Seres cada vez mais humanos

Transcrição

Seres cada vez mais humanos
25 anos
PUCRS - Fundação Irmão José Otão
TRÂNSITO
Fim-de-ano,
acidentes e
responsabilidade
páginas 2 e 8
PÓS-GRADUAÇÃO
Agende seu
curso para 2007
página 3
EDUCAÇÃO
Seres cada vez
mais humanos
“Ser cada vez mais humano.” Com este propósito,
a Parceiros Voluntários vem, desde janeiro de 1997,
promovendo e qualificando o atendimento às
demandas sociais pelo trabalho voluntário, agregando
programas que unem pessoas físicas, jurídicas,
escolas, universidades e organizações da sociedade
civil. 71% de seus voluntários são formados por
mulheres e o público jovem é estratégico para a ONG.
Através da ação Tribos nas Trilhas da Cidadania,
jovens de 241 escolas, 238 Tribos, se envolvem em
cerca de 800 ações dentro das três Trilhas sugeridas:
Educação para a Paz, Meio Ambiente e Cultura. Até
hoje a Parceiros já somou mais de 183 mil voluntários
engajados no Estado.
página 7
Divulgação/Parceiros Voluntários
Colégio Marista
Champagnat
ensina e
evangeliza
ano 3 - n° 22 - Novembro/Dezembro de 2006
página 4
FIJO 25 ANOS
Confira detalhes
das comemorações
página 5
PROJETOS SOCIAIS
Oficinas de
História para
jovens carentes
página 6
Economia Social volta
em março de 2007 e
deseja a todos boas
festas. Que as
férias tragam a
todos muita
disposição para
construir um ano
de sucesso!
Maria Elena Johannpeter (C) com os jovens da ação Tribos nas Trilhas da Cidadania
Economia Social
2
25 anos
Editorial
Segurança Viária - Mauri Adriano Panitz
Os acidentes do final de ano
Novas ações da FIJO
Depois de completar 25 anos de existência,
iniciamos a vivência do segundo quarto de
século da Fundação Irmão José Otão - FIJO
com mais maturidade, com mais compromisso,
com mais responsabilidade e, sobretudo, com
mais confiança no que devemos empreender
de novo, dando continuidade ao que vínhamos
fazendo.
As ações da FIJO, dentro do que prevê seu
estatuto e os ideais maristas, concentram-se
nas áreas da educação e da cultura, campos
de dimensões dinâmicas e que estão sempre
em permanente renovação e crescimento. É
um tipo de serviço que não se esgota, mas, ao
contrário, aprofunda-se e se expande.
Dentro desse enfoque, a Fundação,
inovando sem desmerecer o que tem feito,
difundirá e expandirá quantitativa e
qualitativamente o seu trabalho, as atividades
de suas congêneres e o fazer de seus
apoiadores culturais, realizando o programa de
TV “Economia Social – Terceiro Setor”, que
será exibido, semanalmente, a partir do mês
de março de 2007, na Emissora UNITV (TV
Universidade de Porto Alegre - Canal 15, da
NET), às quartas-feiras, às 21h, com primeira
reprise quinta-feira, às 18h30min, e segunda
reprise sexta-feira, às 12h07min.
É uma proposta nova que precisa abrir seus
espaços, pois o Terceiro Setor e seus
resultados, traduzidos na Economia Social,
requerem essa nova forma de visibilidade.
A Fundação Irmão José Otão, nesse
programa, propõe-se a estimular e a despertar
a consciência do trabalho social nas
comunidades, a valorizar a responsabilidade
social também como sentimento inovador e
transformador e os conhecimentos que ambos
proporcionam, permitindo a compreensão de
que a Economia Social é geradora de
desenvolvimento.
A Fundação deseja aos leitores do Economia
Social e às empresas anunciantes um final
de ano próspero e que o Natal traga muita paz.
Ao nos reencontrarmos em 2007, esperamos
que todos tenham um ano de trabalho profícuo
e feliz.
Maria Cecília Medeiros de Farias Kother
Presidente da Fundação Irmão José Otão
As empresas, na condição de entidades
sociais e de um modo geral, ao finalizarem a sua
análise retrospectiva de balanço anual
aproveitam a época de fim de ano para realizar
reuniões festivas de congraçamento com suas
equipes, em comemoração aos bons resultados
obtidos. Receber convidados numa festa de
negócios é uma tradicional forma das empresas
em geral agradecerem a seus clientes,
empregados e colaboradores pela fidelidade, pelo
esforço e dedicação apresentado no exercício que
se encerra com pleno êxito.
Todavia, se a festa for organizada pela própria
empresa e nela forem servidas ou consumidas
bebidas alcoólicas, a direção precisa ficar atenta
para os potenciais riscos decorrentes e que
merecem ser bem avaliados. Na realidade, a
avaliação de que se fala é puramente ética, já
que no Brasil a questão do consumo de bebida
alcoólica em festas é considerada pessoal e
ninguém pode ser responsabilizado por
disponibilizar bebida para pessoas de maior idade.
Sob hipótese alguma, aqui no Brasil, uma
pessoa física ou jurídica seria envolvida por essa
razão em uma ação judicial, como seria em
outros países mais desenvolvidos. Exemplificando
para esclarecer o que se quer dizer: essa é uma
questão prevista nas legislações de países do
hemisfério norte, onde é tratada com rigor,
recebendo a denominação de “responsabilidade
social do anfitrião” (social host liability).
Os riscos devem-se ao fato de essa ser uma
época do ano em que as pessoas se tornam mais
sensíveis e parecem sentir necessidade
compulsiva de liberar pensamentos, idéias e
fantasias, reprimidos no inconsciente, como
alguém que se submete a um processo de catarse,
de purgação. Períodos de festas como estes têm,
muitas vezes, um efeito contrário ao esperado
sobre determinados indivíduos. Ao invés de deixálos alegres e felizes, deixa-os deprimidos.
São situações emocionais individuais, mas
que muitas vezes criam um psiquismo coletivo
que favorece o consumo excessivo de bebidas
alcoólicas de grupos que se sentem compelidos.
Em tais condições, alguns cometem excessos no
consumo de bebida durante os festejos,
comportamento que aumenta a probabilidade de
se envolverem em acidentes de trânsito no
retorno dessas festas.
A situação é bem pior quando essas mesmas
Expediente
pessoas saem embaladas de uma festa e se
dirigem em grupos e em vários automóveis para
outras festas e baladas. As competições e disputas
internas, se por acaso tratar-se de um grupo de
empresa, ou as diferenças pessoais, no caso
simplesmente de um grupo de amigos, são
transferidas para as vias públicas que se
transformam em cenário de loucas carreiras que
acabam em acidentes graves. São tristes
ocorrências que empanam e ofuscam o brilho das
comemorações. O clima festivo da estação que
deveria ser de alegria pode transformar-se em
celebrações de honras fúnebres e de lamentações
das ocorrências. Para evitar-se isso, é necessário
pensar no assunto de forma racional e
preventiva.
Devem
ser
estabelecidas
antecipadamente regras de controle e de
organização para a festa, fixando um limite de
consumo e de duração, sob uma discreta
vigilância dos anfitriões e/ou dos pais, quando
se tratar de adolescentes.
O recrudescimento de ocorrências de
acidentes de trânsito nesses períodos de festas
confirma o perfil de um padrão estatístico, que
identifica a acidentalidade no trânsito, nessa
época do ano, como se fosse um fenômeno normal,
isto é, um costume social arraigado nas tradições
do povo brasileiro. Os organizadores desses
eventos na empresa devem prever, além das
medidas de cuidado com os convidados, a
disponibilização de um carro da empresa com
motorista para conduzi-los às suas casas. Em
outras situações, a forma mais segura de
autoproteção do grupo, seria a de levar junto um
amigo que não beba e encarregá-lo de dirigir o
veículo, para que as festas sejam aproveitadas
ao máximo.
Mesmo assim, o veículo que estiver sendo
dirigido por um motorista sóbrio nessa ocasião
ainda corre um alto risco de ser colidido por outro
veículo, em sentido contrário, dirigido por alguém
que saiu de outra festa alcoolizado. Estas são
apenas algumas sugestões que merecem uma
boa reflexão e a adoção de certas atitudes
preventivas, para que os jornais não estampem
de novo as trágicas manchetes sobre o número
de vítimas nos acidentes do final de ano. Portanto,
muita cautela ao dirigir e Boas Festas.
