DE CONSUlTA - SAS
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DE CONSUlTA - SAS
PROJECT0 DE CONSULTA Comercializa~BoAgraria: Metodos de PlanificaCfio Centro de Estudos Africanos -PROJECT0 DE CONSULTA m ComercializaqBo Agraria: Metodos de Planificaq80 Centro de Estudos ~fricanos- IntrodupZort OS ob j e c t i v o s d a P o l f t i c a Comercial do Estado I Competi~50e n t r e as es-truturas do Estado,ao n f v e l do m e r c d o , pelo fornecimento de produtos alimentares Melhoria do s i s t e m a de p l a i ~ i f i c a q k Recolha e apresentapzo dda i n f ormaqzo Documento de p l a n i f i c q 2 i o ao n f v e l p r o v i n c i a l R e s p o n s a b i l i z a q ~ odos d i s t r i t o s p e l o s fornecL mento S ImplicapEes p a r a a Hgricom e o u t r o s fornecedg r e s e s t a-tais dos produtos alimentares Imp1icac;Ees para a i n t e r v e n p h p r o v i n c i a l no escoamento dos d i s t r i t o s I1 P o l f t i c a de Prepos, empresas e s t a t a i s e interven9% no mercado Prepos gages aos produtores Preqos g r o s s i s t a s e papel do Estado no mercado Pregos f i n a i s d a f a r i n h a a a OS consumidores Imjj1icq"os p a r a a p o l f t i c a de preqos d a Agri.com I11 Comercia1izaq"ao do milho e d a mandioca p e l o s e c t o r familiar IV Com6rcio P r i v d o e planifica,$5o e s - t a t a l VI 0 papel d a Agricom n a p l a n i f i c q Z o d a Comercializa- 9% a g r & r i a Tabela 1 : Al~astecimentoem milho e s a n d i o c a 1981182 Tabela 2: Me-tas de c o m e r c i a l i z q Z o 1980/81, Alto BTolocuE e e s t i m a l i v a s , o f i c i a i s e nossas, de cunprimento INTRODU(!~~O OS OBJECTNOS DA POLXTICA CObTERCIAL DO ESTRDO Este r e l a t d r i o , baseado muila investigagzo d e s e n v o l v i b GO rdvel d i s t r i t a l 1% Zain:~Ezia, contein m c e r t o nhnero de iinplica$cs paw a planificagffo da come rcializop60 de cul.tums aliment a r e s b&sicas aos iifveis d i s t r i t a l e national, 0 estuclo d e t a l h s do de m dos p r i n c i p a i s dis-trilos produ-bores de excedelltes de milho da provfncia provou que a a.ctua,l p o l z t i c a de comercializg $50 G o e s t & a conseguir a t i n g i r OS seus 0'0 jec-tivos, Eh alguns aspectos, OS resultados ob-Lidos S% mesmo opos'cos aos desejaclos, Para co-rrigir e s t a situapzo, Q necess8.ri.o int-roduzir alfierogses, ngo S$ 'm p o l f t i c a de comercializag~oab lifvel d i s t r i t a l , mas tambkrtl nos m6todos de planificapZio aos lifveis provincial e nacional , OS objectivos a m 6 ~ o prazo da p o l f t i c a c o m r c i a l do Es-tnclo p a m OS mercados de produtos alimentares yodem, em no'ssa 0pini.i. go, s e r resumidos da seguinte fonna: I 2, . 0 Estado procv-ra, amen-tar a suaa capacidade de plc2nificar a distribuip50 de produtos alimenJcares, ou se ja, d e c i d i r as quanticlades de produtos que szo distribuid-as aos dive; SOS c o n m i d o r e s e OS res2ectivos pregosb Um f a c t o r imnportante para se a t i n g i r e s t e objective 6 a s mentar a> intervenpgo da Agricon no mercado grossiota de produtos alimentares, penlitindo assim 8 empresa d i s t r i b u i r directalnente a maior parto dos excedentes comercilizados aos c o n m L ~ i d o r e s m Colisideramos que,longe de proinover e s s e s objectives, a a c t s a1 p o l f t i c a comercinl do Estado, exlJressa nos rn6todos de planea mento d-a cofiiercinlieag~oe m estruturg, dos preqos o f i c i a i s , Ede f a c t o contr(tria a e l e s . N a Zan%kzia e::iste, actu.ah~en-Le, un mercado p a m l e l o a c t i v o ile produtos alimentares, I s t o s i g n i f i c a quc grande p a r t e 12-0sexccden-i;es Q venclidn, em d i v e r s o s pantos 20 c i r c u i t o comercisl, a pregos s u p e r i o r e s a o s esta'belecidos of i c i a l m e n t e , Apesnr de as enipesas e as e s t m t u r a s do Estado sg rem c o n ~ ~ i i c l oSr ee comerciante S irnportsnte S do S produt o S aliineg t a r e s , a Comiss~oP r o v i n ~ i a lde Comercializa~EoAgrAria da Zaiib6zia tern poucpfssima i n f l u 8 n c i a ylc;, d i s t r i b u i q ~ oddesses produt o s o Pelo con-trdrio, o iiiercado p a r a l e l o r e s u l t a em grnnde p a r t e de OS consunidores es-La-Lais coml3etirem e n t r e s i pelo f o r n e c i ~ a e ~ t o dos produtos, E o coi~tr010que o Estado t e v e no passado sobre o mercado -Lende e reduzir-se p o r q i e a Rgricorn e s t & s s e r a f a s t a d a do filercaclo g r o s s i s t a de p r o c l ~ ~ t oalimentares s pe 10 c8pL t a l comercial p r i m d o . Nem todos e s t e s pro'ole~iaspodem s e r r e s o l v i d o s a t r a v 6 s de al-berngzes d~.p o l f t i c ~~ o i i l e r c i a lNO ~ e~it3.nt0, propomos a q u i c e z tas mudangas, r e egeit'anle S a o s rn8to?~oS de p l a n i f icaq50 ao a l v e l p r o v i n c i a l e b polf-tica de preqos ao n f v e l ~ ~ c i o l que ~ ~ julgal , rno s poderern c o n t r i b u i r pam. i n v e r t e r as tend&icias r e f c r i d n s , m i m r o mercado p z r a l e l o e c r i a r bases prim, a Agricom e s t d > e l e c e r o seu papel no mercado g r o s s i s t a , Consideramos, par8 al6m d i s s o (secqZo 4), que e s s a s mudanqas sZo u r g e n t e s , porwe a pol i t i c s a c t u a l e s t 6 a proinover a acumulag50 de c a p i t e l c o ~ n e r c i a l privado, em detriment0 tallto dos rendimentos do s e c t o r f o w i l i a r como da acumulag~oao l'dvel e s t a t a l . Este c a p i k a l comercicl e z t5 a s e r iilvestido na a g r i c u l t u r a privada e no p r ~ c e s s ~ m e n teo t r a n s p o r t e de produtos alimentares, ou s e j a , na criaqzo cle unl comdrcio i n t e g m d o em e s c a l a crescente que compete com a krioopl iafve1 dos merados groseistas. P m al6m de ou-bms alter a ~ Z e s ,propornos que medidae pnra promover a acggo &B ceoperat i n s no process0 de comercializa~.Eiocolitribuiriam p a r s r e d u z i r o peso do c a p i % s l p r i m d o no c i r c u i t o comercial como urn todo. U n ~ ap e s t g o qhe surge em todo e s t e docwlento, e cpe gostar& amos de acentuar a w i , 6 a necessidade de s e d i s t i n g u i r e n t r e a e o u t r a s - f o m & s de no mercado. 0 sec. t o r e s t a t a l . .da ecoliomia bode em p l a n i f i c a d o , ou S& ~ a ,organizado , e controlado directamente. A primeira sed e s t e ' r e l a t b r i o & clkdicada ?is p e r s p ~ c t i v a sde melhoranerLo dess e ~ p r o c e s s oCle p1anificac;Zo. 0 secJcor privado d o pode, no e'n" c t o , s e r d i r i g i d o de forma sernelhante, rnas a n t e s influenciado atravgs de d i v e r s a s Bonnas de inteerveilq~oe de incentives, dos quais o mais importante Q a p o l i i i c a ile pregos, A s secqzes 2 e 3 dizem r e s p e i t o , em grznde p a r t e , & e s t m t u r a dos incentives oferecid-OSp e l a a c t u a l e s t r u t u r a o f i c i a l de preqos; e 5s .szas implicaqBes p a r a a prodm&o e a d i s t r i b u i q g o , Como demonsLramos em d i v e r s a s p a r t e s d e s t e r e l a t b r i o , as deciszes r e s p e i t a n t e s 21, intemenggo no selz'cido de i n f l u e i i c i a r a a c t i v i d a d e do s e c t o r privado requerem in&-bodosde penscunento d i f erewte S dos U-tiliza- . dos p a r a p l a n i f i c ~ ~ a rU-tilizaqZo bp-bima dos recursos do Estadoo Por outro lad-o, exigein uin mfnimo de infomagZo sobre a estru.tpP ra e as a c t i v i d a d e s do s e c t o r privado, do t i p o da que a?preseiitcunos acyui, E s t e r e l a t d r i o e s t & organizado da seguinte f o m : 1 S do Estad-velpelo fornec.imen$o de o ~ c l ~ t t o a s l w s OPropornos de r=~as S de p l m ~ T n lov e l p r o v i n c i a l p%. ra eliminar em grande p a d e e s h compe-biggo, que actualneli-be Q . ~ u ndos f a c t o r e s p r i l i c i p a i s na base c10 mercado p a r a l e l o , Sa c-ed , - ~ l a I n i f i c a % g Descrevemos ~, O S yreqos do mercado p a r a l e l o nas d i v s r s a s f a s e s do c i r c u i t o comercial da ZambBzia; c o n s i d e r ~ m o sque a e s t r u t u r a actua,l dos greqos ofic& a i s tern deseinped~sdovm papel i m ~ o r ~ a n na t e c r i q z o desse mercado p a r a l e l o e iz redi~~qzo da capacictad-e &a, Agricom para adcpirir a s c o l h e i t a s 1% f a s e p o s s i s t a do c i r c u i t o cornercizlo , 3 A a o & % n c i a do s e c t o r f a m i l i a r , e a s causzis - e efei-Los d~ d s li n i o ra-mos o grau em que a znlport%ncia do s e c t o r f,amlllar na c o m e r ~ i & l i z a q z o to-La1 6 subestimada pelos dados o f i c i a i s , e reswnimosas nossas propostas para melhorar o processo de recolhc e -i;rat& rnenb de dados; amliscl~nosas causas da grande descida dos nfl"r8ciia ~arnbhzia, e a s alv e i s de con1ercializs~50da manclioca t e r a g k s de holirtica t o r n a b s necess&rias, $w>-iY%m-Lw- 4 A o.rganizag8o do-cooeio a r - a ~ p i n c i ea asm 2do s e c t o r ieS , t-imos as nossas i n f o r m a ~ o e ssobre a e s t r u t u r a eTs tend$n&ias do comgrc i o privado na Zafiibbzia, e expomos ma,is algumas implicaq5es p 5 ra o .planeamenJ~odo c o ~ ~ e r c i a l i z a g ~ o ~ , 5 Coo~exa-~ Arg~unentamosque a s o c i a l i z g qg=po s e r i a a s s i s t i d a permitindo-se S s cooperativas ql.e retivessem par-i;e dos l u c r o s comerciais da comercializaqzo a p & ria, e sugerimos f o m a s de a agricom npoiar e s t e processo. 6 -~dalgnearnenP,o_~ D i scu-L;imosalgumas confis5es e x i s t e n t e s sobre o papel da Agricom, e considerrnos que a Agricom deveria coYL-Giliuar a desempenhar urn papel iml3orbante 110 plalieamen-bo global da comercializac$o, COIPETIC~OW R E AS ESTFIVIUFUS DO ESTAIB, A0 NZVEL DO I~IERCLFDO, PELO FORfaECDmTO DE PRODUTOS A L ~ ~ T A F ? E S 0 mercado p m a l e l o de produtos c l h e n t a r e s a g r f c o l c s bhsicos pode s e r definido colno o t o t a l de camp-S e vendas fei-tan; a pre90s cpe nzo OS e s t s b e l e c i d o s oficinlmen'ze. Este merczdo parzle10; yue n e s t e momen-to B importante e m l:Io~~rn'aique, cle modo g e r a l considerado como resu1taulc.o dcs ~?clivicladesde comercimt e s privttdos p e o p e r a num merczdo privado' nao sujei-to a qz1, q u e r coiltrolo, BE Zmnb8zis, por&m, '"0' merczdo pt;szlelo 6 em gr,?n_ de p a r t e resv.l-i;c".do da compeJcig~oe n t r e as e s t r u k r a s es-bcixis, ao n f v e l dos pregos, pelo fomecimento dos yrodutos disponfveis p m a ~1.1iment~rem zs r e s p e c t i v a s forgas d-e trdoalho Nesto secgao,det?,lh~mos as i n f o r m q % s em cpe estc, c o i c l u s ~ os e b z s e i a . Consideranos we, enlbora es-ba com9etiGZ,o s e ja em.p e r t e r e s u l t & do das c z r $ n c i a s i n e v i l & v e i s de produtos zlimentares a g r f c o l a s , e l a r e s u l t 3 tcmbEm de mktodos de p l ~ i i i f i c a ~incorrec-tos 5~ e cog "cad-ic.tbrios, e pode s e r eliminccln atrm6s de um Trocesso d-e p l g nificzqZ.o m z i s r ~ ~ ~ l i os et fni c a z m . .4 ' . 0 A l t o Molocu-Q consJcitui um bom exeinplo p z r a o es~cu.dodo func i o n m e n t o do mercndo p n r a l e l o , na medic?~.em que, n2 6:?oca de 1980/51 f o i provzvelmente o d i s t r i t o produtor dos maiores e x c z den-tes de milho de -toda a Zcw?3Ezic. Pore al6m d i s s o , o dis-tri-to escoa g r a d e s qu~,=l?-tic?~des de f e i j%, e quaiticld-es crescelz-iies, ern5ora n s o definidrl,:: com e x a c t i d % , de rnmdiocc, P a r z t o m a r compreensiveis as propostas expostas a d i z n t e sobre c r e o r g m i z ~ x y ~clo o pocesso de ~?luiesmento, E necess&io coinegar ~ ~ uma o r breve d e s c r i ~ z od a es-bruturn do mercpdo n e s t e d i s l r i t o , U t i l i z c mos coillo exemplo a c ~ l t u r cm e i s ren%vel, o milho* , U 0 milho 6 produziclo pelos s e c t o r e s familiar, privado e e s t z t a l (wna pequena quai-tidade Q produzids p e l s s c o ~ ~ e r z t i v a s )0. s e c t o r f m i l i c r continuc a vender mais que OS o u t r o s d o i s jun2cos ( v e r OS nfineros respec-tivos nr. secgzo 3 ) , OS comercia:ntes p r i v d o s compran a grande m c i o r i c do milho do s e c t o r f , m i l i n r , e OS p o z t o s f i s o s cla 1gri.com zdquirem &penas en-tre 7 e 8 por cen-bo do CEA -.-#-l -PROJECT0 DE CONSULTA t o t a l do milho comercializado. Acrescentcando-se o milho produzido pelo s e c t o r privzdo, i s t o s i g n i f i c a que, iia fase g r o s s i s t a do c i r c u i t 0 comercizl? quwdo o inilho 6 vendido c consurnidores de . f o r s do d i s t r i t o - , a rnzior p a r t e das vendas Q f e i t c por comerciant e s e agricultores privados A uiidade agrfcola e s t z t a l Q c dniccl e s t r u t u r a do Estaclo que vende grmdes qumtidades de milho em g 6 0 directamente aos comsuiidores, . Na fcase g r o s s i s t e , porkin, grande perLe do milho v o l t c a s e r vendida ao s e c t o r e s t ~ . t a l . OS comerciantes privados vendem esse milho, n$ 5 Ugricom (par razEes que serzo 2~lalisa.d~cs m sec950 seguinte de s t e r e l a t b r i o ) m a s B inoagem i n d u s t r i a l intervenciong da, nc vile de Alto MolocuB, e 3s grandes empresss e s t a t a i s , cgm ino c?. Sena Sugcr Es-tetes, Emochb, Ehpresa de ~ l g o d z e sc?: Zmb6zia, hs ernpresas de c o n s t n q ~ orodovifkria, c Cogropa, c outrcs estru3uras estata,is como i7, l m u t e n ~ ~T oi l i t e r (de ZcmbBzia e de Nmpu, l a ) , a diversas i n s t i t u i q ~ e sde e d u c q % , 5 P ~ l i c i ce W l!IiMist& r i o do I n t e r i o r . Venclem tcmiloQrn k outros cornercientes privcdos, que o p e r a como g r o s s i s t z s na ZanbBzie e em Nmpule. k mo~agen d u s t r i a l intervencioii~davende tanb8m a su2 f c r i n h a , s e g u i d o um p'drZo semelhmte, m s e c t o r e s t a h l e aos grzxtdes comerciantes priv~~dos , iz . Desta forma, na fcse g r o s s i s t c , cyucado o milho sai do d i s t r i i t o , o Estcdo ten1 um peso substaulcizl no merczdo, par+iculzrmente corno cornprdor. A investiga@io desenvolvida no Alto 180locuQtorn?* possfvel umc ca6lise qutzntitc-bivc & . s t e facto. I d e n t i f i c m o s , em g r a d e pcrte coin base em iliforml=gijes j& e x i s t e n t e s , mas nEo exploradas pelo Conselho Executivo, c direcq50 das coinprzs e vendcn.~de mais de 10 m i l t o n e l d a s cle milho e de cerct: de 700 tone1~da.Sde f e i j%, (OS excedentes c ~ m e r c i ~ ~ l i z ~de , d or"mbos s estes produtos f o r m , de fa.cto, bnsteate elevados, o que l e v a a c r e r que neste an0 r"wgrfc~ln se registou u n sucesso relative), Do tot a l de milho vendido, pelo rqnos 50% f o r m vendidos por fornecedores e s t c t c i s (Agricom, moGem i n d u s t r i a l i n t e r v e n c i d n ~ d ae un& dade q r f c o l a e s l e t a l ) , e rne'c~~de destes 5% f o i revendidc e consumidores do s e c t o r e s t ~ ~ t Das a l ~cornprcs t o t c i s aos fornecedores e s - t ~ t a i se p r i v ~ d o s ,56% foYm f e i t c s por consurnidores estcttciis. dssim, na f c s e R r o s s i s t z do c i r c u i t 0 cornercial, 81%.do milho vendido passc'c'ram pePc,s .mSos do Estado coino comprador ou colno vende-. dor ---.-. , ...- CEA- Alto 1 E E ~ e l o Compras Vendas pelo Estado Vendaspor come2 ciante S privados Total Compras pelo Ee-tsdo . ., . dohpras pela populagzo e comerciantes primdos : a) armazenistas d i g t ri-iiaiS 527 b) o u t m s - p Compras, s e c t o r ngo iden-tif icado Cooperativas 800 87 Total ___I II: impossfvel obter--se qualquer imagem seinelhante corn base e s c a s s f s s i m ~ sinformag6es o f i c i a i s r e f e r e n t e s 2 zona d-e coin~i-cialisapLode Bocuba ( E me smo imposs?vel det erminar quais S ~ OS n k e r o s referentes 5 Agri.com e ~ i OS sque dizem respci-bo % activid-ade do S come r c i a n t e S p r i m d o S: voltaremo S a abordar o problema na, secgzo 3 d e s t e r e l a t 6 r i o ) , A breve s 6 r i e de en-hev i s t a s que realiz&mos em Mocu'aa e Lugela, no entanto, proporcig nou-nos wna imagein bastan-ke seinelhante em t e m o s q u a l i t a t i v o s A c u l t u r a dominante ,lies-tee d i s t r i t o s , 6 a mandioca; em Lugela, o mercado da mandioca E domim.do pe l a s compras da Ehoch3, da Ch5 Nadal e em menor grau, da NLmagoa, que compram directmen1-S , CEA O t e a o s produ-bores e tamhgm, em. segund;a m$o,, a o s cornercian-tes. A s FPLM ,de Xoctiba . . . . f, o m n tamb6m r e f e r i d a s p o r c o m e ~ c ~ a n t ecte s Luge-' l a como compradores 'importari-ks no d i s t r j l t o * F3n locubz,, a .Ehoch$ -Socone 6 tankem um comprador importan-te, e d u r a n t e o ano em c u r s o , em t o d a esLa z o m de c o m e r c i a l i z a g ~ o , excedenJ~est & m sido a d g r i r i d o s p e l a ~ai&'A+irGnse p a r a a Sena Sugar E s t a t e s , Tg d o s e s t e s g n n d e s compmdores ?L excepgzo d a Ch8 Madal sgo emp r e s a s e s t a t a i s (a Casa Aveirense Q uin i n t e r m e d i s r i o p r i m d o ... p a r a uma empresa e s t a t a l ) , , , , 0 nosso p r i n c i p a l argumento nes-te ~ p e c t o ,6 que e s t n i m - . ~ o r t 3 n c i ado Estado e ~-i w n t oc o m ven-. ~ m d o re -tmbQm ensul?=iito -.d e d o r , c o n s t i t u i poteiicialmente uma b a s e p a r s as ~ ~rid-ades ~ t o p r o v i n c i a i s p l z i i i f i c a r e m a c o m e r c w i zaggo d e produto S alimen-tar e s . Actualmente, no e i i t a n t o , o e f e i J c o d o s .-.. no mercado Q de f a c t o o oposto: e l e s consti-kuem um d o s prilzwif: p s i s f a c t o r e s n a base do mercndo g a r a l e l o . .& , Nenhwna d e s t a s einpresas e s t a t a i s p l a n i f i c a as s~nascompras em colaboraggo corn as a u t o r i d a d e S dLgtritak,nenhwna f o n i e c e uma i n f o r n a g g o completa sobre as s u a s a c t i v i d a d e s 3s a u t o r i d a d e s d i s t r i t a i s ou p r o v i n c i a i s , e t o d a s elss tendem a f a z e r [email protected] a p r e g o s s u p e r i o r e s a o s esta'i3elecidos oficislmen-Le, -taiito d i r e c t a m e n t e a o s a g r i c u l t o r e s como E+ c o i n e r c i a n t s s p r i v a d o s , Estas t e n d e n c i a s , jb g r n v e s na A1-h ZanlSQzia, s z o i n f i n i - t m e n t e p i o r e s na M Q d i c e Baixa ZambBzia, e aiiida s o n f v e l d a s empresas e estru-turas e s t a t a i s d e Rainpula que comprxn n;: AIJca Zam1~6zia, A competiggo e n t r e e l a s f a z e l e v n r O S p r e g o s , d e s o r g a n i z a O S a c t u a i s e s f o r g o s de p l a n i f i c a q z o n f a s - t s OS p r o d u t o s d a s c o l h e 2 tas d a Agricom, inkm. OS sisternas c o r r e n t e s d e r e c o l h n d-e i i i f o r m g c e s e as e g u r z z l t o s i i f v e i s de l u c r o a o s c o m e r c i a n t e s p r i m dos. Eh resumo, o Estado c o n s t i t u i n f o r ~ cm s i s f n p o r t a n t e na c r i a g s o do mercado p a r a l e l o que, a o mesmo tempo, t e n t a coiltIOlar. , 0 que pode s e r f e i t o qmn-to a es-ta s i t u a @ o de "0 ~ s t a d o c o n t r a o EstadoEP?a n n o s s a o p i n i g o , a c a u s a essential p a r e c e rs s i d i r em d o i s f a c t o r e s estreitnmen-te r e l a c i o i ~ d o s : i n w f i c i e n c i a da produgZo, c f r a c o s rndtodos de p l a n i f i c n g z o da come$cial& zaggo ag$fcola E s t e r e l a t d r i o f o c a e s s e n c i a l m e i ~ t eo s e w d o d e s t e s f a c t o r e s , e o y r i m e i r o 6 abordado apems n o s aspec-Los em que r e s u l t a do segundo, Es-ta secggo d i s c u t e O S problcmas de p 1 2 n i f i c a ~ z oa o n f v e l p r o v i n c i a l , e sugere algumas m e l h o r i a s r e l e v a n t e s , A p o l i t i c a de p r e g o s ,e SW, p l a i i i f i c a c ; ~ ~que , consti-i;ui urn problema de &m>i-bo i i a c i o n a l , se& -bra-tada na secqZo 2 deS-Le document o . - CEA - JECTO DE CORISULTA -PRO Para i n t r o d u z i r urn rnelhor sisteina de planificac;&, o Estado deve comegar por melliorar a plaiiificac;50 do prbprio s e c t o r e s t z tal: i s t o corresponcle a melhorar a planificaqzo de tod-as as GO% pras f e i t a s p o r e s l n x t u r a s do Estado a empresas e~tataise p r i mudas, e de todzs as vendas de produtos a l i r i e n t a r e s a g r f c o l a s processados e Go processados, f e i t z s *polas empresas e s t a t n i s , E s t a melhor plonificapgo do s e c t o r e s t a t a l deve s e r dis-Linguida dos e s f o r ~ o syarp. inJcervir no coinErcio p r i m d o e influencis--10: s e O S comerciantes ~ r i w d o sdeixarem de poder l a n g a r OS compradores esta-Lais uns con-Lm O S o u l r o s , e de explorar as f a l h a s m coordeiiagZo en-tre zs e s t r u t u m s do Es-Lado, tornar-se-4, mc7,is f5c i l esta7belecer ov-iras formas dc controlo sobre o sec-tor yriv~?.do, e o me~6-ado p a r a l e l o perder& .gran.de pcr.te da s ~ mi r n p ~ r t ~ i c i n , A v i a proposJcz ?arc, wn8. melhor ~ l a i i i f i c a g & oda ac-Lividad-e e s t a t s l , no que r e s p e i t a 5 comercia1izac;Zo a g d r i a , pode s e r sumida nos pontos seguin-tes: rz - m sisteina de recolha c qoresenta$o de iiiformaq%s ciue d i s t i g ga a a c t i v i d a d e do Estado da a c t i v i d a d e privada, e que r e v e l e , em l u g a r de esconder, OS n l v e i s de igiior%ncia em relaqzo a e s t a 61-Lima; - um documento de ~ l a n i f i c a ~ gaoo nfve.1 p r o v i n c i a l , prepanc?