Ao cuidado de - teatromosca

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Ao cuidado de - teatromosca
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O Som e a Fúria
A partir do romance homónimo de William Faulkner
Adaptação de Alexandre Sarrazola
Direção artística de Pedro Alves
Produção teatromosca (Sintra)
Coprodução Quorum Ballet (Amadora), Theatro Circo (Braga), Embaixada dos EUA e
Arte Institute (Nova Iorque)
Sabemos agora que um texto não é feito de uma linha de palavras,
libertando um sentido único, de certo modo teológico (que seria a
«mensagem» do Autor-Deus), mas um espaço de dimensões múltiplas,
onde se casam e se contestam escritas variadas, nenhuma das quais é
original: o texto é um tecido de citações, com origem nos inumeráveis
centros da cultura.
«A Morte do Autor», Roland Barthes
O SOM E A FÚRIA
Com «O Som e a Fúria», Faulkner acentua, com desdenhosa energia, o caráter denso e obscuro da sua
prosa. O texto, dividido em quatro seções distintas, centra-se na ruína da família Compson, antigos
aristocratas do Sul dos Estados Unidos que, num ambiente de desintegração e constrangimento, lutam
para lidar com a dissolução da sua família e da sua reputação. A primeira parte, referente ao dia 7 de abril
de 1928, é narrada por Benjy, o filho mais novo dos Compson, surdo-mudo e idiota, e através dos seus
monólogos – num labirinto de pensamentos inarticulados e nebulosos com imprevistos golpes de luz que
fazem intuir atos de violência e sangue – o leitor deverá (re)construir toda a ação. A segunda secção,
relativa ao dia 2 de junho de 1910, é narrada por Quentin Compson, irmão mais velho de Benjy, e mostranos os acontecimentos que levaram ao seu suicídio. Na terceira secção, de 6 de abril de 1928, Faulkner
escreve do ponto de vista de Jason, o cínico irmão de Quentin e Benjy, que, após o falecimento do pai, se
assume como pilar económico da família. A quarta secção, que decorre um dia após os acontecimentos
descritos na primeira secção, é a única que não é narrada na primeira pessoa; centra-se, principalmente,
em Dilsey, a velha criada negra da família e observadora privilegiada da destruição dos Compson.
Não parece haver foco central na narrativa, apesar de os três primeiros narradores centrarem as suas
atenções em Caddy, a única filha dos Compson. Mas a perda da virgindade de Caddy Compson não é
verdadeiramente o foco da tensão do texto. O que interessará mais será, porventura, o significado que os
seus três irmãos atribuem a esse acontecimento. Para cada um deles, Cady significará algo diferente. E
cada um deles olhará para ela e para as suas ações de modo diferente. Cada um cria a sua verdade
privada, o seu mundo fechado. A deficiência de Benjy será disso um bom exemplo, tal como o suicídio de
Quentin ou o isolamento calculista de Jason. As personagens, mais mergulhadas no passado e nas suas
memórias do que no presente e no imediato, não agem, são levadas a agir, e cada um constrói o seu
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próprio pequeno mundo privado, isolando-se cada vez mais. A própria casa dos Compson parece um
símbolo desse isolamento, cada quarto mais como um mausoléu privado. Somente a cozinha de Dilsey
parece ter vida. Cada um dos irmãos de Caddy apresenta a sua “verdade” e a distorção da verdade. A
última secção do texto dá-nos o ponto de vista de uma pessoa interessada mas não envolvida nos eventos.
Através do ponto de vista distanciado da negra Dilsey, completamos a viagem, que se inicia no mundo
privado da família Compson, para a esfera pública que é representada pela cidade de Jefferson. E essa
mudança é acompanhada por uma gradual mudança do fluxo de consciência dos três primeiros
narradores para uma narrativa mais linear e convencional do último narrador. Na última parte,
emergimos do mundo fechado dos Compson para percebermos que Caddy não chega nunca a existir
verdadeiramente no texto para além das memórias e imaginação das outras três personagens. Caddy não
ganha voz própria e é revelada através do olhar dos outros. E acaba por ser Dilsey quem criará ordem a
partir da desordem; ela é o documento, a prova viva, de tudo o que aconteceu naquela família.
O primeiro grande desafio neste espetáculo começa por ser trabalhar sobre um texto onde nada acontece
realmente. A trama não evolui de forma tradicional. As personagens e as ações parecem estar
cristalizadas, não há futuro, o presente é sempre um acontecimento passado, monstruoso e
incompreensível, e, no entanto, tanto parece ter acontecido. Os momentos surgem, ficam suspensos e
desaparecem. Por exemplo, o momento exato do presente de Quentin é o minuto infinitésimo da sua
morte, tentando escapar às suas memórias porque, com o suicídio, pretende apagar a traição de Caddy
que, no fundo, só existe na sua memória. De facto, não é senão o Tempo que parece assumir-se como
verdadeiro foco do texto de Faulkner, fazendo da questão da forma e da técnica (tão estranha e
sofisticada ainda hoje) um assunto inevitável na abordagem que dele pretendemos fazer.
