nº112 - Rui Goulart
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nº112 - Rui Goulart
112 Edainforma Grupo EDA Novembro 2007 Comunicar para Ganhar Sumário 03 Editorial 04/05 Comunicar para Ganhar 06 GRHUM/DEORG 07 Armazenagem de Energia 08 EDAPRO 09 Visita SOGEO 10/11 Quem é Quem 12 Simulacro Graciosa 13 ATEX / GREDA 14 Reforma / Publicidade 15 Aniversários 16 Publicidade Destaques Ficha Técnica Director Emanuel Fernandes Coordenadora Editorial Cláudia Fontes Edição e Design Globaleda (Rui Goulart) Colaboradores Ana Paula Pereira Armando Moreira Carlos Pires dos Santos Calos Sousa David Estrela Francisco Bettencourt José Mendes Nuno Jerónimo Paulo André Teodomiro Silveira Vanda Ribeiro Virgílio Guerra Propriedade Electricidade dos Açores, S.A. Impressão Coingra Tiragem 1450 exemplares EDITORIAL Comunicar para Ganhar Por iniciativa do Conselho de Administração realizouse, no passado dia 8 de Novembro, o Workshop “Comunicar para Ganhar”, destinado a fomentar a discussão em torno da estratégia de comunicação do Grupo EDA. Este momento foi concebido para, entre outros objectivos, procurar dar resposta a um conjunto de questões levantadas no Encontro de Quadros levado a cabo em Abril do corrente ano. Com a colaboração da My Change,consultora do Grupo EDA, foi organizada uma reflexão sobre o reforço do papel da comunicação como actividade estratégica na implementação e condução de acções orientadas para o público interno – todos os colaboradores do Grupo – bem como, no relacionamento que se deseja com o público externo. O Grupo EDA possui uma cultura única, baseada na sua história, a qual se vai (re)escrevendo com base nos seus valores, nas actividades que desenvolve e nos sinais que a identificam. A comunicação deverá, pois, assumir o papel de correia de transmissão dessa nossa cultura. Procurou-se, com este Encontro, recolher o contributo dos presentes, no tocante ao modelo orgânico actual e, paralelamente, reanalisar a adequação dos meios existentes a uma política de comunicação alinhada com a missão, os valores e a estratégia do Grupo. A obtenção de resultados passa assim, inevitavelmente, pelo contributo de todos os colaboradores. A política de comunicação deve estar ao serviço de objectivos tão importantes como o envolvimento dos trabalhadores nos projectos das várias empresas e a instauração de um clima de confiança. Para melhor actuar é necessário conhecer as expectativas existentes, a adequação dos veículos de informação que têm sido utilizados e, acima de tudo, SABER OUVIR. Uma das formas mais eficazes de comunicar é, antes do mais, conhecer as percepções de quem nos rodeia, a forma como cada um se identifica com a cultura da empresa e como esta é entendida pela generalidade dos receptores. O levantamento dos pontos fortes e fracos efectuados durante esta sessão de trabalho constituiu um importante marco para a redefinição da política de comunicação – definição dos objectivos a alcançar, plano a executar e os meios a utilizar para todo o Grupo EDA. A curto prazo, serão divulgadas a todos os colaboradores, as orientações do Conselho de Administração sobre a nova política a implementar na EDA e empresas participadas. A uma equipa que se deseja “GANHADORA”, comunicamos os princípios que nos devem guiar no nosso dia-a-dia os quais, simbolicamente, designamos como os “10 MANDAMENTOS”: 1. Conhecerei bem para interagir melhor; 2. Reconhecerei a experiência, capacidade e competência das outras áreas; 3. Ouvirei os meus pares - a sua informação poderá ser preciosa para mim; 4. Estarei sempre disponível para cooperar com as outras áreas, visando a realização dos objectivos estratégicos do Grupo; 5. Não despacharei amanhã o que deverei despachar hoje; 6. Não pedirei informação que não