- Diretoria de Educacao Especial
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SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS SUBSECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO SUPERINTENDÊNCIA DE EDUCAÇÃO DIRETORIA DA EDUCAÇÃO ESPECIAL Acessibilidade tecnológica e de material didático CADERNO 01 PROJETO INCLUIR Abril de 2006 Material elaborado por: Valéria Marta Amormino Índice PROJETO INCLUIR.......................................................................................................................... 3 AS TECNOLOGIAS APLICADAS A EDUCAÇÃO ESPECIAL..................................................... 3 1. Introdução ...................................................................................................................................... 3 2 - Tecnologias de Acesso ao Computador.........................................................................................4 2.1- Programas e Interfaces - Principais Características........................................................................ 5 3. A Informática, Comunicação Alternativa e Ampliada, Adaptações e Equipamentos para Acessibilidade e as Deficiências......................................................................................................... 5 3.1- Deficiência Física...................................................................................................................................5 3.1.1- Emuladores de teclado e mouse........................................................................................................................5 3.1.2- Comunição alternativa e ampliada....................................................................................................................7 3.1.3- Adaptações do equipamento............................................................................................................................. 8 3.2 - Deficiência Visual................................................................................................................................. 9 3.2.1- Programas......................................................................................................................................................... 9 3.2.2 – Adaptações e materiais diversos................................................................................................................... 11 3.3 - Deficiência auditiva............................................................................................................................11 3.3.1- Programas e serviços em Libras..................................................................................................................... 12 3.3.2- Programas....................................................................................................................................................... 12 3.4 - Deficiência mental e Condutas Típicas............................................................................................ 13 3.5 - A linguagem Logo e as necessidades educacionais especiais..........................................................13 4 - Conclusão.....................................................................................................................................14 5 - Sugestões de Bibliografia sobre o Tema..................................................................................... 14 APENDICE I - RELAÇÃO DE ALGUNS MATERIAIS ESPECIALIZADOS............................ 17 2 PROJETO INCLUIR A Educação enfrenta um grande desafio: garantir a escolarização adequada de todos os alunos, inclusive os com deficiência e condutas típicas. Ao fazer parte do Projeto Incluir, as escolas devem se reestruturar e se adequar à filosofia inclusiva. Esta opção traz novos desafios para a organização das escolas. As escolas terão um novo retrato nesta perspectiva, que deverá ser composto pela crença no valor social da igualdade, garantindo-se aos alunos o acesso e o apoio necessário para se tornarem cidadãos participantes através do oferecimento de experiências adequadas e serviços afins. A utilização das Tecnologias Assistivas1 pelos alunos com necessidades educacionais especiais que dela necessitarem representa uma importante ferramenta no sentido de favorecer a acessibilidade2 facilitar e socializar a produção de conhecimentos culturalmente construídos e que se encontram muitas vezes, fora do alcance dessas pessoas. Deste modo, assegurar o uso dos recursos tecnológicos e pedagógicos inovadores constitui um aporte galvanizador e catalisador para o desenvolvimento do potencial cognitivo e criativo dos alunos com necessidades educacionais especiais, abrindo possibilidades para que eles possam transcender as barreiras de acesso e da comunicação. Além disso, alternativas de acesso que possibilitem a utilização, com segurança e autonomia, dos espaços, mobiliários e equipamentos urbanos, das edificações, dos transportes e dos sistemas e meios de comunicação, por pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida devem ser previstas e promovidas na escola inclusiva. AS TECNOLOGIAS APLICADAS A EDUCAÇÃO ESPECIAL 1. Introdução As pessoas com deficiências, em função de suas limitações, muitas vezes são tratadas como incapazes e dependentes de outras pessoas, levando-as a assumir uma posição passiva na solução de seus problemas diários. Além das possibilidades de utilização da informática no processo ensinoaprendizagem, existem crianças que necessitam e podem utilizar o computador como um recurso alternativo de comunicação e prótese3; há ainda outras que precisam de adaptações e interfaces que possibilitem o acesso ao computador. De acordo com esse pressuposto, as ferramentas educativas informatizadas mostram-se importantes na inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais. A utilização do computador na escola deve estar associada a criação de ambientes de aprendizagens ricos voltados para a construção do conhecimento pelo aluno. Essa utilização dos equipamentos na educação exige, principalmente, uma aproximação onde professores e alunos sejam sensibilizados para as diferenças individuais de aprendizagem. 1 Engloba áreas como a da comunicação alternativa e ampliada; as adaptações de acesso ao computador; equipamentos de auxílio para visão e audição; controle do meio ambiente; adaptações de jogos e brincadeiras; adaptações de postura sentada; mobilidade alternativa; próteses e a integração dessa tecnologia nos diferentes ambientes como a casa, a escolas, a comunidade e o local de trabalho (king, 1999). 2 É fazer com que todas as pessoas, independente das características que apresentem, tenham acesso a qualquer local e possa usufruir de todos os bens disponíveis na sociedade, garantindo assim o direito de ir e vir e de participar ativamente na sociedade com conforto e bem-estar. 