Seres cada vez mais humanos
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Seres cada vez mais humanos
25 anos PUCRS - Fundação Irmão José Otão TRÂNSITO Fim-de-ano, acidentes e responsabilidade páginas 2 e 8 PÓS-GRADUAÇÃO Agende seu curso para 2007 página 3 EDUCAÇÃO Seres cada vez mais humanos “Ser cada vez mais humano.” Com este propósito, a Parceiros Voluntários vem, desde janeiro de 1997, promovendo e qualificando o atendimento às demandas sociais pelo trabalho voluntário, agregando programas que unem pessoas físicas, jurídicas, escolas, universidades e organizações da sociedade civil. 71% de seus voluntários são formados por mulheres e o público jovem é estratégico para a ONG. Através da ação Tribos nas Trilhas da Cidadania, jovens de 241 escolas, 238 Tribos, se envolvem em cerca de 800 ações dentro das três Trilhas sugeridas: Educação para a Paz, Meio Ambiente e Cultura. Até hoje a Parceiros já somou mais de 183 mil voluntários engajados no Estado. página 7 Divulgação/Parceiros Voluntários Colégio Marista Champagnat ensina e evangeliza ano 3 - n° 22 - Novembro/Dezembro de 2006 página 4 FIJO 25 ANOS Confira detalhes das comemorações página 5 PROJETOS SOCIAIS Oficinas de História para jovens carentes página 6 Economia Social volta em março de 2007 e deseja a todos boas festas. Que as férias tragam a todos muita disposição para construir um ano de sucesso! Maria Elena Johannpeter (C) com os jovens da ação Tribos nas Trilhas da Cidadania Economia Social 2 25 anos Editorial Segurança Viária - Mauri Adriano Panitz Os acidentes do final de ano Novas ações da FIJO Depois de completar 25 anos de existência, iniciamos a vivência do segundo quarto de século da Fundação Irmão José Otão - FIJO com mais maturidade, com mais compromisso, com mais responsabilidade e, sobretudo, com mais confiança no que devemos empreender de novo, dando continuidade ao que vínhamos fazendo. As ações da FIJO, dentro do que prevê seu estatuto e os ideais maristas, concentram-se nas áreas da educação e da cultura, campos de dimensões dinâmicas e que estão sempre em permanente renovação e crescimento. É um tipo de serviço que não se esgota, mas, ao contrário, aprofunda-se e se expande. Dentro desse enfoque, a Fundação, inovando sem desmerecer o que tem feito, difundirá e expandirá quantitativa e qualitativamente o seu trabalho, as atividades de suas congêneres e o fazer de seus apoiadores culturais, realizando o programa de TV “Economia Social – Terceiro Setor”, que será exibido, semanalmente, a partir do mês de março de 2007, na Emissora UNITV (TV Universidade de Porto Alegre - Canal 15, da NET), às quartas-feiras, às 21h, com primeira reprise quinta-feira, às 18h30min, e segunda reprise sexta-feira, às 12h07min. É uma proposta nova que precisa abrir seus espaços, pois o Terceiro Setor e seus resultados, traduzidos na Economia Social, requerem essa nova forma de visibilidade. A Fundação Irmão José Otão, nesse programa, propõe-se a estimular e a despertar a consciência do trabalho social nas comunidades, a valorizar a responsabilidade social também como sentimento inovador e transformador e os conhecimentos que ambos proporcionam, permitindo a compreensão de que a Economia Social é geradora de desenvolvimento. A Fundação deseja aos leitores do Economia Social e às empresas anunciantes um final de ano próspero e que o Natal traga muita paz. Ao nos reencontrarmos em 2007, esperamos que todos tenham um ano de trabalho profícuo e feliz. Maria Cecília Medeiros de Farias Kother Presidente da Fundação Irmão José Otão As empresas, na condição de entidades sociais e de um modo geral, ao finalizarem a sua análise retrospectiva de balanço anual aproveitam a época de fim de ano para realizar reuniões festivas de congraçamento com suas equipes, em comemoração aos bons resultados obtidos. Receber convidados numa festa de negócios é uma tradicional forma das empresas em geral agradecerem a seus clientes, empregados e colaboradores pela fidelidade, pelo esforço e dedicação apresentado no exercício que se encerra com pleno êxito. Todavia, se a festa for organizada pela própria empresa e nela forem servidas ou consumidas bebidas alcoólicas, a direção precisa ficar atenta para os potenciais riscos decorrentes e que merecem ser bem avaliados. Na realidade, a avaliação de que se fala é puramente ética, já que no Brasil a questão do consumo de bebida alcoólica em festas é considerada pessoal e ninguém pode ser responsabilizado por disponibilizar bebida para pessoas de maior idade. Sob hipótese alguma, aqui no Brasil, uma pessoa física ou jurídica seria envolvida por essa razão em uma ação judicial, como seria em outros países mais desenvolvidos. Exemplificando para esclarecer o que se quer dizer: essa é uma questão prevista nas legislações de países do hemisfério norte, onde é tratada com rigor, recebendo a denominação de “responsabilidade social do anfitrião” (social host liability). Os riscos devem-se ao fato de essa ser uma época do ano em que as pessoas se tornam mais sensíveis e parecem sentir necessidade compulsiva de liberar pensamentos, idéias e fantasias, reprimidos no inconsciente, como alguém que se submete a um processo de catarse, de purgação. Períodos de festas como estes têm, muitas vezes, um efeito contrário ao esperado sobre determinados indivíduos. Ao invés de deixálos alegres e felizes, deixa-os deprimidos. São situações emocionais individuais, mas que muitas vezes criam um psiquismo coletivo que favorece o consumo excessivo de bebidas alcoólicas de grupos que se sentem compelidos. Em tais condições, alguns cometem excessos no consumo de bebida durante os festejos, comportamento que aumenta a probabilidade de se envolverem em acidentes de trânsito no retorno dessas festas. A situação é bem pior quando essas mesmas Expediente pessoas saem embaladas de uma festa e se dirigem em grupos e em vários automóveis para outras festas e baladas. As competições e disputas internas, se por acaso tratar-se de um grupo de empresa, ou as diferenças pessoais, no caso simplesmente de um grupo de amigos, são transferidas para as vias públicas que se transformam em cenário de loucas carreiras que acabam em acidentes graves. São tristes ocorrências que empanam e ofuscam o brilho das comemorações. O clima festivo da estação que deveria ser de alegria pode transformar-se em celebrações de honras fúnebres e de lamentações das ocorrências. Para evitar-se isso, é necessário pensar no assunto de forma racional e preventiva. Devem ser estabelecidas antecipadamente regras de controle e de organização para a festa, fixando um limite de consumo e de duração, sob uma discreta vigilância dos anfitriões e/ou dos pais, quando se tratar de adolescentes. O recrudescimento de ocorrências de acidentes de trânsito nesses períodos de festas confirma o perfil de um padrão estatístico, que identifica a acidentalidade no trânsito, nessa época do ano, como se fosse um fenômeno normal, isto é, um costume social arraigado nas tradições do povo brasileiro. Os organizadores desses eventos na empresa devem prever, além das medidas de cuidado com os convidados, a disponibilização de um carro da empresa com motorista para conduzi-los às suas casas. Em outras situações, a forma mais segura de autoproteção do grupo, seria a de levar junto um amigo que não beba e encarregá-lo de dirigir o veículo, para que as festas sejam aproveitadas ao máximo. Mesmo assim, o veículo que estiver sendo dirigido por um motorista sóbrio nessa ocasião ainda corre um alto risco de ser colidido por outro veículo, em sentido contrário, dirigido por alguém que saiu de outra festa alcoolizado. Estas são apenas algumas sugestões que merecem uma boa reflexão e a adoção de certas atitudes preventivas, para que os jornais não estampem de novo as trágicas manchetes sobre o número de vítimas nos acidentes do final de ano. Portanto, muita cautela ao dirigir e Boas Festas. Prof. Eng. Civil M. Sc., Especialista em Segurança Viária e professor da FIJO Fale com a FIJO - Economia Social Ano 3, n° 22, novembro/dezembro de 2006 Tiragem: 10.000 exemplares DIRETORIA EXECUTIVA Presidente Maria Cecília Medeiros de Farias Kother Vice-presidente João Pedro Lamana Paiva Secretário Egon Carlos Seitz Av. Ipiranga, 