Fontes - Index of

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Fontes - Index of
Geraçào de arquivos para pré-impressão: PS, PDF e PDF/X
Fechamento de Arquivos
Vitor Vicentini
[email protected]
indesignbrasil.blogspot.com
www.dtp.com.br
www.photopro.com.br
Fechamento de Arquivos – Geração de arquivos para pré-impressão: PS, PDF e PDF/X
Definição do software
Uma das decisões mais importantes na hora de produzir para a impressão é a escolha do software
que será utilizado para diagramação.
Um equívoco muito comum é a utilização de softwares de ilustração para a diagramação de páginas.
Isso ocorre porque alguns softwares de ilustração apresentam a possibilidade de múltiplas páginas,
sugerindo que podem ser utilizado para a diagramação de livros e revistas.
Produzido para treinamento da DTP. Proibida a reprodução e utilização sem autorização. © Vitor Vicentini - [email protected].
Isso nem sempre é verdade, nem é a maneira mais simples de produzir diagramação. É importante
observar que softwares de ilustração são destinados à produção de ilustrações, e as ilustrações
produzidas nesses softwares devem ser incorporadas nas páginas diagramadas nos softwares específicos para diagramação.
Existem vários softwares voltados para diagramação no mercado, alguns deles: Corel Ventura, Adobe
FrameMaker, Adobe PageMaker, MultiAd Creator, QuarkXpress e Adobe InDesign.
Ventura – Um dos primeiros softwares de paginação Possui pouca flexibilidade de
manipulação de objetos na página, tem um foco mais para documentos logos do tipo
bíblias e dicionários. Apenas para PC.
FrameMaker – Também um software antigo, com pouca versatilidade para a diagramação
de layouts mais elaborados como de revistas. Tem grande compatibilidade com o formato
XML, é voltado para a produção de documentos logos como manuais, dicionários, etc. A
versão atual está disponível apenas para PC.
PageMaker – O precursor da editoração eletrônica, do WYSWYG (What you see is what
you get), da metáfora da prancheta, apesar de ainda ter uma grande base instala, é
ultrapassado, muito limitado em suas características, exige a utilização de softwares
externos para ações simples como a colocação sombras ou de texto sobre uma
linha. Ainda é vendido, mas foi descontinuado pelo fabricante. Isso significa que o
desenvolvimento e solução de problemas (bugs) está interrompida. Ainda funciona muito
bem em PCs com Windows XP, mas nos Mac necessita da utilização do Classic, o que
praticamente impossibilita a sua utilização nas máquinas mais modernas.
Creator – É um software moderno, foi precursor de muitos recursos hoje encontrados no
InDesign e no Quark, mas tem uma utilização muito restrita, praticamente na Inglaterra.
É voltado para a produção de anúncios e pequenas publicações.
QuarkXpress – Durante muitos anos foi o software padrão da maiorias das grandes editoras
e agência de publicidade. Ficou muitos anos sem atualização e o suporte técnico era
muito ruim. É um software excelente, com características modernas (apesar da interface
antiga). Perdeu sua hegemonia para o InDesign.
InDesign – Desenvolvido pela Adobe para brigar diretamente com o Quark, foi o primeiro
software de editoração eletrônica a manipular imagens com transparência, eliminando
a necessidade de clipping path e outros subterfúgios. Possui modernas capacidades de
diagramação e apuradas capacidades tipográficas. Está se tornando o padrão do mercado.
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Fontes
A

A
Produzido para treinamento da DTP. Proibida a reprodução e utilização sem autorização. © Vitor Vicentini - [email protected].
nType Fonts
a
a
š
ţ
sp
ffi
Th
Θ
λ
Ж
Fontes são conjuntos de caracteres e símbolos desenvolvidos em um mesmo desenho. Esse
desenho de letra ou caractere é chamado de tipo.
Segundo pesquisas junto aos birôs de pré-impressão, gráficas brasileiras e internacionais, as
fontes são responsáveis por cerca de 70% dos problemas de pré-impressão encontrados em
arquivos digitais.
Uma das formas de minimizar os problemas com fontes é definir procedimentos de utilização
(quantidades de fontes instaladas, criação de grupos por projetos, tipo de fontes utilizadas,
etc.) e instalar um gerenciador de fontes para resolver problemas de conflitos e fontes instaladas em duplicidade.
Problemas mais comuns
Refluxo de texto
O texto pode perder a diagramação e recorrer pelos frames, colunas e páginas.
Fontes trocadas
Alguns trechos ou todo o texto pode ser impresso com fontes diferentes das que lhe foram
atribuídas.
Estilos de fontes trocados
Alguns trechos ou todo o texto pode ser impresso com estilos de fontes (bold, italic, etc.) diferentes das atribuídas.
Falta de acentos ou caracteres acentuados
Alguns trechos ou todo o texto pode ser impresso com falta de acentos os caracteres acentuados são substituídos por símbolos.
Baixa qualidade de impressão
O texto pode ser impresso com os caracteres facetados ou serrilhados.
Estes problemas podem ser evitados se na produção dos materiais não forem utilizadas fontes
de baixa qualidade ou de procedência duvidosa (baixadas na Internet ou em CDs vendidos em
bancas de jornais, por exemplo).
⅝
€
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Padrões de fontes
TrueType
As fontes TrueType foram desenvolvidas pela Apple e posteriormente implementadas pela Microsoft
e utilizadas como fontes para o sistema operacional, tanto no Windows como no Mac OS.
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Não são completamente compatíveis com as impressoras de pré-impressão e podem apresentar
imperfeições em corpos acima de 40.
Cada fonte TrueType é formada por apenas um arquivo de extensão TTF, utilizado na visualização da fonte em tela e na impressão.
São muito difundidas, apesar da baixa qualidade, e utilizadas por causa do baixo preço. Possuem
muito mais nós quando são convertidas em curvas.
Não são recomendadas para uso gráfico.
Sempre que possível devem ser substituídas pelos formatos PostScript ou OpenType.
PostScript
Também chamadas de fontes Adobe ou Type 1, foram desenvolvidas pela Adobe e são totalmente
compatíveis com a linguagem PostScript.
Cada fonte PostScript é formada por dois arquivos de extensões distintas: PFB - arquivo utilizado na impressão e PFM - arquivo utilizado na representação da fonte em tela.
OpenType
Foram desenvolvidas em conjunto pela Adobe e Microsoft. A primeira fonte OpenType foi lançada
em 2002. São totalmente compatíveis com a linguagem PostScript; utilizam a extensão OTF.
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Principais características das fontes OpenType
Arquivo único
Diferente das fontes PostScript que possuem um arquivo para tela e outro para impressão, as
fontes OpenType são compostas de apenas um único arquivo que provê tanto a visualização
em tela quanto a impressão.
