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Projecto de Criação da Secção de Bilhar da Associação Académica de Coimbra Julho de 2008 Introdução Praticar um desporto em enorme desenvolvimento e com reconhecimento olímpico, que requer apurada técnica, inteligência e forma física, é o desafio que propomos à Associação Académica de Coimbra através do bilhar. Estando fortemente enraizado no nosso país, não teve até hoje, nenhum representante digno, no campo do associativismo académico e do desporto universitário. Cabe à AAC, como noutras ocasiões, ser percursora e apresentar aos seus estudantes a prática organizada e saudável de um novo desporto, dando‐lhe o relevo e importância que já tem a nível internacional dentro das comunidades universitárias. Porque estamos seguros do nosso projecto e da força deste desporto pretendemos, quer a nível nacional, quer internacional, representar a nossa Academia e a nossa Cidade. É este passo de inovação e ecletismo que, com a camisola da Académica, queremos dar! 3
História do Bilhar Do que se tomou até hoje conhecimento, o bilhar terá sido joga inicialmente, em mesas que se assemelham às actuais de carambola, na segunda metade do século XV, em França, mais concretamente em 1469. Logo de seguida, em 1475, o Rei Francês Luís XI concede as primeiras licenças para a exploração de salas de bilhar. O jogo expande‐se pelas cortes europeias e em 1516 já se joga bilhar em Espanha e mais tarde, em 1560 surgem as primeiras mesas de bilhar em Inglaterra. Em 1827, aparece, em França, uma inovação importante através de François Mingaud quando cria o processo do cabedal na ponteira do taco. A evolução da técnica do jogo teve um passo decisivo com a invenção, em 1854, pelo americano Michel Phelan, da tabela de borracha. A história desportiva regista a primeira partida em 1855 em S. Francisco da Califórnia, entre o americano Michel Phelan e o francês Damon, em três partidas de 100 carambolas, saindo vencedor o norte‐americano. A 13 de Abril de 1880, disputa‐se em Paris, um jogo entre o francês Maurice Vignaux e o americano George Slosson, a 4.000 carambolas dividido em partidas de 800. Maurice Vignaux foi o vencedor, efectuando uma série de 1531 carambolas. Slosson atingiu uma série de 1103, num total de 3118 carambolas. Para dificultar as grandes tacadas, com bolas em série, foi o próprio Vignaux que propôs o corte dos 4 ângulos do bilhar. 4
Historicamente será de acentuar que o bilhar de competição – com a carambola – surge em Portugal em 1930, no Porto, com a Federação Portuguesa dos Amadores de Bilhar que, dois anos mais tarde promove, em Espinho, o III Campeonato do Mundo de Bilhar Livre. O nosso país foi representado por Alfredo Ferraz e Portugal da Mata, num evento dominado pelo espanhol Butron, igualando aqui o recorde do mundo, ao atingir uma série de 500 carambolas. O bilhar chega a Lisboa, em 1936, sendo criada a Associação Portuguesa de Bilhar. O nascimento destes organismos ocorre graças ao facto de existir um bilharista de extraordinários recursos – Alfredo Ferraz. Este disputa competições internacionais, inscrito pela Federação de Espanha, antes de existirem em Portugal provas oficiais. Alfredo Ferraz – Campeão do Mundo em Bilhar 5
Alfredo Ferraz foi um caso excepcional, um autodidacta que, mercê do
seu invulgar talento, chegou a campeão do mundo em partida livre – o primeiro desportista português a conquistar um título mundial –, a vice‐campeão do mundo a uma tabela, modalidade então desconhecida
em Portugal, a vice‐campeão da Europa ao Quadro 47/2, sendo, ainda,
o primeiro vencedor de uma prova de bilhar artístico, de âmbito
internacional, quando a modalidade se designava por "Fantasia
Clássica". Ferraz, pela sua projecção internacional, acabou por ser o
responsável pela organização do bilhar desportivo português. Apenas em 1958 o bilhar europeu passou a dispor de uma organização, a CEB – Confederação Europeia de Bilhar – englobando 15 Federações, entre as quais a Federação Portuguesa de Bilhar. Um ano mais tarde cria‐se a UMB – União Mundial de Bilhar – que vai alargando a sua zona de influência a quase todo o mundo. A modalidade de bilhar abrange três grandes sectores: a Carambola, o Pool e o Snooker. A carambola, desde 1936, e o Pool, desde 1990, estão integrados na Federação Portuguesa de Bilhar, com os seus calendários regulares de provas oficiais em cada época. Bilhar Carambola Mas a modalidade rainha é sem dúvida as três tabelas, com centenas de milhares de praticantes, não obstante tratar‐se de um 6
jogo de elevado coeficiente de dificuldade, exigindo – ao mais alto nível – um complexo somatório de atributos, que vão desde a capacidade técnica de execução, à exigência de uma concentração absoluta, de um perfeito controlo do sistema nervoso, de uma resistência física elevada. Bilhar Pool Também no Pool existem três variantes distintas, o Pool Bola 9, o Pool Bola 8 e o Pool 14/1, estando todas as três inteiramente
activadas no nosso país. O Pool suscita um particular interesse por parte das pessoas em todo o mundo, sendo em alguns países
considerado como um fenómeno desportivo; isto é fortemente explicado pelo elevado grau de dinamismo técnico e estratégico a
que o jogo obriga durante o seu desenrolar, assim como pelas
regras inerentes à modalidade que contribuem para que o Pool seja um jogo bastante animado e contagiante. O bilhar carambola pratica‐se oficialmente em todo o mundo sob a égide da União Mundial de Bilhar, de que foi Presidente até Fevereiro de 1997, o então Presidente da Federação Portuguesa de Bilhar, Dr. Henrique Marques, tendo apenas deixado de o ser devido ao seu falecimento. Estão nele filiadas 45 federações 7
nacionais, pertencentes à Europa, América Norte e Sul, Ásia e África. As Federações Europeias estão agrupadas na Confederação Europeia de Bilhar e as Federações Americanas na Confederação Pan‐Americana de Bilhar. Em 1997, os representantes do bilhar amador UMB/CEB entraram em acordo com os representantes do bilhar profissional BWA. Quer isto dizer que passa a existir a unificação no mundo do bilhar. Bilhar Snooker O Snooker não é praticado oficialmente em Portugal e