6681 - prédio 2 CEP 90610-001 Porto Alegre-RS, Brasil CONSELHO DELIBERATIVO Adair Jacques Schiavon, Alexandre Zamprogna Peixoto, Attila Sá d’Oliveira, Attilio Bilibio, Carlos Rivaci Sperotto, Celito Francisco Mengarda, Cícero Santini e Silva, Daniel Juckowsky, Domiciano José da Cunha, Emílio Hideyuki Moriguchi, Humberto César Busnello, Irmão Francisco José Ruzzarin, Irmão Joaquim Clotet, Irmão Norberto Francisco Rauch, Jerônimo Carlos Santos Braga, João Carlos Gasparin, João Jacob Vontobel, João Miguel Messina da Cruz, Jonathas Abbott Bittencourt, Jorge Alberto Franzoni, Jorge Gerdau Johannpeter, José Augusto Amaral de Souza, Leomar Bammann, Leonardo da Silva Fabbro, Lotario Lourenço Skolaude, Mágda Rodrigues da Cunha, Marco Caleffi, Marcos Túlio Mazzini Carvalho, Maria Emília Amaral Engers, Marivaldo Antônio Tumelero, Marta Maria Mundt Manzke, Paulo D’Arrigo Vellinho, Paulo Roberto Girardello Franco, Paulo Ronei Reali, Rafael Nichele, Ricardo Malcon, Sérgio Juarez Kaminski, Sergio Silveira Saraiva, Solange Medina Ketzer e Vicente Pessato Netto. CONSELHO FISCAL José Guilherme Piccoli, Olivio Koliver e Nilton Goulart Brito SUPLENTES Luis Edgar de Medeiros, Paulo Cesar Santana Nunes e Telmo Apparicio Grillo NÚCLEO DE COMUNICAÇÃO DA FIJO Jornalista responsável Maria do Carmo Bueno Garcia/reg. prof. 3840 Planejamento gráfico e diagramação Márcio Gastaldo/reg. prof. 12492 Colaboração Prof. Luciano Klöckner, Gelson Adriano da Silva e Zélia Maria Martins Amaral Impressão Gazeta do Sul (51) 3715-7800 / 3715-7887 Telefones: (51) 3339-1692 / (51) 3336-5857 Fax: (51) 3339-1377 Home-page: www.fijo.org.br E-mail: [email protected] Sua opinião é muito importante! Economia Social tem espaço no jornal. As entidades poderão divulgar ações, eventos e notícias de interesse da comunidade. A FIJO com esta atitude está atendendo sua finalidade estatutária de integração com suas congêneres. Será um prazer receber suas notícias. Núcleo de Comunicação [email protected] PUCRS Economia Social 3 Pensando em fazer Pós-Graduação? Então inclua em seu planejamento para 2007 os cursos de Pós-Graduação da FIJO/PUCRS Para agregar em seu currículo mais conhecimento e capacitação e assim competir com segurança e tranqüilidade no mercado de trabalho, cursos de Pós-Graduação são a escolha ideal. Observe as opções que a Fundação Irmão José Otão (FIJO/PUCRS) oferece para o ano que vem: Direito de Trânsito Objetivo: Auxiliar profissionais do Direito na consultoria e/ou assessoria de trânsito, com conhecimento específico da legislação veicular existente, em órgãos públicos e privados. Carga horária: 375 h / a Administração Rural Objetivo: Preparar recursos humanos na administração de propriedades rurais, visando desenvolver conhecimentos que contribuam na melhoria dos resultados. Carga horária: 375 h / a Comunicação na Área da Economia Social (Terceiro Setor) Objetivo: Aprimorar o conhecimento relacionado aos processos de comunicação interpessoal e institucional como a psicologia do comportamento, a ética, a comunicação comunitária, entre outros. Carga horária: 360 h / a Educação de Jovens e Adultos (EJA) Gestão em Economia Social Profissionais do Terceiro Setor Objetivo: Contribuir na formação especializada de recursos humanos para atuar na organização, planejamento e administração de organizações de Economia Social – Terceiro Setor. Carga horária: 375 h / a Psicologia do Trânsito Objetivo: Especializar professores graduados visando à valorização, preparação e inclusão do aluno na realidade sociocultural e profissional. Carga horária: 375 h / a Objetivo: Preparar profissionais da psicologia para o conhecimento teórico e prático sobre Psicologia do Trânsito em questões como fiscalização, condutores, entre outros. Carga horária: 390 h / a Educadores de Trânsito Matricule-se! Objetivo: Preparar profissionais graduados em qualquer área para atuar em assessoria e/ou consultoria nas áreas especializadas de Educação para o Trânsito. Carga horária: 375 h / a Direito Militar Engenharia de Trânsito Objetivo: Especializar no conhecimento do Direito Processual Penal Militar. O curso é direcionado a Bacharéis em Direito e Oficiais das Forças Armadas. Carga horária: 360 h / a Objetivo: Capacitar engenheiros para atuar em consultoria e/ou assessoria referente à segurança, tecnologia, adequação e atualização da área de trânsito. Carga horária: 360 h / a As matrículas iniciam em 15 de dezembro de 2006 e terminam em 2 de março de 2007. Vagas limitadas. Informações e inscrições: FIJO - Prédio 2 - Campus Central da PUCRS Telefones: (51) 3339-1692/(51) 3336-5857 Fax: (51) 3339-1377 [email protected] / www.fijo.org.br Economia Social 4 25 anos Central de Estágios Estágios e Ensino Valorização x Rejeição O que os empregadores mais valorizam e mais rejeitam no momento de escolher alguém para trabalhar na suas empresas? Veja a seguir: Valorização com igual empenho e entusiasmo e com um mesmo objetivo, valorizando as qualidades de cada um, e estimulando o desenvolvimento do potencial do grupo. Iniciativa: capacidade de buscar oportunidades. Antecipar-se às solicitações dando sugestões e demonstrando ser dinâmico e criativo. Disposição para o trabalho em grupo: facilidade de aceitar e colocar idéias, sugestões, críticas, respeitando as diferenças e o espaço de cada um. Comportamento: disponibilidade e esforço no cumprimento das tarefas determinadas. Concluir o que foi combinado. Flexibilidade: qualidade indispensável para se adaptar as mudanças, aceitando o novo e procurando meios para inclusão das mesmas. Ousadia para enfrentar desafios: coragem e responsabilidade para enfrentar riscos. Saber avaliar as alternativas e os riscos. Estabelecimento de metas: capacidade de estabelecer e manter um foco para atingir o alvo. Preparar-se para enfrentar obstáculos. Liderança: capacidade de conduzir um grupo Rejeição Mal visto tanto por colegas como por chefias: pessimismo, intrigas, individualismo, críticas destrutivas, dificuldade de aceitar ajuda e reconhecer erros. Lílian Pintos Cuello Psicóloga da Central de Estágios da FIJO Centro de aprendizagem, vida e evangelização Colégio Marista Champagnat é um exemplo a seguir 14 de novembro. Dia Nacional de Alfabetização. Para comemorar a data trouxemos como símbolo o Colégio Marista Champagnat. Fundado em 1920 pelos irmãos maristas, integra a Rede Marista de Educação da Província Marista do Rio Grande do Sul, com 20 escolas no Estado e uma em Brasília, além de uma universidade, um hospital e 35 centros sociais atendendo a população gaúcha. Localizado dentro do campus da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), o colégio tem hoje cerca de 1.200 alunos, tendo aproximadamente 706 matriculados no Ensino Fundamental, que engloba desde a Educação Infantil até a oitava série. O Champagnat conta com o trabalho de 85 educadores (professores e auxiliares administrativos). Sua missão é educar e evangelizar crianças, jovens e adultos, através de processos criativos e inovadores, segundo o carisma Marista, formando cristãos e cidadãos comprometidos, preparandoos para os desafios da vida, contribuindo assim para a transformação social. Entre seus princípios, estão a fidelidade ao carisma Marista, excelência acadêmica, vivência da ética e dos valores cristãos e a promoção da cultura da solidariedade. Seu diretor, professor Adelmo Germano Etges afirma que o Champagnat, como toda escola marista, é um centro de aprendizagem, de vida e de evangelização. “Como instituição escolar, concorre para que o aluno aprenda a aprender, a fazer, a conviver e, principalmente, a ser”, disse. Exemplo que começa cedo, com as 72 crianças que cursam a primeira série. A professora Glauce Bencke, responsável por uma das turmas, afirma: “O processo de aprendizagem na alfabetização, é bastante complexo, no qual consideramos a formação da criança, seu nível cultural, história e situação de ensino que se encontra”. Segundo Glauce, a aprendizagem da criança é construída com o levantamento de hipóteses que são elaboradas a partir do lúdico, onde acontecem os jogos e brincadeiras, através das trocas e das relações que se estabelecem, dos desafios e das propostas significativas, bem como dos conflitos que muitas vezes são gerados. “A palavra