especial capa - Revista Mundo OK

Transcrição

especial capa - Revista Mundo OK
editorial
6
8
9
10
11
12
14
16
19
20
24
30
42
44
46
48
50
52
53
54
58
60
61
62
63
64
65
66
agenda e notas
cultura
cidades
automóveis
encontro
esportes
mulher
saúde
okids
educação
gastronomia
especial capa
multimídia
mercado de trabalho
6
8
9
10
11
12
14
16
19
20
24
30
42
44
46
48
50
52
53
54
58
60
61
62
63
64
65
66
ecologia
agricultura
turismo
dekassegui
perdido no japão
click
mundo oriental
eventos
cosplay
anime
game
tokusatsu
mangá
curiosidades
Imóveis em alta
A compra da casa própria sempre foi um sonho
distante para muitos brasileiros. Em meio a tantas crises financeiras que o País passou, assegurar um lar próprio sem depender de aluguel era
difícil, praticamente impossível para grande parte
da população. Mas os tempos mudaram. Hoje,
fechar negócio ficou mais simples e seguro, além
do comprador poder contar com uma gama de
opções para financiar.
Se você pensa em partir para a compra de um
imóvel, o momento é esse segundo especialistas. Todavia, antes de fechar negócio, confira a
matéria especial que a Mundo Ok preparou. A
começar pelo mercado em geral, passando por
tipos de financiamentos e até as construções
ditas como “sustentáveis”, o texto traz alguns
esclarecimentos importantes para quem deseja
realizar um sonho.
Além dos imóveis, a edição traz ainda uma entrevista exclusiva com Yasushi Arita, um dos
maiores conhecedores de técnicas motivacionais
e “mestre” de nomes influentes da política e empresariado em geral. Com seu método tradicional
e que desperta curiosidades, ele revela detalhes
para quem quer ser um líder – ou, pelo menos,
despertar esse lado para melhorias profissionais
e pessoais.
Na parte de cultura pop japonesa, destaque para
a série especial que resgata a história do tokusatsu, trazendo as “velharias” e curiosidades sobre
os primórdios das séries nipônicas. Com certeza
um registro que vale a pena dar uma olhada!
Boa leitura.
Capa: vivendo nas alturas
Arte: César Gois
Revista Mundo OK – Ano 1 – Número 10 • Diretores: Takashi Tikasawa e Marcelo Ikemori • Editores: Rodrigo Meikaru e David Denis Lobão • Chefe de Arte: César Gois •
Diagramação: Rodrigo Medeiros e Paulo Henrique• Redação: Cibele Hasegawa, Cintia Yamashiro, Tamires Alês, Daniel Verna, Daniela Giovanniello, David Denis Lobão, Eugenio
Furbeta, Fernando Ávila de Lima, Francisco Junqueira, Layla Camillo, Leandro Cruz, Tom Marques, Túlipe Helena, • Correspondente no Japão: Fabio Seiti Tikazawa • Desenhista:
Diogo Saito • Assistente: Bianca Lucchesi • Revisão: Daniel Martini Madeira • Marketing: Leandro Cruz • Assistente de Marketing: Daniel Verna, Hideo Iwata, Nicolas Tavares
• Gerente de Comunicação: David Denis Lobão • Assessoria de Imprensa: Ida Telhada • Atendimento ao leitor: Michelle Hanate • Comercial: Denis Kim, Fernando Ávila de Lima,
Hideki Tikasawa, Keico Ishigaki, Luciana Kusunoki, Luciana Mayumi, Marcelo Ikemori • Digital: Fabrizio Yamai
• Assistentes Digital: Rodrigo Medeiros • Administrativo: Suzana Sadatsune, Camila Yuka Maeda • Planejamento: Karlos Kusunoki • Contato: [email protected] • A Revista Mundo OK é uma publicação
da Yamato Corporation. O Núcleo de Edição da Yamato Editora se exime de quaisquer responsabilidades
pelos anúncios veiculados, que são de responsabilidade única dos próprios anunciantes. Os artigos assinados
e as imagens publicadas são de responsabilidade civil e penal de seus autores com a prévia, devida e expressa
cessão de seus direitos autorais à Revista Mundo OK. Rua da Glória, 279 - 8° andar/ Conj. 84 • CEP 01510-001
• Liberdade • São Paulo - SP | Tel.: (11) 3275-1464 • (11) 3275-0432
cartas
Você também pode colaborar e participar da Revista Mundo Ok, enviando
suas críticas ou sugestões para:
[email protected]
Contamos com você para tornar as
próximas edições ainda melhores!
As eleições e a
comunidade
Na eleição para vereador, no ano de 2004,
sentimos a alegria de ter quatro eleitos nikkeis: Aurélio Nomura, Jooji Hato, Ushitaro Kamia e Willian Woo. Um alento para a
Equipe da Revista Mundo Ok
comunidade, que na ocasião se preparava para o Centenário da Imigração. Assim ocorreu em 2006, quando dois deputados federais, Walter
Ihoshi e Willian Woo, foram escolhidos para representar os descendentes em Brasília.
Todos os vereadores e deputados não pouparam esforços e foram de importância primordial para
a obtenção de verbas e espaços para todas as comemorações do Centenário da Imigração Japonesa. As instituições que precisavam de todo o tipo de ajuda recorriam, sem nenhuma cerimônia,
ora a um ou a outro representante nikkei municipal ou federal, uma vez que não temos nenhum
representante nikkei estadual.
Observando estes fatos, acho lamentável que as pessoas estejam praticando ações de uma mão
só, apenas pedindo e pouco fazendo para eleger os representantes patrícios. Vamos aos jantares
de campanha, mas pouco ou nada contribuímos nas campanhas, não participamos nem promovemos encontros para apresentação de idéias e dos candidatos, além de muitos acreditarem que
as Entidades devem ser apolíticas. Ainda por cima, escolhermos um candidato nikkei, para alguns
é um conceito segregacionista.
O resultado disso tudo podemos ver agora, terminada as eleições municipais. Se há quatro anos elege“Parabenizo toda a equipe pela excelente revista
mos quatro representantes, desta vez somente dois (Hato e Kamia) conseguiram vencer. Talvez o excese almejo que esta melhore cada vez mais e que
so de candidatos nikkeis, uns tirando votos dos outros, pode ter sido fundamental para o número pouco
seja uma das melhores desse seguimento”.
expressivo. Afinal, foram 29 disputando votos dentro e fora da comunidade. Mas, no frigir dos ovos, tudo
isso demonstra o quanto precisamos de união para mostrarmos a real força da comunidade.
Milton Sugahara
Urge reavaliar nossos conceitos e atitudes, escolher um semelhante, escolher um da turma, não é defeito
mas sim qualidade e interesse para podermos ajudar e ser ajudados pois ninguém é auto-suficiente.
Num ano em que todos os brasileiros mostraram para nós o valor da Imigração Japonesa, dos imigrantes
e de seus descendentes, necessitamos de mais confiança e orgulho de nós mesmos.
Parabéns
Parabéns
“Escrevo para parabenizar a Mundo OK pela matéria sobre profissões, está ótima. E dizer que
gostei muito da revista na sua completude”.
Ligia Guerra
Obrigada.
“Admiro muito o trabalho feito pela revista,
acompanho vocês desde a primeira edição. Parabéns!”
Rodrigo da Silva Carvalho
agenda e notas
TEATRO
TERRAS À VENDA
BIODIESEL
O Grupo Teatral Aranami apresenta o espetáculo
“Aru Nihon Imim No Monogatari”, que conta a
história de uma família de imigrantes no Brasil.
Os acontecimentos narrados se passam entre os
anos de 1938 e 1940. A peça faz parte de uma
superprodução organizada por Nobuo Matsuoka,
o Yutate Golden Show, que além do Teatro terá
outras apresentações artísticas. O evento acontece nos dias 01, 02, 15 e 16 de novembro, no
Teatro Brigadeiro – Av. Brigadeiro Luiz Antônio,
884 – Bela Vista. As sessões acontecem às 13h,
15h30, 17h30 e 20h. Para mais informações entre em contato no (11) 3209-0058.
O Comitê Central do Partido Comunista da China iniciou no começo de outubro sua reunião anual tendo
na agenda uma proposta que, se aprovada, irá revolucionar a vida dos 730 milhões de camponeses do
país, ao permitir que eles negociem os direitos de
exploração da terra ou o utilizem como garantia para
obtenção de crédito no sistema financeiro. A propriedade da terra na zona rural chinesa é coletiva e os
camponeses ganham direito de exploração por meio
de contratos por tempo determinado, normalmente
30 anos. Ao contrário dos moradores das cidades, os
camponeses não podem vender esse direito nem realizar qualquer negociação que o envolva, como arrendamento ou financiamento.
Um acordo fechado entre o governo do estado
e a Agência de Cooperação Internacional (JICA)
do Japão promete fazer do Rio Grande do Norte
modelo no cultivo de oleaginosas para a produção de biocombustíveis no país. O projeto, que
receberá recursos da ordem de três milhões de
dólares, será desenvolvido inicialmente com
150 famílias das regiões Oeste e Alto Oeste,
que farão o plantio dos grãos para extração do
óleo. O trabalho vai estruturar a cadeia produtiva e gerar renda para pequenos agricultores
familiares.
CORÉIA DO NORTE
PRÊMIO DIFERENCIADO
PERTO DA MORTE
De acordo com relatórios, o líder norte-coreano, Kim Jong-il, pode estar seriamente doente,
criando dúvidas sobre quem herdará o poder
neste país. Um relatório da agência de inteligência sul-coreana apresentado afirma que
Kim sofreu um derrame cerebral, mas que está
em “estado recuperável”. O Ministério da Defesa da Coréia do Sul disse não ter detectado
nenhuma alteração no Exército norte-coreano
e acrescentou que, apesar das especulações
sobre o estado de saúde de Kim, não possui
informações sobre o mesmo.
O atacante brasileiro Nadson, que ganhou 100 quilos
de arroz de um patrocinador do Vegalta Sendai por
ter marcado um dos gols da vitória por 3 a 0 de sua
equipe sobre o Avispa Fukuoka, no mês de setembro, pela J-League 2, repassou o prêmio para seu
intérprete. O paulista Sérgio Iwasaki, que há vários
anos reside com a família na cidade de Sendai, foi
contratado pelo clube japonês para facilitar a comunicação do jogador com os demais jogadores e a
comissão técnica. Maior estrela do time de Sendai, o
jogador baiano revelado pelo Vitória e que defendeu
o Corinthians em 2006 chegou ao Japão em agosto
com uma missão bem definida: ajudar o clube a retornar à divisão de elite da J-League.
Ao tentar escalar uma famosa montanha na ilha
de Hokkaido, no Japão, dois alpinistas australianos escaparam por muito pouco da morte. Pendurados a uma altura de aproximadamente 100
metros, os dois ouviram um grande estrondo e
viram, sem ter muito o que fazer, uma enorme
parede de gelo se quebrar acima de suas cabeças e despejar toneladas de pedras congeladas
em sua direção.
cultura
Novas promessas e um grande futuro
Japão escolhe Taro Aso para ser novo primeiro-ministro
O
Japão escolheu seu novo primeiro-ministro. Nacionalista, o ex-ministro Taro Aso assumiu o cargo no fim de setembro prometendo muitas
novidades. Espera-se que ele convoque eleições antecipadas para
tentar tirar proveito de
uma eventual popularidade após sua posse.
O apoio a seu novo gabinete variou de 45 por
cento (em uma pesquisa do jornal Mainichi) a
53 por cento (na pesquisa do diário de negócios
Nikkei) índices menores
do que tinha seu predecessor, Yasuo Fukuda,
ao assumir o cargo. Em
Nova York, onde participou da Assembléia-Geral da ONU, Aso disse
que não se importa
com os resultados das
pesquisas. “Não estou
interessado em qualquer coisa que se diga
baseando-se apenas na
aparência”, disse Aso.
“Não estou interessado
em índices de apoio”,
completou.
O nível de aprovação a
Fukuda caiu para entre 20 a 30 por cento antes de sua renúncia, causada
por um beco sem saída político que aconteceu quando o parlamento (cuja
câmara alta é controlada pela oposição) se dividiu.
O próprio Aso, que cultiva uma imagem de “velhinho descolado”, em contato com a juventude fã de mangás, obteve quase duas vezes mais aprovação
do que o líder do partido Democrático, Ichiro Ozawa, quando os eleitores
foram perguntados sobre quem melhor serviria para ser premiê do Japão.
Ozawa, político da velha
guarda, defende políticas
de redução das discrepâncias de renda, além
de reduzir a burocracia
na tomada de decisões.
Mas ele foi criticado por
não dizer de onde viria o
financiamento para todos os seus planos.
Em um sinal de que a
popularidade de Aso
pode não se traduzir em
votos para seu partido,
as pesquisas mostraram que o seu Partido Liberal Democrático tem uma liderança muito pequena ou está empatado com o outro partido.
Os analistas e a mídia local dizem que Aso deve, mesmo assim, convocar
eleições em novembro para a poderosa câmara baixa do Parlamento, já que
a votação deve ser feita em setembro do ano que vem e é provável que, até
lá, a aprovação do premiê caia, em vez de subir.
cidades
Apenas dois eleitos...
No ano do Centenário da Imigração, somente dois
vereadores nikkeis garantem mandato na Câmara
Texto: Cibele Hasegawa/Fotos: Divulgação
dos Vereadores de SP
N
o ano em que os nikkeis mais estiveram dade nipo-brasileira”, afirma Hato.
em alta, por conta das comemorações Para Kamia, a conquista do posto é algo muito
do Centenário da Imigração Japonesa no gratificante e motivador. “Só tenho a agradecer
Brasil, 28 nipo-brasileiros concorreram a uma das cada voto dedicado a mim, por acreditarem e re55 cadeiras da Câmara Municipal de São Paulo, conhecerem meu trabalho, a minha equipe, amigos, entidades e os grupos okinawanos
dentre os mais de mil candidatos no total.
Contudo, os resultados não tiveram uma
que sempre me apoiaram. Por isso, tenho
grande tendência aos olhinhos puxados,
um compromisso a cumprir, de honrar
elegendo, na capital paulista, apenas dois
essa confiança em mim realizando um
representantes da comunidade: Ushitaro
trabalho digno”, ressalta.
Kamia (DEM) e Jooji Hato (PMDB).
Projetos – Com a conquista do cargo, ago“Cada eleição é uma eleição. Desta vez,
ra é hora de comemorar e é claro, trabalhar
com tantos candidatos descendentes, os
e muito. Assim, os vereadores já mostram
projetos e planos para a próxima gestão.
votos da comunidade ficaram divididos.
Com forte dedicação às comunidades caPessoas com pouca representatividade
acabam puxando votos de quem poderia
rentes, Kamia continuará com a bandeira
entrar”, avaliam os dois candidatos eleide saúde e educação. Nesse contexto,
tos, Kamia e Hato.
prosseguirá com as Feiras de Saúde, das
Para Kamia, é triste ver que a Casa terá soquais já atendeu cerca de 25 mil pessoas,
mente dois vereadores, quando a comunilevando aos bairros mais carentes exadade poderia ter uma representatividade
mes e avaliações médicas gratuitas com
muito maior em todo âmbito político, seja
o apoio de profissionais voluntários, de
forma a auxiliar o serviço dos hospitais.
municipal, estadual ou federal.
Jooji Hato
Já Hato carrega a bandeira da “Cidade
Vale ressaltar que ambos já são vereadores e possuem vasta experiência dentro da esfera Segura” em sua próxima gestão. “Meu sonho é
política, além da formação profissional. Kamia é ver a cidade de São Paulo como o Japão. Um luadministrador, advogado e contador. Exercerá gar seguro”, define. Em seus Projetos estão: proiseu quarto mandato em 2009, tendo no currículo bição da garupa em motos durante os dias úteis,
também uma gestão como deputado federal. Já da qual foi vetada uma vez, mas ele pretende reHato é médico cirurgião geral e pediátrico. Parte tomá-la; proibição da venda de bebidas alcoólicas
para o seu sétimo mandato consecutivo na vere- em postos de gasolina e lojas de conveniência,
além de estabelecimentos próximos às escolas;
ança paulista.
“Sinto-me muito feliz e muito orgulhoso de con- obrigação dos hospitais municipais a terem amseguir mais uma vez esta vitória. Tudo isso foi bulância UTI; e a lei que tira dos semáforos flanegraças a minha equipe, meus amigos e a comuni- linhas e crianças exploradas.
Confira
os resultados de cada um
dos candidatos orientais à vereança
Nome
Partido
Votos
Jooji Hato
Ushitaro Kamia
Aurélio Nomura
Victor Kobayashi
Heida Woo
Irineu Uebara
Rubens Yoshida
Yamada
Marcos da Foto
Tang
Alexandre Motonaga
Laura Kamisaki
Mario Ikeda
Kowa Iha
Antonio Mori
Ana Maria Sakai
Vanessa Miyashiro
Walter Maeda
Marcos Shimabukuro
Regis Nori
Saito San
Sergio Nagamine
Akiko Akiyama
Evangelista Albert Uchida
Rubens Ito
Neusa Shimabukuro
Sergio Koei
Roberto Watanabe
PMDB
DEM
PV
PSDB
PPS
PV
PSDB
PSDB
PHS
PPS
PV
PSDB
PSC
PSDB
PT
PR
PTB
PMN
PPS
PHS
PTB
PSOL
PSOL
PCdoB
PDT
PDT
PSTU
PDT
40.847
29.913
19.375
14.400
13.170
10.202
9.130
7.571
5.540
4.015
3.073
2.480
2.188
2.003
1.997
1.732
1.642
1.370
1.131
1.015
883
772
506
504
325
204
33
30
Ushitaro Kamia
O QUE FAZ UM VEREADOR?
Elaboram projetos que podem virar leis (com a
aprovação do Prefeito);
Fiscalizam o Poder Executivo (Prefeito, Subprefeitos
e administradores de toda a esfera política);
Representam mais de 10 milhões de brasileiros que
vivem em São Paulo – e não apenas aqueles que
votaram neles;
Atende às solicitações de obras importantes feitas
pelos munícipes
Integram Comissões (Constituição e Justiça, Saúde,
Educação, Habitação, Cultura, Transportes...)
10
automóveis
Automóvel Coreano conquista o Brasil
Sportage ganha força e cai no gosto dos brasileiros
E
ntre as nove famílias de automóveis da Kia Motors do Brasil, o SUV
compacto Sportage tem-se mostrado carro-chefe de vendas da importadora em 2008. De janeiro a agosto deste, com total de 5.256 unidades, suas vendas representam cinco vezes mais em relação a igual período
de 2007 (1.094 unidades), além de significar 30% do acumulado de 15.393
veículos já colocados no mercado brasileiro nos oito meses do ano.
