio e aplicação
• Use protetor ocular.
• Se houver contato do produto com os olhos, lave−os imediatamente e VEJA PRIMEIROS
SOCORROS.
• Use máscaras cobrindo o nariz e a boca.
• Caso o produto seja inalado ou aspirado, procure local arejado e VEJA PRIMEIROS SOCORROS.
• Use luvas impermeáveis.
• Ao contato do produto com a pele, lave−a imediatamente e VEJA PRIMEIROS SOCORROS.
• Use macacão com mangas compridas, óculos ou viseira facial, luvas impermeáveis e botas.
• Evite o máximo possível, o contato com a área de aplicação.
• Não aplique o produto contra o vento.
Precauções após a aplicação
• Não reutilize a embalagem vazia.
• Mantenha o restante do produto adequadamente fechado, em local trancado, longe do alcance de
crianças e animais.
• Tome banho, troque e lave as roupas de proteção separadamente das roupas normais.
Primeiros socorros
Em todos os casos de emergência, consultar um médico ou o Centro de Informações
Toxicológicas mais próximo. Guardar a bula para apresentar ao médico.
• Pele: Remover as roupas contaminadas. Lavar bem as áreas afetadas com água e sabão.
• Olhos: Lavar imediatamente os olhos com cuidado em água corrente durante 15 minutos, mantendo os
abertos. Consultar um oftalmologista ou um médico, se a irritação persistir.
• Inalação: Remover a pessoa da área de perigo a um lugar com ar fresco. Obter assistência médica.
• Ingestão: Procurar imediatamente a assistência médica. Não induza o vômito.
Ação no ser humano
Estudos farmaco−cinéticos mostraram que não existe tendência para acumulação de
cyproconazole em tecidos e órgãos. Estudos em ratos mostraram o produto é bem absorvido,
intensamente metabolizado e quase que completamente excretado principalmente pela bile em
168 horas pós dosagem.
Efeitos agudos e crônicos
O produto na forma de uso recomendada, não apresenta nenhum efeito crônico adverso.
Sintomas de intoxicação
Não específicos.
Antídoto e tratamento
Não há antídoto disponível. Tratamento sintomático.
ALTO GR 10
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Proteção ao meio ambiente
Instruções gerais
• Este produto é MUITO PERIGOSO ao meio ambiente.
• Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
• Este produto é LIXIVIÁVEL (DESLOCA−SE FACILMENTE) no solo, podendo atingir lençóis freáticos
e/ou águas superficiais.
• Evite a contaminação ambiental − Preserve a Natureza.
• Não utilize equipamento com vazamentos.
• Aplique somente as doses recomendadas.
• Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, rios e demais corpos d’água.
• Descarte corretamente as embalagens e restos do produto − siga as instruções da bula.
• Em caso de acidente siga corretamente as instruções constantes na bula.
Instruções de armazenamento
• Mantenha o produto em sua embalagem original.
• O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas ou outros
materiais.
• A construção deve ser de alvenaria ou de material não comburente.
• O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
• Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
• Trancar o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
• Deve haver sempre sacos plásticos disponíveis, para envolver adequadamente embalagens rompidas
ou para o recolhimento de produtos vazados.
• Em caso de armazéns maiores deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843.
• Observe as disposições constantes da legislação Estadual e Municipal.
Instruções em caso de acidentes
• Contate as autoridades locais competentes e a Empresa Syngenta Proteção de Cultivos Ltda −
Telefone de emergência: 0800−160210 / 0800−262500.
• Utilize o EPI (macacão de PVC, luvas e botas de borracha, óculos protetores e máscara contra
eventuais vapores).
• Isole e sinalize a área contaminada.
• Em caso de derrame, estancar o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos
ou cursos de águas naturais, siga as instruções abaixo:
♦ Piso pavimentado: Recolher o material com auxílio de uma pá e colocar em tambores ou
recipientes devidamente lacrados e identificados. Remover para área de descarte de de lixo
químico. Lave o local com grande quantidade de água;
♦ Solo: Retirar as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, e adotar os
mesmos procedimentos acima descritos para recolhimento e destinação adequada;
♦ Corpos d’água: Interromper imediatamente o consumo humano e animal e contactar o centro
de emergência da empresa visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções
do acidente, das características do recurso hídrico em questão e da quantidade do produto
envolvido.
♦ Em caso de incêndio: use extintores de água em forma de neblina, CO2 ou pó químico
ficando a favor do vento para evitar intoxicação.
Destino de resíduos e embalagens
• As embalagens devem ser enxaguadas três vezes e a calda resultante acrescentada à preparação
para ser pulverizada (tríplice lavagem).
• Não reutilize embalagens vazias.
• Observar legislação estadual e municipal específica.
• Fica proibido o enterro de embalagens em áreas inadequadas, consulte o Órgão Estadual de Meio
Ambiente
ALTO GR 10
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10
AMISTAR
Dados técnicos
• Nome comum do ingrediente ativo: AZOXYSTROBIN
• Registro no Ministério da Agricultura e do Abastecimento: nº 10199
• Classe: fungicida sistêmico do grupo químico estrobilurinas
• Composição:
♦ Metil (E) −2− {2− [6−(2−cianofenoxi)−pirimidin−4−iloxi) fenil}−3−metoxiacrilate: 500g/kg (50%
m/m)
♦ Ingredientes inertes (total): 50% m/m (500g/kg)
• Formulação: grânulos dispersíveis em água
• Classe toxicológica: IV − Pouco Tóxico
Instruções de uso
AMISTAR é um fungicida sistêmico, com atividade preventiva, curativa e anti−esporulante,
usado em pulverização para controle das doenças da parte aérea das culturas do feijão, batata,
tomate, cebola, alho, beterraba, morango, pepino, pimentão, figo, pêssego, uva, amendoim,
melão, melancia (R) e café (R).
Doença
Culturas
Nome
Comum
Tomate
Pinta Preta
Batata
Tomate
Feijão
AMISTAR
Nome
Científico
Dose
Gramas de Gramas
Produto
de
Comercial Produto
/100 l
Comercial
Água
/ha
8
80
16
160
Alternaria
solani
Septoriose
Septoria
lycopersici
8
80
Ferrugem
Uromyces
phaseoli
−
80−120
Mancha
angular
Isariopsis
griseola
−
80−120
Antracnose
Colletotrichum
indemuthianum
−
120
Épocas de Aplicação
PREVENTIVA: Aplicar antes do inicio dos
primeiros sintomas da doença e repetir as
aplicações semanalmente
CURATIVA: Aplicar quando se constatar o
aparecimento dos primeiros sintomas da
doença, realizando de 2 a 3 aplicações
espaçadas de 7 dias. − Aplicações repetidas
semanalmente, devem ser feitas com
alternância a cada aplicação com fungicidas de
outro(s) grupo(s) químico(s). Após estas
aplicações curativas, retornar às aplicações de
doses preventivas.
PREVENTIVA: Aplicar antes do início dos
primeiros sintomas da doença e repetir as
aplicações semanalmente.
Iniciar as aplicações preventivamente aos 20 a
30 dias após a emergência da cultura. Realizar
as aplicações a cada 7 − 14 dias. Fazer
alternância com fungicidas de outro(s) grupo(s)
químico(s), caso sejam feitas quatro ou mais
aplicações.
Utilizar a dose mais alta em condições
favoráveis ao desenvolvimento da doença.
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11
Doenças
Culturas
Nome
Comum
Mancha
Púrpura
Mancha
Alho
Púrpura
Mancha da
Beterraba
Cercospora
Mancha de
Morango
Micosfera
Cebola
Pepino
Míldio
Pimentão Antracnose
Figo
Ferrugem
Pêssego Ferrugem
Uva
AMISTAR
Mildio
Nome Científico
Alternaria
porri
Alternaria
porri
Cercospora
beticola
Mycosphaerella
fragariae
Pseudoperonospora
cubensis
Doses
Gramas de Gramas
Produto
de
Comercial Produto
/100 l
Comercial
Água
/ha
12 − 16
96 − 128
12 − 16
96 − 128
12 − 16
96 − 128
12 − 16
96 − 128
12 − 16
96 − 128
Colletotrichum
gloeosporoides
12 − 16
96 − 128
Cerotelium fici
12 − 96
96 − 128
Tranzschelia
discolor
12 − 20
96 − 160
Plasmopara
viticola
24
240
Épocas de Aplicação
Iniciar as aplicações preventivamente, antes
do aparecimento dos sintomas da doença.
Repetir as aplicações semanalmente,
fazendo alternância a cada aplicação com
fungicidas de outro(s) grupo(s) químico(s).
Utilizar as doses mais baixas em condições
menos favoráveis ao desenvolvimento da
doença e as doses mais altas em condições
mais favoráveis ao desenvolvimento da
doença. As doses em g de produto
comercial / 100 litros de água consideram
um volume médio de aplicação de 800 l/ha.
Utilizar espalhante adesivo não iônico
Fixade a 0,05% do volume da calda de
aplicação (50 ml Fixade/ 100 litros água).
Iniciar as aplicações preventivamente, antes
do aparecimento dos sintomas da doença.
Repetir as aplicações a cada 7 ou 14 dias
(dependendo das condições para o
desenvolvimento da doença), fazendo
alternância a cada aplicação com fungicidas
de outro(s) grupo(s) químico(s). Utilizar as
doses mais baixas em condições menos
favoráveis ao desenvolvimento da doença,
e as doses mais altas em condições mais
favoráveis ao desenvolvimento da doença.
As doses em g de produto comercial / 100
litros de água consideram um volume médio
de aplicação de 800 l/ha. Utilizar espalhante
adesivo não iônico Fixade a 0,05% do
volume da calda de aplicação (50 ml Fixade
/ 100 litros água) em condições mais
favoráveis ao desenvolvimento da doença.
Iniciar as aplicações preventivamente, antes
do aparecimento dos sintomas da doença.
Repetir as aplicações semanalmente,
fazendo alternância a cada aplicação com
fungicidas de outro(s) grupo(s) químico(s).
Utilizar volumes de calda de aplicação de
1.000 l/ha. Utilizar espalhante adesivo não
iônico Fixade a 0,05% do volume da calda
de aplicação (50 ml Fixade / 100 litros
água).
16/10/2003 17:09:26
12
Doenças
Culturas
Nome
Comum
Nome
Científico
Doses
Gramas de Gramas
Produto
de
Comercial Produto
/100 l
Comercial
Água
/ha
Épocas de Aplicação
Iniciar as aplicações preventivamente, antes do
aparecimento dos sintomas da doença. Repetir
as aplicações a cada 14 dias. Fazer alternância
Cercospora
com fungicidas de outro(s) grupo(s) químico(s),
Mancha
arachidicola
caso sejam feitas quatro (ou mais) aplicações.
Castanha
Utilizar as doses mais baixas em condições
Amendoim
Cercospora
−
80 − 120 menos favoráveis ao desenvolvimento da
Mancha
personata
doença, e as doses mais altas em condições
Preta Cercosporidium
mais favoráveis ao desenvolvimento da doença.
personatum
Utilizar volumes de calda de aplicação em torno
de 400 l/ha. Utilizar espalhante adesivo não
iônico Fixade a 0,05% do volume da calda de
aplicação (50 ml Fixade / 100 litros água).
Iniciar as aplicações preventivamente, antes do
aparecimento dos sintomas da doença. Repetir
as aplicações semanalmente, fazendo
alternância a cada aplicação com fungicidas de
Melão
outro(s) grupo(s) químico(s). A dose em g de
Erysiphe
Oídio
16
128
produto comercial / 100 L de água considera um
Melancia
cichoracearum
volume médio de aplicação de 800 l/ha. Utilizar
(R)
espalhante adesivo não iônico Fixade a 0,05%
do volume da calda de aplicação (50 ml Fixade /
100 litros água) em condições mais favoráveis
ao desenvolvimento da doença.
Doenças
Doses
Gramas de Gramas
Produto
de
Culturas
Épocas de Aplicação
Nome
Nome
Comercial Produto
Comum
Científico
/100 l
Comercial
Água
/ha
Iniciar as aplicações preventivamente, antes
do aparecimento dos sintomas da doença.
Hemileia
Ferrugem
Repetir as aplicações a cada 30 dias, fazendo
vastatrix
Café (R)
−
100
alternância com fungicidas de outro(s) grupo(s)
Cercospora
Cercosporiose
químico(s). Utilizar espalhante adesivo Nimbus
coffeicola
a 0,5% do volume da calda de aplicação (500
ml Nimbus / 100 litros água).
(R) Restrição de uso temporário no Estado do Paraná.
Obs1: 1 quilo do produto comercial contém 500 g do ingrediente ativo Azoxystrobin. Juntamente com as
diferentes embalagens do AMISTAR poderá ser encontrado um dosador de 100 g ou de 500 g (neste caso, o
dosador é a própria tampa da embalagem de 500 g), cujas as medidas, em gramas, são aproximadas. Este
dosador auxiliará o usuário na dosagem do produto, através de escala de dosagens.
Obs2: Batata e tomate: Devido ao grande número de aplicações necessárias e utilizadas nas culturas de batata
e tomate, incluir o produto AMISTAR em programas de aplicação com outros fungicidas.
Realizar no máximo 8 aplicações por safra, em baterias de 1 a 2 aplicações de AMISTAR , que deverão ser
interrompidas com 1 a 2 aplicações de outros fungicidas com diferente modo de ação.
Obs3: Cebola, alho, beterraba, morango, pepino, pimentão, figo, pêssego, uva, melão e melancia (R): Devido
ao grande número de aplicações necessárias e utilizadas nessas culturas, incluir o produto AMISTAR em
programas de aplicação com outros fungicidas.
Aplicar AMISTAR em no máximo 50% do total das pulverizações de fungicidas do ano ou safra, e mesmo
assim, desde que não ultrapasse um máximo de 8 aplicações por ano / safra. O AMISTAR deve ser usado em
alternância, a cada aplicação, com fungicidas de outros grupos químicos e diferentes modos de ação.
Forma de aplicação e equipamentos
Aplicar AMISTAR nas dosagens recomendadas, diluído em água, conforme o tipo de
aplicação:
AMISTAR
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13
• Batata e Tomate: Utilizar vazões de 600 a 1200 litros de água/ha dependendo do desenvolvimento
vegetativo da cultura. Assegurar uma boa cobertura foliar com gotas de pulverização.
• Feijão: Utilizar vazões de 100 a 300 l de água/ha. Assegurar uma boa cobertura foliar com gotas de
pulverização.
• Cebola, alho, beterraba, morango, pepino, pimentão, figo, pêssego, melão e melancia (R): Utilizar
vazões médias de 800 litros de água por hectare, podendo variar entre 600 e 1.000 l/ha, dependendo
do desenvolvimento vegetativo da cultura. Assegurar uma boa cobertura foliar com a pulverização.
• Amendoim: Utilizar vazões médias de 400 litros de água por hectare, dependendo do desenvolvimento
vegetativo da cultura. Assegurar uma boa cobertura foliar com a pulverização.
• Uva: Utilizar vazões médias de 1.000 litros de água por hectare, dependendo do desenvolvimento
vegetativo da cultura. Assegurar uma boa cobertura foliar com a pulverização.
• Café (R): Utilizar vazões médias de 300 a 400 litros de água por hectare. Assegurar uma boa cobertura
foliar com a pulverização.
Pulverização terrestre
Para aplicações com equipamentos tratorizados e costais nessas culturas e nas outras
hortaliças e frutas acima listados, procurar obter uma cobertura boa e uniforme na parte aérea
da cultura, utilizando bicos adequados. Recomenda−se aplicar com temperatura inferior a
27ºC, com umidade relativa acima de 60% e ventos de no máximo 10 km/h. Se utilizar outro
tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea da cultura.
Limitações de uso
Desde que sejam seguidas as recomendações de uso, não ocorre fitotoxicidade para as
culturas.
Intervalo de segurança
• Alho, Beterraba, Cebola, Melão, Morango, Pepino, Melancia (R), Pimentão, Pêssego: 02 dias
• Amendoim, Batata, Feijão, Pêssego, Figo, Uva: 07 dias
• Café (R): 21 dias
• Tomate: 03 dias
Pessoas sem equipamentos de proteção individual (EPI´s) somente deverão entrar nas áreas
tratadas após a completa secagem da calda de pulverização.
Equipamentos de Proteção Individual
• No manuseio do produto: Use macacão com mangas compridas, luvas de borracha, máscara facial e
chapéu de aba larga.
• Na aplicação do produto: Use macacão com mangas compridas, luvas, botas e chapéu de aba larga.
Destino de embalagens e sobras
• As embalagens rígidas devem ser enxaguadas três vezes e a calda resultante acrescentada a
preparação para ser pulverizada (tríplice lavagem).
• Não reutilize embalagens. As embalagens rígidas devem ser perfuradas, de maneira a torná−las
inadequadas para outros usos. (Obs.: exceto em caso de existência do recolhimento das mesmas pela
empresa).
• Observar legislações Estadual e Municipal específicas.
• Fica proibido o enterro de embalagens. Consulte o Órgão Estadual de Meio Ambiente. A desativação
do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de operação e aprovado
pelo órgão estadual responsável, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes.
AMISTAR
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Proteção da saúde humana
Precauções gerais
• Não coma, não beba e não fume durante o manuseio do produto.
• Não utilize equipamentos com vazamento.
• Não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca.
• Não distribua o produto com as mãos desprotegidas.
Precauções no manuseio
• Se houver contato do produto com os olhos, lave−os imediatamente e veja primeiros socorros.
• Caso o produto seja inalado ou aspirado, procure local arejado e veja primeiros socorros.
• Ao contato do produto com a pele, lave−a imediatamente e veja primeiros socorros.
• Use luvas de borracha, máscara facial, macacão com mangas compridas e chapéu de aba larga.
Precauções durante a aplicação
• Não aplique o produto contra o vento.
• Use macacão com mangas compridas, luvas e botas durante a aplicação.
• Use chapéu de aba larga.
Precauções após a aplicação
• Não reutilize a embalagem vazia.
• Mantenha o restante do produto adequadamente fechado, em local trancado, longe do alcance de
crianças e animais.
• Tome banho, troque e lave bem suas roupas.
Primeiros socorros
• Ingestão : Não provoque vômito e procure logo o médico levando a embalagem, rótulo ou bula do
produto.
• Olhos: Lave−os com água em abundância e, se houver irritação, procure o médico, levando a
embalagem, rótulo ou bula do produto.
• Pele: Lave com água e sabão em abundância e, se houver irritação, procure o médico, levando a
embalagem,
rótulo ou bula do produto.
• Inalação: Procure local arejado e, se houver irritação ou dificuldade respiratória, procure o médico.
Antídoto e tratamento
• Antídoto: Não há antídoto específico.
• Antídoto de amplo espectro: carvão ativado. Tratamento médico sintomático.
• Tratamento médico: Se for necessária a lavagem gástrica ou intestinal, deve−se impedir a inalação do
conteúdo gástrico, principalmente se o paciente estiver inconsciente. Tratamento sintomático.
Telefone de Emergência: 0800160210
Ação no ser humano
Em testes com animais, o produto é de excreção relativamente fácil por urina e fezes. Não
existe acúmulo nos tecidos.
Efeitos agudos e crônicos
• DL50 aguda oral para ratos, da formulação > 5.000 mg/Kg
• DL50 aguda dérmica para ratos, da formulação > 2.000 mg/Kg
• Em estudos com animais de laboratório, observou−se nas dosagens mais altas dos tratamentos, um
aumento do peso do fígado, em dois ratos machos do grupo tratado a 4000 ppm. Não se observou
nenhuma adversidade patológica em nenhum outro órgão examinado nos grupos 2000 ppm ou em
qualquer órgão no tratamento a 200 ppm.
• A oftalmoscopia não mostrou qualquer relação entre os tratamentos e os efeitos observados.
AMISTAR
16/10/2003 17:09:26
15
Efeitos colaterais
Não há notificação de efeitos colaterais para o homem.
Proteção ao meio ambiente
Instruções de armazenamento
• Produto perigoso ao meio ambiente (Classe III).
• O produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos.
• Evite a contaminação ambiental − Preserve a Natureza.
• Não utilize equipamento com vazamentos.
• Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
• Aplique somente as doses recomendadas.
• Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água.
• Descarte corretamente as embalagens e restos do produto.
Instruções no armazenamento
• Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
• O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas ou outros
materiais.
• A construção deve ser alvenaria ou de material não comburente.
• O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
• Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
• Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
• Deve haver sempre sacos plásticos disponíveis, para envolver adequadamente embalagens rompidas
ou para o recolhimento de produtos vazados.
• Em caso de armazéns maiores, deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843.
• Observe a disposição constantes da legislação estadual e municipal.
Instruções em caso de acidentes
• Isole e sinalize a área contaminada. Contate as autoridades locais competentes e a empresa Syngenta
Proteção de Cultivos Ltda. − Telefones para casos de emergência − 0800 160210. Utilize o EPI
(macacão de PVC, luvas e botas de borracha, óculos protetores e máscara contra eventuais vapores).
• Em caso de derrame, siga as instruções abaixo:
♦ Em caso de ocorrência de ventos fortes ou chuva e ausência de fogo, cobrir o produto
espalhado/derramado com lona plástica ou encerrado.Cercar com dique de terra, areia ou
outro material disponível no momento.
♦ Piso pavimentado: Recolher o material com auxílio de uma pá e colocar em tambores ou
recipientes devidamente lacrados e identificados. O produto derramado não deverá ser mais
utilizado. Neste caso, contate a empresa ou, o distribuidor ou qualquer representante da
empresa na região. O produto deverá ser desativado em incinerador apropriado e aprovado
pelas autoridades competentes. Lave o local com grande quantidade de água;
♦ Solo: Retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, e adote os
mesmos procedimentos acima descritos para recolhimento e destinação adequada;
♦ Corpos d´água: Interrompa imediatamente o consumo humano e animal e contate o centro de
emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções
do acidente, das características do recurso hídrico em questão e da quantidade do produto
envolvido.
♦ Em caso de incêndio: use extintores de água em forma de neblina, CO2 ou pó químico,
ficando a favor do vento para evitar intoxicação.
Recomendações para o Paraná
A empresa Syngenta Proteção de Cultivos Ltda, como produtora e comercializadora de
agrotóxicos, se responsabiliza pelo estabelecimento de mecanismos de destinação das
embalagens vazias de produtos por ela fabricados e comercializados, após a devolução das
mesmas pelos usuários, desde que as embalagens tenham sofrido processo de tríplice
lavagem ou tecnologia equivalente e forem encaminhadas às Centrais e/ou Postos de
Recolhimento instaladas no Estado do Paraná.
AMISTAR
16/10/2003 17:09:26
16
ANVIL 100 SC
Dados técnicos
• Nome comum do ingrediente ativo: HEXACONAZOLE.
• Registro no Ministério da Agricultura e do Abastecimento: nº 03696
• Classe: fungicida sistêmico do grupo químico dos triazóis
• Composição:
♦ (RS)−2−(2,4−diclorofenil)−1−(1H−1,2,4−triazol−1−il)hexan−2−ol) [HEXACONAZOLE]: 10,0%
m/v
♦ Ingredientes inertes (total): 94,9% m/v
• Formulação: suspensão concentrada
• Classe toxicológica: II − Altamente Tóxico
Instruções de uso
Indicações de aplicação
ANVIL 100 SC é um fungicida sistêmico usado em pulverização, para controlar as seguintes
doenças da parte aérea da maçã e do café:
Culturas
Doença
Dose do Produto Comercial
Dose de Ingrediente Ativo
Sarna da macieira
15 a 25 ml de produto comercial / 1,5 a 2,5 ml de ingrediente ativo / 100
Maçã
(Venturia inaequalis)
100 litros de água
litros de água
Ferrugem
400 a 600 ml de produto
40 a 60 ml de ingrediente ativo /
Café
(Hemileia vastatrix)
comercial / hectare
hectare
Obs.: 1 litro do produto comercial contém 100g de ingrediente ativo Hexoconazole.
Forma de aplicação e equipamentos
Utilizar aplicadores terrestres de alta vazão, efetuando a aplicação até o ponto de gotejamento.
Detalhes de aplicação
• Maçã: ANVIL 100 SC pode ser aplicado tanto nos sistemas preventivo e de parada, como no sistema
curativo.
♦ Sistemas preventivo e de parada: iniciar as pulverizações no início da brotação da macieira
(estágio C−C3 (pontas verdes−meia polegada verde), repetindo−se as aplicações a cada 7 a
10 dias até o estágio J (frutos verdes), aumentando−se este intervalo para 14 dias no período
seguinte.
♦ Sistema curativo: as pulverizações deverão ser iniciadas a partir do início da brotação da
macieira, mas respeitando−se as recomendações das estações de alerta regionais quanto à
ocorrência de períodos de infecção (PI). ANVIL 100 SC pode ser aplicado até 72−96 horas
após o início do período molhamento foliar (IPMF), podendo−se utilizar um intervalo residual de
7−10 dias. A dose mais baixa deverá ser utilizada nos casos de infecções baixas ou
moderadas. Nos casos de infecções fortes, utilizar a dose mais alta.
• Café: ANVIL 100 SC deve ser aplicado nos meses de dezembro a maio, que é o período crítico de
ataque da ferrugem. ANVIL 100 SC deve ser aplicado toda vez que se constatar o nível de 5% de
folhas infectadas. Utilizar a dose mais alta nas situações favoráveis ao ataque da doença, tais como:
alta carga pendente; longos períodos úmidos e quentes, etc. ATENÇÃO: CAFÉ: Em todas as formas de
aplicação deve−se usar ESPALHANTE ADESIVO NÃO IÔNICO, na concentração de 0,1% volume
(volume/volume) − 100 ml para cada 100 litros de calda.
Fitotoxicidade
Desde que sejam seguidas as recomendações de uso, não ocorre fitotoxicidade para as
culturas.
ANVIL 100 SC
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17
Intervalo de segurança
• Maçã: 20 dias
• Café: 35 dias
Intervalo de reentrada
Pessoas sem equipamentos de proteção individual (EPI’s) somente deverão entrar nas áreas
tratadas após a completa secagem da calda de pulverização.
Equipamentos de proteção individual
Durante o manuseio, use macacão com mangas compridas, óculos ou viseira facial, luvas e
botas.
Destino de resíduos e embalagens
• As embalagens devem ser enxaguadas três vezes e a calda resultante acrescentada à preparação
para ser pulverizada (tríplice lavagem).
• Não reutilize embalagens vazias.
• As embalagens devem ser destruídas e enterradas em fosso para lixo tóxico.
• O local para construção do fosso deve ser distante de casas, de instalações ou de qualquer fonte de
água, fora do trânsito de pessoas ou animais, porém de fácil acesso e onde não se preveja o
aproveitamento agrícola, mesmo a longo prazo.
• O local não deve ser sujeito a inundações ou acúmulos de água.
• O solo deve ser profundo, de permeabilidade média para permitir uma percolação lenta e degradação
biológica do agrotóxico.
• Abrir um fosso de 1 a 2 m de profundidade, comprimento e largura, não devendo exceder a 3 m, de
acordo com as necessidades.
• Distribuir no fundo do fosso uma camada de pedras irregulares e uma camada de brita.
• Ao redor do fosso cavar uma valeta, com escoadouro, para impedir a penetração de enxurradas.
• Reservar uma área suficiente para instalação de mais fossos, de acordo com a necessidade.
• Isolar a área com cerca de tela, para impedir a entrada de animais e dificultar a entrada de pessoas.
• Colocar uma placa de advertência (CAVEIRA) com os dizeres: CUIDADO LIXO TÓXICO.
• Antes de iniciar o uso do fosso, e após cada 15 cm de material descartado, colocar camadas de cal
virgem ou calcário para ajudar a neutralização.
• Completada a capacidade do fosso, cobrir com uma camada de 50 cm de terra e compactar bem. Uma
camada adicional de 30 cm de terra deve ser colocada sobre o aterro, para que este fique acima do
nível do terreno.
• Observar legislação estadual e municipal específica.
• Fica proibido o enterrio de embalagens em áreas inadequadas, consulte o orgão estadual de meio
ambiente.
Proteção da saúde humana
Precauções gerais
• Não coma, não beba e não fume durante o manuseio do produto.
• Não utilize equipamentos com vazamentos.
• Não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca.
• Não distribua o produto com as mãos desprotegidas.
Precauções no manuseio
• O produto não diluído pode ser irritante para os olhos.
• Se houver contato do produto com os olhos, lave−os imediatamente e veja primeiros socorros.
• Caso o produto seja inalado ou aspirado, procure local arejado e veja primeiros socorros.
• Ao contato do produto com a pele, lave−a imediatamente e veja primeiros socorros.
• Use macacão com mangas compridas, luvas e óculos.
ANVIL 100 SC
16/10/2003 17:09:26
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Precauções durante a aplicação
• Evite o máximo possível o contato com a aplicação.
• Não aplique o produto contra o vento.
• Use macacão com mangas compridas, luvas e botas.
Precauções após a aplicação
• Não reutilize a embalagem vazia.
• Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em local trancado, longe do alcance de
crianças e animais.
• Tome banho, troque e lave bem suas roupas ao final de cada dia de trabalho.
Primeiros socorros
• Ingestão: Não provoque vômito e procure logo um médico, levando a embalagem, rótulo ou bula do
produto.
• Olhos: Lave−os com abundância e, se houver irritação, procure o médico levando a embalagem, rótulo
ou bula do produto.
• Pele: Lave as partes afetadas com água e sabão em abundância e, se houver irritação procure o
médico levando a embalagem, rótulo ou bula do produto.
• Inalação: Procure local arejado e vá ao médico levando o rótulo ou bula do produto.
Antídoto
Não há antídoto específico. Tratamento sintomático.
Tratamento
Se for necessário a lavagem gástrica ou intestinal, deve−se impedir a inalação do conteúdo
gástrico, principalmente se o paciente estiver inconsciente. Tratamento sintomático.
Ação no ser humano
• Em testes com animais, o produto é de excreção relativamente fácil através da urina e das fezes.
• DL50 aguda oral para ratos, da formulação: > 2.000 mg/kg
• DL50 aguda dérmica para ratos, da formulação: > 2.000 mg/kg
• Não há notificação de efeitos colaterais.
Intervalo de reentrada
Pessoas sem equipamentos de proteção individual (EPI’S) somente deverão entrar nas áreas
tratadas após a completa secagem da calda de pulverização.
Proteção ao meio ambiente
Indicações gerais
• Este produto é Muito Perigoso ao meio ambiente.
• Este produto é altamente tóxico a organismos aquáticos.
• Este produto é altamente persistente no meio ambiente.
• Evite a contaminação ambiental − Preserve a Natureza.
• Não utilize equipamento com vazamentos.
• Aplique somente as doses recomendadas.
• Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água.
• Descarte corretamente as embalagens e restos do produto − siga as instruções da bula.
• Em caso de acidente, siga corretamente as instruções constantes na bula.
Instruções de armazenamento
• Mantenha o produto em sua embalagem original.
• O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas ou outros
materiais.
ANVIL 100 SC
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• A construção deve ser de alvenaria ou de material não comburente.
• O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
• Coloque placa de advertência com os dizeres: cuidado veneno.
• Trancar o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
• Deve haver sempre sacos plásticos disponíveis, para envolver adequadamente embalagens rompidas
ou para o recolhimento de produtos vazados.
• Em caso de armazéns maiores deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843.
• Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
Instruções em caso de acidentes
• Contate as autoridades locais competentes e a Empresa SYNGENTA PROTEÇÃO DE CULTIVOS
LTDA. telefone de emergência: 0800−160210.
• Utilize o EPI (macacão de PVC, luvas e botas de borracha, óculos protetores e máscara contra
eventuais vapores).
• Isole e sinalize a área contaminada.
• Em caso de derrame, estancar o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos
ou cursos de águas naturais, siga as instruções abaixo:
♦ Piso Pavimentado: Recolher o material com auxílio de uma pá e colocar em tambores ou
recipientes devidamente lacrados e identificados. Remover para área de descarte de lixo
químico. Lave o local com grande quantidade de água;
♦ Solo: Retirar as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, e adotar os
mesmos procedimentos acima descritos para recolhimento e destinação adequada;
♦ Corpos d’água: Interromper imediatamente o consumo humano e animal e contactar o centro
de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das
proporções do acidente, das características do recurso hídrico em questão e da quantidade do
produto envolvido;
♦ Em caso de incêndio: Use extintores de água em forma de neblina, CO2 ou pó químico
ficando a favor do vento para evitar intoxicação.
ANVIL 100 SC
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ARTEA
Dados técnicos
• Nome comum do ingrediente ativo: PROPICONAZOLE + CYPROCONAZOLE
• Registro no Ministério da Agricultura e do Abastecimento: nº 00200
• Classe: fungicida sistêmico do grupo químico dos triazóis.
• Composição:
♦ 1−[2−(2’4’−diclorofenil)−4−propil−1,3−dioxolan−2−il metil]−1H−1,2,4 triazol
(PROPICONAZOLE) 250 g/l (25% m/v)
♦ (2RS, 3RS; 2RS, 3SR)−2−(4−clorofenil)−3−ciclopropil−1−(1H−1,2,4−triazol−1−il) butan−2−ol
(CYPROCONAZOLE): 80 g/l (8% m/v).
♦ Ingredientes inertes: 695 g/l (69,5% m/v)
• Formulação: concentrado emulsionável
• Classe toxicológica: I − Extremamente Tóxico
Instruções de uso
Indicações de uso
ARTEA trata−se de um fungicida de ação sistêmica e de contato, contendo dois ingredientes
ativos do grupo químico dos triazóis, propiconazole e cyproconazole. Esses dois compostos se
complementam no controle das duas principais doenças da cultura do trigo: ferrugem e
helminthosporiose. A aplicação do produto deve seguir as seguintes recomendações:
Doenças
Número de
Doses
Início e Épocas de Aplicação
Nome Comum Nome Científico Aplicações
Puccinia recondita
Aplicar preventivamente ou até 5% de
Ferrugem da folha
f.sp.tritici
0,25−0,3 infecção na fase de:
2
Helminthosporium
l/ha
1ª: perfilhamento/elongamento.
Helminthosporiose
sativum
2ª: 21 dias após.
Trigo
Aplicar preventivamente ou até 5% de
Puccinia recondita
Ferrugem da folha
infecção na fase de:
f.sp.tritici
3
0,2 l/ha 1ª: perfilhamento/elongamento.
Helminthosporium
Helminthosporiose
2ª: emborrachamento.
sativum
3ª: espigamento/florescimento.
Obs.: A dose de 0,20 l/ha de Artea corresponde a 50 g/ha de Propiconazole e 16 g/ha de Cyproconazole.
A dose de 0,25 l/ha de Artea corresponde a 62,5 g/ha de Propiconazole e 20 g/ha de Cyproconazole.
A dose de 0,30 l/ha de Artea corresponde a 75 g/ha de Propiconazole e 24 g/ha de Cyproconazole.
Cultura
Modo de aplicação
ARTEA deve ser diluído em água e aplicado na forma de pulverização na dose recomendada,
com qualquer tipo de equipamento terrestre, através de pulverizadores costais (manual,
pressurizado ou motorizado), tratorizados com barra, turbo atomizadores ou através de
aeronaves (avião ou helicóptero). Antes da pulverização, certificar−se que os pulverizadores
estejam em boas condições e calibrados corretamente. Utilizar bicos do tipo cônico, aplicando
um volume de calda de 200−400 l/ha, observando que esteja ocorrendo uma boa cobertura de
pulverização nas plantas. Utilizar volumes 10 a 40 litros/ha para aeronaves. Observações
locais deverão ser efetuadas visando evitar a deriva e evaporação
ARTEA
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Parâmetros da pulverização
Equipamentos
Parâmetros
Avião Ipanema
Turbo Atomizador
Costal
Tratorizado
Com Barra
Jato cônico série “D”
com difusor 25 a 45,
Tipo e
com 40 a 42 bicos. 4
Jato cônico com série “X” ou “D”, número variável com
Número
Micronairs série AU −
o tipo de equipamento ou comprimento da barra.
de Bico
3000 (pás com 35 a 45º)
ou 8 a 10 da série AU
5000 (pás com 45 a 75°)
Pressão (PSI)
20 a 30
10 a 40
30 a 60
60 a 100
VMD na faixa de 100 a
Gotulação
150 m e densidade
VMD na faixa de 150 a 250 m e densidade maior que 100 gotas/cm²
mínima de 20 gotas/cm²
Variável de acordo
Faixa de
Equivalente ao comprimento da barra
15 metros
com o espaçamento
Aplicação
ou faixa do bico.
da cultura.
Altura do Vôo
3 a 4 metros
−
−
−
Fatores
Climáticos:
Evitar as horas mais quentes do dia e
Máximo: 30ºC Mínima: 50%
Temperatura
deriva excessiva para maior segurança do
Máximo: 10 km/h
Umidade
aplicador.
Vento
Obs.: Nas operações com aeronaves, atender as normas da Portaria N° 009 de 23.03.83 da Secretaria
Nacional de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura e do Abastecimento. A critério e responsabilidade
do Engº. Agrônomo ou Técnico Responsável as condições de aplicação poderão ser alteradas. Para preparar a
calda, despejar os produtos sobre a água, agitando lentamente até a formação de uma calda homogênea,
mantendo−a sob constante agitação e utilizando−a no mesmo dia da preparação.
Intervalo de segurança
Intervalo de segurança é o período de tempo que deverá transcorrer entre a última aplicação e
a colheita. No caso do trigo, 52 dias
Intervalo de reentrada
A reentrada na lavoura após a aplicação do produto, só deverá ocorrer quando a calda
aplicada estiver seca. Caso seja necessária a reentrada na lavoura antes desse período, é
necessário utilizar aqueles mesmos equipamentos de proteção individual usados durante a
aplicação.
Fitotoxicidade
A mistura não é fitotóxica para a cultura indicada na dose e condições recomendadas.
Proteção da saúde humana
Precauções gerais
• Não coma, não beba e não fume durante o manuseio do produto.
• Não utilize equipamentos com vazamento.
• Não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca.
• Não distribua o produto com as mãos desprotegidas.
Precauções no manuseio
• Cuidado: O produto não diluído pode causar irritação dos olhos em caso de contato. Durante o preparo
da calda, utilize os seguintes equipamentos de proteção individual: Macacão com mangas compridas,
chapéu de aba larga, óculos ou viseira facial, luvas impermeáveis, botas e avental impermeável.
• Ao abrir a embalagem, faça de modo a evitar respingos.
ARTEA
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• Se houver contato do produto com os olhos, lave−os imediatamente e veja primeiros socorros.
• Caso o produto seja inalado ou aspirado, procure local arejado e veja primeiros socorros.
• Evite o contato do produto com a pele. Caso isso aconteça, lave−a imediatamente e veja primeiros
socorros.
Precauções durante a aplicação
• Evite o máximo possível, o contato com a área de aplicação.
• Não aplique o produto contra o vento.
• Evite a inalação da nuvem de pulverização.
• Use macacão com mangas compridas, chapéu de aba larga, óculos ou viseira facial, luvas
impermeáveis, botas e avental impermeável.
Precauções após a aplicação
• Não reutilize a embalagem vazia.
• Mantenha o restante do produto adequadamente fechado, em local trancado, longe do alcance de
crianças e animais.
• Guardar longe de alimentos, bebidas e ração animal.
• No final do trabalho, tome banho, troque e lave as roupas de proteção separadamente das roupas
normais.
Primeiros socorros
• Geral: Em caso de indisposição, coloque o paciente num local bem ventilado e proteja−o da
hipotermia. em caso de suspeita de contaminação, chame imediatamente o médico.
• Pele: Remova a roupa contaminada e lave completamente todas as partes atingidas do corpo com
água e sabão, inclusive os cabelos e unha das mãos.
• Olhos: Lave os olhos com água limpa por vários minutos e chame imediatamente o médico.
• Ingestão: Administrar carvão medicinal repetidamente em grande quantidade de água. Procure
assistência médica imediatamente, se um grande volume do produto concentrado for ingerido.
Observação: Nunca dê nada pela boca a uma pessoa inconsciente e nunca provoque o vômito.
Ação no ser humano
• Os mecanismos de ação, absorção e excreção para o ser humano são desconhecidos. Não existe
nenhum dado validado na literatura internacional a respeito da exposição humana voluntária ou
ocupacional, nestes aspectos.
• PROPICONAZOLE: Estudos com animais de laboratório demostraram que o produto é quase que
totalmente metabolizado e rapidamente excretado após a dosagem oral. Em ratos, da dose total
administrada, em torno de 56% e 62% foi excretado pela urina e em torno de 39% e 31% foi excretado
pelas fezes, nos machos e nas fêmeas, respectivamente, após 48 horas da dosagem.
• CYPROCONAZOLE: Estudos farmacocinéticos mostraram que não existe tendência para a
acumulação do cyproconazole em tecidos e órgãos. Estudos em ratos mostraram que o produto é bem
absorvido, intensamente metabolizado e quase que completamente excretado principalmente pela bile
em 168 horas pós−dosagem. Neste período, em torno de 28% e 41% da dose total administrada foi
excretado pela urina e em torno de 59% e 48% pelas fezes, nos machos e nas fêmeas,
respectivamente.
Efeitos agudos
• Toxicidade aguda oral (ratos): DL50: > 2.000 mg/kg
• Toxicidade aguda dérmica (ratos): DL50: > 2.000 mg/kg
• Irritação a olhos (coelhos): Irritante
• Irritação a pele (coelhos): Moderadamente irritante
Efeitos crônicos
• PROPICONAZOLE: Resultados de estudos de longo prazo com animais de laboratório (ratos) não
revelaram efeitos crônicos adversos quando administrado na dieta por período de 24 meses, nos níveis
de 3,6 mg/kg de peso corpóreo.
• CYPROCONAZOLE: Resultados de estudos de longo prazo com animais de laboratório não revelaram
efeitos crônicos adversos quando administrado na dieta nos níveis de 2,22 mg/kg de peso corpóreo
para ratos (durante 24 meses) e de 1 mg/kg de peso corpóreo para cães (durante 12 meses).
ARTEA
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Efeitos colaterais
Não específicos.
Antídoto
Não há antídoto específico.
Tratamento médico
Aplicar terapia sintomática. Telefone para casos de emergência: Plantão SYNGENTA 24 horas:
0800−160210 / 0800−262500.
Intervalo de segurança
Trigo: 52 dias
Intervalo de reentrada
A reentrada na lavoura após a aplicação do produto, só deverá ocorrer quando a calda
aplicada estiver seca. Caso seja necessária a reentrada na lavoura antes desse período, é
necessário utilizar aqueles mesmos equipamentos de proteção individual. usados durante a
aplicação.
Proteção ao meio ambiente
Instruções gerais
• Este produto é muito perigoso ao meio ambiente (Classe II) .
• Este produto é altamente móvel , apresentando alto potencial de deslocamento no solo, podendo atingir
principalmente lençóis freáticos.
• Este produto é altamente persistente ao meio ambiente.
• Este produto é altamente tóxico para algas .
• Evite a contaminação ambiental.
• Não utilize equipamentos com vazamentos.
• Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
• Aplique somente as doses recomendadas.
• Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500
(quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e
de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de
animais e culturas suscetíveis a danos.
• Observe as disposições constantes na legislação Estadual e Municipal concernentes às atividades
aeroagrícolas. − Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais
corpos d’água.
• Descarte corretamente as embalagens e restos do produto.
Instruções de armazenamento
• Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
• O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas e outros
materiais.
• A construção deve ser de alvenaria ou de material não comburente.
• O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
• Coloque placa de advertência com os dizeres: cuidado veneno .
• Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
• Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou para
o recolhimento de produtos vazados.
• Em caso de armazéns deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR9843.
Instruções em caso de acidentes
• Isole e sinalize a área contaminada.
ARTEA
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• Contate as autoridades locais competentes e a Empresa SYNGENTA PROTEÇÃO DE CULTIVOS
LTDA. Plantão SYNGENTA 24 horas: 0800−160210 / 0800−262500.
• Utilize o equipamento de proteção individual − EPI (macacão de PVC, luvas e botas de borracha,
óculos protetores e máscara contra eventuais vapores).
• Em caso de derrame, siga as instruções abaixo:
♦ Piso pavimentado: Coloque material absorvente (ex.: serragem ou terra) sobre o conteúdo
derramado e recolha o material com auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e
identificado devidamente. O produto derramado não deverá ser mais utilizado. Neste caso,
contate a empresa ou, o distribuidor ou qualquer representante da empresa na região. O
produto deverá ser desativado em incinerador apropriado e aprovado pelas autoridades
competentes. Desative conforme orientações de destinação de resíduos e embalagens. Lave o
local com grande quantidade de água;
♦ Solo: Retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado e adote os
mesmos procedimentos acima descritos para recolhimento e destinação;
♦ Corpos d’água: Interrompa imediatamente a captação para o consumo humano e animal e
contate o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas
dependem das proporções do acidente, das características do recurso hídrico em questão e da
quantidade do produto envolvido.
♦ Em caso de incêndio: use extintores de água em forma de neblina, CO2 ou pó químico,
ficando a favor do vento para evitar intoxicação.
Destino de resíduos e embalagens
• As embalagens rígidas devem ser enxaguadas três vezes (tríplice lavagem) e a calda resultante
acrescentada à preparação para pulverização.