alfabetização quer dizer ação-reflexão-ação, e na verdade, é exatamente isso que nosso aluno faz. Ele age e reflete constantemente sobre o que está construindo, é um ser em permanente processo de evolução”, explicou. Vários projetos são desenvolvidos com os alunos do Ensino Fundamental, entre eles o Viajando pelo Bairro, que envolve crianças da segunda série. A turma da professora Aline Bittencourt da Silva vivenciou esta experiência quando os alunos conheceram o bairro onde vivem e o bairro Partenon, onde está localizado o Colégio Champagnat. Para isso, foram realizadas atividades interessantes, que fizeram sucesso entre as crianças, como a palestra com o Irmão Rodrigues sobre a fundação do Colégio e a importância dos maristas no Partenon. Encerrando a programação, a turma fez uma visita muito especial ao casal Abelardo Wirtti, moradores antigos do Partenon, que receberam os alunos da segunda série para uma conversa. Na oportunidade, as crianças puderam conhecer um pouco mais do passado do bairro, tirar suas dúvidas e informar-se de fatos curiosos. As turmas das segundas e terceiras séries estudam um tema muito importante para o futuro da humanidade, a Preservação da Água de nosso planeta. Entre os diversos assuntos trabalhados sobre a questão, estão as etapas do processo de tratamento da água, até chegar às torneiras para o consumo. Para ilustrar, as turmas 131, da professora Dóris Schultz e 123, da professora Cristina Möller, montaram no laboratório de Física um filtro com garrafa PET. 441 vagas disponíveis em 35 cursos: Administração de Empresas Adm. de Empresas - An. de Sistemas Adm. de Empresas - Com.Internacional Adm. de Empresas - Marketing Adm. de Empresas - Rec. Humanos Arquitetura e Urbanismo Ciência da Computação Ciências Contábeis Ciências Econômicas Ciências Jurídicas e Sociais Comunicação Social - Jornalismo Com. Social - Publicidade e Propaganda Com. Social - Relações Públicas Educação Física Engenharia Civil Engenharia de Computação Engenharia de Produção Engenharia Elétrica Engenharia Mecânica Engenharia Mecatrônica Engenharia Química Farmácia Informática Letras Pedagogia Pedagogia - Educação Infantil Pedagogia - Multimeios Pedagogia - Séries Iniciais Produção Audiovisual Cinema e Vídeo Psicopedagogia Química Química Industrial Secretariado Executivo Sistema de Informação Turismo A Central de Estágios FIJO/PUCRS está à disposição dos alunos para dúvidas, orientações e sugestões no prédio 16 do Campus Central da PUCRS ou pelos telefones (51) 3352-0557 / 3339-3077. Horário de atendimento: 8h às 21h50min, sem fechar ao meio-dia Sob orientação da instrutora Renata Matos, as crianças puderam compreender, na prática, como acontece a filtragem. Com a experiência, constataram a importância de preservar a água limpa. “É muito legal. Quando fazemos experiências, aprendemos coisas novas”, afirmou Caio de Mello Porfiro, sete anos. O projeto prevê uma visita ao Departamento Municipal de Águas e Esgotos (DMAE), para que as turmas possam observar e conhecer, de perto, o processo de tratamento da água de nossa cidade. No projeto Economia pessoal, jovens da oitava série, aprendem a administrar seu tempo, dinheiro e a pensar no futuro. A dinâmica estimulou-os a conhecer suas habilidades e como se portar em ambientes diversos. Para a coordenadora pedagógica Maristela Souza, os temas trabalhados são relevantes em todas as etapas da vida, pois trazem informação sobre o contexto geográfico, físico e ambiental de cada aluno. “O projeto Economia pessoal merece destaque, pois cada vez mais cedo, os filhos/ alunos precisam participar da organização familiar, assumindo compromissos antes delegados somente aos adultos”, conclui. Economia Social PUCRS 5 FIJO 25 anos - Muitos feitos, muitas glórias Uma bela festa Fotos: Marcos Colombo/ASCOM/PUCRS Presidente da FIJO, Maria Cecília Kother, saúda autoridades e convidados Celebração Eucarística marcou as comemorações dos 25 anos da Fundação Ir. Clotet, Koliver e Pessato passaram a integrar a galeria “Mãos que Ajudam” Para marcar seu aniversário de 25 anos, ocorrido no dia 29 de outubro, a Fundação Irmão José Otão (FIJO/PUCRS) preparou uma fraterna comemoração. A Presidente Maria Cecília Medeiros de Farias Kother, juntamente com o Conselho Deliberativo, reuniu fundadores, colaboradores, amigos e funcionários para festejar esta importante data. A programação teve início com a Celebração Eucarística conduzida pelo padre Pedro Kunrath na Igreja Cristo Mestre. A missa contou com as belas vozes das crianças integrantes do coral Cantando na Infância da FIJO, regido pelo maestro Albino Pozzer. Depois, em frente à sede da Fundação, houve o descerramento de uma bonita placa em homenagem ao idealizador da Fundação, Ir. Norberto Rauch. Dando seqüência ao ato, foi realizada a inclusão na Galeria “Mãos que Ajudam” dos seguintes nomes: Reitor da PUCRS, Ir. Joaquim Clotet; membro do Conselho Deliberativo e ex-Vice-Presidente da FIJO, Vicente Pessato Neto; membro do Conselho Fiscal da FIJO, Olívio Koliver e “in memoriam”, Raphael Onorino Carlos Loro, ex-Vice-Presidente da FIJO. Entre as autoridades presentes ao evento, destacamos as seguintes: Vice-Reitor da PUCRS, Evilásio Teixeira; Subprocurador-Geral de Justiça para Assuntos Jurídicos e Procurador de Fundações, Antonio Carlos de Avelar Bastos; Presidente da Associação Rio-grandense de Fundações, Milton Sonza Dri, e o representante da Superintendência do Banco do Brasil, Nilvo Reinaldo Fries. Após a solenidade, teve início uma confraternização entre os convidados no Restaurante Universitário da PUCRS. Familiares de Carlos Loro compareceram ao evento e agradeceram a homenagem Descerramento da placa dedicada ao idealizador da FIJO, Ir. Norberto Rauch Funcionários comemoram com muito orgulho o aniversário de sua Fundação “A FIJO é um laboratório do fazer social. Aqui se faz aprendendo e se aprende convivendo.” Maria Cecília Medeiros de Farias Kother, presidente da Fundação Economia Social 6 25 anos Voluntariado Brincando com o tempo Crianças carentes aprendem história, música e dança em projeto do curso de Histótia da PUCRS Arquivo FIJO/PUCRS Convênio assinado entre a Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FFCH) da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), através do curso de História, e a Secretaria Municipal de Porto Alegre, vem proporcionando desde agosto de 2004, a realização de oficinas especiais para estudantes carentes , de cinco a doze anos, que integram o projeto “Historiando - Brincando com o tempo”. A iniciativa surgiu do desejo das professoras Márcia Andréa Schmidt da Silva e Maria José Barreras que queriam aproximar a produção científica acadêmica da realidade e necessidade da sociedade. O jornal Economia Social conversou com a professora Márcia Andréa. Confira a seguir. Economia Social - Qual o significado da história para eles? Como reagem? Márcia Andréa Schmidt da Silva - Antes de iniciarem o projeto, revelam que a história é muito chata, que estuda ações de quem já não existe mais. Os menores entendem a história como espaço de criação dos sonhos, desejos, bem como expressão lúdica da realidade. Depois de algumas oficinas os maiores entendem que a história é fundamental para resgatarmos a importância do nosso lugar. Os pequenos dizem que nunca brincaram tanto e aprenderam tanto, quanto agora. Economia Social - Qual a aceitação da comunidade? Márcia - É excelente. Além de abrir portas para o projeto, passam a ver os integrantes da universidade, como membros da comunidade. Acolhem-nos como parte do lugar. E muitas vezes, são gratos por nossa atuação. Economia Social - Qual o critério de escolha das Vilas de Porto Alegre? Márcia - Fizemos, nas férias, uma visita em companhia dos funcionários da Secretaria Municipal de Cultura em algumas comunidades carentes. Não conseguimos atender toda a demanda, portanto, escolhemos, inicialmente, aquelas comunidades que mais necessitam e as que possuem alguma infra-estrutura para acolher os alunos e professoras da universidade. Mas com a Vila Parque Santa Anita, foi diferente. Chegamos lá através de uma pesquisa realizada pelo Departamento de Ciências Sociais, então, foi amor à primeira vista. Estamos atuando na comunidade desde 2004. Economia