Sensibilização à Língua Inglesa na Educação Pré
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Sensibilização à Língua Inglesa na Educação Pré
Sensibilização à Língua Inglesa na Educação Pré-Escolar - Três anos de experiência e reflexão - Estagiárias: Cátia Ribeiro [email protected] Mónica Silva [email protected] Autor do projecto e coordenador geral: Miguel Oliveira [email protected] Coordenadoras de estágio: Joana Carvalho [email protected] Sandra Tomé [email protected] Associação Nacional de Animação e Educação Caldas da Rainha, Março de 2009 1 Introdução O presente artigo resulta de um relatório realizado no âmbito de um estágio profissional desenvolvido por duas educadoras de infância entre Setembro de 2007 e Maio de 2008. O estágio deu resposta ao Projecto de Sensibilização à Língua Inglesa para a Educação Pré-Escolar, promovido pela Associação Nacional de Animação e Educação (ANAE). A dinamização do mesmo decorreu nos Jardins-de-infância da rede pública do concelho das Caldas da Rainha. Este artigo encontra-se dividido em cinco partes fundamentais. Na Parte I apresentamos um breve enquadramento sobre a Importância da aprendizagem de uma língua estrangeira na educação pré-escolar, efectuando-se na Parte II uma Apresentação do Projecto, onde se faz referência aos principais objectivos e à metodologia utilizada. Na Parte III, denominada Desenvolvimento do Projecto, dão-se a conhecer algumas das actividades realizadas com os grupos de crianças, e, na Parte IV, destaca-se a Avaliação do Projecto, onde se apresenta, de forma detalhada, os dados obtidos através de questionários dirigidos aos Encarregados de Educação e Educadoras de Infância e das entrevistas às crianças. Apresentam-se, ainda nesta parte, as reflexões individuais de cada uma das Educadoras que dinamizaram este Projecto. A Conclusão, Parte V, surge como uma reflexão e avaliação global de todo o trabalho desenvolvido no decorrer do projecto, bem como os relatos das experiências mais significativas e aprendizagens/conhecimentos adquiridos. De ressalvar que as opiniões, mencionadas nesta última parte do artigo, são das educadoras estagiárias do ano lectivo em causa. 2 Parte I A Importância da aprendizagem de uma língua estrangeira Com o desenvolvimento deste projecto é nosso interesse contribuir para uma melhor qualidade e inovação da educação no concelho das Caldas da Rainha tentando ir ao encontro das indicações da União Europeia, no que concerne à aprendizagem precoce das línguas estrangeiras. O domínio de, pelo menos, uma língua estrangeira (LE) tornou-se essencial numa sociedade de constante mobilidade. Isto é especialmente sentido na sociedade Europeia, na qual as fronteiras são ténues e onde a maior parte dos países utilizam actualmente uma moeda comum. Segundo o relatório do Eurobarometer 54 Special – Europeans and Language, para além da respectiva língua materna, as línguas mais faladas pelos europeus são: Inglês (41%), francês (19%), alemão (10%), espanhol (7%) e italiano (3%). Quase metade (47%) dos cidadãos europeus afirma conhecer apenas a sua língua materna (INRA, 2001: 9). É essencial aumentar o número de europeus que conhece e utiliza mais do que uma língua. O mesmo estudo concluiu que a tendência para conhecer outras línguas além da materna diminui com a idade, ou seja, é importante que se inicie a aprendizagem de uma língua estrangeira cedo. A opção pela Língua Inglesa para a Educação Pré-Escolar tem a ver com importância que esta língua está a ter na Europa, no entanto a nossa prioridade é implementar um projecto que permita às crianças do concelho das Caldas da Rainha a introdução a uma segunda língua. No Livro Branco da Comissão Europeia (White Paper on Education and Training – Towards the Learning Society), podem encontrar-se cinco objectivos gerais para acções a empreender à escala comunitária. No 4º objectivo: proficiência em três línguas comunitárias, afirma-se que o domínio de diversas línguas se tornou hoje em dia condição indispensável para obter emprego. Strecht-Ribeiro (1998: 24) 3 afirma que, “para conseguir o domínio efectivo de três línguas comunitárias, é desejável começar no nível pré-escolar”. Se analisarmos o estudo efectuado pela Eurydice, a Rede de Informação sobre Educação na Europa, relativo a 2002/03, verificaremos que Portugal é o país onde as crianças iniciam mais tardiamente a aprendizagem obrigatória de uma língua estrangeira. Pretendemos sobretudo sensibilizar as crianças para uma língua estrangeira e para a existência de outras línguas. Será nosso objectivo desenvolver competências interculturais, tendo em conta o contexto universal e multilinguístico envolvente. O desenvolvimento das sessões de língua inglesa no pré-escolar irá permitir um primeiro contacto com uma língua estrangeira, bem como sensibilizar para o conhecimento de uma nova cultura, um outro país, proporcionando novas experiências e vivências significativas para a vida da criança. Parte II O