• Não reutilize embalagens. As embalagens rígidas devem ser perfuradas, de maneira a torná−las
inadequadas para outros usos (Obs.: exceto em caso de existência do recolhimento das mesmas pela
empresa).
ARTEA
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BRAVONIL 500
Dados técnicos
• Nome comum do ingrediente ativo: CHLOROTHALONIL
• Registro no Ministério da Agricultura e do Abastecimento: nº 01188491
• Classe: fungicida de contato
• Composição:
♦ Tetracloroisoftalonitrila(CHLOROTHALONIL): 50% m/v (500 g/l)
♦ Ingredientes inertes (total): 75,5% (755 g/l)
• Formulação: suspensão concentrada
• Classe toxicológica: I − Extremamente Tóxico
Instruções de uso
Indicações de aplicação
Trata−se de um fungicida a ser utilizado em pulverização nas culturas de amendoim, batata,
beringela, pimentão, cenoura, melão, pepino, melancia, soja, uva, tomate, trigo, rosa, feijão,
arroz, banana, citros e gengibre.
Culturas
Batata
Citrus
Doenças
Nome Comum
Nome Científico
Requeima
Pinta preta
Verrugose
Requeima
Tomate
Pinta Preta
Mancha de
Estenfílio
Septoriose
Feijão
Antracnose
BRAVONIL 500
Sphaceloma
fawcetti,
Elsinoe fawcetti
Phytophthora
infestans
Alternaria solani
Stemphylium
solani
Septoria
lycopersici
Colletotrichum
lindemuthianum
Antracnose
Mofo cinzento
Plasmopara
viticola
Elsinoe ampelina
Botrytis cinerea
Podridão de
uva madura
Glomerella
cingulata
Míldio
Uva
Phytophthora
infestans
Alternaria solani
Doses
400 ml (200g i.a.)/100
l
d’água ou 2,5 a 3,5
l/ha
(1250 a 1750 g de
i.a./ha)
Época de Aplicação
Iniciar logo após a emergência
da cultura e repetir a cada sete
dias, usando volume de calda
de 600 a 900 l/ha.
Efetuar basicamente 2
aplicações: a 1ª
quando dois terços das pétalas
300 ml/100 l d’água já cairam
(150 g de i.a./100 l de e a 2ª no início da frutificação
água)
(frutos com
0,3 a 0,5 cm de diâmetro). Usar
de 4 a 10
l de calda /planta.
Iniciar uma semana após a
emergência e
400 ml (200 gi.a.)/100
repetir a cada sete dias, usando
l de água
um volume
de calda de 600a 900 l/ha.
Iniciar as aplicações
preventivamente quando as
2,0 a 3,0 l/ha (1000 a condições climáticas
1500 g de i.a./ha) favorecerem o aparecimento da
doença. Repetir a cada dez ou
quinze dias.
Iniciar as aplicações no início da
brotação. Repetir a cada 7 dias
400 ml/100 l d’água até o florescimento.
(200 g de i.a./100 l de Reiniciar na fase de
água)
amadurecimento das bagas.
Usar volume de água de 1000 a
1500 l/ha.
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Doenças
Doses
Época de Aplicação
Nome Comum
Nome Científico
Cercosporidium
Iniciar as aplicações logo aos
Cercosporiose personatum, Cercospora
2,5 a 3,5 l/ha (1250 primeiros sintomas das
Amendoim
arachidicol)
a 1750 g de i.a./ha) doenças e repetir a cada 7 a
Mancha barrenta
Phoma arachidicola
10 dias.
Verrugose
Sphaceloma arachidis
Mancha de
Iniciar as aplicações logo aos
Berinjela
Estenfílio
Stemphylium solani
400 ml/100 l d’água primeiros sintomas das
(200 g de i.a./100 l doenças e repetir a cada 7 a
Prodridão de
Ascochyta phaseolorum
de água)
10 dias. Usar de 600 a 900 l
Pimentão
Ascochyta
de calda/ha.
Queima das
Iniciar as aplicações logo aos
Alternaria dauci
folhas
primeiros sintomas das
400 ml/100 l d’água
doenças e repetir a cada 7 a
Cenoura
(200 g de i.a./100 l
10
Mancha das
de água)
Cercospora carotae
dias. Usar de 600 a 900 l de
folhas
calda/ha.
Colletotrichum
Iniciar as aplicações logo aos
Melão
Antracnose
gloeosporioides f. sp. 400 ml/100 l d’água primeiros sintomas das
Melancia
cucurbitae
(200 g de i.a./100 l doenças e repetir a cada 7 a
Pepino
de água)
10 dias. Usar de 600 a 900 l
Pseudoperonospora
Míldio
de calda/ha.
cubensis
Iniciar as aplicações logo aos
Míldio
Peronospora sparsa
400 ml/100 l d’água primeiros sintomas das
Rosa
(200 g de i.a./100 l doenças e repetir a cada 7 a
de água)
10
Mofo cinzento
Botrytis cinerea
dias. Usar de 600 a 900 l de
calda/ha.
Efetuar basicamente 2
Mancha parda
Septoria glycines
2,0 a 30 l/ha (1000 aplicações: a 1ª no
Soja
a 1500 g i.a./ha) florescimento e a 2ª 15 a 20
Míldio
Peronospora manshurica
dias após.
Efetuar 3 aplicações: a 1ª no
Helminthosporium
2,5 a 3,0 l/ha (1250 início do emborrachamento,a
Arroz
Helminthosporiose
oryzae
a 1500 g de i.a./ha) 2ª na emissão das panículas
e a 3ª no florescimento.
Iniciar as aplicações em
400 ml (200 g de novembro, logo no
Mycosphaerellamusicola, i.a.)/100l d’água ou surgimento dos sintomas.
Banana
Mal de Sigatoka
Cercospora musae
1,0 a 2,0 l/ha(500 a Repetir a cada 15 dias até
1000 g i.a./ha) fins de maio ou início de
junho.
Ferrugem do
Efetuar 2 aplicações: a 1ª no
Puccinia graminis tritici
colmo
emborrachamento e a 2ª no
2,0 a 3,0 l/ha (1000
Trigo
florescimento. Havendo
Ferrugem da folha
Puccinia recondita
a 1500 g i.a./ha)
necessidade, fazer a 3ª no
espigamento.
Septoriose
Septoria nodorum
i.a. = ingrediente ativo
Culturas
Modo de aplicação
Via Terrestre
• Usar pulverizador tratorizado de barra com bicos de jato cônicos tipo Teejet X2 ou X3, tamanho de
gotas de 250 ms e densidade de gotas de 50 a 70 gotas/cm².
• Condições climáticas: as aplicações devem ser feitas em condições de temperatura menor que 27ºC e
umidade relativa do ar acima de 60%. Ventos até 10 km/h. A velocidade do trator deve ser em torno de
6 Km/h e pressão de 40−60 psi (libras/polegada quadrada).
• Usando−se outros tipos de equipamentos, procurar obter uma cobertura uniforme de parte aérea das
plantas.
BRAVONIL 500
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Via Aérea
• Uso de barra ou atomizador rotativo “micronair”
• Volume de aplicação: 30−40 l de calda/ha.
• Altura do vôo: com barra 2 a 3 m; com “micronair” de 3 a 4 m.
• Largura da faixa de deposição efetiva: 20 m.
• Tamanho e densidade de gotas: 80 ms, com mínimo de 60 gotas/cm² .
• No caso de barra, usar bicos de jato cônico, pontas D6 a D12, disco (core) inferior a 45
• Usando−se “micronair”, o número de atomizadores deve ser de 4, onde para o ajuste do regulador de
vazão (VRU), pressão e ângulo da pá, seguir tabela sugerida pelo fabricante.
• Condições climáticas: O diâmetro de gotas deve ser ajustado para cada volume de aplicação para
proporcionar a adequada densidade de gotas, obedecendo−se ventos de até 10 km/h, temperatura e
umidade relativa, visando reduzir ao mínimo as perdas por deriva e deposição.
• O sistema de agitação, do produto no tanque, deve ser mantido em funcionamento durante toda a
aplicação. Seguir estas condições de aplicação, caso contrário, consultar um Engenheiro Agrônomo.
Limitações de uso
O produto não causa fitotoxicidade para as culturas recomendadas desde que seguidas as
recomendações de uso. Não aplicar em mistura com óleo mineral e vegetal pois poderá ocorrer
fitotoxicidade.
Intervalo de segurança
• Batata, Tomate, Uva, Citros, Melão, Melancia, Pepino, Beringela, Pimentão, Cenoura, Banana, Soja: 7
dias
• Feijão, Amendoim: 14 dias
• Arroz: 15 dias
• Trigo: 30 dias
Intervalo de reentrada
Aguardar o completo secamento do produto nas folhas. Observar os Intervalos de Segurança
antes da colheita. Evitar que as pessoas alheias ao trato com a cultura e animais domésticos
circulem pela área tratada.
Equipamentos de proteção individual
Apresentados no item Modo de aplicação.
Proteção da saúde humana
Precauções gerais
• Não coma, não beba e não fume durante o manuseio do produto.
• Não utilize equipamentos com vazamento.
• Não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca.
Precauções de manuseio
• Use protetor ocular.
• O produto é irritante para os olhos
• Se houver contato do produto com os olhos, lave−os imediatamente, veja primeiros socorros.
• Use luvas de borracha.
• Produto moderadamente irritante para a pele.
• Ao contato do produto com a pele, lave−a imediatamente, veja primeiros socorros.
• Use macacão com mangas compridas, óculos ou viseira facial, luvas, botas e avental impermeável.
• Ao abrir a embalagem, faça−o de modo a evitar respingos.
Precauções durante a aplicação
• Evite o máximo possível o contato com a área de aplicação.
• Não aplique o produto contra o vento.
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• O produto produz neblina, use máscara cobrindo o nariz e a boca.
• Use macacão de mangas compridas, chapéu de aba larga, óculos ou viseira facial, luvas e botas.
Precauções após a aplicação
• Não reutilize a embalagem vazia.
• Mantenha o restante do produto adequadamente fechado, em local trancado, longe de crianças e
animais.
• Tome banho, troque e lave suas roupas.
Primeiros socorros
• Ingestão: Se a pessoa estiver completamente consciente, dê água e provoque vômito. Procure ajuda
médica imediatamente levando rótulo, ou bula, ou embalagem, ou receituário agronômico do produto.
Nunca dê nada pela boca a uma pessoa inconsciente.
• Olhos: Lave com água em abundância por 15 minutos e se a irritação persistir procure ajuda médica
levando rótulo, ou bula, ou embalagem, ou receituário agronômico do produto.
• Pele: Lave com água e sabão em abundância e se houver sinais de irritação procure ajuda médica
levando rótulo, ou bula, ou embalagem, ou receituário agronômico do produto.
• Inalação: Remova a pessoa para um local arejado. Se o sintomas persistirem procure ajuda médica
levando rótulo, ou bula, ou embalagem, ou receituário agronômico do produto.
Ação no ser humano
Nenhum caso de intoxicação em seres humanos ocupacionalmente expostos foi relatado para
o BRAVONIL 500. Por outro lado, estudos com animais de laboratório evidenciaram que o
produto é pouco absorvido pela pele. Quando ingerido, cerca de 30% é absorvido pelo trato
gastrointestinal e rapidamente excretado, principalmente via fezes. Outra via de excreção é a
urina. Não há efeito acumulativo no organismo.
Antídoto e tratamento
Não há antídoto específico. Tratamento sintomático. Nos casos de irritação dérmica é
recomendada aplicação tópica de creme esteróide.
Efeitos agudos, crônicos e colaterais
Estudos realizados com animais de laboratório mostram que BRAVONIL 500 apresenta baixa
toxicidade aguda oral e dérmica e podem ocorrer, irritação ocular quando em contato com os
olhos e quando em contato com a pele pode causar irritação moderada. Estudos crônicos não
indicaram quaisquer efeitos relevantes.
Proteção ao meio ambiente
Instruções gerais
• Este produto é muito perigoso ao meio ambiente.
• Evite a contaminação ambiental − Preserve a Natureza.
• Não utilize equipamento com vazamentos.
• Aplique somente as doses recomendadas.
• Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’ água.
• Descarte corretamente as embalagens e restos do produto − siga as instruções da bula..
• Em caso de acidentes, siga corretamente as instruções constantes na bula.
• Não execute aplicação aérea de agrotóxicos.
• Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância mínima de 500
(quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público;
de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de
animais e culturas susceptíveis a danos.
• Observe as disposições constantes na legislação Estadual e Municipal concernentes a atividades
aeroagrícolas.
• Descarte corretamente as embalagens e restos do produto − siga as instruções do item Destino Final
de Resíduos e Embalagens.
• Em caso de acidente, siga corretamente as instruções em caso de acidente desta bula.
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Instruções de armazenamento
• Mantenha o produto em sua embalagem original.
• O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas ou outros
materiais.
• A construção deve ser de alvenaria ou de material não comburente.
• O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
• Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
• Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
• Deve haver sempre sacos plásticos disponíveis, para envolver adequadamente embalagens rompidas
ou para o recolhimento de produtos vazados.
• Em caso de armazéns maiores, deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843.
• Observar as disposições constantes da legislação Estadual e Municipal.
Instruções em caso de acidentes
• Contate as autoridades locais competentes e a Empresa SYNGENTA PROTEÇÃO DE CULTIVOS
LTDA. − telefones de emergência: 0800−160210.
• Utilize equipamento de proteção individual − EPI (macacão de PVC, luvas e botas de borracha, óculos
protetores e máscara contra eventuais vapores).
• Isole e sinalize a área contaminada.
• Em caso de derrame, estancar o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos
ou cursos de águas naturais, siga as instruções abaixo:
♦ Piso pavimentado: Absorva o produto derramado com argila granulada, serragem fina de
madeira ou outro material absorvente. Recolha esse material com auxílio de uma pá e coloque
em tambores ou recipientes devidamente lacrados e identificados. Remova para área de
descarte de lixo tóxico. Lave o local com grande quantidade de água.
♦ Solo: Retirar as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, e adotar os
mesmos procedimentos acima descritos para recolhimento e destinação adequada.
♦ Corpos d’água: Interromper imediatamente o consumo humano ou animal econtactar o centro
de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das
proporções do acidente, das características do recurso hídrico em questão e da quantidade do
produto envolvido.
♦ Em caso de incêndio: Use extintores de água em forma de neblina, CO2 ou pó químico,
ficando a favor do vento para evitar intoxicação.
Destino de resíduos e embalagens
• As embalagens devem ser enxaguadas 3 vezes e a calda resultante acrescentada à preparação a ser
pulverizada.
• Não reutilize a embalagem vazia.
• As embalagens devem ser destruídas e enterradas em fosso para lixo tóxico.
• O local para construção do fosso deve ser distante de casas, de instalações ou de qualquer fonte de
água, fora do trânsito de pessoas ou animais, porém de fácil acesso e onde não preveja o
aproveitamento agrícola, mesmo a longo prazo.
• O local não deve ser sujeito a inundações ou acúmulos de água.
• O solo deve ser profundo, de permeabilidade média para permitir uma percolação lenta e degradação
biológica do agrotóxico.
• Abrir um fosso de 1 a 2 metros de profundidade, comprimento e largura, não devendo exceder a 3 m,
de acordo com as necessidades.
• Distribuir no fundo do poço uma camada de pedras irregulares e uma camada de brita.
• Ao redor do fosso cavar uma valeta, com escoadouro, para impedir a penetração de enxurradas.
• Reservar uma área suficiente para a instalação de mais fossos, de acordo com a necessidade.
• Isolar a área com cerca de tela, para impedir a entrada de animais e dificultar a entrada de pessoas.
• Colocar uma placa de advertência (CAVEIRA) com os dizeres: CUIDADO VENENO.
• Antes de iniciar o uso do fosso, e após cada 15 cm de material descartado, colocar camadas de cal
virgem ou calcário para ajudar a neutralização.
• Completada a capacidade do fosso, cobrir com uma camada de 50 cm de terra e compactar bem. Uma
camada adicional de 30 cm de terra deve ser colocada sobre o aterro, para que este fique acima do
nível do terreno.
• Observar legislação municipal e estadual específica.
• Fica proibido o enterrio de embalagens em áreas inadequadas, consulte o Órgão Estadual de Meio
Ambiente.
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BRAVONIL ULTREX
Dados técnicos
• Nome comum do ingrediente ativo: CLOROTALONIL
• Registro no Ministério da Agricultura e do Abastecimento: nº 04896
• Classe: fungicida de contato
• Composição:
♦ Tetracloroisoftalonitrila (CLOROTALONIL) 825 g/kg (82,5% m/m)
♦ Ingredientes inertes (total): 175 g/kg (17,5% m/m)
• Formulação: grânulos dispersíveis em água
• Classe toxicológica: I − Extremamente Tóxico
Instruções de uso
Indicações de aplicação
Trata−se de um fungicida a ser utilizado em pulverização nas culturas da uva, maçã, tomate,
batata e feijão.
Culturas
Doenças
Nome Comum Nome Científico
Doses
Época de Aplicação
Iniciar logo após a emergência
1,5 a 1,8 kg/ha
da cultura e repetir a cada
Batata
(1237,5 a 1485 g de
sete dias, usando volume de
i.a./ha)
calda de 600 a 1000 l/ha.
Iniciar no estádio C (pontas
verdes) e repetir a cada sete
dias até o estádio D2(meia
150 g / 100 l de água
polegada verde com folhas).
Maçã
Sarna
Venturia inaequalis (123,75 g de i.a./100 l
Inicar novamente em
de água)
dezembro repetindo a cada 7
dias. Usar volume de calda de
1000 a 2000 l / ha.
Iniciar uma semana após a
150 a 180 g / 100 l de
Phytophthora
emergência e repetir a cada
Tomate
Requeima
água (123,75 a 148,5
infestans
sete dias, usando um volume
g de i.a./100 l de água)
de calda de 1000 l/ha.
Iniciar as aplicações
preventivamente quando as
Colletotrichum
1,5 a 1,8 kg/ha
condições climáticas
Antracnose
lindemuthianum
Feijão
(1237,5 a 1485 g de favorecerem o aparecimento
Mancha Angular
i.a./ha).
da doença. Repetir a cada dez
Isariopsis griseola
ou quinze dias, usando
volume de calda de 500 l/ha.
Iniciar as aplicações
preventivamente quando as
150 g / 100 l de água condições climáticas
Uva
Míldio
Plasmopara viticola (123,75 g de i.a. / 100 l favorecerem o aparecimento
de água)
da doença. Repetir a cada 7 a
10 dias, usando o volume de
água de 1000 l/ha.
i.a. = ingrediente ativo
Requeima
Pinta preta
Phytophthora
infestans
Alternaria solani
Modo e época da aplicação
• Feijão: Utilizar pulverizador tratorizado ou costal manual com bicos tipo cônico. O volume de calda a
ser utilizado deverá ser de 500 l/ha.
• Tomate: Utilizar pulverizador tratorizado ou costal manual com bicos tipo cônico. O volume da calda a
ser utilizado deverá ser de 1000 l/ha. Realizar as aplicações com intervalos de sete dias.
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• Batata: Utilizar pulverizador tratorizado ou costal manual com bicos tipo cônico. O volume de calda a
ser utilizado deverá ser de 600 a 1000 l/ha. Realizar as aplicações com intervalos de sete dias.
• Uva: Utilizar pulverizador tratorizado ou costal manual com bicos tipo cônico. O volume de calda a ser
utilizado deverá ser de 2000 l/ha. Realizar as aplicações com intervalos de sete dias.
• Maçã: Utilizar turbo−atomizador tratorizado ou costal motorizado para proporcionar melhor cobertura
de toda a planta. Aplicar a cada sete dias, usando um volume de calda de 1000 a 2000 l/ha. (vide:
Época de aplicação).
O sistema de agitação, do produto no tanque, deve ser mantido em funcionamento durante
toda a aplicação. Seguir estas condições de aplicação, caso contrário, consultar um
Engenheiro Agrônomo.
Limitações de uso
O produto não causa fitotoxicidade para as culturas recomendadas desde que seguidas as
recomendações de uso. Na cultura da maçã observar o período em que o produto não deve ser
aplicado por problemas de russeting.
Intervalo de segurança
• Batata, Tomate, Uva e Maçã: 7 dias
• Feijão: 14 dias
Intervalo de reentrada
Aguardar o completo secamento do produto nas folhas. Observar os Intervalos de Segurança
antes da colheita. Evitar que as pessoas alheias ao trato com a cultura e animais domésticos
circulem pela área tratada.
Equipamentos de proteção individual
Equipamento de proteção individual − EPI (macacão de PVC, óculos ou viseira facial, luvas,
botas de borracha e avental impermeável.
Destino de embalagens
• Não reutilize embalagens vazias.
• As embalagens devem ser destruídas e enterradas em fosso para lixo tóxico.
• O local para construção do fosso deve ser distante de casas, de instalações ou de de qualquer fonte de
água, fora do trânsito de pessoas ou animais, porém de fácil acesso e onde não se preveja o
aproveitamento agrícola, mesmo a longo prazo.
• O local não deve ser sujeito a inundações ou acúmulos de água.
• O solo deve ser profundo, de permeabilidade média para permitir uma percolação lenta e degradação
biológica do agrotóxico.
• Abrir um fosso de 1 a 2 metros de profundidade, comprimento e largura, não devendo exceder a 3 m,
de acordo com as necessidades.
• Distribuir no fundo do fosso uma camada de pedras irregulares e uma camada de brita.
• Ao redor do fosso cavar uma valeta, com escoadouro, para impedir a penetração de enxurradas.
• Reservar uma área suficiente para a instalação de mais fossos, de acordo com a necessidade.
• Isolar a área com cerca de tela, para impedir a entrada de animais e dificultar a entrada de pessoas.
• Colocar uma placa de advertência (CAVEIRA) com os dizeres: CUIDADO LIXO TÓXICO.
• Antes de iniciar o uso do fosso, e após cada 15 cm de material descartado, colocar camadas de cal
virgem ou calcário para ajudar a neutralização.
• Completada a capacidade do fosso, cobrir com uma camada de 50 cm de terra e compactar bem. Uma
camada adicional de 30 cm de terra deve ser colocada sobre o aterro, para que este fique acima do
nível do terreno.
• Observar legislação estadual e municipal específica.
• Fica proibido o enterrio de embalagens em áreas inadequadas, consulte o Órgão Estadual de Meio
Ambiente.
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Proteção da saúde humana
Precauções gerais
• Não coma, não beba e não fume durante o manuseio do produto.
• Não utilize equipamentos com vazamento.
• Não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca.
Precauções de manuseio
• Use protetor ocular.
• O produto é irritante para os olhos
• Se houver contato do produto com os olhos, lave−os imediatamente, VEJA PRIMEIROS SOCORROS.
• Use luvas de borracha.
• Produto moderadamente irritante para a pele.
• Ao contato do produto com a pele, lave−a imediatamente, VEJA PRIMEIROS SOCORROS.
• Use macacão com mangas compridas, óculos ou viseira facial, luvas, botas e avental impermeável.
Precauções durante a aplicação
• Evite o máximo possível o contato com a área de aplicação.
• Não aplique o produto contra o vento.
• O produto produz neblina, use máscara cobrindo o nariz e a boca.
• Use macacão de mangas compridas, chapéu de aba larga, óculos ou viseira facial, luvas e botas.
Precauções após a aplicação
• Não reutilize a embalagem vazia.
• Mantenha o restante do produto adequadamente fechado, em local trancado, longe de crianças e
animais.
• Tome banho, troque e lave suas roupas.
Primeiros socorros
• Ingestão: Se a pessoa estiver completamente consciente, dê água e provoque vômito. Procure ajuda
médica imediatamente levando rótulo, ou bula, ou embalagem, ou receituário agronômico do produto.
Nunca dê nada pela boca a uma pessoa inconsciente.
• Olhos: Lave com água em abundância por 15 minutos e se a irritação persistir procure ajuda médica
levando rótulo, ou bula, ou embalagem, ou receituário agronômico do produto.
• Pele: Lave com água e sabão em abundância e se houver sinais de irritação procure ajuda médica
levando rótulo, ou bula, ou embalagem, ou receituário agronômico do produto.
• Inalação: Remova a pessoa para um local arejado. Se o sintomas persistirem procure ajuda médica
levando rótulo, ou bula, ou embalagem, ou receituário agronômico do produto.
Ação no ser humano
Nenhum caso de intoxicação em seres humanos ocupacionalmente expostos foi relatado para
o BRAVONIL ULTREX. Por outro lado, estudos com animais de laboratório evidenciaram que
o produto é pouco absorvido pela pele. Quando ingerido, cerca de 30% é absorvido pelo trato
gastrointestinal e rapidamente excretado, principalmente via fezes. Outra via de excreção é a
urina. Não há efeito acumulativo no organismo.
Antídoto e tratamento
Não há antídoto específico. Tratamento sintomático. Nos casos de irritação dérmica é
recomendada aplicação tópica de creme esteróide.
Efeitos agudos ou crônicos
Estudos realizados com animais de laboratório mostram que BRAVONIL ULTREX apresenta
baixa toxicidade aguda oral e dérmica e que os seguintes sintomas podem ocorrer: a) irritação
ocular quando em contato com os olhos; b) em contato com a pele pode causar irritação
moderada.
BRAVONIL ULTREX
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Efeitos colaterais
Estudos crônicos não indicaram quaisquer efeitos relevantes.
Proteção ao meio ambiente
Instruções gerais
• O produto é MUITO PERIGOSO ao meio ambiente.
• O produto é ALTAMENTE TÓXICO a organismos aquáticos.
• O produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
• O produto é ALTAMENTE IRRITANTE ocular para mamíferos.
• Evite a contaminação ambiental − Preserve a Natureza.
• Não utilize equipamento com vazamentos.
• Aplique somente as doses recomendadas.
• Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’ água.
• Descarte corretamente as embalagens e restos do produto − siga as instruções da bula..
• Em caso de acidentes, siga corretamente as instruções constantes na bula.
Instruções de armazenamento
• Mantenha o produto em sua embalagem original.
• O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas ou outros
materiais.
• A construção deve ser de alvenaria ou de material não comburente.
• O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
• Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
• Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
• Deve haver sempre sacos plásticos disponíveis, para envolver adequadamente embalagens rompidas
ou para o recolhimento de produtos vazados.
• Em caso de armazéns maiores, deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da
Associação Brasileira de Normas Técnicas − ABNT.
• Observar as disposições constantes da legislação Estadual e Municipal.
Instruções em caso de acidentes
• Contate as autoridades locais competentes e a Empresa SYNGENTA PROTEÇÃO DE CULTIVOS
LTDA. − telefones de emergência: 0800−160210.
• Utilize equipamento de proteção individual − EPI (macacão de PVC, luvas e botas de borracha, óculos
protetores e máscara contra eventuais vapores).
• Isole e sinalize a área contaminada.
• Em caso de derrame, estancar o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos
ou cursos de águas naturais, siga as instruções abaixo:
♦ Piso pavimentado: Recolher o material com auxílio de uma pá e colocar em tambores ou
recipientes devidamente lacrados e identificados. Remover para área de descarte de lixo
químico. Lave o local com grande quantidade de água.
♦ Solo: Retirar as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, e adotar os
mesmos procedimentos acima descritos para recolhimento e destinação adequada.
♦ Corpos d’água: Interromper imediatamente o consumo humano ou animal econtactar o centro
de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das
proporções do acidente, das características do recurso hídrico em questão e da quantidade do
produto envolvido.
♦ Em caso de incêndio: Use extintores de água em forma de neblina, CO2 ou pó químico,
ficando a favor do vento para evitar intoxicação.
Destino de resíduos e embalagens
• Nâo reutilize embalagens vazias.
• As embalagens devem ser destruídas e enterradas em fosso para lixo tóxico.
• O local para construção do fosso deve ser distante de casas, de instalações ou de qualquer fonte de
água, fora do trânsito de pessoas ou animais, porém de fácil acesso e onde não se preveja o
aproveitamento agrícola, mesmo a longo prazo.
• O local não deve ser sujeito a inundações ou acúmulos de água.
BRAVONIL ULTREX
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• O solo deve ser profundo, de permeabilidade média para permitir uma percolação lenta e degradação
biológica do agrotóxico.
• Abrir um fosso de 1 a 2 m de profundidade, comprimento e largura, não devendo exceder a 3 m, de
acordo com as necessidades.
• Distribuir no fundo do fosso uma camada de pedras irregulares e uma camada de brita.
• Ao redor do fosso, cavar uma valeta, com escoadouro, para impedir a penetração de enxurradas.
• Reservar uma área suficiente para instalação de mais fossos, de acordo com a necessidade.
• Isolar a área com cerca de tela, para impedir a entrada de animais e dificultar a entrada de pessoas.
• Colocar uma placa de advertência (CAVEIRA) com os dizeres: CUIDADO LIXO TÓXICO.
• Antes de iniciar o uso do fosso, e após cada 15 cm de material descartado, colocar camadas de cal
virgem ou calcário para ajudar a neutralização.
• Completada a capacidade do fosso, cobrir com uma camada de 50 cm de terra e compactar bem. Uma
camada adicional de 30 cm de terra deve ser colocada sobre o aterro, para que este fique acima do
nível do terreno.
• Observar legislação estadual e municipal específica.
• Fica proibido o enterro de embalagens em áreas inadequadas, consulte o Órgão Estadual do Meio
Ambiente.
BRAVONIL ULTREX
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COBRE SANDOZ BR
Dados técnicos
• Nome comum do ingrediente ativo: ÓXIDO CUPROSO
• Registro no Ministério da Agricultura e do Abastecimento: nº 01788789
• Classe: fungicida bactericida cúprico de contato
• Composição:
♦ ÓXIDO CUPROSO: 560g/kg (56% m/m)
♦ Equivalente em cobre metálico: 500g/kg (50% m/m)
• Formulação: pó molhável
• Classe toxicológica: IV − Praticamente Não Tóxico
Instruções de uso
Indicações gerais
COBRE SANDOZ BR é um fungicida bactericida cúprico de contato, para uso preventivo,
podendo ser aplicado no aparecimento dos primeiros sintomas das doenças que ocorrem nas
culturas, conforme recomendadas na tabela.
Doenças
Nome Comum
Nome Científico
Colletotrichum
Antracnose
gloeosporioides
Cercosporiose
Cercospora purpurea
Abacate
Mancha de Alga Cephaleuros mycoidea
Podridão de
Dothiorella gregaria
Dothiorella
Verrugose
Sphaceloma perseae
Mancha
Cercospora
Castanha
arachidicola
Amendoim
Mancha Preta Cercospora personata
Verrugose
Sphaceloma arachidis
Mycosphaerella
Banana Mal−de−Sigatoka
musicola
Antracnose
Glomerella cingulata
Doença Rosada Corticium salmonicolor
Cacau
Podridão Parda Phytophthora palmivora
Vassoura de
Crinipellis perniciosa
Bruxa
Colletotrichum
Antracnose
coffeanum
Café
Ferrugem
Hemileia vastatrix
Olho Pardo
Cercospora coffeicola
Cultura
COBRE SANDOZ BR
Dose
Início, Número e Épocas de Aplicação
No viveiro, iniciar no aparecimento das folhas.
Em plantas adultas, fazer uma aplicação antes
240 g/100
da florada e mais 2 a 3 após a formação do
l de água
fruto, repetindo com intervalos de 10 a 15
dias.
Iniciar aos primeiros sintomas ou 40−45 dias
1,0−2,0
após o plantio. Repetir com intervalos de 10 a
kg/ha
15 dias.
180 g/100 Iniciar quando as folhas estiverem no estágio
l de água de vela, repetindo com intervalos de 7 dias.
Utilizar a dose maior em áreas de alta
3,2−5,6
infestação. Efetuar de 3 a 5 pulverizações
kg /ha
iniciando em março−abril.
2,0−3,0 Efetuar de 3 a 5 pulverizações de dezembro a
kg /ha abril. Em viveiros, pulverizações quinzenais.
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Cultura
Citros
Feijão,
Feijão
Vagem
Figo
Fumo
Goiaba
Maçã
Pêra
Mamão
Manga
Doenças
Nome Comum
Nome Científico
Colletotrichum
Antracnose
gloeosporioides
Gomose
Phytophthora spp
Melanose
Diaporthe citri
Podridão
Diaporthe citri
Peduncular
Podridão Preta
Alternaria citri
do Fruto
Rubelose
Corticium salmonicolor
Verrugose da
Elsinoe australis
Laranja Doce
Verrugose da
Elsinoe fawcetti
Laranja Azeda
Colletotrichum
Antracnose
lindemuthianum
Ferrugem
Uromyces phaseoli
Mancha
Isariopsis griseola
Angular
Antracnose dos
Colletotrichum
Frutos
gloeosporioides
Ferrugem
Cerotelium fici
Mancha Foliar Phyllosticta sycophila
Podridão dos
Phytophthora
Frutos
citrophthora
Mancha de
Alternaria spp
Alternaria
Colletotrichum
Antracnose
gloeosporioides
Ferrugem
Puccinia psidii
Mancha de
Phyllosticta guajavae
Phyllosticta
Verrugose
Elsinoe pitangue
Colletotrichum
Antracnose
gloeosporioides
Entomosporium
Entomosporiose
maculatum
Podridão
Glomerella cingulata
Amarga
Podridão
Monilia spp
Parda
Podridão
Physalospora malorum
Preta
Sarna
Venturia spp
Colletotrichum
Antracnose
gloeosporioides
Varíola
Asperiporium caricae
Colletotrichum
Antracnose
gloeosporioides
Verrugose
Elsinoe mangiferae
Maracujá Mancha Parda
COBRE SANDOZ BR
Gloeosporium
fructigenum
Dose
Início, Número e Épocas de Aplicação
Contra a Podridão Peduncular, tratar os frutos
destinados ao armazenamento, por imersão.
Contra a Rubelose, tratamento de inverno
150 g
evitando atingir as folhas. Contra a Gomose,
/100 l de
preparar uma pasta com água e pincelar o
água
tronco e cortes no período de maio a junho.
Contra as demais doenças, pulverizar antes e
após a florada.
200 g/100 Iniciar aos primeiros sintomas, repetindo com
l de água intervalos de 7 a 14 dias.
240 g/100 Iniciar com a brotação, repetindo com intervalos
l de água de 10 a 15 dias.
1,0−2,0
kg /ha
Iniciar no viveiro, repetindo com intervalos de 7
a 14 dias.
240 g
/100 l de
água
Iniciar aos primeiros sintomas, repetindo com
intervalos de 7 a 14 dias, no período de
setembro / dezembro.
240 g
Iniciar a pulverização após a poda em
/100 l de tratamento de inverno, repetindo com intervalos
água
de 7 a 10 dias.
240 g
/100 l de
água
Pulverizar os frutos desde o início da
frutificação, com intervalos de 7 a 14 dias.
Adicionar espalhante− adesivo à calda.
240 g
/100 l de
água
Iniciar aos primeiros sintomas, repetindo com
intervalos de 7 a 14 dias.
240 g
/100 l de
água
Iniciar aos primeiros sintomas, repetindo com
intervalos de 7 a 14 dias.
16/10/2003 17:09:26
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Doenças
Cultura
Nome
Comum
Crespeira
Podridão
Pêssego
Parda
Sarna do
Pessegueiro
Antracnose
Maculada
Seringueira
Mal das
Folhas
Antracnose
Nome Científico
Dose
Início, Número e Épocas de Aplicação
Taphrina deformans
Monillia fructicola
Cladosporium
carpophylum
Elsinoe heveae
Microcyclus ulei
240 g
Iniciar a pulverização após a poda em
/100 l de tratamento de inverno, repetindo com intervalos
água
de 7 a 10 dias.
240 g/100
l
de água
Iniciar no viveiro, aos primeiros sintomas,
repetindo com intervalos de 7 a 14 dias.
Colletotrichum
gloeosporioides
Crynebacterium
michiganense
Xanthomonas
vesicatoria
Cancro
Bacteriano
Iniciar as pulverizações no viveiro quando as
Mancha
plantas apresentarem as primeiras folhas,
Bacteriana
1,0−2,0
Tomate
repetindo com intervalos de 7 a 15 dias.
Mancha de
kg /ha
Cladosporium fulvum
Diminuir
os intervalos em épocas favoráveis às
Cladosporium
doenças.
Mancha de
Stemphylium solani
Stemphylium
Pinta Preta
Alternaria solani
Requeima Phytophthora infestans
Septoriose
Septoria lycopersici
Talo Ôco
Erwinia carotovora
Ferrugem da
Phragmidium
Roseira
mucronatum
Mancha
Preta da
Diplocarpon rosae
Roseira
Ornamentais
Ferrugem do
No viveiro, iniciar no aparecimento das folhas.
Uromyces dianthi
Rosa
Craveiro
200 g/100
Tratamento preventivo de folhas e caules,
Mancha da
l de água principalmente em ambientes úmidos. Repetir
Cravo
Folha e
Heterosporium
com intervalos de 3 a 7 dias.
do Cálice do
echinulatum
Gladíolo
Craveiro
Pinta Preta
Alternaria dianthi
do Craveiro
Podridão de
Pseudomonas
Sarna do
marginata
Gladíolo
Obs.: Nas doses indicadas em ml/100 litros de água, utilizar um volume de calda 500 a 1.000 l/ha, de acordo
com o estágio de desenvolvimento das culturas.
Em Citros, utilizar um volume de cada 1.000 a 2.000 l/ha e em Banana, 1.000 l/ha.
Modo e equipamentos de aplicação
COBRE SANDOZ BR deve ser utilizado preventivamente, podendo ser aplicado no
aparecimento dos primeiros sintomas das doenças, através de pulverização, utilizando−se
equipamentos tratorizados de barra ou costais. Utilizar bicos tipo cone ou equivalente, com
pressão de 40 libras/pol², aplicando um volume de calda conforme recomendado na tabela,
observando que esteja ocorrendo uma boa cobertura de pulverização nas plantas.
Observações locais deverão ser efetuadas visando evitar a deriva e a evaporação do produto.
A critério do Eng. Agrônomo ou Técnico Responsável, as condições de aplicação poderão ser
alteradas. Para preparar a calda, despejar o produto sobre a água, agitando lentamente até a
formação de uma calda homogênea, mantendo−a sob constante agitação e utilizando−a no
mesmo dia da preparação.
COBRE SANDOZ BR
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Limitações de uso
• Tomate: 1 dia;
• Café: 30 dias;
• Demais culturas: 7 dias;
• Fumo, Seringueira e Plantas Ornamentais: sem restrições devido ao seu uso não alimentar.
Fitotoxicidade
Alguns cultivares poderão acusar sensibilidade ao produto, quando o clima apresentar alta
umidade atmosférica, juntamente com temperaturas relativamente baixas. Em caso de dúvida,
recomenda−se efetuar testes prévios em pequena escala.
Outras restrições
Após as aplicações, lavar interna e externamente os pulverizadores, reservatórios, etc., para
evitar problemas de corrosão nos seus componentes à base de alumínio.
Proteção da saúde humana
Medidas gerais e primeiros socorros
• Leia e siga as instruções do rótulo.
• Durante a manipulação, preparação da calda ou aplicação, use macacão com mangas compridas,
botas e chapéu.
• Mantenha o produto afastado de crianças e animais domésticos.
• Evite comer, beber ou fumar durante o manuseio ou aplicação do produto.
• Mantenha o produto afastado de alimentos ou de ração animal.
• Não contamine lagos, fontes, rios e demais coleções de água, lavando as embalagens ou aparelhagem
aplicadora, bem como lançando−lhes seus restos.
• Mantenha a embalagem original sempre fechada e em lugar seco e ventilado.
• Inutilize e enterre profundamente as embalagens vazias do produto.
• Mantenha afastado das áreas de aplicação, crianças, animais domésticos e pessoas desprotegidas,
por um período de 7 dias após a aplicação do produto.
• Não utilize equipamento com vazamentos.
• Não desentupa bicos, orifícios, válvulas, tubulações etc. com a boca.
• Uso exclusivamente agrícola.
• Após a utilização do produto, remova as roupas protetoras e tome banho.
• Não dê nada por via oral a uma pessoa inconsciente.
• Distribua o produto da própria embalagem, sem contato manual. Procure imediatamente assistência
médica em qualquer caso de suspeita de intoxicação.
• Aplique somente as doses recomendadas.
• Não distribua o produto com as mãos desprotegidas, use luvas impermeáveis.
• Mantenha a embalagem longe do fogo.
• Ingestão acidental, provoque vômito e procure imediatamente o médico levando a embalagem ou o
rótulo do produto.
• Manuseie o produto em local arejado.
• Pele: Caso isso aconteça, lave as partes atingidas com água e sabão em abundância e se houver
sinais de irritação procure um médico, levando a embalagem ou o rótulo do produto.
• Olhos: Caso isso aconteça, lave−os imediatamente com água corrente durante 15 minutos e se
persistir a irritação procure um médico levando a embalagem ou o rótulo do produto.
Sintomas de alarme
Náuseas e vômitos, diarréia, colapso, convulsões, icterícia, anúria, pneumonite química, febre,
excitação do sistema nervoso central seguida de depressão. Lesões necróticas nos contatos
prolongados com a pele e mucosas. Se não houver vômitos, há absorção gradual e intoxicação
sistêmica, podendo ocorrer a morte em poucos dias.
Antídoto e tratamento
Lavagem gástrica com ferricianeto de potássio ou suspensão de carvão animal ativado.
Penicilamina nos casos agudos e nos crônicos. Transfusão de sangue nos casos graves.
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Tratamento sintomático.
COBRE SANDOZ BR
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EFFECT
Dados técnicos
• Nome comum do ingrediente ativo: HEXACONAZOLE + CHLOROTHALONIL
• Registro no Ministério da Agricultura e do Abastecimento: nº 06598
• Classe: fungicida sistêmico do grupo do triazóis (Hexaconazole) e fungicida de contato derivado da
ftalonitrila (chlorothalonil)−Funcida sistêmico
• Composição:
♦ (RS)−2(2,4−diclorofenil)−1−(1H−1,2,4−triazol−1−il) hexan−2−ol) (hexaconazole): 3,00% m/v
♦ Tetracloroisoftalonitrila (chlorothalonil): 60,00% m/v
♦ Ingredientes inertes: 65,40% m/v
• Formulação: suspensão concentrada
• Classe toxicológica: II − Altamente Tóxico
Instruções de uso
Indicações de uso
EFFECT é um fungicida sistêmico e de contato, com ação sobre as doenças abaixo para a
cultura do feijão e do amendoim:
Culturas
Nome Comum
Doenças
Nome Científico
Ferrugem
Mancha
angular
Uromyces phaseoli
Isariopis griseola
1,0−1,5
l/ha
Feijão
Antracnose
Cercosporioses
Mancha
Amendoim
castanha
Doses
Colletotrichum
lindemuthianum
Cercospora
arachidicola(R)
0,75−1,0
l/ha
Época de Aplicação
Iniciar as aplicações preventinamente
Uromyces phaseoli aos 20 e 30 dias após
emergência da cultura. Realizar 3 aplicações
espaçadas de 15 dias (desenvolvimento
vegetativo, início de florescimento e formação
de vagens). Utilizar a dose mais alta em
condições favoráveis ao desenvolvimento das
doenças.
Iniciar as aplicações preventivamente aos 30
− 35 dias após a amergëncia da cultura.
Realizar 4 aplicações espaçadas de 14−15
dias. Utilizar a dose mais alta em condições
favoráveis ao desenvolvimento.
Cercosporídium
personatum (R)
(R) Restrição de uso temporário no Estado do Paraná.
* 0,75 litro de produto comercial equivale a 22,5 + 45 g i. a. Hexaconazole + Chlorothalonil.
1,0 litro de produto comercial equivale a 30 + 600 g.i.a. Hexaconaz ole + Chlorothalonil.
1,5 litro de produto comercial equivale a 45 + 900 g.i.a. Hexaconazole + Chlorothalonil.
Mancha preta
Detalhes de aplicação
Utilizar pulverizadores tratorizados de barra com bicos cônicos, pressão de 60 a 80 libras/pol e
vazões de 200 a 300 litros de calda/ha visando completa cobertura das partes vegetais do
feijoeiro pelas gotas de pulverização. Utilizar em torno de 400 litros de calda por ha para a
cultura do amendoim, visando também uma boa cobertura das plantas.
As aplicações devem ser realizadas em condições climáticas favoráveis, tais como:
temperatura menor que 30°C, ventos inferiores a 15 km/h e velocidade do trator em torno de
6km/h.
Equipamentos de proteção individual
Equipamento de proteção individual − EPI (macacão de PVC, luvas, botas de borracha, óculos
protetores).
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Intervalo de segurança
• Feijão: 21 dias
• Amendoim: 15 dias
Fitotoxicidade
Desde que seguidas as recomendações de uso, não ocorre fitotoxicidade às culturas.
Intervalo de reentrada
Recomenda−se aguardar o completo secamento da calda sobre a cultura tratada. Aguardar
pelo menos 24 horas. Evitar que pessoas alheias ao trato com a cultura e animais circulem
pela área tratada neste período.
Proteção da saúde humana
Precauções gerais
• Utilizar este produto somente de acordo com as instruções do rótulo e bula.
• Não permitir o uso ou a exposição de crianças e gestantes ao produto.
