Projeto de Implantação da Dose Individualizada

Transcrição

Projeto de Implantação da Dose Individualizada
OLINDA MARIANO DA SILVA
SAUL VIEIRA CARVALHO
PROJETO DE IMPLANTAÇÃO DA DOSE
INDIVIDUALIZADA NA MATERNIDADE DONA
ÍRIS
UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
BRASÍLIA
2006
OLINDA MARIANO DA SILVA
SAUL VIEIRA CARVALHO
PROJETO DE IMPLANTAÇÃO DA DOSE
INDIVIDUALIZADA NA MATERNIDADE DONA
ÍRIS
Projeto apresentado à Faculdade de
Ciências da Saúde da Universidade de
Brasília, como requisito parcial para a
obtenção do título de especialista em
Farmácia Hospitalar.
Orientadora: Paloma Michelle de Sales
BRASÍLIA
2006
Agradecimentos:
A Deus por nos dar saúde e amor naquilo que fazemos!
À professora Damaris, pela dedicação.
À professora Paloma, pelo auxílio.
A todos os familiares que nos ajudaram nesse desafio.
SUMÁRIO
1.
INTRODUÇÃO .............................................................................................. 03
1.1. SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO DE MEDICAMENTOS .......................... 04
2.
CARACTERIZAÇÃO DA MATERNIDADE DONA ÍRIS .......................... 13
3.
JUSTIFICATIVA ............................................................................................ 14
4.
OBETIVOS ..................................................................................................... 15
4.1. OBJETIVO GERAL ....................................................................................... 15
4.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS .......................................................................... 15
5.
METODOLOGIA ........................................................................................... 16
6.
CRONOGRAMA ............................................................................................ 20
7.
RESULTADOS ............................................................................................... 21
8.
ORÇAMENTO ............................................................................................... 25
9.
CONCLUSÃO ................................................................................................ 26
10.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................ 27
11.
ANEXOS ........................................................................................................ 28
1
LISTA DE ANEXOS
ANEXO 1
Roteiro para inspeção nos postos de enfermagem ............................. 28
ANEXO 2
Ficha para devolução de medicação .................................................. 29
ANEXO 3
Questionário para avaliação dos horários de prescrição médica ....... 30
ANEXO 4
Requisição de medicamentos utilizada na Maternidade .................... 31
ANEXO 5
Modelo da nova prescrição médica .................................................... 32
ANEXO 6
Planilha de custos para orçamento ..................................................... 33
2
1- INTRODUÇÃO
Segundo a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e o Ministério da
Saúde do Brasil, algumas das funções fundamentais da farmácia hospitalar, após a
seleção dos medicamentos, dos materiais médicos-hospitalares, dos germicidas e
correlatos, que deverão fazer parte da padronização do hospital são a aquisição, a
conservação, o controle de estoque e a distribuição dos produtos utilizados na
instituição².
Também, a otimização da terapia medicamentosa, é uma função inerente da
unidade de farmácia hospitalar. É necessário assegurar o uso racional de
medicamentos e tornar eficaz a intervenção terapêutica, contribuindo, dessa forma, na
a diminuição da permanência do paciente no hospital e na melhoria de sua qualidade
de vida 7.
A farmácia hospitalar influencia diretamente na diminuição dos erros de
medicação. Assim, vale lembrar que: erro de medicação é qualquer evento evitável
que, de fato ou potencialmente, pode levar ao uso inadequado de medicamento. Esse
conceito implica que o uso inadequado pode ou não lesar o paciente, e não importa, se
o medicamento encontra-se sob o controle de profissionais de saúde, do paciente ou do
consumidor. O erro pode estar relacionado à prática profissional, a produtos usados na
área de saúde, a procedimentos, a problemas de comunicação, incluindo-se prescrição,
rótulos, embalagens, nomes, preparação, dispensação, distribuição, administração,
educação, monitoramento e uso de medicamentos” 10.
Ainda sobre problemas com medicamentos, Barker e MacConnel11, em trabalho
pioneiro, demonstraram que o sistema tradicional de distribuição de medicamentos,
centrado nas atividades de enfermagem, apresenta taxa de 16,2% de erros de
medicação.
Assim, fica claro que, em uma unidade hospitalar, existem vários setores e,
sabidamente, um dos mais importantes é a Farmácia Hospitalar. A farmácia é muito
importante, tecnicamente, mas, financeiramente, também pesa nos gastos do hospital
mais do que várias outras seções juntas. Portanto, quando se fala em Sistema de
3
Distribuição, fala-se, na verdade, da maneira como o medicamento e materiais
médicos hospitalares serão levados para os vários setores do hospital e,
principalmente, como irão chegar ao paciente.
Dessa forma, torna-se de vital
importância a escolha de qual sistema deverá ser usado no hospital.
Os principais fatores que interferem na implantação e/ou implementação de um
sistema de distribuição de medicamentos (SDM), são¹:
• supervisão técnica adequada;
• características do hospital como: complexidade, tipo de edificação e fonte
mantenedora;
• existência de padronização de medicamentos atualizada;
• gestão de estoque eficiente;
• existência de controle de qualidade de produtos e processos;
• manual de normas e rotinas aplicável.