Os motivos do sucesso de vendas do Sportage, na avaliação de José Luiz
Gandini, são a atualização tecnológica do veículo e a relação custo/benefício
do produto. Do total de 5.256 unidades, 95% são da versão 4x2 e apenas 5%
de 4x4. “Esses porcentuais conferem uma tendência no mercado brasileiro,
de migração de novos usuários para veículos maiores e que oferecem mais
conforto e segurança”, argumenta Gandini.
Por esse desempenho, o presidente da Kia Motors acredita que o Sportage
deva atingir, até o final do ano, 9 mil unidades comercializadas.
A linha 2009 das três versões do SUV Sportage já está disponível na Rede
Autorizada de Concessionárias Kia Motors. O Sportage de entrada (2.0 litros,
142 cv de potência, 4x2, manual e farol de neblina) sai por R$ 77,4 mil. Por
ordem de preços, os consumidores brasileiros têm ainda as versões com
motorização de 2.0 litros, 142 cv, 4x2, manual, farol de neblina e ABS (R$
79,4 mil) e, com tração 4x2, mas transmissão automática, freios ABS e piloto automático por R$ 87,9 mil.
Três versões do Kia Sportage 2008 estão disponíveis na configuração com
tração 4x4. Com propulsor de 2.0 litros, 142 cavalos, manual e farol de neblina (R$ 84,9 mil) e com transmissão automática e farol de neblina por R$ 89,9
mil. E, finalmente, a versão com motorização de 2.7 litros, com 175 cavalos
de potência, automática, ABS e cruiser control por R$ 99,9 mil.
encontro
Força jovem em prol da cultura japonesa
Joven nikkeis preparam Japan Experience 2008 de
olho na união e divulgação das tradições nipônicas
A
Zona Norte de São Paulo será invadida com
os traços da terra do sol nascente. O Japan
Experience 2008 acontece no Parque da Juventude, ao lado da estação de Metrô Carandiru, nos
dias 29 e 30 de novembro. Uma ação promovida,
organizada e planejada por jovens de diversas entidades nipo-brasileiras no intuito de gerar a interação
com a fascinante cultura japonesa.
Com entrada gratuita e programação para todas as
idades, o evento tem como principal diferencial a
jovialidade dos organizadores. Nesta edição, o foco
central não se limitará em comemorar o Centenário
da Imigração Japonesa no Brasil, mas em perpetuar
todo o legado de tradição, deixado pelos imigrantes
que tanto lutaram aqui, para os próximos 100 anos.
Assim, será promovida uma gincana em que a
criançada será o principal público-alvo, bem como
a temática de meio-ambiente. Eles irão enfrentar
diversas etapas seguindo um mapa. Ao final, os
participantes serão presenteados.
“A idéia é preservar a cultura para as próximas
gerações, por isso escolhemos as crianças. Além
disso, é importante pensarmos no futuro como
um todo. Por isso, incluímos também a questão
da sustentabilidade e meio-ambiente, que farão
parte da brincadeira”, explica o coordenador do
Japan Experience, Aldo Maeda.
E já que a idéia é conservar os elementos e costumes
do Japão, a organização vai além de apenas divulgar.
O objetivo é promover ao público, como o próprio
nome já diz, uma experimentação prática da cultura.
Vivência que acontece por meio de palestras e
workshops gratuitos como oficinas de mangá (revista em quadrinhos japoneses), animê (desenho
animado japonês), shodô (caligrafia japonesa), entre
outros. Atividades que serão realizadas nos prédios
do Centro Paula Souza, localizados no Parque.
Uma novidade deste ano é um encontro com Paulo Hirakawa, autor do livro “Método Hirakawa de
solução do sudoku”, que irá ensinar as facetas do
sudoku e as diversas maneiras de solucioná-lo.
Acontecem também demonstrações das artes
e dos esportes tipicamente nipônicos, além das
exibições no palco. Serão apresentações tradicio-
nais como o bon odori às danças mais modernas
como o yosakoi soran, shows de bandas de rock
e pop japonês, taikô e street dance. A programação ainda não está fechada, mas os organizadores
trabalham para trazer atrações internacionais.
JAPAN EXPERIENCE 2007
Data: 29 e 30 de novembrode 2008
(sábado e domingo)
Local: Parque da Juventude
Endereço: Av. Cruzeiro do Sul, 2.500
– ao lado da estação de Metrô Carandiru
ENTRADA GRATUITA
www.japanexperience.com.br
11
12
esportes
Brasil e Japão unidos para vencer
Internacional fecha parceria com futebol japonês
O
Internacional fechou uma parceria com o
clube de futebol japonês Shimizu S-Pulse e
o Banco Sumitomo Mitsui. Durante encontro
no Rio Grande do Sul no mês passado, estiveram
presentes o vice-presidente de administração Décio
Hartmann, o vice-presidente de patrimônio Emídio
Ferreira, além do coordenador técnico do Shimizu,
Michihisa Date, e
o gerente-geral do
Banco Sumitomo
Mitsui do Brasil,
Hajime Uchida.
A ação é inédita
no Brasil e surgiu
através do interesse mútuo pela
preservação ambiental. O Banco
Sumitomo, parceiro do Shimizu, é
um intermediário
na venda de crédito de carbono
do Brasil para o
Japão. “Compramos crédito de
carbono dos países em desenvolvimento com o
objetivo de diminuir a emissão de CO2 no Japão.
Em 2006, foram compradas 1,5 milhão de toneladas. A preocupação com o aquecimento global
precisa ser de toda a raça humana”, alerta Hajime
Uchida, gerente-geral do banco japonês que está
completando 50 anos de atividade no Brasil.
Atento às questões que envolvem a qualidade do
meio ambiente, o Internacional deverá assinar um
protocolo de intenções com os parceiros japoneses. Em um primeiro momento, o Banco Sumitomo irá viabilizar a medição inédita da emissão de
carbono em um dia de jogo no Beira-Rio. O clube
colorado também estuda a possibilidade da utilização da chamada ‘energia limpa’, que compreende
a utilização das energias eólica (vento), solar e o
aproveitamento da água da chuva no Complexo
Beira-Rio. “Estamos em um processo de modernização e muita gente fala sobre o impacto
ambiental. Por
isso estamos
tratando com
especialistas
do assunto”,
avalia Emídio
Ferreira.
O Shimizu, clube da primeira
divisão do futebol japonês,
está engajado
na diminuição
da emissão
do monóxido
de carbono
na atmosfera,
atendendo
às diretrizes
fixadas pelo Protocolo de Kyoto, em 1998. A
viagem ao Brasil proporcionou a interação com
outra cultura, além de difundir a consciência sobre o aquecimento global. “Somos um clube de
futebol profissional que respeita integralmente o
meio ambiente. Temos uma preocupação com o
futuro dos nossos atletas, com a qualidade do ar
que eles vão respirar. Estamos usando o futebol
que mobiliza multidões, para divulgar este conceito”, conta Michihisa Date, que também foi atleta
profissional, tendo atuado ao lado dos brasileiros
Careca e Jameli.
esportes
Integração dentro de campo
Campeonato promovido pela Yamato reúne principais
times da modalidade no Anhanguera Nikkey Clube
D
e 28 de setembro a 09 de novembro acontece a 1° Copa
Yamato de Baseball Adulto,
no Anhanguera Nikkey Clube (ANC)
em Santana de Parnaíba. Realizado
pela Yamato Corporation e pelo Departamento de Beisebol e Softbol
do Anhanguera Nikkey Clube, o
torneio tem como objetivo celebrar
a amizade, o companheirismo e o
fair play entre todos os participantes
da competição, além de integrar as
festividades do centenário da imigração japonesa.
No total, oito times participam do torneio, divididos em dois grupos: na chave A participam o
Anhanguera, o Cooper, o Atibaia e o Med USP,
na chave B fazem parte o Guarulhos, o Nippon
Blue Jays (NBJ), o Indaiatuba e o Gecebs.
Na primeira rodada, vantagem para o Anhanguera que venceu o Cooper por 11 a 1; e para o
Atibaia que venceu o Med USP por 7 a 3. Já na
chave B destaque para o Guarulhos o que mais
pontuou, com 13 a 4 contra o NBJ, e para o Gecebs que venceu o Indaiatuba por 6 a 3.
Modalidade mais que tradicional dentro da comunidade nipo-braisleira, o beisebol praticado
pelos atletas mostrou-se acima do nível. Talvez
pela dedicação ou mesmo por amor ao esporte,
os destaques das primeiras rodadas foram os
jogadores Paulo Tomio Murakami e Marco Murakami, do Gecebs; Ricardo Kenji Matumaru, do
Nippon Blue Jays; Rafael Camargo, do Indaiatuba; Caue Koisume, do Atibaia; além da dupla Neil
Massaki Minowa e Jorge Vicentini, do Cooper;
Nathan Frenk, do Med USP; e de Marcos Moriguti, o Waru do Anhanguera.
A última rodada, com os jogos decisivos, será
realizada no dia 09 de novembro. Haverá prêmio
em dinheiro e entrega de troféus, tanto para o
coletivo quanto no individual.
O campeonato acontece no Anhanguera Nikkey
Clube (Rua dos Romeiros, 1.001 – Saída Castelo
Branco km 26B). A entrada para assistir aos jogos é gratuita, mas você pode colaborar doando
um quilo de alimento não perecível.
Para mais informações acesse o Blog do ANC,
anhanguerabeisebol.blogspot.com. Os resultados dos jogos, as fotos do torneio e os índices
dos jogadores também serão divulgados semanalmente no Blog, confira!
Texto Tamires Alês / Fotos: Divulgação
Personalidades e autoridades destacam
força de campeonato:
“Esse campeonato é muito relevante por vários
motivos. Primeiro porque acontece no segundo
semestre, em que a categoria adulta tem pouca
atividade, fazendo com que eles treinem. Depois
porque ele tem um formato bastante atrativo, em
vários finais de semana. E mais, a Copa Yamato
está agregando diversos times, novos parceiros,
novas lideranças no esporte, está literalmente,
agitando o ambiente do beisebol adulto”.
Edson Akasaka – Diretor de Beisebol e Softbol do Anhanguera Nikkey Clube
“O nosso beisebol tende a crescer cada vez mais
com torneios iguais a este, pois são nos jogadores da categoria adulta, que os jogadores que
estão começando hoje, se espelham, para um
dia chegar a seleção principal ou jogar em uma
equipe do exterior. Desejamos sucesso a todos”.
Jorge Higaki – Presidente da Associação
de Árbitros e Anotadores de Beisebol e
Softbol do Brasil (AAA)
“A Copa Yamato é muito importante, principalmente, para os jogadores da categoria adulto,
porque eles tem uma defasagem grande no
calendário, e a Copa é uma maneira deles ficarem em forma. As melhores equipes estão
participando do evento o que demonstra sua
relevância para o esporte”.
Cláudio Takeda – Diretor e Conselheiro do
Anhanguera Nikkey Clube
13
14
mulher
Mitos e verdades sobre tratamentos faciais
A beleza da pele é resultado de um estilo de vida saudável, mas a tecnologia
pode ajudar nos tratamentos
M
ensalmente a indústria coloca no mercado novas opções para o
rejuvenescimento facial. Difícil é identificar, entre tantos nomes de
impacto, o que funciona e o que não trará o resultado alardeado.
Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia, até mesmo as pessoas
mais informadas podem cair na teia da beleza instantânea.
Para o médico Gilvan Alves, membro da Sociedade, a pele é o maior órgão
do corpo humano e precisa mesmo de atenção para manter-se saudável e
viçosa. “Os cuidados preventivos são o principal caminho e a primeira atitude
realmente eficaz dispensa qualquer tecnologia. Trata-se do cuidado com o
sol. A exposição excessiva e sem proteção desencadeia a quebra das fibras
de colágeno e elastina, tornando a pele mais flácida, gerando ainda manchas
e rugas”, alerta o especialista. Isso sem falar no maior risco para o câncer de
pele - que só em 2008 passará dos 120 mil diagnósticos no Brasil, de acordo
com o Inca.
A má alimentação, o sedentarismo, o consumo de bebidas alcoólicas e o
tabagismo pesam e muito na beleza facial, assim como o estresse. “Ele
acelera a produção de radicais livres, responsáveis pelo envelhecimento precoce”, comenta Dr. Gilvan. No consultório, o especialista costuma destacar
para seus pacientes que a pele não mente: ela espelha o estilo de vida do
indivíduo.
Pêssego - No campo dos tratamentos há inúmeras opções que apresentam
bons resultados. Entre elas, Dr. Gilvan destaca o uso do toxina botulínica para
atenuar as rugas dinâmicas, ou seja, aquelas que se formam com a ação
dos músculos faciais. “Há uma confusão em torno do uso nos lábios. Na
verdade, o que se utiliza para amenizar o efeito do tempo nessa região é o
preenchimento e, mesmo assim, deve ser comedido para gerar um resultado
natural”, orienta.
mulher
Os produtos utilizados em preenchimentos devem ser necessariamente absorvíveis
pelo organismo, como é o caso do ácido hialurônico natural. Atualmente, pode ser
encontrado na versão
3D, que aumenta a resistência das moléculas,
criando uma malha altamente reticulada. “Ele
oferece comodidade na
aplicação, alta adaptabilidade aos contornos
faciais, naturalidade e
durabilidade dos resultados”, afirma o dermatologista. Uma das novidades aprovadas pelos
especialistas é o ácido
poli-L-láctico. Injetável,
estimula a produção de
colágeno, aumentando
o volume facial naturalmente. É indicado para a
correção de depressões
cutâneas e a restauração do contorno facial.
Os procedimentos a laser e luz pulsada merecem um capítulo à parte. “É necessário
saber que cada máquina disponível no mercado possui uma indicação específica. Há
aparelhos destinados à depilação definitiva, outros específicos para tratamento de
gordura localizada, além dos equipamentos para rejuvenescimento facial”, conclui o
especialista.
15
16
saúde
Além dos cabelos
Com uma filosofia que prisma pela qualidade de vida dos colaboradores, o
Soho se diferencia de outros Salões de Beleza
“
Existe uma simbiose do ser humano com a
empresa e da empresa com o seu meio social. Um não existe sem o outro. Ninguém é
uma célula isolada”, é seguindo a filosofia do seu
fundador, Hideaki Iijima, que o Soho Hair Internacional busca qualificar e melhorar o trabalho e a
vida de seus colaboradores.
Além dos mais de 25 Salões, o Soho também
tem três Centros Técnicos de Formação, as
Academy, que oferecem uma opção de carreira, com ensinamentos e oportunidades de
inclusão no mercado de trabalho, por elas
passam todos os profissionais do Soho. Para
a Gerente de Recursos Humanos (RH), Karina
E. Peixoto, todo o trabalho que o Soho realiza
tem o foco no desenvolvimento pessoal e
humano, seja do profissional ou do aluno.
“Com a Academy o Soho consegue oferecer
uma oportunidade e a chance de um futuro
melhor, para jovens que muitas vezes não
tem nenhuma perspectiva no mercado de
trabalho”, explica. Karina ressalta ainda que
“o Soho sempre está pensando na qualidade
de vida e no desenvolvimento pessoal e profissional de seus colaboradores”.
natureza e pela educação ambiental.
Nesse espaço também acontecem debates entre os profissionais sobre questões da empresa e
troca de idéias sobre os diversos assuntos. Toda
essa interação permite que os profissionais trabalhem mais confiantes e felizes. O Soho também
se beneficia porque cria um laço cada vez mais
DOJÔ
CURSOS
entrevistas com o RH e com o cabeleireiro que
será seu futuro orientador.
Durante o curso extensivo de cabeleireiro, no
primeiro estágio as aulas são interativas, misturando teoria com prática, realizado em período
integral e dentro da Academy. Nos outros estágios, as aulas práticas são diárias, e o aluno já
começa vivenciar as experiências
dentro do Salão, como assistente do
profissional cabeleireiro, e as aulas
teóricas são em horários programados. Karina ressalta que nenhum
assistente faz o que ainda não aprendeu, e o profissional é o responsável
por seu assistente.
Todos os alunos passam por sete
estágios: Shampoo, Permanente I,
Escova Redonda, Escova Denman,
Permanente II, Coloração e Corte. A
duração do curso, “depende muito
do desempenho individual de cada
aluno”, relata Karina. Mas, o tempo
médio é de três anos.
De acordo com a Gerente de RH do
Soho, a Academy já formou mais de 2600 pessoas, dessas cerca de 75% atuam ou já atuaram
como profissional em uma das unidades.
Com o objetivo de criar um espaço longe do ambiente de trabalho para os funcionários se conhecerem e poderem praticar exercícios e outras
atividades, Hideaki Iijima criou em 1996 o Espaço
Dojô. Nele são oferecidas aula de Yoga, Karatê,
Street Dance, Ikebana e Aeróbica. Além dessas
aulas, os colaboradores praticam a limpeza do
local e da própria alma, seguindo a filosofia da
‘Zeladoria do Planeta’, que preza pelo respeito a
A Soho Academy oferece três cursos de cabeleireiro, o extensivo e o intensivo (integral e
meio período) e um de manicure. Para poder
freqüentar as aulas e fazer parte de uma das equipes do Soho é necessário ter no mínimo 18 anos,
ensino fundamental completo, afinidade com a
carreira, mente aberta e criatividade para enfrentar os desafios. Os candidatos são avaliados com
provas de português e matemática, passam por
Mais informações na Soho Academy Special,
Rua da Glória, 294 – Liberdade – próximo ao
metrô Liberdade, telefones (11) 3208-8488 e
3208-7686 e no site
www.sohohair.com.br
Ou então no Soho RH, Av. Brigadeiro Luis Antonio, 2367 – Cerqueira César, próximo ao metrô
Brigadeiro, telefone (11) 3170-4177 ou email:
[email protected]
forte com os seus colaboradores.
saúde
Os ciclos de vida dos cabelos
Calvície precoce pode ocorrer devido
a fatores externos
N
o ser humano o cabelo é muito valorizado
e sua importância ultrapassa o universo da
estética. Os cabelos longos podem ter um
significado religioso ou, como em alguns povos
na antiguidade, ser símbolo de poder e força. Em
certas comunidades religiosas, raspar a cabeça
é um sinal de renúncia às coisas materiais e vaidades do mundo, pelo fato de se desfazer de um
atributo estético muito precioso.
Para a população, a perspectiva de uma calvície,
principalmente precoce, é assustadora. Por isso,
a perda dos cabelos tem um impacto emocional
muito grande nas pessoas afetadas. As mulheres
sofrem mais que os homens, pois na mulher os
cabelos também são considerados um atributo
da sensualidade feminina. A calvície na mulher,
portanto, pode ser comparada ao sentimento da
perda de uma mama.
Nas diferentes raças humanas existem variações
quanto à ondulação, cor e espessura do fio. As
características quanto as estruturas moleculares
e o ciclo de vida dos cabelos, no entanto, são
iguais para todos os povos e, de fato, todas as
pessoas vão perder cabelos, algumas mais; outras menos.