3 As próteses ou dispositivos protésicos - são ajudas técnicas utilizadas para substituir total ou parcialmente uma parte do corpo. São também denominadas de ajudas técnicas ou auto-ajudas e referem-se ao conjunto de recursos que, de alguma maneira, contribuem para proporcionar às PNEEs maior independência, qualidade de vida e inclusão na vida social através do suplemento, manutenção ou devolução de suas capacidades funcionais. Órteses ou ortóteses- são dispositivos aplicados externamente para modificar as características estruturais e funcionais dos sistemas neuromuscular e esquelético. 3 Atualmente além dos programas computacionais utilizados com pessoas com necessidades especiais, podem ser encontrados dispositivos que têm como função facilitar o acesso ao computador: telas sensíveis a toque, sintetizadores de voz, mouses, teclados especiais, capacetes com ponteiros etc.. Também estão disponíveis sistemas de comunicação que se baseiam no uso de acionadores e de software com recursos de varredura4 desenvolvidos para sujeitos com dificuldades de produção grave (paralisia cerebral, afasia acompanhada de hemiplegia, distrofia muscular progressiva, autismo, surdez). Os acionadores, interfaces extremamente sensíveis, substituem o mouse e podem ser disparados por qualquer movimento do corpo: um leve balanço da cabeça, pé, piscada de olhar, isto é, por qualquer parte do corpo do indivíduo em que se observa um movimento voluntário, sendo por isso, indicados para sujeitos que apresentam graves transtornos motores. Associado aos acionadores existem programas de varredura que apresentam na tela imagens que se apoiam em um sistema alternativo de comunicação. Estes programas possuem um cursor luminoso que percorre a tela e pode ser acionado (selecionado) pelo sujeito. A imagem ou texto selecionado aparece em destaque, fazendo com que a mensagem desejada seja transmitida. Para a deficiência visual, existem sistemas de leitura de tela e arquivos que se fazem audíveis através de caixas de sons e alto-falante. Existem, ainda, teclados especiais com pinos metálicos ao tato e que "traduzem" as informações da tela e impressoras com impressão em Braille. Diante desse parque tecnológico, temos diante de nós peças e artefatos de fundamental importância para pessoas que necessitam de apoio e recursos, seja no âmbito educacional seja no doméstico e profissional. Entretanto, também é importante frizar que nem todas as pessoas com deficiências necessitarão de recursos extras ou adaptações para sua comunicação ou acesso às tecnologias. 2 - Tecnologias de Acesso ao Computador Uma área de pesquisa relacionada a acessibilidade são as Tecnologias Assistivas (TA) que se referem a recursos desenvolvidos para pessoas com deficiência a fim de ampliar as suas habilidades funcionais. Uma parte desses recursos estão relacionadas as tecnologias de acessibilidade ao computador e têm como objetivo intermediar e facilitar o acesso ao computador. Podem ser utilizados vários recursos que dependerão das necessidades e dificuldades de cada indivíduo. Um exemplo é a utilização de dispositivos colocados no corpo da pessoa (chamados de órteses) e dispositivos acoplados ou adaptados ao mouse e/ou teclado. Além desses recursos (órteses) existem programas especiais que favorecem a acessibilidade. Eles possibilitam a comunicação e a participação mais ativamente da pessoa com necessidades especiais na sociedade. Ao se projetar uma interface é necessário que certos requisitos sejam analisados para que os objetivos do trabalho sejam plenamente atingidos. Vários mecanismos e interfaces vêm sendo projetados para que o indivíduo possa ter acesso a um maior número possível de informações. Um dos maiores impedimentos de uma pessoa com deficiência motora ao usar o computador está na utilização da motricidade fina (uso das mãos e dos dedos) para manusear, por exemplo, o teclado convencional ou o mouse, e da ampla (uso dos braços, pernas e tronco). A maioria dos ambientes voltados aos usuários com problemas motores mais graves necessitam de algumas adaptações como teclados em tamanho ampliado, tela sensível 4 Sistema de varredura – Existem programas que emulam o teclado ou “pranchas”, mouse na tela do computador. Através de sinais luminosos que “varrem” as opções para o usuário, bastando um “clique” para realizar a seleção. Para a seleção o usuário vai necessitar de um facilitador para apontar as opções. Os métodos de varredura variam de acordo com os programas e podem ser linear, circular, de linhas e colunas ou grupos. É necessário que o indivíduo tenha uma resposta voluntária consistente como piscar os olhos, balançar a cabeça, sorrir ou emitir um som para que possa sinalizar sua resposta. 4 ao toque, quando a pessoa apresenta movimentos involuntários ou tremores. Outros, também utilizam tela sensível ao sopro e próteses como pulsadores e apontadores em substituição ao mouse ou teclado convencional que podem, ou não, ser utilizados em conjunto com um software que simulam na tela do computador, o funcionamento de um destes dispositivos de entrada. Esses recursos podem ser dispendiosos mas existem ainda no mercado programas de livre acesso, pela Internet, específicos para cada tipo de necessidade especial. É preciso não perder de vista que nem todo indivíduo com deficiência vai requerer serviços educacionais especializados, ainda que possa necessitar de tratamento ou intervenção terapêutica (habilitação ou reabilitação) em função de suas condições físicas ou mentais. 2.1- Programas e Interfaces - Principais Características A Tecnologia Assistiva pode ser comercializada em série, sob encomenda ou desenvolvida pelos profissionais que estão diretamente ligadas à pessoa com necessidades especiais e confeccionada artesanalmente. Pode ser simples ou complexa, dependendo dos materiais e da tecnologia empregados. Podem servir como auxiliar nas atividades da vida diária; como um sistema de comunicação; como recurso adaptado para acesso a computadores (teclados alternativos, mouses especiais, ampliadores de tela, softwares especiais, etc.); como unidades computadorizadas que permitem o controle de equipamentos eletrodomésticos, sistemas de segurança, de comunicação, de iluminação em diversos ambientes; como dispositivos redutores e eliminadores de barreiras arquitetônicas; como adaptações de cadeiras, assentos, equipamentos de mobilidade, modificações em veículos, bengalas, etc.. A seguir, serão apresentadas algumas soluções (gratuitas e comercializadas), interfaces, tecnologias assistivas, programas que estão disponíveis atualmente. 3. A Informática, Comunicação Alternativa e Ampliada, Adaptações e Equipamentos para Acessibilidade e as Deficiências 3.1- Deficiência Física Em função de suas dificuldades motoras (motricidade fina; controle dos movimentos dos braços; manutenção da cabeça e tronco eretos; impossibilidade de se firmar na cadeira, etc.) o indivíduo com deficiência motora pode necessitar de adaptações que possibilitem o manuseio do teclado e mouse. Existem no mercado soluções, algumas vezes dispendiosas, que minimizam essas dificuldades, por exemplo: teclados em tamanho ampliado, monitor sensível ao toque ou ao sopro, apontadores que substituem o mouse ou teclado convencional que podem, ou não, ser utilizados com software que simulam , na tela do computador, o funcionamento de um destes dispositivos de entrada. Caso haja disponibilidade de recurso financeiro, após análise e avaliação criteriosa, é interessante que a escola possa adquirir algumas dessas tecnologias. 