Alguns autores classificam os sistemas de distribuição de medicamentos
(SDMs) em apenas dois grandes grupos: tradicional e dose unitária ³. Nesse trabalho,
será considerada a classificação dos tipos de sistemas em: coletivo, individualizado,
combinado ou misto e dose unitária¹.
1.1- SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO DE MEDICAMENTOS
A) SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO COLETIVO
O sistema de distribuição coletivo é o mais “atrasado” de todos, pois não leva
em conta a verdadeira função de uma Farmácia Hospitalar. A Farmácia serve,
unicamente, como depósito de medicamentos e materiais e, simplesmente, faz o
repasse desses produtos para as diversas seções do hospital¹.
O sistema coletivo caracteriza-se, principalmente, pelo fato dos medicamentos
serem distribuídos por unidade de internação e/ou serviço, a partir de uma solicitação
da enfermagem, implicando a formação de vários estoques nas unidades assistenciais¹.
4
Nesse modelo, a farmácia hospitalar é um mero repassador de medicamentos
em suas embalagens originais, segundo o solicitado pela enfermagem. No sistema de
distribuição coletivo, constata-se que a assistência ao paciente fica prejudicada pela
não participação do farmacêutico na revisão e na análise da prescrição médica. E pelo
fato da enfermagem estar mais envolvida com as questões relacionadas aos
medicamentos do que a própria farmácia¹.
Esse sistema produz vários erros, sendo que os mais descritos são¹:
• duplicação de doses;
• medicamentos, dosagem e/ou via incorretos;
• administração de medicamentos não prescritos.
Como em todos os sistemas, o Coletivo apresenta algumas desvantagens, das
quais pode-se citar: transcrições das prescrições médicas, falta de revisão da prescrição
pelo farmacêutico, maior incidência de erros na administração de medicamentos,
consumo excessivo do tempo da enfermagem em atividades relacionadas ao
medicamento, uso inadequado de medicamentos nas unidades assistenciais, aumento
de estoque nas unidades assistenciais e perdas de medicamentos, impossibilidade de
faturamento real dos gastos por paciente, alto custo institucional, evasão e mistura de
lotes.
As vantagens que aparecem nesse sistema são, na verdade, obstáculos para uma
assistência farmacêutica de qualidade ao paciente, como: grande disponibilidade de
medicamentos nas unidades assistenciais, redução do número de solicitações e
devoluções de medicamentos à farmácia e necessidade de menor número de
funcionários na farmácia.
B) SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO INDIVIDUALIZADO
O sistema de distribuição individualizado caracteriza-se pelo fato do
medicamento ser dispensado por paciente, geralmente, para um período de 24 horas.
Esse sistema divide-se em indireto e direto¹.
5
No sistema de distribuição individualizado indireto, a distribuição é baseada na
transcrição da prescrição médica. A solicitação à farmácia é feita por paciente e não
por unidade assistencial, como no coletivo¹.
No sistema de distribuição individualizado direto, a distribuição é baseada na
cópia da prescrição médica, eliminando a transcrição. Neste contexto, é possível uma
discreta participação do farmacêutico, na terapêutica medicamentosa, sendo já um
grande avanço para a realidade brasileira¹.
As prescrições podem ser encaminhadas à farmácia de diversas formas, tais
como¹:
a) Prescrição com cópia carbonada → prescrição em duas vias, com carbono
entre as folhas ou impresso confeccionado de modo a se obter uma cópia
direta. Essa forma proporciona ao farmacêutico uma via da prescrição e não
requer equipamentos especiais.
b) Prescrição por fotocópias → utilização de máquinas copiadoras para
produzir uma cópia exata da prescrição médica.
c) Prescrição via fax → utilização de aparelho de fax para emissão na unidade
assistencial e recepção na farmácia. Os inconvenientes do uso dessa
tecnologia são: permitir o envio de uma mesma prescrição mais de uma vez,
gerar emissão de documentos ilegíveis, induzindo aparecimento de novas
fontes de erros de administração de medicamentos e permitir, com o passar
do tempo, a perda das informações. Porém, diminui o tempo gasto com o
transporte de documentos.
d) Prescrição informatizada → em cada unidade assistencial, existe um
terminal de computador, no qual os médicos fazem, diariamente, a
prescrição que é remetida à farmácia. Algumas das vantagens desse
processo são a eliminação de falhas, devido à má qualidade da grafia médica
e a redução do tempo gasto com transporte de documentos.
e) Sistema de radiofrequência interligando computadores e leitores ópticos →
o médico utiliza-se de um terminal, com uma tela, que pode ser operado por
meio de uma espécie de caneta eletrônica. Essa forma permite a verificação
6
imediata de dados do paciente e a agilização da prescrição, que poderá ser
feita próximo ao leito. Isso implica na diminuição do número de terminais
de computador, na área hospitalar, na redução de cabos de interligação e na
agilização da disponibilidade da prescrição para a farmácia e serviços de
apoio.
O sistema de distribuição individualizado já é adotado em hospitais brasileiros,
existindo algumas variações, de acordo com as peculiaridades de cada instituição,
como: forma da prescrição médica, o modo de preparo e distribuição das doses e fluxo
de rotina operacional¹.
