aula 4 curso de análise de falhas: fratura ductil x frágil e x frágil e
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aula 4 curso de análise de falhas: fratura ductil x frágil e x frágil e
Universidade de São Paulo Escola Politécnica Depto. Eng. Metalúrgica e de Materiais aula 4 curso de análise de falhas: fratura ductil x frágil e fratura por fadiga Curso de análise de falhas 1 Cesar R. F. Azevedo – aula 04 Universidade de São Paulo Escola Politécnica Depto. Eng. Metalúrgica e de Materiais conteúdo da aula 4 • Pontos principais das aulas passadas: • fraturas dúctil e frágil; • propagação da trinca – modelos; • fatores que afetam o comportamento dúctilfrágil. • Fratura por fadiga. Curso de análise de falhas 2 Cesar R. F. Azevedo – aula 04 Universidade de São Paulo Escola Politécnica Depto. Eng. Metalúrgica e de Materiais fatores que afetam o comportamento dúctildúctil-frágil • • • • • Estrutura cristalina do material; Temperatura; Microestrutura; Relação de orientação cristal / tensão; Meio (fragilização por H; corrosão sob tensão); • Estado de tensões (entalhe, espessura, carregamento, propagação) Curso de análise de falhas 3 Cesar R. F. Azevedo – aula 04 Universidade de São Paulo Escola Politécnica Depto. Eng. Metalúrgica e de Materiais propagação da trinca • Razões para discrepâncias entre valores teórico e experimental da tensão crítica de clivagem: – Presença de concentradores de tensão: defeitos, trincas; – Fator termodinâmico: propagação só ocorre se o crescimento da trinca reduz a energia total do sistema; – Presença de fatores ambientais: segregação, corrosão; – Presença de deformação plástica. Curso de análise de falhas 4 Cesar R. F. Azevedo – aula 04 Universidade de São Paulo Escola Politécnica Depto. Eng. Metalúrgica e de Materiais modos competitivos de propagação da trinca a) Quebra das ligações interatômicas sem deformação plástica – clivagem; b) Deformação plástica na ponta da trinca – cisalhamento ou maclação; c) Nucleação de pequenas trincas à frente da trinca principal. Dimensões e formatos das zonas dependem do material e condições do ensaio Definem a topografia de fratura f(T, taxa carreg, material, microestrutura, orientação ...) Curso de análise de falhas 5 Cesar R. F. Azevedo – aula 04 Universidade de São Paulo Escola Politécnica Depto. Eng. Metalúrgica e de Materiais propagação da trinca com def. plástica Distribuição de tensões em material “elástico” Distribuição de tensões em material “elásto-plástico” Limite de escoamento Curso de análise de falhas 6 Cesar R. F. Azevedo – aula 04 Universidade de São Paulo Escola Politécnica Depto. Eng. Metalúrgica e de Materiais estado de tensões Limite de escoamento triaxial Limite de escoamento uniaxial Triaxial Uniaxial Deformação antes da fratura Curso de análise de falhas 7 Cesar R. F. Azevedo – aula 04 Universidade de São Paulo Escola Politécnica Depto. Eng. Metalúrgica e de Materiais triaxial estado de tensões biaxial Espessura 1 Espessura 2 > 1 Mudança de estado de tensões na propagação da trinca e seu efeito no aspecto macrofractográfico Curso de análise de falhas 8 Cesar R. F. Azevedo – aula 04 Universidade de São Paulo Escola Politécnica Depto. Eng. Metalúrgica e de Materiais estado de tensões e critérios de escoamento Curso de análise de falhas 9 Cesar R. F. Azevedo – aula 04 Universidade de São Paulo Escola Politécnica Depto. Eng. Metalúrgica e de Materiais estado de tensões: uniaxial Critério de deformação plástica von Mises Curso de análise de falhas 10 Cesar R. F. Azevedo – aula 04 Universidade de São Paulo Escola Politécnica Depto. Eng. Metalúrgica e de Materiais estado de tensões: biaxial (plano de tensões) von Mises Curso de análise de falhas 11 Critério de deformação plástica Cesar R. F. Azevedo – aula 04 Universidade de São Paulo Escola Politécnica Depto. Eng. Metalúrgica e de Materiais estado de tensões: triaxial σ 3 de tração (mesmo sinal): redução da tensão de cisalhamento a 45°: dificulta deformação plástica τmax: Quanto maior este valor maior facilidade de deformação plástica comparando vários estados de => fratura frágil tensão para o mesmo material σ 3 de compressão (sinal dif.): aumento da tensão de cisalhamento a 45°: facilita deformação plástica Curso de análise de falhas 12 Cesar R. F. Azevedo – aula 04 Universidade de São Paulo Escola Politécnica Depto. Eng. Metalúrgica e de Materiais estado de tensões: hidrostático σ1=σ2=σ3 = > τmax = 0 fratura frágil Critério de deformação plástica Curso de análise de falhas 13 Cesar R. F. Azevedo – aula 04 Universidade de São Paulo Escola Politécnica Depto. Eng. Metalúrgica e de Materiais Tenacidade à fratura versus temperatura e estrutura cristalina Curso de análise de falhas 14 Cesar R. F. Azevedo – aula 04 Universidade de São Paulo Escola Politécnica Depto. Eng. Metalúrgica e de Materiais Deformação plástica: monocristal Curso de análise de falhas 15 Cesar R. F. Azevedo – aula 04 Universidade de São Paulo Escola Politécnica Depto. Eng. Metalúrgica e de Materiais Deformação plástica: policristal (alvéolos) Curso de análise de falhas 16 Cesar R. F. Azevedo – aula 04 Universidade de São Paulo Escola Politécnica Depto. Eng. Metalúrgica e de Materiais Linhas de escorregamento na superfície livre, fratura dúctil Curso de análise de falhas 17 Cesar R. F. Azevedo – aula 04 Universidade de São Paulo Escola Politécnica Depto. Eng. Metalúrgica e de Materiais conteúdo da aula 4 • Pontos principais da aula passada: • fraturas dúctil e frágil; • propagação da trinca – modelos; • fatores que afetam o comportamento dúctilfrágil. • Fratura por fadiga. • Macro e micromecanismo; Curso de análise de falhas 18 Cesar R. F. Azevedo – aula 04 Universidade de São Paulo Escola Politécnica Depto. Eng. Metalúrgica e de Materiais Fadiga 1954: 'Metal fatigue' caused Comet aircrafts to crash. The public inquiry into these indicated that metal fatigue was the most likely cause of two recent crashes. σ < σy Comet was designed and built in the UK. It was the world’s first commercial jet airliner! Curso de análise de falhas 19 Cesar R. F. Azevedo – aula 04 Universidade de São Paulo Escola Politécnica Depto. Eng. Metalúrgica e de Materiais Fadiga A research team subjected models, full-size aircraft and replicas to elaborate and searching tests ever carried out on an airliner. One fragment collected from the scene of the crash showed that a crack had developed due to metal fatigue near the aerial window, situated in the front of the cabin roof. Stress was concentrated on the corners of the aircraft's windows. Curso de análise de falhas 20 Cesar R. F. Azevedo – aula 04 Universidade de São Paulo Escola Politécnica Depto. Eng. Metalúrgica e de Materiais Fadiga: ciclagem - Definição (ASTM E1150): “A fadiga é um processo de mudança estrutural permanente, localizada e progressiva, que ocorre em um material submetido a condições que produzem tensões e deformações flutuantes em algum ponto (ou pontos), e que pode culminar em trincas ou fratura completa após um número suficiente de flutuações”. σ <deσanálise < σ LE. Curso LR oudeσfalhas 21 Cesar R. F. Azevedo – aula 04 Universidade de São Paulo Escola Politécnica Depto. Eng. Metalúrgica e de Materiais Fadiga: aspecto macrofractográfico Não há marcas de praia! Curso de análise de falhas 22 Cesar R. F. Azevedo – aula 04 Universidade de São Paulo Escola Politécnica Depto. Eng. Metalúrgica e de Materiais Fadiga: aspecto macrofractográfico, macrofractográfico, marcas de praia Há marcas de praia! Curso de análise de falhas 23 Cesar R. F. Azevedo – aula 04 Universidade de São Paulo Escola Politécnica Depto. Eng. Metalúrgica e de Materiais Asm handbook – vol. 11 Fadiga: aspecto macrofractográfico Proporção de zona de arrancamento final (fratura instável) Tração-tração ou Traçãotração--compressão tração ou flexão unidirecional Pontos de nucleação de fratura por fadiga Curso de análise de falhas 24 Cesar R. F. Azevedo – aula 04 Universidade de São Paulo Escola Politécnica Depto. Eng. Metalúrgica e de Materiais Asm handbook – vol. 11 Fadiga: aspecto macrofractográfico Flexão reversa Curso de análise de falhas 25 Cesar R. F. Azevedo – aula 04 Universidade de São Paulo Escola Politécnica Depto. Eng. Metalúrgica e de Materiais Asm handbook – vol. 11 Fadiga: aspecto macrofractográfico torção Curso de análise de falhas 26 Cesar R. F. Azevedo – aula 04 Universidade de São Paulo Escola Politécnica Depto. Eng. Metalúrgica e de Materiais Fadiga: aspecto macrofractográfico Final fracture occurs when the crack has grown to the critical size for overload failure. The size of the final-fracture zone depends on the magnitude of the loads, and its shape depends on the geometry, size, and direction of loading of the fractured part. The final-fracture zone is often fibrous, resembling the fracture surfaces of impact or fracture-toughness test specimens of the same material. Curso de análise de falhas 27 Cesar R. F. Azevedo – aula 04 Universidade de São Paulo Escola Politécnica Depto. Eng. Metalúrgica e de Materiais Asm handbook – vol. 11 Fadiga: aspecto macrofractográfico Marcas de praia em fratura por corrosão sob tensão. 4× Curso de análise de falhas 28 Cesar R. F. Azevedo – aula 04 Universidade de São Paulo Escola Politécnica Depto. Eng. Metalúrgica e de Materiais MIT Estágios de propagação da trinca de fadiga Curso de análise de falhas 29 Cesar R. F. Azevedo – aula 04 Universidade de São Paulo Escola Politécnica Depto. Eng. Metalúrgica e de Materiais Curso de análise de falhas MIT 30 Cesar R. F. Azevedo – aula 04 Universidade de São Paulo Escola Politécnica Depto. Eng. Metalúrgica e de Materiais Fadiga: aspecto microfractográfico Curso de análise de falhas 31 Cesar R. F. Azevedo – aula 04 Universidade de São Paulo Escola Politécnica Depto. Eng. Metalúrgica e de Materiais Fadiga: aspecto microfractográfico Início no plano máximo de cisalhamento: Estágio I dura alguns grãos Curso de análise de falhas 32 Cesar R. F. Azevedo – aula 04 Universidade de São Paulo Escola Politécnica Depto. Eng. Metalúrgica e de Materiais Fadiga: aspecto microfractográfico do estágio B Curso de análise de falhas 33 Cesar R. F. Azevedo – aula 04 Universidade de São Paulo Escola Politécnica Depto. Eng. Metalúrgica e de Materiais Fadiga: aspecto microfractográfico Curso de análise de falhas 34 Cesar R. F. Azevedo – aula 04 Universidade de São Paulo Escola Politécnica Depto. Eng. Metalúrgica e de Materiais Fadiga: aspecto microfractográfico Curso de análise de falhas 35 Cesar R. F. Azevedo – aula 04 Universidade de São Paulo Escola Politécnica Depto. Eng. Metalúrgica e