O NASCIMENTO DO LEITOR-ESPETADOR
Mas Faulkner e Melville estão mortos. Isso já todos sabemos. Morreram juntamente com a tripulação do
Pequod e a família Compson. Contudo, não é sobre isso que fala Barthes ao referir-se à «morte do autor».
O que ele nos diz é que a morte do autor permite o «nascimento do leitor». O texto escrito abre-se a novas
interpretações, a diferentes leituras. Recentemente, o teatromosca tem focado o seu trabalho na
adaptação de textos narrativos para o palco. Não nos interessa ilustrar aquilo que não está ilustrado,
clarificar o que está na sombra ou desvendar o que deve permanecer um enigma. Por outro lado, não
pretendemos autopsiar cadáveres (o texto está tão morto como o seu autor!) para, posteriormente, lhes
mascarar as feridas e imperfeições. Também não temos nenhum respeito cerimonioso em relação ao
Autor, seja lá ele qual for, até porque sabemos que também nós morremos a partir do momento em que
apresentamos um espetáculo, para que possa nascer o leitor-espetador. No entanto, deixemo-nos ficar
aqui, de volta destes «textos», demoremo-nos um pouco na sua «leitura» e possa cada um de nós ler
aquilo que quiser/conseguir.
MEDIADORES DA MORTE
Neste trabalho que temos vindo a traçar (sempre inacabado e imperfeito), os atores – e aqui também os
músicos, os bailarinos e todos os outros que possam habitar a cena com a sua performance –
desempenham a função de mediadores, guiando os espetadores na direção da cena, encantando-os com a
sua performance, deixando ressoar em si os sons que, durante a leitura individual e silenciosa, nos vão
enchendo o cérebro. E, se o texto e o autor estão mortos, os atores (neste caso, músicos e atores)
emprestam-lhes a sua carne para que o cadáver (enrugado, pesado, demorado, desequilibrado) torne a
viver.
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TEATRO E NARRATIVA
Recusando a ideia que um texto (literatura ou não) contém sentido, tratando-se de uma criação em
constante diálogo com os seus recetores, em permanente construção, podemos dizer que na criação
artística existe um «vir-a-ser-sentido». Podemos então falar de significância, de uma espécie de
«performance» de significado. Na introdução ao livro de Roland Barthes, «O Prazer do Texto» (Edições
70), Eduardo Prado Coelho fala da significância como sendo, «num primeiro momento, a recusa de uma
significação única; é o que faz do texto, não um produto, mas uma produção; é o que mantém o texto num
estatuto de enunciação, e rejeita que ele se converta num enunciado». Esta ideia de que os textos iniciam
uma «performance» de significado mais do que formularem significado em si mesmos, e que a palavra
nos transporta mentalmente para além da experiência musical, sonora, é a base essencial para a nossa
abordagem a estes três romances norte-americanos.
Neste teatro narrativo em que nos interessa (continuar a) trabalhar, diferentes camadas de ficção vão
sendo introduzidas e geridas pelo atores-narradores, assumindo, de certo modo, o papel de duplo-doautor/ duplo-do-ator, num movimento constante entre a ficção interna da peça (onde a presença do
narrador é motivada e justificada pela ação) e a destruição da ilusão (quando o narrador se dirige
diretamente ao público). Depois da criação de «Moby-Dick», a partir do romance de Melville, este é o
segundo andamento de um projeto que se deverá prolongar até final de 2015, em que ainda será criado
«Meridiano de Sangue», a partir do romance homónimo de Cormac McCarthy, procurando elaborar uma
reflexão sobre a narrativa e o teatro, o documento e a memória, a ordem e o caos.