• Informar a todos os envolvidos, no manuseio e aplicação do produto, as medidas de segurança e os
riscos do uso inadequado do produto.
• Uso exclusivo agrícola; transporte e armazenamento isolados de rações, alimentos, medicamentos,
animais e pessoas.
Precauções no manuseio
• Não comer, beber ou fumar durante o manuseio do produto.
• Não distribuir o produto com as mãos desprotegidas.
• Usar máscara protetora contra gases cobrindo o nariz e a boca.
• Se houver contato do produto com os olhos, lave−os imediatamente com água corrente por 15 minutos
e veja primeiros socorros.
• Usar luvas de borracha
• Ao contato do produto com a pele, lave−a imediatamente e veja primeiros socorros.
• Ao abrir a embalagem, faça de modo a evitar respingos.
• Use macacão com mangas compridas, chapéu de aba larga, luvas e botas de borracha, avental
impermeável e máscara protetora contra gases cobrindo o nariz e a boca.
Precauções durante a aplicação
• Não utilizar equipamentos com vazamento.
• Não desentupir bicos, orifícios e válvulas com a boca.
• Não aplicar o produto contra o vento.
• Evite o máximo possível, o contato com a área de aplicação.
• Use macacão com mangas compridas, chapéu de aba larga, luvas e botas de borracha, avental
impermeável e máscara protetora contra gases cobrindo o nariz e a boca.
Precauções após a aplicação
• Não reutilizar a embalagem vazia.
• Manter o restante do produto adequadamente fechado, em local trancado, longe do alcance de
crianças e animais.
• Tomar banho, trocar e lavar bem as roupas , separadamente das demais roupas do restante da família
e de roupas de uso diário, ao final de cada dia de trabalho. Durante a lavagem as mãos devem ser
protegidas com luvas de borracha.
• Intervalo de reentrada na área já aplicada deverá ser de pelo menos 24 horas e aguardar o secamento
completo da calda sobre a cultura tratada.
Primeiros socorros
Remover a pessoa com suspeita de intoxicação para local arejado, e proteger do resfriamento.
EFFECT
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Em caso de suspeita de intoxicação chame imediatamente um médico.
• Ingestão: Não provoque o vômito. Lavar a boca e os lábios com água. Diluir ingerindo 1 a 2 copos (120
a 240ml) de água e procurar imediatamente o médico, levando a embalagem, rótulo, a bula ou o
receituário agronömico do produto. Não dê nada por via oral para pessoas inconscientes.
• Olhos: Lave imediatamente com água em abundância por 15 minutos. Procurar o médico, levando a
embalagem, rótulo, a bula ou o receituário agronömico do produto.
• Pele: Remover a roupa contaminada e lavar vigorosamente a área exposta com água e sabão.
Procurar o médico, levando a embalagem, rótulo, a bula ou o receituário agronömico do produto.
• Inalação: Remover o exposto para local arejado. Procurar imediatamente o médico, levando a
embalagem, rótulo, a bula ou o receituário agronömico do produto.
Ação no ser humano
• Informações de mecanismos de ação, absorção e excreção não disponíveis para o homem. A norma
geral adotada internacionalmente não contempla a realização desses estudos no ser humano. Todavia,
estudos efetuados com animais de laboratório possibilitam fornecer as seguintes informações sobre o
mecanismo de ação, absorção e excreção.
• Ação: Chlorothalonil: Dados in vitro demonstram que o produto é revertido em um metabolito polar,
quando encubado com células da mucosa do estömago e intestino delgado de ratos machos. Os
metabolitos detectados foram: mono, di, tri e tetra conjugados com glutation (GSH) e Chlorothalonil, tiós
tanto na formas parcialmente ou completamente metiladas.
• Hexaconazole: O produto é bem absorvido, extensivamente metabolizado em uma série de produtos de
oxidação da cadeia n−butil e clivagem da parte triazol e imediatamente excretados. Os principais
metabolitos são: ácido de hexaconazole, 5 hidroxi hexaconazole, 5−keto hexaconazole e hidro−keto
hexaconazole.
• Absorção: Chlorothalonil: A principal rota de absorção é pela via oral.O que é absorvido do
Chlorothalonil: são os seus metabolitos polares.
• Hexaconazole: A principal rota de absorção é pela via oral. Excreção: Chlorothalonil: é quase
completamente excretado, cerca de 88 a 92% da dose administrada, na urina e fezes em períodos de
72 horas e uma quantidade desprezível de resíduo retido nos tecidos ou carcaças foi observada.
Efeitos colaterais
Por não ser o produto de finalidade terapëutica, não há como caracterizar seus efeitos
colaterais.
Efeitos agudos e crônicos
EFFECT apresenta toxidade oral e dermal baixas (DL50 aguda oral para ratos é maior que
4.000 mg/kg e DL50 aguda dérmica para ratos é maior que 4.800 mg/kg). A CL50 inalatória em
ratos machos é de 780 mias ou menos 123 mg/Kg/L. Quando o produto foi aplicado em olhos
de coelhos albinos, este produto apresentou−se não irritante lesivo ao globo ocular. O globo
ocular dos animais apresentaram−se sem alterações após 120 horas da aplicação do produto,
entre os sinais observados entre 0 a 96 horas da aplicação estavam: congestão da conjuntiva,
secreção ocular e edema palpebral. Em testes realizados com coelhos o produto
apresentou−se não irritante dérmico não lesivo. Em estudos de mutagenicidade com
procariontes e eucariontes a formulação EFFECT não apresentou efeito mutagênico. Quando
os produtos Chlorothalonil e Hexaconazole, componentes do produto formulado EFFECT ,
foram administrados na dieta de animais de laboratório, não se detectou efeitos no sistema
nervoso, efeitos carcinogênicos ou mutagênicos nas avaliações crônicas. Em estudos com
animais de laboratório, observou−se nas dosagens mais altas de Chlorothalonil nos
tratamentos, um aumento de incidência e severidade de lesões no estômago anterior de ratos,
na dose de 3,8 mg/Kg/dia. Estas reações foram consideradas como sendo resultantes da
irritação crônica local do produto na mucosa escamosa. Não se observou nenhuma
adversidade patológica em nenhum outro órgão examinado nos grupos tratados com a dose de
1,8 mg/Kg/dia. Não houve evidência de qualquer efeito adverso de Hexaconazole sobre as
condições clínicas ou sobrevivência de ratos que receberam este produto por 2 anos na dieta.
Foi observada uma sobrevivência reduzida em fêmeas à dosagem de 1000 ppm. O nível sem
efeito tóxico em ambos os sexos foi de 10 ppm na dieta (equivalente a dose de 0,47 mg/Kg/dia
em machos e 0,61 mg/Kg/dia em fêmeas)
Antídoto e tratamento
Não há antídoto específico. Tratamento sintomático. O vômito pode surgir expontâneamente
após a ingestão. Havendo necessidade de esvaziamento do estômago, realizar lavagem
cuidadosa. A aspiração do produto pode causar pneumonite química.Dermatites podem surgir
EFFECT
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após o contato prolongado com o produto.Antihistamínicos ou esteróides tópicos podem ser
úteis no tratamento.Tratamento sintomático.
Proteção ao meio ambiente
Riscos ao ambiente
• Produto muito perigosoao meio ambiente (Classe II).
• Este produto é altamente persistente no meio ambiente.
• Este produto é altamente tóxico para organismos aquáticos.
• Este produto é altamente tóxico para microorganismos de solo.
• Evite a contaminação ambiental − Preserve a Natureza.
• Não utilize equipamento com vazamento.
• Aplique somente as doses recomendadas.
• Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes e demais corpos d’água.
• Descarte corretamente as embalagens e restos do produto. Siga as instruções de bula.
• Em caso de acidente, siga corretamente as instruções constantes na bula.
Instruções de armazenamento
• Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
• O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos devendo ser isolado de alimentos, bebidas ou outros
materiais.
• A construção deve ser de alvenaria ou de material não comburente.
• O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
• Coloque placa de advertência com os dizeres: cuidado veneno.
• Tranque o local evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
• Deve haver sempre embalagens disponíveis adequadas, para envolver embalagens rompidas ou para
o recolhimento de produtos vazados.
• Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843.
• Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
Instruções em caso de acidente
• Isole e sinalize a área contaminada.
• Contate as autoridades locais competentes e a Empresa SYNGENTA PROTEÇÃO DE CULTIVOS
LTDA. − telefone de emergência 0800−160210.
• Utilize o equipamento de proteção individual − EPI (macacão de PVC, luvas e botas de borracha,
óculos protetores e máscara).
• Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos
ou corpos d’água.
• Piso pavimentado: Coloque material absorvente (ex. serragem ou terra) sobre o conteúdo derramado
e recolha o material com o auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado
devidamente. O produto derramado não deverá ser mais utilizado. Neste caso, contate a empresa ou, o
distribuidor ou qualquer representante da empresa na região. O produto deverá ser desativado
conforme orientação de destinação de resíduos e embalagens. Lave o local com grande quantidade de
água.
• Solo: Retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado e adote os mesmos
procedimentos acima descritos para recolhimento e destinação adequada.
• Corpos d’água: Interrompa imediatamente a captação para consumo humano e animal e contacte o
centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções
do acidente, das características do recurso hídrico em questão e da quantidade de produto envolvido.
• Em caso de incêndio: Use extintores de água em forma de neblina, CO2 ou pó químico, ficando a
favor do vento para evitar intoxicação.
Destino de resíduos e embalagens
• As embalagens devem ser enxaguadas três vezes e a calda resultante acrescentada à preparação
para pulverização (tríplice lavagem).
• Não reutilize as embalagens. As embalagens devem ser perfuradas de maneira a torná−las
inadequadas para outros usos.(Obs.: exceto em caso de existëncia do recolhimento das mesmas pela
empresa).
• Observar legislação estadual e municipal específicas.
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• Fica proibido o enterrar de embalagens em áreas inadequadas. Consulte o Órgão Estadual de Meio
Ambiente.
• Para desativação de restos do produto constante a empresa SYNGENTA PROTEÇÃO DE CULTIVOS
LTDA e incineração em fornos destinados para este tipo de operação e aprovados pelo órgão estadual
responsável, equipados com cämaras de lavagem de gases efluentes.
Desativação do produto
Alimentação de resíduos em câmara de combustão, com temperatura de 800−1.000°C.
Gases de combustão tratados em câmara de pós−combustão, com temperatura entre
1.000−1.200°C. Tempo de residência para os gases: superior a 2 (dois) segundos.
EFFECT
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FOLIO GOLD
Dados técnicos
• Nome comum do ingrediente ativo: METALAXYL−M + CHLOROTHALONIL
• Registro no Ministério da Agricultura e do Abastecimento: nº 09699
• Classe: fungicida sistêmico e de contato
• Composição:
♦ (R)−2−[(2,6−dimetil−fenil)−metoxiacetilamino]−propionato de metila (METALAXYL−M) com o
isômero S: 67,5 g/kg (6,75% m/m)
♦ Tetracloroisoftalonitrila (CHLOROTHALONIL): 675 g/kg (67,5% m/m)
♦ Ingredientes inertes: 257,5 g/kg (25,75% m/m)
• Formulação: pó mollhavel
• Classe toxicológica: I − Extremamente Tóxico
Instruções de uso
Modo de utilização
FOLIO GOLD é uma mistura de um fungicida sistêmico, Metalaxyl−M, pertencente à classe
química das Fenilamidas, sub−classe Acylalanina, e de um fungicida de contato, Chlorothalonil,
da classe dos derivados da ftalonitrila, apresentado na formulação do tipo pó molhável,
desenvolvido principalmente para o tratamento da parte aérea de diferentes culturas, conforme
as recomendações da tabela (Nunca use sub−doses)
Pragas
Culturas
Nome
Comum
Doses
Nome Científico
Batata
Requeima
Phytophthora
infestans
1,5 kg/ha
Cebola
Míldio
Peronospora
destructor
1,5 kg/ha
Melão
(R),
Melancia
(R)
Pepino
(R)
Míldio
Pseudoperonospora
destructor
200 g/100
litros
FOLIO GOLD
Início, Número e Épocas de Aplicação
Independentemente do estádio de
desenvolvimento vegetativo da cultura, as
aplicações devem ser sempre preventivas. É
recomendado iniciar as aplicações entre 15 e 20
dias após o final da brotação, repetindo−se a
cada 10 dias. Caso durante o uso de FOLIO
GOLD ocorram condições favoráveis ao
desenvolvimento da Requeima − chuva/garoa
seguida de queda de temperatura −
recomenda−se realizar aplicações intercalares
com produtos protetores/contato. Realizar 3−4
aplicações de FOLIO GOLD .
Recomenda−se sempre o uso de FOLIO GOLD
de forma preventiva, antes do aparecimento dos
sintomas. Iniciar as aplicações logo após a
ocorrência de condições climáticas favoráveis ao
desenvolvimento do Míldio. Repetir a cada 10
dias, intercalando fungicidas protetores/ contato.
Realizar até 4 aplicações.
Recomenda−se sempre o uso de FOLIO GOLD
de forma preventiva, antes do aparecimento dos
sintomas. Iniciar as aplicações logo após a
ocorrência de condições climáticas favoráveis ao
desenvolvimento do Míldio. Repetir a cada 10
dias, intercalando fungicidas protetores/ contato.
Realizar até 4 aplicações.
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Pragas
Culturas
Nome
Comum
Nome Científico
Doses
Início, Número e Épocas de Aplicação
A partir do início da brotação, havendo condições
para a ocorrência da doença, já devem ser iniciadas
as aplicações com FOLIO GOLD , obedecendo um
Roseira
200 g /100
Míldio
Peronospora sparsa
intervalo de 7 dias entre as pulverizações. Havendo
(R)
litros
condições climáticas favoráveis, intercalar com
produtos protetores/contato. Realizar até 4
aplicações.
O uso de FOLIO GOLD deve ser sempre
preventivo, independente do estádio de
desenvolvimento da cultura. Em tomate rasteiro,
Tomate
Phytophthora
Requeima
1,5 kg/ha
iniciar as aplicações aos 45 dias após a
Rasteiro
infestans
germinação, ou antes, caso ocorra condições
favoráveis. Repetir a cada 7 dias. Realizar até 4
aplicações.
Em tomate envarado, iniciar as aplicações 15 dias
após o transplantio, repetindo a cada 7 dias.
Tomate
Phytophthora
200 g /100
Requeima
Intercalar produtos protetores/contato, caso ocorram
envarado
infestans
litros
condições favoráveis à doença − chuva/garoa
seguida de queda de temperatura.
(R) Com restrição de uso temporário no Estado do Paraná.
FOLIO GOLD pode ser pulverizado por meio de equipamentos costais (manual ou motorizado),
motorizado estacionário com mangueira (tomate envarado, roseira e pepino) ou pelo sistema
convencional com barra (batata, tomate rasteiro, melão, melancia).
Os equipamentos devem ser adaptados com bico de jatos cônico da série “D” ou similar, com
pressão variando entre 80 a 100 PSI, observando−se uma cobertura total das plantas até o
ponto de escorrimento, ou observar o diâmetro do volume médio de gotas (DMV) de 200 a 250
mm e uma densidade acima de 200 gotas/cm².
Volume de aplicação
Seguir a orientação abaixo, considerando o desenvolvimento da cultura:
• Batata: média de 500 l/ha.
• Tomate Envarado: de 600 a 1200 l/ha.
• Tomate Rasteiro: de 600 a 1200 l/ha.
• Cebola: média de 600 l/ha.
• Melão: 800 a 1200 l/ha.
• Melancia: 800 a 1200 l/ha.
• Pepino: 800 a 1200 l/ha.
• Roseira: de 800 a 1000 l/ha.
• Para preparar a calda, encher o tanque até a metade do volume, adicionar a dose recomendada de
FOLIO GOLD , e depois, adicionar mais água, até o volume requerido para a aplicação. Providenciar
agitação suficiente durante a mistura e aplicação, para manter uma suspensão homogênea.
Intervalo de segurança
• Batata: 07 dias.
• Cebola: 07 dias.
• Melão: 07 dias.
• Melancia: 07 dias.
• Pepino: 14 dias.
• Tomate: 07 dias.
• Roseira: UNA (Uso Não Alimentar).
Limitações de uso
Devido as características sistêmicas do METALAXYL−M, o FOLIO GOLD poderá sofrer uma
redução de atividade no final do ciclo das culturas como consequência da dificuldade de
absorção do produto pelos tecidos velhos das plantas.
FOLIO GOLD
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Fitotoxidade
Nas culturas e doses recomendadas não apresenta qualquer efeito fitotóxico.
Intervalo de reentrada
A reentrada na lavoura após a aplicação do produto, só deverá ocorrer quando a calda
aplicada estiver seca. Caso seja necessária a reentrada na lavoura antes desse período, é
necessário utilizar aqueles mesmos equipamentos de proteção individual usados durante a
aplicação.
Proteção da saúde humana
Precauções gerais
• Não coma, não beba e não fume durante o manuseio do produto.
• Não utilize equipamentos com vazamento.
• Não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca.
• Não distribua o produto com as mãos desprotegidas.
Precauções no manuseio
• Risco de sérios danos aos olhos.
• Evitar contato com a pele, olhos e roupa.
• Evitar a inalação da nuvem de pulverização.
• Use macacão com mangas compridas feitas de algodão pesado ou sintéticos para trabalho, óculos de
proteção ou viseira facial, no caso de muita exposição, máscara, luvas impermeáveis e sapatos ou
botas resistentes.
Precauções durante a aplicação
• Evite o máximo possível, o contato com a área de aplicação.
• Pulverize a favor do vento, para evitar exposição prolongada ou repetida a nuvem de pulverização.
• Use macacão com mangas compridas feitas de algodão pesado ou sintéticos para trabalho, chapéu de
aba larga, óculos de proteção ou viseira facial e botas.
Precauções após a aplicação
• Não reutilize a embalagem vazia.
• Mantenha o restante do produto adequadamente fechado, em local trancado, longe do alcance de
crianças e animais.
• Tome banho, lave os cabelos, troque e lave as roupas de proteção separadamente das roupas
normais.
Primeiros socorros
Remover a pessoa afetada da área perigosa para um local bem ventilado ou com ar fresco e
proteja−o do resfriamento. Em caso de suspeita de intoxição, chame imediatamente um
médico. Mostre a bula ao médico.
• Ingestão: administrar repetidamente carvão medicinal com bastante água.
• Olhos: Em caso de contato com os olhos, lave−os com água fresca e limpa, abundante por vários
minutos. Chame imediatamente o médico.
• Pele: remova a roupa contaminada, lave imediatamente as partes do corpo atingidas, com água e
sabão em abundância.
• Inalação: remova a vítima para uma área com ar fresco.
• Ingestão: administrar repetidamente carvão medicinal com bastante água.
Nota: Nunca dê nada pela boca a uma pessoa inconsciente.
FOLIO GOLD
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Ação no ser humano
• Os mecanismos de ação, absorção e excreção para o ser humano são desconhecidos. Não existe
nenhum dado validado na literatura internacional a respeito da exposição humana voluntária ou
ocupacional, nestes aspectos.
• Metalaxyl−M: Resultados com animais em laboratório demonstram que é esperado que o produto seja
rapidamente absorvido pelo trato intestinal e quase que completamente eliminado na forma de
metabolitos dentro de 144 horas. Nenhuma acumulação é esperada em tecidos.
• Chlorothalonil: Estudos com animais de laboratório evidenciaram que o produto é pouco absorvido pela
pele. Quando ingerido, cerca de 30% é absorvido pelo trato gastro−intestinal e rapidamente excretado,
principalmente via fezes. Outra via de excreção é a urina. Não há efeito cumulativo no organismo.
Efeitos colaterais
Não específicos.
Efeitos agudos
• DL50 aguda oral em ratos > 2.000 mg/kg
• DL50 aguda dérmica em ratos > 2.000 mg/kg
• Irritabilidade ocular em coelhos: irritante e corrosivo
• Irritabilidade dérmica em coelhos: irritante
Efeitos crônicos
• Metalaxyl−M: Não são esperados efeitos crônicos no ser humano com o produto como resultado de
seu uso agrícola, quando observadas as recomendações aprovadas na bula.
• Chlorothalonil Técnico: Estudos realizados em animais mostram que apresenta baixa toxicidade aguda
oral e dérmica e que os seguintes sintomas podem ocorrer: irritação ocular quando em contato com os
olhos e quando em contato com a pele, pode causar irritação moderada. Estudos crônicos não
indicaram quaisquer efeitos relevantes.
Antídoto
Não há antídoto específico. Aplicar tratamento sintomático. A partir dos dados em animais de
laboratório, verificou−se que o produto em questão provoca sérias lesões oculares.
Proteção ao meio ambiente
Riscos ao ambiente
• Este produto é muito perigoso ao meio ambiente(Classe II).
• Este produto é altamente móvel, apresentando alto potencial de deslocamento no solo, podendo atingir
principalmente lençóis freáticos.
• Este produto é altamente persistente no meio ambiente.
• Este produto é altamente tóxico para microorganismos de solo.
• Este produto é altamente tóxico para organismos aquáticos. Não aplique o produto próximo a corpos
hídricos.
• Evite a contaminação ambiental − Preserve a Natureza.
• Não utilize equipamento com vazamento.
• Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
• Aplique somente as doses recomendadas.
• Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água.
• Descarte corretamente as embalagens e restos do produto.
Instruções de armazenamento
• Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
• O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas ou outros
materiais.
• A construção deve ser de alvenaria ou de material não comburente.
• O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
• Coloque placa de advertência com os dizeres: Cuidado Veneno.
• Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
FOLIO GOLD
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• Deve haver sempre embalagens disponíveis adequadas, para envolver embalagens rompidas ou para
o recolhimento de produtos vazados.
• Em caso de armazéns deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843.
• Observe as disposições constantes da legislação Estadual e Municipal.
Instruções em caso de acidente
• Isole e sinalize a área contaminada.
• Contate as autoridades locais competentes e a Empresa SYNGENTA PROTEÇÃO DE CULTIVOS
LTDA. − telefone de emergência 0800−160210/0800262500.
• Utilize o equipamento de proteção individual − EPI (macacão de PVC, luvas e botas de borracha,
óculos protetores e máscara ).
• Em caso de derrame, siga as instruções:
• Piso pavimentado: Recolha o material com o auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e
identificado devidamente. Lave o local com água carbonatada ou sabão. O produto derramado não
deverá ser utilizado. Neste caso, contate a empresa, o distribuidor ou qualquer representante da
empresa na região. O produto deverá ser desativado em incinerador apropriado e aprovado pelas
autoridades competentes;
• Solo: Retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado e adote os mesmos
procedimentos acima descritos para recolhimento e destinação adequada;
• Corpos d’água: Interrompa imediatamente a captação para o consumo humano e animal e contate o
centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções
do acidente, das características do recurso hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido;
• Em caso de incêndio: Use extintores de água em forma de neblina (não aplique o jato de água
diretamente sobre o produto), CO2 ou pó químico, ficando a favor do vento para evitar intoxicação. Os
produtos de combustão poderão ser tóxicos ou irritantes. Ao usar água, faça cavas ao redor do
incêndio para evitar a contaminação.
Destino de resíduos e embalagens
• As embalagens devem ser enxaguadas três vezes e a calda resultante acrescentada à preparação
para pulverização (tríplice lavagem).
• Não reutilize as embalagens. As embalagens devem ser perfuradas de maneira a torná−las
inadequadas para outros usos.(Obs.: exceto em caso de existëncia do recolhimento das mesmas pela
empresa).
• Observar Legislação Estadual e Municipal específicas.
• Fica proibido o enterrar de embalagens em áreas inadequadas. Consulte o Órgão Estadual de Meio
Ambiente.
• Para desativação de restos do produto constante a empresa SYNGENTA PROTEÇÃO DE CULTIVOS
LTDA. Telefone de emergência: 0800−160210 / 0800262500 e o Órgão Estadual de Meio Ambiente. A
desativação do produto é feita através de incineração em fornos apropriados, equipados com câmara
para lavagem de gases efluentes.
• A destinação final das embalagens vazias de agrotóxicos e afins no Estado do Paraná é de
responsabilidade do fabricante, de acordo com a legislação Federal e Estadual em vigor.
FOLIO GOLD
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FONGORENE
Dados técnicos
• Nome comum do ingrediente ativo: PYROQUILON
• Registro no Ministério da Agricultura e do Abastecimento: nº 003490
• Classe: fungicida sistêmico para tratamento de sementes
• Composição:
♦ 1,2,5,6 − tetrahidro − 4, H − pyro − (3,2,1ij) − quiolin − 4 − ona; PYROQUILON: 500 g/kg (50%
m/m)
• Formulação: pó molhável
• Classe toxicológica: III − Medianamente Tóxico
Instruções de uso
Indicações de uso
FONGORENE é um fungicida sistêmico usado em tratamento de sementes e recomendado
para o controle de Brusone da folha da cultura do arroz, na dose abaixo indicada:
Cultura
Doença
Dose Produto Comercial
Nome Comum
Nome Científico
Arroz
Brusone
Pyricularia oryzae
800g /100kg de sementes
FONGORENE pode ser aplicado via seca ou via úmida, através de quaisquer equipamentos
tradicionais utilizados para tratamento de sementes, tais como: tambores rotativos, betoneiras
ou máquinas específicas.
Tratamento via seca
Para o tratamento via seca, colocar inicialmente as sementes no equipamento, e em seguida,
adicionar a dose indicada de FONGORENE e proceder à agitação, até a perfeita cobertura das
sementes.
Tratamento via úmida
O tratamento via úmida pode ser feito de duas maneiras diferentes, ou seja, através do
molhamento das sementes ou através do molhamento do produto:
• Molhamento das sementes: Colocar as sementes no equipamento de tratamento e, em seguida
adicionar 1% de água (1 litro de água para 100 kg de sementes), agitar até que as sementes fiquem
molhadas. Em seguida, adicionar, aos poucos, a dose indicada de FONGORENE , agitando até a
perfeita cobertura das sementes.
• Molhamento do produto: Fazer uma pasta da dose indicada de FONGORENE com 1% de água, (1%
de água em relação à quantidade de semente à ser tratada), colocar inicialmente as sementes no
equipamento de tratamento e em seguida, adicionar, aos poucos, a pasta de FONGORENE , agitando
até a perfeita cobertura das sementes.
Tratamento de sementes
• O tempo de mistura (agitação) é variável em função de cada equipamento e da quantidade de
semente, e deve ser suficiente para que todo o produto cubra uniformemente as sementes.
• Ficar atento para que no final do tratamento não haja sobra de produto no fundo do equipamento.
• Na prática, as sementes tratadas com defensivos apresentam uma redução no fluxo ao passar pelos
mecanismos da semeadeira, comparativamente as sementes sem tratamento, reduzindo,
consequentemente, o “stand”(nº de plantas/metro linear). Para solucionar esse problema,
recomenda−se regular a semeadeira com as sementes já tratadas.
Carência
Não especificada, devido à modalidade de emprego.
FONGORENE
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Fitotoxicidade
Desde que a aplicado na cultura e doses recomendadas, o produto não é fitotóxico.
Outras restrições
• Considerando que o produto ou os resultados de seu uso poderão ser afetados por fatores alheios ao
controle do fabricante, (por exemplo: condições climáticas e de solo, tipos de plantas, resistência,
técnicas de pulverização ou outros meios de emprego), não pode o fabricante se responsabilizar por
danos ou prejuízos, ficando expressamente excluída qualquer garantia nessas hipóteses.
• O fabricante não responde por danos que decorram do armazenamento inadequado, do emprego
desapropriado do produto, ou da inobservância das prescrições recomendadas.
Incompatibilidade
Não foram constatados casos de incompatibilidade nos testes efetuados com produtos
normalmente utilizados para tratamento de sementes.
Proteção da saúde humana
Advertências gerais
• Mantenha o produto afastado de crianças e animais domésticos, de alimentos e de ração animal.
• Mantenha a embalagem original sempre fechada e em lugar seco e ventilado.
• Não transporte este produto junto com medicamentos, rações, alimentos, animais ou pessoas.
• Mantenha a embalagem do produto longe do fogo.
• Distribua o produto da própria embalagem, sem contato manual.
• Não distribua o produto com as mãos desprotegidas. Use luvas impermeáveis.
• Não utilize equipamentos com vazamentos.
• Não desentupa bicos, orifícios, válvulas, tubulações, etc., com a boca.
• Aplique somente as doses recomendadas.
• Evite comer, beber ou fumar durante o manuseio ou aplicação do produto.
• Mantenha afastado das áreas de aplicação, crianças, animais domésticos e pessoas desprotegidas,
por um período de 7 dias após a aplicação.
• Após a aplicação do produto, remova as roupas protetoras e tome banho.
• Não contamine lagos, fontes, rios e demais coleções de água lavando as embalagens ou aparelhagem
aplicadora, bem como lançando−lhes os restos.
• Procure imediatamente assistência médica em qualquer caso de suspeita de intoxicação.
• Não de nada por via oral a uma pessoa incosciente.
• Inutilize e enterre profundamente, as embalagens vazias do produto.
• Uso exclusivamente agrícola.
Medidas gerais e primeiros socorros
• Leia e siga as instruções do rótulo.
• Durante a manipulação, tratamento das sementes, use macacão com mangas compridas, avental
impermeável, chapéu, botas, máscara protetora especial provida de filtro adequado.
• Em caso de ingestão acidental, provoque vômito e procure imediatamente o médico levando a
embalagem ou rótulo do produto.
• Evite a inalação ou aspiração do produto. Caso isso aconteça, procure local arejado e se houver sinais
de intoxicação, chame o médico.
• Evite contato com a pele. Caso isso aconteça, lave as partes atingidas com água e sabão em
abundância, e se persistir a irritação, procure um édico levando a embalagem ou rótulo do produto.
• Evite contato com os olhos. Caso isso aconteça, lave−os imediatamente com água corrente durante 15
minutos e procure um médico, levando a embalagem ou o rótulo do produto.
Sintomas de alarme
Não específicos
FONGORENE
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Antídoto e tratamento
Nenhum antídoto específico. Tratamento sintomático.
Proteção ao meio ambiente
Riscos ao ambiente
• Levemente tóxico para peixes.
FONGORENE
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FROWNCIDE 500 SC
Dados técnicos
• Nome comum do ingrediente ativo: FLUAZINAM
• Registro no Ministério da Agricultura e do Abastecimento: nº 07695
• Classe: fungicida−acaricida de contato
• Composição:
♦ 3−cloro−N−(−3−cloro−5−trifluorometil−2−piridil)−a,a,a −trifluoro−2,6− dinitro−p−toluidina
(FLUAZINAM): 50 % m/v ou 500 g/l
♦ Ingredientes inertes: 75,5 % m/v ou 755 g/l
• Formulação: suspensão concentrada
• Classe toxicológica: II − Altamente Tóxico
Instruções de uso
Indicações gerais
Cultura
Doenças e Pragas Controladas
Nome Comum
Nome Científico
Phytophthora
Requeima
infestans
Batata
Doses
Época de Aplicação
0,4 a 0,6 l/ha
(200 a 300 g de i.a./ha)
Iniciar logo após a
emergência da cultura e
repetir a cada 7 dias,
usando um volume de calda
de 600 l/ha.
Aplicar logo no início do
florescimento. Fazer mais
uma ou duas aplicações a
cada sete ou dez dias,
usando um volume de calda
de 1000 a 1500 l/ha.
Iniciar no estádio C (pontas
verdes) e repetir a cada
sete dias, usando um
volume de calda de 1000 a
2000 l/ha.
Aplicar quando houver 5
formas móveis por folha,
repetindo a aplicação
quando a infestação atingir
estes níveis, usando um
volume de calda de 1000 a
2000 l/ha.
Iniciar logo aos
primeirossintomas e repetir
a cada sete dias, usando
um volume de calda de
1000 l/ha.
Aplicar no início do
florescimento e repetir a
cada sete dias, usando um
volume de calda de 1000
l/ha.
Iniciar uma semana após a
emergência e repetir a cada
7 dias, usando um volume
de calda de 1000 l/ha.
Pinta preta
Alternaria solani
1,0 l/ha
(500 g de i.a./ha)
Mofo Branco
Sclerotinia
sclerotiorum
1,0 a 1,5 l/ha
(500 a 750 g de i.a./ha)
Sarna
Venturia inaequalis
100 ml / 100 l de água
(50g de i.a./100 l de água)
Ácaro vermelho
europeu
Panonychus ulmi
100 ml / 100 l de água
(50g de i.a./100 l de água)
Morango
Mancha de
Mycosphaerella
Mycosphaerella
fragariae
100 ml / 100 l de água
(50 g de i.a./100 l de água)
Pêssego
Podridão parda
Monilinia fructicola
100 ml / 100 l de água
(50 g de i.a./100 l de água)
Phytophthora
infestans
Alternaria
solani
100 ml / 100 l de água
(50 g de i.a./100 l de água)
ou 1,0 l/ha (500 g de
i.a./ha)
Feijão
Maçã
Requeima
Tomate
Pinta preta
i.a. = ingrediente ativo
FROWNCIDE 500 SC
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Modo e equipamentos de aplicação
Batata: Utilizar pulverizador tratorizado ou costal manual com bicos tipo cônico. O volume de
calda a ser utilizado deverá ser de 600 l/ha. Realizar as aplicações com intervalos de sete dias.
Feijão: Utilizar pulverizador tratorizado ou costal manual com bicos tipo cônico. O volume de
calda a ser utilizado deverá ser de 1000 a 1500 l/ha. Realizar duas ou três aplicações iniciando
no florescimento, com intervalos de sete a dez dias.
Maçã: Sarna: Utilizar pulverizador tratorizado ou costal manual com bicos tipo cônico. Aplicar a
cada sete dias, usando um volume de calda de 1000 a 2000 l/ha. Ácaros: Aplicar quando
houver 5 formas móveis por folha, repetindo a aplicação quando a infestação atingir estes
níveis, usando um volume de calda de 1000 a 2000 l / ha.
Morango e Pêssego: Utilizar pulverizador tratorizado ou costal manual com bicos tipo cônico.
O volume de calda a ser utilizado deverá ser de 1000 l/ha. Realizar as aplicações com
intervalos de sete dias.
Tomate: Utilizar pulverizador tratorizado ou costal manual com bicos tipo cônico. O volume de
calda a ser utilizado deverá ser de 1000 l/ ha. Realizar as aplicações com intervalos de sete
dias.
O sistema de agitação, do produto no tanque, deve ser mantido em funcionamento durante
toda a aplicação. Seguir estas condições de aplicação, caso contrário, consultar um
Engenheiro Agrônomo.
Intervalo de segurança
Batata: 14 dias
Feijão: 28 dias
Maçã: 14 dias
Morango: 3 dias
Pêssego: 7 dias
Tomate: 3 dias
Fitotoxidade
O produto não causa fitotoxicidade para as culturas recomendadas desde que seguidas as
recomendações de uso.
Intervalo de reentrada
Aguardar pelo menos 3 dias. Se houver necessidade de re−entrada antes desse período,
utilizar luvas, botas, calça e camisa de manga longa, pois o produto pode ser irritante à pele.
Evitar que pessoas alheias ao trato com a cultura e animais domésticos circulem pela área
tratada.
Proteção individual
• Durante a manipulação e a preparação da calda, use macacão com mangas compridas, óculos ou
viseira facial, luvas, botas e avental impermeável.
• Durante a aplicação usar macacão de mangas compridas, chapéu de aba larga, óculos ou viseira
facial, luvas, botas e máscara apropriada.
• Evite comer, fumar ou beber durante o manuseio ou aplicação do produto.
• Não utilize equipamento com vazamentos.
• Não desentupa bicos, orifícios, válvulas, tubulações, etc., com a boca.
• Distribua o produto da própria embalagem sem contato manual.
• Após a utilização do produto, remova as roupas protetoras e tome banho.
Proteção da saúde humana
Precauções gerais
• Não coma, não beba e não fume durante o manuseio do produto.
• Não utilize equipamento com vazamentos.
• Não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca.
FROWNCIDE 500 SC
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Precauções no manuseio
• Use protetor ocular.
• O produto é irritante para os olhos.
• Se houver contato do produto com os olhos, lave−os imediatamente, veja primeiros socorros.
• Use luvas de borracha.
• Produto moderadamente irritante para a pele. Em alguns indivíduos poderá ocorrer sensitização
dérmica (reação alérgica).
• Ao contato do produto com a pele, lave−a imediatamente, veja primeiros socorros.
• Ao abrir a embalagem, faça−o de modo a evitar respingos.
• Use macacão com mangas compridas, óculos ou viseira facial, luvas, botas e avental impermeável.
Precauções durante a aplicação
• Evite o máximo possível o contato com a área de aplicação.
• Não aplique o produto contra o vento.
• O produto produz neblina, use máscara cobrindo o nariz e a boca.
• Use macacão de mangas compridas, chapéu de aba larga, óculos ou viseira facial, luvas e botas.
Precauções após a aplicação
• Não reutilize a embalagem vazia.
• Mantenha o restante do produto adequadamente fechado, em local trancado, longe do alcance de
crianças e animais.
• Tome banho, troque e lave as suas roupas.
Primeiros socorros
• Ingestão: Se a pessoa estiver completamente consciente, dê água e provoque vômito. Procure ajuda
médica imediatamente levando rótulo, ou bula, ou embalagem, ou receituário agronômico do produto.
Nunca dê nada pela boca a uma pessoa inconsciente.
• Olhos: Lave com água em abundância por 15 minutos e, se a irritação persistir, procure ajuda médica
levando rótulo, ou bula, ou embalagem, ou receituário agronômico do produto.
• Pele: Lave com água e sabão em abundância e se houver sinais de irritação procure ajuda médica
levando rótulo, ou bula, ou embalagem, ou receituário agronômico do produto. Remova a pessoa
• Inalação: Remova a pessoa para um local arejado. Se os sintomas persistirem procure ajuda médica
levando rótulo, ou bula, ou embalagem, ou receituário agronômico do produto.
Tratamento médico e antídoto
Tratamento sintomático. Antídoto não específico.
Telefones de emergência
Centro de Controle de Intoxicações − UNICAMP: (0xx19) 3788−7555 e 3289−2138
ISHIHARA BRASIL COM. LTDA: (0xx19) 3875− 7450
SYNGENTA PROTEÇÃO DE CULTIVOS LTDA. – (0xx19) 3874−5800 ou 0800−160210
Ação no ser humano
Nenhum caso de intoxicação em seres humanos ocupacionalmente expostos foi relatado para
o FROWNCIDE 500 SC . Por outro lado,
estudos com animais de laboratório evidenciaram que o produto é pouco absorvido pela pele.
Quando ingerido, cerca de 29%a 54% é absorvido pelo trato gastrintestinal e rapidamente
excretado, principalmente via fezes. Outra via de excreção é a urina. Não há efeito acumulativo
no organismo.
Efeitos agudos
Estudos realizados com animais de laboratório mostram que o FROWNCIDE 500 SC apresenta
baixa toxicidade aguda oral e dérmica
Efeitos crônicos
Estudos crônicos conduzidos com o Fluazinam não indicam quaisquer efeitos relevantes.
FROWNCIDE 500 SC
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Efeitos colaterais
• Diarréia, quando ingerido.
• Pode causar irritação ocular quando em contato com os olhos
• Quando em contato com a pele pode causar irritação moderada.
• Em alguns indivíduos poderá ocorrer sensitização dérmica (reação alérgica).
Proteção ao meio ambiente
Riscos ao ambiente
• Este produto é altamente perigoso ao meio ambiente(Classe I).
• Este produto é altamente persistente no meio ambiente.
• Este produto é bioconcentrável em peixes.
• Este produto é altamente tóxico para organismos aquáticos.
• É proibida a aplicação deste produto em áreas alagadas ou sujeitas a inundação.
• Evite a contaminação ambiental − Preserve a Natureza .
• Não utilize equipamento com vazamentos.
• Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
• Aplique somente as doses recomendadas.
• Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água.
Evite a contaminação da água.
• A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da
água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
Instruções de armazenamento
• Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
• O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou
outros materiais.
• A construção deve ser de alvenaria ou de material não comburente.
• O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
• Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
• Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
• Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou para
o recolhimento de produtos vazados.
• Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da Associação
Brasileira de Normas Técnicas − ABNT.
• Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
Instruções em caso de acidente
Contate as autoridades locais competentes e a Empresa SYNGENTA PROTEÇÃO DE
CULTIVOS LTDA. Telefone de emergência SYNGENTA 24 horas: 0800−160210.
• Isole e sinalize a área contaminada.
• Contate as autoridades locais competentes e a Empresa Syngenta Proteção de Cultivos Ltda, telefone
de Emergência: 0800 160210.
• Utilize equipamento de proteção individual − EPI (macacão de PVC, luvas e botas de borracha, óculos
protetores e máscara contra eventuais vapores).
• Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos
ou corpos d’água.
• Siga as instruções abaixo:
♦ Piso pavimentado: Absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio
de uma pá e coloque em recipiente lacrado
e devidamente identificado. O produto derramado não deverá mais ser utilizado. Neste caso,
contate a empresa registrante e/ou Syngenta Proteção de Cultivos Ltda, para que a mesma
faça o recolhimento. Lave o local com grande quantidade de água;
♦ Solo: Retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha este
material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa
registrante e/ou Syngenta Proteção de Cultivos Ltda, conforme o indicado acima.
♦ Corpos d’água: Interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal,
contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as
FROWNCIDE 500 SC
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medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do
corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido;
♦ Em caso de incêndio: Use extintores de água em forma de neblina, CO2ou pó químico,
ficando a favor do vento para evitar intoxicação.
Lavagem da embalagem
Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPI’s –
Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.
Triplice lavagem (Lavagem manual)
• Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo−a na posição
verticaldurante 30 segundos;
• Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
• Tampe bem a embalagem e agite−a por 30 segundos;
• Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
• Faça esta operação três vezes;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Lavagem sob pressão
• Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
• Acione o mecanismo para liberar o jato de água;
• Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
• A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
Equipamento independente para lavagem sob pressão
• Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê−la invertida sobre a
boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
• Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão,
direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
• Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
Embalagem vazia
Armazenagem
Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, esta embalagem deve ser
armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das
embalagens não lavadas. O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo
usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso
impermeável, ou no próprio local onde guardadas as embalagens cheias.
Devolução
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia,
com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado
na nota fiscal, emitida no ato da compra. Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado
nesse prazo, a devolução deverá ocorrer até o fim do seu prazo de validade.
Transporte
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas. O transporte está sujeito às regras e aos
procedimentos estabelecidos na legislação específica, que inclui o acompanhamento da ficha
de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser
transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos e outros materiais.
Destino
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá
ser realizada pela empresa registrante, pela Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. ou por
empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.
FROWNCIDE 500 SC
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Produtos impróprios
Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o
registrante ou a empresa Syngenta Proteção de Cultivos Ltda, através dos telefones indicados
no rótulo para sua devolução e destinação final. A desativação do produto é feita através de
incineração em fornos destinados para este tipo de operação, equipados com câmaras de
lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente.
Transporte de agrotóxicos
O transporte de agrotóxicos, componentes e afins está sujeito às regras e aos procedimentos
estabelecidos na legislação específica, que inclui o acompanhamento da ficha de emergência
do produto, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de
pessoas, animais, rações, medicamentos e outros materiais.
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MAXIM
Dados técnicos
• Nome comum do ingrediente ativo: FLUDIOXONIL
• Registro no Ministério da Agricultura e do Abastecimento: nº 05397
• Classe: fungicida do grupo químico fenilpirrole
• Composição:
♦ 4 −(2,2−Difluoro−1,3−Benzodioxol−4−il)−1 H−Pirrole−3−Carbonitrila: 25 g/litro (2,5% m/v)
♦ Ingredientes inertes: 97,5% m/v
• Formulação: suspensão concentrada
• Classe toxicológica: IV− Pouco Tóxico
Instruções de uso
Cultura e doses de aplicação
MAXIM é um fungicida protetor com ação de profundidade, usado em tratamento de sementes
e recomendado para o controle das doenças nas culturas e doses abaixo:
Doenças
Dose
Culturas
Nome Comum
Nome Científico
ml *pc/100kg
sementes
g **ia/100kg
sementes
Algodão (R)
Tombamento
Rhizoctonia solani
200
5.0
Amendoim (R)
Tombamento
Rhizoctonia solani
200
5.0
Batata (R)
Tombamento
Rhizoctonia solani
80
2.0
Feijão (R)
Tombamento
Podridão−radicular−seca
Podridão Cinzenta do Caule
Antracnose
Rhizoctonia solani
Fusarium solani f.sp.
phaseoli
Macrophomina
phaseolina
Colletotrichum
lindemuthianium
200
5.0
Milho
Podridão−do−colmo
Fusarium moniliforme
150
3.75
Cercospora sojina
Rhizoctonia solani
Fusarium solani
200
5.0
Mancha Olho de Rã
Tombamento
Podridão−vermelha−da−raiz
(R) Restrição temporária no Estado do Paraná.
*pc = produto comercial / **ia = ingrediente ativo
Soja (R)
Forma de aplicação
Algodão (sem línter), Amendoim, Batata semente, Feijão, Milho e Soja
Diluir o MAXIM em um volume de água suficiente para proporcionar a distribuição uniforme do
produto nas sementes, em seguida aplicar esta calda sobre as sementes a serem tratadas. Em
geral considera−se 500 ml de água/100 kg de sementes (feijão, soja, amendoim, algodão sem
línter e milho) e 1000 ml de água/kg de sementes (batata semente) bons volumes para
proporcionar a adequada distribuição do produto, sem aumentar em demasia o teor de
umidade das sementes.