Prof. Eng. Civil M. Sc., Especialista em
Segurança Viária e professor da FIJO
Fale com a
FIJO - Economia Social
Ano 3, n° 22, novembro/dezembro de 2006
Tiragem: 10.000 exemplares
DIRETORIA EXECUTIVA
Presidente Maria Cecília Medeiros de Farias Kother
Vice-presidente João Pedro Lamana Paiva
Secretário Egon Carlos Seitz
Av. Ipiranga, 6681 - prédio 2
CEP 90610-001
Porto Alegre-RS, Brasil
CONSELHO DELIBERATIVO
Adair Jacques Schiavon, Alexandre Zamprogna Peixoto, Attila Sá d’Oliveira, Attilio Bilibio, Carlos Rivaci Sperotto,
Celito Francisco Mengarda, Cícero Santini e Silva, Daniel Juckowsky, Domiciano José da Cunha, Emílio Hideyuki
Moriguchi, Humberto César Busnello, Irmão Francisco José Ruzzarin, Irmão Joaquim Clotet, Irmão Norberto Francisco Rauch, Jerônimo Carlos Santos Braga, João Carlos Gasparin, João Jacob Vontobel, João Miguel Messina da
Cruz, Jonathas Abbott Bittencourt, Jorge Alberto Franzoni, Jorge Gerdau Johannpeter, José Augusto Amaral de
Souza, Leomar Bammann, Leonardo da Silva Fabbro, Lotario Lourenço Skolaude, Mágda Rodrigues da Cunha, Marco
Caleffi, Marcos Túlio Mazzini Carvalho, Maria Emília Amaral Engers, Marivaldo Antônio Tumelero, Marta Maria
Mundt Manzke, Paulo D’Arrigo Vellinho, Paulo Roberto Girardello Franco, Paulo Ronei Reali, Rafael Nichele,
Ricardo Malcon, Sérgio Juarez Kaminski, Sergio Silveira Saraiva, Solange Medina Ketzer e Vicente Pessato Netto.
CONSELHO FISCAL
José Guilherme Piccoli, Olivio Koliver e Nilton Goulart Brito
SUPLENTES
Luis Edgar de Medeiros, Paulo Cesar Santana Nunes
e Telmo Apparicio Grillo
NÚCLEO DE COMUNICAÇÃO DA FIJO
Jornalista responsável Maria do Carmo Bueno Garcia/reg. prof. 3840
Planejamento gráfico e diagramação Márcio Gastaldo/reg. prof. 12492
Colaboração Prof. Luciano Klöckner, Gelson Adriano da Silva e Zélia Maria Martins Amaral
Impressão Gazeta do Sul (51) 3715-7800 / 3715-7887
Telefones: (51) 3339-1692 / (51) 3336-5857
Fax: (51) 3339-1377
Home-page: www.fijo.org.br
E-mail: [email protected]
Sua opinião é muito importante!
Economia Social tem espaço no jornal. As
entidades poderão divulgar ações, eventos e
notícias de interesse da comunidade. A FIJO
com esta atitude está atendendo sua
finalidade estatutária de integração com suas
congêneres. Será um prazer receber suas
notícias.
Núcleo de Comunicação
[email protected]
PUCRS
Economia Social
3
Pensando em fazer Pós-Graduação?
Então inclua em seu planejamento para 2007 os cursos de Pós-Graduação da FIJO/PUCRS
Para agregar em seu currículo mais
conhecimento e capacitação e assim competir
com segurança e tranqüilidade no mercado de
trabalho, cursos de Pós-Graduação são a escolha
ideal. Observe as opções que a Fundação Irmão
José Otão (FIJO/PUCRS) oferece para o ano que
vem:
Direito de Trânsito
Objetivo: Auxiliar profissionais do Direito
na consultoria e/ou assessoria de trânsito,
com conhecimento específico da legislação
veicular existente, em órgãos públicos e
privados.
Carga horária: 375 h / a
Administração Rural
Objetivo: Preparar recursos humanos na
administração de propriedades rurais,
visando desenvolver conhecimentos que
contribuam na melhoria dos resultados.
Carga horária: 375 h / a
Comunicação na Área da Economia
Social (Terceiro Setor)
Objetivo: Aprimorar o conhecimento
relacionado aos processos de comunicação
interpessoal e institucional como a
psicologia do comportamento, a ética, a
comunicação comunitária, entre outros.
Carga horária: 360 h / a
Educação de Jovens e Adultos (EJA)
Gestão em Economia Social
Profissionais do Terceiro Setor
Objetivo: Contribuir na formação
especializada de recursos humanos para
atuar na organização, planejamento e
administração de organizações de
Economia Social – Terceiro Setor.
Carga horária: 375 h / a
Psicologia do Trânsito
Objetivo:
Especializar
professores
graduados visando à valorização,
preparação e inclusão do aluno na
realidade sociocultural e profissional.
Carga horária: 375 h / a
Objetivo: Preparar profissionais da
psicologia para o conhecimento teórico e
prático sobre Psicologia do Trânsito em
questões como fiscalização, condutores,
entre outros.
Carga horária: 390 h / a
Educadores de Trânsito
Matricule-se!
Objetivo: Preparar profissionais graduados
em qualquer área para atuar em assessoria
e/ou consultoria nas áreas especializadas
de Educação para o Trânsito.
Carga horária: 375 h / a
Direito Militar
Engenharia de Trânsito
Objetivo: Especializar no conhecimento do
Direito Processual Penal Militar. O curso
é direcionado a Bacharéis em Direito e
Oficiais das Forças Armadas.
Carga horária: 360 h / a
Objetivo: Capacitar engenheiros para atuar
em consultoria e/ou assessoria referente
à segurança, tecnologia, adequação e
atualização da área de trânsito.
Carga horária: 360 h / a
As matrículas iniciam em 15 de
dezembro de 2006 e terminam em 2
de março de 2007. Vagas limitadas.
Informações e inscrições:
FIJO - Prédio 2 - Campus Central da PUCRS
Telefones: (51) 3339-1692/(51) 3336-5857
Fax: (51) 3339-1377
[email protected] / www.fijo.org.br
Economia Social
4
25 anos
Central de Estágios
Estágios e Ensino
Valorização x Rejeição
O que os empregadores mais valorizam e mais
rejeitam no momento de escolher alguém para
trabalhar na suas empresas? Veja a seguir:
Valorização
com igual empenho e entusiasmo e com um
mesmo objetivo, valorizando as qualidades de
cada um, e estimulando o desenvolvimento do
potencial do grupo.
Iniciativa: capacidade de buscar oportunidades.
Antecipar-se às solicitações dando sugestões e
demonstrando ser dinâmico e criativo.
Disposição para o trabalho em grupo: facilidade
de aceitar e colocar idéias, sugestões, críticas,
respeitando as diferenças e o espaço de cada um.
Comportamento: disponibilidade e esforço no
cumprimento das tarefas determinadas. Concluir
o que foi combinado.
Flexibilidade: qualidade indispensável para se
adaptar as mudanças, aceitando o novo e
procurando meios para inclusão das mesmas.
Ousadia para enfrentar desafios: coragem e
responsabilidade para enfrentar riscos. Saber
avaliar as alternativas e os riscos.
Estabelecimento de metas: capacidade de
estabelecer e manter um foco para atingir o alvo.
Preparar-se para enfrentar obstáculos.
Liderança: capacidade de conduzir um grupo
Rejeição
Mal visto tanto por colegas como por chefias:
pessimismo, intrigas, individualismo, críticas
destrutivas, dificuldade de aceitar ajuda e
reconhecer erros.
Lílian Pintos Cuello
Psicóloga da Central de Estágios da FIJO
Centro de aprendizagem,
vida e evangelização
Colégio Marista Champagnat é um exemplo a seguir
14 de novembro. Dia Nacional de Alfabetização.
Para comemorar a data trouxemos como símbolo
o Colégio Marista Champagnat. Fundado em 1920
pelos irmãos maristas, integra a Rede Marista
de Educação da Província Marista do Rio Grande
do Sul, com 20 escolas no Estado e uma em
Brasília, além de uma universidade, um hospital
e 35 centros sociais atendendo a população
gaúcha.
Localizado dentro do campus da Pontifícia
Universidade Católica do Rio Grande do Sul
(PUCRS), o colégio tem hoje cerca de 1.200 alunos,
tendo aproximadamente 706 matriculados no
Ensino Fundamental, que engloba desde a
Educação Infantil até a oitava série. O
Champagnat conta com o trabalho de 85
educadores (professores e auxiliares administrativos).
Sua missão é educar e evangelizar crianças,
jovens e adultos, através de processos criativos e
inovadores, segundo o carisma Marista, formando
cristãos e cidadãos comprometidos, preparandoos para os desafios da vida, contribuindo assim
para a transformação social. Entre seus
princípios, estão a fidelidade ao carisma Marista,
excelência acadêmica, vivência da ética e dos
valores cristãos e a promoção da cultura da
solidariedade.
Seu diretor, professor Adelmo Germano Etges
afirma que o Champagnat, como toda escola
marista, é um centro de aprendizagem, de vida e
de evangelização. “Como instituição escolar,
concorre para que o aluno aprenda a aprender, a
fazer, a conviver e, principalmente, a ser”, disse.