Multiplataforma
Um mesmo arquivo que compõe a fonte é utilizado na plataforma Windows e Macintosh. Isto
acaba com os inconvenientes de troca de texto quando se abre um arquivo produzido em Windows no Macintosh ou vice versa.
Quantidade de caracteres
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Em cada fonte TrueType ou PostScript, existe uma limitação de 256 caracteres. Nas OpenType,
o limite é de 65.000 caracteres.
Paleta Glifo do InDesign Exibindo uma fonte OpenType qu epode conter até 65.000 caracteres.
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Gerenciamento de fontes
Para facilitar a manipulação, instalação, ativação e desativação de fontes é necessário a utilização de um gerenciador de fontes. Atualmente o mais recomendado para a utilização na
plataforma Windows é o Suitcase (www.extensis.com). Todo tipo de fonte pode ser gerenciada
pelo Suitcase: TrueType, PostSript e OpenType.
Como procedimento inicial deve ser feita uma “limpeza” na pasta Fontes do sistema operacional,
deixando nessa pasta apenas as fontes necessárias ao sistema operacional.
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Isso é necessário para resolver os problemas de conflitos. Além disso, quanto menos fontes
nessa pasta, melhor é a performance dos sistema operacional.
As fontes utilizadas na produção serão manipuladas pelo gerenciador de fontes. Dessa forma
é possível manter ativas apenas as fontes que estão sendo utilizadas no projeto. Isso também
evita conflitos e melhora o desempenho nos processos de produção.
Pastas específicas de fontes serão criadas e disponibilizadas nas máquinas. Os projetos em
andamentos continuarão a utilizar fontes TrueType, mudanças no meio da produção podem
provocar retrabalho e atrasos. Os novos projetos devem ser estudados e preparados já utilizando
apenas fontes PostScript ou OpenType.
Instalação e gerenciamento de fontes
Instalar uma fonte significa fazer com que os seus dados sejam inseridos e reconhecidos no
computador. Gerenciar uma fonte significa habilitar, tornar disponível essa fonte para o Windows
e conseqüentemente para os aplicativos instalados, ou desabilitar, tornar indisponível.
A instalação e o gerenciamento de fontes passarão a ser feitos pelo Suitcase. É muito fácil se familiarizar com o Suitcase, suas ferramentas de manipulação de fontes são bem simples e intuitivas.
Após ser instalado, o Suitcase adiciona um ícone
na barra de tarefas, ao lado do relógio
no canto inferior direito. Para abrir o Suitcase, basta um duplo clique sobre esse ícone.
Interface
A interface é composta de uma barra de menus, uma barra de botões e três janelas.
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Na barra de botões encontram-se as principais operações do
Suitcase (que também podem ser encontradas nos menus).
Cria um novo Set (conjunto de fontes)
Adiciona fontes a um Set
Remove fontes de um Set
Ativa as fontes de um Set
Desativa as fontes de um Set
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A janela Sets contém os conjuntos de fontes. É nessa área que podem ser criados os conjuntos
de fontes específicos para cada projeto. Esses conjuntos podem ser ativados ou desativados a
qualquer momento, não é necessário que todos os conjuntos fiquem ativos, ative apenas o que
está sendo utilizado no projeto em andamento.
A janela Fonts exibe as fontes disponíveis e status (desabilitada, habilitada). As fontes exibidas
na janela Fonts que possuem um W na frente (no lado esquerdo), são as fontes do sistema
operacional, as fontes que estão instaladas na pasta Fontes do Windows. Essas fontes podem
ser visualizadas, mas não podem ser manipuladas pelo Suitcase. Evite utilizar essas fontes
na diagramação.
A janela Preview exibe o desenho da fonte, que está selecionada.
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Instalação de fontes
Procedimentos para a instalação de fontes
.
1. Crie um novo Set (conjunto) pressionando o botão New Set
2. Defina um nome para o novo conjunto.
3. Selecione o conjunto e pressione o botão Add Fonts
.
4. Localize a pasta onde estão as fontes que serão instaladas, selecione-as e pressione o botão
Add para instalar as fontes.
Outra forma é arrastar a pasta de fontes do projeto diretamente para a janela Set do Suitcase.
Nesse caso, o conjunto criado terá o nome da pasta que foi arrastada, e todas as fontes contidas na pasta serão adicionadas.
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Importante: No caso da instalação de fontes PostScript, a pasta que for arrastada deve conter
os dois arquivos que compõem a fonte, o PFB e o PFM.
Ativação das fontes
Para ativar um conjunto de fontes, selecione a pasta e clique sobre o botão Activate Fonts . Um
ponto verde aparecerá do lado esquerdo da pasta indicando que as fontes foram ativadas.
Organização da fontes so sistema
Os sistemas operacionais (e vários outros softwares) instalam uma série de fontes que nem
sempre são necessárias para o funcionamento do sistema ou de outro software. Essas fontes
podem sobrecarregar o sistema, deixando-o lento e criam uma lista enorme no menu de Fontes.
Para minimizar esse problema, faça uma limpeza na pasta Fontes do sistema operacional. A
seguir uma lista das fontes básicas instaladas pelos sistemas operacionais.