Época de aplicação
MAXIM deve ser usado em uma única aplicação na forma de tratamento de sementes, antes
da semeadura das culturas para as quais é recomendado.
MAXIM
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Intervalo de segurança
Não especificado devido a modalidade de emprego – Tratamento de sementes.
Fitotoxidade
Nas culturas e doses recomendadas não apresenta qualquer efeito fitotóxico.
Intervalo de reentrada
Não especificado devido a modalidade de emprego.
Outras restrições
As sementes tratadas não podem ser usadas para a alimentação humana ou animal, e nem
para a extração de óleo ou de outros derivados.
Equipamentos para tratamento de sementes
Tambores rotativos, Máquinas Amazone trans−mix e Betoneiras: Colocar uma quantidade de
sementes com peso conhecido no interior do equipamento de tratamento e adicionar a dose
indicada do produto agitando até se obter a perfeita cobertura das sementes. O tempo da
mistura (agitação) é variável em função de cada equipamento e da quantidade de sementes, e
deve ser suficiente para que todo o produto cubra uniformemente as sementes. Atentar para
que no final do tratamento não haja sobra de produto no fundo do equipamento utilizado.
Máquinas com fluxo contínuo de sementes
O tratamento de sementes pode ser realizado com diversos modelos de máquinas que operam
desta maneira tais como Foresti, MecMac, Grasmec, Momesso, Gustafsom, Mantis, Niklas
entre outras. Observar cuidados especiais com a manutenção, regulagem e limpeza das
unidades dosadoras de produtos, principalmente com a de formulações viscosas, pois restos
de produtos secos nestas unidades podem reduzir a capacidade de volume interferindo na
dosagem.
Máquinas específicas para o tratamento de Batata semente
O tratamento de batata semente deve ser realizado com equipamentos específicos adaptáveis
à esteira de transporte de batata, que possibilitem uma cobertura uniforme das sementes
através de bicos pulverizadores capazes de aplicar de 3 a 5 litros de calda/tonelada, tais como
aqueles pertencentes à Família Cleaner.
Uso e armazenamento das sementes
• Para o armazenamento das sementes tratadas utilize somente sacos de papel.
• Não deixe as sementes tratadas expostas ao sol.
• Sempre regule e afira a semeadeira com as sementes já tratadas.
• As semeadeiras devem ser limpas periodicamente para evitar acúmulo de resíduos nas paredes e
engrenagens das mesmas. A falta desta manutenção pode alterar o fluxo das sementes na semeadura
e mesmo provocar bloqueio do equipamento.
Proteção da saúde humana
Precauções gerais
• Não coma, não beba e não fume durante o manuseio do produto.
• Não utilize equipamento com vazamento.
• Não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca.
• Não distribua o produto com as mãos desprotegidas.
MAXIM
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Precauções no manuseio
• Use macacão com mangas compridas, óculos ou viseira facial e luvas impermeáveis.
• Ao abrir a embalagem, faça−o de modo a evitar respingos.
• Evite o contato do produto com os olhos, caso isso ocorra veja primeiros socorros.
• Evite a inalação ou aspiração do produto, caso isso ocorra veja primeiros socorros.
• Evite o contato do produto com a pele, caso isso ocorra veja primeiros socorros.
Precauções durante a aplicação
• Use macacão com mangas compridas, óculos ou viseira facial , luvas e botas.
Precauções após a aplicação
• Não reutilize a embalagem vazia.
• Mantenha o restante do produto adequadamente fechado, em local trancado, longe do alcance de
crianças e animais.
• Tome banho, troque e lave as suas roupas.
Primeiros socorros
• Ingestão: Não provoque vômito. Administre repetidamente carvão medicinal com bastante água e
procure o médico, levando a embalagem, rótulo, bula ou receita agronômica do produto. Não provoque
o vômito ou dê nada por via oral a uma pessoa inconsciente.
• Olhos: Lave com água em abundância e procure o médico, levando a embalagem, rótulo, bula ou
receita do produto.
• Pele: Lave a parte atingida com sabão e água corrente em abundância e, se houver irritação, procure o
médico, levando a embalagem, rótulo, bula ou receita do produto.
• Inalação: Procure local arejado. Se houver sinais de intoxicação procure um médico, levando a
embalagem, rótulo, bula ou receituário agronômico do produto.
Tratamento médico e antídoto
Nenhum antídoto específico. Tratamento sintomático.
Ação no ser humano
Em estudos realizados com ratos, grande parte foi excretado em 24 horas via urina e fezes
após a absorção.
Efeitos agudos
• Toxicidade aguda oral (ratos): DL50> 4000 mg/kg
• Toxicidade aguda dérmica (ratos): DL50> 4.800 mg/kg
• Irritação a olhos (coelhos): Não irritante
• Irritação a pele (coelhos): Não irritante
Efeitos crônicos
Não são esperados efeitos crônicos no ser humano com o produto como resultado de seu uso
agrícola, quando observadas as recomendações aprovadas na bula.
Sintomas de alarme
Não específicos.
Proteção ao meio ambiente
Riscos ao ambiente
• Este produto é perigoso ao meio ambiente, (Classe III).
• Este produto é altamente persistente no meio ambiente.
• Evite a contaminação ambiental − Preserve a Natureza.
MAXIM
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• Não utilize equipamentos com vazamentos.
• Aplique somente as doses recomendadas.
• Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água.
• Descarte corretamente as embalagens e restos do produto. Siga as instruções da bula.
• Em caso de acidente, siga corretamente as instruções constantes na bula
Instruções de armazenamento
• Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
• O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas ou outros
materiais.
• A construção deve ser de alvenaria ou de material não comburente.
• O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
• Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
• Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
• Deve haver sempre embalagens disponíveis adequadas, para envolver embalagens rompidas ou para
o recolhimento de produtos vazados.
• Em caso de armazéns deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843.
• Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
Instruções em caso de acidente
• Contate as autoridades locais competentes e a Empresa SYNGENTA PROTEÇÃO DE CULTIVOS
LTDA. – Telefone de Emergência SYNGENTA 24 horas: 0800−160210 / 0800−262500
• Utilize o EPI (macacão de PVC, luvas e botas de borracha, óculos protetores e máscara contra
eventuais vapores).
• Isole e sinalize a área contaminada.
• Em caso de derrame, estancar o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos
ou cursos de água naturais. Siga as instruções abaixo:
♦ Piso pavimentado: Recolher o material com auxílio de uma pá e colocar em tambores ou
recipientes devidamente lacrados e identificados. Remover para área de descarte de lixo
químico. Lave o local com grande quantidade de água.
♦ Solo: Retirar as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, e adotar os
mesmos procedimentos acima descritos para recolhimento e destinação adequada.
♦ Corpos d’água: Interromper imediatamente o consumo humano e animal e contactar o centro
de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das
proporções do acidente, das características do recurso hídrico em questão e da quantidade de
produto envolvido.
♦ Em caso de incêndio: Use extintores de água em forma de neblina, CO2ou pó químico,
ficando a favor do vento para evitar intoxicação.
Destino de resíduos e embalagens
• As embalagens deverão ser enxaguadas três vezes e a calda resultante acrescentada à preparação
para ser pulverizada (tríplice lavagem).
• Não reutilize embalagens vazias.
• Observar a legislação Estadual e Municipal específica.
• Fica proibido o enterro de embalagens em áreas inadequadas, consulte o Órgão Estadual de Meio
Ambiente.
MAXIM
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MAXIM XL
Dados técnicos
• Nome comum do ingrediente ativo: FLUDIOXONIL + METALAXYL−M
• Registro no Ministério da Agricultura e do Abastecimento: nº 09499
• Classe: fungicida sistêmico de contato
• Composição:
♦ 4 − (2,2− Difluoro− 1,3 − Benzodioxol − 4 − il) − 1 H − Pirrole−3−Carbonitrila; (FLUDIOXONIL):
25 g/l (2,5% m/v)
♦ (R)−2−[(2,6−dimetil−fenil)−metoxiacetilamino]−propionato de metila (METALAXYL−M) com o
isômero S: 10g/l (1% m/v).
♦ Ingredientes inertes: 1010 g/l (101% m/v)
• Formulação: suspensão concentrada para tratamento de sementes
• Classe toxicológica: III − Medianamente Tóxico
Instruções de uso
Cultura e doses de aplicação
FLUDIOXONIL é um fungicida de contato de amplo espectro com atividade residual. Tem uma
limitada absorção pela semente e uma pequena translocação dentro da plântula.
METALAXYL−M penetra no tegumento da semente e é sistemicamente translocado a todas as
partes da planta durante a germinação. MAXIM XL é um fungicida para tratamento de
sementes para controle de doenças da semente e do solo que causam damping−off em milho e
em soja, conforme as recomendações a seguir:
Doenças
Culturas
Milho
Nome Comum
Tombamento
Tombamento
Soja
Antracnose (R)
Nome Científico
Fusarium
moniliforme
Pythium
aphanidermatum
Fusarium
semitectum
Penicillium spp(R)
Rhizoctonia solani
(R)
Colletotrichum
truncatum
Doses ml
(pc/100 kg
sementes)
Início, Número e Época de Aplicação
100 − 150
MAXIM XL deve ser usado em uma
única aplicação na forma de tratamento
de sementes, antes da semeadura da
cultura do milho.
100
MAXIM XL deve ser usado em uma
única aplicação na forma de tratamento
de sementes, antes da semeadura da
cultura da soja.
Mancha Púrpura
Cercospora kikuchii
(R)
Queima das
Phomopsis sojae
Hastes
(R) Com restrição de uso temporária no Estado do Paraná
Modo de aplicação
• Diluir o MAXIM XL em um volume de água suficiente para proporcionar a distribuição uniforme do
produto nas sementes, em seguida aplicar esta calda sobre as sementes a serem tratadas. Em geral,
considera−se 500 ml de água/100 kg de sementes um bom volume para proporcionar a adequada
distribuição do produto, sem aumentar em demasia o teor de umidade das sementes.
Observações quanto aos equipamentos para o tratamento de sementes:
• Tambores rotativos, Máquinas Amazone trans−mix e Betoneiras: Colocar uma quantidade de sementes
com peso conhecido no interior do equipamento de tratamento e adicionar a dose indicada do produto,
agitando até se obter a perfeita cobertura das sementes. O tempo de mistura (agitação) é variável em
função de cada equipamento e da quantidade de sementes e deve ser suficiente para que todo o
produto cubra uniformemente as sementes. Atentar para que no final do tratamento, não haja sobra de
produto no fundo do equipamento utilizado.
MAXIM XL
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• Máquinas específicas com fluxo contínuo de sementes: O tratamento de sementes pode ser realizado
com diversos modelos de máquinas que operam com fluxo contínuo de sementes, tais como Foresti,
MecMac, Grasmec, Momesso, Gustafson, Mantis, Niklas entre outras. Observar cuidados especiais
com a manutenção, regulagem e limpeza das unidades dosadoras de produtos, principalmente com
formulações viscosas, pois restos secos de produtos nessas unidades, podem reduzir a capacidade de
volume, interferindo na dosagem.
Recomendações quanto a utilização e armazenamento das sementes tratadas:
• Para o armazenamento das sementes tratadas, utilize somente sacos de papel.
• Não deixe as sementes tratadas expostas ao sol.
• Sempre regule e afira a semeadeira com as sementes já tratadas.
• As semeadeiras devem ser limpas periodicamente para evitar o acúmulo de resíduos nas paredes e
engrenagens das mesmas. A falta desta manutenção pode alterar o fluxo das sementes na semeadura
e mesmo provocar bloqueio do equipamento.
Intervalo de segurança
Não especificado devido à modalidade de emprego − tratamento de sementes.
Limitações de uso
Na cultura e doses recomendadas não apresenta qualquer efeito fitotóxico.
Intervalo de reentrada
Não especificado devido à modalidade de emprego.
Outras restrições
As sementes tratadas não podem ser usadas para a alimentação humana ou animal, e nem
para a extração de óleo ou de outros derivados.
O fabricante não responde por danos que decorram do armazenamento inadequado, do
emprego desapropriado do produto ou da inobservância das prescrições recomendadas.
Proteção da saúde humana
Precauções gerais
• Não coma, não beba e não fume durante o manuseio do produto.
• Lave as mãos e face antes de comer, beber ou fumar.
• Em caso de insdisposição pare o trabalho imediatamente, siga as instruções de primeiros socorros e
procure por auxílio médico.
• Mantenha o produto afastado de crianças, pessoas não autorizadas e animais.
• Não utilize equipamentos com vazamento.
• Não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca.
• Não distribua o produto com as mãos desprotegidas.
• Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
• Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados.
• Siga as recomendações específicas quando for descartar as embalagens vazias. Use luvas e botas de
borracha.
• MAXIM XL é um produto para uso exclusivamente agrícola.
Precauções no manuseio
• Evitar contato com a pele, olhos ou roupa.
• Ao abrir a embalagem, faça de modo a evitar o derramamento do produto.
• Use macacão com mangas compridas feitas de algodão pesado ou sintético para trabalho, luvas
impermeáveis, chapéu ou boné, óculos ou protetor de face e sapatos ou botas resistentes.
Precauções durante a aplicação
• O tratamento de sementes deve ser feito em uma área bem ventilada.
• Use macacão com mangas compridas feitas de algodão pesado ou sintético para trabalho, luvas
impermeáveis, chapéu ou boné e botas.
• Se houver contato do produto com os olhos, lave−os imediatamente e veja primeiros socorros.
MAXIM XL
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• Evite qualquer contato do produto com a pele. Caso isto aconteça, lave−a imediatamente e veja
primeiros socorros.
• Caso o produto seja inalado ou aspirado, procure local arejado e veja primeiros socorros.
Precauções após a aplicação
• Não reutilize a embalagem vazia.
• Mantenha o restante do produto adequadamente fechado, em local trancado, longe do alcance de
crianças e animais.
• Tome banho, lave os cabelos, troque e lave as roupas de proteção separadamente das roupas
normais.
• Após cada aplicação, lave e faça a manutenção em todos os Equipamentos de Proteção Individual.
Primeiros socorros
Se houver suspeita de intoxicação, parar de trabalhar imediatamente e chame o médico.
Mostre a bula ao médico.
• Ingestão: Administrar repetidamente carvão medicinal com bastante água. Procure assistência médica,
se um grande volume do produto concentrado for ingerido.
• Olhos: Lave−os com água fresca e limpa, abundante por vários minutos.
• Pele: Remova a roupa contaminada, lave imediatamente as partes do corpo atingidas, com água e
sabão em abundância.
• Inalação: Remova a vítima para uma área com ar fresco e arejado.
Nota: Nunca de nada pela boca a uma pessoa inconsciente.
Efeitos colaterais
Por não ser o veneno de finalidade terapêutica, não há como caracterizar seus efeitos
colaterais.
Tratamento médico e antídoto
Não há antídoto específico. Tratamento sintomático em função do quadro clínico. Medidas
terapêuticas imediatas para reduzir ou impedir a absorção, neutralizar a ação do produto e
intensificar sua eliminação. Não se conhece interações medicamentosas ou contra−indicações
no tratamento dos intoxicados com este produto.
Nota: Nunca dê nada pla boca de uma pessoa inconsciente.
Ação no ser humano
• A norma geral adotada internacionalmente não contempla a realização desses estudos no ser humano.
Todavia, estudos efetuados com animais de laboratório possibilitam fornecer as seguintes informações
sobre mecanismo de ação, absorção e excreção:
• Metalaxyl−M: Em estudo realizado com ratos, para comparar o comportamento do Metalaxyl−M e do
Metalaxyl racêmico, foi demonstrado não haver diferenças entre as duas formas. Os produtos foram
absorvidos a uma média de 46% e 57% da dose administrada oralmente, em machos e fêmeas,
respectivamente. O resíduo máximo no sangue foi alcançado entre 0,5 e 1 hora após a administração
do produto, independente da dose e do sexo dos animais e depois foi rapidamente excretado. Dentro
de 7 dias, a dose administrada foi quase que completamente eliminada com 37−62% e 33−59% da
dose excretada com a urina e fezes, respectivamente, após ser intensivamente metabolizado. O
Metalaxyl é eliminado somente na forma de metabólitos. Consequentemente, o mesmo acontece com o
Metalaxyl−M. O padrão metabólico do Metalaxyl é quantitativamente similar na urina e nas fezes,
independentemente do sexo e da dose administrada. O perfil metabólico demonstra as seguintes vias
principais:
♦ Hidrólise dos grupos metil ester e metil éter
♦ Oxidação do grupo 2−(6)−metil
♦ Oxidação do anel fenil
♦ N−deaquilação
• Fludioxonil: Em estudos realizados com ratos, cerca de 75% da dose administrada oralmente, foi
absorvida do trato gastrointestinal para a circulação corporal. O composto foi rapidamente excretado.
Em 24 horas da dosagem, 15%, 70% e menos de 0,01% da dose administrada foi detectada na urina,
fezes e ar expirado, respectivamente. O produto foi quase que completamente excretado (94 a 97% da
dose) dentro de 7 dias após a administração. Devido à rápida eliminação dos tecidos, a acumulação ou
retenção do Fludioxonil e/ou seus metabólitos não é esperada. Análises químicas (HPLC) revelaram
um complexo metabolismo urinário, porém, nenhuma fração metabólica ocorreu em quantia maior que
MAXIM XL
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2% da dose administrada.
Efeitos agudos
• O estudo de toxicidade oral aguda em ratos determinou uma Dose Letal em 50% dos animais (DL50
oral aguda) superior a 3.000 mg do produto/kg de peso corpóreo. Não foram observados sintomas de
intoxicação.
• O estudo de toxicidade dérmica aguda em ratos determinou uma Dose Letal em 50% dos animais (DL50
dérmica aguda) superior a 4.000 mg do produto/kg de peso corpóreo. Não foram observados sintomas
de intoxicação.
• O estudo de irritabilidade ocular em coelhos mostrou que o produto provocou uma irritação leve,
reversível em 72 horas.
• O estudo de irritabilidade dérmica em coelhos mostrou que o produto provocou uma irritação leve na
pele dos animais testados.
• O estudo de sensibilidade dérmica em porquinhos da índia classificou o produto como não
sensibilizante.
Efeitos crônicos
• Metalaxyl−M: Em estudos realizados com animais de laboratório com a mistura racêmica, foram
relatados em ratos, um aumento no peso absoluto e relativo do fígado em concentrações igual ou maior
que 250 ppm. No grupo de ratos na dose mais alta, de 1.250 ppm, a histopatologia revelou aumento no
hepatócito centrilobular e um leve aumento na incidência de infiltração de gordura nas células do
fígado. O tratamento não influenciou a incidência ou distribuição de lesões neoplásticas. O rato foi o
animal mais sensível com o nível sem efeito observado na dieta alimentar de 50 ppm, equivalente a
ingestão diária de 2,5 mg do produto por kg de peso corpóreo.
• Fludioxonil: Estudo de toxicidade a longo prazo em ratos demonstrou que os órgãos alvos foram os rins
e o fígado, com uma dose sem efeito observado para toxicidade crônica de 1.000 mg/kg de alimento
para ratos de ambos os sexos. As observações clínicas relacionadas ao tratamento, na dose de 3000
mg/kg consistiram em fezes escuras, urina azulada, diarréia, manchas azuis no rabo, pelvis ou escroto.
O peso corpóreo e o ganho de peso em relação aos controles foram reduzidos em ambos os sexos na
dose de 3.000 mg/kg. Estudo de toxicidade a longo prazo em camundongos mostraram um pequeno,
mas significante aumento no peso absoluto do fígado, mas sem correlação histopatológica específica.
Na dose de 3.000 mg/kg, houve um aumento na incidência de linfomas em fêmeas, não relacionado ao
tratamento. A dose sem efeito observado para toxicidade crônica foi de 1.000 mg/kg de alimento para
ratos machos (baseado no aumento de consumo de água e alimento relacionado ao tratamento) e de
3.000 mg/kg para fêmeas.
Sintomas de alarme
Não específicos.
Proteção ao meio ambiente
Riscos ao ambiente
• O produto é Muito Perigoso ao Meio Ambiente (Classe II).
• O produto é Altamente Móvel, apresentando alto potencial de deslocamento no solo, podendo atingir
principalmente lençóis freáticos.
• O produto é Altamente Persistente no meio ambiente.
• Evite a contaminação ambiental − Preserve a Natureza .
• Não utilize equipamento com vazamentos.
• Aplique somente as doses recomendadas.
• Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água.
• Descarte corretamente as embalagens e restos do produto. Siga as instruções da bula.
Instruções de armazenamento
• Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
• O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas ou outros
materiais.
• A construção deve ser de alvenaria ou de material não comburente.
• O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
• Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
MAXIM XL
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• Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
• Deve haver sempre embalagens disponíveis adequadas, para envolver embalagens rompidas ou para
o recolhimento de produtos vazados.
• Em caso de armazéns deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843.
• Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
Instruções em caso de acidente
• Contate as autoridades locais competentes e a Empresa SYNGENTA PROTEÇÃO DE CULTIVOS
LTDA. Plantão SYNGENTA 24 horas: 0800−160210 / 0800−262500 .
• Utilize o equipamento de proteção individual − EPI (macacão de PVC, luvas e botas de borracha,
óculos protetores e máscara contra eventuais vapores).
• Isole e sinalize a área contaminada.
• Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos
ou corpos d’água. Siga as instruções abaixo:
♦ Piso pavimentado: Coloque material absorvente (p. ex. serragem ou terra) sobre o conteúdo
derramado e recolha o material com auxílio de uma pá e coloque em recipinte lacrado e
identificado devidamente. Remova conforme orientações de destinação adequada de resíduos
e embalagens. Lave o local com grande quantidade de água;
♦ Solo: Retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado e adote os
mesmos procedimentos acima descritos para recolhimento e destinação adequada;
♦ Corpos d’água: Interrompa imediatamente a captação para consumo humano e animal e
contate o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas
dependem das proporções do acidente, das características do recurso hídrico em questão e da
quantidade do produto envolvido;
♦ Em caso de incêndio: Use extintores de água em forma de neblina, CO2 ou pó químico,
ficando a favor do vento para evitar intoxicação. Ao usar água, faça cavas ao redor do incêndio
para evitar a contaminação.
Destino de resíduos e embalagens
• As embalagens devem ser enxaguadas três vezes e a calda resultante acrescentada à preparação
para o tratamento das sementes (tríplice lavagem).
• Não reutilize embalagens vazias. As embalagens devem ser perfuradas de maneira a torná−las
inadequadas para outros usos.
• Observe as legislações Estadual e Municipal específicas.
• Fica proibido enterrar embalagens. Consulte o Órgão Estadual de Meio Ambiente.
Desativação do produto
• Recomenda−se a incineração em fornos destinados para este tipo de operação e aprovados pelo órgão
estadual responsável, equipados de câmaras para lavagem de gases efluentes.
• Para desativação do produto contate a empresa SYNGENTA PROTEÇÂO DE CULTIVOS LTDA., e o
Órgão Estadual de Meio Ambiente.
MAXIM XL
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MERTIN 400
Dados técnicos
• Nome comum do ingrediente ativo: TRIFENIL HIDRÓXIDO DE ESTANHO
• Registro no Ministério da Agricultura e do Abastecimento: nº 03788200
• Classe: fungicida orgânico−estânico, não sistemico.
• Composição:
♦ TRIFENIL HIDRÓXIDO DE ESTANHO: 400 g/l (40% m/v)
♦ Ingredientes inertes: 600 g/l (60% m/v)
• Formulação: suspensão concentrada
• Classe toxicológica: I − Altamente Tóxico
Instruções de uso
Cultura e doses de aplicação
Culturas
Doenças
Nome Comum
Nome Científico
Mancha Púrpura
Alternaria porri
Ferrugem
Puccinia allii
Brunose
Pyricularia oryzae
Helmintosporiose
Helminthosporium
oryzae
Pinta Preta
Alternaria solani
Alho e
Cebola
Arroz
Batata
Requeima
MERTIN 400
Phytophthora
infestans
Doses de
Aplicação
Início, Número, Época ou Intervalo
de Aplicação
25 ml/100 l de Aplicar na fase inicial de
água (20−40 g desenvolvimento da doença, com
i.a./ha)
volume de calda de 200 a 400 l/ha.
Aplicar no aparecimento da doença.
50 ml/100 l de
Repetir com intervalos de 10 a 15 dias
água (40 a 80
conforme condições climáticas (200 a
g i.a./ha)
400 litros de calda/ha).
Fazer a primeira aplicação no
emborrachamento, a segunda no
0,75 l/ha (300
início da floração. Repetir até duas
g i.a./ha)
semanas, após, se necessário.
Utilizar de 200 a 400 l de calda/ha.
Aplicar no aparecimento dos primeiros
0,75 l/ha (300
sintomas da doença. Repetir com
g i.a./ha)
intervalos de 10 a 15 dias. Utilizar de
200 a 400 l de calda/ha.
40 ml/100 l de
Aplicar após 50 dias de idade, quando
água (96 a
a incidência da doença for baixa.
128 g i.a./ha)
Aplicar após 50 dias de idade, quando
a intensidade da doença for alta ou
50 ml/100 l de quando as condições climáticas forem
água (120 a
favoráveis ao aparecimento da
160 g i.a./ha) doença. Repetir com intervalos de 5 a
15 dias conforme pressão da doença.
Utilizar 600 a 800 litros de calda/ha.
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Culturas
Cenoura
Feijão
Algodão
Doenças
Nome Comum
Nome Científico
Queima das
Folhas
Alternaria dauci
Antracnose
Colletotrichum
lindemuthianum
Ferrugem
Uromyces phaseoli
Mancha Parda
Alternaria spp
Mancha Angular
Isariopsis griseola
Mancha de
alternária
Alternaria alternata
Doses de
Aplicação
Início, Número, Época ou Intervalo
de Aplicação
30 ml/100 l de Em caráter preventivo, para as três
água (72 a
primeiras aplicações.
120 g i.a./ha)
a 50 ml/100 l No aparecimento da doença. Repetir
com intervalos de 5 a 15 dias,
de água (120
conforme condições climáticas.
a 200 g
Utilizar 600 a 1000 l de calda/ha.
i.a./ha)
Dose menor preventivamente, do 1°
aos 20 − 25 dias. Repetir a cada 10 −
15 dias de intervalo.
Com o surgimento do 1° sintoma, usar
dose de 700 − 800 ml/ha.
325 − 1000
Ferrugem: aplicar apenas
ml/ha (130 a
preventivamente.
400 g i.a./ha) Antracnose: utilizar dose máxima em
condições de chuva e forte pressão
da doença.
Mancha Angular: com alta pressão da
doença, a 1ª aplicação deverá ser
feita no 10° dia após germinação e as
demais com intervalo de 10 − 14 dias.
Aplicar com o surgimento dos
0,5 − 0,7l L/ha
primeiros
(200−280 g sintomas. Repetir a aplicação com 15
i.a./ha)
dias
de intervalo, se necessário.
Equipamentos de aplicação
• MERTIN 400 pode ser aplicado em pulverização, com equipamento manual ou motorizado, costal
estacionário ou tratorizado. Em qualquer dos casos, é importante que haja uma cobertura da parte
aérea da planta.
• Fungicidas devem ser aplicados com bicos cônicos. Quanto às especificações técnicas, seguir as
recomendações do fabricante, visando obter a melhor cobertura (diâmetro e densidade de gotas).
• O volume de calda pode variar de 200 a 1000 l/ha, de acordo com a cultura e o equipamento usado.
Intervalo de segurança
• Alho, Arroz, Cebola e Feijão: 21 dias.
• Batata e Cenoura: 14 dias.
• Algodão: 30 dias.
Limitações de uso
MERTIN 400 não deve ser misturado a outros produtos, óleo ou espalhantes adesivos.
Intervalo de reentrada
Não reentrar na área tratada por um período mínimo de 01 dia.
Outras restrições
Use de acordo com as instruções da bula.
Não permita que animais se alimentem das folhas de culturas tratadas com MERTIN 400.
Observe os períodos de carência.
Equipamentos de proteção individual
Para o manuseio ou aplicação do produto, use macacão de mangas compridas, luvas, botas,
óculos ou viseiras protetoras.
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Proteção da saúde humana
Precauções gerais
• Não coma, não beba, e não fume durante o manuseio do produto.
• Não utilize equipamentos com vazamento.
• Não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca.
• Não distribua o produto com as mãos desprotegidas.
Precauções no manuseio
• Se houver contato do produto com os olhos, lave−os imediatamente. Veja Primeiros Socorros.
• Produto perigoso se inalado ou aspirado. Procure local arejado. Veja Primeiros Socorros.
• Use luvas de borracha.
• Do contato do produto com a pele , lave−a imediatamente. Veja Primeiros Socorros.
• Use macacão com mangas compridas, chapéu de abas largas, luvas e botas.
Precauções durante a aplicação
• Evite o máximo possível, o contato com a área de aplicação.
• Não aplique o produto contra o vento.
• Use macacão com mangas compridas, chapéu de abas largas, máscara e bota
Precauções após a aplicação
• Não reutilize a embalagem vazia.
• Mantenha o restante do produto adequadamente fechado, em local trancado, longe do alcance de
crianças e animais.
• Tome banho, troque e lave as suas roupas.
Primeiros socorros
• Ingestão: Provoque vômito tocando levemente a parte interna da garganta com o dedo ou com um
objeto sem corte. Não provoque vomito ou de nada via oral a uma pessoa inconsciente. Procure logo o
médico.
• Olhos: Lave água corrente em abundância por 15 minutos e procure um médico.
• Pele: Lave com água e sabão em abundância e se houver irritação procure um médico.
• Inalação: Procure local arejado. Se ocorrer parada respiratória administre respiração artificial,
preferivelmente pela boca.
Em todos os casos, procure o médico, levando consigo a embalagem, o rótulo, bula ou receituário
agronômico do produto.
Tratamento médico e antídoto
Deve−se proceder a uma rápida lavagem gástrica, usando Bicarbonato de Sódio a 5%, se
disponível. Para irritação na pele, esta deve ser lavada com água e sabão. Em caso de contato
com os olhos, lavar com solução salina isotônica. Pode−se tentar o sequestro de estanho com
Penicilamina. De outro modo só o tratamento sintomático. Não há antídoto específico. Use
tratamento sintomático.
Ação no ser humano
O produto atua sobre sistema nervoso central, embora o mecanismo exato não seja conhecido.
Inibe fortemente a fosforilização oxidativa ( e aumenta a permeabilidade da membrana
mitocondrial para os ions K+, Cl−, Maleato, Citrato e Fumarato). Absorvido através da pele, por
inalação e através do trato gastro− intestinal. Não há informes para seres humanos. Em ratos,
a maior parte é excretada pelas fezes e em pequenas quantidades pela urina.
Efeitos agudos e crônicos
Sintomas de Intoxicação Aguda: letargia, perda da mobilidade, diarréia moderada e anorexia,
fraqueza generalizada e depressão. Pode ocorrer paralisia dos membros.
Sintomas de Intoxicação Crônica: Ratos e cães submetidos a doses diárias de 0,5; 2,5; 5 e 10
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ppm por um período de 2 anos, não apresentaram efeitos adversos significativos que
pudessem se relacionar ao tratamento, quanto a: sinais clínicos, comportamento,
desenvolvimento, consumo de alimentos, bioquímica do sangue, analise urinária e
hematológica e funções renal e hepática. As doses de 5 e 10 ppm causaram aumentos nos
pesos relativos do fígado e dos rins e aumento no conteúdo de água do cérebro, não sendo
porem tais danos associados a adversidades histológicas. A dose considerada como “sem
efeito tóxico” para ratos é de 2 ppm, equivalente a 0,1 mg/kg de peso corporal.
Sintomas de alarme
Não específicos.
Proteção ao meio ambiente
Riscos ao ambiente
• Este produto é Muito Perigoso ao Meio Ambiente (Classe II).
• Este produto é Altamente Bioconcentrável em peixes.
• Este produto é Altamente Tóxico para organismos aquáticos
• Evite a contaminação ambiental − Preserve a Natureza.
• Não utilize equipamento com vazamento.
• Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
• Aplique somente as doses recomendadas.
• Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água.
• Descarte corretamente as embalagens e restos do produto.
Instruções de armazenamento
• Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
• O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas ou outros
materiais.
• A construção deve ser de alvenaria ou de material não comburente.
• O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
• Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
• Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
• Deve haver sempre embalagens disponíveis adequadas, para envolver embalagens rompidas ou para
o recolhimento de produtos vazados
• Em caso de armazéns deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843.
• Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
Instruções em caso de acidente
• Isole e sinalize a área contaminada.
• Contate as autoridades locais competentes e a Empresa SYNGENTA PROTEÇÃO DE CULTIVOS
LTDA. − Telefone de emergência 24 horas: 0800−160210 / 0800 262500
• Utilize o equipamento de proteção individual – EPI (macacão de PVC, luvas e botas de borracha,
óculos protetores e máscara contra vapores).
• Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos
ou corpos d’água. Siga as instruções abaixo:
♦ Piso pavimentado: coloque material absorvente (ex., serragem ou terra) sobre o conteúdo
derramado e recolha o material com auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e
identificado devidamente. O produto derramado não deverá ser mais utilizado. Neste caso,
contate a empresa ou, o distribuidor ou qualquer representante da empresa na região. O
produto deverá ser desativado em incinerador apropriado e aprovado pelas autoridades
competentes. Lave o local com grande quantidade de água;
♦ Solo: retire as camadas de terra contaminadas até atingir o solo não contaminado e adote os
mesmos procedimentos acima descritos para o recolhimento e destinação adequada;
♦ Corpos d’água: interrompa imediatamente a capitação para o consumo humano e animal e
contate o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas
dependem das proporções do acidente, das características do recurso hídrico em questão e da
quantidade do produto envolvido.
♦ Em caso de incêndio: Use extintores de água em forma de neblina, CO2 ou pó químico,
ficando a favor do vento para evitar intoxicação.
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Destino de resíduos e embalagens
• As embalagens rígidas devem ser enxaguadas três vezes (tríplice lavagem) e calda resultante
acrescentada à preparação para pulverização. Não reutilize embalagens. As embalagens devem ser
perfuradas de modo a torna−las inadequadas para outros usos. (Obs.: exceto em caso de existência do
recolhimento das mesmas pela empresa).
• Observe as legislações Estadual e Municipal específicas.
• Fica proibido enterrar embalagens. Consulte o Órgão Estadual de Meio Ambiente. Para desativação de
restos de produto contate a empresa SYNGENTA PROTEÇÃO DE CULTIVOS LTDA. e o Órgão
Estadual de Meio Ambiente. A desativação do produto é feita através de incineração em fornos
destinados para este tipo de operação e aprovados pelo órgão estadual responsável, equipados com
câmara de lavagem de gases efluentes
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PRIORI
Dados técnicos
• Nome comum do ingrediente ativo: AZOXYSTROBIN
• Registro no Ministério da Agricultura e do Abastecimento: nº 021/98
• Classe: fungicida sistêmico do grupo químico estrobilurinas
• Composição:
♦ Metil (e)−2−{2−[6−(2−cianofenoxi)−pirimidi−4−iloxi) fenil}−3−metoxiacrilate (AZOXYSTROBIN):
25% m/v (250 g/l)
♦ Ingredientes inertes: 84% m/v (840 g/l)
• Formulação: suspensão concentrada
• Classe toxicológica: III − Produto Perigoso
Instruções de uso
Indicações de uso
PRIORI é um fungicida sistêmico, usado em pulverizações preferencialmente preventivas, para
o controle das doenças da parte aérea do trigo, soja, banana, aveia, cevada, algodão e arroz:
Culturas
Doenças
Nome Comum Nome Científico
Soja
PRIORI
Detalhes de Aplicação
PRIORI deverá ser aplicado nos estádios
iniciais de infecção (traços a 5%) das doenças
foliares do trigo, observando−se um intervalo
de aplicações de 14 a 21 dias. Duas
200 a 400 ml aplicações são, em geral, suficientes para o
Bipolaris
de produto controle das doenças para as quais o produto
sorokiniana
comercial/ha*. é recomendado.As doses menores devem ser
Mancha
escolhidas para uso no controle de doenças
Amarela ou
foliares em variedades de trigo com
Mancha
Drechslera
comprovada tolerância ou menor
Bronzeada
tritici−repentis
susceptibilidade às doenças.
Crestamento
PRIORI deve ser aplicado preventivamente,
Cercospora
foliar de
entre os estádios R 5 e R 5.5. Duas aplicações
kikuchii
Cercospora
podem ser necessárias para o controle das
doenças para as quais o produto é
Mancha Parda Septoria glycines
recomendado, observando−se um intervalo de
14 a 21 dias entre as aplicações. Uma
200 ml de
aplicação pode ser suficiente em variedades
produto
de soja com maior tolerância ou menor
comercial/ha*
susceptibilidade às doenças ou quando as
condições climáticas não forem favoráveis ao
Phakopsora
Ferrugem
desenvolvimento da doença.Para o controle da
pachyrhizi***
Ferrugem, após o início do florescimento,
aplicar no aparecimento dos primeiros
sintomas.
Ferrugem da
folha
Trigo
Doses
Puccinia
recondita f.sp.
tritici
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Doenças
Culturas
Nome
Comum
Nome Científico
Doses
Banana
Sigatoka
Amarela
Mycosphaerella
musicola
200 a 400 ml
de produto
comercial/ha
Aveia
Ferrugem da
folha
Puccinia
coronata
var.avenae
200 a 300 ml
de produto
comercial/ha*
Cevada
Mancha
Reticular
Pyrenophora
teres (R)
200 ml de
produto
comercial/ha*
Algodão
Ramularia
Ramularia areola
(R)
200 ml de
produto
comercial/ha**
PRIORI
Detalhes de Aplicação
PRIORI deve ser aplicado preventivamente, a
intervalos de 30 dias entre as aplicações,
durante todo o período de potencial
desenvolvimento da Sigatoka Amarela na
bananeira. Visando o manejo de resistência, é
recomendado que essa aplicação de fungicida
a cada 30 dias, seja feita na verdade de forma
intercalada com fungicidas de outros grupos
químicos e modo de ação, como chlorothalonil,
triazóis e benzimidazóis. A dose mais baixa
pode ser usada quando as condições
climáticas forem desfavoráveis ao
desenvolvimento da doença, ou em regiões
onde a pressão da doença seja mais baixa.
PRIORI deverá ser aplicado preferencialmente
de maneira preventiva para controle da
Ferrugem da Aveia. Pode−se aplicar o PRIORI
também nos estágios iniciais de infecção da
Ferrugem (traços a no máximo 5%), dá−se
preferência ao uso em conjunto com
adjuvante. O intervalo de aplicações deve ser
de 14 a 21 dias. Duas aplicações são, em
geral, suficientes para o controle da doença,
mas podendo haver a necessidade de uma
terceira aplicação.
PRIORI deverá ser aplicado preferencialmente
de maneira preventiva para controle da
Mancha Reticular da Cevada. Pode−se aplicar
o PRIORI também nos estágios iniciais de
infecção da doença (traços a no máximo 5%);
dá−se preferência ao uso em conjunto com
adjuvante. O intervalo de aplicações deve ser
de 14 a 21 dias. Duas aplicações são, em
geral, suficientes para o controle da doença,
mas podendo haver a necessidade de uma
terceira aplicação.
PRIORI deverá ser aplicado preferencialmente
de maneira preventiva para controle da
Ramularia do Algodão. O intervalo de
aplicações deve ser de 14 dias. Duas
aplicações são, em geral, suficientes para o
controle da doença, mas podendo haver a
necessidade de uma terceira aplicação.
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Culturas
Doenças
Nome Comum Nome Científico
Doses
Detalhes de Aplicação
PRIORI deverá ser aplicado de maneira
preventiva para controle da Brusone e da
Mancha Parda do Arroz. O intervalo de
400 ml de
aplicações deve ser de 10 a 14 dias para
Arroz
produto
Brusone e 14 a 21 dias para Mancha Parda.
Bipolaris oryzae comercial/ha Duas aplicações são, em geral, suficientes para
Mancha Parda
(R)
o controle das doenças, mas podendo haver a
necessidade de uma terceira aplicação.
*Usar adjuvante (óleo mineral) a 0,5% do volume da calda de aplicação.
** Usar adjuvante (óleo ineral específico) a 0,2% do volume da calda de aplicação.
Obs.: 1 litro do produto comercial contém 250 g de ingrediente ativo
*** Em fase de cadastramento
(R) Com restrição de uso temporário no Estado do Paraná.
Brusone
Pyricularia grisea
(R)
RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DO DISTRITO FEDERAL OU
DO MUNICÍPIO :
(conforme determinações quando do cadastro do produto)
Forma e equipamentos de aplicação
PRIORI deve ser aplicado nas dosagens recomendadas, diluído em água para as culturas de
trigo, soja, aveia, cevada, algodão, arroz e eventualmente banana; para a cultura da banana,
onde são comuns as aplicações aéreas com óleo, PRIORI deve ser aplicado em água + óleo +
emulsificante.
Aplicação terrestre
Diluir o produto em 100 a 200 litros água/ha para trigo, aveia, cevada, soja; 200 litros de
água/ha para arroz e 200 a 300 l/ha para algodão.
Utilizar pulverizador tratorizado de barra, equipado com bicos apropriados para a aplicação de
fungicidas, produzindo um diâmetro de gotas de 50 a 200 µm, uma densidade de 50 a 70 gotas
por cm², e uma pressão de 40 a 60 libras.
Recomenda−se aplicar com temperatura inferior a 27ºC, com umidade relativa acima de 60% e
ventos de no máximo 15 km/hora.
Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea da
cultura.
Aplicação aérea
Utilizar barra com um volume de 30 a 40 litros de calda por ha para trigo, aveia, cevada, arroz,
algodão e soja, e 20 litros de calda por ha para banana (15 litros de água + 5 litros de óleo +
1,0% de espalhante adesivo) e altura de vôo de 2 a 3 metros. Usar bicos apropriados para
esse tipo de aplicação, como por exemplo, cônicos D6 e D12 e disco core inferior a 45.
Largura efetiva de 15−18 m, com diâmetro de gotas de 80 µm, e um mínimo de 60 gotas por
cm².
O diâmetro de gotas deve ser ajustado para cada volume de aplicação em litros por ha, para
proporcionar a cobertura adequada e a densidade de gotas desejada.
Observar ventos de até 10 km/hora, temperatura < 27ºC e umidade relativa > 60% visando
reduzir ao mínimo as perdas por deriva ou evaporação.
Limitações de uso
Desde que sejam seguidas as recomendações de uso, não ocorre fitotoxicidade para as
culturas.
Intervalo de segurança
• Trigo: 20 dias.
• Soja: 21 dias.
• Banana: 07 dias.
• Aveia: 20 dias.
• Cevada: 20 dias.
• Algodão: 30 dias.
• Arroz: 30 dias.
PRIORI
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Intervalo de reentrada
Pessoas sem equipamentos de proteção individual (EPIs) somente deverão entrar nas áreas
tratadas após a completa secagem da calda de pulverização.
Outras restrições
Não há
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS E A
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU
TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
Vide ítem Forma e equipamentos de aplicação e proteção ao meio ambiente.
INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA:
Seguir as recomendações atualizadas de manejo de resistência do FRAC−BR (Comitê de Ação
a Resistência à Fungicidas − Brasil) constantes do site : www.frac−brasil.org.br do grupo de
trabalho das QoI´s (que engloba as estrobilurinas, grupo químico da Azoxistrobina).
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS, CONFORME NORMAS REGULAMENTADORAS VIGENTES :
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA?SE.
Vide informações no ítem proteção da saúde humana.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS
VAZIAS :
Vide ítem proteção ao meio ambiente.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO :
Vide ítem proteção ao meio ambiente.
Proteção da saúde humana
Precauções gerais
• Uso exclusivo agrícola.
• Não coma, não beba e não fume durante o manuseio do produto.
• Não utilize equipamentos com vazamentos.
• Não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca.
• Não distribua o produto com as mãos desprotegidas.
• Não transporte o produto junto com alimento, medicamentos, animais e pessoas.
Precauções no manuseio
• O produto não diluído pode ser irritante para os olhos.
• Usar protetor ocular.
• Use macacão com mangas compridas, luvas e botas de borracha, máscara, avental impermeável e
chapéu de abas largas.
Precauções durante a aplicação
• Evite o máximo possível o contato com a área de aplicação.
• Não aplique o poduto contra o vento.
• Use macacão com mangas compridas, chapéu de aba larga, luvas e botas.
• Usar protetor ocular.
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Precauções após a aplicação
• Não reutilize a embalagem vazia.
• Mantenha o restante do produto adequadamente fechado, em local trancado, longe do alcance de
crianças e animais.
• Tome banho, troque e lave bem suas roupas ao final de cada dia de trabalho, em separado das demais
roupas de um uso geral.
Primeiros socorros
• Ingestão: Não provoque vômito e procure logo o médico levando embalagem, rótulo ou bula do
produto.
• Olhos: Lave os olhos com água em abundância e, se houver irritação, procure o médico, levando a
embalagem, rótulo ou bula do produto.
