sumáRio noções De ADministRAção públicA
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sumáRio noções De ADministRAção públicA
MPOG MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO ORÇAMENTO E GESTÃO CONHECIMENTOS BÁSICOS PARA TODOS OS CARGOS Língua Portuguesa Raciocínio Lógico Noções de Administração Pública Língua Inglesa (SOMENTE PARA O CARGO DE ANALISTA EM TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO) Noções de Informática (EXCETO PARA O CARGO DE ANALISTA EM TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO) © 07/2015 – Editora Gran Cursos GS1: 789.86.2062.007-3 GG EDUCACIONAL EIRELI SIA TRECHO 3 LOTE 990, 3º ANDAR, EDIFÍCIO ITAÚ – BRASÍLIA-DF CEP: 71.200-032 TEL: (61) 3209-9500 [email protected] AUTORES: Bruno Pilastre / Viviane Faria Roberto Vasconcelos Zé Carlos / Rebeca Guimarães J. W. Granjeiro / Rodrigo Cardoso Gildo Santana Henrique Sodré PRESIDÊNCIA: Gabriel Granjeiro DIRETORIA EXECUTIVA: Rodrigo Teles Calado CONSELHO EDITORIAL: Bruno Pilastre e João Dino DIRETORIA COMERCIAL: Ana Camila Oliveira SUPERVISÃO DE PRODUÇÃO: Marilene Otaviano DIAGRAMAÇÃO: Oziel Candido da Rosa e Washington Nunes Chaves REVISÃO: Érida Cassiano, Luciana Silva e Sabrina Soares CAPA: Pedro Wgilson TODOS OS DIREITOS RESERVADOS – De acordo com a Lei n. 9.610, de 19.02.1998, nenhuma parte deste livro pode ser fotocopiada, gravada, reproduzida ou armazenada em um sistema de recuperação de informações ou transmitida sob qualquer forma ou por qualquer meio eletrônico ou mecânico sem o prévio consentimento do detentor dos direitos autorais e do editor. AUTORES BRUNO PILASTRE Mestre em Linguística pela Universidade de Brasília. Professor de Redação Discursiva e Interpretação de Textos. Autor dos livros Guia Prático de Língua Portuguesa e Guia de Redação Discursiva para Concursos pela editora Gran Cursos. ziliense/2003), Medalha do Mérito D. João VI (Iberg/Ibem/ Fenai-Fibra/Aidf/Abi-DF/2006), Cidadão Honorário de Brasília (Câmara Legislativa do DF/2007), Empresário do Coração 2006, 2007, 2008, 2010, 2011 e 2012, Master in Business Leadership 2006, 2007 e 2009 conferido pela World Confederation of Business. REBECCA GUIMARÃES HENRIQUE SODRÉ Servidor efetivo do Governo do Distrito Federal desde 2005. Atualmente, é Gerente de Tecnologias de Transportes da Secretaria de Estado de Transportes do Distrito Federal. Atuou como Diretor de Tecnologia da Informação no perí odo de 2012 a 2013. Graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e pós-graduando em Gestão Pública. Ministra aulas de informática para concursos desde 2003. Leciona nos principais cursos preparatórios do Distrito Federal. Autor do livro Noções de Informática pela editora Gran Cursos. J. W. GRANJEIRO Reconhecido por suas obras, cursos e palestras sobre temas relativos à Administração Pública, é professor de Direito Administrativo e Administração Pública. Possui experiência de mais de 26 anos de regência, sendo mais de 23 anos preparando candidatos para concursos públicos e 17 de Serviço Público Federal, no qual desempenhou atribuições em cargos técnicos, de assessoramento e direção superior. Ex-professor da ENAP, ISC/TCU, FEDF e FGV/DF. Autor de 21 livros, entre eles: Direito Administrativo Simplificado, Administração Pública - Ideias para um Governo Empreendedor e Lei nº 8.112/1990 Comentada. Recebeu diversos títulos, medalhas e honrarias. Destacam-se os seguintes: Colar José Bonifácio de Andrada, patriarca da Independência do Brasil (SP/2005), Professor Nota 10 (Comunidade/2005), Comendador (ABACH/2003), Colar Libertadores da América (ABACH/2003), Gente que Faz (Tribuna 2003), Profissional de Sucesso (Correio Bra- 4 Graduada em Sociologia eAntropologia pela Universidade de Brasília e com mestrado em Filosofia Social também pela Universidade de Brasília. Suas aulas estão relacionadas aos principais temas ligados ao Código de Ética do Servidor Público e às atualidades, tendo como principal foco concursos públicos e vestibulares. Rebecca Guimarães é sinônimo de aulas interessantes e bem elaboradas. É autora da obra OS E.U.Ae a alienação fundamentalista religiosa pela Editora UnB. ROBERTO VASCONCELOS Engenheiro Civil formado pela Universidade Federal de Goiás, pós-graduado em Matemática Financeira e Estatística. Leciona exclusivamente para concursos há 18 anos, ministrando: Matemática, Raciocínio Lógico e Estatística. Autor dos livros Matemática Definitiva para Concursos e Raciocínio Lógico Definitivo para Concursos pela editora GranCursos. RODRIGO CARDOSO Servidor do Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região, o professor Rodrigo Cardoso é graduado em Direito pela Universidade Católica de Brasília e especialista em Direito Administrativo e Direito Constitucional. Professor de Direito Administrativo, Lei 8.112/90 e palestrante, possui grande experiência na preparação de candidatos a concursos públicos. É coautor do livro Direito Administrativo Simplificado com o professor J. W. Granjeiro. VIVIANE FARIA ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO Professora de Língua Portuguesa há 20 anos, em preparatórios para concursos e vestibulares, escolas públicas e particulares, faculdades e universidades, empresas privadas e órgãos públicos. Formada em Letras pela UnB, com dupla habilitação (Bacharelado e Licenciatura), pós-graduada em Neuroaprendizagem e mestra em Linguística pela UnB. Atualmente, além de professora, é pesquisadora pela UFG em Direitos Humanos e pela UnB em Linguística. Disciplinas que lecionou/leciona: Gramática, Interpretação Textual, Redação Discursiva, Redação Oficial, Latim, Literatura Brasileira, Crítica Literária, Literatura Infanto-Juvenil, Arte e Literatura, Análise do Discurso. Palestrante de técnicas neurocientíficas na organização e otimização dos estudos. ZÉ CARLOS José Carlos Guimarães Junior é professor universitário há 21 anos e atua em cursos preparatórios para concursos há 9 anos. Formado em Administração de Empresas pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro – UFRRJ, com habilitação em Empresa Pública e Privada. Foi pesquisador do Programa de Pré-Iniciação e Iniciação Científica na mesma universidade, onde desenvolveu um projeto inédito no Brasil de Gerenciamento para Pequenas Propriedades Produtoras de Leite no Estado do Rio de Janeiro, além de ser o precursor e coordenador do 1º Laboratório de Informática do Instituto de Ciências Humanas e Sociais da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro – UFRRJ. É Especialista em Administração Rural pela Universidade Federal de Lavras – FAEPE e Mestre em Planejamento e Gestão Ambiental pela Universidade Católica de Brasília – UCB. Atuou também como coordenador de diversos cursos de Administração em faculdades de Brasília. É professor convidado pela Universidad de Léon – Fundação Universitária Iberoamericana – como orientador dos Programas de Especialização e Mestrado. É autor dos livros Administração de Materiais e Patrimônio para Concursos, Administração Geral para Concursos, Série Granpockets: Arquivologia, Série Granpockets: Contabilidade, Recursos Humanos para Concursos, 1500 Questões de Administração Geral, Recursos Humanos, Material e Patrimônio e Arquivologia, todos pela Editora Gran Cursos. Desenvolve atividades acadêmicas em faculdades em Brasília. No setor público, atua como Analista de Políticas Governamentais do Governo do Distrito Federal. 5 Í N D I CE G E RAL LÍNGUA PORTUGUESA.................................................................................................................................19 RACIOCÍNIO LÓGICO.................................................................................................................................127 NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA...................................................................................................181 NOÇÕES DE LÍNGUA INGLESA (SOMENTE PARA O CARGO DE ANALISTA EM TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO)..........297 NOÇÕES DE INFORMÁTICA (EXCETO PARA O CARGO DE ANALISTA EM TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO)..................339 LÍNGUA PORTUGUESA S U M ÁRI O COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS DE GÊNEROS VARIADOS............................................. 70 RECONHECIMENTO DE TIPOS E GÊNEROS TEXTUAIS............................................................................. 71 DOMÍNIO DA ORTOGRAFIA OFICIAL. EMPREGO DAS LETRAS. EMPREGO DA ACENTUAÇÃO GRÁFICA..... 20 DOMÍNIO DOS MECANISMOS DE COESÃO TEXTUAL. EMPREGO DE ELEMENTOS DE REFERENCIAÇÃO, SUBSTITUIÇÃO E REPETIÇÃO, DE CONECTORES E OUTROS ELEMENTOS DE SEQUENCIAÇÃO TEXTUAL. EMPREGO/CORRELAÇÃO DE TEMPOS E MODOS VERBAIS............................................. 82 DOMÍNIO DA ESTRUTURA MORFOSSINTÁTICA DO PERÍODO. RELAÇÕES DE COORDENAÇÃO ENTRE ORAÇÕES E ENTRE TERMOS DA ORAÇÃO. RELAÇÕES DE SUBORDINAÇÃO ENTRE ORAÇÕES E ENTRE TERMOS DA ORAÇÃO. EMPREGO DOS SINAIS DE PONTUAÇÃO. CONCORDÂNCIA VERBAL E NOMINAL. EMPREGO DO SINAL INDICATIVO DE CRASE. COLOCAÇÃO DOS PRONOMES ÁTONOS........................................................................................................................................... 55 REESCRITURA DE FRASES E PARÁGRAFOS DO TEXTO. SUBSTITUIÇÃO DE PALAVRAS OU DE TRECHOS DE TEXTO. RETEXTUALIZAÇÃO DE DIFERENTES GÊNEROS E NÍVEIS DE FORMALIDADE............. 90 CORRESPONDÊNCIA OFICIAL (CONFORME MANUAL DE REDAÇÃO DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA). FINALIDADE DOS EXPEDIENTES OFICIAIS. ADEQUAÇÃO DA LINGUAGEM AO TIPO DE DOCUMENTO. ADEQUAÇÃO DO FORMATO DO TEXTO AO GÊNERO................................................ 106 PARTE 1 – GRAMÁTICA DICA PARA A PROVA! CAPÍTULO 1 – FONOLOGIA Os certames costumam avaliar esse conteúdo da seguinte forma: ORTOGRAFIA OFICIAL BRUNO PILASTRE Iniciamos nossos trabalhos com o tema Ortografia Oficial. Sabemos que a correção ortográfica é requisito elementar de qualquer texto. Muitas vezes, uma simples troca de letras pode alterar não só o sentido da palavra, mas de toda uma frase. Em sede de concurso público, temos de estar atentos para evitar descuidos. Nesta seção, procuraremos sanar principalmente um tipo de erro de grafia: o que decorre do emprego inadequado de determinada letra por desconhecimento da grafia da palavra. Antes, porém, vejamos a distinção entre o plano sonoro da língua (seus sons, fonemas e sílabas) e a representação gráfica (escrita/grafia), a qual inclui sinais gráficos diversos, como letras e diacríticos. É importante não confundir o plano sonoro da língua com sua representação escrita. Você deve observar que a representação gráfica das palavras é realizada pelo sistema ortográfico, o qual apresenta características específicas. Essas peculiaridades do sistema ortográfico são responsáveis por frequentes divergências entre a forma oral (sonora) e a forma escrita (gráfica) da língua. Vejamos três casos importantes: I – Os dígrafos: são combinações de letras que representam um só fonema. II – Letras diferentes para representar o mesmo fonema. III –Mesma letra para representar fonemas distintos. Para ilustrar, selecionamos uma lista de palavras para representar cada um dos casos. O quadro a seguir apresenta, na coluna da esquerda, a lista de palavras; na coluna da direita, a explicação do caso. Exemplos Explicação do caso Achar Quilo Carro Santo Temos, nessa lista de palavras, exemplos de dígrafos. Em achar, as duas letras (ch) representam um único som (fricativa pós-alveolar surda). O mesmo vale para a palavra quilo, em que o as duas letras (qu) representam o som (oclusiva velar surda). Exato Rezar Pesar Nessa lista de palavras, encontramos três letras diferentes (x, z e s) para representar o mesmo fonema (som): fricativa alveolar sonora. Xadrez Fixo Hexacanto Exame Próximo Mesma letra para representar fonemas distintos. A letra x pode representar cinco sons distintos: (i) consoante fricativa palatal surda; (ii) grupo consonantal [cs]; (iii) grupo consonantal [gz]; (iv) consoante fricativa linguodental sonora [z]; e consoante fricativa côncava dental surda. Há, também, letras que não representam nenhum fonema, como nas palavras hoje, humilde, hotel. 2 1. O vocábulo cujo número de letras é igual ao de fonemas está em: a. casa. b. hotel. c. achar. d. senha. e. grande. Resposta: item (a). Palavras-chave! Fonema: unidade mínima das línguas naturais no nível fonêmico, com valor distintivo (distingue morfemas ou palavras com significados diferentes, como faca e vaca). Sílaba: vogal ou grupo de fonemas que se pronunciam numa só emissão de voz, e que, sós ou reunidos a outros, formam palavras. Unidade fonética fundamental, acima do som. Toda sílaba é constituída por uma vogal. Escrita: representação da linguagem falada por meio de signos gráficos. Grafia: (i) representação escrita de uma palavra; escrita, transcrição; (ii) cada uma das possíveis maneiras de representar por escrito uma palavra (inclusive as consideradas incorretas); por exemplo, Ivan e Ivã; atrás (grafia correta) e atraz (grafia incorreta); farmácia (grafia atual) e pharmacia (grafia antiga); (iii) transcrição fonética da fala, por meio de um alfabeto fonético ('sistema convencional'). Letra: cada um dos sinais gráficos que representam, na transcrição de uma língua, um fonema ou grupo de fonemas. Diacrítico: sinal gráfico que se acrescenta a uma letra para conferir-lhe novo valor fonético e/ou fonológico. Na ortografia do português, são diacríticos os acentos gráficos, a cedilha, o trema e o til. EMPREGO DAS LETRAS EMPREGO DE VOGAIS As vogais na língua portuguesa admitem certa variedade de pronúncia, dependendo de sua intensidade (isto é, se são tônicas ou átonas), de sua posição na sílaba etc. Por haver essa variação na pronúncia, nem sempre a memória, baseada na oralidade, retém a forma correta da grafia, a qual pode ser divergente do som. Como podemos solucionar esses equívocos? Temos de decorar todas as palavras (e sua grafia)? Não. A leitura e a prática da escrita são atividades fundamentais para evitar erros. Para referência, apresentamos a lista a seguir, a qual não é exaustiva. Em verdade, a lista procura incluir as dificuldades mais correntes em língua portuguesa. Palavras com E, e não I. acarear acreano (ou acriano) aéreo anteantecipar antevéspera aqueduto área beneficência beneficente betume boreal cardeal carestia cedilha cercear cereal continue de antemão deferir (conceder) delação (denúncia) demitir derivar descortinar descrição despender despensa (onde se guardam comestíveis) despesa elucidar embutir emergir (para fora) emigrar (sair do país) eminência (altura, excelência) empecilho empreender encômio (elogio) endireitar entonação entremear entronizar enumerar estrear falsear granjear hastear homogêneo ideologia indeferir (negar) legítimo lenimento (que suaviza) menoridade meteorito meteoro(logia) nomear oceano palavreado parêntese (ou parêntesis) passeata preferir prevenir quase rarear receoso reentrância sanear se senão sequer seringueiro testemunha vídeo Palavras com I, e não E. aborígine acrimônia adiante ansiar antiarquiartifício atribui(s) cai calcário cárie (cariar) chefiar cordial desigual diante diferir (divergir) dilação (adiamento) dilapidar dilatar (alargar) discrição (reserva) discricionário discriminar (discernir, separar) dispêndio dispensa (licença) distinguir distorção dói feminino frontispício imbuir imergir (mergulhar) imigrar (entrar em país estrangeiro) iminente (próximo) imiscuir-se inclinar incorporar (encorpar) incrustar (encrostar) indigitar infestar influi(s) inigualável iniludível inquirir (interrogar) intitular irrupção júri linimento (medicamento untuoso) meritíssimo miscigenação parcimônia possui(s) premiar presenciar privilégio remediar requisito sentenciar silvícola substitui(s) verossímil O ou U? Palavras com O, e não U. abolir agrícola bobina boletim bússola cobiça(r) comprido (extenso, longo) comprimento (extensão) concorrência costume encobrir explodir marajoara mochila ocorrência pitoresco proeza Romênia romeno silvícola sortido (variado) sotaque tribo veio vinícola Palavras com U, e não O. acudir bônus cinquenta cumprido (realizado) cumprimento (saudação) cúpula Curitiba elucubração embutir entabular légua lucubração ônus régua súmula surtir (resultar) tábua tonitruante trégua usufruto vírgula vírus ENCONTROS VOCÁLICOS EI ou E? Palavras com EI, e não E. aleijado alqueire ameixa cabeleireiro ceifar colheita desleixo madeireira 3 LÍNGUA PORTUGUESA E ou I? peixe queijo queixa(r-se) reiterar reivindicar seixo treinar treino BRUNO PILASTRE Palavras com E, e não EI. adrede alameda aldeamento (mas aldeia) alhear (mas alheio) almejar azulejo bandeja calejar caranguejo carqueja cereja cortejo despejar, despejo drenar embreagem embrear enfear ensejar, ensejo entrecho estrear, estreante frear, freada igreja lampejo lugarejo malfazejo manejar, manejo morcego percevejo recear, receoso refrear remanejo sertanejo tempero varejo OU ou O? Palavras com O, e não OU. alcova ampola anchova (ou enchova) arroba arrochar, arrocho arrojar, arrojo barroco cebola desaforo dose empola engodo estojo malograr, malogro mofar, mofo oco posar rebocar 4 Vogal: som da fala em cuja articulação a parte oral do canal de respiração não fica bloqueada nem constrita o bastante para causar uma fricção audível. Diz-se de ou cada uma das letras que representam os fonemas vocálicos de uma língua. Em português são cinco: a, e, i, o, u, além do y, acrescentado pelo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 1990. Semivogal: som da fala ou fonema que apresenta um grau de abertura do canal bucal menor do que o das vogais e maior do que o das consoantes, e que ocorre no início ou fim da sílaba, nunca no meio (as mais comuns são as semivogais altas fechadas i e u, em pai, quadro, pau); semiconsoante, vogal assilábica. Ditongo: emissão de dois fonemas vocálicos (vogal e semivogal ou vice-versa) numa mesma sílaba, caracterizada pela vogal, que nela representa o pico de sonoridade, enquanto a semivogal é enfraquecida. Além do ditongo intraverbal – no interior da palavra, como pai, muito –, ocorre em português também o ditongo interverbal, entre duas palavras (por exemplo, na sequência Ana e Maria), que exerce papel importante na versificação portuguesa. Tritongo: grupo de três vogais em uma única sílaba. Hiato: grupo de duas vogais contíguas que pertencem a sílabas diferentes (por exemplo: aí, frio, saúde). EMPREGO DE CONSOANTES Palavras com OU, e não O. agourar arroubo cenoura dourar estourar frouxo lavoura Palavras-chave! pouco pousar roubar tesoura tesouro De modo semelhante ao emprego das vogais, há algumas consoantes – especialmente as que formam dígrafos, ou a muda (h), ou, ainda, as diferentes consoantes que representam um mesmo som – constituem dificuldade adicional à correta grafia. A lista a seguir é consultiva. Emprego do H: com o H ou sem o H? Haiti herbáceo (mas erva) halo herdar hangar herege harmonia hermenêutica haurir hermético Havaí herói Havana hesitar haxixe hiato hebdomadário híbrido hebreu hidráulica hectare hidravião (hidroavião) hediondo hidro- (prefixo = água) hedonismo hidrogênio Hégira hierarquia Helesponto hieróglifo (ou hieroglifo) hélice hífen hemi- (prefixo = meio) higiene hemisfério Himalaia hemorragia hindu herança homogêneo homologar homônimo honesto honorários honra horário horda horizonte horror horta hóspede hospital hostil humano humilde humor Hungria O fonema /ž/: G ou J? Palavras com G, e não J. adágio agenda agiota algema algibeira apogeu argila auge Bagé (mas bajeense) Cartagena digerir digestão efígie égide Egito egrégio estrangeiro evangelho exegese falange ferrugem fuligem garagem geada gelosia gêmeo gengiva gesso gesto Gibraltar gíria giz herege impingir ligeiro miragem monge ogiva rigidez sugerir tangente viageiro viagem vigência Palavras com J, e não G. ajeitar eles viajem (forma verbal) encoraje (forma verbal) enjeitar enrijecer gorjeta granjear injeção interjeição jeca jeito jenipapo jerimum jesuíta lisonjear lojista majestade majestoso objeção ojeriza projeção projetil (ou projétil) rejeição rejeitar rijeza sujeito ultraje O fonema /s/: C, Ç ou S ou SS ou X ou XC? Palavras com C, Ç, e não S, SS, ou SC. à beça absorção abstenção açaí açambarcar acender (iluminar) acento (tom de voz, símbolo gráfico) acepção acerbo acerto (ajuste) acervo acessório aço (ferro temperado) açodar (apressar) açúcar açude adoção afiançar agradecer alçar alicerçar alicerce almaço almoço alvorecer amadurecer amanhecer ameaçar aparecer apreçar (marcar preço) apreço aquecer arrefecer arruaça asserção assunção babaçu baço balança Barbacena Barcelona berço caça cacique caçoar caiçara calça calhamaço cansaço carecer carroçaria (ou carroceria) castiço cebola cê-cedilha cédula ceia ceifar célere celeuma célula cem (cento) cemitério cenário censo (recenseamento) censura centavo cêntimo centro cera cerâmica cerca cercear cereal cérebro cerne cerração (nevoeiro) cerrar (fechar, acabar) cerro (morro) certame certeiro certeza, certidão certo cessação (ato de cessar) cessão (ato de ceder) cessar (parar) cesta ceticismo cético chacina chance chanceler cicatriz ciclo ciclone cifra cifrão cigarro cilada cimento cimo cingalês (do Ceilão) Cingapura (tradicional: Singapura) cínico cinquenta cinza cioso ciranda circuito circunflexo círio (vela) 5 LÍNGUA PORTUGUESA hino hiper- (prefixo = sobre) hipo- (prefixo = sob) hipocrisia hipoteca hipotenusa hipótese hispanismo histeria hodierno hoje holandês holofote homenagear homeopatia homicida homilia (ou homília) homogeneidade BRUNO PILASTRE cirurgia cisão cisterna citação cizânia coação cobiçar cociente (ou quociente) coerção coercitivo coleção compunção concelho (município) concertar (ajustar, harmonizar) concerto (musical, acordo) concessão concílio (assembleia) conjunção consecução Criciúma decepção decerto descrição (ato de descrever) desfaçatez discrição (reserva) disfarçar distinção distorção docente empobrecer encenação endereço enrijecer erupção escaramuça escocês Escócia esquecer estilhaço exceção excepcional exibição expeço extinção falecer fortalecer Iguaçu impeço incerto (não certo) incipiente (iniciante) inserção intercessão isenção laço liça (luta) licença lucidez lúcido 6 maçada (importunação) maçante maçar (importunar) macerar maciço macio maço (de cartas) maçom (ou mação) manutenção menção mencionar muçulmano noviço obcecação (mas obsessão) obcecar opção orçamento orçar paço (palácio) panaceia parecer peça penicilina pinçar poça, poço presunção prevenção quiçá recender recensão rechaçar rechaço remição (resgate) resplandecer roça ruço (grisalho) sanção (ato de sancionar) soçobrar súcia sucinto Suíça, suíço taça tapeçaria tecelagem tecelão tecer tecido tenção (intenção) terça terço terraço vacilar viço vizinhança Palavras com S, e não C, SC, ou X. adensar adversário amanuense ânsia, ansiar apreensão ascensão (subida) autópsia aversão avulso balsa bolso bom-senso canhestro cansaço censo (recenseamento) compreensão compulsão condensar consecução conselheiro (que aconselha) conselho (aviso, parecer) consenso consentâneo consertar (remendar) contrassenso contraversão controvérsia conversão convulsão Córsega defensivo defensor descansar descensão, descenso (descida) desconsertar (desarranjar) despensa (copa, armário) despretensão dimensão dispensa(r) dispersão dissensão distensão diversão diverso emersão espoliar estender (mas extensão) estorno estorricar excursão expansão expensas extensão (mas estender) extorsão extrínseco falsário falso, falsidade farsa imersão impulsionar incompreensível incursão insinuar insípido insipiente (ignorante) insolação intensão (tensão) intensivo intrínseco inversão justapor mansão misto, mistura obsessão (mas obcecação) obsidiar obsoleto pensão percurso persa Pérsia persiana perversão precursor pretensão propensão propulsão pulsar recensão recensear, recenseamento remorso repreensão repulsa reverso salsicha Sansão seara sebe sebo seção (ou secção) seda segar (ceifar, cortar) sela (assento) semear semente senado senha sênior sensato senso série seringa sério CESPE/UNB 1. 2. (CESPE) Assinale a opção em que o fragmento de ofício apresenta inadequações quanto ao padrão exigido em correspondência oficial. a. Vimos informar que o Ministério da Agricultura e do Abastecimento publicou portaria, assinada em 28/12/1999, declarando como zona livre de febre aftosa parte do Circuito Pecuário Centro-Oeste, formado pelo Distrito Federal e regiões do Mato Grosso, Minas Gerais, São Paulo, Goiás e Paraná. b. Esclarecemos, na oportunidade, que as regras estabelecidas para erradicar a aftosa no Centro-Oeste foram aprovadas pelos governos estaduais da região, pelo governo federal e pela cadeia produtiva. Tais regras estão em conformidade com aquelas determinadas pelo Escritório Internacional de Epizootia. c. Como é do conhecimento de Vossa Excelência, o Ministério da Agricultura e do Abastecimento encaminhou relatório ao Escritório internacional de Epizootia, pedindo o reconhecimento do Circuito Pecuário do Centro-Oeste como zona livre de aftosa. d. Lembramos que, em 1992, técnicos do Ministério da Agricultura e das secretarias estaduais de agricultura modificaram as estratégias de combate à febre aftosa, visando à erradicação dessa doença. As ações foram regionalizadas, tendo por base os Circuitos Pecuários, e foi incorporada, como elemento principal, a participação da comunidade interessada em todas as fases do programa. e. É importante esclarecer vocês que as ações de campo daquele Programa Nacional de Erradicação de Febre Aftosa, que eu já falei, são executadas diretamente pelas secretarias estaduais de agricultura ou órgãos a elas vinculado. São 2.332 escritórios locais distribuídos em todo país para as ações de vigilância epidemiológica. (CESPE) Julgue se os itens subsequentes estão gramaticalmente corretos e adequados para a correspondência oficial. a. Se a integração de sistemas, possibilitada pela tecnologia da informação, propiciou a realização da várias transações à distância, ela ainda não integrou o sistema bancário às aplicações de comércio eletrônico e muito menos à outras transações no âmbito do governo, como a gente gostaria de ver. b. O emprêgo de uma rede de comunicação segura e com processos padronizados de liquidação, que venha a ser utilizada em prol dos clientes dos bancos, poderá ser o grande salto a ser dado em termos de serviços no Brasil. Para o lojista, a vantagem seria o uso de um conector único, ou de um reduzido número de conectores para realizar as transações. 3. (CESPE) Cada um dos itens abaixo apresenta trechos de texto que devem ser julgados quanto a sua adequação a correspondências oficiais. 1) Vimos informar que as inscrições para o Concurso Público de Provas e Títulos para o Cargo de Analista de Sistemas começam dia 15 de abril de 2008, das oito da manhã às 6 horas da tarde, no subsolo do edifício-sede desta companhia. Estamos querendo pontualidade na entrega dos documentos. 2) A seleção para o cargo de que trata este edital compreenderá o exame de habilidades e conhecimentos, mediante a aplicação de provas objetivas e de prova discursiva, todas de caráter eliminatório e classificatório. 4. (CESPE) A fixação dos fechos para comunicações oficiais foi regulada pela Portaria n. 1 do Ministério da justiça, em 1937 e, após mais de meio século de vigência, foi regulada pelo Decreto n. 100.000, de 11 de janeiro de 1991, que aprovou o Manual de Redação da Presidência da República. A respeito das normas de redação oficial fixadas por esse manual, julgue os itens subsequentes. 1) Fere o princípio da impessoalidade o seguinte trecho de um memorando: Esclareço, ainda, em especial aos que atuam no Departamento de Pessoal, que não concebo que um ato normativo de qualquer natureza seja redigido de forma obscura, que dificulte ou impossibilite sua compreensão. Frise-se que fico deveras irritado quando um documento oficial não pode ser entendido por todos os cidadãos. 2) O principal objetivo da edição do Manual de Redação da Presidência da República foi sistematizar as características da forma oficial de redigir visando-se à criação de uma forma específica de linguagem burocrática que consagrasse expressões e clichês do jargão burocrático. 3) Mantido o nível de formalidade adequado às comunicações oficiais, deve-se, na introdução de um ofício, preferir a forma Comunico a Vossa Senhoria à forma Tenho a honra de informar a Vossa Senhoria. 7 LÍNGUA PORTUGUESA c. Esclarecemos ainda que, com o Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB), operado pelo Banco Central segundo padrões internacionais, ingressamos no grupo de países em que transferências de fundos interbancárias podem ser liquidadas em tempo real, em caráter irrevogável e incondicional. d. Vimos informar que a Rede do Sistema Financeiro Nacional é uma estrutura de base de dados, implementada por meio de tecnologia de rede, que foi criada com a finalidade de suportar o tráfeco de mensagens entre as instituições financeiras, as câmaras e os prestadores de serviços de compensação e de liquidação, a Secretaria do Tesouro Nacional e o Banco Central. EXERCÍCIOS 5. (CESPE) Considerando que os trechos a seguir constituam segmentos, não necessariamente sequenciais, de um ofício, julgue-os quanto à correção gramatical, condição essencial aos documentos da comunicação oficial. 6. BRUNO PILASTRE 1) Não se pode falarem em justiça social sem que todos os brasileiros tenham acesso pleno a leitura e aos livros que permitem o desenvolvimento intelectual. 1) Conforme é do conhecimento de V. Sa, a primeira fiscalização avaliou o serviço de atendimento ao usuário de três órgãos públicos e resultou em acórdão proferido pelo TCU. A segunda fiscalização, julgada por outro acórdão, verificou a atuação desses mesmos órgãos no acompanhamento da qualidade dos serviços prestados. 2) A leitura é um instrumento para uma nova vida, pois ela permite e intensifica o desenvolvimento das habilidades essenciais ao pleno exercício da cidadania. 3) Educação é fator decisivo pra redução das desigualdades sociais. O analfabetismo perpetua a miséria e cria um ciclo vicioso que atravanca o desenvolvimento de todo o país. 2) O TCU identificou que aspectos fundamentais relativos a qualidade da prestação de serviços para os usuários não são devidamente tratados por três órgãos públicos. Constatou-se também lacunas na regulamentação, fragilidades nos processos de fiscalização desenvolvidos pelos órgãos e falta de efetividade das sanções impostas às empresas prestadoras de serviços. Segundo a auditoria, também não há priorização de políticas efetivas para educação do usuário. 3) Esclarecemos, ainda, que o relatório aprovado pelo Acórdão n. 1.021/2012, no último dia 18, informam que determinados órgãos não concretizaram a maior parte do próprio plano de ações elaborado para cumprir as deliberações do Tribunal. Quase sete anos após a primeira decisão, apenas 47% das recomendações do TCU foram implementadas. Do acórdão posterior, somente 15% das recomendações foram implementadas e 27% das determinações efetivamente cumpridas. 4) O TCU fixou prazo para que um novo plano de trabalho para implementação das determinações seja elaborado e recomenda aos órgãos que aprimorem a coordenação entre as suas diversas áreas e considerem a possibilidade de sancionar com maior rigor as empresas prestadoras de serviços que não tratarem adequadamente as reclamações encaminhadas à própria ouvidoria. 5) A presidência e o conselho diretor de cada órgão em apreço estão sendo alertados de que as determinações e recomendações ainda não cumpridas ou implementadas dependem fundamentalmente de suas atuações, sendo, portanto, de responsabilidade direta do respectivo corpo dirigente. O TCU continuará a acompanhar as medidas adotadas por esses órgãos para melhoria da prestação dos serviços públicos. Nova fiscalização deverá ser concluída no prazo de um ano. 6) Vimos informar que o Tribunal de Contas da União (TCU), em sua missão de avaliar o desempenho de vários órgãos públicos, constatou que alguns deles não estão cumprindo totalmente determinações e recomendações expedidas em duas fiscalizações referentes à qualidade dos serviços públicos por eles prestados. 8 (CESPE) Julgue se os trechos nos itens subsequentes apresentam linguagem gramaticalmente correta e adequada à redação de correspondências, expedientes e documentos oficiais. 4) O esforço pela erradicação do analfabetismo deve ser visto como uma questão nacional. 5) Para enfrentar o desafio educacional é necessário ampliar o investimento em programas de formação e de valorização de professores, melhorar o material didático, informatizar escolas e garantir que toda criança tenha acesso a um ensino público de alta qualidade. 7. (CESPE) Ao escrever um texto, determinado profissional produziu a frase: “A inflação é a maior inimiga da Nação. É meta prioritária do governo eliminá-la”. Insatisfeito, ele a reescreveu da seguinte maneira: “A inflação é a maior inimiga da Nação; logo, é meta prioritária do governo eliminá-la”. Acerca dessa situação, julgue os próximos itens. 1) Ao reescrever a frase, o referido profissional preocupou-se com a coesão textual. 2) O profissional poderia substituir “eliminá-la” por eliminar-lhe e, dessa forma, a frase estaria mais bem formulada e de acordo com a escrita padrão. No que concerne às qualidades essenciais do texto, julgue os itens seguintes. 3) Se, em um texto de redação oficial, aquele que o escreve ou revisa decidir usar o trecho “Durante o ano de 2008”, em vez de “Neste ano”, estará tornando o texto menos conciso. 4) A substituição da expressão “o mesmo” por “o texto”, em “A secretária redigiu um memorando. Espero que o mesmo agrade aos interessados”, tornaria esse trecho mais claro e preciso. 5) A frase “O jornal deu a notícia em primeira mão” ficaria mais precisa se a forma verbal “deu” fosse substituída por publicou, que é mais específica para o contexto. 6) No trecho “Era um excelente médico. Todos os seus pacientes o adoravam”, o uso do termo clientes no lugar de “pacientes” seria mais adequado, pois imprimiria mais precisão à frase. (CESPE) Considerando os princípios de redação de expedientes, julgue os itens a seguir. 11. (CESPE) A respeito da redação de atos normativos, julgue os itens a seguir. 1) O tratamento que deve ser dado aos assuntos que constam das comunicações oficiais deve ser impessoal: todavia, são estimuladas as impressões individuais de quem comunica. 1) Um texto normativo deve dirigir-se sempre a pessoas de nível intelectual alto e homogêneo; portanto, para compreender o vocabulário utilizado, muitas vezes, o cidadão comum tem de recorrer à consulta a dicionário. 2) Com a finalidade de padronização, à redação de comunicações oficiais foram incorporados procedimentos rotineiros ao longo do tempo, como as formas de tratamento e de cortesia e a estrutura dos expedientes. 9. 2) Um documento a um departamento deve ser um texto impecável. No entanto, quem escreve um simples recado a um interlocutor com pouca escolaridade não precisa estar atento a certos aspectos linguísticos, como, por exemplo, a correção gramatical. 3) Os expedientes oficiais cuja finalidade precípua é informar com clareza e objetividade, empregando a linguagem adequada, têm caráter normativo, estabelecem regras para a conduta dos cidadãos ou regulam o funcionamento dos órgãos públicos. 3) O emissor de uma mensagem, ao incorrer em inadequação vocabular ou rebuscamento, poderá não produzir o efeito pretendido no receptor, que, por não entender o teor da mensagem, ficará obrigado a novos contatos, a novas consultas. 4) A concisão, sinônimo de prolixidade, é uma qualidade de qualquer texto técnico e uma característica de texto oficial, que exige do redator essencialmente conhecimento do assunto sobre que escreve, uma vez que raramente há tempo disponível para revisar o texto. 4) Quem escreve deve evitar a tautologia, que consiste na repetição de palavras com o mesmo sentido. 5) O domínio da redação de expedientes oficiais é aperfeiçoado em decorrência da experiência profissional; muitas vezes a prática constante faz que o assunto se torne de conhecimento generalizado. 6) Na resposta a uma consulta, os aspectos positivos de uma situação devem ser apresentados antes dos negativos. (CESPE) Julgue os itens que se seguem, referentes aos níveis da comunicação. 1) A comunicação acima/ascendente é entendida como aquela que se direciona aos superiores hierárquicos e aos profissionais de outra instituição. 2) Textos direcionados aos profissionais que trabalham sob a gerência/chefia de quem escreve caracterizam-se como textos de nível de comunicação denominado abaixo/descendente. 3) O profissional, em um texto dirigido a seus superiores, ao se referir a ações que ele próprio executa, deve utilizar qualquer uma das formas verbais a seguir: solicita, propõe, informa, decide, autoriza. 5) Em resposta a uma consulta, o redator deve preocupar-se em responder apenas àquilo que lhe foi perguntado, sem considerar outras possíveis dúvidas do consulente. 12. (CESPE) Sobre a redação de textos oficiais, julgue os próximos itens. 1) As comunicações oficiais devem ser padronizadas e, para isso, o uso do padrão oficial de linguagem é imprescindível. 2) A redação oficial, ou seja, a maneira pela qual o Poder Público redige os atos normativos e comunicações, caracteriza-se pela linguagem formal e pela padronização e uniformidade dos documentos emitidos. 3) A redação oficial, maneira como atos e comunicações são elaborados pelo poder público, deve orientar-se por princípios dispostos na Constituição Federal, tais como impessoalidade e publicidade. 4) Por questão de polidez, quando se dirige a seus subordinados, o profissional deve evitar, em seu texto, o emprego de palavras como proíbe e adverte. 4) Comunicações oficiais, utilizadas para a comunicação entre órgãos do serviço público ou entre órgãos do serviço público e o público em geral, podem ser emitidas tanto pela administração pública quanto pelos cidadãos. 10. (CESPE) Com base nas orientações do Manual de Redação da Presidência da República, julgue os itens subsequentes. 