praticamente são inexistentes estas mesas de jogo. (Esta fantástica
e exigente variante do bilhar tem a sua mais forte expressão no
Reino Unido, hoje com forte cobertura televisiva, onde é considerado um dos principais desportos e também onde nasceu.) A carambola, o Pool e o Pool Português, estão integrados na Federação Portuguesa de Bilhar, com os seus calendários regulares de provas oficiais em cada época. 8
Bilhar Pool Português O bilhar mais conhecido em Portugal que é praticado em sedes de
Clubes, Cafés, Salões de Jogos e casas particulares foi em 2000 No Pool o organismo supremo é a WPA (World Pool Association) ramificada em várias confederações continentais. Existe ainda outra organização a WCBS (World Confederation Billiard Sports) que abrange as três vertentes do bilhar – carambola, snooker e Pool – e cujo objectivo da sua constituição visa dar a resposta a uma exigência do Comité Olímpico Internacional, no sentido de ser concretizado o reconhecimento do bilhar como modalidade olímpica. Em Julho de 1996, em Atlanta, o Comité Olímpico Internacional informa que a WCBS foi reconhecida, provisoriamente, como Federação integrante do COI. Em Fevereiro de 1998, em Nagano, Japão, o COI reconheceu definitivamente o bilhar como modalidade olímpica, abrindo, assim, a possibilidade de participar nos Jogos olímpicos de 2004, em Atenas. O reconhecimento do bilhar como modalidade olímpica representa a sua consagração definitiva em termos desportivos e traduz a projecção a que guindou no desporto internacional. 9
REGRAS DE JOGO POOL ‐Bola 8 e Bola 9 Introdução 1 Elementos intervenientes 1. 1. Um delegado 1. 2. Um árbitro 1. 3. Dois Jogadores (Conforme a competição), equipados de acordo com o estipulado pelo Bilhar Clube de Portugal e munidos de um taco sem movimento próprio. 1. 4. Uma mesa de bilhar com dimensões e outras características homologadas onde importa destacar que constituem zona de jogo, a superfície de jogo, as tabelas forradas a tecido, a madeira que envolve o bilhar e as bolsas. Ref. Medida Exterior (m) Medida Interior (m) 8 Pés 2.54x1.42 2.24x1.12 9 Pés 2.84x1.57 2.54x1.27 1. 5. Um jogo de bolas homologadas, Ø 57.2 mm. 10
2. Marcações numa mesa de Bilhar LEGENDA: 1. Zona de saída 2. Ponto central da linha de saída 3. Linha de saída 4. Madeira que envolve o bilhar 5. Área de jogo 6. Ponto central da mesa 7. Marcação triângulo 8. Linha longitudinal 9. Tabelas 10. Ponto de colocação da 1ª Bola do Triângulo (Triângulo/linha) Regras Comuns a Todas as Especialidades 1.Tiragem à tabela 1. 1. A tacada de abertura é disputada por tiragem à tabela. O árbitro coloca duas bolas sobre a linha de partida. As bolas são tacadas simultaneamente sobre a tabela de topo; o jogador cuja bola se detenha mais 11
perto da tabela de saída, ganha o direito de saída, direito que pode ceder ao adversário e este não pode recusar. 1. 2. Se no trajecto, as bolas se tocarem ou se detiverem a igual distancia da tabela de saída, o árbitro faz repetir a tiragem. 1. 3. Na tiragem à tabela se uma bola for embolsada, o adversário ganha o direito de saída, no caso das duas bolas serem embolsadas é repetida a tiragem à tabela. 2. Posição de saída 2. 1. As bolas de cor são colocadas pelo árbitro em conformidade com as "Regras Específicas" de cada especialidade. A colocação da bola branca fica ao critério do jogador que sai, mas sempre atrás da linha de partida. 3. Início do jogo 3. 1. O jogo inicia‐se logo que a bola branca ultrapassa a linha de partida. 4. Tacada legal 4. 1. Para que uma tacada seja considerada legal, e desde que não haja "Regras Específicas" em contrário terá que obedecer ao seguinte: a) A tacada tem que ser feita com a sola do taco, na bola branca. b) A bola branca tem que contactar a bola colorida e, após o contacto, pelo menos quatro bolas coloridas 12
têm que tocar a tabela ou uma bola colorida ser embolsada. 4. 2. A não observância das situações referidas no numero anterior é considerada falta de saída. 4. 3. Quando, numa tacada legal, uma bola colorida é embolsada, o jogador continua a jogada; se nenhuma bola for embolsada, a entrada termina e a mão é cedida ao adversário. 5. Faltas 5. 1. São consideradas faltas: a) A bola branca contacta uma bola colorida não legal (ver "Regras Específicas") ou, ainda que contactada uma bola legal, nenhuma bola toca a tabela. b) A bola branca é embolsada. c) Quando uma ou mais bolas saltam da superfície do jogo (área coberta a pano e a madeira são consideradas superfícies de jogo), ainda que regressem a esta superfície. d) Jogar sobre uma bola encostada à tabela e que daí não resulte que uma bola seja embolsada ou que nenhuma bola, incluindo a bola branca, atinja a tabela. A tabela onde estava encostada a bola sobre a qual foi executada a tacada, não conta para esta bola. (ver "Regras Específicas"). e) Tacar sem ter, pelo menos, um pé em contacto com o solo. f) Tacar antes que todas as bolas estejam imobilizadas. 13
g) Tocar qualquer bola (exceptuando Art.º 4). h) Na tentativa de executar uma jogada de salto, ataque a bola no hemisfério inferior. i) Na execução de uma tacada fazer mexer uma bola colorida, excepto a bola de ordem/grupo, quando esta está colada à branca. j) Tocar na bola branca com a sola do taco mais que uma vez, na mesma tacada. k) Forçar a bola (carroça), isto é, o taco está ainda em contacto com a bola branca quando esta atinge uma outra bola ou a tabela. Não é considerada carroça sempre que a bola estiver colada a uma bola colorida, desde que seja tacada com o punho levantado de forma a que o taco descreva em relação à mesa um ângulo igual ou superior a 45º. l) Se, depois de avisado pelo árbitro, que na situação de “Branca na Mão” aquém da linha de partida, o jogador persiste em colocar a bola fora dessa zona. m) Quando numa situação de “Branca na Mão” tacar a bola branca em cima da madeira que envolve o bilhar ou da tabela. 6. As penalidades decorrentes das faltas atrás descritas encontram‐