Fontes instaladas pelo Windows
Arial
Arial Black
Arial Bold
Arial Bold Italic
Arial Italic
Comic Sans MS
Comic Sans MS Bold Courier
Courier New
Courier New Bold
Courier New Bold Italic
Courier New Italic
Estrangelo Edessa
Franklin Gothic Medium
Franklin Gothic Medium
Italic
Gautami
Georgia
Georgia Bold
Georgia Bold Italic
Georgia Italic Impact
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Latha
Lucida Console
Lucida Sans Unicode
Microsoft Sans Serif
Modern MS Sans Serif
MS Serif
Mv Boli
Palatino Linotype
Palatino Linotype Bold
Palatino Linotype Bold Italic
Palatino Linotype Italic
Roman
Script
Small Fonts
Symbol
Symbol
Tahoma
Tahoma Bold
Times New Roman
Times New Roman Bold
Times New Roman Bold Italic
Times New Roman Italic
Trebuchet MS
Trebuchet MS Bold
Trebuchet MS Bold Italic
Trebuchet MS Italic
Tunga
Verdana
Verdana Bold
Verdana Bold Italic Verdana
Italic
Webdings
WingDings
WST_Czech
WST_Engl
WST_Fren
WST_Germ
WST_Ital
WST_Span
WST_Swed
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Fontes instaladas pelo Mac OS X
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/System/Library/Fonts
Apple LiGothic Medium.dfont
AppleGothic.dfont
AquaKanaBold.otf
AquaKanaRegular.otf
Courier.dfont
Geeza Pro Bold.ttf
Geeza Pro.ttf
Geneva.dfont
Hei.dfont
HelveLTMM
Helvetica LT MM
Helvetica.dfont
Hiragino Kaku Gothic Pro W3.otf
Hiragino Kaku Gothic Pro W6.otf
Hiragino Kaku Gothic Std W8.otf
Hiragino Maru Gothic Pro W4.otf
Hiragino Mincho Pro W3.otf
Hiragino Mincho Pro W6.otf
Keyboard.dfont
LastResort.dfont
LiHei Pro.ttf
LucidaGrande.dfont
Monaco.dfont
Osaka.dfont
OsakaMono.dfont
STHeiti Light.ttf
STHeiti Regular.ttf
Symbol.dfont
Times LT MM
Times.dfont
TimesLTMM
ZapfDingbats.dfont
/Library/Fonts
AmericanTypewriter.dfont
Andale Mono
Apple Chancery.dfont
Apple Symbols.ttf
Arial
Arial Black
Arial Narrow
Arial Rounded Bold
Baskerville.dfont
BigCaslon.dfont
Brush Script
Chalkboard.ttf
ChalkboardBold.ttf
Cochin.dfont
Comic Sans MS
Copperplate.dfont
Courier New
Didot.dfont
Futura.dfont
Georgia
GillSans.dfont
HelveticaNeue.dfont
Herculanum.dfont
Hoefler Text.dfont
Impact
Kai.dfont (Simplified Chinese)
MarkerFelt.dfont
Optima.dfont
Papyrus.dfont
Skia.dfont
Times New Roman
Trebuchet MS
Verdana
Webdings
Zapfino.dfont
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Formatos de imagem
Bitmaped
Imagens formadas por pontos, geradas por digitalização (scanner), máquinas digitais, ou ilustrações produzidas diretamente em softwares de tratamento de imagens, como Photoshop,
Painter, Photopaint.
São imagens que dependem da resolução para uma boa impressão. Uma resolução adequada
é 300 dpi. Imagens bitmaped devem ser manipuladas com cuidado após a aplicação em uma
página diagramada. Seu redimensionamento deve ser evitado e quando necessário não deve
ultrapassar 15%.
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Ampliar uma imagem bitmaped no software de diagramação cir a interpolação de pontos, o
software para compensar o aumento de tamanho cria pixels intercalado e a imagem perde a
definição.
Reduzir uma imagem bitmaped não causa perda de qualidade da imagem, mas aumenta a
quantidade de pixels na imagemo que aumenta o tempo de impressão. O RIP é um interpretador
burro, no caso de imagens com uma resolução muito grande, ele interpretará toda a resolução
para posteriormente descartar o que não for necessário e imprimir apenas os 300 dpis necessários. Imagens com maior resolução também aumentam o tamanho do arquivo
0 1 2 3 4 5 6 7 8
A
B
C
D
E
F
G
H
1 = black A7 = 1
A8 = 1
B6 = 1
B7 = 1
C5 = 1
C6 = 1
etc.
Representação bitmap de uma linha inclinada
0 1 2 3 4 5 6 7 8
A
B
C
D
E
F
G
H
1 = black A7 = 1
A8 = 1
B6 = 1
3:1
B7 = 1
C5 = 1
C6 = 1
etc.
Representação bitmap de uma linha inclinada
24:1
Ilustrações bitmap são representadas por pixels
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Ilustrações bitmap s
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Vetoriais - EPS
Imagens EPS são imagens PostScript. São formadas por linhas determinadas por coordenadas
matemáticas, podem ser ampliadas ou reduzidas sem perder a qualidade ou apresentar problemas de impressão.
As ilustrações EPS são criadas em softwares de ilustração como Illustrator, FreeHand e CorelDraw.
Imagens EPS salvas no Photoshop não são imagens vetoriais que podem ser redimensionadas.
Apesar do formato EPS (codificadas em postscript) são imagens bitmaped, formadas por mapas
de pontos e devem ter as dimensões respeitadas como qualquer outra imagem bitmaped.
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Ilustrações vetoriais produzidas em um software de ilustração vetorial que possuírem imagens
bitmaped embutidas também não podem ser redimensionadas livremente.
O software de editoração InDesign, possui a capacidade de importar para as suas páginas o
arquivo AI nativo do Illustrator. A vantagem dessa incorporação é que, além do formato AI ser
vetorial, tem tamanho menor que um arquivo EPS. Mas, em contrapartida, fica-se limitado
à abertura desse arquivo no Illustrator, enquanto que um arquivo EPS pode ser aberto em
qualquer software de ilustração vetorial ou de tratamento de imagens bitmaped, além de ser
transformado em um arquivo PDF via Acrobat.
0 1 2 3 4 5 6 7 8
A
B
C
D
E
F
G
H
L inha de
H0
para
A8
E spessura = 2
Representação vetorial de uma linha inclinada
Ilustrações vetor
acordo com suas
são independent
0 1 2 3 4 5 6 7 8
A
B
C
D
E
F
G
H
L inha de
H0
para
3:1
A8
E spessura = 2
Representação vetorial de uma linha inclinada
24:1
Ilustrações vetoriais são representadas de
acordo com suas características geométricas,
são independentes de resolução
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Arquivos PDF
Arquivos PDF são arquivos com características PostScritp, dependendo do conteúdo podem
ser redimensionados sem perda da qualidade. Por exemplo, uma página de revista ou livro que
tenha apenas texto e ilustrações vetoriais e que foi transformada em arquivo PDF, pode ser
importada (InDesign e QuarkXpress possuem filtros de importação de arquivos PDF) posicionada e redimensionada sem problemas, todos os elementos da página são vetoriais, o texto e
a ilustração incorporada.
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Já uma página de uma publicação com fotos e texto que foi transformada em PDF deve seguir
as mesmas restrições de ampliação que um arquivo bitmaped. O texto aplicado na página pode
ser redimensionado, mas as imagens se forem muito ampliadas perderão a qualidade.
Music Magazine
Fall/Winter 2005, Volume 12
Techton Flu
Feast for one
Monosaurus
Globetrotter
Merv Rey
The man behind the magic
Revista.indd 1
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1/25/2007 4:08:51 PM
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Cores
RGB
Tome cuidado com as cores ao preparar seus arquivos para impressão. Com as câmeras digitais
é comum vermos arquivos onde o espaço de cor foi mantido como RGB (Red, Gree e Blue). Não
se esqueça, cores RGB são para vídeo, não para impressão.
