O Papel Como Suporte De Impressao

19.º ARTEC, Simpósio de Artes Gráficas do IPT
Artec XIX Suportes
Apresentado por João Faleiro
O Papel como Suporte de Impressão
O papel tem uma importância extrema nos âmbitos
económicos, sociais, culturais e ecológicos, nunca se
dissociando uns dos outros.
A certificação de Cadeia de Custódia PEFC e FSC.
Um suporte privilegiado pela maioria dos sistemas de
impressão: versatilidade; mais económico ; biodegradável e
reciclável.
Os papéis podem ser classificados em função: da sua
aplicação; do seu processo de fabrico e das matérias-primas
usadas.
O papel como suporte de impressão – João Faleiro
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O Papel em função da sua aplicação
Papéis de impressão e escrita
Destinam-se a serem escritos ou impressos por qualquer
um dos processos existentes. Ex.: papel de jornal e revista.
Papéis para embalagem
O grupo mais importante é o dos cartões ondulados. Exemplo de
papéis desta categoria: papéis de embrulho, cartolinas Bristol,
cartolinas gráficas e folding, cartões prensados e ondulados.
O papel como suporte de impressão – João Faleiro
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O Papel em função da sua aplicação
Outros papéis
Papéis domésticos, sanitários, papéis técnicos e papéis
especiais, como papel carbono, papel vegetal, papel
moeda, etc.
O papel como suporte de impressão – João Faleiro
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O Papel em função do processo de fabrico
Kraft
Fabricado a partir de celulose de fibras longas.
Geralmente são vergês e calandrados, para conseguir
regularidade e brilho numa das faces.
Offset
Crus ou branqueados, muito acetinados, fabricados com
uma percentagem elevada de pasta química. São papéis
com um tratamento superficial size-press.
O papel como suporte de impressão – João Faleiro
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O Papel em função do processo de fabrico
Papéis com tratamentos especiais
Podem ser parafinados, revestidos com polietileno,
com aluminio, …
Couchés
Suportes cobertos com um revestimento de
partículas minerais unidas entre si e ao suporte. Os
papéis couché podem classificar-se em: couchés
ligeiros; industriais; arte e alto brilho.
O papel como suporte de impressão – João Faleiro
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O Papel em função do processo de fabrico
Autocopiativo (CB / CFB / CF)
São aqueles nos quais se aplicam microcápsulas contendo
corantes no seu interior que irão conferir ao papel a
propriedade de poder colorir outros papéis que entrem em
contacto com as microcápsulas.
Térmico
Papéis revestidos com pigmentos sensíveis ao calor, que
conferem ao papel a propriedade de enegrecer em contacto
com uma fonte de calor do tamanho de um pixel.
O papel como suporte de impressão – João Faleiro
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O Papel em função das matérias-primas
Fibras Virgens
Obtém-se directamente da madeira, tratando-a com
processos químicos.
Fibras Recuperadas
Obtém-se a partir de papéis que foram utilizados
anteriormente para algum outro uso.
Outras fibras vegetais
São papéis nos quais se utilizam outros tipos de fibras não
madeireiras, como sejam o linho, algodão ou cânhamo.
O papel como suporte de impressão – João Faleiro
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O Papel em função das matérias-primas
Papéis sintéticos
Criados a partir de fibras sintéticas ou
processos de tratamento químico
industrial.
O seu uso poderá justificar-se quando
se pretendem aproveitar algumas
características técnicas que não se
podem obter através do papel
clássico.
O papel como suporte de impressão – João Faleiro
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Papel «P’ra que te quero?»
O papel como suporte de impressão – João Faleiro
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19.º ARTEC, Simpósio de Artes Gráficas do IPT
Artec XIX Suportes
Apresentado por Rui Sebrosa
Outros Suportes de Impressão
Os suportes não são um obstáculo à imaginação. São uma
fonte inesgotável de possibilidades que nos permitem, através
do design gráfico, alcançar resultados absolutamente
extraordinários.
In «Intergráficas» n.º 127, p.p. 48 e 49
A impressão não se limita
a colocar tinta no papel, pois
não está limitada a
determinados materiais
ou tintas.
Outros suportes de impressão – Rui Sebrosa
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Madeira
Impressão serigráfica
Impressão digital
directamente na madeira
Gravação a laser
Gravação a quente
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Vidro
Impressão: Serigrafia, Tampografia, Impressão
digital, jacto de areia.
Tintas: Em copos de vidro usam-se tintas
termoplásticas, com processo de cozedura a 590º e
com duração de 2,5h. A tinta funde-se com o vidro e
fica com resistência a 200 ciclos de lavagem.
Aplicações: Copos, garrafas, taças, espelhos, tampas
de fogões, pára-brisas de automóveis, etc.
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Tela PVC
Plástico
Impressão: Serigrafia, tampografia,
rotogravura, flexografia, offset, impressão
digital.
Principais plásticos: Polipropileno (PP),
polietileno (PE), polivinílico (PVC), acrílico, vinil.
Aplicações: Sacos de plástico, telas, estores,
embalagens flexíveis e rígidas, guarda-chuvas,
grades de bebidas, seringas, copos, peças para
automóvel, imagens em lenticular, brinquedos.
120x54m,
6.480m2 de área
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Metal
Impressão: Serigrafia, impressão
digital, gravação a laser, tampografia.
Principais metais: Folha-de-flandres,
alumínio e aço.
Aplicações: Latas, tampas, pratos,
embalagens metálicas, malas, sinais
de trânsito, chapas, painéis.
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Cerâmica e Porcelana
Impressão: Serigrafia, tampografia.
Aplicações: Pratos, canecas, travessas,
chávenas, bules, pisos, azulejos.
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Têxtil
Impressão: Serigrafia, impressão digital,
transferência térmica.
Aplicações: Roupa, bonés, chapéus de
sol, toalhas de banho e de mesa, malas,
roupa de cama, cachecóis, bandeiras.
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Papel comestível
Impressão: Jacto-de-tinta
Tinteiros: Tinta comestível
Suporte: Papel comestível: papel frosting, papel de arroz ou hóstia.
O papel frosting ao ser colocado sobre uma superfície gelada,
no caso do bolo, derrete e transfere a tinta para o bolo.
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Casca de ovo
Impressão: Tampografia e Jacto-de-tinta
Tinta: Especial inofensiva à saúde
A primeira máquina de imprimir
em casca de ovo era tampográfica (1968 )
Existem máquinas com produção acima de 30.000 ovos/hora.
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Chocolate
Impressão: Impressão digital,
serigrafia.
Tinta: Corantes 100% comestíveis.
Outros suportes de impressão – Rui Sebrosa
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Bibliografia
Pasta e Papel:
http://www.portucelsoporcel.com
http://www.altri.pt
http://www.renovaonline.net
http://www.torraspapel.pt
Cadeias de Custódia:
http://www.pefc.org
http://www.fsc.org