se definidas nas “Regras Especificas” de cada variante de Pool. 7. Todas as bolas embolsadas em falta ou bola incorrectamente designada/embolsada serão recolocadas ou não ver "Regras Especificas". 14
7. 1. Ao ser recolocada a bola vai ocupar a marca de fundo (vértice do triângulo situado sobre a linha longitudinal). 7. 2. Se mais que uma bola tiver que ser recolocada, se‐
lo‐à por ordem crescente de numeração, colocadas uma atrás das outras ao longo da linha longitudinal e da marca de fundo para a tabela de fundo, de modo a que não toquem em qualquer outra bola. Somente no caso de a linha longitudinal estiver ocupada e inviabilizar a recolocarão das bolas, estas serão recolocadas ao longo da mesma linha mas na direcção da marca do centro, igual procedimento será tomado se a bola branca estiver nessa linha, não podendo em situação alguma obstruir a passagem das bolas do adversário ou da bola preta para qualquer uma das bolsas. 8. Todas as bolas embolsadas em falta ou embolsadas erradamente serão recolocadas, não podendo estas obstruir a passagem das bolas do adversário ou da bola preta para qualquer uma das bolsas, já as bolas embolsadas nas bolsas erradamente designadas mantém‐se dentro das mesmas. Esta regra não se aplica na variante de bola 8 (Regras Especificas Artº 8) 9. Se uma ou mais bolas forem deslocadas da sua posição por interferência externa e esta tiver efeito na tacada, o árbitro reconstituirá a jogada, se possível, e o jogador repeti‐la‐á. Se essa interferência não teve efeito na tacada, o árbitro recolocará apenas as bolas que foram deslocadas e o jogador continuará a jogar. 15
9. 1. Se uma bola estiver muito perto de uma bolsa e cair por interferência externa, o árbitro recolocá‐la‐á o mais próximo possível da sua posição anterior. 9. 2. Se a posição original das bolas não poder ser constituída, o jogo terá que ser repetido. A bola de saída caberá ao jogador que tenha iniciado a partida assim anulada. 10. Uma bola que junto a uma bolsa que caia sozinha depois de estar parada pelo menos 5 segundos, será recolocada o mais próximo possível da sua anterior posição, prosseguindo o jogo com o jogador que se encontra de posse da mão do jogo. 11. Não é permitido aos jogadores colocar qualquer marca quer nas tabelas quer no pano do bilhar. 12. Jogadas de salto, em todas as especialidades é legal, fazer saltar a bola branca (perda de contacto com a superfície de jogo), desde que seja conseguida de uma tacada através da elevação do punho do taco, tocando a bola branca no hemisfério superior, que ao forçar a bola contra a mesa a faça saltar. 12. 1. Esta tacada é legal desde que seja efectuada com um taco com medida igual ou superior a 1 metro. 13. Não é permitida a utilização de pó de talco, bem como de substâncias que alterem o comportamento regular das bolas e mesas. 16
14. Bola branca colada a uma bola legalmente jogável não é considerada dada. Para tornar legal a tacada através da utilização da bola colada, esta terá que se mover; é geralmente aceite como não sendo "carroça" (ver k) do nº 5.1) o forçar a bola colada à branca até um terço do seu volume, com elevação do punho do taco pelo menos a 45º. 15. Em cada jogo poderá ser solicitado um intervalo (sempre no término de uma partida) por cada jogador, tendo este que possuir a mão do jogo para o pedir, não podendo esse intervalo ter a duração superior a 5 minutos. 16. Os jogadores devem manter uma atitude correcta e leal e abster‐se de qualquer gesto que perturbe o adversário, nomeadamente; gesticular, falar com o público, etc... 17. O director da competição tem plenos poderes de desclassificar qualquer jogador ou equipa participante da mesma e consequentemente anulará o direito ao prémio se houver, por conduta anti desportiva ou pela execução de tácticas prejudiciais à competição. 18. Se um jogador por norma demorar mais de 60 segundos a jogar, o árbitro ou responsável pela prova anunciará o "Shoot clock" passará o árbitro a ter a responsabilidade de anunciar a cada jogador que tem 60 segundos para efectuar cada jogada, perdendo o direito à mesma sempre que o jogador exceda os 60 segundos. Regras Específicas 17
Pool Bola 9 (Nine Ball) 1. A modalidade de Pool, Bola 9, é jogada com a bola branca e nove bolas coloridas numeradas de 1 a 9. 1. 1. As Bolas coloridas são colocadas no losango (Art.º. 2º das regras Gerais), sendo a bola 1 colocada na marca de fundo, vértice superior do losango e a bola 9 no centro. 2. A ordem de começo (saída) da partida (set’s) é determinada por tiragem à tabela, conforme o Art.º. 1º das Regras Gerais. 2. 1. Nas partidas (set’s) subsequentes a saída é alternada. 2. 1. 1. Por opção da organização – que tem de ser anunciada antes do inicio da prova – a saída nas partidas subsequentes pode pertencer sempre ao jogador que vencer a partida anterior. 3. A tacada de abertura é feita com a bola branca atrás da linha de Saída (Art.º. 2º das Regras Gerais). 3. 1. A saída é considerada válida quando atacada a bola 1, uma ou mais bolas são embolsadas ou pelo menos 4 bolas tocam a tabela. 18
3. 1. 1. A não observância destas condições constitui falta, tendo o adversário "Branca na Mão". 3. 2. Embolsada a bola branca na tacada de abertura constitui falta "Branca na Mão" e o adversário coloca a bola branca onde bem entender. 3. 3. Se a Bola 9 for embolsada em falta, esta é recolocada na marca de fundo, vértice superior do losango e a mão é concedida ao adversário com "Branca na Mão". 4. A jogada de "PUSH OUT" pode ser efectuada por qualquer um dos jogadores, ou seja, após a tacada de saída o jogador que a efectuou desde que tenha embolsado bola, pode optar em jogar directamente ou à tabela, à bola de ordem ou jogar em "PUSH OUT", esta situação prevalece para o seu adversário caso não seja embolsada qualquer bola na tacada de saída. 4. 1. A decisão de utilizar o "PUSH OUT" tem que ser anunciada pelo jogador em voz alta, sob pena de cometer falta. 4. 2. Na situação de "PUSH OUT" o jogador pode tocar a bola branca em qualquer direcção sem mesmo necessitar tocar uma outra bola ou a tabela, mas se o fizer o "PUSH OUT" continua válido (exceptuando quando a bola branca é embolsada. 4. 3. O "PUSH OUT" pode ser efectuado mesmo que o jogador tenha a possibilidade de tocar a bola de ordem. 19