Nos homens, o principal fator de perda dos cabelos é devido à alopecia androgenética - andro =
hormônio masculino e genético = predisposição
transmitida por genes - que provoca queda de cabelo crônica e difusa. A evolução da alopecia androgenética inicia-se por volta dos 17 ou 18 anos,
com uma significativa queda diária dos fios.
Já nas mulheres, os fatores da calvície também
podem ser hereditários, e devido ao uso excessivo de produtos e tinturas nos cabelos, problema
de tireóide, entre outros, além das pílulas anticoncepcionais. Se a queda realmente ocorrer, o
ginecologista deverá ser consultado para tentar
substituir o anticoncepcional usado.
17
19
okids
Contos infantis reforçam laço Brasil-Japão
Cia. Provisório – Definitivo encena quatro peças japonesas para a criançada
E
m ano de centenário da imigração, as
crianças também ganham espaço para
participar da festividade. Para mostrar
que os brasileiros e os japoneses, embora sejam de lugares muito diferentes, a Cia. Provisório – Definitivo mostra um pouco da tradição
japonesa em quatro histórias que prometem
prender a atenção não só dos pequenos, como
também dos adultos..
Com texto e direção de Paulo Arruda e Pedro
Guilherme, o espetáculo, denominado “De
onde o sol se esconde” é baseada em histórias
infantis japonesas. As peças propõem trazem
estrutura cênica simples, podendo ser apresentado em qualquer lugar. A primeira versão
da peça, chamada de Encantos do Outro Lado
do Mundo - Histórias do Japão, estreou em
2006 no Sesc Interlagos.
Trata-se de quatro histórias - Bobo Saburo; A
Dança do Macaco e do Pardal; A Princesa e
o Vaso e O Casamento da
Ratinha - ligadas entre si
porque expõem uma visão do mundo diferente
da do ocidente, relativizando nossos conceitos e
pontos de vista.
A primeira história é a de
um menino atrapalhado
que, por confundir o que
as pessoas lhe dizem,
acaba sempre fazendo
coisas muito tolas, por
exemplo espalhar moedas
de ouro no sol pra secar,
como seu pai lhe pedira
pra fazer com as batatas.
A dança do macaco e do
pardal conta a história de
um casal de velhos lenhadores que, depois de beberem
líquidos estranhos, sentem vontade de dançar. Trata-se de uma metáfora para explicar
as diferenças entre o feminino e o masculino.
Já em A princesa e o vaso, uma princesa é
alvo de zombaria por ter sempre um vaso na
cabeça, mas, quando conhece um príncipe e
casa-se com ele, o vaso se quebra e os dois
descobrem que dentro dele havia preciosos
tesouros. A última história, O casamento da
ratinha, conta a busca dos pais de uma ratinha pelo ser mais poderosos do mundo, com
quem desejam casar sua filha.
Neste trabalho, o grupo busca despertar nas
crianças sensações diversas com relação à
história contada por meio de recursos visuais
e sonoros. Com isso, o jogo entre contadores
e com a platéia - que é convidada a intervir
na narrativa - se consolida como ilustração de
tudo o que é contado pelos atores.
De onde o sol se esconde - histórias do Japão
Local: Centro Cultural São Paulo
Sala Emilio Salles Gomes (110 lugares)
(rua Vergueiro, 1000, Paraíso, São Paulo)
Quando: sábados e domingos, às 16h
(até o dia 02 de novembro)
Preços: R$10,00 (a bilheteria será aberta
com uma hora de antecedência) Sala Paulo
Mais informações pelo site:
www.centrocultural.sp.gov.br
20
educação
A qualidade de ensino passou no teste
Pesquisa mostra que população brasileira aprova ensino no País
U
m levantamento do Ibope divulgado no
fim de setembro mostra um dado até
então inesperado quando se fala de
educação no Brasil: 63% da população não faz
nada pela educação, ou seja, não chama para
si a responsabilidade pela qualidade do ensino
no País e tampouco participa da sua melhoria
ou se sente motivado a contribuir.
O estudo indica que, para 68% dos entrevistados, a educação é de total responsabilidade
dos governantes. Os dados foram apresentados em São Paulo durante o lançamento do
projeto Educar para Crescer, com a presença
do ministro da Educação, Fernando Haddad,
do presidente da Federação das Indústrias do
Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, e representantes do setor educacional. A pesquisa
constata que 70% dos brasileiros estão satisfeitos com a qualidade do ensino no País.
Para a ex-secretária de Cultura do Estado de
São Paulo e encarregada de apresentar a pesquisa, Claudia Costin, essa satisfação é fruto
do desconhecimento da população em relação aos principais problemas da educação.
Segundo o levantamento, 70% dos brasileiros
não fazem idéia do que seu prefeito está fazendo pela educação do município. Embora 69%
apontem o tema como um dos principais setores nos quais o governo deveria investir, só
1% considera as propostas de educação dos
políticos na hora de votar.
Os brasileiros também estão satisfeitos com
a escola dos seus filhos e dão nota 7 para os
estabelecimentos de ensino, em média, avaliando-se a escola pública e a privada. Apenas
9% deram nota inferior a 5. A população acha
que nosso Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) é de 5,5. A estimativa é
de que essa média seja alcançada somente
em 2017. A média atual é de 4,2.
Quase 90% dos entrevistados colocam a
educação em 5º lugar na lista dos principais
problemas do país, atrás de segurança (com
30% das menções), atuação dos governantes
(17%), trabalho (13%) e saúde (11%).
Ibope perguntou quais são os objetivos mais
importantes para se obter educação básica de
boa qualidade. As alternativas mais apontadas
educação
foram ensinar adequadamente as matérias
(31%), nenhum (28%), oferecer perspectiva de
realização profissional (24%), assegurar igualdade de oportunidade (19%) e formar cidadãos
críticos e conscientes (18%).
Entre as medidas que deveriam ser tomadas pelos governantes, duas se destacaram na opinião
dos entrevistados: melhoraria de salário (46%) e
capacitação dos professores (37%).
Foram entrevistados 1.000 homens e mulheres,
de 16 a 69 anos, de todas as classes sociais e residentes em nove regiões metropolitanas: Salvador, Fortaleza, Recife, Brasília, Curitiba, Porto Alegre, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo.
21
22
educação
Novos horizontes nas escolas estaduais
Secretaria de Estado da Educação implementa programas para facilitar o
aprendizado de alunos com deficiência visual
A
Secretaria de Estado da Educação de São Paulo desenvolve dois projetos para facilitar e aprimorar o aprendizado dos mais de 6,6 mil estudantes com deficiência visual da rede estadual de
escolas, tanto do ensino fundamental quanto do médio.
Um deles é a inclusão do instrumento de cálculo japonês
soroban como material didático nas aulas de matemática.
O aparelho, um ábaco com cinco contas que possibilita a
realização de qualquer operação matemática, faz com que
os alunos desenvolvam maior autonomia, concentração e
agilidade na execução de cálculos matemáticos.
As salas de recursos da rede estadual, voltadas para atividades complementares dos alunos, já têm os sorobans. A
expectativa é que todas as escolas com alunos deficientes também tenham o aparelho.
Os cerca de 200 professores da rede estadual serão capacitados durante quatro dias. Eles vão aprender as técnicas do soroban para poder
desenvolver um trabalho de qualidade com os estudantes no período das aulas.
O curso é presencial e acontece no Centro Pedagógico (Cape) da Secretaria
de Estado da Educação. O objetivo é que o treinamento seja direcionado a
todos os professores das 91 Diretorias de Ensino do Estado.
Entre os computadores
Outro programa desenvolvido pela Secretaria de Estado da Educação tem o
objetivo de incluir os alunos com deficiência visual no mundo digital. Trata da
implantação de um novo sistema, chamado Dosvox, que utiliza um recurso
de voz para facilitar o acesso aos computadores. O software
“fala” para o aluno todos os passos do processo de utilização
da máquina.
Com o Dosvox os alunos podem desempenhar inúmeras atividades no computador, assim adquirem um nível mais alto de independência nos estudos e também no trabalho. Com o sistema,
os deficientes visuais podem ler e escrever no computador, sem
depender de outras pessoas, inserindo-se no mundo digital. Além
de conversarem entre si e trocarem experiências.
O projeto piloto está sendo implantado em salas de recursos
de escolas estaduais de Ensino Fundamental e Médio. Mais de
100 escolas de referência em atendimento de alunos cegos ou
com visão subnormal receberão o programa de computador.
Ao todo mais de 6 mil alunos deficientes participarão do programa.
O próximo passo é a capacitação dos profissionais da educação de todas
as 91 Diretorias de Ensino para garantir a qualidade do serviço oferecido aos
alunos. Até o momento a Secretaria capacitou professores de 12 Diretorias
que trabalham com deficientes visuais. Eles aprenderam todos os recursos
oferecidos pelo sistema e a melhor maneira de desenvolver atividades com
os estudantes durante as aulas.
23
24
gastronomia
Especialidades árabes de dar água na boca
Localizado na região do Paraíso, restaurante Halim atrai todos
os tipos de público interessados em pratos árabes
Por Tamires Alês / Fotos: Divulgação
Serviço:
Restaurante e Rotisserie Halim
Rua Dr. Rafael de Barros, 56 – Paraíso (próximo a praça
Oswaldo Cruz)
Tel: (11) 3887-5167 / 3884-8502
De segunda a sábado das 9h às 23h, domingo das 9h às
17h.
P
ara quem pensa que comida árabe se resume a esfiha, kibe e pão
sírio, precisa conhecer um mundo de variedades típicas de dar
água na boca. São pratos quentes e frios que agradam a todos os
gostos, dos mais básicos aos sofisticados.
Um dos mais tradicionais restaurantes da cidade, o Halim, localizado na
região do Paraíso há mais de 10 anos, e que funcionou no bairro do Brás
por 26 anos, traz diversas variedades de pratos típicos árabes. Em seu
comando estão Halim e Leila Sultan e seus filhos, que acompanham de perto
a preparação dos pratos, e muitas vezes são eles mesmos que cozinham.
De acordo com Samir Halim Sultan, filho do casal, os pratos mais pedidos são o Kibe Crú, o Charuto de Folha de Uva (enroladinhos de folha
de uva recheados com arroz e carne bovina moída), o Carneiro ao Forno
(carneiro assado com batatas e cebolas, acompanha arroz com carne
moída e castanhas) preparado em 7 horas, e a Tripa de Carneiro, similar a
uma lingüiça, só que recheada com arroz, carne bovina moída e grão de bico.
Mas não é só isso. Pratos como Kafta, Uzi (massa folheada com arroz,
carne bovina e de carneiro e castanha), Coalhada Seca, Homos (pasta
de grão de bico temperada) e Arroz Marroquino (arroz com carne bovina, temperado com especiarias, coberto com frango desfiado e castanhas) também fazem sucesso.
Outra especialidade da casa são os doces árabes. Destaque para o Fatayer (folhados com nata), o Becklewa (massa folhada com nozes ou
pistache) e o Malabie (creme comalmiscar e água de flor de laranjeira
coberto com geléia de damasco).
Além dos produtos de qualidade, muitos importados da Síria e do Líbano, Salim destaca o bom atendimento do restaurante. “Nossos funcionários têm em média 20 anos de casa”. E explica o sucesso do restaurante: “Nos destacamos, pois nossas receitas são tradicionais, iguais
as do Líbano. E porque sempre estamos na cozinha verificando tudo,
nunca deixamos faltar um ingrediente, assim mantemos o padrão e a
qualidade dos nossos pratos”.
No balcão, para os mais apressados, as esfihas e kibes dominam os
pedidos. Já no salão, o rodízio marca presença, nele são servidos 6
pratos quentes e 6 pratos frios, além do Menu Degustação, formado
por 3 pratos frios, 2 quentes e um acompanhamento servido na hora
do almoço.
O restaurante também faz reservas de mesas, entrega em domicílio
(conferir área de atendimento) e aceita encomenda para festas, desde
salgados até o buffet completo.
vitrine
25
26
gastronomia
Restaurante Makoto oferece opções econômicas para a hora do almoço
No cardápio mais de 14 opções de combinados executivos, uma opção diferente
para cada dia da semana
P
ara quem quer almoçar com
qualidade, com alimentos
saudáveis, em um ambiente
tranqüilo e familiar, uma boa pedida
é o Restaurante Makoto Sushi e
Sosaku Ryori, localizado dentro do
Nikkey Palace Hotel no tradicional
bairro oriental da capital paulista.
Ponto de encontro de executivos da
região da Liberdade, o Restaurante
Makoto oferece mais de 14 opções
de combinados executivos para a
hora do almoço, além dos variados
pratos do cardápio tradicional.
Todos os dias há uma opção
diferente de combinado. É possível fazer uma refeição saudável a partir de R$ 18,00. “Em nosso restaurante os clientes podem apreciar a verdadeira comida tradicional do
Japão. Com a garantia de ter produtos de qualidade e de origem japonesa, já que muitos de nossos ingredientes são importados”, explica Hélio
Makoto Yamashita, chef do restaurante e que tem mais de 24 anos de
experiência em cozinha, destes, 10 anos de aprendizado no Japão.
Dentre os diversos pratos, destaque para o Combinado Executivo, que
contém sashimi, niguiri, tekkamaki, kappamaki, califórnia maki, kakiague, shimeji, gyoza, missoshiru e fruta, e o Higawari Executivo, que
acompanha kappamaki, gohan, missoshiru e fruta, de acordo com o
chef, um dos mais pedidos.
Além do almoço, o Restaurante Makoto oferece café da manhã e jantar,
com um grande número de pratos quentes e frios, e ainda o Omakase,
Sugestão do Chef, formado por uma variedade de sushis e sashimis
feitos na hora.
Serviço:
Makoto Sushi & Sosaku Ryori
Endereço: Hotel Nikkey Palace – Rua Galvão Bueno, 425 – Liberdade
– São Paulo
Tel: (11) 3207-8511
Horário: Aberto todos os dias. Café da manhã das 6h às 10h00. Almoço das 11h30 às 14h30 e Jantar das 18h às 22h30.
Cartões: Visa, Mastercard e América Express
vitrine
27
28
gastronomia
Azami Sushi: qualidade no coração da Aclimação
A
inda pouco conhecido pelos paulistanos, o Azami Sushi é uma pérola no coração da Aclimação. Próximo ao parque
da Aclimação, surpreende pela sua qualidade
e ótimo atendimento.
Fora dos principais centros gastronômicos de
São Paulo, o Azami Sushi é uma ótima opção
para quem procura uma comida de qualidade,
como nos tradicionais restaurantes japoneses
da Liberdade, mas com amplo espaço e fácil
estacionamento ou prefere fugir das longas
esperas nos badalados restaurantes de Moema, Jardins e Vila Olímpia.
“Hoje com a febre dos restaurantes japoneses,
há opções para todos os gostos e preços, mas
é preciso ter cuidado. Existem muitos estabelecimentos que, visando apenas uma boa
oportunidade de negócio, esquecem o cuidado que se deve ter por essa culinária” alerta o
proprietário do Azami Sushi.
O carro chefe da casa é o Festival Azami. Rodízio de entradas, temakis, pratos quentes,
grelhados, sushis, sashimi (limitado) e sobremesa. Mas, para os apreciadores da cozinha
tradicional, o restaurante oferece também
pratos como Sukiyaki, Domburi, Udon, Soba,
Lamen, Teishoku e outros.
Em comemoração ao segundo aniversário, o
restaurante está sorteando prêmios para seus
clientes. Vale a pena conferir!
Azami Sushi
R. Topázio, 243 – Aclimação
Tel. 3399-2248
www.azamisushi.com.br
[email protected]
vitrine
29
30
especial capa
Boom Imobiliário: Um
Crescimento do mercado
O
mercado imobiliário é um dos mais atraentes em São Paulo – e
no Brasil como um todo. Seja para quem compra quanto para
quem vende, os lançamentos são cada vez mais atraentes, para
todos os bolsos. Na prática, o sonho da casa própria está se tornando
realidade para muitas pessoas. Se você pretende comprar um imóvel,
esse é o momento.
De acordo com a Pesquisa do Mercado Imobiliário realizada pelo Secovi-SP (Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais e Comerciais de São Paulo) as vendas
de imóveis novos na cidade de São Paulo cresceram 35% no primeiro
semestre comparando com o mesmo período de 2007. Só em julho,
foram comercializadas 2.550 unidades residenciais na capital paulista,
o que representa um crescimento de 9,4% em relação ao mesmo mês
do ano anterior. E o VSO (Índice de Venda Sobre Oferta) médio de julho foi de 13,4%. Os empreendimentos que mais se destacam são os
apartamentos de dois e três dormitórios, que variam de R$130 mil a
R$ 250 mil.
Para o economista-chefe do Secovi-SP, Celso Petrucci, o mercado vive
um dos momentos mais responsáveis da história. “É a melhor fase do
mercado, a mais consistente, em que se mescla crescimento econômico com aumento de renda e amadurecimento das construtoras e
incorporadoras”.
É a junção de vários fatores, como o ambiente econômico favorável do
Brasil, a profissionalização das empresas, a busca por novos mercados e
as linhas de créditos mais adequadas às condições financeiras dos consumidores, que contribuem para o crescimento do mercado de imóveis.
“É um bom momento para comprar qualquer tipo de imóvel, porque hoje
os empreendimentos são moedas fortes”, ressalta Petrucci.
E em um mercado em expansão há espaço para todo o tipo de empreendimento, desde residenciais, passando por condomínios fechados,
prédios com estruturas completas de lazer, terrenos, comerciais, construções de luxo, moradia popular e até mesmo os “edifícios verdes”.
Outra opção no mercado são as construções ecologicamente corretas,
conhecidas como construções sustentáveis ou verdes. Para Petrucci,
a tendência é que elas comecem a ganhar cada vez mais força no mercado. “É provável que daqui a alguns anos não haja mais espaço para
as construções que não preservem o meio ambiente, isso porque as
gerações mais novas são mais conscientes e engajadas nas questões
ambientais”, afirma.
especial capa
31
m caminho alternativo de investimentos
de imóveis em São Paulo e as novas tendências
Texto: Tamires Alês / Fotos: Divulgação
A expansão imobiliária avança e o perfil do público consumidor tem se
alterado. A aquisição da casa própria também é realidade para uma população de faixa etária bem jovem, entre 22 e 25 anos. Números da Caixa
Econômica Federal confirmam essa tendência, os mutuários com até 30
anos de idade respondem por 32% dos contratos habitacionais na região
sudeste do País.
Em relação aos efeitos da crise do subprime norte-americano, Petrucci
afirma que a partir de outubro é que vamos saber qual será a reação das
empresas e dos consumidores frente à crise mundial. “Mas, os números
das pesquisas até julho de 2008 e o sucesso do Salão [Imobiliário de São
Paulo – SISP] comprovam que, felizmente, a crise ainda não afetou o mercado consumidor”, justifica.
