Estudando com a BíBlia Estudando com a BíBlia

Transcrição

Estudando com a BíBlia Estudando com a BíBlia
Estudando
com a Bíblia
Livro do Professor
Barueri, SP
Livro 7
Povo de Deus
TEMA
O tema do Livro 7 é “Povo de Deus”. Este livro apresenta episódios importantes da história do povo de Deus no Antigo
Testamento e no Novo Testamento. Tendo esta perspectiva histórica do povo de Deus, o aluno aprenderá a valorizar a
história e a perspectiva de continuidade da vida humana. A história do povo de Deus mostra como a história humana está
ligada com o passado e como o presente tem compromisso com o futuro.
CONTEÚDO
1.A torre de Babel — Gênesis 11.1-9
2.Deus chama Abrão — Gênesis 12.1-3; Hebreus 11.8-10
3.A destruição de Sodoma e Gomorra — Gênesis 19.12-17,24-26
4.A luta de Jacó em Peniel — Gênesis 32.3-12,24-31
5.Os sofrimentos dos israelitas no Egito — Êxodo 1.7,12-19
6.Deus promete libertar o seu povo — Êxodo 5.22—6.1; 6.11-12; 7.1-5,10-13
7.A Páscoa — Êxodo 12.1-40
8.A coluna de nuvem e a coluna de fogo — Êxodo 13.17-18,21-22; 14.5-14
9.O maná e as codornas — Êxodo 16.1-3,11-15,31
10.Os israelitas ao pé do monte Sinai — Êxodo 19.1-8,16-18
11.Os espiões — Números 13.1-3,17-32
12.Deus castiga o povo — Números 14.26-35
13.A vida ou a morte — Deuteronômio 30.15-20; 31.1-3,6
14.A morte de Moisés — Deuteronômio 34.1,4-8,10
15.Salomão constrói o Templo — 1Reis 5.1-8,10; 6.7,11-14,38
16.Só o Senhor é Deus! — 1Reis 18.25-40
17.Jonas e a misericórdia de Deus — Jonas 4.1-11
18.O nascimento de Jesus é anunciado — Lucas 1.5-7,26-38
19.O nascimento de Jesus — Lucas 2.1-7
20.Os pastores de Belém — Lucas 2.8-20
21.Os visitantes do Oriente — Mateus 2.1-12
22.Jesus, o Cordeiro de Deus — João 1.19-34
23.A ceia da nova aliança — Marcos 14.18-25
24.Simão, você me ama? — João 21.15-19
25.Jesus volta para o Pai — Atos 1.3-11
26.A vinda do Espírito Santo — Atos 2.1-17
27.A boa notícia para todos — Atos 11.1-4,18
28.Na prisão de Filipos — Atos 16.16,19-34
OBJETIVOS GERAIS
• Obter uma visão da história do povo de Deus desde o Antigo Testamento até o Novo Testamento.
• Confiar na providência divina, que mostra como Deus ama, ampara e conduz o seu povo durante a sua peregrinação
neste mundo.
• Agir como parte do povo de Deus, que participa da história.
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Estudando com a Bíblia
Estudando com a Bíblia
Lição 1 - A torre de Babel
Gênesis 11.1-9
1. Objetivos
• Reconhecer que nosso orgulho e excesso de autoconfiança nos afastam de Deus.
• Depositar inteira confiança em Deus, que enviou o seu Filho Jesus para nos salvar de todos os nossos
pecados.
2. Compreensão do texto
A nova vida após o dilúvio estava iniciando quando Noé e seus filhos desenvolveram o mandamento do Senhor
de dar frutos e se multiplicar. Rapidamente os seus descendentes se expandiram sobre o Crescente Fértil.
O episódio da torre de Babel descreve a diversificação das línguas e a dispersão dos povos como um castigo
imposto ao orgulho humano.
Sinar é o nome bíblico antigo para a planície chamada Mesopotâmia, situada entre os rios Eufrates e Tigre.
As cidades da Mesopotâmia tinham um templo com uma torre, em forma de pirâmide, com degraus, chamada
zigurate. A parte mais alta dessas torres era considerada como o ponto de união entre o céu e a terra. Neste relato,
a torre não aparece como um templo ou símbolo religioso; é, antes, expressão da soberba humana, que se propõe
construir uma civilização para a sua própria glória, sem consideração a Deus. A expressão “chegue até o céu” é uma
expressão característica de um projeto desmesurado, que pretende ultrapassar todos os limites.
Sobre o nome Babel ou Babilônia (v. 9), a tradição babilônica atribuía ao nome da cidade o significado de Porta
de Deus ou Porta dos deuses. O relato bíblico, não sem ironia, o associa, por sua vez, com o verbo hebraico balal,
que significa confundir, atrapalhar. Segundo Atos 2.8-11, com o derramamento do Espírito Santo no Pentecostes,
começa a reunificação da humanidade dispersa em Babel.
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3. Principais ensinamentos
• O ser humano não tem capacidade de chegar até Deus com as suas próprias forças. Deus se chega até o ser
humano através de sua Palavra, pela qual conhecemos a mensagem da salvação.
• O pecado não é uma questão pessoal, individual; ele determina o destino da humanidade numa nação
inteira e em todas elas.
• Deus confundiu a linguagem do ser humano como castigo de seu orgulho e desobediência. No Pentecostes,
ele enviou o Espírito Santo, iniciando a reunificação da humanidade dispersa em Babel.
4. Sugestões didáticas
• Discutir com os alunos como muitos homens também hoje são orgulhosos e se gloriam das grandes invenções
ou conquistas que fizeram. Muitos até se acham mais inteligentes do que Deus ou afirmam que não precisam
da ajuda de Deus. Com exemplo podemos citar o Titanic: “nem Deus afunda”. Assim também temos outros
exemplos em nossa história. Pesquise-os com seus alunos.
• Distribuir uma folha de papel para cada aluno com palavras escritas em vários idiomas (inglês, espanhol,
alemão, francês etc). Pedir que cada um leia o que está escrito na folha. Perguntar se todos entenderam o
que foi lido. Introduzir a história perguntando: vocês sabem onde esta diferença de línguas começou?
• Pedir que construam uma maquete da Torre de Babel usando sucata (atividade 3 do livro do aluno).
5. Resolução das atividades
1. As pessoas queriam construir uma torre que chegasse até o céu com o objetivo de ficar famosas e não
serem espalhadas pelo mundo inteiro.
2. Deus atrapalhou a língua que falavam, de maneira que um não entendia mais o que o outro dizia.
3. Resposta pessoal.
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Lição 2 - Deus chama Abrão
Gênesis 12.1-3; 17.4-7; Hebreus 11.8-10
1. Objetivos
• Reconhecer a fé que Abrão tinha como um exemplo a ser imitado.
• Crescer na comunhão com Deus e atender ao seu chamado para ser seu filho, pela fé em Jesus.
2. Compreensão do texto
Com esse texto, começa a história dos patriarcas do povo de Israel (Abraão, Isaque e Jacó), que continua até
Gênesis 35.29. Deus aparece a Abrão e promete que ele será pai de uma grande nação, por meio da qual Deus vai
abençoar todos os povos do mundo.
Abrão já havia partido de Ur com a família (Gn 11.31) para Harã. Agora ele partia na segunda etapa da jornada,
viajando outros 700 km a sudoeste até Canaã (Palestina), com Sarai, sua mulher estéril, seu sobrinho Ló e seus
rebanhos. Em Siquém, no meio do território cananeu, Deus falou novamente, prometendo que “esta terra” seria
herança dos descendentes de Abraão. Porém a jornada continuou na direção do Neguebe, ao Sul, uma região que
era mais habitável na época de Abraão.
É importante destacar a mudança do nome Abrão para Abraão, registrada em Gênesis 17. Como Sarai não podia
ter filhos, Abrão teve um filho com a concubina, Agar. Depois do nascimento de Ismael, Deus renova sua promessa,
dizendo que Abrão seria “pai de muitas nações”, significado do nome “Abraão” que ele passa a adotar. “Abrão”
significa “antepassado famoso”.
Os povos antigos, inclusive os hebreus, davam muita importância aos nomes das pessoas e dos lugares. Os nomes
das pessoas geralmente diziam algo sobre a sua origem ou expressavam uma súplica. A mudança de nome, neste caso,
indica um novo começo. O nome “Sarai” (“briguenta”) também foi mudado para “Sara”, que significa “princesa”.
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3. Principais ensinamentos
• Deus prometeu fazer uma grande nação a partir de Abrão. Deus cumpriu a sua promessa. Deus sempre
cumpre o que promete e nós podemos viver na certeza de que irá cumprir todas as promessas que fez para
nós em sua Palavra.
• A fé é um presente de Deus. Com ela Deus dá forças para reconhecê-lo como o único Senhor e entregar toda
a vida a ele. Assim como Abraão pela fé obedeceu a Deus e fez a sua vontade, assim também devemos, pela
fé, obedecer-lhe e fazer aquilo que ele ordena.
• Mesmo quando não sabemos o que pode acontecer, podemos sempre ter a certeza de que Deus estará
conosco. Ele sabe o que é bom para nós e nos concede tudo ao seu tempo e modo.
4. Sugestões didáticas
• Perguntar se alguém já fez uma viagem muito longa ou uma mudança. Qual foi o meio de transporte
utilizado? Já sabiam o que iriam encontrar lá? A Bíblia fala de um homem que não viajou de carro, ônibus
ou avião, mas de camelo. Foi morar num lugar muito distante que nem conhecia. Fez isso, obedecendo ao
pedido de Deus.
• Pedir que façam uma pesquisa sobre Isaque e Jacó, citados no texto, e sua importância na história do povo
de Deus.
• Levar um mapa da época de Abraão e mostrar a distância que ele precisou percorrer para atender o chamado
de Deus.
