controle da leishmaniose visceral canina no município de

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controle da leishmaniose visceral canina no município de
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LEVANTAMENTO SOROLÓGICO DE LEISHMANIOSE VISCERAL CANINA NO MUNICÍPIO DE
BARRA DO GARÇAS/MT
Patrícia Gelli Feres de Marchi 1
Leonardo Arantes Mascarenhas 2
Naiá Carla Marchi de Rezende Lago3
RESUMO: A leishmaniose visceral canina é apontada no meio científico por seu potencial zoonótico, sendo dessa
forma, implicada muitas vezes, na prevalência do parasita no ser humano, pois o vetor phlebotomineo, após repasto
sanguíneo em cães contaminados, pode transmitir o protozoário ao ser humano pela saliva durante o hematofagismo.
Contudo, a identificação das áreas de maior prevalência de leishmaniose visceral em cães, pode ser de grande auxílio
para o esclarecimento da epidemiologia da doença, ainda contraditória no meio científico, e ainda auxiliar na adoção
de medidas de controle que sejam de fato efetivas. Sendo este, portanto, o objetivo deste trabalho.
Palavras chave: Leishmaniose Canina, Zoonoses, Leishmania chagasi.
ABSTRACT: Canine visceral leishmaniasis is pointed in the scientific for their zoonotic potential, and thus often
implicated in parasite prevalence in humans, because the vector phlebotomineo after blood feeding in dogs infected
can transmit the parasite to humans by saliva during hematophagism. However, the identification of areas of high
prevalence of visceral leishmaniasis in dogs, can be of great help in clarifying the epidemiology of the disease, even
contradictory in the scientific, and even assist in the adoption of control measures that are in fact effective. This being
so, the objective of this work.
Keywords: Canine Leishmaniasis, Zoonoses, Leishmania chagasi.
Profa. Dra. Docente do Curso de Medicina Veterinária das Faculdades Unidas do Vale do Araguaia – UNIVAR - e-mail: patrí[email protected]
Prof° Me. Docente do Curso de Medicina Veterinária das Faculdades Unidas do Vale do Araguaia – UNIVAR - e-mail: [email protected]
Profa. Dra. Faculdade de Medicina Veterinária do Centro Universitário Moura Lacerda
1
2
3
1. INTRODUÇÃO
Segundo a Organização Mundial de Saúde
(OMS), a leishmaniose visceral (LV), também
conhecida como calazar, compreende uma das sete
endemias mundiais de prioridade absoluta, devido ao
seu caráter endêmico em várias regiões do mundo,
afetando um a dois milhões de pessoas por ano.
Estima-se que anualmente 500.000 casos são
diagnosticados no mundo, ressaltando-se os territórios
do subcontinente indiano, o leste africano, o litoral do
Mediterrâneo e Portugal, Rússia, Arábia Saudita,
Iraque, Irã, China e América Latina, especialmente o
Brasil (BADARÓ e DUARTE, 1997).
Pelo menos vinte espécies de Leishmania foram
identificadas nas Américas as quais foram agrupadas
em quatro complexos de acordo com as características
clínicas da doença: leishmaniose cutânea persistente,
cutânea difusa, mucocutânea e leishmaniose visceral,
causadas respectivamente pela Leishmania (L.)
mexicana, Leishmania (L.) amazonensis, Leishmania
(V.) brasiliensis e Leishmania (L.) chagasi
(GRIMALDI e TESH, 1993; DESJEUX, 1996).
Atualmente L.(L) chagasi tem sido considerada
idêntica à L. .(L) infantum, que ocorre no Mediterrâneo
(MILES et al., 1999).
As espécies vetoras do subgênero Lutzomyia estão
mais frequentemente associadas com a transmissão,
Interdisciplinar: Revista Eletrônica da Univar.
On-line http://revista.univar.edu.br
ISSN 1984-431X
particularmente Lutzomyia longipalpis na América do
Sul, sobretudo no Brasil, o flebótomo Lutzomyia
longipalpis é a espécie mais conhecida como
transmissora da Leishmania (Leishmania) chagasi
(DESJEUX, 1996). Recentemente, Lutzomyia cruzi foi
também identificado como vetor da LVA no Estado do
Mato Grosso do Sul (MEDEIROS e ROSELINO,
1999; SANTOS et al., 1998).
Os principais reservatórios naturais da LV são os
roedores, edentados, marsupiais, procionídeos,
primatas, incluindo o homem, além do cão doméstico,
considerado o reservatório de maior importância para a
transmissão da doença ao homem (SHAW e
LAINSON, 1987). O agente etiológico da leishmaniose
canina é a Leishmania canis (HORST, 1981).
No Brasil, as formas canina e humana da
leishmaniose visceral ocorrem endemicamente em
vários Estados das regiões Norte, Nordeste, Centro–
Oeste e Sudeste. Paranhos-Silva et al. (1996) avaliaram
1.681 amostras de cães de Jequié-BA e observaram
23,5% de prevalência. Madeira et al. (2000) avaliaram
310 amostras de cães assintomáticos da região ItaipuRJ e observaram 11,94% de positividade.
