Módulo 2

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Módulo 2
HISTÓRIA DA ARTE PARA O CURSO DO 1º ANO DO ENSINO MÉDIO
Professor Arte
Arte-educador Luís Augusto
Módulo II – 2º Bimestre
Aparecida de Goiânia, fevereiro de 2013
1. MESOPOTÂMIA
No início do século XIX, através de pesquisas arqueológicas realizadas por alemães,
ingleses e norte americanos começaram-se a desenterrar as civilizações antigas. Primeiros as
sumérias, depois a constatação de outras civilizações que dominaram o local: as persas,
assírias e babilônicas.
Os dados históricos que serão apresentados são importantes para entendermos essa
cultura rica onde algo novo na humanidade facilita inclusive a compreensão histórica: A
Escrita.
Mas vamos abordar gradativamente estes aspectos, entendendo que cada achado tais
como objetos de uso diário, estatuárias e suntuosidades arquitetônicas são pistas para
desvendarmos a apreciação estética e o viés no qual a arte se apresentava. A arte poderia ser
por mero adorno estético, por questões políticas gerando a visualidade proposta pelo
dominador ou de cunho religioso.
O que se sabe é que se percebe que os novos dominadores, principalmente os
babilônicos, não destruíam totalmente a identidade visual dos povos dominados, ao contrário
disso, na verdade davam sequência e no mesmo estilo criavam melhorias para elas. Não seria a
prova disto um primeiro ápice de civilidade?
Entendemos o esplendor da arte nestas civilizações entre VIII e VI a.c., nos reinado de
Ciro , o grande e Dário. Sem esquecer da importância monumental dos reinados de
Assurbanipal em Nínive; de Sargão em Dar-Sarrukin; de Salma Nasar em Nimrud.
Imagem 1: Porta da cidadela de Sardão
II (durante as escavações)
Imagem 2: Asurbanipal matando leões - Nimrude (Calah.)
c. 850 a.C.
Museu Britânico, Londres
Imagem 3: Cabeça de Sargão II – III Milênio a.C.
- Museu do Iraque, Bagdá.
Imagem 4: Estela de Naram-Sin – III Milênio a.C. Museu do Louvre, Paris.
Imagem 5: Carneiro apoiado na arvore da vida,
III Milênio a. C
1.1. RELIGIÃO E NATURALISMO: MESOPOTÂMIA
Em 1927, com a descoberta das ruínas da cidade de Ur ampliou-se o conhecimento da
arte dessa civilização e pode-se constatar sua grande importância e contribuição para a
religião. Tornou-se um novo grandioso campo de estudo.
Pode-se verificar também que os povos desta região já haviam superado o estágio de
pedra polida e sua sociedade já era divida por especialização do trabalho. As cidades que
pertenciam a essa civilização mesopotâmica avançada eram: às margens do rio Tigre: Nínive,
Nimrud e Assur. Próximo ao rio Eufrates as cidades babilônicas de Uruc, Nipur, Sipar e Acad.
Não podemos deixar de mencionar os povos não semitas de Ur, Larsa, Eridu e Lagash.
A arte mesopotâmica é multiforme, isso dá como reflexo das várias dominações e
colonizações. Também tem um caráter coletivo o que pode ser explicado pelo tipo de
organização que o homem teve que aprender, pois numa terra árida e onde se fazia necessário
a drenagem de rios, o esforço de um único homem não seria garantia de sobrevivência, ou de
vitória contra tal condição climática.
O quadro abaixo mostra os períodos aproximados em que houve dominação por e
quem foram os dominadores durante o período:
1.2. ARQUITETURA, ESCRITA E ESCULTURA: A LEI DA RELIGIÃO.
1.2.1. Arquitetura:
(texto de Gildo Teixeira)
Apesar da organização mais complexa que introduziram, os sumerianos não lograram unificar
a Mesopotâmia sob a mesma dinastia. As povoações permaneciam isoladas e autossuficientes,
cada qual com o seu rei e sua legislação. Mas sob essa aparente diversidade, havia um laço
mais forte, de fundo espiritual: o sentimento religioso e o culto aos deuses sumerianos.