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Não é uma boa idéia converter as cores automaticamente no momento da impressão ou da
geração do arquivo PDF. O correto é converter as cores de RGB para CMYK utilizando um software específico de tratamento de imagens. O padrão de mercado é o Photoshop, ma existem
outros softwares para tratamento e conversão de cores.
CMYK
Cian, Magenta, Amarelo e Pretro. São as cores utilizadas para os processos gráficos. As i magens
são transformadas em pontos e separadas em chapas, no momento da impressão, casa área de
pontos é coberta por uma das cores formando a imagem impressa.
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Cores Especiais
Existem várias possibilidades de utilização de cores especiais, uma dessas possibilidades é a
utilização de um Pantone, por exemplo, como uma quinta cor, para realçar a imagem ou algum
detalhe do layout. Outra, muito comum, é a criação de uma publicação e duas cores, utilizando
apenas o Pantone e o preto. Se bem utilizadas, duas cores podem dar a impressão de que mais
cores foram utilizadas.
Gradiente
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Os gradientes são misturas de cores com transição entre uma cor e outra. Devem ser utilizados
com muito cuidados pois dependem diretamente do dispositivo de saída. Se um arquivo que
utiliza gradientes for enviado para impressão em um RIP antigo (PostScript 2, ou até nível 3
sem características para lidar com gradientes), no arquivo impresso podem aparecer os “steps”,
a passagem de uma cor para a outra fica marcada, definida, no lugar de aparecer um degradê
suave.
Trapping
O trapping é um recurso utilizado para “ocultar” problemas de registro (encaixe perfeito) de cores
sobrepostas no momento da impressão. Devido às variações físicas do elementos envolvidos no
processo de impressão (fotolitos, chapas, papeis, etc.), podem ocorrer pequenas variações no
encaixe das cores quando elas são impressas. Essas diferenças de encaixe provocam pequenos
intervalos entre uma cor e outra onde não há tinta, permitindo que se veja o papel, provocando
um efeito visual desagradável.
Impressão perfeita
Impressão com erro de registro
Impressão com trapping
Para se evitar esse tipo de problema utiliza-se o trapping. O trapping nada mais é do que
comandos que determinam que uma cor se expanda além de seu limite, se sobrepondo a outra,
para prevenir que possíveis variações de registro no momento da impressão não exibam filetes
brancos entre as cores. Essa expansão de uma tinta sob a outra é mínima para que isso não crie
visualmente uma linha de contorno, o que também seria um defeito de impressão.
Outro método de trapping utilizado para corrigir imperfeições de impressão é a aplicação de um
fio de contorno configurado como overprint (que vai ser impresso sobre os outros elementos)
entre as duas cores. Normalmente esse é o método utilizado pelos softwares de ilustração.
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Onde aplicar ou não não aplicar trapping
O trapping não é necessário quando as cores não se tocam, ou quando as cores que se tocam
tem pelo menos uma cor de processo (CMYK) em comum.
Um exemplo é um fundo composto por 80% C, 20% M, 10% Y e 5% K; o objeto vermelho é
composto por 0 C, 100 M, 80 Y e 15% K, e o objeto amarelo é composto de 0 % C, 15% M,
100% Y e 0 K. Todos os elementos possuem cores em comum, qualquer deslocamento por
falha de registro de algum deles não vai expor fundo branco e sim a cor em comum, portanto
não é necessário o trapping.
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Ilustração
Ilustração - separação de cores
Ciano
Magenta
Amarelo
Preto
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Fechamento de Arquivos – Geração de arquivos para pré-impressão: PS, PDF e PDF/X
Fazendo apenas uma alteração neste exemplo, mudando a cor do fundo para 100% C, teremos
uma página com necessidade de trapping. As cores que se tocam com o fundo não tem nenhuma
cor em comum, qualquer deslocamento de registro no momento da impressão pode provocar
um filete branco entre o fundo e as imagens que estão sobre ele.
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Ilustração
Ilustração - separação de cores
Ciano
Magenta
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Amarelo
Preto
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Trapping - termos básicos
Nos exemplo abaixo, a linha tracejada mostra o tamanho dos objetos. Nos casos de Knockout
e Overprint não é necessário a aplicação de trapping. No exemplo de knockout, como já exemplificamos anteriormente, as cores em comum nas duas laminas eliminam a aparição de filetes
brancos, e no exemplo de overprint o preto é impresso sobre o ciano, também eliminando o
surgimento dos filetes brancos.
O exemplo de overprint é o que normalmente utilizamos como texto preto sobre um área de
cor. Como padrão o Quark configura o texto na cor preta como overprint, ou seja, impresso
com sobreposição sobre a cor de fundo.
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SPREAD
Na tela
Lâmina magenta
Lâmina ciano
Na tela
Lâmina magenta
Lâmina ciano
Na tela
Lâmina magenta
Lâmina amarelo
Na tela
Lâmina preta
Lâmina ciano
CHOKE
KNOCKOUT
OVERPRINT
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Construção de arquivos
Os cuidados com a pré-impressão devem começar na elaboração e construção do arquivo.
Durante todo o processo de construção, deve-se ter em mente a finalidade da produção. Arquivos
destinados à multimídia podem ter imagens em baixa resolução, cores RGB, links de e-mails e
internet, etc. Publicações destinadas à impressão devem ser construídas utilizando-se fontes
de qualidade, PostScript ou OpenType, as imagens devem estar todas vinculadas, com resolução
adequada (300 dpi), no padrão de cores CMYK; as cores criadas não devem ter misturas menores
do que 5%, e também devem estar todas no modo CMYK.
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Imagens vinculadas ou embutidas
A melhor solução é trabalhar com imagens vinculadas. Para a pré-impressão, imagens incorporadas no arquivo, se estiverem corretamente configuradas (300 dpi, cmyk), não apresentam
problemas, mas incorporar as imagens no arquivo significa que a imagem faz parte do arquivo
e, consequëntemente, seu tamanho em Kb será incorporado ao arquivo. Se for um arquivo com
muitas imagens, o arquivo ficará muito pesado e o trabalho será mais lento.
O ideal quando se trata de imagens é que todas estejam vinculadas, em um único diretório.
Deixar as imagens em vários diretórios pode ser um problemas caso o arquivo seja transferido
para outra máquina.
Preflight
Uma maneira de prevenir problemas é executar o comando Preflight durante o processo de
produção do arquivo. Fazer uma verificação do arquivo antes da finalização pode ajudar a
identificar possíveis problemas antes da fase final de fechamento do arquivo.
Transparência
A transparência é outro ponto muito importante. Tanto o QuarkXpress versão 7.0 como o InDesign
suportam transparências, importando arquivos PSD nativos do Photoshop ou criando elementos
com sobra e suavização de bordas diretamente nas páginas da publicação.