Social - E qual tem sido o resultado? Márcia - Não fizemos uma pesquisa quantitativa, mas sabemos que grande parte das crianças atendidas conhece o contexto histórico trabalhado, pode discutir alguns temas de História da Arte, identifica conceitos e multiplica valores que perpassam nosso trabalho. Economia Social - Como são ministradas as aulas/atividades? Márcia - Juntamente com a professora Por meio de desenhos, crianças expressam sua maneira de ver a história Maria José, organizamos, uma vez por semana, encontros com os acadêmicos de licenciatura de História, Filosofia e Ciências Sociais. Nestes encontros tratamos das teorias e da elaboração das oficinas. Nas comunidades carentes, nossos alunos, acompanhados das professoras, executam oficinas lúdicas, jogos, brincadeiras, teatro, fantoches, mímica, etc., a partir de um tema escolhido para ser o fio condutor do semestre. Economia Social - Qual o resultado ou contribuição para os acadêmicos? Márcia - Além de receberem da Secretaria Municipal de Cultura um certificado de estágio, relatam que sentem segurança na hora de atuar nas instituições de ensino empregadoras. Revelam que só definem que este é seu caminho profissional, depois da participação no projeto. Ainda percebemos que conseguimos demonstrar a relevância da atividade docente, bem como, buscamos em conjunto exercitar a autocrítica, que é tão valiosa para nossa atividade. Economia Social - São todos do curso de história? Márcia - Inicialmente sim, mas hoje estamos atuando com alunos da Filosofia e da Pedagogia, que conhecendo o projeto nos procuram e são sempre bem acolhidos. Especialmente, porque o projeto destina-se a todos os cursos de licenciatura e tem a pretensão de elaborar um trabalho interdisciplinar. Como participar? Estudantes de outros cursos da PUCRS também podem integrar o projeto. Para isso, entre em contato com a Secretaria da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas: (51) 3320-3555. Se preferir, escreva para o email [email protected] ou ligue para (51) 9124-9865. Economia Social PUCRS 7 Parceiros Voluntários age para transformar realidades Presidente Maria Elena Johannpeter fala sobre os rumos da Instituição Divulgação/Parceiros Voluntários A Parceiros Voluntários é uma organização não-governamental, sem fins lucrativos, apartidária, criada em janeiro de 1997 com a visão de desenvolver a cultura do trabalho voluntário organizado. Presidida por Maria Elena Pereira Johannpeter, com quase dez anos de atividades, tornou-se modelo de profissionalismo e eficiência no Terceiro Setor, com resultados crescentes a cada período de gestão. De 1997 a agosto de 2006, somou mais de 183 mil voluntários engajados no Estado. Essas pessoas integram uma rede de 74 unidades distribuídas em 72 cidades do Rio Grande do Sul. Cerca de 60% da população do Estado, estimada em 10 milhões de habitantes, vive nos municípios onde a Parceiros está presente. Aproximadamente 650 mil pessoas, entre crianças, adolescentes, idosos, portadores de necessidades especiais, e comunidades em situação de risco, estão sendo beneficiadas. “Mais do que nunca temos certeza de que estamos fortalecendo um capital social e humano que fará a diferença nas próximas gerações.” Para Maria Elena, a principal conquista da organização nestes primeiros 10 anos de atividades, foi a de ter apresentado à comunidade gaúcha uma proposta de mobilização social, de engajamento, e da resposta positiva a essa proposição. “No voluntariado organizado, trabalhamos com a construção de um capital social, cuja base envolve relação, confiança e cooperação e serve de lastro para o desenvolvimento. Ao mesmo tempo, procuramos formar um capital humano, ao perseguir não somente o atendimento de necessidades, mas o fortalecimento de valores humanos na busca de mudanças em favor de uma maior qualidade de vida”, afirma. A Parceiros Voluntários opera com programas que envolvem pessoas físicas, jurídicas, escolas, universidades e organizações da sociedade civil. Conta com 1.566 empresas envolvidas no Programa Voluntário Pessoa Jurídica e 1.843 instituições no Programa Organizações da Sociedade Civil. A maior parte dos voluntários é formada por mulheres (71%). Do conjunto de cadastrados, 36% está na faixa de 25 a 50 anos de idade, 42% têm o ensino superior completo ou incompleto e dedicam até quatro horas semanais ao trabalho voluntário. “Trabalhar os valores internos faz despertar na pessoa seu verdadeiro valor, o que a torna mais ativa e socialmente transformadora do mundo ao seu redor.” A Parceiros Voluntários não encaminha somente os voluntários. Ela também auxilia as organizações sociais e escolas públicas a administrar, de forma mais profissional e qualificada, trabalhando aspectos de gestão, planejamento e conceitos de redes de cooperação como um instrumento fundamental de crescimento organizacional. Através do Programa de Desenvolvimento do Terceiro Setor – PDTS, criado há três anos em parceria com o Sebrae/ RS, a Parceiros já capacitou 1.272 organizações sociais do Estado, envolvendo 1.550 participantes nas três etapas que compõem o curso: Capacitação para Dirigentes de OSC (Organizações da Sociedade Civil), Formação de Projetos Sociais e Formação em Liderança. O Prêmio Parceiros Voluntários (prêmio bienal), que na sua terceira edição, em 2005, reuniu mais de 1.800 pessoas no Teatro do Sesi, iniciativa única no País, demonstrou a abrangência, o empenho e os resultados do trabalho voluntário no Rio Grande do Sul. Neste ano de 2006, a Organização promoveu a terceira edição do Seminário Internacional Pare Pense, com a participação de cerca de 1.800 pessoas no Salão 183 mil pessoas engajaram-se no trabalho solidário no RS de Atos da Reitoria da Universidade Federal do Rio Grande do Sul desenvolvem habilidades como liderança, (UFRGS) e trouxe a Porto Alegre grandes criatividade, mobilização social, trabalho em pensadores internacionais para abordar o tema grupo, respeito ao outro e à diversidade”, “O Futuro do Ser Humano é Ser Cada Vez Mais ressaltou. Humano”, tratando tópicos como educação, “Vamos continuar mobilizando pessoas conhecimento e liderança no desenvolvimento físicas, jurídicas, organizações e muitos humano do século XXI. jovens, enfim, todos aqueles que acreditam Estiveram refletindo com a comunidade o em um ser humano melhor.” cientista chileno Humberto Maturana, um dos mais expressivos pensadores dos séculos XX e Indagada sobre o futuro da Parceiros XXI, acompanhado da especialista chilena em relações humanas e de família Ximena Paz Dávila Voluntários, Maria Elena afirmou que o desafio é Yáñez; o conferencista norte-americano, PhD em continuar trabalhando no desenvolvimento de Psicologia Organizacional e Mestre da Case conceitos, da cultura de voluntariado organizado Western University (EUA), Ronald E. Fry, e, e no reforço de atitudes de responsabilidade social representando o Brasil, a filósofa Terezinha Rios, individual. “A cada período, gerações novas vão da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo chegando, e temos que multiplicar essas ações, (PUC/SP), Mestre em Filosofia da Educação pela trabalhar para todo o sempre”, enfatizou. Ela PUC do Rio Grande do Sul (PUC/RS) e Doutora concluiu dizendo que os quase 10 anos já em Educação pela Universidade de São Paulo transcorridos, representam muito pouco ainda, quando se fala em desenvolvimento de uma (USP). cultura. “É absolutamente nada, então, vamos “Se a visão da Parceiros é desenvolver seguir com o mesmo foco, reforçando nossos uma cultura de trabalho voluntário, nós programas e com a certeza de que há muito mais temos que começar pelos jovens, por isso o que fazer”. este público é estratégico para nós.” O trabalho da Parceiros voluntários é marcado pela forte presença dos jovens no voluntariado organizado. Por meio da ação Tribos nas Trilhas da Cidadania, esses jovens ficam, de março a setembro, divididos em Tribos – formadas por uma ou mais escolas – desenvolvendo ações sociais dentro das três Trilhas sugeridas: Educação para a Paz, Meio Ambiente e Cultura. A ação está aberta a todas as escolas públicas e privadas de ensino fundamental ou médio do Estado que queiram estimular nos jovens o espírito mobilizador e articulador para atuarem na sociedade