Fotografias para «O Som e a Fúria», por Catarina Lobo
FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA
Texto|William Faulkner Direção artística|Pedro Alves Adaptação|Alexandre Sarrazola Direção de
movimento|Daniel Cardoso Interpretação|Filipe Araújo, João Cabral e Ruben Chama (atores), Catarina Correia,
Margarida Costa e Inês Pedruco (bailarinas) e Ruben Jacinto (músico) Assistência de direção|Mário Trigo e Maria
Carneiro Cenografia|Pedro Silva Figurino|Carlos Coxo Design gráfico|Alex Gozblau Direcção técnica|Carlos
Arroja Vídeo|Ricardo Reis Fotografia|Catarina Lobo Assessoria de imprensa e gestão|Joaquim René
Hairstyling|Sara Vargas (Señorita Scarlett) Produção|teatromosca Coprodução|Quorum Ballet, Theatro Circo de
Braga, Arte Institute (NY), Embaixada dos EUA, Festival de Teatro Setúbal/Teatro Estúdio Fontenova e Festival
Internacional de Teatro do Alentejo/Lêndias d’Encantar Parcerias|Festival Les Eurotopiques, Biblioteca da
Faculdade de Letras da UL, Biblioteca da Faculdade de Letras da UP, Biblioteca Universidade de Aveiro, Faculdade
de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, Teatro Meridional, Câmara dos Ofícios, Teatro
Experimental de Cascais e Teatro Art’Imagem/Festival Fazer a Festa Financiamento| Governo de Portugal |
Secretário de Estado da Cultura - DGArtes Apoios|Câmara Municipal de Sintra, 5àSEC, Junta de Freguesia de
Agualva - Mira Sintra, Instituto do Emprego e da Formação Profissional, Fundação GDA, Teatro Nacional D. Maria II,
Chão de Oliva e Artistas Unidos Media partners|Saloia Tv, Jornal Hardmusica, Gerador e Correio de Sintra
ESTREIA
12 e 13 de Dezembro às 21h
no Auditório Municipal António Silva (Cacém)
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WILLIAM FAULKNER [autor]
William Faulkner nasceu em 1897, no seio de uma antiga família do Sul dos Estados Unidos da América. Durante a
Primeira Guerra Mundial, alistou-se na Royal Air Force canadiana (e, mais tarde, na britânica), mas a guerra acabou
antes de ter participado em combates. Durante algum tempo, estudou na Universidade do Mississippi e trabalhou,
temporariamente, numa livraria de Nova Iorque e num jornal de Nova Orleães. Com exceção de algumas viagens à
Europa e Ásia e algumas breves estadias em Hollywood (onde trabalhou como argumentista), escreveu os seus
romances e contos numa fazenda em Oxford, Mississipi. Ao lado de Mark Twain, Flannery O'Connor, Truman
Capote, Harper Lee e Tennessee Williams, é considerado um dos mais importantes escritores da literatura sulista
dos EUA. Em 1949, recebeu o Prémio Nobel da Literatura e, posteriormente, ganhou o National Book Award, em
1951, com «Collected Stories» e, em 1955, com o romance «A Fable» (com o qual venceu também um Pulitzer e que
lhe seria entregue novamente em 1962, com o seu último romance). Utilizando a técnica do "fluxo de consciência"
consagrada por James Joyce, Virginia Woolf, Marcel Proust e Thomas Mann, Faulkner narrou a decadência do sul
dos Estados Unidos da América, interiorizando-a nas suas personagens, a maioria delas vivendo situações
desesperantes no fictício condado de Yoknapatawpha. A obra “faulkneriana” é tida por muitos como hermética e
desafiadora. É autor de «Sartoris» (1929), «The Sound and the Fury» (1929), «As I lay Diyng» (1930), «Sanctuary»
(1931), «Light in August» (1932), «Absalom, Absalom!» (1936), «Requiem For A Nun» (1951), entre outros
romances e contos. Faulkner faleceu de complicações cardíacas no dia 6 de Julho de 1962, logo após o lançamento
do seu último romance, «The Reivers».
PEDRO ALVES [diretor artístico]
Nasceu em Sintra, em 1979. Cofundador e diretor artístico do teatromosca, onde tem desempenhado funções de
actor, encenador e produtor. Frequentou cursos de formação de atores dirigidos por João de Mello Alvim, João
Miguel Rodrigues e Adolfo Simón. Como actor, participou em espetáculos com textos de Eric Bogosian, Eça Leal,
Sófocles, Gil Vicente, Stig Dagerman, Frederico Garcia Lorca, Filomena Oliveira, Almeida Garrett, Fernando Sousa,
Jean Genet, Oscar Wilde, Goethe, entre outros, dirigido por Nuno Pinto, Antonino Solmer, Filomena Oliveira, João de
Mello Alvim, Mário Trigo, Rui Mário, Paulo Campos dos Reis, João Miguel Rodrigues e Adolfo Simón, na Companhia
de Teatro de Sintra, Dante - Compañia de Teatro de Madrid, Teatro TapaFuros, teatromosca, Teatro Focus etc.
Trabalhou com as coreógrafas Carla Sampaio, Daniel Cardoso e Célia Alturas. Dirigiu espetáculos infantis para a
Companhia de Teatro de Marionetas Os Valdevinos e para o Pião – Teatro Infantil. Assistente de encenação no
espetáculo «Os Patriotas», de Miguel Real e Filomena Oliveira. Desde 1997, tem desenvolvido ateliês de Expressão
Dramática para grupos e escolas. Desde 2005, tem concebido e dinamizado projetos de animação pedagógica na
Câmara Municipal de Sintra e, desde 2010, coordena também o Centro Lúdico das Lopas. Desempenhou funções de
formador e encenador do Grupo de Teatro da Faculdade de Farmácia de Lisboa. Foi responsável pela formação do
elenco jovem do espetáculo «Depois de Julieta», de Sharman Macdonald. Desenhou figurinos e espaço cénico em
«Obscuro Amor», na Companhia de Teatro de Sintra. Colaborou com o Quorum Ballet – Companhia de Dança, no
espetáculo «Impacto», na função de dramaturgista, e no espetáculo «Dois Séculos», na função de dramaturgista e na
direção de atores. No teatromosca, dirigiu, entre outros, os espetáculos «Dog Art», «Kip», «As Três Vidas de Lucie
Cabrol», «Europa», «Tróia» e «Moby-Dick».
