VOCÊ - Pharma Nostra

Transcrição

VOCÊ - Pharma Nostra
Od
Qualidade
Es
Estrutura
In
Inovação
At
Atendimento
Mudar é parte
da evolução
A Pharma Nostra mudou sua
marca e essa mudança
simboliza a evolução e o
crescimento da empresa
nesses 10 anos.
Mudamos porque estamos
em sintonia com o futuro
e prontos para
continuar nos
superando a cada
dia, mas
prezando
sempre a
parceria,
amizade e o
respeito que
temos por
você, cliente
Pharma Nostra.
Atendimento
Qualidade
Estrutura
Inovação
Sintonia com o futuro
Ed Editorial
Otimismo
cuidadoso
As previsões sobre o desempenho econômico do
Brasil neste ano de 2010 são extremamente otimistas.
Até mesmo os bancos, normalmente conservadores,
falam em crescimento do PIB superior a 6%, enquanto
instituições especializadas preveem que o setor farmacêutico, especificamente, deve dobrar o seu volume
de vendas. Mas há também motivo para preocupação:
tanta pujança deve atrair novos concorrentes para o mercado, aumentando a competição pelos
clientes, prejudicando
os empresários menos
preparados e reduzindo
a margem de lucro de
todos. Diante disso, é importante não se deixar iludir.
Vamos crescer, mas quem não
estiver preparado para aproveitar a maré pode até enfrentar
dificuldades.
Essas questões estão presentes nesta edição da revista Canal Aberto, publicada e distribuída pela Pharma Nostra a seus clientes e parceiros de todo o Brasil.
Voltada para a divulgação de informações que contribuam para o desenvolvimento do mercado, a revista
traz também matérias sobre produtos que auxiliam os
processos de emagrecimento e busca de bem-estar;
um apanhado sobre os resultados da Conferência de Copenhague e um texto sobre
gestão do relacionamento comercial
das empresas, entre outros temas de
interesse.
Com tudo isso, esperamos estar oferecendo a nossos leitores
um conteúdo de qualidade, útil
para seus negócios.
Um grande abraço a todos,
boa leitura e até a próxima edição.
Ce Canal Expresso
Ciência
confirma
a sabedoria
popular
6
Uma pesquisa do Laboratório de Biologia Celular e Molecular, do Instituto de
Ciências Biológicas e da Saúde (ICBS) da
Universidade Federal de Alagoas (Ufal),
acaba de comprovar cientificamente o
que já era de conhecimento popular: a
sucupira e a orelha-de-burro são eficazes
no tratamento de inflamações, incluindo crises alérgicas. Além de confirmar a
sabedoria popular, o estudo ganha ainda
mais importância frente ao dado divulgado recentemente pelo Ministério da Saúde de que o Estado concentra o maior
índice de asma alérgica do Nordeste.
Modelos in vivo e in vitro foram utilizados
para avaliar o potencial anti-inflamatório, antialérgico e analgésico do extrato
bruto e de frações da sucupira (Bowdichia virgilioides) e da orelha-de-burro
(Clusia nemorosa). “De início, utilizamos
extratos de maneira semelhante à medicina popular. A partir daí, fracionamos esses
extratos para poder determinar as substâncias responsáveis pelo efeito desejado”, explica Emiliano de Oliveira Barreto, coordenador da pesquisa. Ele conta
que a população local costuma utilizar o
chá (processo de decocção) da casca de
síndrome
do novo século
Como evitar a
Cansaço, irritação, baixo apetite sexual,
dificuldade de concentração e resfriados
consecutivos. Esses incômodos estão
cada vez mais frequentes em quem leva
uma vida corrida e cheia de cobranças e
caracterizam a síndrome do século 21.
Clinicamente, trata-se de fadiga adrenal.
O problema afeta mais mulheres e ocorre porque as glândulas adrenais (suprarrenais) trabalham excessivamente. É que
elas produzem altos níveis de cortisol
tradicionalmente em curtos períodos de
estresse, mas a vida moderna exige demais delas e o resultado são baixas taxas
do hormônio. “Também pode vir como resultado de um incidente estressante - como
um luto, divórcio ou preocupações com dinheiro - ou seguido de uma infecção aguda
ou prolongada - como gripe,
bronquite ou pneumonia”,
disse a nutricionista inglesa Rhian Stephenson
ao jornal britânico Daily
Mail.
ambas as plantas para combater a alergia
e que os resultados obtidos pela pesquisa revelaram que as plantas contêm, de
fato, substâncias capazes de suprimir o
processo inflamatório.
O processo inflamatório alérgico apresenta-se como um mecanismo de defesa
do organismo às agressões sofridas. Uma
das etapas da reação inflamatória é um
acúmulo de leucócitos no local inflamado. Utilizando um modelo experimental
de inflamação alérgica, os pesquisadores
verificaram que tanto a sucupira quanto
A publicação informou que é difícil diagnosticar a fadiga adrenal, porque os exames que medem os níveis de cortisol
classificam como anormal os menores
de 2%, sendo que alguém com 5%, por
exemplo, pode sofrer com os sintomas
sem que isso seja considerado um problema médico. Stephenson recomenda um
teste de saliva para eliminar as suspeitas
de outras doenças e seguir dicas simples
como forma de tratamento: comer cereais integrais, frutas e peixes; praticar exercícios físicos e manter atividades de lazer.
Entre os fatores que contribuem para a
fadiga adrenal estão alimentação inadequada; consumir bebidas com cafeína
como estimulante; ficar acordado até tarde, mesmo quando cansado; ser perfeccionista e colocar em prática poucas
(ou nenhuma) atividade agradável.
a orelha-de-burro inibiram esse acúmulo
de leucócitos.