Projecto O projecto de Sensibilização à Língua Inglesa para a Educação Pré-Escolar surgiu no concelho das Caldas da Rainha no ano lectivo 2005/2006, sendo este o terceiro ano de desenvolvimento do mesmo. Este projecto nasceu de uma parceria estabelecida entre a Associação Nacional de Animação e Educação (ANAE), Câmara Municipal das Caldas da Rainha, Escola Superior de Educação e Ciências Sociais do Instituto Politécnico de Leiria (ESECS), contando ainda com o apoio do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) e do Instituto Português da Juventude (IPJ). Este projecto consiste na aprendizagem precoce de uma língua estrangeira, nomeadamente a Língua Inglesa. Os seus principais objectivos encerram-se na “sensibilização das crianças para o inglês e para a existência de outras 4 línguas; no desenvolvimento de competências interculturais, tendo em conta o contexto multicultural e multilinguístico envolvente; na facilitação da aquisição da proficiência da língua inglesa; no conhecimento de aspectos de outras culturas, de outros países; no proporcionar de novas experiências e vivências significativas para a vida da criança; no alargar do seu conceito de mundo e no desenvolvimento de competências comunicativas; na facilitação da transição do Pré-Escolar para o 1º Ciclo do Ensino Básico, onde se prevê a existência da Língua Inglesa no Currículo1”. A metodologia utilizada é similar a uma dinâmica construtivista de uma sala de pré-escolar, tendo como factor primordial a actividade lúdica. O carácter lúdico é proporcionado através das actividades sugeridas pelas monitoras, as quais assentam, essencialmente, em jogos, histórias, canções, dramatizações, filmes, entre outros. Através destas actividades cria-se um clima onde as crianças sintem necessidade, curiosidade e interesse em comunicar em inglês. O contexto lúdico surge então como um espaço fundamental para as experiências de aprendizagem. As sessões, desenvolvidas uma vez por semana em cada uma das salas durante o seu horário lectivo, são planeadas de acordo com o que está a ser desenvolvido na sala de actividades no âmbito do Projecto Curricular de Turma. Isto torna-se possível através de conversas regulares semanais com as Educadoras de Infância das salas, cujo propósito é conferir sentido e coerência aos conteúdos, no contexto onde estão inseridas as crianças e que se tornem verdadeiramente significativas para todas. A terceira edição do projecto teve início no dia 1 do mês de Setembro de 2007, com momentos de formação e planificação específica para as sessões de inglês e para a definição da metodologia a ser utilizada nas mesmas, com o apoio das Orientadoras de Estágio Joana de Carvalho e Sandra Tomé. Durante o mesmo mês, estabeleceram-se os primeiros contactos e realizaram-se as reuniões com os Conselhos Executivos dos Agrupamentos e com as Educadoras de Infância dos jardins-de-infância, de modo a partilhar experiências e acertar alguns dados para o início das sessões de Inglês. No princípio do mês de Outubro deu-se início às sessões de língua inglesa com as crianças. 1 In Projecto de Sensibilização à Língua Inglesa para a Educação Pré-Escolar, pg. 4. 5 Em finais do mês de Novembro desenrolou-se a avaliação do projecto, através da aplicação de inquéritos por questionário, a todos os Encarregados de Educação e Educadoras de Infância realizando-se, inclusivamente, entrevistas a seis crianças por cada grupo de sala. De forma a perceber os efeitos do projecto em crianças de diferentes idades, tentou-se, nos grupos em que tal foi possível, seleccionar crianças de três, quatro e cinco anos. Parte III Desenvolvimento do Projecto Nesta parte, apresentam-se algumas das actividades realizadas durante as sessões de inglês. Entre as várias actividades passíveis de se realizar neste âmbito, destacam-se algumas que julgamos terem sido mais significativas e promotoras de aprendizagens para as crianças. Para uma maior facilidade na consulta deste documento, as actividades encontram-se divididas em três categorias, sendo elas: canções; jogos e histórias. Canções As canções proporcionam ocasiões para o uso real da língua estrangeira em situações divertidas. Normalmente as crianças desta idade imitam prontamente canções, rimas e ritmos. Tal como os jogos, as canções têm uma forte função social. Com as canções as crianças interiorizam gradualmente estruturas e padrões da língua alvo. Exemplos de canções utilizadas e respectivas observações/descrições: - Goodbye’s Song É uma canção que se canta em roda e acompanhada por gestos. Esta canção pode cantar-se em diversos ritmos, num andamento mais lento ou mais rápido. 