• Pele: Lave as partes afetadas com água e sabão em abundância e se houver irritação, procure o
médico, levando a embalagem, rótulo ou bula do produto.
• Inalação: Procure local arejado e, se houver dificuldade respiratória, vá ao médico, levando a
embalagem, rótulo ou bula do produto.
TELEFONE DE EMERGÊNCIA: 0800 160 210
CENTRO DE INFORMAÇÕES TOXICOLÓGICAS: Consultar nr. de sua região
EMPRESA: (0XX11) 5643 − 2322
Antídoto e tratamento médico
Não há antídoto específico. Antídoto de amplo espectro: carvão ativado. Se for necessária
fazer a lavagem gástrica ou intestinal. Tratamento sintomático.
Ação no ser humano
• Informações de mecanismos de ação, absorção e excreção não disponíveis para o homem.
• A norma geral adotada internacionalmente não contempla a realização destes estudos no ser humano.
Todavia, estudos efetuados com animais de laboratório possibilitam fornecer as seguintes informações
sobre mecanismos de ação, absorção e excreção:
♦ Absorção: A principal rota de absorção é pela via oral, sendo as demais vias secundárias.
Após a administração oral do produto, o produto é rapidamente metabolizado.
♦ Distribuição: Quando o produto radiomarcado foi administrado via oral em ratos, pequena
radioatividade foi retida nos tecidos. Menos de 0,8% da dose administrada estava presente nos
tecidos e carcaças de ratos de ambos os sexos. A maior concentração da radioatividade
presente em tecidos foi encontrada no rim, concentrações menores foram encontradas no
fígado e sangue.
♦ Ação: O AZOXYSTROBIN é bem metabolizado, resultando na formação de no mínimo 15
metabólitos. As duas principais rotas metabólicas são: hidrólise ao metoxiácido, seguido pela
conjugação da glucoronide; e, a conjugação da glutationa ao anel cianofenil seguido pelo
posterior metabolismo via um número de intermediários ao metabólito mercaptúrico ácido.
Azoxystrobin também pode ser hidroxilado à posição 8 e 10 do anel cianofenil, seguido da
conjugação guoronide.
Os metabolitos resultantes são polares, e conseqüentemente, excretados, em sua grande
maioria em 48 horas.
♦ Excreção: A principal via de eliminação é as fezes. Em 48 horas, mais que 96% da dose
administrada oralmente foi eliminada através das fezes de ratos machos e fêmeas. A urina
também contribuiu com a eliminação de cerca de 12,5% a 17,0% em outro experimento
realizado com ratos de laboratório.
• Quando o produto foi aplicado sobre a pele de coelhos, não foram observados achados hematológicos,
química clínica e histopatologia que pudessem ser atribuídos à administração em doses repetidas do
produto.
Efeitos agudos
• PRIORI apresenta toxicidade oral e dermal baixas (DL50 aguda oral para ratos machos foi maior que
5.000 mg/Kg e para ratos fêmeas maior que 2.000 mg/Kg e DL50 aguda dérmica para ratos maior que
2.000 mg/Kg).
• Em testes com animais de laboratório, quando o produto foi aplicado nos olhos de coelhos, causou
irritação ocular suave, reversível. O produto foi considerado como não irritante a irritante suave, quando
aplicado sobre derme de coelhos.
• A aplicação do produto em cobaias não causou hipersensibilidade.
PRIORI
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78
• Em estudos de mutagenicidade com procariontes e eucariontes, PRIORI não apresentou efeito
mutagênico.
• Em estudo de 3 meses com ratos, o produto técnico AZOXYSTROBIN administrado através da dieta
causou uma diferença no desenvolvimento do peso corpóreo nos animais tratados com a dose de
6.000 ppm. A avaliação histopatológica demonstrou que o órgão alvo foi o fígado. A dose testada de
efeito não observado (NOEL) foi correspondente a 20 mg/Kg de peso corpóreo/dia.
• Em estudos de dois anos com ratos, o tratamento com o produto AZOXYSTROBIN foi através da dieta.
O fígado foi considerado o órgão alvo e houve ocorrências de hiperplasia epitelial ou ulceração do
ducto biliar e hiperlasia biliar do fígado. As alterações no fígado foram consideradas como secundárias
para a toxicidade do ducto biliar. Não houve evidências de que AZOYSTROBIN tenha sido
carcinogênico aos ratos. O nível de dosagem de 18 mg/Kg de peso corpóreo/dia foi tanto o NOEL como
NOAEL.
• No estudo de 18 meses com camundongos, a administração de AZOXYSTROBIN na dieta foi tolerada
sem a ocorrência de toxicidade excessiva. Houve uma redução no crescimento dos animais na dose
mais alta, demonstrando com isso que a dose máxima havia sido atingida. O padrão e incidência das
alterações nãoneoplasmáticas foram típicas das alterações encontradas nesta linhagem de
camundongo. Não houve diferenças estatisticamente significativas entre os animais controle e os
animais tratados. Conclui−se que o produto AZOXYSTROBIN não é carcinogêncio para camundongos.
Efeitos crônicos
Por não ser o produto de finalidade terapêutica, não há como caracterizar seus efeitos
colaterais.
Proteção ao meio ambiente
Riscos ao ambiente
• O produto é PERIGOSO ao meio ambiente (Classe III).
• O produto é altamente tóxico para organismos aquáticos.
• Evite a contaminação ambiental − Preserve a natureza.
• Não utilize equipamento com vazamentos.
• Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
• Aplique somente as doses recomendadas.
• Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d'água.
Evite a contaminação ambiental.
• A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da
água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
• Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500
(quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público de
250 (duzentos e cinqüenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de
animais e vegetação suscetíveis a danos.
• Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concorrentes às atividades
aeroagrícolas.
Instruções de armazenamento
• Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
• O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou
outros materiais.
• A construção deve ser alvenaria ou de material não comburente.
• O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
• Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
• Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
• Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou para
o recolhimento de produtos vazados.
• Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da Associação
Brasileira de Normas Técnicas − ABNT.
• Observe a disposição constantes da legislação estadual e municipal.
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Instruções em caso de acidente
• Isole e sinalize a área contaminada.
• Contate as autoridades locais competentes e a Empresa SYNGENTA PROTEÇAO DE CULTIVOS
LTDA. Telefone de emergência − 0 800 160 210.
• Utilize o equipamento de proteção individual − EPI (macacão de PVC, luvas e botas de borracha,
óculos protetores e máscara contra eventuais vapores).
• Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos
ou cursos de águas naturais. Siga as instruções abaixo:
♦ Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio
de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado
não deverá ser mais utilizado. Neste caso, contate a empresa registrante, para que a mesma
faça o recolhimento. Lave o local com grande quantidade de água.
♦ Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse
material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa
registrante conforme indicado acima.
♦ Corpos d´água: Interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal,
contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as
medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do
corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.
♦ Em caso de incêndio: Use extintores de água em forma de neblina, CO2 ou pó químico,
ficando a favor do vento para evitar intoxicação.
Lavagem de embalagens rígidas laváveis
• Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPI’s−
Equipamentos de Proteção Individual − recomendados para o preparo da calda do produto.
• Tríplice Lavagem (Lavagem Manual):
A embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o seu
esvaziamento, adotando−se os seguintes procedimentos:
♦ Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo−a na
posição vertical durante 30 segundos;
♦ Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
♦ Tampe bem a embalagem e agite−a, por 30 segundos;
♦ Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador;
♦ Faça a operação três vezes;
♦ Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
• Lavagem sob Pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os seguintes
procedimentos:
♦ Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado do pulverizador;
♦ Acione o mecanismo para liberar o jato de água;
♦ Direcione o jato para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
♦ A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
♦ Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo;
• Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes procedimentos:
♦ Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê−la invertida
sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
♦ Manter a embalagem nessa posição introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob
pressão, direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30
segundos;
♦ Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
♦ Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo
Armazenamento de embalagem vazia
Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, a embalagem deve ser
armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das
embalagens não lavadas.
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado
em local coberto, ventilado ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local
onde guardadas as embalagens cheias.
Devolução de embalagem vazia
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia,
com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado
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na nota fiscal, emitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, a devolução deverá ocorrer
até o fim de seu prazo de validade.
Transporte de embalagem vazia
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
Destinação de embalagem vazia
• A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser
realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos
competentes.
• É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DA EMBALAGEM VAZIA OU O
FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DO PRODUTO.
• A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
Produtos impróprios
• Caso o produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante
através do telefone indicado no rótulo para a sua devolução e destinação final.
• A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de
operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental
competente.
Transporte de agrotóxicos e afins
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica,
que inclui o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os
agrotóxicos não podem ser transportados junto com pessoas, animais, rações, medicamentos
e outros materiais.
RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DO DISTRITO
FEDERAL OU DO MUNICÍPIO :
Vide restrições informadas abaixo das instruções de uso do produto.
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RECONIL
Dados técnicos
• Nome comum do ingrediente ativo: OXICLORETO DE COBRE + EQUIVALENTE EM COBRE
METÁLICO
• Registro no Ministério da Agricultura e do Abastecimento: nº 01548698
• Classe: fungicida bactericida cúprico de contato
• Composição:
♦ OXICLORETO DE COBRE 588 g/kg (58,8% m/m)
♦ EQUIVALENTE EM COBRE METÁLICO 350 g/kg (35% m/m)
♦ Ingredientes inertes (total): 412 g/kg (41,2% m/m)
• Formulação: pó molhável
• Classe toxicológica: IV − Pouco Tóxico
Instruções de uso
Indicações de aplicação
RECONIL é um fungicida bactericida cúprico de contato, para uso preventivo, podendo ser
aplicado no aparecimento dos primeiros sintomas das doenças que ocorrem nas culturas,
conforme recomendadas na tabela:
Culturas
Doenças
Nome Comum
Nome Científico
Doses
Início, Número e Época de
Aplicação
No viveiro, iniciar no
aparecimento das
folhas. Em plantas adultas, fazer
Colletotrichum
Antracnose
uma
gloesporioides
400 g/100 l de
Abacate (R)
Cercosporiose
aplicação antes da florada e
Cercospora purpurea
água
Verrugose
mais 2 a 3
Sphaceloma perseae
após a formação do fruto,
repetindo com
intervalos de 10 a 15 dias.
Cercospora
Iniciar aos primeiros sintomas ou
Amendoim
Cercosporiose
arachidicola
40−45 dias após o plantio.
3−4 kg/ha
(R)
Verrugose
Cercospora personata
Repetir com intervalos de 10 a
Sphaceloma arachidis
15 dias.
Iniciar quando as plantas
tiverem 15 cm de
altura. Repetir com intervalos de
Pinta Preta
Alternaria solani
400 g/100 l de
Batata
7 a 10
Requeima
Phytophthotra infestans
água.
dias. Intervalos mais curtos em
épocas
favoráveis às doenças.
Utilizar a dose maior em áreas
Antracnose
Glomorella cingulata
de alta
Cacau (R)
Podridão parda Phytophthora palmivora
4−8 g/pé
infecção. Efetuar de 3 a 5
Vassoura de bruxa Crinipellis permiciosa
pulverizações,
iniciando em março−abril.
Efetuar de 3 a 5 pulverizações
Ferrugem
Hemileia vastatrix
de dezembro
Café (R)
Mancha de olho
4−6 kg/ha
Cercospora coffeicola
a abril. Em viveiros:
pardo
pulverizações quinzenais.
(R) Restrição de uso temporário no Estado do Paraná.
RECONIL
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Culturas
Doenças
Nome Comum
Nome Científico
Doses
Início, Número e Época de
Aplicação
Citros (R)
Antracnose
Gomose
Melanose
Rubelose
Verrugose da
laranja doce
Verrugose da
laranja azeda
Colletotrichum
gloesporioides
Phytophthora
citrophthora
Phytophthora parasitica
Diaporthe citri
Corticium salmonicolor
Elsinoe australis
Elsinoe fawcetti
Contra a Melanose, tratar os
frutos destinados
ao armazenamento, por
imersão.
Contra a Rubelose, tratamento
de inverno
200 g/100 l de evitando atingir as folhas.
água
Contra a Gomose, preparar uma
pasta
com água e pincelar o tronco e
cortes no
período de maio/junho.
Contra as demais doenças,
pulverizar antes
e após a florada.
Figo (R)
Antracnose
Ferrugem
Podridão dos frutos
Colletotrichum
gloesporioides
Cerotelium fici
Phytophthora
citrophthora
Iniciar com a brotação, repetindo
400 g/100 l de
com
água
intervalos de 7 a 14 dias.
Goiaba (R)
Antracnose
Ferrugem
Verrugose
Colletotrichum
gloesporioides
Puccinia psidii
Elsinoe pitangae
Mamão (R)
Antracnose
Sama ou Varíola
Colletotrichum
gloesporioides
Asperiporium caricae
Manga (R)
Antracnose
Verrugose
Colletotrichum
gloesporioides
Elsinoe mangiferae
Marmelo (R)
Néspera (R)
Antracnose
Entomosporiose
Colletotrichum
gloesporioides
Entomosporium
maculatum
Tomate
Antracnose
Colletotrichum
Cancro bacteriano
gloesporioides
Mancha bacteriana
Corynebacterium
Mancha de
michiganense
Stemphylium
Xanthomonas
Pinta preta ou
vesicatoria
Queima
Stemphylium solani
Requeima
Alternaria solani
Podridão mole ou Phytophthora infestans
Talo ôco
Erwinia carotovora
Iniciar aos primeiros sintomas,
repetindo
400 g/100 l de
com intervalos de 7 a 14 dias,
água
no período
de setembro/dezembro.
Pulverizar os frutos desde o
início da
400 g/100 l de frutificação, com intervalos de 7
água
a 14 dias.
Adicionar espalhante−adesivo à
calda.
Iniciar aos primeiros sintomas,
400 g/100 l de
repetindo
água
com intervalos de 7 a 14 dias.
Iniciar a pulverização após a
poda em
400 g/100 l de
tratamento de inverno, repetindo
água
com
intervalos de 7 a 10 dias.
Iniciar as pulverizações nos
viveiros,
quando as plantas
apresentarem as
400 g/100 l de
primeiras folhas, repetindo com
água
intervalos
de 7 a 15 dias. Diminuir os
intervalos em
épocas favoráveis às doenças.
Iniciar as pulverizações quando
os brotos
atingirem de 5 a 7 cm, com
Cercospora
Pseudocercospora vitis
300 g/100 l de intervalos de
Uva (R)
Mildio
Plasmopara viticola
água
10 a 15 dias. Caso o clima
Podridão negra
Guinardia bidwellii
esteja úmido,
diminuir os intervalos.
Volume de calda: 1.000 l/ha
(R) Restrição de uso temporário no Estado do Paraná.Obs: Nas doses indicadas em g/100 litros de água,
utilizar um volume de calda de 500 a 1.000 l/ha, de acordo com o estágio de desenvolvimento das culturas. Em
citros, utilizar um volume da calda de 1.000 a 2.000 l/ha.
RECONIL
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Modo de aplicação
RECONIL deve ser utilizado preventivamente, podendo ser aplicado no aparecimento dos
primeiros sintomas das doenças através de pulverização, utilizando−se equipamentos
tratorizados de barra ou costais.
Utilizar bicos tipo cone ou equivalentes, aplicando um volume de calda conforme recomendada
na tabela, observando que esteja ocorrendo uma boa cobertura de pulverização nas plantas.
Observações locais deverão ser efetuadas visando evitar a deriva e a evaporação do produto.
A critério do Engº Agrônomo ou Técnico Responsável, as condições de aplicação poderão ser
alteradas.
Para preparar a calda, despejar o produto sobre a água, agitando lentamente até a formação
de uma calda homogênea, mantendo−o sob constante agitação e utilizando−a no mesmo dia
da preparação.
Intervalo de segurança
Intervalo de segurança é o período de tempo que deverá transcorrer entre a última aplicaçao e
a colheita.
• Tomate: 1 dia;
• Café: 30 dias;
• Demais culturas: 7 dias.
Intervalo de reentrada
1 dia.
Fitotoxicidade
Alguns cultivares poderão acusar sensibilidade ao produto quando o clima apresentar alta
umidade atmosférica, juntamente com temperaturas relativamente baixas. Em caso de dúvida,
recomenda−se efetuar testes prévios em pequena escala.
Outras restrições
O produto quando diluído em água deverá ser utilizado no mesmo dia.
Após as aplicações, lavar interna e externamente os pulverizadores, reservatórios, etc para
evitar problemas de corrosão nos seus componentes a base de ferro e ferro galvanizado.
Proteção da saúde humana
Precauções gerais
• Não coma, não beba e não fume durante o manuseio do produto.
• Não utilize equipamentos com vazamento.
• Não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca.
• Não distribua o produto com as mãos desprotegidas.
Precauções de manuseio
• Use protetor ocular. Se houver contato com os olhos, lave−os imediatamente e VEJA PRIMEIROS
SOCORROS.
• Caso o produto seja inalado ou aspirado, procure local arejado e VEJA PRIMEIROS SOCORROS.
• Use luvas de borracha.
• Ao contato do produto com a pele, lave−a imediatamente e VEJA PRIMEIROS SOCORROS.
• Use macacão com mangas compridas, óculos ou viseira facial, máscara para pó, luvas impermeáveis e
botas.
Precauções durante a aplicação
• Evite o máximo possível, o contato com a área de aplicação.
• Não aplique o produto contra o vento.
RECONIL
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• Evite a inalação da nuvem de pulverização.
• Use macacão com mangas compridas, chapéu de aba larga, luvas impermeáveis e botas.
Precauções após a aplicação
• Não reutilize a embalagem vazia.
• Mantenha o restante do produto adequadamente fechado, em local trancado, longe de crianças e
animais.
• Tome banho, troque e lave suas roupas.
Primeiros socorros
• Ingestão: Para induzir o vômito, beber 1 ou 2 copos de água rapidamente e introduzir o dedo
delicadamente na garganta. Obter assistência médica levando a bula do produto. Em caso de
inconsciência, não induza o vômito nem dê nada pela boca.
• Olhos: Lave imediatamente os olhos, delicadamente com água corrente durante 15 minutos,
mantendo−os abertos. Consulte um médico ou oftalmologista, levando a bula do produto.
• Pele: Remova as roupas contaminadas e lave a área atingida com água e sabão em abundância. Se
houver irritação, procure o médico, levando a bula do produto.
• Inalação: Remova o paciente da área de perigo. Obter assistência médica, levando a bula do produto.
Ação no ser humano
Ensaios em animais de laboratório demonstraram que apenas uma pequena porcentagem de
cobre (íon) ingerido é absorvido e a maioria do cobre absorvido é excretado.
Efeitos agudos
• Toxicidade aguda (DL50 ) oral em ratos: >2.000 mg/kg
• Toxicidade aguda (DL50 ) dermal em ratos: >4.000 mg/kg
Efeitos crônicos
Não são esperados efeitos crônicos no ser humano com o produto como resultado de seu uso
agrícola, quando observadas as recomendações aprovadas na bula.
Efeitos colaterais
Sintomas de intoxicação: Vômito, diarréia, cólicas. Danos nos rins e fígado.
Antídoto
EDTA ou penicilamina
Tratamento
Descontaminação, tratamento sintomático.
Proteção ao meio ambiente
Instruções gerais
• Este produto é PERIGOSO (CLASSE III) ao meio ambiente.
• Este produto é ALTAMENTE TÓXICO a organismos aquáticos.
• Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
• Evite a contaminação ambiental − Preserve a Natureza.
• Não utilize equipamento com vazamentos.
• Aplique somente as doses recomendadas.
• Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água.
• Descarte corretamente as embalagens e restos do produto − siga as instruções da bula.
• Em caso de acidente, siga corretamente as instruções constantes na bula.
RECONIL
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Instruções de armazenamento
• Mantenha o produto em sua embalagem original.
• O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas ou outros
materiais.
• A construção deve ser de alvenaria ou de material não comburente.
• O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
• Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
• Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
• Deve haver sempre sacos plásticos disponíveis, para envolver adequadamente embalagens rompidas
ou para o recolhimento de produtos vazados.
• Em caso de armazéns maiores, deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843.
• Observe as disposições constantes da legislação Estadual e Municipal.
Instruções em caso de acidentes
• Contate as autoridades locais competentes e a Empresa SYNGENTA PROTEÇÃO DE CULTIVOS
LTDA. Telefones de emergência: 0800−160210/0800−262500.
• Utilize equipamento de proteção individual − EPI (macacão de PVC, luvas e botas de borracha, óculos
protetores e máscara contra eventuais vapores).
• Isole e sinalize a área contaminada.
• Em caso de derrame, estancar o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos
ou cursos de águas naturais, siga as instruções abaixo:
♦ Piso pavimentado: Colocar o material absorvente (por exemplo: serragem ou terra) sobre o
conteúdo derramado. Recolher o material com auxílio de uma pá e colocar em um recipiente,
que em seguida deverá ser lacrado e identificado devidamente. Lave o local com grande
quantidade de água.
♦ Solo: Retirar as camadas de terra contaminada, até atingir o solo não contaminado e adotar os
mesmos procedimentos acima descritos para recolhimento e destinação adequada.
♦ Corpos d’água: Interromper imediatamente a captação para o consumo humano ou animal
econtactar o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas
dependem das proporções do acidente, das características do recurso hídrico em questão e da
quantidade do produto envolvido.
♦ Em caso de incêndio: Use extintores de água em forma de neblina, CO2 ou pó químico,
ficando a favor do vento para evitar intoxicação.
Destino de resíduos e embalagens
• Nâo reutilize embalagens vazias.
• Observar legislação Estadual e Municipal específica.
• Fica proibido o enterro de embalagens em áreas inadequadas.
RECONIL
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RECOP
Dados técnicos
• Nome comum do ingrediente ativo: OXICLORETO DE COBRE
• Registro no Ministério da Agricultura e do Abastecimento: nº 01308789
• Classe: fungicida bactericida cúprico de contato
• Composição:
♦ OXICLORETO DE COBRE: 840 g/kg (84% m/m)
♦ Ingredientes inertes: Equivalente a Cobre metálico 500 g/kg
• Formulação: pó molhável
• Classe toxicológica: IV − Praticamente Não Tóxico
Instruções de uso
Indicações de aplicação
RECOP é um fungicida bactericida cúprico de contato, para uso preventivo, podendo ser
aplicado no aparecimento dos primeiros sintomas das doenças que ocorrem nas culturas,
conforme recomendadas na tabela. Apresentado na forma pó molhável, se destaca por sua
rápida umectabilidade e boa suspensibilidade.
Cultura
Doenças
Nome Comum
Antracnose
Abacate (R)
Amendoim
(R)
Batata
Nome Científico
Colletotrichum
gloeosporioides
Cercosporiose
Cercospora purpurea
Mancha castanha
Mancha preta
Cercospora arachidicola
Cercospora personata
Verrugose(R)
Pinta preta(R)
Sphaceloma arachidis
Alternaria solani(R)
Requeima
Phytophthora infestans
Antracnose
Doença rosada
Podridão parda
Glomerella cingulata
Corticium salmonicolor
Phytophthora palmivora
Vassoura de bruxa
Crinipellis perniciosa
Antracnose(R)
Ferrugem do cafeeiro
Colletotrichum coffeanum
Hemileia vastatrix
Mancha de olho pardo
Cercospora coffeicola
Cacau (R)
Café
RECOP
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Doses
Início, Número e Épocas de
Aplicação
Iniciar aos primeiros
200 g /100 l sintomas, repetindo de 2 a 6
de água
vezes com intervalos de 10 a
30 dias.
Iniciar aos primeiros
2,0−2,5 kg sintomas ou 40−45 dias após
/ha
o plantio. Repetir com
intervalos de 10 a 15 dias.
Iniciar quando as plantas
tiverem 15 cm de altura.
Repetir com intervalos de 3 a
200g /100 l
10 dias. Intervalos mais
de água
curtos em épocas favoráveis
às doenças.
Volume da calda: 600 a 800
l/ha.
Aplicar a dose indicada de
acordo com o porte das
plantas. Utilizar a dose maior
em áreas de alta infestação.
6−12 g /pé
Efetuar de 3 a 5
pulverizações iniciando em
março/abril. Volume de
calda: 160 l/ha
Aplicar a dose indicada de
acordo com o porte das
plantas. Efetuar de 3 a 5
2,0−5,0 kg
pulverizações de dezembro a
/ha
abril.
Em viveiros: pulverizações
quinzenais.
87
Cultura
Citros
Figo (R)
Goiaba (R)
Doenças
Doses
Nome Comum
Nome Científico
Colletotrichum
Antracnose(R)
gloeosporioides
Phytophthora citrophthora
Gomose(R)
e Phytophthora parasitica
Melanose(R)
Diaporthe citri
Podridão peduncular (R)
Diaporthe citri
Rubelose
Corticium salmonicolor
Verrugose da laranja
Elsinoe australis
doce
Verrugose da laranja
azeda (R)
Elsinoe fawcetti
Ferrugem do figo
Cerotelium fici
Podridão dos frutos do
figo
Phytophthora citrophthora
Ferrugem da goiabeira
Puccinia psidii
Mancha bacteriana da
goiaba
Pseudomonas mangiferae
indicae
Antracnose
Colletotrichum
gloeosporioides
250g /100 l
de água
200g /100 l
de água
200 g / 100 l
de água
Mamão (R)
Manga (R)
Varíola
Asperiporium caricae
Verrugose
Elsinoe mangiferae
Antracnose
Colletotrichum phomoides
Corynebacterium
michiganense
Xanthomonas vesicatoria
Stemphylium solani
Alternaria solani
Phytophthora infestans
Cancro bacteriano
200g /100 l
de água
200g /100 l
de água
Início, Número e Épocas de
Aplicação
Contra a podridão
peduncular, tratar os frutos
destinados ao
armazenamento, por imersão.
Contra a rubelose, tratamento
de inverno evitando atingir as
folhas.
Contra a Gomose, preparar
uma pasta com água e
pincelar o tronco e cortes no
período de maio a junho.
Contra as demais doenças,
pulverizar antes e após a
florada.
Volume de calda: 1.000 a
2.000 l/ha.
Iniciar com a brotação,
repetindo com intervalos de
10 a 15 dias até a uma
semana antes da colheita
para proteger os frutos.
Iniciar aos primeiros
sintomas, repetindo com
intervalos de 7 a 14 dias, no
período de setembro a
dezembro.
Pulverizar os frutos desde o
início da frutificação, com
intervalos de 7 a 14 dias.
Adicionar espalhante adesivo
à calda.
Iniciar quando os botões se
avolumarem, repetindo cada
7 a 10 dias.
Iniciar as pulverizações aos
primeiros sintomas, repetindo
com intervalos de 3 a 14 dias.
200 g/100 l
Pulverizar com intervalos
de água
menores quando as
condições climáticas são mais
favoráveis as doenças.
Mancha bacteriana
Mancha de estenfílio
Pinta preta ou queima
Requeima
Podridão mole ou talo
Erwinia carotovora
ôco
Obs.: Nas doses recomendadas em g/100 litros de água, não havendo outra indicação, utilizar um volume de
calda de 1000 l/ha.
(R) Restrição de uso temporária no Estado do Paraná.
Tomate (R)
Forma de aplicação
RECOP deve ser utilizado preventivamente, podendo ser aplicado no aparecimento dos
primeiros sintomas das doenças, através de pulverização, utilizando−se equipamentos
tratorizados de barra ou costais. Utilizar bicos tipo cone ou equivalente, com pressão de 40
libras/pol², aplicando um volume de calda conforme recomendada na tabela, observando que
esteja ocorrendo uma boa cobertura de pulverização nas plantas. Observações locais deverão
ser efetuadas visando evitar a deriva e a evaporação do produto. A critério do Eng. Agrônomo
ou Técnico Responsável, as condições de aplicação poderão ser alteradas.
Preparo da calda
Para preparar a calda, despejar o produto sobre a água, agitando lentamente até a formação
de uma calda homogênea, mantendo−a sob constante agitação e utilizando−a no mesmo dia
RECOP
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88
da preparação.
Carência
Na cultura do tomate, suspender os tratamentos um dia antes da colheita, e na cultura do café,
30 dias antes. Nas demais culturas, suspender os tratamentos 7 dias antes da colheita.
Fitotoxicidade
Alguns cultivares poderão acusar sensibilidade ao produto quando o clima apresentar alta
umidade atmosférica, juntamente com temperaturas relativamente baixas. Em caso de dúvida,
recomenda−se efetuar testes prévios em pequena escala.
Outras restrições
O produto quando diluído em água deverá ser utilizado no mesmo dia. Após as aplicações,
lavar interna e externamente os pulverizadores, reservatórios, etc., para evitar problemas de
corrosão nos seus componentes à base de ferro e ferro galvanizado.
Proteção da saúde humana
Precauções gerais
• Leia e siga as instruções do rótulo.
• Durante a manipulação, preparação da calda ou aplicação, use macacão com mangas compridas,
botas e chapéu.
• Mantenha o produto afastado de crianças e animais domésticos.
• Evite comer, beber ou fumar durante o manuseio ou aplicação do produto.
• Mantenha o produto afastado de alimentos ou de ração animal.
• Não contamine lagos, fontes, rios e demais coleções de água, lavando as embalagens ou aparelhagem
aplicadora, bem como lançando−lhes seus restos.
• Mantenha a embalagem original sempre fechada e em lugar seco e ventilado.
• Inutilize e enterre profundamente as embalagens vazias do produto.
• Mantenha afastado das áreas de aplicação, crianças, animais domésticos e pessoas desprotegidas,
por um período de 7 dias após a aplicação do produto.
• Não utilize equipamento com vazamentos.
• Não desentupa bicos, orifícios, válvulas, tubulações etc. com a boca.
• Uso exclusivamente agrícola.
• Após a utilização do produto, remova as roupas protetoras e tome banho.
• Não dê nada por via oral a uma pessoa inconsciente.
• Distribua o produto da própria embalagem, sem contato manual.
• Procure imediatamente assistência médica em qualquer caso de suspeita de intoxicação.
• Aplique somente as doses recomendadas.
• Não distribua o produto com as mãos desprotegidas, use luvas impermeáveis.
• Mantenha a embalagem longe do fogo.
• Em caso de ingestão acidental, provoque vômito e procure imediatamente o médico levando a
embalagem ou o rótulo do produto.
• Manuseie o produto em local arejado.
• Evite contato com a pele. Caso isso aconteça, lave as partes atingidas com água e sabão em
abundância e se houver irritação procure um médico, levando a embalagem ou o rótulo do produto.
• Evite o contato com os olhos. Caso isso aconteça, lave−os imediatamente com água corrente durante
15 minutos e se persistir a irritação procure um médico levando a embalagem ou o rótulo do produto.
Tratamento médico e antídoto
Informações para uso médico:
♦ Lavagem gástrica com ferricianeto de potássio ou suspensão de carvão animal ativado.
♦ Penicilamina nos casos agudos e nos crônicos.
♦ Transfusão de sangue nos casos graves.
♦ Tratamento sintomático.
RECOP
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Sintomas de alarme
Náuseas e vômitos, diarréia, colapso, convulsões, icterícia, anúria, pneumonite química, febre,
excitação do sistema nervoso central seguida de depressão. Lesões necróticas nos contatos
prolongados com a pele e mucosas. Se não houver vômitos, há absorção gradual e intoxicação
sistêmica, podendo ocorrer a morte em poucos dias.
Destino de resíduos e embalagens
Não reutilize embalagens vazias.
RECOP
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RESIST
Dados técnicos
• Nome comum do ingrediente ativo: CYPROCONAZOLE + OXICLORETO DE COBRE
• Registro no Ministério da Agricultura e do Abastecimento: nº 03598
• Classe: fungicida sistêmico e de contato
• Composição:
♦ (2RS,3RS,2RS,3SR)−2−(4−clorofenil)−3−ciclopropil−1−(1H,1,2,4−triazol−1−il)butan−2−ol−
(CYPROCONAZOLE): 24 g/kg (2,4% m/m)
♦ Trihidroxido cloreto de dicobre (OXICLORETO DE COBRE): 605 g/kg (60,5% m/m)
(Equivalente a 360 g/kg de Cobre metálico)
♦ Ingredientes inertes: 371g/kg (37,1% m/m)
• Formulação: granulado dispersível
• Classe toxicológica: II − Altamente Tóxico
Instruções de uso
Cultura e doses de aplicação
RESIST é um fungicida a base de CYPROCONAZOLE e OXICLORETO DE COBRE, do grupo
dos triazóis e cúpricos, agindo como inibidor da biossíntese do ergosterol, devendo ser
utilizado conforme as recomendações abaixo:
Doenças
Cultura
Doses
Nome Comum
Nome Científico
Ferrugem do
cafeeiro
Hemileia vastatrix
Café
Cercosporiose do
cafeeiro
Início, Número e Épocas de
Aplicação
Aplicar preventivamente ou até com 5%
2,5−3,0kg /ha de ferrugem e repetir se necessário
com 60 a 75/90 dias de intervalo.
Cercospora
coffeicola
Aplicar preventivamente em
2,5−3,0kg /ha dezembro/janeiro e repetir se
necessário.
A dose de 2,5 kg do produto comercial corresponde a 60g/ha do ingrediente ativo Cyproconazole e 900 g/ha de
cobre metálico; a dose de 3,0 kg do produto comercial corresponde a 72 g/ha do ingrediente ativo
Cyproconazole e 1080 g/ha de cobre metálico.
Modo e equipamentos de aplicação
RESIST deve ser aplicado através de pulverização, utilizando−se equipamentos terrestres,
tratorizados costais motorizados ou manuais.
Antes da pulverização, certificar−se de que os pulverizadores estejam em boas condições e
calibrados corretamente.
Utilizar bicos do tipo cônico, aplicando um volume de calda de 200 a 400 l/ha, observando que
esteja ocorrendo uma boa cobertura de pulverização nas plantas. Observações locais deverão
ser efetuadas visando evitar a deriva e evaporação do produto. A critério do Engº. Agrônomo
ou Técnico Responsável as condições de aplicação poderão ser alteradas. Para preparar a
calda, despejar o produto sobre a água, agitando lentamente até a formação de uma calda
homogênea, mantendo−a sob constante agitação e utilizando−a no mesmo dia da preparação.
Intervalo de segurança
• Café: 30 dias
Limitações de uso
O produto não é fitotóxico para a cultura indicada na dose e condições recomendadas.
RESIST
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Intervalo de reentrada
1 dia ou até a calda de pulverização secar completamente.
Proteção da saúde humana
Precauções gerais
• Não coma, não beba e não fume durante o manuseio do produto.
• Não utilize equipamentos com vazamento.
• Não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca.
• Não distribua o produto com as mãos desprotegidas.
Precauções no manuseio
• Use protetor ocular.
• Produto pode ser irritante para os olhos.
• Se houver contato do produto com os olhos, lave−os imediatamente e veja primeiros socorros.
• Caso o produto seja inalado ou aspirado, procure local arejado e veja primeiros socorros.
• Use luvas de borracha.
• Use máscaras cobrindo o nariz e a boca.
• Ao contato do produto com a pele, lave−a imediatamente e veja primeiros socorros.
• Usar macacão com mangas compridas, chapéu de abas largas, botas e luvas impermeáveis durante a
aplicação.
Precauções durante a aplicação
• Evite o máximo possível, o contato com a área de aplicação.
• Não aplique o produto contra o vento.
• Evite inalar a nuvem de pulverização.
• Use macacão com mangas compridas, chapéu de aba larga, luvas impermeáveis e botas.
Precauções após a aplicação
• Não reutilize a embalagem vazia.
• Mantenha o restante do produto adequadamente fechado, em local trancado, longe do alcance de
crianças e animais.
• Tome banho, troque e lave as roupas de proteção separadamente das roupas normais.
Primeiros socorros
Em todos os casos de emergência, consultar um médico ou Centrob de Informações
Toxicológicas mais próximo. Guardar a bula parab apresentar ao médico.
• Ingestão: Procurar imediatamente assistência médica. Não induzir o vômito e manter o paciente em
repouso.
• Olhos: Lavar imediatamente os olhos com cuidado em água corrente durante 15 minutos,
mantendo−os abertos. Consultar um oftalmologista ou um médico se a irritação persistir.
• Pele: Remover as roupas contaminadas. Lavar bem as áreas afetadas com água e sabão.
• Inalação: Remover a pessoa da área de perigo a um lugar com ar fresco. Obter assistência médica.
Antídoto e tratamento médico
EDTA ou penicilamina para intoxicação de cobre. Tratamento sintomático.
Ação no ser humano
Estudos farmacocinéticos mostraram que não existe tendência para acumulação de
cyproconazole em tecidos e órgãos. Estudos em ratos mostraram que o produto é bem
absorvido, intensamente metabolizado e quase que completamente excretado, principalmente
pela bile em 168 horas pós−dosagem.
Ensaios em animais de laboratório demonstraram que apenas uma pequena porcentagem de
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cobre (íon) ingerido é absorvido e a maioria do cobre absorvido é excretado.
Efeitos agudos
• Toxicidade aguda (DL50) oral em ratos: 3100 mg/kg
• Toxicidade aguda (DL50) dermal em ratos: > 2.000 mg/kg
Efeitos cronicos
Não são esperados efeitos crônicos no ser humano com o produto como resultado de seu uso
agrícola, quando observadas as recomendações aprovadas na bula.
Sintomas de intoxicação
Não específicos.
Proteção ao meio ambiente
Riscos ao ambiente
• Este produto é MUITO PERIGOSO − (CLASSE II) ao meio ambiente.
• Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE − (CLASSE I) no meio ambiente.
• Este produto é ALTAMENTE TÓXICO − (CLASSE I) para organismos aquáticos.
• Este produto é ALTAMENTE IRRITANTE OCULAR − (CLASSE I) para mamíferos.
• Evite a contaminação ambiental − Preserve a Natureza.
• Não utilize equipamento com vazamentos.
• Aplique somente as doses recomendadas.
• Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água.
• Descarte corretamente as embalagens e restos do produto − siga as instruções da bula.
• Em caso de acidente, siga corretamente as instruções constantes na bula.
Instruções de armazenamento
• Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
• O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas ou outros
materiais.
• A construção deve ser de alvenaria ou de material não comburente.
• O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
• Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
• Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
• Deve haver sempre sacos plásticos disponíveis adequados, para envolver adequadamente
embalagens rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados.
• Em caso de armazéns deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843.
• Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
Instruções em caso de acidente
• Contate as autoridades locais competentes e a Empresa Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. Telefone
de Emergência: Plantão SYNGENTA 24 horas: 0800 160210 / 0800 262500.
• Utilize o EPI (macacão de PVC, luvas e botas de borracha, óculos protetores e máscaras contra
eventuais vapores).
• Isole e sinalize a área contaminada.
• Em caso de derrame, estancar o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos
ou cursos de água naturais, siga as instruções abaixo:
♦ Piso pavimentado: Recolher o material com auxílio de uma pá e colocar em tambores ou
recipientes devidamente lacrados e identificados. Remover para área de descarte de lixo
químico. Lave o local comgrande quantidade de água.
♦ Solo: Retirar as camadas de terra contaminada, até atingir o solo não contaminado e adotar os
mesmos procedimentos acima descritos para recolhimento e destinação adequada.
♦ Corpos d’água: Interromper imediatamente o consumo humano e animal e contactar o centro
de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das
proporções do acidente,das características do recurso hídrico em questão e da quantidade de
produto envolvido.
RESIST
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♦ Em caso de incêndio: Use extintores de água em forma de neblina, CO2 ou pó químico,
ficando a favor do vento para evitar intoxicação.
Destino de resíduos e embalagens
• Não reutilize embalagens vazias.
• Observar a legislação estadual e municipal específica.
• Fica proibido o enterro de embalagens em áreas inadequadas, consulte o Orgão Estadual de Meio
Ambiente.
RESIST
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RIDOMIL GOLD MZ
Dados técnicos
• Nome comum do ingrediente ativo: METALAXYL−M + MANCOZEB
• Registro no Ministério da Agricultura e do Abastecimento: nº 09599
• Classe: fungicida sistêmico e de contato
• Composição:
♦ (R)−2−[(2,6−dimetil−fenil)−metoxiacetilamino]−propionato de metila (METALAXYL−M) com o
isômero S: 40 g/kg (4% m/m)
♦ Complexo de etilenobis (ditiocarbamato) de Manganês com sal de Zinco (MANCOZEB): 640
g/kg (64% m/m)
♦ Ingredientes inertes e adjuvantes: 320 g/kg (32% m/m)
• Formulação: pó molhável
• Classe toxicológica: III − Medianamente Tóxico
Instruções de uso
Indicações gerais
RIDOMIL GOLD® MZ é um fungicida sistêmico pertencente à classe química das Fenilamidas,
sub−classe Acylalanina, apresentado na formulação do tipo pó molhável, desenvolvido
principalmente para o tratamento da parte aérea de diferentes culturas, conforme as
recomendações da tabela (Nunca use sub−doses):
Culturas
Pragas
Nome
Nome
Comum Científico
Batata
Requeima
Cebola
Míldio
Doses
Phytophthora 2,5
infestans
kg/ha
Peronospora
destructor
2,5
kg/ha
300
Tomate
Phytophthora
Requeima
g/100
envarado
infestans
litros
Tomate
Phytophthora 2,5
Requeima
rasteiro
infestans
kg/ha
Uva
Míldio
RIDOMIL GOLD MZ
Plasmopara
viticola
250
g/100
litros
Início, Número, Época ou Intervalo de Aplicação
Independentemente do estádio de desenvolvimento vegetativo da
cultura, as aplicações devem ser sempre preventivas. É
recomendado iniciar as aplicações entre 15 e 20 dias após o final
da brotação, repetindo−se a cada 10 dias. Caso durante o uso de
RIDOMIL GOLD MZ ocorram condições favoráveis ao
desenvolvimento da Requeima − chuva/garoa seguida de queda
de temperatura − recomenda−se realizar aplicações intercalares
com produtos protetores/contato. Realizar até 4 aplicações de
RIDOMIL GOLD MZ.
Recomenda−se sempre o uso de RIDOMIL GOLD MZ de forma
preventiva, antes do aparecimento dos sintomas. Iniciar as
aplicações logo após a ocorrência de condições climáticas
favoráveis ao desenvolvimento do Míldio. Repetir a cada 10 dias,
intercalando fungicidas protetores/contato. Realizar até 4
aplicações.
O uso de RIDOMIL GOLD MZ deve ser sempre preventivo,
independente do estádio de desenvolvimento da cultura. Em
tomate envarado, iniciar as aplicações 15 dias após o transplantio,
repetindo a cada 7 dias.
Intercalar produtos protetores/contato, caso ocorram condições
favoráveis à doença − chuva/garoa seguida de queda de
temperatura. Em tomate rasteiro, iniciar as aplicações aos 45 dias
após a germinação, ou antes, caso ocorra condições favoráveis.
Repetir a cada 7 dias. Realizar até 4 aplicações.
Recomenda−se iniciar as pulverizações com RIDOMIL GOLD MZ
quando os ramos estiverem com 5 a 10 cm de comprimento e
manter o tratamento até a formação de bagas do tamanho do grão
de ervilha (“chumbinho”). Repetir as aplicações a cada 10−15
dias. Realizar até 4 aplicações.
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Culturas
Pragas
Nome
Nome
Comum Científico
Doses
Início, Número, Época ou Intervalo de Aplicação
A partir do início da brotação, havendo condições para a ocorrência
300 da doença, já devem ser iniciadas as aplicações com RIDOMIL
Roseira
Peronospora
Míldio
g/100 GOLD MZ , obedecendo um intervalo de 7 dias entre as
(R)
sparsa
litros pulverizações. Havendo condições climáticas favoráveis, intercalar
com produtos protetores/contato. Realizar até 4 aplicações.
(R) Restrição de uso no Estado do Paraná.
Modo de aplicação
RIDOMIL GOLD MZ pode ser pulverizado por meio de equipamentos costais (manual ou
motorizado), motorizado estacionário com mangueira (tomate envarado, uva e roseira) ou pelo
sistema convencional com barra (batata e tomate rasteiro).
Os equipamentos devem ser adaptados com bico de jato cônico da série “D” ou similar, com
pressão variando entre 80 a 100 PSI, observando−se uma cobertura total das plantas até o
ponto de escorrimento, ou observar o diâmetro do volume médio de gotas (DMV) de 200 a 250
µm e uma densidade acima de 200 gotas/cm².
Volume de aplicação
• Batata: de 500 a 800 l/ha.
• Tomate Envarado: de 600 a 1200 l/ha.
• Tomate Rasteiro: de 600 a 1200 l/ha.
• Cebola: de 500 a 700 l/ha.
• Videira: de 800 a 1200 l/ha.
• Roseira: de 800 a 1000 l/ha.
Para preparar a calda, encher o tanque até a metade do volume, adicionar a dose recomendada de
RIDOMIL GOLD MZ , e depois, adicionar mais água, até o volume requerido para a aplicação.
Providenciar agitação suficiente durante a mistura e aplicação, para manter uma suspensão
homogênea.
Intervalo de segurança
• Batata: 07 dias.
• Cebola: 07 dias.
• Tomate: 07 dias.
• Uva: 07 dias.
• Roseira: UNA (Uso Não Alimentar).
Limitações de uso
Nas culturas e doses recomendadas não apresenta qualquer efeito fitotóxico.
