- Bebé Vida

Transcrição

- Bebé Vida
NOTÍCIAS
QUE NOS UNEM
À VIDA
Mitos e verdades acerca
da criopreservação
Bebé Vida:
as melhores
garantias e
soluções
10º aniversário
da Bebé Vida
Cartão de saúde
Bebé Vida:
oferta da anuidade
Avanços científicos: transplante
em adultos com recurso ao duplo
cordão células estaminais ajudam
a regenerar o menisco
1
Nº9 · 2015
ÍNDICE
2
MENSAGEM bebé Vida
tos personalizados ao Casal Grávido. Muitas
vezes, só me falta colocar a sirene em cima do
carro para uma entrega de Kit, de ultima hora,
no Bloco de Partos!
O tema da criopreservação das células estaminais é complexo e por isso, uma das coisas
que me dá mais prazer é falar directamente
com o casal gravido e perceber que ficaram
totalmente esclarecidos.
Bebé Vida na Programa Saúde 22, RTP
Madeira, Dr.ª Sofia Borralho
O sonho de sermos bons filhos, bons alunos,
bons Pais e de arranjarmos um bom emprego
para seguir uma carreira de sucesso!
O meu dia-a-dia na Bebé Vida é sempre diferente, o que me estimula bastante. Todos os
dias conheço pessoas novas e deparo-me com
os imprevistos que nos fazem alterar tudo o
que tínhamos planeado para esse dia, o que
acho aliciante.
Para os leitores entenderem melhor, faço de
tudo um pouco: divulgo toda a informação
relacionada com a nossa atividade, seja ela a
informação médica, informação à classe de
enfermagem, profissionais de saúde materna
e/ou obstétrica, dou formações em vários
workshops gratuitos que vamos realizando,
em todos os distritos, a nível nacional (Mamãs
sem Dúvidas – poderá consultar www.bebevida.
com) onde primamos por temas de qualidade
e ofertas surpresa para os Futuros Pais. Como
para nós todos os clientes são especiais, para
além de tudo isto, ainda fazemos esclarecimen-
A nossa informação é simples e transparente
e facultamo-la sem qualquer pressão porque a
decisão de criopreservar, ou não, é um direito
que apenas assiste aos país.
Deixo aqui um convite aos Pais: visitem o
nosso Laboratório. Este situa-se no coração da
cidade do Porto. Somos o maior laboratório a
nível nacional, seguimos as recomendações da
Fact-Netcord (boas práticas a nível internacional) e é o melhor cartão de visita que podem
ter. Para quem não tem possibilidade de ir
até à zona norte, poderá dirigir-se aos nossos
escritórios em Lisboa, situados no Parque
das Nações. Ao visitarem-nos vão conhecer-nos melhor, vão ver com os próprios olhos
a tecnologia de ponta de que dispomos, os
profissionais qualificados que temos e tudo
aquilo que fazemos com muita garra. Estas são
algumas das razões pelas quais somos pelo 5º
Ano consecutivo PME Líder.
É um orgulho muito grande pertencer à‘família
Bebé Vida’, que todos os dias ultrapassa várias
etapas e que há 10 anos o faz com muita paixão.
Aqui sou feliz, SEM DÚVIDA!
Sofia Borralho,
Informação ao Profissional de Saúde
FICHA TÉCNICA Direcção Geral: Bebé Vida; Design: Garra Publicidade, S.A.; Tiragem: 40.000
ÍNDICE
3
MENSAGEM
2
bebé vida qualidade
29
BEBÉ VIDA Informa
4
> Qualidades das amostras
criopreservadas
29
> Bebé Vida 10 anos
4
> O que são células estaminais
6
> Temperatura de transporte dos
produtos biológicos
32
> Benefícios em guardar o
sangue do cordão umbilical
7
bebé vida aplicação
terapêutica
35
> Garantias Bebé Vida
8
> Aplicação Terapêutica
35
> Ensaio clínico na doença de
Alzheimer
36
> Ensaio clínico na diabetes
38
bebé vida informa
40
> Mitos e verdades acerca da
criopreservação
40
saúde e bem estar
46
> Cirurgia: Mamoplastia
46
bebé vida informa
50
> Como saber que chegou a hora
50
> Adesão ao serviço
12
bebé vida Campanhas
14
> Cartão de saúde Bebé Vida
14
Bebé Vida Sorrisos responsabilidade social
17
> Banco Solidário
17
testemunhos
19
entrevista
22
bebé vida esclarece
24
> Quantas vezes pode ser
utilizada uma amostra em terapia
24
bebé vida investigação
26
> Expansão celular
26
> Transplante com duplo cordão
27
4
Bebé vida informa
Ser mãe é o maior milagre da vida e em
simultâneo o maior compromisso que uma
mulher e um homem podem assumir.
São nove meses de mudança e de preparação para acolher o novo membro da
família. Para ele queremos o melhor e
deparamo-nos com uma infindável lista de
coisas a fazer, nomeadamente decisões a
tomar, uma delas consiste na decisão ou
Bebé Vida, empresa distinguida há 5 anos
consecutivos com o estatuto de PME Líder
celebrou 10 anos de atividade. Com instalações laboratoriais no Porto e sucursal
em Lisboa, operando a nível nacional,
este laboratório, representa um caso de
sucesso no tecido empresarial português.
Um laboratório 100% nacional, que emprega cerca de 30 pessoas, uma equipa
multidisciplinar ligadas à área da ciência,
não de fazer a criopreservação e a escolha
do laboratório a quem confiar as células
estaminais do sangue do cordão umbilical
do nosso filho.
Nesta sua decisão, a equipa Bebé Vida
está aqui para vos ajudar fornecendo-vos
informação técnica e cientifica de qualidade
para que a sua escolha seja consciente e
fundamentada.
economia, direito, medicina, análises clinicas,
psicologia, entre outros.
Um laboratório construído de raiz, totalmente
inovador e dedicado à criopreservação de
tecidos e células que tem armazenados mais
de 45,000 produtos biológicos.
No ano em que festeja o 10º aniversário, a
administração da Bebé Vida pretende “con-
Bebé vida informa
solidar o crescimento dos últimos anos e criar
bases de sustentação para o crescimento dos
próximos anos pautado em valores de transparência e rigor técnico”, diz Sílvia Martins.
“A experiência e a vontade de desmistificar
os mitos e verdades em torno da criopreservação do sangue do cordão umbilical e
uma comunicação transparente com os pais
e profissionais de saúde são um objetivo
consolidado. Ambicionamos continuar a ser
a escolha nº 1 dos casais grávidos e por isso
investiremos, o que estiver ao nosso alcance
e numa lógica sustentada, para continuar a
ser um laboratório de referência, com uma
qualidade técnica inquestionável“, explica a
administradora.
5
A Bebé Vida implementou também no seu
laboratório uma área de “inovação e desenvolvimento”, que conta com uma equipa técnica
e cientifica vocacionada para responder a
diferentes projetos, que pretende implementar
num futuro próximo, com soluções inovadoras
e adequadas aos objetivos traçados para o
ano de 2015.
Empresa socialmente responsável, a Bebé
Vida criou o projeto de responsabilidade
social “Bebé Vida Sorrisos” através do qual,
ao longo dos anos, tem ajudado crianças e
instituições hospitalares com necessidades
especificas.
Parabéns
Bebé Vida!
10 a n o s
6
Bebé vida informa
O QUE SÃO
CÉLULAS
ESTAMINAIS?
As células estaminais, também conhecidas
por células mãe ou células tronco, distinguem-se das demais por serem células indiferenciadas, o que significa que não possuem
a especialização funcional que caracteriza
as células adultas. Têm a capacidade de
gerar os diversos tipos celulares que constituem um organismo e reproduzem-se por
um processo de divisão contínua, durante
longos períodos de tempo.
Sucintamente, a sua função no nosso organismo traduz-se em reparar os tecidos
A sua função no nosso
organismo traduz-se
em reparar os tecidos
danificados e substituir
as células que vão
morrendo.
danificados e substituir as células que vão
morrendo. Esta explicação torna-se simples
se pensarmos que, ao longo da nossa vida,
o corpo humano, devido às agressões a
que está sujeito, vai sofrendo múltiplas renovações dos tecidos de que é composto.
Assim, à medida que as nossas células envelhecem e morrem vão surgindo sucessivas
substituições celulares para que seja mantido
o equilíbrio.
O que permite esta renovação celular são
as células estaminais, devido á sua enorme
capacidade de multiplicação e transformação em tecidos carenciados.
Bebé vida informa
As células do seu bebé são 100% compatíveis com o próprio e ao mesmo tempo
poderá estar a proteger os familiares directos. A probabilidade das células do seu
filho serem compatíveis com os familiares
directos é bastante superior àquela que
encontramos em dadores não aparentados.
O método de recolha destas células é completamente indolor e, em caso de necessidade de
utilização, estarão imediatamente disponíveis,
sem ter que se sujeitar a uma lista de espera
para encontrar um dador compatível.
Recentemente, descobriu-se que o próprio
tecido do cordão umbilical também é rico
em células (células mesenquimais). Actualmente, estas células podem ser utilizadas
em simultâneo com as células do sangue
do cordão umbilical (hematopoiéticas),
aumentando a probabilidade de sucesso
do transplante. As características destas
células permitem reduzir as complicações
pós transplante, habitualmente associadas aos transplantes alogénicos (em que
o dador e o receptor não são a mesma
pessoa: ex. irmãos).
7
BEBÉ VIDA:
A EXCELÊNCIA
DE UM BANCO
FAMILIAR RIGOROSO
E CERTIFICADO
PELA QUALIDADE
A nossa equipa tem, ao longo dos anos,
trabalhado arduamente para satisfazer as
necessidades dos milhares de clientes que
recorrem aos nossos serviços.
O laboratório BEBÉ VIDA
permite-lhe guardar
estes dois tipos de células
(sangue e do tecido
do cordão umbilical),
Constituindo uma
mais valia terapêutica.
8
Bebé vida informa
CREDIBILIDADE
LABORATÓRIO 100% PORTUGUÊS
COM INSTALAÇÕES PRÓPRIAS:
A Bebé Vida é um laboratório que disponibiliza o serviço de criopreservação
de células estaminais do sangue e tecido do cordão umbilical, sem recorrer
aos serviços laboratoriais de terceiros.
AUTORIZADO PELO MINISTÉRIO
DA SAÚDE:
Licenciamento ao abrigo da lei 12/2009 de
26 de Março e certificado pela norma de
qualidade (ISO 9001).
CERTIFICAÇÃO INFARMED:
para a distribuição de dispositivos médicos
(kit de recolha).
REFERÊNCIA INTERNACIONAL:
Seguimos ao mais elevados padrões de
qualidade da Fact-Netcord, uma Entidade
de Referência Mundial. A Fact-Netcord é
responsável pela padronização das boas
práticas de bancos de sangue do cordão
umbilical e respetiva inspeção e acreditação.
EFICÁCIA DO NOSSO SERVIÇO
SUCESSO NO RESGATE DE AMOSTRAS
PARA TERAPIA CELULAR E APOIO
AO TRATAMENTO DE CRIANÇAS
PORTUGUESAS:
PARALISIA CEREBRAL
Em Abril de 2010, o laboratório Bebé Vida
disponibilizou uma amostra de sangue do
cordão umbilical, criopreservada desde
2008, para terapia celular numa menina
com paralisia cerebral. Esta amostra cumpria
todos os requisitos de qualidade e foram
rigorosamente cumpridos todos os procedimentos impostos pelo centro de terapia
- Universidade de Duke, Estados Unidos da
América. Segundo os pais da menina, esta
apresentou, após a primeira terapia, melhorias
significativas ao nível da coordenação dos
membros superiores (conseguindo alcançar
objetos e interagir com os brinquedos), um
maior controlo axial e cefálico, ou seja, das
costas e da cabeça.
Após a segunda terapia, os pais sentiram
uma grande melhoria ao nível da comunicação e referiram que músculos estavam mais
relaxados e normalizados o que permite a
realização de movimentos voluntários.
DISPLASIA SEPTO ÓPTICA
(SINDROMA DE MORSIER)
Em Junho de 2009 a Bebé Vida Sorrisos
ajudou a Ana Catarina que sofre de Displasia
Septo Óptica (Sindroma de Morsier), doença congénita que lhe provocou hipoplasia
dos nervos ópticos e, consequentemente, a
cegueira. Esta menina, na altura com 4 anos
de idade, foi submetida a uma terapia com
células estaminais do sangue do cordão
Bebé vida informa
umbilical no Bethune International Peace
Hospital no Beike Biotechnology, onde há
registo de mais de 15 crianças submetidas ao
mesmo tratamento sem apresentarem, até
à data, efeitos que causassem a regressão
de resultados.
Após três meses de terapia, os pais relatam
que Ana Catarina apresentava resultados
significativos, reagindo às variações de luz.
TÉCNICA, RIGOR E INOVAÇÃO
ISOLAMENTO E CRIOPRESERVAÇÃO
DAS CÉLULAS ESTAMINAIS DO
SANGUE DO CORDÃO
A BEBÉ VIDA possibilita aos pais 2 tipos de
processamento do Sangue do Cordão Umbilical. O processamento CONVENCIONAL
e o processamento AVANÇADO. Este último
permite guardar até mais 15% de células estaminais, numa segunda criobolsa.
Para além de criopreservar as células estaminais do sangue do cordão umbilical, o
laboratório BEBÉ VIDA conserva também um
fragmento do cordão umbilical na seroteca
9
O transporte
das amostras
é realizado a
temperatura
controlada
fetal (banco duplo). Esta técnica permite-nos
aceder a um conjunto de testes complementares evitando a utilização da amostra
principal. No Banco Paralelo é também
conservada uma amostra de plasma e de
sangue periférico materno.
A amostra principal é criopreservada numa
bolsa (criobolsa) bicompartimentada, permitindo, desta forma, mais do que uma utilização,
em caso de opção médica. Para reforçar a
integridade e assegurar uma dupla proteção
da amostra criopreservada utilizamos ainda
uma bolsa especial de borracha de elevada
resistência chamada “overwrap”.
10
Bebé vida informa
ISOLAMENTO E CRIOPRESERVAÇÃO
DAS CÉLULAS MESENQUIMAIS DO
TECIDO DO CORDÃO UMBILICAL
O laboratório Bebé Vida de acordo com o
serviço seleccionado pelo cliente poderá, ou
não, proceder ao isolamento e contabilização das células mesenquimais do tecido do
cordão umbilical.
Estamos autorizados pelo Instituto Português
do Sangue e Transplantação para atividade
– análise, processamento, armazenamento
e distribuição bem como para os processos
de isolamento e criopreservação de células
estaminais mesenquimais.
DIREÇÃO CLÍNICA ESPECIALIZADA
A direção clínica do laboratório Bebé Vida
está a cargo da Dr.ª Marika Antunes, médica especialista em Imuno-hemoterapia.
Dr.ª Marika licenciou-se em medicina pela
Faculdade de Medicina de Pavia (Itália) e
especializou-se em imuno-hemoterapia pelo
Instituto Português de Oncologia Francisco
Gentil, do Porto. Assistente hospitalar no
serviço de Imunohemoterapia do Hospital de
Santo António - Centro Hospitalar do Porto.
A Direção Técnica está a cargo da Bióloga
Dra. Patrícia Benevides, com mestrado em
Oncologia no ICBAS - U. Porto.
SEGURANÇA E QUALIDADE
DAS AMOSTRAS
O transporte das amostras é realizado a
temperatura controlada (entre 20° e 24°C),
através do kit de colheita que se encontra
devidamente preparado para o efeito. Para
além da embalagem exterior, os componentes
do kit e o sistema de registo contínuo de
temperaturas, permitem assegurar o controlo e segurança no transporte da amostra.
SEGURANÇA E SOLIDEZ FINANCEIRA
PLANO DE PROTECÇÃO DE SAÚDE
A Bebé Vida oferece um Plano de Proteção de Saúde, que comparticipa despesas
até 20,000 euros no caso de utilização de
uma amostra para terapia celular. Este plano
comparticipa custos de terapia, viagens e
estadia do paciente e acompanhante e inclui
transporte especializado, acompanhamento
médico personalizado e disponibilização
de intérpretes.
Bebé vida informa
SEGURO MULTIRISCOS ACIMA
DE 24 MILHÕES DE EUROS
A Bebé Vida contratualizou com a seguradora
Fidelidade Mundial, do Grupo Caixa Geral de
Depósitos, um seguro multirriscos industrial
para cobertura de bens refrigerados (sangue
do cordão umbilical) com um capital acima
de 24 milhões de euros, sendo este atualizado anualmente consoante o número de
amostras que forem criopreservadas.
O seguro abrange todas as amostras biológicas armazenadas nos tanques da Bebé
Vida desde o início da sua atividade.
LABORATÓRIO DE RESERVA,
BANCO DE BACKUP
A Bebé Vida celebrou parceria com o grupo
Famicord, com vista a proporcionar aos
nossos pais mais uma garantia de segurança.
Este acordo tem como objetivo reduzir o risco
associado, ainda que seja uma possibilidade remota, a uma eventual interrupção da
atividade do Laboratório Bebé Vida. Neste
11
contexto, o Grupo Famicord assegura a
continuidade dos compromissos assumidos
pela Bebé Vida para com os seus clientes.
“Integram o grupo 8 bancos de sangue
do cordão europeus, já disponibilizaram
28 amostras para transplante e dispõem
de aproximadamente 75 000 amostras de
sangue do cordão umbilical criopreservadas
nos seus laboratórios”.
PLANO DE CONTINGÊNCIA RESERVA FINANCEIRA
O laboratório Bebé Vida efetua anualmente
uma reserva financeira contabilística de acordo com o número de amostras criopreservadas. Desta forma conseguimos fazer uma
gestão financeira cautelosa tranquilizando
os pais que temem situações de falência ou
insolvência. Somos um laboratório cujas
contas são auditadas e certificadas por
uma Entidade Externa de Revisores Oficiais
de Contas.
Curtas
Único laboratório eleito PME LÍDER
5 anos consecutivos
Bebé Vida é distinguida pelo 5º ano consecutivo (2010 – 2014) com o Estatuto
PME Líder. O estatuto PME Líder é atribuído a um conjunto restrito de empresas
que evidenciam boas notações de rating e indicadores económico-financeiros
sólidos, visa conferir notoriedade e destacar perfis de desempenho superiores,
como os apresentados pelo laboratório Bebé Vida. Este programa resulta de
uma parceria entre a Banca e o IAPMEI reconhecendo empresas nacionais
com elevados indicadores de excelência na gestão e que contribuam para a
criação de valor e bem-estar social.
12
Bebé vida informa
01
ara aderir ao serviço de criopreserP
vação deverá, em primeiro lugar, solicitar o seu kit de recolha de sangue.
02
seu kit Bebé Vida contém no inteO
rior uma pasta com documentação.
Deverá proceder à leitura e preenchimento dos documentos que serão
enviados até 15 dias antes do parto
juntamente com as análises da mãe
(preferencialmente do último trimestre) CMV (IgM e IgG), Sífilis (VDRL),
Hepatite B (HBs Ag), Hepatite C
(HCV Ac), HIV 1+2
03
A colheita da amostra de sangue é
efetuada pelo Profissional de Saúde
(Obstetra, Parteira/o e Enfermeira/o)
que assiste ao parto. Sempre que
possível, informe previamente o
seu médico da intenção de recolher
o sangue.
ogo após o nascimento do seu
L
bebé e corte do cordão umbilical,
o profissional de saúde, procederá
à colheita de sangue e tecido do
cordão umbilical (ato completamente
indolor para a mãe e para o bebé). É
importante que seja colhido o maior
volume de sangue possível. O profissional de saúde recolherá, também,
uma amostra de sangue periférico da
mãe que servirá para análises pós-parto, bem como aproximadamente
20 cm do cordão umbilical.
04
ssim que o profissional de saúde
A
lhe entregar o Kit (os pais ou um
familiar) deverá entrar em contacto com a empresa transportadora
através dos contactos previamente
facultados pela empresa / laboratório
de criopreservação escolhida.
05
No Laboratório, os técnicos qualificados procedem à análise, processamento e criopreservação da amostra
e os pais receberão a confirmação
do sucesso da criopreservação da
amostra.
O pagamento da criopreservação só será
efetuado após conclusão do processo e,
caso a criopreservação seja bem sucedida
Bebé vida informa
13
14
Bebé vida Campanhas
Durante o primeiro ano de vida de um bebé são
muitas as preocupações dos pais. Consciente
de que a saúde dos nossos filhos é um bem
precioso, a Bebé Vida em parceria com a
Portinsurance Care, oferece-lhe gratuitamente,
durante um ano, um plano de saúde exclusivo
para o seu filho(a).
Para ter acesso ao cartão é necessário
que a criopreservação tenha decorrido
com sucesso.
A Portinsurance Care enviar-lhe-á o cartão
para a sua morada de residência, após integral
liquidação da factura de criopreservação.
Campanha com prazo limitado.
Para informação atualizada por favor consulte www.bebevida.com ou contacte-nos
através do nº707 20 10 18
Testemunho:
O cartão de saúde Bebé Vida permite-lhe,
mediante uma simples chamada telefónica,
o acesso imediato a:
- Serviço de Atendimento Permanente
- Central Marcação de Consultas (agendaremos a sua consulta por si, gratuitamente)
- Aconselhamento Pediátrico Telefónico
- Médico Pediátrico ao Domicílio, em caso
de urgência
- Envio de Medicamentos ao Domicílio
- Acesso à Rede RNA Medical
- Acesso a Rede de Farmácias convencionadas
- Acesso à Rede de Bem-Estar
A oferta da anuidade do cartão é válida
para todos os pais que recorram ao serviço
de criopreservação da Bebé Vida.
“Quero agradecer ao laboratório Bebé por esta
iniciativa. O meu marido viaja bastante e eu estou
muitas vezes só, em casa, com o meu pequeno
Afonso. O facto de poder ter acesso a um pediatra
ao domicilio em caso de urgência ou,até mesmo
,o acesso a medicamentos em casa sem ter que
me deslocar à farmácia é uma grande ajuda.
Obrigada pelo profissionalismo demonstrado
em todo o processo de criopreservação: desde
o atendimento até à recolha do kit no hospital
e recepção do relatório de criopreservação…
correu tudo muito bem. “
Ana Cerqueira,36 anos,
Administrativa
Equipa Bebé Vida partilha:
Muito obrigada Ana pelo seu testemunho que
não hesitamos em partilhar. Trabalhamos todos
os dias em prol da satisfação dos nossos clientes
e testemunhos como seu são a melhor gratificação que a equipa Bebé Vida poderá receber.