6 - Betty the Cow Nesta canção (que também pode ser considerada um jogo), a monitora ou a criança interpreta a vaca (Betty) que vai chamando as flores pelas cores, sendo que, quem tem as flores são as restantes crianças. Estas, à medida que vão sendo chamadas, colocam-se atrás da Betty formando uma fila. Nesta canção também são usados gestos para facilitar a compreensão da mesma. - Walking, Walking Canção que deve ser acompanhada por acções que nela são indicadas. - Body Song Trata-se de uma canção acompanhada predominantemente de gestos (toca-se na parte do corpo que a música refere). Jogos Os jogos são divertidos e agradáveis e permitem o desenvolvimento de competências de interacção, autoconfiança e fluência. O mesmo jogo, com as mesmas regras, pode ser trabalhado com vocabulário diferente. Os jogos fornecem um contexto atractivo e com significado para o uso da língua estrangeira. A língua estrangeira torna-se num recurso necessário com objectivo real. Exemplos de jogos implementados e respectivas observações/descrições: - Memory Game As crianças sentam-se, fazendo uma roda. No meio são dispostos cartões com a imagem voltada para baixo. Cada cartão tem um par com a mesma imagem. Pedese a uma criança que vire dois cartões e identifique ambas as imagens. De seguida, a monitora pergunta Are they the same?, ao que a criança terá que responder Yes/No, consoante as imagens. Se as imagens forem iguais, os cartões ficam virados para cima, se não forem iguais voltam-se novamente para baixo. O jogo continua. Este jogo repete-se tantas vezes quantas forem necessárias, de modo que cada criança possa jogar pelo menos uma vez. 7 - Bingo Divide-se o grupo de crianças em duas/três equipas. Entrega-se a cada equipa uma grelha com imagens da temática que está a ser abordada. De seguida, retira-se de dentro de um saco um “mini” flashcard e diz-se o nome, o vocábulo, daquilo que está representado na imagem, em inglês. A primeira equipa que levantar o braço, e se tiver a imagem e a identificar correctamente, recebe um pequeno cartão para a tapar. Ganha a equipa que primeiro tapar todas as imagens da grelha, devendo dizer bingo. - Kim’s Game Mostram-se os cartões com as imagens às crianças, pedindo-lhes para dizer o seu nome em inglês. Viram-se as imagens para baixo e baralham-se. De seguida, tirase uma ao acaso, tornando a virar para cima as outras imagens. As crianças terão de adivinhar a que falta, dizendo correctamente a designação em inglês. - “Father Christmas, who am I?” Venda-se os olhos a uma criança do grupo e coloca-se um gorro de Pai Natal. As outras crianças estão dispostas numa roda. A criança de olhos vendados procura uma outra através do tacto. Esta terá que lhe perguntar Santa Claus, who am I?, e a criança de olhos vendados terá que adivinhar. Este jogo foi adaptado à história Little Red Ridding Hood, onde o wolf procurava a Little Red Ridding Hood. - Miming A monitora diz à criança uma palavra do tema que estão a trabalhar. Essa criança terá de a mimar para o grupo. As restantes crianças terão que tentar adivinhar e quem acertar troca de posição, passando a fazer a mímica. - “Bring me a…” Colocam-se vários cartões dispersos no chão. A monitora diz um nome e cada criança terá de entregar o cartão com a imagem correcta, ou ir buscar algum objecto da sala que a monitora pediu. - “The King/Queen says…” 8 Uma criança será The King/ The Queen, a quem se colocará uma coroa. Esta criança terá de dar uma ordem ao restante grupo que a irá executar, dizendo, por exemplo, The King/The Queen says saltem. A monitora traduzirá para Inglês a palavra dita pela criança. - The Colours’s wheel Dispõe-se o grupo de crianças em círculo, colocando a roda das cores no meio. Uma criança de cada vez irá rodar a seta, tendo de indicar a cor onde a seta parar. Nota: esta roda pode ser adaptada a outros temas, fazendo-se corresponder cada cor a uma imagem relacionada com o tema. - Emotions game Depois de construído um dado, em que as faces representam diferentes emoções, joga-se o jogo. Num grande grupo, cada criança lança o dado, devendo identificar, nomeando, em inglês, a emoção que lhe calhou. Posteriormente, as crianças tentam representar, através de expressão facial e corporal, a respectiva emoção. - Calling the jobs Divide-se o grupo em duas equipas. A monitora fica no meio das duas equipas, formando um corredor entre elas. Cada criança tem um cartão com a imagem representativa de uma profissão. Quando a monitora chama uma profissão, as crianças que tiverem a imagem correspondente têm de contornar a monitora e regressar ao seu lugar. A primeira equipa a chegar ganha um ponto. - Jogo da Glória Divide-se o grupo de crianças em 2 ou 3 equipas. Cada equipa tem uma peça para jogar. Existe um dado e perguntas sobre as actividades que foram realizadas ao longo do ano. Uma criança de uma equipa lança o dado, e anda o número de casas referente ao número que calhou no dado. Será então colocada uma questão ou a proposta de uma actividade à equipa que está a jogar, sendo apenas esta que terá que responder. Independentemente de acertarem ou não, passa-se a vez a outra equipa. O jogo termina quando todas as equipas chegarem ao final. 