~ snJces do iiifcio da campm,??ade comercializaqEio em colaborngeo corn as empresas estaJcais, que eiiuinere a s necessidades p r e v i s t a s d e s t a s empresas, e que proponha f o r t e s , na p r b p r i a provliicia, que possari assegvrar O S fornecimentos necess$rios, Es-Le doc~unent o deve s e r colocado m f n t e g m % disposiqZo d a s ~ o m i s s z e sD i s L r i L a i s de Comercializac;50 Ag&ria; -a . - r e s p o n s a 3 i l i z a q ~ odas aClminixtnqSes d i s t r i t a i s pelo fornecimento de c e r t a s ~xan-Lidadesde prod~xtosalimentares a g r f c o l n s n empresas e s t a t d s e q e c f f i c a s ; - a s s i s t b n c i a aos dis-i;ritos m p1anificac;Zo r e a l i s t 2 do escoamento dos produtos d a s empre sas e s t a t a i s , inoluindo z Agricori, com vista a complemen-l;ar a s vendas f e i t a s p e l o s comerciantes p r L vaclos e assegunar o cm:?rimento do plano; - a ilitroduggo die m process0 de planificcgZo ao n f v e l p r o v i i l ~ & a1 p e apoie O S distri-Los no curnlsrimento dos seus planos, em vez de serem emitidas c meio da c~ampanhade c o m e r c i a l i z a ~ ~ordens o contrad-iJc6rias, sem qunlgner consulta pr6via ao n f v e l d i s t r i t z l , I Passsrernos agorn a cxp8r e e q l i c a r e s t e s ponbos de IJins f o x ma rnais de-balhad-a,'0 objec-tivo de S-has‘ alteragGes Q assegur:cr melhoramentos tr~i~nsi-b6rios --.. no planeamento da c o m e r c i a l i z a ~ ~ o , Concentm,ndo OS esforgos nwna rnelhoria da planificaggo no secJcor estn-bc?.l, e null melhor s i s t e r n ~de ~ recolha de i n f ~ r n w , ~ E er se l a t i vas a e s t e e ao sector primdo, pre8ende-se, denLro de algr-ns aaos, chegsr a um pon-to em w e , com base em informag5cs mais 6t e i s e seguras, e com ~uno, imior capacidsde de planificagSo ao nivel dislritt?.l, s e j a possivel rever numcl, base sblida a s rela$es entre a aciividnde es'catal e privada, e d e c i d i r sobre O S passo S seguin-beS no de senvolvimento da p l e n i f icaggo da comerc i a l i zagzo agA,ria * I t ? a s r e _ --s e n t m i n f 0 - n i ~ A s propostas contidas nesta 8ecgZo dizern r e s l p i t o ao Liyo de informagGes pedido pela provfncia 20s d i s t r i t o s . A recolha cro rdv e l d i s t r i t a l , qumdo o a c t u a l sisterna 6 de f=cto implemenJcado, estB jb a produzir i n f o m a ~ 5 e sbastante P c e i s , que us5,mos ex-tensivzrnente no estudo s o l ~ r eo Alto NolocuQ, 0 s i s k m a ac-lual pode s e r ~ o n s i d e r ~ v ~ l r n e nmelhorado -be c or110 demonstm o documento em nnexo sobre a recolhn de informqijcs ao nfvel dis-bri-ball sem c.walgxer clisp&.nCioadicional de recurso S. Por6m grand-e par-be das informagije S q11-e sgo actualmente recolhidas no S d i S-tri-boS OLI nzo szo u'cilizada,~ou. n5o sZo u t i l i z b v e i s , porque O S resurnos deg t a s i n f o ~ ~ n a g o e spedidos pela Agricoin p r o v i n c i a l , ngo tern cpctlquer r e l a ~ E ocom a s necessidades da ? l a n i f i c a ~ ~ao o nfvel provit~, cial. , , N Desta fornla, se e distinc;go p r & t i c a 'f'undamental que deve s e r fei-La k entre n plc^~iificng80do s e c t o r e s t a - t a l , e o con-trolo e ili-tervel?g$o no s e c t o r privado, enGo n apresentaggo das informg g6es recolhidas deve a n t e s do m,is basear-se nessa distiiiqfio. A s i n f orma~6e S ao n i v e l +istri-i;cl d i S-tinguein o Es-tado dos in-bervenieiites privados. Porkm, o pedido f e i t o ao n f v e l provinciol de ilifomng5es sobre o t o t a l das compras fci-tas por fltodos O S i n t e r veiiientesq7parece -;er or objec-bivo elimi%a,r e s s a d i ~ . t i i ~ g $OoS~ n . e r o s f i m i s soisre O S ' ~ o t a i s comerciclizados 1Go sso significat i v o s , im medida em que enquanto c e r t a s qxlantidades compr~das szo con-badas duas vezes, outras sZo si~nplesnlenteignor?,clas, ESSes rnesrnos n h e r o s %go podem s e r inteqreJcados de ~unafom~?,c r 2 t i c a , por ngo haver qualcper indiccgao sobre como foram 0-9-bidox e por esconderem, em vez de revelnrem, s acgzo clas e s t m - t ~ ~ r ea g s t a t a i s 3 e x c e p ~ z oda Agricorn; N Em nossa opini8o-, a soluggo reside ern gedir-se aos 25s-tri-Los m i s informagGes, de ulili'~ forrni: menos resumidao Ngo devem s e r ped-idos n&ileros sobrc as slcowLmast o t a i s de tod.os OS inlervenien-test'. OS diversos t o t x i s podem s e r defiilidos mxis t a r d e , pelos prdprio S servigos provinciais ,?L medida clue se Lomiefil necessbrios E~-i;aa l t e r a @ o , de facJco, clever5 t o r n a r inzis f & c i l o Lmballio d.os f u n c i o d r i o s ao nfvel d i s - t r i t n l , nn inedidz em yue e infonnagfio l h e s s e A pedida iIUmC?. f o r m muito mais prbxima d ~ ~ q u e lann gle 6. recolhida , A s s i m , deve s e r 13edido aos d i s t r i - t o s q . e fornegam 3 i~rovfiio c i a O S seguintes pontos es3ecfficos de iiiformap?io sosre a cornerc i n l izagzo Repetimo s que a m a i o r p a r t e des-ba i n f ormz,g50 L jZ exi st e di@&fvel'; i n s i s t i n ~ o sapeizas em que e l a se ja expressa de forz m a a poder s e r U-tilizab, e n5o deitnde fort?. ou esconcl_ida ern tot a i s Go inteiyre-bfiveis: . ' -- (1 2 : Uma l i s - t a dos, p r i n c i p a i s . intervenien-tes e s t a t a i s g~i-evedem c o l h e i t a s alimep-tares no d i s t r i t o Estes i n t e rvenieii'cc S nzo devem, em princlpio, s e r numexosos, incluindo a Agricom, a s unidades agrfcolas esi;atais e as moagens i n t o r ~ e n o i o n a ~ s . Urna list8 das compras anuais de cada ni. d e l s s , discrimiaando-se OS sec-bores s o c i a i s ( e s t a t a l , familiar, p r i m d o e COopera-bivo) . 3 Uina l i s t a das ved-as desses in'cervenientes e s t a t a i s por s e g t o r e s sociais, mzs discriminando-se ?or colurns as veldas a o s p r i n c i p d S compraciores e s t a t a i s indicado S individual-men'ce (empre s a s csta-tais cp.e szo compradoras importail-tes iw, &rea, ex6rci-20, l.liiiist6rio do I n t e r i o r , EkIuca$.o, cogropa), Qualquer comprador privado l o c a l importante (par e::en~plo a Ch& Madal em ~ u g e l a )deve t2mbQm ssr registado sepcrad-~?~inen-te. , fl, Gna l i s t a , t z o comg?le-tap , n t posslvel, das compms dos c 2 merciante S 6rivz.60~por sectores s o c i a i s , baseada no sistema de recolha meiisal de infoma@es d e s c r i t o no docuntento em ane:co* Esta l i s t a deve s e r acomp~~nhada por m113 nota inclicxido a percentagem dos comerciantes ciue comparece 5s reuniGcs, e se b s que ngo participam sgo OS grandes ou OS pequenos come& ciantes, A recolha meiisal de iiiformag5es deve prosseguir. a t 6 Dezeili~ro,para i n c l u i r OS n h e r o s referentes 2 comercialiaaQ ~ O da mandioca, "3% :,, CEA- Uma li sta, tani1,Qm t5o complets quarto p o s s i v e l , d c s vendas dos comerciantes :?rimdos a o s p r i n c i p a i s compradores ( O S meE mos q,xe foram r e f e r i d o s a t r $ s , e nind.c OS compndores i n t e r -dis-tri-Lais como a Agriconi) e a ou-'cros comj?radores d i scriin& nados por sectore S s o c i a i s , Es-l;?, li sta d e v e s e r acompaiiliada p o r w a nota scrnelhante h descri-ta no ponto a n t e r i o r , A s v e z dzs dos p r o d r ~ t o sdo, ngicul-tura p r i m d a devem s e r r e g i s t a d a s jmi-l;cunenJ~ecom a s veiidas dos cornercizn-bes privados, , 7 Uina l i s - t a h s c o ~ ~ ~ f~e ir taa s p e l a s grancies ernpresas d i r e c t a mente no s e c t o r fan~iliar,'ilaseab em in.fomaSijes ob-ticlc?,~ junt o a o s compradores* .-+ , Toda e s t a i n f o r m a ~ a o fi~mlmen-te,deve d i s t i n g u i r e n t r e O S produtos process?,,dos e ngo processado S, na meclicia do posclvel, porque grwnde p a r t e do processamento 8 f e i t o a o n l v e l d i s l r i t a l . A informagzo nzo sefi n e c e s s & r i ~ ~ m e ncompleta te em nerillu~~ Cos pontos referidos. Nas s e r 3 -.muito melhor clue a actualmellte d-ispon f v e l p a r a a p l a n i f i c a ~ Z o , e se& i n J c e q ~ r e t d v e l ,ou se ja, t o r 1 2 r A possfvel avaliar as -Len?~Bnciasnrevalecente S em cada nioinen-i;~, Para ~ n e l h o m ro grau de interpre-tabilidacte d.a i l i f o m a g ~ o ,8 em nossa ojpinigo i m p o r t a t e OS clis-bri-iios yue admitam e x i s t i r e m lacu-ads na informr,qSo cpIe fornecem, e ayontem e s s a s 1acu~-GS,S% jam felicitcsdos e ngo ~ ~ u n i d o sE,s t e t i p 0 de informaqgo, s e r e c z Uiicla ao longo dos anos perrniLir5 L V p~ l a n i f i c a @ o mui-l;o mais coerente da ac-tividede e s t a t a l na comerciali zaqzo, asSeg+mrznd-o depois do primeiro ano uma base para a preparaqzo do doc~unento de planificagzo e permitindo wna c r f t i c a concre-ta do documento, nLmz base mais firme, clegois de .l;ermiilada a campadla. , 0 objective imedia-to do processo de g1anificag"a ao n2vel p r o v i n c i a l deve s e r p l a n i f i c a r as relagijes e n t r e as eriipresas e z - b , t a i s no processo de comercializagZo agr$ria, e a s comprns fe& tas p e l a s mesmas empresas no mercado privado. I s t o comegsr2i, a t r a v e s de uma pla;i?ificaGZo i n a i s ef&caz, a e l i m i n a r a conq3etiqzo e n t r e O S consuniddres e s - t a t a i s , A nossa proposta Q q i e a e j z elaborado a n t e S de csda cainyanha urn docul-flen-ko p r o v i n c i a l de q l a n i f i i caqgo, contendo as p r e v i s z e s d a s necessidades dos p r i n c i p n i s c o s pradore S e s t a t a i s , A r e sponsa'oilidacte pelo s fornecimen'ios a estas empresas e estm1.-bras deve entzo s e r par-tilhacla p e l o s aclini- - CEA- n i s l n d o r e s -dis-britais, 1x1 m a qlalidade de respons&veis das Comisszes D i s t r i t a i s de Cornercializag~oAgr$ria, A s razges poryue e s t e sistema :>ode fuicionar, e represents uma melhoris em rela@o ao actu8lmente em vigor, sgo e x ~ o s t a snesta subsecc;Zo e na se-inte, 0 processo de planificaggo deve i n i c i a r - s e pela elc,%orag%o de uma l i s t a das nccessidades previs-bs dos consumidores estah i s s , Uma t n l lis-k, j& e x i s t e , a t & wn cer-LO onto, m ZamlsBzia: as nece ssidades do's cons~vnidorese s-ktais f oran1 grandemen-te sube s t i m .dadsno i n f c i o camparha, de I 980/81, e mai s tarclc revistas par& nfveis superiores, mais renlis-ks (ver urn docurhento n k clatado nem re9erenci at!-o , p r e ~ ~ a r a dpela o Agricorn provincial aparentesnel~teem Setem1mo de l981 : a s previsijes nele coli-tidas fazem parbe do ayQndice a e s t e relatbrio*) ,As previsEes devem a5mnger a s t d s c u l t u r a s alimentcres basicas (milho, mancliaca e nrroz) e s e r calculac?as ern cola,'borap%ocorn as empresas; devem -bamb6in i n c l u i r o f e i j g o , que s o tornou em muitas plantagSes praticamez t e a finica fonte de : ~ m t e f n a s , &. , OS consumidores e s t a k i s devem k ~ c l u i r :plan-ta@es, f65rica.s (pop exemplo em ~locuba), empresas mineiras e de c o n s t m g ~ ocle e s t r a d a s a s diversas es-brutvVmsmili-bareS , p o l i c i a i S e da educaggo do Es-tado (deve s e r desenvolvido um esforqo pdr'cicular para i n c l u i r a s necessiclcdes do s e c t o r m i l i t a r , m e actunlmente parecem s e r -to-balrnel?Le ignoradas pela ylanificag50 es-ba-tal apg s a r de terem u n f o r t e impact0 no lilercad'o3, e a i d - a a Cogrona e a s quotas dos &aaenistas d i s t r i t a i s , Nestes d-ois dl-timos casos, t n l como nos restzn-tes, as previszes devem Srzsear-se em discussEes r e a l i s t a s com OS respolisSveis, Por exemplo, se a Co.li;ropa G o Liver a i n t e n G ~ o de i n t e r v i r no merczd-o do inilho da AI-bs e l g d i a ZambBzia, nem a capacidade para i s s o , entgo a s qxotas ref e r e n t e s a e s t a s &reas nzo devem s e r incluidas na planificaq%oo Se O S a m a s e n i s t a s $0 'civerem a intengzo e a capacidlade de receber a s quotas de milho do A l t o Molocue e d i s t r i b u i - l a s em Lugela ou em Namarr6i, entgo e s t a si-i;uaq$o deve s e r reconhecida e e l e s $0 devem receber essas quotas, 0 contr&rio corresponde a desacredi'car o processo de planificaqZo, e a t o r n a r cop~^lisaa planifica9go dos foniecimentos de farinha de milho dos d i s t r i t o s excedent6rio S, , , I n c l u i r a Cogropa e OS a m a z e n i s t n s d i s t r i t a i s nesta fase corresponde a reconhecer que a " p l a n i f i c a g ~ deve o s e r fei-ta em termos de p ~ d u t o salimentares agrfcolas G o processados e tamb6rn processados; a tendencia a c t u a l para planific'ar como se o mercado e s t i v e s s e essencialmente virado para O S produtos ngo process2 dos, enqua,nto que O S pregos do mercado i n c e n t i v m uma moagem r6- rPROJECT0 pida, Q DE CONSULTA completamente i r r e a l i s t a , Podem s e r acrescentadas 3 l i s t a Feferida at&s a s ~ i e c e s s i d g des de conswno dos dois maiores consmidores privados: Ch& Ladal e Companhia da ZambQzia, I s t o faz sentido, porque e s t a s companhias se encontram nma t a l posicZo estrut-ural que podem s e r pressionadas para se comportarem, em graylde medida, coino a s grandes empresas e s t a t a i s , no que r e s p e i t a & comercielizaggo de produtos alimentares, 0 documen-to de planificaggo 60deve, porem, conker quaisquer e s t i ~ n a t i v a sreferentes 3s necessidades do come^ c i o privado, 0 t i p o de estimativas sobre o 9 P ~ o m 6 r ~ i ocontidas PB, no documento repmduzido no apendice a e s t e r e l a t b s i o , ngo tem qualquer base evidente, e apenas contribui para a produg% de . mais um grupo de to-i;ais n% interpretgveis, 0 docunento de planificaggo deve concentrar-se no s e c t o r e s t a t a l , sendo as Gnicas excepq6es as jB r e f e r i d a s , Influenciar ou apoiar o comercio pr& vado c o n s t i t u i u n a questbo bastan-be diferente, OS ~bastecimentosnecess&rios a e s ta s empre sas e e s t m t u r a s do Estado podem, depois, s e r r e - p r t i d o s . e n t r e O S diversos d i s t r 2 t o s produ-tores, IsLo G o 6 f & c i l actualmente, devido aos problemas de f a l t a de informaq5es, Uma das razzes para se escolher o d i s t r i t o como entidade respons3vel pelos a'aastecimentos f o i tent a r u l t r a p a s s a r a s implicagijes para o sistema de p l a n i f i c a ~ & da actual tendencia crbnica para sobreestimnr a capacidade clad Agricam e das midades agrfcolas e s t a t a i s ( v e r a Tabela 2 no ApB~ldice), Nestc memento, basear o sisJcema de planificagzo nos fornecg mentos destas ertidades e s t a t a i s , nma situapZo em qi7.e OS consumidores s o confiam nos n h e r o s do plano r e f e r e n t e s aos fornecimentos, correq3ond.e a encomjar o comportamen-t;~an8rquico dos . col?swr~idorese s t a t a i s que descrevemos, A responsabilizap60 dos d i s t r i t o s pelos fornecimento S pe mi-ti r i a wna maior f l e x i b i l i d a d e no relacionamen-to e n t r e O S fornecimentos e s t a t a i s e p r i m d o s , d e z c r i t o mais adiante, e ajudaria a resolver e s t e problems e l i m i ' n s a l' S & 0do alguns do S incentivos que levam O S consmidores e s t c2tcultarem as s u a s ac-bividades, A melhor base pam* elabora,,r o docmento de planifficagZo no primeiro ano c o n s i s t i r i a , em nossa opinigo, em r e p a d i r as necessidades de abastecimento entre OS Agricom, d i s t r i t o s , com base no conhecimen-to gem1 e x i s t e n t e ao nfvel provincial, sobre a capacidade de vends dos d-iversos d i s t r i t o s , Constc7,tamos p e e s t e conheciinento g e r a l k.5em mais . r e e l i s t a w e O S ndvneros o f i c i a i s , Este documento de planificag%o deve s e r enviad-o na fntegra Jpara todos OS disJ6ritos, 1 s t ~ 6 , em nossa o g i n i ~ o ,muit0 inyor- . . CEA- DE CONSULTA -PROJECT0 tante. S i g - f i c a que c a b d i s t r i t o t e d como suas metas o ferns oimento de quantidades definidas de produtos alimentares, e con% midores tamb6m defiaidos, Consideramos c s t a a l t e r a ~ 5 0como.,$en& f i c a e m ~lcm$o ao siskema corrente, no grn'oito do quaal, qmndo sgo definidas orientq&s para o escoarnen-to e l a s sgo essentialmente de ordem geogrgfica: assim, o Al-bo Nolocu6 recebe il~dicagges para enviar cer-ttas quzntidades de milho para c e r t o s outros d i s t r i t o s , indicapzes e s t a s q7.e nos parecein mais mistificadoras que positivas. 