Após a confirmação das propriedades
anti-inflamatórias, a equipe agora estuda
os mecanismos moleculares envolvidos
na inibição da mobilização de leucócitos. E investiga, em outros estudos, as
propriedades analgésicas dessas plantas.
“Além disso, estamos empenhados em demonstrar que elas não possuem efeitos tóxicos, fato importante para garantir o seu
uso seguro, bem como de seus derivados”,
informa o pesquisador.
7
Ce Canal Expresso
cores
As
das emoções
Uma pesquisa conduzida pelo Departamento de Psicologia do Esporte da
Universidade de Münster, na Alemanha,
observou que o uso de indumentárias
vermelhas aumenta as chances de vencer numa luta marcial. Mas não se trata
apenas de sorte, como acreditam os chineses (para eles o vermelho é a cor da
sorte). Na verdade, foi comprovado estatisticamente que existe realmente uma
preferência do cérebro por essa cor. Os
cientistas mostraram a 42 experientes
árbitros dessa prática esportiva vídeos de
combates em que um atleta vestia vermelho e o outro, azul. Depois, usando
os mesmos vídeos, mas trocando a cor
da vestimenta por meio de manipulação
digital, os cientistas apresentaram novamente as imagens aos juízes. Resultado:
eles deram 13% mais vitórias aos competidores de vermelho. O tom vermelho
intimida. Da mesma forma que cobrir-se
com ele pode melhorar a autoconfiança,
afirmam especialistas.
O interesse dos cientistas agora é estudar como as demais cores afetam a
mente e o bem-estar das pessoas. Explorar influência interessa muito aos
especialistas em marketing e semiótica,
a ciência dos símbolos, ou arquitetura.
Seja na hora de bolar um anúncio, sinalizar o perigo, decorar a casa, seja para
tornar um hospital menos árido. Nesse
último caso, a escolha de mensagens
calmas como o azul e o verde-água tem
a intenção de apaziguar o paciente. Já o
rosa ou o escarlate podem levar à confusão em um diagnóstico.
Mas também não dá para atribuir tudo
às cores. Se fosse assim, a seleção brasileira (cuja cor predominante no uniforme é o amarelo) não seria cinco vezes
campeã mundial, enquanto a Rússia,
com sua camisa totalmente vermelha,
nunca nem chegou perto de um título
na Copa do Mundo.
Melhor perfume são os
hormônios femininos
Os hormônios naturais femininos podem ser mais úteis que os melhores
perfumes, nos quais as mulheres gastam bilhões, anualmente, para ajudálas, entre outras coisas, a atrair um parceiro. A conclusão é de cientistas da
Universidade do Estado da Flórida, nos EUA. Na pesquisa, os especialistas
avaliaram amostras de saliva de homens antes e após eles cheirarem camisetas
que haviam sido usadas por mulheres durante três noites em várias fases de
seu ciclo menstrual ou camisetas que não haviam sido usadas. E descobriram
que aqueles que haviam cheirado a roupa usada por mulheres que estavam
ovulando apresentavam os mais altos níveis de testosterona na saliva. Além
disso, os homens classificaram o odor dessas camisetas como o mais prazeroso,
comparado ao das roupas usadas por mulheres que não estavam ovulando e ao
de camisetas não-usadas. “Este estudo é o primeiro a oferecer evidência direta de
que as ‘pistas’ olfativas da ovulação feminina influenciam respostas biológicas em
homens”, destacaram os autores.
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Alimentos que embelezam
Está em alta uma nova tendência no
mundo da beleza: a dos alimentos enriquecidos com finalidades puramente
estéticas. Essa tendência começou na
Europa e nos Estados Unidos e já desembarcou no Brasil. Além de produtos com
colágeno, a proteína que dá sustentação
às células e cuja deficiência provoca, entre outras coisas, a diminuição da elasticidade da pele e o aparecimento dos
vincos, os antioxidantes também estão
sendo adicionados às receitas de muitos
alimentos industrializados. Eles auxiliam
no combate aos radicais livres, que provocam o envelhecimento celular.
Outro exemplo de produto utilizado
com objetivos estéticos é o salmão.
Esse pescado é rico em dimetilaminoetano, mais conhecido como DMAE,
que ficou conhecido na formulação de
cremes. Promete promover à mesa o
efeito Cinderela, que deixa a cútis
mais esticada. Para esse passe de
mágica ser notado diante do espelho, a
receita é comer muitos, mas muitos filés
de salmão dois ou três dias antes de um
evento especial - aquele em que você
precisa parecer o máximo.
Os peixes de água gelada - como a sardinha, a truta, a anchova, o arenque e,
claro, o próprio salmão - devem sempre
estar no cardápio. Eles são ricos em ácidos graxos ômega-3, 6 e 9. Essas gorduras auxiliam na manutenção da barreira epidérmica, que protege o tecido,
melhorando sua textura e hidratação. A
linhaça, o gergelim, o azeite, as oleaginosas e os ovos também contam com
pequenas porções desses ômegas.
Outro grupo que reúne fontes de minerais que não devem ficar de fora da
alimentação de qualquer indivíduo é
o formado por alimentos como castanha-do-pará, cogumelos, grãos
integrais, frutos do mar, gérmen
de trigo, leite e uva.
Bumbum grande
faz bem para a saúde
Um estudo britânico sugere que acumular gordura na região dos quadris, bumbum e coxas pode ser saudável porque
protege contra problemas cardíacos e
metabólicos. Segundo os pesquisadores da Oxford University, essa proteção
proveniente da gordura no quadril seria
explicada porque nessa região, a gordura absorve ácidos graxos e contém um
agente anti-inflamatório que impede a
obstrução das artérias.