9 Nota: Este é um jogo de tabuleiro que, para a actividade final, foi feito em grandes dimensões. Assim, recorremos ao tradicional Jogo da Glória para fazer uma revisão, e, de certa forma, avaliação do que se aprendeu nas sessões de inglês. - Gymkhanas Este jogo foi realizado em Jardins-de-infância onde ambas as monitoras se encontravam à mesma hora para as sessões de inglês. Desta forma, juntavam-se no polivalente os grupos de diferentes salas, competindo entre si. A gincana organizase em grupos de dois (uma criança de cada sala), sendo o objectivo de cada equipa, alcançar o maior número de pontos possível. Este jogo pode ser realizado para explorar os mais diversos temas abordados nas sessões de inglês. Histórias Neste tópico faz-se a abordagem a algumas das histórias dinamizadas nas sessões de inglês. Com as histórias proporcionam-se momentos lúdicos e de prazer, associados à manipulação de livros (sensibilização para a leitura). As histórias foram dinamizadas de diferentes modos, utilizando variados recursos. Assim, recorreu-se ao conto através do livro, de fantoches, de dramatizações, de projecções multimédia e de visualização de DVD´s. Exemplos de histórias utilizadas - As big as a pig2 - Noddy paint’s a picture - Little Red Riding Hood3 - Over on the farm4 - Ten coins for Noddy - Little Red Hen5 - Wait and see6 - Noddy and the rainbow - The legend of S. Martinho7 - I want my potty8 - Noddy and the bag pipes - Three little pigs9 - The time it took Tom10 - Weebles - Meg on the moon11 - Bob, the builder - Meg at Sea12 2 In BUSBY, Ailie (2001). As big as a pig. Scholastic. Inglaterra. In www.dltk-teach.com/rhymes/littlered/1.htm, pesquisado em 21/01/2008 In GUNSON, Christopher (1997). Over on the Farm. Scholastic. Inlgaterra. 5 In www.bres.boothbay.k12.me.us/wq/nnash/webquest/little_red_hen.htm, pesquisado em 11/02/2008 6 In HEAP, Sue (2001). Wait and see. Scholastic. Inglaterra. 7 In www.algarvebuzz.com/sao-martinho-saint-martins-day-chestnut-festival-in-portugal, pesquisado em 26/10/2007 8 In ROSS, Tony (1986). I want my potty. Picture Lions 9 In http://math-www.uni-paderborn.de/~odenbach/pigs/pigs.html, pesquisado em 20/03/2008 10 SHARRATT, Nick; TUCKER, Stephen (2000). The time it took Tom. Scholastic. Inglaterra. 11 NICOLL, Helen; PIENKOWKI, Jan (1973). Meg on the moon. Colecção The Meg and Mog Books. Puffin books. Inglaterra 12 NICOLL, Helen; PIENKOWKI, Jan (1973). Meg at sea. Colecção The Meg and Mog Books. Puffin books. Inglaterra 3 4 10 Parte IV Avaliação do Projecto Nesta parte, são apresentados os resultados obtidos através da análise de dados dos questionários entregues às Educadoras de Infância e aos Encarregados de Educação envolvidos no Projecto no corrente ano. São apresentados neste ponto, os dados com a informação relativa ao ano lectivo 2007/2008, podendo ser comparados com os de anos anteriores, disponíveis em anexo. Dos 749 questionários entregues aos Encarregados de Educação, apenas foram devolvidos 453 questionários preenchidos. Em relação aos 38 questionários entregues às Educadoras de Infância, foram devolvidos 36 questionários preenchidos. Para se ter uma visão geral dos grupos de crianças e de alguns dados relativos aos mesmos, foram englobados, também, esses mesmos dados. O conjunto total de crianças envolvidas no projecto foi de 757 crianças, sendo que 394 correspondiam ao sexo masculino e 338 ao sexo feminino. Existiam, no total, 161 crianças com três anos, 237 com quatro anos, 292 com cinco anos e 15 com seis anos de idade. Podemos ainda acrescentar que 289 crianças estavam inseridas no projecto pela primeira vez, 266 crianças pela segunda vez e 177 crianças pela terceira vez. 4.1. Questionários às Educadoras de Infância 4.1.1. Dados de Identificação Relativamente ao género, verificou-se, desde o primeiro ano, que em nenhuma das edições participaram educadores de infância do género masculino com excepção de um caso em 2006 com a substituição (1 mês) de uma das educadoras no Jardim-de-infância do Avenal. 11 Quando questionadas acerca da idade, constatou-se que a maior parte das educadoras de infância se encontra na faixa etária entre os 41 e os 50 anos. Tal, tem-se verificado desde o ano lectivo 2005/2006. 30 25 nº de pessoas 25 20 15 10 5 4 5 2 0 30< 40 41< 50 51< 60 NR Gráfico 1 – Dados de identificação quanto à idade. No que concerne às habilitações literárias, concluiu-se que a maioria detêm a Licenciatura. Este dado evoluiu desde a primeira edição. Notou-se um crescimento mais significativo no número de licenciados do primeiro para o segundo ano nº de pessoas lectivo. No entanto, este número continua a aumentar. 35 30 25 20 15 10 5 0 30 5 1 Bacharelato Licenciatura Mestrado Gráfico 2 – Dados de identificação quanto às habilitações literárias. 