DANIEL CARDOSO [diretor movimento]
Diretor artístico e coreografo residente do Quorum Ballet. Formou-se na Escola de Dança do Conservatório
Nacional. Foi bolseiro na Martha Graham School of Contemporary Dance e na Joffrey Ballet School nos EUA. Dançou
em companhias como Martha Graham Dance Ensemble, Martha Graham Dance Company (Solista), Donald Byrd/The
Group (Solista) e como bailarino convidado no Westchester Ballet Company, Pearl Lang Dance Theater, Battery
Dance Company, Coyote Dancers, entre outras. Dançou trabalhos de coreógrafos como Martha Graham, Robert
Wilson, Maurice Béjart, Donald Byrd, Susan Stroman, Steve Rooks, Kenneth Topping, Ginger Thatcher, Pearl Lang,
Maher Benham, Milton Meyers, Terry Weikel, Thaddeus Davis, Richard Move, Jonathan Hollander, Steven Pier, entre
outros. Até 2005 trabalhou com Peter Schaufuss Ballet onde ascendeu a bailarino principal. Em Portugal trabalhou
também com a Companhia de Dança de Almada, Lisboa Ballet Contemporâneo e outros coreógrafos independentes.
Colaborou com a Peter Schaufuss Ballet School (Dinamarca), Vaganova Academy (Rússia), CeDeCe - Companhia de
Dança Contemporanea, Companhia de Dança de Almada, Escola de Dança do Conservatório Nacional, Conservatório
da Madeira, entre muitos outros. Como professor colaborou com Vaganova Dance Academy, Martha Graham Center
of Contemporary Dance e diversas escolas públicas nacionais e internacionais. Atualmente Daniel Cardoso é
membro do Conselho Geral da Escola de Dança do Conservatório Nacional em Lisboa.
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ELENCO
JOÃO CABRAL [ator]
Nasceu em 1961 em S. Miguel. Tem a licenciatura em teatro do Conservatório Nacional de Lisboa (198085) e o Mestrado em Teatro pela ESAD. Em 1982 começou a sua atividade como ator. Em televisão
salienta o seu trabalho nas produções «Mau Tempo no Canal», «A Banqueira do Povo», «Jornalistas», «A
Mulher do Ministro», «Jura». No cinema participou em filmes de João Canijo, Rosa Coutinho Cabral,
Fernando Lopes, Jorge António, Fernando Matos Silva, Francisco Manso. No teatro participou em peças
encenadas por Mário Feliciano, Rosa Coutinho Cabral, Carlos Avilez, Paula Sá Nogueira, Diogo Dória e
José António Pires, entre outros. Dirigiu e encenou o Grupo de Teatro do ISCSP. Foi professor de
Expressão Dramática, Interpretação, Voz, Dramaturgia na Escola Secundária Passos Manuel. Fez parte
das equipas de dobragens de Teresa Madruga e de Teresa Sobral. Dirige o grupo Ultimato de Teatro
universitário da FPCEUL.
RUBEN CHAMA [ator]
Nasceu em 1989. Possui o Curso de Interpretação da Escola Profissional de Teatro de
Cascais. Frequentou o Curso de Canto da Escola de Música do Conservatório Nacional.
Estreou-se no teatro profissional com «Depois de Julieta», de Sharman MacDonald, pelo
teatromosca, em 2005. Tem trabalhado como ator regularmente em publicidade, cinema e
televisão. Em teatro, foi dirigido por Mário Trigo, Pedro Alves, Alexandre Lyra Leite, Hugo
Barreiros e Carlos Avillez. Em música tem colaborado regularmente com Samuel Úria e
Jónatas Pires. Integrou a primeira versão do espetáculo «Moby-Dick», produzido pelo
teatromosca em 2013.
FILIPE ARAÚJO [ator]
Nasceu em 1981. Frequentou o Curso de Atores pela Companhia de Teatro de Sintra, em
1999. Recentemente, frequentou o Curso de Cultura Teatral pelo Teatro Nacional D.
Maria II. Teve ainda formação com Marcia Hauffrecht, Filipe Crawford, Teatro do
Vestido e Berty Tovías. Profissionalmente foi dirigido pelos encenadores Ávila Costa,
Filomena Oliveira, Rui Mário, Nuno Vicente, Paulo Campos dos Reis, Susana C. Gaspar,
Pedro Alves e Mário Trigo. Trabalhou textos de Pirandello, Shakespeare, Diderot, Jonh
Berger, José Saramago, Lewis Carrol, Manuel Bastos, entre outros. Foi diretor e
intérprete no projeto infanto-juvenil «Literaturinha» - Ciclo de Leituras Encenadas, e no
projeto «IGNARA#GUERRA COLONIAL», ambos da Associação Cultural teatromosca.