O artigo, publicado na revista científica
International Journal of Obesity, afirma
ainda que ter pouca gordura nos quadris
pode levar a problemas metabólicos sérios, como a Síndrome de Cushing, uma
desordem causada por altos níveis de
cortisona do sangue e que causa aumento de peso.
Estudos anteriores demonstraram que é
mais difícil queimar a gordura concentrada em torno das coxas e do bumbum
do que a situada na região da cintura.
Segundo os especialistas, essa dificuldade em queimar a gordura na região
do quadril tem resultados benéficos,
porque quando a gordura é quebrada
muito depressa, ela libera substâncias
conhecidas como citoquinas, que podem levar a inflamações no corpo. As
citoquinas estão associadas a doenças
cardiovasculares, resistência à insulina e
diabetes. A gordura em torno do quadril
também produz maiores quantidades
do hormônio adiponectina, que protege
as artérias e promove melhor controle
da taxa de açúcar no sangue e da queima
de gordura.
Contudo, continua valendo a informação de que o excesso de peso na região
do estômago aumenta os riscos de diabetes e de doenças cardíacas. Portanto,
quanto maior a gordura em torno das
coxas, melhor - desde que a barriga
permaneça magra. Infelizmente, é muito
difícil conseguir uma sem a outra.
9
Me Mercado
Farmácias
vão crescer em 2010
As expectativas são de aumento de vendas e crescimento
generalizado, mas a concorrência também vai aumentar e a margem
bruta deve cair. Com isso, sairá ganhando quem administrar bem o
seu negócio e atender às expectativas dos consumidores.
Assim como toda economia brasileira,
também o mercado farmacêutico deve
registrar crescimento expressivo ao
longo dos próximos meses. Esta é a expectativa de empresários, especialistas e
instituições de pesquisas, que também
apontam alguns problemas a serem superados. Para Paulo Meira, diretor de
consultoria do IMS Health, instituto especializado em estatísticas na área de saúde,
em primeiro lugar deve-se destacar que
o Brasil é visto como um dos mercados
mais promissores em 2010, com grande
potencial de crescimento. “O País passa
por um bom momento pós-crise, pois há um
crescimento econômico e a volta ao consumo”, afirma. Os levantamentos sobre as
perspectivas para o varejo farmacêutico,
levando em consideração medicamentos
e perfumarias, indicam que o consumo
per capita crescerá 20%, sendo que as
vendas totais do setor vão dobrar. As más
notícias: vai aumentar a concorrência (o
número de farmácias crescerá 21%) e,
também em função desse aumento, haverá redução de 10% na margem bruta.
Outra previsão sombria: cerca de 12%
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das farmácias atuais vão fechar as portas,
sendo que sobreviverão aquelas que tiverem maior controle do negócio.
Por sua vez, os donos das
micro e pequenas empresas (MPEs) paulistas, de
todas as áreas, também
estão otimistas em relação a 2010 e pretendem
investir em seus negócios.
A conclusão é da pesquisa
Expectativas das MPEs Paulistas
para 2010, realizada pelo SebraeSP entre empresas de micro e
pequeno porte de todo o Estado,
entre setembro e outubro de 2009.
O otimismo dos empresários está
baseado na esperança de que a inflação será mantida sob controle e de que
haverá melhora no nível de atividade da
economia. Nesse cenário, para 72% dos
empresários paulistas o faturamento da
empresa irá aumentar e 71% planejam
investir, principalmente, na compra de
máquinas, equipamentos e na reforma
das instalações da empresa. Os empre-
A instituição
afirma ainda
que os
investimentos
das indústrias
nos países
emergentes –
Brasil, Rússia,
Índia, China,
Turquia e Coreia
do Sul – já
representam
13% da
demanda
global
sários acreditam no aumento de produção (62%), na redução do desemprego
(61%), manutenção de taxa de inflação
(46%) e queda (45%) ou manutenção
(33%) das taxas de juros.
pectivas de crescimento do PIB (Produto
Interno Bruto), em torno de 4% anuais
nos próximos cinco anos, têm colaborado para um ambiente favorável a fusões e
aquisições no Brasil.
Para encarar as oportunidades
que devem surgir, as principais
estratégias das MPEs para
2010 são o aperfeiçoamento
dos produtos e serviços já
existentes, citado por 88%
dos proprietários, e o lançamento de novos produtos e
serviços, destacados por
80% do grupo de empresários ouvidos. Outro dado
que denota esse otimismo
é o fato dos empresários esperarem um aumento (51%) ou
manutenção (44%) do número de empregados em 2010.
O interesse dos investidores internacionais pelo mercado brasileiro também é
destacado por Octavio de Barros, economista chefe do Bradesco, que em palestra realizada no final do ano passado
destacou que o Brasil encontra-se no limiar de um período de grande desenvolvimento, mas, para aproveitar as oportunidades que estão surgindo, precisará
demonstrar que tem também capacidade
para lidar com o sucesso, assim como já
demonstrou que tem competência para
lidar com as crises.
Em relação ao mercado mundial, o IMS
Health acredita que os negócios com
medicamentos devem registrar, este
ano, um crescimento de 6% em dólar,
chegando a um faturamento de aproximadamente US$ 780 bilhões (vendas da
indústria). A instituição afirma ainda que
os investimentos das indústrias nos países
emergentes – Brasil, Rússia, Índia, China,
Turquia e Coreia do Sul – já representam
13% da demanda global e que as pers-
Barros, do Bradesco, iniciou sua palestra
citando a recente edição da revista inglesa The Economist, cuja manchete era
“O Brasil decola”. Em sua opinião, a reportagem de capa da revista revela que
o Brasil ganhou reputação internacional
e que, praticamente, não há restrições,
por parte dos investidores internacionais, em relação ao desempenho econômico do País. “Basicamente, o que os
investidores estão dizendo hoje ao Brasil é:
mostre seus projetos que nós os financiaremos”, disse Barros.
