Monte Fuji

Transcrição

Monte Fuji
Patrimônio Mundial
Monte Fuji
Monte Fuji e Propriedades Relacionadas à Sua
Crença Religiosa e Arte Katsushika Hokusai, 36 vistas do Monte Fuji, Grande onda de Kanagawa
(coleção do Museu provincial de Yamanashi) Através das pessoas que escalavam da sua base até o cume
para adorá-lo, ou que faziam peregrinação em terras sagradas
da sua base, o monte Fuji, com a sua forma sagrada e sublime,
adquiriu o poder espiritual dos deuses e budas que nele
habitam, cultivou a crença cuja característica peculiar é a
busca da própria morte provisória seguida do renascimento, e
foi capturado em várias obras artísticas como a pintura Ukiyoe,
que influenciou pintores do exterior. O monte Fuji, que é objeto de veneração e ao mesmo tempo
fonte de inspiração artística, foi reconhecido
internacionalmente, e foi designado Patrimônio Mundial
(Cultural) da UNESCO (em junho de 2013) na 37ª Sessão do
Comitê do Patrimônio Mundial. - Índice - 
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Monte Fuji e Propriedades Relacionadas à Sua Crença Religiosa e Arte
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Monte Fuji e a crença religiosa
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Monte Fuji e Arte
…Page 5-15 Patrimônios componentes
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Copyright © Yamanashi Free Wi-Fi Project Patrimônio Mundial:
Monte Fuji e Propriedades Relacionada
à Sua Crença Religiosa e Arte O Monte Fuji, em janeiro de 2007 foi adicionado à lista provisória
japonesa dos locais candidatos para o Patrimônio Mundial Cultural da
UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência
e a Cultura). Isto porque ele possui um valor ímpar no mundo, pois com
base na sua grandeza, elegância e beleza, originaram-se muitas crenças
religiosas e artes. Para registrar o Monte Fuji como Patrimônio mundial cultural, as
províncias de Yamanashi e Shizuoka e os municípios relacionados
trabalharam na elaboração do Plano de gestão da conservação do
Monte Fuji, definindo as diretrizes sobre a sua conservação e proteção, e
na certificação do seu valor com base nos critérios de avaliação do
patrimônio cultural. Em julho de 2011, foi entregue a proposta inicial de
sua recomendação à Agência Cultural. Em setembro do mesmo ano, o
governo central determinou a recomendação do Monte Fuji para o
Patrimônio mundial cultural, e em janeiro do ano seguinte, foi entregue
uma carta de recomendação à UNESCO. Em seguida foram realizados estudos no local pelo ICOMOS (Conselho
Internacional de Monumentos e Sítios), um órgão consultivo da UNESCO,
e o Monte Fuji foi registrado como patrimônio mundial (cultural) na
Sessão do Comitê do Patrimônio Mundial realizada em junho de 2013.
“ Para transmitir o Monte Fuji ao futuro “ Nas Diretrizes operacionais para o cumprimento da Convenção do
Patrimônio Mundial, nas quais constam as regras para o registro como
patrimônio mundial, está definida a necessidade de se tomar medidas
para garantir a conservação e a gestão seguras do patrimônio para
proteger o seu valor, como condição do registro. O Plano de
conservação e gestão define a política de medidas e uso para proteger
o valor maravilhoso do Monte Fuji e transmiti-lo de modo seguro para as
próximas gerações. O Monte Fuji situa-se nas províncias de Yamanashi e Shizuoka, e os
patrimônios culturais relacionados à sua crença religiosa e arte estão
distribuídos em uma área ampla. Por isto, torna-se necessária a
elaboração de um Plano de conservação e gestão que indique o
mecanismo e a política de proteção/conservação de todo o Monte Fuji,
incluindo tais patrimônios culturais. Através desse Plano, se tornará
possível transmitir o Monte Fuji como um patrimônio mundial cultural em
condições adequadas às gerações futuras.