3.1.1- Emuladores de teclado e mouse · MouseKeys- São programas que permitem o acesso/controle do mouse. No ambiente Windows, essa opção para a acessibilidade, controle e acesso às funções do mouse através do teclado ou Joysticks, já está presente. · Simuladores de Teclado- Faz na tela do computador uma emulação do teclado, permitindo a conexão de um acionador para controlar a varredura das opções disponíveis. Por exemplo, o TECLADO AMIGO é um programa gratuito (http://www.saci.org.br/pub/kitsaci2/projeto.html) de simulação de teclado que possibilita o uso do computador a pessoas com deficiências físicas ou motoras. Constitui-se em uma alternativa 5 oferecida a pessoas que não podem ter acesso ao computador. Pode ser utilizado por qualquer pessoa (alfabetizada) com problemas motores que consiga movimentar alguma parte do corpo ou uma tecla do teclado convencional. · ETM- Software emulador do Teclado e Mouse que a pessoa com paralisia cerebral/motora possa, através de sensores ligados à cadeira de rodas ou no corpo, acessar o teclado e o mouse do computador, permitindo o acesso aos recursos do computador. O software está disponível na página http://www.projetoetm.com.br. · WINDOWS - No próprio sistema operacional do Windows existem recursos que facilitam o acesso de pessoas com necessidades especiais ao computador, através de pequenas alterações na configuração: mouse com rastro, aumento de ícones, caracteres e ponteiros do mouse; lente de aumento para uma determinada parte da tela, avisos visuais e sonoros. O recurso das “Teclas de aderência” pode ser utilizado por pessoas que não conseguem pressionar duas teclas ao mesmo tempo. Assim, com essa opção acionada, quando o usuário pressionar o CTRL ou SHIFT ou ALT, essas teclas ficarão ativadas até que uma outra tecla desejada seja pressionada. O Windows, apresenta ainda, um teclado virtual que possibilita a visualização do teclado na tela do computador. · GOK (Gnome Onscreen Keyboard) – Programa gratuito (disponível no endereço: http://www.gok.ca/) que simula na tela do monitor o teclado físico. A partir do mecanismo automático de varredura esse programa faz uma simulação do teclado. O usuário poderá digitar um texto ou mover ponteiro do mouse, utilizando um tipo de acionador que poderá ser até mesmo um sopro no microfone. · DASHER- Programa gratuito que substitui o teclado e mouse. O programa possui uma interface na qual o alfabeto é colocado à direita da tela. Cada letra fica dentro de um retângulo colorido e o usuário "retira" as letras da direita e “arrasta-as” para a esquerda, onde as palavras vão sendo montadas. À medida em que o usuário escolhe uma letra, um sub-alfabeto já se forma do lado direito. Esse sub-alfabeto é formado pelas letras mais prováveis a serem utilizadas a seguir. Isso aumenta significativamente a produtividade do usuário. O DASHER é gratuito e está disponível no site: http://www.inference.phy.cam.ac.uk/dasher/ · MOTRIX- Software gratuito que permite que pessoas com deficiências motoras graves, em especial tetraplegia e distrofia muscular, possam ter acesso a microcomputadores, permitindo assim, em especial com a intermediação da Internet, um acesso amplo à escrita, leitura e comunicação. O acionamento do sistema é feito através de comandos que são falados num microfone. Disponível no site: http://intervox.nce.ufrj.br/motrix/ · MIRAR Y TOCAR - MPB - SWITCH TO CLICK - TESTEADOR DE SWITCHES – ESTÍMULOS 1 – e outros... - Série de programas gratuitos utilizados com o auxílio de um Switch5 . Disponível no site: http://www.antoniosacco.com.ar 5 Dispositivo que se conecta ao computador ou outro aparato que permite “ativar” o “desativar” determinada funcão no computador. 6 3.1.2- Comunição alternativa e ampliada Algumas pessoas, além de possuírem deficiência motora apresentam também danos na fala. A literatura sobre comunicação alternativa e ampliada tem apontado para uma série de sistemas de símbolos que permitem a comunicação de pessoas que não produzem linguagem oral. Os mais conhecidos são: o Sistema de Símbolos Bliss, o Pictogram Ideogram Communication System - PIC e o Picture Communication Symbols - PCS. Os sistemas de comunicação alternativa e aumentativa fazem uso de sistemas gráficos de comunicação (PIC, SPC, Bliss), de processos de varredura na tela do computador, aliados, ou não, a alguma prótese. Sistemas comunicadores em forma de tabuleiro são os mais utilizados e consistem em apresentar os símbolos (referentes a palavras, ações, objetos) dispostos em forma quadrangular, na tela do computador. O usuário com a utilização de um sistema de varredura sequëncial, escolhe a opção desejada e desta forma, constrói as frases. · PLAPHOONS - Programa gratuito (disponível no endereço: www.lagares.org ) que constroe pranchas de comunicação. Esse programa facilita também o aprendizado da lecto-escrita. · BOARDMAKER - Os Símbolos de Comunicação Pictórica (PCS) formam um sistema de comunicação completo. Os PCS foram criados no início dos anos 80 pela fonoaudióloga americana Roxanna Mayer Johnson e compõe atualmente o conjunto de símbolos mais difundido no mundo inteiro. Programa comercializado, gerador dos símbolos de comunicação. Maiores informações no site: http://www.clik.com.br/mj_01.html#software · OVERLAY MAKER - Software comercial de desenho, que permite criar o teclado do jeito que você quiser. Este programa é responsável pela geração de lâminas (overlays), que serão aplicadas sobre o teclado IntelliKeys fazendo-o responder pelos pressionamentos efetuados. Maiores informações no site: http://www.clik.com.br/intelli_01.html#overlay%20maker · Software COMUNIQUE- É um software de comunicação que tem como objetivo desenvolver a comunicação alternativa oral e escrita de crianças com problemas motores. Vem sendo distribuído gratuitamente pelo Centro de Terapia Ocupacional do Rio de Janeiro. O software permite diferentes possibilidades de acesso através do uso dos periféricos do próprio computador como o teclado, mouse, joystick ou através de recursos mais sofisticados como a tela sensível ao toque ou acionadores externos de pressão, tração, sopro, voz, entre outros. Disponível no site: http://www.comunicacaoalternativa.com.br/adca/centro/tcomunique.htm GIL EANES - É uma aplicação de Chat, isto é, permite a conversação entre dois utilizadores ao mesmo tempo, através de um diálogo direto. Toda a mensagem é constituída apenas por imagens. Destina-se a ser usado por pessoas com deficiências que, por razões físicas ou mentais, não possam usar a linguagem verbal. Também permite a comunicação em tempo real. Disponível: http://portal.ua.pt/Gil/default.asp?OP=5 § · ESCRITA COM SÍMBOLOS- Software que incorpora diversas ferramentas que têm como finalidade facilitar a aprendizagem de crianças com