Intervalo de reentrada
A reentrada na lavoura após a aplicação do produto, só deverá ocorrer quando a calda
aplicada estiver seca. Caso seja necessária a reentrada na lavoura antes desse período, é
necessário utilizar aqueles mesmos equipamentos de proteção individual usados durante a
aplicação.
Outras restrições
• Devido as características sistêmicas do METALAXYL−M, o RIDOMIL GOLD MZ poderá sofrer uma
redução de atividade no final do ciclo das culturas como consequência da dificuldade de absorção do
produto pelos tecidos velhos das plantas.
• Evitar temperaturas de armazenamento superior a 35°C.
• Não empilhar as embalagens em pilhas de mais de 2 m de altura, para evitar a compactação do
produto.
RIDOMIL GOLD MZ
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Proteção da saúde humana
Precauções gerais
• Não coma, não beba e não fume durante o manuseio do produto.
• Não utilize equipamentos com vazamento.
• Não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca.
• Não distribua o produto com as mãos desprotegidas. CUIDADO: Não ingerir bebida alcoólica durante o
manuseio e aplicação do produto e até 24 horas após.
Precauções no manuseio
• EVITE qualquer contato da pele, dos olhos ou das roupas com o produto concentrado ou diluído. SE
HOUVER CONTAMINAÇÃO com o produto concentrado ou diluído, imediatamente, lavar bem a pele e
os olhos com água fresca em abundância e remover a roupa contaminada.
• NÃO respire o pó ou a nuvem de pulverização.
• NÃO coma, NÃO beba e NÃO fume enquanto manuseia o produto. Lave as mãos e a face, antes de
fazê−los.
• Se ocorrer qualquer indisposição, pare de trabalhar, siga os primeiros socorros e chame um médico.
• Use macacão com mangas compridas e luvas impermeáveis.
Precauções durante a aplicação
• Evite o máximo possível, o contato com a área de aplicação.
• Pulverize a favor do vento, para evitar exposição prolongada ou repetida a nuvem de pulverização.
• Use macacão com mangas compridas, chapéu de aba larga e botas.
Precauções após a aplicação
• Não reutilize a embalagem vazia.
• Mantenha o restante do produto adequadamente fechado, em local trancado, longe do alcance de
crianças e animais.
• Tome banho, troque e lave as roupas de proteção separadamente das roupas normais.
Primeiros socorros
Se houver suspeita de intoxicação, pare de trabalhar imediatamente e chame um médico.
• Ingestão: administrar repetidamente carvão medicinal com bastante água. Procure assistência médica,
se um grande volume do produto concentrado for ingerido. CUIDADO: Após ingestão oral de pequena
dose, efeito ANTABUS.
• Olhos: Em caso de contato com os olhos, lave−os com água fresca e limpa, abundante por vários
minutos.
• Pele: Em caso de contato com a pele, remova a roupa contaminada, lave imediatamente as partes do
corpo atingidas, com água e sabão em abundância.
• Inalação: Se houver inalação, remova a vítima para uma área com ar fresco.
Nota: Nunca dê nada pela boca a uma pessoa inconsciente e não induza o vômito.
Tratamento médico e antídoto
No caso de ingestão do produto, fazer a lavagem gástrica, administrar um laxante salino. Não
administrar gordura ou óleo. Observar circulação. Não há antídoto específico. Aplicar
tratamento sintomático.
Ação no ser humano
Os mecanismos de ação, absorção, e excreção para o ser humano são desconhecidos. Não
existe nenhum dado validado na literatura internacional a respeito da exposição humana
voluntária ou ocupacional, nestes aspectos.
Metalaxyl−M: Em estudos realizados com ratos, o Metalaxyl−M foi absorvido a uma média de
46% da dose administrada oralmente. O resíduo máximo no sangue foi alcançado entre 0,5 e 1
hora após a administração do produto, independente da dose e do sexo dos animais. O
produto foi rapidamente excretado. Dentro de 7 dias, a dose administrada foi quase que
completamente eliminada com 37−62% e 33−59% da dose excretada com a urina e fezes,
respectivamente, após ser intensivamente metabolizado.
Mancozeb: Estudos efetuados com animais de laboratório demonstram que Mancozeb é
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parcialmente absorvido após ingestão oral, de forma moderadamente rápida. O seu
metabolismo é extenso e complexo, podendo apresentar variações de acordo com a dose
absorvida. O principal metabólito é a etilenotiouréia. Distribui−se por todo o organismo e em
maior quantidade na tireóide. Sua eliminação se dá tanto pelas fezes quanto pela urina, e pela
bile, em menor quantidade.
Efeitos agudos
• DL50 aguda oral em ratos > 2.000 mg/kg .
• DL50 aguda dérmica em ratos > 2.000 mg/kg.
• Irritabilidade ocular em coelhos: não irritante
• Irritabilidade dérmica em coelhos: não irritante.
Efeitos crônicos
• Metalaxyl−M: Estudos realizados com animais de laboratório com a mistura racêmica, demonstraram,
no animal mais sensível, o rato, não provocar efeitos adversos até um nível, na dieta alimentar de 50
ppm, equivalente a 2,5 mg do produto por kg de peso corpóreo do animal testado.
• Mancozeb: A médio prazo, o Mancozeb tem uma dose de nenhum efeito observável, após
administração oral, em ratos, de 7,42 mg/kg/dia para machos e 9,24 mg/kg/dia para fêmeas, sendo o
único efeito observado a queda de níveis de T4 e TSH. A longo prazo, o Mancozeb não provoca
nenhum efeito irreversível. O Mancozeb não é teratogênico, carcinogênico ou mutagênico.
Efeitos colaterais
Não específicos.
Sintomas de intoxicação
Não específicos.
Proteção ao meio ambiente
Riscos ao ambiente
• Este produto é muito perigoso ao meio ambiente (Classe II).
• Este produto é ALTAMENTE MÓVEL, apresentando alto potencial de deslocamento no solo, podendo
atingir preferencialmente águas subterrâneas.
• Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE ao meio ambiente.
• Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos. Não aplique o produto próximos a
corpos hídricos.
• Evite a contaminação ambiental − Preserve a Natureza.
• Não utilize equipamento com vazamentos.
• Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
• Aplique somente as doses recomendadas.
• Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água.
• Descarte corretamente as embalagens e restos do produto.
• Em caso de acidente isole e sinalize a área contaminada. − Contate as autoridades locais competentes
e a Empresa: SYNGENTA PROTEÇÃO DE CULTIVOS LTDA. Telefone de Emergência: 0800−262500.
Instruções de armazenamento
• Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
• O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas ou outros
materiais.
• A construção deve ser de alvenaria ou de material não comburente.
• O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
• Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
• Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
• Deve haver sempre embalagens disponíveis adequadas, para envolver embalagens rompidas ou para
o recolhimento de produtos vazados.
• Em caso de armazéns deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843.
• Observe as disposições constantes da legislação Estadual e Municipal.
RIDOMIL GOLD MZ
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Instruções em caso de acidente
• Contate as autoridades locais competentes e a Empresa SYNGENTA PROTEÇÃO DE CULTIVOS
LTDA. Telefone de emergência SYNGENTA 24 horas: 0800−160210 / 0800−160210
• Utilize o equipamento de proteção individual − EPI (macacão de PVC, luvas e botas de borracha,
óculos protetores e máscara contra eventuais vapores).
• Isole e sinalize a área contaminada
• Em caso de derrame, siga as instruções abaixo:
♦ Piso pavimentado: Recolha o material com auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado
e identificado devidamente. O produto derramado não deverá ser mais utilizado. Neste caso,
contate a empresa ou, o distribuidor ou qualquer representante da empresa na região. O
produto deverá ser desativado em incinerador apropriado e aprovado pelas autoridades
competentes. Lave o local com água carbonatada ou com sabão.
♦ Solo: Retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado e adote os
mesmos procedimentos acima descritos para recolhimento e destinação adequada;
♦ Corpos d’água: Interrompa imediatamente a captação para o consumo humano e animal e
contacte o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas
dependem das proporções do acidente, das características do recurso hídrico em questão e da
quantidade do produto envolvido;
♦ Em caso de incêndio: Use extintores de água em forma de neblina, CO2 ou pó químico,
ficando a favor do vento para evitar intoxicação.
Destino de resíduos e embalagens
• Não reutilize embalagens. As embalagens devem ser perfuradas de maneira a torná−las inadequadas
para outros usos. (Obs.: exceto em caso de existência do recolhimento das mesmas pela empresa).
• As embalagens rígidas devem ser enxaguadas três vezes (tríplice lavagem) e a calda resultante
acrescentada à preparação para pulverização.
• Fica proibido enterrar embalagens. Consulte o Órgão Estadual de Meio Ambiente.
• Para a desativação de restos do produto contate a empresa SYNGENTA PROTEÇÃO DE CULTIVOS
LTDA e o Órgão Estadual de Meio Ambiente.
Desativação do produto
• Não reutilize embalagens.
• Observe as legislações Estadual e Municipal específicas.
• Fica proibido enterrar embalagens. Consulte o Orgão Estadual de Meio Ambiente.
• Para desativação de restos de produto contate a empresa SYNGENTA PROTEÇÃO DE CULTIVOS
LTDA. e o Orgão Estadual de Meio Ambiente.
• A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de
operação e aprovados pelo órgão estadual responsável, equipados com câmaras de lavagem de gases
efluentes.
RIDOMIL GOLD MZ
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SCORE
Dados técnicos
• Nome comum do ingrediente ativo: DIFENOCONAZOLE
• Registro no Ministério da Agricultura e do Abastecimento: nº 002894
• Classe: fungicida sistêmico do grupo químico dos triazóis
• Composição:
♦ 1−{2−[4−(4 −clorofenoxi)−2− clorofenil]−4−metil−1,3−dioxolan−2−il−metil}−1H−1,2,4 triazol;
DIFENOCONAZOLE: 250 g/l (25% m/v)
♦ Ingredientes inertes: 75% m/v
• Formulação: concentrado emulsionável
• Classe toxicológica: I − Extremamente tóxico
Instruções de uso
Indicações de aplicação
SCORE é um fungicida sistêmico do grupo dos triazóis, indicado para o controle de doenças
nas culturas e doses abaixo relacionadas:
Doenças
Culturas
Abacate
Doses do
Produto
Comercial
Nome
Científico
Sphaceloma
Verrugose
perseae
20 mL/100
Colletotrichum L de água
Antracnose (R) gloeosporioides
(R)
Nome Comum
Abobrinha
Oídio
Sphaerotheca
fuliginea
14 ml/100 l
de água
Álamo (R)
Ferrugem do
Álamo (R)
Melampsora
medusae (R)
21 mL/100
L de água
Septoria
lactucae (R)
20 mL/100
L de água
Alface (R) Septoriose (R)
Alho
SCORE
Mancha−púrpura Alternaria porri
0,5 l/ha
Início, Número e Épocas de Aplicação
Iniciar as aplicações no florescimento pleno;
reaplicar em intervalos de 14 dias até que os frutos
atinjam cerca de 5 cm de diâmetro. Realizar no
máximo 4 aplicações com o Score por ano.
Iniciar as pulverizações quando aparecerem os
primeiros sintomas da doença. Repetir as aplicações
a cada 10 dias sempre que ocorrerem condições
favoráveis à doença. Realizar no máximo 4
aplicações com o Score por safra.
Iniciar as aplicações logo ao aparecimento dos
primeiros sintomas. Repetir as aplicações a cada 30
dias, sempre que ocorrerem condições favoráveis à
doença.
Iniciar as aplicações logo ao aparecimento dos
primeiros sintomas; reaplicar a cada 7 dias, desde
que as condições estejam favoráveis ao
desenvolvimento da doença. Realizar no máximo 5
aplicações com o Score por safra.
Iniciar as pulverizações quando aparecerem os
primeiros sintomas da doença, o que geralmente
ocorre por volta dos 30 dias após a
semeadura.Repetir as aplicações a cada 7 dias
sempre que ocorrerem condições favoráveis à
doença: chuva e alta temperatura. Realizar no
máximo 6 aplicações com o Score por safra.
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100
Doenças
Culturas
Banana
Batata
Berinjela
Beterraba
Café
(Viveiro
de
mudas)
(R)
Mamão
(R)
SCORE
Doses do
Produto
Início, Número e Épocas de Aplicação
Nome
Nome Comum
Comercial
Científico
Mycosphaerella
O produto poderá ser utilizado em qualquer época
Sigatoka−amarela
0,2 l/ha
musicola
preconizada para o tratamento da Sigatoka−amarela
que corresponde ao período de outubro a maio, nas
condições da região Centro−Sul ou
preferencialmente no período de maior infecção
Sigatoka−negra Mycosphaerella
0,4 L/ha (Dezembro a Março), com intervalos médios de 30
(R)
fijiensis (R)
dias para Sigatoka−amarela e 14−21 dias para
Sigatoka−negra dependendo da pressão da doença.
Realizar no máximo 5 aplicações por ano.
O tratamento deve ser iniciado independentemente
do estádio de desenvolvimento vegetativo da cultura,
preventivamente tomando−se como base o
aparecimento dos primeiros sinais de ocorrência da
Alternaria
Pinta Preta. Reaplicar sempre que houver sintomas
Pinta preta
0,3 l/ha
solani
de reinfecção da doença na cultura, totalizando um
máximo de até 4 aplicações. Deve−se observar e
ficar alerta quando as condições de temperatura e
umidade forem favoráveis ao desenvolvimento das
doenças.
Iniciar as aplicações logo após o aparecimento dos
primeiros sintomas, o que normalmente corresponde
Podridão de
Phoma exigua 30 ml/100 l aos 30 dias após o transplante das mudas. Repetir
Ascochyta
var. exigua
de água as aplicações a cada 7 dias sempre que ocorrerem
condições favoráveis à doença. Realizar no máximo
6 aplicações com o SCORE por safra.
Iniciar as pulverizações logo após o aparecimento
dos primeiros sintomas, o que geralmente ocorre por
Mancha de
Cercospora 40 ml/100 l volta dos 20 dias após a semeadura. Repetir as
Cercospora
beticola
de água aplicações a cada 7 dias sempre que ocorrerem
condições favoráveis à doença.Realizar no máximo
5 aplicações com o SCORE por safra.
Iniciar as aplicações preventivamente quando as
primeiras lesões da doença aparecerem. Continuar
Mancha de olho
Cercospora 35 ml/ 100 l
com as aplicações em intervalos de 14 dias sempre
pardo (R)
coffeicola (R)
de água
que as condições climáticas forem favoráveis ao
desenvolvimento da doença.
Iniciar as aplicações no início da formação dos
Asperisporium 30 mL/100
Varíola (R)
frutos; reaplicar a cada 7−10 dias. Realizar no
caricae (R)
L de água
máximo 4 aplicações com o SCORE por ano.
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101
Culturas
Cenoura
(R)
Doenças
Nome
Nome
Comum
Científico
Queima das
Folhas (R)
Verrugose
da laranja
doce (R)
Citros (R)
Podridão
floral dos
citros (R)
Côco (R)
Queima das
folhas (R)
Mancha
púrpura (R)
Cebola
Mancha
Púrpura
Couve−Flor Mancha de
(R)
Alternaria (R)
Maracujá
SCORE
Antracnose
Doses do
Produto
Comercial
Início, Número e Épocas de Aplicação
Iniciar as pulverizações quando aparecerem os
primeiros sintomas da doença, o que geralmente ocorre
dos 15 aos 30 dias após a emergência da cultura.
Alternaria dauci
0,60 l/ha Repetir as aplicações a cada 7 dias, sempre que
(R)
houver condições favoráveis ao desenvolvimento da
doença: chuva e alta temperatura. Realizar no máximo
8 aplicações com o SCORE por safra.
Para o controle da verrugose, fazer uma única
Elsinoe australis
aplicação quando as plantas estiverem no estágio de
(R)
20 ml/ 100 botão floral. Para o controle da Podridão floral dos
litros de citros, iniciar as aplicações quando as plantas
Colletotrichum
água
estiverem no estágio de palito de fósforo. Repetir as
gloeosporioides
aplicações a cada 15 dias, se as condições climáticas
(R)
forem favoráveis à doença.
Lasiodiplodia
Iniciar as aplicações logo ao aparecimento dos
theobromae (R) 20 mL/100
primeiros sintomas; reaplicar a cada 14 dias. Realizar
L de água
Bipolaris
no máximo 4 aplicações com o SCORE por ano.
incurvata (R)
Em lavouras originárias de mudas, iniciar as aplicações
quando a cultura atingir 50 dias após o transplante das
mudas. Em lavouras originárias de bulbinhos, iniciar as
aplicações quando a cultura atingir 30 dias após o
Alternaria porri 0,60 l/ha plantio dos mesmos, ou nos primeiros sinais da
doença. Repetir as aplicações a cada 7 dias sempre
que ocorrerem condições favoráveis à doença: chuva e
alta temperatura. Realizar no máximo 6 aplicações com
o SCORE por safra.
Iniciar as aplicações logo ao aparecimento dos
Alternaria
20 mL/100
primeiros sintomas; reaplicar a cada 7 dias. Realizar no
brassicae (R) L de água
máximo 5 aplicações com o SCORE por safra.
Iniciar as aplicações logo ao aparecimento dos
primeiros sintomas, reaplicando−se a cada 15 dias,
Colletotrichum 20 mL/100
caso as condições climáticas estejam favoráveis ao
gloeosporioides L de água
desenvolvimento da doença. Realizar no máximo 4
aplicações com o SCORE por ano.
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102
Doenças
Culturas
Ervilha
(R)
Nome Comum
Nome
Científico
Oídio (R)
Erysiphe
polygoni (R)
Mancha Angular
Phaeoisariopsis
griseola
Ferrugem
Uromyces
appendiculatus
Feijão
Maçã
Venturia
Sarna da
inaequalis
macieira
Podosphaera
Oídio
leucotricha
Entomosporiose
Entomosporium
(R)
mespili (R)
Manga
(R)
Oidium
mangiferae
Colletotrichum
Antracnose (R) gloeosporioides
(R)
Oídio
Melancia
Melão
SCORE
Crestamento
gomoso do
caule
Didymella
bryoniae
Doses do
Produto
Comercial
Início, Número e Épocas de Aplicação
Iniciar as aplicações logo ao aparecimento dos
15 mL/100
primeiros sintomas; reaplicar a cada 10 dias. Realizar
L de água
no máximo 4 aplicações com o SCORE por safra.
Iniciar as aplicações quando aparecerem os primeiros
sintomas das doenças. Repetir a cada 14−15 dias,
0,30 l/ha sempre que as condições climáticas estiverem
favoráveis aos patógenos. Realizar no máximo 3
aplicações com o SCORE por safra.
O tratamento deve ser iniciado preferencialmente
quando a cultura apresentar 50% das gemas com
pontas verdes, estádio fenológico C, antes da
14 ml/ 100 infecção da Sarna, Oídio e Entomosporiose.
litros de Reaplicar sempre que houver sintomas de reinfecção
água
das doenças na cultura. Deve−se observar e ficar
alerta quando as condições de temperatura e
umidade favorecerem as doenças. Realizar no
máximo 8 aplicações com o SCORE por ano.
As pulverizações devem iniciar em pleno
20 ml/ 100 florescimento ou quando houver condições favoráveis
litros de à doença. Repetir as aplicações em intervalos de 14
água
dias, sempre que houver condições favoráveis à
doença.
Iniciar as pulverizações logo ao aparecimento dos
primeiros sintomas. Repetir as aplicações a cada
30 ml/100
7−14 dias, conforme a pressão de doença e sempre
litros de
que ocorrerem condições favoráveis à mesma.
água
Realizar no máximo 4 aplicações com o SCORE por
safra.
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103
Doenças
Culturas
Nome Comum
Nome
Científico
Doses do
Produto
Comercial
Início, Número e Épocas de Aplicação
Iniciar as pulverizações logo ao aparecimento dos
primeiros sintomas, o que geralmente ocorre entre 20
Mancha de
Mycosphaerella 40 ml/ 100 l e 30 dias, após o transplantio das mudas.Repetir as
Morango
Mycosphaerella
fragariae
de água aplicações a cada 14 dias, sempre que ocorrerem
condições favoráveis à doença. Realizar no máximo 6
aplicações com o SCORE por safra.
Iniciar as pulverizações logo ao aparecimento dos
primeiros sintomas. Repetir as aplicações a cada 10
Sphaerotheca 10 ml/ 100 l
Pepino
Oídio
dias, sempre que ocorrerem condições favoráveis à
fuliginea
de água
doença. Realizar no máximo 5 aplicações com o
SCORE por safra.
Iniciar as aplicações logo ao aparecimento dos
primeiros sintomas, o que geralmente ocorre por
Mancha de
Cercospora 30 ml/ 100 l cerca de 30 dias após o transplante. Repetir as
Pimentão
Cercospora
capsici
de água aplicações a cada 7 dias, sempre que ocorrerem
condições favoráveis à doença. Realizar no máximo 6
aplicações com o SCORE por safra.
Antracnose (R)
Mancha parda
Soja
Phomopsis da
semente
Crestamento
foliar
Ferrugem
Oídio
Pinta preta
Tomate
Septoriose (R)
SCORE
Colletrotrichum
dematium (R)
Septoria
glycines (R)
Phomopsis
sojae
Cercospora
kikuchii (R)
Phakopsora
pachyrhizi
Microsphaera
diffusa
0,30 L/ha
Realizar uma única aplicação quando a cultura
0,15 0,20 apresentar as vagens no estádio fenológico R 5.1
L/ha
(grãos perceptíveis ao tato a 10% de enchimento da
vagem).
0,30 L/ha
0,15 0,20
L/ha
0,20 L/ha
Após o início do florescimento, aplicar no
aparecimento dos primeiros sintomas.
Aplicar o produto quando as plantas apre−sentarem
0,15 L/ha até 20% de área foliar atacada, examinando−se as
duas faces da folha.
Iniciar as aplicações quando aparecerem os primeiros
sintomas das doenças, que pode ocorrer em qualquer
estágio de desenvolvimento da cultura. Repetir as
Alternaria
aplicações a cada 7 dias sempre que houver
solani
50 ml/100 l condições favoráveis para o desenvolvimento das
de água doenças: chuvas e altas temperaturas. O número de
Septoria
aplicações dependerá da ocorrência de condições
lycopersici (R)
favoráveis para o desenvolvimento das doenças.
Realizar no máximo 3 aplicações com o SCORE por
safra.
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Doenças
Culturas
Amendoim
Arroz
Nome Comum
Nome Científico
Mancha−castanha
Cercospora
arachidicola
Doses do
Produto
Comercial
Mancha preta
Pseudocercospora
personata
Verrugose (R)
Sphaceloma
arachidis (R)
Mancha−parda
Bipolaris oryzae
0,3 l/ha
Oídio (R)
Sphaerotheca
pannosa (R)
30 ml/ 100 l de
água
Mancha negra (R)
Diplocarpon rosae
(R)
80 ml/ 100 l de
água
Antracnose (R)
Elsinoe ampelina
(R)
8 ml/ 100 l de
água
Oídio
Uncinula necator
12 ml/ 100 l de
água
Mancha das
Folhas (R)
Pseudocercospora
vitis (R)
12 ml/ 100 l de
água
Rosa (R)
Uva
0,35 l/ha
Início, Número e Épocas de
Aplicação
O tratamento deverá ser iniciado
independentemente do estádio de
desenvolvimento vegetativo da cultura,
tomando−se como base o
aparecimento dos primeiros sinais de
ocorrência da Mancha castanha, da
Mancha preta e Verrugose. Reaplicar
sempre que houver sintomas de
reinfecção das doenças na cultura,
totalizando um máximo de até 3
aplicações. Deve−se observar e ficar
alerta quando as condições de
temperatura e umidade forem
favoráveis ao desenvolvimento das
doenças.
Realizar 1 aplicação para o controle de
helmintosporiose, imediatamente após
o aparecimento dos primeiros
sintomas.
Iniciar as aplicações quando as
brotações atingirem aproximadamente
5 cm de comprimento, repetindo em
intervalos de 7 dias, sempre que
houver condições favoráveis para o
desenvolvimento das doenças.
Iniciar as aplicações quando as plantas
estiverem em pleno florescimento ou
quando houver condições favoráveis
para as doenças (Oídio, Antracnose,
Manchas das folhas).
Repetir as aplicações em intervalos de
14 dias, sempre que houver condições
favoráveis às doenças. Realizar no
máximo 6 aplicações com o SCORE
por ano.
(R) Restrição de uso temporária no Estado do Paraná.
RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DO
DISTRITO FEDERAL OU DO MUNICÍPIO :
(conforme determinações quando do cadastro do produto)
Modo e equipamentos de aplicação
A dose recomendada para cada cultura deverá der diluída em água e aplicada com volume
adequado de calda de acordo com a cultura e o tamanho das plantas conforme o seu
desenvolvimento, evitando sempre atingir o ponto de escorrimento, com uma cobertura no alvo
no mínimo de 70 gotas/cm² e com gotas de tamanho médio, diâmetro mediano volumétrico
(DMV) variando entre 200 a 400 mm. O equipamento de pulverização por via terrestre deverá
ser adequado para cada tipo de cultura e de acordo com a sua forma de cultivo, podendo ser
costal manual ou motorizado; estacionário com mangueira; turbo atomizador; ou tratorizado
com barra:
SCORE
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105
Equipamento
Bico recomendado
Pressão
Jato Cônico Vazio ou 20 psi (1,5 Bar) a 60 psi
Costal Manual
Leque
(4 Bar)
Costal Motorizado
Disco de Restrição
Gravidade ou Sucção
Turbo Atomizador tipo
45 psi (3 Bar) a 75 psi (5
Jato Cônico vazio
canhão
Bar)
60 psi (4 Bar) a 100 psi
Estacionário/Pistola
Jato Cônico Vazio
(7 Bar)
Jato Leque ou cônico 30 psi (2 Bar) a 80 psi (6
Tratorizado com Barra
vazio
Bar)
15 psi (1 bar) a 45 psi (3
Aplicação Aérea
Cônico Vazio ( D/45)
Bar)
Volumes de calda recomendados para aplicação terrestre:
Volume
L/ha
100 a 200
200 a 400
200 a 800
500 a 1000
800 a 1500
Culturas
Arroz; Amendoin; Feijão; Morango; Soja; Café (Viveiro)
Abobrinha; Alface; Alho; Batata; Beterraba; Berinjela; Cebola; Cenoura;
Couve−flor; Ervilha; Melancia; Melão; Pimentão; Rosa
Mamão; Maracujá; Pepino; Tomate ; Uva
Abacate; Álamo; Banana; Citros; Côco; Manga
Maçã
Parâmetros para aplicação aérea (R)
As pulverizações aéreas de Score nas culturas de soja, arroz, amendoim, álamo e banana
de−vem ser realizadas unicamente em Baixo Volume (BV) com água.
Volume de aplicação: Banana : 15 L/ha; Arroz, amendoim e soja : 20 a 50 L/ha; Álamo : 40 l/ha.
Largura da Faixa de aplicação: 15 m (Ipanema, Pawnne e Agwagon)
Altura de Vôo: 2 a 4 m do alvo.
Bicos recomendados: Barra com 37 bicos da Série D/45 com ângulo de 90 a 135° ou
Atomizador Micronair 6 a 8 cabeças, com ângulo das pás a 55 − 65º
Tamanho das gotas: Diâmetro mediano volumétrico (DMV) de 200 a 400 mm.
Cobertura no alvo: Acima de 30 gotas/cm².
Condições meteorológicas: Temperatura < 30º C.
Umidade Relativa do ar: > 55%
Velocidade do vento: Mínimo de 3,0 km/h e Máximo de 10 km/h.
Observações :
Evitar as condições de inversão térmica. Ajustar o tamanho de gotas (DMV) às condições
ambientais, alterando o ângulo relativo dos bicos hidráulicos ou o ângulo das pás do
micromair. Os volumes de aplicação e tamanho de gotas maiores são indicados quando as
condições ambientais estão próximas dos limites recomendados. Já para lavouras com densa
massa foliar, recomenda−se gotas menores e volumes maiores. Os parâmetros acima são
válidos para aeronaves modelo Ipanema ou similares. Para adaptações ou outras aeronaves
agrícolas, consultar o departamento de Suporte ao Mercado da Syngenta Proteção de Cultivos
Ltda. Para a cultura da Banana, para melhor eficiência do tratamento, recomenda−se como
veículo na pulverização a utilização de óleo mineral com índice de sulfonação mínima de 90%
e outras especificações exigidas para uso agrícola. Preparo da calda para um volume total de
15 L/ha: Dose de Score recomendada + 5 litros de óleo mineral + 220 ml de surfactante foliar.
Completar com água até o volume de 15 L. Não utilizar Score em mistura só com óleo.
SCORE
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106
Intervalo de segurança
Abacati: 14 dias
Abobrinha: 3 dias
Alface: 14 dias
Alho: 14 dias
Amendoim: 22 dias
Arroz: 45 dias
Cebola: 7 dias
Cenoura: 15 dias
Citros: 30 dias
Côco: 14 dias
Couve−flor: 14 dias
Ervilha: 14 dias
Banana: 7 dias
Feijão: 25 dias
Batata: 7 dias
Berinjela: 3 dias
Beterraba: 3 dias
Maçã: 5 dias
Mamão: 14 dias
Manga: 7 dias
Maracujá: 14 dias
Melancia: 3 dias
Melão: 3 dias
Morango: 7 dias
Pepino: 1 dia
Pimentão: 3 dias
Álamo, Café (viveiro de mudas),
Rosa: Uso não alimentar
Soja: 30 dias
Tomate: 14 dias
Uva: 21 dias
Limitações de uso
Desde que aplicado nas culturas e doses recomendadas, o produto não é fitotóxico. Evitar
temperaturas de armazenamento superiores a 50−60ºC, não armazenar o produto próximo da
linhas de vapor ou outras fontes de aquecimento, pois essas condições podem dar início a um
processo de combustão do produto.
Intervalo de reentrada
A reentrada na lavoura, após a aplicação do produto, só deverá ocorrer quando a calda
aplicada estiver seca, (aproximadamente 3 horas). Caso seja necessária a reentrada na
lavoura antes desse período, é necessário utilizar aqueles mesmos equipamentos de proteção
individual usados durante a aplicação.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS E A
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU
TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
Vide ítem modo e equipamentos de aplicação e proteção ao meio ambiente.
INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA:
Seguir as recomendações atualizadas de manejo de resistência do FRAC−BR (Comitê de Ação
a Resistência à Fungicidas − Brasil) constantes do site : www.frac−brasil.org.br do grupo de
trabalho dos Inibidores da Biossíntese do Ergosterol (que engloba os triazóis, grupo químico
do Difenoconazol).
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS, CONFORME NORMAS REGULAMENTADORAS VIGENTES :
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA?SE.
Vide informações no ítem proteção da saúde humana.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS
VAZIAS :
Vide ítem proteção ao meio ambiente.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO :
Vide ítem proteção ao meio ambiente.
SCORE
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107
Proteção da saúde humana
Precauções gerais
• Uso exclusivo agrícola.
• Não transporte o produto junto com alimento, medicamento, animais e pessoas.
• Não coma, beba ou fume durante o manuseio do produto.
• Não utilize equipamento com vazamento.
• Não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca.
• Não distribua o produto com as mãos desprotegidas.
Precauções no manuseio
• Use equipamentos de proteção individual.
• Use protetor ocular.
• Produto pode ser irritante para os olhos.
• Se houver contato do produto com os olhos, lave−os imediatamente e veja primeiros socorros.
• Use luvas impermeáveis.
• Caso o produto seja inalado ou aspirado, procure local arejado e veja primeiros socorros.
• Produto pode ser irritante para a pele.
• Ao contato do produto com a pele, lave−a imediatamente e veja primeiros socorros.
• Use macacão com mangas compridas, avental impermeável, chapéu de aba larga, óculos ou viseira
facial, luvas impermeáveis, e botas e máscara de carvão ativado descartável com filtro para solventes
orgânicos.
• Ao abrir a embalagem, faça−o de modo a evitar respingos.
Precauções durante a aplicação
• Evite o máximo possível, o contato com a área de aplicação.
• Use equipamento de proteção individual.
• Não aplique o produto contra o vento e nas horas mais quentes do dia.
• O produto produz neblina; use máscara cobrindo o nariz e a boca.
• Use macacão com mangas compridas, chapéu de aba larga, óculos ou viseira facial, luvas
impermeáveis e botas.
• Tomar banho com água e sabão, e lave bem as roupas ao final de cada dia.
Precauções após a aplicação
• Não reutilize a embalagem vazia.
• Manter o restante do produto adequadamente fechado, em local trancado, longe do alcance de
crianças e animais.
• Tome banho, troque e lave as roupas de proteção separadamente das roupas normais.
Primeiros socorros
• Ingestão: Não provoque vômito, beba 1 a 2 copos de água com 10 g ou mais de carvão medicinal e
procure logo o médico, levando a embalagem, rótulo, bula ou receituário agronômico do produto.
• Olhos: Lave−os imediatamente com água corrente durante 15 minutos e procure o médico, levando a
embalagem, rótulo, bula ou receituário agronômico do produto.
• Pele: Lave com água e sabão em abundância e se houver irritação procure o médico, levando a
embalagem, rótulo, bula ou receituário agronômico do produto.
• Inalação: Procure local arejado. Se houver sinais de intoxicação procure o médico, levando a
embalagem, rótulo, bula ou receituário agronômico do produto.
Sintomas de alarme
Não específicos.
Tratamento médico e antídoto
Não há antídoto específico. Tratamento sintomático em função do quadro clínico. Medidas
terapêuticas imediatas para reduzir ou impedir a absorção, neutralizar a ação do produto e
intensificar sua eliminação. Administrar via oral 1 ou 2 copos de água com 10 g ou mais de
SCORE
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108
carvão medicinal.
TELEFONE PARA CASOS DE EMERGÊNCIA :
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. − telefone de emergência: 0800−160210
Ação no ser humano
Estudos efetuados com animais de laboratório possibilitam fornecer as seguintes informações
sobre mecanismo de ação, absorção e excreção :
O Difenoconazole é absorvido pelo trato intestinal, rapidamente metabolizado e eliminado. Não
foram detectadas acumulações do composto nos tecidos ou nos produtos animais. Em estudo
com ratos, onde o Difenoconazole radiomarcado foi administrado oralmente via gavagem, a
recuperação do material radiomarcado foi de mais de 98%. A maioria (mais de 78% em todos
os grupos) foi encontrada nas fezes. O composto foi praticamente eliminado em 96 horas. A
metabolização do composto inclui hidrólise do cetal, seguida pela redução da cetona ao álcool
correspondente, hidroxilaçãodo anel fenil (externo) (3 metabólitos), e alguma separação entre o
fenil e o anel triazol, produzindo triazol livre e o ácido carboxílico derivado do éter difenílico.
Efeitos agudos
• Toxicidade aguda oral (ratos): LD50 = 2.470 mg/kg.
• Toxicidade aguda dérmica (ratos): LD50 > 4.000 mg/k. Irritação a olhos (coelhos): irritante.
• Irritabilidade ocular (coelhos): Irritante. Em aplicação nos olhos de coelhos sem lavagem posterior,
provocou irite, opacidade da córnea, inflamação das mucosas oculares (hiperemia, quemose e
secreção), irreversíveis até o 7º dia e com presença de pannus em todos os animais.
• Irritabilidade dérmica (coelhos): Não irritante
• Sensibilização dérmica (cobaias): Não sensibilizante .
Efeitos Crônicos
Estudos cumulativos e subcrônicos em ratos, camundongos, coelhos e cães com
administrações repetidas do produto mostraram algumas reações adaptativas do fígado
refletindo a sobrecarga funcional deste órgão a altas doses; essas alterações foram reversíveis
e não foram correlacionadas com alterações histopatológicas.
Estudos crônicos de dieta de 2 anos em ratos demonstraram que o fígado é o órgão alvo, que
reagiu ao aumento da carga funcional com alterações adaptativas reversíveis. Não foram
observados efeitos carcinogênicos em ratos.
Efeitos colaterais
Por não ser de finalidade terapêutica, não há como caracterizar seus efeitos colaterais.
SCORE
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109
Proteção ao meio ambiente
Riscos ao ambiente
• Este produto é Muito Perigoso ao meio ambiente.
• Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
• Este produto é ALTAMENTE IRRITANTE para os olhos de mamíferos.
• Evite a contaminação ambiental – Preserve a Natureza .
• Não utilize equipamentos com vazamentos.
• Aplique somente as doses recomendadas.
• A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da
água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
• Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500
(quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e
de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de
animais e vegetação suceptível a danos.
• Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades
aeroagrícolas.
• Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água.
Evite a contaminação da água.
• Descarte corretamente as embalagens e restos do produto – siga as instruções constantes na bula.
• Em caso de acidente, siga corretamente as instruções constantes na bula.
Instruções de armazenamento
• Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
• O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas ou outros
materiais.
• A construção deve ser de alvenaria ou de material não comburente.
• O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
• Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
• Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
• Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver as embalagens rompidas ou
para o recolhimento de produtos vazados.
• Em caso de armazéns deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843.
• Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
Instruções em caso de acidente
• Contate as autoridades locais competentes e a Empresa SYNGENTA PROTEÇÃO DE CULTIVOS
LTDA. − Plantão SYNGENTA 24 horas− 0800−160210
• Utilize o EPI (macacão de PVC, luvas e botas de borracha, óculos protetores e máscara contra
eventuais vapores).
• Isole e sinalize a área contaminada.
• Em caso de derrame, estancar o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos
ou cursos de água naturais, siga as instruções abaixo:
♦ Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio
de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado
não deverá mais ser utilizado. Neste caso, consulte o registrante através do telefone indicado
no rótulo para sua devolução e destinação final.
♦ Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse
material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa
registrante, conforme indicado acima.
♦ Corpos d’água: interromper imediatamente o consumo humano e animal e contactar o centro
de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das
proporções do acidente, das características do recurso hídrico em questão e da quantidade de
produto envolvido.
♦ Em caso de incêndio: Use extintores de água em forma de neblina, CO2 ou pó químico,
ficando a favor do vento para evitar intoxicação.
Lavagem da embalagem
SCORE
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110
Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos
EPIs Equipamentos de Proteção Individual recomendados para o preparo da calda
do produto.
Triplice Lavagem (Lavagem Manual)
Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após
o seu esvaziamento, adotando−se os seguintes procedimentos:
• Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo−a na posição
vertical durante 30 segundos;
• Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
• Tampe bem a embalagem e agite−a por 30 segundos;
• Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
• Faça esta operação três vezes;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Lavagem Sob Pressão
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os
seguin−tes procedimentos:
• Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
• Acione o mecanismo para liberar o jato de água;
• Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
• A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
Equipamento independente para lavagem sob pressão
• Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê−la inverti−da sobre a
boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
• Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão,
direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
• Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
Armazenamento da embalagem vazia
Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, essa embalagem deve ser
armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das
embala−gens não lavadas.
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser
efetua−do em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no
próprio lo−cal onde guardadas as embalagens cheias.
Devoloção da embalagem vazia
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia,
com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado
na nota fiscal, emitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro do
pra−zo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término
do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo
mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.
Transporte
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medica−mentos, rações, animais e pessoas.
Destinação final das embalagens vazias
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá
ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos
competentes.
SCORE
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É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM
VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
Efeitos sobre o meio ambiente decorrentes da destinação inadequada da embalagem vazia e restos de
produtos
A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente
cau−sa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das
pesso−as.
Produtos impróprios para utilização ou em desuso
Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o
regis−trante através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de
operação, equipados de câmaras para lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão
ambiental competente.
Transporte de agrotóxicos, componentes e afins
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação
específi−ca, que inclui o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como
determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações,
medica−mentos ou outros materiais.
Restrições estabelecidas por órgão competente do Estado, do Distrito Federal ou do Município
Vide restrições informadas abaixo das instruções de uso do produto.
SCORE
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SPECTRO
Dados técnicos
• Nome comum do ingrediente ativo: DIFENOCONAZOLE
• Registro no Ministério da Agricultura e do Abastecimento: nº 003094
• Classe: fungicida sistêmico do grupo químico dos triazóis
• Composição:
♦ DIFENOCONAZOLE: 150 g/l (15% m/v)
♦ Ingredientes inertes: 85% m/m
• Formulação: suspensão concentrada
• Classe toxicológica: III − Medianamente Tóxico
Instruções de uso
Indicações gerais
SPECTRO é um fungicida sistêmico utilizado para o tratamento de sementes, recomendado
para o controle das doenças e nas doses abaixo relacionadas:
Doenças
Culturas
Nome Comum
Nome Científico
Helmintosporiose − Mancha
Reticulada
Cevada
Helmintosporiose − Mancha Marrom
Oídio − Mofo ou Cinza
Helmintosporiose − Mancha Marrom
Oídio − Mofo ou Cinza
Trigo
Carvão
Brusone
Algodão
Tombamento
Amendoim
Tombamento
Feijão
Tombamento
Tombamento
Podridão Cinzenta do Caule
Antracnose
Soja
Mancha Olho de Rã
Tombamento
Tombamento
Helminthosporium teres
Helminthosporium sativum
Erysiphe graminis hordei
Helminthosporium sativum
Erysiphe graminis hordei
Ustilago tritici
Pyricularia oryzae
Rhizoctonia solani
Rhizoctonia solani
Rhizoctonia solani
Fusarium solani
Macrophomina phaseolina
Colletotrichum
lindemuthianum
Cercospora sojina
Rhizoctonia solani
Fusarium solani
Dose /100kg de Semente
Produto
Ingrediente
Comercial
Ativo (g)
(ml)
30
200
30
200
5
5
33,4
33,4
5
33,4
5
33,4
Forma de aplicação
• O produto é aplicado através de quaisquer equipamentos tradicionais utilizados para o tratamento de
sementes, tais como: tambores rotativos, máquinas Amazone trans−mix, betoneiras ou máquinas
específicas.
• Trigo e Cevada: Colocar as sementes no equipamento de tratamento e adicionar aos poucos a dose
indicada de SPECTRO , agitando até se obter a perfeita cobertura das sementes. Para uma melhor
distribuição, o SPECTRO pode ser diluído em água. 300−500 ml de água/100 kg de sementes é
considerado um bom volume para proporcionar a adequada distribuição do produto, sem aumentar em
demasia o teor de umidade das sementes. O tempo da mistura (agitação) é variável em função de cada
equipamento e da quantidade de sementes, e deve ser suficiente para que todo o produto cubra
uniformemente as sementes.
• Feijão, Soja, Amendoim e Algodão: Diluir o SPECTRO em um volume de água suficiente para
proporcionar a distribuição uniforme do produto nas sementes, em seguida aplicar esta calda sobre as
sementes a serem tratadas. Em geral, considera−se 300 − 500 ml de água/100 kg de sementes um
bom volume para proporcionar uma adequada distribuição do produto, sem aumentar em demasia o
SPECTRO
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teor de umidade das sementes.
Detalhes de aplicação
SPECTRO deve ser usado em uma única aplicação na forma de tratamento de sementes,
antes da semeadura das culturas para as quais é recomendado
Equipamentos para tratamento de sementes
• Tambores Rotativos, Máquinas Amazone Trans−Mix e Betoneiras: Máquinas Amazone trans−mix e
Betoneiras: Colocar uma quantidade de sementes com peso conhecido no interior do equipamento de
tratamento e adicionar a dose indicada do produto agitando até se obter a perfeita cobertura das
sementes. O tempo da mistura (agitação) é variável em função de cada equipamento e da quantidade
de sementes, e deve ser suficiente para que todo o produto cubra uniformemente as sementes. Atentar
para que no final do tratamento não haja sobra de produto no fundo do equipamento utilizado.
• Máquinas específicas com fluxo contínuo de sementes: O tratamento de sementes pode ser
realizado com diversos modelos de máquinas que operam desta maneira tais como Foresti, MecMac,
Grasmec, Momesso, Gustafson, Mantis, Niklas entre outras. Observar cuidados especiais com a
manutenção, regulagem e limpeza das unidades dosadoras de produtos, principalmente com as
formulações viscosas, pois restos de produtos secos nestas unidades podem reduzir a capacidade de
volume interferindo na dosagem.
Uso e armazenamento das sementes tratadas
• Para o armazenamento das sementes tratadas utilize somente sacos de papel.
• Sementes de trigo e cevada tratadas com SPECTRO podem ser armazenadas pelo prazo de um ano
após o tratamento.
• Sementes de soja, feijão e algodão podem ser armazenadas pelo período de 6 meses após o
tratamento.
• Sementes de amendoim podem ser armazenadas por um período de 1 mês após o tratamento.
• Não deixe as sementes tratadas expostas ao sol.
• Sempre regule e afira a semeadora com as sementes já tratadas.
• As semeadoras devem ser limpas periodicamente para evitar acúmulo de resíduos nas paredes e
engrenagens das mesmas. A falta desta manutenção pode alterar o fluxo das sementes na semeadura
e mesmo provocar bloqueio do equipamento.
Intervalo de segurança
Não especificado devido a modalidade de emprego − tratamento de sementes.
Fitotoxicidade
Nas culturas e doses recomendadas não apresenta qualquer efeito fitotóxico.