4.1.2. A Importância do Projecto Relativamente à pertinência do projecto, verifica-se que houve uma atribuição de maior importância do mesmo, na medida em que, no corrente ano, não houve nenhuma educadora que referisse o contrário, como se pode constatar no seguinte gráfico: 12 nº de pessoas 40 35 30 25 20 15 10 5 0 35 Sim 0 1 Não NR Gráfico 3 – Pertinência do projecto de Inglês para as crianças Quando questionadas as educadoras sobre se o projecto está a ir ao encontro dos interesses e necessidades das crianças, constata-se um aumento de respostas afirmativas, comparativamente ao ano inicial: 35 32 nº de pessoas 30 25 20 15 10 5 1 3 0 Sim Não NR Gráfico 4 – O projecto de Inglês e os interesses e necessidades das crianças No que concerne à metodologia utilizada nas sessões, as educadoras foram da opinião que a adoptada estava a ser a mais indicada, uma vez que, nos questionários recebidos nos anos lectivos 2006/2007 e 2007/2008, não se encontrou nenhuma indicação negativa, ao contrário do que se registou no ano lectivo de 2005/2006. nº de pessoas 40 35 30 20 10 0 1 Não NR 0 Sim Gráfico 5 – Opinião sobre a metodologia adoptada neste projecto 13 No que se refere à base das planificações das sessões de inglês, podemos constatar que se verificou um progressivo aumento da preferência pela modalidade em que se parte do trabalho desenvolvido pelo educador e crianças na sala, existindo um número reduzido de educadoras que optou pelo programa pré-definido ou outro nº de pessoas tipo de modalidade. 35 30 25 20 15 10 5 0 32 A partir do trabalho desenvolvido pelo educador e crianças na sala 4 6 Através de um programa prédefinido Outra 1 NR Gráfico 6 – A base das planificações das sessões de Inglês Relativamente à motivação das crianças, no ano de 2007/2008 a resposta foi unânime, isto é, todas as educadoras consideraram que as crianças se encontravam motivadas para a aprendizagem da Língua Inglesa. No entanto, uma educadora considerou ambas as respostas possíveis a esta questão, justificando o não com o facto de que as crianças mais velhas do grupo já dominrem algumas temáticas, n º d e p esso as ficando mais desinteressadas. 40 35 30 25 20 15 10 5 0 36 1 Sim Não Gráfico 7 – Motivação das crianças para a aprendizagem do Inglês Quando questionadas as educadoras sobre a evolução das crianças relativamente aos anos anteriores, constata-se que há um aumento em ambas as respostas possíveis. Assim, regista-se um maior número de educadoras a confirmarem, não 14 apenas a evolução das crianças relativamente aos conhecimentos da Língua Inglesa, bem como a não evolução de alguns grupos. Algumas destas respostas foram justificadas pelas educadoras, baseando-se no facto de, no ano lectivo anterior, não estarem com o presente grupo, e, portanto, não se encontrarem em posição de notar evolução no mesmo. 35 31 nº de pessoas 30 25 20 15 10 3 2 Não NR 5 0 Sim Gráfico 8 – Evolução das crianças No entender das Educadoras, a maior dificuldade das crianças continua a relacionar-se com a compreensão e produção de palavras na Língua Inglesa. A motivação e a receptividade a uma língua estrangeira continuam a ser os itens menos referidos pelas educadoras. 17 nº de pessoas 18 16 14 12 10 12 8 6 4 3 2 0 Compreensão Produção de palavras 1 1 Receptividade à língua Motivação Realização das actividades 4 4 Outra NR Gráfico 9 – dificuldades identificadas pelas educadoras no grupo de crianças 4.1.3. Implementação do Projecto Quando questionadas as educadoras sobre as suas próprias expectativas relativamente às actividades propostas, constata-se um aumento das respostas afirmativas em relação ao primeiro ano de implementação do projecto, no entanto, 15 uma diminuição relativamente ao ano anterior. Algumas das respostas negativas foram justificadas pelas educadoras, as quais referem ser o primeiro ano de contacto com o projecto e de nunca terem participado neste em anos anteriores. O mesmo resultado se obteve na questão seguinte, quando se colocou a questão sobre se as actividades propostas foram ao encontro dos interesses e necessidades das crianças. 35 31 nº de pessoas 30 25 20 15 10 5 3 2 Não NR 0 Sim nº de pessoas Gráfico 10 – As actividades propostas versus expectativas das educadoras 35 30 25 20 32 15 10 5 0 1 Sim Não 3 NR Gráfico 11 – As actividades propostas versus interesses das crianças No que diz respeito às actividades que resultaram em maior número de aprendizagens para as crianças, registou-se no ano lectivo 2005/2006 uma maior referência às actividades de cariz plástico como sendo as actividades que mais aprendizagens proporcionaram às crianças, ao invés dos jogos, opção menos mencionada pelas educadoras. No entanto, a partir do segundo ano de desenvolvimento do projecto, esta tendência inverteu-se, ou seja, segundo as educadoras, as actividades que cultivam/facilitam mais a aprendizagens das crianças são as canções, os jogos e as histórias, surgindo as actividades de trabalhos manuais em último lugar. 