13. (CESPE) Em relação às exigências da redação de correspondências oficiais, julgue os itens que se seguem. 1) O seguinte trecho introdutório de comunicação oficial atende ao objetivo de mero encaminhamento de documento e ao requisito de uso do padrão culto da linguagem: Encaminho, em anexo, para exame e pronunciamento, cópia do projeto de modernização de técnicas agrícolas no estado do Espírito Santo. 2) O emprego de vocabulário técnico de conhecimento específico dos profissionais do serviço público facilita a elaboração dos textos oficiais e, consequentemente, o seu entendimento pelo público geral. 1) O trecho a seguir está adequado e correto para compor um memorando: Nos termos do “Programa de modernização e informatização da Agência Nacional de Saúde Suplementar”, solicito a Vossa Senhoria a instalação de dois novos computadores no setor de protocolo para atender à demanda e melhorar a qualidade dos serviços prestados ao público. 2) O trecho a seguir está adequado e correto para compor um ofício: Viemos informar que vamos estar enviando oportunamente os relatórios solicitados via email, com todas as informações referentes ao desenvolvimento das auditorias citadas. 9 LÍNGUA PORTUGUESA 8. 3) O trecho a seguir estaria correto e adequado para constituir parte de um memorando: 14. (CESPE) Com base no Manual de Redação da Presidência da República, julgue os itens seguintes, referentes à adequação da linguagem, formato e características da correspondência oficial. Segue cópia do Relatório Resumido da Execução Orçamentária do município XYZ referente ao segundo bimestre do exercício corrente. BRUNO PILASTRE 1) Formalidade de tratamento, clareza datilográfica, correta diagramação do texto e utilização de papéis de mesma espécie são necessárias para a uniformidade das comunicações oficiais. 2) Na redação oficial, a impessoalidade refere-se ao emprego adequado de estruturas formais, como a utilização de pronomes de tratamento para determinada autoridade, à polidez e à civilidade no enfoque dado ao assunto que se pretende comunicar. 3) Nas comunicações oficiais, o agente comunicador é o serviço público, e o assunto relaciona-se às atribuições do órgão ou da entidade que comunica, devendo a correspondência oficial estar isenta de impressões individuais do remetente do documento, para a manutenção de certa uniformidade entre os documentos emanados de diferentes setores da administração. 15. (CESPE) Com base no Manual de Redação da Presidência da República, julgue os itens seguintes. 1) Não é permitido, na redação de documento oficial, o uso de linguagens escritas típicas de redes sociais na internet, haja vista que são variedades de uso restrito a determinados grupos e círculos sociais. 2) No que se refere ao emprego de consoantes, o referido manual apresenta o termo “extensão” como ato ou efeito de “estender”, apesar da diferença de grafia. 3) O domínio do padrão culto da língua é fator suficiente para garantir a concisão no texto redigido – qualidade inerente aos documentos oficiais –, evitando-se, desse modo, a necessidade de revisão textual. 16. (CESPE) Julgue os itens a seguir com base nas prescrições do Manual de Redação da Presidência da República para a elaboração de correspondências oficiais. 1) O trecho a seguir estaria gramaticalmente correto e adequado para constituir parte de um ofício: Tenho a maior honra de encaminharmos ao TCE/RO, por meio desta mensagem, os demonstrativos gerenciais da aplicação mensal e acumulada das receitas resultantes de impostos e transferências constitucionais em ações e serviços públicos de saúde referente ao mês de maio do exercício corrente. 2) O trecho a seguir apresenta-se gramaticalmente correto e adequado para constituir parte de um ofício: Vimos informar que já expirou o prazo para publicação do Relatório de Gestão Fiscal do primeiro quadrimestre do exercício corrente, para municípios com mais de 50.000 habitantes. As administrações municipais têm dez dias para justificar o atraso na publicação. 10 GABARITO 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. e E, E, E, E E, C C, E, C C, E, E, C, C, C E, C, E, C, C C, E, C, C, C, E E, C, C, E, E C, C, E, E C, E E, E, C, C, E, C E, C, C, E C, E C, E, C C, C, E E, C, C RACIOCÍNIO LÓGICO S U M ÁRI O ESTRUTURAS LÓGICAS. LÓGICA DE ARGUMENTAÇÃO: ANALOGIAS, INFERÊNCIAS, DEDUÇÕES E CONCLUSÕES. LÓGICA SENTENCIAL (OU PROPOSICIONAL). PROPOSIÇÕES SIMPLES E COMPOSTAS. TABELAS-VERDADE. EQUIVALÊNCIAS. LEIS DE DE MORGAN. DIAGRAMAS LÓGICOS. LÓGICA DE PRIMEIRA ORDEM..................................................................................................................................143 PRINCÍPIOS DE CONTAGEM E PROBABILIDADE..................................................................................128/137 OPERAÇÕES COM CONJUNTOS.................................................................................................................155 RACIOCÍNIO LÓGICO ENVOLVENDO PROBLEMAS ARITMÉTICOS, GEOMÉTRICOS E MATRICIAIS.........166 b) Quantos caminhos existem para ir de “X” até “W” na figura abaixo? ANÁLISE COMBINATÓRIA Os problemas de análise combinatória são problemas de contagem. Eles estão divididos em 2 grupos: Y X W Z a) Arranjo: quando a ordem dos elementos dentro do agrupamento é importante. Exemplo: em uma placa de um automóvel, a ordem dos caracteres é importante. ≠ J K D 3728 J D K 2837 b) Combinação: quando a ordem dos elementos dentro do agrupamento não é importante. Exemplo: se quisermos contar o número de diagonais que podem ser construídas no interior de um círculo a partir de 9 pontos marcados sobre a circunferência, a diagonal AF é igual a diagonal FA. A ROBERTO VASCONCELOS H C AF G = FA D F 2. Princípio Aditivo Enquanto o princípio multiplicativo está associado ao emprego do conectivo “e”, o princípio aditivo está associado ao uso do conectivo “ou” para ligar eventos. T A ou B = n + m Exemplos: B I Txw = ? XW = XY e YZ e ZW Txw = 3 . 5 . 4 Txw = 60 a) Quantos caminhos existem para ir de “X” até “W” na figura abaixo? Y E PRINCÍPIOS DE CONTAGEM X 1. Princípio Multiplicativo W Se um evento A pode ocorrer de “n” modos e outro evento B pode ocorrer de “m” modos, então os dois, um seguido do outro, podem ocorrer de “n.m” modos distintos. Z TA e B = n.m Exemplos: a) Quantos caminhos existem para ir de “X” até “Z” na figura abaixo? X Y Txz = ? XZ = XY e YZ Txz = 4 . 5 Txz = 20 caminhos diferentes 2 Z XW = (XY e YW) ou (XZ e ZW) Txw = 2 . 5 + 4 . 3 Txw = 10+12 Txw = 22 b) Uma moça tem em seu guarda-roupa 4 saias, 6 calças e 8 blusas. Usando 2 peças adequadamente, de quantos modos distintos ela pode se aprontar, considerando que ela não possa usar calça e saia simultaneamente? Vestir = Saia e Blusa ou Calça e Blusa Tv = (4 . 8) + (6 . 8) Tv = 32 + 48 Tv = 80 FATORIAL NÚMERO BINOMIAL Dado um número natural “n” (n ≥ 2), o seu fatorial é dado por: n! = n . (n-1) . (n-2) ........ . 1 a) 5! = 5 . 4 . 3 . 2 . 1 Exemplos: 5! = 120 10 8 b) 4! = 4 . 3 . 2 . 1 4! = 24 12 c) 3! = 3 . 2 . 1 3! = 6 12! 8 8! 8! = = c) = 8!(8 8)! 8!0! 8 2! = 2 12 ⋅ 11⋅ 10! = 66 2.1.10! 8! =1 8! 1 8 8! 8! 8× 7! = = =8 d) = 7!(8 7)! 7!1! 7 7! 1 Obs.: 1ª) O fatorial de um número é igual ao produto do número pelo fatorial do seu antecessor. n! = n . ( n – 1)! Exemplos: Obs.: das letras “c” e “d” concluímos que: n 1 e = n n n = n -1 ARRANJO SIMPLES OU COM REPETIÇÃO a) 10! = 10 . 9! b) 32! = 32 . 31! Obs.: c) 50! = 50 . 49! Uma consequência importante: “Observe que no desenvolvimento de um fatorial podemos interromper em qualquer ponto, indicando o fatorial onde paramos”. 12! = 12 . 11! ou 12! = 12 . 11 . 10! ou 12! = 12 . 11 . 10 . 9! 12! = 12 . 11 . 10 . 9 . 8! Uma aplicação prática dessa consequência é a resolução de algumas expressões que envolvem fatorial como por exemplo: Resolver a expressão: 20 2! ⋅ 18! 20! 20 ⋅ 19 ⋅ 18 ! = = 190 2! ⋅ 18! 2 ⋅ 1⋅ 18! 2ª) 1! = 1 12! = = b) = 2 2!(12 − 2)! 2!10! d) 2! = 2 . 1 10! 10! 10×9× 8! = = = 45 8!(10 - 8)! 8!2! 8! 2×1 a) = RACIOCÍNIO LÓGICO n n! = k k! ( n − k )! Onde “n” é o numerador e “k” é o denominador do número binomial. Exemplos: Dados dois números naturais “n” e “k” (n ≥ k) temos que: e 0! = 1 os problemas de arranjo simples ou com repetição de elementos podem ser resolvidos, simplesmente, aplicando-se o princípio multiplicativo e/ou o princípio aditivo. Exercícios Resolvidos R.1. Quantos números de 3 algarismos distintos podemos obter a partir dos números 1; 2; 3; 4; 5? Solução: U = {1;2;3;4;5} 241 ≠ 124 C 5 e ∴ é arranjo. D 4 e U 3 T = 5 . 4 .3 = 60 3 R.2. Quantos números de 3 algarismos podem ser formados a partir dos números 1; 2; 3; 4 e 5? Considere um conjunto U com “n” elementos, os quais servirão de base para formarmos agrupamentos com “k” elementos cada. Solução: U = {1; 2; 3; 4 e 5} C e O total de agrupamentos de natureza ou combinação simples que podemos obter é dado por: D U e 5 5 COMBINAÇÃO SIMPLES n Cn;k = k 5 T = 5 . 5 . 5 = 125 n k Onde é o número binomial. R.3. Quantos números pares de 3 algarismos distintos podemos formar a partir dos números: 1; 2; 3; 4 e 5? Exemplos: Solução: 8 8! U = {1; 2; 3; 4 e 5} 12 C e D e 12×11×10× 9! = 220 ROBERTO VASCONCELOS Exercícios Resolvidos 2 T = 4 . 3 . 2 = 24 R.5. De quantas maneiras podemos formar uma comissão composta por 5 pessoas escolhidas a partir de um grupo onde estão presentes 7 pessoas? Outra maneira: 2 ee 12! b) C12;3 = 3 = 3!9! = 3× 2×1× 9! 2;4 3 4 8×7× 6× 5! a) C8;5 = 5 = 5!3! = 5! 3× 2×1 = 56 4 ou Solução: U = {P1, P2, P3, P4, P5, P6, P7} 3 4 1 4 3 1 P1 P2 P3 P4 P5 T=4.3.1+ 4.3.1 T = 12 + 12 = 24 R.4. Quantos números divisíveis por 5, formados por 3 algarismos distintos, podemos obter no sistema de numeração decimal? U = {0; 1; 2; 3; 4; 5; 6; 7; 8 e 9} Como não pode se iniciar o número com “0”, deve-se fazer pelo princípio da adição. = P5 P4 P3 P2 P1 ∴ é combinação 7 7! 7 ⋅ 6 ⋅ 5! C = = = = 21 7;5 5 5!2! 5! ⋅ 2 ⋅1 R.6. Em uma sala de professores há 5 professores de matemática e 4 de português. De quantas maneiras podemos formar uma comissão constituída de 4 professores, sendo 2 de cada matéria? Solução: 0 ee 8 9 T=9.8+8.8 T = 136 4 1 ou 5 8 8 1 U1 = {M1, M2, M3, M4, M5} e U2 = {P1, P2, P3, P4} M M C 5;2 e P P C 4;2 Solução: 5 4 = T ⋅ 2 2 5! 4! T = ⋅ 2!3! 2! 2! T = 10 ⋅ 6 T = 60 A F B E C D R.7. Quantas diagonais podemos traçar no interior de um círculo, ligando dois pontos quaisquer entre os 10 que estão sobre a sua circunferência? Resolução: A C G AF = FA ∴ é combinação Obs.: D F = T E 10! 10×9× 8! = 2!8! 2×1× 8! T = 45 R.8. Quantas diagonais podemos traçar, no interior de um decágono regular, ligando dois pontos quaisquer de seus vértices? Consideramos o número total de diagonais no interior do círculo com 6 pontos na circuferência e subtraímos 6 diagonais (que viraram lados do hexágono). R.10. Em uma sala há 5 homens e 4 mulheres. De quantas maneiras podemos formar uma comissão com 3 pessoas de modo que pelo menos uma delas seja mulher? Solução: MMM MMH C9;3 = MHH HHH Solução: J A B I C H D G F E T = C10;2 -10 10! = T -10 2!8! 10.9.8! = T -10 2.1.8! T = 45 -10 T = 35 Obs.: consideramos o número total de diagonais no interior do círculo com 10 pontos na circuferência e subtraímos 10 diagonais (que viraram lados do decágano). R.9. Quantas diagonais podemos traçar no interior de um hexágono regular, ligando 2 vértices quaisquer? Obs.: OK OK OK X (3 mulheres) (2 mulheres e 1 homem) (1 mulher e 2 homens) (nenhuma mulher) C9;3 nos dá o total geral de comissões e C5;3 nos dá o número de comissões formadas por 3 homens (nenhuma mulher). Logo C9;3 – C5;3 nos dará o número de comissões que apresenta pelo menos uma mulher. 9 5 T = C9;3 - C5;3 = - 3 3 9! 5! = T 3!6! 3!2! 9×8×7× 6! 5× 4× 3! T= 3× 2×1× 6! 3! 2×1 T = 84 -10 T = 74 COMBINAÇÃO COM REPETIÇÃO Considere um conjunto U com “n” elementos, os quais servirão de base para formarmos agrupamentos com “k” elementos cada. 5 RACIOCÍNIO LÓGICO H 6! = T -6 2!4! 6×5× 4! = T -6 2× 4! T = 15 - 6 T =9 B I T = C6;2 - 6 O total de agrupamentos de natureza de combinação com repetição que podemos obter é dado por: C R n;k S1 S2 S1 S3 = S2 S3 S1 S1 ∴Combinação com repetição. T = CR3,4 n +k -1 = k 3 + 4 − 1 6 6! 6 ⋅ 5 ⋅ 4! T = = = = 4 4 4!2! 4! 2 ⋅ 1 T = 15 Exemplos: 5 + 2 -1 = 2 6 6! 6 ⋅ 5 ⋅ 4! = 15 = = 2!4! 2 ⋅1 ⋅ 4! 2 3 + 5 -1 = 5 7 7! 7 ⋅ 6 ⋅ 5! = 21 = = 5!2! 5! ⋅ 2 5 R a) C5;2 = R b) C3;5 = R.11. De quantas maneiras uma pessoa pode escolher 3 refrigerantes em uma distribuidora de bebidas que dispõe de 10 tipos diferentes de refrigerantes? R.13. Uma lanchonete dispõe de 6 tipos de salgados e 6 tipos de refrigerantes. Uma pessoa vai comprar nessa lanchonete 3 salgados e 2 refrigerantes. De quantas maneiras distintas ela pode efetuar a sua compra? Solução: U1 = { S1, S2, ... , S6} U2 = { R1, R2, ..., R5} SSS ↓ CR e 6;3 RR ↓ CR 5;2 R T =CR 6;3 ⋅ C5;2 U1 = {R1, R2, R3, ... , R10} ROBERTO VASCONCELOS 6 + 3 -1 5 + 2 -1 ⋅ 3 2 T = Combinação R1, R2, R10 = R10, R2, R1 ↓ 8 6 T = ⋅ 3 2 R1, R1, R2 = R1, R2, R1 T= ↑ Combinação com repetição 8! 6! ⋅ 3!5! 2!4! T= 8 ⋅ 7 ⋅ 6 ⋅ 5! 6 ⋅ 5 ⋅ 4! ⋅ 3 ⋅ 2 ⋅1⋅ 5! 2 ⋅1⋅ 4! T = 56 ⋅15 R T =C10;3 10 + 3 -1 = 3 = T 12 12! 12 ⋅11⋅10 ⋅ 9! = = 3 ⋅ 2 ⋅ 9! 3 3!9! T = 220 T = 840 PERMUTAÇÃO SIMPLES É um caso particular de arranjo simples onde k = n. Simples Princípios Fundamentais de Contagem Arranjo Pn = n! Com repetição Problema Simples n Cn;k = k Com repetição R Cn;k Combinação n + k - 1 = k R.12. Uma lanchonete dispõe de 3 tipos de salgados. Uma pessoa deve comprar nessa lanchonete 4 salgados. De quantas formas diferentes ela poderá efetuar sua compra? Exemplos: a) P5 = 5! = 5 . 4 . 3 . 2 . 1 = 120 b) P4 = 4! = 4 . 3 . 2 . 1 = 24 c) P3 = 3! = 3 . 2 . 1 = 6 Exercícios Resolvidos Solução: R.14. Quantos anagramas tem a palavra SAL? U = { S1; S2; S3} Solução: T = P3 ⇒ T = 3! ⇒ T = 3 . 2 . 1 ⇒ T = 6 6 1. 2. 3. 4. 5. 6. Um triângulo isósceles tem um perímetro de 32cm e uma altura de 8cm em relação à base (isto é, com relação ao lado diferente dos demais). A área do triângulo, em cm2, é de: a. 24 b. 16 c. 48 d. 100 Um trapézio ABCD possui base maior igual a 20cm, base menor igual a 8cm e altura igual a 15cm. Assim, a altura, em cm, do triângulo limitado pela base menor e o prolongamento dos lados não paralelos do trapézio é igual a: a. 5 b. 10 c. 12 d. 15 Um trapézio ABCD, com altura igual a h, possui bases AB = a e CD = b, com a > b. As diagonais deste trapézio determinam quatro triângulos. A diferença entre as áreas dos triângulos que têm por bases AB e CD respectivamente e por vértices opostos a intersecção das diagonais do trapézio é igual a: a. a + b b. (a+ b) h/2 c. (a b) h/2 d. (b a)h Um triângulo tem lados que medem respectivamente, 6m, 8m e 10m. Um segundo triângulo, que é um triângulo semelhante ao primeiro, tem perímetro igual a 30m. Assim, a razão entre a área do segundo e a do primeiro triângulo é igual a: a. 5/4 b. 8/5 c. 9/5 d. 25/16 Um terreno triangular, localizado em uma esquina de duas ruas que formam entre si um ângulo de π/2 radianos, tem frentes de 12m e 16m. Um arquiteto, para executar um projeto arquitetônico, calculou a área e o perímetro do terreno, encontrando respectivamente: a. 48m2 e 40m b. 96m2 e 48m c. 40m2 e 48m d. 192m2 e 96m Os catetos de um triângulo retângulo medem, respectivamente, A+X e A+Y, onde A, X e Y são números reais. Sabendo que o ângulo oposto ao cateto que mede A+X é igual a 45º, segue-se que: a. Y=X b. Y = (31 / 2) / 2X c. Y = 2X d. Y = -2X 7. 8. 9. Em um triângulo equilátero de lado igual a 12cm, traça-se um segmento XY paralelo do lado BC de modo que o triângulo fique decomposto em um trapézio e em um novo triângulo. Sabendo-se que o perímetro do trapézio é igual ao perímetro do novo triângulo, então o comprimento do segmento de reta XY, em centímetros, vale: a. 9 b. 10 c. 12 d. 6 Se o raio de uma circunferência tiver um acréscimo de 50%, então o acréscimo percentual em seu comprimento será igual a: a. 25% b. 50% c. 75% d. 80% O raio do círculo A é 30% menor do que o raio do círculo B. Desse modo, em termos percentuais, a área do círculo A é menor do que a área do círculo B em: a. 51% b. 49% c. 30% d. 70% 10. A base de um triângulo isósceles é 2m menor do que a altura relativa à base. Sabendo-se que o perímetro deste triângulo é igual a 36m, então a altura e a base medem, respectivamente: a. 8m e 10m b. 12m e 10m c. 6m e 8m d. 14m e 12m 11. Os ângulos de um triângulo encontram-se na razão 2 : 3 : 4. O ângulo maior do triângulo, portanto, é igual a: a. 90º b. 80º c. 75º d. 70º 12. Na figura, um octógono regular e um quadrado estão n( A ) inscritos na circunferência de raio P ( A) = . A área n(S ) da região sombreada é a. 4 ⋅ b. ( ) 2 −1 2 +1 2 7 RACIOCÍNIO LÓGICO EXERCÍCIOS c. 4⋅ ( b. 65cm3 c. 200cm3 d. 300cm3 ) 2 +1 5 d. 8 2 7 GABARITO 2 +1 8 e. 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 13. A figura acima representa um paralelepípedo retângulo. As medidas das arestas são AB = 3 cm BC = 7 cm , e CD = 3 cm. O perímetro do triângulo ACD mede D 3 A a. b. c. d. 3 B 7 c b c d b a a b a 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. C EXERCÍCIOS 6 2 cm 12 cm 13 cm 14 cm 1. Represente explicitamente cada uma das matrizes: a. A = (aij)3 x 2 tal que aij = i + 2j. ROBERTO VASCONCELOS 14. A peça de ferro abaixo foi obtida de um paralelepípedo reto-retângulo de dimensões 20 cm, 30 cm e 40 cm, com a retirada de quatro cubos iguais de aresta 10 cm. 20 cm b. A = (aij)3 x 2 tal que aij = 1, se i = j i + j, se i ≠ j c. A = (aij)3 x 2 tal que aij = 0, se i = j 2i + j, se i > j j, se i < j m 0c 40 cm 30 Se a densidade do ferro é 7,8 g/cm3, então a massa dessa peça, em quilos, é: a. 187,2 b. 179,4 c. 171,6 d. 163,8 e. 156 2. 25 8 b. 19 6 c. 9 2 d. 15 2 21 e. 4 Para que valores reais de x e y tem-se que ? 2 3 7 2 3 3x + y = 5x − y 6 4 1 6 4 3. 15. Se as dimensões de um paralelepípedo reto retângulo de volume 15 estão em progressão aritmética e a maior delas é 3, a soma dessas dimensões é: a. b b a b e d d 4. x 2 −1 4 Dada a matriz A = 3 , encontre o número 9 x 3 9 real x de modo que At = . 4 −8 Determine x, x ∈ R de modo que a matriz A = x 2 − 7x + 13 0 2 x − 3x − 4 1 5. seja igual à matriz identidade de ordem 2. Uma matriz A é simétrica se, e somente se, A = At. Obtenha os números reais x e y, sabendo que a matriz 16. Um dos lados de um retângulo é 7cm maior do que o outro lado. Se a diagonal deste retângulo mede 13cm, então o volume de um prisma regular, de 5cm de altura, e que tem como base este retângulo, é igual a: a. 50cm3 8 0 2 A= x y 9 4 3 −3 é simétrica. x 5 Classifique cada afirmação como C ou E: 1. Toda matriz identidade é necessariamente quadrada. 2. Existe matriz identidade que não é quadrada. 3. Toda matriz nula é necessariamente quadrada. 4. Existe matriz nula que não é quadrada. 5. (At)t = A, qualquer que seja a matriz A. 6. At ≠ A, qualquer que seja a matriz A. 7. Se a matriz A é do tipo 2x3, então A é do tipo 3x2. t 7. a 2 − 2 −2a Sejam X = eY= 2 4a −2 + a R. Se X = Y, então: a. a = 2 b. a = -2 c. a = 1/2 d. a = -1/2 2 4 , onde a ∈ −8 2 e. a = 4 8. Uma matriz quadrada é simétrica se, e somente se, At = A. Se a matriz A = de x + y é: 2 2 x x 1 −1 0 1 − y y−3 1 é simétrica, então o valor b.1 c.0 d. – 2 e. – 3 Determine a matriz X tal que 2 1 9 X = . 