- Diretoria de Educacao Especial

Transcrição

- Diretoria de Educacao Especial
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS
SUBSECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO
SUPERINTENDÊNCIA DE EDUCAÇÃO
DIRETORIA DA EDUCAÇÃO ESPECIAL
Acessibilidade
tecnológica
e de material didático
CADERNO 01
PROJETO INCLUIR
Abril de 2006
Material elaborado por: Valéria Marta Amormino
Índice
PROJETO INCLUIR.......................................................................................................................... 3
AS TECNOLOGIAS APLICADAS A EDUCAÇÃO ESPECIAL..................................................... 3
1. Introdução ...................................................................................................................................... 3
2 - Tecnologias de Acesso ao Computador.........................................................................................4
2.1- Programas e Interfaces - Principais Características........................................................................ 5
3. A Informática, Comunicação Alternativa e Ampliada, Adaptações e Equipamentos para
Acessibilidade e as Deficiências......................................................................................................... 5
3.1- Deficiência Física...................................................................................................................................5
3.1.1- Emuladores de teclado e mouse........................................................................................................................5
3.1.2- Comunição alternativa e ampliada....................................................................................................................7
3.1.3- Adaptações do equipamento............................................................................................................................. 8
3.2 - Deficiência Visual................................................................................................................................. 9
3.2.1- Programas......................................................................................................................................................... 9
3.2.2 – Adaptações e materiais diversos................................................................................................................... 11
3.3 - Deficiência auditiva............................................................................................................................11
3.3.1- Programas e serviços em Libras..................................................................................................................... 12
3.3.2- Programas....................................................................................................................................................... 12
3.4 - Deficiência mental e Condutas Típicas............................................................................................ 13
3.5 - A linguagem Logo e as necessidades educacionais especiais..........................................................13
4 - Conclusão.....................................................................................................................................14
5 - Sugestões de Bibliografia sobre o Tema..................................................................................... 14
APENDICE I - RELAÇÃO DE ALGUNS MATERIAIS ESPECIALIZADOS............................ 17
2
PROJETO INCLUIR
A Educação enfrenta um grande desafio: garantir a escolarização adequada de todos os alunos,
inclusive os com deficiência e condutas típicas. Ao fazer parte do Projeto Incluir, as escolas devem
se reestruturar e se adequar à filosofia inclusiva. Esta opção traz novos desafios para a organização
das escolas.
As escolas terão um novo retrato nesta perspectiva, que deverá ser composto pela crença no valor
social da igualdade, garantindo-se aos alunos o acesso e o apoio necessário para se tornarem
cidadãos participantes através do oferecimento de experiências adequadas e serviços afins.
A utilização das Tecnologias Assistivas1 pelos alunos com necessidades educacionais especiais que
dela necessitarem representa uma importante ferramenta no sentido de favorecer a acessibilidade2
facilitar e socializar a produção de conhecimentos culturalmente construídos e que se encontram
muitas vezes, fora do alcance dessas pessoas. Deste modo, assegurar o uso dos recursos
tecnológicos e pedagógicos inovadores constitui um aporte galvanizador e catalisador para o
desenvolvimento do potencial cognitivo e criativo dos alunos com necessidades educacionais
especiais, abrindo possibilidades para que eles possam transcender as barreiras de acesso e da
comunicação.
Além disso, alternativas de acesso que possibilitem a utilização, com segurança e autonomia, dos
espaços, mobiliários e equipamentos urbanos, das edificações, dos transportes e dos sistemas e
meios de comunicação, por pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida devem ser
previstas e promovidas na escola inclusiva.
AS TECNOLOGIAS APLICADAS A EDUCAÇÃO ESPECIAL
1. Introdução
As pessoas com deficiências, em função de suas limitações, muitas vezes são tratadas como
incapazes e dependentes de outras pessoas, levando-as a assumir uma posição passiva na solução de
seus problemas diários. Além das possibilidades de utilização da informática no processo ensinoaprendizagem, existem crianças que necessitam e podem utilizar o computador como um recurso
alternativo de comunicação e prótese3; há ainda outras que precisam de adaptações e interfaces que
possibilitem o acesso ao computador. De acordo com esse pressuposto, as ferramentas educativas
informatizadas mostram-se importantes na inclusão de alunos com necessidades educacionais
especiais.
A utilização do computador na escola deve estar associada a criação de ambientes de aprendizagens
ricos voltados para a construção do conhecimento pelo aluno. Essa utilização dos equipamentos na
educação exige, principalmente, uma aproximação onde professores e alunos sejam sensibilizados
para as diferenças individuais de aprendizagem.
1
Engloba áreas como a da comunicação alternativa e ampliada; as adaptações de acesso ao computador; equipamentos
de auxílio para visão e audição; controle do meio ambiente; adaptações de jogos e brincadeiras; adaptações de postura
sentada; mobilidade alternativa; próteses e a integração dessa tecnologia nos diferentes ambientes como a casa, a
escolas, a comunidade e o local de trabalho (king, 1999).
2
É fazer com que todas as pessoas, independente das características que apresentem, tenham acesso a qualquer local e
possa usufruir de todos os bens disponíveis na sociedade, garantindo assim o direito de ir e vir e de participar
ativamente na sociedade com conforto e bem-estar.
3
As próteses ou dispositivos protésicos - são ajudas técnicas utilizadas para substituir total ou parcialmente uma parte
do corpo. São também denominadas de ajudas técnicas ou auto-ajudas e referem-se ao conjunto de recursos que, de
alguma maneira, contribuem para proporcionar às PNEEs maior independência, qualidade de vida e inclusão na vida
social através do suplemento, manutenção ou devolução de suas capacidades funcionais. Órteses ou ortóteses- são
dispositivos aplicados externamente para modificar as características estruturais e funcionais dos sistemas
neuromuscular e esquelético.
3
Atualmente além dos programas computacionais utilizados com pessoas com necessidades
especiais, podem ser encontrados dispositivos que têm como função facilitar o acesso ao
computador: telas sensíveis a toque, sintetizadores de voz, mouses, teclados especiais, capacetes
com ponteiros etc.. Também estão disponíveis sistemas de comunicação que se baseiam no uso de
acionadores e de software com recursos de varredura4 desenvolvidos para sujeitos com dificuldades
de produção grave (paralisia cerebral, afasia acompanhada de hemiplegia, distrofia muscular
progressiva, autismo, surdez).
Os acionadores, interfaces extremamente sensíveis, substituem o mouse e podem ser disparados
por qualquer movimento do corpo: um leve balanço da cabeça, pé, piscada de olhar, isto é, por
qualquer parte do corpo do indivíduo em que se observa um movimento voluntário, sendo por isso,
indicados para sujeitos que apresentam graves transtornos motores. Associado aos acionadores
existem programas de varredura que apresentam na tela imagens que se apoiam em um sistema
alternativo de comunicação. Estes programas possuem um cursor luminoso que percorre a tela e
pode ser acionado (selecionado) pelo sujeito. A imagem ou texto selecionado aparece em destaque,
fazendo com que a mensagem desejada seja transmitida.
Para a deficiência visual, existem sistemas de leitura de tela e arquivos que se fazem audíveis
através de caixas de sons e alto-falante. Existem, ainda, teclados especiais com pinos metálicos ao
tato e que "traduzem" as informações da tela e impressoras com impressão em Braille.