precise; 7. Não exigirei aos outros mais do que exijo a mim próprio; 8. Identificarei os problemas da estrutura vizinha e oferecerei a minha colaboração para os resolver; 9. Em situação de conflito, darei o primeiro passo para o resolver; 10.Partilharei os sucessos e insucessos com a minha equipa e extravasarei às outras equipas. Maria José Gil Administradora Novembro 2007 Comunicar Comunicar para Ganhar Uma pausa para pensar e reforçar a Comunicação na EDA Nos velhos tempos dos navios à vela, um jovem marinheiro saiu ao mar no Atlântico Norte na sua primeira viagem. Ao aproximar-se forte tempestade, o jovem recebeu a ordem para subir ao mastro principal e recolher as velas. O marinheiro subiu e, ao chegar à metade do mastro, olhou para baixo, perdeu o equilíbrio e quase caiu. Naquele momento, um marujo mais experiente que estava no convés gritou: “Olhe para cima, filho! Olhe para cima!” O jovem seguiu a orientação que lhe estava a ser dada e recuperou o equilíbrio imediatamente, continuando a subir até cumprir a sua missão. Comunicar, no momento certo, faz toda a diferença, sobretudo para a nossa energia e a dos nossos colegas. Estamos a cada momento, ou a necessitar de comunicar, para manter acesa a chama da motivação e atingir objectivos, ou a preparar-nos para atravessar as tempestades, que são uma constante nos oceanos empresariais. A comunicação adequada na hora certa pode ser a diferença entre um navio naufragado e o sucesso da travessia. Conscientes de que é preciso Comunicar melhor, interna e externamente, e de forma mais integrada, realizou-se no passado dia 8 de Novembro, um Encontro que permitiu reflectir numa nova energia para a Comunicação na EDA. Depois das palavras de estimulo do Dr. Roberto Amaral, partilharam-se algumas das boas prácticas de Comunicação em determinadas organizações, uma forma de introduzir reflexão sobre como a EDA pode potenciar a sua atitude de comunicação. Um Master Plan de Iniciativas para a EDA, previamente trabalhado pelo Gabinete de Comunicação, foi enriquecido por todos os participantes, em actividades em sub grupos. Nesses momentos, todos consideraram como Alavancas da Comunicação (onde não podemos falhar): a necessidade de haver uma Estratégia, Objectivos e um Plano; a necessidade de Atitudes / Comportamentos verdadeiramente envolventes; o compromissos dos diversos actores, nos diversos niveis do Grupo EDA e a monitorização, para que no caminho, se vão reforçando as novas necessidades de Comunicação. Num momento particular, revisitaram-se os Mandamentos da EDA, produzidos no ultimo Encontro de Quadros e analisaram-se os mais praticados e aqueles que precisam de estar mais presentes. Para terminar, cada colega pode declarar, em voz alta, “O meu Compromisso de Comunicação é...”, uma forma de sentir que a diferença, em matéria de comunicação, começa dentro de cada um de nós! A Dra Maria José Gil encerrou o Encontro, comunicando o seu compromisso de escutar todas as conclusões do Encontro e de se implicar na melhoria. Nesta sua comunicação, as palavras foram sentidas e emotivas, ou não sejam as emoções o que de melhor guia a acção envolvente no terreno. Está de parabéns a EDA pelo seu esforço constante de querer melhorar a cada momento. Convidam-se todos, a actuarem de forma mais comunicativa, “passando a palavra certa, no momento certo”, para que os laços entre os colegas e com a comunidade e clientes, sejam ainda mais luminosos! Edainforma 112 Comunicar My Change Fotos: Armando Moreira Novembro 2007 GRHUM/DEORG Avaliação da Eficácia da Formação Indicadores de Avaliação A Direcção de Recursos Humanos, através da área de Desenvolvimento Organizacional e Gestão Previsional (DEORG), na qual se encontra incluída a Formação, levou a cabo neste ano de 