Preformismo e epigénese(word).

Escola secundária do Monte de Caparica
2011/2012
Disciplina: Psicologia
Preformismo e
Epigénese
Trabalho realizado por:
Ana Claudia nº2
Mariana Neves nº17
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Índice
1. Introdução
Pág. 3
2. Preformismo
Pág. 4
3. Epigénese
Pág. 5
4. Conclusão
Pág. 6
5. Bibliografia
Pág. 7
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Introdução
Neste trabalho vamos abordar o tema Genética no Ser Humano, abordando as teorias do
Preformismo e da Epigénese, com o objectivo de adquirir e transmitir à nossa turma um
conhecimento mais aprofundado deste tema.
A palavra Genética provem do grego “genno”, o que quer
dizer fazer nascer. A genética é uma ciência que nos
ajuda a compreender os genes, a variabilidade do
organismo e a hereditariedade, estuda também a forma
como características se transmitem de geração para
geração.
O Preformismo e a Epigénese são teorias contrárias, que tentam explicar o crescimento de
um novo ser baseando-se em factos distintos, o papel que a acção genética tem nas
características orgânicas e no comportamento dos seres humanos.
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Preformismo
O ser humano desde há muito tempo tenta compreender os factores responsáveis pela
constituição de um ovo que origina um ser complexo.
A explicação mais comum desta teoria, diz que o ovo continha um indivíduo em miniatura,
designada por teoria da preformação que defende o desenvolvimento de potencialidades
preexistentes no ovo.
O novo indivíduo limita-se ao aumento do tamanho do Ser em miniatura (homúnculo).
No século XVII existiram dois grupos de cientistas que defenderam duas teorias distintas:
uns consideravam que o Ser se encontrava em miniatura no espermatozóide, outros por seu
lado consideravam que o Ser se encontrava em miniatura no óvulo.
Em ambos os casos o novo indivíduo estaria pré-formado com a fisionomia humana, mas em
tamanho reduzido no interior do ovo ou do espermatozóide tendo assim as suas próprias
células sexuais.
O suíço Charles Bonnet reafirmou o desenvolvimento embrionário não era mais que a
aplicação das características do homúnculo, este altera só a seu tamanho ampliando-se
como se de uma fotografia se trata-se. Posto isto, o Preformismo acentua apenas as
dimensões genéticas do desenvolvimento sem que o efeito do ambiente seja importante.
Apenas o componente hereditário tem importância no seu desenvolvimento.
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Epigénese
Caspar Friedrich Wolff nega o Preformismo em 1759, apresentando uma nova concepção
onde o ovo é uma estrutura desorganizada e a diferenciação dá-se pelo efeito das forças
exteriores, nega a existência de estruturas preformadas no ovo.
O desenvolvimento e um processo gradual de crescimento, diferenciação e modificação. Os
organismos não dependem apenas da estrutura genética mas também da intervenção do
meio. Neste desenvolvimento surgem potencialidades que não estavam presentes no ovo
fertilizado original, mas estas desenvolvem-se devido a influências do ambiente e a uma
aprendizagem. Os seres humanos nascem com capacidades muito inferiores àquelas que se
evidenciarão em adulto.
Etimologicamente o termo epigenético significa “o que se acrescenta ao genoma” referindose a tudo o que não faz parte da estrutura genética. Corresponde às modificações
transmissíveis e reversíveis das expressões dos genes, não havendo modificações no ADN.
Alguns exemplos do que acabamos de referir são: Os gémeos verdadeiros que tem os
mesmo genes e características absolutamente idênticas, incluindo o sistema nervoso. No
entanto verifica-se que o número de células nervosas e as conexões entre os neurónios são
diferentes, ou seja, há uma variabilidade individual. Outro exemplo é um recém-nascido,
que durante algum tempo se mostra incapaz de se deslocar sozinho, de falar e até de
comer por si próprio, necessita de aprendizagem e ajuda para executar estas tarefas.
O desenvolvimento é um conjunto complexo de interacções entre potencialidades genéticas
e o meio envolvente. Mas não dependem só dos genes nem só da influência do meio,
resultam do confronto do embrião portador dos genes com as influências biológicas durante
o seu crescimento, o seu desenvolvimento e as suas aprendizagens.
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Conclusão
Este trabalho faz-nos compreender que já foram propostas diferentes teorias com
diferentes fundamentos, acerca do desenvolvimento psicológico do Ser Humano.
Podemos concluir que ambas as teorias tentam explicar como o ser humano se desenvolve,
apesar da explicação ser feita de uma maneira diferente. O desenvolvimento humano é
apresentado através de dimensões genéticas distintas.
Na nossa opinião, a teoria mais aproximada da realidade é a Epigénese, pois o ser humano
está em constante desenvolvimento e aprendizagem. Acreditamos que nós não somos apenas
o que os nossos genes “dizem”, mas também somos resultado da nossa sociedade e da nossa
formação.
A forma de nos apresentarmos é também influenciada pela educação, devido ao
desenvolvimento intelectual e psíquico das nossas gerações passadas. O que nos faz
rejeitar o Preformismo é que esta teoria diz-nos que as nossas capacidades e
potencialidades intelectuais, apenas estão relacionados com os nossos genes, e as
interacções ambientais não têm capacidade de as modificar.
A nossa maneira de ser e de pensar é influenciada pelo meio envolvente.
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Bibliografia
Web:
Http://pt.wikipedia.org/wiki/Gen%C3%A9tica#Gen.C3.A9tica_populacional.2C_gen.
C3.A9tica_quantitativa_e_ecologia_gen.C3.A9tica
Http://pt.scribd.com/doc/43541906/Preformismo-e-Epigenese
Livro:
MONTEIRO, Manuela Matos e FEREIRA, Pedro Tavares, SER HUMANO Psicologia
B 12º ano, Porto, Porto Editora, 2011
Imagens:
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