A arquitetura sumeriana, portanto não poderia escapar à influência do culto aos
deuses. A construção de templos se impõe como o principal dever de sacerdotes e reis. Plantas
e cálculos matemáticos eram feitos para a morada dos deuses, pois era do sol, da terra, da
fertilidade, da água, que dependia a sobrevivência do homem. Endeusados, esses elementos
receberam a homenagem – e muitas vezes o sacrifício – de grandes templos construídos pelo
povo, segundo planos traçados pelos sacerdotes, por ordem do rei. A cidade de Uruc
apresenta uma notável manifestação dessa arquitetura: “O Templo Branco”, um atestado da fé
sumeriana, erguido sobre o topo da montanha tinha o intuito de aproximar o Céu e a Terra,
ligando o homem à divindade.
O palácio de Sargão II , dominando Nínive, continha mais de duzentos aposentos e
jardins, uma bela sala do trono , haréns, áreas de serviço e de guarda. Situada num outeiro
artificial de 15 metros de altura, o palácio ocupava cerca de 1.600 metros quadrados da
cidade. Seu ponto mais alto era um zigurate, torre em forma de pirâmide, um grande templo
de tijolos de sete andares de seis metros de altura cada, todos pintados em cores diferentes. A
imensa altura dos zigurates refletia a crença de que os deuses habitavam as alturas.
Outra consequência não menos importante da religião sumeriana foi o aparecimento
da escrita. Inicialmente, a escrita era em forma pictográfica: as ideias se exprimiam por
intermédio de desenhos, como um jarro, uma cabeça de touro, etc. Depois, passou a ser
ideográfica, com sinais convencionais que representavam ideias. Aos poucos, o método foi
sendo aperfeiçoado: os sinais, ao invés de serem desenhados, eram gravados na argila mole
com um estilete em forma de cunha. Por isso mesmo a escrita da Mesopotâmia, nesse
período, recebeu o nome de cuneiforme.
Esse tipo de escrita, aliada aos costumes mágico-religiosos, permitiu aos sumerianos a
criação de uma das mais belas obras de arte mesopotâmica: o selo-cilíndrico. Embora esse
selo, em forma de um bastão cilíndrico, tenha sido inventado pelos sumerianos, o hábito de
imprimir figuras na argila já era conhecido pelos ocupantes mais antigos da Mesopotâmia. O
selo-cilíndrico resultou desse processo evolutivo. Quando a escrita foi inventada o selo tomou
o lugar da assinatura.
Imagem 6: Ruínas de Apadana – Persépolis.
1.2.2. Escultura:
Na escultura percebemos como os sumérios possuíam o desejo de materializar o
imaterial. Os deuses, deusas e, além disso, representações de fiéis que posto no lugar dos
trabalhadores que ocupavam todo seu tempo nas mega construções.
Nas figuras que representam os fiéis é possível ver como o rosto e principalmente os
olhos tinham grande importância, enquanto o resto do corpo parecia servir-lhes apenas como
suporte. As intenções de emoção são de temor, devoção, obediência e respeito ao sagrado.
As técnicas e materiais utilizados eram os mais diversos, usando ora gesso, ora
mármore, ora pedra. E tinham grande habilidade de trabalhar os detalhes, principalmente os
olhos com conchas marítimas para o globo ocular e lápis-lazúli para as pupilas.
Isso demonstra que nas estatuárias babilônicas e assírias existe um bom nível de
abstração racional, e ainda não estavam restritos à lei da frontalidade. O assírios tiveram
também o que podemos chamar de naturalismo tardio, entre os séculos VIII e VII a.c.
apresentando em baixos relevos as caçadas Assurbanipal, e até as estéticas eram as mesmas
das encontradas nas obras de dois milênios anteriores a esse período.
Imagem 7: Estátuas, Templo de Abu, Tell Asmar.
c. 2700-2500 a.C. Museu do Iraque, Bagdade e
Instituto Oriental, Universidade de Chicago
Imagem 8: Leão sendo ferido em caçada, acreditase que seja por Ninrode.
Imagem 9: Assurbanipal ferindo um leão à espada.
Vemos a importância da religião e da força dos imperadores e reis no tocante ao que
deveria ser produzido em termos de trabalho artístico. É nítido também o quanto já tinha a
consciência de que a arte já possuía o viés de registro. Podemos assim definir que as
produções dessa época eram guiadas pelos poderes políticos e pela devoção àquilo posto
como sagrado.