Cuidados devem ser tomados para que esses elementos não interfiram nos outros elementos da
página, criando problemas no momento da passagem do arquivo para o RIP. A transparência na
impressão não existe, ela é uma ilusão criada pela divisão dos objetos em áreas de cores.
PDF 1.3 à esquerda e PDF 1.5 à direita.
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Camadas
Um único cuidado resolve todos os possível problemas com a impressão de transparência: deixar
as caixas de texto sobre as caixas com elementos transparentes. Para esse métodos de trabalho
seja garantido, a melhor maneira é trabalhar com camadas. Basta criar uma camada para as
imagens e uma camada superior para o texto. Dessa forma o achatamento da transparência
não irá interagir com as caixas de texto.
Envio de arquivos para pré-impressão
Existem duas possibilidades de envio de arquivos para a pré-impressão: arquivos abertos ou
arquivos fechados.
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Arquivo Aberto
No caso de arquivos abertos todos os arquivos utilizados na elaboração da publicação, inclusive as
fontes e com uma copia da diagramação, são enviados para o prestados de serviços gráficos.
Esse método apresenta vários inconvenientes.
1.O arquivo terá que ser aberto e manipulado pelo prestador de serviço. Isso pode acarretar
erros;
2.Será necessário ter o software utilizado para na criação na mesma versão, com as possível
atualização que foram feitas na máquina onde a publicação foi criada;
3.As fontes utilizadas na publicação serão necessárias para a abertura e manipulação do
arquivo. Enviar as fontes juntamente com o arquivo configura pirataria. A fonte também é
considerada com um software e, portanto, não deve ser distribuída;
4.Os vínculos deverão estar corretos. Uma imagem vinculada incorretamente pode causar um
grande problema;
5.Se foi utilizado algum plug-in ou extension que interfere diretamente no comportamento
do software o prestador de serviços também necessitará dele. Distribuir o plug-in também
é pirataria.
Se, apesar de todos esse possíveis problemas a forma utilizada para o envio de arquivos para a
gráfica é o arquivo aberto, a melhor maneira de separar o material para ser enviado é fazendo
um Collect, no Quark, ou um Package no InDesign. Esses comando lêem o arquivo fazendo uma
verificação de todos os vínculos e fontes e faz uma copia, inclusive do arquivo diagramado. Esse
também é o melhor método para o backup final após o termino do trabalho.
Arquivo fechado
O arquivo fechado é a melhor maneira de se enviar arquivos para a pré-impressão, todos os
elementos utilizados na criação são embutidos em um único arquivo, o prestador de serviço
apenas manda o arquivo para o RIP para gerar os fotolitos ou chapas. Existem duas maneiras de
se gerar arquivos fechados, criando um arquivo PostScript (PS), ou gerando um arquivo PDF.
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Fechamento de Arquivos – Geração de arquivos para pré-impressão: PS, PDF e PDF/X
Arquivos PostScript (PS)
O PostScript é uma linguagem de descrição da página - um código muito parecido com uma
linguagem de programação tipo Basic ou C++ que os programadores utilizam para construir
um software. Só que o código PostScript não se presta a criação de outros softwares ele apenas
funciona como uma linguagem de descrição e decodificação de informações (forma e posicionamento) para impressão.
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PostScript
Quando criamos uma ilustração em um software vetorial tipo Illustrator, FreeHand ou CorelDraw,
ou quando geramos um arquivo fechado de um aplicativo de paginação, por exemplo InDesign,
QuarkXpress ou PageMaker, estamos na verdade utilizando uma interface visual (a interface de
ilustração / diagramação) para escrever o código de descrição de página PostScript. Quando o
comando imprimir é acionado, toda essa informação visual é transformada em linhas de programação e informação para que uma impressora PostScript decodifique essa informação e a
transmita, imprima, em uma folha.
Como toda linguagem codificada o PostScript também necessita de um hardware para executar
e interpretar os seus comandos. No caso do PostScript esse hardware é o RIP (Raster Imagem
Processor). O RIP, que pode ser uma unidade de processamento (CPU) independente ou estar
embutido na impressora, transforma os códigos e informações da linguagem PostScript, compila as informações da linguagem, interpretando os comandos, transformando-os em pontos e
informando as coordenadas para que a impressora desenhe os objetos na página impressa.
O RIP nem sempre é hardware, pode ser um software. Um exemplo de software RIP é o próprio
Acrobat Distiller. O Distiller decodifica informações PostScript para informações PDF que podem
ser visualizadas em qualquer outra máquina ou impressas em qualquer impressora.
Geração de arquivos PostScript
A geração de um arquivo PostScript nada mais é do que uma impressão virtual da publicação.
Essa impressão cria um arquivo codificado no formato PostScritp, a linguagem de descrição de
páginas dos RIPs. Quando esse arquivo é enviado para o RIP, todas as informações nele contidas são decodificadas e a página é montada exatamente como ela foi criada no software de
paginação. Dessa forma, não existe a manipulação do arquivo, não se corre o risco de vínculos errados nem existe a necessidade de se enviar fontes ou copias de arquivos. O arquivo PS
apresenta dois inconvenientes:
•
•
a sua criação precisa ser feita com atenção, o arquivo gerado está codificado e não será
visualizado pelo usuário. Apenas apos a passagem pelo RIP é que se tem a visualização da
página. Se houver algum problema na página, nem sempre a visualização do RIP permite
identificar, apenas apos o processamento é que ele será identificado.
O arquivo PS é um arquivo pesado. Um arquivo PostScript possui todos os elementos utilizados na criação de uma publicação codificados e com redundância. Por exemplo, se um
tipo de titulo foi utilizado em várias páginas, o arquivo PostScript carregará toda a fonte
em todas as ocorrências do titulo.
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Fechamento de Arquivos – Geração de arquivos para pré-impressão: PS, PDF e PDF/X
Geração de arquivos fechado
Para se criar um arquivo fechado, utiliza-se o comando de imprimir a publicação para uma
impressora virtual. Nos softwares da Adobe, a partir da versão CS, a função PostScript já está
embutida no arquivo, basta selecionar na janela de impressão, na opção Print, a opção Adobe
PostScript File, e em PPD escolher o PPD do Acrobat instalado em sua máquina.
Até a versão 4.0 do Acrobat, era necessário instalar um PPD específico do RIP para onde estava
sendo enviado o arquivo PostScript. Havia uma limitação, determinada pelo driver, no tamanho
da midia. Apos a versão 5.0 do Acrobat essa limitação deixou de existir. Dessa maneira, o PPD
do Acrobat é a melhor opção para a geração de arquivos fechados. Ele é genérico e totalmente
compatível com o PostScript. Isso facilitou muito o processo.