O sistema de distribuição individualizado pode ser operacionalizado de várias
formas¹:
a) os medicamentos são dispensados em um único compartimento, podendo
ser um saco plástico identificado com a unidade assistencial, o número do
leito, o nome do paciente, contendo todo os medicamentos de forma
desordenada (Fig.1), semelhante ao sistema de distribuição coletivo e para
um período determinado que, geralmente, pode ser 12 horas, 24 horas ou por
turno de trabalho.
Fig.1 Modelo de dispensação
coletiva.
Fonte: Ministério da Saúde. Coordenação de
Controle de Infecção Hospitalar. Guia Básico
para a Farmácia Hospitalar. Brasília; 1994,
pág.: 52.
7
b) os medicamentos são fornecidos em embalagens, dispostos, segundo o
horário de administração constante na prescrição médica, individualizados e
identificados para cada paciente e para, no máximo, de 24 horas. Sua
distribuição pode ser feita em embalagem plástica, com separações obtidas
por termossolda (Fig.2) ou em escaninhos adaptáveis a carros de
medicamentos, adequados ao sistema de distribuição.
Fig.2 Modelo de dispensação
por prescrição individual.
Fonte: Ministério da Saúde. Coordenação de
Controle de Infecção Hospitalar. Guia Básico
para a Farmácia Hospitalar. Brasília; 1994,
pág.: 53.
É fundamental, para o êxito desse sistema, que todos os profissionais
envolvidos (farmacêutico, enfermeiro, médico, administrador hospitalar) participem de
todo o processo de implantação, elaboração de impressos, aquisição de materiais e
equipamentos e definição da rotina operacional¹.
Nesse sistema algumas desvantagens podem ser citadas, como: erros de
distribuição e administração de medicamentos, consumo significativo do tempo de
enfermagem em atividades relacionadas aos medicamentos, necessidade, por parte da
8
enfermagem, de cálculo e preparo de doses e perda de medicamentos devido a desvios,
caducidade e uso inadequado.
Por outro lado, o Sistema de Distribuição Individualizado possui inúmeras
vantagens. Por exemplo: possibilidade de revisão das prescrições médicas, maior
controle sobre o medicamento, redução de estoques nas unidades assistenciais, pode-se
estabelecer devoluções, permitir faturamento mais apurado do gasto por paciente e
melhor rastreabilidade dos produtos dispensados.
C) SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO COMBINADO OU MISTO
No sistema de distribuição combinado ou misto, a farmácia distribui alguns
medicamentos, mediante solicitação, e outros por cópia da prescrição médica.
Portanto, parte do sistema é coletivo e parte individualizado¹.
Geralmente, as unidades de internação, de forma parcial ou integral, são
atendidas pelo sistema individualizado e os serviços (radiologia, endoscopia,
ambulatórios, serviços de urgências e outros) são atendidos pelo sistema coletivo. É
indicado que, nesse sistema, as solicitações encaminhadas pelas unidades assistenciais
sejam embasadas em relação de estoque, previamente estabelecida entre farmácia e
enfermagem. Estes estoques deverão ser controlados e repostos pela farmácia,
mediante documento justificando o uso do medicamento¹.
D) SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO POR DOSE UNITÁRIA (SDMDU)
O sistema de distribuição por dose unitária é um método farmacêutico de
dispensação e controle de medicamentos em instituições de saúde. Pode diferir, na
forma da execução, dependendo das condições e necessidades institucionais. Não deve
ser confundido com a dose unitária industrial, que corresponde à dose standard,
comercializada pelos laboratórios, fornecida em embalagem unitária, em que constam
a correta identificação do fármaco, prazo de validade e outros dados5.
9
Os elementos principais que distinguem o SDMDU dos sistemas tradicionais
são medicamentos contidos em embalagens unitárias, dispostos conforme horário de
administração e prontos para serem administrados, segundo a prescrição médica,
individualizados e identificados para cada paciente. Sua distribuição pode ser em
embalagem plástica, com separações obtidas por solda (Fig.3) ou em escaninhos
adaptáveis a carros de medicamentos adequados ao sistema de distribuição (Fig.4) 5.
Fig. 3 Modelo de dispensação por
dose unitária.
Fonte: Ministério da Saúde. Coordenação de Controle de
Infecção Hospitalar. Guia Básico para a Farmácia
Hospitalar. Brasília; 1994, pág.: 55.
Fig. 4 Escaninho Adaptável e Carro de medicamentos. Fonte: Maia Neto, J. F. Farmácia Hospitalar
e suas Interfaces com a Saúde. 1ª Edição. São Paulo: RX Editora, 2005, pág.: 74.
10
Em sua operacionalização, a prescrição médica ou cópia é enviada à farmácia,
onde farmacêuticos preparam a folha de dispensação e o perfil farmacoterapêutico do
paciente, para a efetivação do controle de aspectos de farmacovigilância específica da
prescrição. Após a separação dos medicamentos, o farmacêutico procede a conferência
da dose unitária, de acordo com a prescrição médica. Caso seja necessário, no
momento do registro do perfil farmacoterapêutico, as incorreções ou possíveis
problemas detectados devem ser relatados à equipe médica5.