17
Me Mercado
O mundo vê hoje o
Brasil como um país
sem restrições.
Há um certo exagero
nisso, mas o fato é
que nosso país deve
crescer, em nossa
avaliação, 6,1%
em 2010
Nesse cenário, diz ele, o que pode dar
errado é o Brasil cometer erros na gestão
de seu sucesso ou, então, surgirem problemas com a economia chinesa, à qual o
Brasil parece ter atrelado seu destino.
Para Barros, o ano de 2010 deve ficar
marcado como o da superação da crise que aterrorizou o mundo no final de
2008. Em sua opinião, o crescimento da
economia global deve chegar à casa dos
3,9%, sendo que na economia norteamericana o avanço deve ficar entre
2,5% e 3%. “Já está ocorrendo um renascimento da indústria americana e o país
tem todas as condições para se recuperar
em breve”, afirmou. Na zona do euro e
no Japão, porém, ele prevê uma recuperação modesta, enquanto a China deve,
pelos seus cálculos, alcançar
crescimento superior a
9% em 2010.
O economista-chefe
do Bradesco afirmou
ainda em sua palestra
que “o capitalismo vibrante está migrando para
os países emergentes. Vários
indicadores mostram isso. Um
exemplo é o que aponta, para
daqui a seis anos, a superação
do PIB dos países maduros pelos
emergentes. E, em 11 anos, o PIB
da China vai superar o dos EUA”.
Ele afirma também que atualmente os países emergentes já recebem mais recursos que os desenvolvidos. “Em 27 anos de
atuação na consultoria a investidores, nunca vi tanta solicitação de cenários de prazo
mais longo, de cinco ou dez anos. São inves18
O Brasil do futuro
Números citados pelo economista Octavio de Barros
indicam que o País caminha para uma situação muito
melhor do que a atual.
• 50% da população brasileira já
poderiam ser classificados como de
classe média.
• A taxa de fecundidade está em
queda e o crescimento demográfico cadente vai contribuir para melhorar os indicadores sociais.
• A educação precisa melhorar
muito, mas já está avançando, inclusive com a elevação do percentual de
pessoas com educação superior, que
já é de 12% (2009).
• O percentual de pessoas dependentes (crianças e idosos) vai continuar baixo pelos próximos 25 anos.
• A mobilidade social está se
acelerando e milhões de pes-
tidores de todo o mundo, para
os quais a crise de 2008 ajudou
a provar que o Brasil estava preparado para superar os problemas. O
mundo vê hoje o Brasil como um país
sem restrições. Há um certo exagero
nisso, mas o fato é que nosso país deve
crescer, em nossa avaliação, 6,1% em
2010, registrando nos próximos anos um
crescimento do tipo chinês no consumo das
famílias”, afirma.
soas estão deixando as classes de
renda mais baixa e ingressando nas
de renda superior. Em 2020, apenas
0,5% da população deve permanecer na classe E.
• Em 2010 teremos a menor taxa
de desemprego da história brasileira (7,5%).
• O comércio varejista ampliado
vai crescer 9,5% em 2010.
• As importações crescerão 40%
em 2010. O crescimento das importações deve ficar em 20% no mesmo
período.
• O dólar ficará em R$ 1,70
em 2010, como em 2009.
Ofertas válidas até o término do estoque. Para embalagens esterilizadas e frete, consulte valores junto aos nossos
atendentes. Preços e condições podem ser alterados sem aviso prévio. Imagens meramente ilustrativas.
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Sa Saúde
O sucesso da
prevenção
Estudo clínico sobre prevenção, realizado no ano passado entre os colaboradores da
Pharma Nostra, mostra que as medidas adotadas foram muito bem sucedidas, sem que
se tenha registrado um caso sequer da gripe suína entre os participantes.
Considerada uma das mais graves epidemias que afetaram a população mundial nas últimas décadas, a gripe H1N1
(também conhecida como gripe suína)
matou cerca de 900 pessoas no Brasil ao
longo do ano passado. Em todo o mundo, foram cerca de cinco mil vítimas.
Além do elevado custo para governos
e empresas privadas, a doença trouxe
também muita preocupação sobre um
eventual retorno no próximo inverno,
com vírus modificado e mais forte, o que
pode trazer ainda mais prejuízos humanos e materiais. Diante disso, diversas
instituições e empresas investiram em
medidas de prevenção contra a doença.
Foi o caso da Pharma Nostra, que, com
a consultoria do médico homeopata Dr.
Fábio de Almeida Bolognani, realizou
um detalhado estudo de Observação
Clínica na Prevenção da Gripe H1N1,
no período entre 1º de agosto e 10 de
outubro do ano passado.
20
O Dr. Fábio,
coordenador
do ambulatório do Instituto
Hahnemanniano
do Brasil (Uni-Rio),
lembra que, desde seu
surgimento, a homeopatia
tem prestado enorme contribuição à humanidade nos
casos de doenças crônicas
e contra epidemias infectocontagiosas. Ele cita o exemplo
da cólera, peste que assolou a
Europa entre 1831 e 1834, combatida com bastante eficiência pelo tratamento homeopático. “A partir de então,
começaram a surgir os primeiros hospitais
homeopáticos e o ensino desse método ganhou repercussão mundial”, afirma.
De acordo com ele, diante da ausência
de vacinas preventivas, os membros da
Federação Brasileira de Homeopatia se
reuniram e chegaram à conclusão
de que “a conduta preventiva seria a introdução de INFLUENZINUM CH30 ou INFLUENZINUM CH200 em doses
semanais ou até diárias em
caso de sintomas gripais, e
o medicamento BRYONIA
chegou a ser proposto como
o GENIO EPIDEMICO neste momento da patologia”,
explicou o médico homeopata.