de Materiais Fadiga: aspecto microfractográfico Com estrias de fadiga Curso de análise de falhas Sem estrias de fadiga 36 Cesar R. F. Azevedo – aula 04 Universidade de São Paulo Escola Politécnica Depto. Eng. Metalúrgica e de Materiais Propagação da trinca Marcas de estrias em liga de Al. Cada estria é causada por um ciclo Curso de análise de falhas 37 Cesar R. F. Azevedo – aula 04 Universidade de São Paulo Escola Politécnica Depto. Eng. Metalúrgica e de Materiais Fadiga: aspecto microfractográfico Curso de análise de falhas 38 Cesar R. F. Azevedo – aula 04 Universidade de São Paulo Escola Politécnica Depto. Eng. Metalúrgica e de Materiais Fadiga: aspecto microfractográfico Curso de análise de falhas 39 Cesar R. F. Azevedo – aula 04 Universidade de São Paulo Escola Politécnica Depto. Eng. Metalúrgica e de Materiais Fadiga: aspecto microfractográfico With uniform loading, fatigue striations generally increase in spacing as they progress from the origin of fatigue. Each striation is the result of a single cycle of stress, but every stress cycle does not necessarily produce a striation; Striation spacing depends strongly on the level of applied loading. Curso de análise de falhas 40 Cesar R. F. Azevedo – aula 04 Universidade de São Paulo Escola Politécnica Depto. Eng. Metalúrgica e de Materiais Fadiga: aspecto microfractográfico The clarity of the striations depends on the ductility of the material. Striations are more visible at stress levels higher than the fatigue limit, and they are more readily visible in ductile materials. Fatigue striations in high-strength steel are less visible than in an aluminum alloy. Curso de análise de falhas 41 Cesar R. F. Azevedo – aula 04 Universidade de São Paulo Escola Politécnica Depto. Eng. Metalúrgica e de Materiais Fadiga: aspecto microfractográfico Curso de análise de falhas 42 Cesar R. F. Azevedo – aula 04 Universidade de São Paulo Escola Politécnica Depto. Eng. Metalúrgica e de Materiais Fadiga: aspecto microfractográfico Fatigue in Titanium alloy: maclação Curso de análise de falhas 43 Cesar R. F. Azevedo – aula 04 Universidade de São Paulo Escola Politécnica Depto. Eng. Metalúrgica e de Materiais Fadiga: limite de fadiga Curso de análise de falhas 44 Cesar R. F. Azevedo – aula 04 Universidade de São Paulo Escola Politécnica Depto. Eng. Metalúrgica e de Materiais Fadiga: limite de fadiga Curso de análise de falhas 45 Cesar R. F. Azevedo – aula 04 Universidade de São Paulo Escola Politécnica Depto. Eng. Metalúrgica e de Materiais Fadiga: aspecto microfractográfico Curso de análise de falhas 46 Cesar R. F. Azevedo – aula 04 Universidade de São Paulo Escola Politécnica Depto. Eng. Metalúrgica e de Materiais Curva SS-N Curso de análise de falhas 47 Cesar R. F. Azevedo – aula 04 Universidade de São Paulo Escola Politécnica Depto. Eng. Metalúrgica e de Materiais Curva SS-N Curso de análise de falhas 48 Cesar R. F. Azevedo – aula 04 Universidade de São Paulo Escola Politécnica Depto. Eng. Metalúrgica e de Materiais Fadiga: aspecto microfractográfico Curso de análise de falhas 49 Cesar R. F. Azevedo – aula 04 Universidade de São Paulo Escola Politécnica Depto. Eng. Metalúrgica e de Materiais Asm handbook – vol. 11 Fadiga: aspecto microfractográfico Curso de análise de falhas 50 Cesar R. F. Azevedo – aula 04 Universidade de São Paulo Escola Politécnica Depto. Eng. Metalúrgica e de Materiais Fadiga: efeitos da tensão residual na superfície e do acabamento superficial Curso de análise de falhas 51 Cesar R. F. Azevedo – aula 04