2007, conforme previsto, a Avaliação da Eficácia da Formação nas áreas certificadas, a saber, Manutenção/EPROD e COMEL. Como previsto nos Procedimentos inseridos nos respectivos Sistemas de Qualidade (da Manutenção e do Comercial, respectivamente PR-14 e PT-12), os indicadores que servem de base à Avaliação da Eficácia da Formação são fornecidos pelos superiores hierárquicos dos colaboradores envolvidos nas diversas acções de formação, resultando o trabalho agora apresentado da estreita colaboração entre estes e a GRHUM, aproveitando para salientar o empenho demonstrado. Este projecto, conforme referido na edição do passado mês de Julho, pretende contribuir para o incremento da eficácia e eficiência do Sistema de Gestão da Formação, rentabilizando dessa forma o significativo investimento efectuado nos colaboradores através da medida e melhoria da aquisição e actualização de competências requeridas pela estratégia e processos de negócio da organização. Durante este ano, recolhemos a avaliação dos indicadores relativos ao estado de pré-formação das acções realizadas nas duas áreas acima referidas, seguida de uma avaliação pós-formação no prazo de 4 a 6 meses após a sua realização (devidamente efectuada pelas chefias hierárquicas). 1 -Preparação prévia da intervenção em altura, incluindo verificação das condições físicas do interveniente; 2 -Inspecção das condições de segurança do equipamento pessoal e da Instalação/Equipamento a intervir; 3 -Utilização correcta dos equipamentos de segurança durante a intervenção. Participantes Nº Nome M1 M2 (Pré-Aval) (Pós-Aval) Taxa Eficácia 1 Colaborador A 1 4 75,0% 2 Colaborador B 1 4 75,0% 3 Colaborador C 1 4 75,0% 4 Colaborador D 1 4 75,0% 5 Colaborador E 1 4 75,0% 6 Colaborador F 1 4 75,0% 7 Colaborador G 1 4 75,0% 8 Colaborador H 1 4 75,0% Avaliação da Eficácia p/ Participante Dessa forma, apresentamos o resultado obtido no final desse ciclo no que concerne à acção de formação “Trabalhos em Altura-Centrais”, correspondendo à primeira acção de formação avaliada neste sistema. Em baixo temos a identificação da acção de formação, à direita os Indicadores que serviram de base à respectiva avaliação, no centro da folha podemos ver a avaliação pré e pró formação em tabela e a evolução em gráfico. No fundo da folha é visível o resumo da avaliação da eficácia da respectiva acção. Como é visível no quadro, os formandos tinham todos os pré-requisitos ao mesmo nível e apreenderam a quase totalidade das competências previstas, ou seja, detinham 20% das competências iniciais, adquiriram 60% e apenas ficaram 20% de competências no assunto em causa por adquirir. Este exemplo ilustra claramente que a acção foi eficaz numa percentagem muito elevada, permitindo retirar ilações para o futuro no que concerne a novas acções deste tipo, ou seja, na qualidade dos formadores, no equilíbrio dos formandos e no método utilizado. Acção de Formação: Trabalho em Altura de Centrais Participantes Avaliação da Eficácia / Acção Competências adquiridas 60% Competências Iniciais 20% Data de Realização: 8 e 9 de Março de 2007 Local de Realização: Central de Belo Jardim - Terceira Entidade Formadora: Tecniquitel Formadores: Rui Borges e Sérgio Sampaio Competências não adquiridas 20% Edainforma 112 Francisco Bettencourt APRESENTAÇÃO Equipamento de Armazenagem de Energia Eléctrica Decorreu no dia 22 de Outubro, uma reunião técnica entre a firma ENSUL MECI e departamentos técnicos da EDA, com vista a estudar as possibilidades de utilização da tecnologia de armazenamento de energia através de baterias líquidas de vanádio. Esta tecnologia, utilizada pela VRB Power Systems, foi apresentada pelo Sr. Hugh Sharman da empresa INCOTECO e pelo Eng. Freitas Ribeiro da ENSUL MECI, tendo-se analisado em