“Critério de avaliação para o registro
como Patrimônio mundial “ O Monte Fuji foi registrado como Patrimônio mundial (cultural) porque o
seu valor cultural, principalmente como “objeto de veneração” e “fonte
de inspiração artística”, está de acordo com os critérios de avaliação
das Diretrizes operacionais para o cumprimento da Convenção do
Patrimônio Mundial do Comitê do Patrimônio Mundial. São 10 critérios no
total, e o Monte Fuji estava de acordo com os seguintes critérios. Copyright © Yamanashi Free Wi-Fi Project Page 2 Valor universal excepcional do Monte Fuji Critério de avaliação (iii)
Prova que mostra a tradição cultural própria da crença religiosa no Monte Fuji. Com base na crença nos deuses e budas que as pessoas acreditavam
que habitavam no Monte Fuji, foi cultivada a tradição que valoriza a
coexistência com a montanha vulcânica e que agradece às nascentes
da sua base. A essência dessa tradição foi transmitida e ainda se mantém
com certeza no espírito e na forma das pessoas subirem e fazerem
peregrinação ao Monte Fuji. O patrimônio cultural diversificado que foi gerado a partir do Monte Fuji e
da sua crença religiosa indica que ele é uma prova rara da tradição
cultural da fé nas montanhas que ainda está viva. Critério de avaliação (iv)
Relação direta e tangível com as obras de arte que possuem valor universal
excepcional
A iconografia do Monte Fuji ilustrada no Ukiyo-e do início do século 19 foi
amplamente usada como tema de arte ocidental moderna e
contemporânea, e ela não só influenciou muito as obras de arte na
Europa, como também se tornou bastante popular no exterior como
símbolo do Japão e da sua cultura. Assim, o Monte Fuji possui uma relação direta e tangível com tais obras de
arte que possuem um valor universal excepcional, e é um raro exemplo de
monte que se tornou símbolo do Japão e da sua cultura. Monte Fuji e a crença religiosa Desde a antiguidade, os japoneses temiam o
Monte Fuji, que entrou várias vezes em erupção,
como o monte onde habitava Deus, e construíram
na sua base o Templo Sengen para acalmar as
erupções. No final do período Heian (794-1185), quando as
erupções se acalmaram, o Monte Fuji se tornou
local de treinamento do Shugen-do, que é uma
mistura da antiga crença dos japoneses nas
montanhas com o budismo esotérico e outras
religiões. O monge budista Matsudai Shonin, do início do
século 12, construiu o Templo Dainichi no seu cume.
No final do período Muromachi (1336-1573), as
pessoas comuns também passaram a subir o Monte
Fuji, juntamente com os praticantes do Shugen-do.
Acredita-se que foi Hasegawa Kakugyo, do período
Sengoku (1467-1573), quem compilou a nova
crença religiosa no Monte Fuji na forma de
doutrina. O ensinamento de Kakugyo foi transmitido aos seus
discípulos, e em meados do período Edo
(1603-1868) a sua doutrina “Fujiko” se tornou muito
popular principalmente na região de Kanto. Muitas
pessoas começaram a subir o Monte Fuji ou a fazer
peregrinações nos locais espirituais como os Cinco
Lagos de Fuji. No período Meiji (1854-1911) a subida das mulheres
foi liberada, e acrescida ao desenvolvimento de
linhas férreas e estradas, aumentou o número de
pessoas que tentavam chegar ao seu topo.
Mandala colorida do Fuji em
seda (coleção do Templo xintoísta
Fujisan Hongu Sengen Taisha) Mostra as pessoas subindo o
Monte Fuji no período
Muromachi Figura da Konohana Sakuya
Hime (coleção do Museu de
História Local de Fujiyoshida)
Passou a ser venerada como
deusa do Monte Fuji a partir
do período Edo. Copyright © Yamanashi Free Wi-Fi Project Page 3 Monte Fuji e Arte Devido a seu belo formato, o Monte Fuji foi tema de várias atividades
artísticas. Na coletânea poética mais antiga do Japão, Manyoshu,
compilada no século 8, há alguns poemas que se referem a ele. Um
deles chama o Monte de “Deus pacificador do país” e “tesouro”. As
fumaças do vulcão que saíam do Monte nessa época foram consideras
símbolo da paixão ardente em muitas obras literárias. Por exemplo, nas
obras clássicas como Lenda do Cortador de Bambu, coletânea de
poemas Kokin Waka-shu e Lendas de Ise, nos haikais de Matsuo Basho e
Yosa Buson, até nas obras de Soseki Natsume e Osamu Dazai. As pinturas mais famosas do Monte Fuji são as Ukiyo-e do período Edo.