Integrou o elenco do espetáculo «A Paixão do Jovem Werther», de Goethe, em cena na Casa de Teatro de Sintra, uma produção do
teatromosca, com encenação de Mário Trigo.
RUBEN JACINTO [músico]
Nasceu em 1981. Licenciado em Música pela Universidade de Évora. Concluiu o Mestrado em
Performance na Trinity College of Music, em Londres. Frequentou o Conservatório Nacional de Música de
Lisboa. Frequentou a Academia Nacional Superior de Orquestra. Foi membro de várias orquestras.
Membro fundador da “Ensemble Contemporaneus”. Participou no Ciclo Novos x9, nos Jardins de Inverno
do Teatro São Luiz. Trabalhou com maestros como Jean-Sébastien Béreau, Jean-Marc Burfin, Max
Rabinovich, Roberto Pérez, Pedro Rocha e Christopher Bochmann. Teve formação complementar com
Guy Chadash, Joaquim Ribeiro, Rui Martins, Luis Gomes, Nuno Silva, Manuel Jerónimo, Henri Bok, Guy
Deplus, Paul Meyer, Enrique Perez Piquer, Andrew Simon, Karl Leister, Romain Guyot, Paolo Beltramini e
António Salguero. Colaborou com o teatromosca em “Retratinho de Darwin” e “Retratinho de Fernando
Lopes Graça”, em 2009 e 2010. Colaborou como músico no espetáculo «Moby-Dick» pelo teatromosca.
CATARINA CORREIA [bailarina]
Natural de Lisboa, nasceu em 1986. Bailarina profissional, tirou o curso na Academia de
Dança Contemporânea de Setúbal finalizando em 2004. Como principais disciplinas realça a
técnica de dança clássica e técnica de dança moderna, expressão dramática,
alinhamento/improvisação, música, filosofia do movimento entre outras. Em Outubro de
2004 entrou na CedeCe (Companhia de Dança Contemporânea) como Bailarina estagiária e
mais tarde torna se parte do elenco da CeDeCe, trabalhando com vários coreógrafos
nomeadamente: António Rodrigues, Daniel Cardoso, Stasa Zurovac, Graham Smith, Fernando
Duarte, Jochen Heckman, Luís Sousa, Hofesh Shechter, Iolanda Rodrigues, Sàvio Luna,
Patrícia Henriques, Clara Andermatt, entre outros. Participou também nas óperas “Turandot” e “La Traviata”. Em setembro de
2011 integrou a Companhia Portuguesa de Bailado contemporâneo, dirigida por Vasco Wallemcamp, para a participação como
bailarina do bailado “Amar Amália”. Presentemente, trabalha como freelancer e integra o projecto "Swan Lake" da companhia de
dança Quorum Ballet dirigida por Daniel Cardoso.
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INÊS PEDRUCO [bailarina]
Bailarina Iniciou os seus estudos na área da dança em 2002 e obteve o Diploma de Bailarina
Profissional da Escola de Dança do Conservatório Nacional em 2009. Durante o seu curso na EDCN
trabalhou com os professores Irina Zavialova, Georges Garcia, Mikhail Zavialov, Marc de Graef,
Constança Couto, Cristina Pereira, Filipe Jácomo e Margarida Bettencourt e os coreógrafos Paula
Cantaloupe, Adol Khamzine, Natalia Timonaeva, Natalia Iannanis, Roman Vasiliev, Junko Hisaka,
Alistair Main, Gelu Barbu, Lesli Wiesner, Wendy Artiles, Gillian Anthony, Rui Lopes Graça, Rui Horta,
Margaret Wilkins, Peter Michael Dietz, Todd Mcquade, David Azama, Julian Thomas, entre outros. Em
Janeiro de 2009 torna-se semifinalista do Concurso Internacional de “Prix de Lausanne” e é convidada
a dançar para o canal de televisão Biography Channel. Em Junho de 2009 torna-se membro do Quorum
Ballet onde desde então trabalhou com os coreógrafos Itzik Galili, Barbara Griggi, Pedro Dias, Elson
Ferreira, António Cabrita, Filipe Narciso, Thaddeus Davis, entre outros.