Parecer ser algo distante, mas agora pense nas suas produções: O que você tem
entendido como importante para você? Se é algum artista, você guarda imagens em pôster ou
digitais dele? você quer ser igual a este “ícone” ou apenas o admira? Faça essas reflexões e
volte a colocar a questão se estamos ou não muito distantes deles.
2. EGITO: UMA HISTÓRIA DE PODER E GLORIFICAÇÃO DA IMORTALIDADE
Da mesma forma que nos embasamos da história dos antigos mesopotâmicos, o
faremos também neste capítulo que trata de uma das maiores culturas antigas já estudadas
até o momento: O Egito.
O Egito está situado a Nordeste do continente africano, devido ao seu misticismo vvirou
alvo do cinema, dos romances e até de intensos estudos científicos, tendo uma história que
começa a aproximadamente 5000 a.c., às margens do Nilo, do qual fala Heródoto, “O Egito é
uma dádiva do Nilo.”, fala esta que após estudada a fundo é controvert
controvertida,
ida, pois já se sabe que
o potencial dele foi ampliado com inúmeras intervenções dos homens
homens,, os quais também eram
exímios ceramistas.. Situado numa faixa de terra de cerca de 20km de largura e e 2000km de
comprimento, uma espécie de oásis, entre dois desertos, o Saara e o Núbia.
Dos egípcios é notável o domínio sobre as técnicas de fertilização através de canais de
irrigação. O Nilo ao mesmo tempo em que era uma dádiva, também era destruição dur
durante as
cheias, o curioso é que não chovia naquela região, mas nas regiões acima, por isso inclusive
que ele era tido como uma entidade tão sagrada, como se tivesse vida própria. Até os mortos
eram enterrados de frente para sul, onde esta a nascendo do rio
rio.
Os reinos Alto e Baixo Egito foram formados da dos spats ou nomos – do grego
província – e após algum tempo estes dois reinos se unificaram formando o Império. E os spats
ou nomos era formados por clãs, sendo que cada um desses clãs levavam o Totén, que era o
animal que representava a o grupo, muitos faraós ainda utilizavam como valor simbólico,
como Namer que utilizava o boi. Independente do momento do império, as produções dos
egípcios refletiam uma crença fundamental de que a morte não era triste, nem a morte da
alma, mas a transmigração para outra forma de vida.
Imagem 10: paleta de Namer.
O quadro abaixo nos auxilia a entender quais as dinastias através de qual tipo de povo
ela chegou se consolidou no poder:
2.1.1. Vida Após a Morte e o Poder Religioso
A arte egípcia sempre evidenciou que o a vida do homem pode sofrer interferência dos
deuses. Também viam a morte como um evento muito importante, tão importante ou mais
importante do que a vida. Sendo os prodígios da arquitetura as própria
próprias tumbas.
As tumbas dos primeiros faraós eram réplicas de sua casa, pessoas sem destaque
social eram sepultadas em mastabas, nome original é “maabbaa” e significa banco. Eram
construídas de pedra calcária ou tijolo de barro (adobe), mas sua principal impo
importância
rtância foi a de
que ela precedeu e deu origem ás pirâmides.
Com o Império Tinita estrutura
estrutura-se
se definitivamente um dos elementos decisivos da
civilização egípcia. Trata-se
se da escrita pictográfica, chamada pelos gregos de hieroglífica
(glyphein = inscrever, gravar; hieros = sagrado).
A escrita alfabética, que representa os sons das palavras através de sinais, veio
sobrepor-se
se à escrita pictográfica, em que a representação se faz por meio de desenhos de
cenas e objetos. Por sua complexidade, os hieróglifos to
tornaram-se
se indecifráveis para os
arqueólogos modernos, até que o cientista francês Champollion descobriu a perfeita
correspondência entre os caracteres egípcios e as inscrições em grego na famosa pedra de
Rosetta. Foi essa pedra, encontrada em 1799, que pos
possibilitou
sibilitou o início da decifração da escrita
egípcia.
Imagem 11: Exemplo de
Mastaba.