dificuldades de comunicação.Este programa possui quatro formas diferentes de se trabalhar: processador de símbolos, processador de palavras, tábuas para impressão e tábuas de escrita. O software possui ainda um outro programa: o Gestor de Recursos, que funciona como um programa de configuração de algumas funcionalidades do Escrita com Símbolos. http://www.cnotinfor.pt/produtos/descricao_especial.php?id_produto=8 . · IMAGOVOX- é um sistema que possui alguns recursos de multimídia (voz digitalizada, filmes e fotos). Permite a comunicação de pessoas com perda ou retardo no desenvolvimento da 7 linguagem. Pode ser acessado através do mouse ou pela tela sensível ao toque. http://www.qsnet.com.br/imagovox.htm · INTELLITALK – Editor de texto integrado a um sintetizador de voz, que transforma qualquer texto de seu computador em mensagem falada. Este programa permite que os estudantes combinem gráficos, texto e fala para melhorar as habilidades de escrita e comunicação. Apresenta características especiais que promovem a compreensão, reforça conceitos e oferece um ambiente multi-sensorial para todos os alunos. Maiores informações: http://www.clik.com.br/intelli_01.html · IMAGODIANAVOX – permite ao sujeito com dificuldades na fala compor parágrafos a partir da seleção de palavras e/ou sílabas de um banco de dados, via toque de apenas um dedo ou digitação no teclado. Também utiliza voz digitalizada. http://www.qsnet.com.br/imagovox.htm 3.1.3- Adaptações do equipamento Os programas de Acessibilidade que funcionam com varredura automática aceitam as adaptações do teclado, o mouse e/ou o microfone como acionadores (controladores) dessa varredura. Como já exposto anteriormente existem vários programas simuladores de teclado, de mouse, e para a construção de pranchas de comunicação alternativa. Entretanto, alguns alunos não conseguem utilizar nem o mouse, nem o teclado ou outros tipos de equipamentos, se estes não forem de alguma forma modificados ou adaptados. Clicar utilizando o mouse pode ser muito difícil ou até mesmo impossível para alguns. Pode ser necessário, por exemplo, ampliar a área do botão do mouse para uma superfície bem maior a fim de possibilitar um simples clique no botão. Uma solução “caseira e barata” pode ser realizada com uma caixa comum, dentro e no centro da qual é introduzido e fixado, com tira de velcro, um mouse qualquer. Na capa dessa caixa é colada uma borracha, dessas de apagar lápis, na altura exata onde se encontra o botão esquerdo do mouse. Essa capa da caixa deve fica semi-fechada podendo ser utilizadas pequenas faixas de velcro para mantê-la nessa posição. Colocando esse dispositivo na frente do aluno, quando ele pressionar qualquer lugar na capa da caixa, a borracha em relevo no interior da mesma entrará em contato com o botão esquerdo do mouse, e o efeito será o acionamento do clique nesse botão.6 No mercado, existem muito mais soluções de adaptações nos periféricos, na parte física do computador. § Adaptações de mouses, teclados e outros periféricos:7 § ATIVIDADES RCT - Softwares Educacionais - Caixa Postal 5116 - CEP 13036-370 Campinas – SP – Site : http://www.rctsoft.com.br/ § CLIK - Recursos Tecnológicos para Educação, Comunicação e Facilitação Rua Coronel Bordini 1237 / 701, Porto Alegre- RS CEP: 90440-001 Site: http://www.clik.com.br/ § MAC SYSTEM - Softwares Educativos - Fone: 0xx (11) 852 7134 Home-page: http://sites.uol.com.br/macsyst 6 Retirado do site: http://infoesp.vilabol.uol.com.br/recursos/adapta2.htm 7 Estes são alguns endereços disponíveis para consulta. 8 § QS INFORMATICA S/C Ltda. - Rua Ferreira de Araujo, 36 - Alto de Pinheiros CEP 05428-000 - São Paulo – SP Homepage: http://www.qsnet.com.br/ § SHS - Eletronica Ltda. - Praca Candido Bertoline, 160 Jd. Satelite - São José dos Campos – SP - CEP: 12230-620 - Fone/Fax: (012) 323-3430 - E-mail: [email protected] § LÚMEN equipamentos terapêuticos - Rua Ituiutaba, 254 - Bairro Prado - Belo Horizonte MG - Fonefax: (31)3291 4457 – 3292 7700 site: http://www.lumenequipterapeuticos.com.br § TERRA Ind. Eletrônica Ltda Tel/Fax: (0xx12) 3916-5025 / 3917-1020 - Site: http://www.terraeletronica.com.br 3.2 - Deficiência Visual Para a pessoa com deficiência visual, a importância e o acesso aos ambientes digitais é primordial e indispensável. De acordo com estudiosos, desde a invenção do Código Braille, em 1829, o desenvolvimento das tecnologias causou a inserção dos cegos nos programas de educação, reabilitação e emprego. Uma pessoa cega pode ter algumas limitações, as quais poderão trazer obstáculos ao seu aproveitamento produtivo na sociedade. Grande parte destas limitações pode ser eliminada através de duas ações: uma educação adaptada a realidade destes sujeitos e o uso da tecnologia para diminuir as barreiras. Existem várias ferramentas que podem auxiliar o deficiente visual no seu diaa dia, nos estudos e no lazer. Todos os anos surgem novidades nessa área, desde bengalas com sensores até computadores feitos especialmente para cegos. 3.2.1- Programas Os programas para deficientes visuais utilizam basicamente leitores de tela ou ampliação dos caracteres na tela do computador (para os que possuem perda parcial da visão), recursos de áudio, teclado e impressora em Braille (para os com perda total da visão). Dentre os sistemas para deficientes visuais: · AMBIENTE DESKTOP GNOME - Plataforma livre que permite, através de simples configuração, a utilização do computador por pessoas que possuem baixa visão. Site: http://www.gnome.org/start/2.10/notes/ · LUPA VIRTUAL - esse programa amplia a imagem encontrada na área interna da lupa para pessoas que possuem baixa visão. O movimento da área da lupa está diretamente ligado ao movimento do ponteiro do mouse. Site: http://baixaki.ig.com.br/site/detail3667.htm · WINDOWS - No sistema operacional do Windows existem alguns recursos de acessibilidade para o deficiente visual. É necessário pequenas alterações na configuração: mouse com rastro, aumento de ícones, caracteres e ponteiros do mouse; lente de aumento para uma determinada parte da tela, avisos visuais e sonoros. · BIBLIVOX- Sistema de controle, cadastro e consulta bibliográfica vocal para deficientes visuais. Tem como objetivo servir como ferramenta de apoio e estímulo ao processo de pesquisa e consulta bibliográfica e da administração do sistema de pessoas com deficiência visual. Com o 9 auxílio de voz sintetizada permite a realização de consultas ou manutenção do sistema. Site: http://intervox.nce.ufrj.br/~paulo.sr/biblivox.htm · DOSVOX- Foi originalmente criado no sistema operacional DOS. Permite às pessoas cegas a utilização de qualquer computador. Este sistema, em português, interage com o usuário através de leitura da tela e de uma voz sintetizada. Site: http://intervox.nce.ufrj.br/dosvox/download.htm · CANTALETRAS- programa criado pela Universidad Católica Fundación Andes. É um sistema multimídia de apoio ao processo de leitura e escrita e tem por objetivo facilitar a aprendizagem da leitura e da escrita para cegos através de uma interface auditiva, impressão