O-Ring Test
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O-Ring Test
TESTE NEUROMUSCULAR DO ANEL Dr. Wu Kwang Nos últimos anos, a Ecologia ganhou importância muito grande, inclusive dentro da Medicina Natural. Estuda-se muito a influência dos fatores ambientais sobre as pessoas. Os testes mais difundidos são: Vegatest ou EAV (Eletroacupuntura de Voll), Cinesiologia Especializada, Sinal Arterial de Nogier e Teste Neuromuscular do Anel. No começo da década 60, George Goodheart, D.C., descobriu os fundamentos da Cinesiologia Aplicada (CA - atualmente alterada para Cinesiologia Especializada), fundindo os conhecimentos de Cinesiologia, Quiroprática, Medicina Chinesa, Tibetana, Indiana etc. Conseguiu assim o que considero a maior contribuição do século XX para as Medicinas Naturais, descobrir todos os segredos e todas as aspirações do corpo através de um teste simples e objetivo, acessível a qualquer pessoa. As aplicações do Teste Muscular são realmente fantásticas. Desde então outras especialidades da Cinesiologia Aplicada surgiram, as mais conhecidas no Brasil são o Touch for Health (TFH - Saúde pelo Toque) e a Behavioral Kinesiology (BK Cinesiologia Comportamental). A BK analisa a relação do corpo com o ambiente. Suas potencialidades podem ser apreciadas através do livro "BK Behavioral Kinesiology: The Revolutionary New Science for Positive Health (Your Body Doesn't Lie)", escrito em 1978 por John Diamond, M.D., expresidente da Academia Internacional de Medicina Preventiva. Tal obra já foi traduzida para português no livro "Seu Corpo Não Mente". Em 1970, John F. Thie, D.C., sintetizou e simplificou a CA de modo que os leigos possam aprendê-la rapidamente e aplicá-la para si, para os familiares e amigos, deu à técnica o nome de TFH. Em 1973, foi fundada a Touch for Health Foundation, na Califórnia, EUA. Desde então, tal técnica já atingiu Canadá, Inglaterra, França, Noruéga, Suécia, Holanda, Suíça, Austrália, Nova Zelândia, México, Venezuela e em 1982, o Brasil. Desde os primeiros contatos com a CA em 1983, através do livro "Seu Corpo Não Mente", percebi logo a importância de suas aplicações em Acupuntura, principalmente para resolver um dos maiores problemas em diagnóstico, a pulsologia, um método subjetivo e difícil, porém, muito importante. Tal percepção foi finalmente confirmado no artigo de D. Larson, na revista American Journal of Acupuncture, de 1985 e nos trabalhos do Dr. Yoshiaki Omura (Columbia University) a partir de 1977 sobre o Teste Neuromuscular do Anel. Em 2001, realizamos em São Paulo, através do SINATEN, o 1º Encontro Brasileiro de Cinesiologia Aplicada e Métodos Bioenergéticos, com apoio do Ministério da Saúde. Após anos de pesquisas, acho que consegui montar um esquema a ser transmitido didaticamente para os colegas. Quero primeiro dar algumas definições: 1) Músculo Indicador - é o músculo ou grupo muscular escolhido para realizar os testes, deverá ser resistente e fácil de posicionar. O músculo indicador é usado na pesquisa dos fatores ambientais exógenos e endógenos. O músculo escolhido não deve estar com dor ou contratura. Deve estar com boa circulação de energia, isto é, resistente e confiável para oferecer respostas. Em geral, os músculos mais utilizados são: deltóide, supraespinhoso e grande peitoral clavicular. No Teste Neuromuscular do Anel, em geral a pessoa testada encosta as extremidades do polegar e do indicador, assim, são avaliados os músculos Opositor e Flexor Curto do Polegar, e os mm. Flexor Superficial e Profundo dos Dedos. Há outros 3 anéis possíveis: polegar com médio, com anular ou com mínimo. Deve ser escolhido o anel que demonstre melhor a resposta. 2) Teste Neuromuscular - é o procedimento básico donde se originou a CA. Devemos realizá-lo após a seguinte preparação: a) O examinador e o paciente não devem estar rodeados de muitas pessoas. b) Apagar os aparelhos elétricos até uma distância de 3m; ficar a 1m de fios elétricos. c) Paciente não deve estar com bexiga ou estômago cheios. d) Retirar relógios, pulseiras, chicletes, cartões magnéticos, pagers, baterias etc. do paciente e do terapeuta, com exceção do ouro. e) Tirar remédios dos bolsos, retirar qualquer objeto sob o sutiã (inclusive etiqueta). f) Retirar roupas de fibras sintéticas. g) O paciente não deve estar descalço, exceto se estiver sobre piso seco de madeira. h) Paciente deve assumir postura ereta, em pé ou sentado, ou em decúbito dorsal horizontal. i) Ambos devem estar concentrados nos testes e evitar o riso. j) Paciente não deve encostar a língua no céu da boca. k) Limpar as mãos do terapeuta, do intermediário e do material condutor com álcool a 70%. l) O paciente deve estar relaxado e tranquilo. O terapeuta deve conversar com o paciente explicando todo o procedimento e que vai apenas