*Fonte: Avaliação realizada pela FIRJAN
INFLUENZINUM CH30
OSCILOCOCCINUM CH30 qsp 30cc
cinco gotas, uma vez por semana; ou
três gotas, seis vezes ao dia em caso de
gripe.
ILLICIUM CH30
O total de pessoas que aderiram ao tratamento, contando funcionários e suas
famílias, foi de 270, cuja distribuição por
Como consultor médico da
Pharma Nostra, que conta
com aproximadamente 300 funcionários, o Dr. Fábio Bolognani instituiu
um modelo terapêutico preventivo que
pudesse ser eficaz e de teor curativo
e preventivo em caso de gripe H1N1
e das possíveis sequelas pulmonares:
Duzentos e setenta indivíduos
fizeram uso do medicamento
RESULTADOS
- Número de pessoas
entre as idades:
0 e 7:
23
7 e 15:
25
15 e 20: 27
20 e 30: 78
30 e 40: 48
40 e 50: 39
50 e 60: 13
60 e 70: 10
+ de 70:
7
Considerando a distribuição geográfica,
na matriz da empresa, no Rio (86 pessoas), apenas uma pessoa precisou de
tratamento hospitalar, o que significa um
percentual de 1,17%. Na Unidade de
Campinas (69 colaboradores), ninguém
precisou de tratamento hospitalar: 0 %.
Em Anápolis (115 colaboradores), sete
precisaram de tratamento hospitalar,
com percentual de 6,08%.
- Dos quais, o número de
pessoas que são:
Fumantes: 38 (14,07%)
Enfisematosos: 2 (0,74%)
Asmáticos: 16 (5,92%)
Gestante: 1 (0,36%)
- Número de pessoas que
contraíram gripe após o início
do tratamento:
Gripe: 19 (7,03%)
Tratamento hospitalar: 8 (2,96%)
Pneumonia: 1 (0,37%)
Gripe suína: 0
idade está discriminada abaixo.
Conclusão
A Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) apresentou uma avaliação
estatística do impacto da gripe H1N1,
publicada no jornal O Globo de 9 de setembro de 2009, no estado do Rio de
Janeiro, envolvendo 497 empresas, com
um total de 96.852 funcionários, ao qual
5% (4.8620) apresentaram gripe, enquanto o percentual de faltas ao trabalho, computando também aqueles que
tiveram que faltar ao trabalho para cuidar de familiares doentes, foi de 2,20%.
“Na Pharma Nostra, a estatística após a
adoção do tratamento homeopático, em
termos comparativos aqui no Rio de Janeiro, foi muito interessante, pois nosso resultado foi de 1,17%”, comemora o Dr.
Fábio Bolognani.
O médico explica ainda que não existem
ainda estatísticas oficiais sobre a gripe
nas indústrias de Goiás, mas na mesma
época do surto da gripe H1N1, um fenômeno climático de alternância de calor/frio, umidade/clima seco, e poeira,
geram muitos casos de rinite e faringites, propiciando um adoecimento em
maior quantidade, fato que podemos
constatar pela estatística de 6,08% de
faltas, mas como não há como comparar
com um modelo regional, não faremos
comentários, assim como Campinas,
que apresentou 0% de faltas.
Para ele, o mais importante, é que não
houve casos de gripe H1N1, “objetivo
maior de nosso tratamento profilático”.
Dessa forma, conclui, “agradecemos a
todos que participaram desta enquete, e
concluímos que foi válido e útil este empenho que a Pharma Nostra dedicou aos
seus funcionários e familiares, beneficiando a todos que participaram”.
21
Pr Produto
Goji Berry
Tesouro Nacional da China
Muitas bagas que integram a categoria de
“superfrutas” estiveram na lista dos dez
alimentos com crescente potencial de
venda em 2008, um mercado estimado a
chegar à casa dos bilhões de dólares até
2011. Isso se deve ao conteúdo nutritivo dessas frutas e seus valores de ORAC
(capacidade de absorbância de radicais
de oxigênio), proveitosamente utilizados
como preventivos de diversas doenças e
como adjuvantes nos tratamentos médicos. Agora, os poderes de uma nova baga
com status de erva-alimento no Oriente
estão invadindo o mercado ocidental:
GOJI BERRY.
Goji Berry (Lycium barbarum) é uma planta da família Solanacea, típica do noroeste
da China e regiões do Himalaia, posicionada há milênios no topo da tabela das
8000 ervas e alimentos curativos chineses. Textos médicos da China antiga
enaltecem suas amplas vantagens para a
saúde, citando desde a renovação da vitalidade até o fortalecimento e restauração
de órgãos importantes, especialmente
olhos, fígado e rins.
Os complexos proteicos de polissacarídeos isolados das suas frutas vermelhas
são o fator funcional mais importante
dos extratos secos do Goji Berry, consistindo de um complexo de betagluca22
nas com um núcleo molecular comum
formado por resíduos de (1 6)-betagalactosila. Betaglucanas são amplamente conhecidas como modificadores da
resposta imunológica contra processos
infecciosos e doenças. Muitos estudos
sugerem que os polissacarídeos do Goji
Berry são capazes de proteger o organismo contra a formação de tumores.
Gan et al (2004), por exemplo, mostrou
que ditas substâncias inibem o sarcoma
S180 transplantável em camundongos,
estimulando a proliferação linfocitária
no baço e incrementando a atividade das células T citotóxicas e a fagocitose nos macrófagos.
bloquearam o ciclo celular de tumores
hepáticos por meio das suas propriedades antioxidantes e aumentaram o cálcio
intracelular em seus sistemas apoptóticos, inibindo a proliferação dos modelos
celulares utilizados nos estudos.