Braille e características interativas. Este sistema trabalha com letras e números, sílabas e fonemas. Também utiliza o recurso de histórias como auxílio na compreensão auditiva e motivação para a leitura. Maiores informações no site: http://www.puc.cl/toquemagico/ · EL TOQUE MÁGICO- sistema multimídia, comercializado, que visa auxiliar o desenvolvimento da linguagem, da lógica matemática, da orientação espaço-temporal. Maiores informações no site: http://www.puc.cl/toquemagico/ · VIRTUAL VISION– software para deficientes visuais que tem por finalidade permitir a utilização dos recursos do Windows e seus aplicativos, navegar pela Internet, programas de email, programas de OCR, etc; Pronuncia as palavras digitadas letra por letra, palavra por palavra, linha por linha, parágrafo por parágrafo ou todo o texto continuamente e permite o rastreamento do mouse, em outras palavras, fala o que está em baixo do cursor do mouse em movimento. O Virtual Vision utiliza o DeltaTalk, a tecnologia de síntese de voz desenvolvida pela MicroPower®. Em português. Para mais informações: http://www.micropower.com.br · TEXT-TO-SPEECH (TTS) - Um sistema sintetizador capaz de ler textos no idioma para o qual foi desenvolvido e produzir os respectivos fonemas (sons), sejam textos obtidos diretamente da digitação do operador na máquina ou através de um sistema de reconhecimento ótico de caracteres denominado OCR (Recognition Character Optical). Existe uma versão livre que pode ser encontrada no site: http://www.naturalreaders.com/free_version.htm, essa versão permite que a escuta de email, navegação na Internet e o uso de textos. · BR BRAILLE - Programa desenvolvido pela Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação da UNICAMP de livre acesso. É um transcritor de textos em caracteres Braille para caracteres alfanuméricos em português. No site http://www.fee.unicamp.br/deb/brbraille/. · BRAILLE CREATOR - Software que permite criar textos em Braille no computador com vários recursos e é compatível com as principais impressoras Braille no mercado. Produto comercializado pela Micropower. É possível usar a demonstração para avaliar o produto. Site: www.micropower.com.br/dv/braille/index.asp · BRAILLE FÁCIL - Programa que permite digitar diretamente ou importar um texto de um editor de texto convencional para preparar textos que podem ser enviados para uma impressora braille. Disponível gratuitamente no site: http://intervox.nce.ufrj.br/brfacil/ · SKYPE - é um programa livre que usa a mais recente tecnologia “pair two pair”8 para trazer e oferecer uma comunicação, via voz, com outros usuários. Não é um complicado, dispensa configurações técnicas, funciona com qualquer tipo de acesso Internet. Programa em português. Disponível no site: http://www.skype.com/ 8 O usuário se conecta a outros usuários do skype de forma que pode falar e teclar. Essa tecnologia p2p administra toda a conexão. Realiza conversas de voz em tempo real com uma ou mais pessoas ao mesmo tempo. 10 · JAWS – O programa Jaws for Windows, é um software de sintetizador de voz que utiliza a placa de som do computador. O Jaws roda em diversos idiomas, inclusive em português. Maiores informações: http://www.freedomscientific.com/ · WAT - IBM Web Adaptation Technology - Um navegador para pessoas com baixa visão, que pode ser configurado conforme a necessidade do usuário. Site: www.webadapt.org/ibm · TECLA FÁCIL - Esse programa permite o treinamento de técnicas de digitação com o uso de teclado alfanumérico e numérico do microcomputador por cegos e com visão subnormal, de forma autônoma. Maiores informações no site: http://www.teclafacil.com.br . · FREETTS– Programa livre, sintetizador de voz. Em inglês. Suporta vários ambientes. http://freetts.sourceforge.net/docs/index.php · SPHINX-4 - Sistema de reconhecimento de voz. Reconhece discursos contínuos e discretos. http://cmusphinx.sourceforge.net/sphinx4/ . Em inglês. 3.2.2 – Adaptações e materiais diversos Existem equipamentos e recursos, que podem ir do simples ao complexo, que visam a independência das pessoas com deficiência visual na realização de tarefas cotidianas como: verificar as horas, realizar cálculos em calculadoras, cozinhar, identificar se as luzes estão acesas ou apagadas, vestir-se, usar telefones, praticar esportes e divertir-se e etc. A seguir, estão listados alguns endereços de instituições onde é possível encontrar materiais adaptados especializados: § BENGALA BRANCA - Rua Coronel Vicente, 608 - Porto Alegre RS - CEP: 90030-040 - Site: http://www.bengalabranca.com.br/ § CLIK - Recursos Tecnológicos para Educação - Rua Cel. Bordini, 1237/701 , Porto Alegre , RS CEP: 90440-001 – Site: http://www.clik.com.br/shs_01.html § CIVIAM COM. IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO LTDA - Rua Pirapora, 103 Ibirapuera São Paulo SP CEP: 04008-060 § Fundação Dorina Nowill para http://www.fenixmac.hpgvip.ig.com.br § Laramara – Rua Conselheiro Brotero 338 – CEP: 01154-000 São Paulo SP – E-mail: [email protected] § Cegos - São Paulo - SP - TERRA Ind. Eletrônica Ltda Tel/Fax: (0xx12) 3916-5025 / 3917-1020 - Site: http://www.terraeletronica.com.br 3.3 - Deficiência auditiva A algum tempo atrás, o que se podia observar no uso do computador por surdos, eram projetos/software para treinamento de voz ou aquisição de vocábulos sendo utilizado a língua portuguesa como meio para tal. Hoje, porém, está surgindo uma nova linha de desenvolvimento de 11 programas que respeitam a língua natural dos surdos, a língua de sinais, tanto em sua interface quanto na sua utilização. 3.3.1- Programas e serviços em Libras Softwares, programas e projetos para ensino de língua de sinais que fazem uso de animações e filmes: · RYBENA- Séries de programas que visam a comunicação em língua de sinais. Alguns são comercializados. Maiores informações: http://www.rybena.org.br · INES – (Instituto Nacional de Educação de Surdos) – Site institucional que desenvolve vários projetos para deficientes auditivos. Apresenta o dicionário on-line de Libras, onde é possível aprender um pouco sobre a língua oficial dos surdos. http://www.ines.org.br/libras/index.htm · Dicionário Libras – Site especializado que oferece materiais (on e off-line), programas gratuitos e comercializados para o aprendizado de Libras (educação infantil e fundamental). http://www.dicionariolibras.com.br · Acessibilidade Brasil – Site que oferece dicionário e tradutor Português-Libras on-line. http://www.acessobrasil.org.br 3.3.2- Programas As pessoas com deficiência auditiva não necessitam de nenhum programa ou equipamento auxiliar. O que se faz necessário observar em um programa é a presença textual para o acesso a mensagens faladas ou a qualquer tipo de informação em áudio. Dessa forma, a acessibilidade aos programas informáticos passa pela disponibilização de texto ou legendagem dos conteúdos. A informação de um conteúdo em formato de áudio ou vídeo poderá ser apresentada num texto fixo ou através de uma legenda dinâmica sincronizada em tempo real com o som. · HAGÁQUÊ - Programa educativo, gratuito, de