4. 4. Após um "PUSH OUT" válido, o adversário pode optar: a) Jogar da posição resultante; b) Passar, devolvendo a tacada ao jogador que utilizou o "PUSH OUT", ficando este obrigado a jogar. 5. Para que uma tacada seja considerada legal, o jogador tem de jogar sempre sobre a bola de ordem (bola de numeração mais baixa em jogo), e como consequência, uma bola colorida seja embolsada, ou tocar pelo menos uma tabela, qualquer bola. O não cumprimento desta norma constitui falta. 5. 1. O jogador mantém a mão sempre que uma bola é embolsada, numa tacada legal. 5. 2. Nem a bola nem a bolsa carecem de ser anunciadas. 6. Nenhuma bola colorida embolsada em tacada faltosa ou que salte da mesa, é recolocada, excepção apenas para a bola 9. 7. Se uma bola saltar da mesa ou qualquer outra falta cometida pelo jogador, seja na tacada de abertura ou em qualquer outra, o adversário terá sempre "Branca na Mão". 7.1. Com "Branca na Mão", o jogador pode colocar a bola em qualquer lugar da mesa e tacar na direcção que pretender. 8. Um jogador que cometa três faltas consecutivas, no mesmo jogo, perde de imediato o mesmo. Serão consideradas 3 faltas consecutivas 3 tacadas não legais e não 3 entradas. 9. O jogador 20
que, numa tacada legal, e depois de ter introduzido todas as bolas coloridas ou não, embolsar a bola 9, ganha o jogo. Regras Específicas Pool Bola 8 (Eight Ball) 1. A modalidade de Pool Bola 8 é jogada com uma bola branca e 15 bolas coloridas. 1. 1. As bolas coloridas são numeradas: a) De 1 a 8 as de cor lisa b) De 9 a 15 as de cores listadas. 1. 2. As Bolas coloridas são colocadas no triângulo (Art.º. 2º das regras Gerais), com uma bola na marca de fundo e a bola 8 no centro e nos dois vértices, uma bola listada e uma bola lisa (conforme imagem). 2. A ordem de começo (saída) da partida (set’s) é determinada por tiragem à tabela, conforme o (Art.º. 1º das Regras Gerais). 2. 1. Nas partidas (set’s) subsequentes a saída é alternada. 2. 1. 1. Por opção da organização – que tem de ser anunciada antes do início da prova – a saída nas partidas subsequentes pode pertencer sempre ao jogador que vencer a partida anterior ou ao vencido. 21
3. A tacada de abertura é feita com a bola branca atrás da linha de partida (Art.º. 2º das Regras Gerais). 3. 1. A saída é considerada válida quando é embolsada, pelo menos, uma bola colorida ou, no mínimo 4 bolas tocam a tabela. 3. 1. 1. A não observância destas condições constitui falta, que permite ao adversário optar por: a) Tem o adversário o benefício de “Branca na Mão”, só podendo esta ser colocada atrás da linha de saída, bem como atacar só as bolas que se encontrem além dessa linha. b) Dar indicação ao árbitro que volte a formar triângulo e realize ele a tacada de saída. (Desportivamente pode também optar por deixar o adversário voltar a dar a tacada de saída, sendo no entanto de vontade exclusiva do beneficiado) 3.2 Embolsada a bola branca na tacada de abertura constitui falta de saída. Neste caso a mão passa ao adversário sendo a bola branca colocada atrás da linha de saída, em qualquer posição, só podendo ser tacadas as bolas que estão para além dessa linha. 3.3 Se a bola 8 for embolsada na tacada de abertura, esta é recolocada (Art.º. 7º das Regras Gerais) na marca de fundo e o jogador continua com a mão. 22
4. Após uma tacada de abertura legal é considerada a situação de “Mesa Aberta”, o que significa que ainda não há grupos escolhidos, mesmo que haja bolas embolsadas. 4.1 Ao introduzir uma bola na bolsa anunciada numa tacada legal, o jogador designa quais as bolas do seu grupo. 4.2 A saída da mesa da bola 8 ou embolsada na situação de “Mesa Aberta” o jogador perde a partida. 5. Em cada entrada o jogador tem que atingir em primeiro lugar as bolas do seu grupo e ou embolsa‐la ou fazer com que a bola branca ou qualquer das bolas coloridas toque uma tabela. O não cumprimento desta norma é considerado falta. 5.1 O jogador mantém a mão sempre que embolsa bolas do seu grupo, em tacada legal. 5.1 1 Se o jogador não introduzir a bola designada na bolsa para ela dirigida, a mão passa para o adversário. 6. Todos os golpes têm que ser anunciados. Apenas os lances óbvios dispensam esta formalidade. Só são consideradas óbvias as bolas jogadas directamente a uma bolsa. 6.1 O jogador pode utilizar a jogada “LIVRE” (SAFE), ou seja, o jogador que tem a mão do jogo poderá, anunciando previamente ao seu adversário bem como ao árbitro, que irá jogar “LIVRE” (SAFE), podendo assim embolsar bola e passar a mão ao adversário. Esta jogada só é válida anunciada em tom audível, caso contrário o jogador será obrigado a continuar a tacada. 23
6.2 O adversário é obrigado a aceitar e jogar conforme as bolas se encontram. 6.3 Tanto o árbitro como o adversário (através do árbitro) podem questionar qual a bola e a bolsa que o jogador se propõe tacar. Este é obrigado a responder, se não o fizer é considerado falta. 6.4 Golpes combinados e de carambola são permitidos desde que o jogador atinja em primeiro lugar uma bola do seu grupo. Estes golpes têm que ser previamente anunciados, sem o que faz passar a mão. 7. A saída de uma ou mais bolas da área de jogo implica a situação de "Branca na Mão" para o adversário, não sendo recolocadas as bolas do grupo do atleta que beneficiou da falta. As bolas da outra série são recolocadas (ver ponto 7.1.e 7.2 das regras comuns). 8. Todas as bolas embolsadas em falta ou embolsadas nas bolsas erradamente designadas mantém‐se dentro das mesmas, verificando‐se a mesma situação com as bolas que saírem da área do jogo, ou seja, sempre que qualquer bola salte para fora da área do jogo, não será recolocada. 9. Uma bola embolsada que ressalta para a superfície de jogo, não é considerada embolsada e ficará no sítio onde se imobilizar. 10. Após cometer qualquer falta, nomeadamente as referidas no (Art.º. 5º das regras Gerais), o adversário tem direito a "Branca na Mão" 24