3 2 14 3 5 1 0 X = . 10. Obtenha a matriz X tal que 1 2 0 1 11. Sendo A uma matriz quadrada de ordem n, define-se: A0 = In; A1 = A; Ak = A ∙ A ∙ A ∙ ... ∙ A, ∀k, k ∈ N, k ≥ 2. k fatores Data a matriz A = 13. Sendo A, B e C matrizes, classifique como “C” ou “E” cada uma das seguintes afirmações: 1) Se existe o produto A ∙ B, então existe o produto B ∙ A. 2) 2. 3) Se existem os produtos A ∙ B e B ∙ A, então A ∙ B = B ∙ A. 4) Se existe o produto A ∙ B, então (A ∙ B)t = BtAt. 5) Se existe o produto (A ∙ B)C, então (A ∙ B)C = A(B ∙C). 6) Se existe a expressão A(B + C), então A(B + C) = AB + AC. 14. Determine o número x para que as matrizes A = 4 4 1 −1 e B = 0 x 0 1 comutem na mutiplicação. 3 8 , determine: −1 −3 O elemento c63 é: a. – 112 b. – 18 c. – 9 d. 112 e. Não existe GABARITO 1. a. A = 3 5 4 6 5 7 1 3 b. A = 3 1 4 5 d.A3 0 2 c. A = 5 0 7 8 2. x = 1 ey = 4 e.A18 3. x = -2 a.A0 Existe o produto A ∙ At. 15. Dadas as matrizes: I –A = (aij)4 x 7, definida por aij = i – j II –B = (bij) 7 x 9, definida por bij = i III –C = (cij), C = AB a.3 9. I –A + (–A) = 0, onde 0 é a matriz nula do mesmo tipo da matriz A. II –A + B = B + A III –(A + B) + C = A + (B + C) IV –(A – B) – C = A – (B – C) V –(A + B)t = At + Bt VI –A – B = B – A VII –(A – B)t = At – Bt VIII –Se A – B = B – A, então A e B são matrizes nulas. RACIOCÍNIO LÓGICO 6. b.A1 c.A2 f.A35 12. Sendo A, B e C matrizes do mesmo tipo, classifique como C ou E cada uma das afirmações: 4. x = 4 5. x = –3 e y = 4 9 6. C E E C C E C 7. b 8. b 4 x = 1 2 −5 10. x = −1 3 9. ROBERTO VASCONCELOS 11. a. 1 0 0 1 b. 3 8 −1 −3 c. 1 0 0 1 d. 3 8 −1 −3 e. 1 0 0 1 12. C C C E C E C E 13. E C E C C C 14. x = 4 15. e 10 NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA S U M ÁRI O SISTEMA POLÍTICO BRASILEIRO..................................................................................................................182 ESTADO, GOVERNO E ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: CONCEITOS, ELEMENTOS, PODERES E ORGANIZAÇÃO; NATUREZA, FINS E PRINCÍPIOS.................................................................................................................................... 268 HISTÓRIA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DO BRASIL E REFORMAS ADMINISTRATIVAS NO BRASIL.....238 ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DA UNIÃO: ADMINISTRAÇÃO DIRETA E INDIRETA..........................277 ÉTICA E FUNÇÃO PÚBLICA. ÉTICA NO SETOR PÚBLICO. DECRETO N. 1.171/1994 (CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DO SERVIDOR PÚBLICO CIVIL DO PODER EXECUTIVO FEDERAL).......................187 LEI N. 8.112/1990 E ALTERAÇÕES: REGIME DISCIPLINAR (DEVERES E PROIBIÇÕES, ACUMULAÇÃO, RESPONSABILIDADES, PENALIDADES)........................................................................................................193 LEI N. 8.429/1992: DISPOSIÇÕES GERAIS, ATOS DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA............................229 SISTEMA POLÍTICO BRASILEIRO O GOVERNO DE LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA – 2003 A 2006 O Brasil é uma República Federal presidencialista, de regime democrático-representativo, que tem como representante maior o Presidente da República, eleito pelo voto direto. Sendo assim, o Estado é federativo e composto de estados dotados de autonomia política garantida pela Constituição Federal e com poder de promulgar suas próprias Constituições. O Presidente Lula assume o lugar de Fernando Henrique Cardoso, dando continuidade à maioria de seus projetos, porém sob o comando da Casa Civil. É uma república presidencial, pois as funções de chefe de Estado e chefe de governo estão reunidas em um único órgão: o Presidente da República. Também é uma democracia representativa porque o povo exerce sua soberania, elegendo o chefe do Poder Executivo e os seus representantes nos órgãos legislativos e, às vezes, diretamente, via plebiscito, referendo e iniciativa popular. CLASSIFICAÇÃO DOS PODERES NO BRASIL Poder Executivo Tem como figura máxima o Presidente da República, eleito pelo voto direto e com mandato de quatro anos e possibilidade de reeleição. Poder Legislativo Tem a função de estabelecer o ordenamento jurídico, o conjunto de leis que rege a atividade individual e social, incluindo o próprio Estado. É formado pelo Congresso Nacional, no âmbito Federal, pelas assembleias legislativas, nos Estados, pelas câmaras municipais ou de vereadores, em cada município e pela Câmara Legislativa, no caso do Distrito Federal. Os componentes desse Poder são eleitos pelo povo, com voto direto. É composto pela Câmara dos Deputados, que possui 513 deputados federais com mandato de quatro anos, e pelo Senado Federal, com 81 senadores eleitos para mandato de oito anos. ZÉ CARLOS O Presidente do Senado é também presidente do Congresso Nacional, e cada Estado é representado por três senadores e um número de Deputados Federais proporcional à população. Da mesma forma, o número de integrantes das assembleias legislativas e câmaras municipais está relacionado ao número de habitantes dos estados e municípios, respectivamente. Poder Judiciário Tem como função a fiscalização e o cumprimento das leis e tem como órgão máximo o Supremo Tribunal Federal – que é formado por 11 juízes de passado considerado intocável e comprovado saber jurídico, que são escolhidos pelo Presidente da República e com aprovação do Senado. 2 O governo se compromete em implementar um modelo de desenvolvimento com igualdade e com inclusão social forte, sendo materializado o Plano Plurianual (PPA) 20042007. Para que essas mudanças sejam implementadas existe a necessidade de um governo forte e atuante que promova o crescimento e a justiça social, com um forte arrojo na fiscalização. Esforços sistemáticos são necessários para uma verdadeira transformação da Gestão Pública e fortalece o Estado, na medida em que promove um déficit institucional, formulando e implementando políticas públicas de forma eficiente, transparente e participativa. Tratou-se nesse período de aumentar a Governança (esse conceito refere-se à capacidade do governo em formular e implementar políticas públicas, além de decidir a opção mais adequada ao Estado). Alguns Projetos e Fatos • Bolsa Família; • Fome Zero; • Minha Casa, Minha Vida; • Programa Primeiro Emprego (2003 – extinto em 2006); • PROUNI – Programa Universidade para Todos (2005); • A partir de 2004 começa a enfrentar os problemas referentes à corrupção – o que ficou conhecido com o Escândalo dos Bingos; • Escândalo do Mensalão – iniciado em 2005, correu na justiça e foi finalizado em 2014; • Crise no Setor Aéreo (2006); • Lançado o PAC – Programa de Aceleração do Crescimento – em 2007; foi um conjunto de medidas que visava à aceleração do ritmo de crescimento da economia brasileira; • Crise dos cartões Corporativos (2008); • Caso Erenice Guerra (2010); • Caso dos passaportes Diplomáticos (2010); • Denúncia contra o Presidente Lula no Ministério Público (2011). O Governo do Presidente Lula propõe um aperfeiçoamento da Gestão Pública, dessa forma, implanta o que ficou conhecido como “PLANO DE GESTÃO PÚBLICA para um Brasil de Todos”. Dentro das proposituras inseridas nesse programa, passaremos a citá-las e analisá-las, porém promovendo algumas adaptações com o intuito de que possamos melhor entender todo esse novo modelo de Gestão Pública. Às organizações públicas e os processos de Gestão Pública definiram como objetivos: O GOVERNO DILMA E A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA NO BRASIL – PRIMEIRA PRESIDENTE MULHER DO BRASIL • O ajuste das estratégias, mediante a redefinição de suas missões, de seus objetivos e de suas metas; • Promover o desenvolvimento de sistemas contínuos de monitoramento e avaliação de políticas públicas de maneira que possa se medir o desempenho Institucional; Algumas ações de Gestão Pública do Governo Dilma • Cessão dos Aeroportos de Campinas, Brasilia, Guarulhos, porém a titularidade ainda continua sendo do Governo Federal. • Ampliou de forma significativa a parceria com a China • Fechou acordo com o Uruguai, no que se refere a biotecnologia e tecnologia da informação. Em relação aos instrumentos de Gestão, devem ser utilizados todos os já utilizados em gestões anteriores, sejam em âmbito nacional e/ou internacional, sendo que a priorização para seus usos devem seguir os parâmetros para melhoria ou aprimoramento dos seguintes aspectos: • Relações interorganizacionais; • Integração de programas; • Coordenação e otimização de recursos; • Interlocução e negociação; • Contratualização de resultado. Em uma análise estrutural, o chamado Plano de Gestão Pública esteve contido no chamado Livro Verde, Livro Branco, Livro Amarelo e o Livro Azul. • Livro Verde: Modelo de gestão do PPA, que define um modelo na perspectiva de curto e médio prazo, integrando alguns instrumentos (ferramentas) de gestão. • Livro Branco: Gestão Pública para um Brasil de Todos; no qual, em caráter complementar, aborda questões estruturantes (estratégicas de Estado) em perspectivas de curto e longo prazo, sempre utilizando dos instrumentos de Gestão Pública. • Livro Amarelo: refere-se à metodologia para um diagnóstico das instituições públicas. • Livro Azul: refere-se a geração de relatórios de diagnóstico da Administração Pública Federal . Em relação aos Programas Sociais • Rede Cegonha: destinado a atender às gestantes e aos bebês; • O Pronatec – Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego, direcionado para oferecer bolsas de estudos a alunos e aos trabalhadores que queiram fazer cursos técnicos e/ou profissionalizantes; • Brasil sem Miséria: uma continuidade do Brasil Fome Zero, que tem como objetivo de erradicar a fome no Brasil; • Minha Casa, Minha Vida 2. O que são as Agências Reguladoras e quais suas funções na Gestão Pública? As agências reguladoras foram criadas com o objetivo de fiscalizar a prestação de serviços públicos e de controlar a qualidade, estabelecendo regras para a prestação de serviços por empresas privadas. Tiveram como base as agências reguladoras Americanas. Importante destacar que existem também as chamadas Agências Governamentais, que são organizações permanentes ou semipermanentes na máquina do governo, as quais são responsáveis pela supervisão e administração de funções específicas, tais como um serviço de inteligência; um exemplo a se destacar é a Agência Nacional de Inteligênica – ABIN. Desde o século XIX, já existiam Entidades com funções regulatórias e fiscalizatórias de setores econômicos, porém não eram tratadas de pelo nome de “agências”. Segundo Di Pietro (2007), são elas: • 1918: Comissariado de Alimentação Pública; • 1923: Instituto de Defesa Permanente do Café; • 1933: Instituto do Açúcar e do Álcool; • 1938: Instituto Nacional do Mate; • 1941: Instituto Nacional do Pinho; • 1940: Instituto Nacional do Sal; • 1964: Banco Central; • 1964: Conselho Monetário Nacional; • 1976: CVM – Comissão de Valores Mobiliários. elas Hoje, existem 10 (dez) agências reguladoras, são 3 NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA • Promover uma adequação das estruturas e modelos Institucionais de maneira a agilizar todo o processo decisório e de ação; • Promoção da otimização dos processos de trabalho, podendo adotar regras mais flexíveis e o uso de novas tecnologias mais apropriadas e precisas de maneira quantitativa e qualitativa; • Promover um upgrade no atendimento ao cidadão, podendo, promover a simplificação de processos burocráticos, por meio da eliminação ou da suavização de exigências e controle não tão necessários; • Promover a devida adequação dos quadros funcionais, reestruturando carreiras e quadros de cargos e salários em todas as esferas do funcionalismo público; • Promoção de programas de capacitação, treinamento e aperfeiçoamentos dos servidores públicos, buscando a devida gestão do conhecimento; • Promover um processo de sensibilização devida para a efetivação de uma postura e conduta ética, pautada nos padrões de transparências e responsabilização; e • O aprimoramento constante e metódico dos sistemas de informações. ANP – Agência Nacional do Petróleo Anatel –Agência Nacional de Telecomunicações Aneel – Agência Nacional de Energia Elétrica ANS – Agência Nacional de Energia Suplementar Criação Legislação 1998 Lei n. 9.478 de 26/12/1997 1997 1996 2000 Lei n. 9.472 de 16/07/1997 Lei n. 9.427 de 26/12/1996 Lei n. 9.961 de 28/01/2000 Anvisa – Agência Nacional de Vigilância Sanitária 1999 Lei n. 9.782 de 26/01/1999 ANA – Agência Nacional de Águas 2000 Lei n. 9.984 de 17/07/2000 Ancine ZÉ CARLOS Antaq – Agência Nacional de Transportes Aquáticos ANTT – Agência Nacional de Transportes Terrestres 4 Objetivos O que é Autarquia federal vinculada ao Ministério Regula as atividades da indústria de de Minas e Energia (MME), a ANP estabepetróleo e gás natural e dos biocombuslece regras, contrata profissionais e fiscatíveis. liza as atividades das indústrias reguladas. – Promove o desenvolvimento das telecomunicações no país. – Tem independência administrativa e financeira; não está subordinada a nenhum órgão de governo. – Tem poderes de outorga, regulamentação e fiscalização e deve adotar medidas necessárias para atender ao interesse do cidadão. É o órgão regulador das Telecomunicações no Brasil. Ela foi criada pela Lei Geral das Telecomunicações (Lei n. 9.472, de 16/07/97). Autarquia Federal vinculada ao Ministério – Regula e fiscaliza a geração, a trans- de Minas e Energia (MME), a qual atende missão, a distribuição e a comercializa- também a reclamações de agentes e conção da energia elétrica. sumidores e media os conflitos de interesses entre os agentes do setor elétrico e entre estes e os consumidores. – Promove a defesa do interesse público na assistência suplementar à saúde. – Regula as operadoras setoriais, inclusive É vinculada ao Ministério da Saúde. quanto às suas relações com prestadores e consumidores, e contribui para o desenvolvimento das ações de saúde no país. – Protege a saúde da população, realizando o controle sanitário da produção e da comercialização de produtos. – Fiscaliza esses serviços, por meio da verificação de ambientes, de processos, Tem independência administrativa e autode insumos e das tecnologias relaciona- nomia financeira, sendo vinculada ao Ministério da Saúde. dos a esses produtos e serviços. – Controle de portos, aeroportos e fronteiras. – Tratar de assuntos internacionais a respeito da vigilância sanitária. – Implementa e coordena a gestão dos É vinculada ao Ministério do Meio Ambiente recursos hídricos no país. (MMA) e tem autonomia administrativa e – Regular o acesso à água. financeira. – Promove o uso sustentável da água. 2001 – Fomenta a produção, a distribuição e Medida Provisóa exibição de obras cinematográficas e ria n. 2.228 de videofonográficas. 06/09/2001 – Regular e fiscalizar as indústrias que atuam nessas áreas. 2001 – Implementar, em sua área de atuação, as políticas formuladas pelo ministério e pelo Conselho Nacional de Integração de – Vinculada ao Ministério dos Transportes. Lei n. 10.233 de Políticas de Transporte (Conit). 05/06/2001 – Regular, supervisionar e fiscalizar os – Tem autonomia financeira e administraserviços prestados no segmento de tiva. transportes aquaviários e a exploração da infraestrutura portuária e aquaviária exercida por terceiros. 2001 – É responsável pela concessão de ferrovias, rodovias e transporte ferroviário relacionado à exploração da infraestrutura; e pela permissão de transporte Lei n. 10.233 de coletivo regular de passageiros por rodovias e ferrovias. 05/06/2001 – Autorizar o transporte de passageiros realizado por empresas de turismo sob o regime de fretamento, o transporte internacional de cargas, a exploração de terminais e o transporte multimodal. – É uma autarquia especial e tem independência administrativa e financeira. – É vinculada ao Ministério da Cultura – MinC. – É vinculada ao Ministério dos Transportes. – Tem independência administrativa e financeira. 2006 substituiu o DeparANAC – Agência tamento Nacional de Aviação NacioCivil nal de Aviação Civil – DNAC Lei n. 11.182 de 27/09/2005 – Função de regular e fiscalizar as atividades do setor. – É uma Autarquia vinculada ao Ministério – Garantir segurança no transporte da Defesa. aéreo, a qualidade dos serviços e respeito aos direitos do consumidor. Agência Nacional de Mineração – Ainda em processo de criação, e tem como objetivo a substituir o DNPM A Agência Nacional de Mineração (ANM) será uma autarquia federal, vinculada ao Ministério de Minas e Energia, responsável pela gestão da atividade de mineração e dos recursos minerais brasileiros, exceto hidrocarbonetos e substâncias nucleares. A previsão de sua criação, prazo, etc. está contida no Projeto de Lei n. 5.807/2013. O objetivo é criar um novo marco legal na mineração, substituindo o antigo Código de Mineração. (Nota do autor) Fonte: http://www.brasil.gov.br/, acesso em 25/11/2013, com adaptações. As Agências Reguladoras têm um maior grau de autonomia em comparação às demais Autarquias, mas isso não implica que sejam independentes, pois feririam o princípio constitucional da separação dos poderes e da reserva legal. Em síntese as Agências Reguladoras tem as seguintes competências: • Elaborar um plano regulatório no que diz respeito à competência técnica da agência; • Mediar os interesses entre os agentes regulados e a sociedade em geral, por meio do sistema de ouvidorias; • Exercer seu poder de polícia, estabelecido em lei, implicando sanções caso haja infração às regras regulatórias estabelecidas. Portanto, a lei instituidora de cada Agência estabelece suas atribuições de acordo com o campo de atuação da Entidade em relação aos Agentes Regulados. Dica: Alguns autores consideram que as a atribuições e as competências das Agências são as mesmas. Formas de Controle das Agências a) Político: é realizado pelo poder legislativo federal que tem respaldo constitucional no art. 49. b) Social: A sociedade também exerce controle sobre as agências de várias formas. As mais comuns são a garantia constitucional do direito de petição juntos aos órgãos públicos, a ação popular e as audiências públicas. Dica: As ouvidoras dos órgãos também são consideradas uma forma de controle social. c) Administrativo: reexame no âmbito interno de atos regulatórios da agência. d) Controle Judicial: aplica-se o princípio constitucional da inafastabilidade da apreciação jurisdicional do art. 5º, XXXV da Constituição Federal. As OCIPS - Organizações da Sociedade Civil de Interesses Público - Lei n. 9.790 de 23/03/1999 Ocips são Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público, normalmente são sociedades civis sem fins lucrativos de direito privado e de interesse público e criadas a partir da Lei n. 9.790, de 23 de Março de 1999, são organizações do chamado terceiro setor. Dispõe sobre a qualificação de pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público, institui e disciplina o Termo de Parceria, e dá outras providências. É um título fornecido pelo Ministério da Justiça do Brasil. E as ONGs o que são? Essencialmente as ONGs são as OSCIPs, no sentido representativo da sociedade, mas OSCIP trata de uma qualificação dada pelo Ministério da Justiça no Brasil. Finalidades das OCIPS • Promoção da assistência social. • Da cultura, defesa e conservação do patrimônio histórico e artístico. • Da educação gratuita, observando-se a forma complementar de participação das organizações. • Da saúde gratuita, observando-se a forma complementar de participação das organizações. • Da segurança alimentar e nutricional. • Da defesa, preservação, conservação do meio ambiente e promoção do desenvolvimento sustentável. • Promoção do voluntariado. • Experimentação sem fins lucrativos de novos modelos sócio produtivos e de sistemas alternativos de produção, comércio, emprego e crédito. 