0 s d i stri-bos Go constituem unidades de constuno A s empresas e ins-tituipges 6 que conpram para consumo. Desk. f o s ma, s e r i a muito meis 6til parn 3. p l a n i f i c a ~ g oao d v e l d i s t r i t a l que a s i138tmg~ea fossem concretizadas: t a r t a s toneladas da milho, mandioca ou f e i j z o para a Einoch& ou p a n a Sena Sugz.r Ez taates. A s autori&ades -tanto distri-l-ais como provinciais cbiicordam que, quando e s t e -ti.oo de o ~ l c u l o sQ f e i t o ao nfvel da p r o d n c i a , OS r e m l t a d o s nunca SRO comunicados aos d i s t r i l o s , que & t8m por i s s o o r i e n t a ~ z e scoizcretas para a sua actividade, 0 docwnez t o de planiflcapao cpe, t a l como o propornos & ' devez-6 s e r m% t o extenso proporciomfi a cada ComisGo Goordenadora ~~~~~~it a l de Comercializap50 A g d r i a (CCEA) infortnag50 6 t i l $0 ape* nas sobre as suas prdprias responsabilidad-es, mas tambQm so'bre a posic$o do seu d i s t r i t o no esquema global de comercializaGfio do Estado m, p r o d n c i a * , . #" -- - Propomos w e , embora a planificaggo das quantidades a serem fornecidas aos consumidores e s t a t a i s dew. s e r f e i t a so d v e l provincial, . os d i s t r i t o s tenham a l w a influencia sobre o gape; dos fornecedores es-batais na venda a esses consumidores. EsCa 6, de facto, a principal alterag30 proposta m sistema de planific;z@o, e necessita de s e r explicada e justificada. Esta a l t e r a $go tem dois ob jectivos. Eh primeiro lugar, v i s a assegurar a flexibilidade no r e l a ~ i o n ~ m e n tentre o a s f ~ r n e c e d o r e ses%%tais e priuad*, para responder &S necessidades"de c o f i m & b sector estakal. Por outro Iado, visa t i r a r o rndximo partido h ' a c t w l concentraqgo &as responsabilidades pela c o m e r c i a l i z a ~ ~nss o P~OS dos administradores d i s t r i t a i s * Como O S administradores tern uma' capacidade considemvelmente maior que, por exemplo, OS represeg t a n t e s d i s t r i t a i s da Agricorn, pamce razo&vel atri'auir-lhes urn poder de decisgo bas-tante maior, para pexrnitir o cumprimento dos plan0 S. 1st.o B particulannent,e impo rtante para OS d i s t r i f OS com maiores nfveis excedentSrios de produpgo agrfcola. Actualmente, . ' . . . ,.. . . CEA- r PROJECT0 DE CONSULTA a principal responsn5ilid.ade a t r i b u i d a aos administradores Q a12 rnentar em primeiro lugar OS seus pr6prios d i s t r i t o s , an-Les de fornecer O S outros. L S ~ Opode s e r r a z o ~ v e lpara OS d i s t r i t o s de f i c i t 8 r i o s em produqgo alimentar; nos d i s t r i t o s excedent&rios, como o A l t o MolocuE e aparentementc lililsnge e s t a sit~mgZo1% vou, em 1981, 3 re'cenggo desnecessBria de quaatidades de prod-utos nos d i s t r i t o s , o que permitiu e chegou mesmo a apoiar uma ac-tivii dade privada de e ~ e c u l a g g o Plano S concre-bos de f ornecimeli-bo de ernpresas definidas, e x t e r i o r e s a e s t e s d i s t r i t o s poderiam assegurar urn conjunto 'de metas bern mais adequado 5 .sus realidade, ' , , , . I A reorganizaggo da estrat8gi.a de c o m e r c i a l i z a ~ ~yo~ . zpropomos, corn base no estudo do caso do Alto Nolocu&, irnplica clue, logo que se jan defini&,s qmis as ernpre szs que s o s e r abastecidas por urn c e r t o d i s t r i t o , e l a s v e n h , ~ao d i s t r i t o no i n f c i o &is Eps ca e f q a m as Suas compms aos comerciantes privados. A s einpres a s devem s e r pressionadas no sentido de fornocerern infoonmpaes detalhadas sobre e s t a s actividades, infoma@es e ssas do t i p o das que a Ednochd comegou recentemente a fornecer: compras de produto s alimentares agrfcolas, processado s e & procesSaao s , e quais OS coinerciaiiles a quem essas compn.s fmam f e i t a s , Se ez'. b s actividades Go forem proibidas, mas pelo contr5,rio e n c o m j s &S, GOh3 qualquer razzo a s empresas nZo .fornecerem as inforrnac;Zes n e c e s d r i a s , 0 objectivo do d i s t r i t o , ao colabomr com as empresas, Q encoraja-las a c o o p e n r e 60a competir, no que r e s p e i t a aos fornecimentos e .aos pregos. Por outras pnlavras, coorden8ndo a sua actividade de a q x i s i ~ 5 0 ,d Estado pode ~ - ~ i l i z a r o seu peso colectivo no mercado para, l i m i t a r o poder dos comerciante S privados, e reduzir a extensgo do mercado parc7,lelo - -, Des%a fonna e e s t a k a, p r i n c i p a l alteraqiZo propas-i;a o escoamento para e s t a s empresas, e eventua1,nente pan- _otitros s e e t o r e s , pelos fornecedores e s t a t a i s , a Agricom e outros, pode'ser u t i l i z a d o pelas C C E A para assegurar o cumprimento do plnno, camp plementando a s comn?ms f e i t a s no Sector privado. A s s i n t , a s vendas do s e c t o r estcttal devem s e r encaradas como uma reserva cpe >ode s e r manipulada com f l e x i b i l i d a d e pam assegurar o cumprinien-to do plano de fornecimen-i;~aos consumidores e s t a t a i s , I s t o $0 inlpl& ca que G o devam s e r fei-tos plaiios pam, o escoamento da produggo das unidades agr$colss e s t a t a i s , mas esses planos devein s e r £12 d v e i s , e a s CCDGA devein ' t e r a responsabilidade de OS rever se i s s o f o r tornado necess2rio p e l a s activid-adeS dos comerciantes privados. Esta e s t r a t g g i a tern como ob jec :ivo reconhecer km-to a dependhcia p a r c i a l dos consumidores e s t a t a i s em rela.950 nos comerciantes privngos, como a s a c t u a i s limitagzes da ~ a g a c i d a d e do Estado para inclicar a esses comerciantes como deveq proceder* 7 CEA- -PROJEC.TO DE CONSULTA A I m p l i c a ~ A q i c o e&e _ _ o u . ~ e 6 ! o rees tsa t a i s d m Esta alterngzo do sistema o r g a n i m c i o m l tem implica~ijesevii. dentes pam a orgznizqso dd Agricom e de outros fomecedores esl8;tais. Neste momezito OS representwtes da Agricom ao n f G l dist r i t a l &To tern aparenternente qurtisquer r e sponsabilidde S pelas decisEes sobre o escoaiiento. Eles 1irnitc.m-se a cumprir ?,S ins-l;% gzes que l h e s sgo transmitidas pela Agricom provincial ou n a c i ~ n ~ l ,e a lransmitir outros pedidos pars OS administrcdores dist r i t a i s , que ou O S r e jeitam ou O S enviam para serem considcrados ao nfvel da p r o d n c i a . I s l o pode mriar do d i s t r i t o para distr; t o , confornle a s persondlidades, mas em geral as delega$es distritais da Agricom parecem t e r pouca a~~tonomia. Estas propostas implicaii que deve h m e r uma maior interacqgo na planificLy50 das vendas da Agricorn, sendo a s propostas da Agricom provincial s e a s propostas deg discutidas corn OS a d r n i n i s t ~ ~ d o r edistri-hais k s s tpor seu turno, discutidas com a Agricom provincial. A s re& nibs mensais da Agricom provincial, que jd S o realizadas, poderiam c o n s t i t u i r uma boa ocasizo p a n e s t a s consultas. -0s "s.GocksC1re la-hiwmcnte baixo S da A g r i corn podem, desla forina ,serconsiderados como una reserva para apoiar o cumprimento do plc7.noJ mas G o como a base ~3.aplanificag50, Da mesma manein, Q necessdria uma cer-ba flexibilidade ao d e t e m i n a r a s wndas das u ~ i i ~ d agrfcolas es e das moagelis estatais, Para a s unidades agrfcolas esJcatais, parte da produgk de culturns alimentares pode talvez s e r -Lambgm u t i l i z a d a como reservao Xo que respei-ba hs moagens, a inoagem do Alto Molocut5, por exemplo, produz wn grande excedente de faririha em relac50 Qs ac-buais quotas dos armazenistas d i s l r i t a i s , Este excadente d-eve s e r incluido nos planos, pelas autoridc?.des d l i s t r i t a i s ern consuL ta GQm a Agricom, como parte do esco~amentodo d i s t r i l o , Actualmen-t;e, a a c t i v i d ~ d e22as morzgevls parece s e r praticcwen-i;e p15 nificada, e e l a s su-~ordinasn-se, em teinos t$cnicos, ao IdinislQr i b da Ind-tlstria e Energia. As moagens ee-tatais devem s e r encarahs como fornececlores p r i o r i t s r i o s de consumidores esGa-tais exteriores ao dislri-bo que necessit .n de farinha, e nzo de milho em grgo ou de nio.ndioca seca, e. podem -tcmbBm s e r consideraclas parcialmenle como p r o d u t o n s de reservas para serem vend-ic2aS com flexibilidade, conforme as opera@es das moagens privadas, C-EA A DE CONSULTA -PROJECT0 escoahento dos d i s t r i t o s W - Uin clos problemos ?-ctuais dos dis-kri-Los coin n f v e i s excedentg r i o s d-e produggo alimentar 5 estarem sv-jeitos R c e r t n s d e c i s z e s imprevisfveis e p o r vezes c ~ n t ~ d i t b r i a sclos , Governos proviiic i n i s . Dumnte n ~ ~ O CdeR 1980/81, surgimm c r i s e s do abastecimento alimen-tar em algzmas empresas e s t a t e i S, por exemglo ~ I ~ I A d.0 a Emoch& sc ~ ~ p e r c e b e ude cpe Lioiiia podia assegurar OS fornecimentos espem,dos, e quando a Sena Sugar f o i afectcsdr, pelas implica@es dos d w i s extremarnente baixos da vemla de mandioca em 1981, A r e n c ~ s oclo Governo provilicial f o i d a r b Eanocht-2 e ao Sr, Coelho, u n comerciaiite privado que a c t m corno intermediEirio p a m a Sem Sv.gar, g u i a s pcra adqv-irirem produtos alime& t z r e s no Alto MolocuB, 0 memo aconteceu corn cer-kas estru-bums em Hampula, m e foram a Quelinla-ne 'auscar g u i a s p a m comyrnrem no AIJco l.Tolocu6. E s t a s &as, ao que parece forarn passadas sem qualquer consulta com o d i s t r i t o o Este t i p o de actuagzo elimina a capacidcde de degisgo ao n l v e l d i s t r i J c a l , l e m c que a ca2ac.idade de planificeg$o e cle decisgo &o s e d-esenvolva nos d i s 8 r i -tos, que Se V&ri sem c>i-?,lquer controlo sobre o processo, e encomjn OS admin.strndore S ,doS d i s t r i t o s corn ixiveis excedenlArios a re-terem OS pro$-U-Los-I;mto tempo yualito p o s s f v e l , pars ~oclererd responder a e s t e S gedidos imjj~revisfveis , Un melhor s i stema de p l n n i f icaqzo implica cpe a s a ~ ~ - t o r i c bSd ep r o v i n c i a i s deixem de tomar e s t a s d-eciszes ad-hoc e inal-L~r&veise , em vez d i s s o , re& jam 2,s c r i s e s impor-Lxies surgidas a meio &a, campanha a t r a v e s de umz. consul-ta col11 b s distri-Los, A iin91emen"z~80 das ~ i o s s a s propostas para melhorw o sisteqm de p 1 ~ ; i i f i c a q ~ o l e v s r i a a que o d i s t r i t o e a provfncia t i v e ssem clisponfvei S informs$e S inuito mais completas, pnrn ~ A i l i z a r e mcorno base p a r a a resposta a e s t e t i p o de c r i s e s , , - N , Unl bl-tirno pan-L0 T a l coma vilnos, algumas decisges ad-:hottbmadas no lano p a ~ s ? ~ ddoi z i m respei-to S s necessidade .de Nzfilpule, D a mema fomna, q~ancioa PJanu-ben~Zol i l i l i t a r . de Nanipula f o i proL bid-?, de cofitinuzr EL comprr~rno Alto &lolocub, devido d s p r i o r i d % des i n t e r - p r o v i n c i p i s d e ' escoarilento, garcce t e r c o n t i n ~ a d oa fzS zg-10 cland.estillia,rnei~$ea Alprns des-kes poblernas rcsultar2m da s i t ~ w ~ q gcav-sada o pelt secap PorBrn, nos cnsos em que g r a n d c 0 2 ,nunidores e s t a t a i s sediados do ou-tro lado d a f r o n t e i r a , n o u t n p r o d n c i a estgo acosJcwnados a depender, y o r exemplo do mercado da Zami2bzia, pode s e r p o s i t i v o tendo em conta O S a c t u a i s l i d - L e s da capadidade de coiltrolar a s ii~ovimen"~r?,(;Ees, inclui-10s e s r l i c i t m e n t e no plano o r o v i n c i a l da Zm'oEzirz, em vez de OS dei::zr p e z t x r b a r o inercado , , , . - -. CEA- DE CONSULTA POLTTICA DE PHEFOS, ELIPR~SAS ESTATAIS E fN!!XRVEN@O . H0 MERCBW No i r d c i o d e s t e r e l a t b r i o , fizemos a d i s t i n ~ z oen-itre p l a n i f k c a r o s e c t o r e s t a b l e i n t e r v i r 110 lilercado priuado. A primeim secqzo d i z i a r e s p e i t o ao melhoramento do pmcesso de p l ~ l i i f i c a go do s e c t o r e s t a t a l . Aqui, discutimos o instrumento mais pods' sua l disposiqZo pare. i n t e r v i r no mercaroso w e o Estado tem ? do privado e influencia-10: a p o l i t i c a de prepos, o estabelecimenb e a l e n t n t i v a de imposiq%o p d t i c a de p r e ~ o so f i c i a i s , A p o l l t i c a de preGos cons-l;itui seinpre urn meio para a t i n g i r outros f i n s . 0 objecLivo irnedlia-l;~do esla3elecimento de pregos o f i c i a i s Q t e n t a r i n f l u e n c i a r OS preqos r e a i s , OS preqos pagos pelos compmdores ?,OS fornecedores nos mercados de produtos alirnentares, 0 objectivo de influeiiciar OS ? r e p s r e a i s 6 , por seu -turno, produzir ceri-os r e sultados concreto S pretend-icto S , ern termos de produgGo, conswno e relaqzes eociaix. OS pon-Los se@n-Les parecem-nos c o n s t i t u i r exemplos dos resultados pretend& dos: inanter baixo o prego dos prcdltos alimen-l;ares para OS coy?, sumidores, de forma a p r e s e r w r OS dveis r e a i s cte vida; encorajar a m e n t o s dos t o t a i s produzidos; . estimular a socializaq&o do cainpo ; deixar l u c m s de~nasiadogra~idesnas mgos dos capital i s t a s primdos; $0 .dutos awnen-li3r a actividade t o t a l do Estado nos mercados Ce p r z alimentares, A s s i m , a p o l f l i c a o f i c i a l de pregos deve s e r avaliada c o n f o ~ me a sua e f i c d c i a e m assegurai o curflprimento de ob jectivos deste tipo . Nesta secqgo, argun~entaanosgue a a c t u a l p o l l t i c a o f i c i a l de pregos G o e s t & a assegurar OS objectivos pretendidos nos merca- t .." .. 'C EA- r PROJECT0 DE CONSULTA dos de produtos alimentares e , em algwls aspec-Los, impede mesnlo que e s s e s o b j e c t i v o s s e jam a t i n g i d o s , Par2 a p o i a r e s t e ponJ60 de v i s t a , analisamos :?.go 86 OS n f v e i s dos preqos dos proclutores, mas toda a e s t r u t u r : , o f i c i a l de prepos, incluindo OS preGos de revenda na f a s e g r o s s i s t a e O S grepos f i m i s , para OS c o n m i i d o res, dos produtos P ~ Oprocessados e tambEin d a farinha,- E&~&II,~ASOS aspectos, esLa es-tm-turn de preqos covltri3ui activc?rnente pars a criapzo do mercado p a r a l e l o , em vez de a ~ u d a ra control&-10, Ub Eh primeiro l u g ~ r ,O S pregos baixos e e s t d t i c o s pagos a o s produtores de rnilho e mand-iocn ( a t 6 a o s aumentos de J8,neiro de 1982) constituirain, no ano passado, o o b j e c t i v o centr21 dos esf o r ~ So administm-tivo S p a r a assegurar o c~unprimentod z s -te%elas o f i c i a i s de preqos, P a m e l d m dos seus e f e i t o s adversos no que r e s p e i t a no e n c o m j m e n t o da produpZo pelo secCor f a m i l i a r (que discutiremos m a i x t a r d o , n s secggo 3) ' i s t o tamb6m reforqou OS padrzes de cornpas &o o f i c i a i s p o r consurnidores e s t s t a i s , que j6 descrevernos, Por ou-tro l s d o , n"a c o n t r i b u i u par2 ccn-trolar o mercado paralelo: como mostm. o estudo do Alto ~llolocuE,o f~;c-i;o de s e -terem mal~tidolsaixos OS pFeqos pages ao S produtores G o a f e c t o u a e s p e c u l c g ~ onos prepos em f a s e s posl;eriores do c i r c u i i t o comeroial, , Bn'segundo l u g a r , a e s t m - t ~ ~ dos r a prepos o f i c i a i s m f a s e g r o s s i s t a do mercado do niilho baseia-se num m5 compreensEo do papel da Agricoin no rnercado, e cons-titui a razgo p r i n c i p a l a Bgri.com e s t a r a s c r a f a s - t a b do liiercado g r o s s i s t a pelo com6rcio privado, Flm t e r c e i m lugnr, as aJterapEes dos preGos o f i c i a i s da fz r i n h a , e o consewenJce aurnento d s lacuna e n t r e o s prepos pagos a o s produtores e O S prepos gedidos a o s c o n m i d o r e s p e l a farinha,, sido tuna das p r i i i c i p a i s causas dos preqos elevados dn f a r i rdia no. mercado p a r a l e l o Por o u t m lado encora jaram a acunulagZo de c a p i t a l primdo ao n f v e l do com6rcio g r o s s i s t a e do processamento (]?onto es-be q3.e s e r 6 r?esenvolvido ixz seoijgo 41, 8 c u s t a dos produtores do s e c t o r f a i l i a r , 3 c u s t a da acumulapZo e s t a t a l e 5 c u s t a dos consmiGores fim.iss ttm . , , finalmente o m a t e r i a l apre sentado ne s t a secgzo c o n s t i t u i a base pars. elms afirmaqGes de c a r a c t e r g e r a l sobre o e s t a b e l e c i mento dos precos o f i c i a i s , Pririeiro demonstra que tma i n v e s t i e ~$0 dos preqos do mercado p a m l e l o assegura i n f o n n a q ~ e sessenck ais para a formu1ar;Zo de vrna p o l f t i c a de prepos nlais ~,d-equada. IS'GO GOs i g n i f i c a que OS pregos o f i c i ~ i sdev3.m' seguir: OS p r e ~ o s ao rnercado p a r a l e l o . Pelo contrfirio o 05j e c t i v o pretendido E u t & l i z a r O S pregos o f i c i a i s para a j u d a r a c o n t r o l a r O S prepos praticsdos n s realidade, Mas .pam -so nm,liarem o s ei'eitos dos prepos ' , , CEA- o f i c i a i s , 6 necesshrio inve s t i g a r o mercado existente. I n s i s t i - S mos neste ponto porcfue deparamos corn alguna incompreens~oquanto a o s nossos ohjectivos, e coin o ponto dc v i s t a de q ~ l eo dnico objective de se descobrirem OS n f v e i s dos p ~ p o sdo mercado paresl e l o d puilir casos i n d i d d u a i s de e speculagZo , Por bltimo a s pesquisas f e i t a s demonstrrm, em nossa opinizo, que a a c t u a l e z truhra n a c i o m l unificada de pregos o f i c i a i s para OS produ-tos alimentares a g r f c o l s s Go pode s e r nlantida, eln termos dos objeg t i v o s de intervenqzo no mercado gre acal~anosd-e exp8r. Ela baseia-se numa m 5 conceppzo fundamental da e s t m t u m a c - h a 1 dos circui'cos coqerciais para a s colhei-bas alimenJcaresl m a rnb cop ceppgo, 3 prim$ira, do papel d-a Agri.com nesses circuitog, e na premiss falsa de yue podem s e r es-b+belecidos pregos ao n& v e l n a c i o m l pam, OS produtos alimentares, sein q u a l m e r r e f e r e g c i a aos cus-kos de transporte. C o n ~ i d e ~ ~ que o s para o Es-hado a v a n p r para o seu oh jectivo de, a longo praao, assegzrar uma p r e S e n ~ ae s t s t a i doininante nos mercados g r o s ~ i s t a sde p r o d ~ ~ t o s alirnen-tares, e consequentemente aumen-kitr a sua c a p c i d a d e de ~ 1 % nificarMrzdistrilisuigZ~rlesses produtos, a e s t r u t u m ns.ciona1 de pregos o f i c i a i s dos produtos alimentares deve s e r repensada e m premissas diferentes. , limb , a 0 s preqos o f i c i a i s pagos aos produtores das d m s p r i n c i p a i s cu1-kum.s discutidas agui, o milho e a rnandioca, mantivem,m-se invariZveis d ~ ~ m ~ -vtlrios i;e 2wiloS, sendo de 4,OO para o milho e 3,00 14~/quilop a m a mandioca, 0 s prepos o f i c i a i s apenas foram aumentedos para 6,00 ~ f ~ / q u i l(inilho) o e 4,50 ~ ~ / ~ u i l o (mandioca) em Janeiro de 1982, depois d-e terminada a campanha de comercializag~ode 1981. PorBm, durante O S a ~ i o sem que OS pregos o f i c i a i s se mntivemm e s t 6 t i c o s , O S preqos yagos na realidade aos produtores do sector f a m i l i a r variaram consideravelmente, conforine OS as Breas e OS compradores. OS comercialites pagaram no Alto Molocu6 pelo milho, %urante OS dltimos dois anos, pregos compreendidos e n t r e 4,OO e 5,00 MT, e alguns dos maiores produtores familiares chegaram a receber 6,00 MT por quilo, pago s por grandes compradores (normalmente e s t a t a i s) que lhe s .adquirialn directamente o milho No ano passado, comerciantes que se encontravam a caminho de Bainyula yagaram a alguns produt o r e s prepos especulativos consideravelmente mais elevados, no extremo n o d e do d i s t r i t o o Ainda no Alto Holocud, alguns comerciante~'~agaran nol ano passado 4,00 I T por quilo de mandioca, ~~l~i.10 aces, . CONSULTA A s mciores d-iferenqas entre OS ~ I F ~ Q O oS f i c i a i s e O S , p r e ~ o s pagos na p d t i c o aos produtores G o se verificaxam, porem, no d i s t r i t o ' do Alto TdolocuE com nfveis .for-iiclilellte excedent&rios de produc$o, mas antex nos dis-Lritos em que, durante OS 61-timos anos, se %&m' regis-i;odo kend$ncias par2 d e f i c e s alimentares, como Nocub e fiugela, Nestes d i s t r i t o s , a s com-pr?,s f e i t a s direclament e por grandes empresas ao s e c t o r f a m i l i a r foram muito mais extensivas, e OS preqos subiam % medida yue as empresas competiam entre si pelos f o r n e c i m e n t ~ sTodos ~ confirmarm que OS comes c i a n t e s pagaram pela mandioca, durante a campanha de cornercialL za@o de 1980 e a primeira p c r t e da campanha de 1981, preqos 02 cilando entre OS 3,50 MT e OS 4,5O MTI fvlui-tos comercf antes pens s r a m que o preGo o f i c i s l , em '1980,em de 3 950 I4~/quilo. Ao c 0 2 p r a r a mandioca aos cornerciantes, a s plantaq'2;es pagaram e n t r e cinco e s e t e meticais por q-uiloo i%o dispomos de quaisquer informzgzes d i r e c t a s sobre OS p r e ~ o spagos pelas plantap8es directamente aos produtores familiares, mas e l e s eram sem dfividn bem superiores aos o f i c i a i s , 0 p r q o do milho adq-uirido directament e pelas planta@es no Cfrculo de Z?Ji.de, em 1981 akingiu OS T t 5 0 ~ ~ / q u i lEstas o ~ cliferengas maiores em relaqso nos p r e ~ o s ss5e S o f i c i a i s r e s u l t a r a n , provnvelmente ngo sb de nlaiores no que m s p e i t a B ofer-ta pelos produtores, mas tamb6m cle m1 grau de coeszo entre O S comerciantes da Pli6dia Zambk z i a menor yue o existente n a comunidade estreitamente unida dos co'mercian-tes de Xauela, muitos dos quais, a t 6 Julho de 1981, conseguimm de f a g t o pagax menos que 11,,00 MT por qtxilo de milho, , , , , A meio da campanhc de 1981 a Agricoin e OS administradlores distritais desenvolveram em ambas a s Sreas u n esforco determinado com vista a f2,zer baixar para O S r d v e i s o f i c i a i s OS preGos pagos aos produtores, proibindo cpe a s plantagEes compm,sseiil direclamente aos proclukores e instruindo OS comerciantes no se& -bid0 de G o pagareii greqos superiores aos sstabelecidos oficialmente* Ean ambas a s &reas$m a s especialmente n s MQdia Zmb&zia, registaram-se, ao qu.e garece, alguns wcessos aa -tentatim de f a z e r 'mirar OS p r e ~ o spara OS nfveis o f i c i a i s , OS e f e i l o s , no entanto, foram baskante d i f e r e n t e s nas d u ~ sSireas, No Alto I.lol& cu6, a proi'aipgo