detalhe as possibilidades de adequação desta tecnologia à realidade da Região. A VRB conta com projectos a funcionar em vários Continentes, nomeadamente com projectos em utilização no Japão, Estados Unidos e Austrália e permite o armazenamento de energia eléctrica sobre a forma química. Como vantagens da tecnologia empregue referem-se a longa vida do electrólito (Vanádio) garantindo uma longa vida da instalação, a baixa manutenção, a possibilidade de comutação rápida entre os ciclos de carga para descarga, bem como, talvez a mais importante característica para adaptação a sistemas eléctricos insulares, a possibilidade de se dimensionar o sistema, quer em termos de energia armazenada, quer em termos de potência instantânea a fornecer transitoriamente. Este sistema de armazenamento de energia tem sido utilizado para: - Facilitar a integração na rede de energias renováveis de forma a estabilizar a rede eléctrica e modelar a produção renovável absorvendo energia, ou libertando-a quando necessário; - Garantia de abastecimento em áreas remotas permitindo a integração de sistemas foto-voltaicos e eólicos para o abastecimento eléctrico com significativas reduções de custos de funcionamento e de manutenção; - Alimentação de emergência a sistemas de telecomunicações graças ao longo tempo de vida útil, aos baixos custos de manutenção e à possibilidade de ser descarregado rapidamente em caso de necessidade; - Empresas fornecedoras de energia que utilizam o sistema para estabilização das cargas eléctricas, permitindo um controlo eficaz de consumo nos períodos de vazio e de produção acrescida nas alturas de pico e uma melhor utilização das infra-estruturas produtivas já existentes. Na apresentação foram referidas, por parte da EDA, as particularidades de abastecimento em regiões insulares e foram prestados os esclarecimentos necessários para que possa ser concebido e quantificado um estudo piloto de aplicação desta tecnologia a uma ilha açoriana – que será nesta fase a ilha de S. Maria. David Estrela / Paulo André Novembro 2007 EDAPRO Alargamento do projecto EDAPRO Corvo, Flores, Pico, Graciosa e Santa Maria Edainforma 112 O mês de Novembro foi calendarizado de modo a que o projecto EDAPRO pudesse ser apresentado nas restantes ilhas que ainda não se encontravam integradas. Nesta sequência, o projecto EDAPRO foi dado a conhecer a todos os colaboradores das estruturas envolvidas e foi dado início ao levantamento de mapas de flexibilidade e demais documentação necessária à sua implementação, nas ilhas do Corvo e do Pico no dia 12 de Novembro, Flores no dia 15 de Novembro, Graciosa no dia 22 de Novembro e em Santa Maria no dia 26 de Novembro. De realçar a presença do Sr. Administrador Eng.º Mário Mendes e do Sr. D. EPROD, Eng.º Gualberto Pacheco, na apresentação do projecto efectuada na Ilha das Flores, que muito contribuíram para a valorização deste projecto estratégico para a EDA, S.A. Significativa foi também a colaboração prestada pelo Sr. Eng.º Hélio Freitas e por todos os seus colaboradores, quer na Ilha das Flores, quer na Ilha do Corvo, bem como a colaboração prestada pelo Sr. Eng.º Nuno Mendes na Ilha do Pico, pelo Sr. Eng.º José Luis Mendes na Ilha Graciosa e pelos Sr. Eng.