MARGARIDA COSTA [bailarina]
Nasceu no ano de 1991 nas Caldas da Rainha. Iniciou o seu percurso na Dança com
anos no Atelier da Dança. Diplomada pela Royal Academy of Dance, os seus estudos
em Tecnica de Dança Classica desenvolveram-se paralelamente com a Dança Moderna
e Contemporanea. Em 200 ingressou como bailarina no Grupo Experimental de
Dança GED onde interpretou peças de Catarina Moreira, runo Cochat, Daniel
Cardoso, Rui Lopes Graça, entre outros. Em 2009 ingressa na Escola uperior de
Dança do Instituto Politecnico de Lisboa terminando em 2012 a licenciatura, onde
destaca o trabalho com Bárbara Griggi, Pascale Mosselmans, Amélia Bentes, Gonçalo
Amorim, Lu s Castro, entre outros. No ano 2010/2011 recebe olsa de Merito do
Instituto Politecnico de Lisboa. Como criadora, coreografou em 2012 a peça « tep 1
para o Grupo Experimental de Dança da E DCR. Em 201 participou na co-produçao da video-dança «. apresentada em varios
pa ses tendo ganho diversos premios. Estagiou na Companhia uorum allet, com a direçao de Daniel Cardoso em 201 . Com a
companhia representou em Portugal, China e Dinamarca. Presentemente e aluna do Mestrado Profissionalizante em Educaçao na
Escola uperior de Dança e bailarina/criadora freelancer.
HISTORIAL teatromosca
"(...) um dos mais interessantes, honestos e originais grupos de teatro portugueses."
in Expresso, janeiro de 2015
O teatromosca é uma companhia de teatro fundada em Sintra em 1999. Produziu os seguintes espetáculos: «Ser
Bom» (1999), a partir de «Notes From Underground» de Eric Bogosian, com encenação de Paulo Campos dos Reis,
em 1999; «Prodigiosas Acrobacias», de Álvaro Figueiredo, com dramaturgia do mesmo autor e encenado por
Paulo Campos dos Reis. O teatromosca promoveu a edição do livro homónimo; «O Televisor», de Jaime Rocha, com
encenação de Paulo Campos dos Reis, em 2001; «DOG ART», em coprodução com o Teatro Tapa Furos a partir de
um romance de John Berger, traduzido, adaptado e encenado por Pedro Alves, em 2002; «Húmus», concebido e
interpretado por Paulo Campos dos Reis e João Miguel Rodrigues, a partir do poema homónimo de Herberto Helder,
em coprodução com a Fundação para a Ciência e o Desenvolvimento, em 2002; «A Última Gravação de Krapp», de
Samuel Beckett, traduzido por Francisco Luís Parreira e Paulo Campos dos Reis, com encenação de Paulo Campos
dos Reis, em 2002 e 2003; «GABBA GABBA HEI», com escrita original de Alex Gozblau e direção artística de João
Miguel Rodrigues, em 2003; «Tristão e o Aspecto da Flor», de Francisco Luís Parreira, em coprodução com a
Fundação Cultursintra, coencenação de Francisco Luís Parreira e João Miguel Rodrigues, na Quinta da Regaleira, em
2003; «KIP», autoria e encenação de Pedro Alves, em coprodução com ZDB, Lugar Comum, Casa Conveniente, CAPa
e Teatroesfera. Projeto financiado pelo Ministério da Cultura – Instituto das Artes e pela Fundação Calouste
Gulbenkian, em 2003; «Querosene (“arde sem se ver”)», com textos de vários autores portugueses, com direção
de João Miguel Rodrigues, em 2004; «Maletas Vicentinas», a partir de Gil Vicente, projeto de e com Sérgio Moura
Afonso, Pedro Alves e Rute Lizardo, em 2004; «Um Rapto em Cintra», de Eça Leal, com encenação de Pedro Alves e
João Miguel Rodrigues, em 2004; «.mostra» sobre motivos de Gao Xingjian, com direção de Maria Gil, em 2005, na
Casa de Teatro de Sintra, no Centro de Estudos Judiciários de Lisboa e na Junta de Freguesia de Carnide;
«Literaturódromo», projeto de leituras encenadas em coprodução com o Centro Cultural Olga Cadaval, em 2005;
«Depois de Julieta», de Sharman Macdonald, com encenação de Ruben Tiago, em coprodução com o Centro Cultural
Olga Cadaval e o Lugar Comum; «Literaturinha», ciclo de leituras encenadas de clássicos da literatura infantojuvenil, em coprodução com o Centro Cultural Olga Cadaval, desde Outubro de 2006; «Na Margem da Vida», de Gao
Xingjian, com encenação de Maria Gil, na Casa Conveniente, Lugar Comum, Museu do Teatro (Mostra de Teatro
Jovem de Lisboa) e Centro Cultural Olga Cadaval, em coprodução com o Teatro do Silêncio, Lugar Comum, Casa
Conveniente e Centro Cultural Olga Cadaval, entre Novembro de 2006 e Janeiro de 2007; «Notas de Cozinha de
Leonardo da Vinci», de Diana Alves, apresentado na Festa da Dança, no Palácio Nacional de Sintra, no III Festival
Internacional de Solos de Dança na Malaposta, na Quinzena de Dança de Almada, entre outros locais, em 2008;