d-e a s plantaqzes comprarem directamente aos produtores levou ~1,msdos produtores f a m i l i a r e s a re-herem a s Suss c o l h e i t a s , m. esperancp de a proibiqgo s e r levantada mais tarde ou de obterem m a i s dinheiro dos comerciantes, 0 grosso dos produtores familiares nEo f o i promvelmente a f ectado Ha 1.IQd.j.a ZambEzia, por exeinplo em Lugela, o produtor f a m i l i a r mEdio park ce t e r experimenlado m?, baixa r e a l dos rendimentos mono-b&rios da Sus p r i n c i p a l c u l t u r a de rendimento . L 4,- CEA- --PROJECT0 DE CONSULTA OS e f e i t o s adversos d e s t e s esforqos p a m impbr OS pregos of& c i a i s , no que r e s p e i t n aos nfveis de pmduqZo e comercializag~o do sector f a m i l i a r , sgo cliscutidos m secgzo 3. Nesta secggo,tr& taremos de algumas ou-kras implicag&s, Em primeiro lugar, lia fg se dos pregos pagos aos produtores, O S pregos o f i c i a i s tarn de facto urn e f e i t o sobre OS pregos pralicados na realidadet e f e i t o esse cuja f o r p depende, ngo sb da d e t e r ~ n i n & odo aQinis-brador para OS iinpbr na, prs'cica, inas tamdem da Porpa e do grau de coesgo do grupo de comerciantes que opera na zom. Uma 2rea fortemente excedentdria,.como o Alto MolocuB, gerou comerciantes cpe, confome analisamos secggo 4, constituem uma f o r t e classe de comerc&antes com wna base de produggo e de processamento. NRS &reas em que OS n f v e i s de produggo agrfcola sgo neste moment0 mais baixos, OS comerciantes S& mais f r a c o s , e a colaboraggo e u t r e e l e s menos e f i c a z , Desta forma, O S pregos podem elevar-se mais facilmen'ce. No seu conjunto OS comerciantes, .enquanto c l a g se, alegram-se por deixar 3s administra~ijesd i s - t r i t a i s o rape1 impopular de man-ber baixos OS pregos pagos aos produtores, desde que o nfvel dos pregos G o leve a uma redupgo d r a s t i c a dos fornecimen-Los d-ispodvcis. A s s i m , O S comerciantes do Alto l~Ioloou8 se mostravam, de uma f o m a g e r a l , muito c r f t i c o s em relagzo aos esforpos adminislrativos p a m imp8r OS prego S o f i c i a i s , em232 r a sentissem q u e toda a e s t r u t u r a dos pregos deveria s u b i r e s t e ano, enquan'co em L ~ ~ g e lca l!ocuba o ponto de v i s t a de w e a s administraq8es -binham ido longe demais ,era generalizado Para al6m disso , OS mercados d-e Lugela e de Mocu3a demons- tram que, ml.s Breas e m qye o prego o f i o i a l para OS prodlutore-S C! i n f e r i o r ao que e s t e s estzo dispostos a a c e i t a r , e ao we OS comeroiantes estgo dispostos a pagar, a situaG% leva E? coinpras descontroladas no mercado paralelo pelas empresas esta-hais, cog forme j3 descrevemos. A s empresas eram forpadas a depen6-ercm do mercado p r i m d o para OS fornecimentos de produtos alimentares, na medida em que virtualmente toda a mandioca Q produzida pelo s e c t o r f a m i l i a r e n Agricom, por razses a m l i s a d a s mais adiante, compram quantidades muito pequems deste produtoo Ao memo Leg po pedia-se-lhes que p~agassernpregos i r r c a l i sticanente Saixos, 0 movimento ern d i r e c g G a m mercado paralelo gerado pelo E s t z do, nos ciis-britos em c1ue e s t a s emyresas eram OS 'compmdores . p r i n c i p a i s , e r a zssim inevitdvel, rnedida em que o primciro objectivo das plantagses e s t a t a i s 6 alimentar a sua f o r p de trabalho, com vis-bz, a a s s e g w a r a m a prbpria proditg~o. , F'imlmente, o con-km10 dos pregos pagos aos pmdu-toms G o assegura, por s i 6 6 , o controlo dos pregos do mercado paralelo em f a s e s postcriores do c i r c u i t 0 comercial. Como demonstraremos', t ~ ~ n lit? t o A l t a como na BQdia ZmSEzia OS preqos r e a i s dos . .. .. ' . . " . i I-' CEA- PROJECT0 DE CONSULTA U produtos por grosso e processados afastavan-se inisis dos ~xfveis o f i c i a i s do que se e f a s t a v m dos pregos r e a i s pagos aos produtores. E i s t o apesnr das d i f e r e n t o s experii?ncias das duas fireas 1x0 que r e s y e i t a aos greqos pagos aos produ-'cores, ~ s s i s t 3 , E s ts ~ A es-knthzrn o f i c i a l dos pre$os do milho, feijgo e mandioca i n c l u i OS seguintes preqos opcrativos: pregos ao produtor, prec;o S pagos pela A.g5.com, 5 p o r k dos amag6ns, aos comerciantes privados ( e , na p d t i c z , a todos C S que a l i s e dirigem, i n c l ~ ~ i ~ do a g r i c u l t o r e s privados e a l p n s dos maiores produtores do sect o r fainiliar), preGos de venda g r o s s i s t a p e l ~ sarmazgns clis-britsis d a Agricom (que correspondem aos rreqos pagos p e l a s moagens e outros grandes coinpmdores) e preqos par8 O S consLunic?ores, Existe tambEm umn estru-turn o f i c i s l de preqos para a s f~7~rin12as de riilho e de mndioca, a que nos referiremos mais 'carde, (%o consideramos OS pregos pagos pela Agricoin cho recolher O S prods *OS.j m t o dos comercinntes, por nzo termos conseguido encontrar qualquer indicng50 de que algumas vez te1fia.m sido operatives, apesar de alguns dos comercian"cs mais bem informados se referirem a e l c s nas discussijes). A evoluq~odz es-krv'mra d-OS preqos do milho e do f e i jgo mant e i g s , desde 1979, parece -ber sido a seguinte: P r e ~ oao produtor 4-,00 $,00 1Ir50 15,00 Preqodevenda!i,A.gricom B p o r t s do armazEn 4,55 4,55 12,80 16~75 Preqo de venda g r o s s i s t a pe3-a Agricom (preCo pago pelas moageiis) 4,55 6?25 I4,SO 18,90 7,00 16,50 21 t50 Preqo de venda ao p k ~ l i c o 5,00 produtos p& processados Fbn-be: BoleJcim d s Rep53lica, 17 de R ~ r i l1979 e 26 Setem'aro 1979; dados de Dele'g,qgo Proviiicial 1981 Ql-elimme (exi~.teil~ ~ v l p c diferenqas' s e n t r e OS dois coiljuntos de pre90s d-e 1581 ps,rc~o feijEo, estabelecidon 20 nfvel provinci cl), Tod-os c s t e s preqos sF.0 ~ p l i c $ , v e i se nor-te do Save. , , , -PROJECT0 DE CONSULTA , N"ao f o i posskvel ob-ter yualquer consenso ao n f v e l dos ar.mazgns d i s t r i - t a i s c?a Agricom, sobre a es%ruturn dos pregos da mandioca, I s t o cons-titui mais urn i n d f c i o da confuszo no mercado da mandioca. OS repre s e n t a n t e s da A.grioom em N O C U ~ E Lsi-tv-arain o prego pago p e l a s moageiis em 3 ,TO NT. Porgm, circular prg v i n c i a l dafada de Jaineim de 1981, e x i s t e n t e no AIJco lolocu6, indicava d.,OO MT como prego de compra p e l a [email protected], 4,7O NT como prego de revend-a grossis-ta p e l a Agricom, e 5,50 PYT como prcGo de venda do produto s o processado a o s conmunidores. .l 0 pro'alema fundanlen'cal d e s t a e s t r u t t ~ r ade prepos, consiCe% da como uin meio p a r a i n f l u e n c i a r a a c t i v i d a d e dos comerciaii-tes privados e a m e n t a r a presenga da Agricom no mercado g r o s s i s t a , 6 o f a c t 0 de e x i s t i r e m d o i s preqos d i f e r e n t e s de vends, g r o s s i s t a p r a t i c a d o s m mesnla.'Srea e ao mesnlo tempo, ~ a r alein a disso esies d o i s pregos, cfue szo acoinparmliados com a-tcnr;Zo pox cada coi-nerciant e p r i m d o , t 8 m moslrac2o s o longo dos bltimos znos una -tenfi$iiciz' c l a r a para s e a f a s t ~ e mcada vez mais e n t r e s i , OS d o i s pregos de venda grossisJca szo o orego pago p e l a @icori a o s comerciaiiJ~ese o prepo de revenda p e l a Agricom, cof respondendo e s t e bl-timo ao prego pago p e l a s moagens no rnosmo *. d i s t r i t o E s t a es-trutura de pregos parece basear-se premi sea de que a Agricom s e encontm j& numa situa@o dominan-Le na comp r a dos produtos aos comerciantes privados, Esquematicamen-Le e s t a e s t m t u r a de preGos f a z senliido s e o . m e ~ ~ a &c o n s i s t i r em produtores f a m i l i a r e s que vendem a s c o l h e i t a s s um nanero elevado de comercian-tes privados, OS quais, por seu -I;v.rno, as revendem na t o t a l i d a d e & Agricom, a qual, finalmente, as reve& de &S moagens ou 30s consumidores. - , Porern,esta premissa ngo 6 d l i d a : o mercado n& funciona d e s t a maneira. Pc10 c o n t d r i o , a Agricom Q apenas m dos d.r i o s compelidores que procuram comprar o produto por grosso a o s comercian-tes p r i m d o s Consideremos, por exemplo a si-tuagzo dos camerciantes . . . . . , . privados no-A-ico Molocu6. E s t e s .com~rcian-tes.. adquirem o grosso &zp&od-u$io com&rcializada, do s e c t o r f a m i l i a r (OS postos f i x o s da lgricorn .. apenns coin:orasam en-tre 650 e 700. toneladas d a s c e r c a de 8,500 10,500 toneladas de milho vendid a s g e l o s e c t o r ) , Depois procuram revender. Pars, i s s o , -ten1 d i v e r s a s oppEes, Ex primeiro l u g a r , no grupo dos comercixites e:rig tem alguns, mais impor-tantes, mnuito s dos w i ~ possueln nloagens, que ac-tuam nzo oficizlmente como g r o s s i s t a s comnprando O S prod u t o s a o u t r o s comercian-tes mais pecuenos, yue ngo dispbem de meios do transporte ou de condigEes de cmazenmen-tau E h s e w = do lugar, podem vender h Agricom, l3-n t e r c e i r o l u g e r , podern ven- . , - , -PRO JECTO DE CONSULTA d e r direct9mente o inilho - moagem i n d u s t r i a l ' ( e intervencionada) m v i l a do Alto MolocuQr Por bltimo, poclern vender a comerciantes de fora do d i s t r i t o que vein procurnr produtos alimentares agr$cg las, normalmente com O S seus prdprios meios de -bransporte: o Alto Molocu6 E m mercado onde a procura Q maior que a o f e r t a , e por i s s o O S comyradores -tendem a es-'car equipados para urn escomento imedrFa"co, Estc conjun'co de op$es de revendn c r i a um mercado: O S comerciantes -tendern a optar num ou nou-Lro sentido de acordo com O S pregos oferecidos, e O S compradores tendem a t e r de pagar preGos sernelhantes, dependerdo de queln faz o l;mTT,ng p o r t e , do seu poder no mercado e de possuirem ou nzo uma moagem gem, Dest,a forma, o ~ 1 r o p r i e t 5 r i ode uma grande moagem p r i m d a pagou pelo milho aos . ouetras cornercian-tes e n t r e 5 050 e 6,00 PIT, conforme a s suas relag5es corn o comerciante a cpxem com comjram, a'a.lturz da, gpoca de comercializag~o( O S pmgos sub2 ran durante a Qpoca) c a s cfuantidtades pant venda; mais tarde,na mesma camrjanha., pagou jS 6,25 ldT4 Comerciantes grossis-'cas de . , f o r a do d i s t r i t o pagarm ttcunb6l-n 6,2T liIT pelo milho 5 ?or-!;a dos revendedores, t a l coma ernpresas e s t a t a i s de f o r a do d i s t r i t o A moagem intervencionada pagou 6,25 RIT pelo mill10 trazido nJcQ &S s u a s instalng$es, c adquiriu 835 Loneladas de milho a comeg cia.ii"ces p r i m d o s , En rcsumo o p r q o dominante de vend3 g r o s s i g %a no mercado comportou-se como s e r i a de esperar num d i s - t r i t o produtoor de exceden-Les com uma ofer-ta m i t o m p e d o r h. p r o c m looid.: subiu em diwcg"ao ao mais elevado dos dois pregos o f i c i a s de venda grossista. , , . , A s implicagges sgo imediatas. A Agricom, que pagava o mais baixo dos d o i s preeos o f i c i a i s estabelecidos para o d i s t r i t o ' , p r a t i c m e n t e ngo comprou qualquer rnilho aos comercialiCes durant e a maior pitrte da c;3inpanha de 1981 A s compms da k r i c o m em Mugema evoluircl-in da f o r m seguinte', dunn'ce o bltimos -tres an0 S : . w r a s de milho Leitas-pela A e m em PIsema (tone1 Comprado a m m Comerciaiite S privado s ~ o s t o sf i x o s Unidade Agricole Esta"l;-l 3045,7 3395t2 138v3 14.2~4 1106,8 . m 284 639,9 14.34.,5 Fonte: r e g i s t o s d-OS armaz6ns de Mugema CEA -PROJECT0 DE CONSULTA I A s quantidades mzis elevadas adcpiridas nos postos f i x o s r e f l e c t e em 'nos& -o?ini%o, tanto a n h e r o de novos pos-tos instaledos, como o f a c J ~ ode o ano ngrl.cola Ler ~~parent%medte sido bom no d i s t r i t o , em todas as c o l h e i t n s o Todos O S outros revendedores - comerciantes, a g r i c u l t o r e s privados, cooperatixms e a unidede agrfcola e s t a t a l preferiram O S pmgos mais ele~i-r~dos. A Agricom f o i afastnda do mercado g r o s s i s t a essencialmente den; do B sua prdpria e s t r a t 8 g i a de pregos, , - , 0 memo padrgo parece ter-se repetido mais p a r s o s u l embg r a n%o disponhamos de i l ~ a ~ t e r i apla r s uma zn&lise detalhacla. Le% do O S r e l a t d r i o s (confusos) da Agricom, sobre a zona de comerc i a l i z a ~ ~deo Nocu'oa, nenhwn observador e x t e r i o r concluiria que a c u l t u r a dominante nesJca Brea Q a manclioca, No conjunto dos que.tro d i s t r i t o s , a Agricom parece t e r comprado wn t o t a l de 784 toneladas de maiidioca, do qual nenhwna p a r t e f o i adquirida em L u g e l a p n m s zona em que s6 o I l e produz habi-tualmente muit o s milhares de toneladas, ' 0 mercado privado con'cinuar6, durante o s prdximos anos, a c o n s l i t u i r uma forga poderosa na comercializag~ode produ-Los alimentares na ZambBzia; se a Agricom pre-ten& es'cabelecer a sua p o s i q k como g r o s s i s t a ngo conseguirg a t i n g i r e s t e o b j e ~ ~ "cvo apenas atravgs de decretos, e necessita de u t i l i z a r a arms. da polf-tica de pregos. OS pontos di scutidos a t r s s implicam que, t a l ocomo acontece com O S preqos pagos aos produtores, OS n f v e i s o f i c i a i s d-OS preqos de venda g r o s s i s t a tgm urn imjjac-to considergvel nos. preqo S r e a i s praticados, Porkm, e x i still60 d o i s prepos o f i c i a i s , apenas o mais elem,do tem e s t e - e f e i t o , DesLa f o m a , se a Agricoill pretende. a d p i r i r quantidades razoc2vcis de produ-tos nSo processadlos no Alto 12olocu&, nSo tern oulra c l t e r n 2 t i v a sengo pra'cicar prepos sensivelmente id$i;ticos aos pagos g e l a s moagens e ouLros compradores por grosso, Ou s e j a , a &r& corn tern, nwn c e r t o senlido, que c o ~ n p e t i r ~ No caso p a r t i c u l a r do A l t o l\lolocu8, a Agricom reconheceu e s t e problema, E h Agos-to de 1981 p a ,AgYicom de IIugema col~tinuava a t e r O S seus artnazkns vazios, Por i s s o , e com autorisa$o do Director Gem1 da Agricom, elevou. o preGo de compra de milho 5 porta do armazdm para 6,25 PIT, o memo preqo pago pelas moagens, A s 284. tonela&as yue finalmente foram adquiridas incluem o milho comprado 2 q 6 s o awnento do p r e ~ o .R s s i m , o problema f o i identificado neste caso p a r t i c u l a r , mas nzo resolvido ern -te~ilos g e r a i s , A nova e s t m t u r a de pregos, introduzida em Janeiro d-e 1982, k a seguinte: - --~ CEA p o r t e , mesmo de m e f o m a simplificzda, t o r n a r i a b a s t a t e mais comalexa a e s t r u t u r e d-e pregos, E a Agricom tem de f a c t o s e p i do o sentido oposto, shnplificando a e s t n ~ t u r ade precos d-evido, pelo menos em pm-te, a dificuldades administrativas, $.hS% gundo lugar, ume grande r e d u ~ s odc, margem de revenda no i n t e r L o r do d i s t r i t o c r i n e possibilida.de de a emyresa n e c e s s i t a r de maiores subsfdios. I s t o , ne entanto, nzx, acontecer& s e o e f e i t o de m a estru$re re?blis-l;ade pregos f o r p e m i t i r ?a hgricoin a d q u i r i r quanticla&es m i t o aiziores dos produtos das c o l h e i t a s , P J k vemos, porem, qualcper ouLra alternative,, no que res-p e i t a a t e n t e r i n v e r t e r o process0 de afas-tmento da ~gricorn dos mercados %r$rios da Zmbdziz, senZo i n t r o d u z i r m a estrut-ura de prepos m c i s r e n l i s t a , H Agricom k uma empres& cujes @ e s principzis sZo o amazenamento e o t r z n s p o r t e , e cpe dispGe apenes de WE. pecpena base nas compras m s prod-utores, Tez do em conta e f o r ~ ado c a p i t a l privado no comercio da Zm%gzia, e o movimeii-to c d a vez mais r$.pido desse c a p i t a l em direcqZo a ,anactividades g r o s s i s t a s e de transporte ( v e r seog5o 4 mais * t e ) , a Agricom deve corqoelir corn OS c a p i t a l i s t a s oomerciais p r k vados, utilixando evidentemente as vantagens inereiites sua posigzo como empresa e s t a t a l * Para i s s o , t e r 5 de a c t u a r de mna forma mais semelhzn-he Z. dos seus competiciores,i e c o n t a b i l i z a r s e p a r ~ d ~ m e n tOSe preGos d-as suas actividades de armazeiimento e transporte. D e o u k a f o m a o cpe acontecerg o que e s t Q a 6 yue a Agricom s e r & afkGstadadas actividzdes de acontecer amazenanento nos dis-i;ritos com nfveis excedent&rios de produg&3, corno e s t a a suceder no Alto lolocu6, p a r as suas margens nesses d i s t r i t o s serem demasieedo elevadas, DesBa forma, a em-presa encontrar-se-8 sem produtos nos seus amazQns, e n& PO-der6 em oonsequQncia b e n e f i a i a r dos baixos p r e ~ o sde rgvenda em l o c a i s e x t e r i o r e s aos p r i n c i p a i s d i s t r i t o s excedent8rios, 0 seu nfvel de a.ctivid8.de baixarz2, e OS grandes conswnic?ores procurar% outros meios dpara s a t i s f a z e r a s w a s necessidzdes, ~- - - I Este argmento parece implicar que a ~ g r i c o mn"a deve basear-se nwna 6nica s e r i e de preqos, definida ao nfvel national, pzra "codas as fnses do c i r c u i t o comerciol. Uina tenta%ivc, ccleste t i p o produzir6 necess&riamente contradip"os bastante zgudas no seu relacionmento com OS prepos mais flexdveis d-o merc2&o yrivado, sugerimos, e ~ i d e n t e n i e n t eque ~ s e sigan OS ~ i f v e i sde f1exibili.d-ade do s e c t o r privado, Psopomos, em primeiro lugzr, que a e s t m t u r e de p r e ~ o spraticada g e l a Agricom s e j a calcv.l& da r e a l i s t i c m e n t e , tenclo em conta OS custos de transporte dos principais sectores produ-Livos gara as d i f e r e n t e s &re S , de forma a que, por e:cemplo, o *milho do Alto P4olocue' cus-he mzis em Quelirnane b e no pr6prio Alto MolocuB, Ein segundo lugar (-i;rats JECTO DE CONSULTA -PRO remos e s t e ponto meis adiante, depois de discutirmos OS preqos da farinha), considersnos F e , para t o r n s r vigvel uma reorgznizaqgo da estru-turc!. de pregos, o n h e r o dos preqos definiclo ao n l v e l nacional pelo 1.1inis-LQriodo Comercio Interno, er11 coils u l t a com OS outros ministdrios i n t e r e s s ~ d o s ,deve s e r red~1.zido. A z t e n g k Clestm e s l r u t u r a s deve concentrar-se na fi::aq;i.o dos pregos pagos aos produtores, e nwna e s t r u t u r a de preqos dos produtos processados par2 OS conswnidores, deixando-se OS preqos intermddios 3s delegaqzes provincia+is da Agricom, yue OS definirzo conforme a e s t r u t u r a do mercad-o ne respectiva p r o d 2 cin, Pre cos f i n a i S da f ar-n* .mmre& No mercado do milho, o produto f i n a l vendido a retalho aos consumidores 6 a.,farinha, e nso o milho em gr5,0D I s t o e.coli-'cece tambgm, frequentemente com a mczndioca, rao dispomos de i n d i c g c$es finnes, mz.s o produto oferecido parece s e r cada vez m a i s a farildie, na medid-a ern que OS -comerciantes procuram r e t e r o lucro adicional assegurcdo pelo processmento e E! prccura do p r g duto processado E substantial. Esta procura de fzriiiha de milho ou de mandioce, conforme a &rea n% ocorre zpenns nns cidades e .em certSs dl-eas corn produg% d e f i c i t ~ , r i a ,em que existern graulaes nfimeros de assalrtrizdos qre u t i l i z m p a t e dos seus rendimentos para com9rcr f s r i n h a , Ela verifica-se tamb6m nE: 5,r e a corn excedentes c,limentares do Alto MolocuB, A e x t c n s ~ odest e merc~adol 6 c c l dc. ffcrinha surpreendeu-nos, La1 cdmo o f a t o desse merccdo nzo -her sido sufocado p e l o grande lacuna r e g i s t g da nos bltimos d o i s znos e n t r e o prego pzgo aos pro6utores p e l o milho em grEo e o preqo dc vendz n retclho de fari&e, OS prop r i e t 5 r i o s dss mca.i.ores moagens .da Erea forternente exckdent8,~is do norte do d i s t r i t o n f i m a r m que, entre Dezembro e !.Ierqo, v e z diam di&ri~men-te k p o r t a das l o j a s e n t r e 3 e 5 t o n e l d - a s de f 2 rinha, clgumz e r e b l h i s t a s l o c z i s rnzs c m ~ i o p r a r t e directzmente ao pU"0lico. W 3 0 pudemos comprovar e s t e s niimeros, inas as descriqijes d-o mercado -iiinl.Lan uma cer-brt consist^encia, OS comez c i a n t e s afirmarzm clue a p o p u l q : ~ prefere vender todo o rnilho nos meses m e se sewem imedi~tamente8 c o l h e i t a , e depois cog p r a r f a r i n h a como suplemen-lo do p r i n c i p a l cereal a.limenJ~nr, a mzpira, .durcnte OS pedodos em chle o tr&elho agrfcola 6 m c i s pesado, Es-ta p r s t i c a verifica-se hE vBrios anos na 5rec d-e i\Sc~ e l a , em colitraste com a $rea de Lugela, o d e n procura de fa@ r i n h a apenas surgiu h& pouco tempo, devido aos mzus resultados das c o l h e i t e s rccentes (ver Jc~mh6sna s e c g h 3 ) , CI , ' - - CEA PROJECT0 DE CONSULTA P l? nossa opiniZo w e a evolug5.0 dz e s l r u t u r a dos pregos do milho e da mmdioc?., iios dltimos tres a ~ ~ teve s , um e f e i t o o p o ~ t o ao desejrdo no cpe r e s p e i t z ms pregos f i n a i s da f z r i n h c p 2 re OS consumidores, Ou se>a, a cornbinqZo ode t r g s f a c t o r e s pregos aos produtores baixos e estg-Licos, m e estrz-l;&giade p o s i ~ &prEbtica dos preqos que se concen-t;m nos pregos o f i c i c i s aos produtores, e c subida pronunci~clados preGos o f i c i a i s da farinha tei?deu c desencorajar 2* produg50 e as vendas, n f a z e r s u b i r OS pregos r e c i s sari?. OS constmic?ores e a encorajzr vin meg cad0 parale10 dc?.fzrinhc, - - - OS n f v e i s m c d s elevados cle especulaq?io cpe d-escobrimos nc Zdo6zia, em relaq% 2.0s pregos o f i c i c i s , registaran-se nos p r g 90s d a farinha, Meste panto do mercdo, n competig50 e r a , gr,mde e o controlo e r a menos e f i c a z , No merccdo de Na~puli:, prdxirno do Alto Moldcue e onde o mercado ptiralelo estava a s e r aliment2 do p e l a fome e por ccrt3nci.a~de mLwdiocn, zs fzrinhas de rnilho e d-e mzlidioca e r m object0 deumaprocrrraiBnfioa,, e por i s s o OS seus preqos n& d i v e r g i m grcndemen-te. OS preqos corren'ces farinhas de milho e de mzuldiocc7, cornegr;vcm em 11-1 2 ~ r ~ ~ / ~ u ei l o , em c e r t o s c m o s ~ t i n g i a ns e m d6vidz n f v e i s bc?.s"c-ke mzis elevzdos, Bc 3rea de T~Jocubc, zs vendas de fzrinhz de mmdioca c g,00 ~ ~ / q u i lparecem o t e r sido comuns , 0 p m p r i e t ? . ~ i ode uma m 2 %em t i n h w e deslocxlo XI Alto Noldcue p a r a comprar mcundiocc a 5,50 ~ ~ / q u i l oe, outros comerciaites -biYLZzam trczido maiidioca at6 'B moagem por 6,50 l l ~ / c ~ i l oSegulido . afirmou, Pqoprepo de re_ venda t i n h a dfe s e r i:proxim~dmen-t;e9,00 ~ v ~ ~ / q u i lX& o ~ ~estamos . E agrovar e s t e s cf.lculosl mcs npenzs a, referi-10s como urn exem_ p10 de &rim il?dicq&s cge tivemos sobre as preqos correntes d-c fa,rinha. , OS preqos o f i c i ~ ~ evoluirtm is dc s s p i n t e fonna: , I~=T/Q) -1 fflmdioc 2. ' ? a 1991 i Preqos de revenda p e l s s moagens : , . a) cmc+.zenistas il-t70 b) vendedores a r e t ~ l h o 5 2x2 22% cilf* 7,95 ? 