º Rui Antunes e pelo Sr. Ezequiel Araújo, na Ilha de Santa Maria. Durante todas as apresentações efectuadas, foi denotada uma colaboração muito efectiva dos colaboradores de todas as Ilhas onde o projecto foi apresentado, tendo sido colocadas várias questões e solicitados vários esclarecimentos, que a equipa de projecto e os consultores puderam esclarecer de imediato. Segue-se a implementação do projecto nas ilhas acima referidas, uma vez que já se encontram integradas no projecto EDAPRO todas as estruturas alvo, nomeadamente EDIST, EPROD, COMEL, CINFE e APROV. O projecto EDAPRO encontra-se neste momento a ser alvo de um marco importante na sua evolução, uma vez que, em parceria com a GLOBALEDA, se passou ao desenvolvimento de uma solução informática de BI para gestão de indicadores operacionais, com o objectivo de fornecer informação periódica aos diferentes níveis hierárquicos da cadeia de comando das estruturas envolvidas e que passará a estar disponível num portal em Sharepoint para consulta, possibilitando a tomada de acções num maior curto espaço temporal. Carlos Sousa VISITA No passado dia 19 de Outubro, no âmbito da Reunião da Comissão de Ambiente, Agricultura e Questões Territoriais da Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa, realizou-se uma visita à Central Geotérmica do Pico Vermelho. Foi, assim possível, dar ao conhecer aos deputados o trabalho desenvolvido nos Açores. Fotos: Virgílio Guerra Novembro 2007 QUEM é QUEM Ana Clara Morgado É da ordem do dia o apelo constante, feito pela política Económica Global, pelos “Media” (quer jornais, revistas ou televisão) ao investimento nos Recursos Humanos no seu todo, nas pequenas, médias e grandes empresas, como mais valia para uma aposta de mercado vitalizado e competitivo. A Electricidade dos Açores, cada vez com Quadros mais renovados a todos os níveis, não foge à regra e pretende preencher estes atributos. EDA Informa dirige este mês a sua atenção a um novo elemento dos Recursos Humanos – Ana Clara Morgado. Sabendo-a natural de S. Miguel, pergunta-se qual a sua Freguesia Mãe e por onde passou para aprendizagem escolar até perfazer o 12º Ano. Nasci e cresci na freguesia de Arrifes, mas sempre estudei na cidade. Estive no Colégio S. Francisco Xavier até à 4ª Classe, na Escola Canto da Maia até ao 6º Ano e na Escola Secundária Antero de Quental até ao 12º Ano. Qual o estabelecimento escolar que mais a marcou em termos gerais? Sem dúvida que foi a Escola Superior de Educação de Leiria. Adorei a cidade, a tradição académica, o conhecer novas pessoas, as amizades criadas, enfim… tudo! A sua escolha de curso não foi a prioritária. Qual a primeira e o que a fez decidir pela vertente actual: - Licenciatura em Relações Humanas e Comunicação no Trabalho? Eu sempre me interessei por desporto, tanto que no Liceu estava na área de desporto. Mas ao passar o tempo apercebi-me que quando acabasse o curso iria ter dificuldades em ser colocada nas escolas de cá (S. Miguel), por ter colegas mais velhos a tirarem também desporto! Ou seja, primeiro que se reformassem … Ainda assim fui fazer os pré - requisitos para entrar na Faculdade de Desporto. Quando chegou à altura de decidir, depois de fazer os exames nacionais, decidi envergar pela vertente de Recursos Humanos, também por gosto pessoal, a gestão de pessoal, o lidar e comunicar. Como é estruturado o seu curso em termos de anos de frequência? Correspondeu às suas expectativas ou, como todos há áreas mais consideradas que outras? O meu curso é bietápico (3+1), ou seja, pode ser concluído com o Bacharelato, ou pode-se fazer mais um ano para concluir a Licenciatura. No meu caso optei pela Licenciatura. Adorei o curso, principalmente por ser muito polivalente. Tive imensas cadeiras que abrangem toda a gestão de uma empresa, assim como cadeiras de cultura geral. Por vezes dava por mim a pensar o porquê daquela cadeira estar incluída no programa do curso… Afinal tem a sua utilidade na vida! Edainforma 112 10 QUEM é QUEM Ana Clara Morgado Porquê o Instituto Politécnico de Leiria? Primeira opção ou encaminhamento natural de prioridades. O factor de proximidade dos Aeroportos principais esteve em linha de conta também? Foi por encaminhamento natural de prioridades. Ainda me lembro de estar a ver o livro dos