16 nº de pessoas 35 30 25 20 15 10 5 0 31 26 13 Histórias Jogos Canções 5 4 Actividades de cariz plástico Outra Gráfico 12 – Actividades mais significativas em termos de aprendizagens No entender das educadoras, na sua totalidade, as actividades propostas pelas monitoras do projecto foram adequadas à faixa etária das crianças. Este aspecto tem-se confirmado desde o início do projecto. Nesta pergunta, uma educadora assinalou as duas opções (“sim” e “não”), justificando por escrito que considera que, tendo um grupo heterogéneo, a duração das actividades não é, por vezes, adequada à faixa etária mais nova desse grupo. Esta educadora acrescenta ainda que, o poder de concentração desta faixa etária é menor, relativamente ao grupo de crianças mais velho. nº de pessoas 40 36 30 20 10 1 0 Sim Não Gráfico 13 – Adequação das actividades à faixa etária das crianças No que concerne à receptividade das crianças perante as actividades propostas pelas monitoras, e relativamente ao primeiro ano de implementação, registou-se um aumento da mesma por parte das crianças no segundo e terceiro anos. Assim, o maior número de respostas passou de suficiente no primeiro ano, para boa nos anos seguintes. 17 35 30 nº de pessoas 30 25 20 15 10 5 4 0 0 Inexistente Fraca 3 0 Suficiente Boa Elevada Gráfico 14 – Receptividade das crianças às actividades propostas Relativamente ao grau de envolvimento do educador de infância da sala nas actividades propostas nas sessões de Inglês, podemos denotar uma evolução dos anos anteriores para o corrente ano, na medida em que, a resposta que se regista em maior número é boa, contrariamente aos anos anteriores em que dominava a nº de pessoas classificação suficiente. 18 16 14 12 10 8 6 4 2 0 17 13 4 2 1 0 Inexistente Fraca Suficiente Boa Elevada NR Gráfico 15 – Grau de envolvimento das educadoras da sala nas actividades Face ao perfil adequado para o monitor de inglês, as respostas das educadoras têm sido unânimes ao longo dos três anos, considerando, na sua maioria, que este deverá ser um Educador de Infância com formação específica em inglês. O mesmo se verifica em relação à motivação das crianças por parte do monitor, nº de pessoas considerando todas as educadoras que o monitor consegue motivar as crianças. 35 30 25 20 15 10 5 0 33 0 2 1 Professor de Educador de Inglês Infância do grupo Educador de Infância com formação específica em Inglês NR Gráfico 16 – Perfil adequado para o monitor de inglês 18 4.1.4. Continuidade do Projecto Quando questionadas sobre a continuidade do projecto, as educadoras manifestam, na sua maioria, a vontade de manter a aplicação do Projecto de Sensibilização à Língua Inglesa para a Educação Pré-Escolar nos Jardins-deinfância da rede pública. Contudo, uma educadora respondeu negativamente a esta questão, justificando que julga importante que as crianças contactem com uma língua estrangeira o mais cedo possível considerando, no entanto, que esta actividade deveria ser desenvolvida fora do horário lectivo do Jardim de Infância e como actividade extra-curricular, sugerindo também, que este seja um projecto paralelo às actividades desenvolvidas na sala e com desenvolvimento autónomo. 40 35 nº de pessoas 35 30 25 20 15 10 5 1 0 Sim Não Gráfico 17 – Continuidade do projecto no próximo ano 4.2. Questionários aos Encarregados de Educação 4.2.1. Dados de Identificação do Encarregado de Educação Relativamente ao género dos Encarregados de Educação, verificou-se que, tal como desde o primeiro ano, o género feminino continua a predominar. Constatámos, por, um decréscimo no número de abstinência a esta resposta. 19 500 nº de pessoas 392 400 300 200 100 44 17 0 Feminino Masculino NR Gráfico 18 – Dados de identificação quanto ao género No que diz respeito às Habilitações Literárias dos Encarregados de Educação, a verificou-se, uma vez mais, a predominância do 12º ano de Escolaridade. A opção menos indicada continua a ser o Bacharelato. 123 109 95 100 80 60 40 59 52 10 R N ut ro O 12 ºA no 9º An o 4ª C 5 Ba ch ar el at o Li ce nc ia tu ra 20 0 la ss e nº de pessoas 140 120 Gráfico 19 – Dados de identificação quanto às habilitações literárias Relativamente à idade dos Encarregados de Educação, pode confirmar-se a tendência que se mantinha nos anos anteriores, constatando-se que a maioria destes se encaixa na faixa etária entre os 31 e 40 anos. 300 264 nº de pessoas 250 200 150 114 100 47 50 1 3 4 2 >61 anos NR 0 < 20 anos 20<30 anos 31<40 anos 41<50 anos 51<60 anos Gráfico 20 – Dados de identificação quanto à idade 20 4.2.2. Avaliação do Projecto Quando questionados os Encarregados de Educação sobre se tinham conhecimento do Projecto de Sensibilização à Língua Inglesa para a Educação Pré-Escolar anteriormente à sua implementação nos Jardins-de-infância registouse, no ano de implementação, um maior número de respostas negativas. Contudo, já no segundo ano e no corrente ano verificou-se um maior número de respostas afirmativas. nº de pessoas 250 234 213 200 150 100 50 6 0 Sim Não NR Gráfico 21 – Conhecimento do Projecto Em relação ao conhecimento do projecto por parte dos pais, uma grande maioria revela estar a par do que se pretende com o mesmo, tal como no ano anterior. nº de pessoas 400 362 300 200 69 100 13 0 Sim Não NR Gráfico 22 – Objectivos do projecto Na opinião dos Encarregados de Educação, e à semelhança do que se verificou nos anos anteriores, o projecto é importante para as crianças, na medida em que a maioria das respostas obtidas foi boa. 21 nº de pessoas 250 217 181 200 150 100 36 50 9 6 0 Fraca Razoável Boa Muito boa NR Gráfico 23 – Pertinência/importância do projecto Quando questionados sobre o que julgam ser mais importante para crianças destas idades, a resposta é, maioritariamente, contacto com a Língua Inglesa. Este facto nº de pessoas foi igualmente constatado nos anos anteriores. 