Paulo Mendes da Rocha Obra Completa

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Paulo Mendes da Rocha Obra Completa
Nota de imprensa
Paulo Mendes da Rocha
Obra Completa
O livro com maior relevância sobre a obra da vida do arquiteto de
Paulo Mendes da Rocha é lançando pela editora GGBrasil. Um
estudo profundo em que o autor Daniele Pisani passou um ano
convivendo no escritório de arquitetura e tendo acesso exclusivo a
textos, desenhos e imagens sobre o trabalho que se inicia na
década de 50 e segue a linha do movimento Escola Paulista da
arquitetura brasileira, então encabeçada pela figura de João Batista
Vilanova Artigas e difundida na Faculdade de Arquitetura e
Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP).
O italiano Daniele Pisani, publicou na revista Casabella uma série
de artigos sobre a arquitetura brasileira contemporânea com foco
no Paulo Mendes da Rocha, tem o objetivo de identificar os
principais temas e uma peculiar concepção do conceito, a
convicção e a arquitetura como um veículo de reconfiguração do
território, que marca a obra do arquiteto:
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“O que não me parece tão óbvio é algo diferente. Ao longo das
centenas de horas que passei conversando com Mendes da Rocha,
ele naturalmente expressou opiniões tanto sobre o sentido de sua
própria obra como dos muitos projetos que serão abordados neste
livro, seja externando abertamente suas preferências pessoais, seja
oferecendo interpretações. Assim, gostaria apenas que ficasse
absolutamente claro que isso não significa que ele tenha de
qualquer maneira tentado sugerir ou me impor uma leitura, versão
dos fatos ou determinada forma de abordagem.” E completa:
“Sua obra também é dita por alguns como caracterizada por um
"raciocínio de pórticos e planos". De fato, em vários de seus
projetos, a plena configuração espacial se dá através de um rápido
jogo estrutural, promovido pelo domínio compositivo de elementos
construtivos tradicionais (pilares e vigas, assim como paredes
simples e lajes). Os projetos nos quais mais se torna clara esta
característica são os do Museu Brasileiro de Escultura, da loja
Forma e de algumas residências. Apesar da influência visível dos já
citados Mies van der Rohe e Artigas, Paulo Mendes da Rocha é
aclamado por alguns como um legítimo mestre quando lida com
esta linguagem”.
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Entre as 400 páginas da obra que relata também o papel crucial do
tema da casa unifamiliar em e sua produção nos anos difíceis da
ditadura que ocasionou a sua expulsão manipulada pelo governo
militar da Universidade de São Paulo (USP) durante uma década e
a limitação de sua atividade profissional ao longo de vinte anos, o
renascimento do país e o reinício de sua carreira na segunda
metade dos anos 1980, as obras de grande fôlego dos anos 1990 e
sua produção mais recente, antes e depois do Prêmio Pritzker de
2006 como lembra Daniele Pisani:
“Na obra de Paulo Mendes da Rocha vários elementos aparecem,
reunidos segundo uma clara intenção espacial evidenciada pelas
escolhas de projeto arquitetônico. É uma obra em que a influência
dos ditos "mestres da Arquitetura Moderna" transparece: a
preocupação com uma arquitetura que mesmo sintética e limpa se
exprime pelos detalhes construtivos rigorosamente estudados (Mies
van der Rohe), o concreto aparente aliado aos grandes vãos nos
quais a relação indivíduo-espaço é ora íntima e ora monumental
(Vilanova Artigas), a arquitetura formalista procurando denotar a
funcionalidade (Le Corbusier/International Style), a busca de
espaços supostamente incentivadores do convívio humano, dentro
de um projeto de cidade e de sociedade (Rino Levi, Artigas, Alvar
Aalto, etc)”.
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Com um vasto panorama da produção do arquiteto, a coletânea do
trabalho, incluem projetos agora inéditos como o projeto do clube
náutico Ponta da Enseada, Guarujá, 1955; projeto de capela no
Jardim Virgínia, Guarujá, 1955; projeto da casa De Freitas, São
Paulo, 1963; Casa Odilon Moreira, Goiânia, 1963; projeto de
concurso para um centro de convenções, Campos do Jordão, 1975;
projeto de concurso para a sede do Conselho Regional de
Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA) dos estados de São
Paulo e do Mato Grosso, São Paulo, 1978) ou mostrando, pela
primeira vez, versões até agora desconhecidas de projetos já
amplamente estudados algumas vezes.