cursos/universidades e a ler as saídas dos cursos para poder preencher o boletim de candidatura para a Universidade. A proximidade do Aeroporto também foi um factor decisivo. Além de querer um curso na área dos Recursos Humanos, a Universidade também tinha de ser nos arredores dos aeroportos, para maior facilidade de deslocações. Actualmente o “Estagiar L” é uma forma de iniciar o mercado de trabalho. Onde realizou este estágio? Após ter terminado o curso, candidatei - me ao “Estagiar L” por ser uma oportunidade de entrar no mercado de trabalho. E pensei que nada melhor como fazer o estágio na Agência para a Qualificação e Emprego, mais conhecido como Centro de Emprego, para conhecer melhor a área que tinha escolhido. Saber como se trabalha com as empresas para obter novas ofertas de emprego, encaminhar a pessoa certa para o emprego certo… enfim…mas apenas fiquei 3 meses por ter recebido uma oferta de emprego. Após a finalização do Curso, onde foi a sua primeira experiência profissional? Pode falar-nos das suas etapas e que tipo de tarefas executou? Estava a fazer o Estagiar L quando recebi a oferta de emprego para o Grupo Mobilar. Fiquei muito entusiasmada pois era o 1º emprego, que por vezes é muito difícil de encontrar para um jovem licenciado com pouca experiência. Iniciei com trabalhos administrativos e contabilísticos, mais precisamente a gerir fornecedores. Mas pouco a pouco fui adquirindo mais funções e responsabilidades, ficando também com a gestão de recursos humanos, que tanto ambicionava. Mais uma vez valeu-me a polivalência do curso. Como surgiu a oportunidade de vir trabalhar para a EDA? Como filha de um antigo funcionário desta empresa, a imagem de referência que tinha colou à realidade empresarial que vive, neste momento? Vi no jornal o anúncio e muitos amigos telefonaram-me também. Claro que tinha de concorrer! O meu pai sempre falou e fala na EDA. “Um pilar da sociedade”, “não há empresa melhor”, diz ele! Sempre referiu que era uma empresa estruturada e muito organizada. Posso dizer que fiquei a conhecer a empresa aquando do meu estágio curricular, em 2003, nos Recursos Humanos, mais precisamente na área OTRAB, uma equipa excepcional! Como foi a sua integração na Direcção dos Recursos Humanos e em que Área é que actualmente exerce as suas funções? Não podia ter melhor integração! Já conhecia praticamente todos da estrutura GRHUM, e desde logo o meu coordenador, Dr. Francisco Bettencourt, que conhece muito bem a empresa, apresentou-me a 11 todo o edifício, o que facilitou em muito a minha comunicação com as restantes estruturas. Estou a desempenhar funções na área de Desenvolvimento Organizacional e Gestão Previsional (DEORG), neste momento mais ligada à Formação. Tendo como desporto uma prioridade, continua com o apelo, naturalmente. Pratica desporto, onde e o quê? Jogo voleibol há 15 anos. Actualmente no CDEP de Arrifes. Nunca deixei de jogar, nem mesmo quando estudava em Leiria. Sempre consegui equilibrar os estudos com o desporto, aproveitava para estudar em todos os sítios, na gare do aeroporto, no avião… enfim! Dizem que quem corre por gosto não cansa… (Dizem!) O que gosta de fazer nos tempos livres. Decerto tem ocupações preferidas. Fale-nos delas. Devido ao voleibol fico com muito pouco tempo livre, mas tento sempre aproveitar ao máximo! Parece-me que o tempo encurtou… não há tempo para fazer quase nada, o dia passa rapidamente! Mas no pouco tempo que tenho vou passear, ao cinema, ouço música, leio um pouco… O contacto com a Natureza é um gozo. Gosta de fazê-lo à revelia, ou pertence a alguma Associação? Adoro fazê-lo à revelia! Acho que o contacto com a natureza vem também do facto de quando era criança ir sempre acampar nas férias, de ter estado nos escuteiros… Mas o que mais gosto é de ir passear e perder-me… EDA Informa agradece à Dr.