Imagem 11.2: Exemplo do
interior da mastaba.
O faraó Djoser, que deu início ao império autoritariamente e transformou o Baixo Egito
e a capital Mênfis no lugar mais importante do império. Foi neste período que suntuosos
monumentos foram erigidos para ostentar a grandiosidade e demonstrar o poder político e
religioso do faraó. A pirâmide de Djoser, construída por Imotep, em Sacará pode ter sido a
primeira
rimeira construção de grande proporção, porém as mais conhecidas são as de Quéops,
Quéfren e Miquerinos no deserto de Gizé.
Imagem 12: pirâmide de Djoser
Imagem 13: pirâmide do deserto de Gizé
Quéops, Quéfren e Miquerinos.
Imagem 14: esfinge de Quéfren.
A maior entre as pirâmides é a Quéops que tem 146 metros de altura e ocupa uma
área de 54.300 m². Na construção das pirâmides não foi empregado argamassa entre os blocos
de concreto. As esfinges também foram construídas neste período, como podemos da imagem
14 a de Quéfren, que possui 20 metros de altura e 74 metros de comprimento. A cabeça
representa o faraó, mas a ação corrosiva das tempestades de areia a deixaram com aspecto
ainda mais misterioso.
2.1.2. Lei da Frontalidade
A arte do Egito, como já dito, procedia das orientações religiosas e, portanto, seguia
uma série de regras, o que pode ser visto como um limitador da criatividade e identidade
pessoal do artista. Por este motivo também a arte egípcia é anônima, pois todos executando
no mesmo rigor técnico, da mesma forma, o mesmo modelo precedido e decorado.
Uma das regras mais seguidas pelos artistas era a da Lei da Frontalidade, a maior
marca da arte egípcia, a qual intencionava distinguir uma ilusão do real, ou seja, não buscava
uma imagem naturalista e tinha o propósito de que o expectador reconhecesse claramente
que estava diante de uma representação. Para reconhecer uma imagem com a lei da
frontalidade, basta observar que o tronco da figura está de frente e a cabeça e os pés estão de
perfil.
Imagem 15: Lei da frontalidade
Imagem 15.1: Representação da lei da frontalidade – tema agricultura
A escultura também teve seu momento no antigo império, enquanto a arquitetura e os
grandes monumentos se voltavam para expressar a grandiosidade dos reis faraós, as pequenas
esculturas se voltavam a representar o cotidiano, como é o caso da escultura chamada de
“Escriba Sentado”, imagem 16, que foi feita entre 2620 e 2350 a.c., retratando uma polêmica
que até hoje pelos pesquisadores: seria um escriba ou um príncipe? A hipótese de ser um
príncipe vem pelo esmero e riqueza de detalhes que geralmente os artistas não dispensavam
às classes burocráticas do império. Já a hipótese de ser um escriba, vem da forma atenta à qual
a estátua se apresenta pronto a ouvir e executar seu ofício que é de escrever.
Já no médio império a escultórica passou a retomar o padrão de fuga do naturalismo
voltando então os artistas ás formas idealizadas e estereotipadas em detrimento ao seu real
aspecto.
Imagem 16: “Escriba sentado”
encontrado em sepulcro da necrópole de
sacará. Museu do Louvre, paris
Foi no Novo Império que o Egito viveu seu ponto mais alto, tanto do poderio quanto da
cultura. As mega construções, abandonadas pelas crises políticas, foram retomadas, entre elas
está a mais conservada das obras que são os templos de Luxor. As colunas do templo de Luxor
possuíam 16 metros de altura e a inovação da coluna com capitel de arremate e temas da
natureza, como o papiro e flor de Lótus.
Na pintura do Novo Império surgiram criações artísticas mais leves e de cores mais
variadas que a dos períodos anteriores, pois abandonaram a rigidez e pareciam ganhar
movimento. Sabe-se que estas alterações são influenciados pelas mudanças políticas
promovidas por Amenófis IV que neutralizou o poder dos sacerdotes, mas com sua morte o
poder voltou ao clero ao lado de Tutancâmon. Este morreu aos 18 anos e sua tumba foi
desenterrada pelo pesquisador inglês Howard Carter em 1922, junto com um grande tesouro.