• Fazer uma lista de maneiras de servir a Deus hoje em dia, segundo a vida de fé que Deus nos pede.
5. Resolução das atividades
1.
2. Resposta pessoal.
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Lição 3 - A destruição de Sodoma e Gomorra
Gênesis 19.12-17,24-26
1. Objetivos
• Compreender como e por que Deus pune o pecador.
• Confiar na graça de Deus e invocá-lo em toda a necessidade e tentação.
2. Compreensão do texto
Deus havia anunciado a Abraão que destruiria as cidades de Sodoma e Gomorra (Gn 18.20). O pecado de
Sodoma e Gomorra é habitualmente identificado com a prática do homossexualismo (cf. Jd 7). Contudo, os profetas
o associam a toda classe de desordens de natureza social. Em Isaías 1.10-17; 3.9, esse pecado é a injustiça; em
Jeremias 23.14, o adultério, a mentira e o incitamento à maldade; em Ezequiel 16.49, o orgulho, a vida fácil e a
despreocupação com os pobres.
A destruição de Sodoma e Gomorra é um acontecimento muitas vezes citado na Bíblia, especialmente quando o
assunto é a maldade das pessoas e quer se chamar a atenção para o castigo que Deus vai mandar (Is 1.9-10; Jr 23.14;
Lm 4.6; Ez 16.48-50; Mt 10.15; 11.23-24; Lc 10.12; 17.28-29; 2Pe 2.6; Jd 7; Ap 11.8). Em Deuteronômio 29.23,
aparecem os nomes das quatro cidades que foram destruídas (Os 11.8).
Ao saber da destruição iminente, Abraão ora a Deus intercedendo pelas “pessoas direitas” que talvez morassem
ali. Ele estava preocupado com Ló e a família dele. Em resposta, Deus enviou dois anjos para resgatar a família de
Ló. Ló, sua esposa e suas filhas foram salvos. Já os homens que iam casar com as filhas dele (v. 14) acharam que Ló
estava brincando e não acreditaram nas ameaças do Senhor. Mas Ló acabaria por demorar-se para sair de Sodoma,
e os anjos praticamente tiveram de arrastá-lo para fora da cidade (v. 16). No final, em sua grande compaixão, o
Senhor permitiu que o medroso Ló (v. 19), em vez de fugir para a montanha, corresse para a cidadezinha de Zoar.
3. Principais ensinamentos
• Deus destruiu Sodoma e Gomorra porque ele não estava contente com o pecado daquelas cidades.
• A salvação milagrosa de Ló e de sua família mostra que Deus cuida dos que nele confiam.
• Devemos ser agradecidos a Deus por ele ser paciente conosco e dar oportunidade para nos
arrependermos.
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4. Sugestões didáticas
• Fazer uma lista com os alunos de coisas que acontecem na nossa sociedade e que vão contra o ensinamento
de Deus. Fazer uma comparação com a situação das cidades de Sodoma e Gomorra.
• Propor que façam uma história em quadrinhos com o texto da lição.
• Solicitar que escrevam uma oração pedindo que Deus dê a sua proteção para eles e para o mundo.
5. Resolução das atividades
1. F
V
F
V
F.
2.Ló, sobrinho de Abraão, morava em Sodoma.
Ló demorou para fazer o que Deus estava ordenando.
A mulher de Ló olhou para trás e virou uma estátua de sal.
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Lição 4 - A luta de Jacó em Peniel
Gênesis 32.3-12,24-31
1. Objetivos
• Apreciar o cuidado de Deus sobre o seu povo, mesmo quando o povo se mostra infiel.
• Confiar na presença de Deus e pedir sua ajuda nos tempos difíceis.
2. Compreensão do texto
Esaú e Jacó eram os filhos gêmeos de Isaque. É provável que gêmeos distintos, visto que cada um possuía
características distintas tanto fisicamente (Esaú era peludo; Jacó, não) quanto no estilo de vida adotado por eles (um
tinha uma vida pastoril e outro foi um violento caçador). Os pais tinham suas preferências em relação aos filhos:
Isaque gostava mais de Esaú e Rebeca, de Jacó.
Certa ocasião, Esaú trocou o seu direito de filho mais velho por um prato de comida. (Gn 25.27-34). Com o
juramento que fez, renunciava ao seu direito de forma irrevogável. Em Gênesis 27.1-29 está registrado o episódio
em que Isaque abençoa Jacó, tornando-o o seu herdeiro. Esaú ficou com tanto ódio de seu irmão, que Jacó fugiu
do convívio com ele, indo viver nas terras do irmão de sua mãe.
O texto de Gênesis 32 mostra que, após muitos anos, Jacó resolveu retornar para a sua terra, com sua família e
seus bens. Jacó estava com tanto medo de seu irmão Esaú (v. 7), que faz planos especiais para ir ao encontro dele:
dividiu as pessoas e os animais em grupos (v. 7), pensando que, se um grupo fosse atacado, o outro poderia escapar
(v. 8). Também separou um grande número de animais para dar de presente a Esaú (vs. 13-21).
Na sua viagem de retorno, Jacó lutou com um homem misterioso (v. 24) nas margens do rio Jaboque, fato que
mudou o rumo da vida dele. Jacó lutou, venceu e foi abençoado. Ele não seria mais Jacó, o enganador (cf. Gn
27.36), mas Israel, o pai das doze tribos. A partir desse momento, o povo escolhido seria chamado de “o povo de
Israel”.
O texto seguinte mostra o reencontro e a reconciliação de Jacó com seu irmão Esaú.
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3. Principais ensinamentos
• Deus quer estar conosco e abençoar-nos quando nos firmamos ao seu amor e ao seu perdão.
• Quando temos um problema de desentendimento de difícil solução com outra pessoa, devemos pedir ajuda
de Deus para reconhecer o erro e obter forças para mudar a atitude em relação ao outro.
• A direção e proteção de Deus sobre a sua estada em Harã e o seu retorno para Canaã demonstram a direção
e a proteção de Deus sobre o seu povo.
• Precisamos reconhecer nossos erros e pedir insistentemente a ajuda de Deus através de seu único Filho,
Jesus.
4. Sugestões didáticas
• Perguntar se alguém já brigou com um irmão ou com um amigo muito próximo. Ouvir o depoimento de
alguns alunos. Contextualizar a lição contando o que havia acontecido anos antes e o desentendimento
entre Esaú e Jacó. Estudar o texto que trata da reconciliação.
• Dividir a sala em grupos e, para cada grupo, passar um aspecto da vida de Jacó. Solicitar que leiam o trecho
e que recontem através de dramatização ou outro recurso o episódio selecionado.
• Solicitar que façam cartazes com o tema: “é agradável viver em harmonia.”
5. Resolução das atividades
1. a.Peniel
b.Esaú
c.Isaque
d.Jaboque
e.Edom
f.Labão
Na vertical aparece o nome: Israel.
2. Israel: nome de origem hebraica que significa “O que luta com Deus”.
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Lição 5 - Os sofrimentos dos israelitas no Egito
Êxodo 1.7,12-19
1. Objetivos
• Confiar na mão poderosa de Deus em nossa vida.
• Perceber que Deus se utiliza de outras pessoas na tarefa de nos guardar.
• Reconhecer o cuidado amoroso recebido através da família humana.
• Responder com amor e gratidão à sua família e a Deus.
2. Compreensão do texto
Com Abraão Deus havia começado o seu povo do Antigo Testamento. Com Jacó este povo passa a chamarse “Israel”. O Livro de Êxodo continua a história dos israelitas no Egito a partir da chegada dos filhos de Jacó ao
Egito (Gn 46.8-27). Num breve resumo, o autor conta como os israelitas se tornaram cada vez mais numerosos e
poderosos. Muitos anos depois, um novo rei (v. 8), sentindo-se ameaçado pelos israelitas, procura achar um jeito
de não deixar que eles se tornem ainda mais numerosos (v. 10).
Entre as medidas tomadas pelo rei do Egito estão trabalhos forçados (foram escravizados) cada vez mais pesados.
Por fim, para evitar que o povo continuasse a crescer, as parteiras das mulheres israelitas receberam ordens para
matar os meninos que nascessem. Depois, ainda foi ordenado que os meninos fossem jogados no rio Nilo. Foi nesse
contexto que Moisés nasceu.
3. Principais ensinamentos
• Deus nos defende de todo o perigo. Ele nos guarda e nos protege de todo o mal.
• Em todos os tempos Deus está com o seu povo de maneira tal que ainda hoje existe o seu povo e nós
fazemos parte dele. Faz isso por que nos ama através de Jesus.
• Deus usou e ainda usa pessoas para proteger aqueles que fazem parte do seu povo.
4. Sugestões didáticas
• Contextualizar a história, contando como o povo de Israel se tornou escravo no Egito, resumindo a história
de José e o que aconteceu depois de alguns anos.
• Pedir que os alunos pesquisem em que outro momento na Bíblia crianças recém-nascidas foram ameaçadas.
Fazer uma comparação dos dois episódios.
• Estudar com seus alunos os estatutos da criança e do adolescente e o regimento da escola. Procurar destacar
as partes que protegem a criança e o adolescente.
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5. Resolução das atividades
1.
2. Resposta pessoal. O Capítulo CII da Constituição Federal trata “da família, da criança, do adolescente e do
idoso”. Há ainda o “Estatuto da Criança e do Adolescente”.
Estudando com a Bíblia
Lição 6 - Deus promete libertar o seu povo
Êxodo 5.22—6.1; 6.11-12; 7.1-5,10-13
1. Objetivos
• Reconhecer o amor de Deus, que providenciou a libertação de Israel da escravidão no Egito.
• Reconhecer que o amor de Deus culminou com o envio de seu Filho Jesus Cristo, que nos libertou da
escravidão do pecado e nos reconciliou com Deus.
• Compreender que Deus cuida de seus filhos, protegendo-os nas situações difíceis.