400 350 300 250 200 150 100 50 0 350 106 Contacto com Dizer palavras a Língua na Língua Inglesa Inglesa 14 10 Outros NR Gráfico 24 – Aspectos mais importante para crianças destas idades Relativamente ao feedback que os Encarregados de Educação obtêm das sessões de inglês através dos seus educandos, verificou-se que a maioria fá-lo espontaneamente. Apesar de não existir dados acerca deste aspecto relativos a anos anteriores, este ano verificou-se que 18% dos questionados respondeu que os educandos não relatam o que ocorre nas sessões de inglês. nº de pessoas 250 200 150 231 141 83 100 50 15 0 Relata Relata a pedido voluntariamente do adulto Não relata NR Gráfico 25 – Relatos das crianças sobre o que se passa nas sessões de Inglês 22 Em relação ao modo como o educando relata o que se passou nas sessões de inglês, no primeiro ano verificou-se que o faziam, na sua grande maioria, em português. Esta tendência inverteu-se completamente nos segundo e terceiro anos do projecto, visto que agora as crianças o fazem verbalizando palavras e expressões na nº de pessoas Língua Inglesa. 319 350 300 250 200 150 100 50 0 83 65 12 Relatando em Português Verbalizando algumas palavras e expressões em Inglês Outro NR Gráfico 26 – Modo como as crianças relatam o que se passa nas sessões de Inglês Quando questionados os Encarregados de Educação sobre se o educando está a gostar das sessões de inglês, tal como no ano anterior, continua a verificar-se um maior número de respostas afirmativas. 500 nº de pessoas 394 400 300 200 100 4 42 0 Sim Não NR Gráfico 27 – Gosto das crianças pelas sessões de Inglês Quando questionados os Encarregados de Educação sobre se o projecto está a responder às suas expectativas, à semelhança do ano anterior, continua a verificarse um maior número de respostas afirmativas. 23 373 nº de pessoas 400 300 200 68 100 12 0 Sim Não NR Gráfico 28 – Expectativas dos Encarregados de Educação relativas ao projecto Comparativamente ao ano anterior, e no que diz respeito à evolução de aprendizagem dos educandos, os Encarregados de Educação demonstraram que, na sua maioria, conseguem notar uma evolução. Contudo, e em relação ao ano anterior, denota-se um decréscimo na escolha desta opção. A opção não aumentou em relação ao ano passado. 200 186 nº de pessoas 158 150 109 100 50 0 Sim Não NR Gráfico 29 – Respostas à pergunta Se o seu filho/educando já teve sessões de Inglês, consegue notar nele alguma evolução de aprendizagem, relativamente ao ano anterior? 24 Parte V Conclusões Em Setembro as novas educadoras do projecto fizeram formação com as educadoras do ano lectivo anterior e com os coordenadores do projecto para começar a definir os contactos necessários com os Agrupamentos de Escolas, preparação de reuniões, preparação e organização de materiais, recolha de fundamentação teórica de modo a que este projecto pudesse ser ainda mais rico e significativo para os seus intervenientes. “Este período foi repleto de contactos, de estabelecimento de novas relações, de novos conhecimentos que foram contribuindo para o meu crescimento pessoal e profissional” (Silva, 2008). No início de Outubro as educadoras começaram a visitar os Jardins-de-infância, fazendo as apresentações, tentando observar os grupos, estabelecer relações com as crianças, educadoras das salas e restante comunidade educativa. Este período foi muito importante para conhecer os grupos, as suas características, as metodologias utilizadas nas diferentes salas, rotinas das crianças, entre outros aspectos com relevância para o início de mais um ano lectivo. “O maior desafio neste projecto, a meu ver, foi conciliar o nosso trabalho com 19 Educadoras de Infância. Todas elas são diferentes, e como tal, apresentam metodologias diferentes. É óbvio que muito aprendi com cada uma delas, no entanto, por vezes, mostrou-se um pouco complicado pois, de hora para hora, tínhamos de apresentar uma postura diferente. Também houve o cuidado de, semana a semana, perguntar a cada Educadora o que seria feito, para que pudéssemos adequar as nossas sessões às planificações de cada Educadora de Infância, com base no Projecto Curricular de Turma, para que não existisse discrepância de temas. Posso, no entanto, afirmar que consegui manter uma atitude profissional com todas e, com algumas, laços de amizade, que em muito melhorou a minha prática. Outros dos desafios foi o número de grupos de crianças. No total, tinha 19 grupos, o que perfaz um total de 396 crianças. O nosso objectivo, como Educadoras, é promover o bemestar na criança e fazer emergir nestas uma boa disposição e uma predisposição para adquirir certas aprendizagens, e não uma obrigação de produzir algo. Penso que este ponto foi alcançado, pois todas as crianças demonstraram interesse e muita motivação para aprender conceitos na língua inglesa. De facto, as crianças demonstraram-se sempre muito empolgadas aquando a minha chegada aos Jardins-de-infância” (Silva, 2008). 