A maior resistência à implantação do SDMDU encontra-se na necessidade de
um aumento do quadro funcional da Farmácia Hospitalar e ao investimento inicial de
capital para a aquisição de equipamentos, embalagens e materiais5.
Justifica-se a implantação do SDMDU em razão de5:
a) redução da incidência de erros de medicação;
b) diminuição do tempo utilizado pelo pessoal de enfermagem para a
armazenagem e preparo de medicamentos, com a conseqüente elevação da
qualidade assistencial;
c) economia de custo em atividades relacionadas aos medicamentos;
d) redução de estoques nas unidades assistenciais e das perdas relativas à
caducidade, falta de identificação de medicamentos e redução de desvios;
e) melhor controle e racionalização na utilização de medicamentos, através de
monitorização da terapêutica;
f) otimização da higiene e organização do sistema de distribuição, prevenindo
possíveis contaminações e alterações;
g) grande adaptabilidade a sistemas automatizados e computadorizados;
h) garantia da utilização do medicamento certo, na dose certa e para a hora
correta, segundo a prescrição médica.
Algumas desvantagens podem ser vistas no SDMDU como o aumento das
necessidades de recursos humanos e infra-estrutura da Farmácia Hospitalar, exigência
de investimento inicial, incremento das atividades desenvolvidas pela farmácia e
aquisição de materiais e equipamentos especializados.
11
Mas, nesse sistema, as vantagens são inúmeras, como: redução de estoque nas
unidades assistenciais ao mínimo necessário, diminuição drástica de erros de
medicação, otimização das devoluções à farmácia, redução do tempo do pessoal de
enfermagem dedicado às atividades com medicamentos (rapidez na administração de
medicamentos), promoção do acompanhamento de pacientes, controle mais efetivo
sobre medicamentos (por exemplo: controle de estoque, caducidade, doses e outros),
integração do farmacêutico com a equipe de saúde, oferta de medicamentos em doses
organizadas e higiênicas, aumento da segurança do médico e otimização da qualidade
assistencial.
12
2- CARACTERIZAÇÃO DA MATERNIDADE DONA ÍRIS
A Maternidade Dona Íris (MDI) foi fundada em 22 de outubro de 1976, pela
prefeitura de Goiânia. A partir de maio de 1984, passou para a gestão da Secretaria de
Estado da Saúde de Goiás.
A MDI está localizada na região sul de Goiânia, em um terreno de
aproximadamente 2400 m². Possui 30 leitos (distribuídos em 6 enfermarias), berçário e
centro cirúrgico. Não possui UTI e na unidade não são atendidos casos mais
complicados como gravidez de alto risco, problemas de formação fetal, dentre outros.
Assim, qualquer caso mais grave, a paciente é encaminhada para outra unidade
hospitalar especializada. A maioria dos partos realizados é normal, ou seja, o número
de cesáreas realizadas é bem baixo. Após o parto o alojamento é conjunto, ou seja, o
recém-nascido logo é levado para a enfermaria onde a mãe está, já que ao lado de
todos os leitos existe um berço apropriado.
A Maternidade possui uma lista de padronização de medicamentos que está
dentro da lista de padronização da Secretaria da Saúde do Estado de Goiás, o que torna
bastante complicada qualquer alteração em nossa lista.
Já a farmácia possui 30 m², onde trabalham sete funcionários, em revezamento
de escala. Dois são farmacêuticos e o restante auxiliares. Os turnos são divididos em
manhã (7 as 13h), tarde (13 as 19h) e noite (19 as 1h). Assim, os cinco auxiliares
trabalham 30h semanais distribuídas nos três turnos, o que permite alterações na escala
para cobrir férias, licença, atestado, dentre outros.
13
3- JUSTIFICATIVA
O sistema de distribuição de medicamentos utilizado na Maternidade Dona Íris
ainda é o coletivo, ou seja, a enfermagem faz requisições diárias de materiais e
medicamentos (ANEXO 4), sendo que essas são enviadas para a farmácia e atendidas
nas quantidades solicitadas. O farmacêutico não tem acesso à prescrição, ficando,
assim, impedido de fazer a análise da mesma.
Diante das vantagens constatadas no Sistema de Distribuição Individualizado
Direto como a possibilidade de revisão das prescrições médicas pelo farmacêutico, o
maior controle sobre o medicamento, a redução de estoques no posto de enfermagem e
o controle das devoluções de medicamentos e, considerando a atual situação
econômica e física da Maternidade, conclui-se que será positiva a implantação desse
sistema, pois, além de melhorar o atendimento ao paciente, ele também trará economia
a essa instituição com relação a medicamentos e correlatos.
14
4- OBJETIVOS
4.1- OBJETIVO GERAL
Implantar o Sistema de Distribuição Individualizado Direto na
Maternidade Dona Íris.
4.2- OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• distribuir medicamentos por dose individualizada para todas as
unidades de internação da Maternidade;
• adequar-se às normas vigentes de controle de medicamentos especiais;
• quantificar os medicamentos que são devolvidos à farmácia;
• implantar uma nova folha de prescrição médica;
• promover e incentivar o uso racional de medicamentos;
15
5- METODOLOGIA
A execução desse projeto tem início previsto para novembro de 2006, tendo
como tempo estimado de implantação cinco meses.