E outras já consagradas como o do Clube Atlético Paulistano, São
Paulo, 1958-1961; Casa Miani, São Paulo, 1961 Casa Mendes da
Rocha, São Paulo, 1964 e seguintes; Casa Masetti, São Paulo,
1967-1970; pavilhão do Brasil na Exposição Universal de Osaka,
Osaka, 1969-1970; Casa Millan, São Paulo, 1970, o Centre
Georges Pompidou, Paris, 1971; Casa King, São Paulo, 1972-1974;
estádio municipal Serra Dourada, Goiânia, 1973 e seguintes;
projeto para o Museu de Arte Contemporânea da Universidade de
São Paulo (MAC-USP, Museu Brasileiro da Escultura (MuBE), São
Paulo, 1986-1995; loja Forma, São Paulo, 1987; capela de São
Pedro, Campos do Jordão, 1987; rearranjo da Praça do Patriarca e
do Viaduto do Chá, São Paulo, 1992-2002; restauração e
transformação da Pinacoteca do Estado, São Paulo, 1993-1998;
centro cultural na sede da Federação das Indústrias do Estado de
São Paulo (FIESP), São Paulo; projeto de restauração e
transformação do Museu Nacional de Belas Artes (MNBA), Rio de
Janeiro, 2005 entre outros.
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Paulo Mendes da Rocha nasceu em Vitória, Espírito Santo (Brasil),
em 1928, e ainda jovem mudou-se para São Paulo, onde vive e
possui um estúdio. Em 1958, venceu seu primeiro concurso
importante, o do Clube Atlético Paulistano, pelo qual, em 1961, foi
galardoado com o prestigioso Grande Prêmio Presidente da
República para a Arquitetura, na VI Bienal de Arte de São Paulo. No
início dos anos 1960, João Batista Vilanova Artigas convidou-o para
lecionar como seu assistente na Faculdade de Arquitetura e
Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU/USP); nesse
ínterim, Mendes da Rocha realizou uma série de obras de grande
relevância, tanto públicas como privadas. No entanto, em 1969,
cinco anos após o golpe militar, foi aposentado compulsoriamente
pela FAU, e sua atividade profissional
também por razões
políticas
reduziu-se nitidamente. Somente em 1979, foi
readmitido na universidade e, apenas na segunda metade dos anos
1980, obteve encargos de grande alcance, dentre os quais se
destacam o do Museu Brasileiro de Escultura (MuBE) e da
Pinacoteca do Estado, ambos em São Paulo. Suas qualidades
foram reconhecidas com o Prêmio Pritzker, recebido em 2006.
Atualmente, encontra-se em fase de conclusão seu primeiro grande
projeto fora do Brasil após o Pavilhão de Osaka, em 1970: o Museu
dos Coches de Lisboa.
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O AUTOR
Daniele Pisani nasceu em Piacenza, Itália, em 1974. Graduou-se
em Arquitetura pela Università IUAV de Veneza, em 2000, e, em
2006, doutorou-se em História da Arquitetura e da Cidade pela
mesma instituição. Dentre suas publicações contam-se Piuttosto un
arco trionfale che una porta di città, Agostino di Duccio e la Porta
San Pietro a Perugia (Marsilia, Veneza, 2009), L’architettura è un
gesto e Ludwig Wittgenstein architetto (Quodlibet, Macerata, 2011).
Recentemente, a revista Casabella publicou uma série de artigos
seus sobre a arquitetura brasileira contemporânea e,
particularmente, sobre a obra de Mendes da Rocha.
DADOS TÉCNICOS
Paulo mendes da rocha
Obra completa
Daniele Pisani
25,5 x 28,5 cm
400 páginas
ISBN: 9788565985222
Capa: Cartonada
2013
R$ 250,00
Mais informação:
DGNK Assessoria de imprensa
Nicolau Kietzmann Goldemberg
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11 3042-3111
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