apoio à alfabetização e ao domínio da linguagem escrita, independentemente se o aluno tem ou não dificuldades. Trata-se de um editor de histórias. Possui um banco de imagens com os diversos componentes e vários recursos de edição destas imagens. Site: http://www.hagaque.cjb.net · SIGN TALK- um bate-papo entre surdos e ouvintes: é uma ferramenta que possibilita a comunicação à distância entre surdos e ouvintes, surdos e surdos, ouvintes e ouvintes. Tal comunicação é realizada através da língua portuguesa e da escrita da Língua de Sinais Brasileira. O sistema de escrita de língua de sinais utilizado é o SignWriting. Visite o site e saiba mais: http://www.signwriting.org/ 12 3.4 - Deficiência mental e Condutas Típicas Poucos são os softwares voltados especificamente para estes usuários uma vez que qualquer programa que possa estimular, como em qualquer criança, seu desenvolvimento global podem e devem ser utilizados. De uma maneira geral, programas que utilizam atividades lúdicas, sons, recursos multimídia, retêm a atenção da criança. O processo de aprendizagem, apesar de mais lento, é o mesmo, quando se acerta com o software adequado. 3.5 - A linguagem Logo e as necessidades educacionais especiais Muitos programas computacionais vêm sendo desenvolvidos especificamente para indivíduos com necessidades especiais, mas também são utilizados programas não específicos como, por exemplo, o Logo, ToolBook e mais recentemente a Internet, utilizando a ajuda ou não, de dispositivos de entrada/saída especiais. Embora a linguagem Logo não tenha sido, originalmente, desenvolvida para ser utilizada na Educação Especial, sua aplicação nesta área, segundo Goldenberg et al. (1984), tem sido útil. Uma de suas características importantes é não ter um objetivo delimitado podendo ser utilizada em uma ampla gama de atividades, suportando diferentes estilos de utilização (diferentes modos de resolver uma mesma atividade). De acordo com Goldenberg (1984), a linguagem Logo propicia um rico ambiente de aprendizagem no qual o sujeito pode propor e resolver problemas com a observação ativa e de avaliação para o educador. Esta linguagem de programação, tem fundamentos na teoria construtivista e opõem-se às outras propostas educacionais que utilizam programas computacionais que restringem as respostas dos sujeitos a um repertório reduzido e não flexível . A observação e análise do processo de resolução de problemas via linguagem Logo têm sido utilizadas por vários autores para a compreensão de diferentes níveis de dificuldades tais como, funções executivas em sujeitos com déficit de atenção (Valente, 1998); avaliação visual em sujeitos com visão subnormal (Carvalho et al., 1994); função vísuo-espacial em sujeitos com paralisia cerebral (Guerreiro, 1989); capacidade de seriação em sujeitos com paralisia cerebral (Valente, 1993), manipulações lingüístico-cognitivas feitas por sujeitos surdos e com afasia semântica (Freire, 1998; Freire e Coudry, 1998) entre outros. No Brasil, o Projeto “Uso da Informática na Educação Especial” coordenado pelo Prof. José Armando Valente do Núcleo de Informática Aplicada à Educação da Universidade Estadual de Campinas, foi pioneiro. Vários outros grupos de pesquisa desenvolvem estudos nesta área no Brasil. O Laboratório de Estudos Cognitivos (LEC - UFRGS) desenvolve, desde 1973, estudos cognitivos na orientação da Epistemologia e Psicologia Genética. Fagundes e Maraschin (1992) analisaram os resultados de um estudo com sujeitos com dificuldades de aprendizagem utilizando o Logo. Nestes resultados foram observados um aumento da capacidade de atenção e de concentração dos sujeitos, manipulação da representação do conhecimento por meio dos programas computacionais desenvolvidos e incremento da atividade de coordenações inferenciais. O trabalho desenvolvido pelo Núcleo de Informática na Educação Especial (NIEE UFRGS) também concentra sua proposta numa filosofia construtivista de criação de ambientes de aprendizagem voltados para "grupos marginais" (deficientes mentais, superdotados e/ou talentosos, deficientes auditivos, repetentes, sujeitos com dificuldades de aprendizagem, entre outros) visando o estudo de processos cognitivos e sócio-afetivos. Sem recursos específicos de tecnologia assistiva para sujeitos com necessidades especiais utilizar o computador, muitas vezes, é necessária uma certa improvisação para a utilização do Logo "próteses caseiras", tampas de caneta esferográfica acopladas a um dedo da mão ou a colocação de 13 placas de acrílico com furos sobre o teclado convencional podem ser suficientes para melhorar a digitação do sujeito com paralisia cerebral; aumentar o tamanho das letras e mudar a cor do fundo da tela e da escrita propiciando maior contraste, pode ser útil para o sujeito com visão sub-normal utilizar a linguagem Logo com maior proveito. Versão gratuita do Logo, desenvolvido pelo Núcleo de Informática Aplicada à Educação (Nied) da Unicamp. Site: http://www.redespecial.org.br/_doc/slogo30.zip. O programa oferece um ambiente pleno de multimídia, incorporando todos os recursos do Windows e também a manipulação de imagem e som. 4 - Conclusão A Informática Aplicada a Educação deve se valer da tecnologia para otimizar a produção pedagógica, o processo ensino-aprendizagem. A Informática pode então, com este direcionamento abrir oportunidades aos alunos, mas também, pode-se realizar um grande intercâmbio de alunos e professores com outros em outras culturas, trazendo para a escola um mundo de notável dinâmica e versatilidade, que proporcionará uma nova " Cultura da Informação". Esta desvinculação do conhecimento ao ambiente de sala de aula sempre foi a busca de uma pedagogia de construtivismo, neste contexto, as novas tecnologias da informação se prestam bem a este papel, onde há um universo de informações a serem analisadas e classificadas para posteriormente produzir-se novos conteúdos. 5 - Sugestões de Bibliografia sobre o Tema HOGETOP, L.; SANTAROSA, L.M.C. Tecnologias Adaptativa/Assistiva Informáticas na Educação Especial: viabilizando a acessibilidade ao potencial individual. Revista de Informática na Educação: Teoria, Prática. PGIE/UFRGS, 2002. ALMEIDA, M.E. Informática e educação: Diretrizes para uma formação reflexiva de professores. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós Graduação em Educação: Currículo, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 1996. BUSTAMANTE, S. B. V. Ambiente computacional de aprendizagem como fator de desenvolvimento da comunicação de pessoas com deficiência auditiva. In: Anais do VII Congresso Internacional Logo e I Congresso de Informática Educativa do Mercosul. Porto Alegre, 1995. CAMPOS, M.B,; SILVEIRA, M.S.; SANTAROSA,L.M.C. Tecnologias para a Educação Especial. Revista de Informática na Educação: Teoria e Prática. PGIE-UFRGS, 1999. CARVALHO, S. H. R.; GASPARETO, M. E.; MONTILHA, R. C. A avaliação visual do portador de visão subnormal através da linguagem computacional Logo. In: Anais do II Congresso Iberoamericano de Informática na Educação. Vol 1, Portugal, 1994. CAMPOS, M.B.; SILVEIRA,M.S.; SANTAROSA,L.M.C. Tecnologias para a Educação Especial. Revista de Informática na Educação: Teoria e Prática. PGIE-UFRGS, 1999. CAPOVILLA, F. C. Informática Aplicada à Neuropsicologia. In: RODRIGUES, N.; MANSUR, L. L. (Eds.). Temas em Neuropsicologia. São Paulo: Sociedade Brasileira de Neuropsicologia, v.1, p.130-140, 1993. CARVALHO, S. H. R.; GASPARETO, M. E.; MONTILLA, R. C. A avaliação visual do portador de visão subnormal através da linguagem computacional Logo. In: Anais do II Congresso Iberoamericano de Informática na Educação. Vol. 1, Portugal, 1994. CASTRO, Claudio de Moura. O Computador na Escola. Editora Campus. Rio de Janeiro, 1988. 