5 NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA IMPORTANTE • Promoção de direitos estabelecidos, construção de novos direitos e assessoria jurídica gratuita de interesse suplementar. • Promoção da ética, da paz, da cidadania, dos direitos humanos, da democracia e de outros valores universais. • Estudos e pesquisas desenvolvimento de tecnologias alternativas, produção e divulgação de informações e conhecimentos técnicos e científicos que digam respeito às atividades mencionadas acima. Fonte: Sebrae-MG, 2014 O GRANDE DEBATE “EMPRESAS PÚBLICAS VERSUS EMPRESAS PRIVADA” Algumas diferenças entre empresa pública e empresa privada constam que as primeiras têm um único controlador e um único acionista que é uma pessoa de direito público; enquanto a segunda é composta por acionistas ou cotistas que são pessoas físicas ou jurídicas de direito privado. Para detalharmos com maior especificidade revolvemos inserir a tabela abaixo para melhor e maior aprofundamento desses conceitos. Gestão Pública Tem como objetivo o bem estar da coletividade. Deve seguir os princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. Gestão Privada Tem como objetivo a geração de lucro para seus proprietários. Não é obrigada a respeitar princípios constitucionais, seu cerne está construído sobre a vontade do proprietário. O recurso utilizado é público – do povo. O recurso deve ser empregado para o bem estar da coletividade. O recurso utilizado é particular – do proprietário da empresa. O recurso pode ser utilizado de qualquer forma pelo proprietário da empresa. Não precisa prestar contas para É necessário prestar contas a coletividade, somente aos para a coletividade. sócios da empresa. Fonte: autor, 2013 O Sindicalismo no Brasil e suas relações com a Administração Pública As origens do sindicalismo no Brasil remonta ao final do século XIX e está vinculada ao processo de transformação de nossa economia, cujo centro era o café, a substituição do trabalho escravo pelo assalariado, a transferência do lucro do café para a indústria e poder político nas mãos dos cafeicultores. (disponível em www.sintet.ufu.br, com adaptações, 2013). Segundo Sistet 2012, suas primeiras formas de organização foram: • Sociedades de socorro e ajuda mútua; • União operária, pois a partir do processo de industrialização, ela passou a se organizar por áreas formando assim os sindicatos. Quadro demonstrativo de atividades sindicais no Brasil (resumido) Cronologia 1720 1858 - Primeira Greve Um dos primeiros e mais importantes movimentos grevistas ocorreu no Porto de Salvador, na época o maior das Américas. Tipógrafos do Rio de Janeiro, contra as injustiças patronais e reivindicaram aumentos salariais. 1902 II Congresso Socialista Brasileiro - Influência de Marx e Engels. Obs.: Ler trecho do Manifesto página 49. 1906 - I Congresso Operário Brasileiro Um total de 32 delegados na sua maioria do Rio e São Paulo lançou as bases para a fundação da Confederação Operária Brasileira (C.O.B.). 1913 e 1920 II e III Congresso Operário, tentando reavivar a Confederação Operária Brasileira. Greve geral. Em São Paulo, iniciada numa fábrica de tecidos e que recebeu a solidariedade e adesão inicial de todo o setor têxtil, seguindo as demais categorias. De 2.000 trabalhadores parados. 1929 Criou-se a Federação Regional do Rio de Janeiro e no mesmo ano foi realizado o Congresso Sindical Nacional, do qual congregou todos os sindicatos, influenciado pelos comunistas, quando se originou a CGT Central Geral dos Trabalhadores. Mesmo assim, o Estado continua tentando cooptar os sindicatos. 1930 Era Vargas O Ministério do Trabalho procura conter o operariado dentro dos limites do Estado burguês. Política de conciliação entre capital e trabalho Lei sindical de 1931 Lindolfo Collor, 1º Ministro do Trabalho (Decreto n. 1970), cria os pilares do sindicalismo oficial no Brasil. Controle financeiro do Ministério do Trabalho sobre os sindicatos. Definia o sindicalismo como órgão de colaboração e cooperação como Estado. ZÉ CARLOS 1917 6 1934 Coligação dos sindicatos proletários. 1934 Federação Sindical Regional no Rio de Janeiro e em São Paulo no ano de 1935 realizam a Convenção Nacional de Unidade dos Trabalhadores, reunindo 300 delegados representando 500.000 trabalhadores, nessa época reorganizam a Confederação Sindical Unitária, central sindical de todo o movimento operário no Brasil. 1939 Decreto-Lei 1402 O enquadramento sindical, que tinha a função de aprovar ou não a criação de sindicatos. Este órgão era vinculado ao ministério do Trabalho. Nesse mesmo ano criou-se o imposto sindical. 1945 Criou-se o MUT - Movimento Unificador dos Trabalhadores. Objetivos: romper com a estrutura sindical vertical; retomar a luta da classe operária; liberdade sindical; fim do DIP - Departamento de Imprensa e Propaganda. 1946 Dutra proibiu a existência do MUT e suspendeu as eleições sindicais. 1950 2ª Era Vargas 1924 - 1974 Último governo Vargas. Novamente o movimento sindical atinge grande dimensão. A grande revolta de 1924 em São Paulo levou o governo federal atacar a maior capital do país, expulsando estrangeiros e atingindo os anarquistas que tinham muito peso principalmente na colônia italiana. Meio século depois, o movimento proletário cresceu surgindo o novo sindicalismo. 1963 Fundação da CONTAG. 1983 Nasce a Central Única dos Trabalhadores – CUT. Ao final dos anos 70 e durante as décadas seguintes o sindicalismo vive seu auge, coincide com o término do Período Militar no Brasil e migra-se para o regime Democrático. Surge, dessa forma, o que foi chamado de o “novo sindicalismo”, do qual, dentre outras ações, tinha como a maior das reivindicações as atuações reivindicatórias ao invés de ficar somente na questão de prestação de assistência aos seus sindicalizados. Chegamos à década 90 e assim vieram grades mudanças políticas, sociais, econômicas e tecnológicas, principalmente o conceito de globalização que é evidente e forte, fatos esses que desencadeiam um processo de crise forte nos movimentos sindicais, em função da dificuldade em se lidar com essas novas ferramentas e inovações. Como consequência ocorre uma redução das greves e uma queda da taxa de sindicalização. Mas de qualquer forma, hoje em dia, século XXI, os sindicatos são Entidades de relevância importância para o fortalecimento das diversas classes trabalhadoras e mesmo com todos os avanços e inovações que continuam a acontecer, o sindicalismo continua na luta por melhores condições de trabalho para tentar proporcionar ao trabalhador uma vida mais digna. ÉTICA CONSIDERAÇÕES GERAIS A ética é disciplina tradicional da filosofia, também conhecida por filosofia moral, que estabelece princípios de como o ser humano deve agir. Outras definições: • É um padrão aplicável a um grupo bem definido, o qual nos permite avaliar agentes e suas ações. • Pensamento reflexivo sobre os valores e as normas que regem as condutas humanas. • Conjunto de princípios e normas que um grupo estabelece para o seu exercício profissional, como, por exemplo, os Códigos de Ética dos advogados, médicos, psicólogos, etc. Ética e Moral A palavra ética tem origem grega ethos, que significa o modo de ser, o caráter. A moral, por sua vez, vem do latim mos, significando costume. A moral e a ética não nascem com o homem, mas sim são adquiridas por ele com o hábito. Pode-se concluir então que, ética e moral tem origem nas relações coletivas dos seres humanos nas sociedades onde nascem e vivem. É justamente na vida social e comunitária que o homem se reconhece e se realiza como um ser moral e ético. Apesar de serem muitas vezes usadas como sinônimos, alguns estudiosos fazem uma distinção entre essas duas palavras: Moral, como sendo um conjunto de normas, princípios, preceitos, costumes e valores que norteiam o comportamento do indivíduo no seu grupo social, e ética como algo filosófico e científico, que tem como objeto o comportamento moral, tentando perceber, fazer compreender, demonstrar e criticar a moral de uma sociedade. A ética e a moral dizem respeito ao modo de agir perante o outro. No Brasil, a ideia de moral ganha força na própria Constituição que traz, ao longo de seu texto, alguns elementos que identificam questões éticas e morais, como por exemplo, em seu art. 5º, onde estabelece o repúdio ao racismo, ou até mesmo em seu art. 1º, em que estabelece como fundamento da República Federativa do Brasil a dignidade da pessoa humana, segundo o qual todo ser humano, sem distinção, merece tratamento digno correspondente a um valor moral. A moralidade humana deve ser enfocada no contexto histórico-social. As decisões, escolhas, ações e comportamentos fazem surgir os problemas morais do cotidiano, pois necessitam de um julgamento de valor do que é justo ou injusto, bom ou mau, certo ou errado, pela moral da época. Valores e Princípios Um valor é, genericamente, tudo aquilo que afirmamos merecer ser desejado. Dá um caráter positivo a algo que o possui. Os valores são eleitos pela própria sociedade, sendo necessários ao convívio entre seus membros e limitando a discricionariedade que cada indivíduo tem de determinar o que é moral. Assim, é diminuída a margem para que cada um determine o que é, e o que não é moral, o que acabaria por acarretar na total relativização das regras (cada um tem as suas e faz o que bem entender). Trata-se de um consenso mínimo, de um conjunto central de valores, indispensável à sociedade democrática, orientando nossas escolhas e decisões. 7 NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Fonte: Autor, 2014 EXERCÍCIOS 7. (FCC/ TRT-AL/ ANALISTA JUDICIÁRIO) Quando celebram termo de parceria com a Administração Pública, as Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público/OSCIPs, como entidades do terceiro setor, a. passam a integrar a Administração Direta. b. exercem atividade privada de interesse público. c. transformam-se em empresas estatais. d. exercem atividade de direito público. e. não estão sujeitas a fiscalização por parte do Tribunal de Contas. 8. (CESPE/ TRF 5ª REGIÃO/ JUIZ FEDERAL) É característica da natureza de autarquia especial conferida à Agência Nacional de Energia Elétrica, agência reguladora criada pelo Estado brasileiro, a. a contratação de servidores não concursados para atribuições efetivas. b. a independência administrativa. c. o mandato variável de seus dirigentes. d. a exoneração sumária de seus dirigentes. e. a vinculação financeira a órgãos da Administração direta. Considerando a disciplina legal sobre a Administração indireta, julgue os itens a seguir. 1. (CESPE/ STJ/ ANALISTA JUDICIÁRIO) As causas em que as autarquias federais forem interessadas, na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, serão processadas e julgadas na justiça federal. 2. (CESPE/ STJ/ ANALISTA JUDICIÁRIO) Os consórcios públicos, quando assumem personalidade jurídica de direito público, constituem-se como associações públicas, passando, assim, a integrar a Administração indireta dos entes federativos consorciados. 3. 4. (ESAF/ ANA/ ANALISTA ADMINISTRATIVO) A entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, instituída mediante autorização por lei específica, com patrimônio próprio e capital exclusivo da União, para desempenhar atividades de natureza empresarial e que pode se revestir de qualquer das formas em direito admitidas, denomina-se: a. Consórcio Público. b. Empresa Pública. c. Fundação Privada. d. Fundação Pública. e. Sociedade de Economia Mista. (ESAF/ ANA/ ANALISTA ADMINISTRATIVO) Sobre as Agências Reguladoras, é correto afirmar que integram a: a. Administração direta e são obrigadas a adotar a forma de autarquia. b. Administração direta e são obrigadas a adotar a forma de autarquia em regime especial. c. Administração indireta e são obrigadas a adotar a forma de autarquia. d. Administração indireta e são obrigadas a adotar a forma de autarquia em regime especial. e. Administração indireta e, embora esse tenha sido o lugar comum até hoje, não são obrigadas a adotar a forma de autarquia, muito menos em regime especial. No que concerne à organização administrativa, julgue o item que se segue. REBECA GUIMARÃES 5. (CESPE/ ABIN/ OFICIAL TÉCNICO DE INTELIGÊNCIA) As fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público integram a Administração direta, enquanto as empresas públicas e de economia mista fazem parte da Administração indireta. Acerca de Direito administrativo, julgue os itens a seguir. 6. (CESPE/ TRE-ES/ ANALISTA JUDICIÁRIO) A desconcentração mantém os poderes e as atribuições na titularidade de um mesmo sujeito de direito, ao passo que a descentralização os transfere para outro sujeito de direito distinto e autônomo, elevando o número de sujeitos titulares de poderes públicos. 8 A respeito da organização administrativa da União, julgue os itens seguintes. 9. (CESPE/ AFCE/ AUDITORIA GOVERNAMENTAL) Ação judicial cuja parte autora seja um cidadão comum que requeira indenização por danos materiais e morais contra empresa pública federal será processada na justiça federal. 10. (CESPE/ AFCE/ AUDITORIA GOVERNAMENTAL) No caso das autarquias, se a decisão judicial estiver fundada em jurisprudência do plenário do STF, em súmula do STF ou de tribunal superior competente, não se aplicará o duplo grau de jurisdição obrigatório. No que diz respeito à organização administrativa federal, julgue o item abaixo. 11. (CESPE/ MPU/ ANALISTA PROCESSUAL) As entidades compreendidas na Administração indireta subordinam-se ao ministério em cuja área de competência estiver enquadrada sua principal atividade, mantendo com este uma relação hierárquica de índole político-administrativa, mas não funcional. 12. (CONSULPLAN/ TSE/ TÉCNICO JUDICIÁRIO) Sobre a desconcentração, analise. I –Significa repartição de funções entre vários órgãos de uma mesma administração. II –Significa uma quebra de hierarquia entre os órgãos despersonalizados. III –Na desconcentração, a execução de atividades pelo Estado é direta e imediata. 13. (CESPE/ AGU/ NÍVEL MÉDIO) A autarquia é uma pessoa jurídica criada somente por lei específica para executar funções descentralizadas típicas do Estado. 14. (CESPE/ MINISTÉRIO DA SAÚDE/ ANALISTA ADMINISTRATIVO) As empresas públicas e as sociedades de economia mista são entidades integrantes da administração indireta, portanto, aos seus funcionários aplica-se o regime jurídico dos servidores públicos civis da União, das autarquias e das fundações públicas federais. 15. (CESPE/ MINISTÉRIO DA SAÚDE/ ANALISTA ADMINISTRATIVO) As sociedades de economia mista sob o controle da União devem ser criadas por lei. 16. (CESPE/ ANATEL/ NÍVEL SUPERIOR) Empresas públicas são pessoas jurídicas de direito privado criadas mediante autorização legal, integrantes da Administração indireta do Estado. A respeito da Administração direta e indireta, julgue os itens seguintes. 17. (CESPE/ MMA/ AGENTE ADMINISTRATIVO) Autarquias podem ser criadas para exercerem atividades de ensino, em que se incluem as universidades. 18. (CESPE/ MMA/ AGENTE ADMINISTRATIVO) As empresas públicas e as sociedades de economia mista têm personalidade jurídica de direito privado, o que, nesse aspecto, as tornam diferentes das autarquias, qualificadas como pessoas jurídicas de direito público. 19. (CESPE/ POLÍCIA FEDERAL/ Agente) A empresa pública e a sociedade de economia mista podem ser estruturadas mediante a adoção de qualquer uma das formas societárias admitidas em direito. Com base na jurisprudência majoritária atual do STF e na CF, julgue os itens a seguir, acerca da Administração Pública direta e indireta. 20. (CESPE/ TCU/ TÉCNICO FEDERAL DE CONTROLE EXTERNO) As sociedades de economia mista que exploram atividade econômica não se submetem à exigência constitucional do concurso público e, quanto às obrigações trabalhistas, sujeitam-se ao regime próprio das empresas privadas. 21. (CESPE/ TCU/ TÉCNICO FEDERAL DE CONTROLE EXTERNO) A autarquia, por possuir autonomia administrativa, econômica e financeira, além de personalidade jurídica própria, possui capacidade processual própria para ser parte em processos judiciais. No que se refere à organização administrativa da União e ao regime jurídico dos servidores públicos civis federais, julgue os itens seguintes. 22. (CESPE/ PREVIC/ TÉCNICO ADMINISTRATIVO) Empresas públicas são pessoas jurídicas de direito privado integrantes da Administração indireta criadas por lei sob a forma de sociedades anônimas com o objetivo de explorar atividade econômica ou prestar determinado serviço público. 23. (CESPE/ PREVIC/ ANALISTA ADMINISTRATIVO) Há desconcentração administrativa quando se destaca determinado serviço público do Estado para conferi-lo a outra pessoa jurídica, criada para essa finalidade. 24. (CESPE/ AGU/ NÍVEL SUPERIOR) A responsabilidade civil objetiva do Estado abrange as pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviços públicos, sendo excluídas as empresas públicas e sociedades de economia mista exploradoras de atividade econômica. Acerca da Administração Pública e dos servidores públicos, julgue os itens a seguir. 25. (CESPE/ MINISTÉRIO DA SAÚDE/ ANALISTA ADMINISTRATIVO) A delegação ocorre quando a entidade da administração, encarregada de executar um ou mais serviços, distribui competências no âmbito da própria estrutura, a fim de tornar mais ágil e eficiente a prestação dos serviços. 26. (CESPE/ MINISTÉRIO DA SAÚDE/ ANALISTA ADMINISTRATIVO) Entidades paraestatais são pessoas jurídicas de direito privado que colaboram com o Estado no desempenho de atividades não lucrativas; elas não integram a estrutura da Administração Pública. 27. (CESPE/ MININISTÉRIO DA SAÚDE/ ANALISTA ADMINISTRATIVO) As autarquias são criadas por lei complementar e só por lei complementar podem ser extintas. 28. (CESPE/ TCU/ AUDITOR FEDERAL DE CONTROLE EXTERNO/ 2010) A consolidação de uma empresa pública efetiva-se com a edição da lei que autoriza a sua criação. Com referência à organização administrativa federal, julgue o item que se segue. 29. (CESPE/ STM/ ANALISTA JUDICIÁRIO) Se, em processo de indenização por danos materiais que tramite em uma vara cível estadual, uma empresa pública federal passar a compor a lide como assistente, o referido processo será deslocado para a justiça federal. 