Equipa Bebé Vida
Workshops
Inscreva-se e usufrua de:
• Informações e conselhos úteis
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exclusivos
• Ofertas dos nossos parceiros
tuitas.
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grávida?
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- Informação útil
Bebé vida sorrisos - Responsabilidade Social
A iniciativa BEBÉ VIDA, UM BANCO SOLIDÁRIO inserida no projeto de responsabilidade
social Bebé Vida Sorrisos, conta já com 6
amostras criopreservadas desde o seu arranque, em Janeiro de 2013.
O Laboratório Bebé Vida, através do Banco
Solidário é o único em Portugal a possibilitar que várias famílias carenciadas possam
usufruir, gratuitamente, do serviço de criopreservação do sangue do cordão umbilical
de bebés cujos irmãos sejam portadores de
doenças graves, com potencial indicação para
transplante de progenitores hematopoiéticos.
A colheita, análises, processamento e criopreservação do sangue do cordão umbilical
são gratuitos, mediante uma seleção que
17
prioriza os seguintes fatores:
- Comprovação da doença com indicação
de transplante
- Comprovação de baixos rendimentos.
As 6 amostras criopreservadas no âmbito
deste projeto tiveram como base possíveis
utilizações em crianças com Leucemia Linfoblástica Aguda (LLA). Uma das indicações
para tratamento da LLA é o transplante hematopoiético alogénico (de ente aparentado,
por exemplo de um irmão).
Contudo, as LLA são tratadas em primeira
linha com quimioterapia, onde em 85% dos
casos se verifica a remissão total da doença.
Nas LLA de alto risco uma das indicações é
para transplante hematopoiético alogénico.
18
Bebé vida sorrisos - Responsabilidade Social
Todas as amostras colhidas, processadas e
criopreservadas são provenientes de crianças
cujos irmãos foram diagnosticados com LLA.
Os 6 casos foram encaminhados por médicos
especialistas em Oncologia pediátrica no IPO
do Porto, local onde as crianças continuam
a ser tratadas.
“No DNA da Bebé Vida está presente uma
postura activa relativamente aos problemas
sociais.
Poder contribuir para que determinadas
famílias, cujos filhos enfrentam problemas
oncológicos, possam ter acesso a um serviço
de criopreservação de qualidade é para nós
uma prioridade.
As famílias, que integraram o nosso projeto,
têm sido encaminhadas por médicos do IPO,
que para além de reconheceram a qualidade
dos serviços prestados pelo nosso laboratório, reconhecem também que as células
estaminais do sangue do cordão umbilical
podem ser uma alternativa terapêutica para
as famílias em questão. Juntos somos, sem
dúvida, responsáveis por contribuir para
uma sociedade melhor!”
A leucemia linfoblástica aguda é uma doença maligna do sistema hematopoiético,
caracterizada por uma proliferação anómala de células linfóides da medula óssea.
Estas células, muito imaturas e indiferenciadas, de dimensões maiores que os linfócitos
da circulação sanguínea, são denominadas
linfoblastos.
A causa da leucemia linfoblástica aguda é
desconhecida, podendo no entanto estar
associada a certas doenças hereditárias,
como o síndrome de Down (trissomia 21 ou
mongolismo), síndrome de Klinefelter (indivíduos têm 3 cromossomas sexuais - XXY),
anemia de Fanconi, entre outros.
É uma doença com maior frequência em
crianças abaixo dos 10 anos de idade do que
em adultos. É a segunda doença maligna
mais frequente no grupo etário abaixo dos
15 anos de idade.
BANCO DE BACKUP
Curtas
MAIS DO QUE UMA EXIGÊNCIA LEGAL, UMA SEGURANÇA PARA OS PAIS
No seguimento do que é legalmente sugerido pela Lei que rege a actividade dos Bancos de Tecidos e
Células, em Maio de 2014, a Bebé Vida celebrou um contrato com um dos líderes de Bancos de Sangue do Cordão Umbilical da Europa, o Famicord Group.
Através do contrato celebrado, a Bebé Vida visa proporcionar aos seus clientes, mais uma garantia
de continuidade e segurança. O Grupo Famicord funcionará como banco de “backup” do Laboratório Bebé Vida.
O grupo Famicord é constituído por 8 bancos de sangue do cordão umbilical espalhados pela Europa,
entre eles: Itália, Espanha, Polónia e Suiça, armazenando mais de 75 000 amostras.
O acordo tem como objetivo reduzir o risco associado, ainda que seja uma possibilidade remota, a uma
eventual interrupção de atividade do Laboratório Bebé Vida. Neste contexto, o grupo Famicord assegura a
continuidade dos compromissos assumidos pela Bebé Vida para com os seus clientes.
A decisão de celebrar um contrato com este grupo específico deve-se à solidez financeira do grupo bem
como à experiencia de que dispõem em termos de disponibilização de amostras para transplante. O
Grupo Famicord já disponibilizou 28 amostras para transplante em diversas patologias, nomeadamente
do foro hemato-oncológico.
Testemunhos
19
Este ano, 2015,
caminhamos
para os 11 anos
e damos a
conhecer-lhe
11 testemunhos
de caras bem
conhecidas, que
recorreram aos
serviços Bebé Vida.
Diogo Amaral
Actor
“Estou muito feliz por ter escolhido a Bebé Vida
para fazer a criopreservação das células do sangue
e tecido do cordão umbilical. Correu tudo lindamente
e com a ajuda da Bebé Vida, todo o processo se
tornou bastante simples.”
Diana Chaves
Atriz
“Desde que soube que ia ser mãe, pensei sempre
na segurança da minha filha. Nunca sabemos o
que pode acontecer e, efectivamente, recorrer à
criopreservação das células estaminais do sangue
do cordão umbilical é uma forma de prevenção. A
escolha pela BEBÉ VIDA foi uma decisão tomada
pela confiança que este banco nos transmite,
tanto por ser totalmente nacional, como pelo seu
Laboratório também estar sediado em Portugal.”
Cláudia Vieira
Actriz e Apresentadora TV
“A BEBÉ VIDA foi uma escolha ponderada e feita
com amor! Além de me garantir apoio e segurança,
caso tenha a necessidade de recorrer às células
estaminais da minha filha, é um voto de confiança
nas inovações da Biomedicina que a BEBÉ VIDA
coloca ao dispor dos pais.”
20 Testemunhos
Vanessa Oliveira
Apresentadora TV
João Didelet e
Andreia Rocha
Actores
“Com o aproximar do grande dia, há decisões que
têm de ser tomadas. A saúde do meu bebé e de
toda a família são para mim a maior prioridade.
Desta forma, tal como a escolha da cadeira para
o automóvel, criopreservar o sangue do cordão
umbilical do meu bebé foi, desde sempre, uma
certeza. Segurança, credibilidade, e solidez foram
os motivos que levaram a que a decisão pela Bebé
Vida fosse unânime.” “O ato de criopreservar as células estaminais do
nosso bebé foi uma opção natural.Como pais,
queremos o melhor para os nossos filhos, e isso
inclui prever todas e quaisquer situações, quer na
saúde, na educação e condições de vida que lhes
proporcionamos. Por isso, escolhemos a BEBÉ
VIDA que por ser um banco 100% português nos
transmitiu a segurança que necessitávamos.”
Joana Machado e
Eduardo Madeira
Sofia Leite e
António Machado
Actor
Actor
“Estamos muito entusiasmados com a chegada
da Leonor Eduardo, que será muito mimada por
toda a família e amigos. Ter um filho é uma grande
responsabilidade e queremos fazer tudo o que
estiver ao nosso alcance para salvaguardar todas
e quaisquer possibilidades. Pelo que tenho lido a
criopreservação das células estaminais tem vindo
a ganhar cada vez mais potencialidades, a nível da
medicina regenerativa, e será ótimo para a Leonor
ter esta salvaguarda”
“A decisão de criopreservar as células estaminais
do Duarte foi para nós bastante óbvia.Queremos
dar-lhe tudo, começando pela criopreservação
das suas células estaminais.
Felizmente, a ciência tem evoluído e a utilização
do sangue do cordão umbilical para terapia é
uma realidade. A escolha do laboratório foi fácil, a
Bebé Vida porque é um Banco que reúne todas as
condições de credibilidade e confiança”
Testemunhos
21
Adrien Silva
Jogador profissional
de futebol
“Estamos muito ansiosos com o nascimento do
Santiago, e por podermos passar por esta nova
experiência, que vai mudar por completo as nossas
vidas. Queremos proporcionar-lhe a melhor qualidade
de vida e a opção de fazermos a criopreservação
das células estaminais com a Bebé Vida foi imediata,
pois várias pessoas nos aconselharam o laboratório
por toda a credibilidade e segurança associada”
Kátia Guerreiro
Cantora
“A gravidez tem sido a experiência mais intensa e
mais gratificante da minha vida e em relação ao
ter optado por fazer a criopreservação das células
estaminais do sangue do cordão umbilical com
a Bebé Vida, eu como médica que também sou,
acredito que tudo isto vai evoluindo e a medicina
vai-nos oferecendo cada vez mais ferramentas para
nos defendermos e, desta forma, poderei oferecer à
minha filha mais uma possibilidade de tratamento,
caso seja necessário.”
Carlos Martins
Jogador Profissional
de Futebol
e Mónica Martins
“Estamos bastante sensibilizados com este tema e
com todas as potencialidades das células estaminais
do sangue e do tecido do cordão umbilical, que
são cada vez mais uma opção para o tratamento
de diversas patologias. Fazer a criopreservação
é para nós uma prioridade pois nunca sabemos,
em termos de saúde, o que o futuro nos reserva.
Por vezes, pensamos que a doença é uma mera
estatística e que fazer a criopreservação do sangue
do cordão umbilical ou ser dador de medula óssea
não são prioridades, quando na realidade atos tão
simples podem trazer um sorriso de esperança a
tantas famílias.”
Enzo Perez e
Maria Florência
“Nos dias de hoje, com as potencialidades que têm
sido, cada vez mais, atribuídas às células estaminais,
seria para nós impensável não criopreservar as células
estaminais da nossa bebé. A BEBÉ VIDA foi o banco
que nos transmitiu mais segurança, para o caso de
um dia virmos a necessitar da amostra, apesar de
esperarmos nunca vir a precisar. Estamos a ultimar
todos os preparativos para a chegada da Maria Pia
e o KIT de criopreservação da BEBÉ VIDA está já
pronto, junto à mala do bebé, para ser levado para
a maternidade, no grande dia.”
Entrevista
22
Entrevista
Cláudia e Bruno Carvalho
A equipa BEBÉ VIDA deseja as melhores
felicidades para a pequena Diana, que nasceu no inicio de Fevereiro. Agradecemos
à Cláudia e Bruno Carvalho e entrevista
que nos concederam durante a gravidez.
1. A
Cláudia e o Bruno estão à espera de
bebé e já sabem que será uma menina.
Como receberam a notícia? A Diana foi uma bebé planeada e muito
desejada. Desde o primeiro momento em
que soubemos que estava grávida que foi
uma alegria! Quando soube que era uma
menina fez-se o click para as compras e
confesso que não podia estar mais contente! Para o pai as meninas têm sempre uma
relação muito cúmplice, por isso ficámos
ambos felizes.