14 DIEGOLI, S.; KOCHHANN Jr., W.; DE LUCCA, J.E. Sistema Multimídia de Apoio ao Portador de Deficiência Auditiva. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO SBIE, 5., 1994, Porto Alegre. Anais. Porto Alegre: SBC, 1994. FAGUNDES, L. C., MARASCHIN, C. A linguagem Logo como instrumento terapêutico das dificuldades de aprendizagem: possibilidades e limites. In: Psicologia: Reflexão e Crítica. Porto Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Vol. 5, nº 1, 1992. . FERRETTI, Celso J. et alii. Novas Tecnologias, trabalho e educação. Petrópolis, Vozes, 1994. FREIRE, F. M. P. Dizer e Fazer no Logo Gráfico: um caso de afasia semântica. Anais do III Congresso Ibero-Americano de Educação Especial. Foz do Iguaçu, vol. 3, 1988. FREIRE, F. M. P.; COUDRY, M. I. H. A Linguagem Computacional Logo no Contexto Patológico. In: FOZ, F. B.; PICCARONE, M. L. C. D.; BURSZTYN, C. S. (org.) A tecnologia informática na fonoaudiologia. São Paulo: Plexus Editora, 1998. FREIRE, F.M.F.; PRADO, M.E.B.B. Revisitando o Processo de Formação de Professores na Área de Informática na Educação Especial. 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Foz do Iguaçu, vol. 1, 1998. MARTINS, J. R. O computador como ferramenta de mediação para as atividades pedagógicas escolares: enfoque aos portadores de necessidades educativas especiais. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de Santa Catarina, 2001. NOEL, M. C. S. Autismo: a descoberta para um novo mundo através do computador. In: Anais do VII Congresso Internacional Logo e I Congresso de Informática Educativa do Mercosul. Porto Alegre, 1995. ORTH, A.I.; NUNES, J.D. O Poder da Interface do Usuário no Aprendizado e uso de um Produto de Software. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO - SBIE, 4., 1993, Recife. Anais. Recife: SBC, 1993. PAPERT, Seymour. A Máquina das Crianças: Repensando a Escola na Era da Informática. Editora Artes Médicas. Porto Alegre, 1994. PRADO, M.E.B.B. O Uso do Computador na Formação do Professor: Um Enfoque Reflexivo da Prática Pedagógica. Dissertação de Mestrado. Faculdade de Educação, Universidade Estadual de Campinas, 1996. RODRIGUES, Andréa dos santos; MAIA, Pedro Fernandes. BIBLIVOX - Sistema de controle, cadastro e consulta bibliográfica vocal para deficientes visuais UFRN. In.:VII Congresso Internacional LOGO. 1995. 15 SANDHOLTZ, J. H. & RINGSTAFF, C. & DWYER, D .C. Ensinando com Tecnologia Criando Salas de Aula Centradas nos Alunos. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997. SANTAROSA, L. M. C., MARTINS, A. R., SILVEIRA, M. S., FRANCO, B. S. Adaptação para o Português e Avaliação de um simulador de Teclado para portadores de Paralisia Cerebral. In: Anais do II Congresso Ibero-americano de Informática na Educação. Portugal: Vol. 1., 1994. SANTAROSA, L. M. C., SILVEIRA, M. S., VIRTI, D. S. Hipermeios na Construção da Leitura e Escrita: ambiente para Crianças e Portadores de Deficiências. In: Anais do II Congresso Iberoamericano de Informática na Educação. Portugal: Vol. 1., 1994. SANTAROSA, L. M. C. Comunicar para aprender, aprender para comunicar: ambientes de aprendizagem telemáticos como alternativa. In: Revista Integração. Secretaria de Educação Especial do MEC. Brasília, Ano 8, nº 20, 1998. SILVEIRA, M.S. Falas - Ferramenta Alternativa de Aquisição Simbólica. In: CONGRESO IBEROAMERICANO DE INFORMÁTICA EDUCATIVA, 3., 1996, Barranquilla. Memorias. Barranquilla: SBC, 1996. SOUZA, J. C. C. Subsídios para uma análise das dificuldades de aquisição da língua escrita em criança portadora de visão subnormal. In: Anais do VII Congresso Internacional Logo e I Congresso de Informática Educativa do Mercosul. Porto Alegre, 1995. VALENTE, J.A. Diferentes Usos do Computador na Educação. In: VALENTE, J.A. (Org.). Computadores e Conhecimento: repensando a educação. Campinas, SP: Gráfica da UNICAMP, 1993. VALENTE, J.A. Por Quê o Computador na Educação. In: VALENTE, J.A. (Org.). Computadores e Conhecimento: repensando a educação. Campinas, SP: Gráfica da UNICAMP, 1993. VALENTE, J. A. O uso do computador na inclusão da criança deficiente. In: MANTOAN, M. T. E. (org.) A integração de pessoas com deficiência. São Paulo: Memnon Edições Científicas, 1997. VALENTE, A.Funções executivas na criança com déficit de atenção: avaliação utilizando testes neuropsicológicos e atividades de programação em Logo. Campinas: Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp, Tese de Doutorado, 1998. VALENTE, J. A. Informática na Educação Especial. Anais do III Congresso Brasileiro sobre Educação Especial. Curitiba, 1999. 16 APENDICE I - RELAÇÃO DE ALGUNS MATERIAIS ESPECIALIZADOS Recursos tecnológicos/adaptações de uso do aluno: PRODUTO REGLETE PUNÇÃO SOROBÃ DEFINIÇÃO E - A reglete é uma placa de metal dobrável que é encaixada a uma tábua de madeira de aproximadamente 30X20 cm, onde é preso o papel. Ela contem quatro linhas com 27 pequenos retângulos vazados cada. Esses retângulos são chamados de celas e neles estão os seis pontos do Sistema Braille, que são impressos no papel com um objeto chamado punção. - É um aparelho de cálculo que teve sua origem no ábaco, utilizado pelos povos orientais. O sorobã já era utilizado bem antes da era cristã pelos chineses e foi levado ao Japão no século XV, onde passou a ser difundido. Os imigrantes japoneses trouxeram o sorobã para o Brasil no início do século XX, pois ele era considerado por esse povo um aparelho indispensável para a realização de operações matemáticas. Por ser um aparelho portátil, leve, de fácil manejo e custo reduzido, o sorobã representa para os deficientes visuais um importante material de apoio ao ensino matemático. Com esse aparelho, o deficiente visual tem plenas condições de acompanhar o ritmo de atividades da matemática desenvolvidas em classes comuns ou em situações da vida diária. O sorobã, pela possibilidade de também ser utilizado por alunos videntes, favorece a integração entre os alunos cegos e os demais colegas de turma. Material permanente Material de consumo PRODUTO DEFINIÇÃO - Os recursos ópticos são dispositivos prescritos por um oftalmologista para melhorar a eficiência RECURSOS ÓPTICOS E visual dos portadores de baixa visão. Os recursos ópticos são compostos de uma ou mais lentes que NÃO-ÓPTICOS aumentam ou ajustam a imagem. Para a visualização a uma pequena distância são utilizadas lentes positivas de grau