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Arquivos PDF
Hoje em dia, a melhor maneira de se enviar arquivos para a impressão é o formato PDF. Ao
ser criado, o arquivo PDF já está executando uma verificação da publicação, gerar um arquivo
PDF significa “imprimir virtualmente” a publicação. Possíveis problemas na geração final do
arquivo se manifestarão nesse momento. Após a geração o arquivo criado pode ser visualizado
e possíveis problemas também são identificados, economizando muito tempo e dinheiro com
problemas de impressão.
A necessidade de um formato universal o formato PDF
Entre o final dos anos 80 e o início dos anos 90, os computadores começaram a fazer parte do
dia-a-dia dos escritórios. Planilhas de pagamentos começaram a ser calculadas pelos computadores, cartas e documentos começaram a deixar as máquinas de escrever para serem digitados
em computadores e impressos em “poderosas” impressoras matriciais. Quem viveu o início dessa
revolução lembra-se muito bem de como um computador facilitava a vida e agilizava muito os
processos tornando-os mais simples e rápidos.
Também deve se lembrar de como era complicado fazer uma simples troca de arquivo entre
computadores. Abrir um simples arquivo texto, que na época eram produzidos em Word, WordPerfect, Carta Certa ou WordStar (o microsoft Word não era o “padrão” para processamento
de texto na época) era uma tarefa para especialistas. O texto recorria, perdia-se a acentuação, isso quando o arquivo conseguia ser aberto. Trocar arquivo entre plataformas então era
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Fechamento de Arquivos – Geração de arquivos para pré-impressão: PS, PDF e PDF/X
impossível, abrir um arquivo de PC em um Macintosh, nem um especialista conseguia lograr
êxito facialmente. E quando conseguia, o arquivo tinha que ser praticamente reconstruído. E
lembre-se, isso em um simples arquivo de texto!
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A impressão não era menos problemática, hoje em dia basta conectar uma impressora ao computador e o sistema operacional se encarrega de fazer a comunicação e o envio e a decodificação
dos dados para impressão. Em computadores Macintosh isso era um pouco mais simples, mas
para quem era usuário do DOS ou das primeiras versões de Windows, imprimir era outra batalha!
Também nessa área existiam vário padrões de linguagem de descrição de página, a linguagem
que “explicava” para a impressora como uma página deveria ser impressa.
É nessa época que surgem as impressoras laser e um dos primeiro padrões para a indústria
gráfica, o PostScript. A impressora laser era um grande avanço em relação às impressora matriciais que tinham um modo de impressão similar ao de uma máquina de escrever, as letras são
transferidas para o papel através de pressão das tipos em uma fita de tecido com tinta. Na
impressora laser, um led que projeta um laser e desenha a página em um cilindro, esse passa
por um recipiente de toner (pó para impressão) e transfere a imagem para a página. O responsável pelo desenho da página no cilindro é a linguagem de descrição de páginas PostScript. Em
medados dos anos 80 (21 de março de 1985 segundo Frank Romano), com o lançamento pela
Apple da primeira impressora laser PostScript, essa linguagem de descrição de página começa
a se tornar um padrão para impressão da indústria gráfica.
Um formato portátil e independente
Mesmo sendo uma tecnologia cara para a época - uma impressora laser PostScript custava alguns
milhares de dólares e era um periférico que poucas empresas podiam dispor – a impressora laser
e o PostScript foram sendo adotados como padrão para impressão profissional. Como o Postscript
é uma linguagem independente de dispositivo, é possível gerar arquivos PostScript em qualquer
plataforma, a impressão, um dos “problemas” mais importantes havia sido resolvido.
Com a popularização dos computadores – que invadiram definitivamente a produção gráfica - e
com a evolução dos sistemas operacionais, a competição se acirrou entre as empresas, muitos
competidores foram “eliminados” ou abandonaram a batalha e as opções se reduziram a dois sistemas: Macintosh com sistema operacional Mac OS e PCs com sistema operacional Windows. Todas
as empresas de softwares começam a desenvolver os seus produtos para esses dois sistemas.
Mas o problema de troca de arquivos continuava. Um livro diagramado em PageMaker no PC,
não podia ser aberto nem visualizado em PageMaker no Macintosh. A troca de informação
só podia ser feita via documentos impressos que, para serem reaproveitados precisavam ser
totalmente refeitos.
É nesse momento que várias empresas enxergam uma nova oportunidade, a necessidade de
um arquivo universal de troca, um arquivo que pudesse ser aberto e visualizado independente
da plataforma, de dispositivo. Várias empresas correm nessa direção e em 1993 a Adobe lança
o seu formato universal, o PDF.
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Fechamento de Arquivos – Geração de arquivos para pré-impressão: PS, PDF e PDF/X
O PDF - Portable Document Format
Uma das maiores empresas produtoras de software e detentora de praticamente dois padrões da
área gráfica: o PostScript padrão para impressão e o Photoshop, padrão para o tratamento de
imagens, volta-se para a necessidade da troca de documentos entre plataformas e desenvolve
o software Acrobat (originalmente chamado de Carousel) e o formato PDF.
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O formato PDF foi desenvolvido a partir do PostScript e pode ser considerado como uma evolução
deste. É também um formato independente de plataforma, mas, diferente do PostScript, pode
ser visualizado sem a necessidade de ser impresso, o arquivo PDF (Portable Document Format
- formato portátil de documento) é como se fosse uma “impressão” digital.
Indo muito além da simples visualização – um documento digitalizado e gravado em um formato de imagem TIF ou JPG também pode ser visualizado em várias plataformas – o PDF não
é só a aparência do documento, além de poder ser visualizado, ele tem um tamanho menor
e acrescenta “inteligência” ao arquivo. Um documento PDF mantém todas as informações do
documento original, pode ser indexado, é pesquisável, pode ter seu conteúdo reaproveitado,
pode incorporar elementos multimídia, campos de formulário, hyperlinks, etc.
O documento eletrônico portátil
Pela facilidade de criação e graças ao leitor Adobe Reader (que inicialmente se chamava Acrobat
Reader) e que a partir da versão 2.0 é distribuído gratuitamente e está disponível para praticamente todas as plataformas, o formato PDF foi aos poucos sendo adotado como o formato
padrão para troca de documentos digitais.
O PDF pode não ser o formato eletrônico perfeito para a troca de documentos, mas possui uma
série de característica que facilitam e justificam a sua utilização:
Aparência
Mantêm todas as características visuais do documento original: formato, diagramação, cores
e pode ter múltiplas páginas.