10.1 "Branca na Mão" significa que o adversário pode colocar a bola branca em qualquer posição, na superfície do jogo, e tacar em qualquer direcção a) Se a falta for cometida na tacada de abertura, a bola branca terá que ser colocada atrás da linha de partida e a tacada tem que ser dirigida sobre uma bola que se encontre à frente dessa linha. b) Se todas as bolas estiverem para aquém da linha de partida, o árbitro colocará a bola que esteja mais perto dessa linha na marca central da mesa. 11. O jogador que, numa tacada legal, e depois de embolsadas todas as bolas do seu grupo, introduzir a bola 8 na bolsa designada, vence o jogo. 12. O jogador perde o jogo: a) Quando introduzir a bola 8 em falta (Art.º. 3.3º ); b) A bola 8 é introduzida juntamente com a ultima bola do seu grupo; c) Embolsar a bola 8 em bolsa diferente da designada; d) Embolsar a bola 8 sem ter terminado o seu grupo; e) Fazer saltar a bola 8 projectando‐a para fora da mesa de jogo em qualquer altura, excepto na tacada de abertura; f) Embolsar a bola 8e a bola branca na mesma tacada; g) Se embolsar a bola 8 em jogada “LIVRE” (SAFE) ou em mesa aberta quando ainda estejam bolas de ambos os grupos na mesa 25
REGRAS DE JOGO POOL PORTUGUÊS Introdução 1‐ Elementos intervenientes 1.1. Um delegado; 1.2. Um árbitro; 1.3. Dois Jogadores (conforme a competição), equipados de acordo com o estipulado pelo Bilhar Clube de Portugal, munidos de um taco sem movimento próprio. 1. 4. Uma mesa de bilhar com dimensões e outras características homologadas onde importa destacar que constituem zona de joga, a superfície de jogo, as tabelas forradas a tecido, a madeira que envolve o bilhar e as bolsas. Ref. Medida Exterior (mt) Medida Interior (mt) Snooker 2.45x1.35 2.20x1.10 Buracos Meio 10 cm Cantos 8 a 8,5 cm 1.5. Um jogo de bolas homologadas, Ø 57.2 mm. 26
2. Marcações numa mesa de Bilhar LEGENDA: 1 ‐ Zona de colocação de bola branca para saída 2 – Ponto central da linha de saída 3 – Linha de saída 4 – Zona de apoio envolvente 5 – Área de jogo 6 – Ponto central da área de jogo 7 – Zona de colocação das bolas numeradas 8 – Linha longitudinal 9 – Tabelas da área de jogo 10 – Vértice dianteiro da formação ordenada inicial de bolas/Ponto extremo da linha longitudinal 27
Regras Gerais 1. Escolha de saída 1.1. A tacada de abertura é disputada por tiragem a tabela. O árbitro coloca duas bolas sobre a linha de partida. Cada jogador deve tacar uma bola no sentido da tabela de topo, devendo fazê‐lo antes que a bola do adversário aí toque; o jogador cuja bola se detenha mais perto da tabela de saída ganha o direito de escolher quem executa a tacada de abertura. Se algum jogador, ao tocar a sua bola, não a faz chegar sequer à tabela de topo, ou a embolsa, ou ainda se a faz contactar uma tabela lateral, perde para o adversário o direito da escolha. 2. Posição de saída 2.1. As bolas são todas colocadas em conformidade com as Regras Específicas de cada especialidade, excepto a bola branca, cuja colocação fica ao critério do jogador que tem que executar a tacada de abertura, pondo‐a em qualquer ponto da superfície de jogo, atrás da linha de partida. 3. Inicio do jogo 3.1. O jogo inicia‐se logo que a bola branca ultrapassa a linha de partida. 4. Tacada legal 4.1. Para que uma tacada seja considerada legal, e desde que não haja "Regras Específicas" em contrário, terá que obedecer ao seguinte: 4.1.1. A tacada tem que ser feita com a sola do taco; 28
4.1.2. A bola branca tem que contactar a bola colorida e, após o contacto, pelo menos quatro bolas coloridas têm que tocar a tabela ou uma bola colorida ser embolsada. 4.2. A não observância das situações referidas no número anterior implica falta na tacada de abertura. 4.3. Quando, numa tacada legal, uma bola é embolsada, o jogador continua a sua jogada; de contrário, a entrada termina e a mão é cedida ao adversário. 5. Faltas 5.1. São consideradas faltas: a) A bola branca, contactar uma bola não legal (ver "Regras Específicas") ou, uma vez contactada qualquer bola legal, nenhuma bola tocar tabela. b) A bola branca ser embolsada. c) Quando uma ou mais bolas saltam da superfície do jogo (área coberta a pano e a madeira são consideradas superfícies de jogo), ainda que regressem a esta superfície. d) Jogar a bola branca contra uma bola encostada a tabela e daí não resultar que uma bola seja embolsada ou nenhuma, incluindo a branca, atinja tabela. A tabela onde estava encostada a bola contra a qual foi jogada a branca não conta para essa bola, nem para a branca se acaso a ela também se encontrar encostada (ver "Regras Específicas"). e) Tacar, sem ter, pelo menos, um pé em contacto com o solo. f) Tacar, antes que todas as bolas estejam imobilizadas. g) No decurso do jogo qualquer bola ser tocada que não por outras bolas, excepto a bola branca pela sola do taco do jogador. Situações extraordinárias, por exemplo: benefício de falta com bola 29
branca na mão, a observar conforme "Regras Específicas" de cada especialidade. h) Na tentativa de executar uma jogada de salto, atacar a bola branca no seu hemisfério inferior. i) Na execução de uma tacada fazer mexer uma bola excepto bola de ordem/grupo, quando esta estiver colada à branca. j) Tocar na bola branca com a sola do taco, mais do que uma vez por tacada. k) Forçar a bola (carroça), isto é, a sola do taco estar ainda em contacto com a bola branca quando esta já está a tocar outra bola ou uma tabela. l) Depois de avisado pelo árbitro de que beneficia de "Bola branca na mão aquém da linha de partida", o jogador persistir em colocar a bola branca fora dessa zona. m) Quando numa situação de “Branca na Mão”, tacar a bola branca em cima da madeira que envolve o bilhar ou da tabela. 6. As penalidades decorrentes das faltas atrás descritas encontram‐