pesquisar problemas pertinentes ao diagnóstico e tratamento. É conveniente também perguntar ao corpo (subconsciente) do paciente através do Teste Muscular se tem permissão para iniciar a pesquisa. m) Escolher o músculo a ser pesquisado e colocá-lo na posição apropriada. Tal músculo não deve apresentar dor, rigidez ou defeito. n) Escolher o membro, para os destros, usar o direito; nos canhotos, o esquerdo. o) A outra mão do paciente deve estar fechada, os dedos envolvendo o polegar, isto é para não captar energias de outras pessoas e objetos. Os braços do paciente, do terapeuta ou do intermediário devem estar afastados do corpo uns 45º. p) Paciente deve estar com a mão escolhida formando um anel, juntando as polpas digitais das falanges distais de polegar e do indicador. q) O terapeuta coloca seus dedos indicadores dentro do anel do paciente, encostando depois cada polegar no indicador da mão respectiva formando assim dois anéis. r) Deve mostrar ao paciente a direção e o sentido do movimento a ser executado sobre o anel para conscientizá-lo. s) O terapeuta tenta abrir o anel do paciente puxando diametralmente opostos os seus dedos indicadores, avaliando assim a resistência do anel do paciente, ou seja, dos seus mm. Oponente, Adutor, Flexor Curto e Longo do Polegar, e mm. Flexor Superficial e Profundo dos Dedos. Dr. Omura ressalta as 2 condições necessárias para escolher um bom anel: 1. Um bom anel não deve ser aberto só com o(s) indicador(es) do terapeuta. 2. Um bom anel pode ser aberto visivelmente com dois dedos (indicadores e médios) do terapeuta. AUMENTAR A SENSIBILIDADE Para tornar o teste mais sensível e fácil, Dr. Omura utiliza rotineiramente o BDORT Indireto, colocando uma pessoa como intermediário e realiza sobre a sua mão dominante o ORing-Test. O intermediário recebe as informações do paciente através da outra mão. Para obter respostas puntiformes e precisas, o intermediário segura uma haste de latão (cobre e zinco, 20cm de comprimento) e indica os pontos do paciente. É importante não deixar exposta a outra extremidade da haste pois poderia estar apontando para algum local ou pessoa inconveniente. A utilização do intermediário facilita o teste pois esta mesma pessoa poderá ser usada em outros exames e não precisa mais ser instruída e treinada. Entretanto, é claro que tal intermediário deve ser bem escolhido, treinado e calibrado. Um bom intermediário não deve apresentar problemas de coluna cervical que afetem o exame, isto é, o intermediário, ao posicionar a cabeça para frente, para trás, ou girar para os lados, não deve alterar a resistência do anel. Após realizar todos estes passos preliminares, podemos aplicar o Teste Neuromuscular do Anel segundo nossos objetivos diagnósticos ou terapêuticos: pontos, meridianos, micro-sistemas, neurotransmissores, vírus, bactérias, neoplasias, medicamentos alopáticos, homeopáticos, fitoterápicos, florais, vitaminas, sais minerais etc. INTERFERÊNCIA MEDICAMENTOSA É preferível que o paciente não tenha ingerido remédios químicos nos últimos 8 a 15 dias. Caso suspeitar de interferência, deve neutralizá-la com o nome do remédio ingerido, com tanchagem, com propólis, com antibiótico naturais ou industriais. INIBIÇÃO AUDITIVA O paciente gira a cabeça para a direita e depois, para a esquerda, em nenhuma das posições deve ocorrer alteração do anel. Caso o anel abrir, significa que há distúrbios das antenas do corpo (orelhas), porque estão fechadas ou sobrecarregadas. Para corrigir, é só abrir as antenas (puxar as orelhas em várias direções). INIBIÇÃO VISUAL E DISTÚRBIOS DO CAMPO ENERGÉTICO TIBETANO Ao virar os olho para a direita, e depois para a esquerda, não deve abrir o anel. Caso houver, significa haver distúrbios visuais por sobrecarga, focalização excessiva, falta de iluminação, campo eletromagnético etc. Ao cortar em figura de 8 o campo energético anterior ao tórax, saindo do ombro direito, passando pelo ilíaco esquerdo, e então pelo ilíaco direito, e terminando no ombro esquerdo; ou pelo caminho contrário, do ombro esquerdo para o ombro direito; não deve haver abertura do anel. Caso houver, significa haver perturbação do campo energético tibetano. Ambos os fenômenos estão relacionados com o “switching”. A correção do "switching" deve ser realizada da seguinte forma: o terapeuta deve colocar uma mão sobre o umbigo e colocar a outra mão massageando vigorosamente por uns 20 segundos os pontos R27 (Palácio dos pontos de Assentimento). Testa-se o músculo indicador novamente para verificar a eficiência da correção. Esta manobra permite pelo menos uma correção temporária afastando a influência do "switching" durante a sessão. No Internet, procurem por O-RING TEST ou BDORT (Bidigital O-Ring Test) baobab.or.jp/~oring/e_basis.shtml lightlink.com/~bbm/finger.html