2. Compreensão do texto
O povo de Israel viveu no Egito por um período de cerca de 430 anos. Eles haviam ido para lá numa época de
fome que houve em toda a terra; naquela época, José, filho de Jacó, era o governador do Egito. Foi somente no
final desse período que a hospitalidade egípcia se transformou em opressão, provavelmente por uma mudança de
dinastia de Faraós no Egito (Êx 1.8), sendo os israelitas reduzidos à escravidão.
Vivendo naquelas condições, as súplicas do povo chegaram aos ouvidos de Deus (Êx 2.24-25; 3.7), que chamou
Moisés e se revelou a ele em Horebe, o “monte de Deus” (Êx 3.1), para lhe confiar a missão de libertar o povo
(3.15—4.17). Com uma extraordinária demonstração de sinais, Deus, por meio de Moisés, obrigou o Faraó a
conceder a liberdade ao povo israelita (Êx 12.37-38).
3. Principais ensinamentos
• Deus ouve a oração do seu povo e atende as suas súplicas.
• Deus está junto dos seus filhos e os protege. Podemos confiar que, mesmo naqueles momentos em que
achamos que estamos sós, Deus está conosco, conduzindo a nossa vida.
• Deus coloca líderes em nossas vidas para nos orientar e nos proteger. Portanto, os líderes estão a serviço de
Deus. Cabe a cada um de nós respeitar e ajudar os líderes.
• Deus libertou o seu povo da escravidão no Egito. Essa foi a primeira Páscoa. Deus nos libertou da escravidão
do pecado através da morte e ressurreição de seu filho Jesus Cristo. É essa libertação que os cristãos atualmente
comemoram na festa da Páscoa.
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4. Sugestões didáticas
• Perguntar aos alunos como em determinadas situações um grupo consegue cumprir uma tarefa, por exemplo,
uma sala de aula, um jogo de futebol, um país. Em cada contexto há um líder (professor, técnico, presidente
etc). Por que Deus precisou de um líder para libertar e conduzir o seu povo?
• Fazer uma lista dos líderes que temos na nossa sociedade. Como podemos ajudá-los a exercer uma boa
liderança?
• Solicitar que escrevam uma oração pedindo proteção para os líderes que fazem parte da vida de cada um.
5. Resolução das atividades
1. “O Senhor Deus colocou Moisés como líder para libertar o povo de Israel.
2. Moisés devia falar com o Faraó para que ele deixasse os israelitas saírem do Egito.
3. O Faraó não aceitou e não atendeu ao pedido de Moisés e de Arão.
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Lição 7 - A Páscoa
Êxodo 12.1-40
1. Objetivos
• Relacionar a Páscoa do Antigo Testamento com Jesus Cristo.
• Saber que Jesus o libertou do pecado e lhe oferece vida eterna.
2. Compreensão do texto
Faraó fez o possível para segurar os israelitas, até que Deus enviou a décima praga: a morte dos filhos mais velhos.
Para os egípcios, isso representou castigo e morte; para os israelitas, bênção e libertação.
Páscoa significa, nesta história, “passar sobre” — o destruidor passou sobre as casas dos israelitas marcadas
com sangue de cordeiro; e a vida deles foi conservada. Páscoa significa, então, proteção da morte, libertação da
escravidão e nova vida.
Os componentes da ceia da Páscoa têm estreita relação com Jesus Cristo e prefiguravam a obra da salvação
realizada por ele. O cordeiro sem defeito aponta para Jesus, o Cordeiro santo (Jo 1.29; 1Pe 1.18-19); o sangue do
cordeiro passado nos batentes das portas aponta para o sangue de Jesus derramado para o pagamento dos pecados
da humanidade (1Jo 1.7) e a libertação da morte.
Os israelitas foram instruídos a celebrar a Páscoa todos os anos (Êx 12.14) para recordarem a libertação da
escravidão realizada por Deus e para fortalecerem a esperança na vinda do Cordeiro de Deus, Jesus. Jesus costumava
reunir-se com os discípulos para a ceia da Páscoa. Na última vez que ele o fez, instituiu uma nova ceia, a Santa
Ceia (Mt 26.14-30). Depois disso a antiga ceia da Páscoa não precisava mais ser celebrada porque Jesus entregouse à morte e ressuscitou. Hoje, a Páscoa cristã é a comemoração da ressurreição de Jesus, que garante a nossa
ressurreição. Páscoa é libertação, é vida.
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3. Principais ensinamentos
• Deus libertou o povo israelita da escravidão do Egito. Deus cuida do seu povo e não os abandona.
• O sangue do cordeiro, pintado nas portas das casas, simbolizava o sangue de Cristo, que haveria de vir para
libertar o povo de Deus dos seus pecados.
• Deus enviou Jesus Cristo para libertar a humanidade do pecado, da morte e de Satanás e para reconciliá-la
com Deus.
• Na Páscoa comemoramos a libertação dos nossos inimigos, pois nessa ocasião Jesus venceu todos eles com
a sua ressurreição.
4. Sugestões didáticas
• Propor um diálogo com os alunos a respeito da exploração de mão de obra infantil ou adulta ou outras
situações em que aparecem elementos de escravidão. Selecione notícias de revistas e jornais e leia com os
alunos. Questionar como eles acham que pessoas escravizadas poderiam ser libertadas.
• Propor que os alunos façam uma história em quadrinhos sobre o texto.
• Solicitar que os alunos façam uma pesquisa sobre os símbolos da Páscoa e se eles têm relação com a Páscoa
do Antigo Testamento ou do Novo Testamento.
• Propor que os alunos façam uma redação sobre o significado da Páscoa na vida deles. Fazer um debate entre
eles, ouvindo as diferentes opiniões.
5. Resolução das atividades
1. Essa questão deve ser respondida com as informações da lição 6 e 7.
Faraó: orgulhoso, não queria aceitar a ordem que Deus tinha lhe dado.
Moisés: líder escolhido para libertar o povo de Deus, não tinha facilidade para falar.
Arão: irmão de Moisés, escolhido para falar por Moisés.
2. A libertação do povo de Israel do Egito.
3. Ressurreição de Jesus Cristo.
4. Resposta pessoal.
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Lição 8 - A coluna de nuvem e a coluna de fogo
Êxodo 13.17-18,21-22; 14.5-14
1. Objetivos
• Saber que Deus não abandonou o seu povo no desconhecido, e sim, que os guiou dia e noite.
• Reconhecer que hoje, Deus nos orienta e nos guia através de sua Palavra.
• Pedir orientação divina para a nossa vida diária.
2. Compreensão do texto
Os israelitas finalmente tinham sido libertos da escravidão no Egito. Depois de nove pragas que assolaram o país,
mas não convenceram o rei do Egito (Faraó), a última praga (morte dos primeiros filhos) trouxe sofrimento à casa
do rei e fez com que mudasse de ideia.
Os israelitas saíram do Egito e chegaram ao mar Vermelho, sendo guiados por Deus de dia (numa coluna de
nuvem) e de noite (numa coluna de fogo). Da mesma forma, depois Deus guiaria seu povo durante os 40 anos de
caminhada rumo à Terra Prometida.
O rei do Egito, a essa altura, já tinha se arrependido de deixar que o povo partisse. Por isso, preparou o exército
e saiu em perseguição dos fugitivos.
Tendo o mar à frente e vendo a chegada dos egípcios, o povo ficou com medo e começou a reclamar. Deus
interveio e orientou Moisés como agir. O mar se abriu e o povo conseguiu atravessar em segurança. Quando os
egípcios foram atravessar, o mar voltou ao seu lugar e todos os perseguidores morreram afogados.
A travessia do mar Vermelho foi uma grande demonstração do poder de Deus e o acontecimento decisivo na
vida dos israelitas. Agora, eles não eram mais escravos, mas um povo livre, um povo que tinha o mais poderoso de
todos os deuses.
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3. Principais ensinamentos
• Deus nunca abandona o seu povo. As colunas de nuvem e de fogo eram as marcas da presença de Deus no
meio de seu povo.
• Hoje Deus usa a sua Palavra, a Bíblia, para orientar o seu povo. É na sua Palavra que Deus nos diz o que
devemos saber e fazer.
• Precisamos estudar a Palavra de Deus com frequência para sabermos a sua vontade para a nossa vida.
4. Sugestões didáticas
• Levar para a sala de aula uma bússola, mapas, guias e discutir a função desses materiais para a aula. Introduzir
a história falando a respeito de outro tipo de orientação que Deus usou para guiar o seu povo.
• Discutir com os alunos, como podemos saber a vontade de Deus, já que precisamos ser guiados por Deus no
nosso cotidiano. Discutir o versículo da lição: “A tua palavra é lâmpada para guiar os meus passos, é luz que
ilumina o meu caminho.” (Salmo 119.105). Ressaltar a importância da Bíblia na vida de um cristão.
• Fazer um marca-página com o versículo da lição.
5. Resolução das atividades
1. “Uma coluna de nuvem os guiava durante o dia e uma coluna de fogo os guiava à noite.”
2. Resposta pessoal.
Estudando com a Bíblia
Lição 9 - O maná e as codornas
Êxodo 16.1-3,11-15,31
1. Objetivos
• Reconhecer que tudo o que temos provém de Deus.
• Agradecer a Deus por tudo o que recebemos dele.
2. Compreensão do texto
O povo de Deus tinha saído do Egito, onde era escravo. O povo estava viajando pelo deserto e passando por
dificuldades. A água era pouca e a comida também. Por isso, eles reclamaram a Deus. Chegaram a dizer que teria
sido melhor se tivessem ficado no Egito, pois apesar de serem escravos, eles tinham o que comer e beber. Deus, em
seu grandioso amor, mostrou ao seu povo que ele sempre cuida e sustenta ao seu povo. Dando-lhes o maná e as
codornas, Deus procura ensinar ao seu povo que precisam confiar nele, e ele lhes dará comida.