Exemplo que começa cedo, com as 72 crianças
que cursam a primeira série. A professora Glauce
Bencke, responsável por uma das turmas, afirma:
“O processo de aprendizagem na alfabetização, é
bastante complexo, no qual consideramos a
formação da criança, seu nível cultural, história
e situação de ensino que se encontra”. Segundo
Glauce, a aprendizagem da criança é construída
com o levantamento de hipóteses que são
elaboradas a partir do lúdico, onde acontecem os
jogos e brincadeiras, através das trocas e das
relações que se estabelecem, dos desafios e das
propostas significativas, bem como dos conflitos
que muitas vezes são gerados. “A palavra
alfabetização quer dizer ação-reflexão-ação, e na
verdade, é exatamente isso que nosso aluno faz.
Ele age e reflete constantemente sobre o que está
construindo, é um ser em permanente processo
de evolução”, explicou.
Vários projetos são desenvolvidos com os
alunos do Ensino Fundamental, entre eles o
Viajando pelo Bairro, que envolve crianças da
segunda série. A turma da professora Aline
Bittencourt da Silva vivenciou esta experiência
quando os alunos conheceram o bairro onde
vivem e o bairro Partenon, onde está localizado o
Colégio Champagnat. Para isso, foram realizadas
atividades interessantes, que fizeram sucesso
entre as crianças, como a palestra com o Irmão
Rodrigues sobre a fundação do Colégio e a
importância dos maristas no Partenon.
Encerrando a programação, a turma fez uma
visita muito especial ao casal Abelardo Wirtti,
moradores antigos do Partenon, que receberam
os alunos da segunda série para uma conversa.
Na oportunidade, as crianças puderam conhecer
um pouco mais do passado do bairro, tirar suas
dúvidas e informar-se de fatos curiosos.
As turmas das segundas e terceiras séries
estudam um tema muito importante para o
futuro da humanidade, a Preservação da Água
de nosso planeta. Entre os diversos assuntos
trabalhados sobre a questão, estão as etapas do
processo de tratamento da água, até chegar às
torneiras para o consumo. Para ilustrar, as
turmas 131, da professora Dóris Schultz e 123,
da professora Cristina Möller, montaram no
laboratório de Física um filtro com garrafa PET.
441 vagas disponíveis em 35 cursos:
Administração de Empresas
Adm. de Empresas - An. de Sistemas
Adm. de Empresas - Com.Internacional
Adm. de Empresas - Marketing
Adm. de Empresas - Rec. Humanos
Arquitetura e Urbanismo
Ciência da Computação
Ciências Contábeis
Ciências Econômicas
Ciências Jurídicas e Sociais
Comunicação Social - Jornalismo
Com. Social - Publicidade e Propaganda
Com. Social - Relações Públicas
Educação Física
Engenharia Civil
Engenharia de Computação
Engenharia de Produção
Engenharia Elétrica
Engenharia Mecânica
Engenharia Mecatrônica
Engenharia Química
Farmácia
Informática
Letras
Pedagogia
Pedagogia - Educação Infantil
Pedagogia - Multimeios
Pedagogia - Séries Iniciais
Produção Audiovisual Cinema e Vídeo
Psicopedagogia
Química
Química Industrial
Secretariado Executivo
Sistema de Informação
Turismo
A Central de Estágios FIJO/PUCRS está à
disposição dos alunos para dúvidas, orientações
e sugestões no prédio 16 do Campus Central
da PUCRS ou pelos telefones (51) 3352-0557 /
3339-3077.
Horário de atendimento:
8h às 21h50min,
sem fechar ao meio-dia
Sob orientação da instrutora Renata Matos, as
crianças puderam compreender, na prática, como
acontece a filtragem. Com a experiência,
constataram a importância de preservar a água
limpa. “É muito legal. Quando fazemos
experiências, aprendemos coisas novas”, afirmou
Caio de Mello Porfiro, sete anos. O projeto prevê
uma visita ao Departamento Municipal de Águas
e Esgotos (DMAE), para que as turmas possam
observar e conhecer, de perto, o processo de
tratamento da água de nossa cidade.
No projeto Economia pessoal, jovens da oitava
série, aprendem a administrar seu tempo,
dinheiro e a pensar no futuro. A dinâmica
estimulou-os a conhecer suas habilidades e como
se portar em ambientes diversos.
Para a coordenadora pedagógica Maristela
Souza, os temas trabalhados são relevantes em
todas as etapas da vida, pois trazem informação
sobre o contexto geográfico, físico e ambiental de
cada aluno. “O projeto Economia pessoal merece
destaque, pois cada vez mais cedo, os filhos/
alunos precisam participar da organização
familiar, assumindo compromissos antes
delegados somente aos adultos”, conclui.
Economia Social
PUCRS
5
FIJO 25 anos - Muitos feitos, muitas glórias
Uma bela festa
Fotos: Marcos Colombo/ASCOM/PUCRS
Presidente da FIJO, Maria Cecília Kother, saúda autoridades e convidados
Celebração Eucarística marcou as
comemorações dos 25 anos da Fundação
Ir. Clotet, Koliver e Pessato passaram a
integrar a galeria “Mãos que Ajudam”
Para marcar seu aniversário de 25 anos,
ocorrido no dia 29 de outubro, a Fundação Irmão
José Otão (FIJO/PUCRS) preparou uma fraterna
comemoração. A Presidente Maria Cecília
Medeiros de Farias Kother, juntamente com o
Conselho Deliberativo, reuniu fundadores,
colaboradores, amigos e funcionários para festejar
esta importante data.
A programação teve início com a Celebração
Eucarística conduzida pelo padre Pedro Kunrath
na Igreja Cristo Mestre. A missa contou com as
belas vozes das crianças integrantes do coral
Cantando na Infância da FIJO, regido pelo maestro
Albino Pozzer.
Depois, em frente à sede da Fundação, houve
o descerramento de uma bonita placa em
homenagem ao idealizador da Fundação, Ir.
Norberto Rauch. Dando seqüência ao ato, foi
realizada a inclusão na Galeria “Mãos que
Ajudam” dos seguintes nomes: Reitor da PUCRS,
Ir. Joaquim Clotet; membro do Conselho
Deliberativo e ex-Vice-Presidente da FIJO,
Vicente Pessato Neto; membro do Conselho Fiscal
da FIJO, Olívio Koliver e “in memoriam”, Raphael
Onorino Carlos Loro, ex-Vice-Presidente da FIJO.
Entre as autoridades presentes ao evento,
destacamos as seguintes: Vice-Reitor da PUCRS,
Evilásio Teixeira; Subprocurador-Geral de Justiça
para Assuntos Jurídicos e Procurador de
Fundações, Antonio Carlos de Avelar Bastos;
Presidente da Associação Rio-grandense de
Fundações, Milton Sonza Dri, e o representante
da Superintendência do Banco do Brasil, Nilvo
Reinaldo Fries.
Após a solenidade, teve início uma
confraternização entre os convidados no
Restaurante Universitário da PUCRS.
Familiares de Carlos Loro compareceram
ao evento e agradeceram a homenagem
Descerramento da placa dedicada ao
idealizador da FIJO, Ir. Norberto Rauch
Funcionários comemoram com muito
orgulho o aniversário de sua Fundação
“A FIJO é um laboratório do fazer social. Aqui se faz
aprendendo e se aprende convivendo.”
Maria Cecília Medeiros de Farias Kother, presidente da Fundação
Economia Social
6
25 anos
Voluntariado
Brincando com o tempo
Crianças carentes aprendem história, música e dança em projeto do curso de Histótia da PUCRS
Arquivo FIJO/PUCRS
Convênio assinado entre a Faculdade de
Filosofia e Ciências Humanas (FFCH) da
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande
do Sul (PUCRS), através do curso de História, e
a Secretaria Municipal de Porto Alegre, vem
proporcionando desde agosto de 2004, a
realização de oficinas especiais para
estudantes carentes , de cinco a doze anos, que
integram o projeto “Historiando - Brincando com
o tempo”. A iniciativa surgiu do desejo das
professoras Márcia Andréa Schmidt da Silva e
Maria José Barreras que queriam aproximar a
produção científica acadêmica da realidade e
necessidade da sociedade.
O jornal Economia Social conversou com a
professora Márcia Andréa. Confira a seguir.
Economia Social - Qual o significado da
história para eles? Como reagem?
Márcia Andréa Schmidt da Silva - Antes de
iniciarem o projeto, revelam que a história é
muito chata, que estuda ações de quem já não
existe mais. Os menores entendem a história
como espaço de criação dos sonhos, desejos,
bem como expressão lúdica da realidade. Depois
de algumas oficinas os maiores entendem que
a história é fundamental para resgatarmos a
importância do nosso lugar. Os pequenos dizem
que nunca brincaram tanto e aprenderam tanto,
quanto agora.
Economia Social - Qual a aceitação da
comunidade?
Márcia - É excelente. Além de abrir portas
para o projeto, passam a ver os integrantes da
universidade, como membros da comunidade.
Acolhem-nos como parte do lugar. E muitas
vezes, são gratos por nossa atuação.
Economia Social - Qual o critério de escolha
das Vilas de Porto Alegre?