2. De que forma é que a gravidez alterou
as vossas rotinas e estilo de vida? Por enquanto em muito pouca coisa, adoro estar grávida e estou a apreciar cada
momento, cada ecografia, ouvir o coração
pela primeira vez, os movimentos que ela
faz. É tudo tão especial e maravilhoso que
nos sentimos abençoados. Ajuda o fato de
não ter tido nenhum enjoo nem nada que
me impeça de fazer uma vida absolutamente normal.
3.Como fazem para conciliar a vida profissional de ambos? O que vai mudar com
o nascimento da Diana? Desde sempre que procuro apoiar o Bruno
e estar presente na vida dele que passou a
ser a nossa. O Sporting é um projeto a dois
e vai continuar a ser.
entrevista 23
Conseguimos conciliar a vida profissional
de ambos ajustando os nossos horários e
estando presentes nos momentos verdadeiramente importantes.
Agora não consigo estar em tudo porque
estou dedicada a preparar a vinda da Diana e quando ela nascer vai exigir mais de
mim, pois sei que o Bruno tem o tempo
mais limitado. Mas, iremos ajustar como
temos sempre feito e a Diana irá visitar o
pai muitas vezes!
4. C
om a gravidez, que cuidados é que a
Cláudia passou a ter?
Os básicos de uma mulher grávida. Felizmente a minha médica é como eu, muito
prática e por isso estamos em sintonia.
5. J
á têm todos os preparativos feitos
para a chegada do bebé?
Confesso que esta é a parte que estou a adorar
fazer, desde a escolha da mobília, decoração,
roupinhas, babyshower é tudo escolhido
meticulosamente e pormenorizadamente!
O Bruno com as novas tecnologias vai recebendo as fotos com as novas aquisições para
ir acompanhando e participando.
6. No dia em que a bebé nascer, irá nascer
mais uma sócia do Sporting?
Já nasceu no dia em que engravidei!
7. Porque é que decidiram fazer a criopreservação das células estaminais?
Desde sempre que tomámos a decisão de
que quando tivéssemos um bebé iriamos
fazer a criopreservação, porque queremos
sempre o melhor para os nossos filhos.
Atualmente as
células estaminais
já podem ser
utilizadas em mais
de 60 doenças e a
saúde é o melhor
investimento que
se pode fazer.
Atualmente as células estaminais já podem ser
utilizadas em mais de 60 doenças e a saúde
é o melhor investimento que se pode fazer.
8. Porquê a escolha do laboratório Bebé
Vida?
A Bebé Vida é um laboratório português que
tem as células guardadas em Portugal e isso
é um descanso, caso venha a ser necessário.
O segundo motivo foi que além de criopreservarem as células estaminais também
preservam um fragmento do cordão umbilical
que tem inúmeras aplicações.
9. Perante os atuais valores da sociedade,
como pensam educar o vosso filho?
Dando o exemplo e com muito amor, ensinando-a a ser honesta, educada, amiga e a
respeitar os outros. Queremos participar na
vida dela, mas ao mesmo tempo que seja
independente para sobreviver.
24 Bebé vida esclarece
QUANTAS VEZES PODE
SER UTILIZADA A AMOSTRA
DE SANGUE DE CORDÃO?
No caso de transplantes
em doenças oncohematológicas a amostra
de sangue do cordão
umbilical é habitualmente
utilizada na sua
totalidade enquanto
que em medicina
regenerativa, a dose
administrada ao paciente
é menos determinante
para o resultado
terapêutico, pelo que
existe a probabilidade
da amostra ser utilizada
mais do que uma vez.
A amostra de sangue do cordão umbilical,
a que normalmento chamamos de Buffy
Coat, é criopreservada numa criobolsa bicompartimentada à qual está acopolado
um segmento de tubuladura, dividido em 3
segmentos conforme foto abaixo.
Buffy Coat
No que concerne à utilização da amostra
em transplantação em doenças onco-hematológicas, nomeadamente leucemias,
síndromes mielodisplásicos, hemoglobinopatias, anemias, etc) a amostra é geralmente
utilizada na sua totalidade e de uma só vez.
O sucesso do transplante depende muito da
dose administrada e quanto maior e mais
rica for a amostra, em termos de células
nucleadas e células estaminais hematopoiéticas (CD34+), melhor será o prognóstico
da recuperação do sistema imunitário.
Uma das mais temidas complicações pós
transplante é a falência do enxerto e a
doença do enxerto contra o hospedeiro.
Além disso, o peso do paciente também
desempenha um papel importante, pois
quanto maior o peso maior terá que ser
a “dose”. Daí que a utilização do sangue
do cordão umbilical, na transplantação
hematopoiética, seja mais frequente em
crianças.
Em medicina regenerativa a dose administrada ao paciente é menos determinante
para o resultado terapêutico, assim sendo,
existe a probabilidade da amostra ser utilizada mais do que uma vez. Inclusivamente,
uma das amostras criopreservadas na Bebé Vida e que foi resgatada para utilização num ensaio clínico para tratamento
da paralisia cerebral, foi utilizada duas vezes, em momentos distintos.
Importa no entanto esclarecer que, as amostras de sangue do cordão, conforme pode
ser observado na foto acima, tem dois compartimentos (80% + 20%) de forma a que no
futuro se possa utilizar a fracção mais pequena para eventual expansão celular.
Bebé vida esclarece 25
Neste momento, a expansão celular encontra-se numa fase de estudo e validação por
parte de diferentes grupos de investigação
que trabalham arduamente no sentido de se
conseguir validar e implementar esta técnica
de forma eficaz.
Mais se esclarece que caso uma amostra seja
apenas utilizada em parte, o remanescente
pode ser devolvido ao Banco de Tecidos e
Células, desde que o transporte seja feito a
temperaturas criogénicas ( < -150ºC) e se
faça o registo dessas temperaturas durante
o transporte. Para além disso, a Bebé Vida
exige que lhe sejam remetidos diversas in-
formações sobre a amostra, nomeadamente
as temperaturas a que foi sujeita a amostra
desde que saiu dos nossos tanques de criopreservação, bem como os processos a que
eventualmente foi sujeita.
Concluindo, em caso de transplantes em
doenças onco-hematológicas a amostra de
sangue do cordão umbilical é habitualmente
utilizada na sua totalidade enquanto que em
medicina regenerativa, a dose administrada
ao paciente é menos determinante para
o resultado terapêutico pelo que existe a
probabilidade da amostra ser utilizada mais
do que uma vez.
26 Bebé vida investigação
DESCOBERTA que pode impulsionar os transplantes
com recurso ao sangue do cordão umbilical:
Com a molécula UM171, poderá vir a ser possível multiplicar o número de células estaminais do sangue do cordão umbilical em cultura, aumentando assim a
probabilidade de utilização das amostras de Sangue de Cordão Umbilical criopreservadas, bem como um arranque mais rápido do enxerto (recuperação mais
rápida do doente após transplante).
O transplante com células progenitoras
hematopoiéticas é a única arma terapêutica
curativa para um elevado número de doenças
hemato-oncológicas. Infelizmente, 30% a
40% dos doentes não encontra um dador
compatível, ficando deste modo excluído
do tratamento.
O transplante com células do sangue do
cordão umbilical possui enormes vantagens, nomeadamente, a baixa necessidade
de compatibilidade HLA e o baixo risco
de Doença de Enxerto contra Hospedeiro
Crónica, sendo o fator mais importante na
qualidade de vida dos doentes transplantados.
Bebé vida investigação 27
No entanto, a utilização do Sangue do Cordão Umbilical para transplante, poderá estar
limitado em algumas aplicações terapêuticas,
devido ao reduzido número de células progenitoras existentes no enxerto. Deste modo, a
utilização do sangue do cordão umbilical em
adultos fica comprometido, estando a sua aplicação no caso doenças hemato-oncológicas
quase cingido ao tratamento de crianças.
Recentemente foi descoberta uma molécula,
UM171, que permite a expansão in vitro das
células do Sangue do Cordão Umbilical
Humano. As células do Sangue do Cordão
Umbilical expandidas com a molécula UM171
foram transplantadas em ratinhos imunodeprimidos (sistema imune não funcional) o que
resultou na capacidade de reconstituir o sis-
O Sangue do Cordão Umbilical tem uma
limitação associada à dimensão da amostra.
Em transplante em adultos ou crianças de
elevado peso, uma das estratégias utilizadas para resolver a limitação do tamanho
da amostra é efectuar o transplante com
duas unidades de sangue do cordão histocompativeis com o paciente.
Historicamente, o uso de sangue do cordão
umbilical para transplantes estava limitado
às crianças devido ao número relativamente
limitado de células do enxerto. Mais recentemente, surgiu a possibilidade de se
efetuar transplantes com duplo cordão em
adultos. O transplante duplo do sangue do
cordão umbilical foi primeiramente descrito
tema imune dos ratinhos durante 16 semanas.
A molécula UM171, permite expandir in vitro,
até 10 vezes, o número de células existentes
na unidade sangue do cordão disponível para
transplante. Deste modo, com a molécula
UM171, vai ser possível multiplicar o número
de células estaminais do sangue do cordão
umbilical em cultura, aumentando assim a
probabilidade de utilização das amostras de
sangue de cordão umbilical criopreservadas,
bem como um arranque mais rápido do enxerto (recuperação mais rápida do doente
após transplante).
Fonte: I. Fares et al. “Pyrimidoindole derivatives are
agonists of human hematopoietic stem cell self-renewal.”
Science. Vol.345, September 19, 2014, p.1509. doi:
10.1126/science.1256337.
em 2001 e rapidamente adoptado como
estratégia terapêutica em diversos países
desenvolvidos. De facto, os dados reportados
à Eurocord e ao Centro Internacional para
a Pesquisa em Transplantação de Sangue
e Medula (CIBMTR - Center for International Blood & Marrow Transplant Research)
demonstram que, desde a introdução do
transplante com duplo cordão, o número
de pacientes adultos transplantados com
cordão aumentou consideravelmente, tendo
já ultrapassado o número de transplantes
de cordão feitos em crianças. Até à presente data, já foram feitos mais de 10.400
transplantes com duplo cordão reportados
à Eurocord (estatística da Europa), dos
quais 765 foram transplantes entre dadores
28 Bebé vida investigação
aparentados e 9699 de dadores não aparentados (dos quais 4840 em adultos).
Outras das possíveis razões para o aumento
dos transplantes de sangue do cordão em
adultos, ao longo dos últimos anos, pode
dever-se à cada vez maior confiança no
procedimento, demonstrado por diversos
estudos que compararam os resultados
da transplantação com duplo cordão com
transplantes de medula óssea e sangue
periférico. Além disso, a menor intensidade dos regimes de condicionamento com
quimioterapia tem levado a um decréscimo
da mortalidade relacionado com a transplantação.
Alguns autores apontam que a transplantação com duplo cordão leva a uma maior
incidência da doença do enxerto contra
o hospedeiro mas simultâneamente a um
menor risco de falência do enxerto. Contudo, está descrito na literatura que em
apenas 15% dos transplantes com duplo
cordão ocorre a falência do enxerto. O
estudo recente do CIBMRT aponta para
resultados similares em transplantes de SCU
em leucemias agudas com cordão duplo e
cordão único.
O estudo efectuado pelo grupo de investigação conclui que:
a) O transplante com duplo cordão tem
melhores resultados do que o transplante
com um único cordão;
b) Este procedimento tem custos elevados,
mas continua a ser economicamente
mais favorável quando comparado com
os custos associados ao transplante de
medula óssea.
Nota: O grupo do CIBMRT calculou custos
para transplantação e tratamento de leucemias agudas no primeiro ano entre 165.000
a 213.000 euros.