«IGNARA», projeto subordinado ao tema Guerra Colonial, que integra três “leituras”. Projeto em parceria com a
Faculdade de Letras da Univ. Lisboa, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Univ. Nova de Lisboa, ADFA e
Associação Cultural Alagamares; «INFA 72», de Fernando Sousa, com encenação de Mário Trigo, em co-produção
com o Teatro Focus, apresentado no Teatro Cine de Torres Vedras, inserido no ciclo Portugal e a Memória – Guerra
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Colonial, em 2009. No mesmo evento foi apresentada uma leitura encenada de «Dor Fantasma», com textos de
Manuel Bastos e direção de Mário Trigo, estreou no Estúdio Zero, no Porto, em Novembro de 2009, em coprodução
com o Teatro Focus; «Retratinhos», projeto teatral para a infância e juventude, iniciado em 2009. Entre Junho de
2009 e Novembro de 2011, estrearam doze diferentes espetáculos no âmbito deste projeto, em parceria com a
Parques de Sintra – Monte da Lua, Festival de Sintra, Centro Cultural Olga Cadaval, Cine Teatro Joaquim de Almeida,
Festival dos Oceanos, Museu Nacional de Arqueologia, Associação Terra na Boca, entre outras entidades públicas e
privadas, e com o apoio da Câmara Municipal de Sintra, Ministério da Cultura e do Ministério da Educação; «As Três
Vidas de Lucie Cabrol», primeiro espetáculo da trilogia «dos seus trabalhos», a partir de texto do escritor inglês
John Berger, com direção de Pedro Alves, apresentado no Festival de Sintra, no Festival Les Eurotopiques (Lille,
França) onde foi galardoada com um Prémio Especial do Júri. O espetáculo foi ainda apresentado em Lisboa,
Palmela, Porto e Faro. Foi considerado um dos dez melhores espetáculos de teatro em Portugal no ano de 2010,
segundo o Semanário Expresso; «EUROPA», segundo espetáculo da trilogia «dos seus trabalhos», apresentado em
Sintra, Faro, Arcos de Valdevez, Serpa e Lisboa, em 2011; «Checoslováquia», de Tiago Patrício, leitura encenada
apresentada em Setembro de 2011 no Salão Nobre do Teatro Nacional D. Maria II. O teatromosca promoveu a edição
deste texto através da editora moscaMORTA, associada à companhia; «Tróia», último espetáculo da trilogia «dos
seus trabalhos», a partir de textos do escritor inglês John Berger, apresentado em Lisboa, Sintra e Faro. Estes dois
últimos espetáculos da trilogia foram selecionados como dois dos dez melhores espetáculos de 2011 pelo crítico do
Semanário Expresso; «A Paixão do Jovem Werther», a partir do romance homónimo de J.W. Goethe, com direção
artística de Mário Trigo, com adaptação de Tiago Patrício, estreado em janeiro de 2013, na Casa de Teatro de Sintra,
finalizando um projeto dedicado ao escritor alemão (o ciclo integrou leituras encenadas de várias obras narrativas
de Goethe, ao longo de 2011 e 2012); «Moby-Dick», a partir do romance de Herman Melville, iniciando uma trilogia
dedicada à literatura norte-americana, que se prolongará até 2015, com direção de Pedro Alves, apresentado, numa
versão reduzida em abril de 2013, no Museu de História Natural e da Ciência, em Lisboa, em coprodução com a
Embaixada dos EUA e a Biblioteca da FLUL. A versão final deste espetáculo estreou em dezembro de 2013, na Casa
de Teatro de Sintra e foi ainda apresentado no Teatro Experimental de Cascais e no Teatro Meridional. Foi incluído
na lista do semanário Expresso dos dez melhores espetáculos de teatro de 2013 em Portugal.
FUNDAMENTOS teatromosca
Nos seus objetivos artísticos, a companhia assume as condições contemporâneas de expressão artística,
nomeadamente, o estilhaçamento dos binómios realidade/ representação, tema/ expressão, repertório/ atualidade,
ator/ interventor, exposição/ interpretação, cultural/ social, arte/ entretenimento etc., constatando a sua falta de
sentido essencial. Enquanto criadores, pretendemos exprimir e problematizar novas conflitualidades que ponham
em jogo questões de identidade social, norma/ transgressão, tradição/ violência, lei/ valor etc. Estas preocupações
(sociais e artísticas) traduzem-se na procura de uma expressividade que confira ao teatro contemporaneidade
temática e formal. Privilegiamos, assim, a constituição de uma dramaturgia de língua portuguesa atual, com redação
e publicação de textos originais, e/ou a procura de um repertório internacional identificado com as preocupações.
Procuramos, assim, em termos formais, a simplificação do processo teatral em nome do máximo de efeitos.