9 NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Assinale: a. se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas. b. se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas. c. se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas. d. se todas as afirmativas estiverem corretas. GABARITO 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18. 19. 20. 21. 22. 23. 24. 25. 26. 27. 28. 29. C C b e E C b b C C E b C E E C C C E E C E E C E C E E C REBECA GUIMARÃES 10 LÍNGUA INGLESA S U M ÁRI O COMPREENSÃO DE TEXTOS ESCRITOS EM LÍNGUA INGLESA E ITENS GRAMATICAIS RELEVANTES PARA O ENTENDIMENTO DOS SENTIDOS DOS TEXTOS............................................................................298 CONCEITOS BÁSICOS VERBO TO BE GILDO SANTANA O verbo to be normalmente é a primeira coisa que se aprende em qualquer curso de inglês, e por um bom motivo: é o verbo mais frequente da língua inglesa. O verbo to be significa “ser” ou “estar”. No presente, o verbo to be tem apenas três formas: am, is e are. No passado, as formas são was e were. Para compreendermos a conjugação do verbo to be, primeiro é necessário falar um pouco sobre os pronomes pessoais. PRONOMES PESSOAIS Assim como em português, em inglês há 1ª, 2ª e 3ª pessoas do singular e do plural. 1ª pessoa do singular I Eu 2ª pessoa do singular You Tu / Você 3ª pessoa do singular He, She, It Ele, Ela 1ª pessoa do plural We Nós 2ª pessoa do plural You Vós / Vocês 3ª pessoa do plural They Eles, Elas É importante observar que em inglês há três gêneros: masculino, feminino e neutro. O pronome It é do gênero neutro e é utilizado para coisas, objetos, animais, plantas, conceitos, ideias – tudo que não é humano. Por essa razão, costuma-se traduzir o trio He/She/It como Ele/Ela/ Isso. CONJUGAÇÃO DO VERBO TO BE NO PRESENTE (SIMPLE PRESENT) 1ª pessoa do singular I am Eu sou Eu estou 2ª pessoa do singular You are Tu és / Você é Tu estás / Você está 3ª pessoa do singular He is, She is, It is Ele é, Ela é Ele está, Ela está 1ª pessoa do plural We are Nós somos Nós estamos 2ª pessoa do plural You are Vós sois/ Vocês são Vós estais / Vocês estão 3ª pessoa do plural They are Eles são, Elas são Eles estão, Elas estão Note que o pronome you tem a mesma forma tanto no singular quanto no plural. Então, se eu quiser dizer, por exemplo, “Você é um bom aluno”, a frase em inglês seria: Is she married? (Ela é casada?) Are they crazy? (Eles são loucos?) She is married? You are a good student. / singular Se eu quiser dizer “Vocês são bons alunos”, devo usar o mesmo pronome YOU e a mesma forma do verbo to be, ARE: You are good students. / plural NEGATIVAS COM VERBO TO BE Para transformar uma frase afirmativa em negativa, usamos a partícula not. A partícula not deve ser posicionada após o verbo to be, verbo auxiliar ou verbos modais (falaremos sobre verbos auxiliares/modais adiante nesta apostila). She is intelligent. / afirmativo She is NOT intelligent. / negativo INTERROGATIVAS COM VERBO TO BE Para fazer uma frase interrogativa com verbo to be, este deve ser deslocado para a frente do sujeito. 2 They are crazy? CONTRACTIONS Em português, contrações são muito comuns; de+o, por exemplo, vira “do”, em+aquela, “naquela”. Em inglês as contrações também são comuns. As que vamos estudar agora são análogas à transformação que se faz coloquialmente com o verbo “estar” em português, quando “Você está bem?” passa a ser, na língua oral, “Você tá bem?”. É recomendável evitar usar contrações em inglês quando se deseja escrever com um certo nível de formalidade. Na comunicação oral, contrações são adequadas na maioria das situações. Tabela – Contrações do verbo to be na forma afirmativa I am I’m You are You’re He is, She is, It is He’s, She’s, It’s We are We’re You’re They are They’re IMPORTANTE O artigo indefinido nunca deve ser utilizado com substantivos no plural. Tabela – Contrações do verbo to be na forma negaIMPORTANTE I am not I’m not You are not You’re not You aren’t He is not, She is not, It is not He’s not, She’s not, It’s not He isn’t, She isn’t, It isn’t We are not We’re not We aren’t You are not You’re not You aren’t They are They’re not They aren’t Na segunda coluna a contração foi feita entre o pronome e o verbo. Na terceira coluna, entre o verbo e not. As duas formas podem ser usadas intercambiavelmente. Do ponto de vista puramente estatístico, no entanto, a forma em que se contrai o sujeito com o verbo (segunda coluna) é mais frequente. ARTIGOS Assim como em português, em inglês há dois tipos de artigo: indefinido e definido. Artigo indefinido Em inglês há artigo indefinido apenas no singular. Serve para substantivos femininos, masculinos e neutros. Pense no artigo indefinido como uma palavra que tem duas formas diferentes: A e AN. A → um, uma AN → um, uma A diferença entre elas é que “a” é utilizado antes de palavras que começam com som de consoante e “an” é utilizado antes de palavras que começam com som de vogal. “Y” e “W” são consideradas semiconsoantes, então o artigo indefinido deve ser “a” antes de palavras começadas com Y e W. Artigo definido O artigo definido em inglês é THE, que é equivalente em português a “o”, “a”, “os” e “as”. O artigo definido THE é a palavra mais frequente da língua inglesa, então espere vê-la bastante. A ideia básica do artigo definido é a mesma do português: quando a pessoa com quem estamos falando ou para quem escrevemos sabe exatamente do que estamos falando, porque existe apenas um, porque há apenas um no lugar ou nas redondezas etc. Entretanto, o uso do artigo definido é diferente do português em alguns pontos. Usos do artigo definido 1. O artigo definido THE deve ser usado antes de substantivos que denotam coisas únicas ou consideradas únicas: The Grand Canyon (O Grand Canyon) The Moon (A Lua) 2. O artigo definido THE deve ser usado antes de alguns nomes de países, regiões, cidades no plural: The Balkans (Bálcãs) The United States (Os Estados Unidos) an apple (uma maçã), an elephant (um elefante), an insect (um inseto), an oyster (uma ostra), an uncle (um tio) a banana (uma banana), a lion (um leão), a cephalopod (um cefalópode), a mollusc (um molusco), a daughter (uma filha) Lembre-se de que você deve usar “a” ou “an” baseado no primeiro som da próxima palavra, não apenas na primeira letra. A CIA agent (um agente da CIA) → “CIA” é pronunciado cee-i-a, com som de consoante, por isso utilizamos “a”. The United Arab Emirates (Os Emirados Árabes Unidos) The Falkland Islands (Ilhas Malvinas) Observe que em alguns nomes de países, regiões ou lugares no singular também é utilizado o artigo definido: The Dominican Republic (República Dominicana) Existem outras repúblicas, então é A República Dominicana The Czech Republic (República Tcheca) An FBI agente (um agente do FBI) → “FBI” é pronunciado ef-bee-i, com som de vogal, por isso utilizamos “an”. Existem outras repúblicas, então é A República Tcheca A history book (um livro de história) → o H de “History” é pronunciado, então usamos “a”. Existem outros reinos, então é O Reino Unido An honoured man (um homem honrado) → o H de “honoured” não é pronunciado, então usamos “an”. The United Kingdom (Reino Unido) The Isle of Man (Ilha de Man) Existem outras ilhas, então é A Ilha de Man 3 LÍNGUA INGLESA tiva You are Não se deve dizer The Argentina, The Brazil, The Chile. O correto é: 6. O artigo THE NÃO deve ser usado antes de possessivos: Argentina (Argentina) My brother is tall. (Meu irmão é alto.) Brazil (Brasil) The my brother is tall. GILDO SANTANA Chile (Chile) Pelo já explicado acima, é possível usar o artigo quando se usa o nome completo de alguns países: The Argentine Republic (República Argentina) The Federative Republic of Brazil (República Federativa do Brasil) The Republic of Chile (República do Chile) 3. O artigo definido THE deve ser usado antes de nomes de rios, oceanos, mares: The Pacific Ocean (O Oceano Pacífico) Como dito no tópico anterior, esse provavelmente é um dos casos em que estudantes brasileiros tenham mais dificuldade em usar corretamente o artigo THE, possivelmente porque, na linguagem oral, em muitas regiões do Brasil, seja comum colocar o artigo antes de possessivos: “O meu irmão é alto”. 7. O artigo definido THE NÃO deve ser usado antes de substantivos que denotam uma atividade ou um propósito. Essa talvez seja a parte mais interessante do artigo definido THE. Alguns substantivos podem se referir a um objeto/lugar ou a uma atividade. Nos casos em que se referem a uma atividade, não use o artigo definido. The Mediterranean Sea (O Mar Mediterrâneo) The Ganges (O Ganges) She is at church. (Ela está na igreja.) The Amazon River (O Rio Amazonas) “Ela está na igreja” cumprindo o serviço religioso. 4. O artigo definido THE pode ser usado antes de substantivos ou adjetivos que representam uma espécie ou classe: The bee produces honey. (A abelha produz mel.) Nesse caso, alternativamente, pode-se omitir o THE e colocar o substantivo no plural: Bees produce honey. (As abelhas produzem mel.) 5. O artigo THE NÃO deve ser usado antes de nomes de pessoas: John is late. (John está atrasado.) Mary is beautiful. (Mary é bonita.) The John is late. The Mary is beautiful. Esse e o próximo (antes de possessivos) provavelmente são os aspectos do artigo THE que causam mais confusão em estudantes brasileiros, talvez porque, na linguagem oral, em muitas regiões do Brasil, seja comum colocar o artigo antes de nomes próprios: “O João está atrasado”, “A Maria é bonita”. 4 She went to the church. (Ela foi à igreja.) Ela foi a uma igreja específica por qualquer outro motivo. I go to bed early. (Eu durmo cedo.) “Bed” nessa frase tem o sentido de dormir, ou seja, uma atividade. Don’t jump on the bed. (Não pule na cama.) “Bed” nessa frase representa um objeto específico, então se deve usar o artigo definido. ADJETIVOS Os adjetivos formam a classe gramatical responsável por dar características aos substantivos. Ao contrário do que acontece em português, adjetivos não variam em gênero ou número – não têm singular, plural, masculino ou feminino. Então deve-se usar o adjetivo sempre na mesma forma independentemente de o substantivo estar no singular ou no plural e do gênero do substantivo. He is an old teacher. (Ele é um professor velho.) They are old teachers. (Eles são professores velhos.) Outra diferença entre os adjetivos em inglês e em português é a posição relativa destes nas frases. Flor linda Linda flor POSSESSIVOS Em inglês há três tipos de possessivos: Adjetivos possessivos (possessive adjectives), Pronomes possessivos (possessive pronouns) e substantivos possessivos (possessive nouns). Carne assada Adjetivos possessivos (possessive adjectives) Assada carne Em inglês, os adjetivos vêm antes do substantivo ou depois do verbo to be (am, is, are). He is an old teacher. (Ele é um professor velho.) Em inglês há sete adjetivos possessivos: my, your, his, her, its, our e their. Correspondência entre os pronomes pessoais e os adjetivos possessivos She is a beautiful woman. (Ela é uma mulher bonita.) I My Meu, minha, meus, minhas He is old. (Ele é velho.) You Your Seu, sua, seus, suas The teacher is old. (O professor é velho.) He His Dele, “seu”, “sua”, “seus” ou “suas” com sentido de “dele” She Her Dela, “seu”, “sua”, “seus” ou “suas” com sentido de “dela” It Its Dele, dela, referindo-se a objetos We Our Nosso, nossa, nossos, nossas They Their Deles, delas She is beautiful. (Ela é bonita.) That woman is beautiful. (Aquela mulher é bonita.) Lista dos adjetivos mais frequentes em inglês Abaixo a lista dos 26 adjetivos mais frequentes da língua inglesa. Algumas dessas palavras podem pertencer também a outras classes gramaticais, i.e., podem ser substantivos, adjetivos, verbos, advérbios. As definições apresentadas não têm o objetivo de serem exaustivas e nem sempre a definição apresentada vai ser a escolha correta em todos os contextos. 1. Good – Bom, admirável, desejável. 2. New – Novo, recente, moderno. 3. First – Primeiro. 4. Last – Último, derradeiro, final. 5. Long – Longo, comprido, alongado, extenso. 6. Great – Grande, vasto, importante, famoso, excelente. 7. Little – Escasso, pequeno. 8. Own – Próprio. 9. Other – Outro. 10. Old – Velho, antigo, obsoleto. 11. Right – Direito, reto, exato, correto, à direita, do lado direito. 12. Big – Grande, largo. 13. High – Alto, elevado, superior. 14. Different – Diferente, variado. 15. Small – Pequeno, pouco. 16. Large – Grande, largo, extenso. 17. Next – Seguinte, próximo. 18. Early – Matinal, precoce, primitivo, inicial, primeiro. 19. Young – Jovem. 20. Important – Importante, influente, essencial. 21. Few – Poucos, poucas. 22. Public – Público, comum, popular. 23. Bad – Ruim, mau, desagradável. 24. Same – Mesmo, mesma, idêntico, igual. 25. Able – Capaz, apto, hábil, competente, talentoso. 26. Many – Muitos, muitas. Abaixo apresentamos exemplos dos adjetivos possessivos em uso. My car is old. Meu carro é velho. My sister is intelligent. Minha irmã é inteligente. My shoes are dirty. Meus sapatos estão sujos. My keys are yellow. Minhas chaves são amarelas. Your car is old. Seu carro é velho. / O carro de vocês é velho. Your sister is beautiful. Sua irmã é bonita. / A irmã de vocês é bonita. Your friends are strange. Seus amigos são estranhos. / Os amigos de vocês são estranhos. Your paintings are good. Suas pinturas são boas. / As pinturas de vocês são boas. His car is good. O carro dele é bom. Seu (com sentido de “dele”) carro é bom. His sister is beautiful. A irmã dele é bonita. Sua (com sentido de “dele”) irmã é bonita. 5 LÍNGUA INGLESA Em português os adjetivos normalmente vêm depois do substantivo e ocasionalmente vêm depois. GILDO SANTANA His books are good. Os livros dele são bons. Seus (com sentido de “dele”) livros são bons. His songs are beautiful. As canções dele são bonitas. Suas (com sentido de “dele”) canções são bonitas. Her room is organized. O quarto dela é organizado. Seu (com sentido de “dela”) quarto é organizado. A filha dela está estudando para uma prova. Her daughter is studying for Sua (com sentido de “dela”) a test. filha está estudando para uma prova. Pronomes possessivos (possessive pronouns) Em inglês há oito pronomes possessivos: mine, yours, his, hers, its, ours, theirs e whose. Um pronome possessivo, em inglês, substitui um sintagma nominal (noun phrase) que começa com um adjetivo possessivo (possessive adjective). This pen is my pen, not your pen. → This pen is mine, not yours. No exemplo, “mine” substitui “my pen” e “yours” substitui “your pen”. Substantivos possessivos (possessive nouns, possessive case, genitive case, possessive apostrophe) Her parents are blind. Os pais dela são cegos. Seus (com sentido de “dela”) pais são cegos. Her clothes are new. Suas roupas são novas. There is a very old tree out there. Its trunk is dark. Há uma velha árvore lá fora. O tronco dela é escuro. Seu (com sentido de “dela”) tronco é escuro. Its root is very big. A raiz dela é muito grande. Sua (com sentido de “dela”) raiz é muito grande. Its leaves are beginning to fall. As folhas dela estão começando a cair. Suas (com sentido de “dela”) folhas estão começando a cair. This car is very good. Its engine is powerful. Este carro é muito bom. O motor dele é poderoso. Seu (com sentido de “dele”) motor é poderoso. Its wheels are special. As rodas dele são especiais. Suas (com sentido de “dele”) rodas são especiais. Our apartment is small. Nosso apartamento é pequeno. Our house is big. Nossa casa é grande. Our laptops are fast. Nossos laptops são rápidos. 1ª pessoa do singular I like Our daughters are friends. Nossas filhas são amigas. 2ª pessoa do singular You like Their cell phone is amazing. O celular deles/delas é maravilhoso. 3ª pessoa do singular He likes, She likes, It likes 1ª pessoa do plural We like Their music is good. A música deles/delas é boa. 2ª pessoa do plural You like Their videos are funny. Os vídeos deles/delas são engraçados. 3ª pessoa do plural They like Their cameras are waterproof. As câmeras deles/delas são à prova d’água. 6 Acrescenta-se o apóstrofo a um substantivo em inglês para expressar a ideia de posse. The boy’s laptop → the laptop of the boy (O laptop do garoto) Seven day’s journey→ journey of seven days (Jornada de sete dias) Quando o substantivo termina em “s” ou está no plural terminado em “s”, basta acrescentar o apóstrofo. Two dogs’ toys (Brinquedos de dois cachorros) Acrescente ’s ao último substantivo de uma sequência para indicar posse conjunta. Alice and Bob’s apartment (Apartamento de Alice e Bob) VERBOS NA TERCEIRA PESSOA DO SINGULAR NO PRESENTE SIMPLES (SIMPLE PRESENT) Na terceira pessoa do singular (he, she, it), acrescentamos -s ao final da grande maioria dos verbos em inglês (menos do verbo to be e dos modais). Tomemos como exemplo o verbo to like (gostar): QUESTÕES DE COMPREENSÃO DE TEXTOS ESAF Nas questões que se seguem, deve-se escolher a melhor resposta dentre as opções propostas. QUESTÕES 1/3 (ESAF/ AFCE/ TCU) TEXTO 1 THE BUDGET FOR THE YEAR 2000 Most analysts believe that the budget for the year 2000 presented by the government is feasible, but many points used to design the budget depend on negotiations with Congress. “If first impressions are confirmed, the budget corresponds to reality”, says former Central Bank President Affonso Celso Pastore. According to the Chief Economist for Citibank, the budget is feasible but not easy to accomplish. Specialists say that the government would have to reduce monthly expenses immediately until the end of the year from R$ 3,5 billion to R$ 2,87 billion, which would correspond to a 20% reduction. “It’s quite a tight budget”, said former Minister Maílson da Nóbrega. The main problem is that state employees’ salaries have been raised and an extra R$ 3,1 billion will have to be paid next year. 1. 2. 3. Analysts predict… a. a necessary cut in the public expenditure. b. a further increase in state employees’ salaries. c. a considerable surplus for the public sector. d. a substantial change in the fiscal responsibility. e. a huge technological investment. According to the text, the state employees’ salaries… a. must have been reduced. b. have not been negotiated. c. must be taken into account. d. represent a 20% cut in the budget. e. have undoubtedly been neglected. In connection to the budget for the year 2000, analysts believe that it… a. ought to be designed by the Congress. b. might be achieved. c. is hardly attainable. d. will be increased by 20%. e. has been endorsed by the Congress. QUESTÕES 4/5 (ESAF/ AFCE/ TCU) TEXTO 2 NEW POLICIES TO FIT THE NEW ECONOMY Growing Prosperity: The battle for Growth with Equity in the 21st Century, written by two liberal economists, represents a breakthrough in the political debate over the New Economy. This is the first book that lays out a progressive economic policy designed to encourage technology-driven growth, while ameliorating bad consequences such as widening income disparity and excessive dependence on a volatile stock market. According to the authors, Barry Bluestone and Bennett Harrison, Washington policy-markers have been excessively fixated on low inflation and a balanced budget. Bluestone and Harrison term this the “Wall Street” model of growth. This model, if carried into the future, will make it difficult to sustain prosperity over the long run. For one thing, the drive to cut the budget deficit has constrained spending on research and development, education, and infrastructure. Over time, they say, this will slow the rare of technological innovation – the equivalent of eating the seed corn. 4. The authors of the present book emphasize the need to… a. reduce research on technology. b. have stronger trade unions. c. offer higher minimum wages. d. keep continuous technological innovation. e. maintain low consumer spending. 