25 As sessões de inglês decorreram de forma lúdica, procurando sempre que as crianças continuem motivadas e com curiosidade pela língua estrangeira. A “hora do inglês” é esperada pelas crianças com entusiasmo e alegria, aumentando a responsabilidade das educadoras do projecto. As planificações das sessões de inglês foram, quase sempre, ao encontro das vivências e motivações das crianças, de modo que assim pudessem ser para elas significativas. Tal foi possível devido à colaboração e interesse manifestado pelas diferentes educadoras que colaboraram com o projecto neste ano lectivo. A aplicação de questionários aos Encarregados de Educação e Educadoras, as entrevistas às crianças envolvidas no Projecto e a análise dos estudos efectuados nos anos lectivos anteriores constituíram uma mais valia para a avaliação deste projecto e para a adopção das melhores estratégias. Os momentos de avaliação foram acontecendo, também, ao longo das sessões de inglês para que as educadoras pudessem ir percebendo quais as motivações e as actividades preferidas das crianças, reflectindo sempre sobre a sua actuação. “No final deste estágio, sinto que as crianças gostaram das sessões de inglês, do contacto que tiveram comigo, sendo frequentes as manifestações de carinho e, aquando da última avaliação que pude realizar com as crianças, constatei que as actividades preferidas das crianças eram e continuam a ser, cada vez mais, os jogos e as canções, com os quais se divertem a aprender”. Terminado este desafio que nos foi proposto, é com orgulhoso que analisamos o nosso desempenho. Podemos constatar que o nosso balanço, relativamente a este projecto, é positivo, pois ultrapassámos muitas dificuldades sentidas no início do ano lectivo, procurando retirar de todas as experiências uma aprendizagem e, através da reflexão, melhorar a nossa prática pedagógica (Silva, 2008). No que diz respeito ao desenvolvimento do projecto, constatou-se que foi muitíssimo significativo para o posterior percurso profissional das educadoras estagiárias envolvidas, uma vez que houve todo um contacto directo com diferentes jardins, educadoras com distintas formas de trabalhar, com diferentes metodologias, todas elas inseridas nos mais diversos contextos. 26 Bibliografia BUSBY, Ailie (2001). As big as a pig. Scholastic. Inglaterra. GRAHAM, Carolyn (2004). Let’s Chant, Let’s Sing 1. Oxford. England GUNSON, Christopher (1997). Over on the Farm. Scholastic. Inlgaterra. HEAP, Sue (2001). Wait and see. Scholastic. Inglaterra. Ministério da Educação, (sd). Programa de Generalização do Ensino do Inglês no 1º Ciclo do Ensino Básico. Orientações Programáticas. Materiais para o Ensino e Aprendizagem. INRA – International Research Associates (2001). Euro barometer 54 Special – Europeans and Languages – Report. Bruxelas: The Education and Culture Directorate-General. NICOLL, Helen; PIENKOWKI, Jan (1973). Meg on the moon. Colecção The Meg and Mog Books. Puffin books. Inglaterra NICOLL, Helen; PIENKOWKI, Jan (1973). Meg at sea. Colecção The Meg and Mog Books. Puffin books. Inglaterra. PHILLIPS, S. (1993). Young Learners. Oxford: Oxford University Press. REILLEY, V.; WARD, S.M. (1998). Very Young Learners. Oxford: Oxford University Press. SHARRATT, Nick; TUCKER, Stephen (2000). The time it took Tom. Scholastic. Inglaterra. SILVA, Maria Isabel (1997), Orientações curriculares para a educação pré-escolar, Lisboa, Departamento de Educação Básica, Núcleo de Educação Pré-escolar. SILVA, Mónica; RIBEIRO, Cátia (2008). Relatório de estágio 2007/08. Associação Nacional de animação e Educação, Caldas da Rainha. STRECHT-RIBEIRO, Orlando (1998). Línguas estrangeiras no 1º ciclo: razões, finalidades, estratégias. Lisboa: Livros horizonte. Sites consultados: http://anae.com.sapo.pt/anae/uk.pdf www.algarvebuzz.com/sao-martinho-saint-martins-day-chestnut-festival-in-portugal www.bres.boothbay.k12.me.us/wq/nnash/webquest/little_red_hen.htm, http://kids.niehs.nih.gov/musicchild.htm math-www.uni-paderborn.de/~odenbach/pigs/pigs.html http://www.ability.org.uk http://www.bbc.co.uk http://www.britishcouncil.org/kids.htm http://www.childrenslibrary.org/icdl/SimpleSearchCategory www.dltk-teach.com/rhymes/littlered/1.htm, http://www.dltk-kids.org http://www.eslwizard.com http://www.kididdles.com/lyrics/traditional.html http://www.kindersay.com http://www.songsforteaching.com http://www.storyit.com http://www.storyplace.org/ http://www.the-bus-stop.net/ 27