Diante desse parque tecnológico, temos diante de nós peças e artefatos de fundamental importância
para pessoas que necessitam de apoio e recursos, seja no âmbito educacional seja no doméstico e
profissional. Entretanto, também é importante frizar que nem todas as pessoas com deficiências
necessitarão de recursos extras ou adaptações para sua comunicação ou acesso às tecnologias.
2 - Tecnologias de Acesso ao Computador
Uma área de pesquisa relacionada a acessibilidade são as Tecnologias Assistivas (TA) que se
referem a recursos desenvolvidos para pessoas com deficiência a fim de ampliar as suas habilidades
funcionais. Uma parte desses recursos estão relacionadas as tecnologias de acessibilidade ao
computador e têm como objetivo intermediar e facilitar o acesso ao computador. Podem ser
utilizados vários recursos que dependerão das necessidades e dificuldades de cada indivíduo. Um
exemplo é a utilização de dispositivos colocados no corpo da pessoa (chamados de órteses) e
dispositivos acoplados ou adaptados ao mouse e/ou teclado. Além desses recursos (órteses) existem
programas especiais que favorecem a acessibilidade. Eles possibilitam a comunicação e a
participação mais ativamente da pessoa com necessidades especiais na sociedade. Ao se projetar
uma interface é necessário que certos requisitos sejam analisados para que os objetivos do trabalho
sejam plenamente atingidos.
Vários mecanismos e interfaces vêm sendo projetados para que o indivíduo possa ter acesso a um
maior número possível de informações. Um dos maiores impedimentos de uma pessoa com
deficiência motora ao usar o computador está na utilização da motricidade fina (uso das mãos e dos
dedos) para manusear, por exemplo, o teclado convencional ou o mouse, e da ampla (uso dos
braços, pernas e tronco). A maioria dos ambientes voltados aos usuários com problemas motores
mais graves necessitam de algumas adaptações como teclados em tamanho ampliado, tela sensível
4
Sistema de varredura – Existem programas que emulam o teclado ou “pranchas”, mouse na tela do computador.
Através de sinais luminosos que “varrem” as opções para o usuário, bastando um “clique” para realizar a seleção. Para a
seleção o usuário vai necessitar de um facilitador para apontar as opções. Os métodos de varredura variam de acordo
com os programas e podem ser linear, circular, de linhas e colunas ou grupos. É necessário que o indivíduo tenha uma
resposta voluntária consistente como piscar os olhos, balançar a cabeça, sorrir ou emitir um som para que possa sinalizar
sua resposta.
4
ao toque, quando a pessoa apresenta movimentos involuntários ou tremores. Outros, também
utilizam tela sensível ao sopro e próteses como pulsadores e apontadores em substituição ao mouse
ou teclado convencional que podem, ou não, ser utilizados em conjunto com um software que
simulam na tela do computador, o funcionamento de um destes dispositivos de entrada. Esses
recursos podem ser dispendiosos mas existem ainda no mercado programas de livre acesso, pela
Internet, específicos para cada tipo de necessidade especial. É preciso não perder de vista que nem
todo indivíduo com deficiência vai requerer serviços educacionais especializados, ainda que possa
necessitar de tratamento ou intervenção terapêutica (habilitação ou reabilitação) em função de suas
condições físicas ou mentais.
2.1- Programas e Interfaces - Principais Características
A Tecnologia Assistiva pode ser comercializada em série, sob encomenda ou desenvolvida pelos
profissionais que estão diretamente ligadas à pessoa com necessidades especiais e confeccionada
artesanalmente. Pode ser simples ou complexa, dependendo dos materiais e da tecnologia
empregados. Podem servir como auxiliar nas atividades da vida diária; como um sistema de
comunicação; como recurso adaptado para acesso a computadores (teclados alternativos, mouses
especiais, ampliadores de tela, softwares especiais, etc.); como unidades computadorizadas que
permitem o controle de equipamentos eletrodomésticos, sistemas de segurança, de comunicação, de
iluminação em diversos ambientes; como dispositivos redutores e eliminadores de barreiras
arquitetônicas; como adaptações de cadeiras, assentos, equipamentos de mobilidade, modificações
em veículos, bengalas, etc..
A seguir, serão apresentadas algumas soluções (gratuitas e comercializadas), interfaces, tecnologias
assistivas, programas que estão disponíveis atualmente.
3. A Informática, Comunicação Alternativa e Ampliada, Adaptações e
Equipamentos para Acessibilidade e as Deficiências
3.1- Deficiência Física
Em função de suas dificuldades motoras (motricidade fina; controle dos movimentos dos braços;
manutenção da cabeça e tronco eretos; impossibilidade de se firmar na cadeira, etc.) o indivíduo
com deficiência motora pode necessitar de adaptações que possibilitem o manuseio do teclado e
mouse. Existem no mercado soluções, algumas vezes dispendiosas, que minimizam essas
dificuldades, por exemplo: teclados em tamanho ampliado, monitor sensível ao toque ou ao sopro,
apontadores que substituem o mouse ou teclado convencional que podem, ou não, ser utilizados
com software que simulam , na tela do computador, o funcionamento de um destes dispositivos de
entrada. Caso haja disponibilidade de recurso financeiro, após análise e avaliação criteriosa, é
interessante que a escola possa adquirir algumas dessas tecnologias.
3.1.1- Emuladores de teclado e mouse
·
MouseKeys- São programas que permitem o acesso/controle do mouse. No ambiente
Windows, essa opção para a acessibilidade, controle e acesso às funções do mouse através do
teclado ou Joysticks, já está presente.
·
Simuladores de Teclado- Faz na tela do computador uma emulação do teclado, permitindo a
conexão de um acionador para controlar a varredura das opções disponíveis. Por exemplo, o
TECLADO
AMIGO
é
um
programa
gratuito
(http://www.saci.org.br/pub/kitsaci2/projeto.html) de simulação de teclado que possibilita o uso
do computador a pessoas com deficiências físicas ou motoras. Constitui-se em uma alternativa
5
oferecida a pessoas que não podem ter acesso ao computador. Pode ser utilizado por qualquer
pessoa (alfabetizada) com problemas motores que consiga movimentar alguma parte do corpo
ou uma tecla do teclado convencional.
·
ETM- Software emulador do Teclado e Mouse que a pessoa com paralisia cerebral/motora
possa, através de sensores ligados à cadeira de rodas ou no corpo, acessar o teclado e o mouse
do computador, permitindo o acesso aos recursos do computador. O software está disponível na
página http://www.projetoetm.com.br.
·
WINDOWS - No próprio sistema operacional do Windows existem recursos que facilitam o
acesso de pessoas com necessidades especiais ao computador, através de pequenas alterações na
configuração: mouse com rastro, aumento de ícones, caracteres e ponteiros do mouse; lente de
aumento para uma determinada parte da tela, avisos visuais e sonoros. O recurso das “Teclas de
aderência” pode ser utilizado por pessoas que não conseguem pressionar duas teclas ao mesmo
tempo. Assim, com essa opção acionada, quando o usuário pressionar o CTRL ou SHIFT ou
ALT, essas teclas ficarão ativadas até que uma outra tecla desejada seja pressionada. O
Windows, apresenta ainda, um teclado virtual que possibilita a visualização do teclado na tela
do computador.
·
GOK (Gnome Onscreen Keyboard) – Programa gratuito (disponível no endereço:
http://www.gok.ca/) que simula na tela do monitor o teclado físico. A partir do mecanismo
automático de varredura esse programa faz uma simulação do teclado. O usuário poderá digitar
um texto ou mover ponteiro do mouse, utilizando um tipo de acionador que poderá ser até
mesmo um sopro no microfone.