Márcia - Fizemos, nas férias, uma visita em
companhia dos funcionários da Secretaria
Municipal de Cultura em algumas comunidades
carentes. Não conseguimos atender toda a
demanda, portanto, escolhemos, inicialmente,
aquelas comunidades que mais necessitam e
as que possuem alguma infra-estrutura para
acolher os alunos e professoras da
universidade. Mas com a Vila Parque Santa
Anita, foi diferente. Chegamos lá através de
uma pesquisa realizada pelo Departamento de
Ciências Sociais, então, foi amor à primeira
vista. Estamos atuando na comunidade desde
2004.
Economia Social - E qual tem sido o
resultado?
Márcia - Não fizemos uma pesquisa
quantitativa, mas sabemos que grande parte
das crianças atendidas conhece o contexto
histórico trabalhado, pode discutir alguns temas
de História da Arte, identifica conceitos e
multiplica valores que perpassam nosso
trabalho.
Economia Social - Como são ministradas as
aulas/atividades?
Márcia - Juntamente com a professora
Por meio de desenhos, crianças expressam sua maneira de ver a história
Maria José, organizamos, uma vez por semana,
encontros com os acadêmicos de licenciatura
de História, Filosofia e Ciências Sociais.
Nestes encontros tratamos das teorias e da
elaboração das oficinas. Nas comunidades
carentes, nossos alunos, acompanhados das
professoras, executam oficinas lúdicas, jogos,
brincadeiras, teatro, fantoches, mímica, etc.,
a partir de um tema escolhido para ser o fio
condutor do semestre.
Economia Social - Qual o resultado ou
contribuição para os acadêmicos?
Márcia - Além de receberem da Secretaria
Municipal de Cultura um certificado de estágio,
relatam que sentem segurança na hora de
atuar
nas
instituições
de
ensino
empregadoras. Revelam que só definem que
este é seu caminho profissional, depois da
participação no projeto. Ainda percebemos que
conseguimos demonstrar a relevância da
atividade docente, bem como, buscamos em
conjunto exercitar a autocrítica, que é tão
valiosa para nossa atividade.
Economia Social - São todos do curso de
história?
Márcia - Inicialmente sim, mas hoje
estamos atuando com alunos da Filosofia e da
Pedagogia, que conhecendo o projeto nos
procuram e são sempre bem acolhidos.
Especialmente, porque o projeto destina-se a
todos os cursos de licenciatura e tem a
pretensão de elaborar um trabalho
interdisciplinar.
Como participar?
Estudantes de outros cursos da PUCRS
também podem integrar o projeto. Para isso,
entre em contato com a Secretaria da
Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas:
(51) 3320-3555. Se preferir, escreva para o email [email protected] ou ligue para
(51) 9124-9865.
Economia Social
PUCRS
7
Parceiros Voluntários age
para transformar realidades
Presidente Maria Elena Johannpeter fala sobre os rumos da Instituição
Divulgação/Parceiros Voluntários
A Parceiros Voluntários é uma organização
não-governamental, sem fins lucrativos,
apartidária, criada em janeiro de 1997 com a
visão de desenvolver a cultura do trabalho
voluntário organizado. Presidida por Maria Elena
Pereira Johannpeter, com quase dez anos de
atividades, tornou-se modelo de profissionalismo
e eficiência no Terceiro Setor, com resultados
crescentes a cada período de gestão. De 1997 a
agosto de 2006, somou mais de 183 mil
voluntários engajados no Estado. Essas pessoas
integram uma rede de 74 unidades distribuídas
em 72 cidades do Rio Grande do Sul.
Cerca de 60% da população do Estado, estimada
em 10 milhões de habitantes, vive nos municípios
onde
a
Parceiros
está
presente.
Aproximadamente 650 mil pessoas, entre
crianças, adolescentes, idosos, portadores de
necessidades especiais, e comunidades em
situação de risco, estão sendo beneficiadas.
“Mais do que nunca temos certeza
de que estamos fortalecendo um
capital social e humano que fará
a diferença nas próximas gerações.”
Para Maria Elena, a principal conquista da
organização nestes primeiros 10 anos de
atividades, foi a de ter apresentado à comunidade
gaúcha uma proposta de mobilização social, de
engajamento, e da resposta positiva a essa
proposição. “No voluntariado organizado,
trabalhamos com a construção de um capital
social, cuja base envolve relação, confiança e
cooperação e serve de lastro para o
desenvolvimento. Ao mesmo tempo, procuramos
formar um capital humano, ao perseguir não
somente o atendimento de necessidades, mas o
fortalecimento de valores humanos na busca de
mudanças em favor de uma maior qualidade de
vida”, afirma.
A Parceiros Voluntários opera com programas
que envolvem pessoas físicas, jurídicas, escolas,
universidades e organizações da sociedade civil.
Conta com 1.566 empresas envolvidas no
Programa Voluntário Pessoa Jurídica e 1.843
instituições no Programa Organizações da
Sociedade Civil. A maior parte dos voluntários é
formada por mulheres (71%). Do conjunto de
cadastrados, 36% está na faixa de 25 a 50 anos
de idade, 42% têm o ensino superior completo ou
incompleto e dedicam até quatro horas semanais
ao trabalho voluntário.
“Trabalhar os valores internos faz
despertar na pessoa seu verdadeiro valor,
o que a torna mais ativa e socialmente
transformadora do mundo ao seu redor.”
A Parceiros Voluntários não encaminha
somente os voluntários. Ela também auxilia as
organizações sociais e escolas públicas a
administrar, de forma mais profissional e
qualificada, trabalhando aspectos de gestão,
planejamento e conceitos de redes de cooperação
como um instrumento fundamental de
crescimento organizacional. Através do Programa
de Desenvolvimento do Terceiro Setor – PDTS,
criado há três anos em parceria com o Sebrae/
RS, a Parceiros já capacitou 1.272 organizações
sociais do Estado, envolvendo 1.550 participantes
nas três etapas que compõem o curso:
Capacitação para Dirigentes de OSC
(Organizações da Sociedade Civil), Formação
de Projetos Sociais e
Formação em Liderança.
O Prêmio Parceiros
Voluntários (prêmio
bienal), que na sua
terceira edição, em
2005, reuniu mais de
1.800 pessoas no Teatro
do Sesi, iniciativa
única no País, demonstrou a abrangência, o
empenho e os resultados do trabalho voluntário no Rio Grande do
Sul.
Neste ano de 2006, a
Organização promoveu
a terceira edição do
Seminário Internacional Pare Pense, com a
participação de cerca de
1.800 pessoas no Salão 183 mil pessoas engajaram-se no trabalho solidário no RS
de Atos da Reitoria da
Universidade Federal do Rio Grande do Sul desenvolvem habilidades como liderança,
(UFRGS) e trouxe a Porto Alegre grandes criatividade, mobilização social, trabalho em
pensadores internacionais para abordar o tema grupo, respeito ao outro e à diversidade”,
“O Futuro do Ser Humano é Ser Cada Vez Mais ressaltou.
Humano”, tratando tópicos como educação,
“Vamos continuar mobilizando pessoas
conhecimento e liderança no desenvolvimento
físicas, jurídicas, organizações e muitos
humano do século XXI.
jovens, enfim, todos aqueles que acreditam
Estiveram refletindo com a comunidade o
em um ser humano melhor.”
cientista chileno Humberto Maturana, um dos
mais expressivos pensadores dos séculos XX e
Indagada sobre o futuro da Parceiros
XXI, acompanhado da especialista chilena em
relações humanas e de família Ximena Paz Dávila Voluntários, Maria Elena afirmou que o desafio é
Yáñez; o conferencista norte-americano, PhD em continuar trabalhando no desenvolvimento de
Psicologia Organizacional e Mestre da Case conceitos, da cultura de voluntariado organizado
Western University (EUA), Ronald E. Fry, e, e no reforço de atitudes de responsabilidade social
representando o Brasil, a filósofa Terezinha Rios, individual. “A cada período, gerações novas vão
da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo chegando, e temos que multiplicar essas ações,
(PUC/SP), Mestre em Filosofia da Educação pela trabalhar para todo o sempre”, enfatizou. Ela
PUC do Rio Grande do Sul (PUC/RS) e Doutora concluiu dizendo que os quase 10 anos já
em Educação pela Universidade de São Paulo transcorridos, representam muito pouco ainda,
quando se fala em desenvolvimento de uma
(USP).
cultura. “É absolutamente nada, então, vamos
“Se a visão da Parceiros é desenvolver
seguir com o mesmo foco, reforçando nossos
uma cultura de trabalho voluntário, nós
programas e com a certeza de que há muito mais
temos que começar pelos jovens, por isso
o que fazer”.
este público é estratégico para nós.”
O trabalho da Parceiros voluntários é marcado
pela forte presença dos jovens no voluntariado
organizado. Por meio da ação Tribos nas Trilhas
da Cidadania, esses jovens ficam, de março a
setembro, divididos em Tribos – formadas por uma
ou mais escolas – desenvolvendo ações sociais
dentro das três Trilhas sugeridas: Educação para
a Paz, Meio Ambiente e Cultura. A ação está
aberta a todas as escolas públicas e privadas de
ensino fundamental ou médio do Estado que
queiram estimular nos jovens o espírito
mobilizador e articulador para atuarem na
sociedade através do trabalho voluntário. Neste
ano, Tribos conta com 72 mil jovens participantes,
241 escolas, 238 Tribos, 61 municípios integrados
e cerca de 800 ações desenvolvidas.