4,50 6,50 at50 ? 5,30 7 p30 Fonte: Boletim dn Rep~fblicaI11 Skrie No 98, 26 de Setembm de 1979, C i r c u l a e s da Agri.com, DelegtqZa Provincial ccln ~mnb&zio,13 de Janeiro de 1981 e 29 de Nzio de 1981, CEA- 0 clue r e s s c l t i : no ccso do milBo E o f c c h de os preqos dc f a r i n h a e do nlilho em gr% s e terem cfcstcd-o p r o g r e s s i v ~ i n e i ~ t e ~ No cDe respeif a aos preGos o f i c i c i s o Governo manteve em b d xo o prego pcgo aos produtores e permitiu wnc grcxtde subida clos preqos p a r a OS conswnidores, OS produtores "cm consci&ncic d i z t o , devido ao mercsdp $ 0 ~ 2 1 da f c r i n h z . P z r c &Em d-isso, a PO-l i t i c e de i m p o s i ~ 5 0p r 6 - ~ i c ados proqos o f i c i c i s realgou e s t e e f e i t o OS comerci~"~1~tes i n ~ n i f e s t muina 'ceild-&ncia inerenJie, que pudemos c o n s t a t a r no Alto Molbcue p m o considerarem OS prepos oficiais,,zos p r o d u t o r e ~colno OS m6.ximos que est50 d i s p o s t o s c p ~ g a r ,e OS prepos o f i c i z i s dc f n r i n h a oomo OS mfnimos c p e es-'G%d i s p o s t o s p m c e b e r , 0 Governo reforqou e s t n tendencia, forpmdo a b ~ i x ados p r e ~ o spcgos cos produtores durrx'ce a CL% pznhc de 1981 sem c.c-I;~lc.rprcticcmci?te sobre OS preqos d c f c r 2 nha, e deixmclo ern c o n s e q u ~ i i c i cOS ~ l u c r o s r e s u l t a i t e s nzs mF.os dos c o m e r c i ~ ~ i i t e s , , . Forme k yue OS esrorqos dc a h i n i s t r q ~ i ol o c a l tiverzm t?to pou-co e f e i t o no c$-e r e s ~ e i - k ab imposip%.o prf,-i;ica dos preGos of i c i a i s dz farin%a? Umn dcs p r i n c i p a i s raz"oes r e s i d e , m a i s ~mic vez, n c f c d t a de reclismo d c e s t r u t u r e dos prepos o f i c i x i s d 0 f ~ w t ode s e p e m i t i r , e mesmo encorojar, cixe z fcriizha s e j z vendidn a e ~ t r e8,50 e 9,50 18~/quilo no d i s - t r i t o e x ~ e d c n t $ ~ r i o do Alto T'Iolbcue, cssegurou jS l u c r o s i n e s p e r d o s cos coiilerc& zntes qxe cli .oFer?xn. E s t e s tendem n m ~ n i f e s t ~ s ur r p r e s c em r e l ~ p ka o s preqos o f i c i c d s f~.vor$,veis, cpe z s s e g u r m co prop r i e t S r i o cle wna mozgem , m e comprw d i r c c t a n e n t e co s e c t o r fg miliar,m lucso l f ciuic7.0 cle ~11.~50 KTpor crdi: q u i l o de milho processado (o milho rende 97-98$ de f e r i n h a , e OS c u s t o s de processamenJ~ode cc~3-zcpulo szo z.proximc2clca~en-i;eI 5 1 ~ )OS~ corner-c i a n t e s c&e candle it& possuem moagens e s t : ~ essencialmente interesszdos em i n s t ~ ~ l ~ ~ . OS l z spreGos , o f i c i c i s encorcjan, desnece~s~wiarflente, a mopgem do riilho no prdprio d i s t r i t o de ?orL gem, compenscndo OS c u s t o s e l e v ~ d o senvolvidos n a ins-talcup% de 27~nc"~moce;em4 li?, d-fividn de que o preqo dc f a r i i i h a no me2 czdo do distri-i;o s e r i z m c i s bc7,ixo s e nZ.0 e s J ~ i v e s s ea s e r mci~-tL doraun n f v e l elevz,clo pelos preCos ofici?,is, nn rnedidc., em que cs pessocs tern c. p o s s i b i l i d a d e de mcCndZrmoer o seu prbprio milho em gr&: de f a c t o , muitos comercir?n-tes/proPrieJ~~~rios de mocgens oferecem-se p a r 2 -&roomp r t e do inilho em gr5.0 dos cmpoaeses ]?or f a r i n h c , medicnttc o pagcmento de umn diferenqa de 1,00 ou 1,50 ~ ~ ( / ~ u i pl cor ,z calializarem n a sus. direc$a 2"s vc.ndcl;s cle milho em. g r k e L?,ssegurcwremassim win cumellto cla nctivida3e dss mo %ens, Estes preqos o f i c i a i s elevados da f a r i n h a constituem depois OS pregos &a f c r i n h a noutros locais. A m~wgeinof% r e c i d s aos armazeiilistas d i s t r i t z i s pzra recolherem a f~ r i n h ae distribuirem-na m s r e t a l h i s t a s 6 de apenas 0,55 ~ ~ / q u i l osen, do b a t a n t e pep-ena se e l e s prdprios tiverem de organizar (e eE peciclmente s e tiverein de alugar) meios de trznsporte, A s informqzes de que dispomos sobre c mocgem i n d u s t r i c l internre* c i o n d a da v i l a do Alto Mol6cue mostmm que alguns dos ?.mazen i s t a s n k l e v m t ~ mE t o t a l i d a d e dzs suzs quotas, Um graide n& mero de comercicates exterio&s m dis-brit0 comprc t a b g m c rinhe de milho n 6,50 MT, pcrz depois z revender f o r c do d i s t r L t o . &guns destes comercimtes podem e s t z r a especulcr, ou sejw, a vender a preqos mais elevciios w e OS j ~ s t i f i c ~ a d opolos s cus-bos de z y u i s i q ~ o ,t r ~ n s p o r t ee outros, mas o pre(;o e1evc"do no Alto Moldcue faz corn que c especulaqZo comeqe a wn nfvel mais e l e v 2 do que o necessgrio. wna base para fs Existem algwnas i n d i c q s e s de clue a de1egq"a pprovinciel de Agrj.com na ZanbBzia e s t 5 e estudcr formas de &bordar e s t e : pmblema, For exemplo uma c i r c u l a r recente, n% da-2, d-iz we OS preqos dc f c r i n h e de milho devem s e r aplic5veis zgexcept o em. B!Iilznge e , no Alto oIolbcuesf, mcs n& i n d i c c preqos cl$e; nativos. E, como f o i demonstrdo panteriormente, OS preqos propostos para c7, mc"yldioca incluian preCos contando e i l F ~contanto com OS custos de t r a n s p o d e , X?n existem, porem, indfcios de que qgalquer destzs d i r e c t i v a s tenhc sido implementada nc pr& ticn. Porque s e permitiu que OS preqos da f z r i n h a se desenvolvessem de t a l mmeira em relq%c aos preqos P ~ O -aos S produtores, na e s t r u t u r a o f i c i ~ ~ del preqos? EQ conhecemos a s rczses o f i c k eis subjacen-tes 3 estru'cura oficic"1 de preGos, mas o f'uncion?.mento do sistema leva n c r e r que o S& objective p a r c i n l k perrnitir a Agricom c o m p r ~ ~por r grosso num distri-to e depois reveg d e r OS produtos, com lucros consider$veis, e moxens situaiir?,~ no mesmo distri-to. Es-be f o i o sisteme que a Agri.com de l!Iocubc tentou implementar em 1981. Argumentando-se que a s mocgens estavcm a pagar aos comercic.ntes p e l a mza.dioce preqos superiores aos o f i c i a i s . (o cue de f~bctoacontecia) as moagens foran pro& bidas de comprm directzmente ms comerciarmtes, Ztn vez disso, f o i definido que zs moagens deviam fnzer as s u s zquisig5es exclusivamente ne dgricom, e processar depois OS produtos pcra revenda. OS resul-t;zvdosd-isto, segundo reconhece G pr6pri.e Par2 com, f o r m desastrosos. '!As moagens pcrcranPqrA Agricom n% ' di spunha nem aproxim?daiente das qucmtid&es de mandiocn necess$rias pcrz c b ~ s t e c e ra s moc?gens, devido a s bzixos pregos que prcticavee, e estav3 a envicr par-be dc que t i n h a pera Queli- , CON mwe; OS comerciantes v i r a r m - s e par2 o mercndo paralelo, f o r 2 d a v i l a , o abzs"ccimennbo de fnrinhn nc v i l e desceu ~ b r u p t m e n t e , e .?L medida w e , como vimds, O S pregos $.pc?gos20s produ-bores bzixavam e s t e s dlJ~imosdeixzvam de vender. JQ crgwnentanos no clue r e s p e i t a m C ~ S Odo Alto Molbcue, que E i d e i a de que c Agricom pode p%c.r p r e ~ o smuito i n f e r i o r e s ms pcgos pelcs i n 0 2 gens l o c a i s , e depois revender OS produtos a essas mesmcs moagens s e b m e i c n m c mE compreensZ.o do mercdo , , . , N& nos parece possfvel nem desej6vel i n t e r p a r c: Agricom e n t r e OS comercimles e a s rnoagens d a mesma drea r u r a l * No ccg po OS p r o p r i e t 6 r i o s das moage<s S , em g e r c l c o m e r c i ~ ~ t,e s Eh clgumes v i l a s nes zonzs r u r a i s , tc"mb6m; noutms, a forme mais bnrztn de produzir fnrinhs, em termos dos custos de come2 c i ~ l i z q 8 0 consiste , em p e r m i t i r 3s moqrens clue comprem OS p r 2 dutos em gr% d i r e c t m e n t e ms comercizates, , Apenas nos fornecimentos 3s moagens dzs zonas urbani~s, em o transporte por longas d i s t k c i c s se torna a e c e ~ s $ ~ r i op,2 rece possfvel e necessKrio que a Apicom a s s m c m pc.pel de intermedisrio , I s t o iri~plicc,necessarianente preGos diferellcicdos para a farinha, mais bzixos nns zones produtiv2s, onde devem e s t a r ligados cos' p'regos peas ?!OS protiutbrei3,' e mzi's elev d o s nas z o n a urbcnes e nax zones n . r a i s com produc& defic i t A r i a , de forma .c7, kreflectirem O S custos de trxfisporte, Parsz i s s o , o sistema de preqos d a farinhc! cleve fbncioncr como o tema de preqos da f a r i n h c deve funcionar como OS sist'em8s de p r e ~ o sde outros bens de conswno, E! excepG& dos produtos com pregos u n i t b r i o s , como o q d c a r , a s p i l h n s , o S&& e OS c i g a z ros. 4 c<ern~.tiva, c o n s i s t i r i c num subsfdio selective dos p r z 90s da f a r i n h a nss zonc,~urbanas, m e s u n -La1 sul3sfdio cpenas poderiz f'uncionzr se fosse cw=liz2do d i r e c t m e n t e para ox c g mercian-tes privados ou gara a bgricom, de forma a tornar--1hes rent5vel o transporte da f a r i n h a para essas zonas, we siz Convkm no-tar cpe is+o & implica necessariamen-be cpe OS preqos da f a r i n h a lics zonas urbanas se jsm mais elevados, e m relqb aos preqos pagos aos produtores, do que sgo ac$ualmente. Afirmamos que OS preGos corren-tes ncste momen-bo tendein a s u b i r devido aos a l t o s pregos o f i c i a i s nos d i s t r i t o s produtores, 0 que propomos a q i szo pregos mais baixos nos d i s t r i t o s de or& gem, rela~ionacloscorn OS preqos pagos aos' produtores, e il% preqos mais elevados nzs zonas urbanas. I s t o deixa ainda por resolver o problema de agsegurar o control0 dos p r e ~ o sneste pon-bo do merca.doo OS preqos da far$* nha S& d i f f c e i s de controlar pelo menos tk d i f f c e i s como O S - CEA -.-l PROJECT0 DE CONSULTA preCos de outros bens de consumo, e implicando em grmde p a r t e OS mesmo problemas, Weste mornento, porem, nzo e s t 6 a s c r f e i t a qualcper tentsJciva s k r i a nesse sentido, a. Il'locu1napniG16rn par e c i a saber c l a r m e n t e quais eram O S pregos b f i c i a i s da farinha de mandioca, nsm ciue %&as as moagens podiam oficialmente CO-b r a r pelo processmento dos produtos, A Agricorn parece ngo se s e n t i r responssvel p e l a farinha, e frepen-tements nzo conhqce a eslru-tura dos preqos des"c, ar,wen.dando nZo s e r resj~onsfivel p e l a f a r i n h a por se trc7;i;a.r de wn proouto processado, produzido sob OS auspfcios do ltIinist6rio da Indfistria e Energia e que cle ~ o i cs a i sob a ~ ~ l ~ j ado i i aNinistErio do Coi-nEroio Inkerno, c nax, da prdpria Rgricom Por6m, e confonne dernoiisJ~rmos o mercado da f a r i n h a a f e c t a grandemen'te o mercado dos produtos 1150 ;proceE4 sados, e consequentemente a a k i v i d a d e cta Rgricom. A l p a e s t z -tura deve a s a m i r a responsabilidade, La1 como j& afirmanos na secqZo 1 , p e l a l i g q k e n t r e OS produtos n"a processaclos e a f a r i n h a , e esse papel garece ne'cess&ria~len-tedestinsdo 3s est r u t u r a s l o c a i s d c Agricom, m- , I m x , l i c a c X , % ~ d l e C o sdla a r i c o m d ' Resv~nimosa g u stt implice.qoes d e s t a ~ ~ l i s no e ,gre respe2 t a a repensar-se a p o l f t i c a de preqos da Rgricom. Existem duas grestEes d i s t i n t c i , embora estreitmlen-be relacionadas, ne, p012 t i c a de pregos dos produ-tos alimentares, Uma refere-se ~msp r g qoS pagos p e l a Agricom pelos ~ ~ r o d u t ocomprados, s e aos preqos cohrados p e l a Rgricoril nas vendas* A outra consiste no conjuillo dos prepos fixado:: oficialmente, que devem s e r cobrados por dos OS intervenientes em todas as f a s e s do c i r c u i t o cornercial, incluindo . 08 prod-utos cpe a Agricom nzo manuseia, colno a fs rinha, Propomos a estra-tggia. seguinte, corn base na nossa cornpreen- S% do mercado de produ-kos alimentares na Zm'oQzia: em primeiro lugar, o conjun-to de greqos dos produtos alimen-kares, decxz Lado ao nfvel nacionsd, deve deixar de zhranger todas as fzses do c i r c u i t o coinercial, I s t o justifica--se pelo facto de a complexidade do c i r c u i t o comercial s e r muito maior do que c p r e v i s t a p e l a e s t r u t u r a o f i c i c l dos preqos, o que far, corn que es-ba n"ax, possa s e r imp1ementd.a globalmente A es-tru-hra nacional de p r g 90s definida pelo ComErcio Interno deve i n c i d i r nas fnses i n i c i a l e f i n a l , ou s e j a , nos pregos pzgos cos protiutores e nos pregos f i n a i s pzra OS consumidores, deisando que OS comnercic7,ii-tes p r i v ~ d o sdispulen as margens intenn&dias. i h s es-las mzrgens devcm s e r r e a l i s % a s , e -her em conta OS elev>dos custos c?e transporte, . CEA- Este filtirno pan-i;o iinplica cpe OS pregos d s f a r i n h a para OS consumidores devem v a r i a r conforrne OS cus t o s de traiispor-be se s e pretencler w e , corno referiinos, %go contribum paro a cria-E% de m mercdo pzrzlelo. Se s e julgar conveniente a t r i b u i r subsfdios, e s t e s devein s e r cmaliaados para o -ikltimo vend-edor, com v i s t a a permitir-lhe vender a pregos i n f e r i o r e s aos preqos de compra. , Ern t e r c e i r o lugar, deve s e r a pr6pria Agricorn provincir,l a f i x a r OS pregos o f i c i a i s d.e coinpra e venda g r o s s i s t a pratica-dos p e l a enlpresz, corn bese nos preqos pagos aos produtores e nos preqos p a r 3 OS constrmidores, definidos ao nfvel nacionzl. A Agrico1-n deve d e f i n i r um prego de cornpm por grosso, w.e coy responds a o x pregos pra'cicados por outras entidhdes do EStado (moagens, p l a ~ i t w ~ e sque ) cornpsam d i r e c t m e n t o aos cornerciznt e s r u r a i s , B rnsrgem de revenda dz, dgricom deve s e r peqlena, se a revendz. Q f e i t a b p o r t a do amaz$m, e rnuito maior, para c o b r i r OS custos cle transporte, s e OS produtos S& levzdos p% ra Quelimme ou %z2calcl,e revenclidos ali fin?- ov-trs iinplicag20 6 we deve s e r e Bgricom provincial a clefinir OS preqos de compre praticados por outras entidades e s t a t a i s nos d i s t r i % o s corn nfveis e x ~ e d e n - t ~ r i ode s produgso H Apenas corn e s t e tipo de r e f o m a se pode i n v e r t e r a ten cl&^ c i a do poder de compra dc?,0gricom pare d h i n u i r , e a einpresa pode tmbdm comegar a aatuar de forma a coordenar o impmto de todos OS outros compradores g r o s s i s t a s e s t a t a i s sobre OS preCos, Da mesma forina, s6 e s t e t i p o d.e mforma c o n t r i b u i r 5 para reduzir e q u a n t i d d e do lucro comercial que neS-be moment0 vai para r n ~ s p r i v ~ d a Onosso s, objective, ao apreseii"c,nnos e s t a s propostas sobre O S pregos e a reorg?,iiiaag~odo sistemz. de p l m i f i c q l k referidla ncL secgzo a n t e r i o r deste r e l a t b r i o ,Q propor mudan~asi m e d i ~ t a sinerentes a una p o l f t i c a de tralisi-&o-, &e possam a l t e r a r a d i r e c q k da evolup"ao do presenga e z t a t a l nos inercedos de yrodutos aliment?,res, Se, em resultado, o papel ds Bgri.com corno grossisttz f o r reforgado, e a w t i v i d d e e s t o t a l de comercializtq% corihecer wne rnelhor coordenz@o, ,., ent% al-terar-se-;a tamb8rn as possibilidacles e a s perspectivas d-e uma intervenggo ao nfvel dos pregos, il formulaqZo de uma p o l f t i c a de preqos deve s e r baseada, corno demonstramos, na coinpreensgo das operqGes actuais dos mercados de produtos zlkne:~ t a r e s e do papel do Estaclo neles, OS n h e r o s o f i c i a i s disponfveis a nfvel da p r o d n c i a , e c i t a d o s , por exemplo, no r e l z t b r i o provincial ao Conselho CO$ s u l t i v o Alargado do m n i s t Q r i o do Comkrcio Interno (2-6 de D2 zembro de 1981), parecem subestimar em g r a d e medida o -total de excedentes alimen-tzres comercializado nos d i s t r i t o s IsLo deve-se essencialmente ao f a c t o de a c o m e r c i a l i z a ~ye10 ~ s e c t o r f a m i l i a r t e r sido graiidemente su'uestimadl&, em resultado t a t 0 da f a l t a de i n f o n n q 5 e s sobre as compras dos comerciant e s privados como, ern grznd-e p a r t e , da incapacidade de u t i l i zzr correctamenLe a i n f o m q % sobre acpele s e c t o r que f o i de facto r e c ~ l h i d a ~ , , . Para i l u s t r a r c%&cme ponto e s t e problema grave, r e f e r & mos aqui OS resultc2dos das pesqv-isas desenvolvidzs no A l t o 1110 l6cu6, respeitan-bes aos excedentes dz milho. A s cinco colunas da t a b e l a szo as seguintes: (1) Cb;lculos o f i c i a i s , contidos nas infonnqijes da Agricoiii em Quelimane; (2) OS nossos c&loulos, basealos ,exclusivamente em infom~qCies e x i s t e n t e s no Conselho Errecutivo e nas delegqGes d i s t r i t a i s da.Agricom; (3) OS nossos c&lculos, acrescentando aos n h e r o s o f i c i a i s as quantidad-es ad-icionais adquiridas pelos comerciantes cpe entrevistamos; (4) Com base nas d e c l a r a ~ i j e sdos comerciantes que entrevistamos, uma estimativa nlui'bo cautelosa dn cornercializqib de lnilho no d i s t r i t o ; (5) De forma i d h - b i c a , a estima-biva m a i s provavel sob= o t o t a l de milho comerci~~lizado no d i s l r i t o , DE CONSULTA -PROJECT0 Exceden-ks de mil_hgoc -3 rcializadosSS n_oAJco 14olbcue I- (ton.) Vendas do: Sector e s t a t a l Sector Cooperative Sec-tor privado 2311,8 8722 231 1,i: 154,7 1803 ,O 4914 - 4 1803,O' 4981 ,S 4.981 ,g Sector farniliar 5: Agricom Outro S 712q4.. 