Conteúdo
Podem ser incorporados ao arquivo PDF todos os elementos do arquivo original: fotos, ilustrações
e fontes (veja informações sobre incorporação de fontes em arquivos PDF na seção Cuidados
na criação dos documentos).
Compressão
Um arquivo PDF é sempre menor que a soma de todos os arquivos que compõem o arquivo original.
Dependendo da configuração com a qual foi gerado, pode chegar a 5% do tamanho do original.
Segurança
O arquivo pode ser bloqueado por criptografia, pode ter a sua abertura restrita ao acesso por
senha ou pode ter características de restrições com o não poder ser impresso, ter marcas d’água
no momento da impressão, proibição de cópia, etc. Pode também ser autenticado e certificado
via assinatura digital.
Pesquisa e reaproveitamento
O arquivo mantém todas as características do texto e, portanto, pode ser pesquisado, é possível
pesquisar o texto e localizar um arquivo PDF a partir de seu conteúdo. E, se não tiver restrições
de segurança, pode ter o seu texto todo extraído para ser reaproveitado.
Navegação
Um documento PDF pode ser totalmente indexado, e navegável através de marcadores ou de
hyperlinks.
Multimídia e formulários
Seu conteúdo suporta a incorporação de arquivos multimídia como filmes e som. Pode também ser
transformado em um formulário digital independente ou ser vinculado a um banco de dados.
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Fechamento de Arquivos – Geração de arquivos para pré-impressão: PS, PDF e PDF/X
Edição
Esse talvez seja o ponto fraco do formato PDF, a edição é muito limitada. A Adobe faz questão
de deixar claro que um documento PDF é uma “impressão” digital, que a edição deve ser feita
no original, e não na prova. Pequenas edições podem ser feitas utilizando-se o Adobe Acrobat,
abrindo o arquivo PDF em um software de ilustração (Illustrator, FreeHand ou Corel) ou utililzando plugins como o PitStop, mas a edição sempre vai ser limitada a pequenos reparos de
texto ou ajustes de cores. Para alterações substanciais no arquivo PDF é necessário alterar o
arquivo original e gerar um novo PDF
Revisão
Utilizando o Acrobat ou alguns outros softwares existentes no mercado é possível fazer anotações e marcações de revisão em um documento PDF. Isso o torna um formato perfeito também
para a colaboração num fluxo de produção onde existem várias equipes que necessitam verificar o arquivo.
Geração
A criação de arquivos PDF é tão simples quanto imprimir o documento. Pode ser feita a partir do
comando imprimir, selecionando-se a impressora Adobe PDF (que utiliza o Acrobat Distiller como
gerador de arquivos PDF) ou utilizando um dos muitos softwares existentes no mercado capazes
de gerar PDF. Graças à sua popularidade e aceitação como padrão existem muitas empresas
que criaram formas de se gerar arquivos PDF. Desde as mais simples e baratas (existem scripts
gratuitos que geram arquivos PDF), até softwares servidores dedicados para geração de PDF.
Acrobat Distiller
Pelo sucesso e aceitação do formato, várias empresas se voltaram para a produção de documentos PDF. É possível gerar documentos PDF de várias maneiras, a Apple, por exemplo, embutiu o formato em seu novo sistema operacional Mac OS X. No Macintosh, a representação de
tela é PDF, qualquer arquivo aberto e visualizado em um computador Apple, independente do
software, pode ser transformado em um arquivo PDF bastando para isso utilizar um comando
salvar como.
Nos softwares da Adobe a capacidade de gerar arquivos PDF é um padrão. No Photoshop e no
Illustrator, basta salvar o arquivo como um PDF, no InDesign e no GoLive, o arquivo é exportado como um PDF.
Para estender essa capacidade a todos os outros softwares, Adobe ou não, quando se instala
o Adobe Acrobat em uma máquina, estamos instalando também o Adobe Distiller. O Distiller
é o “motor” gerador de arquivos PDF, é o RIP que decodifica arquivos PS ou arquivos que são
impressos via a impressora Adobe PDF.
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Fechamento de Arquivos – Geração de arquivos para pré-impressão: PS, PDF e PDF/X
Existem vários outros softwares para a geração de arquivos PDF, inclusive opções gratuitas, mas
o Acrobat Distiller é o que oferece mais possibilidades de controle e configuração na criação do
arquivo PDF. No Distiller é possível configurar todas as características, informações de cor, de
compressão, inclusão ou não de fontes, etc. Define-se se o arquivo será um arquivo destinado
a visualização em tela ou se será um arquivo configurado para pré-impressão. E essas configuração podem ser salvas e compartilhadas.
Fluxo de trabalho gráfico baseado em arquivos PDF
Em meados dos anos 90 a indústria gráfica também começa a se interessar pelo formato PDF,
ele se mostra um formato prático, capaz de substituir o PosScript no fluxo de pré-impressão.
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Até então, o processo de pré-impressão tinhas duas possibilidades: arquivo aberto ou arquivo
fechado PostScript.
O arquivo aberto tem todas as desvantagens já conhecidas, o provedor de serviços precisa ter
o mesmo hardware (Mac ou PC) e os mesmos softwares que o cliente, na maioria dos casos
inclusive a mesma versão. Também é necessário ter as fontes utilizadas no trabalho. (Pela lei
de anti-pirataria de software - e fonte é um software - as fontes não podem ser enviadas para
a gráfica ou bureau de fotolito pelo cliente.) Preenchidos esses requisitos, ainda era necessário
um tempo de manipulação / verificação do arquivo.
Só após todo trabalho de manipulação e verificação do arquivo é que ele pode ser enviado para
a processadora. Muitas vezes um arquivo PostScript era gerado antes do processamento, o que
demandava ainda mais tempo.
No caso de o cliente enviar já um arquivo PostScript, o processo de trabalho era mais tranqüilo, mas ainda com possíveis problemas. Era necessário que o cliente dominasse muito bem
a “arte” de fechar arquivos, pois o arquivo PostScript não pode ser visualizado nem verificado,
a verificação de um arquivo PostScript é o seu processamento. Portanto quando um arquivo
era fechado com problemas, a falta de uma imagem, por exemplo, essa falta só era identificada
após a geração do fotolito.
Além disso, outros pontos precisam ser observados sobre os arquivos PostScript:
•
apesar de ser, teoricamente, um arquivo independente de dispositivo - um arquivo ­PostScript
pode ser interpretado por qualquer impressora PostScript - na realidade sempre que se
cria um arquivo PostScript é recomendável utilizar o PPD (PostScript Printer Description)
da impressora para onde ele será enviado.