Nelas, o Katsushika Hokusai, nas suas “36 vistas do Monte Fuji”, e o
Utagawa Hiroshige, nas suas “36 vistas do Monte Fuji” e “53 estações de
Tokaido”, pintaram o Fuji visto de vários pontos, influenciando os pintores
impressionistas como van Gogh e Monet. Na pintura moderna japonesa,
o Taikan Yokohama, conhecido pelo “Monte Fuji azul ultramarinho”,
pintou o Fuji em várias de suas obras. Pelos motivos acima, podemos dizer
que o Monte Fuji possui um valor adequado para ser patrimônio mundial
(cultural), como monte da arte. Hokusai Katsushika, 36 vistas do Monte Fuji,
Vento suave e céu azul
(coleção do Museu provincial de Yamanashi)
Taikan Yokoyama, Monte Fuji azul
ultramarinho
(coleção do Museu de Arte provincial
de Shizuoka) Copyright © Yamanashi Free Wi-Fi Project Page 4 Patrimônio Mundial:
Monte Fuji e Propriedades Relacionada à Sua Crença
Religiosa e Arte
- Patrimônios componentes - 1. Área do Monte Fuji (Yamanashi e Shizuoka)
Consideramos que o valor do Monte Fuji como patrimônio mundial
(cultural) esteja no fato de que tenha se tornado “objeto de veneração”
e “fonte de inspiração artística” devido ao seu cenário sagrado e
magnífico. A área do patrimônio abrange a região considerada
especialmente importante (acima da altitude de 1.500 m) para o valor
do Monte Fuji. É a parte retratada em uma pintura famosa, e que está
acima do marco conhecido como umagaeshi, que era uma das
fronteiras sagradas na doutrina religiosa. Esta área inclui a partir da
estação 8, onde acredita-se que o deus Sengen habita, e a vista do
Lago Motosu, adotada na cédula de mil ienes em vigor. Copyright © Yamanashi Free Wi-Fi Project Page 5 1-1. Locais de veneração no topo do Monte
(Yamanashi e Shizuoka)
Ao longo da parede da cratera estão distribuídas as instalações
religiosas como templos e outras construções. Quando se iniciou a
subida ao Monte Fuji por motivo de crença religiosa, templos foram
construídos, estátuas de Buda foram fornecidas como oferenda, e as
atividades religiosas foram se sistematizando no seu cume. Ainda hoje
muitas pessoas que sobem o Monte observam o nascer do Sol, ou dão
uma volta na sua cratera (ritual chamado de Ohachimeguri), o que
indica que a essência da crença religiosa no Monte Fuji ainda está viva
nos dias atuais. 1-2. Trilha Omiya-Murayama
(atual trilha Fujinomiya)
Se trata de la ruta de ascenso a la cumbre por la ladera sur, tomando
como punto de partida el Gran Santuario Hongu Sengen, y pasando por
el Santuario Murayama Sengen. Se cree que es un camino desarrollado
por el maestro bonzo Matsudai Shonin a lo largo de la primera mitad del
siglo XII. Más tarde su acondicionamiento se fue completando para
cubrir necesidades del ascenso de peregrinos del pueblo llano a la
cumbre, aspecto representado en “Kenbonchakushoku Fuji Mandalazu” (Pintura Mandala del Fuji con colores, impresa en seda), del siglo XVI.
Incluida en el Patrimonio queda toda el área a partir de la boca de
ascenso de Fujinomiya-guchi en la sexta estación del camino de acceso
a la cumbre.