se definidas nas "Regras Específicas" do Pool Português (ex‐
Snooker Português). 7. Todas as bolas embolsadas em falta ou bola incorrectamente designada/embolsada, mantém‐se nas bolsas, exceptuando a bola 8 na tacada de saída. Neste caso a bola 8 será recolocada (ver "Regras Específicas") 7.1. Ao ser recolocada, a bola vai ocupar a marca de fundo (vértice do triângulo situado sobre a linha longitudinal). 7. 2. Se mais que uma bola tiver que ser recolocada, sê‐lo‐á por ordem crescente de numeração, colocadas uma atrás das 30
outras ao longo da linha longitudinal e da marca de fundo para a tabela de fundo, de modo a que não toquem em qualquer outra bola. Somente no caso de a linha longitudinal estiver ocupada e inviabilizar a recolocação das bolas, estas serão recolocadas ao longo da mesma linha mas na direcção da marca do centro, igual procedimento será tomado se a bola branca estiver nessa linha, não podendo em situação alguma obstruir a passagem das bolas do adversário ou da bola preta para qualquer uma das bolsas. 8. Uma bola embolsada que ressalte e retorne para a área de jogo, não é considerada embolsada e ficará no sítio onde se imobilizar. 9. Se uma ou mais bolas forem deslocadas da sua posição estática, ou desviadas da sua trajectória após a execução duma tacada, por interferência externa, o árbitro reconstituirá a posição da (s) bola (s) deslocada (s) ou desviada (s) após a tacada, e, o jogador, tacará se ainda não o fez ou repetirá a tacada se a tinha já executado 9.1. Se a reconstituição for julgada, pelo árbitro, impossível ou insuficientemente fidedigna, o jogo terá que ser repetido, cabendo a tacada de saída ao jogador que a tinha executado antes. 9.2. Por interferência externa deve entender‐se qualquer pessoa ou objecto que não o jogador que tem direito a tacar; se essa interferência for do (ou provocada pelo) adversário, caberá ao árbitro julgar essa conduta como propositada ou negligente, e a consequente perda, ou não, do jogo, por parte do interferente. 9.3. Qualquer bola embolsada numa tacada legal passa, na tacada seguinte, a constituir um objecto estranho ao jogo. 9.4. Qualquer bola aparentemente parada, durante pelo menos cinco segundos, que caia para dentro de uma bolsa, será 31
recolocada, tanto quanto possível, nessa anterior posição estática, e o jogador que tinha a mão quando do acontecimento, continuará a sua entrada. 10. Não é permitido ao jogador colocar qualquer marca de giz no pano das tabelas, ou servir‐se do giz, para orientar qualquer tacada. 11. Durante a execução duma tacada é permitida a utilização de objectos que sirvam apenas como apoio para fazer deslizar o taco, independentemente da sua configuração; qualquer objecto que se encontre entre o pé do jogador e o solo, deve interpretar‐se como fazendo parte deste. 12. Jogada de salto: ‐ Em todas as especialidades é legal fazer saltar a bola branca (perda de contacto com a superfície de jogo), desde que isso seja conseguido através de uma tacada com elevação do punho do taco, tocando a bola branca no seu hemisfério superior. Esta tacada é legal desde que o taco seja manipulado para além da sua haste, e nunca empunhado ou pegado ou apanhado na haste. 12. 1. Esta tacada é legal desde que seja efectuada com um taco com medida igual ou superior a 1 metro. 13. Não é permitida a utilização de pó de talco, bem como de substâncias que alterem o comportamento regular das bolas e mesas. 32
14. Bola branca colada a uma bola legalmente jogável não é considerada dada. Para tornar legal a tacada através da utilização da bola colada, esta terá que se mover; é geralmente aceite como não sendo "carroça" (ver k) do nº5.1) o forçar a bola colada à branca até um terço do seu volume, com elevação do punho do taco pelo menos a 45º. 15. Em cada jogo poderá ser solicitado um intervalo (sempre no término de uma partida) por cada jogador, tendo este que possuir a mão do jogo para o pedir, não podendo esse intervalo ter a duração superior a 5 minutos. 16. Os jogadores devem manter uma atitude desportivamente correcta para com o adversário, abstendo‐se de qualquer gesto ou frase que directa ou indirectamente o vise perturbar ou resulte na sua perturbação. 17. O director da competição tem plenos poderes para desclassificar qualquer jogador ou equipa participante, e consequentemente anular o seu direito a prémios nessa prova, por conduta anti desportiva ou pela execução e tácticas que visem falsear ou prejudicar essa competição. 18. Se um jogador por norma demorar mais de 60 segundos a jogar, o árbitro ou responsável pela prova anunciará o "Shoot clock" passará o árbitro a ter a responsabilidade de anunciar a cada jogador que tem 60 segundos para efectuar cada jogada, perdendo o direito à mesma sempre que o jogador exceda os 60 segundos. 33
REGRAS ESPECÍFICAS 1. A modalidade de Pool Português (ex‐Snooker Português), é jogada com uma bola branca e 15 bolas numeradas de 1 a 15. 1.1. As bolas numeradas constituem dois grupos a repartir pelos jogadores: a) Um grupo com as bolas de 1 a 7; b) Um grupo com as bolas de 9 a 15; 1. 2. As Bolas coloridas são colocadas no triângulo (art. 2º das regras Gerais), com uma bola na marca de fundo e a bola 8 no centro e nos dois vértices, uma bola listada e uma bola lisa (conforme imagem). 1.3. Jogo a jogo, para ganhar, o jogador terá que, numa tacada legal, introduzir a bola 8 na bolsa que designou para o efeito, depois de ter introduzido as bolas do seu grupo. 1.4. O jogador perde o jogo nas situações descritas no Ponto 11. 2. O direito à tacada de abertura da partida (set) é disputado conforme Ponto 1 das Regras Gerais. 2.1. A tacada de abertura nas partidas subsequentes será alternada. 2.2. Por opção da Organização – que tem que ser anunciada antes do início da prova – nas partidas (sets) subsequentes, a tacada de abertura é executada alternadamente pelos jogadores. 34