Segundo Maria Elena, o maior mérito do
programa é a automotivação desses jovens e a
respeitabilidade que eles passam a ter em sua
comunidade. “O importante é que eles
Parceiros Voluntários
Instituições mantenedoras
Bradesco, Braskem, Copesul, Grupo
Gerdau, Ipiranga, Rio Grande Energia (RGE),
Wal-Mart Brasil, Fiergs, Fecomércio, Farsul
e Federasul.
Instituições apoiadoras
Lojas Renner, Grupo SLC, TAM e Vonpar.
Como ser voluntário?
Informações sobre o trabalho voluntário
organizado podem ser obtidas pelo telefone
(51) 2101-9756, visitando o site
www.parceirosvoluntarios.org.br ou, ainda,
por meio de uma visita pessoal na sede da
Parceiros, no Largo Visconde do Cairu, 17, 8º
andar, no centro de Porto Alegre.
Economia Social
8
25 anos
Cursos de Trânsito
Trânsito
Dirigir: ato de responsabilidade
No trânsito convivemos com situações das
mais variadas. Motoristas são insultados por
dirigir perigosamente ou por não respeitar o
espaço alheio ou até mesmo a vez do pedestre.
Assiste-se a atitudes criticáveis e/ou
condenáveis. Em certas ocasiões, ocorrem outros
tipos de incidentes. Os jornais noticiam toda
sorte de assaltos e agressões quando as vítimas
“facilitaram” no uso e cuidado com o seu carro.
Pesquisas recentes mostram o incremento
de seqüestros relâmpagos no estado, cerca de
23% no primeiro semestre em relação ao ano
anterior. E as autoridades policiais orientam:
não pare o carro em local desconhecido ou isolado
para falar ao celular, muito cuidado ao chegar
em casa de carro, atenção ao estacionar ou na
hora de entrar no veículo quando estiver com o
carro parado, fique alerta para a aproximação
de outro(s) veículo(s), principalmente moto(s).
Seguindo nessa linha comportamental e
preservacionista, e tendo em vista o alto índice
de acidentes e mortes decorrentes do trânsito no
Brasil não consideramos de somenos recomendar
aos nossos motoristas para que sigam algumas
observações que certamente contribuirão para
a prevenção e diminuição dos eventos referidos:
Ao dirigir, distraia-se o mínimo possível;
lembre-se que os poucos segundos perdidos numa
olhadela para o cachorro da madame (mesmo
que ela tenha saído sem o animal) ou para pegar
um objeto que caiu no tapete do carro, pode ser
o tempo exigido para providenciar uma freada;
se tiver que dirigir por muito tempo logo após
uma refeição, redobre os cuidados; não esqueça
que a sonolência pós-prandial é fisiológica.
Por outro lado, o café como estimulante é um
auxiliar para o motorista. Mas não custa repetir:
se beber, não dirija; o álcool sabidamente é o vilão
de inúmeros acidentes, ainda mais, quando o
motorista perde o controle sobre a bebida. Neste
caso, o amigo ou familiar sóbrio certamente é a
pessoa mais indicada para assumir o volante.
Ao dirigir evite carregar animais no colo; além
de não ser permitido, uma reação inesperada
do animal poderá ser causa de acidente.
Dirigir bem não é tirar vantagem
momentânea, ser esperto, fazer “racha”, mostrar
que é o bom. Aliás, em matéria de trânsito, o
exibicionismo ou o falso conceito de “bom de
braço” na direção confunde-se com o bom de
cabeça. Essa maneira de conduzir o veículo pode
ser a diferença perante a sociedade que sofrerá
as conseqüências de nossos eventuais erros e
deverá nos julgar por atos que porventura
possamos cometer.
Cabe salientar, por oportuno, que a observância às leis de trânsito e dirigir com
responsabilidade são as ferramentas que
devemos utilizar a contento, pois se revelam os
melhores aliados do motorista quando no
final está em jogo a preservação do nosso bem
maior: a vida.
Everton Pogorelsky
Médico de Tráfego
Diretor de Ensino para CFC
Período: 10 e 11 de novembro de 2006
Horário: sexta-feira: 13h30min às 17h50min
e 18h30min às 21h30min; Sábado: 8h30min
às 12h20min e 13h30min às 17h
Carga horária: 18 h / a
Teste Psicotécnico: 9 de novembro de 2006
às 14 horas
Diretor Geral para CFC
Período: 17 e 18 de novembro de 2006
Horário: Sexta-feira: 13h30min às 17h30min
e 18h30min às 21h30min; Sábado: 8h30min
às 12 horas e 13h30min às 17h
Carga horária: 18 h / a
Teste Psicotécnico: 16 de novembro de 2006
às 14 horas
Instrutor Teórico-Prático de CFCs
Período: 8 de novembro de 2006 a 7 de março
de 2007
Horário: 18h45min às 22 horas de segunda a
quinta-feira
Carga horária: 128 h / a
Teste Psicotécnico: 12 de dezembro de 2004
às 9 horas
Informações e inscrições
FIJO Prédio 2 - Campus Central da PUCRS
Telefones: (51) 3339-1692 / (51) 3336-5857
Fax: (51) 3339-5440
E-mail: [email protected]
Escritores têm o trânsito como tema
Trânsito e transporte rodoviário
Neste livro o autor reúne artigos e
conferências sobre os problemas do
transporte rodoviário e do trânsito em geral.
Resgata assuntos importantes sobre os
quais a sociedade ainda espera por soluções,
seja no campo técnico ou jurídicoadministrativo. O texto é apresentado de
forma didática proporcionando uma
agradável leitura também para aqueles que
não são ligados à área do trânsito.
Autor: Mauri Adriano Panitz, engenheiro
civil, especialista em Segurança Viária e
professor de Pós-Graduação da FIJO
Editora: Alternativa
Informações: (51) 3029-4321 ou pelo e-mail
[email protected]
Código de Trânsito comentado
e legislação complementar
Esta obra é um importante instrumento de
consulta referente à formação educativa
dos condutores de automóveis, como
instrutores de Centros de Formação de
Condutores (CFCs), agentes fiscalizadores
e julgadores de defesas e recursos. O autor,
um estudioso do assunto, traz para os
leitores uma vasta experiência na
Legislação de Trânsito e Direção
Defensiva.
Autor: Ordeli Savedra Gomes, Major da
Brigada Militar e professor universitário
Editora: Grecco e Melo Gráfica e Editora
Informação: (54) 8402-4917 ou pelo e-mail
[email protected]
Tome a direção certa
• Reabilitação
• 2ª Via da CNH
• CNH Definitiva
• Cursos Especiais
• Primeira Habilitação
• Mudança de Categoria
• Solicitação de Prontuário
• Autorização para Estrangeiros
• Renovação da CNH/Atualização
• Alteração de Informações na CNH
• Recebimento de Defesa e Recursos de PSDP
• Habilitação de Portadores de Deficiência Física
CFC - FIJO - PUCRS
Prédio 2 - Campus PUCRS
Tel.: (51) 3339-1166 - www.fijo.org.br
PUCRS
Economia Social
Saúde
Doar sangue, um
gesto que salva vidas
Hemocentro distribui sangue para 45 hospitais conveniados
Em 25 de novembro, o doador de sangue
é lembrado em todo o Brasil. Para reforçar
a data, nada mais justo do que homenagear
o Hemocentro do Rio grande do Sul
(Hemorgs), que há 23 anos vem trabalhando
para coletar, processar, qualificar e
distribuir sangue, hemocomponentes e
hemoderivados, aos 45 hospitais conveniados e pacientes hemofílicos, em Porto
Alegre, Grande POA e Interior. O Hemorgs
é o Departamento de Sangue e Hemocomponentes da Fundação Estadual de Produção
e Pesquisa em Saúde (FEPPS), ligado à
Secretaria da Saúde do Estado. A meta do
Departamento é garantir sangue e
hemocomponentes de qualidade a 100% dos
leitos hospitalares do Serviço Único de
Saúde (SUS) do Rio Grande do Sul. O diretor
Arli Silva destaca ainda que o Hemorgs
coordena a Hemorrede Pública, ou seja, os
hemocentros regionais situados em cidades
do Interior, além de desenvolver atividades
de ensino, treinamento, pesquisa e
assistência.
Um dos principais objetivos do Hemorgs
é alertar a população para a importância
da doação voluntária de sangue. Segundo a
Organização Mundial de Saúde (OMS), se
3% a 4% da população fosse doadora de
sangue não haveria problemas de estoque.
Dados do Ministério da Saúde mostram que
pouco mais de 1% da população brasileira
doa sangue.
Muitas pessoas não sabem que doar
sangue é simples, rápido e não dói.