O nome “maná”, em hebraico, soa parecido com “o que é isso?” (v. 15). Esse alimento era uma dádiva de Deus
para que o seu povo não desfalecesse no deserto.
3. Principais ensinamentos
Deus cuida de seu povo. Deus também cuida de nós. Quando passamos por dificuldades ou sentimos medo de
algo, Deus sempre está ao nosso lado para nos cuidar.
Muitas vezes reclamamos que Deus não nos dá o que precisamos, mas Deus sempre nos dá o que precisamos na
hora certa.
Precisamos diariamente reconhecer e agradecer por estas bênçãos recebidas da mão de Deus.
4. Sugestões didáticas
• Perguntar o que os alunos fazem quando têm fome e não têm o que comer. Estudar a lição e comparar com
a reação dos israelitas no deserto.
• Solicitar que os alunos façam cartazes sobre o cuidado de Deus com o seu povo, destacando tudo o que
recebemos de Deus para a nossa vida.
• Pedir que os alunos façam uma oração agradecendo a Deus pelas coisas que recebem dele.
Distribuição gratuita para professores cadastrados no site da SBB. Reprodução permitida
exclusivamente para fins didáticos/pedagógicos. Proibido qualquer tipo de comercialização.
5. Resolução das atividades
1.
2. Resposta pessoal.
Estudando com a Bíblia
Lição 10 - Os israelitas ao pé do monte Sinai
Êxodo 19.1-8,16-18
1. Objetivos
• Reconhecer que Deus abençoa os que lhe obedecem.
• Buscar a ajuda de Deus para obedecer-lhe.
• Crescer na obediência à vontade de Deus, através da fé em Jesus.
2. Compreensão do texto
Aqui, começa a terceira grande seção de Êxodo (caps. 19—24). Os israelitas chegam ao pé do monte Sinai, onde
vão ficar por quase um ano (Nm 10.11-12). Durante esse tempo, recebem os dez mandamentos e as outras leis que
vão reger a vida deles como o povo de Deus.
Moisés relembrou a promessa de Êxodo 3.12 e, sob orientação de Deus, levou o povo ao monte (v. 2), no
qual ele mesmo subiu (v. 3) na expectativa de receber uma revelação especial. O deserto de Sinai é a vasta região
defronte do monte. O monte Sinai tem sido identificado como o Jebel Musa.
Deus faz uma aliança com o povo. O povo tinha testemunhado as obras do Senhor para salvá-lo. Deus escolheu
Israel para ser o seu povo; o povo, por sua vez, deveria obedecer a Deus. Essa designação de povo de Deus aplicavase a Israel, e depois, também à Igreja Cristã (Tt 2.14; 1Pe 2.9).
3. Principais ensinamentos
• Na aliança que Deus fez com o seu povo, ele prometeu estar sempre do nosso lado para nos proteger.
• Nós devemos ser obedientes a Deus, mas não conseguimos fazer como Deus quer por causa do nosso
pecado.
• Jesus veio ao mundo e cumpriu a nossa parte ao morrer em nosso lugar e ressuscitar. Em Jesus temos o
perdão pelas nossas falhas.
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4. Sugestões didáticas
• Perguntar aos alunos como nós podemos ser perfeitos. Conduzir a discussão mostrando a nossa imperfeição.
Estudar o texto, mostrando que Deus fez uma aliança com o seu povo, mas este não conseguiu cumprir a
sua parte, pois não consegue obedecer.
• Dividir a turma em grupos e pedir que cada grupo invente uma história relacionada com o ensinamento da
história. Pedir que cada aluno dramatize a história para os colegas.
5. Resolução das atividades
1. a.Sinai
b.deserto
c. monte
d.escolhido
e.sacerdotes
f. ordenou
g.trovoadas
h.Egito
i.nuvem
j.Moisés.
Na vertical aparece: “SENHOR DEUS”.
2. O povo deveria obedecer a Deus e Deus os protegeria.
Estudando com a Bíblia
Lição 11 - Os espiões
Números 13.1-3,17-32
1. Objetivos
• Perceber os resultados negativos da falta de confiança no poder de Deus.
• Confiar mais intensamente nas promessas divinas nos momentos de dificuldade da vida.
• Pedir a ajuda de Deus quando em dificuldade.
2. Compreensão do texto
Este capítulo marca o ponto culminante de toda a viagem através do deserto. Israel revelou que ainda não estava
devidamente preparado para entrar na Terra Prometida e uma geração inteira destinava-se a morrer no deserto.
A esperança de Moisés de entrar brevemente em Canaã foi apagada de um golpe e o período de julgamento
requerido por Deus foi substituído.
Moisés mandou doze homens, um de cada tribo, para espionar a terra de Canaã. Eles tinham uma dupla finalidade:
informar-se do poderio militar dos cananeus e da fertilidade da terra.
Depois de quarenta dias, eles voltaram e fizeram um relatório ao povo, dizendo que, de fato, a terra era boa e
rica. Por outro lado, os moradores eram fortes e as cidades tinham muralhas. Todos ficaram com medo, menos Josué
e Calebe (v. 30; 14.24,30).
3. Principais ensinamentos
• Deus sempre cumpre as suas promessas. Diante das nossas dificuldades, ficamos com medo e nos esquecemos
das promessas de Deus.
• Devemos confiar na promessa e ajuda de Deus a fim de receber os dons que ele nos oferece.
• Deus sempre fala a verdade e cumpre o que promete.
4. Sugestões didáticas
• Perguntar para a turma como podemos descobrir o que acontece em algum lugar sem chamar muita atenção.
Pedir que um ou dois alunos vão até algum outro lugar da escola (pátio, quadra, outra sala) e vejam o que
está acontecendo naquele lugar. Pedir, quando voltarem, que contem o que viram. Ler a história e comparar
a dinâmica com o narrado no texto.
• Solicitar que façam uma ilustração ou um cartaz tendo como tema o versículo da lição.
• Fazer uma lista de situações nas quais sentimos medo, apesar de sabermos que Deus está sempre conosco.
Discutir o que fazer para perder o medo, conduzindo as respostas para o estudo da Bíblia e oração.
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5. Resolução das atividades
1.
2. Eles falaram que a terra era muito boa e rica, mas que os moradores de lá eram muito fortes e a cidade
era cercada por muralhas. O povo começou a reclamar contra Moisés.
Estudando com a Bíblia
Lição 12 - Deus castiga o povo
Números 14.26-35
1. Objetivos
• Reconhecer que Deus cuida do seu povo, mas castiga a ingratidão.
• Agradecer a Deus por todas as coisas recebidas de sua mão.
• Reconhecer que Deus se compadece dos que o temem.
2. Compreensão do texto
Com medo de entrar na terra de Canaã, o povo reclamou contra Moisés e Arão, dizendo que queriam outro
líder, que os levasse de volta para o Egito. Josué e Calebe não concordaram, e o povo ameaçou matá-los. Mas a
glória do Senhor apareceu em cima da Tenda Sagrada e salvou os dois.
O Senhor afirma a Moisés que tem a intenção de destruir o povo infiel e formar outro com os seus descendentes.
A exemplo do que já tinha acontecido junto ao monte Sinai (Êx 32.11-14), Moisés fez com que Deus mudasse de
ideia, desistindo de destruir o povo. O Senhor responde que o perdão é devido à intercessão de Moisés, mas irá
morrer no deserto a geração que se revoltou contra Deus.
Nesse texto, Deus anuncia o castigo ao povo pecador, que não acreditou nele e nem lhe obedeceu. Nenhum
dos homens de vinte anos de idade ou mais, com a exceção de Calebe e Josué (v. 30), entraria na Terra Prometida.
Durante 40 anos, os israelitas caminhariam pelo deserto (vs. 32-33) antes de entrar na Terra Prometida.
3. Principais ensinamentos
• Deus fica triste com a ingratidão. Deus castiga o ingrato para ensinar que devemos ser gratos quando
recebemos benefícios de Deus.
• Deus se alegra com as pessoas que confiam nele.
• Deus sempre cuida de nós e devemos ser gratos a ele por tudo, tanto pelo sustento material, como também
pela vida eterna.
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4. Sugestões didáticas
• Levar um mapa (ou usar o mapa da página 34 do Livro do Aluno) e mostrar a distância entre o Egito e a
Terra Prometida. A partir da distância, discutir quanto tempo seria necessário para chegar até lá, mesmo indo
a pé. Ler o texto com os alunos e levá-los à conclusão de que a demora para chegar à Terra Prometida foi
em função da ingratidão do povo com Deus.
• Fazer uma lista de coisas que recebemos de Deus. Discutir maneiras de demonstrar a nossa gratidão a ele.
• Solicitar que inventem uma história sobre ingratidão.
5. Resolução das atividades
1. Deus ficou irado porque o povo reclamou contra Deus e não foi grato por tudo o que ele havia feito por
eles.
2. Que nenhum dos adultos presentes, exceto Calebe e Josué, iria entrar na terra prometida.
3. Calebe e Josué.
Estudando com a Bíblia
Lição 13 - A vida ou a morte
Deuteronômio 30.15-20; 31.1-3,6
1. Objetivos
• Reconhecer que Deus não abandona e sim abençoa aqueles que guardam seus mandamentos.
• Amar a Deus e obedecer aos seus mandamentos.
• Crer em Cristo que cumpriu a lei em nosso lugar.
2. Compreensão do texto
Ao terminar o seu terceiro discurso (caps. 29—30), Moisés apresentou ao povo de Israel a escolha entre o bem e
o mal, entre a vida e a morte e fez um forte apelo para que escolhessem a vida. Se o povo permanecesse fiel a Deus,
seria abençoado; se desobedecesse a Deus, seria destruído.
Moisés anunciou ao povo de Israel que não poderia mais dar conta do seu trabalho e que, a partir daquele
momento, Josué seria o comandante. O mais importante é que Deus continuaria à frente deles (vs. 3,6).