REGIÕES
Segundo o Economista do Secovi, o mercado de imóveis se consolidou no
ano de 2008 e a abertura de capital já oferece uma expansão imobiliária
em mais de 100 cidades do Brasil. No Estado de São Paulo o destaque
fica com o interior.
Os grandes centros do interior paulista, como Campinas, São José dos
Campos, Sorocaba, Ribeirão Preto, Judiai e Bauru, foram os que mais
cresceram em termos imobiliários no âmbito nacional nos últimos meses.
A Baixada Santista também está sendo afetada favoravelmente por essa
tendência do mercado, relata o economista do Secovi.
De acordo com o Secovi-SP o interior do Estado já detém 40% do mercado
imobiliário brasileiro, em questão de investimentos e comercialização de
imóveis de todos os segmentos, uma vez que essas áreas abrigam grandes pólos e metrópoles atuantes. “Com o mercando de imóveis se expan-
dindo, as cidades crescem e a renda aumenta”, ressalta Petrucci.
Em Campinas, por exemplo, nos últimos três anos a área construída na cidade dobrou de tamanho. Em São José dos Campos, só no
primeiro semestre de 2008, os empreendimentos imobiliários movimentaram mais de R$ 1,5 bilhão. Outra região que tem atraído muitos
investidores, nos últimos dois anos, é Ribeirão Preto. De acordo com
o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo
(Sinduscon) os lançamentos na cidade têm um valor geral de vendas
de mais de R$ 1,5 bilhão, número quase 70% superior ao do orçamento da cidade em 2008, e mais de 14 construtoras desembarcaram na
região nos últimos meses.
POPULAR X LUXO
No mercado de imóveis há espaço para todos os tipos de investimentos. As condições mais acessíveis do crédito imobiliário aos cidadãos, como juros menores e maiores prazos para pagar, permite que a
população com renda mais baixa também tenha acesso à habitação,
por isso o crescimento dos chamados imóveis econômicos.
Em contrapartida, há também espaço para os imóveis de alto padrão,
com cifras que variam de R$ 1 a R$ 4 milhões e até mais, as diferenças vão desde a elaboração do projeto, até o detalhe final de
acabamento, apartamentos fora da realidade da maioria da população
brasileira. “É um público mais cativo, é igual o mercado de Ferrari,
tem poucas, mas têm. Em termos gerais não há muitos lançamentos,
porque não tem um grande público consumidor”, relata o Economista
do Secovi-SP. “Mas, esse é um nicho de mercado que sempre foi e
sempre será explorado pelos incorporadores”, conclui Petrucci.
32
especial capa
Atenção e olhos bem abertos
Cautela na hora da compra de um imóvel é fundamental, fique atento aos mínimos
detalhes e evite problemas futuros
A
compra da casa própria geralmente é a realização de um sonho, mas para esse momento
mágico não se tornar um pesadelo é necessário tomar uma série de cuidados, tanto dentro quanto
fora do imóvel, sem esquecer de toda a parte burocrática, documentação e taxas.
Para facilitar esse processo e evitar dores de
cabeça futuras a Mundo OK escolheu os pontos
mais relevantes e preparou uma lista de cuidados
básicos que devem ser tomados em qualquer
compra de um imóvel.
A ESCOLHA
A aquisição de um imóvel é um fato muito importante, tem que ser realizado com segurança e muita conversa com a família. Na hora de decidir qual imóvel
comprar é preciso levar em conta alguns fatores.
De acordo com o consultor da Lopes Consultoria de
Imóveis, Luciano Frankiw, é preciso decidir primeiro
qual região da cidade se adequa as necessidades da
família. “Se é próximo ao trabalho, perto da escola
das crianças”, relata. O consultor também ressalta
a importância do empreendimento estar de acordo
com as condições financeiras do comprador. “O
imóvel tem que caber no seu bolso. A pessoa tem
que saber quanto pretende e pode gastar com a
compra”.
Outro ponto importante é não pensar só no presente,
mas no que você e sua família vão precisar no futuro. “É interessante adquirir um imóvel que lhe seja
útil por pelo menos 15 anos, por isso é importante
pensar no que você vai precisar daqui alguns anos,
e, principalmente, o que os seu filhos vão precisar”,
afirma Frankiw. O IMÓVEL
Após escolher a região e que tipo de imóvel quer
comprar chegou a hora de por os pés na rua e pesquisar preços. Visite estandes de venda, modelos
decorados, converse com corretores e pense com
calma.
“Como se fosse comprar um outro produto qualquer
em um mercado, é necessário visitar vários empreendimentos e procurar os melhores preços”, conta
o Diretor-executivo da vice-presidência de Incorporação Imobiliária do Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis
Residenciais e Comercias de São Paulo (Secovi-SP),
Celso Petrucci.
E quando for visitar o imóvel fique atento a alguns
detalhes como torneiras, paredes, instalações elétricas, ralos, pisos, portas e janelas, elevadores, garagem, segurança e iluminação, se houver algo de
errado comunique o engenheiro responsável para
que os problemas sejam resolvidos.
A parte externa do empreendimento também deve
ser levada em consideração. Cheque se os pilares e
as vigas apresentam rachaduras ou corrosão se estão emboloradas, verifique também as bombas e as
instalações hidráulicas.
VIZINHOS
A rotina do bairro e o comportamento da vizinhança
também devem ser levados em conta na hora de escolher o imóvel. Por isso é interessante visitá-lo mais de
uma vez, em dias e horários diferenciados, prestando
especial capa
atenção no movimento da rua, em que está localizado
o empreendimento, a facilidade de acesso, o trânsito
nas ruas e avenidas próximas, se a área é silenciosa e
se as vias são bem iluminadas.
REDONDEZAS
Conhecer a região, os problemas e qualidade da área
em que está localizado o imóvel também é essencial.
Verifique se existem outros empreendimentos no local
e analise a infra-estrutura disponível e os serviços oferecidos nas proximidades.
“Visite o entorno e confira se há boas escolas, hospitais e postos de saúde, supermercados, padarias,
farmácias, parques, shoppings, e, principalmente,
se há linhas de ônibus e metrô próximos”, explica
o consultor da Lopes.
Pesquise, também, se o preço do metro quadrado está
de acordo com o de outros imóveis parecidos e se a
avaliação do mercado tem piorado ou melhorado em
relação à região.
OS DOCUMENTOS
É fundamental que, além de prestar atenção em todos
os detalhes físicos do imóvel e do entorno, o comprador
fique muito atento a documentação. Toda a parte burocrótica que envolve a compra de um empreendimento
deve ser levada a sério.
É recomendado que o futuro proprietário analise e leia
com muita atenção os contratos, certidões e o memorial descritivo (com informações sobre o acabamento
do imóvel). “Sempre indico que as pessoas leiam toda
a documentação com muita atenção, verificando todas
as cláusulas. E se possível que ela procure uma consultoria especializada ou alguma pessoa com conhecimentos jurídicos”, ressalta Petrucci.
Outra maneira de evitar dores de cabeça é verificar
junto aos órgãos de defesa do consumidor se existem
ações judiciais contra a construtora, o empreendimento,
a incorporadora e a imobiliária. Petrucci destaca ainda a
importância de “conhecer algum imóvel já entregue por
essa corporadora e checar se ela é registrada e se está
com os documentos em dia”.
Após toda a documentação verificada começa uma
outra etapa. Quando o financiamento for liberado,
a escritura do imóvel for assinada e as chaves entregues, o comprador não pode esquecer que tem
que pagar o Imposto sobre Transmissão de Bens
Imóveis (ITBI) à Prefeitura e as taxas de registro
cartorárias, que correspondem a quase 4% do valor de compra do imóvel. Por isso é necessário se
organizar e fazer uma reserva financeira.
Quando receber o imóvel, não esqueça de ler com
muita atenção as instruções de uso e o Manual do Proprietário para verificar as garantias estipuladas para a
sua unidade.
NO PAPEL
Muitas pessoas ainda ficam com os dois pés atrás na
hora de comprar um imóvel na planta, isso porque conhecem muitas histórias de imóveis que não sairam do
33
papel ou que as obras pararam pela metade.
Para que isso não aconteça é necessário tomar alguns
cuidados especiais. Primeiramente pesquise a história
e a atuação no mercado da empresa que escolher, a
construtora ou incorporadora, visite uma obra já entregue por ela e converse com pessoas para verificar se
outros compradores tiveram algum problema.
E para ter mais segurança na compra acompanhe as
obras, visite o empreendimento ou acompanhe o desenvolvimento do projeto pela internet, o que já é disponibilizado por algumas empresas. Ao tomar todos esses cuidados, a compra do imóvel
será muito mais tranquila e você evitará maiores complicações.
36
especial capa
Dinheiro
na
mão
Conheça os tipos de financiamentos e as melhores opções para adquir um imóvel
S
e você deseja adquirir um imóvel, mas não tem dinheiro suficiente para comprá-lo a vista e tem que recorrer
a um financiamento imobiliário, conheça primeiro cada
sistema, fique atento as condições oferecidas no mercado e
escolha o que se enquadre melhor na sua realidade. Pesquisar e conhecer todas as possibilidades é essencial.
Segundo a Associação Brasileira das Entidades de Crédito
Imobiliário e Poupança (Abecip) os números de financiamentos são surpreendentes. Só nos primeiros sete meses de
2008 foram financiadas mais de 160 mil unidades, um total
emprestado de mais de R$ 16 bilhões em todo o Brasil. O
que aumenta a probabilidade de superar o recorde histórico
de 267 mil unidades financiadas em 1981. E a inadimplência
no setor nunca esteve tão baixa, algo em torno de apenas 2%.
Há três opções de financiamento imobiliário: utilizando recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS),
pelo Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimos (SBPE)
ou direto com a construtora ou incorporadora. Cabe ressaltar
que em qualquer uma das opções é recomendado que o valor da prestação não ultrapasse 30% da renda mensal.
FGTS
O financiamento utilizando os recursos do FGTS faz parte do
Sistema Financeiro de Habitação (SFH) e segundo o Econo-
Texto: Tamires Alês / Fotos: Divulgação
mista e representante da sociedade civil no Conselho
Curador do FGTS, Celso Petrucci, é o que oferece mais
vantagens ao consumidor apesar de ter regras mais
severas. “Em termos de juros, prazos e percentual de
financiamento o FGTS é imbatível”, relata.
Petrucci explica que para utilizar esse recurso é necessário seguir algumas regras, por exemplo, a renda
familiar não pode ser superior a R$ 4 mil, só pode ser a
compra do primeiro imóvel e só é financiado empreendimentos com o valor máximo de R$ 130 mil. A vantagem é que as taxas de juros variam de 5,5 a 8,7%
ao ano, o financiamento cobre até 100% do imóvel e é
possível operar com prazos de até 30 anos.
SBPE
Outra possibilidade é o financiamento pelo SBPE, em
que não há limite de renda, mas as taxas de juros são
maiores do que pelo FGTS. Se o valor do imóvel financiado está nos limites do SFH as taxas não podem superar
os 12% ao ano, porém se estiver fora, os juros podem
ser maiores que 12%. Nesse sistema é possível operar
com prazos de até 20 anos. De acordo com Petrucci, só
o FGTS e Caderneta de Poupança são responsáveis por
cerca de 90% dos financiamentos no Brasil.
especial capa
DIRETO COM A CONSTRUTORA
Há ainda a possibilidade de realizar um financiamento direto com a construtora ou incorporada. Na maioria das vezes essas empresas costumam ser
mais maleáveis, quando se trata de comprovação de renda e apresentação
de documentos, do que as instituições bancárias. No entanto, o valor das
parcelas costuma ser maior e o prazo para pagamento não ultrapassa cinco
anos, e é financiado em média apenas 40% do valor do imóvel.
ALTERNATIVA
Outra opção para quem quer realizar o sonho de comprar a casa própria é o
consórcio. Ele tem ganhado cada vez mais espaço no mercado de imóveis e
é uma boa alternativa as taxas de juros dos financiamentos.
De acordo com informações da Associação Brasileira de Administradores de
Consórcios (ABAC), com o aumento do poder aquisitivo da população o consórcio bateu recorde de vendas esse ano. São mais de 500 mil consorciados
ativos e pagantes no Brasil, o volume de vendas de cartas de crédito cresce
cerca de 20% ao ano e em um mês, a cada três financiamentos realizados,
um é pelo sistema de consórcio.
Esse sistema funciona como se fosse uma poupança programada. O interessado escolhe o valor da carta de crédito e em quantas vezes quer pagar,
existe hoje no mercado planos de 60 até 240 parcelas. Todo o mês uma
pessoa é sorteada, e também há a possibilidade de oferta de lances, o valor
mais alto é contemplado.
Qualquer imóvel pode ser adquirido pelo sistema de consórcio, até reformas.
A correção das parcelas é feita anualmente pelo Índice Nacional de Custo
37
da Construção (INCC) ou pelo Custo Unitário Básico (CUB). Os consorciados
também pagam mensalmente uma taxa de administração, na maioria das
vezes, muito menor que os juros dos financiamentos.
Mas o consórcio só é um bom negócio para quem não tem pressa para
adquirir o imóvel, já que a pessoa pode ser a primeira a ser sorteada, como
pode ser a última e dependendo do plano escolhido isso pode demorar dez
anos, sendo essa uma das grandes desvantagens do consórcio. “Esse sistema serve para as pessoas que se planejam e não precisam do empreendimento de imediato”, afirma o Presidente da Regional Sul da ABAC, Luiz
Fernando Savian.
O presidente, também, ressalta as vantagens do sistema. “Com o consórcio
não há juros, o comprador tem a possibilidade de negociar na hora da compra já que tem o dinheiro na mão e ainda tem a flexibilidade de antecipar as
parcelas, diminuindo o tempo de pagamento”.
O consórcio funciona segundo regras do Banco Central do Brasil que assegura os benefícios e direitos do consorciado em relação à adoção do sistema.
De acordo com Savian esse sistema é totalmente seguro. “Se alguma administradora falir, o Banco Central faz uma licitação e outra empresa assume
a carteira de crédito continuando com o processo até o final sem nenhum
prejuízo para o cliente”, assegura.
Mas alerta para alguns cuidados básicos na hora de adquirir um consórcio.
“As pessoas devem ler com atenção o regulamento do plano, participar das
Assembléias mensais em que acontecem os sorteios, são ofertados os lances e apresentada toda a movimentação financeira do grupo. Além de verificar se a administradora é reconhecida pelo Banco Central”, enumera.
No site do Banco Central (www.bcb.gov.br – Sistema Financeiro – Administradoras de Consórcio) ou pelo telefone 0800-9792345 é possível verificar
quais administradoras estão autorizadas ou impedidas de operar no mercado. A ABAC também disponibiliza esse serviço por meio do site (www.abac.
org.br) ou pelo telefone (11) 3231-5022.
38
especial capa
Construções Sustentáveis já são realidade no m
Baseadas no conceito do equilíbrio buscam ser ambientalmente corretas, econom
C
om uma proposta diferenciada, as construções sustentáveis unem
preservação do meio ambiente, qualidade de vida dos ocupantes e
redução dos custos. São empreendimentos inteligentes e responsáveis que buscam o consumo adequado de energia e de água, a reciclagem
do lixo, o tratamento orgânico do esgoto, o uso de ventilação e iluminação
natural, preconiza a mão-de-obra local e familiar, custos baixos e melhores
condições de vida para a comunidade de sua influência.
Um imóvel sustentável leva em consideração todo o processo de construção
desde o projeto até a entrega, o que o difere de uma construção ecológica.
Se uma casa é construída com bambus ou madeira, por exemplo, é ecológica, mas se esta casa é em São Paulo e esse material veio do Amazonas,
só o custo, o consumo de combustível e a poluição que gerou no transporte
tornaram essa casa não-sustentável.
Na Europa e Estados Unidos o conceito de “edifícios verdes” é aplicado há
mais de 30 anos. No Brasil, exemplos começaram a surgir a partir do ano
2000, como os comerciais Eldorado Business e Rochaverá Corporate Towers,
o novo complexo do Hospital Albert Einstein e os residenciais Ecolifes.
“As construções sustentáveis estão crescendo exponencialmente, em 2005
havia dez projetos, hoje há mais de 100, a maioria ainda está em construção
e vários solicitaram a certificação”, relata a Diretora de Sustentabilidade do
Grupo Sustentax, empresa pioneira em sistemas de certificação ambiental
no Brasil, Paola Figueiredo.
Os custos para a construção de um imóvel sustentável são praticamente
iguais aos dos convencionais, com a vantagem de que, durante toda a vida
útil do edifício, haverá economia sem agredir o meio ambiente. De acordo
com o Grupo Sustentax há uma redução de gastos operacionais de quase
30% em energia, 50% de água e de 50 a 97% do lixo.
especial capa
39
mercado brasileiro
micamente viáveis e socialmente justas
Texto: Tamires Alês / Fotos: Divulgação
SELO VERDE
Para atestar a sustentabilidade de uma construção civil foi criado um sistema de certificação, conhecido como selo verde. O processo para obtê-lo
avalia o projeto, a construção em si e o comissionamento. Vários critérios
são levados em conta, como utilização de energias renováveis, tintas sem
emissão de voláteis, uso e ocupação do solo, qualidade interna do ar entre
outros. Cada quesito tem uma pontuação, conforme os pontos obtidos é
concedido um selo de identificação que define o grau de preocupação ambiental e sustentabilidade do empreendimento.
Existem diversas certificações, cada uma adaptada a realidade do seu país.
O sistema mais difundido no mundo é o LEED (sigla em inglês para Liderança
em Energia e Design Ambiental) dos Estados Unidos, que em 2004 se tornou
internacional e é utilizado por diversas nações.
Como o Brasil ainda não tem uma certificação própria, os empreendimentos
buscam certificados estrangeiros, principalmente, o LEED. É o caso da Agência do Banco Real na Granja Viana, primeira construção da América Latina a
obter o selo, e do Laboratório Delboni Auriemo, unidade de Santana.
Alguns estudos estão sendo elaborados para desenvolver uma certificação
nacional, é o caso do realizado pela Organização Não Governamental (ONG)
Green Building Council Brasil, que pretende fazer uma versão brasileira do
LEED. Este vai levar em conta o emprego de energia solar, de materiais que
facilitem o reuso, de ações que incentive o empreendedorismo regional, o
uso racional de água e de medidas que colaborem para a locomoção de deficientes. Estima-se que os resultados do trabalho serão lançados pela ONG
em janeiro de 2009.
PROJETO DE LEI
Com o objetivo de preservar o meio ambiente e melhorar a qualidade de vida
dos ocupantes, o vereador Aurélio Nomura (PV) elaborou um Projeto de Lei
(PL) para regulamentar as construções na cidade de São Paulo fazendo com
que elas sigam os princípios da sustentabilidade.