1290,.6'3783,9 71 2,4 6564,l 8458,1 10551d TOTAL 0 desaparecimento de pelo menos 7.500 toneladas de i n i lho - dos t o t a i s o f i c i a i s surpreendete, 'canto rnais que nzo eexi-kern dbvjdas de m e a cornercializa@o es-L&inelhor o r g a n i z d z no Alto Nol~cuQque noutros d i s t r i t o s , e as informqzes disponfveis szo melhores gxe o nourncl, I s t o implica, em nossa opinizo, yue ..OS t o t a i s c o i n e r c i a l i ~ ~ d oes-tZb s a s e r subestiinados nun gra,u. pelo mnos sernelhar1-1;e noutros dislri-Los, e nun grzu inclubitc2velmente muito maior nos dis-Lri-Los de c o m e r c i a l i z ~d~a mamdioca, onde OS e s f o r ~ o sp a r s recolher informa9"ao S& i n u i t o menos s k r i o s , OS nossos c&lculos, devemos acrescentar, est$.o de acordo corn as informqGes sobre a s vendas de milho do A l t o Moldcue ao 1 n s t i - b ~ t o dos Cereais de I.loc;;lmbique, nos a i o s we precederan a Inde:?ez dencia; e s t e s dados, e uina d e s c r i q k detalhada dos nossos cc2lcu_ l o s , est% contidos no Es-Ludo de plzi1ificq50 do d i s t r i t o , Propomos tmb6m, no estudo sobre @ m i f i c a g g o e no docurilent o sobre o sistema d.e informaqso, urn rnktodo para melhorar greG demente a recolha de clados sobre as comFras dos p r i v d o s aos produtores fa@li2,res, baasido no sistema j B existente nc ZT* b t h i a , que consider~mossensfvel e bem concebido, mktodo esse w e n%o exige recursos adicionziso 0 documento sobre o sis-Lema de infoma$.o p r o ~ 6 eu n conjunto mellior~adode fornlul5rios e i n s t r u ~ i j e spara a s reu.-ni5ek mensais e uma melhor u t i l i z a g % dos elementos recolhidos, incluindo formas de c l a s s i f i c a r a infor- - CEA Q& de mod0 a revelnr, e 1120 escond-er, as 5res.s sobre as ciuais hd f a l t a de dados. Discutimos a divis% adequ~adado tra'oalho e n t r e o pr6prio W i n i s - b r a d o r d i s t r i t a l e outros elementos, ,. ,. oomo OS representm.Les 612" Agricom, corn visJca s assegLwar uma melhor i n f o m a g ~ o .E deliloizstramos w e alguma infonnq50 bbcica sobre OS comerciaiites ' W nfvel d i s t r i t a l , a qual em nlui-tos c 5 SOS k j3 do conhecimen-ko dos elementos da Agricom e d e edlministrw5.o d i s t r i % a l , corno por exemplo OS nomes dos comerciz~l?.les que fazem rncaio=s coinpra ao s e c t o r f a n i l i a r , pode s e r ~.ti;ilizada de f o m a posi-bivz" pars m e l h o r ~ rOS d o s recolhidos. Estas reformas visam melhorzr a informa$o W nfvel distri-t3.1, na, qual s e deve baseczr o process0 de planificcq50 25. discutido na s e c p k l , e assegurzr a base necess&ria, m nfvel d i s t r i " c 1 , para urn melhor c o i ~ t m l oda c o m e r c i a l i z a ~ pelo ~ , ~ sector p r i v s do d u r m t e OS prbximos mos . U mell~oriada i n f o m q F a sobre a s vendas do s e c t o r fiunilizr OS vslores s~~besliiilados tern h a s consec~8nciassErizs. l311primeiro lugcr, fazem com que a plan& fit?+% se baseic em nfhlzros incorrectos, e por outro lad0 l e van a uma s u b v a l o r i z q ~ om a i s g e r a l d a im->ort%ncia do sec-tor f m i l i e r na c o m e r c i a , l i a q ~to-taj. de produtos alimen-tares ila provfncia. Is-to, por seu "turno, pre juclica a p l a n i f i c q h ten-bo d a mmdioca como do milho. 6 urgente, nz mediza em cpe 0 s e c t o r f a m i l i w 6 altamente produtivo no Alto Ivlolbcue, e obtgm g r a d e s rnndiliien-bos com o milho regional. l311 meados da decaila de '1 970, mc?.g r a d e par-te dos pmdutores familiares da , localidade de Nauela es-iiava habi-buada a aclyuirir inswios como aflubos e h o r s de u t i l i z q & de t r a c t o r e s p a r z a p r e p s r q k c?e %errs. Dos 109 produtores familiares que entrevistdmos em 1981 n a c 6 l u l a de I!'lugems, quase 2% tinhain pago horas de utiliza$;o de t r a c t o r e s no a110 a n t e r i o r . Estas horss de aluger de tra-L2 r e s S% U-1;ilizadas eficien-temenle, parz- colmatar as cart3ncias em termos de forqa de trabalho duran-te o nerfodo de preparwso da -terra, e p e m i t i r assim que uma Brea consideraveLxente maior de t e r r a s e j a cul-i;i~a2~a por uma sb famflia. 0 sec-i;or Baniliar enfrevlta uma grande c~.&ncia de insumos, incluindo wna s6ria f al-ta de enxadas e cgalquer de scida pro;?orcional na ~ X O ~ L I C $ L O -total do s e c t o r levcrfi. a uina descida &a disponibiliclacle de p r o d u b s alimen"c,res ao n f w l provincial bas-Lcmte lnaior clue a yue s e pode prever com base nas est8tfstica.s actuais. , Para alem d i s s o , OS produtores familiares de todas a s &reas da ZasnbBzia S% sensfveis 3s a l t e r q z e s dos pregos, reflectindo-as na comercializq& das suas colheitas. Is-to 6 t a l v e z m c i s nftido e n t r e OS cmponeses de Mauela, Alto Molocu6. Na nossa - -PROJECT0 DE CONSULTA i n v e s t i g q h aqui constatamos casos de cmponeses que mudde,ran do milho pzra o feij50 qumdo o preqo heste dltimo pro$-u:bo b i u , e cpe plantavan mzis maidioca $ o r OS cornercian'ces estarem d-ispostos a pzgar por e s t e prod-uto preqos a t 8 aos preqos ofi-c i a i s do milho, devido 5, ma safde mcis f h i l pera 3Tc7~1pu.ln]?or existirem menos contmileis, OS cmpolieses ca,lcular~mimecli~~tamente que, nes-l;e c ~ s o , s e r i cp r e f e r f v e l para e l e s c u l t i v a r a dioca, porqjae '?o pre(;o Q o mesmo e consegue-se wn nfifiero mcior de s~acospor hectare, corn menos lrabsklhoF', Estes cai1poneses esJcgo forlemente orientndos p w a o inercado, g o yue res17ei-b~, a. Lugela, a s informr7.q6es de que dispomos S& menos detzlha.das, mas a mmdioca Q wna c u l t u r c cwe pocle s e r d e i x d a no solo dcuran_ -be bas"c1te tempo e c o n s t i t u i -i;amb&m a b,-,se para a subsist&lc i s dos produtores f m i l i a r e s (o cjue n& ccontece com o inilho o e exisJcem indfcios de que OS cmponeses r e no ~ 1 t ?Xolbcue), * cluziram abruptamen-i;e a c o i p e r c i a l i z a ~ kdevido a descidz, dos pregos, ? X u i t s pessoas j8 n& plznJcarz:jn mandioce e s t e aio". Desta forms, as u ~ u d a i q ados ~ preCos podem prod-uzir uma al'cers 9% muito maior w e a e s p e r a d ~na clisponibi1idzd.e r e a l de produtos alimentares &O nfvel da provf1icia. ss * OS perigos ilierentes a e s l a s i t u a g ~ ~sZo o i l u s t r a d o s pelt?, actual c r i s e de comercializz,q~,oda mandioca na N6dia ZabBziao Pr2"ti.czmente toda 2 ~ a i ~ d . i o cQa prociuzide pelo secJcor f smilf zr, 0 s i i h e r o s o f i c i z i s e x i s t e n t e s ao n f v e l d i s t r i t d , em h g e l a , indicam una beixz de 9% na c o m e r c i a l i z c ~ ~ddoa mandiocz e~i'tre 8s c m p d a s de 'l$73/80 e 7980/1981, de apro~irni?~d~cdnen-be 1,006 tonelad@ para cerca de 100. Menhum des-tes ndmems ,-,bsolu-toS pode, porem, s e r c o n s i d e r d o seriamelite: aibos S& ex~.ger~,d.a-' men-te b a i x o s , Ein 1 979/1980, m 6nico c o m e r c i ~ a l ed z ~v i l a de Lugela comprou 420 -boneladas, e calculou cpe o -i;otcbld?,S compras f e i t a pelos comerciwtes privados d a v i l a s e deve t e r . < . elevado z pelo rnaios 600 tonelzdas; as p l a n t a ~ z e scompr~x~rn d i r e c t h e n t e sem fornecer qus.isquer ii~forma@es. Par&, ~ t l 6 r n disso, ou-bras h ; . , s clo dis-t;riJ~o procluzem mais memdioca csl..e z 6rea si-tusda em torno $a vilz* OS comercian-kes calculam w e o d i s - t f i t o vendia pelo nielios de cpxzi3troa s e i s -'coneladas de malldioca ntz c7rgcada de 60 e nos jp5ineiros mos d a d&cada.cle 7 0 , . dizer-se que es"cal;lsticas c o l o n i s i s publicad~.s, subestimavan OS n l v e i s r e d s de c ~ m e r c i a l i z a ~ zquas.e o L ~ n t o. No entein-bo, e apes2.r de OS n.6-como ES e s t s $ f s t i c a s ,~"~~-t;uai.s meros ~bsolu-tossereril 8emasiado ba,ixost o g r s a de descidn do volume de vendas f o i coiifimr'do pelos comercisntex e n l ~ v i s t s dos em Lugela, 0 coinerciaite que tiidia zclquirido 420, - b o i i e l ~ d ~ . em 1980 d i s s e iter comgr~~do espeiias 26 'coneladca3 em 1'981, e as '. compras d-e W. outro bnixarm de 200 p~arc24.0 -konelildas , eve - CEA- CONSULTA ~ e s c i d - a ssemelhantes dos nfveis de c o m e r c i a l i z ~ ~eos t a v m a s e r discutidos em Nocube, no cpe respei+a aos trEs OLI'G~OS dist r i t o s da zona de c ~ r n e r c i a l i z a ~ ~I ~ l eo,: Mamarrbi e J!Iocub~,. A quest& 6, evidentemente, d e f i n i r at6 cpe ponto a descidg dos nfveis npzrenles de c o m e r c i a l i z a ~ ~roe s u l t a n de uliz Saixa d,as vendm r e a i s e at& ciue ponto desiva de maio%es vendas no mercs do p a r a l e l o , vendas e s t a n& abrmgidz+s pelas e s t a t l s t i c a s , Ss gundo ~ s ~ ~ c o m e r c i ~ , ncfue - t e se n t r e v i s t t h o s , mbos e s t e s e f e i t o s p% recem e s t a r a r e g i s t a r - s e , m a s parece nzo e x i s t i r q u ~ l c p e rdfivii da de que a ba;ixa dos nfveis reais de c o m e r c i z ~ i z q ~da ~ omandig c a , por urn ou outro canal, Q sdri.-. , Eh nossa opinigo, existem duas razzes rundmentais pzxa a c r i s e na. c o m e r c i ~ l i z a ~ % da mandioca: a babxa imposta aos prepos pagos correntemeale, a que j5 nos referimos, cpe pode em zlgumas &reas t e r l e v d o OS preGos a descerem 5@, e o f a c t o de e s t a ba& xs s e t e r registsdo apbs um longo period0 em que OS f i v e i s de fornecimento de bans de consunlo e insumos para a a g r i c u l t u r a (S% men-kes e enxadl232.l a e s t a s $ress f o r m b a s t m t e pobres. Existem indicaq5es de que o fornecimento de bens de conswno a e s t a &rea desceu d n d a rneis em 1981. As informq5es mais c o n c r e t ~ sde que dispoinos sobre e s t a cyuebra dos fornecihentos em 1980/01 r e f e r e g -se za d i s t r i t o do Alto Molbcu6, rnas indlicaqEes de ordem qualit a t i v a , F e trasparecem nas discuss;jes com OS armazenistas d i z t r i t a i s e com OS comercimtes, sugercm que o mesmo aconteceu na Qrea de NocufJa, 0 s n i v e i s de fornecimen-to de produ-tos bssicos, nomedmente de -i;Qxteis, foran clarc~nen-temcis 'oaixos em 1981 que em 1980, E h p a r t i c u l a r , desde que a Cog~opzf o i responsa%il& zcda pelos fornecimentos ~oosarmnzdns d i s t r i t a i s , em J~mho,OS fornecimentos de produtos de alwnfnio e vidro, fac,as, prodCutos e m plSstico enxadas e outros c e s s e r m virtutzlmente , A s descidzs registadas ao nfvel d i s l r i t z l est5i.o em contraste n f t i d o corn as afirma$!9es optimis"cs contidcs no r e l a t b r i o provincir.1 dn Zambg z i a ao Conselho Coil~ultivoAIGrgadlo, w e reivind-iczm urn aumBtnto de 16% nos nfveis t o t ~ ~ de i s abastecirneli-to: trata-se nzo c p e n a de wn exagero, rnas -kc?mbEin de uma afirmaqgo sem q~itlciuerbase al. Se a s e s t ~ ! t f ~ t i cp~r o~vsi n c i d s sobre n comercid.iza~noagr& ria S ~ Opobres, RS e s t a t f s t i c a s r e f e r e n t e s so fornecimento de bens de consumo pzrecem n& t e r p a l q u e r findameratoo, A D i r e c g ? ~ P r o v i n c i d do Cora6rci.o Interno.n& f o i , de f a c t o , capaz de.nos fornecer quaisquer e s t n t f s t i c a s sobre OS pianos de cbcstecimento ao nfvel provincial, e sobre o grau. de iimplemenJc~~o deeses p12 nos. , U rs s de de~eiicoraj~mento :2 b d x a Estes d o i s ' f ~ ~ c t o r eadicio-mis de prepos e qpebre dos fornecimen-hs de bens de consLmo surgL rcm na zom de c o m e r c i a l i z q ~ ode Mocuba nun em cyae a prod% . - PROJECT0 DE CONSULTA 1 I go a g d c o l a do sec-tor f m i l i a r piirecia e s t a r j b em d e c l f n i o . ~ ~ vendas de milho ? o r esJ6e s e c t o r descercxn abrup-tmen-te (nzo t i v g mos tempo para p e s q u i s ~ ~asr e s t a t i s l i c a s do ICM sobre a Area, yue sem clbvidz existem), as vendas de amendoim, pelo menos em Lugela, t i n h m descido p r ~ t i c m e n t epars zero, e as veru3z.s de algod& desceran -tiinnfskm de f o m a d r & s t i c a c 0 efei-to dos moiltecimentos de 1981 f o i acrescentar a mandioca a e s t z listso Todos OS oomerciavltes que entrevist&os tinhzm i d e i a s semelhanJi;es soBre o que estavz a zcontecer, Eles zfirmaram que OS cmpopeses es.t;a.vam a p l ~ m t z rinenos mandioce e n& desbravzvam novs,s 4C X ~as para c u l t i v o , o , clue s e r e f l e c t i a riiz Traca qua1ids.de dc?,meadiocc colhida. A s f m f l i n s de cmponeses d e i x a m a mandioc~no solo e utilizavam-nt., p a r s seu prdprio consumo, e h50 para veiicias, B m i g r a ~ z opar2 f o r a das dreas r u r ~ ~ estava is a ~"~umentar, e OS p r z dutores familiares esl?*van a deixar beixar OS seus nfveis de %CC tividade agrfcols, em vez de procurarem fat?-10s subir. NZo hb dbvidz de qge OS comerciantes poclem e s t a z a exogerar " a s i t u a ~ a, oEXes tivlham rczzes pars mentir sobre CS sucn compra na medidc em que tiilhasn sido, em y r i n c l p i o , pmibidos de venclerem &OS preqos an-terioms &S mo=ens c a s g r o s s i s t a s dcs zoms urbcaas. Como nZo s e r i a desejdvel para e l e s presLar conJczs sobre as vendas, tinhan todzs a s rrzzzes para subvalorizax as suas corn_ prm, No elitc;n-bo, e mesmo tencio em con-tz es%e f a c t o r , OS n f v e i s t o t a i s de c o m e r c i a l i z s ~ ~parecern o d-e f a c t o t e r descid-o tbruptamente, e praticamente ninguem j u s t i f i c o u e s t a descida com as cog di$es c l i m z t 6 r i c ~ s . a g r i c u t l u r c f a m i l i a p r e c i s a de mcis e z tfmulosq9,era urn comentEtr5.0 tfpico. OS comercic^ates es-tavm genuL namente preocupzdos, na medida em que dependem d?, comercf ~ ~ l i z c s 0% a g r g r i a p a z OS seus lucros, e a opinizo de todos e r a w e a s o l u q h c o n s i s t i c em assegurar m s i s assistt?ncia, insumos e i n c e ~ tivos m sector fcmiliar, , 0 efei-to d e s t a c r i s e da comercidizcq50 dn mandioce? nwna & rea e m cpe t m t o OS zssalariodos como OS canponeses es-l;zbohzbit u d o s a u t i l i z a r a mzndioca como slimellto base, -tem s i c ~ oz m e 2 tar a fome t a p t o nas Erezs r u r a i s oomo nas urbznas* 1.ui-tas das pessoas yue entrevistc?mos i n s i s t i r a n na fame ncs aress r u m i s ; muitas r e f e r i r m - s e B procura crescente das fzrinhzs de milho e de m,mdioca ms $reas r u r a i s , procura e s t a que, segundo f fir mar ram, s6 comeqou a r e g i s t m - s e nos bltimos,dois anos. Diversos comerciantes de Lugela disseran que j5, e x i s t e uma s i t u 2 , ~ %defome em v s r i a s &re,-,s do d i s t r i - t o , e opinzrm q e e s t t z s i l ~ l a g z o tende a ~ r s v z r - s e e Tambem a v i l e de Iflocuba a s i t u a ~ z oclimentm parecic, mmb, n5,o s6 devido E quebra dns vendas nas Areas r u s z i s mas taib6m em resultc,do de quebra dos c i r c u i t o s exisJcentes (embora se t i v e s s e trco,tzdo de c i r c u i t o s ~ 9 ~ a r a l e l opsw ~ a) o rL"b2ste- CEA DE CONSUlTA rPRDJECT0 1 cimento 'de madioca seca e de f c r i n h ~5 v i l e , que s e seguiu as a c t i v i d d e s jS re f e r i d a s de i m p o s i ~ ~por g t i c n dos pregos o f i c i &S. Verificou-se utn Emmento do comErcio nzo autorizado indivfduos n& r e g i s t ~ d o scomo comercian-kes que v50 ws d i s t r i t o s e cli zdquirem cpm-kidades r e l z t i v m e n t e reduzidas de mad-iocco,, que depois revendem nc. v i l n . Provtwelmente, regislov.--se ' ~ d k m um zmento do n h e r o de comercimtes que vendem CL Quelimene em lugzr de venderem a Nocuba, atrzvv6s de g r o s s i s t c s que v6m da c a p i t a l p m v i n c i d f a z e r coinpras devido 5s cargncias alknen-'cae r e s que a l i existeino Porgm, como a r e a c ~ $ ~dos o admiliistrdores aos problemcs a,limentcres tem sido p r o i b i r yue produ-tos climent a r e s saim de ccdc ciis-brit0 (incluiiido &lila.nge), nzo temos quslquer possibiliclade cte avc"*liara, extenszo d e s t e corn6rcio nzo ~u-torizado. - B c r i s e dc comercializcq& d~ mmdioca pode s e r , de f ~ m t o , e n c a r ~ d scomo uin e:cemplo dos e f e i t o s desastrosos l e pode t e r uma i n t e r v e q i b ~ d m i n i s t r z t i v a ,i ~ e p t z ,seguindo-se s wna s i t u ? ~ C& de neglig8nci.a e de f e l t e de inoentivos, num sisJcemewde comercidizaq& in-beiramente dominado pelos produtos f a n i l i a r e s e pelos comercimtes p r i v d o s A l i m i t n g k d ~ movimentc?~~es, s e a declcrac$o de moiopblios d e rigricom, nZ,o cssegur~mum meior cont m l o pelo Estzd-o, e -t&mpelo c o n t r s r i o um e f e i t o desorganizc,dor s e n% estiverem l i g a c k s a wnn melhoria dz e s t r u t u r c de incentivos econ6micos of erecidz aos diversos p a r t i c i p m t e s I r a t e - s e do melhor exemplo da noss; conclus5a, j E expressa ~ " ~ i t e r i o m e n t e neste relpt6ri.0, de w e OS merccdos podem s e r influencicdos, m a s ngo H p l c m i f i ~ d o sno g r sentido de serem d i r i g i d o s por meios administra-tivos . . Tendo-se a situec;Zo torncdc de t c l mod0 grave, Q p r ~ v $ ~ v e. l ~IOVOS pregos r n r 7 . i ~ elevados go^ produtores p2ra s melhorrvr. 0 novo prego o f i c i a l quase nEo aai;inge o n f v e l d-e p r e ~ o sque m t e s eran p r ~ ~ t i c ~ dcorrenos temente, e pode s e r necesshrio wn zyoio ~ n z t e r i i ~ml s e c t o r familiar, em t e m o s dc insurnos c de bens de consumo, pnrc O S segurar novos incentives, Destn fomn, parece provfivel cme em 1981/l 982 as carencics do mandioca provoquem novzs ,?ressEes sobre i~ procura, do milho. cpe haja necessitlrzdc de inc?,is do que , AS nossas inves-i;ig~&5es t o r ~ c r mc l z m m e , em 1981 uma das raz8es g r i n c i p z i s para a g a d - e procurz do milho, em relngao h o f e r t z , no ~ l t o MolocuE, derivou dn frci.ca o f e r k , : cle mmdioca nas zonns mcis 20. s u l o Desde p r i n c i p i o s d c dQczdi.. , . , de 1970, tem-se veri-ficaiio urn2 g r a d e clterzqco na direcg2.o do p d r Z o de proourc de produtos alimentares na p r o d ~ c i cda Zmb8zia. Nos primeiros ~anosdessa dbc;da, cs plmtsr;ijes de chb da A l t Zambezi3 ~ eram ,~,parentemel?'sealimentcdas pelos disLI -PROJECT0 DE CONSULTA t r i t o s do GuNk e de l(T;Iil?age, enquznto que a l e d i s ~ a 1 3 & z i a u-tilizava essencialmen-te a m d i o c a p a r s alimentar OS "uxbalhadores das plz.rt-ta.