3. Principais ensinamentos
• Se amarmos a Deus e andarmos no seu caminho, obedecendo aos seus mandamentos, podemos ter a certeza
de que Deus não nos abandonará.
• Por nossa própria força não conseguimos cumprir com todos os mandamentos. Deus sabe muito bem, por
isso Cristo cumpriu a lei em nosso lugar. Através da nossa fé em Cristo, Deus promete nos abençoar.
4. Sugestões didáticas
• Dividir a sala em grupos e entregar um mandamento para cada grupo. Pedir que leiam e apresentem o
que entenderam para o restante da turma. Pedir aos alunos para refletirem sobre quais os mandamentos
que conseguem – ou não – obedecer. Levá-los a entender que não conseguimos obedecer a Deus como ele
espera.
• Solicitar que os alunos façam um cartaz sobre os mandamentos de Deus.
• Estudar o versículo da lição e anotar as conclusões que chegaram ao comparar a lição com o ensinamento
do versículo.
5. Resolução das atividades
1. “Vocês e seus descendentes viverão muitos anos na terra prometida.”
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2. Resposta pessoal.
Estudando com a Bíblia
Lição 14 - A morte de Moisés
Deuteronômio 34.1,4-8,10
1. Objetivos
• Confiar no amor de Deus tanto na vida como na morte.
• Sentir alegria em saber que após a morte moraremos com Deus nos céus.
2. Compreensão do texto
O texto narra a morte de Moisés. Ele morreu no alto do monte Pisga (15 km a leste da margem norte do mar
Morto), e Deus o sepultou num lugar desconhecido. Moisés foi o maior de todos os profetas. Maior do que ele, só
o Filho de Deus (Hb 3.1-6). Moisés não entrou na Terra Prometida (Nm 27.12-14), mas Deus permitiu que ele a visse
antes de morrer. Depois da morte de Moisés, o povo continuou sob a liderança de Josué.
3. Principais ensinamentos
• Deus nos preparou um lugar especial junto dele no céu. Para os que creem em Cristo, a morte é uma bênção,
pois com ela teremos a vida eterna ao lado de Deus.
• Com a nossa morte, a nossa caminhada neste mundo rumo ao céu, prometido por Deus, estará
completada.
4. Sugestões didáticas
• Fazer uma recapitulação das lições referentes a Moisés com a seguinte dinâmica: pedir para cada aluno
escrever uma pergunta com resposta sobre Moisés e o povo de Israel. Depois disso, cada aluno poderá fazer
as perguntas aos colegas.
• Fazer a recapitulação das histórias, registrando na lousa ou em cartazes os principais momentos da história
de Moisés (no livro do aluno é solicitada a criação de um jogo de percurso pelos alunos). Dividir a sala em
grupos e pedir que eles aproveitem as informações da recapitulação e o mapa do livro do aluno e façam o
jogo.
5. Resolução das atividades
1. Num vale em frente à cidade de Bete-Peor, mas ninguém sabe ao certo onde ele foi sepultado.
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2. Resposta pessoal. Ver observações nas sugestões didáticas.
Estudando com a Bíblia
Lição 15 - Salomão constrói o Templo
1Reis 5.1-8,10; 6.7,11-14,38
1. Objetivos
• Reconhecer ou templo ou igreja como a casa de Deus.
• Adorar a Deus de todo o coração.
• Sentir a necessidade de frequentar a casa de Deus.
2. Compreensão do texto
O Templo foi a maior obra do rei Salomão. O Templo tomaria o lugar da Tenda da Presença de Deus, que tinha
sido construída por Moisés depois que os israelitas chegaram ao pé do monte Sinai. No Templo, Deus habitaria
com o seu povo e seria adorado por eles. O Templo passou a ser o sinal visível da aliança entre Deus e o povo de
Israel.
A construção do Templo aconteceu em um momento de paz para Israel e levou sete anos (1Rs 6.38). Através
de acordos comerciais, o rei Hirão, de Tiro, supriria a matéria-prima para a construção do Templo em troca de
alimentos. Milhares de pessoas foram envolvidas: 30 mil pessoas para trazer os cedros do Líbano (1Rs 5.13); 80 mil
pessoas para cortar pedras e 70 mil pessoas para carregá-las (1Rs 5.15), além das pessoas que fizeram a construção e
o acabamento, como o artífice Hurã, especialista em trabalho com bronze (1Rs 7.13).
3. Principais ensinamentos
• Salomão construiu um Templo para Deus e, para isso, ele contratou muitos trabalhadores de diferentes
capacidades e dons.
• Enquanto reis descrentes ergueram monumentos para si, Salomão construiu o Templo para a glória de
Deus.
• A igreja é a casa de Deus. Na igreja entramos em contato com Deus através de sua Palavra, o adoramos e
agradecemos por tudo o que ele fez por nós.
4. Sugestões didáticas
• Conversar com os alunos sobre as igrejas existentes no bairro, seu estilo, arquitetura. Trazer a planta do
Templo construído por Salomão. Fazer uma comparação entre o Templo e as diferentes igrejas.
• Dividir a turma em grupos e pedir que alguns façam uma maquete de uma igreja (atividade 3 do livro do
aluno) e outros, o Templo de Salomão, conforme a descrição bíblica.
• Fazer um marcador de páginas com o versículo da lição.
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5. Resolução das atividades
1. Porque Davi teve muitas guerras. Salomão governou num período de paz.
2. Deus iria morar no Templo e nunca abandonaria o seu povo.
3. Resposta pessoal.
Estudando com a Bíblia
Lição 16 - Só o Senhor é Deus!
1Reis 18.25-40
1. Objetivos
• Reconhecer que somente o Senhor Deus ouve e responde as nossas orações.
• Orar somente ao Deus verdadeiro.
• Confiar em Deus acima de todas as coisas.
2. Compreensão do texto
Depois da morte de Salomão, o reino foi dividido entre Judá (no Sul) e Israel (no Norte). A capital de Judá
continuou sendo Jerusalém, onde Salomão havia construído o Templo. A capital de Israel era em Samaria. Alguns
reis permaneceram fiéis a Deus, mas outros se afastaram dele, seguindo falsos deuses e adorando falsos ídolos,
muitas vezes influenciados pela religião da esposa pagã.
É o que acontece nesse texto. A história se passa no reinado de Acabe, que foi rei de Israel de 874 a 853 a.C. 1Reis
16.30 diz que Acabe pecou mais do que qualquer outro rei antes dele: casou com Jezabel, uma princesa fenícia, e
adorou o deus Baal.
É nesse contexto que surge o profeta Elias, um dos grandes personagens do Antigo Testamento. O nome Elias quer
dizer “Javé (O Senhor) é Deus” ou “Meu Deus é Javé”. Num tempo em que se adoravam muitos ídolos (1Rs 16.26),
o próprio nome do profeta já era uma mensagem.
No encontro entre Elias e os profetas de Baal, ficou claro que Javé, o Deus de Israel, é o único Deus e que todos
os outros deuses são falsos e não têm qualquer poder. Por mais que os profetas de Baal insistissem e clamassem ao
seu falso deus, ele nada poderia fazer. Danças e autoflagelos não adiantaram.
Os israelitas ali presentes puderam testemunhar o poder do Deus verdadeiro, em resposta à oração de Elias.
Impressionados, gritaram: “O Senhor é Deus! Só o Senhor é Deus!” (v. 39).
3. Principais ensinamentos
• Agimos mal quando colocamos Deus em segundo plano e confiamos em coisas criadas por nós mesmos.
• Somente Deus pode nos ajudar, pois não existe outro deus.
• Somente Deus pode ouvir as nossas orações.
• Deus quer que confiemos nele acima de todas as coisas. Deus está sempre pronto para nos ajudar.
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4. Sugestões didáticas
• Fazer uma lista de “deuses”, ou seja, coisas nas quais as pessoas depositam a sua confiança. Mostrar como
tudo é passageiro e que apenas Deus tem poder. Exemplificar com o texto da lição.
• Dividir a turma em pequenos grupos e pedir que dramatizem a história.
• Pedir que criem um acróstico com palavras chaves da lição, como por exemplo, DEUS, BAAL, ELIAS etc.,
destacando as qualidades de cada personagem. Fazer cartazes e montar uma exposição.
5. Resolução das atividades
1. Resposta pessoal. Pode-se auxiliar os alunos dividindo coletivamente o texto nas 6 partes principais, para
que não fique nenhum aspecto importante de fora.
2. Os israelitas se ajoelharam, encostaram o rosto no chão e gritaram que só o Senhor é Deus.
Estudando com a Bíblia
Lição 17 - Jonas e a misericórdia de Deus
Jonas 4.1-11
1. Objetivos
• Reconhecer que Deus é misericordioso para com todos e quer que todos cheguem ao pleno conhecimento
da verdade.
• Pedir perdão a Deus e ajuda para crescer no amor.
• Compartilhar com todas as pessoas a misericórdia de Deus.
2. Compreensão do texto
As pessoas da cidade de Nínive estavam fazendo muitas coisas erradas das quais Deus não gostava. Por isso, a
cidade de Nínive iria receber um castigo de Deus e seria destruída, a menos que o povo se arrependesse do que estava
fazendo.
Jonas foi o profeta enviado por Deus para avisar aos ninivitas que eles estavam errados. Em vez de ir para Nínive,
aonde Deus o havia enviado, ele foi em direção oposta. Uma série de acontecimentos fez Jonas ir a Nínive e falar
do amor de Deus. O povo acolheu a mensagem de Jonas e se arrependeu das maldades que estava praticando. Com
isso, Deus perdoou os moradores da cidade.
Nesse texto, o leitor é informado por que Jonas não quis proclamar a mensagem de Deus em Nínive: ele suspeitava
que os ninivitas fossem se arrepender e que Deus não castigaria a cidade, como havia ameaçado fazer. Ao perdoar
os ninivitas, Deus tornou sem efeito a predição de Jonas (Jn 3.4), e ele poderia ser visto como falso profeta.