Copyright © Yamanashi Free Wi-Fi Project Page 6 1-3. Trilha Suyama (atual trilha Gotenba)
É a trilha que se inicia no Templo xintoísta Suyama Sengen, e chega ao
lado sudeste do cume. Não se sabe exatamente quando ela começou
a ser usada, mas a sua existência em 1486 pode ser confirmada pelos
registros históricos. Ela sofreu graves danos na erupção Hoei (1707), e foi
completamente recuperada em 1780. O patrimônio abrange a área
acima de 2.050 m de altitude da atual trilha Gotenba e arredores de
Suyama Otainai (altitude de 1.435 a 1.690m).
1-4. Trilha Subashiri
Inicia-se no Templo xintoísta Fuji Sengen, se junta à trilha Yoshida na
estação 8, e chega ao leste do cume. Não se sabe quando ela
começou a ser usada, mas nessa trilha foi encontrada uma placa com
imagem de Buda cujo ano de 1384 estava esculpido. Em meados do
século 18, foi muito usada pelos praticantes do Fujiko e outros religiosos.
O patrimônio abrange a área acima da estação 5. Copyright © Yamanashi Free Wi-Fi Project Page 7 1-5. Trilha Yoshida
Inicia-se no Templo xintoísta Kitaguchi Hongu Fuji Sengen e segue na
direção do cume. No final do século 14 começaram a surgir hospedarias
para os religiosos que subiam o Monte Fuji, e foram construídas
instalações para possibilitar a subida de muitas pessoas. Como o Jikigyo
Miroku, quem construiu a base do crescimento do Fujiko, determinou que
os praticantes deveriam usar esta trilha, é a mais utilizada a partir do final
do século 18, quando começou a aumentar o número de praticantes do
Fujiko. 1-6. Templo xintoísta Kitaguchi Hongu Fuji Sengen
Originariamente era o local de adoração do Asamano Okami. Em 1480
foi construído o portão do templo “Monte Fuji”, e em meados do século
16 já havia um pavilhão do Templo xintoísta Sengen. Possui forte ligação
com o Fujiko, e em 1730 as construções foram reformadas com as
contribuições do Kosei Murakami, líder do Fujiko, formando-se a base da
atual paisagem do terreno do templo.
Copyright © Yamanashi Free Wi-Fi Project Page 8 1-7. Lago sai
1-8. Lago Shoji
1-9. Lago Motosu
Entre os praticantes do Fujiko, estabeleceu-se a prática de
“peregrinação dos 8 mares internos”, na qual se praticava o ascetismo
na água nos 8 lagos e pântanos da base do Monte Fuji. Os pontos a
serem visitados variavam ao longo dos anos, mas os 5 lagos do Monte
Fuji, incluindo os lagos Sai, Shoji e Motosu nunca deixaram de ser o
destino dos praticantes. Entre os 5 lagos, o Motosu possui uma paisagem
excepcionalmente bela, e serviu de fonte de inspiração para muitas
obras de arte. Em especial, a fotografia “Primavera na beira do lago” do
fotógrafo Koyo Okada que fotografou o Monte Fuji durante toda sua
vida é usada nas cédulas de 5 mil e mil ienes .
2. Templo xintoísta Fujisan Hongu Sengen Taisha
A origem do templo Sengen foi a veneração do Monte Fuji como
Asama no Okami. O Fujisan Hongu Sengen Taisha é o templo matriz de
todos os templos Sengen. Segundo a lenda do templo, ele foi trazido do
Yamamiya para o atual local. Passou a ser objeto de crença religiosa
desde o século 9, e os pavilhões atuais do templo foram construídos sob
a proteção do Ieyasu Tokugawa. Com a contribuição também do
Ieyasu, a área do Monte a partir da estação 8 até o seu topo é
considerada símbolo sagrado do deus. No terreno do templo há o Lago
Wakutama, com uma nascente, e os religiosos do passado costumavam
purificar o seu corpo com essa água antes de subir o Monte.