O PL 0066/2008 prevê que as construções e determinadas reformas sejam
projetadas para preservar a natureza, reduzir o consumo de água e energia,
utilizar materiais que não poluam o ambiente e cuja ocupação não cause
danos à saúde dos usuários e à comunidade de sua influência.
De acordo com o vereador o Projeto já passou por uma primeira votação,
será feita algumas alterações para que ele seja votado novamente, a previsão que isso aconteça até o final do ano.
Para Nomura o mais importante é que as pessoas se conscientizem
e que a sociedade comece a mudar suas atitudes para tentar preservar os recursos que ainda existem. “Nós estamos próximos do esgotamento de nossos recursos, ou tomamos uma atitude e tentamos
reverter essa situação, ou vamos deixar uma péssima herança para
as próximas gerações, muito mais difícil de resolver do que a nossa”,
conclui.
40
especial capa
Imóvel é sempre um bom negócio para nikkeis
Alugar, comprar e vender imóveis são processos que fazem parte do projeto
de vida das pessoas, envolvendo um bom planejamento pessoal. É nesse
cenário, a fim de suprir as necessidades da Zona Norte da capital paulista,
que a Uehara Imóveis foi fundada em 1973, na Casa Verde, pelo casal João
Uehara e Yaie Uehara, mais conhecida como Lourdes.
A empresa é hoje referência em assessoria e consultoria de imóveis na região. Tem a missão de assegurar seus clientes, atuando com qualidade nos
serviços, no pronto atendimento e na confiabilidade das empresas parceiras,
desde a inauguração da Uehara Imóveis.
Trabalha como filosofia principal à idoneidade, honestidade e qualidade nos
serviços administrativos imobiliários. Atividade essa realizada por uma equipe
de profissionais sérios e qualificados.
“Antes de qualquer investimento, converse com quem é do ramo. Consulte
um corretor de imóveis credenciado ao CRECI [Conselho Regional de Corretores de Imóveis]. Faça um planejamento financeiro, analise seu perfil e invista
em imóveis”, recomenda o diretor comercial da Uehara Imóveis, Alexandre
Kendi Uehara.
Uma orientação de Alexandre levada a sério na empresa, uma vez que um dos
valores da corporação é a responsabilidade de oferecer segurança em todos
os sentidos, seja para o proprietário ou para o locatário. Os funcionários vão
além de mostrar contratos, mas também em fotografar e verificar o local, de
forma que atenda da melhor maneira o gosto e as expectativas das pessoas.
“É muito gratificante ver um cliente feliz quando adquire ou vende um imóvel,
sabendo que foi muito bem atendido e que seu sonho foi realizado”, comenta
Uehara.
41
42
multimídia
Coisa fina
Sharp apresenta televisor ultrafino de 20 milímetros
de espessura
A
MPE, distribuidora exclusiva da
fabricante japonesa Sharp no
Brasil, apresentou no mês de setembro um novo produto que promete
animar o mercado de televisores: um
LCD de 52 polegadas com 20 milímetros
de espessura, a mais fina do mundo.
Os modelos de televisores LCD de 32,
46, 52 e 65 polegadas da Aquos, linha
premium da Sharp, fazem parte das
novidades preparadas pela japonesa.
Todos trazem tecnologias exclusivas
como o “Advanced Super View”, que
garante maior intensidade do branco e
preto, além de outras diversas cores, elimina a possibilidade de reflexos e aumenta a capacidade
de visualização. O sistema Multi-Wavelenght, por sua vez, melhora a reprodução da cor natural
e dá mais vivacidade à imagem ressaltando a cor vermelha, enquanto o Multi-Pixel controla a
graduação de tonalidade a partir da divisão de cores por células. Blu-ray, home theaters, Internet
TV e microsystem da marca também poderão ser conhecidos no local.
“O Brasil é um mercado com altíssimo potencial de expansão no segmento de LCD. Pesquisas
indicam, inclusive, que esta tecnologia é mais bem avaliada e aceita do que o plasma. Além deste fator, telas menores vêm perdendo espaço com a aquisição de produtos com telas maiores.
São tendências mundiais”, explica Guilherme Coletti, diretor comercial da MPE. “A aposta para
conquistar este público está na oferta de design diferenciado, tecnologia de última geração e
inovação nas funcionalidades, características já presentes nos produtos produzidos pela Sharp”,
completa o executivo.
multimídia
Tecnologia Brasil-Japão nas Américas
Brasil e Japão querem levar TV Digital à América Latina
O
padrão ISDB-T com as inovações brasileiras é hoje a mais moderna tecnologia do mundo
em TV Digital. Ele oferece alta definição - que é uma verdadeira imagem de cinema; e ainda
portabilidade, mobilidade e é o único que transmite os canais abertos gratuitamente pelo
celular. Nenhum outro sistema do mundo oferece tudo isso junto.
O consumidor também ganha, porque não precisará comprar outro aparelho de TV para assistir
à programação com sinais digitais; basta adquirir o conversor digital. Tem mais: os preços dos
aparelhos básicos, como o conversor, estão despencando desde o lançamento do novo sistema,
em dezembro do ano passado. Desde então, o valor reduziu mais de 70%.
No começo de outubro, mais um passo foi dado para fortalecer a parceria com o Japão. O ministro das Comunicações, Hélio Costa, se reuniu com o vice-ministro das Comunicações japonês,
Akira Terasaki, o embaixador do Japão no Brasil, Ken Shimanouchi, e representantes das principais empresas nipônicas.
Os dois países vão divulgar o sistema na América Latina. O Japão vai oferecer a todos as mesmas condições acordadas com o Brasil, como parceria no desenvolvimento tecnológico, isenção
de cobrança de royalties, entre outros. O governo brasileiro vai convidar os vizinhos para trabalharem juntos e usufruir os mesmos benefícios.
“Quanto mais países adotarem o padrão, maior será a escala de produção e menores serão os
preços finais para o consumidor.
Este sistema é importante para
a América Latina porque a TV é
um dos principais meios de entretenimento para a população.
Aqui no Brasil vamos usá-lo, por
exemplo, para ampliar o programa de inclusão digital, o que é
decisivo para melhorar a educação”, disse Hélio Costa.
“Estamos oferecendo uma tecnologia de ponta e com condições iguais e vantajosas para
todos os participantes”, afirmou
o vice-ministro do Japão.
43
44
mercado de trabalho
Busca por resultados - Yasushi Arita
Especialista explica o que é necessário para se tornar um grande líder e realizar os objetivos pretendidos
Texto: Tamires Alês / Fotos: Divulgação
piritual, intelectual, familiar, social, profissional
e financeira, estiverem em equilíbrio o líder será
uma pessoa mais realizada e vai liderar com mais
perspicácia”.
Outros fatores determinantes são vocação, vontade, e principalmente, criatividade. “Se a pessoa
gosta do que faz, tem aptidão para determinada
tarefa, tem vontade de realizar e se esforça para
isso, pronto, tudo o que sonhar vai conseguir realizar, vai empreender automaticamente”, conclui
o especialista.
Yasushi Arita: Treinamento para formar grandes líderes
C
omo ser um grande líder? Quais as características que um líder deve ter para ser bem
sucedido e conseguir liderar sua equipe
com eficiência? Essas e outras perguntas permeiam a cabeça de todos aqueles que querem
ser um empreendedor e um líder de sucesso.
Mas será que existe alguma fórmula ou segredo
para alcançar os objetivos pretendidos?
Yasushi Arita, que desde 1990 atua em treinamentos motivacionais, explica que para ser
um líder de destaque é preciso, primeiramente,
treinar, estudar e se aprimorar. Com o tempo adquirir as outras características necessárias como
lealdade, confiança e compromisso. “E aprender
a lidar com o medo, fator que mais atrapalha o
desenvolvimento de um líder. Se ele conseguir
vencer e trabalhar esse medo, vai alcançar as
suas metas”, ressalta.
De acordo com Arita a liderança pode nascer
com a pessoa ou ser adquirida durante a vida. Ela
pode simplesmente ter o dom de ser líder e isso
é notável já nas relações da infância, “a criança
lidera no jogo de futebol e na turma da escola”,
assim com o decorrer da vida basta estudar e
aprimorar a sua liderança. “Mas, nem todos que
têm potencial na infância se tornam bons líderes,
isso porque a pessoa pode se acomodar e não
buscar o aperfeiçoamento”, relata o especialista.
“E quem não nasceu com essa aptidão, pode treinar, se profissionalizar e se tornar um verdadeiro
líder”, completa.
Não basta uma boa formação intelectual e profissional, o líder tem que estar em harmonia
com todas as outras saúdes do corpo. É o que
o esclarece Arita, “Quando as saúdes física, es-
Graduado em Administração de Empresas, pósgraduado em Análise de Sistema, Trainer Training
pela Universidade da Califórnia (NLP), nos Estados Unidos, Arita realiza treinamentos de autodesenvolvimento desde 1990 e lidera a equipe de
profissionais da Arita Treinamentos, empresa que
ministra cursos com o objetivo de proporcionar ao
indivíduo desenvolvimento pessoal e profissional.
Em entrevista a Mundo OK, Arita apresenta algumas dicas de como se tornar um grande líder.
Revista Mundo Ok: Por meio de cursos como
o ‘Arita Leader Training’, que o senhor promove, é possível se tornar um verdadeiro líder?
Yasushi Arita: Na verdade o treinamento só fornece as ferramentas, mostra que o líder está dentro da pessoa, ela vai aprender a despertar essa
liderança. O curso só mostra o caminho, ensina
as pessoas a trabalharem suas aptidões, mas a
decisão é de cada um, é por isso que o resultado
é diferente para cada pessoa.
Mundo Ok: Quais as maneiras mais eficientes
de exercer a liderança no século 21, resultando em uma equipe mais “afinada” e em uma
empresa mais competitiva?
Yasushi Arita: É necessário ter criatividade, jogo
de cintura e mobilidade. Saber ouvir outras opiniões e trabalhar junto com a equipe, se o líder
não tiver essas características não terá chances
no mercado.
Revista Mundo Ok:Existem aspectos básicos
que podem determinar o sucesso ou o fracasso de uma organização?
Yasushi Arita: As pessoas, o fator humano é o
que define o sucesso ou o fracasso de uma empresa. Porque uma organização é feita de gente
não de máquinas. Então, o que vai determinar se
a empresa vai quebrar ou vai fazer sucesso, são
as pessoas que trabalham nela. É o bom desempenho de cada funcionário que vai fazer com que
a empresa cresça e se destaque no mercado.
Revista Mundo Ok: Ter aptidão para um determinado tipo de negócio é uma qualidade imprescindível para levar um empreendimento
ao sucesso?
Yasushi Arita: Com certeza, gostar do que faz
é um fator determinante. Acrescento, também,
ter criatividade. Se você gostar do seu trabalho
e tiver criatividade, você tem tudo para obter sucesso.
Revista Mundo Ok: Para finalizar, capacitação
e cursos complementares serão suficientes,
ou existirá um algo a mais para conseguir ter
sucesso e ser um grande líder no futuro?
Yasushi Arita: Tem que ter algo a mais para se
destacar, tem que ter vontade. Todo mundo pode
ser inteligente, capacitado, ter inúmeros cursos,
mas se não tiver vontade as coisas não vão
acontecer. A vontade
é que move as pessoas, essa vontade
chama motivação,
tem que estar motivado para
fazer.
mercado de trabalho
De olho no mercado de trabalho
Ministério da Educação aprova nova lei de estágio
O
estágio de estudantes passa a ser regulado
pela Lei nº 11.788, de 25 de setembro de
2008, publicada no Diário Oficial da União
nesta sexta-feira, 26, quando entra em vigor.
A nova lei define o estágio como ato educativo
supervisionado e determina medidas para que a
atividade possa contribuir com a contextualização
curricular e com a familiarização do aluno em relação ao mundo do trabalho.
Pela lei, o estagiário deve ser acompanhado por
professor da instituição onde estuda e por supervisor no local de estágio. Além disso, a jornada de
trabalho deve ser compatível com as atividades
escolares e o estagiário passa a ter direito a férias
remuneradas. Outra novidade é extensão da possibilidade de estágio aos alunos da educação especial.
Para assegurar o acompanhamento efetivo do
estudante, um professor orientador da instituição
de ensino, da área a ser desenvolvida no estágio, deve acompanhar e avaliar as atividades do
aluno. Já o estabelecimento de estágio precisa
indicar um funcionário com experiência na área
de estágio para orientar e supervisionar até dez
estagiários.
A jornada de trabalho não pode ultrapassar quatro
horas diárias e 20 semanais, no caso dos alunos
matriculados na educação especial e nos anos
finais do ensino fundamental - na modalidade profissional de jovens e adultos. Para os estudantes
do ensino superior e médio, a jornada máxima é
de seis horas diárias e 30 semanais.
A lei também determina que o período de estágio num mesmo local pode durar no máximo dois
anos e que o estagiário tem direito a recesso
remunerado proporcional ao tempo de estágio.
São previstos 30 dias de recesso caso o aluno
complete um ano de estágio, preferencialmente
no período de férias do estudante.
A Lei 11.788 vale para a administração pública,
empresas privadas e profissionais liberais de
nível superior registrados em conselho e prevê o
estágio de estudantes que estejam freqüentando
o ensino regular em instituições de educação superior, de educação profissional, de ensino médio,
da educação especial e nos anos finais de ensino
fundamental - na modalidade de educação profissional de jovens e adultos.
45
46
ecologia
Diversão ecologicamente correta
Jogos como o banco imobiliário ganham status de “sustentáveis”
e mostram preocupação com o meio ambiente
C
omprar o Pantanal, o Rio São Francisco ou a Chapada dos Veadeiros
parece ser uma missão quase impossível, mas, não é. Pelo menos na
imaginação. No mais que tradicional jogo Banco Imobiliário, essas e
outras reservas ecológicas podem ser negociadas por todos aqueles que
gostam de diversão e se arriscam nessa disputa. E com um detalhe: engajados na preservação do meio ambiente.
Com a proposta de levar educação ambiental durante o entretenimento aos
jogadores, a Brinquedos Estrela, em parceria com a petroquímica Braskem,
lançou em julho uma nova edição do jogo lançado em criado em 1944 – e
que chega com o sugestivo nome de “Banco Imobiliário Sustentável”.
Ao abrir a caixa, as mudanças já são perceptíveis. A embalagem, o tabuleiro
e as cartas, por exemplo, são feitos com papel reciclado e as peças plásticas são produzidas com o chamado “plástico verde”. Trata-se do primeiro
plástico feito com matéria-prima 100% renovável e com certificação internacional. A Braskem produz esse material a partir de etanol proveniente da
cana-de-açúcar; as características são as mesmas do fabricado a base de
petróleo, porém não prejudica o meio ambiente.
É o que explica o Coordenador do programa de polietileno verde da Braskem,
Luiz Nitschke. “Para cada quilograma de polietileno verde que se utiliza em
substituição a um petroquímico, há uma redução de CO² (gás carbônico) na
atmosfera na proporção de quase 5 kg. Ou seja, reduz o efeito estufa”.
Já o diretor de Marketing da Brinquedos Estrela, Aires Leal Fernandes,
acrescenta que os jogadores podem apreender, brincando, a importância
da conservação dos recursos naturais. “As crianças descobrem com o banco
imobiliário sustentável como preservar e proteger o meio ambiente, e esses
são os principais objetivos do jogo”, afirma.
A Estrela pretende aumentar o uso do plástico verde em seus produtos, mas
precisa aguardar a produção da Braskem. “Vamos estender a nossa linha de
produtos em 2010, quando a Braskem produzir o plástico verde em grande
escala”, relata Fernandes. “Queremos criar bonecas, carrinhos, pré-escolares
e outros jogos”, conclui.
Banco imobiliário sustentavel
Jogabilidade continua a mesma de décadas atrás; diferenças são reservas naturais em vez de ruas
No “ecojogo”, as ruas e bairros do Rio de Janeiro e São Paulo foram substituídos por reservas naturais como as Serras da Mantiqueira e Canastra,
e locais de produção de cana-de-açúcar. As companhias de transportes
foram trocadas por empresas que priorizam o desenvolvimento sustentável, como a Companhia de Reflorestamento e a de Reciclagem Energética. O jogo, lançado em edição especial, premia quem tem consciência
ecológica e pune quem não tem. Isso fica claro nas cartas de Sorte ou
Revés, como, por exemplo, “Sua cadeia de restaurantes orgânico é um
sucesso” ou “Sua empresa foi multada por poluir demais”.
Se preservar a natureza é com você mesmo, ou se você quer apreender
como ajudar, o Banco Imobiliário Sustentável é uma boa pedida. O jogo
pode ser comprado em qualquer loja da rede Wal Mart Brasil, pelo preço
médio de R$ 89,90. Mas corra, porque a edição é limitada.
vitrine
47
48
agricultura
Festival 100 resgata tradição da cultura japonesa
Evento realizado na Ceagesp homenageia produtores e
permissionários de São Paulo
Texto: Tamires Alês / Fotos: Divulgação
C
omidas típicas, shows, danças folclóricas japonesas, artes marciais, artesanatos, artes plásticas, homenagens e muita emoção.
Foi esse ambiente de festa que dominou o Festival 100 anos de
Imigração Japonesa, realizado no entreposto da capital e organizado
pela Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp) e pelo Sindicato dos Permissionários em Centrais de Abastecimento de Alimentos do Estado de São Paulo (Sincaesp).
O evento, que também marcou o início da primavera, recebeu um público estimado pela organização de quase dez mil pessoas. “O Festival
foi um sucesso, apesar da chuva. Nós conseguimos conciliar todos
os setores da Ceagesp e realizar uma festa maravilhosa”, ressalta o
Presidente do Sincaesp, José Robson Coringa.
Para animar a festa, shows com Joe Hirata, Maurício Miya e Edson
Saito. Além de apresentações de dança do ventre, Taikô, Awa Odori e
Bon Odori. Mas, o ponto mais emocionante do Festival foi à homenagem a um grupo de permissionários e produtores selecionados entre os
19 entrepostos do Estado. “Tínhamos que homenagear essas pessoas
que tanto fizeram pela nossa comunidade, os responsáveis pela nossa
origem”, explica o Presidente da Comissão Organizadora do evento,
Osvaldo Koga.
Entre os homenageados estão os permissionários, Rogério Hisahiro
Inoue, Marcio Akira Munakata, Hiroko Koga, Jiro Yamada, Kaoru Higushi, Nelson Takeshi Hirano, Nelson Kioshi Nakada, Shiro Watanabe,
Katsumi Suzuki, Daijiro Kiyohara e Tomio Itiki. Do grupo dos produtores
foram homenageados Shogo Mitsuiki, Tadeu Maeda, Kazuhiko Maeda,
Edson Rokuro Magario, Makoto Tanaka, Tsutomu Shimoda, Fumiko
Shimoda, Mitsumasa Kataoka, Antonio Carlos Hiromassa Kanashiro e
Sergio Seiji Kanashiro. “Só de ver o sorriso no rosto dos homenageados
já valeu a pena todo o esforço para organizar a festa”, conta Koga.