A. RUGGERI (PARIS) Annalisa Ruggeri, Fernanda Volt,
Myriam Labopin, Vanderson Rocha, Eliane Gluckman
Hôpital Saint Louis, Eurocord, Paris, France
Bebé vida qualidade 29
A Bebé Vida para garantir uma maior qualidade das suas amostras criopreservadas, foi além do que é imposto pela legislação portuguesa, ampliando o seu
laboratório de forma a dispor de salas de classe C e B, onde o risco de contaminação é reduzido consideravelmente, pois o número de partículas em suspensão
e sua dimensão é muito inferior.
A Bebé Vida, banco de tecidos e células
100% português, aposta no controlo da
qualidade das amostras criopreservadas, desde a sua colheita, no momento
do parto, até ao seu armazenamento.
Nesse sentido, a Bebé Vida tem vindo a promover ações de formação em diversos hospitais,
com o objetivo de sensibilizar os profissionais de saúde no que se refere à importância
dos cuidados de assepsia durante a recolha
do sangue e tecido do cordão umbilical.
O momento da colheita é o mais suscetível para contaminar as amostras. Uma
desinfeção adequada é imprescindível
para evitar a contaminação, nomeadamente no caso do parto vaginal, pois a
região perineal e as próprias condições
do parto, criam um ambiente não estéril.
Durante o transporte, a probabilidade
de contaminação é muito reduzida, sendo que neste domínio, a Bebé Vida recorre a empresa especializada para o
transporte de produtos biológicos, no
Empresa promove
ações de formação
em hospitais,
com o objetivo
de sensibilizar os
profissionais de
saúde sobre
a importância
dos cuidados
de assepsia
sentido de garantir a permanência das
amostras a temperaturas pré-definidas.
No processamento das amostras em laboratório também existe possibilidade de
contaminação.
30 Bebé vida qualidade
Para prevenir que isso aconteça, o Laboratório Bebé Vida investiu no desenvolvimento e
montagem de salas que permitem trabalhar
em ambiente controlado, processando o
sangue e o tecido do cordão umbilical de
uma forma estéril, evitando contaminações.
Por outro lado, e no que se refere ainda
à fase de processamento, a empresa
preocupada com a qualidade das suas
amostras criopreservadas, foi além do
que é imposto pela legislação portuguesa,
ampliando o seu laboratório, de forma a
dispor de salas de classe C e B, onde o risco de contaminação é consideravelmente
reduzido, pois o número de partículas em
suspensão e sua dimensão é muito inferior.
Os profissionais do Laboratório Bebé Vida
utilizam apenas fatos estéreis descartáveis
durante o processamento das amostras.
Adicionalmente, a empresa procede ainda
a um controlo microbiológico do ar das
salas, das bancadas de trabalho, das luvas e
dos reagentes utilizados no processamento
do sangue e tecido do cordão umbilical.
Durante esta fase, utilizam-se sistemas fechados no sentido de minimizar a possibilidade de contaminação. São efetuados estudos microbiológicos em todas as
amostras para identificação de microorganismos aeróbios, anaeróbios e fungos.
Quanto à fase de armazenamento, a probabilidade de contaminação de uma amostra é
mínima, isto porque a Bebé Vida utiliza tanques de azoto em fase de vapor, reduzindo,
em caso de rutura, a contaminação cruzada
Todas as amostras
de sangue
e tecido do
cordão umbilical
são analisadas
bacteriologicamente
entre as amostras depositadas no mesmo tanque. Adicionalmente, são utilizados
“overwraps”, ou seja, segundas bolsas de borracha hiper-resistente que envolvem a bolsa
principal, salvaguardando uma possível rutura.
Por fim, com uma periodicidade regular,
os profissionais do laboratório Bebé Vida
efetuam descongelações de amostras de
controlo para avaliar o processo de armazenamento das amostras a temperaturas
criogenicas.
Bebé vida qualidade
“O risco de contaminação bacteriana pode
ocorrer no momento do parto, aquando
da recolha de sangue e tecido do cordão,
durante o transporte, o processamento ou
armazenamento das unidades recolhidas.
Uma das preocupações da Bebé Vida é
exatamente a qualidade e segurança das
amostras criopreservadas. Por este motivo,
encontramo-nos continuamente atentos
às inovações nestas áreas, de forma a
desenvolver estratégias e procedimentos
com o objetivo de minimizar ao máximo
a probabilidade de contaminação das
amostras”, comenta Sílvia Martins, Administradora da Bebé Vida.
31
São utilizados
tanques de
azoto em fase de
vapor de forma
a reduzir, em
caso de rutura,
a contaminação
cruzada
Curtas
SABIA QUE a segurança das amostras criopreservadas foi uma das preocupações
na construção do laboratório BEBÉ VIDA?
O edifício central foi construído em 2011 de acordo com as atuais regras de construção anti-sísmica.
Na zona dos tanques foi edificada uma estrutura de ferro em “H” a servir de gaiola
para que, em caso de abalos sísmicos de grande intensidade, os tanques (onde se
encontram as amostras criopreservadas) fiquem protegidos. Esta zona foi reforçada
com uma placa de betão de 25 cm para melhor reforço da base.
O edifício tem apenas piso térreo.
32
Bebé vida qualidade
Tempo de
transporte
(horas)
Nº total de células
mononucleadas
(X 108)
CD34+ (X 108)
0
13.8
7.7
4˚C (temp. refrigerada)
24
48
72
12.9
1.2
1.5
1.6
1.9
2.3
22˚C (temp. controlada)
24
48
72
13.2
5.2
5.2
2.4
4.5
4.1
TEMPERATURA
Sem registo
A BEBÉ VIDA OPTA PELO TRANSPORTE
A TEMPERATURA CONTROLADA, OPÇÃO
ELEITA TAMBÉM PELOS PRINCIPAIS BANCOS MUNDIAIS DE CORDÃO UMBILICAL.
A opção de transporte a temperatura controlada apresenta inumeras vantagens no
momento da avaliação da qualidade das
amostras de sangue do cordão umbilical,
comparativamente com o transporte das
amostras em kits refrigerados.
O estudo comparativo publicado pela revista
Nature, conclui que:
-O
valor das Células CD34+ (Células estaminais hematopoieticas) não registaram
diferenças significativas;
- As amostras processadas em 48 horas e
transportadas à temperatura controlada
registam um número de Células CD34+
(Células estaminais hematopoiéticas) três
vezes superior às amostras transportadas
à temperatura refrigerada;
- As amostras transportadas à temperatura
controlada registam um número de unidades formadoras de colónias (indicador
de qualidade) quarto vezes superior
quando comparado com as amostras
transportadas à temperatura refrigerada;
- O transporte das amostras de sangue do
cordão umbilical da maternidade para o
laboratório deve ser feito a temperatura
controlada.
Bebé vida qualidade 33
Estas conclusões podem ser analisadas
nos gráficos abaixo:
CFU-GM
72h
CÉLULAS CD34+
72h
48h
48h
24h
0
2
24h
4
6
8
10
12
14
x103
22˚C
0
1
2
3
4
Axis Title
22˚C
4˚C
5
4˚C
TOTAL DE CÉLULAS MONONUCLEADAS
72h
PARA ALÉM DOS DADOS APRESENTADOS,
EXISTEM OUTROS RISCOS ASSOCIADOS
AO TRANSPORTE EM KITS REFRIGERADOS:
-D
ificuldade em garantir a congelação
dos termoacumuladores.
-C
apacidade da unidade hospitalar em
termos de espaço e equipamento de frio.
-P
ermissão da unidade hospitalar para
armazenamento dos termoacumuladores
com os restantes produtos do hospital.
48h
24h
0
2
4
6
8
x10^8
22˚C
4˚C
10
12
14
A opção por parte da Bebé Vida para
transportar as unidades de sangue do
cordão umbilical a temperatura controlada foi precedida de um intenso estudo
de desenvolvimento de uma embalagem
exterior (validação de condições de transporte) que permitisse com o auxílio de
gel termo-estabilizador, transportar as
amostras a temperaturas de 20º ± 2ºC.
Após esse desenvolvimento, a Bebé Vida
enviou a embalagem para a Softbox ® ,
34 Bebé vida qualidade
empresa sedeada no Reino Unido e especializada no desenvolvimento de soluções
para transporte de produtos biológicos e
farmacêuticos, a fim de ser testada nas
98,47% das
amostras
processadas
na Bebé
Vida são
transportadas
no intervalo
de temperatura
predefinida
mais exigentes condições em termos de
temperaturas, em especial as mais altas.
Outro dos argumentos que levou a Bebé
Vida a optar por temperatura controlada
prende-se com as condições asseguradas
no transporte do hospital para o laboratório, e que se deve à contratação de uma
empresa para transporte de produtos biológicos (Bioexpress) que nos tem garantido
o transporte à temperatura desejada (22º ±
2ºC) e não a uma temperatura refrigerada.
O importante é que amostra biológica não
sofra grandes oscilações de temperatura
(impactos térmicos relevantes) pelo que a
temperatura controlada, em nosso entender, oferece-nos melhores garantias do que,
propriamente, a temperatura refrigerada.
Para garantir que as temperaturas são
efetivamente controladas, todos os kits
de recolha da Bebé Vida dispõem de um
sistema de registo contínuo de temperaturas (dataloggers), o que nos permite
ter um permanente acompanhamento das
temperaturas a que foi sujeita a embalagem e as amostras durante o transporte.
Curtas
Sabia que o kit de recolha BEBÉ VIDA foi submetido aos mais rigorosos testes?
De forma a assegurar um transporte seguro das amostras de sangue e tecido do
cordão umbilical, a BEBÉ VIDA procurou os melhores materiais e soluções para
compor o kit de recolha. A embalagem passou por testes de pressão, testes de
submersão e testes de impacto de forma a garantir a segurança no transporte das
amostras. Todos os componentes são homologados com certificação CE e cumprem
as normas previstas pelas diretivas nacionais e comunitárias.
Bebé vida aplicação terapêutica 35
De acordo com um estudo publicado no
“Journal of Bone and Joint Surgery”, uma
única injeção de células mesenquimais,
após cirurgia ao menisco, pode proporcionar alívio da dor e regeneração do mesmo.
2) Grupo B: recebeu 150 milhões de células mesenquimais alogénicas;
3) G
rupo de Controlo: recebeu ácido
hialurónico. As opções de tratamento para restaurar o
tecido e prevenir a degeneração do joelho,
são muito limitadas. Assim, células estaminais têm sido foco de uma intensa investigação pré clinica na regeneração de tecidos.
Neste estudo, foram investigados os seguintes aspetos:
A) A segurança da injeção intra articular
de células mesenquimais no joelho;
B) A capacidade das células mesenquimais promoverem regeneração do
menisco após meniscectomia parcial;
C) O efeito das células mesenquimais
nas alterações osteoartríticas do
joelho;
Participaram neste estudo 57 doentes de
sete instituições, os quais sofreram uma
meniscectomia medial parcial, ou seja,
foi-lhes retirado parte do menisco medial.
Uma única injeção no joelho foi administrada 7 a 10 dias após a cirurgia. Os doentes foram divididos aleatoriamente em 3
grupos:
1) G
rupo A: recebeu uma injeção de 50
milhões de células mesenquimais alogénicas;
Células
estaminais
têm sido foco
de uma intensa
investigação
pré clinica na
regeneração
de tecidos.