Apesar do seu forte perfil imunoestimulante, os efeitos protetores
do Goji Berry parecem depender
principalmente da sua ação antioxidante (vide tabela de ORAC).
De fato, o mesmo estudo de Gan
et al (2004) revelou uma redução
significativa na peroxidação lipídica dos camundongos inoculados
com o sarcoma S180 e tratados
com os polissacarídeos do Goji
Berry, o que pode ter contribuído
para os resultados positivos que a
equipe obteve. Em outros estudos (Chao et al, 2009; Zhang et al,
2005), os mesmos polissacaríde-
Alimento Funcional
ORAC
Goji Berry ou Wolfberry
Açaí
Ameixa seca
Romã
Uva seca
Mirtilo
Amora silvestre
Morango
Noni
Framboesa
Uvas vermelhas
Cerejas
Uvas brancas
25.300
18.500
5.770
3.307
2.830
2.400
2.036
1.540
1.506
1.220
739
670
460
os
ORAC das
superfrutas para
cada 100g
Fonte: www.gojiberry4u.com e ezinearticles.com/?Acai-and-theORAC-Scale&id=532229
Figura 1: Quantificação do número de células em
meios com e sem polissacarídeos do Goji Berry
Cell proliferation (OD 575mm x 1000)
1000.0
950.0
900.0
850.0
800.0
750.0
700.0
650.0
600.0
550.0
500.0
ctr (FBM)
ctr (DMEM)
(E)
LbGp5 LbGp5
10μg/ml 10μg/ml
(DMEM)
LbGp5
LbGp5
100μg/ml + 100μg/ml +
glucosidase glucosidase
(DMEM)
Fonte: Zhao, H. et al. Lycium barbarum glycoconjugates: effect on human skin and cultured dermal fibroblasts. Phytomed, 12: 131-137, 2005.
Comentário: A cultura de fibroblastos submetida ao meio pobre em nutrientes (DMEM) não apresentou sinais de
proliferação quando comparada com aquela do meio específico para fibroblastos (FBM). Contudo, quando DMEM
foi adicionado dos polissacarídeos do Goji Berry (LbGp5 a 10 e 100 mcg/mL), a proliferação celular foi próxima
àquela registrada com o meio FBM. O tratamento dos polissacarídeos com beta-glucosidase reduziu o índice de
proliferação pela metade.
Já um estudo muito curioso de Zhao et
al (2005) propõe a aplicação dos polissacarídeos do Goji Berry para o rejuvenescimento da pele. Células de fibroblastos
sobreviveram a um meio de cultura pobre em nutrientes pela simples adição
de polissacarídeos do Goji Berry, tendo
sido mantidas regulares as suas funções
metabólicas (vide figura 1). Estes efeitos foram anulados pelo pré-tratamento
dos polissacarídeos com ß-glicosidase,
confirmando a importância da metade
glucana para os promissores benefícios
estéticos dessas peptidoglucanas. Os
polissacarídeos do Goji Berry também
inibiram seletivamente a expressão da
metaloproteinase 1 nas culturas de fibroblastos em questão, uma inibição descrita pela equipe de Zhao como “forte e
relevante” (vide figura 2).
Figura 2: Níveis de metaloproteinase-1 (MMP-1)
com e sem os polissacarídeos do Goji Berry
180
160
ng MMP - 1/μg protein
Da mesma forma, estudos mostram que
os polissacarídeos do Goji Berry podem
ser benéficos na infertilidade masculina.
Luo et al (2006), por exemplo, relataram
que Goji Berry foi capaz de melhorar o
desempenho copulatório geral de ratos
machos semi-castrados e suas funções
reprodutivas, tendo encurtado o tempo
de latência para a ereção e para a montagem, regulado e aumentado a secreção dos hormônios sexuais, aumentado
o peso dos órgãos sexuais acessórios e
incrementado a quantidade e qualidade
do esperma dos animais tratados.
140
120
100
80
60
40
20
0
(A)
0
0.1
LbGp (mg/ml)
1.0
Fonte: Zhao, H. et al. Lycium barbarum glycoconjugates: effect on human skin and cultured dermal fibroblasts.
Phytomed, 12: 131-137, 2005.
Comentário: Os meios de cultura para fibroblastos enriquecidos com os polissacarídeos do Goji Berry (LbGp5 a 0,1 e 1,0 mg/mL) provocaram uma
redução drástica na produção celular de MMP-1 em relação ao meio sem os
polissacarídeos.
A dose diária recomendada é de 400 a
600mg de polissacarídeos do Goji Berry,
que podem ser distribuídos em duas a
três tomadas ao longo do dia, com ou
sem alimentos. Será necessário fazer
cálculo de conversão em relação ao teor
de polissacarídeos no laudo.
23
Ma Meio Ambiente
Quanto custa
salvar o planeta?
A Conferência de Copenhague terminou sem decisões claras, mas
especialistas já discutem quanto custará para as empresas e as
pessoas a adoção de medidas que reduzam as emissões
de poluentes e evitem o aquecimento global.
Imagine um jogo de futebol que termina
sem que ninguém saiba qual foi o resultado. Foi mais ou menos o que aconteceu com a 15ª conferência das Nações
Unidas sobre mudança climática (COP
15), ocorrida em dezembro passado na
cidade de Copenhague, capital da Dinamarca. Na verdade, os países que participaram concordaram apenas em “tomar
nota” do acordo alcançado por dirigentes
de cinco nações – Brasil, Estados Unidos,
China, Índia e África do Sul – após duas
semanas de negociações.