“Eu fiquei emocionado. Foi muito gratificante receber uma homenagem
do centenário, não esperava, foi uma surpresa ótima”, conta Roberto
Hisahiro Inoue, um dos homenageados no Festival.
Com o sucesso da festa, os organizadores pretendem realizá-la anualmente. “Queremos fazer o Festival todos os anos e a próxima edição
será muito melhor, agora que já temos experiência”, comenta Coringa.
CEAGESP
Apresentação de taikô é atração na manhã de sábado, 20, no Cagesp
Há quase 40 anos cerca de 90% dos permissionários que trabalhavam
na Ceagesp eram de origem japonesa, um dos motivos da homenagem
aos nikkeis que trabalham na Ceagesp. Hoje há algo em torno de 40%,
relata Coringa. “Nós oferecemos a possibilidade de um recomeço e os
nikkeis nos trouxeram sua cultura, marcada pela honestidade, disciplina, determinação e muito trabalho, e isso já merece muita homenagem”, justifica o presidente do Sincaesp.
A Ceagesp surgiu em 1969, da fusão do Centro Estadual de Abastecimento (CEASA) e da Companhia de Armazéns Gerais do estado de
São Paulo (CAGESP), e desde 1997 está vinculada ao Ministério da
Agricultura.
Todos os dias recebe mais de 10 mil toneladas de frutas, legumes,
verduras, pescados e flores de várias partes do Brasil e do exterior. A
Ceagesp é considerada a terceira central atacadista de alimentos do
mundo e a primeira da América Latina em volume de produtos comercializados. E em um mês, o movimento médio de comercialização nas
centrais de abastecimento mantidas pela Ceagesp (capital e interior) é
de aproximadamente 350 mil toneladas.
agricultura
49
Festa em prol da agricultura “japonesa”
Hortfrutfest ressalta a importância do imigrante japonês para a agricultura brasileira
U
m festival para celebrar a importância e a presença dos imigrantes
japoneses na cultura e principalmente, na agricultura brasileira. O
HORTFRUTFEST, acontece no Parque da Água Branca, nos dias 14,
15 e 16 de novembro (sexta, sábado e domingo), das 10 às 18 horas, com
entrada gratuita e estacionamento acessível na região.
O projeto é uma realização conjunta do Kenren – Federação das Associações
de Províncias do Japão no Brasil - e da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, e a expectativa de público é de mais de 60
mil pessoas.
O destaque do HORTFRUTFEST são os estandes de gastronomia típica das
províncias japonesas, a área de expositores e os shows de música e danças
folclóricas. Também será realizada a exposição de frutas, verduras, legumes
e flores, relembrando a importância dos imigrantes japoneses para o desenvolvimento desse segmento no Brasil.
Outro diferencial do evento é promover uma campanha para o não-desperdício dos alimentos, com aulas gratuitas de culinária, e degustação de pratos
criados a partir de sobras de folhas e cascas de frutas, entre outros produtos
que são descartados no cotidiano.
Para a realização do HORTFRUTFEST será montada no Parque da Água Branca uma infra-estrutura completa de mais de 6.000 m2 . De acordo com Keiji
Kato, presidente da comissão organizadora do evento, a idéia é somar esforços para divulgar a cultura japonesa.
HORTFRUTFEST – CENTENÁRIO DA IMIGRAÇÃO JAPONESA
Local: Parque da Água Branca (Av. Francisco Matarazzo, 455,
próximo ao metrô Barra Funda)
Data: 14/11 (sexta), 15/11 (sábado) e 16/11 (domingo)
Horário: 10 às 18 horas
50
turismo
Raça akita, leais e protetores
Excelentes cães de guarda, a raça Akita se caracteriza
pela descrição e bom relacionamento com os donos
C
aminhar altivo, físico imponente, personalidade independente e sempre fiel ao dono.
Essas são as principais características da
raça Akita, que chegou ao Brasil em 1970 e já
conquistou o coração de muitos brasileiros. Só
no Estado de São Paulo são mais de 400 cães
registrados, de acordo com o Clube Paulista do
akita (CPA).
“O akita é um cachorro maravilhoso, é muito carinhoso, companheiro, quase não late, só quando
há alguma coisa errada, e é um ótimo cão de
guarda”, explica a criadora do Canil Menorah,
Cláudia Pimentel da Silva, que há seis anos trabalha com a raça.
Para evitar problemas, a criadora explica alguns
cuidados que devem ser tomados por quem tem
um akita. “Primeiramente, escolher um lugar de
confiança na hora de comprar e saber a procedência do animal, descobrir se os pais não têm
nenhum desvio de comportamento”, relata. Cláudia também indica optar por uma ração de 1° linha, dar banhos pelo menos uma vez por mês,
Texto: Tamires Alês / Fotos: Divulgação
escovar os pêlos toda a semana e fazer a limpeza
dos ouvidos a cada 15 dias.
A criadora ressalta também a importância de
acabar com o mito de que a raça akita não gosta
de criança, “muito pelo contrário, os akitas se dão
muito bem com qualquer pessoa, inclusive com
as crianças”. Cláudia também lembra que o akita não se relaciona muito bem com outras raças,
“um casal de Akitas é mais apropriado”.
O akita pode ser encontrado nas cores vermelha,
branca, sésamo e tigrado, de acordo com a criadora, “a procura pela raça é bem grande, mas o
mais procurado é o akita branco”.
Origem – A raça surgiu na província de Akita,
região norte do Japão, onde é considerado monumento nacional. Os primeiros registros sobre a
raça datam de 500 d.C., e até o século 19 os samurais eram os únicos que tinham a sua posse.
Durante a Segunda Guerra Mundial, o governo
japonês mandou recolher todos os cães e a raça
quase foi extinta. Nessa época começaram a
cruzar o akita com outras raças, como o pastor
alemão, dando origem a outra linhagem, o akita
americano. Para recuperar a original japonês, a
inu, foi realizado um intenso trabalho de seleção
com os exemplares remanescentes.
Seguiram os dois tipos, até que em 1999 a Federação Cinológica Internacional (FCI) dividiu o
Akita em duas raças diferentes, o americano passou a chamar ‘Grande Cão Japonês’, e o japonês
continuou como ‘Akita’. E também ficou definida
a proibição do cruzamento entre as raças.
turismo
51
Turismo Natural
A
ndiroba, cupuaçu, buriti, açaí e acerola, esses e outros ingredientes tradicionais do
Brasil, utilizados na composição das fórmulas dos orgânicos brasileiros, são os responsáveis
pelo sucesso que esses produtos fazem no exterior. Esse ano seis empresas brasileiras participam
da Biofach Japão, realizada em Tóquio, a mais
importante feira do setor que acontece na Ásia.
A participação dessas empresas é uma iniciativa
da Organics Brasil, entidade que promove a comercialização dos produtos orgânicos nacionais no
mercado externo. Em parceria com o Instituto de
Promoção do Desenvolvimento (IPD), a Federação
das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP), da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e o Ministério de Relações Exteriores por meio da Embaixada do Brasil no Japão.
“Estar presente na Biofach Japão é essencial, já que
é crescente a procura por produtos orgânicos no mercado asiático, uma boa oportunidade para consolidar
a imagem do Brasil e fechar novos negócios”, explica
o Coordenador Executivo da Organics Brasil, Ming Liu.
Participaram da feira esse ano as empresas brasi-
leiras certificadas internacionalmente, como a Cia
Orgânica , produtora de café orgânico, a Surya,
empresa de cosméticos, MV Export, trading de
exportação de café, gengibre, batata yakon, açaí
e própolis. Além da Florestas, que utiliza matériasprimas amazônicas como cupuaçu, buriti, andiroba,
copaíba e acerola na fabricação de cosméticos orgânicos, da Indiana, fabricante de açúcar mascavo e
da Natural Fashion, Cooperativa de Produção Têxtil
que fabrica o algodão orgânico colorido naturalmente e cria roupas para homens, mulheres e crianças.
Algumas empresas brasileiras já estão no mercado japonês, como a Surya, Florestas e Cia
Orgânica, esta há quatro anos. A Indiana já comercializa seus produtos para o mercado asiático, onde está presente em 200 lojas da Coréia.
Segundo dados do Ministério da Agricultura, os produtores de orgânicos nacionais movimentam anualmente US$ 250 milhões e 70% da produção é vendida
para o mercado exterior. “Aqui no Brasil, o consumo
de produtos orgânicos é muito reduzido, o que faz
com que a maior parte da nossa produção seja vendida para países da Europa, para o Japão e os Estados
Unidos, em que o consumo é bem maior”, relata Liu.
Os produtos orgânicos brasileiros mais procurados
na feira são os alimentos, como grãos, frutas, cereais, açúcar e mel, além dos cosméticos. “Mas
o grande destaque desse ano foi, sem dúvida nenhuma, as peças de algodão orgânico da Natural
Fashion. Das empresas da América do Sul a brasileira era a única representante do setor”, conta Liu.
52
dekassegui
PREVIDÊNCIA
SHAKAI HOKEN (Modalidade K.Nenkin) – A obrigatoriedade para os dekasseguis
Texto por S.J.Nakaoka
no Japão e seus benefícios.
A
lguns aspectos sobre a necessidade dos trabalhadores nikkeis no Japão com relação ao Shakai Hoken:
“Quem pretende retornar ao Brasil com reentre, poderá dar
entrada na documentação para resgate?”
• Para brasileiros:
Poderá solicitar o resgate do Shakai Hoken (Kosei Nenkin), preferencialmente
quando retornar ao Brasil em caráter definitivo. E desta forma, antes de sair
do Japão, o contribuinte deverá providenciar o cancelamento da contribuição
no Shakai Hoken Center.
Os documentos necessários para o resgate da Pensão Previdenciária (Kosei
Nenkin) são: Caderneta de Pensionista (Nenkin Techoo), cópia de passaportes, dados bancários do Brasil e informações sobre a empresa onde prestou
serviços no Japão, do período contribuído.
• Para isseis (japoneses) e brasileiros nisseis com dupla nacionalidade:
Quem se enquadrar nesta categoria, poderá solicitar a aposentadoria vitalícia
quando completar 60 anos (empregado) ou 65 anos (autônomo).
Os documentos necessários para a solicitação da aposentadoria vitalícia
são: Caderneta de Pensionista (Nenkin Techoo), cópia de passaportes, dados bancários, Koseki Tohon e comprovante de residência (Zairiyu Shoomei)
e informar as empresas onde trabalhou.
“O valor de resgate varia de acordo com o tempo de contribuição?”
• Para brasileiros:
Kosei Nenkin (empregado): O valor do resgate será proporcional ao tempo de
contribuição e desde que tenha contribuído por mais de 6 (seis) meses. Vale
ressaltar que o valor recolhido mensalmente varia de acordo com a remuneração mensal de cada contribuinte.
Kokumin Nenkin (autônomo): Caso o contribuinte retorne ao Brasil poderá
solicitar o resgate, pois mesmo contribuindo por mais de 36 meses, o valor
do resgate será sempre no máximo, o equivalente ao de 3 anos.
• Para japoneses (issei), nisseis com dupla nacionalidade ou com visto permanente:
Kosei Nenkin e o Kokumin Nenkin:
Neste caso será necessário que o período segurado no Kosei Nenkin ou
Kokumin Nenkin (período de recolhimento) e o período de permanência no
exterior (fora do Japão) totalizem mais de 25 anos.
Importante: É necessário manter a guarda de todos os passaportes (mesmo
os vencidos) para que se possa comprovar o período residido e contribuído.
DAIWA SERVICE
R.Dr. Neto de Araújo, 263 – Metrô V.Mariana
01503-010 – São Paulo / SP
Tel (11) 5572-1717 / (11) 3105-2114
www.daiwaservice.com.br
Atenção:
Na eventual perda ou extravio da Caderneta de Pensionista, poderá ser efetuado
um rastreamento junto ao Shakai Hoken Center (Centro de Seguridade e Previdência Social) e obter a confirmação que dispunha na caderneta extraviada para
dar prosseguimento ao processo de aposentadoria.
perdido no japão
53
PERDIDO NO JAPÃO – EDIÇÃO FINAL
“
Por Fabio Seiti Tikazawa*
Sem saber, sem saber, vim caminhando por
essa estrada estreita e longa.
Ao olhar para trás, posso ver bem distante a
minha terra natal”. É assim que começa minha
música favorita de uma famosa cantora enka (música tradicional japonesa) e é com essa frase que
gostaria de começar meu último relato das experiências de um aprendiz de dekassegui perdido no
Japão.
Após pouco mais de um ano vivenciando o dia a
dia das fábricas, regressarei ao Brasil. A ansiedade é muito grande, sinto-me como um marinheiro
que retorna à sua casa após anos navegando. Fico
imaginando como estarão as coisas após esse
tempo, pois na minha cabeça, ficou apenas a imagem do Brasil que deixei há um ano atrás, como
se o tempo tivesse congelado. Logo, me vem a
preocupação de não reconhecer mais nada nem
ninguém, como na história de Urashimatarou.
Contudo, são tantas as coisas que preciso resolver
antes de partir que não sobra muito tempo de ficar
filosofando. Tenho que dar um jeito de me desfazer
dos móveis, eletrodomésticos e afins, de preferência achar alguém para doar, pois caso tenha de
jogar no lixo, terei que pagar! Também tenho que
cancelar meu celular, minha Internet (essa, com
certeza será a última coisa que eu cancelarei, muito provavelmente, algumas horas antes de partir)
e dar um jeito de contradizer a lei de Newton e
socar tudo o que vou levar dentro das malas. E
tem que caber, nem que dois corpos ocupem o
mesmo espaço num mesmo tempo!
Fazendo um retrospecto dessa minha estada no
país que deu origem à minha família, recordo-me
de muitos momentos, pessoas, lugares, gostos
e sensações. Se tivesse que expressar tudo em
uma palavra, seria “Intensidade”. Todas as sensações no Japão são intensas, o frio, o calor, a
solidão, a alegria... E isso me serviu como uma
valiosa lição de vida, aprendi, por exemplo, a valorizar pequenas coisas como o florescer das cerejeiras na primavera e aproveitar ao máximo as
poucas horas de lazer. Como escreveu Fernando
Pessoa, “O valor das coisas não está no tempo
em que elas duram, mas na intensidade com que
acontecem(...)”. Este ano que passou foi muito
especial para mim e certamente irei recordar de
cada detalhe para sempre.
Para os que ainda pretendem vir pela primeira
vez ao Japão, deixo algumas dicas: Vá à todas as
churrascadas e rodízios de pizza que você puder,
pois com certeza você sentirá falta disso aqui.
Habitue-se a comer nabo e repolho, porque você encontrará isso todos os dias na marmita das fábricas.
Cheire antes os produtos de limpeza, para não correr
o risco de jogar óleo de cozinha na máquina de lavar
achando que é cândida (eu quase fiz isso). Por fim,
coloque na cabeça que mesmo parecendo que você
nunca se habituará ao país e ao serviço, uma hora
você se acostuma, como todo mundo.
Analisando todos os bons e maus momentos que
passei aqui, posso resumir dizendo que foi uma
das melhores e piores experiências da minha vida.
Agora, vamos ver qual será a próxima...
Osewani narimashita!
Muito obrigado.
*Fabio Seiti Tikazawa é publicitário, ex-dekassegui
e aguarda ansiosamente para comer um pastel de
feira com caldo de cana.
54
click
Ver. Jooji Hato, senador Romeu Tuma, Ver. Aureli Nomura e o Dep. Fed.
Walter Ihoshi marcaram presença no 1º Japão na zona sul.
Salão do 21º encontro dos supermercadistas da zona norte lotado.
Abertura do 1º Festival Japonês no Clube Esperia
Ver. Goulart e Ver. Nomura durante abertura do 1º Japão na zona sul.
Carlinho comandando o delicioso churrasco do 21º encontro dos
supermercadistas da zona norte.
Airton Tanigawa, Mario Kenji Nagamine e Orídio Shimizu do Banco
Real juntamente com a comissão organizadora da 28º Festa das
Flores e Morangos de Atibaia.
click
55
33º aniversário do restaurante Shintori.
Nancy Saeki Shintori, acompanhada pelo Sr. Amaury Jr. e sua esposa D. Celina.
Daniel Ueki e Nancy Saeki recebem tela de presente de Dan Mabe.
Presença também de Mauricio de Souza, Alice Takeda e Marcelo Ikemori.
Abertura da 1 Copa Yamato - ANC de Baseball
Srta. Silvia e Henry Nakaya da Sakura Alimentos também prestigiaram o evento.
Edson Akasaka, Jiro Yasaka, Milton, Ver. Ushitaro Kamiya, Marcelo
Ikemori, Dep. Fed.Walter Ihoshi, Mário Nakamura, Nivaldo, Horácio
Nakura.
56
click
Daniel Aguilar, presidente da Associação comercial da Vila Maria planta 100 mudas de cerejeira em canteiros e praças ao longo da Av. Cerejeiras, Vila Maria
no último dia 27 de setembro ainda em homenagem ao Centenário da Imigração Japonesa.
Comemoração 60 anos da associação do Campo Limpo: Sr. Mikio
Kamiya, Ver. Ushitaro Kamia, Sr. Eikichi Kamiya e Pres. Ass. Campo
Limpo, Riyusei Kanashiro
Sr. Ramón tzung-hsien Chen e Sra. cortam o bolo na Comemoração
da Data Nacional de Taiwan
Ver. Ushitaro Kamia entrega homenagem ao Sr. Eikichi Kamiya, entre eles o
Pres. da Ass. Campo Limpo, Sr. Riyusei Kanashiro
Equipe organizadora da comemoração da data nacional de Taiwan
57
click
Sr. Kihatiro Kita, Pres. do Kibo-No-Ie, Sr. Oridio Shimizu,
superintendente do Banco Real, Srta. Silvia Mori, do Banco
Itaú e Sr. Jun Suzaki, o Yasuragui Home, no badalado stand
do Banco Real dentro da 30ª Festa do Verde.
O Dep. Fed. William Woo e demais autoridades participaram
do Dia do Aviador no dia 14/10
Sr. Kihatiro Kita Pres. da sociedade beneficente casa da esperança discursando frente a várias autoridades na abertura da 30ª
Festa do Verde.