através do trabalho voluntário. Neste ano, Tribos conta com 72 mil jovens participantes, 241 escolas, 238 Tribos, 61 municípios integrados e cerca de 800 ações desenvolvidas. Segundo Maria Elena, o maior mérito do programa é a automotivação desses jovens e a respeitabilidade que eles passam a ter em sua comunidade. “O importante é que eles Parceiros Voluntários Instituições mantenedoras Bradesco, Braskem, Copesul, Grupo Gerdau, Ipiranga, Rio Grande Energia (RGE), Wal-Mart Brasil, Fiergs, Fecomércio, Farsul e Federasul. Instituições apoiadoras Lojas Renner, Grupo SLC, TAM e Vonpar. Como ser voluntário? Informações sobre o trabalho voluntário organizado podem ser obtidas pelo telefone (51) 2101-9756, visitando o site www.parceirosvoluntarios.org.br ou, ainda, por meio de uma visita pessoal na sede da Parceiros, no Largo Visconde do Cairu, 17, 8º andar, no centro de Porto Alegre. Economia Social 8 25 anos Cursos de Trânsito Trânsito Dirigir: ato de responsabilidade No trânsito convivemos com situações das mais variadas. Motoristas são insultados por dirigir perigosamente ou por não respeitar o espaço alheio ou até mesmo a vez do pedestre. Assiste-se a atitudes criticáveis e/ou condenáveis. Em certas ocasiões, ocorrem outros tipos de incidentes. Os jornais noticiam toda sorte de assaltos e agressões quando as vítimas “facilitaram” no uso e cuidado com o seu carro. Pesquisas recentes mostram o incremento de seqüestros relâmpagos no estado, cerca de 23% no primeiro semestre em relação ao ano anterior. E as autoridades policiais orientam: não pare o carro em local desconhecido ou isolado para falar ao celular, muito cuidado ao chegar em casa de carro, atenção ao estacionar ou na hora de entrar no veículo quando estiver com o carro parado, fique alerta para a aproximação de outro(s) veículo(s), principalmente moto(s). Seguindo nessa linha comportamental e preservacionista, e tendo em vista o alto índice de acidentes e mortes decorrentes do trânsito no Brasil não consideramos de somenos recomendar aos nossos motoristas para que sigam algumas observações que certamente contribuirão para a prevenção e diminuição dos eventos referidos: Ao dirigir, distraia-se o mínimo possível; lembre-se que os poucos segundos perdidos numa olhadela para o cachorro da madame (mesmo que ela tenha saído sem o animal) ou para pegar um objeto que caiu no tapete do carro, pode ser o tempo exigido para providenciar uma freada; se tiver que dirigir por muito tempo logo após uma refeição, redobre os cuidados; não esqueça que a sonolência pós-prandial é fisiológica. Por outro lado, o café como estimulante é um auxiliar para o motorista. Mas não custa repetir: se beber, não dirija; o álcool sabidamente é o vilão de inúmeros acidentes, ainda mais, quando o motorista perde o controle sobre a bebida. Neste caso, o amigo ou familiar sóbrio certamente é a pessoa mais indicada para assumir o volante. Ao dirigir evite carregar animais no colo; além de não ser permitido, uma reação inesperada do animal poderá ser causa de acidente. Dirigir bem não é tirar vantagem momentânea, ser esperto, fazer “racha”, mostrar que é o bom. Aliás, em matéria de trânsito, o exibicionismo ou o falso conceito de “bom de braço” na direção confunde-se com o bom de cabeça. Essa maneira de conduzir o veículo pode ser a diferença perante a sociedade que sofrerá as conseqüências de nossos eventuais erros e deverá nos julgar por atos que porventura possamos cometer. Cabe salientar, por oportuno, que a observância às leis de trânsito e dirigir com responsabilidade são as ferramentas que devemos utilizar a contento, pois se revelam os melhores aliados do motorista quando no final está em jogo a preservação do nosso bem maior: a vida. Everton Pogorelsky Médico de Tráfego Diretor de Ensino para CFC Período: 10 e 11 de novembro de 2006 Horário: sexta-feira: 13h30min às 17h50min e 18h30min às 21h30min; Sábado: 8h30min às 12h20min e 13h30min às 17h Carga horária: 18 h / a Teste Psicotécnico: 9 de novembro de 2006 às 14 horas Diretor Geral para CFC Período: 17 e 18 de novembro de 2006 Horário: Sexta-feira: 13h30min às 17h30min e 18h30min às 21h30min; Sábado: 8h30min às 12 horas e 13h30min às 17h Carga horária: 18 h / a Teste Psicotécnico: 16 de novembro de 2006 às 14 horas Instrutor Teórico-Prático de CFCs Período: 8 de novembro de 2006 a 7 de março de 2007 Horário: 18h45min às 22 horas de segunda a quinta-feira Carga horária: 128 h / a Teste Psicotécnico: 12 de dezembro de 2004 às 9 horas Informações e inscrições FIJO Prédio 2 - Campus Central da PUCRS Telefones: (51) 3339-1692 / (51) 3336-5857 Fax: (51) 3339-5440 E-mail: [email protected] Escritores têm o trânsito como tema Trânsito e transporte rodoviário Neste livro o autor reúne artigos e conferências sobre os problemas do transporte rodoviário e do trânsito em geral. Resgata assuntos importantes sobre os quais a sociedade ainda espera por soluções, seja no campo técnico ou jurídicoadministrativo. O texto é apresentado de forma didática proporcionando uma agradável leitura também para aqueles que não são ligados à área do trânsito. Autor: Mauri Adriano Panitz, engenheiro civil, especialista em Segurança Viária e professor de Pós-Graduação da FIJO Editora: Alternativa Informações: (51) 3029-4321 ou pelo e-mail [email protected] Código de Trânsito comentado e legislação complementar Esta obra é um importante instrumento de consulta referente à formação educativa dos condutores de automóveis, como instrutores de Centros de Formação de Condutores (CFCs), agentes fiscalizadores e julgadores de defesas e recursos. O autor, um estudioso do assunto, traz para os leitores uma vasta experiência na Legislação de Trânsito e Direção Defensiva. Autor: Ordeli Savedra Gomes, Major da Brigada Militar e professor universitário Editora: Grecco e Melo Gráfica e Editora Informação: (54) 8402-4917 ou pelo e-mail [email protected] Tome a direção certa • Reabilitação • 2ª Via da CNH • CNH Definitiva • Cursos Especiais • Primeira Habilitação • Mudança de Categoria • Solicitação de Prontuário • Autorização para Estrangeiros • Renovação da CNH/Atualização • Alteração de Informações na CNH • Recebimento de Defesa e Recursos de PSDP • Habilitação de Portadores de Deficiência Física CFC - FIJO - PUCRS Prédio 2 - Campus PUCRS Tel.: (51) 3339-1166 - www.fijo.org.br PUCRS Economia Social Saúde Doar sangue, um gesto que salva vidas Hemocentro distribui sangue para 45 hospitais conveniados Em 25 de novembro, o doador de sangue é lembrado em todo o Brasil. Para reforçar a data, nada mais justo do que homenagear o Hemocentro do Rio grande do Sul (Hemorgs), que há 23 anos vem trabalhando para coletar, processar, qualificar e distribuir sangue, hemocomponentes e hemoderivados, aos 45 hospitais conveniados e pacientes hemofílicos, em Porto Alegre, Grande POA e Interior. O Hemorgs é o Departamento de Sangue e Hemocomponentes da Fundação Estadual de Produção e Pesquisa em Saúde (FEPPS), ligado à Secretaria da Saúde do Estado. A meta do Departamento é garantir sangue e hemocomponentes de qualidade a 100% dos leitos hospitalares do Serviço Único de Saúde (SUS) do Rio Grande do Sul. O diretor Arli Silva destaca ainda que o Hemorgs coordena a Hemorrede Pública, ou seja, os hemocentros regionais situados em cidades do Interior, além de desenvolver atividades de ensino, treinamento, pesquisa e assistência. Um dos principais objetivos do Hemorgs é alertar a população para a importância da doação voluntária de sangue. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), se 3% a 4% da população fosse doadora de sangue não haveria problemas de estoque. Dados do Ministério da Saúde mostram que pouco mais de 1% da população brasileira doa sangue. Muitas pessoas não sabem que doar sangue é simples, rápido e não dói. Desconhecem que todo ser humano em boas condições de saúde pode doar sangue sem qualquer risco ou prejuízo a sua saúde. Se cada cidadão saudável doasse sangue pelo menos duas vezes por ano não seriam necessárias campanhas emergenciais para coletas de reposição de estoques. O sangue não tem substituto e por isso a doação voluntária é fundamental. Uma simples doação pode salvar muitas vidas. A distribuição de sangue do Hemocentro aos hospitais se dá mediante convênio, ou seja, o hospital faz suas solicitações através de formulário específico e vem buscar o sangue, comprometendo-se a encaminhar doadores ao Hemorgs, explica Arli Silva. “Geralmente mantemos o banco de sangue com estoque suficiente, à exceção de alguns períodos, como festas de final de ano e férias. Temos dificuldades com os sangues raros, como O negativo/doador universal no Brasil 9% da população têm esse tipo sangüíneo, no RS, são apenas 4% a 5% -, muito utilizado em urgências e em recémnascidos”, esclarece o diretor. Para manter seus estoques de sangue, o Hemocentro realiza campanhas na mídia, faz coletas externas com a unidade móvel e chama doadores por telefone e torpedo, como a “mensagem solidária”, projeto de parceria com a Vivo e Procergs. Segundo Arli Silva, cerca de dois mil portoalegrenses praticam a doação de sangue mensalmente, mas ela é pulverizada entre a rede pública e privada. Divulgação/Hemocentro O que é preciso para doar • Estar em boas condições de saúde; • Levar documento oficial de identidade com foto; • Ter entre 18 e 65 anos 11 meses e 29 dias; • Pesar 50 Kg ou mais; • Não estar em jejum, mas com alimentação nãogordurosa; • Ter dormido pelo menos 6 horas antes da doação; • Não ter ingerido bebidas alcoólicas nas 12 horas anteriores à doação. Impedimentos temporários • Gripe ou febre; • Gravidez; • 90 dias após parto normal e 180 dias após cesariana; • Tatuagem ou acupuntura nos últimos 12 meses; • Exposição à situação de risco para a Aids (múltiplos parceiros sexuais, ter parceiros usuários de drogas). Impedimentos definitivos • Doença de Chagas ou Malária; • Hepatite após os 10 anos de idade; • Ser portador dos vírus HIV (Aids), HCV (Hepatite C), HBC (Hepatite B), HTLV (Retrovírus); • Uso de drogas injetáveis. Lembre-se! Doar sangue não emagrece nem engorda, não afina nem engrossa o sangue e não vicia. Além disso, o sangue doado é rapidamente reposto pelo organismo. Hemocentro Av. Bento Gonçalves, 3722 - Porto Alegre Telefone: (51) 3336-6755 Site: www.hemocentro.rs.gov.br Coletas: de segunda a sexta-feira das 8h às 18h 9 Importância e limitações da mamografia Os tumores de mama detectados em estágios iniciais por exames mamográficos, em sua fase pré-clínica, apresentam taxas de cura elevadas. Essa deve ser a motivação maior para estimular as mulheres a fazer mamografia de rotina. A orientação atual da Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), que deve ser seguida em condições ideais de recursos para a assistência à saúde, é realização de mamografia anual a partir dos 40 anos de idade, tendo sido feito um exame basal prévio aos 35 anos. Nas mulheres abaixo de 35 anos, infelizmente a mamografia não é um exame muito adequado, uma vez que a maior densidade mamária dificulta a identificação de alterações. Nestes casos, para uma melhor avaliação podemos realizar uma ultrassonografia mamária. Existem outros exames que nos auxiliam na investigação mamária como a ressonância nuclear magnética, mas o seu uso é mais restrito – como nos casos em que houve dúvidas com os métodos de imagem convencionais, póscirurgia mamária, mamas densas e na presença de próteses mamárias. A mamografia é um raio-X de baixa dose que permite visibilizar estrutura interna da mama. É um exame altamente acurado, mas como todo o exame não é perfeito. Detecta em média 80-90% dos tumores de mama em mulheres sem sintomas. A pequena percentagem dos tumores de mama que não foram identificadas na mamografia pode ter sido devida a maior densidade mamária (mulheres jovens ou em uso de terapia de reposição hormonal), rápido crescimento tumoral, mau posicionamento da mama durante o exame mamográfico (mama não foi completamente avaliada) ou mesmo a não correta interpretação de pequenas alterações mamográficas que posteriormente se tornam mais evidentes. A mamografia é um excelente método para a identificação de microcalcificações mamárias, já a ultrassonografia não o é. A natureza e o objetivo dos dois exames são diversos. Este fato faz com que muitas vezes sejam solicitados de forma complementar. Como regra, costumamos recomendar que mulheres com forte história familiar de câncer de mama, iniciem fazendo mamografia, ultrassonografia mamária e ressonância nuclear magnética, se disponível, dez anos antes da idade do familiar mais jovem quando teve câncer de mama. Fabiane Silva Barbosa Mastologista do Centro de Mama da PUCRS Antonio Luiz Frasson Coordenador do Centro de Mama da PUCRS Anuncie no Economia Social Para divulgar seu produto, marca ou ação social, basta entrar em contato conosco! Fones: (51) 3339-1692 / (51) 3336-5857 E-mail: [email protected] Economia Social 10 25 anos Cantando desde a infância Maestro Albino Pozzer sente na alma a própria música Simples e gratificante. É desta forma que o maestro Albino Pozzer identifica o trabalho desenvolvido com as crianças do coral Cantando na Infância, um dos projetos sociais da Fundação Irmão José Otão (FIJO/PUCRS). O coral formado em 1999, tem desde 2004 o maestro Albino sob sua regência. O grupo de 20 crianças, com idade entre sete e 14 anos, pertencentes a famílias de baixa renda, da Vila São Judas Tadeu, no bairro Partenon, e de outras comunidades próximas da PUCRS, faz o maestro voltar à infância quando cantava com a família e tinha muita facilidade para fazer qualquer voz. Para lembrar e homenagear o Dia do Músico, comemorado em 22 de novembro, data também dedicada à Santa Cecília, padroeira dos músicos, o jornal Economia Social foi conversar com o maestro Albino Pozzer sobre esta experiência. Economia Social - Como é seu trabalho no Coral? Albino Pozzer - É simples e gratificante. Consiste em dois encontros de 45 minutos cada, as terças e quintas-feiras quando, junto com a professora Cristina, fazemos exercícios de relaxamento, técnica vocal e ensinamos a cantar ao grupo de crianças. São cantos próprios para a idade delas, apropriados as diferentes datas festivas, como o Dia das Mães, Páscoa, Festas Juninas, Dia dos Pais e Natal. Também preparamos cantos próprios para celebrações litúrgicas, pois as crianças participam duas ou três vezes por ano, de missas ou outros atos, durante os quais elas cantam. Desenvolvo esta atividade como voluntário, para ajudar a FIJO a dar uma formação musical a essas crianças que, sem nossos encontros, talvez nunca tivessem oportunidade de experimentar como é cantar ou tocar flauta. Nós esperamos que a iniciação que lhes damos sirva a algumas delas de incentivo para que desenvolvam a arte de cantar e de tocar algum instrumento, envolvendo-se mais tarde em corais de outra categoria ou em conjuntos musicais, onde suas capacidades possam ser desenvolvidas ao máximo. Economia Social - Como é que as crianças recebem essas atividades? Pozzer - Umas gostam mais de cantar do que de tocar, outras, ao contrário, preferem tocar flauta. Algumas carecem de atitudes adequadas ao tipo de atividade, mas com muita paciência conseguimos resultados satisfatórios. As manifestações dos adultos que assistem às nossas apresentações nos estimulam a continuar nosso trabalho. Economia Social - Como iniciou sua carreira como músico? Pozzer - Falar de minha história de músico é contar toda minha vida, pois desde pequeno, em família, eu cantava com meus irmãos e irmãs, tinha muita facilidade para fazer qualquer voz. Quando fui estudar num internato, tive minhas primeiras aulas teóricas e práticas de música, participando do coro de alunos e aprendendo a tocar violino e harmônio. Mais tarde, tive acesso ao piano e ao órgão da igreja. Posteriormente, especializei-me em canto gregoriano, que pratiquei durante longos anos. Desde o ginásio, o grupo de internos ao qual pertencia, ensaiava semanalmente cantos para coro, e aí, eu fui designado para dirigir os ensaios. Quando me tornei professor, também no internato onde havia começado meus estudos, fui substituir o professor de música, cabendo-me também dirigir o coro dos alunos, cerca de 130. A partir daí, toda minha vida foi envolvida por atividades de professor de línguas, música e canto. Hoje, além da atividade com as crianças da FIJO, sou regente do coral Fratelli, que já tem 11 anos de atuação, sendo composto por quase 50 vozes de adultos. Economia Social - Como vê a