3. A tacada de abertura é executada com a bola branca atrás da linha de partida (ver Ponto 2 das Regras Gerais). 3.1. A tacada de abertura é considerada válida quando: é embolsada, pelo menos, uma bola do triângulo, ou, no mínimo, quatro bolas coloridas tocam tabela. 3.1.1. A não observância destas condições constitui falta, que permite ao adversário optar por: a) Aceitar a posição das bolas e entrar em jogo; b) Aceitar a posição das bolas numeradas, entrar em jogo com a bola branca na mão colocando‐a em qualquer ponto atrás da linha de partida, sendo obrigado a atacar em primeiro lugar qualquer das bolas numeradas posicionadas além da linha de partida; c) Executar, ele próprio, nova tacada de abertura. 3.2. Embolsar a bola branca na tacada de abertura constitui falta; neste caso o adversário ganha a "mão" e tem que adoptar o procedimento da b) do Ponto 3.1.1 anterior. 3.3. Se a bola 8 for embolsada em tacada de abertura (inclui c) do Ponto 3.1.1), esta é recolocada (Ponto 7 das Regras Gerais) na marca de fundo e o jogador continua com a "mão". 4. Após uma tacada de abertura legal, a situação do jogo é considerada de "Mesa Aberta", o que significa que ainda não há grupos escolhidos. 4.1. O jogador apenas escolhe quais as bolas do seu grupo quando, numa tacada legal, introduz uma bola numerada numa 35
bolsa para ela anunciada; isso implica, evidentemente, que o outro grupo seja o do adversário, a partir desse momento. 5. Em cada tacada o jogador tem que, com a bola branca, atingir em primeiro lugar uma das bolas do seu grupo, fazendo com que daí resulte qualquer bola tocar uma tabela (ver alínea d) do Ponto 5 das Regras Gerais); o não cumprimento desta norma constitui falta. 5.1. O jogador só mantém a "mão" sempre que, em tacada legal, consiga embolsar a bola do seu grupo para isso designada, na bolsa anunciada. 6. Todos os "golpes" têm que ser anunciados; apenas os óbvios (bola jogada directamente para uma bolsa) dispensam essa formalidade. 6.1. Fica ao critério do árbitro considerar que um jogador se "esqueceu" de anunciar a bola e/ou a bolsa, com o intuito de fazer passar a "mão" sem cometer falta. Se isso acontecer, o árbitro obriga o jogador a continuar com a "mão". 6.2. Tanto o árbitro como o adversário, este através do árbitro, podem interpelar o jogador para saber qual a bola e a bolsa que vai anunciar. Este é obrigado a responder, sob pena de cometer falta. 6.3. "Golpes" combinados ou carambola são permitidos. Para manter a mão, tem sempre, e apenas, que cumprir com as formalidades habituais (tal como no Ponto 5.1 anterior). 6.4. PRERROGATIVA EXCEPCIONAL "SAFE" (LIVRE): com esta voz, anunciada antes de qualquer tacada que se venha a revelar 36
legalmente correcta, o jogador perde a "mão" para o adversário, mesmo introduzindo uma bola do seu grupo. 7. A saída de uma ou mais bolas da área de jogo implica a situação de "Branca na Mão" para o adversário, não sendo recolocadas as bolas do grupo do atleta que beneficiou da falta. As bolas da outra série são recolocadas (ver ponto 7.1.e 7.2 das regras comuns). 8. Todas as bolas embolsadas em falta ou bola incorrectamente designada/embolsada, não serão recolocadas, passando a "mão" para o adversário 9. Uma bola embolsada que ressalte e retorne para a superfície de jogo, não é considerada embolsada e ficará no sítio onde se imobilizar. 10. Sempre que alguém comete uma falta no decurso do jogo, o adversário tem direito à bola branca na mão, podendo colocá‐la em qualquer ponto da superfície de jogo e tacá‐la em qualquer direcção 10.1. Se a falta for cometida na tacada de abertura, a bola branca terá que ser colocada atrás da linha de partida e, ao ser tacada, contactar em primeiro lugar uma bola posicionada à frente dessa linha. 10.2. Se todas as bolas estiverem atrás da linha de partida, o árbitro colocará a bola de grupo que esteja mais perto da linha na marca central da área de jogo, para que à frente da linha, haja bola para ser atacada. 11. O jogador perde o jogo: 37
a) Quando introduz a bola 8 em falta. b) Quando, na mesma tacada, introduz a bola 8 e uma bola do seu grupo. c) Quando embolsa a bola 8 numa bolsa diferente da que designou. d) Quando embolsa a bola 8 sem ter embolsado todas as bolas do seu grupo; e) Quando faz sair a bola 8 da superfície de jogo; f) Quando introduz a bola 8 em situação de "Mesa Aberta", isto é, ainda antes da escolha de grupo de bolas, exceptuando‐se as situações do Ponto 3.3. g) Se na opinião do árbitro ou delegado, jogou deliberadamente sobre uma bola do grupo do adversário ou à bola 8 (preta). Se o árbitro ou delegado entender que o golpe não foi deliberado, pode considerar apenas falta “Branca na Mão” para o adversário. 12. Partida anulada a) Quando os dois jogadores não têm por objectivo vencer a partida, a mesma é anulada ao fim de três tacadas de cada atleta ou cometem três faltas consecutivas. b) A saída pertence ao jogador que deu a tacada de abertura na partida anulada. 38
Equipamento desportivo e respectivas características: Equipamento: 1. Mesas para a prática das diferentes modalidades do bilhar: ‐ 8 pés; ‐ 9 pés; ‐ Pool português; ‐ Carambola; ‐ Snooker inglês; 2. Tacos de Pool, Snooker e Carambola; 3. Bolas de Pool, snooker e carambola; 4. Giz. Características: As mesas para a prática das diferentes modalidades são construídas com sólidas estruturas que suportam pedras de ardósia com um mínimo de 2,54cm de espessura. A área de jogo é determinada pelas tabelas, as quais são de borracha e se encontram coladas internamente ao aro que envolve a mesa. A mesa de 8 pés tem uma área de jogo, medida interior, de 2,24m por 1,12m. Os buracos do meio têm entre 11,43cm e 11,75cm, os dos cantos têm entre 12,70cm e 13,02cm; A mesa de 9 pés tem uma área de jogo, medida interior 2,54m por 1,27m. Os buracos do meio têm entre 11,43cm e 11,75cm, os dos cantos têm entre 12,70cm e 13,02cm; 39