Mesmo assim, o secretário-geral da
ONU, Ban Ki-moon, elogiou os resultados da reunião e disse que o mundo tem
agora a base para o primeiro acordo global que irá limitar e reduzir a emissão de
gases que causam o efeito estufa, apoiar
medidas de adaptação por parte dos países mais vulneráveis e lançar uma nova
24
era de crescimento verde. Ban Ki-moon
destacou que o acordo de Copenhague
pode não ser aquilo que muitos esperavam, mas é um início fundamental. Segundo ele, todos os países concordaram em
trabalhar rumo ao objetivo de longo prazo de limitar o aumento da temperatura
em menos de 2ºC, e muitos governos
assumiram o compromisso de reduzir ou
limitar as emissões. Ele disse ainda que
ocorreram
progressos significativos na
preservação de
florestas e
na ajuda financeira aos países mais pobres
para lidarem com
a mudança climática. O secretário-geral
afirmou que todos esses compromissos
foram apoiados com promessas de cerca de US$ 30 bilhões (ou R$ 53 bilhões)
para medidas de mitigação e adaptação
nos países mais vulneráveis. Ele disse também que as nações que estavam
em posições periféricas no protocolo
de Kyoto estão agora no centro da ação
global contra as alterações climáticas. “O
Acordo de Copenhague pode não ser tudo
o que todos esperavam, mas é um começo
importante”, disse o sul-coreano.
Contudo, o documento citado por Ban
Ki-moon não traz qualquer menção a
metas de redução de emissões de gases
que provocam o efeito estufa, embora
defenda que o aumento da temperatura
global seja limitado a 2º C. Ele também
não prevê a sua transformação em tratado com valor legal. De acordo com a
ONU, entretanto, mesmo sem o consenso em torno do documento, ele poderá ser “operacionalizado” no que diz
respeito à criação imediata de um fundo
de financiamento de cerca de US$ 10 bilhões por ano nos próximos três anos. As
verbas devem ser liberadas para ações
de combate e adaptação às mudanças do
clima nos países mais pobres do mundo.
Um dos países que mais se opôs ao
“Acordo de Copenhague”
foi a Venezuela, que fez
questão de ressaltar
que, embora tenha
aceitado que se “tomasse nota” do documento, ele não foi aprovado. “Não houve consenso.
Esperamos que não se procure
artimanhas para forçar o acordo
no futuro”, disse a representante venezuelana. O encontro, que
chegou a ser considerado o maior
evento de cunho político da História,
atraiu 45
mil pessoas
a Copenhague.
Como o protocolo
das Nações Unidas aceita
apenas decisões por unanimidade, a oposição de apenas um país já seria suficiente
para inviabilizar um acordo em Copenhague. Pouco antes da retomada dos trabalhos na plenária, o presidente da Comissão Europeia, Manuel Durão Barroso,
também se disse frustrado com o documento anunciado como acordo de Copenhague. “Este acordo é melhor do que
nenhum acordo. Tem coisas boas e coisas
não tão boas”, sintetizou Durão Barroso.
Custo desconhecido - Embora diversos
valores tenham sido citados pelas autoridades que participaram do encontro de
Copenhague, ainda não existe um número que dimensione o custo a ser pago
para se manter o mundo limpo, ou pelo
menos livre da poluição. A diminuição
pela metade das emissões de gás carbônico até 2050, em relação a 1990, é
fundamental (na visão de muitos especialistas) para evitar as consequências mais
graves do efeito estufa (secas e inundações de grandes proporções). É um passo necessário, mas vai custar caro. Isso
implica diminuir o consumo de combustíveis fósseis como o petróleo, o carbono e
o gás e expandir
maciçamente
as centrais de
energia limpa
(solar, eólica
e nuclear).
O documento citado
por Ban Ki-moon
não traz qualquer
menção a metas
de redução de
emissões de gases
que provocam
o efeito estufa,
embora defenda
que o aumento da
temperatura global
seja limitado a 2ºC.
25
Ma Meio Ambiente
esses bens representa algo entre 1 e 2%
do preço final. Os bens e produtos em
que a energia mais pesa sofreriam um
impulso mais forte, mas são relativamente poucos. A conta de luz, por exemplo,
encareceria 15%. E ainda mais as viagens
aéreas, nas quais a energia representa
mais de 7% do preço final. Uma vez que
as companhias aéreas, neste momento,
não têm uma alternativa de baixo conteúdo de gás carbônico como combustível, pagar os direitos às emissões seria
um custo pesado. A Cambridge Econometrics prevê um aumento de 140% do
preço das passagens aéreas.
De acordo com matéria do jornal italiano
La Repubblica, republicada no Brasil pelo
site Mercado Ético (mercadoetico.terra.
com.br), essa mudança exigirá investimentos gigantescos, mas não será uma
avalanche que arrasará o nosso estilo de
vida, obrigando-nos a renúncias e penitências. Reduzir as emissões pela metade
não significa que seremos obrigados a
andar por aí de sandálias e lã crua. Pelo
contrário, os efeitos sobre a vida cotidiana são extraordinariamente limitados.
De fato, menos emissões não significam
desastres à vista. Segundo um estudo
realizado pela Northwestern University,
cortar as emissões em 50% comportaria, nos EUA, um aumento geral dos
preços ao consumo não superior, em
média, a 5%. É verdade, porém, que,
para chegar a um corte global de 50%
das emissões, os países industrializados
teriam que reduzir as suas emissões
(como Obama já anunciou querer fazer) em 80%. Mas esse corte também
não teria efeitos dramáticos, segundo o
Pew Center on Global Climate Change:
“Cortar as emissões em 80% no arco de
quatro décadas também teria, na grande
parte dos casos, um efeito muito limitado
sobre os consumidores”.
previsão
do impacto
sobre os preços
para os consumidores ingleses de um
corte das emissões até 2050 de 80%
com relação a 1990. Os pesquisadores
chegaram à resposta, tendo como referência a experiência histórica. Isto é,
quanto as mudanças do custo da energia
influenciaram os preços de 40 produtos
diversos de consumo no passado. O resultado? O impacto sobre os preços de
grande parte dos produtos de consumo
é modesto: de 1 a 2%.