Para essa implantação, será feito um diagnóstico da atual situação, utilizando-se
das informações colhidas até aqui e também as que serão obtidas através das fichas e
questionários em anexo.
Num segundo momento, será feito todo levantamento financeiro, para a
execução do projeto. Esse custo levará em conta o diagnóstico feito na primeira etapa
e também as despesas da modificação da área física, ou seja, será utilizada a metade de
uma sala vizinha à farmácia que, atualmente, faz parte do almoxarifado da
Maternidade. Será aberta uma nova porta e, conseqüentemente, uma nova divisão será
feita, aumentando, assim, a área total da farmácia de 30 m² para 35 m², conforme o
esboço abaixo.
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Com relação aos funcionários, o quantitativo será o mesmo, mas a escala será
remanejada de acordo com as necessidades, para o bom funcionamento dessa
implantação.
O projeto será apresentado à direção da Maternidade e, após aprovação, será
imediatamente iniciado, conforme o cronograma proposto a seguir.
O trabalho será iniciado, obedecendo aos seguintes passos:
a) Avaliação das condições de armazenamento e estado de conservação dos
medicamentos no posto de enfermagem
Para a avaliação, serão feitas inspeções de duas a três vezes por semana, no
posto de enfermagem, durante os dois primeiros meses (novembro e dezembro). Para
isso será utilizado o questionário descrito no ANEXO 1. Nessas inspeções, serão
verificadas as condições dos locais de armazenamento dos medicamentos, como
17
armários e refrigeradores, e também as condições dos próprios medicamentos, como
data de validade, rotulagem, estado da embalagem, dentre outros.
b) Quantificação dos medicamentos existentes no posto de enfermagem
Para essa quantificação, serão feitas vistorias, no posto de enfermagem, três
vezes por semana, durante os dois primeiros meses (novembro e dezembro). Será
detectado todo medicamento estocado, no posto, e verificado se ele está ou não nas
prescrições médicas daquele dia. Se não estiver, o medicamento será devolvido para a
Farmácia, utilizando-se, para isso, a ficha exposta no ANEXO 2.
c) Identificação dos hábitos de prescrição médica do hospital com relação a
horário de prescrição e enfermagem
Com o objetivo de padronização dos horários das prescrições médicas, será
aplicado o modelo de questionário constante no ANEXO 3. Nesse questionário, o
prescritor deverá identificar em quais horários costuma visitar seus pacientes e optar,
dentre os horários propostos, qual seria mais conveniente para a padronização de
horários na Maternidade. Já a enfermagem informar quais horários mais freqüentes dos
banhos das pacientes e também das altas. Esse levantamento também será realizado na
etapa 1 da implantação desse sistema e será concluído, após a coleta das informações
de todo o corpo clínico da instituição, inclusive da enfermagem.
d) Implantação de uma nova folha de prescrição médica
Será apresentado, a todo corpo clínico e à direção da Maternidade, um novo
modelo de prescrição médica, que deverá ser apreciado e discutido antes de ser
aprovado. Essa modelo foi projetado com base nos dados da própria Maternidade e,
também, com sugestões de profissionais de outras unidades. Com a implantação dessa
18
nova modalidade de prescrição médica, a farmácia terá uma segurança maior sobre o
uso dos medicamentos controlados. O novo modelo proposto da prescrição, segue no
ANEXO 5.
e) Estimativa dos custos para implantação da dose individualizada na
Maternidade Dona Íris
Os custos necessários para a implantação da dose individualizada, na
Maternidade Dona Íris, serão levantados através de, no mínimo, três orçamentos de
diferentes empresas ou fornecedores, para cada item. Esses dados deverão ser
apresentados em uma planilha de custos, onde deverá constar a descrição dos produtos
e valores cotados em reais (ANEXO 6). Esses gastos, após serem pesquisados, estarão
dispostos, no orçamento do projeto. O valor total será acrescido por 20% a mais
devido a precaução por problemas inesperados.
19
6- CRONOGRAMA
Cronograma de atividades que deverão ser realizadas, para a implantação do
Sistema de Distribuição Individualizado Direto na Maternidade Dona Íris.
2006
ETAPAS DA IMPLANTAÇÃO
2007
nov dez jan fev mar
Avaliação das condições de armazenamento e estado de X
X
conservação dos medicamentos.
Quantificação dos medicamentos no posto.
X
X
Padronização dos horários das prescrições médicas.
X
X
Confirmação do modelo proposto de distribuição (levandose em conta o perfil da Maternidade, levantado na etapa
X
anterior), ou modificação do mesmo, se for o caso.
Estimativa dos custos para implantação da dose.
Avaliação
do
projeto
de
implantação
X
da
Dose
Individualizada e apresentação do mesmo à Diretoria da
X
Maternidade.
Implantação da nova folha de prescrição médica.
X
X
Mudança na estrutura física da farmácia.
X
X
Treinamento dos funcionários.
X
X
Desenvolvimento e divulgação do projeto.
X
X
20
7- RESULTADOS
Após levantamento realizado nos meses de março, abril e maio de 2006, foi
verificada uma média mensal de 229 internações, na Maternidade Dona Íris, com um
número médio de 488 prescrições/ mês, averiguadas em 627 prontuários. A taxa média
de ocupação ficou em torno de 54% (Fonte: SAME-MDI).