A mesa de Pool português tem uma área de jogo de 2,20m por 1,10m. Os buracos do meio têm 10cm e os dos cantos entre 8cm e 8,5cm; A mesa de carambola tem uma área de jogo de 2,84m por 1,42m. A mesa de snooker inglês de 12 pés tem uma área de jogo de 3,56m por 1,77m. Entende‐se como área de jogo, a área que está delimitada pelas tabelas. A altura das mesas de Pool, Pool português e carambola é de 78cm a 80cm aproximadamente. A altura da mesa de snooker inglês é de 85cm a 87,6cm. Considera‐se altura da mesa desde o solo até a parte superior da tabela. As bolas para Pool e Pool português têm uma medida de 57,2mm e são um total de 16 bolas, 15 numeradas (do 1 ao 15) e uma branca. As bolas de Carambola têm uma medida de 61,5mm, são um total de três bolas: uma vermelha, uma amarela e uma branca. As bolas de Snooker inglês têm uma medida de 52mm, são um total de 22 bolas: 15 vermelhas, 1 branca, 1 amarela, 1 verde, 1 castanha, 1 azul, 1 rosa e 1 preta. Os tacos para a prática de Pool e Pool português têm uma medida aproximada de 1,47m e um peso entre as 18oz e as 22oz. Os tacos de carambola têm uma medida aproximada de 1,42m e um peso situado entre as 18oz e as 21oz. Os tacos de snooker inglês têm uma medida aprox de 1,45m e um peso entre as 15oz e as 17oz. 40
Clubes No princípio do século XX, com a explosão do movimento desportivo, associativo e clubista no nosso país, verifica‐se um enorme aumento da popularidade do bilhar. Esta popularidade motiva que os clubes e associações procurem proporcionar aos seus associados a prática do bilhar, levando rapidamente às disputas das primeiras partidas entre si. É durante os anos 30 que aparecem em Portugal estruturas regulamentadoras das competições e dos clubes de bilhar – a Federação Portuguesa dos Amadores de Bilhar e a Associação Portuguesa de Bilhar. Estava assim aberto o caminho à participação portuguesa em provas internacionais. Actualmente, existem centenas de clubes federados, representados por milhares de jogadores. Naturalmente, os principais clubes portugueses surgem à cabeça da lista, quer a nível de número de atletas, ranking, títulos ou de palmarés. Mas, além de Benfica, Sporting, Porto, Braga, Leixões e Leça – só para enumerar alguns dos mais emblemáticos – outros clubes vão surgindo, principalmente no seio dos Salões de Jogos e das Academias de Bilhar. A Associação Académica de Coimbra tem, assim, excelentes condições para se tornar num clube de referência do bilhar em Portugal.
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Bilhar na AAC Sendo um desporto com grande aceitação por parte dos jovens será seguramente bem‐vindo no seio da comunidade Académica de Coimbra, dando mais amplitude ao já vasto rol de oportunidades que a AAC proporciona, para a prática do desporto aos estudantes. As suas vertentes colectiva e individual, em conjugação, são perfeitas para a boa formação dos jovens, dado que os atletas do bilhar são postos à prova integrados num esforço conjunto e confrontados com as dificuldades associadas à prática a solo. Numa primeira fase, pretendemos que a AAC desenvolva as modalidades de Pool – Bola 8 e Bola 9 e Pool Português. Pretendendo, no futuro, dar seguimento à implementação do bilhar no seio universitário com a introdução de outras modalidades como a Carambola ou o Snooker Inglês. Pretendemos igualmente com esta secção aumentar o vastíssimo palmarés da AAC, adicionando‐lhe títulos num desporto olímpico, acrescendo algo mais ao ecletismo das secções desportivas da AAC! 42
Objectivos Gerais 1. O nosso primeiro objectivo é, num curto espaço temporal, criar condições para que de forma organizada os estudantes universitários possam usufruir da prática regular do Bilhar; 2. Considerando que já temos a base mínima para formação de uma equipa para disputar as provas distritais e nacionais, pretendemos criar condições para o surgimento de novos atletas que possam representar a AAC. 3. Pretendemos ainda, promover o Bilhar, junto de outras comunidades universitárias, dando assim um passo importante para o desenvolvimento deste desporto. 4. Organizar, pelo menos, dois torneios destinados à comunidade universitária; 5. Organizar um grande torneio, se possível internacional, no âmbito da Queima das Fitas 2009. 43
Objectivos desportivos para a época 2008/2009 1. Disputar as provas zonais de Pool – Bola 8 e Bola 9, organizadas pela Federação Portuguesa de Bilhar, a nível colectivo e individual; 2. Disputar os campeonatos distritais de Pool Português organizados pela Federação Portuguesa de Bilhar, a nível colectivo e individual; 3. Participar em todos os Torneios colectivos e individuais que a Federação Portuguesa de Bilhar organiza no nosso distrito, bem como noutros para os quais seja convidada a participar; 4. Obter o apuramento, colectivo e individual, para os campeonatos nacionais das duas modalidades; 5. Participar no “Euro Tour – Diamond Nine – Dynamic Costa del Sol Open – Málaga”, grande prova internacional de Pool, que ocorrerá no final de 2008.
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Patrocinadores da Secção Por ser muito popular, o bilhar é amplamente apoiado por marcas comerciais, tendo já alguns patrocinadores mostrado interesse em se associar à AAC neste novo projecto. 45
Local de realização dos eventos desportivos Temos já acordado um protocolo com um clube de bilhar de localizado em Coimbra, para a utilização das suas instalações para a prática do bilhar pela Secção da AAC. 46
Fotos de Torneios Dolce Vita Coimbra Dolce Vita Coimbra 47
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Este Projecto é subscrito por: ‐ Ricardo Azenha ‐ Ricardo Salgado ‐ Pedro France ‐ Pedro Neves ‐ Bruno Ladeiro ‐ Hélder Batalha 49

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