Toshi o vocalista do grupo X Japan, levou os fãs ao delírio
em seu 1º show no Brasil
58
mundo oriental
JCI Brasil – Coréia surge para integrar jovens e fortalecer relações comerciais
A mais nova entidade chega com projetos para as terras
brasileiras e para o outro lado do mundo, contando com
o respaldo da Câmara de Comércio Brasil – Coréia
C
om a missão de desenvolver a
capacidade de liderança, responsabilidade
social e o espírito empreendedor entre jovens de 18 a 40 anos, a JCI (Junior Chamber International), instituição com cerca de 6 mil afiliadas em 115 países, inaugurou mais um capítulo
na cidade de São Paulo: a JCI Brasil – Coréia.
Fundada há quase dois meses, a mais nova
Câmara Junior nasce no bairro do Bom Retiro,
trazendo muita força de vontade a fim de unir a
juventude, divulgar a cultura, ser um facilitador
entre as gerações de coreanos e descendentes,
integrando-os na sociedade brasileira, e, é claro,
formar futuros líderes.
“É um grande desafio que temos pela frente. Mas
eu acredito que a entidade é capaz de fortalecer
a comunidade, uma vez que temos o objetivo de
fazer esse elo entre os mais velhos e os mais
jovens. Essa troca de experiência e informação
com pessoas que tiveram a formação e a educação diferente da nossa, que vivemos no Brasil, é
muito importante e muito enriquecedor”, explica
o empresário de 36 anos, Rafael Na, o primeiro
Texto e fotos: Cibele Hasegawa
presidente da JCI Brasil – Coréia.
Para isso, Na conta com a força da Câmara de
Comércio Brasil – Coréia, da qual ele é vice-presidente - o mais novo a ocupar a cadeira, diga-se
de passagem , e das diversas instituições coreanas. O intuito é participar de reuniões, aprender
e, sobretudo, receber a orientação e opinião de
grandes líderes.
Projetos e planos – E os planejamentos da Câmara Junior recém inaugurada não se restringem somente à comunidade. Ao contrário, os membros
mostram metas ainda maiores, estendendo até
o outro lado do mundo. O primeiro projeto apresentado é a reunificação pacífica da República da
Coréia, visto que o país está dividido em Coréia
do Sul e Coréia do Norte, embora seja o mesmo
sangue e mesma cultura.
Uma atividade bastante trabalhosa, da qual o presidente avalia como uma tarefa que faz parte da
missão da instituição, classificando-a como: “Difícil, porém realista”. A ação ainda está em estudo,
mas já conta com o auxílio do órgão governamental Divisão da Reunificação Pacífica da República
da Coréia, que possui integrantes no Brasil.
Outros planos são a formação de parcerias entre
as JCI Brasil – Japão, JCI Brasil – China e JCI
São Paulo. De acordo com Na, é um interesse
em comum entre as entidades, além de já haver
um projeto nacional de unir os vários capítulos da
Câmara Junior.
Com esses e tantos outros projetos em mente,
a mais nova entidade promete trabalhar muito e
a presidência já sente, desde então, o peso da
liderança. “Eu sei da minha responsabilidade e
o quanto este primeiro passo é importante para
nos firmarmos. Sou grato a todos por confiarem o cargo a mim e pela ajuda dedicada. Eu
não faço nada sozinho, mas sim, com o apoio
de cada membro”, afirma Na, que embora com
diversas experiências no currículo, encara sua
gestão como um novo desafio e uma oportunidade de aprender.
Crise alimentar na China
China constata problemas em leite e Brasil proíbe importação de produto chineses derivados
O
Brasil proibiu a entrada e comercialização, em
todo território nacional, de produtos alimentícios chineses. A medida preventiva, editada
pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no começo de outubro, é válida para matériaprima chinesa de origem láctea e outros alimentos
que contenham leite, provenientes ou fabricados na
China, na sua composição.
A decisão da Anvisa é baseada em informações da
Rede Internacional de Autoridades de Inocuidade
dos Alimentos (INFOSAN) e da Agência Nacional de
Inspeção da China que noticiaram 54 mil casos de
problemas renais (possível bloqueio dos tubos renais
e presença de pedras nos rins) em crianças e bebês
chineses. O problema está relacionado ao consumo
de fórmula infantil e produtos lácteos contaminados
por melamina (produto químico usado na indústria de
plásticos, não permitido para utilização em alimentos). Vários países nas Américas, incluindo parceiros
do Mercosul, Ásia, África e Europa também proibiram a importação de laticínios chineses
“Apesar do Ministério da Agricultura garantir que o
Brasil não mantém comércio bilateral de produtos
lácteos com a China, a ação da Agência previne a
entrada do alimento contaminado por meio de outros países”, explica Denise Resende, gerente geral
de Alimentos da Anvisa. O Ministério da Agricultura
noticiou, ainda, que não há nenhuma empresa fabricante de produtos lácteos na China habilitada para o
comércio destes produtos no Brasil.
Por precaução, as empresas do ramo alimentício,
no Brasil, que tenham importado os produtos alimentícios da China, não poderão utilizá-los no processamento industrial de alimentos, nem efetuar o
comércio destes produtos no país. Essa proibição
permanecerá válida enquanto persistirem as condições que configuram risco à saúde da população.
Sintomas - Os principais sintomas que podem ser
observados nos bebês que consumiram alimentos
contaminados com melamina são: grito inexplicado,
principalmente ao urinar, vômito, sangue na urina e
falha renal obstrutiva aguda. Especialistas da Organização Mundial da Saúde acreditam que um sintoma
adicional pode ser febre relacionada a infecções do
aparelho urinário.
59
mundo oriental
O Mesmo Espírito de ‘Um Mundo, Um Sonho’ na ONU?
Taiwan agradece apoio
O
de países para entrada
Vanessa Shih - Porta-Voz do Governo - República da China (Taiwan)
s gigantescos esforços da China
continental para
sediar, com sucesso,
os Jogos Olímpicos de
Beijing no espírito de
competição atlética
justa e pacífica entre povos de todas
as raças e etnias
impressionaram
profundamente o
mundo. É este o
mesmo espírito que animou a criação das Nações Unidas, refletido nos princípios enunciados
na Carta da ONU.
À medida que a 63ª sessão da Assembléia Geral
da ONU acontece, o povo da República da China
(Taiwan) tem a esperança de que os dois lados
do Estreito de Taiwan possam, no espírito olímpico de igualdade e respeito mútuo, cooperar
dentro das Nações Unidas para avançar o bemestar de todos.
Nas últimas seis décadas, vários fatores históricos resultaram no desenvolvimento separado das
sociedades em ambos os lados do estreito e na
exclusão de Taiwan, impedida de participar das
Nações Unidas, desde 1971. Conseqüentemente,
os povos de Taiwan e da China continental têm
sido privados de oportunidades de cooperação na
arena internacional na construção de confiança
mútua e de beneficiar o mundo como um todo.
Temos de parar de gastar nossos recursos em
enfrentamentos e criar espaços nos quais possamos juntar forças para realizar os valores universais e compaixão que marcam as Olimpíadas
bem como as operações das agências da ONU.
Desde a posse do Presidente da República da
China (Taiwan), Ma Ying-jeou, em maio de 2008,
o seu governo abraçou uma atitude esperançosa
e pragmática na promoção da amizade e entendimento no Estreito de Taiwan. Para relaxar
as tensões no estreito, o governo tem tomado
medidas para substituir o antagonismo pela abertura, e hostilidade pela amizade. Em junho, a
nova administração tomou a frente ao retomar as
conversações sistemáticas entre a Fundação de
Intercâmbio do Estreito de Taiwan e sua contraparte na China continental, a Associação para as
Relações Através do Estreito de Taiwan. De suas
negociações surgiu a histórica inauguração de
vôos fretados semanais através do estreito, pela
primeira vez trazendo turistas da China continental para Taiwan. Este desenvolvimento é benéfico
para os povos de ambos os lados do estreito e
é propício para a paz e estabilidade na região da
Ásia-Pacífico.
Esperamos que os dois lados possam continuar a
trabalhar para arquivar as disputas e desenvolver
o respeito e entendimento mútuos, não apenas
nas relações através do estreito, mas também
em nossas interações na comunidade internacional, dessa forma substituindo a competição de
resultado zero por uma colaboração onde todos
ganham.
As conseqüências desta falta de colaboração são
intensamente ilustradas pelo grande sofrimento
causado pela epidemia de SARS em 2003, a qual
afetou tanto a China continental quanto Taiwan
e que ainda está viva nas lembranças de nossos
povos. Em Taiwan, o desastre foi enormemente
exacerbado pela nossa incapacidade em interagir
livre e diretamente com a Organização Mundial
da Saúde.
Portanto, torna-se evidente que a nossa participação em fóruns internacionais que formulem planos de ação para tratar de questões de importância global é uma questão fundamentalmente
humanitária, dizendo respeito às vidas, saúde
e dignidade de todos. Em vista desta realidade,
sinceramente esperamos que todos os membros
da comunidade internacional entendam a necessidade da participação significativa de Taiwan
nas várias agências especializadas das Nações
Unidas, e que a Assembléia Geral as encoraje a
atender tal necessidade.
Ao procurarmos participar das atividades das Nações Unidas, não é nossa intenção desafiar a representação da China continental naquele organismo mundial. Como expressão de nosso desejo
de promover a interação frutífera entre o nosso
povo e os povos de todo o mundo, o governo da
República da China colocou de lado, temporariamente, a questão de sua condição de membro
dos organismos das Nações Unidas e, em vez
disso, está enfocando o avanço do bem-estar humano através de nossa participação nelas.
Em seu discurso de posse em 20 de maio, o
Presidente Ma afirmou: “Apenas quando Taiwan
não mais estiver isolado na arena internacional,
as relações através do estreito poderão progredir
com confiança”. Em outras palavras, progredir
nas relações através do estreito e ganhar mais
espaço para Taiwan internacionalmente são dois
lados da mesma moeda. Através de nossa participação nos organismos funcionais das Nações
Unidas poderemos estabelecer uma plataforma
de cooperação com a China continental ao avançar a causa, não apenas da amizade através do
estreito, mas também da paz e prosperidade
internacional, dessa forma realizando concretamente o lema dos Jogos Olímpicos de Beijing:
“Um Mundo, Um Sonho”.
na ONU
T
aipei expressou seu agradecimento aos
seus aliados diplomáticos de que falaram
em favor a participação de Taiwan na Organização das Nações Unidas (ONU), durante a
63ª edição da Assembléia Geral da instituição,
realizada no mês de setembro.
O comunicado de imprensa relatou que 18 dos
23 parceiros na região da Ásia, Pacífico, América
Latina e África demonstraram seu apoio aos esforços da ilha em busca de uma “significativa participação” nas entidades especializadas da ONU.
O encontro dos representantes dos países, que
debateram diversos temas, aconteceu em Nova
York entre os dias 23 e 29 de setembro.
Estados Unidos, União Européia e Japão formam
outro grupo de países que também demonstraram apoio a Taiwan neste ano. Já os representantes de Cingapura e Nova Zelândia disseram
estar contentes em ver o melhoramento das relações entre os dois lados do Estreito de Taiwan,
incentivando que sigam com o diálogo.
De acordo com a Chancelaria, o apoio demonstra que os esforços de Taiwan por buscar uma
importante participação nos organismos da ONU
têm agradado a comunidade internacional. “O governo seguirá com o esforço de conseguir apoio
internacional com o objetivo de proteger os direitos de seus cidadãos de participar em assuntos e
atividades internacionais”, dizia o comunicado.
Fonte: CNA/Taiwan
Novo representante
assume em Brasília
A
ssumiu no mês de
outubro o novo represente do Escritório Econômico e Cultural
de Taipei no Brasil (em
Brasília), o diplomata Jorge Shyu Huang Pu.
Nomeado por Taipei, o novo diretor da representação do governo de Taiwan no País trabalhou em
vários departamentos do Ministério das Relações
Exteriores na República da China (Taiwan), além
das embaixadas na Costa Rica e Panamá – onde
foi cônsul-geral, na cidade de Colón.
Shyu, 55 anos e mestrado em Assuntos Europeus
na Universidade de Tamkang (Taiwan), assume o
posto após trabalho realizado por Chou Shu-yeh.
60
eventos
Karaokê + Animê = Animekê
A
Por David Denis Lobão e Francisco Junqueira / Foto: Arquivo Yamato
palavra animekê é utilizada nas convenções de anime e mangá da empresa Yamato Comunicações e Eventos para designar
a parte do evento os fãs dos desenhos japoneses
cantam as músicas tema de suas produções favoritas, também valendo interpretar canções de
jogos de videogame e seriados japoneses (tokusatsu).
O que era uma atração sem muito apelo tornouse um sucesso com o decorrer dos anos e os incentivos que a empresa deu ao animekê no Brasil
criando novas categorias como internacional, pop
e enka, além de mini-eventos específicos como o
Animekê Festival e o Animekê Show.
A coordenadora Sayami Akamine Tikasawa
explica como tudo começou “Acho que a onda
do animekê em si começou desde a vinda dos
animês ao Brasil, afinal, qual é o fã que não acaba decorando as letras de música dos desenhos
favoritos? Já a competição, pelo menos nos
eventos coordenados pela Yamato, teve início na
primeira edição da Anime Friends, em 2003. Foi
surpreendente como as vagas para o concurso
acabaram rápido e como pessoas de várias partes do Brasil, muitos cantores de São Paulo, mas
também de Brasília, Espírito Santo, Paraná, se interessaram em participar. E o nível dos cantores
foi muito elevado”.
Sayami também explica de onde surgiu a idéia
do Animekê Festival, um evento realizado a cada
seis meses para os cantores. “Surgiu logo após a
eliminatória da Caravana de Karaokê, um concurso organizado pela Fundação Japão. Durante este
evento, foi realizada uma pesquisa sobre qual
tipo de evento as pessoas gostariam que
a Fundação organizasse. Sem sombra de
dúvida, a mais votada foi um concurso de
karaokê! Antes disso, já pensávamos
na idéia, desde 2003, de montar
um grupo para treinar, participar
de outros concursos de karaokê e
de divulgar o animekê, e enfim, resolvemos fazer
tudo de uma vez só”.
Em 2004 foi criado o Animekê Show, competição
que desde 2007 leva o vencedor ao Japão com
tudo pago. A atração realizada dentro do evento Anime Friends, tem como competidores os
principais ‘animekeiros’ do país, que ganharam a
vaga em seletivas realizadas em diversas cidades
do Brasil, o chamado Circuito Animekê.
Para quem ainda não conhece a atração, o
Animekê Show é uma batalha musical de dois
times, o Vermelho (“Akagumi”) e o Branco (“Shirogumi”). Inicialmente, a competição era entre
homens e mulheres, sendo que na primeira edição os homens levaram a melhor. Na segunda,
as mulheres ganharam e, na terceira, os homens
lideraram novamente. Em os times se tornaram
mistos, e o vencedor foi o grupo Branco (“Shirogumi”). Os jurados são os cantores e empresários
japoneses que visitam o evento Anime Friends.
Na ocasião Adriane de Jesus (Usagui) foi eleita
pelo júri japonês como a melhor cantora do evento
e ganhou a viagem para o Japão com tudo pago
pela Yamato. Adriane falou sobre a emoção da
vitória e de ter sido escolhida pelos cantores de
quem era fã “Quando o instrumental da música
começou a tocar achei que ia desmaiar. Parece
piegas, mas é verdade, tinha muita esperança de
ganhar, mas não imaginei que iria. Tudo bem que
a grande maioria dos participantes não era descendente de japoneses, mas achei que de repente isto ia contar. Fiquei muito feliz. Claro que sou
fã deles, eles são uma grande inspiração, lendas
dos ‘anisongs’ (músicas de anime) e a (cantora)
Yoko Ishida é muito fofa. Eles foram muito
queridos, foram me abraçar e elogiar, não
tinham nenhuma obrigação em fazê-lo.
isso mostra como além de grandes
artistas são pessoas sensíveis e
nada estrelas”
61
cosplay
Cosplay sem preconceito e sem data de validade
Q
Texto :Layla Camillo / Fotos: Arquivo Pessoal
ue tal ser um super-herói por um dia? Ou
quem sabe uma encantadora princesa?
Talvez, um enorme robô ou uma vilã de dar
arrepios? Se você pensa que não tem mais idade
para isso, saiba que está enganado!
O que para muita gente é sinônimo de brincadeira
e juventude, para outras pessoas é uma forma de
realizar sonhos e fantasias. Cosplay, além de hobby
e representação, é uma divertida maneira de fazer
amigos, conhecer pessoas novas e lidar com a timidez. E para encarar esse desafio, a idade é o que
menos importa.
Participante das duas edições do Yamato Cosplay
Cup (YCC), a gaúcha de 48 anos Catarina Villagrand
é um exemplo a ser seguido. Querida e perfeccionista, começou a fazer cosplay por influência dos
filhos, que participavam de concursos e eventos.
Já recebeu críticas, mas o apoio e carinho dos familiares, amigos e fãs são constantes, mantendo-a
motivada. “Cosplay pra mim é tudo, este é meu
mundo e vivo disto. O cosplay me abriu muitas portas, me tornei popular e aonde vou sempre tem alguém que me conhece. Isso me deixa muito feliz”.
Também na casa dos 40 anos e participante do
YCC, a respeitada cosplayer Cláudia Mota é do
Distrito Federal. Começou a fazer
cosplay buscando aproximar a
família e descobriu na atividade
uma paixão. “Meus filhos me influenciaram sim, mas hoje eles é
que vão logo perguntando: ‘Mãe,
você vai de quê?’ Viver, compartilhar, festejar, participar... Para
isso não se tem idade. Quem
disse que nascemos com prazo
de validade? E quer saber, assistindo aos animes já descobri que
sempre terei personagens me
esperando”.
Homenagem
Outro cosplayer muito querido e que jamais esqueceremos é Herculano Silva, que com suas
imponentes armaduras (feitas por ele mesmo,
com materiais recicláveis) e apresentações
surpreendentes marcou a memória de muitos
freqüentadores de eventos. Falecido no dia 19
de agosto deste ano, aos 44 anos, Herculano
foi homenageado por amigos e será lembrado
como um exemplo de que nunca é tarde para
realizarmos nossos sonhos, desde que tenhamos o espírito jovem. Como afirmou Gabriel
‘Hyoga’, vencedor do YCC
2008, referindo-se ao amigo:
“Cosplayer não morre, vira
anime”.
A estes exemplos, somamse outros. E em todos eles,
uma coisa fica bem clara:
preconceito não tem vez, o
que importa é a diversão e o
respeito. Portanto, caso tenha
vontade, aventure-se e faça
a diferença! Nunca é tarde
para sermos felizes, não é
mesmo?
62
anime
G.I. JOE: Os Comandos novamente
em ação!
P
Texto: Túlipe Helena / Fotos: Divulgação
ara quem tem entre 20 e 30 anos, os “Comandos em Ação” em algum momento foram objetos de desejo. Confesse! Pelo menos
um daqueles “super bonecos” você quis ter.