Deus explicou a Jonas o seu amor.
Primeiramente, aliviou a tristeza de Jonas, fazendo crescer uma planta e provendo um abrigo para o profeta. No
dia seguinte o Senhor reverteu a situação e permitiu que Jonas sofresse, fazendo com que a planta morresse. Jonas
ficou com raiva por causa disso. Embora Jonas não tivesse feito nada por aquela planta, Jonas se importava com
ela, pois lhe oferecia conforto. Quanto mais Deus tinha motivo para se compadecer das pessoas e dos animais de
Nínive. Deus mostrou amor pelos ninivitas porque se arrependeram. O amor de Deus por aqueles que não são do
povo de Israel atingiu seu ponto alto em Jesus Cristo (Mt 8.10-12; 28.18-20).
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3. Principais ensinamentos
• Deus não destruiu Nínive porque é misericordioso e quer que todas as pessoas tenham fé nele. O povo de
Nínive ouviu a mensagem de Jonas e se arrependeu.
• Deus usou o profeta Jonas para anunciar a sua mensagem para Nínive.
• Nós também devemos compartilhar a mensagem de Deus para as outras pessoas.
• Devemos pedir sabedoria para Deus para entendermos a sua vontade, que muitas vezes é diferente da nossa.
4. Sugestões didáticas
• Contextualizar a história de Jonas, contando o que aconteceu antes do episódio narrado na lição.
• Pedir que os alunos criem um folheto com a mensagem Deus quer que todos sejam salvos e os incentivar a
entregar esse folheto para outra pessoa. Na aula seguinte conversar sobre a experiência.
• Pedir que escrevam uma história com um personagem que tinha uma missão, mas que não queria fazer.
Pedir que imaginem como a história terminou. Dividir a sala em grupos e pedir que cada grupo escolha uma
história e façam uma dramatização.
5. Resolução das atividades
1.
2. Jonas se importava com uma planta, que cresceu num dia e morreu no outro. Jonas nada fez pela planta.
Deus, como criador, teve pena da cidade de Nínive, onde havia muitas pessoas que se arrependeram.
Estudando com a Bíblia
Lição 18 - O nascimento de Jesus é anunciado
Lucas 1.5-7,26-38
1. Objetivos
• Reconhecer o cumprimento da promessa de Deus de enviar o Salvador da humanidade.
• Confiar nas promessas de Deus.
• Celebrar a vinda de Cristo como o cumprimento da aliança de Deus com o seu povo.
2. Compreensão do texto
Deus enviou um anjo até a cidade de Nazaré para dizer a Maria que ela seria a mãe do Salvador Jesus. Ela ficaria
grávida não de José, mas pelo poder do Espírito Santo. Maria sentiu uma grande alegria por ter sido escolhida por
Deus.
Deus estava cumprindo sua promessa de enviar o Salvador. A promessa foi feita a Adão e Eva (Gn 3.15) e
reiterada ao longo da história de Israel.
3. Principais ensinamentos
• Para cumprir o seu plano de salvação para o mundo, Deus escolhe e equipa pessoas para servi-lo em
diferentes maneiras.
• Maria recebeu uma boa notícia do anjo Gabriel e aceitou a vontade de Deus. As pessoas que creem em Deus
também o servem com alegria.
4. Sugestões didáticas
• Discutir com os alunos as diferentes maneiras que podemos receber uma notícia (carta, telegrama, telefonema,
e-mail etc.). Introduzir a lição onde Maria recebe uma notícia muito importante e a maneira como ela
recebe essa notícia.
• Fazer uma lista das bênçãos que recebemos diariamente de Deus em nossa vida. Lembrar que o nascimento
de Jesus foi uma bênção para cada um de nós. Solicitar que façam um cartaz com as bênçãos de Deus.
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5. Resolução das atividades
1. Resposta pessoal.
Estudando com a Bíblia
Lição 19 - O nascimento de Jesus
Lucas 2.1-7
1. Objetivos
• Apreciar o grande amor de Deus que, em Jesus, se fez humano e veio morar entre nós.
• Situar geograficamente o local do nascimento de Cristo e a época em que aconteceu.
• Diferenciar o verdadeiro sentido do Natal do sentido que a sociedade consumista tem pela festa.
2. Compreensão do texto
Chegou o tempo de Deus cumprir suas promessas e enviar o Salvador! Na barriga de Maria encontrava-se um
bebê especial: bebê humano, por nascer de mãe humana, e divino, porque foi concebido pelo Espírito Santo. Jesus
é homem-Deus.
O povo de Maria e José era governado pelos romanos. Na época, César Augusto era o imperador romano e
Quirino, o governador da Síria. Augusto publicou um decreto de recenseamento para todo o Império, incluindo
também a Palestina, que estava sob o seu domínio. Segundo o decreto, as pessoas tinham de registrar-se na cidade
onde seus antepassados haviam nascido. José era descendente do rei Davi e Davi tinha nascido em Belém, cerca de
1.000 anos antes do nascimento de Jesus. Logo, José teve de ir a Belém. Isto aconteceu por volta do ano 6-5 a.C.
A distância entre Belém e Jerusalém era de 10 km, aproximadamente; e Nazaré ficava a uns 130 km de Belém. A
viagem deles de Nazaré a Belém deve ter levado de quatro a cinco dias. O único local disponível para abrigar Maria
e José era uma estrebaria de animais (naquela época do ano, os animais eram mantidos fora das estrebarias dia e
noite. Isso também explica a guarda dos rebanhos pelos pastores quando lhes foi anunciado o nascimento de Jesus).
E foi ali que Jesus nasceu. Costumava-se enrolar os bebês recém-nascidos com faixas de pano. A data do nascimento
de Jesus é desconhecida.
3. Principais ensinamentos
• Deus se fez humano para identificar-se com os seres humanos, tomar o seu lugar e salvá-los.
• Jesus, sendo Deus rico, se fez pobre por amor a nós, para que pela sua pobreza nos tornássemos ricos (2Co 8.9).
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4. Sugestões didáticas
• Discutir com os alunos sobre promessas e o cumprimento delas. Relacionar com a promessa feita por Deus
e que agora estava sendo cumprida: o envio do Salvador do mundo.
• Propor que os alunos façam um cartaz destacando o verdadeiro sentido do Natal e comparando com a festa
de Natal voltada para o consumo. Fazer uma exposição e uma troca de ideias sobre o tema.
• Solicitar que os alunos entrevistem diversas pessoas, perguntando-lhes o que é Natal para elas. Discutir as
respostas ouvidas. Pode-se fazer um folheto explicando o verdadeiro sentido do Natal para que os alunos
entreguem para as pessoas depois da entrevista.
5. Resolução das atividades
1.
2. Resposta pessoal.
Estudando com a Bíblia
Lição 20 - Os pastores de Belém
Lucas 2.8-20
1. Objetivos
• Reconhecer que Deus enviou o Salvador prometido.
• Saber que os pastores receberam a notícia de um anjo e ficaram muito felizes.
• Reconhecer que a notícia do nascimento de Jesus é motivo de alegria e louvor a Deus.
2. Compreensão do texto
A história se passa em Belém, onde havia pastores cuidando de ovelhas. Eles foram os primeiros que ouviram a
notícia do nascimento do Messias; naquele tempo, os pastores eram desprezados e considerados como mendigos e
até mesmo ladrões.
O anjo aparece e diz que traz uma boa notícia. Além de dar a notícia, convida os pastores a verem de perto o
Salvador. Os pastores se tornaram modelo de fé: levaram a sério a mensagem que receberam, foram a Belém e não
se escandalizaram quando encontraram a prova sobre o que o anjo tinha falado (vs. 12,16).
Depois de encontrar o menino Jesus, os pastores voltaram cantando hinos de louvor a Deus, unindo-se ao louvor
iniciado pelos anjos do céu (vs. 13-14).
3. Principais ensinamentos
• Ao receberem a notícia, os pastores foram depressa adorar o menino Jesus. Deus espera que seus filhos o
amem e o sirvam todos os dias de suas vidas.
• Devemos ter alegria com a notícia do nascimento de Jesus, louvar Deus por isso e passar a notícia para
outras pessoas.
4. Sugestões didáticas
• Conversar com os alunos sobre maneiras pelas quais ficamos sabendo de notícias importantes. Conversar
como Deus anunciou para o mundo a notícia do nascimento de Jesus.
• Pedir que escrevam qual a mensagem do verdadeiro Natal. Solicitar que façam cartões com a mensagem do
Natal e que distribuam para outras pessoas.
5. Resolução das atividades
1. “Glória a Deus nas maiores alturas do céu e paz na terra para as pessoas a quem ele quer bem.”
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2. Resposta pessoal.
Estudando com a Bíblia
Lição 21 - Os visitantes do Oriente
Mateus 2.1-12
1. Objetivos
• Reconhecer que Jesus é o Salvador prometido por Deus e que pessoas importantes o adoraram.
• Reconhecer o amor de Deus por todas as pessoas de todo o mundo.
• Ofertar vida, dons e talentos ao serviço do Senhor.
2. Compreensão do texto
A história desses visitantes do Oriente mostrou que o nascimento do Messias de Israel é importante para todo o
mundo. Esses visitantes estrangeiros adoraram o menino e lhe ofereceram presentes caros. O texto não diz quantos
eram, nem que eram reis ou magos. Eram estudiosos das estrelas, que viram uma estrela especial e identificaram como
anunciando o nascimento de um novo rei. Provavelmente tenham vindo da Arábia, da Pérsia ou da Babilônia.