O preço dos alimentos aumentaria, em
média, 1%, assim como o das roupas e
dos automóveis. Uma garrafa de cerveja custaria 2% a mais, um laptop de mil
euros passaria a custar 1.020 euros. Uma
lava-roupas ou uma geladeira também
custariam só 2% a mais. Isso ocorre porque a energia necessária para produzir
O mesmo vale para a Europa. A revista
New Scientist pediu à Cambridge Econometrics - uma sociedade de consultoria que regularmente fornece modelos
econométricos sobre as mudanças climáticas para o governo britânico - uma
O preço dos alimentos aumentaria, em
média, 1%, assim como o das roupas e dos
automóveis.
26
Mas e as previsões catastróficas como
as de um especialista da Universidade de Yale, William Nordhaus, segundo o qual estabilizar o clima e
as temperaturas custaria, só para
os EUA, 20 trilhões de dólares? É
preciso entender. Stephen Schneider, da Universidade Stanford, refez os cálculos de Nordhaus. Os
20 trilhões de dólares, de fato,
não são o custo imediato, mas
para 2100. Se assumirmos que,
daqui até então, a economia norteamericana crescerá em média 2% ao
ano, um ritmo até baixo para o gigante
EUA, o preço a ser pago para salvar o
planeta não parece muita coisa: Só quer
dizer - segundo Schneider - que os norteamericanos terão que esperar até 2101
para serem ricos tanto quanto teriam
sido em 2100, sem tocar nas emissões.
Mulheres grávidas e pessoas fazendo uso de medicação devem consultar o médico antes de tomar EpiCor®.
TAG
Em 2008, após um estudo clínico realizado em humanos durante a primavera no Centro-Oeste dos EUA, época em que
aumenta a ocorrência de alergias, o EpiCor® demonstrou reduzir de forma signiƥcante vários sintomas alérgicos durante o
período de realização do estudo.
Com os benefícios mais signiƥcativos observados durante os dias de alta contagem de pólen, concluiu-se, durante o período
do ensaio clínico, que o grupo que recebeu EpiCor® usou uma quantidade signiƥcativamente menor daqueles medicamentos
considerados de ação rápida e venda livre.
Veja alguns dos resultados mais signiƩcativos:
Sintomas nasais
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Junto com outros estudos publicados, esse ensaio comprova a eƥciência dos efeitos balanceadores do EpiCor® sobre o Sistema Imune.
Solicite o relatório cientíƲco do estudo pelo e-mail: [email protected]
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Sintonia com o futuro
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Avaliação de teor de insumos.
Alguns insumos apresentam revestimento, excipientes de compactação, e a farmácia
deve estar atenta a essas informações para a avaliação de teor no laudo para efetuar as
devidas correções. É sempre imprescindível saber quando e como corrigir o insumo
para evitar subdoses.
Exemplo - Vitamina C revestida: possui revestimento que protege o ativo, permitindo retardo ou perda durante o processo de manipulação e armazenamento. É
composta de ácido ascórbico em excipientes inertes (aproximadamente 97% de ácido
ascórbico + 3% de etilcelulose). Indica-se correção de Vitamina C apenas para lotes
que não apresentem teores próximos a 100%, ficando à critério da farmácia estabelecer os valores limites de aceitação.
Saiba mais
sobre prescrições dos profissionais nutricionistas:
Resolução CFN nº 402/2007 – Conselho Federal de Nutrição
Regulamenta a prescrição fitoterápica pelo nutricionista de plantas in natura frescas, ou como droga
vegetal nas suas diferentes formas farmacêuticas, e dá outras providências.
Publicada em DOU do dia 06/08/2007, seção 1, página 121
Resolução CFN nº 390/2006 – Conselho Federal de Nutrição
Regulamenta a prescrição dietética de suplementos
nutricionais pelo nutricionista, e dá outras
providências.
Publicada em DOU do dia 22/11/2006,
seção 1, páginas 104 e 105.
FIQUE
POR DENTRO
Novas legislações publicadas
em DOU este mês:
RDC Nº1, DE 13 DE JANEIRO DE 2010
Dispõe sobre os critérios para peticionamento de Concessão, Renovação, Cancelamento a pedido, Alteração, Retificação de Publicação e Reconsideração de
Indeferimento da Autorização de Funcionamento de Empresa (AFE) dos estabelecimentos de comércio varejista de medicamentos: farmácias e drogarias.
Obs: Esta publicação revoga a Resolução RDC nº. 238, de 27 de dezembro de
2001, e eventuais disposições em contrário. Esta Resolução entrará em vigor 18
dias após a sua publicação.
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 2, DE 13 DE JANEIRO DE 2010
Institui o protocolo eletrônico (on-line) para o peticionamento.
Esta Resolução entrará em vigor 18 dias após a sua publicação.
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An
Anápolis
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Campinas
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Rio de Janeiro
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Nós
crescemos
muito e
vamos crescer
ainda mais,
graças a você.
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homenagem da Pharma
Nostra a todos que nos
ajudaram a escrever essa
história cheia de alegrias.
ƥnal é voc¥ a matériaprima
fundamental da nossa
evolução.
VOCÊ
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V
VO
O
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CÊ
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