Resultados do estudo:
Os doentes foram seguidos durante dois
anos e avaliados por ressonância magnética. Na avaliação dos 57 doentes, não se
verificou formação de tecidos ectópicos
nem incidentes clínicos. Um ano após a
cirurgia observou-se que o volume do
menisco aumentou significativamente (pelo
menos 15%) em 24% dos doentes do grupo
A e em 6% dos doentes do grupo B, não
36 Bebé vida aplicação terapêutica
se tendo verificado qualquer aumento do
menisco no grupo de controlo.
Nos doentes com alterações osteoartríticas,
e que receberam células mesenquimais
verificou-se uma redução significativa da
dor comparativamente ao grupo controlo.
Os resultados deste estudo demonstram
que as células mesenquimais têm capacidade de regenerar e proteger os tecidos
do joelho.
Fonte:
Adult Human Mesenchymal Stem Cells Delivered via
Intra-Articular Injection to the Knee Following Partial
Medial MeniscectomyA Randomized, Double-Blind,
Controlled StudyC. Thomas Vangsness Jr., MD; Jack
Farr II, MD; Joel Boyd, MD; David T. Dellaero, MD; C.
Randal Mills, PhD; Michelle LeRoux-Williams, PhDn J
Bone Joint Surg Am, 2014 Jan 15;96(2):90-98. http://
dx.doi.org/10.2106/JBJS.M.00058
Utilização
de células estaminais mesenquimais
do sangue do cordão umbilical para
tratamento da doença de Alzheimer
A Doença de Alzheimer é uma doença
neuro-degenerativa irreversível. Os últimos
ensaios clínicos realizados com novas
drogas obtiveram resultados muito pouco
promissores. Por exemplo os resultados
com o fármaco Dimebon, um forte candidato para o tratamento da doença de
Alzheimer, falhou em toda a linha.
Nesta seqencia, foi admitido o recurso a
terapêuticas com células estaminais para
o tratamento de algumas doenças incuráveis, como seja a Doença de Alzheimer.
Como sabemos as células estaminais têm
capacidade de se auto-renovarem e diferenciarem noutros tecidos. Além disso, as
células estaminais mesenquimais presentes
Bebé vida aplicação terapêutica 37
no sangue do cordão umbilical são células
alogénicas e por isso a sua utilização em
transplantação alógénica não induz problemas imunológicos no receptor.
Nos últimos tempos, diversos grupos de investigação tem reportado os seus trabalhos
no sentido de mostrarem que as células
estaminais tem efeitos regenerativos e
parácrinos (1). Foi demonstrado que as
células estaminais podem modular os processos de apoptose, de diferenciação, de
proliferação e de inflamação nos tecidos
danificados. Em particular , um dos ensaios
clínicos veio demonstrar que galectina-3
segregada pelas células estaminais mesenquimais do sangue do cordão melhoraram
significativamente os deficits espaciais
de memória e reduziram os depósitos de
β-amiloide em modelos animais.
Atualmente, está a decorrer um ensaio clínico
de fase I, em pessoas com doença de Alzheimer cujo o objectivo é avaliar a segurança
e tolerância de NEUROSTEM®-AD (células
estaminais mesenquimais isoladas a partir
do sangue do cordão umbilical) e definir
a dosagem máxima tolerada. Este estudo
também pretende investigar a eficácia da
administração de células estaminais mesenquimais do sangue do cordão umbilical
em pacientes com Doença de Alzheimer.
Este estudo pretende
investigar a eficácia
da administração
de células estaminais
mesenquimais do
sangue do cordão
umbilical em
pacientes
com Doença
de Alzheimer.
Saiba mais no site www.clinicaltrials.gov.
Conceitos:
(1)Sinal parácrino – é uma forma de comunicação entre células, na qual a célula produz
um sinal que induz alterações nas células
mais próximas, provocando alterações no
comportamento ou diferenciação dessas
células próximas.
Referências bibliográficas:
The safety and the efficacy evaluation of NEUROSTEM®-AD in patients with Alzheimer´s Disease.
The long-term safety and the efficacy follow-up study of subject who completed the phase I clinical
trial of Neurostem®-AD
Soluble intracelular adhesion molecule-1 secreted by human umbilical cor blood – derived mesenchymal
stem cell reduces amyloid-β plaques – J-Y Kim et al – Cell Death and Differenciation (2012) – www.
nature.com/cdd
Peripherally administrated human umbilical cord blood cells reduce parenchymal and vascular β-Amyloid
deposits in Alzheimer mice – William V. Nikolic et al – Stem Cells and Development (2008)
Inflammaging as a prodome to Alzheimer´s Disease – Brian Giunta et al- Journal of Neuroinflammation –
Biomed Central - Nov 2008
No longer a biological waste product: umbilical cord blood – Tracey A O´Brien et al . MJA – April 2006
38 Bebé vida aplicação terapêutica
Apesar de não ser considerado a cura para o diabetes, um estudo realizado pela
Unidade de Terapia Celular do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto, da Universidade de São Paulo (USP), vem obtendo resultados animadores no tratamento
de pessoas com a doença crônica. Das 25 pessoas que participaram do estudo
com células estaminais, 21 deixaram de usar insulina em algum momento, sendo
que 3 mantiveram a liberdade continuamente e 18 transitoriamente.
Dr. Carlos Eduardo Couri é o coordenador
das pesquisas e em entrevista para o site
da Sociedade Brasileira de Endocrionologia e Metabologia (SBEM) falou acerca
dos procedimentos utilizados, o perfil dos
voluntários e a repercussão internacional
obtida com o sucesso da pesquisa
O inicio do estudo
Segundo Dr. Carlos Eduardo Couri na década de 1990, um dos maiores cientistas
do Brasil, o imunologista Júlio Voltarelli
(falecido em março de 2012), criou a unidade de terapia celular do Hospital das
Clínicas de Ribeirão Preto, da Universidade
de São Paulo (USP).
Esse centro é específico para o tratamento
de doenças autoimunes, como esclerose
múltipla, esclerose sistêmica e lúpus. Em
2003, o Dr. Voltarelli convidou–o para
integrar um novo grupo de pesquisas e
analisar se estavam reunidas as condições
para realizar o transplante de células
estaminais em pacientes com diabetes
tipo 1 recém-diagnosticado. Este foi o
inicio do estudo.
Os métodos utilizados
Inicialmente é feita uma colheita de células estaminais hematopoéticas através
de veia periférica que de seguida serão
criopreservadas.
As células estaminais hematopoéticas
são células estaminais multipotentes
que têm a capacidade de se diferenciar em celúlas do sangue Estas
células estaminais encontram-se
normalmente na medula óssea, no
sangue periférico e no sangue do
cordão umbilical e são consideradas
células estaminais adultas.
Duas semanas após a colheita é feita uma
imunossupressão intensa, com o intuito de
destruir completamente o sistema imunológico “defeituoso” da pessoa com diabetes.
Bebé vida aplicação terapêutica 39
Numa linguagem simples é como se “desligassemos” o sistema imunológico, com
quimioterapia, em ambiente hospitalar. Após
o “desligar” do sistema imunológico, ele
será novamente “ligado” com o uso das
células estaminais hematopoéticas do próprio paciente.
A isto chama-se normalmente o “reset
imunológico”, fazendo com que o sistema
imunológico pare de agredir as células-beta
pancreáticas. Assim, o restante das células-beta, que ainda não foram destruídas tendem
a produzir insulina de forma adequada novamente. É importante referir que, segundo
este estudo e palavras do Dr. Carlos Eduardo
Couri, as pessoas não estão curadas, mas sim
controladas e livres da insulina. Elas passaram
por uma reeducação alimentar e atualmente
controlam os níveis de glicemia diariamente
e praticam atividades físicas.
RESULTADOS OBTIDOS
Das 25 pessoas que participaram do estudo,
21 deixaram de usar insulina em algum momento, sendo que três mantiveram a liberdade
continuamente e 18 transitoriamente. A grande
maioria dos pacientes que voltaram a usar
insulina fizeram-no apenas com a pequenas
doses de hormonas numa injeção ao dia.
Outro ponto importante é que avaliações
laboratoriais mostram que o pâncreas dos
pacientes passou a trabalhar mais e melhor
vários anos após o transplante.
Devido ao facto de vários pacientes retomarem o uso de insulina (mesmo em baixas doses), em 2011 foi feita uma pequena alteração
no protocolo de pesquisa, intensificando o
esquema de imunossupressão, sem mudar
as demais fases do projeto. Três pacientes já
foram incluídos e em breve serão divulgados
os resultados.
Perfil dos voluntários aceites no estudo:
Os critérios iniciais básicos são idade acima de 18 anos e diabetes tipo I há menos
de 5 meses.
Das 25 pessoas
que participaram
do estudo,
21 deixaram
de usar insulina
Segundo o investigador responsável, o motivo
deste estudo incluir apenas pacientes recém-diagnosticados deve-se ao facto destes
pacientes, em regra geral, apresentarem
uma parte do pâncreas ainda em funcionamento, factor determinante para o sucesso
terapêutico da pesquisa.
Salientamos, que este estudo envolve o
recurso a quimioterapia promovendo os
efeitos secundários associados: queda de
cabelos, vômitos e pode induzir infertilidade.
Além disso, após este “reset imunológico”,
o sistema imunológico recém-regenerado
ainda não é maduro e isto pode predispor a
um maior risco de infecções.
É importante referir que ainda não existe
cura para a diabetes. Espera-se, no entanto,
que através dos ensaios clínicos em curso
(muitos com recurso a células estaminais)
que decorrem a nível mundial, estes pacientes possam vir a ter uma melhor qualidade
de vida ou que a cura seja alcançável num
futuro próximo.
Fonte:
Artigo integralmente baseado na entrevista
concedida pelo Dr. Carlos Eduardo Couri à sociedade brasileira de endocrinologia e matabologia,
contendo cópias integrais e citações publicadas
no site” http://www.endocrino.org.br/diabetescelulas-tronco-tratamento”
40 Bebé vida informa
Neste artigo iremos desmistificar e fundamentar cientificamente alguns mitos ou inverdades
acerca da criopreservação e da actividade
dos Bancos privados de sangue do cordão.
Acima de tudo os pais, que optam por recorrer à criopreservação, devem optar por
um laboratório de qualidade inquestionável
e nem sempre aquele que lhe faz o melhor
preço ou tem uma panóplia de produtos
comerciais para lhe oferecer, é a opção
mais acertada.
Vivemos num momento em que o “desconto”
é valorizado por todos nós mas é um direito
que assiste investigar a solidez financeira das
instituições que fazem descontos massivos
ou caso estes lhe suscitem dúvidas.
Questione o laboratório acerca da sua solidez
financeira e verifique através de Entidades
independentes (exemplo: COFACE) a informação que lhe foi facultada.
A criopreservação e a utilização do sangue
do cordão umbilical para terapia celular é
uma temática complexa. Verifique a autenticidade da informação que lhe é prestada
caso a informem de que fazem expansão
celular em laboratório. A expansão celular das células estaminais hematopoiéticas
ainda está em fase de estudo e avaliação,
não se encontrando ainda na prática clínica.
Verifique a
autenticidade da
informação que
lhe é prestada caso
a informem que
fazem expansão
celular em
laboratório.