profissão de músico em nosso País e aqui no Rio Grande do Sul, como é a situação? Pozzer - Eu não vivo da música; toda minha atividade neste campo é absolutamente voluntária, sem nenhum tipo de remuneração, a não ser a grande alegria que produz na alma a própria música, a apresentação harmoniosa de um coro. Por isso, falar da situação da música e do músico no País e principalmente no Rio Grande do Sul é um pouco complicado. Eu só diria que a música poderia exercer junto aos jovens os mesmos efeitos benéficos do esporte e das outras artes se fosse mais difundida, se houvesse projetos abrangentes em favor da cultura musical. De vez em quando surgem alguns exemplos de pessoas beneméritas que organizam atividades musicais entre crianças, com acesso a todas, que transformam a vida desses pequenos, tirando-os da rua, fazendo-lhes descobrir suas capacidades artísticas, dando-lhes perspectivas de um futuro menos sombrio. Já imaginaram o que seria do Brasil se as empresas tivessem como muitas já fazem com atividades físicas, como algumas fazem com atividades esportivas, atividades musicais, como um coro e uma orquestra? Os operários, os funcionários seriam os artistas. Como a integração seria bem mais cordial, e como o espírito de trabalho também melhoraria. Além de ser um marketing para a empresa, que valorização das potencialidades dos trabalhadores! A atividade musical é um dos grandes meios de inclusão social, de salvaguarda contra muitos perigos que a pessoa desocupada corre diariamente, sobretudo contra o estresse de toda natureza. Graças a Deus, em grande parte das comunidades há associações que têm seus conjuntos musicais, seus coros, suas bandas, suas orquestras. Essas atividades deveriam ser incentivadas pelas próprias autoridades, facilitando a aquisição de instrumentos, a locação de espaços para encontros. Nada disso é difícil, bastando apenas acreditar na excelência dos resultados daí decorrentes. FIJO em encontro no México A Fundação Irmão José Otão (FIJO/PUCRS) esteve no mês de outubro na Cidade do México – México, participando do VIII Encuentro Iberoamericano del Tercer Sector, que contou com um público de 750 participantes. Na oportunidade, a Fundação tinha como um dos seus objetivos, divulgar o VI Encontro Internacional do Terceiro Setor – Economia Social que será realizado nos dias 26 e 27 de junho de 2007, no Centro de Eventos da PUCRS, em Porto Alegre. A presidente da FIJO, Maria Cecília Medeiros de Farias Kother, recebeu dos organizadores do Encontro Ibero-Americano atenção especial, o que lhe permitiu distribuir a cada uma das pessoas o folder (Português/Inglês/Espanhol) do evento brasileiro. Portanto, a presença da Fundação foi duplamente proveitosa, pois se somaram ainda, o reconhecimento e relacionamentos adquiridos. Estou síndico, e agora? Prof. Romeo Boettcher O condomínio deve manter escrituração contábil, sob a responsabilidade técnica de contador registrado no Conselho Regional de Contabilidade (CRC)? Não deve. Embora esteja obrigado a se inscrever no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ) da Receita Federal, no Instituto Nacional de seguridade Social e, em alguns municípios, na Prefeitura local, o condomínio não constitui uma entidade de cunho empresarial. Por isto, até agora tem sido suficiente que mantenha registro financeiro diário de entradas e saídas de caixa (receitas e despesas) e dos correspondentes saldos (livro caixa ou controle que o substitua). Em relação a este demonstrativo também é dispensada a existência de contador responsável. Sua administração está obrigada, no entanto, à boa guarda dos documentos de caixa e outros relativos à respectiva gestão administrativa. Na hipótese de edifício com cinco apartamentos, sem convenção de condomínio, cujo rateio das despesas vem sendo feito proporcionalmente à quantidade de partes autônomas (cotas iguais para todos) e onde três proprietários discordam de alterar o critério, como fica a situação a partir da vigência do Código Civil de 2002? Na inexistência de convenção, ou, existindo, no seu silêncio a respeito da divisão de encargos, o único critério aplicável para o rateio das despesas condominiais é o legal, que tem como base as frações ideais atribuídas às partes autônomas na edificação. Aliás, tal regramento existe desde a vigência da Lei nº 4.591, de 1964 (art. 12, § 1°), estando repetido no Código Civil de 2002 (art. 1.336, I, com a redação dada pelo art. 58, I, da Lei n° 10.931, de 2 de agosto de 2004). Cálculo diferente para o rateio das despesas pode ser adotado somente via sua aprovação expressa em carta de condomínio. Logo, está incorreta adoção critério de rateio de despesas como descrito na pergunta, ainda que ele venha sendo utilizado há muito tempo. Por isso, sua correção independe de qualquer formalidade. Caso o síndico fizer retiradas de numerário da conta do condomínio junto a auxiliar de administração do condomínio e delas não prestar contas, pode ser aquela responsabilizada pelos prejuízos havidos? Não pode. O síndico detém a autoridade gerencial do condomínio, inclusive perante a auxiliar de administração, que age por ordens dele. Assim, não pode a auxiliar de administração do condomínio ser responsabilizada por atos censuráveis praticados ou ordenados pelo síndico, salvo comprovado conluio entre as partes. Quais as conseqüências do fato de a assembléia geral não se pronunciar sobre a apreciação das contas do síndico? A assembléia geral tem a obrigação de apreciar as contas do síndico e sobre elas se pronunciar quanto à sua aprovação ou rejeição. Havendo omissão, pode o síndico entrar em juízo exigindo o cumprimento de seu direito pela assembléia geral, sob pena de responder o condomínio pelos danos morais que forem reconhecidos no respectivo processo judicial. Dúvidas sobre condomínio? E-mail: [email protected] Se preferir, entre em contato direto com o professor: [email protected] PUCRS Economia Social 11 Curtas FIJO recebe mais apoios Campanha pela troca da terminologia Terceiro Setor por Economia Social, geradora do capital social, desencadeada pela Fundação Irmão José Otão (FIJO/PUCRS) continua recebendo apoios, veja: “Confirmamos nossa adesão pela troca de nomenclatura do Terceiro Setor por Economia Social. Entendemos que é uma proposta que revoluciona conceitos, quebrando o paradigma do assistencialismo. O termo Economia Social se acomoda confortavelmente a um segmento da sociedade civil que visa à busca de soluções para os problemas sociais, relativos à saúde, trabalho, meio ambiente, direitos, operando crescimento e desenvolvimento.” Amélia Mari Passos – Fundação Sol. Educação infantil A América Latina e o Caribe são as regiões do mundo líderes no desenvolvimento da educação infantil. A informação consta do Relatório de Monitoramento Global de Educação para Todos de 2007, “Bases Sólidas: cuidados e educação na primeira infância”, da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). O documento considera que, apesar dos benefícios que o ensino infantil representa para o desenvolvimento e o bemestar da criança, este nível da educação recebe pouca atenção da maioria dos países desenvolvidos. O estudo revela considerável queda no número de crianças fora da escola e o aumento de meninas estudando. “Não é nenhuma coincidência que o primeiro objetivo do Educação para Todos se concentre nas crianças mais jovens e vulneráveis. Melhorar o seu bem-estar na mais tenra idade deve ser um componente integral e sistemático de políticas para a educação e redução da pobreza. Patrocínios políticos de alto nível são essenciais para conseguir instituir os cuidados e a educação na primeira infância na nossa agenda”, afirma Koichïro Matsuura, diretor-geral da Unesco. Detran-RS padroniza atendimentos Os serviços requeridos aos Centros de Registro de Veículos Automotores (CRVAs) de vistorias avulsas e transferências de propriedade de veículos, já registrados no Estado, só poderão ser efetuados mediante pagamento prévio das taxas correspondentes. A medida visa colaborar para a redução da inadimplência e consequentemente otimizar a utilização dos recursos públicos. Portanto, será necessária a emissão de uma Guia de Arrecadação do Detran Eletrônica (GAD – E) que poderá ser impressa a