Embora esteja sedeado e tenha tido origem no concelho de Sintra, o teatromosca não esgota a apresentação dos seus
projetos no concelho de Sintra, abrindo-se à itinerância e reposições noutros locais, ao mesmo tempo que, mercê da
rede de colaborações e parcerias de que resultam, trazem a Sintra o trabalho de criadores e profissionais exteriores
ao concelho, assim como promove a afluência de um público não “nativo”. Assumimos desta forma que intra pode e
deve ser um centro de difusão e concentração artística, podendo o trabalho do teatromosca ser entendido também à
luz deste objetivo. É um objetivo do teatromosca garantir colaborações com estruturas artísticas e culturais afins, de
implantação local ou nacional. A diversificação e consolidação desta rede de colaborações é intenção permanente da
companhia.
HISTORIAL Quorum Ballet
O Quorum Ballet é uma companhia de dança contemporânea de repertório que apresenta um elevado nível de
exigência, rigor e qualidade nos seus espetáculos. Foi fundada em 2005 pelo seu director artístico, coreógrafo
residente e bailarino Daniel que criou uma companhia de repertório de dança contemporânea em Portugal. Em
2009, o Quorum Ballet obteve o seu primeiro apoio da Direção Geral das Artes (DGA), Secretaria de Estado da
Cultura. Desde então, tem tido a possibilidade de manter estabilidade na execução das várias atividades. Com uma
estrutura definida e permanente, o Quorum Ballet é composto por 8 bailarinos os departamentos de relações
públicas, produção, técnica e administração. Em Outubro de 2007, em parceria com a associação sem fins lucrativos
AQK - Associação Quorum Cultural e a Câmara Municipal de Amadora, abriu a Quorum Academy, de onde derivou o
“Projecto uorum”, com aulas abertas a crianças, jovens e adultos. uorum allet tem apresentado diversas peças
da autoria de Daniel Cardoso e de vários coreógrafos convidados, Thaddeus Davis, Jonathan Hollander, Itzik Galili,
Donald Bird, Iolanda Rodrigues, Rita Galo, Elson Ferreira, Gonçalo Lobato, Pedro Dias, António Cabrita, Inês
Godinho, Freddie Moore ou Barbara Griggi, entre outros, foram criadas mais de 25 produções, nas quais se incluem
trabalhos coreográficos para a infância e jovens. O rigor e profissionalismo do Quorum Ballet têm originado uma
frequente renovação de convites por parte dos teatros e instituições nacionais e internacionais com as quais tem
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trabalhado. Tem exibido os seus trabalhos em inúmeras cidades do país, incluindo algumas das mais conceituadas
salas como o Teatro Camões, CCB, Teatro Tivoli, Teatro Municipal de Faro, Teatro Tempo em Portimão, Casa da
Música do Porto, Santa Maria da Feira, entre muitas outras. Internacionalmente, a tem atuado na Dinamarca, EUA
(Nova Iorque), Polónia, Singapura, Macau, China, Chipre, Sérvia, Equador, Holanda, Tailândia, Espanha, Alemanha e
Suíça. O reconhecimento internacional tem vindo a consolidar-se através de críticas extremamente positivas em
diversos jornais e revistas, destacando-se a Dance Europe Magazine. O Quorum Ballet foi considerado uma
companhia de dança de "seis estrelas". Entre as parcerias estabelecidas, destaca-se aquela feita com a Vaganova
Academy Escola do allet Kirov de ão Petersburgo, com a apresentação do programa “Do ailado Clássico ao
Contemporâneo”, que esteve em digressão nacional em 2009. Ainda em 2009 o uorum allet recebeu o prémio de
Melhor Companhia de Dança Contemporânea na 1ª edição dos Portugal Dance Awards e em 2011, na 14ª edição do
Festival de Castilla y Léon (Espanha) foi considerada (em ex aequo) a Melhor Companhia em Palco com o espetáculo
"Correr o Fado”. De 9 a 23 de Maio de 2015 este espetáculo estará de novo na “201 Oriental Tour”, Pequim, Xangai,
Nanjing entre outras cidades farão parte desta tournée.
EQUIPA A DESLOCAR
3 atores, 3 bailarinas, 1 músico, 1 diretor técnico, 1 cenógrafo e 1 encenador
CENA
Palco com um mínimo de 10 x 8m com um pé direito não inferior a 6m, com cena Alemã ou cena aberta.
TEMPO DE MONTAGEM E DESMONTAGEM
Aproximadamente 1 dia para montagem (sem ensaio incluído) e 2 horas para desmontagem.
teatromosca
Casa da Cultura Lívio de Morais
Avenida 25 de Abril, Largo da Igreja de Mira Sintra
2735-400 Cacém - Portugal
Tel.| [351] 91 461 69 49 | [351] 96 340 32 55 Skype| teatromosca
[email protected] [produção] | [email protected] [geral]
http://teatromosca.weebly.com [site] | http://teatromosca.blogspot.com [blog]
Fotografia da Casa da Cultura Lívio de Morais
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| Tel.
(351) 91
49 – Pedro
AlvesCacém - Portugal
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| Casa da Cultura Lívio|de
Morais, Avenida 25 de Abril, Largo
da Igreja
de 461
Mira69Sintra,
2735-400
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