·
DASHER- Programa gratuito que substitui o teclado e mouse. O programa possui uma interface
na qual o alfabeto é colocado à direita da tela. Cada letra fica dentro de um retângulo colorido e
o usuário "retira" as letras da direita e “arrasta-as” para a esquerda, onde as palavras vão sendo
montadas. À medida em que o usuário escolhe uma letra, um sub-alfabeto já se forma do lado
direito. Esse sub-alfabeto é formado pelas letras mais prováveis a serem utilizadas a seguir. Isso
aumenta significativamente a produtividade do usuário. O DASHER é gratuito e está disponível
no site: http://www.inference.phy.cam.ac.uk/dasher/
·
MOTRIX- Software gratuito que permite que pessoas com deficiências motoras graves, em
especial tetraplegia e distrofia muscular, possam ter acesso a microcomputadores, permitindo
assim, em especial com a intermediação da Internet, um acesso amplo à escrita, leitura e
comunicação. O acionamento do sistema é feito através de comandos que são falados num
microfone. Disponível no site: http://intervox.nce.ufrj.br/motrix/
·
MIRAR Y TOCAR - MPB - SWITCH TO CLICK - TESTEADOR DE SWITCHES –
ESTÍMULOS 1 – e outros... - Série de programas gratuitos utilizados com o auxílio de um
Switch5 . Disponível no site: http://www.antoniosacco.com.ar
5
Dispositivo que se conecta ao computador ou outro aparato que permite “ativar” o “desativar” determinada funcão no
computador.
6
3.1.2- Comunição alternativa e ampliada
Algumas pessoas, além de possuírem deficiência motora apresentam também danos na fala. A
literatura sobre comunicação alternativa e ampliada tem apontado para uma série de sistemas de
símbolos que permitem a comunicação de pessoas que não produzem linguagem oral. Os mais
conhecidos são: o Sistema de Símbolos Bliss, o Pictogram Ideogram Communication System - PIC
e o Picture Communication Symbols - PCS. Os sistemas de comunicação alternativa e aumentativa
fazem uso de sistemas gráficos de comunicação (PIC, SPC, Bliss), de processos de varredura na tela
do computador, aliados, ou não, a alguma prótese. Sistemas comunicadores em forma de tabuleiro
são os mais utilizados e consistem em apresentar os símbolos (referentes a palavras, ações, objetos)
dispostos em forma quadrangular, na tela do computador. O usuário com a utilização de um sistema
de varredura sequëncial, escolhe a opção desejada e desta forma, constrói as frases.
·
PLAPHOONS - Programa gratuito (disponível no endereço: www.lagares.org ) que constroe
pranchas de comunicação. Esse programa facilita também o aprendizado da lecto-escrita.
·
BOARDMAKER - Os Símbolos de Comunicação Pictórica (PCS) formam um sistema de
comunicação completo. Os PCS foram criados no início dos anos 80 pela fonoaudióloga
americana Roxanna Mayer Johnson e compõe atualmente o conjunto de símbolos mais
difundido no mundo inteiro. Programa comercializado, gerador dos símbolos de comunicação.
Maiores informações no site: http://www.clik.com.br/mj_01.html#software
·
OVERLAY MAKER - Software comercial de desenho, que permite criar o teclado do jeito que
você quiser. Este programa é responsável pela geração de lâminas (overlays), que serão
aplicadas sobre o teclado IntelliKeys fazendo-o responder pelos pressionamentos efetuados.
Maiores informações no site: http://www.clik.com.br/intelli_01.html#overlay%20maker
·
Software COMUNIQUE- É um software de comunicação que tem como objetivo desenvolver
a comunicação alternativa oral e escrita de crianças com problemas motores. Vem sendo
distribuído gratuitamente pelo Centro de Terapia Ocupacional do Rio de Janeiro. O software
permite diferentes possibilidades de acesso através do uso dos periféricos do próprio
computador como o teclado, mouse, joystick ou através de recursos mais sofisticados como a
tela sensível ao toque ou acionadores externos de pressão, tração, sopro, voz, entre outros.
Disponível no site: http://www.comunicacaoalternativa.com.br/adca/centro/tcomunique.htm
GIL EANES - É uma aplicação de Chat, isto é, permite a conversação entre dois utilizadores ao
mesmo tempo, através de um diálogo direto. Toda a mensagem é constituída apenas por imagens.
Destina-se a ser usado por pessoas com deficiências que, por razões físicas ou mentais, não
possam usar a linguagem verbal. Também permite a comunicação em tempo real. Disponível:
http://portal.ua.pt/Gil/default.asp?OP=5
§
·
ESCRITA COM SÍMBOLOS- Software que incorpora diversas ferramentas que têm como
finalidade facilitar a aprendizagem de crianças com dificuldades de comunicação.Este programa
possui quatro formas diferentes de se trabalhar: processador de símbolos, processador de
palavras, tábuas para impressão e tábuas de escrita. O software possui ainda um outro programa:
o Gestor de Recursos, que funciona como um programa de configuração de algumas
funcionalidades
do
Escrita
com
Símbolos.
http://www.cnotinfor.pt/produtos/descricao_especial.php?id_produto=8 .
·
IMAGOVOX- é um sistema que possui alguns recursos de multimídia (voz digitalizada, filmes
e fotos). Permite a comunicação de pessoas com perda ou retardo no desenvolvimento da
7
linguagem. Pode ser acessado através do mouse ou pela tela sensível ao toque.
http://www.qsnet.com.br/imagovox.htm
·
INTELLITALK – Editor de texto integrado a um sintetizador de voz, que transforma qualquer
texto de seu computador em mensagem falada. Este programa permite que os estudantes
combinem gráficos, texto e fala para melhorar as habilidades de escrita e comunicação.
Apresenta características especiais que promovem a compreensão, reforça conceitos e oferece
um ambiente multi-sensorial para todos os alunos. Maiores informações:
http://www.clik.com.br/intelli_01.html
·
IMAGODIANAVOX – permite ao sujeito com dificuldades na fala compor parágrafos a partir
da seleção de palavras e/ou sílabas de um banco de dados, via toque de apenas um dedo ou
digitação no teclado. Também utiliza voz digitalizada. http://www.qsnet.com.br/imagovox.htm
3.1.3- Adaptações do equipamento
Os programas de Acessibilidade que funcionam com varredura automática aceitam as adaptações do
teclado, o mouse e/ou o microfone como acionadores (controladores) dessa varredura. Como já
exposto anteriormente existem vários programas simuladores de teclado, de mouse, e para a
construção de pranchas de comunicação alternativa. Entretanto, alguns alunos não conseguem
utilizar nem o mouse, nem o teclado ou outros tipos de equipamentos, se estes não forem de alguma
forma modificados ou adaptados. Clicar utilizando o mouse pode ser muito difícil ou até mesmo
impossível para alguns. Pode ser necessário, por exemplo, ampliar a área do botão do mouse para
uma superfície bem maior a fim de possibilitar um simples clique no botão.
Uma solução “caseira e barata” pode ser realizada com uma caixa comum, dentro e no centro da
qual é introduzido e fixado, com tira de velcro, um mouse qualquer. Na capa dessa caixa é colada
uma borracha, dessas de apagar lápis, na altura exata onde se encontra o botão esquerdo do mouse.