Os visitantes chegaram a Jerusalém e foram procurar o rei no palácio de Herodes, o Grande, que era rei de toda
a terra de Israel de 37 a 4 a.C. A referência a Herodes permite fixar o nascimento de Jesus ocorrido nos anos 6-5
a.C. O calendário atual, por um erro de cálculo, colocou o começo da era cristã vários anos mais tarde.
Herodes ficou preocupado e rapidamente fez um plano para encontrar esse novo rei que poderia ameaçá-lo.
Ajudou os visitantes, a fim de que estes voltassem e lhe dissessem onde encontrar o menino. Os estudiosos das
Escrituras, então, disseram que o Messias deveria nascer em Belém, conforme a profecia de Miqueias. Belém era a
cidade de Davi (1Sm 16.1-13) e ficava a uns 8 km ao sul de Jerusalém.
Eles foram até Belém, seguindo a estrela, e encontraram Jesus com sua família. Ofereceram ao menino presentes
dignos de um rei: ouro, incenso e mirra (essas eram substâncias aromáticas muito finas, procedentes principalmente
da Arábia). Depois retornaram para sua terra, sem voltar até Herodes, tal como foram avisados por meio de um
sonho.
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3. Principais ensinamentos
• A presença dos visitantes do Oriente mostra que Jesus é Salvador de todo o mundo.
• Os presentes dados pelos visitantes mostram que eles reconheciam que Jesus era o Rei.
• Assim como os visitantes adoraram a Jesus e lhe deram presentes, também devemos adorar Jesus com a
nossa vida.
4. Sugestões didáticas
• Trazer o cartaz com uma estrela. Perguntar às crianças o que aquela estrela lembra, relacionando com a
história do nascimento de Jesus. Introduzir a lição a partir da estrela que conduziu os sábios do Oriente até
Jesus.
• Fazer uma dramatização de toda a história do Natal. Pode-se dividir a turma e cada uma dramatiza uma
parte e assim fazer a recapitulação das lições anteriores.
• Fazer uma pesquisa sobre os símbolos do Natal e verificar a sua relação ou não com o primeiro Natal.
• Montar um presépio com os alunos.
5. Resolução das atividades
1. a.Estrela
b.Jerusalém
c. Herodes
d.Oriente
e.Belém
f.Maria
g.Ouro
incenso
mirra
h.Sonho.
2. Resposta pessoal.
Estudando com a Bíblia
Lição 22 - Jesus, o Cordeiro de Deus
João 1.19-34
1. Objetivos
• Reconhecer que Jesus é o Cordeiro de Deus, o Salvador prometido.
• Reconhecer (pessoalmente) que é pecador e arrepender-se dos seus pecados.
• Crer em Jesus como seu Salvador.
2. Compreensão do texto
João Batista afirma e insiste em dizer que ele não é o Messias ou outra pessoa importante. Ele também nega ser
Elias (o profeta que os judeus esperavam que iria voltar e preparar o caminho para o Messias, cf. Ml 4.5-6). Também
não era “o Profeta” prometido no Antigo Testamento (Dt 18.15,18). Ele cita Isaías 40.3 para anunciar que sua missão
é preparar o caminho e anunciar a vinda de alguém mais importante do que ele, alguém cujas sandálias ele nem
mesmo se achava digno de desamarrar.
O testemunho de João tem seu ponto alto na afirmação de que Jesus é o Filho de Deus (vs. 34) e o “Cordeiro
de Deus, que tira o pecado do mundo” (v. 29). “Cordeiro de Deus” ou apenas “Cordeiro” é um título dado a Jesus,
identificando-o com o cordeiro que Deus providencia e que é sacrificado para tirar o pecado do mundo; o título
lembra Isaías 53.6-7 e também o cordeiro da Páscoa (1Co 5.7; 1Pe 1.18-19).
João foi quem batizou Jesus. O evento é mencionado aqui como já tendo acontecido. É preciso lembrar que
João e Jesus eram parentes (Lc 1).
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3. Principais ensinamentos
• Jesus é apresentado por João Batista como o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.
• Jesus é o Cordeiro de Deus porque foi obediente a Deus e veio ao mundo para morrer em nosso lugar,
dando-nos perdão e vida eterna.
• João Batista preparou a chegada de Jesus e o apontou como o Salvador do mundo para as pessoas.
• Assim como João, nós também devemos apresentar Jesus para as outras pessoas, para que elas creiam e
tenham a vida eterna.
4. Sugestões didáticas
• Conversar com os alunos sobre a função de um mensageiro e seu local de trabalho. Destacar que precisa ser
alguém de confiança, pois leva mensagens importantes. Buscar exemplos no nosso cotidiano de mensageiros
(carteiros, office boy etc.). Fazer a ligação com a história mostrando que Deus também se utilizou de um
mensageiro, João Batista.
• Fazer uma lista de maneiras como Deus espera que sigamos o exemplo de João Batista e também apresentemos
a mensagem dele para os outros. Escolher uma delas e colocar em prática. Retomar na aula seguinte para
trocar experiências.
• Incentivar os alunos a pensar em situações em que haja erro, arrependimento e mudança de atitude (nós
fazemos muitas coisas erradas no nosso dia a dia). Eles podem pensar em grupos e fazer uma dramatização
para os outros grupos.
5. Resolução das atividades
1. Resposta pessoal. Nessa atividade os alunos, deverão fazer um enigma semelhante ao que aparece na lição
6 e 20 do Livro do Aluno. O aluno fará uma mensagem em forma de enigma e preparará a legenda para
que outro aluno encontre a resposta.
Estudando com a Bíblia
Lição 23 - A ceia da nova aliança
Marcos 14.18-25
1. Objetivos
• Compreender que a ceia pascal do Antigo Testamento celebra a libertação do povo de Israel do Egito, a
Santa Ceia instituída por Cristo recorda a libertação dos pecados através de Cristo.
2. Compreensão do texto
Jesus foi comemorar com os discípulos a Páscoa do Antigo Testamento. Esse jantar consistia de um cordeiro sem
defeito, pão sem fermento, ervas amargas e vinho. O cordeiro era para lembrar o povo de que, um dia, o Filho
de Deus viria como o Cordeiro de Deus, que iria tirar o pecado de todos. Era uma cerimônia simbólica. Agora o
Cordeiro de Deus já tinha vindo: era Jesus. Naquela ocasião, Jesus institui uma nova ceia, que é a nova aliança do
Novo Testamento. Na Santa Ceia temos a garantia desta aliança da graça de Deus, pela qual ele nos dá a remissão
dos pecados e eterna libertação da nossa alma.
3. Principais ensinamentos
• Jesus instituiu a ceia como uma lembrança de sua morte, de seu sacrifício por todas as pessoas.
• Participar da ceia é um gesto que testemunha a fé em Cristo e demonstra a comunhão de amor com as
pessoas.
4. Sugestões didáticas
• Fazer uma retomada da lição 7, “A Páscoa” (Êx 12.1-40). Fazer uma comparação entre ceia pascal do Antigo
Testamento e a ceia instituída por Cristo no texto da lição.
• Solicitar que os alunos pesquisem diversos quadros de Santa Ceia, de diferentes estilos e épocas. Estes são
facilmente encontrados em livros de artes e na internet.
5. Resolução das atividades
1. Jesus disse que um dos que estavam presentes na ceia iria traí-lo. Os discípulos ficaram tristes.
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2. Resposta pessoal.
Estudando com a Bíblia
Lição 24 - Simão, você me ama?
João 21.15-19
1. Objetivos
• Reconhecer que devemos amar a Jesus e demonstrar esse amor através das nossas palavras e ações.
2. Compreensão do texto
Alguns discípulos estavam pescando quando Jesus apareceu na praia e pediu algo para comer. Eles não reconheceram
Jesus. Como não tinham apanhado nenhum peixe, Jesus mandou que lançassem a rede. Eles obedeceram e tiveram
dificuldade para puxar a rede, pois ela estava cheia. Jesus repete um milagre que já havia feito a seus discípulos
(Lc 5.5-6). Com isso, os discípulos reconheceram que aquele homem era o seu mestre. Pedro, ao ver que era Jesus,
pulou do barco e nadou até a praia para ir ao encontro de Jesus. Jesus comeu com eles.
Após a refeição, Jesus interroga Pedro sobre o seu amor por ele. Pedro confirma e Jesus pede que ele cuide de
suas ovelhas, fazendo uma relação entre o ministério pastoral na Igreja com a imagem do pastor e suas ovelhas. (At
20.28; Ef 4.11; 1Pe 5.2). É interessante notar que a tríplice afirmação de Pedro repara publicamente a sua tríplice
negação (cf. Jo 18.25,27). Por fim Jesus faz uma alusão à morte de Pedro. Segundo relatos históricos, Pedro sofreu
morte de mártir.
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3. Principais ensinamentos
• Jesus espera que o amemos. Esse amor é demonstrado através de ações, quando vivemos de acordo com a
sua vontade.
• Jesus ressuscitou e isso fica claro aqui, pois ele comeu com os seus discípulos. Ele não era um fantasma ou
um espírito, mas o seu corpo foi restaurado após a ressurreição.
• Os cristãos devem cuidar uns dos outros, animando-se mutuamente. Essa comunhão ajuda a fortalecer a fé
e a aumentar o ânimo, auxiliando-os a permanecerem firmes na fé.
• Jesus é o pastor de ovelhas e nós somos as suas ovelhas. Ele delega para os seus discípulos essa tarefa de
cuidar do seu rebanho.
4. Sugestões didáticas
• Perguntar quem já tomou conta de um bebê ou de uma criança. Deixar os alunos falarem de como é “tomar
conta”. É preciso amar a criança para cuidar bem dela. Jesus mandou Pedro tomar conta de suas ovelhas.
• Fazer uma discussão de como demonstramos que amamos alguém. Direcionar a discussão para que concluam
que nós fazemos tudo o que está ao nosso alcance para o seu bem-estar.
• Propor uma redação com o tema: “Eu amo Jesus, pois...”