Desconhecem que todo ser humano em
boas condições de saúde pode doar sangue
sem qualquer risco ou prejuízo a sua saúde.
Se cada cidadão saudável doasse sangue
pelo menos duas vezes por ano não seriam
necessárias campanhas emergenciais para
coletas de reposição de estoques. O sangue
não tem substituto e por isso a doação
voluntária é fundamental. Uma simples
doação pode salvar muitas vidas.
A distribuição de sangue do Hemocentro
aos hospitais se dá mediante convênio, ou
seja, o hospital faz suas solicitações através
de formulário específico e vem buscar o
sangue, comprometendo-se a encaminhar
doadores ao Hemorgs, explica Arli Silva.
“Geralmente mantemos o banco de sangue
com estoque suficiente, à exceção de alguns
períodos, como festas de final de ano e
férias. Temos dificuldades com os sangues
raros, como O negativo/doador universal no Brasil 9% da população têm esse tipo
sangüíneo, no RS, são apenas 4% a 5% -,
muito utilizado em urgências e em recémnascidos”, esclarece o diretor.
Para manter seus estoques de sangue,
o Hemocentro realiza campanhas na mídia,
faz coletas externas com a unidade móvel
e chama doadores por telefone e torpedo,
como a “mensagem solidária”, projeto de
parceria com a Vivo e Procergs. Segundo
Arli Silva, cerca de dois mil portoalegrenses praticam a doação de sangue
mensalmente, mas ela é pulverizada entre
a rede pública e privada.
Divulgação/Hemocentro
O que é preciso para doar
• Estar em boas condições de saúde;
• Levar documento oficial de identidade com foto;
• Ter entre 18 e 65 anos 11 meses e 29 dias;
• Pesar 50 Kg ou mais;
• Não estar em jejum, mas com alimentação nãogordurosa;
• Ter dormido pelo menos 6 horas antes da doação;
• Não ter ingerido bebidas alcoólicas nas 12 horas
anteriores à doação.
Impedimentos temporários
• Gripe ou febre;
• Gravidez;
• 90 dias após parto normal e 180 dias após cesariana;
• Tatuagem ou acupuntura nos últimos 12 meses;
• Exposição à situação de risco para a Aids (múltiplos
parceiros sexuais, ter parceiros usuários de drogas).
Impedimentos definitivos
• Doença de Chagas ou Malária;
• Hepatite após os 10 anos de idade;
• Ser portador dos vírus HIV (Aids), HCV (Hepatite C),
HBC (Hepatite B), HTLV (Retrovírus);
• Uso de drogas injetáveis.
Lembre-se!
Doar sangue não emagrece nem engorda, não afina
nem engrossa o sangue e não vicia. Além disso, o
sangue doado é rapidamente reposto pelo organismo.
Hemocentro
Av. Bento Gonçalves, 3722 - Porto Alegre
Telefone: (51) 3336-6755
Site: www.hemocentro.rs.gov.br
Coletas: de segunda a sexta-feira das 8h às 18h
9
Importância e
limitações da
mamografia
Os tumores de mama detectados em
estágios iniciais por exames mamográficos,
em sua fase pré-clínica, apresentam taxas de
cura elevadas. Essa deve ser a motivação
maior para estimular as mulheres a fazer
mamografia de rotina.
A orientação atual da Sociedade Brasileira
de Mastologia (SBM), que deve ser seguida em
condições ideais de recursos para a
assistência à saúde, é realização de
mamografia anual a partir dos 40 anos de
idade, tendo sido feito um exame basal prévio
aos 35 anos. Nas mulheres abaixo de 35 anos,
infelizmente a mamografia não é um exame
muito adequado, uma vez que a maior
densidade mamária dificulta a identificação
de alterações. Nestes casos, para uma melhor
avaliação
podemos
realizar
uma
ultrassonografia mamária. Existem outros
exames que nos auxiliam na investigação
mamária como a ressonância nuclear
magnética, mas o seu uso é mais restrito –
como nos casos em que houve dúvidas com os
métodos de imagem convencionais, póscirurgia mamária, mamas densas e na
presença de próteses mamárias.
A mamografia é um raio-X de baixa dose
que permite visibilizar estrutura interna da
mama. É um exame altamente acurado, mas
como todo o exame não é perfeito. Detecta em
média 80-90% dos tumores de mama em
mulheres sem sintomas. A pequena
percentagem dos tumores de mama que não
foram identificadas na mamografia pode ter
sido devida a maior densidade mamária
(mulheres jovens ou em uso de terapia de
reposição hormonal), rápido crescimento
tumoral, mau posicionamento da mama
durante o exame mamográfico (mama não foi
completamente avaliada) ou mesmo a não
correta interpretação de pequenas alterações
mamográficas que posteriormente se tornam
mais evidentes. A mamografia é um excelente
método
para
a
identificação
de
microcalcificações
mamárias,
já
a
ultrassonografia não o é. A natureza e o
objetivo dos dois exames são diversos. Este fato
faz com que muitas vezes sejam solicitados
de forma complementar.
Como regra, costumamos recomendar que
mulheres com forte história familiar de
câncer de mama, iniciem fazendo
mamografia, ultrassonografia mamária e
ressonância nuclear magnética, se disponível,
dez anos antes da idade do familiar mais jovem
quando teve câncer de mama.
Fabiane Silva Barbosa
Mastologista do Centro de Mama da PUCRS
Antonio Luiz Frasson
Coordenador do Centro de Mama da PUCRS
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Economia Social
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Economia Social
10
25 anos
Cantando desde a infância
Maestro Albino Pozzer sente na alma a própria música
Simples e gratificante. É desta forma que o
maestro Albino Pozzer identifica o trabalho
desenvolvido com as crianças do coral Cantando
na Infância, um dos projetos sociais da Fundação
Irmão José Otão (FIJO/PUCRS). O coral formado
em 1999, tem desde 2004 o maestro Albino sob
sua regência. O grupo de 20 crianças, com idade
entre sete e 14 anos, pertencentes a famílias de
baixa renda, da Vila São Judas Tadeu, no bairro
Partenon, e de outras comunidades próximas da
PUCRS, faz o maestro voltar à infância quando
cantava com a família e tinha muita facilidade
para fazer qualquer voz. Para lembrar e
homenagear o Dia do Músico, comemorado em
22 de novembro, data também dedicada à Santa
Cecília, padroeira dos músicos, o jornal Economia
Social foi conversar com o maestro Albino Pozzer
sobre esta experiência.
Economia Social - Como é seu trabalho no
Coral?
Albino Pozzer - É simples e gratificante.
Consiste em dois encontros de 45 minutos cada,
as terças e quintas-feiras quando, junto com a
professora Cristina, fazemos exercícios de
relaxamento, técnica vocal e ensinamos a cantar
ao grupo de crianças. São cantos próprios para a
idade delas, apropriados as diferentes datas
festivas, como o Dia das Mães, Páscoa, Festas
Juninas, Dia dos Pais e Natal. Também
preparamos cantos próprios para celebrações
litúrgicas, pois as crianças participam duas ou
três vezes por ano, de missas ou outros atos,
durante os quais elas cantam.
Desenvolvo esta atividade como voluntário,
para ajudar a FIJO a dar uma formação musical
a essas crianças que, sem nossos encontros,
talvez nunca tivessem oportunidade de
experimentar como é cantar ou tocar flauta. Nós
esperamos que a iniciação que lhes damos sirva
a algumas delas de incentivo para que
desenvolvam a arte de cantar e de tocar algum
instrumento, envolvendo-se mais tarde em
corais de outra categoria ou em conjuntos
musicais, onde suas capacidades possam ser
desenvolvidas ao máximo.
Economia Social - Como é que as crianças
recebem essas atividades?
Pozzer - Umas gostam mais de cantar do que
de tocar, outras, ao contrário, preferem tocar
flauta. Algumas carecem de atitudes adequadas
ao tipo de atividade, mas com muita paciência
conseguimos resultados satisfatórios. As
manifestações dos adultos que assistem às
nossas apresentações nos estimulam a continuar
nosso trabalho.
Economia Social - Como iniciou sua carreira
como músico?
Pozzer - Falar de minha história de músico é
contar toda minha vida, pois desde pequeno, em
família, eu cantava com meus irmãos e irmãs,
tinha muita facilidade para fazer qualquer voz.
Quando fui estudar num internato, tive minhas
primeiras aulas teóricas e práticas de música,
participando do coro de alunos e aprendendo a
tocar violino e harmônio. Mais tarde, tive acesso
ao piano e ao órgão da igreja. Posteriormente,
especializei-me em canto gregoriano, que
pratiquei durante longos anos. Desde o ginásio,
o grupo de internos ao qual pertencia, ensaiava
semanalmente cantos para coro, e aí, eu fui
designado para dirigir os ensaios. Quando me
tornei professor, também no internato onde
havia começado meus estudos, fui substituir o
professor de música, cabendo-me também dirigir
o coro dos alunos, cerca de 130. A partir daí, toda
minha vida foi envolvida por atividades de
professor de línguas, música e canto.