$es, complement~o-=e, com OS r e s t o s dos excedentes cle milho do N i l m g e , H Baixc?, Zcmbkzia dependia tmb8rn da mandioca, e ainda d.o a r r o z , Exis-tem indicaqzes c l a r c s de que, n e s t e - perfodo, OS excedentes crescentes de milho do Alto Molocue ultrapassavam largcxnente a s necessidades d~ Zcmb&zic, 0 milho comprado pelo I C M e r a c ~ c i l i z a d oa t r z v 6 s de Nampula ( ~ a cala), ou parz o s u l do Save ou d i r e c t m e n t e p a r a eq,or-tag%, 0 r e s t o do milho, em grande parbe j& trGmsformado ern f c r i n h a , e r a vendido em Mmpula e , de r.corc?o com OS tm2bz.lhadores da moagem de milho, -LEO Norte como no B i s s s a e eri Co050 Delgado. A procura do milho no Alto Molocuk por N~mpulanFbo Q , p o r i s s o , nova, o que B novo 6 a p m c u r c desse inilho p e l o r e s t o d a Zamb k z i a e p e l a plm"cg5es de ch& pr6ximaso E s t a procura nzo resul-ta 3nicmeni;e, ou mesmo principalmente de m sis-temn de p1mificc"qGo bbase9do 1 1 ~autosuficiBncia ~ alimen-bnr dcs p r o d n c i z s na medida do p o s s f v e l ; e l s r e s u l t z , fund~mentalmen-te, dos problemas w e afec-ixnl CS duas 0u-tra.s p r i n c i p a i s cul-turas zliment a r e s da Zambkzino Se o m o agrfoolc n2,o t i v e s s e sido r e l a t i vamente bom no que r e s p e i t a d p r n d ~ ~ de ~ &milho pelo sec-i;or f a m i l i a r da dl-te Z~inbBzis, a situGaq% s e r i e w o r n consider&velmente e z i s grave. , , Podemos c o n c l u i r w e , emborc r2 p l a n i f i c q i i o do milho deva s e r melhorzd.a, o repenBar d a ~ s c t i v i d c d ee s t c t a l no sen-tido de i n f l u e n c i c ~ ra comerciolizzz(;~od a m.md.ioce deve s e r .p srirneirn prioridLalee B si-tuag50 g e r a l da c o m e r c i a l i z z ~ ~ o-B ' , o nfvek de oonfisk no plmeanento d a acti.vids.de e s t n t a l na cornercidiz q w , S% .bas"cte p i o r e s n a MQdia ZambBziz que na Hl-La Zamb k z i a , e o impccto do Esta.do nos m e r c ~ d o sdeve s e r vxgentemen* e p e n s z d o e inelhorzdo, W CEA- C O I ~ R C I OPRIVUDO E PLJBTIFIC~~O ESTATAL OS proprietdrios de estabeleciinentos comerciais no nlto Molocue especizlmen-ke no norte e 1% sede do distri-to, mas tamb&rn, cada vez m a i s , no s u l -Gp_ S& pequenos lojis-tas, S% c a p i t a l i s t a s comercico.is. Urn pequeno l o j i s t a Q ume pessoa que aluga a s instala,p"os de mia 10j a numc: %rea rur0.1 e s e abzstece para o corn6rcio no armaz6m d i s t r i t a l acrescentando, t d v e z , alguns ou-kros prdu-kos e mcult&m, igualmente, wn cernpo de c u l t i v o familier, No nosso incp8rito em cerca de um Geqo das l o j a s do d i s t r i J ~ onzo encontr6mos i~ingugmque correspondesse a e s f a d e s c r i p b o No Alto lolocu6 h$. mais l o j a s do que propriet a r i o s : muitas dolas, com e f e i t o , sgo d i r i g i d s s por f a n i l i n r e s ou empregados do proprie'cbrio? e na mzior partc dos ccsos es-te encontra-e msenfe das instslagZes do es-tabelecimento, PCwa al6m disso, wn n h e r o cade vez liiaior de co~nercizn-tespossui m d s do que uma l o j a , 0 deseiivolvimen-Lo da rede comercial do Alto ~ ~ o l o cten1 u ~um significado que ul-t;~apzssao nfvel do d i s t r i t o , na medlida em cme, apescr das c a r e c l e r f s t i c a s espeoff i c a s deste, r e f l e c t e t,mnb6m tendt3ncias mais gerais dos &ist r i t o s corn g r a d e s d v e i s excedentc5,rios de produp50 cagrfcola. 0 pe;dr"ao de a,cwnulzq& comercial no Alto 14olocuO, cme restunimos aqui, r e s u l t s do rifvel de excedentes produzido pelos xectores f m i l i a r e privziio no d i s t r i - t o e mais wna vez de e s t r u t u r ~ dos pregos oficic"is, - - -, - - Eh primeiro lugcr, a rede comercial encontr~-se nmz f ~ s e de expans%: em 1977 exis-bian menos de 20 l o j a s no Alto r4010cuk, quatro das quzis na sede do d i s t r i t o , e z t u s l m e n t e h& 42 l o j a s e urns rede cle postos i'ixos privados. &born o com8rci0,n u c n tenhz colapsado "Eta,lmente, q o r n e s t b a expmdir-se rb,pid* mente, Ean segundo lugar, a explorz,p% de umz l o j o ou &gw prejuizo ou 'lucros rel~.tivcmentebaixos; o objective dos proprie"cbrios ao mcmterem as 10jas 6 c r i a r a s condip5es prxiS tuiia a c t i videde de comercializcq& tigri5ri.a al-tmcnte l ~ c r a t i v a ~ -PROJECT0 DE CONSULTA A s cpmtidades de prodlutos fornecidos pelos armaz6'ns dis-Lritczis, revendidas a s p r e ~ o soficicais, nao garm-bein lucros suficient e s p a n c o b r i r os custos de o p e r z ~ mdo esta3elecimeiz-to (segundo elementos con-Lidos no estudo de p l a n i f i c ~ i &do 111-L0 ~ o l 6 o u 6 ) Mesmo cpe q.w.n.tidades consid.er&veis de ouJ~rnsproduLos, colno rougz e enlatildos, forem obtidos de outras fonLes, Q pauco prov6vel clue OS lucros s e jail elevados tendo em contzb OS cus-tos de dcpirir c Lrmsportsr esses produtos, No e n t m t o , OS bens de consuno con~tilueina matξ?, prima parn o mcesso na c o m e r c i c d i z q & agrLcolz, e poucas p e s s o s tentcun desenvolver umn m-tividade comercial sem venderem, tamb&m, egses bcils, OS s e i s p r i n c i p a i s c o m e r c i a t e s do A l t o P4olocu6 cad2 m1 delex negoois corn mais Ile 500 '~onelzdas do inilho possuenl -todos 10jas ou redes dte l o j a s e "Gdos venciem fz.riliha de mill10 nc zl'cura em que cornpr~mo milho" em g&. Urn d e l e s 6 o armaaenista clistrit a l , we u % i l i z c a l g ~ w&OS produtos cpe lhe passam pelas lnZvos p a r s vends nos s e i s , postos f i x o s cjye mcat&ril,, e oferece ~)r&mios, como ' o i c i c l e t a s e r m o s , LOS produtoms fznliliaree cp.e l h e vendem g r a d e s quan'tid~desde miiho em g r k . ~ e s i t e ss e i s comcrcim-kes, Ciois dos t r 8 s ineiores (incluindo o arm~eeni.staclistrital) vieran para o distri-ko q$%sn Indeyendencia pates desenw volverzsn ac3civid&es comercicLis em Bmpula e est2,o a awnentzr inais r%pidcrfien.te as sucs compras de milho p o r terem tun zcesso mais fkil 20 fosnecimenlo cle Bens de coi~sumo. J ., W . , - - -- - 0 cornbrcio em gmdutos ~ g r f c o l a s4 a l t w e n t e lucrcCtivo no distri-to. Por razzes jd e q o s t a s m secp& r e f e r e n t e s 810s px?gos, o sistemn de comercializq% agr5ri.a actual cle s f zworece t a n t o O S consumidores como O S produ-bores do s e c t o r Emiliar, e czssegura lucros elevaios aos comercianles, Estes eatzo e i n v e s t i r esses lucros ein meios de produq"ao: ineios de -trLu?sporte, meios para a, ~ g r i c u l t u r ap r i v d a , mozgens, etc. Uni deles tenoione d i v e r s i f i c a r a sua ac-kividad-e dedivmdo-se E pesca do c amark. IT3 &l-Lura de Independencia, :: m d o r i a dos corflercim.tes we p e m m e c e r m no d i s t r i - t o e r c c o n s t i t u i d a por agricultores privados, A es-Lrukrs dos incentives Q La1 yLie Titme toc?os OS comercicm-tes chegxlos q 6 s a Indepenclencin que eYICrevistc?unos, % excepc$,o do ~,mlezenistad - i s t r i t z l e wn outro, ou jd se cledicam "cxillb8rn ?L ~ ~ i c u l t u privadz ra ou Lencionan p l w t a r p e l s primeira vez em 1982. A sgricul-bura ~ r i v a d aim2lics c; pox-sibilidc~cicde aquisiG% de neios de trznsporte, garc7~iteo ecesso h ad-ni-nisJi;rcq%, ~ u edesejc v e r e l e v z r OS nfveis 2e produg% do dis-i;riJco, e s e o coriercimte 1150 f o r ~ ~ o c ; r n b i c ~ ~ o , assegzirc a p o s s i b i l i d d e de wna trasisf erencia, , CEA- Por outro lc?do, 2 produg50 privcda de milho c,judc a mzn-ter em f'uncionmen-ko as moagens d-OS cornercizn-kes . Est as, como j 5 demonstr$rnos, SE,O a l t m e n t e l u c r a t i v a s , e OS rendimentos cssegural,os p e l c posse de meios de t r r a s p o r t e s5.0 tzo elevados que o m i z e s de s e t s tonelc.das em segunda m&, corn cinco m o s de uso, estzo a s e r vend-idos por m i l e cyuinhentos contos, A posse d-e meios de t rzrtsporte por coinercimte S p r i v d o s awentou rnpidmente durann t e OS dltimos ,uos no d i s t r i t o , haveiido c m i s e s e;ro.ndes e p e w 2 nos pz~ranluguer. N a sun mnior pzzte, e s t e s nFbo e s t h registados no Conselho ~xecu'c5.voe a Agricom n& e s t j zio corrente da sua exist€!ncia, c.fimcndo cpe q s n 5hdeJ ~ mcios privados de -trc:nsporte parrt, alugue r . D e s k f o m c , OS lucros do comQrcio privc"do tern urn c e r t o ndmero de implicqEes em termos de classee Num d i s t r i t o corn ast ~ cnracterf s s t i c a s , o c o m ~ r c i oprivzdo Q a hese pmc? a expanS ~ Ade umc c l z s s e c c p i t a l i s t a , e a z g r i c u l t u r c priv?,dc e s t d em e:cp~ns$o, enquzn-to que mcsmo o s produtores f m i l i a r e s com i n e i s sucesso &m z SLIC produg% bcixar devido 8 f a l t i ? de inswnos e de crgdito. 6 iinpossfvel supor que EL diferenqa e n t r e OS rendimeg t o s mkdios dos ogricultores privados e dos fcmiliares aumentou desde a Independeiicia. Por outro lcdo, verifies-se uma concent r q z o de ce.pi-tzl cornercial, 5 rnedida w e OS c o m e ~ i a n t e scom m a i s sucesso r=umentan o n h e r o das suas l o j a s e a percentagein de excedentes a g r f c o l ~ sque negoceima Esta estru-tura econ6mica do com8rci0, muitos aspectos dc q n l podemos esperar encontrcr noutr'as &ecs com excedentes 2.grfcolas, SLI~S-i;,u.icicis e t e r r a disponfvel parG G zgricul-tura p r g vadcb, tem cert,.s irnplic~$&s no que r e s p e i t z ao planemento d;: intervenqzo co nfvel do mercado priv=do de produ'cos agrfcolas. J b referimos c, necessidctde de se f a z e r wnc d i s t i n ~ z on f t i d c ont r e a plxtific2qEo (do s e c t o r e s t u t a l ) e a intervenq50 (no sect o r privrt,do), P ~ r ase preverem OS e f e i t o s dc i n t e r v e n ~ ? ~6, necess6ri.o un conhecimento de bcse sobre c, e s t r u t u r c actual do mercdo. A primeirn destcs implicag5es d i z r e s p e i t o 3s forinzs de int e r v e n q k a Parece-=nos .ser un e r r o t e n t z r organizzr e s t e t i p 0 de rede privada atribuindo t a r e f o s ou breas de iscq2.0 em condiqges de exclusividade, a um comercicnte em particular: por exemp*, d a r a unl determindo c o i n e r c i ~ t ed i r e i t o s de exclusividcde no que r e s g e i t c 3s compras numa zonn especffica do dist r i t o . Qualquer comercicnte privado explorard qualquer monopdlio que consign obter, e qucznto m a i s i m p o r t ~ ~ n mo5.s te prom v j v e l s e r d e s t e e f e i t o . Uina das pro"ccq5es dos peWenos p r ~ du+iores 6 o possibilidade de venderem e v6rios comercimtesa , wwmm CEA E s t z y o s s i b i l i c ' L ~ d enzo cleve d e s a p n r e c e r a n?,o s e r que o Estzd-o teldia s cc.;p?,cidair.e de OS p r o t e g e r u t i l i z c a d o o ~ t r o smeios, OS l q o s de dependBncia dos produ-bores f z m i l i a r e s em r c l a g k ;>;OS coille r c i a - L e s/~;.gricv.l-toreS prive.dos s"n j 5 f o r t e S , i n ~ 1 r ~ s i v r n e l 1 . i ; ~ no F e r e s y e i t n c",os i~is~rn10s p a r z 2" ~ q i c u l t u r nfE;milit?,r, X?,o devem, . p o r i s s o , s e r c g r t z v ~ d o sctril.vEs dz-c r i q 2 . o p e l o Es-kdo de inonopblios privz2-OS dr; ou-tros t i p o s Nos c p s o s em cpe a ocei-bap50 p e l o EsL2do de inonopdlios p r i v a d o s Q coilsicler~?ds . i n e v i - t h e 1 coino ~ ~ c o n t e c ep,o r exelilplo, con1 OS s~nnszeliis-bas .dis-l;ri"ccis, que Ern p r i i i c i p i o devcfii e q l o r s r at6 cer-Lo . poll-'m a suz .posigz.o &even s e r co1isidcrz,c7_,-s meis c ~ i d a d o s m s ~ l - tcs e formes d-e c o n - t r o l c r , clx, n f v e l d i s t r i - ' c d , 2,s s u m c,c-Lividades, Neste momento, o s ~ n n a z e n i s t a sd i s - t r i - h i s est5,o s u j e i t o s a ~ l g ~ m ap rse s s z e s 1 0 c ? ~ i sdos eomercizn-tes p r i v c 2 0 s , cpe deye~iclem d e l e s mcs nZ,o e x i s l e ao n i v e l do d i s t r i - t o clual q u e r elernelit o d-o Com6rcio I n t e r n o r & s ~ o n s $ , v e2l o r ' c o n t r o l c r as s u a s ~ c t i x i dales, D . -- -, , Eh segwido lv.g;;r, & cla-ro cpe, m s t e t i p o de recle c o n ~ e r c i a l , zblgxnS c o ~ n e r cei~ i - t e stcndem a a c t u e r coma g r o s s i s - t e s Oa coiner. c i ~ x ~ sZ,o ~ e s-bc"3i1b&,i a g r i c u l t o r e s privc.d-OS e p r o p r i e - t c r i o s ' d e moEsgens, disp8ern dos grand-es nrmcz6ns iiecess$,rios a es-'cm ac-tiiridad-es, c proceden h veiida c?e f ~ ~ r i y l h niililho , eiil p% e OU-tros pro?~u-l;osa p i c o l a s em grmcles cpajitidedes, OS arbqzlileii'~os referen-i;cs $, poli-!;icz de p r e g o s , . expostos cm-Leriomentc nes-be rel a t b r i o , h n s e i m - s c 1m prernissa de w e , nun1 dis-bri-to como o Al-to PiIolocu6, i i h s e as-l;C42; -tri?,Lcr Goin 'knz, r e d e de gecpenoS lojis-'ZZS disperses, rnss' m t e s com LUII g r u j ~ of l e x l v e l c!ce -talistc7,s comerci::isl clue d i s p z e das f ~ b c i l i d ~ lde e s tr2xtsport;e * e armazelimeliJ~ol~c",ri~ i3roceder c c o i ~ ~ r ?e . ve1id.a a g r o s s o 110s merccdos de proci~l-LoszlimenJ$ares e que deselivb l v e r & e s t c zct.ividacie c o n f o m e OS incenLivos e x i ~ t e i i - ' Z eelil ~ t e m o s de g ~ q o s o , , N . A -'Zerceir?. il$plicngao 6 cpe e e s t r u - h r a de Tregos -cicada, p a r 2 a18m C-e con-bribuir, coino de~nons-brailos,p , r n ... ' cki2% f~l-ba de c o ~ t r o l odo Es-bad0 s o b r e OS mercados, e s t s r i s . c " l 1 - men-be , a q ~ o i a ruJn p r o c e s s o de ;ic~uiiu~lagc?,o em m5os p r i v a d a s a I s t o 8 , O S l u c r o s clue ~ $ 0g e r ~ d o ses-L50 a s e r inveskicli6s eiil ineios de pr0d~11g50, Se e s t e resul"c,clo ; ~ c o8 d e s e j$vel, eiit50 a estru-i;urn de i n o e i i t i v o s p a r 3 o comErcio ~rivx'1.0dzve s e r repe1is~d.a~ iaeciii~cem clue cgo~a-komzis o c ~ ~ i - cornercir?l b ~ ~ l Se esto;r)elece, rnc,is.pod-er Lern s o b r e as r e d e s c o m e r c i c i s tm afvel p o v i n c i n l p . E' z nova estrutv.rz, d-e p r e g o s cleve L e r ciil c o n J ~ ncb1.e . OS mciores come r c i ~ ~ i - S i i. cp r i d o s possuen cz2.n ve z mz.is, . meios de " c a i s p o r t e , ITuito r e s v i l ~ i d a ~ ~ c n - corn t e , s s:ctuc".l estmZ-.. t u r e de iilcen-'civos o sec-kor p r i v d o es-Ld. a, ncuiiiular corn 3nse nos excedentes de inilho do Alto 2.iolocu6, encpan-bo c~ueo Es-Lcdo iino es-LS, W d , "4 -PROJECT0 DE CONSULTA 11 qui-lxJc& iiqlic?.@io respei-L?, ao forneci~ilentode bens dc coilsumo ;LOS d i s t r i l o s , 0 Capi-tc?J comercinl do t i p o referido cctua em resposta n iiiccntivos. Des-ta fornla, -te.n.de a t r a z e r uctiq bens de consumo de -bodes OS t i p o s b c::cepc)c.o dacpeles csle o Estcdo consegue rscio1w.r coill e f i c $ c i c parc GS Ereas onde ?.S possibiliclndes de lucro s?,o mzia elevzdns ou s o ja, ils 5 , ~ em ~ cpe s OS exceden-tes sgrfcolns c o i n e r c i ~ l i z ~ ~ vs$,o e i s meiores, OS efei-tos S% evidentes, c01110 pode const~"~tnr-se coixparmdo OS pmc1uU.-tos existen-tes nas l o j a s de Alto llolocu6 (sede) e Nzuela (secle) corn OS p r o d ~ ~ t oedxpostos s nas p r s t e l e i r a s das l o j a s do s u l do disJcrito ou c l c ledfa ZambBzia.. OS mesmos e f e i t o s podcm v e r b ficar-se c~mp?~rc"~ndo O S volumes de velidas das 10 jns si-kuadas nos dlistritds cgrfcolas mcis r i c o s e OS dcs res-tantes: zs vend?,s das prirneiras szo m c i s elevcl.,dos, e o f a c t o r n a bcse dis-bo E a meior disponihiliclade dc bens de consu~no, e n% a eris-tbnci?, de wna ~ n s i o rcp~ii'cidade de dinheiro W nfvel da p o p ~ l c ~ 5 , o . Para al&m disso, OS comcrcic~i-besque l6in roais sucesso em -trazer bens de coiiswno (ves-tucZrio e t e x t e i s , grod~~.-bos durtiveis coino prrAos, p m e l c s e cC",nc'~eeirose por vezes sobressnlen-tes ~ m r a b i c i c l e t c s , e mesino a r t i g o s de lm:o coino c h o c o l ~ l e se pzsti1lic.s e l 6 s t i c n s ) S% acpeles coin wna rede de l i g q 5 e s f m i l i 2 r e s ou d-e iiegbcios corn ilanpxlo, o ffumb e &elin,we, e a i l d a 'Ire3resen-tm-i;esF911zBcira c em Fi~gu-b o ?dluiJ~os cleles emhora n a todos S?-o OS cornercia~~ces cme chegaram ap6s a Iiidependbncia, em grmc'~epar-te viiidos dc fla~pula, 0 dileina no gre res?ei-l;8 ?L intervenqZo, 6 ant80 e s t e , 0 s cornercir"m-tes es-tzo a o p e r ~ ~ nos r liini-Les d s legc*,liC-r7dc, e pma el&n d e l e s , no cpc resgei-tz $3 foiites e aos preqos dos bens, fins est30, de f c s t o , a nssegurzr inceiitivos pnrc EL grod~~q?b p o l o - seoJcor f a n i l i a r (ou s e je, virLuclrnentc tocln a p ~ p ~ l ~ 4 nume, % ) &re,: c r u c i d no cpe r e s p e i t a aos exceden-tes alimen-tares dc grovfn.cic. PoncTo a cpes-Go clilrameiite: demoiis-br,mos que o nnlvel CLC excedcntes de rhilho no Alto Flolocu8 se tern incn'cido elev8do nos &l-birios ~ m o s ,apesar dn frA-ba apcrente de incenlivos; t6m sido OS comerci,m-bes zd rn~nt@,-10 elevcdo, Qrazendo pcra e 5rez bens d e consumo p a r c al6m d-acpeles f oriiecidos pelo armaz6n d i s t ri t2,l. Q ~ n l c ~ ~ ~ e r decis& no sentido cle e v i t z r cpe e s t e s bens venhm !>cm a 6 r e c rteve ter em coiita a s consecp8ncias possfveis, em -bennos de inceiitivos de proclu(;%, e deve basear-se nvmo $oJ.nlticq de corio c ~ , l i z z esses r mesnos bens pcrz ou.-bras Srecs r u r ~ i s(dc outra f o m n tender% a f i c c r iias cidzd-es, sendo comercializaq,-,o a g r d r i a o incen-bivo p2.ra a sue viiich g ~ r no cmpo). - N - , . , , N , N , N a reslidcde o sisteina e s t a t a l dc d i s t r i b u i ~ 5 . 0 , r,trcCvQs dos c r m c z e i ~ i s t r ,dis-kri-bais ~ influ-eiiciz, m c s n&' dornina ~c-)LI*LLmen'ce l o sis-beina de z.basteciinei?'co fie isens de conswao 3s heas mzis. , , Declc.rar t r n monopblio mcds rfgiclo do EsJcado a-krsvgs de vsil grossisLa es-'czLcl (a cogrop,-,), ncm rnelllorou o controlo: pelo c o n t r a r i o n a Zm$Eziz -i;udo iiiC~ic?~ que o forneciinen-to cfz diversos produtos SAsicos aos s m ~ z b i i s.c?istrits,is desceu '13c~sto~i-. -Le depois dc a -Cogroys o,cIcp~iriro rrr.ol;7-op61iode ~ l i s t r i b u i q ?das ~~ f $>aricas 0 : ~ d r ? ~ do:e ~ ~t e cirneii-Lo b s E forJcemeiite doin+nzbdop e l o padr?o dz renta13ilids,de do colndrcio p r i v d o e , coino E j?ouco prov5vel p e 2 C O i n p C aos ~.maz$ilsdis-i;ri-tais e r2 r e ~ e i ? c l ~~ , O S preqos o f i c i ~ ~ i grodEzam s, cpclqycr lv-cro, szo necess5,rias ou-bras formas de reiiJ~a.3ilic?~de pcrn a-trzir as c o y e r c i ~ ~ i t e s0, groblema p a r 8 o CornBrcio Iiiterno, n e s t a situz.p,o, 6 coiisiderar os 01, jec--tivos cia sun i i ~ i ; c ~ c n cnok sis-tema ct3asteciment0, umn vez w e s 6 depois de clefiiiidos OS objectives podern s e r decididcs as f omlas. &e intervencpo. Q u ~ 1 6 o e q u i l f b r i o e n t r e 2" dis-tribuigso m.5~wiifonne dos bens . d c consumo, c a. g a r m t i a de i n c e g t i v o s pars i? produg$o? E coino s e pode org,mizar u n n f v e l rczo5,vel de abstecLi~en.i;os!>era &recs sin que vina maior prod-v.qz.o de excedent e s E jotelicia& mns s i n d a n50 s e verificc?,, n2o e:.;istindo por'cq t o a bzse p a r z o cornErcio privt.do? P a r a o Estaao, unla e s t r & Q g i a i n z i s e f i c a z no scn-Lido de com'ainar es-tes d o i s problemas do con~1.. i:lo e dos incentives pode t z l v e z c o n s i s t i r em cosseqra,r unl c e r t o n i v e l de &as-tecirnen-bo c fireas onde n produG%o deve s e r encorajade e o comErcio 6 f r x o , dcix,wd-o o R'Ito El[olocu8 e o u t r a s 5r e a s coin c a r a c t e r i s t i c a s id8n-i;icas inais ou inenos inercfS do COmbrcio privc?,cloo Se i s t o s i g i i i f i c z r pyeqos rilz5-S elevzd-OSdos bens de colisuno no ~ l t Eilolocub, o tra-ta-se de urn rcmlltrzdo w e , eriibora n?,o d e s e j s v e l , s e podc acei-tcrQ , " , , " ' N ' N Nzo C S - ~ C ~ I O S nccessariancn-te c propar e s t c c l ' c e r n a t i v ~ ~0, noE so objec-tivo 6 i1v.stra.r o t i p o de e s c o l h ~qIe ~ 5 necess&rio f a z e r . corn base nz ~ b n 5 1 i s eeq2osta cqui. ii rede do coinErcio p r i v x l o con-;iiiuzr$ e in-flueiicisr o G'J~S-Lecinleiito de 3ens de Coiils'LUno, e 6 possfvcl prever ;mra onde sergo ~ r n ~ ~ l i z ~ e sdt eoss bens, A we& t2,o r e l e v m t e &o B coin0 pode o E s t ~ d - oinonopolizar o aii~.stecimeg 'GO de toodos OS bens, o que nestc, fi:se parece s e r irnpossfvcl, m a s sir11 quajs sgo OS objectives prioriJcErios dn i n k e r v e n q z ~do Es~& do, c coiilo cctuzr em f~xiiqZodesscs p r i o r i d , d e s , , Fiiiclrneiite c iiif omilCGiio sobre 2s oricntcqirc S cla rede privada de com6rcio E relev~1.n-i;epar,? OS pro'aleinas de P l a i i i ) i ~ a g 5 cdo CLbcsteciinen'co ~ ~ l i i i ~ e i l t aArs , i n v e s - t i g z ~ " o sindicaiil cpe n mcioric dos comerciaites Go 81ko Plolocu6 s e orien-tan p a r a N~~apulrz:e s t e c i c l d e represcn-tc c s u s base, a sut: f0il-h de zbcsteciincntos; rnuitos possuenl c l i l o j a s onde revendern OS prod-utos aliineil-tzureSo Nrnp~1.1~ n$.o s 6 e s t 5 rnzis per-to c s e Qv-elimciie, como represents o i-nercd-o cpe OS colilcrcialz-tes rnelhor coiihecem. Xr"r"l~'Geia pouc?S l i g q 6 e s corn IIIOCLCDC. Uia d e l e s qumclo l h e pergllllt~.rc'ji~ porcpxe ,., n m f a z i a mcis veiidcs cm E~OCLI'X-L, respoildeu que l h e e r c d i f f c i l peiietrar 11,-,cpele mercndo, por j5, e s t a r i70cu.prudoQ,q, ou s e j z , dom& , CEA -PRO JECTO DE CONSULTA naclo por o u t r z s redes comercieis, a dcscri$,o, na secQ%ocmterior cles-te roli',tbrio, d2 orientrxgzo d-as rcdes cle c o m c r c i ~ ~ l i z a gde ~o produ-tos zlimentnres clurante o pcrfod-o c o l o n i ~ Jinos-krz algLi.iins das rzzZes his66ricz,s d e s t e f x t o , Destn f o m c o Govcrno provinc i a l , cyumdo tei?