ª Ana Clara, a sua disponibilidade e o entusiasmo posto na sua entrevista e deseja-lhe, no sentido lato da palavra a mesma orientação que pôs no seu curso, transcrevo:” Quem corre por gosto, não cansa”. Que não se perca. Felicidades para a sua carreira profissional e na aposta no Mestrado que está a realizar. Vanda Ribeiro Novembro 2007 Simulacro Central Termoeléctrica da Graciosa Realizou-se no passado dia 5 de Setembro, o segundo simulacro na Central Termoeléctrica da Graciosa, com o nome de “Graciosa 02”. Este exercício visou testar a operacionalidade do Plano de Emergência Interno, assim como dos meios existentes. Participaram neste evento os Bombeiros Voluntários, Policia de Segurança Pública e os técnicos de saúde do Centro de Saúde Santa Cruz da Graciosa, para além dos funcionários da EDA pertencentes às Direcções de Distribuição e Produção. O exercício que serviu de base ao simulacro foi um incêndio na oficina da Central, que deu origem a 2 feridos graves, devido aos gases tóxicos que inalaram, tendo causado também a paragem de um grupo gerador. Os funcionários da EDA, controlaram o incêndio, recorrendo aos meios de combate a incêndios e posteriormente procederam ao resgate de um dos feridos com recurso a equipamentos de respiração autónoma. Os Bombeiros e os funcionários da instalação, procederam ao arrefecimento da estrutura do edifício com recurso a água e procederam ao resgate do 2º elemento da oficina. O Centro de Saúde fez deslocar um médico e uma enfermeira para procederem à triagem e estabilização das vítimas, tendo sido posteriormente conduzidos por ambulância para o Centro de Saúde. A Policia de Segurança Pública teve como missão controlar o trânsito, abrindo corredores aos meios de socorro, de forma a permitir que estes rapidamente pudessem chegar à Central. O simulacro culminou com a realização das manobras necessárias ao restabelecimento de energia a alguns locais da ilha, devido à paragem de um dos grupos geradores. Nestas manobras estiveram envolvidos o Coordenador de Ilha e os funcionários das Direcções de Distribuição e da Produção, tendo sido presenciado pelos convidados e elementos da comunicação social. No final foi efectuado um “breefing” com as entidades envolvidas no simulacro, para uma avaliação do exercício. Mais uma vez é de enaltecer o empenho de todos que participaram neste exercício. Edainforma 112 José Mendes / Carlos Pires dos Santos Fotos: Nuno Jerónimo 12 ATEX Atmosferas Explosivas As centrais termoeléctricas da Empresa de Electricidade dos Açores, localizadas pelas diversas ilhas dos Açores, possuem substâncias inflamáveis ou combustíveis susceptíveis de formar atmosferas explosivas, logo potencialmente perigosas para as referidas instalações e trabalhadores, caso não sejam asseguradas algumas medidas de prevenção. Ciente desta situação, a EDA adjudicou à empresa GECITE a elaboração dos manuais de protecção contra explosões (ATEX), destinado às centrais do Caldeirão e Belo Jardim. Os manuais foram desenvolvidos ao longo de 6 meses com o apoio dos colaboradores das referidas instalações e em especial pelas respectivas chefias. Carlos Pires dos Santos O estudo apresentado contempla a identificação e avaliação dos riscos de explosão na instalação, classificação das áreas perigosas em zonas de acordo com a legislação em vigor e as medidas a adoptar nas instalações para prevenir os riscos de explosão. Foi ministrada formação pelo Sr. Eng.