Os “Comandos em Ação” foram os brinquedos eleitos pelos meninos na década de 80. Todos gostariam
de ter pelo menos um boneco da série, enquanto as
meninas eram apaixonadas pelas Barbies, que na
época davam bola para os Falcons, mas isto é outra história.
Em 1984, a Companhia de Brinquedos Estrela S/A começou a
produção dos “G.I.JOE”, intitulados depois “Comandos em
Ação”. Os bonecos eram mais
articulados do que os lançados
na época, mas eram bem pequenos. Os “Colecionadores
de Aventura”, como também
eram chamados, vinham com
diversos acessórios que faziam
o diferencial, armas, capacetes,
e etc.
Hoje, mais de duas décadas
depois do lançamento dos
brinquedos, muitos adultos se
recordam dos bonecos com
saudade ou então se dedicam a
colecionar.
A série de brinquedos foi produzida entre 1984 e 1995, totalizando 124 figuras de
ação (bonecos) e 98 veículos (jipes, barcos, e etc).
Além disto, também foram produzidos pela franquia
desenhos animados, quadrinhos, um jogo de tabuleiro, no caso um quebra-cabeça, e games para o Atari
2600 e para o NES.
Nos EUA, atualmente ainda se fabrica e vende os
“G.I.JOE”. Os bonecos atuais são fabricados com um
material diferente, além dos detalhes que incluem: expressão facial, cabelos, capas, e etc. Como tudo que
é ou então já foi sucesso, os “Comandos em Ação”
foram os últimos alvos da indústria cinematográfica
norte-americana.
A Hasbro Inc., empresa americana detentora dos direitos dos bonecos da série, permitiu uma adaptação
das aventuras dos bonecos para o cinema.
O filme
O lançamento do filme sobre os “Comandos em
Ação”, uma força de guerra especializada no combate a organizações terroristas, como a Cobra, está
previsto para agosto do ano que vem.
A direção é de Stephen Sommers, o mesmo diretor
de “A Múmia” 1 e 2, e o roteiro é de Stuart Beattie.
O elenco é formado por: Marlon Wayans (Ripcord),
Ray Park (Snake Eyes), Jonathan Pryce (Presidente
dos Estados Unidos), Arnold Vosloo (Zartan), Dennis Quaid (General Hawk), Sienna Miller (Baronesa),
Christopher Eccleston (Destro), Joseph Gordon-Levitt
(Rex), Adewale Akinnuoye-Agbaje (Heavy Duty),
Rachel Nichols (Scarlett), Saïd Taghmaoui (Breaker),
Channing Tatum (Duke), Lee Byung-hun (Storm Shadow) e Carolina Kournikova (Cover Girl).
No início deste mês, o visual
secreto de alguns dos personagens foi revelado e um grupo
seleto de jornalistas pode visitar
o set de filmagens do estúdio
Downey, na Califórnia, a convite da Paramount Pictures e do
produtor Lorenzo di Bonaventura, onde acontecem às últimas
filmagens do longa, segundo o
site “Omelete”.
Passagem relâmpago da versão
japonesa pela “TV Globinho”
A Rede Globo anunciou em meados do mês de março a exibição
do animê “G.I Joe: Sigma 6”, a
versão japonesa dos “Comandos em Ação”. Nas chamadas,
o nome utilizado era somente
“Sigma 6”, o que pode não ter
alertado os fãs do famoso “Comandos em Ação”.
O desenho americano que passou no final dos anos
80 no Brasil teve a versão japonesa produzida pelo
estúdio Gonzo, responsável também pela produção
de “Gantz”, “Trinity Blood”, “Hellsing”, “Desert Punk”
e “Afro Samurai”, ambos nossos velhos conhecidos.
Quem teve a oportunidade de assistir também teve
sorte. A exibição do animê durou apenas uma semana e os telespectadores não puderam ver o fim da
guerra entre os Comandos e a Organização Cobra. O
animê saiu do ar para que fosse encaixado “Os Simpsons”, também na “TV Globinho”.
Para os fãs não restam dúvidas, os desenhos dos
“Comandos em Ação” que passavam no “Xou da
Xuxa”, na década de 80, são os melhores, inesquecíveis. Provavelmente a dublagem, classificada como
ruim por muitos, também não agradou, o que fez com
que nem os 26 episódios do animê fossem exibidos.
Errata: Por um erro de edição as matérias de animê
e J-music publicadas na última edição saíram sem
os devidos créditos para seus autores. A reportagem
sobre o desenho Applessed foi escrita pela redatora
Túlipe Helena (do Portal OhaYO!) e o especial sobre
MUCC foi redigido por Henrique Duarte (da Rádio
Blast).
63
game
Viollete Summer- Espionagem, ação e romance!
A
Escrito por Daniela Giovannielo
nteriormente conhecido como sabotage”, o
game “Velvet Assassin” da produtora alemã Gamecock deve chegar ao Brasil somente no ano
que vem.
O chegada do jogo para PC, Xbox 360 e PlayStation 3
estava prometida para o mês que vem, em outubro, porém, foi adiada sem maiores explicações da produtora,
que só disse que o game deverá ser lançado em “alguma dia de 2009”.
Violette Summer é a protagonista de “Velvet Assassin”.
Uma agente secreta que arrisca sua vida na Europa, na
época dominada pelos nazistas, para acabar com o Terceiro Reich de Hitler.
A produtora Gamecock promete “um sistema de combate furtivo fora de série” e “uma das mais inovadoras
perspectivas jamais aplicadas a um jogo”.
Viollete Summer ou Szabo
A protagonista do jogo, Viollete Summer, é uma agente
secreta que sem o suporte oficial do governo britânico,
utiliza todos os meios para cumprir suas missões, sendo
sua maior arma o treinamento de agente, que lhe permite eliminar os inimigos de forma sorrateira.
A personagem Summer foi inspirada na verdadeira
agente Violette Szabo, que atuou durante a Segunda
Guerra Mundial, a mesma época em que o jogo acontece.
Szabo foi capturada, torturada e executada pelos na-
zistas aos 23 anos. Sua coragem e serviços prestados
lhe renderam uma homenagem digna após a morte: a
George Cross, a mais alta condecoração civil do Reino
Unido.
Objetivo do jogo
O objetivo do jogo é o mais
simples possível. Realizar
as missões sem ser pego.
Viollete Summer tem que
se infiltrar nos campos militares alemães na Polônia,
na própria Alemanha e na
França para sabotar, matar
oficiais nazistas, resgatar
reféns, destruir docas, entre outras coisas.
Summer tem que agir em silêncio aproveitando-se da
escuridão sorrateiramente. Atirar é uma opção, mas
nem sempre a melhor delas.
O game e tecnicalidades
Para os jogadores da série, da Eidos Interactive, chamada “Commandos”, “Velvet Assassin” não traz muitas
novidades, por exemplo: os guardas têm 3 níveis de
alarme (passivo, suspeito e alarmado). No estado “suspeito” o jogador pode reverter a situação rapidamente
se escondendo. Caso o jogador não consiga, o guarda
passa ao estado de “alarmado” e chama reforços.
Assim como em outros jogos do mesmo gênero, o me-
lhor a fazer nessa situação é ficar escondido, observar e
agir prontamente.
Ser sorrateiro faz parte das missões e o jogador tem que
se livrar dos corpos que deixa pelo caminho.
Quando um inimigo estiver de costas, o jogador tem as
opções de cortar a garganta dele ou até mesmo puxar
o pino da granada no cinto do cidadão, sair de perto, e
assistir a explosão.
O game tem um recurso chamado “Morphine System”,
que permite que o jogador pare o tempo por alguns segundos, podendo executar qualquer guarda das mais
cruéis maneiras, o que é bem oportuno, principalmente
quando os guardas estão em estado de alerta.
Para conseguir executar esse recurso, o jogador precisa pegar umas seringas que ficam espalhadas pelos
cenários.
O arsenal de armas do jogo é respeitável, tendo opções
como escopetas, granadas, lança-chamas, Colts, MP40 e Lugers.
Conforme vai assassinando os nazistas, Viollete Summer vai evoluindo em experiência, melhorando a saúde
e a duração da morfina que causa o recurso de parar
o tempo.
“Velvet Assassin” não é para ser um jogo extremamente realista, investindo mais na narrativa, porém, muitas
locações reais foram inspiração para criar os cenários
do jogo.
64
tokusatsu
Os primeiros Tokusatsus no Brasil - Parte 1
Texto: Portal OhaYO! / Imagens: Divulgação
N
os anos 60, as produtoras de tokusatsu
famosas do público atual como a Toei,
a Toho e a Tsuburaya ainda não haviam
estourado no mercado com as séries que as consagraram, como os Sentais, os Kamen Riders ou
os Ultramans. Mas foi exatamente aí que tudo
começou.
As séries do gênero já eram produzidas mesmo
antes desse período, mas foram elas que abriram o precedente para que o tokusatsu estourasse no Japão e no resto do mundo.
O primeiro herói do gênero exibido no Brasil foi
o National Kid, uma verdadeira bomba da Toei.
Com um roteiro fraco, atores amadores e efeitos especiais capengas, a série quase não obteve sucesso no Japão durante os seis meses
em que foi exibida. Porém, no Brasil, a história
foi bem diferente. Apesar da relativa demora na
aceitação da série, National Kid alcançou um
enorme sucesso e até hoje é admirado como um
seriado “cult”.
A temática do programa era mais ou menos
como a da série “Além da Imaginação” (Twilight
Zone), mostrando vários tipos de monstros alienígenas e mistérios, que eram desvendados por
três aficionados por enigmas da natureza. Essa
premissa era também o que fazia a ligação entre um episódio e outro, já que as histórias eram
isoladas.
Ainda em 1966, ano de término da série, a Tsuburaya então inovaria no mercado de Tokusatsus
lançando o seu próprio herói-carro-chefe, o Ultraman.
Continua na próxima edição!
Não perca a parte II
Ultra Q
Título Original: Ultra Q
Data de estréia no ocidente: 1966
Data de estréia no Japão: 1965
Nº de Episódios: 28
Criação: Eiji Tsuburaya
Ultra Q foi uma série idealizada por Eiji
Tsuburaya, da então recém-fundada
Tsuburaya Productions, e que depois
acabou se expandindo no que depois se
tornaria a série Ultraman.
National Kid
Título Original: National Kid
Data de estréia no ocidente: 1966
Data de estréia no Japão: 1960
Nº de Episódios: 39
Criação: Daiji Kazumine
Para proteger a Terra da invasão de seres
alienígenas como os Incas Venusianos, os
Seres Abissais, os Subterrâneos e os Zarrocos, o professor Masao Hata transformase em National Kid, um herói vindo de Alfa
Centauri com poder de vôo e super força
que solucionava os casos mais grotescos
com a ajuda de seus alunos Yukio, Tomohiro,
Chiako, Goro e Curazzo e sua pistola de raios
desintegradores.
A série na verdade servia mais como uma vitrine de exposição dos produtos da National
Matsushita (atual Panasonic), daí o nome
National Kid. Eram rádios, TVs, relógios, tudo
era motivo para mostrar um novo eletrodoméstico da empresa.
Os 39 episódios e seis meses de exibição
não foram suficientes para formar uma base
de fãs no Japão, mas no Brasil a série foi um
grande sucesso.
mangá
DOORS OF CHAOS
Doors of Chaos, volume 1
Criado por Ryoko Mitsuki
Nº de volumes: 3
Formato: 12,7 x 18,9 cm
192 páginas em brite 60gr P/B - Capa Cartonada 4x0
65
As Portas que Ligam o Bem e o Mal
E
Texto: David Denis Lobão e Junior Fonseca
scrito e desenhado por Ryoko Mitsuki, Doors conta uma interessante
história em uma linguagem rápida e efetiva, sem grandes clichês e com
uma bela arte.
O título, de apenas três volumes, é uma aventura de fantasia com uma estética visual gótica, trazendo romance, superpoderes e magia (aqui, chamada de
“Harmonia”) para a composição de um roteiro envolvente.
A trama ocorre em um mundo fantástico onde uma força maior, conhecida
como Harmonia, rege todas as outras coisas. Este belo mundo possui sua
antítese - o “Mundo Noturno.” Ligando os dois, estão as Quatro Portas.
Há dezessete anos atrás, as portas foram abertas. Por tal motivo, os chamados Servos Negros, criaturas do Mundo Noturno, atravessaram as arreiras e
espalharam caos e destruição. Para que tais criaturas maléficas fossem contidas, surgiram os Harmonizadores - pessoas capazes de devolver a ordem
ao mundo. Os Servos Negros foram vencidos, e para evitar que isso se repetisse, uma organização
chamada Jishouin foi criada, mantendo-se nas sombras.
De volta ao presente, somos apresentados aos personagens principais da história de Doors of Chaos
- um sagaz e belo homem chamado Rikhter Eintetta, as jovens irmãs Clarissa e Mizeria, e o protetor do
Jishouin, Zelfa. Em um plano meticulosamente tramado, Rikhter força Clarissa a abrir a Porta,
raptando-a em seguida.
Mizeria e Clarissa são as únicas pessoas no mundo mágico de Doors of Chaos capazes de abrir ou
fechar as portas que ligam os dois mundos tão antagônicos. Enquanto Clarissa tem o poder de abrir a
Porta, apenas Mizeria tem o poder de fechá-la.
Antes que o “traidor” raptasse Mizeria também, Zelfa, um agente da Jishouin aparece, para salvá-la - e
levá-la a uma jornada que pode representar a vida ou a morte para seu mundo. É com um roteiro repleto de mistérios que se desenvolve a trama de Doors of Chaos, que alterna romance, humor e leveza a
grandes sequências de ação - e monstros sombrios, é claro.
Doors of Chaos estará disponível nas bancas e livrarias a partir do dia 20 de outubro!
66
curiosidade
Turma da Mônica Jovem atinge fenômeno de vendas e promete virar animê
Desenhista fala sobre a criação dos personagens adolescentes e diz que a animação
(Cibele Hasegawa)
da série jovem deve sair antes da Turminha criança
A
Mônica e toda a sua turminha
cresceram. Hoje, os personagens
que fizeram parte da infância de
tantas gerações vivem os conflitos, as
descobertas e escolhas da adolescência.
Ganharam um vestuário moderno e um
visual que mistura o estilo do autor
da obra, Maurício de Sousa, e os
traços dos mangás (desenhos
japoneses). O resultado?
Sucesso de vendas
e uma proposta para
levá-los às telinhas.
Com lançamento oficial
na 20ª Bienal Internacional do Livro, realizada em São
Paulo entre os dias 14 a 24 de
agosto, o gibi superou todas as expectativas, sendo o maior fenômeno
de vendas dos últimos 20 anos, de
acordo com o autor. Tamanho é a demanda que para a próxima edição a
editora prepara 230 mil exemplares.
Após quase 50 anos de existência, o pai
dos desenhos da Turma da Mônica, traduzidos em mais de 30 idiomas e espalhados em cerca de 50 países, decidiu
que era a hora de ver seus “filhos”
mais velhos. Uma idéia que surgiu há
cerca de cinco anos pela curiosidade
do próprio desenhista e dos leitores.
Contudo, seu lançamento foi adiado
devido a criação da revistinha do
Ronaldinho Gaúcho e dos mascotes
do Centenário da Imigração Japonesa
no Brasil, Tikara e Keika.
“É uma história que envolve um cuidado
muito maior e um estudo bastante aprofundado. Os personagens estão com 15 anos e
estão passando por aquela fase turbulenta
que todos nós já passamos, desde a escolha da profissão, vestibular, namoro, as
entranhas dos sentimentos, e diversos outros assuntos que vamos abordar nas historinhas dialogando na linguagem desse
público, usando de maneira mais adequada para que as crianças também
possam ler. Por isso, só agora conseguimos mergulhar mais a fundo”,
explica Maurício.
Nesta nova empreitada, os gibis
ganharam suas ilustrações em
preto e branco, de acordo com
as características dos mangás, e
possuem narrativas tanto do cotidiano da juventude como das
viagens intergalácticas, indo às
bancas mensalmente.
Este sucesso foi tão grande
que as figuras extrapolaram as
barreiras do papel e agora entram em negociação para ir às
telinhas. “Eu não sei se posso falar...”, começou o autor, mas com
um pouco de insistência ele abriu o
jogo para revista Mundo OK. “Não
agüento. Recebemos uma proposta da
Cartoon Network de transformar a Turma da Mônica Jovem em uma série de
animê feita para distribuição mundial.
Tudo indica que deve ficar pronta antes mesmo da Turminha criança”,
entrega Maurício.
A produção será toda realizada na
China devido à mão-de-obra especializada.
É lá também que o desenhista trabalha projetos educacionais voltados para aproximadamente 180 milhões de crianças.
Estilo japonês – Com todas essas novidades
e inspiração que vêm do outro lado do mundo, o desenhista explica que o mangá é um
estilo de desenho que está influenciando o
mundo inteiro, além disso, era uma forma
de atrair um público com uma faixa etária
maior.
Um contato que parece ter aparecido quando
seus estúdios foram invadidos por artistas
nikkeis, inclusive sua esposa, Alice Takeda.
União entre o oriente e o ocidente que deu
certo ficou ainda mais acentuado agora com
os personagens grandes e também com a
ida de Maurício ao Anime Friends 2008.
“Achei uma belezinha. Foi tão gostoso ver as
pessoas vestindo-se como os personagens,
interpretá-los e até mesmo sentindo como
ele. Uma enrolada na ficção. Fideliza o leitor,
torna o personagem e a história mais conhecida e não machuca ninguém, ao contrário,
enfeita o mundo”, afirma.
Ele espera que este tipo de evento se torne
cada vez mais forte e mais popular. “É bom
pra todo mundo, uma honra para o autor, é
bom para editora. É uma tendência muito
forte em diversos paises, da qual tenho
visto muito na Europa”, justifica.
67
68
Remessas Japão–Brasil
Quem está no Japão pode enviar remessas de valores para o Banco Real no Brasil
através de qualquer banco no Japão que opere com câmbio. O dinheiro chega de forma
rápida, segura e com muita facilidade.
Vantagem: no Banco Real você tem isenção de tarifa na hora da liquidação
e recebimento da remessa.
Conveniência e segurança: liquidação automática de remessas para valores de até
US$ 3.000,00, com crédito em conta corrente sem que você tenha de comparecer na agência.
Atendimento: nas agências do Banco Real, você conta com o atendimento personalizado
e especializado sempre que precisar.
Para mais informações, ligue para Comunidades & Remessas: (11) 3174-6619.

Documentos relacionados

especial capa - Revista Mundo OK

especial capa - Revista Mundo OK Ávila de Lima, Francisco Junqueira, Layla Camillo, Leandro Cruz, Tom Marques, Carolina Michelli • Correspondente no Japão: Fabio Seiti Tikazawa • Desenhista: Diogo Saito • Assistente: Bianca Lucche...

Leia mais