Hoje, além da atividade com as crianças da
FIJO, sou regente do coral Fratelli, que já tem 11
anos de atuação, sendo composto por quase 50
vozes de adultos.
Economia Social - Como vê a profissão de
músico em nosso País e aqui no Rio Grande do
Sul, como é a situação?
Pozzer - Eu não vivo da música; toda minha
atividade neste campo é absolutamente
voluntária, sem nenhum tipo de remuneração,
a não ser a grande alegria que produz na alma a
própria música, a apresentação harmoniosa de
um coro. Por isso, falar da situação da música e
do músico no País e principalmente no Rio
Grande do Sul é um pouco complicado. Eu só diria
que a música poderia exercer junto aos jovens
os mesmos efeitos benéficos do esporte e das
outras artes se fosse mais difundida, se houvesse
projetos abrangentes em favor da cultura musical.
De vez em quando surgem alguns exemplos de
pessoas beneméritas que organizam atividades
musicais entre crianças, com acesso a todas, que
transformam a vida desses pequenos, tirando-os
da rua, fazendo-lhes descobrir suas capacidades
artísticas, dando-lhes perspectivas de um futuro
menos sombrio. Já imaginaram o que seria do
Brasil se as empresas tivessem como muitas já
fazem com atividades físicas, como algumas
fazem com atividades esportivas, atividades
musicais, como um coro e uma orquestra? Os
operários, os funcionários seriam os artistas.
Como a integração seria bem mais cordial, e
como o espírito de trabalho também melhoraria.
Além de ser um marketing para a empresa, que
valorização das potencialidades dos trabalhadores!
A atividade musical é um dos grandes meios de
inclusão social, de salvaguarda contra muitos
perigos que a pessoa desocupada corre
diariamente, sobretudo contra o estresse de toda
natureza.
Graças a Deus, em grande parte das
comunidades há associações que têm seus
conjuntos musicais, seus coros, suas bandas,
suas orquestras. Essas atividades deveriam ser
incentivadas pelas próprias autoridades,
facilitando a aquisição de instrumentos, a locação
de espaços para encontros. Nada disso é difícil,
bastando apenas acreditar na excelência dos
resultados daí decorrentes.
FIJO em encontro no México
A Fundação Irmão José Otão (FIJO/PUCRS)
esteve no mês de outubro na Cidade do México
– México, participando do VIII Encuentro
Iberoamericano del Tercer Sector, que contou
com um público de 750 participantes.
Na oportunidade, a Fundação tinha como um
dos seus objetivos, divulgar o VI Encontro
Internacional do Terceiro Setor – Economia
Social que será realizado nos dias 26 e 27 de
junho de 2007, no Centro de Eventos da PUCRS,
em Porto Alegre.
A presidente da FIJO, Maria Cecília Medeiros
de Farias Kother, recebeu dos organizadores do
Encontro Ibero-Americano atenção especial, o
que lhe permitiu distribuir a cada uma das
pessoas o folder (Português/Inglês/Espanhol) do
evento brasileiro. Portanto, a presença da
Fundação foi duplamente proveitosa, pois se
somaram ainda, o reconhecimento e
relacionamentos adquiridos.
Estou síndico, e agora?
Prof. Romeo Boettcher
O condomínio deve manter escrituração
contábil, sob a responsabilidade técnica de
contador registrado no Conselho Regional
de Contabilidade (CRC)?
Não deve. Embora esteja obrigado a se
inscrever no Cadastro Nacional de Pessoas
Jurídicas (CNPJ) da Receita Federal, no
Instituto Nacional de seguridade Social e, em
alguns municípios, na Prefeitura local, o
condomínio não constitui uma entidade de
cunho empresarial. Por isto, até agora tem
sido suficiente que mantenha registro
financeiro diário de entradas e saídas de caixa
(receitas e despesas) e dos correspondentes
saldos (livro caixa ou controle que o substitua).
Em relação a este demonstrativo também é
dispensada a existência de contador
responsável. Sua administração está obrigada,
no entanto, à boa guarda dos documentos de
caixa e outros relativos à respectiva gestão
administrativa.
Na hipótese de edifício com cinco
apartamentos, sem convenção de
condomínio, cujo rateio das despesas vem
sendo feito proporcionalmente à quantidade
de partes autônomas (cotas iguais para
todos) e onde três proprietários discordam
de alterar o critério, como fica a situação a
partir da vigência do Código Civil de 2002?
Na inexistência de convenção, ou,
existindo, no seu silêncio a respeito da divisão
de encargos, o único critério aplicável para o
rateio das despesas condominiais é o legal,
que tem como base as frações ideais
atribuídas às partes autônomas na edificação.
Aliás, tal regramento existe desde a vigência
da Lei nº 4.591, de 1964 (art. 12, § 1°), estando
repetido no Código Civil de 2002 (art. 1.336, I,
com a redação dada pelo art. 58, I, da Lei n°
10.931, de 2 de agosto de 2004). Cálculo
diferente para o rateio das despesas pode ser
adotado somente via sua aprovação expressa
em carta de condomínio. Logo, está incorreta
adoção critério de rateio de despesas como
descrito na pergunta, ainda que ele venha
sendo utilizado há muito tempo. Por isso, sua
correção independe de qualquer formalidade.
Caso o síndico fizer retiradas de
numerário da conta do condomínio junto a
auxiliar de administração do condomínio e
delas não prestar contas, pode ser aquela
responsabilizada pelos prejuízos havidos?
Não pode. O síndico detém a autoridade
gerencial do condomínio, inclusive perante a
auxiliar de administração, que age por ordens
dele. Assim, não pode a auxiliar de
administração do condomínio ser responsabilizada por atos censuráveis praticados ou
ordenados pelo síndico, salvo comprovado
conluio entre as partes.
Quais as conseqüências do fato de a
assembléia geral não se pronunciar sobre a
apreciação das contas do síndico?
A assembléia geral tem a obrigação de
apreciar as contas do síndico e sobre elas se
pronunciar quanto à sua aprovação ou
rejeição. Havendo omissão, pode o síndico
entrar em juízo exigindo o cumprimento de
seu direito pela assembléia geral, sob pena
de responder o condomínio pelos danos morais
que forem reconhecidos no respectivo processo
judicial.
Dúvidas sobre condomínio?
E-mail: [email protected]
Se preferir, entre em contato direto com o
professor: [email protected]
PUCRS
Economia Social
11
Curtas
FIJO recebe mais apoios
Campanha pela troca da terminologia
Terceiro Setor por Economia Social, geradora do
capital social, desencadeada pela Fundação
Irmão José Otão (FIJO/PUCRS) continua
recebendo apoios, veja:
“Confirmamos nossa adesão pela troca de
nomenclatura do Terceiro Setor por Economia
Social. Entendemos que é uma proposta que
revoluciona conceitos, quebrando o paradigma
do assistencialismo. O termo Economia Social
se acomoda confortavelmente a um segmento
da sociedade civil que visa à busca de soluções
para os problemas sociais, relativos à saúde,
trabalho, meio ambiente, direitos, operando
crescimento e desenvolvimento.” Amélia Mari
Passos – Fundação Sol.
Educação infantil
A América Latina e o Caribe são as regiões
do mundo líderes no desenvolvimento da
educação infantil. A informação consta do
Relatório de Monitoramento Global de Educação
para Todos de 2007, “Bases Sólidas: cuidados e
educação na primeira infância”, da Organização
das Nações Unidas para a Educação, a Ciência
e a Cultura (Unesco). O documento considera
que, apesar dos benefícios que o ensino infantil
representa para o desenvolvimento e o bemestar da criança, este nível da educação recebe
pouca atenção da maioria dos países
desenvolvidos. O estudo revela considerável
queda no número de crianças fora da escola e o
aumento de meninas estudando. “Não é
nenhuma coincidência que o primeiro objetivo
do Educação para Todos se concentre nas
crianças mais jovens e vulneráveis. Melhorar o
seu bem-estar na mais tenra idade deve ser um
componente integral e sistemático de políticas
para a educação e redução da pobreza. Patrocínios
políticos de alto nível são essenciais para
conseguir instituir os cuidados e a educação na
primeira infância na nossa agenda”, afirma
Koichïro Matsuura, diretor-geral da Unesco.
Detran-RS padroniza atendimentos
Os serviços requeridos aos Centros de
Registro de Veículos Automotores (CRVAs) de
vistorias avulsas e transferências de propriedade
de veículos, já registrados no Estado, só poderão
ser efetuados mediante pagamento prévio das
taxas correspondentes. A medida visa colaborar
para a redução da inadimplência e
consequentemente otimizar a utilização dos
recursos públicos. Portanto, será necessária a
emissão de uma Guia de Arrecadação do Detran
Eletrônica (GAD – E) que poderá ser impressa a
partir do site do Detran no endereço
www.detran.rs.gov.br – serviços on-line – GAD-E
Veículos – ou dirigindo-se previamente ao CRVA
mais próximo de sua casa.