• Fazer uma dramatização da história.
• Discutir com os alunos sobre quem são as ovelhas de Jesus. Falar sobre a característica da relação entre
o pastor e as suas ovelhas. Pode-se fazer algumas ovelhas com papel, algodão etc. e montar um cartaz
enfatizando essa relação.
5. Resolução das atividades
1. Se Pedro o amava mais do que os outros discípulos o amavam.
2. Pedro afirmou que amava Jesus.
3. Jesus queria confirmar o amor de Pedro e entregar-lhe a tarefa de tomar conta das ovelhas de Jesus.
4. Resposta pessoal.
Estudando com a Bíblia
Lição 25 - Jesus volta para o Pai
Atos 1.3-11
1. Objetivos
• Saber que Jesus voltou ao céu depois de completar a tarefa da salvação dos homens.
• Saber que Cristo prometeu enviar o Espírito Santo.
• Atender ao chamado de Cristo para testemunhar a todo o mundo.
• Crer que um dia Cristo voltará e nos levará ao lar celeste.
2. Compreensão do texto
Jesus voltou aos céus ao completar a obra redentora, para nos preparar lugar e governar o mundo em poder e
majestade. Antes de voltar aos céus, Jesus prometeu para os discípulos enviar o Espírito Santo, que lhes daria poder
para que fossem suas testemunhas em todo o mundo. Jesus prometeu voltar, por isso a nossa vida deve ser uma
constante espera. Enquanto ele não chega, temos uma tarefa muito importante: testemunhar a respeito de Cristo a
todas as pessoas.
3. Principais ensinamentos
• Depois de cumprir a sua missão, Jesus voltou para o céu.
• Antes de voltar para o céu, Jesus prometeu que iria enviar o seu Espírito Santo para nos ajudar a compartilhar
a notícia da salvação que temos em Jesus.
• Um dia Jesus voltará como ele mesmo prometeu. Enquanto isso, devemos falar de Cristo para todas as
pessoas.
4. Sugestões didáticas
• Perguntar para os alunos como eles se sentiriam se a pessoa que está sempre com eles, cuidando e dando
apoio, precisasse viajar por algum tempo. Como eles se sentiriam e como eles aguardariam o retorno dessa
pessoa? Será que ela iria viajar e não deixaria ninguém responsável para cuidar deles? Conduzir para a lição,
falando da volta de Jesus para o céu, da promessa do Espírito Santo e da promessa de seu retorno.
• Fazer uma lista de maneiras de mais pessoas conhecerem a mensagem de salvação. Incentivar os alunos a
usarem seu lado artístico para criarem folhetos para uma campanha de evangelização.
5. Resolução das atividades
1. “Falar do amor de Jesus Cristo aos outros.”
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2. Resposta pessoal.
Estudando com a Bíblia
Lição 26 - A vinda do Espírito Santo
Atos 2.1-17
1. Objetivos
• Saber e reconhecer que Jesus envia o Espírito Santo, o Consolador.
• Reconhecer que o Espírito Santo nos capacita a realizarmos a vontade de Deus em nossas vidas.
• Falar aos outros a respeito de Jesus, o Salvador, com o auxílio do Espírito Santo.
2. Compreensão do texto
No dia de Pentecostes, Jesus cumpriu a promessa de enviar o Espírito Santo, o Consolador. Naquele dia, muitos
judeus tinham vindo a Jerusalém para comemorar a Festa da Colheita, uma das três grandes festas dos judeus.
Também havia muitos judeus morando em muitos países e em diferentes províncias do Império Romano (vs. 9-11),
que foram a Jerusalém para a Festa.
O Espírito Santo deu poder especial aos cristãos, capacitando-os a falar novas línguas para que a mensagem da
salvação fosse bem entendida por todas as pessoas. Isso mostra também a vontade de Deus de que a sua palavra
seja anunciada para todos os povos, sem distinção de raça e língua.
O dia de Pentecostes é também o dia da fundação da igreja cristã, a igreja do Novo Testamento. Pertencem à
igreja cristã todos aqueles que se arrependem de seus pecados e creem em Jesus como Salvador. E essa salvação não
é obra nossa, mas é o Espírito Santo que nos leva a aceitarmos Jesus.
3. Principais ensinamentos
• No dia de Pentecostes, Jesus cumpriu a promessa de enviar o Espírito Santo.
• O Espírito Santo deu poder especial aos apóstolos para anunciarem a mensagem de Cristo em diversas
línguas, de modo que a mensagem da salvação fosse entendida por todas as pessoas.
• Deus quer que a sua Palavra seja anunciada para todos os povos, sem distinção de raça e língua.
• Com a ajuda do Espírito Santo, podemos transmitir o amor e o perdão de Deus para as outras pessoas.
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4. Sugestões didáticas
• Conversar sobre a motivação de levar a mensagem de Cristo para outras pessoas. Estudar a história e
verificar qual foi a motivação dos discípulos.
• Fazer uma comparação entre essa lição e a lição 1, “A Torre de Babel” (Gênesis 11.1-9). Pedir que os alunos
observem os dois acontecimentos e destaquem as diferenças entre eles.
• Organizar uma visita ao Museu da Bíblia e à Sociedade Bíblica do Brasil, para que os alunos vejam as
inúmeras traduções existentes da Bíblia, e para que também vejam de perto onde são confeccionados as
Bíblias e os folhetos evangelísticos, que nos ajudam na propagação do evangelho. A visita pode ser virtual
através da Internet (www.sbb.org.br).
5. Resolução das atividades
1.
2. Porque eles estavam falando em línguas diferentes. Pedro disse que eles não estavam bêbados, mas que
estava se cumprindo uma profecia feita pelo profeta Joel.
Estudando com a Bíblia
Lição 27 - A boa notícia para todos
Atos 11.1-4,18
1. Objetivos
• Saber que Cristo morreu e ressuscitou para salvar toda a humanidade.
• Crer que, em Cristo, temos o perdão de nossos pecados e herdaremos a vida eterna.
• Sentir necessidade de proclamar a salvação a toda a humanidade.
2. Compreensão do texto
Os cristãos judeus queriam que os não judeus convertidos fossem também circuncidados. A circuncisão era uma
cerimônia religiosa em que se cortava a pele, chamada prepúcio, que cobre a ponta do órgão sexual masculino. Os
meninos israelitas eram circuncidados no oitavo dia após o seu nascimento, e a circuncisão era sinal da aliança que
Deus fez com o povo de Israel.
Após o relatório de Pedro, os cristãos judeus reconheceram que Deus deu aos não judeus o mesmo dom que
eles receberam, isto é, o Espírito Santo (vs. 16-17). Mais tarde, em Atos 15.7-11, Pedro, outra vez, lembra esse
acontecimento para mostrar que os cristãos não judeus não precisam ser circuncidados.
3. Principais ensinamentos
• Perante Deus somos todos iguais. Todos somos pecadores, perdidos e condenados.
• Cristo nos libertou da morte e do poder do diabo, ao morrer e ressuscitar.
• Por causa de Cristo, temos o perdão dos nossos pecados e herdamos a vida eterna.
• A salvação precisa ser proclamada para toda a humanidade.
4. Sugestões didáticas
• Conversar com os alunos sobre o preconceito racial, posição social e religiões. Muitas vezes não falamos com
outras pessoas porque são de outra raça, têm uma posição social mais privilegiada ou menos privilegiada do
que a nossa. Lembremo-nos que, perante Deus, somos todos iguais. Estudar o texto.
• Dividir a turma em grupos e pedir que cada um faça um cartaz destacando que diante de Deus somos todos
iguais (atividade 4 do Livro do Aluno).
• Solicitar que escrevam uma oração a Deus, agradecendo pela salvação que temos através de Jesus.
5. Resolução das atividades
1. A mensagem de Jesus é para todos, pois Deus aceita todas as pessoas por meio da fé em Jesus Cristo.
2. Não, pois na Bíblia lemos que para Deus não existe diferença entre as pessoas.
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3. Através da fé em Jesus, que deus sua vida para nos salvar.
4. Resposta pessoal.
Estudando com a Bíblia
Lição 28 - Na prisão de Filipos
Atos 16.16,19-34
1. Objetivos
• Reconhecer que Deus se utiliza dos momentos difíceis de nossa vida para nos fortalecer a fé.
• Saber aproveitar também os momentos difíceis para testemunhar a respeito do Salvador Jesus.
2. Compreensão do texto
Na cidade de Filipos, os apóstolos pregaram com relativo sucesso, até serem presos. Na prisão, Paulo e Silas
oravam e cantavam hinos a Deus. Um terremoto sacudiu os alicerces da cadeia e, quando o carcereiro viu que os
portões estavam abertos, pensou que os presos tinham fugido e quis se matar. Paulo e Silas intervieram e falaram
com o carcereiro, que se converteu.
Pelo testemunho de Paulo e Silas, o carcereiro e sua família tiveram a vida transformada, pois eles creram e foram
batizados. No fim, Paulo e Silas foram mandados embora, com um pedido de desculpas das autoridades romanas.
3. Principais ensinamentos
• Deus utiliza os problemas de nossa vida para fortalecer a nossa fé e criar oportunidades para testemunhar a
nossa fé aos outros.
• Com o nosso testemunho podemos ajudar outras pessoas a conhecer Jesus e também sentir alegria por estas
outras pessoas poderem crer nele como seu Salvador.
4. Sugestões didáticas
• Perguntar como eles agiriam se fossem castigados por algo que não fizeram. Anotar as respostas dos alunos.
Estudar o texto e em seguida comparar a atitude de Paulo e Silas com as respostas dadas. Qual é atitude que
Deus espera de nós.
• Dividir a turma em grupos e propor que encenem a história.
• Solicitar que recontem a história, passando-a para os dias atuais.
5. Resolução das atividades
1. Resposta pessoal.
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2. “Crer em Jesus como Salvador.”
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