Intervalo de entrada
Não especificado devido a modalidade de emprego
Restrições
O fabricante não responde por danos que decorram do armazenamento inadequado, do
emprego desapropriado do produto ou da inobservância das prescrições recomendadas.
Equipamentos de proteção individual
Durante a manipulação e aplicação use macacão com mangas compridas, óculos ou viseira
facial, botas e luvas impermeáveis.
SPECTRO
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Proteção da saúde humana
Precauções gerais
• Não coma, não beba e não fume durante o manuseio do produto.
• Não utilize equipamentos com vazamentos.
• Não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca.
• Não distribua o produto com as mãos desprotegidas.
Precauções no manuseio
• Evite a inalação ou aspiração do produto, caso isso ocorra VEJA PRIMEIROS SOCORROS.
• Evite o contato do produto com a pele, caso isso ocorra VEJA PRIMEIROS SOCORROS.
• Evite o contato do produto com os olhos, caso isso ocorra VEJA PRIMEIROS SOCORROS.
• Ao abrir a embalagem, faça−o de modo a evitar respingos.
• Use macacão com mangas compridas, óculos ou viseira facial e luvas.
Precauções durante a aplicação
Use macacão com mangas compridas, óculos ou viseira facial, luvas e botas.
Precauções após a aplicação
• Não reutilize a embalagem vazia.
• Mantenha o restante do produto adequadamente fechado, em local trancado, longe do alcance de
crianças e animais.
• Tome banho, troque e lave as suas roupas.
Primeiros socorros
• Ingestão: Não provoque vômito, beba água e procure logo o médico, levando a embalagem, rótulo,
bula ou receituário agronômico do produto.
• Olhos: Lave com água em abundância e procure o médico, levando a embalagem, rótulo, bula ou
receituário agronômico do produto.
• Pele: Lave com água e sabão em abundância e se houver irritação procure o médico levando a
embalagem, rótulo, bula ou receituário agronômico do produto.
• Inalação: Procure local arejado e se houver sinais de intoxicação, procure um médico, levando a
embalagem, rótulo, bula ou receituário agronômico do produto.
Ação no ser humano
Não se dispõe de dados referentes ao ser humano. Em ratos o produto é rapidamente
excretado no período de praticamente 96 horas. A principal via de excreção é as fezes.
Efeitos agudos
• O produto é classe toxicológica III.
• Toxicidade aguda oral (ratos): DL50 > 4000 mg/kg.
• Toxicidade aguda dérmica (ratos): DL50 > 4000 mg/kg.
• Irritação a olhos (coelhos): Não irritante aos olhos, embora tenha causado nas primeiras 72 horas do
teste congestão vascular da conjuntiva e aumento de secreção ocular.
• Irritação a pele (coelhos): Não irritante.
Efeitos crônicos
Não são esperados efeitos crônicos no ser humano com o produto como resultado do seu uso
agrícola quando observadas as recomendações aprovadas na bula.
Sintomas de alarme
Não específicos.
SPECTRO
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Antídoto e tratamento
Nenhum antídoto específico. Tratamento sintomático.
Proteção ao meio ambiente
Riscos ao ambiente
• Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para microcrustáceos (organismo aquático).
• Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
• Este produto é MUITO PERIGOSO para o meio ambiente.
• Este produto não pode ser utilizado próximo a corpos hídricos.
• Evite a contaminação ambiental – Preserve a Natureza.
• Não utilize equipamento com vazamentos.
• Aplique somente as doses recomendadas.
• Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
• Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d´água.
• Dê a destinação adequada para as embalagens e restos do produto − siga as instruções constantes no
ítem destino final de resíduos e embalagens.
• Em caso de acidente, siga corretamente as instruções constantes na bula.
Instruções de armazenamento
• Mantenha o produto em sua embalagem original.
• O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, de vendo ser isolado de alimentos, bebidas ou outros
materiais.
• Coloque placa de advertência com os dizeres:CUIDADO VENENO.
• Tranque o local evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
Destinação de resíduos e embalagens
• As embalagens deverão ser enxaguadas três vezes e a calda resultante acrescentada à preparação
para ser pulverizada (Tríplice Lavagem).
• Não reutilize embalagens vazias.
• As embalagens, após enxaguadas, devem ser destruídas e enterradas em fosso para lixo tóxico.
• O local para construção do fosso deve ser distante de casas, de instalações ou de qualquer fonte de
água, fora do trânsito de pessoas ou animais, porém de fácil acesso e onde não se preveja o
aproveitamento agrícola, mesmo a longo prazo.
• O local não deve ser sujeito a inundações ou acúmulos de água.
• O solo deve ser profundo, de permeabilidade média para permitir uma percolação lenta e degradação
biológica do agrotóxico.
• Abrir um fosso de 1 a 2 metros de profundidade, comprimento e largura, não devendo exceder a 3
metros de acordo com as necessidades.
• Distribuir no fundo do fosso uma camada de pedras irregulares e uma camada de brita.
• Ao redor do fosso cavar uma valeta, com escoadouro, para impedir a penetração de enxurradas.
• Reservar uma área suficiente para instalação de mais fossos, de acordo com a necessidade.
• Isolar a área com cerca de tela, para impedir a entrada de animais e dificultar a entrada de pessoas.
• Colocar uma placa de advertência (CAVEIRA) com dizeres: CUIDADO LIXO TÓXICO.
• Antes de iniciar o uso do fosso, e após cada 15 cm de material descartado, colocar camadas de cal
virgem ou calcário para ajudar a neutralização.
• Completada a capacidade do fosso, cobrir com uma camada de 50 cm de terra e compactar bem. Uma
camada adicional de 30 cm de terra deve ser colocada sobre o aterro, para que este fique acima do
nível do terreno.
• Observar legislação estadual e municipal específica.
• Fica proibido o enterro de embalagens em áreas inadequadas, consulte o órgão estadual de meio
ambiente.
Instruções em caso de acidentes
• Contacte as autoridades locais competentes e a empresa SYNGENTA PROTEÇÃO DE CULTIVOS
LTDA. Telefone de emergência: (024) 358−8581.
• Utilize o EPI (macacão de PVC, luvas e botas de borracha, óculos protetores e máscara contra
eventuais vapores).
• Isole e sinalize a área contaminada.
SPECTRO
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• Em caso de derrame, estancar o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos
ou cursos de águas naturais, siga as instruções abaixo:
♦ Piso pavimentado: Recolher o material com auxílio de uma pá e colocar em tambores ou
recipientes devidamente lacrados e identificados. Remover para área de descarte de lixo
químico. Lave o local com grande quantidade de água.
♦ Solo: Retirar as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, e adotar os
mesmos procedimentos acima descritos para recolhimento e destinação adequada.
♦ Corpos d’água: Interromper imediatamente o consumo humano e animal e contactar o centro
de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das
proporções do acidente, das características do recurso hídrico em questão e da quantidade do
produto envolvido.
♦ Em caso de incêndio: Use extintores de água em forma de neblina, CO2 ou pó químico
ficando a favor do vento para evitar intoxicação.
SPECTRO
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TECTO 100
Dados técnicos
• Nome comum do ingrediente ativo: THIABENDAZOLE
• Registro no Ministério da Agricultura e do Abastecimento: nº 00838600
• Classe: fungicida sistêmico do grupo químico dos benzimidazóis
• Composição:
♦ THIABENDAZOLE: 100 g/kg (10% m/m)
♦ Ingredientes inertes (total): 900 g/kg
• Formulação: pó seco
• Classe toxicológica: IV − Praticamente Não Tóxico
Instruções de uso
Indicações gerais
Culturas
Doença
Nome Comum
Nome Científico
Soja
Arroz
Fusarium spp
Septoria spp
Penicillium spp
Tombamento ou
“Damping−off”
Fusarium spp
Rhizoctonia sp
Diaporthe spp
Colletorichum spp
Cercospora spp
Septoria spp
Penicillium spp
Misturar TECTO 100 com as sementes,
antes do plantio através do uso de
100−200g /100 tambores rotativos ou equipamentos
kg de sementes específicos para tal fim. Assegurar−se
que a distribuição do produto nas
sementes seja uniforme.
Tombamento ou
“Damping−off”
Septoria spp
Pyricularia oryzae
Cercospora sp
Tombamento ou
Damping−off
Bakanae
Algodão
com
Linter
Observações
Misturar TECTO 100 com as sementes,
antes do plantio através do uso de
200−300g /100 tambores rotativos ou equipamentos
kg de sementes específicos para tal fim. Assegurar−se
que a distribuição do produto nas
sementes seja uniforme.
Podridão do Pé
Trigo
Doses
Tombamento ou
“Damping−off”
TECTO 100
Fusarium spp
Rhizoctonia sp
Colletotrichum sp
Penicillium sp
Misturar TECTO 100 com as sementes,
antes do plantio através do uso de
200−300g /100 tambores rotativos ou equipamentos
kg de sementes específicos para tal fim. Assegurar−se
que a distribuição do produto nas
sementes seja uniforme.
200−400g /100
kg de sementes
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Culturas
Doença
Nome Comum
Nome Científico
Doses
Milho
Tombamento ou
“Damping−off”
Fusarium sp
Aspergillus sp
Penicillium sp
100−200g
/100kg de
sementes
Linho
Tombamento ou
“Damping−off”
Fusarium sp
Penicillium sp
200−300g
/100kg de
sementes
Observações
Misturar TECTO 100 com as sementes,
antes do plantio através do uso de
tambores rotativos ou equipamentos
específicos para tal fim. Assegurar−se
que a distribuição do produto nas
sementes seja uniforme.
Forma de aplicação
Recomenda−se o tratamento de sementes com TECTO 100 , por via seca, através do uso de
tambores rotativos (manuais ou motorizados), betoneiras ou equipamentos específicos para
esse fim, consultando Engenheiro Agrônomo responsável.
Detalhes de aplicação
Tratar as sementes com TECTO 100 , uma única vez antes da semeadura, nas dosagens
recomendadas.
Limitações de uso
Período de carência: não determinamos por referir−se a tratamento de sementes.
Fitotoxicidade para as culturas indicadas: nas doses recomendades, o produto não é tóxico a
nenhuma das culturas indicadas.
TECTO 100 é destinado exclusivamente ao tratamento de sementes.
Proteção da saúde humana
Medidas gerais e primeiros socorros
• Ler e seguir as instruções do rótulo.
• Durante a manipulação, preparação da calda ou aplicação, usar macacão com mangas compridas,
botas e chapéu impermeável de abas largas.
• Manter o produto afastado de crianças e animais domésticos.
• Manter o produto afastado de alimentos ou ração animal.
• Evitar comer, beber ou fumar durante o manuseio ou aplicação do produto.
• Não contaminar lagos, fontes, rios e demais coleções de água, lavando as embalagens ou
aparelhagens aplicadora, bem como lançando−lhes seus restos.
• Manter a embalagem original sempre fechada e em lugar seco e ventilado.
• Inutilizar e enterrar profundamente as embalagens do produto.
• Manter afastados das áreas de aplicação, crianças, pessoas desprotegidas e animais domésticos, por
um período de 7 dias após a aplicação do produto.
• Não utilizar equipamentos com vazamento.
• Não desentupir bicos, orifícios, vávulas, tubulações, etc., com a boca.
• Uso exclusivamente agrícola.
• Após a utilização do produto, remover as roupas protetoras e tomar banho.
• Não dar nada por via oral a uma pessoa inconsciente.
• Distribuir o produto da própria embalagem, sem contato manual.
• Usar luvas impermeáveis; não distribuir o produto com as mãos desprotegidas.
• Procurar imediatamente assistência médica em qualquer caso de suspeita de intoxicação.
• Aplicar somente as doses recomendadas.
• Manter a embalagem longe do fogo.
TECTO 100
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• Em caso de ingestão acidental, provovar vômito e procurar imediatamente assistência médica, levando
a embalagem ou o rótulo do produto.
• Evitar a inalação ou aspiração do produto; caso isso aconteça, remover imediatamente o paciente para
local arejado e se houver sinais de intoxicação chamar o médico.
• Evitar o contato com os olhos; caso isso ocorrer, lavá−los imediatamente com água corrente durante 15
minutos e se persistir a irritação, procurar um médico, levando a embalagem ou o rótulo do produto.
• Evitar o contato com a pele; caso isso ocorrer, lavar imediatamente as partes atingidas com água e
sabão em abundância e, se houver sinais de irritação, procurar o médico.
Sintomas de alarme
Em caso de ingestão, os efeitos colaterais possivelmente relacionados ao produto são:
sonolência, náuseas, aumento da freqüência urinária, aumento do apetite e flatulência.
Antídoto
Não há antídoto específico.
Tratamento
Se o produto for ingerido, provoque vômito imediatamente e administre suspensão aquosa da
terra fuller ou argila de boa absorção.
TECTO 100
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TECTO 600
Dados técnicos
• Nome comum do ingrediente ativo: THIABENDAZOLE
• Registro no Ministério da Agricultura e do Abastecimento: nº 009984 00
• Classe: fungicida sistêmico, derivado do Benzimidazol.
• Composição:
♦ 2−(4−tiazolil)−benzimidazol THIABENDAZOLE: 600 g/kg (60% m/m)
• Formulação: Pó molhável
• Classe toxicológica: IV − Praticamente Não Tóxico
Instruções de uso
Indicações gerais
Arroz
Doenças
Nome
Comum
Nome Científico
Brusone
Pyricularia oryzae
Cercosporiose
Cercospora oryzae
Tombamento
Pyricularia oryzae
Cercospora oryzae
Septoria oryzae
Bakanae
Ponta Branca
Gibberella fujikuroi
(=Fusarium
moniliforme)
Aphelenchoides
besseyi
Forma de
Aplicação
Utilizar
equipamento de
pulverização por
via terrestre
(costal ou
motorizado) ou
aeronaves
Dose de
Aplicação
Início, Número, Época e
Intervalo de Aplicação
500 g /ha
Efetuar a primeira aplicação no
emborrachamento e a segunda no
início da floração. Repetir uma a
duas semanas após, quando
necessário.
Utilizar
35−50 g /100 kg Aplicar o produto imediatamente
equipamento tipo
de grãos
após a colheita ou no pré−plantio.
mist−o−matic ou
tambor rotativo
190 g /100 kg de
Aplicar o produto no pré−plantio.
sementes
Banana
Doenças
Nome Comum
Nome Científico
Forma de Aplicação
Dose de
Aplicação
Início, Número, Época e
Intervalo de Aplicação
Utilizar equipamento de
Efetuar 7 aplicações com
Mycosphaerella
pulverização por via
Mal−de−Sigatoka
intervalos de 3 a 4 semanas,
musicola
terrestre (costal ou
300 g /ha
Cercosporiose
no período de novembro a
(Cercospora musae) motorizado) ou
maio.
aeronaves
Thielaviopsis
Tratamento do engaço para
40 g /100 l
paradoxa
pequenos períodos de
de água.
Gloeosporium
armazenamento.
musarum
Podridão do
Verticillium
Utilizar equipamento para
Tratamento do engaço para
Engaço
theobromae
imersão do engaço,
80 g /100 l longos períodos de
Fusarium oxysporum esponja ou aspersão
de água. armazenamento ou transporte
Fusarium roseum
a longas distâncias.
Deightoniella torulosa
TECTO 600
16/10/2003 17:09:26
121
Batata
Doenças
Nome
Comum
Rizoctoniose
Podridão
Seca
Olho Pardo
Sarna
Prateada
Nome Científico
Rizoctonia solani
Fusarium solani
Cylindrocladium
clavatum
Spondylocladium
atrovirens
Helminthosporium
solani)
Forma de
Aplicação
Dose de
Aplicação
Início, Número, Época e Intervalo de
Aplicação
Utilizar
equipamento de
75 g /100 kg de
aspersão de ultra
tubérculos
baixo volume.
Tratamento dos tubérculos
imediatamente após a colheita. Misturar
3,75 kg do produto comercial em 100 l
de água. Usar aproximadamente 2
litros de suspensão por tonelada
métrica de batata.
Utilizar
equipamento para 300 ml /100 l de
imersão dos
água
tubérculos.
Aplicar o produto no pré plantio. Lavar
os tubérculos antes do tratamento.
Trocar a suspensão quando o volume
estiver baixo ou sujo.
Milho
Doenças
Nome Comum
Podridão dos
Grãos
Armazenados
Nome Científico
Forma de Aplicação
Aspergillus flavus
Penicillium digitatum Utilizar tambor rotativo
Fusarium moniliforme
Início, Número,
Época e Intervalo de
Aplicação
Tratamento dos grãos
15−76 g /100 kg
imediatamente após a
de grãos
colheita.
Dose de
Aplicação
Trigo
Doenças
Nome Comum
Nome Científico
Gibberella zeae
(=Fusarium
Giberela
graminearum)
Septoriose
Oídio
Septoria nodorum
Septoria tritici
Dose de
Aplicação
Forma de Aplicação
Utilizar equipamento
de pulverização por
via terrestre (costal ou 375−560 g /ha
motorizado) ou
aeronaves.
Início, Número, Época e
Intervalo de Aplicação
Fazer a primeira aplicação
no início do espigamento, a
segunda 10 a 15 dias após
a primeira, a terceira 10
dias após.
Erysiphe graminis
Podridões de
Armazenamento
Aspergillus flavus
Penicillium digitatum
Utilizar equipamento
tipo mist−o−matic ou
Tilletia caries
Cáries
tambor rotativo.
Tilletia foetida
Fusarium graminearum
Podridão do Pé
Septoria nodorum
TECTO 600
Tratamentos dos grãos,
35−50 g /100
imediatamente após a
kg de grãos
colheita.
150 g /100 kg Aplicar imediatamente após
de grãos
a colheita ou no pré−plantio.
35−50 g /100
Aplicar no pré−plantio.
kg de sementes
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Maçã e Pêra
Nome Comum
Doenças
Nome Científico
Sarna
Venturia inaequalis
Oídio
Podosphaera
leucotricha
Podridão
Amarga da
Macieira
Glomerella cirgulata
Sarna
Oídio
Podridão
Amarga da
Macieira
Bolor Azul
Bolor Cinzento
Forma de
Aplicação
Utilizar equipamento
de pulverização
terrestre (costal ou
motorizado) ou trator
com mangueira ou
spreed sprayer.
Dose de
Aplicação
Início, Número, Época e
Intervalo de Aplicação
1.000 g /ha
Fazer a primeira aplicação
após a floração. A segunda
aplicação 15 dias após. As
demais aplicações sempre que
num período de 10 dias, a
quantidade de chuva
acumulada atinja os 50 mm.
Quando misturado com
fungicida de contato usar a
metade da dose indicada.
Venturia inaequalis
Podosphaera
Utilizar equipamento
leucotricha
150 g /100 l de Tratamento dos frutos por
para imersão ou
Glomerella cingulata
água
imersão durante 1 a 3 minutos.
aspersão dos frutos.
Penicillium expansum
Botrytis cinerea
Ornamentais, Gladíolo, Narcisus
Doenças
Nome Comum
Nome Científico
Podridão do
Bulbos
Forma de
Aplicação
Penicillium digitatum
Utilizar
equipamento
para imersão
Podridão Basal Fusarium oxysporum dos bulbos
Dose de
Aplicação
Início, Número, Época e Intervalo
de Aplicação
Tratamento dos bulbos para
170 g /100 l de
pequenos períodos de
água
armazenamento
Tratamento dos bulbos para longos
períodos de armazenamento ou
350 g /100 l de
transporte a longas distâncias.
água
Submergir os bulbos na suspensão
por 15 minutos.
Citros
Doenças
Nome
Comum
Bolor Verde
Bolor Azul
Melanose
Podridão
Peduncular
TECTO 600
Nome Científico
Penicillium digitatum
Penicillium italicum
Diaporthe citri
= Phomopsis citri
Diplodia natalensis
Forma de
Aplicação
Dose de
Aplicação
Utilizar
90 g /100 l de
equipamento para
água
imersão ou
aspersão dos
800 g /100 l de
frutos.
água
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Início, Número, Época e
Intervalo de Aplicação
Tratamento dos frutos para
pequenos períodos de
armazenamento.
Tratamento dos frutos destinados
a longos períodos de
armazenamento ou transporte a
longas distâncias.
123
Fumo*
Doenças
Forma de Aplicação
Nome Comum Nome Científico
Utilizar pulverizadores
ou regadores de 8 a
Rhizoctonia solani
12 litros de
Fusarium
capacidade. No caso
moniliforme
Podridão do Pé
de regadores, aplicar
Sclerotium rolfsii
dois regadores de
Sclerotinia
calda contendo
sclerotiorum
TECTO 600, por
canteiro de 50 m²
Podridão de
Sclerotinia
Sclerotinia
sclerotiorum
Dirigir o jato do
pulverizador em
direção ao caule da
planta,
proporcionando o
máximo de
molhamento.
Dose de
Aplicação
10g /50 m²de
canteiro
15g /50 m²de
canteiro
Início, Número, Época e
Intervalo de Aplicação
Tratamento de canteiros.
Utilizar a dose menor para
mudas pequenas (3 a 4 folhas
ou até uma altura de 5 cm).
Fazer um máximo de 2 a 3
aplicações, com intervalo de
10 dias.
Utilizar a maior dose para as
mudas maiores (de 5 cm de
altura até o transplante).
Tratamento de campo
Iniciar a aplicação 50 dias
750−1.500 g /ha após o transplante. Fazer até
7 aplicações com intervalos de
7 a 10 dias.
Iniciar quando as folhas
100 g/100 kg de armazenadas apresentarem
folhas.
sintomas de mofo. Após,
Aspergillus sp.
procurar ventilar as folhas.
* No caso de uso de talagarça plástica (cobertura plástica), lavar as mudas com água após a aplicação do
produto, principalmente se as aplicações coincidirem com épocas de calor e se forem feitas com o pulverizador.
Mofo de
Armazenamento
Penicillium sp.
Pulverizar levemente,
principalmente as
partes mais afetadas.
Proteção da saúde humana
Medidas gerais e primeiros socorros
• Ler e seguir as instruções do rótulo;
• Durante a manipulação, preparação da calda ou aplicação, usar macacão com mangas compridas,
chapéu impermeável de abas largas e botas;
• Manter o produto afastado de crianças e animais domésticos;
• Manter o produto afastado de alimentos ou ração animal;
• Evitar comer, beber ou fumar durante o manuseio ou aplicação do produto do produto;
• Não contaminar lagos, fontes, rios e demais coleções de água lavando as embalagens ou aparelhagem
aplicadora, bem como lançando−lhes seus restos;
• Manter a embalagem original sempre fechada e em lugar seco e ventilado;
• Inutilizar e enterrar profundamente as embalagens do produto;
• Manter afastados das áreas de aplicação, crianças, pessoas desprotegidas e animais domésticos, por
um período de 7 dias após a aplicação do produto;
• Não utilizar equipamentos com vazamentos;
• Não desentupa bicos, orifícios, válvulas, tubulações, etc., com a boca;
• Uso exclusivamente agrícola;
• Após a utilização do produto, remover as roupas protetoras e tomar banho;
• Não dar nada por via oral a uma pessoa inconsciente;
• Distribuir o produto da própria embalagem, sem contato manual;
• Usar luvas impermeáveis; não distribuir o produto com as mãos desprotegidas;
• Procurar imediatamente assistência médica em qualquer caso de suspeita de intoxicação;
• Aplicar somente as doses recomendadas;
• Manter a embalagem longe do fogo;
• Em caso de ingestão acidental, provocar vômito e procurar imediatamente assistência médica, levando
a embalagem ou o rótulo do produto;
• Evitar a inalação ou aspiração do produto; caso isso aconteça, procure local arejado e se houver sinais
de intoxicação, chamar o médico;
• Evitar o contato com os olhos; caso isso aconteça, lave−os imediatamente com água corrente durante
15 minutos e se persistir a irritação, procure um médico, levando a embalagem ou o rótulo do produto;
• Evitar o contato com a pele; caso isso aconteça, lave as partes atingidas com água e sabão em
abundância, e se houver sinais de irritação, procure o médico levando a embalagem ou o rótulo do
produto;
TECTO 600
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124
• Não aplique o produto na presença de ventos fortes.
Sintomas de alarme
Em caso de ingestão, os efeitos colaterais possivelmente relacionados com o produto são:
sonolência, aumento da frequência urinária, aumento do apetite e flatulência.
Fonte: Merk & Co. Inc., New Jersey, USA.
Antídoto
Não há antídoto específico.
Fonte: Merk & Co. Inc., New Jersey, USA.
Tratamento
Se o produto for ingerido, provoque vômito imediatamente e administre suspensão aquosa de
terra fuller ou argila de boa adsorção.
TECTO 600
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TECTO SC
Dados técnicos
• Nome comum do ingrediente ativo: THIABENDAZOLE
• Registro no Ministério da Agricultura e do Abastecimento: nº 08396
• Classe: fungicida sistêmico do grupo químico dos benzimidazóis
• Composição:
♦ 2−(4−tiazolil) – Benzimidazol (THIABENDAZOLE): 485 g/l (48,5 % m/v)
♦ Ingredientes inertes: 680 g/l (51,5 % m/v)
• Formulação: suspensão concentrada
• Classe toxicológica: III − Medianamente Tóxico
Instruções de uso
Indicações gerais
Fungicida sistêmico para tratamento de sementes de soja e girassol; de frutos de abacate,
banana, citros, mamão, manga e melão em pós−colheita e da parte aérea de abacate, abacaxi,
coqueiro, ervilha, feijão−vagem, mamão, manga, maracujá, melão e pimentão.
Cultura
Abacate
Abacate
Pós−colheita
Abacaxi
Banana
Doenças e Pragas Controladas
Nome Comum
Nome Científico
Colletotrichum
Antracnose
gloeosporioides
Colletotrichum
Antracnose
gloeosporioides
Gomose
Fusarium subglutinans
Thielaviopsis
paradoxa,Fusarium
Podridão do engaço
moniliforme,F.
roseum,F.oxisporium
Gloeosporium musarum
Bolor verde
Penicillium digitatum
Bolor azul
Melanose ou prodridão
peduncular
Penicillium italicum
Coqueiro
Queima das folhas
Lasiodiplodia theobromae
Ervilha
Antracnose
Collletotrichum pisi
Feijão−vagem
Ferrugem
Uromyces appendiculatus
Girassol
Fusariose
Podridão branca
Citrus
Mamão
Mamão
Pós−colheita
TECTO SC
Doses
100 ml/100 litros de água
(48,5 g i.a.)
400 ml/100 litros de água
(194 g i.a.)
750 ml/ha (363,75 g i.a.)
41−92 ml/ 100 litros de água
(20−45 g i.a.)
103−1030 m/100 litros de água
(50−500 g i.a.)
Phomopsis citri
Fusarium semitectum
Sclerotinia sclerotiorum
Colletotrichum
Antracnose
gloeosporioides
Varíola
Asperiosporium caricae
Colletotrichum
gloeosporioides;
Podridões de póscolheita
Alternaria alternata;
Botryodiplodia
theobrimae; Fusarium solani.
16/10/2003 17:09:26
100 ml/100 litros de água
(48,5 g i.a.)
100 ml/100 litros de água
(48,5 g i.a.)
200 ml/100 litros de água
(97 g i.a.)
20−40ml/100 kg de sementes
(9,7−19,4 g i.a.)
100−200 ml/100 litros de água
(48,5−97 g i.a.)
400 ml/100 litros de água
(194 g i.a.)
126
Doenças e Pragas Controladas
Nome Comum
Nome Científico
Cultura
Oídio
Manga
Antracnose
Manga
Pós−colheita
Antracnose
Maracujá
Antracnose
Melão
Micosferela
Melão
Pós−colheita
Antracnose
Pimentão
Antracnose
Cancro da haste
Soja
Mancha púrpura
(Fusariose)
Oídium mangiferae
Colletotrichum
gloeosporioides
Colletotrichum
gloeosporioides
Colletotrichum
gloeosporioides
Didymella bryoniae
Colletotrichum
gloeosporioides
Colletotrichum
gloeosporioides
Phomopsis phaseoli,
Diaporthe
phaseolum spp meridionalis
Cercospora kikuchi
Fusarium semitectum
Doses
200 ml/100 litros de água
(97 g i.a.)
100 ml/100 litros de água
(48,5 g i.a.)
400 ml/100 litros de água
(194 g i.a.)
100 ml/100 litros de água
(48,5 g i.a.)
200 ml/100 litros de água
(97 g i.a.)
400 ml/100 litros de água
(194 g i.a.)
200 ml/100 litros de água
(97 g i.a.)
20−40 ml/100 kg de sementes
(9,7−19,4 g i.a.)
i.a. = ingrediente ativo
Detalhes de aplicação
Para pulverizações da parte aérea, TECTO SC deve ser aplicado utilizando−se equipamentos
terrestres ou costais. Antes da pulverização, assegure−se de que o pulverizador esteja em
boas condições e calibrado corretamente. Utilizar bicos do tipo cônico, empregando uma
quantidade de água suficiente para assegurar uma boa cobertura de pulverização. É
recomendado o seguinte o volume de calda/ha:
Cultura
abacate
abacaxi
coqueiro
ervilha
feijão−vagem
mamão
manga
maracujá
melão
pimentão
Volume de Calda/ha
500 − 1000 vol. de calda/ha
100 − 200 vol. de calda/ha
200 − 400 vol. de calda/ha
100 − 200 vol. de calda/ha
200 − 800 vol. de calda/ha
200 − 400 vol. de calda/ha
500 − 1000 vol. de calda/ha
200 − 800 vol. de calda/ha
200 − 400 vol. de calda/ha
200 − 400 vol. de calda/ha
O volume de calda deverá ser ajustado em função do tamanho das plantas, de acordo com o
estágio de desenvolvimento. Evitar sempre o desperdício por escorrimento, não deixando
atingir este ponto. Evitar a utilização de pressão acima de 100 psi para diminuir a formação de
gotas muito pequenas (menores que 150 µm) que serão perdidas pela corrente de ar para fora
do alvo e por evaporação. Observações locais deverão ser efetuadas visando evitar a deriva e
evaporação do produto. Para preparar a calda, despejar o produto sobre a água, agitando até a
formação de uma calda homogênea, mantendo−a sob constante agitação e utilizando−a no
mesmo dia da preparação.
Abacate: Para o controle das infecções de antracnose que ocorrem no campo, iniciar as
aplicações de Tecto SC a partir do início da frutificação em toda a parte aérea; reaplicar a cada
15 dias.
Abacate (Pós colheita): Para o controle das infecções latentes nos frutos, após a sua colheita,
imergi−los em uma calda fungicida contendo Tecto SC, por um período de 1 minuto.
Abacaxi: Para o controle da Gomose do abacaxi, recomenda−se o uso de Tecto SC de forma
preventiva, em jato dirigido a inflorescência, iniciando−se as aplicações durante o
florescimento, ou seja, a partir da fase de avermelhamento e estendendo−se até o fechamento
das últimas flores, mediante aplicações quinzenais, totalizando−se até 4 aplicações.
TECTO SC
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127
Banana: Tratar os frutos e o engaço logo após a colheita, por imersão ou
pulverização.Imersão:utilizar equipamento que possibilite a imersão completa dos frutos e do
engaço.Pulverização:Usar pulverizador costal manual, ou bicos adaptados ao “packing
house”.Observação:Antes da imersão dos frutos e engaço na calda com o fungicida, fazer uma
pré−lavagem em outro tanque com solução de Sulfato de Alumínio 0,5% em água, para
coagulação do látex.
Citros: Tratar os frutos logo após a colheita, por imersão ou pulverização. Imersão: utilizar
equipamento que possibilite a imersão completa dos frutos. Pulverização: Usar pulverizador
costal manual, ou bicos adaptados ao “packing house”.
Coqueiro: Iniciar as aplicações logo ao aparecimento dos primeiros sintomas; reaplicar a cada
14 dias.
Ervilha: Iniciar as aplicações logo ao aparecimento dos primeiros sintomas; reaplicar a cada 10
dias.
Feijão−vagem: Iniciar as aplicações logo ao aparecimento dos primeiros sintomas; reaplicar a
cada 10−15 dias.
Mamão: Iniciar as aplicações no início da formação dos frutos; reaplicar a cada 7−10 dias.
Utilizar a maior dose sob maior pressão de doença.
Mamão (Pós−colheita): Para o controle das infecções latentes nos frutos, após a sua colheita,
imergi−los em uma calda fungicida contendo Tecto SC, por um período de 1 minuto.
Manga: Para o controle do oídio e da antracnose, deve−se iniciar as aplicações logo após o
intumescimento das gemas florais ou antes da abertura das flores, reaplicando−se a cada 15
dias, prosseguindo−se até que os frutinhos estejam formados. Utilizar a maior dose durante as
primeiras aplicações, visando o controle do oídio e, em seguida, continuar com a menor dose
visando−se o controle da antracnose.
Manga (Pós−colheita): Para o controle das infecções latentes nos frutos, após a sua colheita,
imergi−los em uma calda fungicida contendo Tecto SC, por um período de 1 minuto.
Maracujá: Iniciar as aplicações logo ao aparecimento dos primeiros sintomas, reaplicando−se
a cada 15 dias, caso as condições climáticas estejam favoráveis ao desenvolvimento da
doença.
Melão: Iniciar as aplicações logo ao aparecimento dos primeiros sintomas, reaplicando−se a
cada 15 dias, caso as condições climáticas estejam favoráveis ao desenvolvimento da doença.
Melão (Pós−colheita): Para o controle das infecções latentes nos frutos, após a sua colheita,
imergilos em uma calda fungicida contendo Tecto SC, por um período de 1 minuto.
Pimentão: Iniciar as aplicações a partir do início da formação dos frutos; reaplicar a cada 7
dias, caso
as condições climáticas estejam favoráveis ao desenvolvimento da doença.
Soja e Girassol: Tratar as sementes antes do plantio, imediatamente antes do inoculante
(soja), através do uso de tambores rotativos ou equipamentos específicos para tal fim.
Assegurar−se de que a distribuição do produto nas sementes seja uniforme.
Intervalo de segurança
Cultura
Intervalo de Segurança (dias)
abacate
14 dias (2)
abacaxi
30 dias
banana
(2)
citros
(2)
coco
14 dias
ervilha
14 dias
feijão−vagem
14 dias
girassol
(1)
mamão
14 dias (2)
manga
14 dias (2)
maracujá
14 dias
melão
14 dias (2)
pimentão
14 dias
soja
(1)
(1) Intervalo de Segurança não determinado por referir−se a tratamento de semente
(2) Intervalo de Segurança não determinado devido à modalidade de emprego no tratamento Pós−Colheita.
TECTO SC
16/10/2003 17:09:26
128
Fitotoxidade
O produto, nas modalidades de uso indicadas e nas culturas e doses recomendadas, não
apresentou problemas de fitotoxicidade em nenhum dos testes realizados.
Intervalo de reentrada
1 dia
Proteção individual
Durante a manipulação, preparação da calda ou aplicação use macacão com mangas
compridas, luvas e botas.
Proteção da saúde humana
Precauções gerais
• Não coma, não beba e não fume durante o manuseio do produto.
• Lave as mãos e face antes de comer, beberou fumar.
• Em caso de indisposição pare o trabalho imediatamente, siga as instruções de primeiros socorrose
procure por auxílio médico.
• Mantenha o produto afastado de crianças, pessoas não autorizadas e animais.
• Não utilize equipamentos com vazamentos.
• Não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca.
Precauções no manuseio
• Evite qualquer contato do produto com a pele, olhos e roupas.
• Caso isso ocorra lave com água emabundância as partes atingidas.
• Se houver contato do produto com os olhos, lave−os imediatamente por 15 minutos com bastante água
limpa.
• Evite a inalação ou aspiração do produto.
• Caso isso ocorra procure localarejado.
• Ao contato do produto com a pele, lave−a imediatamente com bastante água limpa por 10 minutos.
• Use o equipamento de proteção individual (EPI): macacão com mangas compridas, avental
impermeável,viseira facial, luvas impermeáveis e botas.
• Ao abrir a embalagem faça−o de modo a evitar respingos.
Precauções durante a aplicação
• Use o equipamento de proteção individual (EPI): macacão com mangas compridas, chapéu de abas
largas,viseira facial, luvas impermeáveis e botas.
• Não aplique o produto contra o vento.
• Evite que a calda a ser pulverizada atinja outras culturas.
Precauções após a aplicação
• Não reutilize a embalagem vazia.
• Mantenha o restante do produto adequadamente fechado, em local trancado, longe do alcance de
crianças e animais.
• No final do trabalho, tome banho, troque e lave as roupas utilizadas na aplicação do produto
separadamente das outras roupas da família.
• Lavar os equipamentos de proteção individual (EPI) após cada uso.
Primeiros socorros
Remover a pessoa com suspeita de intoxicação para local arejado, e proteger do resfriamento.
• Ingestão: Provocar vômito e procurar imediatamente auxílio médico, levando a embalagem, rótulo,
bula ou receituário agronômico do produto.
• Olhos: Lavá−los imediatamente com água corrente em abundância por pelo menos 15 minutos e
TECTO SC
16/10/2003 17:09:26
129
procurar um médico, levando a embalagem, rótulo, bula ou receituário agronômico do produto.
• Pele: Remover imediatamente a roupa contaminada, lavar as partes atingidas imediatamente com
água e sabão e procurar um médico, levando a embalagem, rótulo, bula ou receituário agronômico do
produto.
• Inalação ou Aspiração: Remova a pessoa para um local arejado e chamar um médico.
• Observação importante: Nunca dê nada por via oral a uma pessoa inconsciente, e nunca induza o
vômito.
Antídoto e tratamento médico
Não há antídoto específico. Tratamento sintomático em função do quadro clínico. Medidas
terapêuticas imediatas para reduzir ou impedir a absorção, neutralizar a ação do produto e
intensificar sua eliminação.
Telefone para casos de emergência
CENTROS DE INFORMAÇÕES TOXICOLÓGICAS:
São Paulo: (0XX11) 5011−5111
Campinas: (0XX19) 3788−7573
Paraná: 0800−410148
Rio Grande do Sul: 0800−780200
Ação no ser humano
Após a administração oral de doses de 1 g para o homem, thiabendazole foi rapidamente
absorvido e quase completamente metabolizado para a forma de 5−hidróxido, que aparece em
grande quantidade na urina, como glucuronide ou sulfatos conjugados. Ensaios radiométricos e
fluorimétricos revelarem picos de níveis no plasma 1−2 horas após a ingestão oral de doses de
1,0 g de thiabendazole com carbono marcado. Daí para frente, os níveis do plasma declinaram
para quase zero, em 24−48 horas. O pronto aparecimento da droga e de seus metabólitos no
plasma foi acompanhado pela rápida excreção de grandes quantidades de radioatividade na
urina. Mais de 40% da droga e de seus metabólitos foram excretados nas primeiras 4 horas, e
aproximadamente 80%, nas primeiras 24 horas. Quase 50% do material marcado na urina, era
de compostos que poderiam ser medidos por procedimentos normais. Menos de 1% da dose
foi excretada como thiabendazole na forma original, ou como 5−hidroxithiabendazole não
conjugado. A maior parte da dose foi detectada na urina como glucuronide (25%) e éster
sulfato de 5−hidroxithiabendazole (13%). A excreção da creatinina urinária indicou que as
coletas feitas foram satisfatórias. Quatro a 9% da dose administrada, foi excretada nas fezes,
durante os 5 dias de coleta do material.
Efeitos agudos
• Toxicidade aguda oral (ratos): DL50> 3.000 mg/kg. Sintomas de intoxicação: pêlos levantados e apatia.
• Toxicidade aguda dérmica (ratos): DL50> 4.000 mg/kg. Não houve sinais de intoxicação.
• Toxicidade inalatória aguda: CL50> 14,44 mg/l. Não houve sinais de intoxicação.
• Irritação a olhos (coelhos): Irritação reversível em 72 horas
• Irritação a pele (coelhos): Não irritante
• Sensibilidade dérmica (cobaias): Não sensibilizante
Efeitos crônicos
Thiabendazole não produziu aumento de incidência de tumores em camundongos alimentados
com doses tão altas como 200 mg/kg/dia em machos e 600 mg/kg/dia em fêmeas. Num estudo
humano envolvendo 100 voluntários, o Thiabendazole foi avaliado na dose de 250 mg de i.a./
dia por 24 semanas. Foram conduzidos exames físicos e exames laboratoriais de hematologia,
colesterol, glicose, uréia, fosfatase alcalina, turbidimetria do timol, bilirubina no soro e análises
da urina. Como o Thiabendazole mostrou uma possível influência na tireóide do rato,
parâmetros ligados a esse efeito foram cuidadosamente avaliados. Não foi observado nenhum
efeito de nenhum dos parâmetros examinados na dose de 250 mg/dia. O nível sem efeito
observado foi, portanto de 4 mg/kg de peso corpóreo/dia.
Efeitos colaterais
Por não ser o produto de finalidade terapêutica, não há como caracterizar seus efeitos
colaterais.
TECTO SC
16/10/2003 17:09:26
130
Proteção ao meio ambiente
Riscos ao ambiente
• Este produto é muito perigoso ao meio ambiente (Classe II).
• Este produto é altamente persistente no meio ambiente.
• Este produto é altamente tóxico microcrustáceos.
• Evite a contaminação ambiental − Preserve a Natureza .
• Não utilize equipamento com vazamentos.
• Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
• Aplique somente as doses recomendadas.
• Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água.
Evite a contaminação da água.
• Descarte corretamente as embalagens e restos do produto
Instruções de armazenamento
• Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
• O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas ou
outrosmateriais.
• A construção deve ser de alvenaria ou de material não comburente.
• O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
• Coloque placa de advertência, com os dizeres: CUIDADO VENENO.
• Trancar o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
• Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou para
recolhimento de produtos vazados.
• Em caso de armazéns maiores, deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843.
• Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
Instruções em caso de acidente
• Contate as autoridades locais competentes e a Empresa SYNGENTA PROTEÇÃO DE CULTIVOS
LTDA. Telefone de emergência SYNGENTA 24 horas: 0800−160210.
• Isole e sinalize a área contaminada.
• Contate as autoridades locais competentes e a Empresa Syngenta Proteção de Cultivos Ltda, telefone
de Emergência: 0800 160210.
• Utilize equipamento de proteção individual − EPI (macacão de PVC, luvas e botas de borracha, óculos
protetores e máscara contra eventuais vapores).
• Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos
ou corpos d’água.
• Siga as instruções abaixo:
♦ Piso pavimentado: Absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio
de uma pá e coloque em recipiente lacrado
e devidamente identificado. O produto derramado não deverá mais ser utilizado. Neste caso,
contate a empresa ou, o distribuidor ou qualquer representante da empresa na região. O
produto deverá ser desativado conforme orientações de destinação de resíduos e embalagens.
Lave o local com grande quantidade de água;
♦ Solo: Retire as camadas de terra contaminada, até atingir o solo não contaminado e adote os
mesmos procedimentos acima descritos para recolhimento e destinação adequada.
♦ Corpos d’água: Interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal,
contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as
medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do
corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido;
♦ Em caso de incêndio: Use extintores de água em forma de neblina, CO2ou pó químico,
ficando a favor do vento para evitar intoxicação.
Destino de resíduos e embalagens
• As embalagens rígidas devem ser enxaguadas três vezes (trípice lavagem) e a calda resultante
acrescentada à preparação para ser pulverizada.
• Não reutilize embalagens.
• As embalagens devem ser perfuradas, de maneira a torná−las inadequadas para outros usos (Obs.:
exceto em caso de existência do recolhimento das mesmas pela empresa).
TECTO SC
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• Observe as legislações Estadual e Municipal específicas.
• Fica proibido enterrar embalagens.
• Consulte o Órgão Estadual de Meio Ambiente.
• Para desativação de restos de produto contate a empresa SYNGENTA PROTEÇÃO DE CULTIVOS
LTDA. e o Órgão Estadual de Meio Ambiente.
• A decomposição do produto ocorre por alcalinidade. O produto decomposto é então enviado para ser
incinerado em fornos destinados para este tipo de operação e aprovados pelo órgão estadual
responsável, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes
TECTO SC
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132
TILT
Dados técnicos
• Nome comum do ingrediente ativo: PROPICONAZOLE
• Registro no Ministério da Agricultura e do Abastecimento: nº 03058395
• Classe: fungicida sistêmico do grupo químico dos triazóis
• Composição:
♦ 1−[2−(2’4’−diclorofenil)−4−propil−1,3−dioxolan−2−ilmetil]−1H−1,2,4 triazol
(PROPICONAZOLE): 25% m/v (250 g/litro)
♦ Ingredientes inertes: 75% m/v
• Formulação: concentrado emulsionável
• Classe Toxicológica: III − Medianamente Tóxico
Instruções de uso
Indicações gerais
TILT é um fungicida sistêmico recomendado para o controle das seguintes doenças nas
culturas e doses abaixo:
Culturas
Doenças
Nome Comum
Nome Científico
Ferrugem
Doses(I/ha)
Puccinia allii
Alho
0,5
Mancha Púrpura
Mancha Castanha
Amendoim
Banana
TILT
Mancha Preta
Alternaria porri
Cercospora
arachidicola
Pseudocercospora
personata
Verrugose
Sphaceloma
arachidis
Mal de Sigatoka
Mycosphaerella
musicola
16/10/2003 17:09:26
0,5
0,4
Detalhes de Aplicação
O tratamento com TILT deve
ser iniciado quando forem
observadas as primeiras lesões
das doenças . Reaplicar à
intervalos de 15 dias sempre
que as condições climáticas
forem favoráveis ao
desenvolvimento dos
patógenos.