Essa capa da caixa deve fica semi-fechada podendo ser utilizadas pequenas faixas de velcro para
mantê-la nessa posição. Colocando esse dispositivo na frente do aluno, quando ele pressionar
qualquer lugar na capa da caixa, a borracha em relevo no interior da mesma entrará em contato com
o botão esquerdo do mouse, e o efeito será o acionamento do clique nesse botão.6
No mercado, existem muito mais soluções de adaptações nos periféricos, na parte física do
computador.
§
Adaptações de mouses, teclados e outros periféricos:7
§
ATIVIDADES RCT - Softwares Educacionais - Caixa Postal 5116 - CEP 13036-370
Campinas – SP – Site : http://www.rctsoft.com.br/
§
CLIK - Recursos Tecnológicos para Educação, Comunicação e Facilitação
Rua Coronel Bordini 1237 / 701, Porto Alegre- RS CEP: 90440-001
Site: http://www.clik.com.br/
§
MAC SYSTEM - Softwares Educativos - Fone: 0xx (11) 852 7134
Home-page: http://sites.uol.com.br/macsyst
6
Retirado do site: http://infoesp.vilabol.uol.com.br/recursos/adapta2.htm
7
Estes são alguns endereços disponíveis para consulta.
8
§
QS INFORMATICA S/C Ltda. - Rua Ferreira de Araujo, 36 - Alto de Pinheiros
CEP 05428-000 - São Paulo – SP
Homepage: http://www.qsnet.com.br/
§
SHS - Eletronica Ltda. - Praca Candido Bertoline, 160 Jd. Satelite - São José dos Campos
– SP - CEP: 12230-620 - Fone/Fax: (012) 323-3430 - E-mail: [email protected]
§
LÚMEN equipamentos terapêuticos - Rua Ituiutaba, 254 - Bairro Prado - Belo Horizonte MG - Fonefax: (31)3291 4457 – 3292 7700 site: http://www.lumenequipterapeuticos.com.br
§
TERRA Ind. Eletrônica Ltda
Tel/Fax: (0xx12) 3916-5025 / 3917-1020 - Site: http://www.terraeletronica.com.br
3.2 - Deficiência Visual
Para a pessoa com deficiência visual, a importância e o acesso aos ambientes digitais é primordial e
indispensável. De acordo com estudiosos, desde a invenção do Código Braille, em 1829, o
desenvolvimento das tecnologias causou a inserção dos cegos nos programas de educação,
reabilitação e emprego.
Uma pessoa cega pode ter algumas limitações, as quais poderão trazer obstáculos ao seu
aproveitamento produtivo na sociedade. Grande parte destas limitações pode ser eliminada através
de duas ações: uma educação adaptada a realidade destes sujeitos e o uso da tecnologia para
diminuir as barreiras. Existem várias ferramentas que podem auxiliar o deficiente visual no seu diaa dia, nos estudos e no lazer. Todos os anos surgem novidades nessa área, desde bengalas com
sensores até computadores feitos especialmente para cegos.
3.2.1- Programas
Os programas para deficientes visuais utilizam basicamente leitores de tela ou ampliação dos
caracteres na tela do computador (para os que possuem perda parcial da visão), recursos de áudio,
teclado e impressora em Braille (para os com perda total da visão). Dentre os sistemas para
deficientes visuais:
·
AMBIENTE DESKTOP GNOME - Plataforma livre que permite, através de simples
configuração, a utilização do computador por pessoas que possuem baixa visão. Site:
http://www.gnome.org/start/2.10/notes/
·
LUPA VIRTUAL - esse programa amplia a imagem encontrada na área interna da lupa para
pessoas que possuem baixa visão. O movimento da área da lupa está diretamente ligado ao
movimento do ponteiro do mouse. Site: http://baixaki.ig.com.br/site/detail3667.htm
·
WINDOWS - No sistema operacional do Windows existem alguns recursos de acessibilidade
para o deficiente visual. É necessário pequenas alterações na configuração: mouse com rastro,
aumento de ícones, caracteres e ponteiros do mouse; lente de aumento para uma determinada
parte da tela, avisos visuais e sonoros.
·
BIBLIVOX- Sistema de controle, cadastro e consulta bibliográfica vocal para deficientes
visuais. Tem como objetivo servir como ferramenta de apoio e estímulo ao processo de pesquisa
e consulta bibliográfica e da administração do sistema de pessoas com deficiência visual. Com o
9
auxílio de voz sintetizada permite a realização de consultas ou manutenção do sistema. Site:
http://intervox.nce.ufrj.br/~paulo.sr/biblivox.htm
·
DOSVOX- Foi originalmente criado no sistema operacional DOS. Permite às pessoas cegas a
utilização de qualquer computador. Este sistema, em português, interage com o usuário através
de leitura da tela e de uma voz sintetizada. Site: http://intervox.nce.ufrj.br/dosvox/download.htm
·
CANTALETRAS- programa criado pela Universidad Católica Fundación Andes. É um sistema
multimídia de apoio ao processo de leitura e escrita e tem por objetivo facilitar a aprendizagem
da leitura e da escrita para cegos através de uma interface auditiva, impressão Braille e
características interativas. Este sistema trabalha com letras e números, sílabas e fonemas.
Também utiliza o recurso de histórias como auxílio na compreensão auditiva e motivação para a
leitura. Maiores informações no site: http://www.puc.cl/toquemagico/
·
EL TOQUE MÁGICO- sistema multimídia, comercializado, que visa auxiliar o
desenvolvimento da linguagem, da lógica matemática, da orientação espaço-temporal. Maiores
informações no site: http://www.puc.cl/toquemagico/
·
VIRTUAL VISION– software para deficientes visuais que tem por finalidade permitir a
utilização dos recursos do Windows e seus aplicativos, navegar pela Internet, programas de
email, programas de OCR, etc; Pronuncia as palavras digitadas letra por letra, palavra por
palavra, linha por linha, parágrafo por parágrafo ou todo o texto continuamente e permite o
rastreamento do mouse, em outras palavras, fala o que está em baixo do cursor do mouse em
movimento. O Virtual Vision utiliza o DeltaTalk, a tecnologia de síntese de voz desenvolvida
pela MicroPower®. Em português. Para mais informações: http://www.micropower.com.br
·
TEXT-TO-SPEECH (TTS) - Um sistema sintetizador capaz de ler textos no idioma para o
qual foi desenvolvido e produzir os respectivos fonemas (sons), sejam textos obtidos
diretamente da digitação do operador na máquina ou através de um sistema de reconhecimento
ótico de caracteres denominado OCR (Recognition Character Optical). Existe uma versão livre
que pode ser encontrada no site: http://www.naturalreaders.com/free_version.htm, essa versão
permite que a escuta de email, navegação na Internet e o uso de textos.
·
BR BRAILLE - Programa desenvolvido pela Faculdade de Engenharia Elétrica e de
Computação da UNICAMP de livre acesso. É um transcritor de textos em caracteres Braille para
caracteres alfanuméricos em português. No site http://www.fee.unicamp.br/deb/brbraille/.