Não é correto dizer-se que o sangue do
cordão umbilical tem uma potencialidade
terapêutica muito limitada ou que “não
serve para nada” mas também não é correto
dizer–se que o sangue do cordão umbilical
é um “seguro de vida único” e que servirá
para tratar milhares de doenças. Guardar o
sangue do cordão umbilical do seu filho é,
sem duvida, uma oportunidade única mas
faça-o em consciência, com uma decisão bem
tomada e fundamentada. O importante é que
a sua decisão seja sustentada em princípios
de transparência e de informação técnica
ou cientifica. Não fundamente a sua decisão
na “politica do desconto” dos laboratórios e
exija informação técnica e actual. Este é um
direito que lhe assiste.
Bebé vida informa
A gravidez é uma fase de transformação,
de procura e descoberta, na vida de um
casal. Nesta fase, são muitos os casais que
ouvem, pela primeira vez, falar em “recolha
e criopreservação das células estaminais do
sangue e do tecido do cordão umbilical” e a
confusão “instala-se“ porque a informação
é, muitas vezes, controversa.
Os pais começam por ler um folheto no
hospital ou consultório médico, depois pesquisam a temática na internet e confusos,
entre o fazer e o não fazer a criopreservação,
resolvem questionar o profissional de saúde
que os acompanha. As respostas variam, de
profissional para profissional de saúde, entre
os que aconselham, desaconselham ou que
se mostram indiferentes à temática.
Se os pais estavam confusos, mais confusos
ficam com as respostas obtidas. Assim, a
maioria dos pais, resignados, acabam por
desistir ainda antes de procurar mais informações, outros mais astutos, prosseguem com
a busca de mais informação e começam a
contactar os laboratórios de criopreservação.
E quando falamos em “laboratórios de criopreservação” entramos noutra temática
complexa! Em Portugal, existem laboratórios
e empresas… à partida parece tudo a mesma
coisa e por isso, muitos pais, começam por
procurar aqueles que lhes apresentam os
preços mais “baixos”.
Será que este deve ser
o procedimento?
ERRADO…
“não é tudo a
mesma coisa”!
Neste documento iremos desmistificar e
fundamentar cientificamente alguns mitos
ou inverdades acerca da criopreservação e
41
da atividade dos Bancos privados e Bancos
públicos de sangue do cordão.
Os laboratórios de criopreservação fazem todos a
mesma coisa e por isso o
que interessa é o preço!
É verdade?
Completamente
FALSO
Existem laboratórios de criopreservação
(como é o caso do laboratório Bebé Vida)
e empresas de criopreservação. Os laboratórios, são inspecionados pelas autoridades
de saúde e têm que cumprir a legislação
em vigor para os “Bancos de tecidos e células”, possuem certificações, acreditações
e seguros de responsabilidade civil. As
“empresas“ não são laboratórios, são serviços comerciais (que fazem a promoção e
venda do serviço) subcontratando o serviço
de criopreservação a um laboratório. O
que importa reter é: a “empresa” não tem
responsabilidade no que concerne à criopreservação e armazenamento do sangue
do cordão umbilical.
No caso da Bebé Vida, somos um laboratório que não presta serviços para outras
empresas ou outras marcas, assumindo
a responsabilidade por todas as fases do
processo de criopreservação.
Com 10 anos de atividade e com amostras
criopreservadas no “Banco Solidário” a
pedido de profissionais de saúde do IPO,
maioritariamente do Porto, (para crianças
que vão nascer e cujos irmãos estão doentes), a Bebé Vida considera importante
esclarecer e desmistificar alguns pareceres
e informações que vão surgindo e que
42 Bebé vida informa
parecem desatualizadas ou obsoletas. Com
base em dados científicos demonstraremos
que “fazer ou não” a criopreservação é uma
decisão que assiste aos pais … mas que a
mesma deve ser “Fundamentada” e que
são muitas as aplicações terapêuticas e
terapias realizadas.
Um Parecer que foi publicado numa revista, diz
que as células utilizadas
em medicina regenerativa
ainda estão no campo das
“Hipóteses”. É verdade?
Completamente
FALSO
Não, não corresponde à realidade nem nos
parece correcto que os resultados sugestivos da utilidade de células estaminais do
sangue do cordão, para medicina regenerativa, sejam apelidados de “puramente
hipotéticos”, tendo em conta os diversos
ensaios clínicos a decorrer com utilização
do sangue do cordão umbilical para tratamento de algumas doenças no âmbito da
medicina regenerativa.
Efectivamente, no que diz respeito à medicina regenerativa, os ensaios clínicos são de
fase I e II, em humanos, nomeadamente em
patologias como a diabetes tipo I, enfarte
agudo do miocárdio, encefalopatia hipoxico
esquémica/paralesia cerebral, autismo,
tratamento de perda auditiva adquirida em
crianças, AVC isquémico arterial, Doença do
Enxerto contra o Hospedeiro, imunodeficiência combinada grave e cirrose hepática.
Todos os ensaios clínicos supra mencionados podem ser consultados no site
www.clinicaltrials.gov.
Somos um laboratório
que não presta
serviços para outras
empresas ou outras
marcas, assumindo
a responsabilidade
por todas as fases
do processo de
criopreservação.
É também de vital importância afirmar que
os procedimentos inovadores, antes de
entrarem na prática clínica de rotina, são
precedidos de ensaios clínicos.
Disseram-me que guardar
o sangue do cordão umbilical num banco privado
é deitar dinheiro ao “lixo”
e com tanta “gente” que
pode precisar o melhor
será doar o sangue do cordão umbilical a um banco
público?
Completamente
FALSO
É bastante interessante constatar que todos
aqueles que desaconselham fervorosamente
o armazenamento do sangue do cordão
umbilical em Bancos Privados recomendam fervorosamente a doação do sangue
do cordão umbilical aos Bancos Públicos.
Bebé vida informa 43
Como é possível existirem pareceres que
questionem, ainda que indiretamente, a
utilidade dos Bancos privados?!
Somos nós,
Bancos privados,
que fomentamos
e incentivamos
pesquisas de utilidade
pública a respeito
da aplicabilidade
terapêutica do sangue
do cordão umbilical,
venha ele de um
Banco público ou de
um banco privado.
Isto leva-nos a uma questão: Será que a
capacidade e a aplicabilidade das células
estaminais do sangue do sangue do cordão
umbilical estão relacionadas com o lugar
onde este será armazenado? Ou seja, se o
sangue do seu filho estiver num Banco público
é útil mas se estiver num Banco privado não
têm aplicabilidade terapêutica ? Infelizmente,
estes são os pareceres que muitas Entidades
erroneamente emitem e que fazem com que
grande percentagem dos pais deixe de fazer
a criopreservação das células estaminais do
sangue do cordão umbilical dos seus filhos.
Os Bancos públicos e privados complementam-se e não se anulam. A sua finalidade é
distinta. No caso do laboratório Bebé Vida
(um banco de tecidos e células familiar),
dispomos de mais de 45000 produtos
biológicos armazenados, entre os quais
cerca de 27500 mil unidades são sangue
do cordão umbilical. Fazemos a criopreservação gratuita a bebés, que vão nascer
e que já têm um irmão com indicação para
possível transplante hematopoiético e cujas
crianças são encaminhadas por entidades
hospitalares publicas.
Só para conhecimento, estudos recentes,
em Londres, mostram que um Banco Público ideal deveria ter, para uma população
de 61 milhões de pessoas, 50 mil unidades
de amostras armazenadas. A Espanha é o
país que mais se aproxima disso, contando
hoje com 57 mil amostras armazenadas.
O Banco Publico Português, segundo os dados publicados em “grupo parlamentar. Net”,
dispõe de 8400 amostras criopreservadas.
O baixo número de amostras do Banco
Público Português, não se deve à existência dos Bancos Privados mas sim a
44 Bebé vida informa
restrições orçamentais fazendo com que
exista imensa dificuldade em aceitar doações. Ao contrário do que muitas vezes é
divulgado, em que basta os pais entrarem
em contacto com o banco público para que
possam fazer a doação do sangue dos seus
bebés, tal não é possível, à data de hoje.
O banco público informa que para haver a
doação é necessário que, a gravida realize
o seu parto numa maternidade protocolada.
Mesmo que o Banco Público do nosso país
tivesse condições de atender a toda a população, o que ainda está muito longe de
acontecer, os pais ainda assim têm o direito
de optar por criopreservar os produtos
biológicos dos seus filhos numa entidade
privada sem que tal seja considerado inútil,
desnecessário e muitas vezes até imoral.
Faço a seguinte comparação, imagine-se
dizer à população que, visto possuirmos
um sistema público de saúde, não existem
razões para recorrer a um sistema de saúde
Das principais
vantagens de
se guardar o
sangue do cordão
umbilical em
bancos privados é
a disponibilidade
imediata
privado. Tal como os hospitais públicos
e privados se complementam os Bancos
de sangue do cordão públicos e privados
também se complementam e ambos são
necessários.
Bebé vida informa 45
Relativamente aos Bancos privados, estudiosos no assunto apontam que uma
das principais vantagens de se guardar o
sangue do cordão umbilical, em bancos
privados, é a disponibilidade imediata
no caso de necessidade, o que diminui
sensivelmente os casos de morbilidade e
mortalidade na espera.
Por outro lado, também seria criminoso reduzir o papel dos bancos privados a meros
“serviçais” de uma parcela privilegiada da
sociedade, como insistem em classificar
alguns críticos. Somos nós Bancos privados que fomentamos e incentivamos
pesquisas de utilidade pública a respeito
da aplicabilidade terapêutica do sangue do
cordão umbilical, venha ele de um Banco
público ou de um banco privado.
Assim, assistimos com assiduidade a críticas
contra aos Bancos privados.
Quem crítica limita-se a colocar todos
os “Bancos” num patamar depreciativo.
Não conhece a história, as competências
ou valências da organização. Caso existam Bancos privados que não cumpram a
legislação e que não trabalhem segundo
os padrões exigidos, a existirem, que sejam encerrados e que sejam aplicadas as
respetivas coimas. Mas se existem Bancos
privados a trabalhar corretamente e de
forma exemplar é uma injustiça que as
autoridades competentes não os referenciem de forma positiva.
A Bebé Vida coloca-se à inteira disposição para esclarecer e desmistificar estas
e outras questões de forma a que os pais
formem uma opinião consciente e não
apenas baseada no “diz que disse” ou em
pareceres que não contemplam toda uma
realidade ou informações pouco sustentadas e baseadas em politicas comerciais.
Curtas
ESCLARECIMENTOS PERSONALIZADOS
ADAPTADOS ÀS NECESSIDADES E DISPONIBILIDADE DE CADA CASAL
A decisão de criopreservar as células
estaminais dos nossos filhos não é uma
decisão imediata. A procura de informação e esclarecimentos começa desde
cedo na tentativa de encontrar respostas
e segurança para uma tomada de decisão
consciente.
O Banco de Tecidos e Células Bebé
Vida abre portas para receber todos os
futuros pais que pretendam saber mais
e esclarecer todas as dúvidas sobre a
criopreservação.
Contacte-nos e solicite um
esclarecimento personalizado!
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46 saúde e bem estar
A mulher de hoje em dia ocupa um papel preponderante na sociedade, não se limitando à tarefa de cuidar dos filhos e da casa. A mulher moderna é uma “super mulher”
que concilia as tarefas atrás descritas com a sua carrreira profissional e independência
financeira.
A boa forma física é uma preocupação real e compreensível de todas as mulheres
grávidas ou que pretendem engravidar. Questões como: “Como ficará a minha mama?
O que posso fazer depois? Como recuperar? ” são questões pertinentes e actuais.
Convidamos o Dr. David Rasteiro, cirurgião plástico, a apresentar as alternativas
que se encontram ao dispor.