Aplicar TILT no aparecimento
dos primeiros sintomas das
doenças, o que normalmente
ocorre em torno dos 40 dias da
emergência da cultura, e
reaplicar uma ou duas vezes a
intervalos de 14 dias.
O produto poderá ser utilizado
em qualquer época preconizada
para o tratamento da Sigatoka
que corresponde o período de
outubro a maio, nas condições
da região Centro−Sul ou
preferencialmente no período
de maior infecção (Dezembro a
março), com intervalos médios
de 28 dias entre as aplicações
133
Culturas
Doenças
Nome Comum
Nome Científico
Doses(I/ha)
Café − Viveiro de
Mudas (R)
Mancha de Olho
Pardo
Cercospora
coffeicola
0,56
Café
Ferrugem
Hemileia vastatrix
0,6 a 0,75
Podridão Comum
da Raiz
Bipolaris
sorokiniana
Oídio
Blumeria graminis
f.sp. hordei
Mancha Reticular
Drechslera teres
Ferrugem da
Folha
Puccinia hordei
Ferrugem
Uromyces
transversalis
Mancha Foliar
Exserohilum
turcicum
Cevada
Gladíolo (R)
0,5
0,75
Milho (R)
0,5
Ferrugem Tropical
Physopella zeae
Ferrugem
Uromyces
appendiculatus
Mancha Angular
Phaeoisariopsis
griseola
Feijão
TILT
16/10/2003 17:09:26
0,4
Detalhes de Aplicação
Iniciar as aplicações quando
observar as primeiras lesões da
doença e continuar as
aplicações em intervalos de 15
dias. O número de aplicações
dependerá do desenvolvimento
da doença que é influenciado
pelas condições climáticas
favoráveis : alta temperatura e
umidade.
Iniciar o tratamento preventivo
com TILT no aparecimento dos
primeiros sintomas da doença
até um máximo de 5 % de
folhas atacadas por ferrugem
no terço inferior da planta (dose
de 0,6 litros/ha). Reaplicar em
intervalos de 45−60 dias. Para
tratamentos curativos, realizar
aplicações com o nível de
infecção de até 15 % de folhas
atacadas por ferrugem no terço
inferior da planta (dose de 0,75
litros/ha) e reaplicar a cada 30
dias. Uma vez controlada a
doença no período, poderá ser
retomado o programa
convencional de pulverizações
com fungicidas cúpricos.
Iniciar o tratamento com TILT
no início da incidência das
doenças (até 5% para manchas
foliares causadas por
Drechslera teres e Bipolaris
sorokiniana, 5% para ferrugens
e um máximo de 10% para
oídio); reaplicando 20 a 25 dias
após de acordo com os níveis
de infecções das doenças.
Iniciar as aplicações quando a
cultura estiver com 25 a 30 dias
após o plantio, ou quando
aparecerem os primeiros
sintomas da doença. Repetir as
aplicações a cada 7 dias
sempre que as condições
climáticas forem favoráveis
para o desenvolvimento da
ferrugem.
Iniciar as aplicações quando
aparecerem os primeiros
sintomas da doença. Repetir a
aplicação em intervalos de 14
dias sempre que as condições
climáticas forem favoráveis ao
desenvolvimento da doença.
Aplicar TILT após o final do
florescimento e reaplicar de
acordo com a presença e
intensidade da infecção a
intervalos de 15 dias.
134
Culturas
Trigo
Doenças
Nome Comum
Nome Científico
Helmintosporiose
Bipolaris
sorokiniana
Mancha Amarela
Drechslera
triticirepentis
Ferrugem do
Colmo
Ferrugem da Folha
Septoriose
Mancha das
Glumas
Seringueira
Doses(I/ha)
0,4
Puccinia graminis
Puccinia triticina
Septoria tritici
Stagonospora
nodorum
0,5
Giberela
Fusarium
graminearum
0,75
Oídio
Blumeria graminis
f.sp. tritici
0,25
Antracnose
Colletotrichum
gloeosporioides
4 ml (*)
Detalhes de Aplicação
O tratamento com TILT deve
ser iniciado nos estágios iniciais
de ocorrência das doenças (até
5% de infecção para ferrugens,
5% de área foliar infectada ou
80% de incidência para as
septorioses, um máximo de
10% de área foliar infectada por
Oídio, e nas primeiras lesões
de Helmintosporiose e
mancha−amarela), o que,
dependendo da doença e da
cultivar plantada, poderá
ocorrer a partir de 40 dias da
emergência da cultura. A
reaplicação deverá ser
realizada 20 a 25 dias após o
primeiro tratamento quando se
observar o aumento dos índices
de infecção.
Iniciar as aplicações
preventivamente, quando da
abertura do painel ou durante o
período de sangria. Repetir as
aplicações semanalmente,
sempre que as condições
climáticas estiverem favoráveis
ao aparecimento da doença.
(*) Dose do produto comercial em ml/litro.
(R) Restrição de uso temporária no Estado do Paraná.
A dose de 0,4 L/ha do produto comercial corresponde a 100 g/ha do ingrediente ativo PROPICONAZOL
A dose de 0,5 L/ha do produto comercial corresponde a 125 g/ha do ingrediente ativo PROPICONAZOL
A dose de 0,56 L/ha do produto comercial corresponde a 140 g/ha do ingrediente ativo PROPICONAZOL
A dose de 0,75 L/ha do produto comercial corresponde a 187,5 g/ha do ingrediente ativo PROPICONAZOL
A dose de 4 ml/L do produto comercial corresponde a 1 g/L do ingrediente ativo PROPICONAZOL
RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DO
DISTRITO FEDERAL OU DO MUNICÍPIO :
(conforme determinações quando do cadastro do produto)
Forma de aplicação
A dose recomendada deve ser diluída em água e aplicada na forma de pulverização com qualquer tipo
de equipamento terrestre, através de pulverizadores costais (manual, pressurizado ou motorizado),
tratorizados com barra, turbo atomizadores ou através de aeronaves (avião ou helicóptero),
obedecendo−se as seguintes recomendações:
• Alho: Utilizar volumes de 400 a 600 litros de calda/ha de forma a proporcionar uma boa cobertura da
área foliar.
• Amendoim: Utilizar volumes de 250 litros de calda/ha de forma a proporcionar uma boa cobertura da
área foliar.
• Banana: Nesse caso, para melhor eficiência do tratamento, recomenda−se como veículo na
pulverização a utilização de óleo mineral ou “spray−oil” com índice de sulfonação mínima de 90% e
outras especificações exigidas para uso agrícola.
Preparo da calda para um volume total de 15 l/ha:
opção 1: 0.4 l de TILT + 14.6 l de óleo mineral
opção 2: 0.4 l de TILT + 5 l de óleo mineral + 220 ml de Espalhante Adesivo. Completar com água até o
volume de 15 l.
Para o preparo da calda, seguir a seguinte ordem: misturar o TILT com o óleo mineral, adicionar o
Espalhante Adesivo, agitar intensamente e finalmente, completar o volume com água.
Manter agitação intensa durante a aplicação.
Devido à sua viscosidade, no caso de aplicação da mistura com aeronaves deve ser dada preferência à
utilização de 4 micronairs modelo AU−3000, com volumes de 10 a 12 litros/ha da mistura ( TILT + óleo)
TILT
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135
na mesma faixa de pressão e parâmetros climáticos recomendados para as outras culturas. Para o
caso de equipamentos terrestres (turbo atomizadores ou costal motorizado), poderá ser usado o
mesmo volume da mistura ou volume maior, conforme os recursos do equipamento e condições
topográficas e de acesso da área, sendo que nesse caso a dose do produto/ha deverá ser mantida
inalterável, variando apenas a quantidade do veículo.
Para condições específicas de equipamentos que aplicam maior volume de calda/área, poderá ser feita
adição de água (até 50% do volume total) respeitando−se a dose de PROPICONAZOLE por área, para
completar o volume desejado.
Recomenda−se para melhor emulsificação o uso de surfactante na dose indicada pelo fabricante e a
agitação da calda durante a aplicação.
• Café: Utilizar volumes de 500 litros de calda/ha de forma a proporcionar uma boa cobertura da área
foliar.
• Café – Viveiro de mudas: Utilizar até 400 litros de calda/ha.
• Gladíolo: Utilizar de 500 a 600 litros de calda/ha de acordo com o desenvolvimento da cultura.
• Milho: Utilizar de 400 a 500 litros de calda/ha de acordo com o desenvolvimento da cultura.
• Feijão: Utilizar volumes de 250 a 300 litros de calda/ha de forma a proporcionar uma boa cobertura da
área foliar.
• Trigo/Cevada: Utilizar volumes de 300 litros de calda/ha para os equipamentos terrestres e 10 a 40
litros/ha para aeronaves.
• Seringueira: Pulverizar o painel da seringueira com 20 ml de calda/planta.
Parâmetros de pulverização
Equipamentos
Turbo
Tratorizado
Avião Ipanema
Costal
Atomizador
c/ Barra
Jato cônico série D com difusor 25 a 45,
com 40 a 42 bicos.
Tipo e Número
Jato cônico com série X ou D, número variável com
de Bico
4 Micronair série AU 3.000 (pás com 35° a o tipo de equipamento ou comprimento da barra.
45°) ou 8 a 10 da série AU 5.000 (pás com
45° a 75°).
Pressão (psi)
20 a 30
10 a 40
30 a 60
60 a 100
VDM na faixa de 100 a 150 µ e densidade VDM na faixa de 150 a 250 µ e densidade maior
Gotulação
mínima de 20 gotas/cm².
que 100 gotas/cm².
Variável de acordo com
Equivalente ao
Faixa de
15 metros
o espaçamento da
comprimento da barra ou
Aplicação
cultura.
faixa do bico.
Altura do Vôo
3 a 4 metros
−
−
−
Fatores
Climáticos
Máximo: 30ºC
Evitar as horas mais quentes do dia e deriva
Temperatura
Mínimo: 50%
excessiva para maior segurança do aplicador
Umidade
Máximo: 10 km/h
Vento
Parâmetros
Obs: Nas operações com aeronaves, atender às normas da Portaria 009 de 23/03/83 da Secretaria Nacional de
Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura e do Abastecimento.
Intervalo de segurança
Cultura
Banana
Alho
Amendoim
Café
Feijão
Cevada
Trigo
Milho
Café (mudas)
Seringueira
TILT
Intervalo
1 dia
15 dias
15 dias
15 dias
15 dias
30 dias
30 dias
30 dias
Intervalo de segurança não determinado
devido a modalidade de emprego
Uso não alimentar (UNA)
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Intervalo de reentrada
A reentrada na lavoura após a aplicação do produto, só deverá ocorrer quando a calda
aplicada estiver seca. Caso seja necessária a reentrada na lavoura antes desse período, é
necessário utilizar aqueles mesmos equipamentos de proteção individual usados durante a
aplicação.
Fitotoxicidade
Desde que aplicado conforme as recomendações mencionadas anteriormente, não apresenta
qualquer efeito fitotóxico.
Incompatibilidade
Não há casos de incompatibilidade conhecidos.
Proteção da saúde humana
Precauções gerais
• Não coma, não beba e não fume durante o manuseio do produto.
• Não utilize equipamentos com vazamento.
• Não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca.
Precauções no manuseio
• Durante o preparo da calda utilize equipamentos de proteção individual (macacão com mangas
compridas, chapéu de aba larga, luvas impermeáveis, botas de borracha e proteção para os olhos).
• Evite o contato do produto com a pele, olhos e roupas. Caso isso aconteça,veja Primeiros Socorros.
Lave as mãos e rosto antes das refeições, bem como antes da ingestão de líquidos e de fumar. Se
alguma indisposição ocorrer, pare imediatamente o trabalho e aplique as medidas de primeiros
socorros.
• Caso o produto respingue em alguma parte o corpo, lave imediatamente o local atingido.
• Após o trabalho, lave o corpo todo e limpe bem a roupa e os equipamentos de proteção antes da
reutilização.
Precauções durante a aplicação
• Não aplique o produto contra o vento.
• Use equipamentos de proteção (EPI): macacão com mangas compridas, chapéu de aba larga e botas.
Precauções após a aplicação
• Não reutilize a embalagem vazia.
• Mantenha o restante do produto adequadamente fechado, em local trancado, longe do alcance de
crianças e animais.
• Tome banho, troque e lave bem suas roupas.
Primeiros socorros
ingestão: Não provoque vômito. Beba água e procure logo um médico, levando a embalagem,
rótulo, bula ou receituário agronômico do produto. Administre carvão ativado com bastante
água.
olhos: Lave com água em abundância e procure um médico, levando a embalagem, rótulo,
bula ou receituário agronômico do produto.
pele: Lave as partes atingidas com água e sabão em abundância e se houver irritação procure
um médico, levando a embalagem, rótulo, bula ou receituário agronômico do produto.
inalação: Procure local arejado e chame um médico, levando a embalagem, rótulo, bula ou
receituário agronômico do produto.
antídoto: Nenhum antídoto específico.
tratamento médico: Tratamento sintomático.
TILT
16/10/2003 17:09:26
137
Ação no ser humano
Os mecanismos de ação, absorção, e excreção para o ser humano são desconhecidos. Não
existe nenhum dado validado na literatura
internacional a respeito da exposição humana voluntária ou ocupacional, nestes aspectos.
Estudos com animais de laboratório demonstram que o produto é na sua grande parte
excretado via urina e fezes nas primeiras 24 horas da ingestão.
Efeitos agudos
• Toxicidade aguda oral (ratos): DL50 = 2.750 mg/kg
• Toxicidade aguda dérmica (ratos): DL50 > 12.000 mg/kg
• Irritação a olhos (coelhos): Moderadamente irritante
• Irritação a pele (coelhos): Não irritante.
Efeitos crônicos
Não são esperados efeitos crônicos no ser humano com o produto como resultado de seu uso
agrícola, quando observadas as recomendações aprovadas na bula.
Proteção ao meio ambiente
Riscos ao ambiente
• Este produto é MUITO PERIGOSO (CLASSE II) ao meio ambiente.
• Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE (CLASSE I) no meio ambiente.
• Este produto á ALTAMENTE TÓXICO (CLASSE I) a organismos aquáticos (peixes e microcrustáceos).
• É PROIBIDA a aplicação deste produto em áreas alagadas ou sujeitas à inundação por causar danos
ao meio ambiente, quando aplicado nestas condições.
• Evite a contaminação ambiental – Preserve a Natureza.
• Não utilize equipamentos com vazamentos.
• Aplique somente as doses recomendadas.
• Não execute a aplicação do produto em áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos)
metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público, e de 250
(duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamento de animais e
culturas susceptíveis a danos.
• Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água.
• Observe as disposições constantes na legislação Estadual e Municipal concernentes as atividades
aeroagrícolas.
• Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
• Descarte corretamente as embalagens e restos do produto – siga as instruções da bula.
• Em caso de acidente, siga corretamente as instruções constantes na bula.
Instruções de armazenamento
• Mantenha o produto em sua embalagem original.
• O local deve ser exclusivo paa produtos tóxicos, devendo ser isolado de aimento, bebidas ou outros
materiais.
• A construção deve ser de alvenaria ou de material não comburente.
• O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
• Coloque placa de aviso com os dizeres: CUIDADO VENENO.
• Trancar o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
• Deve haver sempre sacos plásticos disponíveis, para envolver adequadamente embalagens rompidas
ou para o recolhimento de produtos vazados.
• Em caso de armazéns maiores deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843.
• Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
Instruções em caso de acidentes
• Contate as autoridades locais competentes e a Empresa SYNGENTA PROTEÇÃO DE CULTIVOS
LTDA. – Plantão SYNGENTA 24 horas− 0800−160210/ 0800−262500
• Utilize o EPI (macacão de PVC, luvas e botas de borracha, óculos protetores e máscara contra
eventuais vapores).
• Isole e sinalize a área contaminada.
TILT
16/10/2003 17:09:26
138
• Em caso de derrame, estancar o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos
ou cursos de água naturais, siga as instruções abaixo:
♦ Piso pavimentado: Absorver o produto derramado com terra ou serragem. Recolher o material
com auxílio de uma pá e colocar em tambores ou recipientes devidamente lacrados e
identificados. Remover para área de descarte de lixo químico. Lave o local com grande
quantidade de água.
♦ Solo: Retirar as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, e adotar os
mesmos procedimentos acima descritos para recolhimento e destinação adequada.
♦ Corpos d’água: Interromper imediatamente o consumo humano e animal e contactar o centro
de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das
proporções do acidente, das características do recurso hídrico em questão e da quantidade de
produto envolvido.
♦ Em caso de incêndio: Use extintores de água em forma de neblina, CO2 ou pó químico,
ficando a favor do vento para evitar intoxicação.
Destino de resíduos e embalagens
• As embalagens deverão ser enxaguadas três vezes e a calda resultante acrescentada à preparação
para ser pulverizada (tríplice lavagem).
• Não reutilize embalagens vazias.
• Observar a legislação Estadual e Municipal específica.
• Fica proibido o enterro de embalagens em áreas inadequadas, consulte o Órgão Estadual de Meio
Ambiente.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS E A DESCRIÇÃO DOS
PROCESSOS DE TRÍPICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA EQUIVALENTE
Vide ítem modo / equipamento de aplicação e dados relativos à proteção do meio
ambiente.
INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA
Seguir as recomendações atualizadas de manejo de resistência do FRAC−BR (Comitê de Ação
a Resistência à Fungicidas − Brasil) − Qualquer agente de controle de doenças pode ficar
menos efetivo ao longo do tempo devido ao desenvolvimento de resistência. O Comitê
Brasileiro de Ação a Resistência à Fungicidas (FRAC−BR) recomenda as seguintes estratégias
de manejo de resistência visando prolongar a vida útil dos fungicidas:
• Qualquer produto para controle de doenças da mesma classe ou de mesmo modo de ação não deve
ser utilizado em aplicações consecutivas do mesmo patógeno, no ciclo da cultura.
• Utilizar somente as doses recomendadas no rótulo/bula.
• Sempre consultar um Profissional legalmente habilitado para orientação sobre as recomendações
locais para o manejo de resistência.
• Incluir outros métodos de controle de doenças (ex. controle cultural, biológico, etc.) dentro do programa
do Manejo Integrado de Doenças (MID) quando disponíveis e apropriados.
INFORMAÇÕES SOBRE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS,
CONFORME NORMAS REGULAMENTADORAS VIGENTES
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.
PROTEJA−SE.Vide informações no item dados relativos à proteção da saúde humana.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE,
RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS
Vide item dados relativos à proteção do meio ambiente.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS
IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
Vide item dados relativos à proteção do meio ambiente.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA
De acordo com o aprovado pelo órgão competente.
TILT
16/10/2003 17:09:26
139
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE
De acordo com o aprovado pelo órgão competente.
RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ORGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DO DISTRITO FEDERAL OU
DO MUNICIPIO
(Conforme determinações quando do cadastro do produto).
TILT
16/10/2003 17:09:26
140
UNIX 750 WG
Dados técnicos
• Nome comum do ingrediente ativo: CYPRODINIL
• Registro no Ministério da Agricultura e do Abastecimento: nº: 08999
• Classe: fungicida do grupo químico dos anilinopirimidinas
• Composição:
♦ Ingrediente ativo: 4−ciclopropil−6−metil−pirimidin−2−il)−fenil−amina (CYPRODINIL): 750 g/kg
(75% m/m)
♦ Ingredientes inertes: 250 g/kg (25% m/m)
• Formulação: granulado dispersível
• Classe Toxicológica: III − Medianamente Tóxico
Instruções de uso
Indicações de uso
UNIX 750 WG é um fungicida de ação sistêmica do grupo químico dos anilinopirimidinas,
indicado para o controle de doenças nas culturas conforme as recomendações a seguir:
Doenças
Culturas
Nome Comum
Nome Científico
Doses
(Produto
Comercial)
Detalhes de Aplicação
Aplicar logo ao aparecimento dos
primeiros sintomas, reaplicar a
Batata
Alternaria solani
250 g/ha
cada 7 dias, totalizando 3−4
aplicações/ safra.
Aplicar logo ao aparecimento dos
primeiros sintomas, reaplicar a
Cebola
Mancha púrpura
Alternaria porri
375 g/ha
cada 7 dias, totalizando 3 4
aplicações/ safra.
Iniciar as aplicações quando a
cultura apresentar 50% das gemas
com pontas verdes (estágio
20 g /100 l de fenológico “C”) e prosseguir até o
Maçã
Sarna
Venturia inaequalis
água
final do florescimento, totalizando
3−4 aplicações. Posteriormente,
aplicar triazóis ou misturas
triazol/contato.
Aplicar logo ao aparecimento dos
Tomate
Mancha de Alternaria ou
37,5 g/100 l de primeiros sintomas, reaplicar a
Alternaria solani
Envarado
Pinta Preta
água
cada 7 dias, totalizando 3−4
aplicações/ safra.
Aplicar logo ao aparecimento dos
Tomate
Mancha de Alternaria ou
primeiros sintomas, reaplicar a
Alternaria solani
375 g/ha
Rasteiro
Pinta Preta
cada 7 dias, totalizando 3−4
aplicações/safra.
Doses em ingrediente ativo:
Batata: 187,5 g de cyprodinil/ha; cebola, e tomate rasteiro: 281,25 g de cyprodinil/ha; maçã: 15 g de
cyprodinil/100 l de água; tomate envarado: 28,125 g de cyprodinil/100 l de água
OBS: Fazer no máximo 4 aplicações por safra. Caso haja necessidade de aplicações adicionais para controlar
as doenças, utilizar produtos com modo de ação diferente.
Mancha de Alternaria ou
Pinta Preta
Modo de aplicação
A dose recomendada deve ser diluída em água e aplicada na forma de pulverização com
qualquer tipo de equipamento terrestre, através de pulverizadores costais (manual,
pressurizado ou motorizado), ou tratorizados com barra. Os equipamentos devem ser
adaptados com bicos de jato cônico vazio da série “D” ou similar, com pressão variando de 80
a 100 PSI, observando−se uma cobertura total das plantas, ou observando−se o Diâmetro
UNIX 750 WG
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Mediano Volumétrico (DMV) de 200 a 250µm, e densidade acima de 200 gotas/cm².
Volumes de calda
Batata: média de 500 l/ha.
Cebola: média de 600 l/ha
Maçã: de 800 a 2000 l/ha.
Tomate Envarado: de 600 a 1200 l/ha
Tomate Rasteiro: de 600 a 1200 l/ha
Obs: Os volumes acima citados dependem do desenvolvimento da cultura.
Intervalo de segurança
Batata: 7 dias
Cebola: 7 dias
Maçã: 21 dias
Tomate: 7 dias
Limitações de uso
Não há casos de incompatibilidade conhecidos
Intervalo de reentrada
A reentrada na lavoura, após a aplicação do produto, só deverá ocorrer quando a calda
aplicada estiver seca. Caso seja necessária a reentrada na lavoura antes desse período, é
necessário utilizar aqueles mesmos equipamentos de proteção individual usados durante a
aplicação.
Fitotoxicidade
Desde que aplicado nas culturas e doses recomendadas, o produto não é fitotóxico.
Outras restrições
Não há.
Proteção da saúde humana
Precauções gerais
• Não coma, não beba e não fume durante o manuseio do produto.
• Lave as mãos e o rosto antes de comer, beber ou fumar.
• Se ocorrer indisposição durante o trabalho, pare imediatamente e aplique os primeiros socorros.
• Mantenha o produto em local trancado, longe do alcance de crianças e animais.
• Não utilize equipamentos com vazamento.
• Não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca.
Precauções no manuseio
• Evite o contato do produto com a pele, olhos ou roupa. Caso isso ocorra, lave com água em
abundância, as partes atingidas. Siga o item: Primeiros Socorros.
• Evite a inalação do pó ou da nuvem de pulverização.
• Use os seguintes Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão com mangas compridas,
chapéu de aba larga, óculos de proteção ou viseira facial, luvas impermeáveis e botas.
Precauções durante a aplicação
• Evite o máximo possível, o contato com a área de aplicação.
• Não aplique o produto contra o vento.
Use os seguintes Equipamentos de Proteção Individual: macacão com mangas compridas, chapéu de
aba larga, luvas impermeáveis e botas.
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Precauções após a aplicação
• Não reutilize a embalagem vazia.
• Mantenha o restante do produto adequadamente fechado, em local trancado, longe do alcance de
crianças e animais.
• Após o trabalho, tome banho. Lave as roupas de trabalho e o equipamento de proteção, antes de
usá−los novamente.
Primeiros socorros
Se houver suspeita de intoxicação, pare de trabalhar imediatamente e chame um médico.
• Ingestão: Dê repetidamente carvão medicinal em grande quantidade de água. Procure assistência
médica se uma quantidade de produto concentrado for ingerido. Nota: Nunca dê nada pela boca a uma
pessoa inconsciente e não induza o vômito.
• Olhos: Lave imediatamente os olhos com água fresca e limpa por vários minutos.
• Pele: Remova imediatamente a roupa contaminada, lave bem as áreas afetadas com água e sabão em
abundância.
• Inalação: Remova a vítima para uma área com ar fresco.
Ação no ser humano
Os mecanismos de ação, absorção, e excreção para o ser humano são desconhecidos. Não
existe nenhum dado validado na literatura internacional a respeito da exposição humana
voluntária ou ocupacional, nestes aspectos. Teste realizado com ratos demonstraram que o
produto é rapidamente absorvido no trato gastrointestinal. Pelo menos 75% da dose
administrada oralmente foi absorvida no trato gastrointestinal passando para a circulação geral
e quase que completamente metabolizado. Aproximadamente 48−68% da dose administrada
foi excretada com a urina e 29−47% foram encontrados nas fezes. De 92 a 97% da quantidade
administrada em teste com ratos foi excretada via fezes e urina em 48 horas.
Efeitos colaterais
Não há relato de nenhum caso de intoxicação humana. Sob condições laboratoriais, foram
observados sintomas não específicos em ratos.
Efeitos agudos
• DL50oral aguda em ratos machos e fêmeas > 2.000 mg/kg
• DL50dermal aguda em ratos machos e fêmeas > 2.000 mg/kg
• O produto é classificado como não irritante à pele e aos olhos e não sensibilizante da pele, baseados
em resultados de testes padrões realizados com animais.
Efeitos crônicos
Fludioxonil: Resultados de estudos de longo prazo com animais de laboratório (ratos) não
revelaram efeitos crônicos adversos quando administrado na dieta por período de 24 meses,
nos níveis de 3 mg/kg de peso corpóreo.
Antídoto
Não há antídoto conhecido.
Tratamento médico
Aplicar tratamento sintomático.
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Proteção do meio ambiente
Riscos ao ambiente
• Este produto é muito perigoso ao meio ambiente (Classe II).
• Este produto é altamente tóxico a organismos aquáticos.
• Evite a contaminação ambiental − Preserve a Natureza .
• Não utilize equipamento com vazamento.
• Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
• Aplique somente as doses recomendadas.
• Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d´água.
• Descarte corretamente as embalagens e restos do produto
Instruções de armazenamento
• Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
• O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas ou outros
materiais.
• A construção deve ser de alvenaria ou de material não comburente.
• O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
• Coloque placa de advertência, com os dizeres: CUIDADO VENENO.
• Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
• Deve haver sempre embalagens disponíveis adequadas, para envolver embalagens rompidas ou para
o recolhimento de produtos vazados.
• Em caso de armazéns maiores, deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843
• Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal.
Instruções em caso de acidente
• Contate as autoridades locais competentes e a Empresa SYNGENTA PROTEÇÃO DE CULTIVOS
LTDA. − Telefone de Emergência: 0800−16010 / 0800−262500
• Utilize o EPI (macacão de PVC, luvas e botas de borracha, óculos protetores e máscara contra
eventuais vapores).
• Isole e sinalize a área contaminada.
• Em caso de derrame, estancar o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos
ou corpos d’água. Siga as instruções abaixo:
♦ Piso pavimentado: Recolha o material com auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado
e identificado devidamente. Remova conforme orientações de destinação adequada de
resíduos e embalagens. Lave o local com grande quantidade de água.
♦ Solo: Retire as camadas de terra contaminada, até atingir o solo não contaminado e adote os
mesmos procedimentos acima descritos para recolhimento e destinação adequada.
♦ Corpos d’água: Interrompa imediatamente a captação para o consumo humano e animal e
contacte o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas
dependem das proporções do acidente, das características do recurso hídrico em questão e da
quantidade do produto envolvido.
♦ Em caso de incêndio: Use extintores de água em forma de neblina, CO2ou pó químico,
ficando a favor do vento para evitar intoxicação. Ao usar água, faça covas ao redor do incêndio
para evitar a contaminação.
Destino de resíduos e embalagens
• Não reutilize embalagens vazias. As embalagens devem ser perfuradas de maneira a torná−las
inadequadas para outros usos.
• Observe as legislações Estadual e Municipal específicas.
• Fica proibido o enterrio de embalagens. Consulte o Órgão Estadual de Meio Ambiente.
Método de desativação do produto
Incineração em incinerador apropriado, licenciado para tratar resíduos especiais contaminados, que
atenda as seguintes condições: temperatura maior que 1200°C, tempo mínimo de permanência dentro
do incinerador de 2 segundos, equipado com uma unidade de limpeza de gases efluentes. As cinzas
devem ser dispostas em local apropriado e aprovado para isso. A água de lavagem deve passar por
uma estação apropriada de tratamento de água
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VERDADERO 20 GR
Dados técnicos
• Nome comum do ingrediente ativo: THIAMETHOXAM E CYPROCONAZOLE
• Registro no Ministério da Agricultura e do Abastecimento: nº 03300
• Classe: THIAMETHOXAM: inseticida sistêmico do grupo dos neonicotinóides + CYPROCONAZOLE:
fungicida sistêmico do grupo dos triazóis
• Composição:
♦ (2−cloro−tiazol−5−ilmetil)−5−metil−[1,3,5] oxadiazinan−4−ilideno−N−nitroamina
(THIAMETHOXAM): 10 g/kg (1% m/m)
♦ (2RS, 3RS; 2RS, 3SR)−2−(4−clorofenil)−3−ciclopropil−1−(1H−1,2,4−triazol−1−il) butan−2−ol
(CYPROCONAZOLE): 10 g/kg (1% m/m)
♦ Ingredientes inertes: 980 g/kg (98% m/m)
• Formulação: granulado
• Classe toxicológica: IV – Pouco Tóxico
Instruções de uso
Indicações de aplicação
VERDADERO 20 GR é um fungicida inseticida granulado, de ação sistêmica, utilizado em
aplicação no solo, para o controle da ferrugem (Hemileia vastatrix), do bicho mineiro
(Perileucoptera coffeella), da cigarra (Quesada gigas) e da larva da mosca−das−raízes
(Chiromyza vittata), na cultura do café.
Cultura
Doenças e Pragas
Nome Comum
Nome Científico
Ferrugem do Cafeeiro
Hemileia vastratix
Dose (l/ha)
20 a 30 kg/ha do produto comercial em café adulto.
Bicho Mineiro
Perileucoptera coffeella 25 a 30 kg/ha do produto comercial em café adulto.
Cigarra do Cafeeiro
Quesada gigas
20 a 30 kg/ha do produto comercial em café adulto.
Larva da
Chyromyza vittata(R) 30 kg/ha do produto comercial em café adulto
mosca−das−raízes
(R) Restrição de uso temporária no Estado do Paraná.
Café
Forma de aplicação
Aplicar com plantadeira adubadeira equipada com granuladeira, em sulcos ao lado da cova
dentro da projeção da copa a uma profundidade de 5 a 8 cm; ou usar matraca, aplicando no
mínimo em 3 pontos de cada lado da planta, dentro da projeção da copa, a uma profundidade
de 5 a 8 cm. Para controle da cigarra do cafeeiro e da larva da mosca−das−raízes,
recomenda−se apenas a aplicação em sulcos.
Intervalo de aplicação
Uma vez por ano, no período de outubro a novembro.
Intervalo de segurança
Café: 90 dias.
Intervalo de reentrada
Não especificado devido a modalidade de emprego (aplicação no solo e incorporado).
Fitotoxicidade
O produto não é fitotóxico para a cultura do cafeeiro na dose e condições recomendadas.
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Outras restrições
No manejo do Thiamethoxam na cultura do café, a dose anual do ingrediente ativo não deverá
exceder a 600 g de i.a./ ha / ano.
Equipamentos de aplicação
A granuladeira deverá ser previamente calibrada para distribuir a dose indicada. No caso de
aplicação manual com matraca, regular a saída de produto para permitir distribuição adequada
nos pontos de aplicação.
Proteção da saúde humana
Precauções gerais
• Não coma, não beba e não fume durante o manuseio do produto.
• Não utilize equipamentos com vazamento.
• Não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca.
• Não distribua o produto com as mãos desprotegidas.
Precauções no manuseio e aplicação
• Uso exclusivamente agrícola.
• Não coma,não beba e não fume durante o manuseio e a aplicação do produto.
• Não transporte oproduto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
• Evite ocontato do produto com a pele, olhos, nariz e boca. Em caso de acidente, veja primeiros
socorros.
• Durante o manuseio e a aplicação, utilize os seguintes equipamentos deproteção individual: macacão
com mangas compridas, chapéu de aba larga, protetores oculares, luvas impermeáveis e botas.
• Não utilizar equipamentos de proteção individual danificados.
• Se houver contato do produto com os olhos, lave−os imediatamente e veja primeiros socorros.
• Caso o produto seja inalado ou aspirado, procure local arejadoe veja primeiros socorros.
• Evite o contato do produto com a pele. Caso isso aconteça, lave−a imediatamente e veja primeiros
socorros.
• Evite o máximo possível,o contato com a área de aplicação.
• Não aplique o produto contra o vento.
• Use equipamentos de proteção individual adequados no descarte das embalagens, como luvas e
botas.
• Não reutilize a embalagem vazia.
• Mantenha o restante do produto adequadamente fechado, em local trancado, longe do alcance de
crianças e animais. Guardar longe de alimentos, bebidas e ração animal.
• No final do trabalho, tome banho, troque e lave as roupas de proteção separadamente das roupas
normais.
• Evite ao máximo o contato com a área já aplicada pelo produto.
Primeiros socorros
Em caso de indisposição, remova o paciente para um local com ar fresco e proteja−o da
friagem. EM CASO DE SUSPEITA DE INTOXICAÇÃO (se sentir dor de cabeça, náuseas,
vômitos, etc): Chame imediatamente o médico. Mostre a bula do produto. Procurar
imediatamente o médico caso o produto tenha sido inalado, ingerido, aspirado ou tenha
entrado em contato com seus olhos e pele. Se possível ligue para o telefone de emergência
mencionado nesta bula.
ingestão: Administrar carvão medicinal repetidamente em grande quantidade de água.
Observação: Nunca dê nada pela boca a uma pessoa inconsciente. Nunca induza o vômito.
olhos: Lave os olhos com água limpa por vários minutos.
pele: Remova a roupa contaminada e lave completamente as partes atingidas do corpo com
água e sabão.
Efeitos colaterais
Por não ser produto de finalidade terapêutica, não há como caracterizar seus efeitos colaterais.
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Antídoto e tratamento médico
Não há antídoto específico. Tratamento sintomático em função do quadro clínico. Medidas
terapêuticas imediatas para reduzir ou impedir a absorção, neutralizar a ação do produto e
intensificar sua eliminação. Não se conhece interações medicamentosas ou contra−indicações
no tratamento dos intoxicados com este produto.
Ação no ser humano
A norma geral adotada internacionalmente não contempla a realização desses estudos no ser humano.
Todavia, estudos efetuados com animais de laboratório possibilitam fornecer as seguintes informações
sobre mecanismo de ação, absorção e excreção:
• THIAMETHOXAM: O produto administrado oralmente para ratos foi rapidamente e completamente
absorvido do trato gastrointestinal para o sistema circulatório. A máxima concentração no sangue foi
encontrado de 1 a 4 horas após a administração independente da dose e do sexo dos animais,
entretanto o decaimento desta concentração foi também muito rápida atingindo metade dela em 8
horas, independente da dose e do sexo.
A via de eliminação do produto é independente da via de administração (oral ou intravenosa), da dose
e do sexo dos animais. 70 a 80% da dose administrada é eliminada na forma do composto original, e a
principal biotransformação do produto no organismo é a quebra de anel nitroguanidina formando
derivado de guanidina. Pode também ocorrer hidrólise com formação de uréia; demetilação do grupo
guanidina e substituição de clorina do anel tiazol por glutationa, porém esta via não é representativa.
Todo o produto absorvido foi excretado, predominantemente via urina. Dentro de 24 horas cerca de
90% da dose foi excretada via rins e 4% através das fezes.
• CYPROCONAZOLE: A absorção foi quase que completa (pelo menos 86%), independente do nível de
dose ou regime (intubação gástrica ou injeção na veia femural). Os níveis mais elevados foram
observados no fígado e no córtex adrenal seguido da gordura renal, rins e baço. Não houve nenhuma
retenção especial de materiais derivados do composto nos ratos e a dosagem múltipla não influenciou
o padrão de distribuição (não houve acumulação significativa).
O Cyproconazole foi extensivamente metabolizado pelo rato, independente da rota ou regime de dose
e sexo do animal teste. As principais vias de metabolismo são as seguintes: a) Eliminação oxidativa do
anel triazole. b) Hidroxilações da cadeia lateral que possui o anel ciclopropil. c) Quebra oxidativa do
anel cipropil. d) Eliminação do anel lateral que possui o anel ciclopropil, seguida por oxidação.
Um total de cerca de 35 metabólitos foram detectados em ratos, entre os quais 13, de maior
significância foram isolados. Todos os outros estiveram presentes em quantidades muito pequenas (<
3% do total de resíduos) e portanto, considerados não significativos. O produto e/ou seus metabólitos
foram eliminados do sangue com uma meia−vida de eliminação de cerca de 30 horas e sem diferença
significativa das vias e regimes de dosagem. Após 168 horas da dosagem, a eliminação principal
ocorreu através da bile, em fezes (60 a 75%; sendo que 90% dessa quantidade dentro da primeiras 24
horas) e urina (30 a 40%).
Após 7 dias, os resíduos nos órgãos e tecidos foram muito baixos e não houve retenção significativa do
composto e/ou seus metabólitos nos ratos, nas condições testadas.
Efeitos agudos
• Toxicidade aguda oral: (ratos): DL50 > 2.000 mg/kg (Classe IV − Pouco Tóxico). Não houve sintomas de
intoxicação.
• Toxicidade aguda dérmica: (ratos): DL50 > 2.000 mg/kg (Classe IV − Pouco Tóxico). Não houve
sintomas de intoxicação.
• Toxicidade aguda inalatória (ratos): CL50 > 5,06 mg/l (Classe IV − Pouco Tóxico). Os animais
apresentaram prostação e salivação logo após o tratamento. Os sintomas foram reversíveis em 4 dias.
• Irritação a olhos (coelhos): Não irritante (Classe IV − Pouco Tóxico)
• Irritação a pele (coelhos): Não irritante (Classe IV − Pouco Tóxico)
• Sensibilidade dérmica: Não sensibilizante
Efeitos crônicos
• THIAMETHOXAM: A administração do ingrediente ativo na dieta de ratos por período de 2 anos não
revelou alterações relevantes quanto a sinais clínicos, toxicidade ocular, hematologia e parâmetros de
urina e peso de órgãos. Exames macroscópicos não revelaram alteração relacionadas ao tratamento.
Exames microscópicos revelaram rins, fígado e baço como órgãos alvos, porém as alterações
encontradas são pelo acúmulo de alfa 2−microglobulina, que não é relevante para humanos. Não
houve efeitos no nível de 500 ppm (21,0 mg/kg/dia) para ratos machos e 1000 ppm (50,3 mg/kg/dia)
para fêmeas.
O produto foi também testado em camundongos em várias doses, sendo que, não houve alteração na
taxa de mortalidade e sobrevivência nos animais tratados, comparado ao controle. Os sinais clínicos
observados nos animais foram “abdômen estendido” em machos em dose de 2500 ppm e em fêmeas
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na dose de 1250 ppm. Este efeito está associado a alteração observada nos exames microscópicos no
fígado nestas doses. A maior dose tolerada foi de 500 ppm na dieta. O nível sem efeito observado para
estudo crônico neste animal foi de 20 ppm, equivalente a 2,63 a 3,6 mg/kg de peso corpóreo para
machos e fêmeas, respectivamente. Portanto nestas doses e abaixo delas não houve efeito nos
animais testados.
• CYPROCONAZOLE: Em estudo crônico de 1 ano com cães, foi observado redução no ganho de peso
corpóreo nos cães machos na dose máxima do estudo de 350 ppm. Em adição, alterações químicas de
depressão dos níveis de colesterol e triglicerídeos, redução na albumina e elevação dos níveis de
enzimas do fígado indicaram uma leve hepatotoxicidade relacionados ao tratamento com
cyproconazole. Algumas alterações histopatológicas do fígado foram relatados nos níveis de 100 e 350
ppm. Essas alterações no entanto representam uma adaptação fisiológica reversível, sem relevância
toxicológica.
Em estudo de 2 anos com ratos, foi observada redução no ganho de peso corpóreo na dose de 350
ppm. Foram observados efeitos no fígado, onde houve um aumento na incidência de gordura e
hipertrofia hepática. Não houve evidência de efeito no sistema endócrino.
O nível sem efeito observado em cães foi de 30 ppm na dieta equivalente a um consumo de 1mg/kg de
peso córporeo. O nível sem efeito observado em ratos foi de 50 ppm na dieta, equivalente a um
consumo de 2,22 mg/kg de peso córporeo. Nestas doses ou em doses menores, não foram observados
efeitos dos ingredientes ativos nos animais testados.
Proteção ao meio ambiente
Riscos ao ambiente
• Este produto é ALTAMENTE MÓVEL, apresentando alto potencial de deslocamento no solo, podendo
atingir principalmente lençóis freáticos.
• Este produto é MUITO PERIGOSO (CLASSE II) ao meio ambiente.
• Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
• Este produto á ALTAMENTE TÓXICO para algas.
• Evite a contaminação ambiental – Preserve a Natureza.
• Não utilize equipamentos com vazamentos.
• Aplique somente as doses recomendadas.
• Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água.
• Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
• Descarte corretamente as embalagens e restos do produto – siga as instruções da bula.
Instruções de armazenamento
• Mantenha o produto em sua embalagem original.
• O local deve ser exclusivo paa produtos tóxicos, devendo ser isolado de aimento, bebidas ou outros
materiais.
• A construção deve ser de alvenaria ou de material não comburente.
• O local deve ser ventilado, coberto e ter piso imper− meável.
• Coloque placa de aviso com os dizeres: CUIDADO VENENO.
• Trancar o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
• Deve haver sempre sacos plásticos disponíveis, para envolver adequadamente embalagens rompidas
ou para o recolhimento de produtos vazados.
• Em caso de armazéns maiores deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843.
• Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
Instruções em caso de acidentes
• Contate as autoridades locais competentes e a Empresa SYNGENTA PROTEÇÃO DE CULTIVOS
LTDA. – Plantão SYNGENTA 24 horas− 0800−160210/ 0800−262500
• Utilize o EPI (macacão de PVC, luvas e botas de borracha, óculos protetores e máscara contra
eventuais vapores).
• Isole e sinalize a área contaminada.
• Em caso de derrame, siga as instruções abaixo:
♦ Piso pavimentado: Recolha o material com auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado
e identificado devidamente. O produto derramado não deverá ser mais utilizado. Neste caso,
contate a empresa ou, o distribuidor ou qualquer representante da empresa na região. O
produto deverá ser desativado em incinerador apropriado e aprovado pelas autoridades
competentes. Lave o local com grande quantidade de água;
♦ Solo: Retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado e adote os
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mesmos procedimentos acima descritos para o recolhimento e destinação adequada;
♦ Corpos d’água: Interrompa imediatamente a captação para o consumo humano e animal e
contacte o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas
dependem das proporções do acidente, das características do recurso hídrico em questão e da
quantidade do produto envolvido.
♦ Em caso de incêndio: O produto deve ser extinto com pó, espuma, dióxido de carbono ou
água (não aplique o jato de água diretamente sobre o produto). Os produtos de combustão
poderão ser tóxicos e/ou irritantes. Medidas devem ser tomadas para prevenir da penetração
no solo ou da propagação incontrolada dos agentes de extinção do fogo contaminados. Use
respirador para proteção da fumaça.
Destino de resíduos e embalagens
• Não reutilize embalagens. As embalagens devem ser perfuradas, de maneira a torná−las inadequadas
para outros usos. (Obs: exceto em caso de existência do recolhimento das mesmas pela empresa).
• Observe as legislações Estadual e Municipal específicas.
• Fica proibido enterrar embalagens. Consulte o Órgão Estadual de Meio Ambiente.
• Para desativação de restos de produto contate a empresa SYNGENTA PROTEÇÃO DE Ltda. e o
Órgão Estadual de Meio Ambiente. A desativação do produto é feita através de incineração em fornos
destinados para este tipo de operação e aprovado pelo Órgão responsável, equipados com câmaras de
lavagem de gases efluentes.
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