5. One aspect which is NOT approached by Bluestone/ Harrison is the… a. volatile stock market. b. income disparity. c. balanced budget. d. spending on research. e. tributary reform. QUESTÕES 6/9 (ESAF/ AFCE/ TCU) TEXTO 3 EMERGING COUNTRIES August was coming to a close. The situation in emerging countries looked bleak. For most governments, financing during the previous decade had been cheap. But a lethal cocktail of internal and external facts was being prepared. Fiscal accounts were not in good shape. Exports were falling exacerbated by low commodity prices that severely hit sector accounts. To top it off, U.S. interest rates were high and rising the International Monetary Fund (IME) and Wall Streelbankers trembled. I am talking about August 1982, but the parallels with today are striking Ecuador, riot Mexico, teeters on bankruptcy; Atari Greenspan, riot Paul Volcker, fights inflation; Colombia and Venezuela are in chaos; Brazil, Argentina, Chile and Peru face difficult times. 6. According to the author, the situation in emerging countries… a. will certainly remain bleak. b. has been favorable and prosperous. c. had been bleak in the 1970s. d. was not gloomy in 1982. e. seemed gloomy in August 1982. 7 LÍNGUA INGLESA EXERCÍCIOS GILDO SANTANA 7. The author states that fiscal accounts were NOT… a. controlled by the IMF. b. part of the lethal cocktail. c. in good condition. d. taken into consideration. e. relevant factors. 8. Which of the statements below reflects the content of the text? a. Ecuador has just gone bankrupt. b. In 1982, the external debt was forgiven. c. Colombia and Venezuela have run surpluses. d. August 1982 resembles today’s reality. e. Brazil has serviced its debt punctually. 9. During the final decade financing has been… a. subject to big interest rates. b. a border on public accounts. c. inexpensive for most governments. d. provided by the ME. e. denied to emerging countries. QUESTÕES 10/12 (ESAF/ AFCE/ TCU) TEXTO 4 LATIN AMERICAN CURRENCIES Like a country’s flag or anthem, money is a powerful emblem of nationhood that is instantly recognized, understood and even cherished by all citizens. But where economies are feeble, a handsome bank note can be a hollow, and expensive, symbol “We still confuse currency with the national banner”, says the Argentine economist Aldo Abram. “In fact, money is just an instrument of economists.” A badly managed instrument, at that. Despite a decade of bold free market reforms and handsome money, Latin America is in the midst of its worst recession since the 1980s, tie “lost decade”. According to the International Monetary Fund, foreigncapital flows to the region were down 55 percent last year. Poverty is deepening. There are plenty of reasons for these travails. But wherever there is economic emergency in Latin America, a crumbling currency is riot far away. 10. According to the text, money… a. is merely an instrument of economics. b. must be seen as the most powerful symbol of a nation. c. might be an economic mechanism. d. is instantly cherished by developed nations e. should replace the county’s flag or anthem. 11. According to the text, Latin America… a. openly favors dollarization. b. has been facing its worst recession since the 1980s. c. considers bank notes as a mere instrument of economics. d. successfully overcame its worst recession in 1980. e. benefits from expensive bank notes. 8 12. The text refers to the 1980s as “the lost decade” because it was a period of… a. fiscal surpluses. b. rapid economic growth. c. forgotten structural reform. d. virtually no progress. e. missing foreign debt. QUESTÕES 13/17 (ESAF/ TRF) TEXTO 5 DEFICIT SPELLS TROUBLE The US economic expansion which has already achieved an unprecedented period of unbroken growth, continues to stride ahead. But there could be trouble on the way. Robert Siddles, head of the US equities at Gartmore, says: “There has only been one recession in the last 16 years in the US, where there has been strong growth and unexpectedly low inflation”. He explains the economic picture has ben almost perfect: “Murphy’s law is working in reverse”, Siddles says about the US economy. He explains: “If it can go right, it will go right”. But he is concerned about the level of the current account deicit, which is running out at about 5% of the gross domestic product. But Siddles adds: “The problem with the current account deficit may not be quite as bad as it appears. The government is borrowing less and the health of the economy is supporting the deficit”. 13. Which aspect of the US economy is seen as worrying? a. Its foreign policy. b. Its present account deficit. c. Its tax regulations. d. Its stock market. e. Its present elections. 14. The author says that the US economic expansion continues to stride ahead, which means it continues to… a. grow. b. shrink. c. be analysed. d. affect the world. e. dominate. 15. Paragraph 2 suggests that an expanding economy might be expected to bring… a. recession. b. unemployment. c. inflation. d. surplus workers. e. a trade deficit. 16. According to Robert Siddles, the government… a. must borrow less money. b. has increased interest rates. c. should lend more money. d. is lending much less. e. is bearing the deficit. QUESTÕES 18/22 (ESAF/ TRF) b. welfare benefit given by the government to poor people. c. quantity charged by Corporate investors for their services. d. special allowance given to rural old age pensioners. e. discount tax rate for investors who declare their assets. QUESTÕES 23/27 (ESAF/ TRF) TEXTO 6 TAXING DEVELOPMENT TEXTO 7 THE INTERNET’S DAYS AS A TAX-FREE ZONE ARE NUMBERED Up until 5 April 1999, investors received dividends from stocks and shares net of a tax credit of 20%. This 20% tax is paid by the company declaring the dividend to the Inland Revenue as Advance Corporation Tax. Until the July 1997 Budget, all those who did not pay tax, such as individuals with low incomes, pension schemes and Pep investors, could reclaim this tax credit from the Inland Revenue. The 1997 measures immediately ended the right of pension funds to reclaim this credit either. Furthermore, from 6 April 1999, the tax credit on dividends was reduced to 10% and Pep and Isa investors are only allowed to reclaim this 10% tax credit, not the previous level of 20%. 18. According to the text, changes to Inland Revenue rules on the taxation… a. have been made. b. have not been made. c. had to be postponed. d. will soon be implemented. e. might soon take place. The sales tax, also known as the excise tax, is one of the oldest, and therefore one of the most reviled, of all levies. Revolutions and rebellions have been fought over it. But the battle today over whether to tax Internet sales, while not violent, is as heated as any. Even Republicans, who almost never disagree about taxes on e-commerce as a way to spur the Net, while Utah governor Michael Leavitt thinks online sale must be taxed to keep state and local governments solvent. A congressional commission that was supposed to settle the issue ended in deadlock earlier this year. Citizens have every right to grouse about the ill effects of sales taxes on Net growth, but the right of governments to impose them isn’t in dispute. What’s more, lawmakers don’t have much of a policy reason not to apply a sales tax to commerce over the Internet, thus the surprise of the Internet debate: Despite all the hyperbole pouring out of the mouths of politicians lately, cyberspace almost certainly won’t remain a (nearly) tax-free zone forever. For now, the federal government has imposed a moratorium on new Internet taxes through Oct. 2001. 19. Which alternative below is NOT mentioned as having once been eligible for a credit rebate? a. Pension schemes. b. Pep investors. c. Pension funds. d. Individuals with low incomes. e. Individuals with high incomes. 20. The tax credit on dividends has been… a. below 10%. b. decreased to 10%. c. increased by 10% d. higher than 10% e. above 10%. 21. According to the author, the Inland Revenue… a. receives dividends from stocks and shares. b. might reclaim tax credit from the Federal Revenue. c. used to pay tax credits up to 5 April 1999. d. must declare its dividends. e. collects taxes from non-taxpayers. 22. The tax credit referred to in the first sentence of the text is a… a. tax deducted at source before dividends are paid to investors. 23. In connection with taxation of e-commerce, the text does NOT mention… a. republicans. b. unions. c. legislators. d. citizens. e. a congressional commission. 24. In the present context, levies are… a. issues. b. regulations. c. technologies. d. policies. e. taxes. 25. According to the headline of the text, a tax-free zone… a. will surely remain untouched. b. may remain forever. c. is going to be implemented. d. will not survive for much longer. e. might soon be devised. 26. Concerning the issue of taxing e-commerce, a congressional commission… a. was finally able to reach an agreement. 9 LÍNGUA INGLESA 17. The overall picture the text gives of the US economy is one of… a. absolute euphoria. b. dark pessimism. c. galloping inflation. d. qualified optimism. e. impending recession. b. c. d. e. will soon be settled. was not able to reach an agreement. may at last come to an agreement. is now coming to an agreement. GILDO SANTANA 27. When the author states that the sales tax is one of the most reviled of all levies, he means that it… a. is well-accepted by tax-payers. b. has not been legally enforced. c. is one of the highest of all tariffs. d. is one of the most unpopular taxes. e. is one of the heaviest interest rates. GABARITO TEXTO 1 THE BUDGET FOR THE YEAR 2000 1. a 2. c 3. b TEXTO 2 NEW POLICIES TO FIT THE NEW ECONOMY 4. d 5. e TEXTO 3 EMERGING COUNTRIES 6. 7. 8. 9. e c d c TEXTO 4 LATIN AMERICAN CURRENCIES 10. a 11. b 12. d TEXTO 5 DEFICIT SPELLS TROUBLE 13. 14. 15. 16. 17. b a c e d TEXTO 6 TAXING DEVELOPMENT 18. a 10 19. 20. 21. 22. e b c a TEXTO 7 THE INTERNETS DAYS AS A TAX-FREE ZONE ARE NUMBERED 23. 24. 25. 26. 27. b e d c d NOÇÕES DE INFORMÁTICA S U M ÁRI O NOÇÕES DE SISTEMA OPERACIONAL (AMBIENTES LINUX E WINDOWS).................................................340 EDIÇÃO DE TEXTOS, PLANILHAS E APRESENTAÇÕES (AMBIENTES MICROSOFT OFFICE E BROFFICE).....353 REDES DE COMPUTADORES.......................................................................................................................400 CONCEITOS BÁSICOS, FERRAMENTAS, APLICATIVOS E PROCEDIMENTOS DE INTERNET E INTRANET...404 PROGRAMAS DE NAVEGAÇÃO (MICROSOFT INTERNET EXPLORER, MOZILLA FIREFOX E GOOGLE CHROME).....................................................................................................................................................407 PROGRAMAS DE CORREIO ELETRÔNICO (OUTLOOK EXPRESS E MOZILLA THUNDERBIRD). SÍTIOS DE BUSCA E PESQUISA NA INTERNET. GRUPOS DE DISCUSSÃO. REDES SOCIAIS. COMPUTAÇÃO NA NUVEM (CLOUD COMPUTING). ARMAZENAMENTO DE DADOS NA NUVEM (CLOUD STORAGE)..........421/430 CONCEITOS DE ORGANIZAÇÃO E DE GERENCIAMENTO DE INFORMAÇÕES, ARQUIVOS, PASTAS E PROGRAMAS................................................................................................................................................351 SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO. PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA. NOÇÕES DE VÍRUS, WORMS E PRAGAS VIRTUAIS. APLICATIVOS PARA SEGURANÇA (ANTIVÍRUS, FIREWALL, ANTI-SPYWARE ETC.). PROCEDIMENTOS DE BACKUP..........................................................................................................425 LINUX O Linux é um sistema operacional criado em 1991 por Linus Torvalds na universidade de Helsinki na Finlândia. É um sistema operacional de código aberto sob a licença GPL criada pela FSF (Free Software Foundation). O Linux já alcançou a participação de 1% no mercado de sistemas operacionais. Fica atrás apenas de Windows e Mac. Muitas empresas já adotaram o Linux como plataforma. Devido ao fato de existirem diversas distribuições não comerciais, o Linux passou a ser adotado também por vários órgãos do governo como uma medida para diminuir gastos, pois a licença de uso dos programas da Microsoft tem um custo relativamente alto. PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS • • • • • HENRIQUE SODRÉ • • • • • É um software livre. Multitarefa. Multiusuário. Multiprocessamento. Suporte a nomes extensos de arquivos e diretórios (255 caracteres). Suporte a dispositivos Plug-and-Play (PnP). Memória virtual por paginação. Biblioteca compartilhadas. Possui Kernel monolítico. Toda distribuição do Linux possui um editor chamado vi que pode ser utilizado, por exemplo, para a edição de arquivos de configuração. • /dev Contém arquivos usados para acessar dispositivos (periféricos) existentes no computador. • /etc Arquivos de configuração de seu computador local. • /floppy Ponto de montagem de unidade de disquetes. • /home Diretórios contendo os arquivos dos usuários. • /lib Bibliotecas compartilhadas pelos programas do sistema e módulos do kernel. • /lost+found Local para a gravação de arquivos/diretórios recuperados pelo utilitário. • fsck.ext2. Cada partição possui seu próprio diretório lost+found. • /mnt Ponto de montagem temporário. • /proc Sistema de arquivos do kernel. Este diretório não existe em seu disco rígido, ele é colocado lá pelo kernel e usado por diversos programas que fazem sua leitura, verificam configurações do sistema ou modificam o funcionamento de dispositivos do sistema através da alteração em seus arquivos. • /root Diretório do usuário root. • /sbin Diretório de programas usados pelo superusuário (root) para administração e controle do funcionamento do sistema. • /tmp Diretório para armazenamento de arquivos temporários criados por programas. • /usr Contém maior parte de seus programas. Normalmente acessível somente como leitura. • /var Contém maior parte dos arquivos que são gravados com frequência pelos programas do sistema, e-mails, spool de impressora, cache etc. PRINCIPAIS DISTRIBUIÇÕES PRINCIPAIS COMANDOS Todo sistema operacional possui um Kernel. O Kernel é o núcleo do sistema operacional. Ele controle todo o hardware do computador. Pode ser visto como o intermediário entre os programas e o hardware. O kernel é importante em um sistema operacional, mas, para torná-lo funcional, outros programas também são necessários. Existem pessoas ou organizações que decidem criar distribuições com outros programas essenciais como ambiente gráfico, ambiente de comando, editores de texto, planilhas eletrônicas, navegadores etc. Existem distribuições bastante conhecidas como: Red Hat, Suse, Ubuntu, Mandriva, Kurumin, Conectiva, Debian. O Linux possui um ambiente de comando chamado de Shell. O Shell é o programa que permite a interação do usuário com o sistema, em modo texto. Os mais conhecidos são: Bourne Shell (sh), C Shell (csh), Korn Shell (ksh), Bash Shell (bash). O Shell mais utilizado é o bash. O uso do Shell se baseia em comandos digitados em uma linha de comando. Os comandos têm normalmente a sintaxe: comando – opções – parâmetros. Cada comando possui opções. É importante ressaltar que o Linux é case sensitive, ou seja, ele diferencia maiúsculas e minúsculas. Estrutura de diretórios Segundo o FHS (Filesystem Hierachy Standard), o sistema GNU/Linux possui a seguinte estrutura básica de diretórios: • /bin Contém arquivos programas do sistema que são usados com frequência pelos usuários. • /boot Contém arquivos necessários para a inicialização do sistema. • /cdrom Ponto de montagem da unidade de CD-ROM. • /media Ponto de montagem de dispositivos diversos do sistema (rede, pen-drives, CD-ROM em distribuições mais novas). 2 PRINCIPAIS COMANDOS DO LINUX: • ls: lista os arquivos de um diretório. É importante ressaltar que, no Linux, os arquivos ocultos listados possuem um “.” (ponto) antes do nome. • cd: entra em um diretório. É possível utilizar “cd ..” para sair de um diretório. • pwd: mostra o nome e o caminho do diretório atual. • mkdir: cria um diretório. • rmdir: remove um diretório. • clear: permite limpar a tela. • mv: permite mover um arquivo. A opção também pode ser utilizada para renomear um arquivo. • cp: permite copiar um arquivo. • rm: permite apagar arquivos. • • • • • • • • • date: permite verificar a data e a hora. man: permite obter ajuda. reboot: reinicia o computador. shutdown: permite desligar ou reiniciar o computador (shutdown –r 20 faz o computador ser reiniciado após 20 minutos, por exemplo). who: lista os nomes de usuários que estão conectados ao computador. whoami: mostra o nome que usou para se conectar ao sistema. passwd: muda a senha do usuário ou grupo. cat: mostra o conteúdo de arquivo binário ou texto. cal: mostra o calendário. find: procura por arquivos/diretórios no disco. chmod: muda as permissões de um usuário ou grupo para um arquivo ou diretório. chgrp: muda o grupo de um arquivo ou diretório. chown: muda o dono de um arquivo ou diretório. PERMISSÕES Quanto aos tipos de permissões que se aplicam ao dono, grupo e outros usuários, temos 3 permissões básicas: • r – Permissão de leitura para arquivos. Caso for um diretório, permite listar seu conteúdo (através do comando ls, por exemplo). • w – Permissão de gravação para arquivos. Caso for um diretório, permite a gravação de arquivos ou outros diretórios dentro dele. Para que um arquivo/diretório possa ser apagado, é necessário o acesso a gravação. • x - Permite executar um arquivo (caso seja um programa executável). Caso seja um diretório, permite que seja acessado através do comando cd. As permissões de acesso a um arquivo/diretório podem ser visualizadas com o uso do comando ls -la. As 3 letras (rwx) são agrupadas da seguinte forma: -rwxrwxrwx henrique users texto Primeiro vamos entender as dez primeiras letras da esquerda para a direita: • A primeira letra informa se o item que estamos trabalhando é um arquivo, diretório ou link. Se aparecer um “d” é um diretório, um “l” um link a um arquivo no sistema, um “-” quer dizer que é um arquivo comum. No caso, percebemos que texto é um arquivo. • Da segunda a quarta letra (rwx) dizem qual é a permissão de acesso ao dono do arquivo. Neste caso henrique tem a permissão de ler (r - read), gravar (w - write) e executar (x -execute) o arquivo texto. • Da quinta a sétima letra (rwx) diz qual é a permissão de acesso ao grupo do arquivo. Nesse caso, todos os usuários que pertencem ao grupo users têm a permissão de ler (r), gravar (w), e também executar (x) o arquivo texto. • Da oitava à décima letra obtemos as informações das permissão de acesso a outros usuários. Nesse caso, esses outros usuários têm a permissão de ler(r), gravar(w), e também executar(x) o arquivo texto. Exemplos de utilização do comando chmod em que u (user – dono do arquivo), g (group – grupo) e o (others – outros): • chmod g+r *: permite que todos os usuários que pertençam ao grupo dos arquivos (g) tenham (+) permissões de leitura (r) em todos os arquivos do diretório atual. • chmod o-r texto.txt: retira (-) a permissão de leitura (r) do arquivo texto.txt para os outros usuários (usuários que não são donos e não pertencem ao grupo do arquivo texto.txt). • chmod uo+x texto.txt: inclui (+) a permissão de execução do arquivo texto.txt para o dono e outros usuários do arquivo. • chmod a+x texto.txt: inclui (+) a permissão de execução do arquivo texto.txt para o dono, grupo e outros usuários. • chmod a=rw texto.txt: define a permissão de todos os usuários exatamente (=) para leitura e gravação do arquivo texto.txt. Comparação entre dispositivos DOS/Windows A: B: C: LPT1 LPT2 LPT3 COM1 COM2 COM3 COM4 Linux /dev/fd0 /dev/fd1 /dev/hda1 ou /dev/sda1 /dev/lp0 /dev/lp1 /dev/lp2 /dev/ttyS0 /dev/ttyS1 /dev/ttyS2 /dev/ttyS3 NOÇÕES DE INFORMÁTICA • • • • WINDOWS 7 PRINCIPAIS INOVAÇÕES • Snap: é uma nova maneira de redimensionar janelas abertas, simplesmente arrastando-as para as bordas da tela. Dependendo do local para onde você arrastar uma janela você poderá colocá-la na tela inteira ou exibi-la lado a lado com outra janela. 