Durante a gravidez e após o parto a mama
da mulher sofre alterações no seu tamanho
e na sua projeção.
Ao longo da gravidez a mama da mulher
aumenta de volume progressivamente
com o desenvolvimento do bebé. É um
fenómeno normal guiado pelas hormonas
e pelo normal aumento de peso.
Nem todas as mulheres são iguais e nem
sempre o aumento de volume da mama é
igual e previsível. Obviamente que a questão
do aumento de peso é fundamental e será
previsível que se houver um aumento de
peso exagerado, a mama aumente bastante
de volume.
Após o nascimento do bebé, a mama passa
por outra fase completamente diferente,
especialmente se a mulher amamentar.
Por um lado caso se registe uma diminuição
de peso, a própria mama “emagrece” e fica
um pouco mais pequena. E se a mulher
amamentar, a mama passa por um período
de ciclos de aumento e diminuição do seu
volume que poderá ter consequência na
qualidade da pele e na própria estrutura
da mama.
De facto é uma história muito variada e que
dificilmente acaba com uma mama exactamente igual à inicial. Às vezes está mais
pequena, mas em alguns casos fica “vazia”
e com algum excesso de pele, noutros casos
saúde e bem estar 47
fica com muito volume e desproporcionada
relativamente ao corpo.
É uma preocupação real e compreensível
de todas as mulheres grávidas ou que
pretendem engravidar. Questões como : “
Como ficará a minha mama? O que posso
fazer depois? Como recuperar?
A cirurgia plástica tem várias alternativas
para que a sua mama possa recuperar a
forma de antigamente, ou mesmo para ficar
com uma mama mais atractiva e sensual do
que anteriormente.
As alternativas respondem perfeitamente
às alterações que se falou anteriormente:
menos volume, excesso de pele e excesso
de volume.
Em primeiro lugar a mamoplastia de aumento. Para mulheres em que apenas o volume
da mama diminui após a gravidez, mas nas
quais a forma se encontra mantida, este é
o procedimento indicado. A colocação de
uma prótese de silicone de última geração
vai permitir-lhe um aumento de volume
adequado e uma forma mais esbelta. É
uma cirurgia que permite, através de uma
pequena incisão que ficará imperceptível,
um resultado incrível e duradouro.
Se a ideia da
colocação de
uma prótese
de mama não
a satisfaz,
pode optar
pelo chamado
lipofilling
48 saúde e bem estar
Se a ideia da colocação de uma prótese
de mama não a satisfaz, pode optar pelo
chamado lipofilling, ou, por outra palavras,
aplicação de gordura na mama. Precisa para
isto que tenha alguma gordura residual
noutra parte do corpo que se possa aplicar na mama. Tem igualmente resultados
fantásticos e duradouros.
Se a sua mama ficou com pouco volume,
mas paralelamente algum excesso de pele,
então o procedimento correcto para si
chama-se mastopexia ou lift da mama. Com
este procedimento poderá recuperar a forma
elegante de uma mama jovem e atraente. A
este procedimento poderá combinar a colocação de uma prótese mamária, a chamada
mastopexia com próteses, se quiser aliar a
recuperação da antiga forma da mama a
um aumento do seu volume.
Por último se a sua mama se tornou grande
e inestética, na verdade necessita de uma
redução mamária. Só com este procedimento cirúrgico poderá recuperar a forma da
mama e reduzir o excesso de volume. Com
o tempo uma mama de grandes dimensões,
além de descair inevitavelmente, pesa excessivamente. Associa-se um desconforto
enorme na coluna cervical e dorsal que
só será completamente resolvida com a
redução mamária.
São três cirurgias com indicações claras e
que tentam responder às inquietações da
mulheres que tiveram ou pensam ter filhos.
Posteriormente existem inúmeras questões
que se podem colocar. Algumas prendem-se
com as cicatrizes que poderão ser necessárias, outras com a possibilidade de amamentar depois de uma cirurgia à mama e ainda
saúde e bem estar 49
Na cirurgia de
mamoplastia de
aumento a cicatriz
reduz-se a um pequeno
traço que é essencial
para a introdução da
próteses.
algumas questões sobre o pós-operatório e
a recuperação física sobretudo de mulheres
que têm filhos pequenos.
Na cirurgia de mamoplastia de aumento a
cicatriz reduz-se a um pequeno traço que
é essencial para a introdução da próteses.
Esta cicatriz poderá ser junto à aréola, no
sulco mamário inferior ou na região axilar. No
caso da mastopexia e da redução mamária
a cicatriz essencial é um cicatriz periareolar (à volta do mamilo) e se necessário,
dependendo do caso, uma cicatriz vertical
e raramente horizontal ao nível do sulco
mamário. A extensão da cicatriz é variável
com o tamanho da mama e o grau de lift
da mama necessário.
A amamentação após uma cirurgia da mama
é um questão importante. De uma forma
geral no caso de uma mamoplastia de aumento as mulheres muito frequentemente
não têm qualquer problema em amamentar.
As mulheres submetidas a uma mastopexia
e mamoplastia de redução poderão ter uma
probabilidade, embora pequena, de não
conseguirem amamentar. Não é frequente
mas pode acontecer.
Por fim uma palavra sobre os cuidados
pós-operatórios numa cirurgia deste tipo
e em mulheres com filhos ainda pequenos
e em idade de colo. Os primeiros dias são
essenciais para a boa recuperação da cirurgia
e como é claro terá que ter muita atenção
aos esforços exagerados. A cicatrização
essencial desenrola-se nas primeiras 3 a
4 semanas e é neste período que deve ter
mais atenção a esforços exagerados, por
exemplo num gesto tão simples como pegar
um bebé do chão.
Espero que este artigo tenha mostrado as
alternativas que a cirurgia plástica tem à sua
disposição e esclarecido algumas questões
que considero essenciais.
Dr. David Rasteiro
Cirurgião Plástico
Clínica MyMoment
www.mymoment.pt
Tel: 21 894 94 94
50 Bebé vida informa
O parto é um momento muito esperado,
repleto de expectativas e uma multiplicidade de sentimentos.
O parto encontra-se desde os primórdios
associado a dor intensa, muitas horas em
“sofrimento” e é sobretudo considerado um momento penoso para a mulher.
Daí, actualmente a gravida sentir, com o
aproximar do momento do parto, mais
ansiedade, receio e medo da dor.
é igualmente diferente, de mulher para
mulher/ casal e família.
A mulher grávida deve preparar -se para ter
a sua experiência de parto de uma forma
positiva, não levando com ela as experiências
contadas e o receio pré incutido.
A verdade é que o trabalho de parto e parto
são verdadeiros desafios, assumindo-se
como um dos momentos mais marcantes
da vida de uma mulher/ casal e família.
Desta forma, ele é vivido de uma maneira
muito pessoal e íntima tendo o culminar
no bem mais precioso: o filho!
Como o próprio nome indica “ trabalho de
parto” dá trabalho e é exigente física, psicológica e emocionalmente, mas o desfecho é
inigualável. Pela sua própria exigência, a mulher
e/ou o casal gravido devem prepara-se para o
grande dia. Assim, torna- se fundamental que
o casal esteja bem informado acerca dos sinais
de trabalho de parto e parto, compreendam
como reage o corpo da mulher, qual o papel
que o pai assume e como devem reagir perante
o início deste até ao nascimento.
Assim sendo, este momento não deverá ser
banalizado e sempre que possível deverá
ser vivido a três. Devemos respeitar e ter
bem presente que, da mesma forma que
cada gravidez é diferente, a experiência
e vivência de trabalho de parto e parto
Como saber se estou em verdadeiro
trabalho de parto?
O motor do trabalho de parto são as contrações eficazes e capazes de provocar apagamento e dilação no colo uterino acima de
3/4 cm.
Bebé vida informa
A contração é identificada através da rigidez
da barriga, por um período (significa que o
útero está em contração), a mesma pode
implicar ou não algum desconforto ao longo
de toda a barriga, zona pélvica ou nas costas.
Durante a gravidez, é normal que a mulher
sinta algumas contrações nomeadamente
indolores e esporádicas, podendo no fim da
gravidez sentir contrações irregulares.
Em trabalho de parto efectivo a barriga
dura - contração, assume um padrão regular,
cada vez mais presente, cada vez com maior
intensidade e o intervalo cada vez mais curto.
Durante a gravidez, muitas vezes, o desconforto provocado pelas contrações irregulares
acaba por passar com o repouso, enquanto
que em trabalho de parto, as contrações
não passam com repouso nem com outro
tipo de medida.
O trabalho de parto quando iniciado funciona
como uma estrada em sentido único, não
havendo retorno possível e o desfecho é o
nascimento do bebé. Assim, quando a mulher
grávida começa a sentir contrações (barriga
dura), frequentes e de intensidade crescente,
que não cedem ao repouso podem suspeitar
que poderão estar em trabalho de parto
verdadeiro. Caso as contrações assumam
um padrão de, aproximadamente, 10’ em
10’, durante 2 horas, ou 5’ em 5’, durante uma
hora, então estará na altura de se deslocarem
até ao hospital.
51
Assim, a gravida deve deslocar-se ao hospital se:
a) perder sangue,
b) suspeitar ou perder líquido amniótico,
c) tiver vómitos constantes,
d) sentir-se inchada, com dores de cabeça
intensas e com visão turva ou dupla,
e) n
ão sentir o seu bebé ou suspeita de uma
redução no padrão normal de movimentos
do seu bebé.
As contrações são insuportáveis?
As contrações significam que o útero está a
contrair, o que implica desconforto. Dependendo do limiar da dor de cada mulher e ,
muitas vezes também do seu estado psicológico (do receio/ medo que a mulher sinta
do momento do parto), estas contrações
podem ser reflectidas como muito fortes, mas
suportáveis ou insuportáveis. Actualmente,
com toda a informação disponível e veiculada
pelos profissionais competentes, os métodos
disponibilizados para alívio do desconforto
provocado pelas contrações e a presença e
acompanhamento do pai (pessoa significativa), leva a que o trabalho de parto e parto
seja vivido de uma forma mais humanizada.
E o rolhão mucoso?
O rolhão mucoso consiste num muco que se
encontra no colo do útero e que pode sair
antes do início do trabalho de parto. Não é
um sinal de trabalho de parto mas, contudo,
pode indicar que o mesmo estará para breve.
Assim, cabe à mulher grávida e casal encarar
o momento do parto e cada contração com
positivismo é bem estar, pois são as contrações
eficazes que vão levar ao nascimento do
bebé. Vale a pena mudar a mentalidade e
colocar de lado o medo da dor, confiar nos
profissionais de saúde e nas suas próprias
capacidades!
Que outros sinais me podem levar
ao hospital?
Existem porém outros sinais que, embora
não signifiquem trabalho de parto, requerem
observação/ vigilância médica urgente.
Desfrutem da vossa gravidez pois ela é única,
vivam intensamente o vosso parto, porque é
um momento inigualável! Preparem-se para
o vosso maior sorriso, aquele com que vão
receber o vosso bebé!
Professora Doutora Patricia Sancho
Doutorada em ciências da educação e organização de instituições educativas
(Investigadora em formação de medidas de alívio das contrações em trabalho de parto)
Mentor/ Responsável pelo Projecto ErvilhitasEnfermeira especialista em saúde materna e obstetrícia
Responsável pela Maternidade do HPA.Formadora em Conselheiras de Aleitamento Materno
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