elevado, lupas manuais ou de apoio e circuito interno de TV (CCTV). As lupas manuais são portáteis mas devem ser utilizadas somente em leituras curtas, pois é cansativo segura-las por muito tempo. As lupas de apoio são mais recomendadas para leituras prolongadas pois a sua base já as coloca na distância correta e as mãos podem ficar livres. O circuito interno de TV é um aparelho acoplado ao monitor que amplia em até 60 vezes as imagens. Com esse dispositivo a pessoa pode ler livros e mapas comuns, além de fazer tarefas com uso de caneta, lápis ou máquina de escrever. O circuito interno de TV é utilizado quando a pessoa não consegue mais ler com lupas e lentes positivas. Para visualização a longa distância são usados telescópios, também chamados de telelupas, que podem ser monoculares ou binoculares. As telelupas exigem treinamento não podem ser usadas em movimento, pois o campo visual é reduzido. Quanto maior o grau, menor o campo de visão. Sendo assim, elas são mais utilizadas para a visualização do quadro negro na escola, da tv, para o reconhecimento de linhas de ônibus ou de pessoas. O desempenho visual do portador de baixa visão também pode ser melhorado com o uso de recursos não ópticos, ou seja, sem o auxílio de lentes. São exemplos de recursos não ópticos: iluminação adequada - apoio adequado para leitura e escrita - cadernos com pautas ampliadas - lápis 6B ou 3B canetas hidrográficas que permitem maior contraste - livros com letras ampliados - guia de leitura - a leitura pode ser facilitada com o uso de uma régua para marcar a linha ou uma cartolina preta com uma abertura no centro , que serve para destacar uma ou mais linhas - chapéus e bonés podem contribuir para diminuir a reflexão excessiva da luz em ambiente externo . Uma iluminação adequada é muito importante , em geral para quase todos os portadores de baixa visão embora alguns prefiram ler com pouca luz devido ao seu problema ocular. A fonte de luz deve ser posicionada próxima ao material de leitura, vindo do lado do ombro esquerdo, e luminárias com braços ajustáveis são muito úteis para esta finalidade. Material permanente Material de consumo PRODUTO DEFINIÇÃO PULSEIRA DE – Alguns alunos portadores de paralisia cerebral têm o tônus muscular flutuante, fazendo com que o processo de digitação se torne lento e penoso, pela amplitude do movimento dos membros superiores PESOS na digitação. Um recurso para melhorar e reduzir os movimentos são pulseiras com pesos que podem ser acrescentados ou diminuidos, em função do tamanho, idade e “força” do aluno. COLMÉIA ou - Um dos recursos mais simples e eficientes como adaptação de hardware (teclado) Trata-se de uma MÁSCARA DE placa de plástico ou acrílico com um furo correspondente a cada tecla do teclado, que é fixada sobre o TECLADO teclado, a uma pequena distância do mesmo, com a finalidade de evitar que o aluno com dificuldades de coordenação motora pressione, involuntariamente, mais de uma tecla ao mesmo tempo. Esse aluno deverá procurar o furo correspondente à tecla que deseja pressionar. TECLADOS ADAPTADOS e ALTERNATIV OS – São dispositivos de hardware (teclados) que oferecem uma alternativa para o acionamento de teclas. Fornece um modo alternativo de dispor as teclas como por exemplo, teclado com espaçamentos maiores ou menores entre as teclas. Podem também possuir travas que permitem a pressão de uma tecla por vez. ROLLER MOUSE – No lugar da bolinha do mouse normal, esse mouse apresenta dois roletes para movimento vertical e horizontal do cursor , ícones ou figuras. Possui teclas grandes e coloridas para as funcões de click, duplo-click automático, e tecla da direita; tecla especial para duplo-click automático; função trava para arrasto (drag), dispensa ficar pressionando a tecla para arrastar figuras e ícones. Muito útil para pessoas que não conseguem segurar e movimentar o mouse normal com bolinha. – Possui composto de 7 teclas individuais que podem ser posicionadas aleatóriamente sobre uma prancha de acordo com a necessidade do usuário. Possui teclas para o movimento do cursor; teclas para click, duplo-click e tecla direita; função trava para arrasto das figuras e movimento do cursor automático ; ajuste da velocidade do cursor. Pode ser usado (acionado) com os pés. SWITCH MOUSE Material permanente Material de consumo PRODUTO DEFINIÇÃO MOUSE + - É um mouse convencional, adaptado para receber um acionador especial que funciona como a tecla "click", facilitando a execução do duplo click e do arrasto utilizados em aplicativos Windows. VOXTABLE - prancheta de comunicação vocálica . Aparelho eletrônico que possui um sistema de reprodução de frases, armazenadas digitalmente no equipamento. O acionamento se dá através do toque em um teclado especial de baixo esforço, com figuras ilustrando as funções que serão faladas. Trata-se de um produto desenvolvido para comunicação de deficientes verbais com impedimento temporário ou definitivo de fala. PONTEIRAS - Ferramentas que podem ser acopladas à cabeça para auxiliar, por exemplo, o uso do teclado por DE CABEÇA pessoas que tenham dificuldades em usá-lo da forma convencional.. (Tamanduá ) ESTABILIZAD – Estabilizador de punho, uma ponteira para digitação e hastes. Dispositivo multiposicionador OR DE PUNHO dinâmico e facilitador da mão projetado para favorecer e auxiliar o acesso ao teclado. e ABDUTOR DE POLEGAR Material permanente Material de consumo PRODUTO DEFINIÇÃO MATERIAIS PEDAGÓGICO S e ESPORTIVOS ADAPTADOS - Aparelhos adaptados habilitam os portadores de deficiência visual a participar de várias atividades esportivas E melhorar seu desempenho escolar: lentes de aumento para leitura; calculadoras com visor grande; baralhos impressos em formato grande; jogos pedagógicos de tamanho grande; bolas com guizo; jogos de mesa em braile (como Bingo, Banco Imobiliário). IMPRESSORA BRAILLE - É um periférico que permite a impressão de textos eletrônicos em braille. Pode ser utilizada de forma autônoma por cegos uma vez que dispõe de um painel marcado em braille e comandos com voz digitalizados. JOYSTICK - Dispositivo de indicação muito popular, usado principalmente nos jogos de computador mas, também, para uma série de outras tarefas. Em geral, os joysticks têm uma base plástica quadrada ou retangular à qual fica presa uma haste vertical. Os botões de controle ficam localizados na base ou na haste. A haste pode ser movimentada em todas as direções para controlar o movimento de um objeto na tela Poder-se adotar um Joystick como dispositivo apontador do computador. Existem algumas versões de Joysticks em que as teclas estão apoiadas por saliências (grelhas) de forma a facilitar a sua utilização a quem tem dificuldades de coordenação (por exemplo, pessoas com paralisia cerebral). - Dispositivo que faz a função do mouse. Uma pequena pressão sobre a tampa do acionador proporciona o acionamento de diversas aplicações e pode comandar programas de computador que possuam função de varredura. ACIONADOR TASH Material permanente Material de consumo
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