·
BRAILLE CREATOR - Software que permite criar textos em Braille no computador com
vários recursos e é compatível com as principais impressoras Braille no mercado. Produto
comercializado pela Micropower. É possível usar a demonstração para avaliar o produto. Site:
www.micropower.com.br/dv/braille/index.asp
·
BRAILLE FÁCIL - Programa que permite digitar diretamente ou importar um texto de um
editor de texto convencional para preparar textos que podem ser enviados para uma impressora
braille. Disponível gratuitamente no site: http://intervox.nce.ufrj.br/brfacil/
·
SKYPE - é um programa livre que usa a mais recente tecnologia “pair two pair”8 para trazer e
oferecer uma comunicação, via voz, com outros usuários. Não é um complicado, dispensa
configurações técnicas, funciona com qualquer tipo de acesso Internet. Programa em português.
Disponível no site: http://www.skype.com/
8
O usuário se conecta a outros usuários do skype de forma que pode falar e teclar. Essa tecnologia p2p administra toda
a conexão. Realiza conversas de voz em tempo real com uma ou mais pessoas ao mesmo tempo.
10
·
JAWS – O programa Jaws for Windows, é um software de sintetizador de voz que utiliza a
placa de som do computador. O Jaws roda em diversos idiomas, inclusive em português.
Maiores informações: http://www.freedomscientific.com/
·
WAT - IBM Web Adaptation Technology - Um navegador para pessoas com baixa visão, que
pode ser configurado conforme a necessidade do usuário. Site: www.webadapt.org/ibm
·
TECLA FÁCIL - Esse programa permite o treinamento de técnicas de digitação com o uso de
teclado alfanumérico e numérico do microcomputador por cegos e com visão subnormal, de
forma autônoma. Maiores informações no site: http://www.teclafacil.com.br .
·
FREETTS– Programa livre, sintetizador de voz. Em inglês. Suporta vários ambientes.
http://freetts.sourceforge.net/docs/index.php
·
SPHINX-4 - Sistema de reconhecimento de voz. Reconhece discursos contínuos e discretos.
http://cmusphinx.sourceforge.net/sphinx4/ . Em inglês.
3.2.2 – Adaptações e materiais diversos
Existem equipamentos e recursos, que podem ir do simples ao complexo, que visam a
independência das pessoas com deficiência visual na realização de tarefas cotidianas como: verificar
as horas, realizar cálculos em calculadoras, cozinhar, identificar se as luzes estão acesas ou
apagadas, vestir-se, usar telefones, praticar esportes e divertir-se e etc.
A seguir, estão listados alguns endereços de instituições onde é possível encontrar materiais
adaptados especializados:
§
BENGALA BRANCA - Rua Coronel Vicente, 608 - Porto Alegre RS - CEP: 90030-040 - Site:
http://www.bengalabranca.com.br/
§
CLIK - Recursos Tecnológicos para Educação - Rua Cel. Bordini, 1237/701 , Porto Alegre ,
RS CEP: 90440-001 – Site: http://www.clik.com.br/shs_01.html
§
CIVIAM COM. IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO LTDA - Rua Pirapora, 103 Ibirapuera
São Paulo SP CEP: 04008-060
§
Fundação
Dorina
Nowill
para
http://www.fenixmac.hpgvip.ig.com.br
§
Laramara – Rua Conselheiro Brotero 338 – CEP: 01154-000 São Paulo SP – E-mail:
[email protected]
§
Cegos
-
São
Paulo
-
SP
-
TERRA Ind. Eletrônica Ltda
Tel/Fax: (0xx12) 3916-5025 / 3917-1020 - Site: http://www.terraeletronica.com.br
3.3 - Deficiência auditiva
A algum tempo atrás, o que se podia observar no uso do computador por surdos, eram
projetos/software para treinamento de voz ou aquisição de vocábulos sendo utilizado a língua
portuguesa como meio para tal. Hoje, porém, está surgindo uma nova linha de desenvolvimento de
11
programas que respeitam a língua natural dos surdos, a língua de sinais, tanto em sua interface
quanto na sua utilização.
3.3.1- Programas e serviços em Libras
Softwares, programas e projetos para ensino de língua de sinais que fazem uso de animações e
filmes:
·
RYBENA- Séries de programas que visam a comunicação em língua de sinais. Alguns são
comercializados. Maiores informações: http://www.rybena.org.br
·
INES – (Instituto Nacional de Educação de Surdos) – Site institucional que desenvolve vários
projetos para deficientes auditivos. Apresenta o dicionário on-line de Libras, onde é possível
aprender um pouco sobre a língua oficial dos surdos. http://www.ines.org.br/libras/index.htm
·
Dicionário Libras – Site especializado que oferece materiais (on e off-line), programas
gratuitos e comercializados para o aprendizado de Libras (educação infantil e fundamental).
http://www.dicionariolibras.com.br
·
Acessibilidade Brasil – Site que oferece dicionário e tradutor Português-Libras on-line.
http://www.acessobrasil.org.br
3.3.2- Programas
As pessoas com deficiência auditiva não necessitam de nenhum programa ou equipamento auxiliar.
O que se faz necessário observar em um programa é a presença textual para o acesso a mensagens
faladas ou a qualquer tipo de informação em áudio. Dessa forma, a acessibilidade aos programas
informáticos passa pela disponibilização de texto ou legendagem dos conteúdos. A informação de
um conteúdo em formato de áudio ou vídeo poderá ser apresentada num texto fixo ou através de
uma legenda dinâmica sincronizada em tempo real com o som.
·
HAGÁQUÊ - Programa educativo, gratuito, de apoio à alfabetização e ao domínio da
linguagem escrita, independentemente se o aluno tem ou não dificuldades. Trata-se de um editor
de histórias. Possui um banco de imagens com os diversos componentes e vários recursos de
edição destas imagens. Site: http://www.hagaque.cjb.net
·
SIGN TALK- um bate-papo entre surdos e ouvintes: é uma ferramenta que possibilita a
comunicação à distância entre surdos e ouvintes, surdos e surdos, ouvintes e ouvintes. Tal
comunicação é realizada através da língua portuguesa e da escrita da Língua de Sinais Brasileira.
O sistema de escrita de língua de sinais utilizado é o SignWriting. Visite o site e saiba mais:
http://www.signwriting.org/
12
3.4 - Deficiência mental e Condutas Típicas
Poucos são os softwares voltados especificamente para estes usuários uma vez que qualquer
programa que possa estimular, como em qualquer criança, seu desenvolvimento global podem e
devem ser utilizados. De uma maneira geral, programas que utilizam atividades lúdicas, sons,
recursos multimídia, retêm a atenção da criança. O processo de aprendizagem, apesar de mais lento,
é o mesmo, quando se acerta com o software adequado.
3.5 - A linguagem Logo e as necessidades educacionais especiais
Muitos programas computacionais vêm sendo desenvolvidos especificamente para indivíduos com
necessidades especiais, mas também são utilizados programas não específicos como, por exemplo, o
Logo, ToolBook e mais recentemente a Internet, utilizando a ajuda ou não, de dispositivos de
entrada/saída especiais.