partir do site do Detran no endereço www.detran.rs.gov.br – serviços on-line – GAD-E Veículos – ou dirigindo-se previamente ao CRVA mais próximo de sua casa. Amplia a inclusão social dos PPDs O Departamento de Trânsito do Rio Grande do Sul (Detran-RS) ampliou, no período de 1999 / 2005, o número de exames médicos para Pessoas Portadoras de Deficiências Físicas (PPDs). Passou de 1.675 para 6.297 atendimentos. O dado significa um crescimento importante, na medida em que muito mais cidadãos ganham autonomia para se deslocar para o trabalho, para o lazer, constituindo um fator de inclusão social. Esses dados incluem alcoolistas e toxicômanos em tratamento. O Detran-RS conta com dois dinamômetros – aparelho que mede a força manual do candidato – um deles é utilizado no ônibus móvel que viaja pelo interior do Estado, o outro serve para atendimento na Capital. Informações no prédio do Cetran, na Rua Voluntários da Pátria, 1358. CEST O Centro de Educação e Segurança no Trânsito (CEST) fez uma visita no dia 7 de novembro para as crianças do coral Cantando na Infância da Fundação Irmão José Otão (FIJO/PUCRS) com o objetivo de conscientizálas da importância de transitar com segurança no trânsito. Na oportunidade elas receberam diversas orientações teóricas e práticas sobre procedimentos corretos que devem ser observados para que também possam desfrutar e construir um trânsito mais seguro. Fácil, simples e gratificante Pessoas físicas e jurídicas podem fazer uso da prerrogativa legal que têm de quitarem parte do Imposto de Renda, beneficiando o Fundo Municipal da Criança e do Adolescente. Através da lei n° 8.069/90 todo o contribuinte – dentro do exercício fiscal (31/12) - que declara pelo Modelo Completo pode doar até 6% (seis) do importo devido (pago ou a pagar) a uma entidade que atenda crianças/adolescentes, desde que habilitada para esse fim. Empresas que pagam imposto pelo lucro real, podem fazer essa mesma doação até o limite de 1% (um) do imposto devido. Com a escolha de uma entidade para praticar este gesto, estará ajudando a quem precisa, bem como, acompanhando as ações e a aplicação dos recursos. Conheça o trabalho do Movimento pelos Direitos da Criança e do Adolescente na Rua Vidal de Negreiros, 453, bairro Partenon. Fone: (51) 3339-7274. Economia Social 12 25 anos Cursos de Extensão Última chance do ano Prepare-se para fazer, ainda em 2006, os cursos de Extensão da Fundação Irmão José Otão (FIJO/PUCRS). Ao longo de 13 anos a FIJO vem contribuindo para o aperfeiçoamento de milhares de alunos que buscam nas mais diversas áreas do conhecimento uma profissionalização capaz de inseri-los, com sucesso e segurança, no mercado de trabalho. Veja as oportunidades dos cursos a seguir, e não perca esta chance: Inclusão de deficientes nas empresas: uma questão de responsabilidade social Objetivo: Desmistificar as questões que envolvem a contratação e/ou a qualificação de pessoas com deficiência nas empresas, valorizando a diversidade humana e a responsabilidade social. Instrumentalizar os participantes para atuar na inclusão de deficientes no mercado de trabalho como uma estratégia empresarial e não somente visando ao cumprimento da legislação. Conteúdo: O que é deficiência e inclusão; Contexto histórico de discriminação social e medidas de inclusão; Legislação e políticas públicas; Barreiras à contratação; Valorização da Diversidade Humana; Onde e como podem ser encontrados PPDs que desejam trabalhar. Público alvo: Estudantes e profissionais da área de Recursos Humanos, Pedagogia Empresarial e Educação Especial, Serviço Social e demais profissionais que trabalham com pessoas deficientes e desejam consolidar e ampliar sua cultura sobre eles e o mercado de trabalho. Período: 6 e 7 de novembro Horário: 19h às 22h Carga horária: 6 h / a Professora: Eliana Gavillon Aprendendo a escrever Objetivo: Proporcionar conhecimento necessário para escrever em situações naturais do dia-adia ou em redação para concurso e/ou vestibular. Conteúdo: Escrita eficaz; Discurso direto e indireto; Tipos de textos; Treino de reescrita; Dúvidas mais comuns; Estrutura básica da redação. Público alvo: “consumidores” da Língua Portuguesa Período: 6 a 9 de novembro Horário: 19h às 22h Carga horária: 12 h / a Professora: Maria Elisabete Beckenhamp Leitura dinâmica e memorização Objetivo: Capacitar os participantes, através de técnicas, a leitura e memorização mais rápidas utilizando o potencial de ler numa velocidade maior e com compreensão. Conteúdo: Leitura dinâmica; Introdução e técnicas; Memorização: ativando o cérebro. Público alvo: Pessoas interessadas em adquirir habilidades para um melhor aproveitamento e compreensão da leitura. Período: 20, 21, 23, 27 e 28 de novembro 11, 12, 14, 18 e 19 de dezembro (nova turma) Horário: 19h às 22h Carga horária: 15 h / a Professora: Vera Pareta Inscreva-se! Fundação Irmão José Otão Prédio 2 - Campus Central da PUCRS Telefones: (51) 3339-1692 / 3336-5857 Fax: (51) 3339-1377 E-mail: [email protected] Site: www.fijo.org.br Socorro, outra reunião! Teoria e prática para reuniões eficazes Objetivo: Proporcionar aos participantes uma reflexão sobre as reuniões, de forma a transformá-las em mais eficientes e em valioso instrumento de comunicação dentro das organizações. Conteúdo: Utilização de grupos na solução de problemas; Objetivos das reuniões; Quando fazer e quando não fazer uma reunião; Tipos de reunião; Princípios básicos: papéis, etapas, processo decisório, avaliação, liderança. Público alvo: Secretárias, técnicos, analistas, gestores, assessorias e pessoas interessadas no assunto. Período: 27 a 29 de novembro Horário: 19h às 22h Carga horária: 9 h / a Professora: Loiva Medeiros Redação empresarial Objetivo: Fornecer ao aluno conhecimento, preparando-o para o prazer de redigir corretamente, de forma competente, clara e adequada às diferentes situações. Conteúdo: Técnica redacional; Recomendações para bem redigir; Funcionalidade das comunicações; Pronomes e expressões de tratamento; Correspondências: Carta, memorando, ofício, requerimento, ata, declaração, e-mail. Público alvo: Pessoas interessadas em adquirir habilidades para um melhor aproveitamento e compreensão da escrita oficial ou empresarial. Período: 4 a 7 de dezembro Horário: 19h às 22h Carga horária: 12 h / a Professora: Maria Elisabete Beckenhamp Gestão e liderança de equipes Objetivo: Desenvolver conhecimento e habilidades para a coordenação de equipes com enfoque técnico e comportamental (dinâmica do comportamento). Conteúdo: Informações sobre o desenvolvimento pessoal, profissional e de equipes; Uso efetivo da liderança; Reuniões eficazes; Características e habilidades para coordenadores; Motivação e acompanhamento de pessoal; Técnicas de entrevistas e comunicação. Público alvo: Gerências, chefias e envolvidos com a coordenação de equipes. Período: 4 a 7 de dezembro Horário: 19h às 22h Carga horária: 12 h / a Professora: Teresa Cristina da Silveira Recrutamento, seleção e acompanhamento de pessoal Objetivo: Oferecer suporte técnico para um excelente processo de contratação, adaptação e desenvolvimento no potencial humano nas empresas. Conteúdo: Recrutamento e seleção planejados, RH integrados à empresa; Rotatividade de pessoal; Ficha de Inscrição; Técnica de entrevista; Processo de seleção; Documentos para admissão; Integração de novos funcionários; Avaliação do período de experiência; Acompanhamento do diaa-dia; Avaliação do desenvolvimento; Importância do desenvolvimento profissional. Público Alvo: Empresários, chefias, gerentes e funcionários do departamento de pessoal. Período: 11 a 14 de dezembro de 2006 Horário: 19h às 22h Carga horária: 12 h / a Professora: Teresa Cristina Oliveira Rescisão de contrato de trabalho Objetivo: Proporcionar aos participantes do curso a atualização de cálculos de Rescisão de Contrato de Trabalho (RCT) através da abordagem e análise dos pagamentos, descontos e encargos sobre as verbas rescisórias. Conteúdo: Documentação; Tipos de rescisão; Aviso prévio; Verbas rescisórias: direitos, proventos e descontos; Encargos sobre a RCT. Público alvo: Todo aquele que desejar atualizarse em cálculos de RCT Período: 11 a 15 de dezembro Horário: 19h às 22h Carga horária: 15 h / a Professor: Odilon Rolim