Alvorada numero 13 primera
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Alvorada numero 13 primera
Alvorada o diario de la mañana Aula de periodismo en el mar de - Viernes / Sexta - Feira 24 de Agosto de 2012 Universidad Itinerante de la Mar A última quinta feira no Creoula Um dia de navegação é sempre uma jornada de trabalho, mas são também momentos de convivência entre guarnição e instruendos :: ELISABETE MOTA «Piii, Piiiiii, Piii, ... Guarnição e Instruendos, Alvorada!». Pelas sete da manhã o despertador habitual, desta vez com apito e na voz do cabo Carlos Piri, soou mais uma vez. Estavam já acordados Idoya Rey, tutora do Quarto 3 e, de serviço nas tarefas contínuas do navio, o cadete Gonçalves Freitas, juntamente com Corsino Suarez na tarefa da Ponte (anotar dados de navegação). O Ignacio Fernandez encontrava-se ao leme; na vigia, na proa do navio, Sílvia Garcia e o Jaime Ordiales. Segundo Idoya «... depois da festa de ontem, estavam todos meio adormecidos, Corsino dormitava pelos cantos, mas todos cumpriram com as tarefas exigidas...». Tiveram o prazer de ver o nascer do sol mesmo de frente -o nosso rumo actual é Este- e ainda por cima «...depois de uma noite em que vi muitas estrelas cadentes, cerca de 15!...», confessou Sílvia. A maior parte dos instruendos, com cansaço acumulado dos dias e noite anterior, levantou-se muito mais tarde, segundo Vasco Mota e Dinis Oliveira, os instruendos do Quarto 3 destacados para o refeitório pela manhã «não é normal estar tudo assim calmo a esta hora». A maior parte dos instruendos apareceu apenas no quarto seguinte, e muito rapidamente pois pelas oito horas e trinta, como habitual, o Imediato do navio convocou toda a gente para formar a meio do convés, a fim de serem distribuídas as tarefas de limpeza matinal. A surpresa foi que, desta vez, o Corsino não iria limpar casas de banho… mas sim partir vidro! O Mestre Matos, com o seu ar sério, mas aonde transparecia um leve sorriso, distribuiu as tarefas e, além das limpezas habituais das camaratas, das casas de banho e esfregar o convés, a tarefa de limpar os amarelos foi substituída por partir vidro e raspar tinta do convés. Segundo Idris Sabali e Alfonso Gallo partir vidro «não é tão difícil como parece». A palestra na parte de amanhã ocorreu pelas 10.30, proferida pelo tutor Engenheiro José Cerqueira tendo sido abordada a temática dosmateriais compósitos – recordouse a «menina do gaz» da garrafa pluma. Foram colocadas algumas questões pertinentes sobre custos e problemas ambientais destes materiais. Entretanto, a esta mesma hora, Juan de Miguel e Maria José Díaz encontravam-se na cozinha a descascar alhos e batatas, uma tarefa muito comum para instruendos na cozinha do Creoula (apesar de haver um descascador automático). O almoço, como sempre pelas 11.15, tem uma sobremesa especial às quintas feiras, ontem foi mousse de chocolate. Pelas 12.45, houve uma surpresa engraçada, pousou no navio um pequeno pássaro que ninguém conseguiu identificar. O marinheiro Jesus, chegou mesmo a apanha-lo e a tentar dar um pouco de água, mas a pequena ave fugiu e não se sabe se ainda permanece no navio. Entretanto, e para descanso dos instruendos, na parte da tarde não houve a habitual palestra das 14 horas, no entanto a essa hora o Bruno Martins e o Alfonso Gallo lavavam os tachos do almoço. Devido ao calor que se fazia sentir, foi improvisado um chuveiro no convés, no local do sino, mas não chegou a ser usado. A Inés Rodríguez foi a única instruenda a realizar a tarefa de LA (Limitação de Avarias – verificação de todo o tipo de compartimentos abaixo da linha de água, no designado piso 3 do navio), juntamente com o marinheiro André Ceroula, mas nada de anormal se passou com o navio. O habitual gelado das 16 horas foi «servido» às 16 horas e 30 minutos e quase..., quase..., que havia motim no navio, embora alguns instruendos sintam frustração nesta hora, «não têm os que eu gosto, por isso nem quero saber!», confessou Rita Dias. Coisas inéditas Preparação dos instruendos para o desafio dos nós. O Corsino não foi limpar casas de banho, mas sim partir vidro da festa do dia anterior :: R. M. Pela primeira vez, nesta viagem,., jj içou-se a Velacho, o único pano redondo Pelas 17.00 o Mestre e o Comandante Cardoso prepararam um desafio para os instruendos: depois de aprenderem a cortar um cabo sem navalha, tiveram de fazer, por grupos, o nó Coxim de Esquadria. Ganhou o Quarto 4. «... foi engraçado ver o grupo unido e o resultado final ficou muito bonito...», referiu o vencedor Paulo Raimundo. Pelas 18.30, na biblioteca, os tutores do projeto andavam a fazer contas para a elaboração dos turnos, de modo a que no final todos fiquem com o mesmo número de horas de trabalho, pouco depois saíram os novos horários. Por volta dessa hora também, os instruendos Francisco Figueiredo e Gonçalo Miranda foram convidados para irem jantar com os Comandantes Cornélio e Cardoso, juntamente com os outros oficiais do navio, prática que tem sido comum desde o ínico da viagem, convívio gastronómico entre instruendos e oficiais. Entretanto, pela hora de jantar, havia grande azáfama pelos corredores do piso 2, jantar, tomar banho, lavar dentes, sair para turno às 20.00 o corre..., corre... habitual nas horas de trocas de quartos. Depois do jantar, devido aos ventos favoráveis, foi içada pela primeira vez a Velacho, o único pano redondo do navio e que fica perpendicular ao navio, praticamente todos os instruendos participaram na manobra, excepto os que estavam de guarda como a Rosa Tavares, que governava o navio e o Vasco Mota que desta vez estava na Ponte. Para finalizar o dia, houve uma sessão de cinema no convés. LO QUE NO SABES DE Rosa Tavares Esta portuguesa de 25 años se dedica en sus momentos libres a jugar al tenis y a realizar un voluntariado con niños con cáncer. Mientras estudia un máster en Economía y Administración de Empresas y trabaja en una multinacional francesa como controladora de gestión, aún saca tiempo para dedicarlo a los más necesitados. Destaca la satisfacción de poder contribuir al bienestar de los niños enfermos, frente a la tristeza de verlos en esa situación. A pesar de ser una mujer ocupada, siempre intenta sacar tiempo para viajar. De no haberse embarcado en el Creoula, hubiera ido a Grecia. Como compañera en el navío es trabajadora, sonriente, y buena administradora de las tareas a realizar. Ignacio Ovalle Ingeniero de Minas al igual que sus dos hermanos, este asturiano residente en Santiago de Compostela al que el cocinero del Creoula califica como «buen trabajador, buena persona» se interesa por todo tipo de temas a su alcance. Toca el piano, estudia para sacarse el carnet de Patrón de Embarcación de Recreo (PER) y piensa en opositar para su actual trabajo en la Xunta de Galicia. Hace deporte en sus ratos libres y sigue buscando a su media naranja. Piensa en volver a vivir en Asturias algún día si el trabajo lo permite, y dice no haberse sentido nunca tan asturiano como cuando se fue a vivir fuera de su comunidad. Siempre tiene una conversación interesante a punto para quien quiera escuchar.
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