Embora a linguagem Logo não tenha sido, originalmente, desenvolvida para ser utilizada na
Educação Especial, sua aplicação nesta área, segundo Goldenberg et al. (1984), tem sido útil. Uma
de suas características importantes é não ter um objetivo delimitado podendo ser utilizada em uma
ampla gama de atividades, suportando diferentes estilos de utilização (diferentes modos de resolver
uma mesma atividade). De acordo com Goldenberg (1984), a linguagem Logo propicia um rico
ambiente de aprendizagem no qual o sujeito pode propor e resolver problemas com a observação
ativa e de avaliação para o educador. Esta linguagem de programação, tem fundamentos na teoria
construtivista e opõem-se às outras propostas educacionais que utilizam programas computacionais
que restringem as respostas dos sujeitos a um repertório reduzido e não flexível . A observação e
análise do processo de resolução de problemas via linguagem Logo têm sido utilizadas por vários
autores para a compreensão de diferentes níveis de dificuldades tais como, funções executivas em
sujeitos com déficit de atenção (Valente, 1998); avaliação visual em sujeitos com visão subnormal
(Carvalho et al., 1994); função vísuo-espacial em sujeitos com paralisia cerebral (Guerreiro, 1989);
capacidade de seriação em sujeitos com paralisia cerebral (Valente, 1993), manipulações
lingüístico-cognitivas feitas por sujeitos surdos e com afasia semântica (Freire, 1998; Freire e
Coudry, 1998) entre outros.
No Brasil, o Projeto “Uso da Informática na Educação Especial” coordenado pelo Prof. José
Armando Valente do Núcleo de Informática Aplicada à Educação da Universidade Estadual de
Campinas, foi pioneiro. Vários outros grupos de pesquisa desenvolvem estudos nesta área no Brasil.
O Laboratório de Estudos Cognitivos (LEC - UFRGS) desenvolve, desde 1973, estudos cognitivos
na orientação da Epistemologia e Psicologia Genética.
Fagundes e Maraschin (1992) analisaram os resultados de um estudo com sujeitos com dificuldades
de aprendizagem utilizando o Logo. Nestes resultados foram observados um aumento da capacidade
de atenção e de concentração dos sujeitos, manipulação da representação do conhecimento por meio
dos programas computacionais desenvolvidos e incremento da atividade de coordenações
inferenciais. O trabalho desenvolvido pelo Núcleo de Informática na Educação Especial (NIEE UFRGS) também concentra sua proposta numa filosofia construtivista de criação de ambientes de
aprendizagem voltados para "grupos marginais" (deficientes mentais, superdotados e/ou talentosos,
deficientes auditivos, repetentes, sujeitos com dificuldades de aprendizagem, entre outros) visando o
estudo de processos cognitivos e sócio-afetivos.
Sem recursos específicos de tecnologia assistiva para sujeitos com necessidades especiais utilizar o
computador, muitas vezes, é necessária uma certa improvisação para a utilização do Logo "próteses caseiras", tampas de caneta esferográfica acopladas a um dedo da mão ou a colocação de
13
placas de acrílico com furos sobre o teclado convencional podem ser suficientes para melhorar a
digitação do sujeito com paralisia cerebral; aumentar o tamanho das letras e mudar a cor do fundo
da tela e da escrita propiciando maior contraste, pode ser útil para o sujeito com visão sub-normal
utilizar a linguagem Logo com maior proveito.
Versão gratuita do Logo, desenvolvido pelo Núcleo de Informática Aplicada à Educação (Nied) da
Unicamp. Site: http://www.redespecial.org.br/_doc/slogo30.zip. O programa oferece um ambiente
pleno de multimídia, incorporando todos os recursos do Windows e também a manipulação de
imagem e som.
4 - Conclusão
A Informática Aplicada a Educação deve se valer da tecnologia para otimizar a produção
pedagógica, o processo ensino-aprendizagem.
A Informática pode então, com este direcionamento abrir oportunidades aos alunos, mas também,
pode-se realizar um grande intercâmbio de alunos e professores com outros em outras culturas,
trazendo para a escola um mundo de notável dinâmica e versatilidade, que proporcionará uma nova
" Cultura da Informação". Esta desvinculação do conhecimento ao ambiente de sala de aula sempre
foi a busca de uma pedagogia de construtivismo, neste contexto, as novas tecnologias da informação
se prestam bem a este papel, onde há um universo de informações a serem analisadas e classificadas
para posteriormente produzir-se novos conteúdos.
5 - Sugestões de Bibliografia sobre o Tema
HOGETOP, L.; SANTAROSA, L.M.C. Tecnologias Adaptativa/Assistiva Informáticas na
Educação Especial: viabilizando a acessibilidade ao potencial individual. Revista de Informática
na Educação: Teoria, Prática. PGIE/UFRGS, 2002.
ALMEIDA, M.E. Informática e educação: Diretrizes para uma formação reflexiva de
professores. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós Graduação em Educação: Currículo,
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 1996.
BUSTAMANTE, S. B. V. Ambiente computacional de aprendizagem como fator de
desenvolvimento da comunicação de pessoas com deficiência auditiva. In: Anais do VII Congresso
Internacional Logo e I Congresso de Informática Educativa do Mercosul. Porto Alegre, 1995.
CAMPOS, M.B,; SILVEIRA, M.S.; SANTAROSA,L.M.C. Tecnologias para a Educação Especial.
Revista de Informática na Educação: Teoria e Prática. PGIE-UFRGS, 1999.
CARVALHO, S. H. R.; GASPARETO, M. E.; MONTILHA, R. C. A avaliação visual do portador
de visão subnormal através da linguagem computacional Logo. In: Anais do II Congresso Iberoamericano de Informática na Educação. Vol 1, Portugal, 1994.
CAMPOS, M.B.; SILVEIRA,M.S.; SANTAROSA,L.M.C. Tecnologias para a Educação Especial.
Revista de Informática na Educação: Teoria e Prática. PGIE-UFRGS, 1999.
CAPOVILLA, F. C. Informática Aplicada à Neuropsicologia. In: RODRIGUES, N.; MANSUR, L.
L. (Eds.). Temas em Neuropsicologia. São Paulo: Sociedade Brasileira de Neuropsicologia, v.1,
p.130-140, 1993.
CARVALHO, S. H. R.; GASPARETO, M. E.; MONTILLA, R. C. A avaliação visual do portador
de visão subnormal através da linguagem computacional Logo. In: Anais do II Congresso Iberoamericano de Informática na Educação. Vol. 1, Portugal, 1994.
CASTRO, Claudio de Moura. O Computador na Escola. Editora Campus. Rio de Janeiro, 1988.
14
DIEGOLI, S.; KOCHHANN Jr., W.; DE LUCCA, J.E. Sistema Multimídia de Apoio ao Portador de
Deficiência Auditiva. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO SBIE, 5., 1994, Porto Alegre. Anais. Porto Alegre: SBC, 1994.
FAGUNDES, L. C., MARASCHIN, C. A linguagem Logo como instrumento terapêutico das
dificuldades de aprendizagem: possibilidades e limites. In: Psicologia: Reflexão e Crítica. Porto
Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Vol. 5, nº 1, 1992. .
FERRETTI, Celso J. et alii. Novas Tecnologias, trabalho e educação. Petrópolis, Vozes, 1994.
FREIRE, F. M. P. Dizer e Fazer no Logo Gráfico: um caso de afasia semântica. Anais do III
Congresso Ibero-Americano de Educação Especial. Foz do Iguaçu, vol. 3, 1988.
FREIRE, F. M. P.; COUDRY, M. I. H. A Linguagem Computacional Logo no Contexto Patológico.
In: FOZ, F. B.; PICCARONE, M. L. C. D.; BURSZTYN, C. S. (org.) A tecnologia informática na
fonoaudiologia. São Paulo: Plexus Editora, 1998.
FREIRE, F.M.F.; PRADO, M.E.B.B. Revisitando o Processo de Formação de Professores na Área
de Informática na Educação Especial. Anais do II Encuentro Mundial de Educación Especial y
Preescolar, II Conferencia Latinoamericana de Educación Inicial y Preescolar: "Infancia y
Educación". Havana, Cuba, 1998.