Camargo – Neves et al. (2001) encontraram em
Araçatuba-SP, onde a doença é endêmica, no período
de 1998-1999 a prevalência de 12%. França-Silva et al.
(2003) observaram 9,7% de prevalência em cães da
área endêmica de Montes Claros-MG. Em todos os
Estados há associação entre cães infectados e presença
Ago 2013, n.º 10, Vol – 2, p. 67 – 70.
68
do vetor (MILES et al., 1999). A leishmaniose visceral
humana, nem sempre obedece a uma distribuição
espacial paralela à do calazar canino, porém tem sido
observado que as infecções caninas são mais frequentes
que as humanas e que, normalmente, as precedem.
(PARANHOS – SILVA et al., 1996).
As medidas de controle preconizadas pela
Organização Mundial da Saúde incluem a busca ativa
de doentes e encaminhamento para diagnóstico e
tratamento; o inquérito sorológico canino; a apreensão
e a eliminação sumária dos cães soropositivos;
borrifação sistemática de inseticida residual nos
domicílios e peridomicílios e programas de educação
comunitária.
A infecção por Leishmania (L) chagasi
geralmente causa uma doença sistêmica crônica. Os
sintomas mais frequentemente observados no homem
são hepatoesplenomegalia, emagrecimento, distúrbios
gastrintestinais, edema de membros inferiores,
esplenomegalia, prostração, hipertermia, palidez
cutânea, hemorragias, dores articulares e mialgia
(ALENCAR et al., 1991). Em cães, após a infecção da
pele, ocorre disseminação do parasita por todo
organismo com posterior desenvolvimento dos
sintomas. O aparecimento dos sinais clínicos depende
da imunocompetência do hospedeiro e a sintomatologia
da doença é semelhante à do homem. Geralmente
observa-se febre irregular por longos períodos, anemia,
alterações dermatológicas e perda de peso progressiva
(FEITOSA et al., 2000).
A leishmaniose visceral é uma doença de grande
importância no Brasil, inicialmente ela estava
associada a áreas rurais, mas devido às diversas
alterações no ambiente como, desmatamentos,
urbanização e intenso processo migratório, ocorreu a
expansão das áreas endêmicas, levando à urbanização
da doença, principalmente nas regiões Sudeste e Centro
Oeste do país. A sua importância não está tão somente
relacionada à alta incidência e ampla distribuição, mas
na gravidade de sintomas, quando associada à má
nutrição e infecções concomitantes, podendo levar as
pessoas a morte.
Sendo o cão doméstico considerado o
reservatório de maior importância para a transmissão
da doença ao homem e uma fonte de infecção para o
vetor, representando um importante elo na transmissão
da doença para o homem, o presente trabalho assume
grande importância no objetivo de avaliar a soro
prevalência de leishmaniose canina no Município de
Barra do Garças/MT, com o intuito de instituir medidas
de controle dessa doença.
2. MATERIAL E MÉTODOS
O presente estudo foi realizado na cidade de Barra
do Garças, MT no ano de 2011. As coletas de sangue
foram obtidas nas residências em quarteirões sorteados
de acordo com o levantamento populacional do bairro
realizado por agentes da Secretaria de Saúde da cidade
de Barra do Garças/MT. Foram coletadas amostras de
sangue para diagnóstico de cães errantes e domiciliados
sintomáticos e assintomáticos para LVC. Para efeito de
classificação clínica dos animais, foi considerado
assintomático o animal que não apresentavam sinais
específicos de LVC e sintomáticos, aqueles que
exibiram qualquer um dos principais sintomas
(alopecia, dermatite, hiperqueratose, conjuntivite,
onicogrifose e linfadenopatia). As amostras de sangue
dos cães foram coletadas por punção da veia cefálica,
com autorização dos proprietários, em tubos de coleta a
vácuo e fracionadas em duas, uma para obtenção do
soro para realização de ELISA, com comprovação pelo
RIFI, como preconiza o Ministério da Saúde.
Partindo-se dessa metodologia foram sorteados os
quarteirões por cada bairro, onde em cada um destes
foram coletadas amostras de sangue dos cães de casa
em
casa.
As
coletas
foram
realizadas
independentemente de sintomas por se considerar o
grande número de cães oligossintomáticos e
assintomáticos. Juntamente com a colheita de sangue
foi preenchido o questionário epidemiológico que
levará em conta a sintomatologia e origem do cão, e os
dados pessoais do proprietário, visando uma possível
recolha do animal em caso de positividade.
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
A Tabela 1 apresenta o total de amostras
examinadas distribuídas ao longo dos meses do ano.
Das 1.840 amostras analisadas, 203 apresentaram
sorologia positiva na prova de imunofluorescência
indireta, determinado uma prevalência de 11,0 %.
Valores semelhantes ao presente estudo foram
observados por outros autores, Madeira et al. (2000)
que observaram 11,94% de positividade em amostras
de cães assintomáticos da região Itaipu-RJ; por
Camargo-Neves et al (2001) que observaram 12% de
prevalência em Araçatuba-SP; por França-Silva et al.