Foi também realizada, nesse período, a análise de todas as requisições de
medicamentos enviadas à farmácia. Como mostrado no ANEXO 4, essa requisição
expressa quais e quantos medicamentos foram solicitados. Dessa forma, os cinco
medicamentos mais consumidos, pelo Sistema Coletivo, seguem na tabela 1.
Tabela 1
CONSUMO MENSAL DE MEDICAMENTOS PELO SISTEMA COLETIVO
(março, abril e maio 2006)
Medicamento
Consumo mensal em unidades
Valores em R$
1º Paracetamol (comprimido)
2.340
2.340 x 0,10 = 234,00
2º Sulfato Ferroso (comprimido)
1.056
1.056 x 0,06 = 63,36
3º Butilbrom. de escopolamina
737
737 x 0,14 = 103,18
4º Dipirona (ampola)
715
715 x 0,31 = 221,65
5º Glicose 50% (ampola)
474
474 x 0,22 = 104,28
(comprimido)
TOTAL⇒ R$ 726,47
Fonte: MATERNIDADE DONA ÍRIS
Os valores unitários (em reais) dos medicamentos aqui apresentados, foram
obtidos pela tabela de preços, adotada pelas distribuidoras.
Foi realizada uma totalização do consumo de medicamentos da Maternidade
Dona Íris, como se ela estivesse utilizando o Sistema de Distribuição Individualizado
Direto, da seguinte forma: os cinco medicamentos mais consumidos, estudados no
trabalho, foram analisados em 1.464 prescrições, oriundas desses 627 prontuários,
pesquisados no período de março, abril e maio de 2006. Lembrando-se de que essas
21
prescrições foram feitas, diretamente, no prontuário do paciente, juntamente com sua
evolução, o que dificultou um pouco essa pesquisa.
Os seguintes dados, elucidados na tabela 2, foram obtidos.
Tabela 2
TOTALIZAÇÃO DOS DADOS OBTIDOS NAS PRESCRIÇÕES ANALISADAS
NOS PRONTUÁRIOS
(março, abril e maio 2006)
Medicamento
Consumo mensal em unidades
Valores em R$
1º Paracetamol (comprimido)
903
903 x 0,10 = 90,30
2º Dipirona (ampola)
379
379 x 0,31 = 117,49
3º Sulfato Ferroso (comprimido)
303
303 x 0,06 = 18,18
4º Butilbrom. de escopolamina
270
270 x 0,14 = 37,80
258
258 x 0,22 = 56,76
(comprimido)
5º Glicose 50% (ampola)
TOTAL⇒ R$ 320,53
Fonte: MATERNIDADE DONA ÍRIS
De acordo com os dados obtidos e analisando a totalização exposta na tabela 2,
pode-se constatar que:
• houve uma redução, no consumo, de 57,7% em média de todos
os cinco medicamentos;
• há uma diferença de gasto, em reais, no total de R$ 405,94 o que
mostra que a Maternidade iria gastar em torno de 57% a menos
com esses medicamentos, se utilizasse o Sistema de Distribuição
Individualizado Direto;
• outro achado importante é a dipirona injetável, pois, no Sistema
Coletivo, ela é o 4o medicamento mais consumido. Na projeção
para o Sistema Individualizado, ela passa a ser o 2o mais
consumido. Esse estudo mostra que, os medicamentos, na forma
farmacêutica de comprimido, são os que mais sofrem “desvios e
22
perdas”, o que fica constatado também pela diferença de consumo
do paracetamol que ficou em torno de 61%.
Conforme exposto no gráfico I, o Sistema de Distribuição Individualizado
Direto promove uma redução significativa, no consumo de medicamentos, ficando
evidente o benefício da implantação desse tipo de sistema, na Maternidade Dona Íris.
Gráfico I
GRÁFICO COMPARATIVO DO CONSUMO MENSAL DOS CINCO
MEDICAMENTOS MAIS CONSUMIDOS NA MDI NOS SISTEMAS
COLETIVO E INDIVIDUALIZADO*
2500
2340
CONSUMO
2000
1500
1056
1000
903
737
715
500
303
379
270
474
258
0
Paracetamol (cpr.)
Sulfato Ferroso (cpr.)
Butilbrometo de
Escopolamina (cpr.)
Dipirona (amp.)
Glicose 50% (amp.)
MEDICAMENTO
CONSUMO MENSAL PELO SISTEMA COLETIVO
CONSUMO MENSAL PELO SISTEMA INDIVIDUALIZADO
* Projeção de consumo.
Fonte: MATERNIDADE DONA ÍRIS (março, abril, maio / 2006)
Observando os dados citados, verificou-se a redução do consumo em todos
medicamentos:
-
o consumo do paracetamol (cpr.) diminuiu em 61,4%;
23
-
o consumo do sulfato ferroso (cpr.) diminuiu em 71,3%;
-
o consumo do butilbrometo de escopolamina (cpr.) diminuiu em
63,4%;
-
o consumo da dipirona (amp.) diminuiu em 47%;
-
o consumo da glicose 50% (amp.) diminuiu em 45,6%.