GOLDENBERG, E. P.; RUSSELL, S. J.; CARTER, C. J. Computer, education and special
needs. Massachusetts: Addison-Wesley, Reading, 1984.
GUEREIRO, M. Avaliação de função viso-espacial em uma criança com paralisia cerebral:
proposta de um novo teste. Campinas. Faculdade de Ciências Médicas da UNICAMP, Dissertação
de Mestrado, 1989.
KING, T. W. Assistive tecnology: essential human factors. Boston: Allyn and Bacon, 1999.
MANTOAN, M. T. Contribuições para uma abordagem inovadora da educação de deficientes. In:
MANTOAN, M. T., Ser ou estar: eis a questão - explicando do déficit intelectual. Rio de
Janeiro: WVA Editora e Distribuidora, 1997.
MANTOAN, M. T. Escola aberta à diversidade - uma questão de gestão e organização do sistema
de ensino. Anais do III Congresso Ibero-americano de Educação Especial. Foz do Iguaçu, vol.
1, 1998.
MARTINS, J. R. O computador como ferramenta de mediação para as atividades pedagógicas
escolares: enfoque aos portadores de necessidades educativas especiais. Dissertação de
Mestrado. Universidade Federal de Santa Catarina, 2001.
NOEL, M. C. S. Autismo: a descoberta para um novo mundo através do computador. In: Anais do
VII Congresso Internacional Logo e I Congresso de Informática Educativa do Mercosul. Porto
Alegre, 1995.
ORTH, A.I.; NUNES, J.D. O Poder da Interface do Usuário no Aprendizado e uso de um Produto
de Software. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO - SBIE, 4.,
1993, Recife. Anais. Recife: SBC, 1993.
PAPERT, Seymour. A Máquina das Crianças: Repensando a Escola na Era da Informática.
Editora Artes Médicas. Porto Alegre, 1994.
PRADO, M.E.B.B. O Uso do Computador na Formação do Professor: Um Enfoque Reflexivo
da Prática Pedagógica. Dissertação de Mestrado. Faculdade de Educação, Universidade Estadual
de Campinas, 1996.
RODRIGUES, Andréa dos santos; MAIA, Pedro Fernandes. BIBLIVOX - Sistema de controle,
cadastro e consulta bibliográfica vocal para deficientes visuais UFRN. In.:VII Congresso
Internacional LOGO. 1995.
15
SANDHOLTZ, J. H. & RINGSTAFF, C. & DWYER, D .C. Ensinando com Tecnologia Criando Salas de Aula Centradas nos Alunos. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.
SANTAROSA, L. M. C., MARTINS, A. R., SILVEIRA, M. S., FRANCO, B. S. Adaptação para o
Português e Avaliação de um simulador de Teclado para portadores de Paralisia Cerebral. In: Anais
do II Congresso Ibero-americano de Informática na Educação. Portugal: Vol. 1., 1994.
SANTAROSA, L. M. C., SILVEIRA, M. S., VIRTI, D. S. Hipermeios na Construção da Leitura e
Escrita: ambiente para Crianças e Portadores de Deficiências. In: Anais do II Congresso Iberoamericano de Informática na Educação. Portugal: Vol. 1., 1994.
SANTAROSA, L. M. C. Comunicar para aprender, aprender para comunicar: ambientes de
aprendizagem telemáticos como alternativa. In: Revista Integração. Secretaria de Educação
Especial do MEC. Brasília, Ano 8, nº 20, 1998.
SILVEIRA, M.S. Falas - Ferramenta Alternativa de Aquisição Simbólica. In: CONGRESO
IBEROAMERICANO DE INFORMÁTICA EDUCATIVA, 3., 1996, Barranquilla. Memorias.
Barranquilla: SBC, 1996.
SOUZA, J. C. C. Subsídios para uma análise das dificuldades de aquisição da língua escrita
em criança portadora de visão subnormal. In: Anais do VII Congresso Internacional Logo e I
Congresso de Informática Educativa do Mercosul. Porto Alegre, 1995.
VALENTE, J.A. Diferentes Usos do Computador na Educação. In: VALENTE, J.A. (Org.).
Computadores e Conhecimento: repensando a educação. Campinas, SP: Gráfica da UNICAMP,
1993.
VALENTE, J.A. Por Quê o Computador na Educação. In: VALENTE, J.A. (Org.). Computadores
e Conhecimento: repensando a educação. Campinas, SP: Gráfica da UNICAMP, 1993.
VALENTE, J. A. O uso do computador na inclusão da criança deficiente. In: MANTOAN, M. T. E.
(org.) A integração de pessoas com deficiência. São Paulo: Memnon Edições Científicas, 1997.
VALENTE, A.Funções executivas na criança com déficit de atenção: avaliação utilizando
testes neuropsicológicos e atividades de programação em Logo. Campinas: Faculdade de
Ciências Médicas da Unicamp, Tese de Doutorado, 1998.
VALENTE, J. A. Informática na Educação Especial. Anais do III Congresso Brasileiro sobre
Educação Especial. Curitiba, 1999.
16
APENDICE I - RELAÇÃO DE ALGUNS MATERIAIS ESPECIALIZADOS
Recursos tecnológicos/adaptações de uso do aluno:
PRODUTO
REGLETE
PUNÇÃO
SOROBÃ
DEFINIÇÃO
E - A reglete é uma placa de metal dobrável que é encaixada a uma tábua de madeira de
aproximadamente 30X20 cm, onde é preso o papel. Ela contem quatro linhas com 27 pequenos
retângulos vazados cada. Esses retângulos são chamados de celas e neles estão os seis pontos do
Sistema Braille, que são impressos no papel com um objeto chamado punção.
- É um aparelho de cálculo que teve sua origem no ábaco, utilizado pelos povos orientais. O sorobã já
era utilizado bem antes da era cristã pelos chineses e foi levado ao Japão no século XV, onde passou a
ser difundido. Os imigrantes japoneses trouxeram o sorobã para o Brasil no início do século XX, pois
ele era considerado por esse povo um aparelho indispensável para a realização de operações
matemáticas. Por ser um aparelho portátil, leve, de fácil manejo e custo reduzido, o sorobã representa
para os deficientes visuais um importante material de apoio ao ensino matemático. Com esse aparelho,
o deficiente visual tem plenas condições de acompanhar o ritmo de atividades da matemática
desenvolvidas em classes comuns ou em situações da vida diária. O sorobã, pela possibilidade de
também ser utilizado por alunos videntes, favorece a integração entre os alunos cegos e os demais
colegas de turma.
Material
permanente
Material de
consumo
PRODUTO
DEFINIÇÃO
- Os recursos ópticos são dispositivos prescritos por um oftalmologista para melhorar a eficiência
RECURSOS
ÓPTICOS
E visual dos portadores de baixa visão. Os recursos ópticos são compostos de uma ou mais lentes que
NÃO-ÓPTICOS aumentam ou ajustam a imagem. Para a visualização a uma pequena distância são utilizadas lentes
positivas de grau elevado, lupas manuais ou de apoio e circuito interno de TV (CCTV).