Copyright © Yamanashi Free Wi-Fi Project Page 9 3. Templo xintoísta Yamamiya Sengen ”
Segundo a lenda do templo Fujisan Hongu Sengen Taisha, o Yamamiya
Sengen foi o seu predecessor, e construído pelo Yamato Takeru. Possui
uma forma peculiar: não hã nenhuma construção no local onde deveria
haver o templo interno, e em vez disso há um local para observar o
Monte Fuji. Presume-se que mantém a forma antiga de homenagear o
Monte Fuji, onde ele era adorado para se acalmar a erupção. 4. Templo xintoísta Murayama Sengen
Quando a erupção do Monte Fuji se acalmou mais ou menos no século
12, surgiram pessoas que praticavam o ascetismo no Monte, como o
monge Shonin Matsudai. Esta prática se desenvolveu, e no início do
século 14 formou-se a prática do Shugen-do no Monte Fuji, que foi
realizada principalmente neste templo (também chamado de Templo
Koho). Até o final do século 19 a trilha Omiya-Murayama era
administrada pelos praticantes do Shugen-do.
5. Templo Suyama Sengen É onde se inicia a trilha Suyama. Segundo a sua lenda, foi construído
pelo Yamato Takeru. Pelas marcas de madeira do pilar do templo, podese confirmar que ele já existia em 1524. A trilha e os pavilhões do templo
sofreram graves danos na erupção Hoei de 1707, e o templo interno
atual foi reconstruído em 1823. Copyright © Yamanashi Free Wi-Fi Project Page 10 6. Templo xintoísta Fuji Sengen (Templo xintoísta Subashiri Sengen)
É onde se inicia a trilha Subashiri, e muitos praticantes do Fujiko
passaram por este templo. Há mais de 70 marcas
comemorativas que indicam que a pessoa subiu 33 vezes.
Segundo a sua lenda, foi construído em 807. Sofreu graves danos
na erupção Hoei (1707), mas foi reconstruído em 1718 e desde
então foi reformado várias vezes até chegar ao estado atual. 7. Templo xintoísta Kawaguchi Asama
Diz a lenda que foi o primeiro templo Sengen a ser construído na
base norte do Monte Fuji. Foi construída após a erupção do final
do século 9. A região de Kawaguchi, cujo centro é o templo
Sengen, desenvolveu-se como vilarejo de guias religiosos
chamados de Oshi entre o final da Idade Média, quando a
subida ao Monte Fuji se tornou popular, e o final do período Edo.
Até hoje realiza atividades religiosas relacionadas ao Monte Fuji. 8. Templo xintoísta Fuji Omuro Sengen
Diz a lenda popular que foi construído no início do século 9 na
estação 2 da trilha Yoshida, e há documento que indica que é
um dos templos mais antigos dedicados ao Monte Fuji. O templo
interno foi transferido para a base do Monte na década de 1970.
O templo possui 2 bases: o templo principal da estação 2, que é
a base de várias crenças envolvendo o Monte Fuji, como o
Shugen e subida para adoração, e o templo da base do Monte,
que venera o deus protetor da região. Copyright © Yamanashi Free Wi-Fi Project Page 11 9.10. Residências de Oshi (Antiga residência da
família Togawa / residência da família Osano)
Os Oshi ofereciam todo tipo de apoio aos praticantes do Fujiko
que subiam o Monte Fuji, como hospedagem e comida. Eles
realizavam regularmente trabalhos missionários e ofereciam
oração ao Monte Fuji. Muitas residências de Oshi possuem
formato retangular, com um caminho de entrada defronte à
estrada principal. Atrás do canal que corria no interior do
terreno, havia construções que combinavam residência e
hospedaria. A fotografia mostra a antiga residência da família
Toyama. * 10 A residência da família Osano não está divulgada ao
público. (No Museu de História Local de Fujiyoshida pode-se ver
a sua imitação-restauração) 11. Lago Yamanaka / 12. Lago Kawaguchi
São lagos naturalmente represados devido à atividade vulcânica
do Monte Fuji, e fazem parte dos Cinco lagos do Monte Fuji. No
documento manuscrito atribuído ao Hasegawa Kakugyo de final
do século 16, entre os lagos onde ele realizou a prática ascética
de água estão incluídos o Yamanaka e Kawaguchi. Em “31 rolos”
de 1733, Jikigyo Miroku cita 8 lagos como destinos da
“peregrinação dos 8 mares internos”. Os 8 lagos a serem visitados
variavam ao longo dos anos, mas somente os 5 lagos do Monte
Fuji, incluindo o Yamanaka e Kawaguchi sempre foram
considerados os destinos da peregrinação para a prática do
ascetismo na água.