Amplia a inclusão social dos PPDs
O Departamento de Trânsito do Rio Grande do
Sul (Detran-RS) ampliou, no período de 1999 /
2005, o número de exames médicos para Pessoas
Portadoras de Deficiências Físicas (PPDs). Passou
de 1.675 para 6.297 atendimentos. O dado
significa um crescimento importante, na medida
em que muito mais cidadãos ganham autonomia
para se deslocar para o trabalho, para o lazer,
constituindo um fator de inclusão social. Esses
dados incluem alcoolistas e toxicômanos em
tratamento. O Detran-RS conta com dois
dinamômetros – aparelho que mede a força
manual do candidato – um deles é utilizado no
ônibus móvel que viaja pelo interior do Estado,
o outro serve para atendimento na Capital.
Informações no prédio do Cetran, na Rua
Voluntários da Pátria, 1358.
CEST
O Centro de Educação e Segurança no
Trânsito (CEST) fez uma visita no dia 7 de
novembro para as crianças do coral Cantando
na Infância da Fundação Irmão José Otão
(FIJO/PUCRS) com o objetivo de conscientizálas da importância de transitar com segurança
no trânsito. Na oportunidade elas receberam
diversas orientações teóricas e práticas sobre
procedimentos corretos que devem ser
observados para que também possam desfrutar
e construir um trânsito mais seguro.
Fácil, simples e gratificante
Pessoas físicas e jurídicas podem fazer uso
da prerrogativa legal que têm de quitarem parte
do Imposto de Renda, beneficiando o Fundo
Municipal da Criança e do Adolescente. Através
da lei n° 8.069/90 todo o contribuinte – dentro
do exercício fiscal (31/12) - que declara pelo
Modelo Completo pode doar até 6% (seis) do
importo devido (pago ou a pagar) a uma entidade
que atenda crianças/adolescentes, desde que
habilitada para esse fim. Empresas que pagam
imposto pelo lucro real, podem fazer essa
mesma doação até o limite de 1% (um) do
imposto devido. Com a escolha de uma entidade
para praticar este gesto, estará ajudando a quem
precisa, bem como, acompanhando as ações e
a aplicação dos recursos. Conheça o trabalho
do Movimento pelos Direitos da Criança e do
Adolescente na Rua Vidal de Negreiros, 453,
bairro Partenon. Fone: (51) 3339-7274.
Economia Social
12
25 anos
Cursos de Extensão
Última chance do ano
Prepare-se para fazer, ainda em 2006, os
cursos de Extensão da Fundação Irmão José Otão
(FIJO/PUCRS). Ao longo de 13 anos a FIJO vem
contribuindo para o aperfeiçoamento de milhares
de alunos que buscam nas mais diversas áreas
do conhecimento uma profissionalização capaz
de inseri-los, com sucesso e segurança, no
mercado de trabalho.
Veja as oportunidades dos cursos a seguir, e
não perca esta chance:
Inclusão de deficientes nas
empresas: uma questão de
responsabilidade social
Objetivo: Desmistificar as questões que
envolvem a contratação e/ou a qualificação de
pessoas com deficiência nas empresas,
valorizando a diversidade humana e a
responsabilidade social. Instrumentalizar os
participantes para atuar na inclusão de
deficientes no mercado de trabalho como uma
estratégia empresarial e não somente visando
ao cumprimento da legislação.
Conteúdo: O que é deficiência e inclusão;
Contexto histórico de discriminação social e
medidas de inclusão; Legislação e políticas
públicas; Barreiras à contratação; Valorização da
Diversidade Humana; Onde e como podem ser
encontrados PPDs que desejam trabalhar.
Público alvo: Estudantes e profissionais da área
de Recursos Humanos, Pedagogia Empresarial e
Educação Especial, Serviço Social e demais
profissionais que trabalham com pessoas
deficientes e desejam consolidar e ampliar sua
cultura sobre eles e o mercado de trabalho.
Período: 6 e 7 de novembro
Horário: 19h às 22h
Carga horária: 6 h / a
Professora: Eliana Gavillon
Aprendendo a escrever
Objetivo: Proporcionar conhecimento necessário
para escrever em situações naturais do dia-adia ou em redação para concurso e/ou vestibular.
Conteúdo: Escrita eficaz; Discurso direto e
indireto; Tipos de textos; Treino de reescrita;
Dúvidas mais comuns; Estrutura básica da
redação.
Público alvo: “consumidores” da Língua
Portuguesa
Período: 6 a 9 de novembro
Horário: 19h às 22h
Carga horária: 12 h / a
Professora: Maria Elisabete Beckenhamp
Leitura dinâmica e memorização
Objetivo: Capacitar os participantes, através de
técnicas, a leitura e memorização mais rápidas
utilizando o potencial de ler numa velocidade
maior e com compreensão.
Conteúdo: Leitura dinâmica; Introdução e
técnicas; Memorização: ativando o cérebro.
Público alvo: Pessoas interessadas em adquirir
habilidades para um melhor aproveitamento e
compreensão da leitura.
Período: 20, 21, 23, 27 e 28 de novembro
11, 12, 14, 18 e 19 de dezembro (nova turma)
Horário: 19h às 22h
Carga horária: 15 h / a
Professora: Vera Pareta
Inscreva-se!
Fundação Irmão José Otão
Prédio 2 - Campus Central da PUCRS
Telefones: (51) 3339-1692 / 3336-5857
Fax: (51) 3339-1377
E-mail: [email protected]
Site: www.fijo.org.br
Socorro, outra reunião! Teoria e
prática para reuniões eficazes
Objetivo: Proporcionar aos participantes uma
reflexão sobre as reuniões, de forma a
transformá-las em mais eficientes e em valioso
instrumento de comunicação dentro das
organizações.
Conteúdo: Utilização de grupos na solução de
problemas; Objetivos das reuniões; Quando fazer
e quando não fazer uma reunião; Tipos de
reunião; Princípios básicos: papéis, etapas,
processo decisório, avaliação, liderança.
Público alvo: Secretárias, técnicos, analistas,
gestores, assessorias e pessoas interessadas no
assunto.
Período: 27 a 29 de novembro
Horário: 19h às 22h
Carga horária: 9 h / a
Professora: Loiva Medeiros
Redação empresarial
Objetivo: Fornecer ao aluno conhecimento,
preparando-o para o prazer de redigir
corretamente, de forma competente, clara e
adequada às diferentes situações.
Conteúdo: Técnica redacional; Recomendações
para bem redigir; Funcionalidade das
comunicações; Pronomes e expressões de
tratamento; Correspondências: Carta, memorando, ofício, requerimento, ata, declaração, e-mail.
Público alvo: Pessoas interessadas em adquirir
habilidades para um melhor aproveitamento e
compreensão da escrita oficial ou empresarial.
Período: 4 a 7 de dezembro
Horário: 19h às 22h
Carga horária: 12 h / a
Professora: Maria Elisabete Beckenhamp
Gestão e liderança de equipes
Objetivo: Desenvolver conhecimento e
habilidades para a coordenação de equipes com
enfoque técnico e comportamental (dinâmica do
comportamento).
Conteúdo: Informações sobre o desenvolvimento
pessoal, profissional e de equipes; Uso efetivo da
liderança; Reuniões eficazes; Características e
habilidades para coordenadores; Motivação e
acompanhamento de pessoal; Técnicas de
entrevistas e comunicação.
Público alvo: Gerências, chefias e envolvidos
com a coordenação de equipes.
Período: 4 a 7 de dezembro
Horário: 19h às 22h
Carga horária: 12 h / a
Professora: Teresa Cristina da Silveira
Recrutamento, seleção e
acompanhamento de pessoal
Objetivo: Oferecer suporte técnico para um
excelente processo de contratação, adaptação e
desenvolvimento no potencial humano nas
empresas.
Conteúdo: Recrutamento e seleção planejados,
RH integrados à empresa; Rotatividade de pessoal;
Ficha de Inscrição; Técnica de entrevista;
Processo de seleção; Documentos para admissão;
Integração de novos funcionários; Avaliação do
período de experiência; Acompanhamento do diaa-dia; Avaliação do desenvolvimento; Importância
do desenvolvimento profissional.
Público Alvo: Empresários, chefias, gerentes e
funcionários do departamento de pessoal.
Período: 11 a 14 de dezembro de 2006
Horário: 19h às 22h
Carga horária: 12 h / a
Professora: Teresa Cristina Oliveira
Rescisão de contrato de trabalho
Objetivo: Proporcionar aos participantes do curso
a atualização de cálculos de Rescisão de Contrato
de Trabalho (RCT) através da abordagem e análise
dos pagamentos, descontos e encargos sobre as
verbas rescisórias.
Conteúdo: Documentação; Tipos de rescisão;
Aviso prévio; Verbas rescisórias: direitos,
proventos e descontos; Encargos sobre a RCT.
Público alvo: Todo aquele que desejar atualizarse em cálculos de RCT
Período: 11 a 15 de dezembro
Horário: 19h às 22h
Carga horária: 15 h / a
Professor: Odilon Rolim