_-i;nreorien-tcr a c?irccg& das vend-as do produ-tos climen"carcs da illLi7, Zi7nbEziz. pcrr: o sv.1, c o n t r r x i c c .tenc?tSiicia das redes comcrcinis, Por i s s o , c p l m i f i c c g ? ~6~ corresponc?ei~tg ~i?eiltemzis d i f i c i l . n loiigo prczo, s e r i c b t i l r",tiiiiirwa n i v e l consider,-;velmenJ~e m z i s elevcdo de coorclenq,-,o c n t r e a Z a i l S 6 z i ~ ~ e Nanpul~,11:. g l ~ n i f i c c g &do ? b b a ~ t e ~ i i i l e i ?de ' t ~produ-tos z , l k n e i i t ~ ~ rest e p r o c u r m ela2orc.r uin plm-o i n t e r - p r o v i n c i l de esco?mell%o c&xc permit,-, cpc w i z a iiz~iorpzr-ix dos e::.cedeli-kes .-,lir~leil-i;ilresclos s e c t o r e s priva:-o e fc~ailic),rdti ~ U t c ? Zcjn;,bzin , s ej n c ~ " m . i ' ~ l i z d c pcxz o s e u mercrd-o m,is f f ~ c i l , N L) DE CONSULTA fi pes&s,o, 110 81-I;o h l o c u Q :?crece -her -tmziclo E 1v.z L u i l a S&r i e de i i r n p l i c ~ ~ ~ noe scpe r e s p e i t c 5 golft-ict1, de socic,liz~,g,-x, do czli~po, 11 a g r i c u l t u r a fa-lilic,r no d i s t r i to gert, wn ~ f v e elel v d o cle excedei~bescomerci~,lizcd~os, m s s grciide par-ke dos ~UCI:OS realizcldos a5I;rc-"v6sda vend:! desses excede-a-tes ~omercic~lizaCos, mc2s graide par-i;e 60s lucros realizzdos a"cs.v8s cl= venda desses excedentcs permaiece iics mEos fie Iuna c l c s s e comercizl f o r t e . Trg "c-se de ma &er= cin ciue OS qricul'cores est?,o fori;e~~eii-te orieg tsdos para o m e r c ~ o ,e h&i-GUxlos 5 u-i;ilizp$,o de OU-~TOS recug SOS cpe iiZo qenr.s CS e n x ~ ~ d z 3 OS , camL>onesesestzo ~cos'CWI~~),~-OS a c ~ l c u l c ~c rrenJc?.bilid&e relc,tivc das dive rsns colhei-bas, e c mnudar de umc -p?,r?.oudmx; Nuitos deles rossueln uma e d u c z ~ ~b&s& o ca, Trzka-se tc~nbbfil,no eiltmto, de wi1cw6rea o d e exis 'ce mlc dL v i s k ode c l a s s e velhn e coiikfliv.n, e n t r e c g r i c u l l o r e s do s e c t o r fcmili,-,r e c o m e r c i ~ ~ ~ t Ee sQ, nns m&s da c l a s s e dos comercientes /~gricul-bores-qrivild-OSw e i, ccunulzgco e s t s c. ocorrer, N N N Pcrc [email protected]?,r OS iiicen-tivos p2,rrn c socizlizaqco, pcrece ne cesskrio desenvolver ~unasckuq5.o por per-Le c10 Es-taG-o que perm& t z qxe gzrke dos lucros cornerciais coiiseguidos no dis-bri-ko percs c o o ~ ? c r c ~ c i v S rnmegc, n2.S M ~ O S 6-as ~ o o ~ ~ e r ~ , t i vActuzlrneii-be, i:s tern problelnes de r e ~ i t d ~ i l i d a dporquc, e eli-tre ou-tras r?,z"os, o prego do riilho -bein si&o ~ E , ~ X em O r e l ~ x p o2.0s cus tos &a produg& rneccinizadc de inilho ( i s t o s e tqprodug~o mecanizzdeiP irnpliccx wna u-tilizq?'.~ mcis extensivt. de trac-tores clue a necess&i5a h prep2 ragso Qa t e r m ) . Pzm: j5, ELS cooperativas exisken-tes ost% m-I;orizc",ddasa v~~?.cIcT &S inozgens c,os grego S pra-Liczdos gelos s g r,-i cul$ores p r i v ~ ~ dao NO s entc?~1.'co e ' -knl como f o i dcmonslrLdo, OS a g r i c u l t o r e s privi'd-OS estzo em condigze s de zbcumu.lzr dcvido ?; r e l q Z o simbibtici; e:cis t a n t e e i ~ t r ec? cgricul-i;v.rt, o cola6rcio e o Lrrznsporte. Se s e yretrilde cipe as coo~~eri:'tivc",s SC C ? C S ~ ~ ~ V O ~ V L % + ~ 6 lie ce sstrio cp-e :,l@unas i ~sJcp,s e ~ ~ o s s i b i l i cSl de ~e,-,~VJ~ILI~O~~O l h e s e s l c j iuin dispoiiivei S , N CEA- P s r a s e conseguir i s t o , a nctureza do a,soio prestedo pelo Estcclo 5s coope r a t i v a s cleve lnu?~zr, NesJce mome~ito z s ~ > c o o j ? e r z , t ~ vas szo muitas vezes desf~,vorecidz,s, en t e m o s comercinis p devido 3,s su2.s ligzqoes corn o Estnclo, TGOsz.0 l i v r e s de e s c o l h e r a c o l h e i t ~ ,rn3,is ~ ren-t$veis, e iizo ~ o d e mpr?,ticcr OS preqos COL r e n t e s s e e s t e s forclii s u p e r i o r e s nos preqos fixed-OS oficizlment e , Para al6m d i s s o , e pelo menos no qy.e r e s 2 e i t a no Alto Mole+ CUE, z Agricofil e o u J ~ r ~e ssl r u t u r a s r e l e v z n t e s d o EsLz,c?o, coin0 p r exemplo E, l~fec~~ii:,po, n2,o -t&ii~ t i d o cpr?,lq~erU C Q ~ O p o s i t i v a de apoio 5s coopera-tivcss nc c o n i e r c i d i z q ~ ,e~, de fi?,c-Lo, 2s COo p e r ~ ~ t i v nvirc.m--se s colocrl,ddas depois dos comerciaites p r i v z ~ l o s n e bicha 3zrz G-'cilizc,r os meios de trc2nsporte da Agricoino , N gr~12opoderoso e Nuna Srea COS!IO 5 do Alto J~!~o~ocuE, corn fimemente esJ~.$oeli;ciclo de comerciaites, urn2 cooperctiv2 c.pe p r s tends dedicar-se b coinercializ;~g?top r e c i s a de coinpevtir Colii e s s e s comercimtes, EJestc conipetiq% e l a tem s6rics d e s v ~ ~ ~ t s l g e iio-ns, mezd,?il~lenteiio q l e r c s p e i t a B f o l t a . de ccesso c!. foiites cte cu3cStg cimento de bens de. consuino e x t e r i o r s s cos ;~rmsz6iisd i s - t r i - t a i s , e zilidi?, enfreli-tz pro3leni;s de trt?d1spor-i;eo C o i i t ~por&il COiil ahpmaS v r ~ t ~ a g e n s-tomzclas , eviclei~tesp e l a s e i i t r e v i s t n s que recliz&nos, nomeadmen-te com n -)on vontcde das f a n f l i z s l i g d a s ?L cooperat& v z ou que resicten yrbxiino da sW sede, E, numa 5rea como e s t a , OS a g r i c u l t o r e s fa n i l a i r e s szo bem capazes s e a,ssim decidirem, de vender o seu prod-who a wna coo-perztivc?.e depois compr-C X ii Um 'comerciante O S a r t i g o s de que n e c e s s i J ~ m , , 0 ohjectivo dc, ac-LuqZo es-tu'cal, assim, c o n s i s t i r ern auxili-a ar as cooper;.,-tivm lies-La sitxaqSo a t i r a x o provei-to m&cimo d e z t a s vantsgens, ExL>oinosE s e g u i r alguns aspectos jsossfveis de uma a c t u d q z ~nesse seii-Lido, 1) Uma, p o s s i b i l i d ? d e s e r i a l i g a r OS pos-tos f i x o s di>..ligricom ao desenvolvimen-iio d-as cooperat i v c s , A l g p ~ i sdos po s t o s ds Agri.com no Alto No locuk pzrecern ser desnecess9rios, ef ec-tuaulc~opoucas compras e siturndo--se em &reas cobertas extensivamente :?elos G% mercianJces, Uma al-Lerjnativa s e r i e i l i v e s l i r alwns des-LeS reouLs SOS na formaqzo de mernbros da cooperativa parc: p r o c e d e m 2 coinercializzgZo, ins-balmdo o posto f i x 0 2x3 cooyerai;iva cl.clrc"~~te um a o , con-Lribuiild-o com a s qxo-tas cie. bens de consulno fixad-as para OS postos g a r a o t o t a l de bens c?e consmo d a cooperdciva,e simultane anelite iiis 'cruindo oS meinbros da c o o p e r ~ t i v asobre OS yrocessos de canpra. 0 o h j e c t i v o sericz remover o pessar,l c-$, JLg'rL corn, t a l v e z ao f i m de un m o , e d e i x , ~que a c o o p e r a t i v a s e ocu_ passe do processb de c o r n e r c i a l i z ~ ~ q a ow.tilizando , a s ills-talagzes construidas . W -PRO JECTO DE CORISULTA 2) Estes esforgos de comercializag% por p a d e das cooperativas deveriam s e r m s i s apoiados p e l a kgricom e , yuando possivel, p e l a Mecanagro. OS recursos da Xecanagro no A l t o Molocu8 s e r i a n de uma g r a d e u t i l i d a d e no process0 de cornercializal;iio, na medida em que OS t r a c t o r e s d e s t a empresa podem proceder ?recolha i de produ-bos em &reas em que OS carnizes nzo conseguem p e n e t r a . Uctualmen-te, E h Mugema, OS t r a c t o r e s S& pouco ousados durante a kpoca da comercializagZo, apesar da a Mecanagro e s t a r i n s t a l a d a nas mesrnas i n s t a 1 ~ g " o scpe a Agricoino E i n t e r e s s a n t e notar w e , segundo O S r e g i s t o s do f n s t i t u t o de Cereczis de Mogambique em Mugema, o aluguer de t r a c t o r e s para trznsporte, durante a camp2 nha de c o m e r c i a l i z a ~ ~ oe ,r a uma p r 5 t i c a comum* Us cooperativas devein s e r p r i o r i t Q r i a s em relagzo aos comerciantes privaclos, no que r e s p e i t a ao aluguer de meios de transporte, - 3) A s actividades de comercializagZio das cooperativas n ? ~devem s e r planificadas e controladas de uma forma muito rfgida. N& es-bamos a s u g e r i r clqaese permita 3s cooperativas especularem. DIas e l a s devem goz2,r de wna c e r t a l i b e r d a l e para venderem as suas c o l h e i t a s entre as diversas a l t e r n a t i v a s l e g a i s , c deve ser-lhes pedido que fornegam i n f o m a q ~ e ssobre as suas a c t i v i dades semelhmtes Bs exigidas m s comerciantes privados. E o fact0 de uma cooperativa pagar 0,10 MT zdicionais por c p i l o , corn o ob jectivo de vencer a concorrt3ncis de wn comerciante privado, embora $0 s e j a desejgvel, n5o nos garece c o n s t i l u i r um desast r e no cpe r e s p e i t a 3s prioridades do controlo do mercacloe Este coment&rio de cer6.c-ber g e r e l 6 particulamen-be per'cinente na medida em que O S pregos o f i c i a i s estzbo completmente desfzzados em relaq& aos pregos rea5.s: as cooperativas nzo devein s e r del& beradmente forcadas a i n c o r r e r em dfvidas enquanto OS comerciant e s privaclos continurn a avangar. , , , 4) A s cooperativas devem s e r ziutoriz~das e mesmo encoraj ad-as, . a pmcessarem a s suns c o l h e i t a s , e tabern OS p r o d ~ ~ t oczdquir& s dos, apesar de a z&ninistragZo prteender l i m i t a r a s ~ c t i v i d a d e s de processamento por p a r t e dos comercimtes privados, I s t o pode s e r tornc~dom a i s clnro com LW exemplo. No Alto Woloct16, o G o v e ~ no mantkm, corn r a z s , reservas granto ?L pro1iferac;Zo ile pequenas moagens. Mas i s t o i1Z0 deve c o n s t i t u i r uin pretexto pars, impedir a a s Gnicas ins-bi-Luig5es control$.veis, as cooperetivas, de v e n d ~ r e rem farinha. Se as e s t r u t u r a s de incentives p a r a o processament o S%O incorrectcs ent5.o Q necessi'lrio mudsr essas es-i;ruturas Entretanto por6m, B necess?.rio nZo sufocnr as poucas c o o p e r a t i t a s em desenvolvimento. Pelo contr&io, convgm plailificnr e p r g duggo das cooper~"~-i;ivrs como p a r t e do sbastecimento d-e f i z r i n h ~do d i s t r i t o , de form?, a yue s e possa o b t e r o rendimento mcximo das culturas a t r ~ " ~ v da 6 s p r & t i c e de preFos de r e t a l h o , CO meslno tempo , m , CEA- que se procura l e v m OS comerci~n-tesprivzdos a venclerem f o r c do d i s t r i t o como g r o s s i s t a s , , A s possibilida.des de acwnulw?b nzs cooper~?tivzs czptura.32, do p a r t e dos lucros comerciais que actualmente vZo para as mZos dos comerciantes privados, szo consider5veis com o apoio cdequg do, Por outro lzdo, m gr,ude desenvolvimento da cornerci t:1' ~ziipelas cooperativc*~parece favorecer W,-, das poucas possibg l i d d e s de, a longo prazo, l i m i t a r o poder dos comercimtes privzdos no d i s t r i l o , e transformar 3 c o m e r c i a l i z z g ~nun ~ v6fou;ho para z transform^^^?^ da a g k i m l t u r a f c m i l i a r , so , Existe uma coiir"usZo evidente tGwto ao nfvel d i s t r i - t a l como provincial, sobre yunl deve s e r o p~",pelda kgricom no processo global da p l a n i f i c a ~ a oo controlo da comercializa@o zgrftria. A conf'us50 surge e n t r e e Agricom enqucnto cgente tgcnico, cpe d& r i g e uma em resi?, dedicc?.dz 3 comprz. e venda d-e pmdutos agrlcolas e a Agricom encpanJ~oplenificador e cgen'ce do E s t d o , coin um papel de responsd3ilidizde no processo global de plmificw?'-.o e c o m e r c i z l i ~ cEl0 ~~ princfpio ~ o Governo Provincicl ou d i s t r i t a l nz pessoa do Governcador ou do Administredor, c' em c responsabilidade g l o b ~ ~ pelo l co'n'crolo d-a c o m e r c i c l i z ~ ~ &e, n lSgriconi Q m 9rinterveniente entre outros'vo I s t o , no entanto, nzo resolve S conlfusijes, LI A i d e i z b5sica de yue o Agricom, sea10 uma empxesa de venda por grosso e de t r m s p o r t e que tem de compe-l;ir com um grupo do corflerci?ntes primedos, deve s e r geridz como ume empresn, parece s e r posi-i;ivr,. B ~ i ~ ~ o como r z , demonstrmos, o sistema de ~ r e q o s dos produtos agrlcolas estabelecido pelo Comkrcio Interno n3o r e f l e c t e cinde 2s necessidcdes da ~\gricomcomo empresc, a t e n t 2 t i v z de c a l c u l a r sepizr~daneiiteOS cus-bos das z c t i ~ i d ~ a d ede s "neg6ciosEFpode c o n s t i t u i r mc par-i;e impor-l;zntc do processo de reorgcniz'ag$,o Cia e s t n ~ t v ~ de r z preqos, OS problemzs surgem de f o n i c mais cguda ao d v e l do dis-br& t o , ondz OS r e p r e s e n t a l e s dc Jgricom S& O S h i d o s ~ g e n t e sdo Comercio Interno, Ou s e j c , S% OS dnicos represent?ntes do finico Ministkrio estreitzmente liga.do 3s ~ c t i v i d a d e sdo sec-bor f m i l L a r e Pzra asswnirem e s t e ifnportcnte p ~ , p e l ,devem e s t a s 1iga.i-OS nzo sb 8s c0rnprc.s como tmbQm ao ?*bastecimento de bens de consumo, No entm-to, i1F.o sb e l e s n& tern quelqaer pzpel de controlo sabre o s m a z e n i s t c d i s t r i t a l como, pelo coii-i;r$rio, tendem a d& senvolver peyuenos negdcios fornecendo bens aos seus prdprios postos 4 enxcdzs e outros incteriais CO s e c t o r familiar. PGo Q clclro porque Q n ~ ~ i c os m f & e r is-bo, e porque Q qac e s t a cct i v i d d e 6 sepzrr,da de outros nspec-hoe do abzstecimento de Sens PROJECT0 DE CONSULTA de consumob Por o u t r o lado, OS q e n t e s d-a Bgricom nzo enc2.rm CO como p ~ x t edo seu -trzbclho deeenvolver o seu conhecimento t c n t o do s e c t o r privado como do f m i l i a r , OS r e p r e s e n t m t e s l o c n i s d a Bgricom tern z i n d a d o i s chefes: o z & n i n i ~ t r ? ~ d o ewe r , "cm a bltima, p , d ~ v r c a d i z e r sobre todos OS bens que saem do c l i s t r i t o , e o d e l e g c g k p r o v i l i c i a l dc Agricomc, I s t o pode c a u s a r c o n f i s k , m z s o seu e f e i h mmds greve E Lirar t o d a a respons~bi1icl~d.e aos agelites d i s t r i t a i s d e Agricom, Estemos conscientes de clue o n f v e l de cc;occidade dos cgenLes d i s t r i t a i s da Agricom pode, n e s t e momento, s e r l i m i t z d o , m z s a c o ~ fhs%~existen-be nc hiercmquia d a planificeqZo, j& expressa na primeira p a r t e d e s t e r e l ~ ~ t b r i on5.0 , z s s e g u r s q ~ a i s c p e rl i n h a s de acg% firmes, e n% l e v a p o r i s s o ;XI dese~~oolvimei1"c d-e c y ~ a l q u e ~ iniciztiva. Pnrece i n e v i t s v e l clue n Agricom continue z assvmir o p a p 1 duplo de einpres~"de c o r n e r c i z l i z ? q ? ~e de w e n t e do Estzdo. Queremos s u g e r i r aqri cpe qualquer 'cend8iicic. p a r c r e d u z i r grcndemente o pcCpel tic kgr5.com, como ageiite 60 E s t d o , n a p l c ~ ~ i i f i c ~ ~ ~ o g l o b a l da c o m e r c i c l i z a q ~ o e i i f r q u e c e r i n o s i s t e m a de ? l m i f i c g gzo, -e t o r n c r i n 2s noss~aspropostzs d i f f c e i s de iin-plementzr. .-d , Um dos fac-torss j d s i c o s pcri., melhorar o processo clc comerciq l i z z q % 6 a informcquo p e r t i c u l ~ ~ y ~ a e nsobre te as ac-tivid~?clcs privzdas e p 6 b l i c e s de compra~S6 c Agricom es-L5 em posiq% de r e c o l h e r , s e l e c c i o n c r , c o n s i d e r m e resulnir e s t c infonna$a; outros r e p r e s c n t z n t e s do Governo cpe p m - b i c i p ~ mem comissZes t r a n s i t b r i a s no processo de comercializc@io ,?grfcolz7 nao podem em tenlos d e continuidade e de cont2,c-Los, msumir e s t e pzc"pelo Por outro lcdo, n5,o e n c o n t r m o s q u ~ i s c i u eiliilica@es ~ de yue o Com6rcio In-terno nc Zr?~nb6ziat e n h c o t i p 0 de conhecimento sobro ." a rede privada gl-e vimos embortl de forme nao elaborzd-a, nos agentes dn Agricorn zJ'cE ao n f v e l provinci,-,l, i s - b p r e c i s ~ ~ n e n t e poryue a Bgricom s e ded-ica a zctividi:des cle comprr; e vendz. N , , .-d , I s t o i m y l i c c que r e d u z i r bas-bcnte o pcpel d ~ iiigricom, , par8 o o de urn interveiiien-Le e n t r e o u t r o s , corresnoiide a 11% v a l o r i z a r wns c p a i t i d a d e crescente de conhecimento e experiencin do mercg do privado m e k e s s e i i c i a l par?, n p l ~ i f i c r , q Z odc. c o m e r c i ~ l i z a gEo. Se f o r c c e i t e a nossn i d e i c S h s i c a do que Q necess$,rio dist i n g u i r a p l c " a i f i c a $ b do sec-tor estc.ti.,l dda in-tervenc;Eo no sect o r privcdo ent% c Agricom t e r & inevikvelmen-te de desempenher urn papel importmJ'cc nz EornlulagZo d e s t e s d o i s t i p o s de p l m i f i CS$O. Exis-Le unz, vaitegem c l c r a mna e n t i d - d e w e s e dedica 5 p r $ t i c c do coinQrcio ex-tar t'cunb81n envolvide n a pl,anific~&,o desse com8rci0, desde clue a s ducs fun$es s e j ~ mben1 c 1 i f e r e n c i ~ - , DE CONSULTA N d-2s. MGS, pcra t i r a r p w t i d o d e s t c vvi..n-tcgem, a informeqco sobre o mfrczdo privvi,,do yue e12 cssearr. deve s e r e n c a r d a como impos t c n t e par2 o processo de p l c n i f i c a q ~ ~r e, l e v m t e no gue r e s p e i l a >* f i x s q ? , ~dos preqos, 5s n e g o c i ~ $ 5 c scom OS grendes comerciantes e h o r g m i z ~ ? ,dns ~ trocas e n t r e as empresas e s t c t c i s , 0 Lipo de re0rg~ulizq5.0do processo de p l d f c c i , q % que propomos, e s - t c ~ do ligado mcis estreitz;nen"c 5s rezlidcd-es dos mercdos l o c a i s , e:cige w e a Agriconi nssmc, urn pcpel de responscbilidcde n e s s s planifi~aq~o, Fin~~lrnente, e td como jb incEc6mos, e x i s i e m?. confusiio entre a &ricom e o ComErcio Inter110 no quc p r e s p e i t c 3# respons ~ b i l i d - a l ep e l a plc"~?ificaq%do ib3.s-kecimento dos procl~~tos colas produzidos l o c ~ l m e n t e ,Pzrece-nos que e s t a p l ~ x i f i c c $ ' ~ cleve competir h Agricom, em consultc, corn o Com6rcio In-tcrno, na medida, em que e s t b ligada B p l m i f i c q i i o do escoarnento das col h e i t a s . I s t o i n ~ y l i c a ,no e n t a t o , que a &ricom tenlia ~1,guna responsz'oilidad-e no controlo da d i s ~ i b u . i q ~de o p r o d ~ ' ~ t odsi m e s -tares nos distri-Los, e ainde no escoanen-to dzs collieilas par0 f o r a dos dislri-'cos, CEA i B%rITIhDE N%CI!SSIDADE 141liO - MAMDIOCA TOZ'AZ a)-Ed. eCultura 310 90 400 bl- Companhia da ~ambgzia 200 100 300 700 7m 1.400 100 50 l w DES9INO I 1.-QUELSMANE: ' ? Madal I C)- 1 d)- Piaderno 3 , e)- i f - --. I' ,d..- ~om6rcio 1.200 1.060 2.260 Total 2.410 2.000 h.6I.E N A P ~ ~ C J ~ a)- Boror 360 b)- ~om6rcio 330 Total 690 1 j f ,_- 350 l l 1 I l i 1 710 ?To 1.080 1.1b 1.790 850 5%1 I 8 t i --m ? ' ? -3. - MUCUU: i ' a)- Ceta 450 'KX7 b)- ~Gbrica~ 6 x t i ~ 2-50 W) C)- E. A&O& d)- comhrcio i 4. - LUGLU: I- Total M A D A L o S. 1.800 500 800 - 2.6CX.J 500 3.000 l. fjoo 4.500 200 220 420 1 I , l t I i I I i I DESTINO ENTIDADE NECESSIIXDE 9.- MILANGE b)- ~orn6rcio l. 300 1.m Total -3 3 .a00 , a)- Ceta Total I .- YiPEIA: ~om6rcio Total -12.- - M. DA CObTh: .h 1 400 - l q 400 l .760 . *-- . - -- - 5GC m0 900 j+ot, b)- corndrfio ?m L%O TOTfiL 90G Boror 200 b)- :'ladal. W . % 1.50~1 300 1.400 1.000 900 1.100 a)- Marropinos '7W 3 0 1.000 b)- ~omGrcio 100 - ~orn6rci.o W 80~. c 1- ~arn&cin b ) ??adal - -< I 1.000 1.lOQ 1.4~~3 4 . 2 ~ 2.500 27 900 100 1.100 I - 100,-- 103 Total TOTALGE;RAL: I - 11.580 l 1 l I j 2.100 300 3.000 a ) - ~ u o b o(SSE) 1 l. WC 1.000 100 100 a )- Ttotaf - SOU 100 200. Total 15. CHIIJDE: 960 460 260 1 rC 1 ~ O O a ) - Boror c)- 14.- ~ 1 ~ 6 : 60 --- 1 3.3.- PXBAIJE: TOTAL. 2. ERIOC~~ b)- corndrcio 11 MANDIOCA -.. NILHO 2.300 a)- 10.- MORHUMBAM 1 4- 4.000 200 2.500 1 ! j / i 1 l i i L7"i 39. G 8 0 -PRO JECTO Metes de come-8~8/~ m $-.en* LA!.to Moloc o Met as Estatal Cooperztivo Comercializa$io t o t a l 5 .OOO 150 Comercia1izqZ.o flgricom 3.000 1 50 Privado 1 .000 Familiar I Total 'j0471 11,621 2,350 I 5.500 Czunprirnento : C o m e r c i a l i z a ~ ~Total: .~ oficial Nossas e s t i m a t i v n s ComercidizaqZo Agricom 2 F e i j"ao Manteigs ( t o n e l a d z s ) Met as Comercializq5,o T o t a l Cumprimen-l;o Comercializ&,o total: oficial 44313 903 2 at k 70795 1*154,5 at6 1 *850,2, 2.101 14 '---v 54,4 CEA 54 9-1- - CEA ~ e l a t 6 r i o82j4 K... 'I:iragem: 60 .,