Copyright © Yamanashi Free Wi-Fi Project Page 12 13~20. Oshino Hakkai
São 8 nascentes de água subterrânea
do Monte Fuji, e cada uma das 8 lagoas
é dedicada a 8 reis dragões como
locais de peregrinação relacionados à
adoração do Monte Fuji. As pessoas
que subiam o Monte Fuji para realizar a
prática ascética usavam a água das
lagoas para se purificar. Diz a lenda que
é a terra sagrada histórica chamada
“oito lagoas da base do Monte Fuji”,
remontando ao treinamento ascético
realizado pelo Hasegawa Kakugyo.
Acredita-se que foram restauradas
pelos praticantes do Fujiko em 1843. 21. Gruta com molde de árvore Funatsu
22. Gruta com molde de árvore Yoshida
Em 1617, quando Hasegawa Kakugyo subiu o Monte Fuji,
descobriu uma gruta na base norte (acredita-se que era um
pequeno molde de árvore de lava existente na área designada
da gruta de molde de árvore de Funatsu), e dedicou ao Asama
no Okami. Em 1673, foi descoberta a gruta com molde de árvore
Funatsu, pelos praticantes do Fujiko, e em 1892, a gruta com
molde de árvore Yoshida foi reparada como novo “Otainai”. No
interior das grutas é venerada a Konohana Sakuya Hime. * 22 Parte da gruta com molde de árvore Yoshida não está
divulgada ao público. Copyright © Yamanashi Free Wi-Fi Project Page 13
23. Relíquias Hitoana Fujiko
Hitoana, ou a gruta (gruta de lava) é
uma terra sagrada cuja lenda diz “local
onde se habita Sengen Daibosatsu
(uma das denominações do deus do
Monte Fuji)”, é considerado o local
onde o Hasegawa Kakugyo,
considerado o fundador do Fujiko,
realizou treinamento ascético entre os
séculos 16 e 17, e também onde ele
faleceu. No seu terreno há cerca de 230
monumentos, alguns em memória ou
em homenagem a Kakugyo e outros
precursores, e em homenagem à subida
do Monte Fuji, construídos pelos
seguidores do Fujiko. 24. Cachoeira Shiraito
É formada pela água de nascente do
Monte Fuji que jorra por cerca de 200
m. É considerado local onde o Kakugyo
Hasegawa considerado o fundador do
Fujiko realizou treinamento ascético nos
séculos 16 e 17, e tornou-se local de
treinamento ascético e peregrinação
principalmente dos praticantes do
Fujiko.
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25. Miho no Matsubara
É citado em vários poemas desde
Manyoshu. Também é onde se passa o
canto do teatro No “Hagoromo”. Depois dos
séculos 15 e 16, pinturas que colocavam
Miho no Matsubara no primeiro plano se
tornaram o padrão das pinturas do Monte
Fuji. Devido a essas pinturas e a outras
inúmeras obras de arte, Miho no Matsubara
ficou amplamente conhecido como local
de bela paisagem para apreciar o Monte
Fuji.
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Conversation Card
-­‐ Português -­‐
Índice Card No.2 u Sim e não u Serviço público u Ponto turístico Card No.3 u Qurstions básicas u Perguntar sobre locais e meios de transporte. Card No.4 u Perguntas relacionadas a como escalar o Monte Fuji. Card No.5 u Cabana u Pedir por ajuda. Situações de emergências! u Mapa de áreas perigosas Sim e Não Sim はい
Não
いいえ
Serviço público
Estação de trem/metrô. 駅
Ponto de ônibus. バス停
Ponto de táxi. タクシー乗り場
Banco/caixa eletrônico 銀⾏行行(ATM)
Hospital 病院
Posto policial 警察署
Prefeitura 市町村役場
Correrios 郵便便局
Ponto turístico
Centro de informações 観光案内所
turísticas Cais ボート乗り場
Loja de presentes (souvenier)
みやげ物屋
Loja de conveniência コンビニ
Termas/spa 温泉
Alojamento 宿泊施設
Hospedaria típica japonesa (Ryokan) 旅館
Hotel ホテル
Conversation card No. 2
Qurstions básicas
Onde posso ter acesso à 無料料Wi-­‐Fiはどこで使え
conexão WIFI? ますか?