3 • Aero Peek: permite que você enxergue através de outras janelas abertas no Windows 7. Para visualizar o desktop deixando todas as janelas transparentes, basta apontar o ponteiro do mouse para a borda direita da barra de tarefas e perceba que as janelas abertas ficarão transparentes: HENRIQUE SODRÉ Para visualizar uma janela deixando todas as janelas transparentes, basta apontar o ponteiro do mouse para o ícone da janela na barra de tarefas. Caso o usuário clique no botão Mostrar a Área de Trabalho, as janelas serão minimizadas. Caso o usuário clique novamente o botão, as janelas serão mostradas novamente. 4 • Aero Shake: ao pressionar e manter pressionado o botão esquerdo do mouse sobre a barra de títulos e chacoalhar o mouse para direita e para esquerda rapidamente, todas as janelas serão minimizadas exceto a janela na qual a ação foi feita. • Lista de atalhos: a lista de atalhos aparece ao se clicar com botão direito do mouse sobre um ícone na barra de tarefas. A lista de atalhos depende totalmente do programa. Ao se clicar com o botão direito do mouse sobre o ícone do Word, aparecem os documentos recentes. Ao se clicar com o botão direito do mouse sobre o ícone do Internet Explorer, aparece a lista de sites visitados com frequência. Ao se clicar com o botão direito do mouse sobre o ícone do Windows Media Player, aparece uma lista com as músicas que você escuta mais. Clicar com o botão direito do mouse em um ícone de programa permite fixar ou desafixar um programa na barra de tarefas e permite fechar o programa. Fixar o programa permite manter o ícone do programa na barra de tarefas sempre disponível. • Windows Live Essentials: é um software gratuito que pode ser baixado da Internet permitindo ampliar os recursos do Windows 7. O download gratuito inclui: Messenger, Galeria de Fotos, Mail, Writer, Movie Maker, Proteção para a Família, Toolbar. O Messenger permite realizar uma conversa instantânea com amigos e familiares. A Galeria de Fotos permite encontrar e compartilhar fotos. O Mail permite gerenciar várias contas de e-mail. O Writer permite gerenciar um blog, criando posts e adicionando fotos e vídeos. O Movie Maker permite transformar fotos e vídeos em filmes. O Proteção para a Família permite gerenciar atividades online para a segurança das crianças. O Toolbar permite fazer buscas na web utilizando o Bing. • Nova Barra de Tarefas do Windows: é o mesmo local para alternar entre janelas. Mas a barra de tarefas ganhou novas funcionalidades. Por exemplo, é possível fixar programas na barra de tarefas, reordenar os ícones clicando e arrastando, visualizar uma miniatura dos programas e arquivos abertos. Apontando para o ícone de um programa na barra de tarefas é possível visualizar a miniatura da janela e também fechar a janela. O Windows Vista somente permitia visualizar a miniatura, mas não permitia fechar a janela. • Central de Ações: o Central de Ações centraliza as mensagens dos principais recursos de manutenção e segurança do Windows, incluindo o Windows Defender e Controle de Conta de Usuário. Se o Windows precisar emitir um aviso, aparecerá um ícone na barra de tarefas. Ao clicar o ícone, você verá alertas e correções sugeridas para problemas. Você poderá ajustar quais mensagens serão mostradas no Painel de Controle. • Modo Windows XP: o modo Windows XP permite executar programas antigos do Windows XP na área de trabalho do Windows 7. O modo Windows XP é um download separado e funciona apenas no Windows 7 Professional, Ultimate e Enterprise. O modo Windows XP também exige software de virtualização como o Microsoft Virtual PC, que também está disponível gratuitamente para download. A intenção é impedir que programas corporativos antigos se tornem obsoletos, ou seja, possam ser executados no Windows 7. • Streaming de mídia remoto: com dois computadores com Windows 7 e conectados à Internet, a ferramenta permite que você possa acessar a sua biblioteca do Windows Media Player remotamente. Essa ferramenta só está disponível nas versões Home Premium, Professional, Ultimate e Enterprise do Windows 7. • Controle dos Pais: você pode usar os Controles dos Pais para definir limites para a quantidade de horas que seus filhos podem usar o computador, os tipos de jogos que podem jogar e os programas que podem executar. Com os Controles dos Pais no Windows Media Center, também é possível bloquear o acesso a filmes e programas de TV censuráveis. • Lista de Saltos: a Lista de Saltos aparece no menu Iniciar e na barra de tarefas. As Listas de Saltos são listas de itens recentes, como arquivos, pastas ou sites, organizados pelo programa que você usa para abri-los. Além de poder abrir os itens recentes usando uma Lista de Saltos, você pode também fixar itens favoritos em uma Lista de Saltos. 5 NOÇÕES DE INFORMÁTICA • Gadgets: o Windows 7 não tem o recurso de Barra Lateral (Sidebar) do Windows Vista. Mas os Gadgets (tradução: bugigangas) foram mantidos. O usuário poderá exibi-los na área de trabalho. Para adicionar, o usuário poderá clicar com o botão direito do mouse sobre a área de trabalho e selecionar a opção Gadgets. Ferramentas que vieram do windows vista HENRIQUE SODRÉ • Windows Aero: é a interface de usuário para a visualização das janelas. O recurso possui uma aparência de vidro transparente com animações sutis de janelas e novas cores de janelas. Recursos do Windows Aero: Miniatura ao Vivo na Barra de Tarefas, o Windows Flip, o Windows Flip 3D e a Barra Lateral. O Windows Aero foi aprimorado do Windows Vista para o Windows 7. • Windows Flip: é a evolução da alternância de janelas realizada pelas teclas ALT+TAB. O Windows Flip exibe uma miniatura das janelas abertas ao invés de ícones genéricos, facilitando as identificações rápidas das janelas. • Pesquisa Indexada (Windows Search): o Windows gera um arquivo de índice com as informações catalogadas dos arquivos que estão nas pastas cuja indexação é realizada. Para escolher quais pastas são indexadas, o usuário poderá acessar a opção Opções de Indexação do Painel de Controle. O índice armazena informações sobre arquivos, incluindo o nome do arquivo, data de modificação e propriedades como autor, marcas e classificação. Ou seja, a pesquisa é feita no índice e não nos arquivos e é esse índice que permite obter o resultado de uma pesquisa em apenas alguns segundos. O Windows Search foi aprimorado do Windows Vista para o Windows 7. • Windows Defender: o Windows 7 possui anti-spyware nativo. Com o Windows Defender o usuário poderá verificar a existência desse tipo de código malicioso. O Windows Defender foi aprimorado do Windows Vista para o Windows 7. • Windows ReadyBoost: o Windows ReadyBoost foi projetado para ajuda quando a memória do PC for insuficiente. Pouca memória RAM pode tornar o computador lento porque, com pouco memória RAM, o Windows utiliza a memória virtual. A memória virtual é criada a partir do disco rígido. Como o disco rígido é uma memória lenta, ao utilizar a memória virtual o computador ficará lento. O ideal é ter bastante memória RAM. O ReadyBoost permite utilizar uma memória flash (como um pen drive, por exemplo) como alternativa para a pouca quantidade de memória RAM. • Windows Flip 3D: é outra maneira de se encontrar uma janela. Ao se utilizar as teclas WINKEY + TAB, o Windows Flip 3D exibe o conteúdo das janelas de forma empilhada e tridimensional. • BitLocker: permite proteger os dados contra perda, roubo ou hackers. O BitLocker foi aprimorado no Windows 7 e está disponível na versão Ultimate. O BitLocker criptografa toda a unidade na qual o Windows e seus dados estão armazenados. Uma inovação é o BitLocker To Go que permite criptografar todo o conteúdo de um dispositivo de 6 armazenamento portátil como unidades flash USB e discos rígidos externos. O BitLocker foi aprimorado do Windows Vista para o Windows 7. • Índice de Experiência do Windows: o Índice de Experiência do Windows mede a capacidade de configuração de hardware e software do computador e expressa essa medida como um número denominado pontuação básica. Uma pontuação básica mais alta significa geralmente que o computador terá um desempenho melhor e mais rápido do que um computador com uma pontuação básica mais baixa ao executar tarefas mais avançadas e intensivas em recursos. • Ferramenta de captura: permite capturar uma parte da tela para salvar ou compartilhar a imagem. DESKTOP É a tela inicial do Windows. Na configuração padrão do Windows 7, o Desktop aparece conforme a figura abaixo. O Desktop também é chamado de Área de Trabalho. Julgue os itens a seguir, a respeito dos sistemas operacionais Windows e Linux. 1. • Notas Autoadesivas: permite criar notas na área de trabalhar para lembrar de algo que deve ser feito. (CESPE/FUB/NÍVEL SUPERIOR) Para se iniciar uma pesquisa de arquivos no Windows 8.1, é suficiente pressionar simultaneamente as teclas . Acerca do Microsoft Office 2013, julgue os itens subsequentes. No que diz respeito aos conceitos e ferramentas de redes de computadores e ao programa de navegação Google Chrome, julgue os itens que se seguem. 2. (CESPE/FUB/NÍVEL SUPERIOR) Tanto o Ping quanto o Traceroute são ferramentas utilizadas na sondagem de uma rede de computadores. Julgue os itens seguintes, no que se refere ao programa de correio eletrônico Mozilla Thunderbird e ao conceito de organização e gerenciamento de arquivos. 3. • Atualização do Windows Anytime: caso o usuário queira atualizar o Windows 7 para uma versão com mais recursos, ele poderá comprar um disco de atualização ou usar o Windows Anytime para adquirir a atualização online. O usuário poderá, em menos de 10 minutos, fazer a atualização online do Windows 7 Home Premium para o Ultimate, por exemplo, mantendo os programas instalados, arquivos e configurações. (CESPE/FUB/NÍVEL SUPERIOR) O Mozilla Thunderbird permite que o usuário exclua automaticamente mensagens indesejadas por meio da utilização de filtros, ainda que não forneça a opção de bloquear emails de um domínio específico. Acerca dos procedimentos de segurança e de becape, julgue os itens subsecutivos. 4. (CESPE/FUB/NÍVEL SUPERIOR) A realização de becape dos dados de um computador de uso pessoal garante que o usuário recuperará seus dados caso ocorra algum dano em seu computador. 7 NOÇÕES DE INFORMÁTICA EXERCÍCIOS 5. (CESPE/FUB/NÍVEL SUPERIOR) A implantação de procedimentos de segurança nas empresas consiste em um processo simples, não sendo necessário, portanto, que sua estrutura reflita a estrutura organizacional da empresa. Com referência à situação mostrada na figura acima, que reproduz parte de uma janela do Outlook Express, julgue os próximos itens. 9. (CESPE/MPU/ANALISTA DO MPU) Ao se clicar a , será apresentada a lista pasta de todos os emails que foram enviados a partir do Outlook Express. 10. (CESPE/MPU/ANALISTA DO MPU) Se o usuário em questão possuísse inscrição em Grupos de discussão ou Redes sociais, a opção todos — seria habilitada. — Responder a 11. (CESPE/MPU/ANALISTA DO MPU) O número (310) mostrado ao lado da opção indica o número de amigos que o usuário em questão possui. Julgue os itens subsequentes, relativos a conceitos de segurança da informação. Na situação mostrada na figura acima, que reproduz parte de uma janela do sistema operacional Windows, HENRIQUE SODRÉ 6. (CESPE/MPU/ANALISTA DO MPU) ao clicar a opção , o usuário terá acesso ao banco de dados do sistema operacional Windows que apresenta as pastas e subpastas com os arquivos de programas desse sistema operacional. 7. (CESPE/MPU/ANALISTA DO MPU) a opção permite localizar arquivos ou pastas no computador local, dados na Internet ou, ainda, pessoas no Active Directory. 8. (CESPE/MPU/ANALISTA DO MPU) a opção possibilita que o usuário acesse informações a respeito dos discos disponíveis localmente e na rede, bem como das opções de computação em nuvem. 12. (CESPE/MPU/ANALISTA DO MPU) Procedimentos de becape são essenciais para a recuperação dos dados no caso de ocorrência de problemas técnicos no computador. 13. (CESPE/MPU/ANALISTA DO MPU) Phishing é a técnica de criar páginas falsas, idênticas às oficiais, para capturar informações de usuários dessas páginas. 14. (CESPE/MPU/ANALISTA DO MPU) O armazenamento em nuvem, ou em disco virtual, possibilita o armazenamento e o compartilhamento de arquivos e pastas de modo seguro, ou seja, sem que o usuário corra o risco de perder dados. A figura acima, que ilustra uma janela do Windows 7, mostra o conteúdo da pasta denominada Docs. Com referência à situação mostrada nessa figura, ao Windows 7 e a conceitos de informática, julgue o item abaixo. 15. (CESPE/PCDF/AGENTE) Para se verificar, por meio de um programa antivírus instalado no computador, se os três arquivos da pasta Docs contêm algum tipo de vírus ou ameaça digital, é suficiente clicar o botão , localizado próximo ao canto superior direito da janela. 8 e, em seguida, teclar ; clicar a célula D2 com o botão direito do mouse e, na lista de opções que surge em decorrência dessa ação, clicar a opção Copiar; clicar a célula D3; pressionar e manter pressionada a tecla e, em seguida, acionar a tecla . 16. (CESPE/PCDF/AGENTE) A ferramenta pode ser usada para realçar o texto selecionado, à semelhança do que se pode fazer com um marca-texto em um texto manuscrito ou impresso sobre papel. 17. (CESPE/PCDF/AGENTE) Ao se selecionar o trecho Distrito Federal e clicar no botão , esse trecho será excluído. O mesmo efeito ocorreria se, após a seleção desse trecho, fosse pressionada a tecla . A figura acima mostra uma janela do Excel 2010, com uma planilha em processo de edição. Essa planilha hipotética contém os preços unitários de cadeiras e mesas, assim como a quantidade de itens a serem adquiridos de cada um desses móveis. Com relação a essa planilha e ao Excel 2010, julgue o item seguinte. 18. (CESPE/PCDF/AGENTE) Para se inserir na célula D2 o preço total das duas mesas e na célula D3, o preço total das oito cadeiras, é suficiente realizar a seguinte sequência de ações: clicar a célula D2; digitar =B2*C2 Considerando a figura acima, que ilustra parte de uma janela do PowerPoint 2010 com uma apresentação em processo de edição, julgue o item abaixo. 19. (CESPE/PCDF/AGENTE) A ferramenta correspondenpode ser usada em uma sequência de te ao botão ações para se ajustar o espaçamento entre caracteres de um texto da apresentação que for selecionado. Com relação ao navegador Google Chrome e à situação apresentada na figura acima, que mostra uma janela desse software, julgue o seguinte item. 20. (CESPE/PCDF/AGENTE) Ao se clicar o botão , será exibida uma lista de opções, entre as quais uma que permitirá imprimir a página em exibição. 9 NOÇÕES DE INFORMÁTICA Com relação ao Word 2010 e à figura acima, que mostra uma janela desse software com trecho de um texto em processo de edição, julgue os itens subsequentes. O uso de recursos de tecnologias da informação e das comunicações encontra-se difundido e disseminado em toda sociedade. Nesse contexto, ações de investigação criminal necessitam estar adaptadas para identificar e processar evidências digitais de modo a produzir provas materiais. Para tanto, existem diversos tipos de exames técnico-científicos utilizados em investigações. Acerca desses exames, julgue os itens a seguir. 21. (CESPE/PCDF/AGENTE) Computadores infectados com vírus não podem ser examinados em uma investigação, pois o programa malicioso instalado compromete a integridade do sistema operacional. 22. (CESPE/PCDF/AGENTE) Navegadores da Web podem ser configurados para não registrar os registros (logs) de navegação ou para excluí-los automaticamente. Esse tipo de ação dificulta o exame de informações acerca de sítios web visitados a partir de determinado sistema. HENRIQUE SODRÉ 23. (CESPE/PCDF/AGENTE) Exames em mensagens eletrônicas, tais como emails, permitem identificar o responsável pelo envio das mensagens, uma vez que as mensagens utilizadas nesse tipo de comunicação sempre contêm um endereço que identifica o remetente da mensagem. Diversos protocolos são utilizados em uma comunicação pela Internet, mas apenas alguns deles contribuem para a segurança da comunicação. A esse respeito, julgue os itens seguintes. 24. (CESPE/PCDF/AGENTE) Os protocolos TLS (Transport Layer Security) e SSL (Secure Sockets Layer) possuem propriedades criptográficas que permitem assegurar a confidencialidade e a integridade da comunicação. 25. (CESPE/PCDF/AGENTE) O protocolo DNS é usado para traduzir um nome em um endereço IP e vice-versa, ao passo que o FTP é um protocolo de transferência de arquivos que possui como requisito o protocolo de transporte UDP. Malware é qualquer tipo de software que pode causar algum impacto negativo sobre a informação, podendo afetar sua disponibilidade, integridade e confidencialidade. Outros softwares são produzidos para oferecer proteção contra os ataques provenientes dos malwares. Com relação a esse tema, julgue os próximos itens. 26. (CESPE/PCDF/AGENTE) Firewalls são dispositivos de segurança que podem evitar a contaminação e a propagação de vírus. Por outro lado, antivírus são ferramentas de segurança capazes de detectar e evitar ataques provenientes de uma comunicação em rede. 10 GABARITO 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18. 19. 20. 21. 22. 23. 24. 25. 26. C C C E E E C E C E E C C C E C E C C C E C E C E E
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