-
no Sistema Coletivo quatro medicamentos estão acima da linha de
500 unidades consumidas por mês. Partindo para o Sistema
Individualizado, quatro medicamentos ficaram, em média 39,5%,
abaixo dessa linha.
24
8- ORÇAMENTO
Orçamento previsto para a implantação do Sistema de Distribuição
Individualizado Direto, na Maternidade Dona Íris.
MESES
MATERIAL
Impressos gráficos
VALOR (R$)
R$ 280,00
Novembro e CD-R (3 unidades)
R$ 7,50
dezembro de Tinta para impressora (1 cartucho)
R$ 85,00
2006
Pasta arquivo (5 unidades)
R$ 15,00
Xerox
R$ 16,00
Encadernação
R$ 30,00
Janeiro 2007 Pacote para apresentação do projeto à direção R$ 320,00
da Maternidade
Reforma da estrutura física da farmácia
R$ 1.500,00
Mesas e cadeiras
R$ 900,00
Fevereiro e
Seladora para plástico
R$ 175,00
março de
Bobina tubular de plástico (40 cm)
R$ 108,00
2007
Etiquetas adesivas (branca - A4)
R$ 38,00
Tesoura
R$ 17,00
Carbono
R$ 12,00
TOTAL
R$ 3.503,50
TOTAL + 20% (Intercorrências)
R$ 4.204,20
Consumo constante
Obs.: O computador e a impressora já foram fornecidos pela SES.
Vale lembrar que mesmo com o aumento das despesas com consumo constante,
essa implantação, a curto prazo, certamente trará retorno financeiro para a unidade.
Para execução desse projeto, a verba necessária terá como fonte o Fundo
Rotativo Trimestral, recebido pela Maternidade Dona Íris, junto à Secretaria da Saúde
do Estado de Goiás.
25
9- CONCLUSÃO
Pelo exposto, conclui-se que o Sistema de Distribuição Individualizado Direto
possui várias vantagens sobre o Coletivo. Uma delas foi mostrada nesse trabalho, ou
seja, o gasto financeiro com medicamentos é bem menor, nesse sistema. A queda no
consumo dos cinco medicamentos mais consumidos foi em média 57% ou R$ 405,94
a menos por mês, o que se torna bastante significativo, se projetarmos essa economia
para o gasto total da farmácia.
Outro ponto importante diz respeito à possibilidade de um maior controle da
prescrição médica por parte do farmacêutico, visto que isso é imprescindível para o
uso racional de medicamentos. Também, com a análise dessas prescrições, ocorre uma
diminuição nos erros de medicação e evita-se
possíveis incompatibilidades de
medicamentos.
Um controle maior e mais preciso sobre as devoluções de medicamentos à
farmácia também ocorre.
Com essa implantação, certamente vários benefícios ocorrerão para essa
instituição, tanto para o gestor da unidade, ou seja, para o Estado, como também e,
principalmente, para todos seus usuários.
26
10- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. Gomes, M.J.V.M. e Reis, A.M.M. Ciências Farmacêuticas - Uma
Abordagem em Farmácia Hospitalar. 1ª Edição. São Paulo: Editora.
Atheneu, 2003, 20: 347-362.
2. Ferracini, F. T. e Borges Filho, W. M. Prática Farmacêutica no Ambiente
Hospitalar: do Planejamento à Realização. São Paulo: Editora Atheneu;
2005.
3. Beltran JR. Distribuición de medicamentos em dosis unitarias em los
hospitales. In: Symponisium Internacional de Farmacia Hospitalaria.
Envasado de medicamentos em dosis unitarias. Alicante, 1978.
4. Conselho Federal de Farmácia. Manual Básico de Farmácia Hospitalar.
Brasília: Conselho Federal de Farmácia, 1997, 49-65.
5. Ministério da Saúde. Coordenação de Controle de Infecção Hospitalar. Guia
Básico para a Farmácia Hospitalar. Brasília; 1994, 48-57.
6. Maia Neto, J. F. Farmácia Hospitalar e suas Interfaces com a Saúde. 1ª
Edição. São Paulo: RX Editora, 2005.
7. Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar. Padrões Mínimos para
Unidades de Farmácia Hospitalar. Belo Horizonte; 1997.
8. Oliveira, A. G. Alterações e Conservação de Medicamentos. Revista
Pharmacia Brasileira, 1999; 14: 11-17.
9. Zubioli, A. Conselho Federal de Farmácia edita Resoluções dispondo
sobre Farmácia Hospitalar. Revista Pharmacia Brasileira, 2001; 27: 33-35.
10. Rosa, M. B. e Perini, E. Erros de Medicação: Quem foi? Revista
Associação Médica Brasileira, 2003; 49(3): 335-41.
11. Barker K. N. e McConnel W. E. The problem of detecting medication
errors in hospitals. Am J Hosp Pharm 1962; 19: 360-9.
27
11- ANEXOS
ANEXO 1
ROTEIRO PARA INSPEÇÃO NO POSTO DE ENFERMAGEM
(A SER IMPLANTADO)
LOCAL:____________________________ DATA:______/______/______.
1. Encontram-se apenas medicamentos prescritos do dia.
2. Existem medicamentos descontinuados e de pacientes que já
tiveram alta.