º Hélder Silva da empresa GECITE, aos trabalhadores dos referidos estabelecimentos, em seis sessões, distribuídas pelas ilhas de S.Miguel e Terceira sobre o estudo desenvolvido. Recentemente foi adjudicada a elaboração do mesmo estudo para as restantes centrais da EDA, cujos trabalhos terão início no ano de 2008. Meia Maratona de Lisboa No passado mês de Março, o colega Rui Maurício participou na meia maratona de Lisboa, com o apoio do GREDA. Com a participação de cerca de 35 000 atletas, o colaborador Rui Maurício classificou-se entre os primeiros 500 a chegar ao final da prova. 13 Teodomiro Silveira Novembro 2007 Informações REFORMA Nome: João Manuel Simões Paulino Estrutura Orgânica: EDIST/DMANE Em 02/11/1984, admitido Quadro Permanente, com a categoria de Desenhador de Execução, para o Centro Ilha de São Miguel. Em 01/06/1992, passou para Desenhador Estudos II. Em 30/12/1993, é equiparado a Chefe de Secção, até 16/04/1998. Em 24/03/1998, passou para Assistente Técnico I. Em 01/01/2002 e com a entrada do novo Acordo da Empresa, passou para Assistente Projecto, categoria que manteve até à situação de reformado. Aniversários DEZEMBRO 01 João Francisco Ponte Carvalho 14 João Luís Correia Moniz 02 Rui Paulo Fernandes Medeiros 14 Eduardo Manuel Amaral Pimentel 02 Nelson Duarte Nunes Resendes 14 Mário Jorge Bettencourt Faria Lopes 02 António Manuel Paquete Braga 16 António Armando Simas Brum Silveira 02 Maria Antonia Arruda Costa Raposo 17 Fernando Correia Matoso 04 Francisco Xavier Mancebo Borges 17 Jaime Manuel Pascoal Rego 04 Emanuel Paim Costa 17 Manuel Alberto Matos Pacheco 04 Francisco Duarte Silva Bettencourt 17 José Eduardo Melo Maciel 04 Miguel Ângelo de Aguiar 17 José Gabriel Simas Azevedo 04 Carlos Filipe Almeida Santos Pereira 17 Marcos José Vieira Silva 04 Luís Manuel de Paiva Silva 18 Sandy Mary Sousa 04 Cristina de Jesus Martins Fraga 19 António Conceição Sousa Lima 05 Rui Manuel Canto Rocha Andrade 19 João Duarte Silveira Brum 05 André Medeiros Sousa 19 José Luís Ferreira Correia 05 Maria Margarida Aguiar Costa Paiva 20 João Manuel Raposo Correia 06 Maria Lucília Sousa Viveiros 20 Carlos Alberto Correia Santos 06 Manuel António Rocha Teves 20 Paulo Alexandre Alves Bairos 06 Élio Manuel Picanço 21 Marco Nuno Cunha da Silveira 06 Paulo Agostinho Fagundes Cota 22 David Luís Luís 06 José Francisco Amaral Maiato 22 António Diogo Silveira Paz 07 Maria Natália Costa Dinis Lima 24 José Manuel Santos Ferreira 08 Manuel Botelho Raposo 24 Cármen Maria Soares Carepa 08 Paulo Alexandre Resendes Bettencourt 24 Manuel Medeiros Braga 09 Armanda Margarida Almeida F. Tavares 26 Luís Manuel Pereira da Silveira 09 Manuel Bettencourt Melo 26 José António Botelho Cabral 10 João Jacinto Mendonça Medeiros Franco 26 Jorge Manuel Neves Sousa 10 Bruno José Costa Cabral 26 Luís João Costa Borba 10 Vitor Manuel Bettencourt Silva 27 Roberto Rocha Azevedo 10 João Manuel Medeiros Reis 28 Irina Fátima Moura Resendes 10 João José Pacheco Duarte 28 João Pimentel Rodrigues 11 Carlos Manuel Brasil Bras 29 Filomena Fátima Medeiros S. Cordeiro 11 Rui Carlos Lopes Vaz Carvalho 29 José Domingos Gomes 12 João Pedro Moniz Medeiros de Sousa Cabral 29 Virgínio Santos 12 Carlos Manuel Correia da Costa 30 Sofia Catarina Santos Ferreira 12 José Manuel de Oliveira Lopes 30 Natércia da Conceição Vargas Vitória 12 Octávio Silva Vicente 30 José Manuel Sousa Pereira 13 Paula Alexandra Moniz Carreiro 30 Luís Manuel Pereira S. Borrego 13 Silvestre Vasconcelos Pinto Pinheiro 31 Sário Miguel Santos Quadros 13 Rui Eduardo Canedo Reis Namorado Carvalho 31 Roberto Manuel Ferreira Carvalho 15 Novembro 2007 I.E.I - INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS INDUSTRIAIS, LDA. Na IEI trabalhamos para * Garantir a qualidade dos serviços prestados * Obter a satisfação, confiança e preferência dos clientes * Melhorar o nível de formação e de desempenho dos colaborados Só assim podemos dizer “I.E.I a eficácia da qualidade!”
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