3. A TUMBA DE TUTANCÂMON (POR NOSSA AMIGA WIKIPÉDIA)
Tutankhamon com a deusa Nut na parede norte, a primeira hora de Amduat (na
parede oeste, uma passagem do Livro dos Mortos (na parede leste) e representações do faraó
com vários deuses (Anubis, Isis, Hathor e outros que não se consegue ver mais) na parede Sul.
A parede norte mostra Tutankhamon sendo seguido por seu ka e sendo recebido no AlémMundo por Osíris. [8]
A câmara inteira estava ocupada com uma série de santuários de madeira dourada. Os
santuário mais externo media 5,08m X 3,28m X 2,75m e 32mm de espessura, quase enchendo
a câmara inteiramente sobrando apenas 60cm nas extremidades e 30 cm nas laterais. Fora dos
santuários estavam 11 remos para a Barca do Sol, recipientes para incenso, lanternas
decoradas com imagens do deus Hapy (filho de Hórus).
O último santuário mais interno tinha 2,90m de comprimento e 1,48m de largura. As
paredes estavam decoradas com o processo funerário do faraó e Nut estava pintada no teto
abraçando com suas asas o granito exterior do sarcófago.
A caixa de pedra do sarcófago ([A] na figura acima) foi feito em granito. O corpo
principal e a tampa foram esculpidos em pedras de diferentes cores em cada canto, o que
aparente ter sido construído por um outro dono e depois reesculpido para Tutankhamon, a
identidade do dono original não foi preservada[8]. Em cada canto um deus protetor faz a
proeção (Ísis, Néftis, Serket e Neith).
Dentro do sarcófago de pedra, o corpo do faraó foi colocado dentro de três outros
sarcófagos com formato de múmia, o mais interno tornou-se famoso composto de 110,4Kg de
ouro puro. [9] Dentro dele a múmia estava vestida com uma famosa máscara de ouro. Essa
famosa máscara foi provada que era feita de ouro, lápis-lazúli, Cornalina, Quartzo, Obsidiana,
Turquesa e vidro (pesando 11Kg[10]).
3.1. A maldição da tumba do Faraó
Em torno da abertura do túmulo e de acontecimentos posteriores gerou-se uma lenda
relacionada com uma suposta "maldição", lançada por Tutankhamon contra aqueles que
perturbaram o seu descanso eterno. O mecenas de Carter, Lord Carnarvon, faleceu a 5 de Abril
de 1923, não tendo por isso tido a possibilidade de ver a múmia e o sarcófago de
Tutankhamon.
No momento da sua morte ocorreu na capital egípcia uma falha elétrica sem
explicação e a cadela do lorde teria uivado e caído morta no mesmo momento na Inglaterra.
Nos meses seguintes morreriam um meio-irmão do lorde, a sua enfermeira, o médico que
fizera as radiografias e outros visitantes do túmulo.
Para além disso, no dia em que o túmulo foi aberto oficialmente o canário de Carter foi
engolido por uma serpente, animal que se acreditava proteger os faraós dos seus inimigos. Os
jornais da época fizeram eco destes fatos e contribuíram de forma sensacionalista para lançar
no público a idéia de uma maldição. Curiosamente, Howard Carter, descobridor do túmulo,
viveu ainda durante mais quinze anos.
Bibliografia:
PROENÇA, Graça. História da Arte. São Paulo, SP: Ática, 1999.
A Arte nos Séculos: Volume I – Da Pré-História ao Classicismo. São Paulo: Ed. Abril, 1969.
História da Arte: Módulo I – Da Pré-História à Idade Média. Goiânia: Ed. UFG, 2008
Internet:
Disponível em: <http://antigoegito.org/wp-content/uploads/2010/10/paletadenarmer.jpg>
último acesso em 11/02/2013.
Disponível em: <http://www.trivago.com.br/cairo-32/monumento-hist%C3%B3ricomemorial/pir%C3%A2mides-de-giz%C3%A9-33096/foto-i4880376> último acesso em
11/02/2013.
Disponível em: <historiadaarteuva.blogspot.com> último acesso em 11/02/2013.
Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/KV62#A_descoberta_da_Tumba> último acesso
em 11/02/2013.