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Fechamento de Arquivos – Geração de arquivos para pré-impressão: PS, PDF e PDF/X
•
Na maioria dos casos, uma revista, por exemplo, o tamanho ultrapassaria facilmente os
100 MB, o que era um problema para o transporte. Lembre-se que estamos falando dos
anos 90, quando ainda os drives de CD graváveis não estava popularizados;
•
Um arquivo PostScript não é estruturado por página, ele necessita ser totalmente processado antes de iniciar a impressão, um problema de processamento ou impressão significa iniciar o trabalho novamente. Se algumas páginas já tiverem sido processadas isso
significa ligar para o cliente para que um novo arquivo PostScript seja enviado, apenas
com as páginas restantes.
PDF
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Layout
Distiller
Arquivo PS
Arquivo PDF
Normalizador / Preflight
Filme / Chapa
Trapping
RIP
Imposição
OPI
Plotter
Vantagens do PDF
Com arquivos PDF esse procedimento fica muito mais facilitado
Independente
É totalmente independente de dispositivo, corretamente configurado, um arquivo PDF pode
sem impresso em qualquer dispositivo PostScript, sem a necessidade de se determinar antes
qual será esse dispositivo.
Tamanho
Um arquivo PDF é sempre muito menor que um arquivo PostScript, podendo chegar, com qualidade de impressão, a 10% do tamanho.
Envio
Apenas um arquivo é enviado para o provedor de serviço. O bureau ou gráfica não tem a menor
necessidade de saber o software nem como o arquivo foi gerado, só tem que processa-lo.
Visualização
Tanto o cliente quanto o provedor de serviço podem, visualmente, verificar o arquivo, um PDF
pode ser aberto em qualquer plataforma independente de onde foi gerado.
Tempo
Apesar de não poder ser enviado diretamente para a impressora como um arquivo PostScript,
o PDF necessita pelo menos do Adobe Reader (gratuito) para poder ser impresso, o tempo de
processamento de um arquivo PDF é muito menor do que um arquivo PostScript.
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Fechamento de Arquivos – Geração de arquivos para pré-impressão: PS, PDF e PDF/X
Reaproveitamento
O mesmo arquivo PDF enviado para a pré-impressão pode ser reaproveitado para multimídia,
internet, arquivamento, reaproveitamento de conteúdo (texto e imagens), etc.
O PDF como padrão para a indústria gráfica: arquivos PDF/X
Em meados dos anos 90 a indústria gráfica começa a se interessar pelo formato PDF. Ele, aparentemente, resolvia uma série de problemas enfrentados pela pré-impressão com o formato
PostScript.
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O formato PostScript tem os seguintes inconvenientes:
Tamanho - o arquivo PostScript é sempre muito grande.
Transporte - devido ao tamanho, sempre era necessário mídia e um portador para o
transporte até o bureau ou gráfica.
Complexidade - nem todos os usuários sabiam criar arquivos PostScript corretamente, era
necessário tempo para treinamento.
Compatibilidade - apesar de ser uma linguagem de descrição de páginas independente de
dispositivo, na realidade a criação de um arquivo PostScript, na maioria das vezes, era
necessário o PPD (PostScript Printer Definition) da impressora para se gerar o arquivo.
Com o PDF, a maior partes destes problemas era resolvido. O tamanho do arquivo é muito
menor e pode ser enviado via FTP, o que resolvia as mídias e o transporte; a implementação
do formato PDF como padrão para documentos eletrônicos facilitava a sua criação de uma
série de softwares (claro que em1995, a criação de um arquivo PDF não era tão simples como
hoje); é, definitivamente, um formato independente de plataforma, quando corretamente configurado, um arquivo PDF pode ser aberto em qualquer plataforma preservando todas as suas
características.
Mas, mesmo no paraíso temos problemas! A grande versatilidade do formato, toda a sua imensa
gama de possibilidades – som, imagem em movimento, links, etc., acabam sendo uma armadilha
para a pré-impressão. Por conta disso, a indústria gráfica se reúne e define uma série de regras
para delimitar a criação de um arquivo PDF destinado para a pré-impressão. Desse conjunto
de regras e definições de criação surge o padrão PDF/X.
Vantagens da utilização do PDF/X
Para os designer o PDF/X proporciona um arquivo digital confiável, que será impresso de forma
correta pelo provedor de serviços gráficos sem a necessidade de maiores manipulações com
o arquivo.
Para o provedor de serviços gráficos é a garantia do recebimento de um arquivo corretamente
construído, que poderá ser processado, enviado para prova, fotolito ou chapa, sem a necessidade de ser trabalhado.
Nos dois casos isso significa controle do processo, ou seja:
Agilidade - o mesmo arquivo PDF/X pode ser utilizado para gerar provas e ser enviado para
gerar chapas
Tempo - o PDF possibilita a redução no tempo de processamento, é um arquivo “préprocessado”, a sua interpretação pelo RIP é muito mais rápida do que com um arquivo
PostScrip
Treinamento - após a definição dos padrões e configurações, o treinamento e implantação
com pessoal interno e com os clientes é mais fácil.
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Fechamento de Arquivos – Geração de arquivos para pré-impressão: PS, PDF e PDF/X
Cuidados na criação de arquivos PDF/X-1a
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Existem diversas maneiras de produzir arquivos PDF. As versões mais modernas dos aplicativos
de editoração eletrônica oferecem a opção salvar ou exportar diretamente as páginas para o
formato PDF, inclusive com configurações do padrão PDF/X. Há também sistemas baseados em
impressoras virtuais que possuem o recurso de imprimir para arquivo (Print to file) no formato
PDF. Esses sistemas, no entanto, não apresentam a confiabilidade e a precisão necessárias para
a criação de um arquivo PDF destinado ao uso gráfico profissional.
A configuração PDF/X-1a é um padrões internacional, normalizado pela ISO – Organização Internacional de Normalização. O padrão PDF/X-1a prevê arquivos seguros e confiáveis, montados a
partir de informações genéricas e universais, permitindo seu uso por todos os sistemas de fluxo
de trabalho gráfico que suportam o formato PDF, independente do aplicativo e da plataforma
em que os documentos originais foram criados. O objetivo final é garantir um intercâmbio de
arquivos no modo conhecido como troca cega (blind exchange): o criador do arquivo não precisa
obter nenhuma informação sobre o sistema de trabalho do fornecedor destinatário (bureau de
serviços, gráfica, editora etc.) e este também não necessita de informações adicionais sobre o
processo de geração do arquivo PDF/X-1a.
O Acrobat e o Distiller, utilizado para a criação de arquivos PDF, estão atualmente na versão 8.0
e são vendidos pela Adobe em diversos idiomas, entre eles o português. No entanto, por vários
motivos, a maioria dos usuários brasileiros utiliza o programa na versão original em inglês.
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