3. Os desinfetantes, anti-sépticos e soluções de limpeza estão
rotulados adequadamente.
4. Os medicamentos que necessitam condições especiais de
armazenamento, estão armazenados adequadamente – por exemplo,
protegidos da luz e umidade, refrigerados.
5. Existe medicamento com prazo de validade vencido.
6. Existe medicamento sem rótulo.
7. Existe medicamento rotulado erroneamente.
8. O mapa de temperatura do refrigerador está atualizado.
9. O refrigerador está funcionando adequadamente.
10. Existe alimento ou outro elemento não medicamentoso
armazenado no refrigerador.
11. A padronização de medicamentos do hospital está em local de
fácil acesso.
12. Os medicamentos são conferidos quando entregues pela
farmácia.
13. Os medicamentos ficam armazenados nos sacos plásticos em
que são dispensados pela farmácia.
( )Sim ( )Não
( )Sim ( )Não
( )Sim ( )Não
( )Sim ( )Não
(
(
(
(
(
(
)Sim
)Sim
)Sim
)Sim
)Sim
)Sim
(
(
(
(
(
(
)Não
)Não
)Não
)Não
)Não
)Não
( )Sim ( )Não
( )Sim ( )Não
( )Sim ( )Não
Medidas a serem implementadas:
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
OBS.: Os medicamentos encontrados, no posto de enfermagem, que não forem
da prescrição do dia, deverão ser recolhidos; preencher ficha para devolução
de medicamentos.
INSPECIONADO POR:
VISTO ENFERMAGEM:
_________________________________
_________________________________
28
ANEXO 2
FICHA PARA DEVOLUÇÃO DE MEDICAÇÃO (A SER IMPLANTADA)
NOME DO PACIENTE:_________________________________________
LEITO:_____________
ENFERMARIA:______________________
MEDICAMENTO
DOSE
QUANTIDADE
MOTIVO DA DEVOLUÇÃO:
( ) alta
( ) dose incorreta
( ) intervenção cirúrgica
( ) medicamento incorreto
( ) óbito
( ) paciente em exame
( ) suspenso
( ) via incorreta
( ) vômitos
( ) outros _____________________________________________________
______________________________________________________________
DATA:
____/____/____
HORA:
____:____ hs
RESPONSÁVEL
PELA
DEVOLUÇÃO:
________________
29
RESPONSÁVEL
PELO
RECEBIMENTO:
________________
VISTO
DO
FARMACÊUTICO:
________________
ANEXO 3
GOIÂNIA,___ DE___________DE_________.
DE: FARMÁCIA INTERNA
PARA: CORPO CLÍNICO
No intuito de promovermos melhorias nos serviços prestados pela Farmácia
Interna da Maternidade Dona Íris, solicitamos ao Corpo Clínico a gentileza de
responder o questionário abaixo, no prazo máximo de vinte dias, e o encaminhar, para
a farmácia, aos cuidados da Dra. Olinda ou Dr. Saul.
Agradecemos, antecipadamente, pela atenção.
À direção
( ) MÉDICO
( ) ENFERMEIRA(O)
Nome do Médico ou Enfermeira(o): ________________________________________
Clínica:_______________________________________________________________
Horário que, mais freqüentemente, utiliza-se, para visita aos pacientes internados:
Para a enfermagem horários mais freqüentes de altas e banhos das pacientes:
( )Manhã ...........( ) 6h às 8h
( ) 8h às 10h ( )10h às 12h
( )Tarde .............( ) 12h às 14h ( ) 14h às 16h ( )16h às 18h
( )Noite ..............( ) 18h às 20h ( ) 20h às 22h ( ) 22h às 24h
Em caso de padronização de horários, para entrega das prescrições médicas pela
enfermagem à farmácia, qual dos horários abaixo atenderia melhor as suas
necessidades (lembre-se que a prescrição é atendida para 24h):
( )Manhã ...........( ) 8h ou ( ) 9h
( )Tarde .............( ) 12h ou ( ) 14h
( ) outros ______________________________________________________
Obs.: Qualquer dúvida, entrar em contato com a farmácia.
30
ANEXO 4
REQUISIÇÃO UTILIZADA NA MDI
31
ANEXO 5
PROPOSTA DE NOVA PRESCRIÇÃO MÉDICA (A SER IMPLANTADA)
CLÍNICA:
PACIENTE:
PRESCRIÇÃO MÉDICA
QTDE.
ENFERMARIA:
LEITO:
HORÁRIO
DATA: ____/____/____
REGISTRO:
ADMINISTRAÇÃO / ENFERMAGEM
Medicamentos de Controle Especial (Psicotrópicos, anestésicos, etc)
DIETA:
MÉDICO
Ass.: _____________________________
ENFERMAGEM
Ass.: _____________________________
FARMÁCIA
Ass.: _____________________________
CARIMBO
CARIMBO
CARIMBO
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------1ª via PRONTUÁRIO
2ª via FARMÁCIA
32
ANEXO 6
PLANILHA DE CUSTOS PARA ORÇAMENTO
VALOR R$
DESCRIÇÃO DO PRODUTO
QTDE. EMPRESA EMPRESA
A
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
TOTAL ⇒
33
B
EMPRESA
C

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