As lupas manuais são portáteis mas devem ser utilizadas somente em leituras curtas, pois é cansativo
segura-las por muito tempo. As lupas de apoio são mais recomendadas para leituras prolongadas pois a
sua base já as coloca na distância correta e as mãos podem ficar livres. O circuito interno de TV é um
aparelho acoplado ao monitor que amplia em até 60 vezes as imagens. Com esse dispositivo a pessoa
pode ler livros e mapas comuns, além de fazer tarefas com uso de caneta, lápis ou máquina de
escrever. O circuito interno de TV é utilizado quando a pessoa não consegue mais ler com lupas e
lentes positivas.
Para visualização a longa distância são usados telescópios, também chamados de telelupas, que podem
ser monoculares ou binoculares. As telelupas exigem treinamento não podem ser usadas em
movimento, pois o campo visual é reduzido. Quanto maior o grau, menor o campo de visão. Sendo
assim, elas são mais utilizadas para a visualização do quadro negro na escola, da tv, para o
reconhecimento de linhas de ônibus ou de pessoas.
O desempenho visual do portador de baixa visão também pode ser melhorado com o uso de recursos
não ópticos, ou seja, sem o auxílio de lentes. São exemplos de recursos não ópticos: iluminação
adequada - apoio adequado para leitura e escrita - cadernos com pautas ampliadas - lápis 6B ou 3B canetas hidrográficas que permitem maior contraste - livros com letras ampliados - guia de leitura - a
leitura pode ser facilitada com o uso de uma régua para marcar a linha ou uma cartolina preta com uma
abertura no centro , que serve para destacar uma ou mais linhas - chapéus e bonés podem contribuir
para diminuir a reflexão excessiva da luz em ambiente externo .
Uma iluminação adequada é muito importante , em geral para quase todos os portadores de baixa visão
embora alguns prefiram ler com pouca luz devido ao seu problema ocular. A fonte de luz deve ser
posicionada próxima ao material de leitura, vindo do lado do ombro esquerdo, e luminárias com braços
ajustáveis são muito úteis para esta finalidade.
Material
permanente
Material de
consumo
PRODUTO
DEFINIÇÃO
PULSEIRA DE – Alguns alunos portadores de paralisia cerebral têm o tônus muscular flutuante, fazendo com que o
processo de digitação se torne lento e penoso, pela amplitude do movimento dos membros superiores
PESOS
na digitação. Um recurso para melhorar e reduzir os movimentos são pulseiras com pesos que podem
ser acrescentados ou diminuidos, em função do tamanho, idade e “força” do aluno.
COLMÉIA ou - Um dos recursos mais simples e eficientes como adaptação de hardware (teclado) Trata-se de uma
MÁSCARA DE placa de plástico ou acrílico com um furo correspondente a cada tecla do teclado, que é fixada sobre o
TECLADO
teclado, a uma pequena distância do mesmo, com a finalidade de evitar que o aluno com dificuldades
de coordenação motora pressione, involuntariamente, mais de uma tecla ao mesmo tempo. Esse aluno
deverá procurar o furo correspondente à tecla que deseja pressionar.
TECLADOS
ADAPTADOS e
ALTERNATIV
OS
– São dispositivos de hardware (teclados) que oferecem uma alternativa para o acionamento de teclas.
Fornece um modo alternativo de dispor as teclas como por exemplo, teclado com espaçamentos
maiores ou menores entre as teclas. Podem também possuir travas que permitem a pressão de uma
tecla por vez.
ROLLER
MOUSE
– No lugar da bolinha do mouse normal, esse mouse apresenta dois roletes para movimento vertical e
horizontal do cursor , ícones ou figuras. Possui teclas grandes e coloridas para as funcões de click,
duplo-click automático, e tecla da direita; tecla especial para duplo-click automático; função trava para
arrasto (drag), dispensa ficar pressionando a tecla para arrastar figuras e ícones. Muito útil para
pessoas que não conseguem segurar e movimentar o mouse normal com bolinha.
– Possui composto de 7 teclas individuais que podem ser posicionadas aleatóriamente sobre uma
prancha de acordo com a necessidade do usuário. Possui teclas para o movimento do cursor; teclas
para click, duplo-click e tecla direita; função trava para arrasto das figuras e movimento do cursor
automático ; ajuste da velocidade do cursor. Pode ser usado (acionado) com os pés.
SWITCH
MOUSE
Material
permanente
Material de
consumo
PRODUTO
DEFINIÇÃO
MOUSE +
- É um mouse convencional, adaptado para receber um acionador especial que funciona como a tecla
"click", facilitando a execução do duplo click e do arrasto utilizados em aplicativos Windows.
VOXTABLE
- prancheta de comunicação vocálica . Aparelho eletrônico que possui um sistema de reprodução de
frases, armazenadas digitalmente no equipamento. O acionamento se dá através do toque em um
teclado especial de baixo esforço, com figuras ilustrando as funções que serão faladas. Trata-se de um
produto desenvolvido para comunicação de deficientes verbais com impedimento temporário ou
definitivo de fala.
PONTEIRAS
- Ferramentas que podem ser acopladas à cabeça para auxiliar, por exemplo, o uso do teclado por
DE
CABEÇA pessoas que tenham dificuldades em usá-lo da forma convencional..
(Tamanduá )
ESTABILIZAD – Estabilizador de punho, uma ponteira para digitação e hastes. Dispositivo multiposicionador
OR DE PUNHO dinâmico e facilitador da mão projetado para favorecer e auxiliar o acesso ao teclado.
e
ABDUTOR
DE POLEGAR
Material
permanente
Material de
consumo
PRODUTO
DEFINIÇÃO
MATERIAIS
PEDAGÓGICO
S
e
ESPORTIVOS
ADAPTADOS
- Aparelhos adaptados habilitam os portadores de deficiência visual a participar de várias atividades
esportivas E melhorar seu desempenho escolar: lentes de aumento para leitura; calculadoras com visor
grande; baralhos impressos em formato grande; jogos pedagógicos de tamanho grande; bolas com
guizo; jogos de mesa em braile (como Bingo, Banco Imobiliário).
IMPRESSORA
BRAILLE
- É um periférico que permite a impressão de textos eletrônicos em braille. Pode ser utilizada de forma
autônoma por cegos uma vez que dispõe de um painel marcado em braille e comandos com voz
digitalizados.
JOYSTICK
- Dispositivo de indicação muito popular, usado principalmente nos jogos de computador mas,
também, para uma série de outras tarefas. Em geral, os joysticks têm uma base plástica quadrada ou
retangular à qual fica presa uma haste vertical. Os botões de controle ficam localizados na base ou na
haste. A haste pode ser movimentada em todas as direções para controlar o movimento de um objeto
na tela
Poder-se adotar um Joystick como dispositivo apontador do computador. Existem algumas versões de
Joysticks em que as teclas estão apoiadas por saliências (grelhas) de forma a facilitar a sua utilização a
quem tem dificuldades de coordenação (por exemplo, pessoas com paralisia cerebral).
- Dispositivo que faz a função do mouse. Uma pequena pressão sobre a tampa do acionador
proporciona o acionamento de diversas aplicações e pode comandar programas de computador que
possuam função de varredura.
ACIONADOR
TASH
Material
permanente
Material de
consumo

Documentos relacionados

RECURSOS PEDAGÓGICOS ACESSÍVEIS • Rita Bersch

RECURSOS PEDAGÓGICOS ACESSÍVEIS • Rita Bersch ao usuário de experimentar mais de uma alternativa de recursos, antes da definição do que deva ser adquirido. Com base na fase de experimentação do recurso, o próprio usuário estará mais ciente de ...

Leia mais