〜~〜~はどのような場所
Que tipo de local é esse? ですか?
Posso pagar com cartão クレジットカードは使
de crédito? えますか?
Você tem alguma sugestão/indicaria algum local? おすすめはあります
か?
Perguntar sobre locais e meios de transporte. Poderia indicar, no mapa, onde estou (minha localização)? 地図で現在地を教えて
ください。
Onde fica ○○? 〜~〜~はどこですか?
Como faço para chegar 此処へはどのようにし
neste local? て⾏行行けますか?
ônibus. バス
bicicleta. ⾃自転⾞車車
trem. 電⾞車車
táxi. タクシー
pé. 徒歩で
Quanto tempo leva? 時間はどのくらいかか
りますか?
Quanto custa a tarifa? お⾦金金はいくらかかりま
すか?
Qual a distância daqui? 距離離はどのくらいです
か?
Onde fica a estação de trem ou o ponto de táxi/ônibus? 乗り場はどこですか?
Qual é o próximo horário de partida do ônibus/trem? 次のバス・電⾞車車はいつ
ですか?
Onde devo fazer a transferência da linha de ônibus/trem?
乗換えはどこですか?
Poderia me indicar no 地図で教えてください。
Conversation card No.3
mapa? Perguntas relacionadas a como escalar o Monte Fuji. 5ª estação do Fujisan (Monte Fuji) 富⼠士⼭山五合⽬目
0.5 a 1L de água ⽔水0.5-­‐1リットル
Balas, chocolate あめ、チョコレート
Alimentos 軽⾷食
Toalha de rosto ハンドタオル
Suéter セーター
Tipo de camisa interna para o frio トレーナー
Capa de chuva レインコート
Calça anti-­‐chuva レインパンツ
Meias 靴下
Calças tipo leggings (proteção frio) タイツ、下半⾝身イン
ナー
Camisetas Tシャツ
Luvas 軍⼿手、⼿手袋
Chapéu/boné 防⽌止
Óculos de sol サングラス
Lanterna 懐中電灯
Remédios 薬
Cópia do seguro saúde 保険証コピー
Bombas de oxigênio 酸素スプレー
Câmera
カメラ
Saco plásticos de lixo ゴミ袋
Papel higiênico トイレットペーパー
Conversation card No.4
Cabana
Cabana
⼭山⼩小屋
Onde posso comprar o bastão Kongozue? ⾦金金剛杖はどこで買えま
すか?
Onde posso obter o selo ⾦金金剛杖の焼印はどこで
(marca) no meu bastão 押してもらえますか?
Kongozue? Quanto tempo leva daqui até o topo do Monte Fuji? 頂上まではどれくらい
の時間がかかります
か?
Pedir por ajuda. Situações de emergências!
Sinto dor aqui. ここが痛いです。
Não me sinto bem. 具合が悪いです。
Por favor, leve-­‐me ao hospital. 病院に連れていってく
ださい。
Chame a ambulância! 救急⾞車車を呼んでくださ
い。
Sofri um acidente.. 事故に遭いました。
Perdi-­‐me dos meus companheiros. 仲間とはぐれました。
Estou procurando por ... 〜~〜~を探しています。
Alguém achou/
entregou ....? 〜~〜~は届いていません
か?
Mapa de áreas perigosas (somente em inglês) Aqui estão as informações básicas para situações de emergências. Aconselhamos que faça o download do “Emergency guideline” para desfrutar de uma viagem segura. Conversation card No.5

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