(2003) cuja prevalência observada foi de 9,7% em cães
da área endêmica de Montes Claros-MG e Azevedo
(2004) encontrou prevalência de 7,8% em amostras de
cães do município de Poxoréo-MT.
A região possui atividades comerciais e rurais
voltadas para o garimpo e a pecuária bovina em
sistema extensivo, atividades com permanente trânsito
entre a região urbana e rural, propiciando a urbanização
da doença e a manutenção do ciclo enzoótico. As
medidas de controle realizadas anteriormente
compreendem a notificação e tratamento de casos
humanos, borrifação domiciliar e peridomiciliar com
inseticida piretroide e diagnóstico e eutanásia de cães
soropositivos, através da Imunofluorescência Indireta.
A Tabela 2 apresenta os dados dos animais
examinados distribuídos por bairros, observa-se que
houve maior prevalência nos bairros São José (30,0%),
Novo Horizonte (20,4%) e Vila Maria (9,8%), os
fatores de risco observados para infecção canina
provavelmente sejam a permanência em ambiente
peridomiciliar dos cães soro reagentes e a proximidade
das residências da mata e a terrenos baldios. Esses
69
dados são confirmados por ALMEIDA et al. (2009),
que analisando a soro prevalência de leishmaniose em
cães domiciliados na zona urbana de Cuiabá,
observaram que os fatores de risco foram a localização
dos cães no peridomicílio, bem como, a proximidade
das residências de matas, evidenciando mudanças na
ocorrência da doença no ambiente urbano.
Fatores como o desmatamento acentuado, o
convívio muito próximo do homem com o reservatório
doméstico, aliado ao aumento da densidade do vetor, e
a constante mobilização de pessoas constituem os
principais determinantes dos níveis epidêmicos da LV
nos grandes centros urbanos (MARZOCHI, 1997). O
êxodo rural e a intensa migração ocorridos nas últimas
duas décadas em Mato Grosso também promoveram o
crescimento desordenado de cidades como Cuiabá,
Várzea Grande, Barra do Garças e Rondonópolis
(PIAIA, 1999) que contribuíram para o surgimento da
epidemia atual de leishmaniose visceral.
Tabela 1. Resultado do inquérito sorológico em cães
referente ao número de amostras e ao mês de coleta.
Barra do Garças/MT, 2011.
Mês
Janeiro
Fevereiro
Março
Abril
Maio
Junho
Julho
Agosto
Setembro
Outubro
Novembro
Dezembro
Total
No de amostras
analisadas
Pos
Neg
Ind
Total
0
0
0
0
18
93
57
10
0
6
15
4
203
0
0
0
0
195
526
231
147
0
318
365
58
1.840
0
0
0
0
177
433
172
137
0
312
350
54
1.635
0
0
0
0
0
0
2
0
0
0
0
0
2
Prevalência
(%)
0
0
0
0
9,2
17,7
24,7
6,8
0
1,9
4,1
6,9
Pos.
Neg.
33
1
53
0
0
0
36
1
59
9
47
0
56
3
66
0
69
8,3
0,0
10,2
16,1
4,3
6,8
8
14
83
28
110
330
195
257
0
0
0
0
118
344
278
285
32
5
123
32
0
2
157
37
152
98
53
0
0
0
157
99
53
0
11
0
11
0
3
5
49
0
0
5
52
0
203
23
1635
0
2
23
1.840
3,2
1,0
0,0
0,0
0,0
5,8
0,0
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Os inquéritos epidemiológicos caninos
representam um grande papel no controle da
leishmaniose visceral urbana. Contudo, o estudo das
espécies de Leishmania circulantes, outros possíveis
hospedeiros e os vetores são imprescindíveis para um
bom entendimento da doença e seu controle, bem como
o cruzamento de dados entre a prevalência da
enfermidade em cães e a prevalência em humanos,
pode esclarecer o real papel do cão na epidemiologia
da doença e auxiliar ainda mais neste requerido
entendimento.
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Doenças infecciosas e parasitárias . Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 8ed. p.706- 717, 1991.
Ind.
3
0
6
5
1
0
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Tabela 2. Resultado do inquérito sorológico em cães
em relação ao bairro. Barra do Garças/MT, 2011.
Bairros
No de amostras
Total Preval.
analisadas
(%)
ANCHIETA
S. BENEDITO
SÃO JOÃO
SÃO
SEBASTIÃO
SENA
MARQUE
NOVA BARRA
SUL
PITALUGA
SÃO JOSÉ
VILA MARIA
NOVO
HORIZONTE
PALMARES
JARDIM
ARAGUAIA
UNIÃO
VILA VARJÃO
RAINHA DE
FÁTIMA
PEIXINHO
CAMPESTRE
SERRINHA
VILA SANTO
ANTONIO
Total
4,1
30,0
9,8
20,4
13,5
ALMEIDA, A.B.P.F.; FARIA, R.P.; PIMENTEL,
M.F.A.; DAHROUG, M.A.A.; TURBINO, N.C.M.R.;
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